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PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

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PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO DE MEDICINA

VETERINÁRIA

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PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO DE MEDICINA

VETERINÁRIA

Ji-Paraná – Rondônia

2017

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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL LUTERANA DO BRASIL – AELBRA

Presidente Paulo Augusto Seifert

Vice-presidente Leonir Mittmann

Capelão geral

Pastor Maximiliano Wolfgramm Silva

CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE JI-PARANÁ – CEULJI /ULBRA

Reitor Valmir Miguel de Souza

Diretora Acadêmica

Rosangela Kiekow da Rosa

Diretora Administrativa Márcia Cristina Teixeira

Coordenadora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão

Dulce Teresinha Heineck

Secretária Geral Priscila Brôndolo de Barros Gomes

Capelão

Pastor Paulo Rodrigues da Rosa

Coordenadora do Curso de Medicina Veterinária Aliny Pontes Almeida

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SUMÁRIO

1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA MANTENEDORA ................. ................................. 9

1.1 Nome................................................................................................................ 9

1.2 Endereço.......................................................................................................... 9

1.3 Atos legais........................................................................................................ 9

1.4 Histórico.................................................................................................. 9

1.5 Administração e Dirigentes............................................................................... 11

2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA MANTIDA...................... ........................................ 12

2.1 Nome ............................................................................................................... 12

2.2 Endereço.......................................................................................................... 12

2.3 Atos legais/data publicação no DOU................................................................ 12

2.4 Missão e visão da IES...................................................................................... 12

2.4.1 Missão........................................................................................................... 12

2.4.2 Visão.............................................................................................................. 12

2.5 Histórico da Instituição............................................................................ 13

2.6 Dados socioeconômicos da região................................................................... 15

3 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO........................ .......................................... 20

3.1 Denominação................................................................................................... 20

3.2 Endereço de funcionamento............................................................................. 20

3.3 Atos legais de Autorização, Reconhecimento e

Renovação de Reconhecimento do curso..............................................................

20

3.4 Número de vagas anuais autorizadas............................................................. 20

3.5 Forma de acesso ao curso............................................................................... 20

3.6 Turno de funcionamento................................................................................... 22

3.7 Carga horária total............................................................................................ 22

3.8 Tempo mínimo e máximo para integralização.................................................. 22

3.9 Titulação conferida........................................................................................... 22

3.10 Modalidade..................................................................................................... 22

3.11 Coordenação ................................................................................................. 22

3.12 NDE................................................................................................................ 23

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3.13 Tempo médio de permanência do corpo docente no curso........................... 24

3.14 Informações voltadas ao corpo discente ....................................................... 24

3.15 Histórico ......................................................................................................... 24

3.16 Justificativa ....................................................................................................

3.17 Missão ...........................................................................................................

25

34

3.17 Relação de convênios vigentes do curso com outras instituições................. 34

4 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA.................. ................................... 38

4.1 Políticas Institucionais no âmbito do curso (PDI) ............................................ 38

4.1.1 Políticas de Ensino de Graduação................................................................ 38

4.1.2 Políticas de Ensino de Pós-Graduação......................................................... 39

4.1.3 Políticas de Pesquisa.................................................................................... 41

4.1.4 Políticas de Extensão.................................................................................... 42

4.2 Perfil profissional do egresso.......................................................................... 42

4.3 Objetivos........................................................................................................... 45

4.3.1 Geral do Curso.............................................................................................. 45

4.3.2 Específicos do Curso.................................................................................... 45

4.4 Estrutura Curricular ......................................................................................... 46

4.4.1 Formas de realização da interdisciplinaridade e flexibilidade....................... 51

4.4.2 Modos de integração entre teoria e prática................................................... 52

4.4.3 Tecnologias de informação e comunicação (TICs) ...................................... 53

4.4.4 Acessibilidade................................................................................................ 54

4.5 Matriz Curricular............................................................................................... 58

4.6 Ementário/ Bibliografia básica e complementar............................................... 62

4.7 Conteúdos curriculares.................................................................................. 124

4.7.1 Temática da História e Cultura Afro-brasileira e indígena nas

atividades curriculares do curso...........................................................................

128

4.7.2 Políticas de educação ambiental................................................................. 129

4.7.3 Educação em Direitos Humanos................................................................. 131

4.8 Processos Metodológicos.............................................................................. 132

4.9 Processos Avaliativos.................................................................................... 133

4.10 Estágio Curricular......................................................................................... 136

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4.10.1 Estágio Obrigatório.................................................................................... 137

4.10.2 Estágio Não Obrigatório............................................................................ 138

4.11 Atividades Complementares........................................................................ 138

4.12 Trabalho de Conclusão de Curso................................................................ 142

4.13 Atendimento ao discente.............................................................................. 143

4.14 Ações implementadas em função dos processos de autoavaliação

e de avaliação externa.........................................................................................

147

4.15 Outras atividades pedagógicas.................................................................... 149

4.16 Representação gráfica................................................................................ 151

5 CORPO DOCENTE ........................................................................................ 153

5.1 Coordenação de Curso................................... ..................... ........................ 153

5.2 Corpo docente........................................................ ................. ..................... 153

5.3 Conselho de Curso................................... .......... .......... .......... .......... ......... 154

5.4 Atuação do NDE....................................................................... .......... .......... 155

5.5 Produção científica, cultural, artística ou tecnológica.................................... 156

5.6 Capacitação no âmbito do curso e institucional............................................. 156

6 INSTALAÇÕES FÍSICAS.............................. ................................................... 158

6.1 Instalações gerais ......................................................................................... 158

6.1.1 Gabinetes de trabalho para professores Tempo Integral – TI..................... 158

6.1.2 Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços acadêmicos... 158

6.1.3 Sala de Professores.................................................................................... 159

6.1.4 Salas de Aula.............................................................................................. 159

6.2 Laboratório de Informática............................................................................. 160

6.3 Biblioteca........................................................................................................ 165

6.3.1 Base de dados ........................................................................................... 167

6.3.2 Serviços e condições de acesso ao acervo................................................ 167

6.3.3 Expansão e atualização do acervo ............................................................ 182

6.3.4 Infra-estrutura.............................................................................................. 184

6.3.5 Acervo ........................................................................................................ 185

6.4 Laboratórios didáticos especializados: quantidade, qualidade e serviços..... 188

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6.5 Protocolos de experimentos........................................................................... 190

6.6 Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) Obrigatório para todos os cursos

que contemplem no PPC a realização de pesquisa envolvendo seres humanos

190

6.7 Comitê de Ética na Utilização de Animais (CEUA) Obrigatório para todos

os cursos que contemplem no PPC a utilização de animais em suas

pesquisas.............................................................................................................

191

6.8 Acessibilidade................................................................................................ 191

REFERÊNCIAS.................................................................................................... 194

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APRESENTAÇÃO

O presente Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – PPC é

fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de

Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná

CEULJI/ULBRA.

Sua redação contempla os aspectos organizacionais, estruturais e

pedagógicos do curso empregados na formação dos graduandos. Tais aspectos são

articulados com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), Projeto Pedagógico

Institucional (PPI) e Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para o curso em

questão, prezando pela inserção regional da Instituição e de seus graduados.

Cientes da característica dinâmica do projeto e necessidade de constante revisão,

avaliação e correção, o presente documento representa a versão mais recente desta

construção coletiva e traduz a realidade do curso de Medicina Veterinária do

CEULJI/ULBRA.

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1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA MANTENEDORA

1.1 Nome

• ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL LUTERANA DO BRASIL – AELBRA

1.2 Endereço

• Avenida Farroupilha, 8001, Bairro São José, Canoas/RS.

CEP 92.425-900

Telefone/Fax: 51 3477 4000

1.3 Atos Legais

• Declarada de Utilidade Pública: Municipal, pelo Decreto nº. 02, de 19 de

janeiro de 1970, Estadual pelo Decreto nº. 20.662, de 09 de novembro de

1970 e Federal, pelo Decreto nº. 85.896, de 14 de janeiro de 1981.

• Portadora do Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos sob nº.

202.716/73, de 01 de junho de 1973.

• CNPJ: 88.332.580/0001-65

1.4 Histórico

O Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná – CEULJI/ULBRA é mantido

pela Associação Educacional Luterana do Brasil – AELBRA que constitui-se em

pessoa jurídica de direito privado sob forma de associação civil de fins não

econômicos, filantrópica, de natureza educativa, cultural, assistencial, beneficente e

de ação social, de caráter confessional luterano, declarada de Utilidade Pública

Federal pelo decreto n. 85.896, de 14 de Janeiro de 1981; Estadual pelo decreto n.

20.662, de 09 de Novembro de 1970; e Municipal pelo decreto n. 02, de 19 de

Janeiro de 1970, portadora de Certificado de Entidade de Fins Filantrópico sob n.

202.716/73. De 01 de Junho de 1973, inscrita no CNPJ (RFB) sob n.

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88.332.580/0001-65, com sede e foro no Município de Canoas, Estado do Rio

Grande do Sul, Brasil, na Avenida Farroupilha, 8001, bairro São José, CEP 92.425-

9000.

A AELBRA, anteriormente denominada como Comunidade Evangélica

Luterana São Paulo (CELSP), tem como princípio norteador divulgar a mensagem

cristã, da verdade sobre Deus e Sua relação com a Humanidade. Como parte

integrante desta missão, está o cultivo da mente, como expressa o lema da

Universidade “Veritas vos liberabit” (A Verdade vos libertará), inspirado no texto

bíblico de João 8:32: “[...] conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Por esta

razão, a AELBRA mantém este Centro Universitário, cuja tarefa principal é descobrir

e transmitir a verdade e ser modelo, um exemplo de instituição confessional cristã

cuja meta é proporcionar uma formação integral do profissional, educando-o para a

vida.

Tendo em vista que uma ordem social justa e participativa não é obra do

acaso, mas fruto do penoso trabalho histórico, a Igreja recorre à educação como

meio para chamar o homem à comunhão com Deus e habituá-lo à luta comum por

uma sociedade melhor. Engaja-se, portanto, na educação para ser fiel aos seus

objetivos específicos, a saber, buscar a formação do ser humano e o

desenvolvimento da sociedade na perspectiva cristã e tudo o que isso implica na

teoria e na prática. Está preocupada em oportunizar uma educação cristã a todos,

visto que todos os seres humanos foram chamados à mesma glória do reino de

Deus. Não admite preconceitos que promovam a discriminação da pessoa humana

e afrontem a cidadania.

Encara a educação não como simples transmissão de conhecimentos, mas

como via de acesso, mediante a pesquisa, a novos conhecimentos, que resultem na

melhoria das condições de vida no mundo. Reconhecendo a importância da

espiritualidade para o desenvolvimento do ser humano, dedica-se também à

formação espiritual do educando. Procura despertá-lo para os princípios cristãos e

inseri-lo na sociedade como ser moral que atue responsavelmente com vistas ao

bem comum.

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1.5 Administração e Dirigentes

• Presidente - Paulo Augusto Seifert

• Vice-presidente - Leonir Mittmann

• Capelão Geral - Maximiliano Wolfgramm Silva

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2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA MANTIDA

2.1 Nome

• CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE JI-PARANÁ – CEULJI/ULBRA

2.2 Endereço

• Av. Engº Manfredo Barata Almeida da Fonseca, 762

Caixa Postal 61

Bairro Jardim Aurélio Bernardi

CEP: 76.907.438 - Ji-Paraná – RO

Fone: 69.3416.3100

E-mail: [email protected]

2.3 Atos legais/data publicação no DOU

• Recredenciada pela Portaria Ministerial nº. 3.950, de 30/12/2002.

• Publicada no DOU nº. 252 em 31/12/2002

2.4 Missão e visão da IES

2.4.1 Missão

• Busca permanente da excelência no ensino, pesquisa e extensão.

2.4.2 Visão

Ser referência no Ensino Superior, na Região Norte, postando-se como

Instituição reconhecida em suas ações sociais.

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2.5 Histórico da Instituição

As mantidas da AELBRA estão presentes em todos os estados da federação

com o ensino a distância nos níveis de graduação, pós-graduação e extensão. E,

ainda, com o ensino superior presencial em Manaus/AM- Centro Universitário

Luterano de Manaus, Itumbiara/GO- Instituto Luterano de Itumbiara, Ji-Paraná/RO-

Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Porto Velho/RO- Instituto Luterano de

Ensino Superior, Palmas/TO- Centro Universitário Luterano de Palmas,

Santarém/PA- Centro Universitário Luterano de Santarém, e no RS enquanto

unidade multicampi ULBRA- Universidade Luterana do Braisil nas cidades de

Canoas, Cachoeira do Sul, Carazinho, Gravataí, Guaíba, Porto Alegre, São

Jerônimo, Santa Maria e Torres.

Figura 1: Unidades ULBRA no Brasil

Além, da Rede ULBRA do ensino superior a AELBRA administra, também, a

Rede de Escolas da ULBRA com 17 organizações educacionais, ministrando

educação infantil, ensino fundamental, médio e profissional, além de ensino especial

para surdos.

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O Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná – CEULJI/ULBRA faz parte do

complexo educacional ULBRA que é mantido pela Associação Educacional Luterana

do Brasil - AELBRA situada na Avenida Farroupilha 8001, Bairro São José, no

Município de Canoas RS e faz parte do projeto de expansão das ações educacionais

da mantenedora para os Estados do Norte e Centro-Oeste. Em 1986 foi implantada

a primeira unidade educacional fora do Estado Rio Grande do Sul, em Ji-Paraná,

centro do Estado de Rondônia, o Centro Educacional São Paulo.

No ano de 1989, com o aumento da demanda estudantil inicia-se o ensino

superior com as Faculdades Jiparanaenses, passando a ser em 1996, Instituto

Luterano de Ensino Superior. No ano de 2002, a instituição recebeu o

credenciamento de Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná através da Portaria

MEC nº 3.950, de 30 de dezembro de 2002. Diário Oficial da União de 31 de

dezembro de 2002.

O Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná é uma instituição confessional

da Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB), cristã, cujos referenciais filosóficos e

teóricos são encontrados nas Escrituras Sagradas, a Bíblia. Em questões de fé e

vida cristã a Bíblia é a autoridade absoluta.

Atualmente, a instituição conta com dezesseis cursos de graduação em

andamento, assim distribuídos por ordem cronológica: Ciências Contábeis (1989),

Direito e Administração (1990), Agronomia e Sistemas de Informação (1996),

Fisioterapia, Enfermagem, Educação Física Licenciatura, Ciências Biológicas

Licenciatura, Ciências Biológicas Bacharelado, Serviço Social (2003), Medicina

Veterinária (2004), Educação Física Bacharelado (2005), Arquitetura e Urbanismo,

Biomedicina e Farmácia (2008).

Desde 1990, são oferecidos cursos de pós-graduação “lato sensu” nas áreas

dos cursos de graduação e pós-graduação “stricto sensu” mestrado em parceria com

outras instituições de ensino, além de agregar duas escolas de Ensino de Educação

Infantil, Fundamental e Médio.

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A instituição conta hoje com uma comunidade acadêmica de

aproximadamente 4.000 estudantes, dos quais 3.064 no Ensino Superior e 910 na

Educação Básica. Tem uma comunidade interna de 102 docentes e 82

colaboradores no setor administrativo.

Destaca-se o ensino profissional, que habilita o aluno a desenvolver suas

características empreendedoras, seu interesse pela pesquisa, com um forte

embasamento humanístico. Nesta perspectiva, o CEULJI/ULBRA se apresenta e

atua como centro de estudo de nível superior que promove a busca da verdade por

meio do ensino, da pesquisa e da extensão; a formação de profissionais

competentes e o diálogo entre as culturas e a inserção efetiva em seu meio,

assumindo responsabilidade pelo seu desenvolvimento.

Atualmente, o CEULJI/ULBRA dispõe de uma área física de 493.585,70m²

dos quais 34.598m² são de área construída distribuída em vários blocos.

Um diferencial de nosso Centro Universitário é o de questionarmos,

permanentemente, a razão última do fazer educação e ensino, porque não somos e

não queremos ser uma empresa que comercializa o ensino visando ao lucro

econômico. O lucro é um meio para um fim maior.

2.6 Dados socioeconômicos da região

O Estado de Rondônia possui uma área de 237.765,37 km² e uma população

estimada em 1.535.625 habitantes (Fonte:IBGE, 2016) e está dividido em oito(8)

microrregiões: 01 - Alvorada D'Oeste; 02 - Ariquemes; 03 - Cacoal; 04 - Colorado do

Oeste; 05 - Guajará-Mirim; 06 - Ji-Paraná; 07 - Porto Velho; 08 - Vilhena.

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Rondônia no Brasil

Rondônia divisão política

Microrregiões de Rondônia

Microrregião de Ji-Paraná

Figura 2: Contextualização geográfica

O município de Ji-Paraná tem uma área de 6.897,74km², com a segunda

maior população do Estado de Rondônia que é de 115.595. (Fonte: IBGE, DOU

15/09/2015). A expansão urbana vem ocorrendo em direção aos municípios de

Presidente Médici e Ouro Preto d’Oeste e influenciando toda a macrorregião central

do Estado que é composta por 11 dos 52 múnícipios do Estado com uma população

de 1.787.279 habitantes, conforme podemos observar nos mapas acima elencados.

(Fonte: IBGE, Estimativas da população residente no Brasil e unidades da federação

com data de referência em 20 de março de 2016.)

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Ji -Paraná - Síntese das Informações

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBG E- Atualização 15/09/2015

População 130.419 Pessoas

Base Territorial

Área da unidade territorial 6.897 Km²

Representação Política 2014

Eleitorado 59.582 Eleitores

Produto Interno Bruto dos Municípios 2013

PIB per capita a preços correntes 18.143,58 Reais

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – 2010 IDHM 2010

0,714

Valor do rendimento nominal médio mensal dos

domicílios particulares permanentes

Por situação do domicílio – Urbana 2.530,34 Reais

Por situação do domicílio – Rural 1 231,89 Reais

Ensino - matrículas, docentes e rede escolar 2009

Matrícula - Ensino fundamental – 2015 19.602 Matrículas

Matrícula - Ensino médio – 2015 5.219 Matrículas

Docentes - Ensino fundamental – 2015 1.073 Docentes

Docentes - Ensino médio – 2015 367 Docentes

Serviços de Saúde 2009

Estabelecimentos de Saúde SUS 59 Estabelecimentos

Estatísticas do Registro Civil 2014

Nascidos vivos - registrados - lugar do registro 2.355 Pessoas

Finanças Públicas 2014

Receitas orçamentárias realizadas 216.601.000,00 Reais

Despesas orçamentárias realizadas – Correntes 194.687.000,00 Reais

Valor do Fundo de Participação dos Municípios – FPM 28.618.000,00 Reais

Estatísticas do Cadastro Central de Empresas 2014

Número de unidades locais 3.335 Unidades

Pessoal ocupado total 30.785 Pessoas

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Ji-Paraná está na região norte do Brasil, a Leste no Estado de Rondônia e a

Oeste do Estado do Mato Grosso. É considerada a capital do interior do Estado de

Rondônia e um dos pontos estratégicos de entrada para o bioma amazonia. O

acesso é feito principalmente pela BR-364 ou por via aérea.

A base produtiva desta região é fortemente marcada pelo seu potencial

agropastoril e pelo turismo ecológico, com destaque para a atividade pecuária, cabe

ressaltar a atuação dos municípios pertencentes a mesorregião leste de Rondônia.

A zona de atuação municipal de Ji-Paraná, produzindo serviços de toda

ordem, responde por uma absorção de mais 20% da geração de empregos de todo

Estado de de Rondônia.

É neste contexto de interesses de ocupação e investidas internacionais sobre

a região que se deve compreender a situação educacional de sua população,

analisando, quantitativa e qualitativamente, os resultados e os diversos fatores e

condições que a estão produzindo, de modo a poder melhor direcionar as ações

relativas à educação.

Do ponto de vista de sua composição cultural, a população Rondoniense é

caracterizada por uma rica sociodiversidade. Existem na região imigrantes de todos

os estados brasileiros, além de estrangeiros. Os dados oficiais mostram um

crescimento considerável da economia regional nas três últimas décadas. Neste

período, houve grande investimento político e econômico no setor terciário,

alterando o processo de crescimento dos outros setores e os rumos do

desenvolvimento social da população amazônica.

O CEULJI/ULBRA tem contribuído com o processo de desenvolvimento da

região norte, em especial da Amazônia Ocidental, por intermédio de um ensino de

qualidade no qual o homem é visto como a imagem e semelhança de Deus e tem a

oportunidade de se desenvolver em todas as suas dimensões.

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Diante dessa visão, o Centro Universitário pretende responder de forma

efetiva às necessidades de formação de seus alunos como profissionais e cidadãos,

com uma educação desenvolvida por meio de princípios ético-cristãos que propõem

as transformações sociais necessárias.

No decorrer destes trinta (32 anos) de atuação a IES tem cumprido sua

missão, colocando profissionais habilitados nas mais diversas esferas do

conhecimento humano. Se fizermos um comparativo entre o que existia até os anos

1986 e o existente na atualidade, podemos constatar que houve uma melhora

substancial na qualidade profissional da região.

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3 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO

3.1 Denominação

• Medicina Veterinária- Bacharelado

3.2 Endereço de funcionamento

• Av. Engº Manfredo Barata Almeida da Fonseca, 762 - Caixa Postal 61,

Bairro Jardim Aurélio Bernardi - CEP: 76.907.438 - Ji-Paraná – RO

Telefone: 69.3416.3100 Ramal:3182

E-mail: [email protected]

3.3 Atos legais

• Ato de autorização: Resolução CEPE nº. 13, de 25 de agosto de 2004.

• Reconhecimento: Reconhecido pela Portaria MEC Nº - 1.169, de 4 de

Agosto de 2009 (Publicado no DOU nº 148, de 05.08.2009, seção 1, página

16).

• Ato de renovação do reconhecimento: Portaria n°1 de 06 de Janeiro de

2012.

• Exame Nacional de Desempenho do Ensino Superior - ENADE - conceito 2

no ano de 2013.

• Conceito Preliminar de Curso – CPC sem conceito em 2007, conceito 3

em 2010, e conceito 2 em 2013.

3.4 Número de vagas anuais autorizadas

100 vagas anuais

3.5 Forma de acesso ao curso

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O ingresso aos Cursos Superiores de Graduação tem como pré-requisito a

posse de certificado de conclusão do ensino médio ou equivalente e somente é

possível mediante classificação em processo seletivo, exceto nos casos previstos na

legislação vigente.

O processo seletivo é regulamentado pelo CONSUP com base em proposta

apresentada pela Comissão Permanente do Vestibular, constituída por

representantes dos segmentos do Centro Universitário.

O processo seletivo é aberto por edital, publicado na forma da lei, do qual

constam os cursos e vagas oferecidos, prazos, documentação, critérios de

classificação e desempate e demais informações úteis.

No vestibular, o CEULJI/ ULBRA reserva até 10% (dez por cento) das vagas

dos cursos, para candidatos que desejam utilizar sua avaliação do Exame Nacional

do Ensino Médio. Para a inscrição, o candidato se dirige ao Centro Universitário

dentro dos prazos de inscrição, entrega o documento que comprove sua avaliação

no ENEM e efetua o pagamento da taxa de inscrição, ou então, pode fazer o mesmo

processo pela internet no site www.ulbra.br/vestibular no link “inscrição com ENEM”.

O Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná está credenciado para participar

do FIES e do PROUNI.

Anualmente, antes de cada período letivo, o CEULJI/ULBRA torna público o

seu catálogo institucional, que contém, os programas e cursos oferecidos, com seu

conteúdo, duração e situação legal, os critérios de avaliação da aprendizagem, a

qualificação de seu corpo docente, a descrição dos recursos materiais à disposição

dos alunos, e o valor dos encargos educacionais e as normas de reajuste aplicáveis.

O CEULJI/ ULBRA também concede acesso extra-vestibular para

diplomados, além de transferência interna e externa, desde que haja vaga no curso

pretendido e em época prevista no Calendário Acadêmico.

Page 22: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

22

3.6 Turno de funcionamento

• Matutino

3.7 Carga horária total

• 4352

3.8 Tempo mínimo e máximo para integralização

• Mínimo: 10 semestres.

• Máximo: 15 semestres, conforme RESOLUÇÃO CEPE N°06, DE 25

JUNHO DE 2013.

3.9 Titulação conferida

• Bacharelado

3.10 Modalidade

• Presencial

3.11 Coordenação

O curso de Medicina Veterinária do CEULJI/ULBRA é coordenado pela

professora Aliny Pontes Almeida, médica veterinária formada pela Universidade de

Vila Velha – UVV em 2006. Especialista em Patologia Animal pela Universidade

Federal de Minas Gerais – UFMG em 2008, pós-graduada em Morfofisiologia animal

pela Universidade Federal de Lavras – UFLA 2010 e mestre em Epidemiologia

Experimental Aplicada as Zoonoses pela Universidade de São Paulo – USP em

2011. Atua como professora assistente no curso desde 2011 e no segundo semestre

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23

de 2013 como coordenadora do curso, nomeada pela Portaria CEULJI/ULBRA Nº.

25, de 01 de Agosto de 2013.

3.12 NDE

A Portaria CEULJI/ULBRA nº. 05, de 25 de Abril de 2015, constitui e

normatiza o Núcleo Docente Estruturante do curso de Medicina Veterinária, em

cumprimento à Resolução CONAES nº. 01, de 17 de junho de 2010.

Através da Resolução Nº. 42, de 09 de outubro de 2012, o CEPE - Conselho

de Ensino, Pesquisa e Extensão, estabelece diretrizes para a indicação dos

membros do Conselho de Curso e do Núcleo Docente Estruturante de Cursos de

Graduação do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná.

Sendo a composição do Núcleo Docente Estruturante do curso de Medicina

Veterinária apresentado no ato da Portaria CEULJI/ULBRA Nº. 08, de 15 de Março

de 2017 e descrita abaixo:

Composição Titulação Regime de

Trabalho

Membro(a) NDE

desde

Aliny Pontes Almeida Mestre Integral 2013

Ana Sabrina Coutinho Mestre Integral 2014

Andrea Smith Maia Mestre Parcial 2013

Geysa Almeida Viana Mestre Parcial 2017

Paulo Henrique Gasparotto Especialista Parcial 2014

Renata Fuverki Mestre Integral 2013

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3.13 Tempo médio de permanência do corpo docente no curso:

O tempo médio de permanência do corpo docente no NDE do curso de

Medicina Veterinária do CEULJI/ULBRA é de 3 (três) anos.

3.14 Informações relativas ao corpo discente:

Ano

Itens

2012 2013 2014 2015 2016

1° 2° 1° 2° 1° 2° 2° 1° 1° 2°

Ingressantes 33 3 29 13 50 40 15 74 40 20

Matriculados 147 130 133 131 157 198 148 199 198 192

Concluintes 13 9 7 18 8 05 13 6 05 04

Matriculados em estágio

supervisionado obrigatório

14 9 6 18 8 06 13 7 06 05

Matriculados em Trabalho de

Conclusão

14 10 7 18 8 06 13 7 06 05

Participantes de projetos de

pesquisa

1 1 1 1 1 4 1 1 4 04

Participantes de projetos de

extensão

9 9 02 02 40 50 50 60 65 65

3.15 Histórico

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE, mediante a Resolução

nº. 13, de 25 de agosto de 2004, autorizou o funcionamento do curso de Medicina

Veterinária no Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná – CEULJI/ULBRA. Em

2005, por meio da realização do primeiro vestibular, deu-se início ao referido curso

na Instituição, com 118 alunos ingressantes no primeiro semestre do ano (2005/01)

e 27 alunos ingressantes no segundo semestre (2005/02).

Em 06 de novembro de 2007, foi inaugurado o Hospital Veterinário vinculado

ao curso, com o intuito de aprimorar os processos de ensino e aprendizagem na

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clínica de pequenos e grandes animais, possibilitando a vivência prática de

situações profissionais que interferem na formação do perfil do aluno egresso. Em

04 de junho de 2009, três novas alas fora inauguradas juntamente à estrutura do

local, ampliando a oferta de serviços e as possibilidades de aprendizado prático,

sendo: análises clínicas, odontologia e radiologia.

No ano de 2007, o curso inovou com a idealização e organização do primeiro

Congresso Rondoniense de Medicina Veterinária – CORONVET - realizado entre os

dias 26 e 28 de setembro do mesmo ano. O evento foi elaborado tendo como temas

principais a sanidade e a produção animais e contou com a participação de 189

inscritos, entre alunos da instituição e externos. Ainda no mesmo ano, iniciou-se,

também com a ideia de propiciar a difusão de conhecimentos teóricos e práticos

para acadêmicos e profissionais da área, o projeto de extensão denominado “Ciclo

de palestras do curso de medicina veterinária”, realizado sob a forma de encontros

mensais intitulados como “Terça da pecuária”.

Em 05 de agosto de 2009, o curso recebeu o reconhecimento por parte do

Ministério da Educação – MEC, por meio da portaria n°. 1.169, publicada no Diário

Oficial da União (DOU). A graduação da primeira turma de formandos ocorreu em 09

de Dezembro de 2009, com o total de 22 egressos.

Em 2010, visando à interação entre acadêmicos e comunidade, assim como a

difusão de conhecimentos técnicos e científicos à população do município, o curso

ampliou sua oferta de projetos de extensão por meio de atividades como “Projeto

Carroceiro”, “Projeto Bovino de Leite”, “Projeto Castração em Pequenos Animais” e

“Projeto Atendimento Gratuito de Cães e Gatos”.

No ano de 2012, o curso de medicina veterinária do CEULJI/ULBRA teve seu

reconhecimento renovado pelo MEC, mediante a Portaria n°1, de 06 de Janeiro de

2012. Todas as atividades do curso passam a ser orientadas por um Comitê de Ética

no Uso de Animais (CEUA), criado na Instituição, a fim de garantir o bem-estar

animal e o cumprimento da legislação pertinente.

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26

Em 2013 com o objetivo de aproximar os acadêmicos da rotina profissional e

estimular o aprendizado prático baseado no conhecimento teórico, criou-se o projeto

denominado “Voluntariado”, o qual permite a participação de cerca de 50 alunos por

semestre nos mais variados setores do Hospital Veterinário, como laboratórios,

centros de manejo, consultórios e centro cirúrgico, entre outros.

No ano de 2016, grandes conquistas vieram a agregar valor ao curso e

oportunidade aos alunos e à comunidade. Instituiu-se o primeiro programa de

Aprimoramento em Medicina Veterinária do estado de Rondônia, ofertado pelo curso

de Medicina Veterinária do CEULJI/ULBRA, vinculado ao Hospital Veterinário.

Atualmente, seis vagas absorvem mão-de-obra local e geram conhecimento e

serviços, atendendo ao município de Ji-Paraná e região. Ainda, o curso obteve

aprovação de dois projetos de pesquisa junto à Fundação de Amparo ao

Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e a Pesquisa – FAPERO, no

estado de Rondônia, fomentando a participação de alunos em atividades de

pesquisa e gerando resultados à região e ao país.

3.16 Justificativa do curso:

O Estado de Rondônia possui 52 municípios, sendo a maioria considerada

como recentemente colonizada e em crescimento, cuja economia baseia-se

predominantemente em atividades primárias. Conta com uma população estimada

de 1,78 milhões de habitantes, o que corresponde a uma densidade populacional de

6,58 habitantes por km2, notadamente crescente quando comparada a dados

anteriores. Estima-se que em 2030, o Estado vá possuir cerca de 2 milhões de

habitantes (IBGE, 2016).

Com uma área territorial de 237.765,37 km2, equivalente a 23.776,53

hectares, Rondônia representa 6,19% da área total da região Norte e 2,80% da área

do Brasil. Apresenta-se como o 15º estado brasileiro em área total, explorada em

sua maioria por atividades agropecuárias (IBGE, 2016). O CEULJI/ULBRA situa-se

na região central do Estado, na cidade de Ji-Paraná, onde se encontra implantado o

curso de Medicina Veterinária, que conta com estrutura física, organizacional e

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27

profissional conforme normas exigidas para os processos de ensino, aprendizagem,

extensão e pesquisa.

A oferta do curso de Medicina Veterinária do CEULJI/ULBRA visa à formação

de um profissional com amplas potencialidades para atuar nas diversas áreas da

profissão. Em função de sua localização geográfica e consequente área de

abrangência, que inclui a microrregião de Ji-Paraná e outras microrregiões, objetiva

disponibilizar profissionais que cumpram com as demandas regionais, capacitados

para agir em todos os setores da produção e da saúde animal, contribuindo assim

para a geração do desenvolvimento econômico e social da região.

Rondônia possui atualmente mais de 110.000 propriedades rurais, das quais

95% abrigam pequenos agricultores. De sua área total, cerca de 8.433 hectares

estão inseridos em propriedades agropecuárias, onde são desenvolvidas variadas

atividades produtivas, como bovinocultura, equideocultura, suinocultura, caprino e

ovinocultura, avicultura, apicultura, aquicultura, com destaque para o grande

potencial de produção de pescados, entre outras funções relativas à produção

animal (IBGE, 2016).

A bovinocultura, atividade pecuária de destaque na região, encontra-se

presente em cerca de 63.263 propriedades rurais, com um efetivo aproximado de

13.397.970 cabeças, distribuídas entre produções de carne e leite (IBGE, 2015). A

criação de gado de corte, cujo plantel bovino já ultrapassou os 10 milhões de

cabeças, é responsável pela manutenção da atividade e abastecimento de 21

frigoríficos, dos quais 9 são habilitados para exportação (ABIEC, 2016). De acordo

com o MAPA (2016), no ano de 2015 foram abatidas 2.444.392 cabeças, destinadas

à produção de carne para consumo humano.

Estima-se que 35 mil propriedades rurais sejam de pequenos criadores de

gado leiteiro. Atualmente, Rondônia é classificada como bacia leiteira no Brasil,

ocupando o 9º lugar como produtor nacional e sendo considerado o maior produtor

de leite da região Norte (EMATER, 2016). Cerca de 667.350 fêmeas bovinas

encontram-se em ordenha e, de acordo com a Seagri (2016), o estado produz

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aproximadamente 2,2 milhões de litros de leite por dia, o que movimenta 97

indústrias, como laticínios, usinas de beneficiamento, fábricas de leite em pó e

fábricas de leite condensado no estado. Cerca de 65% da produção é

comercializada para outras regiões.

No estado, mais de 80% dos produtores de leite são classificados como

pequenos e a falta de tecnologias no manejo do rebanho, aliada ao transporte

inadequado do leite, resultam em altas perdas e baixo valor agregado aos produtos

lácteos. Outras carências, como a baixa qualidade nutricional da alimentação dos

animais, manejo sanitário inadequado, baixo padrão genético, longo intervalo entre

partos, são fatores que contribuem para o baixo rendimento médio do rebanho

(IDARON, 2013).

O aumento da competitividade do segmento do leite em Rondônia está

condicionado a diversos fatores, dentre os quais se destacam a melhoria da

capacitação tecnológica e gerencial dos produtores e laticinistas locais, a melhoria

da qualidade do rebanho leiteiro, o estabelecimento de um padrão de qualidade para

os produtos regionais derivados do leite e a sanidade do rebanho (IDARON, 2013).

Neste contexto, a formação de profissionais médicos veterinários por parte do

CEULJI/ULBRA encontra ampla justificativa econômica e sanitária.

Embora se reconheça a tradição agropecuária do estado, a qual é

economicamente expressiva, é fundamental que o curso forme profissionais que

atendam também a outras demandas crescentes na região e no país. Sendo assim,

além de preparar profissionais de excelência para atuação na produção animal, o

curso de medicina veterinária do CEULJI/ULBRA oferece condições para a formação

de médicos veterinários que possam atuar em segmentos como a área da saúde

pública, de pequenos animais e de animais silvestres, entre outras.

Desde 2011, o médico veterinário foi oficialmente incluído nos Núcleos de

Apoio à Saúde da Família (NASFs) do Governo Federal, requerendo formação

profissional condizente com a necessidade de que ele atue como agente promotor

da saúde coletiva. A cidade de Ji-Paraná conta com um Centro de Controle de

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Zoonoses (CCZ) ativo, sendo reconhecidos, porém, gargalos no controle de

populações animais errantes e consequentemente, no controle de zoonoses por eles

transmitidas. O médico veterinário é um profissional que possui capacitação singular

para promover a saúde animal e, consequentemente, a saúde coletiva na região.

Além do CCZ, o município conta com a atuação das Vigilâncias Sanitária e

Epidemiológica e do Controle de Endemias, todos os quais requerem a participação

de médicos veterinários em função das ações profiláticas de enfermidades que

envolvem a participação de animais ou de produtos de origem animal. Sendo assim,

torna-se estratégica a atuação de um profissional com conhecimentos técnicos

exclusivos em medicina veterinária para prevenção dos impactos negativos à saúde

pública e dos prejuízos sanitários e econômicos locais.

Seguindo a tendência reconhecida em outras regiões do País e do mundo,

nota-se no estado de Rondônia também o crescimento e a relevância do mercado

“pet” e de produtos e serviços veterinários relacionados a ele. De acordo com a

Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação,

ABINPET, o ano de 2015 registrou crescimento de 7,6% no faturamento deste setor.

De acordo com o Conselho Regional de Medicina Veterinária de Rondônia -

CRMV/RO (2016), Rondônia acompanha esse crescimento e possui atualmente

cerca de 80 estabelecimentos ativos voltados ao atendimento clínico, cirúrgico e

laboratorial de pequenos animais. Tais dados demonstram o potencial de absorção

de tais profissionais no mercado regional.

Além das áreas já citadas, nota-se ainda no estado a demanda por

profissionais capacitados para atuação em conservação, manejo e clínica de animais

silvestres. Rondônia encontra-se inserida no Bioma Amazônico, rico em milhares de

espécies animais como primatas e outros mamíferos, répteis, aves e peixes (IBF,

2016). Possui o Centro de Triagem de Animais Silvestres, situado a cerca de 360

quilômetros de Ji-Paraná e considerado o mais moderno e estruturado do país, que

realiza triagem, diagnóstico, tratamento, reabilitação e soltura de animais,

representando imenso ganho ambiental para a região e, consequentemente,

oportunidade de absorção de mão – de –obra veterinária.

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30

O município de Ji-Paraná possui considerável influência sobre outros

municípios, cujos cidadãos demonstram dependência quanto aos mais variados

serviços. Este fato fortalece a necessidade do curso em questão, que atende

moradores em áreas de vários municípios circunvizinhos, além dos municípios do

Cone Sul do estado, com possibilidades de expandir suas ações. Considera-se

atualmente que o potencial de abrangência dos serviços desenvolvidos no

município, inclusive os do CEULJI/ULBRA, é de atendimento e geração de

benefícios a 43 dos 52 municípios, correspondendo a 90% da área total do estado,

com menor influência apenas sobre os municípios do Norte de Rondônia.

A definição das prioridades de atividades e estratégias de ensino, pesquisa e

extensão do curso são articuladas e consistentes com as demandas regionais do

mercado, da sociedade e com as prioridades dos governos federal, estadual e

municipal, em relação à política de desenvolvimento para Rondônia. Nelas, estão

inseridos os aspectos econômicos, sócio-culturais, ambientais e político-

institucionais do CEULJI/ULBRA, amplamente difundidos durante o processo de

graduação.

Sendo assim, o CEULJI/ULBRA busca capacitar e formar uma parcela

significativa de jovens profissionais em medicina veterinária para servir e atuar junto

ao estado, buscando atender às necessidades dos mercados locais, dos

consumidores de alimentos, dos produtores agropecuários e dos proprietários de

animais de estimação. Ainda, possuem potencial para atenderem, de forma

articulada e consistente, às demandas tecnológicas, mediante parcerias com

instituições e órgãos estaduais e municipais, vinculados ao setor primário.

No que tange ao setor agropecuário de Rondônia, o curso de Medicina

Veterinária contribui para seu pleno e adequado desenvolvimento, na medida em

que propicia a aproximação entre o centro universitário e todos os segmentos

envolvidos no agronegócio estadual. Através de projetos de extensão, estágios e

oferta de serviços veterinários por parte da Instituição promovendo a produção e a

sanidade animal da região, proporcionando benefícios diretos à comunidade. Para a

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significativa parcela da população rural do estado, o curso, juntamente com as

distintas formas de iniciativa público – privada, pode fornecer mecanismos de

suporte para atividades produtivas.

A microrregião de Ji-Paraná, onde se localiza o curso de medicina veterinária

do CEULJI/ULBRA, contempla municípios que estão entre os maiores produtores de

leite do estado. Tal realidade demonstra a necessidade de formação de profissionais

atuantes neste segmento na região, que possam colaborar com a melhoria sanitária

e das condições produtivas gerais visando alcançar aumento da produtividade. A

existência de convênios com a Secretaria Municipal de Agricultura e com a Empresa

Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia –

EMATER permite a participação de alunos junto a projetos realizados por estas

instituições e, automaticamente, seu aprendizado junto à cadeia produtiva do leite,

preparando-os para o mercado local.

Atualizada para os produtores é possível por meio da disponibilização de

distintas formas de recursos humanos, como professores - especialistas, mestres,

doutores - alunos, monitores, estagiários, voluntários, graduandos e novos

profissionais. Esta colaboração institucional fornece mão de obra e conhecimento

para administrar e operacionalizar os sistemas de produção, a fim de maximizar os

ganhos e a consequente rentabilidade do produtor rural e do setor agropecuário

como um todo.

As atividades de extensão funcionam como um processo de intercâmbio entre

o curso de Medicina Veterinária e a sociedade. Trata-se de interações desejáveis e

necessárias, ao passo que o curso age na comunidade, convivendo, pesquisando,

analisando, participando e a dinamizando em todos os setores que onde há alguma

competência ou condição de agir. Por sua vez, a comunidade precisa estar presente,

receptiva e atuante, de maneira consoante ao curso. Tais atividades podem ser

exemplificadas através de cursos de extensão, treinamentos, palestras, reuniões

técnicas, dias de campo, simpósios, encontros, congressos, relatórios/boletins e

informativos técnicos, fóruns, semana acadêmica, consultorias, entre outros.

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Além da atuação no setor agropecuário, os alunos encontram no curso

oportunidades para desenvolvimento de plenas competências e habilidades para

atuação na área de animais de companhia, suportadas pela infra-estrutura do

Hospital Veterinário todos os seus laboratórios, bem como pela oferta de projetos de

extensão também nesta área de conhecimento. Estes inserem os alunos em um

cotidiano de atividades práticas voltadas a esta área de atuação, notadamente

crescente em todo o estado de Rondônia.

Contemplando o compromisso social da instituição, o desenvolvimento de

atividades de extensão comunitária, como o projeto de castração e o projeto de

atendimento gratuito de cães e gatos, tanto colaboram com a comunidade local

como promovem a imersão do aluno na rotina prática de clínica e cirurgia de

pequenos animais. Trata-se de atividades de promoção da prevenção em saúde

animal e saúde pública, fortalecidas pela facilidade de acesso aos serviços

veterinários do CEULJI/ULBRA por parte da população.

A oferta de atividades de voluntariado dentro da própria instituição, utilizando-

se da infra-estrutura e dos recursos humanos do hospital de medicina veterinária, é

outro fator que fortalece o aprimoramento técnico e prático dos alunos formados pela

instituição. Nesta atividade, apresenta-se a possibilidade de atuações semestrais

junto às áreas de manejo, clínica médica e cirúrgica de pequenos animais, bem

como de grandes animais, além das práticas laboratoriais nas áreas de

parasitologia, microbiologia, análises clínicas, diagnóstico por imagem e

histopatologia. Todas as áreas podem ser facilmente acessadas e experienciadas

por todos os alunos do curso.

A demanda por atendimento a animais silvestres é suprida por meio de

disponibilização de recursos humanos especializados para atendimento no Hospital

Veterinário, bem como pela existência de infra-estrutura com capacidade para

abrigar estes animais segundo suas peculiaridades, acompanhando-os desde sua

reabilitação até o momento de reinserção na natureza. O curso possui parceria com

a Polícia Ambiental do Estado, o que auxilia na sustentação de tal demanda. Para os

alunos, esta realidade de atendimentos aproxima-os da realidade de fauna silvestre

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de Rondônia, preparando-os para eventuais atendimentos e atuação em órgãos

competentes no cuidado de tais espécies animais.

Atuando de maneira conveniada com a prefeitura municipal e demais órgãos

competentes, como a Agência de Defesa Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia –

IDARON, os alunos de medicina veterinária do CEULJI/ULBRA encontram ainda

oportunidades de atuação junto à área de saúde pública por meio de atividades de

ensino, pesquisa e extensão. Estas são exercidas em setores como o Centro de

Controle de Zoonoses e os sistemas de inspeção municipal, bem como em

atividades de defesa sanitária animal na região, mediante o acompanhamento de

campanhas de vacinação, notificações e outras atividades correlatas.

Diste destas oportunidades, o profissional egresso estará habilitado a atuar na

prevenção, controle e erradicação de agravos à saúde animal e saúde pública, no

que se refere às zoonoses, podendo ainda promover o tratamento de doenças que

acometem os animais, o controle sanitário de produtos de origem animal e a

pesquisa em variados campos das sanidades tanto humana quanto animal. Tal

formação faz-se ainda mais importante ao considerarmos que o Estado de Rondônia

localiza-se em região próxima e/ou fronteiriça com regiões de constantes riscos

sanitários, muitos de caráter zoonótico, para a saúde dos animais e dos seres

humanos.

As ações de pesquisa também são fatores fundamentais, portanto,

priorizadas e executadas de acordo com a capacidade institucional estabelecida no

CEULJI. Por meio da pesquisa científica, o curso pode contribuir grandemente com a

sociedade, seja nos segmentos de produção animal, saúde animal ou saúde pública.

Tais atividades são ofertadas rotineiramente pelo curso, promovendo geração de

conhecimento cientifico por parte dos docentes e alunos, por meio de pesquisas

remuneradas e voluntárias, de iniciação científica voluntária ou remunerada por

instituições de fomento, de eventos de publicação científica semestrais e de apoio à

participação de eventos científicos locais, regionais e nacionais.

Diante do exposto, torna-se evidente que o estado de Rondônia apresenta

demanda por profissionais com formação técnico-científica específica da medicina

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veterinária, além de apresentarem perfil crítico e inovador e que atuem como

promotores de saúde animal e, consequentemente, da saúde humana, sendo ainda,

agentes de transformação social. Localizado na região central de Rondônia, o curso

de medicina veterinária do CEULJI/ULBRA colabora de maneira fundamental na

formação e disponibilização destes profissionais, estimulando tanto o crescimento

econômico quando social de toda a região.

3.17 Missão

O curso de Medicina Veterinária do CEULJI/ULBRA tem como missão

“Desenvolver o ensino, pesquisa e a extensão na Medicina Veterinária, conforme as

necessidades do país e região onde está inserido o curso, visando a formação de

profissionais generalistas, de espírito crítico e inovador, atuantes na produção e

tratamento animal e que, sejam promotores da saúde animal e consequentemente

da saúde humana, e se constituindo em agentes de transformação social, como foco

na sustentabilidade ambiental”.

O curso também tem como visão “Ser excelência em Medicina Veterinária na

região norte do país, atuando de maneira qualificada nas áreas de ensino, pesquisa

e extensão.

3.17 Relação de convênios vigentes do curso com out ras instituições

O curso de Medicina Veterinária do CEULJI/ULBRA buscar realizar parcerias

com empresas regionais e demais instituições de ensino no país, visando

oportunizar aos discentes, aprendizado tecnológico, científico e sociocultural, e

possibilitar a interação com profissionais atuantes no mercado de trabalho e acesso

a novas tecnologias empregadas nos mais variáveis ramos das Ciências Agrárias e

da saúde. Abaixo a relação das empresas e instituições parceiras do curso.

Tabela 1: Lista de empresas e instituições conveniadas ao curso de Medicina Veterinária do Centro

Universitário Luterano de Ji-Paraná, Rondônia.

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CONCEDENTE Data Contrato Data vencimento

1 Agropecuária Jacarezinho 05/04/2012 Automaticamente

2 Águia Vet 05/07/2013 Automaticamente

3 Alaôr José de Carvalho 20/07/2013 Automaticamente

4 Azevedo Serviços Veterinário 18/06/2013 Automaticamente

5 Bigsal Ind. E Com. de suprim. p/ nut. Animal 23/05/2013 Automaticamente

6 Borges e Botelho Com. e Serviços Agropecuários 10/06/2013 Automaticamente

7 Canaã Ind. Laticínios 10/08/2009 Automaticamente

8 Canil PM 20/09/2013 Em renovação

9 Casa da Lavoura 28/07/210 Automaticamente

10 Central Pec 02/05/2012 Automaticamente

11 Centro de Controle de Zoonoses 08/09/2014 31/12/2016

12 Cesumar – Centro Universitário de Maringá –

CESUMAR

18/08/2011 Indeterminado

13 Chemitec 21/10/2013 Automaticamente

14 Cia Pecuária SS Ltda 08/12/2012 Automaticamente

15 Clínica Veterinária Pequenos Amigos 18/06/2010 Automaticamente

16 Denis Rafael Ferreira Santos 22/07/2013 Automaticamente

17 Emater / Centrer 14/11/2012 Automaticamente

18 Semagri 19/04/2016 31/12/2016

19 FAI – Faculdades Adamantinenses Integradas 16/10/2013 Automaticamente

20 Fazenda Ferraz 29/07/2013 Automaticamente

21 Fazenda Rio madeira 23/03/2011 Automaticamente

22 Fazenda Zebu 11/07/2013 Automaticamente

23 Fernandes e Costa Prod. para Agropecuária Sem data Automaticamente

24 Finotti Vet 13/12/2010 Automaticamente

25 Frigorífico Tangará Sem data 5 anos

26 Frigovale – Frig. de peixes 24/03/2012 Automaticamente

27 Globoaves 10/06/2010 Automaticamente

28 Gonçalo e Farias Ltda 16/06/2014 Automaticamente

29 Haras Agro Rio 26/06/2012 Automaticamente

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CONCEDENTE Data Contrato Data vencimento

30 Hospital Veterinário Pequenos Amigos 21/07/2014 Automaticamente

31 Idaron 16/12/2014 Em renovação

32 Instituto Educ. Jaguary 26/05/2010 Automaticamente

33 JBS – Friboi ( São Miguel) 07/07/2014 Automaticamente

34 Koala Animal Hospital 19/05/2011 Automaticamente

35 Laboratório Qualitá Alves e Barros 17/09/2012 Automaticamente

36 Luis Renato SÁBINO e Cia 10/12/2009 Automaticamente

37 Margen S/A 13/05/2009 Automaticamente

38 Mastervet Com. De Prod. Veterinários 17/12/2013 Em renovação

39 Matsuda 25/06/2016 Automaticamente

40 Meta Pecuária 15/03/2012 Automaticamente

41 Marcos de Souza Centro Veterinário ME 02/09/2015 Automaticamente

42 Múltipla Embriões 19/06/2013 Automaticamente

43 Nayara Calixto de Souza 15/08/2012 Automaticamente

44 Ind. E Com. de Alimentos Magnata Ltda 06/08/2015 Automaticamente

45 Casa Vet Ltda ME 24/02/2016 Automaticamente

46 Peruzzo e Takaoka – Petclin Veterinária Fanny 18/06/2010 Automaticamente

47 Ramalho e Ramalho Comércio e Representações

LTDA

29/06/2015 Automaticamente

48 Psicultura Pirarucu 14/12/2012 Automaticamente

49 Clinivet - Hospital e Centro de Diagnóstico

Veterinário

12/12/2014 Automaticamente

50 Rodrigo de Oliveira Zinezi 28/07/2010 Automaticamente

51 Rondo Embryo 25/07/2013 Automaticamente

52 Sandro de Vargas Schons 28/07/2010 Automaticamente

53 Santa Clara Ind. e Comercio 18/06/2010 Automaticamente

54 Serviço de inspeção Federal – SIF 29/05/2014 Automaticamente

55 Sosal Agropecuária e Cia 11/08/2014 Automaticamente

56 Tortuga 11/01/2010 Automaticamente

57 Triângulo Rural 27/07/2013 Automaticamente

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CONCEDENTE Data Contrato Data vencimento

58 Hospital Veterinário Ecoville 29/04/2015 Automaticamente

59 Universidade de Uberaba 11/06/2012 Indeterminado

60 Esalq / USP 22/06/2015 22/06/2020

61 Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita

Filho

05/12/2014 5anos

62 Universidade Federal de Campina Grande 16/09/2009 Automaticamente

64 Universidade Federal de Viçosa 01/11/2012 01/11/2017

65 Universidade Federal do Paraná 2011 31/12/2016

67 Usp / Biblioteca 12/07/2010 Indeterminado

68 Vale Grande Indústria e Comercio de Alimentos 09/06/2011 Automaticamente

69 Vetnil Ind. E Com. de Prod. Veterinários 20/02/2013 Sem data ou

clausula

70 Vetplan 08/07/2013 Automaticamente

71 Vitalli 18/06/2010 Automaticamente

72 Vitamais Nutrição animal LTDA 25/06/2014 Automaticamente

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4 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

4.1 Políticas Institucionais no âmbito do curso (PD I)

É necessário se ter clareza de todas as variáveis inerentes ao processo de

ensino e aprendizagem no interior de uma Instituição educativa, vinculada a um

sistema educacional e parte integrante do sistema sócio-político-cultural e

econômico do país.

Cada um desses seguimentos possui seus valores, direção, opções,

preferências e prioridades que se traduzem e se impõem por meio de normas, leis,

decretos, propagandas, burocracias, ministérios e secretarias. Nesse sentido,

reconhecemos que a qualidade necessária e exigida sofre influências de um

conjunto de determinantes que configuram os instrumentos da educação formal e

informal e o perfil do alunado.

É com esse entendimento que se propõe uma política consistente para o

Curso de Medicina Veterinária que corresponda às mudanças exigidas das

instituições de ensino superior dentro do cenário mundial e do país e que demonstre

uma nova postura que faça frente às expectativas e demandas sociais, concebendo

um Projeto Pedagógico com currículos mais flexíveis e atualizados, com ferramentas

que coloquem em ação as diversas propostas para a formação do profissional.

4.1.1 Políticas de Ensino de Graduação

A política do Centro Universitário para o ensino de graduação fundamenta-se

na integração do ensino com a pesquisa e a extensão, objetivando formação de

qualidade acadêmica e profissional.

Cultiva e promove, portanto, uma prática calcada em princípios éticos e

cristãos que possibilite a construção do conhecimento técnico-científico, o

aperfeiçoamento cultural e o desenvolvimento de um pensamento reflexivo, crítico e

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responsável, que impulsione a transformação sócio-político-econômica da

sociedade.

São princípios básicos dessa política:

• cuidado e atenção às necessidades da sociedade e região no que concerne

à oferta de cursos e programas para a formação e qualificação profissional;

• flexibilização dos currículos, de forma a proporcionar ao aluno, na maior

medida possível, a autonomia na sua formação acadêmica;

• atualização permanente dos projetos pedagógicos, levando-se em

consideração as Diretrizes Curriculares e as demandas sócio-econômico-

culturais da região em que se insere;

• discussão permanente sobre a qualidade do ensino de graduação, por

diferentes fóruns, envolvendo diretores/coordenadores de curso, Núcleos

Docentes Estruturantes e Conselhos de Curso;

• incentivo à produção técnico-científica e didática do corpo docente;

• qualificação permanente do corpo docente, em termos de titulação

acadêmica e de competências didático-pedagógicas;

• manutenção e controle da situação legal dos cursos;

• apoio e acompanhamento da ação pedagógica no âmbito dos cursos.

Em síntese o CEULJI tem dado prioridade ao aperfeiçoamento constante e

profundo de sua atividade acadêmica, buscando não só consolidar como ainda

melhorar com substância seus processos e resultados educacionais e de produção

acadêmica.

4.1.2 Políticas de Ensino de Pós-Graduação

O CEULJI preconiza uma Política de Iniciação Científica e Tecnológica que

prioriza a formação de recursos humanos por meio do aprimoramento acadêmico

profissional do aluno em todas as áreas do conhecimento. Essa política possibilita o

despertar e aprimorar de qualidades do estudante universitário na formação da

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atitude científica que se reflete no preparo de um profissional capacitado a enfrentar

os novos desafios, que são a tônica de um mundo globalizado e competitivo.

Os objetivos que norteiam a Política de Iniciação Científica e Tecnológica são:

• Aprimorar o espírito analítico-crítico e desenvolver o espírito científico do

aluno universitário;

• Incrementar a inovação de soluções por meio da participação do aluno em

Iniciação Científica e Tecnológica;

• Incrementar a participação de alunos na atividade de pesquisa;

• Incentivar o aluno da graduação a dar continuidade a seus estudos por

meio de cursos de pós-graduação: especialização, mestrado e doutorado;

• Preparar o aluno para a competitividade no mercado de trabalho;

• Aprimorar a formação acadêmica dos alunos contribuindo

significativamente para a produtividade das linhas e projetos de pesquisa

em que participam;

• Incrementar a participação de alunos de Iniciação Científica e Tecnológica

em eventos regionais, visando a qualidade dos resultados das pesquisas

em que participam;

• Incentivar a produção científica discente própria ou em colaboração com

seus orientadores, visando a criatividade e a crítica.

Tem o CEULJI, no desenvolvimento da investigação científica e tecnológica

um valioso instrumental pedagógico e social para a consecução de seus objetivos

educacionais. O fazer ciência, participando de atividades de pesquisa básica ou

aplicada, tem um importante papel na formação do estudante universitário, no

despertar e aprimorar de qualidades que se refletem no preparo de um profissional

capacitado a enfrentar os problemas do dia a dia.

O profissional deve ser capaz de dar respostas concretas e imediatas aos

problemas que surgem em sua atividade diária, quando engajado no mercado de

trabalho. A investigação do desconhecido ajuda a formar uma mente organizada no

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41

método científico, na análise crítica frente a novos desafios e na proposição e

verificação experimental de hipóteses de trabalho a serem testadas de forma

sistemática.

O espírito analítico-crítico, a inovação de soluções, a engenhosidade e o

empreendedorismo, entre outras, são qualidades trabalhadas no cotidiano da

pesquisa, importantes, também, no processo de formação do acadêmico, por

desenvolver, neste, características desejáveis como autoconfiança, liderança e

versatilidade.

4.1.3 Políticas de Pesquisa

O CEULJI preconiza uma política de Iniciação Científica e Tecnológica que

prioriza a formação de recursos humanos através do aprimoramento acadêmico

profissional do aluno em todas as áreas do conhecimento. Esta política possibilita o

despertar e aprimorar de qualidades do estudante universitário na formação da

atitude científica que se reflete no preparo de um profissional capacitado a enfrentar

os novos desafios, que são a tônica de um mundo globalizado e competitivo.

Tem o CEULJI, no desenvolvimento da investigação científica e tecnológica

um valioso instrumental pedagógico e social para a consecução de seus objetivos

educacionais. O fazer ciência, participando de atividades de pesquisa básica ou

aplicada, tem um importante papel na formação do estudante universitário, no

despertar e aprimorar de qualidades que se refletem no preparo de um profissional

capacitado a enfrentar os problemas do dia a dia.

O profissional deve ser capaz de dar respostas concretas e imediatas aos

problemas que surgem em sua atividade diária, quando engajado no mercado de

trabalho. A investigação do desconhecido ajuda a formar uma mente organizada no

método científico, na análise crítica frente a novos desafios e na proposição e

verificação experimental de hipóteses de trabalho a serem testadas de forma

sistemática.

Page 42: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

42

O espírito analítico-crítico, a inovação de soluções, a engenhosidade e o

empreendedorismo, entre outras, são qualidades trabalhadas no cotidiano da

pesquisa, importantes, também, no processo de formação do acadêmico, por

desenvolver neste características desejáveis como autoconfiança e liderança.

4.1.4 Políticas de Extensão

Tem-se hoje como princípio que para a formação do Profissional Cidadão é

imprescindível sua efetiva interação com a sociedade, seja para se situar

historicamente, para se identificar culturalmente ou para referenciar sua formação

com os problemas que profissionalmente terá de enfrentar.

A Extensão, entendida como prática acadêmica que interliga o CEULJI nas

suas atividades de ensino e de pesquisa com as demandas da sociedade civil,

possibilita a formação do profissional cidadão e se credencia, cada vez mais, junto à

sociedade, como espaço privilegiado de produção do conhecimento significativo

para a superação das desigualdades sociais existentes. É importante consolidar a

prática da Extensão, possibilitando a constante busca do equilíbrio entre as

demandas socialmente exigidas e as inovações que surgem do trabalho acadêmico.

A discussão da extensão leva, necessariamente, à abordagem da relação do

CEULJI/ULBRA com a sociedade, pois é através das práticas extensionistas que a

instituição marca sua presença junto a seus variados segmentos. Nas atividades de

extensão, os profissionais têm a oportunidade de traduzir para o campo operativo os

conhecimentos que a instituição vem produzindo.

4.2 Perfil profissional do egresso

O curso trabalha de forma continuada no desenvolvimento das habilidades e

competências dos seus discentes e futuros egressos do curso, visando à qualidade

do profissional formado e contribuição com o desenvolvimento científico, tecnológico

e sociocultural do estado e do país. As definições das competências e habilidades

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determinadas no curso, estão baseadas nas DCNs e no seu contexto regional,

sociocultural e empresarial da região.

A Veterinária do CEULJI/ULBRA possui diferentes setores de ensino,

pesquisa e extensão, visando à formação de um egresso/profissional médico

veterinário generalista, humanista, crítico e reflexivo, apto a compreender e traduzir

as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidades, com relação às

atividades inerentes ao exercício profissional, no âmbito de seus campos específicos

de atuação em saúde animal e clínica veterinária; saneamento ambiental e medicina

veterinária preventiva, saúde pública e inspeção e tecnologia de produtos de origem

animal; zootecnia, produção e reprodução animal e ecologia e proteção ao meio

ambiente.

O Médico Veterinário formado pelo CEULJI deverá apresentar um perfil

generalista com domínio profissional sobre as seguintes áreas específicas: saúde

animal e clínica veterinária; saneamento ambiental e medicina veterinária preventiva,

saúde pública, inspeção e tecnologia de produtos de origem animal; zootecnia,

produção e reprodução animal; ecologia e proteção ao meio ambiente.

O curso visa a formação de profissionais que respeitem os princípios éticos

inerentes ao exercício da profissão, dotar o profissional dos conhecimentos para

desenvolver ações e resultados voltados à área de Ciências agrárias com

competências em desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e

reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Capacitar o

profissional na tomada de decisões, capacidade de comunicação interpessoal, na

interação com outros profissionais de saúde pública em geral.

Dentre as habilidades e competências gerais do curso, destacam-se atenção

à saúde (individual e coletiva), capacidade de tomar decisões (avaliar, sistematizar e

decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidencias científicas e

inovações), excelente comunicação (verbal e não verbal), liderança (trabalhar em

equipes multiprofissionais), administração e gerenciamento (empreendedores,

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gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde), e educação

permanente (busca por aprimoramento contínuo).

As habilidades e competências específicas do médico veterinário, trabalhadas

no curso são: ética profissional e senso crítico das informações recebidas durante a

graduação e no exercício da profissão; conhecimento das principais patologias dos

animais domésticos, de produção e silvestres, no que se refere à etiologia,

fisiopatogenia, sinais clínicos, alterações morfofuncionais, alterações laboratoriais e

formas diagnóstico, bem como diagnóstico diferencial das enfermidades

correlacionadas, e medidas preventivas e de controle; definir tratamento, medidas

profiláticas, individuais e populacionais.

Elaborar, planejar, executar e gerenciar projetos agropecuários, do

agronegócio, agroindustriais, ambientais e afins á profissão, bem como em

programas de saúde animal, saúde pública, na tecnologia de produtos de origem

animal, projetos nas áreas de biotecnologia da reprodução e de produtos biológicos.

Desenvolver, programar, orientar e aplicar modernas técnicas de criação,

manejo, nutrição, alimentação, melhoramento genético, produção e reprodução

animal, bem como executar a inspeção e tecnológica de produtos de origem animal

e realizar perícias, elaborar e interpretar laudos técnicas em todos os campos de

conhecimento da Medicina Veterinária.

O médico veterinário egresso do CEULJI/ULBRA estará capacitado para se

relacionar com os diversos segmentos sociais, articulado a contexto social, e atuar

em equipes multidisciplinares da defesa e vigilância do ambiente e do bem estar

social e coletivo, entendendo-a como uma forma de participação e contribuição

social. O mesmo também possuirá conhecimento dos métodos e técnicas de

investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos, atento as

constantes mudanças conceituais e evolução tecnológica no contexto mundial.

Todas estas habilidades e competências apresentadas são trabalhadas nas

disciplinas da grade curricular, dentro dos conteúdos teóricos e práticos e na

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interação aluno professor, aluno-aluno e entre os alunos, professores e sociedade,

através de debates, mesas redondas, discussões de casos clínicos, seminários e

demais metodologias de ensino. Também são desenvolvidas em projetos de

extensão acadêmicos, sociais e comunitários realizados pelo curso, assim como em

projetos de pesquisas desenvolvidos por professores e alunos da IES.

Os egressos do curso são acompanhados sistematicamente através de

contatos pessoais, redes sociais e por levantamento acadêmico em relação sua

empregabilidade, mercado de trabalho, dificuldades e desenvolturas apontadas

pelos mesmos após sua formação e inserção no mercado de trabalho.

4.3 Objetivos

4.3.1 Geral do Curso

Formar profissionais generalistas, humanistas, críticos, reflexivos e

capacitados técnica e cientificamente para desempenharem, com ética e qualidade,

funções nas áreas de competência da Medicina Veterinária.

4.3.2 Específicos do Curso

- Capacitar o acadêmico para o exercício profissional embasado nas áreas de

produção, saúde e bem estar animal, saúde pública e biotecnologias.

- Preparar para a atuação profissional em projetos do agronegócio e do mercado

pet, atendendo a regionalidade;

- Estimular a constante atualização dos conhecimentos tecnológicos e científicos

visando à construção e o aperfeiçoamento profissional;

- Despertar a capacidade de análise das demandas sociais, a fim de atuar

cooperativamente com as mesmas;

- Qualificar para a atuação em equipes multidisciplinares a fim de promover o

desenvolvimento ambientalmente sustentável e o bem-estar social;

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- Instruir para a prática dos princípios éticos inerentes ao exercício da medicina

veterinária.

4.4 Estrutura Curricular

O curso de Medicina Veterinária do CEULJI/ULBRA contempla 4.352 horas

curriculares, representando 254 créditos. São 65 disciplinas distribuídas em 10

semestres de curso, sendo, em média, 6 disciplinas por semestre. A elaboração da

matriz curricular para oferta das disciplinas, a qual ocorre sob o modelo de grade

aberta, baseia-se no sistema de ciclos, os quais articulam as áreas de conhecimento

e viabilizam as inter-relações entre as disciplinas que os compõem, sendo:

I. Ciclo de Formação Geral: proporciona ao aluno a compreensão do mundo e da

sociedade, buscando o desenvolvimento humanitário do indivíduo, além do

desenvolvimento de habilidades de escrita, comunicação e raciocínio necessários à

formação do cidadão e do profissional.

II. Ciclo de Formação Básica Profissional: oportuniza ao aluno os conhecimentos

e o exercício de habilidades e atitudes comuns à área geral do conhecimento em

que está inserido o seu curso, capacitando-o e favorecendo a educação continuada

e a atuação profissional apoiada em sólido conhecimento técnico-científico na área

de Ciências Agrárias.

III. Ciclo de Formação Profissional Específica: trabalha com o aluno os

conhecimentos e o exercício de habilidades e atitudes específicas da profissão por

ele escolhida. Todos os componentes curriculares desse ciclo, articulados com os

dos demais, possuem, como objeto de ensino, conteúdos das dimensões biológicas,

sociais, culturais, didático-pedagógicas e técnico-instrumentais do movimento

humano.

Não é determinada hierarquia entre os ciclos, visto que todos são igualmente

relevantes e baseados nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de

Medicina Veterinária. Ainda, estes buscam igualmente desenvolver e atender aos

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princípios referenciais para a seleção de unidades curriculares e seus conteúdos,

sendo eles: conhecimento, formação pessoal, empreendedorismo e

empregabilidade.

• Conhecimento: O CEULJI/ULBRA busca dimensioná-lo nas ações didático-

pedagógicas a fim de promover, a partir de suas múltiplas conexões e caráter

interdisciplinar, o ensino de qualidade. O Centro Universitário tem o papel de

produzir e socializar conhecimento e, através do ensino, protagoniza cada um dos

agentes envolvidos no processo. O trabalho educativo transpõe o conhecimento em

competências, habilidades e atitudes nas diferentes circunstâncias da prática social.

Por isso, sendo a sociedade do conhecimento uma sociedade de

aprendizagem, é necessário ampliar o conceito de conhecimento na

contemporaneidade, uma vez que o mesmo está “[...] relacionado com a

aprendizagem cognitiva sofisticada, com um repertório crescente e inconstante de

práticas de ensino informadas por pesquisas, aprendizagem e acompanhamento

profissional contínuo [...]” (HARGREAVES, 2004, p.45). O Centro Universitário,

especialmente professores e alunos, necessitam usufruir deste conhecimento. A

abertura ao diálogo, estudos e reflexões é essencial para que se efetive

conhecimentos atuais, porém não apenas de natureza técnica, mas prática, pessoal

e contextualizada diante dos desafios atuais. Neste sentido, a análise do

conhecimento viabiliza o planejamento de ações didáticas, a definição de

indicadores de processos de ensino e de aprendizagem, ou seja, conteúdos que

venham não apenas orientar o planejamento, mas que alcancem os objetivos

educativos da Instituição.

A seleção de conteúdos é processo amplo e dinâmico, em que considera as

peculiaridades dos perfis de ingresso e egresso, seus interesses, suas expectativas,

a fim de envolvê-los significativamente na construção e socialização de

conhecimentos na perspectiva da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e

extensão; interdisciplinaridade; intencionalidade e significância; flexibilidade e

diversidade. Importante destacar que o avanço das Tecnologias da Informação e da

Comunicação (TICs) tem impulsionado a incorporação das mais diversas mídias à

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web, transformando a rede mundial de computadores (Internet) em uma verdadeira

sala de aula virtual.

O princípio do conhecimento possibilita pensar que este deve ser acessível

para todos e, para tanto, o Centro Universitário propicia estas diferentes ações,

possibilitando também aos estudantes com deficiência, mobilidade reduzida ou

necessidades educacionais especiais, adequações dos conteúdos curriculares, a

partir do perfil desejado para inserção no mercado de trabalho e as características

dadas pela especificidade da situação de deficiência.

O CEULJI/ULBRA possui um Núcleo de Apoio Docente e Discente e uma

Comissão de Acessibilidade, incentivando a mudança de cultura que vise à inclusão

social. Há disponibilidade de intérprete de Libras para os surdos, bem como de

cópias ampliadas de materiais para indivíduos com comprometimento de visão.

Ainda, realiza-se logística de salas a fim de promover a acessibilidade arquitetônica

para pessoas com mobilidade temporária reduzida e com deficiência física. Além

disso, há ofertas de cursos de formação sobre acessibilidade e de Libras para

funcionários, acadêmicos e comunidade em geral.

• Formação pessoal: O CEULJI ULBRA tem como princípio a acolhida, a formação

integral do ser humano no âmbito pessoal e profissional, protagonizando o sujeito

capaz de aprender permanentemente. Este princípio é traduzido a partir da

integração de temáticas e abordagens que contemplem experiências sócio-

ambientais, de pluralidade cultural e de diretos humanos voltadas para a prática

cidadã, ética e responsável, com vistas a compartilhar conteúdos culturais que

expressam formas de vida compartilhada.

Ainda, a adoção da confessionalidade luterana inspira a vivenciar a profissão

em nosso cotidiano como vocação, no sentido em que ultrapassa o caráter religioso,

relacionada a exercer o ofício da profissão a serviço do outro, ou seja, a profissão

como prática em benefício da vida social. Neste sentido, o projeto educacional de

Lutero enfatiza o avanço para o conhecimento em prol dos valores e princípios da

vida, para a dignidade e formação do homem, a tudo o que diz respeito ao mundo ou

ao relacionamento ao próximo (WINGREN, 2006). Em consonância a este projeto,

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por meio da transversalidade do conhecimento, o CEULJI/ULBRA amplia o conceito

de educação, um “dos pilares fundamentais dos direitos humanos, da democracia,

do desenvolvimento sustentável e da paz” (UNESCO, 1998, p. 83). Expressa, assim,

valores fundamentais para a sociedade de hoje e o papel do ensino superior na

redução das desigualdades sociais.

• Empreendedorismo: A formação para esta característica, envolvendo relações

multiformes com a realidade, demanda conteúdos que possibilitem representar a

realidade de forma diferenciada. Daí a importância de se relacionar aos conteúdos

técnicos e científicos, o caráter da inovação, uma vez que esta capacidade permite

iniciar um processo empreendedor.

Este considera as ações mobilizadas pelo “[...] desejo, sonhos, valores;

ousadia de enfrentar as incertezas e de construir a partir da ambigüidade e no

indefinido” (DOLABELA, 2003). Por isso a educação empreendedora desenvolve a

autoestima e o potencial dos alunos diante dos resultados inesperados, uma vez que

além de possibilitar a criação de novas propostas ou produtos, “[...] significa

modificar a realidade para dela obter a autorealização e oferecer valores positivos

para a coletividade” (Id., 2003).

O enfoque ao empreendedorismo na organização didático-pedagógica

constitui-se como referencial fundamental para o estudante durante a sua formação

no ensino superior, desde o início da sua vida acadêmica, com o cuidado para que o

docente contribua neste processo de forma progressiva e pertinente ao momento do

currículo no qual o aluno se encontra. E, ao conciliar os saberes legitimados pelas

práticas sociais com o saber produzido pela comunidade científica que sustentam a

formação de diferentes perfis profissionais, torna-se necessário aprimorar

constantemente as ações na instituição visando o crescimento pessoal e profissional

dos estudantes como agentes da sua aprendizagem.

Os pressupostos metodológicos para o desenvolvimento do

empreendedorismo, por sua vez, visam o estímulo da inovação e da criatividade, de

modo que o egresso enxergue na mudança algo sistemático e sadio e,

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independentemente da área, possa projetar perspectivas de ações proativas na sua

trajetória profissional, capazes de gerar mudanças positivas e de impacto social.

• Empregabilidade: destaca-se como um dos princípios referenciais na seleção de

conteúdos para que os estudantes possam encontrar facilmente colocações no

mercado de trabalho, bem como desenvolver ao longo de sua formação

competências e habilidades condizentes com as mudanças tecnológicas e

exigências da atuação profissional em constante aprimoramento. A empregabilidade

está associada à adequação vocacional, competência profissional, idoneidade,

saúde física e mental, reserva financeira e fontes alternativas e relacionamentos

(MINARELLI, 1995).

Estes pilares objetivam não apenas selecionar e determinar os conteúdos

componentes da estrutura curricular, como também aplicar metodologias inovadoras

que associem teoria e prática, capazes de desenvolver no aluno a autonomia

intelectual, a capacidade para mudança, o risco e o orgulho de ter apostado na

profissão escolhida. Em consonância com o conhecimento, formação pessoal e

empregabilidade, o empreendedorismo é um princípio que o Centro Universitário

busca fortalecer com o intuito de tornar-se referência na comunidade.

Sendo o CEULJI/ULBRA uma Instituição de confissão Luterana, a formação

de egressos com conhecimentos transponíveis de forma empreendedora a serviço

da comunidade é um diferencial em sua concepção pedagógica. Neste sentido, este

processo educativo da Instituição requer diagnóstico, critérios de seleção e

organização dos múltiplos referenciais do conhecimento. E, sendo um processo

político e pedagógico, busca-se constantemente oportunizar espaços de reflexão

entre todos os que nele participam e são envolvidos. A autoria e flexibilização

conferem legitimidade para as ações que demandam a constante avaliação de todos

os agentes educativos.

Tal processo é sistematizado no âmbito de cada curso, através de sua

Coordenação e Colegiados (Conselho de Curso e Núcleo Docente

Estruturante/NDE). Cabe aos NDEs, segundo o artigo nº 1 da Resolução CONAES

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nº 1, de junho de 2010, “o acompanhamento no processo de concepção,

consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico do Curso”. Entende-se

ainda que é função dos NDEs zelar pela garantia das Políticas Institucionais

(referenciais descritos na presente resposta) na construção e seleção das

disciplinas.

4.4.1 Formas de realização da interdisciplinaridade e flexibilidade

Apesar da distribuição da estrutura curricular em ciclos, não se estabelece

hierarquia sequencial para consolidação da grade entre estes, permitindo que os

alunos entrem em contato com diferentes âmbitos de formação pessoal e

profissional ao mesmo tempo. Ou seja, ao mesmo tempo em que acessa

informações sobre ciências sociais, o aluno de primeiro semestre já pode, por

exemplo, entender sobre as áreas de atuação do médico veterinário ao estudar

conjuntamente a disciplina de Introdução à Medicina Veterinária. A possibilidade de

realização de voluntariados também já permite aos alunos que tenham contato com

pacientes e com o ambiente hospitalar logo no início do curso.

A distribuição de disciplinas em semestres específicos também visa atender à

interdisciplinaridade, já que os conhecimentos de algumas delas são importantes

para disciplinas que serão ministradas posteriormente. Ou seja, cada disciplina

busca demonstrar aos alunos a importância de seus conteúdos básicos para a

realização de disciplinas futuras, bem como para a formação do médico veterinário.

O aluno é orientado a entender toda a programação que será desenvolvida no

período de ensino, buscando a interdisciplinaridade e observando suas ramificações.

A estrutura curricular em pauta preserva a formação sólida do Médico Veterinário

generalista, sem perder de vista a possibilidade da flexibilização curricular, a qual é

possibilitada pelo formato de grade aberta e pela oferta de disciplinas optativas.

Outra forma de flexibilização curricular é o gerenciamento por parte do

acadêmico das Atividades Complementares do curso de Medicina Veterinária, as

quais possibilitam, também a vivência do tripé ensino, pesquisa e extensão. Sendo

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52

que o Hospital de Medicina Veterinária permite a realização de grande parte destas

atividades.

O curso trabalha com grade aberta, o que possibilita ao aluno a flexibilidade

das disciplinas a serem cursadas por semestre, podendo o aluno realizar todos os

componentes curriculares de acordo com seu grau de aprendizado e evolução

acadêmica. Outras formas de interdisciplinaridade disponível aos alunos do curso é

a mobilidade interna (entre as unidades da mantenedora) e externa (internacional)

dos alunos, ofertando ao acadêmico uma visão nacional e internacional dos

conteúdos abordados nas disciplinas.

A interdisciplinaridade esta presente, também, no uso de técnicas e

conhecimentos específicos apreendidos em disciplinas que se entrelaçam

contribuindo para o ampliar deste conhecimento nos demais componentes

curriculares. Bem como, nos projetos extensionistas e de pesquisa a nível

institucional e do curso.

4.4.2 Modos de integração entre teoria e prática

O corpo administrativo, bem como o corpo docente, realiza um trabalho de

conscientização e principalmente de orientação aos ingressantes para que consigam

valorizar a importância do seu crescimento individual, dentro da sala de aula e nas

atividades práticas, fazendo-o buscar diferentes formas de conhecimento, utilizando-

se das atividades complementares.

A estrutura do Curso de Graduação em Medicina Veterinária assegura a

articulação entre o ensino, pesquisa e extensão, garantindo um ensino crítico,

reflexivo e criativo, que leve à construção do perfil almejado, estimulando a

realização de projetos de pesquisa; socializando o conhecimento produzido,

utilizando diferentes cenários de ensino-aprendizagem permitindo ao aluno conhecer

e vivenciar situações variadas de vida, da organização da prática e do trabalho em

equipe multiprofissional.

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53

O curso possui uma grade curricular com aproximadamente 60% das suas

disciplinas, estruturadas em aulas teóricas e práticas, desde o primeiro semestre até

o último, visando interagir, desde os ciclos iniciais do curso, a prática. O curso

possibilita essa articulação entre a teoria e a prática, através do Hospital Veterinário,

Fazenda Escola, e pela realização de visitas técnicas, dias de campos e cursos.

As atividades complementares apresentam papel fundamental na relação

teórico-prática do curso, pois ao contemplarem a articulação anteriormente citada,

permitem que o discente desenvolva na prática todo o conteúdo abordado em sala

de aula. Também, de fundamental importância é o desenvolvimento das aulas

práticas para aquelas disciplinas que as contemplam. O contato do aluno com as

técnicas de acesso aos organismos animais colabora de forma indiscutível com sua

formação profissional. Ao final do curso, a realização do estágio curricular

supervisionado, de caráter obrigatório, garante que o aluno coloque em prática os

conhecimentos teóricos adquiridos até então, como critério de avaliação para sua

graduação.

4.4.3 Tecnologias de informação e comunicação (TICs)

O CEULJI/ ULBRA, através da parceria firmada com a Microsoft, disponibiliza

para acadêmicos, colaboradores e docentes, gratuitamente, os programas do Pacote

Office 365 Pro Plus. Este pode adquirido via tablet, smartphone, notebook ou

desktop, sejam eles Windows, IOS ou Android. O Office 365 Education é uma

compilação de serviços para possibilitar a colaboração e compartilhamento de

trabalhos acadêmicos. O serviço inclui o Office Online (Word, PowerPoint, Excel e

OneNote), disponibilização de 1 terabyte (TB) de armazenamento no OneDrive, o

Yammer e os sites do SharePoint.

Além, deste pacote, os acadêmicos que não possuem e-mail, ou que

desejarem, podem ativar o servidor [email protected] como forma oficial de

relacionamento para receber informações institucionais. Ainda, no que diz respeito

aos meios eletrônicos disponibilizados, os alunos contam com o Sistema

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54

Autoatendimento, por meio do qual os acadêmicos podem obter informações sobre

sua vida acadêmica. Neste sistema, todos os discentes e docentes possuem acesso

exclusivo através de login e senha.

A instituição possui ainda plataforma de ensino própria (Ambiente Virtual de

Aprendizagem), denominada NetAula, que é uma ferramenta virtual para acessar as

disciplinas em momento assíncrono. Facilita com que o professor disponibilize

materiais e atividades complementares de estudo, planos de ensino e orientações

sobre as aulas semipresenciais e/ou atividades práticas supervisionadas, bem como

fornece agilidade na comunicação e registro das atividades acadêmicas realizadas

ao longo do semestre letivo. Permite acesso à Biblioteca Virtual com materiais

disponibilizados pelo docente e à Biblioteca Virtual Pearson, com obras em

português e leitura totalmente disponível pela Internet. O aluno pode acessar com

flexibilidade nos horários por meio do seu tablet, computador, notebook,

smartphone, ou, se assim o quiser, utilizar os laboratórios de acesso à informática da

instituição.

O CEULJI/ULBRA conta com a infra-estrutura do Laboratório de Informática

(LABIN), onde são disponibilizadas salas de aula estruturadas com computadores

vinculados à rede internet. Nestas salas, permite-se que o aluno acesse aos

sistemas disponibilizados pela instituição, bem como realize pesquisas nas mais

variadas bases de dados, sejam elas gratuitas ou pagas, visto que o centro

universitário mantém convênio com algumas fontes indexadoras que permite aos

alunos acessarem artigos e demais materiais atualizados.

4.4.4 Acessibilidade

De acordo com os Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior e a

avaliação in loco do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES)

(2013, p. 38), são consideradas oito outros tipos de acessibilidade, que devem ser

pensados no curso:

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55

ESPECTRO DA

ACESSIBILIDADE

DEFINIÇÕES

PRÁTICAS E EXEMPLOS

RELACIONADOS ÀS IES

Acessibilidade

atitudinal

Refere-se à percepção do outro

sem preconceitos, estigmas,

estereótipos e discriminações.

Todos os demais tipos de

acessibilidade estão

relacionados a essa, pois é a

atitude da pessoa que

impulsiona a remoção de

barreiras.

Essa acessibilidade pode ser notada

quando existe, por parte dos gestores

institucionais, o interesse em

implementar ações e projetos

relacionados à acessibilidade em toda a

sua amplitude. A priorização de recursos

para essas ações é um indicativo da

existência de acessibilidade atitudinal.

Acessibilidade

arquitetônica

(também conhecida

como física)

Eliminação das barreiras

ambientais físicas nas

residências, nos edifícios, nos

espaços e equipamentos

urbanos.

Os exemplos mais comuns de

acessibilidade arquitetônica são a

presença de rampas, banheiros

adaptados, elevadores adaptados, piso

tátil, entre outras.

Acessibilidade

metodológica

(também conhecida

como pedagógica)

Ausência de barreiras nas

metodologias e técnicas de

estudo. Está relacionada

diretamente à concepção

subjacente à atuação docente: a

forma como os professores

concebem conhecimento,

aprendizagem, avaliação e

inclusão educacional irá

determinar, ou não, a remoção

das barreiras pedagógicas

É possível notar a acessibilidade

metodológica nas salas de aula quando

os professores promovem processos de

diversificação curricular, flexibilização do

tempo e utilização de recursos para

viabilizar a aprendizagem de estudantes

com deficiência, como por exemplo:

pranchas de comunicação, texto

impresso e ampliado, softwares

ampliadores de comunicação

alternativa, leitores de tela, entre outros

recursos.

Acessibilidade

Programática

Eliminação de barreiras

presentes nas políticas públicas

(leis, decretos, portarias,

normas, regulamentos.entre

outros.

Ocorre quando a IES promove

processos de sensibilização que

envolvem a informação, o conhecimento

e a aplicação dos dispositivos legais e

políticas relacionadas à inclusão e à

acessibilidade de estudantes com

deficiência na educação superior.

Muitas vezes esses estudantes não têm

conhecimento dos seus direitos e, em

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56

razão disso, não vislumbram a

possibilidade de acessar a universidade.

Essa acessibilidade se expressa,

também, toda vez que novas leis,

decretos, portarias são criadas com o

objetivo de fazer avançar os direitos

humanos em todos os seus âmbitos.

Acessibilidade

instrumental

Superação das barreiras nos

instrumentos, utensílios e

ferramentas de estudo (escolar),

de trabalho (profissional), de

lazer e recreação (comunitária,

turística, esportiva).

Esse tipo de acessibilidade envolve

todas as demais e sua materialidade

reflete a qualidade do processo de

inclusão plena do estudante na

educação superior.

Acessibilidade nos

transportes

Forma de acessibilidade que

elimina barreiras não só nos

veículos, mas também nos

pontos de paradas, incluindo as

calçadas, os terminais, as

estações e todos os outros

equipamentos que compõem as

redes de transporte.

Percebe-se a aderência da IES a esse

tipo de acessibilidade quando existe

transporte coletivo à disposição dos

estudantes e aqueles com algum tipo de

deficiência física ou mobilidade reduzida

consegue fazer uso do mesmo com

segurança e autonomia, sem nenhum

prejuízo para sua locomoção.

Acessibilidade nas

comunicações

É a acessibilidade que elimina

barreiras na comunicação

interpessoal (face a face, língua

de sinais), escrita (jornal,

revista, livro, carta, apostila etc.,

incluindo textos em braile, uso

do computador portátil) e virtual

(acessibilidade digital).

Um dos exemplos de acessibilidade nas

comunicações é a presença do

intérprete na sala de aula em

consonância com a Lei de Libras – e

Decreto de Acessibilidade.

Acessibilidade

digital

Direito de eliminação de

barreiras na disponibilidade de

comunicação, de acesso físico,

de equipamentos e programas

adequados, de conteúdo e

apresentação da informação em

formatos alternativos.

Evidencia-se a existência dessa

acessibilidade quando a IES possui os

acervos bibliográficos dos cursos em

formato acessível ao estudante com

deficiência (prioritariamente os de leitura

obrigatória) e utiliza diferentes recursos

e ajudas técnicas para que o estudante

tenha acesso a informação e ao

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57

conhecimento independentemente de

sua deficiência.

Ao abordarmos o tema equidade, observa-se que este tem sido tratado em

todos os níveis de educação, contando com amparo legal através da legislação que

indica a necessidade das universidades estarem preparadas para receber todos os

alunos. O crescente número de alunos com deficiência – PCDs que buscam a

formação no Ensino Superior é resultante das propostas inclusivas que têm se

efetivado na Educação Básica o que desafia espaço acadêmico estar acessível a

todos os alunos.

Conforme sinaliza a NBR 9050/2004, “acessibilidade” é definida como a

possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização

com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento

urbano, etc. Ou seja, a Instituição deve tornar-se “acessível”, para o uso de todas as

pessoas.

Além das barreiras arquitetônicas, podemos referenciar as barreiras sociais,

de comunicação e as atitudinais. Neste sentido, em consonância com a legislação

do MEC, o CEULJI/ULBRA tem por objetivo oportunizar a inclusão de alunos com

deficiências no ensino superior, garantindo condições de acessibilidade em seus

diferentes âmbitos.

Contando com o apoio de profissionais capacitados, através do Comitê de

Acessibilidade CEULJI/ULBRA propõe adaptações e procedimentos metodológicos

em seu campus a partir de objetivos que visem:

• Adequar os espaços arquitetônicos para acessibilidade nos diversos

ambientes como: rampa, barra de apoio, corrimão, piso e sinalização tátil,

sinalizadores, elevadores, dentre outras;

• Construir e investir em recursos de tecnologia assistiva para garantir

acessibilidade pedagógica;

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• Investir nas comunicações e informações para atender às demandas de

todos os estudantes;

• Propor a construção de material didático e pedagógico acessíveis aos

alunos em suas diferentes necessidades.

O Centro Universitário busca atender as especificidades dos alunos PCDs,

realizando diferentes ações para auxiliar o processo de inclusão dos acadêmicos.

Este cenário inclui orientação didática pedagógica para o planejamento do professor,

bem como as adaptações necessárias para que aconteça adequado processo

avaliativo.

Assim, torna-se possível receber e fidelizar alunos com deficiência visual,

auditiva, intelectual, múltiplas deficiências e outras nos cursos superiores do

CEULJI/ULBRA.

4.5 Matriz Curricular

O curso de medicina veterinária do CEULJI/ULBRA possui uma matriz curricular com

64 disciplinas acrescida das Atividades complementares, totalizando 65 conteúdos

curriculares obrigatórios, conforme tabela abaixo:

CÓDIGO DISCIPLINA CH CRE SEQ

410579 ATIVIDADES COMPLEMENTARES 34 0 0

410500 INTRODUÇÃO A MEDICINA VETERINÁRIA 34 2 1

990100 CULTURA RELIGIOSA 68 4 2

410587 BIOCLIMATOLOGIA E ZOOTECNIA 68 4 3

410588 ECOLOGIA NA AGROPECUÁRIA 34 2 4

410556 FUNDAMENTOS DE CITOLOGIA E QUÍMICA APLICADA AS

CIÊNCIAS AGRÁRIAS

68 4 5

410506 ANATOMIA VETERINÁRIA I 68 4 6

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CÓDIGO DISCIPLINA CH CRE SEQ

990101 COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO 68 4 7

410557 BIOQUÍMICA APLICADA AS CIÊNCIAS AGRÁRIAS 68 4 8

410590 HISTOLOGIA VETERINÁRIA I 68 4 9

410589 GENÉTICA APLICADA AS CIÊNCIAS AGRÁRIAS 68 4 10

410591 FISIOLOGIA VETERINÁRIA I 102 6 11

410512 ANATOMIA VETERINÁRIA II 102 6 12

990102 SOCIEDADE E CONTEMPORANEIDADE 68 4 13

410558 BIOQUÍMICA VETERINÁRIA 68 4 14

990103 INSTRUMENTALIZACÃO CIENTIFICA 68 4 15

410507 MELHORAMENTO GENÉTICO ANIMAL 34 2 16

410592 HISTOLOGIA VETERINÁRIA II 102 6 17

410593 FISIOLOGIA VETERINÁRIA II 68 4 18

410560 FORRAGEIRAS 34 2 19

512540 ESTATÍSTICA E EXPERIMENTAÇÃO NA AGROPECUÁRIA 34 2 20

410559 MICROBIOLOGIA APLICADA AS CIÊNCIAS AGRÁRIAS 68 4 21

410509 PARASITOLOGIA VETERINÁRIA I 68 4 22

410594 MICROBIOLOGIA VETERINÁRIA ESPECIAL 68 4 23

410595 IMUNOLOGIA VETERINÁRIA 34 2 24

410596 PATOLOGIA VETERINÁRIA I 102 6 25

410515 NUTRIÇÃO ANIMAL 68 4 26

410562 FARMACOLOGIA VETERINÁRIA 102 6 27

410561 ESTAGIO DE INICIAÇÃO A MEDICINA VETERINÁRIA 34 2 28

410598 IMUNOPATOLOGIA VETERINÁRIA 34 2 29

410599 PATOLOGIA VETERINÁRIA II 136 8 30

410528 PARASITOLOGIA VETERINÁRIA II 68 4 31

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CÓDIGO DISCIPLINA CH CRE SEQ

410564 TÉCNICA DE NECROPSIA E DIAGNOSTICO

ANATOMOPATOLOGICO

68 4 32

410566 TERAPÊUTICA VETERINÁRIA 68 4 33

410523 SEMIOLOGIA VETERINÁRIA 68 4 34

410600 TOXICOLOGIA VETERINÁRIA 102 6 35

410527 BIOQUÍMICA CLINICA VETERINÁRIA 68 4 36

410569 PRODUÇÃO E MANEJO DE NÃO RUMINANTES 68 4 37

410567 MEDICINA DE AVES 68 4 38

410568 MEDICINA DE SUÍNOS 68 4 39

410603 TECNOLOGIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL 68 4 40

410575 DIAGNOSTICO POR IMAGEM EM MEDICINA VETERINÁRIA 34 2 41

410533 PRODUÇÃO E MANEJO DE RUMINANTES 68 4 42

410602 HIGIENE E INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM

ANIMAL I

68 4 43

410541 ANESTESIOLOGIA VETERINÁRIA 68 4 44

410601 MANEJO DE SISTEMAS PASTORIS 34 2 45

410571 MEDICINA DE OVINOS E CAPRINOS 68 4 46

410570 MEDICINA DE BOVINOS E BUBALINOS 102 6 47

410597 EPIDEMIOLOGIA VETERINÁRIA 68 4 48

410574 MEDICINA DE CÃES E GATOS I 68 4 49

410604 HIGIENE E INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM

ANIMAL II

68 4 50

410534 CIRURGIA VETERINÁRIA I 136 8 51

410551 MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA E SAÚDE PUBLICA 68 4 52

410545 REPRODUÇÃO ANIMAL I 68 4 53

410540 ÉTICA E BEM-ESTAR ANIMAL 34 2 54

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61

CÓDIGO DISCIPLINA CH CRE SEQ

410538 MEDICINA DE CÃES E GATOS II 102 6 55

410539 CIRURGIA VETERINÁRIA II 136 8 56

410546 REPRODUÇÃO ANIMAL II 68 4 57

410581 MEDICINA DE EQÜINOS 68 4 58

410542 ODONTOLOGIA VETERINÁRIA 34 2 59

410565 GESTÃO E ESTRATÉGIA EMPRESARIAL NA

AGROPECUÁRIA

34 2 60

410576 DIFUSÃO DE TECNOLOGIA AGROPECUÁRIA 34 2 61

410577 ESTAGIO SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA 68 4 62

410578 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO EM MEDICINA

VETERINÁRIA

34 2 63

900506 OPTATIVA 68 4 64

101643 LIBRAS

410554 MEDICINA DE ANIMAIS SILVESTRES

410607 SISTEMAS INTENSIVOS DE PRODUÇÃO ANIMAL

512534 AQUACULTURA

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62

4.6 Ementário/ Bibliografia básica e complementar

1º SEMESTRE

DISCIPLINA: Introdução a Medicina Veterinária

EMENTA:

Apresentação da instituição, infra-estrutura e corpo administrativo. Estudo sobre a

história da Medicina Veterinária. Abordagem ampla da Medicina Veterinária, áreas

de atuação e mercado de trabalho. Pesquisa e estudo de artigos científicos em

Medicina Veterinária.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1) VEATCH, R.M. Bioética. 3 ed. São Paulo: Perason Education do Brasil, 2014.

(Biblioteca virtual)

2) LIMA, W.M. Bioética e ética em pesquisa. Maceió-AL: Edufal, 2009. 142 p.

3) CRMV. Manual do responsável técnico , 2º ed. Porto Velho, RO, 2009.

COMPLEMENTARES:

1) BERNARD, J. A Bioética . São Paulo: Ática, 1998.

2) BRASIL, Leis. Lei n° 5.517 de 23/10/1968 . Dispõe sobre o exercício da profissão

de Médico Veterinário e cria os Conselhos Federal e Regionais de Medicina

Veterinária. Disponível em www.cfmv.org.br.

3) DCN – Diretrizes curriculares nacionais dos cursos de gra duação em

Medicina Veterinária . 2003. http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/ces012003.pdf

4) Resolução do CFMV n° 322 de 15/01/1981 . Aprova o código de deontologia e de

ética profissional do médico veterinário. Disponível em www.cfmv.org.br.

5) Site do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-RO):

www.crmvro.com.br.

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63

DISCIPLINA: Cultura Religiosa

EMENTA

O fenômeno religioso e suas implicações na formação do ser humano, da cultura e

da sociedade. As principais religiões universais. O Cristianismo. O cenário religioso

brasileiro. Religião e interdisciplinaridade. Valores humanos, sociais, éticos e

espirituais. Ética cristã. Visão cristã de ser humano e de mundo.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS

1. BENNÁSSAR, B. Ética Civil e Moral Cristã em Diálogo . São Paulo:

Paulinas, 2002.

2. ALVES, L.A.S. Cultura Religiosa Caminhos para a Construção do

Conhecimento . 1.ed. Curitiba: InterSaberes, 2012. (Biblioteca Virtual)

3. GAARDER, J. NOTAKER, H. HELLERN, V. O Livro das Religiões . São

Paulo: Cia das Letras, 2004.

COMPLEMENTARES

1. KUCHENBECKER, W (org.) O Homem e o Sagrado . 8.ed. Canoas: Ed. da

ULBRA, 2004.

2. CROATTO, J.S. As Linguagens da Experiência Religiosa: Uma

Introdução a Fenomenologia da Religião . São Paulo: Paulinas, 2001.

3. MEILAENDER, G. Bioética: um guia para os cristãos . São Paulo: Vida

Nova, 1997.

4. CORTELLA, M.S. Qual é a Tua Obra? Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2007.

5. KÜNG, H. Religiões do Mundo: em busca de pontos comuns . Campinas,

Verus Editora, 2004.

DISCIPLINA: Bioclimatologia e Zootecnia

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64

EMENTA

Estudo do comportamento dos seres vivos, sua organização social, fatores de

estresse e estereótipos, bem como aspectos do comportamento aplicado às

espécies de interesse zootécnico. Estudo dos fatores de variação ambiental e os

mecanismos de termo regulação associando às funções produtivas.

REFERÊNCIAS

BÁSICA:

1. GABRIELLI, E.; GOTTSCHALL, C. S. Bioclimatologia animal . Canoas:

Ulbra, 2005. 55p.

2. GOTTSCHALL, C.S.; GABRIELLI, E. Zootecnia geral. Canoas: Ulbra, 2005.

130p.

3. SILVA, R.G. Introdução à bioclimatologia animal . São Paulo: Nobel, 2000.

286p.

COMPLEMENTAR:

1. MILLEN, E. Zootecnia e Veterinária – Teorias e práticas gerais . Vol. I e II,

Campinas-SP, 1994. 409p.

2. FERREIRA, R. A. Maior produção com Melhor Ambiente para Aves,

Suínos e Bovinos. Viçosa: Aprenda Fácil, 2005. 371p.

3. MULLER, P. B. Bioclimatologia aplicada aos animais domésticos . 3ª ed.

Porto Alegre: Sulina, 1989. 262p.

4. PEREIRA, J. C. C. Fundamentos de bioclimatologia aplicado à produção

animal. Belo Horizonte: FEPMVZ, 2005. 195p.

5. BAÊTA, F.C. Ambiência em edificações rurais: conforto animal . Viçosa:

UFV, 1997. 246 p

DISCIPLINA: Ecologia na Agropecuária

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65

EMENTA

Estudo integrado dos amplos domínios envolvidos na criação de animais,

especialmente associados às questões relativas ao ambiente e as suas interfaces

com a Ecologia.

REFERÊNCIAS:

BÁSICA:

1) RICKLEFS, R.E. A economia da natureza . 5a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan. 2003.

2) DAJOZ, R. Princípios de ecologia . 7º Ed. Porto Alegre: ARTMED, 2005. 519 p

3) ODUM, E.P. Fundamentos de ecologia . 7. ed. Lisboa: Fundação Calouste

Gulbenkian, 2004. 927 p.

COMPLEMENTAR:

1) TOWNSEND, C. R.; BEGON, M.; HARPER, J. L. Fundamentos em Ecologia .

Porto Alegre: Artmed, 2006. (7)

2) PRIMAVESI, A. Agroecologia: Ecosfera, Tecnosfera e Agricultura. São Paulo:

Nobel, 1997.

3) MOLEN, Y.F.V.D. Ecologia . 2. Ed., São Paulo: EPU, 1981. 171 p. (2)

4) PINTO-COELHO, R. M. Fundamentos em ecologia . Porto Alegre: ARTMED,

2006. 252 p. (6)

5) ODUM, E. P. Ecologia . Rio de Janeiro: Guanabara, 1988.

DISCIPLINA: Fundamentos de Citologia e Química

Aplicada a Ciências Agrárias

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66

EMENTA:

Estudo da estrutura e do funcionamento celular, assim como reações químicas dos

organismos animais e vegetais, com ênfase nos processos importantes da

citoquímica.

REFERÊNCIAS

BÁSICA:

1. ALBERTS, B. Biologia molecular da célula . 4. ed. Porto Alegre: Artmed,

2004.1548p.

2. DE ROBERTIS, E. M., HIB, J. Biologia Celular e Molecular . 16. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 372p.

3. ALBERTS, B. Fundamentos da biologia celular: uma introdução à

biologia molecular da célula . Porto Alegre : ARTMED, 2005. 757 p.

COMPLEMENTAR:

1. CHAMPE, P.C. Bioquímica ilustrada . 2. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2002.

446 p.

2. GARCIA, S.M.L.;FERNÁNDEZ, C.G. Embriologia . 2. ed. Porto Alegre:

ARTMED, 2006. 416p.

3. BACILA, M. Bioquímica veterinária . 2. ed. São Paulo: Robe, 2003.583p

4. ALBERTS B. Fundamentos da biologia celular . 3. ed. Porto Alegre :

ARTMED, 2011. 843 p.

5. JUNQUEIRA, L.C. Biologia Celular e Molecular . 8. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2005. 340p

DISCIPLINA: Anatomia Veterinária I

EMENTA:

A disciplina propicia ao acadêmico do curso de Medicina Veterinária o conhecimento

das estruturas músculo-esqueléticas das principais espécies domésticas. Inclui

tópicos genéricos sobre osteologia, artrologia e miologia, seguidos pela

apresentação detalhada e topográfica dos ossos que formam o esqueleto, das

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67

articulações e de suas estruturas, e dos grupos musculares distribuídos tanto pelo

esqueleto axial (cabeça, coluna vertebral, costelas e esterno) como apendicular

(membros torácico e pelviano).

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1. SISSON / GROSSMAN – Anatomia dos Animais Domésticos Getty .

Volume 1, 5 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.

2. SISSON / GROSSMAN – Anatomia dos Animais Domésticos Getty .

Volume 2, 5 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.

3. POPESKO, P. Atlas de anatomia topográfica dos animais doméstico s.

Volume 3, São Paulo: Manole, 1997., 616p.

COMPLEMENTARES:

1. ARAÚJO, J. C. Anatomia dos animais domésticos: aparelho locomotor . 1.

ª Ed. São Paulo: Manole, 2003.

2. MccRAKEN, T. O. SPURGEON: Atlas de anatomia de grandes animais .

Rio de Janeiro: Editora Guanabara Coogan, 2004.

3. CLAYTON, H. M.; FLOOD, P. F. Atlas colorido de anatomia de grandes

animais . São Paulo: Manole, 1997.

4. DYCE, SACK, WENSING – Tratado de Anatomia Veterinária , 4a edição

5. KÖNING, E. H. LIEBICH, H. G. – Anatomia dos Animais Domésticos, vol 1 .

Porto alegre: Artmed, 2004

DISCIPLINA: Comunicação e Expressão

EMENTA:

Leitura: criação de vínculos leitor/texto através do conhecimento veiculado pelo texto

escrito. Interpretação: leitura nas entrelinhas. O diálogo oralidade/escrita. Da fala

para a escrita – atividades de retextualização. Produção escrita: parágrafo, resumo e

paráfrase. Cultura: temáticas culturais referentes à língua portuguesa.

Page 68: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

68

REFERÊNCIAS

BÁSICA:

1. FERREIRA, A.B.H. Mini Aurélio . 7ed. Curitiba: Positivo, 2008.

2. SACCONI, L.A. Nossa Gramática Completa Sacconi – teoria e prática. 30

ed. São Paulo, Nova Geração, 2011.

3. CORREA, V.L. Comunicação e Expressão. Curitiba: Editora InterSaberes,

2013. (Biblioteca Virtual).

COMPLEMENTAR:

1. BAGNO, M. A Língua de Eulália . 6ed. São Paulo: Contexto, 2012.

2. CORREA, Leda. Direito e Argumentação . Barueri, SP: Manole, 2008.

(Biblioteca Virtual).

3. PLATÃO & FIORIN. Para entender o texto . 16ed. São Paulo: Ática, 2003.

4. CEGALLA, D.P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa . 48 ed. São

Paulo: Nacional, 2008.

5. BECHARA, I. Gramática escolar da Língua Portuguesa . Rio de Janiro:

Lucerna, 2004.

2º SEMESTRE

DISCIPLINA: Bioquímica Aplicada às Ciências Agrárias

EMENTA:

Estrutura, composição, propriedades e funções das biomoléculas primordiais à vida

de animais e vegetais. Água, pH e tampões. Aminoácidos, proteínas e enzimas.

Carboidratos. Lipídios. Vitaminas. Hormônios. Ácidos nucléicos e introdução à

biologia molecular. Importância no desenvolvimento de animais e plantas.

REFERÊNCIAS

BÁSICA:

1. NELSON, D. L.; COX, M. M. Lehninger Princípios de bioquímica . 3 ed. São

Paulo: Sarvier, 2002. 975 p.

Page 69: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

69

2. VIEIRA, E.C. et al. Bioquímica celular e biologia molecular .2 ed. São Paulo:

Atheneu, 2002. 360 p.

3. MURRAY, R. K. et al. Harper: bioquímica ilustrada . 26 ed. São Paulo:

Atheneu, 2006. 692 p.

COMPLEMENTAR:

1. BACILA, M. Bioquímica veterinária . 2 ed. São Paulo: Robe, 2003. 583 p.

2. ALBERTS, B. Biologia molecular da célula . 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

1463 p.

3. NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica de Lehninger . 5 ed.

Porto Alegre: Artmed, 2011. 1273 p.

4. JUNQUEIRA, L. C. U. Biologia celular e molecular . 7 ed. Rio de Janeiro :

Guanabara Koogan, 2000. 339 p.

5. MARZZOCO, A. TORRES, B. B. Bioquímica básica . 2 ed. Rio de Janeiro :

Guanabara Koogan, 1999. 360 p.

DISCIPLINA: Histologia Veterinária I

EMENTA:

Estudo das noções de embriologia, desde a gametogênese até o nascimento,

enfatizando as diferenças entre as espécies animais e os aspectos teratológicos

importantes. Abordagem da formação, da morfologia e da fisiologia dos diferentes

tecidos e órgãos tais como, tecido epitelial, tecido conjuntivo, adiposo, muscular,

ósseo e cartilaginoso, olho.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1. BANKS, W.J. Histologia veterinária aplicada . 2º ed. São Paulo, Editora

Manole, 1992.

2. GARCIA, S.M.L.;FERNÁNDEZ, C.G. Embriologia . 2º edição. Porto Alegre,

editora ARTMED, 2006.

Page 70: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

70

3. FIORE, M.S.H. Atlas de histologia . 7º edição Rio de Janeiro, Editora

Guanabara Koogan, 2001.

COMPLEMENTARES:

1. JUNQUEIRA, L. C. U. Histologia Básica, texto e atlas ; 10. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 488 p.

2. MOORE, K.L. Embriologia básica . 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008., 365

p

3. ALMEIDA, J.M. Embriologia Veterinária Comparada ; Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 1999. 176 p.

4. ESMERALDINO, A.T. Histologia e embriologia geral veterinária . Canoas:

Ed. ULBRA, 2005. 83 p., il. (Cadernos universitários ; 242).

5. BACHA Jr.; WILLIAM J. Atlas colorido de histologia veterinária . 2º edição.

São Paulo, editora ROCA, 2003.

DISCIPLINA: Genética Aplicada as Ciências Agrárias

EMENTA:

Estudo da constituição e as propriedades do genoma dos organismos procarióticos e

eucarióticos, envolvendo os princípios de biologia molecular, de herança

mendeliana, de genética de populações e dos diferentes tipos de herança genética

visando à aplicação na agropecuária.

REFERÊNCIAS:

BÁSICAS

1. GRIFFITS, A. J. F.; WESSLER, S.R.; LEWONTIN, R.C.; CARROLL, S.B.

Introdução à Genética . 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

2. NICHOLAS, F. W. Introdução à genética veterinária . Porto Alegre:

ARTMED, 1999. 326 p.

3. OTTO, P.G. Genética Básica para Veterinária . 3 ed. São Paulo: Roca, 2000.

COMPLEMENTARES

Page 71: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

71

1. SNUSTAD, D.P.; SIMMONS, M.J. Fundamentos de genética . 4. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

2. OTTO, P.G. Genética Básica para Veterinária . 4 ed. São Paulo: Roca, 2006.

3. RINGO, J. Genética básica . Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

4. GRIFFITHS, A. J. F.; GELBART, W.M.; MILLER, J.H.; LEWONTIN, R.C..

Genética Moderna . Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2001.

5. RAMALHO, M.A.P. Genética na agropecuária . 5 ed. São Paulo: Globo,

1996.

DISCIPLINA: Fisiologia Veterinária I

EMENTA:

Abordagem da formação, da morfologia e da fisiologia dos diferentes tecidos e

órgãos em relação aos fatores físicos e químicos envolvidos no funcionamento

integrado e harmônico dos diversos órgãos e sistemas do organismo animal.

REFERÊNCIAS:

BÁSICA:

1. DUKES. Fisiologia dos Animais Domésticos . 12ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara-

Koogan, 2006.

2. CUNNINGHAM. Tratado de Fisiologia Veterinária . 3º Ed. Rio de Janeiro: Guanabara-

Koogan, 2004.

3. REECE, W. O. Fisiologia de Animais Domésticos . São Paulo: Roca, 1996. 351p.

COMPLEMENTAR:

1. BERNE, R. M.; LEVY, M. N. Fisiologia. 5ª. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan,

2004.

2. GUYTON, A. C. Tratado de Fisiologia Médica . 11ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara-

Koogan, 2006.

3. RANDALL, D. Fisiologia Animal: Mecanismos e Adaptações . 4. Ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2000.

4. GÜRTLER, H. Fisiologia veterinária . 4º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1987.

612 p

Page 72: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

72

5. MCELROY, WILLIAM D. Fisiologia e bioquímica da célula . São Paulo: E. Blücher,

1988. 144 p.

DISCIPLINA: Anatomia Veterinária II

EMENTA:

A disciplina propicia ao acadêmico do curso de Medicina Veterinária II o

conhecimento comparado das diferentes espécies de animais domésticos incluindo

tópicos genéricos sobre tegumento comum; sistema nervoso; cavidades corporais e

membranas serosas; aparelho respiratório; aparelho digestório; aparelho urogenital;

órgãos dos sentidos; glândulas endócrinas; anatomia das aves domésticas.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1. SISSON / GROSSMAN – Anatomia dos Animais Domésticos Getty .

Volume 1, 5 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.

2. SISSON / GROSSMAN – Anatomia dos Animais Domésticos Getty .

Volume 2, 5 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.

3. POPESKO, P. Atlas de anatomia topográfica dos animais doméstico s.

Volume 3, São Paulo: Manole, 1997., 616p.

COMPLEMENTARES:

1. ARAÚJO, J. C. Anatomia dos animais domésticos: aparelho locomotor . 1.

ª Ed. São Paulo: Manole, 2003.

2. MccRAKEN, T. O. SPURGEON: Atlas de anatomia de grandes animais .

Rio de Janeiro: Editora Guanabara Coogan, 2004.

3. CLAYTON, H. M.; FLOOD, P. F. Atlas colorido de anatomia de grandes

animais . São Paulo: Manole, 1997.

4. DYCE, SACK, WENSING – Tratado de Anatomia Veterinária , 4a edição

5. KÖNING, E. H. LIEBICH, H. G. – Anatomia dos Animais Domésticos, vol 1 .

Porto alegre: Artmed, 2004

Page 73: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

73

DISCIPLINA: Sociedade e Contemporaneidade

EMENTA:

Estuda os fundamentos teóricos, filosóficos e conceituais das Ciências Sociais

(Antropologia, Ciência Política e Sociologia), bem como sua aplicabilidade como

recurso analítico ao contexto nacional e internacional para a compreensão dos

fenômenos sociais, políticos e culturais das sociedades contemporâneas, em

especial da sociedade brasileira.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1. HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade . 10ª.ed. Rio de

Janeiro: DP&A, 2005.

2. ARON, R. As etapas do pensamento sociológico . 6ª.. ed. São

Paulo:Martins Fontes, 2002.

3. QUINTANEIRO, T. (et all). Um Toque de Clássicos . Durkheim, Marx e

Weber. Belo Horizonte: UFMG, 2003.

COMPLEMENTAR:

1. PAIXAO, A.E. Sociologia Geral . Curitiba: InterSaberes, 2012. (Biblioteca

Virtual).

2. GRUPIONI, L.D.B. Povos Indígenas e tolerância: construindo práticas de

respeito e solidariedade . São Paulo, Edusp, 2001.

3. NUNES , A.J.A. Neoliberalismo e Direitos Humanos . Disponível em:

www.revistas.usp.br/rfdusp/article/download/67596/70206

4. SILVA, N.T.C ; MOURA, Roseni Aparecida de & NETO, José Ambrósio

Ferreira . O conflito de representações inter-étnicas em torno da exploração de

diamantes na Amazônia brasileira. Disponível em:

www.scielo.br/pdf/cr/2013nahead/a19713cr5728.pdf

Page 74: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

74

5. SILVA, S.O.V. Migração e identidade do negro em Rondônia . In: Zona de

Impacto .ISSN 1982-9108. ANO 17, Volume 1, janeiro/junho, 2015. Disponível em:

http://www.revistazonadeimpacto.unir.br/2015artigomigracaoeidentidade.pdf

3º SEMESTRE

DISCIPLINA: Bioquímica Veterinária

EMENTA:

Vias metabólicas envolvidas na gestão e no armazenamento de energia.

Fundamentos e princípios bioenergéticos. Metabolismo animal. Degradação de

biomoléculas. Respiração celular. Vias biossintéticas dos principais componentes

bioquímicos celulares dos animais. Regulação e integração metabólica.

REFERÊNCIAS

BÁSICA :

1. NELSON, D. L.; COX, M. M. Lehninger Princípios de bioquímica . 3 ed. São

Paulo: Sarvier, 2002. 975p.

2. ALBERTS, B. Biologia molecular da célula . 4 ed. Porto Alegre: Artmed,

2004. 1463 p.

3. BERG, J. M. et al. Bioquímica. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2004. 1059 p.

COMPLEMENTAR:

1. BACILA, M. Bioquímica veterinária . 2 ed. São Paulo: Robe, 2003. 583 p.

2. NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica de Lehninger . 5 ed.

Porto Alegre:

Artmed, 2011. 1273 p.

3. CAMPBELL, M. K. Bioquímica . 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 752 p.

4. MURRAY, R. K. et al. Harper: bioquímica ilustrada. 26 ed. São Paulo:

Atheneu, 2006. 692 p.

5. VIEIRA, E. C. et al. Bioquímica celular e biologia molecular . 2ª ed. São

Paulo: Atheneu, 2002. 360 p.

Page 75: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

75

DISCIPLINA: Instrumentalização Cientifica

EMENTA

A importância do ato de ler. Os níveis de conhecimento. A Produção do

Conhecimento Científico. Ciência e Ideologia. Lógica. Aplicação de recursos e

tecnologias de comunicação e de informação em ambientes virtuais Estudo da

metodologia para a compreensão da pesquisa científica. Os métodos da pesquisa. A

pesquisa e seus fundamentos. Projeto de Pesquisa. A Pesquisa e sua relação com

as ciências. Produção e Apresentação de Trabalhos. Normas da ABNT, APA e

Vancouver.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1. MEDEIROS, J.B. Redação científica: a prática de fichamento, resumos,

resenhas. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2008.

2. BARROS, A.J.P. Fundamentos da Metodologia : um guia para a iniciação

cientifica. 2.ed.2000, SP:Ed. Makron.

3. LIMA, T.L. Manual básico para elaboração de monografia . 3.ed, Canoas:

Editora da ULBRA, 2005.

COMPLEMENTARES:

1. BARROS, A.J.S.; LEHFELD, N.A.S. Fundamentos de Metodologia

Científica . São Paulo:Pearson, 2007. (Biblioteca Virtual).

2. CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A.; DA SILVA, R. Metodologia Científica . São

Paulo: Pearson, 2007. (Biblioteca Virtual).

3. FEITOSA, V. C. Redação de Textos Científicos . São Paulo: Papirus, 2003.

4. MEDEIROS, J.B. Redação científica : a prática de fichamento, resumos,

resenhas. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2008.

Page 76: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

76

5. SEVERINO, A.J. Metodologia do Trabalho Científico . 27. ed.São Paulo:

Cortez, 2007.

DISCIPLINA: Melhoramento Genético animal

EMENTA:

Estudo dos fatores envolvidos na hereditariedade, especialmente os princípios de

genética quantitativa aplicados à seleção e aos sistemas de acasalamento utilizados

nos programas de melhoramento genético animal. As contribuições das biotécnicas

reprodutivas e da biologia molecular no melhoramento genético animal também são

abordadas.

REFERÊNCIAS:

BÁSICAS:

1. BOWMAN, J.C. Introdução ao melhoramento genético animal . São Paulo:

EPU, 1981. 87p.

2. OTTO, P.G.. Genética Básica para Veterinária . 3 ed. São Paulo: Roca,

2000.

3. NICHOLAS, F.W.. Introdução à Genética Veterinária . Porto Alegre: Artmed,

1999.

COMPLEMENTARES:

1. GRIFFITS, A. J. F.; WESSLER, S.R.; LEWONTIN, R.C.; CARROLL, S.B.

Introdução à Genética . 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

2. RESENDE, M.D.V.; PEREZ, J.R.H.R. Genética e melhoramento de ovinos .

Perez. Curitiba : UFPR, 2002.

3. GAMA, L.T. Melhoramento genético animal . Lisboa: Escolar, 2002. 306 p

4. ABCZ. Associação Brasileira de Criadores de Zebu. Programa de

melhoramento genético das raças zebuínas / Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento. Uberaba: ABCZ, 2003. 98 p.

Page 77: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

77

5. LOUREIRO, P.E.F. Cruzamento industrial red angus x nelore [DVD].

Viçosa: CPT, 2004. 1 DVD (62 min), son., color., NTSC + manual (Sistemas de

produção e gerenciamento).

DISCIPLINA: Histologia Veterinária II

EMENTA:

Estudo morfofisiológico do sistema gastrointestinal, endócrino e reprodutor dos

animais domésticos, assim como a constituição histológica do sistema renal,

respiratório, nervoso, linfático e glandular.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1. BANKS, W.J. Histologia veterinária aplicada . 2º ed. São Paulo, Editora

Manole, 1992.

2. EURELL, J. A.; FRAPPIER, B. L. Histologia Veterinária de Dellmann . 6ed.

Barueri: Manole. 2012. 400p.

3. BACHA Jr.; WILLIAM J. Atlas colorido de histologia veterinária . 2º edição.

São Paulo, editora ROCA, 2003.

COMPLEMENTARES:

1. JUNQUEIRA, L. C. U. Histologia básica . 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 488p.

2. SAMUELSON, D. A. Tratado de histologia veterinária . Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 527 p.

3. FIORE, M.S.H. Atlas de histologia . 7º edição Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan, 2001. 4. GARTNER, L. P. Atlas colorido de histologia . 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 435 p 5. KERR, J. B. Atlas de histologia funcional . São Paulo: Artes Médicas, 2000. 402 p.

Page 78: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

78

DISCIPLINA: Fisiologia Veterinária II

EMENTA:

Estudo fisiológico do sistema gastrointestinal, endócrino e reprodutor dos animais

domésticos.

REFERÊNCIAS:

BÁSICA:

1. DUKES. Fisiologia dos Animais Domésticos . 12ª Ed. Rio de Janeiro:

Guanabara-Koogan, 2006.

2. CUNNINGHAM. Tratado de Fisiologia Veterinária . 3º Ed. Rio de Janeiro:

Guanabara-Koogan, 2004.

3. REECE, W. O. Fisiologia de Animais Domésticos . São Paulo: Roca, 1996.

351p.

COMPLEMENTAR:

1. BERNE, R. M.; LEVY, M. N. Fisiologia. 5ª. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara-

Koogan, 2004.

2. GUYTON, A. C. Tratado de Fisiologia Médica . 11ª Ed. Rio de Janeiro:

Guanabara-Koogan, 2006.

3. RANDALL, D. Fisiologia Animal: Mecanismos e Adaptações . 4. Ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

4. GÜRTLER, H. Fisiologia veterinária . 4º ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 1987. 612 p

5. MCELROY, WILLIAM D. Fisiologia e bioquímica da célula . São Paulo: E.

Blücher, 1988. 144 p. (3)

DISCIPLINA: Forrageiras

Page 79: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

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EMENTA:

Estudo das principais espécies de gramíneas e leguminosas utilizadas na produção

animal, principalmente em relação à formação, condução e manejo de pastagens e

de plantas indesejáveis e invasoras dos ecossistemas pastoris. São abordadas

também as forragens conservadas (feno e silagem) utilizadas na produção animal.

REFERENCIAS:

BÁSICA:

1) MORAES, Y.J.B. Forrageiras. Conceitos, formação, manejo . Guaíba:

Livraria e editora Agropecuária, 1995.

2) ALCANTARA, P.B. Plantas forrageiras: gramíneas e leguminosas . São

Paulo: Nobel. 1988. 162p.

3) FONSECA, M. Plantio direto de forrageiras – sistema de produção .

Guaíba: Livraria e editora Agropecuária, 1997.

COMPLEMENTAR:

1) GOMES, R.P. Forragens fartas na seca. São Paulo: Livraria Nobel, 1983.

2) PEIXOTO, A.M; MOURA J.C. de; FARIA, V. P. de. Pastagens fundamentos

da exploração racional . Piracicaba: FEALQ, 1994.

3) COSTA, N.L. Formação, manejo e recuperação de pastagens em

Rondônia . Porto Velho: Embrapa. Rondônia, 2004. 215p.

4) PRIMAVESI, A. Manejo ecológico de pastagens em regiões tropicais e

subtropicais . São Paulo: Nobel, 184p.

5) NASCIMENTO-JÚNIOR, D. Informações sobre plantas forrageiras . Viçosa:

UFV, 1995. 56 p. (Universidade Federal de Viçosa; 81)

DISCIPLINA: Estatística e Experimentação na Agropecuária

EMENTA:

Page 80: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

80

Noções de estatística geral. Variáveis gráficas e séries estatísticas, distribuição de

frequência, medidas de dispersão, desvios médios, desvio padrão, coeficiente de

variabilidade. Probabilidade. Teoria Elementar da Amostragem. Experimentação

agrícola. Aplicação de métodos estatísticos em ciências agrárias.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1. COSTA, S.F. Introdução Ilustrada à Estatística . 4ª ed. São Paulo: HARBRA,

2005.

2. CALLEGARI-JACQUES, S. M. Bioestatística: Princípios e aplicações. 1a ed.

Porto Alegre: Artmed, 2008.

3. DÍAZ, F.R.; LÓPES, F.J.B. Bioestatística , 1ª ed. São Paulo: Thonson, 2007.

COMPLEMENTARES:

1. BERQUO, E.S; SOUZA, J.M.C; GOTLIEB, S.L.D. Bioestatística, 2ed, São Paulo, EPU, 2005.

2. CRESPO, A.A. Estatística Fácil , 18ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

3. GOMES, F. P. Curso de Estatística Experimental . 13ª ed. Piracicaba : Nobel, 1990.

4. VIEIRA, Sonia. Bioestatística: Tópicos Avançados . 2ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

5. CASTANHEIRA, N.P. Estatística aplicada a todos os níveis 2ed. Curitiba: IBPEX, 2005.

DISCIPLINA: Microbiologia Aplicada ás Ciências Agrárias

EMENTA:

Estudo da caracterização e da classificação de bactérias, fungos e vírus de

importância no âmbito das Ciências Agrárias.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1. OLIVEIRA, S. J. Guia bacteriológico prático: microbiologia veteriná ria . 3. ed.

Canoas: Ed. ULBRA, 2012. 260 p

Page 81: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

81

2. MADIGAN, M.T.; MARTINKO, J.M.; PARKER.J. Microbiologia de Brock . 10. ed.,

São Paulo: Person, 2008. 1160 p. (Biblioteca Virtual)

3. PELCZAR, M.J.; CHAN, E.C.S. & KRIEG, N.R. Microbiologia: Conceitos e

Aplicações. 2a ed. São Paulo: MAKRON Books, 2 vol. 2003.

COMPLEMENTARES:

1. PIANTA, C. Microbiologia geral veterinária . Canoas: Ed. ULBRA, 2005. 65

p. (Cadernos universitários; 220).

2. TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R. & CASE, C.L. Microbiologia . 9a ed. Porto

Alegre, ARTMED.

3. BARBOSA, H.R. Microbiologia básica . São Paulo: Atheneu (São Paulo),

2005. 196 p.

4. BLACK, J., G.: Microbiologia: Fundamentos e Perspectivas . 4ª ed.

Guanabara e Koogan: Rio de Janeiro, 2002, 829p. 2000

5. HIRSH, D.C.; ZEE, Y.C. Microbiologia Veterinária . Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2003.

4º SEMESTRE

DISCIPLINA: Parasitologia Veterinária I

EMENTA:

Estudo da identificação, da biologia e do diagnóstico laboratorial dos Artrópodos,

Insetos e Protozoários de importância médico-veterinária, assim como os aspectos

referentes à relação hospedeiro-parasita envolvida nas parasitoses.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1. BRENER.B. Parasitologia . São Paulo: Person, 2015. (Biblioteca Virtual)

2. CERESÉR, V.H. Parasitologia veterinária I . Canoas: Ed. ULBRA, 2005. 126

p., il. (Cadernos universitários; 229)

3. FORTES.E. Parasitologia Veterinária .4.Ed. São Paulo: Ícone, 2004.

Page 82: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

82

COMPLEMENTARES:

1. NEVES, d. P. Parasitologia Dinâmica . 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2009.

2. BOWNAN.D. Parasitologia Veterinária segundo Georgis . 8º Ed. Barueri-

São Paulo: Manole. 2006.

3. NEVES.D.P. Atlas Didático de Parasitologia . 2º ed. São

Paulo: Atheneu, 2009. 101 p.

4. MARKELL, E. K; JOHN, D. T; KROTOSKI, W. A. Parasitologia Médica . 8ª

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

5. TAYLOR, M.A. Parasitologia veterinária . Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2010. 742 p.

DISCIPLINA: Microbiologia Veterinária Especial

EMENTA:

Estudo das causas intrínsecas e extrínsecas das lesões, dos mecanismos de

respostas imunológicas envolvidas e da etiologia microbiana dos processos

patológicos de importância médico-veterinária.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1. MCVEY.S.D; KENNEDY.M; CHENGAPPA.M.M. Microbiologia Veterinária .

3ª ed. Guanabara e Koogan: Rio de Janeiro.2016

2. TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R. & CASE, C.L. Microbiologia . 6a ed. Porto

Alegre, ARTMED, 2000.

3. QUINN, P.J. et al. Microbiologia Veterinária e Doenças Infecciosas . Porto

Alegre: ARTMED, 2005

COMPLEMENTARES:

1. BARBOSA, H.R. Microbiologia básica. São Paulo: Atheneu (São Paulo),

2005. 196 p., il.

2. HIRSH, D.C. & ZEE, Y.C. Microbiologia Veterinária . Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2003.

Page 83: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

83

3. MADIGAN, M.T.; MARTINKO, J.M.; PARKER.J. Microbiologia de Brock . 10.

ed., São Paulo: Person, 2008. 1160 p. (Biblioteca Virtual)

4. OLIVEIRA, S. J. Microbiologia Veterinária: Guia bacteriológico prát ico . 1a

ed. Ed. Canoas: ULBRA, 1994.

5. FRANCO. B. D. G.M. Microbiologia dos Alimentos . São

Paulo: Atheneu, 1999. 182 p., il.

DISCIPLINA: Imunologia Veterinária

EMENTA:

Estudo da imuno-fisiologia e dos mecanismos de respostas imunológicas celular e

humoral envolvidas nos processos patológicos de importância médico-veterinária.

REFERÊNCIAS:

BÁSICA:

1. ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H. Imunologia Celular e Molecular. 5ª ed.,Rio de Janeiro:

Elsevier, 2005.

2. BENJAMINI, E.; COICO, R.; SUNSHINE, G. Imunologia . 4ª ed. Rio de Janeiro:

Ganabara, 2002.

3. TIZARD, I.R. Imunologia veterinária . 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

2014. 549 p.

COMPLEMENTAR:

1. ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H. Imunologia Básica: funções e distúrbios do

sistema imunológico. 3ª ed.,Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

2. FORTE, W.N. Imunologia básica e aplicada. Porto Alegre: ARTMED, 2004.

3. ROITT, I.M. Imunologia . 6. ed. Barueri : Manole, 2003. 481 p.

4. SILVA, W. D.; MOTA, I. Imunologia Básica e Aplicada. 5ª ed. Rio de janeiro:

Guanabara, 2003.

5. TIZARD, I. R. Imunologia veterinária: uma introdução. 6ª ed. São Paulo: Roca,

2002.

Page 84: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

84

DISCIPLINA: Patologia Veterinária I

EMENTA:

Estudo da doença, causas intrínsecas e extrínsecas, abordando principalmente o

mecanismo de formação das doenças, as causas, as características macroscópicas

e microscópicas e as consequências destas sobre o organismo.

REFERÊNCIAS:

BÁSICA:

1. CHEVILLE, N.F. Introdução à Patologia Veterinária . 2º Edição, São Paulo.

Editora Manole, 2003.

2. FILHO, G.B. Bogliolo patologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2006.

3. ROBBINS e COTRAN. Patologia. 7º Edição, Rio de Janeiro. Editora Elsevier,

2005.

COMPLEMENTAR:

1. BENJAMINI,E.; COICO,R.; SUNSHINE,G. Imunologia . 4º edição, Porto

Alegre. Editora ARTMED, 2002.

2. COELHO, H.E. Patologia Veterinária . São Paulo, editora Manole, 2002.

3. COTRAN, R.J.; KUMAR,V. COLLINS,T. Robbins Patologia Estrutural e

Funcional . 6º edição, Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan, 2000.

4. JONES, T.C., HUNT, R.D., KING, N.W. Patologia Veterinária . 6. ed. Editora

Manole LTDA , 2000.

5. MONTENEGRO, M.R.; FRANCO, M. Patologia – Processos gerais. 4º

edição, São Paulo. Editora Atheneu, 2006.

Page 85: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

85

DISCIPLINA: Nutrição Animal

EMENTA:

Estudo do valor nutritivo dos alimentos e dos princípios bioquímicos e fisiológicos da

nutrição animal. São abordadas também a determinação das exigências nutricionais

e a formulação de rações para o estabelecimento de dietas adequadas aos animais

domésticos.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS: 1. FRAPE, D.L. Nutrição e alimentação de eqüinos . 3.ed. São Paulo : Roca,

2008. 602 p.

2. LANA, R. P., Nutrição e alimentação animal, 2ed, 2007

3. SOARES, P.R. Composição de alimentos e exigências nutricionais d e aves e

suínos, UFV, 1994.

COMPLEMENTARES:

1. PRATES, E.R. Técnicas de pesquisa em nutrição animal . Porto Alegre: Ed.

UFRGS, 2007. 414p.

2. ANDRIGUETTO, J.M. et al. Nutrição animal – vol. I . São Paulo: Nobel. 2002

3. CASE, L.P. Nutrição canina e felina: manual para profissionais . Madrid :

Harcourt, Brace, 1998. 424 p.

4. GABRIELLI, E. Nutrição e alimentação animal . Canoas : Ed. ULBRA, 2005. 73

p. (Cadernos universitários ; 230).

5. MEYER, H. Alimentação de cavalos. São Paulo: Ed. Varela, 1995

DISCIPLINA: Farmacologia Veterinária

Page 86: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

86

EMENTA:

Estudo dos mecanismos de ação dos fármacos envolvendo a relação dose e efeito,

as vias de administração, a absorção, a distribuição, a biotransformação e excreção

dos fármacos e a aritmética farmacológica. São abordados também os aspectos

envolvidos na aplicação adequada dos fármacos aos animais em relação às

indicações, contra-indicações e efeitos adversos.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1. ADAMS, H. R. Farmacologia e terapêutica em veterinária. 8.ed . Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

2. BARROS, C. M. Farmacologia Veterinária : Manole, 2012. (Biblioteca virtual)

3. SPINOSA, H. S. Farmacologia aplicada à medicina veterinária. 4 ed . Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

COMPLEMENTARES:

1. MAGALHÃES, H.M. Farmacologia veterinária: temas escolhidos . Guaíba:

Agropecuária, 1998. 214 p.

2. MAGALHÃES, H.M. Farmacologia veterinária: temas escolhidos II .

Guaíba: Agropecuária, 1999. 136 p.

3. PALERMO-NETO, J. Farmacologia aplicada à avicultura: boas práticas n o

manejo de medicamentos . São Paulo : Roca, 2005. 366 p.

4. TOZER, T. Introdução à farmacinética e à farmacodinâmica : as bases

quantitativas da Terapia Farmacológica . Porto Alegre: ARTMED, 2009. 336 p.

5. WEBSTER, C. R. L. Farmacologia clínica em medicina veterinária. São

Paulo: Roca. 2005.

DISCIPLINA: Estágio de Iniciação em Medicina

Veterinária

EMENTA:

Page 87: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

87

Realização de trabalhos práticos de observação e acompanhamento de atividades

desenvolvidas no âmbito do Curso de Medicina Veterinária sob a supervisão de um

professor responsável atuante na área.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1. TILLEY, L.P. Consulta veterinária em 5 minutos: espécies canina e felina .

5.ed. São Paulo: Manole, 2015. 1495 p (Biblioteca virtual)

2. MORAILLON, R. Manual Elsevier de Veterinária diagnóstico e tratam ento

de cães, gatos e animais exóticos . Rio de Janeiro : Elsevier, 2013. 1008 p

3. McPHERSON, R.A.; PINCUS, M.R. Diagnósticos clínicos e tratamento por

métodos laboratoriais de Henry . 21º Ed. Barueri-SP: Manole, 2012. (Biblioteca

virtual)

COMPLEMENTARES:

1. BROWN, C. M. Consulta veterinária em 5 minutos: espécie equina . São

Paulo: Manole, 2002. 1153 p., il.

2. ROCKETT, J. Procedimentos clínicos veterinários na prática de g randes

animais . São Paulo: Cengage Learning, 2012. 518 p.

3. GOUGH, A. Diagnóstico diferencial na Medicina Veterinária de pequenos

animais . São Paulo: Roca, 2009. 447 p

4. HENDRIX, C.M. Procedimentos laboratoriais para técnicos veterinár ios . 4.

ed. São Paulo: Roca, 2005. 556 p.

5. BEER, J. Doenças infecciosas em animais domésticos . São Paulo: Roca,

1999. 837 p.

5º SEMESTRE

DISCIPLINA: Imunopatologia Veterinária

EMENTA:

Page 88: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

88

Estudos das doenças com ênfase na resposta imunológica. Imunidade às bactérias,

vírus, parasitos e fungos. Alergia hipersensibilidade e doenças auto-imunes.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1. ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A.H. Imunologia Básica: Funções e Distúrbios do

Sistema Imunológico. 2º edição, Rio de Janeiro. Editora Elsevier, 2007.

2. GREENE, C. E. Doenças infecciosas em cães e gatos. 4 ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2015. 1387 p.

3. SEHNEM, N.T. Microbiologia e Imunologia. São Paulo: Perarson Education do

Brasil, 2015. (Biblioteca virtual).

COMPLEMENTARES:

1. ABBAS, A.K. Imunologia celular e molecular. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

2011. 545 p.

2. BENJAMINI,E.; COICO,R.; SUNSHINE,G. Imunologia. 4º edição, Porto Alegre

Editora ARTMED, 2002.

3. COTRAN, R.J.; KUMAR,V. COLLINS,T. Robbins Patologia Estrutural e

Funcional. 6º edição, Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan, 2000.

4. HIRSH, D.C., ZEE, Y.C. Microbiologia Veterinária. Guanabara Koogan, Rio de

Janeiro, 2003.

5. TIZARD, I. R. Imunologia veterinária: uma introdução . 6.ed. São Paulo : Roca,

2002.

DISCIPLINA: Patologia Veterinária II

EMENTA

Estudo da patogenia e das lesões macroscópicas e microscópicas das afecções

congênitas, do desenvolvimento, traumáticas, degenerativas, infecciosas,

inflamatórias, circulatórias, parasitárias e neoplásicas que acometem os diferentes

sistemas do organismo dos animais domésticos e de produção.

Page 89: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

89

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1. JONES, T.C., HUNT, R.D., KING, N.W. Patologia Veterinária . 6. ed. editora

Manole LTDA , 2000.

2. ROBBINS e COTRAN. Patologia . 7º Edição, Rio de Janeiro. Editora Elsevier,

2005.

3. SANTOS, R.L. Patologia veterinária . Rio de Janeiro: Roca, 2016. 856p.

COMPLEMENTARES:

1. COELHO, H.E. Patologia Veterinária . São Paulo, editora Manole,2002 (03

unidades)

2. TILLEY, L.P. Consulta veterinária em 5 minutos: espécies canina e felina.

5.ed. São Paulo: Manole, 2015. 1495 p (Biblioteca virtual)

3. COTRAN, R.J.; KUMAR,V. COLLINS,T. Robbins Patologia Estrutural e

Funcional. 6º edição, Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan, 2000.

4. NASCIMENTO, E.F. Patologia da reprodução dos animais domésticos. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. 108 p.

5. Coelho, H.E. Patologia das aves . São Paulo: Tecmedd, 2006. 195 p.

DISCIPLINA: Parasitologia Veterinária II

EMENTA

Estudo da identificação, da biologia e do diagnóstico laboratorial dos principais

helmintos de interesse médico veterinário, assim como os aspectos referentes à

relação hospedeiro-parasita envolvida nestas parasitoses.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1. URQUART, G.M. et al. Parasitologia Veterinária . 2ª ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 1998.

Page 90: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

90

2. SLOSS, M.W.; ZAJAC, A.M.; KEMP, R.L. Parasitologia Clínica Veterinária .

6 ed. São Paulo: Manole,1999.

3. MONTEIRO.G.S. Parasitologia na Medicina Veterinária . São Paulo: Roca,

2016.

COMPLEMENTARES:

1. BOWNAN.D. Parasitologia Veterinária segundo Georgis . 8º Ed. Barueri-

São Paulo: Manole. 2006.

2. ERESÉR, V.H. Parasitologia veterinária I. Canoas: Ed. ULBRA, 2005. 126

p., il. (Cadernos universitários; 229)

3. FORTES.E. Parasitologia Veterinária . 4º. Ed. São Paulo: Ícone,2004. (11)

4. NEVES.D.P. Atlas Didático de Parasitologia . 2º ed. São

Paulo: Atheneu, 2009. 101 p.

5. BRENER.B. Parasitologia . São Paulo; Person, 2015. (Biblioteca Virtual)

DISCIPLINA: Técnica de Necropsia e Diagnóstico

Anatomopatológico

EMENTA:

Estudo das principais técnicas de eutanásia legalizadas em animais, assim como

técnicas de necropsia utilizadas em animais domésticos e de produção em animais.

Estudo das alterações cadavéricas e lesões macroscópicas observadas nos

diferentes órgãos e tecidos dos animais. Coleta e envio de material para laboratórios

veterinários e discussão dos casos com elaboração de laudos.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1. ESMERALDINO, A.T. Necropsia em cães: descrição da técnica através de

imagens. Canoas: Ed. ULBRA, 2016. 80 p.

2. E. VAN DIJK, E. GRUYS E J. M. V. M. MOUWEN. Atlas colorido de

patologia veterinária: reações morfológicas gerais de órgãos e tecidos . 2°

Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

Page 91: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

91

3. MOURA, V. M. B. D. Técnica de necropsia e colheita de material para

exames laboratoriais em ruminantes, equinos e suíno s. São Paulo: MedVet,

2015. 92 p.

COMPLEMENTARES:

1. McPHERSON, R.A.; PINCUS, M.R. Diagnósticos clínicos e tratamento por

métodos laboratoriais de Henry. 21º Ed. Barueri-SP: Manole, 2012. (Biblioteca

virtual)

2. HENDRIX, C.M. Procedimentos Laboratoriais para Técnicos Veterinár ios ,

4º edição, São Paulo. editora ROCA, 2005

3. ESMERALDINO, A.T. Anatomia patológica veterinária I . Canoas: Ed.

ULBRA, 2005. 143 p. (Cadernos universitários ; 240).

4. FALLAVENA, L.C.B. Anatomia patológica veterinária especial. Canoas:

Ed. ULBRA, 2005. 165 p. (Cadernos universitários; 225).

5. BEER,J. Doenças infecciosas em animais domésticos. São Paulo: Roca, 1999.

837 p.

DISCIPLINA: Terapêutica Veterinária

EMENTA:

Estudo das drogas, uso terapêutico, efeito farmacológico, efeito adverso das

principais classes de medicamentos utilizados em medicina veterinária: analgésicos,

anti-inflamatórios esteroidais e não esteroidais, antimicrobianos, antiparasitários,

terapêutica oftalmológica, dermatológica, otológica, cardiovascular,

anticonvulsivantes, imunomoduladores, antineoplásicos, terapêutica das

hepatopatias, fluidoterapia, transfusão sanguínea, terapêutica das afecções

respiratórias urinárias e digestivas e estudo dos antissépticos e desinfetantes.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1) ADAMS, H. R. Farmacologia e Terapêutica em Veterinária. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 1034 p.

Page 92: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

92

2) ANDRADE, S. F. Manual de Terapêutica Veterinária. 3. ed. São Paulo: Roca, 2008. 912 p.

3) SCHREY, C. F. Exame Clínico e Procedimentos Terapêuticos em Cães e Gatos. 1. ed. São Paulo: Roca, 2010. 580 p.

COMPLEMENTARES:

1) BENSIGNOR, E.; GUAGUERE, E. Terapêutica Dermatológica do Cão. 1. ed. São

Paulo: Roca. 2005. 312 p.

2) BORIN-CRIVELLENTI, S. B.; CRIVELLENTI, L. Z. Bulário médico veterinário cães e

gatos. 1. ed. São Paulo: Medvet. 2013. 294 p.

3) SPINOSA, H. S. et al. Farmacologia aplicada à medicina veterinária. 5. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. 824 p.

4) WEBSTER, C. R. L. Farmacologia clínica em medicina veterinária. 1. ed.São Paulo:

Roca. 2005. 155 p.

5) FREITAS, G.C.; CARREGAROI, A.B. Aplicabilidade da extrapolação alométrica

em protocolos terapêuticos para animais selvagens. Ciência Rural, Santa Maria,

v.43, n.2, p.297-304, fev, 2013. Disponível em:

https://www.researchgate.net/profile/Adriano_Carregaro/publication/262506314_Allo

metric_scaling_for_therapeutic_protocols_in_wildlife_medicine/links/54900fc00cf225

bf66a81082.pdf Acessado dia 15 de Março de 2017.

DISCIPLINA: Semiologia Veterinária

EMENTA:

Capacitar os alunos para realizarem o exame físico geral e de sistemas específicos:

sistema circulatório, respiratório, reprodutor, urinário, nervoso e locomotor de cães,

gatos, equinos e bovinos, pequenos ruminantes e suínos. Os alunos também serão

capacitados para exame clínico geral de rotina de aves.

REFERÊNCIAS BÁSICAS 1) FEITOSA F. L. Semiologia Veterinária - A arte do diagnóstico . 3ªed. São Paulo: Roca, 2016. 627p.

Page 93: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

93

2) JACKSON, P.G. G. Exame clínico dos animais de fazenda. São Paulo: Andrei, 2004. 443 p 3) CASASNOVAS, A. F., AYUDA, T. C., ABENIA, J. F. A Exploração Clínica do Cavalo . 1º ed. São Paulo: MedVet, 2014. 192p.

COMPLEMENTARES 1) FEITOSA F. L. Semiologia Veterinária - A arte do diagnóstico . 1ªed. São Paulo: Roca, 2004. 807p. 2) ROCKETT, J. Procedimentos clínicos veterinários na prática de g randes animais . [tradução por] Milton Ricardo Azedo. São Paulo: Cengage Learning. 2012. 518p. 3) STASHAK, T. S. Claudicação em Equinos Segundo Adams. 5º ed. São Paulo: Roca, 2006. 1093p 4) ROSENBERGER. Exame Clínico dos Bovinos. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993. 419p. 5) LORENZ, M. D. Neurologia veterinária. 4º ed. Barueri: Manole, 2006. 467 p.

6º SEMESTRE

DISCIPLINA: Toxicologia Veterinária

EMENTA:

Estudo dos acidentes tóxicos em animais domésticos e de importância pecuária

envolvendo mecanismos de ação, via de exposição e manifestações clínicas das

substâncias tóxicas capazes de causar agravos à saúde animal. São abordados

também o tratamento, o uso de antídotos, os primeiros socorros e a prevenção

destes acidentes.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1. NOGUEIRA, R. M. B., ANDRADE, S. F. Manual de Toxicologia Veterinária .

1º ed. São Paulo: Roca, 2011. 323p.

2. TOKARNIA, C. H., BRITO, M. F., BARBOSA, J. D., PEIXOTO, P. V., J.

DÖBEREINER. Plantas tóxicas do Brasil: para animais de produção , 2º ed. Rio

de Janeiro: Heliantus, 2012. 566p.

Page 94: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

94

3. LARINI, L. Toxicologia dos praguicidas . 1º Ed. São Paulo: Manole, 1999.

(Biblioteca virtual)

COMPLEMENTARES:

1. RIET-CORREA, F. Doenças de ruminantes e equinos . 2. ed. São Paulo:

Varela, 2001. 2 v.

2. KLAASEN, C. D., WATKINS III, J. B. Fundamentos em Toxicologia de

Casarett e Doull. 3ª ed. São Paulo: Artmed. 2012. 460p.

3. GFELLER, R. W. Manual de toxicologia e envenenamentos em pequenos

animais. 2º ed. São Paulo: Roca, 2006. 376p.

4. LORENZI. H. Plantas daninhas do Brasil: terrestres, aquáticas, parasitas

e tóxicas. 4º ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2008. 640 p.

5. MIDIO, A.F. Inseticidas - acaricidas organofosforados e carbona tos:

características . São Paulo: Roca, 1995. 84 p

DISCIPLINA: Bioquímica Clínica Veterinária

EMENTA:

Estudo da hematologia dos animais domésticos e silvestres abordando colheita de

amostras sanguíneas, as técnicas laboratoriais e a interpretação do hemograma nas

diferentes espécies, bem como a bioquímica renal, hepática, pancreática e a análise

de efusões dos animais, destacando as indicações, técnicas e interpretação destas

avaliações laboratoriais.

REFERÊNCIAS

BÁSICA:

1. STOCKHAM, S. L.; SCOTT, M. A. Fundamentos de patologia clínica

veterinária . 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 729p

Page 95: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

95

2. THRALL, M. A., et al. Hematologia e bioquímica clínica veterinária . São

Paulo: Roca, 2006. 582 p.

3. McPHERSON, R.A.; PINCUS, M.R. Diagnósticos clínicos e tratamento por

métodos laboratoriais de Henry . 21º Ed. Barueri-SP: Manole, 2012.

COMPLEMENTAR:

1. FAILACE, R., et al. Hemograma: manual de interpretação . 5 ed. Porto Alegre:

Artmed, 2009. 424 p.

2. KERR, M. G. Exames laboratoriais em medicina veterinária: bioqu ímica

clínica e hematologia . 2. ed. São Paulo: Roca, 2003. 436 p.

3. HOFFBRAND, A. V., et al. Fundamentos em hematologia . 5 ed. Porto Alegre:

Artmed, 2008. 400 p.

4. REBAR, A.H., et al. Guia de Hematologia para Cães e Gatos . São Paulo: Roca,

2003. 291 p.

5. SINK, C. A. Urinálise e hematologia: laboratorial para o clínic o de pequenos

animais . São Paulo: Roca, 2006. 111 p.

DISCIPLINA: Produção e Manejo de não-ruminantes

EMENTA:

Análise dos aspectos econômicos e zootécnicos envolvidos na produção de suínos,

equinos, coelhos e aves, principalmente em relação ao manejo, reprodução e

melhoramento genético, nutrição, sanidade e bem estar animal. E Atualidades na

produção de peixes, avestruz, jacaré e abelhas.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1. CINTRA, A.G.C. O cavalo: características, manejo e alimentação . São

Paulo: Roca, 2014. 364 p.

2. ROLIM, A.F.M. Produção animal: bases da reprodução, manejo e saúd e.

São Paulo: Érica, 2014. 136 p

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96

3. MALAVAZZI, G. Avicultura: manual prático . São Paulo: Nobel, 1999. 156 p.

COMPLEMENTARES:

1. OLIVEIRA, C.G. Instalações e manejos para suinocultura empresarial .

São Paulo: Ícone, 1997. 91 p

2. GODINHO, J. F. Suinocultura: Tecnologia moderada formação e manejo

de pastagens . 2ª ed. São Paulo: editora Nobel, 1995.

3. COTTA, T. Galinha, produção de ovos. 1ª ed. Minas Gerais: Editora

Aprenda Fácil, 2002.

4. FERREIRA, M. G. Produção de aves – corte e postura . 2ª ed., Guaíba:

Livraria e Editora Agropecuária, 1993.

5. ENGLERT, S. Avicultura – Tudo sobre raça, manejo alimentação . 7ª ed.,

Guaíba: Livraria e Editora Agropecuária, 1998.

DISCIPLINA: Medicina de aves

EMENTA:

Estudo das enfermidades das aves com ênfase na incidência, na etiopatogenia, no

diagnóstico, no tratamento e na profilaxia das doenças infecciosas, parasitárias e

nutricionais das aves.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1. ANDREATTI FILHO, R.L. Saúde Aviária e Doenças. São Paulo: Ed. Roca,

2006.

2. PALERMO – NETO, J. Farmacologia aplicada à avicultura: boas práticas n o

manejo de medicamentos , 2005

3. FERREIRA, P.J.A.; REVOLLEDO, L. Patologia Aviária . São Paulo: Ed. Manole,

1 ed, 2009.

COMPLEMENTARES:

1. BENEZ, SM. Compêndio de produtos para aves: medicamentos,

suplementos, alimentos, equipamentos. São Paulo : Robe, 2003. 268P.

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97

2. RUPLEY, A.E. Manual de clinica aviária . São Paulo: Rooca, 1999.

3. MAPA. Programa Nacional de Sanidade avícola. Manual técnico, 2002. Acesso

in: http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-

animal/programas-de-saude-animal/sanidade-avicola

4. MORAES, H. L., S. Medicina de aves. Canoas : Ed. ULBRA, 2005. 153P.

5. MACARI, M. Fisiologia aplicada a frangos de corte , Jaboticabal : FUNEP,

1994. 296P.

DISCIPLINA: Medicina de suínos

EMENTA:

Estudo das principais doenças que acometem os suínos incluindo a epidemiologia, o

diagnóstico, a profilaxia e o tratamento das mesmas, sendo realizada também uma

ampla avaliação dos diferentes aspectos envolvidos na suinocultura brasileira e

mundial.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1. JACKSON, P. G. G. Exame Clínico dos Animais de Fazenda , 1 ed, São

Paulo: Andrei, 2004. 443p.

2. RADOSTITS, O.M. et al. Clínica veterinária: um tratado dos bovinos,

ovinos, suínos, caprinos e equinos. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2002. 1737 p.

3. MEGID, J. Doenças infecciosas em animais de produção e de

companhia . Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 1272 p.

COMPLEMENTARES:

1. OLIVEIRA, S. J. DE Guia para aulas de Medicina de Suínos, Canoas: Editora

da ULBRA, Cadernos Universitários, n. 212, 99 p.

2. RADOSTITS, O.M.; MAYHEW, I.G.; HOUSTON, D.M. Exame clínico e

diagnóstico em veterinária . Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 591 p.

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98

3. OLIVEIRA, C. G. Instalações e manejos para suinocultura empresarial . São

Paulo: Ícone, 1997. 91p.

4. EMBRAPA. Suínos: o produtor pergunta, a embrapa responde . Brasília:

EMBRAPA (Editora), 1997. 243 p.

5. FRANDSON, R. D. Anatomia e fisiologia dos animais de fazenda . 6. ed. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 454 p

DISCIPLINA: Tecnologia de Produtos de Origem Animal

EMENTA

Estudo dos produtos de origem animal, desde a aquisição de matérias primas, seu

processamento na indústria de alimentos, conservação, armazenamento,

comercialização até a mesa do consumidor.

REFERÊNCIAS:

BÁSICAS:

1. PLATT. C.G. Ciências e tecnologia dos alimentos. Manole. Barueri.2015.

(Biblioteca virtual)

2. ORDÓÑEZ, J.A. et al. Tecnologia de alimentos. Alimentos de origem animal .

v.2. Artmed. 2005. 279 p.

3. ORDÓÑEZ, J.A. et al. Tecnologia de alimentos. Componentes dos alimentos

processados. v.1. Artmed. 2005. 294 p. (25)

COMPLEMENTARES:

1. ANDRADE, N.J. de. e MACÊDO, J.A.B. de. Higienização na indústria de

alimentos. Varela, São Paulo. 1996. 182 p.

2. COELHO, D.T. e ROCHA, J.A.A. Práticas de processamento de produtos

de origem animal. Cadernos didáticos. UFV. 1999. 64 p.

3. JAY, J.M. Microbiologia de alimentos. 6ªed. Artmed, Porto Alegre. 2005.

711 p.

4. LAWRIE, R. A. Ciência da carne . 6. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2005. 384 p.

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99

5. BEZERRA, J.R.V. Introdução à tecnologia de leite e derivados .

Guarapuava: UNICENTRO, 2011. 192 p.

DISCIPLINA: Diagnóstico por Imagem em Medicina

Veterinária

EMENTA:

Estudo dos fatores envolvidos no diagnóstico por imagem, especialmente os

princípios básicos de interpretação e técnicas de exame, envolvendo radiologia e

ultrassonografia. Também são abordadas considerações clínicas na realização e

execução de exames diagnósticos.

REFERÊNCIAS:

BÁSICAS

1. SUTTON, D. Tratado de radiologia e diagnóstico por imagem . 6 ed. Rio de

Janeiro: Revinter, 2003. v. 1/v.2. 1663 p.

2. O’BRIEN, T. R. Radiologia de eqüinos . 1. ed. São Paulo: Roca, 2007. 244

p.

3. CARVALHO, C. F. Ultra-sonografia em pequenos animais . 2. ed. São

Paulo: Roca, 2004. 365 p.

COMPLEMENTARES

1. NYLAND & MATOON. Ultra-som diagnóstico em pequenos animais . 2 ed.

São Paulo : Roca, 2004. 469 p.

2. HUDSON et al. Radiologia abdominal para o clínico de pequenos

animais . 1. ed. São Paulo : Roca, 2003. 174 p.

3. O’BRIEN, T. R. Radiologia torácica para o clínico de pequenos anim ais . 1.

ed. São Paulo : Roca, 2003. 146 p.

4. TRANCHESI, J. Eletrocardiograma normal e patológico . 7. ed. São Paulo:

Roca, 2001. 911 p.

5. FUNARI, M.B.G.; NOGUEIRA, S.A.; SILVA, E.F.; GUERRA, E.G. Princípio

básicos de diagnóstico por imagem . Barueri, SP: Manole, 2013. (Biblioteca virtual)

Page 100: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

100

7º SEMESTRE

DISCIPLINA: Produção e Manejo de Ruminantes

EMENTA:

Análise dos aspectos econômicos e zootécnicos envolvidos na produção de bovinos,

ovinos, caprinos e bubalinos, principalmente em relação ao manejo, reprodução,

melhoramento genético, nutrição e sanidade dos rebanhos.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1) ROLIM, A.F.M. Bases da Reprodução, Manejo e Saúde .1. ed. São Paulo:

Érica, 2014.136p.

2) SELAIVE-VILLARROEL, A.B. OSÓRIO, J.C.S. Produção de ovinos no

Brasil . São Paulo: Roca, 2014. 656 p.,

3) GOTTSCHALL, C. S. Produção e manejo de ruminantes: bovinos de

corte . Canoas: Ed. ULBRA, 2007. 285 p., il. (Cadernos universitários ; 458).

COMPLEMENTARES:

1. GOTTSCHALL, C.S. Produção de novilhos precoces: nutrição, manejo e

custos de produção . 2. ed. Guaíba: Agrolivros, 2005. 213 p.

2. MARTIN, L.C.T. Confinamento de bovinos de corte . 3. ed. São Paulo:

Nobel, 1999. 124 p.

3. MEDEIROS, L.P. Caprinos: princípios básicos para sua exploração .

Teresina: EMBRAPA (Editora), 1994. 177 p.

4. JARDIM, W.R. Criação de caprinos . 12. ed. São Paulo: Nobel, 1997. 239 p.

5. SIQUEIRA, E.R. Criação de ovinos de corte [DVD]. Minas Gerais : CPT,

2007. 1 DVD (ca 67 min cada), son., color + manual (Série de ovinos).

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DISCIPLINA: Higiene e Inspeção de Produtos de Origem

Animal I

EMENTA:

Estudo do controle higiênico-sanitário dos produtos de origem animal em relação ao

ambiente, à matéria prima, bem como da inspeção industrial e sanitária de carnes,

pescado, ovos e seus derivados.

REFERÊNCIAS:

BÁSICAS:

1.GERMANO, P. M. Higiene e vigilância sanitária de alimentos. 3. ed. São

Paulo: Manole, 2008. 986 p.,

2. PEREDA, J. O. Tecnologia de Alimentos - vol 1e vol2. ARTMED, 2005.

3. WILSON’S.W.G. Inspeção Prática da Carne . Ed. 7 º edição. Editora Roca, São

Paulo,2010.

COMPLEMENTARES:

1. JAY, J.M. Microbiologia de alimentos. 6ªed. Artmed, Porto Alegre. 2005. 711 p.

2. FORSYSTLE, S. J. Microbiologia da segurança alimentar . Artmed. 2002. 424p.

3. RIEDEL. Controle sanitário dos alimentos . 3. ed. São Paulo: Atheneu (São

Paulo), 2005. 455 p.

4. ORDÓÑEZ, J.A. et al. Tecnologia de alimentos. Alimentos de origem animal .

v.2. Artmed. 2007.

5. BRINQUES, G.B. Microbiologia dos alimentos . São Paulo: Pearson Education

do Brasil, 2015. (Biblioteca virtual)

DISCIPLINA: Anestesiologia Veterinária

Page 102: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

102

EMENTA:

A disciplina deverá proporcionar aos alunos uma visão dos princípios básicos da

intensidade anestésica, uso de fármacos anestésicos, analgésicos, tranquilizantes e

o emprego das principais técnicas anestésicas em animais domésticos. Englobará,

ainda, possíveis associações, complicações prováveis, medidas emergenciais na

reversão da ação dos fármacos e ressuscitação cardiorrespiratória.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1. MASSONE, F. Anestesiologia veterinária: Farmacologia e técnicas . 6ª Ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2011.

2. PADDLEFORD, R. R. Manual de anestesia em pequenos animais . 2ª Ed.

São Paulo: Roca, 2001.

3. CARROLL, G.L. Anestesia e analgesia de pequenos animais . Barueri-SP:

Manole. 2012. (Biblioteca virtual)

COMPLEMENTARES:

1. NATALINI, C. C. Teoria e técnicas em anestesiologia veterinária. Porto

Alegre: Artmed, 2007, 293p.

2. HELLEBREKERS, L. J. Dor em Animais- Uma abordagem com orientação

prática para um controle eficaz da dor em animais. São Paulo: Manole.

2002.166p

3. GARNERO, O.J. Manual de anestesia e cirurgia de bovinos . São

Paulo: Tecmedd, 2006. 132 p.

4. MUIR III, W. W.; HUBBELL, J. A. E.; SKARDA, R. T.; BERDNARSKI, R. M.

Manual de anestesia Veterinária . 3ª Ed. Porto Alegre: Armed, 2001

5. FANTONI, D. T.; CORTOPASSI, S. R. T. Anestesia em cães e gatos. São

Paulo: Roca, 2002.

DISCIPLINA: Manejo de Sistemas Pastoris

EMENTA:

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103

Estudo das exigências climáticas e adaptação de espécies forrageiras cultivadas,

avaliação da produção e métodos de pastejo e estudo de sistemas integrados de

utilização de pastagens.

REFERÊNCIAS:

BÁSICAS:

1. MORAES, Y.J.B. Forrageiras. Conceitos, formação, manejo . Guaíba:

Livraria e editora Agropecuária, 1995.

2. FONSECA, M. Plantio direto de forrageiras – sistema de produção .

Guaíba: Livraria e editora Agropecuária, 1997.

3. PRIMAVESI, A. Manejo ecológico de pastagens em regiões tropicais e

subtropicais . São Paulo: Nobel, 184p.

COMPLEMENTARES:

1. MACHADO, L.C.P. Pastoreio Racional Voisin . Expressão Popular, São

Paulo, 2010, 3° Edição.

2. PUPO, N.I.H. Manual de pastagens e forrageiras, formação, conser vação

e utilização. Campinas: Instituto Campineiro de Ens ino Agrícola , 1979.

3. GOMES, R.P. Forragens fartas na seca . São Paulo: Livraria Nobel, 1983.

4. FERREIRA, R.N. Manejo Fisiológico de pastagens nativas melhoradas .

Guaíba: Agropecuária, 1998. 106p.

5. AGUIAR, A.P.A. Manejo de pastagens . Guaíba: Agropecuária, 1998. 139 p.

DISCIPLINA: Medicina de Ovinos e Caprinos

EMENTA:

Page 104: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

104

Estudo da etiologia, epidemiologia, patogenia, sinais clínicos, achados de necropsia,

diagnóstico, tratamento e controle das doenças carenciais, metabólicas, parasitárias,

infecciosas, tóxicas, degenerativas, traumáticas e neoplásicas de ovinos e caprinos.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1. PUGH, D. G. Clínica de ovinos e caprinos , [tradução por] José Jurandir

Fagliari.1º ed. São Paulo: Roca, 2004. 513p.

2. RADOSTITS, O. M. Clínica veterinária: um tratado de doenças dos

bovinos, ovinos, suínos, caprinos e equinos. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2002. 1737p.

3. RIET-CORREA, F. Doenças de ruminantes e equinos . [et al.]. 2º ed. São Paulo:

Varela, 2001. 426p.

COMPLEMENTARES:

1. SMITH, B. P. Medicina interna de grandes animais . [et al.]. 3º ed. São Paulo: Manole, 2006. 1728p 2. MEDEIROS, L.P. et al. Caprinos: princípios básicos para sua exploração . Teresina: EMBRAPA (Editora), 1994. 177 p. 3. ASHDOWN, R. R.; DONE, S. H. Os ruminantes: atlas de anatomia veterinária. 2º ed. São Paulo: Manole, 2003. 272p. 4. RADOSTITS, O. M. Exame clínico e diagnóstico em veterinária. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 591p.

5. COIMBRA-FILHO, A. Técnicas de criação de ovinos . 2. ed. Guaíba:

Agropecuária, 1997. 102 p.

DISCIPLINA: Medicina de Bovinos e Bubalinos

EMENTA:

Estudo das principais enfermidades gerais, infecciosas, parasitárias, carenciais e

metabólicas dos bovinos e bubalinos abordando definição, etiologia, patogenia,

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105

sinais clínicos, exames complementares, diagnóstico, prognóstico, tratamento e

prevenção destas afecções.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1. RADOSTITS, O. M. GAY, C. C., BLOOD, D. C., HINCHCLIFF, K. W. Clínica

Veterinária: um tratado de doenças dos bovinos, ovi nos, suínos, caprinos e

equinos . 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 1737p.

2.ANDREWS, A. H., BLOWEY, R. W., BOYD, H., EDDY, R. G. Medicina bovina -

doenças e criação de bovinos . 2. ed., Roca, 2008. 1080p.

3. YAGÜE, L. M. C., MESEGUER J.P., ANTÓN, J.J.R., MAYAYO, L.M.F. A

exploração clínica dos bovinos. 1. ed. São Paulo : MedVet, 2014. 461 p.

COMPLEMENTARES:

1. SMITH, B.P. Tratado de medicina interna de grandes animais . São Paulo:

Manole, 1993. 2 v.

2.RIET-CORREA, F. et. Al. Doenças de Ruminantes e Equídeos . 3ª Edição. Santa

Maria: Pallotti, 2007.

3.ROSENBERGER, G. Exame clínico dos bovinos . 3 ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 1993. 419p.

4. SMITH, B. P. Medicina interna de grandes animais . 3. ed. São Paulo: Manole,

2006. 1728 p.

5. OGILVIE, T.H. Medicina interna de grandes animais . Porto Alegre: ARTMED,

2000. 528 p

DISCIPLINA: Epidemiologia Veterinária

EMENTA:

Introdução à Epidemiologia. Bases conceituais, história e usos da epidemiologia.

Processo saúde-doença. Conceitos/definições de termos epidemiológicos. Tríade

epidemiológica. Componentes e mecanismos determinantes de enfermidades.

Classificação de doenças. Métodos de prevenção, controle e erradicação de

enfermidades transmissíveis. Validação de testes diagnósticos. Método

Page 106: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

106

epidemiológico. Epidemiologia analítica. Desenhos epidemiológicos: estudos caso-

controle, transversal, coorte, experimental e ecológico. Vigilância epidemiológica.

REFERÊNCIAS

BÁSICA:

1. BEAGLEHOLE, R. et al. Epidemiologia básica . 2 ed., atual. São

Paulo: Santos, 2003. 175 p.

2. TIETZMANN, D. Epidemiologia . São Paulo: Pearson Education do Brasil.

2014 (Biblioteca virtual)

3. THRUSFIELD, M. Epidemiologia veterinária . 2 ed. São Paulo: Roca, 2004.

556 p.

COMPLEMENTAR:

1) ALMEIDA FILHO, N.; ROUQUAYROL, M. Z. Introdução à epidemiologia 4

ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 282 p.

2) GREENBERG, R. S. et al. Epidemiologia clínica . 3 ed. Porto Alegre:

Artmed, 2005. 271 p.

3) FLETCHER, R. H.; FLETCHER, S. W. Epidemiologia clínica: elementos

essenciais . 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 288 p.

4) PEREIRA, M.G. Epidemiologia: teoria e prática . Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2012. 596 p.

5) ROUQUAYROL, M. Z.; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia & saúde . 6

ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2003. 708 p.

8º SEMESTRE

DISCIPLINA: Medicina de Cães e Gatos I

EMENTA:

Page 107: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

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Estudo das doenças infecto-contagiosas de cães e gatos causadas por vírus,

bactérias, protozoários, algas e parasitas. Aborda-se também os aspectos

relacionados à imunoprofilaxia das referidas espécies.

REFERÊNCIAS:

BÁSICA

1. BIRCHARD, S.J., SHERDING, R.G. Manual Saunders: Clinica de Pequenos

Animais. São Paulo: Roca, 2013.

2. ETTINGER, S. J.; FELDMAN, E. C. Tratado de Medicina Interna Veterinária:

doenças de cão e do gato. 5ª Ed. São Paulo: Manole, 2004.

3. NELSON, R. W.;COUTO, C. G. Medicina Interna de Pequenos Animais . 5ª Ed.

Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.

COMPLEMENTAR

1. CHRISMAN, C. Et al. Neurologia para a Clínica de Pequenos Animais . São

Paulo: Roca, 2005.

2. LORENZ, M.D.; KORNEGAY, J.N. Neurologia Veterinária . São Paulo: Manole,

2006.

3. RADOSTITS, O. M., MAYHEW, I. G. J., HOUSTON, D.M. Exame Clínico e

Diagnóstico em Veterinária . 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

604p.

4. GREENE, C. E., Doenças Infecciosas em Cães e Gatos .4ª Ed. Rio de Janeiro:

Roca, 2015.

5. TILLEY, L. P.; SMITH, F. W. K., Consulta Veterinária em 5 Minutos: espécies

canina e felina . 5ª Ed. São Paulo: Manole, 2015.

DISCIPLINA: Higiene e Inspeção de Produtos de Origem

animal II

EMENTA:

Estudo dos fatores referentes ao controle higiênico-sanitário e tecnológico dos

produtos de origem animal (leite, mel e derivados) em termos de matéria-prima,

ambiente e operações, assim como da inspeção industrial e sanitária.

Page 108: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

108

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1. GERMANO, P. M. Higiene e vigilância sanitária de alimentos 3. ed. São

Paulo: Manole, 2008. 986 p.

2. PLATT. C.G. Ciências e tecnologia dos alimentos. Barueri-São Paulo: Manole,

2015. (Biblioteca virtual)

3. BRINQUES, G.B. Microbiologia dos alimentos . São Paulo: Pearson Education

do Brasil, 2015. (Biblioteca virtual)

COMPLEMENTARES:

1. ANDRADE, N.J.; MACÊDO, J.A.B. Higienização na indústria de alimentos.

Varela, São Paulo. 1996. 182 p.

2. ARAUJO, J.M.A. Química de alimentos, teoria e prática. 2ª ed. Viçosa,

2001. 415 p.

3. COELHO, D.T.; ROCHA, J.A.A. Práticas de processamento de produtos de

origem animal. Cadernos didáticos. UFV. 1999. 64 p.

4. JAY, J.M. Microbiologia de alimentos. 6ªed. Artmed, Porto Alegre. 2005.

711 p.

5. BOBBIO,F.O.; BOBBIO, P.A. Manual de Laboratório de Química de

Alimentos. São Paulo, Varela. 1995. 130 p.

DISCIPLINA: Cirurgia Veterinária I

EMENTA:

Introdução à cirurgia veterinária, estudo dos períodos operatórios, terminologia

cirúrgica, desenvolvimento de competências referentes às técnicas operatórias

básicas de diérese, hemostasia e síntese, bem como estudo das técnicas básicas de

cirurgia veterinária.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

Page 109: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

109

1. FOSSUM, T.W. Cirurgia de Pequenos Animais . 2ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2008.

2. SLATTER, D. Manual de Cirurgia de Pequenos Animais , 2a. ed., São

Paulo: Manole, 2007.

3. OLIVEIRA, A. L. A. Técnicas Cirúrgicas Em Pequenos Animais . Rio de

Janeiro: Elsevier. 2012.

COMPLEMENTARES:

1. TURNER, A .S. ; MACILWRAITH, C.W. Técnicas Cirúrgicas em Animais de

Grande Porte . São Paulo: Roca, 2002, 341p.

2. BOJRAB, M.J.; BICHARD, J.S.; TOMLINSOM, H.J. Técnicas Atuais em

Cirurgia de Pequenos Animais , 3º. ed., São Paulo: Roca, 1996.

3. MADORRÁN, A. C. Manual de técnicas cirúrgicas anestésicas em clínic a

equina . São Paulo: MedVet, 2012

4. GARNERO, O.J. Manual de anestesia e cirurgia de bovinos . São Paulo:

Tecmedd, 2006. 132 p

5. MADORRÁN, A.C. Manual de técnicas cirúrgicas anestésicas em clínic a

equina . São Paulo: MedVet, 2012. 214 p

DISCIPLINA: Medicina Veterinária Preventiva e Saúde

Pública

EMENTA:

Análise dos aspectos relacionados às vigilâncias ambiental, epidemiológica e

sanitária de animais e de seres humanos, bem como dos princípios inerentes de

educação em saúde. Controle de populações animais, saneamento básico e controle

de dejetos resultantes das produções pecuárias e programas de sanidade animal.

Enfermidades de denúncia compulsória e controle de alimentos de origem animal.

REFERÊNCIAS

Page 110: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

110

BÁSICA: 1. JEKEL, J. F., et al. Epidemiologia, bioestatistica e medicina preventiva . 2

ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 432 p.

2. SILVA, M. G. C. Saúde pública auto avaliação e revisão . 3 ed. São Paulo:

Atheneu, 2007. 417 p.

3. FRANCO, L.J.; PASSOS, A.D.C. Fundamentos de epidemiologia . 2º Ed.

Barueri-SP: Manole, 2011. (Biblioteca virtual).

COMPLEMENTAR:

1. CIMERMAN, S. CIMERMAN, B. Medicina Tropical . São Paulo: Atheneu,

2003. 690 p.

2. FILHO, C. B. História da saúde pública no Brasil . São Paulo: Ática, 2006.

71 p.

3. LEFEVRE, F.; LEFEVRE, A. M. C. Promoção da saúde: a negação da

negação. Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2004. 166 p.

4. BATISTA, R. S., et al. Medicina Tropical: abordagem atual das doenças

infecciosa e parasitárias . Rio de Janeiro: Cultura médica, 2001. 2v.

5. GERMANO, P. M. L.; GERMANO, M. I. S. Higiene e vigilância sanitária de

alimentos . 3 ed. São Paulo: Manole, 2008. 986 p

DISCIPLINA: Reprodução Animal I

EMENTA:

Estudo da fisiologia, endocrinologia e patologia do sistema reprodutivo das fêmeas

de animais domésticos e biotécnicas aplicadas à reprodução como a inseminação

artificial e a transferência de embriões. São abordados também assuntos ligados ao

manejo da reprodução das fêmeas de animais domésticos.

REFERÊNCIAS:

BÁSICA:

1. HAFEZ, E.S.E., HAFEZ, B. Reprodução Animal . Barueri. Editora: Manole, 7º.

Edição, 2004.

Page 111: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

111

2. PALHANO, H.B. Reprodução em bovinos: fisiopatologia, terapêutica,

manejo e biotecnologia . 2.ed. Rio de Janeiro : L. F. Livros de Veterinária, 2008.

248 p.

3. VICENTE.W.R.R. Reprodução e obstetrícia em cães e gatos . São Paulo:

MedVet, 2015. 458 p.

COMPLEMENTAR:

1. GONÇALVES, P. B. D., FIGUEIREDO, J. R., FREITAS, V. J. F. Biotécnicas Aplicadas à Reprodução Animal . 2. ed. São Paulo: Roca, 2008.

2. LEY, W. B. Reprodução em Éguas: para veterinários de equinos . São Paulo: Roca, 2006.

3. GRUNERT, E., BIRGEL, E. H., VALE, G. W. Patologia e clínica da reprodução dos animais mamíferos domésticos- ginecologia . 1 ed., São Paulo, Varela, 2005. 551p.

4. AISEN, E. G. Reprodução ovina e caprina . 1.ed., São Paulo, MedVet, 2008. 243p.

5. SORRIBAS, CARLOS E. Atlas de neonatologia e pediatria em cães . 1 ed., São Paulo: MedVet, 2013. 389 p.

DISCIPLINA: Ética e Bem Estar Animal

EMENTA:

Estudo da ética e suas aplicações na Medicina Veterinária, abordando ainda as

questões relativas ao bem estar animal relacionado a animais de companhia,

produção e silvestres e suas implicações profissionais.

REFERÊNCIAS:

BÁSICA:

1. LIMA, W. M. Bioética e ética em pesquisa. Maceió-AL: EDUFAL, 2009.

142p.

Page 112: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

112

2. MAYER, J. Comportamento de Animais Exóticos de Companhia - Av es,

Répteis e Mamíferos de Pequeno Porte. 1º ed. São Paulo: Roca. 2009. 322p.

3. CRMV. Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Rondônia. Manual do responsável técnico: normas e procediment os / CRMV-RO. 2º ed. Porto Velho, 2009. 109p.

COMPLEMENTAR: 1. FARACO, C. B.; SOARES, G. M. Fundamentos do comportamento canino

e felino. São Paulo: MedVet, 2013. 242p.

2. MILLS, D. Comportamento equino: princípios e prática . São Paulo: Roca,

2005. 213 p.

3. BROOM, D. M.; FRASER, A. F. Comportamento e bem-estar de animais

domésticos. 4º ed. [Traduzido por] Carla Forte Maiolino Molento. São Paulo:

Manole, 2010. 438p.

4. Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. Manual operacional para

Comitês de Ética em Pesquisa. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. 136p.

5. CFMV. Conselho Federal de Medicina Veterinária. Código de ética do médico

veterinário. Resolução nº 1138, de 16 de dezembro de 2016. Aprova o Código de

Ética do Médico Veterinário. Acessado in:

file:///C:/Users/DELL/Downloads/reso%201138_2016%20portal%20cfmv.pdf, 2017.

9º SEMESTRE

DISCIPLINA: Medicina de Cães e Gatos II

EMENTA:

Page 113: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

113

Estudo das enfermidades relacionadas aos diferentes sistemas que compõem o

organismo de cães e gatos. São abordados os seguintes aspectos: definição da

doença, etiologia, evolução, sinais clínicos, diagnóstico, tratamento e prognóstico.

REFERÊNCIAS:

BÁSICA:

1. BIRCHARD, S.J., SHERDING, R.G. Manual Saunders: Clinica de Pequenos

Animais. São Paulo: Roca, 2013.

2. ETTINGER, S. J.; FELDMAN, E. C. Tratado de Medicina Interna Veterinária. São

Paulo: Manole, 1995.

3. TILLEY, L. P.; SMITH, F. W. K., Consulta Veterinária em 5 Minutos: espécie canina e

felina. 5ª Ed. São Paulo: Manole, 2015.

COMPLEMENTAR:

1. CARLOTTI, D.N.; PIN, D. Diagnóstico Dermatológico . São Paulo: Roca, 2004.

2. BEERS, M. H.; BERKOW, R. Manual Merck de veterinária. 7. ed. São Paulo: Roca,

1991. CD-ROM

3. TILLEY, L.P.; GOODWI, J.K. Manual de Cardiologia para Cães e Gatos . São Paulo:

Roca, 2002.

4. CHRISMAN, C. Neurologia para o clínico de pequenos animais . São Paulo: Roca,

2005. 336 p

5. GUAGUÈRE, É. Terapêutica dermatológica do cão . São Paulo: Roca, 2005. 299 p.

DISCIPLINA: Cirurgia Veterinária II

EMENTA:

Estudo do diagnóstico e tratamento das diferentes patologias cirúrgicas relacionadas

ao sistema tegumentar, gênito-urinário, respiratório, locomotor, digestivo e oncologia,

além dos conhecimentos relacionados à terapia analgésica, desequilíbrio

hidroeletrolítico e transfusão sanguínea.

REFERÊNCIAS

BÁSICA: 1. FOSSUM, T.W. Cirurgia de Pequenos Animais . 2ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2008.

Page 114: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

114

2. SLATTER, D. Manual de Cirurgia de Pequenos Animais , 2a. ed., São

Paulo: Manole, 2007.

3. TURNER, A .S. ; MACILWRAITH, C.W. Técnicas Cirúrgicas em Animais de

Grande Porte . São Paulo: Roca, 2002, 341p.

COMPLEMENTAR:

1. BOJRAB, M.J.; BICHARD, J.S.; TOMLINSOM, H.J. Técnicas Atuais em

Cirurgia de Pequenos Animais , 3º. ed., São Paulo: Roca, 1996.

2. MACINTIRE, D.K.; DROBATZ, K.J.; HASKINS, S.C.; SAXON, W.D.

Emergência e cuidados intensivos em pequenos animai s. Barueri-SP: Manole,

2007. (Biblioteca virtual).

3. CARROLL, G.L. Anestesia e analgesia de pequenos animais . Barueri-SP:

Manole. 2012. (Biblioteca virtual)

4. FREITAS, E.P. Fraturas do corpo mandibular em cães: métodos de

tratamento / Elisângela Perez de Freitas ... [et al.]. Em: Clínica veterinária: revista

de educação continuada do clínico veterinário de pequenos animais - Vol. 14, n. 82

(set./out. 2009). p. 34-40.

5. OLIVEIRA, A. L. A. Técnicas Cirúrgicas Em Pequenos Animais . Rio de

Janeiro: Elsevier. 2012

DISCIPLINA: Reprodução Animal II

EMENTA:

Estudo da fisiologia, endocrinologia e patologia do sistema reprodutivo de machos e

da criopreservação de sêmen, assim como os demais aspectos envolvidos no

manejo reprodutivo dos machos de animais domésticos. São abordados também

assuntos relacionados à obstetrícia dos animais domésticos.

REFERÊNCIAS:

BÁSICA:

Page 115: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

115

1. HAFEZ, E.S.E., HAFEZ, B. Reprodução Animal . 7. ed., Barueri: Manole,

2004, 513p.

2. GONÇALVES, P. B. D., FIGUEIREDO, J. R., FREITAS, V. J. F. Biotécnicas

Aplicadas à Reprodução Animal . 2. ed., São Paulo: Roca, 2008 v. 1, 408 p.

3. NASCIMENTO, E.F. D.; SANTOS, R. D. L. Patologia da Reprodução dos

Animais Domésticos. 3. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015, 153p.

COMPLEMENTAR:

1- MATOS, L.F. Inseminação artificial em bovinos: convencional e e m tempo

fixo [DVD] . Viçosa: CPT, 2009. 1 DVD (90 min) + manual (Reprodução).

2- DERIVAUX, J. Reprodução dos animais domésticos: fisiologia, o ma cho,

inseminação artificial, patologia . Zaragoza: Acribia, 1980. 446 p.

3- NASCIMENTO, E.F. D.; SANTOS, R. D. L. Patologia da Reprodução dos

Animais Domésticos. 2. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003, 137p.

4- AISEN, E. G. Reprodução ovina e caprina . 1.ed., São Paulo, MedVet, 2008.

243p.

5- GRUNERT, BIRGEL, VALE. Patologia e Clínica da Reprodução dos Mamíferos

Domésticos : São Paulo: Varela, 2005.

DISCIPLINA: Medicina de Equinos

EMENTA:

Estudo das principais enfermidades que afetam os equinos bem como os métodos

para diagnóstico e tratamento das doenças infecciosas, dermatológicas, aparelho

respiratório, locomotor, gastrintestinal, sistema urinário, reprodutor e neonatal.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

Page 116: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

116

1) REED, S.M., BAYLY, W.M. Medicina Interna Equina . 1º ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan S.A., 2015. 938p.

2) SCHUMACHER, J., MOLL, H. D. Manual de procedimentos diagnósticos em

equinos . 1º ed. São Paulo: Roca, 2011. 184p.

3) STASHAK, T. S. Claudicação em Equinos Segundo Adams. 5º ed. São Paulo:

Roca, 2006. 1093p.

COMPLEMENTARES:

1. HENDRICKSON, D. A. Cuidado de ferimentos para veterinários equinos .

1º ed. São Paulo: Roca, 2006. 184p.

2. VASCONCELLOS, L. A. S. Problemas neurológicos na clínica equina . 1º

ed. São Paulo: Varela, 1995. 112 p.

3. SMITH, B. P. Medicina interna de grandes animais. 3º ed. São Paulo:

Manole, 2006. 1728p.

4. BROWN, C. M. Consulta veterinária em 5 minutos: espécie equina. São

Paulo: Manole, 2002. 1153 p.

5. CASASNOVAS, A. F., AYUDA, T. C., ABENIA, J. F. A Exploração Clínica do

Cavalo. 1º ed. São Paulo: MedVet, 2014. 192p.

DISCIPLINA: Odontologia Veterinária

EMENTA:

Estudo das desordens orais, estabelecendo o tratamento e o prognóstico para as

enfermidades.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1. TURNER, A .S. ; MACILWRAITH, C.W. Técnicas Cirúrgicas em Animais de

Grande Porte. São Paulo: Roca, 2002, 341p.

2. ROZA, M. R. Princípios de odontologia veterinária . Rio de Janeiro: L. F.

Livros de Veterinária, 2012.

Page 117: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

117

3. BOYD, J. S.; PATERSON, C.; MAY, A. H. Atlas colorido de anatomia clínica do

cão e do gato. São Paulo: Manole, 2002.

COMPLEMENTARES:

1. CIFFONI, E.M.G.; PACHALY, J.R. Considerações históricas e legais sobre a odontologia veterinária no Brasil. Arq. ciên. vet. zool, v.4, n.1, p-49-54, jan/jun, 2001. Disponível em: http://revistas.unipar.br/index.php/veterinaria/article/view/713/621 Acessado em 15 de março de 2017. 2. ROZA, M. R. Odontologia em Pequenos animais. Rio de Janeiro. LF Livros de veterinária, 2004. 3. SLATTER, D. Manual de Cirurgia de Pequenos Animais . 2º Ed. Barueri: São Paulo: Manole, 1998. 4. CARROLL, G.L. Anestesia e analgesia de pequenos animais. Barueri-SP: Manole. 2012. (Biblioteca virtual) 5. DONE, S. H. et. al. Atlas Colorido de Anatomia Veterinária do Cão e do Gato . São Paulo: Manole, 2002.

DISCIPLINA: Gestão e Estratégia Empresarial na

Agropecuária

EMENTA:

Importância da análise técnica-financeira dos sistemas de produção agropecuários.

Conceitos básicos de gestão rural, agronegócio, estratégia, custos de produção e

planejamento. Evolução do ambiente organizacional e a utilização destas

ferramentas para o sucesso empresarial.

REFERÊNCIAS

BÁSICA: 1) FLORES, A. W., RIES, R.R., ANTUNES L.M. Gestão rural . Porto Alegre: Ed.

Dos autores, 2006.

2) GIOSO, M.A. Gestão da Clínica Veterinária : como gerenciar finanças, equipes

e marketing a seu favor. 3. tiragem Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 240 p.

3) CREPALDI, J. A. CHIAVENATO, I. Contabilidade rural: uma abordagem

decisional . 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2006.

COMPLEMENTAR:

1) BARBOSA F. A., SOUZA R.C. E. V. Administração de fazendas de bovinos -

leite e corte . Viçosa: Aprenda Fácil Editora, 2007.

Page 118: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

118

2) ARAUJO, M.J. Fundamentos de agronegócios . São Paulo: Atlas, 2005.

3) SANTOS, G. J. MARION, J.C. Administração de custos na agropecuária . 3ª

ed. São Paulo: Atlas, 2008.

4) MEGILDO, J. L. T. Marketing e agribusiness . 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2003.

5) ANTUNES, L. M. Gerência agropecuária: análise de resultados . 2ª ed.

Guaíba: Agropecuária, 2001.

DISCIPLINA: Difusão de Tecnologia Agropecuária

EMENTA:

Filosofia e objetivos da difusão de tecnologia agropecuária e dos serviços de

extensão rural. Desenvolvimento rural. A questão tecnológica. Bases da agricultura

sustentável. Modelos de extensão. Técnicas sociais, metodologias e dinâmicas de

desenvolvimento das comunidades agropecuárias.

REFERÊNCIAS

BÁSICA: 1) DIAS, M. I. S Organização social: somando recursos, minimizando c ustos,

maximizando resultados. Porto Velho: EMATER (Editora), 2003.

2) BONILLA, J.A. Fundamentos da agricultura ecológica: sobrevivência e

qualidade de vida . São Paulo: Nobel, 1992.

3) MENDES, J.T.G.; PADILHA-JUNIOR, J.B. Agronegócio: uma abordagem

econômica . São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. (Biblioteca virtual)

COMPLEMENTAR:

1) BROSE, M. Participação na Extensão Rural: experiências inovad oras de

desenvolvimento local . Porto Alegre: Tomo Editorial, 2004.

2) SCOLESE, E. A reforma agrária . São Paulo: Publifolha, 2005.

3) CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas . Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

4) BACHA, C.J.C. Economia e política agrícola no Brasil . São Paulo: Atlas, 2004.

Page 119: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

119

5) BARROS, E. V. Princípios de ciências sociais para a extensão rura l. Viçosa;

UFV, 1994.

10º SEMESTRE

DISCIPLINA: Estágio Supervisionado em Medicina

Veterinária

EMENTA

Realização de trabalhos práticos de observação, pesquisa e intervenção técnico-

científica sob a supervisão de um profissional responsável atuante na profissão,

proporcionando a inserção do aluno em uma área de sua escolha dentro da

Medicina Veterinária.

REFERÊNCIAS:

BÁSICA:

1) TILLEY, L.P. Consulta veterinária em 5 minutos : espécies canina e felina .

5.ed. São Paulo: Manole, 2015. 1495 p

2) MACINTIRE, D.K.; DROBATZ, K.J.; HASKINS, S.C.; SAXON, W.D. Emergência

e cuidados intensivos em pequenos animais. Barueri-SP: Manole, 2007.

(Biblioteca virtual).

3) KHAN, C.M. Manual Merck de Veterinária . 10. ed. São Paulo: Roca, 2013. 3420

p

COMPLEMENTAR:

1. ROCKETT, J. Procedimentos clínicos veterinários na prática de g randes animais. São Paulo: Cengage Learning, 2012. 518 p.

2. RADOSTITS, O. M., MAYHEW, I. G. J., HOUSTON, D.M. Exame Clínico e Diagnóstico em Veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 591p.

3. ETTINGER, S.J.; FELDMAN, E.C. Tratado de medicina interna veterinária : doenças de cão e do gato . 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 2 v.

4. CUBAS, Z. S; SILVA, J. C. R; DIAS, J. L. C. Tratado de animais selvagens . 1. ed. São Paulo: Roca, 2006

5. RIET-CORREA, F. et. Al. Doenças de Ruminantes e Equídeos . 3ª Edição. Santa Maria: Pallotti, 2007.

Page 120: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

120

.

DISCIPLINA: Trabalho de Conclusão de Curso em Medicina

Veterinária

EMENTA:

Trabalho de conclusão de curso é conteúdo curricular obrigatório e consiste em uma

pesquisa individual orientada, sob a forma de monografia com o conteúdo de

qualquer campo do conhecimento Médico Veterinário, capaz de contribuir para a

formação do perfil do egresso, conforme definição prevista no Projeto Pedagógico

do Curso.

REFERÊNCIAS:

BÁSICA:

1) TILLEY, L.P. Consulta veterinária em 5 minutos: espécies canina e felina.

5.ed. São Paulo: Manole, 2015. 1495 p (Biblioteca virtual)

2) BARROS, Aidil de Jesus Paes de. Fundamentos de metodologia

científica: um guia para a iniciação científica . 2. ed. ampl. São

Paulo: Pearson, 2000. 122 p., il.

3) LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica . 6. ed. São

Paulo: Atlas, 2006/1991. 315 p., il.

COMPLEMENTAR:

1) CERVO, A.L. Metodologia científica: para uso dos estudantes uni versitários .

4. ed. São Paulo: Makron, 1996. 209 p

2) ANDRADE, S.F. Manual de terapêutica veterinária . 2. ed. São Paulo: Roca,

2002. 912 p.,

3) FURASTÉ, P.A. Normas técnicas para o trabalho científico: explici tação das

normas da ABNT . 13. ed. Porto Alegre: P. A. Furasté, 2004. 185 p

4) BIRCHARD, S. J. Manual Saunders : clínica de pequenos animais . 2. ed. São

Paulo: Roca, 2003. 1783 p.,

Page 121: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

121

5) CASARIN, H.C.S.; CASARIN, S.J. Pesquisa científica, da teoria à prática .

Curitiba: InterSaberes, 2012. (Biblioteca virtual)

OPTATIVAS

DISCIPLINA: Libras

EMENTA:

A LIBRAS como língua materna para os sujeitos surdos. O surdo no espaço escolar.

Estudos de diferentes áreas que se propõem a ampliar a reflexão sobre a exclusão

social dos grupos minoritários e problemas de letramento. Discussões de base

antropológica e culturalista buscando referenciais que permitam conceber os surdos

como sujeitos culturais.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1. LODI, Ana C. [et all]. Letramento e Minorias . Porto Alegre: Ed. Mediação,

2002.

2. LOPES, M.C.. Surdez e Educação . Belo Horizonte: Autêntica. 2007.

3. SILVA, Angela Carrancho da. ... [et all]. Surdez e bilingüismo. Organização

Eulália Fernandes. 2ª Edição. Porto Alegre: Mediação, 2008. 103 p.

COMPLEMENTAR:

1. CHOI, Daniel [et al.] LIBRAS ; organizadora Maria Cristina da Cunha

Pereira.1.ed. São Paulo : Pearson Prentice Hall, 2011. Biblioteca Virtual ULBRA.

2. FERNANDES, Sueli. Educação de Surdos [Livro eletrônico].__ Curitiba:

InterSaberes, 2012. (Série Inclusão Escolar). 2MB/PDF. Biblioteca Pearson - ULBRA

3. SKLIAR, C. A. Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre:

Mediação, 1998.

Page 122: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

122

4. ALMEIDA, Elizageth Crepaldi de ... [et all]. Atividades ilustradas em sinais

de LIBRAS . São Paulo: Revinter, c2004. 241 p.

5. Dicionário da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. Brasília:

Acessibilidade Brasil (http://www.acessobrasil.org.br). 2005. Versão 2.0.

DISCIPLINA: Medicina de Animais silvestres

EMENTA:

Estudo introdutório sobre a medicina e o manejo de animais silvestres abordando

condições de bem estar-animal, comportamento e terapêutica em répteis, mamíferos

e aves.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1.CARPENTER, J.W; Formulário de Animais Exóticos . 3. Ed. São Paulo: Medvet,

2010. 578p.

2. OLIVEIRA, P.M.A; Animais silvestres e exóticos na clínica particular . São

Paulo : Roca, 2003. 375 p.

3. MORAILLON, R. [et al.]; Manual Elsevier de Veterinária diagnóstico e

tratamento de cães, gatos e animais exóticos. Rio de Janeiro: Elsevier. 2013.

COMPLEMENTARES:

1. CUBAS, Z. S; SILVA, J. C. R; DIAS, J. L. C. Tratado de animais selvagens. 1.

ed. São Paulo: Roca, 2006

2. SILVA, E. Tópicos de manejo da fauna silvestre. 1996

3. SGAI, M. G; Estresse, estereotipias e enriquecimento ambiental em animais

selvagens cativos : revisão. Em: Clínica veterinária : revista de educação

continuada do clínico veterinário de pequenos animais - Vol. 15, n. 88 (set./out.

2010). p. 88-98,

4. RUPLEY, A. E; Manual de Clínica Aviária. São Paulo: Roca, 1999.

5. BAYS, T.B. Comportamento de animais exóticos de companhia : av es,

répteis e mamíferos de pequeno porte. São Paulo : Roca, 2003. 304 p

Page 123: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE MEDICINA … · fruto do envolvimento e contribuição coletiva da comunidade acadêmica do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro Universitário

123

DISCIPLINA: Sistemas Intensivos de Produção Animal

EMENTA:

Análise de processos bioeconômicos e práticas de manejo envolvidas na produção

intensiva de bovinos de corte.

REFERÊNCIAS

BÁSICAS:

1. GOTTSCHALL, C.S. Produção e manejo de ruminantes: bovinos de corte.

Canoas: Ed. Ulbra, 2007. 287p.

2. GOTTSCHALL, C.S. Produção de novilhos precoces: nutrição, manejo e

custos de produção . 2. ed. Guaíba: Agrolivros, 2005. 213 p.

3. GOTTSCHALL, C.S. Produção e manejo de ruminantes: bovinos de corte .

Canoas: Ed. ULBRA, 2007. 285 p., il. (Cadernos universitários; 458)

COMPLEMENTARES:

1. CARVALHO, F. A. N.; BARBOSA, F. A.; McDOWELL, L. R. Nutrição de

bovinos a pasto . 1. ed. Belo Horizonte: PapelForm, 2003. 428p.

2. BARBOSA, F.A.; SOUZA, R.C. Administração de fazendas de bovinos: leite

e corte . Minas Gerais: Aprenda Fácil, 2007, 342p.

3. GOTTSCHALL, C.S. Ciclo de Palestras em Produção e Manejo de Bovinos (12:

2007: Canoas). Anais [do] 12. Ciclo de Palestras em Produção e Manejo de Bovinos:

ênfase: bovinos de corte: manejo reprodutivo e sanitário de bovinos de corte .

Canoas: Ed. ULBRA, 2007. 128 p.

4. CAVALHEIRO, A.C.L. Os minerais para bovinos e ovinos criados em

pastejo . Porto Alegre: Sagra-D. C. Luzzatto, 1992. 142

5. DI MARCO, O.N. Crescimento de bovinos de corte . Porto Alegre:

UFRGS/Faculdade de Agronomia, 2007. 276 p.

DISCIPLINA: Aquacultura

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124

EMENTA:

Estudo de forma ampla da criação de organismos aquáticos em cativeiros, além de

fornecer suporte técnico-científico para trabalhar com os aspectos sócio-econômicos

inerentes à exploração de organismos aquáticos cultiváveis e os aspectos legais que

envolvem esse tipo de produção em todos os setores da cadeia produtiva.

REFERÊNCIAS: BÁSICA:

1. MOREIRA, Heden Luiz Marques et. al. Fundamentos Da Moderna Aquicultura .

Canoas: Ed. Ulbra, 2001. 200p.

2. ZIMMERMANN, Sérgio. Estado atual e tendências da moderna aquicultura .

Fundamentos da moderna aquicultura. P. 191-199.

3. TUNDISI, José Galizia; MATSUMURA-TUNDISI, Takako. Recusros hídricos no

século XXI. Biblioteca Virtual.

COMPLEMENTAR:

1. FILHO, Alcides Ribeiro Teixeira. Piscicultura Ao Alcance De Todos. 2ª edição. São

Paulo, editora Nobel, 1991.

2. YANCEY, Dean Romayn; MENEZES, José Roberto Rezende. Manual De Criação

De Peixes . Campinas: IAC, 1983.

3. OSTRENSKY, Antonio & BOEGER, Walter. Piscicultura: Fundamentos E Técnicas

De Manejo. Guaíba, Editora Agropecuária, 1998.

4. VALVERDE, Claudio Cid & ANZUATEGUI, Ivan A. Rações Pré-Calculadas Para

Organismos Aquáticos. Guaíba, Editora Agropecuária, 1998, 135p.

5. FURTADO, José Francisco Rodrigues. Piscicultura: Uma Alternativa

Rentável .Guaíba: Agropecuária, 1995.180p.

4.7 Conteúdos curriculares

A matriz do curso de Medicina Veterinária considera as constantes mudanças

teórico-metodológicas e está fundamentada nas bases teóricas e numa concepção

holística da educação.

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125

Ao orientar os pilares básicos das diretrizes curriculares dos cursos de

graduação, a Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação do

MEC consolida a necessidade de “promover no estudante, a competência do

desenvolvimento intelectual e profissional autônomo e permanente”. Desta forma,

torna-se possível que o mesmo se torne capaz de realizar de forma eficiente a sua

educação/formação continuada no âmbito acadêmico e profissional, processo que

tem na concessão do diploma apenas um ponto de inflexão em seu desenvolvimento

pessoal e laboral. A formação, portanto, é um processo contínuo e interminável de

aprimoramento.

Com base nestas prerrogativas, a organização curricular visa atender às

novas configurações de um mundo em constante transformação, sem olvidar a sua

finalidade central que consiste na formação do ser humano integral.

Em consonância com os documentos oficiais da Instituição, incluindo o

Projeto Político-Pedagógico Institucional e o Plano de Desenvolvimento Institucional,

o curso de Medicina Veterinária entende ser necessário oferecer condições para o

educando possa desenvolver todas as suas potencialidades, mediante o seu

empenho e esforço no processo de aprendizagem. O currículo está constituído por

três ciclos de formação que buscam organizar o conhecimento de modo

interdisciplinar e flexível:

• O ciclo de formação geral que objetiva as aprendizagens de compreensão

do mundo e da sociedade e a aquisição de competências básicas

relativas a comunicação e raciocínio necessários ao cidadão e ao

profissional.

• O ciclo de formação básica profissional compreende a aquisição de

conhecimentos e o exercício de habilidades e atitudes referentes à

respectiva área de conhecimento à qual o curso está vinculado.

• O ciclo de formação profissional engloba os conhecimentos, as

habilidades e as atitudes específicas da profissão.

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126

Além disto, o currículo do curso está fundamentado nas exigências mínimas

ditadas pelo MEC e referendadas pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária. A

construção do currículo é realizada de forma integrada entre a parte diretiva do curso

e os docentes responsáveis pelas diferentes áreas de atuação.

É importante que se ressalte a relevância do desenvolvimento integrado dos

conhecimentos vinculados a atitudes como flexibilidade, auto-controle,

comprometimento, proatividade e empreendedorismo, para atender às velozes

alterações nas configurações laborais e sociais, num período em que a tecnologia

altera drasticamente as profissões em intervalos cada vez mais curtos de tempo. A

crescente automação que observamos hoje em dia, não pode prescindir da

conscientização de que a sociedade da informação e do conhecimento se agrega

com a convivência com as diferentes opiniões encontradas nas diversas instâncias

da comunidade.

No “mundo” da Medicina Veterinária, o contato com clientes cada vez mais

informados a respeito de seus animais, a sensibilização das pessoas a respeito da

ética e do bem estar animal, junto às demandas vitais de respeito ao ambiente e à

biodiversidade, fazem com que as atitudes de cordialidade, comprometimento,

flexibilidade e proatividade sejam uma preocupação constante na formação do

egresso como ser humano integral, atento ao entorno onde vive. Mais ainda, os

valores éticos, de respeito à vida (animal, humana, vegetal) se inserem de forma

intrínseca com a atuação profissional agregada aos conhecimentos específicos da

“ciência animal”.

As competências gerais expostas nas diretrizes curriculares do curso de

Medicina Veterinária se referem a:

• Atenção à saúde – no sentido de desenvolver ações de prevenção,

promoção, proteção e reabilitação da saúde no âmbito individual e coletivo

de forma integrada com a demais instâncias do sistema de saúde

respeitando os princípios éticos e buscando um padrão qualificado de

atuação.

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127

• Tomada de decisões –. O Médico Veterinário deve possuir competências e

habilidades para avaliar, sistematizar e decidir suas práticas baseadas em

evidências científicas, mediante a avaliação da adequação dos meios para

a finalidade pretendida e da eficácia e relação custo-efetividade dos

processos envolvidos nas suas ações.

• Comunicação – em função da importância da interação com outros

profissionais e com o público em geral, os profissionais de saúde devem

ser acessíveis ao diálogo, além de respeitar a confidencialidade das

informações que recebem. De forma ampla, a comunicação envolve os

aspectos verbais, não-verbais, as habilidades de escrita e leitura e inclui

ainda o domínio de tecnologias de comunicação e informação.

• Liderança – considerando a participação em equipes multiprofissionais, o

aspecto liderança envolvendo compromisso, responsabilidade, empatia,

habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de

forma efetiva e eficaz representa uma importante competência a ser

desenvolvida.

• Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a ser

empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças em suas atuações

profissionais.

• Educação permanente – como aludido anteriormente, os profissionais da

atualidade precisam ser capacitados para desenvolver as suas atividades

com autonomia e atrelados à educação continuada em vista das

constantes mudanças que ocorrem na tecnologia e no mundo do trabalho.

Como competências e habilidades específicas, destacam-se os seguintes

itens:

• A atuação em saúde individual e coletiva em saúde animal nos âmbitos da

profilaxia e da terapêutica, bem como nos reflexos destes processos sobre

a saúde humana.

• Atuar em sistemas de produção agropecuários em relação à sanidade,

manejo e genética, associando os princípios de gestão e estratégia

empresarial.

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128

• Desenvolver atividades obedecendo aos princípios de preservação

ambiental.

• Planejar, executar, gerenciar e avaliar programas de saúde animal, saúde

pública e de tecnologia de produtos de origem animal.

• Atuar em laboratórios de áreas estratégicas da profissão como diagnóstico

de patologias e agentes patogênicos, de biotécnicas reprodutivas e

biotecnologia e também de higiene e tecnologia de alimentos.

• Realizar perícias, elaborar e interpretar laudos técnicos em todos os

campos de conhecimento da Medicina Veterinária.

• Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional e atuar de

forma articulada com o contexto social em que vive.

• Assimilar as constantes alterações conceituais e tecnológicas.

Buscando desenvolver estas competências, as linhas que norteiam o currículo

do curso se baseiam em estudos constantes da realidade profissional existente em

nosso meio, tanto em relação aos aspectos teóricos como nas práticas que são

desenvolvidas.

4.7.1 Temática da História e Cultura Afro-brasileir a e indígena nas atividades

curriculares do curso

Consoante às Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações

Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena,

preconizadas na Lei nº 11.645, de 10/03/2008, e na Resolução CNE/CP nº 01, de 17

de junho de 2004, a IES tem se preocupado em oferecer diferentes atividades a fim

de suprir esta necessidade na formação de seus acadêmicos.

As Diretrizes aprovadas sustentam-se no contexto da política de ações

afirmativas, pelo reconhecimento, valorização e afirmação de direitos livre de

qualquer tipo de discriminação racial, social e cultural; do reconhecimento e

valorização da história, cultura e identidade dos descendentes de africanos; da

formação de cidadãos numa sociedade multicultural e pluriétnica; e da aceitação e

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129

valorização das contribuições histórico-culturais dos povos indígenas e dos

descendentes de asiáticos, além das de raiz africana e europeia.

Neste contexto, foram introduzidas no cotidiano da formação de nossos

acadêmicos da graduação diferentes ações, de valorização da diversidade, visando

à promoção de conhecimentos, atitudes, posturas e valores que os eduquem como

cidadãos na construção de uma nação democrática.

Dentre as várias ações implementadas através de atividades curriculares ou

não, perpassando pelos diferentes cursos, podemos destacar: estudo de conteúdos

abordados nas disciplinas de formação universal, em especial Cultura Religiosa e

Sociedade e Contemporaneidade; realização de palestras e eventos com estudiosos

do assunto e outras personalidades ligadas aos movimentos sociais;

aprofundamento de estudos através de pesquisas e outras atividades similares;

promoção de atividades culturais e artísticas, entre outras.

Outro ponto a destacar é a inclusão do tema das relações étnico-raciais na

formação pedagógica continuada dos docentes do Centro Universitário, pois há o

entendimento da complexidade que envolve o processo de construção da identidade

negra no país e a crença de que o ambiente acadêmico tem plenas condições de

colaborar com o combate ao racismo, discriminação, exclusão, injustiça e

preconceito.

Além da promoção de atividades institucionais com a temática das relações

étnico-raciais e da incorporação de conteúdos desta natureza nas disciplinas de

formação geral (universal), cada curso busca contemplar em suas disciplinas de

formação específica também esta temática.

4.7.2 Políticas de educação ambiental

A questão ambiental já se tornou o tema político mais importante em nosso

planeta globalizado. Considerando-se o atual modelo de desenvolvimento

econômico global insustentável, que implica na crescente sobre exploração e

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esgotamentos regionais dos recursos naturais, a ONU e o Instituto Nobel

compreendem o tema ambiental crucial à manutenção da paz mundial.

Nesse cenário urgente e complexo, consoante às orientações da Resolução

CNE nº 2, de 15 de junho de 2012, que estabelece as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação Ambiental, a ULBRA ciente de sua responsabilidade

socioambiental enquanto IES assume papel de protagonista ao definir uma agenda

estratégica de ações voltada à sustentabilidade ambiental denominada Agenda

ULBRA Eco sapiens Resolução CEPE nº 60, de 02 de outubro de 2012.

A Agenda ULBRA Eco sapiens é um projeto institucional, estratégico,

integrado e multidisciplinar, fundamentado na compreensão sistêmica do meio

ambiente. Considera a interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o

cultural, sob o enfoque da sustentabilidade ambiental. Entende o exercício da

cidadania intrinsecamente vinculado às múltiplas dimensões da questão ambiental,

por exemplo: política, legal, ética, epistêmica, educacional, científica, etc. Baseia

suas decisões e ações em um enfoque humanista, democrático, participativo e

plural, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade.

Para tanto, integram a Agenda os seguintes projetos em andamento:

• ULBRABIOEDUCA;

• Meio Ambiente e Sustentabiliadade: Empreendedorismo Socioambiental;

• CEULJI/ULBRA Exercendo a Responsabilidade Social: Ações

Socioeducativas e Preventivas.

O CEULJI possui como área de concentração para a pesquisa, aprovado no

PDI e na Resolução CEPE n° 39, de 26 de junho de 2012, Educação, Saúde,

Cidadania e Meio Ambiente como alicerces do Desenvolvimento Sustentável da

Amazônia Ocidental atendendo de modo contínuo a questão da educação

ambiental. Prioriza os projetos interdisciplinares que procurem entender a

comunidade para propor ações que propiciem o avanço nas condições ambientais,

econômicas, sociais da comunidade.

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131

O curso oferece além das disciplinas na área ambiental, extensões e

pesquisas em Zoonoses e Saúde Pública. Além disso, uma vez que o curso está

inserido na Amazônia Legal, em atenção à regionalização, será dará ênfase à área

de doenças endêmicas na região, levando-se em consideração das doenças que

afetam as populações carentes, ribeirinhas e indígenas.

4.7.3 Educação em Direitos Humanos

A temática da Educação em Direitos Humanos, prevista na Resolução CNE nº

1, de 30 de maio de 2012, a qual estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação

em Direitos Humanos, é tratada no Centro Universitário em suas diferentes unidades

e níveis de ensino. Como um dos eixos fundamentais do direito à educação, está

inserida no currículo da Instituição de forma transversal, articulada por diferentes

conteúdos e campos de saberes e de práticas.

Consolidada pela Declaração de Viena, em 1993, a Educação em Direitos

Humanos ultrapassou seus limites aos aspectos filosóficos e jurídicos. Neste

sentido, o CEULJI/ ULBRA busca, em consonância com a referente Resolução, bem

como com os Parâmetros Curriculares Nacionais, o Programa Nacional de Direitos

Humanos (PNDH) e a Matriz Nacional de Segurança e o Plano Nacional de

Educação em Direitos Humanos (PNEDH), estabelecer o diálogo com todos os

envolvidos no processo educativo com vistas à “[...] promoção, proteção, defesa e

aplicação na vida cotidiana e cidadã dos sujeitos de direitos e de responsabilidades

individuais e coletivas” (art. 2º).

O CEULJI/ ULBRA, como instituição educativa, promove o compromisso ético

com o exercício dos Direitos Humanos, entendo-o como uma prática estabelecida na

convivência e na organização social, política, econômica e cultural nos diferentes

contextos onde atua.

4.8 Processos Metodológicos

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132

O curso presa por uma metodologia que possibilita inserir o acadêmico, desde

o início, na prática profissional. É oportunizado ao acadêmico o seu envolvimento

nas atividades dos atendimentos realizados no Hospital Veterinário, em empresas

rurais privadas, em indústrias que processam alimentos de origem animal, e em

todos os locais que envolvam direta ou indiretamente as funções do Médico

Veterinário.

Os processos metodológicos do curso de medicina veterinária no

desenvolvimento das atividades de ensino e aprendizado dos acadêmicos envolve a

realização de aulas teóricas, não somente expositivas, mas aulas dinâmicas onde há

participação do aluno, grupos de estudos, debates, mesas redondas e demais

metodologias de ensino ativos, onde o aluno é peça ativa na aprendizagem. São

desenvolvidas atividades práticas supervisionadas em cada disciplina, onde o aluno

desenvolve estas atividades sob orientação do professor e/ou aluno monitor da

disciplina, visando a aplicação do conteúdo, sob forma de exercícios, seminários,

debates, grupos de estudos, dentre outros.

A maior parte das disciplinas previstas na grade curricular do curso,

contemplam atividades práticas, onde o aluno é motivado a interagir com os demais

colegas e colocar em prática o conteúdo ministrado em sala de aula. As aulas

práticas visam capacitar os alunos com habilidades e competências trabalhadas em

cada disciplina, de forma ativa. Estas atividades são realizadas nas dependências

do Hospital Veterinário, bem como nas visitas técnicas e saídas de campos.

Como processos metodológicos também são utilizados o desenvolvimento de

projetos de pesquisa, ensino e extensão. Estas atividades visam trabalhar de forma

mais ampla, todas as áreas de atuação do médico veterinário e aprofundar o

conhecimento dos alunos obtidos em sala de aula.

Além do conteúdo específico das disciplinas, também são trabalhadas outras

habilidades e competência, no que tange a formação humanística dos alunos,

trabalho em equipe, convívio em grupo, ética profissional, conduta profissional e

interação com colegas, professores e demais profissionais.

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133

4.9 Processos Avaliativos

Os processos avaliativos consistem na previsão das diversas formas pelas

quais o(s) professor(es) perceberá(ão) se os objetivos propostos estão sendo

alcançados. É uma apreciação qualitativa e quantitativa sobre dados significativos

colhidos no decorrer do processo de ensino e aprendizagem que auxilia o(s)

professor(es) a tomar(rem) decisões sobre sua prática docente. Essa apreciação

refere-se à análise de provas, à realização de tarefas, às respostas dos alunos e

outras manifestações que permitam uma tomada de decisão do professor em

relação à continuidade de processo de ensino e aprendizagem.

A avaliação da aprendizagem no CEULJI/ULBRA é concebida como um

processo contínuo, sistemático e cumulativo. Nas disciplinas regulares constantes no

currículo, a aprendizagem será avaliada ao longo do semestre letivo e será expressa

numa escala de zero (0) a dez (10), em dois graus: grau um (G1) relativo às

competências construídas no primeiro bimestre letivo e grau dois (G2) relativo à

totalidade das competências construídas ou reconstruídas no transcorrer de todo o

semestre. O grau final resulta da média ponderada entre os G1, com peso um, e G2,

com peso dois.

A avaliação da aprendizagem nas Práticas de Ensino, Estágios, Trabalhos de

Conclusão de Curso (TCC), bem como em disciplinas de características similares,

será expressa em grau único, ao final do semestre letivo.

É considerado aprovado o aluno que alcançar, na média ponderada entre os

dois graus, G1 e G2, nota igual ou superior a seis (6,0). Nos cursos de Graduação, o

aluno que obteve aproveitamento inferior a seis (6,0), num dos dois cortes

avaliativos (G1 ou G2) tem direito a realizar, por uma única vez, prova presencial de

substituição de um dos Graus de disciplinas teóricas, teórico-práticas e laboratoriais,

excetuando-se os Estágios e Trabalhos de Conclusão ou disciplinas de caráter

similar. Só poderá realizar G1 ou G2 substitutiva se a média final no período regular,

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134

obtida com estes graus, for superior a zero. O aluno de curso na modalidade

presencial deverá ter 75% de presença na disciplina para realizar substituição.

As avaliações no curso de medicina veterinária seguem o determinado no

Regimento geral do CEULJI/ULBRA (2015) quanto ao processo e normatização. As

avaliações seguem o calendário acadêmico da IES, com possíveis alterações de

datas mediante solicitação à coordenação do curso. O processo de avaliação segue

o exposto abaixo:

• Avaliação de 1º Grau: A prova de G1 engloba todo o conteúdo

ministrado até a presente data, valendo oito (8,0) pontos, sendo

constituída de no mínimo uma questão discursiva e uma interpretativa,

podendo as demais serem de diferentes formas de avaliação

(Alternativa, correlacione, verdadeiro ou falso, etc.). Os outros dois

(2,0) pontos podem ser obtidos nas atividades práticas supervisionadas

(valem até 2,0 ponto).

• Avaliação de 2º Grau : prova de G2 engloba todo o conteúdo

ministrado, após a prova de G1, até a presente data da avaliação,

sendo que o conteúdo é acumulativo, podendo ser cobrado até 30% do

conteúdo administrado na prova G1. A prova G2 vale oito (8,0) pontos

sendo constituída de no mínimo uma questão discursiva e uma

interpretativa, podendo as demais serem de diferentes formas de

avaliação (Alternativa, correlacione, verdadeiro ou falso, etc.). Os

outros dois (2,0) pontos podem ser obtidos nas atividades práticas

supervisionadas. O grau final do semestre resultará da média

ponderada entre o G1 e o G2, ou seja, (G1 x 1 + G2 x 2)/3. É

considerado aprovado o aluno que alcançar na média ponderada entre

os dois graus, G1 e G2, nota igual ou superior a seis (6,0). O aluno que

não realizar uma das avaliações, terá, para fins de cálculo da média,

nota zero (0,0) e tem o direito de realizar prova cumulativa de

recuperação.

• Prova Cumulativa de Recuperação (Substitutiva): As Normas para

realização de prova de substituição para alunos do Centro Universitário

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135

Luterano de Ji-Paraná segue a Resolução CEPE nº. 04, de 23 de abril

2013. O aluno com aproveitamento inferior a seis (6,0) na média

ponderada entre os dois graus, (válido também para quem não tenha

realizado uma das avaliações), tem o direito de realizar prova

cumulativa de recuperação para substituir o Grau com menor

desempenho alcançado ou para suprir aquela avaliação não realizada.

O resultado da avaliação do novo grau terá mesmo peso do grau

substituído. Para fins de aprovação final, a nota ou grau terá o mesmo

peso do grau substituído, sendo que o aluno deverá indicar qual o grau

a substituir (G1 ou G2). O cálculo da média final será,

conseqüentemente calculado novamente pela fórmula (G1 x 1 + G2 x

2)/3.

O NDE do curso de medicina veterinária, visando a qualidade do ensino e

buscando novas metodologias de ensino onde o aluno seja parte ativa na relação

ensino-aprendizado, estabelece que as provas teóricas ou teórico-práticas valem no

máximo 8,0 ponto, podendo os outros dois pontos serem adquiridos em atividades

práticas supervisionadas, previstas no plano de ensino da disciplina, a serem

realizadas em sala de aula ou a campo, onde o aluno atua de forma ativa e

dinâmicas nas atividades, tais como seminários, mesas redondas, grupos de

estudos, discussão de casos clínicos, estudos dirigidos entre outras metodologias.

Em conformidade com a Portaria MEC nº. 4.059, de 10 de dezembro de 2004,

(DOU de 13/12/2004, Seção 1, p. 34), 20% da carga horária da disciplina será

ofertada na modalidade semipresencial. O pressuposto básico para oferta de

disciplinas com 20% de atividades semipresenciais é o uso de recursos tecnológicos

como mediadores do processo de ensinar e aprender centrado na

autoaprendizagem, onde serão desenvolvidas e avaliadas atividades (conteúdos

programáticos) contidas neste plano de ensino. Esses recursos são disponibilizados

através ambiente virtual de aprendizagem denominado “NetAula” utilizado na

instituição.

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136

Essa metodologia visa construir um conhecimento utilizando, em especial, os

seguintes métodos: problematização, discussão, exposição, experimentação,

demonstração. Os recursos didáticos utilizados envolvem: textos básicos e

complementares, apresentações, imagens, exercícios, questionários, planilhas, etc.

Como recursos virtuais, será utilizada, via Portal do CEULJI, as seguintes

ferramentas: fórum, webmail, quadro de avisos, agenda e outros complementares

disponibilizados no sistema.

As técnicas de ensino, na metodologia semipresencial, envolvem a mediação,

a leitura, o diálogo, a comunicação, a discussão, as orientações, os informes, os

exercícios e as pesquisas vivenciadas no ambiente de aprendizagem virtual.A

avaliação do desempenho do discente nas aulas semipresenciais obedecerá aos

seguintes critérios: leitura prévia de textos indicados, a conseqüente reflexão sobre

os mesmos, raciocínio e interpretação, envolvimento nas atividades presenciais e as

temáticas farão parte das avaliações de graus.

4.10 Estágio Curricular

O Estágio integra um conjunto de atividades teórico-práticas em que o aluno

desenvolve experiência em situações reais de vida e de trabalho, propiciando a

aproximação do futuro profissional com a realidade em que irá atuar, permitindo-lhe

aplicar, ampliar e fazer sínteses significativas dos conhecimentos adquiridos durante

a vida acadêmica.

O Estágio segue as orientações da Lei nº 11.788/2008 , segundo a qual “o

estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme determinação das

diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto

pedagógico do curso”.

O estágio obrigatório é aquele cuja carga horária constitui requisito para

aprovação e obtenção do diploma. Já o estágio não obrigatório é desenvolvido como

atividade opcional do estudante, acrescida à carga horária regular e obrigatória.

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O Centro Universitário, atendendo às orientações da Lei nº 11.788/2008,

atualiza a normatização referente à realização dos estágios, estabelecendo em

convênio que o estágio não cria vínculo empregatício e devem ser observados os

requisitos de:

• Matrícula e frequência regular do educando no curso de graduação;

• Celebração do Termo de Compromisso de Estágio (TCE) – contrato entre o

educando, a parte concedente do estágio e a Instituição de Ensino;

• Compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas

previstas no termo de compromisso;

• Existência de um professor orientador do estágio (Instituição de Ensino) e

um profissional supervisor de estágio (Parte concedente do local de

estágio).

4.10.1 Estágio Obrigatório

O curso de medicina veterinária do CEULJI/ULBRA possui em sua grade

curricular dois estágios obrigatórios denominados como “Estágio de iniciação à

Medicina Veterinária” ofertado no quarto semestre e “Estágio supervisionado em

Medicina Veterinária” ofertado no décimo semestre do curso. Estes estágio seguem

regulamentação própria do curso estabelecidas nas “Normas e regulamento do

estágio supervisionado em medicina veterinária do CEULJI/ULBRA” regulamentado

pela Resolução CEPE n°05 de 12 de Maio de 2015.

O estágio curricular obedecerá ao que determina a legislação vigente, ao

Regimento Geral do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná (2015), e a

Resolução CNE/CES nº1/2003 –Diretrizes Curriculares Nacionais (CNE/CES, 2003),

e à Lei 11.788 de Estágio. Atualmente o estágio supervisionado tem como carga-

horária mínima a ser cumprida pelo aluno, 10% da carga horária total do curso, o

que totaliza 345 horas, a serem realizadas em um semestre.

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A administração dos estágios curriculares deve ser entendida enquanto

superintendência das relações entre o curso de Medicina Veterinária do

CEULJI/ULBRA e os campos de estágio sob a responsabilidade da coordenação

geral e coordenação adjunta do curso. As atribuições da coordenação e da

supervisão do estágio supervisionado constam nas Normas e Regulamento do

estágio, bem como os processos de avaliação, critérios e aprovação e reprovação

dos alunos.

4.10.2 Estágio Não Obrigatório

O curso de Medicina Veterinária do CEULJI/ULBRA oferta de forma cíclica

vagas de estágio não obrigatório no curso, à serem realizados no Hospital

Veterinário. A oferta é mediada pelo agente integrador FULBRA e segue

regulamentação do estágio não obrigatório conforme disposto na lei 11.788 de 25 de

Setembro de 2008. E ainda, há outras ofertas extramuros mediada por demais

agentes integradores devidamente conveniados com a instituição de ensino.

4.11 Atividades Complementares

As atividades complementares têm a finalidade de enriquecer o processo de

ensino-aprendizagem, privilegiando a complementação da formação social e

profissional. Neste contexto, o Centro Universitário considera as Atividades

Complementares como mecanismos de aproveitamento de conhecimentos

adquiridos pelo estudante, através de estudos e práticas independentes, com

conteúdos extracurriculares que lhe permitem complementar o conhecimento

adquirido nas aulas.

O que caracteriza este conjunto de atividades é a flexibilidade de carga

horária semanal, com controle do tempo total de dedicação do estudante durante o

semestre ou ano letivo, de acordo com o Parecer do CNE/CES nº 492/2001, bem

como o atendimento às necessidades diferenciadas dos acadêmicos e às

peculiaridades da região na qual se inserem.

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139

Em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Graduação,

o Curso de Medicina Veterinária estabelece 816 horas de atividades

complementares, regulamentadas pelas “Normas e regulamento das atividades

complementares de medicina veterinária” (Resolução CEPE N° 01 de 12 de Maio de

2015), que contemplam as três áreas: ensino, pesquisa e extensão, conforme abaixo

discriminadas:

Tabela 2: Tabela com as atividades a serem desenvolvidas pelos alunos de graduação do curso de

Medicina veterinária do CEULJI/ULBRA.

Categoria da atividade 1:

Atividades de ensino

Carga horária má xima

computada em cada atividade

Pontuação

comprovada em horas

Monitoria 136 Horas

Voluntariado e/ou Estágio não

Obrigatório

340 Horas

Categoria da atividade 2:

Atividades de Pesquisa

Carga horária máxima

computada em cada atividade

Pontuação comprovada

em horas

Projeto de Pesquisa; Iniciação

Cientifica; Publicação,

apresentação de resumos e ou

artigos.

136 Horas

Categoria da atividade 3: Atividades

de extensão

Carga horária máxima

computada em cada atividade

Pontuação comprovada

em horas

Partici pação em projetos de

extensão; Curso na área, eventos,

palestras, seminários, simpósio,

congressos, workshop e

conferências.

204 Horas

Total Carga Horária 816 Horas

a. Ensino

As atividades de ensino contempladas na disciplina de Atividade

Complementar do curso de Medicina Veterinária envolve atividades de monitoria,

estágio não obrigatório e voluntariado. As modalidades e carga horária exigida estão

detalhadas na tabela acima.

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140

A monitoria É uma atividade de ensino e de aprendizagem, oferecida aos

alunos nas disciplinas regulares e específicas do curso de Medicina Veterinária do

CEULJI/ULBRA. A monitoria do curso segue as normas e regulamentos internos da

instituição descriminados no regulamento de Monitoria Acadêmica (Resolução CEPE

N°19 de 27 de Março de 2012) e o Regulamento de Monitora do Curso de Medicina

Veterinária do CEULJI (Resolução CEPE N° 09 de 12 de Maio de 2015).

As atividades voluntárias seguem o definido pela Lei 9.608/1998 e

regulamentado interno da instituição estabelecido no Regulamento do Voluntariado

do curso de Medicina Veterinária, aprovado pela Resolução CEPE n°03 de 12 de

Maio de 2012, como a atividade não remunerada prestada por pessoa física a

entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição privada de fins não lucrativos,

que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de

assistência social, inclusive mutualidade. As atividades voluntárias, assim como

vagas e área de atuação, serão submetidas a cada semestre à coordenação de

Extensão da Instituição como atividade de ensino do curso de Medicina Veterinária.

Conforme Lei Federal 11.788 de 25 de Setembro de 2008, “O Estágio é ato

educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à

preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o

ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de

ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na

modalidade profissional da educação de jovens e adultos”.

A carga horária de estágios não obrigatórios pode ser cumprido pelo

acadêmico na própria IES ou em qualquer outra instituição de ensino superior ou

profissionalizantes, desde que contemple uma das áreas de atuação do médico

veterinária previsto nas DNC´s, e que atendam a regulamentação vigente. As vagas

de estágio não obrigatório ofertadas pelo curso seguem as diretrizes da Lei Federal

supra citada e o Regimento Geral (2015) do CEULJI/ULBRA.

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141

b. Pesquisa

A pesquisa como atividade regular advém de um conjunto de atividades

orientadas e planejadas pela busca de um conhecimento. As atividades de pesquisa

desenvolvidas pelo curso de Medicina Veterinária do CEULJI visam à construção do

conhecimento humano, gerando novos conhecimentos, bem como desenvolver,

colaborar, reproduzir, refutar, ampliar, detalhar, atualizar, algum conhecimento pré-

existente dos acadêmicos, servindo basicamente tanto para o indivíduo ou grupo de

indivíduos que a realiza, quanto para a sociedade na qual esta se desenvolve.

A participação dos acadêmicos em projetos de pesquisa auxilia na formação

profissional do mesmo, no que se refere ao desenvolvimento de habilidades e

competências tais como: Comunicação, liderança, tomada de decisões,

administração e gerenciamento tanto da força de trabalho quanto dos recursos

físicos e materiais, educação permanente através do estudo sistemático e contínuo

sobre o tema pesquisado, além de conhecer métodos e técnicas de investigação e

elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos. A carga horária a ser cumprida

pelo acadêmico neste quesito está apresentada na Tabela abaixo.

As atividades de pesquisa envolvem a participação direta do acadêmico junto

ao desenvolvimento da pesquisa como aluno de iniciação científica (bolsista ou

voluntário) e publicações de trabalhos científicos em revistas e demais formas de

publicações. As atividades de iniciação científica voluntária seguem o Regulamento

do Programa de Iniciação Científica Voluntária do CEULJI/ULBRA.

A carga-horária atribuída às publicações científicas é variada de acordo com a

classificação QUALIS/CAPES das revistas onde o trabalho foi vinculado, conforme

Quadro abaixo.

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Quadro: Classificação do periódicos – Qualis e a carga horária atribuída a publicação realizadas

neste periódicos, para o cumprimento das atividades complementares do curso de Medicina

Veterinária do CEULJI/ULBRA.

CATEGORIAS DE PUBLICAÇÃO C. H. ATRIBUÍDA

I Publicação em revista A1 35 Horas

II Publicação em revista A2 20 Horas

III Publicação em revista B1 15 Horas

IV Publicação em revista B2 12 Horas

V Publicação em revista C, inferiores ou não indexadas 08 Horas

VI Publicação em Evento Internacional 15 Horas

VII Publicação em Evento Nacional 10 Horas

VIII Publicação em Evento Estadual 08 Horas

IX Publicação em Eventos Regionais e/ou Municipais 04 Horas

X Apresentação oral e/ou participação em Mesa redonda 08 Horas

XI Apresentação de Banner 04 Horas

c. Extensão

As atividades de extensão previstas nas atividades complementares do curso

de Medicina Veterinária do CEULJI/ULBRA envolve a participação em projetos de

extensão, tais como: Curso na área, eventos, palestras, seminários, simpósio,

congressos, workshop e conferências. A carga horária atribuída a cada atividade é

variável de acordo com o quadro abaixo. No caso dos certificados que apresentarem

a carga horária cumprida, está será computada na somatória das atividades.

CATEGORIAS DE PUBLICAÇÃO C. H. ATRIBUÍDA

I Participação de congresso Internacional 8 Horas\Dia

II Participação de Congresso Nacional 8 Horas\Dia

III Participação de Congresso Estadual 4 Horas \Dia

IV Participação de Palestras 2 Horas\dia

4.12 Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Medicina Veterinária do

CEULJI/ULBRA é um dos componentes curricular do curso e segue as

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recomendações das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação

em Medicina Veterinária CNE/CES nº 1 de 18 de fevereiro de 2003, atendendo as

exigências do Curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Luterano de Ji-

Paraná, para colação de grau e obtenção do diploma de Bacharel em Medicina

Veterinária.

Para a obtenção do título de Médico Veterinário, será exigido um trabalho de

conclusão de curso (TCC) em formato de monografia, podendo ser este baseado em

uma revisão de literatura, relato de caso ou pesquisa científica, a qual seja produto

de um estudo cujo desenvolvimento obedece à estrutura de um trabalho de cunho

científico. O campo de estudo deverá ser escolhido pelo orientador, de comum

acordo com o orientado. O TCC do curso segue regulamentação própria disposta

nas “Normas e regulamento do trabalho de conclusão de curso (TCC) do curso de

Medicina Veterinária do CEULJI/ULBRA” (Resolução CEPE n° 10 de 12 de Maio de

2015). Para a elaboração do TCC, os alunos têm como base o “Manual para

elaboração da monografia do curso de medicina veterinária do CEULJI/ULBRA”

(Resolução CEPE n° 04 de 12 de Maio de 2015).

4.13 Atendimento ao discente

O Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná possui um setor próprio para

realizar atendimento presencial, telefônico e ou remoto, a todos os alunos da

instituição, independente de qual seja o curso, em espaço denominado Central de

Relacionamento ao Aluno localizado na área de conveniência entre os prédios B e

C. Além disso, há um espaço virtual localizado no sítio eletrônico da instituição

intitulado Autoatendimento, onde o aluno pode obter e acompanhar as informações

sobre o Centro Universitário, seu curso, questões acadêmicas e financeiras, seu

histórico, notícias e participação nos processos avaliativos institucionais, além de ter

acesso a orientações e informações através de processo remoto e assíncrono.

Na Central de Relacionamento fica o Setor de Crédito Educativo que gerência

programas de financiamento estudantil como o Fundo de Financiamento Estudantil -

FIES e o Crédito Universitário da ULBRA - CredIES ULBRA (financiamento próprio)

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e bolsas de apoio financeiro como Programa Universidade Para Todos – PROUNI e

Bolsa Social.

Nesta mesma área de conveniência do Centro Universitário fica localizado o

Diretório Central de Estudantes – DCE para dar suporte e desenvolver ações em

prol da comunidade estudantil. E, ainda, o CAD – Cantinho Acadêmico de

Descanso, local climatizado e mobiliado para descanso, diálogo e recreação

disponível a comunidade acadêmica.

O CEULJI possui um sítio eletrônico www.ulbra.br/jiparana onde são

disponibilizadas diversas informações, normatizações, eventos e notícias sobre os

cursos e a própria IES.

Fica disponível aos acadêmicos o acesso livre aos computadores com

internet nos laboratórios de informática localizados no prédio “C” de segunda a

sexta-feira das 8h às 12h com intervalo para o almoço retornando às 13h30min,

fechando novamente somente às 22h e no sábado o seu funcionamento se dá dás

8h até ao meio dia.

A fim de atender a diversidade acadêmica no que tange a faixa etária, o

conhecimento específico das disciplinas e, sobretudo as deficiências advindas das

disciplinas básicas do Ensino Médio apresentadas pelos alunos ingressantes são

ofertados cursos de nivelamento. Para atender esta necessidade são ofertados

cursos de nivelamento nas áreas de português, matemática e informática na

modalidade a distância e na modalidade presencial conforme demanda emanada

pelo Núcleo Docente Estruturante do curso.

Além do acesso aos professores, coordenadores de curso, colaboradores e

reitoria, a comunidade acadêmica tem também na Ouvidoria eletrônica e na

Comissão Própria de Avaliação – CPA, canais de atendimento às reivindicações.

O COMAP - Coordenação de Multimeios Espaço Físico e Assistência ao

Professor- atende a comunidade acadêmica na logística de espaços da IES, além

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de apoio técnico no uso do auditório e ou miniauditório. Além, de auxiliar os

acadêmicos na localização de objetos esquecidos na instituição.

A instituição dispõe também do NADi – Núcleo de Apoio ao Discente,

localizado no prédio B, sala 7, criado pela Resolução CONSUP/CEULI n° 11 – 24.

07. 2016, o qual proporciona acompanhamento do processo de aprendizagem

associado a uma estrutura de apoio psicopedagógico através de ações de suporte

das dificuldades encontradas pelos alunos, diante da complexidade inerente à vida

acadêmica. Isto inclui a sua adequada adaptação ao ambiente universitário e as

suas peculiaridades e exigências, contribuindo assim para a maior fidelização dos

estudantes aos cursos e maior envolvimento institucional minimizando as

dificuldades de aprendizagem e a evasão dos cursos.

O NADi oferece apoio psicopedagógico através de orientações aos alunos

sobre diferentes métodos de estudo, organização do tempo e espaço para rotinas de

estudo, com o objetivo de melhorar seu desempenho no processo de aprendizagem.

O Núcleo tem, também, apoio psicológico, atendendo, acompanhando e

encaminhando alunos em sofrimento psíquico e stress situacional; Pastoral, que se

disponibiliza como instrumento de ajuda, apoio e aconselhamento nas questões

relacionadas à religiosidade e espiritualidade.

Tem um professor com atendimento e envolvimento específico para articular

política de acessibilidade (mobilidade, ensino, aprendizagem, atitudinal e

arquitetônica) integrada com a equipe do Núcleo de Apoio Discente (NADi) e Núcleo

de Apoio Docente (NAD). Suas ações são pautadas em observância aos

Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior e a avaliação in loco do

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) (2013), e demais

atos legais que estabelecem as formas de acessibilidade a serem tratadas pela IES.

A direção acadêmica e a coordenação de curso estão à disposição dos

discentes e docentes para realizar o atendimento nas suas diversas situações,

desde à escuta dos problemas dos alunos há demais encaminhamentos

necessários. Intervir na relação professor-acadêmico e acadêmico-acadêmico;

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orientar/encaminhar acadêmicos quanto a problemas emocionais; oferecer aos

estudantes condições para o aperfeiçoamento das relações interpessoais; intervir na

orientação didático-pedagógica; elaborar procedimento para orientação de estudos;

desenvolver estratégias que visem à recuperação de conteúdos deficitários; atuar no

processo de ensino-aprendizagem, averiguando problemas e/ou dificuldades que

impeçam a adaptação do estudante ao seu curso.

As atividades de Extensão desenvolvidas pelo centro universitário têm sua

origem na solicitação da comunidade ou em iniciativas próprias das Coordenações

dos cursos ou, ainda, de qualquer outro segmento do CEULJI/ULBRA. São

desenvolvidas com recursos humanos, materiais e físicos, próprios ou não, no

campus do CEULJI/ULBRA, ou fora dele. Os acadêmicos possuem a oportunidade

de participar ativamente enquanto participantes dos projetos, além de poderem

usufruir do fluxo de extensões ofertadas pela IES.

É oferecido o Salão de Iniciação Científica para estimular a execução de

trabalhos de pesquisa ligados ao ensino das disciplinas, dos estágios e dos

trabalhos de conclusão de curso, para que todos os acadêmicos tenham várias

oportunidades de exercitar a relação existente entre os pilares do conhecimento

superior que são o ensino a pesquisa e a extensão. Os resumos aprovados e

apresentados são compilados em Anais com ISSN e publicados no site da

instituição. Todos estes cuidados são tomados para que a experiência em Iniciação

Científica dos acadêmicos seja o mais próxima da qualidade preconizada pelo

CNPq.

São oferecidas para projetos de pesquisa que atendam à área de

concentração aprovada no PDI “Educação, Saúde, Cidadania e Meio Ambiente

como alicerces do Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Ocidental” Bolsas

PIBIC/CNPq e Bolsas PROICT/ULBRA e estimulada a participação em pesquisa dos

acadêmicos como voluntários, além de divulgar, orientar e acompanhar os

candidatos ao Programa Ciência sem Fronteiras na sua modalidade - Graduação

Sandwich.

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147

É apoiada a participação em Eventos Externos para docentes e discentes,

com afastamento das tarefas e porcentagem das despesas em auxilio pecuniário

quando o evento é avaliado como dentro das prioridades determinadas pelo Plano

de Desenvolvimento Institucional - PDI pelo Coordenador do Curso o Coordenador

de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão e a Reitoria.

O Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos CEP CEULJI

homologado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa CONEP atende a

comunidade acadêmica garantindo o respeito ao ser humano, do mesmo modo a

Comissão de Ética no Uso de Animais CEUA, o faz com os animais.

Por último, o Curso, por meio de voto de seus alunos, possui um

representante discente que atua em conjunto com o Conselho de Curso, levando

propostas dos acadêmicos, bem como, defendendo os interesses que coadunem à

coletividade do corpo discente.

Estas ações equiparam o CEULJI com as grandes instituições nacionais.

4.14 Ações implementadas em função dos processos de auto-avaliação e de

avaliação externa

O Processo de Avaliação Institucional é desenvolvido no sentido de identificar

a realidade da instituição e se necessário replanejar ações. Para esse propósito

foram estabelecidos objetivos, que direcionaram as atividades desenvolvidas para

consolidar e garantir a continuidade do processo de autoavaliação. Os objetivos são:

promover a sensibilização e comprometimento de todos, funcionários, professores,

alunos e técnicos administrativos no processo de aprimoramento e crescimento do

Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná; incentivar a participação, por meio de

grupos de trabalho, do corpo docente e técnico administrativo, na busca de

soluções; promover uma maior interação entre as lideranças de diferentes setores;

elaborar e atualizar fontes de informação unificadas e consistentes; trabalhar a

aproximação e coerência entre o discurso e a prática; divulgar os resultados da

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autoavaliação; provocar uma reflexão sobre os resultados junto à comunidade

acadêmica; incentivar o desenvolvimento da cultura de autoavaliação institucional.

A Comissão Própria de Avaliação - CPA é composta por representantes da

sociedade civil, professores, funcionários e alunos. Todos os cursos do Centro

Universitário Luterano de Ji-Paraná são avaliados a partir de instrumentos

disponibilizados aos alunos de forma eletrônica pelo Autoatendimento do

CEULJI/ULBRA. Relatórios são gerados e entregues aos presidentes dos NDE’s,

coordenadores de cursos, para trabalharem junto com seus membros e demais

professores e alunos.

O Curso Medicina Veterinária está integrado a esta cultura organizacional de

avaliação permanente, como preconizado no PDI. Além disso, adota também como

instrumento diagnóstico das atividades de ensino e de aprendizagem a Avaliação

Institucional de Cursos, ferramenta avaliativa que tem como objetivo verificar a

satisfação em relação ao Curso, à atuação da coordenação, do corpo docente e

também do corpo discente, enquanto agente ativo de sua própria aprendizagem.

As pesquisas relacionadas ao perfil do egresso, bem como o Boletim de

Desempenho do ENADE e relatórios de avaliação externa, também são insumos de

análise para revisão do PPC, uma vez que oportunizam a revisão das habilidades e

competências previstas nas DCN's articuladas ao contexto das necessidades sociais

e do mercado de trabalho. De outra parte, seguindo o regimento institucional, possui

instâncias coletivas de deliberação e discussão das questões inerentes ao curso,

como o seu respectivo Conselho, integrado por docentes e representante discente.

Ademais, possui o Núcleo Docente Estruturante, como órgão que lidera, zela e

contribui para o desenvolvimento qualitativo do curso. O NDE, regularmente

implantado e atuante no curso, realiza reuniões periódicas no intuito de repensar o

Projeto Pedagógico do Curso a partir dos diferentes insumos relatados

anteriormente.

O curso de Medicina Veterinária do CEULJI/ULBRA é avaliado anualmente

pela Comissão Própria de Avaliação CPA da IES. Os resultados das avaliações são

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repassados ao NDE do curso que, mediante a avaliação dos alunos, traçam medidas

de melhorias, estipulando metas e prazos a serem cumpridos pelos responsáveis de

cada atividade determinada. O curso é avaliado constantemente pelos alunos

através da caixa de sugestões disponibilizada pela coordenação do curso, para que

o aluno possa manifestar críticas e opiniões sobre o curso.

Nos últimos três anos do curso, inúmeras alterações e melhorias têm sido

realizadas no curso embasadas nas avaliações institucionais realizadas pelos

alunos, como melhoria da infra-estrutura do curso e do Hospital Veterinário, compra

de equipamentos e exemplares para a biblioteca e o aumento na oferta de

atividades práticas nas mais diversas áreas de atuação do médico veterinário.

No intuito de aumentar a participação dos acadêmicos nas avaliações

institucionais e conscientizá-los da importância das avaliações, o NDE do curso

realiza reuniões animais para divulgar os resultados das avaliações e apresentar o

plano de estratégias para melhorias dos pontos frágeis apontados pelos alunos, bem

como apresentar as melhorias já realizadas mediante avaliações anteriores.

O curso desde 2007 é avaliado a cada três anos através do Exame Nacional

de Desempenho de Estudantes (ENADE), onde são gerados relatórios do

desempenho dos estudantes e da avaliação geral do curso. Estes documentos

gerados pelo INEP são avaliados pelos membros do NDE, os quais identificam os

pontos frágeis no curso, traçando medidas de melhorias, e dos pontos fortes, para

serem mantidos e reforçados. Todas as medidas de melhorias e resultados obtidos

são apresentadas aos alunos na Aula Magna do curso, realizada semestralmente no

início de cada período letivo. Além das reuniões gerais e aula magna realizadas para

a divulgação de informações relacionadas ao curso, também são utilizadas como

forma de divulgação o jornal “VetNews”, murais e redes sociais, com notas

veiculações e avisos gerais.

4.15 Outras atividades pedagógicas

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150

O curso de medicina veterinária do CEULJI/ULBRA realiza atividades de

ensino, visando melhor qualidade de ensino, buscando metodologias diversificadas

de aprendizado. Neste intuito, o curso, além das aulas previstas nos componentes

curriculares, realiza projetos de extensões, que envolve palestras, cursos,

congressos e demais eventos acadêmicos, atividades de monitorias, ofertas de

estágios não-obrigatórios e atividades voluntárias em projetos comunitários, bem

como desenvolvimento de projetos de pesquisa científica.

As atividades como palestras, cursos e eventos visam à atualização

permanente dos acadêmicos, egressos e docentes do curso, bem como a busca de

novas tecnologias e inovações na área da veterinária. As atividades de monitoria

visam o desenvolvimento das habilidades e competências relacionadas à liderança,

comunicação, relacionamento inter-pessoal e trabalho em equipe, senso crítico e

reflexivo no acadêmico, bem como a educação permanente.

A oferta de estágios não obrigatórios e voluntariado no curso, visam capacitar

os acadêmicos nas mais diversas áreas de atuação ofertadas nestas atividades

como atendimento clínico de pequenos e grandes animais, laboratórios e bloco

cirúrgico. Nestes ambientes o aluno é estimulado a desenvolver as habilidades e

competências gerais e específicas que irão delinear o perfil do egresso do curso,

como:

• Atenção à saúde (individual e coletiva), capacidade de tomar decisões

(avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em

evidencias científicas e inovações), excelente comunicação (verbal e não

verbal), liderança (trabalhar em equipes multiprofissionais), administração e

gerenciamento (empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças

na equipe de saúde), e educação permanente (busca por aprimoramento

contínuo).

• Desenvolver ética profissional e senso crítico das informações recebidas

durante a graduação e no exercício da profissão; conhecimento das

principais patologias dos animais domésticos, de produção e silvestres, no

que se refere à etiologia, fisiopatogenia, sinais clínicos, alterações

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morfofuncionais, alterações laboratoriais e formas diagnóstico, bem como

diagnóstico diferencial das enfermidades correlacionadas, e medidas

preventivas e de controle; definir tratamento, medidas profiláticas,

individuais e populacionais.

O curso também realiza saídas técnicas e dia de campo, realizados

externamente, com intuito de interagir os acadêmicos com o mercado de trabalho,

ofertando ao acadêmico acompanhar a realidade do agro negócio no município e

conhecer as tecnologias implantadas/ utilizadas na região. Nestas atividades

também são trabalhadas as habilidades e competências que se refere a elaboração,

planejamento, execução e gerenciamento de projetos agropecuários, do

agronegócio, agroindustriais, ambientais e afins á profissão, bem como em

programas de saúde animal, saúde pública, na tecnologia de produtos de origem

animal, projetos nas áreas de biotecnologia da reprodução e de produtos biológicos.

4.16 Representação gráfica

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167

5. CORPO DOCENTE

5.1 Coordenação de Curso

A coordenação do curso é exercida pela professora Msc. Aliny Pontes Almeida,

médica veterinária formada pelo Centro Universitário de Vila Velha - UVV (2006), com

especialização em Residência Médico-Veterinária no setor de Patologia Anatômica da

Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG (2008), e pós-graduação Lato Sensu

em Morfofisiologia Animal pela Universidade Federal de Lavras - UFLA. Mestre pela

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - USP (2011), no setor de

Epidemiologia Experimental Aplicada à Zoonoses. Atua como docente do curso de

Medicina Veterinária do CEULJI/ULBRA desde 2011 e como coordenadora 2013,

nomeada pela Portaria CEULJI/ULBRA Nº. 25, de 01 de Agosto de 2013. Atua como

presidente do Núcleo Docente Estruturante e do Conselho de Curso do curso de

medicina veterinária enquanto membro efetiva do colegiado de curso. A coordenação

do curso conta com 20 horas semanais empregadas na gestão do curso, atendimento

aos acadêmicos e docentes do curso.

5.2 Corpo Docente

O curso de Medicina Veterinária do CEULJI/ULBRA consta atualmente com

vinte e dois (22) docentes nas mais diversas áreas de formação geral e das ciências

agrárias. Dentre este 63,6% (14/22) dos professores possuem titulação em ciências

agrárias e 36,3% (8/22) em Ciências humanas e sociais. Dos professores,

aproximadamente 80% do corpo docente possui títulos a nível stricto sensu, sendo

70,58% mestres e 29,41% doutores.

Atualmente, 80% dos professores do curso possuem regime de trabalho em

tempo integral ou parcial e com experiência média em docência de 6,5 anos, onde

60% possui mais de 5 anos de experiência em na IES.

5.3 Conselho de Curso

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168

Os membros do Conselho de Curso são eleitos por um período de dois anos

por votação simples dentre todos os professores que compõe o corpo docente do

curso, lotados ou não no mesmo. Um componente do Conselho de Curso poderá ser

reconduzido quantas vezes o Colegiado desejar. O Coordenador do Curso é

membro e presidente do Conselho de Curso. O número de componentes do

Conselho de Curso é de 1 Coordenador do Curso- presidente, 5 professores e um

representante discente; O Conselho de Curso reúne-se, ordinariamente,

mensalmente e, em sessão extraordinária, sempre que for convocado pelo

Coordenador do Curso. As diretrizes para a nomeação dos membros do Conselho

de Curso e suas atribuições estão estabelecidas pelo Estatuto do Centro

Universitário Luterano de Ji-Paraná, aprovado pela Resolução CEPE Nº. 43, de 02

de outubro de 2012.

O Conselho de Curso da Medicina Veterinária é composto por cinco

professores e o presidente do Centro Acadêmico do curso (Representante discente),

conforme tabela abaixo. Todas as decisões acadêmicas definidas pelo CC são

repassadas a direção acadêmicas e/ou ao Conselho superior CONSUP para

deliberação e regulamentação.

Tabela 3: Composição do Conselho de Curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário

Luterano de Ji-paraná.

NOME TITULAÇÃO REPRESENTA

Aliny Pontes Almeida Mestre PRESIDENTE

Paulo Henrique Gasparotto Especialista DOCENTE

Daniela Cristina Lemos Doutora DOCENTE

Adriano Mendes Marchandeau Pinto Especialista DOCENTE

Lidianne Fernandes Pelegrini Mestre DOCENTE

Ricieri Santana Zucoloto REPRESENTANTE DISCENTE

5.4 Atuação do NDE

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O núcleo docente estruturante (NDE) do curso de medicina veterinária é

constituído por um mínimo de cinco (05) professores pertencentes ao corpo docente

do curso; dentre os quais 60% de seus membros devem ter titulação acadêmica

obtida em programas de pós- graduação stricto sensu, ter todos os membros em

regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo menos 20% em tempo

integral. Os membros do Núcleo Docente Estruturante – NDE de Curso são eleitos

pelo Conselho de Curso, por um período de dois anos, por votação simples dentre

todos os professores aptos a participarem do NDE.

As diretrizes para composição do NDE assim como nomeação dos membros

do NDE são estabelecidas pela Resolução CEPE Nº. 42, de 02 de Outubro 2012 que

Estabelece diretrizes para a indicação dos membros do Conselho de Curso e do

Núcleo Docente Estruturante de Cursos de Graduação do Centro Universitário

Luterano de Ji-Paraná e das outras providências. Já as atribuições do Núcleo

Docente Estruturante são estabelecidas pela Resolução CONAES nº. 1 de 17 de

junho de 2010. As determinações realizadas pelo NDE são encaminhadas para o

CC para avaliação e deliberação.

Tabela 4: Componentes do Núcleo Docente Estruturante NDE do curso de Medicina Veterinária do

Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná –CEULJI/ULBRA.

NOME

TITULAÇÃO

REPRESENTA

REGIME DE TRABALHO

1. Aliny Pontes Almeida Mestre PRESIDENTE Integral

2. Andrea Smith Maia Mestre DOCENTE Parcial

3. Renata Fuverki Mestre DOCENTE Integral

4. Ana Sabrina Coutinho Mestre DOCENTE Parcial

5. Paulo Henrique Gasparotto Especialista DOCENTE Parcial

6. Geysa Almeida Viana Mestre DOCENTE Parcial

5.5. Produção científica, cultural, artística ou te cnológica

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170

O curso de Medicina Veterinária do CEULJI/ULBRA consta com vinte e um

(22) professores atuantes no curso, dos quais aproximadamente 82% (18/22) atuam

em projetos de pesquisa e/ou extensão e cerca de 50% possuem mais de 10

produções técnicas, científicas e/ou acadêmicas de relevância na área, nos últimos

três anos.

5.6 Capacitação no âmbito do curso e institucional

A capacitação e formação continuada dos professores do Centro Universitário

Luterano de Ji-Paraná estão regulamentadas no Plano de Carreira Docente. O

CEULJI considera a capacitação como um direito dos docentes para o exercício de

sua cidadania e para o seu aperfeiçoamento profissional e pessoal. Para tanto, a

Instituição disponibiliza programas de capacitação a todos os docentes, de acordo

com o interesse de cada curso ou segmento, conforme deliberado pelo Conselho do

Curso e referendado pelas respectivas Coordenadorias.

O principal objetivo da capacitação é o aperfeiçoamento técnico, científico e

cultural dos docentes, na perspectiva da construção sistêmica de um padrão unitário

de qualidade, que venha a se constituir em um diferencial competitivo da Instituição.

A capacitação compreende os programas de aperfeiçoamento, pós-

graduação e as demais atividades técnicas, científicas e culturais no âmbito do

Centro Universitário, ou que venham a ser estabelecidas por força de convênios ou

constituição própria da Instituição.

O CEULJI vem desenvolvendo as seguintes ações para facilitar o acesso do

corpo docente à qualificação:

• Oportuniza o atendimento do NAD – Núcleo de Aopio Docente. Este

núcleo tem por finalidade atuar nos processos básicos da aprendizagem e

do ensino, envolvendo as áreas de gestão acadêmica, formação docente

continuada, práticas pedagógicas, apoio psicológico, de acessibilidade e

pastoral.

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171

• Estabelecimento de descontos diferenciados nos cursos, oficinas,

programas de pós-graduação próprios ou conveniados, definidos como de

interesse do curso e da Instituição;

• Inserção de metas no Planejamento Estratégico de cada curso para a

Qualificação Docente, a médio e longo prazos, e incluídas no orçamento

conforme disposição da política orçamentária do CEULJI.

O curso de Medicina Veteirnária, visando a atualização permante dos

professores, realiza cursos e eventos para profissionais da áreas de Medicina

veterinária e afins, promovento a atualização dos conhecimentos técnicos e

científicos necessário na atuação profissional docente, bem como cursos e

capacitações em docência para os professores do curso.

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172

6 INSTALAÇÕES FÍSICAS

6.1 Instalações gerais

O CEULJI/ULBRA contempla área acadêmica e administrativa, oferecendo

espaço físico suficiente para conferir qualidade ao atendimento dos seus

professores e alunos.

6.1.1 Gabinetes de trabalho para professores Tempo Integral – TI

O curso tem gabinete de trabalho equipado para os docentes em tempo

integral, que atende, de forma excelente, aos requisitos de disponibilidade de

equipamento e recursos de informática (rede wireless), dimensão, limpeza,

iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade

necessários às atividades desenvolvidas. neste gabinete há espaços individuais

para os docentes desenvolverem suas atividades e atenderem os alunos. Além

disso, os docentes podem utilizar ainda gabinetes para estudo da biblioteca e da

sala exclusiva para os docentes em anexo à sala dos professores (com gabinetes de

estudo individuais, uma mesa grande com cadeiras para estudos em grupo e

cobertura de rede wireless). Os professores TI do curso de medicina veterinária

disponibilizam de duas salas (no prédio C e B da IES) com gabinentes de trabalhos

1.1.2 Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços acadêmicos

A coordenação do curso dispõe de um amplo espaço para executar as

atividades, dispondo de gabinete climatizado próprio, equipado e reservado,

garantindo privacidade, equipamentos e materiais de consumo necessários à

execução do trabalho, além de acesso à intranet. Anexo ao gabinete de atendimento

individualizado ao público, a coordenação de curso dispõe de sala e mobiliário

adequados para reuniões e trabalhos em grupo.

Além disso, o atendimento aos alunos e professores conta com o apoio da

Central de relacionamento, Secretaria Geral, Tesouraria, Almoxarifado e setor de

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173

Coordenação de Laboratórios. A coordenação do curso de Medicina Veterinária

conta uma secretária que auxilia na gestão do curso e atendimento aos alunos.

6.1.3 Sala de Professores

O CEULJI/ULBRA disponibiliza ao corpo docente uma ampla sala de

professores situada no piso térreo do prédio B e outra no segundo piso do prédio C,

ambas climatizadas e equipadas, com conexão de internet wi-fi, de modo a garantir

comodidade e apoio à execução das atividades docentes com excelência.

6.1.4 Salas de Aula

Todas as salas de aula estão equipadas segundo a finalidade e atendem, de

forma excelente, aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica,

ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade necessárias às atividades

desenvolvidas.

Assim, as salas de aula têm quadro branco utilizado com pincel, climatizadas

(ar condicionado), sendo realizada sua limpeza diariamente. Pode-se solicitar uso de

materiais multimídia em sala de aula (computador, retroprojetor, Tv e dvd, som). Há,

ainda, um (1) auditório com capacidade para 300 pessoas e quatro (4) miniauditórios

com capacidade para 90 pessoas, que são bastante utilizados, também como salas

de aula, que contam permanentemente com Data-show, dvd, som, tv e computador.

Destacamos que, em todas as salas de aula, assim como em todo o campus da

instituição, alunos e professores contam com acesso à rede wireless.

Além disso, a instituição aloca as turmas das disciplinas em andamento em

salas com dimensão e mobiliário que garantam a adequada acomodação e

condições para os mesmos desenvolverem suas atividades acadêmicas a contento.

Com o apoio do NADi – Núcleo de Apoio Discente, através da comissão de

acessibilidade, e do COMAP é feito o acompanhamento direto na coordenação de

curso, docentes e aos discentes afim de possibilitar a logística de acesso aos

portadores de necessidades especiais as salas de aula, bem como o atendimento de

demandas específicas para que o processo de ensino e aprendizagem transcorra.

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174

6.2 Laboratório de Informática

Existe uma preocupação da Instituição em garantir as normas de segurança e

de qualidade do ambiente. Portanto, todos os laboratórios são climatizados e

possuem nos locais de perigo eminente, informações de segurança e um amplo

espaço interno para a circulação dos usuários.

Nos quadros que segue são especificados o ambiente, entendido como sala

equipada para servir de laboratório, com a quantidade de salas, bem como a área

correspondente, capacidade de alunos que podem ser atendidos simultaneamente e

o horário de funcionamento.

LABORATÓRIO: Sala 01 Utilização

M T N

Prédio: C Sala: 01 Área (m 2): 62,40 Capacidade: 20 x x x

Descrição do equipamento Qde

Microcomputador AMD Semprom - 1 GHz, 224 MB com teclado e

monitor tubo

10

Descrição do mobiliário Qde

Ilhas de material compensado 10

LABORATÓRIO: Sala 02 Utilização

M T N

Prédio: C Sala: 02 Área (m 2): 62,40 Capacidade: 24 x x x

Descrição do equipamento Qde

Microcomputador AMD - 1,35 GHZ, 512MB com teclado e monitor de

tubo

Microcomputador AMD Atlhon - 1,1 GHZ, 512MB, teclado e monitor

tubo

Microcomputador AMD - 1.1 GHZ, 512MB com teclado e monitor de

tubo

10

01

01

Descrição do mobiliário Qde

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175

Ilhas de material compensado 12

LABORATÓRIO: Sala 03 Utilização

M T N

Prédio: C Sala: 03 Área (m 2): 62,40 Capacidade: 40 x x x

Descrição do equipamento Qde

Microcomputador Intel Celeron 2.53 Ghz, 512MB, teclado e monitor

de tubo

Microcomputador AMD Sempron 1.40 Ghz, 512MB

Microcomputador Intel Pentium 4 3.00 Ghz, 1GB, teclado e monitor de

tubo

Microcomputador AMD Athlon 1.10 Ghz, 512MB, teclado e monitor de

tubo

11

02

05

02

Descrição do mobiliário Qde

Balcões de material compensado 7

LABORATÓRIO: Sala 04 Utilização

M T N

Prédio: C Sala: 04 Área (m 2): 62,40 Capacidade: 22 x x x

Descrição do equipamento Qde

Microcomputador AMD ATHLON - 1.16 GHz, 512MB teclado, monitor

tubo

Microcomputador AMD - 1.9 GHz, 512MB teclado, monitor tubo

10

01

Descrição do mobiliário Qde

Ilhas de material compensado 11

LABORATÓRIO: Sala 05 Utilização

M T N

Prédio: C Sala: 5 Área (m 2): 62,40 Capacidade: 34 x x x

Descrição do equipamento Qde

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176

Microcomputador INTEL CORE 2 - 2.6 GHz 4GB teclado, monitor tubo

Microcomputado Intel Pentium 4 - 2.9 GHz, 4GB teclado, monitor tubo

16

01

Descrição do mobiliário Qde

Balcões de material compensado 07

LABORATÓRIO: Sala 06 Utilização

M T N

Prédio: C Sala: 06 Área (m 2): 62,40 Capacidade: 36 x x x

Descrição do equipamento Qde

Microcomputador INTEL CELERON 1.6 GHz 1GB teclado, monitor

LCD

18

Descrição do mobiliário Qde

Mesas em madeira (individual) 19

LABORATÓRIO: Sala 07 Utilização

M T N

Prédio: C Sala: 07 Área (m 2): 62,40 Capacidade: 30 x x x

Descrição do equipamento Qde

Microcomputador INTEL CORE I5 2.9 GHz, 4GB, teclado e monitor

LCD

15

Descrição do mobiliário Qde

Mesas em madeira (individual) 19

LABORATÓRIO: Sala 08 Utilização

M T N

Prédio: C Sala: 08 Área (m 2): 62,40 Capacidade: 24 x x x

Descrição do equipamento Qde

Microcomputador INTEL CORE I5 2.9 GHz, 4GB, teclado e monitor

LCD

12

Descrição do mobiliário Qde

Mesas em madeira (individual) 19

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177

LABORATÓRIO: Sala 29 Utilização

M T N

Prédio: C Sala: 29 Área (m 2): 62,40 Capacidade: 12 x x x

Descrição do equipamento Qde

Microcomputador Intel Pentium 4 - 2,7 GHz, 4GB, teclado e monitor

LCD

Microcomputador Intel celeron 2.13 GHz, 512MB, teclado e monitor

tubo

05

01

Descrição do mobiliário Qde

Mesas em madeira (individual) 06

LABORATÓRIO: Sala 53 Utilização

M T N

Prédio: C Sala: 53 Área (m 2): 62,40 Capacidade: 8 x x x

Descrição do equipamento Qde

Microcomputador Pentium Dual Core 2,99 GHz, 3GB, teclado e

monitor LCD

4

Descrição do mobiliário Qde

Balcões de material compensado 5

LABORATÓRIO: Sala 59 Utilização

M T N

Prédio: C Sala: 59 Área (m 2): 62,40 Capacidade: 42 x x x

Descrição do equipamento Qde

Microcomputador Intel Core 2 Duo - 2,9 GHz, 4GB, teclado e monitor

LCD

21

Descrição do mobiliário Qde

Balcões de material compensado 13

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178

LABORATÓRIO: Laboratório CEDUSP Utilização

M T N

Prédio: A Sala:

CEDUSP Área (m 2): 62,40 Capacidade: 32 x x x

Descrição do equipamento Qde

Microcomputador Intel Pentium 4 - 2,9 GHz, 4GB, teclado e monitor

LCD

Microcomputador Intel Celeron - 2,13 GHz, 512MB, teclado e monitor

tubo

14

02

Descrição do mobiliário Qde

Mesas em madeira (individual) 16

Para o atendimento dos discentes do CEULJI/ULBRA o LABIN está sob

coordenação de uma pessoa dedicada ao gerenciamento exclusivo do mesmo,

possuindo para as tarefas diárias 3 (três) funcionários técnico administrativos e

quatro bolsistas (dois para a manutenção e dois para a recepção), com isto sempre

há alguém na recepção do LABIN para orientar os discentes ou visitantes.

A utilização das salas de aulas do LABIN se dá a partir de agendamento

prévio por parte do professor responsável da disciplina ou atividade junto a

Coordenação do Laboratório com prazo de 48h, este agendamento se dá através de

preenchimento de formulário onde é especificado o turno, quantidade de alunos,

nome do(a) professor(a) e softwares que serão utilizados.

Todas as salas de aulas do LABIN possuem os softwares básicos para a

utilização dos computadores assim como acesso a Internet, em caso de

necessidade o professor ao reservar uma sala de aula pode solicitar a instalação de

softwares específicos que serão observados e sempre que possível instalado.

O funcionamento do LABIN se dá de segunda a sexta-feira das 7h30m até às

12h com intervalo para o almoço retornando às 13h fechando novamente somente

às 22h. No sábado o seu funcionamento se dá dás 8h até ao 12h (meio dia). O

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179

LABIN 03 é de uso em fluxo contínuo por parte dos discentes do CEULJI/ULBRA

não sendo necessário agendamento prévio, possibilitando assim ao acadêmico o

acesso aos computadores com Internet no período em que o LABIN esteja aberto.

Outra facilidade ao acadêmico é que em todas as salas do LABIN existem

bancadas específicas para alunos utilizarem seus computadores portáteis pessoais,

com fonte de energia e Internet wireless. Visando facilitar a vida acadêmica dos

discentes do CEULJI/ULBRA é disponibilizado acesso a Internet via comunicação

sem fio wireless.

6.3 Biblioteca

A Biblioteca Martinho Lutero, no CEULJI/ULBRA, encontra-se instalada em

uma área de 1.391,49 m², com dependências específicas para cada atividade

docente ou discente, com espaços próprios para recepção e atendimento ao aluno,

área para leitura, pesquisa online, área para a administração e processamento

técnico do acervo.

O acervo é composto por livros, teses, dissertações, trabalhos de conclusão

de curso, normas técnicas, folhetos, periódicos, revistas científicas e informativas,

CD-ROMs e outros recursos.

Possui caráter comunitário, prestando serviços, também, à comunidade

externa do CEULJI, estando aberta de segunda-feira à sexta-feira, das 8h às 21h30,

e aos sábados, das 8h às 11h 30. O acesso é livre, sendo que o usuário conta

auxílio técnico de servidores administrativos, além da possibilidade de busca online

por autor, título, assunto, número de chamada.

Conta com o Programa de comutação bibliográfica COMUT, que reúne

diversos títulos de periódicos/teses de vários acervos de bibliotecas brasileiras.

Cópias de artigos de periódicos, não existentes no acervo da biblioteca, poderão ser

obtidas através deste programa.

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180

Seu sistema de informatização da biblioteca do CEULJI/ULBRA denomina-se

LIBER e é gerenciado pelo software Aleph 500. Oferece um catálogo On-Line de sua

biblioteca, permitindo pesquisa simultânea em todas as bibliotecas do complexo

ULBRA ou em catálogos independentes. Utiliza padrão de catalogação USMARC,

visando ao intercâmbio de dados. O catálogo On-line da biblioteca da

CEULJI/ULBRA é acessível pela internet, oferecendo além de recursos avançados

de pesquisa, envio de resultados de pesquisa por e-mail e auto-atendimento para as

funções de renovação de empréstimo e reservas de material bibliográfico.

O CEULJI/ULBRA disponibiliza também aos seus alunos de ensino superior o

acesso online a mais de 3.000 títulos de livros de todas as áreas do conhecimento

das editoras Contexto, IBPEX, Manole e Pearson, entre outras. A Biblioteca Virtual

Universitária 2.0 é o primeiro e único acervo eletrônico de livros-texto, com obras

totalmente em Português e leitura total disponível pela Internet, e conta com

ferramentas que enriquecem e agilizam a pesquisa e/ou estudo, como: pesquisa

inteligente; marcadores de páginas; anotações personalizadas; e impressões de

páginas avulsas e/ou capítulos avulsos (opcional).

O curso de Medicina veterinária possui um amplo acervo de livros utilizados

como referencias básicas e complementares. Os títulos disponíveis para os alunos e

professores são os mais atuais e considerados referenciais para o desenvolvimento

do conteúdo basilar dos alunos. A quantidade do acervo tanto para os referencias

básicos, como complementares, atendem de forma satisfatória a necessidade dos

alunos e professores.

6.3.1 Base de dados

As bases de dados disponíveis na Biblioteca do Centro de Ji-Paraná são as

mesmas para todas as Unidades da ULBRA. Estão disponíveis no site da ULBRA,

na página da biblioteca, em Recursos On-line, sendo:

a) Base de dados com acesso restrito – Pagas pela Instituição:

• EBSCO

• A to Z

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181

• Biblioteca Pearson

b) Base de dados com acesso gratuito:

• PUBMED

• BVS (Biblioteca Virtual em Saúde)

• BVS MS

c) Periódicos eletrônicos gratuitos:

• BioMed Central

• CAPES

• CNEN - Livre

• DOAJ - Directory of Open Access Journals

• Open J-Gate

• PLOS - Public Library of Science

• PubMed Central

• SciELO

6.3.2 Serviços e condições de acesso ao acervo

Serviço Descrição/Observações

Catálogo On-line

O Catálogo On-line da Biblioteca do CEULJI é um catálogo único que reúne o

acervo das Bibliotecas da Instituição. Oferece além da pesquisa ao acervo das

unidades integrantes, na forma de um catálogo único, ou em catálogos

independentes (por Biblioteca ou tipo de material), a possibilidade de envio dos

resultados por e-mail ou salvamento em arquivos. O Catálogo permite, também,

ao usuário verificar e renovar empréstimos, efetuar, conferir e cancelar reservas

e verificar débitos.

O Catálogo On-line da Biblioteca do CEULJI é acessível via Internet.

Acesso a

periódicos em

CD-ROM

Consulta aos periódicos em CD-ROM assinados pela Biblioteca, podem ser

emprestados para alunos, professores e funcionários técnico administrativo.

Acesso a

publicações

eletrônicas em

CD-ROM

Consulta a publicações eletrônicas em CD-ROM do acervo da Biblioteca, podem

ser emprestados para alunos, professores e funcionários técnico administrativo.

Empréstimos,

renovações,

reservas e

A Biblioteca oferece as modalidades de empréstimo local, entre bibliotecas (do

CEULJI e externas) e de empréstimo permanente para setores de todo o

sistema Ulbra de ensino.

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182

Serviço Descrição/Observações

controle de

devolução.

Os empréstimos podem ser renovados nos balcões de atendimento da

Biblioteca, pelo telefone ou pelo Catálogo On-line via Internet.

O usuário pode efetuar, conferir e cancelar pedidos de reservas de material pelo

Catálogo On-line via Internet.

Levantamentos

bibliográficos

Elaboração de levantamentos bibliográficos de acordo com as solicitações da

comunidade usuária, com base na pesquisa de dados bibliográfico-

administrativos do Catálogo On-line das Bibliotecas do CEULJI.

6.3.3 Expansão e atualização do acervo

A política Institucional de aquisição, expansão e atualização do acervo

bibliográfico adotado é baseada nas necessidades dos cursos de graduação, pós-

graduação e extensão mantidos pelo Centro Universitário, seguindo as indicações

de aquisição de bibliografia do corpo docente com base nos conteúdos

programáticos das disciplinas dos cursos oferecidos e as determinações dos

instrumentos de avaliação do INEP/MEC. A aquisição do material bibliográfico se dá

de forma contínua. Semestralmente são feitos investimentos na biblioteca de acordo

com as projeções apresentadas no PDI com vistas à qualidade e quantidade do

acervo.

Todos os livros adquiridos pela Biblioteca são submetidos a mecanismos de

seleção, divididos nas seguintes etapas:

• Cada professor faz um levantamento dos livros necessários para sua

disciplina;

• Este levantamento é apresentado ao coordenador do curso que o

encaminha primeiramente à biblioteca para conferência da existência ou

não dos livros no acervo;

• Posteriormente, o coordenador do curso apresenta a listagem dos livros

que necessitam ser adquiridos à Direção Acadêmica a fim de juntamente

com o Reitor, ver a disponibilidade de recursos financeiros para aquisição

dos mesmos.

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183

6.3.4 Infra-estrutura

Totaliza 1.391,49 m² de área, assim distribuídos:

INFRA-ESTRUTURA Área (m²) Capacidade

Disponibilização do Acervo 1.015,58 (1)95.000

Estudo individual 50,0 (2)20

Estudo em grupo 221,82 (2)106

Salas de Estudo em grupo 104,09 (2)50

TOTAL 1.391,49

6.3.5 Acervo

O acervo da Biblioteca do CEULJI/ULBRA está assim constituído:

Livros 80.000

Multimeios 5.644

Fascículos 20870

Total CEULJI/CEULJI 106514

a. Total de títulos exemplares e periódicos

ACERVO

ÁREA LIVROS TÍTULOS DE PERIÓDICOS*

TÍTULOS VOLUMES NACIONAIS ESTRANGEIROS

Ciências Exatas e da Terra 2072 6373 15 1

Ciências Biológicas 1007 4045 5 0

Engenharias 372 1109 5 0

Ciências da Saúde 2349 7639 75 2

Ciências Agrárias 1371 4972 49 0

Ciências Sociais Aplicadas 13165 38536 145 0

Ciências Humanas 7790 14358 45 0

Linguística, Letras e Artes 1855 2968 2 0

TOTAL 29981 80000 341 3

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184

O CEULJI/ULBRA disponibiliza para os acadêmicos dos cursos periódicos

técnico-científicos, auxiliando na construção do conhecimento, ou mesmo

contribuindo com este processo através da leitura dos artigos publicados.

Assim, seguem listados abaixo os principais títulos de periódicos encontrados

na biblioteca para consulta (disponibilizados na versão impressa ou digital),

abrangendo tanto o núcleo de formação básica e geral como o de formação

profissional que capacita para as futuras possíveis habilitações profissionais.

Periódicos Impressos e ou Digitais:

• Acta Scientiarum: Biological Science

• Arquivo de ciências da saúde da UNIPAR

• Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia

• Boletim Epidemiológico Aids

• Cadernos de Saúde Pública

• Ciência & Saúde Coletiva

• Contexto e Saúde

• Desenvolvimento e Meio Ambiente

• Epidemiologia e Serviço de Saúde

• Hemo em revista

• Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial

• Journal Of Toxicologic Pathologic

• Microbiologia in foco

• Pharmácia Brasileira

• Radiology

• Revista Analytica

• Revista Bioética

• Revista Brasileira de Análises Clínicas

• Revista Brasileira de Epidemiologia

• Revista Brasileira de Farmacognosia

• Revista Brasileira de Saúde da Família

• Revista de Saúde Pública

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185

• Revista de Saúde Pública

• Revista do Instituto de Ciências da Saúde

• Revista Gaia Scientia – on line

• Revista de Homeopatia

• Revista Pan-Amazônica de Saúde

• Semina: Ciências Biológicas e da Saúde – on line

• Acta Amazônica

• Acta Botânica Brasílica

• Amazônia: Ciência e Desenvolvimento

• Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia

• Associação Nacional de Clínico Veterinário de Pequenos Animais

• Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais

• Biotecnologia: Ciência e Desenvolvimento

• Cadernos de Saúde Pública

• Ciência e Tecnologia de Alimentos

• Diabetes Clínica

• Gestão Minas

• Higiene Alimentar

• História Ciências Saúde MANGUINHOS

• Imaging

• Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial

• Journal of Toxicology Pathology

• Pesquisa Médica

• Radiologia Brasileira

• Radiology

• Revista Bioética

• Revista Brasileira de Análises Clínicas

• Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde

• Revista Brasileira de Biociências

• Revista Brasileira de Enfermagem

• Revista Brasileira de Epidemiologia

• Revista Brasileira de Saúde da Família

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186

• Revista Brasileira de Toxicologia

• Revista Ciência e Saúde Coletiva

• Revista de Ciências Agro-ambientais

• Revista de Ciências Médicas

• Revista de Patologia Tropical

• Revista Epidemiologia e Serviços de Saúde

• Revista Neurociências

• Revista Pan-Amazônica de Saúde

• Revista Saneas

• Scientific American

• ULBRA Saúde

b. Multimídia

Área Multimídia

Títulos Volumes

Ciências Exatas e da Terra 789 1209

Ciências Biológicas 276 423

Engenharias 50 76

Ciências da Saúde 379 580

Ciências Agrárias 232 355

Ciências Sociais Aplicadas 1539 2356

Ciências Humanas 220 339

Lingüística, Letras e Artes 19 29

Total 3504 5368

6.4 Laboratórios didáticos especializados: quantida de, qualidade e serviços

O curso de medicina veterinária possui um Hospital Veterinário totalmente

equipada e com infra-estrutura completa, adequada a Resolução Nº 1015, de 9 de

Novembro de 2012 do Conselho Federal de Medicina Veterinária, na qual conceitua

e estabelece condições para o funcionamento de estabelecimentos médico

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veterinários de atendimento a pequenos animais e dá outras providências. O

Hospital disponibiliza aos alunos campos de estágios e para desenvolvimentos de

aulas práticas, projetos de pesquisa e de extensão.

Atualmente o Hospital conta com sete laboratórios dispostos em; laboratório

de Anatomia veterinária (I – peças úmidas; II – ossos); Análises clínicas veterinária;

Microbiologia veterinária; Multiuso; Parasitologia veterinária; Patologia veterinária (I-

Histopatologia; II – Anatomopatologia); e Reprodução animal. O Hospital Veterinário

também possui quatro (04) setores, sendo estes: Setor de Diagnóstico por imagem

(raio-x, eletrocardiograma e ultra-som), Setor de Semiologia Veterinária, Setor de

Cirurgia (Blocos cirúrgicos e alas de esterilização), e setor de atendimento clínico de

pequenos animais (consultórios e alas de internação).

A instituição também possui de uma fazenda escola para manutenção e

criação de animais de grande porte. Atualmente conta com 22 animais, sendo 20

bovinos e 02 eqüinos, utilizados para aulas práticas e treinamentos práticos bem

como cursos e capacitações. Além da fazenda escola do campus, o curso também

disponibiliza de uma parceria com o Centro de Treinamento Prático da EMATER –

CENTRER que é utilizado também como fazenda escola nas áreas de suinocultura,

bovinocultura, avicultura, piscicultura e ovinocultura, além de dispor de instalações

técnicas e salas de aulas.

Todos os setores e laboratórios do Hospital a e da Fazenda escola são

utilizados para prestação de serviços para a comunidade, nas áreas de Clínica e

cirurgia de pequenos animais e silvestres/ exóticos, Clínica de Grandes animais,

exames laboratoriais e de diagnóstico por imagem.

As aulas práticas realizadas no Hospital veterinário são lotadas de acordo

com o espaço físico e quantidade de equipamentos necessários para a realização

das atividades, variando em média entre 10 a 15 alunos por turma prática, de acordo

com o local/ espaço da aula.

O apoio técnico a todos os setores do Hospital e fazenda escola é dados

pelos professores do curso, vinculados aos laboratórios por área de atuação, bem

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como por funcionários administrativos dos setores. A manutenção de equipamentos

são realizados por empresas ou profissionais autônomos terceirizadas prestadores

de serviços especializados.

Além do Hospital e da Fazenda escola, o curso possui um Biotério, totalmente

equipado e estruturado estabelecidas nas “Normativas do CONCEA” (2015) -

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº15, DE16 DE DEZEMBRO DE 2013. O Biotério do

CEULJI ULBRA está localizado em prédio próprio e conta com três salas de criação

de animais e uma sala de experimentação, possui um médico veterinário como

responsável técnico. Tem como objetivos a criação e reprodução de camundongos

(Mus domesticus) e ratos (Ratus novergicus) para serem utilizados em aulas práticas

e experimentação científica de todos os cursos da área da saúde do Centro

Universitário Luterano de Ji-Paraná mediante a aprovação da CEUA Comissão Ética

no Uso de Animais.

6.5 Protocolos de experimentos

Todos os experimentos desenvolvidos no Centro Universitário Luterano de Ji-

paraná e no curso de medicina veterinária, só poderão ser realizados mediante

autorização da IES e do comitê de ética pertinente, caso necessário. Os

experimentos realizados são aqueles previstos em projetos de pesquisa, extensão

ou em aulas práticas, previamente submetidos e aprovados pelos comitês

responsáveis.

6.6 Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)

O Centro Universitário possui o Comitê de Ética em Pesquisa com Seres

Humanos - CEP CEULJI homologado pela Comissão Nacional de Ética em

Pesquisa - CONEP em 06 de dezembro de 2006. Este comitê é formado por

profissionais de ambos os sexos de várias áreas do conhecimento e representantes

da comunidade que atuam voluntariamente garantindo a interdisciplinaridade a

isenção de interesses e o bem comum num serviço que se caracteriza pelo “múnus

público”. Tudo apoiado pela infra-estrutura necessária colocada à disposição pela

IES.

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6.7 Comitê de Ética na Utilização de Animais (CEUA)

A Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA/ULBRA), órgão colegiado,

interdisciplinar, de caráter consultivo, normativo, deliberativo, educativo e de

supervisão, que faz a revisão ética de todo e qualquer protocolo, experimental ou

pedagógico, que envolva a utilização de animais vivos não-humanos,

essencialmente das espécies classificadas como filo Chordata, subfilo Vertebrata,

observada a legislação ambiental e de acordo com a Lei 11.794 e o Decreto 6.899.

São obrigatoriamente protocoladas, para apreciação da CEUA/ULBRA, as

atividades em ensino e pesquisa científica que envolvam experimentos com peixes,

anfíbios, répteis, aves e mamíferos, a saber: TCCs dos cursos de graduação, TCCs

dos cursos de pós-graduação lato sensu; TCCs dos cursos de pós-graduação stricto

sensu (dissertação e tese), pesquisas desenvolvidas por docentes, pesquisas

desenvolvidas por discentes da iniciação científica (bolsistas e voluntários), aulas

práticas e treinamento em todos os níveis, inclusive em cursos de extensão.

6.8 Acessibilidade

O CEULJI/ULBRA tem como objetivo oportunizar a inclusão de alunos com

deficiências no ensino superior, oportunizando a cada pessoa autonomia e

autodeterminação para que a sociedade seja mais humana e cidadã. A inclusão

advém de organizações nos processos avaliativos, metodológicos e infra-estrutura

favorecendo aos alunos com deficiência a igualdade de condições e oportunidades

igualitárias, exercendo todos os direitos e liberdades fundamentais, conforme a

Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva

(MEC/SECADI):

Na educação superior, a educação especial se efetiva por meio de ações

que promovam o acesso, a permanência e a participação dos estudantes.

Estas ações envolvem o planejamento e a organização de recursos e

serviços para a promoção da acessibilidade arquitetônica, nas

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comunicações, nos sistemas de informação, nos materiais didáticos e

pedagógicos, que devem ser disponibilizados nos processos seletivos e no

desenvolvimento de todas as atividades que envolvam o ensino, a pesquisa

e a extensão.

O compromisso institucional nos âmbitos de infra-estrutura, currículo,

comunicação e informação, programas de extensão e de pesquisa se atêm nas leis

nº 13.146, de 06 de julho de 2015, que institui a Lei Brasileira da Pessoa com

Deficiência, na 12.764 de27 de dezembro de 2012 que institui a Política Nacional de

Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e na Política

Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva referente ao

IES, sendo referências para organização à equidade.

A fim de garantir condições de acessibilidade nos diferentes âmbitos, o

CEULJI/ULBRA propõe adaptações no pólo de apoio presencial a partir de objetivos

que visem:

1. Adequar os espaços arquitetônicos nos diversos ambientes, como:

rampa, corrimão, barra de apoio, piso tátil, elevadores, sinalização, dentre

outros;

2. Construir e investir em recursos de tecnologia assistiva para garantir

acessibilidade pedagógica;

3. Propor a construção de material didático e pedagógico acessíveis aos

alunos em suas deferentes necessidades; (ou)

4. Articular materiais e práticas pedagógicas e recursos acessíveis para

possibilitar o pleno acesso e permanência do aluno com deficiência no

ensino superior;

5. Organizar parâmetros individuais e flexíveis de avaliação, de acordo com

a especificidade do acadêmico com TEA;

6. Possibilitar ao acadêmico com deficiência, estratégias de avaliação,

metodologias e organização do trabalho pedagógico, adequando o

enriquecimento, compactação ou aceleração de conteúdos, adequando à

especificidade;

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7. Manter o respeito às diferenças e diversidade frente aos processos

avaliativos, metodológicos e a organização do trabalho pedagógico

conforme as competências, habilidades e necessidades educacionais

específicas;

8. Complementação de identificação visual nos ambientes da instituição

usado como estratégia visual de comunicação e informação básica;

9. Fomentar medidas de apoio de pedagógico, recursos acessíveis, serviços

de guia-intérprete, de tradutores intérpretes ou ledor para maximizar o

desenvolvimento acadêmico e social;

10. Promover a transversalidade de temas com informações oportunizando

ampliar conhecimentos conforme interesse do acadêmico com TEA;

11. Orientar e disponibilizar ao acadêmico sobre recursos acessíveis e

materiais pedagógicos favoráveis ao aprendizado e

12. Organizar tecnologia assistiva e acervo bibliográfico conforme a

necessidade do estudante com TEA tenha direito igualitário aos demais.

O Centro Universitário busca atender e as especificidades aos alunos com

deficiências, realizando ações de adaptações pertinentes para auxiliar o processo de

inclusão do acadêmico. Este cenário não faz apenas com as acessibilidades

arquitetônica, pedagógica, digital e comunicacional, mas, com acessibilidade

atitudinal, sendo esta a que direciona e rege aos demais tipos de acessibilidade de

relevância social, tornando possível e fidelizando alunos com deficiências visual,

auditiva, intelectual, múltiplas, sensoriais, com Transtorno do Espectro Autista - TEA

e com Altas Habilidades e Superdotação – AH/SD nos cursos superiores do

CEULJI/ULBRA.

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REFERÊNCIAS

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Superior – CONAES. Resolução nº 1, de 17 de junho de 2010. Normatiza o

Núcleo Docente Estruturante e da outras providências. Brasília, DF: MEC, CONAES,

2010.

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Educacionais Anísio Teixeira. Diretoria de Avaliação da Educação Superior.

Coordenação-Geral de Avaliação de Cursos de Graduação e IES. Referenciais de

Acessibilidade na Educação Superior e a avaliação i n loco do Sistema

Nacional de Avaliação Nacional da Educação Superior (SINAIS). Brasília, DF:

MEC, 2013.

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Estabelece as diretrizes e bases da educação nacion al. Diário Oficial da

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BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Superior. Comissão

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MEC, SES, 2010.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Superior. Portaria

Ministerial nº. 3.950, de 30/12/2002 - Recredenciam ento . Brasília: MEC, SES,

2002 – DOU nº. 252 em 31/12/2002

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dezembro de 2004 , Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000,

que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de

dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a

promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com

mobilidade reduzida, e dá outras providências. Brasília, DF: PR, CC, 2004.

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CEULJI – Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná. Resolução CEPE n° 42, DE

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