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PROJETO TERAPÊUTICO PROJETO TERAPÊUTICO FAMILIARFAMILIAR
Cristiane de Freitas PaganotiCristiane de Freitas PaganotiMariane Sanches BirocchiMariane Sanches BirocchiPriscila Giordano TalpoPriscila Giordano Talpo
Pontifícia Universidade Católica de CampinasFaculdade de Medicina
Disciplina Atenção à Saúde da Família27 de Fevereiro de 2007
““ZOOM”ZOOM” Cidade de Campinas ↓ ↓ Família Distrito de Saúde Noroeste ↓ ↓ Rede de Suporte Social Centro de Saúde Integração ↓ ↓ Caso-índice PSF - Equipe Amarela ↓ ↓ Lista de problemas Equipamentos Sociais da Região ↓ ↓ Conduta curto prazo Bairro médio prazo ↓ longo prazo Condições do Condomínio ↓ Casa da Família
Cidade de CampinasCidade de Campinas*1.040.454 habitantes / área= 796,2km2;
*5 Distritos de Saúde Centros de Saúde
Total = 47 C.S. ↓ 1 C.S para cada 20.000 hab.
““ZOOM”ZOOM” Cidade de Campinas ↓ ↓ Família Distrito de Saúde Noroeste ↓ ↓ Rede de Suporte Social Centro de Saúde Integração ↓ ↓ Caso-índice PSF - Equipe Amarela ↓ ↓ Lista de problemas Equipamentos Sociais da Região ↓ ↓ Conduta curto prazo Bairro médio prazo ↓ longo prazo Condições do Condomínio ↓ Casa da Família
Distrito de Saúde NoroesteDistrito de Saúde Noroeste*Coordenadoria Lígia Aparecida Neaime de
Almeida
*Localização Rua José Rosolém nº 751, Jd. Londres;;
*Horário de Funcionamento segunda à sexta, das 7h às 17h30min;
*Área de Abrangência 63,7km2;
Distrito de Saúde NoroesteDistrito de Saúde Noroeste
**Perfil Populacional: #população total 165.497 hab.; #taxa de crescimento 1991-2000 2,54 #pessoasXdomicílio 3,7 #razão ♂x♀ 1,0 #% indivíduos ≥ 65 anos 4,3 #mulheres 73.863
““ZOOM”ZOOM” Cidade de Campinas ↓ ↓ Família Distrito de Saúde Noroeste ↓ ↓ Rede de Suporte Social Centro de Saúde Integração ↓ ↓ Caso-índice PSF - Equipe Amarela ↓ ↓ Lista de problemas Equipamentos Sociais da Região ↓ ↓ Conduta curto prazo Bairro médio prazo ↓ longo prazo Condições do Condomínio ↓ Casa da Família
Centro de Saúde IntegraçãoCentro de Saúde Integração*Coordenadoria Willian Hipólito Ferreira
*Localização Rua Zoca, 161 – Vila Castelo Branco;
*Horário de Funcionamento segunda à sexta, das 7h às 21h;
*Área de Abrangência 3,7km2
Vila Castelo Branco, Parque dos Eucaliptos, Jardim Garcia, Jardim Londres, Vila Padre Manoel da Nóbrega, Favela Recanto dos Pássaros e Jardim Paulicéia.
Centro de Saúde IntegraçãoCentro de Saúde Integração
Centro de Saúde IntegraçãoCentro de Saúde Integração*Equipe de Trabalho: agente comunitário 12 nutricionista 1 auxiliar de enfermagem 6 operadores de equipamen- auxiliar de enfermagem do PSF 14 tos médico e odontoló- cirurgião dentista 6 gicos 2 enfermeiro do PSF 3 psicólogo 3 enfermeiro 2 técnico de higiene dental 1 fisioterapeuta 3 TO 2 médico de saúde da família 2 médico geral comunitário 5 médico GO 2 médico pediatra 3 médico psiquiatra 2 médico 2
Centro de Saúde IntegraçãoCentro de Saúde Integração*Instalações Físicas: clínicas básicas 8 clínicas especializadas 1 odontologia 1 outras salas não-médicas 4 sala de curativos 1 sala de serviços de enfermagem 3 sala de vacinação 1 sala de nebulização 1 sala de pequena cirurgia 1 sala de repouso/observação indiferenciado 1
Centro de Saúde IntegraçãoCentro de Saúde Integração*Serviços Disponíveis: #consultas e especialidades; #serviços assistenciais; #grupos de orientação e terapêutica; #exames de apoio diagnóstico; #vigilância em saúde; #atividades externas; #outros serviços especializados;
*Perfil Populacional: #população total 26.295 hab.; #taxa de crescimento 1991-2000 -0,37 #pessoasXdomicílio 3,2
Centro de Saúde IntegraçãoCentro de Saúde Integração #razão ♂x♀ 0,9 #% indivíduos ≥ 65 anos 8,0 #mulheres 14.632;
*Indicadores: #óbitos por sexo (2005) total – 177 (107 ♂ + 70♀); #óbitos infantis < 1 ano (2005) 7 #óbitos fetais (2005) 3 #óbitos por doença isquêmica do coração (2005) 26 #óbitos por AVC (2005) <60a – 8 / ≥60a – 8 #óbitos por neoplasia (2005) 38 #nº de homicídios (2005) 2
Centro de Saúde IntegraçãoCentro de Saúde Integração
Grupos de ÍNDICE DE CONDIÇÃO DE VIDA (ICV)Grupos de ÍNDICE DE CONDIÇÃO DE VIDA (ICV)Grupo IPior ICV Grupo II Grupo III
Melhor ICV
Florence 1,1 Itatinga 2,0 13 de Março 2,6
S. Domingos 1,3 S. Bárbara 2,0 J. Egideo 2,6
S. Marcos 1,3 Aeroporto 2,1 Sousas 2,6
V. Alegre 1,3 Anchieta 2,1 T. Neves 2,6
S. José 1,4 Ipê 2,1 V. Rica 2,6
S. Quirino 1,4 P Aquino 2,1 B. Geraldo 3,0
Ipaussurama 1,5 Capivari 2,3 C. Silva 3,1
Dic III 1,6 Esmeraldina 2,3 Eulina 3,1
Floresta 1,6 B. Vista 2,5 Paranapanema 3,1
S. Cristóvão 1,6 Conceição 2,5 S. Odila 3,1
Dic I 1,8 Figueira 2,5 Centro 3,3
S. Mônica 1,8 Integração 2,5 F. Lima 3,3
O. Maia 1,9 Perseu 2,5 Aurélia 3,4
S. Lúcia 1,9 Taquaral 3,4
S. Vicente 1,9
Valença 1,9
% POPULAÇÃO MORADORA EM SUB-HABITAÇÃO,% POPULAÇÃO MORADORA EM SUB-HABITAÇÃO,segundo áreas de abrangência dos Centros de Saúde, 1999segundo áreas de abrangência dos Centros de Saúde, 1999
CS Resid. Pop 99 Pop Sub Hab % Pop Sub Habit
S Domingos 15.650 14.338 91,6
Integração 21.744 365 1,7
Centro 73.309 - -
F Lima 47.775 - -
Aurélia 40.813 - -
C Silva 25.528 - -
Figueira 12.854 - -
B Vista 11.398 - -
31 de Marco 3.849 - -
J Egídio 2.999 - -
Itatinga 675 - -
Campinas 945.064 152.801 16,2
% CHEFES DE FAMÍLIAS COM ATÉ 1 ANO DE % CHEFES DE FAMÍLIAS COM ATÉ 1 ANO DE INSTRUÇÃO, segundoINSTRUÇÃO, segundoáreas de abrangência dos Centros de Saúde, 1996áreas de abrangência dos Centros de Saúde, 1996
DistritoDistrito CódigoCódigo CS ResidCS Resid SomaDeN29SomaDeN29 SomaDeN77SomaDeN77
%% (Total Chefes)(Total Chefes) (Sem ou - 1 ano)(Sem ou - 1 ano)
001001 00060006 S MônicaS Mônica 1.2511.251 204204 16,316,3
005005 00070007 IntegraçãoIntegração 7.8897.889 325325 4,14,1
002002 00260026 F LimaF Lima 15.49315.493 495495 3,23,2
003003 00380038 CentroCentro 29.13429.134 265265 0,90,9
CampinaCampinas s 254.668254.668 18.07918.079 7,17,1
Fonte: IBGE, Contagem Populacional de 1996
Taxa de CRESCIMENTO ANUAL, segundo áreasTaxa de CRESCIMENTO ANUAL, segundo áreasde abrangência dos Centros de Saúde, 1991 – 1996de abrangência dos Centros de Saúde, 1991 – 1996
CS Resid.CS Resid. Taxa 91-96Taxa 91-96
S DomingosS Domingos 8,888,88
IntegraçãoIntegração -3,11-3,11
CampinasCampinas 1,421,42
Fonte: IBGE, Contagem Populacional de 1996
% Médio de MÃES COM MENOS DE 20 ANOS DE IDADE, % Médio de MÃES COM MENOS DE 20 ANOS DE IDADE, segundo residência nas áreas de abrangência dos segundo residência nas áreas de abrangência dos
Centros de Saúde. Campinas, 1998-2000Centros de Saúde. Campinas, 1998-2000..
C.S.C.S.19981998 19991999 20002000 MédiaMédia
< 20< 20 TotalTotal < 20< 20 TotalTotal < 20 < 20 TotalTotal < 20< 20 TotalTotal %%
S. MarcosS. Marcos 132132 490490 115115 462462 109109 468468 119119 473473 25,125,1
IntegraçãoIntegração 5050 373373 5858 380380 4646 376376 5151 376376 13,613,6
AuréliaAurélia 4949 438438 4444 433433 4343 434434 4545 435435 10,410,4
CentroCentro 6565 824824 6868 824824 6464 734734 6666 794794 8,38,3
CampinasCampinas 3.1243.124 16.23116.231 3.0983.098 16.38716.387 2.8412.841 15.83215.832 3.0213.021 16.15016.150 18,718,7
Fonte: SIM/SINASC - CoViSA
Coeficiente médio de MORTALIDADE INFANTIL, segundo Coeficiente médio de MORTALIDADE INFANTIL, segundo residência nas áreas de abrangência dos Centros de Saúde. residência nas áreas de abrangência dos Centros de Saúde.
Campinas, 1998-2000.Campinas, 1998-2000.
CS ResidCS Resid 19981998 19991999 20002000 TotalTotal MédiaMédia NV99NV99 CMICMI
S MônicaS Mônica - - 66 22 88 33 108108 25,025,0
IntegraçãoIntegração 44 77 77 1818 66 380380 15,815,8
DIC IDIC I 22 11 44 77 22 372372 6,26,2
TaquaralTaquaral 11 33 55 99 33 497497 6,06,0
CampinasCampinas 209209 221221 208208 638638 213213 16.37216.372 13,013,0
(1) Por 1.000 nascidos vivos(1) Por 1.000 nascidos vivosFonte : SIM/SINASC - CoViSAFonte : SIM/SINASC - CoViSA
Coeficiente médio de MORTALIDADE POR HOMICÍDIOS, Coeficiente médio de MORTALIDADE POR HOMICÍDIOS, segundo residência nas áreas de abrangência dos segundo residência nas áreas de abrangência dos
Centros de Saúde. Campinas, 1998-2000Centros de Saúde. Campinas, 1998-2000..
CS Resid.CS Resid. 1.9981.998 1.9991.999 2.0002.000 TotalTotal MédiMédiaa Pop 99Pop 99 Coef Coef
MédioMédio
ItatingaItatinga - - 44 - - 44 11 675675 192,6192,6
IntegraçãoIntegração 1414 99 1313 3636 1212 21.74421.744 55,255,2
31 de Marco31 de Marco 11 - - - - 11 00 3.8493.849 7,87,8
CampinasCampinas 471471 614614 520520 1.6051.605 535535 960.462960.462 55,755,7
(1)Por 100.000 habitantesFonte : SIM – CoViSA
Incidência média de DESNUTRIÇÃO entre os menores de 5 anos, Incidência média de DESNUTRIÇÃO entre os menores de 5 anos, segundo residência nas áreas de abrangência dos Centros de segundo residência nas áreas de abrangência dos Centros de
Saúde.Saúde.Campinas, 1996–2000.Campinas, 1996–2000.
Limite superior (por 10.000hab.)
CS ResidCS Resid CódigoCódigo 19961996 19971997 19981998 19991999 20002000 TotalTotal MédiaMédia Pop. 98Pop. 98 Inc. MédiaInc. Média
ItatingaItatinga 00410041 2121 3636 22 -- 55 6464 1313 6060 2.133,32.133,3
IntegraçãoIntegração 00070007 1313 77 11 1111 1818 5050 1010 1.3761.376 72,772,7
C. SilvaC. Silva 00040004 44 -- -- 11 -- 55 11 1.5021.502 6,76,7
AuréliaAurélia 00270027 44 11 -- -- 22 77 11 2.1062.106 6,66,6
CampinasCampinas 1.1641.164 406406 138138 415415 611611 2.7342.734 547547 73.60273.602 74,374,3
(1)(1)Por 10.000 habitantesPor 10.000 habitantesFonte: SINAN-CoViSAFonte: SINAN-CoViSA
Incidência média de TUBERCULOSE, segundo residência Incidência média de TUBERCULOSE, segundo residência nas áreas de abrangência dos Centros de Saúde. Campinas, nas áreas de abrangência dos Centros de Saúde. Campinas,
1996-2000.1996-2000.
Limite superior(por 10.000 hab)
CS CS ResidResid
CódiCódigogo 19961996 19971997 19981998 19991999 20002000 TotalTotal MédiaMédia Pop. 98Pop. 98 Inc. MédiaInc. Média
ItatinItatingaga 00410041 22 33 55 33 -- 1313 33 672672 38,738,7
IntegIntegraçãoração 00070007 1616 1414 1717 1010 1313 7070 1414 22.44222.442 6,26,2
J. J. EgídiEgídi
oo00330033 11 11 11 -- -- 33 11 2.9782.978 2,02,0
CampinasCampinas 460460 436436 508508 381381 429429 2.2142.214 443443 931.832931.832 4,84,8
(1) Por 10.000 habitantesFonte: SINAN-CoViSA, 11/05/01
““ZOOM”ZOOM” Cidade de Campinas ↓ ↓ Família
Distrito de Saúde Noroeste ↓ ↓ Rede de Suporte Social
Centro de Saúde Integração ↓ ↓ Caso-índice
PSF - Equipe Amarela ↓ ↓ Lista de problemas
Equipamentos Sociais da Região ↓ ↓ Conduta curto prazo Bairro médio prazo ↓ longo prazo Condições do Condomínio ↓ Casa da Família
Equipes - PSFEquipes - PSF*C.S Integração 3 equipes PSF Equipe Vermelha
Equipe Azul
EQUIPE AMARELA 1 médico de família 2 residentes de MFC 1 enfermeiro 1 dentista 3 auxiliares de enfermagem 1 aprimorando de TO 4 agentes comunitários 1 aprimorando de psico. 2 clínicos gerais 1 psiquiatra 1 GO 1 auxiliar de dentista
““ZOOM”ZOOM” Cidade de Campinas ↓ ↓ Família Distrito de Saúde Noroeste ↓ ↓ Rede de Suporte Social Centro de Saúde Integração ↓ ↓ Caso-índice PSF - Equipe Amarela ↓ ↓ Lista de problemas Equipamentos Sociais da Região ↓ ↓ Conduta curto prazo Bairro médio prazo ↓ longo prazo Condições do Condomínio ↓ Casa da Família
Equipamentos Sociais da RegiãoEquipamentos Sociais da Região #creches; #escolas; #Pastoral da Criança; #Comunidade Maria Mãe do Povo; #Praça dos Trabalhadores; #Casa de Cultura Tainã; #Centro Social Vila Pe. Manuel da Nóbrega; #Gira Vida; #PROGEN;
““ZOOM”ZOOM”Cidade de Campinas ↓ ↓ Família Distrito de Saúde Noroeste ↓ ↓ Rede de Suporte Social Centro de Saúde Integração ↓ ↓ Caso-índice PSF - Equipe Amarela ↓ ↓ Lista de problemas Equipamentos Sociais da Região ↓ ↓ Conduta curto prazo Bairro médio prazo ↓ longo prazo Condições do Condomínio ↓ Casa da Família
BairroBairro
““ZOOM”ZOOM” Cidade de Campinas ↓ ↓ Família Distrito de Saúde Noroeste ↓ ↓ Rede de Suporte Social Centro de Saúde Integração ↓ ↓ Caso-índice PSF - Equipe Amarela ↓ ↓ Lista de problemas Equipamentos Sociais da Região ↓ ↓ Conduta curto prazo Bairro médio prazo ↓ longo prazo Condições do Condomínio ↓ Casa da Família
Condições do CondomínioCondições do Condomínio
#lugar calmo, sem muito barulho; #vários prédios 4 andares cada, sem
elevador; #maioria dos moradores são pessoas idosas; #sem iluminação externa;
““ZOOM”ZOOM” Cidade de Campinas ↓ ↓ Família Distrito de Saúde Noroeste ↓ ↓ Rede de Suporte Social Centro de Saúde Integração ↓ ↓ Caso-índice PSF - Equipe Amarela ↓ ↓ Lista de problemas Equipamentos Sociais da Região ↓ ↓ Conduta curto prazo Bairro médio prazo ↓ longo prazo Condições do Condomínio ↓ Casa da Família
Casa da FamíliaCasa da Família
““ZOOM”ZOOM” Cidade de Campinas ↓ ↓ Família Distrito de Saúde Noroeste ↓ ↓ Rede de Suporte Social Centro de Saúde Integração ↓ ↓ Caso-índice PSF - Equipe Amarela ↓ ↓ Lista de problemas Equipamentos Sociais da Região ↓ ↓ Conduta curto prazo Bairro médio prazo ↓ longo prazo Condições do Condomínio ↓ Casa da Família
FamíliaFamíliaFAMILIOGRAMA
FamíliaFamília
*Desejos: #ônibus com escada mais baixa; #pessoas que as tratem com mais carinho e que
possam ajudar quando necessário;;
““ZOOM”ZOOM” Cidade de Campinas ↓ ↓ Família Distrito de Saúde Noroeste ↓ ↓ Rede de Suporte Social Centro de Saúde Integração ↓ ↓ Caso-índice PSF - Equipe Amarela ↓ ↓ Lista de problemas Equipamentos Sociais da Região ↓ ↓ Conduta curto prazo Bairro médio prazo ↓ longo prazo Condições do Condomínio ↓ Casa da Família
Rede de Suporte SocialRede de Suporte Social
Promoção e Manutenção da Saúde do Promoção e Manutenção da Saúde do IdosoIdoso
*População de idosos deverá duplicar em 2050.
*Objetivos principais do cuidado desses pacientes: - manutenção da independência social; - manutenção da independência funcional; - manutenção das habilidades cognitivas; - redução da mortalidade prematura causada por doenças agudas ou
crônicas; - extensão da expectativa de vida ativa; - melhora da qualidade de vida..
Promoção e Manutenção da Saúde do Promoção e Manutenção da Saúde do IdosoIdoso
A Abordagem do paciente idoso é influenciada por:
- ambiente onde o paciente vive;- relação médico-paciente e médico-familiares- a história clínica ( aspectos biológicos, psíquicos,
funcionais e sociais)- exame físico.
Avaliação Funcional do IdosoAvaliação Funcional do IdosoVisão - Para avaliar essa função os pacientes devem ser
perguntados sobre dificuldade para ler, assistir à televisão, dirigir ou desenvolver suas atividades comuns a vida diária pela falta de visão. Se responderem positivamente a essa dificuldade serão examinados com o cartão de Jaeger .
Audição - Essa função pode ser testada com o teste do sussurro ( whisper). Se o paciente não escutar deve-se examinar seu conduto auditivo para afastar a possibilidade de cerume estar prejudicando a audição, se não houver existência de cerume , encaminhar para realização de audiometria..
Avaliação Funcional do IdosoAvaliação Funcional do IdosoFunção dos Membros Superiores:Função dos Membros Superiores: - função proximal dos MMSS - posicionar ambas as - função proximal dos MMSS - posicionar ambas as
mãos na parte posterior do pescoço.mãos na parte posterior do pescoço. - capacidade de exercer função de pinça - essencial na - capacidade de exercer função de pinça - essencial na
manutenção da capacidade de vestir,banhar e comer.manutenção da capacidade de vestir,banhar e comer. - habilidade de pegar e recolocar objetos – sugere - habilidade de pegar e recolocar objetos – sugere
capacidade de escrever e manipular (sem disfunção capacidade de escrever e manipular (sem disfunção distal dos MMSS).distal dos MMSS).
Avaliação Funcional do IdosoAvaliação Funcional do Idoso
Função dos Membros Inferiores:Função dos Membros Inferiores:
- - Teste Teste get up and go - get up and go - paciente é paciente é convidado a levantar-se da cadeira , andar convidado a levantar-se da cadeira , andar aproximadamente 3 metros, girar e aproximadamente 3 metros, girar e retornar à sua cadeira e sentar-se retornar à sua cadeira e sentar-se novamente.novamente.
Avaliação Funcional do IdosoAvaliação Funcional do Idoso
Teste de Estado Mental:Teste de Estado Mental: - repita o nome de 3 objetos - repita o nome de 3 objetos
imediatamente e 3 minutos após serem imediatamente e 3 minutos após serem citados. citados.
- incapacidade - aplicação completa do - incapacidade - aplicação completa do teste de Folstein mini-mental para teste de Folstein mini-mental para avaliação cognitiva.avaliação cognitiva.
Teste de Folstein mini-mentalTeste de Folstein mini-mental
Avaliação Funcional do IdosoAvaliação Funcional do Idoso
Avaliação do HumorAvaliação do HumorA depressão é um dos transtornos mentais mais A depressão é um dos transtornos mentais mais comum no idoso( perdas funcionais e comum no idoso( perdas funcionais e psicossociais).psicossociais).É essencial perguntar ao paciente durante a É essencial perguntar ao paciente durante a avaliação se ele se sente triste ou desanimado avaliação se ele se sente triste ou desanimado freqüentemente? Se a resposta for positiva, o freqüentemente? Se a resposta for positiva, o paciente deverá ser testado com a Escala de paciente deverá ser testado com a Escala de Depressão Geriátrica.Depressão Geriátrica.
ESCALA DE DEPRESSÃO ESCALA DE DEPRESSÃO GERIÁTRICA (YESAVAGE,1983) GERIÁTRICA (YESAVAGE,1983)
Avaliação Funcional do IdosoAvaliação Funcional do Idoso
Riscos de Acidentes DomiciliaresRiscos de Acidentes Domiciliares - as condições do ambiente residencial - as condições do ambiente residencial
podem aumentar o risco de quedas.podem aumentar o risco de quedas. - as quedas estão associadas a elevados - as quedas estão associadas a elevados
índices de morbimortalidade, redução da índices de morbimortalidade, redução da capacidade funcional e capacidade funcional e institucionalizações precoces.institucionalizações precoces.
- Escadas, iluminação fraca, tapetes - Escadas, iluminação fraca, tapetes soltos aumentam o risco de quedas. soltos aumentam o risco de quedas.
Avaliação Funcional do IdosoAvaliação Funcional do IdosoRiscos de Acidentes DomiciliaresRiscos de Acidentes Domiciliares
Deve-se considerar: Deve-se considerar: - circunstância na qual ocorreu a queda; - circunstância na qual ocorreu a queda; - uso de medicações- uso de medicações - problemas médicos agudos ou crônicos;- problemas médicos agudos ou crônicos; - nível de mobilidade;- nível de mobilidade; - exame de visão;- exame de visão; - marcha e equilíbrio;- marcha e equilíbrio; - função dos membros inferiores;- função dos membros inferiores; - avaliação neurológica básica;- avaliação neurológica básica; - avaliação cardiovascular.- avaliação cardiovascular.
Avaliação Funcional do IdosoAvaliação Funcional do Idoso
Atividades DiáriasAtividades DiáriasEsse termo refere-se às habilidades necessárias Esse termo refere-se às habilidades necessárias para manutenção independente das funções para manutenção independente das funções básicas de tomar banho, alimentar-se, vestir-se, básicas de tomar banho, alimentar-se, vestir-se, ir ao banheiro, locomover-se e caminhar.ir ao banheiro, locomover-se e caminhar.A avaliação dessas atividades tem por objetivo A avaliação dessas atividades tem por objetivo identificar pessoas em risco para quedas ou identificar pessoas em risco para quedas ou com necessidade de apoio ou suporte social.com necessidade de apoio ou suporte social.
Avaliação Funcional do IdosoAvaliação Funcional do IdosoAtividades da Vida Diária Atividades da Vida Diária ( A ) Com facilidade ( B ) Com dificuldade ( C ) ( A ) Com facilidade ( B ) Com dificuldade ( C )
Com ajuda ( D ) Não realiza Com ajuda ( D ) Não realiza Higiene Pessoal Higiene Pessoal ( ) Higiene oral ( ) Higiene oral ( ) Pentear-se ( ) Pentear-se ( ) Banho ( ) Banho ( ) Uso de sanitário ( ) Uso de sanitário Alimentação Alimentação ( ) Alimenta-se sozinho ( ) Alimenta-se sozinho ( ) Serve-se sozinho ( ) Serve-se sozinho Vestuário Vestuário ( ) Veste-se( ) Veste-se( ) Despe-se ( ) Despe-se ( ) Calça sapatos ( ) Calça sapatos
Mobilidade e Locomoção Mobilidade e Locomoção ( ) Caminha ( ) Caminha ( ) Sobe e desce escadas ( ) Sobe e desce escadas ( ) Deita-se ( ) Deita-se ( ) Levanta-se ( ) Levanta-se ( ) Senta-se ( ) Senta-se ( ) Passa da cama para a cadeira ( ) Passa da cama para a cadeira ( ) Anda pela casa ( ) Anda pela casa Comunicação Comunicação ( ) Fala ( ) Fala ( ) Entende o que se fala ( ) Entende o que se fala ( ) Lê ( ) Lê ( ) Escreve ( ) Escreve ( ) Telefona ( ) Telefona Atividades de Vida Prática Atividades de Vida Prática ( ) Tarefas Domésticas. Realiza-as: Sim ( ) Não ( ) Tarefas Domésticas. Realiza-as: Sim ( ) Não
( ) ( ) ( ) Atividades Externas. Realiza-as Sim ( ) Não ( ) Atividades Externas. Realiza-as Sim ( ) Não
( ) ( )
Avaliação Funcional do IdosoAvaliação Funcional do Idoso
Continência UrináriaContinência UrináriaSeu questionamento deve ser realizado Seu questionamento deve ser realizado de maneira direta e neutra por meio de de maneira direta e neutra por meio de uma simples questão: “ Você já perdeu uma simples questão: “ Você já perdeu urina ou sentiu-se molhado?”urina ou sentiu-se molhado?”Deve ser investigado: delírio, restrição da Deve ser investigado: delírio, restrição da mobilidade , retenção urinária, infeccão e mobilidade , retenção urinária, infeccão e medicamentos.medicamentos.
Avaliação Funcional do IdosoAvaliação Funcional do IdosoNutriçãoNutrição
O peso corporal é um sinal vital em geriatria.O peso corporal é um sinal vital em geriatria. uma perda de peso de mais de 5 % em um mês uma perda de peso de mais de 5 % em um mês ou mais de 10% em 6 meses é significativa.ou mais de 10% em 6 meses é significativa.Causas freqüentes de anorexia e perdas de Causas freqüentes de anorexia e perdas de peso são: pobreza, isolamento social, peso são: pobreza, isolamento social, depressão, demência,dor,imobilidade,refluxo depressão, demência,dor,imobilidade,refluxo gastresofágico,constipação, alcoolismo, gastresofágico,constipação, alcoolismo, medicamentos, problemas dentários, medicamentos, problemas dentários, xerostomia, alterações no reconhecimento de xerostomia, alterações no reconhecimento de fome e sede e diminuição do paladar.fome e sede e diminuição do paladar.
Avaliação NutricionalAvaliação Nutricional
Promoção em SaúdePromoção em Saúde
Exercícios FísicosExercícios FísicosNos idosos , a inatividade é um importante Nos idosos , a inatividade é um importante fator de risco para a perda da fator de risco para a perda da independência funcional. independência funcional. Idosos sedentários devem ser Idosos sedentários devem ser incentivados a aumentar sua atividade incentivados a aumentar sua atividade física.física.
““ZOOM”ZOOM” Cidade de Campinas ↓ ↓ Família Distrito de Saúde Noroeste ↓ ↓ Rede de Suporte Social Centro de Saúde Integração ↓ ↓ Caso-índice PSF - Equipe Amarela ↓ ↓ Lista de problemas Equipamentos Sociais da Região ↓ ↓ Conduta curto prazo Bairro médio prazo ↓ longo prazo Condições do Condomínio ↓ Casa da Família
Caso-ÍndiceCaso-ÍndiceIdentificaçãoMS, 84 anos, sexo feminino, negra, natural de Araraquara e procedente
de Campinas há 27 anos, solteira, sem filhos, religião africana, do lar.HPMA-Perda de sangue intestinal + anemia profunda há 4 anos;-anemia sulfato ferroso + ácido fólico + complexo B;-encaminhada ao proctologista há 3 anos;-Colonoscopia (2003) Doença Diverticular do Cólon;-HI: 2x/sem 1x/sem. #alterações nas características das fezes melena!!
-diclofenaco X cimetidina;-perda maciça de sangue há 1 ano INTERNAÇÃO!!
Caso-ÍndiceCaso-Índice #Internação: -endoscopia + biópsia; -Hb: 7,6 / Ht: 29,9; -1 concentrado de hemácias; -HD HDA? HDB doença diverticular? Neoplasia?
-25/10/2006 Hb = 8,8;
Caso-ÍndiceCaso-Índice-Atualmente HI de 1 evacuação por semana, com fezes de coloração
enegrecida, odor normal e sem dificuldades para evacuar. No momento, nega enterroragia.
Medicamentos em uso: - dipirona (30 gotas) se dor nos joelhos; - hidroclortiazida 25mg 1comprimido ao dia; - sulfato ferroso 2comprimidos 2 vezes ao dia; IDARelata que manteve o peso desde a última consulta, sem alteração do
apetite. Apresenta osteoartrose em ambos os joelhos e em ambas as mãos, com dor que piora ao repouso e melhora com o uso de paracetamol. Também apresenta edema em ambos os membros inferiores, que se mantém constante durante todo o dia, sem melhora; além de dificuldade na deambulação.
*Hábito urinário nictúria há 3 meses
Caso-ÍndiceCaso-ÍndiceExame Físico*PA = 130x70mmHg FC = 82bpm (pulso radia palpável e simétrico)*BEG, Descorada ++, hidratada, acianótica, anictérica, afebril;*MMII edema até joelho em ambos os MMII, doloroso à compressão em
dorso do pé E. Pulso pedioso palpável e simétrico;*Joelhos edemaciados, com presença de crepitações finas em ambos os
joelhos e mais intensas no E;*Cárdio 2BRNF, sem sorpos audíveis;*Abdome flácido, globoso, indolor à palpação superficial e profunda, massa
palpável em região periumbilical E de aproximadamente 15cm de diâmetro, de consistência fibroelástica, sem VCM e RHA (+);
*Pulmão MV presente e simétrico, presença de estetores creptantes em ambas as bases;
*Mãos presença de osteoartrose com desvio ulnar, degenerações mais proeminentes nas articulações metacarpofalangeanas;
Resultado de Exames:*HMG (29/01/07) Hb = 6,6 / VCM = 88,5 / HCM 27,2
““ZOOM”ZOOM” Cidade de Campinas ↓ ↓ Família Distrito de Saúde Noroeste ↓ ↓ Rede de Suporte Social Centro de Saúde Integração ↓ ↓ Caso-índice PSF - Equipe Amarela ↓ ↓ Lista de problemas Equipamentos Sociais da Região ↓ ↓ Conduta curto prazo Bairro médio prazo ↓ longo prazo Condições do Condomínio ↓ Casa da Família
Lista de ProblemasLista de Problemas*Lista de Problemas:*Lista de Problemas: 1)BIO: #Úlcera gástrica; #CA de cólon?? #Anemia ferropriva em tratamento; #Melena; #edema de MMII IVP? Postural? #ICC classe I; #HAS; #hérnia de parede abdominal; #osteoartrose de joelhos e mãos;
Lista de ProblemasLista de Problemas*Lista de Problemas:*Lista de Problemas: 2)PSICO: #falta de afeto; #discriminação; #sensação de abandono; #conformismo, humildade?; #labilidade emocional;
3)SOCIAL: #impossibilidade de acesso; #discriminação; #falta de recursos financeiros; #falta de estrutura física própria para idosos;
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CondutasCondutas1)Curto Prazo: #HMG; #reorientação quanto à medicação; #colonoscopia; #tratamento da úlcera gástrica (omeprazol 20mg, 12/12h;
alimentação adequada; evitar uso de AINEs); #HAS manter HCTZ 25mg ½cp/dia; orientações gerais; #ICC classe I paciente assintomática, portanto conduta expectante; #Insuficiência venosa periférica? membros inferiores elevados;
uso crônico de meias elásticas; #Hérnia da parede abdominal expectante; #Osteoartrose de joelhos e mãos analgésicos para alívio da dor;
caminhadas; uso de sapatilhas ou tênis confortáveis para diminuir impacto;
CondutasCondutas2)Médio e Longo Prazo: #Paciente idoso de risco - segundo a OMS, grupos de idosos em
situação de risco são: *muito idosos (≥ 80 anos); *os que vivem sozinhos; *mulheres idosas, sobretudo as viúvas ou solteiras; *os que vivem em instituições; *os que estão socialmente isolados; *os idosos sem filhos; *os que têm limitações sérias ou disfunções; *os casais de idosos quando um deles é incapacitado ou está muito doente;
*os que contam com poucos recursos econômicos;
CondutasCondutasSugestõesSugestões *presença de um cuidador por um período determinado; *transporte particular; *políticas para mudança na estrutura do transporte coletivo; *políticas para mudança na estrutura do transporte coletivo; *mudança de domicílio *mudança de domicílio casa térrea; casa térrea; *melhorar a estrutura da casa;*melhorar a estrutura da casa;
““O que se opõe ao descuido e ao descaso é o O que se opõe ao descuido e ao descaso é o cuidado. O cuidar é mais que um ato; é uma cuidado. O cuidar é mais que um ato; é uma
atitude. Portanto, abrange mais que um atitude. Portanto, abrange mais que um momento de atenção, de zelo e de desvelo. momento de atenção, de zelo e de desvelo.
Representa uma atitude de ocupação, Representa uma atitude de ocupação, preocupação, de responsabilização e de preocupação, de responsabilização e de
envolvimento afetivo com o outro”envolvimento afetivo com o outro”
Leonardo BoffLeonardo Boff