43
CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 1 Capítulo 5 Protocolos de Roteamento: IGRP Núcleo de Computação Eletrônica Universidade Federal do Rio de Janeiro SUMÁRIO ? 5.1 - Os Princípios Básicos da Camada de Rede; ? 5.2 - Protocolos Roteados e Protocolos de Roteamento; ? 5.3 - Protocolos de Roteamento IP; ? 5.4 - Operação IGRP.

Protocolos de Roteamento: IGRP

  • Upload
    others

  • View
    9

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 1

Capítulo 5

Protocolos deRoteamento: IGRP

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

SUMÁRIO

? 5.1 - Os Princípios Básicos da Camada de Rede;

? 5.2 - Protocolos Roteados e Protocolos deRoteamento;

? 5.3 - Protocolos de Roteamento IP;? 5.4 - Operação IGRP.

Page 2: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 2

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.1 - Os Princípios Básicos da Camada de Rede

? Objetivo– Apresentar uma visão geral do processo de

roteamento.

? Estrutura– 5.1.1 - Explicar a Determinação do Caminho;– 5.1.2 - Determinação do Caminho;– 5.1.3 - A Operação das Tabelas de Roteamento;– 5.1.4 - Métricas;– 5.1.5 - Decisões de Encaminhamento do Roteador.

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.1 - Os Princípios Básicos da Camada de Rede

? 5.1.1 - Explicar a Determinação do Caminho– Camada de rede faz interface com as redes e

proporciona os melhores serviços de entrega de pacotes ponto-a-ponto à camada de transporte;

– Camada de rede envia pacotes da rede origem à rede destino;

– Para enviar pacotes da origem para o destino, é preciso ocorrer a determinação do caminho na camada de rede;

– Essa função é geralmente responsabilidade do roteador.

Page 3: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 3

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.1 - Os Princípios Básicos da Camada de Rede

? 5.1.2 - Determinação do Caminho– Função de determinação do caminho permite que um

roteador avalie caminhos disponíveis para um destino e estabeleça o melhor para rotear um pacote;

– Roteamento se refere ao processo de escolha do melhor caminho pelo qual enviar os pacotes e de como fazer o cruzamento de várias redes físicas;

– Essa é a base de todas as comunicações da Internet;

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.1 - Os Princípios Básicos da Camada de Rede

? 5.1.2 - Determinação do Caminho– Maioria dos protocolos de roteamento simplesmente

usa o caminho melhor e mais curto e diferentes métodos para localizá-los;

– Roteamento de pacotes em uma rede é similar a viajar de carro;

– Roteadores, através do uso de protocolos, tomam decisões de caminho com base nas tabelas de roteamento e motoristas determinam seus caminhos lendo as sinalizações da estrada.

Page 4: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 4

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.1 - Os Princípios Básicos da Camada de Rede

? 5.1.3 - A Operação das Tabelas de Roteamento– Nas redes IP, roteador encaminha pacotes da rede

origem à rede destino com base na tabela de roteamento IP;

– Depois que roteador determinar o caminho a ser usado, ele prosseguirá com o switching do pacote;

– Significa que ele aceita o pacote em uma interface e o encaminha para outra que é o próximo salto no melhor caminho para o destino do pacote;

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.1 - Os Princípios Básicos da Camada de Rede

? 5.1.3 - A Operação das Tabelas de Roteamento– Por isso protocolos de roteamento são tão

importantes, pois cada roteador que identifica o pacote deve saber o que fazer com ele;

– Tabelas de roteamento armazenam informações sobre possíveis destinos e como alcançar cada um deles;

– Tabelas de roteamento precisam armazenar apenas a parte da rede dos endereços IP para o roteamento;

– Isso mantém as tabelas pequenas e eficientes;

Page 5: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 5

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.1 - Os Princípios Básicos da Camada de Rede

? 5.1.3 - A Operação das Tabelas de Roteamento– Entradas nas tabelas de roteamento contêm um end.

IP do próximo salto da rota até o destino;

– Cada entrada especifica apenas um salto e aponta para um roteador diretamente conectado, que significa que ele pode ser alcançado através de uma única rede;

– Protocolos de roteamento preenchem tabelas de roteamento com várias informações;

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.1 - Os Princípios Básicos da Camada de Rede

? 5.1.3 - A Operação das Tabelas de Roteamento– P. ex., um roteador usa tabela de roteamento de

destino/próximo salto quando ele recebe um pacote de chegada;

– Roteador usa sua tabela de roteamento para verificar endereço destino e tentar associá-lo ao próximo salto;

– Tabela de roteamento informa ao roteador que um certo destino pode ser melhor alcançado enviando o pacote a um certo roteador que representa o próximo salto a caminho do destino final;

Page 6: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 6

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.1 - Os Princípios Básicos da Camada de Rede

? 5.1.3 - A Operação das Tabelas de Roteamento– Roteadores devem se comunicar entre si a fim de

criar tabelas através do uso de protocolos de roteamento e da transmissão de várias mensagens;

– Mensagem de atualização do roteamento é uma dessas mensagens;

– Atualizações do roteamento geralmente consistem em toda ou uma parte de uma tabela de roteamento;

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.1 - Os Princípios Básicos da Camada de Rede

? 5.1.3 - A Operação das Tabelas de Roteamento– Ao analisar atualizações de roteamento a partir de

todos os roteadores, um roteador pode criar uma figura detalhada da topologia de rede;

– Quando roteadores entenderem a topologia de rede, eles poderão determinar as melhores rotas para os destinos na rede.

Page 7: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 7

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.1 - Os Princípios Básicos da Camada de Rede

? 5.1.4 - Métricas– Importante que uma tabela de roteamento seja

atualizada e precisa, porque seu principal objetivo é incluir as melhores informações para o roteador;

– Cada protocolo de roteamento interpreta o "melhor caminho" da sua própria maneira;

– Protocolo gera um valor chamado de métrica, para cada caminho através da rede;

– Geralmente, quanto menor o número da métrica, melhor é o caminho;

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.1 - Os Princípios Básicos da Camada de Rede

? 5.1.4 - Métricas

Page 8: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 8

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.1 - Os Princípios Básicos da Camada de Rede

? 5.1.4 - Métricas– Tabelas de roteamento podem também conter

informações sobre a conveniência de um caminho;

– Roteadores comparam métricas para determinar as melhores rotas;

– Métricas diferem dependendo do projeto do protocolo de roteamento que esteja sendo usado;

– Várias métricas podem ser usadas para definir o melhor caminho;

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.1 - Os Princípios Básicos da Camada de Rede

? 5.1.4 - Métricas– Alguns protocolos de roteamento, como o RIP, usam

apenas uma métrica e outros, como o IGRP, usam uma combinação de métricas;

CargaConfiabilidadeLargura de Banda

Delay de Internetwork

Métrica de Roteamento

Page 9: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 9

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.1 - Os Princípios Básicos da Camada de Rede

? 5.1.4 - Métricas– Métricas mais comumente usadas pelos roteadores:

? contador de saltos: o número de roteadores pelo qual um pacote tem que passar para alcançar um destino. Quanto menor o valor do contador de saltos, melhor o caminho. O comprimento do caminho é usado para indicar a soma dos saltos para um destino

? largura de banda : a capacidade de dados em um link

? delay: o tempo necessário para mover um pacote da origem para o destino

? carga: a quantidade de atividade em um recurso de rede, como um roteador ou link

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.1 - Os Princípios Básicos da Camada de Rede

? 5.1.4 - Métricas– Métricas mais comumente usadas pelos roteadores:

? confiabilidade: a taxa de erro de cada link de rede

? pulsos: o delay em um link de dados que use pulsos de clock de PC da IBM (aproximadamente 55 milisegundos)

? custo: o valor arbitrário, geralmente baseado na largura de banda, no gasto em dólares ou em outra moeda, que é atribuído por um administrador de rede

Page 10: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 10

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.1 - Os Princípios Básicos da Camada de Rede

? 5.1.5 - Decisões de Encaminhamento doRoteador– Após examinar o endereço do protocolo destino do

pacote, roteador determinará se ele sabe ou não como encaminhar o pacote para o próximo salto;

– Se roteador não souber como encaminhar pacote e não houver nenhuma rota padrão, ele geralmente descartará o pacote;

– Se roteador souber como encaminhar pacote, ele alterará o endereço físico destino para o do próximo salto e transmitirá o pacote;

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.1 - Os Princípios Básicos da Camada de Rede

? 5.1.5 - Decisões de Encaminhamento doRoteador– Próximo salto pode ou não estar diretamente

conectado ao host destino final;

– Se ele não estiver diretamente conectado ao destino final, próximo salto será geralmente outro roteador, que executará o mesmo processo de decisão de roteamento que o roteador anterior;

– Endereço de rede consiste em uma parte da rede e uma do host; parte da rede é usada pelo roteador dentro da nuvem da rede;

Page 11: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 11

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.1 - Os Princípios Básicos da Camada de Rede

? 5.1.5 - Decisões de Encaminhamento doRoteador

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.1 - Os Princípios Básicos da Camada de Rede

? 5.1.5 - Decisões de Encaminhamento doRoteador– Para ver se destino está na mesma rede física, parte

da rede do end. IP destino é extraída e comparada com o endereço de rede origem;

– Quando um pacote atravessa uma rede, os end.IP origem e destino não são nunca alterados;

– End. IP é computado pelo software e pelo protocolo de roteamento IP, e é conhecido como o endereço do próximo salto;

Page 12: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 12

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.1 - Os Princípios Básicos da Camada de Rede

? 5.1.5 - Decisões de Encaminhamento doRoteador– Roteador é responsável por passar o pacote para a

próxima rede através do caminho, usando a parte da rede do endereço para fazer seleções de caminho;

– Função de switching permite que roteador aceite um pacote em uma interface e encaminhe-o através de outra;

– Função de determinação de caminho permite que roteador selecione a interface mais apropriada para encaminhar um pacote.

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.2 - Protocolos Roteados e Protocolos de Roteamento

? Objetivo– Entender quais são os protocolos de roteamento.

? Estrutura– 5.2.1 - Protocolos de Roteamento;– 5.2.2 - Roteamento Multiprotocolo .

Page 13: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 13

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.2 - Protocolos Roteados e Protocolos de Roteamento

? 5.2.1 - Protocolos de Roteamento– Existe uma confusão comum entre os termos

protocolo roteado e protocolo de roteamento;

– Protocolos roteados são protocolos movidos em uma rede;

– Exemplos de tais protocolos são o TCP/IP e o IPX;

– Protocolos de roteamento roteiam os protocolos roteados através da rede;

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.2 - Protocolos Roteados e Protocolos de Roteamento

? 5.2.1 - Protocolos de Roteamento– Exemplos desses protocolos incluem IGRP, EIGRP,

OSPF, EGP, BGP, roteamento OSI, APPN, IS-IS e RIP;

– Simplificando, computadores (ou sistemas finais) usam protocolos roteados, como o IP, para se "comunicarem entre si”;

– Roteadores (ou sistemas intermediários) usam protocolos de roteamento para se "comunicarem entre si" sobre redes e caminhos.

Page 14: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 14

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.2 - Protocolos Roteados e Protocolos de Roteamento

? 5.2.1 - Protocolos de Roteamento

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.2 - Protocolos Roteados e Protocolos de Roteamento

? 5.2.2 - Roteamento Multiprotocolo– Roteadores suportam roteamento multiprotocolo, que

significa que eles suportam vários protocolos de roteamento independentes, como IGRP e RIP;

– Esse recurso permite que um roteador entregue pacotes a partir de vários protocolos roteados, como TCP/IP e IPX, através dos mesmos enlaces de dados.

Page 15: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 15

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.2 - Protocolos Roteados e Protocolos de Roteamento

? 5.2.2 - Roteamento Multiprotocolo

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.3 - Protocolos de Roteamento IP

? Objetivo– Detalhar características dos protocolos de

roteamento.

? Estrutura– 5.3.1 - Diferenciando um Protocolo de Roteamento de

Outro;– 5.3.2 - Os Objetivos dos Protocolos de Roteamento;– 5.3.3 - Loops de Roteamento;

Page 16: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 16

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.3 - Protocolos de Roteamento IP

– 5.3.4 - Roteamento Estático e Roteamento Dinâmico;– 5.3.5 - Classificações dos Protocolos de Roteamento;– 5.3.6 - Configuração do Roteamento IP: Escolhendo

um Protocolo de Roteamento.

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.3 - Protocolos de Roteamento IP

? 5.3.1 - Diferenciando um Protocolo deRoteamento de Outro– Roteamento: processo de determinar para onde

enviar pacotes de dados destinados a endereços fora da rede local;

– Roteadores reúnem e mantêm informações de roteamento para permitir transmissão e recebimento desses pacotes de dados;

– Informações de roteamento são entradas em uma tabela de roteamento, com uma entrada para cada rota identificada;

Page 17: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 17

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.3 - Protocolos de Roteamento IP

? 5.3.1 - Diferenciando um Protocolo deRoteamento de Outro– Protocolos de roteamento permitem que roteador crie

e mantenha tabelas de roteamento de forma dinâmica e que elas se ajustem às alterações da rede à medida que elas ocorrem;

– Protocolos de roteamento podem ser diferenciados um do outro com base em várias características-chave:? Primeiro, os objetivos específicos do criador do protocolo

afetam a operação do protocolo de roteamento resultante;

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.3 - Protocolos de Roteamento IP

? 5.3.1 - Diferenciando um Protocolo deRoteamento de Outro

? Segundo, há vários tipos de protocolos de roteamento. Cada protocolo tem um efeito diferente na rede e nos recursos do roteador;

? Terceiro, protocolos de roteamento usam várias métricas para identificar as melhores rotas.

– Protocolos de roteamento são amplamente divididos em duas classes: protocolos internos e externos;

Page 18: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 18

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.3 - Protocolos de Roteamento IP

? 5.3.1 - Diferenciando um Protocolo deRoteamento de Outro

sistema autônomo 100

protocolos deroteamento

externos sistema autônomo 200

protocolos deroteamento internos

(RIP, IGRP)

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.3 - Protocolos de Roteamento IP

? 5.3.1 - Diferenciando um Protocolo deRoteamento de Outro– Protocolos internos são usados para informações de

roteamento nas redes que estão sob uma administração de rede comum;

– Todos os protocolos internos IP devem ser especificados com uma lista de redes associadas antes das atividades de roteamento começarem;

– Processo de roteamento presta atenção nas atualizações de outros roteadores nessas redes e faz broadcast de suas próprias informações de roteamento nessas mesmas redes;

Page 19: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 19

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.3 - Protocolos de Roteamento IP

? 5.3.1 - Diferenciando um Protocolo deRoteamento de Outro– Protocolos internos Cisco suportam RIP e IGRP;

– Protocolos externos são usados para trocar informações de roteamento entre redes que não compartilham uma administração comum;

– Protocolos de roteamento externos incluem EGP e BGP;

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.3 - Protocolos de Roteamento IP

? 5.3.1 - Diferenciando um Protocolo deRoteamento de Outro– Protocolos de roteamento externos exigem as

seguintes informações antes de começar o roteamento:? Lista dos roteadores vizinhos (também chamados de pontos)

com os quais possam trocar as informações de roteamento;

? Lista das redes para serem anunciadas como diretamente alcançáveis.

Page 20: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 20

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.3 - Protocolos de Roteamento IP

? 5.3.2 - Os Objetivos dos Protocolos deRoteamento– A rota ótima: se refere à habilidade do protocolo de

roteamento para selecionar a melhor rota;?Melhor rota depende da métrica e dos pesos das medidas

usados para fazer o cálculo;

? P. ex., um protocolo de roteamento pode usar o número de saltos e o delay, mas deve atribuir um peso maior ao delay no cálculo.

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.3 - Protocolos de Roteamento IP

? 5.3.2 - Os Objetivos dos Protocolos deRoteamento– Simplicidade e eficiência: protocolos de roteamento

também são projetados para serem o mais simples e eficientes possíveis;? Eficiência é particularmente importante quando software

implementando protocolo de roteamento dever ser executado em um computador com recursos físicos limitados.

Page 21: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 21

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.3 - Protocolos de Roteamento IP

? 5.3.2 - Os Objetivos dos Protocolos deRoteamento– Robustez: protocolos de roteamento devem ser

robustos;?Ou seja, devem executar corretamente diante de situações

incomuns ou imprevistas, como falhas de hardware, condições de carga alta e implementações incorretas;

? Como roteadores estão localizados nos pontos de junção da rede, eles podem falhar e causar consideráveis problemas;

?Melhores protocolos de roteamento são geralmente os que resistiram ao teste do tempo e provaram ser estáveis em várias condições de rede.

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.3 - Protocolos de Roteamento IP

? 5.3.2 - Os Objetivos dos Protocolos deRoteamento– Convergência rápida: protocolos de roteamento

devem convergir rapidamente;? Convergência é a velocidade e habilidade com que um grupo

de dispositivos de rede executando um certo protocolo de roteamento chega a um ajuste com relação à topologia de uma rede após ter ocorrido uma alteração na topologia;

? Se um evento de rede, como uma alteração na topologia de uma rede, faz com que as rotas fiquem inoperantes ou disponíveis, roteadores distribuem mensagens de atualização de roteamento;

Page 22: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 22

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.3 - Protocolos de Roteamento IP

? 5.3.2 - Os Objetivos dos Protocolos deRoteamento

?Mensagens de atualização de roteamento são enviadas às redes, fazendo com que rotas ótimas sejam novamente calculadas e conseqüentemente fazendo com que todos os roteadores concordem com essas rotas;

? Protocolos de roteamento que convergem lentamente podem causar loops de roteamento ou interrupções na rede.

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.3 - Protocolos de Roteamento IP

? 5.3.2 - Os Objetivos dos Protocolos deRoteamento– Flexibilidade: protocolos de roteamento devem

também ser flexíveis;?Ou seja, devem se adaptar de forma rápida e precisa às

várias circunstâncias da rede;? P. ex., suponha que um segmento da rede fique inoperante;

muitos protocolos de roteamento selecionam rapidamente o próximo melhor caminho para todas as rotas que geralmente usam um determinado segmento;

? Protocolos de roteamento podem ser programados para se adaptarem à várias alterações, p. ex., na largura de banda da rede, no tamanho da fila do roteador e no delay da rede.

Page 23: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 23

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.3 - Protocolos de Roteamento IP

? 5.3.3 - Loops de Roteamento

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.3 - Protocolos de Roteamento IP

? 5.3.3 - Loops de Roteamento– Na figura anterior, um pacote chega ao roteador 1 na

hora T1;

– Roteador 1 já foi atualizado e portanto sabe que melhor rota para o destino é o roteador 2;

– Assim, roteador 1 encaminha pacote para roteador 2;

– Roteador 2 ainda não foi atualizado e acredita que o próximo salto melhor seja o roteador 1;

– Logo, roteador 2 encaminha pacote de volta ao roteador 1;

Page 24: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 24

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.3 - Protocolos de Roteamento IP

? 5.3.3 - Loops de Roteamento– Pacote será enviado de um roteador para outro até

que roteador 2 receba sua atualização de roteamento ou até que pacote tenha sido comutado o máximo de vezes permitido;

– Protocolos de roteamento diferentes têm valores máximos diferentes;

– Administrador de rede geralmente pode definir valores máximos mais baixos;

– P. ex., IGRP tem um valor máximo do contador de saltos de 255, o padrão é 100 e é normalmente definido como 50 ou menos.

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.3 - Protocolos de Roteamento IP

? 5.3.4 - Roteamento Estático e Roteamento Dinâmico– Protocolos de roteamento estático não são

propriamente protocolos;

– Antes do roteamento começar, administrador de rede estabelece mapeamentos de tabela do roteamento estático;

– Esses mapeamentos não são alterados a menos que o administrador os altere;

Page 25: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 25

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.3 - Protocolos de Roteamento IP

? 5.3.4 - Roteamento Estático e Roteamento Dinâmico– Protocolos que usam rotas estáticas são simples de

projetar e funcionam bem em ambientes onde tráfego de rede é previsível e o projeto de rede é simples;

– Como sistemas de roteamento estático não reagem às alterações na rede, eles não são geralmente adequados para as grandes redes atuais, em constante mudança;

– Essas redes exigem protocolos de roteamento dinâmico.

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.3 - Protocolos de Roteamento IP

? 5.3.4 - Roteamento Estático e Roteamento Dinâmico– Protocolos de roteamento dinâmico se ajustam às

circunstâncias variáveis da rede;

– Eles fazem isso analisando mensagens de chegada de atualização de roteamento;

– Se uma mensagem indicar que ocorreu alteração na rede, software de roteamento irá recalcular as rotas e irá enviar novas mensagens de atualização de roteamento;

Page 26: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 26

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.3 - Protocolos de Roteamento IP

? 5.3.4 - Roteamento Estático e Roteamento Dinâmico– Essas mensagens atravessam a rede, solicitando que

roteadores recalculem suas tabelas de roteamento de modo adequado;

– Protocolos de roteamento dinâmico podem ser suplementados com rotas estáticas quando for adequado;

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.3 - Protocolos de Roteamento IP

? 5.3.4 - Roteamento Estático e Roteamento Dinâmico– P. ex., um gateway de último recurso (ou seja, um

roteador para o qual todos os pacotes que não podem ser roteados são enviados) pode ser designado;

– Esse roteador atua como local de armazenamento central para todos os pacotes que não podem ser roteados, garantindo que todas as mensagens sejam, pelo menos, suportadas de alguma forma.

Page 27: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 27

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.3 - Protocolos de Roteamento IP

? 5.3.5 - Classificações dos Protocolos deRoteamento– Maioria dos protocolos de roteamento pode ser

classificada em três abordagens básicas:? Roteamento de vetor de distância determina a direção (vetor)

e a distância de todos os links na rede ? ex: IGRP e RIP;

? Link state (shortest path first) cria novamente a topologia exata de toda a rede (ou de pelo menos da parte onde o roteador está situado) ? ex: OSPF, IS-IS e NLSP;

? Híbrida combina os aspectos dos algoritmos de link-state e do vetor de distância ? ex: EIGRP.

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.3 - Protocolos de Roteamento IP

? 5.3.6 - Configuração do Roteamento IP: Escolhendo um Protocolo de Roteamento– Cada protocolo de roteamento deve ser configurado

separadamente;

– Com qualquer protocolo de roteamento, deve-se seguir duas etapas básicas: ? Criar processo de roteamento com um dos comandos do

roteador;

? Configurar aspectos específicos do protocolo.

Page 28: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 28

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.3 - Protocolos de Roteamento IP

? 5.3.6 - Configuração do Roteamento IP: Escolhendo um Protocolo de Roteamento– Protocolos internos como IGRP e RIP devem ter uma

lista de redes especificadas antes de começarem as atividades de roteamento;

– Além disso, processo de roteamento presta atenção nas atualizações de outros roteadores nessas redes e faz broadcast de suas próprias informações de roteamento nessas mesmas redes;

– IGRP tem o requisito adicional de um número do sistema autônomo (SA);

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.3 - Protocolos de Roteamento IP

? 5.3.6 - Configuração do Roteamento IP: Escolhendo um Protocolo de Roteamento– Com qualquer um dos protocolos de roteamento IP, se

precisa criar o processo de roteamento, associar redes ao processo de roteamento e personalizar o protocolo de roteamento para a rede determinada;

– Escolher um protocolo de roteamento é uma tarefa complexa;

Page 29: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 29

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.3 - Protocolos de Roteamento IP

? 5.3.6 - Configuração do Roteamento IP: Escolhendo um Protocolo de Roteamento– Ao escolher um protocolo de roteamento, deve-se

considerar:? Complexidade e tamanho da rede;

? Níveis do tráfego de rede;

? Necessidade de segurança;

? Necessidade de confiabilidade;

? Características de delay da rede;

? Políticas organizacionais;

? Aceitação organizacional de alterações.

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.4 - Operação IGRP

? Objetivo– Detalhar características do IGRP.

? Estrutura– 5.4.1 - Métricas do IGRP;– 5.4.2 - Diferenciando Rotas Interiores, do Sistema e

Exteriores;– 5.4.3 - Digitar a Sequência de Comandos Correta

para Ativar o IGRP em um Roteador;

Page 30: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 30

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.4 - Operação IGRP

– 5.4.4 - Descrever Três Recursos do IGRP que Melhoram sua Estabilidade;

– 5.4.5 - Métricas IGRP e Atualizações de Roteamento;– 5.4.6 - A Contagem de Saltos Máxima do IGRP.

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.4 - Operação IGRP

? 5.4.1 - Métricas do IGRP– IGRP é um protocolo de roteamento interno Cisco

proprietário e foi desenvolvido para superar o RIP;

– IGRP é do tipo vetor de distância ? todos os roteadores enviem toda ou parte da tabela de roteamento em uma mensagem de atualização de roteamento em intervalos regulares para cada um de seus roteadores vizinhos;

– À medida que informações de roteamento se espalham pela rede, roteadores calculam as distâncias de todos os nós dentro da rede;

Page 31: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 31

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.4 - Operação IGRP

? 5.4.1 - Métricas do IGRP– IGRP usa uma combinação de métricas;

– Delay, largura de banda, confiabilidade e carga da rede, todos são levados em conta na decisão de roteamento;

– IGRP usa tanto as configurações padrão da largura de banda e do delay, como as determinadas pelo administrador para calcular automaticamente as melhores rotas;

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.4 - Operação IGRP

? 5.4.1 - Métricas do IGRP– IGRP fornece um amplo intervalo para essas

métricas;

– P. ex., confiabilidade e carga podem ter qualquer valor entre 1 e 255, largura de banda pode ter valores entre 1200 bps e 10 Gbps e delay pode ter qualquer valor entre 1 e 224;

– Intervalos amplos de métrica permitem uma configuração adequada em redes com características de desempenho com grandes variações;

Page 32: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 32

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.4 - Operação IGRP

? 5.4.1 - Métricas do IGRP– Como conseqüência administradores de rede podem

influenciar a seleção da rota de forma intuitiva;– Isso é realizado dando pesos a cada uma das quatro

métricas, instruindo o roteador sobre qual o valor dado a uma determinada métrica;

– Valores padrão relativos aos pesos para IGRP dão importância maior à largura de banda, tornando o IGRP superior ao RIP;

– RIP não determina pesos para as métricas, pois ele usa apenas uma.

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.4 - Operação IGRP

? 5.4.2 - Diferenciando Rotas Interiores, do Sistema e Exteriores– Principal objetivo do IGRP é fornecer um protocolo

robusto para roteamento dentro de um sistema autônomo (SA);

– SA é um conjunto de redes sob uma administração comum compartilhando uma estratégia de roteamento comum;

– IGRP anuncia três tipos de rotas: internas, de sistema e externas;

Page 33: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 33

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.4 - Operação IGRP

? 5.4.2 - Diferenciando Rotas Interiores, do Sistema e Exteriores

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.4 - Operação IGRP

? 5.4.2 - Diferenciando Rotas Interiores, do Sistema e Exteriores– Rotas interiores são rotas entre sub-redes na rede

conectada à interface de um roteador;

– Se rede conectada a um roteador não estiver dividida em sub-redes, IGRP não anuncia as rotas interiores;

– Além disso, informações de sub-redes não são incluídas nas atualizações IGRP, o que apresenta um problema para sub-redes IP não contínuas;

Page 34: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 34

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.4 - Operação IGRP

? 5.4.2 - Diferenciando Rotas Interiores, do Sistema e Exteriores– Rotas de sistema são rotas para outras redes

principais dentro de um SA;

– Roteador obtém rotas de sistema de interfaces da rede diretamente conectadas e informações sobre rotas de sistema fornecidas por outros roteadores que usam IGRP;

– Rotas do sistema não incluem informações de sub-redes;

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.4 - Operação IGRP

? 5.4.2 - Diferenciando Rotas Interiores, do Sistema e Exteriores– Rotas exteriores são rotas para redes fora do SA que

serão consideradas quando identificarem um gateway de último recurso;

– Roteador escolhe um gateway de último recurso na lista de rotas exteriores fornecida pelo IGRP;

Page 35: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 35

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.4 - Operação IGRP

? 5.4.2 - Diferenciando Rotas Interiores, do Sistema e Exteriores– Roteador usa gateway de último recurso se não tiver

uma rota melhor para um pacote e destino não estiver conectado à rede;

– Se SA tiver mais de uma conexão com uma rede externa, roteadores diferentes poderão escolher roteadores exteriores diferentes como gateway de último recurso.

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.4 - Operação IGRP

? 5.4.3 - Digitar a Sequência de Comandos Correta para Ativar o IGRP em um Roteador– Para configurar IGRP, é preciso criar processo de

roteamento IGRP;

– Roteadores tem que passar por esse processo para garantir que roteadores vizinhos estejam informados sobre os status de todas as redes no SA, incluindo a freqüência com que atualizações da tabela de roteamento são enviadas e efeitos das atualizações no uso da largura de banda.

Page 36: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 36

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.4 - Operação IGRP

? 5.4.3 - Digitar a Sequência de Comandos Correta para Ativar o IGRP em um RoteadorRouter(config)#

router igrp sistema-autônomo? define o IGRP como um processo de roteamento IP

Router(config-router)#network número-de-rede? seleciona as redes conectadas participantes

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.4 - Operação IGRP

? 5.4.4 - Descrever Três Recursos do IGRP que Melhoram sua Estabilidade– IGRP fornece vários recursos projetados para

melhorar sua estabilidade:? Holddowns - Se um roteador descobrir que uma rede está

bem mais longe do que foi anteriormente previsto ou que ela está inoperante, a rota dessa rede é colocada em holddown;

– Durante esse período, a rota é anunciada, mas anúncios recebidos sobre a rede de outro roteador diferente daquele que originalmente anunciou a nova métrica são ignorados;

– Mecanismo freqüentemente usado para ajudar a evitar loops de roteamento na rede, mas aumenta o tempo de convergência da topologia;

Page 37: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 37

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.4 - Operação IGRP

? 5.4.4 - Descrever Três Recursos do IGRP que Melhoram sua Estabilidade

– Holddowns são usados para impedir que mensagens de atualização regulares usem uma rota que apresenta falhas;

– Se um roteador estiver inoperante, roteadores vizinhos detectarão isso através da falta de mensagens de atualização programadas regularmente;

– Esses roteadores então calculam novas rotas e enviam mensagens de atualização de roteamento para informar seus vizinhos sobre a alteração na rota;

– Essa atividade inicia uma onda de atualizações disparadas que passam através da rede, mas não chegam instantaneamente a cada dispositivo de rede;

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.4 - Operação IGRP

? 5.4.4 - Descrever Três Recursos do IGRP que Melhoram sua Estabilidade

– Holddowns dizem aos roteadores para se manterem em holddown por um período de tempo em que todas as alterações possam afetar as rotas;

– Período de holddown é geralmente calculado para ser apenas maior que período de tempo necessário para atualizar toda a rede com uma alteração de roteamento;

– Isso pode evitar loops de roteamento causados por convergência lenta.

? Split Horizons - Ocorre quando um roteador tenta enviar informações sobre uma rota de volta na direção de onde elas vieram;

Page 38: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 38

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.4 - Operação IGRP

? 5.4.4 - Descrever Três Recursos do IGRP que Melhoram sua Estabilidade

– Regra do split-horizon ajuda a evitar loops de roteamento;

– Split horizons são implementados no IGRP porque eles fornecem uma estabilidade adicional ao protocolo.

? Poison Reverse Updates - Enquanto split horizons devam evitar loops de roteamento entre roteadores adjacentes,poison reverse updates foram criados para superar loops de roteamento maiores;

– Aumentos nas métricas de roteamento geralmente indicam loops de roteamento;

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.4 - Operação IGRP

? 5.4.4 - Descrever Três Recursos do IGRP que Melhoram sua Estabilidade

– Poison reverse updates são enviadas para remover a rota ecolocá-la em holddown;

– Roteador faz poison em uma rota enviando uma atualização com uma métrica de infinito a um roteador que originalmente anunciou uma rota a uma rede;

– Fazer poison na rota poderá ajudar a aumentar a velocidade da convergência.

Page 39: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 39

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.4 - Operação IGRP

? 5.4.5 - Métricas IGRP e Atualizações deRoteamento– IGRP usa vários tipos de informações métricas;

– Para cada caminho através de um SA, IGRP registra o segmento com a largura de banda mais baixa, o delay acumulado, a confiabilidade, a carga e o menor valor de MTU;

– São usadas variáveis para atribuir pesos a cada medida e, por padrão, é dada maior importância à largura de banda no cálculo do melhor caminho;

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.4 - Operação IGRP

? 5.4.5 - Métricas IGRP e Atualizações deRoteamento– Para uma rede de um meio (como uma rede que usa

toda a Ethernet), essa métrica se reduz a um contador de saltos;

– Para uma rede de meios mistos (p. ex., Ethernet e as linhas seriais que vão de taxas de 9600 baud a T1), rota com a menor métrica reflete o caminho mais conveniente para um destino;

– Roteador executando IGRP envia um broadcast de atualização IGRP a cada 90 seg.;

Page 40: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 40

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.4 - Operação IGRP

? 5.4.5 - Métricas IGRP e Atualizações deRoteamento– Ele irá declarar uma rota como inacessível se não

receber uma atualização do primeiro roteador na rota dentro de três períodos de atualização (270 seg.);

– Após cinco períodos de atualização (450 seg.), roteador removerá a rota da tabela de roteamento;

– IGRP usa atualização flash e poison reverse para acelerar a convergência do protocolo de roteamento;

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.4 - Operação IGRP

? 5.4.5 - Métricas IGRP e Atualizações deRoteamento– Atualização flash é o envio de atualização antes do

intervalo de atualização padrão de notificação a outros roteadores de uma alteração de métrica;

– Atualizações poison reverse têm objetivo de anular loops de roteamento maiores causados por aumentos nas métricas de roteamento;

– Essas atualizações são enviadas para remover uma rota e colocá-la em holddown, impedindo que novas informações de roteamento sejam usadas por um certo período de tempo.

Page 41: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 41

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.4 - Operação IGRP

? 5.4.5 - Métricas IGRP e Atualizações de Roteamento– Depende de 5 constantes: K1, K2, K3, K4, K5– Valores default: K1=K3=1 e K2=K4=K5=0– Se K5 = 0

?Métrica = [K1 * BW + K2 * BW / (256 – Load) + K3 * Delay

?Métrica default = BW + Delay

– Se K5 <> 0?Métrica = Métrica * [K5 / (reliability + K4)]

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.4 - Operação IGRP

? 5.4.6 - A Contagem de Saltos Máxima do IGRP– IGRP tem um valor máximo do contador de saltos de

255, mas é normalmente definido abaixo do padrão 100;

– Como IGRP usa atualizações disparadas (flash), a contagem até 100 pode não ser demorada;

– No entanto, deve-se ajustar o valor do contador de saltos máximo para um número menor, a menos que se tenha uma rede enorme;

Page 42: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 42

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.4 - Operação IGRP

? 5.4.6 - A Contagem de Saltos Máxima do IGRP– Deve ser um número pelo menos tão grande quanto o

número máximo de roteadores que uma rota pode ter para atravessar a rede;

– Se roteamento IGRP for trocado por uma rede externa, contador de saltos deve incluir a rede mais essa rede externa;

– Quando calcular o número de saltos, leve em conta como seria a configuração se algumas linhas se tornassem inoperantes;

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.4 - Operação IGRP

? 5.4.6 - A Contagem de Saltos Máxima do IGRP– Exemplo da instrução do roteador que usa todos os

recursos explicados nesta seção; deve-se usar seu próprio número de rede no lugar de 128.6.0.0:

Router(config)# router igrp 46timers basic 15 45 0 60network 128.6.0.0no metric holddownmetric maximum-hop 50

Page 43: Protocolos de Roteamento: IGRP

CNAP - Cisco Network Academy Program CCNA - Módulo III

Academia Local Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ 43

Núcleo deComputaçãoEletrônica

Universidade Federal do Rio de Janeiro

5.4 - Operação IGRP

? 5.4.6 - A Contagem de Saltos Máxima do IGRP– Com essa instrução, roteamento geralmente se

adapta à alteração dentro de 45 seg, pressupondo-se que o intervalo de keepalive (período de tempo entre as mensagens enviadas pelo dispositivo de rede), tenha sido definido como 4.