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PROTOCOLO DE QUIOTO Disciplina: Área de Integração Professor : Dr. Mário Vieira Ano Lectivo :2007/2008 Data de Entrega :21-01-2008 Alunos: -Diogo Pereira 11ºA

Protocolo de Quioto

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Page 1: Protocolo de Quioto

PROTOCOLO DE QUIOTO

Disciplina: Área de Integração Professor: Dr. Mário VieiraAno Lectivo:2007/2008 Data de Entrega:21-01-2008Alunos: -Diogo Pereira 11ºA

-Samuel Pereira 11ºA -Tiago Couto 11ºA

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INTRODUÇÃO

Como é, ou pelo menos deveria ser de conhecimento comum, o planeta terra está em constante degradação ambiental, minoritariamente por causas naturais, mas em grande parte por NOSSA causa, pois não temos os devidos cuidados e preocupações no que diz respeito ao ambiente. Estes cuidados não são para vermos os resultados a curto prazo, mas sim a longo prazo, para preservarmos ao máximo o meio em que vivemos.

Para tal, há que limitar e regular as nossas faltas de cuidado no que diz respeito a este assunto.

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO-----------------------------------------------------------------2PROTOCOLO DE QUIOTO

O QUE É O PROTOCOLO DE QUIOTO---------------------------------------4QUAIS OS OBJECTIVOS DO PROTOCOLO DE QUIOTO---------------5MEDIDAS A SEREM TOMADAS PARA REDUZIR A EMISSÃO DE GASES---6AS ETAPAS DO PROTOCOLO DE QUIOTO--------------------------------8O EFEITO DE ESTUFA---------------------------------------------------------10QUE PAÍSES ADERIRAM AO PROTOCOLO--------------------------11QUAIS OS GASES RESPONSÁVEIS PELO EFEITO DE ESTUFA-----12PORTUGAL E O PROTOCOLO DE QUIOTO-----------------------------13

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O QUE É O PROTOCOLO DE QUIOTO?

Consiste num acordo internacional que determina aos países industrializados limites nas emissões de gás que provocam o efeito de estufa na atmosfera.

Este tipo de gases são pelo menos parcialmente responsáveis pelo aquecimento global, ou seja,

pelo aumento global da temperatura que poderá ter consequências Imagem 2

catastróficas para a vida na Terra.

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QUAIS OS OBJECTIVOS DO PROTOCOLO DE QUIOTO?

Os países industrializados acordaram diminuir em 5% as suas emissões, abaixo dos valores de 1990, no período entre 2008 e 2012. Cada país que assinou o tratado, acordou os seus próprios limites a atingir. Espera-se que os países da União Europeia (UE) diminuam as suas emissões em 8% e o Japão em 5%, ao passo que alguns países, que neste momento registam fracas emissões, podem até aumenta-las.

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MEDIDAS A SEREM TOMADAS PARA REDUZIR A EMISSÃO DE

GASES

Como reduzir as emissões?

Pelo Protocolo de Quioto, os países desenvolvidos têm que tomar algumas medidas para atingir os propósitos de reduções. São elas:

Aumento da eficiência energética em sectores relevantes da economia;

Protecção e aumento de sumidouros e reservatórios de gases de efeito estufa sobre o meio ambiente como as florestas;

Promoção de práticas sustentáveis de manejo florestal, florestamento e reflorestamento;

Promoção de formas sustentáveis de agricultura;

Pesquisa, promoção, desenvolvimento e aumento do uso de formas novas e renováveis de energia;

Promoção e pesquisa de tecnologias de sequestro de dióxido de carbono;

Promoção e pesquisa de tecnologias ambientalmente seguras, que sejam avançadas e inovadoras;

Redução gradual ou eliminação de incentivos fiscais, de isenções tributárias e tarifárias e de subsídios para todos os sectores emissores de gases de efeito estufa que sejam contrários ao objectivo do protocolo;

Convenção e aplicação de instrumentos de mercado que reduzam as emissões de gases poluentes;

Estímulo a reformas adequadas em sectores relevantes, visando a promoção de políticas e medidas que limitem ou reduzam emissões de gases de efeito estufa;

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Limitação e/ou redução de emissões de metano por meio de sua recuperação e utilização no tratamento de resíduos, bem como na produção, no transporte e na distribuição de energia;

Cooperação, partilha de informações sobre novas tecnologias adoptadas.

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AS ETAPAS DO PROTOCOLO DE QUIOTO

Em 1988,

Ocorreu na cidade canadense de Toronto a primeira reunião com líderes de países e classe científica para discutir sobre as mudanças climáticas, na reunião foi dito que as mudanças climáticas têm impacto superado somente por uma guerra nuclear. A partir dessa data foram sucessivos anos com elevadas temperaturas, jamais atingidas desde que iniciou o registo

Em 1990, Surgiu o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática), primeiro mecanismo de carácter científico, tendo como intenção alertar o mundo sobre o aquecimento do planeta, além disso, ficou constatado que alterações climáticas são principalmente provocadas por CO2 (dióxido de carbono) emitidos pela queima de combustíveis fósseis.·Em 1992,

As discussões foram realizadas na Eco-92, que contou com a participação de mais de 160 líderes de Estado que assinaram a Convenção Marco Sobre Mudanças Climáticas.·Na reunião, metas para que os países industrializados permanecessem no ano de 2000 com os mesmos índices de emissão do ano de 1990 foram estabelecidas. Nesse contexto as discussões levaram à conclusão de que todos os países, independentemente de seu tamanho, devem ter sua responsabilidade de conservação e preservação das condições climáticas.·Em 1995,

Foi divulgado o segundo informe do IPCC declarando que as mudanças climáticas já davam sinais claros, isso proveniente das acções antrópicas sobre o clima. As declarações atingiram directamente os grupos de actividades petrolíferas, esses rebateram a classe científica alegando que eles estavam precipitados e que não havia motivo para maiores preocupações nessa questão.

Em 1997,

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Foi assinado na cidade japonesa o Protocolo de Quioto, essa convenção serviu para firmar o compromisso, por parte dos países do norte (desenvolvidos), em reduzir a emissão de gases. No entanto, não são concretos os meios pelos quais serão colocadas em prática as medidas de redução e se realmente todos envolvidos irão aderir.

Em 2004,

Ocorreu uma reunião na Argentina que fez aumentar a pressão para que se estabelecessem metas de redução na emissão de gases por parte dos países em desenvolvimento até 2012.

O ano que marcou o início efectivo do Protocolo de Quioto foi 2005, vigorando a partir do mês de Fevereiro.

Com a entrada em vigor do Protocolo de Quioto, cresceu a possibilidade do carbono se tornar moeda de troca. O mercado de créditos de carbono pode aumentar muito, pois países que assinaram o Protocolo podem comprar e vender créditos de carbono.

Na verdade o comércio de carbono já existe há algum tempo, a bolsa de Chicago, por exemplo, já negociava os créditos de carbono ao valor de 1,8 dólares por tonelada, já os programas com consentimento do Protocolo de Quioto conseguem comercializar carbono com valores de 5 a 6 dólares a tonelada.

O EFEITO DE ESTUFA

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Imagem 3

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QUE PAÍSES ADERIRAM AO PROTOCOLO?

Imagem 4-Mapa do Protocolo de Quioto em 2005.Legenda : Verde : Países que ratificaram o protocolo. Amarelo : Países que ratificaram, mas ainda não cumpriram o protocolo. Vermelho : Países que não ratificaram o protocolo. Cinzento : Países que não assumiram nenhuma posição no protocolo. ~

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QUAIS OS GASES RESPONSÁVEIS PELO EFEITO DE ESTUFA

O Protocolo é um tratado internacional com compromissos rígidos para a redução da emissão dos gases que provocam o Efeito de Estufa, que de acordo com a maioria das investigações científicas é a causa do Aquecimento Global. Os gases responsáveis pelo efeito de estufa são:

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PORTUGAL E O PROTOCOLO DE QUIOTO

Nos próximos cinco anos, Portugal poderá ter de gastar até 348 milhões de euros para cumprir o Protocolo de Quioto. Este montante, disponibilizado pelo fundo de carbono, será utilizado na compra de direitos de poluição que compensarão o excesso de emissões de CO2 produzidas pelos portugueses neste período.

"Isto não é o mesmo que dizer que temos de gastar esta quantia toda", afirmou ao DN o secretário de Estado do Ambiente. De partida para Bali, onde começa amanhã uma reunião decisiva da Convenção Quadro da ONU para as Alterações Climáticas, Humberto Rosa explica que este é o

Imagem 5montante estimado e que a sua aplicação está condicionada ao esforço nacional na diminuição das emissões de gases com efeito de estufa.

A factura a pagar dependerá do resultado das medidas previstas no Programa Nacional de Alterações Climáticas (PNAC), cuja eficácia será demonstrada nos próximos anos. Para cada medida - desde as energias renováveis, às novas regras para a construção de edifícios que permitem aumentar a eficiência energética, aos bio combustíveis - foi estimado o potencial de redução de CO2, que só será aferido a longo prazo.

Além disso, o Plano Nacional de Atribuição de Licenças de Emissões - outro mecanismo previsto para cumprir as metas de Quioto - foi revisto de modo a reduzir ainda mais a poluição proveniente da indústria. Humberto Rosa explica que as medidas adicionais apresentadas pelo Governo em Janeiro, à Comissão Europeia, permitiram reduzir mais três milhões de toneladas de CO2 por ano do que o previsto inicialmente. Este esforço, que não estava contemplado quando se estimou o montante necessário ao fundo de carbono, deixa-nos numa situação mais favorável. E poluir menos significa pagar menos.

Depois de contabilizado o contributo de cidadãos, ministérios e empresas na redução das emissões, o excedente é compensado com a compra de direitos. Licenças para poluir adquiridas no comércio de emissões, uma bolsa em que quem polui menos vende créditos a quem polui de mais.

O dinheiro dos poluidores permite ainda investir em sistemas de redução da poluição noutros países. Exemplo: Portugal pode construir um parque eólico num país terceiro, ajudando, indirectamente, a cumprir o objectivo de redução global da poluição. Até agora, o fundo de carbono já investiu três milhões de euros num fundo nacional, 10 milhões num europeu e 15 milhões num asiático.

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CRÍTICAS AO MODELO DO PROTOCOLO DE QUIOTO

Apesar do apoio de ecologistas e da maioria dos cientistas, o Protocolo de Quioto recebe várias críticas. A principal delas é que as medidas podem causar recessão nos países desenvolvidos e com economias estáveis. O argumento é usado pela Austrália, grande produtora de carvão mineral, e os Estados Unidos para não ratificarem o tratado.

Além disso, alguns cientistas afirmam que as metas não terão efeitos a longo prazo. Outro argumento usado anteriormente era que os efeitos do aquecimento global não seriam tão danosos. O argumento perdeu ainda mais a força, depois do último relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), que, em 2007, ampliou as previsões negativas em relação ao clima na Terra.

Economistas voltados para questões sociais dizem ainda que os mecanismos financeiros adoptados podem contribuir para uma industrialização massiva dos países em desenvolvimento, que não são obrigados a reduzir suas emissões (a China é o exemplo mais citado), e consequentemente haverá um aumento das emissões de gases poluentes.

É interessante lembrar que um levantamento da Agência de Mudanças Climáticas das Nações Unidas afirma que a emissão dos gases do efeito estufa aumentou 2,4% de 2000 para 2004 nos países industrializados. Se forem considerados apenas os 35 países que têm metas de redução de emissões definidas no Protocolo de Quioto, o aumento foi de 2,9%. É claro, que esses números foram levantados antes do tratado entrar em vigor, mas mostram a dinâmica da lógica do desenvolvimento adoptado pelos países que é de difícil reversão. Veja alguns dados levantados no estudo. A percentagem se refere a variação entre as emissões de 1990 e 2004 e os valores são o total emitido em 2004:

Os resultados ruins

Estados Unidos: + 15,8% (7 biliões de toneladas) Japão: + 6,5% (1,4 biliões de toneladas) Canadá: + 26.6% (758 milhões de toneladas) Itália: + 12,1% (582 milhões de toneladas) Austrália: + 25,1% (529 milhões de toneladas) Espanha: + 49% (428 milhões de toneladas)

Os bons resultados

Rússia: - 32% (2 biliões de toneladas) Alemanha: - 17,.2% (1 bilhão de toneladas) Grã-Bretanha: - 14,3% (665 milhões de toneladas) França: - 0,8% (560 milhões de toneladas)

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A RECUSA DOS EUA À ADESÃO AO PROTOCOLO

Quais as consequências da ausência dos EUA no Protocolo de Quioto? 

Os EUA são os maiores emissores de gases de estufa, produzindo cerca de 25% do total mundial. O presidente Bush disse que o protocolo de Quioto prejudicaria a economia dos EUA e seria injusto por não fixar metas de emissão de gases causadores do efeito de estufa para países como China e Índia. O documento foi assinado pelo governo democrata de Bill Clinton, No início do ano, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, declarou o acordo sobre o clima de Quioto morto. Apesar disso, 180 países se reuniram em Bonn em Julho para tentar salvar o plano. Quando os EUA se comprometeram a diminuir suas emissões em 7 por cento em relação aos níveis de 1990 até 2012 o que não vem ocorrendo.  Então o protocolo de Quioto está morto sem os EUA?  Não necessariamente. Sem o maior

Imagem 6poluente do mundo, a capacidade de o tratado levar à redução das emissões fica enfraquecida. Há também o risco de o acordo não se tornar um documento com força legal, já que precisa ser ratificado por pelo menos 55 países.  Pode haver apoio ao plano sem a presença dos EUA?  A União Europeia espera que sim. O bloco de 15 países diz que levará Quioto adiante com ou sem os norte-americanos. Mas suas emissões correspondem apenas a 24,2 por cento do total dos países desenvolvidos e eles precisam lutar para incluir países suficientes para manter a meta de redução de 55 por cento. Além dos EUA e da União Europeia, quem mais está na disputa?  A posição dos países que se aliaram aos EUA na negociações de Quioto Canadá, Austrália e Japão é fundamental. A Austrália afirma que não seguirá as regras do protocolo sem os EUA. O Canadá ainda declara apoio a Quioto, mas pede pelo retorno dos EUA. O Japão faz esforços diplomáticos para convencer Washington a retomar o acordo antes do encontro de Bonn e tenta manter vivo o pacto que leva o nome de sua antiga capital.  

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Qual a posição do Leste Europeu?  A Rússia, que emitiu 17,4 por cento dos níveis de CO2 dos países desenvolvidos em 1990, está dentro do programado para atingir a sua meta e teria benefícios económicos se pudesse vender suas taxas de emissão economizadas. Os países da região que buscam entrar para União Europeia não devem tentar fazer nada que prejudique Quioto.  

E como ficam os países em desenvolvimento?  Como eles não têm metas estabelecidas, a ratificação do acordo por eles é menos essencial para tornar as normas do protocolo obrigatórias legalmente. A maioria dos países em desenvolvimento vai apoiar Quioto se ele incluir verbas para ajudá-los a lidar com os problemas trazidos com as mudanças climáticas. O que vai acontecer em Bonn, então?  A União Europeia espera que detalhes sobre Quioto possam ser definidos e que um número suficiente de países se comprometam a ratificá-lo até 2002. E se não houver acordo?  Alguns dizem que isso seria o fim de Quioto, embora a UE diga que novas negociações são possíveis depois de Bonn. Mas e se o protocolo de Quioto for abandonado?  Caso isso ocorra, a questão das mudanças climáticas causadas pelo efeito de estufa não vai desaparecer. Os governos podem tentar negociar um pacto diferente. Até mesmo Bush admitiu a existência dos riscos de aquecimento global e disse estar preparado a fazer algo sobre isso mas não dentro dos parâmetros de Quioto.

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O COMÉRCIO DE EMISSÕES

O que é o comércio de emissões?

O comércio de emissões consiste em permitir que países compram e vendam cotas de emissões de dióxido de carbono

Dessa forma, países que poluem muito podem comprar "créditos" não usados daqueles que "têm direito" a mais emissões do que o que normalmente geram.

Depois de muitas negociações, os países também podem agora ganhar créditos por actividades que aumentam a sua capacidade de absorver carbono, como o plantio de árvores e a conservação do solo.

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O TRATADO DE BALI

Depois de 13 dias de negociações, os Estados Unidos cederam às pressões internacionais e aceitaram o texto final da Conferência sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas. O documento, aprovado pelas delegações de 190 países, estabelece um percurso para as negociações nos próximos dois anos, mas a única menção às metas de cortes de emissões de gases com efeito estufa dos países ricos aparece apenas numa nota de rodapé.

Para conseguir a adesão da delegação americana ao compromisso firmado em Bali, foi retirada do documento final uma menção directa às metas de cortes de emissões nos países ricos até 2020, remetendo para as recomendações do Painel Intergovernamental para Mudança Climática (IPCC), que só aparecem numa nota de rodapé.

O compromisso firmado foi descrito pelo anfitrião do encontro, o ministro do Meio Ambiente da Indonésia, Rachmat Witoelar, como "um verdadeiro avanço, uma oportunidade para a comunidade internacional combater o aquecimento global" e como "grande vitória dos países em desenvolvimento", pelo chefe da delegação brasileira, o embaixador Everton Vargas.

Para a Quercus, Bali ficou aquém quanto à redução de emissões no longo prazo. Em comunicado, a associação diz que os números iniciais apontavam para uma redução de entre 25% e 40% das emissões dos países industrializados até 2020, mas o texto final remeteu todos estes números para uma nota de rodapé. A organização ambientalista, porém, considera positivo o facto de a conferência ter conseguido iniciar um processo formal e interligado entre os países da Convenção das Alterações Climáticas e os países que ratificaram o Protocolo de Quioto, e de se ter estabelecido o ano de 2009 como meta para o fim do processo negocial para definir o quadro pós-2012.

Na opinião da Quercus, a Conferência de Bali constituiu uma derrota para a administração norte-americana, que pretendia abrir um processo paralelo juntamente com as maiores economias mundiais, mas o texto final é ambíguo e abre caminho a vias potencialmente perigosas que precisam de ser corrigidas nos próximos dois anos.

Para Bill Hare, da Greenpeace, os EUA foram humilhados pela esmagadora mensagem dos países em desenvolvimento.

Durante a Conferência, o ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore, prémio Nobel da Paz, disse que os Estados Unidos eram um elefante na contramão do mundo na questão climática. "Vou dizer uma verdade inconveniente. O meu próprio país é responsável por obstruir o processo aqui em Bali", disse, na quinta-feira, arrancando aplausos da plateia. Gore disse que falava "como pessoa, pai, avô e cidadão americano" e pediu que os países presentes avançassem rumo a um acordo independentemente da postura americana.

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OS PRINCIPAIS PONTOS DO ACORDO

- Estão lançadas as negociações, para se chegar um novo tratado que detenha o aquecimento global, a concluir até 2009 e que inclua os Estados Unidos.

- Para todos os países desenvolvidos, serão consideradas, nestas negociações, novos "compromissos" ou "acções", incluindo metas de redução ou limitação de gases com efeito de estufa.

- O acordo não inclui nenhuma meta indicativa de redução de emissões de gases com efeito de estufa no futuro. Mas cita, numa nota de rodapé, um capítulo de um relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas, onde essas metas indicativas são referidas.

- Nas negociações para um novo tratado, serão considerados também os temas da adaptação, tecnologia e financiamento.

- O tratado também deverá considerar "incentivos positivos" para combater a desflorestação e a degradação de florestas.

- Paralelamente, vai ocorrer o processo de revisão do Protocolo de Quioto, que não inclui os EUA, e a fixação de novas metas de redução de emissões após 2012 para os países que ratificaram aquele acordo.

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O BURACO NA CAMADA DE OZONO

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O QUE É A CAMADA DE OZONO

O ozono (O3) é uma molécula constituída por 3 átomos de oxigénio, que

tem a particularidade de absorver a radiação ultravioleta (UV) excessiva

que é transmitida pelo Sol. Ou seja, actua como um filtro que protege os

seres vivos da radiação UV maligna.

A camada de ozono situa-se na estratosfera, com maior concentração entre

16 a 30 km de

altitude.

É esta camada

que nos

proporciona a

cor azul do

céu.

Imagem 8

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O BURACO NA CAMADA DE

OZONO

Ao longo dos últimos 25 anos, tem-se verificado uma diminuição da

camada de ozono que protege o planeta das radiações ultravioleta

prejudiciais. Na Antártida, a camada de ozono sofreu uma diminuição tão

significativa que se formou um buraco que está a aumentar gradualmente.

Em 1987, medições feitas sobre o Pólo Sul detectaram uma forte

diminuição da camada de ozono. Essa diminuição era de tal modo

acentuada que os cientistas julgaram que os aparelhos de medida estavam

avariados. Infelizmente, os resultados era reais e foram posteriormente

comprovados com novas medições.

A partir de então, aceitou-se a destruição do ozono como um facto

real, generalizando-se a preocupação entre a comunidade científica,

governamental e a população em geral.

À zona sobre a Antártida onde o ozono quase desapareceu costuma

chamar-se «buraco de ozono».

Mais recentemente, detectou-se o mesmo fenómeno no Pólo Norte,

ainda que em menor proporção.

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Page 23: Protocolo de Quioto

CONSEQUÊNCIAS

A constante destruição da camada de ozono leva a um aumento de raios

ultravioletas (UV), altamente energéticos que atingem a superfície do

planeta.

Estes raios, ao atingirem a Terra provocam graves problemas ao nível dos

ecossistemas (principalmente marinho), causam a destruição do DNA das

células provocando cancro de pele, etc.

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Page 24: Protocolo de Quioto

COMO DIMINUIR

Para diminuir esse impacto os cidadãos devem reduzir ao máximo a

utilização de energia (eléctrica, combustível, etc.), não usar sprays com

CFCs (que vão sendo cada vez mais proibidos), reciclar os aparelhos de

refrigeração (como frigoríficos, aparelhos de ar condicionado, etc.), apostar

nos transportes públicos e fazer pressão para que se aposte na produção de

energias alternativas (como a solar e a eólica).

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Imagem 9-Evolução do buraco na cada de ozono desde 1981 a 1999 sobre a Antártida.

O AQUECIMENTO GLOBAL E SUAS PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS

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INTRODUÇÃO O Aquecimento global é um fenómeno climático de larga extensão, é

um aumento da temperatura média da superfície terrestre que vem a acontecer nos últimos 150 anos. O significado deste aumento de temperatura é objecto de análise por parte dos cientistas, que fazem a seguinte pergunta: DE QUEM É A CULPA?

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O AQUECIMENTO GLOBAL NO PLANETA

 

O Aquecimento global é um fenómeno climático de larga extensão, um aumento da temperatura média superficial global que vem acontecendo nos últimos 150 anos. Entretanto, o significado deste aumento de temperatura ainda é objecto de muitos debates entre os cientistas. Causas naturais ou antropogénicas (provocadas pelo homem) têm sido propostas para explicar o fenómeno.

Grande parte da comunidade científica acredita que o aumento de concentração de poluentes antropogénicos na atmosfera é causa do efeito estufa. A Terra recebe radiação emitida pelo Sol e devolve grande parte dela para o espaço através de radiação de calor. Os poluentes atmosféricos estão retendo uma parte dessa radiação que seria reflectida para o espaço, em condições normais. Essa parte retida causa um importante aumento do aquecimento global.

Imagem 11

A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de temperatura de estações meteorológicas em todo o globo desde 1860. Os

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dados com a correcção dos efeitos de "ilhas urbanas" mostra que o aumento médio da temperatura foi de 0.6+-0.2 C durante o século XX. Os maiores aumentos foram em dois períodos: 1910 a 1945 e 1976 a 2000. (fonte IPCC).

Evidências secundárias são obtidas através da observação das variações da cobertura de neve das montanhas e de áreas geladas, do aumento do nível global dos mares, do aumento das precipitações, da cobertura de nuvens, do El Niño e outros eventos extremos de mau tempo durante o século XX.

Por exemplo, dados de satélite mostram uma diminuição de 10% na área que é coberta por neve desde os anos 60. A área da cobertura de gelo no hemisfério norte na primavera e verão também diminuiu em cerca de 10% a 15% desde 1950 e houve retracção das montanhas geladas em regiões não polares durante todo o século XX.(Fonte: IPCC).

Causas:

Mudanças climáticas ocorrem devido a factores internos e externos. Factores internos são aqueles associados à complexidade derivada do facto dos sistemas climáticos serem sistemas caóticos não lineares. Factores externos podem ser naturais ou antropogénicos.

O principal factor externo natural é a variabilidade da radiação solar, que depende dos ciclos solares e do facto de que a temperatura interna do sol vem aumentando. Factores antropogénicos são aqueles da influência humana levando ao efeito estufa, o principal dos quais é a emissão de sulfatos que sobem até a estratosfera causando depleção da camada de ozono (fonte:IPCC)

Cientistas concordam que factores internos e externos naturais podem ocasionar mudanças climáticas significativas. No último milénio dois importantes períodos de variação de temperatura ocorreram: um período quente conhecido como Período Medieval Quente e um frio conhecido como Pequena Idade do Gelo.

A variação de temperatura desses períodos tem magnitude similar ao do actual aquecimento e acredita-se terem sido causados por factores internos e externos somente. A Pequena Idade do Gelo é atribuída à redução da actividade solar e alguns cientistas concordam que o aquecimento terrestre observado desde 1860 é

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uma reversão natural da Pequena Idade do Gelo ( Fonte: The Skeptical Environmentalist).

Entretanto grandes quantidades de gases têm sido emitidos para a atmosfera desde que começou a revolução industrial, a partir de 1750 as emissões de dióxido de carbono aumentaram 31%, metano 151%, óxido de nitrogénio 17% e ozono troposférico 36% (Fonte IPCC).

A maior parte destes gases são produzidos pela queima de combustíveis fósseis. Os cientistas pensam que a redução das áreas de florestas tropicais tem contribuído, assim como as florestas antigas, para o aumento do carbono. No entanto florestas novas nos Estados Unidos e na Rússia contribuem para absorver dióxido de carbono e desde 1990 a quantidade de carbono absorvido é maior que a quantidade liberada no desflorestamento. Nem todo dióxido de carbono emitido para a atmosfera se acumula nela, metade é absorvido pelos mares e florestas.

A real importância de cada causa proposta pode somente ser estabelecida pela quantificação exacta de cada factor envolvido. Factores internos e externos podem ser quantificados pela análise de simulações baseadas nos melhores modelos climáticos.

A influência de factores externos pode ser comparada usando conceitos de força radioactiva. Uma força radioactiva positiva esquenta o planeta e uma negativa o esfria. Emissões antropogénicos de gases, depleção do ozono estratosférico e radiação solar tem força radioactiva positiva e aerosóis tem o seu uso como força radioactiva negativa.(fonte IPCC).

Modelos climáticos

Simulações climáticas mostram que o aquecimento ocorrido de 1910 até 1945 podem ser explicado somente por forças internas e naturais (variação da radiação solar) mas o aquecimento ocorrido de 1976 a 2000 necessita da emissão de gases antropogénicos causadores do efeito estufa para ser explicado. A maioria da comunidade científica está actualmente convencida de que uma proporção significativa do aquecimento global observado é causada pela emissão de gases causadores do efeito estufa emitidos pela actividade humana. (Fonte IPC)

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Esta conclusão depende da exactidão dos modelos usados e da estimativa correcta dos factores externos. A maioria dos cientistas concorda que importantes características climáticas estejam sendo incorrectamente incorporadas nos modelos climáticos, mas eles também pensam que modelos melhores não mudariam a conclusão. (Source: IPCC)

Os críticos dizem que há falhas nos modelos e que factores externos não levados em consideração poderiam alterar as conclusões acima. Os críticos dizem que simulações climáticas são incapazes de modelar os efeitos resfriadores das partículas, ajustar a retro alimentação do vapor de água e levar em conta o papel das nuvens.

Críticos também mostram que o Sol pode ter uma maior cota de responsabilidade no aquecimento global actualmente observado do que o aceite pela maioria da comunidade científica. Alguns efeitos solares indirectos podem ser muito importantes e não são levados em conta pelos modelos. Assim, a parte do aquecimento global causado pela acção humana poderia ser menor do que se pensa actualmente. (Fonte: The Skeptical Environmentalist)

Efeitos

Devido aos efeitos potenciais sobre a saúde humana, economia e meio ambiente o aquecimento global tem sido fonte de grande preocupação. Algumas importantes mudanças ambientais tem sido observadas e foram ligadas ao aquecimento global. Os exemplos de evidências secundárias citadas abaixo (diminuição da cobertura de gelo, aumento do nível do mar, mudanças dos padrões climáticos) são exemplos das consequências do aquecimento global que podem influenciar não somente as actividades humanas mas também os ecossistemas. Aumento da temperatura global permite que um ecossistema mude; algumas espécies podem ser forçadas a sair dos seus habitats (possibilidade de extinção) devido a mudanças nas condições enquanto outras podem espalhar-se, invadindo outros ecossistemas.

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Imagem 12 Imagem 13

Entretanto, o aquecimento global também pode ter efeitos positivos, uma vez que aumentos de temperaturas e aumento de concentrações de CO2 podem aprimorar a produtividade do ecossistema. Observações de satélites mostram que a produtividade do hemisfério Norte aumentou desde 1982. Por outro lado é fato de que o total da quantidade de biomassa produzida não é necessariamente muito boa, uma vez que a biodiversidade pode no silêncio diminuir ainda mais um pequeno número de espécie que esteja florescendo.

Uma outra causa grande preocupação é o aumento do nível do mar. O nível dos mares está aumentando em 0.01 a 0.02 metros por década e em alguns países insulares no Oceano Pacífico são expressivamente preocupantes, porque cedo eles estarão debaixo de água. O aquecimento global provoca subida dos mares principalmente por causa da expansão térmica da água dos oceanos, mas alguns cientistas estão preocupados que no futuro, a camada de gelo polar e os glaciares derretam. Em consequência haverá aumento do nível, em muitos metros. No momento, os cientistas não esperam um maior derretimento nos próximos 100 anos. (Fontes: IPCC para os dados e as publicações da grande imprensa para as percepções gerais de que as mudanças climáticas).

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Imagem 14

Como o clima fica mais quente, a evaporação aumenta. Isto provoca pesados aguaceiros e mais erosão. Muitas pessoas pensam que isto poderá causar resultados mais extremos no clima como progressivo aquecimento global.

O aquecimento global também pode apresentar efeitos menos óbvios. A Corrente do Atlântico Norte, por exemplo, provocada por diferenças entre a temperatura entre os mares. Aparentemente ela está diminuindo conforme as médias da temperatura global aumentam, isso significa que áreas como a Escandinávia e a Inglaterra que são aquecidas pela corrente devem apresentar climas mais frios a despeito do aumento do calor global.

Painel Intergovernamental sobre as Mudanças do Clima (IPCC )

Como este é um tema de grande importância, os governos precisam de previsões de tendências futuras das mudanças globais de forma que possam tomar decisões políticas que evitem impactos indesejáveis. O aquecimento global está sendo estudado pelo Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). O último relatório do IPCC faz algumas previsões a respeito das mudanças climáticas. Tais previsões são a base para os actuais debates políticos e científicos.

As previsões do IPCC baseiam-se nos mesmos modelos utilizados para estabelecer a importância de diferentes factores no aquecimento global. Tais modelos alimentam-se dos dados sobre emissões antropogénicas dos gases causadores de efeito estufa e de aerosóis, gerados a partir de 35 cenários distintos, que variam entre pessimistas e optimistas. As previsões do aquecimento global dependem do tipo de cenário levado em consideração, nenhum dos quais leva em consideração qualquer medida para evitar o aquecimento global.

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O último relatório do IPCC projecta um aumento médio de temperatura superficial do planeta entre 1,4 e 5,8º C entre 1990 a 2100. O nível do mar deve subir de 0,1 a 0,9 metros nesse mesmo período.

Apesar das previsões do IPCC serem consideradas as melhores disponíveis, elas são o centro de uma grande controvérsia científica. O IPCC admite a necessidade do desenvolvimento de melhores modelos analíticos e compreensão científica dos fenómenos climáticos, assim como a existência de incertezas no campo. Críticos apontam para o facto de que os dados disponíveis não são suficientes para determinar a importância real dos gases causadores do efeito estufa nas mudanças climáticas. A sensibilidade do clima aos gases estufa estaria sendo sobrestimada enquanto factores externos subestimados.

Por outro lado, o IPCC não atribui qualquer probabilidade aos cenários em que suas previsões são baseadas. Segundo os críticos isso leva a distorções dos resultados finais, pois os cenários que predizem maiores impactos seriam menos passíveis de concretização por contradizerem as bases do racionalismo económico.

Convenção-Quadro Sobre Mudanças Climáticas e o Protocolo de Quioto

Mesmo havendo dúvidas sobre sua importância e causas, o aquecimento global é percebido pelo grande público e por diversos líderes políticos como uma ameaça potencial. Por se tratar de um cenário semelhante ao da tragédia dos comuns, apenas acordos internacionais seriam capazes de propor uma política de redução nas emissões de gases estufa que, de outra forma, os países evitariam implementar de forma unilateral.

Do Protocolo de Quioto a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas foram ratificadas por todos os países industrializados que concordaram em reduzir suas emissões abaixo do nível registrado em 1990. Ficou acertado que os países em desenvolvimento ficariam isentos do acordo. Contudo, Bush, presidente dos os Estados Unidos — país responsável por cerca de um terço das emissões mundiais, decidiu manter o seu país fora do acordo. Essa decisão provocou uma acalorada controvérsia ao redor do mundo, com profundas ramificações políticas e ideológicas.

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Para avaliar a eficácia do Protocolo de Quioto, é necessário comparar o aquecimento global com e sem o acordo. Diversos autores independentes concordam que o impacto do protocolo no fenómeno é pequeno (uma redução de 0,15 num aquecimento de 2ºC em 2100). Mesmo alguns defensores de Quioto concordam que seu impacto é reduzido, mas o vêem como um primeiro passo com mais significado político que prático, para futuras reduções. No momento, é necessária uma analise feita pelo IPCC para resolver essa questão.

O Protocolo de Quioto também pode ser avaliado comparando-se ganhos e custos. Diferentes análises económicas mostram que o Protocolo de Quioto pode ser mais dispendioso do que o aquecimento global que procura evitar. Contudo, os defensores da proposta argumentam que enquanto os cortes iniciais dos gases estufa têm pouco impacto, eles criam um precedente para cortes maiores no futuro.

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Curiosidades

1,1 a 6,5 °C. De acordo com estimativas feitas pelo painel intergovernamental de mudança climática, em 2007, essa é a faixa de elevação que pode sofrer a temperatura média global até o final deste século. (A previsão anterior era de 1,6 a 5,8 °C, o que implica um aumento de incerteza quanto a esta previsão.)

2.000 Quilómetros quadrados. Todo ano, áreas desse tamanho se transformam em deserto devido à falta de chuvas.

40% das árvores da Amazónia podem desaparecer antes do final do século, caso a temperatura suba de 2 a 3 graus.

2.000 metros. Foi o comprimento que a geleira Gangotri (que tem agora 25 km), no Himalaia, perdeu em 150 anos. E o ritmo está acelerando.

750 biliões de toneladas. É o total de CO2 na atmosfera hoje. 2050. Cientistas calculam que, quando chegarmos a esse ano,

milhões de pessoas que vivem em deltas de rios serão removidas, caso seja mantido o ritmo actual de aquecimento.

a calota polar irá desaparecer por completo dentro de 100 anos, de acordo com estudos publicados pela National Sachetimes de Nova Iorque em Julho de 2005, isso irá provocar o fim das correntes marítimas no oceano atlântico, o que fará que o clima fique mais frio, é a grande contradição de aquecendo esfria.

o clima ficará mais frio apenas no hemisfério norte, quanto ao resto do mundo a temperatura média subirá e os padrões de secas e chuvas serão alterados em todo o planeta.

o aquecimento da terra e também outros danos ao ambiente estão fazendo com que a selecção natural vá num ritmo 50 vezes mais rápido do que o registrado há 100 anos.

de 9 a 58% das espécies em terra e no mar vão ser extintas nas próximas décadas, segundo diferentes hipóteses.

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