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Projeto Ser Humano A Contemplação Estética Ensinar Aprender a Pensar jose fernando vital [email protected] abril - 2015

Projetoserhumano.a Contemplação Estética

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o ser humano apresenta características de observar a si mesmo em ação como ser existencial e dessa contemplação usufruir de alegrias e de desequilíbrios.

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  • Projeto Ser Humano

    A Contemplao EstticaEnsinar Aprender a Pensar

    jose fernando [email protected]

    abril - 2015

  • Projeto Ser Humano

    A Contemplao EstticaEnsinar Aprender a Pensar

    abril - 2015

  • A Contemplao EstticaAprender Filosofia

    Apresentao

    Querer viver. Gostar de viver.O prazer da vida nossa nica e

    maior conquista. Com ela fazemos o mundogirar e damos voltas na vida e a fazemos dojeito como a queremos.

    Como permitir que uma pessoa,qualquer pessoa, se utilize desse potencialhumano em nossos afazeres, lazeres, emnossa vida racional e afetiva o desafio deentidades e profissionais, de educadores ede polticos que nos conduzem.

    Aqui expomos sucintamente sugestorotulada simplesmente como ContemplaoEsttica. Termos usados e abusados. Masconceituemos isto de forma especfica prauso operacional possvel. Perfeitamentepossvel.

    O ser humano se v a si mesmo. Nsnos Contemplamos em ao permanente.

    O ser humano se compraz emexpressar-se em apurado senso de

  • harmonia (Beleza), de habilidades (saberfazer o Bem bem feito) e nas repercussesbenficas das intenes pessoais na ordemdas coisas e na vida dos demais dacomunidade (o Bem Comum). Observemose acreditemos nisto.

    Criar ambientes operacionais ondepossamos nos dar bem, onde possamosrefletir sobre nossas possibilidades e sobrecomo estamos nos desempenhando oideal em termos de conduzir nosso destino.E no apenas como finalidade de um grupode gente, mas para tudo aquilo que sofra osregistros destas aes pessoais e grupais.

    O micro fermento para dignificar edar qualidade aos grandes eventos.

    Ofertar e receber a vida dar sentidoa ela, para cada um de ns que aentretemos em nossos quefazeres, emnossas vivncias.

    No estamos falando de sonhos, dealgo possvel somente quando fora da nossarealidade. Falamos aqui de intenes queassediam nossa ao racional e nossosafetos. E que realizam os sonhos. Porqueeles so nossa realidade.

  • Porque se sonhamos juntos, transformamos nossa realidade.

  • 01. Atitude e ContedoAtitude proposta sempre ativa de

    ao. Ela se torna o projeto de vida pessoale relacional que fundamenta a busca deintegridade do indivduo; e nisso orienta astomadas de deciso na construo do bemcomum. Caracteriza-nos a pessoa em todosos nossos afazeres. Preciso, Calma,Desastre e Afobao, so corolrios dea t i t u d e s f o r m a d a s e d e c o m o a sconsideramos e desconsideramos; surgemcomo tendncias do passado a permearem opensar e o realizar de cada um de ns.Individualmente d consistncia nossapersonalidade. Atitude a coerncia dosistema operacional que somos assumindoi m p u l s o s e i n t e n e s e m n o s s a smanifestaes de conduta. Todas. No hum sujeito sequer desintegrado. Algumadesestrutura, algum desequilbrio pontual etransitrio. Atinge algum indivduo ou umindivduo em algum momento. O certo evoluirmos pra perfeio do ser humano.

    02. ContedoSo os produtos e recursos que nos

    ocupam e so processados como a matria-

  • prima dos afazeres humanos. As citaesdas doutrinas, os ingredientes de umareceita, as armas de um agressor, o po dacadeia alimentar, o dia, a hora e a ocasio.Enfim, o meio oferta oportunidades de ao,sugestes e recursos para a efetivao dens mesmos. Requisitando funes afetivase racionais que nos efetivam como sujeitoselaboramos nossa individualidade nestemundo r ico de opor tun idades paraconvivermos em plenitude.

    03. Filosofia como contedoNormalmente no senso comum

    falamos de filosofia como sendo tanto osau to res (pe rsonagens ) como suasprodues. Autores tradicionais, antigos e oscontemporneos, e pensadores quequestionam a realidade usando parmetrosos mais diversos e com ampla liberdade,como se pudessem estabelecer (descobrir)formas novas de pensar e pudessem dar luz caminhos inusitados, a elementos efunes novas presentes na integridadehumana. Surgem novidades de ocasiomodismos pra consumo imediato. Nadadisso filosofia ou filosofar. Pensar

  • pensamos, mas nem tudo que se arranjacabe dentro da concepo do ser humano.Pensadores imediatistas buscam enquadrarnossa humanidade em concepes que nonos explicam, e que nos retiram de nossarealidade existencial. Poucos atingem oprocesso humano de pensar judiciosamente.Muitos apenas tem o condo de misturaringredientes como angu de tudo o que sobrade outras refeies, e, misteriosamentedizem que esse angu milagroso para sanaras inquietaes do homem. De tanto falareme de tanto serem ouvidos, permanecem umtempo e depois perdem o encanto e seacomodam no limite de suas contribuies.Sempre contribuem com algo, mas no secompletam.

    04. Filosofia e o PensarPodemos abordar a filosofia como

    habilidade que desenvolvemos para pensar(filosofar). Caracteriza a atitude porque se da partir de onde projetamos nosso jeito depensar e de proceder. A direo a deampliao de nossa qualidade de vida, nocomo condio fsica mas como sereshumanos que somos. Considerando o agir, o

  • filosofar (pensar) busca entender e procedercom mtodo seguindo certa lgica impressaem nosso projeto como seres humanos.Essa lgica no nem foi estabelecidaculturalmente, como se fosse o DNAdesvendado no projeto de nossa criao. Nofilosofar nos apropriamos de um certo jeitoou estilo que se firmam nos modelos degente que a histria descreve. Ampliamosesse estilo pessoal a partir da contemplaoesttica que estimula o surgimento deentendimentos sobre as causas queabrangem nossos questionamentos darazo. Filosofar (pensar com lgica humana)nos habilita a agir com maior determinao esuperioridade. Filosofar no pensarsozinho, mas adentrarmos para um escopode ideias que montam um ideal que somoscomo perspectiva. A isso nos conduz nossosanseios e inquietaes de homens viventes.

    05. A Contemplao EstticaA satisfao de nossas inquietaes

    como resultado de nossa ContemplaoEsttica com que medimos os eventos domundo e da vida, no est no objeto nem nacena observados. No temos qualquer

  • elemento fsico ou racional que detenhaessa capacidade de produzir satisfao paraa l g u m a d e n o s s a s c a r n c i a s edescompensaes vivenciais. A insatisfaoperene nos caracteriza como seres inquietosmovidos por motivao insacivel incrustadano nosso desenvolvimento da humanidadepessoal. Como responsvel pela nossaevoluo permanente ela que requisita ostraos emotivos, fsicos internos e externos,que se associam para compor as alegrias eo prazer, a satisfao, enfim, a sensao deatingimento do fim ltimo ao contemplarmosalgo belo, bem feito e bom pra todos. Essainsatisfao o peso e a medida, e por istomesmo indica direes com que medimos asatividades com que nos ocupamos ededicamos ao desenvolvimento do projetod e h u m a n i d a d e q u e s o m o s . M a i sdistanciados de afazeres que atendam nossa formulao humana, maioresdesequi lbr ios. Seguindo o lume deaperfeioamento que nos clareia a vida, nosapropriamos da percepo de harmoniapessoal com o nosso destino.

  • 06. BeloImplica a harmonia de formas, de

    aspectos, assim como das relaesconceituais existenciais suspeitadas a partirdos movimentos do objeto contemplado.Abstrair Beleza dos contedos reais darealidade entrevista e vivenciada se tornaalgo seletivo s condies racionais eafetivas que harmonizam o observador numatal direo. Portanto, em dois momentosdistintos jamais teremos o mesmo encontrorelacional (observador e meio vivencial) coma mesma qualidade e satisfao. Mudanasocorrem cont inuamente nos objetosobservados assim como na sensibilidade ena razo de ns mesmos, e jamaisabstrairemos as mesmas relaes ntimasdo objeto e dele conosco mesmos. Pois que,com a vivncia contnua de ns mesmos,das vicissitudes que assumimos em nossaevoluo nivelamos sensibilidade comsentidos novos e a razo patamares maisexigentes para a satisfao de nossasinquietaes. Somos seres em evoluo.Alteramos nossas exigncias conceptuais eas das nossas relaes afetivas comelementos e eventos do meio vistos de

  • maneira mais vantajosa. Nossa vida estticase altera continuamente.

    07. O Bem FeitoTodo agente construtor ativo na

    C r i a o - s e j a a N a t u r e z a c o m omanifestao independente de alguma razosuperior, ou tenha origem em alguma outrainteligncia menor - nos diz especialmentecomo nos mostrando um link gentico: queos eventos tm existncia em causa externaa si mesmo. Nada na vida e no mundo podenos convencer de que tem vida prpria, quese constri a si mesmo. Nada nos diz quesua causa seja provisionada por si mesmo.Portanto, ao contemplarmos algo quepertence nossa realidade, que se nosmostra e que tem a condio efetiva de nosincomodar, devemos ver nele a ao de umainteligncia. Se no for de uma intelignciareconhecidamente soberana a tudo e atodos, provm da criao inteligentehumana. Algo mal feito nos traz prejuzo nossa concepo pessoal de humanidade.Algo perfeito, que criamos ou mesmoprovindo da ao divina, como causa naturalou espontnea, nos empurra para crermos e

  • acreditarmos que a perfeio possvel.Leis livres nos permitem a execuo denossas intencionalidades, nos remetem aoenfrentamento auspicioso dos desafios e dosobstculos nossa concepo humana devida e de viver. O bem-feito provindo de umarealizao humana nos engrandece porquenos mostra como somos seres humanos emevoluo real. Vemos que podemos atendera esse impositivo criador, superior, que nosinspira e nos motiva. Somos deuses, namelhor concepo do tema.

    08. O Bem ComumBom pra todos ns. Ha um fator que

    compe nossa expresso de busca ao BemComum, de fazer que nossas aespessoais construam recursos e incentivospara acelerar o progresso de todos. Estinscrito em ns como percepo no nossoprojeto de humanidade em construo.Manifesta-se na forma da nossa inquietaoante a presena de atos de justia e dainjustia. A justia algo pra ns que no seacomoda, evolui sempre. Estamos sempreelevando nosso nvel de exigncia para quenos sintamos satisfeitos com a conduta

  • relacional de todos. O Projeto Humanodescortina infinitos pontos novos demanifestao. Por isto dizemos que o tempo o melhor remdio pros ajustes dasinquietaes da vida. Essa sensibilidadecrescente para subtrair nos acontecimentosa avaliao de justia e de injustia sinalizao nvel de nossa qualidade humana emnossas aes pessoais. E a injustia sabotad i r e t a m e n t e n o s s a c o n c e p o d ehumanidade a respeito de ns mesmos.Quando nos acomodamos para meditarrefletimos sobre a qualidade humana denossas realizaes pessoais, e sobre anoo do direito que todos temos assistncia evolutiva proporcionada peloensino e presena dos mais adiantados(expectativas). Oportunidades e recursosdevem ser sempre renovados criatura, poisso presentes no meio relacional na Criao.O Bem Comum (o que til, o que lcito) algo que a comunidade em evoluo deveprovidenciar, incentivar e prover a todos. E anoo mais importante a de que somos osprevidencirios uns dos outros desse BemComum, assim como seus usufruturios eadministradores transitrios.

  • 09. FilosofarComo estabelecemos na qualificao

    do observador filosofar tarefa que exige odesempenho de diversas funes crescentesinterpretativas do ser, como ser vivente eciente de nossa humanidade - como sereshumanos. No podemos nos furtar ao estudoda realidade que pressentimos em nsmesmos, que nos constitui e que somentenos permi te v iver em harmonia seconsiderarmos suas manifestaes discretasou ostensivas. Mas jamais ausentes ouneutralizadas. Nos movemos intimamente(pensando) no desempenho de atividadessimples como tambm para o enfrentamentodaque las desaf iadoras que ex igemestabelecimento consciente e pleno denossa pessoa integralizada sempre. comum considerarmos a possibilidade deacionarmos iso ladamente de nossapersonalidade funes integrativas. Mas iluso. Aes pontuais, ou tidas comopontuais, com repercusso neutra oudispensvel para nossa evoluo, noexistem. No somos ora agentes operantes(profissionais) e ora puramente afetivos

  • (sensveis e subjetivos). Sempre que somosautores de algo. Quando nos decidimos eexecutamos uma ao, utilizando ferramentamental ou provida pelo organismo (osreflexos), sempre o fazemos na concorrnciaobrigatria de nossa integralidade. Noexistem aes independentes ou livres quese soltam, ora da razo e ora da emoo, evoejam para algum canto levadas peloacaso. Estaramos validando na Criaoaes de autores annimos, ou aesproduzindo efeitos revelia de qualqueraplicao da justia. Tudo o que acontece efeito de uma causa que o realiza. A autoria condio da Lei para a aplicabilidade dajustia que se exige do menor e do maior, dosbio ao ignorante, do maldoso pessoamais benevolente. Em tudo h, pois, umacausa inteligente. Antes de agir, pensamos.E depois que fazemos contemplamos asdevidas repercusses fsicas, emocionais eda inteligncia.

    10. Coerncia InternaO reconhecimento dessa

    coerncia interna de funes humanas nosrequisita a utilizao honesta e conveniente

  • nossa evoluo de nossas funes deforma in tegra t iva den t ro do nossod e s e m p e n h o g e r a l . C o n v e n i n c i a ,comprometimento e reconhecimento daquiloque resulta da ao pessoal. Ento podemoscontemplar nossa obra e avaliar a de outraspessoas e reconhec-las no contexto denossa autoria comum e permitir querepercutam em nosso senso esttico,apaziguando-o. Ou nos perturbando oequilbrio afetivo e racional que eleinfluencia. A satisfao com nossaperformance depende do feedback dessaContemplao Esttica.

    11. Motivao pra MudanaAlgo que provm diretamente da

    conscincia dessa coerncia internaabsolutamente imposta pela nossa criaose chama Motivao para Mudar. Ou entopara as mudanas que nossa evoluocomo seres em desenvolvimento exige. Essamotivao inclui nossas preocupaes einquietaes e estabelece nosso jeito deu l t r ap as sa r l im i t es p ro ve rb ia i s d eacomodao que temos tendncia deassimilar culturalmente. Nos lanamos no

  • jogo da mudana contnua sob o efeito deuma e de qualquer concepo de pensar aaprendizagem que nos oriente em cadamovimento que fazemos no momento. Ela (aconcepo, jeito de pensar) nos faz abertose disponveis aos estmulos efetivos domeio. Respondemos melhor, com maiorrendimento operacional aos desafios e sofertas evolutivos.

    12. Parmetros para Mudana O primeiro e mais inst igante

    parmetro a viabilizar fundamentando nossopensar filosfico o estabelecimento ntimode que somos todos iguais, somos criaturasirms na Criao. O reconhecimento dessaigualdade perpassa pela busca de usufruirdireitos iguais. A partir daqui se desenvolveem ns a noo de justia que se alimenta eamplia e evolui com a conquista de novosconhecimentos, e a formulao de novosentendimentos. E continua na busca -porque o senso de justia nos auxilia - deentendimentos de o qu nos caracterizaigualmente a todos e nos iguala em funesintegrativas e ao mesmo tempo paradoxo -o qu nos possibi l i ta desempenhos

  • pessoais. Todos temos objetivos comunsrelativos espcie em evoluo maspodemos agir de moto prpr io nosinscrevendo do nosso jeito nesse largo elongo caminho. Externamente a vida noslana convites comuns para que pensemosna nossa vida associada continuidade comtudo o mais. De maior importncia comcerteza so os parmetros Cristos que nosdescort inam formas harmnicas praconvivermos em sociedade com nossosiguais, de sermos agentes produtivos naobra da criao e de como devemosconsiderar nosso possvel Criador.

    13. Atitude e BalizadoresTer e no ter atitude no a questo.

    T o d o s a c o n s t i t u m o s e a v a m o saperfeioando durante nossa formaopessoal e sobre ela calcamos nossocomportamento mental e orgnico. Aq u e s t o p a s s a s i m p l e s m e n t e p o ridentificarmos os parmetros que nosfundamentam a conduta e de como vemos avida. Questionarmos e discutirmos o quesomos, onde estamos, o que devemos fazer.Nossos hbitos e tendncias podem ser

  • entendidos, explicados e previstos muitasvezes com a identificao dos parmetrosbalizadores de nossa conduta pessoal. Omarginal e o homem bom, o ignorante e osbio, somos igualmente seres humanoscom semelhante constituio e manifestaoda individualidade interpretativa daspersonalidades pessoais. Nossa razorecebe igualmente pra todos ns a missocomo desafio, por muitas vezes e em muitasocasies, de construirmos e de nosidentificarmos com um sistema de valores(parmetros, paradigmas) sobre os quaisvamos obrigatoriamente refletindo nossopensar. A forma especial com que nosdistanciamos e nos aproximamos dele(sistema de valores) caracteriza umacoerncia ntima e pessoal. Nos plenificamosou no nessa harmonia esttica que emconscincia observamos, e nos satisfazemou no. Nos movemos em nome dessaatividade de aperfeioamento de nossahumanidade. Nossas prticas prximas oudistantes dos valores pessoais reconhecidoseles so sempre os elementos conceituaisde referncia. Nos mostram sua influncianos momentos decisivos quando mudanas

  • acontecem em eventos estratgicos, nosdramatizando a vivncia do mundo habitual,e nos dispondo a assimilar outras direesem nossa aceitao de mudanas. So reaisinstrumentos de evoluo pra nossaconstituio de humanidade.

    14. Quem PensaConsideramos em muitas ocasies a

    hiptese de que haja algum que no pensa.Todos pensamos igualmente, usamos asmesmas funes emotivas e intelectuais,embora nos diferenciemos no desempenho eno desenvolvimento da razo. No devemosnem podemos exc lu i r n i ngum oumenosprezar a algum. As perturbaesmentais no contrariam a ideia de que todossejamos pensadores. Se algo prejudica opensar em uma pessoa ou grupo depessoas, no quer isto dizer que secomprova a inexistncia do pensar emparcela de seres humanos. Apenas seencontra disfuncional no momento poralguma avaria nos recursos. Muitas outrasfunes concorrem para a manutenoostensiva do pensar. O pensar requisita doque temos como funo e se ocupa do que

  • temos indicado pelo contedo contemplativo,nas condies de relaes humanas eecolg icas da v ida. H corpo sempensamento. Mas o pensamento somente semanifesta nossa observao no uso dasfunes orgnicas.

    15. Criana no PensaCrianas e pessoas imaturas

    pensam igualmente a todos os demais.Nossa meta educativa no ensinar apensar mas a de suportarmos ganhos decontedos significativos pra nossa vida eusufrui rmos de incent ivo pro nossodesempenho funcional otimizado emso c i eda de . d es e j ve l c re sc en t econscincia (visando ampliar domnio denossos registros) do pensar, das nossasfunes e sobre a eficcia de nossas aessobre o mundo e sobre a vida que dependede ns. Muitos aceitam que no se ensina aningum, contudo, na concepo queassumimos na discusso deve perpassar pornossos comentrios a respeito do que seja ecomo aprender. Em seguida sobre o que ensinar. E depois, sobre a qualidade doscontedos que devem resumir as lies que

  • devemos buscar para a realizao denossas mudanas evolutivas pessoais.

    16. Pensar sobre ticatica se torna um passeio inicial

    virtual do pensar sobre ns mesmos, queocorre em cada e dado momento em nossavida mental. Nosso pensar realiza essesobrevo sobre valores disponveis, que nsmesmos disponibilizamos pro nosso uso devida, e sobre como os hierarquizamos. Adinmica desse reconhecimento e arranjo intensiva e registra em cada momento nossaqualificao funcional pessoal. Discutir essaseleo de valores a que temos acesso, e deque fazemos uso preferencial (hierarquias)em clima de confiana (f); discutir seusarranjos hierrquicos os abordando em suacondio de paradigmas absorvidos viacor ren tes ex te rnas , e no apenasconsiderando vontades pessoais; talvez,tudo isto possa ser considerado estudar,aprender, o aprender a pensar. A pensarsobre tica (qualidade humana).

    17. Pensar MatemticaA matemtica como representante

  • oficial e condutora isolada da razo humana.Diferentemente de inteligncia que parecealgo dado e imobilizado em nosso crebro, arazo responde por essa inquietao quefebrifica o crebro, e que nos leva aresponder aos estmulos por causa dosquais somos requisitados a considerarprovveis investimentos de energia mental,d e n t r e o s p a r m e t r o s d enecessidade/carncia. Na dinmica da razovamos descobrir as funes que corremi n c e n t i v a d a s p o r n o s s o s d i v e r s o sjulgamentos quando medimos o mundo ebuscamos evoluir em nossa qualidade devida e na sensao de individualidade.Funes so descobertas pela razo queevolui e se efetiva, so organizadas epriorizadas ao sabor dos valores pessoais,das exigncias de vida e do mundo, de comov e m o s o m e i o v i v e n c i a l , e d a sdisponibilidades fsicas e orgnicas doambiente pessoal.

    18. Ensinar a PensarNeste tema o questionamento da

    inicial se d no mbito de como abordar oser humano. Como vimos todas as funes

  • concorrentes para nos caracterizarem soacionadas em todas as nossas atividades.Reconhecidas ou no, requis i tadasvoluntariamente ou no, todas guardamparticipao sugestiva e considervel edeixam marca que impr imem comodiferencial para cada uma. Abordar o serhumano se torna, pois, fazer contatoconsiderando-o como ser amistoso (afetivo)e racional (pensante) o tempo todo, sem quetenhamos opo de a lgum t ipo deisolamento seletivo, e de isolamento de partedo que nos caracteriza. Nos organizamos,nos hierarquizamos. Mritos e danos surgema partir destas reflexes que fazemos nobojo das escolhas de opes de ao e ded e c i s e s q u e a s s o m a m n o s s orelacionamento.

    19. Motivar para MudarComo motivar algum para no

    somente aceitar, mas para buscar mudanasnecessr ias e inadiveis ao nossoprogresso? Jeito fascinante de relatar umahistria de sucesso, mencionar escolhas depessoas famosas, como escolher com e semsucesso? Por descrio de modelos? Por

  • exposio de exemplos pessoais? Porrelatos presenciais de testemunhos? Pordestruio de crenas e de supersties? Oimportante que deve se consignar clima deconfiana, de riqueza de detalhes e dedesafios compensadores. Que dvidassejam resgatadas por f num extrato depromessas de realizao na realidadevivencial, que questes sejam discutidas eestabelecidas normas de conduo dopensamento que no se constituam comoobstculos ao movimento realizador denossa individualidade dentro do mundo e davida.

    20. Gratificao e MritoDe acordo com a aplicabilidade da

    ideia de que nossa satisfao pessoal comoseres humanos espontneos se d atravsda Contemplao Esttica, qual o processoideal pra nos recompensar mudanasevolutivas a que devemos nos lanar e nosempenhar? exatamente na percepontima e pessoal deste movimento, crentesque feito com mrito prprio nas escolhas deaes empreendidas, que respondemos otempo todo s nossas inquietaes,

  • angstias existenciais e desafios. Nossomaior bem-estar e alegria encontramos nasperspect ivas que nos oferece essaContemplao Esttica de nossa obra. Eladeve estar conformada por parmetros debeleza do que presenciamos, conjunto edetalhes; por parmetros realizadores danossa proximidade com o que fazemos deforma bem feita, perfeita; e de que tenhamoscomo resultado de nossa intencionalidade nobem o Bem Comum - que seja bom pratodos indistintamente.

    21. A Realidade e os SintomasDevemos identificar a realidade que

    nos circunscreve e os sintomas da realidadecom que normalmente lidamos em nossosatendimentos fsicos, afetivos e mentais.Pensar a realidade algo desafiador, maiscomplexo porque no seu movimento de vai-e-vem parte do simples ao mais enredado evice-versa, exige maior habilidade afetiva emental, e que nos afastemos de imprimirdesejos pessoais para a explicao doseventos. Considerar a vida como funo dossintomas que captamos no ambiente algoque nos parece resultar rapidamente, de

  • forma mais objetiva porque tocamos suapresena e esse lidar direto nos oferecefacilidades para o lidar racional, apenasracional. Muito embora, bem verdade,esses sintomas aparentes da vida noexpliquem todas as impresses afetivas quenos incomodem em certas fases de nossaexistncia. Entre duas pessoas ou mais hsempre uma certa distncia de afastamento.A acoplagem perfeita entre dois seres ideale a elegemos em nossos questionamentos,de forma didtica. Ela alcanadaenlaando a ideia de seres superiores emcontato, quando cada um de ns aoabandono de ns mesmos pretendemos nosrealizar em nosso processo de evoluo.Sistemas de va lores incoerentes einconsequentes com a realidade de nossain tegr idade e in tegrao humanas;inconsistncia entre inquietaes reais quenos afligem questionando nossa evoluo eas aflies manifestadas pelos desejos deocasio contrariados; afastam possibilidadesde comunicaes reais de nossos estadosde conscincia a respeito de ns mesmos.Observando com ateno constatamos arealidade da reflexo de que pouco sabemos

  • de ns mesmos, de no sabermos ou de notermos confiabilidade e segurana sobrecomo nos encontraremos com nosso futuroimediato.

    22. Recompensas Transitrias comum trabalharmos para interferir

    com o desempenho humano e animal comrecompensas quantitat ivas (dinheiro,alimento, ateno) para fortalecermos arepetio dele num certo intervalo de tempo,ou conseguir sua ausncia, quando c o n d u t a i n d e s e j v e l . A p a i x o recompensada pelo usufruto do prazer.Contudo, a razo e o afeto (ou a impressoa respeito de ns mesmos) somente setornam satisfeitos atravs da ContemplaoEsttica. Esta funo e ao mesmo tempoisca preparatria, das necessidades quetemos de nos sentirmos realizados comoseres humanos perfeitos (razo e afetoenvolvidos). A melhor recompensa pra nsmesmos vermos como corolrio de nossasatividades a Beleza, a Perfeio daconstruo do bem comum, e que nossaparticipao em algo nos propiciou sermosBons para Todos.

  • 23. Contemplao Esttica AfinalEsta concepo orientadora para que

    entendamos o ser humano devidamente emnossas motivaes ntimas, tambm indicaum jeito de botarmos ordem no caos dasnossas indecises e das dvidas. Estas nosfazem ensaiar muitas maneiras de acesso snossas inquietaes e de formas diferentesde busca de satisfao de enfrentamento dedesafios evolutivos. O ser humano ser emevoluo. Nossa inquietude, a insatisfaoque nos assombra onde estivermos e noimporta quem sejamos em dado momento,somente se projeta pra novos desafiosquando descobrimos que o caminho que nosaperfeioa que deve ser t r i lhadopreferencialmente e que deve orientar nossahierarquizao de valores pessoais. Mesmoque no vejamos agora o final disso tudo, emesmo que o destino que nos aguarda sejaeterno e infinito; embora sejamos seressubjetivos, aparentemente insondveis aoolhar comum, a nica forma de vivermos ede nos estabelecermos como seres emdesenvolvimento, de constatarmos nossavitalidade pessoal pela ao pessoal sobre

  • o meio em que vivemos. Contemplando,ento os registros de nossa passagem pelomundo e pela vida sabemos sobre nsmesmos.

    24. Somos IgualmenteQueremos dizer que partimos da

    mesma forma, somos produtos da mesmareceita. Todos e cada um de ns todos.Somos da mesma origem com o potencialpro desenvolvimento de nossos aspectosbsicos que resumimos em Afeto (ouemoo qualificada) e razo (ou intelignciaprocessada). Funes afetivas e racionaisconcorrem igualmente perfazendo ascondies para o aperfeioamento pessoal.A organizao ntima desse universo deafetos, a hierarquia com que acionamos eusamos cada funo potencial de nossaao pessoal, se torna fora cuja usinagem pessoal e nos caracteriza. Esse labormental no uso de nossas potnciase labora t i vas nos iden t i f i cam comoindivduos. Ao mesmo tempo em que somosautores a constituio individual queidentificamos em ns para nos garantirmosnessa atividade construtiva podermos

  • contemplar (assistir privilegiadamente) o quefazemos, qualificar os registros de nossaconduta no meio vivencial onde agimos. Ocaminho evolutivo tambm comum paratodos ns e para cada um de ns. Suacaracterizao pode ser resumida em trsprincpios reguladores para o apoio emnossas observaes , ava l iaes ejulgamentos: o Belo, que deslumbra pelaharmonia e emociona; o Bem, bem feito, quenos engrandece e nos qualifica comoartesos hbeis, na lida evolutiva de nsmesmos e para o bem de todos; e o BemComum, que se torna a grandeza sensvel eamorosa, que nos amplia e fortalece narelao social, quanto mais abrangemosseres e coisas em seus benefcios semdiscriminaes mas com a conscincia denossas intenes. E nos tornamos aBondade sbia em ao.

    Jose Fernando [email protected]

    final de abril de 2015