PROPOSTA DE MUDANÇA DO CEDM

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Conheça as propostas de mudanças no Código de Ética dos Militares de Minas Gerais (CEDM). As mudanças propostas constituem um verdadeiro retrocesso no que se refere aos direitos e garantias individuais do militar. Algumas propostas remetem ao antigo RDPM e a volta da ditadura e das injustiças escancaradas.

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REVISO CEDM

01 Redao atual:Proposta:

Ar t. 1 O Cdigo de tica e Disciplina dos Militares de Minas Gerais CEDM tem por finalidade definir, especificar e classificar as transgresses disciplinares e estabelecer normas relativas a sanes disciplinares, conceitos, recursos, recompensas, bem como regulamentar o Processo Administrativo-Disciplinar e o funcionamento do Conselho de tica e Disciplina Militares da Unidade CEDMU.

Art. 8 O militar que presenciar ou tomar conhecimento de prtica de transgresso disciplinar comunicar o fato autoridade competente, no prazo estabelecido no art. 57, nos limites de sua competncia.Ar t. 1 O Cdigo de tica e Disciplina dos Militares de Minas Gerais CEDM tem por finalidade definir, especificar e classificar as transgresses disciplinares e estabelecer normas relativas a sanes disciplinares, conceitos, recursos, recompensas, bem como regulamentar o Processo Administrativo-Disciplinar.

Art. 8.O militar detentor deprecedncia hierrquicaque presenciar ou tomar conhecimento de prtica de transgresso disciplinar, comunicar o fato autoridade competente, no prazo estabelecido no art. 57 desta lei.

02 Redao atual:Proposta:

Art. 10 Sempre que possvel, a autoridade competente para aplicar a sano disciplinar verificar a convenincia e a oportunidade de substitu-la por aconselhamento ou advertncia verbal pessoal, ouvido o CEDMU.

Art. 10. Aautoridade competente para aplicar a sano disciplinar verificar a convenincia e a oportunidade de substitu-la por aconselhamento pessoal, devendo observar:

I nas transgresses disciplinares de natureza leve ou mdia, aps a elaborao do processo disciplinar, estando o militar no conceito A ou B;

II apenas uma vez ao mesmo militar, no perodo de 03 (trs) anos;

Pargrafo nico - O aconselhamento pessoal no incide em perda de pontos, devendo ser lanado nos registros do militar para fins concesso de novo benefcio.

No existe atualmente.

Art. 10 ANas transgresses de natureza leve ou mdia, a autoridade competente para aplicar a sano disciplinar poder propor a suspenso do processo administrativo por 01 (um) ano, desde que o acusado no esteja respondendo por outra transgresso disciplinar e no tenha sido punido disciplinarmente nos ltimos 02 (dois) anos.

1 Aceita a proposta pelo acusado o processo disciplinar ficar suspenso, submetendo o acusado a perodo de prova, sob as seguintes condies:I reparao do dano,se houver, salvo impossibilidade de faz-lo;II no cometer qualquer outra transgresso disciplinar durante o perodo de prova.

2 A suspenso ser revogada se, no curso do prazo, o beneficirio vier a cometer nova transgresso disciplinar ouno efetuar, sem motivo justificado, a reparao do dano.

3 Expirado o prazo sem revogao, a autoridade militar declarar extinta a punibilidade.

4 Ficar suspensa a contagem do prazo prescricional durante a suspenso do processo.

5 Se o acusado no aceitar a proposta prevista neste artigo, o processo disciplinar prosseguir em seus ulteriores termos.

03 Redao atual:PROPOSTA:

Art. 13 So transgresses disciplinares de natureza grave:

I praticar ato atentatrio dignidade da pessoa ou que ofenda os princpios da cidadaniae dos direitos humanos, devidamente comprovado em procedimento apuratrio;

X exercer, em carter privado, quando no servio ativo, diretamente ou por interposta pessoa, atividade ou servio cuja fiscalizao caiba Polcia Militar ou ao Corpo de Bombeiros Militar ou que se desenvolva em local sujeito sua atuao;

XV dormir em servio;Art. 13...

I praticar ato atentatrio dignidade da pessoa humana ou que ofenda os princpios da cidadania;

X exercer, em carter privado, quando no servio ativo, diretamente ou por interposta pessoa, segurana de bens ou pessoas, transporte clandestino de pessoas ou outra atividade ou servio cuja fiscalizao caiba Polcia Militar ou ao Corpo de Bombeiros Militar ou que se desenvolva em local sujeito sua atuao;

XV descansar,cochilar ou dormir,indevidamente, em servio;

XXI acessar ou tentar acessar qualquer sistema informatizado, de dados ou de proteo, para o qual no esteja autorizado.

(INCLUSO DE MAIS UMA TRANSGRESSO DISCIPLINAR).

04 Redao atual:Proposta:

Art. 14 So transgresses disciplinares de natureza mdia:...VI descumprir norma tcnica de utilizao e manuseio de armamento ou equipamento;

...

X danificar ou inutilizar, por uso indevido, negligncia, imprudncia ou impercia, bem da administrao pblica de que tenha posse ou seja detentor;...

XVIII no portar etiqueta de identificao quando em servio, salvo se previamente autorizado, em operaes policiais especficas;

XIX participar, o militar da ativa, de firma comercial ou de empresa industrial de qualquer natureza, ou nelas exercer funo ou emprego remunerado...Art. 14 ...

VI utilizar e manusear indevidamentearmamento, munio, apetrecho ou equipamento;...

X - danificar ou inutilizar,indevidamente,bem pblico ou particular sob a responsabilidade da Administrao Pblica;

...

XVIII no portar etiqueta de identificao,visvel,quando em servio e/ou transitando uniformizado, salvo se previamente autorizado, em operaes policiais especficas, ou quando a norma assim dispuser;...

XIX participar,quando impedido de exercer atividade empresarial, o militar da ativa, de empresa ou qualquer atividade comercial, ou nelas exercer funo ou emprego remunerado.

05 Redao atual:Proposta:

Art. 15 So transgresses disciplinares de natureza leve:...III deixar de observar princpios de boa educaoecorreo de atitudes;...IV entrar ou tentar entrar em repartio ou acessar ou tentar acessar qualquer sistema informatizado, de dados ou de proteo, para o qual no esteja autorizado;Art. 15 ......

III deixar de observar princpios de boa educaoou correo de atitudes;...IV entrar, tentar entrar,ou permanecerclandestinamenteem repartio para o qual no esteja autorizado;

06 Redao atual:Proposta:

Art. 19 So causas de justificao:I motivo de fora maior ou caso fortuito, plenamente comprovado;II evitar mal maior, dano ao servio ou ordem pblica;III ter sido cometida a transgresso:a) na prtica de ao meritria;b) em estado de necessidade;c) em legtima defesa prpria ou de outrem;d) em obedincia a ordem superior, desde que manifestamente legal;e) no estrito cumprimento do dever legal;f) sob coao irresistvel.

Pargrafo nico No haver punio, quando for reconhecida qualquer causa de justificao.Art.19.Socausasdejustificaoe absolvio:I -[...]II-[...]III-[...]a) -[...]b) -[...]c)-[...]d)-[...]e)-[...]f)-[...]IVestarprovadaainexistnciadofatoounohaverprovadasuaexistncia;Vnoconstituirofatotransgressodisciplinar;VInoexistirprovadeteroacusadoconcorridoparaatransgressodisciplinar;VIIestarprovadoqueoacusadonoconcorreuparaatransgressodisciplinar;VIIIexistircircunstnciaqueexcluaailicitudedofatoouaculpabilidadeouimputabilidadedoacusado;IXnoexistirprovasuficienteparaoenquadramentodisciplinar;Xestarextintaapunibilidade.Pargrafo nico No haver punio, quando for reconhecida qualquer causa de justificao ouabsolvio.

07 Redao atual:Proposta:

Art. 25 Podero ser aplicadas, independentemente das demais sanes ou cumulativamente com elas, as seguintes medidas:I cancelamento de matrcula, com desligamento de curso, estgio ou exame;II destituio de cargo, funo ou comisso;III movimentao de unidade ou frao.

1 Quando se tratar de falta ou abandono ao servio ou expediente, o militar perder os vencimentos correspondentes aos dias em que se verificar a transgresso, independentemente da sano disciplinar.

2 As sanes disciplinares de militares sero publicadas em boletim reservado, e o transgressor notificado pessoalmente, sendovedada a sua divulgao ostensiva, salvo quando o conhecimento for imprescindvel ao carter educativo da coletividade, assim definido pelo CEDMU.Art. 25-[...]

I-[...]II-[...]III-[...] 1-[...]

2- As sanes sero publicadas em boletim reservado, e o transgressor ou seu representante legal ou defensor, cientificado porquaisquer meios admitidos em direito que assegurem o conhecimento do interessado.

3 -As sanes podero ser publicadas em boletim comdivulgao ostensivana incidncia do art. 64, II, desta Lei, objetivandoo carter educativo da coletividade, assim definido pela autoridade competente pelo ato.

08 Redao atual:PROPOSTA:- Revogar o Dec. 42843/02 (parte CEDMU)

Art. 26 O Corregedor da IME, o Comandante da Unidade, o Conselho de tica e Disciplina Militares da Unidade CEDMU , o Presidente da Comisso de Processo Administrativo-Disciplinar e o Encarregado de Inqurito Policial Militar IPM podero solicitar ao Comandante-Geral a disponibilidade cautelar do militar.Art. 26.O Comandante-Geral poder decretar a disponibilidade cautelar de militar.

Pargrafo nico A disponibilidade cautelar o afastamento excepcional e temporrio do militar da atividade que exerce, para assegurar a regularidade dos procedimentos apuratrios.

Art. 27 Por ato fundamentado de competncia indelegvel do Comandante-Geral, o militar poder ser colocado em disponibilidade cautelar, nas seguintes hipteses:

I quando der causa a grave escndalo que comprometa o decoro da classe e a honra pessoal;II quando acusado de prtica de crime ou de ato irregular que efetivamente concorra para o desprestgio das IMEs e dos militares.

1 Para declarao da disponibilidade cautelar, imprescindvel a existncia de provas da conduta irregular e indcios suficientes de responsabilidade do militar.

2 A disponibilidade cautelar ter durao e local decumprimento determinado pelo Comandante-Geral, e como pressuposto a instaurao de procedimento apuratrio, no podendo exceder o perodo de quinze dias, prorrogvel por igual perodo, por ato daquela autoridade, em casos de reconhecida necessidade.

3 A disponibilidade cautelar assegura ao militar a percepo de vencimento e vantagens integrais do cargo.Art. 27. Por ato motivado e fundamentado de competncia indelegvel do Comandante-Geral, o militar poder ser colocado em disponibilidade cautelar, nas seguintes hipteses:

I-[...]II-[...]

1-[...]

2. A disponibilidade cautelar ter durao, forma de execuo e local determinados pela autoridade que a declarar no podendo exceder a sessenta dias.

3-[...]

09 Redao atual:Proposta:

Art. 34 Ressalvado o disposto no 1 do art. 42 da Constituio da Repblica, a demisso de militar da ativa com menos de trs anos de efetivo servio, assegurado o direito ampla defesa e ao contraditrio, ser precedida de Processo Administrativo-Disciplinar Sumrio PADS , instaurado quando da ocorrncia das situaes a seguir relacionadas:I reincidncia em falta disciplinar de natureza grave, para o militar classificado no conceito C;II prtica de ato que afete a honra pessoal ou o decoro da classe, independentemente do conceito do militar.Revogar o art. 34 e seus incisos.

10 Redao atual:PROPOSTA:

Art. 35 No PADS, as razes escritas de defesa devero ser apresentadas pelo acusado ou seu procurador legalmente constitudo, no prazo de cinco dias teis do final da instruo. 1o assegurada a participao da defesa na instruo, por meio do requerimento da produo das provas que se fizerem necessrias, cujo deferimento ficar a critrio da autoridade processante, e do arrolamento de at cinco testemunhas. 2o O acusado e seu defensor sero notificados, por escrito, com antecedncia mnima de vinte e quatro horas de todos os atosinstrutrios, sendo que, no caso de seu interrogatrio, esse prazo ser de quarenta e oito horas. 3o permitido defesa, no momento da qualificao, contraditar a testemunha, bem como, ao final do depoimento, formular perguntas por intermdio da autoridade processante. 4o Aplicam-se ao PADS, no que couber, as normas do Processo Administrativo-Disciplinar. 5o O prazo para concluso do processo sumrio ser de vinte dias, prorrogvel por mais dez dias.Revogar art. 35 e seus pargrafos.

11 Redao atual:Proposta:

Art. 44 O cumprimento da sano disciplinar por militar afastado do servio ocorrer aps sua apresentao, pronto, na unidade.Art. 44 O cumprimento da sano disciplinar de suspenso e prestao de servio por militar afastado do servio ocorrer aps sua apresentao, pronto, na unidade.

12 Redao atual:Proposta:

Art. 48 A anulao da punio consiste em tornar totalmente sem efeito o ato punitivo, desde sua publicao, ouvido o Conselho de tica e Disciplina da Unidade.

1 Na hiptese de comprovao de ilegalidade ou injustia, no prazo mximo de cinco anos da aplicao da sano, o ato punitivo ser anulado. 2 A anulao da punio eliminar todas as anotaes nos assentamentos funcionais relativos sua aplicao.Art. 48 A anulao da punio consiste em tornar totalmente sem efeito o ato punitivo, desde sua publicao.

1-[...]

2-[...]

13 Redao atual:Proposta:

Art. 51As recompensas, regulamentadas em normas especficas, sero pontuadas positivamente, conforme a natureza e ascircunstncias dos fatos que as originaram, nos seguintes limites:... 2 A concesso das recompensas de que trata o caput deste artigo ser fundamentada, ouvido o CEDMU.Art. 51-[...] 1-[...] 2 A concesso das recompensas de que trata o caput deste artigo ser fundamentada.

14 Redao atual:Proposta:

Art. 59 Interpor, na esfera administrativa, recurso disciplinar direito do militar que se sentir prejudicado, ofendido ou injustiado por qualquer ato ou deciso administrativa.Art. 59 Interpor, na esfera administrativa, recurso disciplinar, direito do militar que se sentir prejudicado, ofendido ou injustiado por qualquer ato ou deciso administrativa,que lhe imponha uma sano, medida, benefcio ou recompensa, previstos neste Cdigo.

Pargrafo nico. So pressupostos de admissibilidade do recurso disciplinar:I tempestividade: o recurso tem um prazo determinado, fatal e improrrogvel, para ser interposto, cujo descumprimento gera a perda

do direito de recorrer;II legitimidade para recorrer: legitimao do recorrente para interpor o recurso;III interesse recursal: utilidade e necessidade do recurso;IV cabimento: previso exclusiva neste Cdigo.

Art. 60 Da deciso que aplicar sano disciplinar caber recurso autoridade superior, com efeito suspensivo, no prazo de cinco dias teis, contados a partir do primeiro dia til posterior ao recebimento da notificao pelo militar.

Pargrafo nico- Da deciso que avaliar o recurso caber novo recurso no prazo de cinco dias teis.Art. 60. Da deciso que aplicar sano disciplinar, medida, benefcio ou recompensa caber recurso,em uma nica instncia, autoridade imediatamente superior quela que tiver expedido o ato impugnado, com efeito suspensivo, no prazo de 05 (cinco) dias teis, contados a partir do primeiro dia til posterior notificao do militarou seu representante legal ou defensor.

1. A notificaodar-se- por quaisquer meios admitidos em direito que assegurem o conhecimento do interessadoe dever ocorrer somente aps a publicao do ato sancionador, quando se ter conferido a publicidade ao ato administrativo e a consequente capacidade de produzir seus efeitos.

2. Aps a notificao, a Administrao dever aguardar que decorra o prazo de 05 (cinco) dias teis para efetivar o registro e implementar a execuo do ato administrativo aplicado, caso no tenha sido interposto recurso.

Art. 61 O recurso disciplinar, encaminhado por intermdio da autoridade que aplicou a sano, ser dirigido autoridade imediatamente superior quela, por meio de petio ou requerimento, contendo os seguintes requisitos:I exposio do fato e do direito;II as razes do pedido de reforma da deciso.

Pargrafo nico Recebido o recurso disciplinar, a autoridade que aplicou a sano poder reconsiderar a sua deciso, no prazo de cinco dias, ouvido o CEDMU, se entender procedente o pedido, e, caso contrrio, encaminh-lo- ao destinatrio, instrudo com os argumentos e documentao necessrios.Art. 61. -[...]I-[...]II-[...]

1. Recebido o recurso disciplinar, a autoridade que aplicou a sano disciplinar poder reconsiderar a sua deciso, no prazo de cinco dias teis ou encaminh-lo autoridade recorrida.2. A reivindicao na esfera judicial no obsta a aplicao da sano disciplinar, salvo na hiptese de determinao antecipada do respectivo Juzo.

15 Redao atual:Proposta:

Art. 63 A Comisso de Processo Administrativo-Disciplinar CPAD destinada a examinar e dar parecer, mediante processo especial, sobre a incapacidade de militar para permanecer na situao de atividade ou inatividade nas IMEs, tendo comoprincpios o contraditrio e a ampla defesa.

Art. 63 A Comisso de Processo Administrativo-Disciplinar CPAD destinada a examinar e dar parecer, mediante processo especial, sobre a incapacidade de militar para permanecer na situao de atividade ou inatividade nas IME, tendo como princpios o contraditrio e a ampla defesa.

16 Redao atual:Proposta:

Art. 64 Ser submetido a Processo Administrativo-Disciplinar o militar, com no mnimo trs anos de efetivo servio, que:I vier a cometer nova falta disciplinar grave, se classificado no conceito C;II praticar ato que afete a honra pessoal ou o decoro da classe, independentemente do conceito em que estiver classificado.Art. 64 Ser submetido a Processo Administrativo-Disciplinar o militar que:I vier a cometer falta disciplinar grave, se classificado no conceito C;II praticar ato que afete a honra pessoal ou o decoro da classe, independentemente do conceito em que estiver classificado.III praticar falta disciplinar de qualquer natureza, se classificado no conceito C, com no mnimo cento e cinquenta pontos negativos.

No existe atualmente.Art. 64A - Ficam definidas as seguintes regras de aplicao do art. 64, III, com redao dada por esta lei, a partir de sua vigncia:

I - Os militares que se encontrarem no conceito C quando da entrada em vigor desta lei devero somar, no mnimo, mais cento e cinquenta pontos negativos, caso permanecerem nesse conceito;

II - Os militares que se encontrarem no conceito C quando da entrada em vigor desta lei e que, posteriormente, vierem a regredir para o conceito B, sero submetidos a PAD se ingressarem novamente no conceito C e virem a completar 150 pontos negativos;

III - Os militares que se encontrarem no conceito A ou B, sero submetidos a PAD quando atingirem o conceito C com 150 pontos negativos

17 Redao atual:Proposta:

Art. 66 A CPAD compe-se de trs militares de maior grau hierrquico ou mais antigos que o submetido ao processo. 1 - Podero compor a CPAD integrantes dos seguintes quadros:I - Quadro de Oficiais Policiais Militares QOPM;II - Quadro de Oficiais Bombeiros Militares QOBM;III - Quadro de Oficiais Administrativos QOA;IV - Quadro de Praas Policiais Militares QPPM;V - Quadro de Praas Bombeiros Militares QPBM. 2 O oficial do QOPM ou QOBM, de maior posto ou mais antigo, ser o presidente; o militar de menor grau hierrquico ou mais moderno, o escrivo; o que o preceder, o interrogante e relator do processo.

3 Fica impedido de atuar na mesma Comisso o militar que:I tiver comunicado o fato motivador da convocao ou tiver sido encarregado do inqurito policial-militar, auto de priso em flagrante ou sindicncia sobre o fato acusatrio;II tenha emitido parecer sobre a acusao;III estiver submetido a Processo Administrativo-Disciplinar;IV tenha parentesco consangneo ou afim, em linha ascendente, descendente ou colateral, at o 4 grau, com quem fez a comunicao ou realizou a apurao ou com o acusado. 4 Ficam sob suspeio para atuar na mesma Comisso os militares que:I sejam inimigos ou amigos ntimos do acusado;II tenham particular interesse na deciso da causa. 5 O militar que se enquadrar em qualquer dos incisos dos 3 e 4 suscitar seu impedimento ou suspeio antes da reunio de instalao da Comisso.

Art. 66 A CPAD compe-se de trs militares de maior grau hierrquico ou mais antigos que o submetido ao processo e ser presidida por oficial.

1 - Podero compor a CPAD oficiais e praas.

2 O oficial de maior posto ou mais antigo, ser o presidente; o militar de menor grau hierrquico ou mais moderno, o escrivo; o que o preceder, o interrogante e relator do processo.

3. Poder ser designado um militar como escrevente para auxiliar nos trabalhos de digitao que no integrar a comisso.

4 Fica impedido de atuar na mesma Comisso o militar que:I tiver comunicado o fato motivador da convocao ou tiver sido encarregado de qualquer procedimento apuratrio sobre o fato acusatrio;II tenha emitido parecer sobre a acusao;III estiver submetido a Processo Administrativo-Disciplinar;IV tenha parentesco consanguneo ou afim, em linha ascendente, descendente ou colateral, at o 4 grau, seja cnjuge ou companheiro, com quem fez a comunicao ou realizou a apurao, com a vtima ou com o acusado e seu defensor;V tenhacom outro membroparentesco em linha ascendente, descendente ou colateral at o 4 grau ou seja cnjuge ou companheiro.

5 Ficam sob suspeio para atuar na mesma Comisso os militares que:I sejam inimigos ou amigos ntimos do acusado;II tenham particular interesse na deciso da causa.

6 O militar que se enquadrar em qualquer dos incisos dos 4 e 5 suscitar seu impedimento ou suspeio antes da reunio de instalao da Comisso.

18 Redao atual:Proposta:

Ar t. 67 Havendo argio de impedimento ou suspeio de membro da CPAD, a situao ser resolvida pela autoridade convocante.

1 A argio de impedimento poder ser feita a qualquer tempo e a de suspeio at o trmino da primeira reunio, sob pena de decadncia, salvo quando fundada em motivo superveniente.

2 No constituir causa de anulao ou nulidade do processo ou de qualquer de seus atos a participao de militar cuja suspeio no tenha sido argida no prazo estipulado no 1, exceto em casos de comprovada m-f.

Art. 67. Havendo arguio de impedimento ou suspeio de membro da CPAD, a situao ser resolvida pela autoridade convocante e, sempre que necessrio mediante prvia manifestao do membro arguido.

1 A arguio de impedimento poder ser feita a qualquer tempo e a de suspeio at o trmino da primeira reunio, sob pena de decadncia, salvo quando fundada em motivo superveniente,

2. Quaisquer outras arguies ou alegaes sero recebidas e juntadas aos autos como matria de defesa, para apreciao quando da reunio de deliberao.

3. No constituir causa de anulao do processo ou de qualquer de seus atos, a participao de militar cuja suspeio no tenha sido arguida, at o trmino da primeira reunio, exceto em casos de comprovada m-f.

19 Redao atual:Proposta:

Art. 68 So peas fundamentais do processo:I a autuao;II a portaria;III a notificao do acusado e de seu defensor, para a reunio de instalao e interrogatrio;IV a juntada da procurao do defensor e, no caso de insanidade mental, do ato de nomeao do seu curador;V o compromisso da CPAD; (PODERIA CONTINUAR)VI o interrogatrio, salvo o caso de revelia ou desero do acusado;VII a defesa prvia do acusado, nos termos do 1 deste artigo;VIII os termos de inquirio de testemunhas;IX as atas das reunies da CPAD;X as razes finais de defesa do acusado;XI o parecer da Comisso, que ser datilografado ou digitado e assinado por todos os membros, que rubricaro todas as suas folhas.

1 O acusado e seu representante legal devem ser notificados para apresentar defesa prvia, sendo obrigatria a notificao por edital quando o primeiro for declarado revel ou no for encontrado.

2 A portaria a que se refere o inciso II deste artigo conter a convocao da Comisso e o libelo acusatrio, sendo acompanhada do Extrato dos Registros Funcionais ERF do acusado edos documentos que fundamentam a acusao.

3 Quando o acusado for militar da reserva remunerada e no for localizado ou deixar de atender notificao escrita para comparecer perante a CPAD, observar-se-o os seguintes procedimentos:I a notificao ser publicada em rgo de divulgao na rea do domiclio do acusado ou no rgo oficial dos Poderes do Estado;II o processo correr revelia, se o acusado no atender publicao no prazo de trinta dias;III ser designado curador em favor do revel.

Art. 68 So peas que integram o processo:I a autuao;II a portaria publicada;III a citao do militar para conhecimento da acusao, apresentao facultativa de defesa prvia e de rol de testemunhas;IV a juntada da procurao do defensor quando constitudo ou ato de nomeao do seu curador;V os termos de inquirio de testemunhas, se houver;VI o interrogatrio, salvo o caso de revelia, desero, internao hospitalar ou outros impedimentos do acusado;VII as atas das reunies da CPAD;VIII o extrato de registros funcionais do acusado;IX as razes finais de defesa do acusado;X o relatrio com o parecer da Comisso assinado por todos os membros, que rubricaro todas as suas folhas.

1 A portaria a que se refere o inciso II deste artigo conter a convocao da Comisso e o libelo acusatrio.

2 - Achando-se o militar em lugar incerto e no sabido, ser citado por edital, publicado no Dirio Oficial do Estado e em jornal de grande circulao na localidade do ltimo domiclio conhecido, para apresentar defesa.

3 - Na hiptese do pargrafo anterior, o prazo para a defesa ser de quinze dias a partir da ltima publicao.

4 - Considerar-se- revel o militar que, regularmente citado, no apresentar defesa no prazo legal, pessoalmente ou por seu representante.

5 - A revelia ser declarada, por termo, nos autos do processo e devolver o prazo para a defesa.

6 - Para defender o militar revel, a comisso designar um defensor dativo, que dever sermilitar da ativa com precedncia hierrquica sobre o acusado.

7 - Caso o militar, regularmente citado, no comparea para exercer o seu direito de defesa, os trabalhos de instruo do processo prosseguiro sem a sua presena, mediante acompanhamento de defensor dativo.

20 Redao atual:Proposta:

Art. 70 A CPAD, no funcionamento do processo, atender ao seguinte:I funcionar no local que seu presidente julgar melhor indicado para a apurao e anlise do fato;II examinar e emitir seu parecer, no prazo de quarenta dias, o qual, somente por motivos excepcionais, poder ser prorrogado pela autoridade convocante, por at vinte dias;III exercer suas atribuies sempre com a totalidade de seus membros;IV marcar, preliminarmente, a reunio de instalao no prazo de dez dias, a contar da data de publicao da portaria, por meio de seu presidente, o qual notificar o militar da acusao que lhe feita, da data, hora e local da reunio, com at quarenta e oito horas de antecedncia, fornecendo-lhe cpia da portaria e dos documentos que a acompanham;V a reunio de instalao ter a seguinte ordem:a) o presidente da Comisso prestar o compromisso, em voz alta, de p e descoberto, com as seguintes palavras: "Prometo examinar, cuidadosamente, os fatos que me forem submetidos e opinar sobre eles, com imparcialidade e justia", ao que, em idntica postura, cada um dos outros membros confirmar: "Assim o prometo";b) o escrivo autuar todos os documentos apresentados, inclusive os oferecidos pelo acusado;c) ser juntada aos autos a respectiva procurao concedida ao defensor constitudo pelo acusado;VI as razes escritas de defesa devero ser apresentadas pelo acusado ou seu procurador legalmente constitudo, no prazo de cinco dias teis, no final da instruo;VII se o processo ocorrer revelia do acusado, ser-lhe- nomeado curador pelo presidente;VIII nas reunies posteriores, proceder-se- da seguinte forma:a) o acusado e o seu defensor sero notificados, por escrito, com antecedncia mnima de quarenta e oito horas, exceto quando j tiverem sido intimados na reunio anterior, observado o interstcio mnimo de vinte e quatro horas entre o trmino de uma reunio e a abertura de outra;b) o militar que, na reunio de instalao, se seguir ao presidente em hierarquia ou antigidade proceder ao interrogatrio do acusado;c) ao acusado assegurado, aps o interrogatrio, prazo de cinco dias teis para oferecer sua defesa prvia e o rol de testemunhas;d) o interrogante inquirir, sucessiva e separadamente,as testemunhas que a Comisso julgar necessrias ao esclarecimento da verdade e as apresentadas pelo acusado, estas limitadas a cinco, salvo nos casos em que a portaria for motivada em mais de um fato, quando o limite mximo ser de dez;e) antes de iniciado o depoimento, o acusado poder contraditar a testemunha e, em caso de acolhimento pelo presidente da Comisso, no se lhe deferir o compromisso ou a dispensar nos casos previstos no Cdigo de Processo Penal Militar CPPM;IX providenciar quaisquer diligncias que entender necessrias completa instruo do processo, at mesmo acareao de testemunhas e exames periciais, e indeferir, motivadamente, solicitao de diligncia descabida ou protelatria;X tanto no interrogatrio do acusado como na inquirio de testemunhas, podem os demais membros da Comisso, por intermdio do interrogante e relator, perguntar e reperguntar;XI permitido defesa, em assunto pertinente matria, perguntar s testemunhas, por intermdio do interrogante, e apresentar questes de ordem, que sero respondidas pela Comisso quando no implicarem nulidade dos atos j praticados;XII efetuado o interrogatrio, apresentada a defesa prvia, inquiridas as testemunhas e realizadas as diligncias deliberadas pela Comisso, o presidente conceder o prazo de cinco dias teis ao acusado para apresentao das razes escritas de defesa, acompanhadas ou node documentos, determinando que se lhe abra vista dos autos, mediante recibo;XIII havendo dois ou mais acusados, o prazo paraapresentao das razes escritas de defesa ser comum de dez dias teis;XIV se a defesa no apresentar suas razes escritas, tempestivamente, novo defensor ser nomeado, mediante indicao pelo acusado ou nomeao pelo presidente da Comisso, renovando-se-lhe o prazo, apenas uma vez, que ser acrescido ao tempo estipulado para o encerramento do processo;XV findo o prazo para apresentao das razes escritas de defesa, vista das provas dos autos, a Comisso se reunir para emitir parecer sobre a procedncia total ou parcial da acusao ou sua improcedncia, propondo as medidas cabveis entre as previstas no art. 74;XVI na reunio para deliberao dos trabalhos da Comisso, ser facultado ao defensor do acusado assistir votao, devendo ser notificado pelo menos quarenta e oito horas antes da data de sua realizao;XVII o parecer da Comisso ser posteriormente redigido pelo relator, devendo o membro vencido fundamentar seu voto;XVIII as folhas do processo sero numeradas e rubricadas pelo escrivo, inutilizando-se os espaos em branco;XIX os documentos sero juntados aos autos mediante despacho do presidente;XX as resolues da Comisso sero tomadas por maioria de votos de seus membros;XXI a ausncia injustificada do acusado ou do defensor no impedir a realizao de qualquer ato da Comisso, desde que haja um defensor nomeado pelo presidente;XXII de cada sesso da Comisso o escrivo lavraruma ata que ser assinada por seus membros, pelo acusado, pelo defensor e pelo curador, se houver.

Art. 70A CPAD, no funcionamento do processo, atender ao seguinte:I O prazo para a concluso do PADser desessenta dias, contados da data de publicao da Portaria, admitida a sua prorrogao porat vintedias, quando as circunstncias o exigirem.

II exercer suas atribuies sempre com a totalidade de seus membros;

III citar o militar da acusao que lhe feita, fornecendo-lhe cpia da portaria e dos documentos que a acompanham, para, no prazo de cinco dias teis, apresentar facultativamente defesa prvia e rol de testemunhas;

IV notificar o militar ou seu defensor da data, hora e local das reunies, com antecedncia mnima de quarenta e oito horas, exceto quando j tiver sido notificado na reunio anterior, observado o interstcio mnimo de vinte e quatro horas entre o trmino de uma reunio e a abertura de outra.

V a Comisso inquirir, sucessiva e separadamente, as testemunhas que julgar necessriasao esclarecimento da verdade e as apresentadas pelo acusado, estas limitadas a cinco;

VI - antes de iniciado o depoimento, o acusado poder contraditar a testemunha, ocasio em que o presidente far consignar a contradita ou arguio e a resposta da testemunha, mas no lhe deferir compromisso ou a excluir, quando for desobrigada ou proibida legalmente de depor;

VII - proceder ao interrogatrio do acusado, quando possvel;

VIII providenciar quaisquer diligncias que entender necessrias completa instruo do processo, at mesmo acareao de testemunhas e exames periciais, eindeferir, motivadamente, solicitao de diligncia descabida ou protelatria;

IX tanto no interrogatrio do acusado como na inquirio de testemunhas, podem os demais membros da Comisso, por intermdio do interrogante e relator, perguntar e reperguntar;

X permitido defesa, em assunto pertinente matria, perguntar s testemunhas, por intermdio do interrogante, e apresentar questes de ordem, que sero respondidas pela Comisso quando no implicarem nulidade dos atos j praticados;

XI apresentada a defesa prvia, inquiridas as testemunhas, realizadas as diligncias deliberadas pela Comisso e efetuado o interrogatrio, o presidente conceder o prazo de cinco dias teis ao acusado para apresentao das razes escritas de defesa, acompanhadas ou no de documentos, determinando que se lhe abra vista dos autos, mediante recibo.

XII havendo dois ou mais acusados, o prazo para apresentao das razes escritas de defesa ser comum de dez dias teis;

XIII se a defesa no apresentar suas razes escritas, tempestivamente, novo defensor ser nomeado, mediante indicao pelo acusado ou nomeao pelo presidente da Comisso, renovando-se-lhe o prazo, apenas uma vez;

XIV - realizadas todas as diligncias e apreciadas as alegaes finais de defesa, a Comisso elaborar relatrio, emitindo parecer sobre a procedncia total ou parcial da acusao, ou sua improcedncia, propondo asmedidas cabveis.

XV o relatrio da Comisso ser redigido pelo escrivo, devendo o membro vencido fundamentar seu voto;

XVI as deliberaes da Comisso sero tomadas por maioria de votos de seus membros;

XVII a ausncia injustificada do acusado ou do defensor no impedir a realizao de qualquer ato da Comisso, desde que haja um defensor nomeado pelo presidente;

XVIII de cada sesso da Comisso o escrivo lavrar uma ata que ser assinada por seus membros, pelo acusado, pelo defensor e pelo curador, se houver, quando estiverem presentes;

XIX -as notificaes ao acusado podero ser realizadas pessoalmente ou por intermdio de seu Comandante ou Chefe direto;

XX - o defensor constitudo pelo militar acusado, sendo advogado, ser notificado no endereo constante do instrumento de procurao juntado aos autos;

XXI - o militar da reserva remunerada ou da ativa que,por qualquer motivo, esteja afastado do servio, poder ser notificado diretamente em seu endereo residencial;

XXII - quando, por trs vezes, o militar ou seu defensor for procurado, respectivamente, em sua residncia ou escritrio, sem ser encontrado e no havendo qualquer pessoa no local para receber a notificao, dever, proceder notificao por hora certa, devidamente certificada.

21 Redao atual:Proposta:

Art. 71 Na situao prevista no inciso I do art. 64, a Comisso, atendendo a circunstncias especiais de caso concreto e reconhecendo a possibilidade de recuperar o acusado, poder sugerir, ouvido o CEDMU, a aplicao do disposto no 2 do art. 74. 1 Se, no prazo estabelecido no artigo, o militar cometer transgresso disciplinar, ser efetivada a sua demisso. 2 O benefcio a que se refere este artigo ser concedido apenas uma vez ao mesmo militar.Art. 71 Nas situaes previstas nos incisos I e III do art. 64, a Comisso, atendendo a circunstncias especiais de caso concreto e reconhecendo a possibilidade de recuperar o acusado, poder sugerir a aplicao do disposto no 2 do art. 74. 1 Se, no prazo estabelecido no artigo, o militar cometer transgresso disciplinar de qualquer natureza, comprovada em processo,depois de exaurido o recurso administrativo, ser efetivada a sua demisso.

2-[...]

22 Redao atual:Proposta:

Art. 73 Surgindo fundadas dvidas quanto sanidade mental do acusado, o processo ser sobrestado pela autoridade convocante que, mediante fundamentada solicitao do presidente, encaminhar o militar Junta Central de Sade JCS , para realizao de percia psicopatolgica.Pargrafo nico Confirmada a insanidade mental, o processo no poder prosseguir, e a autoridade convocante determinar seu encerramento, arquivando-o na pasta funcional do acusado para futuros efeitos e remetendo o respectivo laudo Diretoria de Recursos Humanos para adoo de medidas decorrentes.Art. 73 O acusado dever ser submetido a avaliao clnica atravsda SAS/NAIS, para verificar a necessidade de eventual realizao de percia psicopatolgica.

Pargrafo nico-[...]

23 Redao atual:Proposta:

Art. 74 Encerrados os trabalhos, o presidente remeter os autos do processo ao CEDMU, que emitiro seu parecer, no prazo de dez dias teis, e encaminhar os autos do processo autoridade convocante, que proferir, nos limites de sua competncia e no prazo de dez dias teis, deciso fundamentada, que ser publicada em boletim, concordando ou no com os pareceres da CPAD e do CEDMU:I recomendando sanar irregularidades, renovar o processo ou realizar diligncias complementares;II determinando o arquivamento do processo, se considerar improcedente a acusao;III aplicando, agravando, atenuando ou anulando sano disciplinar, na esfera de sua competncia;IV remetendo o processo Justia Militar ou ao Ministrio Pblico, se constituir infrao penal a ao do acusado;V opinando, se cabvel, pela reforma disciplinar compulsria;VI opinando pela demisso. 1 Os autos que conclurem pela demisso ou reforma disciplinar compulsria de militar da ativa sero encaminhados ao Comandante-Geral para deciso. 2 O Comandante-Geral poder conceder o benefcio da suspenso da demisso pelo perodo de um ano, caso o militar tenha sido submetido a processo com base no inciso I do art. 64. 3 Quando for o caso de cumprimento do disposto no 1 do art. 42 combinado com o inciso VI do 3 do art. 142 da Constituio da Repblica, o Comandante-Geral remeter o processo, no prazo de trs dias, Justia Militar, para deciso.Art. 74. Encerrados os trabalhos da CPAD, o processo ser remetido autoridade que determinou a sua instaurao, para fins de soluo, no mbito de suas atribuies, no prazode dez dias teis:

I-[...]II-[...]III aplicando sano disciplinar, na esfera de sua competncia;IV-[...]V propondo, se cabvel, a aplicao das sanes de reforma disciplinar compulsria, demisso ou perda do posto, patente ou graduao do militar da reserva.VI - revogar

1 Os autos que conclurem pela demisso, reforma disciplinar compulsria de militar da ativa ou perda do posto, patente ou graduao do militar da reserva sero encaminhados ao Comandante-Geral para deciso.

2 O Comandante-Geral poder conceder o benefcio da suspenso da demisso pelo perodo de um ano, caso o militar tenha sido submetido a processo com base nos incisos I e III do art. 64.

3-[...]

24 Redao atual:Proposta:

Art. 78 ao 84 do CEDM - CEDMURevogar os artigos 78 a 84

25 Redao atual: Disposies GeraisProposta:Disposies Gerais

Art. 85 A classificao de conceito obedecer ao previsto neste Cdigo, a partir de sua vigncia.Art. 85. A Administrao deve anular seus prprios atos, quando eivados de vcio de legalidade, e pode revog-los por motivo de convenincia ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. 1 - O direito da Administrao de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favorveis para os destinatrios decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada m-f. 2 - Em deciso na qual se evidencie no acarretarem leso ao interesse pblico nem prejuzo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanveis podero ser convalidados pela prpria Administrao. 3 - O silncio das partes sana as nulidades, se se tratar de formalidade de seu exclusivo interesse.Os atos, cuja nulidade no houver sido sanada, sero renovados ou retificados, observada a instncia administrativa;

4 - A nulidade de um ato, uma vez declarada, envolver a dos atos subsequentes dele dependentes, devendo a deciso que declarar a nulidade indicar os atos a que ela se refere;

5 - As situaes de impedimento geram nulidade do processo administrativo e as de suspeio o tornam passvel de anulabilidade.

6 - Os atos processuais sero vlidos sempre que preencherem as finalidades para as quais foram realizados,no se pronunciando, em regra, nulidade sem que tenha havido prejuzo para a acusao ou para a defesa.

7 - No prosperar a nulidade arguida pelo interessado que tenha dado causa ou para que tenha concorrido, ou referente formalidade cuja observncia s parte contrria interessa, no sendo, ainda, declarada a nulidade de ato processual que no houver infludo naapurao da verdade substancial ou na deciso da causa. 8 - O silncio da defesa observado na fase processual no poder ser aproveitado a seu favor em grau de recurso em relao s nulidades relativas.

Art. 90 Contados da data em que foi praticada a transgresso, a ao disciplinar prescreve em:I cento e vinte dias, se transgresso leve;II um ano, se transgresso mdia;III dois anos, se transgresso grave.Art. 90 Aprescrioda pretenso punitiva e executria da Administrao Militar regula-se pela natureza da sano disciplinar aplicada e observar os seguintes prazos:I02(dois) anos para as transgresses que no acarretam demisso ou reforma disciplinar;II04 (quatro) anos para as sanes disciplinares que acarretam demisso ou reforma disciplinar, decorrente de desero;III05 (cinco) anos para as sanes disciplinares que acarretam demisso ou reforma disciplinar em consequncia dos demais casos previstos no CEDM.

1.Independente da data em que, oficialmente, a Administrao tome conhecimento da prtica da transgressodisciplinar,o processo dever ser findado e a sano efetivada nos prazos especificados neste artigo, para surtirem os efeitos legais.

2.A instaurao do Processo Administrativo Disciplinar (PAD/PADS) decorrente de desero dever ocorrer to logo o militar seja capturado ou se apresente na Unidade.

3.Acontagem do prazo prescricional inicia-se na data do cometimento da transgresso disciplinar e termina com a efetiva ativao da sano administrativa, salvo nos casos de transgresses permanentes ou residuais a delitos permanentes ou de falsidade.

4.A contagem do prazo prescricionalparaas transgresses permanentes inicia-se na data em que cessar a permanncia e nas residuais aoscrimes de falsidade, da data em que o fato se tornou conhecido. 5.A contagem do prazo prescricionalparaa transgresso decorrente de desero inicia-se na data da instaurao do processo administrativo demissionrio.

6 - Interrompe-se a prescrio pela:I - instaurao de processo disciplinar de qualquer natureza;II deciso recorrvel que aplicar sano disciplinar.

7 - Suspende-se a prescrio quando houver a paralisao do processo nos seguintes casos:I em virtude de deciso judicial;II realizao de percias;III por incidente ou causa interveniente provocada pelo acusado ou seu defensor;IV o afastamento do militar acusado do servio.

Art. 93 Para os fins de competncia para aplicao de sano disciplinar, so equivalentes graduao de Cadete as referentes aos alunos do Curso Especial de Formao de Oficiais ou do Curso de Habilitao de Oficiais.Art. 93 A absolvio criminal e/ou civil por insuficincia e/ou ausncia de provas no impede a aplicao de sano disciplinar, ressalvadas as hipteses em que o juiz tenha reconhecido a inexistncia do fato ou a negativa de autoria.

Pargrafo nico. O andamento do processo disciplinar para apurao de transgresso disciplinarresidualao delito no depende do andamento da investigao ou do processo criminal sobre o mesmo fato.

Art. 94 Decorridos cinco anos de efetivo servio, a contar da data da publicao da ltima transgresso, o militar sem nenhuma outra punio ter suas penas disciplinares canceladas automaticamente. 1 As punies canceladas sero suprimidas do registro de alteraes do militar, proibida qualquer referncia a elas, a partir do ato de cancelamento. 2 Aps dois anos de sua transferncia para a inatividade, o militar classificado no conceito C ser automaticamente reclassificado.Art. 94 Decorridos cinco anos de efetivo servio, a contar da data da ativao da ltima transgresso, o militar sem nenhuma outra punio ter suas penas disciplinares canceladas automaticamente.

1 - As punies canceladas sero suprimidas do registro de alteraes do militar, proibida qualquer referncia a elas, a partir do ato de cancelamento,devendo permanecer a pontuao para fins de aferio do conceito do militar.

2-[...]

Art. 95 O militar que presenciar ou tomar conhecimento de ato ou fato contrrio moralidade ou legalidade praticado por outro militar mais antigo ou de maior grau hierrquico poder encaminhar relatrio reservado e fundamentado autoridade imediatamente superior ou rgo corregedor das IMEs, contendo inclusive meios para demonstrar os fatos, ficando-lhe assegurado que nenhuma medida administrativa poder ser aplicada em seu desfavor. 1 A comunicao infundada acarretar responsabilidade administrativa, civil e penal ao comunicante. 2 A autoridade que receber o relatrio, quando no lhe couber apurar os fatos, dar-lhe- o devido encaminhamento, sob pena de responsabilidade administrativa, civil e penal.Art. 95 O militar que presenciar ou tomar conhecimento de improbidade administrativa ou infrao penal, praticada por outro militar mais antigo ou de maior grau hierrquico, casofique impedido de adotar as medidas legais imediatamente, encaminhar relatrio reservado instrudo de provas autoridade imediatamente superior ou rgo corregedor das IME.

1 - O relatrio ser encaminhado com a devida identificao e assinatura de quem o elaborou.

2 - O relatrio elaborado de m-f, de contedo falso, acarretar responsabilidade administrativa, civil e penal.

3 - A autoridade que receber o relatrio, quando no lhe couber apurar os fatos, dar-lhe- o devido encaminhamento, sob pena de responsabilidade administrativa, civil e penal.

Art. 97 Os casos omissos ou duvidosos, resultantes da aplicao deste Cdigo, sero normatizados pelo Comandante-Geral, mediante atos publicados no Boletim Geral das IMEs ou equivalente no CBMMG.Art. 97 Os casos omissos ou duvidosos, resultantes da aplicao deste Cdigo, sero normatizadosatravs de atos administrativos conjuntos dosComandantes-Gerais,mediantepublicaono Boletim Geral das IME.

Art. 99 Revogam-se as disposies em contrrio, especialmente as contidas no Regulamento aprovado pelo Decreto n 23.085, de 10 de outubro de 1983, e os arts. 1 a 16 da Lei n 6.712, de 3 de dezembro de 1975.

Art. 99 Revogam-se as disposies em contrrio, especialmente as contidas no Regulamento aprovado pelo Decreto n 23.085, de 10 de outubro de 1983, e os arts. 1 a 16 e 21 da Lei n 6.712, de 3 de dezembro de 1975.

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