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SITUAÇÕES DE CONFLITOS ENTRE RELAÇÕES DE VIZINHOS, ONDE O EXCESSO DE RUÍDOS TOMA PROPORÇÕES INDEVIDAS E A INÉRCIA DO POSICIONAMENTO INSTITUCIONAL DA POLÍCIA MILITAR DO 9° BPM
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POLCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
DIRETORIA DE ENSINO INSTRUO E PESQUISA
ACADEMIA DE POLCA MILTAR COSTA VERDE
ROGER GARCIA GONALVES DA SILVA
PROJETO DE PESQUISA
SITUAES DE CONFLITOS ENTRE RELAES DE VIZINHOS, ONDE O
EXCESSO DE RUDOS TOMA PROPORES INDEVIDAS E A INRCIA DO
POSICIONAMENTO INSTITUCIONAL DA POLCIA MILITAR DO 9 BPM
VRZEA GRANDE
2015
ROGER GARCIA GONALVES DA SILVA
Situaes de conflitos entre relaes de vizinhos, onde o excesso de rudos
toma propores indevidas e a inrcia do posicionamento institucional da
polcia militar do 9 BPM.
Projeto de Pesquisa em Segurana Pblica
para incio dos estudos necessrios
elaborao de dissertao para a Academia
de Polcia Militar Costa Verde
Orientador:
Vrzea Grande
2015
SUMRIO
1 INTRODUO ........................................................................................... 3
1.1 Tema .......................................................................................................... 3
1.2 Problema .................................................................................................... 3
1.3 Hipteses .................................................................................................... 3
1.4 Objetivos ..................................................................................................... 3
1.4.1 Objetivos Gerais ....................................................................................... 3
1.4.2 Objetivos Especficos .............................................................................. 4
1.5 Justificativa ................................................................................................. 4
2 REFERENCIAL TERICO ......................................................................... 5
3 METODOLOGIA ........................................................................................ 6
4 CRONOGRAMA ......................................................................................... 7
5 REFERNCIAS .......................................................................................... 7
3
1 INTRODUO
1.1 TEMA
Situaes de conflitos entre relaes de vizinhos, onde o excesso de rudos toma
propores indevidas e a inrcia do posicionamento institucional da polcia militar do
9 BPM.
1.2 PROBLEMA
Situaes de conflitos entre relaes de vizinhos, onde o excesso de rudos toma
propores indevidas, a ignorncia pela sociedade do ordenamento vigente e a inrcia
do posicionamento institucional da polcia militar frente as inmeras situaes onde o
agente causador da perturbao retorna a realizar o barulho aps a sada do agente
fiscalizador.
1.3 HIPTESES
a) Insegurana do policial em coibir a prtica por ignorncia da existncia de lei?
b) Insegurana do policial em coibir a prtica por no haver na lei a conduta
tipificada como crime?
c) Omisso pela falta de aparelhos para realizar a aferio dos decibis da
poluio sonora;
d) Incapacitao profissional para o atendimento desse tipo de ocorrncia;
e) Deficincia no curso de formao e/ou falta de atualizao do ordenamento
vigente;
1.4 OBJETIVOS
1.4.1 Geral
4
Analisar quais os principais fatores para as reclamaes sobre alguma forma
de perturbao do sossego pblico e a busca de soluo de conflitos
envolvendo especialmente a poluio sonora.
1.4.2 Especficos
a) Conhecer as leis que dispem sobre a poluio sonora;
b) Verificar se a polcia militar do Estado de Mato Grosso cumpre a rigor da lei
ao receber denncias de abuso do som.
1.5 JUSTIFICATIVA
O fato do homem viver em grupos trouxe inmeras vantagens para nossa
sociedade, mas tambm gerou inmeros problemas de convivncia, como por
exemplo, a perturbao do trabalho e do sossego, causada, muitas vezes, por
nossos prprios vizinhos. Seja o volume do som da casa ou do apartamento ao
lado que est acima do usual, ou a reforma da casa do vizinho que vai noite
adentro, veculos potencializados com instrumentos sonoros ou com
escapamentos alterados, seja animais que fazem muito barulho noite, ou, at
mesmo, na maioria dos casos gritarias e algazarras realizadas em frente de Clubes
e Danceterias. As situaes que podemos encontrar so infinitas e cada cidado
possui um fato deste tipo relatar..
Sobre o assunto, existe em nossa sociedade uma lenda, que de forma
generalizada dizem que a produo de rudos permitida, por alguma lei at as
22 horas. No entanto, isso se trata de uma lenda, baseada apenas em ditos
populares ou interpretao equivocada de alguma lei municipal. A realidade em
nossa legislao que o excesso de barulho ou rudo proibido em qualquer
horrio. Nestes casos configura-se o exagero por parte do perturbador, que pode
refletir tanto na intensidade quanto a durao do rudo. Quem sofre esse tipo de
perturbao, acaba tendo seu estado de esprito alterado, caracterizada por crises
de nervoso, descontrole emocional, insnia, stress, e/ou at a configurao de
doenas psicolgicas, muito comuns nos dias atuais. Como muitas vezes no so
22 horas, as discusses so inevitveis, j que as duas partes, teoricamente,
passam a ter razo sob seus pontos de vista. Como ambos so ignorantes da lei,
5
persistem cada um em suas falsas "razes at que em determinado momento
acaba ocorrendo algo mais grave: uma outra infrao penal, j que perturbao
tambm uma infrao penal e esta j estava acontecendo. Homicdios, leses
corporais, danos patrimoniais, vias de fatos etc., so cometidos por pessoas que
jamais tiveram problemas com a justia e que, infelizmente, diante das
circunstncias, passam a fazer parte das estatsticas criminais deste pas. Em
decorrncia deste e de diversos fatos semelhantes, mister se faz uma divulgao,
uma conscientizao da nossa populao acerca de direitos e deveres entre as
pessoas no tocante produo de rudos.
.
2 REFERENCIAL TERICO
No aspecto legal, as ocorrncias de perturbao do sossego - caracterizadas
pelo alto rudo volume sonoro - podem ser tratadas sob quatro consideraes: 1)
a Lei das Contravenes Penais (LCP), art. 42, no plano geral; 2) a legislao de
trnsito contida no Cdigo de Trnsito Brasileiro (CTB) e nas Resolues do
CONTRAN, no caso de emisso sonora por veculos automotores e emisso de
rudos pelo escapamento; 3) a lei dos Crimes Ambientais (9.605/98) em seu artigo
54, no aspecto da poluio sonora; e 4) leis municipais que tratam do uso do
espao pblico local e limitaes das emisses sonoras. Enfim, existe aparato no
ordenamento jurdico para a coibio dos incmodos excessos, sendo necessrio
o entrosamento entre as diversas autoridades envolvidas na questo para a busca
de uma interpretao comum dos dispositivos legais e suas consequncias, a fim
de que o policiamento que primeiro atende as ocorrncias (ou que promove
operaes especficas de preveno) atue de forma segura e eficiente com devida
continuidade das providncias cabveis a outros rgos pblicos.
O Decreto-lei n. 3.688/41 - Lei das Contravenes Penais - estabelece em seu
artigo 42:
Art. 42 - Perturbar algum o trabalho ou o sossego alheios:
I com gritaria ou algazarra;
II exercendo profisso incmoda ou ruidosa, em desacordo com as
prescries legais;
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III abusando de instrumentos sonoros ou sinais acsticos;
IV provocando ou no procurando impedir barulho produzido por animal
de que tem guarda:
Pena priso simples, de 15 (quinze) dias a 3 (trs) meses, ou multa.
Outro aspecto na legislao e que deve ser observado a Outra lei federal: Lei
9605/98, Lei de Crimes Ambientais LCA: que diz em seu artigo 54:
Art. 54. Causar poluio de qualquer natureza em nveis tais que
resultem ou possam resultar em danos sade humana, ou que provoquem
a mortandade de animais ou a destruio significativa da flora:
Pena recluso, de um a quatro anos, e multa.
Se o crime culposo:
Pena deteno, de seis meses a um ano, e multa.;
No CTB o tema tratado no artigo 228:
Art 228 Usar no veculo equipamento com som em volume ou
frequncia que no sejam autorizados pelo CONTRAN: Infrao - grave;
Penalidade - multa; Medida administrativa - reteno do veculo para
regularizao
-
Tendo o noo desta vasta legislao os agentes fiscalizadores no se espera
uma atitude de descaso ou qui de omisso por parte do agente policial. O bem
jurdico Sossego Pblico no um bem irrelevante sendo assim o silncio um direito
do cidado. A Polcia obrigada a coibir essa prtica ofensiva e promover a paz
pblica.
3 METODOLOGIA
Em um assunto que notoriamente encontrado nos relatrios de reclamaes
e de ligaes ao canal de atendimento da policia 190 sendo assim de grande
relevncia para a Polcia Militar, uma pesquisa do tipo descritiva deve ser realizada
para descobrir os fatores que determinar e contribuem para a ocorrncia da
sensao de impunidade nesses casos.
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H a necessidade de ir a campo para realizar a coleta de dados, atravs de
questionrios.
Ser realizada uma pesquisa mista, bibliogrfica e de campo em relao ao
problema proposto anlise, visando a alcanar uma resposta aos problemas
identificados.
4 CRONOGRAMA
AGENDA PROGRAMTICA
23/04/2015 Entrega do projeto de pesquisa
Abril Compilao do material de pesquisa
Maio
Leitura e anlise do material de
pesquisa
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro Formulao e aplicao do
questionrio
Novembro Digitao e formatao da monografia
Dezembro Entrega e apresentao da monografia
5 REFERNCIAS
BRASIL. Constituio. Braslia: Senado Federal, 1988.
BRASIL. Cdigo de Trnsito Brasileiro. Lei N 9.503, de 23 de Setembro de
1997. Braslia: Presidncia da Repblica, Casa Civil.
FLORENCIO, Ronaldo de Aguiar. Poluio sonora: Legislao penal e o
Atendimento a ocorrncias por policiais militares do 5BPM da polcia militar
do estado do cear. Disponvel em:
8
2.4.3/index.php/semanal/article/viewFile/146/pdf_47> Acesso em: 15 de abril. De
2015.
FURAST. Pedro Augusto. Normas Tcnicas para o Trabalho Cientfico:
Explicitao das Normas da ABNT. 17. ed. Porto Alegre: Dctilo Plus, 2014.
BRASIL. Lei das Contravenes Penais. DECRETO-LEI N 3.688, DE 3 DE
OUTUBRO DE 1941. Braslia: Presidncia da Repblica, Casa Civil.
BRASIL. Dispe sobre as sanes penais e administrativas derivadas de
condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e d outras providncias.
LEI N 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998. Braslia: Presidncia da Repblica,
Casa Civil.