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COLÉGIO ESTADUAL JOÃO RYSICZ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
MARQUINHO 2012
COLÉGIO ESTADUAL JOÃO RYSICZ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O projeto político-pedagógico pode ser comparado, de forma análoga, a uma árvore. Ou seja, plantamos uma semente que brota, cria e fortalece suas raízes, produz sombra, flores e frutos que dão origem a outras árvores, frutos... ―Mas, para mantê-la viva, não basta regá-la, adubá-la e podá-la apenas uma vez.‖
Libâneo
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................ 8
2. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO .......................................................................................... 9
2.1. DADOS DA INSTITUIÇÃO ........................................................................................................ 9
2.2. HISTÓRICO .................................................................................................................................. 9
3. MARCO SITUACIONAL .............................................................................................................. 11
3.1 ORGANIZAÇÃO ......................................................................................................................... 14
3.2 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR COMO UM TODO ....................................... 14
3.3 CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS (LABORATÓRIO, SALAS DE AULA, SALA DE RECURSOS, BIBLIOTECA, SALA DE EDUCADORES). ............................................................ 16
3.4 ASPECTOS QUANTITATIVOS: .............................................................................................. 16
3.5 FORMAÇÃO ACADÊMICA DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO ............................... 17
3.6 ATENDIMENTO A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES E ACESSO; .... 17
3.7 CARACTERÍSTICAS DA COMUNIDADE ESCOLAR. COMO ACONTECE O TRABALHO COM AS INSTÂNCIAS COLEGIADAS........................................................................................... 17
4. MARCO CONCEITUAL ............................................................................................................... 18
4.1 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ................................................................................................ 18
4.2 CONCEPÇÃO DE HOMEM ....................................................................................................... 19
4.3 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE ............................................................................................... 19
4.4 CONCEPÇÃO DE CULTURA .................................................................................................. 20
4.5 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO...................................................................................... 21
4.6 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA ............................................................................................ 22
4.7 CONCEPÇÃO DE ENSINO – APRENDIZAGEM ................................................................... 22
4.8 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO ............................................................................................... 23
4.9 CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA ....................................................................... 24
4.10 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA ............................................................................................. 24
4.11 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO ........................................................................................... 25
4.12 CONCEPÇÃO DE ESCOLA ..................................................................................................... 25
4.13 CONCEPÇÃO DE TEMPO ..................................................................................................... 26
4.14 CONCEPÇÃO DE TRABALHO ............................................................................................. 27
4.15 CONCEPÇÃO DE LETRAMENTO ........................................................................................ 28
4.16 CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA ............................................................. 28
4.17 SAA - SALA DE APOIO ......................................................................................................... 29
5. MARCO OPERACIONAL ............................................................................................................ 29
5.1 PLANEJAMENTO DE AÇÕES DA ESCOLA A CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO; .. 29
METAS ................................................................................................................................................ 29
AÇÕES ................................................................................................................................................. 29
5.2 LINHAS DE AÇÃO E REORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO ESCOLAR NA PERSPECTIVA PEDAGÓGICA, ADMINISTRATIVA E POLÍTICO-SOCIAL. ............... 32
REDIMENSIONAMENTO DA GESTÃO ESCOLAR .................................................................... 32
APMF – ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS ............................................ 33
CONSELHO ESCOLAR ..................................................................................................................... 33
GRÊMIO ESTUDANTIL .................................................................................................................. 34
ATIVIDADES DE COMPLEMENTAÇÃO E APOIO .................................................................... 35
CELEM – CENTROS DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS: O CELEM OFERTA CURSO BÁSICO E DE APRIMORAMENTO PARA LÍNGUA ESPANHOLA. ......................... 35
SAA – SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM ............................................................................. 35
REGIME DE FUNCIONAMENTO ................................................................................................. 36
MATRIZES CURRICULARES ......................................................................................................... 37
CALENDÁRIO ESCOLAR ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E CELEM .............................. 42
SISTEMA DE AVALIAÇÃO, RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS E PROMOÇÃO ...................... 44
CONSELHO DE CLASSE .................................................................................................................. 46
CLASSIFICAÇÃO .............................................................................................................................. 49
RECLASSIFICAÇÃO ......................................................................................................................... 48
PROGRESSÃO PARCIAL ................................................................................................................ 49
APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ............................................................................................. 50
PROGRAMA FICA COMIGO .......................................................................................................... 50
PREVENÇÃO E ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA ESCOLAR .............................................. 51
ATENDIMENTO AOS ALUNOS INCLUSOS ................................................................................ 55
ATENDIMENTO À LEI Nº11.645/08 -CULTURA AFRO, AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA.......................................................................................................................................... 54
ATENDIMENTO A LEI 13.381/2001 - HISTÓRIA DO PARANÁ ....................................... 55
ATENDIMENTO A LEI 9.795/99 - EDUCAÇÃO AMBIENTAL ............................................ 57
ATENDIMENTO A LEI 6.202/75 - ESTUDANTE GESTANTE .............................................. 57
SAREH- SERVIÇO DE ATENDIMENTO A REDE DE ESCOLARIZAÇÃO HOSPITALAR-RESOLUÇÃO 2527/2007. ............................................................................................................. 56
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR E PLANO DE AÇÃO ................................................................. 56
EDUCAÇÃO TRIBUTÁRIA FISCAL .............................................................................................. 62
PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO ENTRE O 5º E 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 63
6. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ............................................................................ 65
6.1. ENSINO FUNDAMENTAL ...................................................................................................... 65
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTE ............................... 65
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS ....................... 81
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA ..... 94
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO .. 111
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA ................. 114
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA .................... 127
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS ............ 135
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA ............ 143
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA ............................................................................................................................................................ 149
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA .................... 169
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA .................. 183
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FÍSICA ........................... 188
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE QUÍMICA ...................... 194
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA ............... 210
PROPOSTA PEDAGÓGICA DO CELEM .................................................................................... 217
DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA- ESPANHOL .................................. 217
7.REFERÊNCIAS...................................................................................................219
1. APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual João Rysicz Ensino
Fundamental e Médio, está pautado em cima de reflexões sobre as finalidades da
escola, o seu papel social, a definição de caminhos e ações que serão executadas
por toda a comunidade escolar. É um documento de suma importância, pois reflete a
realidade da escola, sendo um clarificador da ação educativa em sua totalidade.
Sua finalidade é assegurar e fundamentar todo o funcionamento do Colégio,
sua estrutura física funcional e também pedagógica, assim como dar garantia e
legitimidade para que ―a escola seja palco de inovações, investigações e grandes
ações fundamentadas num referencial teórico metodológico que permita a
construção de sua identidade e exerça seu direito à diferença, à singularidade, à
transparência, à solidariedade e à participação‖ (Veiga, 1996).
O Projeto Político Pedagógico envolve a composição dos documentos:
Proposta Pedagógica Curricular do Ensino Fundamental, Médio e CELEM – Centro
de Língua Estrangeira Moderna, Matriz Curricular e Calendário Escolar.
2. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
2.1. Dados da Instituição
Escola: Colégio Estadual João Rysicz – Ensino Fundamental e Médio
Código: e reorganização 1554
Endereço: Rua XV de novembro, S/N
Telefone: (42)3648-1237
Site da Escola: www.marqjoaorysicz.seed.pr.gov.br
E-mail Institucional: [email protected]
Município: Marquinho
Código do Município: 013
Entidade Mantenedora: Secretaria de Estado da Educação (SEED)
NRE: Laranjeiras do Sul
Código: 31
Distância da Escola até o NRE: 45 km
2.2. Histórico
O Colégio de Marquinho teve início em 1966, como ―Escola Isolada de
Marquinho‖. Em 1969 passou a chamar-se Grupo Escolar João Rysicz. Em 1970,
passou a se chamar "Escola Estadual João Rysicz".
Com o Ato de autorização da Escola, resolução nº 000000090 de 20/01/1986
foi implantado o ensino de 5ª a 8ª série, com ajuda do então prefeito de Cantagalo
Sr. Guilherme de Paula Neto e do deputado Cândido Bastos na administração do
então governador Álvaro Dias. No entanto o ato de reconhecimento da Escola saiu
quatro anos depois com a resolução nº 000002430 de 13/09/1990.
Em 1994 através da resolução n° 4829/94 foi autorizada a implantação do 2°
grau regular - Educação Geral Preparação Universal, e a instituição de ensino
passou a denominar-se Colégio Estadual João Rysicz - Ensino de 1° e 2° graus,
sendo o prefeito de Cantagalo o Sr. Mateus Paulino da Rocha e o governador Sr.
Roberto Requião. O curso teve sua implantação gradativa a partir de 1994, o qual foi
reconhecido em 23 de maio de 2003, pela resolução 1130/03. No ano de 1998 houve
a última mudança na nomenclatura, passou a chamar-se Colégio Estadual João
Rysicz - Ensino Fundamental e Médio, conforme resolução da secretaria n° 3120/98
de 11/09/98. Com a resolução nº 2732/02 de 11/10/2002 teve a renovação do Ato de
Reconhecimento do Ensino Fundamental do Colégio. E em 21/06/2001 com nº
212/01 têm-se o Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar.
3. MARCO SITUACIONAL
Vivemos num mundo capitalista, onde se procura obter conhecimentos com o
objetivo de conseguir posição social e retorno financeiro, uma sociedade que usa a
guerra como argumento e faz dela meios para defender interesses políticos e
religiosos. Um mundo conturbado, onde a família, eixo central da sociedade, está
perdendo sua identidade, valores, e princípios.
Como consequência, vários fatores interferem no meio social: menores
abandonados, pais desempregados, baixo poder aquisitivo, famílias
desestruturadas, falta de perspectivas e incentivos aos moradores de campo e
como reflexo a migração para as grandes cidades e o acréscimo dos problemas
urbanos.
A educação pública no Estado do Paraná tem procurado meios para driblar a
exclusão, implantando vários programas, que de certa forma amenizam as questões
que envolvem escola-comunidade. Muito precisa ser feito a nível estadual para
sanar as diferenças sócio-educacionais, como: analfabetismo, inclusão social,
acessibilidade entre outras.
Nossa comunidade escolar em muitos casos é afetada pelos fatores
anteriormente mencionados. Há em nosso município famílias extremamente
carentes, estas não tiveram avanços e não conseguiram melhorar sua situação
econômica, isto é comprovado pelo fato de que o número de famílias beneficiadas
pela Bolsa Família vem aumentando e hoje representa quase 15% da população. As
políticas de assistencialismo, mesmo apresentando alguns fatores positivos causam
uma acomodação das famílias. Esta condição, reflete na escola, pois muitos
educandos não buscam o aprendizado como meio de modificar sua vida,
frequentam e assistem as aulas com o objetivo de não perder o beneficio social, Isso
alavanca uma série de problemas, baixa rendimento escolar, indisciplina e
repetência. Somente uma pequena porcentagem continuam seus estudos, fazendo
curso superior ou técnico.
Tentando a organização financeira, as famílias já tentaram várias opções
para se manter no local, tendo em alguns casos resultados poucos rentáveis, e de
certa forma um desestímulo. A pecuária leiteria é uma saída diante da aquisição de
uma renda mensal para custear os gastos mínimos como: energia elétrica,
alimentação e vestuário.
Quanto à educação, nossa escola tem a missão de compartilhar o
conhecimento e estimular o jovem a permanecer no campo, desenvolvendo
consciência crítica, de forma que seja capaz de analisar as realidades rural e
urbana, a fim de procurar novas técnicas.
O Município de Marquinho é uma resultante do sistema como um todo, ou
seja, cabe usufruir do contexto atual, independente de sua ideologia. Por ser um
município tipicamente agrícola, novos incentivos estão sendo aplicados na área
rural, como, produção de leite, gado de corte, horta familiar. O município procura
atender com melhor estrutura a área de saúde, educação e agricultura, evitando
com isso a saída de sua população para outros centros na procura de vagas no
mercado de trabalho e melhores condições de vida.
A população em sua maioria, reside na área rural onde desenvolve uma
policultura de subsistência e comercial, favorecendo a economia local.
Nota -se em cada setor do mercado, mudanças internas, como exemplo: as
dificuldades da agricultura, derivadas de crises econômicas e também fatores
climáticos, fazendo com que novas alternativas sejam criadas para amenizar os
problemas sócios econômicos. Sendo isto verificado no Estado do Paraná e também
no município de Marquinho. As famílias de nossos alunos sobrevivem basicamente
da agropecuária (com gado de corte, produção leiteira e agrícola) com a qual
melhorou o rendimento mensal. Na área urbana as famílias têm rendimentos do
comércio, prestação de serviços e trabalho público. A grande maioria depende do
poder público para assistência médica, a qual é realizada no posto de saúde, e o
Programa saúde da família que atende comunidades, os casos mais graves no
Município são encaminhados para Laranjeiras do Sul e outros centros maiores
(Cascavel, Guarapuava, Curitiba...).
No Município todas as escolas são públicas sendo 03 escolas rurais
municipais e uma estadual rural fundada no ano de 2011, a Escola Rural Estadual
Professora Júlia Folda – Ensino Fundamental, 01 escola Municipal urbana, 01
escola de Educação Infantil urbana, 01 Colégio Estadual urbano de Ensino
Fundamental e Médio. O município também oferta Educação de Jovens e Adultos
nas APEDs, Programa Paraná Alfabetizado, Educação Superior a Distância, 03 Tele
centros, 01 Biblioteca Pública.
O município custeia toda a necessidade de transporte escolar no Ensino
Fundamental, Médio, em alguns casos auxilia também no Superior. Visto que 75%
dos alunos moram em áreas rurais, muitos têm dificuldades para se deslocarem até
a sede do município, principalmente em dias chuvosos. O transporte é feito por
veículos menores fechados até chegar ao local das vias de ônibus, isto é um dos
obstáculos que os alunos enfrentam, pois as distâncias são grandes e os mesmos
têm que sair muito cedo de casa, e nos dias chuvosos as estradas por serem
acidentadas ficam sem condições de trânsito, que pode gerar um resultado negativo
no aprendizado dos alunos.
O município de Marquinho localiza-se no centro-oeste do Estado do Paraná,
possui 4.956 habitantes, tendo uma taxa decrescente de 0,95%. Consequência
disso, a falta de oportunidades de emprego, desmotivação pela agricultura. Levando
a população jovem a deixar o município à procura de trabalho, visto que aqui, estes
não vêem perspectivas de melhora de vida.
A maioria das pessoas do município não possui uma consciência política,
ignoram o papel da política em sua vida, vendo-a apenas como meio de beneficio
individual, na maioria dos casos não há pretensão de voto com objetivo comum,
visando melhoria e desenvolvimento em prol de sua cidade.
Quanto aos aspectos físicos geográficos, possui clima subtropical úmido
mesotérmico, verões quentes com tendência de concentração das chuvas, invernos
com geadas apresentando temperaturas negativas, com estações anuais não
definidas.
Faz limite ao norte com Palmital, ao sul Cantagalo, Virmond e Laranjeiras do
Sul, ao leste com Goioxim e ao oeste com Nova Laranjeiras.
Com altitude 835m, está localizado a 400 km da capital do Estado. O
município está inserido na bacia hidrográfica do Piquiri (100%) cortado por vários
rios. Destacando-se o Rio do Cobre que nasce no Município de Goioxim, mas tem a
maior parte de seu curso dentro do Município de Marquinho, e sua confluência com
o Rio Piquiri na divisa de Laranjal e Nova Laranjeiras.
Marquinho é beneficiado por duas rodovias Estaduais, sendo uma de estrada
de rodagem (cascalhada) ligando Marquinho a Goioxim e Cantagalo, PR 365, a
segunda asfaltada, PR 158, ligando Laranjeiras do Sul e Palmital.
3.1 Organização
Quantidades
Turmas: 29
Alunos: 748
Professores por área
- Artes: 03
- Biologia: 03
- Ciências: 04
- Educação Física : 03
- Ensino Religioso: 01
- Espanhol: 01
- Filosofia: 01
- Física: 01
- Geografia: 03
- História: 03
- Inglês :02
- Matemática: 05
- Português: 05
- Química:01
- Sociologia : 01
Pedagogos: 04
Agentes educacionais I: 07
Agentes educacionais II: 05
3.2 Organização da entidade escolar como um todo
Turnos de funcionamento: matutino, vespertino e noturno
Número de aulas diárias: 5 por turno
Número de aulas semanais: 25 por turno
Turmas por turno:
- Manhã 11 turmas
- Tarde 11 turmas
- Noite 04 turmas
Horário de inicio e termino das aulas:
- Manhã: 7:20 às 11:40
- Tarde: 13:00 às 17:20
- Noite: 18:20 às 22:40
Atividades de complementação curricular e apoio: CELEM – Centro de Línguas
Estrangeiras Modernas, SAA – Sala de Apoio e Aprendizagem.
Organização da hora atividade: é realizada de forma individual, pois a rotatividade
das aulas impedem o professor de estar com os demais colegas. A escola possui
um cronograma próprio.
Situação do estágio obrigatório e não obrigatório- Lei 11.788/2008.
Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de
trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam
freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação
profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino
fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação
das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto
pedagógico do curso.
Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga
horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.
Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,
acrescida à carga horária regular e obrigatória.
A instituição não oferta Cursos Técnicos, para o cumprimento da Lei.
Condições de atendimento à alunos com necessidades educacionais
especiais:
Grande barreira se constitui no despreparo dos professores e Equipe
Pedagógica em trabalhar com alunos que apresentam necessidades especiais. A
formação de professores neste domínio de intervenção permanece com uma
necessidade urgente. Os professores e equipe pedagógica que tem atendido esses
alunos tem aprendido com a sua própria prática, no processo de inclusão. A escola
até o momento não dispunha de equipamentos, materiais e recursos pedagógicos
específicos à natureza. Porém, está em processo de implantação a sala de
recursos Multifuncional, com professor especializado que atenderá os alunos em
horário diferente do frequentado no ensino regular.
3.3 Condições físicas e materiais (laboratório, salas de aula, sala de recursos, biblioteca, sala de educadores).
- laboratório de informática: Bom
- laboratório de química : regular
- salas de aula: regular
- biblioteca: ótima
- sala dos educadores: regular
3.4 Aspectos Quantitativos:
Índices de Aproveitamento escolar/2010
Série Matricula-dos
Aprovados % Reprovados% Abandono% Dependência
5ª Ens. Fund. 138 93 6 1 -
6ª Ens. Fund. 116 87 10 3 -
7ª Ens. Fund. 125 90 8 2 -
8ª Ens. Fund. 91 83 8 9 -
1ª Ens. Méd. 96 79 13 8 00
2ª Ens. Méd. 83 93 2 5 03
3ª Ens. Méd. 76 84 13 3 00
Fonte: SERE/WEB
Dados das avaliações externas
Ideb Observado Metas Projetadas
Município 2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
Marquinho 3.1 4.0 4.2 3.1 3.2 3.5 3.9 4.3 4.6 4.8 5.1
Regime de Funcionamento: presencial, com a seguinte organização:
I – 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental;
II- Ensino Médio
III- O registro das somas das notas será trimestral, para cada componente
curricular. Dessa forma assim se organizam os trimestres letivos:
I – 1º trimestre – fevereiro, março, abril e maio
II- 2º trimestre - maio, junho, julho, agosto e setembro
III- 3º trimestre – setembro, outubro, novembro e dezembro.
Porte: 4 (quatro)
3.5 Formação acadêmica dos profissionais de Educação
Profissionais Quant.
Total
Grau de formação
Ens.Fund Médio Pró-func. Superior Pós-
grad.
Professores 29 03 24
Pedagogos 04 - - - - 03
Agentes Educacionais I 07 - 06 01 - -
Agentes Educacionais II 05 - - 05 02 -
3.6 Atendimento a formação continuada dos professores e acesso;
Professores e funcionários estão em constante formação, participando de
cursos promovidos pelo governo estadual, federal e instituições privadas. Dentre
alguns destacam-se:
- Grupos de estudos ;
- Cursos à Distância, via internet;
- Simpósios;
- Cursos de treinamento tecnológico;
- Curso de Capacitação (formação continuada)
- Formação em ação;
- Pró-funcionário;
- Jornada Pedagógica;
- Encontros, palestras com profissionais para alunos, pais, funcionários, professores
e instâncias colegiadas.
3.7 Características da comunidade escolar. Como acontece o trabalho com as instâncias colegiadas
Na instituição de ensino, a gestão escolar democrática entende-se como a
participação de toda a comunidade escolar, organização coletiva, decisões
compartilhadas em termos pedagógicos, administrativos e financeiros, buscando
uma integração entre escola e comunidade com vistas à construção de uma
identidade para a instituição educativa que responda aos anseios desta.
A Comunidade Escolar é heterogênea, proveniente de famílias de níveis
sociais e econômicos diversos da nossa comunidade. O colégio recebe alunos
provenientes de todas as escolas do Ensino Fundamental da sede e distritos,
resultando na existência de estudantes de nível diversificado. Estes estudantes são
estáveis, não se observando problemas sérios de evasão. Sendo o município
essencialmente agrícola, sem desenvolvimento industrial.
A relação família-escola é, hoje, tema em destaque na discussão sobre a
garantia do sucesso dos alunos na escola. O apoio da família é essencial para o
bom desempenho do aluno. Pode-se afirmar que há uma boa relação entre a família
e a escola. A maioria dos pais é participante ativo da escola.
As instâncias colegiadas são órgãos que apoiam a instituição de ensino,
contribuindo também para o melhor desenvolvimento, sendo: Conselho Escolar,
Conselho de classe, APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários, Grêmio
Estudantil, Professores e alunos representantes de turmas.
O fato da participação nos colegiados apresentar-se como uma nova forma de
gestão não significa que o diretor perderá seu caráter de autoridade responsável
pela escola. Por meio dos colegiados, ele poderá contar com o apoio de outras
pessoas envolvidas no processo educacional para conseguir desenvolver os
projetos de melhoria na escola e no ensino.
4. MARCO CONCEITUAL
4.1 Concepção de Educação
Segundo o dicionário Aurélio, educação é o processo de desenvolvimento da
capacidade física, intelectual e moral da criança e do ser humano em geral, visando
à sua melhor integração individual e social. Paulo Freire nos diz que a educação tem
caráter permanente. Não há seres educados e não educados, estamos todos nos
educando. Educação é o desenvolvimento integral do indivíduo: Corpo, mente,
espírito, saúde, emoções, pensamentos, conhecimento, expressão, etc. Tudo em
benefício da própria pessoa, e a serviço de seu protagonismo e autonomia. Mas
também sua integração harmônica e construtiva com toda a sociedade. Educação
engloba os processos de ensinar e aprender, de ajuste e adaptação.
É um fenômeno observado em qualquer sociedade e nos grupos constitutivos
destas, responsável pela sua manutenção e perpetuação a partir da transposição, às
gerações que se seguem, dos modos culturais de ser, estar e agir necessários à
convivência e ao ajustamento de um membro no seu grupo ou sociedade. A prática
educativa formal observada em instituições específicas, se dá de forma intencional e
com objetivos determinados, como no caso das escolas. No caso específico da
educação formal exercida na escola, pode ser definida como Educação Escolar.
4.2 Concepção de homem
O homem é um ser histórico, ele muda no tempo, e a cada nova situação
ocorrem novos projetos, outros pensamentos, e se adquirem novos valores. Isso
ocorre em toda atividade individual e coletiva, bem como suas ações de vida.
É através do trabalho que o homem age sobre o mundo e com o mundo
produz a sua própria história. A partir das relações sociais os homens estabelecem
as suas leis e constroem seu modo de agir, seus valores, suas ideias, nascem as
instituições e organizam os saberes.
Com base em conhecimentos já adquiridos surgem novos modelos que vão
se encarregar de manter viva a memória de um povo de todos os saberes.
Como diz Pedro Demo:
―Ninguém Educa Ninguém, porque todo fenômeno emancipatório exige uma
relação de dentro para fora; o professor é o orientador não um perceptor. Ninguém
se Educa Sozinho, porque a relação social é intrínseca a todo processo Educativo‖.
Editora Vozes, 1998, p.220.
4.3 Concepção de Sociedade
Uma sociedade é um grupo de indivíduos que formam um sistema
semiaberto, no qual a maior parte das interações é feita com outros indivíduos
pertencentes ao mesmo grupo, no qual se reflete a maneira de ser, agir e pensar de
um povo. Local onde se deve primar pela solidariedade, fraternidade, justiça,
igualdade de direitos e liberdade de expressão. Um espaço que celebre sem
adiantamentos a diversidade, concebendo-a como parte da condição humana.
Necessitamos de pessoas empreendedoras na vida, não mais escravas da
ignorância humana e do trabalho alienado, uma sociedade participativa que exerça o
direito pleno da democracia enquanto sociedade civil, organizada para o crescimento
mútuo da escola e da comunidade.
4.4 Concepção de cultura
Apesar de inúmeras discussões sobre cultura, admitiremos, neste primeiro
momento, que o termo cultura tem duas denotações básicas. A primeira, trazida da
tradição grega, descreve a formação do homem enquanto agente no mundo,
referindo se ao homem como ser uno à procura do autoconhecimento e em estreita
relação com as artes, ofícios e expressões sociais. Tendo-se tornado praticamente
sinônimo de progresso, o termo hoje designa o conjunto das tradições, técnicas,
instituições que caracterizam um grupo humano: a cultura compreendida desta
maneira é normativa e adquirida pelo indivíduo, no seio social. Desta forma, cultura
é uma palavra que se aplica tanto a uma comunidade desenvolvida do ponto de
vista técnico ou econômico, como às formas de vida sociais mais rústicas e
primitivas.
A cultura, segundo Geertz(1989), é pensada como sistema simbólico,
claramente possível pelo isolamento histórico de grupos humanos, expressa as
relações próprias da comunidade, passando por gerações, até caracterizar-se por
um sistema integrado de ações conjuntas, identificadas por sua ideologia, crenças,
expressões, formas de ser e estar. Já Bourdieu (1989) sustenta a construção
coletiva totalmente influenciada pela representação explícita e da expressão verbal.
A cultura, no outro sentido, integra-se nos diferentes mecanismos sociais que
perpassam pelo universo simbólico-espacial do agente, o corpo tem um papel
determinante como filtro e percepção cultural, seja através dos sentidos, ou
compreendida como experiências. Na formação do universo cultural têm-se
diferentes níveis de compreensão, seja nas formas de integrar-se aos outros, nas
diferentes formas de aprendizado ou na influência do meio ambiente. O termo
cultura empregada como sinônimo de civilização, através da tradição iluminista, é
interpretado por seus elementos individuais, o chamado agentes sociais e/ou
históricos, neste sentido que Elias aponta para uma idéia de civilização representada
por um coletivo que define certas normas, mas que, inserido nesta teia de
significados, o ser humano procura na sua formação cultural características múltiplas
de relacionamento no pensar e agir (ELIAS, 1984).
A partir destes referenciais, podemos colocar diferentes dimensões de cultura,
como a cultura criada pelo povo (popular), que articula uma concepção do mundo
em contraposição aos esquemas oficiais; a cultura erudita que é transmitida na
escola e sancionada pelas instituições; a cultura de massa que reflete um sistema
industrial em desenvolvimento e que tem base no fetiche, na mercantilização das
relações e no consumo.
4.5 Concepção de Conhecimento
Nosso conhecimento é bastante limitado. Aquilo que sabemos, não sabemos
em profundidade e de forma absoluta. Daí concluirmos que a maior parte do nosso
conhecimento é relativa e apenas provável, pois é ousado, embora possível, admitir
uma certeza ou forma de conhecimento absoluta.
A tarefa de conhecer pode ser resumida na relação entre o sujeito
cognoscente (que busca o conhecimento) e o objeto conhecido (que se dá a
conhecer). O conhecimento é produto de uma conjunção da atividade do sujeito com
a manifestação de um objeto que de alguma forma lhe interessa. É uma reação do
organismo a um estímulo conveniente.
Neste processo não podemos descartar que há certa apropriação do objeto
pelo sujeito, podendo, por vezes, este objeto fazer parte do sujeito ou confundir-se
com ele próprio.
O conhecimento sensível ou sensorial, comum tanto aos homens quanto aos
animais, é fruto da atividade dos sentidos (ex.: percepção de cores, sons, imagens,
lembranças, etc.). O conhecimento intelectivo ou intelectual, atributo/privilégio dos
homens, resulta da capacidade de pensar, refletir, abstrair, na condição de construir
conceitos, princípios, leis e teorias.
Pelo conhecimento o homem se apropria das diversas áreas da realidade
para dela tomar posse, situando cada ente, fato ou fenômeno isolado dentro de um
contexto mais amplo, em que se perceba seu significado e função, sua origem e
estrutura fundamental.
4.6 Concepção de Tecnologia
Tecnologia é um termo que envolve o conhecimento técnico e científico e as
ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal
conhecimento. Dependendo do contexto, a tecnologia pode ser:
As ferramentas e as máquinas que ajudam a resolver problemas;
As técnicas, conhecimentos, métodos, materiais, ferramentas e processos
usados para resolver problemas ou ao menos facilitar a solução dos mesmos;
Um método ou processo de construção e trabalho (tal como a tecnologia de
manufatura, a tecnologia de infraestrutura ou a tecnologia espacial);
A aplicação de recursos para a resolução de problemas;
O termo tecnologia também pode ser usado para descrever o nível de
conhecimento científico, matemático e técnico de uma determinada cultura;
Na economia, a tecnologia é o estado atual de nosso conhecimento de como
combinar recursos para produzir produtos desejados (e nosso conhecimento
do que pode ser produzido).
A tecnologia é, de uma forma geral, o encontro entre ciência e engenharia.
Sendo um termo que inclui desde as ferramentas e processos simples, tais como
uma colher de madeira e a fermentação da uva, até as ferramentas e processos
mais complexos já criados pelo ser humano, tal como a Estação Espacial
Internacional e a dessalinização da água do mar. Frequentemente, a tecnologia
entra em conflito com algumas preocupações naturais de nossa sociedade, como o
desemprego, a poluição e outras muitas questões ecológicas, filosóficas e
sociológicas.
4.7 Concepção de Ensino – Aprendizagem
Conjunto de ações e estratégias que o sujeito/educando, considerado
individual ou coletivamente, realiza, contando para tal, com a gestão facilitadora e
orientadora do professor, para atingir os objetivos propostos pelo plano e formação.
O Processo de ensino-aprendizagem desenvolve-se de maneira presencial,
não presencial ou mista, utilizando para esse fim ambientes educacionais como
escolas, centros de formação, empresas e comunidades urbanas e rurais. O
Processo de ensino-aprendizagem está centrado no educando e dá ênfase tanto ao
método quanto ao conteúdo. Compreende a organização do ambiente educativo, a
motivação dos participantes, a definição do plano de formação, o desenvolvimento
das atividades de aprendizagem e a avaliação do processo e do produto. Constitui
essencialmente o trabalho escolar, cujo produto são os conhecimentos construídos,
os conhecimentos dominados e as habilidades. (cf. CATAPAN, A. Hack. O processo
do trabalho escolar, In: Perspectiva, jul/dez, 1996)"
4.8 Concepção de Avaliação
A avaliação é parte integrante do processo ensino-aprendizagem e deve servir
como um instrumento de diagnóstico, oferecendo elementos para uma revisão de
postura como um todo (aluno, professor, metodologia e conteúdo).
Na avaliação deverão preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem,
não submetendo os alunos a uma só oportunidade de aferição. Esta deve dar
condições para que o aluno consiga demonstrar os resultados e aproveitamentos de
conteúdos básicos, experiências, deduções, opiniões e conclusões concretas que o
levem ao desenvolvimento individual.
Para que a mesma tenha realmente a finalidade educativa do cidadão, deverá
ser diagnóstica, contínua, processual e cumulativa (somativa). Segundo Haydt, a
avaliação diagnóstica é aquela realizada no início de um curso, período letivo ou
unidade de ensino, com a intenção de constatar que seus alunos apresentam ou não
o domínio dos pré-requisitos necessários, isto é, se possuem os conhecimentos e
habilidades imprescindíveis para as novas aprendizagens. (HAYDT, 1997.p.16/17).
A avaliação contínua é considerada um método de avaliação onde o aluno é
avaliado por inteiro, ou seja, a avaliação não deve acontecer somente ao final de um
trimestre. É preciso que o processo de avaliação seja constante. Essa avaliação
pode ocorrer por meio da observação permanente do professor. Esse deve estar
sempre atento e anotando todo o desenvolvimento do aluno, dessa forma será
capaz de avaliar as suas atitudes, a sua participação, o seu interesse, a sua
comunicação oral e escrita, o confronto e a defesa de ideias de cada um.
A avaliação cumulativa (somativa), se realiza ao final de um curso, período
letivo ou unidade de ensino, e consiste em classificar os alunos de acordo com os
níveis de aproveitamento previamente estabelecidos, geralmente tendo em vista sua
promoção de uma série para outra ou de um grau para outro. (HAYDT, 1997.p. 18).
Os instrumentos de avaliação utilizados no processo de acompanhamento
dos alunos são inúmeros, sendo eles através de: trabalhos, debates, processos
descritivos, em grupo, etc., no entanto, o que não pode acontecer, que seja utilizada
uma única maneira de avaliar, sem levar em consideração, que cada aluno tem sua
forma de demonstrar o conhecimento.
4.9 Concepção de Gestão Democrática
A Gestão Democrática ocorre quando o gestor ouve, pensa e age em conjunto,
porque a gestão é o conjunto de ações de um grupo que coloca em ação uma
escola, na interatividade das ideias, sendo capaz de avaliar e rever suas ações.
Para funcionar em uma perspectiva democrática, segundo Ciseki (1998), os
Conselhos de composição paritária, devem respaldar-se em uma prática participativa
de todos os segmentos escolares. (...) Os conselhos e assembleias escolares devem
ter funções deliberativas, consultivas e fiscalizadoras, de modo que possam dirigir e
avaliar todo o processo de gestão escolar. (CISEKI, A.A. Conselhos de escola:
coletivos instituístes da escola cidadã.)
Alguns princípios que norteiam a Gestão Democrática são as decisões e ações
elaboradas e executadas de forma coletiva, e não apenas dirigidas por uma única
pessoa a participação de todos no cotidiano escolar envolvido na gestão como:
professores, estudantes, funcionários, pais ou responsáveis, conselho e toda a
comunidade. Deve existir transparência com relação as decisões, ações tomadas ou
implantadas na escola, sendo decididos e expostos a todos os interessados.
4.10 Concepção de Cidadania
A construção da cidadania é o objetivo maior de toda a educação escolar,
formar cidadãos autônomos, capazes de atuar com competência e dignidade no
exercício de seus direitos e deveres, assumindo a valorização da cultura de sua
própria comunidade.
Cidadão é um indivíduo que tem consciência de seus direitos e deveres e
participa ativamente de todas as questões da sociedade. Para o educador brasileiro
Demerval Saviani, ser cidadão significa ser sujeito de direitos e deveres: ―Cidadão é,
pois, aquele que está capacitado a participar da vida da cidade e, extensivamente,
da vida da sociedade‖. É importante lembrar que as mudanças na economia e na
sociedade beneficiaram mais algumas categorias sociais do que outras. Só
determinadas parcelas da sociedade alcançarão, na prática, os direitos de cidadania
em sua plenitude, como o de receber os serviços públicos de água encanada e
tratada, rede de esgoto, luz elétrica, etc. Outro indicador de grau de cidadania de
uma nação é o tratamento que se dá aos idosos. Crianças e idosos são os dois
extremos frágeis de uma sociedade. Uma sociedade que não respeita suas crianças
e seus idosos põe em risco a vida de cada pessoa em particular.
4.11 Concepção de currículo
Etimologicamente o termo currículo vem do latim curriculum que significa pista
de corrida, caminho ou trajetória. Expressa, portanto, um projeto de escola e,
consequentemente, de sociedade e de mundo. A concepção de currículo na escola
pública, por sua vez, deve expressar a intenção desta trajetória, que não é
espontânea – é intencional e deve revelar as necessidades históricas daqueles que
dependem da escola pública como via de acesso ao conhecimento. Currículo,
portanto, se situa nas disputas de poder que ocorrem entre aqueles que vêm na
educação o espaço para seus projetos e expectativas, bem como disputas de poder
no interior das próprias políticas públicas.
4.12 Concepção de Escola
A Escola – lugar da busca ―do saber, do saber-fazer, do saber-se e do saber-
conviver‖ – é o espaço que possibilita o desenvolvimento e o gosto pelas múltiplas
dimensões do conhecimento, ampliando a visão do mundo, também, através da
socialização da cultura e humanização das relações.Na prática, isso supõe:
a) exercício de processos participativos e relações democráticas;
b) vivência de uma Nova Sociedade: promotora da paz, da justiça, da solidariedade
e da dignidade humana;
c) educação das pessoas para lidar com os avanços tecnológicos, bem como
valorizar a emoção, a intuição, a criatividade e para a inserção no processo do
conhecimento;
d) processos pedagógicos que fortaleçam a responsabilidade de educadores e
educandos na compreensão e problematização do conhecimento como um
desafio a ser perseguido;
e) transparência e verdade na condução do processo educativo, assumindo erros e
limitações como possibilidade de crescimento;
4.13 Concepção de tempo
A concepção comum de tempo é indicada por intervalos ou períodos de
duração. Por influência da teoria da relatividade idealizada pelo Físico Albert
Einstein, o tempo vem sendo considerado como uma quarta dimensão do
Continuum espaço-tempo do Universo, que possui três dimensões espaciais e uma
temporal.Pode-se dizer que um acontecimento ocorre depois de outro
acontecimento. Além disso, pode-se medir o quanto um acontecimento ocorre
depois de outro. Esta resposta relativa ao quanto é a quantidade de tempo entre
estes dois acontecimentos. A separação dos dois acontecimentos é um intervalo; a
quantidade desse intervalo é a duração.
Uma forma de definir depois baseia-se na assumpção de causalidade. O
trabalho realizado pela humanidade para aumentar o conhecimento da natureza e
das medições do tempo, através de trabalho destinado ao aperfeiçoamento de
calendários e relógios, foi um importante motor das descobertas científicas.
Em teoria, o tempo não flui imutavelmente. O tempo flui se expandindo
lentamente, pois as três dimensões estão se inflacionando e, com elas, a quarta
dimensão também. Um segundo sempre será um segundo, mas a cada segundo
que passa o intervalo de tempo está lentamente aumentando. Retrocedendo ao
momento inicial (Big Bang), este mesmo intervalo de tempo (1 segundo) estava
correndo quase que estático.
Ao que parece ser a idade do universo em 13,7 bilhões de anos, está se
calculando pelo tempo "imutável" de hoje em dia. Pela teoria do tempo se
expandindo, o universo teria trilhões de anos.
Em outras palavras, o tempo é uma componente do sistema de medições
usado para sequenciar eventos, para comparar as durações dos eventos, os seus
intervalos, e para quantificar o movimento de objetos. O tempo tem sido um dos
maiores temas da religião, filosofia e ciência, mas defini-lo de uma forma não
controversa (que possa ser aplicada a todos os campos) de tudo tem eludido aos
maiores conhecedores.
Os gregos antigos tinham duas palavras para o tempo: chronos e kairos.
Enquanto o primeiro refere-se ao tempo cronológico (ou sequencial) que pode ser
medido, esse último significa "o momento certo" ou "oportuno": um momento
indeterminado no tempo em que algo especial acontece. Em teologia descreve a
forma qualitativa do tempo (o "tempo de Deus"), enquanto chronos é de natureza
quantitativa (o "tempo dos homens").
Na física e noutras ciências, o tempo é considerado uma das poucas
quantidades essenciais. O tempo é usado para definir outras quantidades - como a
velocidade - e definir o tempo nos termos dessas quantidades iria resultar numa
definição redundante.
Na meteorologia, o tempo é o estado físico das condições atmosféricas em
um determinado momento e local. Isto é, a influência do estado físico da atmosfera
sobre a vida e as atividades do homem.
4.14 Concepção de trabalho
Dos primórdios da Humanidade até aos nossos dias o conceito ―trabalho‖ foi
sofrendo alterações, preenchendo páginas da história com novos domínios e novos
valores. Do Egito à Grécia e ao Império Romano, atravessando os séculos da Idade
Média e do Renascimento, o trabalho foi considerado como um sinal de opróbrio, de
desprezo, de inferioridade. Esta concepção atingia o estatuto jurídico e político dos
trabalhadores, escravos e servos. Com a evolução das sociedades, os conceitos
alteraram-se. O trabalho-tortura, maldição, deu lugar ao trabalho como fonte de
realização pessoal e social, o trabalho como meio de dignificação da pessoa.O Papa
João Paulo II (1989) refere que:
Com a palavra trabalho é indicada toda a atividade realizada pelo mesmo
homem, tanto manual como intelectual, independentemente das suas características
e das circunstâncias, quer dizer, toda a atividade humana que se pode e deve
reconhecer como trabalho, no meio de toda a riqueza de atividades para as quais o
homem tem capacidade e está predisposto pela própria natureza, em virtude da sua
humanidade (p. 7).
4.15 Concepção de letramento
Atualmente a definição mais difundida é a apresentada por Magda Soares:
―Letramento é o resultado da ação de ensinar ou de aprender a ler e escrever, o
estado ou condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como
conseqüência de ter-se apropriado da escrita‖ Desse modo, letramento seria
resultado ou conseqüência do processo de alfabetização.
Enquanto se utiliza o termo analfabeto em oposição a alfabetizado, não é
possível, de maneira análoga, aplicar a mesma relação entre letrado e iletrado.
Mesmo o indivíduo que não sabe ler nem escrever de alguma maneira faz uso da
escrita quando se relaciona com outros atores sociais, seja pedindo que outro leia
para ele uma carta ou bula de remédio, seja tentando chegar a algum bairro da
cidade, o qual ele ainda não conheça, ou mesmo relatando um fato ou
acontecimento a alguém.
Sabemos que a criança ao ingressar na escola já domina integralmente a
gramática de sua língua, no entanto, esse saber não é valorizado ficando seu
universo vocabular fora do espaço escolar que só prestigia a língua culta.
Concordamos com Freire (1996:10) ao afirmar que ―as palavras deveriam vir
carregadas da significação de sua experiência existencial e não da experiência do
educador.
4.16 Concepção de Infância e Adolescência
Em 13 de julho de 1990, é promulgada a Lei nº. 8069 – o Estatuto da Criança
e do Adolescente (ECA). Essa lei representa uma mudança de paradigma na área
da infância e da juventude, incorporando uma nova concepção de criança e
adolescente. Estes passam a ser considerados como ―sujeitos de direitos‖, e não
mais como ―menores‖ objeto da ação do poder público, principalmente em casos de
abandono e/ou delinquência, passíveis de medidas assistencialistas, segregadoras e
repressivas como nos Códigos de Menores de 1927 e 1979.
Trata-se de uma mudança de concepção na qual as crianças e os
adolescentes eram vistas exclusivamente como ―portadoras de carências‖ e, a partir
de então, como cidadãos, sujeitos de direitos.
Pensar a infância e a adolescência nessa nova perspectiva significa
reconhecer que nessa fase da vida os indivíduos encontram-se em pleno
desenvolvimento biopsicossocial e que, portanto, necessitam de atendimento e
cuidados especiais para se desenvolverem plenamente.
Essas necessidades e cuidados são postos em termos de
direitos, estendendo-se ao conjunto desse segmento, sem discriminação de
qualquer tipo, cabendo ao poder público, à família e à sociedade, assegurar com
absoluta prioridade a efetivação desses direitos relativos à sobrevivência e ao seu
desenvolvimento integral das crianças e adolescentes.
4.17 SAA - Sala de Apoio
O Programa Salas de Apoio à Aprendizagem tem o objetivo de atender às
dificuldades de aprendizagem de crianças que frequentam as séries finais do Ensino
Fundamental. Para os alunos da 6º Ano e 9º ano. Esses alunos participam de aulas
de Língua Portuguesa e Matemática no contra-turno, participando de atividades que
visam à superação das dificuldades referentes aos conteúdos dessas disciplinas.
5. MARCO OPERACIONAL
5.1 Planejamento de Ações da escola a curto, médio e longo prazo;
Metas
Construir ambiente educativo onde todos os segmentos da comunidade
escolar sintam-se responsáveis pelo processo educativo e pela conservação
do patrimônio escolar;
Conscientizar da importância do estudo, como fonte de conhecimento e apta-
afirmação;
Estimular a participação da comunidade nas ações da escola;
Ser espaço de interação e discussão conduzindo na busca de alternativas;
Ter todos os alunos em idade escolar, frequentando a escola;
Conseguir que a família tenha uma participação mais ativa nos problemas da
escola viabilizando soluções.
Ações
- Reuniões de planejamento com a Direção e equipe pedagógica: com o
objetivo de planejar reuniões pedagógicas, eventos e repasse de informações.
Responsáveis: Direção e Equipe Pedagógica.
- Reuniões Pedagógicas com os professores: com o objetivo de prevenir e
buscar alternativas contra problemas com turmas e/ou alunos de ordem pedagógica
ou comportamental. Também tem como objetivo acompanhar a escrituração do livro
registro do professor, plano de trabalho docente, bem como proporcionar subsídios
para o seu planejamento.
Frequência: Trimestralmente; Responsáveis: Direção e Equipe Pedagógica.
- Reuniões com os pais dos alunos de 6º ano. Nas primeiras semanas de aula.
Temas: Normas da escola e orientações para enfrentar as mudanças da 5º para 6º
ano. Responsáveis: Direção e equipe Pedagógica.
- Reuniões com os pais: serão efetuadas de duas formas: coletiva e individual.
Têm como objetivos proporcionar um maior conhecimento das normas e regras que
regem nossa escola; a importância do registro de participação dos pais no
acompanhamento da vida escolar do filho, explicação de como será efetuada a
entrega de boletins; explanação da importância das reuniões individuais e abertura
da escola para esclarecimento de dúvidas. As reuniões individuais têm como
objetivo informar os pais sobre o rendimento e o comportamento dos seus filhos.
Frequência : Reunião Coletiva – 02 ou 03 durante o ano . Reunião individual –
sempre que se fizer necessário, por solicitação dos professores ou após
ocorrências. Responsáveis: Direção, Equipe Pedagógica e professores.
- Reuniões com alunos reprovados: oportunizar ao aluno uma auto-avaliação
trimestral para que possa refletir sobre como está o seu desenvolvimento e
participação nas aulas das disciplinas reprovadas e nas disciplinas em geral.
Responsáveis: Equipe Pedagógica
- Reunião com alunos aprovados por conselho de classe: oportunizar ao aluno
uma auto-avaliação trimestral para que possa refletir sobre como está o seu
desenvolvimento e participação nas aulas das disciplinas em que o aluno foi
aprovado pelo conselho e nas disciplinas em geral. Responsáveis: Equipe
Pedagógica .
- Aluno Representante de Turma: a eleição para representante de turma tem por
objetivo promover a representatividade do alunado, além de proporcionar a
colaboração entre representante-professor. Perfil do representante: responsável,
estudioso, justo, amigo, não se envolve em confusão, respeita os colegas e
professores. Funções: ser responsável pela chave da sala de aula (abrir e fechar),
atender solicitações dos professores, equipe pedagógica e direção. Responsáveis:
Equipe Pedagógica, direção e Professores.
- Documentação administrativo-pedagógica: com o objetivo de obter maior
controle das ações dos alunos, faz-se necessário registrá-las. Assim, serão
utilizados os seguintes documentos com suas respectivas funções:
- Ata de acompanhamento pedagógico: tem a função de registrar o
acompanhamento feito pela equipe pedagógica aos alunos como: a não entrega de
trabalhos, quando não trazem os materiais solicitados pelo professor, recusa-se a
fazer avaliação e recuperação, não faz as atividades propostas, etc. Responsáveis:
Professores e equipe pedagógica.
- Ata de ocorrências: onde serão registradas ocorrências de indisciplina e
descumprimento as normas internas da escola, na sala de aula ou em qualquer
espaço escolar. Dependendo da gravidade da ocorrência o aluno será encaminhado
à equipe pedagógica para advertência e registro em ata, bem como solicitação da
presença dos pais. Responsáveis: Professores e Equipe Pedagógica e Direção.
- Registro de reunião com pais: livro ata onde serão registrados a pauta da
reunião e as decisões tomadas na mesma.
Responsável: Secretária Escolar
- Projetos Permanentes e Específicos: proporcionar aos alunos contato com
temas relevantes à escola, bem como a participação de projetos específicos da
Secretaria de Estado da Educação. Os projetos propostos serão elaborados com a
colaboração dos professores. Projetos permanentes da escola: Projeto de Leitura,
Higiene, Cidadão e reorganização, Respeito ao Patrimônio Público e ao Próximo,
Preconceito e Meio Ambiente. Responsáveis: Direção,Equipe Pedagógica e
professores.
- Palestras para pais e alunos: com o objetivo de combater a evasão, violência e
outros problemas enfrentados no dia a dia da escola, proporcionando maior
orientação para os pais.
Responsáveis:Direção, Equipe Pedagógica e professores.
- Eventos: que promovem integração aluno, família e escola (Festa Campesina,
Noite de Talentos, Homenagem ao dia das mães, reunião de pais , conselho de
classe participativo).
5.2 Linhas de ação e reorganização do trabalho pedagógico escolar na perspectiva pedagógica, administrativa e político-social.
Redimensionamento da Gestão escolar
Dentro do ambiente Escolar é necessário o comprometimento com a
Educação como um todo, não importando o cargo que tenha, a união para busca
de melhor qualidade no ensino aprendizagem deve ser uma máxima no dia-a-dia da
escola.
Assim percebe-se que a equipe pedagógica, direção, professores, equipe
administrativo e de apoio, muitas vezes precisam se desligar das atividades
básicas diárias, para colaborar na busca de soluções de possíveis problemas que
surgem no ambiente escolar. Para que haja o desenvolvimento escolar com êxito
é necessário esse conjunto de ações. Entende-se que os fatos que interferem no
aprendizado do aluno estão relacionados com inúmeros problemas como: social,
econômico, cultural, familiar, psicológicos, cognitivos entre outros. Surge então a
necessidade por parte da escola em conhecer seu alunado, e voltar-se totalmente
aos seus projetos e planos, dessa forma contribuir para o desenvolvimento tanto
individual quanto coletivo.
Nesse processo, a escola atua como um espaço de construção coletiva no
qual o poder de decisão é compartilhado, objetivando difundir no contexto escolar a
nova postura pertinente a um ensino de qualidade que dará, por conseguinte, as
ferramentas necessárias ao educando para atuar em pé de igualdade no mercado
competitivo que temos na atualidade, pois, Gestão Democrática só se faz com
interação e ação coletiva.
A gestão colegiada são mecanismos coletivos escolares constituídos, em
geral, por professores, alunos, funcionários, pais e por representantes da sociedade,
escolhidos pela comunidade escolar, com o objetivo de apoiar a gestão da escola.
Existem vários tipos de estruturas de gestão colegiadas em nosso colégio. Dessas
estruturas, as encontradas são o Conselho Escolar, a Associação de Pais Mestres e
Funcionários e Grêmio Estudantil. Outros tipos de estrutura, com outras
denominações, mas com funções similares ou complementares, são: Alunos e
professores representantes de turmas.
APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários
É um órgão de representação dos pais, mestres e funcionários da Instituição
de ensino, não tendo caráter político partidário, religioso, racial, não sendo os seus
membros remunerados. Atua como integradora dos segmentos da sociedade
organizada no contexto escolar, visando sempre a realidade da comunidade. Serve
como ponto básico de organização para o segmento das famílias dos alunos.
Conselho Escolar
É um órgão colegiado, representativo da comunidade escolar, de natureza
deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização
do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar. Antes de outras
instituições (Conselho Tutelar, Religiosas, etc). Atua como responsável pelo estudo
e planejamento, debate e deliberação, acompanhamento, controle e avaliação das
principais ações do dia-a-dia da escola tanto no campo pedagógico, como
administrativo e financeiro.
Grêmio Estudantil
O Grêmio é a organização que representa os interesses dos estudantes na
escola. Ele permite que os alunos discutam, criem e fortaleçam inúmeras
possibilidades de ação tanto no próprio ambiente escolar como na comunidade.
Dentre as muitas atividades que o grêmio pode realizar, destaca-se:
- integrar os alunos e a comunidade, promovendo eventos culturais como
projeção de filmes, peças teatrais, gincanas, concursos de poesia, coral,
festival de dança, de música, etc.
- campeonatos esportivos nas diversas modalidades.
- Palestra temáticas.
ATIVIDADES DE COMPLEMENTAÇÃO E APOIO
CELEM – Centros de Línguas Estrangeiras Modernas: O CELEM oferta Curso Básico e de Aprimoramento para Língua Espanhola.
O Curso Básico e de Aprimoramento serão anuais, distribuídos nos turnos
regulares e/ou intermediários. No curso do CELEM o início das aulas é concomitante
ao início do período letivo das aulas da Matriz Curricular.
A oferta de ensino extracurricular, plurilinguista e gratuita de Cursos Básico e
de Aprimoramento em LEM, é destinada aos alunos da Rede Estadual de Educação
Básica, matriculados no Ensino Fundamental (anos finais), no Ensino Médio,
Educação Profissional e Educação de Jovens e Adultos.
Esta oferta é estendida aos professores e funcionários que estejam no efetivo
exercício de suas funções em estabelecimentos de ensino na Rede Pública Estadual
de Educação Básica, Secretaria do Estado de Educação e Núcleo Regional de
Educação, num total de até 10% das vagas sobre o número máximo de alunos por
turma. A comunidade poderá usufruir dos cursos, num total de até 30% das vagas
sobre o número máximo de alunos por turma, desde que comprovada a conclusão
dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
O curso do CELEM é ofertado nos turnos: manhã, tarde, intermediário tarde.
O Curso Básico terá duração de 02 (dois) anos, com carga horária anual de
160 (cento e sessenta) horas/aula, perfazendo um total de 320(trezentos e
vinte)horas/aula. O Curso de Aprimoramento terá duração de 01(um) ano, com
carga horária de 160 (cento e sessenta) horas/aula.
A carga horária semanal do curso do CELEM será de 04 (quatro) horas/aula
de 50 (cinquenta) minutos.
É obrigatória ao aluno do CELEM, a frequência mínima de 75% do total da
carga horária do período letivo, para fins de promoção.
SAA – Sala de Apoio à Aprendizagem
As Salas de Apoio à Aprendizagem, funcionam em contra turno escolar. A
carga horária disponível para cada uma das disciplinas – Língua Portuguesa e
Matemática - será de 04 horas-aula semanais para os alunos, acrescidas de
01(uma) hora aula-atividade para o professor, devendo ser ofertadas,
prioritariamente, em aulas geminadas, em dias não subsequentes, sempre tendo em
vista o benefício do aluno.
As Salas de Apoio à Aprendizagem são organizadas em turmas de no
máximo 20 (vinte) alunos. O funcionamento está condicionado à frequência de
alunos, existência de espaço físico adequado, professor e Plano de Trabalho
Docente integrado ao Projeto Político Pedagógico da escola.
Regime de Funcionamento
- Está organizado em anos – 6º ao 9º ano e Ensino Médio.
- Turno : Manhã, tarde e noite
Matrizes Curriculares
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
NRE: 00031 – LARANJEIRAS DO SUL MUNICÍPIO: 0001554 - MARQUINHO
ESTABELECIMENTO: 00013 - COLÉGIO ESTADUAL JOÃO RYSICZ – EFM
ENDEREÇO: RUA XV DE NOVEMBRO, S/N
TELEFONE: 0XX(42)3648-1237
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ano
TURNO: MANHÃ MÓDULO: 40 SEMANAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA
BASE NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º
ARTE 2 2 2 2
CIÊNCIAS 3 3 3 3
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2
ENSINO RELIGIOSO * 1 1 0 0
GEOGRAFIA 2 3 3 3
HISTÓRIA 3 2 3 3
LÍNGUA PORTUGUESA 5 5 5 5
MATEMÁTICA 5 5 5 5
SUBTOTAL 23 23 23 2
PARTE DIVERSIFI-
CADA
L.E.M. – INGLÊS 2 2 2 2
SUBTOTAL
TOTAL GERAL 25 25 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96. *Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa. Marquinho,17 de dezembro de 2012.
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
NRE: 00031 – LARANJEIRAS DO SUL MUNICÍPIO: 0001554 - MARQUINHO
ESTABELECIMENTO: 00013 - COLÉGIO ESTADUAL JOÃO RYSICZ – EFM
ENDEREÇO: RUA XV DE NOVEMBRO, S/N
TELEFONE: 0XX(42)3648-1237
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ano
TURNO: TARDE MÓDULO: 40 SEMANAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA
BASE NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º
ARTE 2 2 2 2
CIÊNCIAS 3 3 3 3
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2
ENSINO RELIGIOSO * 1 1 0 0
GEOGRAFIA 2 3 3 3
HISTÓRIA 3 2 3 3
LÍNGUA PORTUGUESA 5 5 5 5
MATEMÁTICA 5 5 5 5
SUBTOTAL 23 23 23 23
PARTE DIVERSIFI-
CADA
L.E.M. – INGLÊS 2 2 2 2
SUBTOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25 25
MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96. *ENSINO RELIGIOSO – DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA.
Marquinho, 17 de dezembro de 2012.
MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO REGULAR
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: Laranjeiras do Sul - 31 MUNICÍPIO: Marquinho - 1554 ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual João Rysicz – Ens. Fund. e Médio - 00013 FONE: (42)3648-1237 ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 FORMA: ( x ) Simultânea
TURNO: Manhã MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS SÉRIES
1ª 2ª 3ª
ARTE 2 2 0
BIOLOGIA 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FILOSOFIA 2 2 2
FÍSICA 2 2 2
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 2 2 2
LINGUA PORTUGUESA 4 3 4
MATEMÁTICA 3 4 3
QUÍMICA 2 2 2
SOCIOLOGIA 2 2 2
SUB-TOTAL 25 25 25
PARTE DIVERSIFIC
ADA
L.E.M. – Inglês 0 0 2
L.E.M. – Espanhol* 4 4 4
SUB-TOTAL 4 4 6
TOTAL GERAL 29 29 29
Observações: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96. *Disciplina de matrícula facultativa ofertada no CELEM, ministrada em turno contrário.
Marquinho, 10 de dezembro de 2010.
MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO REGULAR
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: Laranjeiras do Sul - 31 MUNICÍPIO: Marquinho - 1554 ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual João Rysicz – Ens. Fund. e Médio - 00013 FONE: (42)3648-1237 ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 FORMA: ( x ) Simultânea
TURNO: Tarde MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS SÉRIES
1ª 2ª 3ª
ARTE 2 2 0
BIOLOGIA 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FILOSOFIA 2 2 2
FÍSICA 2 2 2
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 2 2 2
LINGUA PORTUGUESA 4 3 4
MATEMÁTICA 3 4 3
QUÍMICA 2 2 2
SOCIOLOGIA 2 2 2
SUB-TOTAL 25 25 25
PARTE DIVERSIFIC
ADA
L.E.M. – Inglês 0 0 2
L.E.M. – Espanhol* 4 4 4
SUB-TOTAL 4 4 6
TOTAL GERAL 29 29 29
Observações: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96. *Disciplina de matrícula facultativa ofertada no CELEM, ministrada em turno contrário.
Marquinho, 10 de dezembro de 2010.
MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO REGULAR
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: Laranjeiras do Sul - 31 MUNICÍPIO: Marquinho - 1554 ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual João Rysicz – Ens. Fund. e Médio - 00013 FONE: (42)3648-1237 ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 FORMA: ( x ) Simultânea
TURNO: Noite MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS SÉRIES
1ª 2ª 3ª
ARTE 2 2 0
BIOLOGIA 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FILOSOFIA 2 2 2
FÍSICA 2 2 2
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 2 2 2
LINGUA PORTUGUESA 4 3 4
MATEMÁTICA 3 4 3
QUÍMICA 2 2 2
SOCIOLOGIA 2 2 2
SUB-TOTAL 25 25 25
PARTE DIVERSIFIC
ADA
L.E.M. – Inglês 0 0 2
L.E.M. – Espanhol* 4 4 4
SUB-TOTAL 4 4 6
TOTAL GERAL 29 29 29
Observações: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96. *Disciplina de matrícula facultativa ofertada no CELEM, ministrada em turno contrário.
Marquinho, 10 de dezembro de 2010.
Sistema de Avaliação, Recuperação de Estudos e promoção
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelo aluno.
A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas
expressas no Projeto Político Pedagógico da escola.
1º - É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento
de avaliação
2º - Instrumentos de avaliação: Objetiva, descritiva, oral, trabalhos individual e em
grupo, debates, seminários, análise de imagens e textos, atividades em classe e
extraclasse, pesquisa de campo, dinâmicas culturais (teatros, músicas, danças),
atividades esportivas e atividades em laboratório, filmes, vídeos.
A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento
do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si.
1º - A recuperação será ofertada a todos os alunos, até mesmo aos que
obtiverem nota trimestral acima da média.
2º - A recuperação das avaliações será de forma objetiva, descritiva e oral,
com o mesmo valor da avaliação referente.
O resultado da avaliação proporciona dados que permitam a reflexão sobre a
ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar
conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
Na avaliação do aluno são considerados os resultados obtidos durante todo o
período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar,
tomado na sua melhor forma.
Os resultados das atividades avaliativas são analisados durante o período
letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades
detectadas, por esta instituição de ensino e novas ações pedagógicas.
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível
de apropriação dos conhecimentos básicos.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao
processo ensino e aprendizagem.
A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didático-metodológicos diversificados.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma
escala de 0,0 (zero vírgula zero ) a 10,0 (dez vírgula zero).
Os resultados das avaliações dos alunos são registrados em documentos
próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida
escolar. Os resultados da recuperação são incorporados às avaliações efetuadas
durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do
aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de
Classe.
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,
aliada à apuração da sua frequência.
Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino
Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula
zero), observando a frequência mínima exigida por lei.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, que
apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual
igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados
aprovados ao final do ano letivo.
Poderão ser promovidos por Conselho de Classe os alunos que
demonstrarem apropriação dos conteúdos mínimos essenciais que demonstrem
condições de dar continuidade de estudos nos anos seguintes.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão
considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente
do aproveitamento escolar;
II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a
6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.
Para cálculo da média anual será usada a seguinte fórmula:
MA = 1º T + 2º T + 3º T = 60
3
Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão
devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição
de documentação escolar.
A recuperação das avaliações serão realizadas logo após a realização das
mesmas, sendo que o professor tem autonomia para escolher o instrumento que
utilizará.
A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do
aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.
Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo são devidamente
inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de
documentação escolar.
Conselho de Classe
O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa
em assuntos didáticos pedagógicos, com a responsabilidade de analisar as ações
educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo
ensino e aprendizagem.
A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações
e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e
aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos
conteúdos curriculares estabelecidos.
Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,
procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação
pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto
Político Pedagógico da instituição de ensino.
O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica,
onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem
alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar
necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.
O Conselho de Classe é constituído pelo diretor(a) e diretor(a) auxiliar, pela
equipe pedagógica, por todos os docentes, que atuam numa mesma turma e os
alunos representantes de turmas, por meio de:
I. Conselho de Classe Integrado, no primeiro e segundo trimestre, com a
participação de toda a turma em sala de aula, da equipe de direção, da
equipe pedagógica, da equipe docente e pais de alunos por turma.
II. Conselho de Classe, no terceiro trimestre, com a participação da equipe
de direção, da equipe pedagógica e da equipe docente.
As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Livro Ata, pela
secretária da escola, como forma de registro das decisões tomadas.
São atribuições do Conselho de Classe:
I. analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,
encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao
processo ensino e aprendizagem;
II. propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para
a melhoria do processo ensino e aprendizagem;
III. estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao
processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos,
em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;
IV. acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e
analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e
aprendizagem;
V. atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço
do aluno para série subsequente ou retenção, após a apuração dos
resultados finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do
aluno;
VI. receber pedidos de revisão de resultados finais até 72 (setenta e duas)
horas úteis após sua divulgação em edital.
Classificação
A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que este
estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos
compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios
formais ou informais, podendo ser realizada:
I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou
fase anterior, na própria escola;
II. por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país
ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;
III. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para
posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de
desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as
seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, deste estabelecimento e
dos profissionais:
I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção deste
estabelecimento para efetivar o processo;
II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;
III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado,
para obter o respectivo consentimento;
IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
É vedada a classificação para ingresso no ano inicial do Ensino
Fundamental.
Reclassificação
A reclassificação é o processo pedagógico que se concretiza através da
avaliação do aluno matriculado e com frequência na série/ano/disciplina(s) sob a
responsabilidade do estabelecimento de ensino que, considerando as normas
curriculares, encaminha o aluno à etapa de estudos/carga horária da(s)
disciplinas(s) compatível com a experiência e desempenho escolar demonstrados,
independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.
Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na
aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com frequência na
série/disciplina, dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa
iniciar o processo de reclassificação.
Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão solicitar aceleração
de estudos através do processo de reclassificação, facultando à escola aprová-lo ou
não.
Cabe Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões,
anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados,
para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.
A equipe pedagógica desta instituição de ensino, assessorada pela equipe do
Núcleo Regional de Educação de Laranjeiras do Sul, instituirá Comissão, conforme
orientações emanadas da Secretaria do Estado de Educação, a fim de discutir as
evidências e documentos que comprovem a necessidade da reclassificação.
O aluno classificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,
durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,
durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e integrará
a Pasta Individual do aluno.
O resultado final do processo de reclassificação realizado por este
estabelecimento de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à
Secretaria de Estado de Educação.
A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.
Progressão Parcial
A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o aluno, não
obtendo aprovação final em uma disciplina em regime seriado, poderá cursá-la
subsequente e concomitantemente às séries seguintes. Esta instituição de ensino
oferta matrícula com Progressão Parcial ao aluno que não obtiver êxito em 01
disciplina.
A disciplina em dependência será cursada, pelo aluno, em turno contrário ao
da série em que foi matriculado.
1º - O regime de Progressão Parcial exige, para aprovação na dependência, a
frequência determinada em lei e o aproveitamento escolar estabelecido no
Regimento.
2º - Havendo incompatibilidade de horário, será estabelecido plano especial de
estudos para a disciplina em dependência, registrando-se em relatório, o qual
integrará a pasta individual do aluno.
É vedada a matrícula inicial no Ensino Médio ao aluno com dependência de
disciplina no Ensino Fundamental.
A expedição de Certificado de conclusão do curso ocorrerá após atendida a
carga horária mínima exigida em lei.
Ao final do curso, havendo disciplina em dependência, o aluno será
matriculado na série, para cursar somente a disciplina em dependência e o
Certificado será expedido após a sua conclusão.
Aproveitamento de Estudos
Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados.
A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no estabelecimento de
ensino de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para fins de cálculo da carga
horária total do curso.
A avaliação para fins de aproveitamento de estudos será realizada
conforme os critérios estabelecidos no Plano de Curso .
È vedado o aproveitamento de estudos nos cursos integrados ao Ensino
Médio.
Programa Fica Comigo
O combate à evasão escolar é a sua principal meta, entendendo que o
acesso à escola e à educação é um direito subjetivo e inalienável através do qual,
segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e o próprio Estatuto da
Criança e Adolescência, a criança e o adolescente têm direito à educação, visando
ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho.
A Lei Nº 11.525/07, Acrescenta § 5o ao art. 32 da Lei 9.394, para incluir
conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes no currículo do
ensino fundamental, tendo como diretriz a Lei 8.069, de 13 de julho de 1990, que
institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a produção e distribuição
de material didático adequado.
A garantia do acesso à escola para nossos educandos, portanto, é um
compromisso de todos: do Estado, da família, do Ministério Público, dos Agentes de
Saúde, dos integrantes das Secretarias Municipais, dos Conselhos Comunitários,
dos Conselhos de Direitos e Tutelares, dos demais órgãos oficiais, não oficiais e,
enfim, de toda a sociedade civil.
Esta rede, por sua vez, implica na aproximação dos órgãos oficiais que
podem e devem ser buscados pela escola no sentido de oferecer o suporte
necessário para mediar a prevenção da evasão, localização do aluno ausente e
mediação de ações, para o retorno e permanência do aluno na escola.
Para a instrumentalização do Programa foi criada a ―FICA‖ (Ficha de
Comunicação do Aluno Ausente). Tal instrumento tem como objetivo acompanhar
os casos de evasão de todos os alunos a partir do momento em que apresentem
ausência de 5 dias consecutivos e 7 dias alternados.
Prevenção e enfrentamento à violência escolar
O fórum de prevenção e enfrentamento a violência escolar, é um instrumento
que foi elaborado com a participação de professores, pedagogas, diretor, vice-
diretora, funcionários e representantes da comunidade escolar. Tendo como
embasamento a dois professores do Colégio Estadual ao Seminário Integrado
sobre Drogas, Indisciplina, Evasão e Violência nas escolas, e Leitura e Discussão
em grupo na Semana da Formação Continuada do Caderno Temático sobre
Enfrentamento à Violência na Escola.
Após discussão no grupo geral, foi eleito uma prioridade que será trabalhada
a partir do mês de setembro de 2010 e continuado em 2011, sobre o Fenômeno
BULLYING.
Algumas estratégias foram construídas com a colaboração de todos os
participantes, após discussões e esclarecimentos quanto à legalidade e legitimidade
das proposituras. Para efetivação das ações em 2010, será realizado um diagnóstico
do fenômeno Bullying.
Justificativa
Urge a necessidade de enfatizar a participação social, valorização do
diálogo, preparação da comunidade escolar para ser capaz de exercer plenamente
sua cidadania e, ao mesmo tempo, modelar o seu desempenho visando tornar-se
um agente transformador da gestão democrática.
Construir o essencial para possibilitar a comunidade escolar usufruir de
melhores condições institucionais e ambientais para se desenvolver e aprimorar
suas habilidades e capacidades de forma mais prazerosa, trazendo para escola
seus potenciais, que não são poucos, mas que só precisam ser estimulados e
lapidados.
Práticas desse tipo oportunizam maior descentralização das ações técnico-
pedagógicas visando melhor eficácia nas estratégias de prevenção e intervenção da
violência escolar, demonstrando a preocupação da educação em ultrapassar
fronteiras que separam a família da escola, fortalecendo assim essa parceria na
construção de uma Cultura de Paz e de não - violência entre todos os segmentos da
comunidade escolar.
OBJETIVO:
Desenvolver, com a participação da comunidade escolar, estratégias de
intervenção e prevenção das incivilidades e violência dentro da escola.
AÇÕES
AÇÃO 01
- elaborar o Plano de Prevenção ao enfrentamento da violência escolar, a partir do
diagnóstico da situação atual da escola.
Responsável: direção, equipe pedagógica, funcionários, professores e alguns
representantes da comunidade.
Período: a partir de setembro de 2010.
Objetivo: mobilizar a comunidade escolar para refletir e discutir sobre o problema do
enfrentamento à violência na escola.
Procedimentos: a equipe aplicará questionários para Levantamento de Diagnóstico,
instrumento que deverá focalizar os aspectos mais relevantes detectados a partir da
análise dos ―Questionários‖, e incluí-las em outras ações. Atividades curriculares e
extra curriculares.
AÇÃO 02
- articular os alunos da Escola com o 3º ano do ensino Médio.
Responsável: equipe , 3º ano do Ensino Médio, e representantes de turmas
período: a partir de setembro de 2010.
Objetivo: promover maior participação cidadã do corpo discente nas decisões e
ações da escola.
Procedimentos: reunindo de forma ordinária mensal os líderes de todas as turmas
com reuniões em horários alternativos de modo a contemplar os representantes de
turmas , em seguida fixar em local estratégico as ações que serão tomadas a partir
das reuniões, visando maior transparência do processo.
AÇÃO 03
- divulgar o Regimento do Colégio a toda comunidade escolar.
Responsável: equipe Pedagógica, Professores e Direção
período: a partir de setembro de 2010.
Objetivo: oportunizar a comunidade escolar, o livre acesso ao Regimento Escolar da
instituição, visando maior promoção dos direitos e deveres de cada membro da
instituição de ensino.
Procedimentos: Fixando partes do documento em pontos estratégicos da Escola, de
acordo com o maior fluxo dos segmentos, os artigos inerentes aos direitos, deveres
e proibições, atribuição e fins de utilização previstos no Regimento.
AÇÃO 04
- utilização de vários espaços escolares, com painéis sobre a conscientização do
exercício pleno da cidadania.
Responsável: professores de todas as disciplinas do Ensino Fundamental e Médio
prazo: a partir de setembro.
Objetivo: envolver os alunos, em atividades artísticas, promovendo ética e
cidadania.
Procedimentos: os professores, em sala de aula, elaborar painéis com informações
e ilustrações sobre cidadania, paz e não violência.
Atendimento aos alunos inclusos
Este estabelecimento educacional busca, com base nas diretrizes da
Secretaria de Estado da Educação do Paraná, contemplar a articulação, inclusão e
conscientização de todos os envolvidos no processo educacional, de forma a
estabelecer a importância da permanência e frequência dos alunos garantindo desta
forma, a mobilização na política da inclusão e valorização da vida.
Os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação estão matriculados nas classes comuns do ensino regular.
Porém, grande barreira se constitui no despreparo dos professores e equipe
pedagógica em trabalhar com alunos que apresentam necessidades educacionais
especiais. A formação de professores neste domínio de intervenção permanece com
uma necessidade urgente. Os professores e equipe pedagógica que tem atendido
esses alunos têm aprendido com a sua própria prática, no processo de inclusão. A
escola até o momento não dispunha de equipamentos, materiais e recursos
pedagógicos específicos à natureza. No entanto, está em fase de implantação a
sala de recurso, com professor especializado que atenderá os alunos em horário
diferente do frequentado no ensino regular, a partir do ano de 2012.
Atendimento à Lei nº11.645/08 -Cultura Afro, afro-brasileira e Indígena
A instituição tem procurado garantir no espaço do currículo a educação das
relações étnico-raciais, considerando os princípios da Lei em questão.
Entendemos que a Lei é um desafio, pois trata de questões curriculares que
evidenciam contradições e conflitos existentes na escola e no mundo acadêmico,
questiona e desconstrói saberes históricos eurocêntricos que ainda hoje funcionam
como orientadores de uma concepção estereotipada do negro e do índio, ainda
presente em alguns livros didáticos.
Consideramos como uma tarefa pedagógica o enfrentamento do
etnocentrismo e das perspectivas eurocêntricas de interpretação da realidade
brasileira e a desconstrução de mentalidades produzidas por esses tipos de visões
históricas da África e dos afro-brasileiros consolidadas nos diferentes espaços de
produção de saberes e subjetividades. Nossas práticas precisaram atravessar as
diferentes áreas do conhecimento não apenas reconhecendo a diferença afro
descendente e indígena, mas ressignificando as relações étnico-raciais inseridas
nos conteúdos.
O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, envolverá
articulação entre passado, presente e futuro no âmbito de experiências, construções
e pensamentos produzidos em diferentes circunstâncias e realidades desses povos
no cotidiano da escola, nos diferentes níveis e modalidades de ensino, como
conteúdo de disciplinas, datas significativas, realização de projetos de diferentes
naturezas no decorrer do ano letivo, com vistas à divulgação e estudo da
participação dos africanos e indígenas e de seus descendentes em episódios da
História do Brasil, na construção econômica, social e cultural da nação, destacando
a atuação deles em diferentes áreas do conhecimento, de atuação profissional, de
criação tecnológica, artística e de luta social.Já que a escola tem o papel
preponderante para eliminação das discriminações e para emancipação dos grupos
discriminados, acreditamos que com essas medidas estaremos desempenhando o
verdadeiro papel de educadores.
Atendimento a Lei 13.381/2001 - História do Paraná
Está inserido conteúdos de História do Paraná na disciplina de história desta
instituição de ensino. Exige-se que os conteúdos a serem trabalhados sejam
articulados e aprendidos pelos alunos, avaliados e considerados matéria dada, como
os demais saberes a serem trabalhados.
Ao trabalhar com os temas relativos ao universo paranaense, pretende-se
levar o aluno a conhecer, valorizar e respeitar a cultura e a formação do povo
paranaense construídas historicamente, abordando temas que perpassam pelas
diversas áreas do conhecimento. Dessa forma, ao prever no seu Plano de Trabalho
Docente a temática proposta aliada aos conteúdos específicos determinados, o
professor deverá estar capacitado e equipado para desenvolver o trabalho junto aos
alunos de forma segura e eficiente, evitando improvisações e falta de
fundamentação na sua proposta. O tema trabalhado de forma articulado não poderá
ser vazio de conteúdo, ao contrário, deverá ser concebido como fator de
enriquecimento do conhecimento.
Atendimento a lei 9.795/99 - Educação Ambiental
O trabalho desenvolvido com a questão ambiental, visa fazer uso da Lei
9.795/99 e promover o desenvolvimento da Educação Ambiental de modo a levar a
informação voltada a preservação do equilíbrio ambiental para desenvolver nos
discentes a conscientização e compreensão do homem e o meio onde se está
inserido através da compreensão das questões relacionadas a preservação do meio
ambiente.
Atendimento a Lei 6.202/75 - Estudante Gestante
A partir do oitavo mês de gestação e durante três meses a estudante em
estado de gravidez ficará assistida pelo regime de exercícios domiciliares.
O início e o fim do período em que é permitido o afastamento serão
determinados por atestado médico a ser apresentado à direção da escola. Em casos
excepcionais devidamente comprovados mediante atestado médico, poderá ser
aumentado o período de repouso, antes e depois do parto.
Em qualquer caso, é assegurado às estudantes em estado de gravidez o
direito à prestação dos exames finais.
SAREH- Serviço de Atendimento a Rede de Escolarização Hospitalar-Resolução 2527/2007.
O Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar, objetiva o
atendimento educacional aos estudantes que se encontram impossibilitados de
frequentar a escola em virtude de situação de internamento hospitalar ou tratamento
de saúde, permitindo-lhes a continuidade do processo de escolarização, a inserção
ou a reinserção em seu ambiente escolar.
Equipe Multidisciplinar e Plano de Ação
Com base na Lei 10.639/03 e 11.645/08, Instrução 017/2006 e Deliberação
04/2006 que tratam das Normas para a Educação das Relações Étnico-Raciais e
ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, possui a Equipe
Multidisciplinar responsável pelo desenvolvimento das atividades no ano de 2011 a
respeito do tema e é composta pelos seguintes membros:
- Suzana de Fátima Almeida - pedagoga
- Lucia Hlusiak Machado - Agente Educacional
- Julio Cesar de Oliveira – Instancia Colegiada
- Eloi Carlos dos Santos – professor da área de Humanas
- Renata Kubiak – Professora da área de Humanas
- Solange B. Varella Staine – professora da área de Exatas
- Amauri Antonio Fontana – professor da área de Exatas
- Susana Heupa – professora da área de Humanas (representante da área de
Biológicas ).
Função da Equipe Multidisciplinar
Envolver direção, equipe pedagógica, professores e funcionários, para
orientar e auxiliar o desenvolvimento de ações relativas à educação das Relações
Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, ao longo
do período letivo.
O trabalho das Equipes Multidisciplinares na escola é de fundamental
importância para o processo de superação das práticas discriminatórias seguidas de
racismo e preconceito racial. A equipe é orientada a desenvolver trabalhos de
resgate da Cultura Afro-Brasileira e Africana e documentar as ações através de
relatórios.
PLANO DE AÇÃO
Objetivos a serem alcançados
- Contextualizar leis e conceitos sobre questões envolvidas nas temáticas da
diversidade como conceito de Índio e Negro;
- Diagnosticar os conhecimentos da comunidade escolar acerca dos diferentes
povos;
- Inserir no Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de ensino a equipe
Multidisciplinar e as ações relacionadas à Educação para as Ações étnico-
raciais;
- Localizar, identificar e disponibilizar materiais relativos a temática ;
-Desenvolver estratégias de conscientização da comunidade escolar para com
a temática, problematizando as relações entre as culturas africana e Indígena;
- Mostrar trabalhos durante o ano, relacionados às temáticas para a
comunidade.
- Realizar as atividades em conjunto com órgãos competentes municipal;
- Preparação de seminários da Semana da Consciência Negra e outros;
- Organização de Eventos Culturais no Espaço Escolar: Filmes, palestras
teatros, danças, etc...
Justificativa das ações a serem realizadas
O Brasil tem uma dívida em relação à população negra e ao povo indígena,
dada as condições de exclusão que lhes foi imposta historicamente.
Este plano justifica-se pela importância de reparar as desigualdades e
distorções históricas que resultaram na criação de estereótipos que perduram até
os tempos atuais.
As ações presente no plano, orientadas pelas leis vigentes possibilitará a
reflexão, a conscientização e a desconstrução de ideias cujo resultado, pretende-se
provocar uma mudança de comportamento de modo a reverter de maneira positiva,
na leitura de quaisquer questão referente a esses povos, começando pelo fato de
repensarmos as relações etnicorraciais, os direitos e a posição ocupada pelos
negros e indígenas na sociedade .
Ações a serem desenvolvidas
Diagnóstico Etnicorracial na Escola
Situação Atual Proposta de mudança
Quanto ao Currículo e programa
- Trabalhado em algumas disciplinas
- A temática é tratada considerando as informações de livros didáticos e no Dia do Índio.
- Existe resistência dos professores para trabalhar criticamente essa
- Contemplar a temática em todas as disciplinas .
temática.
Quanto as Atividades e rituais pedagógicos
- Em algumas situações não é trabalhado de forma efetiva e direta o enfrentamento ao preconceito étnico racial e igualdade de direitos .
-Falta conhecimento aos profissionais da educação relacionado ao tema.
- Capacitação aos profissionais da educação específico da sala de aula;
- Incentivar produções de trabalhos e atividades que representem a diversidade étnico racial.
- Organizar palestras na instituição envolvendo todos os segmentos;
Quanto ao Ambiente Escolar
- A escola não contempla no PPP, ações da temática, somente em algumas PPC e PDT, mais direcionados nas disciplinas de História e Artes;
-Contemplar a temática no PPP, PPC e PDT em todas as disciplinas .
Quanto à relação professor/aluno
- Os professores permitem que os alunos expressem suas opiniões e questionamentos;
- continuar a proporcionar espaços para discussões e incentivar questionamentos acerca da temática;
Quanto as relações com a comunidade
- Poucas atividades desenvolvidas
- Elaborar projetos envolvendo os vários segmentos da comunidade ( comércio, agricultura, escolas ) intercâmbio.
- Conscientização das famílias;
Quanto a expressão verbal cotidiana
- Em muitas ocasiões as ofensas verbais não são questionadas pelos professores , e a maior parte ocorre entre alunos e alunos.
- Quando ocorrer situações de ofensas os educadores interferirem diretamente no momento do ocorrido.
Quanto à biblioteca e videoteca
- Existem poucos livros referentes à temática.
- Não possui filmes e documentários referente a temática
Adquirir filmes , documentários e bibliografia atualizada contemplando alunos e professores.
PLANO DE AÇÃO E CRONOGRAMA
Metas Objetivos Ações Prazo
J F M A M J J A
S O N D
1 Inserção da temática em todas as disciplinas
Trabalhar com as diversidades culturais, explorando as diferenças étnico –raciais, atendendo uma lei vigente;
- sugerir atividades e materiais que podem ser utilizados nas disciplinas
x x
2 Capacita-ção dos profissiona-is da Educação
Estar mais preparados para trabalhar com a temática
Incorporar o assunto nas discussões de reuniões pedagógicas, grupos de estudo e momentos de formação.
x x x x
3 Reformula-ção do PPP.
Assegurar e garantir que a temática seja trabalhada por todos os educadores
- inserção da temática no PPP;
-No
x
4 Melhorar o relaciona-mento entre professor e aluno
Melhor convívio e desempenho na sala de aula
-Criar um conselho mediador (componentes: 1 professor, 1 aluno e um da equipe pedagógica ou direção)
x x x x x x x x x x
5 Melhorar a interação entre escola e comunidade
Conscientizar a comunidade em relação aos assuntos etnicorraciais e divulgar os trabalhos realizados na instituição
- organizar as turmas, selecionar e ensaiar, (teatros)juntamente com os professores;
- solicitar transporte junto aos órgãos competentes para transporte da equipe e
x
grupo de teatro;
- providenciar materiais necessários;
- visitar diferentes comunidades e apresentar teatros.
6 Diminuir os casos de agressões verbais no espaço escolar
Mobilizar, sensibilizar os alunos e profissionais da escola para a reeducação do vocabulário usado.
-Conversar de imediato com os envolvidos na agressão ;
- sancionar o agressor com pesquisa e apresentação de trabalhos sobre o tema, como forma de retratação, caso se recuse a cumprir, será feito um registro no livro de ocorrências.
x x x x x x x x x x
7 Prover a biblioteca com títulos sobre a questão racial
Possibilitar o trabalho dos professores e a aumentar o contato dos alunos com a cultura e personagens negros:
- Levantamento de títulos;
- orçamento nas editoras;
- Providenciar a compra ;
x
8 Espaço na Rádio Ambiente para discussão permanente sobre a questão racial .
Nortear a propagação de idéias em prol do respeito as diferenças, com enfoque crítico .
- Leitura de poesias
- músicas
- Relembrar datas comemorativas .
x x x x x x x x x x
9 Organizar trimestral-mente uma sala de cinema sobre a temática;
Possibilitar ao aluno um novo olhar contra o preconceito e discriminação racial;
-Apresentar os detalhes de encaminhamento das atividades antes do filme ser mostrado.
- Assistir o filme
- Utilizar a
x x x
próxima aula expositiva para referendar os pontos importantes disponibilizados pelo filme, aprofundando o assunto e introduzindo ideias .
Operacionalização
Observação: As tarefas com definição de responsabilidades serão distribuídas com toda a comunidade escolar, acompanhando os prazos das ações . Referências
ROCHA, Rosa Margarida de Carvalho. Educação das relações étnico –raciais: pensando referencias para a organização da prática pedagógica – Belo Horizonte: Mazza Edições, 2007.
Educação Tributária Fiscal
Segundo Pedro Demo (1996), ―participação é conquista social‖ A Educação
Fiscal é uma ponte que nos liga a essa fonte de saber e uma porta que se abre para
a construção de um processo de participação popular.
No momento em que o indivíduo passa a perceber a dinâmica e a importância
desses processos para sua vida, há grande possibilidade de mudança de
paradigma. Fica mais explícito que o tributo é a contribuição de todos para
construirmos uma sociedade mais justa, o que só será possível com o controle
popular do gasto público. Essa consciência estimula a mudança de comportamento
em relação a sonegar e malversar recursos públicos, atos que passam a ser
repudiados como crimes sociais, uma vez que retiram dos cidadãos que mais
dependem do Estado as condições mínimas para que tenham dignidade e
esperança de construir seu futuro com autonomia e liberdade.
A Educação tributária Fiscal será trabalhada por meio de projetos por
algumas turmas e apresentadas em teatros para todos os alunos da instituição.
Proposta de Articulação entre o 5º e 6º Ano do Ensino Fundamental
A parceria da família com a escola sempre será fundamental para o sucesso
da educação de todo indivíduo. Portanto, pais e educadores (direção, equipe
pedagógica e professores) necessitam serem grandes e fiéis companheiros nessa
nobre caminhada da formação educacional do ser humano. Dessa forma, alguns
critérios devem ser considerados como prioridade para ambas as partes. Os alunos
oriundos do 5º ano para 6º ano e seus pais, serão recebidos nesta instituição de
forma diferenciada dos demais, por serem novos na instituição. Em forma de
reunião, será apresentados aos pais e alunos, algumas questões de importante
relevância para a escola, como: Convidar os pais e alunos para conhecer as
instalações, a equipe pedagógica e os funcionários é fundamental para que eles se
apropriem do espaço e se sintam à vontade para fazer parte dele. Esse momento
pode acontecer no primeiro dia de aula ou na primeira semana. Esse contato serve
para que os gestores exponham o funcionamento e a rotina da escola e informem
sobre as atividades extraclasse. Explique a finalidade de cada ambiente e a função
dos profissionais que ali trabalham, apresentando-os pelo nome. Aproveite para
compartilhar as regras de funcionamento previstas no Regimento Escolar. Ao
comunicá-las aos pais, abre-se um canal de diálogo sobre os direitos e deveres de
cada um.
6. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
A Proposta Pedagógica Curricular é a expressão de uma determinada
concepção de educação e de sociedade, pensada filosófica, histórica e
culturalmente no Projeto Político Pedagógico. Ela é construída pelos professores das
disciplinas e mediada pela equipe pedagógica, os quais lançam mão dos
fundamentos curriculares historicamente produzidos para proceder a esta seleção de
conteúdos e métodos com sua respectiva intencionalidade.
6.1. ENSINO FUNDAMENTAL
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Arte
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Para compreendermos e aprofundarmos a posição atual do ensino de Arte em
nosso país especialmente no Paraná apresentaremos alguns fatos importantes que
constituem o histórico da disciplina.
No Brasil durante o período colonial, nas vilas e reduções jesuíticas, a
congregação católica denominada Companhia de Jesus desenvolveu para grupos
de origem portuguesa, indígena e africana, uma educação de tradição religiosa cujos
registros revelam o uso pedagógico da arte. Ensinava-se artes e ofícios, por meio
da retórica, literatura, música, teatro, dança, pintura, escultura e artes manuais.
Esse trabalho perdurou aproximadamente 250 anos e foi muito importante na
constituição da matriz cultural brasileira e paranaense.
Mais tarde com a vinda da família real para o Brasil, ocorreu a Missão
Artística Francesa e com ela veio à concepção pedagógica tradicional de arte.
No Paraná foi criado o Liceu de Curitiba (1846) e mais tarde a escola de
Belas Artes e Industria.
Fato importante para o ensino de Arte foi reforma educacional brasileira que
ocorreu com a proclamação da República, marcada pelos conflitos de ideias
positivistas e liberais. Os positivistas defendiam a necessidade do ensino de arte
valorizar o desempenho geométrico como forma de desenvolver a mente para o
pensamento científico. Os liberais preocupados com o desenvolvimento econômico
e industrial defendiam a necessidade de um ensino voltado para a preparação do
trabalhador. Sendo que o que se propagou foi a ideia positivista.
O ensino de Arte nas escolas e os cursos de Arte oferecidos nos mais
diversos espaços sociais são influenciados, também por movimentos políticos e
sociais. Nas primeiras décadas da República, por exemplo, ocorreu a Semana de
Arte Moderna de 1922, um importante marco para a arte brasileira associado aos
movimentos nacionalistas da época.
O ensino de Arte passou a ter, então, enfoque na espontaneidade,
expressividade e criatividade apoiou-se na Escola Nova, na livre expressão,
contradizendo os padrões estéticos da escola tradicional.
No Paraná houve reflexos de vários processos pelos quais passou o ensino
da Arte, assim como no final do século XIX com a chegada dos imigrantes e entre
eles, artistas, vieram novas ideias e experiências culturais diversas, com a aplicação
da arte aos meios produtivos e o estudo sobre a importância da arte para o
desenvolvimento da sociedade. As características da nova sociedade em formação
e a necessária valorização da realidade local estimularam movimentos a favor da
arte se tornar disciplina escolar.
A partir da década de 1960, as produções e movimentos artísticos se
intensificaram: nas artes plásticas, nas Bienais e os movimentos contrários a ela; na
música, com a Bossa Nova e os festivais; no teatro com o Teatro Oficina e o teatro
de Arena de Augusto Boal; e no cinema com o cinema novo de Glauber Rocha.
Esses movimentos tiveram forte caráter ideológico e foram reprimidos, vários
artistas, professores, políticos e intelectuais que se opunham ao regime foram
perseguidos e exilados.
Com a lei federal nº 5.692/71, cujo artigo 7 determinava a obrigatoriedade do
ensino da arte nos currículos do ensino fundamental (a partir da 5º ano) e do Ensino
Médio. Assim a arte torna-se obrigatória no Brasil, no entanto seu ensino foi
fundamentado para o desenvolvimento de técnicas e habilidades, o que minimizou o
conteúdo, o trabalho criativo e o sentido estético da arte.
A pedagogia histórica - critica fundamentou o currículo básico para o ensino
de 1º grau, publicado em 1990, e o documento de reestruturação de Ensino de 2º
grau na escola pública do Paraná. Tais propostas curriculares pretendiam fazer da
escola um instrumento para a transformação social e nelas, o ensino de arte
retomou a formação do aluno pela humanização dos sentidos pelo saber estético e
pelo trabalho artístico.
Esse processo foi interrompido com a chegada dos Parâmetros Curriculares
Nacional(1997-1999), em arte tiveram como principal fundamentação a proposta de
Ana Mãe Barbosa denominada de Metodologia Triangular. Mas os Parâmetros
Curriculares Nacional não tiveram muito êxito, pois não se basearam em uma
Diretriz as quais só foram publicadas posteriormente.
Hoje podemos perceber um ensino de Arte, com mais valor e muito mais
democrático, alicerçado pela Diretriz de Arte, com número de aulas aumentado por
série, além de concurso público para professores da área, livros didático público,
livros para o professor e eventos próprios.
Apesar de todas as mudanças ocorridas, devemos reconhecer que ainda
precisamos lutar pela real valorização da disciplina como área de conhecimento, não
como prática de entretenimento e terapia.
Os fundamentos teóricos e metodológicos devem levar em consideração as
diferentes formas de pensar arte e o seu ensino são constituídos nas relações
socioculturais, econômicos e políticas do momento histórico em que se
desenvolveram. Nesse sentido, as diversas teorias sobre a arte estabelecem
referências sobre sua função social, tais como: da arte poder servir à ética, à
política, à religião, à ideologia; ser utilitária ou mágica; transformar-se em mercadoria
ou simplesmente proporcionar prazer. Serão abordadas as formas como a arte é
compreendida no cotidiano dos estabelecimentos de ensino e como as pessoas se
defrontam com o problema de conceituá-la.
Algumas formas de conceituar arte foram incorporadas pelo senso comum em
prejuízo do conhecimento de suas raízes históricas e do tipo de sociedade e de ser
humano que pretendem formar, ou seja, a que concepção de educação vinculam-se.
São elas:
Arte como mímesis e representação;
Arte como expressão;
Arte como técnica (formalismo).
A arte como mímesis e representação:
Em pleno século XXI é ainda muito presente e bem aceita na escola a ideia
da arte coimo representação, em muitos casos assimilada como referencia formativa
no ensino de Arte. É comum no cotidiano das escolas , por exemplo, a aplicação de
atividades de repetição de formas, a partir de modelos pré-estabelecidos de origem
natural ou não. Na prática comum, algumas recorrências indicam que o valor da arte
estaria somente nas suas referências, na mensagem, nos valores extra-artísticos.
Assim, mesmo de modo não consciente, essa concepção auxilia na formação
de indivíduos submissos ao sistema vigente, seja qual for, e os modelos existentes.
Por extensão, favorece o espírito de submissão à realidade tal e qual está
posta/imposta, como se a história e a sociedade fossem estáticas, modelos prontos
a serem conhecidos / reproduzidos. A partir dessa concepção, cabe à educação tão
somente promover o ajustamento do sujeito que deve achar seu lugar na sociedade
e resignar-se. Nega-se, então, a possibilidade de conhecer a realidade para somar
na sua construção, de modo a superá-la e transformá-la.
A Arte como expressão:
Passou, a ser considerada obra de arte toda expressão concretizada em
formas visível/audível/dramática ou em movimentos de sentimentos e emoções.
Essa ideia de arte como expressão consolidou-se no ensino com a pedagogia
da Nova Escola, que era centrada no aluno. O encaminhamento metodológico no
ensino da Arte passou a priorizar atividades práticas (fazer) ancoradas na
espontaneidade ( o que reduzia as aulas, muitas vezes, ao espontaneísmo) para
assegurar o desenvolvimento da imaginação e da autonomia do aluno. Assim, o
aluno alcançaria a realização pessoal a partir de atividades de expressão artística
que valorizam a imaginação e a criatividade, o que pressupõe a produção em arte,
fruto de um dom nato.
A arte como técnica e formalismo
O formalismo que se vinculou a pedagogia tecnicista dos anos de 1970 e
ainda está presente na prática escolar. O formalismo na arte super valoriza a
técnica e o fazer do aluno e tem origem num movimento artístico do início do
século XX.
No formalismo considera-se a obra de arte pelas prioridades formais de sua
composição. As ideias expressas na obra são consideradas puramente artísticas; o
artista não se detém, nem dá importância ao tema. O fundamental é como se
apresenta, se estrutura e se organiza e não o que a obra representa ou expressa.
Reconhece-se que o entendimento da Arte como mímesis e representação,
da Arte como expressão e da posição tecnicista que entende a Arte como puro
fazer, são limitados por focarem a compreensão da Arte a apenas uma dimensão.
Em sua complexidade, a arte comporta cada uma das posições apresentadas:
simultaneamente representa a realidade, expressa visões de mundo pelo filtro do
artista ( mas não apenas suas emoções e sentimentos pessoais) e retrata aspectos
políticos, ideológicos e socioculturais da sua época.
Tratar dessas concepções da arte tem por objetivo auxiliar o professor no
importante processo de reflexão e avaliação de sua prática.
Objetivo geral da disciplina, é que os alunos adquiram conhecimentos sobre
a diversidade de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de
criação e desenvolver o pensamento crítico.
Os conteúdos devem ser selecionados a partir de uma análise histórica,
abordados por meio do conhecimento estético e da produção artística, de maneira
crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção da arte em suas múltiplas
dimensões cognitivas e possibilitará a construção de uma sociedade sem
desigualdades e injustiças.
Educar os alunos em arte é possibilitar-lhes um novo olhar, um ouvir mais
crítico, um interpretar da realidade além das aparências, com a criação de uma nova
realidade, bem como a ampliação das possibilidades de fruição.
Há três interpretações fundamentais da arte a serem consideradas:
Arte como forma de conhecimento;
Como conhecimento da realidade, a arte pode revelar aspectos do real, não
em sua objetividade – o que constitui tarefa específica da ciência -, mas em sua
relação com a individualidade humana. Assim, a existência humana é o objeto
específico da arte.
Arte como ideologia;
Duas funções da ideologia podem ser destacadas:
- Ideologia como um elemento de coesão social, de relação de pertencimento
a um grupo, a uma classe ou a uma sociedade, função que tanto pode garantir a
manutenção dos modelos vigentes, quanto possibilitar ações e reações no sentido
de transformá-los.
- Ideologia como portadora e difusora do pensamento hegemônico como
elemento de imposição de interesse de uma classe social sobre outra, formas de ser
e pensar que dissimulam a realidade, que visam manter e legitimar a dominação;
A arte desempenha também, uma função ideológica e pode se tornar
elemento de imposição de modos de ser, pensar e agir hegemônicos, pois pela
mídia em geral alcança quase toda população do país. Por isso, é fundamental levar
ao conhecimento dos alunos as três principais formas de como a arte é produzida e
disseminada na sociedade contemporânea: arte erudita, arte popular e indústria
cultural;
Arte como trabalho criador
É essencial no ensino de arte que o educando desenvolva atividades de
cunho artístico no âmbito da escola.
A disciplina de arte, além de promover conhecimento sobre as diversas áreas de
arte, deve possibilitar ao aluno a experiência de um trabalho de criação total e
unitário. O aluno pode, assim, dominar todo processo produtivo do objeto: desde a
criação do projeto, a escolha dos materiais e do instrumental mais adequado aos
objetivos que estabeleceu, a metodologia que adotará e, finalmente, a produção e a
destinação que dará ao objeto criado.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
Os conteúdos estruturantes constituem uma identidade para a disciplina e
possibilitam uma prática pedagógica que articula as quatro áreas de arte.
Os conteúdos estruturantes da disciplina são:elementos formais; composição:
elementos e períodos.
Elementos formais:
O sentido da palavra formal está relacionada a forma propriamente dita ou
seja, aos recursos empregados numa obra. São elementos da cultura presentes nas
produções humanas e na natureza; são matéria prima para produção artística e o
conhecimento em arte. Esses elementos são usados para organizar todas as áreas
artísticas e são diferentes em cada uma delas.
Composição:
É o processo de organização e de desdobramento dos elementos formais que
constituem uma produção artística. Num processo de composição na área de artes
visuais, os elementos formais – linha, superfície, volume, luz e cor.
Na área de música todo som tem sua duração, a depender do tempo de repercussão
da fonte sonora que originou. É pela manipulação das durações, mediadas pelo
conhecimento, que esse som passa a constituir um ritmo ou uma composição.
Com organização dos elementos formais, por meio dos conhecimentos de
composição de cada área de arte, formulam-se todas as obras sejam elas visuais ,
teatrais, musicais ou da dança, na imensa variedade de técnicas e estilos.
Movimentos e períodos:
Se caracteriza pelo contexto histórico relacionado ao conhecimento em
arte.Esse conteúdo revela aspectos sociais,culturais e econômicos presentes numa
composição artística e explicita as relações internas ou externas de um movimento
artístico em suas especificidades, gêneros, estilos e correntes artísticas. O professor
deve mostrar as relações que cada movimento e período de uma determinada área
da arte estabelece com as outras áreas e como apresenta características em
comum, coincidindo ou não com o mesmo período histórico. Nas aulas, o trabalho
com esses conteúdos devem ser feitos de modo simultâneo.
No ensino médio a prioridade é para a história da arte com raros momentos
de prática artística, centrando-se no estudo de movimentos e períodos artístico e na
leitura de obras de arte.
Em síntese durante a educação básica, o aluno tem contato com fragmentos
do conhecimento em arte, percorrendo um arco que inicia-se nos elementos formais,
com atividades artísticas (séries iniciais) e finaliza nos movimentos e períodos com
exercícios cognitivos, abstratos ( Ensino Médio).
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
6º Ano – Área Música
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais Composição Movimentos e períodos
Conteúdos Básicos
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Escalas: diatônica pentatônica cromática Improvisação
Greco-Romana Oriental Ocidental Africana
6º Ano – Área Artes Visuais
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais Composição Movimentos e períodos
Conteúdos Básicos
Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz
Bidimensional Figurativa Geométrica, simetria Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura... Gêneros: cenas da mitologia
Arte Greco- Romana Arte Africana Arte Oriental Arte Pré-Histórica
6º Ano – Área Teatro
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais Composição Movimentos e períodos
Conteúdos Básicos
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Enredo, roteiro. Espaço Cênico, adereços Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara... Gênero: Tragédia, Comédia e Circo
Greco-Romana Teatro Oriental Teatro Medieval Renascimento
6º Ano – Área Dança
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais Composição Movimentos e períodos
Conteúdos Básicos
Movimento Corporal
tempo espaço
Kinesfera Eixo Ponto de Apoio Movimentos articulares Fluxo (livre e interrompido) Rápido e lento Formação Níveis (alto, médio e baixo) Deslocamento (direto e indireto) Dimensões (pequeno e grande) Técnica: Improvisação Gênero: Circular
Pré-história Greco-Romana Renascimento Dança Clássica
7º Ano – Área Música
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais Composição Movimentos e períodos
Conteúdos Básicos
Altura Duração
Ritmo Melodia
Música popular e étnica (ocidental
Timbre Intensidade Densidade
Escalas Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico Técnicas: vocal, instrumental e mista Improvisação
e oriental
7º Ano – Área Artes Visuais
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais Composição Movimentos e períodos
Conteúdos Básicos
Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Estilização Deformação Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista...
Indústria Cultural Arte no Séc. XX Arte Contemporânea
7º Ano – Área Teatro
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais Composição Movimentos e períodos
Conteúdos Básicos
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Representação, Leitura dramática, Cenografia. Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas... Gêneros: Rua e arena, Caracterização.
Comédia dell’ arte Teatro Popular Brasileiro e Paranaense Teatro Africano
7º Ano – Área Dança
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais Composição Movimentos e períodos
Conteúdos Básicos
Movimento Corporal Tempo Espaço
Ponto de Apoio Rotação Coreografia Salto e queda Peso (leve e pesado) Fluxo (livre, interrompido e conduzido) Lento, rápido e moderado Niveis (alto, médio e baixo) Formação Direção Gênero: Folclórica, popular e étnica
Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena
8º Ano – Área Música
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais Composição Movimentos e períodos
Conteúdos Básicos
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal, instrumental e mista
Indústria Cultural Eletrônica Minimalista Rap, Rock, Tecno
8º Ano – Área Artes Visuais
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais Composição Movimentos e períodos
Conteúdos Básicos
Linha Forma Textura Superfície Volume
Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Estilização Deformação
Indústria Cultural Arte no Séc. XX Arte Contemporânea
Cor Luz
Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista...
8º Ano – Área Teatro
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais Composição Movimentos e períodos
Conteúdos Básicos
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Representação no Cinema e Mídias Texto dramático Maquiagem Sonoplastia Roteiro Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...
Indústria Cultural Realismo Expressionismo Cinema Novo
8º Ano – Área Dança
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais Composição Movimentos e períodos
Conteúdos Básicos
Movimento Corporal Tempo Espaço
Giro Rolamento Saltos Aceleração e desaceleração Direções (frente, atrás, direita e esquerda) Improvisação Coreografia Sonoplastia Gênero: Indústria Cultural e espetáculo
Hip Hop Musicais Expressionismo Indústria Cultural Dança Moderna
9º Ano – Área Música
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais Composição Movimentos e períodos
Conteúdos Básicos
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Harmonia Técnicas: vocal, instrumental e mista Gêneros: popular, folclórico e étnico
Música Engajada Música Popular Brasileira. Música Contemporânea
9º Ano – Área Artes Visuais
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais Composição Movimentos e períodos
Conteúdos Básicos
Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
Bidimensional Tridimensional Figura-fundo Ritmo Visual Técnica: Pintura, grafitte, performance... Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano...
Realismo Vanguardas Muralismo e Arte Latino-Americana Hip Hop
9º Ano – Área Teatro
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais Composição Movimentos e períodos
Conteúdos Básicos
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum... Dramaturgia Cenografia Sonoplastia Iluminação Figurino
Teatro Engajado Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro do Absurdo Vanguardas
9º Ano – Área Dança
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais Composição Movimentos e períodos
Conteúdos Básicos
Movimento Corporal Tempo Espaço
Kinesfera Ponto de Apoio Peso Fluxo Quedas Saltos Giros Rolamentos Extensão (perto e longe) Coreografia Deslocamento Gênero: Performance e moderna
Vanguardas Dança Moderna Dança Contemporânea
CTAT
Arte – Ensino Médio Área Música M
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais Composição Movimentos e períodos
Conteúdos Básicos
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Harmonia Escalas Modal, Tonal e fusão de ambos. Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop... Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista Improvisação
Música Popular Brasileira Paranaense Popular Indústria Cultural Engajada Vanguarda Ocidental Oriental Africana Latino Americana
CTAT
Área Artes Visuais
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais Composição Movimentos e períodos
Conteúdos Básicos
Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
Bidimensional Tridimensional Figura e fundo Figurativo Abstrato Perspectiva Semelhanças Contrastes Ritmo visual Simetria Deformação Estilização Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação performance, fotografia, gravura e esculturas, arquitetura, história em quadrinhos, Gêneros: paisagem, natureza –morta, Cenas do cotidiano, Histórica, Religiosa, da mitologia
Arte Ocidental Arte Oriental Arte Africana Arte Brasileira Arte Paranaense Arte Popular Arte de Vanguarda Industria Cultural Arte Contemporânea Arte Latino Americana
Área Teatro
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais Composição Movimentos e períodos
Conteúdos Básicos
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Técnicas: Jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, teatro-Fórum; Roteiro Encenação e leitura dramática Gêneros:Tragédia, Comédia, Drama e Épico Dramaturgia Representação nas mídias Caracterização Cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação
Teatro Greco Romana Teatro Medieval Teatro Brasileiro Teatro Paranaense Teatro Popular Industria Cultural Teatro Engajado Teatro Dialético Teatro Essencial Teatro do oprimido Teatro Pobre Teatro de Vanguarda Teatro Renascentista Teatro Latino Americano Teatro Simbolista
Direção Produção
Área Dança
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais Composição Movimentos e períodos
Conteúdos Básicos
Movimento Corporal Tempo Espaço
Kinesfera Fluxo Peso Eixo Salto e Queda Giro Rolamento Movimentos articulares Lento, rápido e moderado Aceleração e desaceleração Níveis Deslocamento Direções Planos Improvisação Coreografia Gêneros: Espetáculo, industria Cultural, étnica, folclórica, populares e salão
Pré-história Greco-Romana Medieval Renascimento Dança Classica Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena Hip Hop Indústria Cultural Dança Moderna Vanguardas Dança Contemporânea
3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA Quando se trata de metodologia precisamos direcionar o pensamento para o
método a ser aplicado para quem: para quem? Como? Por que ? O que? O trabalho
em sala de aula deve-se pautar pela relação que o ser humano tem com a arte: sua
relação é de produzir arte, desenvolver um trabalho artístico ou de sentir e perceber
as obras artísticas.
No espaço escolar o objetivo de trabalho é o conhecimento desta forma devemos
contemplar, na metodologia de ensino da arte três momentos.
Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra
artística bem como: desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos
artísticos.
Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de arte.
Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõem uma obra de arte.
Vejamos algumas possibilidades do trabalho artístico contemplando as quatro áreas do conhecimento da arte: Artes Visuais Deve-se trabalhar abordando não apenas produções pictóricas de
conhecimento universal e artistas consagrados, mas também formas e imagens de
diferentes aspectos presentes na sociedade contemporânea. Também relacionar
com a realidade do aluno, como artistas, produções e bens culturais da região.
As imagens exploradas devem ser bidimensional como desenhos, pinturas,
gravuras, fotografias, propagandas visuais e tridimensionais como esculturas,
instalações, produções arquitetônicas, maquetes.
Um fator importante a ser trabalhado são as mídias por fazerem parte do cotidiano
das crianças, adolescentes e jovens e assim possuírem significados para eles.
Poderá ainda ser trabalhado o processo de releitura de obras de arte, mas
objetivo do aluno compreender a realidade, a época do autor e elementos de
experiência do aluno a sua visão hoje dos fatos.
É importante não esquecer que sempre que possível fazer um elo com as demais
áreas do conhecimento da arte.
Trabalhar com as artes visuais sob uma perspectiva histórica e crítica,
reafirma a discussão sobre essa área como processo intelectual e sensível que
permite um olhar sobre a realidade humana social, e as possibilidades de
transformação desta realidade.
Dança
É fundamental buscar no encaminhamento das aulas a relação dos conteúdos
próprios da dança com os elementos culturais que a compõem. A dança tem
conteúdos próprios, capazes de desenvolver aspectos cognitivos que, uma vez
integrados aos processos mentais, possibilitam uma melhor compreensão estética
da arte.
A dança possui como elementos formais: movimento corporal, espaço e
tempo. O elemento central da dança é movimento corporal por isso o trabalho
pedagógico pode basear-se em atividades de experimentação do movimento,
improvisação, em composições coreográficas e processo de criação, tornando o
conhecimento significativo para o aluno, conferindo-lhe sentido a aprendizagem, por
articularem os conteúdos da dança.
Atividades como criação de formas e registro gráfico da formação inicial e dos
passos sequenciais, uso de diferentes adereço, proposta de criações, improvisações
e execuções coreográficas, individuais e coletivas, identificação do gênero a que
pertencem a dança e em que época foi concebida, devem ser valorizadas e
trabalhadas na dança.
O professor ao selecionar os conteúdos da dança deverá levar em consideração o
contexto social e cultural dos alunos.
Música
No trabalho com música é necessário compreender que desde o nascimento
até a idade escolar, a criança é submetida a uma grande oferta musical que tanto
compõe suas preferências relacionadas a herança cultural quanto interfere na
formação de comportamento e gostos instigados pela cultura de massa, assim ao
trabalhar determinada música é importante contextualizá-la.
Para que os alunos compreendam como se organiza uma música deve-se ouvir os
sons com mais atenção de modo a identificar seus elementos formadores como: a
intensidade, a altura, o timbre, a densidade, a duração, o ritmo, a melodia e a
harmonia.
No panorama musical, existe uma diversidade de estilos e gêneros musicais,
cada qual com suas funções correspondentes a épocas e regiões. A música é
então, uma forma de representar o mundo, de relacionar-se com ele. Poderão ser
trabalhados atividades como: apreciação e análise musical, seleção/escola de
gêneros musicais, construção de instrumentos musicais, apresentações musicais e
registro de todo material sonoro produzido.
Teatro
Sabemos que inúmeras são as vantagens oferecidas pelo teatro destacando-
se a: criatividade, socialização, memorização e coordenação. Com o teatro o aluno
tem a oportunidade de se colocar no lugar de outros, experimentando o mundo sem
correr riscos.
O trabalho com teatro pode ser iniciado com exercícios de relaxamento,
aquecimento e com os elementos formais do teatro: personagem – expressão vocal,
gestual, corporal e facial – Composição: jogos teatrais, improvisações e transposição
de texto literário para o texto dramático, pequenas encenações construídas pelos
aluno e outros exercícios cênicos.
O encaminhamento enfatiza o trabalho artístico, contudo, o professor não
excluí a abordagem da teorização em arte como por exemplo, discutir os
movimentos e períodos artísticos importantes da história do teatro.
Para o trabalho de sentir e perceber é essencial que os alunos assistam
peças teatrais de modo analisá-las a partir de questões como: descrição do texto,
análise da estrutura e organização da peça, análise da peça sob o ponto de vista do
aluno.
O trabalho com o teatro deverá oportunizar aos alunos análise, a investigação
e a composição de personagens de enredos e de espaços de cena, permitindo a
interação critica dos conhecimentos trabalhados com outras realidades
socioculturais.
Esse encaminhamento poderá ser iniciado pelo enredo a partir de uma obra
da literatura dramática universal, da literatura brasileira ou da oralidade ( contos,
lendas, cantigas populares), uma letra de música, um recorte de jornal, uma
fotografia ou pintura os quais contém temas sobre situações relevantes do ser
humano em sua relação consigo e com o outro.
Outra opção é iniciar pelo processo de criação de personagem. Na
elaboração do seu perfil físico e simbólico.
O espaço cênico deve ser criativo e dinâmico, é necessário que os limites do
palco sejam extrapolados sempre que possível. Dessa maneira, locais inusitados
como uma escadaria ou uma simples sala sem qualquer móvel são transformadas
em locais que reforçam a intenção da cena e / ou das personagens.
O professor deve trabalhar para que o aluno compreenda e valorize as obras
teatrais como bens culturais. Na escola, as propostas devem ir além do teatro
convencional, que não pode ser entendido somente em seu formato, mas pelas
ideologias de uma época que ele simboliza.
Referente as leis, n. 11.645/08 ― História e Cultura Afro, Afro Brasileira e
Indígena‖, lei n.º 13.381/01 ― História do Paraná‖, Lei n.º 9.795/99 ―Meio Ambiente‖ e
Lei nº. 11.769/08 ― Música‖ e também a cerca do uso a cerca do uso indevido
drogas, sexualidade e violência contra a criança, serão inseridos dentro dos
conteúdos básicos tanto no Ensino Fundamental como no Ensino Médio.
Serão utilizados como recursos didáticos laboratório de informática, TV multimídia,
data show, aparelho de som, DVD, filmes, músicas, obras de arte, livros didáticos e
teóricos, revistas, jornais, xérox, biblioteca da escola, sites da internet.
4. AVALIAÇÃO A avaliação em Arte é diagnóstica e processual, diagnóstica por ser a
referência do professor para o planejamento das aulas e de avaliação dos alunos,
processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica.
O planejamento deve ser constantemente redirecionado, utilizando a
avaliação do professor, da turma sobre o desenvolvimento das aulas e também a
auto-avaliação dos alunos. De acordo com a LDB (n. 9394/96, art. 24, inciso V) a
avaliação é ― contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
sobre os de eventuais provas finais‖.
Centra-se no conhecimento, a avaliação gera critérios que transcendem os
limites do gosto e das afinidades pessoais direcionando de maneira sistematizada o
trabalho pedagógico.
A avaliação por meio da observação e registro é sem parâmetros
comparativos entre os alunos, considerando aspectos experienciais (praticas) e
conceituais (teóricos). Desenvolvimento do pensamento estético e sistematização do
conhecimento para a leitura da realidade.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são
necessários vários instrumentos de verificação como: trabalhos artísticos, pesquisas
bibliográficas e de campo, debates em forma de seminários e simpósios e provas
teóricas e práticas, registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e
outros.
Assim o professor obterá o diagnóstico necessário para o planejamento e o
acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo. Visando às seguintes
expectativas de aprendizagem:
A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua
relação com a sociedade contemporânea;
A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua
realidade singular e social;
A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas
diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
Com relação aos alunos com Necessidades Educacionais Especiais serão
avaliados de acordo com a sua capacidade e seu empenho.
A recuperação da aprendizagem será oferecida paralelamente após cada
avaliação, com revisão dos conteúdos e aplicação de uma nova avaliação.
5. REFERÊNCIAS: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação Superintendência de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Arte para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Curitiba, 2008. FISCHER, Ernst. A necessidade da Arte. Tradução Leandro Konder. – Rio de Janeiro – Guanabara Koogan, 2002. GOMBRICH, E. H. (Ernst Hans). A História da Arte. Tradução Alvaro Cabral. – Rio de Janeiro LTC, 2006. PROENCA, Garcia. Descobrindo a História da Arte. 1 ed. – São Paulo Ática,
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Ciências
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico
que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por
Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda
sua complexidade. Ao ser humano cabe interpretar racionalmente os fenômenos
observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais
como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.
A historicidade da ciência está ligada não somente ao conhecimento
científico, mas também às técnicas pelas quais esse conhecimento é produzido, as
tradições de pesquisa que o produzem e as instituições que as apóiam (KNELLER,
1980). Nesses termos, analisar o passado da ciência e daqueles que a construíram,
significa identificar as diferentes formas de pensar sobre a Natureza, interpretá-la e
compreendê-la, nos diversos momentos históricos.
Dentre os epistemólogos contemporâneos, Gaston Bachelard (1884- 1962)
contribuiu de forma significativa com reflexões voltadas à produção do conhecimento
científico, apontando caminhos para a compreensão de que, na ciência, rompe-se
com modelos científicos anteriormente aceitos como explicações para determinados
fenômenos da natureza. Para esse autor existem três grandes períodos do
desenvolvimento do conhecimento científico:
O primeiro período, que representa o estado pré-científico, compreenderia
tanto a Antigüidade clássica quanto os séculos de renascimento e de novas buscas,
como os séculos XVI, XVII e até XVIII. O segundo período, que representa o estado
científico, em preparação no fim do século XVIII, se estenderia por todo o século XIX
e início do século XX. Em terceiro lugar, consideraríamos o ano de 1905, como início
da era do novo espírito científico, momento em que a Relatividade de Einstein
deforma conceitos primordiais que eram tidos como fixados para sempre.
(BACHELARD, 1996. p. 09).
No Brasil, na primeira República, as poucas instituições escolares que
existiam nas cidades, frequentadas pelos filhos da elite, contratavam professores
estrangeiro dedicados a ensinar conhecimento cientifico em caráter formativo. Aos
filhos da classe trabalhadora, principalmente agricultores, era destinado um ensino
em que os professores não tinham formação especializada, trabalhavam em várias
escolas e ensinavam conhecimento científico sob caráter informativo.
(GHIRALDELLI JR., 1991).
Então, o mesmo conhecimento produzido pela pesquisa científica era
organizado, selecionado e socializado de formas diferenciadas. Porém, a
organização curricular em disciplinas tem sido prática hegemônica na história do
currículo (MACEDO e LOPES, 2002).
A disciplina de ciências Iniciou sua consolidação no currículo das escolas
brasileiras com a Reforma Francisco Campos em 1931, com objetivo de transmitir
conhecimentos científicos provenientes de diferentes ciências naturais de referência
já consolidadas no currículo escolar brasileiro. O currículo era organizado da
seguinte forma: o chamado ensino secundário mantinha cinco anos na sua etapa
fundamental, com mais dois anos na sua etapa complementar. Os conhecimentos
científicos foram integrados na disciplina de Ciências Físicas e Naturais ofertadas
nos dois primeiros anos da etapa fundamental (5ª e 6ª séries, aproximadamente).
Nos três últimos anos da etapa fundamental (6ª a 8ª séries, aproximadamente), os
conhecimentos científicos eram abordados nas disciplinas de Física, Química e
História Natural.
Na década de 1940, com a Reforma Capanema, o ensino objetivava a
preparação de uma ―elite condutora‖ e para tal, ―a legislação era clara: a escola
deveria contribuir para a divisão de classes e, desde cedo, separar pelas diferenças
de chances de aquisição cultural, dirigentes e dirigidos‖ (GHIRALDELLI JR., 1991, p.
86). O currículo era organizado no ensino secundário em dois ciclos, um de quatro e
outro de três anos. O primeiro ciclo, ginasial, distribuía a disciplina de Ciências
Naturais nas duas séries finais. Em linhas gerais, no 3º ano, atual 7ª série do Ensino
Fundamental, abordava-se os seguintes conteúdos: água, ar e solo, noções de
botânica e de zoologia e corpo humano. No 4º ano, atual 8ª série do Ensino
Fundamental, prevaleceram as noções de Química e Física e foram retirados alguns
conteúdos da proposta anterior que propiciavam articulação com a realidade.
Em 1946 surgiu o IBECC (Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura),
instituição vinculada à UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação,
a Ciência e a Cultura) cujo objetivo era ―promover a melhoria da formação científica
dos estudantes que ingressariam no ensino superior e, assim, contribuir de forma
significativa ao desenvolvimento nacional‖ (BARRA e LORENZ, 1986, p. 1971) e,
desse modo, melhorar a qualidade do ensino.
Com a LDB n. 4024/61 revogou a obrigatoriedade das escolas adotarem
programas oficiais desenvolvidos pelo Ibecc, possibilitando mais liberdade na
escolha dos conteúdos numa tentativa de utilizar o livro didático como instrumento
de mudanças no ensino de Ciências.
O golpe militar de 1964 impôs mudanças no sentido de direcionar o ensino
como um todo, envolvendo dessa forma os conhecimentos científicos para a
formação do trabalhador, ―considerado agora peça importante para o
desenvolvimento econômico do país‖ (KRASILCHIK, 2000, p. 86).
O ensino de Ciências passou a assumir compromisso de suporte de base
para a formação de mão-de-obra técnico-científica no segundo grau, visando às
necessidades do mercado de trabalho e do desenvolvimento industrial e tecnológico
do país, sob controle do regime militar.
O objetivo primordial do ensino de Ciências, anteriormente focado na
formação do futuro cientista ou na qualificação do trabalhador, voltou-se, neste
momento histórico, à análise das implicações sociais da produção científica, com
vistas a fornecer ao cidadão elementos para viver melhor e participar do processo de
redemocratização iniciado em 1985.
Nesse contexto histórico, ao final da década de 1980 e início da seguinte, no
Estado do Paraná, a Secretaria de Estado da Educação propôs o Currículo Básico
para o ensino de 1° grau, construído sob o referencial teórico da pedagogia
histórico-crítica. Este documento resultou de reflexões e discussões realizadas no
Estado do Paraná, visando debater os conteúdos e as orientações de
encaminhamento metodológico. Esse programa analisava as relações entre escola,
trabalho e cidadania.
O Currículo Básico, no início dos anos 1990, ainda sob a LDB n. 5692/71,
apresentou avanços consideráveis para o ensino de Ciências, assegurando sua
legitimidade e constituição de sua identidade para o momento histórico vigente, pois
valorizou a reorganização dos conteúdos específicos escolares em três eixos
norteadores e a integração dos mesmos em todas as séries do 1º Grau, hoje Ensino
Fundamental, a saber, 1. Noções de Astronomia; 2. Transformação e Interação de
Matéria e Energia; e 3. Saúde - melhoria da qualidade de vida.
Com a promulgação da LDB nº 9394/96, que estabeleceu as Diretrizes e
Bases para a Educação Nacional, foram produzidos os Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN) que propunham uma nova organização curricular em âmbito
federal. O Currículo Básico para o Estado do Paraná foi, oficialmente, substituído
pelos PCN cujos fundamentos contribuíram para a descaracterização da disciplina
de Ciências, pois, nesse documento o quadro conceitual de referência da disciplina
e sua constituição histórica como campo do conhecimento ficaram em segundo
plano.
Com os PCN, os conteúdos escolares das Ciências Naturais foram
reorganizados em eixos temáticos, a saber: 1. Terra e Universo; 2. Vida e Ambiente;
3. Ser humano e Saúde; e, 4. Tecnologia e Sociedade. No entanto, o ensino desses
conteúdos sofreu interferência dos projetos curriculares e extracurriculares
propostos por instituições, fundações, organizações não governamentais (ONGs) e
empresas que passaram a intervir na escola pública nesse período histórico de
orientação política neoliberal.
Neste momento histórico houve a supervalorização do trabalho com temas,
como por exemplo, a questão do lixo e da reciclagem, das drogas, dos valores, da
sexualidade, do meio ambiente, entre outros. Entretanto, os conceitos científicos
escolares que fundamentam o trabalho com esses temas não eram enfatizados. A
ênfase no desenvolvimento de atitudes e valores, bem como no trabalho pedagógico
com os temas transversais, esvaziaram o ensino dos conteúdos científicos na
disciplina de Ciências.
A incursão pela história das ciências permite identificar que não existe um
único método científico, mas a configuração de métodos científicos que se
modificaram com o passar do tempo. As etapas que compõe o método científico
são determinadas historicamente sob as influencias e exigências sociais,
econômicas , éticas e políticas.
O conhecimento científico mediado para o contexto escolar têm origem
nos modelos explicativos construídos a partir da investigação da natureza . Pelo
processo de mediação didática. O conhecimento sofre adequação para o ensino,
na forma de conteúdos escolares, tanto em termos de especificidade conceitual
como de linguagem.
A apropriação do conhecimento cientifico pelo estudante no contexto escolar
implica superação dos obstáculos conceituais. Para que isso ocorra, o
conhecimento anterior do estudante deve ser valorizado, uma vez que são úteis na
vida prática e para o desenvolvimento de novas concepções. Espera-se uma
superação do que o estudante já possui de conhecimentos alternativos, que
permita comunicar-se com o outro e que possa fazer da aprendizagem dos
conceitos científicos algo significativo no seu cotidiano.
A apropriação do conhecimento científico pelo estudante no contexto escolar
implica a superação dos obstáculos conceituais. Para que isso ocorra, o
conhecimento anterior do estudante, construído nas interações e nas relações que
estabelecem na vida cotidiana, num primeiro momento, deve ser valorizado.
Denominam-se tais conhecimentos como alternativos aos conhecimentos científicos
e, por isso, podem ser considerados como primeiros obstáculos conceituais a serem
superados. Valorizá-los e tomá-los como ponto de partida terá como consequência a
formação dos conceitos científicos, para cada estudante, em tempos distintos.
Dessa forma o ensino de Ciências deixa de ser encarado como mera transmissão de
conceitos científicos, para ser compreendido como processo de formação de
conceitos científicos, possibilitando a superação das concepções alternativas dos
estudantes e o enriquecimento de sua cultura científica (LOPES, 1999). Espera-se
uma superação do que o estudante já possui de conhecimentos alternativos,
rompendo com obstáculos conceituais e adquirindo maiores condições de
estabelecer relações conceituais, interdisciplinares e contextuais, de saber utilizar
uma linguagem que permita comunicar-se com o outro e que possa fazer da
aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no seu cotidiano. Portanto,
deve-se trabalhar com os conteúdos científicos escolares e suas relações
conceituais, interdisciplinares e contextuais, considerando-se a zona de
desenvolvimento proximal do estudante (VYGOTSKY,1991), descrita anteriormente
em um processo de interação social em que o professor de Ciências ― é o
participante que já internalizou significados socialmente compartilhados para os
materiais educativos do currículo e procura fazer com que o aprendiz também venha
a compartilhá-los‖ (MOREIRA, 1999, p. 109).
O ensino de Ciências Naturais deverá oportunizar o desenvolvimento nos
alunos das seguintes capacidades:
Os conteúdos específicos serão abordados em suas inter-relações com
outros conteúdos e disciplinas;
Conceder ao aluno uma compreensão crítica e histórica do mundo
natural, do mundo construído e da prática social;
Instigar a curiosidade, a criatividade e a observação do aluno;
Considerar o desenvolvimento cognitivo e a diversidade cultural do
educando;
Respeitar os conhecimentos prévios dos alunos, como sua produção
intelectual e também como ponto de partida para o desenvolvimento do
saber;
Contribuir com a formação de cidadãos ativos e críticos, capazes de
posicionar-se frente às situações de seu tempo;
Desenvolver a responsabilidade, a solidariedade, a autonomia e o
respeito ao bem comum;
Possibilitar situações de aprendizagem nas quais os conteúdos sejam
abordados numa perspectiva de totalidade;
Incentivar uma postura crítica e participativa face às novas tecnologias;
Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano
parte integrante e agente de transformações do mundo em que vive,
em relação essencial com os demais seres vivos e outros componentes
do ambiente;
Identificar relações entre conhecimento científico, produção de
tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução
histórica;
Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas
reais a partir de elementos das Ciências Naturais, colocando em
prática conceitos, desenvolvidos no aprendizado escolar;
Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados à energia,
matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;
Saber combinar leituras, observações, experimentos, registros, etc.,
para coleta, organização, comunicação e discussão de informações;
Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e
cooperativa para a construção coletiva do conhecimento;
Compreender saúde como bem individual e comum que deve ser
promovido pela ação coletiva;
Compreender tecnologia como meio para suprir necessidades
humanas, distinguindo usos corretos e necessários daqueles
prejudiciais ao equilíbrio da natureza e ao homem.
Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e
cooperativa para a construção coletiva do conhecimento.
Considera-se na DCE, que, no processo de ensino-aprendizagem a
construção de conceitos pelo estudante não difere, em nenhum aspecto, do
desenvolvimento de conceitos não sistematizados que traz de sua vida cotidiana, é
preciso considerar que o estudante tem capacidade de solucionar problemas,
desempenhar tarefas, elaborar mapas mentais de representação e construir
conceitos com ajuda de outras pessoas.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
6º Ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Astronomia Universo Sistema solar Movimentos terrestres Movimentos celestes Astros
Matéria Constituição da matéria
Sistemas Biológicos Níveis de Organização
Energia Formas de energia Conversão de energia Transmissão de energia
Biodiversidade
Organização dos seres vivos Ecossistemas Evolução dos seres vivos
7º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Astronomia Astros Movimentos Terrestres Movimentos Celeste
Matéria Constituição da matéria
Sistemas Biológicos Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Energia Formas de energia Transmissão de energia
Biodiversidade
Origem da vida Organização dos seres vivos Sistemática
8º Ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Astronomia Origem e evolução do Universo
Matéria Constituição da matéria
Sistemas Biológicos Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Energia Formas de energia
Biodiversidade Evolução dos seres vivos
9º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Astronomia Astros
Gravitação Universal
Matéria Propriedades da matéria
Sistemas Biológicos Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Mecanismos de herança genética
Energia Formas de energia Conservação de energia
Biodiversidade Interações ecológicas
3. METODOLOGIA
Conforme as DCE, o ensino de Ciências deve ter uma prática pedagógica que
leve à integração dos conceitos científicos e valorize o pluralismo metodológico,
buscando os interesses da realidade local e regional onde a escola está inserida.
Os pontos de partida para o processo ensino-aprendizagem devem ser
atividades de interesse da comunidade escolar, embasando assim uma
aprendizagem significativa a ser proposta pelo professor.
Para implementação dos conteúdos, vislumbra-se a utilização das seguintes
metodologias:
Aulas expositivas com materiais didáticos como cartazes, painéis,
literatura específica sobre os conteúdos abordados pela disciplina bem
como revistas, jornais e panfletos informativos que abordem assuntos de
interesse.
Realização de atividades experimentais para melhor compreensão dos
conteúdos estudados, onde os alunos terão oportunidade de testar suas
hipóteses em relação a vários fenômenos estudados pelas ciências
naturais, analisar os resultados obtidos elaborando por fim com base no
referencial teórico trabalhando pelo professor e nas experiências suas
próprias conclusões a respeito do conteúdo trabalhado.
Observações com lupa e ao microscópio em lâminas previamente
preparadas para melhor compreensão dos conteúdos abordados. Depois
os alunos realizarão desenhos esquemáticos das observações bem como
relatórios dos procedimentos adotados.
Palestras com profissionais a respeito de assuntos de interesse dentro da
disciplina.
Vídeos educativos sobre os conteúdos previstos para a disciplina.
Confecção de cartazes, painéis e textos sobre assuntos pertinentes para
campanhas de informação e conscientização da comunidade escolar.
Pesquisas de campo e excursões como fonte de coleta de dados para
posterior análise em sala de aula, fazendo o intercâmbio escola X
realidade.
Pesquisas orientadas em literatura específica, trabalhos individuais ou em
grupo.
Entrevistas realizadas com pessoas capacitadas (médicos, enfermeiros,
agrônomos, veterinários), a respeito de conteúdos a serem desenvolvidos
dentro da disciplina.
Exercícios baseados em situações-problema para que os alunos de posse
do conhecimento adquirido durante as aulas criem estratégias de
resolução, verificando se as soluções propostas são viáveis e assim
através da tentativa e do erro, possam sanar suas dúvidas e fixar os
conteúdos trabalhados, adquirindo ao longo do processo o espírito de
pesquisa e sentimentos de autoconfiança e independência.
Para alunos com necessidades especiais, serão adotadas medidas, tais
como: atendimento individualizado, material didático diferenciado e
método de avaliação com consulta.
Dependendo do conteúdo, dar maior enfoque na educação no campo,
como a agricultura e a pecuária, haja vista que essa é a realidade da
maioria dos nossos alunos.
Utilizar a história da Ciência em integração aos conceitos e aprendizagem.
A questão ambiental é o gerenciamento dos recursos naturais.
De que forma nossas atitudes de gestão familiar podem contribuir para a
preservação ambiental.
O modo de vida consumista refere diretamente na sustentabilidade e
manutenção da Bioesfera.
A natureza e o manejo sustentável (gerenciamento de recursos).
Meio ambiente e cidadania.
Consumir, plantar e preservar.
No âmbito de relações contextuais, ao elaborar o plano de trabalho docente, o
professor de Ciências deve prever a abordagem da cultura e história afro-brasileira
(Lei 10.639/03), história e cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) e educação
ambiental (Lei 9795/99), e Educação Fiscal Decreto 1143/99 e Portaria 413/02.
4. AVALIAÇÃO
Segundo o Regimento escolar o Projeto Político Pedagógico, as avaliações
serão de caráter cumulativo e o objetivo principal da avaliação é informar ao
professor o que foi aprendido pelo estudante e também ao estudante quais são seus
avanços, dificuldades e possibilidades. De posse desta informação o professor
realiza uma reflexão sobre a eficácia de sua prática educativa e desse modo
reorienta o processo ensino aprendizagem para que o estudante aprenda. Longe de
ser apenas um momento final do processo pedagógico, a avaliação se inicia quando
os estudantes põem em jogo seus conhecimentos prévios e continua a se evidenciar
durante toda a situação escolar. Assim, o que constitui a avaliação ao final de
período de trabalho é o resultado tanto de um acompanhamento contínuo e
sistemático pelo professor como de momentos específicos de formalização, ou seja,
a demonstração de que apenas as metas e os objetivos foram atingidos.
A avaliação deve ser coerente aos objetivos propostos e aos conteúdos
trabalhados, visando não só a formação de conceitos, avaliamos o processo de
ensino-aprendizagem dos conteúdos científicos. Dessa forma é fundamental que se
utilizem diversos instrumentos e situações para poder avaliar diferentes
aprendizagens e também que fiquem claros e explícitos tanto para o professor como
para os alunos os critérios de avaliação utilizados.
O professor observará diariamente o desempenho dos alunos em sala de
aula, através de perguntas feitas pelo professor, dos registros de debates, de
entrevistas, de pesquisas, de filmes, experimentos e os desenhos de observação.
Também serão realizadas avaliações individuais e coletivas, orais e escritas como
pesquisas, participação em debates. Nestas as questões devem ser
contextualizadas, solicitando ao estudante que faça uso de seus conhecimentos
através da interpretação de uma história, figura, texto, situação-problema e
experimento em situação semelhante, mas não igual à vivenciada em sala de aula.
Desta forma a avaliação se efetivará como instrumento de favorecimento ao
progresso e a autonomia do aluno, incentivando o aluno a expressar seus avanços
no processo de aprendizagem, não convém ser realizada perguntas diretas e
objetivas, pois acreditamos que este método limita o aluno.
De forma geral, espera-se que o aluno aprenda a compreensão de conceitos
científicos da disciplina, a capacidade de elaborar um relatório a partir de
experimentos que levem em conta conceitos de Ciências.
A avaliação para alunos portadores de necessidades especiais, será levada
em consideração. A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando
métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades
educativas expressas no Projeto Político Pedagógico da escola.
É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único
instrumento de avaliação
Instrumentos de avaliação: Objetiva, descritiva, oral, trabalhos individual e em
grupo, debates, seminários, análise de imagens e textos, atividades em classe e
extraclasse, pesquisa de campo, dinâmicas culturais (teatros, músicas, danças),
atividades esportivas e atividades em laboratório, filmes, vídeos.
A recuperação será ofertada a todos os alunos, até mesmo aos que
obtiverem nota trimestral acima da média. A recuperação das avaliações será de
forma objetiva, descritiva e oral, com o mesmo valor da avaliação referente.
Na disciplina de Ciências, serão considerados os seguintes critérios de
avaliação:
Compreender as ocorrências astronômicas como fenômenos da
natureza.
Entender da constituição do planeta Terra, no que se refere à
atmosfera e crosta, solos, rochas, minerais, manto e núcleo.
Conhecer os fundamentos teóricos da composição da água presente
no planeta Terra.
Reconhecer as características gerais dos seres vivos.
Compreender as ocorrências de fenômenos meteorológicos e
catástrofes naturais e sua relação com os seres vivos.
Obter entendimento da constituição do planeta Terra primitivo, antes do
surgimento da vida.
Conhecer os mecanismos de constituição da cédula e as diferenças
entre os tipos celulares.
Compreender o fenômeno da fotossíntese e dos processos de
conversão de energia na célula.
Abordar a respeito da classificação dos seres vivos, de categorias
taxonômicas, filogenia.
Entender as interações e sucessões ecológicas, cadeia alimentar,
seres autótrofos e heterótrofos.
Refletir sobre os modelos científicos que abordam a origem e a
evolução do universo.
Relacionar as teorias e sua evolução histórica.
Conceituar átomo, íons, elementos químicos, substâncias, ligações
químicas, reações químicas.
Conhecer os componentes orgânicos e relações destes com a
constituição dos organismos vivos.
Interpretar os fenômenos terrestres relacionados à gravidade, como as
marés.
Compreender as propriedades da matéria, massa, volume, densidade,
compressibilidade, elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade,
impenetrabilidade, maleabilidade, ductibilidade, flexibilidade,
permeabilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho, sabor.
Compreender os fundamentos teóricos que descrevem os sistemas
nervoso, sensorial, reprodutor e endócrino.
Complementar com os demais sistemas do corpo humano.
Entender os mecanismos de herança genética, os cromossomos,
genes, os processos de mitose e meiose.
5. REFERÊNCIAS:
LOPES, A. C. Conhecimento escolar: ciência e cotidiano. Rio de Janeiro: UERJ, 1999. MOREIRA, M. A. Aprendizagem significativa. Brasília:UnB, 1999. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Ciências para os anos finais do Ensino Fundamental. Curitiba, 2008. KNELLER, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar; . São Paulo : EDUSP, 1980.
VYGOSTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Educação Física
1.APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
As primeiras sistematizações que o conhecimento sobre as práticas corporais
recebe em solo nacional ocorrem a partir de teorias oriundas da Europa. Sob a égide
de conhecimentos médicos e da instrução física militar, a então denominada
ginástica surgiu, principalmente, a partir de uma preocupação com o
desenvolvimento da saúde e a formação moral dos cidadãos brasileiros. Esse
modelo de prática corporal pautava-se em prescrições de exercícios visando ao
aprimoramento de capacidades e habilidades físicas como a força, a destreza, a
agilidade, e a resistência, além de visar à formação do caráter, da autodisciplina, de
hábitos higiênicos, do respeito à hierarquia e do sentimento patriótico.
O Conhecimento da medicina configurou um outro modelo para a sociedade
brasileira, o que contribuiu para a construção de uma nova ordem econômica,
política e social.
Com a proclamação da República, veio as discussões sobre as instituições
escolares e as políticas educacionais. No ano de 1888, Rui Barbosa emitiu o parecer
n. 224, sobre a Reforma Leôncio de Carvalho decreto n. 7247, de 19 de abril de
1879, da Instrução Pública. Em outras conclusões, afirmou a importância da
ginástica para a formação de corpos fortes e cidadãos preparados para defender a
Pátria, equiparando-a, em reconhecimento, às demais disciplinas (SOARES, 2004).
No início do século XX, especificamente a partir de 1929, a disciplina de
Educação Física tornou-se obrigatória nas instituições de ensino para crianças a
partir de 6 anos de idade e para ambos os sexos, por meio de um anteprojeto
publicado pelo então ministro da guerra, General Nestor Sezefredo Passos. Esse
período histórico foi marcado pelo esforço de construção de uma unidade nacional, o
que contribuiu sobremaneira para intensificar o forte componente militar nos
métodos de ensino da Educação Física nas escolas brasileiras.
As relações entre a institucionalização da disciplina de Educação Física no
Brasil e a influencia da ginástica, explicitam-se em alguns marcos históricos, dentre
eles: a criação do ― Regulamento da Instrução Física Militar‖ (Método Francês), em
1921; a obrigatoriedade da prática da ginástica nas instituições de ensino, em
1929; a adoção oficial do método Francês, em 193, no ensino secundário; a criação
da Escola de Educação Física do Exército , em 1933, e a criação da Escola
Nacional de Educação Física e Desportos da Universidade do Brasil, em 1939.
No final da década de 1930, o esporte começou a se popularizar e, não por
acaso, passou a ser um dos principais conteúdos trabalhados nas aulas de
Educação Física. Com o intuito de promover políticas nacionalistas, houve um
incentivo às práticas desportivas como a criação de grandes centros esportivos, a
importação de especialistas que dominavam as técnicas de algumas modalidades
esportivas e a criação do Conselho Nacional dos Desportos, em 1941, com o
intuito de orientar, fiscalizar e incentivar a prática desportiva em todo o país.
Com a promulgação da Nova Constituição a prática de exercícios físicos tornou-se
obrigatória em todos os estabelecimentos de ensino.
Com o golpe militar no Brasil, em 1964, o esporte passou a ser tratado com
maior ênfase nas escolas, especialmente durante as aulas de Educação Física.
Na década de 70, a Lei n. 5.692/71 por meio de seu artigo 7º e pelo Decreto
n. 69450/71, manteve o caráter obrigatório da disciplina de Educação Física nas
escolas, passando a ter uma legislação específica e sendo integrada como
atividade escolar e obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis dos sistemas
de ensino.
Através da prática de exercícios físicos visando ao desenvolvimento da
aptidão física dos alunos, seria possível obter melhores resultados nas competições
esportivas e, consequentemente, consolidar o país como uma potência olímpica,
elevando seu status político e econômico.
Tal concepção de Educação Física escolar de caráter esportivo foi duramente
criticada pela corrente pedagógica da psicomotricidade que surgia no mesmo
período.
Com o movimento de abertura política e o início de um processo de
redemocratização social, que culminou com o fim da Ditadura Militar em meados dos
anos 1980, o sistema educacional brasileiro passou por um processo de
reformulação. Nesse período, a comunidade científica da Educação Física se
fortaleceu com a expansão da pós-graduação nessa área no Brasil. Esse movimento
possibilitou a muitos professores uma formação não mais restrita às ciências
naturais e biológicas.
Houve um movimento de renovação do pensamento pedagógico da Educação
Física que trouxe várias proposições e interrogações acerca da legitimidade dessa
disciplina. Entre as correntes ou tendências progressistas, destacam-se as seguintes
abordagens:
Desenvolvimentista: defende a ideia de que o movimento é o principal meio e
fim da Educação Física.
Construtivista: defende a formação integral sob a perspectiva construtivista –
interacionista.
No contexto das teorizações criticas em educação e Educação Física, no final
da década de 1980 e início de 1990, no Estado do Paraná, tiveram início às
discussões para elaborações do Currículo Básico, como principal documento oficial
relacionado a Educação Básica no Estado do Paraná. Para a Educação Física, o
Currículo Básico fundamentava-se na Pedagogia Histórico-Crítica.
Os avanços teóricos da Educação Física sofreram retrocessos na década de
1990, após a discussão e aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB n. 9394/96).
Os parâmetros curriculares nacionais de Educação Física para o Ensino
Fundamental abandonaram as perspectivas da aptidão física fundamentadas em
aspectos técnicos e fisiológicos, e destacaram outras questões relacionadas às
dimensões culturais, sociais, políticas, afetivas no tratamento dos conteúdos
baseados em concepções teóricas relativas ao corpo e ao movimento. Já no Ensino
Médio os conhecimentos da Educação Física perderam centralidade e importância
em favor dos temas transversais e da Pedagogia das Competências e Habilidades,
as quais receberam destaque na proposta.
Dentro de um projeto mais amplo de educação do Estado do Paraná entende-
se a escola como um espaço que dentre outras funções deve garantir o acesso aos
alunos ao conhecimento produzido historicamente pela humanidade.
Partindo de seu objeto de estudo e de ensino, Cultura Corporal, a Educação Física
se insere neste projeto ao garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das
inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela
humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de um
ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas
também agente histórico, político, social e cultural.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS 6º Ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Esporte Coletivos Individuais
Jogos e brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares Brincadeiras e cantigas de roda Jogos de tabuleiro Jogos cooperativos
Dança
Danças Folclóricas Danças de rua Danças criativas
Ginástica
Ginástica rítmica Ginástica circence Ginástica geral
Lutas Lutas de aproximação Capoeira
7º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Esporte Coletivos Individuais
Jogos e brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares Brincadeiras e cantigas de roda Jogos de tabuleiro Jogos cooperativos
Dança
Danças Folclóricas Danças de rua Danças criativas Danças circulares
Ginástica Ginástica rítmica Ginástica circence Ginástica geral
Lutas Lutas de aproximação Capoeira
8º Ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Esporte Coletivos Radicais
Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras populares Jogos de tabuleiro Jogos dramáticos Jogos cooperativos
Dança Danças criativas Danças circulares
Ginástica Ginástica rítmica Ginástica circence Ginástica geral
Lutas Lutas com instrumento mediador Capoeira
9º Ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Esporte Coletivos Radicais
Jogos e brincadeiras
Jogos de tabuleiro Jogos dramáticos Jogos cooperativos
Dança Danças criativas Danças circulares
Ginástica Ginástica rítmica Ginástica geral
Lutas Lutas com instrumento mediador Capoeira
Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Esporte Coletivos; Individuais; Radicais;
Jogos e brincadeiras Jogos de tabuleiro; Jogos dramáticos; Jogos cooperativos;
Dança Danças Folclóricas; Danças de salão; Danças de rua ;
Ginástica Ginástica Artística/Olímpica; Ginástica de Condicionamento Físico; Ginástica geral ;
Lutas Lutas com aproximação; Lutas que mantêm a distância ; Lutas com instrumento mediador ; Capoeira ;
3 . METODOLOGIA A disciplina de Educação Física deve organizar e sistematizar o conhecimento
sobre as práticas corporais, o que possibilita a comunicação e o diálogo com as
diferentes culturas no processo pedagógico o senso de investigação e de pesquisa
pode transformar as aulas de Educação Física e ampliar o conjunto de
conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas práticas e nas reflexões.
Nos conteúdos estruturantes diversas modalidade de jogos, com suas regras
mais elementares, as possibilidades de apropriação e recreação, conforme a cultura
local devem ser consideradas. Após breve mapeamento sobre o que os alunos
conhecem em relação ao tema, o professor deve criar um ambiente de dúvidas
sobre os conhecimentos prévios, posteriormente deverá apresentar o conteúdo
sistematizado. Nas intervenções pedagógicas realizadas os conteúdos não devem
ser desvinculados dos objetivos estabelecidos . Em atendimento a lei 11.645/08 será
trabalhado a capoeira, ou danças, como prática corporal da cultura afro-brasileira.
DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
Os desafios educacionais sociais contemporâneos - Prevenção ao Uso de
Drogas, Enfrentamento à Violência nas Escolas, História e Cultura Afro Brasileira,
Africana e indígena, Educação Ambiental, Sexualidade, Educação para o Trânsito e
Educação Fiscal - serão trabalhados durante todo o ano, devido sua importância e
necessidade, dando prosseguimento a caminhada a fim de atender as reais
necessidades da escola e o desenvolvimento global do aluno, oportunizando
desenvolver o senso de participação, respeito, direitos, autonomia, para assim
alcançar a formação de um cidadão conhecedor e capaz.
Os temas precisam perpassar todas às disciplinas, o tempo todo. Assim,ao
abordar os temas, o professor oportuniza aos alunos refletirem para que possam
construir conceitos, em vez de apenas coletar informações, ou seja, é preciso, antes
da ação, uma reflexão profunda. Trata-se de um trabalho contínuo, que não
depende apenas do planejamento de cada disciplina mas, podem ser
trabalhados pelo coletivo da escola em projetos interdisciplinares.
PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS
A sociedade em geral e de modo especial à escola, tem sido chamada a se
posicionar frente ao aumento crescente da experimentação e do consumo de
substâncias psicoativas, destacadamente por educandos em idade produtiva.
No Estado do Paraná foi criada a Lei N º.11.273 de 21 de dezembro de 1995,
criando a obrigatoriedade da realização de palestras sobre drogas tóxicas e
entorpecentes em geral, nas atividades das escolas da rede pública estadual do
Paraná. Para que se Este Projeto Político Pedagógico propõe desenvolver, nos
alunos do Colégio Estadual Joao Rysicz – ensino Fundamental e Médio,
capacidades intelectuais que lhes permitam assimilar plenamente os conhecimentos
acumulados. Com isso o ensino não se limita à transmissão de conteúdos, mas
especialmente a ensinar o aluno a pensar, ensinar formas de acesso e apropriação
do conhecimento elaborado, de modo que possa aplicá-lo no decorrer da
vida.
Essas condições implicam no compromisso de disseminar os conhecimentos
numa dinâmica - reflexiva crítica - que possibilite aos educandos uma cultura
que lhes permita conhecer, compreender e refletir sobre a sociedade em que vivem
e serem capazes de exercer sua cidadania, atuar como agentes
transformadores. O acolhimento aos alunos com diferentes potencialidades e
dificuldades, o papel reservado a eles na instituição, assim como, o cuidado e
atenção com suas problemáticas de vida, podem concretizar o respeito mútuo, o
diálogo, a justiça e a solidariedade.
O Colégio Estadual Joao Rysicz – Ensino Fundamental e Médio consiste no
método dialético, onde o objetivo é fazer com que o educando desenvolva-se
numa aprendizagem significativa dos conteúdos, dando a oportunidade para a
aprendizagem do conhecimento científico de forma crítica. Através desse
pensamento, a escola tem o compromisso de respeitar e valorizar os saberes e
experiências dos alunos, analisando a realidade e contextualizando com os
saberes curriculares, valorizando e resgatando a diversidade cultural, fazendo um
paralelo e enriquecendo o conhecimento produzido no âmbito escolar. Sabemos
que as questões educacionais estão ligadas aos problemas sociais, políticos,
culturais e econômicos e através de uma relação dialética, a educação pode
interferir e transformar a realidade da sociedade. Da mesma forma, os
problemas sociais podem interferir e afetar a educação. Assim, a prática
pedagógica deve estar em constante interação entre realidade e conteúdo
escolar.
A educação nos acompanha durante toda a vida, pois sempre estamos
aprendendo coisas novas e, portanto, nos educando. A partir da infância o processo
vai se tornando cada vez mais intenso, proporcionando ao indivíduo o instrumento
físico, intelectual, emocional e social de que precisa para tornar-se um ser
social, mais atuante.
EDUCAÇÃO FISCAL
Diante das mudanças que ocorre em todas as áreas: econômicas, sociais
culturais, científicas, tecnológicas, institucionais e do capital humano. Há de
desenvolver no âmbito escolar um trabalho – Educação Fiscal - visando à
conscientização da sociedade quanto à função do estado de arrecadar imposto e ao
dever do cidadão contribuinte.
A Educação Fiscal tem como objetivo a compreensão enquanto inserção de
valores na sociedade, como a percepção do tributo, que assegura o
desenvolvimento econômico e social, seu conceito, sua função, sua aplicação e sua
contribuição para uma sociedade justa e eticamente responsável.
A Educação Fiscal é um trabalho de sensibilidade da sociedade para a
função socioeconômica do tributo. Nesta função, o aspecto econômico, refere-se à
otimização da receita pública, e o aspecto social, diz respeito à aplicação dos
recursos em benefício da população. A Educação Fiscal tem escopo muito mais
amplo; busca o entendimento, pelo cidadão, da necessidade e da função social
do tributo, assim como dos aspectos relativos à administração dos recursos
públicos.
Com o envolvimento do cidadão no acompanhamento da qualidade e dos
gastos públicos, estabelece-se controle social o desempenho dos administradores
públicos e asseguram-se melhores resultados sociais.
EDUCAÇÃO DO CAMPO
O entendimento do campo como um modo de vida social contribui para auto
afirmação da identidade dos povos do campo, no sentido de valorização do seu
trabalho, sua história, seu jeito de ser dos seus conhecimentos, para tanto é
necessário compreender a educação do campo como construção de um paradigma
de desenvolvimento que tenha como elemento fundamental o ser humano.
Faz-se necessário que a escola discuta, resgate o contexto da educação do
campo, no sentido de subsidiar os educadores e educandos, na valorização e
compreensão em relação à vida da ―pessoa do campo‖ em sua função cotidiana.
HISTÓRIA E CULTURA AFRO BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA
Ao longo da história da educação brasileira, as políticas educacionais se
caracterizam por pensar a escola como instituição destinada a homogeneizar
a sociedade marcada pela diversidade sociocultural uma concepção negativa
que deve ser superada.
A Educação Cultural Afro-brasileira africana e indígena passa a ser
obrigatório nas escolas através das Leis 10.639/03 e 11.645/08, sendo
trabalhada em todas as disciplinas.
Acreditamos que a diversidade enriquece a sociedade da qual fazemos
parte, dentro desse contexto, podemos afirmar que o colégio procura trabalhar
de forma democrática e transformadora, oferecendo espaços para discutirmos de
forma aberta e críticas questões das relações étnico-raciais a cultura Afro-
brasileira africana e indígena, para que os alunos percebam que vivemos ainda em
um país de muitas desigualdades sociais e que podemos educar esta e as futuras
gerações para revertermos tal quadro, através de ações concretas valorizarmos e
acolhermos a cultura afro-brasileira, o negro, o pardo e o índio para que nossos
alunos possam conhecer e valorizar a diversidade cultural.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Educação ambiental Lei 9.795/99 - A Educação Ambiental deverá contribuir
para a formação de cidadãos conscientes, aptos a decidir e a atuar na
realidade sócio ambiental de modo comprometido com a vida, com o bem-
estar de cada um e da sociedade local e global. Desenvolvendo no aluno
atitudes ―ambientalmente corretas‖ trabalhando na formação de valores, com o
ensino e a aprendizagem de habilidades e procedimentos.
SEXUALIDADE
A sexualidade, entendida como uma construção social, histórica e cultural,
precisa ser discutida na escola, sendo um espaço privilegiado para o
tratamento pedagógico desse desafio educacional contemporâneo temporário ou
permanente, bem como os recursos e apoios que a escola deverá
proporcionar para sanar as referidas dificuldades. São considerados serviços e
apoios pedagógicos especializados os de caráter educacionais diversificados
ofertados pela escola regular, como a Sala de Recursos e Sala de Apoio.
ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS
A sociedade convive com diversidades étnicas, cultural, religiosa, econômica,
valores sociais, o que pode gerar conflitos entre os indivíduos. A falta de tolerância e
respeito a essas diversidades também se fazem presente na escola e na
comunidade escolar. Para Bourdieu e Passeron, a verdadeira violência da escola é
―primeiramente a violência simbólica, invisível, que mascara uma dominação social e
naturaliza o viés da suposta insuficiência do ―mau aluno‖, que é um desajustado à
ordem dominante, reforçado pela escola (apud Debardieux, 200, p.400). A escola
deve conscientizar e trabalhar para a cultura da paz e respeito à individualidade,
transformando o poder da força em poder de conhecimento e discernimento
para a construção de uma sociedade justa e igualitária, onde o diálogo se faz
necessário no processo educacional e social.
UTILIZACAO DE RECURSOS NA ESCOLA
Recursos didáticos
É imprescindível garantir a articulação entre conteúdos e métodos de ensino,
na opção didática que se fizer para que o ensino alcance os objetivos propostos. Os
métodos e recursos didáticos são possibilidades de qualificar a intervenção
profissional no cotidiano das aulas de Educação Física.
Assim, os professores poderão utilizar, dentre outros, os seguintes recursos
didáticos e estratégias de ensino:
• análise de imagens e sons (filmes, vídeos, fotografias, desenhos, pinturas,
propagandas, músicas, charges, murais, documentários); de objetos (troféus,
flâmulas, medalhas, certificados, diplomas, brinquedos, maquetes, cenários,
fantasias); de textos, livros, contos, crônicas, jornais, revistas, poesias, histórias,
paródias, dentre outros;
pesquisa, entrevista, júri simulado, seminário, palestra;
debate com profissionais e atletas convidados;
visita à comunidade, em especial aos espaços de esporte e lazer;
teatro e cinema;
oficina de brinquedos e brincadeiras;
feira e eventos artísticos e culturais;
campeonatos, excursões diversas, acantonamentos.
Uma possibilidade de utilização desses recursos didáticos são os recortes de
revistas e de jornais. Esse material didático deve ser interessante, atual e instigador,
e provocar em quem os lê um posicionamento crítico. Essa prática exige do
professor uma postura de pesquisador. Ele precisa estar atento àquilo que está
acontecendo à sua volta para relacionar esses acontecimentos com suas aulas.
Esse material didático poderá ser elaborado por ele, juntamente com os alunos.
Recursos tecnológicos
Os recursos tecnológicos surgem como uma ferramenta para despertar no
aluno o interesse pelo conteúdo a ser estudado.
Na área da educação, o uso das TIC (Tecnologias de Informação e
Comunicação) tem gerado muita discussão acerca das suas vantagens e
desvantagens, pois o impacto do avanço tecnológico, entendido como um processo
social sobre processos e instituições sociais (educação, comunicação, trabalho,
lazer, relações pessoais e familiares, cultura, imaginário e identidade, etc.), tem sido
muito forte, embora percebido de modos diversos e estudado a partir de diferentes
abordagens.
O uso das TICs, quando bem conduzido, pode promover a interação entre
professores e alunos, intercâmbio de informações e experiências, agindo como uma
―janela para o mundo‖, isto é, permite que o educando conquiste outros espaços.
Para a Educação, os meios de comunicação de massa trouxeram mudanças
e possibilidades significativas. Inicialmente porque, ao se tornarem populares entre
jovens e crianças, esses meios geraram novas formas de apreensão mediada da
realidade. Isto significa dizer que jovens e crianças desenvolvem maneiras
diferenciadas de lidar com as informações e com a elaboração de novos
conhecimentos.
O uso das tecnologias é irreversível e tornou-se fundamental no processo
educacional moderno, além de ser indispensável nos modos de produção. No
entanto, o campo da educação e da Educação Física Escolar, ainda apresenta
resistência ao uso das tecnologias, em razão principalmente da falta de uma
formação profissional adequada que capacite os professores a utilizar e
desenvolver, criticamente, um estilo próprio de atuar com as TIC.
O esporte, as ginásticas, a dança, as artes marciais, e as diversas práticas de
aptidão física tornam-se, cada vez mais, produtos de consumo (mesmo que apenas
como imagens), e objetos de conhecimento amplamente divulgados ao grande
público. Jornais, revistas, videogames, rádio e televisão difundem informações sobre
a cultura corporal de movimento, nosso fundamental objeto de estudo. Há muitas
produções dirigidas ao público adolescente. Crianças tomam contato muito cedo
com práticas corporais e esportivas do mundo adulto. Informações sobre a relação
práticas corporais e saúde estão acessíveis em qualquer revista feminina, em
jornais, noticiários e documentários de TV, nem sempre com o rigor técnico-científico
que seria desejável.
Na era dos computadores e vídeos, a escola deverá subsistir sobretudo como
lugar de reagrupamento e comunicação, no qual a individualização e o parcelamento
dos conhecimentos vão poder corrigir-se e unificar-se.
Cabe ao professor de educação física valer-se dos RT's como MAIS UM
recurso pedagógico para auxiliá-lo na sua tarefa de educar. Entendemos, também,
que o professor deve juntamente com os alunos, discutir acerca dos pontos bons e
ruins que a tecnologia nos oferece, buscando correlacionar com os conteúdos da
nossa área e ressaltando a importância de uma visão crítica sobre o ―bombardeio‖
de informações a que somos submetidos diariamente.
O professor de educação física não deve se alienar dos avanços tecnológicos
que nossos alunos têm contato diariamente. Deve, todavia, utilizar tais recursos
conscientemente e de maneira a atingir os objetivos almejados com suas aulas.
Recursos materiais
Para aproveitar toda a energia que as crianças das séries iniciais têm, a aula
de Educação Física deve conter jogos e exercícios bastante diversificados e
elaborados com variados recursos materiais, como cordas, bolas, arcos, o próprio
corpo, etc. Assim, além de estimular cada vez mais a participação dos alunos, pode-
se aprimorar e desenvolver todas as suas capacidades, para que eles tenham uma
base sólida e preparem-se para as situações que exigirão práticas mais elaboradas.
Um dos objetivos da Educação Física é o desenvolvimento motor da criança.
Para que a criança se desenvolva sem perder o estímulo, não se deve enfatizar o
erro, e sim considerar como válidas todas as suas tentativas. Outro ponto importante
que não se pode esquecer é a fase em que as crianças estão. Dos 7 aos 10 anos, o
crescimento físico é uniforme e lento, se comparado ao do adolescente, que cresce
de forma acelerada.
Também é preciso considerar que, nessa fase, a criança demonstra
concentração quando trabalha sozinha e colaboração afetiva quando trabalha em
grupo, pois, após diversos anos aprendendo a se movimentar, a pensar, a sentir e a
se relacionar, a criança se vê em condições de estabelecer com o mundo uma
relação de igualdade. Ou seja, passará de um estado em que se coloca como o
centro de todas as atenções (egocentrismo) para um estado onde não é mais o
centro, e sim um ser relacionando-se com outros.
Nas aulas de Educação Física, deve haver uma grande variação nas
atividades para desenvolver os aspectos individuais com os exercícios e os aspectos
coletivos através dos jogos. Os jogos, além de desenvolver os aspectos coletivos,
possuem várias outras funções. Uma que se destaca é a adaptação. A criança,
diante de uma nova situação, utiliza-se de recursos já aprendidos para poder
resolver situações novas. Para aproveitar o potencial desse recurso, é importante
que o jogo, independentemente de sua denominação — simbólico, de exercícios, de
regras, de criação, entre outros, seja atraente e estimule a participação de todos.
Ao analisar livros ou propostas pedagógicas existentes na área, percebe-se o
destaque atribuído aos recursos materiais. Freire (1997), por exemplo, descreve
atividades nas quais a utilização de bolas, arcos, bastões, cordas e até mesmo
materiais feitos com garrafas e copos descartáveis, são indispensáveis para
proporcionar ao aluno a troca com o meio e atribuição de novos significados ao
brinquedo. É importante que esses materiais sejam diversificados quanto ao peso,
tipo, cor e tamanho, exigindo do aluno constantes adaptações e ajustamentos de
conhecimentos previamente adquiridos. Batista (2003) também exemplifica, na
descrição de algumas atividades, a utilização de diversos materiais para trabalhar
equilíbrio, habilidades com a bola e atividades em grupo. Venâncio e Carreiro (2005)
descrevem atividades como ginástica artística e lutas, nas quais a utilização de
materiais é indispensável. Dessa forma, podemos afirmar que o professor terá mais
condições para realizar um trabalho de melhor qualidade, se a escola em que atua
lhe oferecer espaços e recursos materiais adequados.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação deve se caracterizar como um processo contínuo, permanente
e cumulativo, tal qual preconiza a LDB 9394/96, em que o professor organizará e
reorganizará o seu trabalho, sustentado nas diversas práticas corporais, como a
ginástica, o esporte, os jogos, as brincadeiras, a dança e a luta. Deve estar
relacionada aos encaminhamentos metodológicos, constituindo –se na forma de
resgatar as experiências e sistematizações realizadas durante o processo de
aprendizagem, tanto o professor quanto os alunos poderão revisitar o trabalho
realizado, identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico, com o
objetivo de (re)planejar e propor encaminhamentos que reconheçam, os acertos
e ainda superem as dificuldades constatadas..
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas
expressas no Projeto Político Pedagógico da escola.
É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único
instrumento de avaliação. Durante os momentos de intervenção pedagógica, o
professor pode utilizar-se de instrumentos avaliativos, como: avaliação objetiva,
descritiva, oral, trabalhos individual e em grupo, debates, seminários, análise de
imagens e textos, atividades em classe e extraclasse, pesquisa de campo,
dinâmicas culturais (teatros, músicas, danças), atividades esportivas e atividades em
laboratório, filmes, vídeos.
A recuperação será ofertada a todos os alunos, até mesmo aos que
obtiverem nota trimestral acima da média. A recuperação das avaliações será de
forma objetiva, descritiva e oral, com o mesmo valor da avaliação referente.
4.1 CONSIDERAÇÕES SOBRE ACD – ALUNOS COM DEFICIÊNCIA
Quando a avaliação contempla aprendizagem do ensino formal, seu
significado e complexidade mostram-se aumentados uma vez que o ato de aprender
apresenta nuances que são singulares a cada indivíduo, independentemente de sua
condição ou não de deficiência.
Dessa forma, para além dos processos rígidos da educação, torna-se
necessário uma flexibilização metodológica na busca do respeito às individualidades
e características singulares de cada sujeito, sendo possível assim contemplar a
concepção de avaliação formativa, que atribui àquela a função do auxílio para o
aluno aprender e se desenvolver.
De modo contraditório no cenário educacional, percebe-se por vezes na
prática pedagógica de muitos professores de distintas disciplinas escolares, uma
concepção avaliativa de tendência tradicionalista que tende conduzir a prática por
um viés conteudista. Tal prática apresenta-se na contramão da perspectiva inclusiva
uma vez que atribui maior importância ao resultado (nota) em detrimento ao
processo.
A Educação Física atual, dentro de uma nova perspectiva de saber, em muito
influenciada pela Pedagogia, Psicologia e Sociologia, propõe uma avaliação que
tenha por objetivo auxiliar a todos os alunos em suas aprendizagens, rumo ao
conhecimento, dentro de uma perspectiva de inclusão que não tenha o quesito
performance como prioridade e sim, todo o processo de amadurecimento do
indivíduo, seja em seus aspectos cognitivo, afetivo e motor, de forma integrada e
indissociável.
O uso de avaliações e/ou critérios diferentes por parte dos professores,
durante o processo avaliativo de alunos com deficiência, denota uma preocupação e
um interesse pedagógico de proporcionar, dentro uma atmosfera inclusiva, o
aprendizado dos alunos.
A resposta para a questão poderia ser: uma escola capaz de ensinara todos
que nela estejam, restaurando-se a idéia de professor mediador fazendo
intervenções em sala de aula, com vistas a fo rmar um cidadão crítico,
politizado, autônomo e apostando no desenvolvimento do homem. Democratizar a
escola implica viabilizar o conhecimento formal à maioria das pessoas da
comunidade na qual ela está inserida. Nesta concepção de escola, a educação das
pessoas com necessidades educacionais especiais está voltada ao atendimento de
suas necessidades.
Os serviços de Educação Especial, têm por objetivo:
Desenvolvimento global das potencialidades dos alunos;
Incent ivo à autonomia, cooperação, espír i to cr í t ico e cr ia t ivo da
pessoa portadora de necessidades educativas especiais;
Preparação dos a lunos para part ic iparem at ivamente no mundo
social, cultural, dos desportos das artes e do trabalho;
Frequência à escola em todo o fluxo de escolarização, respeitados os
ritmos próprios dos alunos;
5 . REFERÊNCIAS:
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Educação Física para os anos finais do Ensino Fundamental. Curitiba, 2008. COSTA JUNIOR, Edson Farret da; SOUZA, SANDRO C de; MUNIZ, Augusto César P. Futsal: teoria e prática. Rio de Janeiro: Sprint, 2005. MELHEM, Alfredo. Brincando e aprendendo voleibol. Rio de Janeiro: Sprint, 2004. OLIVEIRA, Maria Cecília Mariano de. Atletismo escolar: uma proposta de ensino na educação infantil. Rio de Janeiro: Sprint, 2006. RIBEIRO, Jorge Luiz Soares. Conhecendo o voleibol. Rio de Janeiro: Sprint, 2004. GAIO, Roberta. Ginástica rítmica popular. Jundiaí, 2ª edição : Fontoura, 2006. SANTOS, José Carlos Eustáquio dos. Ginástica Geral: Elaboração de coreografias e organização de festivais. Jundiaí: 2001. FERREIRA, Vanja. Dança escolar: um novo ritmo para a Educação Física. Rio de Janeiro: Sprint, 2005. NANNI, Dionísia. Dança Educação: princípios, métodos e técnica. Rio de Janeiro, 4ª edição : Sprint, 2002. ALENCASTRO VEIGA, Ilma Passos (org.). Escola Fundamental, currículo e ensino. Campinas:Papirus, 1991. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96.Brasília:MEC, 1996.BRASIL.
Constituição da República Federativa do Brasil . Brasília: Senado Federal, 1988.
Avaliação no Brasil: uma revisão bibliográfica. Cadernos de Pesquisa. São Paulo: FCC; Cortez,n.95, p.25-36, nov. 1995. CANEN, Ana & MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa. " Reflexões sobre o multiculturalismo na escola e na formação docente ".38, v. 2, 1999. CARVALHO, Rosita Edler. Educação inclusiva com os pingos nos is .Porto Alegre, 2004. Avaliação educacional no Brasil: experiências, problemas,recomendações. Estudos em Avaliação Educacional. São Paulo: FCC,n.10, p.67-80, jul./dez. 1994. BARROS, T.L. O programa das 10 semanas. 1ª ed. São Paulo: Manole, 2002. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física. Brasília: Ministério da Educação, 2000. BREGOLATO, R.A. Cultura corporal da dança. 1 vol. São Paulo: Icone, 2005. BREGOLATO, R.A. Cultura corporal da ginástica. 2 vol. São Paulo: Ícone, 2005. BREGOLATO, R.A. Cultura corporal do esporte. 3 vol. São Paulo: Ícone, 2005. BREGOLATO, R.A. Cultura corporal do jogo. 4 vol. São Paulo: Ícone, 2005. BUENO, A. et all. Conhecimentos específicos da Educação Física. São Paulo: Lógica, 2002. CAPABLANCA, J.R. Lições elementares de xadrez. Curitiba: Hemus, 2002. CEDDIA, R.B. Emagreça fazendo exercício. 2ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1998. COSTA, Vera Lúcia M. Prática da Educação Física no 1° grau: modelo de reprodução ou perspectiva de transformação? São Paulo: Ibrasa, 1987. COSTA, M.G. Ginástica localizada. Ed. Sprint, 2ª edição, R.J.1998. OLIVEIRA, Vitor Marinho de. O que é educação física. 1 ed. São Paulo: Brasiliense, 1983. SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – Educação Física. Curitiba 2006.
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Ensino Religioso
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O conhecimento religioso vivenciado na escola, e na vida social, é
compreendido como disciplina que complementa a grade curricular do Ensino
Fundamental, possibilitando ao aluno resgatar e ampliar seu horizonte cultural,
valorizar a diversidade da cultura religiosa e contribuir para as práticas sociais dos
tempos modernos.
Com a Educação Religiosa aplicada nas escolas o aluno pode analisar e dar
significado para a existência humana, apontadas pelas tradições religiosas e
organizada enquanto sistematização da relação entre o ser humano e a realidade
que o cerca.
O Ensino Religioso é o instrumento que auxilia na superação das
contradições da história da humanidade, que muitas vezes aparece com respostas
isoladas que apenas contribuem para a fragmentação da visão crítica do cidadão.
Tendo em vista que o conhecimento religioso insere-se como patrimônio da
humanidade, em conformidade com a legislação brasileira que trata do assunto, o
Ensino Religioso, em seu currículo, pressupõe promover aos educandos a
oportunidade de processo de escolarização fundamental para si.
O Ensino Religioso contribui para o desenvolvimento do sujeito. Tem como
meios básicos a compreensão do ambiente natural e social, dos valores em que se
fundamenta a sociedade, ampliar a capacidade de aprendizagem, tendo habilidades
e a formação de atitudes e valores.
São considerados conteúdos estruturantes para o Ensino Religioso: a
Paisagem Religiosa, o Símbolo e os Textos Sagrados.
O Ensino Religioso contribui para superar desigualdades étnico-religiosas,
garantindo o direito Constitucional de liberdade de crença e de expressão e, por
consequência, o direito à liberdade individual e política, superando toda e
qualquer forma de apologia ou imposição de um determinado grupo de preceitos
e sacramentos, pois na medida em que uma doutrinação religiosa ou moral impõe
um modo adequado de agir e pensar, de forma heterônoma e excludente, ela
impede o exercício da autonomia de escolha, de contestação e até mesmo de
criação de novos valores.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS 6º Ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Paisagem Religiosa Universo Simbólico Religioso Texto Sagrado
Organizações Religiosas; Lugares Sagrados; Textos Sagrados orais ou escritos; Símbolos Religiosos;
7º Ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Paisagem Religiosa Universo Simbólico Religioso Texto Sagrado
Temporalidade Sagrada; Festas Religiosas; Ritos; Vida e Morte ;
3. METODOLOGIA Nas aulas de Ensino Religioso pretende-se que os alunos reconheçam a
experiência de seus conhecimentos prévios.
Inicialmente será exposto o conteúdo que será trabalhado e em seguida o
diálogo desse para verificar a etapa de estudo da vida do educando, neste momento
haverá mobilização do aluno para construção do conhecimento. Evidencia-se, assim
que qualquer assunto a ser desenvolvido em sala está, de alguma forma presente
no cotidiano social dos alunos. Após propõe se a problematização do conteúdo
destacando com questões que precisão ser resolvidas para poder dominar a
construção dos conhecimentos, que permitam levar para a vida do educando.
Para efetivação do processo pedagógico propõe-se atividades destacando a
expressão do sagrado que seja estranho ao conhecimento proposto, assim o
professor estabelecerá uma relação pedagógica perante as manifestações
religiosas, respeitando a liberdade de consciência e o opção religiosa do educando.
As atividades que serão realizadas durante o processo de aprendizagem
deverão envolver questões com amplo conhecimento que permitam a identificação
do processo obtido na disciplina. Além desses o professor poderá utilizar de
métodos variados como pesquisas no laboratório de informática, jornais, revistas,
textos informativos, entrevistas e depoimentos; destacando o conhecimento das
bases teóricas que compõe o universo que se firmam o sagrado nas diferentes
culturas.
4. AVALIAÇÃO
Para efetivar o processo de avaliação no Ensino Religioso, é necessário
estabelecer os instrumentos e definir os critérios que explicitem o quanto o aluno se
apropriou do conteúdo específico da disciplina e foi capaz de relacioná-lo com as
outras disciplinas. A avaliação pode revelar também em que medida a prática
pedagógica, fundamentada no pressuposto do respeito à diversidade cultural e
religiosa, contribui para a transformação social. Ao professor cabe implementar
práticas avaliativas e construir instrumentos de avaliação que permitam acompanhar
e registrar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno em articulação
com a intencionalidade do ensino explicitada no plano de trabalho docente.
Apesar de não haver aferição de notas ou conceitos para o Ensino Religioso,
recomenda-se que se utilize o método formal do processo avaliativo, adotando
instrumentos que permitam a escola, ao aluno, aos pais ou responsáveis,
identificarem os progressos obtidos na disciplina.
A avaliação permite diagnosticar o quanto o aluno se apropriou do conteúdo,
como resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu processo de
concepção da realidade social e, como ampliou o seu conhecimento em torno do
objeto de estudo do Ensino Religioso, o Sagrado, sua complexidade, pluralidade,
amplitude e profundidade.
5. REFERÊNCIAS: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação Superintendência de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Curitiba, 2008.
Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de geografia
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Geografia tem como proposta um tratamento específico com área de
conhecimento comprometida em tornar o mundo compreensível para os alunos,
explicável e possível de transformações. Em sua meta busca um ensino para a
conquista da cidadania brasileira.
O espaço na Geografia deve ser considerado uma totalidade dinâmica em
que integram fatores naturais, sociais econômicos e políticos. Portanto, ela se
transforma ao longo da história da humanidade e as pessoas, seus componentes
ativos, redefinem suas formas de viver e de percebê-la.
As relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte das
estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de
organização. Observar as estações do ano, conhecer o ciclo reprodutivo da
natureza, a direção e a dinâmica dos ventos, o movimento das marés e as correntes
marítimas, bem como as variações climáticas e a alternância entre período seco e
período chuvoso foi essencial para os primeiros povos agricultores. Esses
conhecimentos permitiram às sociedades se relacionarem com a natureza e
modificá-la em benefício próprio.
Os saberes geográficos, nesse processo histórico, passaram a ser
evidenciados nas discussões filosóficas, econômicas e políticas, que buscavam
explicar questões referentes ao espaço e à sociedade.
É fundamental que o espaço vivido pelos alunos continue sendo o ponto de partida,
compreendendo como o global, o regional e o local relacionam-se nesse espaço.
Recomenda-se não trabalhar hierarquicamente do nível local ao mundial: o
espaço vivido é real e imediato, pois são muitos e variados os lugares com os quais
os alunos tem contato e, sobretudo, sobre os quais são capazes de pensar. A
compreensão de como a realidade local relaciona-se com o contexto global é um
trabalho a ser desenvolvido durante toda a escolaridade, de modo cada vez mais
abrangente, as séries iniciais.
O educador deve ter um olhar crítico sobre o espaço geográfico, pois este
está em constante transformação, ou seja, sempre que a sociedade interfere no
meio este sofre mudanças, as formas assumem funções no cotidiano e no mundo,
para benefício ou não da humanidade.
O aluno tem de perceber a inter-relação dos processos, sejam estes sociais,
políticos, econômicos ou culturais, bem como destes com o meio natural.
As diretrizes consideram que o ensino deve subsidiar os alunos a pensar e agir
criticamente, buscando elementos que permitam compreender e explicar o mundo
de forma abrangente, ou seja, enfocando todos os temas em qualquer momento.
Entretanto, existe a necessidade de um esforço no qual ofereça aos alunos
conhecimentos específicos da Geografia, fazendo com que este leia e interprete
criticamente o espaço, considerando as diversas temáticas que envolvem a
Geografia e de maneira flexível.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS 6º Ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Dimensão econômica do espaço geográfico Dimensão política do espaço geográfico Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais. Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. A formação, localização e exploração dos recursos naturais. A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação das paisagens,a (re)organização do espaço geográfico. As relações entre campo e cidade na sociedade capitalista. A transformação geográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população. A mobilidade populacional e as
manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
7º Ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Dimensão econômica do espaço geográfico Dimensão política do espaço geográfico Dimensão socioambiental do espaço geográfico Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo e emprego de tecnologia e exploração de produção. As diversas regionalizações do espaço brasileiro. As manifestações sociespaciais da diversidade cultural. A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população. Movimentos migratórios e suas motivações. O espaço rural e a modernização da agricultura. A formação do crescimento das cidades a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização. A distribuição espacial das atividade
produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.
A circulação de mão de obra, das mercadorias e das informações.
8º Ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Dimensão Econômica do Espaço geográfico Dimensão política Do espaço geográfico Dimensão cultural Demográfica do Espaço geográfico Dimensão Socioambiental do Espaço geográfico
As diversas regionalizações do espaço geográfico. A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. O comércio em suas implicações socioespaciais. A circulação da mão de obra , do capital, das mercadorias e das informações. A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico. As relações entre o campo e sociedade capitalista. A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população. Os movimentos migratórios e suas motivações. O espaço rural e a modernização da agricultura. As manifestações sociespaciais da diversidade cultural. Formação, localização e exploração dos recursos naturais.
9º Ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Dimensão econômica do espaço geográfico Dimensão política do espaço geográfico Dimensão socioambiental do espaço geográfico Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
As diversas regionalizações do espaço Geográfico. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. A revolução técnico –científico informacional e os novos arranjos no espaço da produção. O comércio mundial e as implicações socioespaciais. A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios. A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população. Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações. A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a organização do espaço geográfico. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.
Ensino Médio
Conteúdos estruturantes Conteúdos básicos
Dimensão econômica do espaço geográfico Dimensão política do espaço
A formação e transformação das paisagens. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
geográfico Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico Dimensão socioambiental do espaço geográfico
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico. A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais. A revolução técnico científica- Informacional e os novos arranjos no espaço da produção. O espaço rural e a modernização da agricultura. O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial. A circulação de mão de obra, do capital, das mercadorias e das informações. Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios. As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista. A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente. A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos. Os movimentos migratórios e suas motivações. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural. O comércio e as implicações socioespaciais. As diversas regionalizações do espaço geográfico.
As implicações socioespaciais do processo de mundialização. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
3. METODOLOGIA
Toda metodologia desenvolvida deve estar embasada em concordância com
os conteúdos básicos e tendo eles entre si para que sempre estejam ligados uns aos
outros, não havendo assim cortes de conteúdos.
A organização das aulas devem oferecer oportunidades individuais e coletivas
para que todos possam desenvolver sua potencialidade criadora, mas que também
esteja aberto a compartilhar com outros suas experiências vividas na escola e fora
dela.
A compreensão do objeto da Geografia, o espaço geográfico, deve ser
abordado com análise das relações ambientais e sociedade, permitindo o
fortalecimento de conceitos relacionados a esta ciência.
Buscar sempre explicar de uma forma clara todos os conteúdos básicos para que o
educando possa assimilar e acumular conhecimentos de forma crítica e consciente
para a formação da cidadania.
Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos
básicos e específicos.
Os conceitos fundamentais da Geografia: paisagem, lugar, região, território,
natureza e sociedade, serão apresentados de uma perspectiva crítica.
Para o entendimento do espaço geográfico se faz necessário o uso dos
instrumentos de leitura cartográfica e gráfica compreendendo signos, legenda,
escala e orientação.
Através do uso de imagens (vídeos) via Tv pendrive, os mesmos baixados
pela internet, bem como parte do acervo escolar (videoteca), além do uso da
informática no auxílio de pesquisa elaborada pelos alunos.
A compreensão do objeto da Geografia, espaço geográfico, é finalidade do ensino
dessa disciplina.
As categorias de análise da Geografia, as relações sociedade-natureza e as
relações espaço-temporalidade são fundamentais para a compreensão dos
conteúdos abordados.
A realidade local e paranaense deverá ser contemplada sempre que possível.
A cultura afro-brasileira e indígena deverá ser considerada no desenvolvimento dos
conteúdos.
O meio ambiente e a sociedade capitalista no mundo de hoje devem ter olhar
crítico visto que os homens são os responsáveis diretos na devastação ambiental.
Oferecer oportunidades, por meio de tarefas organizadas para a aula, em que
vários possam ser os pontos de vista, permitindo ao aluno um posicionamento
autônomo, fortalecendo, assim, sua autoestima, atribuindo alguns significados ao
produto do seu trabalho intelectual.
Conforme Santos, os objetos que interessam à Geografia não são apenas
objetos móveis, mas também imóveis, tal uma cidade, um barragem, uma estrada de
rodagem, um porto, um floresta, uma plantação, um lago, um montanha. Tudo isso
são objetos geográficos. Esses objetos são do domínio tanto do que se chama a
Geografia Física como do domínio do que se chama a Geografia Humana e através
da história desses objetos, isto é, da forma como foram produzidos e mudam, essa
Geografia Física e essa Geografia Humana se encontram. (SANTOS, 1996)
4. AVALIAÇÃO
A avaliação é parte do processo pedagógico e, por isso, deve tanto
acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. É
fundamental que esta seja mais do que a definição de uma nota ou um conceito. É
imprescindível que seja contínua e priorize a qualidade e o processo de
aprendizagem; ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo.
Pode-se avaliar de maneira formativa, diagnóstica e contínua, preponderando
os aspectos do ensino-aprendizagem, não submetendo os alunos a uma só
oportunidade de aferição.
Para que a mesma tenha realmente a finalidade formativa do cidadão, deverá
ser contemplada diferentes práticas pedagógicas como avaliações escritas e orais, o
uso de imagens, trabalhos em grupos ou individuais, ilustrações (mapas),
discussões temáticas, pesquisas, dramatização (peça teatral), recortes (revistas e
jornais), produção de cartazes e seminários.
A avaliação deve dar condições para que o aluno dito normal ou com
necessidades especiais consiga demonstrar os resultados e apropriação de
conteúdos básicos, experiências, deduções, opiniões e conclusões concretas que
levem ao desenvolvimento individual e coletivo.
Para que isso aconteça o aluno deverá, na área de Geografia, estabelecer os
seguintes critérios:
Reconhecer conceitos relacionados a dimensão econômica da produção
do/no espaço.
Identificar conceitos geopolíticos de territórios e lugar, com a leitura dos
mapas.
Perceber no seu cotidiano a mobilização dos recursos naturais e a relação do
capitalismo com a sociedade e a natureza.
Reconhecer marcas culturais na formação e modificação das paisagens,
histórica e economicamente.
Conceituar os elementos espaciais e saber utilizá-los na linguagem gráfica
para poder obter informações e representar as paisagens geográficas em
mapas, maquetes entre outros.
Saber utilizar procedimentos de pesquisa geográfica, fazer leituras de
imagens, expressar-se oralmente e na escrita sobre a natureza do espaço,
como território, lugar e região.
aos alunos que obtiverem resultados insuficientes será retomado o conteúdo,
fazendo recuperação paralela e imediata, resgatando com isso um conjunto
de conhecimentos.
5. REFERÊNCIAS:
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação Superintendência de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Geografia para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Curitiba, 2008.
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de História
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de História tem como objeto de estudo os processos históricos
relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como a
respectiva significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas
ações. As relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como
estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, pensar, sentir,
representar, imaginar, instituir e de se relacionar social, cultural e politicamente.
O ensino de História na Educação Básica, busca-se despertar reflexões a
respeito de nossos alunos, com base em aspectos políticos, econômicos, culturais,
sociais, e das relações entre o ensino da disciplina e da produção do conhecimento
histórico.
A História passou a existir como disciplina escolar com a criação do Colégio
Pedro II, em 1837. No mesmo ano, foi criado o Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro (IHGB), que instituiu a História como disciplina acadêmica. Alguns
professores do Colégio Pedro II faziam parte do IHGB e construíram os programas
escolares, os manuais didáticos e as orientações dos conteúdos que seriam
ensinados.
A narrativa histórica produzida justificava o modelo de nação brasileira, vista
como extensão da História da Europa Ocidental. Nesse modelo conservador de
sociedade, o currículo oficial de História tinha como objetivo legitimar os valores
aristocráticos, no qual o processo histórico conduzido por líderes excluía a
possibilidade das pessoas comuns serem entendidas como sujeitos históricos. Este
modelo de ensino de História foi mantido no início da República (1889), e o Colégio
Pedro II continuava a ter o papel de referência para a organização educacional
brasileira. Em 1901, o corpo docente alterou o currículo do colégio e propôs que a
História do Brasil passasse a compor a cadeira de História Universal. Nessa nova
configuração, o conteúdo de História do Brasil ficou relegado a um espaço restrito do
currículo, que, devido à sua extensão, dificilmente era tratado pelos professores nas
aulas de História.
O retorno da História do Brasil nos currículos escolares deu-se apenas no
período autoritário do governo de Getúlio Vargas.
Durante o regime militar, a partir de 1964, o ensino de História manteve seu
caráter estritamente político, pautado no estudo de fontes oficiais e narrado apenas
do ponto de vista factual. Mantiveram-se os grandes heróis como História narrada,
exemplos a serem seguidos e não contestados pelas novas gerações. O ensino não
tinha espaço para análise crítica e interpretações dos fatos, mas objetivava formar
indivíduos que aceitassem e valorizassem a organização da pátria.
Ainda no regime militar, a partir da Lei n. 5692/71, o Estado organizou o
Primeiro Grau de oito anos e o Segundo Grau profissionalizante. O ensino centrou-
se numa formação tecnicista, voltada à preparação de mão-de-obra para o mercado
de trabalho.
No Primeiro Grau, as disciplinas de História e Geografia foram condensadas
como área de Estudos Sociais, dividindo ainda a carga horária para o ensino de
Educação Moral e Cívica (EMC). No Segundo Grau, a carga horária de História foi
reduzida e a disciplina de Organização Social e Política Brasileira (OSPB) passou a
compor o currículo. O ensino de Estudos Sociais foi radicalmente contestado no
início dos anos 1980.
Por sua vez, o documento Reestruturação do Ensino de Segundo Grau no
Paraná (1990), também fundamentado na pedagogia histórico-crítica dos conteúdos,
apresentava uma proposta curricular de História. Para o Primeiro Grau, o conteúdo
foi dividido em dois blocos distintos: História
do Brasil e História Geral. A História do Paraná e da América Latina apareciam como
estudos de caso, descolados dos grandes blocos de conteúdos.
Durante as reformas educacionais da década de 1990, o Ministério da
Educação divulgou, entre os anos de 1997 e 1999, os PCN para o Ensino
Fundamental e Médio.
Os PCN para o Ensino Médio organizaram o currículo por áreas do
conhecimento e a disciplina de História fazia parte das Ciências Humanas e suas
tecnologias juntamente com as disciplinas de Geografia, Sociologia e Filosofia. No
Ensino Fundamental, os PCN apresentaram as disciplinas como áreas do
conhecimento, e a História foi mantida em sua especificidade, integrada às demais
pelos chamados Temas Transversais. A partir do ano de 2002 iniciou-se uma
discussão coletiva envolvendo professores da rede estadual, com objetivo de
elaborar novas Diretrizes Curriculares para o Ensino de História, essas Diretrizes
consideraram a diversidade cultural e a memória paranaense, buscando contemplar
demandas em que também se situam os movimentos sociais organizados e
destacam os seguintes aspectos;
o cumprimento da Lei n. 13.381/01, que torna obrigatório, no Ensino
Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual, os conteúdos de História do
Paraná;
o cumprimento da Lei n. 10.639/03, que inclui no currículo oficial a
obrigatoriedade da História e Cultura Afro-Brasileira, seguidas das Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das relações étnico-raciais e para o ensino
de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;
o cumprimento da Lei n. 11.645/08, que inclui no currículo oficial a
obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
6º Ano – Os diferentes sujeitos Suas Culturas Suas Histórias
Conteúdos estruturantes Conteúdos básicos
- Relações de Trabalho
- Relações de Poder
-Relações Culturais
- A experiência humana no tempo.
- Os sujeitos e suas relações com o outro no
tempo.
- As culturas locais e a cultura comum.
7º Ano - A Constituição Histórica do Mundo Rural e Urbano e a Formação da
Propriedade em Diferentes Tempos e Espaços
Conteúdos estruturantes Conteúdos básicos
Relações de trabalho
As relações de propriedade. A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.
Relações de poder
Relações culturais
A relações entre o campo e a cidade. Conflitos e resistências e produção cultural campo/ cidade.
8º ano- O Mundo do Trabalho e os Movimentos de Resistência
Conteúdos estruturantes Conteúdos básicos
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
História das relações da humanidade com o trabalho. O trabalho e a vida em sociedade. O trabalho e as contradições da modernidade. Os trabalhadores e as conquistas de direito.
9º ano- Relações de Dominação e Resistência: a Formação do Estado e das
Instituições Sociais
Conteúdos estruturantes Conteúdos básicos
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
A constituição das instituições sociais.
A formação do Estado.
- Sujeitos, Guerras e revoluções.
Ensino Médio
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
- Relações de trabalho - Relações de poder - Relações culturais
Tema 1 - Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre.
- Relações de trabalho - Relações de poder - Relações culturais
Tema 2 - Urbanização e industrialização.
- Relações de trabalho - Relações de poder - Relações culturais
Tema 3 - O Estado e as relações de poder.
- Relações de trabalho - Relações de poder - Relações culturais
Tema 4 - Os sujeitos, as revoltas e as guerras.
- Relações de trabalho - Relações de poder - Relações culturais
Tema 5 - Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.
- Relações de trabalho - Relações de poder - Relações culturais
Tema 6 - Cultura e religiosidade.
3.METODOLOGIA
A construção do conhecimento histórico e sua compreensão estão ligadas as
experiências de vida e pelos meios de comunicação que o aluno possui no grupo
social a que pertence. Essas idéias dos alunos têm um caráter de pertencimento e é
a partir deles que o professor ao considerar este conhecimento prévio pode definir
os conteúdos e temas a serem trabalhados em sala de aula, bem como
problematizá-los.
É essencial que os alunos compreendam e ampliem seu referencial de
conhecimento com base em pesquisas e estudos que levem o mesmo a entender os
limites do livro didático, diferentes interpretações de um mesmo acontecimento e
intenções de diferentes documentos. O entendimento destes aspectos possibilita os
alunos a valorização de diferentes culturas, como a indígena e afro-brasileira, faz
com que ele perceba a necessidade da preservação de documentos escritos ou
não, dos lugares de memória e demais fontes históricas.
O professor contribui para o processo de apropriação do conhecimento
histórico, assim irá retomar com freqüência questões acerca das interpretações,
fontes utilizadas e recortes feitos com base no assunto abordado. A metodologia
privilegia os alunos e professores como sujeitos históricos.
A temporalidade será abordada na sala de aula em ocasiões que analisem as
semelhanças, diferenças, mudanças e permanências das ações humanas no tempo.
Esta noção é construída de acordo com as experiências do cotidiano. Assim
análises de comparação, hipóteses e questionamentos orais serão práticas
utilizadas.
Ao construir novas periodizações de temas de estudo, os alunos identificarão
suas experiências com os assuntos abordados, encontrará assim significado para
esse conhecimento e sentido a aprendizagem da disciplina.
Ao utilizar diferentes fontes, deve-se esclarecer que o livro didático será
utilizado na sala de aula, identificando aos alunos seus limites e possibilidades.
Ampliaremos o estudo com outros referenciais, para explicar a origem e pontos
importantes de contribuição de diferentes materiais na produção do conhecimento.
A história local será abordada em várias ocasiões, partindo do micro ao
macro, analisando a identificação de grupo, memória como história, instituições e
pluralidade cultural existente na região. Trabalhar as temáticas de Cultura Afro-
brasileira e Meio Ambiente, dando sentido ao conhecimento prévio do aluno ou
utilizando-se da história oral, com o uso de entrevistas temáticas direcionadas e
orientadas pelo professor.
No Ensino Médio serão trabalhadas as temáticas sugeridas pela DCE da
disciplina, paralelamente as problemáticas locais e construídas no ambiente escolar,
por que não é possível representar o passado em toda a sua complexidade.
A articulação com outras áreas de conhecimento serão frequentes, visto que
ao utilizar diversos documentos e estabelecer relações entre diferentes fontes de
trabalho ( pinturas, museus, histórias em quadrinhos, filmes, músicas e material
disponível em outros meios de comunicação)será necessário um trabalho coletivo. O
educando perceberá que nada está pronto e acabado, mas que possuem
possibilidades de diferentes interferências e interpretações, incentivaremos assim a
pesquisa e a formação da consciência histórica.
4. AVALIAÇÃO
É necessário ter clareza que avaliar é sempre um ato de valor. Diante disto,
professor e alunos precisam entender que os pressupostos da avaliação, tais como
finalidades, objetivos, critérios e instrumentos, podem permitir rever o que precisa
ser melhorado ou o que já foi apreendido. Segundo Luckesi (2002), o professor
poderá lançar mão de várias formas avaliativas, tais como:
• Avaliação diagnóstica – permite ao professor identificar o desenvolvimento da
aprendizagem dos alunos para pensar em atividades didáticas que possibilitem a
compreensão dos conteúdos a serem trabalhados;
• Avaliação formativa – ocorre durante o processo pedagógico e tem por finalidade
retomar os objetivos de ensino propostos para, a partir dos mesmos, identificar a
aprendizagem alcançada desde o início até ao momento avaliado;
• Avaliação somativa – permite ao professor tomar uma amostragem de objetivos
propostos no início do trabalho e identificar se eles estão em consonância com o
perfil dos alunos e com os encaminhamentos metodológicos utilizados para a
compreensão dos conteúdos.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas
expressas no Projeto Político Pedagógico da escola.
Capacidade de estabelecer comparações simples entre passado e
presente, com referência a uma diversidade de períodos, culturas e contexto sócio-
históricos. Entender que a história é tanto um estudo da continuidade como da
mudança e da simultaneidade. Compreender que um acontecimento histórico pode
responder a uma multiplicidade de causas, experiências sociais de sujeitos que
constroem e participam do processo histórico. Ser capaz de estabelecer sequencia
de datas e períodos, determinar sequencia de objetos e imagens e relacionar
acontecimentos com uma cronologia.
Criar possibilidades de substituir as práticas avaliativas baseadas na
memorização de conteúdos, propondo atividades associativas, como:
Atividades que possibilitem a apreensão das ideias históricas dos estudantes
em relação ao tema abordado;
Atividades que permitam desenvolver a capacidade de síntese e redação de
uma narrativa histórica;
Atividades que permitam ao aluno expressar o desenvolvimento de ideias e
conceitos históricos;
Atividades que revelem se o educando se apropriou da capacidade de leitura
de documentos com linguagens contemporâneas, como: cinema, fotografia,
história em quadrinhos, músicas e televisão, relativos ao conhecimento
histórico.
É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único
instrumento de avaliação. Durante os momentos de intervenção pedagógica, o
professor pode utilizar-se de instrumentos avaliativos, como: avaliação objetiva,
descritiva, oral, trabalhos individual e em grupo, debates, seminários, análise de
imagens e textos, atividades em classe e extraclasse, pesquisa de campo,
dinâmicas culturais (teatros, músicas, danças), atividades esportivas e atividades em
laboratório, filmes, vídeos.
Deseja-se que, ao final do trabalho na disciplina de história, os alunos tenham
condições de identificar processos históricos, reconhecer criticamente as relações
de poder neles existentes, bem como intervirem no mundo histórico em que vivem,
de modo a se fazerem sujeitos da própria história.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao
processo ensino aprendizagem estendidas a todos que desejam fazê-la podendo ser
em forma de trabalho, avaliação oral ou escrita. Os resultados serão incorporados às
avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um
componente de aproveitamento escolar.
5. REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação Superintendência de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de História para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Curitiba, 2008.
]
Proposta Pedagógica de Língua Estrangeira Moderna – Inglês
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O objeto de estudo dessa disciplina contempla as relações com a cultura, o
sujeito e a identidade. Objetiva-se que os alunos analisem as questões sociais-
políticas econômicas da nova ordem mundial, suas implicações e que desenvolvam
uma consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade, fazendo uso
da língua que estão aprendendo em situações significativas.
O ensino de língua estrangeiras no Brasil e a estrutura do currículo escolar
sofreram constantes mudanças em decorrência da organização social, política e
econômica ao longo da história.
Com o objetivo de melhorar a instrução pública e de atender às demandas
advindas da abertura dos portos ao comércio, D. João VI, em 1809, assinou o
decreto de 22 de junho para criar as cadeiras de Inglês e Francês. A partir daí, o
ensino das línguas modernas começou a ser valorizado.
Em 1837, ocorreu a fundação do Colégio Pedro II, primeiro em nível
secundário do Brasil e referência curricular para outras instituições escolares por
quase um século. O currículo do Colégio se inspirava nos moldes franceses e, em
seu programa, constavam sete anos de Francês, cinco de Inglês e três de
Alemão,cadeira esta criada no ano de 1840.
O modelo de ensino de línguas instituído por esse Colégio se manteve até
1929. Nele, o Francês era o idioma priorizado por representar um ideal de cultura e
civilização, seguido do Inglês e depois do Alemão, por possibilitarem o acesso a
importantes obras literárias e serem consideradas línguas vivas. A partir de 1929, o
Italiano também passou a compor o currículo até 1931.
A abordagem pedagógica tradicional de raízes europeias, também chamada
de gramática-tradução, adotada desde a educação jesuítica com o ensino dos
idiomas clássicos – Grego e Latim –, prevaleceu no ensino das línguas modernas.
A partir de meados da década de 1910 até a data seguinte, o ideal do
nacionalismo passava a ter uma ampla abrangência. Para efetivar os propósitos
nacionais, em 1917, o governo Federal decidiu fechar as escolas estrangeiras ou de
imigrantes. Em 1920, a Reforma Educacional de São Paulo foi exemplo dessa
preocupação Nacionalista, foi proibido o Ensino de Língua Estrangeira para
crianças menores de 10 anos, que ainda não dominassem corretamente o
Português. A Reforma de 1931, intitulada Francisco Campos pela primeira vez
estabeleceu-se um método oficial de Ensino de Língua Estrangeira: o método direto,
em contraposição ao tradicional, de modo a atender os novos anseios sociais
impulsionados pela necessidade do ensino das habilidades orais, visando a
comunicação na língua alvo. No método anterior essas habilidades não eram
contempladas, pois se privilegiava somente a escrita, visto que a língua não era
ensinada como instrumento de comunicação.
A partir do Estado Novo, o prestigio das línguas estrangeiras foi mantido no
Ginásio. O Francês se apresentava ainda com uma ligeira vantagem sobre o Inglês
e o Espanhol foi introduzido como matéria obrigatória alternativa ao Ensino do
alemão. Além disso, o latim permaneceu como Língua Clássica. Isso Explica porque
o Espanhol passou a ser permitido oficialmente para compor o currículo do curso
secundário, uma vez que a presença de imigrantes da Espanha era restrita no
Brasil. Mesmo com a valorização do Espanhol no ensino secundário, destaca-se que
o Ensino de Inglês teve espaço garantido nos currículos oficiais por ser o Idioma
mais usado nas transações comerciais, enquanto o Francês era mantido pela sua
tradição curricular. Assim, falar inglês passou a ser um anseio das populações
urbanas, de modo que o ensino dessa língua ganhou cada vez mais espaço no
currículo, no lugar do Francês.
Com a Lei nº 5692/71 e sob a égide de um suposto nacionalismo, o governo
militar desobrigou a inclusão de línguas estrangeiras no currículo do primeiro e
segundo graus, sob o argumento de que a escola não deveria se prestar a ser a
porta de entrada de mecanismos de impregnação cultural estrangeira. Em 1976, o
Ensino de Língua Estrangeira voltou a ser valorizado e a disciplina tornou-se
novamente obrigatória somente no segundo grau.Entretanto, não perdeu o caráter
de recomendação para o primeiro grau, desde que a escola tivesse condições de
oferecê-la.
Em 1996, a Lei de Bases e Diretrizes da Educação Nacional n. 9.394
determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna no
Ensino Fundamental, a partir da quinta série, e a escolha do idioma foi atribuída a
comunidade escolar, conforme suas possibilidades de atendimento. Para o Ensino
Médio a lei determinou que fosse incluída uma Língua Estrangeira Moderna como
disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em
caráter optativo, dentro das disponibilidades da instituição. Como resultado de um
processo que buscava destacar o Brasil no Mercosul, foi criada a lei 11.161, que
tornou obrigatório a oferta de Língua Espanhola nos estabelecimentos de Ensino
Médio, buscou-se atender os interesses político-econômicos para melhorar as
relações comerciais do Brasil com países de língua espanhola, a oferta dessa
disciplina é obrigatória para a escola e de matrícula facultativa para o aluno.
O Ensino de Língua Estrangeira Moderna, na educação básica, propõe
superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que historicamente tem
marcado o ensino dessa disciplina. Desta forma, espera-se que o aluno:
- use a língua em situações de comunicação oral e escrita;
- vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe
possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletiva;
- compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto passíveis de transformação na prática social.
- Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
- reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus
benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
O aprendizado de uma língua estrangeira pode proporcionar uma consciência
sobre o que seja a potencialidade desse conhecimento na interação humana.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
Conteúdo Estruturante: Discurso como Prática Social
6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
GÊNERO DISCURSIVO CONTEÚDOS BÁSICOS 6º ANO
Anúncio
Caricatura
Cartazes
Comercial para TV
Fotos
Slogan
Manual técnico
LEITURA
Identificação do tema do argumento principal.
Interpretação observando: -conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade intertextualidade de texto.
Placas
Desenho animado
Filmes
Músicas
Vídeo clip
Adivinhas
Álbum de família
Anedotas
Bilhetes
Cantigas de roda
Cartão
Convites
História em quadrinhos
Cartazes
Cartum
Charge
Músicas
Piadas
Quadrinhas
Trava-línguas
Linguagem não verbal
ORALIDADE
Variedades lingüísticas .
Intencionalidae do texto Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em diferentes países
ESCRITA
Adequação ao gênero : Elementos composicionais, elementos formais e marcas lingüísticas.
Clareza de idéias
Coesão e coerência
Função dos adjetivos, pronomes, artigos ,numerais, substantivos, palavras interrrogativas, preposições, verbos, concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos do texto
A pontuação e seus efeitos de sentido no texto
7º ANO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Anúncio
Caricatura
Cartazes
Comercial para TV
Fotos
Slogan
Manual técnico
Placas
Desenho animado
Filmes
Músicas
Vídeo clip
Adivinhas
Anedotas
Bilhetes
Cantigas de roda
Cartão postal
Carta pessoal
LEITURA:
Identificação do tema, do argumento principal.
Interpretação , observando : - conteúdo veiculado, - fonte ,intencionalidade e intertextualidade do texto.
Linguagem não verbal
ORALIDADE
Variedades linguísticas
Intencionalidade do texto Exemplos de pronúncias e de uso de vocábulos da língua estudada em diferentes países. ESCRITA
Adequação ao gênero: -elementos composicionais,elementos
Causos
Contos de fadas
História em quadrinhos
Cartum
Charge
Diário
Músicas
Piadas
Narrativas de humor
Poemas
Mapas
Notícia
Anúncio
Adivinhas
Anedotas
Bilhetes
Formais e marcas linguísticas .
Clareza de idéias. Adequar o conhecimento adquirido á norma padrão.
Coesão e coerência
Função do advérbio, verbo preposição ,artigo, numerais,adjetivos, palavras interrogativas, substantivos contaveis e incontáveis, concordãncia verbal e nominal e outras categorias como elementos do texto.
Vocabulário Pontuação e seus efeitos de sentido no texto
8º ANO
GÊNEROS DISCURSIVOS CONTEÚDOS BÁSICOS 8º ANO
Adivinhas
Álbum de família
Carta pessoal
Causos
Comunicado
Convites
Contos de fadas
História em quadrinhos
Pesquisas
Cartazes
Cartum
Charge
horóscopo
Entrevista
Narrativa de enigma
Poemas
Mapas
Notícia
Anúncio
Folder
Slogan
Bulas
Manual técnico
Placas
Filmes
LEITURA
Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários .
Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto.
Linguagem verbal e não verbal
ORALIDADE
Variedades linguísticas
Intencionalidade do texto.
Exemplos de pronúncias e de vocábulos da língua estudadad em diferentes países.
ESCRITA
Adequação ao gênero : -elementos composicionais elementos formais e -marcas linguísticas
Clareza de idéias Adequar o conhecimento adquiridoà norma padrão
Coesão e coerência A função dos pronomes artigos, numerais, adjetivos, verbos,
Músicas
Paródia
Publicidade comercial
Texto argumentativo
Texto de opinião
Vídeo clip
preposições, adverbios, locxuçoes adverbiais, palavras interrogativas, substantivos, substantivos
9º ANO
GÊNERO DISCURSIVO CONTEÚDOS BÁSICOS 9º ANO
Carta pessoal
Causos
Comunicado
Convites
Biografias
Contos
Fábulas
História em quadrinhos
Lendas
Memórias
Agenda cultural
Carta ao leitor
Cartum
Charge
Entrevista
Provérbios
Receitas
Relatos de experiências vividas
Narrativas de enigma
Narrativas de terror
Narrativas fantásticas
Paródias
Poemas
Romances
Notícia
Sinopse de filmes
tiras
LEITURA
Interpretação textual ,observando : -conteúdo temático -fonte - intencionalidade -intertextualidade -marcas linguísticas
Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários
Informações implícitas no texto
Realização de leitura nõa linear dos diversos textos
ORAlIDADE
Variedades linguísticas
Intencionalidade do texto
Exemplos de pronuncia e de vocábulos da lingua estudada em paises diversos.
Finalidade do texto oral
Elementos extralinguisticos: entonação, pausa
ESCRITA
Adequação ao gênero: -elementos composicionais -marcas linguísticas
Paragrafaçaõ
Clareza de ideias Adequar o conhecimento a norma padrão
Carta pessoal
Causos
Comunicado
Convites
Biografias
Contos
ANÁLISE LINGUÍSTICA
Coesão e coerência
A função dos pronomes artigos,
numerais, adjetivos, verbos,
Fábulas
História em quadrinhos
Lendas
Memórias
Agenda cultural
Carta ao leitor
Cartum
Charge
Entrevista
Provérbios
Receitas
Relatos de experiências vividas
Narrativas de enigma
Narrativas de terror
Narrativas fantásticas
Paródias
Poemas
Romances
Notícia
Sinopse de filmes
tiras
preposições, adverbios, locxuçoes
adverbiais, palavras interrogativas,
substantivos, substantivos contaveis
e incontáveis,question tags, falsos
cognatos, conjunções e de outras
categorias como elementos do texto
A pontuação e seus efeitos de
sentido no texto
Vocabulário
Ensino Médio Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social
Conteúdos Básicos
Gêneros Discursivos e seus elementos composicionais
Leitura
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade
Vozes sociais presentes no texto;
léxico
Coesão e coerência
Marcadores de discurso
Funções das classes gramaticais no texto
elementos semânticos
Discurso direto e indireto
Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
Recursos estilisticos (figuras de linguagem);
Marcas linguisticas: particularidades da lingua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
variedade linguistica;
Acentuação gráfica;
Ortografia.
Escrita
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Informatividade ( informações necessárias para a coerência do texto;
Vozes sociais presentes no texto;
Vozes verbais;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilisticos (figuras de linguagem);
Marcas estilisticas: particularidades da lingua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessã, negrito);
Variedade linguística;
Ortografia;
Acentuação gráfica
Oralidade
Elementos extralinguisticos: entonação, pausas, gestos, etc...
Adequação do discurso ao gêner;
Turnos de fala;
Vozes sociais presentes no texto;
Variações linguisticas;
Marcas linguisticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
Adequação da fala ao contexto;
Pronúncia.
Esferas de Circulação Exemplos de Gêneros
Adivinhas Álbum de família Anedotas Bilhetes Cantigas de roda Carta pessoal
Diário Exposição oral Fotos Músicas Parlendas Piadas
COTIDIANA
Cartão postal Causos Comunicado Convites Curriculum Vitae
Provérbios Quadrinhas Receitas Relatos de Experiências Vividas Trava línguas
LITERÁRIA /ARTISTICA
Autobiografia Biografias Contos Contos de fadas Contos de fadas Contemporâneos Crônicas de Ficção Escultura Fábulas Fábulas Contemporâneas Haicai História em quadrinhos Lendas Literatura de Cordel Memórias
Letras de músicas Narrativas de Aventura Narrativas de Enigma Narrativas de Ficção Cientifica Narrativas de Humor Narrativas de Terror Narrativas Fantásticas Narrativas Míticas Paródias Pinturas Poemas Romances Tankas Textos Dramáticos
CIENTÍFICA
Artigos Conferência Debate Palestra Pesquisas
Relato Histórico Relatório Resumo Verbetes
ESCOLAR
Ata Cartazes Debate regrado Diálogo/Discussão Argumentativa Exposição Oral Juri Simulado Mapas Palestra Pesquisa Relatório Histórico
Relatório Relatos de Experiência Cientificas Resenha Resumo Seminário Texto Argumentativo Texto de Opinião Verbetes de Enciclopédias
IMPRENSA
Agenda Cultural Anúncio de Emprego Artigo de Opinião Caricatura Carta ao leitor Cartum Charge Classificados Crônica Jornalística Editorial Entrevista (oral e escrita)
Horóscopo Infográfico Manchete Mapas Mesa Redonda Notícia Reportagens Resenha crítica Sinopses de Filmes Tiras
Fotos
PUBLICITÁRIAS
Ánuncio Caricatura Cartazes Comercial para TV E-mail Folder Fotos Slogan
Músicas Paródias Placas Publicidade Comercial Publicidade Institucional Publicidade Oficial Texto político
POLÍTICA
Abaixo assinado Assembléia Carta de emprego Carta de reclamação Carta de solicitação Debate
Debate regrado Discurso Político ― de Palanque‖ Fórum Manifesto Mesa redonda Panfleto
JURIDICA
Boletim de ocorrência Constituição Brasileira Contrato Declaração de direitos Depoimentos Discurso de Acusação Discurso de Defesa
Estatutos Leis Ofício Procuração Regimentos Regulamentos Requerimentos
PRODUÇÃO E CONSUMO
Bulas Manual Técnico Placas Relato Histórico Relatório Relatos de experiências Científicas
Resenha Resumo Seminário Texto argumentativo Texto de Opinião Verbetes de enciclopédias
MIDIÁTICA Blog Chat Desenho Animado E-mail Entrevista Filmes Fotolog Home Page
Realiy Show Talk show Telejornal Telenovelas Torpedos Vídeo Clip Video Conferência
3. METODOLOGIA
Nas aulas de língua inglesa do Ensino Fundamental serão priorizadas
atividades atrativas e de fácil compreensão, trabalhando com as funções
comunicativas através de imagens, sons, jogos, brincadeiras e músicas
principalmente nos primeiros contatos com a Língua Inglesa, para que dessa forma
seja despertado o gosto e o interesse pelo novo.
Os textos terão formas e assuntos variados, sendo os temas dados de acordo
com as necessidades e realidade dos alunos, sem deixar de apresentar itens
importantes da cultura estrangeira. Promover a aquisição da nova língua ao aluno
através de atividades desenvolvidas com material concreto e de acesso de todos,
como embalagens, marcas e frases (camisetas, bonés, mochilas), recortes e outras
fontes que forem surgindo da própria busca dos alunos durante o processo de
aprendizagem..
Recursos como revistas, jornais, livros, TV, DVD, gravador, computador,
etc..., podem ser usados na elaboração de tarefas pedagógicas, para que seja
mostrada ao aluno a ligação entre sala de aula e mundo exterior.
A cada dia os alunos vêm tendo mais possibilidades de ter e manter contato
com a informação e as mudanças do mundo moderno, e as aulas terão como
principal objetivo levar o aluno a descobrir o discurso como prática social,
apropriando-se da língua que domina esses meios e fazer parte dele por inteiro,
que basta abrir caminhos e se apropriar de todo conhecimento que lhe for
apresentado. Mostrar aos alunos que toda atividade tem um significado, tem algo
maior por trás, está inserida na língua de um novo povo e de uma nova cultura.
O professor deve envolver práticas sociais, assim expressa e transforma
modos de entender o mundo e de construir significados. Deve-se levar o aluno a
desempenhar atividades comunicativas, ir além da gramática. O desenvolvimento
pedagógico do professor deve atender as diferenças dos alunos e contribuir para a
formação de um sujeito crítico, que a intenção maior é preparar esse sujeito para
que seja capaz de participar da sociedade com suas diferentes culturas que vão
além de uma língua, como aprender a valorizar e aprender também sobre outras
culturas.
No âmbito de relações contextuais, ao elaborar o plano de trabalho docente, o
professor deverá prever a abordagem da História e cultura Afro e afro-brasileira
(Lei 10.639/03), história e cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) e educação
ambiental (Lei 9795/99).
4. AVALIAÇÃO
No processo avaliativo o professor deve organizar o ambiente pedagógico,
observar a participação dos alunos e considerar que o engajamento discursivo na
sala de aula se faz pela intervenção, a partir da escolha de textos consistentes, e de
diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos na turma; na
interação com o material didático; nas conversas em língua materna e língua
estrangeira no próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo ao
promover o desenvolvimento de ideias.
A avaliação, enquanto relação dialógica, concebe o conhecimento como
apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de ação-
reflexão-ação, que se passa na sala de aula através da interação professor/aluno,
carregado de significados e de compreensão, identificando dificuldades, planejando
e propondo outros encaminhamentos que busquem superá-las.
Sendo a Avaliação contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos. Os instrumentos de avaliação serão de forma
objetiva, descritiva, oral, trabalhos individual e em grupo, debates, seminários,
análise de imagens e textos, atividades em classe e extraclasse, pesquisa de
campo, dinâmicas culturais (teatros, músicas, danças), atividades em laboratório,
filmes, vídeos.
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível
de apropriação dos conhecimentos básicos. Será organizada com atividades
significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados. Dar-
se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem.
5.REFERÊNCIA
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação Superintendência de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Curitiba, 2008.
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Matemática
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA O objeto de estudo desse conhecimento está centrado na prática pedagógica
e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático
e envolve o estudo de processos que investigam como o estudante compreende e
se aproxima da própria matemática ― concebida como um conjunto de resultados,
métodos, procedimentos, algoritmos etc.‖ Investiga, também como o aluno, por
intermédio do conhecimento matemático, desenvolve valores e atitudes de natureza
diversa, visando a sua formação integral como cidadão.
O nascimento da matemática surgiu por volta de 2000 a.c . No Brasil, com a
chegada da corte portuguesa,em 1808, implementou-se um ensino por meio de
cursos técnicos militares, nos quais ocorreu a separação dos conteúdos em
matemática elementar e matemática superior, lecionados na escola básica e nos
cursos superiores.
No final do século XIX e início do século XX, o ensino da matemática foi
discutido em encontros internacionais, nos quais se elaboraram propostas
pedagógicas que contribuíram para legitimar a matemática como disciplina escolar e
para vincular seu ensino com os ideais e as exigências exigidas advindas das
transformações sociais e econômicas dos últimos séculos. Durante o século XX,
várias tendências influenciaram o ensino da matemática em nosso país. A empírico
ativista e outras concomitantes, dentre as quais se destacam: formalista clássica,
formalista moderna, tecnicista, construtivista, sócio-etnocultural e histórico crítica,
muitas dessas fundamentam o ensino até hoje.
No final da década de 1980, o Estado do Paraná, produziu coletivamente um
documento de referência curricular para sua rede pública de Ensino fundamental
denominado currículo básico. Em 1991, iniciou-se um processo de formação
continuada baseado nos textos do currículo básico.
Com a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, procura
adequar o ensino brasileiro às transformações do mundo de trabalho, fruto da
globalização econômica e apresenta novas interpretações para o ensino da
matemática. No Paraná nesse período foram criadas várias disciplinas que
abordavam os campos do conhecimento da matemática, infraqueciam-na como
disciplina.
A partir de 1998, o ministério da Educação distribuiu os parâmetros
curriculares nacionais, que para o ensino fundamental apresentavam conteúdos da
matemática. Porém para o ensino médio orientavam as práticas docentes tão
somente para o desenvolvimento de competências e habilidades, destacando o
trabalho com os temas transversais.
Em 2003, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná deflagrou um
processo de discussão coletiva com os professores que atuam em salas de aula,
nos diferentes níveis e modalidades de ensino, com educadores dos núcleos
regionais e das equipes pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação,
constituindo as Diretrizes Curriculares, as quais resgatam importantes
considerações teórico-metodológicas para o ensino da matemática.
Em seu papel formativo a Matemática deve oferecer recursos para que o
aluno possa se desenvolver no seu cotidiano, interpretando, resolvendo problemas
através de um raciocínio estruturado e fundamentado na Matemática, mas o que
não pode acontecer é ficar somente no cotidiano, o aluno tem que ir muito, além
disso, portanto, precisará também conhecer a estrutura matemática, a teoria
científica. O papel da teoria científica é oferecer condições para apropriação dos
aspectos que vão além daquelas observados pela aparência da realidade.
(RAMOS, 2004).
Levar o aluno a compreender os conceitos, procedimentos estratégicos da
Matemática, para que ele tenha formação científica e compreenda a estrutura
matemática, a aplicação dos conhecimentos matemáticos no seu dia-a-dia, que
seria a relação teoria/prática, tenha condições de formular opinião própria, ser
criativo, desenvolver o raciocínio, tenha confiança na utilização de procedimentos
matemáticos, obtenha realização pessoal mediante o sentimento de segurança em
relação às suas capacidades matemáticas, desenvolva atitudes de autonomia e
cooperação e principalmente que a partir do conhecimento matemático, seja
possível o estudante criticar questões sociais, políticas, econômicas e históricas.
A busca de informações demonstra responsabilidade, ter confiança em sua
forma de pensar, fundamentar suas ideias e argumentações, são essenciais para
que o aluno possa aprender a se comunicar, perceber o valor da Matemática como
bem cultural de leitura e interpretação da realidade e possa estar mais bem
preparado para o mundo do conhecimento.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
6º ANO
Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico
NÚMEROS E ÁLGEBRA Sistemas de Numeração;
Números Naturais;
Múltiplos e divisores;
Potenciação e Radiciação;
Números Fracionários;
Números Decimais.
GRANDEZAS E MEDIDAS Medidas de comprimento;
Medidas de massa;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de tempo;
Medidas de ângulos;
Sistema Monetário.
GEOMETRIAS Geometria Plana;
Geometria Espacial.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Dados, tabelas e gráficos;
Porcentagem.
7º ano
Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos
NÚMEROS E ÁLGEBRA Números Inteiros;
Números Racionais;
Equação e Inequação do 1º grau;
Razão e Proporção;
Regra de Três Simples
GRANDEZAS E MEDIDAS Medidas de temperatura;
Ângulos.
GEOMETRIAS Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometrias Não-Euclidianas.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Pesquisa Estatística;
Média Aritmética;
Moda e Mediana;
Juros Simples.
8º Ano
Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos
NÚMEROS E ÁLGEBRA Números Racionais e Irracionais;
Sistemas de equações do 1º grau;
Potências;
Monômios e Polinômios;
Produtos Notáveis.
GRANDEZAS E MEDIDAS Medida de comprimento;
Medida de área;
Medida de volume;
Medidas de ângulos.
GEOMETRIAS Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometrias não-Euclidiana.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Gráfico e Informação;
População e amostra.
9º Ano
Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos
NÚMEROS E ÁLGEBRA Números Reais;
Propriedades dos radicais;
Equação do 2º grau;
Teorema de pitágoras;
Equações Irracionais;
Equações Biquadradas;
Regra de Três Composta.
GRANDEZAS E MEDIDAS Relações Métricas no Triângulo Retângulo;
Trigonometria no Triângulo Retângulo.
FUNÇÕES Noção intuitiva de Função Afim;
Noção intuitiva de Função Quadrática.
GEOMETRIAS Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometria Não-Euclidiana.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Noções de Análise Combinatória;
Noções de Probabilidade;
Estatística;
Juros Compostos.
Ensino Médio
Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos
NÚMEROS E ÁLGEBRA • Números Reais; • Números Complexos; • Sistemas lineares; • Matrizes e Determinantes; • Polinômios; • Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares.
GRANDEZAS E MEDIDAS • Medidas de Área; • Medidas de Volume; • Medidas de Grandezas Vetoriais; • Medidas de Informática; • Medidas de Energia; • Trigonometria.
FUNÇÕES • Função Afim; • Função Quadrática; • Função Polinomial; • Função Exponencial; • Função Logarítmica; • Função Trigonométrica; • Função Modular; • Progressão Aritmética; • Progressão Geométrica.
GEOMETRIAS •Geometria Plana; • Geometria Espacial; • Geometria Analítica; • Geometrias não euclidianas.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO • Análise Combinatória; • Binômio de Newton; • Estudo das Probabilidades; • Estatística; • Matemática Financeira.
3. METODOLOGIA
Os Conteúdos matemáticos propostos devem ser abordados por meio de
tendencias metodológicas que fundamentam a prática docente, das quais destacam-
se: Resolução de problemas; Modelagem matemática; midias tecnológicas;
Etnomatemática; História da matemática; Investigações matemáticas.
As tendências metodológicas apresentadas serão trabalhadas de formas
articuladas. No Processo de resolução, recomenda-se uma metodologia que propicie
chegar a um modelo matemático. Tendo o modelo sistematizado, parte-se para a
solução do problema, cujas alternativas podem ser buscadas em resolução de
problemas. Os recursos tecnológicos como sofwares com planilhas eletrônicas,
calculadoras e outros aplicativos da internet, possibilitam a resoluçaõ de problemas
em um tempo menor, dando condições de realizar as devidas análises, os debates
e as conclusões de ideias, permitindo construção, interação, trabalho colaborativo,
processos de descoberta de forma dinâmica e o confronto entre a teoria e a prática,
enfatizando um dos aspectos fundamentais da disciplina, que é a experimentação.
Uma prática docente investigativa pressupoe a elaboração de problemas que
partam da vivencia do estudante e, no processo de resolução transcenda para o
conhecimento científico. A abordagem dos conteúdos especificos pode transitar por
todas as tendências da Educação matemática.
No âmbito de relações contextuais, ao elaborar o plano de trabalho docente, o
professor deverá prever a abordagem da História e cultura Afro e afro-brasileira
(Lei 10.639/03), história e cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) e educação
ambiental (Lei 9795/99).
4. AVALIAÇÃO
A avaliação deve acontecer ao longo do processo do ensino-aprendizagem,
ancorada em encaminhamentos que abram espaço para a interpretação e discussão
que considerem a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o significado desse
conteúdo e a compreensão alcançada por ele. Para que isso aconteça é necessário
que o professor faça uso da observação sistemática para diagnosticar as dificuldades
dos alunos e criar oportunidades diversificadas para que possam expressar seu
conhecimento. Tais oportunidades devem incluir manifestação escritas, orais e de
demonstração, inclusive por meios de ferramentas e equipamentos, tais como
materiais manipuláveis, computador e calculadora.
Sendo a Avaliação contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos. Os instrumentos de avaliação serão de forma
objetiva, descritiva, oral, trabalhos individual e em grupo, debates, seminários,
análise de imagens e textos, atividades em classe e extraclasse, pesquisa de
campo, dinâmicas culturais (teatros, músicas, danças), atividades em laboratório,
filmes, vídeos.
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível
de apropriação dos conhecimentos básicos. Será organizada com atividades
significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados. Dar-
se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem
5. REFERÊNCIAS:
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação Superintendência de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Matemática para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Curitiba, 2008.
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina De Língua Portuguesa
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Língua Portuguesa é uma unidade que se constitui de muitas variedades, num
mesmo espaço social convivem diferentes variedades linguísticas, associadas a
diferentes valores sociais.
Devido à necessidade da reforma da educação brasileira, houve a necessidade do
desenvolvimento das competências básicas tanto para o exercício da cidadania quanto
para o desempenho de atividades profissionais. A garantia de que todos desenvolvam e
ampliem suas capacidades é indispensável para se combater a dualização da sociedade,
que gera, desigualdades cada vez maiores.
As atividades em Língua Portuguesa devem, portanto, criar situações em que os
educandos possam operar a própria linguagem, construindo paradigmas próprios da fala
de sua comunidade, colocando atenção sobre similaridades, regularidades e diferenças
de formas e de usos linguísticos, levantando hipóteses sobre as condições contextuais e
estruturais que se dão.
É proposto que as aulas de Língua Portuguesa a ênfase esteja no aprendizado da
leitura, porém, no sentido amplo da palavra, pois ler não é apenas a decodificação, mas
no entendimento da própria realidade; além disso, salientar a importância da escrita, o
perfeito domínio dos aspectos linguísticos para que o educando possa participar
ativamente no mundo letrado que vivemos.
A Língua Portuguesa é móvel, passa continuamente por transformações oriundas
de seu papel nas interações que ocorrem no seio da sociedade, as teorias em que se
amparam nossos pensamentos estão a demandar a liberdade de nossas ações
pedagógicas cada um de nós tem a capacidade de se libertar das linhas que nos
prendem, cada um de nós é capaz de criar a própria linha de ação dentro do que se tem
em vista: aperfeiçoar em uso a oralidade, a leitura e a escrita e dar curso, por
proliferação, ao pensamento.
A função do professor de Língua Portuguesa e Literatura é ajudar seus alunos a
ampliarem seu domínio de uso das linguagens verbais e não verbais através do contato
direto com textos dos mais variados gêneros, orais ou escritos engendrados pelas
necessidades humanas enquanto falantes de idioma. Pode-se afirmar que o professor
desta área do conhecimento, área que é o alicerce e o meio necessário para a aquisição
e construção do conhecimento nas áreas de ensino, tem o papel de formar o leitor e
auxiliá-lo no aprimoramento de sua expressão oral e escrita.
Finalizando o professor de Língua Portuguesa e Literatura do Ensino Médio, será
capaz de se valer de todos os meios de que dispõe para – ao aperfeiçoar a expressão e
a compreensão dos seus alunos nos níveis de oralidade, leitura e escrita, fazendo com o
pensamento prolifere, permitir que os alunos façam as próprias escolhas ante as
oportunidades que a vida colocar na sua frente e assim caminhe com suas próprias
pernas. Um professor de Língua Portuguesa e Literatura educa para a criatividade. Um
professor de Língua Portuguesa e Literatura educa para a Liberdade.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
CONTEÚDO ESTRUTURANTE : DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL CONCRETIZANDO-SE NA ORALIDADE, LEITURA E ESCRITA.
6º Ano do Ensino Fundamental
GÊNEROS DISCURSIVOS CONTEÚDOS BÁSICOS
Histórias em quadrinhos
Piadas;
Adivinhas;
Lendas;
Fábulas
Contos de fadas;
Poemas;
Narrativa de enigma;
Narrativa de aventura;
Dramatização;
Exposição oral;
Comercial para tv;
Causos;
Carta pessoal;
Email;
Receita;
Convite;
Auto biografia;
Cartaz;
Classificados;
Quadrinhas;
Cantigas de roda;
Bilhetes;
LEITURA
Identificação do tema
Interpretação textual,observando: -contexto temático -interlocutores -fonte -intertextualidade -informatividade -intencionalidade -marcas linguísticas
Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários
Inferências
Fotos;
Aviso;
anedotas
Histórias em quadrinhos
Piadas;
Adivinhas;
Lendas;
Fábulas
Contos de fadas;
Poemas;
Narrativa de enigma;
Narrativa de aventura;
Dramatização;
Exposição oral;
Comercial para tv;
Causos;
Carta pessoal;
Email;
Receita;
Convite;
Auto biografia;
Cartaz;
Classificados;
Quadrinhas;
Cantigas de roda;
Bilhetes;
Fotos;
Aviso;
anedotas
ORALIDADE
Adequação ao gênero; - Conteúdo temático -Elementos composicionais - marcas linguísticas
Variedade linguísticas
Intencionalidade do texto
Papel do locutor e do interlocutor
Particularidades de pronúncia de algumas palavras
Elementos extralinguísticos; - entonação, pausas , gestos...
Histórias em quadrinhos
Piadas;
Adivinhas;
Lendas;
Fábulas
Contos de fadas;
Poemas;
Narrativa de enigma;
Narrativa de aventura;
Dramatização;
Exposição oral;
Comercial para tv;
Causos;
Carta pessoal;
Email;
Receita;
Convite;
ESCRITA
Adequação ao gênero : - conteúdo temático - elementos composicionais - marcas linguísticas
Argumentação
Paragrafação
Clareza de idéias
Refacção textual
Auto biografia;
Cartaz;
Classificados;
Quadrinhas;
Cantigas de roda;
Bilhetes;
Fotos;
Aviso;
anedotas
Histórias em quadrinhos
Piadas;
Adivinhas;
Lendas;
Fábulas
Contos de fadas;
Poemas;
Narrativa de enigma;
Narrativa de aventura;
Dramatização;
Exposição oral;
Comercial para tv;
Causos;
Carta pessoal;
Email;
Receita;
Convite;
Auto biografia;
Cartaz;
Classificados;
Quadrinhas;
Cantigas de roda;
Bilhetes;
Fotos;
Aviso;
anedotas
ANÁLISE LINGUÍSTICA
Coesão e coerência do texto lido ou produzido pelo aluno
Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto
Função do adjetivo, pronome,artigo ,numeral e outras categorias como elementos do texto
A pontuação e seus efeitos de sentido no texto
Recursos graficos : aspas ,travessão, negrito ,hífen, itálico
Acentuação gráfica
Processo de formação de palavras
Girias
Algumas figuras de pensamento
Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal
Particularidades de grafia de algumas palavras
7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
GÊNEROS DISCURSIVOS CONTEÚDOS BÁSICOS
Entrevista ;
Crônica;
Música;
Notícia;
Narrativa mítica;
Tiras;
Propaganda;
LEITURA:
Interpretação textual , observando : - conteúdo temático - interlocutores - fonte -ideologia -papéis sociais representados
Exposição oral;
Paródia;
Provérbios;
Torpedos;
Álbum de família;
Literatura de cordel;
Carta;
Diário;
Cartum;
História em quadrinhos;
Placas;
Provérbios;
- intertextualidade -intencionalidade -informatividade -marcas linguísticas
Identificação do argumento principal dos argumentos secundários
As particularidades do texto em registro formal e informal
Texto verbal e não verbal
Entrevista ;
Crônica;
Música;
Notícia;
Narrativa mítica;
Tiras;
Propaganda;
Exposição oral;
Paródia;
Provérbios;
Torpedos;
Álbum de família;
Literatura de cordel;
Carta;
Diário;
Cartum;
História em quadrinhos;
Placas;
Provérbios;
ORALIDADE
Adequação ao gênero -conteúdo tematico -elementos composicionais -marcas linguísticas
Procedimentos e marcas linguísticas tipicas da conversação (entonação, repetições, pausas...)
Variedades linguísticas
Intencionalidade do texto
Papel do locutor e do interlocutor -participação e cooperação
Particularidades de pronúncia de algumas palavras
Entrevista ;
Crônica;
Música;
Notícia;
Narrativa mítica;
Tiras;
Propaganda;
Exposição oral;
Paródia;
Provérbios;
Torpedos;
Álbum de família;
Literatura de cordel;
Carta;
Diário;
ESCRITA
Adequação ao gênero -conteúdo temático -elementos composicionais -marcas linguísticas
Linguagem formal /informal
Argumentação
Coerência e coesão textual
Organização das idéias /parágrafos
Finalidade
Refacção textual
Cartum;
História em quadrinhos;
Placas;
Provérbios;
Entrevista ;
Crônica;
Música;
Notícia;
Narrativa mítica;
Tiras;
Propaganda;
Exposição oral;
Paródia;
Provérbios;
Torpedos;
Álbum de família;
Literatura de cordel;
Carta;
Diário;
Cartum;
História em quadrinhos;
Placas;
Provérbios;
ANÁLISE LINGUÍSTICA
Discurso direto e indireto
Função do advérbio, verbo preposição ...
A pontuação e seus efeitos de sentido
Recursos graficos :aspas ,travessão, negrito ,itálico,parenteses, hífen
Acentuação gráfica
Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais
A representação do sujeitono texto (determinado/indeterminado, ativo/ passivo)
Neologismo
Figuras de pensamento (hipérbole, ironia ,eufenismo, antítese)
Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal
Linguagem digital
Semântica
Particularidades de grafia de algumas palavras
8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
GÊNEROS DISCURSIVOS CONTEÚDOS BÁSICOS
Regimento;
Slogan;
Tele jornal;
Telenovela;
Reportagem;
Pesquisa;
Conto fantástico;
Narrativa de terror;
Charge;
Narrativa de humor;
Crônica jornalística;
Paródia;
Resumo;
LEITURA
Interpretação textual ,observando: - conteúdo temático -interlocutores -fonte -ideologia -intencionalidade -informatividade -marcas linguísticas
Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários
As diferentes vozes sociais representadas no texto
Sinopse de filme;
Poema;
Biografia;
Relato pessoal;
Haicai;
Juri;
Mesa redonda;
Caricatura;
Dissertação escolar;
Linguagem verbal e não verbal ,midiatico, infograficos ,etc
Relações dialógicas entre os textos
Reportagem;
Pesquisa;
Conto fantástico;
Narrativa de terror;
Charge;
Narrativa de humor;
Crônica jornalística;
Paródia;
Resumo;
Sinopse de filme;
Poema;
Biografia;
Relato pessoal;
Haicai;
Juri;
Mesa redonda;
Caricatura;
Dissertação escolar;
ORALIDADE
Adequação de gênero: - conteúdo temático - elementos composicionais -marcas linguísticas
Coerências globais do discurso oral
Variedades linguísticas
Papel do locutor e do interlocutor -participação e cooperação -turnos de fala
Particularidades dos textos orais
Elementos
Extralinguísticos: entonação,pausas, gestos...
Finalidade do texto oral
Reportagem;
Pesquisa;
Conto fantástico;
Narrativa de terror;
Charge;
Narrativa de humor;
Crônica jornalística;
Paródia;
Resumo;
Sinopse de filme;
Poema;
Biografia;
Relato pessoal;
Haicai;
Juri;
Mesa redonda;
Caricatura;
Dissertação escolar;
ESCRITA
Adequação ao gênero : -conteúdo temático -elementos composicionais -marcas linguísticas
Argumentação
Coerência e coesão textual
Paráfrase de textos
Paragrafação
Refacção textual
Reportagem;
Pesquisa;
Conto fantástico;
Narrativa de terror;
Charge;
Narrativa de humor;
Crônica jornalística;
Paródia;
Resumo;
Sinopse de filme;
Poema;
Biografia;
Relato pessoal;
Haicai;
Juri;
Mesa redonda;
Caricatura;
Dissertação escolar;
ANÁLISE LINGUÍSTICA
Semelhanças e diferenças entre o discurso escrito e oral
Conotação e denotação
A função das conjunções na conexão de sentido de texto
Progressão referencial (locuções adjetivas ,pronomes, substantivos)
Função do adjetivo , advérbio, pronome , artigo e de outras categorias como elementos do texto
A pontuação e seus efeitos de sentido no texto
Recursos gráficos :aspas ,travessão,negrito,hífen,itálico
Acentuação gráfica
Figuras de linguagem
Procedimentos de concordância verbal e nominal
A elipse na sequência do texto
Estrangeirismos
As irregularidades e regularidades da conjugação verbal
A função do advérbio: modificador e circunstanciador
Complementação do verbo e de outras palavras
9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
GÊNEROS DISCURSIVOS CONTEÚDOS BÁSICOS
Artigo de opinião;
Debate;
Reportagem oral e escrita;
Manifesto;
Seminário;
Resenha crítica;
Narrativa fantástica;
Romance;
Histórias de humor;
Contos;
Músicas;
Charges;
LEITURA
Interpretação textual ,observando : - interlocutores -conteúdo temático -fonte - intencionalidade -intertextualidade -ideologia -informatividade -marcas linguísticas
Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários
Editorial;
Entrevista oral e escrita;
Assembleia;
Palestra;
Depoimento;
Imagens;
Informações implícitas no texto
As vozes sociais presentes no texto
Estética do texto literário
Artigo de opinião;
Debate;
Reportagem oral e escrita;
Manifesto;
Seminário;
Resenha crítica;
Narrativa fantástica;
Romance;
Histórias de humor;
Contos;
Músicas;
Charges;
Editorial;
Entrevista oral e escrita;
Assembleia;
Palestra;
Depoimento;
Imagens;
ORALIDADE
Adequação ao gênero: -conteúdo temático -elementos composicionais -marcas linguísticas
Variedades linguísticas
Intencionalidadedo texto oral
Argumentação
Papel do locutor e do interlocutor(turnos de fala)
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos,
Artigo de opinião;
Debate;
Reportagem oral e escrita;
Manifesto;
Seminário;
Resenha crítica;
Narrativa fantástica;
Romance;
Histórias de humor;
Contos;
Músicas;
Charges;
Editorial;
Entrevista oral e escrita;
Assembleia;
Palestra;
Depoimento;
Imagens;
ESCRITA
Adequação ao gênero -conteúdo temático -elementos composicionais -marcas linguísticas
Argumentação
Resumo de textos
Paragrafação
Intertextualidade
Refacção textual
Artigo de opinião;
Debate;
Reportagem oral e escrita;
Manifesto;
ANÁLISE LINGUÍSTICA
Conotação e denotação
Coesão e coerência textual
Vícios de linguagem
Seminário;
Resenha crítica;
Narrativa fantástica;
Romance;
Histórias de humor;
Contos;
Músicas;
Charges;
Editorial;
Entrevista oral e escrita;
Assembleia;
Palestra;
Depoimento;
Imagens;
Operadores argumentativos e os efeitos de sentido
Expressões modalizadoras(que revelam a posição falante em relação ao que diz ,como: felizmente ,comovedoramente...)
Semântica
Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto
Função doa djetivo , do adverbio, pronomes , artigoe de outras categorias como elementos do texto
A pontuação e seus efeitos de sentido no texto
Recursos gráficos :aspas ,travessão, negrito, itálico,hífen
Acentuação gráfica
Estrangeirismos ,neologismos ,gírias
Procedimentos de concordância verbal e nominal
Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais
A função das conjunçôes e interjeições na conexão das partes do texto
Coordenação e subordinação nas oraçoes do texto
Ensino Médio
CONTEÚDO ESTRUTURANTE : DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONCRETIZANDO-SE NA ORALIDADE, LEITURA E ESCRITA.
LEITURA – Conteúdos Básicos
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade;
Argumento do texto;
Contexto de produção;
Intertextualidade;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto; pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
Progressão referencial;
Partículas conectivas do texto;
Relação de causa e conseqüência
Vozes sociais presentes no texto;
Discurso ideológico presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Contexto de produção da obra literária;
entre partes e elementos do texto;
semântica;
operadores argumentativos;
modalizadores; figuras de linguagem.
ESCRITA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do Texto;
Intencionalidade;
Informatividade;
Contexto de produção;
Intertextualidade;
Referência textual;
Vozes sociais presentes no texto;
Ideologia presente no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Progressão referencial;
Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;
Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores;
- figuras de linguagem;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;
Vícios de linguagem;
Sintaxe de concordância;
Sintaxe de regência;
ORALIDADE
Conteúdo temático;
Finalidade;
Intencionalidade;
Argumentos;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos Extralinguísticos; entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas...;
Adequação do discurso do gênero:
Turnos de fala;
Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras).
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Esferas de Circulação Exemplos de Gêneros
COTIDIANA
Adivinhas Álbum de família Anedotas Bilhetes Cantigas de roda Carta pessoal Cartão postal Causos Comunicado Convites Curriculum Vitae
Diário Exposição oral Fotos Músicas Parlendas Piadas Provérbios Quadrinhas Receitas Relatos de Experiências Vividas Trava línguas
LITERÁRIA/ ARTISTICA
Autobiografia Biografias Contos Contos de fadas Contos de fadas Contemporâneos Crônicas de Ficção Escultura Fábulas Fábulas Contemporâneas Haicai História em quadrinhos Lendas Literatura de Cordel Memórias
Letras de músicas Narrativas de Aventura Narrativas de Enigma Narrativas de Ficção Cientifica Narrativas de Humor Narrativas de Terror Narrativas Fantásticas Narrativas Míticas Paródias Pinturas Poemas Romances Tankas Textos Dramáticos
ESCOLAR
Ata Cartazes Debate regrado Diálogo/Discussão Argumentativa Exposição Oral Juri Simulado Mapas Palestra Pesquisa Relatório Histórico
Relatório Relatos de Experiência Cientificas Resenha Resumo Seminário Texto Argumentativo Texto de Opinião Verbetes de Enciclopédias
IMPRENSA
Agenda Cultural Anúncio de Emprego Artigo de Opinião Caricatura Carta ao leitor Cartum Charge Classificados
Horóscopo Infográfico Manchete Mapas Mesa Redonda Notícia Reportagens Resenha crítica
Crônica Jornalística Editorial Entrevista (oral e escrita) Fotos
Sinopses de Filmes Tiras
PUBLICITÁRIAS
Anuncio Caricatura Cartazes Comercial para TV E-mail Folder Fotos Slogan
Músicas Paródias Placas Publicidade Comercial Publicidade Institucional Publicidade Oficial Texto político
POLÍTICA
Abaixo assinado Assembleia Carta de emprego Carta de reclamação Carta de solicitação Debate
Debate regrado Discurso Político ― de Palanque‖ Fórum Manifesto Mesa redonda Panfleto
JURIDICA
Boletim de ocorrência Constituição Brasileira Contrato Declaração de direitos Depoimentos Discurso de Acusação Discurso de Defesa
Estatutos Leis Ofício Procuração Regimentos Regulamentos Requerimentos
PRODUÇÃO E CONSUMO
Bulas Manual Técnico Placas Relato Histórico Relatório Relatos de experiências Científicas
Resenha Resumo Seminário Texto argumentativo Texto de Opinião Verbetes de enciclopédias
MIDIÁTICA Blog Chat Desenho Animado E-mail Entrevista Filmes Fotolog Home Page
Realiy Show Talk show Telejornal Telenovelas Torpedos Vídeo Clip Video Conferência
3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Usar-se-á um encaminhamento metodológico voltado para a concretização dos
conteúdos, buscando diversificar as aulas, deixando-as mais atrativas aos olhos dos
educandos, para que, através de harmonia e um bom relacionamento entre professor e
alunos, ocorra com maior facilidade à aprendizagem.
Como educadores devemos usar a concepção sociointeracionista assumida nestas
Diretrizes pretendendo uma prática diferenciada, uma vez que considera que a língua só
existe em situações de interação e através das práticas discursivas que assumem a
língua em sua história e funcionamento.
Em relação ao ―ensinar língua oral‖ é necessário que exista acesso ao uso da
linguagem mais formalizados e convencionais, tendo em vista a importância que o
domínio da palavra pública tem no exercício da cidadania.
A realização de pesquisas de campo e bibliográficas, dramatizações, entrevistas,
debates, atividades lúdicas, interpessoais e emocionais, trabalhos individuais e em
grupos, bem como a utilização dos meios tecnológicos que a escola oferece, como,
retroprojetor, TV e vídeo, CDs, música, entre outros.
Dessa forma a seleção de conteúdos deve considerar o aluno como sujeito de um
processo histórico, social, detentor de um repertório linguístico que precisa ser
considerado na busca da ampliação de sua competência comunicativa.
O constante diálogo e sua análise representam possibilidades de interação e
aprendizagem, valorizar o ambiente escolar é também reconhecê-lo como um espaço
fértil para construir racionalidades mais solidárias e combater intolerâncias qualquer tipo
de preconceito.
A História e a Cultura Afro , Indígena e Meio Ambiente , são contemplados através
de textos selecionados para utilizar no decorrer de cada bimestre conscientizando os
educandos com relação aos valores como: respeito , igualdade, direitos e deveres ,
responsabilidade, etc. Os materiais dos cursos de Educação do Campo são bem
indicados para usar no tema ― Meio Ambiente ‖ , contando também com a ajuda dos
professores de outras disciplinas .
4. AVALIAÇÃO
A avaliação será sempre um instrumento para dimensionar o trabalho do professor,
do aluno e da escola. A avaliação não terá função terminal, não devendo ser mera soma
das notas alcançadas frente às tarefas propostas.
Sendo a Avaliação contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos. Os instrumentos de avaliação serão de forma objetiva,
descritiva, oral, trabalhos individual e em grupo, debates, seminários, análise de imagens
e textos, atividades em classe e extraclasse, pesquisa de campo, dinâmicas culturais
(teatros, músicas, danças), atividades em laboratório, filmes, vídeos.
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de
apropriação dos conhecimentos básicos. Será organizada com atividades significativas,
por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados. Dar-se-á de forma
permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem
5. REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado e Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Educação Básica . Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para os anos finais do Ensino Fundamental e Médio . Curitiba ,2008. Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual João Rysicz.
Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de Biologia
Apresentação da Disciplina
Para a ciência, em especial para a Biologia, esta construção ocorre em
movimentos não lineares, com momentos de crises, de mudanças de paradigmas e de
busca constante por explicações sobre o fenômeno VIDA.
Organizar os conhecimentos biológicos construídos ao longo da história da
humanidade e adequá-los ao sistema de ensino requer compreensão dos contextos em
que a disciplina de Biologia é contemplada nos currículos escolares.
Entendida como busca da verdade, com base no pensamento mecanicista, a
ciência, no ensino, tinha reforçada a sua tradição descritiva, cuja metodologia estava
centrada em aulas expositivas, com adoção de livros didáticos importados da França que
traziam informações atualizadas relativas à área. Era adotado o método experimental
como instrumento de reforço à teoria científica.
A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA. Ao longo da
história da humanidade, muitos foram os conceitos elaborados sobre este fenômeno,
numa tentativa de explicá-lo e, ao mesmo tempo, compreendê-lo.
Desde os estudiosos de química e física do iluminismo, herdeiros dos filósofos que tentaram explicar os fenômenos naturais na antiguidade, aos naturalistas que se ocupavam da descrição das maravilhas naturais do novo mundo, passando pelos pioneiros do campo da medicina, todos contribuíram no desenvolvimento de campos de saber que acabaram reunidos, na escola, sob o nome de ciências, ciências físicas e biológicas, ciências da vida, ou ciências naturais (FERNANDES, 2005, p. 04).
A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais levou
o ser humano a diferentes concepções de VIDA, de mundo e de seu papel como parte
deste. Tal interesse sempre esteve relacionado à necessidade de garantir a sobrevivência
humana.
Desde o paleolítico, o ser humano, caçador e coletor, as observações dos
diferentes tipos de comportamento dos animais e da floração das plantas foram
registradas nas pinturas rupestres como forma de representar sua curiosidade em
explorar a natureza.
No entanto os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no Ensino
Médio não resultam da apreensão contemplativa da natureza em si, mas dos modelos
teóricos elaborados pelo ser humano – seus paradigmas teóricos - que evidenciam o
esforço de entender, explicar, usar e manipular os recursos naturais.
Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das
diferentes concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações no ensino, buscaram-
se, na história da ciência, os contextos históricos nos quais influências religiosas,
econômicas, políticas e sociais impulsionaram essa construção.
Entende-se que a disciplina contribui para formar sujeitos críticos e atuantes, por
meio de conteúdos que ampliam seu entendimento acerca do objeto de estudo. No
entanto nem sempre esses conteúdos estiveram relacionados à pratica pedagógica de
formação de pensamento analítico e crítico do aluno. Em determinados contextos
históricos, esse mesmo conhecimento vinculado a uma concepção de educação, foi
apresentado de modo a atender os interesses da sociedade, contribuindo para reduzir
ideias que legitimam desigualdades sociais e discriminação raciais, expostas até
mesmo nos livros didáticos, por meio da sistematização dos conhecimentos biológicos,
da receptividade e memorização, pelo aluno, do conteúdo.
Pensamento biológico descritivo
A história da ciência mostra que tentativas de definir a VIDA têm origem na
antiguidade. Ideias desse período, que contribuíram para o desenvolvimento da Biologia,
tiveram como um dos principais pensadores o filósofo Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.).
Este filósofo deixou contribuições relevantes quanto à organização dos seres vivos, com
interpretações filosóficas que buscavam, dentre outras, explicações para a compreensão
da natureza.
Na idade média, a Igreja tornou-se uma instituição poderosa, tanto no aspecto
religioso quanto no social, político e econômico. O conhecimento sobre o universo,
vinculado a um Deus criador, foi oficializado pela igreja católica que o transformou em
dogma.
Essa concepção teocêntrica permeou as explicações sobre a natureza e
considerava que ―para tudo que não podia ser explicado, visto ou reproduzido, havia uma
razão divina; Deus era o responsável‖ (RAW, SANT’ANNA, 2002.p 13).
A necessidade de organizar, sistematizar e agrupar o conhecimento produzido
pelo ser humano fez surgir as primeiras universidades medievais, nos séculos IX e X,
como as de Bolonha e Paris. Nas universidades, sistematizou-se o conhecimento
acumulado durante séculos e passou-se a discuti-lo de maneira distinta do que ocorria
nos centros religiosos. Nessas universidades, mesmo sob a influência da Igreja, as
divergências relativas aos estudos dos fenômenos naturais prenunciaram mudanças de
pensamento em relação às concepções, até então hegemônicas, sobre aqueles
fenômenos.
Com o rompimento da visão teocêntrica e da concepção filosófico teológica
medieval, os conceitos sobre o ser humano passaram para o primeiro plano, iniciando
uma nova perspectiva para a explicação dos fenômenos naturais. Esse movimento da
ciência compreendeu, assim, o processo de superação de ideias antigas e emergência de
novos modelos.
A história da ciência, na renascença, também foi marcada pelo confronto de
ideias. Ao mesmo tempo em que alguns naturalistas utilizaram o pensamento matemático
como instrumento para interpretar a ordem mecânica da natureza (ROSSI, 2001), outros,
como os botânicos, realizavam seus estudos sob o enfoque descritivo. O número elevado
de espécimes vegetais e a ―[...] uniformidade estrutural das plantas frutíferas
(angiospermas)‖ (MAYR, 1998, p. 199) despertaram maior interesse pela observação
empírica e direta das plantas representando a preocupação dos naturalistas em descrever
e ilustrar a natureza criada por Deus.
Na zoologia, a descrição dos animais também se desenvolveu, porém, de modo
diferente da botânica. Os animais eram analisados de forma comparativa, com atenção
maior à sua organização na scala naturae e com base no que hoje se denomina de
comportamento e ecologia.
Os estudos de zoologia desenvolveram-se mais rapidamente a partir dos avanços
tecnológicos, posteriores a 1800, com o desenvolvimento das técnicas de conservação
dos animais que permitiram estudos anatômicos comparativos, dando novo impulso à
sistemática animal e aperfeiçoando as observações e descrições feitas por Aristóteles
(RONAN, 1987a; MAYR, 1998).
Nesse período surgiram novos conhecimentos biológicos, como por exemplo, a
classificação dos seres vivos numa escala hierárquica envolvendo diferentes categorias e
denominações: gênero, família, espécie, ordem. Entretanto, muitos naturalistas se
mantiveram sob a influência do paradigma aristotélico.
Pensamento biológico mecanicista
Enquanto a zoologia, a botânica e a medicina trataram de explicar a natureza de
forma descritiva, no contexto filosófico discutia-se a proposição de um método científico a
ser adotado para compreender a natureza. Em meio às contradições desse período
histórico, o pensamento do filósofo Francis Bacon (1561-1626) contribuiu para uma nova
visão de ciência, pois recuperou o domínio do ser humano sobre a natureza.
Ao introduzir suas ideias sobre aplicação prática do conhecimento, Bacon, propôs
um procedimento de investigação que ―substitui a revelação mística da verdade pelo
caminho no qual ela é obtida pelo controle metódico e sistemático da observação‖ (FEIJÓ,
2003, p. 18). Seu pensamento se contrapôs à filosofia aristotélica, a qual influenciou, por
séculos, o modo de entender e explicar o mundo.
Nas discussões sobre a natureza do desenvolvimento dos seres vivos, os
defensores do pré – formismo defendiam a existência de estruturas pré-formadas no
interior de um ovo, e atribuíam as principais qualidades formadoras ao pai, ―enquanto
seus opositores, que sustentavam a tese da epigênese‖ defendiam a ―diferenciação
gradual de um ovo inteiramente amorfo para os órgãos do adulto‖ (MAYR, 1998, p. 129).
O pensamento mecanicista reafirmou-se com a invenção e o aperfeiçoamento de
instrumentos que permitiram ampliar a visão anatômica e fisiológica. Para entender o
funcionamento da VIDA, a Biologia fracionou os organismos vivos em partes cada vez
mais especializadas e menores, com o propósito de compreender as relações de causa e
efeito no funcionamento de cada uma delas.
Pensamento biológico evolutivo
Evidências sobre a extinção de espécies forjaram, no pensamento científico
europeu, à luz dos novos achados, proposições para a teoria da evolução em confronto
com as ideias anteriores. A ideia de mundo estático, que não admitia a evolução
biológica, cada vez mais foi confrontada.
No fim do século XVIII e início do século XIX, a imutabilidade da VIDA foi
questionada com as evidências do processo evolutivo dos seres vivos. Estudos sobre a
mutação das espécies ao longo do tempo foram apresentados principalmente por
Erasmus Darwin (1731-1802), médico, poeta e naturalista e por Jean - Baptiste de Monet,
conhecido por Lamarck (1744-1829).
―Erasmus Darwin acreditava na herança de características adquiridas e, com essa crença,
produziu o que decerto era uma emergente teoria da evolução, embora, de fato, ainda
deixasse muitas questões sem resposta‖ (RONAN, 1987b, p. 09). Lamarck considerava a
classificação importante, porém artificial, por acreditar na existência de uma ―sequência
natural‖ para origem de todas as criaturas vivas e que elas mudavam guiadas pelo
ambiente (RONAN, 1987b, p. 09).
Ao apresentar uma exposição ampliada de sua teoria, em Philosophie
Zoologique(1809), Lamarck, adepto da teoria da geração espontânea, estabeleceu o
conceito de sistema evolutivo em constante mudança; isto é, para ele, formas de vida
inferiores surgem continuamente a partir da matéria inanimada e progridem
inevitavelmente em direção a uma maior complexidade, progressão esta, controlada pelo
ambiente.
Ao se afirmar que todos os seres vivos, atuais e do passado, tiveram origem
evolutiva e que o principal agente de modificação seria a ação da seleção natural sobre a
ação individual, criou-se a base para a teoria da evolução das espécies, assentada no
ponto de intersecção entre o pensamento científico e filosófico. A ideia de propor
generalizações teóricas sobre os seres vivos e sugerir evidências científicas, não mais
teológicas, permitiu pensar também na mobilidade social do ser humano.
O pensamento biológico da manipulação genética
Os estudos do geneticista Thomas Hunt Morgan (1866-1945) contribuíram para
que a genética se desenvolvesse como ciência e, aliada aos movimentos políticos e
tecnológicos decorrentes das grandes guerras, promoveu uma ressignificação do
darwinismo e deu força ao processo de unificação das ciências biológicas. Nesse
contexto histórico e social, a Biologia começou a ser vista como utilitária pela aplicação de
seus conhecimentos na medicina, na agricultura e em outras áreas.
Em meados da década de 1970, as discussões acerca do progresso da ciência,
do trabalho científico nas instituições de pesquisa e do pensamento científico de cada
época, expuseram a fragilidade da concepção de ciência ainda limitada a uma
epistemologia empírica. Assim, a crise da ciência ficou exposta, como também, a
necessidade de rever o método de construção do conhecimento científico.
O pensamento científico passou, então, a utilizar diferentes formas de abordar a
realidade objetiva, a considerar que essas formas coexistem e que essa coexistência
indica a necessidade de rever o método científico como instrumento que confere às
ciências físicas e naturais o status de cientificidade.
A Biologia, então, ampliou sua área de atuação e se diversificou. Uma delas é a
biologia molecular, considerada por Mayr (1998) o centro dos interesses biológicos na
atualidade. Tais avanços, sobretudo os relativos à bioquímica, à biofísica e à própria
biologia molecular, permitiram o desenvolvimento de inovações tecnológicas e interferiram
no pensamento biológico evolutivo. Por exemplo, ao conhecer a estrutura e a função dos
cromossomos foi possível desenvolver técnicas que permitiram intervir na estrutura do
material genético e, assim, compreender, manipular e modificar a estrutura físico-química
dos seres vivos e as consequentes alterações biológicas.
Esses conhecimentos geram conflitos filosóficos, científicos e sociais e põem em
discussão a manipulação genética e suas implicações sobre o fenômeno VIDA. Essas
controvérsias contribuem para que um novo modelo explicativo se constitua como base
para o desenvolvimento do pensamento biológico da manipulação genética.
Os objetivos da disciplina são:
Descrever processos e características do ambiente ou de seres vivos, observados
em microscópio ou a olho nu.
Perceber e utilizar os códigos intrínsecos da Biologia.
Apresentar suposições e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos de estudo.
Apresentar de forma organizada o conhecimento biológico aprendido, através de
textos, desenhos, esquemas, gráficos, tabelas, maquetes etc.
Conhecer diferentes formas de obter informações (observação, experimento, leitura
de texto e imagem, entrevistas), selecionando aquelas pertinentes ao tema
biológico em estudo.
Expressar dúvidas, ideias e conclusões acerca dos fenômenos biológicos.
Relacionar fenômenos, fatos, processos e ideias em Biologia elaborando conceitos,
identificando regularidades e diferenças, construindo generalizações.
Utilizar critérios científicos para realizar para realizar classificações de animais,
vegetais etc.
Relacionar os diversos conteúdos conceituais de Biologia na compreensão de
fenômenos.
Selecionar e utilizar metodologias científicas adequadas para resolução de
problemas, fazendo uso, quando for o caso, de tratamento estatístico na análise de
dados coletados.
CONTEUDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Organização dos seres vivos
Mecanismos Biológicos
Biodiversidade
Manipulação Genética
Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos . Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia. Mecanismos de desenvolvimento embriológico. Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos. Teorias evolutivas. Transmissão das características hereditárias. Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente. Organismos geneticamente modificados.
3. METODOLOGIA
Compreender o fenômeno da VIDA e sua complexidade de relações, na disciplina
de Biologia, significa analisar uma ciência em transformação, cujo caráter provisório
permite a reavaliação dos seus resultados e possibilita repensar, mudar conceitos e
teorias elaborados em cada momento histórico, social, político, econômico e cultural.
As ciências biológicas têm apresentado uma expansão em seus conteúdos no
decorrer dos tempos. Essa expansão contribuiu para o caráter enciclopédico assumido
pela prática pedagógica, inclusive pela falta de critérios de seleção que permitissem ao
professor decidir o que era fundamental e o que era acessório.
Estas Diretrizes Curriculares para o ensino de Biologia firmam-se na construção a
partir da práxis do professor. Objetiva-se, portanto, trazer os conteúdos de volta para os
currículos escolares, mas numa perspectiva diferenciada, em que se retome a história da
produção do conhecimento científico e da disciplina escolar e seus determinantes
políticos, sociais e ideológicos.
Os quatro paradigmas metodológicos do conhecimento biológico, abordados
anteriormente, o descritivo, o mecanicista, o evolutivo e o da manipulação genética
representam um marco conceitual na construção do pensamento biológico identificado
historicamente. De cada marco define-se um conteúdo estruturante e destacam-se
metodologias de pesquisa utilizadas, à época, para compreender o fenômeno VIDA, e
cuja preocupação está em estabelecer critérios para seleção de conhecimentos desta
disciplina a serem abordados no decorrer do ensino médio.
Essa concepção metodológica permite que um mesmo conteúdo específico seja
estudado em cada um dos conteúdos estruturantes, considerando-se a abordagem
histórica que determinou a constituição daquele conteúdo estruturante e o seu propósito.
Pretende-se discutir o processo de construção do pensamento biológico presente
na história da ciência e reconhecê-la como uma construção humana, como luta de ideias,
solução de problemas e proposição de novos modelos interpretativos, não enfatizando
somente seus resultados.
As explicações para o surgimento e a diversidade da vida levam à proposição de
conhecimentos científicos, os quais conviveram e convivem com outros sistemas
explicativos, tais como: teológicos, filosóficos e artísticos.
Com a introdução de elementos da história, torna-se possível compreender que há
uma ampla rede de relações entre a produção científica e o contexto social, o econômico,
o político e o cultural, verificando-se que a formulação, a validade ou não das diferentes
teorias científicas, estão associadas ao momento histórico em que foram propostas e aos
interesses dominantes do período.
Ao considerar o embate entre as diferentes concepções teóricas propostas para
compreender um fato científico ao longo da história, torna-se evidente a dificuldade de
consolidar novas concepções, em virtude das teorias anteriores, pois estas podem agir
como obstáculos epistemológicos.
Importa, então, conhecer e respeitar a diversidade social, cultural e as ideias
primeiras do aluno, como elementos que também podem constituir obstáculos à
aprendizagem dos conceitos científicos que levam à compreensão do conceito VIDA.
Como recurso para diagnosticar as ideias primeiras do aluno é recomendável
favorecer o debate em sala de aula, pois ele oportuniza análise e contribui para a
formação de um sujeito investigativo e interessado, que busca conhecer e compreender a
realidade.
Saviani (1997) e Gasparin (2002) apontam que o ensino dos conteúdos, neste caso
conteúdos específicos de Biologia, necessita apoiar-se num processo pedagógico como:
a prática social, a problematização, a instrumentalização, a catarse, o retorno à prática
social.
O trabalho pedagógico da organização dos seres vivos deve ser permeado por
uma concepção metodológica que permita abordar a classificação dos seres vivos como
uma das tentativas de conhecer e compreender a diversidade biológica considerando,
inclusive, a história biológica da VIDA.
É importante adotar concepções metodológicas que favoreçam o estabelecimento
de relações entre os diversos mecanismos biológicos de funcionamento e manutenção da
vida.
A biodiversidade deve ser permeada por uma concepção metodológica que
permita abordar as contribuições de Lamarck e Darwin para superar as ideias fixistas já
superadas há muito pela ciência e supostamente pela sociedade. Pretende-se a
superação das concepções alternativas do aluno, com a aproximação das concepções
científicas, procurando relacionar os conceitos da genética, da evolução e da ecologia,
como forma de explicar a diversidade dos seres vivos.
A manipulação genética permite a análise sobre as implicações dos avanços
biológicos que se valem das técnicas de manipulação do material genético para o
desenvolvimento da sociedade.
Os recursos pedagógicos serão trabalhados e aos critérios político-pedagógico
da seleção destes recursos, de modo que eles contribuam para uma leitura crítica e para
os recortes necessários dos conteúdos específicos identificados como significativos para
o ensino médio.
O uso de diferentes imagens em vídeo, transparências, fotos, textos de apoio
usados com frequência nas aulas de Biologia, requerem a problematização em torno da
demonstração e da interpretação.
Estratégias de ensino como a aula dialogada, a leitura, a escrita, a atividade
experimental, o estudo do meio, os jogos didáticos, entre tantas outras, devem favorecer
a expressão dos alunos, seus pensamentos, suas percepções, significações,
interpretações, uma vez que aprender envolve a produção/criação de novos significados,
pois esse processo acarreta o encontro e o confronto das diferentes ideias propagadas
em sala de aula.
As atividades experimentais podem ser o ponto de partida para desenvolver a
compreensão de conceitos ou permitir a aplicação das ideias discutidas em aula, de modo
a levar os alunos a aproximarem teoria e prática e, ao mesmo tempo, permitir que o
professor perceba as explicações e as dúvidas manifestadas por seus alunos.
Outra estratégia que, além de integrar conhecimentos, veicula uma concepção
sobre a relação ser humano-ambiente e possibilita novas elaborações em pesquisa, é o
estudo do meio. Este estudo pode ocorrer em locais como: parques, praças, terrenos
baldios, praias, bosques, rios, zoológicos, hortas, mercados, aterros sanitários, fábricas,
etc.
Também os jogos didáticos contribuem para gerar desafios, conforme Moura
(1994), o jogo é considerado uma estratégia impregnada de conteúdos culturais a serem
veiculados na escola.
Devemos garantir o previsto na Lei n. 10.639/03 que torna obrigatória a presença
de conteúdos relacionados à história e cultura afro-brasileira e africana. Igualmente deve
ser resguardado o espaço para abordagem da história e cultura dos povos indígenas, em
concordância com a Lei n. 11.645/08. Podemos trabalhar dentro dos conteúdos
estruturantes: Biodiversidade, Mecanismos Biológicos e Manipulação Genética, onde
serão integrados com diversos conteúdos básicos, prevendo nos conteúdos específicos
interação gênica, DNA, biomas.
De acordo com o Decreto 1143/99, portaria 413/02 sobre Educação Fiscal, o
mesmo será trabalhado conforme o Projeto Político Pedagógico, com textos informativos,
debates,destacando a importância do tema em questão.
5. AVALIAÇÃO
Avaliar implica um processo cuja finalidade é obter informações necessárias
sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os
processos de ensino-aprendizagem. Pressupõe uma tomada de decisão, em que o aluno
tome conhecimento dos resultados da aprendizagem e organize-se para as mudanças
necessárias.
Sendo a Avaliação contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
A avaliação é um dos aspectos do processo pedagógico que mais carece de
mudança didática para favorecer uma reflexão crítica de ideias e modificar
comportamentos docentes de ―senso comum‖ muito persistente (CARVALHO &GIL-
PÉREZ, 2001).
As concepções reducionistas e simplistas do processo avaliativo requerem
análise e questionamento. De acordo com Carvalho & Gil-Pérez (2001), ainda estão no
―senso comum‖ do ambiente escolar as seguintes noções:
• É fácil avaliar os conhecimentos científicos, devido a sua precisão e objetividade;
• O fracasso é inevitável, pois a Biologia tem conhecimentos difíceis, que não estão ao
alcance de todos. Ao se aprovar demais, a disciplina é uma ―brincadeira‖; então, convém
ser ―exigente‖ desde o início;
•Tal fracasso, por vezes muito elevado, pode ser atribuído a fatores extraescolares,
como capacidade intelectual e ambiente familiar;
• A prova deve ser discriminatória e produzir uma distribuição de notas em escala
descendente;
• A função essencial da avaliação é medir a capacidade e o aproveitamento do aluno,
destinando-o à promoção e seleção classificatória de cunho autoritário.
A superação deste senso comum implica em estudos, pesquisas e análises de
resultados que permitam a elaboração de programas de formação continuada para os
professores envolvidos no processo ensino-aprendizagem, a fim de possibilitar a
elaboração de uma concepção de avaliação adequada à realidade escolar da qual
participa.
Muitos professores mantêm-se crédulos ao sistema de avaliação classificatório
por acreditar ser este a garantia de um ensino de qualidade que resguarde um saber
competente dos alunos (HOFFMANN, 2003).
Quando a concepção de avaliação é, tão somente classificatória, pautada em
critérios que visam medir o aproveitamento, identifica-se erros, dificuldades de
aprendizagem, porém, não se sabe o que fazer com as informações levantadas e os
professores acabam por não se preocuparem em ―auxiliar o aluno a resolver suas
dificuldades ou a avançar no seu conhecimento‖ (HOFFMANN, 2003, p. 121).
Tomando por base as análises desenvolvidas pelas autoras Carvalho e Hoffmann,
considera-se a necessidade de envolvimento dos professores na análise crítica da própria
avaliação. Conforme Carvalho & Gil-Pérez (2001) é preciso que os professores se
envolvam numa análise crítica que considere a avaliação em Biologia um instrumento de
aprendizagem que forneça um feedback adequado para promover o avanço dos alunos.
Ao considerar o professor corresponsável pelos resultados que os alunos obtiverem o
foco da pergunta muda de ―quem merece uma valorização positiva e quem não― para
‖que auxílio precisa cada aluno para continuar avançando e alcançar os resultados
desejados‖. Além disso, incentivar a reflexão, por parte do professor, sobre sua própria
prática.
Nestas Diretrizes, ao assumir fundamentos teórico-metodológicos que garantam
uma abordagem crítica para o ensino de Biologia, propõe-se um trabalho pedagógico em
que se perceba o processo cognitivo contínuo, inacabado, portanto, em construção.
Nesta perspectiva, a avaliação como momento do processo ensino aprendizagem,
abandona a ideia de que o erro e a dúvida constituem obstáculos impostos à continuidade
do processo. Ao contrário, o aparecimento de erros e dúvidas dos alunos constituem
importantes elementos para avaliar o processo de mediação desencadeado pelo
professor entre o conhecimento e o aluno. A ação docente também estará sujeita a
avaliação e exigirá observação e investigação visando à melhoria da qualidade do ensino.
Deste modo, na disciplina de Biologia, avaliar implica um processo cuja finalidade
é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para
nela intervir e reformular os processos de ensino-aprendizagem. Pressupõe- se uma
tomada de decisão, em que o aluno também tome conhecimento dos resultados de sua
aprendizagem e organize-se para as mudanças necessárias.
Destaca-se que este processo deve procurar atender aos critérios para a
verificação do rendimento escolar previstos na LDB n. 9394/96 que considera a avaliação
como um processo ―contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos‖. Enfim, adota-se como pressuposto a avaliação como instrumento
analítico do processo de ensino aprendizagem que se configura em um conjunto de ações
pedagógicas pensadas e realizadas ao longo do ano letivo, de modo que professores e
alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de superarem os
obstáculos existentes.
Espera-se que o aluno:
• Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos;
• Reconheça e compreenda a classificação filogenética (morfológica, estrutural e
molecular) dos seres vivos;
• Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos que
ocorrem no interior das células;
• Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das
espécies;
• Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre os
seres vivos;
• Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o
meio em que vivem;
• Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da
pesquisa científica que envolve a manipulação genética
Os instrumentos de avaliação serão de forma objetiva, descritiva, oral, trabalhos
individuais e em grupo, debates, seminários, análise de imagens e textos, atividades em
classe e extraclasse, pesquisa de campo, dinâmicas culturais (teatros, músicas, danças),
atividades em laboratório, filmes, vídeos.
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de
apropriação dos conhecimentos básicos. Será organizada com atividades significativas,
por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados. Dar-se-á de forma
permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem.
5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação Superintendência de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Biologia para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Curitiba, 2008. Projeto Político Pedagógico Colégio Estadual João Rysicz. Regimento escolar do Colégio Estadual João Rysicz. Amabis, José Mariano, 1947- Biologia / José Mariano Amabis, Gilberto Rodrigues Martho. – 3. ed. – São Paulo: Moderna, 2010. Lopes, Sônia. Biologia – volume único / Sônia Lopes, Sergio Rosso. 1ª edição. São Paulo: Saraiva, 2005. Silva Junior, César da, 1934 – Biologia – volume 2 – 2ª série – Seres Vivos: estrutura e função/ César da Silva Junior, Sezar Sasson. _ 8. Ed. _ São Paulo: Saraiva, 2005.
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Filosofia
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A filosofia é uma disciplina estratégica no ensino médio: permite aos alunos a
oportunidade de apropriar-se das condições indispensáveis para a elaboração do
pensamento reflexivo. Reflexão, significa, ―voltar atrás‖; ou seja, um repensar
detidamente, prestar atenção, analisar com cuidado e interrogar-se sempre a respeito das
opiniões, das impressões, dos acontecimentos técnico-científicos e do próprio sentido da
filosofia.
Através dos conteúdos planejados na disciplina de Filosofia pretende-se que os
educandos desenvolvam a capacidade de elaborar ou reelaborar conceitos filosóficos,
visando desenvolver a autonomia dos mesmos. Que consigam argumentar
filosoficamente. Para isso será oferecida aos alunos a oportunidade de participar de
discussões coletivas, de conhecer os principais filósofos gregos, o pensamento filosófico,
suas contribuições para a atualidade, bem como os mitos, ciências e filosofia, mostrando
suas diferenças e características próprias e como cada uma das funções trabalham juntas
proporcionando o mesmo objetivo.
Um dos objetivos dos conteúdos é levar os alunos a se posicionarem
desmistificando o que está detrás da realidade, percebendo seu papel de cidadão e
integrante da sociedade. Que consigam construir argumentações, formular raciocínios
lógicos, coerentes e critico. Que democracia é participação do cidadão, para mudar a
realidade nos aspectos em que acharem necessário de mudanças e que poder e violência
faz parte da nossa sociedade desde os tempos mais remotos.
Também se espera que os educandos desenvolvam o conhecimento sobre o
pensamento humano, seus sonhos, imaginação, criação e utopia. A comunicação e o
diálogo. Aprender a ouvir e dialogar, pois o diálogo nos torna humanos e nos mantém em
relação com o mundo.
Pretende-se ainda refletir sobre o homem: seus valores, seus desafios, sua
cultura, sua interferência sobre a natureza, sua intervenção através do trabalho, a
sociedade moderna, a acumulação capitalista e a alienação do trabalhador. Os
educandos deverão perceber que também são responsáveis pela manutenção e
transformação da vida.
O Ensino de Filosofia pretende levar os educandos a refletir sobre a realidade em
que estão inseridos, levando-os a compreender que o homem é um ser situado numa
época e que às vezes ele próprio se sente perplexo com a realidade vivida e começa a se
interrogar sobre tal realidade buscando uma razão fundamental para tudo o que existe. E
que o melhor meio de que podemos nos valer para nos aproximarmos da filosofia são as
perguntas. Só que não são só perguntas. São perguntas /problemas. São perguntas de
caráter reflexivo, ou seja, o pensamento dentro de uma ação humana que permite uma
tomada de atitude dos homens diante dos acontecimentos da vida.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
Conteúdos estruturantes Conteúdos básicos
Mito e Filosofia
Saber mítico;
Saber filosófico
Relação Mito e filosofia
Atualidade do mito;
O que é filosofia?
Teoria do conhecimento
Possibilidade do conhecimento;
As formas de conhecimento;
O problema da verdade;
A questão do método;
Conhecimento e lógica.
Ética
Ética e moral;
Pluralidade ética;
Ética e violência;
Razão, desejo e vontade;
Liberdade: autonomia do sujeito e a
necessidade das normas.
Filosofia Política
Relações entre comunidade e poder
Liberdade e igualdade política;
Política e ideologia;
Esfera pública e privada;
Cidadania formal e/ou participativa
Filosofia
3.METODOLOGIA
A metodologia em filosofia, considerando os conteúdos estruturantes, dar-se-á em
quatro momentos, a saber: a mobilização para o conhecimento, a problematização, a
investigação e a criação de conceitos.
A mobilização para o conhecimento será realizada com diversas possibilidades,
tais como: trechos de filmes, imagens, textos jornalísticos e literários, músicas, abarcando
de acordo com o decreto 1143/99 e portaria 413/02, os temas Educação fiscal, uso de
drogas, sexualidade humana e a violência contra criança e adolescentes.
Esses meios instigam os educandos a iniciarem o processo de busca pelo
conhecimento relacionando seu cotidiano com os conteúdos filosóficos.
O segundo passo é o trabalho filosófico, pois se inicia os questionamentos, a
investigação e a identificação dos problemas que ajudarão na criação dos conceitos.
Na investigação se inicia o processo de análise dos problemas levantados
anteriormente, ocorrendo nesse momento o que se entende por experiência filosófica.
Para essa experiência é de muita importância a utilização de textos clássicos da filosofia,
pois assim o educando confronta sua realidade com a do filósofo e encontra
possibilidades de enfrentar sua realidade com outra visão.
A partir da abordagem contemporânea, o estudante formula conceitos, constrói um
discurso argumentativo, rigoroso, crítico e coerente, pois se partiu de uma mobilização,
problematização, investigação, tendo como recursos textos diversos, filmes, a própria
vivência do educando, chegando a elaboração de conceitos e a percepção das ideologias
presentes nos discursos atuais.
O estudo partirá de uma reflexão de situações cotidianas que exigem
posicionamento ético, e aprofundado a partir das reflexões éticas atuais, a seguir se fará
um estudo de fundamentos da filosofia com abordagem dos principais pensadores em
diferentes contextos. Tanto a reflexão filosófica tem como objetivo e finalidade oferecer
condições para o exercício da cidadania.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação deve conceber o educando com sujeito do processo educativo e não
como mero objeto. Por isso devemos conceber a avaliação como processo diagnóstico,
isto é, ela não possui uma finalidade em si, mas, tem por função subsidiar e até mesmo
redimensionar o curso da ação do processo de ensino/ aprendizagem, tendo em vista
garantir a qualidade do resultado, que o educador e educandos estão construindo
coletivamente.
Portanto, a avaliação não pode ser feita de forma isolada, pois não se trata de algo
estático, que ocorre em dado momento do processo educacional, e nem podemos
confundir avaliar com medir, privilegiando unilateralmente o produto observável,
mensurável e quantificável.
Avaliar é algo complexo e temos que considerar alguns aspectos que ajudarão:
a) É essencial que exista um profundo respeito pela pessoa e posição do aluno,
mesmo que o professor não concorde com elas;
b) Uma postura dogmática é inaceitável filosoficamente falando, pois não existem
verdades absolutas, nem uma única filosofia, mas várias correntes, vários
pontos de vista;
c) O que poderá ser levado em consideração é o trabalho concreto com os
conceitos, a capacidade em construir e avaliar proposições e nem detectar os
princípios subjacentes aos temas e discursos;
d) Avaliar a capacidade dos alunos em formular as questões de maneira
organizada e estruturada, procedendo de forma sistemática, com métodos
determinados, procurando as raízes e caminhando as diversas dimensões do
problema num todo articulado.
e) Comparar o discurso que tinha antes com o discurso que têm após os conceitos
trabalhados.
Isso pode ser feito através de exercício de reflexão nas aulas, nos trabalhos de
pesquisa nas discussões nas leituras de textos e comentários escritos, reconstruindo as
ideias com as suas próprias argumentações.
A avaliação não é feita para quantificar o que o educando sabe, mas diagnosticar
as dificuldades e intervir no processo para que possa atingir uma maior qualidade de
reflexão. A avaliação deverá contribuir para perceber quais dificuldades apresentadas
pelo educando é, uma vez diagnosticar as dificuldades procurar formas concretas para a
solução.
Com relação aos alunos com Necessidades Educacionais Especiais serão
avaliados de acordo com a sua capacidade e seu empenho.
A recuperação acontecerá paralelamente aos estudos. Sempre que necessário
será retomado os conteúdos para que os alunos tenham a oportunidade de tirar as
dúvidas.
5. REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando. 4 ed. São Paulo: Moderna, 2009. _______, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 1986. CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Editora Ática, 1997. FILOSOFIA, ensino médio/ vários autores. Livro didático público, 2 ed. Curitiba: SEED-PR. 2006 Projeto Político Pedagógico, 2012. Regimento Escolar, 2011. SEED – Diretrizes Curriculares de Filosofia para Ensino Médio (DCE) Governo do Paraná – Curitiba, 2008.
Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de Física
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Este planejamento trata da presença da Física em nosso cotidiano, à medida que
explica fenômenos naturais e mostra como necessidade do ser humano, em sociedade e
contribuem para o desenvolvimento científico e tecnológico, e também adquire grande
importância no âmbito da Física, e sua abordagem procura esclarecer ao aluno que as
explicações científicas são passíveis de reelaborações.
A física tem por objeto de estudo o universo, em toda a sua complexidade, ou
seja os estudos relacionados a natureza. Como funciona a gravidade, o sistema
planetário, os campos magnéticos, os movimentos, como um avião de 100 toneladas
consegue levantar voo, etc.
Entende – se, então, que a Física deve educar para cidadania contribuindo para o
desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da produção cientifica
ao longo da história e compreender a necessidade desta dimensão do conhecimento para
o estudo e o entendimento do universo de fenômenos que o cerca. Mas também que
percebam, a não neutralidade de sua produção, bem como os aspectos sociais, políticos,
econômicos e culturais desta ciência, seu comprometimento e envolvimento com as
estruturas que representem esses aspectos.
O acesso aos conhecimentos físicos é fundamental na transformação social.
Assim, o ensino de física encontra- se calcado nos seguintes princípios: preparar o
educando para a democracia e estabelecer uma postura crítica frente aos aspectos
políticos, econômicos, culturais, espirituais que os norteiam, bem como torná-Io
consciente de seu papel de cidadão participativo.
Outros objetivos, que também devem nortear o ensino da disciplina em questão,
são: propiciar condições para que os sujeitos do processo educativo discutam, analisem,
argumentem e avancem na compreensão do seu papel frente às demandas sociais;
Valorizar a dúvida, a contradição, a diversidade e a divergência, o questionamento das
certezas e incertezas; Superar o tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos,
priorizando sua função social. Considerar a prática social do sujeito; Possibilitar a
articulação entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos; Tratar os conteúdos de
forma consistente, crítica, histórica.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Reconstruir conceitos, ideias e práticas ligadas aos fenômenos físicos trazidos
espontaneamente pelos alunos, fazendo-os refletir sobre a ótica da racionalidade
científica, fazendo parte desse processo a dialética.
Educar para a cidadania e para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de
admirar a beleza da produção ao longo da história.
Compreender a necessidade da dimensão do conhecimento científico para o
estudo e o entendimento dos fenômenos que o cerca.
Subsidiar os alunos para agirem com autonomia e criticamente em todos os
aspectos da vida humana e da natureza, compreendendo seu cotidiano, as
intervenções tecnológicas e as relações éticas entre o homem e a natureza, em
seu universo.
Reconhecer que a física deve educar para a cidadania contribuir para o
desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de criar novos conceitos abstraídos
da natureza.
Compreender que em Física o processo de ação – reflexão – ação, leva a
conscientização e compreensão dos fenômenos físicos da natureza, para que o
aluno seja um agente articulador e transformador da realidade em que está
inserido.
Reconhecer a física enquanto construção humana, aspectos de sua história e
relações com o contexto cultural, social, político e econômico.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Movimento
Momentum e inércia
Conservação de quantidade de movimento Variação da quantidade de movimento = impulso
2ª Lei de Newton
3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio Energia e o principio da conservação da energia Gravitação
Termodinâmica
Leis da Termodinâmica
Lei zero da Termodinâmica
1ª Lei da Termodinâmica
2ª Lei da Termodinâmica
Eletromagnetismo
Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas; Força eletromagnética
Equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática /Lei de Coulomb, Lei de Ampére, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday A natureza da luz e suas propriedades
3. METODOLOGIA
Ao iniciar a discussão acerca dos fundamentos teórico metodológicos do ensino
da disciplina de Física na Educação Básica torna- se necessário abordar alguns aspectos
que afetam de forma direta os saberes relacionados a essa área do conhecimento.
É importante ressaltar que o conhecimento físico não á algo pronto e
inquestionável, mas que se encontra em constante transformação. Tal processo de
elaboração, construção e reconstrução do conhecimento se dá em função das
necessidades humanas, visto que a Ciência é realizada por homens e mulheres, e como
tal, passível de falhas e constantemente atrelada aos processos sociais, políticos,
culturais e econômicos. Como afirma Chassot (1995) a ciência já não é mais considerada
neutra, mas preparada e orientada por teorias e/ou modelos que, por serem construções
humanas com propósitos explicativos e previstos, são provisórios.
Nesse contexto, o desenvolvimento da sociedade, assentada no sistema
capitalista, passa a exigir das pessoas responsáveis pela Ciência, respostas precisas e
específicas a suas demandas econômicas, ambientais, sociais, políticas, entre outras. O
interessante que na história da Física mostra a evolução das ideias e conceitos em
Física, caminho quase sempre não linear, de erros e acertos, avanços e retrocessos
típicos de um objetivo essencialmente humano, que é a produção cientifica.
É importante que o processo de ensino - aprendizagem, em Física, parta do
conhecimento prévio dos estudantes, onde se incluem as concepções alternativas ou
concepções espontâneas, sobre os quais a ciência tem um conceito científico.
Podemos dizer que a concepção espontânea o estudante adquire no ser dia - a
dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência e que, na escola,
se fazem presentes no momento em que se inicia o processo de ensino aprendizagem. Já
a concepção cientifica envolve um saber socialmente construído e sistematizado, o qual
necessita de metodologias específicas para ser transmitido no ambiente escolar. a escola
é por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento científico historicamente
produzido.
Nosso objetivo é que nossos estudantes, em conjunto, compartilhem significados
na busca da aprendizagem que acontece quando as novas informações interagem com o
conhecimento prévio do sujeito e, simultaneamente, adicionam, diferenciam, integram,
modificam e enriquecem o conhecimento já existente, podendo inclusive substituí-lo.
A epistemologia, a história e a filosofia da ciência - uma forma de trabalhar é a
utilização de textos originais traduzidos para o português, pois, entende-se que eles
contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científica, da
compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas, dos obstáculos epistemológicos
encontrados. as relações da física com a física e, com outros campos do
conhecimento.aprofundar os conhecimentos adquiridos nos livros didáticos com
sugestões e questionamento nos conceitos ali escritos.
Para que haja um processo de ensino aprendizagem efetivo dos conteúdos
estruturantes o professor, como mediador dos conteúdos, tem um papel fundamental.
Para tanto, o uso de várias metodologias devem ser adotadas, porém, todas devem
considerar o conhecimento prévio do aluno.
O conhecimento que o aluno possui sobre determinados fenômenos físicos, o
qual adquiriu com sua cultura ( informações de jornais, revistas, internet e outros) devem
ser considerados como base. Em que a partir deles o professor conduza-o ao
conhecimento científico.
A construção deste conhecimento será encaminhado através de:
Modelos matemáticos teóricos são importantes, uma vez contextualizados do
cotidiano do educando, para que possam fazer sentido para o aluno.
Experimentação contemplada a curiosidade do aluno. Dela, o aluno consegue
valorizar, sentir, ouvir, enfim, interagir com os fenômenos. O que torna o
aprendizado significativo.
Leitura científica do texto, de jornais, revistas e internet.
Trechos de filmes que são importantes, pois possuem o papel de transformar
informações em conhecimento científico.
Abordar os aspectos históricos no Brasil, a cultura indígena as contribuições da luta
dos negros na formação da sociedade brasileira.
Discussões sobre as mudanças do meio ambiente e as teorias científicas.
Nas salas de aula o professor usará exposições dos conteúdos com explicações
contextualizadas; aulas de experimentação ( laboratórios, experimentações em
sala de aula ou atividade extraclasse); aulas de leitura, pesquisas e/ ou cortes de
filmes; aulas de resolução de exercícios de modelos matemáticos.Partindo do
pressuposto que a Física é uma construção humana, que deve educar para a
cidadania, ao considerar a não neutralidade da produção científica, suas relações
sociais, políticas, econômicas e culturais. Busca integrar no Ensino de Física:
História e Cultura Afro-Brasileira (Lei nº. 10.639/03 e Cultura Indígena Lei nº.
11.645/08);
Meio Ambiente (Lei nº. 9.795/99), contemplada através dos conceitos de energia e
conservação de energia.
Enfrentamento a violência na Escola. ( Lei 11..273/95).
Prevenção ao uso indevido de Drogas e Sexualidade, incluindo Gênero e
Diversidade Sexual será tratada no cotidiano escolar, sempre que surgir situações
vivenciadas ou observadas pelos alunos, buscando discussões e reflexões.
No entanto é importante destacar que o ensinar não se concretiza por si só, ou
pela ação do professor, os resultados só emergem se o aluno quiser e estiver
disposto a aprender. Portanto, esforço e estudo precisam fazer parte do cotidiano
do educando.
4. AVALIAÇÃO
No entanto, a avaliação não pode ser usada para classificar os alunos com uma
nota, mas para auxiliar na aprendizagem, pois o principal objetivo da educação é criar
homens capazes de fazer coisas novas, não simplesmente de repetir o que as outras
gerações fizeram torná-Ios criativos, críticos, inventivos e descobridores. É formar mentes
que possam verificar e não aceitar tudo o que Ihes é oferecido.
Dessa forma, a avaliação deve ter um caráter diversificado, levando em
considerações todos os aspectos: a compreensão dos conceitos físicos; a capacidade de
análise de um texto, seja ele literário ou cientifico, emitindo uma opinião que leve em
conta o conteúdo físico; a capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou
qualquer outro evento que envolva a Física.
Nossos pontos avaliativos no ensino-aprendizagem do aluno serão da
seguinte forma: Avaliação escrita, trabalhos em grupos, pesquisas (individual ou em
grupos), relatórios de leitura, científica ou literárias.
Relatórios de participação em experimentos laboratoriais.
Com relação aos alunos com Necessidades Educacionais Especiais serão
avaliados de acordo com a sua capacidade e seu empenho.
A recuperação da aprendizagem será oferecida paralelamente após cada
avaliação, com revisão dos conteúdos e aplicação de uma nova avaliação.
5. REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação Superintendência de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio. Curitiba, 2008. PARANÁ, Djalma Nunes. Física. Edição Completa. Série Novo Ensino Médio. Volume Único. São Paulo: Moderna, 2001.
Regimento Escolar do Colégio Estadual João Rysicz.
Projeto Político Pedagógico Colégio Estadual João Rysicz.
194
Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de Química
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O desenvolvimento de saberes e de práticas ligadas à transformação da
matéria e presentes na formação das diversas civilizações foi estimulado por
necessidades humanas, tais como: a comunicação, o domínio do fogo e,
posteriormente, o domínio do processo de cozimento.
Considera-se essencial retomar fatos marcantes da historia do
conhecimento químico em suas inter-relações econômicas, política e social. A
aceleração de conhecimentos teóricos e práticos associados a aspectos químicos
presentes na cultura das antigas civilizações teve o seu desenvolvimento
impulsionado por necessidades humanas, entre elas: a descoberta e o domínio do
fogo, a produção de artefatos manuais, entre outras.
Tais conhecimentos não podem ser classificados como a Química, que
conhecemos atualmente, no entanto, corroboraram de forma decisiva para que tal
ciência pudesse vir a existir.
Ao abordarmos a discussão acerca da importância do ensino de Química,
torna-se essencialmente relevante retomar fatos marcantes da história do
conhecimento empírico.
Devido a inquietações existenciais e a busca pela vida eterna, os alquimistas
procuraram o elixir da eternidade e a pedra filosofal (transformação do metal em
ouro). Assim, no século XVI, com o fim do feudalismo, a alquimia se difundira pela
Europa. Nesse período, houve uma migração intensa para os grandes centros
urbanos, onde as péssimas condições sanitárias, econômicas, nutricionais dessa
população, geraram um desequilíbrio demográfico. E em busca de soluções para
esses problemas emergentes houve um avanço das pesquisas para a cura de
doenças e o uso de substâncias químicas.
No decorrer dos séculos XVII e XVIII ocorreu um avanço do conhecimento
tanto da química quanto da física. Os principais focos de investigação dessas
ciências eram as composições dos materiais e a busca de novos elementos
químicos. Nestes estudos destacam-se Boyle, Priestley, Cavendish e com o rigor
metodológico de Lavoisier, definiu-se um novo saber que passou a ser conhecido
195
como química, o qual foi dividido em diferentes ramificações: alquimia, boticários,
iatroquímica e estudo dos gases.
Um dos químicos mais influentes da Franca, foi Antonio Laurent Lavoisier,
elaborou o Tratado Elementar da Química, (1789), referencia para a química
moderna da época; o mesmo que propôs uma nomenclatura universal para os
compostos químicos. Além disso, demonstrou que a queima é uma reação química
com oxigênio, gerando fenômenos como a combustão, calcificação e respiração.
Desenvolveu vários estudos sobre adulteração dos alimentos, funcionamento das
tinturas, etc.
Nesse sentido, observa- se que o desenvolvimento da Química, como
ciência, teve seu desdobramento na Europa, e surgiu como uma aliada na busca de
solução para as necessidades do sistema capitalista, bem como dos interesses
econômicos das classes dominantes.
Entretanto, a Química alcançou seu apogeu apenas no século XX, onde
países como os Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha, investiram milhões de
medicamentos indústria bélica, artefatos nucleares, mecânica quântica, entre outras.
É de suma importância, observar que tais avanços científicos resultaram na
eclosão das duas guerras mundiais do século XX. Assim, se torna necessário na
instituição de ensino discussões acerca da ética na pesquisa e do impacto desta à
sociedade.
No Brasil, as primeiras atividades educativas químicas surgiram no inicio do
século XIX, o ensino de Química foi implantado em 1862. Estudos sobre Lavoisier
foi decisivo e adotado nas escolas militares e de engenharia brasileiras. A
importância do ensino da Química foi reconhecida para o progresso dos estudos da
Medicina, cirurgia e agricultura como em diferentes ramos aplicados às artes,
farmácia.
Em 1916, grandes modificações surgiram, como a criação de comunidades
cientifica.
Em 1929, no Brasil, a crise do café mudou o eixo econômico, o país deixou
de ser predominantemente agrário e passou a investir na industrialização.
A partir de 1931, a disciplina de Química passou a ser ministrada de forma regular
no currículo do ensino secundário no Brasil. No Paraná foi implantado o Curso de
Química na Universidade Federal do Paraná, em 1938.
196
Na década de 1980 a Secretaria de Estado de Educação do Paraná,
elaborou o Currículo Básico para o Ensino de Primeiro grau, voltado para as teorias
de Vigotsky.
Na década de 90, com a aprovação da LDB (9394/96) e com a construção
dos PCN, foram apresentados como documento balizador para as reformulações
curriculares que deviam ocorrer nos estados brasileiros e pela contextualização dos
conteúdos e pela interdisciplinaridade, a fim de evitar a compartimentarão do
conhecimento.Gerando um esvaziamento dos conteúdos das disciplinas,os quais
passaram a ser apenas um meio para desenvolver as competências e habilidades
necessárias ao ingresso no mercado de trabalho, ao final do Ensino Médio. Na
química, esse enfoque priorizou o estudo de fatos cotidianos, ambientais e
industriais, sem, contudo, maiores aprofundamentos teóricos que utilizassem o
próprio saber químico.
Nas últimas quatro décadas do século XX, houve avanços científicos
consideráveis, como a miniaturização dos sistemas de computação, descoberta de
novos materiais, engenharia genética, exploração da biodiversidade, entre outros.
Entretanto, no que tange a consciência dos cientistas e a discussão ética
recorrente a suas pesquisas, ainda não houve avanço significativo, ou seja,
encontra- se em fase embrionária.
O acesso aos conhecimentos químicos é fundamental na transformação
social. Assim, o ensino de química encontra-se calcado nos seguintes princípios:
preparar o educando para a democracia e estabelecer uma postura crítica frente aos
aspectos políticos, econômicos, culturais, espirituais que os norteiam, bem como
torná-Io consciente de seu papel de cidadão participativo.
Nestas Diretrizes se propõem que a compreensão e a apropriação do
conhecimento químico aconteçam por meio do contato do aluno com o objeto de
estudo da Química: as substâncias e os materiais.
A disciplina de Química tem como objetivos: problematizar a construção dos
conceitos químicos, compreender a constituição química da matéria, reconhecer ao
elementos químicos através da tabela periódica , entenda e questione a ciência do
seu tempo e ao avanços tecnológicos na área de química .
Outros objetivos, que também devem nortear o ensino da disciplina em
questão, são: propiciar condições para que os sujeitos do processo educativo
discutam, analisem, argumentem e avancem na compreensão do seu papel frente
197
às demandas sociais; Valorizar a dúvida, a contradição, a diversidade e a
divergência, o questionamento das certezas e incertezas; Superar o tratamento
curricular dos conteúdos por eles mesmos, priorizando sua função social. Considerar
a prática social do sujeito; Possibilitar a articulação entre os conhecimentos físicos,
químicos e biológicos; Tratar os conteúdos de forma consistente, crítica, histórica,
considerando os elementos do Movimento Ciência, Tecnologia e Sociedade.
Ao iniciar a discussão acerca dos fundamentos teórico-metodológicos do
ensino da disciplina de Química na Educação Básica torna-se necessário
abordarmos alguns aspectos que afetam de forma direta os saberes relacionados a
essa área do conhecimento.
É importante ressaltar que o conhecimento químico não á algo pronto e
inquestionável, mas que se encontra em constante transmutação. Tal processo de
elaboração, construção e reconstrução do conhecimento se dá em função das
necessidades humanas, visto que a Ciência é realizada por homens e mulheres, e
como tal, passível de falhas e constantemente atrelada aos processos sociais,
políticos, culturais e econômicos. Como afirma Chassot (1995) a ciência já não é
mais considerada neutra, mas preparada e orientada por teorias e/ou modelos que,
por serem construções humanas com propósitos explicativos e previstos, são
provisórios.
Nesse contexto, o desenvolvimento da sociedade, assentada no sistema
capitalista, passa a exigir das pessoas responsáveis pela Ciência, respostas
precisas e específicas a suas demandas econômicas, ambientais, sociais, políticas,
entre outras.
A Química tem forte presença no suprimento de demanda de novos
produtos, que é cada vez maior nas áreas surgidas nos últimos anos: biotecnologia,
química fina, pesquisas direcionadas para oferta de alimentos e medicamentos,
entre outras. Essas questões podem e devem ser abordadas nas aulas de Química
por meio de uma estratégia metodológica que propicie a discussão de aspectos
sócio-científicos, ou seja, de questões ambientais, políticas, econômicas, éticas,
sociais e culturais relativas à ciência e à tecnologia.
Assim, faz-se necessário uma abordagem no ensino de Química que priorize
a construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos nas atividades
em sala de aula (MALDANER, 2003, p. 144). Desse modo, há que ser feito esforços
para estabelecer vínculos entre a história, os saberes, a metodologia e a avaliação
198
para a educação em Química, delineando novas perspectivas e tendências para o
ensino dessa disciplina.
Ainda, é de suma importância, a inserção do aluno no meio científico, seja
através de aulas experimentais, análise de situações cotidianas e busca de relações
entre a Química e a sociedade tecnológica. Isso implica extrapolar o conhecimento
para além do domínio fragmentado dos conceitos e definições químicas.
Esse processo deve ser planejado pelo professor, onde haja a presença de
uma relação dialógica, a qual contribui para que os sujeitos compreendam e
questionem a ciência de seu tempo. Assim, para que tal pressuposto possa ser
alcançado, uma proposta metodológica viável é a aproximação do discente com o
objeto de estudo químico, via experimentação.
A importância da abordagem experimental está no seu papel investigativo e
na sua função pedagógica de auxiliar o aluno na explicitação, problematização,
discussão e principalmente na significação dos conceitos químicos. Ao contrário do
que muitos acreditam, não é necessário haver laboratórios sofisticados para a
compreensão dos conceitos (NANNI, 2004).
Segundo Bernadelli (2004) há uma gama de pessoas que resistem ao
estudo da Química pela falta de contextualização e significado de seus conteúdos.
Muitos alunos do ensino médio têm dificuldades de relacioná-Ios em situações do
cotidiano, pois foram ensinados a valorizar apenas as fórmulas, nomes e tabelas.
Nessa perspectiva, é necessário superar a transmissão de conteúdos
realizados com base apenas no livro didático tradicional. É preciso superar o
reducionismo imposto pelo paradigma nextonianocartesiano e buscar uma nova
proposta, mais totalizante, integradora, complexa, enfim, mais humana.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Matéria e sua natureza.
Matéria
Constituição da matéria
Estados de agregação
Natureza elétrica da matéria
Modelosatômicos
(Rutherford,Thompson, Dalton, Bohr...)
199
Biogeoquímica.
Química sintética
Matéria e sua natureza.
Biogeoquímica.
Tabela Periódica.
Solução
Substância: simples e composta;
Misturas;
Métodos de separação
Solubilidade;
Concentração
Forças Intermoleculares
Temperatura e pressão;
Densidade
Dispersão e suspensão
Tabela periódica
Velocidade das reações
Reações químicas;
Lei das reações químicas;
Representação das reações químicas;
Condições fundamentais para ocorrência
das reações químicas;
Fatores que interferem na velocidade
das reações;
Lei da velocidade das reações químicas;
Equilíbrio químico
Reações químicas Reversíveis;
Concentração;
Relações matemáticas e o equilíbrio
químico (constante de equilíbrio);
Deslocamento de Equilíbrio (princípio de
Le Chatelier): concentração, pressão,
temperatura e efeito dos catalisadores;
Equilíbrio químico em meio aquoso (pH,
constante de ionização, Ks).
Tabela Periódica
200
Química sintética
Ligação Química
Tabela periódica;
Propriedades dos materiais
Tipos de ligações químicas em relação
às propriedades dos materiais;
Solubilidade e as ligações químicas;
Interações intermoleculares e as
propriedades das substâncias
moleculares;
Ligações de Hidrogênio;
Ligação Metálica (elétrons semi-livres);
Ligações sigma e PI;
Ligações polares e apolares;
Alotropia.
Reações químicas
Reações de Oxi-redução
Reações exotérmicas e endotérmicas;
Diagramas das reações exotérmicas e
endotérmicas;
Variação de entalpia;
Calorias;
Equações termoquímicas;
Princípios da termodinâmica;
Lei de Hess;
Entropia e energia livre;
Calorimetria;
Tabela periódica.
Radioatividade
Modelos atômicos (Rutherford);
Elementos químicos (radioativos );
Tabela periódica;
Reações químicas
Velocidade das reações
201
Emissões radioativas
Leis da radioatividade
Cinética das reações químicas
Fenômenos radioativos (fusão e fissão
nuclear)
Gases
Estado físico da matéria
Tabela periódica
Propriedade dos gases
(densidade/difusão e efusão, pressão x
temperatura, pressão x volume);
Modelo de partículas para os materiais
gasosos;
Misturas gasosas;
Diferença entre gás e vapor;
Lei dos gases
Funções químicas
Funções Orgânicas
Funções Inorgânicas
Tabela periódica
3. METODOLOGIA
É de suma importância que o processo de ensino aprendizagem se dê a
partir do conhecimento prévio dos alunos, o qual será usado como base para
elaborar um conceito químico.
Os modelos e o ensino de química:
A utilização de modelos no ensino de química, para descrever
comportamentos microscópicos, não palpáveis, é um dos fundamentos dessa
ciência. Deve-se lembrar, contudo, que eles são apenas aproximações necessárias.
Considera-se, ainda, que esses modelos são válidos para alguns contextos e não
para todos, ou seja, são localizados e seus limites são determinados quando a teoria
não consegue explicar fatos novos que eventualmente surjam.
No modelo de Dalton, o átomo foi considerado a menor partícula da matéria. Essa
expectativa para o átomo foi suficiente para os objetivos da investigação de Dalton,
202
os quais se centravam na interação de gases, na descoberta de novas substâncias
gasosas e nos pesos atômicos.
Outras questões, como a eletrização da matéria e a divisibilidade do átomo,
não eram preocupações da época em que Dalton propôs seu modelo. Ainda assim,
teve um grande impacto na química da transição do século XVIII para o XIX. Apenas
no final do século XIX, é que cientistas como J.J. Thomson (1878) desenvolvem
investigações sobre a natureza da matéria e sua eletrização, resultando em um novo
modelo que explicasse melhor esse fenômeno, que àquele proposto por Dalton. Isso
não implica numa alteração desse último, e sim, na demarcação teórica de seus
limites e objetivos. Da mesma forma outros modelos no início do século XX, como o
de Rutherford (1909) e o de Bohr (1913), foram propostos para explicar os fatos
investigados na época – a passagem de emissões gama por placas de ouro, o raio
X, a radiação de sais recém-descobertos em jazidas de várias partes do mundo – os
quais não afinavam com os modelos existentes, resultando na proposta de outros
modelos atômicos que explicassem melhor os fenômenos.
Os modelos são, portanto, propostas provisórias para explicar determinados
fenômenos e atendem a interesses desses grupos de cientistas que investigam a
matéria e sua natureza. É importante destacar que a referência aos modelos não é
apenas para os modelos atômicos, mas também diz respeito aos modelos de
moléculas, de reações químicas, de ligações químicas, de intermoleculares, os
modelos quânticos e matemáticos, etc. Desse modo, a Química é uma ciência que é
construída tendo por base o uso de diferentes modelos para o entendimento teórico
dos diversos fenômenos que investiga no campo macroscópico.
Portanto, os professores de Química devem se utilizar dos modelos para explicar
determinadas ocorrências e fenômenos químicos. Ou seja, saber qual modelo utilizar
e o porquê na explicação dos fenômenos abordados na escola. Igualmente
importante é o docente ajudar os alunos a elegerem o modelo mais adequado no
estudo da Química desenvolvido na escola, possibilitando-os pensar na
provisoriedade e na limitação dessas representações. Esse encaminhamento
permite aos alunos compreender o significado dos modelos na ciência e que as
elaborações científicas não devem ser tomadas como verdades imutáveis e
definitivas.
Assim, abordar os modelos na escola vai além do simples estudo de datas e
nomes. Exige que os docentes possuam conhecimentos epistemológicos a respeito
203
do que sejam os modelos, sua função na ciência, seus objetivos, suas limitações, e
em que contexto histórico foi elaborado. Isso implica num estudo da natureza da
ciência, sua dinâmica e seus princípios constitutivos, além de considerar os
conhecimentos a respeito de como os alunos propõem seus modelos mentais na
explicação dos fenômenos.
O PAPEL DA EXPERIMENTAÇÃO NO ENSINO DE QUÍMICA
Há muitos trabalhos resultados de pesquisa em ensino de Química cujo
tema é a experimentação. Eles são unânimes em considerar a importância da
experimentação para uma melhor compreensão dos fenômenos químicos. No
entanto, a maioria dos cursos que adota essa metodologia aplica uma espécie de
receituário composto de uma breve introdução sobre o assunto, os objetivos do
experimento, os procedimentos e material necessário para realizá-lo.
Numa concepção mecanicista, caberia ao estudante somente observar e
acompanhar a execução do experimento de modo que tudo sairia exatamente como
previsto. Depois, ele faria um relatório dos dados coletados, previamente colocados
no receituário, com a elaboração de gráficos e tabelas e uma conclusão, devendo
estar de acordo com a teoria que foi base para o experimento. Frequentemente,
seria considerada uma margem de erro não superior a um valor previamente
estipulado pela receita do experimento, que apenas comprovaria um conhecimento.
Nessa linha de trabalho, a ciência é considerada verdade absoluta; não cabe ao
estudante questioná-la, mas somente aceitá-la; o conhecimento químico não é
construído, é descoberto.
Nestas Diretrizes, considera-se que esse tipo de encaminhamento
metodológico não contribui para a compreensão da atitude científica e deve ser
superado. Espera-se que, no uso do laboratório, o professor considere também os
encaminhamentos realizados numa aula teórica.
As atividades experimentais, utilizando ou não o ambiente de laboratório escolar
convencional, podem ser o ponto de partida para a apreensão de conceitos e sua
relação com as ideias a serem discutidas em aula. Os estudantes, assim,
estabelecem relações entre a teoria e a prática e, ao mesmo tempo, expressam ao
professor suas dúvidas.
Ainda que a palavra laboratório tenha como elemento de composição o
prefixo labor – realizar à custa de esforço ou trabalho, trabalhar com cuidado –, a
204
atividade laboratorial implica não somente fazer com as mãos, sentir e manipular,
mas também, está relacionada à análise criteriosa e à articulação entre prática e
teoria.
Uma aula experimental, seja ela com manipulação do material pelo aluno ou
demonstrativa, não deve ser associada a um aparato experimental sofisticado, mas
sim, à sua organização, discussão e análise, possibilitando interpretar os fenômenos
químicos e a troca de informações entre o grupo que participa da aula.
Mesmo quando ocorrem ―erros‖ em atividades experimentais, seja por
condições ambientais ou reagentes com prazo de validade vencidos, estas situações
podem ser aproveitadas pelo professor no sentido de se investigarem as causas
dessas incorreções, analisando-as do ponto de vista pedagógico, pois elas estão
ligadas aos limites de correspondência entre os modelos científicos e a realidade
que representam, uma vez que as investigações na escola não primam por
resultados quantitativos ou qualitativos.
Um exemplo simples é a atividade experimental com a Tabela Periódica.
Coletam-se objetos comuns ao nosso dia-a-dia, tais como: níquel (encontrado no
clipe), ferro (prego), cobre, prata e tantos outros. Relacionam-se esses objetos com
os elementos na tabela indicando seu nome e suas características: se é metal, não
metal, gás, sólido ou líquido, entre outras. O aluno deverá ser estimulado a
estabelecer relações entre a Tabela Periódica e os saberes do cotidiano. O objetivo
de um trabalho dessa natureza é ultrapassar a memorização de nomes, símbolos,
número de massa, números atômicos e possibilitar o estabelecimento de relações
entre os elementos da Tabela Periódica e os objetos analisados.
Uma atividade experimental que pode ser feita é o da condutividade elétrica
de sais para testar a qualidade dos preservativos. Tal experiência requer água com
sal, preservativos de várias marcas, régua, balança, tesoura, proveta, papel toalha,
béquer, amperímetro ou outro dispositivo para identificar a passagem de corrente
elétrica. Em seguida, deve-se encher um preservativo com uma solução de água e
sal, na sequência, colocar o preservativo em um béquer contendo também água e
sal. Após, colocar um dos eletrodos do amperímetro dentro do preservativo e outro
na solução salina do béquer. Observar se existe condução de corrente elétrica.
Finalmente furar com uma agulha o preservativo e testar a passagem de corrente
elétrica.
205
Outra atividade experimental utiliza comprimidos efervescentes para
trabalhar um dos fatores que influenciam a rapidez das reações químicas. Para
realizá-la são necessários três comprimidos e três copos com a mesma quantidade
de água. No primeiro copo deve-se colocar um comprimido inteiro, no segundo copo,
um comprimido quebrado manualmente e, no terceiro copo, um comprimido
triturado. O que ocorre quando os comprimidos nas diferentes situações são
adicionados à água? Como é possível explicar as observações realizadas pelo
experimento? Qual das três misturas atua com mais rapidez no organismo humano?
As atividades experimentais apresentadas neste texto são simples, porém
possibilitam questionamentos que permitem ao professor localizar as possíveis
contradições e limitações dos conhecimentos explicitados pelos estudantes. À
medida que as atividades experimentais transcorrem, é importante que o professor
incentive os alunos a exporem suas dúvidas, que se manifestem livremente sobre
elas para que conversem sobre o conhecimento químico.
LEITURAS CIENTÍFICAS E O ENSINO DE QUÍMICA
Há algum tempo, pesquisadores em educação recomendam textos
científicos para o ensino de Química. No entanto, ao trabalhar um texto devem-se
tomar alguns cuidados. É preciso selecioná-lo considerando alguns critérios, tais
como: linguagem, conteúdo, o aluno a quem se destina o texto e, principalmente, o
que pretende o professor atingir ao propor a atividade de leitura.
O texto não deve ser visto como se todo o conteúdo estivesse nele presente,
mas sim, como instrumento de mediação na sala de aula, entre aluno-aluno, aluno-
conteúdo e aluno-professor, para que se vislumbrem novas questões e discussões.
Também é necessário considerar que as diferentes histórias de vida dos leitores,
bem como seu repertório de leituras, interferem na possibilidade de compreensão
dos textos científicos.
A Química estuda o mundo material e sua constituição. Considera-se
importante propor aos alunos leituras que contribuam para a sua formação e
identificação cultural, que possam constituir elemento motivador para a
aprendizagem da Química e contribuir, eventualmente, para a criação do hábito da
leitura. Textos de Literatura e Arte podem se tornar ótimos instrumentos de
abordagens interdisciplinares no ensino de Química. Exemplo disso é um fragmento
da música Rosa de Hiroshima, de Vinícius de Morais e Gerson Conrad: ―Da rosa da
206
rosa / da rosa de Hiroshima / a rosa hereditária/ a rosa radioativa, estúpida, inválida‖.
Evidencia-se a preocupação com a radiação e os aspectos negativos do seu uso.
Com conhecimentos químicos, além do entendimento da mensagem da música, é
possível explorar aspectos ligados a desintegração nuclear, aos efeitos e
propriedades das emissões radioativas, aos danos intracelulares causados pela
exposição à radiação, aos processos de fissão nuclear e de transmutação de metais.
Como então trabalhar com textos? Sugere-se:
• fazer a leitura do texto e apresentação por escrito com questões e dúvidas ou a
leitura do texto para discussão em outro momento;
• solicitar que os alunos tragam textos de sua preferência, de qualquer natureza
(jornal, revista, rótulos de vidros de remédios, etc.) e relacioná-los com o conteúdo
químico a ser trabalhado;
• assistir a um filme, por exemplo, Óleo de Lorenzo e relacionar a produção e o
acúmulo de ácidos graxos no organismo com as doenças degenerativas. Na
sequência, fazer a leitura de um texto de divulgação científica sobre o mesmo
assunto. É uma maneira de motivar o aluno para a leitura e um recurso que favorece
questionamentos.
Segundo a Lei n. 11.645/08 fica obrigatório a abordagem de conteúdos que
envolvam a temática de Historia e cultura dos povos indígenas. Inserindo na
Proposta pedagógica assuntos referentes a conteúdos químicos como a preparação
de um prato de origem africana ―feijoada‖, reação química: cozimento; mineração de
diamantes ligações químicas , classificação periódica . Conforme a Lei 9795/99 que
institui a política Nacional Ambiental, relacionando-os aos conteúdos estruturantes
de modo contextualizado, como a mineração de ouro que causa destruição de
florestas e fontes , poluição de rios com metais pesados como o mercúrio que pode
ser trabalhado em classificação periódica ,soluções , equilíbrio químico ,reações
químicas e gases . O banho os europeus aprenderam o ato do banho com os índios
que pode ser trabalhado em solubilidade, e gases.Que pode ser trabalhada a
formulação de perfumes cosméticos. Em relação ao decreto 11 43/99 e portaria
413/12 que trata da Educação Fiscal no ambiente escolar, como o imposto sobre
comercio de bebidas, combustíveis e cigarros que são substancias químicas
relacionadas a vários conteúdos na disciplina de química : Bebidas ,soluções,
velocidade das reações químicas equilíbrio químico , ligação química , gases ,
função orgânicas e classificação periódica .
207
A concepção científica envolve um saber socialmente construído e
sistematizado, que requer metodologias específicas, como: Experimentação no
ensino de química; A observação; Interdisciplinaridade; Contextualização; Livro
Didático; O trabalho de campo; Os jogos de simulação e desempenho de papéis;
Visitas às indústrias, fazendas, museus; Projetos individuais e em grupos; Redação
de cartas para autoridades; palestrantes convidados; Fóruns, debates, seminários,
conversação dirigida, dentre outras. Atividades que estimulam o trabalho coletivo:
música, desenho, poesia, livros de literatura, jogos didáticos, dramatizações, história
em quadrinhos, painéis, murais, exposições e feiras, entre outras. Destacam- se
alguns recursos pedagógicos que podem atuar como facilitador do aprendizado:
slides, DVDs, CDs, CD-ROM educativos e softwares livres, dentre outros.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob os
condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre em
interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de
modo pontual, portanto, esta sujeita a alterações no seu desenvolvimento.
A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação n.º 9394/96, a avaliação
formativa e processual, como resposta às históricas relações pedagógicas de poder,
passa a ter prioridade no processo educativo. Esse tipo de avaliação leva em conta
o conhecimento prévio do aluno e valorizar o processo de construção e reconstrução
de conceitos, além de orientar e facilitar a aprendizagem. A avaliação não tem
finalidade em si, mas deve subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do
professor, em busca de assegurar a qualidade do processo educacional no coletivo
da escola.
Coerência entre o planejamento das ações pedagógicas do professor, o
encaminhamento metodológico e o processo avaliativo, a fim de que os critérios de
avaliação estabelecidos estejam diretamente ligados ao propósito principal do
processo de ensino e de aprendizagem, a aquisição dos conteúdos específicos e a
ampliação de seu referencial de análise crítica da realidade, por meio da abordagem
articulada.
No entanto, a avaliação não pode ser usada para classificar os alunos com
uma nota, mas para auxiliá-lo na aprendizagem, pois, o principal objetivo da
educação é criar homens capazes de fazer coisas novas, não simplesmente de
208
repetir o que as outras gerações fizeram torná-los criativos, críticos, inventivos e
descobridores. É formar mentes que possam verificar e não aceitar tudo o que lhes é
oferecido.
Espera-se que o aluno:
Entenda e questione a Ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos na
área da Química;
Construa e reconstrua o significado dos conceitos químicos;
Problematize a construção dos conceitos químicos;
Tome posições frente às situações sociais e ambientais desencadeadas pela
produção do conhecimento químico.
Compreenda a constituição química da matéria a partir dos conhecimentos
sobre modelos atômico, estados de agregação e natureza elétrica da matéria;
Formule o conceito de soluções a partir dos desdobramentos deste conteúdo
básico, associando substâncias, misturas, métodos de separação,
solubilidade, concentração, forças intermoculares, etc.
Identifique a ação dos fatores que influencia a velocidade das reações
químicas, representações, condições fundamentais para ocorrência, lei da
velocidade, inibidores.
Compreenda o conceito de equilíbrio químico, a partir dos conteúdos
específicos: concentração, relações matemática e o equilíbrio químico,
deslocamento de equilíbrio, concentração, pressão, temperatura e efeito dos
catalisadores, equilíbrio químico em meio aquoso.
Elabore o conceito de ligação química, na perspectiva da interação entre o
núcleo de um átomo e a eletros fera de outro a partir dos desdobramentos
deste conteúdo básico.
Entenda as reações químicas como transformações da matéria a nível
microscópico, associando os conteúdos específicos elencados para esses
conteúdos básicos.
Reconheça as reações nucleares entre as demais reações químicas que
ocorrem na natureza, partindo dos conteúdos específicos que compõe esse
conteúdo básico.
Diferencie gás de vapor, a partir dos estados físicos da matéria, gases,
modelo de partículas e as leis dos gases.
209
Reconheça as espécies químicas, ácidos, bases, sais e óxido em relação à
outra espécie com a qual estabelece interação.
Assim, faz-se necessário considerar uma série de fatores, dentre os quais se
podem destacar:
A série que será avaliada;
O nível cognitivo dos alunos;
As diferentes formas de apropriação dos conteúdos específicos por parte dos
alunos;
O planejamento das ações pedagógicas;
O quanto e de que forma o aluno se apropriou do conhecimento científico.
Por isso, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, usam-se
instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura
e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da Tabela
Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, apresentação
de seminários, entre outras. Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo
com cada conteúdo e objetivo de ensino. Sendo que após qualquer avaliação ou
trabalho será feito uma recuperação de conteúdos e logo em seguida uma nova
avaliação para que os alunos possam se recuperar. Em relação a alunos com
necessidades educacionais especiais temos a sala de recurso com equipamentos
apropriados e professores com melhor treinamento onde possa ser melhor ser
atendido.
5. REFERÊNCIAS: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação Superintendência de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio. Curitiba, 2008. Portal do professor: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/buscarAulas.html?busca=&tipopesquisa=1&modalidade=3&componente=32&tema=248&uf=&ordem=0&x=36&y=3&ba=true Projeto Político Pedagógico Colégio Estadual João Rysicz Regimento Escolar do Colégio Estadual João Rysicz
210
Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de Sociologia
1.APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O objeto de estudo da ciência social são as relações objetivas, materiais,
determinadas, já que a sociedade se apresenta como uma realidade determinada
historicamente.
A disciplina apresenta aos alunos os principais conceitos de Sociologia,
concentrando-se em torno de temas para compreensão da vida social, o
comportamento social e o convívio em sociedade. Os alunos terão a oportunidade
de conhecer os aspectos estudados pela sociologia, os temas importantes e o
objetivo da disciplina. Os elementos da cultura e as influências das diversas culturas,
seus traços culturais, padrões culturais e subcultura. Também estudarão os meios de
produção e as forças produtivas.
Os educandos terão a oportunidade de compreender a produção e o papel
histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as às práticas
dos diferentes grupos e atores sociais, aos princípios que regulam a convivência em
sociedade, aos direitos e deveres da cidadania, à justiça e à distribuição dos
benefícios econômicos.
Será abordados também o processo de socialização dos seres humanos, a
sociedade humana e os conceitos básicos para a compreensão da vida social, bem
como o comportamento das pessoas na sociedade. Pretende-se que os educandos
percebam as influências que recebem da família, do meio em que vivem e como
agem de acordo com sua formação. É importante levá-los a perceber que aprendem
com o meio, mas que também podem transformá-lo com sua ação social.
Pretende-se que os alunos reflitam sobre o que seja a cultura, bem como
saibam que existem várias diferenças culturais entre as sociedades existentes no
planeta. Reflitam também a respeito do sentido que eles dão ao seu cotidiano, ou
seja, como a sua conduta pode ser culturalmente condicionada e como a cultura
pode fazer variar a forma de se organizar a família, e que os padrões culturais são
construídos por nós e, ao mesmo tempo, interferem na nossa vida de forma que
podem até condicionar a visão que temos do mundo e das coisas.
Espera-se que os alunos compreendam os fatores que levaram a sociedade
civil a se organizar e a lutar pelos direitos fundamentais de seus membros. A
211
compreensão do potencial de deliberação e conseqüente pressão políticas inerentes
a esses novos canais de participação, bem como demonstrar a diferença entre a
lógica democrática dos movimentos sociais em contraposição aos tradicionais canais
de representação política, representados pelos partidos políticos e organizações
sindicais.
Os alunos deverão compreender a produção e o papel histórico das
instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as às práticas dos diferentes
grupos e atores sociais, aos princípios que regulam a convivência em sociedade,
aos direitos e deveres da cidadania, à justiça e à distribuição dos benefícios
econômicos. Compreender o conceito de política, e o que vem a ser democracia,
política e, principalmente, cidadania; compreendendo melhor a nossa realidade
política e reconhecendo a participação política como algo fundamental para todos
que vivem em sociedade.
O objetivo geral é Levar aos alunos o entendimento de que a Sociologia
procura compreender os comportamentos sociais, debater os temas relacionados
com o comportamento social; aflorar as contradições existentes na sociedade;
estimular permanentemente os alunos a refletir sobre a realidade política, social,
econômica e cultural em que vivem e mostrar a necessidade de transformação da
mesma. Os objetivos específicos são:
Conhecer as diversas concepções sociológicas.
Levar aos alunos o entendimento de que a Sociologia procura compreender
os comportamentos sociais como parte de uma rede de interdependências e de
interações sociais.
Compreender a importância da família como parte constituinte da sociedade,
respeitando uma ou outra forma de organização familiar.
Levar o educando fazer análises sobre a importância e o papel da escola e de
seus atores.
Compreender a importância da religião, respeitando as diferentes práticas
religiosas.
Colocar os conceitos como: bens, serviços, produção, recursos naturais,
instrumentos de produção, meios de produção, forças produtivas, relações de
produção e modos de produção.
Refletir e compreender o que seja a cultura, bem como saibam que existem
212
várias diferenças culturais entre as sociedades existentes no planeta. É importante
que também saibam que existem diferenças dentro de um mesmo país (sub-
culturas), sendo que as sociedades têm um ritmo próprio de desenvolvimento e nem
por isso uma é necessariamente inferior à outra.
Apresentar o conceito de cidadania, sua origem e desenvolvimento histórico.
Levar à compreensão do potencial de deliberação e conseqüente pressão
políticas inerentes a esses novos canais de participação, bem como demonstrar a
diferença entre a lógica democrática dos movimentos sociais em contraposição aos
tradicionais canais de representação política, representados pelos partidos políticos
e organizações.
Identificar as formas de participação do indivíduo na sociedade e seus
direitos.
Construir a identidade social e política, de modo a viabilizar o exercício da
cidadania plena, no contexto do Estado de direito, atuando para que haja,
efetivamente, uma reciprocidade de direitos e deveres entre o poder público e o
cidadão.
Explicitar como a cidadania pode se expressar através da participação nos
assuntos políticos do Estado
Refletir sobre a importância do mercado de trabalho nos dias atuais, suas
exigências e competitividade;
Mostrar que a sociedade é mais complexa do que pode parecer inicialmente.
Caracterizar a Sociologia como ciência, diferente de uma discussão de
opiniões entre certo e errado.
Mostrar participação política não se manifesta apenas no período das eleições
por meio do voto, já que existem inúmeras vias através das quais os cidadãos
podem constantemente participar do processo político decisório do Estado.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
O processo de socialização e as Instituições Sociais
Processo e Socialização;
Instituições Sociais: familiares; Escolares; Religiosas;
213
Instituições e Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).
Cultura e Indústria Cultural
Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades; Diversidade cultural;
Identidade;
Indústria Cultural;
Meios de comunicação de massa;
Sociedade de consumo;
Indústria Cultural no Brasil;
Questões de gênero;
Culturas afro-brasileiras e africanas;
Culturas indígenas;
Trabalho, Produção e Classes Sociais
O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades; Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais. Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições; Globalização e neoliberalismo; Relações de trabalho; Trabalho no Brasil.
Poder, Política e Ideologia
Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; Democracia, autoritarismo, totalitarismo. Estado no Brasil; Conceitos de Poder; Conceitos de Ideologia; Conceitos de dominação e legitimidade; As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
214
Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais
Direitos: civis, políticos e sociais; Direitos humanos; Conceitos de cidadania; Movimentos Sociais no Brasil; A questão ambiental e os movimentos ambientalistas ; ONG´S.
3. METODOLOGIA
A Sociologia pode e deve ensinar o aluno a fazer perguntas e a buscar
respostas no seu entorno, na realidade social que se apresenta no bairro, na própria
escola, na família, nos programas de televisão, nos noticiários, nos livros de história,
etc. .
Como encaminhamentos metodológicos básicos para o ensino são
propostos:
- aulas expositivas dialogadas; aulas em visitas guiadas a instituições e museus,
quando possível;
- Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos;
- Leitura de textos: clássicos teóricos, teórico contemporâneos, temáticos, didáticos,
literários e jornalísticos;
- Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em leituras e
pesquisa: pesquisa de campo, pesquisa bibliográfica;
- Análise crítica: de filmes, documentários, músicas, propagandas de TV; análise
crítica de imagens (fotografias, charges, tiras, publicidade), ente outros.
Na disciplina de sociologia, serão abordados temas obrigatórios para o
currículo básico do Estado do Paraná como:
o cumprimento da Lei n. 13.381/01, que torna obrigatório, no Ensino
Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual, os conteúdos de História do
Paraná;
o cumprimento da Lei n. 10.639/03, que inclui no currículo oficial a
obrigatoriedade da História e Cultura Afro-Brasileira, seguidas das Diretrizes
215
Curriculares Nacionais para a Educação das relações étnico-raciais e para o
ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;
o cumprimento da Lei n. 11.645/08, que inclui no currículo oficial a
obrigatoriedade do ensino da história e cultura dos povos indígenas do Brasil.
O cumprimento da lei n. 11645/08, que incluí o estudo da História e da cultura
afro-brasileira nos conteúdos da educação básica.
O cumprimento da lei n. 11.769/08, que torna obrigatório o ensino de música
nos componentes curriculares das escolas de educação básica brasileira.
O cumprimento da lei n. 9.795/99, que dispõe sobre a educação ambiental e
institui a Política Nacional de Educação Ambiental.
A partir do pressuposto de que o educando é um sujeito transformador da
sociedade deve-se levar em conta na disciplina a articulação entre os temas atuais
em debate como o uso indevido de drogas; a sexualidade humana; e o
enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente
4. AVALIAÇÃO
A avaliação deve conceber o educando com sujeito do processo educativo e
não como mero objeto. Por isso devemos conceber a avaliação como processo
diagnóstico, isto é, ela não possui uma finalidade em si mesma, mas, tem por função
subsidiar e até mesmo redimensionar o curso da ação do processo de ensino/
aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade do resultado, que o educador e
educandos estão construindo coletivamente.
Portanto, a avaliação não pode ser feita de forma isolada pois não se trata de
algo estático, que ocorre em dado momento do processo educacional, e nem
podemos confundir avaliar com medir, privilegiando unilateralmente o produto
observável, mensurável e quantificável. Ao invés disso a avaliação tem por função
incentivar e perceber as capacidades cognitivas do aluno como: memorização,
observação, percepção, descrição, argumentação, análise crítica, interpretação,
criatividade, formulação de hipóteses, entre outros. Tudo isso reflete nos objetivos
propostos pelas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica que propõe formar
sujeitos que construam sentidos para o mundo em que vivem, que possam
compreender criticamente o contexto social e histórico e que possam ser inseridos
nesta sociedade não apenas como sujeitos passivos, mas também, transformadores.
216
A avaliação deverá contribuir para que o educador possa perceber quais
dificuldades apresentadas pelo educando e a partir deste diagnóstico, este possa
intervir e modificar a sua prática pedagógica para que o educando consiga atingir os
objetivos propostos.
Com relação aos alunos com Necessidades Educacionais Especiais serão
avaliados de acordo com a sua capacidade e seu empenho.
A recuperação será ofertada a todos os alunos, até mesmo aos que obtiverem
nota trimestral acima da média. A recuperação das avaliações será de forma
objetiva, descritiva e oral, com o mesmo valor da avaliação referente.
5. REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação Superintendência de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio. Curitiba, 2008.
217
Proposta Pedagógica do CELEM
Disciplina de Língua Estrangeira Moderna- Espanhol
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Retomando momentos históricos significativos quando se analisa a trajetória
do ensino de Língua Estrangeira no Brasil, nota-se que, a escola pública foi marcada
pela seletividade, tendências e interesses. Então, diante da realidade brasileira, o
acesso a uma língua estrangeira consolidou- se historicamente como privilégio de
poucos. Atualmente, o interesse da escola pública vem demonstrando mudanças e
propostas para que o ensino de Língua Estrangeira Moderna possa ter um papel
democratizante das oportunidades e um instrumento de educação que auxilie o
aluno como sujeito e construa seu processo de aprendizagem. Ao contrário de
épocas passadas, o ensino de Língua Estrangeira Moderna se alicerça em dar
suporte aos discentes sobre língua e cultura da disciplina afim. A Língua Estrangeira
Moderna norteia-se no princípio de que o desenvolvimento do educando deve
incorrer por meio da leitura, oralidade e da escrita. O que se busca hoje é o ensino
de Língua Estrangeira Moderna direcionada à construção do conhecimento e à
formação cidadã e, que a língua aprendida seja caminho para o reconhecimento e
compreensão das diversidades linguísticas e culturais já existentes e crie novas
maneiras de construir sentidos do e no mundo. Então, a leitura, a oralidade e a
escrita se configuram em discurso como prática social e, portanto, instrumento de
comunicação.
Considera-se que o Espanhol é uma das línguas mais importantes do mundo
e que seu crescimento está se difundindo muito, sendo que é a segunda língua mais
utilizada na comunicação internacional. Isso significa para nossa comunidade, ter
um número maior de possibilidades no mercado de trabalho, pois ele é falado nos
cinco continentes. Considerando útil no desenvolvimento e na aprendizagem dos
alunos, além de ser uma ótima oportunidade de conhecer a linguagem de outras
culturas.
Na escola o ensino de Língua Estrangeira Moderna contribui para a
construção do conhecimento dos jovens, auxiliando também à formação cidadã de
cada um, pretendendo desta maneira formarem pessoas capazes de compreender
as diversidades culturais e linguísticas da sociedade.
218
No Estado do Paraná, a partir da década de 1970, os professores de idiomas
estrangeiros, insatisfeitos com a reforma de ensino, para manter a oferta de Línguas
Estrangeiras nas escolas públicas e superar a hegemonia do Inglês, sugeriram a
criação do CELEM (Centro de Línguas Estrangeiras Modernas) que passou a
oferecer aulas de Inglês, Espanhol, Francês e Alemão aos alunos do contra-turno.
O CELEM foi criado oficialmente em 15 de agosto de 1986, como forma de
valorizar as diversidades étnicas que marca a história paranaense.
O ensino de espanhol propiciará ao aluno o conhecimento das etnias e das
culturas que formaram a população paranaense, assim como Literatura Espanhola e
hispano-americana. Justificando desta maneira sua importância enquanto língua
estrangeira ofertada no CELEM.
Objetivos
Nestas Diretrizes, o ensino de Língua Estrangeira Moderna, na Educação
Básica, propõe superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que
historicamente têm marcado o ensino desta disciplina.
Desta forma espera-se que os alunos possam atingir os seguintes objetivos:
Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;
Vivenciar, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe
possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social;
Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
Reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural, bem como
seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
Destaca-se que tais objetivos são suficientemente flexíveis para contemplar
as diferenças regionais, mas ainda assim específicos o bastante para apontar um
norte comum na seleção de conteúdos específicos.
Entende-se que o ensino da Língua Estrangeira deve considerar as relações
que podem ser estabelecidas entre a língua estudada e a inclusão social,
objetivando o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade e
o reconhecimento da diversidade cultural.
219
2. CONTEÚDOS
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Os conteúdos básicos, a seguir, serão trabalhados sempre a partir de um
texto significativo, atendendo aos gêneros textuais, as esferas de circulação e às
especificidades de cada ano.
LEITURA
Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários;
Interpretação textual, observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade
e intertextualidade;
Linguagem não verbal;
As particularidades do texto em registro formal e informal;
Finalidades de texto;
Estética do texto literário;
Realização de leitura não linear dos diversos textos;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como: ( aspas, travessão, negrito) e
figuras de linguagem;
Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, sentido conotativo e
denotativo das palavras no texto e expressões que denotam ironia ou humor
no texto.
ESCRITA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Discurso direto e indireto;
Informatividade;
Elementos composicionais do gênero;
Ambiguidade;
220
Vozes sociais presentes no texto;
Sentido conotativo e denotativo;
Adequações ao gênero: elementos composicionais, elementos formais
e marcas linguísticas;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbo/nominal;
Clareza de ideias;
Paragrafação;
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade do texto oral;
Papel do locutor e interlocutor;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos,...;
Adequação do discurso ao gênero;
Particularidades e pronuncias da língua estudada em diversos países;
Variações linguísticas;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias e repetições);
ANÁLISE LINGUISTICA
Coesão e coerência;
Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras
interrogativas, substantivos, preposições, verbos, concordância verbal e
nominal e outras categorias como elementos do texto;
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
Acentuação;
Vocabulário;
221
ESFERA DE CIRCULAÇÃO E GÊNERO TEXTUAIS PARA CADA ANO 1º
ANO – P1
COTIDIANA
Exposição Oral; Álbum de Família; Fotos; Cartão pessoal; Carta
pessoal; Cartão Felicitações; Cartão Postal; Bilhetes; Convites;
Musicas/Cantigas (Folclore); Quadrinhas; Provérbios; Receitas;
Relatos de experiências vividas; Trava-línguas.
LITERÁRIA /
ARTÍSTICA
Autobiografia; Biografias; Histórias em quadrinhos; Lendas;
Letras de Músicas; Narrativas; Poemas.
IMPRENSA Artigo de opinião; Caricatura; Cartum; Charge; Classificados;
Entrevista (oral e escrita); Fotos; Horóscopo; Infográfico;
Manchete; Notícia; Reportagens; Sinopses de Filmes; Tiras.
PUBLICITÁRIA Anúncios; Cartazes; Comercial para TV; E-mail; Folder; Fotos;
Slogan; Músicas; Outdoor; Paródia; Placas; Publicidade
Comercial.
PRODUÇÃO E
CONSUMO
Bulas; Regras de jogo; Placas; Rótulos / Embalagens.
MIDIÁTICA
Chat; Desenho animado; E-mail; Entrevista; Filmes; Telejornal;
Telenovelas; Torpedos; Vídeo Clip.
2º ANO – P2
COTIDIANA
Exposição oral; Cartão pessoal; Cartas ( pessoal); Cartões
(sociais); Convites; Adivinhas; Anedotas; Diário; Canções
(culturais); Curriculum Vitae.
LITERÁRIA /
ARTÍSTICA
Biografias; Contos de fadas / Contemporâneos; Histórias em
quadrinhos; Lendas; Letras de Músicas; Narrativas ( Aventura,
Ficção, etc.) Paródias; Poemas; Romances; Textos dramáticos.
ESCOLAR Diálogo/ Discussão Argumentativa; Resenha; Exposição Oral;
Mapas; Resumo; Relatos; Texto Argumentativo; Texto de
Opinião; Verbetes de Enciclopédias.
IMPRENSA Artigo de opinião; Caricatura; Cartazes; Carta ao leitor; Carta do
leitor; Cartum; Charge; Classificados; Crônica Jornalística;
222
Editorial; Entrevista (oral e escrita); Fotos; Horóscopo;
Infográfico; Manchete; Mapas; Notícia; Reportagens; Sinopses
de Filmes; Tiras.
PUBLICITÁRIA Anúncios; Caricatura; Comercial para TV; E-mail; Folder; Fotos;
Slogan; Músicas; Outdoor; Paródia; Placas; Publicidade
Comercial; Publicidade Institucional; Publicidade Oficial; Texto
Político.
PRODUÇÃO E
CONSUMO
Bulas; Regras de Jogo; Placas; Rótulos / Embalagens;
Recursos Didáticos
Quadro de giz;
TV pendrive;
Textos impressos;
CDs, DVDs;
Retroprojetor e transparência.
Som
Jogos educativos ( caça-palavras, cruzadinhas);
Livro didático;
3.AVALIAÇÃO
A avaliação é compreendida como parte integrante e intrínseca ao processo
educacional, pois esta é contínua e possibilita ao aluno uma reflexão de suas
conquistas, dificuldades e possibilidades.
Na língua espanhola, são muitas as formas de avaliação possíveis: individual,
coletiva, oral e escrita. Os instrumentos de avaliação serão a observação sistemática
durante as aulas sobre as perguntas feitas pelos alunos, as respostas dadas, os
registros de debates, de entrevistas e as avaliações escritas, orais em individuais ou
coletivas.
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível
de apropriação dos conhecimentos e dar-se-á de forma permanente e concomitante
ao processo ensino e aprendizagem.
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A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didático-metodológicos diversificados anotados em Livro Registro de
Classe.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma
escala de 0,0(zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
Os alunos do CELEM que apresentarem frequência mínima de 75% do total
de horas letivas e a média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) serão
considerados aprovados ao final do ano letivo.
Serão considerados retidos ao final do ano letivo os alunos que
apresentarem:
I. Frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do
aproveitamento escolar;
II. Frequência igual ou superior a 75% do total de horas letivas e média
inferior a 6,0(seis vírgula zero).
Serão registradas médias, que corresponderão às avaliações individuais
realizadas através de diversos instrumentos avaliativos adotados, aos quais,
obrigatoriamente, o aluno submeter-se-á, respeitando o sistema de avaliação
adotado pela instituição de ensino.
Para cálculo da Média Anual será adotada a seguinte fórmula:
MA = 1T + 2T + 3T = 6,0
3
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Curitiba, 2008. http://www.diaadia.pr.gov.br/sued/arquivos/File/Instrucao_2008/Instrucao_019_CELEM.pdf. http://www.diaadia.pr.gov.br/celem/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=55 Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual João Rysicz.
Regimento escolar Colégio Estadual João Rysicz.
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7. REFERÊNCIAS
BOURDIEU, P. Poder simbólico. Rio de Janeiro: Brasil, 1989. GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989.
ELIAS, N. A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: ZAHAR, 1984. EDLER, Carvalho Rosita. Educação Inclusiva: com os pingos nos ―is‖. Porto Alegre: Mediação, 2004. http://www.inep.gov.br/pesquisa/thesaurus/thesaurus.asp?te1=122175&te2=37535 . (cf. CATAPAN, A. Hack. O processo do trabalho escolar, In: Perspectiva, jul/dez, 1996) acesso em 14/05/2010 HAYDT, Regina Célia C.Curso de didática geral. São Paulo: Ática,1997. ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) Capítulo IV, parágrafo único (18).
Ética e Cidadania: Construindo valores na escola e na sociedade/ Secretária de
Educação Básica, FNDE Brasília 2007) Pg,11
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tempo#Tempo_no_sentido_amplo acesso em 17/05/2010