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Porque agora me defendo ? t Quando no anno passado uma questão eleitoral me tornou o alvo dos ódios e das settns viperinas do homens rancorosos, nos quaes aliás nunca ofleudi, appareceu no Jiir vai do Commercio uma correspondência com pérfidas allmòese' insinuações ã meu respeito. Em conseqüência lia publicar no mesmo jornal n. 178 as seguintes linhas— " Ao autor dn artigo—iVrgoáas <h Piaiünj, " publicado no n, 177 deste jornal <{ Sois u;n indigno calumniador; provoco- ^ vos solemncniente a que declareís o nome ' do correspondente da Therezina, e todos os factos que o [mssffo nodoar, ou mesmo de- ^ snirar em sua vida publica e privada. Con || vido-vos para essa amilyse, e vereis quilo superior ao vosso é o caracter da pessoa a quem alludis. Convém que q publico conhe- ça a ambos; largai o auonymo ndo vos en | vergonheis de publicar ô vosso nome; dai provas da coragem e franqne/a de que bla- " sonaes. Rio 2J de junho de 1868: Anlonio Borges Leal CastcHo-Branco. Não podia eu fazer um desafio mais etter- gico; mas os meus covardes detractores, bem conhecidos , longe de entrarem francamente lia liça, retirardo-.se immediatamente da im- prensa, e nem mais uma palavra appareceu nella,. Elles sabião que èm uma discussão pu- blico perderião todas às suas Vantagens! lica- rido conhecidos pelo que skò e cobertos da la- ma e.n que se e hafurrtão; e pois julgarão mais prudente confessarem-se calumniadores, e continuarem á ferir me nas trevas e á fil.a fo. Ndo tinha eu por tanto de que defender- me, pois qtie, em quanto os meus detractores Üão p-issavão de insinuações vagas, que não tinhão a curarem d-- esclarecer, apesar de u- ma provocação irritante para qualquer ho— líieih de honra/em quanto se lirnitayffu á meias palavras, que morrião em limitados círculos, não me julgava eu com direito de entreter o publico com minha humilde pessoa; fôra pre- ciso contar-lhe minha vida, explicar as d.ver- sus oceurrencias delia, advinhnr quaes as no- dons que lhe enxergavão, crear castellos para combater, deixando sempre alguns ás ima<>_- nn<;òes férteis dos diifamadores: i.sso seria um trabalho impróprio de qualquer homem, que, •t'-(ido consciência de si, tem bastante brio e dignidade para despresar os latidos de cães gozos; e bastante modéstia para não-pensar que todo o inundo estíi corn os olhos nelle, e querendo conhecer miudameute de seus pas- sos. Se eu nâo tinha a presu mpção de julgar- me o objecto da curiosidade e interesse pu~ blico, tinha e terei sempre o orgulho de satis- 'fazer-me com a puresa de minha consciência, juiz superior, que me faz despresar todos os uufc os quando injusto,. , e não dar satisfação .le meus actos quando a isso não me obriga rigoroso dever. Não õ que eu menosprese a boa fuma e o juizo favorável dos homens; ao contrario muito o aprecio o desejo merecor; in-t» entendo que este não se obtém com a hu- iqtll.VÇâoí e com deumiistração de unia suscop- tibi.idaiie propna de quem reconhece em si pontos vulneráveis. P»»r esse mesmo tempo soube que o sr. Cttnnho, chele de polícia desta província, e entffq no exercicio de vicp-presidente,-— meu gratuito c iinpliKM v| inimigo o autor princi- pai dffct todos os ódios e intrigas que aqui He desenvolverão e exasperarão na quadra elei- toral dera contra mim uma informação ao governo imperial, para defender-me requen uma certidff » delia, e, nada mais tendo ti fiir- zor na corte, demorei meu regresso com o u- nico lim de vêr se a obtinha, e dava-lhe logo a competente resposta. Essa certidão, sob o funda mento de ser reservada a informação, me foi denegnda, a- pesar das minhas diligencias, e das que sem duvida faria o meu particular amigo dr Serra C trneiro, a quem, retirnn«lo-ine da corto, pe- di continuas.se a solicital-a : nem ao menos pude vera informação. Certamente o gover- imperial m'a ndo recusaria se entendesse qne ella poderia prejudicar minha reputação ou nuthorisar um juizo desfavorável á meu respeto, pois q,ie um goveruo justo, bem co- mo o homem recto, não eondemna pela sim^ pies accüstçâò sem ouvir o mcropadòí ISa as informações de presidentes, por ventura despeitados e vingativos, pudessem sem audiência dos magistrados manchar sua reputação, ein que dependência degradante não fieariâo elles,e quão expostos aos tiros da calumnia, e aos botes da vingança, quiçá, por se não prestarem n lin.ongear as paixões do poder, e á servir illegitimos intorèáse. ? E pois pareceo-me que o governo, recu- sando-uiü a certidão q«ie lhe pedira para so- bre ella deduzir minb.t defeza, autborisou-me a concluir—que a julgava desnecessária, con- clusâo ainda fundada não na certeZrt quo eu Unha de existirem na secretaria da justi- ça informações insuspeitas que*m"è jurão' müi- to honrosas, como em documentos que possuo do juizo auininamente lisougei.o que de mim formo vão homens distinetos e eminentes, e entre elles alguns dos in.mbros do gabinete actual, e de outros anteriores. Agora porem preciso de defender-me; preciso que os homens honestos, que sabem zelar sua reputação , me prestem . lia bene- vola attenção, vi-to que uma correspondência anonyma do Piauhy, impressa no Observador maranhense, e transcrita a pedido no Jmnnl dn Commerch) n. 218 de O de agosto passado, que acabo de ler, e pelo qual, unicamente ti- ve noticia delia, manifestando o períido e odlento caracter de seu autor, faz-me duas arguições graves, sendo uma, de haver meu cuiüuidvo coronel Livhi Lopes Castello-Branco Introduzido moeda falsa nesta província, e so- bre tudo na comarca dc Campo-maior, onde era enjuiz municipal, e d outra, de ter o Sr. conselheiro Zaclihrius de Gues e PasconCellos mandado-me rcspunsaijclisar por certas espera tezaê' bc:n feias. A necessidade de pôr o meu prodeclmen- to bem transparente, é de mostrar -minha rd- putição em ponto a qne não lhe podem che- gar os peçonhentos dardos de m.vleVolencia, me forçara à ser um pouco longo, e a fallar de mim cum uma linguagem que nunca a modes- tj.H me permittio: imploro por ambas as coisas a indulgência, e desculpa dos leitores, ir. Prtnmra wguiçâo, Por varias verçes tem-se men cunhado vicforiosamente defertdidb da nccusacfto do ii,tro<lu«:torde moeda falsa, e das outras «pn» lhe lazo correspondente: e por Í5.n não ,v« occnparei partida Jumento de jnstílical-o o que me levaria mitilo l«»uge. ííiianto a mim, direi: dado que mon eu* nhado pa.ssa_.se dolosa mente na comarca de Ca...p«»-meior papel f.tlso.e que eillfo../. etifãd .I">z uinnicipal, prelende o eorreKpondenté imputar-me qualquer parti«Mpa«;ão, nindu a mais in.iirecta, nesua snpposta introdncção l '09 não pretcnde.a que vem essa insinuai ção infame 1 •Se pretende, porque não foi explicito } porque se limitou a dizer qne eu era enutj juiz municipal . P«.sso on ser censurado por nã«'. tomar co* nhecimento de crimes de um'mei»cunhado, caso elles existissem ? O facto de . .'i- dil juiz municipal poderia animar á cunhado men á perpetrar crimes siibim l«» que eu não podia ser sim, juiz o .|in. moitas outras antlioi-idades existião para to- tnar conhecimento di«|les '2 Tendo mm. ouiihadò inimigos poderosos, que tem sempre «>«Ttip-i«l«» __ posir/õdsõfficines;, promoveu algum o cnn.pctpnte processo 1 Opi'mz cu qmif.qiKM- embaraços para, que processo senão Ibruiaáse, instaurei algum para lançar a culpa sobre outrem, ou paraiii" ilocentar a meu cuiib.ido ? Posso ser responsabili. ndo pelos Crimea Ou vícios de meus parentes ainda os ma.è ' coiijunctos, não tendo tido nellcs a menor participação, nem tio menu., pre.mnprão de- que tentem commettel-os . O eorrespondenti quer denegrir-me a todo o transe; mas éngami-se, qite^ua baba- iminundanãd mu ti.insmittirá a negra côr da boca que a expelle. Sobre este ponto tenho dito de mais; hírt^ guem baque pela insitiutíçãblfossa Mis|..eita^ me; e todos os qne me cotilípcetn, sem eXcep* tuaro mesmo correspondente, sabem perfei- taulente (|iio ntinca n.inhuma duvi.la pesou nem pode pesar sobro mim á .emelbiuite res- peito. tit. SegUndtí. arguiçfio: c.tpnsiçüo do fado. Passarei ao segundo ponto, que exÍgo.: explicações; _ilo para inin»contar-me pet-anle os que me CDiihedéiHve iilliroit1 duvidarão minha bone.st.i«lade,a pesar dt» processo a que se filj.ii.fej tuas para, dar-lhes lealmente, e ao publico novos fundatuentos com que me jui- guem. (.«ittclnida minha formatura, chegue, ft Campo-maior simples particular em dt-zembro de 18f>9; e logo uo anno segtimte ou etn 1841- quando a perseguição cont a os que se invol. verão na revolta de «Maranhão transformava- se etn expoliação e carnificina, e toc.-iva tto frertesini de estender-se áqmdles que pronim- ciavãi» utlía palaVra de tíOmtniseraçãoj íippa- receu-ine João Nunes Si-mvs, p«r-(Jg,iido pt)i* Um commandante militar, que o queria forçar1 á pagar-lhe avultado Valor, quciseguíido dí« zia, lhe roubara o dito Sod.ésj o qual expoz- ttie com lagrimas sita innoeeiioja,, o «losampaj roem <p,e se achava, os trances cruéis porque teria de passar, a desgraçada' sorte qne o a- meaçava, á sua. mulher, luii crescido nin mero de filhos nieuures, se eu o ndo vulessüi. __ffin__B_________________e______iBe__T? '.¦¦¦í-j'V^v:'.-;.'V'.i'-j-."'r,r.-:',-::;.:*S'' * ' ¦.-.. .... * _,.',>'. '.

PUBLICAÇÃO PEDIDA. • ir.memoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1858_00284.pdf · /á/t sereias, cosi umes ensaiado Preso mais a innocencia do que a tida. GARÇAC». I. Porque sô

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Page 1: PUBLICAÇÃO PEDIDA. • ir.memoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1858_00284.pdf · /á/t sereias, cosi umes ensaiado Preso mais a innocencia do que a tida. GARÇAC». I. Porque sô

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Anno XVII Ma_.._li_oXSe_ta-feÍra 17 de Dezembro de íi.i.AHHlgiititunis.

Para a capital.Por «nno i •„¦;.,.muPor lotnoMra 7$i,t)()Por Irun.uir.i 4$t)0O

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Para fóra.1'urfinno I4J5/I. Vl'«ir «iincitro 8$llll(.Por irimvkiro ..-..,i i»

O Publicador-Maranhense, folha ollicial e diária, é propriedade de I. José FerreiratMignalorasa_, p.g.s ail.ntato: abrem-s. e, ,.,!,_„ ,1..,...lisl.,marw,Jmto) wlemtr,,j^,.. jjjj^ j;

- V. ^ ^ ^ ^

PUBLICAÇÃO PEDIDA.Defesa de um magistrado.

/á/t sereias, cosi umes ensaiadoPreso mais a innocencia do que a tida.

GARÇAC».

I.Porque sô agora me defendo ?

t Quando no anno passado uma questãoeleitoral me tornou o alvo dos ódios e dassettns viperinas do homens rancorosos, nosquaes aliás nunca ofleudi, appareceu no Jiirvai do Commercio uma correspondência compérfidas allmòese' insinuações ã meu respeito.

Em conseqüência lia publicar no mesmojornal n. 178 as seguintes linhas—" Ao autor dn artigo—iVrgoáas <h Piaiünj," publicado no n, 177 deste jornal<{ Sois u;n indigno calumniador; provoco-^

vos solemncniente a que declareís o nome' do correspondente da Therezina, e todos osfactos que o [mssffo nodoar, ou mesmo de-

^ snirar em sua vida publica e privada. Con

|| vido-vos para essa amilyse, e vereis quilosuperior ao vosso é o caracter da pessoa aquem alludis. Convém que q publico conhe-ça a ambos; largai o auonymo ndo vos en

| vergonheis de publicar ô vosso nome; daiprovas da coragem e franqne/a de que bla-" sonaes. Rio 2J de junho de 1868:

Anlonio Borges Leal CastcHo-Branco.

Não podia eu fazer um desafio mais etter-gico; mas os meus covardes detractores, bemconhecidos , longe de entrarem francamentelia liça, retirardo-.se immediatamente da im-prensa, e nem mais uma palavra appareceunella,. Elles sabião que èm uma discussão pu-blico perderião todas às suas Vantagens! lica-rido conhecidos pelo que skò e cobertos da la-ma e.n que se e hafurrtão; e pois julgarão maisprudente confessarem-se calumniadores, econtinuarem á ferir me nas trevas e á fil.a fo.

Ndo tinha eu por tanto de que defender-me, pois qtie, em quanto os meus detractoresÜão p-issavão de insinuações vagas, que nãotinhão a curarem d-- esclarecer, apesar de u-ma provocação irritante para qualquer ho—líieih de honra/em quanto se lirnitayffu á meiaspalavras, que morrião em limitados círculos,não me julgava eu com direito de entreter opublico com minha humilde pessoa; fôra pre-ciso contar-lhe minha vida, explicar as d.ver-sus oceurrencias delia, advinhnr quaes as no-dons que lhe enxergavão, crear castellos paracombater, deixando sempre alguns ás ima<>_-nn<;òes férteis dos diifamadores: i.sso seria umtrabalho impróprio de qualquer homem, que,•t'-(ido consciência de si, tem bastante brio edignidade para despresar os latidos de cãesgozos; e bastante modéstia para não-pensarque todo o inundo estíi corn os olhos nelle, equerendo conhecer miudameute de seus pas-sos.

Se eu nâo tinha a presu mpção de julgar-me o objecto da curiosidade e interesse pu~blico, tinha e terei sempre o orgulho de satis-'fazer-me com a puresa de minha consciência,juiz superior, que me faz despresar todos osuufc os quando injusto,. , e não dar satisfação.le meus actos quando a isso não me obrigarigoroso dever. Não õ que eu menosprese aboa fuma e o juizo favorável dos homens; ao

contrario muito o aprecio o desejo merecor;in-t» entendo que este não se obtém com a hu-iqtll.VÇâoí e com deumiistração de unia suscop-tibi.idaiie só propna de quem reconhece emsi pontos vulneráveis.

P»»r esse mesmo tempo soube que o sr.Cttnnho, chele de polícia desta província, eentffq no exercicio de vicp-presidente,-— meugratuito c iinpliKM v| inimigo o autor princi-pai dffct todos os ódios e intrigas que aqui Hedesenvolverão e exasperarão na quadra elei-toral dera contra mim uma informação aogoverno imperial, para defender-me requenuma certidff » delia, e, nada mais tendo ti fiir-zor na corte, demorei meu regresso com o u-nico lim de vêr se a obtinha, e dava-lhe logoa competente resposta.

Essa certidão, sob o funda mento de serreservada a informação, me foi denegnda, a-pesar das minhas diligencias, e das que semduvida faria o meu particular amigo dr SerraC trneiro, a quem, retirnn«lo-ine da corto, pe-di continuas.se a solicital-a : nem ao menospude vera informação. Certamente o gover-n» imperial m'a ndo recusaria se entendesseqne ella poderia prejudicar minha reputaçãoou nuthorisar um juizo desfavorável á meurespeto, pois q,ie um goveruo justo, bem co-mo o homem recto, não eondemna pela sim^pies accüstçâò sem ouvir o mcropadòí

ISa as informações de presidentes, porventura despeitados e vingativos, pudessemsem audiência dos magistrados manchar suareputação, ein que dependência degradantenão fieariâo elles,e quão expostos aos tiros dacalumnia, e aos botes da vingança, quiçá, porse não prestarem n lin.ongear as paixões dopoder, e á servir illegitimos intorèáse. ?

E pois pareceo-me que o governo, recu-sando-uiü a certidão q«ie lhe pedira para so-bre ella deduzir minb.t defeza, autborisou-mea concluir—que a julgava desnecessária, con-clusâo ainda fundada não só na certeZrt quoeu Unha de existirem na secretaria da justi-ça informações insuspeitas que*m"è jurão' müi-to honrosas, como em documentos que possuodo juizo auininamente lisougei.o que de mimformo vão homens distinetos e eminentes, eentre elles alguns dos in.mbros do gabineteactual, e de outros anteriores.

Agora porem preciso de defender-me;preciso que os homens honestos, que sabemzelar sua reputação , me prestem . lia bene-vola attenção, vi-to que uma correspondênciaanonyma do Piauhy, impressa no Observadormaranhense, e transcrita a pedido no Jmnnldn Commerch) n. 218 de O de agosto passado,que acabo de ler, e pelo qual, unicamente ti-• ve noticia delia, manifestando o períido eodlento caracter de seu autor, faz-me duasarguições graves, sendo uma, de haver meucuiüuidvo coronel Livhi Lopes Castello-BrancoIntroduzido moeda falsa nesta província, e so-bre tudo na comarca dc Campo-maior, ondeera enjuiz municipal, e d outra, de ter o Sr.conselheiro Zaclihrius de Gues e PasconCellosmandado-me rcspunsaijclisar por certas esperatezaê' bc:n feias.

A necessidade de pôr o meu prodeclmen-to bem transparente, é de mostrar -minha rd-putição em ponto a qne não lhe podem che-gar os peçonhentos dardos de m.vleVolencia,me forçara à ser um pouco longo, e a fallar demim cum uma linguagem que nunca a modes-tj.H me permittio: imploro por ambas as coisasa indulgência, e desculpa dos leitores,

• ir.Prtnmra wguiçâo,

Por varias verçes tem-se men cunhadovicforiosamente defertdidb da nccusacfto doii,tro<lu«:torde moeda falsa, e das outras «pn»lhe lazo correspondente: e por Í5.n não ,v«occnparei partida Jumento de jnstílical-o oque me levaria mitilo l«»uge.

ííiianto a mim, direi: dado que mon eu*nhado pa.ssa_.se dolosa mente na comarca deCa...p«»-meior papel f.tlso.e que eillfo../. etifãd.I">z uinnicipal, prelende o eorreKpondentéimputar-me qualquer parti«Mpa«;ão, nindu amais in.iirecta, nesua snpposta introdncção l'09 não pretcnde.a que vem essa insinuaição infame 1

•Se pretende, porque não foi explicito }porque se limitou a dizer qne eu era enutjjuiz municipal .

P«.sso on ser censurado por nã«'. tomar co*nhecimento de crimes de um'mei»cunhado,caso elles existissem ?

O facto de . .'i- dil juiz municipal poderiaanimar á cunhado men á perpetrar crimessiibim l«» que eu não podia ser sim, juiz o .|in.moitas outras antlioi-idades existião para to-tnar conhecimento di«|les '2

Tendo mm. ouiihadò inimigos poderosos,que tem sempre «>«Ttip-i«l«» __ posir/õdsõfficines;,promoveu algum o cnn.pctpnte processo 1

Opi'mz cu qmif.qiKM- embaraços para, queprocesso senão Ibruiaáse, oü instaurei algumpara lançar a culpa sobre outrem, ou paraiii"ilocentar a meu cuiib.ido ?

Posso ser responsabili. ndo pelos CrimeaOu vícios de meus parentes ainda os ma.è 'coiijunctos, não tendo tido nellcs a menorparticipação, nem tio menu., pre.mnprão de-que tentem commettel-os .

O eorrespondenti quer denegrir-me atodo o transe; mas éngami-se, qite^ua baba-iminundanãd mu ti.insmittirá a negra côr daboca que a expelle.

Sobre este ponto tenho dito de mais; hírt^guem baque pela insitiutíçãblfossa Mis|..eita^me; e todos os qne me cotilípcetn, sem eXcep*tuaro mesmo correspondente, sabem perfei-taulente (|iio ntinca n.inhuma duvi.la pesounem pode pesar sobro mim á .emelbiuite res-peito.

tit.SegUndtí. arguiçfio: c.tpnsiçüo do fado.Passarei ao segundo ponto, que exÍgo.:

explicações; _ilo para inin»contar-me pet-anleos que me CDiihedéiHve iilliroit1 duvidarão dèminha bone.st.i«lade,a pesar dt» processo a quese filj.ii.fej tuas para, dar-lhes lealmente, e aopublico novos fundatuentos com que me jui-guem.

(.«ittclnida minha formatura, chegue, ftCampo-maior simples particular em dt-zembrode 18f>9; e logo uo anno segtimte ou etn 1841-quando a perseguição cont a os que se invol.verão na revolta de «Maranhão transformava-se etn expoliação e carnificina, e toc.-iva ttofrertesini de estender-se áqmdles que pronim-ciavãi» utlía palaVra de tíOmtniseraçãoj íippa-receu-ine João Nunes Si-mvs, p«r-(Jg,iido pt)i*Um commandante militar, que o queria forçar1á pagar-lhe avultado Valor, quciseguíido dí«zia, lhe roubara o dito Sod.ésj o qual expoz-ttie com lagrimas sita innoeeiioja,, o «losampajroem <p,e se achava, os trances cruéis porqueteria de passar, a desgraçada' sorte qne o a-meaçava, á sua. mulher, eá luii crescido ninmero de filhos nieuures, se eu o ndo vulessüi.

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Page 2: PUBLICAÇÃO PEDIDA. • ir.memoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1858_00284.pdf · /á/t sereias, cosi umes ensaiado Preso mais a innocencia do que a tida. GARÇAC». I. Porque sô

FÜBLXCADDR MARANHENSE. y

iondot-ine desse infeliz, a quom pola primei-tfiw.-z via, achei-o iunooenl*, o divroi-o dacxpolmçSo, do ea recreie talvez dos maioreswnntfrttoiiJ s6 os sontimontos dejusti.m-e.liu-«Juaniílatlo me dirigi rifo;Nesse «mesmo atino ou no immcdiato,acRudo-me-eu bastante doonte.elia niuito lora•<lo exercício do lugar de juiz municipal e deorplifloM deCainpo-niaior, para quodm-a no-

5g interinamente; o tendo de ir com licon->ç»nt Caxias tiicUtr de minha saude, iippare--ceu-mede novo Joíío Nunes Soares, que fiou-be disso, empeuhando-se pnra que eu fizessereivindicar de Manoel/Joaquim'St.ares.inora-der no 6odÔ, termo da comarca de Caxias, 20^•tantosescravos do casal de nau pai, que pa-razoem poder daquelle Manoel tfonquinr'feimplicioda Silva-Cardoso, cunhado de JoffdJN.mes, eFruncÍKca Nunes ««.ares, irmá, porellc me escrevcrAo-no mesmo nentido.

Nao hesitei cm promett.-r-lhce o, que mepeto, licando elles sujeitos somente.ás des-

fpezuu ,quo se-houverem de fazer; mas elles,querendo conhecer desde logo o valor dessarespeitabilidade, e descarregar-«e delia, in-.aiatirfio para que eu a-comasse á mim, rece-fjendo.scm que anaila mais licassein sujeitos,e nem mesmo ás custas, meio quarto de ter-ras (o7;í bradas) e cem cabeças de gudovac-cum, graido e miúdo, o quo tudo naq-ieile :-lempo, em que gado seuielliatito ufio se ven-dia por mais de 0$,,poderia importar em.700ouÔOOSreis.

Nâo pude deixar de annuir 'também a es-íta ultima^xigênciaje portantorecoiumendeio negocio ao Dr. Francisco-José.Furtai!., em•Caxias, d'onde escrevi- aoDr. O vidio Guilhoniu).BCodó, incuriibindo.o detratar delle.•Jíis com toda a fidelidade exposto o acto.pelo .qual. o sr. conselheiro Zacharias mau-dou-iiuvresponsabilizar em "J8éG, em virtudede denuncia forjada pelo sr. dr Angolo-Cus-todiode Araiijo.Bacellar,meu íidagal inimigo

por causa da agita-dissitna.eleito do tempodo conde do *Hio-*|mrdo; e da diligencia queem busca de criminosos, mandou a casa de-fieu paa aquelle conselheiro.O Sr. conselheiro qualificou* o meu-acto!•de criminoso pon pertencerem os bens.que meibrflo dados, a um casal, em que.havia.or--phaos. Apreciemos:porem a moralidade doacto = em si mesmor abstraindo da legislação

positiva.IV.

pom «nTcito:'Tratei ou alguma coisa com menores, ou com

pessoas destituidas «lo discernimento ?Nào, a triiiiHiicçãotfui deita uiiicuincnto compôs-

soas Majftòns pari. («lia» '.S.illipit«'i ou abueoi da boa fê do alguém para lo-

cuplptfir-n... ?Nào, fui pelo contrario -sollieitado por peoscaacompetentes, o concordei ora tudo o «pio «uo propoze-«rào, ptj«ili»(iriio do toa interesso."Oflendi alguns direitos ou interessei ainflii mos-

mo de ii.eimreo «pio houvesse no «'«sal?Niin, antes com n inellior vontade o hon ft**, e do•corniorinidudo com o juiso e «lesijos das ppsooas nmis

interessados, fui e«n auxilio dos direitos o interessesdo t«l«lo8 í'i «pieui piTtonoião os escravos om questão.•Ji.cgtnbi-n.e deadvogur on procurar alguma cuu-sa, em que <m dfcvoMd ser juiz".'. «•âoj'«poroue o detentor dos escravos era reeiden-te fóra «lo mi alui jurísdiãçSn,

I* •nt-prveio nc-jso negocio do qualquer forma, oin-da a im.ia imlirpeüi, mhih>. naioridadè do juiz 7

Nâò, porque desde a iniciativa nu"* a doíÀÜiboçâpdollc tu lo foi ."ypont.iiioo da part«? dos infereisadus,mio podertÜÒ até intervir ou-coiu uma uutoridado quenào exercia, muito antes o iíiepora, por dooiitoe li-oonciado. »

Não pude, pois, ainda descobrire quizero qnome ditispssein íraiiPai.iciitií, ètn qnn ponto podo ofien-dera lüoral, separai.. «Ia legislação positiva, o actod» receber, pela .maneira e pura o Km indicado, bensdo um casal, embora nelle haja orphàos menores-?

V.Exame da criminalidade do fado.

Conaoio da moralidade do noto, e «1-j .ninhos rec-tas intenções, ou, pouco vetvado no direito positivo,.pois apenas começava a pr atinar, tendo estado qu-eisempre graveiiiêhto enfermo desde minha formatura,o pouco me tendo apphcado na academia a esse cs-tudo, como -muitos «los mous contemporâneos, ouj..«jtalentos mais ne excrcitavâo em,outras materjas: eu,<%o, nàu "consultaria, 11A0 recriaria, nào empre-l.euderiubem ->u_8 disposições. Se assim foi, mci-e-•ç;i e deve...-mo todos a desculpa qno para si qnere-rao-por erros iguèes ou mui-, grin/oé que aohaVâo emsuaseoneeiencius, aliás puras.No entretanto julgo nào tor de forma algumaofion, ido o uitigo Htí do -código perml, eu. que o sr.cunsfelhciio Z-tcanas mo declarou inourso, como passoa demonstrar;< ( NifSíia detnonstraçào nno mo fundarei em Tncio-cimos meus, que o.interesse du defesa poderia"*fazersuspeitos, mas nim nas doutrinas deum celebro cri-minaliíta moderno, que ..parece 1 tur tomado á si mi-ul.u defesa.

TI.

" reria comprolionder nas mesmas .lisposjçôoB. punir"com as mest.iiifl penns.a «imples iiifracçào iiint-ciid"o o delioto rnora'1.? Ou sua incritiiipa-çàn se nppli.narA somente <U -infracçiloa quo •oncenào os üiirac

!' tores de nm deboto ? \fm ece-nos, é o jiiHrifiui.reii.os" brovemento tpie sô osfactos -(pie oferecem vs viu-» mentos do delicto moral suo sujeitos a jjcnalida-" dejiilnúnadti por aste.t wrtigos.... " .Vlí.

Commeltcria cu um delicto moral ?¦Em vista desta «hmtriiu «Io um jürisooiiaalto tnonotável, o iikmi acto nâo so poderia c.rrisideihr, qoittidomuito, Nenào comi. ntr.-i contra01:11 ção material, e nun-co como um-delicto moral, porque, segundo t.-níio «1^-monstrndo, ello, não lui praticado oou. um pensamen-to cupido e fraudulenta, e sim-com ,, tviildade nuadeoc brilhar emlotUn os actos dos faiicciunariosseparoudo etndttdosuotcule oftincçidiitirto do ttom.culailor, nao chnmaudo o cargo em apoio .da em-

presa.rnjio me servindo, vam abuso tido dvltu; <> ,,orconseguinte não oferece esse acto ns elementos deum delicio moral, nào lhe f. apf.licttvd a incrimina-çào do uri 146; não 4 passível da penulidudM fui-Minada por esse antigo.

O exímio criminalista no n 1817 apoia -siid dou-trma c«.m a rubrica «Io g «Io cod. írunooz', em que/aa•encontrào os artigos que intiTpríjt-i: ura a Nihr.ica thsocçào õ." do nosso c«.«l., em que vem o art. líti c tn-ta—Eucesao ou abuso de aiítliorMado, ou inliuencLiproveniente do emprego —

Seguindo pois o exemplo deste distipcto mr.stiedevemos reconhecer que p'carnát<'í'essencial a «?on-«bçào iniliopeiHavel a todos o-a crimes -o.,u\pu boridi-dos nessa secçào é que a ..«'çà-i iuculpa Ia èéjii iálli4d. excesso ou abuso do autliori»lad..«, ou de ihlliíênWi»•prnveuioiite do «iuipreg.i; aem chso «Ofactensiif*) ellapudorft eur uma itifracção niutoridl, mus nuiioa umcriii.o puiiivel.

líaveiá por «ventura algnêm, tào ..llucinado pebimá tó tão obcecado pelo ódio, ftèo fnsçi.nado pelo de-•8«jo de umn torpe ving.inçi, quo ussogare que „ .actoque pratiquei ufierece semelhinte caiacteristicu "f

Exame da moralidade do facto."Em quo consistia o fucto ?

Em acceder ou «Ag.instâncias cora quo tres her-deiros de um ca«*U, somlo um o seu-cabeça e ádiui-•nistrador, ¦me pedirão nào só que en fizosso empre-.gar, em-lugares em que nào. tinha .jurisdicçào, osmeios judiciaes o extra jadiciaos preoisos para a-rei-vindicaçào de*20 e t»ntoH escravos, oomo quo tomasse5 mim todas as despezas, e os desonerasse dellas, ra-¦•«Bebendo certos bens, pertencentes sim «n mesmo ca-•sal, mas dos quaes podiào legitimamente dispor, ocujo valor om relação a questão, certamente uão oraexcessivo.•Em que-so fundavào aquellas -instancia-s, e por-•quo as actendi rFuudovâo-se ua importância do negocio de quotjo trutavaji.na falta de relações doe interessados nos«lugares em .que -as precisavào; wo conhecimento «le•que eu, melhor do que ninguém, tinha essas relações-¦ na coiifiamia que depositavào era meu caracter hon-ra«lo e -servidor, de que já tinhão provas, e-eio minhaacertas habilitações, de >pie {'oriimvàoddeia oxugerada-

na falta absohita de outro bacharel, pois que^só ha-=via eu na-comaroa, oumesmo do,outra pessoa idônea• a,qiiem..podessem recorrer; nn desconfiança, natural-{[ mutta «ente, de commeuer negócios desta ordé.n,'principalmente quando temem :proteeções podoro-ms,'•como era o caso, n pessoa de que não tinhão perfeito•conhceimento; no costume muito geral, pnnoipalmen-•te entre »3.pessoas «menos cultivadas, de quererem.quando teem.de tratar de qualquer questão, saber »òcorto quantodiuo de doHpendeiye deaonerar-se -ío«rb¦¦< a re«p..ii-.al)diUade, n.dia.itando a «importa.icia-na'(liftcddade -quemaquclle tòmpojem que uma provin-•-cia prtibre ainda tanto ro reseutia da revolta e das..peise^iirõe.-., havia de obter dinheiro ¦&..&.¦*0c«li .aquellas instai.eiaH pur todos os motivos:porqu« m'as limão; -pela disposição natural de serviros que me occnpno por motivos justos; pela convicçãoae quo meu procedimento em nada «repugnava comoa uiaid severos principios du moral. °

Distincção entre infracção material, eãélicto¦moral.

v-r ? 8r* ,9ll8Uveau' a»'al'R«ndo os artigos ]75. eliü do oodigo dVanoez, que oónsiürrào disposiçõesan.ilo.gas ád dos artigos Wè^M do nosso codi-o, 6e¦esprime nos us. 1818, Isld, 0-1816 de soa «dTra-lhoona do-código .peual-pe|ft maneiia seguinte—

^ " A lei penal, ocetipando-se dos crimes o delic-• tos que os t.noionario-i públicos podem commebtcr

flw suas fuucçoes, nào sa limitou sempre á prevere punir lactos concluído*.: levou mais longo suasprecauções, e quiz em certos casos prevenir oomcastigos até a p-ssibilida Io «io abluo d«'flsag fuoc-l.çoes, ti-B-çundo-em redor do f,inccio«.a.ioum circulo^eprohibiçocsque ello não podo ulm.passar eem"incorrer em, ponaa ,¦ " As incompatibilidades e interdieçõesestaliele-•ciilaa+flloB artigos -.175 e 1.-70 do codi^ò penal, nnsendo tis mosmas, fão da mesma natureza. Aleivio na ingerenoia dos dunecionanos, quer «nas em-

() presas e negócios que são encarregados de rnspeo. cionar, «psernas espeoulaoçôès commereinee sobr.ias substancias alimentaree, a «possibilidado de uraabuso dò poder, ea prohitiioformttbnetjte.w

" ílVes pr«.hibições estão seguramente'-nr.' direi-¦to do legislador: toca-lhe impor aos «agentes do-po-j

der as.çondiçoes que lho parecem muisjpropriaa párag gtirantir a, s..ciedade dos abaos que .elles podemcommetter. Todaoia ctrmpre notar qne a infrac-rí çao da prohibição pode. ter dois caracteres- mitÚa^

f/isttntos: se ella uão .6iiupún„da(h doto, defraut>.dô, teráo_ fuuc.wtiiirio com.mettUlo apenas uma^contravenção material: se, uo contraria, o acto in.Jerilictojm praticado comum, pensamento cupido); ejruudiiloso,con,slituirãum delicto moral. Assim, o, ofiioial publico que tomou n-lgun, interesse em

m uma empresa aue depende do suas pençôes, o Pre-h toito que íez algum acto -de commerco 8.«brè e*aosou bebidas, podem ter o brado com a^màWUMa-'n de ,fue 'deve brilhar em. 4od,,.ros -actos dos fnnc-^oiomrrws; wjtingirão, <? venlutk, nma prlihiblçao mas separarão c.nidmtnsmnenie o fuitecimia-rio do especulador; não chamarão a juneção im¦apmo d a empresa] delia não se servirão nem ubu-suruo....

" -Orni-"(p.ãl foi o pensamento do 1e*vüb.dnr tra-çando .as lütordioçocs des urtigos 17õ e 176 ? Que-

viir.Commctteria uma -infracção material ?

No meu ponsíimeiito não houve nem se uuer a-quella i ti fracçào material.

. A acção que «Io mim oe exigia érn em si mesmalicita e até iouvavtl, sendo o patrocnno de uma -caus-ifjnsta, e um fuvoi de giiiude inipoitniudn.pflr» oa pro-tendentes,qu<i o acceitavõooom tcconhcoimcuto: uua'l-quer pois poderio praticaí-a.•Não estando eu, pelas -rasões já expoítos, noexercicio de juiz, cbnsiHorqi-me na pòtfiçâo de p.n-ti-«ular, pensei que uã» me podia ser ved/ido, que riuncapoderia ser considerado om mim nein-se quer amacontravenção matei ial,eml.oru existissem orj hàos ......riores no casal, uquillo que.cm todos os out.ua «erialouvável.

Sa«a lei qualifica uma acção semelhante de -orima¦semente quando praticada por a.ithnidade.* se e-.se¦ctime-co.irti.ste uo abuso o •influencia do emj)rpgq,pare-cia-me claro que, nâo sendo'en nuthor.d.ul..' e... «xei*-c.cio; que uão estando -por conseguinte rio caso dou.f.uir como-euq.rego, nenhuma iulracçào da l«i cam-mettena.Se eu esthera no exorcicio do lugar, poderia-verque, haveido menores, cumpria-me iuerv..- n.*, adui-uístraçào e.gutir.la dos bens da casal, e que por c n-seguinte, por melhores quo 1'omsüiu 'minhas intenções,haveria uma n.fracção maiciial do art. 146; mas, uajestando em exercicio dcs.lo muito antes at«í multo de-

pois do acto, entendi que em todo esso tempo nadatmha com aquella adinimatn.ção ou guarda; qne ella,eompoti-% .excbi.d«ou.ento ao jnis que mo substituirá;e «.^uo por conseguinte nouhuum applicação me podiater aquelle artigo.. Este mudo dé discorrer *é aintía a 11 th «risado pv.hopinião do Sr. Chauvcau que no r.. ISIS iivnumeraentre os ele.!-0*11 tos- do crinio a condição de ter o agen-te a «intervenção na administração, não em qnolquer•tempo anterior o a .poistorior ao -acto da ocqnisiçàó.mas-no mesmo momento delle.

Efta doutrina não.tem o perigo do poder inno-contar o funecionario qne largasse o exercicio pnrnpraticar o acto, influindo sobre a parte com a certez,*ue voltar á elle no momento que lhe apnmvéase, porqnairto, provada osta iniluenCia, teria" o crime seu ca-raoter essenéial.f -i Ella eo tem por fim resalvar da suspeita legalaquelle que: praticou o acto estando fora do •exerciciopor motivos justos, pois que se a qualificação de cri-me |)â x» por suspeita de abuso do (•¦vemeiò/como sus-peitar ainda esse abuso no legitimamente impedido'^

^ A'uthon8ei-i/né também com a doutriila do aviso•ae o ,1o deaembro de 1857 do finado sr. conselheiroVascojicelloe, que declarou ser incompatível com ?.3tnncçoos de juiz..municipal o exercicio da.aifvogapiunos respectivos termos. Dcsau aviso se vê que ai-

gons juizph niunicipnes se jolgavão com o dirvito de""voga* nr<? noa próprios termos; qno essa faculdade!««8 ora peimittida pelo juiz de direito elide de poli-cia, _ao de ^ãiílquor comurca ceatial, mus do Nictero-

Page 3: PUBLICAÇÃO PEDIDA. • ir.memoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1858_00284.pdf · /á/t sereias, cosi umes ensaiado Preso mais a innocencia do que a tida. GARÇAC». I. Porque sô

PTOLIOADOSl MAnANJSBMStl.

,c7í.í,^\ibr W^W"" » "•» U.i, •»l..i.

(!X(rt,(:,,)i 1'orqoo nem no uv ao, nem na enníulta encontrava eaaua limitadas. ° ".Mae eu Ignorava inteiramente n existência do

co tempo cm Oiinipo-maior, onde então só ao tm ,.v,ile combater

. revolta, o nào do i^XdwX?81 odo reato de cama, ou nào conheci» a tam i.a losS«°°'co2"... pr"c,,rnt: "|""- *¦*!**nhe m r.t,V

". entC'"l,: ""^"riente, aein co-nnocirnento do mundo, e sem a prèviaâo d» facii.d.idor..t,*.r:_ ° *-m ^ &•*¦¦ -SS5£_._.„ "':_8"» '.P'™oin„„„o,,

m, o com

—-(— .. .*, in.w.. mini s otes, ou mo contentei com a.conac.eneia do l,e«jjjumua d11B renòxõea expôstaa, que u,e fikèrSÓ acre":«Iitar na liot oatidode , o meu acto, e por iaao o nrati-,«.,«_ ourar do indagar N .iri^^p.

Quando depois fui conhecendo melhor aa coisaaprocurei remover do n.i„, todo o protoxto A Pcrndadulterações, p,.dindo A Siinplicio «a Silva Lt d mo odo encara ,|ll0 o., hnvu» tnrrmdo, e recebesse oa ben*que me demo: reapondeo-me que i„ entender- se A taESiT^Zr* l,eítíÍr°Jí ",«",u «niPO«eporaorreo fci mplicio so,,, t0r-uio dado aolucâVdoOuo

ia nni'«, CC'1Ur' ^ ^ ,,P,n " •*•'•»•» suspíita-va antea do vir-me, para responder, em 1810 a ordemparu eu aer reaponsabiliaudo. o«*-»oruuuAo respectivo processo juntei, além de outro.loc..,»,entOH, . ..eapóata de fcinfeiÓ de que iicní,tractar, toda de 8UU própria letra: não junto aqui es-a * documentos porque pSo exiflteiB ^

' '"J«em me o pos.,v,l obtel-ua com a brevidade oie demanda a publicação desta. ' q

IX.Exame de minha vida.

Minha vida publica nâo ae reduz a e88e único neto,on i, ?. '. V'

° Rrfl,i'lu«?] 1841, ou 1842, aoUn.-o termo d0 Çampo-rna.or. Tenho depois dissopom.jp nos termos do Barras, Peracuruca,'1W Sv re .;, í,!,r"8' ° Va ,* e" a entre««> »o mai-?s.:vero exame, o para elle convido todos os menti de-tractores: erros encontrarão, mos vicios o crimes nàonao, mil vezes nào. Mas es.es indianos sevaiE'para os quaes vicio e virtude são sy.ioni.nos, e cujo'empenho umeo é macular-me, dosfresaudo todo-omeu passado, querem que o publico me avalio poraq.clla só acçao> que polluem com o seu foi. Eoisbem, as explicações, que acabo de dar, fazem-me nâotemer ossej.uzo.: No entretanto observarei que a vida do homema um grande livro, que importa ler attenta e desonai-xonadamente para jul-or. Quem o quizer estimar

por uma fraso destacada, por uma pagina, arrisca-..a graves arros e injustiças.B pois para que melhor possa o leitor apreciar omeu livro lhe durei a lêr, bom a meu pesar, e contraos mi-os hábitos, mais algumas paginas delle, já que aisso ine torça uma aleivosa interpretação.

" ?Não toudo nunca apparecido nos grandes thea-troa, ao em um estreito, limitado, e ignorado cantodo mundo sou éflínliecitjo; mas, apesar disso, sem jap-tar-me de impefccavel e virtuoso, seja-me licito d'.zer

que na minha humildo o obscura posição eu me or-gullio (le ter sempre professado desde a infância osJnais rígidos princípios de moral. Nclles fui ensaia-'do por um pai,ornamonto da m.gistratnrii e modol-j de

do mim o apoio do j„iB| 0u para InatÜlíar adversário.SfiwssssB:**-'-' ""»•••'¦'¦'» »''''•'""--Nunca nç^uflj j„s|,,çn fl mona adversários, o alcii*

gp vezes lha tenho feito contra os internos , o-e u parndo, incorrendo no ilcaiigradu ,5^

o atii reconhecido o confoaaudo,

nnilii.i. ""rt m!,',t0M tfio W'8t«». «malovòloa! tào

h,'Í li',,,r,t° "|X°8! l"° n"'k"° »'" cduint,,' P*rh€liaa^Dt»mo niciipneca de honra «« deibrevidos'«'•oito do dominar porpetn.in.eiite a provincia n-.oqjerem

j^.pp^ ninggem que IbeSTJ%nbo» possa o n.r-l|w. «8 |(JUl!,lH ^Afn^cs, E con olia ou HH,,.«d0Ho1.u,n,lo«de,pu1uni,.ii,ser"

ppoo?. "m~m: ver 80,üprc ol'"at,u,ü ,lüd ll^"ci"8

1W quasi 7 nnims os satisfk tal f»i o emftò nuo¦J «otiroveio ,,,« d iç5es «le lHlíl.a diacórdtiícu.S«««.no ache, das i,.,asq„u p„r esso tempo come;"ri granar om pitrciuh.li.doa de meu partido, ! aconvicçao^eque 0 nosso único remédio ora uma aba*tençao. complotn. um inteiro abandono tios dominado-res 1 ,q„0i então ..„, santo hò.netn. Tornando po-vÍiiJIÍ"tí,° *,,,,i ™]h*f'»»-™ « principio cíltnH.-oentes o pérfidos proteatoa do a.lhe.sà»! li.aa th-m. s começarão o dirirgir-i.,e tolos os ,ou8 Éraiçiei*ros tiros como n? unmo alvo que tinhão «le combater.

procedo, no da mesma maneira, o o processo qno sofriim

UIBa BDt0C,p-^ ° fmatpa ,a P^P-Tiiçào do ter-Eleito deputado, pret. mico o sr. J.icol, annullnr1 !¦ e.l,^!,° Pr,,v,,ri". * m»** «»>» AmmwiÜ,

que envio./: am oa nau tinha a renda precisa.m.»«_?

" . • i

*?"_? m"it0 H,,,!."«" dolinnemiiononos recebido amda a minguada legitima paterna;n>»8 essa mesma pol.roa,, ncomp.inlli.da ,l,i mais se!vm economia com que sempre vivi desde estudante,» po,,,, rle concluir meus estudos, como de docutnon.tos velhos preciosos, com a quantia dn 8:19tiá.3Q2 reisquotd.Asme chegnvapHia repartir cun l» quo tbli .«to menos do q„e ou, o para passar muito melhor,sunnula dever a ninguém, do quo outrqa do èran*des g,iHtoa, é ...na prova ovidontiaaitna da minh, h,„.ra, de que nunca a ¦ morc.idojei pelo ouro, nunca cm-pregue, .nems ib.v.d.mus para a.lq.nril-O, e da im-possili.l.iMo abãoluta do que quahp.er motivo torpeme dirigisseino pogooio porque fui processado, o oueo wrreep,M,«lo„to ,l„ übseroador chama-c^er.eLtem feiaspmm o imiluvolo intento «le -deixar o es-pint*. publico discüi-ror pelo vago horrível da ex-pressão. ¦

Quando em 18-16 tive de responder em juiso poressas esperlesas bom feias, coniu.uniq.iei o eccorr do¦aos srs. «ira. Bahia e Sulles, que tinhão co.iiniigo asmais intimas relações: ambos me responderão dizei.-«lo que, embora o acto fosse entraria a lei, continua*nao a tor a maior fe e confiam;,, nas minhas v.rtud,*s.^at*?B srs. existem; o primeiro foi meu advernaiioposteriormente por causa da eieiçào de 1817 o ao-giiodo é talvez um dos meus mais injustos inimigos'oito. acua nomes porque não sei quo juiso

"formíiiâÕhoje de num.

Digâo porem os roous detractbres o que quizo-rem, i.e.i temo «nas iuvet.ctiv.ts, auua calumnias quan-<lo tenho a sutislaçào de minha consciência, e a certoza do bom conceito '

— • \J

u «rata os.V,Zl . ,,,•Pf,,,,,,,"(,,,» »'r"m», n< ra uúa«M»'« ospcriiiiçadocAotcmosiiiml,..

w" ,7 ' ""° l,,"l-,od«,tr..t,*,ciev(-roR mai ,Mai^A^R^f"" ™m «Mfmi. se .. w.

' -¦iH,,:tt'';,cirv'T ft^«„1 ll~ -. NÍm) ,,r l"''1^ «ios(rar-llio

8o for.poderia concorrer mais cíli-

,°m^ oo òonceito omqueo tenho.

'iTr&r:" ° ^..M» •».««» pretençào., U Jb tenho ap^naa uma f,„„a voz pnr,. di-.,.^,,;

ntta In IV Ha°S m"?,Mtill,,"« q«í» podem ter opi-

ei.idií ei ,,,,TH'00«OV,ern0<,H,l'co'''o.i-

. ,!,SH,,• S 'lo, (l"° é v* "• Diei.no superior para aI. nistraçao da juatiç.a, á circuost,,,, ia d l.rVmsu prov.„«,,, unii, fi.H.iii. tt*,0 11!lm0l()Su p

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ncreo. que a d.fllcubíude e.tú etn ))r,.porcio, ar- e a!

ar ANab!l^ea„^,'ti, ^ ° SP«uintp-" K <'« oror qne oBr. Nàbnod possa reparar o mal qll0 tem Hoir.il,,, o

Ç. com ,,,,,,„,, nada valha, ,«r

'ihe-hei „ ,. e mo00 or er ? rospoito, não como f„v.,r „ v. a. or

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» M",|,,0!" v,v;°'nAü m,m*to*tmo \r.iinile.ro mcrrcimenf,.)') '

nvina^im '.? I^P^ a '?mn JnÍ"ri" *wpè o ano-

;•'"'' °am ,lm'' «*efi»sa tào extensa, tor~me-l,ia baeta,do certamente roapondèr-lhe eom esr, i„i„/ / ;,;".i:i:;',í :;;"";ri?''",''" —« -S!í

r , ; ': 1U,t'-' í^f i-r^lTftWUJl cm máximo,parte o se., coração generoso.Depois desta transcrijiçà-. nii fa mrrfs devora nn-o ementar; mas corrc-n,e o dev,-,- du dizer ainda oo..-Hte.to o sr. conselheiro Nnbuco, c,,„o aen-luí^Sr. baraiy,, nao no tòve a boiidad.* do rcinteg,,,,*-> o nn malhai,,,-,,, de q.te, ,„„• causada (11d,ti... os-hv. i,)(„ havia Ô annos, como dn «i.an,f-t,tr A outro,

n om 7R ,, qoe tinha de mim as .mus |, nmsas infor*oZ ?i, l{r "^ í,Cb 8r< dr- ^rnuguú.qué uào seiuiuio n je pensai-ji.

Kia oqu« ,'¦ .., política, o que são os partid-s naragrande parte dos bomen* P; /tíl-o/íio y.orov.-. Leal Caslello-Branco.Oeira». 1 de «utiilo , de 18Õ8.

•-^ . **— ¦ ' -SS-S-Beb

iHCIE

aa do bom conceito dos homens imparclaes e mais ^"^^f'f 6lmx<kM ümjmmlel

competentes, e„tre oa qunca enumero os Srs. cpnse- y*Wm eXcelÍGn^ eav alio prelo, todos oheir.m Souza Ramos e Siiraiva, senador Frederico, do ""'s"tl>, Ç nma Mobília completa de hUrs. biIvoira dn Mr.*.... .. U„-n: i. n... . ¦¦ l\,,f,„ *

- -— n "" '¦••••l •* *U lliillUMy l|t«virtuaes, o qual, dormindo ou acordado, tenho sempreno pensamento para ndoral-o, ehoral-o, e animar-mecom bcus exemplos, herança mais preciosa que medeixou, e dos quaes ainda, infinitas graças á Dons, te-nho viva a pratica n'umn mài idolatrada, quo sempreno bem com elle emulon. Eu me orgulho de ter sem-

pro merecido de ambos o mais desvelado'amor, a maiscega confiança para mim nào pode haver maior pro-Va do que, ao menos etn desejos, sempre pmeurei imi-tal-ns: para que eu ame a virtude basta que ame ameus pais: ella nellea se encarnou; só a poderei es-quecer quando os porder de lembrança, quando ris-car da memória a vontade do pai moribundo do quoo seu coração embalsamado fosso entregue ao filhoausento. Muitas vezes vacilarei, mas na companhei-ra fiel tenho ai rimo seguio, quo nem sempre me dei-xará cahir.

Eu mo orgulho de ter sempro mereoido esse con-ceito dos meus çollegas de estudos, os mais distinetus,e de tod -s os que do perto mè tem communicado.

Nunca aohoi, louvado Deos, quem me fizesseuma proposta injoriosa .para obter qualquer acto doinou ollicio: nenhum dos meus numerosos parentes eamigos nunca se animarão á pedir-me nada contrameus devores de juiz: e nâo poucas vezes tenho julga-do contra seus desejos,

U espirito de partido que algumas vezes exigio

comlhi\ * o., . , -V~ " '**' '-"'""'•"> -• ii-nriiuo, eJJrs. Silveira da Motta, e Pereira de Carvalho, pre-sidente «lesta prpvincin, que todos derào do mim aogoverno imperial as mais honrosas infoimaçdea.sendoqno com ul*nins tivo muito poucas relações, e todos,excepto o 1./servirão depois da i_po.a vm que fuirespon«i.bili*ado, e não podião ignorar este facto, mi-nliavidaecostun.ee, e quanto do bem ou do mal demim so dissesse, havendo tanto quem _..*_.• do infrr,mai* os presidentes dessas coisas, e vivendo elles numaior intimidade com meus adversários.I Os outros ptesidentes furão candidatos A deputa*

çaojgiierro.rão minha caiidid.itul-a exclusiva das suas,

-O abaixo aisignado prevalecesse de^le meio par.iagradecer mui cordialmente a toda. „s pr„0fi. „„« ,hal.íeraoocar.do.o obieqoio .-, compnnhár o ult.mo j"!z.ko ..., ,l,a JHdo correm*, s... iniioronte fil|,n ,|.,í„ f._J_Oadlellb branco por cujo ín.or reconhece .e ,„or„,!monte agradecido. uirnMé ,7 de desembro da¦?>^. MunoeUiodri.jnes Ferreira Júnior.--José

ferreira dn '^Ím'J,mmSSó^$

l-í-Ov hn]^lf'ru a Euivpa vnideu seguiu-

os arraias, ,• i ¦¦¦>¦ chumbo daíndia.

norT . ^ t^ ^dt^ ÀÍ qWtaddápnr Imixo do dnb

o vapor m^l vimmà .ar.lni para Alcântara no labbdo, IS do corrente,á* A f(l bom da tarde, devendo Voltar no dia .esuintâu. ii horas da tarde. e íl°

No dia 21. á uma hora da mátlrugoda^ seguirá o«opo„ .,„ qM-„ s^i,;,-po.is. ss i s;;;t;!™,Moii!S"' *#*& m ^j*nada r-.8pe.tava-.; o por tanto, eem querer fazer a me-nor .injuria a seus cii,n*çte,rcp, nào sei atí. que pnt.to oódio partidário poderia influir nos juizos, que expon-dessem a rneu respeito.

O certo porem (V qne alguns ministros metemhonrado com o juiso o mnis benigno; e paro proval-opeço licença e esporo que o fir.consclheiro Sa.iiiVà.áf*t ndendo a posição em que me collocou a atrabilis d. smeus inimigos, me desculpará de transcrever a-inialgumas palavras de suns cattis de 20 de julho do18..Í.; edo 11 do fevereiro do 1854, visto como essatranscripçao em nada absolutamente podo prejudicara. a, exe, e A mira muito importa.sendo a oppiniào dea. exo nesta tnatoria de todas a mais competente evubosa, não só por ter estado na administração des*ta provincia por muito tompo e sempro m contac ocom qs homens de ambo/. os parti-los, o por conse-gnirito com aquellcs que mais me tem hostilisado, ecom os que hoje mais me injiirlâo, no passo que comi-go teve curtas relações; como por seu caracter reco-ubteidumeate buü.ato, verdadeiro, -frauco, e incapaz

0 yaf,or ^Êm> s. u iZ:8o estiver de .pilo do Ceara, e |f„b»or aAliifiicia depasiiigeiros para Alcântara, partirá para «111 domlnuode ma m aMlHora,, e .„lt«,ó conjuniomontc oo.H« PimJa.o . na tardo do mosmu di„; po.0m não «endoema viagem itibeeiic.oneda pela provincia por ger e».

Í^mÍZ""' m P",,1,Bw" (,e r««,ü «S Luiz/.er-ld(Jo 2JJ000 rs. por cada pessoa.

_ Goreiicia da compunhia do navegaçflo a vapor áoMaranhão, 1. de dositmbro do 1N5«, * Joilu Pedro Ribeiro', 'ATTENçXor

\\tuu,rm ,Jo Giz om "• 6Ô a,üB^te P,',n qtiontía da10JOUO mensaes um excelleoto ra patinho crioulo paraservir do criado, lendo gí.r.nlrja cuuducla e bonila íi-

{jura.-Quem precisar procurc-u.

Page 4: PUBLICAÇÃO PEDIDA. • ir.memoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1858_00284.pdf · /á/t sereias, cosi umes ensaiado Preso mais a innocencia do que a tida. GARÇAC». I. Porque sô

PUBLICADO* MAUÀWHENSB

M\?'-to Mcn^nvirmiMi;uüUBí 1113. fl, .ÍIIV, W!L

'Previno aos Srs Socioi doO.lOb Maranhense <•¦*<»i*?nr pitr.iiHKiiornnitivoi o bailo deste me* que devialer lega»r í»..8íica transferido pare o dia 21. M»ra-'"-di6ol0dud,'i«n^ro_e 1858, Q empresa, io,

Aleratidra AImuida.

, Atüioncu Maranhense.Domingo W> d« deierrVhro, iees5o ordinária,—-

ordem du dia—Contiounçào da di.cussfto da these—«Qual ó " _e»ik>o do homem O 2 secretario.

, A '_•' Pae Mattos."Casa dos educandos artífices.

Immingo li) do corrente, pada* 7-horas da-mnnhíl,>V. Bxc. o Sr. presidenle dn provincia, depois desistiras «oVmiiHladoi religiosas, so diRnattj em-asalti dosex—mes, doiliiíinir os prêmios «os cdocandos, que eneanno se tomarão merecedores ü'umo distincçAopormias capacidades—Moral, lntellociiial, e Industrial—

'O qae «e f«z publico.A. J P Mtiyti.

¦Director

—-O «baixo assignado -declara que nesta -data nadadeve ns pe«&oai qoe farnecerSo genoros para a-enforma»cria militar do 6* batalbàn de infantaria. 4>~ut assim la-•vagem de roupa, tudo relativo ao me*, de novembro p.•passado. Maranhão -15 dc novembro de*1!558.

.Josi) Joaquim da Silva Roza.Tenente agente.

íDaLincrua. "RRAHIL C Ehiborado Comnila'1n e

eflereeidn no K.xto. e Tlvm. Senhor D."José Alfotiso rleMoraes "Torres, —Rírpo Resignara rio da provincia doPorí»— p>r Francisco Raimundo Corrêa de Faria, co-_on>'l reformado do exercito,'Imito daTospeotiva cadeiraivo Seminário Epiv.-opal-por Mercê Imperial.

E-ata obra, nltiitnima-nte pnblicada na provincin d<>Patá.xcha—ae .Vvar»ida tVeíta-capital —.'PoderA sor p-o-curado nesta fvpographia, onde se dirá i*uoii» vpn<!e

—Sogrw para-Lishoa na'bBrcaFeIiz-l*oião.o praii-canto Francisco de Assis Maltos, eoirnsadado-de suamài. (2

—MQü*N &'(]*. preci_r»o alugar traz pretos para serfico de caza, e assim muis hum cosin-beiro, preferiodo-se para esse mister- huma.prola.

Companhia iVliaetíação Mara-filie ri se—

Os Srs. accioniftlas da sóbredita companhiaresidentes nesta provincia, síín rogados a vi-r,'in reàiiMiir no-escriptorio cleTliomaz da Sil-va Fontes #>(.., -o.por eeuto.ou Í.10S0Ü0 poracçíto por conta da 4. * entrada segundo.adeliberaçSoucceita pela asseniblõa-gerríl,--e;ijorecebimento Hnalisa no dia 7 de jnneiro de1850.—Maranhão 7 de dezenibrode ____.

(fhomaz da SUm '¦Fontes §• V.

Sii périores (líaíHHosNarciz(.-,Ioíá da Cosia &C f ,>rua do Sol n. 8, rece-

beMo pelo-ultimo navio cha-gado-da^vBíhiaas seguinleaqualidiuies de charutos: Quem funaar saberá, .RegaliaImperial,.Senadores, Generosos, «e^PaiietelIas.

—Vende-se um Jumentonovo e manso; na rua de lía-«areth n. 2$.

—Duc/te.min.ÇrC vendem num armaçãopara loja composta de oko ipiotteirõcs, de cedropolido com vidros grandes, tmla em bom estod-ojmr: piyço mibt.o rasoavel. — Os mesmos adugão¦uma engomadeira fiue entenda alguma cousa¦dc costura.

-iVrciza-se (Toma AMA DE XGITE, 'branca ou'•^r.e.1.a..C°.,n cna °U m" e,,a*-e'<*-caza.do,ür. Sauh.nier.

Fará mu vfrtiÂúeQ.met)UrPrecisa-se alugar um preto «sora-vo, fiel e deUm» costumes; .quera o tiver Ai rija-se atestaty pooTii p hin—PAG A-SJS .BEM.

— A <ty.pographia <to Fnbíi-.cador Marai-h-ense precisa deihh impressor e de um com-

osi to r.

•—'.loílo Ribeiro Po.íMs .f»i»iir,r*tt*m puni venücr-nmexcHIento ecravo bom cosinliciro, e mafiiiboiro .pievendo por coimnndo pre¦<>.

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I1TI11,'Bilhn'Pc'de Boas Festas Aniios-llong e Reis, itnpres-

soa etn cnriotMis do porcelana, renddadoa a* dourados, nsmais ricos nesie ponero, tondo-so oa livraiwi do largode Palácio casa .. _().

*m\ n1P--M' ''*Í! K. ^^P ?_aUl•Venoem-se^no EscRipronio «ub

Autonio Ferreira Ramos Soíniiílio,RUA DO TRaPICHE.

Suasqnalidades sflo:Laiiceiros, Gaanabaros, So8piro8,Regalia,'e Avista

foz fé.

—Attençào F r e gu e s e s—Gotorres &rlrmãocom loja de fasendas'francesas e

inplo^as no rna Grande porbaixo do sobrado do Eama.«Sra. D 4nnaJan«.en.C8Sa de azuléjor** ocaílifio dndíí-pafliar I» ii io riro e variado sortimento de fasendaí,como spj-io/cidçado para bomem e Sras., de todas asqualidades; ricos mnrs-ülinas, pelo deminulo preço de3(i0 re o covado.-corlc» de casso alüüO rs. coda um,eoutra« moitas tii-andas que tudo promelem vendermuito.barato por ser lim de anno.

—Compra riebom-escravo-carprna. rnnço ou nnsmode meia idade, com-tanto que reconhecidamente nãotenha defeito on balda alguma e igual menie tambam seçoínipra cioeo arçõns do b-.nco do Maranhão, tudo atraciar a rua ds M.zeriuordia o '8.

m\ i mm¦íl 6Í {,• <1.'.<D i.lrí l.ilo

—V. -nde-se uma duelo deterras.no lugar denomina*dn-C.iinn, — com'*K(KI ;b''(.ças Oe Irenlc e meia bguade fa.ndo. com'boHS'm iiài próprias para roça e eicei-lenta- b«a, 'Quem a.protender deiya-eoa eaa typ

—Achão-se ,a venda em casa do thpflonreiro e nos ¦do costume oe bilhetes 11a .12*. loteria a benefieio das Imatrizes rk provincia. Maranhão Vò -le dezembro de '13.58. Fulippe Joaquim Gomas de Macedo.

—Nesta typograpbia, se diz quom compra todaa o-bra complela, escripta por Frei João Pacheco, intitu.fa—i)ivert,m<nto Wrudito, impressa 'eni'Lisboa

deí7o5 a 1788, pouco mais Ou "menos.

Joaquim dos.Juntos Fran-co de Sá aluga dous escravo, olfieiaes de car-pina—quem precisar delles procure o a-nnun-ciante na ma de S. PantnleSo easa n. _5 das. horas ilu rminliSn ás 4 da tarde

—-Quimno -fluperior ve;nde-_e na loja de ;ffifê&fr^ty&rttSQrÜb CÜvitiÒ' 'tf. _ 9.

-Hranco (V írmao tendem por preca -comnvrlào*orno dona do cadeirai de iiu^.ío, com o competentecamapó, )á co.n «Iguiri no, porem (lofertio muito ele-gaote. paroc-ndoa primeira visto obra nova, por le-rom ...io polidas (lo fresco, éter so-lbü deitado palhinhaDova. Na mesma ca.,-, |,„ pil(„ (TiIlf!HT um_-uitía, _iaru--lodo o serviço de coza doí-uiiiia. - j'

gmÊaM\\m\mmmmm»'>im.\m^*mmmmmmmmmmmmM\immmmHM mm m»mmm»m \„ »n i mmmmmmmW0^t^ •

WO AHMASBIVI DD}UXmEJf NINA, IRMÃO & CO.MP,

vr.nde-se;'Kirtós amoricüiias. *

focadas ditn».*Milribos de uiotal branco.IT.rifl.-ib a, |

Cup.ttes do liorrncha.Sai., lie; . »Ditos de irnncitrha.dlridos de ferro polido.

—Na rua do -\lecrim r.''7a n. 11 oedi-rpiom-nreçisaalugar uma preln rpm saiba covinhar.

—Vi.i«« .lt»*ó '''aureiria,afilho & Ribeiro, enrh|ii!««i

prato brasileira do cunho amigo, o piigam a _jJ1'0l) rw• por palncio.

«f á 8e pode eoun^rar.-Para n loja do canto dn PIílUntJITO í\ rua Crendo

n. 60, çbégui-ò iilti.nnuie.iie f .zendas muito éa> co.i-la, comos.rj.U.: tiruir-oliii'.- tnuiio linãf» e gostoi rou.6ainda nflo vierâp igunes a .18tl rs -ocovart,,; chitas fr^ti-Caias, muila» largas e linan, gontfi» novos u 11(10 ti o eo«vatífl; f.istflia de oor'muito 'bonito, praprip para mlç.»ou palito o 700 rs n trovado; liljí lavrodo e |t-o, imiii»bonito e lino, o tOOO e o áUOU reis, e outras m„»ui*»f.tzendas, que veudeni uiuilo em conta por ber lim da-tino.

—--Alugii-so um ^riiiidenrnuiHeii) int rua (Ja,Estrella cazu-n. (iü junto no dique.

—IÍir.g!.a.m & O. pre ei,sã dAluiíar uni orendo que peja activo e h;*n, en-tendido, tnnto no serviço de casa, cotno no decopei ro. Prefere-se preto.

—Queijos do Pinha, ditospómditjiios. dilos *Fl.Tnion-

gos, esteiras americanas, branco», e do xadrez, «Itirííicode sa-da para-botinas, políincnlo, mc.ca rniéllh;*cb'r»netras o pollicus, r->tntuça. Wo armasem de Sorra Lima (Sc Ca>, rua do-Ciz.

Rua sraiiíle n. í i.—Toucados de frocos, Irias e rendas, mniloi lin*

dos, despachados homem, vendo ,lo;,<|tinii do í*Votízá''Símre» por preços minln commodo, e polcerras de lilás•enlíeitadas com rendas e frocos.

Maranhão 7 do dezembro de 185S.

—Compra sa», ou i>liiga-.c porbom preço iium bom•ciiziiiheiro, no -Hotel-Maranhense.

—Carrinhos pnebados por-hoos cavallos, alogão-seoo Hotel-Marít-nboiiKo.

Tenda ^y% Navio.prkgO Barato.

ITa .praia do Desterro pc.ia~.-a ericolliadd o hiateBrasileiro ÜCTAVIO, qne tem Od paltnoa decompri-monto, 2G d.e boca, e 8 aie pontal.—Quem .areípndeçcompral-o derija-se ao Sr. .lo.se da ("onlin Suntoi.

i __Narua da Madre de Deos, u. ífi, se preciso abi-garpretos velhos para o serviço de uni silio, perto dacidade. Quem os river-pode diri(*ir-se á dita cota paratra-ciar .obpe os respectivos jorna-ee.

"¦" .._.—- —- - ..-._-.ii i__^fc_„. M .,,,..

-__

—bordai?; para violão.Para papelaria dn Frias no canto do Vira-tmindo aca-ba de ch«^ar de Fiança uoq completo 8orti_ieuto,e ven-do baratinha).

k fOO reis- a rínzia.Na-quitando daTaaGronde pegado no pnço tom a ven-da .pratos biHiicos próprios para uacza {de muito boaqualidade pelo diminuto preço de 800 reis a, duzia. —Jiulaxiuhas de so <a vinda iiliimameoio a _S0 rs. a fibrae todos os mais gêneros próprios do estabelecimeolo,tudo por preço cumodo.

'""^""~'~ ¦¦¦-——m. _,, _,_. mmimm i '¦¦ ¦**¦*

Para quem.p»sta (Io bom.Amarras d. piassoba, de todas as grossorai.Velas de ligilima carnaúba.Soda para sabão.Breu e«! barrica, de oito arrebag.Piassava em rama , ; .

Va-adí-w cm caza de Joaquim Alves de Pinho.

,.. —No ariiiasem junto ao theatro tema venda s.ipq»rior yiubo d,, p«rto o l.isboo,* muito bom chá de Sãolaulo, preço, muito em conta. .Mariuiháo ÊB-^PSÍá1J.:SÍ_liS^