QUAIS ATIVIDADES PREENCHEM SEU TEMPO HOJE?

CECÍLIA XAVIER – TERAPEUTA OCUPACIONAL

AMPLIAR A CONSCIÊNCIA SOBRE A GESTÃO DO

PRÓPRIO TEMPO, A RELAÇÃO COM AS ATIVIDADES

QUE O PREENCHEM E ABRIR POSSIBILIDADES PARA

UMA VIDA MAIS SATISFATÓRIA.

OBJETIVO

- Aposentadoria: ruptura, contexto e contradições.

- Classificação ocupações

- 2 Práticas

-Atividade: importância, complexidade e ausência.

ROTEIRO

- Conclusão e música.

- Apresentação

O homem é um ser ocupacional, por isso, toda a sua vida é

preenchida por ocupações que se diversificam nas fases do

desenvolvimento.

(Christiansen, 2009)

ATIVIDADE

AOTA (2008)AVD, AIVD, descanso e sono, educação, trabalho, lazer,

brincar e participação social.

Envolver-se em atividades favorece a saúde e o bem estar.

IDEALIZAÇÃO DE PROJETOS x EXECUÇÃO DE

PROJETOS

(Beauvoir, 1990)

As pessoas não podem ser saudáveis na ausência de atividades significativas.

Wicks (2006) e Dickie (2008)

Atividadessignificativas

???ENGAJAMENTO NO MUNDO

ESTRUTURA O DIA A DIA

PRODUZ INTERESSES

DESENVOLVE HABILIDADES

CRIA UMA VIDA SIGNIFICATIVA

Aposentadoria

Ruptura desse arranjo ocupacional.

Demanda de construção de uma nova rotina.

Contexto dessa fase de vida: entrada na velhice, perda dos pais, saída dos filhos de casa, redução do salário etc.

Fenômeno cheio de contradições (termos).

(RODRÍGUEZ, 2009; JONSSON, 2010)

(CARLOS, JACQUES, LARRATEA E HEREDIA, 1998)

(CANIZARES E FILHO, 2011)

Transição demográfica no Brasil

2000 a 2020: salto de 13,9 para 28,3 milhões. 2050: 64 milhões.

2050: 226 idosos para cada 100 crianças e adolescentes.

(Indicadores Sociodemográficos e de Saúde no Brasil, 2009)

Atualmente: 20 milhões de aposentados

2020: 25 milhões

Com o aumento da expectativa de vida, pessoas que se aposentam têm condições de se manterem engajadas em ocupações

por mais 20 ou 30 anos.

(Rodríguez, 2009; Jonsson, 2010)

Jonsson (2008) estabeleceu sete categorias de atividades baseadas

na experiência. São elas:

• Ocupação relaxante -considerada como merecida e

agradável. Entende-se que só é preciso relaxar quando se faz algo

para se cansar.

• Ocupação irregular - realizada vez ou outra. Percebe-se nela um

sentido positivo.

• Ocupação regular - executada com regularidade, ainda que uma vez por mês ou

por semana. Não necessariamente implica em envolvimento com o que se está fazendo.

• Ocupação básica - ligada ao “ter que fazer” como hábito ou parte da rotina para satisfazer as

necessidades diárias como alimentação, sono, higiene pessoal etc.

• Ocupação para matar o tempo - na ausência de algo que gere envolvimento e significado, recorre-

se a ela. Existe pela necessidade humana de se estar sempre fazendo algo.

• Ocupação social - relaciona-se ao contato com as pessoas como cônjuge, amigos e

família em geral.

Ocupação Engajada!

• Alto nível de significado;

• Participação intensa (tempo gasto e regularidade na realização);

• Implicação em outras atividades;

• Compromisso ou responsabilidade social;

• Conexão com pessoas com interesses comuns;

• Características análogas ao trabalho.

• Confere identidade;

(JONSSON, 2008)

Ocupação Engajada

Preencha sua rotina atual com todas as atividades que você faz ao longo da semana.

Prática 1

Você possui ocupação engajada e social em sua rotina?

a)Grife as sociais, se houver.

b)Circule as atividades engajadas, se houver.

Prática 2

Preencha o quadro "Gosto e faço".

FECHAMENTO

Atividades: melhor compreensão sobre o universo ocupacional que nos cerca.

Aposentadoria: ampliação da compreensão sobre o episódio, realidade atual, o que ela traz, contexto e contradições.

Práticas: visualização da rotina atual, da qualidade da mesma, satisfação ou não e possibilidades para a construção de um novo projeto de vida.

Referencias

AMERICAN OCCUPAATIONAL THERAPY ASSOCIATION (AOTA). Occupational Therapy Practice Framework:

Domain and Process. Am J Occup Ther, v.63, n.6, p. 625-683. Nov./Dec. 2008

Christiansen C, Townsend E. Introduction to Occupation: The Art and Science of Living. Upper Saddle River:

Pearson Education; 2009. p.1 a 13.

Jonsson H. A new direction in the conceptualization and categorization of occupation. Journal of

Occupational Science. 2008 Abril; 15(1): 3-8.

Lillo SG, Castro LR. Ocupación: Definición y Concepto. Revista Chilena de Terapia Ocupacional. 2001 out;

Publicação anual:5 a 7.

Nelson DL. The experimental analysis of therapeutic occupation. Developmental Disabilities Special Interest

Section Newsletter. 1996 Jun; 16(2): 7–8.

Pierce D. Untangling occupation and activity. American Journal of Occupational Therapy. 2001 Mar/Abril;

55 (2):138–146.

Reed KL. An annotated history of the concepts used in occupational therapy. In: Christiansen CH, Baum MC,

BASS-HAUGEN J, editors. Occupational therapy: Performance, participation, and well-being. Thorofare:

Slack; 2005. p. 567–626.

“O que o sujeito faz é o que ultrapassa o tempo e o

eterniza.” (Hanna Arendt)

OBRIGADA!

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