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PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL DISCIPLINA DE ARTE APRESENTAÇÃO A arte é a criação e a manifestação do poder criador do homem. Criar é transformar e recriar. É, também, através da arte que o homem registra sua existência no mundo e consegue observá-la. No decorrer da história, o homem busca soluções para diversos problemas enfrentados em seu cotidiano.Com as experiências estéticas, o homem consegue se ver sob vários ângulos e constrói sua identidade durante o processo de produção, apreciação, criação e recriação artística, nas mais diversas linguagens, que estão enraizadas em um contexto sociocultura, compreendido e contextualizado por meio dos saberes culturais artísticos e estéticos e seus códigos (música, dança, artes visuais e dança).

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL DISCIPLINA DE ... · estéticos e seus códigos (música, dança, artes visuais e dança). ... é o objetivo da arte no processo de ensino-aprendizagem

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PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE ARTE

APRESENTAÇÃO

A arte é a criação e a manifestação do poder criador do homem. Criar é transformar e recriar. É, também, através da arte que o homem registra sua existência no mundo e consegue observá-la.

No decorrer da história, o homem busca soluções para diversos problemas enfrentados em seu cotidiano.Com as experiências estéticas, o homem consegue se ver sob vários ângulos e constrói sua identidade durante o processo de produção, apreciação, criação e recriação artística, nas mais diversas linguagens, que estão enraizadas em um contexto sociocultura, compreendido e contextualizado por meio dos saberes culturais artísticos e estéticos e seus códigos (música, dança, artes visuais e dança).

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE ARTE

OBJETIVO GERAL

Conhecer e compreender as várias tendências estéticas em períodos distintos da história, é o objetivo da arte no processo de ensino-aprendizagem. Através dos elementos do som, da consciência do seu corpo, das imagens criadas e recriadas, dos jogos cênicos vivenciados e produzidos pelos educandos, o ensino da arte desenvolverá a sociabilidade, o estímulo do conhecimento dos processos que levam à criação, a possibilidade de conhecer a biografia, o contexto histórico de artistas e as tendências estéticas da arte em épocas diferentes da história do homem. Também busca a compreensão da importância da arte indígena, da arte africana e da arte paranaense, que estão presentes em nosso contexto sociopolítico e cultural.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE ARTE

OBJETIVO

1- Utilizar as linguagens da arte para facilitar a integração no grupo escolar e na sociedade.

2- Conhecer e relacionar a arte como um todo, desenvolvendo a percepção , a imaginação e a criação.

3- Através do trabalho artístico, desenvolver o senso de responsabilidade no educando, seja ela individual ou coletiva.

4- Apreciar e preservar nossas raízes culturais, compreendendo as manifestações artísticas do homem através dos tempos.

5- Utilizar diversas técnicas em Arte para pesquisa e produção de conhecimento.

6- Integrar os dois sentidos: lúdico a realidade para ajudar na construção da identidade e da consciência de um indivíduo. Fato que exercerá influência na sua participação enquanto ser social.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE ARTE

CONTEÚDOS

5ª SÉRIEELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS

PERIÓDICOSABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVASDE

APRENDIZAGEM

MÚSICAS

AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

ARTES VISUAISPontoLinhaTexturaFormaSuperfícieCor Luz

TEATROPersonagem:expressõescorporaisvocaisgestuais e faciaisAção Espaço

DANÇAMovimentoCorporalTempoEspaço

RitmoMelodiaEscalas:diatônicapentatômicacromáticaImprovisação

BidimensionalFigurativaGeométrica, simetriaTécnicas: Pintura, escultura, arquitetura...Gêneros: Cenas da mitologia...

Enredo, roteiro.Espaço Cênico,adereçosTécnicas: jogosteatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara...gênero: Tragédia, Comédia e Circo

KinesferaEixoPonto de ApoioMovimentosarticulares

Greco-RomanaOriental

OcidentalAfricanaArte Pré-HistóricaTeatro OrientalTeatro MedievalRenascimentoDança clássica

*Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos.Percepção dos elementos formais na paisagem sonora e na música. Audição de diferentes ritmos e escalasmusicais. Teoria da músicaProdução e execução de instrumentos rítmicos. Pratica e coral e cânoe rítmicos e melódico.

*Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram.Desenvolvimento da formação dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e harmônicos. * Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.

Apropriação prática e teórica de tecnicas e modos de composição teatrais

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram.

Fluxo (livre e interrompido) Rápido e lentoFormação e Níveis ( alto e médio e baixo)Deslocamento (direto e indireto) Dimensões (Pequeno e Grande)Técnica: Improvisação

* Teoria das Artes Visuais.Produção de trabalhos de artes visuais.*Estudo de estruturas teatrais: personagem e ação dramática e espaço cênico e sua articulação com formas de composição em movimentos e períodos onde se originaram.Teorias do teatroProdução de trabalhos com teatro. Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos da dança. Teorias da dança Produção de trabalhos com danças utilizando diferente modos composição.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.

6ª SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOSPERIÓDICOS

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVASDE

APRENDIZAGEM

MÚSICAAlturaDuração TimbreIntensidadeDensidade

ARTES VISUAISPontoLinhaFormaTexturaSuperfície

RitmoMelodiaEscalasGêneros folclóricosIndigena, popular e étnicoTecnicas: vocal, instrumental e mista.Proporção TridimensionalFigura e fundo

Música popular e étnica (ocidental e oriental)

Arte IndígenaArte popular Brasileira e Paranaense Renascimento Barroco

Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno Percepção dos modos de fazer músicas através de diferentes

Compreensão das diferentes formas musicais populares, suas origens e práticas contemporâneasApropriação prática e teórica e modos de composição musical.Compreensão das diferentes

VolumeCorLuz

TEATROPersonagemExpressões corporais, vocaisgestuais e faciaisAção e espaço.

_____________DANÇAMovimentoCorporalTempoEspaço

AbstrataPerspectivaTécnicas: Pintura, escultura modelagem, gravuraRepresentação, Leitura dramática, Cenografia. Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas

Gêneros Rua e arena caracterização.

Comédia dell''arteTeatro Popular brasileiro e Paranaense Teatro Africano

Dança Popular Brasileira ParanaenseAfricanaindígena

formas musicais. Teoria da musicaProdução de trabalhos musicais com características populares e composição de sons da paisagem sonora.Percepção dos modos de estruturar e compor as artes visuais na cultura destes povos. Teorias das artes visuais

formas artísticas populares, suas origens e prática contemporâneasApropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.Compreensão das diferentes formas de representação presente no cotidiano, suas origens e práticas contemporâneas

Ponto de apoioRotaçãoCoreografiaSalto a esquerdaPeso (leve e pesado)Fluxo (livre e interrompido e conduzido)Lento, rápido e moderadoNíveis (alto, médio e baixo)Formação Direção Gênero: Folclórica, popular e étnica

Produção de trabalhos de artes visuais com características da cultura popular, relacionado os conteúdos com o cotidiano do aluno.Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes espaços disponíveis. Teorias do teatro.Produção de trabalhos com teatro de arena, de rua e indireto.Percepção dos modos de fazer dança através de diferentes espaços onde é elaborada e executada.Teorias da dança.Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais, presentes no cotidiano. Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e praticas contemporâneasApropriação pratica e teórica de técnicas e modos de composição da dança.

de composição

7ª SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOSPERIÓDICOS

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVASDE

APRENDIZAGEM

MÚSICASAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

ARTES VISUAISPontoLinhaFormaTexturaSuperfícieVolumeCor Luz

TEATROPersonagem: expressões corporais, vocaisgestuais e faciais AçãoEspaço

DANÇAMovimento CorporalTempoEspaço

RitmoMelodiaHarmoniaTonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal, instrumental e mista semelhançaContraste Ritmo Visualização EstilizaçãoDeformaçãoTécnica: desenho, fotografia, audiovisual e mista...Personagem: expressõescorporaisvocais gestuais e faciaisAção

Giro RolamentoSaltos Aceleraçãoe desaceleraçãoDireções(frente, atrás, direita e esquerda)Improvisação CoreografiaSonoplastia. Gênero: Industria Cultural e espetáculo

Industria Cultural EletrônicaMinimalistaRap, Rock, Tecno

Industria CulturalArte no seculo XXArte contemporânea

Representação no Cinema e Mídias.Textos dramáticoMaquiagemSonoplastiaRoteiroTécnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...Industria Cultural Realismo ExpressionismoCinema e NovoRepresentação no cinema e MídiasIndustria Cultural Realismo ExpressionismoHip HopMusicaisExpressionismoIndustria Cultural Dança Moderna

Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte.Percepção dos modos de fazer músicas através de diferentes mídias. (cinema, Tv e computador)Teorias sobre musica e industria e cultural.Produção de trabalhos de composição musical utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.Nesta serie o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas

Compreensão das diferentes formas musicais no cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.

Apropriação prática e teórica das tecnologias e modas de composição musical nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.Compreensão das artes visuais em no cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo. Apropriação pratica das tecnologias e modos de composição das artes visuais nas mídias, relacionadas à produção, divulgação.Compreensão das diferentes formas de representação no Cinema e nas mídias, sua função social e

Abordando a mídia e os

Ideologica de veiculação e

recursos tecnológicos na arte. Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes mídias.Teoria das artes visuais e mídiasProdução de trabalhos de artes visuais utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.Nesta serie o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas abordando a mídia e os outros recursos tecnológicos na arte. Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes mídias Teorias da representação no teatro e mídias. Produção de trabalhos de representação utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

consumo.Apropriação pratica e teórica das tecnologias e modos de composição das artes visuais nas midias, relacionadas a produção, divulgaçãoCompreensão das diferentes formas de representação no Cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo. Apropriação pratica e teórica das tecnologias e modos de composição da representação nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.Compreensão das diferentes formas de dança no cinema, Musicais e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.Apropriação pratica e teorica das tecnologias de composicao

Percepção dos modos de fazer dança através de diferentes mídias. Teorias da dança de palco e em diferentes mídias

Da dança nas mídias; relacionadas à produção e divulgação.

8ª SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOSPERIÓDICOS

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVASDE

APRENDIZAGEM

MÚSICASAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

ARTES VISUAISLinha FormaTexturaSuperfícieVolumeCorLuz

TEATRO PersonagemExpressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

DANÇAMovimento CorporalTempoEspaço

Ritmo MelodiaHarmoniaTécnicas: Vocal, instrumental e mista Gêneros: popular folclórico e étnico. BidimensionalTridimensionalFigura-fundoRitmo VisualTécnica: Pintura, grafite performance...

Gêneros: Paisagem urbana, cenas

Técnicas: Monologo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum... DramaturgiaCenografia

SonoplastiaIluminaçãofigurino

KinesferaPonto de ApoioPesofluxoQuedasSaltosGiros

Musicas EngajadaMusica Popular BrasileiraMusica Contemporânea

Realismo Vanguarda Muralismo e Arte Latino-Americana Hip Hop

Teatro do Oprimido

Teatro PodreTeatro do AbsurdoVanguardas

Vanguardas Dança ModernaDança Contemporânea

Hip Hop MusicaisExpressionismoIndustrial Cultural Dança Moderna

Nesta série, tendo em vista o carater criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social.Percepção dos modos de fazer musica e sua função social Teorias da musica. Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque.

Nesta serie, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social.Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais e sua função social.Teorias das artes visuais. Produção de trabalhos com os modos de organização como fator de transformação social.

Compreensão da música como fator de transformação social. Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

Compreensão da dimensãp das artes visuais enquanto fator de transformação social. Produção de trabalhos, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.Compreensão da dimensão ideológica presente no teatro e o teatro enquanto fator de transformação social.Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social. Produção de trabalhos com dança visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

Nesta série, tendo em vista o caráter da arte, a ênfase é arte como ideologia fator de

Diferentes formas de dança no Cinema, Musicas e nas mídias, sua função social e ideologia e

transformação social. Teorias do teatro. Criação de trabalhos com os modos de organização e composição teatral como fator de transformação social . O caráter criativo da arte, a enfase é na arte como ideologia e fator de transformação social. Percepção dos modos de fazer dança e sua social. Teorias da dança.Produção de trabalhos com os modos de organização e composição da dança com fator de transformação social.

veiculação e consumo. Apropriação prática e teórica das tecnologias de composição da dança nas mídias; relacionadas a produção e divulgação.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE ARTE

METODOLOGIA

A contextualização dos saberes e dos conhecimentos envolvidos nas práticas pedagógicas que contemplarão as quatro áreas do conhecimento em arte e sua análise histórica, é o objetivo da metodologia aplicada. Visando a materialização dos conteúdos da disciplina, pretende-se usar como recurso tecnológico,a TV Pendrive, o DVD, a internet, o aparelho de som, livros, revistas, entre outros. Estimular à pesquisa, a visualização e interação entre o educando, o saber estico e o fazer artístico. Para isso, serão utilizados debates, produções de textos dramatizados,jogos rítmicos,jogos cênicos, atividades plásticas(corte, colagem, desenhos, modelagens,etc...), e possíveis visitas à museus. Atividades que poderão ser trabalhadas de forma individual ou coletiva.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

DISCIPLINA DE ARTE

AVALIAÇÃO

A fundamentação dos critérios de avaliação estão centrados no fazer estético, haja vista que os conteúdos permitem uma mobilidade, pois são muitas vezes subjetivos.

Busca-se propiciar ao educando a construção de um saber sistematizado que possibilite a interação com o meio em que vive. Pretende-se que o aluno esteja apto, ao longo do Ensino Fundamental, a encontrar soluções adequadas as problematizações apresentadas durante o convívio escolar e social. Que a compreensão, apropriação teórica e prática da disciplina sejam alcançadas pelo aluno.

A avaliação girará em torno de todas as propostas de atividades que apresentamos ao longo do ano letivo, levando sempre em consideração o esforço e as limitações , emocionais e sensitivas e o conhecimento de mundo, de cada aluno o que nos dará uma perspectiva diagnóstica do grupo.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE ARTE

REFERÊNCIAS

AZEVEDO, F. de, A CULTURA BRASILEIRA – 5ª edição, revista ampliada. São Paulo: Melhoramentos, editora da USP, 1971.

CANDAV, V. M. (org.) Sociedade, educação e Cultura (s): questões e propostas. Petrópolis RJ.: Vozes, 2002.

COSTA, C. B. & CAMPOS, N.P. (org.). ARTES VISUAIS E ESCOLA: para aprender e ensinar com imagens, Florianópolis: NUP/CEED/UFSC, 2003.

FERRAZ, M.; FUSARI, M. R. Metodologia do ensino da arte. 2ª edição. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

KOUDELA, I. D. Jogos Teatrais. 4ª edição. SP: Perspectiva, 2001.

MARQUES, I. Dançando na Escola. 2ª edição. SP: Cortez, 2005.

PARANÁ.Secretaria do Estado da Educação do.DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTES PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA.Departamento de Educação Básica.Curitiba,2008.

PAREYSON. Luigi. Os problemas de estética. SP. Martins Fontes, 1984.

PILLAR, A. D. A educação no ensino da arte. In: BARBOSA A.M.(org.). Inquietações e mudanças no ensino da arte. SP, Cortez, 2002.

PROENÇA, G. Historia da Arte, ed. Ática, 1995.

SCHAFER, M. Ouvido pensante. São Paulo. SP.: UNESP, 1991.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO

O ensino e a aprendizagem das Ciências Naturais marcam um espaço privilegiado durante o ensino fundamental, uma vez que, as diferentes explicações sobre o mundo, os fenômenos da natureza e as transformações produzidas pelo homem podem ser expostos e comparados, também neste espaço que se vê a expressão das explicações espontâneas ( aprendizagem significativa) dos alunos oriundas de vários sistemas explicativos. Assim, oportuniza-se o desenvolvimento de uma postura reflexiva, crítica, questionadora e investigativa, colaborando para a construção da autonomia de pensamento e ação, condição necessária à formação do educando. Desta forma, constrói-se uma prática coerente e ética dentro das novas exigências da sociedade. A partir de 1961, com a promulgação da LDB, passam a ensinar ciências em todas as séries do ginásio. Mas apenas em 1971 isso passa a ter caráter oficial. Nos anos 80 aparecem as discussões sobre a relação educacional/sociedade, em paralelo à “Ciência, Tecnologia e Sociedade”, que são importantes até hoje.

A preocupação em desenvolver atividades práticas começa a aparecer de maneira marcante. O aluno começa, então a vivenciar o método científico. Mas, aparece, então, a confusão de alguns professores que identificam metodologia científica com metodologia do ensino de Ciências Naturais. Após 30 anos isso ainda acontece em algumas escolas sem que perceba que uma experimentação sem investigação, não produz aprendizados. A Ciência moderna amplia a relação entre Ciência e Tecnologia, mostrando o sucesso dessa parceria através dos resultados de produções coletivas, cujo objetivo é sempre buscar melhor qualidade de vida para o cidadão.

Primeiro deve haver uma seleção criteriosa de conteúdos (não dá para ensinar todo o conjunto de conhecimento científico acumulados de forma livresca, sem interação com fenômenos naturais e tecnológicos).

Deve-se utilizar métodos ativos: observações, experimentação, jogos, textos para que os alunos se interessem pelo conteúdo e superem a bordagem fragmentada, buscando a interdisciplinaridade possível.

Sobre o currículo deve-se levar em conta não só o conhecimento científico, mas também o desenvolvimento cognitivo relacionando as experiências, a faixa etária, a identidade cultural e social do aluno.

Deve-se escolher temas flexíveis que comportem curiosidades e dúvidas do aluno, organizar atividades interessantes.

Professor deve: informar, apontar relações, questionar a classe, trazer exemplos, organizar trabalhos com vários materiais.

Procedimentos: observação, experimentação elaboração de hipótese e suposições, debates orais sobre suposições, estabelecimentos de relações entre fatos ou fenômenos, leitura e elaboração de textos informativos, confecção de desenhos, tabelas, observação, experimentação elaboração de hipóteses e suposições, debates orais sobre suposições, estabelecimentos de relações entre fatos ou fenômenos, leitura e elaboração de textos informativos, confecção de desenhos, tabelas.

Atitudes e valores: a postura do professor sinaliza (coibindo ou legitimando).

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE CIÊNCIAS

OBJETIVOS GERAIS

Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante e agente de transformações do mundo em que vivem em relação essencial, como os demais seres vivos e outros componentes do ambiente;

Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de vida, o mundo de hoje e em sua evolução histórica;

Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;

Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;

Saber combinar leituras, observações, experimentações, registros, etc., para coleta, organização, comunicação e discussão de fatos e informações;

Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a construção coletiva do conhecimento;

Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido pela ação coletiva;

Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e ao homem;

Desenvolver a reflexão sobre as relações entre Ciência, sociedade e tecnologia, considerando as questões étnicas envolvidas;

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE CIÊNCIAS

CONTEÚDOS

5ª SÉRIECONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA - TECNOLOGIA

INTER-RELAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS E O AMBIENTE

CONHECIMENTOSFÍSICOS

CONHECIMENTOSQUÍMICOS

CONHECIMENTOSBIOLÓGICOS

Biomas ( fatores físicos)

Comunidade:Transferência de matéria e energia (ciclos biogeoquímicos, teias e cadeias alimentares);Fotossíntese: importância do processo de produção e armazenamento de energia química (glicose).

Seres vivos – Seres Vivos: Seres Vivos – Ambiente; Biosfera – Ecossistema – Comunidade – População – Indivíduo; Habitát e nicho ecológico; Divisões da biosfera: biociclos terrestre, marinho e de água doce.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESCORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA - TECNOLOGIA

ÁGUA NO ECOSSISTEMA

CONHECIMENTOSFÍSICOS

CONHECIMENTOSQUÍMICOS

CONHECIMENTOSBIOLÓGICOS

Estados físicos da água; mudanças no estado físico da água: ciclo da água; Pressão e temperatura; Densidade; Pressão exercida pelos líquidos; Empuxo; Água como recurso energético.

Composição da água;Potencial de Hidrogênio (Ph); Salinidade; Água como solvente universal; Pureza. Soluções e misturas heterogêneas. Forças de atração e repulsão entre as partículas de água;

Ciclo da água; disponibilidade da água na natureza; Água e os seres vivos; Habitát aquático;Contaminação da água: doenças – preservação e tratamento; Equilíbrio ecológico.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESCORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA - TECNOLOGIA

AR NO ECOSSISTEMA

CONHECIMENTOS CONHECIMENTOS CONHECIMENTOS

FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOSExistência e ausência do ar: vácuo, aplicação do vácuo; Atmosfera: camadas; Propriedades: compressibilidade, expansão, exercer pressão; Movimentos do ar: formação dos ventos, tipos de ventos brisa terrestre e marítima; Velocidade e direção dos ventos; Resistência do ar; Pressão Atmosférica e umidade; Meteorologia e previsão do tempo: Eletricidade ; Ar como recurso energético; ( energia eólica) Tecnologia aeroespacial e aeronáutica; Força de atrito, Aerodinâmica; Deslocamento de veículos automotores; Velocidade;Segurança no trânsito; prevenção de acidentes.Pressão atmosférica e a audição;

Composição do ar:Oxigênio e Gás Carbônico – fotossíntese, e combustão; Ciclos biogeoquímicos; Outros elementos no ar ( componentes e aplicações dentro da química); Gases Nobres: suas propriedades e aplicações.

O ar e os seres vivos; Contaminação do ar: doenças causadas por bactérias e vírus – prevenção e tratamento; Poluição do ar: agentes causadores Causas e conseqüências: efeitos nocivos resultantes do contato com esses agentes: Medidas para diminuir a poluição do ar.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESCORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA - TECNOLOGIA

SOLO NO ECOSSISTEMA

CONHECIMENTOSFÍSICOS

CONHECIMENTOSQUÍMICOS

CONHECIMENTOSBIOLÓGICOS

Jazida e Mineração; clima da região; estudo do relevo; Aquíferos.Avaliação e medição do solo.

Composição do solo;Tipos de solo: arenoso, argiloso, calcário e húmus; Agentes de transformação do solo: água, ar. Seres vivos; Utilidades do solo; Adubação: orgânica e inorgânica (compostagem e fertilizantes); correção do Ph dos solos; Processos que contribuem para o empobrecimento dos solos: queimada, desmatamento, poluição,

contaminação do solo: doenças – prevenção e tratamento: desenvolvimento de doenças relacionadas ao trabalho com a mineração.

dentre outros.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESCORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA - TECNOLOGIA

POLUIÇÃO E CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA, DO AR E DO SOLO

CONHECIMENTOSFÍSICOS

CONHECIMENTOSQUÍMICOS

CONHECIMENTOSBIOLÓGICOS

Poluição térmica, sonora.Medidas contra a poluição – fontes alternativas de energia: energia eólica, hidrelétrica, solar, entre outras;

Gases tóxicos, resíduos industriais, metais pesados, chuvas ácidas, elementos radioativos, dentre outros; Causa e conseqüência da poluição e contaminação da água, do ar e do solo; efeitos nocivos nos seres vivos e no ambiente; Prevenção e tratamento dos efeitos nocivos resultantes do contato com agentes químicos; Prevenção e recuperação de áreas degradadas por agentes químicos; substâncias puras misturas homogêneas e heterogêneas; Densidade das substâncias;Separação de misturas; Fase química do tratamento da água;

Equilíbrio e conservação da natureza: fauna, flora, ar, água e solo; Agentes causadores da poluição e contaminação do ar, da água e do solo; Saneamento básico: estações de tratamento da água (ETA), de esgoto (ETE) e do lixo (aterros sanitários, reaproveitamento e reciclagem do lixo); Doenças relacionadas à falta de saneamento básico e prevenção; Biodigestor; Fenômenos: superaquecimento do planeta, efeito estufa, buraco na camada de ozônio e seus efeitos nocivos aos seres vivos e ao ambiente.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESCORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA - TECNOLOGIA

ASTRONOMIA E ASTRONÁUTICA

CONHECIMENTOSFÍSICOS

CONHECIMENTOSQUÍMICOS

CONHECIMENTOSBIOLÓGICOS

Fontes luminosas e iluminadas; instrumentos ópticos e de pesquisas espaciais; movimentos da Terra; força gravitacional;

Elementos químicos e a produção de calor e as fontes de energia; utilização dos conhecimentos químicos no uso da tecnologia.

Planeta Terra, Biosfera; Sol: produção de vitamina D; Movimento da Terra e suas conseqüências – ritmos biológicos: A lua como satélite natural da Terra: influências sobre a biosfera, marés; Diagnóstico, tratamento e prevenção dos efeitos das radiações do sol sob o corpo humano: queimaduras, insolação e câncer de pele; O ser humano no espaço: astronautas; Relação de adaptação do homem às viagens espaciais; Sol: fonte de luz e energia: Fotossíntese:

processo e armazenamento de energia; Estrutura da Terra – atmosfera, litosfera e hidrosfera.

6ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESCORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA - TECNOLOGIA

BIODIVERSIDADE – CARACTERÍSTICA DOS SERES

CONHECIMENTOSFÍSICOS

CONHECIMENTOSQUÍMICOS

CONHECIMENTOSBIOLÓGICOS

Temperatura; calor; diferenças entre os conceitos de calor e temperatura; Equilíbrio Térmico; Transferência de calor; Transmissão de calor, isolamento térmico; Movimentos e locomoção.

Metabolismo – Transformação da matéria e da energia: fotossíntese; respiração; fermentação, decomposição; combustão.

Características básicas que diferenciam os seres vivos dos não vivos; Relações de interdependência: seres vivos – seres vivos, seres vivos – ambiente; Adaptações e controle da temperatura corporal dos organismos; Interações da pele com o meio: proteção do organismo, regulação da água e temperatura.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESCORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA

NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS – ORGANIZAÇÃO CELULAR

CONHECIMENTOSFÍSICOS

CONHECIMENTOSQUÍMICOS

CONHECIMENTOSBIOLÓGICOS

Unidade de medida; Equipamentos para observação e descrição de células; óptica.

Unidade de medida; Conceitos básicos colóides, osmose, difusão, substâncias orgânicas e inorgânicas.

Aspectos morfo-fisiológicos básicos das células; Células animais e vegetais (membrana, parede celular, citoplasma e núcleo); Divisão celular mitose (células somáticas – câncer; divisão celular: meiose (gametogênese) – anomalias cromossômicas; Aspectos morfo-fisiológicos básicos dos tecidos animais e vegetais; Conceitos básicos: biosfera – ecossistema – comunidade – população – indivíduo – sistemas – órgãos – tecidos – células – organelas – moléculas – átomos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESCORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA - TECNOLOGIA

BIODIVERSIDADE – CLASSIFICAÇÃO E ADAPTAÇÕES MORFO-FISIOLÓGICOS

CONHECIMENTOSFÍSICOS

CONHECIMENTOSQUÍMICOS

CONHECIMENTOSBIOLÓGICOS

Capilaridade;Fototropismo;Geotropismo; Movimento e locomoção: referencial, impulso, velocidade, aceleração.

Osmose; Absorção; Fotossíntese; Respiração; Transpiração; Gutação; Fermentação; Decomposição; Hibridação; Fotossíntese: importância do processo de produção e armazenamento de energia química (glicose).

Modos de agrupar os seres vivos; Critérios de classificação5 reinos dos seres vivos; Biosfera: adaptações dos seres vivos (animais e vegetais) nos ambientes Terrestres e aquáticos; Biotecnologia da utilização industrial de microorganismos e vegetais: indústria farmacêutica, alimentícia e química (organismos geneticamente modificados) dentre outras; Vegetais: raizreiz, caule, folha, flor, fruto e semente; Vegetais: reprodução e hereditariedade – polinização, fecundação, formação do frutose semente, disseminação; Utilização de plantas medicinais na cultura afro-brasileira.Animais: digestão (alimentação), respiração, excreção, circulação, locomoção, coordenação, relação com o meio ambiente, reprodução e hereditariedade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESCORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA - TECNOLOGIA

DOENÇAS, INFECÇÕES, INTOXICAÇÕES E DEFESAS DO ORGANISMO

CONHECIMENTOSFÍSICOS

CONHECIMENTOSQUÍMICOS

CONHECIMENTOSBIOLÓGICOS

Diagnóstico: exames clínicos por imagens.Tratamento: radioterapia; I

Imunização artificial: soros, vacinas, medicamentos.Diagnósticos: exames clínicos; Tratamento: quimioterapia, intoxicações por agentes químicos: agrotóxicos, inseticidas, metais pesados, entre outros.

Doenças causadas por animais: parasitoses, verminoses e zoonoses; Doenças causadas por microorganismos: parasitoses, infecções bacterianas, viroses, protozooses; e micoses; Intoxicações causadas por plantas tóxicas; Diagnósticos: exames clínicos; Prevenção e tratamento: alopatia, homeopatia, fisioterapia, dentre

outros; Efeitos das intoxicações causadas por agentes físicos e químicos no organismo; Sistema imunológico: imunidade, barreira mecânica, glóbulos brancos (fagocitose), anticorpos.

7ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESCORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA - TECNOLOGIA

CORPO HUMANO COMO UM TODO INTEGRADO

CONHECIMENTOSFÍSICOS

CONHECIMENTOS

QUÍMICOS

CONHECIMENTOSBIOLÓGICOS

Ação mecânica da digestão: mastigação, deglutição, movimentos peristálticos; transporte de nutrientes; Pressão arterial; Inspiração e expiração; Tecnologia de reprodução invitro; Inseminação artificial: Tecnologias associadas ao diagnóstico e tratamento das DSTs – AIDS; Tecnologias envolvidas na manipulação genética: clonagem e células tronco; Tecnologias associadas ao aconselhamento genético como forma de prevenção à má formação gênica; Tecnologia envolvida na doação de sangue e de órgãos: A luz e a visão; Propagação retilínea da luz e a formação de sombras: Reflexão da luz e as cores dos objetos: Olho humano como instrumento óptico; Modelo físico dos processos de visão; Espelhos, lentes e refração; Poluição visual; Fibras ópticas; Propagação do som no ar; velocidade do som; O som e a audição; A qualidade do som; Reflexos sonoros: eco, poluição sonora; Próteses que substituem partes e funções de alguns órgãos do corpo. Aparelhos e instrumentos que o homem constrói para corrigir algumas deficiências físicas; Objetos e

Nutrição: necessidades nutricionais, hábitos alimentares; Alimentos diet e light; Ação química da digestão: transformação dos alimentos; Aproveitamento dos nutrientes; Reações químicas; Equações químicas; Transformação energética; Eliminação de resíduos; Hemodiálise; Sabores, odores e texturas; Ácidos e bases: identificação, nomenclatura e aplicações; Ph de diversos produtos e substâncias; óxidos e Saia; Substâncias tóxicas de uso industrial: soda cáustica, cal, ácido sulfúrico entre outras;

Sistema digestório (digestão); Disfunções do sistema digestório: prevenção; Aspectos preventivos da obesidade, da anorexia e da bulimia; Sistema cardiovascular e suas disfunções: Prevenção; Aspectos preventivos do Acidente Vascular Cerebral (AVC), do enfarte, da hipertensão, da arteriosclerose, dentre outros; Sistema respiratório e suas disfunções; Prevenção; Aspectos preventivos da enfisema pulmonar, da asma, da bronquite dentre outros; Sistema urinário e suas disfunções; Prevenção; Aspectos preventivos da nefrite, da cistite e da infecção urinária, dentre outros; Sistemas genitais masculinos e femininos e suas disfunções; Prevenção; Métodos anticoncepcionais – tipos, ação no organismo, eficácia, acesso, causas e conseqüências do uso; Tecnologia de reprodução in vitro, inseminação artificial; Tecnologia associadas ao diagnóstico e tratamento das DSTs – AIDS; Manipulação genética: clonagem e células tronco; Aconselhamento genético como forma de prevenção à má formação gênica; Doação de sangue e órgãos; Reprodução – hereditariedade; causas e conseqüências da gravidez precoce – prevenção; Doenças Sexualmente Transmissíveis

aparelhos fabricados para corrigir deficiências dos órgãos dos sentidos; Tecnologias utilizadas para diagnosticar problemas relacionados aos sistemas: sensorial, nervoso, endócrino, locomotor (esquelético e muscular), genital, digestório, respiratório, cardiovascular e urinário. Tecnologias que causam danos ao sistema nervoso central: radiação, metais pesados, drogas, acidentes com armas de fogo, acidentes de trânsito, automedicação, dentre outras; Correção de lesões ósseas e musculares: traumatismos, fraturas e lesões.

substâncias tóxicas de uso agrícola; agrotóxicos, fertilizantes e inseticidas; Substâncias tóxicas de uso doméstico: detergentes, sabões, ceras, solventes, lustra-móveis, tintas, colas, etc...;Composição química do álcool; Teor alcoólico das bebidas; Reações que ocorrem no sistema nervoso e no organismo com a liberação de neurormônios, como por exemplo, a adrenalina.

(DSTs) – Síndrome da Imunodeficiência adquirida (AIDS): prevenção; Defesa do organismo; Sistema sensorial: visão, audição, gutação, olfação e tato; portadores de necessidades educacionais especiais: deficiência congênita e adquirida (causas, conseqüências e prevenção); Sistema nervoso: central, periférico e autônomo e suas disfunções; Prevenção; Efeitos das cores drogas (lícitas e ilícitas) no sistema nervoso; Prevenção ao uso de drogas; Sistema endócrino; Glândulas: exócrinas, endócrinas, mistas e suas disfunções: prevenção; Sistema esquelético e suas disfunções; prevenção; Sistema muscular e suas disfunções; prevenção. Alimentos típicos africanos incorporados á culinária brasileira.

8ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESCORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA - TECNOLOGIA

TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA E DA ENERGIA

CONHECIMENTOSFÍSICOS

CONHECIMENTOSQUÍMICOS

CONHECIMENTOSBIOLÓGICOS

Energia: condutores – tipos, fontes, aplicações, transformações, segurança e prevenção; Magnetismo: Imãs, bússola.

Fotossíntese;Fermentação; Respiração; Decomposição; Combustão.

Cadeia e teia alimentar; Relações de interdependência: seres vivos entre si e com o ambiente. Energia na célula: produção, transferência, fontes, armazenamento; Nutrientes.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESCORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA - TECNOLOGIA

SEGURANÇA NO TRÂNSITO

CONHECIMENTOSFÍSICOS

CONHECIMENTOSQUÍMICOS

CONHECIMENTOSBIOLÓGICOS

Movimento, deslocamento, trajetória e referencial;

Teor alcoólico das bebidas e suas conseqüências no trânsito;

Acidentes de trânsito relacionado ao uso de drogas (álcool) – causas e conseqüências; Tempo

Velocidade, velocidade média e aceleração; Distância; Tempo; Inércia; Resistência do ar; Força de atrito, Aerodinâmica, Equipamento de segurança nos meios de transporte; A relação entre força, massa e aceleração; Máquinas simples.

de reação e reflexo comparado entre um organismo que não ingeriu drogas e um embriagado; Efeitos do álcool e outras drogas no organismo;Prevenção de acidentes.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESCORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA - TECNOLOGIA

ASTRONOMIA E ASTRONÁUTICA

CONHECIMENTOSFÍSICOS

CONHECIMENTOSQUÍMICOS

CONHECIMENTOSBIOLÓGICOS

Fenômenos – mudanças de estado físico da matéria.

Substâncias puras.Misturas homogêneas e heterogêneas.Densidade das substâncias.Separação de misturas.

Fenômenos.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE CIÊNCIAS

METODOLOGIA

Se faz uso de várias metodologias, com o intuito de ocorrer a verdadeira aprendizagem, levando o educando a pensar, indagar errar até construir o conhecimento. Lembrando sempre que devemos analisar a clientela e só a partir daí, utilizar as várias metodologias expostas abaixo, escolhendo as mais adequadas:

• Respeitar o conhecimento prévio do educando confrontando – o com o conhecimento científico através de relatos e experiências vivenciadas.

• Pesquisar sobre os fatos e fenômenos relacionados à vida, bem como as inter-relações e transformações manifestadas no meio.

• Perceber o ambiente em que vive, através de visitas de campo, aulas laboratórios, conscientizar os alunos no dinamismo do desequilíbrio ecológico, afim de demonstrar a possibilidade de domínio do homem sobre estas transformações e da ação transformadora do homem sobre a natureza.

• Atualizar os alunos à respeito dos avanços tecnológicos e biotecnológicos podendo o professor utilizar de visitas à industrias, palestras com pessoas convidadas, e meios de comunicação escrita (jornais, revistas, periódicos, internet e recursos audiovisuais).

• Divulgar a produção de seus alunos com o intuito de promover a socialização dos saberes, a interação entre os estudantes e destes com a produção científica – tecnológica.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE CIÊNCIAS

AVALIAÇÃO

A avaliação deve formular ao professor informações sobre o que foi aprendido pelos alunos. Ela possibilita verificar se seus objetivos foram alcançados e informam o aluno sobre seu desempenho, avanço e dificuldades.

O desenvolvimento da capacidade do aluno deve estar relacionado à aprendizagem de todos os conteúdos (conceituais, procedimentais, atitudinais); para tanto, diversos instrumentos serão utilizados para que se possa avaliar cada um deles (leitura e interpretação de texto, pesquisa bibliográficas, relatórios da aula em laboratório, apresentação de seminários).

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

1. Conhece e aplica o conhecimento científico;2. Organiza e interpreta as informações;3. Lê, compreende e estabelece relações com o cotidiano;4. Critica e expressa, idéias com coerência;5. Interpretam gráficos, fórmulas, diagramas, histórias;6. Contribui com o colega na realização do trabalho em grupo;7. Realiza atividades complementares, utilizando de material de apoio como reforço de

conteúdo trabalhado.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

• Mas atividades práticas, construção de gráficos, esquemas e observações e descobertas, relacionando ao dia-a-dia;

• Uso de Atlas e mapas, na resolução de exercícios complementares;• Textos complementares: análise critica de textos apresentados pelo professor;• Seminários com produção dos vídeos trabalhados;• Feira expo cultural: onde se pode divulgar a produção dos alunos com o intuito de promover

a socialização dos saberes, a interação entre os estudantes e destes com a produção científica – tecnológica;

• Pesquisar – alunos alcançam uma compreensão científica mais elaborada, o que determina novo posicionamento em relação à prática social inicial;

• Também no decorrer dos bimestres, ainda a forma convencional o uso de avaliações bimestrais e recuperação paralela.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE CIÊNCIAS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- Biodiversidade: a vida como ela é. Pág. 2;- Canto, Eduardo Leite do, Ed. Moderna, Ciências Naturais, pág. 21 e 22;- Apostila Positivo, pág. 01;- ADS, M. Panorama Geográfico do Brasil: Contradições, impasses e desafios socioespaciais. 3. Ed., São Paulo, Moderna, 1998;- Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Atlas do meio ambiente do Brasil. 2. ed. Brasília, Terra Viva, 1996;- Andrery, M.ª et al. Para compreender a ciência 5. Ed. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 1994;- Freire Maia, N. a ciência por dentro. 5. Ed. Petrópolis: Vozes, 1999;- Kneller, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar Editores S.A., 1980;- Diretrizes Curriculares Estaduais (Ciências Naturais).

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO

Pensando nas necessidades atuais e superando a visão fragmentada do homem, a disciplina de Educação Física vem repensar as estruturas sociais e suas desigualdades, possibilitando uma abordagem biológica, sociológica, filosófica, e política entendendo que a prática pedagógica da educação física no âmbito escolar deve tematizar as diferentes formas de atividades expressivas corporais, sistematizadas aqui nos seguintes conteúdos estruturantes: esportes, ginástica, lutas, danças, jogos, brinquedos e brincadeiras e buscando contemplar a lei 11.645/08 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

Devemos estar atentos, pois devido a atuação do professor ser fora de “sala de aula”, esta deve ser comprometida com a escola como um todo, ou seja, com o projeto de escolarização.

Este é o momento de mudança de concepção, onde a Educação Física deixa de privilegiar os mais habilitados, a competição exacerbada, a valorização do que vence e o desprezo do perdedor, para respeitar as diferenças individuais e sociais, bem como incentivar o trabalho em grupo e a solidariedade humana, considerando o contexto e experiências de diferentes regiões, escolas, professores, alunos e da comunidade.

Tendo em vista que a Educação Física tem no sentido lúdico seu princípio é objetivar e desenvolver a criatividade, o espírito de trabalho em grupo, formando um ser que adote uma postura criadora e crítica tanto no mundo do trabalho como em sua vida social e familiar .

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

OBJETIVOS GERAIS

A Educação Física tem por objetivo social contribuir para que os alunos tornem-se sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirindo uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais. Vale ressaltar que essa disciplina sempre deve estar visando democratizar e humanizar as práticas pedagógicas, voltada a uma consciência crítica, desenvolvendo relações homem – natureza e homem – homem, desenvolvendo potencialidades físicas estratégicas através de movimentos básicos correr, saltar, caminhar, rastejar, bem como do trabalho coletivo, atividades desenvolvendo a solidariedade humana, respeito a si e as diferenças, objetivando uma forma de participação de todos os educandos, visando assim atingir todos os conteúdos estruturantes propostos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais.

Neste sentido, o objetivo final das práticas corporais da Educação Física deve ser a modificação das relações sociais, através da reflexão e do pensamento crítico, portanto os conteúdos da Educação Física devem ter um propósito e compromisso firmado com a Educação Física Transformadora.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

CONTEÚDOS

SERIE: 5ªConteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

Esporte ColetivosIndividuais

Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras popularesBrincadeiras e cantigas de rodaJogos de tabuleiroJogos cooperativos

Dança Danças folclóricasDanças de ruaDanças criativas

Ginástica Ginástica rítmicaGinásticas CircensesGinástica Para Todos

Lutas Lutas de Aproximação Capoeira

SERIE: 6ª

Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

Esporte ColetivosIndividuais

Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras popularesBrincadeiras e cantigas de rodaJogos de tabuleiroJogos cooperativos

Dança Danças folclóricasDanças de ruaDanças criativas

Ginástica Ginástica rítmicaGinásticas circensesGinástica Para Todos

Lutas Lutas de aproximação Capoeira

SERIE: 7ª

Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

Esporte ColetivosRadicais

Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras popularesJogos de tabuleiroJogos cooperativos

Dança Danças folclóricasDanças de ruaDanças criativas

Ginástica Ginástica rítmicaGinásticas circensesGinástica Para Todos

Lutas Lutas de aproximação Capoeira

SERIE: 8ª

Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

Esporte ColetivosIndividuais

Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras popularesJogos de tabuleiroJogos cooperativos

Danças Danças circularesDanças criativas

Ginástica Ginástica rítmicaGinástica Para Todos

Lutas Lutas com instrumento mediador Capoeira

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

METODOLOGIA

O encaminhamento metodológico da disciplina de Educação Física na Educação Básica direciona seu conteúdo como aquele que deve estar inserido na realidade, portanto o professor deve organizar e sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais o que possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. Além das praticas e das reflexões realizadas nas aulas deve-se estimular no processo pedagógico o senso de investigação e de pesquisa.

Assim pretendemos através da cultura corporal, por meio dos conteúdos estruturantes: esportes, danças, ginásticas, lutas, jogos e brincadeiras, realizar práticas pedagógicas que possibilitem ao aluno ampliar sua visão de mundo, superando assim a perspectiva pautada no tecnicismo e na desportivização das práticas corporais. Com relação a cultura afro e indígena, esta será abordada dentro dos conteúdos de lutas (capoeira, maculele, etc), danças ( tambor de crioula, jongo, entre outras), jogos e brincadeiras indígenas.

No encaminhamento proposto o conhecimento é transmitido e discutido com o aluno, levando-se em conta o momento político, histórico, econômico e social no qual está inserido. Ressaltando que tratar o conhecimento não significa abordar o conteúdo teórico, mas sim proporcionar ao mesmo tempo a expressão corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos e a reflexão sobre o movimento corporal; tudo isso segundo o princípio da complexidade crescente, em que um mesmo conteúdo pode ser discutido tanto no ensino fundamental quanto no médio.

Para tanto o papel do professor de Educação Física deve ser de problematizador através de sua ação profissional sendo de grande importância seu conhecimento da realidade em que o aluno está inserido, para aí sim tentar intervir nesta realidade, este é o nosso grande desafio.

Além disso, é de grande importância o estimulo dentro da escola da troca com outras áreas do conhecimento que possam colaborar para a melhor compreensão das manifestações corporais.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem deve ser entendida como processo contínuo, claro, consciente, e sistemático de obter dados que proporcionam um diagnóstico do progresso, da capacidade e das habilidades no desenvolvimento do aluno. Assim será possível orientá-los para superar as suas dificuldades e para que façam uma auto-avaliação do seu próprio desempenho.

Após um diagnóstico realizado nas aulas iniciais, o professor terá uma visão do grau de conhecimento e das dificuldades apresentadas pelos alunos. Para isto, é de extrema importância o domínio dos conteúdos pelo professor, para que haja uma avaliação consciente e comprometida com o processo educacional.

Segundo as Diretrizes Curriculares 2008, a avaliação na Educação Física, deve estar articulada com o processo de ensino-aprendizagem e vinculada ao projeto político pedagógico do Colégio de acordo com os objetivos e a metodologia adotada pelo corpo docente, considerando o comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico:

• Se os alunos entregam as atividades propostas pelo professor; • Se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da recriação de jogos e

regras; • Se o aluno consegue resolver, de forma criativa, situações problemas sem

desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo e propondo soluções para as divergências;

• Se os alunos se mostram envolvidos nas atividades, seja através de participação nas atividades práticas ou realizando relatórios.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS

ALBERTI, Heinz. Ensino de Jogos׃ dos pequenos jogos, aos Grandes Jogos Esportivos. Rio de Janeiro? Ao Livro Técnico, 1984.

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais, 1998.

FREIRE, João Batista. Educação de Corpo Inteiro׃ Teoria a Educação Física 3.ed. São Paulo Scipione, 1996.

KIRSCH, August . Atletismo. Metodologia para a Iniciação em Escolas e Clubes. Rio de Janeiro. Ao Livro Técnico, 1983.

SEED. Diretrizes Curriculares de Educação Física para os anos finais do ensino fundamental e para o ensino médio, 2008.

SEED. Conteúdos Básicos para a Disciplina de Educação Física para os anos finais do ensino fundamental e para o ensino médio, 2008.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO

APRESENTAÇÃO

Há muito tempo a disciplina de Ensino Religioso participa dos currículos escolares no Brasil e, em cada período histórico, assumiu diferentes características pedagógicas e legais. Somente a partir das discussões da LDBEN 9.394/96, incentivadas pela sociedade civil organizada, o Ensino Religioso passou a ser compreendido como disciplina escolar. Em decorrência desse processo, sua instituição nas escolas públicas do país foi regulamentada. No período entre 1995 a 2002, houve um enfraquecimento da disciplina de Ensino Religioso na Rede Pública Estadual do Paraná, acentuado a partir de 1998. Nesse período, marcado pela otimização dos recursos para a educação, o Ensino Religioso ainda não havia sido regulamentado pelo Conselho Estadual de Educação, de modo que sua oferta ficou restrita às escolas onde havia professor efetivo na disciplina. Na reorganização das matrizes curriculares do Ensino Fundamental, realizada nesse período, o Ensino Religioso foi praticamente extinto, mesmo diante da exigência legal de sua oferta pela LDBEN 9.394/96 perda do aspecto confessional rompeu com o modelo de ensino dos assuntos religiosos, vigente desde as primeiras formas de consideração da religião na educação brasileira, e impôs aos profissionais responsáveis pela disciplina de Ensino Religioso a tarefa de repensar a fundamentação teórica sobre a qual se apoiar, os conteúdos a serem trabalhados em sala, a metodologia a ser utilizada no ensino, etc. Surgiram, desde então, dos mais diversos setores da sociedade civil, propostas pedagógicas que pretendiam, cada uma delas, encerrar a melhor maneira de se planejar o Ensino Religioso laico previsto nas leis supracitadas. O documento que o leitor tem em mãos é uma dessas propostas.

No ano de 1996, o MEC elaborou os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), mas não incluiu, nesse documento, o Ensino Religioso. A seguir, o assunto tornou-se tema de discussão pelo Fonaper. Pela primeira vez, educadores de várias tradições religiosas conseguiram elaborar uma proposta educacional e, finalmente, em 1997, foi publicado o PCN de Ensino Religioso. Diferentemente das outras disciplinas, não foi elaborado pelo MEC, mas passou a ser uma das principais referências para a organização do currículo de Ensino Religioso em todo o país.

O Conselho Estadual de Educação do Paraná, em 2002, aprovou a Deliberação 03/02, que regulamentou o Ensino Religioso nas Escolas.

Entre os notáveis avanços obtidos a partir dessa deliberação, destacam-se:

• o repensar do objeto de estudo da disciplina; • o compromisso com a formação continuada dos docentes; • a consideração da diversidade religiosa no Estado frente à superação das tradicionais

aulas de religião; • a necessidade do diálogo e do estudo na escola sobre as diferentes leituras do

Sagrado na sociedade; • o ensino da disciplina em cuja base se reconhece a expressão das diferentes

manifestações culturais e religiosas.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO

METODOLÓGIA

Religião e conhecimento religioso são patrimônios da humanidade, pois, constituíram-se historicamente na inter-relação dos aspectos culturais, sociais, econômicos e políticos. Em virtude disso, a disciplina de Ensino Religioso deve orientar-se para a apropriação dos saberes sobre as expressões e organizações religiosas das diversas culturas .

Nesse sentido, um dos grandes desafios da escola e da disciplina de Ensino Religioso é efetivar uma prática de ensino voltada para a superação do preconceito religioso, como também, desprender-se do seu histórico confessional catequético, para a construção e consolidação do respeito à diversidade cultural e religiosa. Um Ensino Religioso de caráter doutrinário, como ocorreu no Brasil Colônia e no

Tratado nesta perspectiva, o Ensino Religioso contribuirá para superar desigualdades étnico-religiosas, para garantir o direito Constitucional de liberdade de crença e de expressão e, por consequência, o direito à liberdade individual e política. Desta forma atenderá um dos objetivos da educação básica que, segundo a LDB 9394/96, é o desenvolvimento da cidadania Brasil

O desafio mais eminente da nova abordagem do Ensino Religioso é, portanto, superar toda e qualquer forma de apologia ou imposição de um determinado grupo de preceitos e sacramentos, pois, na medida em que uma doutrinação religiosa ou moral impõe um modo adequado de agir e pensar, de forma heterônoma e excludente, ela impede o exercício da autonomia de escolha, de contestação e até mesmo de criação de novos valores.

Diante disso, o Ensino Religioso

[...] não pode prescindir da sua vocação de realidade institucional aberta ao universo da cultura, ao integral acontecimento do pensamento e da ação do homem: a experiência religiosa faz parte desse acontecimento, com os fatos e sinais que a expressam. O fato religioso, como todos os fatos humanos, pertencem ao universo da cultura e, portanto, tem uma relevância cultural, tem uma relevância em sede cognitiva (COSTELLA, 2004, p. 104).

Em termos metodológicos propõe-se, nestas Diretrizes, um processo de ensino e de aprendizagem que estimule a construção do conhecimento pelo debate, pela apresentação da hipótese divergente, da dúvida – real e metódica –, do confronto de ideias, de informações discordantes e, ainda, da exposição competente de conteúdos formalizados. Opõe-se, portanto, a um modelo educacional que centra o ensino tão-somente na transmissão dos conteúdos pelo professor, o que reduz as possibilidades de participação do aluno e não atende a diversidade cultural e religiosa. ovos valores

Assim, nestas diretrizes, qualquer religião deve ser tratada como conteúdo escolar, uma vez que o Sagrado compõe o universo cultural humano e faz parte do modelo de organização de diferentes sociedades. A disciplina de Ensino Religioso deve propiciar a compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações do Sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados. Ainda, subsidiará os educandos na compreensão de conceitos básicos no campo religioso e na forma como as sociedades são influenciadas pelas tradições religiosas, tanto na afirmação quanto na negação do Sagrado.

Em outras palavras, pode-se dizer que:

[...] aquilo que para as igrejas é objeto de fé, para a escola é objeto de estudo. Isto supõe a distinção entre fé/crença e religião, entre o ato subjetivo de crer e o fato objetivo que o expressa. Essa condição implica a superação da identificação entre religião e igreja, salientando sua função social e o seu potencial de humanização das culturas. Por isso, o Ensino Religioso na escola pública não pode ser concebido, de maneira nenhuma, como uma

espécie de licitação para as Igrejas (neste caso é melhor não dar nada) . A instituição escolar deve reivindicar a título pleno a competência sobre essa matéria (COSTELLA, 2004, p. 105-106).

O SAGRADO COMO OBJETO DE ESTUDO DO ENSINO RELIGIOSO Diante dos obstáculos político-pedagógicos e epistemológicos enfrentados pela

disciplina do Ensino Religioso, a SEED procurou, por meio de estudos, debates e palestras definir e delimitar um saber que pudesse articular o estudo do fenômeno religioso com características de um discurso pedagógico, além de ampliar a abordagem teórico-metodológica no que se refere à diversidade religiosa. Assim, definiu-se, como objeto de estudo, o Sagrado.

Etimologicamente, o termo Sagrado se origina do termo latino sacrátus e do ato de sagrar. Como adjetivo, refere-se ao atributo de algo venerável, sublime, inviolável e puro. Assim, o Sagrado remete sempre a algo que lhe sirva de suporte. Portanto, algo ou alguém que foi consagrado está ligado invariavelmente ao campo religiso.

Nessa perspectiva, é fundamental que o estudo do Sagrado seja precedido de uma interpretação etimológica da religião e, para tal, tomamos a explicação de Ferrater Mora (2001), que apresenta duas interpretações distintas: religião como religare, ou religação, ou seja, no sentido propriamente religioso do termo; e religião como religiosus, que remete a uma concepção de caráter predominantemente ético-jurídico.

O Sagrado e o profano constituem duas modalidades de ser no Mundo, duas situações existenciais assumidas pelo homem ao longo da sua história. [...] os modos de ser Sagrado e profano dependem das diferentes posições que o homem conquistou no Cosmos e, consequentemente, interessam não só ao filósofo mas também a todo investigador desejoso de conhecer as dimensões possíveis da existência humana (ELIADE, 1992, p. 20).

[...] a revelação de um espaço Sagrado permite que se obtenha um “ponto fixo”, possibilitando, portanto, a orientação na homogeneidade caótica, a “fundação do mundo”, o viver real. A experiência profana, Assim, a definição do Sagrado como objeto de estudo do Ensino Religioso tem como objetivo a compreensão, o conhecimento e o respeito das expressões religiosas advindas de culturas diferentes, inclusive das que não se organizam em instituições, e suas elaborações sobre o fenômeno.

Trabalho pedagógico da disciplina de Ensino Religioso será organizado a partir de seus conteúdos estruturantes. Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude que envolvem conceitos, teorias e práticas de uma disciplina escolar, identificam e organizam seus campos de estudos e se vinculam ao seu objeto de estudo.

Para a disciplina de Ensino Religioso, três são os conteúdos estruturantes, a saber: Paisagem Religiosa, Universo Simbólico Religioso e Texto Sagrado.

dos Mitos. Tais conteúdos não devem ser abordados isoladamente, pois são referências que se

relacionam intensamente, contribuem para a compreensão do objeto de estudo e orientam a definição dos conteúdos básicos e específicos de cada série.

A relação do objeto de estudo com os conteúdos estruturantes pode ser apresentada conforme o seguinte esquema:

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO

CONTEÚDOS

PARA A 5.ª SÉRIE/ 6ª SÉRIE

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO

METODOLÓGICO

Propor encaminhamento metodológico para a disciplina de Ensino Religioso, mais do que planejar formas, métodos, conteúdos ou materiais a serem adotados em sala de aula, pressupõe um constante repensar das ações que subsidiam esse trabalho, pois, uma abordagem nova de um conteúdo escolar leva, inevitavelmente, a novos métodos de investigação, análise e ensino.

O trabalho pedagógico proposto nestas diretrizes para a disciplina de Ensino Religioso ancora-se na perspectiva da superação dessas práticas tradicionais que marcaram o ensino escolar. Propõe-se um encaminhamento metodológico baseado na aula dialogada, isto é, partir da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios para, em seguida, apresentar o conteúdo que será trabalhada.

Num segundo momento didático propõe-se a problematização do conteúdo. Trata-se da “identificação dos principais problemas postos pela prática social. [...] de detectar que questões precisam ser resolvidas no âmbito da Prática Social e, em consequência, que conhecimento é necessário dominar” (Saviani, 1991, 80). Essa etapa pressupõe a elaboração de questões que articulem o conteúdo em estudo à vida do educando. É o momento da mobilização do aluno para a construção do conhecimento.

Para efetivar esse processo de ensino-aprendizagem com êxito faz-se necessário abordar cada expressão do Sagrado do ponto de vista laico, não religioso. Assim, o professor estabelecerá uma relação pedagógica frente ao universo das manifestações religiosas, tomando-o como construção histórico-social e patrimônio cultural da humanidade. Nestas Diretrizes, repudia-se, então, quaisquer juízos de valor sobre esta ou aquela prática religiosa.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO

AVALIAÇÃO

Para efetivar o processo de avaliação no Ensino Religioso, é necessário estabelecer os instrumentos e definir os critérios que explicitem o quanto o aluno se apropriou do conteúdo específico da disciplina e foi capaz de relacioná-lo com as outras disciplinas. A avaliação pode revelar também em que medida a prática pedagógica, fundamentada no pressuposto do respeito à diversidade cultural.

A avaliação permite diagnosticar o quanto o aluno se apropriou do conteúdo, como resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu processo de concepção da realidade social e, como, enfim, ampliou o seu conhecimento em torno do objeto de estudo do Ensino Religioso, o Sagrado, sua complexidade, pluralidade, amplitude e profundidadee religiosa, contribui para a transformação social.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO

BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996.

BRASIL, Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961.

BRASIL, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

BRASIL, Lei nº 9.475, de 22 de julho de 1997.

COSTELLA, D. O fundamento epistemológico do ensino religioso. In: JUNQUEIRA, S.; WAGNER, R. (Orgs.) O ensino religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004. ELIADE, M. O Sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO

A Geografia é uma ciência que usufrui do conhecimento de outras áreas para estabelecer as relações entre a Natureza e os seres humanos. Foi fundamental para observar a dinâmica das estações do ano e conhecer o ciclo produtivo e reprodutivo da natureza. Para os povos da Antiguidade foi importante conhecer a dinâmica dos ventos, movimento das mares, o ciclo das águas para a sua sobrevivência.

No Egito e na Mesopotâmia o conhecimento do ciclo das águas foi essencial para a produção de regadio delimitando as áreas produtivas. Segundo (Andrade, 1987) desenvolvimento da navegação através dos mares Mediterrâneo e Vermelho levou à expansão do comércio e do conhecimento geográfico do mundo conhecido naquela época.

Segundo DCE na Antiguidade muito se avançou na elaboração dos saberes geográficos. O estudo descritivo das áreas conquistadas e informações sobre a localização e o acesso as características das regiões imperiais eram fundamentais para as organizações políticas e econômicas.

O desenvolvimento de novos conhecimentos como a elaboração de cartas geográficas a respeito da forma e do tamanho da Terra, além da distribuição das terras emersas, e a afirmação sobre a esfericidade do planeta, bem como os cálculos matemáticos sobre a latitude e as zonas climáticas para o conhecimento e domínio dos recursos naturais naquele momento histórico.

No período Medieval a visão de mundo foi contestada pelo poder vigente à época onde os conhecimentos geográficos sofreram contestações e até algumas alterações. Como a forma do planeta e a distribuição das terras e das águas.

Somente no século XII a forma do planeta foi discutida porque os mercadores precisavam representar o espaço com detalhes para registrar as rotas marítimas e comerciais.

Já no século XV, viajantes como Bartolomeu Dias e Cristóvão Colombo redescobririam o interesse pela exploração, pela descrição geográfica e pelo mapeamento. A confirmação do formato global da Terra veio quinze anos mais tarde, em uma viagem de circunavegação realizada pelo navegador português Fernando Magalhães, permitindo uma maior precisão das medidas e observações.

Grandes nomes se empenharam no estudo das várias áreas da geografia. A geografia social, por exemplo, recebeu a dedicação de nomes como Goethe, Kant, e Montesquieu, preocupados em estabelecer em seu estudo a relação entre a humanidade e o meio ambiente. A geografia recebeu novas subdivisões, entre as quais, a geografia antropológica e a geografia política.

Por volta do século XIX, surgia a Escola Alemã, apresentando o determinismo, que suportava a ideia de que o clima era capaz de estimular ou não a força física e o desenvolvimento intelectual das pessoas. Assim, afirmava que nas zonas temperadas a civilização teria um desenvolvimento mais elevado do que nas quentes e úmidas zonas tropicais. Já nos anos 30, a Escola Francesa lançava o possibilismo, que afirmava que as pessoas poderiam determinar seu desenvolvimento a partir de seu ambiente físico, ou seja, sua escolha, determinaria a extensão de seu avanço cultural.

A geografia crítica ou geo crítica nasceu no século XX inicialmente na França na década de 1970 e posteriormente em outros países como Espanha, Itália, Brasil, México, Alemanha, Suíça e outros países.

A expressão geografia crítica tem origem na obra de Ives Lacoste A Geografia – isso serve em primeiro lugar para fazer a guerra (de 1976). Pode-se dizer que a leitura do espaço geográfico não omitisse suas tensões e contradições, que ajudasse esclarecer a espacialidade das relações do poder e dominação.

Quase ao mesmo tempo surgia na Grã Bretanha e principalmente nos Estados Unidos a Geografia radical, que significou uma reação do geógrafos anglo saxônicos contra a geografia

quantitativa ou pragmática que predominou até a década de 1970 nesses países.Da mesma forma que a Geografia crítica a Geografia radical buscou subsídios tantos

nos movimentos populares e sociais como nas correntes radicais do pensamento, em especial o marxismo. Neste ponto ela diferiu um pouco da Geografia crítica, pois esta desenvolveu-se de forma um pouco mais aberta e pluralista, tendo maior convívio com outras correntes do pensamento e inclusive demonstrando sérias restrições ao socialismo real e ao marxismo oficial ou ortodoxo, o marxismo-leninismo.

A Geografia crítica sempre insistiu na renovação escolar, na crítica a Geografia tradicional, na necessidade de um novo ensino voltado para desenvolver no educando a criticidade, a inteligência no sentido amplo do termo (ao invés de mera capacidade de memorização) e, no final das contas, o senso de cidadania plena.

A análise acerca do ensino de Geografia começa pela compreensão do seu objeto de estudo que é o espaço geográfico. Esse objeto de estudo deve ser entendido como espaço produzido e apropriado pela sociedade (LEFEBVRE, 1974), composto pela inter-relação entre sistemas de objetos – naturais culturais e técnicos – e sistemas de ações – relações sociais culturais, políticas e econômicas (SANTOS, 1996).

A partir dessa perspectiva os objetos geográficos são indissociaveis das ações humanas. Os conceitos que envolvem o espaço geográfico paisagem, região, território, sociedade serão abordadas pela concepção da Geografia Crítica.

Conforme DCE 2008 as desigualdades, conflitos e contradições, próprias da sociedade capitalista, materializam-se nas paisagens e podem ser reveladas sob uma análise crítica dos espaços ocupados pelos diferentes segmentos sociais, culturais, étnicos que compõe a sociedade.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE GEOGRAFIA

CONTEÚDOS

5ª SÉRIECONTEÚDO

ESTRUTURANTECONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão política do espaço espaço geográfico

*Organização do espaço geográfico(lugar,paisagem,território)*Meio ambiente e desenvolvimento*Biopirataria*Recursos energéticos*Cartografia

Dimensão Econômica do espaço geográfico

*Circulação de mercadorias, pessoas, capitais e informações.*Sistema de produção industrial*Dependências tecnológicas*Inter-relações entre o urbano e o rural.*Dinâmica cultural demográfica*Dinâmica cultural demográfica africana (localização dos Quilombos).*Êxodo rural, estrutura etária.*Urbanização e favelização.*Meios de comunicação*Consumo e consumismo.

Dimensão Socioambiental do espaço geográfico

*Eras geológicas*Os movimentos da Terra.*Rocha*Sistema de energia*Poluição atmosférica*Desmatamento*Hidrografia*Relevo*Vegetação e clima.

6º SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão econômica do espaço geográfico

*Colonização do Brasil.*Setores de atividade econômica do Brasil.

Dimensão política do espaço geográfico

*Construção e reconstrução do espaço brasileiro.*Regionalização do Brasil.*Brasil na ordem mundial*Espacialidade dos conflitos nacionais, suas causas e seus efeitos.*Movimentos Sociais.

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

*Condições ambientais do território brasileiro.*Políticas ambientais no Brasil.*Recursos energéticos.*Impactos ambientais no Brasil (aquecimento global, desmatamento e etc)

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

*Demografia da população brasileira.*Condições sócio-econômicas da população brasileira.*Distribuição espacial da população afro-descendente no Brasil e suas influências.*História e cultura paranaense

7º SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão política do espaço geográfico

*Estado, nação, território (os continentes)*Organização do espaço geográfico a partir de políticas econômicas (socialismo e capitalismo)*As formas de colonização*Espacialidade dos principais conflitos mundiais.*Guerra Fria e seus conflitos mundiais.*Organismos internacionais e econômicos (MERCOSUL, NAFTA, ALCA, E ETC).

Dimensão econômica do espaço geográfico

*A organização espacial do continente americano.*Economia e desigualdade social na América.*Dependência tecnológica

Dimensão cultural e Demográfica do espaço geográfico

*A formação da população do continente americano.*Estudo dos gêneros: o papel das mulheres nas sociedades do continente americano*A segregação racial*Os movimentos sociais na América* Os movimentos sociais no continente africano*Os diferentes grupos indígenas e contribuição cultural

Dimensão socioambientaldo espaço geográfico

*Os problemas ambientais do continente americano (desmatamento, efeito estufa, uso da água, etc)*Aspectos físicos do continente americano.

8º SÉRIE

CONTEUDO ESTRURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão política do espaço geográfico.

*Globalização - evolução, contraste econômico e político dos países na nova ordem mundial.*Diferenças entre o Norte e o Sul.*O Subdesenvolvimento e o Desenvolvimento.*O Neoliberalismo.*As expressões”1º, 2º, 3º mundos”*Estado, nação e território (os continentes).

Dimensão econômica do espaço geográfico.

*Organização espacial da Europa, África, Ásia e Oceania – divisão regional.*Aspectos econômicos da África, Ásia e Oceania

Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico.

*A formação étnica da Europa, Ásia, África e Oceania.*As grandes religiões.*Conflitos étnicos-religiosos dos continentes europeu, africano, asiático e da Oceania.

Dimensões sócio-ambientais do espaço geográfico.

*Aspectos físicos dos continentes europeu, asiático, africano e da Oceania.*Recursos naturais e energéticos da África, Ásia, Europa e Oceania.*Os problemas ambientais e desigualdades da Europa, Ásia e Oceania

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE GEOGRAFIA

METODOLOGIA

Como a geografia é uma ciência de análise, interpretação do espaço de vivência dos seres vivos e estes com a transformação do aluno.A geografia favorece a participação do aluno ou indivíduo, na construção e interação do saber.

Trabalhar no cotidiano, o histórico do espaço geográfico, com temas nacionais e mundiais. Proporcionando o entendimento das complexidades das relações sócio - económicas.

O ensino da geografia, deve priorizar o desenvolvimento de idéias, ou raciocínio de investigação científica, utilizando imagens. Contextualizadas dos conteúdos abordados nos assuntos ministrados.As culturas afrobrasileiras e indígenas serão abordadas ao longo das séries/anos, assim como a cultura paranaense dentro dos conteúdos quando possível.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE GEOGRAFIA

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação é parte do processo pedagógico e, por isso, deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor.

É fundamental a avaliação seja mais do que a definição de uma nota ou conceito. É imprescindível que seja continua e priorize a qualidade e o processo de aprendizagem; ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional determina a avaliação formativa.

A avaliação formativa deve ser diagnostica e processual, porque considera que os alunos mantêm ritmos e processos de aprendizagem diferentes, a partir das dificuldades e possibilita que a intervenção pedagógica aconteça o tempo todo.

o professor deve usar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos, como:

● Prova Objetiva- tem como função avaliar quando o aluno aprendeu sobre dados singulares do conteúdo.

● Prova Dissertativa- verificar a capacidade de analisar o problema ou abstrair fatos.● Produção de Texto: averiguar se o aluno adquiriu conhecimentos e se consegue

estruturar texto.● Interpretação de fotos imagens gráficas, tabelas e mapas.● Pesquisa Bibliográficas.● Relatórios de aula de campo.● Apresentação de seminários.● Construção, representação e analise do espaço através de maquetes entre outros.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE GEOGRAFIA

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

_Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do ParanáFERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade de classes. São Paulo: Atica, 1978._Geografia / vários autores- Curitiba:SEED- PR_LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação._Geografia edição compacta- Lúcia Marina e Tércio. Editora Ática_Geografia Geral e do Brasil – Editora Saraiva_Geografia de olho no mundo do trabalho – Editora Scipione

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO

Na prática da disciplina de História no Colégio Estadual Professora Angela Sandri Teixeira, em Almrante Tamandaré, é respeitada a diversidade cultural, pois os sujeitos históricos (os discentes e o educador) são levados em conta. Como? A partir da experiência do professor e dos estudantes, os conteúdos são desenvolvidos. Os livros de história e apostilas são complementos, não a base do estudo da disciplina.

As experiencias são trabalhadas, partilhadas em sala de aula. Os conteúdos da disciplina são alcançados, desde que a realidade dos estudantes e do professor seja compreendida. Em outras palavras, o estudo da história parte do presente dos sujeitos sociais. Aliás, muitos artigos foram publicados no jornal O Estado do Paraná que comprovam esta prática.

Ao estudar os conteúdos de história o educando perceberá que mesmo que ajam distâncias temporais ele é um agente transformador, e que, está ligado aos acontecimentos. Os conteúdos trabalhados de forma sistemática, clara e objetiva situará o aluno no espaço onde vive e também ajudará ele na compreemsão das mudanças sociais.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE HISTÓRIA

OBJETIVOS GERAIS

Estimular nos educandos a participação durante as aulas. E que esta participação não se restrinja à sala de aula, mas que vá adiante, ou seja, preparar os discentes para que participem da política, da economia, da vida social e cultural da comunidade local, do Estado e do País.

Preparar os educandos para que sejam sujeitos sociais e não objetos da história.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE HISTÓRIA

CONTEÚDOS

5ª série

As manifestações artísticas dos primeiros humanos; O conhecimento produzido pelos primeiros homens; A história do homem antes da invenção da escrita; O Egito e o Nilo; A sociedade Egípcia; A religião dos Egípcios, civilizações orientais – china e India. A Grécia Antiga; Roma antiga; Cultura Afro-Braseileira: Bahia de todas as Africas;

( Os Afro-descentes inseridos na sociedade brasileira, não apenas como escravos mas como transformador de cultura e espaço).

História do Paraná: A vinda dos imigrantes; Meio ambiente: UE quer transformar o Brasil em lixeira mundial de pneus; Educação Rural: História da agricultura familiar.

6ª série

Idade Média e Feudalismo; A conquista da América; O encontro de culturas; A empresa colonial portuguesa; a exploração das terras; Não era apenas o açúcar; O metal dourado transforma a vida da colônia; O cotidiano na região da mineração; A escravidão indígena no Brasil; A escravidão Negra; A escravidão no Brasil.

( Histórico da escravidão, local de origem, principais núcleos, objetivo da escravidão, fugas e revoluções escravistas - quilombos).

7ª série

Revolução Industrial e Francesa; A revoltas e conjurações na sociedade colonial; A chegada da família real ao Brasil e a gestação da independência; A organização do Estado brasileiro (1822-1831); A crise do Primeiro Reinado; Um Governo de 49 anos; Barão de Mauá e a modernização; Manifestações culturais na segunda metade do século XIX; História do Paraná: Classes dominantes no Paraná; Meio ambiente: Noções básicas em educação ambiental; Educação Rural: Pesquisadores da EMBRAPA Pantanal buscam novas formas de

interação com o público Rural; Cultura Afro-brasileira: As divindades.

( A música influencia até a atualidade, religião africana enraizada no novo país, Brasil, e

quais ainda são mantidas).

8ª série

1º Guerra Mundial; A sociedade brasileira na primeira República: Trabalho e produção cultural; A Segunda Guerra Mundial; Guerra Fria; A União Soviética nos tempos da Perestroika e da Glasnot; Getúlio Vargas e o poder; O Governo de João Goulart; Os Governantes Militares (1964-1985); Governo Fernando Henrique Cardoso; História do Paraná: A repressão no Paraná (1964-1985); Cultura Afro-brasileira: Na atualidade.

(Principais reivindicações dos afro-descendentes, questões e o espaço deste na atualidade).

Meio ambiente: Queimadas podem transformar a Amazônia em Fonte de Poluição; Educação Rural: Agricultura local.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE HISTÓRIA

METODOLOGIA

Aula expositiva; Lousa; registrar o processo de aprendizagem coletiva e individual por intermédio de exercícios e

lições de casa; O docente promove debates entre os grupos de estudo. O grupo campeão será

premiado com adesivos; Mapas; Leitura e interpretações de texto; Fotos, imagens, artigos de jornais sobre o tema em questão e discutí-los; Anotar conhecimentos prévios de cada discente (verificar no caderno) e também do

grupo (controle do professor); Por intermédio dos filmes (Coleção O Povo Brasileiro) produzidos pela TV Cultura de

São Paulo para conhecer a Cultura, a Economia e a Discriminação dos Negros;

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE HISTÓRIA

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Por bimestre, os estudantes desenvolverão atividades variadas incluindo trabalhos, que que somarão valor total de 40 pontos;

Por bimestre, serão feitas duas avaliações com perguntas objetivas e subjetivas. Valor: 30 pontos cada;

Ocorrerão duas recuperações paralelas. Valor: 30 pontos cada; Dimensionar em diferentes temporalidades, as formas de organização política em

nível de país, estado, município, visando a economia global; Reconhecer diferenças e semelhanças entre confrontos e lutas sociais, políticas,

as guerras, as revoluções do passado e presente, entre essas revoluções os conflitos que ocorreram no Paraná ou onde o Estado desempenhou sua participação, antes, durante e depois de sua emancipação política;

Identificar semelhanças, transformações, idéias, práticas na questão da cidadania construída e vivida no presente.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE HISTÓRIA

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AZEVEDO, A. C. do A. Dicionário de nomes, termos e conceitos históricos. Rio de Janeiro: NOVA FRONTEIRA, 1997.

WACHOWICZ, R. História do Paraná. Curitiba: Imprensa Oficial, 2002.

LAZIER, H. Paraná, terra de todas as gentes e de muita história. Francisco Beltrão: Grafit, 2003.

FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2003.

ROBERTS, J. M. O livro de ouro da história do mundo. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002.

ALVES, K. C. P; BELISÁRIO, R. C. de M. G. Diálogos com a história. Curitiba: Positivo, 2004.

FIGUEIRA, D. G. História. São Paulo: Ática, 2003.

Revistas Nossa História e História Viva.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE LINGUA PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO

O espaço da disciplina de Língua Portuguesa na escola é garantir o uso ético e estético da linguagem verbal ; fazer compreender que pela e na linguagem é possível transformar/reiterar o social, o cultural, o pessoal; aceitar a complexidade humana, o respeito pelas falas, como parte das vozes possíveis e necessárias para o desenvolvimento humano, mesmo que no jogo comunicativo, haja avanços/retrocessos próprios do uso da linguagem.

É nos processos educativos, e notadamente nas aulas de Língua Materna, que o estudante brasileiro tem a oportunidade de aprimoramento de sua competência linguística, de forma a garantir uma inserção ativa e crítica na sociedade. É na escola que o aluno, e mais especificamente o da escola pública, deveria encontrar o espaço para as práticas de linguagem que lhe possibilitem interagir na sociedade, nas mais diferentes circunstâncias de uso da língua, em instâncias públicas e privadas. Nesse ambiente escolar, o estudante aprende a ter voz e fazer uso da palavra, numa sociedade democrática, mas plena de conflitos e tensões.

A democratização do ensino levou para a instituição escolar os integrantes das classes menos favorecidas. A conseqüência foi a instalação do conflito entre a linguagem ensinada na escola, que é a norma das classes privilegiadas, e a linguagem das camadas populares.

Não basta dar a palavra ao outro, é necessário aceitá-la e devolvê-la ao outro: “É devolvendo o direito à palavra – e na nossa sociedade isto inclui o direito à palavra escrita – que talvez possamos um dia ler a história contida, e não contada, da grande maioria que hoje ocupa os bancos das escolas públicas” (GERALDI, 1990, p. 124).

Historicamente, o processo de ensino de Língua Portuguesa no Brasil iniciou-se com a educação jesuítica. Essa educação era instrumento fundamental na formação da elite colonial, ao mesmo tempo em que se propunha a “alfabetizar” e “catequizar” os indígenas (MOLL, 2006, p. 13). A concepção de educação e o trabalho de escolarização dos indígenas estavam vinculados ao entendimento de que a linguagem reproduzia o modo de pensar. Ou seja, pensava-se, segundo uma concepção filosófica intelectualista, que a linguagem se constituía no interior da mente e sua materialização fônica revelava o pensamento.

Nesse período, não havia uma educação institucionalizada, partia-se de práticas pedagógicas restritas à alfabetização, que visavam manter os discursos hegemônicos da metrópole e da Igreja. O sistema jesuítico de ensino organizava-se, então, a partir de dois objetivos: primeiro, uma pedagogia que por meio da catequese indígena visava à expansão católica e a um modelo econômico de subsistência da comunidade. Segundo, esse sistema objetivava a formação de elites subordinadas à metrópole, “favorecendo o modelo de sociedade escravocrata e de produção colonial destinada aos interesses do país colonizador” (LUZ-FREITAS, 2007 s/p).

Quanto ao ensino da Língua Portuguesa, limitava-se, nessa época, às escolas de ler e escrever, mantidas pelos jesuítas. Nos cursos chamados secundários, as aulas eram de gramática latina e retórica, além do estudo de grandes autores clássicos. No período colonial, a língua mais utilizada pela população era o tupi. O português “era a língua da burocracia” (ILARI, 2007 s/p), ou seja, a língua das transações comerciais, dos documentos legais. A interação entre colonizados e colonizadores resultou na constituição da Língua Geral (tupi-guarani), utilizada pelos portugueses, num primeiro momento, com vistas ao conhecimento necessário para a dominação da nova terra. Essas línguas continuaram sendo usadas por muito tempo na comunicação informal por grande parte da população não escolarizada. Entretanto, a partir do século XVIII, época que coincide com as expedições bandeirantes e a descoberta da riqueza mineral do solo brasileiro, essa situação de bilinguismo passou a não interessar aos propósitos colonialistas de Portugal, que precisava manter a colônia e, para isso, a unificação e padronização linguística constituíram-se fatores de relevância. Em 1758 um decreto do Marquês de Pombal tornou a Língua Portuguesa idioma oficial

do Brasil, proibindo o uso da Língua Geral. No ano seguinte, os jesuítas, que haviam catequizado índios e produzido literatura em língua indígena, foram expulsos do Brasil. Essa foi uma das primeiras medidas para tornar hegemônica a Língua Portuguesa em todo o território. Essa hegemonia foi “conseguida, historicamente, a ferro e fogo: com decretos e proibições, expulsões e prisões, perseguições e massacres” (BAGNO, 2003, p. 74).

Em 1759, A Reforma Pombalina, impôs a Língua Portuguesa como idioma-base do ensino, entre outras medidas que visavam à modernização do sistema educacional, a cargo dos jesuítas por mais de dois séculos. Tal reforma era reflexo do Iluminismo, que trazia em seu bojo ideias de reorganização da sociedade por meio de princípios racionais decorrentes do cartesianismo e do empirismo do século XVII. A Língua Portuguesa passa, então, com a Reforma Pombalina, a fazer parte dos conteúdos curriculares, mesmo assim seguindo os moldes do ensino de latim (LUZ-FREITAS,2004, s/p)

Em 1772, foi criado o subsídio literário, um imposto que insidia sobre a carne, o vinho e a cachaça, e que era direcionado para a manutenção dos ensinos primário e secundário. Dessa forma, o ensino público (que atendia a alfabetização e catequese dos índios), anteriormente sob a tutela dos jesuítas, passou a ser financiado pela Metrópole.

Somente nas últimas décadas do século XIX, a disciplina de Língua Portuguesa passou a integrar os currículos escolares brasileiros. Até 1869, o currículo privilegiava as disciplinas clássicas, sobretudo o latim, restando ao Português um espaço sem relevância (LUZ-FREITAS, 2004). Seguindo os moldes do ensino de Latim, o ensino de Língua Portuguesa fragmentava-se no ensino de Gramática, Retórica e Poética. Os professores eram “estudiosos autodidatas da língua e de sua literatura, com sólida formação humanística, que, a par de suas atividades profissionais (...) e do exercício de cargos públicos que quase sempre detinham, dedicavam-se também ao ensino”.

Ainda no final do século XIX, e com o advento da República, a preocupação com a nascente industrialização influenciou a estrutura curricular: tendo em vista a formação profissional, as Humanidades não eram consideradas prioritárias, fortalecendo-se o caráter utilitário da educação. Houve, então, a necessidade de rever o acesso ao ensino para atender às necessidades da industrialização. Nesse momento em que a escola se abria a camadas cada vez maiores da população, o ensino de português tratava de prover uma determinada classe de uma língua que era considerada a “boa língua” – houve a tentativa de uma aprendizagem hierarquizada e seletiva. No entanto, a multiplicação das escolas públicas expulsou dos currículos o curso de Retórica, isto é, a disciplina que fornecia às classes dirigentes uma técnica privilegiada que lhes permitia “assegurar-se da propriedade da linguagem” (FONTES, 1999, p. 47). O conteúdo gramatical ganhou a denominação de Português em 1871, data em que foi criado, no Brasil, por decreto imperial, o cargo de Professor de Português.

A disciplina de Português passou a denominar-se, a partir da Lei 5692/71, no primeiro grau, Comunicação e Expressão (nas quatro primeiras séries) e Comunicação em Língua Portuguesa (nas quatro últimas séries), com base em estudos posteriores a Saussure, em especial nos estudos de Jakobson, referentes à teoria da comunicação3. Na década de 70, além disso, outras teorias a respeito da linguagem passaram a ser debatidas, entre elas:

• a Sociolinguística, que volta-se para as questões da variação linguística; • a Análise do Discurso, que reflete sobre a relação sujeito-linguagem-história, relaciona-

se à ideologia; • a Semântica, que preocupa-se com a natureza, função e uso dos significados; • a Linguística Textual, que apresenta como objeto o texto, considerando o sujeito e a

situação de interação, estuda os mecanismos de textualizaçãoCom relação à literatura, até meados do século XX, o principal instrumento do trabalho

pedagógico eram as antologias literárias, com base nos cânones. A leitura do texto literário, no ensino primário e ginasial, visava transmitir a norma culta da língua, com base em exercícios gramaticais e estratégias para incutir valores religiosos, morais e cívicos. O objetivo era despertar o sentimento nacionalista e formar cidadãos respeitadores da ordem estabelecida. Nos anos 70, o ensino de Literatura restringiu-se ao então segundo grau, com abordagens estruturalistas e/ou historiográficas do texto literário.

As primeiras obras do Circulo Bakhtin, passaram a ser lidas nos meios acadêmicos contribuindo para pedagogia tecnicista.1988- produções teóricas influenciaram os programas de reestruturação do Ensino de 2 grau, e do Currículo Básico.

Para alcançar tal objetivo, é importante pensar sobre a metodologia. Se o trabalho com a Língua deve considerar as práticas linguísticas que o aluno traz ao ingressar na escola, é preciso que, a partir disso, seja trabalhada a inclusão dos saberes necessários ao uso da norma padrão e acesso aos conhecimentos para os multiletramentos6, a fim de constituírem ferramentas básicas no aprimoramento das aptidões linguísticas dos estudantes.

É tarefa da escola possibilitar que seus alunos participem de diferentes práticas sociais que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com a finalidade de inseri-los nas diversas esferas de interação. Se a escola desconsiderar esse papel, o sujeito ficará à margem dos novos letramentos, não conseguindo se constituir no âmbito de uma sociedade letrada. Dessa forma, será possível a inserção de todos os que frequentam a escola pública em uma sociedade cheia de conflitos sociais, raciais, religiosos e políticos de forma ativa, marcando, assim, suas vozes no contexto em que estiverem inseridos. ‘A Escola deve formar homens inventivos, criativos que não repitam o que outras gerações fizeram’. Jean Piaget. O objetivo da Língua Portuguesa é contribuir para a construção de uma escola cidadã, menos burocrática, mais humanizada, politizada e comprometida com os interesses de toda a comunidade escolar, apresentando proposta de trabalho que visam criar condições ao educando de superar uma visão restrita ao mundo, de compreender a complexidade da realidade de aprimorar a sua capacidade comunicativa e ampliar sua inserção no espaço em que vive.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE LINGUA PORTUGUESA

METODOLOGIA

Ao analisar os objetivos do Ensino Fundamental, citados no Art. 32 da LDB, podemos observar que há uma preocupação com o “desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo”. Ter o pleno domínio da leitura e escrita é muito mais do que juntar letras para formar sílabas e palavras. Vivemos na “era da informação” o que não significa que todos os que tem acesso a ela consigam fazer, desta leitura, uma análise critica e reflexiva, transformando as informações num saber elaborado. Desta forma, não consegue-se atingir o objetivo do Ensino Fundamental citado acima, e nos deparamos com o crescente número de analfabetos funcionais.

O estudo da Língua Portuguesa é uma das formas de mudar este quadro. Conhecer as particularidades da Língua e dominá-la, permite que apropriemos uma das mais eficazes formas de poder: o da COMUNICAÇÃO. Mas o que e de que forma ensinar para que nossos alunos não façam parte da estatística de analfabetos funcionais, mesmo tendo estudado por anos? Estudar a Língua Portuguesa é ir além de um conjunto de regras citadas pela Gramática Normativa. A Língua é um mecanismo vivo em constante mutação e é preciso conhecê-la e, sobretudo, respeita-la em sua totalidade, considerando os aspectos históricos e sociais para que não se fique recluso num sistema de formas.

A língua não é pronta e acabada. É só quando o Homem consegue se apropriar de seus mecanismos e fazer interferências é que há o despertar da consciência, como afirma Bakhtin. A este despertar da consciência, a este domínio da leitura e escrita, a reflexão e análise do que se lê, é o que Soares(1998) chama de letramento. Para desenvolver, então, o “letramento” do aluno, é preciso que a escola se utilize da diversidade de textos, com enumeras funções sociais, envolvendo-o nas práticas de leitura, oralidade e escrita.

O professor de Língua Portuguesa, deve garantir aos estudantes, todas as possibilidades de aprimoramento do domínio discursivo, a prática da oralidade, da leitura e da escrita, de forma que possibilitem a eles a compreensão e o domínio da linguagem.

A metodologia utilizada para o ensino da Língua, pode extrapolar os limites da sala de aula. A biblioteca, recursos de multimídia, pátio, passeios(museus, teatros, feiras, etc.), trabalhos em grupos, debates, leitura silenciosa e expressiva, dramatização, seminários, etc. podem contribuir para o ensino da língua, com o uso de uma metodologia diversificada pelo professor. Na escrita, partindo das dificuldades apresentadas pelos alunos, trabalhar a coesão e coerência por meio de reestruturação.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE LINGUA PORTUGUESA

CONTEÚDOS

• Generos discursivos• Gêneros discursivos que circulam socialmente, com especial atenção àqueles de maior

exigência na sua elaboração formal◦ considerar o tema (conteúdos ideológicos),◦ a forma composicional◦ estilo (marcas linguísticas e enunciativas).

• Gálise crítica do conteúdo do texto e seu valor ideológico• Pática de leitura ou de produção (oral e/ou escrita), que explorem discursivamente o

texto.• Marcas linguísticas• Conteúdos específicos que explorem os recursos linguísticos e enunciativos do texto

(como: modalizadores, operadores argumentativos, recursos de referenciação, modos verbais, pontuação, etc.).

• Slecionar os gêneros (orais e escritos) a serem trabalhados de acordo com as necessidades, objetivos pretendidos, faixa etária, bem como os conteúdos, sejam eles de oralidade, leitura, escrita e/ou análise linguística.

• Fuência em situações formais• Adequar a linguagem conforme as circunstâncias (interlocutores, assunto, intenções);• Uilizar-se dos recursos expressivos da língua, praticar e aprender a convivência

democrática que supõe o falar e o ouvir.• Entonação. (como entonação, expressão facial e corporal, pausas),• Vriantes linguísticas• Padrões iferentes do uso da Língua• Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros usados em

diferentes esferas sociais;• Uidade de sentido do texto oral;• Argumentação• O papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade;• Adequar o discurso ao interlocutor;• Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal;•• Interação social e os gêneros discursivos são construções coletivas.• Reconhecimento das relações de poder no discurso e valores socioculturais.• Elementos organizadores, unidade temática, coerência, coesão, intenções,

interlocutor(es), dentre outros.• Gêneros textuais com função social determinada (convite, bilhete, carta, cartaz, notícia,

editorial, artigo de opinião, carta do leitor, relatórios, resultados de pesquisa, resumos, resenhas, solicitações, requerimentos, crônica, conto, poema, relatos de experiência, receitas, e-mail, blog escrita na esfera digital.etc

• Delimitação e leitura de vários textos do gênero solicitado para a escrita, a fim de melhor compreender a esfera social em que este circula;

• Reestruturação de texto, reveendo as normas de sintaxe, bem como a pontuação, ortografia, paragrafação.

• Ler diferentes textos produzidos em diversas esferas sociais: jornalísticas, artística, judiciária, científica, didático-pedagógica, cotidiana, midiática, literária, publicitária, etc.

• Considerar as linguagens não-verbais.• Trabalho com textos literários (Arte);

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA LINGUA PORTUGUESA

AVALIAÇÃO

No processo da Educação, a Avaliação fornece um diagnóstico do processo ensino-aprendizagem, e também serve como um instrumento de investigação das práticas pedagógicas. Quando isso acontece, há uma reflexão por parte do avaliador, que passa a avaliar-se paralelamente à aquele a quem se está avaliando.

A escola tem dedicado momentos de estudo e discussão deste tema, baseados nos documentos escolares como: o Projeto Político Pedagógico, a Proposta Pedagógica Curricular, o Plano de Trabalho Docente e principalmente na LDB 9394/96, que trouxe mudanças importantes para o processo de avaliação e, nos demais aspectos pedagógicos.

Com a avaliação é possível compreender as dificuldades dos alunos, com o propósito de redefinir, se necessário, as ações, para que a aprendizagem se concretize na escola, permitindo que os alunos, através da apropriação do conhecimento, tornem-se cada vez mais conscientes de sua interferência em seus contextos sociais.

A recuperação paralela ajuda a reelaborar os conceitos que não foram atingidos, por qualquer motivo, pois, a recuperação é um direito assegurado ao aluno.

Segundo Regimento Escolar Ato Administrativo 776/08 e de Parecer 854/08 conformidade com a LDB Lei 9394/96, a avaliação é:

Parte constituída do processo ensino-aprendizagem, mas especificamente, um processo contínuo e um sistema de obter informações, de diagnosticar processos, capacidades e habilidades e identificar dificuldades de aprendizagem, para uma possível solução do problema.

No sentido do diagnóstico, a Avaliação verificará não só o aproveitamento dos alunos, mas também a eficácia das práticas pedagógicas.

A Avaliação será dinâmica, contínua e cooperativa, com a participação de todos os envolvidos no processo educacional.

Na Avaliação, o professor deverá atentar-se ao processo de assimilação do conhecimento por parte dos alunos, evitando comparações entre eles.

No projeto pedagógico, serão considerados fundamentais, os conteúdos mínimos, fixados para cada disciplina.

Portanto, a Avaliação do processo ensino-aprendizagem, principalmente realizado pelo professor, por estar em contato com o aluno, de uma forma mais pessoal, deve investigar para intervir, não esquecendo de que o professor deve trazer sempre estas questões, nas discussões juntamente com a equipe pedagógica da escola, para que o encaminhamento aos pais e responsáveis, sejam assumidos suas responsabilidades, que cabem a cada um, para benefício da formação do aluno.

O sistema de avaliação bimestral será composto pela somatória da nota 4.0(quatro) referente a trabalhos, pesquisa, atividades diversificadas; mais a nota 6.0(seis) resultante no minimo de suas avaliações no valor de 3.0(três) pontos cada uma (regimento Escolar Art. 100 pag. 34)

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO

Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos que vie-ram compor a Matemática conhecida hoje. Há menções na história da Matemática de que os babilônios, por volta de 2000 a.C., acumulavam registros do que hoje podem ser classificados como álgebra elementar. Foram os primeiros registros da humanidade a respeito de ideias que se originaram das configurações físicas e geométricas, da comparação das formas, tamanhos e quantidades. Para Ribnikov (1987), esse período demarcou o nascimento da Matemática.

Séculos VI e V a.C. com a civilização Grega, regras princípios lógicos e exatidão de re-sultados.

As primeiras propostas de ensino baseadas em práticas pedagógicas ocorreram no sé-culo V a.C. com os Sofistas, considerados profissionais do ensino.

No século V d.C. até o século VII, o ensino teve caráter religioso a matemática era ensi-nada para atender os cálculos do calendário litúrgico e determinar as data religiosas.

No Brasil, na metade do século XVI, os jesuítas instalaram colégios católicos com uma educação de caráter clássico – humanista. A educação jesuíta contribui para o processo pelo qual a matemática foi introduzida como disciplina nos currículos da escola brasileira.

No final do século XIX e inicio do século XX, o ensino de matemática foi discutido em en-contros internacionais, nos quais elaboraram propostas pedagógicas que contribuíram para le-gitimar a matemática como disciplina escolar e para vincular seu ensino com os ideais e as exi-gências advindas das transformações sociais e econômicas dos últimos séculos.

As idéias reformadoras do ensino de matemática compactuaram discussões do movi-mento da Escola Nova, que propunha um ensino orientado por uma concepção empírico-ativis-ta ao valorizar os processos de aprendizagem e o envolvimento do estudante em atividades de pesquisa, lúdicas, resolução de problemas, jogos e experimentos. Caracterizando a matemáti -ca como disciplina, esta tendência do escolanovismo orientou a formulação da metodologia do ensino de matemática, influenciando a produção de alguns materiais didáticos de matemática e a pratica de muitos professores no Brasil.

Após a década 1950, observou-se a tendência formalista moderna que valorizava a lógi-ca estrutural das idéias matemáticas, com a reformulação do currículo escolar, por meio do mo-vimento da matemática moderna. Com esta tendência, tinha-se uma abordagem “internalista” da disciplina. O ensino era centrado no professor, que demonstrava os conteúdos em sala de aula. Tal abordagem não respondeu as propostas de ensino intensificando as criticas e as dis-cussões no campo da Educação Matemática.

A partir da década de 1960 e 1970 a tendência construtivista surgiu no Brasil nessa ten-dência, o conhecimento matemático resultava de ações interativas e reflexivas dos estudantes no ambiente ou nas atividades pedagógicas. A matemática era vista como uma construção for-mada por estruturas e relações abstrata entre formas e grandezas. Dando mais ênfase ao pro-cesso e menos ao produto do conhecimento. A interação entre os estudantes e o professor era valorizada e o espaço de produção individual se traduzia como um momento de interiorização das ações e reflexões realizadas coletivamente.

A tendência pedagógica socioetnocultural valorizava aspectos socioculturais da educa-ção e suas bases teóricas e praticas estavam na Etnomatematica sob esta perspectiva, a ma-temática deixou de ser vista como um conjunto de conhecimentos universais e passou a ser considerada um saber dinâmico, prático e relativo. A relação professor-estudante era dialógica privilegiava a trocas de conhecimento entre ambos e atendia sempre à iniciativa dos estudan-tes e problemas significativos no seu contexto cultural.

A tendência histórico – crítica Surgiu no Brasil , em meados de 1984 e, através de sua metodologia fundamentada no materialismo histórico, buscava a construção do conhecimento a partir da prática social. Onde o saber é construído para atender às necessidades sociais, eco-nômicas e teóricas em um determinado período histórico.

A aprendizagem da matemática consiste em criar estratégias que possibilitam ao aluno atribuir sentido e construir significado às idéias matemáticas de modo a tornar-se capaz de es-tabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar. A ação do professor é articular o proces-so pedagógico, a visão de mundo do aluno, suas opções diante a vida, da historia e do cotidia-no.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394, aprovada em 20 de dezem-bro de 1996, procura adequar o ensino brasileiro às transformações do mundo do trabalho, fru-to da globalização econômica e apresenta novas interpretações para o ensino da matemática.

A matemática é uma área que engloba inúmeros saberes, na qual, apenas o conheci-mento da matemática não garante competência a qualquer profissional que nela trabalhe. Ou seja: é o estudo de todos os fatores que influem, direta ou indiretamente, sobre todos os pro-cessos de ensino – aprendizagem em matemática e a atuação sobre estes fatores.

O objetivo da educação matemática está centrado na prática pedagógica da matemática, de forma a envolver-se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático. Envolve o estudo de processos que investigam como o estudante compreende e se apropria da própria matemática. Através da socialização, do conteúdo matemático e também pela dimensão política contida na própria relação entre o conteúdo matemático e a forma de sua transmissão – assimilação.

Portanto, é necessário que o processo de ensino e aprendizagem em matemática contribua para que o aluno tenha condições de constatar regularidades matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados à matemática e a outras áreas do conhecimento.LEI Nº 11.645, DE 10 DE MARÇO DE 2008 Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da te-mática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena".

Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena. O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da Áfri -ca e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indíge-na brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contri -buições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministra-dos no âmbito de todo o currículo escolar.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE MATEMÁTICA

OBJETIVOS GERAIS

As finalidades do ensino de matemática indicam como objetivos levar o aluno a:• Compreender os conceitos, procedimentos e estratégicas matemáticas que permitem o

desenvolvimento de estudos posteriores e adquirir uma formação científica geral;• Aplicar conhecimentos matemáticos a situação diversas, utilizando-a na interpretação da

ciência, na atividade tecnológica e em atividades cotidianas;• Analisar e valorizar informações provenientes de diferentes fontes;• Desenvolver as capacidades de raciocínio e resolução de problemas, de comunicação bem

como o espírito crítico e a criatividade;• Utilizar com confiança procedimentos de resolução de problemas para desenvolver a

compreensão dos conceitos matemáticos;• Expressar-se oral, escrita e graficamente em situações matemáticas e valorizar a precisão

da linguagem e as demonstrações em matemática;• Estabelecer conexões entre diferentes temas matemáticos e entre esses temas e o

conhecimento de outras áreas do currículo;• Reconhecer representações equivalentes de um mesmo conceito, relacionando

procedimentos associados às diferentes representações;• Promover a realização pessoal mediante o sentimento de segurança em relação as suas

capacidades matemáticas, o desenvolvimento de atitudes de autonomia e cooperação;• Desenvolver no aluno conhecimentos vivenciados na prática para a teoria, havendo uma co

– relação do conteúdo com a prática no campo e meio ambiente;• A educação ambiental visa garantir a concepção do meio ambiente em sua totalmente

cultural, social e conservação do meio ambiente;• Reconhecer, na sua realidade situações vivenciadas no campo em problemas envolvendo

as diferentes situações matemáticas;• Identificar e reconhecer situações e problemas sobre a História do Paraná e a Geografia

(cultura afro – brasileira);Essencial é a atenção que devemos dar ao desenvolvimento de valores, habilidades e

atitudes desses alunos em relação ao conhecimento e as relações entre colegas e professores. Valores, habilidades e atitudes são, a um só tempo, objetivos centrais da educação e também são elas que permitem ou impossibilitam a aprendizagem, quaisquer que sejam os conteúdos das metodologias de trabalho. Portanto o objetivo central do ensino de matemática é transpor para a prática docente o objeto matemático construído historicamente e possibilitar ao estudante ser um conhecedor desse objeto.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE MATEMÁTICA

CONTEÚDOS

5ª SérieConteúdos

EstruturantesConteúdos

BásicosAvaliação

NÚMEROS E ÁLGEBRA • Sistemas de numeração;• Números Naturais;• Múltiplos e divisores;• Potenciação e radiciação;• Números fracionários;• Números decimais.

• Conheça os diferentes sis-temas de numeração;• Identifique o conjunto dos naturais, comparando e re-conhecendo seus elemen-tos;• Realize operações com números naturais;• Expresse matematicamen-te, oral ou por escrito, situa-ções-problema que envo-lvam (as) operações com números naturais;• Estabeleça relação de igualdade e transformação entre: fração e número deci-mal; fração e número misto;• Reconheça o MMC e MDC entre dois ou mais números naturais;• Reconheça as potências como multiplicação de mes-mo fator e a radiciação como sua operação inversa;• Relacione as potências e as raízes quadradas e cúbi-cas com padrões numéricos e geométricos.

GRANDEZAS E MEDIDAS Medidas de comprimento;• Medidas de massa;• Medidas de área;• Medidas de volume;• Medidas de tempo;• Medidas de ângulos;• Sistema monetário.

Identifique o metro como unidade-padrão de medida de comprimento;• Reconheça e compreenda os diversos sistemas de me-didas;• Opere com múltiplos e submúltiplos do quilograma;• Calcule o perímetro usan-do unidades de medida pa-dronizadas;• Compreenda e utilize o metro cúbico como padrão de medida de volume;• Realize transformações de unidades de medida de tem-po envolvendo seus múlti-

plos e submúltiplos;• Reconheça e classifique ângulos (retos, agudos e ob-tusos);• Relacione a evolução do Sistema Monetário Brasilei-ro com os demais sistemas mundiais;• Calcule a área de uma su-perfície usando unidades.

GEOMETRIAS • Geometria Plana;• Geometria Espacial.

• Reconheça e represente ponto, reta, plano, semi-reta e segmento de reta;• Conceitue e classifique po-lígonos;• Identifique corpos redon-dos;• Identifique e relacione os elementos geométricos que envolvem o cálculo de área e perímetro de diferentes fi-guras planas;• Diferencie círculo e circun-ferência, identificando seus elementos;• Reconheça os sólidos geo-métricos em sua forma pla-nificada e seus elementos.

TRATAMENTO DA INFOR-MAÇÃO

Dados, tabelas e gráficos;• Porcentagem.

Interprete e identifique os di-ferentes tipos de gráficos e compilação de dados, sendo capaz de fazer a leitura des-ses recursos nas diversas formas em que se apresen-tam;• Resolva situações-proble-ma que envolvam porcenta-gem e relacione-as com os números na forma decimal e fracionária.

6ª Série

ConteúdosEstruturantes

ConteúdosBásicos

Avaliação

NÚMEROS E ÁLGEBRA Números Inteiros;• Números Racionais;• Equação e Inequação do 1º grau;• Razão e proporção;• Regra de três simples.

Reconheça números inteiros em diferentes contextos;• Realize operações com números inteiros;• Reconheça números racio-nais em diferentes contex-tos;• Realize operações com números racionais;• Compreenda o princípio de equivalência da igualdade e desigualdade;• Compreenda o conceito de incógnita;• Utilize e interprete a lin-guagem algébrica para ex-pressar valores numéricos através de incógnitas;• Compreenda a razão como uma comparação en-tre duas grandezas numa ordem determinada e a pro-porção como uma igualdade entre duas razões;• Reconheça sucessões de grandezas direta e inversa-mente proporcionais;• Resolva situações-proble-ma aplicando regra de três simples.

GRANDEZAS E MEDIDAS Medidas de temperatura;• Medidas de ângulos.

• Compreenda as medidas de temperatura em dife-rentes contextos;• Compreenda o conceito de ângulo;• Classifique ângulos e faça uso do transferidor e esqua-dros para medi-lo.

GEOMETRIAS Geometria Plana;• Geometria Espacial;• Geometrias não-euclidia-nas.

• Classifique e construa, a partir de figuras planas, sóli-dos geométricos;• Compreenda noções topo-lógicas através do conceito de interior, exterior, frontei-ra, vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados.

TRATAMENTO DA INFOR-MAÇÃO

Pesquisa Estatística;• Média Aritmética;• Moda e mediana;• Juros simples.

• Analise e interprete infor-mações de pesquisas esta-tísticas;• Leia, interprete, construa e analise gráficos;• Calcule a média aritmética e a moda de dados estatísti-cos;• Resolva problemas envo-

lvendo cálculo de juros sim-ples.

7ª Série

ConteúdosEstruturantes

ConteúdosBásicos

Avaliação

NÚMEROS E ÁLGEBRA • Números Racionais e Irra-cionais;• Sistemas de Equações do 1º grau;• Potências;• Monômios e Polinômios;• Produtos Notáveis.

• Extraia a raiz quadrada exata e aproximada de nú-meros racionais;• Reconheça números irra-cionais em diferentes con-textos;• Realize operações com nú-meros irracionais;• Compreenda, identifique e reconheça o número π (pi) como um número irracional especial;• Compreenda o objetivo da notação científica e sua apli-cação;• Opere com sistema de equações do 1º grau;• Identifique monômios e po-linômios e efetue suas ope-rações;• Utilize as regras de Produ-tos Notáveis para resolver problemas que envolvam ex-pressões algébricas.

GRANDEZAS E MEDIDAS • Medidas de comprimento;• Medidas de área;• Medidas de volume;• Medidas de ângulos.

• Calcule o comprimento da circunferência;• Calcule o comprimento e área de polígonos e círculo;• Identifique ângulos forma-dos entre retas paralelas in-terceptadas por transversal.• Realize cálculo de área e volume de poliedros.

GEOMETRIAS Geometria Plana;• Geometria Espacial;• Geometria Analítica;• Geometrias não-euclidia-nas.

Reconheça triângulos seme-lhantes;• Identifique e some os ân-gulos internos de um triân-gulo e de polígonos regula-res;• Desenvolva a noção de pa-ralelismo, trace e reconheça retas paralelas num plano;• Compreenda o Sistema de Coordenadas Cartesianas, marque pontos, identifique

os pares ordenados (abscis-sa e ordenada) e analise seus elementos sob diver-sos contextos;• Conheça os fractais atra-vés da visualização e mani-pulação de materiais e dis-cuta suas propriedades.

TRATAMENTO DA INFOR-MAÇÃO

Gráfico e Informação;• População e amostra.

• Interprete e represente da-dos em diferentes gráficos;• Utilize o conceito de amos-tra para levantamento de da-dos.

8ªSérie

ConteúdosEstruturantes

ConteúdosBásicos

Avaliação

NÚMEROS E ÁLGEBRA • Números Reais;• Propriedades dos radicais;• Equação do 2º grau;• Teorema de Pitágoras;• Equações Irracionais;• Equações Biquadradas;• Regra de Três Composta.

Opere com expoentes fra-cionários;• Identifique a potência de expoente fracionário como um radical e aplique as pro-priedades para a sua simpli-ficação;• Extraia uma raiz usando fa-toração;• Identifique uma equação do 2º grau na forma comple-ta e incompleta, reconhe-cendo seus elementos;• Determine as raízes de uma equação do 2º grau uti-lizando diferentes proces-sos;• Interprete problemas em linguagem gráfica e algébri-ca;• Identifique e resolva equa-ções irracionais;• Resolva equações biqua-dradas através das equa-ções do 2ºgrau;• Utilize a regra de três com-posta em situações-proble-ma

GRANDEZAS E MEDIDAS • Relações Métricas no Triângulo Retângulo;• Trigonometria no Triângulo Retângulo.

• Conheça e aplique as rela-ções métricas e trigonomé-tricas no triângulo retângulo;• Utilize o Teorema de Pitá-goras na determinação das

medidas dos lados de um triângulo retângulo;

FUNÇÕES Noção intuitiva de Função Afim.• Noção intuitiva de Função Quadrática.

• Expresse a dependência de uma variável em relação à outra;• Reconheça uma função afim e sua representação gráfica, inclusive sua declivi-dade em relação ao sinal da função;• Relacione gráficos com ta-belas que descrevem uma função;• Reconheça a função qua-drática e sua representação gráfica e associe a concavi-dade da parábola em rela-ção ao sinal da função;• Analise graficamente as funções afins;• Analise graficamente as funções quadráticas.

GEOMETRIAS • Geometria Plana;• Geometria Espacial;• Geometria Analítica;• Geometrias não-euclidia-nas.

• Verifique se dois polígonos são semelhantes, estabele-cendo relações entre eles;• Compreenda e utilize o conceito de semelhança de triângulos para resolver si-tuações-problemas;• Conheça e aplique os crité-rios de semelhança dos triângulos;• Aplique o Teorema de Ta-les em situações-problemas;• Noções básicas de geome-tria projetiva.• Realize Cálculo da superfí-cie e volume de poliedros.

TRATAMENTO DA INFOR-MAÇÃO

• Noções de Análise Combi-natória;• Noções de Probabilidade;• Estatística;• Juros Compostos

• Desenvolva o raciocínio combinatório por meio de si-tuações-problema que envo-lva contagens, aplicando o princípio multiplicativo;• Descreva o espaço amos-tral em um experimento aleatório;• Calcule as chances de ocorrência de um determina-do evento;• Resolva situações-proble-ma que envolva cálculos de juros compostos.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE MATEMÁTICA

METODOLOGIA

Os Conteúdos Básicos de Matemática no Ensino Médio deverão ser abordados articuladamente, contemplando os conteúdos ministrados no ensino fundamental e também através da intercomunicação dos Conteúdos Estruturantes.

As tendências metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de Matemática sugerem encaminhamentos metodológicos e servem de aporte teórico para as abordagens dos conteúdos propostos neste nível de ensino, visando desenvolver os conhecimentos matemáticos a partir do processo dialético que possa intervir como instrumento eficaz na aprendizagem das propriedades e relações matemáticas, bem como as diferentes representações e conversões através da linguagem e operações simbólicas, formais e técnicas. É importante a utilização de recursos didático-pedagógicos e tecnológicos como instrumentos de aprendizagem.

Os procedimentos e estratégias a serem desenvolvidas pelo professor objetivam garantir ao aluno o avanço em estudos posteriores, na aplicação dos conhecimentos matemáticos em atividades tecnológicas, cotidianas, das ciências e da própria ciência matemática.

O professor deve fazer uso de práticas metodológicas para a resolução de problemas, como exposição oral e resolução de exercícios, tornando as aulas mais dinâmicas assegurando um espaço de discussão no qual os alunos pensem sobre o problema que irão resolver, elaborem uma estratégia, apresentem suas hipóteses e façam o registro da solução encontrada ou de recursos que utilizaram para chegar ao resultado, isto favorece a formação do pensamento matemático livre de apego às regras até se sentirem a vontade para utilizar sinais matemáticos.

Em relação às abordagens, destacam-se a análise e interpretação crítica para resolução de problemas, não somente pertinentes à ciência matemática, mas como nas demais ciências que, em determinados momentos, fazem uso da matemática.

A Etnomatemática nos permite o exercício da crítica e análise da realidade nesse sentido é importante campo de investigação que, por meio da educação matemática prioriza o ensino que valoriza a história do estudante através do conhecimento e respeito a suas raízes culturais. O trabalho pedagógico deverá relacionar o conteúdo matemático com o ambiente do individuo e suas manifestações culturais e relações de produção e trabalho.

A modelagem matemática procura com o desenvolvimento intelectual a própria autonomia, trabalhando com a leitura e a interpretação de contextos matemáticos e diversificando variadas problematizarão de situações do cotidiano, criando-se uma abertura para a procura de porque, bem como a argumentação das idéias que possibilitam a intervenção do estudante nos problemas reais do meio social e cultural em que vive contribuindo para sua formação critica.

As mídias tecnológicas, em suas diferentes formas e usos, constituem um dos principais agentes de transformações da sociedade, pelas modificações que exercem nos meios de produções e por suas conseqüências no cotidiano das pessoas.

É fato que as calculadoras, computadores (internet, software) e outros elementos tecnológicos estão cada vez mais presentes nas diferentes atividades da população.

É esperado que nas aulas de matemática se possa oferecer uma educação tecnológica, que não signifique apenas uma formação especializada, mas, antes uma sensibilização para o conhecimento dos recursos da tecnologia, pela aprendizagem de alguns conteúdos sobre sua estrutura, funcionamento e linguagem e pelo reconhecimento das diferentes aplicações da informática, em particular nas situações de aprendizagem, e valorização da forma como ela vem sendo incorporada nas práticas sociais.

Portanto o trabalho realizado com as mídias tecnológicas insere formas diferenciadas de ensinar e aprender, valorizando o processo de produção do conhecimento.

A história da matemática oferece uma importante contribuição ao processo de ensino e

aprendizagem no contexto da pratica escolar como componente necessário de um dos objetivos primordiais da disciplina, que os estudantes compreendam a natureza da matemática e sua relevância na vida da humanidade. Ao revelar a matemática como uma criação humana, ao mostrar necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, ao estabelecer comparações entre os conceitos e processos matemáticos do passado e do presente, o professor cria condições para que o aluno desenvolva atitudes e valores mais favoráveis diante deste conhecimento.

Ao abordar a história da matemática vinculam-se as descobertas matemáticas aos fatos sociais e políticos, às circunstâncias históricas e às correntes filosóficas que determinaram o pensamento e influenciaram o avanço cientifico de cada época. Possibilita ao aluno analisar e discutir razões para aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos.

Nas investigações matemáticas os alunos são chamados a agir como um matemático. São problemas em aberto e o objeto a ser investigado não é explicitado pelo professor, porém o método de investigação deverá ser indicado através de uma introdução oral, de maneira que o aluno compreenda o significado de investigar levando o aluno a formular conjecturas a respeito do que está investigando, envolvendo naturalmente, conceitos, procedimentos e representações matemáticas procurando conhecer o que não se sabe, que é o objetivo maior de toda a ação pedagógica.

No processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a:• Partir de situações-problemas internas ou externas à matemática;• Pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos

problemas;• Elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;• Perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;

Ao serem abordados numa pratica docente, os conteúdos estruturantes: Números e álgebra; Geometrias; funções; e tratamento da informação. Evocam outros conteúdos estruturantes e conteúdos específicos enriquecendo o processo de aprendizagem da matemática. A articulação entre os conhecimentos presente em cada conteúdo estruturante é realizada na medida em que os conteúdos podem ser tratados em diferentes momentos e situações de aprendizagem possibilitando serem retomados e aprofundados.

A consciência da cidadania está relacionada com a leitura de mundo que se tem e, é proporcionada através da autonomia do pensamento, tornando assim uma contribuição eficaz para que essa leitura seja cada vez mais consistente, abstraindo tal consciência de diversas situações entre a própria leitura e atividades humanas.

Confirmando tais propósitos vemos que a disciplina de matemática não parou no tempo e nem no espaço, muito pelo contrário, agora ajuda a interpretar o mundo como ele é e como pode vir a ser, a tomar decisões e a exercer com segurança a própria cidadania.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE MATEMÁTICA

AVALIAÇÃO

A avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnostico do processo ensino – aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica. Assim a avaliação assume uma dimensão formadora, uma vez que o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.

A avaliação é continua, cumulativa e processual devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais desde no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Dar-se-à relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização. (regimento escolar Art.93 pag. 33)

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas. Utilizando procedimentos que assegurem o acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno.

Assim é fundamental que os resultados expressos pelos instrumentos de avaliação, sejam eles provas, trabalhos, pesquisas debates, auto – avaliação, elaboração de textos, registros de atitudes dos alunos, forneçam ao professor informações sobre aprendizagem de cada aluno em resolver problemas, utilizar a linguagem matemática adequadamente para comunicar suas ideias, em desenvolver raciocínios e análises e em integrar todos esses aspectos no conhecimento matemático.

O professor é quem compreende a avaliação e a executa como um projeto intencional e planejado, que deve contemplar a expressão de conhecimento do aluno como referência uma aprendizagem continuada, significa que:

É importante a compreensão de que uma atividade de avaliação situa-se entre a intenção e o resultado e que não se diferencia da atividade de ensino.

Os critérios de avaliação são definidos pela intenção que orienta o ensino e explicitar os propósitos e a dimensão do que se avalia. Articulam todas as etapas da ação pedagógica.

Os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de acordo com as possibilidades teórico-metodológicas que oferecem para avaliar os critérios estabelecidos.

A utilização repetida e exclusiva de um mesmo tipo de instrumento de avaliação reduz a possibilidade de observar os diversos processos cognitivos dos alunos.

A recuperação de estudos deve acontecer, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis pra que o aluno aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de aprendizagem.O sistema de avaliação bimestral será composto pela somatória da nota 4,0(quatro)

referente a trabalhos, pesquisa, atividades diversificadas; mais a nota 6,0(seis) resultante no mínimo de duas avaliações no valor de 3,0(três) pontos cada uma (regimento escolar Art.100 pag.34).

Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas proposta pelo professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:

• Comunica-se matematicamente, oral ou por escrito;• Compreende, por meio da leitura, o problema matemático;• Elabora um plano que possibilite a solução do problema;• Encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;• Realiza retrospecto da solução de um problema.

Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como questão metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela perspectiva de investigar

para intervir. A seleção de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação possibilita aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE MATEMÁTICA

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- Diretrizes Curriculares nacionais.

- Regimento interno do Colégio Estadual Profª Ângela Sandri Teixeira

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A língua é a expressão natural de uma cultura. Compreende-la significa também compreender os valores daquela cultura, analisá-la significa ampliar a compreensão crítica dos próprios valores nacionais. Por isso, privar o cidadão do aprendizado de outras línguas é negar-lhes o mais poderoso subsídio de acesso a outra culturas e restringi-lo à universalidade limitada de seu próprio mundo. Incentivá-lo a esse aprendizado é subsidiá-lo na compreensão do homem, enquanto ser histórico, criador de si mesmo. O homem é produtor da cultura, e esta é o resultado do trabalho do homem na criação do seu próprio mundo. Como criador e recriador da cultura, o sujeito habita ao mesmo tempo a sociedade e a história, porque são valores constitutivos do ser homem que dão à cultura histórica a legitimidade e a autenticidade.

Do acima exposto, não se infere a existência de valores culturais superiores ou inferiores. Ressalta-se, apenas, que cada sociedade vivencia diferentemente seu processo de relações com a natureza e com os outros homens, donde resultam valores culturais também diferenciados. A língua é o caminho de acesso e a expressão viva desses valores.

A exemplo do que está ocorrendo hoje no ensino geral, a língua Estrangeira Moderna contribuirá para formar um cidadão consciente, crítico e agente transformador de sua realidade. Ao contrário da prática tradicional, que privilegiava a norma gramatical e não o uso efetivo da língua, propõe-se um ensino que concentre seus objetivos, atenção e atividades na dimensão sócio-cultural da comunicação; um ensino que organiza as experiências de aprender, em termos de atividades de interação de real interesse do aluno, para que ele se capacite a utilizar a língua-alvo para realizar ações autênticas e \ ou verossímeis.

Sendo a língua um veículo que permeia todas as atividades do ser humano, o seu ensino deve enfatizar o aspecto da interdisciplinalidade. O ensino da Língua Estrangeira Moderna não tem objetivo em si mesmo, mas adquire relevância, a partir do momento em que ela funciona como um dos elementos de integração da várias disciplinas. Além disso, a língua Estrangeira Moderna possibilita ao aluno tomar consciência, contrastivamente, do funcionamento de sua língua materna.

A leitura será privilegiada, mas a demais habilidade lingüisticas não deve ser neglicenciadas. Dentro das condições de ensino em que o professor se insere, a leitura é, sem dúvida, o veículo mais eficaz para a aquisição de conhecimentos de diferentes culturas, e de assuntos diversos. Ler e compreender uma língua estrangeira pode vir a ser um instrumento de ascensão social, de acesso à tecnologia e de abertura para o mundo.

Sendo a leitura uma situação de comunicação – interação alunos \ texto, alunos \ professor e texto \ professor -, abre caminhos ao professor \ aluno para chegar à discussão, à reflexão e posicionamento diante dos fatos.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE LUINGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

JUSTIFICATIVA

O domínio de uma língua estrangeira se constitui em mais uma possibilidade de ampliação do universo cultural do aluno, possibilitando-lhe o acesso e a apropriação de outras culturas. Como um dos eixos norteadores da proposta curricular é a socialização do conhecimento, a aprendizagem de uma língua estrangeira não limita o conhecimento ao que a língua materna pode oferecer.

A aprendizagem de uma língua estrangeira se constitui na possibilidade de questionar a apropria identidade (entendida como unidade e estabilidade) já que aprender uma língua estrangeira é apropriar-se do outro. Ou ainda: aprender uma outra língua implica a reconstituição do próprio sujeito, não no sentido de que este venha apagar-se mas de que ele possa ressignificar-se.

Isto implica dizer que o aprendizado de uma língua estrangeira possibilitará um melhor nível de conhecimento de si e da própria cultura, na medida em que esta é confrontada com a cultura do outro. Ou ainda, é a partir dos outros que nós nos identificamos. Quem aprende uma língua estrangeira não será o mesmo de antes de aprendê-la, pois este processo exige o confronto das formações discursivas da língua materna com as da língua que estão aprendendo.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE LINGUA ESTRANGERA MODERNA - INGLÊS

OBJETIVOS

Cada vez, mais percebesse a necessidade da educação no desenvolvimento das pessoas e das sociedades, tendo como objetivo principal, construir um ensino voltado para a formação de cidadãos, tornando-os capacitados a ingressar no mercado de trabalho. Para que esta finalidade seja alcançada com êxito, se faz necessário rever, ampliar e aprofundar um debate educacional que envolva toda a sociedade, o qual, viabilize um transformação positiva no sistema de educação no pais.

No Brasil, devido as suas particularidades históricas e culturais, á pequeno o número de pessoas que utilizam um idioma estrangeiro na comunicação oral diária. Uso da segunda língua entre os brasileiros está mais vinculada a leitura, seja de termos técnicos ou culturais. Por este motivo, seus alunos podem duvidar, a principio, da utilidade prática de aprender outra língua. Mas deve ser ressaltado que, diferentemente de décadas anteriores, conhecer um novo idioma significa na atualidade um passaporte para o ingresso na sociedade da informação. Com a difusão da internet, entre outras formas de comunicação, o contato com outras línguas se torna cada vez mais freqüente, uma língua estrangeira, particularmente em inglês, dá acesso à ciência dos negócios.

Em muitas profissões da atualidade, a língua inglesa aparece como requisito principal para desenvolver sua função. Logo, deve ser abrangente em todas as classes educacionais, possibilitando o aprendizado acessível a todos que ingressam nas escolas desde a mais tenra idade. Sendo a língua um veículo que permeia todas as atividades do ser humano, o seu ensino deve enfatizar o aspecto da interdisciplinaridade. O ensino da língua estrangeira moderna não tem o objetivo a si mesmo, mas adquire relevância a partir do momento em que ela funciona como um dos elementos de integração de várias disciplinas. Além disso, a língua estrangeira moderna possibilita tomar consciência, contrastivamente, do funcionamento de sua língua moderna.

Esta proposta visa esclarecer a necessidade de se dominar uma língua estrangeira moderna, no caso a língua Inglesa em situações concretas e eficazes, destacando sua importância e a influência em nossa cultura.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

CONTEÚDOS

5 ª Série

Conteúdo Estruturante

Objetivo Específico

Conteúdo Específico

Metodologia

Discurso como prática social –

• Leitura

• Oralidade

• Escrita

• Despertar o interesse e a motivação para o aprendizado da língua inglesa, reconhecendo a sua importância no contexto mundial

• Levar o aluno a conhecer seu material escolar e estimular a pesquisa de palavras.

• Conhecer as diferentes pronúncias de palavras.

• Ampliar o conhecimento das diferentes formas de cumprimentos em inglês.

• Levar o aluno ao reforço do uso do alfabeto para futuramente relaciona-lo a outros conteúdos.

• Levar o aluno a perceber e utilizar as várias formas de linguagem e aplicá-las.

• Levar o aluno a refletir e conhecer a importância do conhecimento dos pronomes, verbos e suas conjugações.

• Levar o aluno a conhecer e refletir sobre o valor nutritivo das frutas relacionando com as cores.

• Porque aprender Inglês ?

• Porque o Inglês e considerado uma língua Universal?

• Países que falam inglês Americano e inglês Britânico .

• Conhecendo o dicionário,

• Alfabeto• Cumprimentos• Cor• Artigo definido

THE• Artigo indefinido

A/AN• Pronomes

pessoais• Verbo To Be no

presente• Verbo To Be

forma contraída • Frutas • Números

Cardinais de 0 a 100

• Pronomes Demonstrativos no Singular – THIS – THAT

• Animais de Fazenda

• Animais Selvagens

• Animais Aquáticos

• Adjetivos Possessivos MY – YOUR

• Pronomes Interrogativos WHAT / WHO

• Situar através do mapa mundi a localização geográfica dos países em questão, comparações culturais entre os países que se destacam na economia mundial.

• Trabalhar com o dicionário de inglês e musica do alfabeto para pronuncia.

• Através de desenhos e simulado pequenos diálogos envolvendo os cumprimentos.

• Através de inúmeros desenhos, figuras, musica, palavras cruzadas, objetos coloridos trabalhamos as diferentes cores.

• Através de atividades escritas aplicando vocabulário simples

• Através de uma historinha apresenta-se a importância de cada pronome pessoal. Com cartazes, musicas, flashcards, comparações entre a língua portuguesa e inglesa mostra-se a importância que tem o verbo To Be em uma frase.

• Com diversas figuras, fotos, frutas em plástico, palavras cruzadas, musicas para facilitar e fixar o aprendizado.

• Trabalhar com tarefas diversificadas,

• Interagir com as disciplinas de Inglês e Matemática, levando o aluno a refletir que os números e seus resultados são universais.

• Levar o aluno a perceber o que tem e o que acontece em sua volta, desenvolvendo a noção de distância, aplicando corretamente o pronome adequado a cada situação.

• Conscientizar o aluno da importância de se preservar a natureza e a vida animal.

• Integrar as disciplinas de Inglês, Ciências e Geografia.

• Levá-lo a perceber a classificação natural dos animais e sua localização geográfica

• Saber identificar e aplicar corretamente Adjetivos de Possessivos, ampliando seus conhecimentos gramaticais na língua Inglesa.

• Levar o aluno a refletir que Inglês e português, ambas são línguas importantes e que possuem regras gramaticais a serem respeitadas na fala e na escrita.

• Escrever e dizer os nomes dos membros de uma família.

• Interpretar pequenos textos

• Adjetivos Possessivos HIS / HER

• Membros da Família.

• Verbo irregular TO HAVE

• Material Escolar• Pronomes

Demonstrativos no plural THESE – THOSE

cruzadinhas, bingo, flashcards, músicas

• Usar objetos pertencentes ao próprio aluno e desenvolver a oralidade, perguntando o que é e onde está. Atividades escritas e com figuras para descrever.

• Trabalhos de colagem, atividades diversificadas com caça-palavras, cruzadinhas, flashcards, frases para ordenar, figuras para colorir e classificar. Pesquisa em Atlas e livros de geografia, bem como, de ciências.

• Trabalho em pequenas equipes/dupla, perguntar e responder sobre objetos pertencentes aos alunos, oralidade individual, formar frases aplicando os pronomes corretamente, frases para ordenar, atividades escritas diversas.

• Trabalhar com figuras, montar sua própria árvore genealógica, montar frases descrevendo sua família, trabalho em dupla com figuras. Pequenos textos para interpretar.

• Trabalhos de colagem, atividades diversificadas com caça-palavras, cruzadinhas, flashcards, frases para ordenar e figuras para colorir. Textos para interpretar.

• Frases para ordenar, figuras para classificar, atividades escritas e orais, flashcards, usar

relacionados à família.

• Proporcionar momentos de diálogos sobre sua família aplicando a gramática adequada.

• Conhecer e identificar os nomes do material escolar, saber identificá-los através da linguagem oral.

• Conhecer a conjugação do verbo to have, saber descrever seu material empregando corretamente o verbo to have.

• Conscientizar o aluno que em inglês e Português as regras gramaticais devem ser respeitadas, singular e plural devem ser aplicados corretamente de acordo com a necessidade em que se encontra cada situação..

objetos pertinentes a escola.

6ª Série

ConteúdoEstruturante

Objetivo Especifico Conteúdo Metodologia

Discurso como prática social –

• Leitura

• Oralidade

• Escrita

• Levar o aluno a integrar inglês e Geografia em atividades com o mapa mundi, levando-o a comparar os diferentes dialetos entre os principais países que falam inglês.

• Os conteúdos relacionados na coluna ao lado

• Por que aprender inglês?

• Por que inglês e considerado uma língua universal?

• Países que falam inglês no mundo

• Diferença entre inglês americano e britânico.

• Conhecendo o

• Situar através do mapa mundi a localização dos países em questão.

• Relacionar palavras diferentes na escrita/pronúncia do inglês americano do inglês britânico.

• Uso do dicionário de inglês, historinha com os pronomes, musicas, caca palavras, cruzadinhas e exercício escrito

tem como objetivo especifico uma ampla revisão sabendo-se que são uma das bases principais para conteúdos futuros.

• Levar o aluno a perceber a importância das múltiplas atividades profissionais existentes nos meios sociais, destacando a importância de se fazer um curso superior.

• Levar o aluno a refletir sobre as várias formas de escrita numérica, destacando sua importância na escrita de datas.

• Levar o aluno a reflexão sobre a importância das diversas culturas, nacionalidades e bandeiras, mostrando a semelhança da escrita nas línguas portuguesas e inglesas.

• Saber o que é um pronome interrogativo e diferenciá-los entre si.

• Saber transformar uma frase na forma afirmativa para a interrogativa.

• Levá-lo a refletir sobre as formas gramaticais de cada língua.

dicionário• Pronomes

pessoais• Verbo To Be no

presente• Verbo To Be

forma contraída.• Profissões• Números

Ordinais• Países e

nacionalidades.• Países e

Capitais• Pronomes

Interrogativos WHERE - WHAT.

• Forma interrogativa e negativa do verbo to BE.

• Respostas curtas do verto to BE

• Comidas e bebidas típicas de alguns países ou regiões.

• Partes da cidade.

• Frutas.• Dias da

semana.• Meses do ano.• Estações do

ano.• Verbos

Irregulares e Irregulares.

• Presente Contínuo na forma afirmativa, interrogativa e negativa.

diversos.• Trabalhar com

diversos cartazes e cada aluno escolher uma profissão e se apresentar a turma, empregando verbo To Be, pronome pessoal e artigo.

• Através de exercícios escritos e cartazes para fixação da escrita.

• Exposição de bandeiras, colorir bandeiras, atividades orais com o pais envolvendo pronomes pessoais, verbo To Be e pais. Teatro com vocabulário simples.

• Frases para montar e ordenar, Pequenos textos para leitura e interpretação, formular frases aplicando os pronomes, aplicar a oralidade.

• Formular frases, aplicando corretamente a forma interrogativa e negativa, trabalho em dupla com figuras para responder com respostas curta.

• Leitura e repetição dos alimentos e bebidas.

• Relacionar as bebidas e comidas da preferência do aluno, debater sobre valores nutritivos destes alimentos. Classificá-los nas principais refeições do dia. Formular frases, trabalho de colagem, figuras, montar cardápios saudáveis. Pesquisar embalagens e calcular as calorias e gorduras dos alimentos.

• Saber empregar as respostas curtas positivas e negativas.

• Levar o aluno a responder oralmente, desenvolvendo o raciocínio rápido.

• Conhecer o nome de algumas comidas e bebidas em inglês.

• Propiciar ao aluno discussões sobre hábitos alimentares em diferentes culturas.

• Saber aplicar corretamente os verbos fazer, comer e beber.

• Conhecer e diferencias alimentos nas três refeições diárias, café da manha, almoço e jantar.

• Identificar lugares.

• Conhecer os nomes das partes de uma cidade em inglês.

• Propiciar ao aluno uma reflexão e comparação da estrutura de sua cidade com as demais apresentadas.

• Trabalhar com mapa de uma cidade, desenhar a sua própria cidade, e fazer a comparação, relacionar as partes da cidade existentes nos dois mapas.

• Formular frases descrevendo uma cidade ideal para o aluno.

7ª Série

ConteúdoEstruturante

Objetivo Especifico Conteúdo Metodologia

Discurso como prática social –

• Leitura

• Oralidade

• Escrita

• Mostrar que o inglês faz parte do dia-a-dia do aluno e esta relacionado a vídeo game, computação, música, comerciais, produtos em geral.

• Os conteúdos relacionados ao lado, tem como objetivo especifico uma ampla revisão, sabendo-se que são uma das bases principais para conteúdos futuros.

• Levar o aluno a perceber as diversas formas de linguagem, refletindo sobre suas ações no presente momento em que se fala. Em todas as formas questionando e respondendo.

• Levar o aluno a refletir sobre suas ações rotineiras comparando com o Presente Continuo.

• Compreender a importância das estruturas gramaticais, distinguindo-as umas das outras

• Analisar e perceber características próprias do idioma estrangeiro falado e escrito

• Ampliar os

• Por que aprender inglês?

• Pronomes pessoais

• Verbo To Be am is / are

• Forma contraída do verbo To Be

• Presente Continuo

-forma afirmativa-forma negativa-forma interrogativa -respostas curtas afirmativas e negativas• Presente

Simples-forma afirmativa• “ W “ questions• Corpo humano• Tipos de roupas

e acessórios• How much• Estações do

ano• Caso genitivo• Enfermidades• Tipos de casas• There is – there

are• Partes da casa• Mobílias• Presente

Simples• Expressões de

tempo• números • horas• fusos horários• diferenças entre

tempos verbais• verbos irregular

– to have-

• Promover debates• Exercícios diversos

escritos e orais.• Trabalhar com

diversos cartazes demonstrando ações em andamento

• Descrição de figuras usando verbos, sujeitos e desenhos

• Conjugação correta dos verbos aplicando o presente continuo.

• Diversas figuras de ações rotineiras envolvendo exercícios escritos e orais.

• Tabelas demonstrativas na conjugação do verbo em 3ª pessoa.

• Listagem de vocabulário novo referente a droga. músicas, filmes, danças, texto a respeito da cultura afro-brasileira, texto informativo, teatro, cartazes, comidas

• Recorte e pesquisa em revistas e jornais sobre os diferentes tipos de residências ao redor do mundo, montar painel ilustrativo.

• Textos de diferentes gêneros

• Distribuição de diversos flashcards com desenhos e personagens para descrição.

• Trabalhar com informativos a respeito de doenças e suas conseqüências.

conhecimentos em relação aos tempos verbais

• Reconhecer os números e seu uso nas situações do cotidiano

• Identificar as estruturas gramaticais na produção de textos para melhor compreensão e apreensão de vocabulário

• Levar ao conhecimento do aluno a existência da Lei 10.639/03, referente a “história e cultura afro-brasileira e africana”

8ª Série

ConteúdoEstruturante

Objetivo Especifico Conteúdo Metodologia

Discurso como prática social –

• Leitura

• Oralidade

• Escrita

• Mostrar que o Inglês esta inserido no seu cotidiano.

• Preparar o aluno para o preenchimento correto de formulários pessoais com intuito de interesses diversos.

• Levar o aluno a refletir que Inglês e português, ambas são línguas importantes e que possuem regras gramaticais a

• Por que aprender Inglês ?

• Formulário com informações pessoais

• Presente simples na forma afirmativa

• Advérbios de freqüência

• Locuções adverbiais de tempo

• Esportes• Dias da

semana• Pronúncia de

verbos.• Para –

Olimpíadas

• Propiciar ao aluno, formulários em branco para preenchimento sanando duvidas existentes.

• Trabalhar com texto relacionando a atividades rotineiras onde o aluno fará uma comparação do personagem do texto com sua própria rotina diária.

• Atividades escritas e orais e uso do listening e preenchimento de lacunas conforme gravação de áudio.

• Trabalhar com figuras relacionando esportes radicais, uso

serem respeitadas na fala e na escrita aplicando o presente simples nas suas atividades rotineiras.

• Propiciar ao aluno a reflexão sobre jogos olímpicos, sua origem e em quais modalidades o Brasil se destaca.

• Integrar inglês e Educação Física destacando a importância de se praticar esportes semanalmente.

• Refletir sobre tempo e espaço em qual o aluno esta inserido.

• Melhorar a comunicação oral

• Levar o aluno a reflexão da importância para olimpíadas das quais modalidades os deficientes físicos podem participar.

• Levar o aluno a compreender que em perguntas a estrutura gramatical e diferente do inglês e o Português.

• Levar o aluno a compreender os diferentes horários ‘em diversas partes do mundo.

• Presente Simples na forma interrogativa

• Uso do Why Because

• What time is it? – horas

• Números• Hábitos

alimentares ao redor do mundo

• Tipos de comidas e seus valores nutricionais

• Substantivos contáveis e incontáveis

• Uso dos quantificadores

• Verbos regulares e irregulares.

• Presente Simples

-forma interrogativa-forma negativa-respostas curtas

• Bilhetes, cartas, recados, cartão postal, mensagem eletrônica, folhetos e folders, cartaz, outdoor, diagramas, história em quadrinhos, poemas, músicas, jogos, receitas e texto em áudio.

• Cultura afro-brasileira e africana.

de recurso de áudio, fazer tabela com dias da semana, incluindo os esportes praticados.

• Texto para discussão, incluindo figuras e características das para – olimpíadas. Exercícios diversos escritos e orais.

• Através de jogos de frases soltas, os alunos formam pequenos grupos e montam as frases combinando e associando com diferentes respostas.

• Exposição de relógios de plástico e borracha, trabalho em duplas orais, perguntando as horas e respondendo, exercícios escritos.

• Através de um texto, relacionamos as comidas típicas de cada pais, ensinamos o vocabulário de comidas.

• Cartazes e figuras servirão para ilustração e estimulo.

Integrar inglês e geografia com atividades relacionadas aos fusos horários.

• Levar o aluno a desenvolver bons hábitos alimentares e comparar os hábitos alimentares e respeitar estas diferenças em outras culturas.

• Levar ao conhecimento do aluno a existência da Lei 10.639/03, referente a “história e cultura afro-brasileira e africana”

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

METODOLOGIA

O professor de Língua Inglesa deve enfatizar a importância da mesma atualmente como instrumento de comunicação universal, explorando, através de diversos gêneros textuais, a estrutura da língua propiciando o treino oral ( que é principio para a integração e motivado à aprendizagem).

Os textos trabalhados devem apresentar situações interessantes compatíveis com o universo cultural do educando, para que haja uma maior assimilação.

Quando à prática oral a melhor atividade para o aprendizado é ouvir – repetir várias vezes para posteriormente explorar a conversação, a gramática deve ser apresentada de forma contextualizada, sendo um resumo das estruturas básicas ensinadas no texto.

É importante ressaltar que a melhor proposta metodológica é sempre aquela que estabelece um diálogo aberto entre professores e alunos, que permite o enriquecimento de ambas as partes no processo de aprendizagem, sendo assim, instrumento de crescimento tanto para o aluno como para o professor.

O encaminhamento metodológico para o Ensino Médio não difere essencialmente do ensino fundamental. O tratamento dado à língua estrangeira é basicamente o mesmo. A forma de apresentação dos conteúdos é que fará a diferenciação entre o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, porém no Ensino Médio a abordagem metodológica dará a oportunidade da socialização e contextualização da idéias aos alunos sobre os diferentes gêneros textuais apresentados em sala de aula.

É preciso levar em conta que o aluno é parte integrante do processo e deve ser considerado como agente ativo da aprendizagem. Esta colocação remete à visão de que o ensino não é transmissão de conhecimentos e que a aprendizagem acontece nas interações sociais. De acordo com esta expectativa, os alunos poderão ser envolvidos em tarefas diversificadas que exijam negociações de significados. Ocasionalmente poderá ser privilegiada uma ou mais das habilidades lingüísticas (ler, falar, ouvir, escrever), embora estejam todas integradas na concepção da língua aqui adotada.

Partindo da delimitação do texto como objeto de estudo da língua estrangeira, se faz necessário discutir como trabalhar com este material a fim de obter resultados satisfatórios com relação à assimilação dos conteúdos e desenvolvimento das habilidades que compõem os eixos norteadores, deste trabalho (expressão oral e escrita, compreensão auditiva, leitura, gramática contextualizada).É fundamental, para que isto ocorra, que o aluno possa entrar em contato com texto diferentes, autênticos e variados. O trabalho com materiais diferentes não deve ser encarado como complementação da atividade de assimilação da língua estrangeira. Uma propaganda ou uma receita diferente não deve ser encarada como ilustração, mas sim como parte de um trabalho exaustivo e ininterrupto no sentido de proporcionar ao aluno a possibilidade de reconhecer as especificidades de cada texto estudado, trabalhar sua estrutura, os mecanismos de coesão e a partir daí fazer exercício de língua que ajudem a fixar certas construções. Depois de trabalhar bastante com tais especificidades o aluno será capaz de reproduzir seus próprios textos. É preciso tomar cuidado, no entanto, para não repetir com os textos o que os livros didáticos normalmente fazem com os diálogos (ou textos que apresentam). Muitos professores, sem tem muita clareza de que o importante é mudar a concepção de linguagem antes de tudo, acabam por matar os textos, dissecando-os em frases isoladas e trabalhando somente o que eles trazem de novo com relação às expressões e vocabulários. Isso quando não sufocam as possibilidades de gerar discussões e debates, em exercícios gramaticais descontextualizados, sem importar-se com o significado.

É preciso também levar em conta que as escolhas metodológicas dependem do perfil dos alunos e dos professores, cuja formação fornece os contornos de suas possibilidades de atuação.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

É fundamental ao desenvolvimento oral que o aluno fale sem medo de errar, sendo importante que a língua seja usada não só dentro da sala de aula, mas também fora dela.O resultado do trabalho poderá ser avaliado pelos aspectos de domínio, desinibição e capacidade de comunicação; conhecimento adquirido sobre países de cultura inglesa; trabalhos realizados dentro e fora da sala de aula ao longo ao ano; apresentações públicas feitas para colegas ou comunidade educativa, em geral; grau de compreensão da língua inglesa falada ao vivo, em filmes ou pela TV e interesse e capacidade de leitura de textos em inglês.

Um dos critérios da avaliação da Língua Inglesa, é a valorização do interesse pelo aprendizado, deve-se levar em consideração a intenção do aluno, o fato de cometer erros gramaticais não significa que o aluno não sabe, vale ressaltar que deve ser avaliado que o aluno sabe o sentido da palavra que está escrevendo.

A avaliação não poderá ser meramente classificatória mas sim, possibilitar a construção da experiência da aprendizagem. Deverá propiciar e subsidiar discussões a cerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções. As formas de instrumentos avaliatórios deverão ser diferenciados e elaborados de forma a auxiliar nas decisões do processo Ensino-aprendizagem, construindo no aluno a capacidade de reflexão de autonomia de pensamento.

A metodologia aplicada no processo de avaliação será através de revisão ao final de cada tópico, seguido de avaliação escrita, envolvendo ditados, interpretações de textos e exercícios de recreação; avaliações escritas bimestrais; avaliações orais; trabalhos escritos, expositivos, apresentações e pesquisas em equipe e individual; avaliação quanto a construção dos significados na interação com textos e nas produções textuais dos alunos.

A recuperação será sempre paralela, ou seja, o aluno que apresentar dificuldades quanto ao entendimento da matéria (mesmo que tenha boas notas), será revisto o assunto e o aluno submetido a novos testes e trabalhos, recuperando-o assim. Segundo as Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna, “A avaliação de determinada produção em Língua Estrangeira considera o erro como efeito da própria prática, ou seja, como resultado do processo de aquisição de uma nova língua. (...) Sendo assim, o erro deve ser visto como fundamental para a produção de conhecimento pelo ser humano, como um passo para que a aprendizagem se efetive e não como um entrave no processo que não é linear, não acontece da mesma forma e ao mesmo tempo para diferentes pessoas. Refletir a respeito da produção do aluno, o encaminhará à superação, ao enriquecimento do saber e, nesse sentido, a ação avaliativa reflexiva cumprirá a sua função.”

Do mesmo modo que todos os aspectos mencionados devem ser levados em conta no trabalho pedagógico e no relacionamento professor aluno, devem também ser levados em conta na avaliação. Cabe ao professor acompanhar atentamente as reações dos alunos e refletir sobre elas, levando em conta os possíveis efeitos de aspectos decorrentes do domínio afetivo na aprendizagem, em vez de julgá-las apenas pelos desempenhos em testes por exemplo.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Rede Pública Básica do Estado do Paraná – Língua Estrangeira Moderna.

Preliminares das Diretrizes Curriculares –

Projeto Político Pedagógico do Colégio Profª. Ângela Sandri Teixeira – Almirante Tamandaré.