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Rio de Janeiro | 2015
PROJETOPEDAGÓGICODE CURSO
EDUCAçãO fíSICAbAChARElADO
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Sumário
1 APRESENTAÇÃO DA IES
1.1 Histórico da Instituição/Missão institucional
1.2 Contextualização
2 CONCEPÇÃO DO CURSO
2.1 Contexto educacional
2.2 Justificativa
2.3 Objetivos gerais e específicos
2.4 Políticas institucionais
2.5 Perfil do egresso
3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
3.1 Funcionamento
3.2 Estrutura curricular e conteúdo curricular
3.3 Metodologias de ensino
3.4 Avaliação do ensino aprendizagem
3.5 Políticas de Apoio ao processo ensino aprendizagem
4 DOCENTE E TUTORIAL ACADÊMICO
4.1 Coordenação
4.2 NDE e Colegiado
4.3 Corpo docente
4.4 Integralização curricular
4.5 Pesquisa, Pós graduação e Extensão
5 INFRAESTRUTURA
5.1 Gabinete da coordenação e professores TI/TP
5.2 Espaço de trabalho para a coordenação
5.3 Sala dos professores
2
5.4 Salas de aulas
5.5 Biblioteca e acervo
6 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO CURSO
6.1 Avalição do projeto pedagógico
6.2 Integralização de auto avaliação institucional
6.3 Perspectivas do curso
REFERÊNCIAS
ANEXOS
3
1 APRESENTAÇÃO
O presente documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado
em Educação em Educação Física do Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM),
referente à estrutura curricular EDF101.1/2014.
Este Projeto não só apresenta o Curso de Bacharelado em Educação Física, como
também se propõe a evidenciar a integração deste com o Curso de Licenciatura em
Educação Física, apontando convergências e especificidades em relação à estrutura
curricular, às propostas didático-pedagógicas e às concepções relativas ao campo
epistemológico e profissional da Educação Física.
1.1 Histórico da Instituição
O CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA é uma instituição de ensino mantida
pela SOCIEDADE UNIFICADA DE ENSINO SUPERIOR AUGUSTO MOTTA - SUAM. Foi
constituída em 25/11/1968, no Rio de Janeiro, atendendo às necessidades de
desenvolvimento educacional e cultural da comunidade da região da Leopoldina. Em
1970 a UNISUAM teve sua primeira Faculdade autorizada a funcionar. Seguiu-se a
implantação de novas unidades de ensino até que se atingisse o estágio de Faculdades
Integradas Augusto Motta. Gradativamente, metas foram alcançadas, criando as
condições necessárias para a sua transformação em Centro Universitário, em 1997.
A trajetória histórica da SUAM inicia-se precisamente em agosto de 1933 com a
fundação do Colégio Luso-Carioca pelo professor Augusto Medeiros da Motta, com o
objetivo de melhorar o nível social e educacional da Região da Leopoldina. Inicialmente o
Colégio funcionou como um curso preparatório para a Escola Naval. Mais tarde foram
criados o Primário, o Admissão ao Propedêutico e o Técnico em Contabilidade. Com o
objetivo de formar profissionais do ensino foi criada a Escola de Formação de Professores.
A preocupação com o atendimento das necessidades locais foi herdada pela
família do professor Augusto da Motta. Após o seu falecimento, sua esposa, professora
Amarina Motta e seus filhos Augusta e Arapuan, fundaram em 1968 a Escola Normal
Luso-Carioca.
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No final da década de sessenta a região da Leopoldina ainda encontrava-se
carente na área da educação superior. Confirmando a expansão da instituição a partir da
verificação das demandas da comunidade, em 1968 foi fundada a Sociedade Unificada de
Ensino Superior Augusto Motta, que daria origem à Faculdade de Ciências
Contábeis e Administrativa s, a partir do Decreto Federal nº 66.619.
Gradativamente, com base no plano de expansão, foram sendo implantadas novas
Unidades de Ensino: a Faculdade de Educação e a Faculdade de Ciências Humanas, Letras
e Artes, atendendo às demandas de formação de professores para o sistema de 1º e 2º
graus; a ampliação da Faculdade de Estudos Sociais Aplicados e a criação da Faculdade de
Comunicação Social, da Faculdade de Engenharia e da Faculdade de Reabilitação,
objetivando a preparação de recursos humanos para as suas áreas específicas. Estando
todos os cursos reconhecidos, desde a década de 1970, as Faculdades Integradas Augusto
Motta - FINAM - iniciaram em meados da década de 90 o seu processo de transformação
para Centro Universitário. O primeiro passo constituiu-se na aprovação, pelo então
Conselho Federal de Educação, do Regimento Unificado das Faculdades Integradas
Augusto Motta, através do Parecer 1418/80, o qual foi alterado pelo Parecer CFE nº
617/92.
Historicamente, a proposta educacional caracterizou-se como um esforço para
atender às aspirações e expectativas comunitárias, prevalecendo a preocupação de que
cada curso, seja de graduação, extensão ou de pós-graduação lato sensu, possa
efetivamente representar um elo a mais para a concretização do compromisso maior das
FINAM em promover a cidadania e a sociedade.
O credenciamento do primeiro Centro Universitário do Brasil, o Centro
Universitário Augusto Motta, se realizou em 3/9/1997, através do Parecer CES nº 529/97,
após visita de uma comissão formada por conselheiros do CNE, que verificou in loco as
condições da instituição e analisou a documentação pertinente, cumprindo o Roteiro para
Avaliação de Centro Universitário.
Missão Institucional
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A vocação da UNISUAM é a busca permanente da articulação entre Ensino, Pesquisa e
Extensão como forma de proporcionar uma educação compreendida em sentido pleno e
que conduza os envolvidos no processo ensino-aprendizagem ao desenvolvimento da
capacidade de pensar, refletir e propor soluções para os problemas sociais, sejam locais,
regionais ou mesmo nacionais. Considera-se que uma instituição de ensino é, antes de
tudo, um espaço promotor de ações que conduzem ao exercício da cidadania, cujo
conceito abrange o conhecimento de direitos e deveres. Procura-se atender às
expectativas da sociedade, ao mesmo tempo em que se propiciam instrumentais para a
formação de profissionais de qualidade, com postura ética e conhecedores da realidade
do seu tempo e espaço. Parte-se do princípio de que a ética deve ser compreendida como
um conjunto que abrange responsabilidade social, cidadania e caráter humanístico.
Para cumprir seus objetivos, a Instituição mantém a missão, a visão e os valores, a seguir
apresentados:
Missão “Promover o desenvolvimento do homem e do meio em que vive numa relação recíproca com a sociedade, permitindo o acesso ao ensino de qualidade, participando ativamente da melhoria dos processos educacionais do país.” Visão “Ser reconhecida como a Instituição de Ensino de excelência com o melhor modelo de transformação social do país”. Valores Competência – Capacidade de executar atividades, atendendo às necessidades técnicasprofissionais exigidas pela sociedade. Credibilidade – Cumprir o que é proposto com atitudes e métodos basEADos na ética e na missão Institucional. Comprometimento – Dedicação e reciprocidade aos compromissos assumidos por todos os integrantes da Instituição. Inovação – Criar diferenciais na área educacional, agregando valores profissionais, intelectuais e sociais. Responsabilidade – Atuação consciente de seu papel como agente de transformação social e promotora do desenvolvimento humano e da comunidade na qual está inserida.
1.2 Contextualização
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A UNISUAM está localizada em Bonsucesso, subúrbio do Rio de Janeiro. Iniciou suas
atividades educacionais nos anos de 1930, com a fundação do Colégio Luso Carioca. A
partir da década de 1960, implantou a graduação. Desde então, tem procurado, por meio
de atividades de ensino, extensão e pesquisa, atender às necessidades de educação das
comunidades que a cercam e ajudar a promover o desenvolvimento de seu entorno. Do
passado de tradição, permanecem os ideais de sua fundação e a gestão familiar
modernizada. Atualmente, a Instituição investe na inovação que, aliada ao ensino de
qualidade, auxilia na formação de profissionais capazes de mudar a realidade de onde
vivem e de criar programas e alternativas que agreguem valor à sociedade. Em um
cenário onde a educação superior ainda precisa se desenvolver, a UNISUAM representa a
possibilidade de acesso ao ensino superior com qualidade, infraestrutura e preços
adequados àquela realidade, além de uma política de bolsas de estudo. É a procedência
dos alunos que define a Leopoldina como importante área de atuação da Instituição e
reforça o compromisso de atuar na formação e qualificação dos recursos humanos da
região, dada a sua caracterização socioeconômica e cultural. Este percentual reflete,
principalmente, a tradição no ensino, a localização e os valores praticados com base nos
dados; assim, é possível perceber que o trabalho com a comunidade é uma necessidade
social, e projeta o compromisso da Instituição além de sua área de atuação. Dentro desse
cenário, a graduação tem importante papel para modificar realidades, contemplando as
áreas de Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Exatas e da Terra, Ciências da Saúde, Ciências
Humanas, Ciências Biológicas e Engenharias.
2 - CONCEPÇÃO DO CURSO
2.1.Contexto educacional
O Curso de Bacharelado em Educação Física da UNISUAM foi instituído a partir da
autorização do CEPE em 2006, sendo implantado no primeiro semestre de 2007. O curso
nasce cinco anos após a implantação do curso de Licenciatura em Educação Física,
atendendo principalmente às demandas de seus alunos egressos da licenciatura. Cabe
ressaltar que o início do curso, no ano de 2007, foi estrategicamente planejado, na
medida em que coincidiu com a reformulação e implantação do novo currículo do curso
de licenciatura (estrutura 94071). Desta forma, foi possível pensar dois projetos
7
pedagógicos distintos, porém amplamente articulados entre si, cuja criação paralela
evitou que o bacharelado assumisse o perfil de complementação da licenciatura.
A formulação da atual estrutura curricular do curso de Bacharelado em Educação Física
foi orientada pela Resolução CNE/CP nº de 7 de março de 2004, que instituiu as novas
diretrizes para a Graduação em Educação Física no Brasil, a partir desta data.
A primeira reforma curricular do curso se dá a partir do início do 2010, quando toda a IES
passa por um processo de reformulação e atualização de sua grade curricular, nas quais
estão também sendo destacadas com mais ênfase as Diretrizes Curriculares. Em 26 de
maio de 2011, através da Resolução nº 10, a Reitoria da UNISUAM resolveu criar o Curso
de Bacharelado em Educação Física na Unidade Campo Grande.
2.2. Justificativa
A UNISUAM tem como foco de sua missão institucional promover ações que
conduzam ao exercício da cidadania, cujo conceito abrange o conhecimento de direitos e
deveres. Procura-se atender às expectativas da sociedade, ao mesmo tempo em que se
propiciam instrumentais para a formação de profissionais de qualidade, com postura
ética e conhecedores da realidade do seu tempo e espaço. Parte-se do princípio de que a
ética deve ser compreendida como um conjunto que abrange responsabilidade social,
cidadania e caráter humanístico. O Curso de Bacharelado em Educação Física assume
como missão formar profissionais de educação física, eticamente comprometidos e
intelectualmente preparados para ter uma compreensão da complexidade da realidade
em que atuará, intervindo por meio das atividades corporais orientadas, do exercício
físico, dos esportes, da dança e do lazer ativo, para valorizar o desenvolvimento humano,
promover o exercício de uma cidadania ativa e crítica e contribuir para a melhoria da
qualidade de vida das pessoas com as quais o nosso egresso irá se envolver
profissionalmente.
O curso se propõe a ser reconhecido como formador de profissionais de Educação
Física, comprometidos com uma perspectiva de transformação social, do
desenvolvimento cultural, do desenvolvimento comunitário e individual, na medida em
que este profissional atua como agente de educação, saúde e de cultura, no âmbito das
atividades físico-esportivas em geral.
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2.3 Objetivos
Objetivo Geral
O objetivo geral do Curso de Bacharelado em Educação Física da UNISUAM é formar
Profissionais de Educação Física capazes de atuar nos diferentes contextos onde se
inserem as práticas das manifestações da cultura do movimento humano, orientados pela
perspectiva da formação do cidadão, da educação, do enriquecimento cultural dos
indivíduos, da promoção e manutenção e reabilitação da saúde, da melhoria da qualidade
de vida e do desenvolvimento da comunidade.
Objetivos Específicos
O Curso de Bacharelado em Educação Física da UNISUAM tem como objetivos específicos
formar um profissional que seja capaz de:
Compreender, analisar, estudar, pesquisar (profissional e academicamente),
esclarecer, transmitir e aplicar os conhecimentos biopsicossociais e pedagógicos
da atividade física e desportiva nas suas diversas manifestações, levando em conta
o contexto histórico cultural;
Atuar em todas as dimensões de seu campo profissional, o que supõe pleno
domínio da natureza do conhecimento da Educação Física e das práticas essenciais
de sua produção, difusão, socialização e de competências técnico-instrumentais a
partir de uma atitude crítico-reflexiva e ética;
Disseminar e aplicar conhecimentos práticos e teóricos sobre a Educação Física
(Atividade Física/Motricidade Humana/Movimento Humano), analisando-os na
relação dinâmica entre o ser humano e o meio ambiente;
Promover uma educação efetiva e permanente para a saúde e a ocupação do
tempo livre e de lazer, como meio eficaz para a conquista de um estilo de vida
ativo e compatível com as necessidades de cada etapa e condições da vida do ser
humano;
Contribuir para a formação integral de crianças, jovens, adultos e idosos, no
sentido de que sejam cidadãos autônomos e conscientes;
Estimular e fomentar o direito de todas as pessoas à atividade física, por vias
formais e/ou não formais;
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Promover estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades de indivíduos e
grupos, atuando como agente de transformação social;
Conhecer e utilizar os recursos tecnológicos, inerentes à aplicação profissional.
2.4. Políticas institucionais
As políticas institucionais estão definidas Projeto Pedagógico Institucional (PPI),
onde se destaca a adoção de uma “gestão educacional democrática e participativa” (PDI,
p 55). As políticas de ensino da UNISUAM objetivam contribuir com a formação de
pessoas nas diferentes áreas do conhecimento, com postura crítica sobre o processo de
formação profissional, de forma a propiciar a inserção, permanência e evolução do
egresso nos diferentes setores da sociedade, com habilidades, competências e atitudes
necessárias ao pleno exercício de uma cidadania ativa e crítica, com políticas claras para o
ensino de graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão, de forma integrada,
dialogando com os diferentes stakeholders necessários à plena formação do aluno.
No âmbito da graduação, as políticas de qualificação do corpo discente reforçam o
papel includente da IES, estando caracterizadas por seus programas de nivelamento
orientados por alunos de períodos mais avançados e por plantões semanais de
professores que acompanham os alunos em dificuldades; monitorias para iniciação à
docência; simpósios discentes semestrais que reforçam o protagonismo estudantil;
semanas de pesquisa, extensão e pós-graduação, levando para fora de sala de aula as
perguntas sem respostas e as intervenções necessárias; inserção de disciplinas com
conteúdos socioculturais, de relações étnico-raciais, libras, empreendedorismo,
responsabilidade socioambiental, filosóficos, raciocínio lógico, leitura e produção de
textos e cidadania; um núcleo de apoio psicopedagógico, cujo papel de desenvolvimento
pedagógico e ações de prevenção e mediação dos conflitos estreitam os laços entre a
Instituição, os discentes e os docentes.
Além dos conteúdos disciplinares, a educação ambiental, a educação para os
direitos humanos e a educação para as relações étnico-raciais transversalizam a formação
utilizando-se também de eventos institucionais, como: Fórum de Responsabilidade
Ambiental, Expoágua, Brasileirafro, Brasileiríndio, Simpósio Paradesportivo, Seminários
das Águas, Fórum do Terceiro Setor e Lideranças Sociais; além disso, semestralmente,
ocorre o Simpósio Docente, com efetiva contribuição para a formação continuada nas
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questões relacionadas à prática pedagógica, seus aspectos filosóficos e metodológicos,
operacionalizados em conferências, grupos de trabalho, oficinas e relatos de experiência.
Os professores são estimulados e apoiados a participarem de eventos científicos,
realizarem cursos de aprimoramento, atualização, especialização, mestrado e doutorado
por meio de concessão de licenças ou de bolsas integrais ou parciais. Os projetos
pedagógicos dos cursos são atualizados permanentemente pelos NDEs, a partir dos
resultados das avaliações internas (autoavaliação institucional feita pela Comissão Própria
de Avaliação [CPA] e uma pesquisa institucional respondida semestralmente por toda
comunidade acadêmica) e externas (ENADE e Avaliações in loco), de forma a mantê-los
em permanente adequação à realidade e às demandas sociais emergentes e em
consonância com o PDI, PPI, e as Diretrizes Curriculares Nacionais. As estruturas
curriculares são flexíveis (sem os pré-requisitos formais), que permitem diferentes
caminhos dos alunos em seus respectivos cursos, dando-lhes a autonomia necessária
para construção da sua formação.
Além disso, as concepções curriculares permitem a constante atualização e
buscam romper com a fragmentação do saber. As atividades complementares, estimulam
o conhecimento de novas linguagens e culturas, tecnologias, empreendedorismo e
inovação. Desde 2005, a UNISUAM incentiva a pesquisa por meio do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), destinado aos alunos, e também
financia com carga horária específica os professores pesquisadores que têm seus projetos
aprovados nos editais institucionais. Os editais são anuais e os projetos são avaliados por
uma comissão de professores, nomeada anualmente para este fim. Atualmente, existem
12 grupos de pesquisa cadastrados no diretório de grupos do CNPq e um comitê de ética
em pesquisa, constante da Plataforma Brasil, relativo às pesquisas com seres humanos; a
UNISUAM possui também quatro periódicos científicos indexados no WebQualis. Desde
2005, 58 projetos ocorreram com fomentos das agências governamentais, tendo
produzido mais de 650 artigos publicados em periódicos revisados por pares.
Em relação à transferência de conhecimento e tecnologia, além das jornadas
acadêmicas, fóruns e seminários, a UNISUAM organiza desde 2013, pelo Núcleo de Apoio
ao Empreendedorismo (NAE), o “Meeting Empreendedor”, em que toda a comunidade
acadêmica se reúne para o desenvolvimento de ideias e soluções inovadoras,
impulsionando o ecossistema empreendedor, que é um dos pilares da formação dos
11
nossos alunos. No âmbito da Extensão, alicerçados na Política Nacional da Extensão
Universitária, promove-se o desenvolvimento das comunidades acadêmica e local,
fundamentadas na aplicação dos conhecimentos produzidos, na análise dos resultados e
na relação recíproca entre os diferentes setores da sociedade. Nos últimos 5 anos a
Instituição apoiou 409 projetos de extensão por meio do Programa Institucional de Bolsas
de Extensão (PIBEXT), com carga horária específica para professores e a oferta de bolsas
para os alunos selecionados via edital anual e avaliados pelo comitê de avaliação,
nomeado para este fim, e são desenvolvidos em parcerias com empresas, ONGs, governo
e lideranças sociais. Os núcleos de práticas são mais um terreno fértil para consolidação e
desenvolvimento das atividades práticas dos cursos, alinhadas à prestação de serviço à
comunidade, como o NAE, que atende ao público interno e externo por meio de
consultorias e atividades dos escritórios-modelo em diferentes áreas do conhecimento; a
Academia Escola para o desenvolvimento das atividades práticas dos cursos de Educação
Física, o Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) para o desenvolvimento das atividades práticas
do curso de direito e prestação de serviços jurídico; o Núcleo de Comunicação Hans
Donner (NHD), para o desenvolvimento das atividades práticas dos cursos de jornalismo,
publicidade e marketing; a Clínica Escola Amarina Motta (CLESAM) para o
desenvolvimento das atividades práticas dos cursos e prestação de serviços na área da
saúde; o Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) para o desenvolvimento das atividades
práticas do curso e prestação de serviço de apoio psicológico à comunidade; o Centro
Cultural (CCULT), que promove e potencializa a cultura em atividades acadêmicas
transversais em todos os cursos. Por meio da Universidade Aberta à Terceira Idade
(UNATI) e do projeto UNISUAM Inclusiva, a Instituição realiza a inclusão dos idosos em
processos de formação e das pessoas com deficiência, respectivamente. Nesse ponto a
UNISUAM destaca-se com projetos reconhecidos, como o “Colega Legal”, que assiste aos
deficientes visuais, com ledores e dispositivos de tecnologia assistida; projetos específicos
para os deficientes auditivos com intérpretes de libras para todos os alunos surdos e
orientação profissional especializada; e projetos para a atenção integral aos alunos com
os distúrbios neuropsiquiátricos de comprometimento da interação social e da
comunicação verbal e não-verbal e do comportamento restrito e repetitivo (autismo).
A Instituição também desenvolve programas de pós-graduação lato sensu, presencial e a
distância, e stricto sensu, de forma a atender às demandas dos egressos e do público
externo e reforçar sua missão singular de transformação do homem e do meio em que
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vive. Possui dois Programas de pós-graduação stricto sensu, um mestrado acadêmico, em
Ciências da Reabilitação, com proposta de doutorado em análise pela CAPES, e um
mestrado profissional, em Desenvolvimento Local. No âmbito da internacionalização, por
meio do Núcleo de Relações Internacionais (NRI), a UNISUAM promove intercâmbios
estudantis, eventos como o Zona Norte Days, de promoção de intercâmbios estudantis, e
parcerias com instituições de ensino, como Trinity College, Berry University, Universidad
César Vallejo, Universidade de Trás os Montes e Alto Douro, dentre outras. As políticas
institucionais consideram a gestão acadêmica, as políticas de ensino, de pesquisa e
extensão.
A gestão acadêmica, representativa do corpo social da instituição compreende três
colegiados:
1. CONSELHO UNIVERSITÁRIO (CONSUN) – órgão normativo, deliberativo e consultivo
máximo da Instituição em matéria administrativa e de política universitária.
2. CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO (CEPE) – órgão normativo, deliberativo
e consultivo máximo da Instituição em matéria de ensino, pesquisa e extensão. Ao CEPE
compete propor normas de ensino de graduação, pós-graduação e atividades
universitárias de pesquisa e extensão.
2. COLEGIADO DE CURSO – é o órgão de coordenação didático-científica e administrativa,
destinado a planejar, organizar, executar e controlar as políticas de ensino, pesquisa e
extensão nos respectivos cursos.
Deve-se acrescentar a importância da Comissão Própria de Avaliação (CPA) e do Núcleo
Docente Estruturante (NDE) na gestão acadêmica
As políticas de ensino apresentam como perspectiva a qualidade do ensino, os avanços
da ciência e dos processos de ensino-aprendizagem e a consequente articulação e
religação dos saberes. Considera como princípios o desenvolvimento sustentável e a
avaliação permanente.
As políticas de pesquisa, de acordo com o PPI, devem promover e incentivar o
pensamento crítico, reflexivo e investigativo, no sentido de contribuir para a formação de
pessoas que possam gerar conhecimento científico-tecnológico e serem protagonistas e
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agentes de mudança na sociedade, com responsabilidade social. As políticas específicas
para a pesquisa são: a) o apoio ao corpo docente e ao discente, b) o estabelecimento de
convênios e parcerias, c) a importância da divulgação da produção científica, d) a
constante melhoria das condições de infraestrutura, e) a permanência da consciência
ética e responsabilidade social, f) a indissociabilidade entre pesquisa, ensino e extensão e
ainda, g) a relação entre pesquisa e desenvolvimento local.
As políticas de extensão visam promover o desenvolvimento das comunidades acadêmica
e local, fundamentadas na aplicação do conhecimento, na análise dos resultados e na
relação recíproca entre os diferentes atores, considerando a responsabilidade social, a
ética e o respeito à pluralidade de ideias. As políticas específicas para a extensão
englobam: a) o apoio ao corpo docente e ao discente, b) a responsabilidade social, c) os
convênios e parcerias, d) o apoio à produção científica, e) a prestação de serviços e c) o
desenvolvimento de processos de avaliação.
2.5. Perfil do egresso
A UNISUAM, enquanto Instituição de Ensino Superior caracteriza-se pelo
compromisso e atenção, de modo especial, para a utilização de seus recursos humanos e
materiais, de maneira a beneficiar o maior número de pessoas através de seus cursos de
graduação formando profissionais em diversas áreas e também por meio de suas
atividades de extensão, atendendo às necessidades da população de sua área de
abrangência. Neste contexto, a formação de um novo profissional deverá ser construída
de maneira a torná-lo apto ao desenvolvimento de um aprendizado contínuo, necessário
à sua inserção e permanência em um mercado cada vez mais competitivo. Uma vez que a
dinâmica dos mercados apresenta-se cada vez mais complexa, com o uso da tecnologia
em diversos campos, novos arranjos comerciais e econômicos, bem como a difusão de
conhecimento em tempo real são desafios que permeiam todos os ramos do
conhecimento, exigindo em contrapartida a formação de profissionais capazes de se
adaptarem a estas novas realidades e exigências.
O Bacharel em Educação Física da UNISUAM estará apto a intervir socialmente,
em diferentes contextos da Educação Física, em suas diferentes manifestações,
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demonstrando competência técnica e conduta ética, alinhada com os valores humanos
universais, com objetivos de fomentar um estilo de vida ativo e saudável, de contribuir
para a formação do cidadão, para o desenvolvimento social e comunitário e para o bem-
estar e a qualidade de vida da população. Especificamente o egresso do Curso deverá
demonstrar competências para diagnosticar, planejar, implementar, gerir e avaliar
projetos, planos e programas de atividades física, esportiva e recreativa, nas diferentes
instâncias da vida social, em ambientes e instituições que demandarem seus serviços.
. Perfil do ingressante:
Os alunos ingressantes são majoritariamente jovens dentro da faixa dos 18 aos 29 anos,
onde se destaca a primeira juventude – dos 18 aos 24 – com o maior percentual de alunos
ingressos na instituição. Configura-se, portanto uma tendência pela procura de
qualificação profissional através do ensino superior assim que se encerra o ciclo médio da
educação.
Ainda temos como ingressantes alunos de idade cronológica avançada que, por exigência
de sua condição financeira ou por absoluta indisponibilidade de tempo, interromperam,
por várias vezes, seus estudos ou só tiveram a oportunidade de voltar a estudar alguns
mais tarde de terem concluído seus estudos básicos. Aliás, é muito importante frisar que
o ciclo fundamental e médio de ensino dos ingressantes é oriundo fundamentalmente das
escolas públicas, acarretando em algumas deficiências escolares para a dinâmica do
ensino superior, onde a instituição, atenta a essa necessidade, disponibiliza nivelamento
para os alunos.
O ingressante de nossa instituição tem ainda uma particularidade, trabalha e ajuda
financeiramente sua família ou é responsável pelo sustento de sua própria família, desse
modo esses jovens apresentam desde cedo uma ética do trabalho, no aprendizado
prático do trabalho transmitido cotidianamente por seu núcleo familiar, além das
relações de reciprocidade vividas no sacrifício de interesses individuais em favor do
grupo, com uma economia doméstica limitada pelo controle no presente, que é
fundamentado nas dificuldades do passado, projetando expectativas futuras melhores,
como o ingresso no meio universitário.
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Em suma, são frutos de famílias onde a transmissão de valores e exemplos do trabalho
continuado, mesmo em condições sociais adversas é uma realidade. Uma vez que o
capital econômico é reduzido, e o cultural e escolar, se comparados aos estratos sociais
de maior poder aquisitivo, é deficiente, a família estruturada, com papéis sociais bem
definidos e tradicionais é o núcleo central de formação desses jovens. A principal porta de
entrada para nossa instituição está na indicação de ex-alunos ou amigos, onde a
qualidade do ensino é fator preponderante para a escolha. Ou seja, nossa instituição é
referência para o público.
O ingressante da UNISUAM domina os meios digitais e está nas redes sociais, o que se
torna um desafio quando sabemos da disseminação do conhecimento por esses canais,
como também nos faz refletir na necessidade de estar onde esses jovens estão e de
forma ativa como o conteúdo que eles já estão habituados a acessar. Não se deve
desprezar também, parcela significativa de alunos que tendem a preparar-se para
atuação no setor público, entendendo a importância da construção de uma nova gestão
pública para o país que contribua para o aperfeiçoamento e desenvolvimento da eficácia
da estrutura pública, onde o papel atual do servidor público aos olhos da sociedade possa
ser transformado com base na efetividade da gestão e da prestação de bens e serviços
públicos
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2.5.1 Competências do Bacharel em Educação Física
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Graduação em Educação Física postulam que
as competências do futuro profissional de Educação Física devem equilibrar os valores de
natureza político-social e ético-moral de forma integrada aos conhecimentos técnico-
profissionais e científicos. Sendo assim, as competências para o bacharel em educação
física são:
Dominar os conhecimentos conceituais, procedimentais e atitudinais específicos
da Educação Física e aqueles advindos das ciências afins, orientados por valores
sociais, morais, éticos e estéticos próprios de uma sociedade plural e democrática.
Pesquisar, conhecer, compreender, analisar, avaliar a realidade social para nela
intervir acadêmica e profissionalmente, por meio das manifestações e expressões
do movimento humano, tematizadas, com foco nas diferentes formas e
modalidades do exercício físico, da ginástica, do jogo, do esporte, da luta/arte
marcial, da dança, visando à formação, a ampliação e enriquecimento cultural da
sociedade para aumentar as possibilidades de adoção de um estilo de vida
fisicamente ativo e saudável.
Intervir acadêmica e profissionalmente de forma deliberada, adequada e
eticamente balizada nos campos da prevenção, promoção, proteção e reabilitação
da saúde, da formação cultural, da educação e reeducação motora, do
rendimento físico-esportivo, do lazer, da gestão de empreendimentos
relacionados às atividades físicas, recreativas e esportivas, além de outros campos
que oportunizem ou venham a oportunizar a prática de atividades físicas,
recreativas e esportivas.
Participar, assessorar, coordenar, liderar e gerenciar equipes multiprofissionais de
discussão, de definição e de operacionalização de políticas públicas e institucionais
nos campos da saúde, do lazer, do esporte, da educação, da segurança, do
urbanismo, do ambiente, da cultura, do trabalho, dentre outros.
Diagnosticar os interesses, as expectativas e as necessidades das pessoas
(crianças, jovens, adultos, idosos, pessoas portadoras de deficiência, de grupos e
comunidades especiais) de modo a planejar, prescrever, ensinar, orientar,
assessorar, supervisionar, controlar e avaliar projetos e programas de atividades
físicas, recreativas e esportivas nas perspectivas da prevenção, promoção,
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proteção e reabilitação da saúde, da formação cultural, da educação e reeducação
motora, do rendimento físico-esportivo, do lazer e de outros campos que
oportunizem ou venham a oportunizar a prática de atividades físicas, recreativas e
esportivas.
Conhecer, dominar, produzir, selecionar, e avaliar os efeitos da aplicação de
diferentes técnicas, instrumentos, equipamentos, procedimentos e metodologias
para a produção e a intervenção acadêmico-profissional em Educação Física nos
campos da prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, da formação
cultural, da educação e reeducação motora, do rendimento físico-esportivo, do
lazer, da gestão de empreendimentos relacionados às atividades físicas,
recreativas e esportivas, além de outros campos que oportunizem ou venham a
oportunizar a prática de atividades físicas, recreativas e esportivas.
Acompanhar as transformações acadêmico-científicas da Educação Física e de
áreas afins mediante a análise crítica da literatura especializada com o propósito
de contínua atualização e produção acadêmico-profissional.
Utilizar recursos da tecnologia da informação e da comunicação de forma a
ampliar e diversificar as formas de interagir com as fontes de produção e de
difusão de conhecimentos específicos da Educação Física e de áreas afins, com o
propósito de contínua.
18
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Este capítulo trata da organização didático-pedagógica do curso, apresentando seu
funcionamento e a organização dos conhecimentos, articulando as unidades de ensino
(disciplinas) com as Dimensões do Conhecimento e com a Formação Ampliada e a
Formação Específica, assim como as cargas horárias por unidades de ensino.
3.1. Funcionamento
Denominação do Curso
Bacharelado em Educação Física
Modalidade do Curso
Bacharelado
Carga horária mínima do Curso
3231 horas
Duração do Curso (carga horária mínima e tempo mínimo de integralização)
Tempo mínimo de integralização - 8 semestres (4 anos)
Tempo máximo de integralização 20 semestres
Área de Conhecimento (CNPQ)
Ciências da Saúde
Titulação Oferecida pelo curso
Bacharel em Educação Física
Regime Escolar
Semestral
Turnos de Funcionamento:
Manhã, Tarde e Noite
Local de Funcionamento do Curso:
Unidade Bonsucesso, Av Paris nº 84
Unidade Campo Grande, Rua Campo Grande nº 1508
19
Número Atual de Professores Atuando No Curso:
52
Situação Legal do Curso
Ato de autorização: Resolução CEPE nº 03/2006, de 4 de outubro de 2006
Reconhecimento: Portaria nº 275, de 20/07/2011, publicada no DOU de 20/07/2011
Renovação de Reconhecimento: Portaria nº 819, de 30/12/2014, publicada no DOU de
02/01/2015
3.2. Estrutura Curricular
A estrutura curricular do Curso de Bacharelado em Educação Física
Quadro1: Organização das unidades curriculares obrigatórias (disciplinas)
Código Nome Carga Horária
1º
per
íod
o
GEDF1001 Jogo 66,6
GEDF1002 Dança 66,6
GINS1001 Metodologia do Trabalho Acadêmico e Científico 66,6
GINS1007 Leitura e Produção de Textos 66,6
GPSI1003 Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem 66,6
GSAU1001 Biologia Celular e Molecular 66,6
2º
per
íod
o GEDF1003 Aprendizagem e Desenvolvimento Motor 66,6
GEDF1018 Eletiva 66,6
GFTA1001 Anatomia do Sistema Locomotor 66,6
GINS1002 Raciocínio Lógico 66,6
GINS1008 Empreendedorismo e Cooperativismo 66,6
3º
per
íod
o
GEDF1004 Luta 66,6
GEDF1005 Desporto Individual 66,6
GEDF1019 Biomecânica ( cinesiologia ) 66,6
GFTA1002 Anatomia dos Sistemas 66,6
GINS1003 Cidadania 66,6
4º
per
íod
o
GEDF1006 Ginástica 66,6
GEDF1007 Desporto Coletivo 133,4
GEDF1008 Fundamentos Didático-metodológicos da Educação Física 66,6
GINS1004 Estudos Sócio-Antropológicos 66,6
5º
per
ío
do
GEDF1009 Fundamentos Históricos da Educação Física 66,6
20
GEDF1011 Fisiologia do Exercício 66,6
GEDF1020 Bases Fisiológicas e Metodológicas do Treinamento 66,6
GEDF1021 Arte e Cultura Popular 66,6
GINS1005 Filosofia 66,6
GSAU1010 Epidemiologia 66,6
6º
per
íod
o
GEDF1013 Fundamentos Epistemológicos da Educação Física 66,6
GEDF1014 Educação Física Inclusiva 33,3
GEDF1015 Projetos Sociais e Gestão na Educação Física 66,6
GEDF1022 Exercícios Contra Resistência 66,6
GINS1006 Responsabilidade Social e Ambiental 66,6
GPED1001 Libras 33,3
7º
per
íod
o
GEDF1023 Eletiva 66,6
GEDF1024 Práticas Corporais Emergentes 66,6
GEDF1025 Medidas e Avaliação EF 66,6
GEDF1026 Atividade Física e Promoção Saúde 66,6
GEDF1027 Eletiva 66,6
8º
per
íod
o GEDF1028 EF para grupos Especiais 66,6
GEDF1029 TCC 16,6
GEDF1036 Eletiva 66,6
GEDF1037 Estágio 416,6
Atividades Complementares 200
Carga Horária Total 3231
Distribuição por Dimensões do Conhecimento
Dimensões do Conhecimento Unidades de Aprendizagem
Form
ação
Am
plia
da RELAÇÃO SER HUMANO-
SOCIEDADE
Estudos Sócio-Antropológicos
Filosofia
Cidadania
21
Psicologia do Desenvolvimento e
Aprendizagem
Responsabilidade Social e Ambiental
BIOLOGIA DO CORPO HUMANO
Biologia Celular e Molecular
Anatomia do Sistema Locomotor
Anatomia dos Sistemas
Fisiologia do Exercício
Biomecânica
Epidemiologia
Atividade Física e Promoção da Saúde
PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO
Metodologia do Trabalho Acadêmico e
Científico
Trabalho de Conclusão de Curso
Form
ação
Esp
ecíf
ica
CULTURA DO MOVIMENTO HUMANO
Jogo
Dança
Luta
Desporto Individual
Desporto Coletivo
Ginástica
Arte e Cultura Popular
TÉCNICO-INSTRUMENTAL
Raciocínio Lógico
Leitura e Produção de Texto
Empreendedorismo
22
Projetos Sociais e Gestão em Educação Física
Medidas e Avaliação em Educação Física
Educação Física para Grupos Especiais
Educação Física Inclusiva
Bases Fisiológicas e Metodológicas do
Treinamento
Exercícios Contra-Resistência
Libras
Aprendizagem e desenvolvimento motor
DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Fundamentos Históricos da Educação Física
Fundamentos Epistemológicos da Educação
Física
Fundamentos Didático-Metodológicos da
Educação Física
Estágio Supervisionado
Estágio Supervisionado
O estágio supervisionado pode ser considerado como um momento culminante do curso,
que resulta não só de um processo efetivo de ensino-aprendizagem, como também de
uma sólida base de experimentação prática. Na visão proposta pelo PPC, o futuro
bacharel em Educação Física deverá ter contato com a prática de forma indissociada do
processo de ensino, se coadunando assim com as DCNs nas formas de se tratar tal tema:
A prática concebida como componente curricular devera ser
contemplada e explicitada no projeto pedagógico, podendo ser
vivenciada em diferentes contextos de aplicação academico-
23
profissional desde o inicio do curso. Sendo assim, ela poderá
estar inserida e explicitada no contexto programático das
diferentes unidades de conhecimento constitutivas da
organização curricular do curso, ou poderá ser viabilizada sob a
forma de oficinas, laboratórios, entre outros tipos de organização
que permitam aos(as) graduandos(as) vivenciarem o nexo entre
as dimensões conceituais e a aplicabilidade do conhecimento”
(grifo nosso)
Dessa forma, a prática é entendida como parte do processo de desenvolvimento das
disciplinas, em particular daquelas mais fortemente caracterizadas como de aplicação.
Assim, a prática ganha espaço definido nos programas de disciplina, amalgamando-se ao
ensino de forma a oportunizar a experiência de forma simultânea ao aprendizado. Tal
característica se apresenta tanto na experimentação da prática de montagens de aulas e
planos de treinamento, quanto nos conhecimentos relativos às atividades que trabalham
com a avaliação, com a prescrição de exercícios e com a elaboração de projetos.
Objetivos gerais do estágio
O estágio tem como objetivo possibilitar ao aluno o contato direto com situações
reais que lhe permita compreender o cotidiano do profissional de Educação Física nos
diversos ambientes no qual atua. Esta experiência é fundamental no sentido de se
desenvolver a compreensão da necessidade de se pensar as especificidades do exercício
profissional, uma vez que o bacharel se vê diante do desafio de adaptar seus
conhecimentos a estes diferentes campos de atuação. Como exemplo, podemos citar o
trabalho com as práticas esportivas e pensar nas diversas habilidades e competências que
irão se diferenciar no caso de o trabalho com tal prática se dar em um projeto social, em
uma “escolinha” de iniciação esportiva ou em situação de esporte de rendimento em alto
nível.
O estágio contribui também para a criação de um espaço de excelência que
vincule formação teórica e início da vida profissional, dentro da perspectiva do PPC do
curso, valorizando atuação na comunidade, a atitude empreendedora e uma visão crítica
a respeito da atuação do profissional de saúde.
24
Áreas de realização do Estágio:
Das 416,6 horas obrigatórias de Estágio, 150 horas deverão ser cumpridas em um dos
projetos de extensão vinculados à UNISUAM (Saúde Exercício e Conhecimento -
Academia-Escola, Práticas Corporais na Atenção Básica, Práticas Corporais na 3ª Idade).
As demais 250 horas poderão ser disponibilizadas pelo aluno para serem cumpridas nos
campos de preferência, como academias, clubes, clínicas, centros de reabilitação, entre
outros espaços de atuação do profissional de Educação Física. Além da carga horária
externa há 1 tempo semanal de aula para a orientação realizada na UNISUAM.
Normas gerais e controle do estágio na UNISUAM
Todos os cursos da UNISUAM contam com a Central de Estágio. Este órgão é responsável
por padronizar e disponibilizar o Manual do Estagiário, que contém os formulários de
modelos de documento de acompanhamento do estágio. A Central também se destina a
viabilizar a assinatura dos termos de compromisso e a assessorar alunos e coordenação
quanto aos aspectos legais do estágio.
Atividades Acadêmicas Complementares
Atividades complementares fazem alunos vivenciarem sua futura profissão, enriquecem
programas dos cursos e fortalecem relações da escola com sua comunidade.
Previstas por lei desde 1994 para o curso de Direito, o desenvolvimento de atividades
complementares nos programas de ensino superior tornaram-se uma das ferramentas
mais importantes para enriquecer os projetos pedagógicos dos cursos e levar os
estudantes a campo por meio do desempenho prático de seus objetos de estudo. Pela
legislação, essa prática pode ocupar até 20% da carga horária total prevista pelo
Ministério da Educação (MEC). E, se aplicada de forma sinérgica com os outros elementos
do curso, pode trazer grandes diferenciais.
25
Na prática, as atividades complementares traduzem-se em mecanismos adquiridos pelo
estudante por meio de monitorias, estágios, iniciação científica, extensão, participação
em eventos científicos e culturais ou em programas e cursos oferecidos por organizações
empresariais. Elas não podem apenas se somar ao curso, mas interagir com as demais
atividades de formação desenvolvidas, tornando-se essenciais para que os estudantes
aprendam a construir o próprio conhecimento, saibam tomar decisões e responder por
elas, adquiram ética profissional, desenvolvam comportamento empreendedor, entre
outras competências.
Outra função muito importante das atividades complementares é o desenvolvimento dos
conteúdos programáticos nas diferentes modalidades de ensino dentro de um contexto
amplo para a formação global, dando ênfase às atividades que promovem novas opções
de trabalhos inter e multidisciplinares. Para que isso ocorra, elas devem se integrar à
organização curricular do projeto pedagógico do curso, sendo previstas desde o início de
sua elaboração. Se as atividades forem incluídas de forma aleatória sem um documento
de orientação que apresente uma gama de possibilidades e agregue valor ao curso e ao
currículo, não haverá efeito prático. Elas devem ser concebidas de forma que o aluno
construa seu próprio portfólio de atividades, direcionando-as de acordo com a formação
que deseja para si.
O desenvolvimento dessas atividades é responsabilidade de toda a comunidade
acadêmica, desde os mantenedores, que delegam responsabilidades e viabilizam os
recursos, até coordenadores, professores, pessoal acadêmico-administrativo e,
finalmente, do aluno, que passa a enxergar a construção de sua formação de uma forma
concreta e terá mais subsídios para assumir responsabilidades por ela.
3.3. Metodologias de ensino
Embora a prática pedagógica do professor, em geral, seja uma decorrência de sua visão
de mundo, de educação, de sociedade, da pessoa humana, o projeto político-pedagógico
do Curso de Bacharelado em Educação Física, a partir de sua concepção, propõe uma
postura metodológica que leve o aluno a participar do processo ensino-aprendizagem
26
como sujeito que está reconstruindo continuamente o conhecimento assim como
produzindo novos conhecimentos. Neste sentido, o aluno não é um mero receptor do
saber transmitido pelo professor. São valorizados os procedimentos didático-
metodológicos que vão gerando autonomia acadêmica nos alunos.
Os professores possuem liberdade para interagir com o conteúdo de forma autônoma,
podendo experimentar diferentes caminhos para facilitar o processo de ensino e
aprendizagem. As diretrizes e normativas são perfeitamente atendidas no que tange ao
ensino de Libras, conteúdos indígenas, relações étnico-raciais, bem como os estudos
sobre direitos humanos nas disciplinas institucionais, oferecidas na modalidade
semipresencial tais como: cidadania, responsabilidade social e ambiental, favorecendo
assim a transversalidade, a partir da convivência entre os alunos da Educação Física e os
alunos de outros cursos, as atividades são desenvolvidas, propiciando a interação e a
construção de novos saberes. Tal iniciativa favorece ações interdisciplinares acerca das
questões tratadas no decorrer do processo ensino-aprendizagem.
A formação ampla, precisa e atualizada de profissionais capazes de atuar de forma segura
e competente, consolida-se através de uma metodologia de ensino que envolve
atividades de classe e extraclasse representativas dos conteúdos básicos e
complementares do Curso, as quais contemplam: fundamentação teórica, discussões,
debates, seminários, leitura e interpretação de textos científicos e análise crítica em salas
de aula; visitas técnicas, trabalhos de campo, trabalhos em laboratórios, palestras,
produções de eventos, mesas redondas e reuniões científicas (Congressos, Simpósios,
Homenagens, Workshops, outros) fora das salas de aula. Todos estes procedimentos
metodológicos, desde a reflexão teórica até as práticas de microensino convergem para o
princípio da análise e da resolução se situações-problema. Na concepção e execução do
Currículo Pleno do curso de Educação Física há disciplinas que se tangenciam e/ou se
completam de maneira mais visível, existindo entre elas conteúdos próximos que se
distinguem, talvez, na abordagem, e que exigem dos professores que com elas trabalham
constante interação.
A preocupação na elaboração da estrutura curricular do Curso de Bacharelado em
Educação Física foi de fugir da perspectiva acadêmica convencional das disciplinas
27
compartimentalizadas dos cursos de graduação, que têm por finalidade fornecer ao aluno
conhecimentos básicos na carreira escolhida de forma isolada, ou seja, conhecimentos
teóricos dissociados entre si. Em nossa visão, os conhecimentos básicos, além de
proporcionar informações teóricas, devem também permitir a construção de caminhos
que levem à operacionalização de conhecimentos. Para isto, estes conhecimentos
teóricos devem estar associados entre si dentro de uma visão multi e interdisciplinar.
Tal definição nos leva a crer numa proposta generalizadora devido às suas inter-relações,
e ao mesmo tempo específica quanto à análise fragmentada dos elementos, sejam eles
sociais, culturais ou naturais. Por esta razão, após a fragmentação, deve-se buscar a
integração destes, pois, permanecendo isolados, não serão representativos de um
legítimo estudo. A proposta que ora se apresenta está pautada numa concepção de curso
que não se limita às atividades internas. Mesmo nas disciplinas teóricas, a experiência do
cotidiano é solicitada. As disciplinas têm portanto um objetivo bem definido no que
concerne às práticas sociais do mundo cotidiano. É necessário que o aluno confronte as
idéias teóricas desenvolvidas no curso com o dia-a-dia, de forma que sua ação seja
construída a partir de uma vivência dialógica com o mundo cotidiano. Tal vivência é então
discutida em sala de aula e confrontada com a fundamentação teórica construída pelos
autores da educação física.
Um exemplo que pode ser dado é o da prática como componente curricular (PCC) no
currículo. Essas práticas ocorrem efetivamente nas disciplinas de formação específicas, na
dimensão da cultura do movimento humano (Dança, Jogo, Ginástica, Luta, e Desportos
Coletivos e Individuais), onde são propostas situações-problema de ensino, relacionadas
com tema central dessas disciplinas, mas que podem e devem reunir e articular
conhecimentos acumulados ao longo do curso, sob a forma de microensino.
A utilização de situações-problemas e de microensino se estendem a algumas disciplinas
técnico-instrumentais, ampliando a experiência em situações simuladas específicas, mas
integradas com os demais conhecimentos adquiridos no curso.
.Experiências de campo, nas quais os professores levam os grupos de alunos para
experimentarem situações reais e controladas também fazem parte do perfil
metodológico do curso.
28
3.4. Avaliação do ensino aprendizagem
O processo ensino-aprendizagem é avaliado de acordo com as especificidades e
objetivos do curso e segue as normas estabelecidas pelo Centro Universitário, no que se
refere ao calendário avaliativo, sistema de aprovação por graus e freqüência e registro de
avaliação.
Assim, de acordo com as concepções teórico-metodológicas do curso, a avaliação
busca manter uma perspectiva crítica e problematizadora dentro da realidade do futuro
campo de atuação profissional. Esta perspectiva deve estar presente tanto no
instrumento prova escrita (que deve abordar, mas não se limitar ao conhecimento
conceitual), quanto em um mosaico de outros instrumentos que permitam uma maior
abrangência e diversificação da avaliação. Para tal, são utilizadas situações de
microensino, seminários, exercícios, estudo de caso, trabalho de pesquisa de campo,
trabalho em grupo e outros.
Em relação às normas de avaliação, de acordo com o Regulamento Geral para Avaliação
dos Discentes, a avaliação do rendimento escolar está assim estabelecida:
a) Quanto às regras gerais
I - As classificações de todos os componentes de avaliação das disciplinas são expressas
na escala de 0 a 10 valores, e, em alguns casos específicos, conforme Projeto Pedagógico
dos cursos: aprovado ou reprovado, por exemplo, Trabalho de Conclusão de Curso,
Estágios Supervisionados etc.
II - Para obter aprovação final numa disciplina, o estudante deve obter uma média final
mínima de 6 (seis) pontos, sendo que a menor nota das três avaliações é descartada.
III - As avaliações A2 e A3 devem exigir todo o conteúdo ministrado, de forma cumulativa,
dando maior ênfase ao conteúdo não avaliado.
IV - As questões devem primar por avaliar conhecimentos e habilidades nas dimensões
conceitual, procedimental e atitudinal.
29
b) Quanto aos métodos de avaliação
I - A avaliação de uma disciplina curricular pode assumir uma das seguintes formas: a)
prova de múltipla escolha (máximo de 40% das questões) e dissertativa;
b) prova de habilidades (prática);
c) banca de avaliação de trabalho de conclusão de curso;
d) banca de avaliação de projeto.
OBS: I) prioritariamente os exames devem ser individuais. Exames realizados de forma
coletiva devem estar previstos no Plano de Ensino (ementa) da disciplina, explicitando os
procedimentos a serem utilizados; 2) a prova pode ser 100% dissertativa; entretanto,
aconselha-se a utilização de questões de múltipla escolha (até 40%), em função de que
avaliações do MEC e do mercado de trabalho contemplam este tipo de questão; 3) é
vedada a realização de provas em que apenas as habilidades práticas componham todo o
ciclo de avaliação.
II - Os exames deverão ser iniciados 30 minutos após o início das aulas, quando a
disciplina tiver três ou mais tempos consecutivos; e 15 minutos, quando a disciplina tiver
dois tempos consecutivos.
III - Após o início efetivo da prova, o primeiro aluno só poderá se retirar da sala
transcorridos 30 minutos, quando, então, nenhum outro aluno poderá entrar em sala
para realizá-la. Até que o primeiro aluno se retire, qualquer outro aluno poderá ingressar
para realizar a prova.
IV - A classificação dos trabalhos de conclusão de curso, relatórios de estágio ou projeto,
é a que for atribuída após a respectiva defesa pública (nota ou aprovado ou reprovado).
V - A responsabilidade pela identificação do aluno cabe ao professor, devendo aquele
portar sempre documento de identificação com foto para a realização das provas.
VI - As provas deverão conter questões que busquem avaliar, também, conhecimentos
interdisciplinares.
30
VII - As questões deverão ser formuladas em diferentes níveis conceituais,
procedimentais e atitudinais.
VIII — A prova deverá conter questões assim distribuídas em nível de dificuldade: 20% no
nível básico; 60% no nível intermediário; 20% no nível avançado.
No nível básico, encontram-se questões nas categorias "lembrar":
relacionado a reconhecer e reproduzir ideias e conteúdos. Reconhecer requer distinguir e selecionar uma determinada informação e reproduzir ou recordar está mais relacionado à busca por uma informação relevante memorizada. Representado pelos seguintes verbos no gerúndio: Reconhecendo e Reproduzindo (FERRAZ BELHOT 2010, p. 429).
e/ou "entender":
relacionado a estabelecer uma conexão entre o novo e o conhecimento previamente adquirido. A informação é entendida quando o aprendiz consegue reproduzi-la com suas "próprias palavras". Representado pelos seguintes verbos no gerúndio: Interpretando, Exemplificando, Classificando, Resumindo, Inferindo, Comparando e Explicando (FERRAZ, BELHOT, 2010, p. 429).
No nível intermediário, encontram-se questões nas categorias "aplicar":
relacionado a executar ou usar um procedimento numa situação específica e pode também abordar a aplicação de um conhecimento numa situação nova. Representado pelos seguintes verbos no gerúndio: Executando e Implementando (Ibid).
e/ou "analisar".
relacionado a dividir a informação em partes relevantes e irrelevantes, importantes e menos importantes e entender a inter-relação existente entre as partes. Representado pelos seguintes verbos no gerúndio: Diferenciando, Organizando, Atribuindo e Concluindo (Ibid.).
No nível avançado, encontram-se questões nas categorias "avaliar":
relacionado a realizar julgamentos baseados em critérios e padrões qualitativos e quantitativos ou de eficiência e eficácia. Representado pelos seguintes verbos no gerúndio: Checando e Criticando (Ibid).
31
e/ou "criar'
significa colocar elementos juntos, com o objetivo de criar uma nova visão, uma nova solução, estrutura ou modelo, utilizando conhecimentos e habilidades previamente adquiridos. Envolve o desenvolvimento de ideias novas e originais, produtos e métodos por meio da percepção da interdisciplinaridade e da interdependência de conceitos. Representado pelos seguintes verbos no gerúndio: Generalizando, Planejando e Produzindo (Ibid).
VIII — A utilização de computadores, celulares e outras ferramentas tecnológicas para a realização dos exames poderá ser realizada, desde que prevista no Plano de Ensino e Cronograma de Aulas.
3.5 Políticas de apoio ao processo de ensino-aprendizagem
Apoiado na política institucional de apoio ao discente, o NAPp (Núcleo de Apoio
Psicopedagógico), tem desenvolvido trabalhos específicos, entre eles, com as disciplinas
consideradas de maior dificuldade, para que nesse acompanhamento possamos
identificar condições efetivas de melhoria na construção do conhecimento (iniciando
neste semestre) com a disciplina de leitura interpretação e produção de textos, que por
meio de ações didáticas com oficinas de aprendizagem, possibilita apoio nas questões de
organização dos estudos e da própria aprendizagem.
Além disso, podemos mencionar o “Projeto de Nivelamento”, que busca resgatar
e/ou suprir as lacunas deixadas pela formação anterior, com o revisitar de conteúdos
importantes e necessários ao acompanhamento dos conhecimentos no Ensino Superior.
O “Programa de Monitoria”, institucionalizado e com o envolvimento de todos os cursos,
conta com estudantes que, após processo seletivo apresentado em Edital interno,
exercitam à docência entre aqueles que têm maior dificuldade de aprendizagem nas
disciplinas específicas distribuídas entre os cursos de Graduação.
Desse modo, os monitores são acompanhados por seus professores e,
semanalmente, realizam encontros presenciais; assim como podem utilizar uma
ferramenta tecnológica que contribui para a complementação desses conhecimentos
(Khan Academy na forma de aprendizagem automatizada pelo uso das ferramentas
virtuais como exercícios, vídeos instrucionais e conteúdos específicos
32
Para atendimento aos alunos surdos, a UNISUAM disponibiliza intérpretes de
Libras que são acompanhados por uma Psicopedagoga, responsável pelo Programa. Em
relação aos autistas, foi desenvolvida uma cartilha, e atualmente o NAPp acompanha os
alunos com este diagnóstico. Além disso, para os estudantes com mobilidade reduzida,
existem ações institucionais para adaptações necessárias ao pleno acesso dos alunos. Se
uma das finalidades da Universidade é fornecer à sociedade um capital intelectual apto
ao exercício profissional, deve ter ela feedback quanto à qualidade desses profissionais
que vem formando, não somente no que diz respeito à formação técnica, mas também
em relação aos aspectos atitudinais desses profissionais.
Outros projetos:
a) Projeto Viva Vivendo Valores – o objetivo central é sensibilizar a comunidade
acadêmica para a importância e necessidade de desenvolver uma práxis que atenda às
atuais necessidades e exigências da contemporaneidade, fundamentada nos quatro
Pilares da Educação propostos pela UNESCO e pelos Valores Institucionais da UNISUAM.
b) Projeto Aprender a Aprender – o objetivo central é estimular os alunos a identificar as
causas e apontar as possíveis soluções para a problemática da dificuldade de hábitos de
estudos e administração do tempo e concentração, objetivando a elaboração de um
plano de estudos capaz de servir como subsídio para uma nova tomada de atitude e
reposicionamento diante dessa questão.
c) Projeto UNISUAM Inclusiva - tem como objetivos: concretizar o direito dos alunos com
necessidades educacionais especiais através da promoção de um espaço inclusivo em
todos os setores da UNISUAM;. Identificar os alunos da UNISUAM com NEEs;. Promover
acessibilidade física e curricular aos alunos com necessidades educacionais especiais nos
cursos oferecidos na UNISUAM; . Desenvolver um programa de formação continuada aos
docentes.
4. DOCENTE E TUTORIAL ACADÊMICO
33
4.1. Coordenação do Curso
Nome do Coordenador: Guilherme Borges Pacheco Pereira
Titulação e Formação: Mestre em Educação Física e Graduado em Licenciatura em
Educação Física.
Atribuições do Coordenador
Gerenciar o curso;
Liderar o processo de construção do projeto pedagógico;
Supervisionar a infra-estrutura física e tecnológica necessária para o curso;
Supervisionar a atualização do acervo bibliográfico;
Supervisionar a freqüência docente e discente;
Indicar admissões e demissões de docentes;
Incentivar a incorporação de novas tecnologias;
Implementar programa de avaliação;
Implementar atividades complementares, de extensão e de monitorias;
Acompanhar a coordenação de estágios e projetos de conclusão de curso;
Administrar a relação do curso com o Centro Universitário;
Informar os ex-alunos sobre atividades de extensão e encontros acadêmicos
promovidos pelo curso;
Preparar o aluno para o mercado profissional;
Informar o corpo docente e discente das alterações legais ligadas ao bacharelado
promulgadas pelos órgãos oficiais de ensino;
Promover reuniões periódicas com o corpo docente e representantes do corpo
discente;
Interagir com a comunidade.
O Coordenador do Curso é o responsável direto pelo planejamento estratégico anual,
incluindo montagem de horários, disponibilização de laboratórios e aquisições de
equipamentos e outros materiais pertinentes à estrutura curricular. Presta assessoria ao
corpo docente nas suas atividades acadêmicas. Orienta os discentes na resolução de
34
problemas de natureza acadêmica e administrativa de acordo com as normas estabelecidas
pela IES e/ou pelo MEC. É o gestor do processo ensino-aprendizagem no âmbito do curso.
Cabe ao Coordenador do Curso de Educação Física presidir as reuniões do Colegiado do Curso
e da Comissão de Alunos, como também convocar as reuniões e organizar a pauta das
mesmas; participar das reuniões periódicas realizadas com a Reitoria, com as Vice-Reitorias e
demais setores de gestão universitária.
*Carga Horária Disponível para a Função: 20h/Semanais
*Regime de Trabalho: Tempo Integral
*Experiência Profissional, Acadêmica e Administrativa anterior ao cargo: Ver
Currículo Lattes em Anexo
4.2 NDE e Colegiado
O NDE do curso é composto por seis docentes, que representam diferentes áreas de
conhecimento do curso. Destes, cinco atuam em regime de tempo integral e um em
regime de tempo parcial.
O quadro abaixo apresenta o tipo de representatividade que caracteriza a inserção
de cada docente no NDE, além de todos atenderem aos pré-requisitos mínimos em
relação à titulação e regime de trabalho.
Professor RT Titulação Formação Representatividade no
NDE
GUILHERME BORGES
PACHECO PEREIRA
TI Mestre Educação
Física
Coordenação do Curso de
Bacharelado em Educação
Física
JOSÉ EDMILSON DA
SILVA
TI Mestre Educação
Física
Adjunto da Coordenação
do Curso de Bacharelado
em Educação Física
35
PATRÍCIA DO AMARAL TI Mestre Educação
Física
Dimensão Didático
Pedagógica
JOÃO DOMINGOS
BEZERRA MANDARINO
TI Mestre Educação
Física
Dimensão técnico-
Instrumental
GIANNINA MARIA DO
ESPÍRITO SANTO
WILDHAGEN
TI Doutora Educação
Física
Dimensão Saúde-
Biociências
FLÁVIA FERNANDES DE
OLIVEIRA
TP Mestre Educação
Física
Dimensão Conhecimento
Científico
O Colegiado do Curso de Bacharelado em Educação Física está constituído da seguinte
forma:
GUILHERME BORGES PACHECO PEREIRA, Coordenador do Bacharelado em Educação
Física, Mestre
JOSÉ EDMILSON DA SILVA, Coordenador da Licenciatura em Educação Física, Mestre
CARLOS ALBERTO FIGUEIREDO DA SILVA, Doutor
ELAINE DE BRITO CARNEIRO, Mestre
MARCEL LIMA LESSA, Mestre
MARIA AUXILIADORA TERRA CUNHA, Doutora
JORGE FELIPE FONSECA MOREIRA, Doutor
VALDO VIEIRA, Doutor
NAYZA LAINE DA SILVA SANTOS, matrícula 15102169, 1ª representante discente do
Bacharelado.
BEATRIZ DE JESUS COSTA, mat 14202639, 2ª representante discente do Bacharelado
em Educação Física
4.3 Corpo Docente
Esta seção apresenta o Corpo Docente do Curso de Bacharelado em Educação Física da
UNISUAM, atuando no semestre letivo de 2015.1.
Professor Titulação Regime de Trabalho
Ana Madalena Fontoura de Oliveira Mestrado Horista
36
Ana Carolina Vianna Kunz Especialização Horista
Alex Souto Maior Alves Doutorado Horista
Akihiko Manabe Mestrado Horista
Andre Luis de Alcantara Guimarâes Doutorado Tempo Parcial
Andrea Pereira de Souza Doutorado Horista
Antonio Carlos B. Esteves Mestrado Horista
Bernado Miguel de O. Pacarelli Mestrado Horista
Carlos Alberto Figueiredo da Silva Doutorado Tempo Integral
Carlos Augusto Alves Duarte Mestrado Horista
Claudia Paulich Loterio Mestrado Horista
Claudio de Carvalho Piffer Mestrado Horista
Diego Matos Galvão de Barros Especialização Tempo Integral
Edelberto Ferreia Coura Mestrado Horista
Elaine de Brito Carneiro Mestrado Tempo Parcial
Ercilia Bittencourt Dantas Doutorado Horista
Elzir Martins de Oliveira Mestrado Horista
Fernando Silva Guimarães Doutorado Tempo Integral
Flavia Fernandes de Oliveira Mestrado Tempo Parcial
Gabriela Aragão Souza de Oliveira Mestrado Horista
Giannina do Espírito Santo Mestrado Horista
Guilherme Borges Pacheco Pereira Mestrado Tempo Integral
Heloisa Maria S. Pereira da Silva Pós-Doutorado
Horista
Jacques Araújo Netto Mestrado Horista
Jessica de Andrade Moraes Teixeira Doutorado Horista
Jefferson José Moebus Retondar Doutorado Tempo Parcial
Joao Domingos Bezerra Mandarino Mestrado Tempo Integral
Jorge Felipe Fonseca Moreira Doutorado Horista
Jose Edmilson da Silva Mestrado Horista
Julia Tadeu Silva dos Santos e Paula Mestrado Tempo Parcial
Leonardo Samu Mestrado Horista
Lucia da Costa Leite Reis Mestrado Horista
Lucia Maria Ballester Gil Doutorado Horista
Lucia Maria J. A. Soares Mestrado Horista
Luciana Araujo Couto Mestrado Horista
Luciana Silva Abdalad Doutorado Horista
Luiz Antonio da Costa Cheves Especialização Horista
Marcel Lima Lessa de Souza Mestrado Horista
Marcia dos Santos Pinheiro Especialização Tempo Parcial
Maria Auxiliadora Terra Cunha Doutorado Horista
Maria Cristina de Oliveira Especialização Horista
Miguel Luiz Marun Pinto Mestrado Horista
Nanci Luz Pimenta Baliulevicius Mestrado Horista
Nilzete Ferreira Mestrado Horista
Patricia do Amaral Mestrado Tempo Integral
Rafael Carvalho da Silva Mocarzel Mestrado Horista
37
Ronald de Mesquita S Rega Mestrado Horista
Thais Jordão Torres Mestrado Horista
Thiago Lemos de Carvalho Doutorado Tempo Integral
Tulio Galvão Ventura Mestrado Horista
Valdo Vieira Doutorado Horista
Waldirene Amorim de Jesus Araújo Especialização Tempo Parcial
Corpo Técnico Administrativo
Uma assistente administrativa exclusiva para o curso, com formação na área e
carga horária semanal de 44h.
Uma secretária no período de 8h às 18h e outra no período compreendido
entre 12 e 22h, dedicada aos cursos da área de saúde.
Apoio da central de Informações que agenda os atendimentos do aluno com o
coordenador e procura auxiliar o aluno nas dúvidas mais simples;
Apoio da Coordenação de Operações Acadêmicas (COA) gerenciada pela
Direção de operações acadêmicas (DOA) que assiste às coordenações na
resolução de pendências acadêmico-administrativas;
Apoio do Departamento de Admissão e Registro que trata das documentações
dos alunos, guarda dos diários e demais assuntos pertinentes;
Apoio da Central de Atividades complementares que cuida dos registros das
mesmas;
Apoio da Central de Estágio que auxilia na oferta, registro e acompanhamento
entre os alunos e as empresas conveniadas;
Modo de registro e de controle acadêmico
Toda a estrutura e fluxo do controle acadêmico do Centro Universitário Augusto
Motta é informatizado. Isso significa que toda a vida acadêmica do aluno da instituição
passa pelo Núcleo de Informática, que é composto por funcionários profissionais da área
que tem sob sua responsabilidade os dados e sistemas institucionais, bem como a rede e
os servidores.
O sistema acadêmico utilizado a partir de 2007 é o SAGA, desenvolvido pela
própria UNISUAM. Esse sistema é interligado ao controle administrativo e financeiro,
38
permitindo a integração das informações. O sistema permite acompanhar o dia-a-dia de
cada um dos discentes, disponibiliza essas informações de forma segura para as pessoas
autorizadas, respeitando sempre a privacidade do aluno, e armazena-as para consultas
futuras.
O aluno tem acesso às informações de sua vida acadêmica através de meios
auxiliares (Internet e terminais de informação do aluno), que são constantemente
atualizadas, ou através da Divisão de Admissão e Registro (DAR) quando necessitar de
informações oficiais (declarações, históricos, certidões e diplomas).
As informações são inseridas no sistema pela DAR (cadastro e respectivas
atualizações) ou diretamente pelo corpo docente (notas e faltas). Exemplo de
funcionamento: o professor, após ter aplicado e corrigido a prova, lança as notas no
sistema através de um programa específico, para o qual cada professor possui a sua
senha de acesso. Assim que o professor termina de lançar as notas no sistema, elas ficam
disponíveis para o aluno e demais usuários. Além desse registro, o professor preenche
uma ata que documenta a presença e o grau obtido por cada aluno. A ata de prova ficará
arquivada na DAR para eventuais consultas, se necessário. A IES possui estrutura de rede
e servidores que se preocupam com a segurança das informações prestadas.
4.4 Integralização Curricular
Nesta seção é apresentada a integralização do PPC Com o PPI
A filosofia do PPI da UNISUAM requer práticas inovadoras que precisam ser
permanentemente reinventadas, não basta concentrar esforços em poucos indivíduos ou
áreas da organização. Uma nova cultura está sendo estabelecida na UNISUAM, em que o
“aprender a aprender” vem se tornando um princípio para todos os atores envolvidos.
Nessa perspectiva, gestores e professores assumem a liderança do processo e suas
funções são, principalmente, pedagógica e social, exigindo competência técnica, política e
pedagógica. São estes que fazem a articulação dos diferentes atores em torno do projeto
pedagógico dos cursos com a proposta pedagógica institucional, que visa ao
desenvolvimento da cidadania na busca pela autonomia, a inclusão social, a liberdade de
aprender e ensinar, a consciência ambiental, o comportamento ético e o respeito à
39
diversidade ética, racial, cultural e religiosa, norteando o processo educacional e as
características sociais que acompanham a aprendizagem e a construção do
conhecimento. O conhecimento reside na capacidade de extrair a informação passiva,
que se encontra na mente das pessoas, e fazê-la acessível, explícita, eficaz e válida para
todos. A complexidade da sociedade pós-moderna não admite mais uma visão linear e
mecanicista, principalmente quando se considera o universo por uma ótica holística,
dinâmica, integrada, na qual tudo afeta tudo.
Considerando as mudanças ocorridas nas últimas décadas nas sociedades, o perfil
do aluno da UNISUAM e, conseqüentemente, os desafios apresentados às Instituições de
Ensino Superior (IES), que apontam para mudanças na gestão, sobretudo no que diz
respeito à reestruturação dos espaços pedagógicos, enfatizamos a importância da
educação na formação do cidadão/profissional para viver nesse novo contexto em
transformação.
Não podemos esquecer que as IES são espaços privilegiados, onde se trabalha com
o conhecimento científico, que tradicionalmente é transmitido aos educandos;
precisamos, então, redefinir qual o seu papel na vida das pessoas. Há necessidade de se
repensar as relações humanas, as novas descobertas e teorias sobre o processo cognitivo
e a percepção da grande mudança paradigmática pela qual estamos passando. O
comportamento pedagógico deve estar voltado para a compreensão da realidade,
conforme os paradigmas emergentes da sociedade atual e o perfil do nosso aluno, ou
seja, uma visão holística de todo o processo. Entendemos os Projetos Pedagógicos dos
Cursos da UNISUAM como lugares em movimento constante, organismos vivos
totalmente interligados e interdependentes, cuja capacidade de adaptação constante
gera a capacidade de repensar o futuro da Instituição e do próprio mercado. Segundo
Senge (1990), as organizações que aprendem são aquelas:
Nas quais as pessoas expandem continuamente sua
capacidade de criar os resultados que realmente
desejam, onde surgem novos e elevados padrões de
raciocínio, onde a aspiração coletiva é libertada e onde
as pessoas aprendem continuamente a aprender em
grupo.
Assim, os PPCs têm como base política os princípios definidos no PPI:
40
igualdade de condições para o acesso e permanência;
indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão;
interdisciplinaridade como princípio didático;
flexibilidade na estrutura curricular;
respeito ao pluralismo de idéias;
gestão democrática da educação;
resgate da cidadania, da dignidade e dos valores sociais da ética;
compromisso com o indivíduo, com a sociedade e com o caráter humanístico;
valorização das demandas sociais das comunidades interna e externa (visão
extensionista);
compromisso com ações que gerem desenvolvimento local;
valorização do profissional da educação;
garantia de padrão de qualidade;
avaliação continuada e cumulativa;
valorização da experiência extra-escolar.
Primando assim pela excelência no ensino, pesquisa e extensão, traduzindo a
missão institucional e articulando com a especificidade de cada área de conhecimento, os
Projetos Pedagógicos dos Cursos definem a identidade formativa e os valores referenciais
para as ações institucionais e práticas acadêmicas.
Integralização do PPC Com o PDI
O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) UNISUAM é um instrumento de
planejamento estratégico que define diretrizes específicas, metas e projetos num
processo continuado em consonância com a Missão Institucional, cuja essência é
organizar, de maneira disciplinada, as maiores tarefas da Instituição. O PDI é um
41
instrumento de planejamento para dar conseqüência às diretrizes do Projeto Pedagógico
Institucional (PPI).
Os Projetos Pedagógicos dos Cursos são elaborados de forma articulada com o PPI e com
o PDI, assegurando assim a coerência, os princípios, as diretrizes e as especificidades de
cada área do conhecimento.
Ressaltamos que todos os documentos oficiais do Centro Universitário Augusto Motta
estão em consonância com a LDB e as diretrizes do MEC, e dão vida à gestão institucional.
Gestão significa direcionar o processo de organização e funcionamento da Instituição,
comprometida com a formação do cidadão. Não qualquer formação, mas justamente
aquela que tenha no gestor um referencial de qualidade, e que apresenta a orientação
em âmbito mais geral de um processo voltado para a direção de mudanças a serem
efetuadas. Sendo assim, para que os objetivos traçados nos Projetos Pedagógicos dos
Cursos sejam alcançados, o PDI do Centro Universitário Augusto Motta utiliza-se das
seguintes estratégias:
desenvolver a conscientização ética e cidadã ao corpo discente;
promover atualização dos projetos educacionais considerando o projeto institucional
e as necessidades diagnosticadas nas avaliações;
promover a reforma curricular visando à atualização constante das atividades
acadêmicas;
desenvolver a interdisciplinaridade com a prática pedagógica;
adequar e atualizar os programas das disciplinas;
atualizar a bibliografia básica dos cursos;
promover a articulação ensino-pesquisa-extensão;
reforçar a interdisciplinaridade das áreas de conhecimento através das temáticas das
linhas de pesquisa que atendem aos cursos;
42
atualizar os programas já existentes;
priorizar a oferta de novos cursos nas áreas que apresentam demanda de mercado e
que estejam inseridos nas áreas ministradas na Instituição;
oferecer cursos que integrem diferentes áreas de conhecimento, reforçando a
interdisciplinaridade;
oferecer cursos em parceria com instituições e organizações da sociedade local;
integrar os cursos de pós-graduação às linhas de pesquisa institucionais;
desenvolver projetos para pós-graduação a distância e/ou semipresenciais;
desenvolver um programa de mestrado profissional;
buscar a qualidade do ensino que propicie o reconhecimento pela CAPES;
dotar o programa de profissionais reconhecidos na área;
estimular a realização de dissertações com temáticas relacionadas a linhas de
pesquisa institucional;
potencializar a política de extensão universitária, ampliando a inserção da instituição
na sociedade local;
difundir conhecimentos resultantes do ensino e da pesquisa;
conscientizar a comunidade interna e a externa dos seus deveres e direitos como
cidadãos;
promover por meio da extensão programas de difusão cultural, assistência e
consultoria, intervindo diretamente nas comunidades carentes;
prestar serviços de consultoria à comunidade empresarial local;.
prestar atendimento jurídico gratuitamente à comunidade;
efetuar levantamentos das necessidades locais e promover sua articulação com linhas
e grupos de pesquisa e extensão institucionais;
promover e orientar estágios de cunho social;
43
estabelecer parcerias com organizações, associações e entidades para a realização de
projetos sociais.
Nesse contexto, é necessário que estejamos atentos para que a Instituição valorize
habilidades e competências que possibilitem a construção de um homem diferente, com
uma visão renovada, com horizontes não mais de um especialista. O caminho a ser
trilhado é trabalhar o homem para que ele possa lidar com situações múltiplas, resolver
problemas imprevistos, ser flexível, multifuncional e compreender a necessidade da
aprendizagem continuada.
Diretrizes pedagógicas quanto ao perfil do egresso, competências, seleção de conteúdos,
princípios metodológicos e processos de avaliação:
1- garantir qualidade do ensino compatível e compromissado com as necessidades,
anseios e expectativas da sociedade:
2- intensificar política extensionista focada e aplicada na comunidade;
3- desenvolver programas de pesquisa aplicados à comunidade;
4- promover o resgate da cidadania.
As diretrizes pedagógicas mapeiam o comportamento institucional
implementados nos Projetos Pedagógicos dos Cursos e em práticas acadêmicas
capazes de contribuírem para o alcance das expectativas. Geradas pela Missão
Institucional.
4.5 Pesquisa e extensão
A Pesquisa no Curso
Em agosto de 2003 foi criado o LEEFEL – Laboratório de Estudos em Educação
Física, Esporte e Lazer. A implantação do laboratório justifica-se num contexto de
demanda crescente de pesquisas sobre a Educação Física, o Esporte e o Lazer. Além disso,
44
este laboratório funciona como alavanca para a iniciação científica do curso de Educação
Física.
O projeto reúne algumas considerações sobre a relevância teórica e prática do
laboratório para: a) consolidar no Programa de Graduação da UNISUAM as linhas de
pesquisa: Sociedade, Cultura e Educação e Qualidade de Vida e Saúde; b) orientar a
intervenção na área da Educação Física, do Esporte e do Lazer, de modo a canalizar o
retorno social das pesquisas a aspectos relevantes das políticas públicas voltadas às
atividades fisico-desportivas; c) ajustar-se às necessidades e às prioridades político-
pedagógicas da Educação Física escolar, do Esporte e do Lazer.
Apresentam-se como áreas temáticas para o laboratório: a) Etnopedagogia e
Educação Física escolar; b) o imaginário da Educação Física, Esporte e Lazer, em suas
vinculações com a história e as representações sociais; c) saúde e qualidade de vida, em
sua vinculação com o discurso da mídia, da área biomédica e com o discurso cultural; d)
inclusão, emancipação e poder.
O laboratório produziu 23 trabalhos, entre resumos e artigos publicados em anais
de congressos até julho de 2004. O conjunto desta obra foi reunido e publicado no livro
“Produção Científica em Educação Física, Esporte e Lazer”1.
A partir de 2005 o LEEFEL passa a estar ligado Pró-Reitoria o de Pesquisa e Pós-
graduação, passando a ter suas possibilidades de ação ampliadas no que diz respeito ao
incentivo e ao financiamento das pesquisas. Através da articulação com o Programa de
Iniciação Científica do Centro Universitário Augusto Motta (PIBIC/UNISUAM), promove-se
o desenvolvimento de atividades científicas de alunos da graduação, em colaboração com
os projetos de pesquisa desenvolvidos pelos professores pesquisadores. Com a mudança
da estrutura organizacional da UNISUAM, o LEEFEL, passou a estar vinculado à Diretoria
Acadêmica de Pós-Graduação e Pesquisa.
Por meio de concursos publicados em editais anuais, o PIBIC seleciona alunos para o
recebimento de bolsas de iniciação científica. Este programa tem por objetivo o
desenvolvimento de atividades científicas de alunos regularmente matriculados nos
1 Silva, C.A.F., Baptista, M.R.. Produção Científica em Educação Física, Esporte e Lazer. Niterói:
Nitpress, 2005.
45
cursos de graduação. Visa contribuir para a formação de discentes em pesquisa,
desenvolvimento e inovação, por meio do aprendizado de técnicas e métodos científicos
e tecnológicos. As atividades dos projetos de pesquisa selecionados pelo Programa estão
de acordo com as diretrizes institucionais e da Pós-Graduação e com as linhas de pesquisa
existentes internamente. Neste programa podemos observar os projetos vinculados ao
Curso de Educação Física relacionados na tabela a seguir:
Ano de Referência: 2014
Projeto Professor Responsável
EDUCAÇÃO PELO TRABALHO: POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÕES COM EQUIPES INTERDISCIPLINARES
Giannina Maria do Espírito Santo Wildhagen
Educação para o Desenvolvimento Sustentável: investigando a prática dos professores de educação física inseridos no Projeto Bairro Educador, na Região da Leopoldina – RJ.
Luciana Silva
Benefícios da prática de esporte adaptado na capacidade cardiopulmonar e na composição corporal de pessoas com deficiência
Patrícia dos Santos Vigário
Mestres de Capoeira da Zona da Leopoldina: Vida, obra e memórias do percurso da capoeira baiana na cidade do Rio de Janeiro
Jorge Felipe
Representações Sociais do Trabalho com Idoso de Estagiários do curso de Educação Física
Flavia Fernandes
Relação de Disciplinas do Currículo Vinculadas à Iniciação Científica, Pesquisa,
Monografia (Trabalho Final)
Buscando desenvolver o espírito acadêmico-científico, o curso oferece as disciplinas
“Metodologia do Trabalho Acadêmico e Científico” e “Trabalho de Conclusão de Curso”.
A Pós-graduação no Curso
O curso de Bacharelado em Educação Física oferece o Curso de Pós-graduação, em nível
de especialização Lato Sensu, de Fisiologia do Fitness e Treinamento Personalizado, com
360 horas de carga horária total. A Coordenação do Curso está a cargo da Profa. Me
Elaine de Brito Carneiro.
A Extensão no Curso
46
Assim como a pesquisa, a extensão é indissociável do ensino, pois ao discente vivenciar a
realidade social e os fenômenos jurídicos dela decorrentes, através da assistência jurídica
popular, e participação direta ou indireta em cursos de curta duração, oficinas e palestras,
que contribuem para aquisição de habilidades e competências necessárias ao exercício
profissional. A extensão possibilita a superação da dicotomia teoria-prática como dois
momentos da atividade acadêmica, rompendo com a visão tradicional de ensino.
Relação Nominal dos Projetos de Extensão no Curso
Ano de Referência: 2014/2015
Projeto Professor Responsável Local
Práticas Corporais na
Terceira Idade Flavia Fernandes de Oliveira
Unidade de Bonsucesso
Práticas Corporais na
Atenção Básica e na
Educação
Cristine Barra Sales Unidades Básicas de Saúde e
Escolas da Zona Oeste
Práticas Corporais na
Atenção Básica e na
Educação
Diogo Oliveira
Unidades Básicas de Saúde e
Escolas da Zona da
Leopoldina
Saúde, exercício e
conhecimento Rafael da Silva Santos Academia Escola
Relação Nominal dos Eventos de Extensão no Curso
Ano de Referência: 2014/2015
Evento Professor Responsável Local
Curso de Nivelamento em
Esportes Coletivos
José Edmilson da Silva,
Guilherme Pacheco e
Jaques A. Neto.
Ginásio
Oficina de Jogos Gabriela Aragão Pátio Central da Unidade
Bonsucesso
Brasileirafro
José Edmilson da Silva,
Thaís Jordão, Ana Carolina
Kunz e Jorge Felipe Moreira
Unidades Bonsucesso e
Campo Grande
47
Dia do Voleibol Jaques A. Neto Unidade Campo Grande
Visita à Aldeia Jdahape/
Guarani, em Paraty José Edmilson da Silva
Paraty
1º Simpósio
Paradesportivo Carioca Patrícia Vigário
Unidade Bonsucesso
5. INFRAESTRUTURA
O curso dispõe de estrutura de apoio ao corpo discente e docente, que é constituída por
salas de aulas climatizadas, mobiliários novos e confortáveis, salas para orientação, salas
para estágio supervisionado, sala de coordenação, salas de professores com dedicação
em tempo integral ou parcial, funcionários e grupos de apoio didático-pedagógico, que
providenciam instalações com aparelhos de multimídia, além de uma biblioteca com
acesso direto pelos discentes ao acervo existente nas estantes.
5.1 Salas de trabalho da coordenação e dos professores TI/TP
O espaço de trabalho da Coordenação do Curso de Bacharelado em Educação Física está
localizado no quarto andar do prédio das Coordenações. O espaço de trabalho é
adequado em termos de dimensões, mobiliário, climatização e equipamentos necessários
ao andamento das atividades administrativas do curso. Em espaço contíguo, existe a sala
da Assistente de Coordenação, com duas mesas, sendo uma delas reservada aos
professores TI/TP. Estes dois espaços dispõem de dois ramais telefônicos para atender às
demandas da Coordenação e dos professores TI/TP.
5.2 Sala dos professores
A UNISUAM disponibiliza sala para os professores do curso com espaço e climatização
adequados, seis computadores para acesso e desenvolvimento de atividades, além de
duas espaçosas mesas comumente uti lizadas para estudos.
48
Cada docente possui escaninho, local em que os documentos institucionais são
guardados. Além disso, no espaço da sala de professores há sala interna, a qual pode ser
usada para reuniões ou mesmo estudo. A sala conta com apoio administrativo exclusivo
para o pronto atendimento no dia-a-dia relativo às atividades docentes.
5.3 Salas de aula
As salas de aula possuem dimensões que comportam com folga o número de carteiras e
alunos alocados para as turmas.
Com o objetivo de propiciar as melhores condições para o desenvolvimento do processo
de ensino-aprendizagem, as salas de aula possuem arquitetura em termos de acústica,
climatização, iluminação, mobiliário moderno com carteiras confortáveis e reguláveis,
lousa branca para uso de lápis pilot, data show no teto e acesso livre a internet sem fio.
O curso também é servido por um parque computacional moderno e atualizado em seus
laboratórios, atualmente com 265 computadores. A Instituição disponibiliza acesso dos
discentes aos laboratórios de informática durante todo o turno de funcionamento do
Centro Universitário.
A UNISUAM mantém uma rede sem fio para acesso à Internet, aberta aso alunos
Infra-estrutura e Serviços dos Laboratórios de acordo com a proposta do Curso
Unidade Loclaização Área (m2)
Ginásio de Esporte UNISUAM Complexo Esportivo 3.353,44
Sala de Dança Complexo Esportivo 90
Sala de Ginástica Complexo Esportivo 90
Sala de Luta Complexo Esportivo 90
Sala de Musculação – Academia Escola Complexo Esportivo 200
Auditório Complexo Esportivo 92,80
49
Laboratório de Anatomia I Térreo Unidade H 133,37
Laboratório de Anatomia II Térreo Unidade H 127,75
Laboratório de Fisioterapia I (Geral) Térreo Unidade E 94,94
Laboratório de Fisio II (Cárdio-Pneumo
Funcional)
Térreo Unidade E 69,14
Laboratório de Informática II Térreo Unidade A/B 10,90
Laboratório de Infomática III Térreo Unidade A/B 68,10
Laboratório de Informática IV 1º Pvto Unidade H 52,40
Laboratório de Informática V Anexo Pça das Nações 24,89
Laboratório de Informática VII 1º Pvto Unidade B 43,36
Laboratório de Informática VIII 1º Pvto Unidade H 82,08
Laboratório de Informática IX ( Rede de
Computadores)
1º Pvto Unidade B 53,96
Laboratório de Informática X 1º Pvto Unidade H 53,20
Laboratório de Informática XI 1º Pvto Unidade H 53,90
O Complexo Esportivo possui ainda 6 vestiários, dois depósitos e 4 banheiros.
Condições de acesso para portadores de necessidades especiais
As instalações de sala de aula possuem sistema de rampas e há um serviço de
cadeiras de roda e inspetores disponíveis em caso de necessidade de ajuda para
cadeirantes. No Complexo Esportivo e nos auditórios também há entradas especialmente
adaptadas para o acesso de cadeiras de rodas. O prédio da coordenação portas que
permitem o acesso dos cadeirantes.
5.5 Biblioteca e Acervo
Títulos da Bibliografia Básica
ABREU, A, S. A arte de argumentar: gerenciando razão e emoção. São Paulo: Ática, 2004.
50
ABREU, A. S. Curso de Redação, São Paulo: Ática, 2005.
ALBERTS, B. et al. Fundamentos de Biologia Celular. 1. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
ALMEIDA, Marcos Bezerra De. Basquetebol: iniciacão. 3. ed. Rio de janeiro: Sprint, 2002. 139p.
BRACHT, V. Educação Física & Ciência: cenas de um casamento (in) feliz.Ijuí, RS:
UNIJUÍ, 1999.
BRAGHIROLLI, Eliane Maria. Psicologia geral. Rio de Janeiro, Vozes, 1998.BOCK,
Ana Mercês Bahia et al. Psicologias: uma introdução à Psicologia. São Paulo,
Saraiva, 1999.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares
nacionais: educação física -5ª a 8ª série. Brasília: MEC/SEF. 1997.
BREGOLATO,Roseli Aparecida. Cultura Corporal da Dança. São Paulo: Ícone, 2000.
CALDAS, I. Handebol como conteúdo para as aulas de Educação Física. Pernambuco: Edupe, 2003
CARDONA MARTIM, M; GALLARDO JAUREGUI, M.V.; SALVADOR LOPEZ, M.L. Incapacidade motora: orientações para adaptar a escola. Porto Alegre: Artmed, 2004.
CARVALHO, Rosita Edler. Educação Inclusiva: com os pingos nos is. Porto Alegre: Mediação, 2004.
COUTINHO, Nilton Ferreira; Basquetebol na escola. Rio de janeiro: Sprint, 2001. 150p.
DANGELO, I. G.; FATTINI, C.A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2002.
DANGELO, I. G.; FATTINI, C.A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2002.
DAVIDOFF,Linda. Introdução à Psicologia. São Paulo, Makron Books, 2001.
DE ROBERTIS AND RIB. Bases da Biologia Celular e Molecular. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
DIAS, R. Introdução à Sociologia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
FERREIRA, Aluísio Elias Xavier; . Basquetebol: técnicas e táticas: uma abordagem didático-pedagógica. 1.ed., São Paulo: EPU, 1987. 99 p.
FERREIRA, Carlos Alberto de Mattos. Psicomotricidade – da educação infantil à gerontologia, Ed. Lovise, 2000.
FERREIRA, D. Manual de Sociologia. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
FIORIN, J, L; SAVIOLI, F, P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2003.
FIORIN, Jose Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo:Ática, 2003.
FREIRE, J. B. Educação de Corpo Inteiro: teoria e prática da educação física. 4 edição.Scipicione. 1997
FREIRE, João Batista; SCAGLIA, Alcides Jose. .Educacão como pratica corporal. São Paulo: Scipione, 2003
GALLAHUE, D, L & DONNELLY, F, C. Educação Física Desenvolvimentista para todas as crianças. 4ª Ed. São Paulo: Phorte, 2008.
GARDNER, E.; GRAY D.J.; O’RAHILLY, R. Anatomia: estudo regional do corpo
51
humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
GHIRALDELLI JÚNIOR, P. Educação Física Progressista: a Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos e a Educação Física Brasileira. São Paulo: Loyola, 1992.
INFANTE, U. Do texto ao texto: Curso prático de leitura e redação. São Paulo: Ática, 2003.
JUNQUEIRA, L. et al. Biologia Celular e Molecular. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
KASLER, Horst. Handebol. Rio De Janeiro: Ao Livro Técnico, 1981.
KIRSCH, August. KOCH, Karl. ORO, Ubirajara. Antologia do Atletismo:Metodologia para iniciação em escolas e clubes. Ao livro técnico, Rio de janeiro, 1983.
LARAIA, R. Cultura: um conceito antropológico. rio de Janeiro: Zahar, 1997.
LE BOULCH, JEAN. Educacao psicomotora: a psicocinética na idade escolar. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1988.
MARIOTTI, Fabian.A recreacao, o jogo e os jogos. 2. ed. Rio de Janeiro: shape, 2004
MATTHIESEN, Sara (Org). Atletismo se aprende na escola. Fontoura, Jundiaí,
2005.
MELHEM, Alfredo. Brincando e Aprendendo Handebol. 1. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2002.
NUNOMURA, M. e NISTA-PICCOLO, V. L. Compreendendo a ginástica artística. São Paulo: Phorte, 2005
OLIVEIRA,Maria Cecília Mariano de. Atletismo escolar: uma proposta de ensino
na educação física infantil. Sprint, Rio de Janeiro, 2006.
PUBLIO, Nestor Soares. Evolução histórica da ginástica olímpica. São Paulo: Phorte, 2002.
SASSAKI, Romeu Kazumi. A inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 2002.
SOARES, C. L. Educação Física: raízes européias e Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, 2007
SOBOTA, J. ; BECHER, H. Atlas de anatomia humana. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan , 2000.
SOBOTA, J. ; BECHER, H. Atlas de anatomia humana. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan , 2000.
TAFFAREL, Celi Neusa Zulke. Criatividade nas Aulas de Educação Física. 1ª edição. Ao Livro Técnico. Rio de Janeiro, 1985.
Títulos da Bibliografia Complementar
ABBAS, A.K. et al. Imunologia Celular e Molecular. 1. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1995.
BECHARA, E. Moderna Gramática Portuguesa. 37 ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001. 672 pag.
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37 ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001. 672 pag.
BETTI, M. Educação Física e sociedade. São Paulo: Ed. Movimento, 1991.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: educação física. vol. 7. Brasília: MEC/SEF. 1997.
52
CEREJA, W, R ; MAGALHÃES, T, C. Texto e interação: uma proposta de produção textual a partir de gêneros e projetos. São Paulo: Atual, 2005.
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Gramática reflexiva: texto, semântica e interação. São Paulo: Atual, 2005.
COCEIRO, Geovana. 1000 exercícios e jogos para o Atletismo. Sprint, Rio de Janeiro, 2005.
COSTA, C. Sociologia: Introdução à Ciência da Sociedade. 2008.
DA MATTA, R. O que é o Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 2004.
DANGELO, J.G.; FATTINI, C.A. Anatomia básica dos sistemas orgânicos: com a descrição dos ossos, junturas, músculos, vasos e nervos. São Paulo: Atheneu, 2002.
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53
XAVIER, Telmo Pagana. Métodos de Ensino em Educação Física . 1ª ed.São Paulo: Manole, 1986
A UNISUAM disponibiliza o acesso ao Periódico CAPES para consultas aos artigos
atualizados
6. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO CURSO
6.1 Avaliação do Projeto Pedagógico
O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) é uma construção coletiva da coordenação, corpo
docente e demais instâncias institucionais. Esta ação coletiva se manifesta
continuamente, principalmente na fase posterior à estruturação do desenho geral, na
qual são formados grupos de estudos dos professores de cada área temática para a
elaboração dos programas das disciplinas. Portanto, ao se elaborar o Projeto Pedagógico
do Curso, conta-se não só com a redefinição das diretrizes institucionais, como também
com os resultados desta avaliação que é feita no cotidiano da prática pedagógica
desenvolvida.
A cada atualização do PPC reúnem-se os grupos de estudo das matérias contempladas
pelo curso. Nestas reuniões comparecem a coordenação, representando o colegiado, e
todos os professores que ministram as disciplinas relativas a matéria em questão. O
primeiro objetivo da reunião é rever conteúdo programático, ementas e bibliografia das
disciplinas, ao mesmo tempo em que se ajustam as relações de complementariedade,
reforço e transferência de conhecimentos entre as disciplinas. Em um segundo momento
os professores falam de suas experiências com metodologias e procedimentos de
avaliação e definem alguns eixos que serão adotados em comum.
6.2 Integralização da Auto-Avaliação do Curso com a Auto-Avaliação Institucional.
A UNISUAM vem demonstrando uma contínua preocupação com processos de auto-
avaliação que integre as informações obtidas pelas avaliações realizadas pela
coordenação, colegiado, alunos funcionários, professores e CPA (Comissão Própria de
54
Avaliação). Estes processos também se constituem como importante referencial para a
avaliação dos PCCs.
O relatório de avaliação utilizado como base para a confecção do primeiro PPC do
Bacharelado em Educação Física refere-se a uma análise conjunta da auto-avaliação do
curso de Licenciatura em Educação Física e dos demais processos avaliativos do Centro
Universitário, realizados ao final do segundo semestre de 2006, que apontaram para a
demanda e a pertinência da criação do curso de bacharelado, bem como para a
“vocação” que tal curso deveria ter.
O processo se estruturou em quatro etapas. Na primeira foram analisados os dados
levantados e apresentados pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) em fevereiro de
2006. Este trabalho foi realizado pela Coordenação do curso e buscou, principalmente,
mapear entre os dados apresentados pela CPA aqueles que possuem relação estreita e
que mais afetavam a realidade do Curso de Educação Física.
Na segunda fase foram analisados os dados obtidos através da avaliação institucional que
é realizada anualmente na UNISUAM. Para tal, foram estudados os resultados das
pesquisas feitas a respeito do perfil do aluno (vestibulandos, em curso e egressos) e da
visão de alunos e professores a respeito do curso e do Centro Universitário.
Na terceira fase foi realizada uma auto-avaliação a partir de um formulário baseado nos
aspectos a serem avaliados e nos critérios estabelecidos pelo caderno de avaliação do
MEC/INEP. Esta avaliação foi feita a partir de duas diferentes óticas: a da equipe de
coordenação e a do colegiado do curso. Neste processo estabeleceu-se uma média das
duas avaliações, bem como se procurou demonstrar as questões apontadas pelo
colegiado que não haviam sido detectadas pela coordenação.
A partir deste processo avaliativo do curso de licenciatura, do estudo das Diretrizes
Curriculares Nacionais a da literatura acadêmica a respeito da formação Profissional em
Educação Física (bacharel), estrutura-se, então, o primeiro projeto, implantado no ano de
2007. Neste mesmo ano, através da avaliação institucional, respondidas por professores e
alunos, e pela avaliação interna do curso, foram obtidos os primeiros dados aceca do
curso. No ano de 2010, a UNISUAM procedeu uma reforma curricular ampla em seus
55
cursos de graduação. Neste mesmo ano, o Curso de Bacharelado em Educação Física da
UNISUAM recebeu a visita da Comissão de Avaliação do MEC para o Reconhecimento do
Curso, além da participação no ENADE 2010, onde o curso obteve o conceito 3. Essas
informações foram importantes para o aperfeiçoamento do curso, ainda novo. O ENADE
2013 conferiu novamente o conceito 3 ao curso.
Este trajeto, em conjunto com as análises mais recentes, institucionais, do NDE, do
Colegiado do curso, assim como recentes participações dos alunos na avaliação do
projeto, indicam a necessidade de mudanças curriculares.
.
6.3. Perspectivas do curso
Partir do primeiro semestre de 2015 o PPC está sendo reavaliado, pois se encerra o ciclo
avaliativo do SINAES. As informações acumuladas já indicam uma reforma curricular que
atenda as inovações e expectativas da área.
Estão sendo estudadas ainda a ampliação de parcerias com diferentes entidades, tais
como as unidades de atenção básica da Rede Municipal da SMS-RJ, organizações do
terceiro setor, associações esportivas e empresas para que os alunos tenham campos de
vivência para as suas atividades de prática pedagógica.
56
REFERÊNCIAS
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PIMENTA, S.G; LIMA, M. S. L. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004.
ANEXO 1
57
Ementas das disciplinas