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1 PUBLICADA NO DPL DO DIA 18 DE MAIO DE 2016 TRIGÉSIMA NONA SESSÃO ORDINÁRIA, DA SEGUNDA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA DÉCIMA OITAVA LEGISLATURA, REALIZADA EM 11 DE MAIO DE 2016. (De acordo com o registrado no painel eletrônico, à hora regimental, para ensejar o início da sessão, registram presença os Senhores Deputados Da Vitória, Doutor Hércules, Eliana Dadalto, Enivaldo dos Anjos, Euclério Sampaio, Hudson Leal, Marcelo Santos, Padre Honório e Sergio Majeski) O SR. PRESIDENTE - (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) Invocando a proteção de Deus, declaro aberta a sessão. (A convite do Presidente, assume a 2.ª Secretaria o Senhor Deputado Padre Honório) O SR. PRESIDENTE - (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) Convido o Senhor Deputado Padre Honório a proceder à leitura de um versículo da Bíblia. (O Senhor Deputado Padre Honório lê João, 17:9) O SR. PRESIDENTE - (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) - Convido o Senhor 2.º Secretário a proceder à leitura da ata da trigésima oitava sessão ordinária, realizada em 10 de maio de 2016, e peço ao funcionário Pimenta que procure saber o que o Senhor Deputado Marcelo Santos está querendo e encaminhe à Mesa. (Pausa) (O Senhor 2.º Secretário procede à leitura da ata) O SR. PRESIDENTE - (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) - Aprovada a ata como lida. (Pausa) Convido o Senhor Deputado Padre Honório a assumir a 1.ª Secretaria e a proceder à leitura do Expediente. O SR. 1.º SECRETÁRIO lê: TRIBUNA DE CONTAS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO OFÍCIO N.º 294/2016 Vitória, 06 de maio de 2016. Senhor Presidente: Em atenção ao Ofício SGP/ALES Nº 286/2016, protocolizado neste Tribuna sob o Nº 03217/2016-4, em 02 de março de 2016, solicitando atendimento ao pedido de informação formulado pelo Deputado Bruno Lamas, por meio do Requerimento nº 16/2016, acerca do Processo TC Nº 2325/2013, que trata de Instauração de Tomada de Contas Especial no IPS (Instituto de Previdência dos Servidores do Município da Serra), encaminho a Vossa Excelência cópia do r. Despacho 07764/2016-1, exarado pelo Relator, o Excelentíssimo Conselheiro Domingos Augusto Taufner, com os esclarecimentos acerca do requerido. Atenciosamente, SÉRGIO ABOUDIB PINTO Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo Ao Ex. mo Sr. THEODORICO FERRAÇO Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo NESTA O SR. PRESIDENTE - (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) - Ciente. Ao Senhor Deputado Bruno Lamas, por cópia. Continua a leitura do Expediente.

PUBLICADA NO DPL DO DIA 18 DE MAIO DE 2016 TRIGÉSIMA …¡ria... · à leitura da ata da trigésima oitava sessão ordinária, realizada em 10 de maio de 2016, e peço ao funcionário

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PUBLICADA NO DPL DO DIA 18 DE MAIO DE 2016

TRIGÉSIMA NONA SESSÃO ORDINÁRIA, DA SEGUNDA SESSÃO LEGISLATIVA

ORDINÁRIA, DA DÉCIMA OITAVA LEGISLATURA, REALIZADA EM 11 DE MAIO DE 2016.

(De acordo com o registrado no painel eletrônico, à hora regimental, para ensejar o início da sessão,

registram presença os Senhores Deputados Da Vitória, Doutor Hércules, Eliana Dadalto, Enivaldo dos

Anjos, Euclério Sampaio, Hudson Leal, Marcelo Santos, Padre Honório e Sergio Majeski)

O SR. PRESIDENTE - (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – Invocando a proteção de Deus, declaro

aberta a sessão.

(A convite do Presidente, assume a 2.ª Secretaria o Senhor Deputado Padre Honório)

O SR. PRESIDENTE - (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – Convido o Senhor Deputado Padre

Honório a proceder à leitura de um versículo da Bíblia.

(O Senhor Deputado Padre Honório lê João, 17:9)

O SR. PRESIDENTE - (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) - Convido o Senhor 2.º Secretário a proceder

à leitura da ata da trigésima oitava sessão ordinária, realizada em 10 de maio de 2016, e peço ao funcionário

Pimenta que procure saber o que o Senhor Deputado Marcelo Santos está querendo e encaminhe à Mesa. (Pausa)

(O Senhor 2.º Secretário procede à leitura da ata)

O SR. PRESIDENTE - (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) - Aprovada a ata como lida. (Pausa)

Convido o Senhor Deputado Padre Honório a assumir a 1.ª Secretaria e a proceder à leitura do Expediente.

O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

TRIBUNA DE CONTAS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

OFÍCIO N.º 294/2016

Vitória, 06 de maio de 2016.

Senhor Presidente:

Em atenção ao Ofício SGP/ALES Nº 286/2016, protocolizado neste Tribuna sob o Nº 03217/2016-4, em 02

de março de 2016, solicitando atendimento ao pedido de informação formulado pelo Deputado Bruno Lamas, por

meio do Requerimento nº 16/2016, acerca do Processo TC Nº 2325/2013, que trata de Instauração de Tomada de

Contas Especial no IPS (Instituto de Previdência dos Servidores do Município da Serra), encaminho a Vossa

Excelência cópia do r. Despacho 07764/2016-1, exarado pelo Relator, o Excelentíssimo Conselheiro Domingos

Augusto Taufner, com os esclarecimentos acerca do requerido.

Atenciosamente,

SÉRGIO ABOUDIB PINTO

Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo

Ao

Ex. mo

Sr.

THEODORICO FERRAÇO

Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo

NESTA

O SR. PRESIDENTE - (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) - Ciente. Ao Senhor Deputado Bruno Lamas,

por cópia.

Continua a leitura do Expediente.

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O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DO DEPUTADO

OFÍCIO S/N.º - 2016

Vitória, 09 de maio de 2016.

Senhor Presidente:

Tendo em vista as diversas atribuições exercidas pelo Deputado Hudson Leal nesta Assembleia Legislativa,

comunico a desistência do PTN a ocupação do cargo de membro efetivo, criada para apurar denúncias de maus

tratos contra animais, instituída pela Resolução nº 4.298, de 03 de maio de 2016, a partir desta data.

Atenciosamente,

HUDSON LEAL

Deputado Estadual - PTN

Ao

Ex. mo

Sr.

THEODORICO FERRAÇO

Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo

NESTA

O SR. PRESIDENTE - (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) - Ciente. À Secretaria para registrar a

renúncia.

Continua a leitura do Expediente.

O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DO DEPUTADO

OFÍCIO N.º 37/2016

Vitória, 10 de maio de 2016.

Senhor Presidente:

O Deputado abaixo assinado no uso de suas prerrogativas regimentais vem à presença de Vossa Excelência

indicar o Sr. Selmo Luiz Rocha Souza, pesquisador e inventor que construiu em equipamento para captura do

mosquito aedes aegypti, para fazer uso da Tribuna Popular na sessão ordinária do dia 06 de junho de 2016,

explanando acerca de sua invenção o “Aspirador Costal de Mosquitos e outros”, que em muito poderá contribuir

com o Estado e a nação no combate ao mosquito que se tornou o inimigo número um da saúde pública no Brasil.

Atenciosamente,

PADRE HONÓRIO

Deputado Estadual

Ao

Ex. mo

Sr.

THEODORICO FERRAÇO

Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo

NESTA

O SR. PRESIDENTE - (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) - Defiro.

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Continua a leitura do Expediente.

O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DO DEPUTADO

OFÍCIO N.º 75/2016

Vitória, 10 de maio de 2016.

Senhor Presidente:

O Deputado Estadual infra-assinado vem à ilustre presença de V. Exª justificar sua ausência na Sessão

Ordinária desta terça-feira, 10 de maio do corrente ano, para atendimento de atividades parlamentares fora do

recinto da Assembleia Legislativa.

Desta forma, requer seja aceita a justificativa quanto à ausência na sessão em voga e, na forma do art. 305

do Regimento Interno. Sem mais para o momento, aproveita o ensejo para renovar os protestos de elevada estima e

consideração.

Atenciosamente,

EUCLÉRIO SAMPAIO

Deputado Estadual - PDT

Ao

Ex. mo

Sr.

THEODORICO FERRAÇO

Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo

NESTA

O SR. PRESIDENTE - (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) - Justificada a ausência.

Continua a leitura do Expediente.

O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DO DEPUTADO

PROJETO DE LEI N.º 129/2016

Concede aos profissionais de educação física que prestem seus serviços como personal trainer,

acesso livre as academias desportivas para acompanhar seus clientes e dá outras providências

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

RESOLVE:

Art. 1° - Os usuários de academias desportivas localizadas no Estado do Espírito Santo, devidamente

matriculados, podem ingressar nestes estabelecimentos acompanhados de profissionais particulares de educação

física, adequadamente registrados no Conselho Regional de Educação Física, portando carteira de identidade

profissional.

Parágrafo Único – Por esta lei entende-se como academia desportiva o local próprio ao ensino e à prática

de esportes equipado especificamente para o exercício do corpo humano.

§1º - O livre acesso será apenas para orientar e coordenar as atividades exclusivamente de seu(s) cliente(s).

§2º - As academias desportivas não poderão cobrar custos extras dos alunos ou dos profissionais de

educação física para o desenvolvimento das atividades previstas no parágrafo anterior.

Art. 2º - As academias deverão afixar, em local visível, cartaz informando aos usuários o direito de serem

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acompanhados por profissional particular de educação física de sua escolha, sem custo adicional.

Art. 3º - A academia não poderá ser responsabilizada pelos atos praticados pelos profissionais particulares

de educação física, durante a prestação de seus serviços.

Art. 4º - A inobservância das normas estabelecidas nesta Lei acarretará a academia multa no valor da

mensalidade paga pelo cliente na data da infração. Em caso de reincidência a pena será de 03 (três) vezes o valor da

mensalidade cobrada na data da infração.

Parágrafo Único – Os valores arrecadados a título de multa serão destinados ao PRÓ-ESPORTE – Fundo

de Incentivo ao Esporte e Lazer do Estado do Espírito Santo, instituído pela Lei nº 9.365, de 18 de dezembro de

2009.

Art. 5º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, 10 de maio de 2016.

AMARO NETO

Deputado Estadual

JUSTIFICATIVA

O profissional de educação física, através de sua excelência técnica contribui de forma única para a

promoção da saúde física e mental de seus educandos. A presença de um educador físico durante a realização de

atividades voltadas para o exercício do corpo humano é de fundamental importância para que os objetivos sejam

alcançados e que sejam evitados resultados negativos como lesões.

Ademais, o livre exercício da profissão é direito constitucionalmente garantido conforme artigo 5º, inciso

XIII da Carta Maior que dispõe que “é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as

qualificações profissionais que a lei estabelecer”.

No caso em tela, estando o profissional adequadamente registrado no Conselho Regional de

Educação Física, ou seja, tendo este especialista atendido aos comandos da Lei que o regulamenta, Lei Federal nº

9.696 de 1º de setembro de 1998, comprovando estar apto a exercer a profissão, nada poderá impedir que ele exerça

seu trabalho de forma livre, podendo acompanhar seus clientes nas suas atividades rotineiras de exercício.

A prática atual utilizada pelas academias desportivas de cobrar taxa extra ao consumidor e educador físico

para atuarem com seus clientes nesses estabelecimentos não é somente uma prática abusiva, é uma conduta ilegal.

Além de impedir o livre exercício profissional vai de encontro como o que apregoa o Código de Defesa do

Consumidor, compelindo o usuário da academia a utilização do serviço de um profissional próprio do

estabelecimento.

Os direitos aqui protegidos são do livre exercício da profissão e da livre escolha pelos clientes de qual

profissional deseja ter como professor e orientador, não pode um cliente ficar a mercê daqueles disponibilizados

pelas academias desportivas, onde o critério de escolha nem sempre será voltado para o melhor em detrimento do

menos oneroso.

Acreditamos, portanto, que o projeto de lei ora submetido à apreciação desta Casa suplementará os direitos

já previstos ao consumidor no CDC e na Constituição Federal. Em consequência, acreditamos que a iniciativa é de

interesse da sociedade capixaba.

São estas razões pela qual espero o apoio dos nobres pares para aprovação deste projeto nesta Casa de Leis.

O SR. PRESIDENTE - (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) - Publique-se.

Continua a leitura do Expediente.

O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DO DEPUTADO

PROJETO DE LEI N.º 130/2016

Institui o Dia Estadual de Prevenção da Obesidade e o Dia Estadual do Endocrinologista

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

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DECRETA:

Art. 1º Fica instituído o DIA ESTADUAL DE PREVENÇÃO DA OBESIDADE a ser comemorado,

anualmente, no dia 11 de Outubro.

Art. 2º Fica instituído o DIA ESTADUAL DO MÉDICO ENDOCRINOLOGISTA a ser comemorado,

anualmente, no dia 11 de Outubro.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, 06 de maio de 2016.

DA VITÓRIA

Deputado Estadual – PDT

JUSTIFICATIVA

O dia 11 de outubro é o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade bem como dia Mundial da Obesidade.

Essa data é utilizada mundialmente para abordar e alertar sobre o tema.

Mais de 50% da população brasileira tem sobrepeso ou obesidade, problemas que podem gerar uma série

de complicações graves à saúde, incluindo diabetes, cânceres e outros. A obesidade representa um risco para a

saúde das crianças e dos adultos. O tratamento orientado pelo especialista evita uma série de complicações, como

as cardiovasculares e as ortopédicas. O médico indicado para tratamento da obesidade é o Endocrinologista.

Vale destacar que essa especialidade médica não se limita ao controle da obesidade, atuando também em

reposição hormonal da menopausa, crescimento, excesso de pelos, diabetes, doenças da glândula supra-renal,

distúrbios da puberdade, entre outras situações.

Instituir essa data tem por objetivo comunicar sobre o impacto da obesidade na vida das pessoas, nos

sistemas de saúde e economias e também destacar as iniciativas inovadoras que vem sendo realizadas em torno do

mundo para combater a obesidade. Com o presente projeto, pretende-se tornar estadual esse dia tão relevante para a

saúde da sociedade brasileira, por conseguinte, espírito santense.

Sabe-se que já existe a Lei Estadual 10.406, de 2015, que estabelece a mesma data como Dia Estadual de

Combate à Obesidade Infantil. Este projeto, contudo, possui maior alcance, não limitando à obesidade infantil e

estabelecendo, no mesmo dia, o Dia do Endocrinologista.

Visando alertar os capixabas para essa séria questão e, ao mesmo tempo, fazer isso em um ambiente alegre

e festivo, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM – regional ES) realizará, em outubro

deste ano em Pedra Azul, a corrida “Corra que a obesidade vem aí”. A prova faz parte da programação da IV

Jornada Capixaba de Endocrinologia e Metabologia, realizada anualmente no mês de outubro.

Estas são as razões que justificam a formulação desta propositura e contamos com o necessário apoio dos

parlamentares desta Casa de Leis para a aprovação da matéria.

O SR. PRESIDENTE - (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) - Publique-se.

Continua a leitura do Expediente.

O SR. 1.º SECRETÁRIO lê: Projeto de Decreto Legislativo n.º 060/2016, do Deputado Enivaldo dos

Anjos, que concede Título de CidadaniaEspírito-Santense ao Senhor Célio Miranda dos Santos. Publicado

integralmente no DPL do dia 12 de maio de 2016.

O SR. PRESIDENTE - (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) - Publique-se.

Continua a leitura do Expediente.

O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DO DEPUTADO

REQUERIMENTO N.º 80/2016

Senhor Presidente:

O Deputado abaixo assinado, no uso de suas prerrogativas regimentais, requer a V. Exª a retirada de sua

assinatura do Requerimento de retirada da Comissão Parlamentar de Inquérito proposta pelo Deputado Euclerio

Sampaio e outros para apurar denuncias relacionadas ao aumento da violência no Município de Vila Velha, bem

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como maus tratos / humilhação / perseguição à que são submetidos os Policiais Militares do 4º BPM, além de

outras denuncias relacionadas ao Comando / administração daquele Batalhão.

Sala das Sessões, 09 de maio de 2016.

CACAU LORENZONI

Deputado Estadual - PP

O SR. PRESIDENTE - (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) - Defiro.

Continua a leitura do Expediente.

O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DO DEPUTADO

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N.º 45/2016

Senhor Presidente:

O Deputado infra-assinado, no uso de suas prerrogativas constitucionais e regimentais, requer a V. Exª.,

após ouvido o Plenário, que solicite ao Senhor Dr. Ricardo de Oliveira na qualidade de Secretário Estadual de

Saúde do Espirito Santo, que nos encaminhe informações sobre o pregão eletrônico nº 083/2016, processo nº

71546928, referente a licitação para aquisição de monitores e respiradores por essa secretária.

Sala das Sessões, 06 de maio de 2016.

HUDSON LEAL

Deputado Estadual - PRP

O SR. PRESIDENTE - (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) - Oficie-se.

Continua a leitura do Expediente.

O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DO DEPUTADO

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N.º 46/2016

Senhor Presidente:

O Deputado infra-assinado, no uso de suas prerrogativas constitucionais e regimentais, requer a V. Exª.,

após ouvido o Plenário, que solicite ao Senhor Dr. Ricardo de Oliveira na qualidade de Secretário Estadual de

Saúde do Espirito Santo, que nos encaminhe informações referente ao ultimo concurso realizado por essa

secretária e a relação do numero de medico e enfermeiros aprovados e nomeados no referido concurso.

Sala das Sessões, 06 de maio de 2016.

HUDSON LEAL

Deputado Estadual - PRP

O SR. PRESIDENTE - (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) - Oficie-se.

Continua a leitura do Expediente.

O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DO DEPUTADO

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REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N.º 47/2016

Senhor Presidente:

O Deputado que abaixo subscreve, no uso de suas prerrogativas constitucionais e regimentais,

especialmente as previstas no artigo 57, § 2º da Constituição Estadual, requer a Vossa Excelência que encaminhe

ao Excelentíssimo Senhor Secretário de Estado da Educação, o seguinte pedido:

I)Informações relacionadas à Obra de Reforma e Ampliação da

E.E.E.F. PROFESSOR AUGUSTO LUCIANO, localizada no Município de Cariacica-ES:

- Previsão para a retomada das obras;

- Prazo para a conclusão da obra.

Sala das Sessões, 11 de maio de 2016.

SERGIO MAJESKI

Deputado Estadual – PSDB

(Registram presença os Senhores Deputados Edson Magalhães e Erick Musso)

O SR. PRESIDENTE - (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) - Oficie-se.

Continua a leitura do Expediente.

O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DO DEPUTADO

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N.º 48/2016

Senhor Presidente:

O Deputado que abaixo subscreve, no uso de suas prerrogativas constitucionais e regimentais,

especialmente as previstas no artigo 57, § 2º da Constituição Estadual, requer a Vossa Excelência que encaminhe

ao Excelentíssimo Senhor Secretário de Estado da Educação, no prazo constitucionalmente definido, as

informações abaixo elencadas e as cópia de todos os documentos e processos que embasem e comprovem as

correspondentes respostas.

1 – Em recente visita à ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

ALICE HOLZMEITER , localizada no município de Santa Leopoldina. Foi identificado que a

referida instituição de ensino possui um terreno doado pela Prefeitura Municipal de Santa

Leopoldina, conforme Lei municipal nº 1481/2014 (em anexo). Em conformidade com o paragrafo

único da Lei, caso não se conclua a construção da nova sede da EEEFM Alice Holzmeiter no prazo

de 5 (cinco) anos, o lote doado será devolvido ao patrimônio do município de Santa Leopoldina.

Com base nessas informações, e através de visita realizada na referida instituição, por este

deputado que vos subscreve, requer-se do Excelentíssimo Senhor Secretário de Estado da Educação

informações sobre projeto de construção da nova sede da escola Alice Holzmeiter, bem como os

devidos prazos.

Sala das Sessões, 11 de maio de 2016.

SERGIO MAJESKI

Deputado Estadual - PSDB

O SR. PRESIDENTE - (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) - Oficie-se.

Continua a leitura do Expediente.

O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GABINETE DO DEPUTADO

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N.º 49/2016

Senhor Presidente:

O Deputado abaixo assinado, no uso de suas prerrogativas constitucionais e regimentais, especialmente as

previstas no artigo 57, § 2º da Constituição Estadual, requer a V. Exª, que encaminhe a Excelentíssima Secretária

do Estado de Gestão e Recursos Humanos, Sra. Dayse Lemos, o seguinte pedido de informações:

1) - Andamento da nomeação dos 56 (cinquenta e seis) investigadores de polícia do concurso

realizado em 1993, aprovados na fase de investigação social e aptos para a nomeação.

Sala das Sessões, 10 de maio de 2016.

PADRE HONÓRIO

Deputado Estadual

(Registra presença a Senhora Deputada Luzia Toledo)

O SR. PRESIDENTE - (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) - Oficie-se.

Continua a leitura do Expediente.

O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO

PARECER N.º 404/2015

Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 338/2015

Autora: Deputada Luzia Toledo

Assunto: “Declara as cavalgadas e o troperismo como patrimônio histórico e cultural de natureza imaterial”.

I – RELATÓRIO

Trata-se de projeto de lei de iniciativa da Excelentíssima Senhora Deputada Luzia Toledo, que apresenta o

seguinte assunto: “Declara as cavalgadas e o troperismo como patrimônio histórico e cultural de natureza

imaterial.”

A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa em exercício de juízo de delibação que lhe impõe o Artigo 120

do Regimento Interno – Resolução nº 2.700 do ano de 2009, proferiu o despacho de fl. 02, no qual admitiu a

tramitação da proposição entendendo, a priori, inexistir manifesta inconstitucionalidade ou demais vícios previstos

na norma regimental.

A proposição que foi protocolizada no dia 17 de Agosto de 2015, lida no expediente da sessão ordinária

realizada no dia 30 de 18 de Agosto 2015 e publicada no Diário do Poder Legislativo de 26 de Agosto de 2015.

Estudo da Diretoria de Redação às fls. 09.

Em apertada síntese, são estas as questões de fato e de direito com suporte nas quais passo a emitir o

presente parecer, de acordo com o artigo 41, inciso I, do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/2009).

É o relatório.

II – PARECER DO RELATOR

A- DA ANÁLISE DA CONSTITUCIONALIDADE FORMAL E MATERIAL

A.1 - Da competência legislativa para dispor sobre a matéria e da competência de iniciativa da

matéria

Cumpre assentar que o exame a ser realizado sobre o presente projeto de lei cingir-se-á aos aspectos

estritamente jurídicos, especialmente com suporte nas matrizes constitucionais e legais que norteiam o processo

legiferante pátrio. Com efeito, não incumbe a Procuradoria invadir o mérito da proposição legislativa, muito menos

imiscuir-se em questões que dizem respeito tão somente aos critérios políticos e de oportunidade e conveniência

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desta Casa de Leis

Verifica-se inicialmente a constitucionalidade formal subjetiva do presente projeto de lei, conforme se

observa do artigo 25, §1º, da Constituição da República, uma vez inexistir qualquer vedação que impeça lei

estadual tratar da matéria aqui abordada, qual seja, declarar as cavalgadas e o troperismo como patrimônio histórico

e cultural de natureza imaterial; in verbis:

Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados

os princípios desta Constituição.

§ 1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta

Constituição.

No que diz respeito à adequação do projeto de lei em relação a Constituição Estadual, notadamente no que

diz respeito a constitucionalidade formal, verifica-se também sua conformidade, pois está em harmonia com os arts.

63 e 19, inciso IV, in verbis:

Art. 63. A iniciativa das leis cabe a qualquer membro ou comissão da Assembléia Legislativa, ao

Governador do Estado, ao Tribunal de Justiça, ao Ministério Público e aos cidadãos, satisfeitos os

requisitos estabelecidos nesta Constituição.

Art. 19. Compete ao Estado, respeitados os princípios estabelecidos na Constituição Federal:

(...)

IV - exercer, no âmbito da legislação concorrente, a competente legislação suplementar e, quando

couber, a plena, para atender às suas peculiaridades;

(...)

Noutro giro, mostra-se formalmente constitucional a presente propositura, no que diz respeito à

legitimidade Parlamentar para deflagrar o procedimento legislativo, por não tratar de matéria de competência

exclusiva do Chefe do Poder Executivo, não abrangendo quaisquer das hipóteses previstas no parágrafo único do

art. 63 da Constituição Estadual ou art. 61, § 1º da Constituição da República.

Destarte, não há que se falar em inconstitucionalidade por vício de iniciativa pelas razões supracitadas.

A.2 - Da espécie normativa

O artigo 61, inciso III da Constituição Estadual prevê como uma das espécies normativas a Lei Ordinária.

Nesse mesmo sentido, artigo 141, inciso II do Regimento Interno.

Art. 61. O processo legislativo compreende a elaboração de:

(...)

III - leis ordinárias;

Art. 141. A Assembleia Legislativa exerce sua função legislativa por via das seguintes

proposições:

(...)

II - projeto de lei;

Logo, verifica-se a compatibilidade da presente proposição com os textos normativos acima citados.

A.3 – Do regime inicial de tramitação da matéria, do quórum para sua aprovação e do processo de

votação a ser utilizado

O referido projeto de lei deve seguir o procedimento especial, conforme preceitua o artigo 148, inciso II do

Regimento Interno (Resolução nº 2.700 de 15 de julho de 2009.

No que diz respeito ao quórum e ao processo de aprovação, consoante o artigo 277 do Regimento Interno

(Resolução nº 2.700 de 15 de julho de 2009), é necessária a maioria simples dos membros, desde que presente a

maioria absoluta, em votação nominal.

Por fim, quanto à discussão e votação, ressalta-se que deverá ser observado o contido no art. 150 do

Regimento Interno (Resolução nº 2.700 de 15 de julho de 2009).

A.4 – Da constitucionalidade material

Inicialmente, é válida a citação dos ensinamentos do Excelentíssimo Ministro do Excelso Supremo

Tribunal Federal, Gilmar Ferreira Mendes1, in verbis:

“Os vícios materiais dizem respeito ao próprio conteúdo ou ao aspecto substantivo do ato,

originando-se de um conflito com regras ou princípios estabelecidos na Constituição.

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10

A inconstitucionalidade material envolve, porém, não só o contraste direto do ato legislativo com o

parâmetro constitucional, mas também a aferição do desvio de poder ou do excesso de poder

legislativo.

É possível que o vício de inconstitucionalidade substancial decorrente do excesso de poder

legislativo constitua um dos mais tormentosos temas do controle de constitucionalidade hodierno.

Cuida-se de aferir a compatibilidade da lei com os fins constitucionalmente previstos ou de

constatar a observância do princípio da proporcionalidade, isto é, de se proceder à censura sobre a

adequação e a necessidade do ato legislativo.”

Como se trata de matéria atinente a instituição declaração de patrimônio histórico e cultural de natureza

imaterial, não há falar em violação a Direitos Humanos previstos seja na Constituição da República, seja na

Constituição Estadual.

Ressalta-se que o objeto do presente projeto de lei não se relaciona com a problemática da restrição a

Direitos Fundamentais. Ou seja, o projeto de lei não ataca o núcleo essencial de nenhuma Cláusula Pétrea.

Neste ponto, não se verifica qualquer inobservância às regras e princípios, direitos e garantias, de caráter

material, previstos na Carta Magna, em especial os prescritos em seu art. 5º.

No mesmo sentido, a temática trazida pela proposição sub examine não apresenta relação conflituosa com

as normas de caráter material contidas na Constituição do Estado do Espírito Santo.

Prosseguindo, pode-se concluir que a presente proposição não viola a isonomia, o direito adquirido, o ato

jurídico perfeito ou a coisa julgada.

No mesmo sentido, não resta caracterizado desvio de poder ou excesso de poder legislativo, pois, repita-se,

a propositura visa declarar as cavalgadas e o troperismo como patrimônio histórico e cultural de natureza imaterial.

B - DA JURIDICIDADE E LEGALIDADE:

A despeito dos requisitos acima elencados, pode-se depreender que o presente projeto de lei respeita as

demais formalidades previstas no Regimento Interno (Resolução nº 2.700 de 15 de julho de 2009) e o ordenamento

jurídico.

Assim, inexiste qualquer vício com o condão de caracterizar infringência a dispositivos legais e

regimentais.

C - DA TÉCNICA LEGISLATIVA:

No caso em exame, houve obediência ao art. 3º da LC nº 95/1998, porquanto o projeto de lei foi estruturado

em três partes básicas: parte preliminar, compreendendo a epígrafe, a ementa, o preâmbulo, o enunciado do objeto

e a indicação do âmbito de aplicação das disposições normativas; parte normativa, compreendendo o texto das

normas de conteúdo substantivo relacionadas com a matéria regulada; e parte final, compreendendo as disposições

pertinentes às medidas necessárias à implementação das normas de conteúdo substantivo, às disposições

transitórias, se for o caso, a cláusula de vigência e a cláusula de revogação, quando couber.

Atendidas as regras do art. 7º da LC nº 95/1998, pois o primeiro artigo do texto indica o objeto da lei e o

respectivo âmbito de aplicação, a matéria tratada não está disciplinada em outro diploma normativo, a proposição

não contém matéria estranha ao seu objeto ou a este não vinculada por afinidade, pertinência ou conexão, o âmbito

de aplicação da lei está estabelecido de forma tão específica quanto o possibilite o conhecimento técnico ou

científico da área respectiva, e o mesmo assunto não está sendo disciplinado por mais de uma lei.

Também foi cumprido o requisito previsto no art. 8º, pois a vigência da lei está indicada de forma expressa

e, por se tratar de proposição de pequena repercussão, inexiste impedimento para utilização da cláusula “entra em

vigor na data de sua publicação”.

Cumpridas as regras do art. 10, porquanto, no texto da proposição, a unidade básica de articulação é o artigo,

indicado pela abreviatura “Art.”, seguida de numeração ordinal.

Respeitadas também as regras do caput e do inciso I do art. 11, pois as disposições normativas foram

redigidas com clareza, precisão e ordem lógica, e, para obtenção de clareza, foram usadas as palavras e as

expressões em seu sentido comum e frases curtas e concisas, foram construídas as orações na ordem direta,

evitando-se preciosismo, neologismo e adjetivações dispensáveis, buscou-se a uniformidade do tempo verbal em

todo o texto das normas legais, dando-se preferência ao tempo presente ou ao futuro simples do presente, e foram

usados os recursos de pontuação de forma judiciosa, evitando-se os abusos de caráter estilístico.

Por derradeiro, não foi descumprida a regra prevista no inciso III do art. 11 da Lei Complementar nº

95/1998, pois, para obtenção de ordem lógica, restringiu-se o conteúdo de cada artigo da proposição a um único

assunto ou princípio, e expressaram-se por meio dos parágrafos os aspectos complementares à norma enunciada no

caput do artigo.

Ainda sobre o aspecto da técnica legislativa, adota-se o Estudo de Técnica Legislativa elaborado pela

Diretoria de Redação (fl. 09), ficando evidenciado o atendimento às regras previstas na Lei Complementar Federal

nº 95/98, que rege a redação dos atos normativos.

Por todo o exposto, sugerimos aos Membros desta douta Comissão a adoção do seguinte:

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PARECER N.º 404/2015

A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela

constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei n.º 338/2015, de autoria

da Excelentíssima Senhora Deputada Luzia Toledo.

Plenário Rui Barbosa, 20 de outubro de 2015.

RODRIGO COELHO

Presidente/Relator

JANETE DE SÁ

RAQUEL LESSA

MARCELO SANTOS

1 Gilmar Ferreira Mendes, em sua obra Curso de Direito Constitucional, 2º Edição, ano 2008, Editora Saraiva, à fl. 1013.

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO ESPÍRITO SANTO

COMISSÃO DE CULTURA E COMUNICAÇÃO

SOCIAL

PARECER N.º 03/2016

Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 338/2015

Autora: Deputada Luzia Toledo

Ementa: “Declara as cavalgadas e o tropeirismo

como patrimônio histórico e cultural de natureza

imaterial”.

Relatório

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Trata-se de Projeto de Lei nº 338/2015 de

autoria da Excelentíssima Senhora Deputada Luzia

Toledo, que “Declara as cavalgadas e o tropeirismo

como patrimônio histórico e cultural de natureza

imaterial.”

A presente proposição foi protocolada no dia

17 de agosto de 2015, sendo lida na sessão do dia 18

de agosto de 2015, foi publicada no Diário do Poder

Legislativo do dia 26 de agosto de 2015, às fls. 31/33

dos autos.

Encaminhado à douta Procuradoria para

análise e parecer, na forma do artigo 121 do

Regimento Interno (Resolução nº 2.700/2009),

recebeu parecer pela sua constitucionalidade,

legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa. Em

seguida foi encaminhado à douta Comissão de

Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação,

recebendo parecer manifestando pela sua

constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa

técnica legislativa, autorizando a sua regular

tramitação (Parecer nº 404/2015); nos termos do art.

52, do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/2009),

foi encaminhado à Comissão de Defesa da Cidadania

e dos Direitos Humanos, recebeu parecer quanto ao

mérito nos termos do parecer em anexo. (Parecer nº

197/2015).

Sequencialmente, o presente Projeto de Lei

foi encaminhado a esta Comissão para exame e

parecer, na forma do disposto no art. 51, do

Regimento Interno (Resolução nº 2.700/2009),

É o relatório. Passo a fundamentar a análise

desenvolvida.

Parecer do Relator

O presente Projeto de Lei acima epigrafado,

de autoria da Deputada Luzia Toledo, objetiva

declarar as cavalgadas e o tropeirismo como

patrimônio histórico e cultural de natureza imaterial.

No exame de mérito, verifica-se que a

propositura é oportuna, relevante e conveniente, por

estar em sintonia com o interesse público e com os

ditames do artigo 51, da Resolução nº 2.700/09,

Regimento Interno deste Poder, onde estabelece que

compete a esta Comissão sobre:

Art. 51 (...):

I – preservação, promoção e

desenvolvimento cultural, histórico e

artístico;

(...)

IV – política estadual de cultura, de

preservação da memória histórica e

de patrimônio artístico e ambiental,

bem como de comunicação social.

Neste sentido, conclui-se que a proposição

legislativa atende prontamente a análise de mérito

concernente ao dispositivo retrocitado, haja vista que a

preservação estão ligadas à história de formação e

desenvolvimento de nosso Estado, como ora

apresentado no presente Projeto, bem como a

preservação do patrimônio cultural imaterial

intangível, conservam as tradições dos tropeiros,

homens valentes que enfrentavam os perigos e as

agruras de uma época que homens e mulheres do

século XXI nem imaginávamos, um grupo de

indivíduos, que executavam uma tarefa nobre, que

proporcionava a sobrevivência nas fazendas e picadas

do interior do Espírito Santo, levando e trazendo

produtos comerciais e de primeira necessidade para

muitos moradores de diversas regiões do Estado.

Assim, concluímos que o Projeto de Lei nº

338/2015 deve ser aprovado no exame de mérito

nesta Comissão, seguindo sua tramitação regular, o

que nos faz sugerir aos membros desta Comissão o

seguinte:

PARECER N.º 03/2016

A COMISSÃO DE CULTURA E

COMUNICAÇÃO SOCIAL, é pela aprovação do

Projeto de Lei nº 338/2015, de autoria da Deputada

Luzia Toledo.

Sala das Comissões, 23 de fevereiro de

2016.

MARCOS BRUNO

Presidente

DA VITÓRIA

Relator

AMARO NETO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO ESPÍRITO SANTO

COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA,

ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE

E TOMADA DE CONTAS

PARECER N.º 15/2016

Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 338/2015

Autora: Deputada Luzia Toledo

Ementa: “Declara as cavalgadas e o tropeirismo

patrimônio histórico e cultural de natureza imaterial

do Estado do Espírito Santo”.

RELATÓRIO

O Projeto de Resolução nº 338/2015, de

autoria da Deputada Luzia Toledo, visa declarar as

cavalgadas e o tropeirismo patrimônio histórico e

cultural de natureza imaterial do Estado do Espírito

Santo.

A matéria foi protocolada em 17/08/2015 e

lida e aprovada sem restrições, pela Mesa Diretora,

no expediente do dia 18/08/2015, e encontra-se

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publicada no Diário do Poder Legislativo – DLP do

dia 26/08/2015, página 10, conforme fls. 31 dos

autos.

A propositura recebeu Parecer de nº

404/2015 pela constitucionalidade, legalidade,

juridicidade e boa técnica legislativa, emitido pela

Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público

e Redação. Posteriormente, recebeu Parecer de nº

197/2015 pela aprovação, emitido pela Comissão de

Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos. Na

Comissão de Cultura e Comunicação Social recebeu

parecer nº 003/2016 pela aprovação, vindo, a seguir,

a esta douta Comissão de Finanças, Economia,

Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomadas de

Contas para exame e parecer de mérito, na forma do

art. 42 e 43 do Regimento Interno da ALES

(Resolução nº 2.700/09).

É o relatório.

PARECER DO RELATOR

O Projeto de Resolução nº 338/2015, de

autoria da Deputada Luzia Toledo, visa declarar as

cavalgadas e o tropeirismo patrimônio histórico e

cultural de natureza imaterial do Estado do Espírito

Santo.

Segundo a justificativa da autora, a cultura do

tropeirismo e as cavalgadas estão intimamente

ligadas à história de formação e desenvolvimento de

nosso Estado.

Os Tropeiros, homens valentes que

enfrentavam os perigos e as agruras de uma época

que nós, homens e mulheres do século XXI, nem

imaginamos. Eles executavam uma tarefa nobre que

proporcionava a sobrevivência nas fazendas e picadas

do interior do Espírito Santo. Eram homens que não

tinham tantas posses, mas que, sem dúvida,

movimentavam nossa economia. Enfrentavam

caminhos tortuosos e de pouca segurança, muitas

vezes, por dias, para levarem e trazerem produtos

comerciais e de primeira necessidade para muitos

moradores da região de Conceição do Castelo,

Castelo, Ibatiba, Venda Nova, Afonso Cláudio, e

muitos outros locais do interior do nosso Estado e do

nosso país.

As tropas surgiram com o ouro, no início do

século XVIII. Como não havia estradas nem rios

navegáveis para as Gerais, apenas picadas nas matas,

e como o cavalo não tinha resistência suficiente para

transportar cargas em longas caminhadas, só mesmo

o burro, lerdo, mas prudente e resistente, podia

enfrentar condições tão desfavoráveis daqueles

velhos caminhos.

Pouco tempo depois, as tropas já se

espalhavam para outras regiões do Brasil, menos para

o Espírito Santo, que, dada sua missão de resguardar

as minas ao oeste, passa toda a fase do ouro sem

muita necessidade de meios de transporte. Mesmo

assim, burros, mulas e bestas foram presenças

importantes em nossa capitania para serviços na

capital e nos lugares que iam surgindo ao longo da

costa, até que, no governo de Francisco Alberto

Rubim (1812–1819), finalmente, foi aberta a primeira

estrada para Minas, ligando Vitória a Vila Rica,

denominada posteriormente Estrada de São Pedro

d’Alcantara.

Partindo de Itacibá, em Cariacica, e se

estendendo até a cidade mineira de Mariana, então

capital da capitania das Minas Gerais, a estrada, em

sua fase inicial, quando conhecida como Estrada do

Rubim, atravessava um vasto território no lado

capixaba, que hoje compreende os municípios de

Santa Leopoldina, Domingos Martins, Venda Nova

do Imigrante, Conceição do Castelo, Muniz Freire,

Iúna e Irupi. Esse território, habitado apenas por

índios puris, era todo coberto por matas virgens.

Em Conceição do Castelo, nas cabeceiras do

rio Castelo, registra-se a presença de tropeiros já a

partir de 1845, com a criação, à margem da estrada,

do Aldeamento Imperial Afonsino, que tinha por

finalidade a “catequese e civilização dos índios”.

Aqui, o uso de tropas em maior escala deu-se a partir

da chegada de mineiros e fluminenses ao

promoverem a derrubada das matas para a formação

das primeiras lavouras de café.

(...) É, portanto, a partir de 1845, que se

verifica em Conceição do Castelo a presença de

tropas e tropeiros, cujo movimento se intensificará no

período pós-abolicionista, especialmente nas décadas

de 20 e 30, por consequência da divisão das fazendas

em pequenas propriedades, do aumento do

contingente populacional, da abertura de casas

comerciais, da expansão da cafeicultura e do

surgimento de lugares circunvizinhos, notadamente,

Muniz Freire, Afonso Cláudio e Venda Nova.

A Deputada legisladora com tal iniciativa

deixar vivo na memória dos capixabas à importância

das cavalgadas e tropeirismo, uma vez que os

tropeiros tiveram grande contribuição na formação e

desenvolvimento econômico em diversas regiões de

nosso país.

Através das cavalgadas, o cidadão aprecia as

coisas simples do campo por estar bem próximo à

mãe natureza. O ato de cavalgar é democrático sem

destinação de classe social, sexo, ou idade e uma

excelente maneira de reunir amigos.

Vale também destacar que a alimentação dos

tropeiros influenciou o cardápio de diversos estados

do Brasil cuja dieta era composta por feijão, farinha

toucinho ou carne de sol. Os tropeiros também

tinham a incumbência de transmitir as noticias por

onde passavam, pois naquela época não haviam

estradas, somente trilhas e os meios de comunicação

eram precários.

Oportunamente, sobre o assunto em comento,

o nosso Estado hoje, está vivendo momento de

grande divulgação já que um grupo de capixabas saiu

da cidade de Ouro Preto em Minas Gerais a caminho

de Vitória refazendo o percurso dos tropeiros pela

Rota Imperial vivendo um pouco da história do Brasil

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Colônia.

Apesar de todas essas considerações, é

importante ressaltar que a analise de mérito desta

Comissão de Finanças, Economia, Orçamento,

Fiscalização, Controle e Tomada de Contas, deve

avaliar apenas o caráter financeiro-orçamentário da

proposição.

Após detida analise da matéria verificamos

que com sua aprovação, o estado do Espírito Santo

não terá nenhum gasto suntuoso que poderá

repercutir negativamente nas finanças públicas, razão

pela qual sugerimos aos ilustres pares desta Comissão

a adoção do seguinte:

PARECER N.º 15/2016

A COMISSÃO DE FINANÇAS,

ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO,

CONTROLE E TOMADA DE CONTAS, é pela

Aprovação do Projeto de Lei nº 338/2015, de

autoria da Deputada Luzia Toledo.

Plenário Rui Barbosa, 09 de maio de 2016.

DARY PAGUNG

Presidente

HUDSON LEAL

Relator

EUCLÉRIO SAMPAIO

EDSON MAGALHÃES

LUZIA TOLEDO

O SR. PRESIDENTE - (ENIVALDO DOS

ANJOS - PSD) - Publiquem-se.

Continua a leitura do Expediente.

O SR. 1.º SECRETÁRIO lê: Parecer n.º

01/2016, conjunto das Comissões de Justiça, de

Cidadania e de Finanças, pela constitucionalidade,

legalidade e aprovação, do Projeto de Lei

Complementar n.º

04/2016, do Defensor Público

Geral do Estado, quedispõe sobre a criação do cargo

de ouvidor geral no âmbito da Defensoria Pública,

bem como a implementação da Coordenação da

Escola Superior da Defensoria Pública do Estado e dá

outras providências. Publicado integralmente no

DPL do dia 12 de maio de 2016.

(Registra presença o Senhor

Deputado Nunes)

O SR. PRESIDENTE - (ENIVALDO DOS

ANJOS - PSD) - Publique-se.

Deixaremos de ler a segunda parte do

Expediente por falta de quorum.

Por sugestão do Senhor Deputado Marcelo

Santos, dedicaremos os vinte e dois minutos da

leitura do Expediente para a manifestação dos

Senhores Deputados a respeito do que está

ocorrendo, hoje, em Brasília.

Em votação o requerimento do Senhor

Deputado Marcelo Santos.

Os Senhores Deputados que o aprovam,

permaneçam como estão; os contrários se manifestem

verbalmente. (Pausa)

Aprovado.

Dedicaremos este período, até as 9h30mim,

para essa discussão.

Os Senhores Deputados presentes no plenário

poderão usar esses vinte minutos, por três minutos

cada, para se manifestarem - se desejarem - com

relação à votação, hoje, em Brasília.

* EXPEDIENTE PUBLICADO

CONFORME ARQUIVO

ENVIADO PELOS

RESPECTIVOS SETORES DE

ORIGEM VIA REDE.

O SR. SERGIO MAJESKI – (PSDB) -

Senhor Presidente, pela ordem! Gostaria de fazer um

convite aos Senhores Deputados, aos funcionários da

Casa, à população em geral. Hoje, na Fábrica de

Ideias, tem início a 3.ª Feira Literária Capixaba,

promovida pela Academia Capixaba de Letras, pela

Academia Feminina de Letras.

É um vento realizado com muito esforço por

parte deles, que contam, por enquanto, com muito

pouco apoio. Mas seria muito importante que a

sociedade prestigiasse o evento.

Este ano, a III Feira Literária Capixaba

homenageará o escritor capixaba Adelpho Poli

Monjardim. O evento contempla palestras, oficinas,

exposições, concursos literários, apresentações

artísticas e culturais, comercialização de livros e

muito mais.

Essa feira literária tem por objetivo

promover, principalmente, os talentos capixabas,

tanto na área literária quanto na área artística de

forma geral, e é um evento muito bom.

Participei do primeiro e do segundo, e

participarei, com certeza, do terceiro. Fica o convite

aos nobres pares, aos funcionários da Casa e,

principalmente, à sociedade em geral, para que

participem e levem seus filhos.

A leitura é fundamental. Hoje, vemos que

parte da população tem baixa compreensão do que

ocorre no país, e um dos problemas é a falta de

leitura mesmo.

A III Feira Literária Capixaba começa hoje

na Fábrica de Ideias. Para quem não a conhece, fica

na esquina da avenida Vitória, em Jucutuquara.

Funcionará das 9h às 20h, de hoje até domingo. Fica

o convite para a III Feira Literária Capixaba, na

Fábrica de Ideias.

Muito obrigado, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS

ANJOS – PSD) – Não havendo quem queira se

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manifestar com relação à votação na sessão, passa-se

à fase das Comunicações.

Concedo a palavra à Senhora Deputada

Janete de Sá. (Pausa)

Ausente, concedo-a ao Senhor Deputado José

Esmeraldo. (Pausa)

V. Ex.ª primeiro deverá registar presença.

Faremos uma troca. Senhor Deputado, registre

presença primeiro. Concederei a palavra ao Senhor

Deputado Euclério Sampaio e logo em seguida a V.

Ex.ª.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado

Euclério Sampaio.

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO – (PDT –

Sem revisão do orador) – Senhor Presidente,

Senhores Deputados e Senhoras Deputadas,

servidores da Casa, profissionais de imprensa, todos

que nos assistem, bom dia.

Solicito a exibição de um vídeo apresentado

nos jornais de ontem. Peço a atenção especial aos

deputados de Vila Velha, pois comprova todas as

denúncias que fizemos aqui sobre a insegurança em

Vila Velha.

(É exibido o vídeo)

(Registram presença os Senhores

Deputados Amaro Neto e Dary

Pagung)

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO – (PDT) – Quero dizer que essa é uma Vila Velha que não

queremos, mas pelo jeito o prefeito quer, porque

protege o comandante da PM e a polícia não trabalha,

Senhor Deputado José Esmeraldo, V. Ex.ª que

defende muito o comandante. Respeito a opinião de

V. Ex.ª, mas eu, que moro em Vila Velha, sei que o

comandante maltrata os policiais. Quem vai querer

trabalhar, Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos,

sendo humilhado e constrangido no seu trabalho? O

prefeito protege esse comandante, e o pior é que

tenho que culpar o comandante da Polícia Militar, o

secretário de Segurança e o Governo do Estado, que

mantém esse comandante em detrimento do povo de

Vila Velha.

Quero saudar os estudantes que estão

presentes na galeria. Sejam bem-vindos.

O comandante maltrata os policiais. Só em

duas semanas V. Ex.as

sabem quantas pessoas

chegaram baleadas ao hospital Bezerra de Faria?

Quem diz que conhece Vila Velha aí? Dezoito

pessoas baleadas!

Senhora Deputada Luzia Toledo, tudo tem

limite, até a paciência. O povo de Vila Velha não

aguenta mais. O povo de Vila Velha não pode sair,

vive todo mundo enjaulado, em grades, e os bandidos

agem livremente.

Quer um aparte, Senhor Deputado Dary

Pagung?

O Sr. Dary Pagung – (PRP) – Senhor

Deputado Euclério Sampaio, é só para parabenizar V.

Ex.ª, não tem nada a ver com o assunto. É que V. Ex.ª

ontem recebeu o título de cidadão em Laranja da

Terra. Quero parabenizar porque agora, com o título

de Laranja da Terra, V. Ex.ª é um laranjense.

Parabéns!

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO – (PDT) – Obrigado, Senhor Deputado Dary Pagung. Muito me

honrou receber o título. Espere só mais um

minutinho, Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos, já

vou encerrar.

Quero dizer que está insuportável viver em

Vila Velha. As empresas estão saindo, as pessoas

estão se mudando, porque temos uma administração

da Polícia Militar irresponsável e um governo

municipal irresponsável, tudo com a conivência,

lamentavelmente tenho que dizer por mais defensor

que eu seja do governo, do Governo do Estado.

Conivência do comandante da Polícia Militar, que

não toma uma providência, do secretário de

Segurança, que assiste a tudo sem se manifestar, e do

governo, que atende ao pedido do prefeito.

Então você, cidadão de Vila Velha, que está

sofrendo com a insegurança, tem que creditar isso ao

prefeito Rodney Miranda, porque é ele o mentor e o

protetor do comandante do 4.º Batalhão da Polícia

Militar. Obrigado, Senhor Presidente. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS

ANJOS – PSD) – Concedo a palavra ao Senhor

Deputado José Esmeraldo.

O SR. DOUTOR HÉRCULES – (PMDB) –

Senhor Presidente, pela ordem! Enquanto o Senhor

Deputado José Esmeraldo se encaminha para a

tribuna peço licença a V. Ex.ª para registrar a

presença, nas galerias desta Casa, dos alunos da

Escola Maria Madalena de Oliveira Domingues,

acompanhados das professoras Ticiana, Jucilene e

Marciane. São trinta alunos do oitavo ano visitando a

nossa Assembleia. V. Ex.ª, que é o 1.º Secretário,

pode se manifestar, pois a Escola do Legislativo é

responsável pela vinda desses alunos.

(Registra presença o Senhor

Deputado José Esmeraldo)

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS

ANJOS – PSD) – A Mesa recebe com muita

satisfação os estudantes e informa à professora e à

Escola do Legislativo que se quiserem os alunos

podem vir até aqui para tirarem uma foto no plenário.

Fiquem à vontade.

O SR. JOSÉ ESMERALDO – (PMDB –

Sem revisão do orador) – Senhor Presidente,

Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, aqueles

que nos assistem através da TV Ales e TV Educativa,

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nossos queridas taquígrafas e taquígrafos,

profissionais da comunicação, funcionários desta

Casa de Leis, faço uma saudação especial a esses

jovens que hoje estão visitando a Assembleia

Legislativa. É um prazer tê-los aqui conosco.

Senhor Presidente, primeiro queria mandar

um abraço para o grande comandante do 4.º Batalhão

da Polícia Militar, Tomazeli. As informações que

tenho do Tomazeli são as melhores possíveis. Não

estou aqui defendendo o prefeito, porque não vou

defender esse prefeito, mas o 4.º Batalhão tem um

homem de bem, uma pessoa que realmente faz a

diferença.

Se a bandidagem está solta, a

responsabilidade não é do comandante, mas da lei. A

lei solta a bandidagem, sempre digo aqui em alto e

bom som que a lei é benevolente. O bandido é preso,

a polícia prende, amanhã está solto, inclusive rindo

da cara do policial.

É inadmissível que possamos criticar o

Comando da Polícia Militar, uma vez que as

informações que temos é que é um profissional de

gabarito. Não estou fazendo nenhuma ação positiva

com relação ao prefeito de Vila Velha. Meu lado é

outro, com certeza.

Senhor Presidente, quero, na manhã desta

quarta-feira, primeiro, agradecer ao Agostinho

Gonçalves Barreira, nosso amigo, diretor-geral de

distribuição da Escelsa. Há mais de dez anos os

moradores da Grande São Pedro, mais

especificamente da região de São Pedro V, pedem

para que seja retirado um poste praticamente oblíquo,

quase caindo, próximo à igreja Católica na região V.

Fizemos esse pedido, não só para o acerto, a

retirada desse poste, para colocá-lo

perpendicularmente, mas também de outro poste.

Todos os dois postes, apesar de haver dez anos que os

moradores reivindicam, este Deputado, em menos de

vinte dias, resolveu o problema para aquele povo

trabalhador, honesto, correto, por quem tenho grande

admiração da região de São Pedro. Não poderia

deixar de vir aqui hoje para agradecer a esse

profissional, a esse senhor que tem feito um trabalho

bom na Escelsa.

Tive uma informação, mas procurei no jornal

e não vi, pois repercutiria aqui, com relação à

Prefeitura de São Gabriel da Palha, Senhor Deputado

Enivaldo dos Anjos. Nosso amigo, já esteve nesta

Casa como deputado estadual, teve alguns problemas

na Prefeitura de São Gabriel da Palha.

Todo mundo sabe que é uma prefeitura

carente. O povo de lá realmente tem uma dificuldade

muito grande não só na parte da área da educação,

como também na área da saúde. É lamentável que o

gestor tenha sido retirado e, se foi retirado, é porque

realmente há razão para isso.

Posso falar em alto e bom som, porque não

devo nada, não tenho nenhum compromisso, Senhor

Deputado Euclério Sampaio, e acredito que V. Ex.ª

também. É lamentável, pois foi um colega que estava

conosco na Assembleia e foi retirado da prefeitura.

Parece que está em um jornal hoje, não tive

oportunidade de ver. Tive essa informação de uma

Senhora Deputada que é de lá também, é um valor

exorbitante. Não citarei, porque não vi o jornal, mas é

lamentável que uma pessoa que esteve aqui junto

conosco nesta Casa de Leis tenha caminhado nessa

direção irregular. (Muito bem!)

(Registram presença os Senhores

Deputados Bruno Lamas, Luiz

Durão, Pastor Marcos Mansur e

Raquel Lessa)

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - (PDT) –

Senhor Presidente, pela ordem! Entendo e respeito o

Senhor Deputado José Esmeraldo, mas é muito fácil

defender um comandante de uma cidade quando não

moramos lá. Moro em Vila Velha e respiro em Vila

Velha.

O Senhor Deputado José Esmeraldo mora no

bairro Mata da Praia, que tem um policiamento muito

eficiente. Respeito a posição de S. Ex.ª, que é amigo

pessoal do comandante ou de alguém que pediu para

fazer isso. Respeito a posição do Senhor Deputado

José Esmeraldo. O povo de Vila Velha e os policiais

estão sofrendo.

O SR. JOSÉ ESMERALDO - (PMDB) –

Senhor Presidente, pela ordem! Meu nome foi citado

e eu tenho o direito de responder. V. Ex.ª me dá a

oportunidade de falar?

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS

ANJOS - PSD) – Logo em seguida, pois concederei

a palavra à Senhora Deputada Luzia Toledo.

O SR. JOSÉ ESMERALDO - (PMDB) –

Não citei o nome do Senhor Deputado. Eu moro na

Mata da Praia, mas conheço mais Vila Velha do que

muita gente que mora na cidade.

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - (PDT) – Não mais do que eu, Senhor Deputado, porque eu

ando todos os dias e não faço favor para comandante

para maltratar o povo não.

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS

ANJOS - PSD) – Concedo a palavra à Senhora

Deputada Luzia Toledo.

Antes, a Mesa quer designar os servidores

Fernando Silva, Carlos Eduardo Casa Grande e o

diretor Paulo Marcos Lemos para irem à Secretaria

de Saúde imediatamente, a partir de agora, para

tomarem providência com relação à obtenção de

vacinas para a Assembleia Legislativa. A Assembleia

Legislativa é uma comunidade de risco em face da

movimentação de pessoas durante o dia, e os nossos

servidores não estão ainda vacinados e isso é um

absurdo porque nós recebemos quase vinte ou trinta

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mil pessoas por dia.

A comunidade da Assembleia é uma

comunidade de risco e vamos designar os três

funcionários, que já estão de braços cruzados. Podem

descruzar os braços e ir à Secretaria de Saúde buscar

essa vacina para aplicar ainda hoje nos servidores da

Assembleia, porque é uma falta de respeito com os

órgãos públicos que têm contato com a população o

dia inteiro.

O SR. DOUTOR HÉRCULES - (PMDB) –

Senhor Presidente, pela ordem! Peço licença à

Senhora Deputada Luzia Toledo para, antes que S.

Ex.ª fale, falar sobre a vacinação.

Conseguimos, com muita luta, a antecipação

da vacina, que seria no dia 30 de abril para o dia 18.

O secretário ouviu nosso apelo e acabou vacinando a

população de risco. Evidentemente, falta ainda

complementar essa vacinação.

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS

ANJOS - PSD) – A Senhora Deputada Luzia Toledo

está com a palavra e, lamentavelmente, Senhor

Deputado, está havendo uma reclamação quase que

de todos os oradores. Queria que V. Ex.ª concluísse

com trinta segundos porque a Senhora Deputada

Luzia Toledo precisa se manifestar.

O SR. DOUTOR HÉRCULES - (PMDB) -

Ontem, fui ao hospital ver um amigo que está saindo

do quadro de H1N1, com insuficiência respiratória

grave, mas na sala de espera da UTI desse hospital,

que não citarei o nome, já tinha outro amigo, até

irmão de um ex-funcionário que trabalhou na

instalação do nosso painel, em estado grave de

insuficiência respiratória também dando entrada

nesse hospital.

Na verdade, é preciso que o Governo Federal,

junto com o Governo do Estado, agilize ao máximo a

vacinação da população porque morrerá mais gente.

Esse é o nosso recado e o nosso apelo também,

Senhor Presidente.

(Registram presença os Senhores

Deputados Freitas e Sandro Locutor)

A SR.ª LUZIA TOLEDO - (PMDB – Sem

revisão da oradora) - Senhor Presidente, Senhoras

Deputadas e Senhores Deputados, o Senhor Deputado

Luiz Durão estava antes de mim e permitiu que eu

falasse primeiro, muito obrigada. Cumprimento

nossas colegas Senhoras Depuradas Raquel Lessa e

Eliana Dadalto e os nossos funcionários da Casa.

Quero, antes de começar a minha fala que

será pequena pelo tempo, cumprimentar o 1.º

Secretário da Mesa, Senhor Deputado Enivaldo dos

Anjos, e assim cumprimentando toda Mesa, pois tudo

o que nós queríamos era que as vacinas chegassem

até esta Casa. Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos,

V. Ex.ª toma uma atitude, resolve e possibilitará aos

funcionários desta Casa e também aos Senhores

Deputados e às Senhoras Deputadas tomarem a

vacina no local de trabalho.

Não tive a mesma sorte porque fiz um pedido

desse para a Companhia Docas do Espírito Santo, que

é uma empresa imensa, e até agora não obtive

resposta.

Quero dar os parabéns a V. Ex.ª porque essa

é uma atitude cidadã e respeitosa. Mais do que nunca,

a comunidade, de um modo geral, necessita tomar a

vacina. Tem muita gente morrendo e os números não

estão aparecendo do jeito que são.

A minha fala hoje vai ratificar a fala do nosso

colega e querido amigo Senhor Deputado Sergio

Majeski. Quero dar os parabéns à escritora Ester

Abreu, porque imagino como foi difícil, meus

queridos colegas, deputadas e deputados, fazer esta

terceira edição da feira literária.

A primeira, começamos a fazer na praça do

Shopping Vitória, e não foi fácil. Mas seguramente,

pelo apoiamento que estou vendo aqui, - peço ao

cameraman que focalize o prospecto da III Feira

Literária do Estado do Espírito Santo.

Quero dar os parabéns aos nossos escritores,

parabéns ao escritor escolhido, uma pessoa que todo

mundo conheceu, que tem mais experiência na

política e na vida, uma figura extremante importante:

Adelpho Poli Monjardim, figura que centralizará a III

Feira Literária.

Parabéns a toda a comissão. Não foi fácil.

Estão aqui: Ademir Dadalto, Álvaro José Santos

Silva, Anaximandro Amorim, Arquimedes de Jesus

Novaes, Levi Basílio, Edy Soares, Fabiane

Gonçalves, Marlusse Pestana Daher, Neusa Maria

Jordem Possatti, Ramiro Pelissari, Silvana Soares

Sampaio e Maria Susi Nunes.

Parabéns a Ester Abreu Vieira de Oliveira,

uma gigante. Não sei como conseguiram fazer essa

feira. Andei com elas em vários lugares, os nomes

não constam aqui, sinal de que nós não conseguimos

avançar. Ainda assim, elas fizeram essa feira.

A Academia Feminina Espírito-Santense de

Letras tem como presidente a nossa querida Ester

Abreu Vieira de Oliveira, que não se cansa.

Parabenizo a coordenação-geral da Flic-ES, Regina

Menezes Loureiro.

Peço desculpas a elas porque não consegui

avançar com os nossos apoiadores. Realmente a crise

está muito grande, mas acho que quando se fala de

cultura, tem que se abrir mão, pelo menos, de alguma

coisa, de alguma forma, para que a nossa cultura

realmente seja respeitada.

Convido todos, a partir de hoje, a ir à feira

que será na Fábrica de Ideias, em Jucutuquara. Este é

um grande momento cultural do nosso estado, esta

feira. A primeira foi dificílima, mas esta terceira, com

certeza, está sendo mais difícil ainda. Convido todo

mundo, ratificando o convite feito pelo meu colega

Sergio Majeski.

Muito obrigada. (Muito bem!)

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(Registram presença os Senhores

Deputados Doutor Rafael Favatto e

Gilsinho Lopes)

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS

ANJOS – PSD) – Só para lembrar os Senhores

Deputados, a nossa preocupação com relação à

vacina é que a Assembleia Legislativa tem o risco

não só de ser contaminada, mas também de

contaminar as pessoas que recebe. Estamos com

estudantes na Assembleia Legislativa e se um

servidor daqui está com essa gripe pode transmitir

para os visitantes, daí a nossa preocupação.

E achamos que se a Secretaria de Saúde não

tiver como fazer a vacinação, a Casa deve até

suspender as atividades até conseguir. A nossa

preocupação não é transmitir para os servidores da

Casa, mas é os servidores transmitirem para os

visitantes, porque a Casa é aberta e recebe mais de

vinte mil pessoas por semana.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado

Marcelo Santos.

O SR. MARCELO SANTOS - (PMDB –

Sem revisão do orador) – Senhor Presidente,

Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, alunos da

rede pública que aqui se encontram, quero, mais uma

vez, estender o convite a todos os colegas, às nossas

deputadas e deputados, para estarem amanhã, quinta-

feira, às 10h da manhã, no Ifes, Campus Cariacica,

em frente ao terminal de Itacibá, quando daremos a

ordem de serviço do reinício das obras da rodovia

José Sette. Uma obra muito importante no contexto

de Cariacica, mas também no contexto

metropolitano, que desde o seu início e de sua

paralisação prejudicou muito não somente os

moradores daquela região da grande Itacibá, mas

principalmente o comércio. Dois pontos importantes,

mas existe um terceiro que é muito maior que esses

dois, que são as vidas ceifadas devido à má

sinalização, dos buracos deixados pela empreiteira

que abandonou a obra.

Fizemos diversos debates, audiências

públicas, inclusive na última pudemos contar com a

presença de colegas deputados, e aí quero registrar a

presença do Senhor Deputado José Esmeraldo, que lá

esteve presente e percebeu como a população da

grande Itacibá espera essa obra. Mas não quer uma

obra que comece e que não tenha planejamento. Para

isso, levamos a essa audiência pública, que eu tive

oportunidade de presidir, o diretor do DER, órgão

responsável pela execução da obra. Nessa audiência,

a Associação de Moradores, vereadores e

principalmente o comércio externaram a

preocupação. É claro que toda obra provoca

interferência na mobilidade urbana e no trânsito, mas

com planejamento e discutindo passo a passo com a

comunidade a obra pode ter um resultado melhor.

Senhor Deputado Sandro Locutor, de

Cariacica, Senhores Deputados José Esmeraldo,

Gilsinho Lopes, Marcos Bruno, Janete de Sá, Doutor

Rafael Favatto, deputados que têm base na cidade, é

importante a presença de V. Ex.as

lá. Essa é uma obra

importante para cidade, num conjunto de outras

obras, Senhor Deputado Edson Magalhães. Se V.

Ex.ª, que preside a Comissão de Infraestrutura, tiver

um espaço na agenda, me sentiria muito honrado com

a sua presença.

Temos a rodovia Leste-Oeste, cujas obras

estão andando em passos largos. Temos também a

ordem de serviço que também será dada para o início

da segunda etapa da avenida Alice Coutinho Santos,

uma obra de mais de sessenta milhões de reais. E,

amanhã, o início das obras da rodovia José Sette, que

volto a dizer, obra importante que prejudicou muito a

região devido à paralisação e ao abandono da obra

pela empresa. E por isso foi muito discutido com a

sociedade local, Senhor Deputado José Esmeraldo,

qual o modelo que o Estado apresentará para a

execução da obra. Aí, criamos uma comissão e a

elegeremos logo depois do início das obras para

conosco fiscalizar.

Toda obra causa problema – depois de

pronta, ela vem com a solução –, mas esse problema

provocado pelas interrupções da obra, temos que

planejar, Senhor Deputado Luiz Durão, e esse

planejamento estamos acompanhando passo a passo e

acompanharemos com o início da obra, que será

amanhã, às 10h da manhã, em frente ao Terminal

Rodoviário de Itacibá, no Campus do Ifes, Senhor

Deputado Doutor Hércules.

Convido os colegas, mas o principal

convidado é você: morador de Cariacica; você:

morador da região da grande Itacibá; você: que sabe

o problema grave que enfrenta todo dia, problema

que agora iniciaremos a solução. Podem ter certeza

de que a grande Itacibá será outra depois dessa obra

concluída, porque lá será construído um binário, uma

obra com responsabilidade.

Contem com este deputado para fiscalizar e

levar ainda mais benefício para a nossa cidade de

Cariacica. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS

ANJOS – PSD) – Concedo a palavra ao Senhor

Deputado Edson Magalhães. (Pausa)

Corrigindo, concedo a palavra ao Senhor

Deputado Marcos Bruno. (Pausa)

Ausente, concedo-a ao Senhor Deputado

Nunes. (Pausa)

Tendo S. Ex.ª declinado, concedo a palavra

ao Senhor Deputado Padre Honório. (Pausa)

Ausente no momento, concedo-a ao Senhor

Deputado Pastor Marcos Mansur, que declinou em

favor do Senhor Deputado Edson Magalhães.

O SR. EDSON MAGALHÃES - (PSD –

Sem revisão do orador) – Senhor Presidente,

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Senhoras Deputadas e Senhores Deputados,

estudantes na galeria - sejam bem-vindos -, capixabas

que nos assistem pela TV Ales, povo de Guarapari,

bom-dia.

Apresentarei algumas imagens da nossa

audiência pública da Comissão de Infraestrutura,

realizada no dia 3 de maio, em Guarapari, na qual

tivemos a participação de mais de seiscentas pessoas,

com o tema Retorno da Samarco e Defesa dos

Empregos.

Digo às Senhoras e Senhores Deputados da

minha preocupação com a paralisação das atividades

da Samarco Mineradora. Não estou querendo aqui

fazer uma defesa da Samarco naquilo que se refere à

tragédia ocorrida na barragem de Fundão e em todo o

curso da bacia hidrográfica do rio Doce. Por outro

lado tenho uma preocupação com a paralisação das

atividades da Samarco.

A Samarco hoje possui três mil e duzentos

empregos diretos, não demitiu ninguém do seu

quadro de efetivos e proporciona dezesseis mil

empregos indiretos. Por que estou fazendo hoje esta

minha fala? Gostaria de apresentar a matéria de hoje

do jornal A Tribuna: Produção industrial cai no

estado. Está no jornal. De janeiro a março deste ano,

em relação a janeiro a março do ano passado, tivemos

uma queda, na indústria do Espírito Santo na ordem

de vinte e dois por cento, Senhor Deputado Luiz

Durão.

Neste mês de março, tivemos 1,7%. Sabemos

o potencial de negócios que há na região norte do

Espírito Santo. Felizmente. Queremos que o norte, a

região noroeste e outras regiões tenham mais

investimentos, mas o sul do Estado do Espírito Santo

está cada vez mais pobre.

A Samarco era a principal economia da

região sul do Estado do Espírito Santo. Com a sua

paralisação, praticamente o sul do Estado ficou ainda

mais pobre.

A Comissão de Infraestrutura tem como

Presidente este Deputado e como vice-presidente o

Senhor Deputado Marcelo Santos. E naquela

audiência pública tivemos a participação da Senhora

Deputada Luzia Toledo, do Senhor Deputado Doutor

Hércules e do Senhor Deputado Theodorico Ferraço.

Senhora Deputada Luzia Toledo, já

acertamos com o Senhor Deputado Theodorico

Ferraço, que faremos uma visita à Mariana; a

Comissão de Infraestrutura e o Presidente da

Assembleia Legislativa. Faremos também um

entendimento com a Assembleia Legislativa do

Estado de Minas Gerais para fazermos uma visita in

loco, porque esteve presente nessa audiência, o

diretor-presidente da Samarco Roberto Carvalho, que

nos apresentou, passou diversas lâminas, pois

queremos realmente saber se aquilo que foi

apresentado lá é verdade. Não estamos aqui a

desconfiar de ninguém, mas temos que fazer essa

visita sim, e discutirmos com a Assembleia

Legislativa do Estado de Minas Gerais, a Samarco e a

Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo a

situação. Depois, faríamos um abaixo-assinado em

Anchieta. Já tem onze mil assinaturas em Mariana,

vamos ter mais de trinta mil assinaturas em

Guarapari, para que possamos entregar ao governador

Paulo Hartung, e aí S. Ex.ª fazer esse trabalho junto

ao Governo Federal, para que tenhamos a Samarco de

volta. Como a Samarco pagará seus prejuízos se ela

está paralisada? Não fatura! Para pagar os prejuízos a

Samarco tem que voltar a operar. Então estamos em

defesa do retorno das atividades da Samarco.

Era isso o que eu tinha a dizer. Muito

obrigado. Um bom-dia a todos. (Muito bem!)

(Registram presença os Senhores

Deputados Gildevan Fernandes e

Theodorico Ferraço)

A SR.ª PRESIDENTA - (LUZIA TOLEDO

- PMDB) – Concedo a palavra à Senhora Deputada

Raquel Lessa.

A SR.ª RAQUEL LESSA - (SD - Sem

revisão da oradora) - Senhora Presidenta, Senhoras

Deputadas e Senhores Deputados, quero saudar o

Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos e todos demais

deputados e deputadas presentes.

Hoje, quero falar um pouquinho da nossa

indignação com a autorização da importação de café

verde peruano pelo Brasil. Nós estamos, eu, como

membro efetivo da Comissão de Agricultura, como

deputada e moradora de São Gabriel da Palha, a

capital do café conilon, não podemos deixar de

registrar aqui e dizer da nossa indignação com esse

absurdo que o Ministério da Agricultura fez:

Suspendeu a Resolução n.º 03, de 20 de maio de

2015, que impedia essa transação. Isso é uma ameaça

muito grande aos nossos setenta e oito mil produtores

de café conilon. Em nosso Estado, será um desastre

para a nossa agricultura.

Os nossos agricultores estão sofrendo tanto

com essa crise hídrica! Todos os nossos agricultores,

como tenho dito, estão endividados, descapitalizados.

E agora, neste momento, ao apagar das luzes de um

Governo, em Brasília, uma decisão tão desastrosa

como essa! Precisamos nos mobilizar. Acho que

todos os deputados precisam se mobilizar junto à

bancada federal, deputados e senadores, ir a Brasília

dizer da nossa indignação por esse acontecimento,

que será um verdadeiro desastre!

Nossos agricultores, Senhor Deputado

Marcelo Santos, já não sabem mais o que fazer com

essa seca. Estamos usando nove sacas de café maduro

para juntar uma saca de café pilado! Isso nunca

aconteceu em nosso Estado! Nossos agricultores

estão sem rumo, desesperados e pedindo socorro. A

nossa fala é esta, no sentido de...

O Sr. Marcelo Santos - (PMDB) – Quero

cumprimentar V. Ex.ª pela manifestação ao defender

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a cafeicultura capixaba e brasileira. Estamos

passando por uma grave crise, e o Governo não se

alertou que essa crise alcançou esse setor produtivo.

E o pior: enfrenta essa crise com armas que o próprio

agricultor não pode se defender.

Quero parabenizar o Deputado Federal Evair

de Melo, que tem levantado a bandeira do Estado do

Espírito Santo e do Brasil; defendido esse ato nefasto,

feito por quem não conhece a necessidade do País, e

que provoca uma enorme crise.

Quero parabenizar V. Ex.ª, e dizer que sou

contra, radicalmente, a esse ato do Governo central,

da Presidência da República, e dizer que me somo a

V. Ex.ª. Prepare um documento junto com a

Comissão de Agricultura e, com todos nós,

deputados, pedindo ao Deputado Federal Evair de

Melo que levante essa bandeira também, com a nossa

manifestação lá. Parabéns, Senhora Deputada Raquel

Lessa.

O Sr. Freitas - (PSB) – Quero me somar à

fala de V. Ex.ª, Senhora Deputada Raquel Lessa, que

defende com propriedade e responsabilidade o Estado

do Espírito Santo, de maneira especial a região norte,

que produz café conilon, esse café nosso, especial, de

qualidade, que por força da nossa bancada, da

liderança do Governo do Estado, na pessoa do

governador Paulo Hartung, que naquele momento

exigimos que o Ministério da Agricultura não

procedesse com a Resolução n.º 3, que permitia a

importação do café do Peru. E agora, ao apagar das

luzes, a Presidente que tinha atendido e pedido à

ministra da Agricultura para publicar aquela

resolução, volta atrás e a revoga por meio da

Resolução n.º 01.

Atendemos a sugestão do Senhor Deputado

Marcelo Santos, o pedido de V. Ex.ª e da nossa

presidente, elaborando um documento. Pedimos que

toda a composição da Assembleia Legislativa o

assine, para que possamos enviá-lo à ministra da

Agricultura Kátia Abreu, esperando que S. Ex.ª tenha

sensibilidade para com os produtores do Estado do

Espírito Santo.

Parabéns, a V. Ex.ª pelo pronunciamento.

SR.ª RAQUEL LESSA - (SD) -

Parabenizamos o Deputado Federal Evair de Melo,

que é um lutador em prol da cafeicultura, em Brasília.

E queremos parabenizar também o nosso governador

Paulo Hartung, que fez o decreto de emergência para

o Estado do Espírito Santo que ajudará muito nossos

agricultores. Parabéns ao nosso governador Paulo

Hartung pela sua sensibilidade e nosso muito

obrigada. (Muito bem!)

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA

TOLEDO – PMDB) – Registramos a presença de

trinta alunos da EMEF Maria Madalena de Oliveira

Domingues, de Jardim Camburi, acompanhados das

professoras Ticiana, Jucilene e Marciane.

Agradecemos pela visita. Muito obrigada.

Agradecemos também ao 1.º Secretário, que

abriu uma exceção para que os alunos tirassem uma

foto e guardassem como recordação da visita a esta

Assembleia Legislativa, Casa deles, que é a Casa do

povo. Muito obrigada à escola.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado

Sandro Locutor.

O SR. SANDRO LOCUTOR - (PROS -

Sem revisão do orador) – Senhor Presidente,

Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, agradeço

a V. Ex.ª e felicito a escola. Cumprimento os colegas

deputados e deputadas, nossos colaboradores desta

Casa, as pessoas que nos acompanham pela galeria e

os amigos telespectadores que nos acompanham pela

TV Ales, TV Educativa e demais veículos que

transmitem a nossa imagem para todo Estado do

Espírito Santo.

Assomo a esta tribuna, neste momento, para

mais uma vez me reportar a atitudes do Governo do

Estado. Lamentavelmente, se viu nos jornais de hoje,

de ontem, da semana passada, o problema crônico na

secretaria de Saúde sobre a compra superfaturada de

repelente, do protetor contra o Zica Vírus, a

chikungunya e contra o mosquito da dengue. Uma

compra com suspeição de superfaturamento na

secretaria da Saúde.

Noticiou-se que o subsecretário de Saúde

pediu exoneração. Todo mundo sabe que S. Ex.ª foi

forçado a pedir exoneração porque, além de

incompetente, estava praticando atitudes não

inerentes ao cargo em comissão a que ele respondia.

Ontem, disse desta tribuna que a Saúde

continua um balcão de negócios. É lamentável que,

com a escassez de recursos da saúde no Brasil e no

Espírito Santo, ainda se permita a prática de

negociatas com o dinheiro público na área da saúde.

Quero chamar a atenção da população e do

Governo em relação ao secretário da Casa Civil,

secretário Paulo Roberto, que foi deputado nesta

Casa. S. Ex.ª é até uma pessoa elegante, apesar de

comigo estar sendo deselegante e até sem educação.

Mas, S. Ex.ª é padrinho de um subsecretário que está

na Saúde capitaneando o banker de negócios naquela

secretaria. O Paulo Roberto é padrinho do

subsecretário que ainda está, que está capitaneando o

balcão de negócios na Saúde. É só acompanhar. Esse

moço gosta de um vinho. Em Fradinhos costuma

tomar um vinho em uma confraria com os

empresários que negociam no balcão da Saúde, na

secretaria, e é o apadrinhado do secretário da Casa

Civil, Paulo Roberto.

Quero felicitar, nesta tribuna, e sou um

deputado coerente, apesar de terem me imputado

ontem como deputado de oposição. Mas faço uma

oposição consciente, coerente, sou favorável ao que

interessa ao Estado, aos projetos bons, como o de

ontem, o de legalização de áreas urbanas públicas, a

que votei favorável, defendi e felicitei o Governo.

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Quero felicitar o Governo, que na questão

dos medicamentos, Senhor Deputado Dary Pagung,

instaurou um procedimento capitaneado pelo

competente secretário Eugênio Coutinho Ricas, que

hoje está na Secretaria de Estado de Controle e

Transparência e que, com certeza, bom delegado que

é, Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos, vai chegar

onde estou dizendo, na apuração do balcão de

negócios que se encontra a Secretaria de Saúde, que

conta com um secretário competente, Senhor

Deputado Nunes, que é o Senhor Ricardo de Oliveira.

Mas existe uma estrutura, uma espinha dorsal

arraigada há vários governos naquela Secretaria de

Saúde, que capitaneia um balcão de negócios.

Estou dizendo, com muita clareza, que

infelizmente a Secretaria de Saúde do Estado está

nessa situação.

Senhora Presidente Luzia Toledo, sou um

deputado coerente e felicito o Governo, que

determinou a instauração de procedimento para

apurar não só a questão da compra dos medicamentos

superfaturados, bem como esse balcão de negócios

que está instalado na Secretaria de Saúde. O

secretário Eugênio certamente chegará onde estou

dizendo, como bom delegado que é, como bom

secretário que foi na Sejus e que certamente será à

frente da Secretaria de Transparência.

Estou dizendo, em alto e bom som: caiu o

primeiro subsecretário, mas a espinha dorsal da

Secretaria de Saúde tem que cair para que um

secretário competente, como o Ricardo de Oliveira,

consiga administrar essa Secretaria de Saúde, onde

lamentavelmente, hoje, está instalado um balcão de

negócios.

Muito obrigado, Senhora Presidente! (Muito

bem!)

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA

TOLEDO – PMDB) – Concedo a palavra ao Senhor

Deputado Sergio Majeski.

O SR. SERGIO MAJESKI – (PSDB – Sem

revisão do orador) – Senhora Presidente, Senhoras

Deputadas e Senhores Deputados, meus

cumprimentos à Mesa, aos funcionários da Casa, aos

colegas presentes e àqueles que nos assistem pela TV

Ales.

Existem coisas que são tragédias

anunciadas, termo muito utilizado na mídia. No ano

passado tivemos, no Estado, vinte e dois municípios

que tiveram problemas com transporte escolar,

porque não se chegava a um acordo entre as

cooperativas, sobre o que elas queriam cobrar, e

aquilo que o Governo queria pagar. Já se sabia, desde

o ano passado, que quando se encerrassem os

contratos vigentes este ano, esse problema,

provavelmente, se repetiria, e agora está se repetindo.

Vários municípios começam a enfrentar, novamente,

o problema da falta de transporte escolar. Santa

Maria de Jetibá e Santa Leopoldina, no momento,

estão sem transporte escolar.

Ora, se a Secretaria de Educação já sabia o

que havia acontecido no ano passado e que havia essa

dificuldade de negociação, não era para esperar que

isso voltasse a acontecer nos municípios este ano. A

Secretaria de Educação ou a Secretaria de

Planejamento deveriam ter se planejado para esses

momentos, que se repetirão ainda em vários

municípios este ano.

Então, fica sempre a dúvida, há realmente

planejamento? Porque ninguém pode dizer agora que

foi tomado de surpresa, uma vez que no ano passado

isso já havia ocorrido e este ano já era anunciado que

voltaria a ocorrer. As crianças pagarão, os jovens

pagarão novamente pela falta de um planejamento

que impeça que esse tipo de problema ocorra, uma

vez que todo mundo sabia que eles voltariam a

ocorrer. (Muito bem!)

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA

TOLEDO – PMDB) – Findo o tempo destinado à

fase das Comunicações, passa-se à Ordem do Dia.

Discussão única, em regime de urgência, do

Projeto de Lei n.º 113/2016, oriundo da Mensagem

Governamental n.º 140/2016, que dispõe sobre a

regularização fundiária de interesse social de imóveis

urbanos de domínio do Estado. Publicado no DPL do

dia 27/04/2016. Pareceres orais da Comissão de

Justiça, pela constitucionalidade; da Comissão de

Cidadania, pela aprovação, com emendas; da

Comissão de Agricultura, da Comissão de Meio

Ambiente, ambos pela aprovação, com a adoção das

emendas apresentadas pela Comissão de Cidadania

e da Comissão de Infraestrutura, pela aprovação com

a adoção das emendas apresentadas pela Comissão

de Cidadania e pelo Senhor Deputado Marcelo

Santos. Na Comissão de Finanças, o Senhor

Deputado Dary Pagung se prevaleceu do prazo

regimental para relatar a matéria na Sessão Ordinária

do dia 10/05/2016. (Prazo até o dia 17/05/2016).

O SR. EDSON MAGALHÃES – (PSD) – Senhora Presidente, pela ordem! Acho que não

precisamos colocar isso no Regimento Interno.

Na fase das Comunicações, se o deputado

tiver direito a falar somente dois minutos, ele estará

perdendo três. Gostaríamos que pudéssemos entrar no

entendimento de que o seu tempo pudesse ser

complementado dentro da Ordem do Dia, porque

acho que é justo isso; o Deputado vem aqui para falar

dois minutos? E a fase das Comunicações são cinco.

Acho que podemos muito bem fazer esse

entendimento aqui dentro.

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA

TOLEDO – PMDB) – Boa colocação, Senhor

Deputado Edson Magalhães.

Vamos, cada um de nós deputados, analisar a

ponderação feita pelo Senhor Deputado Edson

Magalhães.

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Concedo a palavra à Comissão de Finanças,

para que esta ofereça parecer oral ao projeto e às

emendas apresentadas pela Comissão de Cidadania e

pela Comissão de Infraestrutura.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO –

(DARY PAGUNG - PRP) – Senhora Presidente

Luzia Toledo, antes de convocar a Comissão de

Finanças, gostaria de indicar o Senhor Deputado

Almir Vieira para a Comissão de Infraestrutura.

O Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos, na

segunda-feira, na Presidência, me concedeu o prazo

até o dia de hoje. Então, estou indicando à Mesa

Diretora, o nome do Senhor Deputado Almir Vieira

para compor a Comissão presidida pelo Senhor

Deputado Edson Magalhães.

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA

TOLEDO – PMDB) – Defiro.

(Registra presença o Senhor

Deputado Marcos Bruno)

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO –

(DARY PAGUNG - PRP) – Convoco a Comissão

de Finanças. (Pausa)

Há quorum.

Avoco para relatar. (Pausa)

Senhores membros da Comissão de Finanças,

o Projeto de Lei n.º 113/2016, dispõe sobre a

regularização fundiária de interesse social de imóveis

urbanos de domínio do Estado do Espírito Santo.

Nosso parecer é pela aprovação da matéria,

acatando a emenda n.º 01/2016, de autoria do Senhor

Deputado Padre Honório, e a emenda n.º 02/2016, de

autoria do Senhor Deputado Nunes; as duas

apresentadas na Comissão Cidadania. E também a

emenda n.º 03/2016, de autoria do Senhor Deputado

Marcelo Santos, apresentada na Comissão de

Infraestrutura. (Muito bem!)

Em discussão. (Pausa)

Concedo a palavra ao Senhor Deputado

Freitas.

O SR. FREITAS – (PSB – Sem revisão do

orador) – Senhor Presidente Dary Pagung e senhores

membros da Comissão de Finanças, minha querida

Presidente Luzia Toledo e povo capixaba, já fiz um

debate desse projeto, oriundo de mensagem do

Governo do Estado, sob a sensibilidade e liderança

do governador Paulo Hartung, PL n.º 113/2016, que

dispõe sobre a regularização fundiária no âmbito do

estado do Espírito Santo.

Dei ênfase ao grande alcance social que este

projeto de lei traz ao estado. Tenho toda certeza e

toda a tranquilidade de dizer que é um projeto que

esta Casa precisa aprovar e que está debatendo com

muita intensidade.

Esta Casa está sensível à necessidade de aprovarmos

e de trabalharmos com toda a composição de nosso

gabinete, auxiliando os municípios que precisam dar

toda atenção a esse projeto de lei. Penso que no

momento pelo qual passa o país, pela crise

econômica que acomete todos os municípios do país,

é uma medida de uma atenção muito grande, de um

zelo muito grande. Ação de um governo que se

preocupa com a sociedade capixaba e que dá mostras

de que, quando o país passa por toda a

desorganização, o Estado do Espírito Santo, mais

uma vez, dá exemplo que é referencia e modelo para

o país. Um estado organizado, um estado que tem

uma gestão fiscal responsável, um estado que se

preocupa em incluir pessoas e manda para a Casa este

projeto que regulariza os espaços devolutos no

âmbito do Estado do Espírito Santo.

Dá oportunidade às famílias de baixa renda,

porque alcança famílias que têm renda familiar de até

três salários mínimos e que já estão em determinada

propriedade, em determinado imóvel que é do Estado

por direito, área devoluta.

O Governo do Estado quer regularizar todas

essas áreas para que a família que nelas morem possa

ter a legitimidade da escritura, do registro, e a

propriedade definitiva daquilo que já ocupa há muito

tempo. Estabelece um tempo mínimo que a pessoa

esteja ali, ou seja, até 2009; estabelece a renda

familiar para atingir as famílias que mais precisam do

governo e estabelece o limite de metros quadrados

dessas áreas, que era de trezentos metros quadrados,

quando fiz o primeiro debate, mas, por emenda

parlamentar, atenta que esta Casa está, Senhor

Deputado José Esmeraldo, o limite alcançou

quinhentos metros quadrados.

É uma grande ação de governo que esta Casa

precisa endossar, assim como todas as outras

importantes ações de governo.

Há uma década e meia o Parlamento do

Estado do Espírito Santo, como reza a Constituição,

em sintonia, em harmonia com o Executivo e com o

Judiciário, mas com independência, vem fazendo

com que o Governo do Estado do Espírito Santo seja

o governo organizado, que faz investimento e tem

gestão fiscal redonda e organizada, modelo para o

País.

Parabenizo todos os colegas. Não canso de

defender toda a composição da Assembleia

Legislativa do Estado do Espírito Santo.

Mas quero, neste tempo de debater e discutir

este tema e este projeto, que organiza cada vez mais o

Espírito Santo, repudiar uma ação da ministra da

Agricultura, a ministra Kátia Abreu. Infeliz a sua

ação, infeliz a Resolução n.º 1, que revoga a

Resolução n.º 3.

O que é a Resolução n.º 1 e o que é a

Resolução n.º 3? A mesma ministra Kátia Abreu, em

outros tempos, quando da autorização da importação

do café verde do Peru, decisão desse governo

desastroso, que cai hoje, houve uma grande

movimentação neste estado, liderada também pelo

governador Paulo Hartung e pelo secretário de

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Agricultura, Octaciano Neto, com movimentação

muito forte do nosso deputado federal Evair de Melo

e com mobilização muito forte desta Casa, o

Parlamento capixaba como um todo, os trinta

deputados. Movimentamo-nos, nos mobilizamos e

conseguimos romper a força da Nestlé. Essa

resolução que busca importar o café verde do Peru

muito mal pode fazer às nossas lavouras, com pragas,

etc. Essa ação foi orquestrada pela Nestlé, pelo

governo de Minas Gerais, que é outro governo

desastroso, para que a Nestlé pudesse instalar uma

fábrica lá. A ação do governo de Minas Gerais, junto

com o governo federal, permitiria à Nestlé a

importação do café do Peru. E aí a ministra Kátia

Abreu, a serviço dessa manobra, publicou resolução

permitindo a importação. Irresponsável!

Irresponsável!

Mas com a mobilização muito forte da

bancada capixaba, os nossos senadores – senador

Ricardo Ferraço, senadora Rose de Freitas, senador

Magno Malta – e o deputado Evair de Melo,

liderando toda a bancada neste tema, Senhora

Deputada Luzia Toledo, fez com que o governo se

sensibilizasse e publicasse a Resolução n.º 3,

revogando a importação.

Porém, agora, no apagar das luzes, ontem,

resolveram atender os grandes. Depois falam que

pedalou em função dos pequenos. Não foi! Foi em

função dos grandes! Sessenta bilhões em incentivos

por meio de subsídios para grandes empresas. E

agora resolve, no apagar das luzes, dar mais uma para

a Nestlé e fechar o acordo. E aí publicou ontem a

Resolução n.º 1, revogando a Resolução n.º 3 e

permitindo, no apagar das luzes, a importação do café

do Peru.

Não pode ficar assim! Importar café do Peru,

café verde, significa trazer praga para as lavouras

capixabas, significa matar duzentos e oitenta e sete

mil produtores do estado do Espírito Santo,

produtores de conilon que, incansavelmente, colocam

cada vez mais qualidade, atendendo ao nosso Incaper,

atendendo às orientações da Secretaria de

Agricultura. A cada ano os nossos produtores

colocam mais qualidade no café conilon.

E agora, para atender a uma indústria grande,

revoga uma resolução e permite a importação de café

do Peru. Pior do que isso: de outros países, como o

Vietnã e a Etiópia, que podem fazer a exportação

para o Brasil através do Peru.

Então é inimaginável, é inaceitável essa

resolução. Enquanto o Estado do Espírito Santo

organiza cada vez mais o Estado, sofremos as

ameaças, as ações orquestradas, pequenas, baixas,

por parte do governo federal. Não podemos aceitar!

Nesse sentido, já preparamos um documento.

Pedimos a assinatura de toda a composição desta

Assembleia Legislativa. Já está aí com V. Ex.as

, para

que assinem. Por meio desse documento esta

Assembleia, em toda a sua composição, pede a

revogação da Resolução n.º 01, publicada ontem pela

ministra Kátia Abreu. Está aí o ofício, e espero que

cada parlamentar possa assiná-lo para enviarmos ao

Ministério da Agricultura pedindo a revogação dessa

famigerada resolução que permite a importação do

café verde do Peru.

Muito obrigado. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO –

(DARY PAGUNG – PRP) – Continua em discussão

o parecer. (Pausa)

O SR. JOSÉ ESMERALDO – (PMDB) –

Senhor Presidente, pela ordem! Peço a palavra para

discuti-lo.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO –

(DARY PAGUNG – PRP) – Concedo a palavra ao

Senhor Deputado José Esmeraldo.

O SR. JOSÉ ESMERALDO – (PMDB –

Sem revisão do orador) – Senhor Presidente e

senhores membros da Comissão, volto à tribuna desta

Casa, até mesmo porque discuti em todas as

comissões. Apesar de não fazer parte de comissão

nenhuma discuti em todas este projeto oriundo do

executivo.

Este é um projeto de interesse social. Este

projeto dará o direito àqueles que moram em terrenos

devolutos, pertencentes ao Estado, de regularizarem o

seu imóvel. E o que é regularizar o imóvel?

Regularizar o imóvel com até quinhentos metros

quadrados dará direito àquela família de dizer: Moro

no que é meu. Isso me pertence. Porque até então,

quando você mora num terreno que é devoluto, o

terreno não é seu.

O governador Paulo Hartung, que foi

prefeito de Vitória, muito bem avaliado, conhece a

jurisdição dos municípios. E por isso, dentro do

planejamento, encaminha este projeto que beneficiará

aquelas pessoas que ganham até três salários

mínimos. Até gostaria que colocasse cinco salários

mínimos, para que fosse mais abrangente. Em vez de

três, que fossem cinco, Senhor Deputado Dary

Pagung. Por quê? Isso dará o direito a legalizar seu

imóvel. E o que é legalizar o imóvel? É ter a escritura

registrada. E o que é ter a escritura registrada? É

poder construir dentro do terreno um imóvel com a

licença da prefeitura. Não precisará ficar conversando

com fiscal. Poderá construir legalmente. Isso é muito

importante, é fundamental para a família.

Discutimos este projeto em todas as

comissões, e temos a honra e satisfação de dizer:

conheço esta questão. A questão do Crea, da licença,

quando vai construir muita gente, Senhor Deputado

Dary Pagung, gostaria de construir legalmente. Mas

na maioria das vezes é obrigado a construir

ilegalmente, não porque quer, mas porque o governo

não lhe deu a oportunidade, que agora está dando, de

legalizar seu terreno. Que bom! Todo mundo é filho

de Deus. Essa é que é a verdade. Os mais sacrificados

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são aqueles que percebem salário de família de até

cinco salários-mínimos. Por isso, temos que vir aqui

e dizer que o governo fez um gol, realmente, está de

parabéns. Nós, desta Casa, nunca faltamos ao

governo. Esta Casa Legislativa é fundamental para a

aprovação do projeto, pois sem o Legislativo não

existe democracia.

Por isso, sinto-me satisfeito como engenheiro

de carreira da Prefeitura de Vitória. Conheço o

problema de frente, não é lá em Vila Velha não, é de

frente mesmo, de cara. Conhecemos o problema e

isso beneficiará Vila Velha, Serra, Cariacica, Vitória

e, principalmente, a região do Bairro da Penha e a

Fazenda Maruípe. São tantos terrenos devolutos que

aqueles moradores, que moram ali há tantos anos,

agora poderão ter sua escritura registrada e poderão

construir com licença e sem que o fiscal e o Crea os

multem.

Senhor Deputado Dary Pagung, presidente da

Comissão de Finanças, parabenizo V. Ex.ª e os

demais Senhores Deputados e, principalmente, o

Governo do Estado porque fez um gol, conforme

Paulo Hartung gosta de falar, fez um gol de placa.

(Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO –

(DARY PAGUNG – PRP) – Obrigado, Senhor

Deputado José Esmeraldo.

Continua em discussão o parecer. (Pausa)

Encerrada.

Em votação.

Como votam os Senhores Deputados?

O SR. EDSON MAGALHÃES – (PSD) –

Senhor Presidente, voto com o relator com as

emendas das Comissões de Defesa da Cidadania e

Infraestrutura. As emendas na Comissão de

Infraestrutura são em conjunto, dos Senhores

Deputados Edson Magalhães e Marcelo Santos.

O SR. HUDSON LEAL – (PTN) – Com o

relator.

O SR. FREITAS – (PSB) – Com o relator.

A SR.ª RAQUEL LESSA – (SD) – Com o

relator.

O SR. GILSINHO LOPES – (PR) – Com o

relator.

O SR. BRUNO LAMAS – (PSB) – Com o

relator.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO –

(DARY PAGUNG – PRP) – Senhora Presidenta, o

parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão

de Finanças.

Devolvo a palavra à Mesa.

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA

TOLEDO – PMDB) – Concedo a palavra à

Comissão de Justiça, para que esta ofereça parecer

oral às emendas apresentadas pelas Comissões de

Defesa da Cidadania e de Infraestrutura.

O SR. MARCOS BRUNO – (REDE) –

Senhora Presidenta, pela ordem! Senhora Deputada

Luzia Toledo, presidenta da Comissão de Educação,

registro a presença de alunos do terceiro e quarto

períodos do curso de Direito da Faculdade Multivix,

de Cariacica. Eles estão acompanhando a presente

sessão sob a orientação do professor de Direito

Constitucional Fernando Dilen.

Hoje, é um dia importante para a República e

para o Brasil. Acho que eles vêm a este Parlamento

numa data mais que especial. Fica nosso registro e

agradecimento pela presença deles.

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA

TOLEDO – PMDB) – Registramos, a pedido do

Senhor Deputado Marcos Bruno, a presença de

alunos do terceiro e quarto períodos do curso de

Direito da Faculdade Multivix, de Cariacica. Solicito

que os alunos fiquem de pé.

O Senhor Deputado Marcelo Santos, de

Cariacica, está mandando abraço. Os alunos estão

acompanhados do professor de Direito Constitucional

Fernando Dilen. Sejam todos bem-vindos à Casa do

povo que é a Assembleia Legislativa. Vocês estão na

casa de vocês que é a Casa do povo. É muito boa a

presença de vocês. Um curso tão importante e em um

momento, como disse o Senhor Deputado Marcos

Bruno, importante para Nação brasileira.

Concedo a palavra à Comissão de Justiça.

A SR.ª PRESIDENTA DA COMISSÃO –

(RAQUEL LESSA - SD) - Convoco os membros da

Comissão de Justiça. (Pausa)

Há quorum.

Designo o Senhor Deputado Gildevan

Fernandes para relatar as emendas apresentadas na

Comissão de Defesa da Cidadania, de Finanças e de

Infraestrutura.

O SR. GILDEVAN FERNANDES -

(PMDB - Sem revisão do orador) – Senhora

Presidenta e senhores membros da Comissão de

Justiça, Senhora Presidenta Luzia Toledo, que

preside esta sessão, a presidência fica muito mais

bonita com V. Ex.ª do que com o Senhor Deputado

Enivaldo dos Anjos.

A Senhora Deputada Luzia Toledo está na

companhia do Senhor Deputado Erick Musso, o mais

jovem deputado, dinâmico deputado que honra o

povo de Aracruz e do norte do Espírito Santo aqui na

Assembleia Legislativa.

Senhoras e senhores telespectadores da TV

Ales, estamos apreciando nesta semana o Projeto de

Lei n.º 113/2016, do Poder Executivo, do

Governador do Estado Paulo Hartung, que dispõe

sobre a regularização fundiária de interesse social de

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imóveis urbanos de domínio do estado.

Esse é mais um benefício, é mais uma

iniciativa do Governo do Estado que levará beneficio

à população capixaba. É uma iniciativa do Executivo,

mas com apoio da Assembleia Legislativa. É

importante que as pessoas tenham consciência que

muito do que acontece no país, no estado, no

município, executado pelo Executivo, pelo presidente

da república, pelo governador e pelos prefeitos tem a

participação e a contribuição do Poder Legislativo na

sua missão constitucional de apreciar as matérias, as

boas ideias do governo. As boas iniciativas passam

pelo crivo, pela análise, pela observação e pela

apreciação do Poder Legislativo. Muitas vezes o Poder Legislativo aprova

esses projetos integralmente da forma que vem encaminhado porque entende que o projeto está dentro das condições humanas e jurídicas, perfeito e acabado e atende perfeitamente o seu objetivo. Outras vezes, democraticamente, com a dinâmica do processo legislativo, no nosso caso dos projetos de lei no âmbito estadual, os deputados identificam artigos que precisam ser alterados e aperfeiçoados. Esse projeto é um exemplo. Esse projeto tramitou pelas diversas comissões. Tramitou pela Comissão de Justiça, em que foi relatado pela nobre Senhora Deputada Janete de Sá, que deu um parecer muito importante com fundamento jurídico da sua legalidade e constitucionalidade. Tramitou na Comissão de Defesa da Cidadania, presidida pelo Senhor Deputado Nunes, que também aprovou a iniciativa do Governo do Estado, fez ponderações junto com o Senhor Deputado Padre Honório e apresentou emendas importantes que foram inseridas nesse projeto. Essas emendas foram discutidas com o Governo do Estado e estão sendo acatadas por todos os Senhores Deputados. Na Comissão de Infraestrutura, com a presidência do Senhor Deputado Edson Magalhães e com relatório do Senhor Deputado Marcelo Santos, recebeu outras contribuições, outras sugestões importantes. Essa é a dinâmica do parlamento.

Na Comissão de Finanças, com o relatório do

Senhor Deputado Presidente Dary Pagung, a matéria

teve o acolhimento também de todas as emendas,

com a participação de todos os deputados, Senhores

Deputados Freitas, Luzia Toledo e outros deputados

que já deram o parecer, o voto nas comissões por sua

aprovação.

O Senhor Deputado Pastor Marcos Mansur,

que tão bem representa o Sul do estado, grande

liderança de Cachoeiro de Itapemirim, cada dia mais

crescendo na credibilidade daquele povo.

Estamos na Comissão de Justiça dando nosso

parecer ao Projeto de Lei n.º 113/2016, do Poder

Executivo, que dispõe sobre a regularização fundiária

de interesse social de imóveis urbanos de domínio do

Estado.

Em resumo, para acelerar sua votação nesta

Casa, este projeto beneficiará milhares de famílias

capixabas que fazem uso do seu imóvel, que já

construíram suas casas nesses lotes, mas que,

infelizmente, não estão regularizados.

Muitas vezes o cidadão dispõe de um recibo

que tem muita fragilidade jurídica e que não tem

valor para efeito de transações comerciais. Essas

famílias, quando podem mudar de padrão, quando

adquirem melhores condições financeiras, querem

comprar um imóvel melhor, não têm condições de

vender seu imóvel, têm dificuldades, porque não têm

a escritura. Quando têm a oportunidade de

financiamento, quando as instituições bancárias,

especialmente a Caixa Econômica, abrem

financiamentos para melhorias habitacionais, essas

famílias também não podem usufruir desses

benefícios, porque não têm a escritura.

Então, é um resgate, é a cidadania, é a

valorização dessas famílias, é a oportunidade do

pleno exercício da sua propriedade. O Governador

Paulo Hartung está de parabéns ao ter essa iniciativa.

Todos os deputados que têm apoiado essa iniciativa

também merecem os elogios, os reconhecimentos da

sociedade capixaba.

E nós, na Comissão de Justiça - tão bem

presidida pela Senhora Deputada Raquel Lessa, ex-

prefeita de São Gabriel da Palha, uma brilhante

deputada que tão bem representa o povo do Noroeste,

o povo do Espírito Santo -, estou apresentando meu

parecer, que já foi dado pela legalidade e

constitucionalidade pela Senhora Deputada Janete de

Sá. Dou meu parecer acolhendo as emendas e

relatando pela legalidade e constitucionalidade do

projeto, especialmente das emendas que me cabem,

parabenizando mais uma vez o Governador Paulo

Hartung pela iniciativa, e todos os deputados e todas

as deputadas desta Casa que estão apoiando esse

projeto que, volto a dizer, beneficiará milhares de

famílias na Grande Vitória e no interior do estado do

Espírito Santo.

Nossos cumprimentos e agradecimentos a

todos os deputados que estão apoiando este projeto,

Senhores Deputados Doutor Hércules, Amaro Neto,

Marcos Bruno, Hudson Leal, Sergio Majeski, Sandro

Locutor, Nunes, Marcelo Santos, Theodorico

Ferraço, Edson Magalhães; Luzia Toledo, que ora

presidente a sessão, e tão bem elogiou essa iniciativa;

Erick Musso, José Esmeraldo, Gilsinho Lopes e

Enivaldo dos Anjos. Nossos agradecimentos a todos

os deputados que têm apoiado essa iniciativa, no

pleno exercício do mandato de deputado estadual,

contribuindo para a aprovação de matérias

importantes e, muitas vezes, promovendo o

aperfeiçoamento com as emendas apresentadas.

Relatamos por sua aprovação. (Muito bem!)

A SR.ª PRESIDENTA DA COMISSÃO –

(RAQUEL LESSA - SD) – Em discussão o parecer.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado José

Esmeraldo.

O SR. JOSÉ ESMERALDO – (PMDB –

Sem revisão do orador) – Senhora Presidenta e

senhores membros da Comissão de Justiça, volto a

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esta tribuna para repercutir, pela sexta vez

consecutiva, esse projeto - como dito por vários

deputados, e por este deputado - de alto interesse

social: Regularização dos imóveis urbanos devolutos

do Estado.

Que bom, porque todas as autoridades,

quando vão pedir voto, fazem um monte de

oferecimento, principalmente para o povão, e depois

que estão lá, não conhecem mais o povão, e, na

verdade, é o povão que elege.

O Governador Paulo Hartung, já disse aqui e

continuarei dizendo, fez um gol de placa porque veio

ao encontro da necessidade dessa população, Senhora

Deputada Luzia Toledo, carente e que mora naquilo

que, na verdade, não é dela. Brilhante Senhor

Deputado Marcelo Cariacica Santos, V. Ex.ª é de

Cariacica e tenho certeza de que, como gestor, dará

continuidade e melhorará ainda mais esse processo

em Cariacica. Não tenho dúvida nenhuma quanto a

isso.

Temos que deixar esse povo feliz. A

felicidade é você ter o seu imóvel. A felicidade é

você poder ir a uma instituição financeira e retirar a

verba para a construção ou reforma do imóvel. É isso

que precisa das autoridades.

Tomei a liberdade de assomar a esta tribuna

seis vezes para fazer a fala e elogiar o Governo, mas

se precisasse também vir à tribuna, mesmo que o

Governo não goste, eu falaria também. Não sou

deputado pangaré, não sou deputado frouxo e não sou

deputado irresponsável. Esta Casa tem trinta

deputados e todos os deputados foram eleitos por

uma parcela significativa da população.

Queremos, novamente, dizer que bom que

quem vai construir, poderá construir dentro da

legalidade. Como o Governo pode pedir legalidade,

se ele não dá oportunidade para aquele morador tirar

a licença para a construção do seu imóvel?

Quando estamos construindo, estamos

sujeitos a duas fiscalizações, à fiscalização da

prefeitura e também à fiscalização do Crea. A

fiscalização do Crea, quando notifica, já são dois mil

reais a notificação do Crea. Se com vinte dias não

tiver alguém para resolver o problema, esse indivíduo

pode, inclusive, perder o seu imóvel, pois o imóvel

pode ir para leilão. Tem pouca gente que sabe disso.

O oficial de Justiça vai, notifica e aquela pessoa tem

prazo; se não resolver, o bicho pega. Por isso vim à tribuna pela sexta vez consecutiva. Se tiver mais comissão, ainda farei mais fala, porque temos que vibrar com aquilo que é do interesse daqueles menos favorecidos. Essa é a hora de ajudar e de proporcionar uma oportunidade melhor: qualidade de vida, Senhora Deputada. Qualidade de vida é morar naquilo que é seu. Para você morar naquilo que é seu, você tem que ter a escritura registrada.

Parabéns, Governador Paulo Hartung.

(Muito bem!)

A SR.ª PRESIDENTA DA COMISSÃO –

(RAQUEL LESSA - SD) – Em discussão o parecer.

(Pausa) Encerrada.

Em votação.

Como votam os Senhores Deputados?

O SR. MARCELO SANTOS - (PMDB) -

Com o relator.

A SR.ª ELIANA DADALTO – (PTC) -

Com o relator.

O SR. DARY PAGUNG - (PRP) - Com o

relator.

A SR.ª PRESIDENTA DA COMISSÃO –

(RAQUEL LESSA - SD) – A Presidência

acompanha o voto do relator.

Senhora Presidenta, o parecer foi aprovado à

unanimidade pela Comissão de Justiça, com as

emendas das Comissões de Defesa da Cidadania, de

Infraestrutura e de Justiça.

Devolvo o projeto à Mesa.

O SR. EDSON MAGALHÃES – (PSD) –

Senhora Presidenta, pela ordem! Solicito a V. Ex.ª

preferência de votação pelo parecer da Comissão de

Infraestrutura e de Defesa da Cidadania; com

preferência pelo parecer da Comissão de

Infraestrutura, que acolheu as emendas.

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA

TOLEDO - PMDB) – O Senhor Deputado Edson

Magalhães requer preferência de votação pelo

parecer da Comissão de Infraestrutura. As emendas

foram acolhidos pela Comissão de Infraestrutura.

O SR. GILDEVAN FERNANDES –

(PMDB) – Senhora Presidenta, pela ordem! Num

primeiro momento não tinham sido, mas, em um

segundo momento foram acolhidas. Eu comungo com

o pensamento e o requerimento do Senhor Deputado

Edson Magalhães, pelo parecer da Comissão de

Infraestrutura.

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA

TOLEDO - PMDB) – Em votação o requerimento

feito pelo Senhor Deputado Edson Magalhães.

Os Senhores Deputados que o aprovam,

permaneçam como estão; os contrários se manifestem

verbalmente. (Pausa)

Aprovado.

Em discussão o Projeto de Lei n.º 113/2016,

de acordo com o parecer da Comissão de

Infraestrutura. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro

encerrada a discussão.

Em votação.

Os Senhores Deputados que o aprovam,

permaneçam como estão; os contrários se manifestem

verbalmente. (Pausa)

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Aprovado.

À Comissão de Justiça, para a redação final,

considerando que tem as emendas aprovadas.

O SR. SANDRO LOCUTOR – (PROS) –

Senhora Presidenta, pela ordem! Peço a palavra.

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA

TOLEDO - PMDB) – Pela ordem, o Senhor

Deputado Sandro Locutor, presidente da Unale.

O SR. SANDRO LOCUTOR – (PROS) –

Senhora Presidenta, eu só quero fazer uma

complementação do meu discurso de ainda há pouco,

quando falei e deixei no ar e fui questionado, porque

deixei no ar o nome da pessoa, e quero dar o nome. É

o subsecretário Fabiano, que é subsecretário de

Saúde, indicado pelo secretário da Casa Civil, Paulo

Roberto.

Quando o subsecretário Fabiano veio de São

Mateus – e aí estou fazendo um alerta até para o

secretário Eugênio, que vai apurar isso na

Transparência –, inclusive, morava em um

apartamento do subsecretário Hermínio. Como eu

disse, lá está um balcão de negócio e um até morava

no apartamento do outro.

E aí o pessoal da subsecretaria de

Transparência, que está fazendo a averiguação,

Senhor Deputado Gilsinho Lopes, V. Ex.ª que tem

um tino investigativo, é delegado, sabe muito bem

aproveitar essas informações, se quiser agir em

relação ao secretário Hermínio é só acompanhar. Ele

está com previsão de viagem internacional para ficar

uns trinta dias na Europa. É só acompanhar as

informações que estou dando aqui que vai conseguir

ver. Um cara que tinha um padrão de vida mediano;

trabalhou bastante e hoje pode ficar trinta dias na

Europa, com muita facilidade. Obrigado, Senhora

Presidenta.

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA

TOLEDO - PMDB) – Discussão única, em regime

de urgência, do Projeto de Lei n.º 127/2016, oriundo

da Mensagem Governamental n.º 147/2016, que

permite a aplicação dos recursos provenientes da Lei

n.º 8.308, de 12.6.2006, em despesas correntes,

inclusive em ações de prevenção e combate ao

mosquito Aedes Aegypti. Publicado no DPL do dia

10/05/2016.

Concedo a palavra à Comissão de Justiça,

para que esta ofereça parecer oral ao projeto.

A SR.ª PRESIDENTA DA COMISSÃO –

(RAQUEL LESSA – SD) – Convoco os membros da

Comissão de Justiça.

Designo para relatar o projeto o Senhor

Deputado Marcelo Santos.

O SR. MARCELO SANTOS – (PMDB –

Sem revisão do orador) – Senhora Presidenta e

senhores membros da Comissão de Justiça, passo a

relatar o Projeto de Lei n.º 127/2016, de autoria do

Governo do Estado, assinado pelo governador Paulo

Hartung, que permite a aplicação dos recursos

provenientes da Lei n.º 8.308, de 12.6.2006, em

despesas correntes, inclusive em ações de prevenção

e combate ao mosquito Aedes Aegypti.

Estou à disposição de V. Ex.ª, Senhor

Deputado Dary Pagung, para tentar corrigir uma

distorção e aperfeiçoar ainda mais o projeto, com o

nosso relatório.

Assina o governador encaminhando a esta

Casa o projeto de lei:

Encaminho à apreciação da

Assembleia Legislativa, o incluso

Projeto de Lei que tem por finalidade

ampliar a aplicação parcial dos

recursos, prevista na Lei n.º 10.465

de 17.12.2015, cuja receita é

transferida aos municípios, por

determinação da Lei n.º 8.308 de

12.6.2006, para permitir sua

utilização com despesas correntes,

bem como manter a destinação de

parte dessa arrecadação em ações de

prevenção e combate ao mosquito

Aedes Aegypti, durante o exercício

de 2016.

A proposta busca atender, em

caráter excepcional, à demanda da

Associação dos Municípios do

Estado do Espírito Santo –

AMUNES, cujo objetivo é contribuir

para que os municípios capixabas,

que são beneficiados com esses

recursos, possam fazer o

enfrentamento da crise fiscal que

atinge o nosso país e, de forma mais

aguda, esses entes federados.

Passarei a ler o Projeto de Lei n.º 127/2016.

Permite a aplicação dos recursos

provenientes da Lei n.º 8.308, de

12.6.2006, em despesas correntes,

inclusive em ações de prevenção e

combate ao mosquito Aedes Aegypti.

Art. 1.º Em caráter excepcional e

durante o exercício financeiro de

2016, 80% (oitenta por cento) da

receita pública transferida aos

municípios, por determinação da Lei

n.º 8.308, de 12 de junho de 2006,

poderá ser aplicada da seguinte

forma:

I – 60% (sessenta por cento) para

pagamento de despesas correntes; e

II – 20% (vinte por cento) em ações

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de controle e combate ao mosquito

Aedes Aegypti e de ações necessárias

ao diagnóstico e ao tratamento das

patologias: dengue, zika,

chikungunya.

Art. 2.º Aplica-se o disposto no

artigo anterior aos saldos de

exercícios anteriores referentes aos

repasses decorrentes da aplicação da

Lei n.º 8.308/2006.

Art. 3.º Fica vedada a utilização

desses recursos financeiros para

pagamento de dívidas e remuneração

do quadro permanente de pessoal e

comissionados.

Parágrafo único. As vedações

constantes do caput deste artigo não

se aplicam ao pagamento de dívidas

contraídas com o Estado e a União e

suas respectivas entidades.

Art. 4.º Fica revogada a Lei n.º

10.465, de 17 de dezembro de 2015.

Art. 5.º Esta lei entra em vigor na

data de sua publicação retroagindo

seus efeitos a 1.º de janeiro de 2016.

Meramente farei uma paralisação ao proferir

o meu relatório, Senhor Deputado Pastor Marcos

Mansur, porque o Senhor Deputado Dary Pagung

quer nos apresentar uma sugestão, e analisarei se a

acolho ou não.

O SR. DARY PAGUNG - (PRP) –

Agradeço ao Senhor Deputado Marcelo Santos,

relator do Projeto de Lei n.º 127/2016. Gostaria só de

incluir, no inciso II do art. 1.º, a palavra prevenção.

Então: vinte por cento em ações de prevenção,

controle e combate.

A ementa já fala sobre prevenção. O que vale

aqui é o artigo, então gostaria que V. Ex.ª incluísse

ações de prevenção.

O SR. MARCELO SANTOS - (PMDB) –

Passo a apresentar meu relatório.

Conforme já lido, o parecer é pela

constitucionalidade, com emenda, que meramente

acrescenta, no inciso II: ações de prevenção, de

controle e combate ao mosquito. Apenas incluindo

ações de prevenção. Por isso o debate, na Comissão

de Constituição e Justiça, capitaneada pela Senhora

Deputada Raquel Lessa, tem um resultado muito

importante para que os deputados possam debater,

como o deputado do SUS, Senhor Deputado Pastor

Marcos Mansur, tem debatido amplamente aqui.

Meu parecer, Senhor Deputado Enivaldo dos

Anjos, é pela constitucionalidade, legalidade e boa

técnica legislativa, com a emenda indicada pelo

Senhor Deputado Dary Pagung, acolhida por este

relator, apenas acrescendo ao inciso II do Projeto de

Lei n.º 127/2016 ações de prevenção. No mais, o

projeto, na íntegra, é aprovado pela

constitucionalidade.

Sugiro aos colegas que acolham nossa

sugestão por meio de parecer. (Muito bem!)

A SR.ª PRESIDENTA DA COMISSÃO –

(RAQUEL LESSA - SD) - Em discussão o parecer.

(Pausa)

O SR. ENIVALDO DOS ANJOS - (PSD) -

Senhora Presidente, pela ordem! Peço a palavra para

discuti-lo.

A SR.ª PRESIDENTA DA COMISSÃO –

(RAQUEL LESSA - SD) – Concedo a palavra ao

Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos.

O SR. ENIVALDO DOS ANJOS - (PSD -

Sem revisão do orador) – Senhor Presidente e

senhores membros da Comissão de Justiça, quero

alertar os Senhores Deputados de Vila Velha,

especialmente os Senhores Deputados Euclério

Sampaio, Hudson Leal, Doutor Rafael Favatto e

Doutor Hércules, que essa matéria que estamos

votando ajudará os municípios do Espírito Santo,

com a redistribuição de um recurso que o governador

resolveu aprovar, por meio de encaminhamento, para

beneficiá-los.

Gostaria de destacar os Senhores Deputados

de Vila Velha, porque essa lei beneficia

especialmente Vila Velha, que é o município que

receberá a maior quantidade de recursos. Portanto,

tem que ficar registrado que os deputados de Vila

Velha, que estão aprovando essa matéria, estão dando

ao prefeito um crédito importante, nessa reta final,

para a administração municipal.

Todos os prefeitos, Senhor Deputado Erick

Musso, estão sendo hoje prestigiados pela

Assembleia Legislativa, por apreciarem essa matéria,

inclusive, em urgência, porque esse recurso vem

ajudar os municípios, embora alguns utilizarão esses

recursos para finalidade não muito objetiva, porque

utilizarão no custeio, que está comprovadamente

exagerado na maioria dos municípios do Espírito

Santo. Mas não se pode punir meia dúzia e deixar de

beneficiar a maioria.

A Senhora Deputada Raquel Lessa,

Presidente da Comissão de Justiça, deve saber,

também, que está ajudando a Prefeitura de São

Gabriel da Palha com essa lei, porque injetará recurso

na Prefeitura de São Gabriel.

Cumprimento todos os Senhores Deputados

que representam os municípios, seus prefeitos,

porque essa lei dará aos municípios uma quantidade

de recursos que desafogará o sofrimento dos prefeitos

nessa reta final.

Parabéns aos Senhores Deputados, que estão

trabalhando para aprovação dessa lei. Também

aprovarei, dando a oportunidade de Barra de São

Francisco também ter muito recurso nessa reta final.

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Cumprimento a Presidente da Comissão de

Justiça, porque está com esse comportamento de

votar hoje esta matéria, sendo que poderia relatar e

pedir vista. S. Ex.ª está dando dinheiro para a

administração municipal de São Gabriel da Palha.

Parabéns aos deputados que estão agindo a

favor dos municípios, reconhecendo que o Governo

socorre os municípios em uma hora importante de

crise e de dificuldade. Espero que os prefeitos não

usem esse dinheiro apenas no custeio - que é

exagerado, às vezes -, deixando de utilizar esses

recursos para o atendimento à população de seus

municípios. (Muito bem!)

A SR.ª PRESIDENTA DA COMISSÃO –

(RAQUEL LESSA - SD) – O Senhor Deputado

Enivaldo dos Anjos está feliz porque Barra de São

Francisco terá muito dinheiro para ajudar a

administrar o município que S. Ex.ª ama tanto. O

prefeito Luciano Pereira também deve estar muito

feliz hoje.

O Senhor Deputado Sandro Locutor quer

apresentar uma emenda, para ver se o nosso relator

irá acatá-la.

O SR. SANDRO LOCUTOR - (PROS) – Senhora Presidenta, agradeço. Acordado com o líder

do Governo, Senhor Deputado Gildevan Fernandes,

só quero retificar e pedir ao nosso nobre relator,

Senhor Deputado Marcelo Santos, que no bojo da lei

nova, atualizada, ao cancelar o art. 3.º, que dizia que:

a partir do ano de 2017 esses recursos financeiros

serão utilizados exclusivamente para investimentos.

Então, eu queria que se mantivesse.

Senhor Deputado Marcelo Santos, que é o

relator, gostaria de pedir a compreensão de V. Ex.ª,

acordado com o nosso líder do Governo, para manter

o conteúdo do art. 3.º, que era da lei anterior: A partir

do ano de 2017 esses recursos financeiros serão

utilizados exclusivamente para investimentos. Manter

o art. 3.º no projeto atual.

O SR. EDSON MAGALHÃES - (PSD) - Senhora Presidente, pela ordem! Só queria me somar

ao Senhor Deputado Sandro Locutor. Essa emenda

foi minha, na época, para que continue, a partir de

2017, somente para investimentos. Parabéns.

O SR. NUNES - (PT) - Senhora Presidente,

pela ordem! Inclusive hoje pela manhã até entrei em

contato com o nosso secretário da Casa Civil,

justamente para falar exatamente isso que o Senhor

Deputado Sandro Locutor está falando. O art. 1.º já

retrata isso, quando fala: Em caráter excepcional e

durante o exercício financeiro de 2016. Portanto,

essa inclusão se faz desnecessária por conta de isso já

estar colocado no art. 1.º.

A SR.ª PRESIDENTA DA COMISSÃO –

(RAQUEL LESSA - SD) – Devolvo a palavra ao

relator, Senhor Deputado Marcelo Santos.

O SR. MARCELO SANTOS - (PMDB) –

Depois de um amplo debate, na Comissão de Justiça,

retomo a apresentação do relatório e, com a anuência

dos membros da Comissão de Justiça, quero fazer um

adendo ao relatório, incluindo o parágrafo 2.º, no art.

3.º, com a seguinte redação: A partir do ano de 2017,

esses recursos financeiros serão utilizados

exclusivamente para investimentos.

Por iniciativa do Senhor Deputado Sandro

Locutor, estou acolhendo e acrescentando o parágrafo

2.º, com o texto que acabei de ler.

Solicito aos colegas que acolham este novo

parecer, com a emenda sugerida que acolhi do Senhor

Deputado Dary Pagung e com a emenda sugerida

pelo Senhor Deputado Sandro Locutor, que também

acolho.

Apresento o parecer pela constitucionalidade,

com duas emendas.

É o meu parecer.

A SR.ª PRESIDENTA DA COMISSÃO –

(RAQUEL LESSA - SD) – Continua em discussão o

parecer. (Pausa)

Encerrada.

Em votação.

Como votam os Senhores Deputados?

A SR.ª ELIANA DADALTO - (PTC) - Com o relator.

O SR. LUIZ DURÃO - (PDT) - Com o

relator.

O SR. GILDEVAN FERNANDES -

(PMDB) - Com o relator.

A SR.ª PRESIDENTA DA COMISSÃO –

(RAQUEL LESSA - SD) – A Presidência

acompanha o voto do relator.

Senhora Presidenta, o parecer foi aprovado à

unanimidade pela Comissão de Justiça, com as

emendas dos Senhores Deputados Dary Pagung e

Sandro Locutor.

Devolvo o projeto à Mesa.

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA

TOLEDO - PMDB) - Concedo a palavra à Comissão

de Saneamento, para que esta ofereça parecer oral ao

projeto.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO –

(DOUTOR HÉRCULES - PMDB) - Convoco os

membros da Comissão de Saneamento, Senhores

Deputados Eliana Dadalto e Dary Pagung.

Avoco o projeto para relatar. (Pausa)

Senhores membros da Comissão de

Saneamento, relato pela aprovação do Projeto de Lei

n.º 127/2016, acolhendo também as emendas. (Muito

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bem!) (Pausa) Em discussão o parecer. (Pausa)

Encerrada.

Em votação.

Como votam os Senhores Deputados?

A SR.ª ELIANA DADALTO - (PTC) -

Com o relator.

O SR. DARY PAGUNG - (PRP) - Com o

relator.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO –

(DOUTOR HÉRCULES - PMDB) - Senhora

Presidenta, o parecer foi aprovado à unanimidade,

com as emendas, pela Comissão de Saneamento.

Devolvo o projeto à Mesa.

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA

TOLEDO - PMDB) - Concedo a palavra à Comissão

de Finanças, para que esta ofereça parecer oral ao

projeto.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO –

(DARY PAGUNG - PRP) - Convoco os membros

da Comissão de Finanças, Senhores Deputados

Gilsinho Lopes, Erick Musso e Bruno Lamas.

Designo para relatar o projeto o Senhor

Deputado Edson Magalhães.

O SR. EDSON MAGALHÃES - (PSD -

Sem revisão do orador) – Senhor Presidente e

senhores membros da Comissão de Finanças, passo a

relatar o Projeto de Lei n.º 127/2016.

Como esse tema foi bastante elucidado pelos

nobres colegas, não há necessidade de fazer uma

explanação mais profunda. Destaco que a emenda do

Senhor Deputado Sandro Locutor é perfeita porque

anteriormente S. Ex.ª fez uma emenda a outro projeto

com relação aos recursos provenientes dos royalties,

que, a partir de 2017, deveriam ser especificamente

para investimentos. Portanto, a minha relatoria é pela

aprovação do projeto, com as emendas. (Muito

bem!)

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO –

(DARY PAGUNG - PRP) - Em discussão o parecer.

(Pausa)

Encerrada.

Em votação.

Como votam os Senhores Deputados?

O SR. GILSINHO LOPES - (PR) - Com o

relator.

O SR. ERICK MUSSO - (PMDB) - Com o

relator.

O SR. BRUNO LAMAS - (PSB) - Com o

relator.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO –

(DARY PAGUNG - PRP) – A Presidência

acompanha o voto do relator.

Senhora Presidenta, o parecer foi aprovado à

unanimidade, com as emendas, pela Comissão de

Finanças.

Devolvo o projeto à Mesa.

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA

TOLEDO - PMDB) - Em discussão o Projeto de Lei

n.º 127/2016. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro

encerrada a discussão.

Em votação.

Os Senhores Deputados que o aprovam,

permaneçam como estão; os contrários se manifestem

verbalmente. (Pausa)

Aprovado.

À Comissão de Justiça para redação final.

(Registra a presença a Senhora

Deputada Janete de Sá)

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA

TOLEDO – PMDB) – Discussão, se houver recurso,

na forma do art. 277, §§ 2.º ao 5.º, do Regimento

Interno, do Projeto de Lei n.º 422/2015, da Senhora

Deputada Luzia Toledo, que institui o Dia Estadual

sem Carro. Publicado no DPL do dia 26/10/2015.

Pareceres n.os

41/2016, da Comissão de Justiça, pela

constitucionalidade e legalidade, com emenda;

04/2016, da Comissão de Mobilidade Urbana, pela

aprovação, com adoção da emenda apresentada na

Comissão de Justiça. Lido no Expediente da Sessão

Ordinária do dia 10/05/2016.

Não havendo recurso, o projeto segue à

Comissão de Justiça para redação final.

Discussão se houver recurso, na forma do art.

277, §§ 2.º ao 5.º, do Regimento Interno, do Projeto

de Lei n.º 35/2016, do Senhor Deputado Gilsinho

Lopes, que institui o Dia Estadual do Condutor de

Transporte Escolar. Publicado no DPL do dia

01/03/2016. Pareceres n.os

121/2016, da Comissão de

Justiça, pela constitucionalidade e legalidade;

05/2016, da Comissão de Infraestrutura, pela

aprovação. Lido no Expediente da Sessão Ordinária

do dia 10/05/2016.

Não havendo recurso, o projeto segue à

Secretaria para extração de autógrafos.

Discussão especial, em 3.ª sessão, do Projeto

de Lei n.º 506/2015, da Senhora Deputada Eliana

Dadalto, que determina que se faça constar nos

editais do Departamento Estadual de Trânsito do

Estado, destinados a contratação de espaços físicos

para recolhimento de veículos, a obrigatoriedade de

cobertura compatível com o número de veículos.

Publicado no DPL do dia 12/02/2016.

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A SR.ª ELIANA DADALTO – (PTC) –

Senhora Presidente, pela ordem! Gostaria de discutir

o item cinco, cujo projeto é de minha autoria.

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA

TOLEDO – PMDB) – Concedo a palavra à Senhora

Deputada Eliana Dadalto.

A SR.ª ELIANA DADALTO – (Sem

revisão da oradora – PTC) – Senhora Presidente,

Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, senhores

e senhoras, todos que estão nos assistindo,

colaboradores desta Casa de Leis, bom dia.

Quero justificar o Projeto de Lei n.º

506/2015, que determina que se faça constar nos

editais do Departamento Estadual de Trânsito deste

Estado, destinados à contratação de espaços físicos

para recolhimento de veículos, a obrigatoriedade de

cobertura compatível com o número de veículos.

Diante de tudo que estamos vivendo no

estado do Espírito Santo e em nosso país, com o

H1N1 tirando tantas vidas, estamos também em

estado de alerta no estado do Espírito Santo, com a

realidade enfrentada por nós brasileiros e capixabas

no combate ao mosquito da dengue.

As ações para o combate ao mosquito

transmissor do vírus da Dengue, Zika vírus e

Chikungunya devem ser intensificadas. Toda forma

de contribuição ao combate do mosquito é válida,

principalmente neste momento de aumento dos casos

de Microcefalia associada à transmissão do vírus

Zika. Devemos unir forças para obtermos sucesso no

combate ao transmissor.

Segundo vários relatos de profissionais do

controle de endemias e zoonoses dos municípios é

alto o índice de focos do mosquito transmissor do

vírus da Dengue, Zika e Chikungunya encontrados

nos veículos que estão nos espaços físicos destinados

ao recolhimento dos mesmos, de responsabilidade do

Detran.

Os pátios não possuem cobertura para o

armazenamento adequado dos veículos,

possibilitando o acúmulo de água dentro deles

quando chove, o que torna o ambiente propício à

proliferação do mosquito Aedes Aegypti e,

consequentemente, aumenta os casos das doenças já

mencionadas.

Diante das informações apresentadas e da

preocupante situação vivenciada em nosso Estado,

venho propor este projeto de lei.

A medida pretendida não gerará ônus ao

Estado, sendo a responsabilidade e a obrigatoriedade

da cobertura compatível com a quantidade de

veículos recolhidos nos pátios da empresa habilitada,

conforme edital de credenciamento. A

responsabilidade do Detran será somente de fazer

constatar no edital tal obrigatoriedade. Uma medida

simples, que diminuirá em números significativos a

proliferação do mosquito transmissor.

Desta forma, por todos os argumentos que

expus, contamos com colaboração de todos nossos

colegas deputados para que possamos aprovar este

projeto de lei, que será de suma importância para o

nosso estado do Espírito Santo.

Muito obrigada. (Muito bem!)

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA

TOLEDO – PMDB) – Continua em discussão, em

3.ª sessão, o Projeto de Lei n.º 506/2015. (Pausa)

Não havendo mais oradores que queiram

discuti-lo, declaro encerrada a discussão.

O projeto segue às comissões permanentes.

Discussão especial, em 3.ª sessão, do Projeto

de Lei n.º 84/2016, do Senhor Deputado Cacau

Lorenzoni, que obriga as instituições financeiras e/ou

operadoras de cartões de crédito a disponibilizar

serviços de alerta de compras e dá outras

providências. Publicado no DPL do dia 08/04/2016.

Discussão especial, em 3.ª sessão, do Projeto

de Lei n.º 98/2016, do Senhor Deputado Amaro Neto,

que dispõe sobre a divulgação, em três idiomas, das

informações de interesse turístico no Estado.

Publicado no DPL do dia 25/04/2016.

Discussão especial, em 3.ª sessão, do Projeto

de Decreto Legislativo n.º 54/2016, do Senhor

Deputado Doutor Rafael Favatto, que concede Título

de Cidadania Espírito-Santense ao Senhor Eliomar

Santos da Paixão. Publicado no DPL do dia

05/05/2016.

Discussão especial, em 3.ª sessão, do Projeto

de Decreto Legislativo n.º 55/2016, do Senhor

Deputado Gildevan Fernandes, que concede Título de

Cidadania Espírito-Santense ao Senhor Rogério

Vacari. Publicado no DPL do dia 05/05/2016.

Discussão especial, em 3.ª sessão, do Projeto

de Decreto Legislativo n.º 56/2016, do Senhor

Deputado Almir Vieira, que concede Título de

Cidadania Espírito-Santense a Senhora Suely Maria

Bispo dos Santos. Publicado no DPL do dia

05/05/2016.

Discussão especial, em 3.ª sessão, do Projeto

de Resolução n.º 10/2016, da Senhora Deputada

Luzia Toledo, que institui a Comenda do Mérito

Dário Martinelli no âmbito da Assembleia

Legislativa do Estado. Publicado no DPL do dia

04/05/2016.

Em discussão os Projetos de Lei n.os

84/2016

e 98/2016; os Projetos de Decreto Legislativo n.os

54/2016, 55/2016 e 56/2016; e o Projeto de

Resolução n.º 10/2016. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro

encerrada a discussão.

Os projetos seguem para as comissões

permanentes.

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Discussão especial, em 2.ª sessão, do Projeto

de Lei n.º 60/2016, do Senhor Deputado Doutor

Hércules, que dispõe sobre a criação da Delegacia

Eletrônica de Proteção Animal – DEPA, no Estado, e

dá outras providências. Publicado no DPL do dia

21/03/2016.

Discussão especial, em 2.ª sessão, do Projeto

de Lei n.º 83/2016, do Senhor Deputado Sandro

Locutor, que altera e inclui dispositivos na Lei n.º

10.322, de 29.12.2014, que obriga as farmácias do

estado que participam do Programa “Farmácia

Popular” do Governo Federal a afixarem em suas

dependências, em local visível, a relação dos

remédios contemplados por esse Programa e dá

outras providências. Publicado no DPL do dia

08/04/2016.

Discussão especial, em 2.ª sessão, do Projeto

de Lei n.º 93/2016, da Senhora Deputada Luzia

Toledo, que estabelece a obrigatoriedade de

indicação expressa, na parte frontal dos rótulos de

todos produtos comercializados no Estado que

utilizem gás butano e/ou propano sobre o risco de

morte que a prática de inalar referido gás pode

causar. Publicado no DPL do dia 20/04/2016. (Em

anexo, por se tratar de matéria correlata, Projeto de

Lei n.º 104/2016, do Deputado Senhor Doutor

Hércules, publicado no DPL do dia 27/04/2015).

Discussão especial, em 2.ª sessão, do Projeto

de Lei n.º 109/2016, do Senhor Deputado Luiz

Durão, que dispõe sobre o armazenamento de

veículos apreendidos e removidos e os recuperados

em fraude e roubo. Publicado no DPL do dia

28/04/2016.

Discussão especial, em 2.ª sessão, do Projeto

de Lei n.º 114/2016, do Senhor Deputado Sergio

Majeski, que dispõe sobre a obrigatoriedade de

plantio de muda arbórea nativa ou repasse do valor

correspondente ao programa reflorestar, na venda de

veículo zero quilômetro, por lojas de automóveis e

concessionárias. Publicado no DPL do dia

05/05/2016.

Em discussão os Projetos de Lei n.os

60/2016,

83/2016, 93/2016, 109/2016 e 114/2016. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro

encerrada a discussão.

Os projetos seguem para a 3.ª sessão.

Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto

de Decreto Legislativo n.º 57/2016, do Senhor

Deputado José Esmeraldo, que concede Título de

Cidadão Espírito-Santense ao Senhor Alexinaldo dos

Santos Liske. Publicado no DPL do dia 10/05/2016.

Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto

de Decreto Legislativo n.º 58/2016, do Senhor

Deputado José Esmeraldo, que concede Título de

Cidadão Espírito-Santense ao Senhor Marcos

Alexandre Nunes Silva. Publicado no DPL do dia

10/05/2016.

Discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto

de Decreto Legislativo n.º 59/2016, do Senhor

Deputado José Esmeraldo, que concede Título de

Cidadão Espírito-Santense à Senhora Terezinha

Falcão Silva Cosmi Petri. Publicado no DPL do dia

10/05/2016.

Em discussão os Projetos de Decreto

Legislativo n.os

57/2016, 58/2016 e 59/2016. (Pausa)

Não havendo oradores inscritos, declaro

encerrada a discussão.

Os projetos seguem para a 2.ª sessão.

Finda a Ordem do Dia, passa-se à fase do

Grande Expediente, dividido em duas partes:

Lideranças Partidárias e Oradores Inscritos.

Concedo a palavra ao Líder do DEM, Senhor

Deputado Theodorico Ferraço. (Pausa)

Ausente, concedo-a ao Líder do PSDB,

Senhor Deputado Pastor Marcos Mansur. (Pausa)

O SR. SERGIO MAJESKI – (PSDB) – Senhora Presidenta, pela ordem! Falarei no lugar do

Líder do PSDB.

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA

TOLEDO – PMDB) – Concedo a palavra ao Senhor

Deputado Sergio Majeski, exercendo a liderança do

PSDB.

O SR. SERGIO MAJESKI – (PSDB – Sem

revisão do orador) – Senhora Presidente Luzia

Toledo, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados,

funcionários da Casa e aqueles nos assistem pela TV

Assembleia, hoje é um dia bastante triste para o

Brasil. Será votada hoje no senado a continuidade do

processo de impeachment, que resultará

provavelmente no afastamento da presidente da

República.

Sem entrar no mérito se ela merece ou não,

que não é o alvo do meu discurso, é triste perceber

que vinte e quatro anos depois do primeiro

impeachment, do presidente Collor, já estamos

novamente às voltas com um novo processo de

impeachment.

Entendo que a democracia brasileira ainda é

muito jovem, se comparada àquelas democracias que

são chamadas de democracias mais maduras, como

muitas das democracias europeias, por exemplo. Mas

ainda assim é triste, e é mais triste saber que o

problema não está relacionado apenas à troca de um

mandatário, porque se assim o fosse, desde a época

em que o presidente Collor foi cassado, de lá para cá,

a corrupção, o patrimonialismo, o fisiologismo na

política, o corporativismo, deveria ter se atenuado,

diminuído, e aumentou.

O próprio Collor, naquela época punido com

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o processo de impeachment, tornou-se inelegível por

oito ou dez anos e está de volta, hoje senador da

República, e novamente envolvido até os bigodes

com os esquemas de corrupção denunciados pela

operação Lava Jato, o que mostra que a punição, por

si só, não é suficiente. Ela não resulta no fim do

problema.

Então deveriam ter sido criados uma

infinidade de mecanismos para que não estivéssemos

vivendo o momento que estamos vivendo hoje. Claro,

com a ressalva de que, no caso, a presidenta da

República não está sendo cassada por corrupção. S.

Ex.ª está sofrendo um processo de impeachment

relacionado a crime de responsabilidade, que não é

mesma coisa que corrupção. Nesse processo não há

acusações de corrupção contra a presidenta, no

entanto, é claro que acabou pesando o conjunto da

obra do governo petista dos últimos treze anos.

No Brasil se criou o que se chama de

presidencialismo de coalisão, devido à imensa

proliferação de partidos existentes no país. Vejam os

senhores que há hoje no TSE dezoito pedidos de

formação de novos partidos. Senhor Deputado

Doutor Hércules, se todos forem aprovados teremos

em breve mais dezoitos partidos no Brasil. Hoje,

salvo engano, já são trinta e três.

Não é possível que um país consiga se

governar com um Congresso Nacional com mais

dezoito partidos, se com trinta e três já é muito. Mas

talvez também o problema não seja esse. Pois se

estamos em uma democracia, haveria a defesa da tese

de que as pessoas têm sim o direito de pleitear a

formação de novos partidos, de acordo com a lei e

tudo mais. Mas o que se vê no Brasil é uma

quantidade tão grande de interesses obscuros

imiscuídos da política que é pouco provável, ou

muito difícil de se acreditar, que grande parte desses

partidos que se inscreveram no TSE para serem

aprovados estejam realmente coadunados com uma

ideologia, com propostas firmes para o país e com

interesses republicanos, democráticos, porque o que

se tem visto nos últimos anos, com a proliferação dos

partidos, é que muitos partidos tornaram-se siglas de

aluguel nas épocas de eleição, para vender seu tempo

de televisão, para vender seu apoio em troca de

benefícios.

Mas isso não são apenas as legendas de

aluguel que fazem, porque o problema seria menor se

fossem somente os pequenos partidos que

negociassem dessa forma. Os grandes partidos

negociam de outras formas. Como disse antes, a falta

de republicanismo, a falta de um interesse realmente

coadunado com os interesses da sociedade faz com

que o Congresso Nacional e a relação entre o

Executivo e o Legislativo federal seja um verdadeiro

balcão de negócios, como já denunciava a ex-

senadora Heloísa Helena na década de noventa.

Isso também acaba replicando nos estados e

nos municípios. Talvez nunca na história deste país o

sentimento republicano e a ação republicana dos

homens públicos e dos partidos foi tão necessária

quanto neste momento, pois não se vislumbra que

nesse jogo de disputa que ora ocorre no país o alvo de

interesse principal seja a nação, que as pessoas

estejam efetivamente preocupadas com a nação.

Temos hoje caciques de todos os partidos

envolvidos, denunciados e investigados pela

operação Lava Jato, inclusive do meu partido. Hoje,

quando observamos o que acontece, a disputa pelo

poder, o PT se agarrando nos últimos fios de

esperança para se manter no poder, o PSDB, o

PMDB, que vão assumir o poder, o interesse maior é

a sociedade? Neste momento, estão preocupados com

os duzentos milhões de habitantes realmente deste

país e, sobretudo, com os graves problemas que

assolam a Nação?

Eu acho muito pouco provável que isso esteja

acontecendo. Muitas vezes na história se diz, e

muitos analistas dizem que às vezes precisamos ir ao

fundo do poço para renascer, para se reformar, para

reviver. E esse talvez seja o melhor momento para

que os partidos se autorreformem, para que os

partidos se reinventem, porque grande parte da

população já não acredita mais no discurso. Todo

mundo discursa que é honesto, todo mundo acusa o

outro de ser o bandido, de ser o corrupto, mas os

partidos não olham para os seus interiores.

Então, se quero combater a corrupção, se

quero combater o fisiologismo existente dentro das

relações políticas do país, isso tem que ser combatido

no interior dos próprios partidos. Todos sem exceção

falam da necessidade de uma reforma política, mas os

partidos precisam fazer uma autorreforma. Não é

possível falar em transparência, em republicanismo

quando dentro da minha própria casa nada disso é

verdadeiro, nada disso ocorre.

Hoje, como no início da minha fala disse, é

um dia triste para a Nação, é um momento muito

ruim. Agora também, independentemente de quem

assumir o governo, não será fácil colocar este país

nos eixos. Ainda que a presidente continue ou não,

não será fácil. E quem pagará por isso,

principalmente, será a parcela mais pobre da

sociedade. É verdadeiro que, durante os anos petistas,

houve avanços sociais sem sombra de dúvida, mas,

agora, a sociedade e a parcela mais pobre também

pagarão por erros crassos cometidos durante esses

treze anos.

A minha fala não tem a intenção de fazer

acusação alguma; a minha fala tem a intenção sim de

fazer uma analogia e um alerta para a necessidade de

novas formas de comportamento. Como eu já disse e

volto a repetir: discursos já não convencem muito, as

pessoas querem ver práticas. Hoje, corta-se a cabeça

de todo mundo no mundo político. É senso comum

dizer que os políticos são todos corruptos, que os

partidos são todos corruptos e tudo mais. A imprensa

tem uma boa dose de culpa nisso, porque enfatiza

muito o negativo e não observa que há diferenças,

mas, para além dessa questão, nós precisamos de

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novas práticas.

Paulo Freire, talvez o maior educador da

história do Brasil, reconhecidíssimo aqui e no

exterior, dizia que o discurso e a prática têm que ir se

aproximando até que as duas sejam uma coisa só. Eu

não posso eternamente discursar sobre moralidade,

sobre ética, sobre republicanismo e a minha ação não

estar coadunada com isso.

Agora, uma grande parte dos partidos, pela

pouca capacidade também que uma boa parte da

população tem de um entendimento mais profundo

das relações políticas, tentam a todo custo colocar na

cabeça das pessoas que o grande e único problema do

país é o governo do PT, quando o grande problema

do país é a contaminação existente em toda a política

brasileira e em todos os partidos praticamente, talvez

salvando ali uns dois ou três, como já disse,

inclusive, o meu partido também está bastante

contaminado.

Temos que ter a coragem de não só ficar

repetindo a frase de que é necessário cortar na própria

carne. Os partidos têm que ter coragem de cortar

mesmo na própria carne e colocar a sociedade em

primeiro plano, agir de forma republicana e esquecer

esses interesses esdrúxulos de troca de cargos para

obter apoio.

Se o Michel Temer assumir o próximo

governo, S. Ex.ª que disse que reduziria o número de

ministério para quinze ou dezesseis. Já está dizendo

que ficará na casa dos vinte e oito, vinte e nove, por

quê? Porque não tem onde acomodar tanta gente que,

para lhe dar apoio, exige ministérios, exige cargos,

exige não sei mais o quê.

Então, sejamos mais republicanos, e

entendamos que o nosso compromisso é com a

sociedade, que temos que agir republicanamente em

prol dessa sociedade e não em prol de interesses

grupais, partidários, individuais, e não raros

interesses extremamente obscuros. Temos de parar de

misturar a coisa pública com a privada. Temos que

acabar com tanto patrimonialismo no Brasil, com

tanto fisiologismo que existe na política brasileira. E

não se engane, não existe só a nível nacional, na

federação, no poder federal; isso se aplica aos estados

e nos municípios da mesma forma. Ou nós e os

partidos passamos a agir de outra forma, ter uma

nova conduta ou a população, realmente, não

conseguirá mais ficar enxergando as diferenças entre

os partidos, e chegará o momento que a paciência da

população se esgotará com tanto desmandos.

Esta semana lembrei aqui do discurso de

Cícero falando sobre Catilina no senado romano: até

quando abusarás de nossa paciência? E é isso que a

população já começa se perguntar: até quando

abusarão de nossa paciência? Muito obrigado.

(Muito bem!)

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA

TOLEDO – PMDB) - Antes de passar ao primeiro

orador, lerei o Ato n.º 2731/2016, que diz:

ATO N.º 2731/2016

A MESA DIRETORA DA

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO,

usando de suas atribuições

regimentais e considerando o

respeito à proporcionalidade

partidária da divisão de vagas das

Comissões, resolve, tendo em vista o

desligamento do Sr. Deputado

Hudson Leal, redistribuir a vaga

destinada ao PTN, na Comissão

Parlamentar de Inquérito, criada

pela Resolução n.º 4.298, de 03 de

maio de 2016, para apurar

denúncias de maus tratos contra

animais, para o PROS.

Palácio Domingos Martins, em 10

de maio de 2016.

THEODORICO FERRAÇO

Presidente

ENIVALDO DOS ANJOS

1.º Secretário

CACAU LORENZONI

2.º Secretário

Fica registrada a redistribuição.

Findo o tempo destinado às Lideranças

Partidárias, concedo a palavra ao Senhor Deputado

Theodorico Ferraço, orador inscrito. (Pausa)

Ausente, concedo-a ao Senhor Deputado

Doutor Hércules, orador inscrito.

Passo a presidência dos trabalhos ao Senhor

Deputado Bruno Lamas. (Pausa)

O SR. DOUTOR HÉRCULES – (PMDB –

Sem revisão do orador) - Senhora Presidenta,

Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, querida

Senhora Deputada Luzia Toledo, alguém usou a

minha voz para falar que declinei. Farei uma CPI

para apurar quem usou desse artifício para não me

deixar falar!

Sei que foi uma brincadeira e a aceito de bom

grado! Eu e o Senhor Deputado José Esmeraldo

disputamos duas coisas: a posição de primeiro a

chegar e de último a sair, e quem mais usa a tribuna.

Essa eu perco, porque S. Ex.ª fala mais do que eu.

O Senhor Deputado Sergio Majeski acabou

de falar sobre impeachment. Ficamos muito triste

com o impeachment, pois não deveria acontecer. Se

existe impeachment é porque existem irregularidades.

É muito triste vermos em Brasília muitas pessoas que

não nos representam, que não representam o povo

brasileiro e o anseio da população, especialmente,

Senhor Deputado Sergio Majeski, os jovens, os

estudantes. Como falar para os estudantes - V. Ex.ª

que é professor - entrarem na política? Fica muito

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difícil, pois se falarmos de um, verificaremos que

está envolvido nisso e naquilo; se falarmos de outro,

também. Poxa vida, será que ninguém em Brasília

tem sensibilidade de defender, realmente, o país?

Se analisarmos a votação ocorrida na Câmara

dos Deputados, veremos que virou uma galhofa.

Foram votos pelo pai, pela mãe, pela esposa, pelos

filhos, e pelo Brasil? Não tinham que falar nada, era

para terem dito sim ou não, e acabou. Virou um

palanque.

Senhor Deputado Sergio Majeski, tenho um

sobrinho libanês que viaja o mundo inteiro, fica

quinze dias viajando por uma empresa grande do

Brasil. Ele fala que nunca viu o Brasil tão

achincalhado, servindo de deboche para o mundo,

como está vendo agora. Ao ponto de Tiririca, que é

um palhaço, até raspar o bigode para não se parecer

com o tal de Waldir Maranhão. Isso é uma

brincadeira! O que esse cara fez é uma brincadeira

para o país. Não se pode brincar com um dos cargos

mais altos da Nação, que é a presidência da Câmara

Federal. Não se pode brincar dessa forma e deixar o

povo envergonhado de alguns políticos. É lamentável

assistir a isso. Se um palhaço não quer ser comparado

com o presidente da Câmara Federal, ao fundo do

poço chegamos, Senhor Deputado José Esmeraldo. É

lamentável mesmo. Ficamos triste de ver essa

situação.

Não quero defender ninguém, quero defender

o povo e dizer que está difícil ir para as ruas e dizer

que é deputado, embora não estejamos envolvidos

como muitos de Brasília. Mas é muito difícil porque

vemos o seguinte: Delcídio do Amaral, ontem, era

um homem sério, líder do Governo; hoje, é um

mentiroso. Ontem, ele só falava a verdade, defendia a

presidente, Lula e etc., e virou um mentiroso porque

ficou contra o Governo. Será que ele disse a verdade?

Não sei quem é mais mentiroso nessa questão, mas

sei que o povo está sendo enrolado por muita gente

em Brasília.

Tomei conhecimento de que Waldir

Maranhão é médico. Solicitarei do Conselho Federal

de Medicina sua expulsão deste conselho e do

Conselho Regional de Medicina do Maranhão, pois,

nós, médicos não admitimos uma vergonha dessas.

O médico faz juramento de tentar salvar

vidas, e quando se mete na corrupção você está

matando. A corrupção mata, e mata mesmo, porque o

dinheiro tirado da Petrobras e não sei de onde, do

poder público, deixa de ser aplicado em saúde.

Estamos vendo durante toda a manhã de hoje

deputados falando da falta de vacina. Para onde foi o

dinheiro da vacina? Para a corrupção, para comprar

apoio, para comprar voto. E isso é muito lamentável.

A gente fica triste de assistir.

Que seja crime, que não seja crime, se deu

pedalada, se não deu pedalada, mas o povo está sendo

enrolado, mais uma vez, e nós não temos nenhuma

esperança. Desculpem a pretensão de pedir aos

senhores para prestarem atenção, mas prestem

atenção. Teremos dias muito piores. O remédio será

muito amargo. Não estou a favor da continuação da

presidenta, não! Sou contra a continuação da

presidenta sim! Sou a favor do impeachment sim, do

afastamento. E afastamento também não se trata de

cassação, tem muita gente confundindo isso. É

admissibilidade do processo que poderá levar a até

seis meses. Então, se nesse tempo todo a inflação

aumentou...

E uma coisa que não posso deixar de registrar

aqui, o meu descontentamento. O meu querido amigo

e ex-deputado Claudio Vereza um dia veio defender

o Mais Médicos. Eu também defendo o Mais

Médicos. Quero o Mais Médicos, mas que façam

prova igual eu fiz, igual advogado faz para entrar na

OAB, igual eu fiz. Igual engenheiro faz para entrar

no Crea, Senhor Deputado José Esmeraldo. Isso sim!

Mas não aceitar que setenta por cento do salário

desses escravos de Cuba sejam mandados para lá. Se

ganhar dez mil reais aqui, fica com três e tem que

mandar sete mil para Cuba. Ademais, Senhor

Deputado José Esmeraldo, aboliram o registro do

CRM. Por quê? Porque o médico que vem de fora...

Se eu sair daqui para a Bolívia, para o Paraguai, para

o Uruguai ou para Cuba, ao chegar lá tenho que fazer

prova para poder clinicar. Por que quem vem de fora

não precisa fazer? Sete por cento do PIB de Cuba

hoje são os quinze mil médicos ou mais que estão

fora do país mandando dinheiro para a ditadura de

Cuba. Isso eu não posso admitir e digo mais: Tenho

uma receita de uma médica cubana que receitou para

uma paciente supositório de nitroglicerina.

Supositório de nitroglicerina! Ela quis escrever

glicerina e escreveu nitroglicerina, o explosivo.

Precisamos que seja totalmente fiscalizado.

Foi abolido também o registro de enfermeiro,

o registro de odontólogo e só não foi abolido o

registro, Senhor Deputado Sergio Majeski, de médico

veterinário. Sabe por quê? Porque a carne que sai

daqui, os produtos que saem daqui e vão para o

exterior não são aceitos sem o carimbo do conselho

correspondente, mas nós aceitamos. Isso aqui virou

uma bagunça com relação à medicina, à enfermagem

e à odontologia, porque tiraram o direito dos

conselhos de regular. Tiraram os direitos dos

conselhos de punir. Tiraram o direito do conselho de

exigir que tenhamos capacidade técnica de oferecer

um serviço médico, odontológico e de enfermagem à

altura do cidadão brasileiro, do pobre, que usa o SUS.

Do pobre que usa o SUS. Essa é nossa defesa.

Quero aproveitar esses minutos que me

restam para convidar os colegas e todos os presentes

para participarem no dia 12, amanhã, da audiência

pública que faremos, requerida pela Fehofes,

Federação dos Hospitais Filantrópicos, às 15h, neste

plenário.

Quero também convidar todos para, dia 31,

na entrada do Shopping Vitória, em frente à

Assembleia Legislativa, às 9h, será uma terça-feira,

para um movimento que estaremos fazendo também

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contra o tabagismo. É um movimento que fazemos

todo ano, em frente à Assembleia.

Além disso, no dia 16, segunda-feira,

estaremos fazendo uma audiência pública aqui

também. Quero agradecer ao Senhor Deputado

Euclério Sampaio, que fará a reunião da Comissão de

Segurança em outro auditório, cedendo este plenário,

para trazermos cinco ônibus com pessoas para

discutirmos ensino técnico de graduação à distância

em Enfermagem. Peço ao Júnior que também dê um

take.

Meu tempo já acabou e quero agradecer ao

Presidente e ao próximo orador, que será o Senhor

Deputado Sergio Majeski, a tolerância. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (BRUNO LAMAS

- PSB) – O Senhor Deputado Sergio Majeski,

próximo orador, declina e gentilmente cede a vez à

Senhora Deputada Luzia Toledo, próxima oradora

inscrita. Garantiremos o tempo da Senhora Deputada.

O SR. MARCELO SANTOS - (PMDB) –

Senhor Presidente, pela ordem! É um assunto

também de interesse comum. Anunciei ao longo da

semana que amanhã, quinta-feira, estaríamos dando

Ordem de Serviço do reinício das obras da rodovia

José Sette, em Cariacica. Porém, na data de hoje, o

governador embarca para Alagoas, onde participa de

um evento.

Diante disso, preocupado, inclusive, com

essa agenda de amanhã por conta de qualquer

imprevisto que possa ocorrer, juntamente cancelamos

a data da Ordem de Serviço de amanhã, e

remarcaremos para uma futura data na semana que

vem.

Queria comunicar a V. Ex.ª, Presidente, aos

colegas deputados, a quem também fiz convite, e a

você, cidadão, que nos dá a oportunidade de chegar a

sua casa pela TV Ales, que amanhã a Ordem de

Serviço que seria dada em frente ao Terminal de

Itacibá foi cancelada.

Estamos remarcando para uma data futura

próxima, para que tenhamos o reinício dessa tão

sonhada obra da rodovia José Sette, chamada de

binário de Itacibá.

Obrigado, Senhor Presidente e Senhora

Deputada Luzia Toledo pela tolerância.

O SR. PRESIDENTE – (BRUNO LAMAS

- PSB) – Concedo a palavra à Senhora Deputada

Luzia Toledo, oradora inscrita, pelo total tempo

regimental.

A SR.ª LUZIA TOLEDO - (PMDB – Sem

revisão da oradora) – Senhor Presidente Bruno

Lamas, Senhoras Deputadas Eliana Dadalto, Janete

de Sá - a Senhora Deputada Raquel Lessa acabou de

sair - e Senhores Deputados, agradeço ao Senhor

Deputado Sergio Majeski por ceder o espaço para

que eu pudesse falar neste momento, pois falaria

daqui ainda a dez minutos.

Quero cumprimentar nossos funcionários da

Casa, esses guerreiros e essas guerreiras que nos dão

suporte para que possamos fazer um trabalho com

maior qualidade.

Quero cumprimentar nossa sociedade. Hoje

não é um dia fácil. Todo mundo hoje está se sentindo

amargurado, porque nós que amamos este país com

certeza não gostaríamos de passar por isso. Senhor

Deputado Bruno Lamas, V. Ex.ª é um jovem

promissor na política, mas sabe perfeitamente que

queremos uma nação bem gerida, para cima, como

estávamos. Hoje, estamos sendo motivo de chacota lá

fora por todos os jornais internacionais.

Estamos na política há muito tempo, este é

meu oitavo mandato, sinceramente não posso deixar

de dizer a esse povo que tem um respeito muito

grande por mim e agradeço de coração, que é muito

bom fazer política sendo credível. Sou credível,

graças a Deus, modéstia à parte, e agradeço

realmente à sociedade do Espírito Santo de um modo

geral, não só da Grande Vitória, esse carinho, esse

respeito e essa crença na boa política. É dessa forma

que hoje começo a minha fala, pedindo a Deus

serenidade, pois acho que essa hora é uma hora de

reflexão, é uma hora de falar mais baixo e é uma hora

de respeitar o outro. Não é hora de ninguém sair

achando que é o vencedor. Não temos nem vencido e

nem vencedores, porque quem está perdendo nesse

momento é a nação brasileira, são os nossos jovens

que estão desempregados e são os chefes de família

que estão desempregados. Então, temos que clamar a

Deus para abençoar o Congresso Nacional, as

pessoas, os deputados federais, os senadores, as

senadoras, as deputadas, enfim, para que realmente

tenham retidão na hora de votar e confiança no seu

voto. Mas que seja um voto isento, um voto

construído dentro da democracia, e não um voto

comprado e nem por causa disso e nem por causa

daquilo.

Hoje, meus colegas usaram esta tribuna e o

último que falou foi o Senhor Deputado Doutor

Hércules. S. Ex.ª falou exatamente sobre a questão da

corrupção. Ontem, eu conversava com a Senhora

Deputada Janete de Sá sobre essa questão da

corrupção. A corrupção é uma coisa muito ruim. A

corrupção é uma coisa que corrompe não só a pessoa,

mas corrompe o entorno dela. A sociedade tem que

realmente se indignar. Acho que esse momento é

realmente de indignar, mas com paciência, com

tolerância e sem agressão. Não estamos mais nessas

condições de agredir ninguém. Temos que,

realmente, cada um fazer sua parte. Eu faço a minha

parte. Eu estou tranquila; muito triste, mas estou

tranquila. Por quê? Faço uma homenagem hoje a um

homem que me criou, o Rubens Rangel.

Quero agradecer ao jornal A Gazeta que,

durante uma sequência de meses, veio fazendo uma

homenagem ao Rubens Rangel, um homem que não

tinha nem o quarto ano primário, mas que foi

Page 42: PUBLICADA NO DPL DO DIA 18 DE MAIO DE 2016 TRIGÉSIMA …¡ria... · à leitura da ata da trigésima oitava sessão ordinária, realizada em 10 de maio de 2016, e peço ao funcionário

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vereador na sua terra, Mimoso do Sul, foi prefeito na

sua terra e foi um dos melhores gestores que Mimoso

do Sul teve, tanto que saiu de prefeito e foi deputado

federal. Ele foi deputado federal duas vezes, foi vice

do governador Chiquinho, o Francisco Lacerda de

Aguiar, e quando o Francisco de Lacerda de Aguiar

teve que sair, renunciou, o que também foi por

corrução, o Rubens Rangel, do PTB, assumiu, porque

não encontraram nada contra ele.

É assim que tem que se fazer política. A

política tem que ser com respeito à população. Você

tem que andar de cabeça erguida. Você tem que

entrar em um bar, você tem que entrar em um

restaurante ou você tem que entrar na igreja, de

cabeça erguida. Eu entro de cabeça erguida, garças a

Deus, porque eu faço política com P maiúsculo e faço

política respeitando o povo brasileiro e,

principalmente, o povo do nosso estado, o nosso

povo espírito-santense ou capixaba da Grande

Vitória.

Quero dizer ao povo do meu estado que

continuarei com o mesmo comportamento que me

trouxe até aqui. Primeiro, com a simplicidade, pois

sou simples pela própria natureza, e nem poderia ser

diferente, sou uma pessoa que trocou de família aos

seis anos de idade, descalça por pobreza absoluta, e

não poderia ser diferente do que eu sou. Eu piso onde

eu posso e piso com firmeza porque aprendi com

Rubens Rangel e Helena Rangel a ser do jeito que eu

sou.

Sou séria por convicção, sou leal por

convicção, sou uma pessoa que tudo que eu fiz na

vida, eu fiz do mesmo jeito que faço a política. Assim

eu fui como professora em Mimoso do Sul e aqui

dentro da Grande Vitória. Também fui como

advogada da Companhia Docas do Espírito Santo por

dezoito anos, e só tenho orgulho do trabalho que fiz

na Companhia Docas do Espírito Santo. Ganhei a

eleição lá dentro, sendo advogada da empresa. Eu

ganhei a eleição, na Codesa, para vereadora, no meu

primeiro mandato. Então, tenho um respeito muito

grande pela Companhia Docas do Espírito Santo,

pelos meus colegas e pelo trabalho que fiz ali dentro.

Não foi pouco trabalho.

Além de ser advogada sênior, criei uma

escola modelo dentro da nossa Companhia Docas do

Espírito Santo, com a permissão de Jacob Ayub, que

naquela época era o nosso superintendente,

colocando não só os filhos dos portuários, mas

também os filhos da Ilha do Príncipe, porque não

queria fazer uma escola que isolasse o local da nossa

empresa, quem estava do lado.

Isso tudo me foi permitido fazer. Por isso,

hoje, faço política e faço com p maiúsculo. Fui a

única portuária que fez um acordo que ninguém faria,

para nenhum colega meu falar assim: Não, mas ela é

sindicalizada, ela ficou aqui na empresa. Não.

Senhora Deputada Eliana Dadalto, eu saí da

empresa e com o meu acordo da Companhia Docas

do Espírito Santo, eu pude comprar metade de um

Kadett. Nos meses seguintes, vários colegas meus

saíram com duzentos mil dólares, se aposentando,

fazendo um acordo, enfim.

Mas tenho a consciência tranquila. É muito

bom ter a consciência tranquila, é muito bom

respeitar as pessoas, porque quando respeitamos o

próximo, nos respeitamos. Mas para respeitar o

próximo, temos que nos respeitar. Quem não se

respeita, não respeita ninguém.

Então, quero, na minha fala hoje, nesta

tribuna, Senhores Deputados Bruno Lamas, Janete de

Sá, nosso Líder do governo, Doutor Hércules, José

Esmeraldo, que foi meu colega desde o primeiro

momento que cheguei à política também, na câmara

municipal, e Senhora Deputada Eliana Dadalto, dizer

a todos vocês que a vida só vale a pena se você fizer

as coisas com respeito. Primeiro é a palavra respeito.

Quem não se respeita, não respeita ninguém e vira

esta convulsão que está aí.

Outra coisa é ter fé em Deus. Quem não tem

fé em Deus, não chega a lugar nenhum. Tenho fé em

Deus e por isso acho que minhas coisas...Trabalho

demais, é verdade, exageradamente demais, mas

tenho certeza que tenho as bênçãos de Deus.

Deixo minha fala, homenageando um homem

que foi tão sério na política, Rubens Rangel, meu pai

de criação, porque ele me ensinou todos os padrões

morais e éticos que tenho. Recebi de Rubens Rangel,

que me criou a partir dos seis anos de idade. E para

ele e para a minha mãe de criação, Helena Rangel,

que se Deus permitir estão com Ele no céu, é que

dedico minha fala neste dia tão triste para o Brasil,

tão triste, pela corrupção que incendeia este País.

Chega de corrupção, vamos ser sérios. Não

há necessidade de tanto dinheiro. Não sei para que

tanto dinheiro. Vivemos bem sem tanto dinheiro, sem

essas fortunas, que não sei para que vocês querem.

Por causa do dinheiro o Congresso Nacional chegou

ao que está hoje e o governo também. Muito

obrigada. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (BRUNO LAMAS

– PSB) – Agradeço à Senhora Deputada Luzia

Toledo.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado

Freitas. (Pausa)

Ausente.

O SR. DOUTOR HÉRCULES - (PMDB) –

Senhor Presidente, pela ordem! Só para lembrar ao

Senhor Deputado Hudson Leal e a Senhora Deputada

Eliana Dadalto que teremos uma reunião da

Comissão de Saúde, hoje, às 12h05min. Faltam dez

minutos e o Senhor Deputado Hudson Leal está no

gabinete. Só lembrar para S. Ex.ª se encaminhar para

o Plenário.

E fazer uma retificação no meu discurso, com

relação ao Waldir Maranhão. S. Ex.ª é médico

veterinário e é ao Conselho Regional de Medicina

Veterinária que farei este pedido. Só poderia ser uma

Page 43: PUBLICADA NO DPL DO DIA 18 DE MAIO DE 2016 TRIGÉSIMA …¡ria... · à leitura da ata da trigésima oitava sessão ordinária, realizada em 10 de maio de 2016, e peço ao funcionário

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pessoa que não tem sensibilidade para fazer umas

coisas dessas. Ainda bem que o Tiririca raspou o

bigode para não parecer com ele.

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - (PDT) –

Senhor Presidente, pela ordem! Waldir Maranhão

precisa de um veterinário.

O SR. PRESIDENTE – (BRUNO LAMAS

– PSB) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado

Padre Honório.

O SR. PADRE HONÓRIO – (PT – Sem

revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras

Deputadas e Senhores Deputados; demais Deputados

presentes; aqueles que nos acompanham; Senhor

Deputado José Esmeraldo, que é o primeiro a chegar

e o último a sair; Senhores Deputados Euclério

Sampaio, Janete de Sá, Gildevan Fernandes, Eliana

Dadalto, Luzia Toledo e Doutor Hércules; parabenizo

o Senhor Deputado Sergio Majeski pelo grande

discurso que fez nesta tribuna, com imparcialidade e

com uma reflexão muito ética, justamente isso que é

importante.

O pessoal fala muito em corrupção. Mas

ontem, fui comprar um remédio numa farmácia em

Jardim da Penha e a atendente me deu o valor, quatro

reais e oitenta e nove centavos, e me devolveu dez

centavos. Eu falei: Mas não são onze centavos? Ela

disse que não tinha troco e eu respondi: Então, coloca

quatro reais e noventa centavos, porque você está

tirando um centavo. Se você vende cem cartelinhas

dessas, são cem centavos. Às vezes a pessoa só fala

em corrupção a partir do outro e não a partir de si

mesmo.

Há quinze dias, o mesmo deputado que votou

contra a Dilma em relação à questão das pedaladas,

estava defendo, no seu estado, na sua cidade de

Colatina, as pedaladas do seu companheiro, porque

interessava a ele defender. Onde fica, na realidade, o

senso de responsabilidade pela postura dentro do

parlamento ou na gestão que ocupa?

Hoje, o que quero dizer mesmo é da minha

grande preocupação com a questão da educação.

Temos alguns avanços, principalmente em relação à

tecnologia, mas temos um retrocesso, principalmente

com relação às escolas mais afastadas dos grandes

centros ou das cidades. Pessoas de distritos ligando

desesperadamente porque estão vendo seus filhos

desanimarem de ir para a escola, porque as escolas

são fechadas e não colocam transporte adequado para

que esses jovens venham a estudar nas cidades.

E agora, outra preocupação mais grave ainda,

que é esse conflito entre o Governo e as empresas

que fazem o transporte escolar. Está sendo sério,

Senhor Deputado José Esmeraldo, V. Ex.ª que tem

uma atuação muito grande em Nova Venécia, que

tem o respeito daquele povo e que tem feito um

trabalho no município.

Nesta semana, as pessoas me ligaram muito

preocupadas porque o Estado oferece um preço e as

empresas argumentam que com aquele preço não dá

para praticar. Mas quem fica prejudicado um mês,

dois meses, três meses, sem ter acesso às salas de

aula são os alunos, são os jovens. Isso significa que

estamos promovendo a inserção desses jovens em

alguns lugares, principalmente na violência, sem

nenhuma necessidade.

Pedimos ao secretário de Educação que

reveja todos esses processos, mas que também tenha

sensibilidade, responsabilidade com aqueles jovens

que moram na roça, que precisam trabalhar, precisam

ajudar suas famílias, mas precisam também estudar,

dar continuidade ao seu tempo de estudo, almejar

fazer uma faculdade e ter uma profissão. Ao mesmo

tempo, se querem continuar trabalhando na roça,

precisam do estudo para ser um agricultor mais

informado, que tenha mais formação e que possa ter

uma vida mais digna.

Mais uma vez, nesse pouco tempo que me

restou para aprofundar esse assunto, peço ao

secretário Haroldo Rocha, sinta-se no lugar daquelas

famílias cujos jovens estão ficando sem aula um mês,

dois meses, três meses, por falta de transporte. Já que

algumas escolas na roça são fechadas, é obrigação

colocar o transporte de qualidade para que eles

tenham acesso às unidades de ensino.

No mais, um bom-dia a todos. Que Deus

possa abençoar a todos e que busquemos, pelo nosso

trabalho, exercer com dignidade nossa missão. Uma

boa quarta-feira a todos. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (BRUNO LAMAS –

PSB) – Findo o tempo destinado a presente sessão,

vou encerrá-la. Antes, porém, convoco os Senhores

Deputados para a próxima, que será especial, dia 13

de maio, sexta-feira, às 17h, conforme requerimento

do Senhor Deputado Marcos Bruno, aprovado em

Plenário, para debater sobre a consciência e a atenção

aos portadores de lúpus, para qual designo

Expediente o que ocorrer e comunico que haverá

sessão ordinária dia 16 de maio de 2016, cuja ordem

do Dia é a seguinte: votação da redação final dos

Projetos de Lei n.os

03/2015 e 435/2015; discussão

única do Projeto de Lei Complementar n.º 04/2016;

discussão única dos Projetos de Lei n.os

95/2015,

180/2015 e 251/2015; discussão única do Projeto de

Decreto Legislativo n.º 128/2015; discussão especial,

em 3.ª sessão, dos Projetos de Lei n.os

60/2016,

83/2016, 93/2016, 109/2016 e 114/2016; discussão

especial, em 2.ª sessão, dos Projetos de Decreto

Legislativo n.os

57/2016, 58/2016 e 59/2016;

discussão especial, em 1.ª sessão, do Projeto de Lei

n.º 103/2016 e discussão especial, em 1.ª sessão, do

Projeto de Decreto Legislativo n.º 60/2016.

Está encerrada a sessão.

Encerra-se a sessão às doze horas.

*De acordo com o registrado no painel

eletrônico, não registraram presença os Senhores

Deputados Almir Vieira e Cacau Lorenzoni.