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1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. POUSO ALEGRE-MG 2018

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO … · Essa experiência em gestão de programas de pós-graduação possibilitou, em 2012, a criação do Mestrado em Educação

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA.

POUSO ALEGRE-MG

2018

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ESTRUTURA UNIVERSITÁRIA

Presidente da Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí

Dr. José Walter da Mota Matos

Reitor da Universidade do Vale do Sapucaí

Prof. Dr. Antonio Carlos de Aguiar Brandão

Vice-Reitor

Prof. Dr. Luiz Roberto Martins Rocha

Pró-Reitor de Graduação

Prof. Dr. Antonio Mauro Vieira

Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa

Profª Dra. Andrea Silva Domingues

Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários

Prof. Antônio Homero Rocha de Toledo

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Eugenio Pacelli

Diretor Acadêmico

Prof. Me. Rodrigo de Lima Nascimento

Vice-Diretor

Prof. Me. Guilherme Luiz Ferrigno Pincelli

Curso de Especialização de Enfermagem em Oncologia

Coordenador

Prof. Me. João Batista da Cunha

SUMÁRIO

1. DESCRITORES DO CURSO – CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO ............................... 1

2. A UNIVÁS ............................................................................................................................... 2

2.1 Identificação da Instituição Mantenedora – FUVS ............................................................. 2

2.2 Identificação da Instituição Mantida.................................................................................... 2

2.2.1 Breve Histórico ....................................................................................................................... 2

2.2.2 Missão, Visão e Valores .......................................................................................................... 4

2.2.3 Objetivos Institucionais ......................................................................................................... 6

2.2.4 Políticas Institucionais de ensino, pesquisa e extensão ....................................................... 7

2.2.4.1 Políticas de Ensino .................................................................................................................. 7

2.2.4.2 Políticas de Pesquisa............................................................................................................... 8

2.2.4.3 Políticas de Extensão .............................................................................................................. 8

3. JUSTIFICATIVA DO CURSO .............................................................................................. 10

4. APRESENTAÇÃO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE ENFERMAGEM EM

ONCOLOGIA. ................................................................................................................................... 11

5. OBJETIVOS........................................................................................................................... 11

5.1 Objetivo Geral ...................................................................................................................... 11

5.2 Objetivos Específicos............................................................................................................ 12

6. CARACTERÍSTICAS DO CURSO ...................................................................................... 12

6.1 Natureza do Curso ............................................................................................................... 12

6.2 Base Legal ............................................................................................................................. 13

6.3 Público Alvo .......................................................................................................................... 13

6.4 Título Concedido .................................................................................................................. 13

6.5 Critérios para concessão do Título ..................................................................................... 13

6.6 Vagas ..................................................................................................................................... 14

6.7 Organização e Estruturação do Curso ............................................................................... 14

6.8 Sistema de Avaliação ............................................................................................................ 14

6.9 Áreas de Atuação .................................................................................................................. 15

6.10 Corpo Docente ...................................................................................................................... 15

7. CRITÉRIO DE INSCRIÇÃO E MATRÍCULA .................................................................... 16

7.1 Seleção ................................................................................................................................... 16

7.2 Documentos Necessários para a Inscrição ......................................................................... 16

7.3 Local da Matrícula ............................................................................................................... 16

8. METODOLOGIA .................................................................................................................. 16

9. MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO CURSO .................... 18

10. COMPONENTES CURRICULARES ................................................................................... 18

10.1 Metodologia Em Pesquisa Científica .................................................................................. 18

10.2 Introdução a Oncologia: Epidemiologia, prevenção, diagnóstico e estadiamento ......... 19

10.3 Terapias Oncologicas: Quimioterapia, Radioterapia, Cirurgia, TMO e Controle dos

sintomas............................................................................................................................................. 20

10.4 Especialidades Oncológicas I: Oncologia Clínica, Hematologia e Pediatria .................. 20

10.5 Terapias de Suporte: Emergências Oncológicas ............................................................... 21

10.6 Gestão em Oncologia ............................................................................................................ 22

10.7 Especialidades Oncológicas II: Psicologia, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição e

Fonoaudiologia ................................................................................................................................. 23

10.8 Introdução aos Cuidados Paliativos e aspectos éticos ....................................................... 23

10.9 Espiritualidade e comunicação ........................................................................................... 24

10.10 Cuidado no final da vida e luto ........................................................................................... 25

ANEXOS ................................................................................................................................ 26

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1. DESCRITORES DO CURSO – CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO

DENOMINAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO DE ENFERMAGEM EM

ONCOLOGIA

Natureza Pós-Graduação Lato Sensu

Modalidade Presencial

Carga Horária Do Curso 370 horas

Número De Vagas Oferecido Máximo de 40 vagas e mínimo de 20 vagas

Turno de Funcionamento Mensal (um encontro por mês)

Período de Funcionamento Sábado e domingo – de 8h às 12h e de 13h às 17h

Tempo de Integralização 18 meses

Coordenador do Curso Profª João Batista Cunha

Formação do Coordenador

Graduação em enfermagem;

Especialização em auditoria de Serviços de Saúde;

Enfermagem cirúrgica;

Gestão Hospitalar;

Mestre em Ciências Aplicadas à Saúde.

Regime de Trabalho do

Coordenador Parcial

Ato de Autorização

Fundamento Legal

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Nº

9.394/96.

Resolução Nº 1, de 6 de Abril de 2018.

Título Concedido Especialista em Oncologia

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2. A UNIVÁS

2.1 Identificação da Instituição Mantenedora – FUVS

A Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí – Fuvs – é uma instituição privada,

beneficente de assistência social, que tem como finalidade principal manter a Univás. É

administrada por um Conselho Diretor, composto por três membros efetivos e três suplentes,

escolhidos pelo Governador do Estado. São também órgãos e funções administrativos e

deliberativos da Fuvs: a Assembleia Geral, o Conselho Diretor, o Presidente e o Conselho Fiscal.

2.2 Identificação da Instituição Mantida

A Universidade do Vale do Sapucaí – Univás é uma universidade de ensino superior mantida

pela Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí - Fuvs, com personalidade jurídica própria,

sem fins lucrativos, com sede e foro na cidade de Pouso Alegre-MG, sendo administrativa e

financeiramente autônoma.

A Univás é composta por duas unidades acadêmicas e pelo Hospital das Clínicas Samuel

Libânio, hospital universitário. Atende aproximadamente 3.500 alunos, distribuídos em cursos de

graduação e de pós-graduação (doutorado, mestrado acadêmico, mestrado profissional e lato sensu).

Para fornecer suporte aos acadêmicos, a Univás disponibiliza duas bibliotecas e laboratórios de

informática com acesso à internet e laboratórios dedicados às especificidades de cada curso.

2.2.1 Breve Histórico

A criação da Univás está ligada ao processo de descentralização do ensino superior,

empreendido na década de 1960, pelo Governo Federal. A política educacional do período previa a

criação de novos polos universitários pelo interior do país, com o intuito de promover o

desenvolvimento regional e a descentralização dos centros de ensino superior da época. Em

atendimento a esta diretriz, cria-se, via Lei Estadual n° 3.227, de 25 de novembro de 1964, a

Fundação Universidade do Vale do Sapucaí – Fuvs, com a incumbência de criar e gerir os futuros

cursos de formação superior na cidade de Pouso Alegre - MG.

Em 1968, a Fuvs recebe a autorização para a criação da Faculdade de Ciências Médicas Dr.

José Antônio Garcia Coutinho - Facimpa. O primeiro curso criado e mantido pela Fuvs foi o de

Medicina, que iniciou suas atividades no ano de 1969. Em 21 de janeiro de 1975, o Governador de

Minas Gerais, Rondon Pacheco, assina a escritura de doação do Hospital Regional Samuel Libânio

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à Fuvs. O objetivo desta doação foi torná-lo hospital-escola da faculdade, indispensável no apoio ao

ensino. Juntamente com a Univás, o hospital-escola cresceu e ampliou sua área de atuação e

especialidades. Hoje, o Hospital das Clínicas Samuel Libânio - HCSL é classificado como Hospital

Geral de Ensino, certificado pelo Ministério da Educação e pelo Ministério da Saúde, conforme

Portaria Interministerial nº 1.014, de 23 de maio de 2012, com níveis de complexidade secundária

e terciária.

Seguindo sua vocação de indutora do desenvolvimento social e de atendimento das

necessidades de formação profissional da região Sul Mineira, a Fuvs cria no ano de 1972, a

Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Eugênio Pacelli - Fafiep, conforme Decreto nº 70.594,

estabelecendo os cursos de Pedagogia, História, Letras e Ciências Biológicas. Esta ampliação dos

cursos oferecidos visa a atender à demanda local por estas especialidades profissionais.

Em atendimento à demanda gerada pelos novos cursos, a Fuvs adquiriu, no ano de 1981,

novo prédio, com área construída de 6.000 m2 e área total de 70.000 m2, para onde estes cursos são

transferidos. Nesta unidade, passa a funcionar a pré-escola Tia Geraldina, que mais tarde viria a se

tornar o Colégio João Paulo II, transferido para sede própria no ano de 1989, e passa a atender à

demanda regional para o ensino profissionalizante, fundamental e médio. Além da aquisição da

nova unidade, a Fuvs conclui no mesmo ano, a ampliação do HCSL, inaugurando novo bloco com

cinco andares, em uma área construída de 6.226,50 m2. A construção do novo bloco eleva a área

total construída do HCSL para 11.000 m2, transformando o hospital-escola em um dos maiores do

Estado de Minas Gerais.

Seguindo sua trajetória de atendimento à população regional, a futura Universidade do Vale

do Sapucaí amplia, na década de 1990, a sua oferta de formação profissional de alta qualidade e

complexidade, implantando os cursos de Enfermagem, Psicologia, Matemática, e Educação Física.

Nesta mesma década, devido ao aumento de sua capacidade de atendimento à sociedade sul-

mineira, a Fuvs submete ao Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais o pedido de

autorização para transformar a Faculdade de Ciências Médicas Dr. José Antônio Garcia Coutinho -

Facimpa e a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Eugênio Pacelli - Fafiep em Universidade.

Em 8 de outubro de 1999, é assinado o Decreto nº 40.627, criando a Universidade de Pouso Alegre

- Unipa.

Devido ao seu caráter regional de prestação de serviços, a recém-criada Universidade de

Pouso Alegre tem seu nome equacionado para Universidade do Vale do Sapucaí - Univás (Decreto

nº 42.213 de 21/12/2001), de forma a refletir, com maior desenvoltura, sua vocação plural de

atendimento à sociedade, para além das fronteiras físicas de uma só localidade. Nesta década, novos

cursos são ofertados à comunidade: Administração de Empresas (Gestão Hospitalar, Comércio

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Exterior, Gestão de Negócios), Ciências Contábeis, Publicidade e Propaganda, Educação Física

(Bacharelado), Engenharia da Produção, Administração, Farmácia, Fisioterapia, Sistema de

Informação, Superior de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial, Superior de Tecnologia em

Gestão de Recursos Humanos e Turismo, completando assim o leque de possibilidades de formação

no nível de graduação.

Reiterando o seu princípio norteador de produtora de conhecimento de qualidade e inovador,

a Univás implanta, na década de 2000, novos programas de pós-graduação em nível lato sensu e

stricto sensu, dentre eles o Mestrado em Ciências da Linguagem que, em 2013, recebe a autorização

para a criação do Doutorado em Ciências da linguagem, com nota 4 na Capes, passando a ser

denominado Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem. Nesta década, foram

ofertados ainda, outros cursos de pós-graduação stricto sensu, na modalidade interinstitucional

(Cirurgia Plástica Reparadora em parceria com a Universidade Federal de São Paulo - Unifesp), de

forma a atender às demandas locais por qualificação, tanto do corpo docente como da comunidade

regional. Em 2008, foi aprovado o primeiro Doutorado Interinstitucional - Dinter, também no

âmbito do projeto de atendimento de turma especial do Programa de Pós-Graduação em Cirurgia

Plástica da Unifesp. Estes cursos, após atenderem a demanda específica, não foram continuados.

Entretanto, forneceram as bases necessárias para o estabelecimento de uma cultura voltada para os

programas de pós-graduação.

Essa experiência em gestão de programas de pós-graduação possibilitou, em 2012, a criação

do Mestrado em Educação (Acadêmico) e do Mestrado em Ciências Aplicadas à Saúde

(Profissional), ampliando assim a oferta de formação em nível de pós-graduação. Dentro desta visão

ampla de atendimento das necessidades da comunidade, de incentivo à pesquisa e disseminação do

conhecimento, a Univás propõe, neste documento, a criação de novos cursos de mestrado e

doutorado stricto sensu de forma a atender aos anseios da sociedade na qual se insere. Este

documento renova a missão da Univás de atender à comunidade, estabelecendo metas seguras de

crescimento e ampliação de sua aptidão para a oferta de educação de qualidade inovadora à

sociedade brasileira.

2.2.2 Missão, Visão e Valores

Nome Universidade do Vale do Sapucaí

Base Legal Decretos 40.627, de 8/10/1999 e 42.213, de 21/12/2001 Endereço Av. Prefeito Tuany Toledo, 470 – Bairro Fátima – Pouso Alegre, MG

Recredenciamento Portaria MEC Nº 1.139 de 12/09/2012

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Missão

Contribuir para a formação de indivíduos éticos, socialmente responsáveis

e competentes, que possam ser elementos de transformação social na

construção de um mundo sempre mais justo, livre e democrático.

Visão

A Visão da Univás é ser uma organização que se destaque pelas suas ações

em prol da vida, do ser humano e de uma sociedade fundada em valores

éticos. A Univás se projeta no futuro na busca de uma identidade que

marcará sua trajetória. Caminho que deve ser pautado por princípios éticos

de conduta e compromisso com o desenvolvimento do país.

Valores

Os principais Valores da Univás são:

I. promover o ser humano, enquanto artífice da sociedade;

II. valorizar todos os segmentos universitários, respeitando a

individualidade e investindo na sua capacitação e qualificação;

III. estimular a gestão democrática e assegurar o funcionamento de órgãos

colegiados deliberativos, dos quais participem segmentos da

comunidade acadêmica;

IV. assegurar a ética nas relações entre os segmentos universitários;

V. estimular a prestação de serviços especializados à comunidade,

estabelecendo com esta uma relação de reciprocidade;

VI. promover a disseminação de conhecimentos culturais, científicos e

técnicos, comunicando o saber por intermédio das atividades de ensino,

pesquisa e extensão;

VII. otimizar a utilização dos recursos materiais, tecnológicos, financeiros e

humanos disponíveis; e

VIII. flexibilizar os métodos e critérios, com vista às diferenças individuais

dos alunos e às peculiaridades da região.

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2.2.3 Objetivos Institucionais

No exercício de sua autonomia, de acordo com os princípios legais e com o princípio da

indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, a Univás tem como principais objetivos:

I. cumprir função humanística, contribuindo para o processo de consolidação da cidadania

brasileira, mediante a primazia da pessoa humana sobre a matéria; primazia do bem comum sobre o

bem individual; primazia da justiça e da fraternidade no relacionamento entre as pessoas e da

correlação dos direitos e deveres de cada um;

II. cumprir função cultural, estimulando as diversas produções culturais, principalmente as

regionais, promovendo a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que

constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber por meio do ensino, de publicações ou

de outras formas de comunicação;

III. cumprir função social, atendendo permanentemente a comunidade por meio de projetos

e ações integradas, estimulando propostas junto aos diversos setores da sociedade em todos os

campos e níveis do saber;

IV. cumprir função formadora e transformadora, investindo no aluno, para formar cidadãos

competentes, socialmente responsáveis e empreendedores nas diversas áreas do conhecimento,

aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade

brasileira, e colaborar na sua formação contínua;

V. cumprir função renovadora, buscando o ajuste contínuo às mudanças por que passa a

sociedade, criando e reformulando cursos, adotando a flexibilidade como característica de métodos,

critérios e currículos;

VI. cumprir função científica, incentivando o trabalho de pesquisa e a investigação,

desenvolvendo o entendimento do homem e do meio em que vive e mantendo a possibilidade de

expressão de diferentes linhas de pensamento;

VII. cumprir função administrativa buscando a viabilidade financeira das atividades

exercidas, aumentando a produtividade e a competitividade com redução de custos e sem prejuízo

do nível de qualidade; e

VIII. cumprir função empreendedora, valorizando o corpo discente como polo convergente

das atividades da Univás; valorizando o corpo técnico-administrativo como apoio imprescindível;

valorizando o corpo docente como agente fundamental no desenvolvimento das ações que propiciem

o alcance dos objetivos da Univás.

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2.2.4 Políticas Institucionais de ensino, pesquisa e extensão

2.2.4.1 Políticas de Ensino

O ensino na Univás realiza-se por meio dos cursos alocados nas Unidades Acadêmicas, cujas

modalidades são as seguintes:

I. sequenciais, por campos de saber, de diferentes níveis e abrangências, abertos a

candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pela Univás;

II. de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente

e tenham sido classificados em processo seletivo e ainda portadores de diplomas de ensino superior;

III. de pós-graduação, compreendendo programas de Mestrado e Doutorado, cursos de

Especialização e Aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação

e que atendam às exigências prescritas para cada curso; e

IV. de extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em cada caso.

Os princípios que orientam as ações de ensino e que definem a Política de Ensino da Univás

são:

I. flexibilidade relativa na organização do currículo;

II. caracterização da formação acadêmica e profissional, de acordo com a inserção local,

regional e nacional da Univás;

III. liberdade na definição do perfil profissional do egresso;

IV. compreensão da necessidade da formação acadêmica continuada;

V. desenvolvimento da capacidade intelectual e profissional, autônoma e permanente do

discente;

VI. duração do curso compatível com a necessidade média de formação acadêmica e com a

redução dos índices de evasão;

VII. orientação para a transversalidade curricular, tais como saúde, ética, responsabilidade

social, cidadania, e outros;

VIII. formação de profissional generalista, no intuito de antecipar transformações sociais;

IX. inclusão de outras experiências de ensino-aprendizagem baseadas em princípios de

sintonia e sinergia com a realidade local, regional, nacional e internacional advindas de movimentos

de pesquisa que aproximem a comunidade interna das necessidades atuais emergentes das novas

populações e culturas; e

X. valorização do conhecimento inter e multidisciplinar.

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2.2.4.2 Políticas de Pesquisa

Tendo como foco a produção do conhecimento, a Univás vem instituindo condições para

que a pesquisa científica possa ganhar vigor e realizar-se com rigor e responsabilidade. Nesse

sentido, são desenvolvidas ações tanto na graduação como na pós-graduação, em lato e stricto sensu.

Nos últimos anos, a pesquisa se estruturou internamente e estabeleceu relações externas

significativas para atingir esse objetivo, com resultados visíveis e com tendências a se multiplicarem

nos próximos anos.

Diante disso, foi implementada uma política geral de trabalho que leva em consideração as

seguintes ações constantes:

I. priorizar, por meio da Coordenadoria de Pesquisa, a adoção de uma política de

organização e divulgação dos mecanismos institucionais de apoio à pesquisa científica, bem como

a formação de uma cultura de institucionalização da pesquisa na Univás;

II. estimular a divulgação das pesquisas realizadas na Univás em âmbitos interno e externo;

nesta direção também se pretende incentivar a participação de alunos e professores no

desenvolvimento da pesquisa na Univás;

III. tornar a Univás mais competitiva em termos de pesquisa, participando dos programas

de agências de fomento e buscando a captação de recursos externos;

IV. aperfeiçoar a infraestrutura de laboratório de pesquisa existente na Univás;

V. estimular o empreendedorismo das pesquisas na Univás, possibilitando a criação de

infraestrutura para aumentar a capacidade de implantação, sobrevivência e de competitividade dos

projetos; e

VI. manter articulação com o Comitê de Ética em Pesquisa – CEP e Comissão de Ética em

Pesquisa Animal – Ceua, no sentido de garantir suporte ético às pesquisas realizadas pelo corpo

docente e discente.

2.2.4.3 Políticas de Extensão

O conceito assumido pelo Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades

Públicas Brasileiras – FNE entende a extensão como o processo educativo, cultural e científico que

articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre

universidade e sociedade. Tendo como horizonte essa concepção, a Univás compromete-se em

formar profissionais com alto compromisso ético, com respeito ao meio ambiente e com forte

consciência social.

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Um dos pilares das ações que viabilizam a extensão como momento da prática profissional,

da consciência social e do compromisso político, é a participação do aluno em atividades

complementares ou atividades acadêmico-científico-culturais, que deve ser obrigatória para todos

os cursos, desde o primeiro semestre, se possível, e estar integrada a programas decorrentes das

Unidades Acadêmicas e à temática curricular, sendo computada para a integralização do currículo

dos discentes, além de desenvolver a capacidade de autonomia do aluno para sua carreira futura.

Sendo assim, a Univás assume a extensão como uma das dimensões da vida acadêmica,

como uma forma de vivenciar o processo ensino-aprendizagem além dos limites da sala de aula,

articulando-se às diversas organizações da sociedade, numa enriquecedora troca de conhecimentos

e experiências que favorece a visão integrada do social.

A interrelação universidade-comunidade deve ser assegurada aos docentes e discentes, como

um princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa, extensão, tornando-se processo

interdisciplinar, educativo, cultural, científico, político, que promove a interação transformadora

entre a Univás e sociedade, por ser a mola propulsora para o avanço tecnológico e de conhecimento

do país.

As ações de extensão na Univás, desenvolvidas como processo educativo, visam, sobretudo,

colaborar como parte indissociável na formação de profissionais éticos que possam contribuir na

elevação das condições de vida da comunidade local e para o progresso e desenvolvimento regional.

Essas ações se consubstanciam em forma de programas, projetos, cursos de extensão,

eventos, prestação de serviço, produções e produtos acadêmicos.

Assim, para cumprimento dos propósitos e missão, a Univás segue os seguintes princípios

gerais:

I. A ciência, a arte e a tecnologia devem alicerçar-se nas prioridades do local, da região,

do país;

II. A Univás não pode se imaginar proprietária de um saber pronto e acabado, que vai ser

oferecido à sociedade, mas, ao contrário, exatamente porque participa dessa sociedade, a Univás

deve estar sensível a seus problemas e apelos, quer através dos grupos sociais com os quais interage,

quer através das questões que surgem de suas atividades próprias de ensino, pesquisa e extensão;

III. a Univás deve estar atenta aos movimentos sociais, priorizando ações que visem à

superação das atuais condições de desigualdade e exclusão existentes no Brasil;

IV. a ação cidadã da Univás não pode prescindir da efetiva difusão dos saberes nela

produzidos, de tal forma que as populações cujos problemas tornam-se objeto da pesquisa

acadêmica sejam também consideradas sujeito desse conhecimento, tendo, portanto, pleno direito de

acesso às informações resultantes dessas pesquisas;

V. a prestação de serviços deve ser produto de interesse acadêmico, científico, filosófico,

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tecnológico e artístico do ensino, pesquisa e extensão, devendo ser encarada como um trabalho

social, ou seja, como ação deliberada que se constitui a partir da realidade e sobre a realidade objetiva,

produzindo conhecimentos que visem à transformação social; e a atuação junto ao sistema de ensino

público deve constituir-se em uma das diretrizes prioritárias para o fortalecimento da educação

básica através de contribuições técnico- científicas e colaboração na construção e difusão dos

valores da cidadania.

3. JUSTIFICATIVA DO CURSO

O câncer é responsável por mais de 12% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7

milhões de pessoas morrem anualmente da doença. Como a esperança de vida no planeta tem

melhorado gradativamente, a incidência de câncer, estimada em 2002 em 11 milhões de casos

novos, alcançará mais de 15 milhões em 2020. Esta previsão, feita em 2005, é da International Union

Against Cancer (UICC).

A explicação para este crescimento está na maior exposição dos indivíduos a fatores de risco

cancerígenos. A redefinição dos padrões de vida, a partir da uniformização das condições de

trabalho, nutrição e consumo desencadeada pelo processo global de industrialização, tem reflexos

importantes no perfil epidemiológico das populações. As alterações demográficas, com redução das

taxas de mortalidade e natalidade, indicam o prolongamento da expectativa de vida e o

envelhecimento populacional, levando ao aumento da incidência de doenças crônico-degenerativas,

especialmente as cardiovasculares e o câncer.

O câncer constitui, assim, problema de saúde pública para o mundo desenvolvido – e também

para nações em desenvolvimento, nas quais a soma de casos novos diagnosticados a cada ano atinge

50% do total observado nos cinco continentes, como registrou em 2002 a Organização Pan-

Americana da Saúde (OPAS).

No Brasil, a distribuição dos diferentes tipos de câncer sugere uma transição epidemiológica

em andamento. Com o recente envelhecimento da população, que projeta o crescimento exponencial

de idosos, é possível identificar um aumento expressivo na prevalência do câncer, o que demanda

dos gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) imenso esforço para a oferta de atenção adequada

aos doentes. Esta perspectiva deixa clara a necessidade de grande investimento na promoção de

saúde, na busca da modificação dos padrões de exposição aos fatores de risco para o câncer. Ao

mesmo tempo em que é nítido o aumento da prevalência de cânceres associados ao melhor nível

socioeconômico – mama, próstata e cólon e reto –, simultaneamente, temos taxas de incidência

elevadas de tumores geralmente associados à pobreza – colo do útero, pênis, estômago e cavidade

oral. Esta distribuição certamente resulta de exposição diferenciada a fatores ambientais

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relacionados ao processo de industrialização, como agentes químicos, físicos e biológicos, e das

condições de vida, que variam de intensidade em função das desigualdades sociais.

Diante do exposto e considerando que a UNIVÁS tem se dedicado com afinco em relação à

área de especialização, oferecendo aos profissionais a oportunidade se especializar, assim como de

atualização e aprofundamento nas diversas áreas do saber, a realização deste curso será mais uma

oportunidade de continuar a cumprir o seu papel social, no sentido de oferecer um curso que poderá

atender as necessidades de profissionais da região que envolve mais de 50 municípios.

O Curso de Especialização em Enfermagem Oncológica poderá oferecer novas vertentes de

conhecimento com relação ao cuidado, contribuindo na qualidade da assistência prestada nos

serviços hospitalares e ambulatoriais de forma geral.

4. APRESENTAÇÃO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE ENFERMAGEM EM

ONCOLOGIA.

Nas sociedades em desenvolvimento, as mudanças sociais, políticas e tecnológicas exigem

profissionais permanentemente atualizados e o curso de Pós-Graduação Lato Sensu de Enfermagem

em Oncologia busca garantir a necessária revisão e aprimoramento de conhecimentos teóricos e

metodológicos, possibilitando a melhoria na qualidade da assistência de enfermagem prestada por

meio da qualificação de recursos humanos neste cenário.

Desta forma, a Univás procura atender, de maneira eficiente e flexível, às necessidades

educacionais e conjunturais do mercado de trabalho, oferecendo à comunidade local e regional seu

curso de Pós-Graduação Lato Sensu de Enfermagem em Oncologia destinados a atender

profissionais e professores que buscam, através do ensino de alto nível, oportunidades de atualização

no setor profissional e acadêmico.

5. OBJETIVOS

5.1 Objetivo Geral

O curso de pós-graduação lato sensu de Enfermagem em Oncologia objetiva capacitar

profissionais de enfermagem para atuar na Rede de Atenção Oncológica, nas atividades de

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assistência, ensino e gestão, por intermédio do aprofundamento de conhecimentos e habilidades

técnicas específicas.

5.2 Objetivos Específicos

Oferecer a oportunidade de conhecimento de novas práticas profissionais, que poderão

contribuir em suas diversas áreas de atuação;

Capacitar o profissional para atuar dentro de uma equipe multiprofissional e assistir o

paciente oncológico em todas as fases e níveis de cuidado;

Capacitar os profissionais para conhecer e desenvolver raciocínio crítico em relação á

prevenção, recursos diagnósticos e tratamentos usados em Oncologia;

Capacitar os profissionais para conhecer os mecanismos de formação dos tumores e

metástases;

Capacitar os profissionais para planejamento de estratégias e gestão no atendimento da

rotina assistencial por meio da Sistematização da Assistência de Enfermagem;

Capacitar os profissionais para entender e praticar os princípios aplicados em Cuidados

Paliativos de forma integral aos pacientes e seus familiares que necessitam do cuidado nos diversos

níveis de assistência;

Capacitar os profissionais para aplicar as melhores intervenções de avaliação e controle

dos sintomas no cuidado paliativo;

Aplicar as bases da atenção integral ao paciente em Cuidados Paliativos em todos os

aspectos, biopsicossocial e espiritual e preparar os profissionais para assisti-lo de maneira holística.

6. CARACTERÍSTICAS DO CURSO

6.1 Natureza do Curso

A natureza do curso é de Pós-Graduação Lato Sensu em caráter de Especialização. O projeto

obedece às condições fixadas pela Resolução Nº 1, de 6 de abril de 2018, que estabelece normas

para o funcionamento de cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, em nível de especialização e,

ampara-se na LDB Nº. 9394/96.

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Os cursos de especialização em nível Pós-Graduação Lato Sensu são voltados às

expectativas de aprimoramento acadêmico e profissional e com caráter de educação continuada,

oferecido a portadores de diploma de curso superior.

Caso existam vagas remanescentes, os módulos poderão ser oferecidos como atividade de

extensão aos profissionais de áreas afins.

6.2 Base Legal

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Nº 9.394/96.

Resolução Nº 1, de 6 de Abril de 2018

6.3 Público Alvo

O curso de Pós-Graduação Lato-Sensu de Enfermagem em Oncologia tem como público

alvo profissionais da área de Enfermagem com interesse em ampliar seus conhecimentos, conceitos

e especializar-se na área de Oncologia.

6.4 Título Concedido

O aluno que cursar todas as disciplinas e obter no mínimo 75% de frequência, e

aproveitamento mínimo de 70% dos pontos em cada modulo, receberá o título de Especialista em

Oncologia.

6.5 Critérios para concessão do Título

Somente farão jus ao Certificado de Pós-Graduação Lato Sensu aqueles estudantes que

obtiverem todos os seguintes itens:

Frequência mínima de 75% da carga horária total de cada unidade curricular;

Aproveitamento aferido em processo avaliativo durante o cursar das disciplinas, com

obtenção mínima de 70 (setenta por cento) dos pontos em cada unidade curricular;

Em hipótese alguma será expedido certificado na falta de algum dos itens mencionados.

Os certificados serão expedidos pela Secretaria de Pós-Graduação e registrados pelo

Departamento de Expedição e Registro de Diplomas e Certificados, devendo nele constar as

informações previstas no Regulamento do Departamento de Expedição e Registro de Diplomas e

Certificados da Univás.

14

6.6 Vagas

Serão oferecidas 40 (quarenta) vagas, reservando à Instituição proponente o direito de não

oferecer o curso caso não seja atingido o número mínimo atribuído pela Direção Executiva da

FUVS.

6.7 Organização e Estruturação do Curso

O Curso de Pós-Graduação Lato-Sensu de Enfermagem em Oncologia será administrado

em módulos, compostos por unidades curriculares de caráter teórico e conteúdo prático.

O curso está organizado nos seguintes módulos:

MODULO UNIDADES CURRICULARES CARGA

HORÁRIA

I Metodologia em Pesquisa Científica 16

II Introdução a Oncologia: Epidemiologia, prevenção,

diagnóstico e estadiamento. 40

III Terapias Oncológicas: Quimioterapia, Radioterapia, Cirurgia,

TMO, Controle de sintomas 80

IV Especialidades Oncológicas I: Oncologia Clínica, Hematologia

e Pediatria 80

V Terapias de suporte: Emergência Oncológica 14

VI Gestão em Oncologia 20

VII Especialidades Oncológicas II: Psicologia, fisioterapia,

nutrição, farmácia e fonoaudilogia. 48

VIII Introdução aos cuidados paliativos e aspectos éticos 16

IX Espiritualidade e comunicação 16

X Cuidados no final da vida e luto 16

XI Visitas técnicas 24

CARGA HORÁRIA TOTAL 370

6.8 Sistema de Avaliação

15

O aproveitamento mínimo exigido é de 70% dos pontos em cada módulo, aferidos em

processos de avaliação, por meio de trabalhos individuais e em grupos, seminários e atividades em

sala de aula.

Na avaliação, a média final para que o aluno seja aprovado deve perfazer um total de 70

(sessenta) dos 100 (cem) pontos totais.

6.9 Áreas de Atuação

O Curso de Especialização de Enfermagem em Oncologia prepara e qualifica profissionais

para atuar a partir de habilidades e competências na área de Oncologia e Cuidados Paliativos desde

a atenção primária até a terciária.

6.10 Corpo Docente

Docentes Titulação

João Batista da Cunha Mestre

Carlos Eduardo Kersul de Souza Especialista

Ana Carolina Brasil e Bernardes Mestre

Bruno Mendes Mestre

Clarissa Vieira Especialista

Dionísio Ailton Pereira Doutor

Elieser Castro e Paiva Mestre

Emanuella Vacareza de Souza Especialista

Fabian de Souza Camargo Especialista

Flavia Vieira Silva Souto Especialista

João Batista da Cunha Mestre

José Vítor da Silva Doutor

Marcos Antônio Batista Doutor

Michelle Petrolli Silveira de Souza Especialista

Priscila Andrezza de Aquino Especialista

Rafael Santos de Souza Mestre

Renan Vinícius Pinheiro Mestre

16

7. CRITÉRIO DE INSCRIÇÃO E MATRÍCULA

7.1 Seleção

A seleção será realizada por meio de análise de curriculum vitae. Os critérios estabelecidos

são: ter concluído um curso de graduação e ter disponibilidade para o cumprimento do curso.

7.2 Documentos Necessários para a Inscrição

Ficha de inscrição, devidamente preenchida, acompanhada de 2 fotos 3 x 4

2 cópias autenticadas do diploma de graduação ou documento equivalente

2 cópias do histórico escolar de graduação

1 cópia do curriculum vitae.

2 cópias dos documentos pessoais (RG, CPF, título de eleitor, com o último comprovante de

votação, certificado de reservista, certidão de nascimento ou casamento).

Observação: A Universidade do Vale do Sapucaí poderá aceitar matrícula condicionada à

apresentação posterior de alguns dos documentos citados anteriormente, devendo o candidato

complementar a documentação faltante no prazo máximo de seis (6) meses, sob pena de

cancelamento da matrícula.

7.3 Local da Matrícula

Secretaria de Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa na UNIVÁS.

Site: www.univas.edu.br

Av. Tuany Toledo, 470, Bairro Fátima, Pouso Alegre – MG Cep. 37550-000

Telefones: (35) 3449- 9245 - (035) 3449-9232

Horário: de 8h às 18 horas

8. METODOLOGIA

A estrutura concebida para o curso prevê períodos de concentração, onde serão

desenvolvidos os conteúdos teóricos formais, realizados nas dependências do campus Central,

conteúdos online e períodos de dispersão, quando o aluno deverá consolidar esses conteúdos por

meio de trabalhos individuais ou em grupos, sob a orientação dos docentes.

17

Este curso prevê situações ativas de aprendizagem, nas quais o conteúdo é trabalhado de

forma contextualizada e significativa, considerando os conhecimentos prévios dos alunos como

ponto de partida para a construção de novos conhecimentos.

O conteúdo será ministrado pelos professores sob orientação do coordenador, estando este

responsável pela coerência da estrutura programática das unidades de ensino e da sua ligação com

as demais áreas.

Os conteúdos serão ofertados com a utilização de diferentes metodologias, entre elas a

metodologia da problematização e a da transmissão; e com o auxílio de todos os recursos didáticos:

estudo dirigido, aulas participativas, seminários e estudo de caso, objetivando a maior participação

dos alunos e troca de experiências, além de visitas técnicas e atividades em parceria com instituições

conveniadas.

A avaliação dos alunos será por componente curricular, com conceito mínimo para

aprovação de 70% de um total de 100 pontos, levando-se em conta os critérios exigidos pelo

regulamento de ensino desta Universidade. Para essas avaliações, serão priorizadas atividades que

exercitem a capacidade crítica e analítica dos alunos.

A estrutura organizacional da matriz curricular proposta poderá sofrer modificações para

atender à disponibilidade de docentes, ou em funções de recomendações técnicas, porém sem

prejuízo de sua estrutura básica.

A designação ou escolha de docentes será feita, entre os docentes da universidade, levando

em consideração a sua titulação e sua experiência profissional nesta área específica. Na ausência do

docente com os requisitos necessários serão convidados professores visitantes.

O conhecimento teórico e a prática fazem parte do curso, desenvolvendo-se de modo

integrado com as disciplinas teóricas e atividades práticas, sempre orientadas por um docente do

curso.

A frequência às aulas teóricas e/ou práticas, seminários ou outras atividades didáticas

oficializadas e programadas constituem-se aspecto obrigatório na verificação do rendimento escolar.

A carga horária das atividades práticas será distribuída em horas de supervisão para

discussões teóricas, seminários e desenvolvimento de projetos. As práticas serão realizadas no

Serviço de Oncologia localizado no Hospital das Clinicas Samuel Libânio e instituições

conveniadas.

O aproveitamento em cada componente curricular será avaliado por meio de apresentação

de seminários; trabalhos individuais e em grupos presenciais; pesquisas e resenhas, artigos,

avaliações escritas, sob a orientação e acompanhamento de supervisores e da coordenação do curso.

Cada componente curricular será avaliado em 100 (cem) pontos, os quais serão convertidos

pela Secretaria em notas de 0 a 10. Será considerado aprovado o aluno que, satisfeitas as demais

18

exigências, tiver um mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência às aulas dadas, em

cada módulo, e 70% dos pontos em cada componente, incluindo as visitas técnicas.

Essa estrutura visa atender também às necessidades do serviço e dos alunos, evitando

exclusiva permanência no local do curso. Assim os períodos de concentração ocorrerão na unidade

central, em um final de semana por mês, aos sábados e domingos de 8h às 12h e das 13h às 17h.

Após a conclusão de cada módulo, será feita uma avaliação junto aos alunos, conforme

“Ficha Avaliativa” anexa (anexo II).

9. MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO CURSO

O acompanhamento e a avaliação do Curso são de responsabilidade da coordenação do curso

em conjunto com a Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa.

O coordenador acompanhará o desenvolvimento de cada disciplina, procurando atender às

necessidades dos docentes e discentes, zelando pela execução e consolidação dos objetivos ora

propostos, buscando a integração dos componentes curriculares e primando sempre pela qualidade

do serviço prestado.

A coordenação e/ou um representante da Secretaria de Pós-Graduação estarão sempre

presentes na Instituição, à disposição do corpo docente e discente, podendo também realizar

reuniões ou estabelecer avaliações do corpo docente a fim de primar sempre pela qualidade do curso.

Ao final de cada unidade curricular haverá aplicação de um instrumento de avaliação de

desempenho docente padrão, que deve ser respondido por todos os alunos e entregue à secretaria.

Ele será aplicado pelo próprio professor ou pela coordenação, sendo que o aluno não precisa se

identificar. O propósito deste instrumento é zelar pela qualidade do curso e pela motivação dos

alunos.

10. COMPONENTES CURRICULARES

10.1 Metodologia Em Pesquisa Científica

Ementa: Produção de trabalhos científicos. Normas técnicas atuais de redação e apresentação do

trabalho científico, segundo as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Especificidades da pesquisa de Enfermagem em Oncologia e os campos teórico- metodológicos que

a fundamentam. Elaboração do projeto de pesquisa. A escrita do artigo.

Bibliografia Básica

19

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4° ed. São Paulo: Atlas, 2010. 184p.

KOLLER, S. H.; Couto, M. C. P.; & Hohendorff, J. V. (2014). Manual de produção científica.

Porto Alegre: Penso.

RAMPAZZO, L. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação.

2° ed. São Paulo: Loyola, 2004. 141p.

Bibliografia Complementar

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR6023. São Paulo: ABNT, 2002.

CARVALHO, M. C. M. Construindo o saber. 9° ed. Campinas: Papirus, 2000. 175p.

JACOBINI, M. L. Metodologia do trabalho acadêmico. 4° ed. rev. amp. Campinas: Alíena,

2011. 132p.

LAKATOS, E. V.; MARCONI, M. A. Técnicas de pesquisa. 5° ed. São Paulo: Atlas S/A. 282p.

SEVERINO, J. A. Metodologia do trabalho científico. 23° ed. rev. atual. 3.reimpr. São Paulo:

Editora Cortez, 2009. 304p.

10.2 Introdução a Oncologia: Epidemiologia, prevenção, diagnóstico e estadiamento

Ementa: Epidemiologia: incidência e mortalidade do câncer no Brasil. Definição de prevenção dos

diversos tipos de câncer, fatores de risco e exposição aos agentes de transformação celular; Detecção

precoce; Diagnóstico por imagem em Oncologia; Importância do diagnóstico e estadiamento dos

tumores; Exames laboratoriais para o diagnóstico do câncer.

Bibliografia Básica

BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva. O

câncer e seus fatores de risco: o que a educação pode evitar? 2ed. revista atual. Rio de Janeiro:

INCA, 2013. Disponível em:

http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/pdf_final_Cancerfatoresrisco.pdf

BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva.

Coordenação Geral de Ações Estratégicas. Coordenação de Educação. ABC do câncer:

abordagens básicas para o controle do câncer. 2. ed. rev. e atual.– Rio de Janeiro : Inca, 2012.

Disponível em: http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/livro_abc_2ed.pdf

BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva.

Estimativa 2018: Incidência de câncer no Brasil. Disponível em: http://

http://www.inca.gov.br/estimativa/2018/estimativa-2018.pdf

Bibliografia Complementar

BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva.

Incidência, mortalidade e morbidade Hospitalar por câncer em crianças, adolescentes e

adultos jovens no Brasil. Informações dos registros de câncer e do sistema de mortalidade.

Rio de Janeiro: INCA, 2017. Disponível em: http://www1.inca.gov.br/wcm/incidencia/2017/

BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Ações

de enfermagem para o controle do câncer: uma proposta de integração ensino-serviço.

Instituto Nacional de Câncer. 3.ed. Rio de Janeiro, INCA, 2008.

20

10.3 Terapias Oncologicas: Quimioterapia, Radioterapia, Cirurgia, TMO e Controle dos

sintomas

Ementa: Objetivos do tratamento oncológico; Conceitos, classificação e mecanismos de ação da

terapia antineoplásica; Exames laboratoriais; Vias e métodos de administração de quimioterápicos;

Acesso venoso em Oncologia; Efeitos colaterais e toxicidade da terapia antineoplásica; Normas e

técnicas de manuseio de agentes quimioterápicos. Assistência de Enfermagem frente aos principais

efeitos colaterais locais e sistêmicos da quimioterapia. Conceitos e finalidades de radioterapia; Tipos

de Tratamento; Implicações biológicas da radioterapia; Efeitos colaterais, toxicidade e as

complicações do tratamento; Abordagem de Radioterapia para o tratamento da dor; A competência

educativa, assistencial e gerencial do enfermeiro em radioterapia. Introdução à cirurgia oncológica,

indicação e porte; Papel do Enfermeiro em CC e RPA; Plano de cuidado para o paciente pré e pós-

operatório; Lesões, feridas, sondas, drenos e cateteres em Oncologia; TMO – princípios e conceitos,

tipos e indicação clinica. TMO – da administração á assistência.

Bibliografia Básica

BONASSA, E.M.A.; GATO, M.I.R. Terapêutica oncológica para enfermeiros e farmacêuticos.

4 ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2012.

SALVAJOLI, J.V.; SOUHAMI, L.; FARIA, S.L. Radioterapia em oncologia. 2 ed. São Paulo:

Editora Atheneu, 2013.

DENARDI, U.A.; MATSUBARA, M.G.; BICUDO, F.G.; OKANE, E.S.H.; MARTINS, A.C.;

MOSCATELLO, E. Enfermagem em radioterapia: atlas e texto. São Paulo: 2008.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva

Tratamento e controle de feridas tumorais e úlceras por pressão no câncer avançado. Série

Cuidados Paliativo. Rio de janeiro: INCA, 2009.

BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Ações

de enfermagem para o controle do câncer: uma proposta de integração ensino-serviço. 3.ed.

Rio de Janeiro, INCA, 2008.

CARPENITO-MOYET LJ. Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clínica. [Trad. de

R Garcez]. 13 ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.

BRASIL Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos clínicos e diretrizes

terapêuticas em Oncologia/Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde – Brasília:

2014.

POLLOCK RE, DOROSHOW JH, KHAYAT D, NAKAO A, O'SULLIVAN B. Manual de

oncologia clínica. 8 ed. São Paulo: Fundação Oncocentro de São Paulo, 2006.

10.4 Especialidades Oncológicas I: Oncologia Clínica, Hematologia e Pediatria

21

Ementa: Patologia dos tumores; Diagnóstico e tratamento dos principais tumores sólidos e

hematológicos no adulto; Protocolos de quimioterapia; Anticorpo monoclonal; Hormonioterapia;

Citocinas; Fatores de crescimento. Princípios Básicos da Progressão da Neoplasia Maligna.

Principais toxicidades em Oncologia; Neoplasias hematológicas; Hemoterapia em Oncologia;

Princípios da Biologia Molecular; Oncogenética. Principais tipos de câncer na criança e

adolescentes. O desenvolvimento da criança e as implicações no tratamento. Fisiopatologia,

diagnóstico e tratamento do câncer infantil; Efeitos tardios do tratamento oncológico na infância;

Suspensão de terapia Oncologia; Ações de enfermagem em oncopediatria.

Bibliografia Básica

WEINBERG, Robert A. A biologia do câncer. Porto Alegre: Artmed, 2008. 844 p.

ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.

843 p.

POLLOCK RE, DOROSHOW JH, KHAYAT D, NAKAO A, O'SULLIVAN B. Manual de

oncologia clínica. 8 ed. São Paulo: Fundação Oncocentro de São Paulo, 2006.

Bibliografia Complementar

FERREIRA, CG; ROCHA, JC. Oncologia molecular. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2010.

PIZZO, PA; POPLACK, DG. Principles and practice of pediatric oncology. 17 ed.

Philadelphia: J.B. Lippincott, 2015.

DE CAMARGO, B; LOPES, LF. Pediatria oncológica: noções fundamentais para o pediatra.

São Paulo: Lemar, 2008.

D'ANGIO, GJ; SINNIAH, D; MEADOWS, AT; EVANS, EA; PRITCHARD J. Pediatria

oncológica prática. Rio de Janeiro: Revinter, 1995. 518 p.

AZEVEDO, MRA. Hematologia Básica. Fisiopatologia e Diagnóstico Laboratorial. 5ed.

Thieme Revinter, 2014.

10.5 Terapias de Suporte: Emergências Oncológicas

Ementa: Emergências Metabólicas: coagulação intravascular disseminada, Síndrome da lise

tumoral; Hipercalemia; Síndrome da secreção inapropriada do hormônio antidiurético; Sepsis.

Emergências estruturais: Compressão medular; Síndrome da veia cava superior; Tamponamento

cardíaco.

Bibliografia Básica

BONASSA, E.M.A.; GATO, M.I.R. Terapêutica oncológica para enfermeiros e farmacêuticos.

4 ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2012.

D'ANGIO, GJ; SINNIAH, D; MEADOWS, AT; EVANS, EA; PRITCHARD J. Pediatria

oncológica prática. Rio de Janeiro: Revinter, 1995. 518 p.

22

AZEVEDO, MRA. Hematologia Básica. Fisiopatologia e Diagnóstico Laboratorial. 5ed.

Thieme Revinter, 2014.

Bibliografia Complementar

POLLOCK RE, DOROSHOW JH, KHAYAT D, NAKAO A, O'SULLIVAN B. Manual de

oncologia clínica. 8 ed. São Paulo: Fundação Oncocentro de São Paulo, 2006.

POLLOCK RE, DOROSHOW JH, KHAYAT D, NAKAO A, O'SULLIVAN B. Manual de

oncologia clínica. 8 ed. São Paulo: Fundação Oncocentro de São Paulo, 2006..

BRASIL Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos clínicos e diretrizes

terapêuticas em Oncologia/Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde – Brasília :

2014.

10.6 Gestão em Oncologia

Ementa: Central de Quimioterapia: da implantação ao processo de trabalho de Enfermagem;

Resoluções e normas técnicas; Infra-estrutura de um Serviço de Oncologia; Riscos ocupacionais em

Oncologia – aspectos legais, administrativos e assistenciais; Equipamentos de proteção individual

e coletiva. Biossegurança na central de quimioterapia e dos profissionais envolvidos. A gerência de

Enfermagem e ferramentas de gestão em Oncologia.

Bibliografia Básica

FELDMAN, LILIANE BAUER. Gestão de Risco e Segurança Hospitalar. 2ª ed. São Paulo:

Martinari, 2009

HINRICHSEN, SILVYA LEMOS. Qualidade e Segurança do Paciente. Gestão de riscos. Rio

de Janeiro: MedBook, 2012

WACHTER, Robert M. Compreendendo a segurança do paciente. 2. ed. Porto Alegre: AMGH,

2013. 478 p.

Bibliografia Complementar

HARADA, MCS. (Ed.) et al. O erro humano e a segurança do paciente. 2. ed. São Paulo:

Atheneu, 2007.

BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Ações

de enfermagem para o controle do câncer: uma proposta de integração ensino-serviço.

Instituto Nacional de Câncer. 3.ed. Rio de Janeiro, INCA, 2008

KURCGANT P. et al. Gerenciamento em enfermagem. 3 ed. São Paulo: Guanabara Koogan,

2016.

BRASIL. Portaria n. 529, de 1º de abril de 2013: Institui o Programa Nacional de Segurança

do Paciente (PNSP) [online]. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2013 [acesso 2017 Ago 18].

Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0529_01_04_2013.html

MARX, LC; MORITA, LC. Competências gerenciais na enfermagem: a prática do Sistema

Primary Nursing como parâmetro qualitativo da Assistência. São Paulo: BH Comunicação,

2000.

23

10.7 Especialidades Oncológicas II: Psicologia, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição e

Fonoaudiologia

Ementa: Aspectos psicológicos do paciente com câncer; Exame psíquico do paciente oncológico;

Mecanismos de enfrentamento do paciente oncológico; Comunicação em Oncologia Pediátrica;

Qualidade de vida da criança com câncer; Humanização do tratamento do câncer infantil; Família

no processo da doença; Aspectos Psicossociais em Oncologia; Reflexões na atenção ao cuidador

profissional; Stress e sofrimento profissional; Profissional frente à morte e o morrer. Aspectos

técnicos e administrativos de uma Central de Quimioterapia – atribuições farmacêuticas;

Fármacos, interações medicamentosas e efeitos adversos; Fisioterapia para incontinência urinária;

Reabilitação dos pacientes portadores de tumores ósseos; fisioterapia para prevenção e tratamento

de linfedema. Abordagem de Nutrição em Oncologia. Importância da Fonoaudiologia em

Oncologia.

Bibliografia Básica

PIMENTA, CAM; MOTA, DDCF; CRUZ DALM. Dor e cuidados paliativos: enfermagem,

medicina e psicologia. Barueri: Manole, 2006. 498 p.

BELSKY, J. Desenvolvimento Humano: experenciando o ciclo da vida. 1 ed. Porto Alegre:

Artemed, 2010.

GRUBITS, S; GUIMARÃES, LAM. Psicologia da saúde: especificidades e diálogo

interdisciplinar. São Paulo: Vetor, 2007.

Bibliografia Complementar

QUAYLE, J; LUCIA, M. C. S. Adoecer: as interações do doente com sua doença. 2 ed. São

Paulo: Atheneu. Neme, 2007.

NEME, CMB. Psico-oncologia: caminhos e perspectivas. São Paulo: Summus, 2010.

ALMEIDA, JRC. Farmacêuticos em Oncologia: uma nova realidade. 3 ed. Atheneu, 2017.

BONASSA, E.M.A.; GATO, M.I.R. Terapêutica oncológica para enfermeiros e farmacêuticos.

4 ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2012.

RODRIGUES, R. Ordem de Infusão de Medicamentos Antineoplásicos: Sistematização de

Informações Para Auxiliar a Discussão e Criação de Protocolos Assistenciais. 1 ed. Atheneu,

2015.

10.8 Introdução aos Cuidados Paliativos e aspectos éticos

Ementa: Os cuidados paliativos têm como finalidade proporcionar uma melhor qualidade de vida

aos pacientes, cuidadores e familiares, mediante as grandes influências exercidas pelo câncer e seu

tratamento. Assim, esta disciplina visa discutir os princípios fundamentais dos cuidados paliativos,

como também os benefícios da integração dos cuidados paliativos em oncologia. Enfoca ainda a

24

avaliação de fatores e medidas que possam determinar atendimento humanizado e por conseguinte

a melhoria na qualidade da assistência multiprofissional direcionada aos pacientes portadores de

câncer, cuja doença não responde mais ao tratamento curativo. Além de aspectos importantes no

controle da dor e promoção do alívio nos demais sintomas que os pacientes possam desenvolver.

Bibliografia Básica

BALIZA MF, BOUSSO RS, SPINELI VMCD, SILVA L, POLES K. Cuidados paliativos no

domicílio: percepção de enfermeiras da Estratégia Saúde da Família. Acta Paul Enferm

2012;25(n spe2):13-8.

BURLÁ, C., MELO, I.T.V. Critérios de qualidade para os cuidados paliativos no Brasil,

Academia Nacional de Cuidados Paliativos. Rio de Janeiro, Diagraphic Editora Ltda., 2006.

CARVALHO, T.F. Deixe-me partir. Petit, 2016. CREMESP. Cuidado paliativo. Conselho

Regional de Medicina do Estado de são Paulo: São Paulo, 2008.

Bibliografia Complementar

DOYLE D. Bilhete de plataforma: vivências em cuidados paliativos. Difusão Editora, 2009.

PESSINI, L, BERTYACHINI (ORGS.). Humanização e cuidados paliativos. São Paulo:

EDUNISC-Edições Loyola, 2004.

PIMENTA CAM, MOTA DDCF, CRUZ DALM. Dor e cuidados paliativos: enfermagem,

medicina e psicologia. Barueri: Manole; 2006.

SANTOS FS. Cuidados paliativos: discutindo a vida, a morte e o morrer. São Paulo: Atheneu;

2009.

SILVA K.S., RIBEIRO R.G., KRUSE M.H.L. Discursos de enfermeiras sobre morte e morrer:

vontade ou verdade? Rev Bras Enferm 2009;62(3):451-6.

10.9 Espiritualidade e comunicação

Ementa: Espiritualidade e religião; Importância sociocultural e implementação na atenção à saúde.

Importância da espiritualidade no cuidado e atenção ao paciente e seus familiares como estratégia

de enfrentamento de doenças e outras situações de crise. Desenvolvendo sentimentos, habilidades e

atitudes de solidariedade e fraternidade para com o paciente, familiares, colegas e equipe de

trabalho.

Bibliografia Básica

ANCP. Manual de cuidados paliativos. Rio de Janeiro: Diagraphic, 2009.

BRONNIE W. Antes de partir: uma vida transformada pelo convívio com pessoas diante da morte.

São Paulo: Jardim dos livros; 2012.

DOMINGUES, F.R. – Espiritualidade, fonte de esperança para um futuro humanizado. Servir.

Lisboa: p.54:5 (Set./Out. 2006) p. 210-213. ISSN 0871-2370.

GRUBITS, S; GUIMARÃES, LAM. Psicologia da saúde: especificidades e diálogo

interdisciplinar. São Paulo: Vetor, 2007.

25

Bibliografia Básica

PIMENTA, CAM; MOTA, DDCF; CRUZ DALM. Dor e cuidados paliativos: enfermagem,

medicina e psicologia. Barueri: Manole, 2006. 498 p.

QUAYLE, J; LUCIA, M. C. S. Adoecer: as interações do doente com sua doença. 2 ed. São

Paulo: Atheneu. Neme, 2007.

SOUSA, D.M. et al. A vivência da enfermeira no processo de morte e morrer dos pacientes

oncológicos. Texto Contexto Enferm 2009;18(1):41-7.

VASCONCELOS E.M. Espiritualidade na educação popular em saúde. Cad. CEDES.

2009;29(79):323-34.

10.10 Cuidado no final da vida e luto

Ementa: Introduzir os conceitos básicos sobre o significado da morte, cultura e cuidados paliativos;

Tomar conhecimento de equipamentos e formas de acolhimento arquitetônico em cuidados

paliativos; Reconhecer e tratar dos aspectos religiosos e a respeito da espiritualidade no final da

vida; Conhecer as necessidades do indivíduo em cuidados paliativos e de seus familiares

cuidadores; Conhecer a atuação da equipe interprofissional em cuidados paliativos; Conhecer o

manejo da dor, sintomas clínicos e emergências clínicas; Desenvolver habilidades de comunicação

terapêutica; Discutir assuntos nas horas finais e logo após a morte; Discutir sobre os aspectos

psicológicos e socioculturais da perda, tristeza, luto e viuvez. Discutir os aspectos bioéticos,

institucionais, familiares, financeiros e legais no final da vida.

Bibliografia Básica

ANCP. Manual de cuidados paliativos. Rio de Janeiro: Diagraphic, 2009.

ARANTES A.C.Q. A morte é um dia que vale a pena viver. Casa da Palavra, 2016.

BOFF L. Saber cuidar. Ética do humano compaixão pela terra. 8 ed. Petrópolis: Vozes; 1999.

Bibliografia Complementar

BRONNIE W. Antes de partir: uma vida transformada pelo convívio com pessoas diante da morte.

São Paulo: Jardim dos livros; 2012.

FREITAS EV, PY L, NÉRI AL, CANÇADO FAX, GORZONI ML, ROCHA SM. Tratado de

Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2016.

INCONTRI D, SANTOS FS. A arte de morrer: visões pluraisComenius, 2007.

KOVÀCS, M.J. Educação para a morte: desafio na formação de profissionais de saúde e

educação. São Paulo: Casa do psicólogo. 2008.

KÜBLER-ROSS, E. O túnel e a luz: reflexões essenciais sobre a vida e a morte. Verus, 2003.

26

ANEXOS

FICHA DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO PROFESSOR

Curso: Especialização de Enfermagem em Oncologia

Disciplina: _____________________________________________________________________

Nome do (a) professor (a): _________________________________________________________

Item avaliado Nível de desempenho docente

Ótimo Muito

Bom Bom Regular

Sem

opinião Conduziu a aula com entusiasmo?

Apresentou de forma clara a sua proposta de trabalho (objetivos,

conteúdos, metodologia de ensino e avaliação) para a disciplina?

Estabeleceu um clima favorável à ocorrência da aprendizagem?

Esteve atento às dificuldades dos alunos, animando-os a exporem

suas dúvidas?

Trabalhou as perguntas formuladas pelos alunos para que estas

fossem refletidas e discutidas pela classe?

Possibilitou ao aluno compreender a realidade na qual está

inserido?

Propôs atividades variadas (individuais, grupais, de pesquisa,

debates, etc.) para os alunos?

Promoveu tarefas que exigiram diferentes habilidades intelectuais

(memória, compreensão, aplicação, crítica, etc.) do aluno?

Utilizou recursos de ensino variados para o aluno compreender o

conteúdo?

Utilizou-se de diferentes instrumentos (trabalhos, pesquisas,

seminários, auto-avaliação e avaliações em grupo) para avaliar o

aluno?

Proporcionou ao aluno condições para relacionar o conteúdo da

disciplina com as situações e problemas da realidade?

Apresentou em classe ideias recentes relacionadas com o

conteúdo da disciplina?

Trabalhou o conteúdo, enfocando diferentes pontos de vista, tais

como: tecnológico, ético, e social?

Deixou clara para o aluno a utilidade do conteúdo da disciplina?

Possibilitou ao aluno relacionar o conteúdo novo com aquele que

ele já sabe?

Apresentou de forma clara a sua proposta de trabalho (objetivos,

conteúdos, metodologia de ensino e avaliação) para a disciplina?

CONSIDERO O (A) PROFESSOR (A) QUE AVALIEI:

( ) MUITO BOM ( ) BOM ( ) REGULAR ( ) PÉSSIMO

Observações:

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