8
ÀnnolV-N. 645Kio, 13-9>92ot******im-**aiw III ¦llilllli 'tojatotoltotofíÊmtom^ ^^^^^^^¦^^ /% WI.nl II mfto\^ \WjMAim w| g* I ri r Itll II l-U S^^S§$^»« Onoe encontram ot qo* ^^^£ JL JL JB. Hll ¦ Jfc-ML Jim«^^^XLJ. C^X<^^ traba.mw|;,;,"v*,:::"7-,'a os qua. dftscanstttn ^-V^/' . ,DIRECTOR - MARIO RODRIGUES*&¦&J fWLtotototomtomtomtotototomtotototo^PROPRIEDADE DA SOÇIfJDADE ANONYMA «A MANHÃ? , ;., ' '... ¦> -, _______Ê_m_^^mimmmmmÊl^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^m^mmmmimmm**m*Mm. Io leio do BrasliÉem, ao menos, Fernando de Noronha! _-«lj»#*««#»#»»»«>»*«»"**»«>*'»«"**,'f*»»*'*"'**'"**^^~*r"?*r***"""'^«***»»W«'«««-«»»»»,,j Pela delesa do paizIUma tourada antes da "Càfmen "pto casa aos pobres! ¦V *^T W**—""-..-..,¦.": '*> \ *»/f»'*»«»'k*a*smil«»*m*»•*»«•«»»«• ' ¦niiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiuiiiiiiiiiiuiiiiniiii——¦* * L¦ ' SERÁ' A ILHA FERNANDO DE NORÓNDA ENTRE QUE A UMA COMPANBIA ESipNffilRA? Projectos absurdos do Sr. Esta cio Coimbra Ha dias, cònuhentámos, com vehemencia, 'o'perigo que nos ameaça: estrangeiros de vários paizes continuam a cobiçar as ri- quezas e as possiblidades de nosso território, para, o, qual se tran- aportam, formando numerosas colônias. Os atrtericanos, cpm Ford á frente, pretendem monopolizar a exploração da borracha, aniquilando o trabalho dos pequenos industriaes da Amazoiiia..Nò Japão, organisa-se,uma-Companhia .de colonização sul-americana, que visa estabelecer um núcleo de filhos seus em terras do Pará. O sti continua a ser preferido por italianos e allemães. Dessa, fôrma, vão-se localizando, em núcleos de regular desenvolvi- mento, estrangeiros, que poderão .contribuir para.a constitui- ção de typos desiguaes, dentro domesmo povo; é pois, um gran- de áttentado á nacionalidade brasileira. Não se. comprehende.como os governos locaes sejam tão fa- ceia em concessões dessa natureza, nem tampouco como o servi- ço de Immigraçáo'não-veja os perigos decorrentes :da systematica concentração de individuos extranhos nas mesmas limitadas, regiões.¦•;; ¦ .'.-.'•''..-'i A pouco c pouco, governos inconscientes e anti-patnoticos, contribuem para a passagem do Brasil a mãos estrangeiras. E' o leilão da Pátria, para quem mais dá... O território é lato-e per- mitte muitas partilhas e subdivisões.... ' '. _ , Culmina, agora, uma sériéde attentados, o projecto do sr. Es- tacio Coimbra, com relação á ilha Fernando de Noronha. O af- bitrario e violento governador de Pernambuco, seguido dos me- thodos políticos de Bernardes, quer agora servir-se do seu Poder,- conquistado á custa da .fraude e da imposição, para >, entregar a uma companhia de estrangeiros,a referida Ilha. Distanciada do littoral, ella constitue uma guarda avançada do Brasil, magnífica posição para o nosso.paiz eoptimo ponto de abastecimento para os que navegam o Atlântico, além das van- tagens que offerece á aviação transoceanica. Assim: sendo,'por essas circumstariciás, o governo, deveria olhar, com. o- máximo cuidado, para a Ilha, protegendò-â toda forma, e afastando de torno delia a.cobiça alheia. . .*••• Não é, assim, porém, que pensa o sr. Estacio Coimbra: o di- ^tador de Pernambuco acaba de solicitar ao -Congresso, d&vPerv nambuco autorização legislativa, * afim, de contratar?, com uma O barytono Besanzoni ameaçado de morte peldjseu cóHega Frarieí ¦ '<;y ' - " ¦.'""iai>: «'• ¦ '•,''¦•. Bscawiillp: POitio <la ciiscor-ciia Franei, sem as "costellelas" de D. ^m"-^^ Municipal, arena da tourada incruenta - O Sr. Scotto esperando um Bizetque faça uma carmen, ÍSMttfév:;::::*:::^ WÊktotototoC' *¦¦*'':"''\9%' Wa6K6mm%\«aSoCSméV-yy,y. **«i*aia*KSg!l^^y.r.-totom '".:v»jtjKSBBfflffiflF'-; &^^^^^^^T^z^^SS^BSSSkéS^-^éw " «**>•' --*^H A No theatro jjue o publico não vè, naquelle que a vida arma nos bastidores, misturando risos e la- jjrimaa, os artistas são sempre interessantes. A: naturalidade que niüHoadèlles.peijcIem quando se preoecupam em ápparental-a, p§e, «*". á flor dds ròstps,, sojiro \ Ilha da Trindade empresa estrangeira, na ilha Fernando de Noronha, a construcção de um porto, destinado ao abastecimento internacional. NSo o Chefe do Executivo pernambucano o perigo dessa concessão? Ou S. S. não sabe o que é administrar, defendendo, acima de tudo, o território e a dignidade pátrias, ou S. S. quer pactuar cora firmas estrangeiras, no regime das negociatas pu- blicas, que tanto têm prejudicado o paiz.v ¦ ¦¦i«-.--- .-----»-»-»—»»»»—»»»»»¦»» Centenário de Tolstoi Gomo sejende preito á memo- ria de um apóstolo Os apóstolos eram doze: com fim, e do espirito trata desde o t-sínl natecnrnn-i fl KPP t.VPZí!. E* IcOllieCO- Tolstoi pa-ssaram a ser treze. E1 que Deus. quando o deu á Rus- sla, mandou-o á terra paru com- pletar com o numero impar o symbolo da unidade. Que o nu- mero impar d que é o ninado dos deuses. Leon Nicola-icvitch, conde dc Tolstoi, que em 1910 deixou o mundo em Astapovo, viu a luz ha cem annos, cm Yasnaya-Po- liana. .; A prova que elle veio dire- etamente de Deus, é que não ern cgunl ro commum dos homens... Alma que se via no corpo,. cor- po de santo. Foi verdadeiro theólngo, preconisador: ensinou pelo próprio exemplo a '.vida christã, a existência pura e sim- pies. Christinnismo primitivo o Cie dictou, religião que esque- ee a veleidade das fôrmas, parn cuidar do espirito. E a sua pátria está agura mostrando no mundo, agora hei centenário do seu , nascimento, como é que se homenagêa a nic» moria dos como elle: abriu uma escola e um hospi- tal. Como o mundo, tratn do corpo quando elle está no —»-ar^ •¦•»¦•••¦¦ aa ¦¦¦« ai >«»r»r-— Á candidatura de Mauri- cio de Lacerda a depu= tado pelo Ceará FORTALEZA, 12. (A. B.) Guisou profunda impressão a entrevista publicada no "O Cen- rá", em quo o desembargador Felix Cândido; presidente do Su- periiir Tribunal dc Justiça, franca e desassombradamente as suas razões cm favor da candi- datiini do Sr. Maurício de La- cerdtf, Nessa entrevista, a alia autori- dade indiciaria diz que no dia SO dn corrente irá vntar contra o Sr. Moreira da Hoclia. começo. Pela' gloria do apóstolo do so- citilismo christão, pela immortn- (*1HnraH *- *VgKx*«*«i >¦. v v. ¦ ¦¦ yz&-.-,:y. Bi ^:& vTJ:'**>'*•'•¦ *' '¦*" >-'¦¦ft^V"--:"¦¦ X<£m :-¦¦¦:-:•-':<¦:/ ¦¦¦¦¦¦:¦..-.. WÊ®^ '' '"' jjJmaqUUliijsií^ a ai^na qua deser- lljMiiiò- aipl}flció 'de.reDres^àr.. jNôí çítópiádBsl ,s ctó^ 7,4»} >àilno ^ Comédia m^i^wrmimmo é ,ç«im>dla. E' opera. Os persp- nagens lyricòs metaniorpho- sèam'7, Soffrem sem música. Ameaçam matar a "meíza você" ou ** fioz di labbza": vivem a mesma scena que na ficção exi- glú um. d* de peito. Amonasro lavou o roato, e ficou branco? ;rUgoletto tirou a giba? Falstaff soltou a pança de estopa? L'operàl incomincia... Os deuses no crepúsculo O barytono Benevenuto Fran- cl é, innegavelmente, um cantor de mérito. Foi muito melhor do que ê hoje, entretanto. j"Ua voz attingiu o ápice ha alguns an- noa e começa a declinar. Suas notas agudas sahera "ehevrot- tantes", embora volumosas. Em Buenos Aires o publico, applau- dindo-o, não deixou de registar duas ou tres "steccas" da sua garganta robusta. Além dessas defficiencias vocaes suas in- terpretações carecem de brilho e, muitas vezes, de justeza. No Escamillo por exemplo seus gestos são inteiramente errados. Os toureiros celebres c são sempre individuos elegantes e de attitudes harmoniosas. A "corrida" 6 um heróico c cn- cantador, bailado em torno do animal enfurecido. Cada movi- mento dos homens, na arena, pa- recc-estudado deante dc um es- ' pelho. Benevenuto Franei nunca ob- i servou essas cousas. A sua cn- trada no palco lembra menos um "matador" dc touros ferozes do que o" dono de um cstahulo ur- buno. Suas reviravoltas desengon- çadas hão suggerem á espada nos dcdos.de aço:. suggerem a tetn gorda na mão carinhosa. Como todo o cantor qüe entra no crepúsculo e percebe n des- cida lenta do sol Franei dc- teata os uovos Ídolos que sur- gem. Combate-os. Quando não consegue collocar deante delles uma muralha, colloca-lhcs no ca- minho uma casca de banana... Um èmulo Franei, barytono, não via com bons olhos Ernesto Besanzoni, barytono ' tombem. ' Esse joven artista começou a fazer-Ihe som- bra em Buenos Aires nn Car- men. A critica elogiou-lhe a voz fresca e ampla, fazendo notar a »*»—¦¦» éé* *»**.**>*»>**,**> mm «a» mm^mm^im* ¦¦»¦. belleza a a verdade do typo 7 toureiro por elle creado. ,¦•*¦ Aqui, no Rio, a eatréa doivír- mão de Gabrlèlla realisou sem o rumor que elle pbcíeria fazer -7 se q.uizesse.iQ séü^Amé. nàsrp teva o 'eloglò»'i^ittBiíholda critica, tortamente, ,011,8 ijâq.é .aitfda um!*fdilvò,'?i ínías f^'ar- tisti* iüyjilgarv7e 'iv\ >'Rllfi%! f"" Wn:s'ãtô'-Os7appl»«s8is ,qu»#^ "claque" apenas —- essa7***cjíav queV qüe o velho barytono ré- força' prudentemente nas suas noites de triumpho... Como era natural, Franei en- ciumou-se. Passou a fazer caras sinistras ao seu sorridente rival. Essas caras eram reproduzidas com mais vigor por Dante um capanga que" o veterano ar-, tista arrasta ás suas costas para intimidar collegas e empresários. Dante que parecia ter comido eniofre. no Inferno com o seu liomonynio illustre ficou sen- dõJVÍlivertimènto melhor da sup- posta, victima das suas .aggrcs- sfi.es pbysiònomicas. Dois escamillos >Á. cousa tinha de acabar es- toürando...E estourou,na y |a ;,da^ «Carmen,: um P»P»Jé, |ãçjp|gáll.'j; "'.;• '••¦'',"•*''" -7- Eriíesto Besanzoni, cantará uma vez na témpor e num papel bem n»ais Impor- tante foi escolhido para fazer o Escamillo. O seu exito estava assegurado pela prova difficil rio Colón. Franei ficou doente, de raiva. Tentou um golpe drama- tico,,para impedir, a inclusão do rival. Não era uma questão de arte: era tambem uma que- stão de: dinheiro, Besanzoni espe"I que' ,i«-r|.'*»iV*«- ána flexível falhara na Está amplamente confirmada a noticia dada por nós em primei- ra mão, de que ò goycrno de São Paulo vibraria, golpe mortal contra a jogatina, ení lodo o Estado, não escapando nem. os casinos das praias de- Santos, não obstante a lei municipal que os prólogo. Tal como o antecipara- mos, agiu o governo paulista. De todas ns muitas tavolagens que sob a capa dc clubs c ensinos mento anti-tavolngeiro da policia do São Paulo seria uin crime, quasi...';,.¦ •.;»''"'¦', Santos é uma cidade dc tra- balho, e deve ser saneada do câncer da jogatina. Não seria lógico, portanto, que sc fechassem todas as de- mais casas de roleta e sc deixas- so aos irmàos. Victor c Domiii- gos Fernandes a exclusividade odiosa dc explorarem sósiulios, O "íinimur, dos afortunados Irmãos Fcriuuuks Tolstoi lidade do autor d'"A Guerra e a Paz" e de "Resurrcição", subam nesta hora histórica as prüces de todo» a humanidade. Que esse foi pugnador da li- herdade, da cgualdade e da fra- lernidade, que esse mandou, fa- laudo e escrevendo, que os lio- mens sempre fossem todos eguaes entre si. A. primeira conferência de Vandervelde em Buenos Aires BUENOS AIRES, 12 (A. A.) Realiza-se hoje, á tarde, no Thea- tro Odeon, a primeira confercn- cia da série que vae fazer o clie- fe socialista belga. Vandervelde. A conferência versará sobre a situação politica da Europa, vista funccionavain em São Paulo e Santos, ficaram dc algu- mus, poucas, por gosarem do ti- tulo dc "clubs fechados". Sem embargo, nessas casas, jogam-se-jogos prohibidos, e a batota é arrendada u conhecidos "industriaes" da roleta, do "lwc- caral", da, campistn, nos qtmes as dirccforlas dos ditos clubs concedem o direito de arrastfar' para todos os incautos que os alnbamas e atracadores recru- tam na rua. Lpgo não são "clubs fcchndos", propriamente ditos, e contra elles sc vne exercer, tambem, a acção sancadora ' do Dr. Mario Bastos Cruz, logo que tenha informação segura de tal sophysma. Sem esse complemento a acção da policia paulista deixaria de ser uma campanha sancadora para ser um movimento prote- cionista aos afortunados empre- zarios das "bancas" privilegia- dos, dos taes "clubs .fechados". Outro ponto dessa moralisado- ra cruzada, ao qual não se re- feriram, ate agora, os jornaes do Rio c de São Paulo, é o dc se saber, se entre os casinos fe- chados, cm Santos, está Incluído o Miramar, dos irmãos Fernandes. Cremos liem que sim. O Miramar é o mais perigoso de todos os antros elegantes üas praias santistas, visto que se cultuam ali todos os vícios, e latravez do prisma socialista: I c.\ccpli*ai-o do . patriótico movi- cm seu Miramar, a rendosa in- dustria do jogo. Do resto é idéa do illustre pre- sidente Júlio Prestes acabar, ern definitivo, com os casinos das praios de Santos, para admiliil- os somente no Guarajá. Nessas condições não é admissível que o Ur. Bastos Ci-uz, digno chete de policia do..Estado, .houvesse crcado/unia situação -dc privile- gio para o Miramar» cxaCtnrncn- te a única casa dc jogo*que vi- ve exclusivamente * desst feio negocio.. .,-•;•"¦:* Porque todos' os demais casi- nos, ora fechados, ein Santos, são dependências dc recreio dos grandes hotéis da praia,- ou "clubs fechados", .'dos Jaes que em São Paulo, na capital, tém permissão para funcclpnqi1'.'.. Os arrendatários <dhs-" pequenas espeluncas que o ;Dr./,y: Bastos Cruz mandou fechar, acham que em casos como os dò.Automóvel Club, do Club de São Paulo; do Commercial a tolerância é pra- tificavcl. Mas, que nos demais essa tolerância apenas", represen- ta um meio camaradissimo dc augmentar o numero de "pon- tos" c n receita das "bancas" Não será, entretanto, muito duradoura essa situação, es- tamos certos, porque o Dr, Bastos Cruz não querer;' qui' so- bre sua administração pese a necusaç-"/! dc protectorn dos jo- iradores, bem amparados, de São Paulo. como elemento novo na scena ly- rica mundial recebe um or- denado mensal Franei ganha por'noite e procura cantaí todas as noites, todas as matihées... O seu primeiro recurso foi o terror. Dante procurou o joVen barytono e fez a-1 ameaça, em tom de Sparafmili:— Se náo jdésistes de fazer a Carmen »u les' ó'-';gestb de quem..toirce m^^m^';'^t$^^T^: , Ernesto' Í8esanzònÍfap,alpou no jfolso p cabo revólver e disse: . Vamos já?\ ' Dante achou melhor adiai a sua hecatombe e fez-se de sybil- lino: ²Tempo ao tempo. O tempo é o pae de todos os prodígios. Pensa e resolve. E' melhor des- istir. " E fez'de novo o gesto assas- sino. ;';')» Um empresário Vendo que Dante sua única funeção de espanta- lho Frnnci recorreu i coacçâo. Como o seu contrato caducara, e a companhia deverá ir a São Paulo tentou com o exito um novo golpe. Procurou o Sr. Scotto no seu escriptorio. Apresentou o dilem- ma. Ou eu faço o Escamillo ou não vou a São Paulo. O empresário cocou os longos cabellos, passeou de mãos ás costas, como Napoleão, de una lado para outro, emquantò Dan- te fingia limpar ás unhas com a ponta dc um punhal enferrujado. ²Mas isso é unm injustiça, caro Benevenuto. PerBacco! O Ernesto fez suecesso. Você não sae do. palco. E' preciso va- riar. Elle agradou muito ua Aida..." Dante pautou os dentes com a lamina. Franei repetiu' o di- leinma:i ²Ou cu faço o Escamillo ou não vou a São Paulo. 0 Sr. Scotto —" que, tem nas suas mãos a opera, dc Chicago, o theatro Nacional,1 de Roma; o Colón, de Buenos Aires e os Mu- nicipaes, do llio c São Paulo cedeu. Com um barulhento Per Bacco! mas cedeu. E teve muiln sorte. O que não lhe pediria, na- quelle momento, Franei, sc pos- suisse o nome c a voz do Titã Ruffo dos bons tempos?..-.» E o publico ouviu mais uma vez o dono do cstabulo cantar um, "tòrcador" que deveria ser transformado em "vaqueador", cm beneficio da leiteria... t 0 panno desce... . Quando o panno desce, a peça que começa é sempre boa. A vida é uma incomparavel thea- tralogn. Traga para os bastido- rcs a sua cadeira de cem mil réis, senhor assiguante.. . ^o éí alnli este am O, Conselho Municipal ficar moradias, ou' retalhá-los para venda; dando outras provi- dencias, quando mais não fosse uma, própria lei, que substituísse * do Inquilinato; por esses meios, teria o Conselho realisado tima das raras obras praticas e úteis de sua ekistencia.¦ » que elle não legisla, inspirado no desejo de servir ap po vo, aproveite a opportunidade de captivál-o, prestando-llie um ser- viço, em verdade, relevante. íilIMltllíÕtlliDHliS •9lm*S^my9k**kJ**kinmBm.*m Affirma o «Ieader» Manoel Villaboim Afinal, o nugmcnlo dc venci- ment 3 do funecionalismo pu- blico-virá ainda este anno. Esta affirmação solènnc foi feita hontem, nn Câmara, pela voz autorisnda do Sr. Manoel Vil- laboim, "Ieader" da maioria. Ha poucos dias, lembrávamos, A Companhia Ford pagou 100 contos de direitos aduaneiros á Alfândega de « . Belém BELE'M, 12. (A. A.) A Com- panhja Ford recolheu, hontem, aos cofres da Alfândega a im- portancia- de 100 contos para a garantia dos futuros pagamentos de direitos aduaneiros sobre os materiaes destinados ás suas concessões no rio Tapajós. mmmmm?wmmmm :¦:¦: :v-:-:-:-:v>>::--~:-/>:-;c/7:-;:::'>:7:::-v:-;';;Xv> :-;-/:-;":->Xv.:-:-:-x-' n:.nceiro do paiz sc operava gra-' c1í»'"y .íenle, e, nessa altnra, já*- se podia considerar mais ou m*» nos rcalisadn essa obra. Do rea- justamento dependia, em ultima d analyse, a majoração prom'etti-*' da pelo nctual governo e foi na- •sim ouvida, hontem, com geral satisfação a tranqulllisador» phrase do Sr. Manoel Villaboim. Interprete directo do pensamen- to do Cattete, o deputado paulis-,* ta quiz responder, cm these, ás ' suecessivas interpcllações que lhe têm sido feitas nestes ulti-, mos dias por diversos membros da dissidência parlamentar. Assim, pois, os funecionarios nublicos federaes nada mais têm a fazer do que aguardar com cal- ma a apresentação do projecto, que terá um cunho cssencinlmcn- te official, c, portanto, não tar- i!-"á cm ser approvado. O "Ieader" Manoel Villa.- boinii nestas coiumnas, ns palavras cia- ias e incisivas do presidente Washington Luis a respeito dn situação dos servidores do Esta- do, que o próprio chefe do Exe- cutivo Federal reputava insusten tavel ha mensagem enviada cm maio ultimo ao Congresso. ' Accentuámus, então, que o reajustamento econômico e fi- Keina o terror em Ara- guary S. PAULO, 12. (A.. B.) O "Combate" publico uma corres- pondencia de Araguary, relatan- do o ambiente de terror que ali reina, provocado pelas violen- cias do coronel Marciano San- tos, chefe do Executivo local. A 14 dc julho passado, o coro- nel Marciano declarou perante testemunhas que mandaria ma- tar o 'engenheiro Duque Estrada. Algum tempo depois, esse ca- valheiro foi aggredido a tiros de revolver, pelas costas, por um sobrinho do coronel Marciano, fi- cnndo ferido num e tendo o chapéo atravessado, por umn bala. Pouco tempo antes, essa singu- lar autoridade havia mandado ((iiatm jagunços darem forniida- vel surra em um desnlfccto da familia Süiilo",. ¦ % y;È -•¦;« Cabe ao Conselho Municipal a salvação da população carioca O Conselho Municipal, em véspera de pleitos de renovação, offerece um aspecto desusado; notàndo-se o empenho de cada in» tendente em apresentar projectos, que lhe possam valer a recom» pensa de alguns votos. E';,o regime de legislar em proveito, pro- prio, negociando, com favores, a grande parte movei do eleitora- do do Districto. Em ultima analyse, quem paga a cabala politica é o erário municipal., . Tal pratica, porém, muito depSe contra os legisladores- da d- dade. Se os projectos pessoaes lhes proporcionam o voto deste ou" daquelle, causam, na opinião geral, a maior suspeita, que apenas . serve para positivar, no espirito do publico, mais uma das muitas ímmoralidades, freqüentes no Palácio da Mãe do Bispo. Náo deveria ser.^ior esse modo, que os actuaes intendente» pretendessem a reeleição. Ha ¦ assumptos de interesse geral, cuja solução beneficiaria a população carioca, do modo mais absoluto possivel. Era resolvendo esses problemas que os actuaes compo- nentes'do Conselho .poderiam merecer um pouco do prestigio, que, até, então,.ainda não lograram, com''os seus actos de franco inte- resse pessoal. Sobre todos, avulta o da falta do tecto, positivada ultima- mente com a reforma súbita e inopportuna das leis do Inquilinato. Desapparecida< a legislação protectora dos inquilinos, os pro- prietarios reaccenderam suas ambições gananciosas de momen- to, os alugueres foram multiplicados, em proporção simplesmente, assustadora. Ficou, pois, sem recursos, a população cai*ioca« amea- cada de dormir ao relento, quer em virtude dos augmentos extor- sivos de alugueres, quer pelo desapparecimento de casebres, deter- minado pelos planos de embellezamento da cidade. ... O facto real é que as perspectivas são as mais sombrias e ite- nebrosas.' Cabe, perfeitamente, ao Conselho Municipal votar projectos que resolvam a situação de angustia è de miséria. Se o Congresso revogou o Inquilinato,. deve o Conselho votar leis que resolvam a crise por outro lado. Vários são os meios, de que podem lançar mão. Mandando edi ficar casas, em agrtipamen- tos que permitiam alugueres baratos; supprimindo os impostos de construcção, para* habitações pequenas; por meio de fortes taxa- ções, obrigando os-proprietários'de grandes terrenos á nelles edi- . . .Sxísk-».--•• æ¦ ¦ 7 7 m ;* X wNnHHI ..uw.,.U,H%'l-i.w V <> iW,*^.»- ILEGÍVEL ......_.'/.

PROPRIEDADE DA SOÇIfJDADE ANONYMA Io leio Ê …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00845.pdfÀnnolV-N. 645Kio, 13-9>92ot*****im-**aiw III llilllli 'tojatotoltotofíÊmtom^

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PROPRIEDADE DA SOÇIfJDADE ANONYMA Io leio Ê …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00845.pdfÀnnolV-N. 645Kio, 13-9>92ot*****im-**aiw III llilllli 'tojatotoltotofíÊmtom^

ÀnnolV-N. 645 Kio, 13-9>92o t******im-**aiw III ¦llilllli 'tojatotoltotofíÊmtom^

^^^^^^^¦^^ /% WI.nl II mfto\^ \WjMAim w| g*I ri r Itll II l-U S^^S§$^»«Onoe 5« encontram ot qo* ^^^ £ JL JL JB. Hll ¦ Jfc-ML Jim« ^^^XLJ. C^X<^^traba.mw| ;,;,"v*,:::"7-,' a os qua. dftscanstttn

^-V^/' . DIRECTOR - MARIO RODRIGUES *&¦& JfWLtotototomtomtomtotototomtotototo^ PROPRIEDADE DA SOÇIfJDADE ANONYMA «A MANHÃ? , ;.,

' '.. . ¦> -,

_______Ê_m_^^mimmmmmÊl^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^m^mmmmimmm**m*Mm .

Io leio do BrasliÉem, ao menos, Fernando de Noronha!_-«lj»#*««#»#»»»«>»*«»"**»«>*'»«"**,'f*»»*'*"'**'"**^^ ~*r"?*r***"""'^«***»»W«'«««-«»»»»,,j

Pela delesa do paizIUma tourada antes da "Càfmen "pto casa aos pobres!¦V *^T • W* *—"" -..-..,¦ .": '*> \ *»/f»'*»«»'k*a*smil«»*m*»•*»«•«»»«• '

¦niiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiuiiiiiiiiiiuiiiiniiii ——¦* * ¦ '

SERÁ' A ILHA FERNANDO DE NORÓNDA ENTREQUE A UMA COMPANBIA ESipNffilRA?

Projectos absurdos do Sr. Esta cio CoimbraHa dias, cònuhentámos, com vehemencia,

'o'perigo que nos

ameaça: estrangeiros de vários paizes continuam a cobiçar as ri-

quezas e as possiblidades de nosso território, para, o, qual se tran-

aportam, formando numerosas colônias. Os atrtericanos, cpm

Ford á frente, pretendem monopolizar a exploração da borracha,

aniquilando o trabalho dos pequenos industriaes da Amazoiiia..Nò

Japão, organisa-se,uma-Companhia .de colonização sul-americana,

que visa estabelecer um núcleo de filhos seus em terras do Pará.O sti continua a ser preferido por italianos e allemães. Dessa,

fôrma, vão-se localizando, em núcleos de jí regular desenvolvi-mento, estrangeiros, que só poderão .contribuir para.a constitui-

ção de typos desiguaes, dentro domesmo povo; é pois, um gran-de áttentado á nacionalidade brasileira.

Não se. comprehende.como os governos locaes sejam tão fa-

ceia em concessões dessa natureza, nem tampouco como o servi-

ço de Immigraçáo'não-veja os perigos decorrentes :da systematicaconcentração de individuos extranhos nas • mesmas limitadas,regiões. ¦•;; ¦ .'.-.'•''..-'i

A pouco c pouco, governos inconscientes e anti-patnoticos,contribuem para a passagem do Brasil a mãos estrangeiras. E' oleilão da Pátria, para quem mais dá... O território é lato-e per-mitte muitas partilhas e subdivisões... .

' '. _ ,

Culmina, agora, uma sériéde attentados, o projecto do sr. Es-tacio Coimbra, com relação á ilha Fernando de Noronha. O af-

bitrario e violento governador de Pernambuco, seguido dos me-

thodos políticos de Bernardes, quer agora servir-se do seu Poder,-conquistado á custa da .fraude e da imposição, para >, entregar a

uma companhia de estrangeiros,a referida Ilha.Distanciada do littoral, ella constitue uma guarda avançada

do Brasil, magnífica posição para o nosso.paiz eoptimo pontode abastecimento para os que navegam o Atlântico, além das van-tagens que offerece á aviação transoceanica.

Assim: sendo,'por essas circumstariciás, o governo, deveriaolhar, com. o- máximo cuidado, para a Ilha, protegendò-â dè todaforma, e afastando de torno delia a.cobiça alheia. . .*•••

Não é, assim, porém, que pensa o sr. Estacio Coimbra: o di-

^tador de Pernambuco acaba de solicitar ao -Congresso, d&vPervnambuco • autorização legislativa, * afim, de contratar?, com uma

O barytono Besanzoni ameaçadode morte peldjseu cóHega Frarieí

¦ '<;y ' - " ¦.'""iai>: «'• ¦ '•,''¦•.

Bscawiillp: POitio <la ciiscor-ciia

Franei, sem as "costellelas" de D. ^m"-^^Municipal, arena da tourada incruenta - O Sr. Scotto esperando um Bizetque faça uma carmen,

ÍSMttfév:;::::*:::^

WÊk totototoC' *¦¦*' ':"''\9%'

Wa6K6mm%\«aSoCSméV-yy,y. **«i*aia*KSg!l^^ y.r.-totom'".:v»jtjKSBBfflffiflF'-; &^^^^^^^T^z^^SS^BSSSkéS^-^éw " «**>•' --*^H

A

No theatro jjue o publico nãovè, naquelle que a vida arma nosbastidores, misturando risos e la-

jjrimaa, os artistas são sempreinteressantes. A: naturalidade queniüHoadèlles.peijcIem quando se

preoecupam em ápparental-a, p§e,«*". á flor dds ròstps,, sojiro \

Ilha da Trindade

empresa estrangeira, na ilha Fernando de Noronha, a construcçãode um porto, destinado ao abastecimento internacional.

NSo vê o Chefe do Executivo pernambucano o perigo dessaconcessão? Ou S. S. não sabe o que é administrar, defendendo,acima de tudo, o território e a dignidade pátrias, ou S. S. querpactuar cora firmas estrangeiras, no regime das negociatas pu-blicas, que tanto têm prejudicado o paiz. v

¦ ¦¦i« -.--- .-----»-»-»—»»»»—»»»»»¦»»

Centenário de TolstoiGomo sejende preito á memo-

ria de um apóstoloOs apóstolos eram doze: com fim, e do espirito trata desde ot-sínl natecnrnn-i fl KPP t.VPZí!. E* IcOllieCO-Tolstoi pa-ssaram a ser treze. E1

que Deus. quando o deu á Rus-sla, mandou-o á terra paru com-pletar com o numero impar osymbolo da unidade. Que o nu-mero impar d que é o ninado dosdeuses.

Leon Nicola-icvitch, conde dcTolstoi, que em 1910 deixou omundo em Astapovo, viu a luzha cem annos, cm Yasnaya-Po-liana. .; •

A prova que elle veio dire-etamente de Deus, é que não erncgunl ro commum dos homens...Alma que se via no corpo,. cor-po de santo. Foi verdadeirotheólngo, preconisador: ensinoupelo próprio exemplo a '.vidachristã, a existência pura e sim-pies. Christinnismo primitivo oCie dictou, religião que esque-ee a veleidade das fôrmas, parncuidar do espirito.

E a sua pátria está aguramostrando no mundo, agora heicentenário do seu , nascimento,como é que se homenagêa a nic»moria dos como elle:

abriu uma escola e um hospi-tal. Como vê o mundo, só tratndo corpo quando elle já está no—»-ar^ •¦•»¦•••¦¦ a» aa ¦¦¦« ai >«»r»r-—

Á candidatura de Mauri-cio de Lacerda a depu=

tado pelo CearáFORTALEZA, 12. (A. B.) —

Guisou profunda impressão aentrevista publicada no "O Cen-rá", em quo o desembargadorFelix Cândido; presidente do Su-periiir Tribunal dc Justiça, dáfranca e desassombradamente assuas razões cm favor da candi-datiini do Sr. Maurício de La-cerdtf,

Nessa entrevista, a alia autori-dade indiciaria diz que no diaSO dn corrente irá vntar contrao Sr. Moreira da Hoclia.

começo.Pela' gloria do apóstolo do so-

citilismo christão, pela immortn-

(*1H nraH *- *¦ *VgKx*«*«i

>¦. v v. '¦ ¦ ¦¦ yz&-.-, :y.

Bi ^:&vTJ:'**>'*•'•¦ *' '¦*" >-'¦¦ft^V"--:"¦¦X<£m :-¦¦¦:-:•-':<¦:/ ¦¦¦¦¦¦:¦..-..WÊ®^ '' '"'

jjJmaqUUliijsií^ a ai^na qua deser-lljMiiiò- aipl}flció

'de.reDres^àr..

jNôí çítópiádBsl ,s ctó^ 7,4»} >àilno

^ Comédia m^i^wrmimmoé ,ç«im>dla. E' opera. Os persp-nagens lyricòs sè metaniorpho-sèam'7, Soffrem sem música.Ameaçam matar a "meíza você"ou ** fioz di labbza": vivem amesma scena que na ficção exi-glú um. d* de peito. Amonasrolavou o roato, e ficou branco?

;rUgoletto tirou a giba? Falstaffsoltou a pança de estopa?

L'operàl incomincia...Os deuses no crepúsculo

O barytono Benevenuto Fran-cl é, innegavelmente, um cantorde mérito. Foi muito melhor doque ê hoje, entretanto. j"Ua vozattingiu o ápice ha alguns an-noa e começa a declinar. Suasnotas agudas sahera "ehevrot-

tantes", embora volumosas. EmBuenos Aires o publico, applau-dindo-o, não deixou de registarduas ou tres "steccas" da suagarganta robusta. Além dessasdefficiencias vocaes — suas in-terpretações carecem de brilho e,muitas vezes, de justeza.

No Escamillo — por exemplo— seus gestos são inteiramenteerrados. Os toureiros celebres csão sempre individuos elegantese de attitudes harmoniosas. A"corrida" 6 um heróico c cn-cantador, bailado em torno doanimal enfurecido. Cada movi-mento dos homens, na arena, pa-recc-estudado deante dc um es-

' pelho.Benevenuto Franei nunca ob-

i servou essas cousas. A sua cn-trada no palco lembra menos um"matador" dc touros ferozes doque o" dono de um cstahulo ur-buno. Suas reviravoltas desengon-çadas hão suggerem á espada nosdcdos.de aço:. suggerem a tetngorda na mão carinhosa.

Como todo o cantor qüe entrano crepúsculo e percebe n des-cida lenta do sol — Franei dc-teata os uovos Ídolos que sur-gem. Combate-os. Quando nãoconsegue collocar deante dellesuma muralha, colloca-lhcs no ca-minho uma casca de banana...

Um èmuloFranei, barytono, não via com

bons olhos Ernesto Besanzoni,barytono ' tombem. ' Esse jovenartista começou a fazer-Ihe som-bra em Buenos Aires — nn Car-men. A critica elogiou-lhe a vozfresca e ampla, fazendo notar a»*»—¦¦» éé* *»**.**>*»>**,**> mm «a» mm^mm^im* ¦¦»¦.

belleza a a verdade do typo 7 détoureiro por elle creado. ,¦•*¦

Aqui, no Rio, a eatréa doivír-mão de Gabrlèlla sé realisousem o rumor que elle pbcíeriafazer -7 se q.uizesse.iQ séü^Amé.nàsrp teva o 'eloglò»'i^ittBiíholda

critica, tortamente, ,011,8 ijâq.é.aitfda um!*fdilvò,'?i ínías f^'ar-tisti* iüyjilgarv7e

'iv\ >'Rllfi%! f""

Wn:s'ãtô'-Os7appl»«s8is ,qu»#^

"claque" apenas —- essa7***cjíavqueV qüe o velho barytono ré-força' prudentemente nas suasnoites de triumpho...

Como era natural, Franei en-ciumou-se. Passou a fazer carassinistras ao seu sorridente rival.Essas caras eram reproduzidascom mais vigor por Dante —um capanga que" o veterano ar-,tista arrasta ás suas costas paraintimidar collegas e empresários.

Dante — que parecia ter comido

eniofre. no Inferno com o seu

liomonynio illustre — ficou sen-dõJVÍlivertimènto melhor da sup-

posta, victima das suas .aggrcs-sfi.es pbysiònomicas.

Dois escamillos>Á. cousa tinha de acabar es-

toürando...E estourou,na y|a ;,da^ «Carmen,: dé um P»P»Jé,|ãçjp|gáll.'j;

"'.;• '••¦'',"•*''" -7-Eriíesto Besanzoni,

cantará uma vez na témpore num papel bem n»ais Impor-tante — foi escolhido para fazero Escamillo. O seu exito estavaassegurado pela prova difficil rioColón. Franei ficou doente, deraiva. Tentou um golpe drama-tico,,para impedir, a inclusão dorival. Não era só uma questãode arte: era tambem uma que-stão de: dinheiro, Besanzoni —

espe"I

que' ,i«-r|.'*»iV*«-ána

flexívelfalhara na

Está amplamente confirmada anoticia dada por nós em primei-ra mão, de que ò goycrno deSão Paulo vibraria, golpe mortalcontra a jogatina, ení lodo oEstado, não escapando nem. oscasinos das praias de- Santos, nãoobstante a lei municipal que osprólogo. Tal como o antecipara-mos, agiu o governo paulista. Detodas ns muitas tavolagens quesob a capa dc clubs c ensinos

mento anti-tavolngeiro da policiado São Paulo seria uin crime,quasi... ';,.¦ •.;»''"'¦',

Santos é uma cidade dc tra-balho, e deve ser saneada docâncer da jogatina.

Não seria lógico, portanto,que sc fechassem todas as de-mais casas de roleta e sc deixas-so aos irmàos. Victor c Domiii-gos Fernandes a exclusividadeodiosa dc explorarem sósiulios,

O "íinimur, dos afortunados Irmãos Fcriuuuks

Tolstoi

lidade do autor d'"A Guerra e aPaz" e de "Resurrcição", subamnesta hora histórica as prüces detodo» a humanidade.

Que esse foi pugnador da li-herdade, da cgualdade e da fra-lernidade, que esse mandou, fa-laudo e escrevendo, que os lio-mens sempre fossem todoseguaes entre si.

A. primeira conferência deVandervelde em Buenos

AiresBUENOS AIRES, 12 (A. A.) —

Realiza-se hoje, á tarde, no Thea-tro Odeon, a primeira confercn-cia da série que vae fazer o clie-fe socialista belga. Vandervelde.

A conferência versará sobre asituação politica da Europa, vista

funccionavain em São Paulo eSantos, só ficaram dc pé algu-mus, poucas, por gosarem do ti-tulo dc "clubs fechados".

Sem embargo, nessas casas,jogam-se-jogos prohibidos, e abatota é arrendada u conhecidos"industriaes" da roleta, do "lwc-caral", da, campistn, nos qtmesas dirccforlas dos ditos clubsconcedem o direito de arrastfar'para lá todos os incautos queos alnbamas e atracadores recru-tam na rua. Lpgo não são "clubsfcchndos", propriamente ditos,e contra elles sc vne exercer,tambem, a acção sancadora ' doDr. Mario Bastos Cruz, logo quetenha informação segura de talsophysma.• Sem esse complemento a acçãoda policia paulista deixaria deser uma campanha sancadorapara ser um movimento prote-cionista aos afortunados empre-zarios das "bancas" privilegia-dos, dos taes "clubs .fechados".

Outro ponto dessa moralisado-ra cruzada, ao qual não se re-feriram, ate agora, os jornaesdo Rio c de São Paulo, é o dcse saber, se entre os casinos fe-chados, cm Santos, está Incluído oMiramar, dos irmãos Fernandes.

Cremos liem que sim.O Miramar é o mais perigoso

de todos os antros elegantes üaspraias santistas, visto que secultuam ali todos os vícios, e

latravez do prisma socialista: I c.\ccpli*ai-o do . patriótico movi-

cm seu Miramar, a rendosa in-dustria do jogo.

Do resto é idéa do illustre pre-sidente Júlio Prestes acabar, erndefinitivo, com os casinos daspraios de Santos, para admiliil-os somente no Guarajá. Nessascondições não é admissível queo Ur. Bastos Ci-uz, digno chetede policia do..Estado, .houvessecrcado/unia situação -dc privile-gio para o Miramar» cxaCtnrncn-te a única casa dc jogo*que vi-ve exclusivamente * desst feionegocio. . .,-•;•"¦:*

Porque todos' os demais casi-nos, ora fechados, ein Santos,são dependências dc recreio dosgrandes hotéis da praia,- ou"clubs fechados", .'dos Jaes queem São Paulo, na capital, témpermissão para funcclpnqi1'.'..

Os arrendatários <dhs-" pequenasespeluncas que o ;Dr./,y: BastosCruz mandou fechar, acham queem casos como os dò.AutomóvelClub, do Club de São Paulo; doCommercial a tolerância é pra-tificavcl. Mas, que nos demaisessa tolerância apenas", represen-ta um meio camaradissimo dcaugmentar o numero de "pon-tos" c n receita das "bancas"

Não será, entretanto, muitoduradoura essa situação, — es-tamos certos, — porque o Dr,Bastos Cruz não querer;' qui' so-bre sua administração pese anecusaç-"/! dc protectorn dos jo-iradores, bem amparados, de SãoPaulo.

como elemento novo na scena ly-rica mundial — recebe um or-denado mensal — Franei ganhapor'noite e procura cantaí todasas noites, todas as matihées...

O seu primeiro recurso foi oterror. Dante procurou o joVenbarytono e fez a-1 ameaça, emtom de Sparafmili:— Se náo

jdésistes de fazer a Carmen »u

les' ó'-';gestb de quem..toircem^^m^';'^t$^^T^:

, Ernesto' Í8esanzònÍfap,alpou nojfolso p cabo dò revólver e disse:

. — Vamos já? \ '

Dante achou melhor adiai asua hecatombe e fez-se de sybil-lino:

Tempo ao tempo. O tempoé o pae de todos os prodígios.Pensa e resolve. E' melhor des-istir. "

E fez'de novo o gesto assas-sino. ;';') »Um empresário

Vendo que Dantesua única funeção de espanta-lho — Frnnci recorreu i coacçâo.Como o seu contrato caducara, ea companhia deverá ir a SãoPaulo — tentou com o exito umnovo golpe.

Procurou o Sr. Scotto no seuescriptorio. Apresentou o dilem-ma. — Ou eu faço o Escamilloou não vou a São Paulo.

O empresário cocou os longoscabellos, passeou de mãos áscostas, como Napoleão, de unalado para outro, emquantò Dan-te fingia limpar ás unhas com aponta dc um punhal enferrujado.

Mas isso é unm injustiça,caro Benevenuto. PerBacco! OErnesto fez suecesso. Você nãosae do. palco. E' preciso va-riar. Elle agradou muito uaAida..."

Dante pautou os dentes com alamina. Franei repetiu' o di-leinma: i

Ou cu faço o Escamillo ounão vou a São Paulo.

0 Sr. Scotto —" que, tem nassuas mãos a opera, dc Chicago,o theatro Nacional,1 de Roma; oColón, de Buenos Aires e os Mu-nicipaes, do llio c São Paulo —cedeu. Com um barulhento PerBacco! mas cedeu. E teve muilnsorte. O que não lhe pediria, na-quelle momento, Franei, sc pos-suisse o nome c a voz do TitãRuffo dos bons tempos?..-.»

E o publico ouviu mais umavez o dono do cstabulo cantarum, "tòrcador" que deveria sertransformado em "vaqueador",cm beneficio da leiteria...

t0 panno desce...

. Quando o panno desce, a peçaque começa é sempre boa. Avida é uma incomparavel thea-tralogn. Traga para os bastido-rcs a sua cadeira de cem milréis, senhor assiguante.. .

^o éí alnli este am

O, Conselho Municipal

ficar moradias, ou' retalhá-los para venda; dando outras provi-dencias, quando mais não fosse uma, própria lei, que substituísse *do Inquilinato; por esses meios, teria o Conselho realisado timadas raras obras praticas e úteis de sua ekistencia. ¦ »

Já que elle não legisla, inspirado no desejo de servir ap povo, aproveite a opportunidade de captivál-o, prestando-llie um ser-viço, em verdade, relevante.

íilIMltllíÕtlliDHliS•9lm*S^my9k**kJ**kinmBm.*m

Affirma o «Ieader» Manoel VillaboimAfinal, o nugmcnlo dc venci-

ment 3 do funecionalismo pu-blico-virá ainda este anno. Estaaffirmação solènnc foi feitahontem, nn Câmara, pela vozautorisnda do Sr. Manoel Vil-laboim, "Ieader" da maioria.

Ha poucos dias, lembrávamos,

A Companhia Ford pagou100 contos de direitos

aduaneiros á Alfândega de« . Belém

BELE'M, 12. (A. A.) — A Com-panhja Ford recolheu, hontem,aos cofres da Alfândega a im-portancia- de 100 contos para agarantia dos futuros pagamentosde direitos aduaneiros sobre osmateriaes destinados ás suasconcessões no rio Tapajós.

¦¦;.¦•:¦:¦:•-¦;¦:¦'.¦:''¦."¦¦.¦-:-¦.¦',':•.¦:¦:'.¦:¦'•¦'•¦¦:¦:¦:¦:¦:¦ •".: -¦¦¦¦*-:¦¦•:¦:¦:•:¦

¦¦."."¦¦¦;¦:•;-:¦:¦:mmmmm?wmmmm:¦:¦: :v-:-:-:-:v>>::--~:-/>:-;c/7:-;:::'>:7:::-v:-;';;Xv> :-;-/:-;":->Xv.:-:-:-x-'

n:.nceiro do paiz sc operava gra-'c1í»'"y .íenle, e, nessa altnra, já*-se podia considerar mais ou m*»nos rcalisadn essa obra. Do rea-justamento dependia, em ultima danalyse, a majoração prom'etti-*'da pelo nctual governo e foi na-•sim ouvida, hontem, com geralsatisfação a tranqulllisador»phrase do Sr. Manoel Villaboim.Interprete directo do pensamen-to do Cattete, o deputado paulis-,*ta quiz responder, cm these, ás' suecessivas interpcllações quelhe têm sido feitas nestes ulti-,mos dias por diversos membrosda dissidência parlamentar.

Assim, pois, os funecionariosnublicos federaes nada mais têma fazer do que aguardar com cal-ma a apresentação do projecto,que terá um cunho cssencinlmcn-te official, c, portanto, não tar-i!-"á cm ser approvado.

O "Ieader" Manoel Villa.-boinii

nestas coiumnas, ns palavras cia-ias e incisivas do presidenteWashington Luis a respeito dnsituação dos servidores do Esta-do, que o próprio chefe do Exe-cutivo Federal reputava insustentavel ha mensagem enviada cmmaio ultimo ao Congresso. '

Accentuámus, então, que oreajustamento econômico e fi-

Keina o terror em Ara-guary

S. PAULO, 12. (A.. B.) — O"Combate" publico uma corres-pondencia de Araguary, relatan-do o ambiente de terror que alireina, provocado pelas violen-cias do coronel Marciano San-tos, chefe do Executivo local.

A 14 dc julho passado, o coro-nel Marciano declarou perantetestemunhas que mandaria ma-tar o 'engenheiro Duque Estrada.Algum tempo depois, esse ca-valheiro foi aggredido a tiros derevolver, pelas costas, por umsobrinho do coronel Marciano, fi-cnndo ferido num pé e tendo ochapéo atravessado, por umn bala.

Pouco tempo antes, essa singu-lar autoridade havia mandado((iiatm jagunços darem forniida-vel surra em um desnlfccto dafamilia Süiilo",.

¦ %

y;È

-•¦;«

Cabe ao Conselho Municipal asalvação da população carioca

O Conselho Municipal, em véspera de pleitos de renovação,offerece um aspecto desusado; notàndo-se o empenho de cada in»tendente em apresentar projectos, que lhe possam valer a recom»pensa de alguns votos. E';,o regime de legislar em proveito, pro-prio, negociando, com favores, a grande parte movei do eleitora-do do Districto. Em ultima analyse, quem paga a cabala politica éo erário municipal. , .

Tal pratica, porém, muito depSe contra os legisladores- da d-dade. Se os projectos pessoaes lhes proporcionam o voto deste ou"daquelle, causam, na opinião geral, a maior suspeita, que apenas .serve para positivar, no espirito do publico, mais uma das muitasímmoralidades, freqüentes no Palácio da Mãe do Bispo.

Náo deveria ser.^ior esse modo, que os actuaes intendente»pretendessem a reeleição. • Ha ¦ assumptos de interesse geral, cujasolução beneficiaria a população carioca, do modo mais absolutopossivel. Era resolvendo esses problemas que os actuaes compo-nentes'do Conselho .poderiam merecer um pouco do prestigio, que,até, então,.ainda não lograram, com''os seus actos de franco inte-resse pessoal.

Sobre todos, avulta o da falta do tecto, positivada ultima-mente com a reforma súbita e inopportuna das leis do Inquilinato.Desapparecida< a legislação protectora dos inquilinos, os pro-prietarios reaccenderam suas ambições gananciosas e» de momen-to, os alugueres foram multiplicados, em proporção simplesmente,assustadora. Ficou, pois, sem recursos, a população cai*ioca« amea-cada de dormir ao relento, quer em virtude dos augmentos extor-sivos de alugueres, quer pelo desapparecimento de casebres, deter-minado pelos planos de embellezamento da cidade. ...

O facto real é que as perspectivas são as mais sombrias e ite-nebrosas. '

Cabe, perfeitamente, ao Conselho Municipal votar projectosque resolvam a situação de angustia è de miséria.

Se o Congresso revogou o Inquilinato,. deve o Conselho votarleis que resolvam a crise por outro lado. Vários são os meios, deque podem lançar mão. Mandando edi ficar casas, em agrtipamen-tos que permitiam alugueres baratos; supprimindo os impostos deconstrucção, para* habitações pequenas; por meio de fortes taxa-ções, obrigando os-proprietários'de grandes terrenos á nelles edi-

. . .Sxísk-».-- •• ¦ ¦ 7 7

m

;*

X

wNnHHI ..uw.,.U,H%'l-i.w V <> iW,*^.»-

ILEGÍVEL......_.'/.

Page 2: PROPRIEDADE DA SOÇIfJDADE ANONYMA Io leio Ê …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00845.pdfÀnnolV-N. 645Kio, 13-9>92ot*****im-**aiw III llilllli 'tojatotoltotofíÊmtom^

""y'4' '-''¦¦ '¦' ''' '"'¦ ''' llffilrrel*• t AA

miIa

A MANHA — Quinta-feira, ia de setembro de 192»

"A Mafihã"IMrsetor - MARIO RODRIGUES

Director substituto — MiltonRodrigues.

Rruãcíoí-cheí** — ilario Rüdri-gnt* Filho.

Superintendente interino — Vi-ecntcV Perrotta.

Toda • correspondência eom-¦marcial deverá ser dirlflds i ge*renda.

Administração • redscçlo —IAt. Kio Branco. 173.

(Edifício d'A MANHA)

?ssignátnrss:PARA O BRASIL t

Anno 38Í0M••mestre 20100»

PARA O ESTRANGEIRO:Anno 61*111Semestre, Í5$M»

Telephones — Direcção, Central8967 — Redacção, Central 5594 —Gerencia, Central 5265 • 5271 -

Endereço telegraphico: "Amanhã"

Aoc nossos nnnuncianteaO. nosso unico cobrador é o Sr.

i. T. de Carvalho, que tem pro-,quração para este fim. Outro-•im, só serão validos, os recibosyasítdos no talão "Formula nu-Mero •"..iMQSiagsaiaascBaasaaasasswaas*:

EDIÇÃO DI HOJE :8 PAGINAS

.Capital e Nictheroy, 100 rs.INTERIOR, 200 RE'IS" GRANDE PA-

RADA».Foi Isto no dia histórico de se-

tembro: 7, conta de mentiroso...pelo que dizem que nio liou-jve nenhuma independência, que4 mentira I...

Ia e vinha um tropel de tro-pas: tudo andando como se re-fliiér numa parada.

Nisto parou um automóvel: M.3. 69... (Ministério da Justiça),As ordens de conhecido tenente-coronel,

Dentro, lnstallada, loira filhada França inspecclonava a tropn,somo um Napoleão da saias,

—- Quem è aquelln?—; Unv francèza.

. —'• Quem é o dono do carro?1 •**- Um coronel...— Tenente-coronel — emendou

outro.Era ali • verdadeira parada, a

dos paisanos extaticos anteaquélles fios de cabellos rivaesdos raios do sol, perplexosdeante daquella senhora que do-minava a vida dc toda gente ede todo o mundo, vcrdndeira do-na. da vida, ligada á cila pela bel-leza, como o coronel — perdão:tenente-coronel •—' lig<*do a ellapelo automóvel...

Mns seria mesmo delle a da-ma?

Sim, porque o automóvel nãoiera, ern do ministério.

*•*¦»» «¦¦¦—

llBttfclHM-inrt-JLm.•'¦¦•' rio deSanto Ângelo «maffia» está íliadindo o poyo !Üm processo novo para

Mauricio não falarE' preciso conhecer muito bem

o pessosl dn politica do Dis-tricto para descobrir a finalidn-de dos golpes que se verificamsob a apparencia mais innocenteque se possa desejar,

Agora a "maffia" resolveu ga-nhar. dinheiro sem fazer nada,nbarrotnndo de projectos suspei-tos a mesa do Sr. Seabra.

Esses projectos, nn sun maio-rin, são tapeações eleitornes. . ¦...

São medidas que os 'seus' nuto-res snbem que não serão vntn-

«•¦¦¦¦¦¦¦•¦¦¦¦¦¦¦¦MV

* I p^VA00^c^tlTEj

M." AwisfJ^COHIR» IQSOMnUl 1 I^^â^^CORmniniotPAUHoniri' I''¦y^mv^ «NH0BJW1CSIHMÇHS

1»•»' In .-m., ,t,:uu.,x\cjii>i-iw!iiiB**mmy"

Vidro 6«. R. GeUeral Pedra, 83má*yái4" '—

u .Sr. Floriano de Góes,,can-di dato do Sr. Cândido

Pessoadas neste fim de legislatura, masilludem os interessados, até o diado pleito, dia em que elles pro-metterão os votos aos referidosprojectos bandnlhos, pedindo, cmtroca, os suffragios para a suareeleição.

Mauricio de Lacerda, que nãofnz negocio com a cadeira de in-tendente, comparece todos os diasao Conselho.

Mns, como os profissionaes dnpolitica já sabem que elle nãodeixa sem coníbnte o "menu"',não dão numero, passando osdias e as tardes no trabalho desuborno e nmençn nos funcclonn-rios, Innçnndo mão, para isso, donome do Sr. Prado Júnior, quonão'' tem corrente politica e, emrelação no Conselho, só tem umdesejo: o fechamento do legisla-tivo local.

Hontem, qunndo nos corredoresdn "mnffin" se desdobravam empromessas nos ingênuos os Srs.:Mnrio Pirngibe e Fclippc Cnr-doso, falámos ao Sr.,. JeronymoPenido, Io secretario da casa:

—i Não ha sessão? ¦"•"O Sr. Penido sorriu e, nbrin-

do os braços, respondeu:Eu estou aqui....

Ao Indo, o Sr. -Pinto Limn, vi-cc-prcsidcntc, ndduziu:

.E eu também...RIFOU UM„. i,

j. O Sr. Mario Pirâgibe abando-nou vo Sr. Carreira de Oliveira,que, segundo, corre, gastou, emalistamento e outras "comidas",cerca dc cem contos de réis.

O Sr. Pirngibe achava o cnn-didnto Carreiro muito pesndo...

O Sr. Adolpho Bergnmini con-tinu'a sustentnndò os Srs. Alfre-do Peixoto, Mario Julio e Dor-nmnd Martins. .

Estes dois ultimos estiveram,hontem, "fervendo" no ConselhoMunicipal.

Mauricio.é que nenhum politi-co quer sustentnr. Pnrn os Srs;Bcrgamini, Snlles-' Filho, JulioiCesnrio, Alberico de Mornes,Frontin, Mendes Tnvnres, e pnrno Pnrtido Democrático, Mnuriciode Lncerdn é o "inimigo com-muni".

Derrotnl-o nns urnas é umaquestão fechada entre os politi-cos profissionaes.A CORRIDA NO 2' DISTRICTO

A sorte de Mnuricio dependedo voto do povo independente.

O ardoroso tribuno é pauper-rimo e não está ligado a nenhumbloco pnrn n eleição.

O Sr. Frontin npenns elegerádois cnndidntos, os Srs.: NelsonCardoso e Pache de Faria.

O pagé de Snlita Cruz' cita fn-zendo tudo pnrn reeleger os Srs.:Mnrio Barbosn. e Caldeirn de Al-vnrcngn.

|0 Sr. Mendes Tavares, aluadoaos Srs. Snlles Filho c Albericode Moraes (embora digam o con-trnrio), fnz questão dc reelegerestas quatro bellezas: MnrioCrespo, Henrique Lagdcn, Alher-to Silvares e Oliveira de Mene-zes.

Tem n pnlnvrn n. população. ;Se o Sr. Snlles Filho conti-

nuar nessn nlliançn, o commissn-rio Antônio Teixeira terá que.voltar a fazer "cnnons" no 23"districto policial.Coriolano do Góes está ahi es-pcrnndo...

O Sr. Edgnrd Romero, cnndi-dato a umn vaga, é um intendeu-tc certo.

Outro forte: Moura Nobre.O Sr. Bnptista Pcreirn depen-

dc dn chegada do Sr. Irineu que,com o vencimento mensnl deseis contos, durnnte nove nnnos,não parece disposto n dcixnr Pa-

^ . .--.. ' .-~ b, . prohibidoíris, cujas "terrnsscs" nnimacnr-o transito d c vehiculos nn regando cachorrinhosluWs...transporte de cargas, de qual- Outro candidato do Sr. Irineu,Jper __¦ espécie, nns ruas e ou-1 que principia n . nchnl-o ingrato,

Dos cinco primeiros o mnisfraco 6 o Sr. Lourenço Megn,contnndo o Sr. Vieira de Mourncom o. apoio do Sr.' José de Azu-rem Furtado.

O Sr. Frontin fns questão, no1.» districto, do Sr. João ClappFilho, e bnfejnrá os Srs.: Hen-rique Mnggioli e Jnclntho Ro-cha. . "S •¦¦•

Os Srs.: Luiz de Oliveira cMalcher de Baccllar, estão dan-saiido no arame...

. Assim, parece que deixarão oConselho os Srs. Malcher, Gaya,Méga, Luiz de Oliveira, i MnrioAntunes e Pio Dutra.

.Seis. .E os substitutos?Por esses 'cálculos, serão es-

tes:Floriano de Góes, Jacyntho

Rocha, Scnbra, Leitão da* Cunha(Democrático), Mario Limoeiroo Philadelpho de ' Almeldn,cunhado do Sr,. * Caio Monteirode Barros. •¦ '

NA SALA DO CAFÉ'Commentnva-se, na sala do ca-

fé, um discurso do Sr. BaptistaPereira, sobre orçamento, e so-bre cnlçnmcntos da zona deInhaúmn, onde agora estão ap-parecendo muitos servidores de-dlcados, que nem .sabiam, atéaqui, da existência daquelle lo-cal.

Quando cessou a* conversa so-bro esse assumpto, o Sr. Luiz dcOliveira principiou a -cantar umsnmba allusivo ao director . daEscola Cayru', elemento | eleito-ral do Sr. Mario Crespo-qúe pre-tende fazer nos subúrbios outraescola pnrticular com as cadei-ras da Escola Bento Ribeiro, queo construetor Oswaldo Machado"afanou".

O Sr. Luiz de Oliveira entoa-vn: "Therezal

Tlierezn 1Agüenta a mãoQue a cousa vaeQue é uma belleza 1M

O Sr. Clnpp Filho chegou.Abordou-o o cabo cleitornl

Wnldemnr Cardoso, um que mn-tn tres filhos por semana, cmsubscripções.

O Sr. Clapp disse qualquercoisa e o "camelot" exclamou:

•— Juro pelo leite que mameiem minha mão,

O Sr. Clapp replicou, irritndo:— Qunll Você não mamou lei-te nenhum. Você foi creado comleite condensado I

• .

, Falava-so hontem, na snla docafé, que n professora JulittaGama, figurn influente do Par-tido Feminista, in apurar ns ré-

O 74° anniversariorda fundação do Insti-tuto Benjamin

ConstantO director do Instituto Ben-

Jamim Constant, esteve, hontem,no Pnlncio do Cattete, nfim doconvidar o presidente dn Repu-blica, pnrn nssistir o fcstivnlcommemorntivo do 74.° anniver-'aàrio da sua fundação, á renli-toar-se no dln 17 do corrente.•**»»«¦*»¦ __

Um projecto justoíD Conselho votará?

O Sr. Jeronymo Penido, atten-dendo á solicitação da Associaçãode Resistência dos Cocheiros,Carroceiros o Clnsscs Annexns,deixou, hontem, sobro a mesa doConselho Municipal, um projectode lei estabelecendo para os opc-rarios que sc dedicam ao trnns-Sorte

dc cnrgns. o din de 8 horase trabalho effcctivo, com unidia dc descanço semanal ou 48

horas por semana.O projecto está nssim justifl--tado:"Altcnitendu á solicitação dn'Associação dc Resistência dos«Çochciros, Carroceiros c Clnsscs

Annexns, c considerando ser deInteira justiça c consoante noprincipio- constitucional dn. cgunl-dado de todos perante n lei, ani-.plinr. a generalidade dos opera-rios' dó' Districto Federal o regi-aicn, já decretado parn o opera-rindo, municipal c para o pnrti-culnr cm serviços da Prefeiturae renlisndos por empreitada, pelodecreto c*-. n. i.!!29, dc 1de mnio de 1919, ratificado pelalei n,. 2.135, de 11 de setembrodo mesmo annui, de 8 lioras cf-fectivas dc trabalho, com uni diade descanso semannl ou 48 hn-ras jpor semann, submettehios áconsideração d0 Conselho o se-guinte projecto:

O Conselho Municipal re-solvc:

Artigo

tros. logradouros da cidade, noperímetro urbano e suburbano,antes das 7 horas c depois das16 horas, em endn dia útil; bemassim durante todo o din nosdomingos c ferindos.

Pnragrapho unico — Exce-ptunm-sc dessa prohibição osvehiculos dn Estado, da Munici- no dc.Góes.

segundo o Sr. Mario Júlio" diz,c o Sr. Alfredo Coelho.—

Vamos ver sc o homem vem.NO 1" DISTRICTO

Dos novos cnndidntos ao Con-selho, um, do Sr. Cândido Pes-sôa,'è p mnis forte: o Sr. Floria-

Na GamaraAs votações de hontem — O augmento de venci-mentos do funccionalismo virá ainda este anno —

Ac irrPMifariifarlpc nua Wq depende, porém, dos estudos que estâò sen-AS IfregUiariaaOeS qUe aceitos... E' o que declarou, hontem, o "lea-der" do governo— O Sr. Sá Filho oecupou-secòm o Orçamento da Receita — Um requerimen-

•to de informações do Sr. Azevedo Lima

ll

ja surgiram(Da nossa Succursal

em S. Paulo) :O bobeado não é para quem o

fuz: para ser alguma cousa aqui,n primeira condição exigida é deque não sejn pnulistn anto.Quando muito, naturalizado.Neste caso, que o melhor de to-dos, a nscenção c rápida e se-gura, attingido os mais altospostos, quer em politica, querno commercio,' quer. no jornalis-mo, Neste ultimo, então, n co-meçar pela rcdricçâo dò' colehdo"Correio Pnulistauo", só conse-gue vencer quem não for òrigi-nario daqui.. Em defesa, própria,dizem elles quo isto e umáquestão de intelligcncin, de ta-lento... Pode ser e Deus queiramesmo que seja. Não vamos nc-gnr qunlidades a quem não épnulistn, pois que em S.. Paulonno so costuma negnr nnda aninguém e sim dar de sobejo a-quino que por cá sobéjn. A enusade tnl differença de cambio en-tre uns e outros prende-se a umfneto que pode ser ingenito, co-mo tnmbem pode resultnr deum habito oriundo de uma ne-cesidade: ô a facilidade rara daadaptação.

O paulista, ém geral, não seadapta a meio nenhum, á cm-pricho de ninguém. E' rebeldepor indòlo o por trndição quelhes ficou dos velhos bandcltan-tes. ' Vive como pode e não po-dendo mais viver, nâo sne desua terrn, mas nella se suicida.A primeira condição exigidapnra tnes adnptnções é o não seencontrar em território seu: ovelho adagio sem limita verdade-touro bravio se faz vacca emterra estranha. E nada comosertal pnrn subir, para attingiras cumeadas. Conhecemos cáem S. Paulo uma população nu-merosa e bem nutrida de taesadnptnveis: vlernm de todas.asprocedências, todos, porém, comfim . idêntico: metter a picaretapara cavar. Infelizmente o Rioç que nos tem fornecido o ma-íor numero.de taes aves de ar-ribação. Chegam-se para cá erevestido dc chumbo para o ros-to e de borracha para a espinha,ridiculnriznm-se nté onde podedescer o ridículo humano, masquando começam a deitar em-pnfin, não hn demônios que osdetenham*, Terminam deputa-dos, presidentes de Estado o de-pois, sob o bafejo sempre de S.Pnulo, vão até a presidência daRepublica.

Nn politien proliferam elles

Sob a presidência do Sr. PlinioMarques, e com n presença dc60 deputndps, foi aberta a ses-são de bon tem.

O Sr. Costn Fernandes oceu-,pa a tribuna na hora do expe-cliente para tratnr da entechesedas* nossas selvicolns. Alludin-dq.se á. obra que os frades cn-piichinlio.s vêm ha longos annosexercendo,' com uma persevernh-ça digtin • dos" maiores clofíios,embora- dispondo de parcos rc-cursos, o Sr. Fernandes frlsnquo esses missionários, para lc-varem avante sua tarefa, neces-sitam dos soecorros do governofederal,, afim de avivarem os es-forços que empregam.

Descreve, a seguir, as diffl-culdades de toda espécie que cs-sa missão tem deparado, e, con-cluindo, envia á Mesa, um pro-jecto dej lei, concedendo o au-xilip Ido 100:000.5000 á MissãoFranciscana dos CapuchinhosLombardos do Maranhão.

O SR. ASSIS BRASIL E OXARQUE /

A seguir, oecupa a tribuna oSr. Assis' Brasil, para procederá leitura do umn declaração quedeveria ¦ ter feito antes da suaultima viagem ao norte. Essadeclaração referia-se ao contra-bando de xarque nas fronteirasocoidentaes do paiz, assumpto doqunl so oecupou a Câmara re-centemente.

A ORDEM DO DIACoro a presença de 132 deputa-

dos, pnssn-so á ordem do dia.Encaminhando as votações, oc-

cupa a tribuna, por varias ve-zes, o Sr. A. Bergamini.

São 'nnnuncinrias as cotaçõesdos projectos n. 139-A, do 1928,vindo do Senado, n. 202, dc1Q28;- qütf foram approvndos;

Annuncindn a votnção dò pro-Jcctp,_ n.. 136-A,. de 1928, autori--znndo a passar para o domíniodo Estado do Rio Grande dòSul, o próprio nacional cm PortoAlegre, oecupado pelo quartel do7." Bntnlhno de Cnçndores, (compareceres favoráveis das Com-missões de Marinha e Guerra ede Finanças, com emenda — 2.*discussão) o Sr. Bergamini, pa-ra encaminhal-a, diz que os pa-roceres das commissõcs não in-formam qual o destino que serádado no immovcl que se pre-tende- alienr no Estndo do RioGrnnde do Sul..,-,

Ouvindo falar dc que no localseria.construída umá casa de di

estabelecimento

O Sr. Caldeira de Aluáren-ga, candidato do, pagé Ce-

sariovclnções feitas a um intendentepor uma alta figura da Prefei-tura:

Após essn diligencia*, a ardoro-sn orndorn iniciará combate aoscandidatos Oliveira de Menezesc Alberto Silvares, fnzendo, so-bre ambos, graves revelnções.Nada como as vésperas do piei-to municipnl.O DEPUTADO CÂNDIDO PES-SOA APRESENTA UM CANDI-

DATO NO 2° DISTRICTOEin reunião n que hontem pre-sidiu, 0 dcputndo Cnndido Pcs-;

sôa lançou n candidatura do Sr.Sebastião Hugo do Souza n in-tendente pelo 2." districto elei-tornl.

Trata-se de uni prestigiosochefe político, antigo sustentacu-lo dos Srs. Mendes Tnvnres eAlberico de Mornes.

O dcputndo Cnndido Pcssôn,quó tem, no 1.° districto, comoseu cnndidato, o Sr. Floriano deGóes, contn vencer 'também no2." districto eleitoral.

cm maior numero. Alguns pos'"1(,í.sP°r de u"ja Profusão votar contra o projecto, o que

miT^f^r^1?'-^^'^' faria se> »o envez disso, seno,' n'£ ?1,

m„,í?lCíar« Pnira°i';0 agitasse de levantar ali imaaos pes dc qunlqucr influencia escola ou ümpnrn depois desnppnrcccr na on- hospitalar '¦'

da commum dos homens do par- Respondendo ao Sr. Bcr^ml-

«s^sficaio sssaass aS^y tes

São n- niitrn* rJ&ot&L' i I movei, ¦ sabe,, no cmtanto,; que ohiano°s,°paracn s/car ocas KfS

Est'idoi P^de..fíutúrLen-lianos,' arabas, SSsfe^ ^&!$ZÍÍ'-não ficar muito feio, um ou'ou- L?'?}„•- V qUe °a V}*™*"tro da terra Dia a dia o nume- feStódqT™

devldnmenlero de jornalistas dc fora se''au- ™*r?.jL ,9 •" * .gmenta, quando muito o nego-' Jj£.dín

eSns%Pt°Jpt(l CT? ap"cio, porque sabemos de quo ten-i provado' ° ,5r- .Berfiami**í ™-do sido director dc quotfdiano qUer^a yeriflc/?.3° /a ™[aW°>no Rio, largou de tudo para vir q"n ttVf^/0™'0',nqui nfim de escrever,- dinrin-¥' 0JSn Adolpho,.Bergnmini^to-mente, num certo jornal qud míl"d,°"a Palnvr?, Pc,« oríçm,muito quer ser governistn. um' a,ppcl,a ?»*••« a Mesn no sent donrtiguete laudntorio do sr. Julio ido seI ret,rfldx° dn ordem do-dia,Prestes. Parece-nos, entretanto, I V?\ duas.0!* tres .sessões, o pro.que o pulo não vne surtindo ef-'J n"feito e que se continua ainda aescrever è somente para não ficarfeio e ver no que dá a sua tena-cidade "picaretal". Outro quepossuiu uma revista muito inte-ressante, navega também por cá,cheio dc espernnçns numns pro-messns.. que lhe fizernm. Em S

20-1, de 1928, que nppro-va'o contrado celebrado com aItnbira Iron C. Limtd., em vir-tude dc só no momento ter sidodistribuído o avulso referente ámesma proposição, o. qual con-tém mais de tresentas paginas,não havendo, portanto, -«temposufficiente para o estudo que.

Paulo ha dinheiro pára'todos os do mes*!10 trabalho, desejam fn-nudnciosos o gcitòsos. Fnzembem? Por que não? Quem mandanos paulistas serem assim enco-lindos e cnipirns? O que vnle én labin c ninguém tem culpa de

zer os Srs.;,deputados.O Sr. presidente; respondendo

ao Sr. , Adolpho Bergamini, dizque. attende A • solicitação do dc-putado carioca, retirando por 48

COMPANHIA DE

ia

palidade, c os destinados no trans-1porte do mercadorias ou cargas!para os mercados ou feiras 11-

filem da força politien do depu-tado que o uprcscntn, o Sr. Fio-rinno contn com os seus própriosvres, bem assim no transporte do j elementos da ilhn do Governadorleite, verduras, carne, peixe,aves, e dn pnrochia dc Santo Antônio.

São ainda candidatos, os Srs.:F.rncsto Mauro; Corria Dutra, dodeputado Machado Coelho; acn-demico Frotn Aguiar; Philadcl-pho dc Almeida, do Sr. SampaioCorroa Gonçalves de Amorim, dodeputado Flavio dn Silvcirn, etalvez o nctii.il intendente PioDutra, que ainda' não tomou pos-sc (que sabidoI) dn sun sinecurano Conselho Municinnl.

Dos antigos, o bloco mnis for-te c o do Sr. Penido, que apre-senta estes nomes á reeleição:

.1. J. Senbrn.

pao e capim.Art. 2o — Ao proprietnrio dc

vehiculos, infractor do dispostono art. 1** será imposta n multade fiOO$000 c do dobro nns rcin-cidencins.'

Art. 3° «— Rcvognm-se ns dis-posições cm contrario.

Sala dns Sessões, em 12 dc se-tembro de 192S."*¦¦¦ " ' i -¦¦¦C3«-O^B^- ¦ i- ¦ ..— ¦

O vice-presidente daRepublica no Gat-

tete Jeronymo Penido.Pinto Limn.

Esteve, hontem, no Palácio do i Costn Pinto.Cattete, cm visita no Sr. Washin- , Lourenço Mega.'gton '"'¦. '* '¦'-- V'!!u Vienna, Vieira de Moura c talvez o'ica. iKelisdovlcc-prcsidcuit du Republica. [•"elisdoro Gaya,.,

Sr.

CONCESSIONÁRIALoteria do Estado

do CearáPLANO ULTRA SOBERANO

A ultima creação lotericuaté hoje conhaclda

15.000 BILHETES—. 15.000 PREMIOSNão havendo um só bilhete!

branco I...lóOiOOOSOOO por 40SOO0

Décimos a 4$000. Extracção no din 1 de

Outubro de 1928"PLANO SOBERANO"

•Tognm 15 mil bilhetes —Distribue lã mil prêmios!.Não havendo um só bilhete!

branco!Extracção em setembro

ás sextas-feirasPor 10.$000

E fracções a . . . 1$000Plano popular — Extracções'

cm setembro, ássegundas-feiras

15:000$ por 5?000.Escriptorio no Rio dc Ja-neiro — End. telegraphico

LINORÂ — ;RIO

haver nascido" dotado deTino ri-1¦hor***i da ordem do din o pro-cn prenda. .lecto n que o mesmo sc referiu,

Querinmos npenns um pouco juma v.ez 1ue n**° *,a motivo de

^^mUSSM^SSSflWSSP^&IESSK

A BESPANBA E 0"'PA-

MADRID, 12 (A. B.) — OConselho dc Ministros delegoupoderes no general Primo de Ri-vera, pnrn estudar n formula; pe-Ia qunl a Hespanha ndhcrirá aopacto Kellog. \

mnis de elegnncin nas picarata-gens. Assim tão claro fica feio,perde a linha e escarrapnchn-se.Dar certo tom de elevnçno, finu-ra, nsim como o fnz o VirgílioMnuricio, entre uni sorriso e(luas estrophes cm frnncôs, maisdez citnçõcs dc vinte autores quefalaram da sua Ineffnvcl e sym-pnthica pessoa.

O talento, modcrnnmcntc . ésimples Coragem de exibir-se, dcimportunar os outros,, dc. can-.sal-os com os pregões da nossa«mportancia c refinada nullidá-de, mas que sabe tinir c retinir.

.Pnra livrnr-nos dc taes tnlcn-tosos, só mesmo um dilúvio uni-versai... ou no menos, brasilei-ro.

(Dn Succursnl dc S, Paulo).

Dr. Braradino CorrêaMoléstias do apparelho Gcnito*

Uriiinriò no homem e ná mulher.OPERAÇÕES, ütero, appendice,ovarios, próstata, rins, bexiga, etc.Cura rápida por processos mo-dernos, sem dôr, da

!*a$suas coni|)licasões:"Prostatiles, or-cintes,.: çyslitcs, estreitamentos,etc, Diáíliçrmin, Pnrspnvalização.R. Assembl.cn. 23, sob. Tel. C. 2651Dns 7 á&,9 e ttns 14 ás 19 hs.Dom. e feriados:-das 7 ás 10 hs.•"'"""' ' riíf-r'-õrri"

Na 'Instrucçãó

PublicaA substituta 'cffectivn D. An-tonia Libernto Bnrroso foi, pc-Io directói* tlà* Instrucçãó Publi-cn, designada frírn servir na l."cscoln-mlxta do 8." districto.' ' ' . joaia

WíísíSíííiísWÍ*»*!^,

^BREVEMENTE ,

I . A Marreta^JORNAL DÉ COMBATE -íf- Director — ARY PAVÃO^Politica—Sociedade — Sportsjj— Theatros — Cinemnfogrn-Spliln — Literatura — Hunio-«nsilio e Satyra.

ABSOLUTA NOVIDADEPARA O BRASIL

urgência que determinem suasimniediatas discussão e votnção.

Pnssn-se á matéria em deba-tc, sendo annunciada a

3.* discussão do projecto n.36-B, de 1928, orçando n ReceitaGeral dn Republica pnrn o exer-cicio do 1929; com pnrecer dnCommissão dc Finnnçns, sobre asemendas offcrecidas cm 8.* dis-cussão.

PARA O SR. SA' FILHOComeça affirmando que foi

surperendidó com a inclusãodo orçamento da Receita na or-dem do dia, Por essa razão nãopodia trazer á tribuna o resul-tado de cuidadoso estudo que oprojecto suggcrc.

Observa que o debate sobre oorçamento da Receita, que 0vi-tr'ora constituía umn dns etapasbrilhnntes dns jornadas pnrln-mentares, reduz-se hoje á exte-riorização dn sun pnlnvrn, quequalifica de desalinhavada e íhcx-pressiva...

Neste ponto, allude á netun-ção de Cnrlos Peixoto, qunndorelntor desses projectos, .vindo ntribuna em sessões consecutivasventilar os assumptos que diziamrespeito aos mesmos; ponderaquo. p discutir, nctunlmente, éinterpretado como

'¦• neto dc rc-

belditt,.'que ,p cstudnr é. blas-phemar. s." " A

Não póde, entretanto, deixardo molestar os seus pares, poisjulga do seu dever fazer algu-mas observações.

Accentti'n que, em tempo nl-gum,_o orçamento dn Receita te-ve tão rnpidp andamento naCnmarn, como na hora presen-te.

Passando a tratnr especial-mente do projecto. salienta queno parecer cm 2* discussão, nseu ver. mais desenvolvido queo dn .3", se encontram dndoscomparativos da despesa e re-ceita, os quaes o orador expõe.

Mostra, então, que o augmentogeral dos orçnmentos dn phasenctunl, excluídos os .nlgnrismosreferentes á Marinha e Fazenda,que dependem de parecer, montaa cercn de nove mil contos.

Pondera que não podem seresqecidns, entre outras despesascom ns obras, em 1929, do diquedn ilhn dns Cobrns, 21.000 con-tos o com os trabalhos prepara-torios do recenseamento que,pela Constituição, deve ser rea-

Usado em 1930, bem assim oaugmento a ser concedido aosfunecionarios públicos.

Em taes condições, e como tu-do isto concorre para o desequi-librio orçamentário, entende ne-cessarlo um orçamento de Re-ceita' muito mais avultadò, comtributos maiores, ¦ para ; os quaes,segundo o orador, ainda, não ,es-tá esgotada a capacidade do con-tribuinte.

Conclue dizendo que ha muitoesforço a dispender para restabe-lecer as finanças publicas, fa-zendo-so a obra mais sincera everdadeira, e recordando pala-vras do ministro das finançasda Inglaterra, paiz mais rico cde finanças mais prosperas doque o Brasil, mas que, ainda as-sim. teve de "percorrer caminhodifficil" para alcançar esse ob-jectivo, faz votos para que, tam-bem aqui, por mais difficil queseja .o caminho, não esteja lon-ge o dia em qúe se possa redu-zlr toda a moeda á circulaçãometallica.

O Sr. Bergamini começa de-clarando divergir do Sr. Sá FI-lho, quanto á suggestãò feita nosentido de se elevarem aindamais taxas e impostos, conside-rando excessivos as que jâ exis-tem.

Acha que muitas das estlmati-vao se acham elevadas com.opti-mismo, mas arbitrariamente.

Sabendo que o Sr. "leader" dogoverno i vae falar sobre o orca-mento da Receita, esperava quese alludisse ao augmento devencimentos dq funccionalismopublico, que se acha, na expres-são do orador, no caminho árduoc difficil da miséria.

O DISCURSO DO ••LEADER•,O.Sr. Manoel Vilíaboim disse

que Ia responder" àós discursosanteriores, na ausência, por mo-lestia, do relator do orçamentocm dc.I*ate.

Affirma que a commissão nãoproduziu maiores apreciações emtorno do projecto em terceiroturno por JA o', haver feito no sergundo. quando estudou detida-mente a situação financeira dopniz.

Diz que a nllegação dn Sr. SáFilho de que a marcha do nroje-cto da Receita fica retardada atéa completa elaboração dos orça-mentos da Despesa não procede,porque em terceiro turno não épossivel augmentar despesa.

Além do mais, o augmento deimpostos só se poderia fazer porlei especial, cm vista do disposi-tivo constitucional que prohibea majoração dos impostos no oç-çaménto da Receita, evitando òque' so deu com o da renda; -creado nos ultimos instantes .daelaboração de um projecto deReceita; nenhuma '¦. lei especiaisexiste a esse respeito. . ..

, Não desconhece, aliás, que. pa-ra o ánnò- vindouro,! hftvprá;aüg-mento de jverbas na -despÊsái emconseqüência' da elevação . qúevae ser feita, cónva maior»sègú-rança, dos vencimentos..do func-clonallsmor

|-0 GRANDE EXEMPLOConcurso do «LarBrasileiro)

Damos em seguida o resultado do concurso instituído mu- «i ,„BRASILEIRO", que tinha por thema o telegramma de D MnPl» \hde Barros, mãe do aviador Ribeiro de Barros, concitando-o «T dlguir o "raid". ' pros*

E' este o .laudo da commissão julgadora:Tendo examinado as 63 competições cmapresentadas para o concurso instituído nnr «i°f?i

BRASILEIRO" cm commemoração an «"'^.M^Jahú, classificamos em primeiro lognr a iniií.i "t"«O GRANDE EXEMPLO», anignada por SRANTE, e cm segundo, a intitulada "O VAI nn KiUM CORAÇÃO", assignada por PatriS-?!CARIOCA. K10T*

Se bem que o concurso admitia apenas dou „mios, parece-nòs Justo salientar os trnhniiFi"*""Coração Spartano", de Dorlan Gray; »ç> ri i!Exemplo", de Emepé e a composição sem »i?,vi ¦de Maria de Ia Conceçtlon. m titu!o*1 /»•> t ,iR v de •íaneir0« 10 de. Setembro de m, (A) Julio Nogueira. 'Jfl'

(A), Antônio Joaquim Pereira da Silva(A) Gabriel L. Bernardes.

Abertos os enveloppes que continhnm os verdadeiros nnm.. j"BANDEIRANTES" e «PATRIOTA CARIOCA", verificou-sS o,S deprimeiro pscudonymo era de ROBERTO GIL e o segundo d«- Airm?ZAVATAHO DB MELLO ALZI,M

A entrega dos premios effectuar-se-á no dia 20 do corrente Jlocal e momento que seráo designados com a devida antecedenM-As composições não premiadas ficam A disposição doi ™.,'ctlvos autores na Gerencia do "LAR BRASILEIRO". resp9*

"LAR BRASILEIRO"Associação de Credito Hypothecario

RUA DO OUVIDOR, 80 e 82(Edifício da "Sul America")

f*»*>.»*»<i*»»<

mesma tomado em consideração,na próxima sessão, o seguinte:REQUERIMENTO DB INFORMA-

. COESRequeira ao Sr. Ministro da Fa-

zenda, por intermédio da Mesada Câmara, se digne informar séos operários e serventes dos Ar-senaes de Marinha' da Republica,obrigados á contribuição de umdia e meio dos respectivos sala-rios, par» o fundo do montepio,.na fôrma do disposto na alinea"a" do artigo 4.° do Regulamen-to que acompanha o Decreto6.990, de 15 de junho de 1908,estão sendo, Igualmente, descon-tados em folha de pagamento, atitulo de contribuintes do Insti-tuto de Previdência, creado pelalei n.° 1.128, de. dezembro de1926. '

Em caso affirmatlvo, requel-ro, outrosim, informe o Sr. mi-nlstro se já expediu as necessa*-rias ordens, para que seja cum-prida, com inadiável urgência, adisposição da aliena* "a" do ar-tigo 1.° da lei 5.407, de 30 dedezembro do 1927, em conse-quencia da qual foram exclui-dos, dentre os contribuintesobrigatórios do Instituto de Pre-vldcncia, os qué, como os ope-rarios dos Arsenaes de Marinha*,estão sujeitos, a contribuiçõesobrigatórias crcadns em lei paraassociações ou caixas dc apo-sentadorias e pensões.

Sala das sessões, em 12 de se-tembro de 1928 — Azevedo Ll-ma, '.•»•'•.

A EVACUAÇÃO DARHENANIA

RÉRLIM, 12.(A. ,B.) — A pri-meira conferência acerca da que-sião da evacuação da Rhenania,realizouTsé hontem, durando duashòrasVe <meia, devendo proseguiramanhã. Liga-se grande impor-tahcia a.essa reunião por isso quenella se porão cm destaque, dcmaneira formal, as reclamaçõesnllcmães junto ás potências in

Explica que o' projecto não foi teressadas.nté ngorn offerecido, unicamente | Acerca do conteúdo das conver-por não haver sido possivel cons-1 saçõès. sabe-se que a Allemanhatituir, com exactidãó. os quadros mantém o ponto dc vista recente-dos funecionarios, regulando com mente . proclamado perante osjustiça os acereseimos de ven- banqueiros do Reich em Ham-cimentos. Se para esse fim fosse burgo pelo ministro da Economia,adoptada, apressadamente, uma i Sf. Curtius, segundo o qual ospercénfagem geral — declara —• problemas-da evacuação e das re-grandes desegualdades teriam de, parações ficam nitidamente sepa- ,„ _ser commettldas: o augmento sc-, rndos, qUer dizer, a Allemanha José de Albuquerque. Rua'Carloc«,ria injustificável, quando a uns,, "ao pagará pela evacuação. 2â. 1 ás 6.por excessivo e, quanto a outros,

O furto das notas daCaixa da Amortiza-

ÇãoAlice da Cunha Ma-chado impetra novo"habeas-corpus"

Alice Cordeiro da Cunha Ma.chado, esposa dc Antônio daCunha Machado, um dos cnvol.vidos no escandaloso furto dasnotas recolhidas da Caixa d*Amortlsação, impetrou, hontemnovo "habeas-corpus" co Supre'mo Tribunal Federal.A paciente, solicita a sua re.

quisição para comparecer ao Tri-bunal afim de fazer, pessoalmen-te, a defesa do. "habeas-corpus"A petição é longa.A paciente declara que está

presa desde 7 de junho pelasuspeita de ter depositado cmseu nome no Banco Hypothcca-rio e Agrícola do Estado de Mi-"as Geraes, a Importância dc ..230:000?, demonstrando que es.so facto não é verdadeiro, con-forme declararam cm juizo o.idirectores e empregados do rcferido Banco.

Allcga que nenhuma outra ac-cusação lhe pesa no processo.A requerente termina assim asua petição: 4"A paciente, certa e convencidada sua innocencla, não podendomais supportar as agruras docárcere, doente, grávida, como scencontra, não desejando que seufilho venha a nascer na prisãoem qúe se acha, figurando no re-gisto civil com esse estigma queo fará desmerecer no conceitopublico por toda sua existência,marcando-o com o.ferrete igno-bij de. um «ale,, vem supplice,•Implorar aos mais elevados ma-gistrados da Nação, a cupola dnpoder judiciário uma migalha daJustiça que ás mãos cheias, dia-namente, distribue. E' uma mu-lher, é uma mãe que vos ímpio-ra, que vos suppllca, egreíiosjuizes, em nome de vossos filhos,que lhes seja concedida por mi-serlcordla o que ella tem direitoa exibir por justiça — a liber-dade."

??•irIMPOTÊNCIA SÊ1"**"moço. — Dr.

+t+im*mmt*+m

1630 91028Antigamenteera risònha

por' extremamente diminutoDahi, a demora na apresenta

ção do projecto, o qual, diz, será»proposto e discutido este anno,e muito proximamenle. A medi-da, hoje, depende muito mais dospróprios funecionarios incumbi-dos da elaboração dos quadros.

O governo — prosegue o ora-dor — tem a respeito a hielhorvontade, até porque se trata decomplemento de seu programma,manifestado aliás, cm mensa-gem, não havendo, nn Gamara, npropósito, uma voz discordante.

E' encerrada a discussão doreferido projecto, assim como,dos seguintes: j

148-A, de 1928, do Senado, ele- |ando para 260:000$, a verba,

destinada ao pagamento da me-'tado da despeza com a manuten- Ição do Hospital dc N. Si dnsDores, ein Cnscndurá; com pfirc-cer favorável da Commissão deFinanças;

n.° 173, de 1928, do Senndo,concedendo no Club dos Func-cionarios dâ Policia Civil o dl-rcito dc consignação em folha;com pareceres . fn-voraveis **dascommissõcs dc Justiça e de Fi-nanças;

n.° 172-A, de 1928, creando ocargo de "representante do Mi-nisterio Publico perante a Di- „._!„_, ._ -., ...r. «,v,^„„^ „...rectoria Gerai da- propriedade certas casas, procurarem convencer o freauez de aueIndustrial e n Junía Commer- nQe mm- *««J«-««- à'üj. . L 7 y C UC H.ciai"; com parecer favorável daCommissão de Finanças;

n.° J28-A, de 1928, do Senado,autorisaudo o Governo a fome--cer, pela Casa dc Correcção, cmediante desconto cm folha, far-damento ao pessoal da GuardaCivil c Inspfcçtoria de Vehiculos;tendo parecer favorável da Coni-missão de Finanças;

n." 159, de 1928, fixando o pra-so para serem prestadas infor-mações ou pareceres nns rcpnr-tições federaes;

ii.° 204, de 1928, approvando ocontrado celebrado com a Itabi-rn Iron Ore Company Ltd.; compareceres das Commissões dcJustiça e de Obras, de 1926, fa-voraveis ao substitutivo da Com-'missão de Finanças, de 12 de de-zembro de 1024; e parecer daCommissão de Tomada de Con-tas, de 1928, com substitutivoao que foi approvada em 2,â dis-cussão e á emenda que lhe foi

a escolae franca...

HOJE NAO, TUDO MUDOUAntigamente a verdade presidia todos os actos da

vida, ate nas transacções commerciaes havia critério,havia em tudo um fundo de sinceridade, hoje não.

Na escola onde aprende a vender, o alumno tempor professor, o seu patrão que em primeiro logar lheensina a mentir! po é difficil ver, os empregados em

nas casas modernas,onde o freguez tem o necessárioconforto, onde, emfim, se sente bem—custar-lhe-á maiscara a mercadoria que é regeitada na casa que aindaconserva as tradiçòVooloniaes1- •.

Actualmente, qualem 1630? Nenhuma.

a creatura que tenha nascido

Assim é tudo, só não o são esses conservadorespara quem o progresso é uma coisa vã.

A nossa linda cidade já não comporta tradições!A nossa clientela já não acceita velharias, e bem con-íiuíiVontade de al9uns'a nossa linda a "A MAURITA-NIA , marcha nessa mesma ânsia de progresso que nomomento nos conduz a um Brasil maior.

„ .. , - „ Sendo assim na "A MAURITÂNIA", á Avenidaoferecida ^g^p^^.j paSSQS> 1Q9, todos terão pelos preços reaes os calça-

dos que desejarem, sem qué pague mais pelo confortoque lhes offerecemos.

Conservem, Amigos, as tradições, mas somenteno critério que deve existir nos vossos negócios.0 nosso lemma é, "Calçados

para todos, por todo¦ '- a "MAURITÂNIA", portanto,

Commissãovel 110 substitutivo dá de Toma-da de Corttas. Com declaraçãodc voto do Sr. João Sanots, vo-to do Sr. Rego Ba-rros e aníicxodo Sr. Pires do Rio;

n.» 206, de 1928, autorisnndon abrir, pelo ministério da Fa-zenda, o credito especial de ....8.949:447^500, parn oceorrer aospnganicntos de juros de apólicesrelativos ao exercicio de 1926.

Os projectos ns. 173 e 159 vol-taram ás Commissões, em vir-tude de emendas offerecidas.Lcvnnta-sc a sessão.O Sr. Azevedo Lima deixousobre a mesa, para ser pelai

preço

Avenida Passos, II:A

^r_. ., —--y-....-í- ... ^*t^/Ê^Í'!^-' it^-iív^ísjfe*^

a WMMOSMMMI i

ILEGÍVEL

Page 3: PROPRIEDADE DA SOÇIfJDADE ANONYMA Io leio Ê …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00845.pdfÀnnolV-N. 645Kio, 13-9>92ot*****im-**aiw III llilllli 'tojatotoltotofíÊmtom^

!•(!'«*•' *,"-;-í,-.'; 'if.'.

II

'•.'¦¦.'¦¦íl

I)

<•/¦' •¦¦' *'ií,,'.

I

:Y; v;/

A MANHA — Quinta-feira, 13 de Setembro de 1928~vt\i-'hJLKjmUtXDe todos os romancistas iran-

cazes, Emilé Zola foi, talvez, oúnico 'que me satisfez' plenamen-te. Por isso que elle soube pra-ticar uma arte honesta e pura....,

Zola viveu e morreu alvo dasinjurias e do desprezo universaes.A sua sinceridade altiva e incor-ruptivel* a nobre

' insolencia de

suas attitudes, de suas idéas, dèsuas convicções e, sobretudo, avisão lúcida e positiva dos pheno-menos da vida e do mundo quelhe norteava os gestos de escri-ptor fizeram com que o apontas-sem como um inimigo da socie-dade, da moral e da religião..,

£ elle viveu sua vida mísera*

Elle fez typos abomináveis, ituaçíío, o que so poderá conse- j depois dos boatos insistentes que,cheios de perversão, d* maldade, guir, como no Chile, com uma j vinham circulando desde ha diks.de torpeza, mas fez ,typos cheios r simples cartlnha do sr. Vianna dol o funecionalismo, reaífirma, comde elegância; de pureza, de do-! Castello á mesa da Câmara e á L autoridade do seu commandocura. i. • Ido Senado. E'precisa declarar, j político, o deputado por S. Paulo,

Sendo assim, escreveu "Ger-'aqui tambem, mas declarar alto oi sern attendido em suas justas as-minàl". E' um theatro vast.3-/bom som, em publico e raso, quesimo, onde milhões de operários "o'governo não considera accoi-se debatera, torturados, angus- jtavel a interpretação que algunstiados, revoltados. Vemos esses congressistas dão os seus própriosvultos anonymos.em cujo peito'direitos"magro e deprimido rebentam as| Ditas as'coisas assim, —- pão-maiores tragédias, os mais formi- j pão-queijo queijo, — quem so en-daveis cataclysmas — vemos es-' ganar é porque quer. A' "esquer-

piraçoes.Por outro lado, a declaração

em apreço deixa em situação pre-caria os funecionario* que estãoelaborando as tabellas. Ha maisde quatro mezes que os jornaesannuncinram estar essa organi-zaçõo dependente, apenas, de li-

escura, abafada., E comprehendemos o seu desespero, a sua ago-nia obscura, a elaboração surdade milhares de sentimentos derevolta, de rancor. Elles corremao álcool, inconsolaveis, afflictcs,

ses vultos na sua jida sombria,] da" restará ò direito de pedir de-,gejros retoques. Agora, asseguramissão, e, se gritar, o sr. Rego I sc que ainda o trabalho não estáBarros que a dcmltta, a bem cto t concluído.serviço publico, "c de accordo comòs interesses do paiz", eomo sediz na nota chilena.

Energia no caso, sr. Villaboim...

Mm nninhnlgil

Será possível, então, que hajauma classe dc funecionarios des-idiosa, mesmo quando se trata doseus interesses pecuniários? Nãopareceria, qne qualquer que sejaessa classe, devia ter dado o ma-ximo dó seu esforço a um,, pro-blcma que lhe interessa directa-mente, e que interessa, de egualpasso, todo o funecionalismo?

Os servidores públicos só têm

buscando o esquecimento tran-sitorio de tanta dor,. de tanta: Literatura de Peso

vel dc pensador, de observador, \ miséria. E o álcool, que os con- Existe no orçamento dó des-de apóstolo da verdade, sempre' sola, que lhes dá a -Ilusão da pesa da Republico uma verba,e sempre animado de uma ânsia felicidade pelo esquecimento

'dal entre outras, considerada absolu-

enérgica de devassar cotnpleta-, desventura, arruina-os com uma tamente inútil e que até agoramente o supremo mysterjo, de lentidão sádica., Arruina-os e*não produziu nenhum resultado!attiiigir o fundo do supremo vae arruinar os seus filhos, vae pratico: a verba destinada ao *>i-!pois, uma queixa: contra os seusabysmo, de transpor o supremo ferir estes, com o reflexo da mi- j stituto de Cooperação Intellc- collegas que não comprehende-horizonte -— viveu essa vida re-'seria moral e da miséria phy-jctual, com sede em Paris. ! ram a impaciência, quiçá a neces-pudiado, insultado, escarnecido. • sica do pae, ambas conseguidas Que proveito tirou o Brasil dajsidade de milhares e milharos dcNinguém comprehende, resalva- pelo gasto excessivo de energias,! subvenção graciosa que concede companheiros, victimas de diffi-da, está claro, a excepção dos numa vida de afflicções constan-espíritos lúcidos, que, a obra ti- tes, de trabalho infernal, de des-tanica de Zola, com sua escan- prezo pela vida. -dalosa franqueza, e sua'' rude : E, emfim» arrastados pelo des*verdade, é uma obra larga e ma-! espero indomável, pela fome,' re-ravilhosa, cuja psyçhologia e ob- j voltam-se. Commettem actos jes

a essa extranha creação, e por-que ainda insistimos era of fere-cer-lho o nosso dinheiro se ave-riguadamente ella hão presta ser-viços de nenhuma espécie, e mui-to menos daquelles que se ineul-

servação contribuem prodigamen- pantosos. Sonham ingenuamente cam á tolerância ou generosida-de dos governos?

E' exacto que mantemos nes-se Instituto um representante, osr. Elysio " Montarroyos, antigoofficial da Armada e agora prós-

te para a historia da alma e da com uma vida melhor, de maisvida. O que a consciência uni- ar, de mais luz, vida onde totlosversai comprehende, unicamente,: fossem eguaes» onde ganhassemcom a sua prodigiosa estreiteza, • segundo o trabalho. •c que o artista maravilhoso, E, afinal, são vencidos, lnimi-d'"Obra" torna-se obsceno, re- lhados e voltam de novo para ajpero fabricante.de salchichns dapugnante, desde tyuè os homens escravidão, para a atmosphera • Cidade Luz. O sr. Montarroyosde seus romances dizem pala-; insuff iciente e oppressora da ía- j tem essa representação como umavrões e as mulheres bebem e são brica, para a miséria irremedia-1 coisa meramente decorativa, comadúlteras. Desta fôrma1, é ve- vel, para a fome. Comprimem Ojque se enfeita, dando-se uns eer-dada a entrada dos livros de Zola. desespero, um desespero cruel,; tos ares de intellectual.nas casas onde. porventura, exis-j suffocante, que os aniquila e! Mns, convenhamos, que é ex-ta um pingo dc moralidade, um! preparam-se para a tortura. I cessivo para o Thesouro o luxopingo de respeito, um^pingo dei E "Germinal", a obra de mais! literário á que se" quer dar es-religião. As donzellas ficam de! emoção, "dè mais'" vibratiíidade,' sc novo belletristapatrícioItodas as cores, recolhem,o rosto.de Zola. Uma obra duma vidaj Ponhamos, pois, termo a gas-rubro de pudor, quando ouvem intensa e trepidante... Ella apa-j tos dessa natureza.O Sr.Montar-o nome, apenas o nome, de Zola,! nha um lado infeliz da vida, porjroyos para mais é positivista.homem impuro, despido de prin-; isso é amarga, sombria, depri- Não lhe ficará bem, nem estácipios salutares e autor dc volu- j mente. '. I de accordo com a escola phlloso.

culdades de toda a sorte deantedo constante encareclmcnto davida.

Ao Duplo, Apenu!...;O Sr. Romero Zander, machina

de invenção do Sr. Vietor Kon-der, destinada a produzir o inte-gral arrasamento da Central doBrasil, é tão máo financista comomáo engenheiro. .

Sentindo necessidade de umasinjecções de soro physiologico

i nas debilitadas finanças daquel-Ia estrada, resolveu appellar para ocusto das passagens, em determi-nadas zonas servidas por ella, zo-nas que poderiam comportar, semmaior sacrifício, uma pequena ag-gravação de preço de seus bilhe-tes,

Os technicos da casa estudaramo assumpto, e apresentaram umprojeeto ao Sr. Zander, augmen-tando humanamente uns modestosdez ou vinte por cento nas pas-

me;; profanos, em cujo texto re-| Zola é o verdadeiro escriptor, I phica que professa, o recurso de! s**ge|*s* pi"'a as *eo"ns visadas pe a

homem, não se conformando coma modéstia desse projeeto, resol-veu alterai-o, por conta própria,elevando o preço dos taes bilhetes

apenas. -

niHiü issriinisii¦ ii.ii.ii.n.ii-iiiiiiii-iiiiiiiiiii.iiiii.ii-iiiin

O illustre Sr.. Clementino Fraga não-é ape-nas o autor da febre amarella; S. S. está permit-tindo que se positive a ameaça de uma epidemiamais grave: a da meningite cerebro-espinhal, quejá passou do nosso amado confrade Sr. AntônioPrado Junior para! um outro confrade não menosamável — o Sr. Marianno Procopio, digno ex-chefe dos "croupiers" do Casino de Copacabana.São terríveis as horas que atravessamos neste vai-le de lagrimas, appellidado de Brasil por um nau-ta audaz que, inadvertidamente, singrando ma-res de correntes desabusadas, deu numa terra on-de havia uma madeira vermelha. Do Casino deCopacabana o Sr. Marianno Procopio extendeu aperna e caiu no Almoxarifado Geral da Prefeitu-rá. Pois que lisura de homem! Nem admitte. noAlmoxarifado, litros vasios... Diz-se que Ma-rianno Procopio esteve, uma vez, para morrer aosbraços de uma formosa condessa, suicida sem mo-tivos notórios, do alto do quarto andar do Copa-cabana Palace. Nesta terra, de folicularios indis-cretos, fala-se de tanta coisa!... Tambem se diz— e não acreditamos — que, quando o Sr. Rena-to Bittencourt invadiu, uma noite, por sport, acasa dos Guinles, o chefe de Marianno Procopiosoffreu o Segundo insulto: o primeiro vem decreança: foi ao nosso corregedor geral,*- aquellesympáthico democrata do circo, e declarou: mi-nha saúde não permitte sobresalto: ainda agora,senti uma trombada nos cantos da medula: nãoposso consentir em que a policia perturbe o "bac-carat" dos meus: se não fizer retroagir a imperti-nencia do 2° auxiliar, não calço a praia do Fia-mengo, para V. ver... O superintendente do Al-moxarifado Geral da Prefeitura, cheio de escru-pulos — o symbolo do regime! — acaba de mar-car os zelos de sua gestão maravilhosa, com umedital de venda, de ordem do prefeito. Annun-ciou assim a venda, mediante propostas, de umagarrafa, de um litro, de um vidro e de um meiolitro, todos vasios, "reservando-se a Prefeitura odireito de annuikr a concorrência, se assim en-tender conveniente aos seus interesses". A gar-rafa vasia contiver», antes, algum liquido espu-moio da "garçonnèére" da Avenida da Ligação,onde Antônio sè banha da poeira das obras. O li-tro lembraria alguma farra de Marianno Proco

ter dansado maxixe num cinemade São Gonçalo, e detido por umgrupei' de esbirros e recolhido aoxadrez infecto da delegacia local,de onde a mulher saiu no diaseguinte e o homem só recuperoua liberdade depois de se sujeitará humilhação do uma faxina fei-ta em plena rua. O Sr. ManoelDuarte, que tanto

' deseja fazer

um governo de tolerância e res-peito á lei, não pôde e não devedeixar sem» castigo rigoroso cs-sas autoridades que assim exlibr-bi taram. A impunidade é a causafundamental de todos, os exces-sos. A policia carioca só feraculminado em attentados tão sei-vagens porque os que abusam dopoder eventual dos cargos quo oc-cupam não costumara ser respon-sabllizados pelos delidos que pra-ticarn. No Estado do Rio, porém,a situação é differente e o pre-sidente que assignou a demissãoimmetlinta do delegado Ernanidb Carvalho não pôde, sem se des-viar da linha de condueta quese traçou e vem seguindo, deixarno exercido do funeções polieiaesindivíduos! dessa, espécie. A' de-missão, pelo menos, elles fazemjus...

bentam "nomes feios" e appare- porque observa, estuda, analy-jSe pavonenr á custa dos cofresc'em scenas indecentes. ' sa. Os outros, obedecendo a uma públicos, sem uma retribuição

Parece que o naturalismo, tendência da. época, contentam-; honesta e útil pnra a Nação,aquelle franco, galhardo, nobre se com uin relance instantâneo.! Quer o brilhante Industrial as-naturalismo do autor de "Germi- Sendo assim, são levianos e in-j signalar-se' por uma obra que lhe,nal", fracassou. Viveu uma vida conseqüentes, e decidem, sobre-! fixe o nome entre ós notáveis doj ao p°instantânea. Emquanto a gera- tudo, sobre os problemas mais mundo inteiro? .Aqui tem umaj Questão de habito, • nada mais.ção de que Zola era o chefe graves e difficeis. com uma lc-boa receita: escreva um livroComo bom teuto, o Sr. Zandertrabalhou, ainda se praticava a veza e uma facilidade prodígio-1 volumoso sobre o fabrico de sal-j 8ós!!a muito de "duplos"...

prosa forte, cujo mal foi o de sas. Desta fôrma, tudo o que chichas. I Quem' ¦5I»tretant°» nio 'go-toàj

___ .reproduzir honestamente, a tra- fazem é frágil e cáe ao menor. Escrevo e publique - mas não. •**» brincadeira foram as victimas; pio através de UW1 dos biombos que encobriam asços ríspidos e cortantes, a vida sopro. ! se esqueça de pagar, de seu boi- j de"a nov» traquinice do mocinho'

p-fr^^g Jog alabamas assignalando OS paSSOS doreal, essa vida em que vivemos, A obra de Zola, entretanto, é sinho, o custo da obra ao typo- estradeiro, as quaes, - segundo f *]*-»* A* M#-rlc F o meio K-vida de lodo e de luz, de miséria perpetua, porque é. sustentada grapho. rezam ¦¦ íolhas- ~ vSo Proteslar j

tox-trot • U Vidro talava de MerK. t O meio 11-

e de gloria.. Segundo af firmam por muitos annos de estudo, de Por quem é, não se lembre do!contr» « violência da sobrecarga, i trò — conte O Sr. Procopio Onde O busCOU. Aftos excellcntes arautos da mora- de observação, de pensamento. Thesouro para seu editor!lidade, o naturalismo é um ge- Mais farde, quando q homem dei-', —r-rr——

xar. de ser o. homem de hoje, Melindrea de Generaes...quando.-a vida soffrer uma trans- Decididamente, os generaes an-/ ventor do menino Zander. >formação "completaü Se despojar dam aborrecidos. Questões de V tempo pendido; • o melhor

j y0MM queiXas aberram do direito e da justiça.de qualquer Vestígio da Vtda disciplina, coisas de llicrarchia, sni-m ntfiic.nfnr ealnHn n eseAreha. **»

nii

nero de literatura, onde a vidaapparece deturpada: e irnmunda,onde os homens'* são porcos,' sa-crilegos, depravados, cheios de

; enviando circunstanciado memo-I rial ao ministro da Viação.I E logo á quem: ao próprio in-

nal de contas, senti hontem um formidável desa-fogo de alegria, deante do edital do Sr. Marikh-no, ordenado pelo Sr» Prado. O' contribuintes!..

da vida disciplina, coisas de llicrarchia, seria agüentar calado a escórcha, •instinetos degradantes e onde só actual, bsiivros.de Zola terão um vaidades, em sumraa. O general cconomisando o tempo e o papelha desgraças, crimes, episódios precioso valor histórico. Porque pantaleão felles, commandante que se vão gastar no Ineficienteabomináveis. O naturalismo, em- definem uma época e um homem da Terceira Brigada de Infanta- protesto-í"««.1 . #\ti .' nitl.'.... 1.-..*»>«__. J.np>_.!...A _. _¦*.:___•'_ .*>'-•' _¦;'._'.':'¦,*,¦'¦» t\m ilnfim, objectiva lançar desanimoaos homens, fazer com que ellesvejam <*. vida por uma fórraahedionda e anti-religiosa, e des-tituil-os dos fortes princípios mo-raes com os quaes elles têmconseguido vencer a tentação dbpeccado ou, melhor, do Satanaz.Portanto, que seja abolida, essaliteratura peccaminosa, cheia deluxuria e de maldades.

Entretanto, áquelles' que pos-.suem um raciocínio correcto esão, sorriem a essas atoardas ico-noclastas. Porque elles sentemque a missão da literatura natu-lista, é sanadora e salutar. Aexemplo: qual o effeito que a*obra de Zola produz eu. nós ? Ellasimplesmente, mostra-nos a vida

extirictbs.ISeiton Rodrigues.

.i,inii»»inm>im>'

Si 1 NãoSOCIEDADE'; AN0NYMA "A MA-

NHA".'.' ¦" ¦ .Nova convocação

A assembléa geral dos senhoresacclonistas, convocada para estadata, afim de proceder á eleiçãodo substituto . do. .dr. Mozart Lo-go, que renunciou* ao cargo dcdirector-theaoureiro* desta socie.

tal t|ual é, sem os esplendores dado, e tomar' conhecimento da

vTal Qual Como Aqui..

hypotheticos que o romantismodescobriu, vida real e humana,vida cheia de lodo, mas, tambem,cheia de luz. Libertou-nos de il-lusõcs, cju,e, uni dia, haviam deser destruídas pela brutalidadeda vida e do-mundo.

Ora, emquanto isso, qual osibenefícios que. nos proporcionaio romantismo, essa encantadora,literatura tão cheia de amores,1de castos beijos ao luar, de re-.ferencias soluçantes'á lua? Os Loiam i,to •benefícios são estes: torna as cSualzinho *°nossas filhas sonhadoras, hyper*^ p(ir cas*sensíveis e faz com que ellassoffram desmaios, palpitem, atodo momento, de amor e váopara a janella, languidas e me-•encõrias* esperar um príncipe en-cantado idêntico ao da lenda.Convenhamos que tudo isso éabominável.

Zola, entretanto, faz com quens donzellas sejam sensatasp con--cientes e tenham uma compre-hensâo pratica e lógica da vida.

Os românticos intrujam, men-tem cynicameiite. E Zola só diza verdade, essa verdade que csuja e torva, mas, que é, tám-bem, luminosa e pura.

Dc resto, ainda que os argu-

prestação, de çpntas do mesmoresignatario, ficou adiada parao dia 14sdo corrente_ ás 14 horas,no edifício d* A"MANHA, Aveni-da Rio Branco, 173.

Rio dc Janeiro, 12 de Selem-bro de 1928.

MARIO RODRIGUES,Director-Presidente.

vejam se não éque se (lassa cá

ria, acaba de punir, com a penade trinta, dias de prisão, o co-ronel Adelino Soares de Oliveira,commandante do Quarto Regi-mento.. Ao mesmo tempo, o ge-neral Azevedo Costa, com o apoiodo actual ministro da Guerra,pune o major Raul Porto. De-fonsores da legalidade, pois to-dos estiveram em evidencia noconsulado bernardesco, elles lá seentendem... Mas, o caso maiscurioso é, sem duvida, o do gene-ral Azevedo Costa. Esse officialpuniu tres vezes o major Porto,A primeira vez, consistiu.em meia Ireprehensão verbal, por ter soli-.citado ao general conimandanteda Sétima Brigada informaçõessobre faetos de que elle eomnian- .dante da Quarta Região "jíi to-mara conhecimento e para o que.não lhe delegara attribuições";da segunda vez, cora quatro dias

i de prisão, por ter se ntisen-:i tado para o Rio sem licença; a jLtercèira,' outra prisão tle quatro j

dias, por ter denunciado o seu ,superior "sem fundamento"* edeixado de cumprir a obrigaçãoregulamentar de cumprimentar oseu chefe, durante o expediente,"achando-se os dois no mesmoprédio". Contra â injustiça des-

Os dois são farinha do mesmosacco...

sas punições, protestou o nwijor"O ministro do Interior' Raul Porto, que resolveu repre-

do Chile, em nota dirigida sentar contra o general AzevedoCosta, tratando não só das pe-nas que lhe foram infligidas, co-mo denunciando o capitão PessoaCavalcanti relativamente a uninegocio de quadros que o mesmo

ao presidente da Câmarados deputados de seu paia,fez-lhe uma advertência in-teressante: a que o governose reserva o direito de exa-minar os debates politicos' entretinhu com unidades do Exer-tio parlamento, podendo, cito. Como se vê, as razões iíivo-mesmo interrompel-os desde, cadas pelo general Azevedo Costaque o julgue necessário, dc são bastante discutíveis,accordo com os interesses do | Sente-se, nas entrelinhas, o pro-paiz. E declarou que "o go- j domínio do espirito de persegui-verno não considera acceita-' ção, ^que tanto tem perturbado avel a interpretação que ai- ordení no seio do Exercito nacio-

nal. O ministro Sezefredo Pas-sos, infelizmente, está sempre noIndo «lo mais forte, e assim dei-xa de tomar conhecimento dasgraves representações que lhe sâo

guns congressistas dão nosseus próprios direitos."

O trechinho é dos nossos illus-mentos que venho'cxhibindo ira- ¦ ¦**'es collegas da "A Noticia", ccassem, tenho este outro, qu: ! merece que se bordem, cm tornovou mostrar-vos no periodo se-, P e*lc* algumas divertidas consi-guinte. Ha, em verdade, nos li- J derações. Lembrar, pior exemplo,! sobre negócios exdusos, para jul-

Ontra do Sr. LopeiNão ha linguagem* por mais

violenta ou descabellada, queconsiga pôr um pouco de indigna-ção na caraça brilhante do Sr.Lopes Gonçalves. O senador porSergipe tem sido exposto, pelosjornaes de todos os matizes, árisota das ruas, pregado ao pe-lourlnho da troça.

Nunca se lhe conheceu um ras-go de reacçãot

Antes o encontramos, de ma-nhã e dc tarde, ou no Senado ounas viellas mais escusas, ondopcrambula o lixo humano da ci-dade, ostentando o seu ventrehediondo e a sua facecia de gros-sciro contundente. Mas esse ho-mem, que o paiz inteiro conhececomo a figura mais grotesca doParlamento, permitte-se, entretnn- jto, doutrinar sobre - questões demoral e de direito, e ainda haquem, por uma mal entendida lo-lenincin, o onça e o leve a serio.

Ainda ha pouco elle . dis-cursava, no Senado, sobre direi- jtos • garantias do funecionalismo !publico, sustentando a these, que,defendida por elle, quasi se tor-na repellente,• embora seja, naverdade, a boa doutrina, de queo servidor publico, uma vez no-meado, só pôde ser demittldo de*pois de processo regular, era quetenha ficado apurada a irregula-ridade na funeção.

Alguém, que se encontrava jun-to do Sr. Lopes, recordando-se dorecente caso do Procurador Geraldo Districto, fez, baixinho, parao gordalhufo senador por Ser-gipe:

Lopes, olhe o caso do vAn-tlré de Faria Pereira...

E o' homem, meio atrapalhado,mas não desejando complicaçõescom o presidente da Republica:

Ha, porém, uma excepção: èa dos membros do Ministério Pu-blico... Estes podem ser derait-

Clamaes, de vez em quando, contra o gravame deimpostos. Não podeis mais supportal-o. Os im-postos crescem de anno a anno, acceleradamente.Pois, contribuintes, que desejaes ainda? A muni-cipalidade, que vos exige semelhantes tributos, amunicipalidade paga o valor de Procopio Marian-no ou de Marianno Procopio e faz a gloria dePrado Junior, o Junior do Prado Pae. Mas, a me-ningite?!... E' cerebro-espihnal, e destina-se aencher de carneiras o Sr. Clementino Fraga. Eh-tretanto, não sae de pilhéria. APrefeitura vendefrascos vasios e engole litros cneios!

MARIO RODRIGUES

. -w ik.1/iw*JvmmJi.i.*l UUU lll-, OilU iji . _

iadas, onde ha até denuncias ^* S^rS^ *™

vros de Zola, palavrões innume- \ *-**¦- ° sr* Villaboim, ao envés de

ros, scenas repulsivas, episódios andar a P**gar com Pannos quen-torpes. Mási não é o grande tes sua situação de "leader" deromancista, o culpado. Antesp é uma Câmara anarchisada e fescen-a vida e o homem... A vida•nina* — cm cu*í° scio a figura doestá cheia cie pus. de'chagas e o' Sr. Berbert de Castro banca po-homem, não perde opportunida- j

tentemente de gallo de terreiro —de para soltar um berro ohsce- j poderia lançar ou solicitar que ono. E, desta fôrma, cumpria a'governo lançasse abertamente,Zola. como romancista, mostrar) francamente, um "ukase" egual aesse pus, essas chagas e esses esse, pondo na linha o pessoal to-berros. j do, a "esquerda" inclusive!

Mas, a vida e o homem, tara- j A situação já é mais ou menosbem. guardar., ainda; mercê de ess-1. exceptuadas as impertinon-Deus, alguma belleza. Por isso cias da "esquerda", que tanto trn-Zola. t'cz trabalhos cheios de halho dão ao "leaders". Nadaglorias e dc sol. otidc em tudo mais simples, portanto, que offiha aicgV

gar digno de punição um majorque ousou deixar de render zum*baias c salamaleques a coronéischeios de espinhos...

Custa a Acreditar.O Sr. Manoel Villaboim decla-

rou, hontem, da tribuna da Ca-mara, que o projeeto sobre o fa-lado augnicnlo de vencimentossó não appareceu ainda pela de-mora dos funecionarios incum-bidos de organizarem ns tabellasque servirem tle base a esse tra-balho.

Esta declaração do leader damaioria é trant*iiiIlizadora para

cesso regular, por simples actodo presidente da Republicai ,

Chagas, Moreira Machado& Cia.O processo instaurado na l1 Va-

ra Criminal contra Francisco

cerca de seis* mezes, a pretextode enfermidade do réo MoreiraMachado.

E' claro que esse patife nãosoffria de doença alguma, poisquasi diariamente era visto pe-Ias ruas da cidade; o recursoprotclatorio surtiu effeito, po-rém, • a acção criminal sc pura-lysou, á espera de que elle seresolvesse a se submetter dc no-vo ao encommodo de compare-cer em juizo para assistir aostrabalhos. Evidentemente não scpôde mais ter esperanças de quetodos os autores db

'"suicídio"

do negociante Niemeyer venham• ter o castigo merecido e queseria, t de ver, encarceramentopor largos annos, Nem por isso émenos de desejar, entretanto,que o processo, seja concluído,pois não só a justiça precisa serdesaggravada, como, tambem, énecessário que fique bem cara-cterisado o crime desses matado-res covardes que agiam à som-bra do sitio.

O juiz Burle de Figueiredo, aoque está noticiado, já tomou to-das as providencias para que ostrabalhos desse rumoroso preces-so tenham proseguimento hó.ie.Vamos a ver se desta vez vae aofim..,

A "Opposiçâo" do PoráO povo paraense está muito

mal servido de opposiçâo.Vimos o Sr. Bricio Filho engu-

lindo um livro contra o Sr. Lau-ro Sodré, livro que àhuunciousensacional. , v

Vimos, depois, o Sr. Souza Cas-tro, metter o seu grande narizno sacco, não dizendo nada do

ia. bondade, ielicidade,!. í cialisar em definitivo a mesma si-los servidores públicos, sobretudo _, desta ultima vez. Daracio durante

Chagas, Moreira Machado e outros feudo de Dionysio Bentes, quandofascinoras, todos aceusados de te- aqui aportou.rem precipitado de uma janella da Vemos, agora, aquelle Sr, Lauro4' Delegacia Auxiliar o neeocian- Sodré, encolhido, no Senado,

pensando na chapa federal dn Ca-mara, na qual quer metter umparente,

A opposiçâo é, pois, governis-sima no Pará,

Fingindo revanche, ella vaecollaborantlo cm torlos os des-mandos do Estado, e illutiiiido

Auxiliar o negocian-te Niemeyer, deve proseguir ho-je, estando annunciada a inqui-riçno dc novas testemunhas d:idefesa. O processo, que vem sen-do feito atravez dns maiores dif-ficuidades e vencendo toda sor-te de chicanas forenses, esteve,

a muita gente — menos r. nósque conhecemos esses apóstolossuspeitos do quebra-lainpeão.....

Bronze Para Um...Por iniciativa du guarnição fc-

deral da Prefeitura de CampoGrande, centro militar do sul de

.Matto Grosso, vae ser inaugurada,nc jardim daquella cidade, umaherma do Sr. Pandiá Calogcras,ex-ministro da Guerra. Franca-mente, não sabemos a que propo-sito obedece essa homenagem aoconsultor technico da CompanhiaConstructora de Santos. A acqui-sição da herma caíogcreana —obra de Bernardelli — foi reali-zada mediante subscripção. A of-ficinlidade hão escapou ào sa-crificio. Mas, por que tudo isso?Ninguém sabe explicar.

Pelos seus actos de puro arbi-trio, pela sua prepotência, peloseu autoritarismo, o Sr. PandiáCalogcras, alliado desse outroprepotente que foi o SrVEpitn-cio, excitou a mocidiffie do fortede Copacabana e de outras uni-dades á luta armada, collocando-sc, entretanto, a coberto de qual-quer surpreza... AÍém disso, oSr. Calogeras prestigiou tantoquanto possível a missão militarfranceza, dando á mesma poderesillimitados contra a briosa offi-ciálidade do nosso Exercito. Erastimma, o Sr. Calogcras nadamais fez, á frente da pasta daGuerra, do que espalhar a dis-cordia, semear a desharmonia ecrear conflictos. Os quartéis...Sim, os quartéis estavam no pro-gramnia da Constructora de San-tos. E esta foi a sua melhorobra...

A Obra da Reforma, do EnsineO. ensino municipal, desorgani-

sado pelas administrações exhibi-cionistas, esti sendo radicalmenteremodelado pelo Sr. Fernando deAzevedo, cuja obra devia desper-tar, • despertou, a "mi vontade dosdesgostosos da política, que nãoencontraram, no estheta do "Notempo de Pctronio", um instru-mento dócil ás "cavações"...

Com o prestigio do prefeito;com o prestigio do governo, • coma opposiçâo do Conselho, a novalei vae caminhando no rumo deuma completa applicaofio. Assim,voz insuspeita, esta folha chamaa attenção do director da Instru-cção para o Instituto João Alfredo,que existe, ha longos annos, numplanalto de Villa Isabel.

Mudaram para aquello instituto,dirigido pelo Sr. José Rangel, osvelhos do Asylo S. Francisco deAssis, infelizes creaturas que es-tão morrendo aos pares, de frio,naquelie estabelecimento, ao mes-mo tempo que interrompem avida administrativa da citada es-cola profissional. '

O Instituto Jopo Alfredo, poressas e outras; e a Escola Viscon-de de Cayrú, onde ha negóciosmuito suspeitos, hão de, forçosa-mente, merecer a attenção do Sr.Fernando de Azevedo, que exerceo sen cargo como a independênciae a coragem que o collocaramnum logar destacado entre asáctuaes figuras da administraçãodo páiz. v

******************* \

Deve Ser Boato...Nessa corrida dã gansos que

vao sendo a cavação dos cargosvagos nà* direetoria do LloydBrasileiro, tém-so visto cousasinteressantíssimas. Ha cavalhei-ros que,;após recorrerei ao pri-meiro pistolão que encontram ageito, para lhes encaminhar apretensão, balda e idiota de che-garem atè áquelles cargos, cor-rem aos'.. jornaes amigos • soll-citam, a publicação do "consta"em se lhes põe em foco as per-sonalidades sem cotação nemqualidades que as rccommendemá,conquista dos cargos visados'.Outros, mais modestos, con ten-tam-se com a gloriola de se falarnelles ¦ durante esto interregno deduvidas, como papaveis para odirecçãó do Lloyd, e mandaraseus camelots soltarem o boatona praça, afim de no .dia imme-diato receberem os abraços porsuas ascensão nos cargos a quenão chegarão nunca.

Mas tudo isso se perdoa porqueé o struggle for lifc, e o estorna-go que grita, ou é a vaidade quefala. O que, porém, não se com-prchende é que entro os inseri-ptos nesse pareô sensacional seencontrem cidadãos aspirando arcalisar no Lloyd o progresso dorabanete, crescendo para baixo.Ha, por exemplo, o caso do Sr.Hugo Matiz, contado como umdos mais empenhados candidatosao cargo de director-technico. Es-sn aspiração a um cargo de obe-diencia a terceiros, depois de ha-ver sido S, S. o manda-chuvada casa é simplesmente chocante.

Tão chocante que não cremosna noticia. Fazemos ao Sr. HugoMariz a justiça de o julgar inca-paz de collocar tão baixo suasaspirações...

JfllfcAIIriuvjvuO Sr, Charles VUllcrs acaba it

fazer algumas revelações sobre •actlvidade de Santos Dumont, noseu ateller, em lllarrltz. O nossoglorioso patrício estuda, agora,an possibilidades do vôo humano!•

Imaginem., o Sr. Lopes Gonçnl*ves, munido do "transformadormarciano", cortando o espaço,batendo as azas como um tico-tico. O pequeno modelo de San-tos Dumdnt tem quatro metro»dé envergadura, comporta tre-sentas pciinas de pelicano, todasmoveis e montadas cm carneira* [de qtagneslum, pesando cadauma um quarto de gramma.

O modelo defiiRtfro • terá cin-co mil pennaa de águia. SantosDumont presta uma homenagemaos habitantes do planeta Mar»te que, segundo Wells, empre-gam o movimento alternativo.

Charles Vllllers diz que SantoiDumont' não se illude. Reconhe-ce estar na presença de um pro-blema immenso que seu trans-formador não resolve sento pelametade. Não Ignora o invento,brasileiro que devo enfrentar an-nos de trabalho e de despesasconsideráveis, mas espera qne »sua paciência proverblal lhe per-mitta chegar a um resultado.

Será realmente uma coisa dc-llclosa. Acabarão os nttrlctoi, en-tre credor « devedor, as rasgasentre marido e mulher e tantasoutras tristezas.

Bm rez da Europa, o mondose curvará ante o Brasil. E Mar-ts nomeará uma commissão paracumprimentar o inventor.

Que* maravilhaiEm vez de homens, anjos...

DOUTOR ABEL

então o nome legitimo do oon-corrente. Eêcolhida a planta, •recorrciido-se ao enveloppe lacra-do, constatou-se a quem cabia oprimeiro prêmio: a dois profis»sionaes estrangeiros.

O concurso não se restringiraaos architectos nacionaes.' Devia recursar-sc aos premia-dos o direito que lhes outorgarao edital da concorrência? Como?Seria isso honesto? E não tinhaesse edital sido organisado • pormembros do Instituto Central de .Architectos, que interpreta o sen-tir da sympathica e nobre cias-se?

Nem era humano nem justoque se fizesse semelhante coisa..Agora mesmo, a Embaixada Ar- •gentinn abriu concurso para aconstrucção de seu edifício nestacapital. Os concorrentes foramargentinos • brasileiros. O pre*.mio coube a um brasileiro.

Mas ha mais: no Uruguay, *concorrência para a- construcçãoda ponte sobre o rio Jaguorãofoi disputada por uruguayos ebrasileiros. As obras foram adju-dicadas a profissionaes nossos

' patrícios.Poderíamos nós fugir, lisa-

mente, a um compromisso assu-mido pela fórraa pjor que o foi,furtando um direito alheio li-quido e certo, apenas porque não

'se tratava de cidadãos brasilei-' ros? ¦ "i

Não, positivamente esta ques-"' tão não podo ser collocadu no¦ terreno da discussão. E* por dc-

mais clara para que se preste á! menor duvida...

O Castigo Que MerecemO exemplo do bacharel Ernani

de Carvalho, recentemente demit-lido da policia fluminense pelapratica de violências, começa ater imitadores e, se o governo doEstado vizinho não agir com amesma severidade, as arbitrário-dades se multiplicarão, na pro-porção da impunidade dos atra-biliarios Agora, é um casal tleartistas de variedades que, por

Claro Como AgnaO caso da construcção do etli-

ficlo para os archivos e a Bi-bliothcca do Itamaraty è de umaclareza sem par: resolvido quea obra seria levada á termo, en-tregou-se ao Instituto Central deArchitectos a escola 'da planta eabriu-se o necessário .concurso.

Foi ainda o Instituto que orga-nisou as bases para este con-curso c nomeou os engenheirosNereu Sampaio e Oliveira Pas-sos para a Commissão que deviajulgar as plantas apresentadas.A commissão compunha-se detres membros, dos quacs, dois,como vemos, eram èxtranhos aoMinistério do Interior, sendo te-clínicos do reconhecido mérito.

O terceiro membro da commis-são foi o sr. Maurício Nabuco,do gabinete do titular daquellapasta, moço integro e capaz, sobqualquer ponto de vista. A com-missão julgou cm primeiro logaro trabalho com que compareceua firma Prentice & Clodorer ecm segundo o do architecto bra-silciro sr. Gastão Bahiana.

As plantas que serviram para o.julgamento eram assignndas porpsctidnnj-mos Dentro de outroenveloppe, lacrado, achava-se,

I Teria Chegado a Nossa Vez ?| • O deputadp pernambucano, Sr..'

Agamemnon Magalhães falando,hontem, á "A Noite", sobre o

* projeeto de sua autoria, que insti-tue as. Caixas de Pensões e Apo»sentadorias para os empregados nacommercio, deixou claramente pos-ta a promessa de que ampliará amesma creação aos empregados eoperários das empresas jornolisti-cas.

| Já ha dias, nesta mesma pagi-I na, escrevíamos a esse respeito,I para indagar quando tcrinmos a' mesma medjda para os profissio-

naes da imprensa. O Sr. Agàmera-non parece ter lido o nosso com-

' mentario e apressa-sç em deixar(formulada n sua promessa.. Esta

não podia scr-nos mnis grata, •o deputado por Pernambuco 3Óterá, do nossa pnrte, por esse mo-'tivo, npplausos vibrantes. .

Nenhuma classe é tão desampa-rada, cm verdade, como n dos tra-balhadores do jornal. Entrctau-to, é a advogada de todas as ou-trás classes. É' que lhes vehiculaas aspirações e que lhes attendaiaos protestos, quando feridas ou

"attingitjas, por qualquer fôrma,em seus direitos.

Tomando essa attitude, sem _tmenor recompensa, mas apenas!pelo desejo de servir lealmente ácausa publica, o jornalista jamaisencontrou quem se lembrasse de oamparar na velhice, ou quando *enfermidade physica lhe bate a.porta. Não dispõe de casas de rs-pouso nem dè colônias de férias,Não tem direito a descanso e devoser de ferro.

Os seus; próprios' vencimentos!são minguados.

O Sr. Agamemnon com o seaprojeeto talvez venha sanar cinparte a grande injustiça.

Mais Um Soba No SenadoNas palavras da sua entrevista

á A MANHA, o Sr. ' Simões deOliveira, em que pese a sua sym-patina pelo presidente dc Sergi-pe, annunciou que o Sr. ManoelDantas será senador federal,

Muito bem.Sergipe já possuía na sua ba»-.

cada a baleia amazonense, •agora, com essa nova acquisição,vae ter motivos mais fortes parachorar suas raaguas na1lyra dopoeta Hermes Fontes, mais umtapeado, como nos disse o Sr.Simões (je Oliveira, nas palavrasque nos concedeu.

O Sr. Hermes Fontes foi, pois,o ultimo a saber de sua exclusãodn chapa, e o povo ficou scientede que, como se não bastassetanta infelicidade, ainda teremospor< nove annos. no Senado, osoba .ser*'!r*-!iio. figura bem domomento de iuvoiução nacional.

.••"••'•;••¦>

•Y\\-.'_<.

""•'¦waókwM t* ' rán. ¦> J-*. ¦*Mm&\**píÍttiYi^Aii_fe_M__i___»i.-^.-,,. .!_¦ ..U.

MUTILADO

Page 4: PROPRIEDADE DA SOÇIfJDADE ANONYMA Io leio Ê …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00845.pdfÀnnolV-N. 645Kio, 13-9>92ot*****im-**aiw III llilllli 'tojatotoltotofíÊmtom^

V,'.<"¦:¦,.'•.'.¦,,

m

¦ ¦: '

li»:; !¦¦•

av*''"-K ', :

Éfe

I

M

f- -•-

Suppiemento_rjj% M#>k#|.|J%

^^^g^g!!gjg'ggg!^^^^^^^^^^^^^^^

^"SaL

"83^ jBT __¦___' -—-^ *flL_»i_ JS^JTiail-OLâ. upptârnentodeanfAimAhiliemn

DIRECTOR - MARtO RODRIGUESPROPRIEDADE DA SOCIEDADE ANONYMA "A MANHÍL'

Apparelhos selectivos — 0 emprego das bobinas "Afophon'"Pelo engenheiro A. Toch

A selectlvldade é, neste mo-mento/ um dos problemas queestão aos poucos sendo solucio-nados pelos amadores de radio-telephonia. Cora o- f unccionamen-to das duas estações, -.muitosamadores tém tido desprazeresdevido á falta de selectividade

nos apparelhos com os quaestèm feito experiências. Osap-

F>- — Sendo preciso um deter-minado numero de espiras paraque se possa syntonisar uma. on-da de certo comprimento, é jus-to que essas espiras sejam cons-truidas de conforinladde cora ocomprimento dà antenna. Se onumero de espiras fôr maior oumenor, isto muito vem pr.ejudi-car a recepção, tornando-a, na

lhos, Elle é o afamado cireul-to" "Audlon de Forest". Niosendo multo sclectivo, é o bas-tante para melhorál-o usar-seuma antenna feita do conforml-tante com todas as regras.

Fig. 2 — Mostra ura circuitomuito mais sclectivo que o ante-•{lor. As bobinas de antenna de-vero ser experimentadas, pois,

a-MM**

W*X±? ' < rh - ¦ ' JL '" 1 MM- -IpVV* jj

r'"T"7: rr— •" 3?«§ 50¦ ' r_ ^ ^^

T^2 ;| ! * k ^jPP . -íí '-T '

T ¦ ^ -1 •*• J- v? ¦*•••» fi* /•;^••'f ¦"•' 'JJ J__ '" Wí '^ST l*-ii-p-? o 4 •¦.¦ . - .'_¦ m ¦¦AAMAÊ0

¦¦ - ---*•-¦ „ \- -•• •. 1 ' f ' -—¦ _

'\/?* _^9-W -** _ir___

w ilr T&ZMos ^Pr ' • 41ÍÉ " ' vi^-y I

"! '» ¦* ' ¦ I——~ t , ,, ' ¦ • i

parclhos detectados a válvulasnão possuem maior dose de se-Icctividade que os receptores decrystal.

A principio, entre um apparc-lho cora detector de válvula eum.com detector do crystal, nãoé notada a differença de seleeti-vidade, pois é tão difficil encon-trar este predicado tanta num co-co noutro.

Para que um apparelho se tor-no selectivo, é sempre -necessa-rio quc o numero de reguladoresseja grande, afim de quc a'syn-touia seja bem perfeita. Isso noemtanto é um ímpecilho muitodesagradável, visto-ser um lantodifficil o manejo do. apparelho.

Sabendo-se que a syntonia ésempre feita por meio de bobi-nas e condensadores, devemosprocurar ter selectividade com omenor numero' possível de con-trôles, e de fácil manejo. Ascaracterísticas de', uma boa bo-bina são as seguintes:

1." — A grossura do fio deveser escolhida de maneira quc aresistência ohmica não dê paraesquentar o systema bobinario.E', portanto, necessário qúe' aresistência seja a mais. baixa'"possivel. •

2." — Deve ser enrolada - .demaneira que a capacidade nãose eleve e seja quasi que total-mente eliminada. Devemos tam-bem procurar que as espiras nãoencostem totalrrientff umas nasoutras e, sim, o menos possivel,para que a capacidade não soffraalteração (as bobinas HoneyCómb' Arophon e ninho de abe-lhas, etc, são feitas assim).

3,o -- E* tambem- uma -partemuito delicada a que diz respei-to á escolha do fio, qué deveser bastante isolado, o quo seconsegue com um duplo isola-mento com capas de seda,

4." — Para que as perdas'nãosejam enormes, deveirjos procu-rer bobinas «que não tenham cor*po, isto é, que não sejam enrola-das em tubos

maioria das vezes, nulla.Para solucionar este problema

devemos procurar um systemade bobinas que so possam tro-car rapidamente e com facillda-de.

Como ficou demonstrado, omelhor meio para o resultado deuma bobina ser positivo, é seguiras indicações acima. As bobinas"Arophon", estão nestas condi-çõés.

Vamos agora dar uma ligeira

•>»_• r/f.;.

dependendo da antenna, não sepôde calcular exactamente o nu-mero de espiras, que geralmentevae servir uma de 25 a 35 espi-ras. Quando é usada uma anten-na, que por falta de esp'«;o ououtro qualquer inconveniente _ émuito curta, esto mal será .fácil-mente sanado usando uma bobi-na de 50 espiras. Ao contíario,sendo ella de comprimento mui-to grande, deve' ser usado um.condensador fixo entre a anten-

ralmente ter 50 esplras.Outros dados para a construc-

ção deste apparelho são encon-trados no sebema. Notem que abobina induetiva deve ser de ap-proximação.

Fig. 3 — Este circuito func-ciona quasi como o anterior;porém, com a differença de pos-snir uma bobina a mais; isto é,uma regenerativa. Note-se quena figura 2 a ligação vae directa-inente da placa ao phone, aopasso que o da presente .figuraa ligação saindo da placa vaeaté á bobina regenerativa, dandoassim inducção para a bobina in-duetiva, sendo reforçada nova-mente pela grade, indo até aophone.

*

Fácil será ao amador compre-ender este systema*, além deser pratico, é efficaz, pois me-lhorando a sensibilidade, molho-ra ainda.o volume e a qua-lida-dc. O systema bobinario destecircuito tem somente a bobinade inducção, que é fixa; sendoas de antenna e regenerativa'moveis.

Q amador que queira fazercom que este apparelho se tornemais selectivo,. deve seguir asinstrucções da figurai 2, isto é,collocar entre a bobina de an*tenna e a tomada de terra, umcondensador de 0005 Mf.

Como é sabido, todo o circuloregenerativo, produz zunldos esilvos, Incommoda-ndo os vlsl-nhos, quando nâo é bem synto-nlsado.

Para que possam ter uma Idéamais completa neste sentido, va-mos dar uma ligeira explicarão:nunca procurem a syntonia. dé-pois do silvo prolongado, pois,antes deste ponto, i que está aqualidade da recepção e, portan-to, a* .parte 'mais selectiva, e quenão faz o ruido característicodos regenerativos.

Fig. 4 — E' o Ultra-audion.O amador que queira ir maisadiante, pôde construir este cir-culto, porque é quasi Igual aoanterior, Apenas com a differen-ça de ter duplamente regenera-tivo.

Fig. 5 — A parte detectoradeste circuito tem dado optimosresultados, pois elle é selectivobastante para separar nfio só asduas estações que agora temosem funccionamento, como tam-bem outras que ainda apparecam.. Além disso, pôde fornecerbastante volume para um altofalante.

Sendo este apparelho construi-do com todas as regras exigidas,sem qué sejam desprezadas aspequenas cousa*s, podemos ga-rantir què o amador não se arrependerá de se. dar ao trabalhode construil-o, porque iião só-mente as estações.locaes são ou-vidas eni' a-lto falante, como tam-bem' todas as estações sul-arae-ricanas são recebidas nos auri-culares. Em noites que sejampropicias, tambem se podem

v "-'^i3S^H^!HÍS!ijfi^^^Kv*K**,*^^ '; v vvtSSí *HB ^BSíííísSKSjvfiMK?.' -'''?•'• ''"•'*" '¦ '^"y.^SS^irSIflElíÍH^f*

,..«> j¦; ¦ f*¦ -.ft.¦>^jy£k«3j^^Br___^Bryf_ji^ •*"¦ '^^**^HH!iffhf^{_Í_fr'¦ \-*¦ -•'•¦'-'¦ .«jk'teMw^tlJÉÉüAflBttMÉM

demonstração dos schemas queillustram este artigo

«Fig 1 —, Mostra um dos maisvelhos e experimentados appare-

¦^SSSS-ttStt-*;?-»*»-^

Um aspecto da barata Golden-Submarine de 16 cyfí/idros 91 em, 3 e que ultimamentetèm conseguido velocidades fantásticas

na e a bobina. Este condensador, syntonisar_algumas_ estações, piadeve" ser de 0001 ou-0002.usan: tinas em alto falantedo-se bobina de 25 até 35 espi- "Para que sejav este^?a«lhoràs; A bobina induetiva deve gc-lum tanto mais selectivo, pode

mos intercalar ura condensadorvariável entre a bobina de an-tenna e a tomada de terra, con- ;;densador variável que deve serde 0005 Mf.

Fig. 6 — Este schcina mostra-nos claramente um circuito de 4válvulas. Estas válvulas estãoassim distribuídas: 1.', de alta;2.«, detectora; 8.» e 4.*. amplifi-cadoras do baixa freqüência.

Este apparelho, ao contrariode seus congêneres de quatroválvulas, além de dar optimosresultados, tem a vantagem deser -muito econômico e de fácilconstrucção.

O schema1 que aqui reproduzi-mos dá uma completa idéa doque seja a construcção,; não sen-do necessário dar mais informa-ções, porque todas a-s peças com-ponentes estão muito bem expli-cadnr

n.,,,, ¦iMiiiiiiiiriffl.il «BSBgB&8BlBB.ifr^^->*« ^ÇÊBBtÊÊffsÊfàKmmM3ttíimMg$xx!&imWXs tSB* •^Síy£^W^^rS^SmW^^aÍf^S'^^WÍi^9MWm)^Jt

i_i: ^n B ^Sl^rn __ .. •^¦M&wpí - f-«\ «| ^^_u!

aawmWy im^mBmTtL ....] mmmSJy ^^^\^y±&âWÊi2tM mmW JBfiBWraHfe mwÈámm^mWi

W wffi:'W*w +**' '¦^K^^^^^^^^mWi.^' rf'AWmmiwr\ m

i__Pi:§'______|^S.>Sg|aS^W:|:^%;__ÍMyj , « «J_Erai^"Í "-''

., ^ry^-;i IS^J K \ flNHlS^Mi&&êê n| |U _^_| |^ 5BfiBÍti^_^B:i

-'< '•¦*•: f^ .¦:.'"'' ''^B^EíHIHbK--?^. ": ^WÊSKBm%mm\mmmmm)mmammWt%: SjÊÊ\Min* i ^^SMlreM^SEf*^ «^-i^^«f9>i*>**MirSBr^^ 3

?^____-':.:/:vV ¦¦'aí; ¦ \i ¦'¦•:/__P|^J:#-¦'IWrttH^ystiixwTf&mmm mmmm .. >mWÊIi^i'iif-,ímmàm7S3m. .-¦.-xUixii.-.-

-miiii-ii JÉJlBiB ii'-- JT

WÊÊÊ WÊ BÜB WÊàV^mWMí /¦Hr \à^AW ^H_____PlBBR^'r' MÊmmw&mWEr t___B Bw«»M^&*íSÊ^W:í:í:^>;:' :« ''¦A" '-„ WÊkWL 'iím mwMtâ&mfc'' '*

ti* "'« ' A. '*'* ^-0 /1f& ,1&A*'

' ^^y

Em «ima, uma vista do motor do Goldén-Submarino. Aa¦ lado, um aspecto das biellas do mesmo, tal como saem

da fundtçqio,e depois de pro mptas. Mais abaixo, o Sr.Dill Jenkins com nm modelo do GoldenSubmarmo nmmãos. Em baixo, üm aspecto do motor, vendo.se oit oito- culindros-de um lado, po is o motor è do topo V.culindros-

Todos' os; circuitos que oradescrevemos são bons e fáceis dearmar, e as' peças necessáriasSão encòntfadas'com a' maior fa-eilidade em qualquer casa com-mercial desta, praça.

Existem estes mesmos eireul-tót com outras modalidades quedeixamos do mencionar porque,além de terem o incovenientede encarecer sobre modo o custodo apparelho,' não dão os resul-tados satisfactorios que o ama-dor' desejaria obter quando ini-ciada a construcção, como se-jam: selectividade, alcance evolume.

Sendo os», resultados os mes-mos, não devemos complicar aconstrucção, que simples como é,está ao alcance de qualquerprincipiante quc seja possuidordé um tanto de paciência e bomgosto.

Não julgo que algum amadorvá encontrar difficuldade cmmontar qualquer um destes cir-.cultos,- mas, se por acaso issoacontecer, ' estou á disposiçãodos interessados por intermédiodessas columnas.

Radio-humorismoA onda mysteriosa

Aquella onda não queria ser

momento para outro; agora eramestridentes, fazendo concorrênciacom uma locomotora. Nadai Im-possivel! E o'amador acabou porabandonar Londres, Paris, Ber-lim,. Roma, Berna, Moscou... omundo inteiro I Aquella estação,só aquella é que elle queria.Passou uma hora... Foram ter-minadas as emissões... E a es-tação mysteriosa, como que com-petindo em algum torneio de re-sistencia, lá estava com sua ondarebelde.

E o amador, pacientemente,foi esperando para vêr se depoisdo todas as outras transmissorasestivessem paradas, conseguiriasyntonisar.,. essa onda. Porém,

as estações americanas comcçfi-í-iiiri a funecionar... c com ellasa noite foi avançando,., morren.do... morrendo.

O nosso protagonista foi ao»poucos . adormecendo, "derrota-do physlcaménte pela onda... mu-dal Dormiu e... sonhouI Sonhouquo a onda rebelde deixava dsser um rumor vago, e ia pouco «

pouco, se tornando em uma bar-monia distlncta... Depois, foi au-gmentaudo em_ estertores radio-magnéticos e assobios de cólera IA palavra foi se tornando cia-ra... o nosso sonhador, no espas-mo do ,scu sonho, ouviu distin-ctaraente: "Eu sou a estação qmnunca so alcançai Sou envoltaem nuvens e rumores I Eu sou aestação que nunca se alcança,porque eU sou o Ideal t Todos osamadores me procuram, mas,

nenhum ainda conseguiu pren-der-me entre os seus circuito»oscillantes! Todos os homens:correm atrás de mim. Que dijtaeu? Minha nacionalidade? Nãotenho pátria! Sou a chlmera t.portanto, estou feita como o foio Universo. Isto é dizer que niiòsou nada! Meu indicativo? X,Não sou uma estação qualquer. Souincógnita e incognitamente fica-rei. Foste tu, feliz humano, quritiveste o ensejo de primeiro mtouvir!",

E, entre silvos, berros e mil eutouros, fugiu do apparelho, dei-,xando atrás de si uma porçãode estragos, e o nosso heroe açor-da de sobresalto.

Vinha rompendo a manhã.

Venda nos Estados Unidos durante os 4 primeiros me-zes de 1927 e 1928 de automóveis e chassis, estimado•em dollares

1938

syntonisada. O paciente amadorse desdobrava entre 'os condensa-dores'e bobinas, para vèr se ar-rançava do .ether aquella ondamysteriosa, ás vezes, escondidaentre silvos estridentes, e outrasvezes uivadora como um cão pre-sagiando a morte de alguém, nodizer dos supersticiosos. A ondamysteriosa, quanto mais era pro-curada, mais se fazia'importuna,mas nunca consentia quo a vozhumana fosse recebida; que es-tação seria aquella?

O apparelho do nosso pesqui-zadór não era um simples appa-selho de duas ou tres válvulas, esim, um famoso super-Hetcrody-no de, oito lamparinas, coni oqual registava até o respirar dosartistas em Hollywood...

Uma noite a estação fantasti-ca não se fez ouvir com seus sil-vos costumeiros. Talvez tenhamdesistido... Suspirou.

Porém, a noite seguinte reser-vou ao nosso heroe a surprezade, novamente, ser importunado.Syntoniza que syntoniza e foitrocando de bobina cm bobina,como um embriagado vae baten-do de parede cm parede. Umcondensador substituindo outro,e uma harmonia de silvos im-tantes punha o ouvinte furio-so... Os ruidos se trocavam dum

General Motors » « « s * „ .Chrysler . ; .. . «»,..-,». aiHudSOn . i i.tl-RniMaiStudebaker -,!„.),;« »¦« »-, ¦ j.NaSh .... .,.- ;,,: £fe wc »,(;,.: i*iDodge . . ..,..- .,. „„,',-:,¦,,Willys-Overland .„ •„¦ :tK ii -..?Hupp j. ... .. ^ ;w,- ¦„: mK lrr vMack Trucks .. .,., ^Graham-PaigéStutz ..Gardner . . , . :r .-,- „ ,, .,,.Chandler-Cleveland .... >. &Am. La France-Foàm j. s -. *l:cerlGSS •*-!-•• tè wii >*: :••: rr« jrPierce-Arrow .. :,,::,, xr

'm'táYellow Truck ,.;., -_ « ^ «¦

(Di .'•*.":<-: tf

:.«i »», :••: :*,: :»*•..: :.., ¦**. :*»: :»»: :w:

69.468.S7S4.702.4654.207.373:3.979.8782.604.0001.982.0001.647.575 (3)

. 1.615.528745.672257.788

'

, 152.500104.268 '62.26522.006

•193.624•369.768•537.608

toarB2.BSi.4083.262.9944.026.6158.402.9373.925.0001.545.0002.358.896

485.579 4-332.51.459.000^-48.5•185.798 ,M66.000

20.511 +408.J•99.225•32.412

•168.798•524.584•668.190

r+S2.Ç+44.1+ 4.8+16.94-33.7+28,3—30.1

. ••••*!t.-Mft-M

'•>T*a...•if

Total 17. Cos :« vw *w

'¦'*

Stewart-Warner .. -,-* m V€ !MElcc. Aüto-Lite (8) ,, w: .r»iOtis Steel (8) .... ,..;»,, _^Bohn Aluminum .. ,-,, ».Briggs Mfg'Midland Steel Prod^. (8.)Motor Wheel .. ..' .. ,, -^U. S. L. Battery (3) .„ ;,.

',,„

Marlin-Rockwell ,.: ., •».-¦»+Spicer Mfg. (3) ...: i* -^ -^Murray Corp .< ;.« »., „• :,«Eaton Axle .. ..„ *.-< ^, „-« ,,;Borg & Beck .. -,-« ¦„.„ „. >,:Gabriel Snubber ,.; ;.,: „,, „.-.Martin-Perry (5) >,.;..« M „«

91.541.877AGCESSORIOS

1.387.0001.201.5131.129.446

818.091697.428630.551561.645456.167450.016420.268391.569 (4)315.000247.000

91.016•198.398 ¦

73.037.840 -4-25.J

1.062.000 rJ-íO.U" 775.949 +54.H888.643 H-27.0324.238 +152.A

1.514.656 -60.8603.048 4-4.1505.403244.019372.253341.307293.457275.000224.000333.952 —72.7

2.303 „

--11.S- .86.9--21.0--23.2

Total 15 Cos V.- tm :.-.' wr, 8.797.428 7.760.228 4-13,1

CUIDADO! SO ACCEITEM

CRUZWALDINADeslnfectante de grande poder bactericlda

INSUBSTITUÍVEL nas lavagens de casa e naa detlnfcoções geraes

=*^^¥ír<tlas vaidades ¦-"—-«--¦-•-¦¦ F—

GRÁTISPode obter a sua Felicidade • bem estar

pedindo-me o livro8 A FORTUNA AO ALCANCE

DE TODOSpois elle contém conselhos para. resolver to-tias as contrariedades da vida humana e lh'oenvio mediante o franqueio de $300 emsellos. — Dirija-se ao Prof. D. O. Llcurziüspallata n. '3824 — Buenos Aires — (Re-¦..'..¦» publica Argentina i. .

Para TossesToda pessoa propensa á Fraqueza

Pulmonar, Catarrhos, Bronchites, De-bilidades, Enfraquecimento etc, farábem em tomar a Emulsão de Scott por

algum tempo, tres òu quatrovezes pbr anno, começandohoje mesmo. É um alimentoe medicamento ao mesmotempo e muito mais fácil dese digerir do que o óleo defígado de bacalháo não emul-sionado.

Recebemos, por intermédio dopopular reclamista Pernambuco,um litro

'da perfumada, água de

colônia "Lorient", of feriada gen-tilmente pelos seus representan-tes nesta capital.

Agradecidos. «-mo e» •—

ARTIGOS PADA PHOTOGRAPHIA E PHOIOGRAVIJIRA

,SO'NA ^_____^^

(àutSaÁÍoú(Dm\IMPORTADORA J\. EXPORTADORA /

X» E INDUSTRIAL S

,Rua7deSetembpo.203•".-'- e*ir* POSTAL-Ml ¦..

PREÇOS 8BM COMPETÊNCIA

Pediram exoneraçãoO inspector de turma do collc-

gio Pedro IIa (internato), Mara-no Laraya Milonc e o serventedo mesmo collegio, Alfredo daCosta, foram, conforme pediram,exonerados pelo ministro, da Jus-tlça dos cargos que oecupavam.

ANNIVER8ARIOS

DESEMBARGADOR AUTO FOR-TES *—Entre as figuras de relê-vo da magistratura local, sobre-sáe, por stia cultura, justeza dedecisões e grande amor ao estu-do das causas que lhe incumberelatar, a do desembargador AutoFortes, que ascendeu do primei--ro posto ao mais elevado, atra-vez uma actuação verdadeira-inente brilhante.

E a quem assim tem sabido seconduzir, só se faz justiça regis-tando com destaque seu anniver-sario natalicio, que hoje passao será cotnmcmorado entre ho-menagens merecidas.

Faz annos, hoje, o Dr. Raulle Albuquerque Maranhão, ad-•ogado no nosso foro.

¦,..,——- Festeja, hoje, o seu an-livcrsarlo natalicio a galanteenhorita Nydia Duque Estrada,¦pplicada alumna do Instituto

Nacional de Musica.-—--Passa, amanhã; o anni-

versario natalicio do illustreDr. Francisco Sá, senador fe-deral e ex-ministro da Viação.NOIVADOS

Escriptorio de AdvocaciaDrs. Adolpho Porto e Jaime Se-

verlànoCausas eiveis, commerciaes, or*

phanologicas e criminaes, nestaCapital c Estado do Rio, rua Al-raro Alvim, 27, 2°. sala 4 - Te-lephone C. 2338.

Contratou casamento com asenhorita Carmen Bandez Salles,filha do Sr. José Bandez Salles,o Sr. José da Cruz Veiga, do nos-so commercio.BAILES

ximo dia 20, no Instituto Na-cional de Musica, um festival cmbeneficio da matriz da Gávea.

—- Realisa-se, hoje, no par-aue de Madureira, um festivalem beneficio dos pobres do Cen-tro Espirita Estudantes da Ver-dade.

REUNIÕES DANSANTES

Promette ser bastante concor-rida a reunião dansante que oCity Bank Club realisará, depoisde amanhã, no Centro Paulista,offerceida ás famílias dos seusassociados.

—— O directorio acadêmicoda Escola Polytechnica dará,sabbado, ás 20 horas, um chá-dansante, nos salões do Club dosBandeirantes..

ENFERMOS

Maria AlvarengaManicure, Pcdicure é Callista —

Attende a chamados pelo Teleph.C — 3350. _

Abreu, alíaiate |ggiS. Jorge), lemos de casemira, fei-tio 805 e dc brlm, 40$. Tambemfaz dc terno velho uovo, virandopelo avesso.

Na sede do Arpoador Club re-alisa-se, depois do amanhã, umbaile.

A festa terá inicio ás 22 ho-ras.BODAS DE PRATA

Festejaram, hontem, o 25" an-niversario do seu casamento, oDr. Roberto Gomes Tarlé e suaExma. esposa, D. Conceição Ma-ria Rangel Tarlé.FESTAS

actosO Tribunal de Contas recebeu,

hontem, do ministro da Fazen-da, um officio em que S. S.pedia reconsideração dos actosqu^ recusaram registo aos paga-mentos de 2461400* a J. CossentoPantaleáo; 230?, a Gomes San-tos & C; 60?, a Arlindo CardosoCosta Bastos, official especial daofficina de gravura na Casa daMoeda, este de differença devencimentos, o segundo por for-necimentos ao Posto Zootechnieode Pinheiros, e o primeiro porfornecimentos ao Ministério daViação

t!-*-'V**>****«<***í

No próximo sabbado haverá,po C:ntro Pernambucano, ás 20h as, um concerto seguido dedansas.

Está marcado para o pro-

Encontra-se completamente rbs-tabelecida da sua enfermidade, aSra. Bemvjnda Moura, esposa doDr. Júlianet Moura, advogado nonosso foro.

Foi seu medico assistente, oDr. Zofcrino Bastos, director daCasa de Saude Santa Therezinha.

Está enfermo o professorGarfield do Almeida.

M INESTMUma má digestão é muitas ve-

zes devida a um excesso de acidezdo estômago. Supprima-se esseexcesso o assim se supprimc acausa de uma má funeção do es-tomago, Assim, pois, se soffre-ooestômago, experimente mein co-lher de café de Magnesia Bistiradaimmediatamente depois da suapróxima refeição. Neutraliza ellaa acidez excessiva e faz desappa-recer dentro de alguns minutos anzia, emetações ácidas, flatulen-cia e todos os incomtnodos diües-tivos. A Magnesia Bisurada acha-se á venda em todas as pharnia-cias.

í$í-5-i-$í$í$«*tfí««-^^

Moveis finos?CASAS BELLA

AURORACattete, 78-88,103

A segunda phase das ma-nobras da esquadra

Capitaneados pelo "Minas Ge-raes", que levava a flammula docommaridante cm chefe, almi-rante Isaias de Noronha, seguem,hoje, ás 11 horas, onde vão darinicio, na enseada do Abrahão, asegunda phase das manobras daesquadra, os navios de guerra"Floriano", "Bahia", "RioGrande do Sul", "Sergipe", "RioGrande do Norte", "Santa Ca-tharina", "Paraná" e o tender"Ceará".

A segunda phase comprehen-de lançamento de torpedos,exercícios de artilharia, tiro aoalvo "Onze de Junho" e evolu-ções.

Vão estudar a fabricaçãode cartuchos e artefactos

de guerraPara que os alumnos do Curso

Provisório de Chimica estudema fabricação do mercúrio na Fa-brica tle Cartuchos e Artefactosdc Guerra, o ministro da Guerradeu liontem, as necessárias or-deus.

Sorte grande da loteria da Cà-pitai Federal, extraída hontem,foi remettida para o Sr. AlfredoGabiroberto, estabelecido emPonte-Nova, E. de Minas. "AoMundo Loterico" — rua ¦ do Ou-vidor, 139, pagou hontem a dis-tineto professor de línguas e ta-chygraphià, o bilhete,. n. 6.712premiado ante-hontem com réis60:4008000 — o segundo prêmioda loteria de mil cbntbs. Hojesão ali esperados para pagamen-to os bilhetes ns. 7.479, Com réis30:000? e 52.746, premiado com100:170$000, que foram com assuas respectivas approximaçõese dezenas, tambem vendidostraz ante-hontem e ante-hontem,respectivamente. Hoje, 20 Contospor 2|, meios 1?, dezenas segui-das ou sortidas a 20? e 50:000$por 15?, fracções a 1?600 commais 10 finaes. Amanhã, novasérie de enveloppes "Mascotte",em 2 sortes grandes, ao preço dè31600 e o grandioso plano deMil Contos, dè réis por 320?,meios 160? e fracções a 16$, comdireito a mais 10 finaes, alémdos da própria loteria. Depois

do amanhã — 100 Contos por10?, meios 5? e fracções a 1?,com finaes duplos até o 15° pre-mio. Querendo enriquecer, lem-brae-vos da rua do Ouvidor, 139.

Servia como auxiliar de ser-vente interino, no Correio Geral,o Sr. Mario Jorge de Moraes..Por acto de hontem do directo»do Correio, foi Mario Jorge dis-pensado. -.-¦• •

tin —

HOJE•—"fi- *— '-*-'*-*»«

50 CONTOSPOR 15$000

fe) ¦•'< •-W-'Ftf«^^

BANCO DOS FUNCCIONARIOS PÚBLICOS(creadò pelp decreto n. 771, dé 20 de setembro de 1890)

7 — RUA DA QUITANDA — 7CAPITAL REALISADO . . . 10.000:000$000FUNDO DE RESERVA..,. 650:588$865Carteira principal —- Empréstimos a funecionarios publicos.

Acceita .dinheiro em deposltoj pagando os segui ntes juros :........ 6 c/oEm C|C Limitada, máximo de 10:0005000

Em C|C a prazo fixo illimitada :6 mezes9 mezes ...'....

12 mezes

;;l

.*-'!1

CARTELRA COMMERCIAL

0 f»118 %|9,%|

10 % 1I1§

Hypothecas, antichrezes, cauções de titulos de real valor, j$g| conias de exercícios findos, ctc. j?já O expetlicnte começa ás 12 horas e se encerra ás 18 horas, "

todos os dias uteis.StMLSlíMMS&ífâ^

18,

i

WJ-

mHÈ^-«-Í._Iii~-»—i-¦-•'... "..--*..;

l_» I i. ; \. .*¦ «V * iVi , \ , ._ \ s-j?**f' ft. -i*IL tf. \~- '¦¦*''•*-'

Page 5: PROPRIEDADE DA SOÇIfJDADE ANONYMA Io leio Ê …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00845.pdfÀnnolV-N. 645Kio, 13-9>92ot*****im-**aiw III llilllli 'tojatotoltotofíÊmtom^

à MANHà — Quinta-feira, 13 de Setembro de 1923

AA AA'V.''«'A'; V ¦¦' .''$'¦:£¦.¦'...'¦

m*t*tmmii!musm¦"'¦'J*»1 ¦r»*nnnin.-;n«n«J_

nm IpòirArMli ílkgiâiigl 21i ftWA.rfjlf.ffl HfptFAnAlitflIUl í'«•»»»»*' . .-....-.-.».. -» <-»-.<».-.i»ti»WK-L«»U*U,^<^yW*WSJ,W»M*W^

Queda da Bastilha ?Com a* reservas necessárias dada a delicade»

!a do assurnpto, podemos dar hoje uma sensacio-

nal nova; um dissídio nos sports cariocas! A nove

ésensacionalissima. A. . ; ..Ademais, não nos foi fácil apurar a veraci

dade da noticia. ._As pessoas que procuramos, todas, sem exçe

pçSo de uma só, sorriam á nossa pergunta:-— Um dissídio na Amea?Um movimento reaccionario á politica nefas-

ta dos que sempre collocam o interesse de um clubacima dos da conectividade? ~

E' a eterna pendência dos pequenos contraos grandes clubs, ou por outra, essa politica má econtra-producente aos interesses do sport, que os"grandes", os clubs milliardarior da AssociaçãoMetropolitana, timbram em mantel-a num desrei-peito aquelles que vivem modestamente sem ala-Ins cabotinos. ,

Puzemos a nossa argúcia á prova. Mas, essemovimento não é de hontem; antes, elle se esbo-

çára ha dias, numa reunião secreta entre algunsclubs da 2* divisão.

E se não houver intervenções amistosas talveztenhamos fora da Amea a maioria dos clubs da-quella divisão e mais um club dos últimos collo-cados da divisão principal. E' o reforço que a ve-terana Liga Metropolitana espera, como a supre-ma desforra dos que implantaram a discórdia emseu seio, com as doces promessas que nunca secumpriram...

¦ ¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦«¦¦¦¦¦*'**

A i il •._ •__ tperdidos, o Brasil; 7.* logar/eom0 Penarol Universitário!vinte«pito Ponto» perdidos, o

enfrentará o Vasco———••—:

Esse encontro será realisa-do sabbado á noite

Podemos Informar àos apre-ciadores do sport bretão que oquadro do Penarol Univcrsita-rio, que ainda, ante-hontem,venceu o America F. C, en-frenlará, sabbado, á • noite, aequipe do C. de R. Vasco da Ga-mn.

Essa encontro, segundo pes-soa nutorisada, será no stadiumde S. Januário.

0 jogo America x Penaroldeu prejuízo

Podemos informar, com abso-luta segurança, ter o encontrorealisado,1 ante-hontem, entre o'America F. G. eo Penarol Uni-•versitarlo, dado grandes prejui-ros ao promotor do mesmo, ¦ oC. de R. do Flamengo.

Pedido de licença á Confe-deração -

Foi solicitada a ConfederaçãoBrasileira de Desportos pelo C.R. do Flamengo licença para arcalisação do jogo internacionalde depois de amanhã, á noite,entre o Penarol, Universitário ctCJ, Vasco da Gama.

Foi cancellada a permissãoconcedida ao Penarol Uni-

versitarioMONTEVIDE'0, 12 (A. A.) —

Os jornaes desta capital publi-ei m o texto do communicado«iue a Associação Uruguaya deFootball enviou A ConfederaçãoBrasileira de Desportos annun-ciando.que resolveu cancellar apermissão dada ao team do Pe-üarol Universitário, actualmenteno Brasil, para disputar variaspartidas dc football.

Accrcscenta que solicitou daLiga Universitária a suspensãodeste club e a abertura de umrigoroso inquérito afim de apu-rar a quem cabe a responsabili-dade dos jogos cifectuados poreste quadro fora do paiz.

E' o outro!MONTEVIDE'0, ¦ 12 (A. A.) —

Ü Club Penarol resolveu telegra-phar 4 Confederação Brasileira deDisportos, communicando que oPenarol Universitário, que. seacha em "tourné" no Brasil,nada tem que ver. com elle, sen-"do outro club completamentediverso e filiado à Liga Univer-sHiria.

Não haverá jogos no pro-ximo domingo

Consoante noticiamos, em vir-tude da realisação do conjunetode athletismo, no próximo do-mingo, não haverá jogos do cam-peonato e torneios da cidade. Nopróximo dia 20, feriado munici-pai, será reiniciado o campeo-nato, com.cinco jogos, entre osquaes, avuUa pela sua impor-tnncia, o que se travará entre oFluminense e o Flamengo.

Campeonato da cidadeclubs,E' esta a collocação dos

por pontos perdidos:los. TEAMS

1." logar, com cinco pontosperdidos, o America; 2.° logar,com sete pontos perdidos, o Flu-minense c o Vasco da Gama; 3."logar, com doze pontos perdidos,o Botafogo e o Flamengo; 4.°logar, com quinze pontos per-didos, o São Christovão; 5." lo-gar, cora dezenove pontos per-didos, o Andarahy o Bangu';-li»0logar, com vinte c tres pontos

Syrio Libanez; 8.** . logar, comvinte e nove pontos perdidos, oVilla Isabel.

2os. TEAMS_..• logar, sem ponto algum

perdido, o Vasco da Gama; 2.»logar, com oito pontos perdidos,o Botafogo; 3." logar, com 10pontos perdidos, o São Christo-vão; 4.° logar, com doze pontosperdidos, o Flamengo; 5.- logar,com treze pontos perdidos, oAmerica; 6.° logar, com dezeseispontos perdidos, o Fluminense;7.- lgoar, com vinte pontos per-didos, o Andarahy e o Bangu';8.° logar, com vinte e tres pon-tos perdidos, o Brasll; 9.° logar,com vinte e sete pontos perdi-dos,.o Syrio Libanez; 10.* logar,com vinte e nove pontos perdi-dos, o Villa Isabel.

A PROMISSORA FESTA DAN-ÔANTE DO AMERICA.

Na -ioite de'1? para 18 do cor-rente, o conselho .administrativodo America, offérecerá abs seusassociados,' uma estupenda festa,quo terá inicio ás 22 horas e seprolongaraá até alta madruga-da. O departamento social estátomando todas as providenciaspara o completo exito da rc-união, que por certo, marcarámais uma nota de elegância ede mundanismo na elite cario-CA

Ò jazz-band contratado d dosmais conhecidos no nosso meiomusical. A séde- será artistica-mente ornamentada com flores,naturaes; á meia-noite, grandenumero de clarins ¦ annunciaráa alvorada do grande dia para oAmerica — 18 de setembro.

Traje é ,0 de rigor, sendo per-mittido smoking.

O buffet é grátis.O departamento financeira cn-

cerrará, impreterlvelmente, a 15do corrente, a extracçãò de re-clbos para sócios novos e avisaa todos que o ingresso sé serápermittido mediante carteira deidentidade e o recibo n. 9.

A cada associado será permit-tido, conforme os estatutos, fa-zer-se acompanhar das pessoasdo sua familia: mãe, esposa, ir-mãs solteiras c filhas soltei-ras.O THESOUREIRO DA AMEA

VAE DÉMITTIR-SESeguramente informados, po.

demos noticiar que na próximareunião da commissão executivada Associação Metropolitana so-licitará demissão do cargo detliesoureiro dessa entidade, ospbrtman Dr. Henrique Meyer,antigo associado de prestigio doBotafogo F. C.

ERA UMA VEZ...A commissão executiva da As-

sociação Metropolitana em suaultima reunião não marcou oponto do empate entre os 2."teams Engenho de Dentro eConfiança, match realisado cm26 do mez passado, por teremesses clubs incluído nos seusteams os amadores, AdhemarLeal e Capitulino Fausto.REALISOU O FESTIVAL SEM

PERMISSÃOA Directoria da Liga Mctropo-

litana, em sua ultima reunião,negou permissão ao Fidalgo F,C. para rea.isar um festival do-mingo próximo passado; entre-tanto, sem a mesma o Fidalgorealisou o festival, infringindoassim as leis da Liga'.

JOGOU SEM LICENÇAO Magno F. C., querendo to-

mar parte no festival do Fidal-gò F. C, solicitou licença, sendoa mesma negada; tendo entre-tanto tomado parte no mesmo,contrariando assim o resolvidopela Directoria da Liga Mctropolitana;

du' realisa-se, hoje, á tarde, umrigoroso treino entre os. l.* e 2.°teams do C. R. Flamengo.O BOTAFOGO TREINA HpJE

COM O BANGU'No campo da rua General Sc»

verlano reallsa-se, hoje, á tarde,um rigoroso treino entre.. osteams principaes dos clubs aci-ma.O BOMSUCCESSO VAE TREI»

NAR, HOJEContra um team de marijhel-

ros nacionaes, realisa-se hoje,no campo da Estrada do Motta,um rigoroso treino' do, Bomsuc-cesso F-. COS TREINOS DOS ASPIRAN»TES DO C. R. DO FLAMENGO

O encarregado da secção de as-

Sirantcs e escoteiros do Club de

egatas do Flamengo, solicita ocompareelmento de todos osplayers de football da mesma,amanhã, sexta-feira, 14 do cor-rente, ás 15 horas, no campo doClub, para úm treino.

A DOMINGUEIRA DO 8. CCURUPAITY

No próximo dia 16 será leva-do a effeito, nos optimos salõesdo S. C. Curupaity, uma magnl-fica vesperal dansánte na qualtocará a Jazz-band Americana,que devia tocar também no ulti»mo domingo, deixando de o fa-zer por motivo superior.

A séde do club será toda orna-montada com flores naturaes egrande quantidade de luzes mui-ticores. A directoria previne queo Inicio será áa 19.30 horas e queos associados terão entrada como recibo n. 9.O BAILE DE SABBADO NO VIL»

LA ISABEL F. CLUBPromette alcançar suecesso o

baile que será promovido, sabba-do próximo, na séde do popular

fremio da Amea, em homenagem

1 suas gentis torcedoras. A or-namentação interna está a cargode hábil profissional, que pro-mette surpresas. As dansas te-rão inicio ás 22 horas, com o con-curso de um afinado Jazz-band.

A entrada na séde será feitamediante a apresentação do reelbo n. 9 e carteira social. .REUNE-SE HOJE, A COMMIS-SAO DE INFORMAÇÕES DA II-

GA METROPOLITANAEm sessSo semanal reune-se,

hoje, ás 18 horas, a commissãode informações da Liga Metropo-litana.

São. convidados a comparecera essa sessão, por nosso intermemio, os senhores: Dr. Antôniod'Avlla, tenente Godofredo Bar-bariz e Carlos de Oliveira.

OS JOGOS DE DOMINGONA METROPOLITANA

Prosegue, domingo, a disputado campeonato da Liga Metroço»litana, com a rcalisação dos jo-gos abaixo:

. DIVISÃO EMMANOEL NERYMavlllts x Fidalgo. —¦ Campo

da praia do Retiro Saudoso.Americano x Campei Grande —

Campo do Modesto, na estaçãode Quintino Bocayuva,

DIVISÃO EMMANOELCOELHO NETTO

Curupaity x Terra Nova —Campo do Jornal do Commercio,

so Intermédio, communica queo praso marcado para a substi-tuição de carteiras de Identida-de termina no próximo dia 15.Os interessados podem procuiaras suas novas carteiras na: se-cretaria, da*s 16 ás 17 horas. '

CAMPEONATO COLLEGIALJá estão marcadas, definitira-

mente,. as datas ém que se rea-Usará o campeonato collegi.l,

Os dias fixados foram o 21) e23 do corrente mez.

O Interessante compeonato' se.verificará no estádio do Vasco,que recebera naqucllea dias es-peciítl ornamentação. - »;,

O ingresso será gratuito. Rei-na grande enthusiasmo nas ro-das sportivas pela exhlblção posfuturos campeões brasileiros.{

APOSENTADOS F. C, ,Devendo a equipe principal do

club acima» tomar parte, no pro-ximo domingo, 16 do corrente,no festival dansRute-sportlvo or-ganisado pela "Caravana da Pe-nha", enfrentando a valorosaesquadra da "Embaixada doBuraco", ás 9 horas, solicitamoso compareelmento dos amadoresabaixo na praça de sports do

apreço, por oceasião de seu des-embarque.

LAWN TENNIS

"Penha F. C.'\ á rua Nicara-gua, á hora acima.

O team provável para este en-contra terá a seguinte constitui-ção:

DldlPlácido — Darcy

Nono — Arnaldo—-ArmandoGomes — Carmo — Zé — Casa'

nova — RubensReservas: Licinho, Manéco,

Antonillo, Thalcs e Macedo.UMA INICIATIVA DO PRESIDEM-

TE DO AR. VASCO DA GAMALISBOA,, 12 (A. A.) — O Sr.

Raul Campos, presidente do Clubde Regatas Vasco, da Gama, doRio de Janeiro, e que aqui seaoha, entrúu em negociações so-bre a ida á capital brasileira dacelebre banda de musica daGuarda Republicana.

Essas negociações chegaram abom termo, estando assentada: aida daquelle conjunto musicalao Rio em fevereiro,do anno pro-ximo.

TURF

TORNEIO CENTENÁRIOTIJUCA TENNIS CLUB

Acham-se abertas as inseri-pções para o torneio centenáriopara duplas de cavalheiros, comhándicap. Os jogos serão realisa-dos em dois dias. As duplas se-rão divididas em séries. O encer-ramento se fará no dia 17, ás 20horas, e o' inicio será no diá 23,salvo motivo de força maior.BOROTRA VENCEU ALONSOl

NOVA YORK, 12 (A. fi.) -Na eliminatória do campeonatode tennis dos Estados Unidos, ofraucez Borotra venceu o hes-panhol Alonso.

BASKET-BALL

»VWW^IAr*VV>A>*WrVV»llllli! O meu

.A.do

Ma-

OS TEAMS DO FLAMENGOTREINAM, HOJE

No campo da rua do Paysau

á avenida Francisco BicalhoS. C. America x Dois de Ju-

nho -— —-Campo da rua Isolino,no Meyer.

Os jogos de sabbadopróximo

FEDERAÇÃO ATHLETICA BAN-CARIA E ALTO COMMERCIO

Em proseguímento ao seucampeonato, a Fabac fará reali-sar os seguintes jogos, no proxi-mo sabbado, dia 15 do corrente:

SERIE "A"

Costeira F. C. x Sul AmericaF. C. —Campo do C. R. Fia-mengo.

Juiz: William George Pro-cter.; Representante: Mario Rosa deMoura.

SERIE "B"

Banco Hypothecario x ABanco do Brasil — CampoS. Paulo e pio F. C.

Juiz: Pedro Bretas Ba-stosRepresentante: Rodolpho

chado.Silveira Machado x Banco Ger-

manico — Campo do SilveiraMachado.

Juiz: Arthur Ribeiro Rosado.Representante: Alencar Mari-

nho.Banco Commercial x City Bank

Club — Campo do Botafogo F.Club.

Juiz: Francisco Caldas.Representante: , Silveira Cal-

doira.O CONSELHO SUPERIOR DA F.

A. B. A. C. VAE REUNIR-SEO presidente da Fabac oonvi-

da, por nosso intermédio, osmembros do conselho superior ase reunirem, hoje, ás 17 horas emeia', afim de resolverem as-sumptos de grande importância.ASSOCIAÇÃO DE CHRONISTAS

DESPORTIVOSSessão de directoria

O vice-presidente em exercícioda A. C. D., solicita, por nossointermédio, dos seus çollegas dedirectoria, a se reunirem nopróximo sabbado, 15 do corren-te, afim de resolverem as3um-ptos de mngna importância.PATINAÇÃO NO FLAMENGO

O Flamengo tem esta noite oseu "rink" seriamente disputa-do. Realisa-se a habitual reu-nião do patinação, que tanto in-teresse desperta entre moças erapazes adeptos do rubro-negro.Pede-se que todos compareçamdevidamente uniformisados, poisvários aspectos photographicosvão ser apanhados. A'soito ho-ras da noite, tem inicio a reu-nião, que finolisa com dansas.

AS CARTEIRAS DA CON»FEDERAÇÃO

A secretaria da ConfederaçãoBrasileira de Desportos, por nos-

O PROGRAMMA PARA DOMINGONO DERBY CLUB

Ficou, hontem, definitivamenteorganisado- o seguinte program-ma para a corrida de domingoproçimo, no Hippodromo do Ita-maraty:

Prêmio "Criação Estrangeira"1.250 metros — 5:000$, 1:000$

e 2501000 — .Vallèry, 51 kilos;Belligueux, 53; Cuhere, 53 ; Des-temido, 53; Arbitragem, 51 e Pa-tuscada. 51. ,

Prêmio "Seis de março" —1.609 metros — 4:000$ e 800$000

Boras, 54; Trolhatan, 54;Emboaba, 54; Quitute, 54; Esti-mo, 64 e Intrépido, 54 (Descar-ga de 3 kilos aos aprendizes).(2» turma) — 1.609 metros —4:000$ c 800$000 — Bidú, 50 ki-los ; Tiny, 45 ; Mercador,. 47 ;Gavroche, 48; Hebreii, 49; Deci-siva, 48; Poesia, 50. c Mar, 48(Descarga ileü kilos aos aprend:;:.s)..;. A~ A

çmio " Internacional ".turirin).'¦— 1.(509 metros —

4:000*? c 8«)0$Ü00 — Calliope, 53kilos; Triumpho, 46; Pelintra,46; Epopéa, 49; Jupyra, 46;Marreco, 46; La Mer Egée, 48 ePanurgo, 49. (Descarga de 3 ki-los aos aprendizes).

Prêmio "Nacional" — 1.500metros — 4:000$ e 800$000 —Tietê, 53 kilos; Lageàdo, 52;Rhodcsia, 53; Serio, 48; Tatter-sal, 52; Tagalie, 52; Lubito, 52e Zig, 62. (Descarga de 3 kilosaos aprendizes).

Prêmio "Excelsior"'-— 1.609metros — 4:000$ e 800$000 —Patife, 49 kilos; Gefahr, 54; Gen-tlcman, 60; Pèrsonero, 51; /Pa-tusco, 53; Prosa, 53; La Fleche,53 e Itamaraty, 53.

Prêmio "Itamaraty" — 1.750metros — 4:000$ e 800$000 —Traducire, 60 kilos; Bocoo, 55;Lugo, 51; Falucho, 52 e Siléa, 52.

Grande prêmio "17 de setem-bro" — 3.109 metros — 20:000$,4:000$ c 1:000$ — Ramuntcho,55 kilos; Pons, 65; Lunático, 65;Middle West, 55 e Congou, 52.

Prêmio "Progresso" — 1.750metros — 4:000$ e 800$ — Ca-lepino, 52 kilos; Itaberá, 53;Electrico, 54; Gil Gas, 53 e Epi-ms, 53.

INCRIPÇOES PARA O DIA 20De accordo com o projeeto que

se encontrará,, hoje, affixado nasecretaria do Derby Club, serãoencerradas, ás 17 horas, as in-scripções para a corrida de 20 docorrente, feriado' municipal, ser-vindo de base ao programma oGrande Premia, Disiricto Federal.

NOTAS SOLTASA directoria do Derby Club

confirmou as suspensões porduas corridas, impostas pelostarter, aos aprendizes J. Dias(Panurgo), Avelino Carvalho(Marreco), e Ignacio de Souza(Gentlemann), na reunião dedomingo passado.

O cavallo Pons passou, hon-tem, para as cocheiras de Ga-bino Rodriguez, afim de ser tra-balhndo na pista do Itamaraty,para o compromisso que tem pa-ra domingo próximo. O defen-sor das côrcs do Sr. R'. Crespicontinua aos cuidados de EmílioSierra..

, Ramuntcho, Congou, Lunático,Middle West e Pons serão diri-'gidos, domingo, respectivamente,por Carmelo Fernandez, CláudioFerreira, Alberto Feijó, F. Bier-naczky e Timóteo Batista.;

São boas as condições do ca-cavallo Electrico, que reappare-cérá na reunião de domingo pro-ximo, no Derby 'Club.

EV esperado,/ domingo, nestacapital, o estimado turfman eproprietário Sr. Agostinho Leal,a quem seus amigos preparamsignificativa • demonstração de

O ENCONTRO CONFIANÇA XBANGU'

Realisando-se no próximo sab-bado o esperado encontro de bas-ketball entre o .Confiança A. C.

e o sympathico Bangu' A. C, adirectoria do Confiança preparapara esta noite diversas surpre-sas ao club da rua Ferrer. Pelospreparativos, quo se já se achamadentados, por certo mais con-firmará a união entre estes doisclubs da Amea,

REMOOS QUE FORAM REGISTADOSNA FEDERAÇÃO DO REMO

Foram solicitados á Federaçãodo Remo os seguintes registos:

Club de Natação e Regatas —Luiz Cavalcanti, Bierrenbachl deOliveira, Francisco P. S. Valia-do, Spencer Rithler, Hilário Mar-quês dos Santos, Henrique Be-renhausér, Waldemar Basgal,Herminlo Agulrre, Sebastião Car-neiro Seabra, Agenor Ambrosio,Áureo Stockler de Lima, ÂngeloChlarelll, Seraphlm Jorge, Mar-cos Levy, Perlcles da Graça, RuyRemaldy Deserbelles, Pedro deFreitas Cunha, José de FreitasCunha, Rubem de Souza Vidal,José Machado, Joio Pires Cal-das, Adolpho Tomassini, AdelioPaulo Mandarino, Benjamin Al-hagll, Asdruhal Vieira Lima,Robinsoi. Flores, Affonso Feriei-ra Lopes, Gustavo Rcro_\| Antu-nes, Renati? AndTade, Yvon Bour-

feois, Joaquim de Souza e José

rancisco Gonçalves.Club de Regatas Guanabara —

Modesto«Donatini da Cruz, Ma-nassés Messias da Silva, Almerlode Lemos Basto, Calenciano daSilva Lisboa, Gabriel Grun Moss,Jayme de Carvalho Bressana, JoséJúlio de Freitas Ramos, OswaldoSholl de Sá Peixoto, Paulo Anto-nio Telles Bardy e Sylvio Heck.

Çlub de Regatas Vasco daGama — Antônio Carneiro daSilva, José Lopes Quintella, LuizMichelli, Nelson Ballariny, Al-tair de Souza, Francisco de Al-roeida e Silviriò Alves Monteiro.

Club Internacional de Rogatas— Solon Duarte Barreto, ManoelAristides Ramos, Antônio Cana-zio, Guajará Augusto Cavalleroí

brando Montarroyos, Çarlor~ Braga,-Gilberto-Veiga, Xúíz Cana-_ zio, .José Maria da Cunha, Ce-

rez Martins, Júlio Placeres Quel-roz, José da Silva" Monteiro, Ar-mando Silva, Afraniò Moreira daSilva, Octavio dos Santos, Al-fredo Alves Pereira e LafayettcFrança. ,

Sport Club Fluminense —¦ RaulMarinho, Herminio Antônio deSelxas' Mattos e Harold Allen.

Aonde, eííó ««clama eom mW^.È\ « fí Rk^^rWwK»*^ _rt.*To uu wuifãrt de htmem yhgw_W&^ AJTwVyT^R^Ml À *_Vl'

_M____t

.- C;

WÊBÈ'A:wSííL

- 1-;

'.' 'rí«3

Av,

: A?

S—i.D TIO CARAMBA wwfe mcaSe: ECTretanfo, fts veass».-

acontece, nas suas vindas á cidade, eaoeder-se pa.fumo e ao at^ool, passar noites era claro a divertir-se com amigos1e o resultado á, pela ra*j?y^ «pa dôr „êe cabeça o an. mal estai<Jjd todos os diabos. ;A

O üo afio se imprèssiottaTe qtie è!Ie^jã~còtífiece o remedlc.»fnlaüvil ptiffl oinf;, ác^.eon»rkiiyo8 da)

@FI/lSP.RIJI/iiwnp^ssaríntwl

1! efl-o atocra 6..HXWJQ GOtnp

Por iè»o. sewpte q«e "wara a cidade, traa coras-go ara ?ntw4o excâfien-se remédio e em casa tem sempre ans dote ou trat*nei9. pftw awender ap pessoa) da fazenda No meu "rancho,"fetimíaiâfe i-áíír. 0fiiQe.ro o pão o depois a Cafiaspírfli».:

8* an O tio Cmrombo »ab» muitobtm que nada Je melhor existacontra at d'6ret fo fabn;at da4entt» • e\e tfurídat nrrriifgia.% 0rhfumattemia. Bsie remédio otft*»rfn rapiétmwntf. rfitaora ai fõr.çns * nào affitetu o coração nrmo» riitu¦_BMca-_HHnaBHi

(BAYBfl)vi/

A prtvtlfrm apratmfíttáo qa* aVostat Senhorias fará a ttympattti>c/i Srtilinha ê de um pertonaaamínterexstmtissimo. o S> Mfdnrasnoivn de tua mana. político, Ute-tato. orador, «te. ete. Não deixemdo travai relucãat com oü*.. "''

Hil^br5ndo Montarmos, Carlos ¦U^^gí^-ga^.ÉNCONTaO ÇQM ANSELMOHontem, fomos Informados de

qus o boxeur José . TavaresCrespo, campeão portuguez, jáhavia iniciado os treinos para ocombate que nos próximo dia 22,travara com o paulista Ansel-mo.

O nosso Informante adeantou-nos que,Crcspo se encontra maisrápido e com o ?punch" maisvigoroso. Quer. isso dizer quevamos assistir a um movimenta-do choque, com luvas de quatroonças. «

UMA GENTILEZA DO VKÜ-GÜAYO PETER COT

Petcr Cot, o valente e techni-co uruguayo que o Bio tanto

COMPETIÇÕES INTEJtNACIO-NAES NAVAES

Aproveitando a estadia no nos-so porto dos' cruzadores ingle-zes "Colombo" • "Captown", aLiga de Sports de Marinha orga-nisou um programma de compe-tições a serem levadas a effeitonos próximos sabbado e domin-go.

Essas provas serão realisadasno Fluminense F. C, e na nossabahia, nas proximidades do an-coradouro dos navios de guerra.

As competições a serem reali-sadas, são: water-polo, cabo dcguerra, foot-ball e remo._

As tres primeiras serão reali-sadas no sabbado, na piscina eno campo do Fluminense F. C, eterão inicio ás 14 horas.

A ultima, a de remo, será Ie-vada a effeito num pareô de es-caleres de 12 remos, na distan-cia de 2.000 metros.

Na prova de remo cada mari-nha será representada por doisescaleres typo L. S. M.

Em cada» competição será con-tado um ponto ao vencedor e nade remo dois a Io e um ao se-gundo.

A' marinha que obtiver maiornumero de pontos caberá umarica taça de prata.

No caso de empate nos pon-tos, vencerá a marinha que ob-tiver maior numero de primeiroslogares.

Entre a nossa rnaruja reinagrande animação pelo desenro-lar dessas competições, sobretu-do pelas de remo e cabo de guer-ra, nas quaes são famosas asguarnicões inglezas.

BOX

applaudio, acaba de nos distin-guir com uma photographia quenos enviou dé Montevidéo, ondeha pouco empatou com Lanza,num match em 10 rounds.

Peter, tem feito innumero»combates em seu torrão natal,contra boxeurs de renome o pre-tende, dentro em breve, visitarnovamente esta capital.

O PROGRAMMA DA REUNIÃOPUGILISTICA DE SABBADO

Sabbado, no campo, da Com-missão Municipal de Box, seráefectuada uma reunião pugilisti-ca que obedecerá ao programmaseguinte:

Ricardo Alves x Mario Francls-co.

A Sobral x Virgulino da OlivcUra.

Armandinho x Edmundo Este»ves.

Severlno Cunha x Jan Gerblck.,

40 mil dollares para Tom-my Loughran jogar em

Buenos Aires!BUENOS AIRES, 12 (A. A.) -"El Diário" publica, na secção

desportiva de sua edição dehoje, uma nota duvidando que oempresário de box Bordigonlpossa pagar os 40.000 dollaresque offercceu ao campeão mun-dial Tommy Longhran para quao mesmo venha a Buenos Airesdisputar uma série de jogos.

0 porto de Santos e ostock existente na sema-

nade 19 a26do mezfindo

O inspeetor de Portos, Rios eCanacs, communicou hontem, aoSr. ministro da Viação que ostock de mercadorias existente;no porto de Santos, na semanadecorrida de 19 a 26 do mez pas-sado, era de 91.971 toneladascontra 92.696 toneladas, no se-mana antecedente, assim discri-minadas: mercadorias promptaspara embarque em vagões da S.Paulo Railway nos armazéns epateos 8;737; nos vapores atra-cados 13.245 toneladas; carvãonas carvociras 2.446*. aguardai.-do despacho aduaneiro nos ar-mazens e pateo 56.626; nos va-pores atracados 8.913 e nos ar-mazens e pateos 854.

USEM O

ANADIOLOMAIS:PODEROSO FÒRT.tnCANTE.y. . * ; '.:. ¦•»'.;-'NAS PHARMACiAS

Obtiveram licençasO ministro da Justiça conce-

deu hontem, as seguintes liceu-ças:

Um anno, ao secretario da Es-cola Quinze de Novembro, Anto-nio Pinheiro de Almeida; seismezes, ao guarda da ColôniaCorreccional de Dois Rios, Ro-berto Martins Coelho; ao guardacivil do 3" classe, Elkington Tel-les e dois mezes, ao guarda civilde 3' classe Paulo João AlfredoPereira. ':

A ESCOLA BRASILEIRA DEBOX ESTA' EM ACTI-

VIDADEDentro os núcleos que hon-

ram o nosso pugilismo, um haque merece referencias espe-ciaes; trata-se da Escola Brasi-loira de Box, creaçáo de .TuveThaloniay e Tobias Bianna. Duiitém sahido bons amadores e en-tre elles podemos citar o hes-panhol

"Ângelo Sobriil, que temtriumplwdo em todos os seuscombates, por "knock-out".

Installada á rua da Alegria359, a Escola Brasileira está emplena actividade e com todosos recursos necessários ao pre-paro dos boxeurs, que ali se mn-trlculam Juve Thalornay e To-bias Bianna, são, incansáveis cmesforços, afim de bem apresen-tar os nossos futuros profissio-raes.

VéSTUAMOSiARTlGOSDfUSOPARA HOM£AfS,SENHORASffCP/ÂUaSLOVÇAS, rAPãÇAfí/ASMOVmSePAPElÂRIA

VERI FIQUE O NOVO SYSTEMA DB

wmm'acfàrm.R CARIOCA,6 2° MI73

Têm novos chefes a 2* e4tt divisões do D. P. G.

Para exercerem os cargos dechefes da 2* e 4* divisões do De-partamento da Guerra o minis-tro da Guerra designou, hontem,respectivamente, o coronel Adeli-no Soares de Oliveira c o tenen-te-coronel Adelino da Costa eSilva.

Vae ser reaberta a esta-ção telegraphica de Bella

VistaPor acto de hontem, o director

dos- Telegraphos resolveu man-dar reabrir por ser necessário aoserviço, a estação telegraphica"Bella Vista" pertencente aodistricto de Goyaz.

Pequenas noticias daViação

O ministro da ViaçSo appro-vou o contraeto de transferenciapara a firma A. S. Baptista •Cia., de £ vagões plataforma, emciroulaçã*» na E. de F. São Pau-lo-Rio Grande e pertencentes aOliveira Mala • Cia., conformeautorisação concedida pelo avisain.* 24, de 6 de março ultimo.

A' vista dos pareceres, o mhnistro dai Viação approvoü •contraeto celebrado pcla.Compdsnhia Ferroviária E'ste Brasilei*ro com a Companhia'UzinaBoráJardim, para o, trafego na rédèdaquella Companhia do mato-rial rodante e dc tração perteu»cente a esta ultima.

O ministro da Viação Indefe*riu o requerimento em que á C„E. de F. São Paulo-Rlo Grandesolicita a approvação de um no-vo projeeto e respectivo orça»mento, em substituição do ap»provado pelo Decreto n.° 17.945,do 14 de outubro do anno passa*»do, para a installação de tele-phones seleetivos entre as esta-ções de Jaguaryahyva e AntônioRcbouços, da linha Itararé-Uru-guay.

«ie i»

Vão para a intendencia dá31 R. M.

Os officlaes reformados capl-tão Augusto da Costa Leite e te-nente Francisco Gonçalves déCastro, foram, pelo ministro deGuerra, designados para auxilia-rem o serviço de intendencia dft3* R. Mi ,

1111iIIIB

sr^^2^z^^^ni!!iailllHlBllliniinil!IHII!-il!lialillsl!lií_BlilH!IIIB!

Também, na Lagoa Rodrigo de Freitas, reina entre os clubs, Jardinense e Lage forte discórdia. E não será deextranbar que tenhamos ali uma nova entidade com o propósito de reformar anachronieos processos sportivos

são postos em pratica na União das Sociedades do Remo, accintosamente, ferindo direitos de clubs

W

;A

üf

eios as tocas cie uma pouuc&,p*ess<

ÍLEGÍVEL»v^ivi-sk^i;

Page 6: PROPRIEDADE DA SOÇIfJDADE ANONYMA Io leio Ê …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00845.pdfÀnnolV-N. 645Kio, 13-9>92ot*****im-**aiw III llilllli 'tojatotoltotofíÊmtom^

.

*•'..^-..1.'>'-...__•?__ A MANHA

ir

\

»H3iwm

Quinta-feira, 13| de Setembro "de. 1928********

A TARDE DO VIOLÃO DEPOISDE, AMANHA NO LYRICO

Leopoldo Fróes, o nosso prl-meiro actor, ccrcou-se de umgrupo de artista notáveis e vnerealisar sabbado, as .16 horas,uma tarde' de arte a que deno-minou do violão, por ser o ins-trumentp da moda.

Assim, justifica-se o cnthu-giasmo com que tem ¦ sido aco-Ihidn a sua idéa cm todos asclasses sociaes.

Além do seu concurso pes-soai c iM Lydia Sarmento, a suaencantadora ingênua, que can-tarão ao violão as suas ullimascanções, outros artistas com-parecerão.

Catullo, o 'genial poeta do ser-

tão, abrilhantará a linda tardedo violão.

Gastão Formente' ndhcriu tam-bom á festa o cantará.

Os professoras Rogério Gui-imarães, Pery Cunha, Bcnic.ioBarboza o Lourival Montenegro,também tomarão nprtc no fes-tival da maneira mais effieien-te, dando um verdadeiro concer-to de violão. v

E' por isso que a procura dclocalidade.^., a bilheteria do Ly-rico tem

"sido enorme.TEREMOS HOJE, NO RECREIO,AS PRIMEIRAS REPRESENTA-

ÇÕES DE "CACHORRO,QUENTE!..."

Rcalisa-se, hoje,, no theatroRecreio, a "primh-fe" da revis-ta de grande montagem e espe-ctaculo "Cachorro QuenteI...",original dot escriptor .AntônioQuintiliano, com partitura dosfestejados compositores Júlio

Rristobal, Sá Pereira e J. B.Silva (Sinbô). A empresa Neves,mais uma vez brindará o seunumeroso publico com um espe-ctaculo que será um verdadeiroencantamento para' os olhos, talo luxo da indumentária e tal.a belleza dos . sccnarios_ que se-rao exhibidos neste original.

" Cachorro quente I..." apre-sentar-se-á. com n seguinte dis-tribuição pela ordem de entradasem scena: Pipa, Olga Bastos;Bagaceira, J. Figueiredo; Ca-'chata, Olympio Bastos; Cachor-ro quente, Lili Brcnnier; Si-nhô, Oscar Cardona; Comman-dante, Oscar Soares; Maestro,Edmundo Maia; Malandrinha,Alda Garrido; Rasgado, ManoelPcra; Lorota, O Cardona; Sol-dado, E. Maia; Martellinho, Lui-za Fonseca; Florista, Henrique-ta Bricba; Flores, Lili Brcnnier;Ouro Velho, Li Fonseca; Alice,Henriqiieta Brieba; Nônô, O Car-dona; Doridoca, Olga Bastos; Ze-ferina, Elda Peres; Luz, Viccn-te Celestino; Doce de coco, H.

Bricba; Candidato, O. Soares;Hawai: Annibal Piva,- Bricba, Lui-za, Lili e Olga; Theatro , JoãoCaetano, Vicente Celestino; Can-ções delHeckel Tavares, Alda Gar-rido; Pátria, brasileira, Elda Pe-res; Martyresda Aviação (apo-theose); Mister Jazz, Vicente Ce-lestino; Miss Jazz, Lili Brennicr;o Movimento, Olympio Bastos egilrs; Gosto que me enros-co, Luiza Fonseca; Macario,O. - Cardona; Vagalume, > Vi-cento Celestino;' Manicure, . Li-li Brennier; Ágnpita, Alda Gar-rido; Dona Bôa, H. .Bricba;Fidélis, O. Soares; Deus nos li-vro dos castigos da mulher (sam-ba do Sinhô), Vicente Celestino;Chega Chico,"Alda Garrido; Arcoda Velha (apotheose) final."EU SOU DÉ CIRCO", SEGUNDA-

FEIRA, NO SAO JOSÉ', COMATTRAHENTES ESTRE'AS

"Eu «ou de Circo", a "revuette"cômica e galante de freire Ju-nior, vae apresentar com brllhan-tismo, segunda-feira, ás 16,20 e.8,20, os novos elementos que aEmpreza Paschoal Segreto acabade contractar para maior realcedar aos espectaculos do theatroSão José. Em primeiras represen-tações, a ligeira e alegre peça en-tremeadá de "sketches", bailadose cortinas dc pbantasia dá margema que, ao lado do popular PintoFilho, az do riso, appareça oapreciado actòr cômico João Mar-tins; surjam garridas, cheias dedonairc, a. querida ' Mariska esuas formosas bailarinas; e sefaçam applaudir as graciosas GúyMartinelli e Aline Mello, ao la-do de Palmyra Silva e Edith Fal-cão. Os "sketchs", que os ha va-rios e ricos dc comicidade, nãopodiam ter melhor defesa, nel-les intervindo Pinto Filho, JoãoMartins, Palmyra Silva, e maisos exccllentes adores ArnaldoCoutinho e Augusto Baronc. Ma-riska, com p enthusiasmo camaestria que a distinguem, dia-riamente vem ensaiando as cor-tinas choredgrophicas, com suas"gilrs" disciplinadas, que vão dara nota vivaz e galante dos espe-ctáculos do theatro São José. Enos cnsaios-^de poema, a queprocede o escriptor CelestinoSilva, todos os artistas mostrama sua inteira sympathia pdf "Eusou de Circo", "revuette" comi-ca e galante em que se esme-rou Freire Júnior, animado pelodesejo de offerecer ao publicodo theatro São Josó uma peçarealmento interessante e dignade apresentar Mariska e suas"gilrs", João Martins, Guy Mar-tinelli e Aline Mello, no queridoelenco.

TEMPORADA LYRICA OFFICIAL•DE 1929 -

A grande companhia.lyriea datemporada de opera official des-te anno está a terminar a suaserie de espectaculos no .nossoMunicipal,

E' assim que teremos esta noi-te, em recita popular, mais uma

I LUCILIA SIMÕES-BRICO BRAGA DAI Af\{\ THEATRO\ Grande Companhia de Comédias rALAWU lIl&Ainu

HOJE — A. 0 horas — Continuação do maior exito obtidopela comedia ,

0 HOMEM DAS CINCO HORAS?'oda a Companhia toma parte no mals»soberbo desempenho

da comedia que bate o "record" da gargalhada !•Amanhã — Uma única representação de "O Fautejl 47" —

Sabbado, uma única representação de "Pèrdoac-nos, Sc-nhor!..." ¦— Domingo, Matinée ás 2 3|4.Segunda-feira — "Noite de Moda" — "O Marquez de Ville-mer" — "Carta de Marinna Alcoforado", por Lucilla Simões.Cançonetas em francez por Erico Braga — "Uma scena deamor", dc D. Anna de «Mendonça — Programma de elite —

Soriée blanchc — Um exitoBilhetes á venda para todos os espectaculos — Poltrona 79O00 ,

' v^>^^-^:':^*'_^_S8w^___TCra^?^l_fi_P-Sy_ ¦•'^':a_____^'>v»^_______l___. s ¦

l__^_^_^__I^^S__9_«__________r

flfl H|kÍ.v::.

_____¦" ^^B _______i_

BB

S. JoséEMPRESA PASCHOAL SEGRETO

;pn Segunda-feiraApresentação do monumento de arte do cinema

moderno, a obra de fôlego que, como o gemo im»mortal do maior de todos os guerreiros que já co-nheceu o mundo, vem REVOLUCIONAR a cine-matographia

"Ha momentos dc verdadeiro enthusiasmo, quefazem vibrar as platéa s, mas o enthusiasmo des-portado por este conjunto de scenas contidas naseqüência maravilhosa de "NAPOLEÃO*' temmais alguma coisa que ultrapassa os limites do hu-mano, é divino" — diz um critico americano.

Uma pellicula que tem tanto de grandiosadomo de perfeita, sem exaggeros, com pro-priedade e verdade histórica, merecendo ahonra de ser exhibida na OPERA, de PARIS.

Consagração de duas personalidades: — ABELGANCE, director, e AL BERT DIEÜDONNE'o in-terpretp, tendo as bellezas de SUZY VERNO-., GI-NA MANES e ANDIÍÉS STANDARD nos papeis deMADAME RECAMIER, JOSEPHINE DE BEAUR*UNAIS e MADAME TALLIEN, as tres mulheres queIranstornavam Paris, após o advento do Terror !PHASES DA REVOLUÇÃO FRANCEZA COM O

CHÃOS SVFFOCADO PELA GUILHOTINA

NO PALCO — Um acontecimento de alegria eelegância -— Nas sessões de 4,20 e 8,20 — Primei-ras representações da "revuette" cômica do

maestro FREIRE JÚNIOR :

m DE CffiC© *•*Estréa de MARISKA, a graciosa "vedette", comsuas "girls", em novos e inéditos bailados; doactor cômico JOÃO MARTINS e das graciosas ãctri-zes GUI MARTINELLI c ALINE MELLO.

Abb.idi. . ária Hosa, o, bri--.-lhante autor do "Leader damaioria", çm franco ^succes-

so, no Lorico

vez, "Manon Lescaut", na parti-tura dc Puccini, sem duvida ai-guina, um dos mais impressip-nantes espectaculos da presenteestação lyriea. O papel da prota-gonista continuará a ser desem-penhado pela insigno • cantoraSra. Claudia Muzio, o' inegua*lavei soprano, que < apresenta nes*sa opera uma interpretação sce-nica e vocal á altura de seu altorenome'de celebridade do thea-tro da opera. O tenor será Je-ghclli, o barytòno Vanelli, eomeio soprano, Luiza Bcrtana.

Dirigirá a orchestra o maestroTullio Scrafin, competência in-discutível.

Amanhã a empresa Scotto dá-nos mais' uma das novidadespromcttidas para este.anno. Tra-ta-se mesmo dc uma das mais

Íuüpitantes novidades da scena

yrica cm nossos dias. O Rioassistirá amanhã, pela primeiravez, a representação da nova ope-ra de Zandonai, "Giuliano",cantada por um' grupo de artis-tas escolhidos dc maneira a esta-belecer o maior equilíbrio nodesempenho.

Dirigirá a execução da operade ! Zandonai, o maestro FrancoPaolantonio, maestro regente quejá tem patenteado á platéa cario-ca o seu alto mérito."Giuliano" é o ultimo espe-ctaculo da temporada, em assi-gnatura. A despedida da mesma,sabbado á noite, vae ser com"Norma", a qual deve ser can-tada por artistas dos mais ap-plaudidos do elenco que o em-presario Sr. Ottavio'- Scotto nostrouxe este anno.

"O BONDE DA ALEGRIA",terça-feira, pela Companhia de

Theatro CômicoTerça-feira próxima, ás 19,30 e

22,20 — "O bonde da Alegria"estará no cartaz do theatro Car-los Gomes, orttle o publico oaguarda com a mais vlvn ancie-dade, sabondo-so como se sabe,que é. a ultima producção de Ar-mando Gonzaga. Ha uma parti-cularidade' ainda: é uma peçaquo Armando Gonzaga escreveuespecialmente para a temporadavictoriosa da Companhia Brasi-leira de Theatro Cômico. "Obonde da Alegria" tem mais umaqualidade a rccommcndai-a, poisfoi escripta' num ambiente propi-

cio ao trabalho esmerado, emValença, onde Armando Gonzagaesteve em descanso durante ai-gumas semanas.

5 «A.TARDE DO PERFUME", .domingo, no Carlos Gomes

Está despertando muito inter-esse a "matinée" de domingo pro-ximo, ás 14 3|4, no theatro Car-los Gomes, tal a maneira ori-gina] como foi organizada. Dc-nominu-se muito ajustadamente"tarde do . perfume", constandoda representação do sainete co-mico "Vou bancar o maluco 1",uma das uctuacs peças de sue-cesso da Companhia Brasileira deTjicatro Cômico, e de um magnl-fico acto variado, cujo program-ma, ainda em vias de conclusão,offerece um "sketch" inédito, dcFreire Júnior, intitulado: — "Ovidro de perfume"; Lia Binattiem canções estylizadas; Manoe-lino Teixeira numa cançonetacômica; Oigã Navarro em dccla-mações musicadas, o que se fazpela primeira vez entre nós;Fernando Rodrigues na canção"O perfumo da mulher".O EXITO DA COMPANHIA LUCI-LIA SIMOE^-ERICO BRAGA NO

PALÁCIO THEATRO E SEUSPRÓXIMOS ESPECTACULOSA passagem da Companhia

Lucilia Simõer,- Erico Braga dotheatro Republica' para o PalácioTheatro deu os resultados queeram esperados: a corrente (Jopublico que acompanhava os es-pectaculos da afortunada com-panhia no theatro da AvenidaGomes Freire veiu ver a engra-çadissima comedia "O homemdas cinco horas", com que oelenco se apresentou, e outranova camada dc.publico veiu árua do Passeio para interessar-se pelo desenrolar da comedia,que- é divértidissima e que teveum desempenho cxcellente. Hojerepete-se a mesma peça o certa*mente com enchente e como setrata de uma temporada curta, acompanhia representará amanhãem reprise a comedia "O fau-teuil 47", dando sabbado a peça"Pcrdoae-nos, Senhori..." orlgi-nal portuguez que conseguiu umsuecesso definitivo e altamenteconsagrador dos méritos.do autorVasco de Mendonça Alves e dctodos os elementos que a mesmapeça representaram.A COMPANHIA JAYME COSTAFAZ SUCCESSO EM CURITYBA

CURITYBA, 12 (A. A.) — Con-tinúa a obter grande suecesso aCompanhia Jayme Costa/ actual-mente trabalhando no TheatroGuayra.

ESTRE*A AMANHA NA RUARIACHUELO O CIRCO

OLIMECHASem espalhafato e sem pomposas

reclames, estréa-se nmanhK na ruaRiachuclo, 221 o Circo dos IrmãosOlimecha, ao qual muito gra-ciosamente chamam agora o "Me-nor Circo do Mundo". O sitioaonde a Companhia vae trabalharé bem conhecido, pois esteve alimuito tempo installado o Rink

de Luta dc Box. O Circo Olime-cha não tem .feras mas tem umelenco artístico muito bem orga-nisado e bons palhaços. Basta di-zer que do numero destes ' fa-zom parte os engraçadissinios ex-centricos Thomé, Mayatáca eVanzetti, "trinca" do riso comolhe chamam todos. Auguramospara o Circo dos Irmãos Olime-cha, n arua Riachuclo uma estréamuito auspiciosa.NO IDEAL *¦*. AS ULTIMAS DE"O TURUNA DA ZONA", HOJE— AMANIIÂ, PRIMEIRAS DE"A MULHER QUE EU

ARRANJEI"A Companhia de Revistas Mo-

dernas (Theatro para rir) quet ãobrilhantemente está actuando no

Cinfc-Theatro Ideal, representalioje pela ultima vez a peça queno mesmo Theatro bateu o "rc-cord" das enchentes, a interes-sanle "risada" original do co-nhebido escriptor brasileiro Cár-los jBittencourt, intiulada "O tu-num da zona" e que .apesar deestar cm pleno suecesso, tem deser retirada do cartaz afim deamanhã subir á scena outra "ri-sadii" do mesmo autor, "A mu-lher! quo eu arranjei", em qüe oincdmparavel cômico Palitostem um papel que vae decertointerpretar com enorme 'exito,"O 1 LEADER DA MAIORIA", E*UM DOS ORIGINAES BRASI-

LEIROS QUE MAIS TEEMAGRADADO, POR LEOPOLDO

j, FRO'ESCem a representação de hon-

temi no Lyrico, foi confirmado oexito da interessantíssima come-dia:l"Q leader da maioria", ori-gina} do consagrado escriptorAbbidie. Faria Rosa. Os Ires actosdesta peça valeram não só umtriumpho para o autor como ummotiyo de gloria para LeopoldoFróes; que é felicíssimo nacreação que apresentou, no papeldo protagonista.

. NO ÍRIS — "ELLA E' BOA"CONTINUA NO CARTAZ

E' habito deste popular thea-tro, levar á scena todas as sema-nas, uma revista nova, porémfoi tal o suecesso* da revista "El-la é bôa", original de Cardoso deMenezes, que a empresa resolveuque a mesma continuasse no car-taz, durante ,esta semana.o phenix e' o thetro deMais sorte, quando as pe-

ças sao boas!Norka Rouskaya e a sua /gran-

de Companhia venceram estron-dosamente, com a super-revista"Semi-núa", de Paulo de Maga-lhães, o "az" dos autores brasi-leiros.

O Phenix. o theatro mais «ym-pathico da cidade, provou que éa melhor casa do espectaculo ea que tem' mais sorte, quandoas peças são boas...

Nos cinco primeiros dias deespectaculo "Seminua" fez. réis43:6109000 (quarenta e tres con-tós, sciscentos e dez mil réis), oque «dá uma média de réis.....8:7008000 (oito contos e sétecen-tos mil réis), por dial

Esta é a melhor prova do siic-cesso I

Sexta-feira, o dia do estudante,ha preços especiaes para os aca-demicos.

Segunda-feira, 1* recita popu-lar.

CINEHATOGRAPHICAS I FRU.T0 PROHIBIDO

NOTICIAS FÚNEBRESMISSAS .

MISSAS — Rezam-se, hoje, áshoras e nos templos abaixo ln-dicados, missas por alma das se-guintes pessoas:

Augusto Pinto Reta ás 10 ho-ras, no altar-mór da egreja deS. Francisco de Paula.

Nelson Fernandes de Mat-tos, ás 8 horas, na matriz deS. José.

—- João José Guedes da Cos-ta Júnior, ás 8 % horas, no ai-tar-mór da egreja de N. S. doParto.-,.-—-¦ Christalino Costa Netto,

ás 9. horas, na egreja de São;José.

', "—r-. Emitia de Almeida Cou-

tinho, ás 8 % horas, na capei-la dc Santa Cecília., James Josó de Garvalhal,ás 8 horas, na capella de N. S.da, Conceição .

——- Maria de Oliveira, ás 8horas, na egreja da matriz doBangú.

~~^<*MMnj)z@±SZ^~~

TOSSEBronchite

AsthmaDeíluxo

InfluenzaConstipaçÕes

Desapparccem. rapidamente como uso do xarope de Angico Com-posto, preparado na

PHARMACIA BRAGANTINARua Uruguayana N. 105

Vende-se em todas as Pharma-cias e Drogarias

MILTON SILLS EM "PARAI*SO", GRANDE SUCCESSO

DO ODEONContinu'a em pleno exito no

Odeon o esplendido film-cam-peão do Progarmma Serrador —"Paraíso — que é uma das maisnotáveis creações do grande Mil-ton Sills.

Aliás, é sabido do publico queannunciar-se um film com Mil-ton Sills no, progatagonista dter a certeza dc que a producçãodeve possuir qualidades assom-brosas de agrado incondicional.v«"Paraiso" é um film cmpol-

ganto de situações dramáticas eem todas cilas Milton Sillsacompanhada pela deliciosa Bet-ty Bronson demonstra valor in-discutível como sportman com-pleto.

Desde as evoluções arrlscadis-simas que elle' faz em avião, só'para tér o prazer de niostrar ásua amada (que para elle não haperigo conhecido, até A luta ter-rivel, corpo a corpo, para der-rubar o déspota que administra-va a "ilha do Paraiso", em to-das as phases ,.em que seja ne-cessado applicar o braço e darmurros que convencem mais doquo palavras de bom senso queelle podesse proferir.

Milton Sills é um actor ciue-matographico de maior publico,tantas e taes sáo as suas quali-dades detetor forte e destemido.

Completa programma a repor-tagem cinematographica da Gran-de Parada de 7 de Setembro, ea engraçadissima comedia damarca F. B. O.. — "Tiro pelaculatra" — em que são inescedi-veis de graça Al Cooke e KitGuard.

"O HAREM DA MORTE".GRANDE FILM RUSSO EMEXHIBIÇOES NO GLORIA

.liais uma obra-prima da cine-matographia russa que o Pro-gramma Urania está apresentan-_o com grande agrado no Cine-ma Gloria.

Intitula-se:." O ha rem da Mor-te" e a sua acção decorre na an-tiga província de Buchara, fil-mado. num verdadeiro haremcom todos os episódios caracte-risticòs. A acção impressionapela realidade dos vários lances.Ensccnação que tem po_ .'base to-,dos os elementos pittorescos doque nós outros podemos julgarfantasia."O h?.rem da Morte" tem umlògar aparte nas producções dogênero oriental.

A interpretação é magnífica,tendo como primeiras figuras ar-tistás comoi Nadeschda, Damil-kowm e Tolatonwa, tres das pri-meiras figuras do theatro cine-matographico russo.

x Completa o programma o n. 7do "Brasil Animado" e a hila-riante comedia da Paté -* "Pru-dência Israelita" —•' uma criticafelicíssima aos usos e costumesjudeus.

O GLORIA NA PRÓXIMASEMANA

Vae apresentar um novo filmda "Ufa" para o "ProgrammaUrania", intitulado "O Caminhodo inferno". Trata-se, destavez, de uma finíssima "charge"social, cujos ambientes ficambem em qualquer paiz,.por nel-les so acharem situações pura-mente humanas, passíveis decommentarlos jocosos e engra-çados. Varias são as represen-tações de idéas que se jefron-tam sem se annular, ou antesquo se harmonizam de uma. fór-ma admirável. .Lilian Hárveyencarna a situação de uma pe-quenn qüe,. educada na< Hcspa-nha< pelo pai, foi passados mui-tos annos, viver junto da mamãena Allemanha. Desde mocinha,fizera-se bailarina e era umadessa* artistas superiormenteimpressionantes. Bella como bel-la pode ser uma mulher, era umaperfeita tentação. E cila não fa-zim por onde merecer o titulo deconquistadora de corações mas-culinos. Mas em Berlim, Tillynecessitava evitar as criticasmaternas e por isso adoptou oplano de mostrar-se uma peque-na dócil e ingênua, longe de ap-parecer de cabelleira negra ecom sonhos do mocidade arden-te, como vivia na terra do "bo-lero".

Lilian HaTvey, para só falar-mos hoje delia, saiu-se maravi-lhosamente bem neste desempe-nho e melhor do que nós dirãoos freqüentadores do "Gloria",quando em breve este elegantecinema cxhibir "O Caminho doTiiferno".

Theatro São José"Empresa Paschoal Segreto , _,

MATINE-ES DIÁRIAS A PARTIR DE DUAS HORAS -

EM MATINE'E E SOIRE'E

Um grandioso film de paixão, da "United Artists", comDOLORES DEL RIO

NO MESMO PROGRAMMA:

O „HOÍV!_€_fWI FER'AUma producção magnífica, com PATSY RUTH MILLEIV

£ Qü8©í* ganSiar sempre raa fioferia? p>1 A ASTROLOGIA offerccc-lhe hoje a RI- 3QUEZA. Aprovcite-a sem demora e conse* SÍunirá FORTUNA c FELICIDADE. K*

Oricnlando-me pela data de nescimento K«de cada pessoa, descobrirei o modo seguro Kque, com minhas experiências, todos podem éi;:inliar na LOTERIA e JOGO DO BICHO, Aetm perder uma só vez. Milhares de altes- Sit;:dos provam as minhas palavras. Mandedeu ende reco o 300 réis em scllos para en*

viar-lhe GRÁTIS "O SEGKEDO PA FOR-W&ZSrM TUNA." — llemetta este anmmcio ao Prof.ssasa&ssai ,, T0NG _ CaJle _,ozog f 36fl _ BUEN0S

ÍVl.ilES — (Re;). Argentina)._dÉ_bS«_.N__.^i__£^

NO PALCO — A's 4,20 e 8,20 — NO PALCOCELESTINO

esiLVA-° successo da alefire b"r*eta-fantasia de

ARAT1NHA VERIELHA_ ,Esí?, _f í1 te3 tl?'ea5ões comi ms d" PINTO FILHO - PALMY-hA SILVA

Segunda-feira — NA TE'LA — Segunda-feiraEM MATIN E'E E SOIRE'E'^^^^^- Napoleão ^1^^^^.

Ãn .P»a. Í!?as "iais Vibraátcs (l« historia da «EVOLUÇÃOHlA_Cl__A cm uma juia de cineinatographla

Ar-ÜARDADORAGuarda, conserva, engrada e

despacha moveis. Rua Moncor-vo Filho n. 44. Tel. Norte 5661.

ordenados de 500$ a 600$!!São os de um bom "chauffeur"

Matricule-se boje na Escola para"chauffeurs", de H. 'S.

Pinto, áAv. Salvador de Sá, 193-A. —Curso em 30 dias. Pagamentoem prestações. Tel. V. 5309,

__3_»_a_a_«___<__<v__WM___íj Democrata GircoSK Empresa Oscar Ribeiro AK Rua Coronel Figueira de áK MeUo, il - Tel. V. 5011 2f HOJE; — Espectaculo a prc-5a ços populares, dando ingressoK*k o coupon Centenário e ir**B>

LEILH0 BEEm 14 de Setembro de 1928

C. B. Áurea BrasileiraMatri»

11 AVENIDA PASSOS, 11

dos os coupons antigos BE Na 1* parto — Variedades e TAv attracções — Na 2' parte — QA O famoso drama: K

& O Mvsterin dn S

j Quarto Amarello\

*-SÍ«4«í«*f«íí4íí«4ííí5«í^^

P. TIRADENTES N. 42Hoje - Preços populares

1" clasBe 1$500RAPA NUI e o

TERROR DO CIRCOPELA PAZ DO MUNDO

e Carlitos emVIDA DE CACHORROO BEIJO QUE MATATodas as noites, ás 10 1|2,

em sessões especiaes.

DR. A. MONTEIRO voltou da Eu-ropa. Clinica geral, adultos, pel-le, venerio, syphilis, 606, 914 legi-timo allemão, etc, mols. senhorase creanças. 57 R. Marechal Flo-riano, das 4 -ás, 6 ou, grátis po-bres, 8 m. ás 3 tarde e 6 ás 8 noi-te. R. Machado Coelho 119, Phar-macia Principal.

Dr. Castro AraújoCirurgião. Director do H. Evan-

gelico. Telephone Villa 2261.

vende, com-pra, troca,

faz e concerta jóias com serieda-de; á rua Gonçalves Dias n. 37,phone 0994 C.

20$000jpor mez, lotesdé terreno de10x40, sem en-trada nem ju-

strucçã'* livre, a 50 minutos doRio, estação de Mesquita, E.F.C.B.,entre t.ilofrolis e Nova Iguassú.Com Ernesto Faro, no locai, todosos dias, das 8 ás 17 horas. Mate-riaes em prestações. Dia 20, inau-guração de mais 25 bicas.

A nossa querida Cocõta ga-nhou, hontem, no cavallo, pelo"antigo", do "palpite

do "Corcun-da".

Hoje, ella apresenta esta estu*penda chapinha, na firme resolu*ção de exterminar a banqueirada

Tenham fé:

I

298 712 245

Sonhei com o Lopes GonçalvesDe maneira, interessante...Por isso vou cercar, hoje,'A.vacca, o burro e o cleplinnte.

. ... ..

267 615

No "antigo", invertidos, enicentenas

¦', 7531 :«_

Invemoos, em centenas, pelossete lados '.'.

6984 .

C» PALPITE DO "CORCUNDA"

\NO "QUADRO NEGRO"

O RESULTADO DE HONTEM

Antigo,— Cavallo 4643Moderno "—- Vacca .... 598Rio — Carneiro 828 ¦Saltcado — Porco 2» prêmio — Peru' ... 71803" " — Porco . 95714» " — Burro . 75095» » _ Veado .. 8695

LOTERIASLOTERIA DE MATTO GROSSOExtracção realizada cm 11 (le

setembro:0757 .. r,v .. 20:0001.0002456 ..*...) 2:00080001981 .. ... .. l:O00?00O0231 .. ,.v ... 1:00080003328 .. .. .. 500Í00O,,

CAFÉ»

Loteria do RioGrande do Sul

— Sabe-se por telegramma —.CASA "RIOGRANDENSE"

Extracção cm 11 de setembrode 1928:

Logar ondeNumeros foi vendido Prêmios14228 — Curityba . ,2OO:000S00O13012 — Rio 20.000SOOO

TLNNLSMcora grando pratica em fabrica-ção de telhas franeczas, procura-se urgente para logar no Estadodo Rio. .Não- estando nas condi-ções acima, nõo converti apresen-tar-se. Informações: rua SenadorPompeu n. 161.

JUVENTUDE

Eliminando a caspá ab terceirodia de uso, preserva da calvlcle,dando vlda • vigor ao* cabollos.Seu uso, fax voltar á cor natu*ral ot cabollos brancos tem ostingir, sendo assim o mais dis*ereto restaura/_or dot cabelloi

íNHo fonlím mes d. praia)Attostados • longa existência

aftlrmam sar indispensável é bel*lera dot cabellos..D annoi dt •occeisoi

Vidro .. «fOOO Pdo Correio Míim"Cata Aluondr«"-Ou.ldor, U8-III.

PREFIRA t? EXIJA SEMPRE.

^UViNIUiÉ;flLEXMll'

LIVRARIA

FRANCISCO ALVESLivros coiicgiues e acadêmicos

Ouvidor, 166 — Tel. N. 6483 ¦

Dr. Giovanni Infanteex-medico dos Hospitaes de Na-'poli, Bologna, Paris. Tratamen-to da Tuberculose (MLelhodo Ma-ragliano). . Syphilis, moléstiasVencreas (goriorrhéa aguda echronica • suas complicações),mol. das senhoras, da pelle, impo-tencia. Trav. S. Francisco, 9 (lo,sala 1'). Ph. C. 0509. Das 9 ás 11 edas 4 ás 7.

LifflousmeVende-se uma, ESSEX,

completamente nova. Tra-ta-se na administraçãodeste jornal, 1° andar, como Sr. Pereira Rego.

NO PALCO — A'8 4.20 e8,20 NO PALCO! ^'freire Si'asSes n "revuetlc" coraica c fialaD-

\EU SOU DE CtRCO...; para>estréa da querida MARISKA e-suas bailarinas; do po-

.|_S_S^M!Í^^IEn.O' *raciosas actri2es GUY mau-

CAFÉ, CÂMARAO MAIS PURO E SABOROSO DO MUNDO

GONORRHÉAIMPOTÊNCIA

Cancros duros.e mollesEstreitamentos da Urethra

Tratamento rápido e modernoDR. ÁLVARO MOUTINHO

Buenos Aires, 77 - 4° - 8 áa 19 hs.

Divorcio no UruguayDivorcio absoluto. Também con-

versão de desquite em. divorcio.,Novo casamento. Informações gra-tis ao Dr. F. Gicca — Calie Rin-con, 491, Montevidéo, ou ao seucorrespondente — Volney Gicca,Av. Rio Branco, 133, sala 17, 4oandar. — Rio, J.

10Doenças Internas Raios X

Trat. especial das doenças doestômago, intestinos, fígado e ner-vosas. Trat. .mod. pelos ralosultra-violetas, dlathermia e : ele-ctricidade. — S. José, 39.

Dr. Pedro MagalhãesVias Urinarlas — Syphilis -• Sc*nhoras — Av. Alm. Barroso, 1 —

2o andar — De 9 ás 19 horas.

A mais moderna escola de dansa.Aberto todaa as noite9 — *^a8 10 ás 2 da manhã.

1.501)

Vi»•259250

2,039411IOS099375125750750

62525

1«S„250125

250163

150108

1(1(1664

750

250•!50

00

359

Total 12. 123

Injecção Brarçaníinao mais efficaj; remédio no trais*

• mento da GonorrhéaPHARMACIA BRAGANTINA

URUGUAYANA N, 105

O mercado de café sustentoupara os negócios do disponívelos mesmos preços da vesnem

isto é, 45f000 por arroba, dotvn.7, (base), não tendo sido aller»da a cotação dos outros typoj

O movimento de negócios '8.'bem que não de muito interesseesteve, comtudo, regular, reo|s.tando-se 5.241 saccas vendida."

No fechamento o mercado es.tevo mais calmo, cora tendenci»para pequena baixa.

Cotações: typo 3, 49$000* i48?'00O; 5, 479000; 6, 46S000'7, 45ÇO0O; e 8 43?500. Mercadosustentado. Pauta 2§930.

Imposto mineiro, 4$570,

O termo abriu fraco, pouco in*teressádo e com uma pequenabaixa de 25 a 325 réis nos diver.sos mezes das operações. No fe*chamento o mercado melhorou,alguma coisa, tendo subido i]«25 a 75 réis em alguns mezes,tendo-se affixado as seguintescotações: •

1* bolsa (por 10 kilos) -. Se-tembro: vend. 30$075; compra.dores 30,?000; outubro 39$_5|).203425; novembro 29(5300,29|200; dezembro 29Ç200,28*700;janeiro 29?180, S|comp.; fevorei*ro 291000, 289875. Mercado fra-co. Vendas: 4.000 saccas.

2* bolsa —• Setembro 3OÇ2O0,30?025; outubro 29S600, 291500;novembro 298550, 29?250; de.cro*bro 29?200, 29J950; janeiro29SJ00, 28Ç900; fevereiro 296050,28$900. Mercado estável. Ven.das: 10.000 saccas. Total do dia:14.000 ditas.

Estatística •— Entradas: 10.288;embarques: 12.928; consumo Io*cal: 500; existência: 257.3.)saccos.

. . ASSUCARCom certa actividade nas pro*

curas do disponivel, esto merca*do esteve regularmente estável,sustentando os mesmos preçosanteriores.

Por isso, o branco crystal foinítiis uma vez cotado a 72$00llo 719000, gencro velho, e 77?00i)a 789000 gencro novo. Mascavi-nho, de 609000 a 64S000 c mas*cavo.de 469000 a 519000.

No fechamento o disponivelnão aceusou maiores niovimcn*tos, ficando o mercado calmo, semgrandes promessas.

Estatística — Entradas: Nãohouve; saidas: 8.009; stock:91.801 saccos.

ALGODÃOO algodão continuou^ estável,

\ com pouca procura, não tendomesmo registado negócios domaior importância. Isto posto,ospreços continuaram os mesmosque anteriormente foram fixa-dos, isto é:Sertões, typo 4, 4»

classe, 2" . 43$ a 44$Primeiras sortes, ty-

po 4, classe _...._. 42$ a 43$Medianos, typos 6 e 7 39? a 40$Typo 5, primeira .. 409 a 41STypo 5, Norte .... 40S a 41$

O termo funecionou, porém,.sem negócios e complctamento^paralysado.

Estatistica — Entradas: Nnohouve; saidas: 327: stock:5.346fardos.

CAMBIOO cambio funecionou estável,

com pequenos negócios de lc*trás,. , :

Na^ajiertura este' mercado ac*ousava mais interesse quo no fe*chamento anterior, ficando mc*lhoradas as taxas, então affisa*das. O Banco do Brasil conti* 'nnou a saccar a 5 31)32, cm*quanto os outros saccavam a5 121|128 d., com dinheiro aoparticular pela taxa de 5 G3J64 d.

No fechamento o mercado suconservou estável, com algumaspromessas de melhoras,

O Banco do Brasil cotou asmoedas estrangeiras aos seguiu*tes preços:

Libra-papcl," 419400; dollar,papel, 85430; ouro, 89400; peso-uruguayo, 89865; peso argentino,papel, 39570; peseta, 19422; cs*cudo, §425; franco francez, $31»e lira, §460. ..

Para cobrança, os bancos nl-fixaram as seguintes taxas:

A 90 d|v.: Londres, 5 15|16 »5 31132; Paris, 9325 a 9327; NovaYork; 89360 a 8S420; Itália, .439a 9443; Portugal, 9395 a $400;,Suissa, 19614 a 19628; BuenosAires, papel, 39550 a 39600; ouro,89120; Montevidéo, 89600 a 89060;Japão, 39800 a ,'19850; Suécia,29245 a 2?250; Noruega, 2824»a 2$250; Hollanda, 39370 »39400; Canadá, 85430; Dinamar-ca, 2,$245 a 25250; Chile, 1?0M>(peso-ouro); Syrio, 5329 a 93.10;Bélgica (papel), 9233 a 9236 «ouro 15166 a 19175; Allemanha,19999 a 29005.

; VALES OUROO Banco recebeu da Alfan-

dega os cheqiies-ouro «i razãídc 49567 por mil réis ouro. Essehanco cotou ainda o dollar *85360 papel e 39600 ouro; o so-bèrariò foi cotado a 41J000 «419700.EMBARQUES DE CAPE' EM U

DE SETEMBROPara Nova York:

Companhia Nacional deCommercio de Café...

Oswaldo Tardin & Cia..Elakin Taddei & Cia

(Nictheroy) ......Magalhães & Cia. Pinheiro Ladeira & Cia.

Para Trieste:'Ernstein & CiaPinto & Cia, Vivacqua Irmãos & Cia.Theodor .Ville & Cia...Mc. Kinlay & Cia. .....Battermann & Cin. .' ..Lage Irmãos & Cia, ...-Hard Kand & Cia

Para Amsterdam:Pinho & Cia.... .....Rebello Alves & Cia. ..líard Rand & Cia. ....Battermann & Cia....Castro Silva & Cia. ...

i Para Nova York:Rebello Alves & Cia. ..American Coffée

Para p Havre:Ernstein & Cia. . S. Pereira & Cia. ....

Para Stokolmo:Theodor \Villc & Cia. .Ornstein & Cia. Companhia Nacional do

Commercio de Café ..Para Trieste:

Castro Silva & Cia. ...Para os portos do Norte:

Mc. Kinlay & Cia. .'."..Parn os portos do Sul:

Castro Silva & Cia. ...Magalhães & Cia

Para Buchos Aires:Tude Irmão & Cia. ...

_SBSBí!sfiaB8raSísa--' . .-_¦*._!»_a_tó''.. . .:__...

Page 7: PROPRIEDADE DA SOÇIfJDADE ANONYMA Io leio Ê …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00845.pdfÀnnolV-N. 645Kio, 13-9>92ot*****im-**aiw III llilllli 'tojatotoltotofíÊmtom^

ROMA, 12 '(A.

A.)' —Notícias de Moscou tüi-em

taue foram presos vários officiaes superiores do Exer-

rito Vwmelho, aficusado» de conspirar contra o gover.

no sovi-~*J««*,•-

¦

'

.

¦ DffiECTOR — MARIO RODRIGUESPROPRIEDADE DA 80C1FDADE ANONYMA 'A MANHA"

BILBAO, 12''(A', I. Y — Chegaram a esta cidade os'dois aviadores Inibamos Haja e Olova, de volta de uma

excursão pela Europa, em uin pequeno avião, tendo

percorrido 10.000 kilome tros, visitado trinta paizes,em 84 horas de vôo'consecutivo,.

MUSICA Escândalo em umbonde«CARMEN" — BIZÈT

A empresa Ottavio Scotto que rT •..'¦""*¦" '" . " .. -.

tão bem Iniciou a temporada do U tlld JOVetl tnSUltadacorrente anno, dandoHnos audi- A sénhoHta Caroiina de AÍ-còes magníficas do obras primas, meida, de ..apenas,, 14 annos, rc-taes como, Orfeu.. Bodas deFiga ro, Tristão e isolda e deoutras operas já mais ¦'¦¦ conheci-das do publico carioca, parecequerer encerrar a mesma com obrilho do inicio.

Assim é que tivemos segunda-feira, uma representação de"Manon Lescaut", de Puccinl,como difficilmente se poderá ou-vir outra egual, e onde ClaudiaMuzio e Gigll deram o melhor,de sua arte, fazendo o publicodelirar de uma maneira inéditaainda para o Theatro Municl-.pai. '

E bem merecidos foram osapplausos aos grandes cantores;

Claudia Muzio é a artista in-comparável n quem não falta umunico requisito sequer para serconsiderada perfeita. Gigll é otenor de voz suave c ngradabllis-sima que sempre triumplia.

Continuando, da mesma formabrilhante, deu-nos hontem aempresa Scotto uma "Carmen"magistral, o que aliás era de seesperar—* estava annunciado queBcsanzoni Lage seria a prota-gonista. Em se tratando da gran-,de artista não sabemos nuncao que dizer, pois delia já setem dito tudo. Não conhecemosum timbre dc voz tão agradávelquanto o de Besanzonl. Lage. Re-fcrente á parte artística ella éincapaz de encaminhar-se paraum terreno que não seja o daarte pura. Assim é que as suasinterpretações, são sempre sériase sem' o mínimo cxaggcro. Nãoprocura nunca artificias para nr-mar cffeitos, visa somente o"bello", d'ahl a perfeição emtudo que canta. Encarna qual-quer personagem com justeza,. oque contituo um predicado pe-culiar somente aos verdadeirosartistas.

Ouvimos licsanzoni Lage em"Orfeu" c "Carmen", dois typos

STGonçaiõ^ãíerra quelBpíp na

__X^_^B_^^^wv LwjCTjj|g(§*jg3j|^pffl^fcgil^jgg^g;g:^^^y^j^^[

$^^*|^^^KjMBBwtB^^i:!:«x'./S__^_M_i_^_BES;

A senhorlta Caroiina de Al-meida

sidente á ma Sergipe á. 88casa 4, ó alumna de uma escolade dactylogropbia installada nolargo de S. Francisco de Paula.'

Hontem, terminados os seustrabalhos escolares, a Joven to-mou um bonde do Engenho deDentro, com, destino á sua resi-dencia.

Ao seu lado sentou-se um su-jeito que, depois de dizer, baixi-nho á moça, que era sub-officialda Armada, levou parte da via-gem a faltar com o respeito ájoven, fazéndo-lhe convites, rc-pugnantes.

Já estava o bonde na Avenidado Mangue, quando a moça,, cm

completamente oppostos, e no lagrimas, saltou do banco cm quèemtanto, é impossível dizer-se' a ;j viajava, para o trazeiro, queixan-qual dos dois cila dú maior, re-, do-se da falta de respeito do

Morte súbita deuma senhora

O cadáver foi reco-,nhecido por seus fi**lhos, no necrotério

Realizou-se o enter-ro* da extineta

N* •Conforme noticiámos," - ante-

hontem, , pela manhã, quandodescia do uih ,bpn,up, na Aveni-da Gomes', Freire, uma, seplioira'edosa, que embarcou no .yehicu-,lo na praça dos,Arcos, Sentiu-se.indisposta é acómmettidá d?'uma syncope, tombou ao solo,tendo morte immediatâ', .peloque seu cadáver deu entrada nonecretorio como o de uma des-conhecida.

Ali esteve o corpo até hon*.tem, quando appáreceu na mor-gue o Sr. 'Antônio Martins Dias,que reconheceu na morta suaprogenitora, D. Maria AugustaDias, viuva, brasileira, de 88 an-nos e residente á ruiu do Cattc-te n,é336.

Referiu, ehtão, o Sr. AntônioMartins Dias que a morta estl-vera domingo ultimo no cemite-rio de S. João Baptista, em vi-sita ao túmulo de seu marido,José Peisôfi-dos Santos Dias,pae do infòrmantel '.'

Como a extineta houvessesaldo.cedo de casa e não regres-sasse, a familia ficou ? preoceu-pa-da, pelo que os filhos resolve-ràm procural-a, indo, por fim,encontral-a no necrotério.

. O corpo da inditosa senhorafoi examinado pelo Dr. SalgadoLima, que attestou como causa-mortis — atheronasia aortica,eom dilaceraçâo e ruptura da au-ricula direita. .

A' tarde, effectuou-se o enter-ro no cemitério dc S. João Bap-tista, saindo o feretro do neçro-terio.

Deus esqueceu. ••

ílm commissario que é barbeiro e prende o pa=trio, quando este não é pontual no pagamento...•Uma dansarina presa porque dansou o "maxixe"...• S.iGonçalo, uma.humilde ci-dadcSinhà do Estado do Rio, temsido theatro de graves aconteci-mentos. Uma centena de com-missarios façanhudos e iracun-

Primo é Rfn

sujeito «íue viajava ao seu ladoHouve logo'um tumulto entre

os passageiros, facto de que scaproveitou o patife para saltardo vehiculo e desapparecer pou-co adeante.

Ferido involuntáriamente por um seuamigo guando toca-

va violãoJosé Rodrigues, pardo, solteiro,

alce.Ao lado de tudo isso a grande

artista tem um poder enorme dctransmiltir o que sente. O pu-blico soffre c chora com ella.Essa é ainda uma das grandes eraras qualidades que poucos ar»tistas possuem.

Também Marengo esteve ma-gnifica no papel de Micaela.

Essa artista, para nôs, é umdos elementos de maior destaqueda actual temporada, e a prova'disso está no suecesso que temalcançado ao lado de BesanzoniLage e Claudia Muzio. ''-.'. „,.„_

,._ ,JKranci, no papel de Escamillo, j brasileiro, operário e residente á

não provocou o enthusiasmo que ' rua Figueiredo Magaüiães n. 82,se esperava. Aliás o .nome an- j entretinha-se em sua residência anunciado foi o de Ernesto Be- tocar violão, com o seU amigosa.nzoni, que, n ultima hora, nâo João Gentil Moreno, quando estesabemos por quc, foi substituído, teve a infeliz idéa de mostrar umGostaríamos de ouvir Ernesto Be- revólver dò sua propriedade,' massanzoni ao'lado'de'sua irmã. com tanta infelicidade o fez que

0 suecesso seria certo, tendo- este, caindo ao solo, disparou, in-sc cm vista a actuação do joven do ferir Rodrigues no terço médiocantor na ultima recita de "Ai- da coxa e terceiros dedos da mãoda", única vez que cantou, no direita.Rio. A Assistência medicou-q.

0 estreante, tenor Piccalugá, ¦ „ . . . -rnão correspondeu á' espectativa. <

Sua voz não tem som e a im-portação é toda nasal.

A orchestra, sempre magnífica,sob a regência de Scrafin.

Coros Dons.'Merecem unia mensão especial

os meninos da escola Santa. Ce-cuia, pela maneira correcta comque cantaram c sempre afinadis-simos.

G. Fontainha. .

dos, quc se babam de gozo quan»do, apanham um bom pretextopara a exhibição de suas possl-bilIdades physicas «— essa terri-vel centena dilacera a nobre se-renidade, a inexcedivcl calmaque semprô habitou o pobre lo-garejo. Sendo assim, S. Gonçalose vô em muitos máos lençóes.

Todas as desgraças dos céos edas terras o empolgam. A suabeatifica existência d'outr"ora,existência deliciosa e avelludada,foi substituída por uma cxlsten-cia repleta de desordem, de ba-rulhos, de tropclias.

Pois S. Gonçalo, Juntamentecom seus habitantes, vive presado medo, da afflicção. A todo omomento o assalta suores frios,palpitações , cxaggcradas no co-ração.

E pouco falta para qne fiquecardíaco.

Er.iquanto isso, emquanto opovo de S. Gonçalo soffre e so-luça, oS commissarios passam erepassam ovantes de seus torpestriumphos. ..-:,-.

Aluados 4 força, garantidospela impunidade soberba que asituação privilegiada de commis-'sario lhes proporciona — os ho-mensinhos permittem á sua tru-culencia, á sua valentia, os maio-res excessos. E, desta fôrma, vi-vem numa procura perpetua de-motivos para arrellas, para ba-dernas tremendas.

Quando os seus nervos estãoirritados ou as suas respectivasbarrigas são victimas da dôr, éuma tragédia. .

Um sujeito dê um esplrro, «iso. "pagode" formado. ,

Os pittorescos commissariosgritam, vociferam, escabujam,garantem que o esplrro tinha

..„„. _ ,. „ . A evidente intuito de insültal-os,FORTALEZA, 1? (A. B.) — O ticsfejteal-os. E varam o ar com

PARECE PILHÉRIA!

0 Sr. Moreira da Rochavae ser mesmo no=

meado deputadodeputado José Accioly pnblicou naimprensa o seguinte telegramma,qUe lhe "enviou o Sr. presidenteda Republica, cm data de fl docorrente:"Accusando o recebimento dotelegramma de V. Ex„ agrade.

pescoções, "rabos de arraias", tsacodem cabeçadas tremendas.A victima, cujo crime nefandonão foi outro senão o de espir-rar, é barbaramente espancada emettida nó xadrez. Se? alguémeac na tolice de sç interessar pelo

ço a attenciosa communicaíão de detido, soffre o diabo_._ . _* 1_ !..J!««J. r. Cn \Mr\nait*_ i * . »•""•¦¦_.«¦'_ * ;

Saver sido indicado o Sr. Moreira

a Rocha, pelo Partido Conservado . á vaga existente na represen

Na mais indulgente das hypo-theses, é aggredido, preso e an-dará com muita sorte, se nao

¦i!!IB!ll_,llll«lll_ll!M!ll»l!!llllll«

I Aproveitem lllllllF(Grande Queima Forçado que ^

Os complicados funeraes de Muma panoplia |

üm commissario "cheio de |dedos" £Com aquelle accentuado faro

policial, quo tanto o distingue eeleva entre os argus1 dos argus,mal o commissario Pedro de'Freitas, do 16." districto recebeua tclcphoncma, para logo partircom destino ao quartel do 6."

"A

tação federal desse Estado, na Ca- {ôp n,af,sacrft(-o e salgadomara. Agradeço egualmente as para qUe ninguém duvide, dedemonstrações de solidariedade i ÍU(j0 0 quo dizemos, vamos re-do Partido Conservador, do Ceará. latár um,episodio que teveco-Cumprimentos. — Washington m0 palcp a malaventurada po-k. "••" .- '" voação.

•*• ; Num cinema dé S. Gonçalo ire-¦fc • stalloií-se .uma; companhia de

rcvuettés". ' . '.'

Foi um escândalo.Os habitantes da eldadèzmha

p ficaram encantados. Raras ve-zes o destino lhes reserva o en-

- sejo bemvindo e adorado de as-¦ sistir á um espectaculo theatral.

S. Gonçalo está tão longe doé uma terra tão dès-por Deus, que umaprogresso,

l_l _**%___. Dl_r7 A " I ímarcompanhia deT""revueUe8»,i^fl _ M 1****^ r* _*— / li i representando no seu,solo, para¦ ^ *mW ***** ¦ ¦-.•¦¦¦ ******** m •;¦•."¦ a seus habitantes, lhe apparece co-

•¦"¦¦"¦

"1' mo um facto transcendente, deninitrln ¦ significação excepcional e consi-H/PI 11 1 deravelmente honrosa para si.UlÜ UU I O theatro, essa fôrma de arte«_ ¦

que só é vista na civilisaçao, nasgrandes cidades, traz a S. Gon-

esTerminará em 20 do Corrente! 1.«±f_5SaV-ihSs:

'EUe^.S,.'' Gonçalo, sente-se cres-cer, avultar, tem a impressãomaravilhosa de que é, também,Ura cidade de alta importância,visto que tem theatro.

Sendo assim, toda gente ficou,deslumbrada quando soube queiam assistir o estupendo especta-c ülo.

Nà noite da estr£a a "toillete"da pittoresca po voação se. apu-rou. Os homens por pouco nãóvestem casacas. E as mulheres,correram ás malas, onde encon-traram vestimentas de luxo, Vos*timentas seculares, pois haviaCoberto gerações e gerações e,não obstante, vestimentas esplen-didas e 'portentosas.

- O espectaculo correu normal-mente até que a "estrella MariaRodrigues,' se dlspoz a dansarum "niaxlxc"

O "maxixe"; não foi lnterrom-pldo. Era coimpensação a dansa*?rina,foi iriterpelladá por umoommissàrio, homem de princi-pios incorruptíveis.

Este senhor chamou-a. e, gra-vemente, com o sobr*olho terri-velmente fransido, começou a_fl] BV

Disse que o Tecente "maxixe"era um attentado á moral, A or-dem, e nue tendia derrubar ossólidos alicerces pos quaes a re-Hglão se repousava. E era, tam-bem, uma inpropàganda rabulissi-ma dos peccados e seus praze-res. Portanto, considerando ecedendo ás poderosas razões nçi-rha expostas.' elle, commissario,via-se obrigado A dolorosa con-tingencla de pçendel-a, isto é,leval-a ao "xadrez" e deixal-aaU.

Á progenitora da "estrella"ouvindo tudo isso, teve umasyncope. O commissario enga-rtado. attribuindo á leviandadeda filha o dèSmaio da mãe, ficouapopletico' e. garantiu, em altosberros, que as filhas contempq-raneas não respeitavam as mães.

Em seguida levou a Magdalc-na para o "xadrez".

Entretanto, um collega de Ma-ria, caiu íw asneira de Interce-der por esta. •

Assim, cjfcipu ao cpmmissa-rio .e expo_ me os motivos quesobrelevàraro. naquelle facto, aMaria da prisíò. t

O commissario, apopletico, in-dagou: , , ,'Pois o Sr. se lnteresf~a poresta Magdalena 1

Intêresso-me, sim, "seu'commissario...

—. Mas, se interessa mesmo?Interesso-me, sim, bónissi-

monsenhor. .' vEntão, quer dizer que o Sr.

se interessai*Sim. senhor...

Chegado a este ponto, o com-missario gritou para o subordi-nado oue o acompanhasse. '

"Seu" Lampeão! Prenda es-se homem, Lampeão! Elle se in-teressa, Lampeão! Prenda-o Lam-peão! ,

E o Lampeão prendeu-o.Visto Isso, é em Sao Gonçalo

um peccado mortal o se "interes-sár".... .

Quem. se "Interessa" é vlcti-ma de todas as punições...

Basta dizer que o commissarioem questão é barbeiro nas horasvagas e prendeu o patrão, quan-do este addiou, por meia hora, opagamento...

OS BOATOS NA FRON*TEIRAI RA NC0=BES*' PANHOLA

As aperturas de umgordo

Uma cerimonia mo-desta

Quem o verdadeiroculpado da oceorren-

ciaA borboleta da estação da Leo-

poldina, 'arrebatada, hontem, pelo

volume pachydcrmico de um ze-lóso funecionario municipal, Ma-

LISBOA, 12. (A. A.) '—'Infor-mações vehiculadas de Hcndaya,lia fronteira franco-hespanhola,continuam a falar sobre a, an-nunciada conspiração qué, segün-do os boatos ali. correntes, ba-via sido descoberta, em Madride Barcelona, contra o governo dogeneral Primo do Rivera:

As mesmas informações refe-rem-se a elevado

"numero do pri-soes, accrcscentando, porém, queo. governo estava i pleno senhorda situação, tendo fracassado to-dos os manejos dos "complo-tistas". í

A- representação diplomáticado Hespanha. nesta capital, na-da informa aos jornaes. ^EM LISBOA NAO DAO 6RAN-.

DE CREDITO A' NOTICIALISBOA, 12. (A.-A.) — Ás ia-

formações procedentes de Hen-daya e outros pontos, sobro anoticia da conspiração contra ogeneral Primo dc Rivera. que te-ria sido descoberta em Madrld eBarcelona, nãó estão merecendogrando credito.

Muito ao contrario, suspeita-seda origem dos' communicados,tanto mais quanto telegrammasdirectos, recebidos de Madrld cnoticiando-o regresso do chefedo governo aquella capital, affi r-mam quo a situação do piiíz é decompleta calma.

Como quer que seja o que sepôde afflrmar é que O "com-plot" anti-reverista não tevenem tem importância, pareceudo não ter passado dc um ca,sopolicial contra o qual estariam'agindo as autoridades do visi-nho paiz.

¦ _fl_l _^P9o?!^^3k^'^>*>4_^_H_ÍÉ_:^^ '•' "¦¦"*¦_

m' __P. "HSÜB Hfe_____V _il__r^ _H_2P_-'_!

1 •* ! .< (:->í;::':Í::>:'::''':vÍ:l:;:í:^

- --'V: ..'í"*;-'^.*,-->*. ..-¦.* ""-: '-" ^-> -,"'

.Os suecessos íe Pau-lo de Frontin

Como se castiga umambicioso vulgarE' conhecido já, pois, cahlu nt*

dominio do publico, a manifesta-ção de desagrado, promovidacontra Francisco de Salle . Gor-de, um desalmado proprietáriode Frontin, que" acaba do au-gmentar, consideravelmi~nte, ojalugueis das'suas casas, da 15".1201000, respectivamente. ^Suasvictimas annunciaram-lhe o_ en-terro" e pretendiam caatigu-O'pelo ridículo, nuando o alvoja-do so lembrou do pedir garantiatá.policia local.

Horas depois, o delegado coracerca de vinte praças, compare-ein aquella cidade, para obsta*-a realisação «ip cerimonia ridi-cuia, o que afftal conseguiu,, poWo povo respeitou a autoridade..

Salvo, assim, do castigo a quasua desmedida ambição tesju'z, Salles '.Gorge, poz-se a .propalar que òs autores do en- \ierro" eram o Dr. Nlcanor pe-reira, engenheiro chefo da. 2.* re-sidência e' seu auxiliar F. Pas-sarolli, o que não ó verdade.

A vingança, conforme informa-ções' seguras quo obtivemos, fui.premeditada pelas victimas do ln-saciavcl proprietário, que elevouescandalosamente o aluguel doaseus ignóbeis immoveis. Paranão usarem de reacção mais «ser-gica, os explorados pretendiammatal-o moralmente e sepultai»b sob uma avalanche do rldlcu*lo* „_____¦ it» "" ¦

I1Bj Opala belga, todas asjg cores, enfestada, de

.800 o metro por

APROVEITE QUEM PUDER!

batalhão do infantaria da Poli- jjj Opala suissa, verdade!-cia Militar, •' em cuja calçadafronteira, segundo lhe diziam

pelo telephone, havia sido encon-trado, ao abandono,, uma- ir,ãohumana."-Quem a teria perdido? Pen-sou o commissario.

E, deitando a correr, em pou-co tempo a autoridade estavadaento do achado macabro, quelogo pegou e se poz a examinar,a ver se descobria quem a per-dera. E, depois de apalpar,olicirar, virar de todas as manei-ras o guante abandonado, a au-loridado viu-se perdida, n'um la-byrintho.

Que deveria fazer destamão? Consultou aos velhos ca-inaradas que lho apontavam aocorpo o precioso gibâo.

Os botões, acommodados nassuas casas, não lhe responde-ram, c claro.

Então, a autoridade resolveuconsultar o seu velho amigo esuperior hierarchico, o Sr. Pe-regrino.' Mal o telephone do delegadotilintou, este, sobrcsaltado, nn-te a espectativa de um crimesensacional, deixou as cobertasé veio attender ao importuno quco ia arrancar de sob os cober-tores aquella hora adeantada danoite.

Allô?-— Prompto.

Quem falia?—• E" o Freitas, doutor. Estou

atrapalhado. Achei uma mão enão sei o que devo fazer «lei-Ia. Estou cheio de dedos, Sãoquinze, pelo menos...

—• Mande-a para o necrote-rio...

Todos? Não posso ficartambém, tão desprevenido...

Mande a terça parte;Ah! Os que achei?Naturalmente. Os meus é

ra, enfestada, todas°l. as cores, de 6$000 ojjj metro, .por , H Seda IlaVavel; jáponeza.1

',\' largura l'_., de 85500

I l>or . _ Taffetahne em 40 co-_ res, larg. 1 metro, deJ| 12$50O por ü Palha de seda japone-g za, a melhor que hajjj ha, de M$500 o me- ,j§ tro, norB Crene Georsrette, lindas^ cores, saldo, dc 24$9 o metro, nor ... .g Crepe da China - ra»g dium, largura 1 me-ffl Uò, em 62 cores, de& 18$ o m. por ^ Linho al sa ciano, todas|j as cores, dc 4$ o me-¦=?, tro, porH Linho belga, legitimo.jjjjj largura 1 metro, 10g? cores, de 7$ o metro,ffl por . .. -J* Voiles, padronagens5 mimosas, enfcatado,H de ..$ o metro, por..H Tricoline em fantasio,™ moderna, enfestada,gj do 5$ o metro, porêi Flanelta em fantasiag avelludada, dc 3$ om metro, por • _ Flaielh branca, de

|Bj 3S500 o metro, por..

1. 50

$500

3.*800

65300

35500

45900

7SS00

15380

3. 00

1Í350

25900

15550

15600

SS20ol

l$»5pl

251002

4$500l i' i!3S950Í!

qlie não podem ser.Assim tão bem aconselhado, o

commissario Freitas, mandou ' Hembrulhar a mão encontrada em jg mascado, largura 1,40

| Robes Manieauxa Robcs-manteaux de ca-|| semira dc lã ingle .ss ou dc cashá com**\ forro vaporoso, gollajl c punhoa de pellucia™ de 655000 por 2--S500S Robes-mantcaux de ca-tíi semira forrado, golla

_ e punhoa dc pcllo1 moderno, de 75S por 39?500

Atoalhado R 15, brancoou em côrcs, ada

á de- Ium jornal c, dirigindo-se a nc- H de 6§ 0 metro, por .legacia, encheu a guia, na qual R* Atoalhado Rio Grande,<-,*.*. mmm —.mm m.Z m.mm m. ml mm *m HAll/\l 1.1 W* Allt ,4 __i

*^ m ¦todos os padrões, Iin-

''$900

era mencionado o recolhimento,ao necrotério, do "cadáver" cn-contrado...

Ferido por um des-affecto

Edmundo Oliveira Bello, brasileiro, 48 annos de edade, branco, {"*funecionario publico e residente a jjjavenida Gomes Freire n. 140, foi gaggredido por um seu dcsaffecto, glendo recebido uma ferida coiitu-jjgsa no punho direito. _

Foi medicado pela Assistência.. ~_K

das cores de 8$500 oI m„ por 5S500jÉ Filo inglez para corti-| nados, larg. 3,80, de

12$ o metro por 65900

Filo inglez para cortl-nado, largura 4,60, de15$ o metro por ••

Cretone inglez, larg..1,35 de 5$ por ....

Cretone superior, lar-gura 1,35, de 6$ ometro, por ."..,.;..

Cretone superior paracasal, larg. 2,20, de

7S500 o metro por .Panno felpudo, em fô-

res, larg. 1,50, de 8$o metro, por ........

Bchgaline ingléza, sal-do dc cores, Inclu-eive azul marinho,de 8$ o metro por..

Casemira largura 1,50de 20$ o metro, por

Gabardine de pura lã,larg. 1,40 de 30$ ometro por

Velludo em fantasia,padrões 'riquíssimos,de 15S por ..!.....

Chitão, com flores, lin-das cores, de 3$ ometro por

Gtamine com 2 barras,para cortinas austri.-i-cas, de 3$ o metropor

Keps com ílorcB Un-«ias, côrcs de 4$ jgmetro por 18550§

Morim lavado superior jfdc 18S a peça por .. 6590«I

Morim cretone superiorneça c|- 20 yards «le28$ por

AI", dãozinho «lcscnfes-' tado, de 12$ a peçapor . ;

Guardanapos para' chácom . franja dc . . adúzia por . ........

Guardanapos para re-feição, adamascadoe,dc 12$ a dúzia por

Colchas paulistas, gran-«les, saldou, todas ascôrès, uma

Colchas cm côrcs, mui-to grandes do 105 por

Colchas brancas de fus-tão, de 125 por ....

Toalhas folpudas, pararosto dc 2S500 por .

Voalhag felpudas ala»goanas para rosto, de3S000 por '.'..

Slosquitelros cm filoinglez ricamente bor-dados em 12 tama-nhos differcntes, acomeçar por

1 O desastre na esta-Í ção de Pedra dos

Sinos

Foi removido paraesta capital o cada-ver do empregado

postalO empregado postal José. Ale-

S . ndro dos Santos, victima do_ desastre oceorrido entre os trensI N 3 e S 2, na estação de Pedra

2$ã00|j (jos Sinos, falleceu hontem no.mmmJÊ Hospi tal de Lafayette, para onde

115800" fora conduzido, por- determina-£j ção da Directoria dai Central.§ O infeliz, quc contava 33 an-

155800|| nos de edade, era casado com D.'"'¦§ Laudéljna Alves dos Santos, nãó

1 deixando filhos. O casal residia8$500| á rua Marechal Rangel n." 190.

a Não resistindo aos ferimentosH gravíssimos que recebera, Santos

l$4'0gj veju a fallecer, sendo o seu ca-h dover transportado para ést^i ca-™

pitai, num trem que chegou á,„.„„! estação Pedro II, pouco antes159v-*JI das 13 horas. Removido para

8 o necrotério, foi atftopsiádo peloDr. Antenor Costa;*«~ue attestoucomo'causa da morte, fraetúráda bacia e das cosas.

Aguardavam a chegada do:g corpo, na estação Pedro II, pes-

,•;__¦ soas de sua familia, collegas e.S?., 1 amigos. . .

•••

Alastra-se a greyepacificados car pin-

teiros nàvaes, eraNictheroy

O movimento grevista dos car-pinteiros naves, que desde ante-hontem foi iniciado om Nicthe-roy, pêlos operários dos estalei-ros de propriedade das firmasPrado Peixoto c Cia., e WilsonSons e Cia., acaba--de ser aceres-cido com a adhé .o dos carpin-teiros qúe trabalham no, esta-beleciine nlto de construo ções deM. S. Linó, á rua Barão de Jace-guay n.° 1. O proprietário desteultimo estabelecimento poz a po-licia, por medida de precaução,ao corrente da deliberação <juctomaram os seus empregados.Até'agora não se registrou ne-nhumá perturbação de. ordem,que obrigasse a policia a inter-vir na questão suscitada entreós patrões c empregados. O 1."delegado auxiliar, Dr. Abel As-sumpção,. percorreu hontem pç-ia manhã a zona onde estão si-tuados os estaleiros, ora paraly-sàdós em virtude da parede equé estão guardados por forçasda Força Militar_do Estado....

Os inspector es devehiculos também

atropelam.—_»—__

Um transeunte atro'pelado e em estado

graveDirigido pelo inspector dc ve-

hiculos Amando do Nascimento,pela Avenida do Mangue passa-va hontem um motocyclc. Ovehiculo, como todos os offi-ciaes, levava excessiva vclocida-de e tão grande que, quando oseu guia deparou, a meio canii-nho, com um buraco, ao preten-der desvinr-se fói sobre um tran-scunte. O resultado foi cairem oconduetor e o transeunte, este,ó claro, violentamento chocadopelo vehiculo c o conduetor, c,portanto, cm peiores condições.

A victima principal, um ho-mem de côr branca, de 45 annos,presumíveis, pobremente vestido,ficou por terro, desaccordado.

O inspector culpado, quc caiuda machina, soffreu apenas li-geiras escoriações.

A Assistência, avisada, man-dou buscar ao local m victima daimprudência ,quc,: levada ao pos-to central, ali recebeu curativos,sendo depois internada no Hos-pitai de Prompto Soccorro, on-de deu entrada como desconheci-da. >

Amancio, após os curativos,retiróU7se. , |__;—i -—i»

'Mamede da Silua Ribeiro,o Gordo.

mede da Silva Ribeiro, foi re-posta, hoje, por hábeis officiaesferreiros, no seu antigo local.

A cerimonia foi modestissimaLpois assini exigia a desdita doinfeliz lcpdoptero mecânico, queteve a enorme desventura de, aocontrario de suas irmãs libcllu-Ias, servir prosaica o irrisória-mente.como registo dos lucrosconferidos» por uns senhores in-glezes, muito ruivos o muito cs-pertos. ,

Mas, cumpre-nos assignalar aalta sabedoria da resolução to-mada, npósia lição do inciden-te, que e a de novamente dar-sepassagem ao Mamede dn Silvapela antiga o confortável porti»nhola, reconhecendo-se, desta fôr-ma, a clamorosn injustiça feitaao nosso heróe que, á tortura doillusorio augmento, nccrcscia-semais a dc ter, diariamente, asancas mastigadas por engrenagens complicadas,

Hontom, hão apontámos á re-pulsa do publico o verdadeiroresponsável dd facto, o agenteLima, cidadão quc, faz-nos sup-pôr o seu gênio cruel, possue,clandestinamente, no sangue, al-guns extraviados glóbulos do vc-lho Torquemada, dc negra me-moria.

Que este agente Lima procuremodificar o seu temperamento,prejudicial á empresa onde tra-baíha,' do contrario estouraráuma nova formidavelmcntó on-ginal — a' suspensão do serviçode passageiros, do Leopoldina, ácarência de borboletas, desman-teladas pelo diâmetro dos .Mamedes. '

Abi fica o aviso de amigo.,_ e c

Morte súbita de um medi--oo da Saúde Publica

Quando, tarde da noite; passa-va pela praça da Bandeira, o Dr..Luiz Feliclo Torres, com eon-sultorio á praça Marechal Fio»riano n. 19, terceiro andar, sen-tiu-se presa dò um mal súbito,que logo o impressionou.

Tomando um auto, o Dr. Tor-res mandou que o "chauffeur'*o dirigisse pafa a Assistência,onde ello chegou cm máu esta-do e, dirigindo-se aos seus col-legas, declarou estar soffrendoas conseqüências de um edemapulmonar. Em. seguida, fez-lhescntr~ga da carteira e outros ob-jecto. de valor. Quando, porém,os coi,?gas se punham a soccor-rel-o, d Dr. Torres expirou.

Filho do coronel Arthur Fer-reira, cx-deputado federal porMinas Geraes e director do Dan-co de Credito Popular, e da*-Exma. Sra. D. Maria Fclicia dosSantos, o Dr. Luiz Felicio Toi--res, residia á rua Junquilhos n.32, em Santa Thereza, e era me-dico da Saúde Publica.

O corpo do mallogrado medi-co, ficou depositado no necròtc-rio da Assistência Publica, deonde, após o exame, foi removi-do para a residência da familia,do onde sairá o enterro.

Os ladrões de cerni-terios

0 DRAMA DO POLONORTE

•¦

Perdidas as esperadas desalvamento

ROMA, 12 (A. A.) — Annun-cia-se, offici.almente, que estãoconsideradas- perdidas todas asesperanças de salvamento, dosrestantes náufragos da expediçãoNobilé.

O navio-base "Cittá di Mila-no""e o quèbra-gelò' "Bragan-za" desistiram dé proseguir nasbuscas, devido á impossibilida-decreada pela noite polar.

O auto-caminhão foide encontro ao poste

Quatro feridosA estrada Rio-S. Paulo for-

neceu, hontem, a nota dc maisum , desastre que, como tantosoutros, ali occorrldos, oceasionoumais de u:.itt victima. *

• O áccidente registou-sc nasproximidades de Senador Vas-concellos, por onde passava umauto-caminhão, trazendo, comopassageiros, varia3 pessoas.

Naquella localidade, quando ochauffeur procurava fazer acurva, o vehiculo derrapou c foido > .nèontro 'a um poste. Com o'choriuc os passageiros cairam,uns sobre os outros, ficando feri-dos, os seguintes, Horacio Ribei-ro de "mza, branco de 25 annos,casado c residente á Fazenda deSanta Maria, cm Campo Grande;Hélio dc Paula Pinto Filho, par-cio, de 27 annos, operário e resi-«lente á rua Paes Brasil u. 2,cm Campo Grande; Ismael Fer-reira de Araújo, branco, dc 27annos, solteiro e residente á ruaSilva Cardoso n. 29, e Benedictodas Chagas, pardo, dc 27 annos,casado, lavrador c residente árua das Capoeiras n. 272, emCampo Grande.

';' •Todos'estes feridos, depois de

medicados, retiraram-se.

Estão profanandotúmulos

Os ladrões de cemitérios sãocomo os dé gallinhas, áquellesque se contentam com poucacoisa. A asa de bronze deum anjo, uma coroa de biicuitarrancada á lousa de um tumu-lo. sempre dão alguns mil réiscí fora. O risco é grande, demais, para a provável colheitaque, além do mais, ncarreta pa-ia o ladrão a difflculdade dcconducção, devido ao excessivopeso.

Mas, ha ladrões para tudo, nosua especialidade.

Agora, por exemplo, a policiafoi informada de que os mellan-tes andam a arrebatar, bronzesaos túmulos, inclusive o do Ba-rão'do Rio Branco.

Aliás, Hão é só nos cemitériosq**' isso oceorre. Ali.'mesmo, napraça da Republica, em frente aoQuartel General, observa-se queo monumento de Benjamin Con-stant está desfalcado das pyrasangulares.

Tudo isso se explica com umasó phrase — falta de policlámcn-to da cidade. Nada mais.

Victima de, uma ex-plosão do magnético

Hontem, á noite, quando tenta-va tirar umas chapas photogra-pbicas, cm sua residência, o Dr.Raul Machado, branco, brasileiro,31 annos dc edade,.casado e resi-dente á rua S. Francisco Xaviern. 663, foi victima de uma cx-plosãó do magneslo, 'soffrendo

queimaduras de 1° grau na face emão direita.

Após os soecorros da Assisten-cio, a victima retirou-se para asua residência......... ...«...»--««¦¦_.

4. ool Por questões de fa-| milia tentou suici-2S20Íí:; dar-se

758001

s2$2(J0B

15500™16S900|,

$soo| I

ll15D0'J|

I

Nair Mattos Marcfues, branca,20 annos dc cdadé, solteira o ré-sidente lio Campo de S. Christo-vão n. 47, tevê honteni, á noite,uma desavença com pessoas dasua familia, tendo por esse moti-vo ingerido uma substância to-xica.

Foi soecorrida pelo posto de As-sistencia Municipal.

.«a a «3»,,.Commandante Annibal

Borges da Fonseca

13$Õ"f. Sua familia participaf* o seu faUecimento e

I Aproveite a meJhor e uni©a opportu-| &uag g*gy ^J^etliJ-ri idade deste atino ! I 8 ro, que oahirá hoje, ás 17

Na easa nova, novo sortimento 1 horas, da rua Miguel dé I*-sil mos n. 91, Copacabana,

% - URUGUÀYÂNÁ ~ 95 Ip^o cemitério de São

|-mi«»-_IIIHlMíi!ima:M!í!lll!il»K BapUrta._.

QUASI TERMINADO 0VÔO HESPANHOL ÁS

ÍNDIAS'

MADRID, 12 (A. A.); — Osaviadores hespanhoes .Jimenez,eIglesias, pilotando; o seu aviuo"Jesus; 'ei Gran Poder", levan-taram vôo-hoje, dc Bassora, se-,gundo telcgrapham Nde Ia,, noproseguimclito da viagem dc re-gresso á Hespanha. -

O "Jesus, cl Gran Poder", qucpartira dc.Sevilha a 29 de, maiopara ò raid. ao Oriente, tendo co-mo a.vo Karachi,4eve de inter-romper a viagem ,a Bagdad, joquasi no fim do trajectó. EmNasSirayo, anteriormente, liou-vera nm dsastre, rompendo-se as-válvulas do motor, motivo pelo_qual o raid ficou dado como in-terrompído. Jimenez e Iglesias,todavia, ainda conseguiram de-collór,' depois dos concertos, comdestino n Bassora, de onde final-mente rumaram para Bagdad, a8 de junho. '¦'-'_','

De Bagdad partiram os doispilotos, na viagem de volta, ater-rlssando em Bassora, de ondehoje partiram, rumo de Hcspa-nl . com as escalas previstas.

O "Jesus, cl Grau Poder éde construcção hespanhola e dis-põe de motor typo Hispano-Suiza.

TÜEÜTÉO 'CARLOS*-'

GOMESEMPREZA PASCHOAL SEGRETO

»<_>0_kk_.ii»—-li—»ii<~mio«»ihoi>iw»n*n>0<

A tempo*"***!** d°9 espectaculos mais alegrese mais baratos do Rio.

HOJE ¦ iá

LEIMCÔMICO

HOJEDULCE DE ALMEIDA

sainetc engraça» |UU DílHÜtiU 0. Ml ICO!A's7 1)2Suecesso do

dissimoítalo Parmwoni — MANOELINO TEIXEIRA — Major Herodes, MANUEL DURaES«¦ DULCE DE ALMEIDA.

Adelina •—

lamãe quer casar!A's 9 horas -~—Continuação do exlto do

' riso deSuecesso'cômico magnifico de LIA BINATTI, MANOELINO TEIXEIRA, MANUEL DURAES,

AFFONSO STUART e AUGUSTA GUIMARÃES. Um "travesti" por Olga Navarro

A's 10,20 ——-O SA1NETE

HILARIANTEou baneir o msluco!

TERÇA-FEIRA O sainete carioca, cm 4 quadros e dez números de musica, original de AR-MANDO GONZAGA ma... i•____.

¦-i

i¦M

\ l¦í;M

:'y-M

m

.¦'• _

'-: _;J.

'l-'.v¦ - ;?.' .-«I

•'-.-?-!

kzl_i

fLw-'< -'Iwi

i m

¦: ¦-..

m

\ ¦%-

- ^.» ,_<t,4_steíâiíis .._J*_i__.:r:i'i.'..r-.-:-_.\*y..... «i\ .-;,:.: . - m -..».... a/ij-x.j _,_ .-_.--. ( 'l*'J2iml'm\--'4'£.VÍ^

¦^•'¦¦.-v»í-'*'"~--'*->* *¦ '¦

Page 8: PROPRIEDADE DA SOÇIfJDADE ANONYMA Io leio Ê …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00845.pdfÀnnolV-N. 645Kio, 13-9>92ot*****im-**aiw III llilllli 'tojatotoltotofíÊmtom^

èk"h <- . "*-i'.

"^y",

V^*''¦¦¦* ;,y. ;¦¦.:<¦'''. .,.",T- --:-.. .-^'-^ '.'^ .'*¦.,';'" ... -¦' '¦'-':.

"TFTT- •" •>íW(Ww<wwl»SPW"'- '

8—g BgaaawBaBBBaMBB

a naaiiii*. .-n..i.~i. ». . "... «•-» ... n.i .1. innr.H iviHivrm — uuinta-reira, l»í ob ositjmijru ue is-xo

m

w - *- -

VENHA VERCOMO

tt

P'ir*

¦ jfi

I ''»•" "

i:.

'^A<a^sitoAqui está... apenas UMA CABEÇA lMas o olhar diz tudo — á sclvageria, osdesejos incontidos...

bi E' a cabeça do Sultão de

1 <a"*c4tési/*'7 \

v

»u esM horrível c-astigo, lHwrtando») se para a tingasfa — em

PA RAIZ 0¦r^r-—ÍTf*« ¦*'-..- .it ~~~~ ¦•¦Um film esplendido do PROGRAMMA SER-RADOR — com BETTY BRONSON e

• NOAA BEERY

No programma: - a comedia TIRO PELACULATRA — ea GRANDE PARADA DE 7

DE SETEMBROtaa..,¦¦¦, .um

'¦—i ,' ¦¦ ¦¦!¦ ¦¦¦— ¦>¦

HORÁRIO. —- 2,00 •—3,40 — 5,20 —, 7,20 — 9-00 e 10,20. .

\\\\\m\m\m\\\w AT i W ^m^mmmmmmmmm\\^m*^0^^ \

WI r a Êmm\ \Wm\m-m. A

fl// /jJmmW^^^y

^1 Ifl M^" ti rrt

iTH WWm\mMMWra*n^m)^" ^w»--! ^Hbq Bl ;•¦'*»< ¦¦•-•Tf»»

v^^ÇS*****'

O HAREMDA MORTE

Um film russo, maravilhoso de' arte é deemoções do PROGRAMMA URANIA.

No programma: ¦— comedia PRUDÊNCIAISRAELITA— BRASIL ANIMADO N. 7HORÁRIO :—- 2 — 4 -^-6 -—8 e 10 horas.

COMPANHIA BRASIL CIMCMATOGRAPHICA

t ELECTRO-BALL jA.oil» viorn*«ir»"5> nn am anivra aig. . ».w.» ..-«~.»— ..»~ —» ww, »- [jj.

4 HOJE ~Üm, "bello torneio espor» H-JJli^

., TIVO EM 120. PONTOS :".'„' éI o — A G O T E (Azuaes) ..•„',' ~A

.verpus,- '"¦• ... ' .nC H I T IRAR»-' 0 NA I N D IA (Yermelhos) 9

fÁ No Cinema—• O QUE AS MOÇAS DEVEM SABER - Sete 4f actos excèllentes, filmados porP. RÜTH MILLER ."•''- 28 VARIADOS PROG-RAMMAS" - NO - vTrMDOSPROGRAMAS â

ELEGTRO-BALL /, • fELEGTRO-BALL».».A VISCONDE 1)0 RIO: BRANCO, _^,

v--.--»*ft*"*****i*-*^^' RUA VISCONDE J)0RiaiRANC0,Jl___; ___,!

k."»»v

¦iiiiiiiiiíii^^g , _— •tLjrtj-» n *mr»T% *T% 1ÚRB TIAIT/^ID A f Concessionário: Ottavio Scottoá-*- Temporada official de 1928.2I THEATRO WyPlICBPAL GRANDE COMPANHIA LYRICA Ia •-¦¦•¦* i.« ¦ ¦¦-- ' '¦¦¦¦¦"¦—*;— •¦•¦• ~— --iI ^"WJíE ;-

"",- -,.f ---A'8 8 «l*: ,:'».. ¦ •'..¦* : B 9íJ B j ( A M^AN HA . .—~ A»S 8 S|4 15- de Asslgnnttit, Í

I LYRICO • »*•----».••. 'I LEOPOLDO FR0'ES ' ."TL,*^ .

grande victoria d o theatro brasileiro

1**0 Leader da Maioria"]I . -3 actos de seducção c encantamento.

Sabbado, ás 4 horas —¦ A TARDE DO VIOLÃO —pelos grandes "azes" deste instrumento.,

¦IIIBIIIHIIMIllHiailiniIflllilBIillHiifp"?Ii

iim

4" RÉCI TA POPULAR

Lescaut'¦' ''.::';:DE;PÜCÇIN1;

CÍAUDU MÜZIO — BERTA NA — JE6HBLLI — TANELLI

Director dt orchestra: TULUO SERAFIN.¦ .¦;.;¦-, W«:'¦!"»¦««¦¦-.-*:,»»r«'-

de ZANDONAI, nova para o Rie

MARENGO -» MIRABSOÜ - CIR1NO,.<- NICCOLIN1 ~ Z0N»

CHI - DI BABI - RAKOWSKI - NARDI - NICOLICH |Director de orche«tra: PAOLANTONIO |

¦«¦««¦¦1BI[»ÉIM1«1M«1W

^1 H I* °*ÁSb I 'Èt' . • *^m\ ^^^K I ^^ I

W "** f" ^mm

mw **»Ví - en ** í^ •. ¦ " AV^^bw]

W ^*^J» '"^-5!» *-V/ »M B

H rr^i'''''?iBfeK f»HÍ M H¦ ii ' íF-iw f*m ^^ii

I BB B^. -mW ^**fc. flÍÀmmM ^^¦B

BMEi^EMlHORÁRIO i

1 — J.40 - 5.30 — 7 —8.40 - 10.30

¦•Mâ£HORARIÓt

3 — j.40 — 1.30 - T -8.40 - 10.30

••reprise" ¦espeéial-mente dedicada tUma . , .aos espiri

tas do Rio de Janeiro:

Amor Até á Morte' '(FEET OF'CLAY)

Com Rod La Rocque, .VeraReynolds, Ricardo Cortez,Julia Fáya, Theodoro Kos-loff, Robert Edeson, Vi-

ctor Varconi, etc. -

Um super-fllm da "Pára-mount" pessoalmente dlri-gido por Cecll B. De Mille.-«...na., i ni i>.'n»,.,»..i.,i..,i.a.,a,»a»<-

A seguir t

HAROLDO LLOYDO MAIOR CÔMICO BM SUA

MAIS RECENTECREAÇÃO:

HAROLDOVELOZ

(SPEEDY)Um film da "Harold Lloyd

Corp.", distribuído pela"PARAMOUNT"

¦¦.»..»,a..«,'«"ti.a.n,nini ¦¦ i i i i.i,.,<..,A seguir:

Ronald Colman • Vilma FLORENCE VIDOR, emBanky, emDOIS AMANTES

Um film da "United ArtistsCorp."

QUARTETODE AMOR

1

UMA\

ALMA de|NAÇÃO!

Mf, Uma super-producçâo da Üniversaí, ^í com um elenco de celebridades %

.*.

f>*'

PatsyRuth Miller 1; Geòrgfe Lewk \

Beryl Mercer -- George Sidney íV o drama interior do immignmte, que tem nm tò coração j

• dmt pátrias — a dos seus antepassados e a dos seus filhos.

Um film que completa "A CABANA DO PAB T80MAZ'''-'''' ' \'": '

No próximo dia 17, no

PATHE-PALACE

W?r^. -\?jMp*?5.^B^^sH»t^':*^ jBHgr^^^^^B-^iPBBt-ar $8&F * ^^3Êm\\m\m\W^y^ "iW^^^-BHB

** *-$&. -tü^ !vlvw»aKudtiHp^*»>ãiiHI ¦B.-!:':SÍBIti-^Jma ¦¦¦£'¦! - ai BBB

PA D I C I V N Q V HOJE —» EMPIÍEZA V.A IV 1 0,1 £ Hd fi .;.. R.(CASTRO

Um drama forte de psycholog ia social era defesa do lar e dahonra da familia ' .

' ' ,' . •

as vossas íilElias precisam muito dos vossos conselhos, do vosso zelo quo-

tidiano, principalmente na etiadè em que a carrie desperta parao amor. 'r±-. IMPRÓPRIO PARA! MENORES.

' A Seguir Um film sensacional O CIRCO DA MORTE.

S Àri^Ê A A yft /r^^»»»£***-\

W AVí? J© \ *-*' /*--*> \ ^ yp

rS 1mmãm

<liais%Rji&a&&&2itN&^^

Dl JíOivtECIL &kMILLl/^3ÍiK/ ^" "ÇlllUpnIf^^i9^ reprise"eipeci<xZTnente_ \^^ )\lllllln^ c/ee/cceta<2 aos ^^^A^^^S^^Õk|J|I{ cío^^c^eJâneirõ/S^^k^^^s. U#% ICir . còm *£*^r ^B\ nOjr,NP

RÒO LA ROCQUE.VERA REYNptl)^^»^ ^V. ttM%Zm m •**II fv RICARDO CORTEZ, JüLIAFAYE P*^T\ \ t§*^ ^>Ap|Trtí IO

i/M\ ÍK V|CTORVARCom T/í /'/ XN^^F^S. ^^s.. ffr. ¦' |fl / U—*V ^^A yfeN- ¦"^s' '¦'—"¦

%>\^m^^t^i»ui>^. / / f ^vkJr &*& ^^&^Èj&Êi£gà£à£Js&gL

M, ir-»»-*%j»^^*^g^lBTOp J /_ __ .¦_;y JS^^Wy J '^^^^. Ymx^ZZIm~Z^Zii~xrZ*Z*ZZ^—3^

MAS, QUE PIRATA l REGINALD DENNY

H O JEH O J O riso é o melhor tônico da vida, e para fazer rir não

ha como o inegualavel REGINALD DENNYNa sensacional e super-hilariante comedia da UNIVEíl-

SAL JEWEL:

MAS, QTJE PIRATA t

tÊ " —' Í-WLt 'rt»^Tfe\ *a-i *• iWlÉ\i1^5!?^ li/

DENNYREGINALD DENNY «Volvido num "rolo" não sabe ee-

mo se livrar do delegado, c é por fim salvo por uma Mn-da senhorita que se encarrega de sua conversão.

REGINALD DENNY — o grande "pirata" esconde a per-sonalidade de.uin joven rico. e elegante, só por... amor.

Noticias de interesse pelasNovidades Internacionaes N. 42Destacando-se:Corrida a pé em Middletown •— Os exercidos de artl-

lharia em Nova York— As acrobacias de uma macaca emLuna Park, etc.

k^*krv^»v^t^ «^^«i-*^^--^**^^

¦ít

% JUSTIÇA DO AMOR

f

5: .victor mac laglenI

JUSTIÇA DO AMORPathé-Pa

a: I

H)

P3C6 í. -. —-—:—* ••--' • s

FOX FI LM 5!»íf»»«í*»5*^^ '.*»»?t?*>í5*»« g

VICTOR MIAGLENIARRY KIN1 - JINC C0UYE1\.

HOJE - HOJE — Um prodígio de Technica e Arto JUSTIÇA DO AMOR — Emocio»nante drama da Fos Film, em que o amor e o odlo se entre chocam para fazer valer os seus Rdireitos. — Quando o coração manda... o Amor vence — Victor Mac Laglen e Earle Fox m

a — June Collyer. — Na série de vibrantes emoções, oriundas da mais bella ú

JUSTIÇA DO AMOR éti Visões pavorosas da casa maldita, o remorso, o Incêndio e, finalmente, o balsamo vivifl» JSK cante do amor, que apagou toda a tragédia do passado. g

^^^*2i,^^^

THEATRO PHENIX |O MELHOR E 0 MAIS SYMPATHICO DA CIDADE jg

A Efflprcza. M. FRANCISCUS apresenta •' I

NGRKA ROUSKAYA |E sua grande Companhia de Revistas no'maior suecesso1 do m• anno |B

SEIVII-^IU,A |A súper-revista de PAULO DE MAGALHAES.o "az" dos au- §

pi tores l)i*üsilciros. SIHOJE — 2 Fonnidaveis espectaculosI — HOJE — A's 8 e 10 mlioras — AMANHÃ — O DIA DÒ ESTUDANTE — Preços esr ¦

jg . peciaes para os estudantes, munidos de.suajj^arteiras. gII!i!BIBI!!!BIIIIH!l!ISIIilHililBll!!B!!!ni!iniHiÍBIII!B!ll!n!!!B!in>IB

a^^^^^^^-tin^nf1»^^.^^

sm procopio!í Ii*?

continua obtetído èxtraortü»nario suecesso no

W TRIANON^Wâ i ^^BA'^. .'¦¦;'/;•'•"< KK com a engra-jadissinta comedia argentina de RICARf

DO mCKEPi!» j

10 Homem da Cadeirinhaf9

f que PANACHOT («Gendar me) adaptou p

seena brasileira áI SABBADO

"— VESPERAL ELEGANTE ás 4 horas {

A O HOMEM DA CADEIRINHA S| . A seguir *t K

j OS VELHOS} D £ HOJE Sj| Original brasileiro de Sebastião Silveira. g

THEATRO RECREIOEmpreza A. Neves & C.

^^ ¦ ¦ A's7 3|4e9 3|4 Impreterivelmente!

Primeiras e sensaciouacs representações da colossa! revista de critica, satyra efantasia, em 2 actos e 35 quadros, com 25 números de musica

CflCHORRO OUEntEOriginal do consagrado escriptor ANTONIO QÜINTILIANO . Musica dos compo»sitores Jf. CRISTOBAL, SA? PEREIRA « J. B. SILVA (SBSHÔ), este ultimo

fincando um samba magistral, destinado ao mais ruidoso suecesso.MALANDRINHA - -CANÇÕES DE Au TAVARES» AGAPITA - CHEGA CHICA:

ALDA GARRIDO—*0"m n»»»"ii.|i»»»<.»<iy»»-

f m mt mt wm

Manoel Pêra

LUZ - THEATRO JOÃO -k »CAETANO - MISTER | Comfêrm f

JAZZ - RAMONA - VA. â RasiraAi —GALUME - DEUS NOS f CACHAÇA J Ras8aao ^LIVRE DOS GASTIGOSÉ OLYMPIO BASTOS I

DA MULHER IVICENTE CELESTINO f BAGACEIRA I

1* Tenor Brasileiro J. FIGUEIREDO |*'"''• *** ***• '*•*. *•*** •'-»"»»*1 •* ••*•••* ¦*¦ •*»*¦ «-1- •***¦ »*»*¦ •***¦ »***¦"»***» »*¦ ¦*¦'¦»*-»»¦ ^-^.^.^.^.^..^.

BRILHANTE ACTUAÇÃO DE TODOS OS ARTISTAS DA COMPANÍILV.«fl DcrDcm ENSCENAÇÃO INCOMPARAVEL DE

GIRlT—3I> J0Â0 DE DEUSGrande orcheatra-jazz, sob a direcçi|o de B. VIVAS.

ata

HOJE CACHORRO QUENTE!... - TODAS AS NOITES=y

m

V.J-V „•