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Projeto editorial e Manual de redação Curso de Jornalismo Universidade Federal de Santa Catarina 2 ª Edição (revista e ampliada) - Maio/2009

Projeto editorial e Manual de redação - · PDF fileManual de Redação Linha editorial e público-alvo O jornal-laboratório ZERO é uma atividade laboratorial do Curso de Jornalismo

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Projeto editorial e Manual de redação

Curso de JornalismoUniversidade Federal de Santa Catarina

2 ª Edição (revista e ampliada) - Maio/2009

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�Manual de Redação

SUMÁRIOProjeto editorialCaracterísticas editoriais ............................................................................... 5Editorias ........................................................................................................ 7Organograma .............................................................................................. 10

Manual de redaçãoManual de redação e estilo .......................................................................... 11Manual de diagramação .............................................................................. 14

Bibliografia sugerida ................................................................................... 15

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�Manual de Redação

Linha editorial e público-alvoO jornal-laboratório ZERO é uma atividade laboratorial do Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Cata-

rina (UFSC). Criado em 1982, tem a linha editorial calcada na abordagem inédita de assuntos de interesse da comunidade

universitária de Santa Catarina e no comprometimento com a ética e a prática jornalística de qualidade. Com uma apuração

rigorosa e plural, pretende-se que o veículo seja mais que um mero transmissor de informações, mas que produza discussões

e atitudes. Os assuntos prioritários do ZERO são aqueles que dizem respeito ao seu público-alvo, ou seja, a comunidade uni-

versitária de Santa Catarina, englobando IES públicas e privadas de referência, mas sem jamais atuar como instrumento de

comunicação institucional de nenhuma delas, até porque seu propósito é cobrir os temas que interessam a esta comunidade,

mas não, necessariamente, diretamente ligados a qualquer instituição de ensino.

O ZERO abrange as seguintes editorias: Opinião; Economia; Política; Ciência e Tecnologia; Entrevista; Cultura; Esporte;

Educação; e Especial. É produzido na disciplina obrigatória Jornal-Laboratório, oferecida aos alunos do sexto semestre, e na

optativa Produção Gráfica. Durante o processo de produção são discutidos o planejamento de uma publicação (linha editorial,

editorias, público-alvo, distribuição dirigida, projeto gráfico) e a organização de uma redação profissional, práticas editoriais

em jornais diários (produção de textos, edição de textos, título, chamada, olho, legenda, concepção gráfica/arte). São publica-

das quatro edições por semestre e todos os alunos passam pelos processos de pauta, redação, edição, diagramação e revisão.

Mas é apenas durante a produção laboratorial que há divisão clara de funções, já que os alunos são apenas orientados pelos

professores e devem ser os responsáveis pela plena execução de todas as tarefas até a distribuição do jornal para os leitores. A

cada reunião de pauta, todos os alunos devem trazer, pelo menos, três sugestões para serem debatidas e selecionadas, sempre

buscando compreender se (1) a pauta atende aos objetivos do jornal; (2) se é condizente com a linha editorial adotada; (�)

se o tema/abordagem é inédito; (4) se pode se enquadrar em alguma das editorias previamente definidas e, por fim, (�) se é

factível, ou seja, se pode ser executada dentro do prazo de tempo máximo que temos para a produção de cada nova edição. De-

pois, os estudantes dividem-se entre editores e repórteres (revezam-se entre essas duas funções a cada edição) e todos passam

pela diagramação e revisão. Cada editoria tem um editor e um aluno fica responsável pela edição de imagens. Cabe ainda aos

alunos distribuir o jornal, depois de impresso, em locais previamente determinados e discutidos pelo grupo, além de encam-

inhar exemplares, pelos Correios, para todos os cursos de Jornalismo do Brasil, conforme mala direta elaborada a partir dos

dados disponíveis no site do INEP/MEC.

O jornal tem como público-alvo complementar jornalistas e profissionais de comunicação, inclusive egressos do Curso de

Jornalismo da UFSC.

Características editoriais

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Formato e política editorialO ZERO tem 1� páginas, em formato tablóide, capa e contracapa coloridas, além das páginas centrais. O jornal tem peri-

odicidade mensal e tiragem de � mil exemplares. Sua política editorial contempla os seguintes pontos:

1. O ZERO não publica releases em hipótese alguma;

2. Deve-se evitar a publicação de bonecos em qualquer editoria, bem como imagens de “divulgação” fornecidas por asses-

sorias ou similares;

3. É proibido aceitar presentes de qualquer natureza oferecidos pelas fontes. Caso algum editor ou repórter receba algo

diretamente na redação, deve devolver o material, sempre de forma gentil;

4. A equipe do ZERO deve sempre buscar temas e pautas relevantes e inéditas. É proibido publicar aquilo que já obteve

repercussão em jornais de Santa Catarina, exceto se for para fazê-lo a partir de um ângulo totalmente inovador.

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�Manual de Redação

Editorias

Opinião: Consiste na produção de textos opinativos referentes ao conteúdo do jornal e seu objetivo é suscitar discussões correntes

entre o público-alvo. Deverá ser levada em conta a pertinência do tema a ser debatido, bem como os limites éticos do jornal-

ismo relacionados à apuração, a fontes e a pesquisas. Compõem a editoria um editorial e uma seção chamada “Espaço do

Leitor”, destinada à publicação de trechos de cartas ou e-mails enviados à redação comentando os assuntos da edição anterior.

Na página 02, destinada a esta editoria, publicamos uma charge. A cada edição um chargista ocupa o espaço onde, além da

charge, há uma pequena descrição de seu trabalho. A rotatividade se dará através de um convite feito pelo jornal, publicado

junto com a charge para que novos chargistas possam ocupar o espaço. A editoria conta, ainda, com duas colunas fixas: “Zero

no tempo”, onde se destaca quando algum assunto coberto na edição em vigor já mereceu alguma abordagem do jornal no

passado e a coluna “O universitário e...”, onde sempre se aborda, através de notinhas curtas, críticas e informativas um tema

que se considere relevante.

Economia: Aborda pautas relacionadas a empresas, negócios (públicos e privados), meio ambiente e políticas econômicas, sempre

em forma de reportagem. O jornalismo econômico de finanças, devido à sua característica factual, não deve ser abordado. É

fundamental que as informações sejam de interesse do nosso público-alvo prioritário.

Entrevista: Não é necessário vincular o tema da entrevista a algum assunto tratado na mesma edição em que será publicada. O entrevis-

tado (apenas um por edição) pode versar sobre qualquer área de interesse do público-alvo. O assunto deve estar em evidência e

o entrevistado deve dominar o tópico a ser tratado a fim de acrescentar informações relevantes. A entrevista deve ser presencial.

Não é recomendado fazer entrevistas por e-mail ou por telefone, exceto em casos excepcionais. A justificativa é que o ambiente em

que o entrevistado está amplia a percepção do jornalista. Devem-se rejeitar, em princípio, fontes institucionais, principalmente

aquelas ligadas à UFSC. Se a fonte institucional for relevante para o jornal, será encaminhada a outra editoria.

C&T: A editoria de Ciência e Tecnologia englobará temas de interesse acadêmico, pesquisas tecnológicas, novas descobertas

cientificas, soluções alternativas de desenvolvimento sustentável, sempre priorizando as matérias mais próximas do público-

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8 Manual de Redação

alvo. O espaço será dedicado a reportagens que tenham como pauta fatos que envolvam os temas acima mencionados sempre

priorizando a pluralidade, ou seja, nenhum material deve ser baseado exclusivamente em uma pesquisa em particular. Os

infográficos devem ser priorizados na Editoria já que os temas tendem a ser escassos em imagens para ilustração.

Cultura: Publica matérias sobre assuntos relacionados diretamente a manifestações culturais tanto do mainstream quanto da cul-

tura alternativa. Os recortes devem fugir do óbvio, abordando os assuntos de maneira inovadora e diferente da forma como

são apresentados na grande imprensa. Os temas preferenciais da editoria serão manifestações e eventos culturais plurais,

como festivais e mostras de artes em geral, políticas públicas de incentivo e projetos culturais. A editoria não publica releases

e matérias de serviço.

Especial: É o espaço para as grandes reportagens publicadas pelo periódico. Os temas não serão restritos e a escolha da matéria que

merecerá destaque será feita, em conjunto, após mínima apuração prévia. Pautas ou matérias que se destacarem pela relevân-

cia, proximidade ou imprevisibilidade serão “encaixadas” na editoria Especial. Apenas uma grande reportagem Especial será

publicada por edição do Jornal e se nenhuma pauta se apresentar suficientemente relevante para a editoria, esta será excluída

da edição. As matérias trazidas em editoria Especial podem (e devem) estar na capa da edição. O material publicado nesta

editoria deve conter: (1) pauta mais apurada, trabalhada, com grande tendência a furos; (2) linguagem aprimorada, (�) a

grande reportagem deve ter prioridade nos recursos gráficos, como infográficos, (4) a reportagem pode envolver mais de um

repórter; (�) a reportagem pode ter características para ser incluída em outras editorias, mas, a partir do momento que ela

necessite de mais apuração e concentração da redação, ela deve entrar em Especial.

Política: Deve-se evitar jornalismo partidário, buscando discutir temas a partir das instituições. Privilegia a busca de dados em docu-

mentos, arquivos e fontes diversas para que o texto não se torne declaratório. Nesta editoria cabem matérias/charges/fotos

relacionadas especificamente à política nacional ou local (excepcionalmente, se algum aluno viajar para o exterior durante a

disciplina, ele pode atuar como correspondente). Cabe também a divulgação de escândalos e a análise de ações do poder público

ou de instituições privadas que envolvem ou afetam os governos. A apuração deve ser plural e não tendenciosa, de forma que o

produto final estimule o debate e a reflexão. Em termos de forma, sempre que necessário, deve-se utilizar gráficos, infográficos e

tabelas para facilitar a compreensão dos dados e para aumentar o interesse do público no assunto. Evitar ao máximo “bonecos”.

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9Manual de Redação

Esporte: Busca abordar assuntos relacionados a práticas esportivas e como elas estão inseridas na sociedade, na política e na econo-

mia. Relações entre esporte, saúde, bem-estar e cidadania também podem gerar boas pautas. Curiosidades, esportes inusitados,

exóticos, perfis de atletas, modalidades mais ou menos praticadas, coluna de opinião, relação entre esporte e universidade,

raios-X da estrutura existente para a prática de esportes no estado são outros temas que podem ser publicados. Evitar a cober-

tura de resultados. Imagens e gráficos, por sua vez, devem ser valorizados.

Educação: As pautas para esta editoria devem ser elaboradas a partir de fatos, pesquisas, avaliações, políticas e discussões atuais sobre

o ensino no Brasil, sempre com um enfoque diferente dos utilizados pela grande mídia. Os temas devem ser preferencialmente

relacionados à graduação e à pós-graduação em Santa Catarina, cabendo aqui também assuntos de outros níveis de ensino,

se forem considerados relevantes. Conflitos pouco explorados por outros jornais devem ser melhor investigados pelos repór-

teres do ZERO, a partir da análise de documentos e beneficiando-se da proximidade com a comunidade acadêmica. A equipe

precisa estar ciente de que a UFSC não é o seu único público-alvo e que, portanto, os assuntos dessa instituição não devem

monopolizar o espaço reservado à editoria, e, sim, abranger políticas e problemas de diversas instituições educacionais de

Santa Catarina.

Saúde: Aborda temas relacionadas às políticas públicas de saúde com relevância à população local, aspectos que envolvam esta-

belecimentos de saúde (hospitais, postos de saúde, clínicas médicas, farmácias) e instituições públicas, privadas e não-gov-

ernamentais. Neste espaço cabem também assuntos relacionados ao bem-estar da população. Procura-se evitar a agenda de

campanhas governamentais e a exploração do sofrimento humano. Sugere-se utilização de gráficos para expressar dados e

pesquisas sobre saúde.

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10 Manual de Redação

Organograma

Editor-chefe Editor-executivo

Secretário da Redação

Editor de Arte

Repórter fotográficoDiagramadores, Infografistas e Cartunistas

Pauteiro e Revisor

Repórter

Editores

Chefe de reportagem

Editor de Fotografia

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11Manual de Redação

Manual de redação e estilo

O Manual de redação do ZERO se propõe a organizar e padronizar o uso de termos, expressões e construções evitando que

matérias sejam feitas usando-se normas diferentes, uniformizando o texto do jornal. Não estará no Manual, no entanto, regras

gramaticais básicas, como o uso dos “porques” ou da crase, problemas esses facilmente solucionados na consulta ao dicionário

ou em mecanismos de busca na internet.

O ZERO é um jornal laboratório e, como tal, deve ter sua linha editorial calcada na abordagem de assuntos diretamente liga-

dos aos interesses do público-alvo prioritário (a comunidade universitária de Santa Catarina, professores, servidores técnico-ad-

ministrativos e estudantes), usando, portanto, linguagem apropriada para tal público. É importante que as matérias sejam feitas

o mais distante possível da postura institucional.

Deve-se prezar pelo texto claro, sem tautologias, redundâncias e ambigüidades; evitar linguagem fática (você, caro leitor…),

vocabulário rebuscado e palavras que possam ser substituídas por outras mais usuais. Assim, opte pela concisão, ela evita a pro-

lixidade que diiculta a compreensão do texto.

Abreviações

Evitar em casos desnecessários e/ou inexistentes. Ex.: Obs, PS, Av. Escrever endereços por extenso.

Adjetivos

“O uso de adjetivos testemunhais e aferições subjetivas devem ser eliminados. Exemplos como bela mulher, grande salário,

edifício alto trazem locuções nas quais o sentido de bela, grande e alto depende, essencialmente, dos valores, padrões e sensibili-

dade de quem fala” (LAGE, Nilson, 2002). A norma é substituir tais expressões por dados que permitam ao leitor ou ouvinte fazer

sua própria avaliação.

Aspas

Somente para declarações de fontes e entrevistados. Evitar uso em palavras de duplo sentido ou expressões irônicas.

Campanhas

Nome de campanhas sempre grafadas entre aspas.

Datas

Em títulos, olhos e linhas inas, abreviar, usando apenas números e barras laterais. Ex.: �/9. No corpo de texto, usar números para

dias e forma em extenso para meses. Ex.: � de setembro. Usar números cardinais, exceto os primeiros dias de cada mês (1°).

Endereço

Tudo, sempre, em letra minúscula. Ex: rua, avenida, logradouro, servidão.

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12 Manual de RedaçãoEstrangeirismos

Evitar quando houver palavra correspondente em português. Ex.: entrega, e não delivery, mídia e não media. Nomes próprios e

topônimos (nomes de lugares) devem ser mantidos na graia original, exceto quando mundialmente conhecidos e traduzidos para

o português. Ex.: papa Bento XVI, Nova York, Londres. Se houver necessidade de usa-los, grafar em itálico.

Fontes

Na primeira vez em que a fonte for citada, colocar seu nome completo. Da primeira em diante, usar apenas o sobrenome, in-

clusive quando se tratar de fonte do sexo feminino.

Horas

Usar algarismos para horas e minutos, seguidos da letra “h” para abreviar a palavra “hora”. Ex.: 14h�0.

Itálicos

Utilizar em estrangeirismos, nomes cientíicos e em títulos de publicações (livros, revistas, jornais, teses acadêmicas, entre

outros).

Maiúsculas

Nomes próprios, de instituições e órgãos, topônimos, acidentes geográicos e corpos celestes, períodos geológicos e históricos

(Pré-Cambriano, Idade Moderna), prêmios e distinções (Nobel, Pulitzer), pontos cardeais (quando designam regiões geográicas),

datas comemorativas (Natal, Reveillon).

Minúsculas

Cargos, proissões, títulos (mestre, doutor), formas de tratamento (senhor, senhora), ciências (medicina, sociologia, direito),

disciplinas (deontologia, epistemologia), movimentos artísticos (surrealismo, impressionismo), gentílicos (brasileiro, catarin-

ense, lorianopolitano), pontos cardeais (com sentido de posição geográfica) meses e dias da semana.

Nomes de publicação

Em itálico.

Numerais

De zero a dez, escrever por extenso. Valores entre 11 e 99.999, usar numerais (exceto número cheios, como “cem” e “mil”).

Para os milhares, separe as unidades usando vírgula. Ex: 2,� mil. Exceções possíveis:

1. em títulos, olhos e linhas inas, sempre utilizar numerais.

2. seguidos por cifrões (R$, US$, €), medidas de espaço e tempo (cm, m, h, etc), sempre usar algarismos.

Parênteses

Usados para explicação de siglas e abreviaturas, e para acrescentar dados (datas de nascimento, localização geográfica, filiação

partidária, unidade da federação, entre outros). Evitar uso para explicações longas e digressões. Nestes casos, separar idéias em

duas frases.

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1�Manual de Redação Pontos cardeais

Quando designam posições geográficas, usar minúsculas. Ex.: o barco virou a nordeste.

Para regiões territoriais, grafar primeira letra em caixa alta. Ex.: A economia do Nordeste cresceu �% nos últimos 12 meses.

Porcentagens

Grafar sempre em algarismos (1%, 2%, �%…). Evitar no início de frases, títulos, linhas finas e olhos. Lembrando que a con-

cordância da porcentagem se dá de acordo com o substantivo que a acompanha. Exemplos: No plural - Apenas �2% dos norte-

americanos apóiam intervenção no Iraque. No singular – Em janeiro de 2008, o volume de vendas do comércio cresceu 1,8%.

Siglas

Na primeira citação, colocar o significado da sigla, seguido pela sigla entre parênteses. Ex.: Fundo Monetário IInternacional

(FMI). Siglas com mais de três letras e que formem sílabas são escritas em letras minúsculas (exceto a primeira). Ex.: Instituto

Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Travessões

Usados para separar e dar ênfase às idéias de uma oração, fazendo as vezes da vírgula. Evitar uso para digressões e explicações

longas. Aliás, evite digressões e explicações longas.

Valores

Todo valor deve ser acompanhado de cifrão, sem a palavra “reais”. Ex: “O gasto com a campanha foi de R$ ��0 mil”; “O garoto

disse não ter dado mais de R$ 10 ao traficante”.

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14 Manual de Redação

Manual de diagramaçãoCrédito de foto

Sempre no canto superior, à direita.

Nome do ZERO

Sempre em caixa alta e negrito.

Assinatura de matérias correlatas

Dentro de parênteses, em caixa alta e negrito.

Fotos de divulgação

Colocar sempre o site do qual a foto foi retirada.

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1�Manual de Redação

Bibliografia sugeridaALTMAN, Fábio (Org.) A arte da entrevista. São Paulo: Scritta, 199�.

AMARAL, Luís. Jornalismo – matéria de primeira página. Rio de Janeiro. Tempo Brasileiro, 199�. (disponível na BU)

AMARAL, Luís. Técnica de jornal e periódico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 198�. (disponível na BU)

BAHIA, Juarez. Jornal, História e Técnica. São Paulo: Ática, 1990. (disponível na BU)

BARRERO, Maria Ángeles. El editorial. Sevilla: CS, 200�.

BELTRÃO, Luiz. A imprensa informativa. São Paulo: Folco Masucci, 19�9.

BELTRÃO, Luiz. Jornalismo opinativo. Porto Alegre: Sulina. 1980. (disponível na BU)

ELENA, Maria e OTILIA, Maria. Para escrever bem. 2.ed.rev. e ampl. Barueri:Manole, 200�.(disponível na BU a primeira edição)

FERREIRA JUNIOR, José. Capas de Jornal. São Paulo: SENAC, 2002.

GENRO FILHO, Adelmo. O segredo da pirâmide. Porto Alegre:Tchê!, 198�. (disponível na BU)

GOMIS, Lorenzo. “O importante e o interessante”. In: Revista Pauta Geral 4(2002), 22�-242. (disponível na hemeroteca)

GUIMARÃES, Luciano. As cores na mídia – a organização da cor-informação no jornalismo. São Paulo:Annablume, 200�.

(disponível na BU)

GUIRADO, Maria Cecília. Reportagem: a arte da investigação. São Paulo: Arte & Ciência, 2004. (disponível na BU)

JORGE, Thais de Mendonça. Manual do Foca – Guia de Sobrevivência Jornalística. São Paulo:Contexto, 2008.

LAGE, Nilson. Ideologia e técnica da notícia. Florianópolis: Insular, 2001. (disponível na BU)

LAGE. Nilson. Teoria e técnica do texto jornalístico. Rio de Janeiro: Elsevier, 200�.

LARENQUI, Jesús Canga. El diseño periodístico en prensa diária. Barcelona: Bosch, 1994.

LOPES, Dirceu. Jornal laboratório: do exercício escolar ao compromisso com o leitor. São Paulo: Summus, 1989. (dis-

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Manual de redação da Folha de S.Paulo. São Paulo: Publifolha, 2001. (disponível na BU)

MARTINS, Eduardo. Manual de redação e estilo - Estado de S.Paulo. São Paulo: Moderna, 199�. (disponível na BU)

MEDINA, Cremilda. Entrevista, o diálogo possível. São Paulo: Ática, 199�. (disponível na BU)

OYAMA, Taís. A arte de entrevistar bem. São Paulo: Contexto, 2008.

PEREIRA JUNIOR, Luiz Costa. Guia para a edição jornalística. Petrópolis:Vozes, 200�. (disponível na BU)

PINTO, Mário e SZYMANIAK, Wlodzimierz. Títulos das notícias. Coimbra:Minerva, 200�. (disponível na BU)

RIBEIRO, Jorge Cláudio. Sempre Alerta – Condições e Contradições do trabalho jornalístico. São Paulo: Brasiliense/Olho

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RIBEIRO, Susana. Infografia de imprensa. Coimbra: Minerva, 2008.

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