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QUAL A DIFERENÇA ENTRE ELETRONEGATIVIDADE E AFINIDADE ELETRICA? Afinidade Eletrônica ou Eletroafinidade Se para afastar um elétron de um átomo é necessário fornecer-lhe energia, para adicionar um elétron a um átomo neutro é necessário retirar-lhe energia. Quando se adiciona um elétron a um átomo neutro, isolado (individualizado), no estado gasoso e no mais baixo estado energético (estado fundamental), ocorre a liberação de uma certa quantidade de energia. A essa energia dá- se o nome de AFINIDADE ELETRÔNICA. Porém, a afinidade eletrônica só apresenta aplicações práticas para os não-metais, pois seus átomos tendem a receber elétrons. Para os metais é muito difícil medir a eletroafinidade, Porque seus átomos não tendem a receber elétrons, isto é, não ficarão estáveis ao receberem elétrons. Na tabela, as setas indicam o crescimento da afinidade eletrônica dos elementos. Nas famílias, a afinidade eletrônica aumenta, em valor absoluto, de baixo para cima e nos períodos, da esquerda para a direita. Essa variação se explica pela distância entre o elétron e o núcleo: quanto menor o raio, mais energia deverá perder. Portanto, a afinidade eletrônica tem uma variação paralela, mas inversa ao raio. OBS.: Os elementos com poucos elétrons na último nível apresentam um baixo potencial de ionização; os elementos com muitos elétrons no último nível apresentam uma alta afinidade eletrônica. Eletronegatividade A eletronegatividade é uma propriedade que resulta da ação conjunta da energia de ionização e da eletroafinidade, mede a tendência relativa que um átomo possui de atrair elétrons e se torna mais perceptível quando o átomo está participando de uma ligação química. Coube a Linus Pauling criar uma escala arbitrária para medir essa tendência, que é relativa, pois é estabelecida comparativamente. Na escala de Pauling, ao elemento mais eletronegativo (o flúor) foi atribuída eletronegatividade 4,0. As demais são determinadas em função dessa, correspondendo ao elemento menos eletronegativo (o césio) o valor 0,7.

Qual a Diferença Entre Eletronegatividade e Afinidade Eletrica

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Page 1: Qual a Diferença Entre Eletronegatividade e Afinidade Eletrica

QUAL A DIFERENÇA ENTRE ELETRONEGATIVIDADE E AFINIDADE ELETRICA?

Afinidade Eletrônica ou Eletroafinidade

Se para afastar um elétron de um átomo é necessário fornecer-lhe energia, para adicionar um elétron a um átomo neutro é necessário retirar-lhe energia. Quando se adiciona um elétron a um átomo neutro, isolado (individualizado), no estado gasoso e no mais baixo estado energético (estado fundamental), ocorre a liberação de uma certa quantidade de energia. A essa energia dá-se o nome de AFINIDADE ELETRÔNICA.

Porém, a afinidade eletrônica só apresenta aplicações práticas para os não-metais, pois seus átomos tendem a receber elétrons. Para os metais é muito difícil medir a eletroafinidade, Porque seus átomos não tendem a receber elétrons, isto é, não ficarão estáveis ao receberem elétrons.

Na tabela, as setas indicam o crescimento da afinidade eletrônica dos elementos. Nas famílias, a afinidade eletrônica aumenta, em valor absoluto, de baixo para cima e nos períodos, da esquerda para a direita. Essa variação se explica pela distância entre o elétron e o núcleo: quanto menor o raio, mais energia deverá perder. Portanto, a afinidade eletrônica tem uma variação paralela, mas inversa ao raio.

OBS.: Os elementos com poucos elétrons na último nível apresentam um baixo potencial de ionização; os elementos com muitos elétrons no último nível apresentam uma alta afinidade eletrônica.

Eletronegatividade

A eletronegatividade é uma propriedade que resulta da ação conjunta da energia de ionização e da eletroafinidade, mede a tendência relativa que um átomo possui de atrair elétrons e se torna mais perceptível quando o átomo está participando de uma ligação química. Coube a Linus Pauling criar uma escala arbitrária para medir essa tendência, que é relativa, pois é estabelecida comparativamente. Na escala de Pauling, ao elemento mais eletronegativo (o flúor) foi atribuída eletronegatividade 4,0. As demais são determinadas em função dessa, correspondendo ao elemento menos eletronegativo (o césio) o valor 0,7.

Na tabela, as setas indicam o aumento da eletronegatividade. Nas famílias, a eletronegatividade aumenta de baixo para cima e nos períodos, da esquerda para a direita.

Essa variação ocorre de maneira inversa ao raio atômico, isso se explica pelo fato de que átomos pequenos atraem elétrons mais eficazmente que átomos grandes. Assim, quanto menor o raio atômico, maior a eletronegatividade.