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O advogado e escritor Luiz Alberto de Queiroz (foto) escreveu um artigo intitulado O profético olhar de Nasser , onde narra o momento em que Batis- ta é visto pela primeira vez pelo proe- minente político goiano. Seu texto foi publicado no caderno especial de 33 anos do Diário da Manhã. [...] “Entre as figuras mais expressi- vas da história sociopolítica de Goiás está Alfredo Nasser. Ministro da Justiça e Negócios Interiores do governo João Goulart e uma das vozes goianas no parlamento, Alfredo Nasser despontou pela inteligência brilhante, a lucidez das análises que fazia e ainda pela elo- quência do discurso. Essa aguda per- cepção de sábio o permitia, às vezes, antever o futuro, com acerto notável. Revirando velhas gavetas, recentemen- te deparei-me com uma entrevista a mim concedida em março de 1992 por Dante Ungarelli, um dos pioneiros de Goiânia. Na fala, Dante Ungarelli ob- serva: “um dia eu estava na casa do professor Alfredo Nasser com Camargo Júnior, Wilmar Guimarães e Randal do Espírito Santo, quando lá chegou o jo- vem Batista Custódio. Indiferente a tu- do, sentou-se e ficou observando a fi- gura de Alfredo Nasser que lhe dedica- va atenção, como se estivesse diante de alguém muito importante. Perguntei ao professor por que toda aquela defe- rência a um simples moço. Alfredo Nasser respondeu:” “Ah, Dante, você não imagina! Esse moço é inteligentís- simo, é o futuro da imprensa goiana.” Olhei aquele rapaz, não acreditei. Para mim, Nasser estava cometendo um equívoco. Cheguei a discordar de- le, mas Nasser advertiu: “Você verá, Dante.” Os tempos mostraram-me. Vi que aquele moço era mesmo uma revelação que estava vindo pra ficar na imprensa de Goiás e do Brasil, confidenciou-se Dante. A vida de Alfredo Nasser contém capítulos interessantes que denotam a vivacidade de um homem culto, de grandes ideais. O velho político goiano sabia dis- tinguir o joio do trigo. A força de um simples olhar separava o homem de valor de um canalha. Sua perspicácia permitia-lhe apontar com antecedên- cia o que viria a ser um jornalista com- bativo, destemido, como Batista Cus- tódio, à frente do Cinco de Março e depois, do Diário da Manhã.” [...] N a semana passada, fui avisado que duas novas mensagens haviam chegado. Batista Custódio pediu-me que as lesse e desse, assim que pos- sível, minhas considerações. Organizei-as nesta dupla pá- gina, pois o peso dos avisos atordoou-me em profunda inquietação e haverá de as- sim fazer ao nosso leitor. As linhas de Alfredo Nas- ser mais as premissas de Fá- bio Nasser, desta vez, pinta- ram em meu imaginário uma tela perigosa para o Es- tado de Goiás. Imagine, leitor, ao longo do horizonte do mundo atu- al, travestido de Idade Mé- dia; as corrupções desman- teladas em cada canto na fi- gura de um velho castelo em ruínas. A residência senhori- al da impunidade, dotada de fortificações em cada perí- metro, começa a sofrer a in- vasão de uma onda de mu- danças. Estremecem-se as muralhas, derrubadas à marretada de rochas da in- dignação, lançadas pela ca- tapulta do tempo, soberano! Corruptos, protegidos pelas armaduras da lei, armados com espadas enferrujadas da enganação, tentam bus- car asilo nas torres do caste- lo, mas estas são derrubadas nas primeiras rajadas do ini- migo: o progresso. O cenário abarulhenta-se! A tempestade do desespero desaba na cabeça dos amo- rais, deixando a fuga difícil e escorregadia. O tempo fe- chou no céu. Os ladrões, dentro do Forte, agora estão cercados pela dor no cora- ção dos plebeus. A noite cai, e os pesadelos não deixam dormir os que sujaram as mãos da consciência na sa- tisfação dos gozos pessoais, ferindo os interesses coleti- vos. A lua cheia é obscureci- da por nuvens tumulares. E os monstros noturnos sur- gem para assombrar os in- quilinos do castelo fragiliza- do. Fantasmas rondam os corações maldosos e fazem neles moradia perpétua. Os materialistas, desvirtuosos, tornaram-se zumbis ence- guecidos pelas moedas dou- radas nos baús do tesouro público, arrancadas à força nos impostos obtusos em to- das as vilas da província. Em meio aos cavaleiros, meretrizes, soldados, arquei- ros, lançadores, velhos, pe- dintes, esbanjadores e baju- ladores, camponeses traba- lhadores e vagabundos, to- dos no cenário, fazendo o que sempre lhes aprazem, alguns até ignorando que o mundo qual conheciam se despencava das mais altas estruturas, rolando restos de poder pelas esquinas da for- taleza envelhecida. O MENINO A cada ataque no Forte, a cada flecha lançada, a cada lança atirada, cada mosque- te disparado, os corpos tom- bavam aos montes, despen- Arthur da Paz Diretor de Redação do Diário da Manhã 13 12 1. “Batista, meu bom amigo, que Deus fortaleça sua fé, mostrando-lhe o caminho da glória oferecida aos vencedores. 2. Quando poderíamos imaginar, no início de nossos ideais, que a luta tornar-se-ia tão solitária e árdua, exigindo esforços hercúleos no campo da paciência? 3. Buscamos a nós mesmos, na retrospectiva fiel de nossas ações e não conseguimos encontrar causas plausíveis para cruzes tão espinhosas. 4. E sei o quanto o seu coração lamenta não por si, mas pelo próximo que está ao seu lado, que sempre fez a balança pesar, ficando o instinto do jornalista ávido pela verdade. 5. E ela brilha como o sol reluzente em todo Planeta, conclamando o homem a rever os próprios passos. 6. O povo sofrido e ordeiro não mais será responsabilizado por desatinos de um governo sem ética, sem moral e sem consciência. 7. Estaremos acompanhando o desnudar das mentiras antes encobertas, para o estarrecimento geral, mas que é necessário para a separação do joio do trigo. 8. E bem-aventurados os que não forem chamuscados pela chama ascendente da moralidade. 9. E os Luminares desta grande Nação permanecem incansáveis, reunidos sob a bandeira do Cristo, acompanhando todas as etapas. 10. E permanecemos ao seu lado, até porque quando vi pela primeira vez o brilho em seus olhos, sabia que estava reservada uma parte importante dessa mudança aos seus ombros. 11. Venho afirmar,meu amigo, que a sua fé testemunhará o Deus do impossível, o Deus que remove montanhas intransponíveis. 12. Não pela importância do ser, mas sim pela magnitude da causa. 13. É chegado o momento de soar a trombeta da verdade que o sufoca e oprime. 14. É compromisso assumido. Um salto na transformação. 15. Não se deixe intimidar pelo silêncio. Vozes ecoam do Além, conclamando-o à luta de libertar a verdade ao conhecimento geral. 16. Sabemos que nos compreenderá. 17. O jornalismo se imporá nessa nova fase. 18. Estamos todos ao seu lado. 19. Com o respeito e a amizade de sempre, o abraço do irmão fiel Alfredo Nasser” 1. “Meu pai, Deus nos abençoe. 2. Vir na companhia do grande e generoso tio é sempre muita alegria. 3. É impressionante, meu pai, como os corações se aprimoram com o tempo. 4. Ele é tão querido aqui e muito procurado. E é humilde em seu grande conhecimento. 5. Pai, vim esclarecer que essa sensação que está tendo em sua mente, como se seu cérebro fosse vários, é um processo normal, pois a mudança prevista para sua missão recebeu ajuda dos Amigos Espirituais para fortalecer a hipófise e o córtex. 6. Será natural ver traços de luz em alguns segundos. São os ajustes normais. 7. Sua saúde também recebeu tratamento especial. 8. E o senhor reconhece e sabe o porquê. 9. Estou feliz que terá ajuda. O sofrimento burilou seu coração, mas deixou-o mais jovem. 10. E seu sono será o sono dos justos. 11. Não tema a repercussão em sua nova fase. 12. Nada lhe acontecerá. 13. Estamos cada vez mais juntos. 14. Receba o abraço do seu filho, que a cada dia é mais seu Fábio Nasser Custódio dos Santos” A MENSAGEM DE FÁBIO Psicografada no dia 10/6/2015 ALFREDO NASSER &FÁBIO NASSER PSICOGRAFIA Diário da Manhã ESPECIAL ESPECIAL GOIÂNIA, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2015 GOIÂNIA, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2015 Diário da Manhã A MENSAGEM DE ALFREDO A ANÁLISE DAS CARTAS Psicografada no dia 10/6/2015 Código: A1 = parágrafo 1º da mensagem do Alfredo Código: F1 = parágrafo 1º da mensagem do Fábio Fac-símile da mensagem AO SOAR DAS TROMBETAS Espíritos Superiores transmitem ultimato através de psicografias do ex-ministro da Justiça Alfredo Nasser e do jornalista Fábio Nasser. Espiritualidade afirma que chegou a hora de Batista Custódio, editor-geral do DM, tocar “a trombeta da verdade que o sufoca e oprime” sendo conclamado a publicar a “verdade ao conhecimento geral” Textos foram enviados no mesmo dia, um após o outro, e complementam-se. Fábio revela a dimensão do seu tio e ex-senador Alfredo, que é também respeitado nos Planos Siderais. Ele explica o processo espiritual que revigorou a saúde de seu pai deixando-o “mais jovem”, preparando-o para tarefa decisiva em sua missão AS MENSAGENS FORAM PSICOGRAFADAS PELA MÉDIUM MARY ALVES NAS OBRAS SOCIAIS DO GRUPO ESPÍRITA MÃOS UNIDAS, SITUADO NA RUA JDA-4, QUADRA 19, LOTE 4, NO JARDIM DAS AROEIRAS, EM GOIÂNIA, GOIÁS. TELEFONE: (62) 3208-5695 cando da muralha, caindo no chão. E no meio de toda a confusão, um meni- no com uma lamparina caminhava, ca- çando honras, garimpando tesouros perdidos nas virtudes esquecidas. E com a pequena luz de sua luminária em mãos, clareava uma ou duas consciên- cias perdidas no meio das mudanças terríveis e inadiáveis. Em cada passo do menino ficavam suas pegadas de luz. Nas suas costas estava um pesado e enorme saco de couro, que dentro dele havia verdade em pó, que ele distribuía em pequenos frasquinhos para amigos e pessoas dispostas a serem honestas. Ao atravessar uma barreira de in- compreensões – como se fossem de arames farpados que feriam sua paci- ência –, um dos vários rasgos no saco, que carregava nas costas, começou a vazar a verdade em pó. O interessante é que quanto mais vazava por onde pas- sava, mais ela surgia dentro do saco, como se fosse um peso a nunca esvair- se de seus ombros cansados, porém, fortes e juvenis de menino sonhador. Os anos passaram sob grande tur- bulência nessa enorme província Corrupção, que tinha a extensão de um Brasil de área. E esse menino já havia visto e ouvido de tudo, e seu co- ração, ferido, ainda amava. Seus ami- gos que no topo chegavam, nele pisa- vam com a ferradura da ingratidão ou da indiferença, mas ele acreditava ser o problema comum dos adultos, que se esquecem da simplicidade, por se- rem muito atribulados nas suas res- ponsabilidades. A grande província tinha uma vila chamada Goiás, onde o menino mo- rava e, por lá, espalhou a maior parte da verdade em pó, que quase ninguém via. Infelizmente, os sonhos do meni- no não podiam mais florescer. A vila também agonizava em escândalos co- mo o resto da província. Era barão roubando lorde e duque tapeando os senhores. O triunfo ali eram o tesouro e a posse. Que não mais ficariam de pé; afinal, o tempo e o progresso esta- vam ficando cada vez mais ferozes. Com toda a estrutura das cidadelas à beira do colapso, por conta dos abusos dos líderes poderosos e com tantas dores eclodindo no peito das pessoas e lágrimas transbordando nos rostos das mães e berros incalá- veis no inconformismo dos jovens; o menino decidiu ir embora, mas sabia que não ficaria em paz se não fizesse algo para auxiliar aquela realidade. O ÚLTIMO ATO O que ninguém sabia é que a verdade em pó do menino já estava espalhada por toda a província. Em cada quina de muralha, em cada portão, em cada ba- se, em cada marquise, em cada esquina, via-se o rastilho do pó misterioso. O menino, porém, sabia o que pre- cisava fazer. E iria doer em toda parte. Mas era a única forma de ajudar os Mensageiros do Bem a levar o amor onde as convulsões morais feriam de- mais o peito das pessoas. Então, o menino vai aos portões da cidade. Para. Tira o saco das costas e põe no chão. Olha toda a paisagem te- nebrosa e vê, em seus pés, o rastilho de verdade em pó, que entrepermeia a província. Ele abre o saco e assopra, no ar, o resto de verdade em pó que se es- palha por todo céu. Tira do bolso um is- queiro. Acende o maçarico. Atira-o. Um clarão rasga o escuro do céu! O rastilho corre tal qual um raio pe- gando fogo esfaiscado de luz! A verdade em pó vira clarão em propagação. Toda a região é posta em chamas abrasantes! Os maus vão sendo incinerados! Os cor- ruptos vão sendo chamuscados! O menino Batista começa a ouvir as súplicas dos que erraram, e seu coração dói. Mas ele cumpriu a ordem Superior da Consciência. Ateou a Luz no rastilho, e a Verdade, agora, não pode mais parar. Nasser relembra primeira vez que viu o jornalista Batista Custódio: momento foi narrado por escritor Fac-símile da carta do jornalista No item A1 da carta, Al- fredo Nasser invoca a Deus (característica dos espíritos ele- vados), pedindo que o Criador fortaleça ainda mais a fé do jornalista Batista, seu “bom amigo”. Em A2, Nasser confirma que conhece Batista de várias reencarnações, e que planeja- ram juntos “os nossos ideais”, mas que não imaginaram que “a luta tornar-se-ia tão solitá- ria e árdua”. No parágrafo A3, o espí- rito explica que Batista não é a causa da cruz espinhosa que lhe está posta sobre os om- bros, caracterizando seus pro- blemas como consequência natural da sua missão no jor- nalismo. Em A4, Alfredo avança nos sentimentos íntimos do jornalista Batista Custódio e sa- be que o mesmo fica preocu- pado com a falta de sensibili- dade das pessoas mais próxi- mas que, ao invés de auxiliar, fazem “a balança pesar”, for- çando Batista a recorrer a seu “instinto do jornalista ávido pela verdade” No A5, Alfredo confirma o que inúmeros estudiosos es- piritualistas já alertam na atua- lidade: é hora de “o homem rever os próprios passos”, pois a verdade, anteriormente cita- da, está “como o sol reluzente em todo Planeta”. Em A6, ele diz que go- vernantes “sem ética, sem moral e sem consciência” não mais causarão seus “desati- nos” fazendo com que o povo ordeiro sofra. Um primeiro alerta gra- víssimo aparece em A7, pois Alfredo avisa que a ordem é “desnudar mentiras antes encobertas, para o estarreci- mento geral” e que isso pro- moverá a “separação do joio do trigo”. Em A8, os indivíduos em qualquer posto, que forem de má conduta, serão “chamus- cados pela chama ascendente da moralidade.” Espíritos Superiores estão unidos e trabalhando “sob a bandeira do Cristo” para o bem do Brasil, afirma em A9. Em A11, Alfredo Nasser afirma que Batista Custódio verá o “Deus do impossível, o Deus que remove montanhas intransponíveis”, em uma cla- ra menção à realidade de difi- culdades que o Diário da Ma- nhã sofre, não só do ponto de vista material, mas na grande luta moral para impôr um jor- nalismo ético, público e trans- parente, onde a pauta-primei- ra seja a Verdade e o Amor. E em A12, ele diz que não é por causa do “Batista” em si, mas pela responsabilidade (o Bem) que ele abraçou ao lon- go de sua vida. Batista, asfixiado pela cautela em suas atitudes, rece- be sinal verde de Alfredo, em A13, para que ele “soe a trombeta da verdade”. Verda- de que “oprime”. E que Batis- ta deve anunciar essa verdade (A14), pois trata-se de um “compromisso assumido” com a Espiritualidade e que configura “um salto na trans- formação” nestes momentos de mudança. Alfredo ainda re- força que o jornalista não pre- cisa se “intimidar pelo silên- cio”, pois as Forças do Univer- so (A15) “conclamam-o a li- bertar a verdade ao conheci- mento geral”, e diz que Batista entenderia as entrelinhas deste recado que não foram explíci- tas em A16. Em A17, A18 e A19, Alfredo garante a Batista que o “jornalismo se imporá nessa nova fase” de sua missão e que toda espiritualidade está ao lado de Batista. E então, ele se despede deixando seu “res- peito e amizade de sempre”. No item F1 da carta, Fá- bio, assim como Alfredo, con- clama a Deus. Saudação, co- mo dissemos, comum entre os bons espíritos. Ele diz, em F2, que estar na companhia de Alfredo Nas- ser (seu tio) é motivo de “ale- gria”, pois Alfredo é “grande e generoso”, características co- nhecidas do Nasser quando ainda vivo na carne. Fábio afirma, em F3, que o tempo e as experiên- cias que ele traz no turbilhão dos eventos “aprimora os co- rações”. Já em F4 reforça que Alfredo é “querido” no Plano Espiritual e que é “bas- tante procurado”, assim co- mo era em vida terrena. E que seu “grande conheci- mento” não ofusca o brilho de sua “humildade”. Quem conhece Batista sabe de sua sensitividade. Do- tado de intuição perceptiva, é capaz de antever fatos com precisão cinematográfica, e em F5, Fábio explica que a Espiritualidade Superior fez ajustes na “hipófise e no cór- tex”, ambos, agora, fortaleci- dos para que Batista venha executar uma nova etapa de sua missão espiritual. Batista relatou a este que vos escreve, que recentemente viu feixes de luz que o deixa- ram intrigado. Supôs estar com problemas visuais ou até mes- mo psíquicos, contudo, Fábio, em F6, descarta esta possibili- dade, aliviando o pai, deixando claro que sua saúde recebeu “tratamento especial”, em F7, pelos “Amigos Espiritua- is”. E Batista, em F8, conhece intimamente as razões para es- se benefício que lhe chegou das Mãos Etéreas. No parágrafo F9, Fábio afirma ao pai que ele tem aju- da, e que “o sofrimento” dei- xou o coração do genitor “mais jovem”. Pelo bem que pratica, Fábio garante, em F10, ao pai que “seu sono será o sono dos justos”. Quanto à “nova fase”, não será preciso temer, afirma Fábio em F11, pois “nada lhe acontecerá”, atesta em F12. Fábio termina a carta, em F13 e F14, repetindo o mantra de que está cada vez mais junto do pai e que o ama ainda mais com o passar do tempo. O mundo atual atravessa graves mudanças que transformarão defini- tivamente nosso cenário moral. Ne- nhum parâmetro da atualidade ficará sustentado enquanto houver man- chas de egoísmo em qualquer parte. Mesmo que fiquemos cego para ver, surdos para ouvir ou insensíveis para perceber; esta é a hora de se fazer uma profunda reflexão. A moraliza- ção chegou e irá queimando todo o mal que persistir em permanecer. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

Psicografia - Alfredo Nasser e Fábio Nasser - Ao soar das trombetas

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Espíritos transmitem ultimato através de psicografias do ex-ministro da Justiça Alfredo Nasser (foto) e do jornalista Fábio Nasser (foto). Eles afirmam que chegou a hora de Batista Custódio, editor-geral do DM, tocar “a trombeta da verdade que o sufoca e oprime” sendo conclamado a publicar a “verdade ao conhecimento geral”. Textos foram enviados no mesmo dia, um após o outro, e complementam-se. Fábio revela a dimensão do seu tio e ex-senador Alfredo, que é também respeitado nos Planos Siderais. Ele explica o processo espiritual que revigorou a saúde de seu pai deixando-o “mais jovem”, preparando-o para tarefa decisiva em sua missão

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Page 1: Psicografia - Alfredo Nasser e Fábio Nasser - Ao soar das trombetas

O advogado e escritor Luiz Albertode Queiroz (foto) escreveu um artigointitulado O profético olhar de Nasser,onde narra o momento em que Batis-ta é visto pela primeira vez pelo proe-minente político goiano. Seu texto foipublicado no caderno especial de 33anos do Diário da Manhã.

[...] “Entre as figuras mais expressi-vas da história sociopolítica de Goiásestá Alfredo Nasser. Ministro da Justiçae Negócios Interiores do governo JoãoGoulart e uma das vozes goianas noparlamento, Alfredo Nasser despontoupela inteligência brilhante, a lucidezdas análises que fazia e ainda pela elo-quência do discurso. Essa aguda per-cepção de sábio o permitia, às vezes,antever o futuro, com acerto notável.Revirando velhas gavetas, recentemen-te deparei-me com uma entrevista amim concedida em março de 1992 porDante Ungarelli, um dos pioneiros deGoiânia. Na fala, Dante Ungarelli ob-serva: “um dia eu estava na casa doprofessor Alfredo Nasser com CamargoJúnior, Wilmar Guimarães e Randal doEspírito Santo, quando lá chegou o jo-vem Batista Custódio. Indiferente a tu-do, sentou-se e ficou observando a fi-gura de Alfredo Nasser que lhe dedica-va atenção, como se estivesse diantede alguém muito importante. Pergunteiao professor por que toda aquela defe-

rência a um simples moço. AlfredoNasser respondeu:” “Ah, Dante, vocênão imagina! Esse moço é inteligentís-simo, é o futuro da imprensa goiana.”

Olhei aquele rapaz, não acreditei.Para mim, Nasser estava cometendoum equívoco. Cheguei a discordar de-le, mas Nasser advertiu:

“Você verá, Dante.” Os temposmostraram-me. Vi que aquele moçoera mesmo uma revelação que estavavindo pra ficar na imprensa de Goiás edo Brasil, confidenciou-se Dante.

A vida de Alfredo Nasser contémcapítulos interessantes que denotama vivacidade de um homem culto, degrandes ideais.

O velho político goiano sabia dis-tinguir o joio do trigo. A força de umsimples olhar separava o homem devalor de um canalha. Sua perspicáciapermitia-lhe apontar com antecedên-cia o que viria a ser um jornalista com-bativo, destemido, como Batista Cus-tódio, à frente do CCiinnccoo ddee MMaarrççoo edepois, do Diário da Manhã.” [...]

Na semana passada,fui avisado que duasnovas mensagens

haviam chegado. BatistaCustódio pediu-me que aslesse e desse, assim que pos-sível, minhas considerações.Organizei-as nesta dupla pá-gina, pois o peso dos avisosatordoou-me em profundainquietação e haverá de as-sim fazer ao nosso leitor.

As linhas de Alfredo Nas-ser mais as premissas de Fá-bio Nasser, desta vez, pinta-ram em meu imagináriouma tela perigosa para o Es-tado de Goiás.

Imagine, leitor, ao longodo horizonte do mundo atu-al, travestido de Idade Mé-dia; as corrupções desman-teladas em cada canto na fi-gura de um velho castelo emruínas. A residência senhori-al da impunidade, dotada defortificações em cada perí-metro, começa a sofrer a in-vasão de uma onda de mu-danças. Estremecem-se asmuralhas, derrubadas àmarretada de rochas da in-dignação, lançadas pela ca-tapulta do tempo, soberano!Corruptos, protegidos pelasarmaduras da lei, armadoscom espadas enferrujadasda enganação, tentam bus-car asilo nas torres do caste-lo, mas estas são derrubadasnas primeiras rajadas do ini-migo: o progresso.

O cenário abarulhenta-se!A tempestade do desesperodesaba na cabeça dos amo-rais, deixando a fuga difícil eescorregadia. O tempo fe-chou no céu. Os ladrões,dentro do Forte, agora estãocercados pela dor no cora-ção dos plebeus. A noite cai,e os pesadelos não deixamdormir os que sujaram asmãos da consciência na sa-tisfação dos gozos pessoais,ferindo os interesses coleti-vos. A lua cheia é obscureci-da por nuvens tumulares. Eos monstros noturnos sur-gem para assombrar os in-quilinos do castelo fragiliza-do. Fantasmas rondam oscorações maldosos e fazemneles moradia perpétua. Osmaterialistas, desvirtuosos,tornaram-se zumbis ence-guecidos pelas moedas dou-radas nos baús do tesouropúblico, arrancadas à forçanos impostos obtusos em to-das as vilas da província.

Em meio aos cavaleiros,meretrizes, soldados, arquei-ros, lançadores, velhos, pe-dintes, esbanjadores e baju-ladores, camponeses traba-lhadores e vagabundos, to-dos no cenário, fazendo oque sempre lhes aprazem,alguns até ignorando que omundo qual conheciam sedespencava das mais altasestruturas, rolando restos depoder pelas esquinas da for-taleza envelhecida.

O MENINOA cada ataque no Forte, a

cada flecha lançada, a cadalança atirada, cada mosque-te disparado, os corpos tom-bavam aos montes, despen-

Arthur da Paz

Diretor de Redação doDiário da Manhã

1312

1. “Batista, meu bom amigo, que Deusfortaleça sua fé, mostrando-lheo caminho da glóriaoferecida aos vencedores.

2. Quandopoderíamosimaginar, no iníciode nossos ideais, quea luta tornar-se-ia tãosolitária e árdua, exigindoesforços hercúleos no campoda paciência?

3. Buscamos a nós mesmos,naretrospectiva fiel de nossas ações enão conseguimos encontrar causasplausíveis para cruzes tão espinhosas.

4. E sei o quanto o seu coraçãolamenta não por si, mas pelo próximoque está ao seu lado, que sempre fez abalança pesar, ficando o instinto dojornalista ávido pela verdade.

5. E ela brilha como o sol reluzente emtodo Planeta,conclamando o homem arever os próprios passos.

6. O povo sofrido e ordeiro não maisserá responsabilizado por desatinosde um governo sem ética, sem moral esem consciência.

7. Estaremos acompanhando odesnudar das mentiras antesencobertas, para o estarrecimento geral,mas que é necessário para a separaçãodo joio do trigo.

8. E bem-aventurados os que não foremchamuscados pela chama ascendenteda moralidade.

9. E os Luminares desta grande Naçãopermanecem incansáveis, reunidos soba bandeira do Cristo, acompanhandotodas as etapas.

10. E permanecemos ao seu lado, atéporque quando vi pela primeira vez o

brilho em seus olhos, sabia que estavareservada uma parte importante dessamudança aos seus ombros.

11. Venho afirmar, meu amigo,que a sua fé testemunhará o Deus doimpossível, o Deus que removemontanhas intransponíveis.

12. Não pela importância do ser, massim pela magnitude da causa.

13. É chegado o momento de soara trombeta da verdade queo sufoca e oprime.

14. É compromisso assumido.Um salto na transformação.

15. Não se deixe intimidar pelo silêncio.Vozes ecoam do Além, conclamando-oà luta de libertar a verdade aoconhecimento geral.

16. Sabemos que nos compreenderá.17. O jornalismo se imporá nessa nova fase.

18. Estamos todos ao seu lado.19. Com o respeito e a amizade de

sempre, o abraço do irmão fiel

Alfredo Nasser”

1. “Meu pai,Deus nos abençoe.2. Vir na companhia do grande e

generoso tio é sempre muita alegria.3. É impressionante,meu pai,como os

corações se aprimoram com o tempo.4. Ele é tão querido aqui e muito

procurado.E é humilde em seu grandeconhecimento.

5. Pai,vim esclarecer que essa sensaçãoque está tendo em sua mente,como se seu cérebro fosse vários,é um processo normal,pois a mudançaprevista para sua missão recebeuajuda dos Amigos Espirituaispara fortalecer a hipófise eo córtex.

6. Será natural ver traços deluz em alguns segundos.São os ajustes normais.

7. Sua saúde também recebeutratamento especial.

8. E o senhor reconhece e sabe oporquê.

9. Estou feliz que terá ajuda.O sofrimento burilou seu coração,

mas deixou-o mais jovem.10. E seu sono será o sono dos justos.11. Não tema a repercussão em sua

nova fase.12. Nada lhe acontecerá.13. Estamos cada vez mais juntos.14. Receba o abraço do seu filho,

que a cada dia é mais seuFábio Nasser Custódio dos Santos”

A MENSAGEM DE FÁBIO Psicografada no dia10/6/2015

ALFREDO NASSER & FÁBIO NASSER PSICOGRAFIA

Diário da ManhãESPECIAL ESPECIALGOIÂNIA, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2015 GOIÂNIA, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2015Diário da Manhã

A MENSAGEM DE ALFREDO

A ANÁLISE DAS CARTAS

Psicografada no dia10/6/2015

Código: AA11 = parágrafo 1º da mensagem do AAllffrreeddooCódigo: FF11 = parágrafo 1º da mensagem do FFáábbiioo

Fac-símile damensagem

AO SOAR DAS TROMBETAS Espíritos Superiores transmitem ultimato através de psicografias do ex-ministro da Justiça Alfredo Nasser e do

jornalista Fábio Nasser. Espiritualidade afirma que chegou a hora de Batista Custódio, editor-geral do DM, tocar “atrombeta da verdade que o sufoca e oprime” sendo conclamado a publicar a “verdade ao conhecimento geral” Textos foram enviados no mesmo dia, um após o outro, e complementam-se. Fábio revela a dimensão do seu

tio e ex-senador Alfredo, que é também respeitado nos Planos Siderais. Ele explica o processo espiritual querevigorou a saúde de seu pai deixando-o “mais jovem”, preparando-o para tarefa decisiva em sua missão

AS MENSAGENS FORAM PSICOGRAFADAS PELA MÉDIUM MARY ALVES NAS OBRAS SOCIAIS DO GRUPO ESPÍRITA MÃOS UNIDAS, SITUADO NA RUA JDA-4, QUADRA 19, LOTE 4, NO JARDIM DAS AROEIRAS, EM GOIÂNIA, GOIÁS. TELEFONE: (62) 3208-5695

cando da muralha, caindo no chão. Eno meio de toda a confusão, um meni-no com uma lamparina caminhava, ca-çando honras, garimpando tesourosperdidos nas virtudes esquecidas. Ecom a pequena luz de sua luminária emmãos, clareava uma ou duas consciên-cias perdidas no meio das mudançasterríveis e inadiáveis. Em cada passo domenino ficavam suas pegadas de luz.Nas suas costas estava um pesado eenorme saco de couro, que dentro delehavia verdade em pó, que ele distribuíaem pequenos frasquinhos para amigose pessoas dispostas a serem honestas.

Ao atravessar uma barreira de in-compreensões – como se fossem dearames farpados que feriam sua paci-ência –, um dos vários rasgos no saco,que carregava nas costas, começou avazar a verdade em pó. O interessante éque quanto mais vazava por onde pas-sava, mais ela surgia dentro do saco,como se fosse um peso a nunca esvair-se de seus ombros cansados, porém,fortes e juvenis de menino sonhador.

Os anos passaram sob grande tur-bulência nessa enorme provínciaCorrupção, que tinha a extensão deum Brasil de área. E esse menino jáhavia visto e ouvido de tudo, e seu co-ração, ferido, ainda amava. Seus ami-gos que no topo chegavam, nele pisa-vam com a ferradura da ingratidão ouda indiferença, mas ele acreditava sero problema comum dos adultos, quese esquecem da simplicidade, por se-rem muito atribulados nas suas res-ponsabilidades.

A grande província tinha uma vilachamada Goiás, onde o menino mo-rava e, por lá, espalhou a maior parteda verdade em pó, que quase ninguémvia. Infelizmente, os sonhos do meni-no não podiam mais florescer. A vilatambém agonizava em escândalos co-mo o resto da província. Era barãoroubando lorde e duque tapeando ossenhores. O triunfo ali eram o tesouroe a posse. Que não mais ficariam depé; afinal, o tempo e o progresso esta-vam ficando cada vez mais ferozes.

Com toda a estrutura das cidadelasà beira do colapso, por conta dosabusos dos líderes poderosos e comtantas dores eclodindo no peito daspessoas e lágrimas transbordandonos rostos das mães e berros incalá-veis no inconformismo dos jovens; omenino decidiu ir embora, mas sabiaque não ficaria em paz se não fizessealgo para auxiliar aquela realidade.

O ÚLTIMO ATOO que ninguém sabia é que a verdade

em pó do menino já estava espalhadapor toda a província. Em cada quina demuralha, em cada portão, em cada ba-se, em cada marquise, em cada esquina,via-se o rastilho do pó misterioso.

O menino, porém, sabia o que pre-cisava fazer. E iria doer em toda parte.Mas era a única forma de ajudar osMensageiros do Bem a levar o amoronde as convulsões morais feriam de-mais o peito das pessoas.

Então, o menino vai aos portões dacidade. Para. Tira o saco das costas epõe no chão. Olha toda a paisagem te-nebrosa e vê, em seus pés, o rastilho deverdade em pó, que entrepermeia aprovíncia. Ele abre o saco e assopra, noar, o resto de verdade em pó que se es-palha por todo céu. Tira do bolso um is-queiro. Acende o maçarico. Atira-o.

Um clarão rasga o escuro do céu!O rastilho corre tal qual um raio pe-

gando fogo esfaiscado de luz! A verdadeem pó vira clarão em propagação. Todaa região é posta em chamas abrasantes!Os maus vão sendo incinerados! Os cor-ruptos vão sendo chamuscados!

O menino Batista começa a ouvir assúplicas dos que erraram, e seu coraçãodói. Mas ele cumpriu a ordem Superiorda Consciência. Ateou a Luz no rastilho,e a Verdade, agora, não pode mais parar.

Nasser relembra primeira vez queviu o jornalista Batista Custódio:momento foi narrado por escritor

Fac-símileda carta do

jornalista

No item A1 da carta, Al-fredo Nasser invoca a Deus(característica dos espíritos ele-vados), pedindo que o Criadorfortaleça ainda mais a fé dojornalista Batista, seu “bomamigo”.

Em A2, Nasser confirmaque conhece Batista de váriasreencarnações, e que planeja-ram juntos “os nossos ideais”,mas que não imaginaram que“a luta tornar-se-ia tão solitá-ria e árdua”.

No parágrafo A3, o espí-rito explica que Batista não é acausa da cruz espinhosa quelhe está posta sobre os om-bros, caracterizando seus pro-blemas como consequêncianatural da sua missão no jor-nalismo.

Em A4, Alfredo avançanos sentimentos íntimos dojornalista Batista Custódio e sa-be que o mesmo fica preocu-pado com a falta de sensibili-dade das pessoas mais próxi-mas que, ao invés de auxiliar,fazem “a balança pesar”, for-çando Batista a recorrer a seu“instinto do jornalista ávidopela verdade”

No A5, Alfredo confirmao que inúmeros estudiosos es-piritualistas já alertam na atua-

lidade: é hora de “o homemrever os próprios passos”, poisa verdade, anteriormente cita-da, está “como o sol reluzenteem todo Planeta”.

Em A6, ele diz que go-vernantes “sem ética, semmoral e sem consciência” nãomais causarão seus “desati-nos” fazendo com que o povoordeiro sofra.

Um primeiro alerta gra-víssimo aparece em A7, poisAlfredo avisa que a ordem é“desnudar mentiras antesencobertas, para o estarreci-mento geral” e que isso pro-moverá a “separação do joiodo trigo”.

Em A8, os indivíduos emqualquer posto, que forem demá conduta, serão “chamus-cados pela chama ascendenteda moralidade.”

Espíritos Superiores estãounidos e trabalhando “sob abandeira do Cristo” para obem do Brasil, afirma em A9.

Em A11, Alfredo Nasserafirma que Batista Custódioverá o “Deus do impossível, oDeus que remove montanhasintransponíveis”, em uma cla-ra menção à realidade de difi-

culdades que o Diário da Ma-nhã sofre, não só do ponto devista material, mas na grandeluta moral para impôr um jor-nalismo ético, público e trans-parente, onde a pauta-primei-ra seja a Verdade e o Amor. Eem A12, ele diz que não épor causa do “Batista” em si,mas pela responsabilidade (oBem) que ele abraçou ao lon-go de sua vida.

Batista, asfixiado pelacautela em suas atitudes, rece-be sinal verde de Alfredo, emA13, para que ele “soe atrombeta da verdade”. Verda-de que “oprime”. E que Batis-ta deve anunciar essa verdade(A14), pois trata-se de um“compromisso assumido”com a Espiritualidade e queconfigura “um salto na trans-formação” nestes momentosde mudança. Alfredo ainda re-força que o jornalista não pre-cisa se “intimidar pelo silên-cio”, pois as Forças do Univer-so (A15) “conclamam-o a li-bertar a verdade ao conheci-mento geral”, e diz que Batistaentenderia as entrelinhas desterecado que não foram explíci-tas em A16.

Em A17, A18 e A19,Alfredo garante a Batista que o“jornalismo se imporá nessanova fase” de sua missão eque toda espiritualidade estáao lado de Batista. E então, elese despede deixando seu “res-peito e amizade de sempre”.

No item F1 da carta, Fá-bio, assim como Alfredo, con-clama a Deus. Saudação, co-mo dissemos, comum entre osbons espíritos.

Ele diz, em F2, que estarna companhia de Alfredo Nas-ser (seu tio) é motivo de “ale-gria”, pois Alfredo é “grande egeneroso”, características co-nhecidas do Nasser quandoainda vivo na carne.

Fábio afirma, em F3,que o tempo e as experiên-cias que ele traz no turbilhãodos eventos “aprimora os co-rações”. Já em F4 reforçaque Alfredo é “querido” noPlano Espiritual e que é “bas-tante procurado”, assim co-mo era em vida terrena. Eque seu “grande conheci-mento” não ofusca o brilhode sua “humildade”.

Quem conhece Batistasabe de sua sensitividade. Do-tado de intuição perceptiva, écapaz de antever fatos comprecisão cinematográfica, eem F5, Fábio explica que aEspiritualidade Superior fezajustes na “hipófise e no cór-tex”, ambos, agora, fortaleci-dos para que Batista venhaexecutar uma nova etapa desua missão espiritual.

Batista relatou a este quevos escreve, que recentementeviu feixes de luz que o deixa-ram intrigado. Supôs estar comproblemas visuais ou até mes-mo psíquicos, contudo, Fábio,em F6, descarta esta possibili-dade, aliviando o pai, deixandoclaro que sua saúde recebeu“tratamento especial”, emF7, pelos “Amigos Espiritua-is”. E Batista, em F8, conheceintimamente as razões para es-se benefício que lhe chegoudas Mãos Etéreas.

No parágrafo F9, Fábioafirma ao pai que ele tem aju-da, e que “o sofrimento” dei-xou o coração do genitor“mais jovem”.

Pelo bem que pratica,Fábio garante, em F10, ao paique “seu sono será o sonodos justos”.

Quanto à “nova fase”,não será preciso temer, afirmaFábio em F11, pois “nada lheacontecerá”, atesta em F12.

Fábio termina a carta, emF13 e F14, repetindo omantra de que está cada vezmais junto do pai e que o amaainda mais com o passar dotempo.

O mundo atual atravessa gravesmudanças que transformarão defini-tivamente nosso cenário moral. Ne-nhum parâmetro da atualidade ficará

sustentado enquanto houver man-chas de egoísmo em qualquer parte.Mesmo que fiquemos cego para ver,surdos para ouvir ou insensíveis para

perceber; esta é a hora de se fazeruma profunda reflexão. A moraliza-ção chegou e irá queimando todo omal que persistir em permanecer.

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA