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CARLOS AVALONE WOLFFEDUARDO ANDRÉ VARGAS
JONATAS J. MOREIRAUÉLINTON TELMO ERMEL
JORNALISMO BRASILEIRO
Centro Universitário FeevaleInstituto de Ciências Sociais Aplicadas
Curso de AdministraçãoDisciplina de Metodologia Científica
Professor(a): Sueli Maria Cabral
Novo Hamburgo, junho de 2006
SUMÁRIO
PROJETO DE PESQUISA...........................................................................................4
1. TEMA.......................................................................................................................4
2. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA............................................................................4
3. JUSTIFICATIVA DO TEMA.....................................................................................4
4. OBJETIVO GERAL..................................................................................................5
4.1 Objetivos Específicos.............................................................................................5
5. HIPÓTESES DE TRABALHO..................................................................................5
6. METODOLOGIA......................................................................................................6
6.1 Universo ou População..........................................................................................66.2 Amostra.................................................................................................................66.3 Técnicas e Instrumentos........................................................................................6
7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................7
7.1 JORNALISMO BRASILEIRO.................................................................................7
7.1.1 História do Jornalismo Brasileiro.......................................................................77.1.2 Classificações do jornalismo brasileiro...............................................................97.1.3 Criticas ao jornalismo........................................................................................127.1.4 Jornalismo contemporâneo...............................................................................157.1.4.1 Tv digital........................................................................................................157.1.4.2 Web-jornalismo..............................................................................................17
9. ORÇAMENTO........................................................................................................19
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PROJETO DE PESQUISA
1. TEMA
Jornalismo brasileiro contemporâneo
2. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Qual a influência do jornalismo brasileiro contemporâneo na formação dos
acadêmicos da Feevale?
3. JUSTIFICATIVA DO TEMA
A relevância desta pesquisa esta em conhecer o grau de interação entre os
acadêmicos do Centro Universitário Feevale, e as diversas formas de jornalismo
brasileiro contemporâneo, que abre novas fronteiras para a mídia brasileira, com a
chegada da tv digital no Brasil, e o universo na Internet com o web jornalismo; bem
como a relação deste conhecimento adquirido através do jornalismo brasileiro
4
contemporâneo e a sua aplicação tanto no mundo acadêmico quanto no mercado de
trabalho.
Neste sentido o projeto de pesquisa que ora apresentamos procura trazer
um panorama fidedigno de quais as mídias utilizadas pelos acadêmicos e o quanto
ela influencia na sua formação.
4. OBJETIVO GERAL
Analisar a influência do jornalismo brasileiro contemporâneo na formação
dos acadêmicos do Centro Universitário da Feevale
4.1 Objetivos Específicos
Identificar quais mídias contemporâneas que mais despertam interesse nos
acadêmicos do Centro Universitário Feevale, e o quanto elas contribuem para sua
formação
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5. HIPÓTESES DE TRABALHO
Existe influência, sim. O jornalismo brasileiro contemporâneo exerce um
relevante papel na formação dos acadêmicos do Centro Universitário Feevale, pois
por ele circulam informações de todas as áreas, tanto cientificas, quanto
profissionais.
6. METODOLOGIA
Quantitativa com levantamento de dados
6.1 Universo ou População
Acadêmicos do Centro Universitário Feevale
6.2 Amostra
Pesquisaremos a influência em 500 acadêmicos do Centro Universitário
Feevale.
6
6.3 Técnicas e Instrumentos
Questionário:Questões fechadas
7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
7.1 JORNALISMO BRASILEIRO
7.1.1 História do Jornalismo Brasileiro
Conforme Melo (2003) a imprensa, aqui no Brasil, tem seu início com a
vinda de D. João VI, em 1808. Neste primeiro momento é controlada pela censura
real, voltada apenas para reproduzir informações e documentos de governo.
De acordo com Melo (2003) é durante o Segundo Reinado que a imprensa
vive um período de liberdade:
Mas é sem dúvida durante o Segundo Reinado que a imprensa vive seu melhor período de liberdade, garantido pela sabedoria de Pedro II. Em meio a esse ambiente de conciliação das elites nacionais, os Institutos Históricos começam a resgatar precocemente a trajetória do nosso jornalismo. E despertam polêmicas que conquistariam os corações e mentes dos nossos intelectuais, ao enaltecer o “pioneirismo” dos holandeses na introdução da imprensa em terras brasileiras, contrastando com o “atraso” dos portugueses, que a proíbem e reprimem.(p. 21)
7
Segundo Melo (2003) primeiro jornal independente lançado no Brasil é o
“Correio Braziliense” de Hipólito Jose da Costa1. Logo após, um projeto de lei de
imprensa, do senador paulista Adolfo Gordo, lançaria as bases de uma nova
disciplina acadêmica:
O jornalismo deixava de ser simples “ofício”, reproduzindo-se pela legado transmitido no “batente” de geração a geração. Converte-se em “práxis”, ou melhor, em conhecimento socialmente utilitário, produto da observação sistemática e da reflexão crítica de produtores qualificados. (p. 23)
De acordo com Melo (2003) foi durante a década de quarenta que as
nascentes escolas de jornalismo foram incorporadas a universidades brasileiras:
“Tanto em São Paulo (Cásper Líbero) quanto no Rio de Janeiro (UFRJ) se
formariam grupos de estudiosos responsáveis pelas primeiras obras que analisam
sistematicamente fenômenos do jornalismo contemporâneo”.
Conforme Melo (2003) nos anos 70 e 80 desenvolve-se uma primeira
geração de doutores em jornalismo do país, provinda da USP, fazendo com que os
principais cursos de jornalismo do Brasil tomariam o padrão USP como fonte de
referência pedagógica e científica.
1 Hipólito Jose da Costa Pereira Furtado de Mendonça (1774 – 1823), jornalista brasileiro. Formou-se em Leis em Coimbra (1798). Passou dois anos nos EUA, fazendo estudos de economia, a pedido do governo português. Dessa viagem resultou o livro Diário de minha viagem para Filadélfia, publicado somente em 1955. Nomeado para a Imprensa Real em 1801, esteve em Londres e Paris, regressando a Portugal no ano seguinte. Acusado de ser maçom, foi preso pela Inquisição, que o manteve encarcerado até 1805, quando conseguiu escapar. Em Londres desde 1805, protegido elo duque de Sussex, filho do rei (e, como ele, também maçom), fundou em 1808, na capital inglesa, o Correio Braziliense, o primeiro e um dos periódicos mais importantes de toda imprensa brasileira. (Enciclopedia Larousse, 1998. Vol.VII, pág.1659)
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De acordo com Melo (2003) a partir dos anos noventa a hegemonia uspiana
é ameaçada com crescimento de espaços alternativos:
Destacam-se a PUC-FAMECOS – Faculdade de Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, e a UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis. A primeira caracteriza-se ela sintonia com as demandas do mercado de trabalho, mantendo permanente diálogo com as empresas midiáticas regionais. A segunda pretende ser um núcleo de vanguarda, mais afinado com as teses do sindicalismo jornalístico. Nos dois casos, tem havido empenho na formação e reciclagem do corpo docente, cujas conseqüências repercutirão em projetos de pesquisas que esses jovens doutores começam a desenvolver e a publicar.(p. 25)
Segundo Melo (2003) despontam núcleos de produtores de conhecimento
jornalístico, formados por equipes profissionais, academicamente embasadas, em
diversas regiões brasileiras:
O novo século se inicia contabilizando 128 cursos de jornalismo em todo território nacional. Trata-se de uma expansão vertiginosa, se considerarmos que na década de 50 do século XX havia apenas oito instituições brasileiras dedicadas ao ensino e à pesquisa jornalística.(p. 27)
7.1.2 Classificações do jornalismo brasileiro
Segundo Melo (2003) existem hoje seis tipos de jornalismo, são eles:
Jornalismo esportivo, Radio jornalismo, Telejornalismo, Mulher jornalista, Artigo
Cientifico e Entrevista jornalística.
Jornalismo Esportivo: Conforme Melo (2003) vários estudos sobre o
conteúdo dos jornais diários demonstram que vem crescendo o noticiário sobre as
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atividades dos clubes, dos ídolos e das instituições corporativas que se dedicam a
promover atividades esportivas:
A ocupação do tempo livre dos cidadãos, no século XX, fez-se de modo diferenciado nas sociedades nacionais. Entretanto, a mídia e o esporte passaram a preencher fatias consideráveis nos momentos de ócio dos indivíduos e das comunidades.(p.112).
De acordo com Melo (2003) a mídia e o esporte se entrecruzam a partir do
momento que o esporte supera o âmbito do lazer individual ou grupal e se torna uma
atividade coletiva, perfilando o universo do lazer de massas.
Radio jornalismo: Segundo Melo (2003) o pioneirismo do radio jornalismo no
Brasil tem sido disputado historicamente por pernambucanos e cariocas:
Os primeiros defendem que nossa trajetória radiofônica teve início em 1919, com o funcionamento da Rádio Clube de Pernambuco. Os outros argumentam: o mérito cabe à Rádio Sociedade do Rio de janeiro, que entrou no ar em 1923. (p.117)
Conforme Melo (2003) durante duas décadas o rádio brasileiro permaneceu
dependendo do jornal, cujas matérias matutinas e vespertinas eram faladas
seletivamente pelos locutores de plantão.
Telejornalismo: De acordo com Melo (2003) o crescimento rápido da rede
brasileira de ensino superior, no último decênio do século passado, dificultou a
acumulação de conhecimentos empíricos, antigamente executados pelos
profissionais que se dispunham a atuar também como professores:
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Tal fenômeno se explica, em grande parte, pelo desconforto didático daqueles profissionais gabaritados que só sabem ensinar-fazendo (geralmente com oficinas ou laboratórios). Eles raramente dominam a retórica pedagógica indispensável para sistematizar os processos do ensinar-a-aprender (típicos das aulas teóricas ou dos seminários analíticos).(p.120)
Segundo Melo (2003) no campo das ciências da comunicação, começamos
a vislumbrar a ultrapassagem dessa situação-limite. Profissionais jovens, legitimados
pelo mercado, buscam, cada vez mais, reciclagem acadêmica em programas de
pós-graduação. Munidos de arsenal metodológico decidiram pela pesquisa de
campo ou pela produção de materiais didáticos nos segmentos pelos quais nutrem
paixão ocupacional.
Mulher Jornalista: Conforme Melo (2003) O jornalismo se converte em uma
profissão em grande parte feminina:
Trata-se de um fenômeno mundial, marcado não apenas pela conquista de postos de trabalho nas redações de jornais, revistas e outras mídias para mulheres. Mas se revela também pela capacidade e competência das mulheres que ocupam cargos de chefia e funções de liderança nas empresas midiáticas. (p.122).
De acordo com Melo (2003) as mulheres começaram no mercado
jornalístico pelas universidades. Mais especificamente: a escola de jornalismo.
Quando começaram a conferir diplomas profissionais às jovens que estudavam
jornalismo, as universidades as habilitaram para disputar espaços na sociedade da
informação.
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Artigo Científico: Segundo Melo (2003) entre os gêneros comunicacionais
através dos quais os cientistas divulgam o conhecimento novo ou discutem as
tendências de cada disciplina, o artigo científico ocupa lugar dominante:
Trata-se de uma forma de expressão legitimada pela comunidade acadêmica mundial, constituindo unidade de referência para aferir a produtividade individual e o reconhecimento coletivo dos produtores de C&T.(p.125).
Conforme Melo (2003) a literatura brasileira sobre esse objeto continua
muito rara e a maioria dos manuais de metodologia do trabalho científico privilegia
os gêneros da comunicação primária, ou seja, aquela destinada aos próprios pares.
Entrevista Jornalística: De acordo com Melo (2003) a entrevista é o único
entre os formatos jornalísticos que integram o gênero informativo, no âmbito da
mídia impressa que reúne a um só tempo intenção dialógica e função mediadora.
A entrevista restaura, pois, o diálogo no universo monológico dos meios massivos. Acolhe múltiplas vozes, orquestrando a diversidade simbólica. Introduz discrepâncias analíticas, fermentando o sadio pluralismo ideológico. Reúne protagonistas antagônicos, explorando a riqueza do confronto dialético.(p.131).
7.1.3 Criticas ao jornalismo
Conforme Cornu citado por Merkx (s.d.), a mídia converteu-se em um
espaço público onde se dá o debate social. A interferência dos meios de
comunicação na vida das pessoas é tão intensa devido à freqüência com que
entramos em contato com a mesma, que é a terceira ocupação do homem, vindo
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atrás somente do trabalho e o sono. Mas a imprensa brasileira está em um caminho
equivocado, pois não é social e abrange somente para satisfazer a alta burguesia.
O jornalismo brasileiro vive em um ciclo vicioso, dentro de um mito, ou seja,
uma grande lata de lixo onde não se faz nada para melhorar. A imprensa aceita e
vive no mundo em que é feito pelos poderosos e governantes.
De acordo com Silva (2000) os jornalistas têm grandes partes de
responsabilidade na transformação da mídia em lata de lixo:
Sem perda de tempo: os jornalistas têm uma parte (raramente assumida) de responsabilidade na transformação da mídia em lata de lixo da história. Repassar toda a culpa aos patrões pusilânimes (que este ensaio não tem a menor intenção de defender, bem ao contrário) significa antes de tudo arranjar um excelente álibi. A “imprensa séria deixou-se engolir pelos tablóides. A ideologia do simples, curto, fácil, leve, bonito, e espetacular venceu. Não há mais sensacionalismo, pois tudo é sensacional. O jornalismo cultural, central neste exame, é um negócio entre amigos. Brilha quem pode, chora quem sobra. A crítica virou apanágio dos ressentidos. Patrões e jornalistas rezam, enfim, pela mesma cartilha técnica, mesmo quando professam ideologias opostas. (p. 13)
Segundo Silva (2000) a mídia brasileira dedica-se a gerir o direito á glória de
atores num determinado momento, o pensamento, reflexão virou “chatice”. Hoje os
jornais imitam a televisão, onde a imagem não se contenta em substituir a escrita;
pretende superar o tédio da reflexão. A imprensa vive de mitos, vive em um mundo
intelectual onde quem falar, morre. Neste caso quem fala é um morto.
Conforme Silva (2000) cabe a imprensa, que vive de mitos, confirmar que o
consumidor sinta-se ser espelho das certezas do próximo, onde busca um ídolo pelo
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qual se possa viver e morrer. E isto não abrage somente o “povão”, mas também os
intelectuais brasileiros, não da mesma forma, mas ambos necessitam de ídolos pelo
qual possa seguir:
Fábrica de mitos, a imprensa não vive sem eles. Cabe-lhe confirmar o que o consumidor sente para ser espelho das certezas alheias, que coincidem com as suas próprias, e assim não despertar inconformidade. Os intelectuais imaginam-se fora desse mecanismo, mas se enganam. Os seus fetiches não são os mesmos do telespectador que se masturba vendo a “banheira do Gugu”, mas existem e seguem a mesma lógica espetacular. O leitor da Folha de São Paulo é um consumidor de mitos e de mercadorias tão satisfeito e assimilador quanto o operário que adoraria catequizar. Ambos necessitam de ídolos á sombra dos quais possam descansar. Uns adoram Xuxa, outros veneram Che Guevara, outros ainda reverenciam Robert Kurz, Caetano, José Saramago ou entidades como a companhia das letras, a Objetiva ou a própria Folha de S. Paulo. Um ídolo, um ídolo pelo qual se possa viver e morrer. (p. 14)
Mas de acordo com Silva (2000) quando a mídia brilha, jornalistas
desenvolvem reflexões e ótimos trabalhos, seduzem os intermediários e o receptor
desaparece.
De acordo com Silva (2000) pode-se observar que os intelectuais não
podem expor-se sob pena de não ter o próximo livro destacado nos meios de
consagração, as criticas limitam-se somente em abstrações e comentários vagos
sem nexo. E, além disso, Faustão, Gugu, Ratinho e tantos outros divulgam-se como
alvos confortáveis.
Atenção ás simplificações: Paulo Coelho, Gugu, Ratinho, Faustão, etc., são, como se sabe, o lixo da sociedade brasileira de massa. No entanto, como Edgar Morin não se cansa de salientar, mais difícil do que condenar o cretinismo popular é dissecar o cretinismo da intelectualidade, das elites culturais, dos donos do saber. O intelectual é um tipo que vive entre Maxime du Camp e Gustave Flaubert. O primeiro escrevia para ser famoso. O outro, por escrever. Um planejava tudo e não escapava ás armadilhas das estratégias. O outro corria os riscos da arte. Assim, o intelectual arroga-se o
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direito de falar em nome do universal, mas permanentemente deixa-se enredar nas disputas locais da ordem da vaidade e do poder.(p. 18).
A mídia brasileira esta em um mundo egoísta que busca somente satisfazer
seus próprios interesses e dos poderosos que à sustentam. Assim trazem para
dentro de nossas casas uma comunicação anti-social. Conforme cita Kunsch (2003):
O sistema brasileiro de comunicação de massa caracteriza-se como um setor predominantemente privado, comercial, sustentado por empresas anunciantes com intermediação das agências de publicidade, conta com o apoio e o respaldo do Estado no controle legal na concessão de canais de radiodifusão e na autorização para o funcionamento dos novos segmentos da indústria da comunicação. As indústrias culturais e as indústrias das comunicações, envolvendo a mídia impressa, eletrônica, digital, podem ser consideradas hoje como altamente competentes e competitivas. Representam um dos setores que mais se desenvolveu nos últimos anos, atingindo um nível de qualidade tecnológica comparável aos países do primeiro mundo. São regidas por mecanismos de mercado, como todas as outras esferas de produção. As indústrias acompanham a evolução e as tendências dos grandes grupos de comunicação do mundo, quer nos avanços tecnológicos, quer nas suas estratégias de marketing, enquanto grupos empresariais e conglomerados de multimídia. (p.2).
E além de não termos uma comunicação social e democrática no Brasil, os
grandes monopólios de imprensa (Globo, SBT, Record, Band, etc.), não querem que
a sociedade tenha acesso a tv digital, pois assim ameaçam seu grande produto que
é vender idéias formadas para a população brasileira.
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7.1.4 Jornalismo contemporâneo
7.1.4.1 Tv digital
Segundo BOLANÕ(2004) o primeiro sistema de tv digital, em escala
comercial foi o sistema japonês. E iniciou-se na década de 80 do século passado.
O sistema esta chegando ao Brasil. Neste ano de 2006, e trás muitas
vantagens.
As principais características da tv digital, é o seu poder de interatividade
entre o canal de tv e o telespectador. As opções de parar um programa (seja ele ao
vivo ou não), no meio da apresentação ou no meio de um filme, são possíveis
através da tv digital. Além de conexão a Internet, e uma melhor qualidade de som e
imagem com resoluções superiores as de tv analógica.
Partindo para o lado técnico da tv digital, ela é transmitida através de sinais
digitais e não analógicos. Alguns autores classificam a tv digital de acordo com os
serviços oferecidos. Conforme Goularte (2003) (apud, Faria, 2001 Srivastava, 2002;
Van Vilet & van Stelten, 2001) a tv é classificada por:
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Enhanced TV - Permite acessar a textos e gráficos durante a apresentação
convencional.
Internet TV –Permite acesso Internet e todas as possibilidades (incluindo
correio eletrônico)
Demand sob TV - o serviço é prestado sob demanda.
TV individualizada - oferece ao usuário múltiplos ângulos de câmeras,
opções de áudio, linguagens e replay’s de programas ao vivo.
TV personalizada - permite ao usuário a gravação de programas em um
dispositivo, permite pausas avanços e retrocessos.
TV expandida - permite a implementação tanto de tv digital como analógica.
No Brasil ainda não esta disponível a tv digital de forma aberta, porém já é
transmitida de forma privada.
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7.1.4.2 Web-jornalismo
O web jornalismo é um meio de comunicação derivado da Internet. A internet
como meio de comunicação nasceu na década de 70 do século passado, quando
ela saiu do meio militar e passou para o meio acadêmico.
No Brasil ela chegou no fim da década de 80 do século passado. E o web
jornalismo iniciou-se em meados dos anos 90.
O crescimento foi muito rápido, podendo-se dizer que hoje praticamente
todos os jornais impressos são disponíveis em dígitos. Especula-se que hoje tenha
em torno de 500 jornais brasileiros em formato digital. Muitos ainda são de baixa
qualidade, não possuindo as exigências para um veículo de informação na Internet.
As principais requisições para um jornal on-line são ter link’s interativo,
noticias em tempo real, em áudio e vídeo, e ir além da informação prestada pelo
jornal impresso, entre outros.
No mundo contemporâneo ele é muito prático, versátil, pois permite acesso
em qualquer lugar do mundo, a qualquer lugar do mundo.
Abaixo um exemplar do jornal terra.
18
Jornal Terra, Brasil, 26 de abril de 2006, 1 pg disponível em:http://www.terra.com.br/capa/? Acesso em 25/04/06
Destaque para o espaço utilizado pela propaganda no site. O que mantém
um site na web é o marketing, visto que não é viável manter assinaturas.
9. ORÇAMENTO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOLANÕ, César. Tv digital no Brasil e no mundo: estado da arte. Agosto, 2004. 33 paginas. Disponível em: <http://www.eptic.com.br/ACesar-Vinicius.pdf>, acesso em : 25/4/06.
GOULARTE, Personalização e adaptação de conteúdo baseadas em contexto para tv digital, São Carlos, setembro 2003, 262 pgs., disponível em <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/55/55134/tde-23092004-153330/publico/tese_rudinei.pdf.> Acesso em 25/4/06
GRANDE enciclopédia Larousse cultural. São Paulo, SP: Nova Cultural, c1998. 24v
KUNSCH, Margarida Krohling. Mídia e Tolerância. São Paulo;novembro de 2003;9 pgs. Disponível em: <http://www.sescsp.org.br/sesc/images/upload/conferencias/76.rtf>
MELO, José Marques de. Jornalismo brasileiro. Porto Alegre, RS: Sulina Universitária, 2003. 239 p.
MERKX, Ângela da Costa Cruz Loures. Critica de Mídia à brasileira:Pioneirismo do “Observatório da imprensa”. Universidade de Taubaté; disponível em: <http://www.unitau.br/prppg/publica/humanas/download/criticademidia-N1-2001.pdf>.; Acesso em: 16/05/06.
20
Prodanov, Cleber. Manual de Metodologia Científica: 3 ed. Novo Hamburgo: Feevale. 2003.
SILVA, Juremir Machado da. A miséria do jornalismo brasileiro: as (in)certezas da mídia. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
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