Prova Agente de Pesquisas e Mapeamento - Gabarito 2

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  • AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO1GABARITO 2

    LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES ABAIXO.01 - O candidato recebeu do fiscal o seguinte material:

    a) este caderno, com o enunciado das 60 (sessenta) questes objetivas, sem repetio ou falha, com a seguinte distribuio:

    LNGUA PORTUGUESA GEOGRAFIA RACIOCNIO LGICO CONHECIMENTOS GERAISQuestes Pontuao Questes Pontuao Questes Pontuao Questes Pontuao

    1 a 20 2,0 cada 21 a 35 2,0 cada 36 a 45 1,5 cada 46 a 60 1,0 cadaTotal: 40,0 Total: 30,0 Total: 15,0 Total: 15,0

    Total:100,0

    b) CARTO-RESPOSTA destinado s respostas das questes objetivas formuladas na prova. 02 - O candidato deve verificar se este material est em ordem e se o seu nome e nmero de inscrio conferem com os que

    aparecem no CARTO-RESPOSTA. Caso no esteja, o fato deve ser IMEDIATAMENTE notificado ao fiscal.03 - Aps a conferncia, o candidato dever assinar, no espao prprio do CARTO-RESPOSTA, com caneta esferogrfica de

    tinta preta, fabricada em material transparente.04 - No CARTO-RESPOSTA, a marcao das letras correspondentes s respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e

    preenchendo todo o espao compreendido pelos crculos, com caneta esferogrfica de tinta preta, fabricada em material transparente, de forma contnua e densa. A leitura tica do CARTO-RESPOSTA sensvel a marcas escuras, portanto, os campos de marcao devem ser preenchidos completamente, sem deixar claros.

    Exemplo:

    05 - O candidato deve ter muito cuidado com o CARTO-RESPOSTA, para no o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTO-RESPOSTA SOMENTE poder ser substitudo se, no ato da entrega ao candidato, j estiver danificado em suas margens superior e/ou inferior - DELIMITADOR DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA TICA.

    06 - Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); s uma responde adequadamente ao quesito proposto. O candidato s deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcao em mais de uma alternativa anula a questo, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

    07 - As questes objetivas so identificadas pelo nmero que se situa acima de seu enunciado. 08 - SER ELIMINADO deste Concurso Pblico o candidato que:

    a) se utilizar, durante a realizao da prova, de aparelhos sonoros, fonogrficos, de comunicao ou de registro, eletrnicos ou no, tais como agendas, relgios no analgicos, notebook, transmissor de dados e mensagens, mquina fotogrfica, telefones celulares, pagers, microcomputadores portteis e/ou similares;

    b) se ausentar da sala em que se realiza a prova levando consigo o CADERNO DE QUESTES e/ou o CARTO-RESPOSTA;c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTES e/ou o CARTO-RESPOSTA, quando terminar o tempo estabelecido;d) no assinar a LISTA DE PRESENA e/ou o CARTO-RESPOSTA.Obs. O candidato s poder ausentar-se do recinto da prova aps 1 (uma) hora contada a partir do efetivo incio da mesma.

    Por motivos de segurana, o candidato NO PODER LEVAR O CADERNO DE QUESTES, a qualquer momento. 09 - O candidato deve reservar os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marca-

    es assinaladas no CADERNO DE QUESTES NO SERO LEVADOS EM CONTA.10 - O candidato deve, ao terminar a prova, entregar ao fiscal o CADERNO DE QUESTES e o CARTO-RESPOSTA e

    ASSINAR A LISTA DE PRESENA.11 - O TEMPO DISPONVEL PARA ESTA PROVA DE QUESTES OBJETIVAS DE 4 (QUATRO) HORAS, j includo o tempo para a

    marcao do seu CARTO-RESPOSTA, findo o qual o candidato dever, obrigatoriamente, entregar o CARTO-RESPOS-TA e o CADERNO DE QUESTES.

    12 - As questes e os gabaritos da Prova Objetiva sero divulgados no primeiro dia til aps sua realizao, no endereo eletr-nico da FUNDAO CESRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).

    13 - ATENO: transcreva nos espaos apropriados do seu CARTO-RESPOSTA o nmero do gabarito de sua provaobjetiva, e, com sua caligrafia usual, considerando as letras maisculas e minsculas, a seguinte frase:

    14 - ATENO: escreva seu nome, pondo uma letra em cada quadrcula, no espao abaixo (no abrevie o primeiro e o ltimo nomes).

    AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO

    EDIT

    AL

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    13Gabarito

    No passeio slido.

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  • AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO 2 GABARITO 2

    LNGUA PORTUGUESA

    Texto I

    Viver com menos

    De quantos objetos voc precisa para ter uma vida tranquila? Certamente o kit essencial inclui pe-as de roupas, celular, cartes de crdito, mveis e eletrodomsticos como cama, geladeira, fogo, com-putador, e uma casa para guardar tudo isso. Talvez voc tambm tenha um carro e acredite que para le-var uma vida plena s precisa de mais aquela casa na praia. Se dinheiro no for um empecilho, a lista pode aumentar. No preciso ir muito longe para perceber que vivemos cercados por uma enorme quantidade de objetos e acabamos gastando boa parte do tempo cuidando de sua manuteno.

    Nosso objetivo tornar a vida mais fcil e con-fortvel, mas muitas vezes acabamos refns de nos-sos prprios objetos de desejo. Um dos lugares que ostentam as consequncias do consumo excessivo so os engarrafamentos. Diante do sonho do carro prprio, as pessoas preferem ficar presas em um en-garrafamento do que andar de transporte pblico.

    Mas de quantas dessas coisas de fato precisa-mos e quantas no so apenas desperdcios de es-pao, de dinheiro e de tempo? Por que compramos coisas que sabemos que no iremos usar? Para al-guns estudiosos, a diferena entre o que precisamos e o que desejamos acaba se confundindo na cabea do consumidor em meio enxurrada de publicidade que recebemos todos os dias. Os objetos que com-pramos geralmente se encaixam em trs categorias: a das necessidades, a dos desejos e a dos necejos, os objetos de desejo que, por imposio da publici-dade, acabam se tornando uma necessidade. To necessrios que as pessoas tm de lutar contra a corrente do marketing.

    Mas h uma tendncia que se contrape a isso, a do minimalismo tambm conhecido como consu-mo mnimo ou simplicidade voluntria. Por exem-plo, alguns assumem o desafio de viver um ano com apenas 100 itens, incluindo roupas, livros, aparelhos eletrnicos, lembranas de famlia e objetos pesso-ais. Outros procuram ir ainda mais fundo, vivendo sem casa e com apenas 50 itens. H quem pregue o desafio de ficar um ano sem comprar nada, vivendo na base de trocas e doaes.

    O minimalismo no trata apenas da quantidade ou do valor dos itens que se encontram em nossas casas. Minimalismo viver com o essencial, e cada pessoa decide o que essencial para si. Ento, por definio, o minimalismo sempre ser algo subjetivo e individual. Por exemplo, todo mundo que mora numa casa ou apartamento grande em uma rea mais bara-ta da cidade poderia, pelo mesmo valor, morar em um

    cubculo mais bem localizado. Essa uma revoluo minimalista: ter menos tralha e mais experincias.

    VELOSO, Larissa. Viver com menos. Revista Planeta. So Paulo: Trs Editorial. n. 490, ago. 2013. Seo Comportamento. Adaptado.

    1O Texto I defende a ideia de que, para viver melhor, preciso(A) adquirir objetos divulgados em campanhas publicit-

    rias voltadas ao cultivo do prazer.(B) combater a tendncia ao consumismo para reduzir o

    desperdcio e viver com o essencial.(C) morar em um apartamento pequeno em reas mais

    desvalorizadas das grandes cidades. (D) passar um ano sem comprar coisas desnecessrias

    para evitar o excesso de consumo.(E) viver base de trocas e doaes para resistir enxur-

    rada da publicidade minimalista.

    2No desenvolvimento do Texto I, estabelece-se uma con-traposio entre os conceitos de(A) marketing e felicidade (B) publicidade e conforto(C) minimalismo e consumismo (D) revoluo minimalista e prazer(E) simplicidade voluntria e felicidade

    3O termo necejos (. 29) utilizado no texto para apoiar a tese de que a publicidade (A) convence as pessoas de que preciso comprar tudo

    o que se deseja.(B) divulga produtos que atendem s necessidades bsi-

    cas vida diria. (C) ensina s pessoas que devem lutar contra a corrente

    do marketing.(D) leva os consumidores a adquirir produtos necessrios

    sobrevivncia.(E) persuade os espectadores a experimentar um estilo

    de vida inovador.

    4No Texto I, aparece a palavra empecilho (. 8), cuja grafia da slaba inicial normalmente provoca dvidas que podem resultar em erros, devido ao modo como produzida na oralidade. A respeito da grafia da primeira slaba, todas as palavras esto grafadas corretamente em:(A) embaraar, empedir, empurrar(B) empregado, empolgado, informado (C) indescritvel, empregnado, estorvar(D) impossvel, encaixado, impacotado(E) involver, incomodar, encarecer

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  • AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO3GABARITO 2

    5No Texto I, as palavras empecilho (. 8) e ostentam (. 16) podem ser substitudas, sem prejuzo do sentido, respectivamente, por(A) impedimento e externam(B) problema e exageram(C) prejuzo e expem (D) reforo e envolvem(E) subsdio e exibem

    6O trecho do Texto I, Nosso objetivo tornar a vida mais fcil e confortvel, mas muitas vezes acabamos refns de nossos prprios objetos de desejo. (. 13-15), pode ser reescrito, sem prejuzo do sentido, do seguinte modo:(A) Ao tornar nossa vida mais fcil e confortvel, muitas

    vezes acabamos refns de nossos prprios objetos de desejo.

    (B) Muitas vezes acabamos refns de nossos prprios objetos de desejo, porque nosso objetivo tornar a vida mais fcil e confortvel.

    (C) Para realizar nosso objetivo de tornar a vida mais fcil e confortvel, muitas vezes acabamos refns de nos-sos prprios objetos de desejo.

    (D) Embora nosso objetivo seja tornar a vida mais fcil e confortvel, muitas vezes acabamos refns de nossos prprios objetos de desejo.

    (E) Se quisermos realizar nosso objetivo de tornar a vida mais fcil e confortvel, muitas vezes acabaremos re-fns de nossos prprios objetos de desejo.

    7O Texto I, aps afirmar que as pessoas tm de lutar contra a corrente do marketing, refere-se aos(A) efeitos indesejveis da publicidade(B) objetivos da revoluo minimalista (C) engarrafamentos gerados pelo consumismo(D) produtos adquiridos pela compra desenfreada(E) reflexos da enxurrada diria de publicidade

    8No trecho do Texto I Mas h uma tendncia que se con-trape a isso (. 34), o pronome destacado refere-se a(A) marketing(B) ostentao(C) publicidade(D) consumismo(E) minimalismo

    9O verbo contrapor, presente no texto na forma verbal contrape (. 34), d origem ao substantivo derivado contraposio, grafado com . Os dois verbos que formam substantivos derivados grafa-dos com so(A) ascender, considerar(B) confirmar, progredir (C) conceder, admitir(D) transmitir, polarizar(E) valorizar, aceitar

    10De acordo com as regras de pontuao da Lngua Por-tuguesa, um dos empregos da vrgula a separao de uma expresso ou orao adverbial antecipada. O trecho do Texto I que exemplifica esse tipo de uso (A) Certamente o kit essencial inclui peas de roupas,

    celular, cartes de crdito, mveis (. 2-3)(B) Se dinheiro no for um empecilho, a lista pode au-

    mentar. (. 8-9) (C) Nosso objetivo tornar a vida mais fcil e confortvel,

    mas muitas vezes acabamos refns (. 13-14)(D) quantas no so apenas desperdcios de espao, de

    dinheiro e de tempo? (. 21-22)(E) Minimalismo viver com o essencial, e cada pessoa

    decide o que essencial para si. (. 46-47)

    11No trecho do Texto I poderia, pelo mesmo valor, morar em um cubculo mais bem localizado (. 51-52), a pa-lavra destacada acentuada graficamente pelo mesmo motivo pelo qual se acentua a palavra(A) pr(B) sada(C) pde(D) pblico(E) contedo

    Texto II

    O que mobilidade urbana sustentvel

    Mobilidade o grande desafio das cidades con-temporneas, em todas as partes do mundo. A opo pelo automvel que parecia ser a resposta eficien-te do sculo 20 necessidade de circulao levou paralisia do trnsito, com desperdcio de tempo e combustvel, alm dos problemas ambientais de po-luio atmosfrica e de ocupao do espao pblico.

    preciso que se difundam boas prticas de transportes coletivos integrados que melhorem a qualidade dos ambientes urbanos. Mobilidade urbana sustentvel, em outras palavras. Esse conceito en-volve a implantao de sistemas sobre trilhos, como metrs, trens e bondes modernos (VLTs), nibus lim-

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  • AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO 4 GABARITO 2

    pos, com integrao a ciclovias, esteiras rolantes, elevadores de grande capacidade. E solues inova-doras, como os telefricos de Medelln (Colmbia), ou sistemas de bicicletas pblicas, como os implantados em Copenhague, Paris, Barcelona, Bogot, Boston e vrias outras cidades mundiais.

    Por fim, a mobilidade urbana tambm deman-da caladas confortveis, niveladas, sem buracos e obstculos, porque um tero das viagens realizadas nas cidades brasileiras feita a p ou em cadeiras de rodas. Somente a requalificao dos transportes pblicos poder reduzir o ronco dos motores e permi-tir que as ruas deixem de ser vias de passagem e voltem a ser locais de convivncia.

    Disponvel em:. Portal Mobilize Brasil. Associao Abaporu. Acesso em: 27 dez. 2013. Adaptado.

    12O trecho do Texto II que justifica a necessidade de inves-timento em mobilidade urbana :(A) Mobilidade o grande desafio das cidades contem-

    porneas, em todas as partes do mundo. (. 1-2) (B) A opo pelo automvel [...] levou paralisia do trn-

    sito, com desperdcio de tempo e combustvel, alm dos problemas ambientais de poluio atmosfrica e de ocupao do espao pblico. (. 2-7)

    (C) Esse conceito envolve a implantao de sistemas sobre trilhos, como metrs, trens e bondes modernos (VLTs), nibus limpos . (. 11-14)

    (D) solues inovadoras, como os telefricos de Medelln (Colmbia), ou sistemas de bicicletas pblicas, (. 15-17)

    (E) Por fim, a mobilidade urbana tambm demanda cal-adas confortveis, niveladas, sem buracos e obst-culos. (. 20-22)

    13O argumento utilizado no Texto II para justificar a impor-tncia da melhoria das caladas para a mobilidade urbana a(A) ampliao do uso de veculos sustentveis sobre tri-

    lhos e no rodas. (B) oportunidade de gerao de empregos para a recons-

    truo das ruas.(C) retirada das cadeiras de rodas das ruas para abrir ca-

    minho aos veculos. (D) transformao em reas de lazer e de ocupao por

    bares e restaurantes.(E) grande quantidade de pessoas que se transportam a

    p ou em cadeira de rodas.

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    14O conceito de nibus limpos (. 13-14), evidenciado no Texto II como uma das estratgias para instituir boas pr-ticas de transportes coletivos integrados que melhorem a qualidade dos ambientes urbanos (. 8-10), apresenta-do como uma forma de resolver o problema de(A) necessidade de circulao (. 4)(B) paralisia do trnsito (. 5)(C) desperdcio de tempo (. 5)(D) poluio atmosfrica (. 6-7)(E) ocupao do espao pblico (. 7)

    15No trecho do Texto II preciso que se difundam boas prticas de transportes coletivos integrados (. 8-9), o verbo difundir deve ser utilizado no plural, de acordo com os preceitos da norma-padro. Esse mesmo procedimento obrigatrio nas formas ver-bais destacadas, EXCETO em:(A) A esperana que, por meio da educao ambiental,

    se superem necessidades de consumo prejudiciais aos seres vivos.

    (B) essencial que se reduzam os roncos dos motores e a poluio atmosfrica que prejudicam a vida nos grandes centros urbanos.

    (C) A nica soluo que se dirijam aos jovens uma es-tratgia publicitria que reverta a tendncia de substi-tuir o carro pela bicicleta.

    (D) Nas cidades que pretendem garantir a mobilidade ur-bana, demandam-se caladas confortveis, nivela-das, sem buracos e obstculos.

    (E) Nos ltimos anos, votaram-se leis para reduzir a po-luio provocada pelo excesso de veculos, como a circulao com alternncia de placas.

    16No trecho do Texto II A opo pelo automvel [...] levou paralisia do trnsito (. 2-5), o sinal indicativo da crase foi utilizado obrigatoriamente, de acordo com os preceitos da norma-padro da Lngua Portuguesa, assim como deve ser empregado em (A) A maior parte da populao, na atualidade, est dis-

    posta a usar meios de transporte que no poluam.(B) A motivao principal para a reduo da perda de

    tempo nas empresas a questo da mobilidade urba-na.

    (C) A opo pelo trabalho tradicional das pequenas inds-trias deve-se a mentalidade dos proprietrios das em-presas.

    (D) A perda de tempo no deslocamento entre o trabalho e a casa estimulou as empresas a adotarem alternati-vas para os empregados.

    (E) A Confederao Nacional da Indstria defende a cria-o de um fundo de desenvolvimento para as cidades resolverem os problemas do trnsito.

  • AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO5GABARITO 2

    Texto III

    Desinteresse de jovens por carros preocupa montadora

    Um recente estudo informa que os jovens muda-ram de atitude em relao questo da mobilidade urbana. A gerao entre 18 e 24 anos est-se impor-tando mais com os outros e com o mundo em que vive, superando antigos valores e necessidades de consumo que j no os convencem e, muito menos, os satisfazem.

    H poucas dcadas, o carro representava, para muitas geraes, o ideal de liberdade. Hoje, com ruas congestionadas, doenas respiratrias, atropelamen-tos e falta de espao para as pessoas nas cidades, os jovens se deram conta de que isso no tem nada a ver com ser livre, e passaram a valorizar meios de transporte mais limpos e acessveis, como bicicleta, nibus e trajetos a p. Alm do mais, hoje Facebook, Twitter, Orkut e mensagens de texto permitem que os adolescentes e jovens de 20 e poucos anos se conectem sem rodas.

    Para entender esse movimento, o artigo conta que uma das principais montadoras de automvel do mundo, para reconquistar prestgio com o pessoal de 20 e poucos anos, pretende desenvolver estratgias focadas no pblico jovem. Porm, a situao no parece ser reversvel. Em uma pesquisa realizada com 3 mil consumidores nascidos entre 1981 e 2000 gerao chamada de millennials sobre suas 31 marcas preferidas, nenhuma marca de carro ficou en-tre as top 10, ficando bem abaixo de empresas de internet. Alm disso, 46% dos motoristas de 18 a 24 anos declararam que preferem acesso internet a ter um carro. Assim, fica bem mais difcil acreditar que a liberdade dependa de uma caixa metlica que desa-grega e polui nossas cidades.

    Esse o desejo dos jovens que tambm j mu-daram e, agora, esto sonhando, mas de olhos bem abertos, para cuidar do mundo em que vivem.

    CAVALCANTI, M. Portal Mobilize Brasil. Associao Abaporu. Disponvel em: . 9 abr. 2012. Acesso em: 27 dez. 2013. Adaptado.

    17No Texto III, a palavra destacada em Porm, a situao no parece ser reversvel. (. 23-24) refere-se ideia de(A) indeciso dos jovens sobre a marca de carro preferida.(B) sensao de liberdade oferecida pelos carros sofisti-

    cados.(C) tentativa das montadoras de reconquistar o pblico

    jovem. (D) perda de prestgio dos carros entre as pessoas jovens.(E) valorizao de meios de locomoo mais velozes.

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    18No trecho do Texto III hoje Facebook, Twitter, Orkut e mensagens de texto permitem que os adolescentes e jovens de 20 e poucos anos se conectem sem rodas. (. 15-18), as vrgulas so empregadas para separar ele-mentos de uma enumerao, assim como em:(A) necessidades de consumo que j no os convencem

    e, muito menos, os satisfazem. (. 5-7) (B) H poucas dcadas, o carro representava, para mui-

    tas geraes, o ideal de liberdade. (. 8-9)(C) com ruas congestionadas, doenas respiratrias,

    atropelamentos e falta de espao para as pessoas nas cidades (. 9-11)

    (D) uma das principais montadoras de automvel do mundo, para reconquistar prestgio com o pessoal de 20 e poucos anos, pretende desenvolver estratgias (. 20-22)

    (E) jovens que tambm j mudaram e, agora, esto so-nhando, mas de olhos bem abertos (. 34-36)

    19A palavra em destaque est grafada de acordo com a nor-ma-padro, EXCETO em:(A) Os ambientalistas procuram h dcadas uma soluo

    definitiva.(B) Nas cidades planejadas, as zonas residenciais devem

    ficar a dez km do centro comercial.(C) Em alguns pases, h excesso de veculos nas ruas. (D) O desinteresse pelos automveis passou a despertar

    a ateno dos estudiosos.(E) Os carros vm poluindo as cidades a muito tempo.

    20No trecho do Texto III Esse o desejo dos jovens que tambm j mudaram e, agora, esto sonhando, mas de olhos bem abertos, para cuidar do mundo em que vivem. (. 34-36), a palavra destacada introduz a ideia de(A) causa(B) proporo(C) finalidade(D) modo(E) tempo

    RASC

    UNHO

  • AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO 6 GABARITO 2

    GEOGRAFIA

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    Disponvel em: . Acesso em: 18 dez. 2013.

    Na Figura acima, o banco com uma pessoa sentada est localizado, no globo terrestre, entre as seguintes refern-cias geogrficas:(A) Trpico de Cncer e polo sul(B) Trpico de Cncer e polo norte(C) Trpico de Cncer e linha do Equador(D) Trpico de Capricrnio e linha do Equador(E) Trpico de Capricrnio e Crculo Polar Antrtico

    22A definio arco contado sobre o meridiano do lugar e que vai da linha do Equador at o lugar considerado refe-re-se a qual elemento cartogrfico?(A) Longitude(B) Legenda(C) Latitude(D) Hemisfrio(E) Escala

    23Um avio de pequeno porte se desloca, em linha reta, do aeroporto internacional de Braslia, no Distrito Federal, em direo a Belm, capital do estado do Par.Considerando a margem de diferena de menos de 1o de longitude entre essas duas cidades e os pontos cardeais, a aeronave se deslocou no sentido (A) Sudeste Nordeste (B) Sul Norte(C) Norte Nordeste (D) Norte Sudeste(E) Norte Sul

    24Num cartograma de escala 1:200.000, a distncia medida em linha reta entre duas cidades de 4 cm.

    A distncia real entre essas cidades, medida em quilme-tros e em linha reta,

    (A) 2(B) 4(C) 6(D) 8(E) 10

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    Disponvel em: . Acesso em: 16 dez. 2013. Adaptado.

    O tipo climtico predominante na poro setentrional do territrio brasileiro representado no climograma acima o(A) equatorial(B) subtropical(C) tropical semirido(D) tropical de altitude(E) temperado continental

    26Os planaltos, que so circundados ou cercados por depresses, podem pertencer modalidade das bacias sedimentares, de acordo com o terreno sobre o qual se encontram. Essa modalidade corresponde aos planal-tos sedimentares tpicos.VESENTINI, W. Brasil: Sociedade e espao. So Paulo: tica, 2002, p. 207. Adaptado.

    No Brasil, um exemplo de planalto sedimentar tpico, loca-lizado na regio Nordeste, a

    (A) Serra do Mar(B) Serra da Canastra (C) Serra dos Carajs(D) Chapada do Araripe(E) Chapada dos Guimares

  • AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO7GABARITO 2

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    Disponvel em: . Acesso em: 16 dez. 2013.

    Na imagem acima mostrado um tipo de vegetao adap-tado a solos arenosos, localizados em reas litorneas, tpico de qual ambiente natural?(A) Restinga(B) Pantanal(C) Mata equatorial(D) Campos limpos(E) Campos rupestres

    28Banhada por importantes rios e com abundncia de ventos, a regio Sul um dos maiores polos de gerao de energia do Pas. l que se encontra a maior usina hidreltrica do planeta em gerao por MW/hora, Itaipu Binacional, localizada em Foz do Iguau (PR), respon-svel pelo fornecimento de 17,3% da energia consumi-da no Brasil e 72,5% do consumo no Paraguai.

    O Globo. Suplemento Especial Sul, 12 dez. 2013, p. 2. Adaptado

    A usina hidreltrica mencionada no texto, localiza-se na bacia hidrogrfica do rio (A) Uruguai (B) Tocantins(C) Parnaba(D) Paraguai(E) Paran

    29A hierarquia urbana proposta pelo Atlas Geogrfico Esco-lar do IBGE classifica as cidades brasileiras em metrpo-les globais, metrpoles nacionais, metrpoles regionais e centros regionais.De acordo com essa classificao, so exemplos de me-trpole nacional e metrpole regional, respectivamente, as cidades de(A) So Paulo e Rio de Janeiro(B) So Paulo e Belo Horizonte(C) Rio de Janeiro e Goinia(D) Braslia e Curitiba(E) Curitiba e Goinia

    30As capitais estaduais brasileiras podem ser analisadas de acordo com o seu crescimento populacional, desde o primeiro censo brasileiro em 1872 at o censo de 2000. Entre as capitais mais antigas, opem-se aquelas que tinham certo avano poca do primeiro recenseamen-to e que, gradualmente, o perderam, como Salvador, e aquelas que conheceram um crescimento mais rpido. Finalmente, outras capitais conheceram um crescimen-to regular, ou seja, as capitais regionais que crescem com a regio sobre a qual exercem atrao, como Ma-naus.

    THRY, H. e MELLO, N. Atlas do Brasil. So Paulo: EDUSP, 2008, p. 174. Adaptado.

    Com base no texto, qual a capital regional que conheceu, nesse perodo, um crescimento regular?(A) Recife(B) Fortaleza(C) So Paulo(D) Porto Alegre(E) Rio de Janeiro

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    De acordo com os dados registrados no mapa acima, poca, o estado da federao com o menor grau de urba-nizao era o(A) Par(B) Piau(C) Cear(D) Amap(E) Maranho

  • AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO 8 GABARITO 2

    32Os portugueses introduziram, pioneiramente, na frica e no Brasil, um tipo de agricultura apoiada na mono-cultura aucareira em grandes propriedades, com mo de obra constituda predominantemente de escravos. Toda a produo era embarcada em navios com destino Europa. Esse tipo de agricultura persiste at hoje no Brasil, com o protagonismo das exportaes de produ-tos tropicais.

    MAGNOLI, D. e ARAUJO, R. Geografi a geral e do Brasil. So Paulo: Moderna, 1997, p. 239. Adaptado.

    A atividade agrcola descrita acima denominada agricul-tura de (A) regadio(B) preciso(C) plantation(D) subsistncia (E) jardinagem

    33Segundo dados do IBGE, cerca de 28% da PEA (po-pulao economicamente ativa) brasileira trabalha no setor primrio, sendo a agropecuria responsvel por apenas 9,1% do nosso produto interno bruto (PIB). Le-vando em conta que ainda grande parte dos trabalhado-res agrcolas mora na periferia das cidades e que eles se deslocam diariamente ao campo para trabalhar como boias-frias em modernas agroindstrias, percebemos que, apesar da modernizao verificada nas tcnicas agrcolas, ainda persistem o subemprego, a baixa pro-dutividade e a pobreza no campo.

    SENE, E. e MOREIRA, J. Geografi a geral e do Brasil. So Paulo: Scipione, 2000. p. 276. Adaptado.

    Essa modernizao tcnica do campo provoca a seguinte consequncia socioespacial:(A) assentamento fundirio(B) emigrao estrangeira(C) xodo rural (D) reduo das exportaes(E) reforma agrria

    34Com o avano da urbanizao do territrio brasileiro, nas reas metropolitanas, surgiu um processo demogrfico caracterizado pela migrao diria de populao trabalha-dora entre municpios prximos, dependente, em grande medida, dos transportes coletivos e de massa.Esse movimento de populao denominado(A) migrao de retorno(B) migrao pendular (C) transumncia(D) transmigrao(E) imigrao

    35Territrio federal uma denominao brasileira para uma categoria especfica de diviso administrativa. Os territ-rios federais integram diretamente a Unio, sem pertence-rem a qualquer estado, e podem surgir da diviso de um estado ou desmembramento, dele exigindo-se aprovao popular atravs de plebiscito e lei complementar. Com a extino dos territrios federais no Brasil pela Constituio Federal de 1988, a seguinte unidade poltico--administrativa tornou-se estado da federao:(A) Amap(B) Par (C) Pernambuco (D) Rondnia(E) Tocantins

    RACIOCNIO LGICO

    36Laura tem 6 caixas, numeradas de 1 a 6, cada uma con-tendo alguns cartes. Em cada carto est escrita uma das seis letras da palavra BRASIL. A Figura ilustra a si-tuao:

    1 2 3 4 5 6

    S

    AB

    BI

    S AR L

    R

    SA

    RB L

    S

    AA

    R

    Laura retirou cartes das caixas, um de cada vez, de modo que, no final, sobrou apenas um carto em cada caixa, sendo que, em caixas diferentes, sobraram cartes com letras diferentes. O carto que sobrou na caixa de nmero 4 foi o que con-tm a letra(A) B(B) R(C) A(D) S(E) L

    37Os aniversrios de Alberto, Delson, Gilberto, Nelson e Ro-berto so em 15 de maro, 23 de agosto, 28 de agosto e 23 de novembro, no necessariamente nessa ordem. Esses cinco rapazes nasceram em um mesmo ano, sendo dois deles irmos gmeos que, naturalmente, aniversa-riam no mesmo dia. Delson e Alberto aniversariam em dias diferentes do mes-mo ms. Nelson e Alberto aniversariam no mesmo dia de meses diferentes. Desses rapazes, o mais novo (A) Alberto(B) Delson(C) Gilberto(D) Nelson(E) Roberto

  • AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO9GABARITO 2

    38Trs herdeiros, Arnaldo, Bruno e Paulo, dividiram um terreno quadrado de 42 metros de lado em trs terrenos retangulares de reas iguais. A Figura abaixo mostra a diviso e a parte que coube a cada um.

    ARNALDO

    PAULO

    BRUNO

    O permetro, em metros, do terreno retangular destinado a Bruno (A) 105(B) 112(C) 126(D) 147(E) 588

    39A respeito de um pequeno grupo indgena, um reprter afirmou: todos os indivduos do grupo tm pelo menos 18 anos de idade. Logo depois, descobriu-se que a afirma-o a respeito da idade dos indivduos desse grupo no era verdadeira. Isso significa que(A) pelo menos um indivduo do grupo tem menos de 17

    anos de idade. (B) pelo menos um indivduo do grupo tem mais de 18

    anos de idade.(C) pelo menos um indivduo do grupo tem menos de 18

    anos de idade.(D) todos os indivduos do grupo tm menos de 18 anos

    de idade.(E) todos os indivduos do grupo tm mais de 18 anos de

    idade.

    40Juninho brinca com uma folha de papel da seguinte for-ma: corta-a em 6 pedaos, depois apanha um desses pe-daos e o corta em 6 pedaos menores; em seguida, apa-nha qualquer um dos pedaos e o corta, transformando-o em 6 pedaos menores. Juninho repete diversas vezes a operao: apanhar um pedao qualquer e cort-lo em 6 pedaos. Imediatamente aps uma dessas operaes, ele resolve contar os pedaos de papel existentes. Um resultado possvel para essa quantidade de pedaos de papel (A) 181(B) 180(C) 179(D) 178(E) 177

    41Uma pea de madeira de formato retangular de dimen-ses 20 cm 45 cm ser repartida em duas peas pelas linhas tracejadas, conforme a Figura a seguir.

    Com as peas obtidas, pode-se montar um quadrado. Para isso, considerando x e y assinalados na Figura, o valor de x + y de(A) 10(B) 15(C) 20(D) 25(E) 30

    42Um grupo de cinco amigos vai jogar cartas e, no jogo escolhido, apenas quatro podem dele participar. Desse modo, a mesa de jogo se reveza com todos os grupos possveis formados por quatro dentre as cinco pessoas presentes. As somas das idades das pessoas sentadas mesa varia a cada rodada:1a Rodada soma 1222a Rodada soma 1363a Rodada soma 1424a Rodada soma 1495a Rodada soma 155

    Qual a idade do mais velho do grupo de amigos?(A) 68(B) 66(C) 62(D) 54(E) 48

    43Edu foi ao shopping no sbado e gastou 20% da mesada que recebeu. No domingo, Edu voltou ao shopping e gas-tou 20% do restante da mesada.Se, aps a segunda ida de Edu ao shopping, sobraram R$ 96,00, qual , em reais, a mesada de Edu?(A) 200(B) 160(C) 150(D) 120(E) 100

  • AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO 10 GABARITO 2

    44O algoritmo de ordenao por flutuao um mtodo para colocar em ordem crescente uma lista de nmeros dada. O algoritmo consiste em comparar o primeiro elemento da lista com o segundo. Em seguida, o menor dos dois comparado com o terceiro. O menor dessa ltima com-parao comparado com o quarto, e assim sucessiva-mente at que todos os elementos da lista sejam usados. Dessa forma, o menor elemento da lista obtido, retirado da lista original e posto como primeiro elemento da orde-nao. O segundo elemento da ordenao obtido de forma anloga, usando a lista atualizada, sem o primeiro da ordenao. O processo se repete at que a ordenao se complete.Quantas comparaes, pelo algoritmo de ordenao por flutuao, so necessrias para ordenar uma lista com 5 nmeros?(A) 6(B) 7(C) 8(D) 9(E) 10

    45Trs professores de lgica so chamados para determinar quais so os nmeros que formam uma sequncia de trs nmeros inteiros positivos escritos em cartes ordenados da esquerda para a direita. Inicialmente, sabe-se que os nmeros so todos distintos, que a soma dos trs 13, e que eles esto em ordem crescente.O primeiro professor pode observar (sem revelar) a carta da esquerda e, ao faz-lo, afirma que no pode determinar a sequncia. O segundo professor pode observar (sem revelar) a carta da direita e, ao faz-lo, afirma que no pode determinar os nmeros. O terceiro professor pode observar a carta do meio e, aps a observao, diz que no capaz de determinar a sequncia. Todos os profes-sores confiam na capacidade de deduo dos demais.O nmero observado pelo terceiro professor (A) 2(B) 3(C) 4(D) 5(E) 6

    CONHECIMENTOS GERAIS

    46

    SONETO DE FIDELIDADE

    De tudo, ao meu amor serei atentoAntes, e com tal zelo, e sempre, e tantoQue mesmo em face do maior encantoDele se encante mais meu pensamentoQuero viv-lo em cada vo momentoE em seu louvor hei de espalhar meu cantoE rir meu riso e derramar meu prantoAo seu pesar ou seu contentamentoE assim quando mais tarde me procureQuem sabe a morte, angstia de quem viveQuem sabe a solido, fim de quem amaEu possa me dizer do amor (que tive):Que no seja imortal, posto que chamaMas que seja infinito enquanto dure

    Escrito por um dos mais consagrados poetas brasileiros, nascido no Rio de Janeiro, onde se inspirou para compor inmeras canes e que completaria seu centenrio em 2013, o soneto acima de autoria de(A) Tom Jobim(B) Manuel Bandeira(C) Vinicius de Moraes(D) Joo Cabral de Melo Neto(E) Carlos Drummond de Andrade

    47Em maro de 1999, o Brasil parou para torcer por uma de suas artistas mais talentosas, indicada ao Oscar de melhor atriz por sua atuao no filme de longa-metra-gem Central do Brasil. O reconhecimento dos Estados Unidos ao talento dessa atriz chegou em novembro de 2013. Ela conquistou o Prmio Emmy, a mais reputada lurea destinada aos programas de TV, por sua atuao no telefilme Doce de Me, exibido no final de 2012 pela Rede Globo.

    Veja, ed. 2350, ano 46, n. 49, 04 dez. 2013, p. 56; poca, n. 810, 02 dez. 2013, p.14. Adaptado.

    A atriz laureada por sua atuao no telefilme mencionado (A) Vera Holtz(B) Marlia Pra(C) Marieta Severo(D) Irene Ravache(E) Fernanda Montenegro

  • AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO11GABARITO 2

    48A magia do escritor brasileiro mais lido no planeta encon-tra o pop. Nos 25 anos de lanamento de O alquimista, ocorrido em dezembro de 2013, o livro contemporneo mais traduzido no mundo ganhou exuberante traduo visual assinada pelo pintor Romero Brito, inspirado na viagem do jovem pastor Santiago que sai da Espanha em busca de um tesouro e, mais tarde, descobre que a riqueza que procurava estava l mesmo onde vivia.

    CLAUDIO, I. O alquimista pop. Isto, ano 37 n. 2299, 11 dez. 2013, p. 98. Adaptado.

    O escritor brasileiro e autor da obra literria mencionada (A) Paulo Coelho(B) Chico Buarque(C) Mario Quintana(D) Joo Ubaldo Ribeiro(E) Luis Fernando Verissimo

    49Um aeronauta e inventor brasileiro projetou, construiu e voou nos primeiros bales dirigveis com motor a gasoli-na. Esse mrito lhe garantido internacionalmente pela conquista do Prmio Deutsch em 1901, quando, em um voo, contornou a Torre Eiffel com o seu dirigvel, transfor-mando-se em uma das pessoas mais famosas do mundo, durante o sculo XX.Esse inventor brasileiro (A) Nlio Nicolai(B) Roberto Moura(C) Santos Dumont(D) Loureno de Gusmo(E) Joo Francisco Azevedo

    50Apesar de tudo, o cidado comum o Brasileiro do Ano de 2013. Gente que luta pela existncia sem reivindi-car medalhas de heri. O ano de 2013 foi um daqueles perodos preciosos em que o homem comum resolveu obrigar todo mundo a ouvir sua voz e tornou-se prota-gonista. A indignao contra o aumento das passagens e a revolta contra a violncia policial foram os estopins. Diferentes geraes assumiram ento a condio de manifestantes, exigindo transporte barato, servios p-blicos decentes, justia e direito livre expresso.

    Isto, ano 37, n. 2298, 04 dez. 2013, p. 57. Adaptado.

    As manifestaes mencionadas no texto, ocorridas em vrias capitais brasileiras, se referem ao conjunto de pro-testos de rua denominado (A) Diretas j!(B) Caras pintadas(C) Primavera rabe(D) Jornadas de junho(E) Passeata dos cem mil

    51Em uma viagem pelo interior mais pobrezinho do Nor-deste, este jornalista deu com uma cena que ento parecia meio extica. Crianas alimentadas, numa ba-rulheira alegre, lotavam nibus escolar amarelo como aquele de filme americano, mas estalando de novo. De onde sara aquilo? Daqui do centro de So Paulo, o Bra-sil, esse pas longnquo, e muitas das aes do gover-no parecem invisveis. Quase ningum daqui d bola para programas populares do governo federal at que o povo mido aparea satisfeito em pesquisas eleitorais.

    FREIRE, V. L no Brasil invisvel. Folha de So Paulo, 08 dez. 2013, p. B4. Adaptado.

    Qual o programa de governo federal mencionado no tre-cho acima?(A) Ao jovem(B) Bolsa Famlia(C) Caminho da escola(D) Minha casa, minha vida(E) Erradicao do trabalho infantil

    52Dois mistrios rondam o mercado de trabalho brasilei-ro. A economia cresce pouco desde 2011, mas a taxa de desemprego continua a bater sucessivos recordes de baixa. Na ltima pesquisa divulgada pelo IBGE, de outubro de 2013, houve novo recuo e o desemprego no mercado brasileiro foi calculado em 5,2%. Para os especialistas, essa situao tem a ver com mudanas estruturais da sociedade e da economia.

    CINTRA, L. De virtuoso a vicioso? CartaCapital, ano XIX, n. 777, 04 dez. 2013, p. 64. Adaptado.

    A mudana estrutural da sociedade e da economia qual os especialistas se referem para explicar a situao des-crita acima o(a)(A) aumento da taxa de natalidade(B) incremento da taxa de mortalidade(C) expanso do nvel de analfabetismo(D) retrao da expectativa mdia de vida(E) reduo da taxa de informalidade laboral

    53A revista britnica The Economist refez suas anlises e, depois de louvar o crescimento econmico e o avano social do Brasil em 2009, agora se pergunta se o pas estragou tudo. A revista reconhece os avanos dos l-timos anos, mas menciona a onda de protestos que se espalhou pelo pas, para apontar problemas socioeco-nmicos crnicos.

    O Globo, Economia, 27 set. 2013, p. 21. Adaptado.

    No contexto da reportagem acima, um exemplo de proble-ma socioeconmico crnico o(a)(A) aumento da mortalidade infantil (B) manuteno da criminalidade(C) queda de exportaes de commodities(D) retrao das exploraes do setor petrolfero(E) volta da hiperinflao

  • AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO 12 GABARITO 2

    54A pleno vapor, avana em lajes sobre estacas o Porto do Rio. Os investimentos de ampliao dos terminais de dois operadores porturios somam cerca de R$ 1 bi-lho e podem alar o Rio quarta posio no ranking de portos com maior movimentao do pas. Hoje, o porto ainda est em quinto, atrs de Santos (SP), Itaja (SC), Paranagu (PR) e Rio Grande (RS).

    SPITZ, C. Investimento vai fazer do Rio 4o maior porto do pas. O Globo, 13 out. 2013, p. 27. Adaptado.

    A quarta posio que o Porto do Rio poder alcanar de-corre da movimentao de (A) eventos culturais(B) contineres(C) passageiros nacionais(D) turistas internacionais(E) comrcio de cabotagem

    55Sol a pino e sensao trmica de mais de 40 graus. Para aliviar o calor, meninos tomam banho de manguei-ra no largo de acesso ao Morro Dona Marta. Alheios algazarra, moradores e turistas circulam entre vielas, que lembram um labirinto. Anos atrs, a imagem seria diferente. No local onde os garotos hoje se banham a lei era a do fuzil. Com a implantao da primeira Unida-de de Polcia Pacificadora (UPP) do Rio de Janeiro, a comunidade de seis mil moradores viu a rotina de guer-ra mudar e h cinco anos no conta um assassinato. Nesse perodo, o programa retomou territrios, onde os homicdios caram drasticamente.

    ROCHA, C.; SCHMIDT, S.; RAMALHO, S. Mais vida nos morros pacifi cados. O Globo, 08 dez. 2013, p. 36. Adaptado.

    A atuao das UPP nas favelas do Rio de Janeiro tem como objetivo expulsar dessas reas o controle da se-guinte atividade:(A) celebrao de bailes funk(B) comrcio de drogas ilcitas(C) explorao do turismo local(D) atuao do turismo internacional(E) realizao de ensaios de samba

    56Em 2011, quando foi institudo o Dia da Conscincia Negra, o Brasil foi condenado pela Organizao das Naes Unidas (ONU) por violar os direitos humanos das grvidas. O fato que gerou a deciso foi a morte de Alyne Silva Pimentel, de 28 anos, negra, moradora da Baixada Fluminense, que faleceu em 2002, no sexto ms de gestao, por falta de atendimento apropriado na rede pblica.

    BAHIA, L. A cor do SUS. O Globo, 25 nov. 2013.

    A deciso da ONU mencionada no artigo critica o fato ocorrido no mbito direto do seguinte setor das polticas pblicas:(A) sade(B) emprego(C) educao(D) habitao(E) segurana

    57O Centro-Oeste o novo celeiro do Brasil. Desde o ano passado, a produo de gros nos trs estados que fa-zem parte da regio junto com o Distrito Federal supe-rou a da regio Sul. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Gois devem bater novo recorde. Na regio tambm se concentra o maior rebanho do pas com 70 milhes de cabeas.

    O Globo. Suplemento Centro-Oeste. 29 set. 2013. Adaptado.

    De que tipo o rebanho mencionado no suplemento aci-ma?(A) Bovino(B) Caprino(C) Equino(D) Ovino (E) Suno

    58

    O Globo, Economia, 29 nov. 2013, p. 31. Adaptado.

    No mapa acima esto registradas as bacias de um recur-so mineral estratgico para a economia do Brasil, oferta-das em leilo, no final de 2013.Esse recurso o(A) xisto(B) ferro (C) carvo(D) mangans(E) gs natural

  • AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO13GABARITO 2

    59Observe a imagem abaixo:

    Disponvel em: www.sossegodapampulha.com.br/wp_content/uploads/2012/05/igreja-da-pampulha2.jpg. Acesso em: 20 dez. 2013.

    A Figura acima mostra a Igreja So Francisco de Assis ou Igreja da Pampulha, uma das obras do arquiteto Oscar Niemeyer.Essa obra arquitetnica encontra-se em(A) Braslia(B) So Paulo(C) Florianpolis(D) Belo Horizonte(E) Rio de Janeiro

    60Um dos livros mais vendidos no Brasil, nos ltimos anos, intitula-se 1808. Como uma rainha louca, um prncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleo e mudaram a Histria de Portugal e do Brasil, escrito pelo jornalista Laurentino Gomes, em 2007. Trata-se de um relato sobre a fuga da corte portuguesa para o Brasil, na-quele ano de 1808.O prncipe medroso mencionado no ttulo do livro (A) D. Joo VI(B) D. Pedro I(C) D. Pedro II(D) D. Manuel I(E) D. Duarte I

    RASC

    UNHO

    RASC

    UNHO