48
1 Rua Dr . Art hur Jorge, 2.523 • B. São Francisco • CEP: 79010 -210 • Campo Grande / MS • Fone / Fax: 67 3356-5242 e-mail : contato@quir on.eng.br RELATÓRIO 1.1 PREVISÃO POPULACIONAL E ESTIMATIVA DE DEMANDA DE ÁGUA

Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

1

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

RELATÓRIO 1.1

PREVISÃO POPULACIONAL E ESTIMATIVA DE DEMANDA DE ÁGUA

Page 2: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

2

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

SUMÁRIO

1.1 PREVISÃO POPULACIONAL E ESTIMATIVA DE DEMANDA D E ÁGUA

1.1.1 Caracterização geral do município 5 1.1.1.1 Histórico 5 1.1.1.2 Localização 7 1.1.1.3 Acessos 7 1.1.1.4 Clima 8 1.1.1.5 Recursos Hídricos 9 1.1.1.6 Geomorfologia 9 1.1.1.7 Meio ambiente 10 1.1.1.8 Economia 11 1.1.1.9 Habitação e Infra-estrutura 13 1.1.1.10 Legislação Específica 16 1.1.2 Estudos Demográficos 23 1.1.2.1 Introdução 23 1.1.2.2 Estudos populacionais existentes 25 1.1.2.3 Curvas de projeção populacional 30 1.1.2.4 Projeção populacional urbana adotada 32 1.1.3 Estimativas de Demandas 39 1.1.3.1 Informações e Indicadores Operacionais 39 1.1.3.2 Percapita efetivo 41 1.1.3.3 Coeficientes K1 e K2 41 1.1.3.4 Ligações / Economias 42 1.1.3.5 Índice de atendimento 42 1.1.3.6 Taxa média de habitantes por domicilio 42 1.1.3.7 Índice de Perdas 43 1.1.3.8 Vazão de Captação Regular 43 1.1.3.9 Vazão de Captação Estiagem 44 1.1.3.10 Planilha “Projeção de Demanda, Capacidade de Captação,

Produção e de Reservação de Água”

45

Page 3: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

3

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

LISTA DE TABELAS 1.1.1.1 Perfil Agropecuário do Município de Itu / 2006 12 1.1.1.2 Perfil das empresas instaladas no Município de Itu / 2005 12 1.1.1.3 Produto Interno Bruto do Município de Itu / 2005 13 1.1.2.1 Evolução demográfica das áreas urbanas do município 23 1.1.2.2 Taxas de crescimento anual da população urbana total 24 1.1.2.3 Taxa de ocupação 24 1.1.2.4 População recenseada em domicílios particulares permanentes por situação -

2007 24

1.1.2.5 Domicílios recenseados por espécie - 2007 25 1.1.2.6 Taxa de Ocupação em domicílios particulares permanentes por situação - 2007 25 1.1.2.7 Previsão populacional ENDONUCLEUM / 2001 26 1.1.2.8 Previsão populacional UNIEMP/2005 26 1.1.2.9 Evolução da Urbanidade UNIEMP/2005 27 1.1.2.10 Previsão Populacional SEADE / 2008 28 1.1.2.11 Previsão Populacional CIBE / 2007 29 1.1.2.12 Previsão Populacional Urbana 33 1.1.2.13 Previsão Populacional Urbana Factível 34 1.1.2.14 Quantidade de ligações de energia – 01/2007 34 1.1.2.15 Estimativa do percentual de população urbana na sede 35 1.1.2.16 Previsão Populacional Urbana Factível 36 1.1.2.17 Informações Comerciais da SEDE / janeiro 2008 37 1.1.2.18 Informações Comerciais Pirapitingui / janeiro 2008 37 1.1.2.19 Índice de atendimento 2007 38 1.1.3.1 Informações Básicas Operacionais 39 1.1.3.2 Indicadores Operacionais 40 1.1.3.3 Estimativa da variação da Taxa de Ocupação 42 1.1.3.4 Vazão média diária regular / Sede 43 1.1.3.5 Vazão média diária regular / Pirapitingui 44 1.1.3.6 Vazão média diária estiagem / Sede 44 1.1.3.7 Vazão média diária estiagem / Pirapitingui 44

Page 4: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

4

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

LISTA DE FIGURAS

1.1.1.1 Pluviograma acumulado médio mensal 8 1.1.1.2 Gráfico de domicílios com espaço suficiente / 2000 14 1.1.1.3 Gráfico de domicílios com infra-estrutura interna urbana adequada / 2000 14 1.1.1.4 Gráfico do nível de atendimento em coleta de lixo / 2000 15 1.1.1.5 Gráfico do índice de cobertura do sistema de abastecimento de água / 2000 15 1.1.1.6 Gráfico do índice de cobertura do sistema de esgotamento sanitário / 2000 15 1.1.2.1 Gráfico das curvas dos estudos populacionais 30 1.1.2.2 Gráfico de curvas de tendência dos estudos populacionais 31 1.1.2.3 Gráfico de curva de tendência da previsão populacional adotada 32 1.1.2.4 Gráfico da previsão populacional urbana factível adotada 37 1.1.3.1 Gráfico da estimativa da variação da Taxa de Ocupação 43

Page 5: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

5

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

1.1.1 CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICIPIO 1.1.1.1 Histórico O marco da fundação da cidade de Itu foi à construção, em 1610, de uma capela devotada a Nossa Senhora da Candelária, no lugar em que hoje fica a Igreja do Bom Jesus. Esta capela foi construída por Domingos Fernandes e seu genro, Cristóvão Diniz. Eles receberam por sesmaria em 1604, a posse das terras dos campos do Pirapitingui. Adotou-se o dia 02 de Fevereiro como data de aniversário de Itu, por coincidir com o dia de Nossa Senhora da Candelária. O povoado se formou em torno desta capela. No ano de 1653 foi elevada a Freguesia de Santana do Parnaíba. Em 1.657, passou à condição de Vila com direito a possuir uma Câmara Municipal, iniciando-se assim a construção de um novo templo. Durante quase 100 anos (de 1657 a 1750) a Vila de Itu não passou de um pequeno núcleo, com menos de 100 casas, concentradas no pátio da antiga Matriz e numa única rua que ia do pátio até a capelinha do primeiro povoado. Uma boa parte das casas, as do pátio, sobretudo, pertenciam a fazendeiros. Quando aumentou a escravatura e a produção das fazendas, seus donos ajudaram a erguer dois conventos na Vila, o de São Francisco (1692) e o do Carmo (1719). Os comerciantes ergueram, em 1726, uma capela, num lugar ainda descampado, a de Santa Rita, inaugurada em 1728. Em 1760, já existiam cerca de 105 casas e mais uma rua, chamada da Palma (atual Rua dos Andradas). Nessa época, Itu se firma como entreposto de comércio na rota entre o sul do país e as regiões mineradoras de Mato Grosso e Goiás. Na Vila, as maiorias das casas eram pequenas e habitadas por gente que pouco ou nada possuía. Alguns anos depois, em 1776, com o crescimento das lavouras da cana de açúcar e do algodão, a Vila cresceu, contando com 180 casas, tendo ainda as mesmas ruas de antes. Quem deu vida à localidade foram os artesãos (sapateiros, ferreiros, carpinteiros, tecelões, costureiras e fiandeiras), os quais ocupavam 119 casas. Os comerciantes interessados na venda de tecido, colchas e cobertores para outras regiões, promoveram o cultivo de algodão, e a produção caseira de tecidos. A partir de 1777, a Vila de Itu cresceu em função dos negócios de exportação de açúcar para a Europa. O número de engenhos de cana e de escravos, vindos da África, se multiplicou. De 1785 a 1792, foram abertas as ruas que descem paralelas, pelas encostas do espigão, e seus prolongamentos pelo lado da Igreja do Patrocínio inaugurada em 1819. Em 1811, foi criada a Comarca de Itu.

Page 6: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

6

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

Pela Lei Provincial de 05 de fevereiro de 1842, a Vila de Itu foi elevada à cidade. Nessa ocasião, possuía umas 800 casas. A partir de 1850 e durante anos, Itu foi considerada a cidade mais rica da Província de São Paulo, com importante participação na vida política e econômica. Em 1870, competia, ao governo da Província de São Paulo, o direito de efetuar concessões para estimular a construção de estradas de ferro. Não era mais o governo imperial que concedia. Tinha sido outorgado às Províncias o direito de iniciar novas estradas de ferro, estimular a sua construção e garantir o juro ao capital aplicado. A Lei Provincial nº 34, de 24 de março de 1870, fazia a concessão de uma ferrovia até Sorocaba. E em 30 de junho do mesmo ano era constituída a Companhia Ituana com a finalidade de construção de uma linha de Jundiaí à cidade de Itu. Por subscrição dos fazendeiros daquela próspera região, foram reunidos mil contos em ações. A reunião efetuou-se no Paço Municipal da cidade. Meses antes, em março, o governo da Província autorizara o gasto de 40 contos nos estudos prévios do traçado de uma ferrovia de Jundiaí a Itu, e mais 20 contos para prolongamento do traçado até Sorocaba. Constituída a Companhia Ituana, foi-lhe garantido o juro de sete por cento sobre o capital investido até ao máximo de 2500 contos e mais o privilégio de 90 anos de exploração. Em 1860, ocorreu uma grande crise no mercado internacional do açúcar. O plantio da cana entrou em decadência, causando, com o tempo, um conflito entre os políticos e os fazendeiros ituanos e o Governo Imperial. Cresceu em Itu o Movimento Republicano que resultou, em 1873, na realização da Primeira Convenção Republicana do país. Início da propaganda republicana, com a criação do Partido Republicano Paulista. Por isso mesmo, Itu é chamada de “Berço da República”. O açúcar foi sendo gradativamente substituído pelo café. Com o aumento da produção cafeeira, os fazendeiros buscaram, na Europa, a vinda de imigrantes para substituir a mão-de-obra escrava. O tráfico havia sido proibido em 1850 e a escravatura, abolida em 1888. Com a ajuda do governo republicano, proclamado em 1889 vieram para Itu milhares de imigrantes, a maioria italianos. A cidade possuía, nesta época, cerca de 1.800 casas. O café foi à base da economia do município até 1935, ano da maior produção, decaindo depois, pela concorrência de outras áreas de plantio e pelo esgotamento de suas terras. De 1935 a 1950, Itu quase não cresceu além da área já ocupada. A partir de 1950 novas indústrias vem se instalando na cidade, principalmente as de cerâmicas. Ocorreu grande migração rural em busca de trabalhos nas fábricas. A cidade começou novamente a crescer com a abertura de diversos loteamentos na periferia. Itu já não tinha a mesma importância de antigamente, sendo influenciada pela Capital do Estado, já então uma metrópole.

Page 7: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

7

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

O velho centro é a maior e mais importante herança cultural dos tempos da colônia, e passou a ser transformado em centro histórico e área comercial. Após 1970, com a construção da rodovia Castelo Branco, novas indústrias instalaram-se em Itu, principalmente às margens de suas estradas de acesso. Em 19 de Setembro de 1978, foi instalada a Junta de Conciliação e Julgamento pela Justiça do Trabalho. Em 29 de Setembro de 1979, a cidade de Itu foi transformada em Estância Turística. (Fonte: http://www.nossosaopaulo.com.br, acesso 18/04/2008) 1.1.1.2 Localização O município de Itu, no Estado de São Paulo, abrange uma extensão territorial de 642,0 km². Pertence à Região Administrativa de Sorocaba e à Região de Governo de Sorocaba. Limita-se com os seguintes municípios: Porto Feliz, Elias Fausto, Salto, Indaiatuba, Itupeva, Cabreúva, São Roque, Mairinque e Sorocaba. As Coordenadas Geográficas da sede do município são: Latitude: 23º 16’ S Longitude: 47º 18’ E Itu localiza-se cerca de 100 km da capital do estado, a aproximadamente 47 Km de Campinas, 49 Km de Jundiaí e situa-se na região de Sorocaba, da qual dista 39 Km. 1.1.1.3 Acessos Os principais acessos a Itu são pelas rodovias:

• Bandeirantes (SP 348) - Interligando com São Paulo e Campinas; • Anhanguera (SP 330) - Interligando com São Paulo e Campinas; • Rod. do Açúcar (SP 308) - Interligando com Piracicaba; • Castelo Branco (SP 280) - Interligando diretamente com S. Paulo; • Santos Dumont (SP 75) - Interligando diretamente com Sorocaba e Campinas; • Waldomiro Camargo (SP 79) - Acesso a Castelo Branco e Sorocaba; • Marechal Rondon (SP 300) - Interligando com São Paulo.

Page 8: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

8

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

1.1.1.4 Clima O clima na região se caracteriza como Tropical Brasil Central, Mesotérmico Brando e Úmido, fortemente influenciado pelo relevo, dado o município estar situado no início da “Depressão Periférica Paulista”, zona caracterizada por ser de sombra às chuvas, em relação às áreas vizinhas situadas a leste. A precipitação anual é da ordem de 1.300 mm, havendo clara distinção de verão e inverno. A seca abrange de 5 a 6 meses (abril a setembro) com precipitações mensais abaixo de 70 mm, sendo que no mês de agosto apresenta valores médios menores que 35 mm. No verão (dezembro a março) as precipitações mensais são da ordem de 170 mm, destacando-se o mês de janeiro que passa dos 220 mm. Nos meses de outubro e novembro as médias são da ordem de 120 mm. No pluviograma abaixo, da estação de prefixo E4-023 situada no município de Itu nas coordenadas Latitude 23º20’ Longitude 47º20’, pode-se observar as médias mensais dos anos de 1936 a 2000.

Figura 1.1.1.1- Pluviograma acumulado médio mensal Fonte:Banco de Dados Pluviométricos do Estado de São Paulo

Assim como a pluviometria, também a temperatura e a umidade fazem clara distinção entre inverno (frio e seco) e verão (quente e úmido). A umidade relativa do ar varia de 50 a 80%, com temperatura média no período diurno entre 22 e 28ºC com máximas da ordem de 33ºC. A variação climática tem relativa influência na demanda de água. No verão o consumo tende a aumentar de 5 a 7%, inversamente, há uma tendência no inverno de consumo reduzir até 5% em relação à média anual.

Page 9: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

9

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

1.1.1.5 Recursos Hídricos O município de Itu está inserido na Unidade de Gerenciamento dos Recursos Hídricos (UGRHI) n° 10, denominada Bacia Hidrográfica dos Rios Sorocaba e Médio Tietê, que ocupa uma área de 12.099 Km², dividida em 05 sub-bacias hidrográficas:

• Médio Tietê Superior; • Médio Tietê Inferior; • Alto Sorocaba; • Sorocaba/Pirajibu; e • Baixo Sorocaba-Sarapuí/Pirapora-Tatuí.

A Estância Turística de Itu localiza-se integralmente na Sub-bacia do Rio Sorocaba/ Pirajibu, cuja área é de 1.309 Km². A principal drenagem presente na área municipal de Itu é o Rio Tietê que além de cortar parte do município, é divisa com outros. Os cursos d`água mais importantes que são afluentes do Tietê são os córregos Braiaiá, Pirapitingui, Santo Antônio, Itaim Guaçu e São José. Há ainda o ribeirão Piraí afluente do rio Jundiaí. 1.1.1.6 Geoformologia Quanto à Geomorfologia, o Município situa-se entre o Planalto Cristalino e a Depressão Periférica Paulista, na região do médio Tietê. Segundo Almeida (1964) nesta região predominam colinas baixas, de formas suavizadas separadas por vales jovens, sem planícies aluviais importantes. De modo geral, o município em foco possui relevo de colinas suaves, com altitudes que variam, em média, de 500 a 700 metros, com desníveis locais pouco acentuados. Os tipos de solo encontrados no município de Itu estão distribuídos da seguinte maneira: Solos Podzol avermelhado, 51%; Latossolo vermelho, 21%; e, solos ácidos de origem arenosa, 20%. Os outros 8% restantes são solos de pouca expressividade. Os solos locais são arenosos e areno-argilosos, no primeiro caso são litólicos de podzólicos. No que concerne a água subterrânea o Município de Itu, basicamente apresenta dois tipos de Aqüíferos; um Sistema Aqüífero Sedimentar (poroso) e um Sistema Aqüífero Fissural (falhas, fraturas, ...). A circulação das águas subterrâneas do Sistema Aqüífero Sedimentar, no município, mostra uma similaridade das curvas isopotênciais com a topografia da área. As zonas de recarga localizam-se

Page 10: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

10

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

nas maiores cotas e as zonas de descarga, em topografia mais baixa, onde se encaixam as drenagens. As linhas de fluxo das águas subterrâneas direcionam-se, na maior parte da área, para as grandes drenagens, como o Ribeirão Caiacatinga e Rio Itaim-Guaçu, que, por sua vez, deságuam no rio Tietê. Na análise da produtividade dos aqüíferos, o Sistema Aqüífero Sedimentar caracteriza-se por possuir um valor médio de capacidade específica de 0,12 m3/h/m. A sua distribuição, demonstra que 54% dos poços possuem valores menores que 0,10 m³/h/m, 29% entre 0,10 e 0,20 m³/h/m e 17% entre 0,20 e 1,00 m³/h/m. Os poços do Sistema Aqüífero Cristalino, por sua vez, possuem capacidade especifica média (0,39 m³/h/m) maior que o Sistema Aqüífero Sedimentar; contudo, 63% dos poços apresentam valores menores que 0,10 m³/h/m, 12% entre 0,10 e 0,20 m³/h/m e 25,7% com·valores maiores que 0,20 m³/h/m. Os poços que exploram ambos os sistemas aqüíferos apresentaram valor médio de capacidade específica de 0,19 m³/h/m. Na distribuição deste parâmetro, 53% possuem valores menores que 0.10 m³/h/m, 30% dos valores entre 0,10 e 0,20 m³/h/m e 17% com valores entre 0,20 e 1,00 m³/h/m. 1.1.1.7 Meio ambiente Os órgãos e entidades responsáveis pela aprovação de projetos e fiscalização no que trata do Meio-ambiente são: A CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, responsável pelo controle e monitoramento da qualidade das coleções de água do Estado, tem verificado se as medidas estruturais propostas pelas entidades responsáveis pelos diferentes usos (principalmente consuntivos) atendem à legislação de controle das águas, bem como seus planos e programas afins. A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SMA) é responsável pelo licenciamento e fiscalização ambiental no Estado, através de sua Coordenadoria de Licenciamento Ambiental e de Proteção de Recursos Naturais – CPRN. Na CPRN, o licenciamento é realizado por três departamentos que a integram, assim nomeados:

• DUSM – Departamento de Uso do Solo Metropolitano, que analisa os pedidos de licença de obras ou atividades nas Áreas de Proteção aos Mananciais, de interesse da Região Metropolitana de São Paulo.

Page 11: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

11

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

• DAIA – Departamento de Avaliação de Impacto Ambiental, que analisa os empreendimentos e atividades sujeitos à apresentação de RAP’s, eventualmente sucedidos por EIA/RIMA’s.

• DEPRN – Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais, que analisa os pedidos de autorização de supressão ou manejo de vegetação natural e as intervenções em áreas de preservação permanente, em todo o Estado. Itu está subordinado à Equipe Técnica de Sorocaba (DPRN – 8).

1.1.1.8 Economia Em 1869, instalou-se a Fábrica São Luiz, a primeira fábrica de fiação e tecelagem movida a vapor do Estado de São Paulo e, em 1895, uma pequena fábrica de cerveja. No final do século XIX, os jornais registram o começo da especulação do solo urbano com elevação contínua dos preços dos imóveis. No início do século XX, novas indústrias se instalam e inicia-se uma intensa imigração, principalmente italiana, em substituição da mão-de-obra escrava, ocupada num primeiro momento nas lavouras de café. Em recenseamento de 1925, embora incompleto, constatava-se o número de 6.173 habitantes, com 619 imigrantes, principalmente italianos e espanhóis. Os estabelecimentos comerciais e industriais totalizavam 200, sendo nove fábricas. Como com a crise do café, Itu sobre uma estagnação entre 1930-1950. É registrada uma nova fase de crescimento urbano por volta de 1950, quando vários loteamento toma conta da cidade e engloba os bairros Rancho Grande, Estação, Novo Itu, Brasil (Portela, Santa Eliza e Bela Vista), São Luiz e outros. Pelas facilidades de terrenos, crédito, comunicação e transportes encontrados em Itu, e em razão da dificuldade de instalação de indústrias na Grande São Paulo, a industrialização promove um crescimento vertiginoso na década de 70. A partir de então Itu se viu invadida por novas construções, novos bairros, novas indústrias e a ‘cara’ da cidade em curto espaço de tempo, se modificou. Entre 1970 e 1980 registra-se um crescimento populacional de mais de 50%, numa taxa anual de 4,22% (1970, 49.091 hab.; 1980, 74.204 hab.) e com caráter predominantemente migratório (56,59%) (SEADE 1990). Em 1980, Itu se configura como um dos municípios mais urbanizados da região, com 85% da população habitando a zona urbana. Ao processo de industrialização e da alta valorização das terras rurais associou-se o êxodo rural. Durante o processo de industrialização, assiste-se o fortalecimento do setor mineral, que se mantém como um dos pilares da economia do município.

Page 12: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

12

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

Do total de empregos no município, em 1970, 34% referem-se à atividade industrial, subindo para 48% em 1980. Atualmente o município de Itu apresenta um perfil Agropecuário conforme a tabela 1.1.1.1, onde se destaca principalmente o número de estabelecimentos com aves e o respectivo número de cabeças.

Tabela 1.1.1.1 – Perfil Agropecuário do Município de Itu / 2006 Número de estabelecimentos agropecuários 216 estabelecimentos Área dos estabelecimentos agropecuários 15.807 hectare Número de estabelecimentos com lavouras permanentes 53 estabelecimentos Área de lavouras permanentes 1.832 hectare Número de estabelecimentos com lavouras temporárias 59 estabelecimentos Área de lavouras temporárias 1.826 hectare Número de estabelecimentos com pastagens naturais 182 estabelecimentos Área de pastagens naturais 21.582 hectare Número de estabelecimentos com matas e florestas 81 estabelecimentos Área de Matas e florestas 4.287 hectare Número de estabelecimentos com bovinos 133 estabelecimentos Número de cabeças de bovinos 9.617 cabeças Número de estabelecimentos com bubalinos 2 estabelecimentos Número de cabeças de bubalinos Não disp. cabeças Número de estabelecimentos com caprinos 8 estabelecimentos Número de cabeças de caprinos 222 cabeças Número de estabelecimentos com ovinos 15 estabelecimentos Número de cabeças de ovinos 2.463 cabeças Número de estabelecimentos com suínos 27 estabelecimentos Número de cabeças de suínos 6.699 cabeças Número de estabelecimentos com aves 38 estabelecimentos Número de cabeças de aves 2.206.354 cabeças Número de estabelecimentos c/ produção de leite de vaca 31 estabelecimentos Produção de leite de vaca 806.000 litros Número de estabelecimentos c/ produção ovos de galinha 14 estabelecimentos Produção de ovos de galinha 6.000 dúzias

Fonte: IBGE - Censo Agropecuário 2006 As empresas instaladas no município segundo o IBGE constam da tabela 1.1.1.2, onde se destaca o número de indústrias de transformação instaladas.

Tabela 1.1.1.2 – Perfil das empresas instaladas no Município de Itu / 2005 Agricultura, pecuária, silvicultura e exploração florestal - Número de unidades locais 36 unidade Agricultura, pecuária, silvicultura e exploração florestal - Pessoal ocupado total 297 pessoas Pesca - Número de unidades locais 3 unidade Pesca - Pessoal ocupado total 3 pessoas Indústrias extrativas - Número de unidades locais 19 unidade Indústrias extrativas - Pessoal ocupado total 32 pessoas Indústrias de transformação - Número de unidades locais 659 unidade Indústrias de transformação - Pessoal ocupado total 15.403 pessoas

Page 13: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

13

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

Produção e distribuição de eletricidade, gás e água - Número de unidades locais 7 unidade Produção e distribuição de eletricidade, gás e água - Pessoal ocupado total 330 pessoas Construção - Número de unidades locais 104 unidade Construção - Pessoal ocupado total 1.080 pessoas Comércio, reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos - Número de unidades locais

3.458 unidade

Comércio, reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos - Pessoal ocupado total

11.667 pessoas

Alojamento e alimentação - Número de unidades locais 893 unidade Alojamento e alimentação - Pessoal ocupado total 2.739 pessoas Transporte, armazenagem e comunicações - Número de unidades locais 259 unidade Transporte, armazenagem e comunicações - Pessoal ocupado total 2.318 pessoas Intermediação financeira, seguros, previdência complementar e serviços relacionados - Número de unidades locais

82 unidade

Intermediação financeira, seguros, previdência complementar e serviços relacionados - Pessoal ocupado total

729 pessoas

Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas - Número de unidades locais

717 unidade

Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas - Pessoal ocupado total

3.850 pessoas

Administração pública, defesa e seguridade social - Número de unidades locais 8 unidade Administração pública, defesa e seguridade social - Pessoal ocupado total 3.146 pessoas Educação - Número de unidades locais 90 unidade Educação - Pessoal ocupado total 1.246 pessoas Saúde e serviços sociais - Número de unidades locais 87 unidade Saúde e serviços sociais - Pessoal ocupado total 1.392 pessoas Outros serviços coletivos, sociais e pessoais - Número de unidades locais 376 unidade Outros serviços coletivos, sociais e pessoais - Pessoal ocupado total 1.201 pessoas

Fonte: IBGE,Cadastro Central de Empresas 2005. O Produto Interno Bruto – PIB de Itu em 2005 segundo o IBGE, consta da tabela 1.1.1.3 abaixo.

Tabela 1.1.1.3 - Produto Interno Bruto do Município de Itu / 2005 Valor adicionado na agropecuária 17.155 mil reais Valor adicionado na Industria 983.339 mil reais Valor adicionado no Serviço 1.257.024mil reais Impostos 485.300mil reais PIB a Preço de mercado corrente 2.742.818mil reais

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais 1.1.1.9 Habitação e Infra-estrutura Urbana Em Itu os domicílios com espaço suficiente apresentam um percentual abaixo do estimado para a região e para o estado, gráfico da figura 1.1.1.2:

Page 14: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

14

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

Figura 1.1.1.2 – Gráfico de domicílios com espaço suficiente / 2000

Em relação aos domicílios que apresentam infra-estrutura interna urbana adequada o município apresenta resultados acima ao da média da região e ao do estado de São Paulo (figura 1.1.1.3).

Figura 1.1.1.3 – Gráfico de domicílios com Infra-estrutura

Interna Urbana adequada / 2000

Em termos de coleta de lixo o nível de atendimento é superior a 98%, conforme mostra o gráfico da figura 1.1.1.4:

Page 15: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

15

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

Figura 1.1.1.4 – Gráfico do nível de atendimento em

coleta de lixo / 2000 Em 2000 o município apresentava um índice de cobertura de abastecimento de água na ordem de 97% (figura 1.1.1.5) e de 95% de cobertura em coleta de esgoto sanitário (figura 1.1.1.6):

Figura 1.1.1.5 – Gráfico do índice de cobertura do sistema de

abastecimento de água / 2000

Figura 1.1.1.6 – Gráfico do índice de cobertura do sistema de

esgotamento sanitário / 2000

Page 16: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

16

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

Atualmente 100% do esgoto coletado na cidade é tratado, assim como 100% do Lixo domiciliar e comercial tem destino sanitariamente adequado. 1.1.1.10 Legislação Específica - Legislação Federal A legislação brasileira referente à questão dos recursos hídricos teve seu início com o Código Civil (Lei n° 3.071/16, art. 563 e segs.), dispondo sobre o uso da água sem o comprometimento das suas qualidades naturais sob pena de indenização a quem se viu prejudicado pela alteração. A seguir, o Decreto n° 24.643 de 1934, denominado “Código das Águas”, estabeleceu condições para o aproveitamento da água superficial, em particular à voltada à energia hidráulica (MMA, 1999). O Código Florestal Brasileiro (Lei nº 4.771 de 15 de setembro de 1965) vêem a contribuir com a preservação e proteção dos recursos hídricos, ao proibir a supressão vegetal em áreas ao redor destes que reconhece a utilidade das florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação, às terras que revestem e que são bens de interesse comuns a todos os habitantes do País. A Constituição Federal de 1988, ao trazer a proteção dos recursos hídricos em muitos de seus dispositivos, estabelece várias atribuições ao poder público, destinadas a garantir o meio ambiente sadio e equilibrado a toda a população. O CONAMA - Conselho Nacional de Meio Ambiente, de 1986, através resolução de nº 20, estabeleceu uma classificação para as águas do Território Nacional; substituída posteriormente pela resolução nº 357 de 17 de março de 2005. Com a instituição da Política Nacional de Recursos Hídricos de 1997 e a criação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, através da Lei n° 9.433, de 08 de janeiro de 1997, que o setor de planejamento e gestão de recursos hídricos passou a ser organizado em âmbito nacional. - Legislação Estadual Com o objetivo de conter a exploração desordenada e a poluição dos recursos hídricos do Estado de São Paulo, foram inseridos os artigos 205 e 213, no capítulo IV da Constituição Estadual, de

Page 17: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

17

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

05/10/89, dispositivos que permitiram ao Estado implantar o gerenciamento dos recursos hídricos, nos moldes dos países desenvolvidos da Europa Ocidental. Daí decorreu a promulgação da Lei N.º 7.663, de 30/12/91, que estabelece a Política Estadual dos Recursos Hídricos e suas normas regulamentadoras complementares, principalmente o Decreto Estadual N.º 41.258, de 31/10/96, e a Portaria DAEE N.º 717, de 12/12/96. Criou ainda, órgãos de coordenação e de integração participativa, como o Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CRH) e os Comitês de Bacias Hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) e do Alto Tietê (AT). - Legislação Municipal O município de Itu, SP, não possui leis específicas referentes à proteção do meio ambiente. O Plano Diretor do município, de 10/10/2006, aborda questões relacionadas à preservação ambiental, com referências aos recursos hídricos, que serve para adequado ordenamento de uso e ocupação do solo, especialmente às áreas de interesse à conservação dos recursos naturais e hídricos. Apresenta questões importantes como promover o desenvolvimento sem provocar alterações significativas no meio ambiente; elaborar plano de drenagem em áreas de urbanização e em estradas rurais, visando o enriquecimento do lençol freático e, em especial a diretriz para a instituição da lei municipal de proteção aos mananciais, muito importante para garantir o abastecimento de água às futuras gerações. - Plano Diretor do Município Por sua importância e relevância para o Sistema de Abastecimento de Água, destaca-se alguns artigos dessa legislação. A Lei Complementar nº 770 de 10/10/2006 instituiu o Plano Diretor Participativo do Município de ITU, em consonância com o que dispõe o artigo 182 da Constituição Federal; com a Lei nº. 10.257, de 10 de julho de 2001 – Estatuto da Cidade, com o artigo 5º, inciso 7 – DA COMPETENCIA MUNICIPAL e com os artigos 80 a 87 do TÍTULO III da ORGANIZAÇÃO DO GOVERNO MUNICIPAL da Lei nº. 3.153 de 04 de abril de 1990, que instituiu a Lei Orgânica do Município da Estância Turística de Itu. O Plano Diretor abrange a totalidade do território e é o instrumento básico da política de desenvolvimento do Município integrando o processo de planejamento municipal. Os objetivos gerais do Plano Diretor do Município de Itu, são definidos como:

“Art. 11. São objetivos gerais deste Plano Diretor: I - ...... XI - preservar os recursos naturais, especialmente os recursos hídricos; XII - promover o saneamento ambiental; .......... XX - recuperar a cobertura florestal do município, compreendendo as áreas de preservação permanente e a reserva legal;

Page 18: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

18

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

.........” As Diretrizes e Estratégias do Ordenamento Territorial são definidas como:

“Art. 12. A política do desenvolvimento urbano, ambiental e rural do município deverá ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade, com sustentabilidade ambiental, garantindo o bem estar e a qualidade de vida de seus cidadãos, mediante: I - ...... III – a promoção da qualidade de vida urbana e ambiental através de programa de ação estratégica, possibilitando a criação e preservação de espaços públicos planejados, a recuperação ambiental e o manejo adequado dos recursos naturais, a redução das desigualdades territoriais, a promoção do ordenamento territorial, melhorando o bem-estar social e o padrão da qualidade de vida; ...... XI - a garantia da preservação de áreas de interesse ambiental, histórico, arquitetônico, turístico e cultural; ........”

Em termos de Política de Uso e Ocupação do Solo as proposições estratégicas são:

“Art. 14. Para a implementação da política de Uso e Ocupação do Solo deverão ser adotadas as seguintes proposições estratégicas: I - ...... VI - delimitar eixos industriais, com largura de 500,00 (quinhentos metros) ao longo de cada lado, às margens das rodovias estaduais – SP 312; SP 300; SP 79 e SP 75 e SP 280, criando estímulos, dotando-os de logística e infra-estrutura conforme especificado em mapa, ANEXO nº. IV sendo que, em frente à Rodovia Castelo Branco, onde houver loteamento residencial implantado, estas faixas poderão ser ocupadas por empreendimento residencial e comercial; .......... VIII - delimitar áreas alternativas para provável instalação do novo aterro sanitário; ....... X - delimitar e consolidar as Áreas de Proteção Ambiental; .........”

As Diretrizes da Política do Meio Ambiente e do Saneamento Ambiental:

“Art. 23. A política do meio ambiente e do saneamento ambiental do Município se norteará pelas seguintes diretrizes: I – garantir a participação da sociedade civil na gestão dos recursos naturais, sob controle e coordenação do Executivo Municipal, o acesso à informação, a descentralização, a interdisciplinaridade na abordagem dos recursos naturais, de modo a viabilizar as condições de uma nova identidade ambiental; II - recuperar a qualidade da água dos córregos urbanos, com a sua despoluição e recuperação das matas ciliares; III - universalizar os serviços de saneamento ambiental; IV - assegurar à população do município oferta domiciliar de água em quantidade suficiente para atender as necessidades básicas e qualidade compatível com os padrões de potabilidade; V - assegurar um sistema de drenagem pluvial em toda a área ocupada pelo município por meio de sistemas físicos naturais e construídos, de modo que o escoamento das águas pluviais reabasteça os aqüíferos e propiciem segurança e conforto aos seus habitantes; VI - promover a qualidade ambiental, a preservação, conservação e o uso sustentável dos recursos naturais, por meio do planejamento e controle ambiental;

Page 19: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

19

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

VII - promover a recuperação ambiental revertendo os processos de degradação das condições físicas, químicas e biológicas do ambiente; .......” “Art. 24. Para consecução destas diretrizes será elaborado o Plano Diretor do Meio Ambiente, pelo Poder Executivo, no prazo de 02 (dois) anos a partir da promulgação desta Lei, contendo no mínimo: I – Diagnóstico sócio-ambiental que caracterize e avalie a situação de salubridade ambiental no município, por meio de indicadores sanitários, epidemiológicos e ambientais; II – metas e diretrizes gerais da política ambiental, com base na compatibilização, integração e ordenação dos planos setoriais de água, esgoto, drenagem pluvial, resíduos sólidos, controle de riscos ambientais e gestão ambiental; ........”

Destacam-se as diretrizes para o Sistema de Abastecimento de Água:

“Art. 25. O abastecimento de água do Município se norteará pelas seguintes diretrizes: I - ampliar a rede abastecimento de água, para atingir 100% da população, com ampliação do Programa de Redução das Perdas e substituição da tubulação antiga; II - controlar a expansão de ocupações nas áreas da macrozona de desenvolvimento compatível com a produção de água – mananciais e fomentar o bom uso, o manejo, a conservação do solo, além do plantio, recuperação e preservação das matas ciliares em todos os corpos d'água das bacias de mananciais; III - garantir a quantidade e a qualidade dos recursos hídricos destinados ao abastecimento público, assegurando, desde que compatíveis, os demais usos múltiplos; IV - criar alternativas de abastecimento de água (sub-solo); V - criar condições para um crescimento do município de Itu de forma a aproveitar melhor a infra-estrutura urbana pré-existente, evitando-se a criação de novos núcleos habitacionais desgarrados da Zona Central e do Bairro Pirapitingui; VI - estabelecer dispositivos legais voltados à conservação dos recursos hídricos e ao uso racional da água; VII - preservar, ao longo dos cursos d'água, além dos 30 metros de cada margem, previsto no código florestal, mais 30 metros, sendo este ao redor das nascentes que alimentam este curso; ....... X - permitir um adequado desenvolvimento urbano e industrial da Estância Turística de Itu, subsidiando as ações municipais de planejamento do uso e ocupação do solo, especialmente nos aspectos referentes à interface com os recursos hídricos; XI - reduzir paulatinamente as perdas na rede de abastecimento de água para 25%. XII - ampliar as medidas de saneamento básico para as áreas deficitárias, por meio da complementação das redes de abastecimento de água; ............ XIV – realizar trabalho permanente de orientação e conscientização da população para evitar o desperdício de água.”

As proposições estratégicas para o Sistema de Abastecimento de Água são:

“Art. 26. Para a implementação das proposições do abastecimento de água deverão ser adotadas as seguintes proposições estratégicas: I - elaborar Plano Diretor de Abastecimento de Água e de Coleta, que defina prioridades e oriente o programa de investimentos no setor, no prazo máximo de 02 (dois) anos após a promulgação do presente Plano; II - aumentar a oferta de água destinada ao uso industrial;

Page 20: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

20

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

III - aumentar a reservação de água tratada; IV - automatizar, reformar e construir Estações de Tratamento de Água, visando a diminuição dos custos de manutenção e operação, além da economia de energia elétrica e produtos químicos; ........... VII - construir nova captação de água no Rio Pirajibu; VIII – construir as represas Jacu, Selecta, Taquaral, São José; IX - elaborar cadastro físico dos sistemas de água, possibilitando assim uma operação racional dos sistemas, diminuindo-se perdas e reduzindo-se o tempo de solução das eventuais manutenções; X - expandir a Represa do Itaim, com desassoreamento do Ribeirão que a abastece; ........ XII - implantar o sistema informatizado de leitura remota (relógio), pontos de leitura de consumo de água; XIII - aproveitar o potencial hídrico do Ribeirão Pirapitingui, na área da Eucatex entre as SP 79 e 75; XIV - construir nova captação de água no Rio Pirajibu, com a centralização dos sistemas de tratamento junto a ETA VIII no Hospital Dr. Francisco Ribeiro Arantes e construção de novos reservatórios em pontos previamente determinados através de estudos de Demandas, desassoreamento regularização de vazão na captação do córrego São Miguel que hoje abastece a ETA VIII; XV - desenvolver o PURA - Programa de Utilização Racional da Água de forma a diminuir o desperdício e orientar o uso e reuso da água; XVI - elaborar cadastro físico dos Sistemas de Água e Esgoto, possibilitando assim uma operação racional dos sistemas, diminuindo-se perdas e reduzindo-se o tempo de solução das eventuais manutenções; XVII - implantar diferentes alternativas para se abastecer os vários setores do sistema de distribuição de água.”

Em relação à divisão territorial:

“Art. 79. O Macrozoneamento fixa as regras fundamentais de ordenamento do território do município de Itu, definindo as áreas adensáveis e não adensáveis, de acordo com a capacidade de infra-estrutura e a preservação do meio ambiente.” “Art. 80. O território do Município de Itu, de acordo com o ANEXO I - Mapa 01 – MACROZONEAMENTO, apresenta a delimitação das áreas adensáveis e não adensáveis do Município, subdividindo-se em: I - MACROZONA DE URBANIZAÇÃO I – CENTRO EXPANDIDO; II - MACROZONA DE URBANIZAÇÃO II - PIRAPITINGUI; III - MACROZONA DE IMPLANTAÇÃO DO CENTRO EMPRESÁRIO-INDUSTRIAL DO PIRAPITINGUI E DOS CORREDORES INDUSTRIAIS; IV - MACROZONA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL; V - MACROZONA DE DESENVOLVIMENTO COMPATÍVEL COM A PRODUÇÃO DE ÁGUA - MANANCIAIS; VI - MACROZONA DE PREDOMINANTES CARACTERÍSTICAS RURAIS.”

A Macrozona de Proteção Ambiental:

“Art. 85. A MACROZONA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL são áreas públicas ou privadas destinadas à proteção, recuperação da paisagem e do meio ambiente existentes, e caracterizam-se como unidades espaciais que compreendem os seguintes objetivos:

Page 21: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

21

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

I – conservar a diversidade de ambientes, de espécies e de processos naturais pela adequação das atividades humanas às características ambientais da área, seus potenciais e limitações; II - proteger as características ambientais e oferecer espaços públicos adequados e qualificados ao lazer da população; III - proteger nascentes e cabeceiras dos córregos; IV - áreas públicas ou privadas, em situação de degradação ambiental, que devem ser recuperadas para ampliar os espaços voltados ao lazer da população; V - áreas privadas, com vegetação significativa a serem preservadas, com objetivo de propiciar o equilíbrio ambiental.” “Art. 90. A MACROZONA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL subdivide-se em: I - Área de Proteção Permanente, faixa de 100 metros ao longo de cada margem do Rio Tietê; II - Área de Proteção Ambiental – APA’s, que são a APA Rio Tiete - Estrada Parque; APA Braiaia; APA Vassoural; APA Bairro Botuxim e a APA Cidade Nova I; III - Área de Preservação Ambiental e Turística, faixa de 500 metros ao longo de cada margem do Rio Tietê; IV - Área de Preservação Vegetal remanescente de floresta nativa do Município - porção sudeste; V - Área de Proteção aos Matacões - Morros Graníticos, faixa de 250 metros ao longo de cada lado da Rodovia Marechal Rondon.”

A Macrozona de desenvolvimento compatível com a produção de água – mananciais:

“Art. 86. A MACROZONA DE DESENVOLVIMENTO COMPATÍVEL COM A PRODUÇÃO DE ÁGUA – MANANCIAIS é composta por áreas do território com pouca infra-estrutura urbana, que apresentam fragilidade ambiental e forte presença de recursos hídricos. São objetivos desta Macrozona: I – restringir e ordenar o uso, a ocupação e o adensamento urbano, compatível com a implantação e a manutenção das vias públicas, praças, áreas verdes, vegetação, que deverão ser implantadas com recursos dos empreendedores ou dos proprietários de lotes, desonerando o erário de tal incumbência, excluindo-se os loteamentos residenciais aprovados e implantados; II – requalificar as áreas de baixa qualidade urbanística e ambiental; III – promover a regularização urbanística e fundiária dos assentamentos residenciais, compatibilizando-a com a proteção do meio ambiente; IV – criar critérios para a conversão ou adequação dos usos existentes para os de interesse turístico; V - delimitar as futuras bacias hidrográficas para captação e, juntamente às atuais, destiná-las à reservação, conservação, produção e proteção de água potável, e VI – promover, juntamente com municípios limítrofes, consórcios, cooperações, parcerias, projetos, programas e ações visando a promoção, conservação e a utilização conjunta de recursos hídricos para o abastecimento de água pára às gerações atuais e futuras.” “Art. 92. A MACROZONA DE DESENVOLVIMENTO COMPATÍVEL COM A PRODUÇÃO DE ÁGUA – MANANCIAIS, subdivide-se em: I - Áreas Destinadas à Regularização Fundiária, compreendem as áreas de assentamento residenciais (loteamentos) irregulares, com identificação e relação, em mapa anexo; II - Áreas de futuras captações de água potável, de acordo com a delimitação de novas bacias; III - Setores especiais de exploração mineral; IV - Áreas alternativas para implantação e relocalização do aterro sanitário.”

E finalmente é definido o Direito de Preferência do Poder Público:

Page 22: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

22

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

“Art. 101. O Poder Público municipal poderá exercer o Direito de Preferência para aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares, conforme disposto nos artigos 25, 26 e 27 do Estatuto da Cidade. Parágrafo único. O Direito de Preferência será exercido sempre que o Poder Público necessitar de áreas para: I - ........ III - implantação de equipamentos urbanos e comunitários; IV - criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes; V - criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse ambiental; ........”

Page 23: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

23

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

1.1.2 ESTUDOS DEMOGRÁFICOS 1.1.2.1 Introdução A base para o dimensionamento de sistemas de abastecimento e de esgotamento sanitário é a estimativa de crescimento populacional ao ser o principal componente para o cálculo da demanda de água a ser atendida. Essas estimativas podem ou não se concretizarem e dependem muito do nível de informações disponíveis agregadas às hipóteses prospectivas. No projeto de sistema de abastecimento de água, a projeção populacional deve considerar alem da progressão numérica da população a forma como ela se distribuirá na mancha urbana de modo a estimar a localização das demandas a serem atendidas. No caso específico do município de Itu, a mancha urbana possui uma descontinuidade formando duas áreas urbanas distanciadas em aproximadamente 08 km, a sede municipal onde reside a maioria da população do município, e o distrito Pirapitingui também chamado de Cidade Nova. Por possuírem características e históricos demográficos distintos se faz necessário atribuir a cada uma dessas áreas diferentes hipóteses de crescimento populacional. A evolução histórica demográfica da Sede do município de Itu e do distrito Pirapitingui, segundo os levantamentos censitários realizados pelo IBGE, pode ser avaliada na Tabela 1.1.2.1.

Tabela 1.1.2.1 - Evolução demográfica das áreas urbanas do município ANO SEDE - ITÚ PIRAPINTINGUI TOTAL

1950 16.550 77 16.627

1960 23.435 79 23.514

1970 35.993 48 36.041

1980 61.908 907 62.815

1991 89.266 7.550 96.816

1996 90.539 21.467 112.006

2000 N/D N/D 123.942

2007 N/D N/D 135.913

* De 1950 a 1991 números estimados pelo estudo da Fundação Getúlio Vargas – IBRE

Pode-se observar que até 1990 a população do distrito Pirapitingui não era significativa em relação à população urbana do município. Entretanto na década de 90, o distrito de Pirapitingui, situado próximo ao entroncamento da rodovia do açúcar SP-79 com a rodovia Castelo Branco SP-280, elevou consideravelmente sua participação no número de habitantes urbanos devido a loteamentos populares e por empreendimentos imobiliários de alto padrão.

Page 24: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

24

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

A população urbana total atingiu seu pico de crescimento em 1970 e desde então tem havido uma tendência declinante das taxas anuais de crescimento. A tabela abaixo apresenta as taxas de crescimento anual dos últimos 57 anos.

Tabela 1.1.2.2 – Taxas de crescimento anual da população urbana total

Período Taxa anual (%)

1950/60 3,53

1960/70 4,36

1970/80 5,71

1980/91 4,01

1991/96 2,96

1996/2000 2,56

2000/07 1,33

Semelhante ao que vem ocorrendo com as taxas de crescimento da população urbana, as taxas de ocupação habitante por domicilio também é declinante, conforme a tabela:

Tabela 1.1.2.3 – Taxa de ocupação ANO Taxa de Ocupação

(hab/dom) 1991* 4,02 2000* 3,52 2007** 3,32

* Censo ** Contagem

A Contagem Populacional 2007, realizada pelo IBGE, tendo como data de referência 01/04/2007 apresentou os resultados apresentados nas tabelas abaixo.

Tabela 1.1.2.4 - População recenseada em domicílios particulares permanentes por situação - 2007

Situação do domicílio

População (hab.)

Urbana 135.913

Rural 10.346

Total 146.259

Page 25: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

25

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

Tabela 1.1.2.5 - Domicílios recenseados por espécie - 2007 Espécie do domicílio Domicílios

Particulares 51.991

Particulares - ocupados 43.845

Particulares - não ocupados 8.146

Particulares - não ocupados - fechados 164

Particulares - não ocupados - de uso ocasional 3.906

Particulares - não ocupados - vagos 4.076

Coletivos 72

Coletivos - com moradores 42

Coletivos - sem moradores 30

Total 52.063

Tabela 1.1.2.6 – Taxa de Ocupação em domicílios particulares permanentes por situação - 2007

Situação do domicílio

Taxa de Ocupação (hab./dom.)

Urbana 3,32

Rural 3,55

Total 3,33

Em termos de estimativas para o crescimento demográfico de Itu, foram feitos vários estudos, onde alguns adotaram taxas de crescimento mais acentuadas e outros adotaram índices mais brandos. A seguir serão mencionados os resultados dos últimos estudos realizados para a cidade de Itu. 1.1.2.2 Estudos populacionais existentes

I. Previsão populacional do estudo FGV – IBRE / 2000 e do Diagnóstico do SAA de Itu elaborado pela ENDONUCLEUM / 2001.

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS-IBRE - Estudo Voltado ao Diagnóstico Total das Potencialidades Atuais e Necessidades Futuras Objetivando a Modelagem de Alternativas Institucionais e Gerenciais Para a Prestação de Serviços Públicos Relacionados ao Abastecimento de Água e Saneamento Básico das Áreas Urbanas de Município de Itu/SP, 2000. Posteriormente em 2001 foi adotado pela ENDONUCLEUM, apresentava uma previsão populacional com horizonte de 20 anos:

Page 26: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

26

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

Tabela 1.1.2.7 – Previsão populacional ENDONUCLEUM / 2001

Ano Sede (hab.)

Cidade Nova (hab.)

Pop. Urbana (hab.)

2000 102.093 25.587 127.680

2001 103.698 27.843 131.541

2002 105.271 30.038 135.309

2003 106.789 32.139 138.928

2004 108.225 34.105 142.330

2005 109.557 35.901 145.458

2006 110.761 37.491 148.252

2007 111.958 39.085 151.043

2008 113.149 40.679 153.828

2009 114.332 42.268 156.600

2010 115.506 43.847 159.353

2011 116.670 45.412 162.082

2012 117.825 46.958 164.783

2013 118.968 48.480 167.448

2014 120.099 49.972 170.071

2015 121.217 51.430 172.647

2016 122.322 52.849 175.171

2017 123.412 54.223 177.635

2018 124.486 55.548 180.034

2019 125.544 56.818 182.362

2020 126.585 58.030 184.615

II. Previsão populacional UNIEMP/2005 Previsão constante do “Estudos de Modelagem de Sistema de Gestão dos Serviços Públicos de Água e Esgoto – 2005”, objeto do Contrato de consultoria 41/05 - SAAE Itu com o Instituto UNIEMP, com horizonte de estudos o ano 2035.

Tabela 1.1.2.8 – Previsão populacional UNIEMP/2005 ANO Taxa de Crescim.

(%) População Urbana (mil hab)

Município Sede Cidade Nova 1991(*) --- 96 89 7 2000(*) 2,85 124 99 25 2005 2,52 140 105 35 2010 1,96 154 112 42 2015 1,67 168 118 50 2020 1,39 180 123 56 2025 0,83 187 128 59 2030 0,73 194 133 61 2035 0,65 201 138 63

Fonte: (*) Censos (91 e 2000) e Projeção da População - IBGE

Page 27: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

27

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

Tabela 1.1.2.9 – Evolução da Urbanidade UNIEMP/2005

ANO Sede de ITU Distrito Cidade Nova Pop.

(mil hab) Dom.

(mil und) S. Viário

(km) Pop.

(mil hab) Dom.

(mil und) S. Viário

(km) 2005 105 34,8 466 35 11,4 123 2006 107 35,2 470 36 11,9 127 2007 108 35,7 475 38 12,5 131 2008 109 36,3 480 39 13,0 135 2009 111 36,8 485 41 13,6 139 2010 112 37,3 489 42 14,2 144 2011 113 38,0 496 44 14,8 149 2012 114 38,8 503 46 15,5 153 2013 115 39,6 511 47 16,1 158 2014 117 40,3 518 49 16,8 163 2015 118 41,1 525 50 17,4 168 2016 119 42,0 534 51 18,1 174 2017 120 42,9 542 53 18,9 179 2018 121 43,9 551 54 19,6 184 2019 122 44,8 560 55 20,3 190 2020 123 45,8 569 56 21,0 195 2021 124 46,7 578 57 21,4 198 2022 125 47,7 587 57 21,9 202 2023 126 48,8 597 58 22,4 205 2024 127 49,8 607 58 22,8 209 2025 128 50,9 617 59 23,3 213 2026 129 51,5 623 59 23,6 215 2027 130 52,1 628 60 23,9 217 2028 131 52,7 634 60 24,2 219 2029 132 53,4 640 61 24,5 221 2030 133 53,9 645 61 24,7 223 2031 134 54,9 654 61 25,2 227 2032 135 55,8 663 62 25,6 230 2033 136 56,7 672 62 26,0 233 2034 137 57,7 680 63 26,4 236 2035 138 58,4 688 63 26,8 239

Page 28: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

28

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

III. Previsão SEADE / 2008 Previsão da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados de São Paulo - SEADE (acesso em 17/03/2008), até o ano 2020.

Tabela 1.1.2.10 - Previsão Populacional SEADE / 2008 Ano População

Urbana (hab.) População

Rural (hab.) População

(hab.) 2001 126.805 11.359 138.164

2002 130.011 11.319 141.330

2003 133.288 11.280 144.568

2004 136.640 11.240 147.880

2005 140.067 11.201 151.268

2006 143.174 11.129 154.303

2007 146.341 11.058 157.399

2008 -- -- 160.557

2009 -- -- 163.779

2010 -- -- 167.065

2015 -- -- 180.813

2020 -- -- 192.713

A Taxa Geométrica de Crescimento Anual da População prevista no período 2000/2007 foi de 2,21%.

Page 29: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

29

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

IV. Previsão populacional constante da proposta CIBE / 2007 Previsão populacional utilizada na proposta da CIBE em 2007 para a licitação da concessão dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário da cidade de Itu.

Tabela 1.1.2.11 - Previsão Populacional CIBE / 2007

ANO Pop. Sede ITU (hab)

Pop. Pirapitingui (hab)

Pop. Total Urbana (hab)

2007 107.820 37.641 145.461 2008 109.279 39.287 148.566 2009 110.733 40.938 151.671 2010 112.188 42.588 154.776 2011 113.646 44.235 157.881 2012 115.110 45.876 160.986 2013 116.583 47.508 164.091 2014 118.069 49.127 167.196 2015 119.570 50.731 170.301 2016 121.089 52.317 173.406 2017 122.631 53.880 176.511 2018 124.197 55.419 179.616 2019 125.791 56.930 182.721 2020 127.415 58.411 185.826 2021 128.575 60.356 188.931 2022 130.038 61.998 192.036 2023 131.498 63.643 195.141 2024 132.954 65.292 198.246 2025 134.408 66.943 201.351 2026 135.859 68.597 204.456 2027 137.307 70.254 207.561 2028 138.752 71.914 210.666 2029 140.195 73.576 213.771 2030 141.636 75.240 216.876 2031 143.074 76.907 219.981 2032 144.510 78.576 223.086 2033 145.945 80.246 226.191 2034 147.376 81.920 229.296 2035 148.806 83.595 232.401 2036 150.234 85.272 235.506 2037 151.660 86.951 238.611 2038 153.085 88.631 241.716

Na proposta foram estimadas Taxas de Ocupação constantes ao longo do horizonte de projeto: SEDE = 3,15 hab/domicilio CIDADE NOVA = 3,90 hab/domicilio

Page 30: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

30

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

1.1.2.3 Curvas de projeção populacional Na figura 1.1.2.1 observam-se em um gráfico as curvas dos estudos populacionais acima referenciados, além dos Censos / contagens do IBGE.

Figura 1.1.2.1 – Gráfico das curvas dos estudos populacionais.

Ao analisarmos o gráfico acima é possível tecer os seguintes comentários: 1º - Todos os estudos, com exceção do elaborado pela ENDONUCLEUM / 2001, iniciaram com a população urbana do Censo IBGE 2000; 2º - Todos os estudos analisados estimaram para o ano de 2007 uma população maior do que a contagem divulgada pelo IBGE; 3º - Tanto os estudos da ENDONUCLEUM / 2001 quanto ao da UNIEMP / 2005 acompanham a tendência de taxas declinantes de crescimento populacional; 4º - As projeções da SEADE / 2008 e o da CIBE / 2007 são praticamente coincidentes e estavam seguindo a tendência dos dados divulgados dos Censos 1991 e 2000. Ante o exposto é necessário adicionarmos curvas de tendências com fortes aderências ás projeções da ENDONUCLEUM / 2001, SEADE / 2008 e dos Censos / contagens IBGE, conforme Figura 1.1.2.2:

Page 31: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

31

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

Figura 1.1.2.2 – Gráfico de curvas de tendência dos estudos populacionais.

Os estudos da SEADE / 2008 e do CIBE / 2007, apesar de terem como partida os dados do Censo 2000 do IBGE, apresentam um crescimento populacional linear, contrariando a tendência declinante das taxas de crescimento (Tabela B.2). Essa tendência linear estima para o ano de 2035 uma população urbana da ordem de 231.000 habitantes, o que nos parece ser uma estimativa um pouco alta. As curvas referentes aos estudos ENDONUCLEUM / 2001 e da UNIEMP / 2005 apesar de apresentarem taxas declinantes de crescimento populacional, estão superestimando a população a partir da contagem populacional 2007 do IBGE. Pelo exposto acima nos parece ser razoável adotar a curva de tendência a partir dos dados do IBGE (Censos 1991 e 2000 e Contagem 2007), o que nos leva a uma população no horizonte de projeto (2035), entre o previsto pelos estudos da ENDONUCLEUM / 2001 e o da UNIEMP / 2005.

Page 32: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

32

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

1.1.2.4 Projeção populacional urbana adotada A previsão da população urbana (Sede mais Pirapitingui) do município de Itu/SP é apresentada no gráfico da Figura 1.1.2.3.i

Figura 1.1.2.3 – Gráfico de curva de tendência da previsão populacional adotada

Aplicando a equação da curva de tendência temos a seguinte previsão anual da população urbana (Sede e Pirapitingui):

Page 33: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

33

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

Tabela 1.1.2.12 - Previsão Populacional Urbana Ano Pop. Urbana (Sede + Pirapitingui)

(hab.) 2007 138.603 2008 141.102 2009 143.599 2010 146.095 2011 148.589 2012 151.083 2013 153.575 2014 156.066 2015 158.556 2016 161.044 2017 163.532 2018 166.018 2019 168.503 2020 170.986 2021 173.469 2022 175.950 2023 178.430 2024 180.908 2025 183.386 2026 185.862 2027 188.337 2028 190.811 2029 193.283 2030 195.755 2031 198.225 2032 200.694 2033 203.162 2034 205.628 2035 208.093 2036 210.557 2037 213.020 2038 215.482

Para efeito de dimensionamento de sistema de abastecimento de água é uma boa pratica, principalmente no caso do município de Itu adotar uma população flutuante. De acordo com a Tabela 1.1.2.5, foram recenseados pelo IBGE em 2007, 3.906 domicílios não ocupados de uso ocasional, o que representa aproximadamente 10% do total. Para o cálculo da população urbana factível de atendimento pelo sistema adotaremos uma população flutuante de aproximadamente 5%. Portanto a previsão da população urbana factível para efeito de dimensionamento do sistema de abastecimento de água será:

Page 34: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

34

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

Tabela 1.1.2.13 - Previsão Populacional Urbana Factível

Ano Pop. Urbana (Sede + Pirapitingui) (hab.)

2007 145.533 2008 148.157 2009 150.779 2010 153.400 2011 156.019 2012 158.637 2013 161.254 2014 163.870 2015 166.484 2016 169.097 2017 171.708 2018 174.319 2019 176.928 2020 179.536 2021 182.142 2022 184.747 2023 187.351 2024 189.954 2025 192.555 2026 195.155 2027 197.754 2028 200.351 2029 202.948 2030 205.543 2031 208.136 2032 210.729 2033 213.320 2034 215.910 2035 218.498 2036 221.085 2037 223.671 2038 226.256

Com o objetivo de consolidar a previsão populacional é possível cruzar com as informações comerciais da cidade de Itu fornecida pela Companhia Paulista de Força e Luz – CPFL:

Tabela 1.1.2.14 – Quantidade de ligações de energia – 01/2007

Tipo de ligação Quantidade Residencial 46.362 Industrial 569 Comercial 3.833 Rural 501 Poder Público 281 Serviço Público 62

Fonte: Gerência de Poder Público - CPFL

Considerando uma taxa de ocupação de 3,32 habitantes / domicilio (Tabela 1.1.2.6) e uma ocupação de 95%, teremos: 46.362 ligações residenciais X 3,32 hab./ domicilio X 0,95 = 146.226 habitantes.

Page 35: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

35

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

Número esse próximo ao da previsão populacional urbana factível de atendimento pelo sistema de abastecimento de água. A distribuição da população urbana factível de atendimento entre a Sede do município e o distrito Pirapitingui é dificultada pela falta de informações. O IBGE ao elaborar a contagem populacional de 2007 não diferenciou se a população urbana recenseada era domiciliada na sede ou no Pirapitingui, a concessionária de energia CPFL segundo informações também não distinguiu em seu cadastro onde estão situadas as ligações. No entanto os estudos anteriormente citados distribuem a população urbana da sede variando de 80 a 65% (distrito de Pirapitingui de 20 a 35%) do total, ao longo do horizonte de projeto. Para este estudo adotaremos a seguinte variação:

Tabela 1.1.2.15 – Estimativa do percentual de população urbana na sede

Ano (%) 2007 80 2008 80 2009 79 2010 79 2011 78 2012 78 2013 77 2014 77 2015 76 2016 76 2017 75 2018 75 2019 74 2020 74 2021 73 2022 73 2023 72 2024 72 2025 72 2026 71 2027 71 2028 70 2029 70 2030 69 2031 69 2032 68 2033 68 2034 67 2035 67 2036 66 2037 66 2038 65

De acordo com essa estimativa a previsão populacional factível urbana, considerando em separado a Sede e o distrito de Pirapitingui será:

Page 36: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

36

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

Tabela 1.1.2.16 - Previsão Populacional Urbana Factível Ano Pirapitingui

(hab.) Sede (hab.)

Total (hab.)

2007 29.107 116.427 145.534 2008 30.328 117.829 148.157 2009 31.573 119.206 150.779 2010 32.843 120.557 153.400 2011 34.137 121.882 156.019 2012 35.455 123.182 158.637 2013 36.798 124.456 161.254 2014 38.165 125.704 163.869 2015 39.557 126.927 166.484 2016 40.972 128.125 169.097 2017 42.412 129.296 171.708 2018 43.876 130.443 174.319 2019 45.364 131.564 176.928 2020 46.877 132.659 179.536 2021 48.413 133.729 182.142 2022 49.974 134.773 184.747 2023 51.559 135.792 187.351 2024 53.168 136.786 189.954 2025 54.801 137.754 192.555 2026 56.458 138.697 195.155 2027 58.140 139.614 197.754 2028 59.845 140.506 200.351 2029 61.574 141.373 202.947 2030 63.328 142.215 205.543 2031 65.105 143.031 208.136 2032 66.906 143.822 210.728 2033 68.732 144.588 213.320 2034 70.581 145.329 215.910 2035 72.454 146.044 218.498 2036 74.351 146.734 221.085 2037 76.272 147.399 223.671 2038 78.217 148.039 226.256

Page 37: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

37

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

Figura 1.1.2.4 – Gráfico da previsão populacional urbana factível adotada

A fim de validar os números atuais previstos para a população, podem-se utilizar as informações comerciais da Águas de Itu, tendo como base o mês de janeiro de 2008:

Tabela 1.1.2.17 - Informações Comerciais da SEDE / janeiro 2008

Ligações totais de água na sede 37.386 Economias totais de água na sede 40.554 Economias residenciais totais de água na sede 33.712 Ligações totais de esgoto na sede 36.030 Economias totais de esgoto na sede 39.122 Economias residências totais de esgoto na sede 35.553

Tabela 1.1.2.18 Informações Comerciais Pirapitingui

/ janeiro 2008 Ligações totais de água na Cidade Nova 8.287 Economias totais de água na Cidade Nova 8.361 Economias residenciais totais de água na Cidade Nova 8.086 Ligações totais de esgoto na Cidade Nova 7.845 Economias totais de esgoto na Cidade Nova 7.928 Economias residências totais de esgoto na Cidade Nova 7.653

Considerando uma taxa de ocupação de 3,32 habitantes / domicilio (Tabela 1.1.2.6) teríamos em janeiro de 2008:

Page 38: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

38

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

Tabela 1.1.2.19 – Índice de atendimento 2007

Localidade Pop. Urbana Nº Econ. Resid ** Pop. Abastec. ** Indice Atend.

Prevista* (hab) (und) (hab) (%)

SEDE 116.427 33.712 111.924 96

PIRAPITINGUI 29.107 8.086 26.846 92

TOTAL 145.534 41.798 138.769 95 * Ref. 12/2007 ** Ref. 01/2008

Os números são compatíveis com as informações da área operacional da empresa.

Page 39: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

39

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

1.1.3 ESTIMATIVAS DE DEMANDAS 1.1.3.1 Informações e Indicadores Operacionais Nas estimativas de demandas foram utilizados as informações e indicadores operacionais de Nível 1 referente ao período outubro/2007 a fevereiro/2008 do sistema de abastecimento de água de Itu:

Tabela 1.1.3.1 – Informações Básicas Operacionais

INFORMAÇÕES BÁSICAS OPERACIONAIS DE NÍVEL 01 (ÁGUAS DE ITU) Cód SNIS

Nome Unidade out/07 nov/07 dez/07 jan/08 fev/08

A02 QUANTIDADE DE LIGAÇÕES ATIVAS DE ÁGUA

ligação 43.601 43.455 43.585 43.601 43.722

A03 QUANTIDADE DE ECONOMIAS ATIVAS DE ÁGUA

economia 46.779 46.643 46.769 46.779 46.900

A04 QUANTIDADE DE LIGAÇÕES ATIVAS DE ÁGUA MICROMEDIDAS

ligação 43.594 43.449 43.576 43.594 43.715

A05 EXTENSÃO DA REDE DE ÁGUA km 545 545 545 545 545

A06a VOLUME DE ÁGUA PRODUZIDO MACROMEDIDO

m³/mês 0 0 0 0 0

A06b VOLUME DE ÁGUA PRODUZIDO ESTIMADO

m³/mês 1.154.756 1.508.305 1.656.879 1.483.588 1.431.625

A10a VOLUME DE ÁGUA CONSUMIDO MICROMEDIDO

m³/mês 730.891 622.672 662.231 730.891 666.839

A10b VOLUME DE ÁGUA CONSUMIDO ESTIMADO

m³/mês 0 0 0 0 0

A11 VOLUME DE ÁGUA FATURADO m³/mês 852.430 756.684 790.791 852.430 773.891

A13 QUANTIDADE DE ECONOMIAS RESIDENCIAIS ATIVAS DE ÁGUA

economia 43.214 42.844 43.185 43.214 43.322

A14 QUANTIDADE DE ECONOMIAS ATIVAS DE ÁGUA MICROMEDIDAS

economia 43.772 46.635 46.760 43.772 46.900

A21 QUANTIDADE DE LIGAÇÕES TOTAIS DE ÁGUA

ligação 45.779 45.673 45.741 45.779 45.861

A24 VOLUME DE ÁGUA DE SERVIÇO m³/mês 58.705 74.833 69.867 82.865 97.008

A28 CONSUMO TOTAL DE ENERGIA ELÉTRICA NOS SISTEMAS DE ÁGUA

kWh/mês 286.767 280.747 306.501 325.630 353.074

E03 QUANTIDADE DE ECONOMIAS ATIVAS DE ESGOTO

economia 45.096 44.961 45.079 45.096 45.218

E05 VOLUME DE ESGOTO COLETADO m³/mês 672.216 670.000 681.994 681.944 619.113

E04 EXTENSÃO DA REDE DE ESGOTO km 491 491 491 491 491

E06a VOLUME MEDIDO DE ESGOTO TRATADO

m³/mês 515.000 605.347 785.000 871.627 769.820

E06b VOLUME ESTIMADO DE ESGOTO TRATADO

m³/mês 0 0 0 0 0

E07 VOLUME DE ESGOTO FATURADO m³/mês 681.944 573.541 632.632 681.944 735.201

E08 QUANTIDADE DE ECONOMIAS RESIDENCIAIS ATIVAS DE ESGOTO

economia 41.566 41.484 41.537 41.566 41.752

E09 QUANTIDADE DE LIGAÇÕES TOTAIS DE ESGOTO

ligação 45.772 43.876 43.943 45.772 44.060

E28 CONSUMO TOTAL DE ENERGIA ELÉTRICA NOS SISTEMAS DE ESGOTOS

kWh/mês 142.576 115.187 118.699 126.214 136.955

F02 RECEITA OPERACIONAL DIRETA - ÁGUA

R$/mês 1.248.471 1.056.291 1.118.269 1.248.471 1.140.063

F03 RECEITA OPERACIONAL DIRETA - ESGOTO

R$/mês 1.026.827 877.794 938.092 1.026.827 941.253

Page 40: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

40

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

F13 DESPESA COM ENERGIA ELÉTRICA R$/mês 313.532 274.306 275.079 284.338 287.531

G06 POPULAÇÃO URBANA DO MUNICÍPIO habitante 145.104 145.319 145.534 145.753 145.972

Q07 QUANTIDADE DE AMOSTRAS ANALISADAS PARA AFERIÇÃO DE CLORO RESIDUAL LIVRE, COM RESULTADOS FORA DO PADRÃO

amostra 2 16 23 5 3

Q20 QUANTIDADE MÍNIMA DE AMOSTRAS (OBRIGATÓRIAS) PARA AFERIÇÃO DE CLORO RESIDUAL LIVRE

amostra 229 229 229 236 238

Q06 QUANTIDADE DE AMOSTRAS ANALISADAS PARA AFERIÇÃO DE CLORO RESIDUAL LIVRE

amostra 223 259 270 308 265

Q27 QUANTIDADE DE AMOSTRAS ANALISADAS PARA AFERIÇÃO DE COLIFORMES TOTAIS, COM RESULTADOS FORA DO PADRÃO

amostra 1 1 5 3 3

Q28 QUANTIDADE MÍNIMA DE AMOSTRAS OBRIGATÓRIAS PARA AFERIÇÃO DE COLIFORMES TOTAIS

amostra 229 229 229 238 238

Q26 QUANTIDADE DE AMOSTRAS ANALISADAS PARA AFERIÇÃO DE COLIFORMES TOTAIS

amostra 223 259 271 303 268

X166 TAXA MÉDIA DE HABITANTES POR DOMICILIO

hab/domicilio

3,32 3,32 3,32 3,32 3,32

NÚMERO DE DIAS DO MÊS nº dias / mês

31 30 31 30 29

Tabela 1.1.3.2 – Indicadores Operacionais INDICADORES OPERACIONAIS DE NÍVEL 01

Cód SNIS

Nome Unidade out/07 nov/07 dez/07 jan/08 fev/08

I017 CONSUMO DE ÁGUA FATURADO POR ECONOMIA

(m³/mês) / economia

18,22 16,22 16,91 18,22 16,50

I022 CONSUMO MÉDIO PER CAPITA DE ÁGUA

L / (habitante . dia)

164,33 145,92 149,00 169,81 159,87

I053 CONSUMO MÉDIO DE ÁGUA POR ECONOMIA

(m³/mês) / economia

15,62 13,35 14,16 15,62 14,22

I014 CONSUMO MICROMEDIDO POR ECONOMIA

(m³/mês) / economia

16,70 13,35 14,16 16,70 14,22

I001 DENSIDADE DE ECONOMIAS DE ÁGUA POR LIGAÇÃO

economia / ligação

1,073 1,073 1,073 1,073 1,073

I020 EXTENSÃO DA REDE DE ÁGUA POR LIGAÇÃO

m / ligação 11,91 11,93 11,91 11,91 11,88

I021 EXTENÇÃO DA REDE DE ESGOTO POR LIGAÇÃO

m / ligação 10,72 11,18 11,17 10,72 11,14

I023 ÍNDICE DE ATENDIMENTO URBANO DE ÁGUA

% 98,9 97,9 98,5 98,4 98,5

I024 ÍNDICE DE ATENDIMENTO URBANO DE ESGOTO

% 95,1 94,8 94,8 94,7 95,0

I085 ÍNDICE DE CONFORMIDADE DA QUANTIDADE DE AMOSTRAS – COLIFORME TOTAIS

% 99,6 99,6 97,8 98,7 98,7

I079 ÍNDICE DE CONFORMIDADE DA QUANTIDADE DE AMOSTRAS – CLORO RESIDUAL

% 99,1 93,0 90,0 97,9 98,7

ÍNDICE DE AMOSTRAS REALIZADAS - COLIFORMES TOTAIS

% 97 113 118 127 113

ÍNDICE DE AMOSTRAS REALIZADAS - CLORO RESIDUAL

% 97 113 118 131 111

I058 ÍNDICE DE CONSUMO DE ENERGIA kWh / m³ 0,248 0,186 0,185 0,219 0,247

Page 41: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

41

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

ELÉTRICA NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

I059 ÍNDICE DE CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

kWh / m³ 0,277 0,190 0,151 0,145 0,178

I046 ÍNDICE DE ESGOTO TRATADO REFERIDO À ÁGUA CONSUMIDA

% 70,5 97,2 118,5 119,3 115,4

I028 ÍNDICE DE FATURAMENTO DE ÁGUA % 73,8 50,2 47,7 57,5 54,1

I009 ÍNDICE DE HIDROMETRAÇÃO % 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

I011 ÍNDICE DE MACROMEDIÇÃO % 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

I013 ÍNDICE DE PERDAS DE FATURAMENTO % 22,2 47,2 50,2 39,1 42,0

I049 ÍNDICE DE PERDAS % 36,7 58,7 60,0 50,7 53,4

I051 ÍNDICE DE PERDAS POR LIGAÇÃO (L/dia) / ligação

313,60 679,35 736,16 575,44 603,17

I016 ÍNDICE DE TRATAMENTO DE ESGOTO % 130,5 110,7 86,9 78,2 80,4

I060 INDICE DE DESPESA POR CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA (A+E)

R$/kWh 0,730 0,693 0,647 0,629 0,587

PARTICIPAÇÃO DAS ECONOMIAS RESIDENCIAIS DE ÁGUA NO TOTAL DAS ECONOMIAS DE ÁGUA

% 92,4 91,9 92,3 92,4 92,4

A26 POPULAÇÃO URBANA ATENDIDA COM ABASTECIMENTO DE ÁGUA

habitante 143.470 142.242 143.374 143.470 143.829

E26 POPULAÇÃO URBANA ATENDIDA COM COLETA DE ESGOTO

habitante 137.999 137.727 137.903 137.999 138.617

I027 DESPESA MENSAL DE EXPLORAÇÃO POR ECONOMIA (ÁGUA + ESGOTO)

(R$/mês) / econ

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

RECEITA MENSAL OPERACIONAL DIRETA POR ECONOMIA (ÁGUA + ESGOTO)

(R$/mês) / econ

24,77 21,11 22,39 24,77 22,59

I005 TARIFA MÉDIA DE ÁGUA R$/m³ 1,465 1,396 1,414 1,465 1,473

I006 TARIFA MÉDIA DE ESGOTO R$/m³ 1,506 1,530 1,483 1,506 1,280

I004 TARIFA MÉDIA PRATICADA R$/m³ 1,483 1,454 1,445 1,483 1,379

VOLUME DE ÁGUA DISPONIBILIZADO m³/mês 1.154.756 1.508.305 1.656.879 1.483.588 1.431.625

VOLUME DE ÁGUA UTILIZADO m³/mês 730.891 622.672 662.231 730.891 666.839

VOLUME DE ESGOTO TRATADO m³/mês 515.000 605.347 785.000 871.627 769.820

1.1.3.2 Percapita efetivo Considerando as informações operacionais e comerciais referente ao mês de janeiro de 2008 (Indicadores Operacionais de Nível01), calculado conforme o indicador I022 do Sistema Nacional de Informações de Saneamento – SNIS, o percapita efetivo é 169,81 Litros/habitante . dia. Para efeito deste trabalho foi considerado:

• Consumo percapita efetivo = 170,00 Litros/habitante.dia. 1.1.3.3 Coeficientes K1 e K2

Page 42: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

42

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

Não tendo macromedição e telemetria na rede de distribuição do Sistema de Abastecimento de Água, foi adotado os coeficientes recomendado pela literatura técnica específica para sistemas desse porte:

• Coeficiente do dia de maior consumo (k1) = 1,20 • Coeficiente da hora de maior consumo (k2) = 1,50

1.1.3.4 Ligações / Economias Conforme os Indicadores Operacionais de Nível 01 do sistema de abastecimento de água (Tabela 1.1.3.2) será utilizada as seguintes relações:

• Densidade de economias de água por ligação = 1,07 economias/ligação; • Participação das economias residenciais de água no total das economias de água =

0,92. 1.1.3.5 Índice de atendimento Segundo o estudo populacional (Tabela 1.1.2.19 – Índice de atendimento 2007) foi estimado os seguintes índices de atendimento referente ao ano 2007:

• Índice de atendimento na sede = 96% • Índice de atendimento no distrito Pirapitingui = 92%

1.1.3.6 Taxa média de habitantes por domicilio A Taxa de Ocupação adotada pra o ano de 2007 foi aquela divulgada pelo IBGE na Contagem Populacional realizada nesse mesmo ano, com 3,32 habitantes por domicilio. A taxa média de habitantes por domicilio vem reduzindo a cada censo / contagem realizada pelo IBGE, para este trabalho foi adotada a projeção conforme a Tabela 1.1.3.3 e o gráfico da Figura 1.1.3.1:

Tabela 1.1.3.3 – Estimativa da variação da Taxa de Ocupação ANO Taxa de Ocupação

(hab/dom)

1991 4,02

2000 3,52

2007 3,32

2010 3,25

2015 3,15

2020 3,06

2025 2,98

2030 2,91

2035 2,85

Page 43: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

43

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

2,00

2,25

2,50

2,75

3,00

3,25

3,50

3,75

4,00

4,25

4,50

1990 1995 2000 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040

Taxa de Ocupação (hab/dom)

Figura 1.1.3.1 – Gráfico da estimativa da variação da Taxa de Ocupação

1.1.3.7 Índice de Perdas (%) Segundo os Indicadores Operacionais, o índice de perdas (I049) do sistema de abastecimento de água como um todo (Sede + Pirapitingui), no mês de janeiro/2008 foi da ordem de 51%. Nas estimativas de demanda foram adotados os seguintes índices de perdas em 2007:

• Índice de perda na Sede = 50%; • Índice de perda no distrito Pirapitingui = 52%.

1.1.3.8 Vazão de Captação Regular A estimativa de vazão instantânea foi calculada a partir da pitometria realizada pela empresa Thesis – Engenharia e Construções Ltda, realizada em setembro de 2007. - Sede:

Tabela 1.1.3.4 – Vazão média diária regular / Sede

Estação de Tratamento

Captação Vazão

Instantânea (L/s)

Tempo Funcionamento

(horas/dia)*

Vazão Média Diária Regular

(L/s) ETA 01

Taquaral 241,00 23,27 233,67

Braiaiá 82,10 23,35 79,88

Gomes 44,20 23,04 42,43

ETA 05 São José 9,40 23,04 9,02

ETA 07 Itaim 86,10 22,77 81,44

TOTAL 462,80 446,44

*Referência março/2008

Page 44: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

44

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

- Pirapitingui

Tabela 1.1.3.5 – Vazão média diária regular / Pirapitingui

Estação de Tratamento

Captação Vazão

Instantânea (L/s)

Tempo Funcionamento

(horas/dia)*

Vazão Média Diária Regular

(L/s) ETA 03 Varejão Éden 33,60 21,70 30,38

ETA 08 Varejão Hospital / Pira 65,30 23,47 63,86

TOTAL 98,90 94,24

*Referência março/2008

1.1.3.9 Vazão de Captação Estiagem A vazão de captação na estiagem foi estimada a partir do tempo de funcionamento das estações de tratamento no mês de outubro de 2007. - Sede

Tabela 1.1.3.6 – Vazão média diária estiagem / Sede

Estação de Tratamento

Captação Vazão

Instantânea (L/s)

Tempo Funcionamento

(horas/dia)*

Vazão Média Diária Estiagem

(L/s) ETA 01

Taquaral 241,00 16,00 160,67

Braiaiá 82,10 16,00 54,73

Gomes 44,20 16,00 29,47

ETA 05 São José 9,40 21,00 8,22

ETA 07 Itaim 86,10 18,00 64,57

TOTAL 462,80 317,66

*Estimativa tendo como referência estiagem/2007

- Pirapitingui

Tabela 1.1.3.7 – Vazão média diária estiagem / Pirapitingui

Estação de Tratamento

Captação Vazão

Instantânea (L/s)

Tempo Funcionamento

(horas/dia)*

Vazão Média Diária Estiagem

(L/s) ETA 03 Varejão Éden 33,60 19,00 26,60

ETA 08 Varejão Hospital / Pira 65,30 21,50 58,50

TOTAL 98,90 85,10

*Estimativa tendo como referência estiagem/2007

Page 45: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

45

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

1.1.3.10 Planilha “Projeção de Demanda, Capacidade de Captação, Produção e de Reservação de Água” -Memória de Cálculo 1 DEMANDAS DE ÁGUA 1.1 Demandas média

Demanda média da população atendida da Sede e do Distrito, considerando o percapita médio efetivo, em L/s.

1.2 Demandas com Perdas

Demanda média da Sede e do Distrito, corrigida com o índice de perdas previsto, em L/s.

1.3 Demandas Máxima Diária

Demandas com Perdas, corrigidas com o índice k1, em L/s. 1.4 Demandas Máxima Horária

Demandas Máxima Diária, corrigidas com o índice k2, em L/s. 2 VAZÃO DE CAPTAÇÃO 2.1 Outorga Sede

Vazões que possuem outorga (Atual), previsão da obtenção de novas outorgas (Novas) e a soma delas (Previstas), da Sede em L/s.

2.2 Outorga Distrito

Vazões que possuem outorga (Atual), previsão da obtenção de novas outorgas (Novas) e a soma delas (Previstas), do Distrito em L/s.

2.3 Vazão de estiagem da Sede

Calculado conforme Relatório. 2.4 Vazão de Estiagem do Distrito

Calculado conforme Relatório.

2.5 Vazão Regular da Sede

Page 46: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

46

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

Vazão obtida a partir do Relatório de Pitometria da Thesis – Engenharia e Construções Ltda, de setembro / 2007, em L/s.

2.6 Vazão Regular do Distrito Vazão obtida a partir do Relatório de Pitometria da Thesis – Engenharia e Construções Ltda, de setembro / 2007, em L/s.

3 PRODUÇÃO DE ÁGUA TRATADA 3.1 Produção da Sede

Ampliação da Capacidade de Tratamento, é o aumento de capacidade nominal da ETA, previsto no plano de investimento, em L/s. Capacidade de Tratamento Projetada, é a soma da Capacidade de Tratamento do ano anterior com a Ampliação da Capacidade de Tratamento, em L/s. Produção manancial subterrâneo da Sede, é a soma da produção dos poços situados na Sede, em L/s. Produção Regular das ETA's, é o menor valor entre: Vazão Regular da Sede e a Capacidade de Tratamento Projetada em L/s. Produção em Estiagem das ETA's, é o menor valor entre: Vazão de Estiagem da Sede e a Capacidade de Tratamento Projetada em L/s.

3.2 Produção do Distrito

Ampliação da Capacidade de Tratamento, é o aumento de capacidade nominal da ETA, previsto no plano de investimento, em L/s. Capacidade de Tratamento Projetada, é a soma da Capacidade de Tratamento do ano anterior com a Ampliação da Capacidade de Tratamento, em L/s. Produção manancial subterrâneo do Distrito, é a soma da produção dos poços situados no Distrito, em L/s. Produção Regular das ETA's, é o menor valor entre: Vazão Regular do Distrito e a Capacidade de Tratamento Projetada em L/s. Produção em Estiagem das ETA's, é o menor valor entre: Vazão de Estiagem do Distrito e a Capacidade de Tratamento Projetada em L/s.

Page 47: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

47

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

3.3 Saldo da Produção Regular Comparação entre a Demanda Máxima Diária (Sede e Distrito) e a Produção Total por Poços somada à Produção Regular das ETA’s (Sede e Distrito), podendo ser déficit (negativo) ou superávit (positivo), em L/s.

3.4 Saldo da produção na Estiagem

Comparação entre a Demanda Máxima Diária (Sede e Distrito) e a Produção Total por Poços somada à Produção em Estiagem das ETA’s (Sede e Distrito), podendo ser déficit (negativo) ou superávit (positivo), em L/s.

4 RESERVAÇÃO 4.1 Reservação Necessária

Calculado pelo método da Senóide, em m³: ((K2 – 1) / π) x demanda do dia de maior consumo

4.2 Reservação Prevista na Sede

Reservação existente na Sede e a ampliação prevista , em m³.

4.3 Reservação Prevista no Distrito Reservação existente no Distrito e a ampliação prevista , em m³.

4.4 Saldo de Reservação

Comparação entre a reservação necessária e a prevista, podendo ser déficit (negativo) ou superávit (positivo), em m³.

5 LIGAÇÕES PREDIAIS 5.1 Evolução das Ligações

É a soma das ligações do ano anterior ao Incremento Anual de Ligações, em und.

5.2 Incremento Anual de Ligações É o incremento populacional previsto transformado em ligações.

6 REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA 6.1 Evolução da Extensão de Rede

Page 48: Quiron-Plano Diretor de Água de Itu Relatório 1 · 3 Rua Dr . Ar t hur Jor ge, 2 .5 23 • B. São Fr ancisco • CEP: 79 010 -21 0 • Campo Gr ande / MS • Fone / Fax: 67 335

48

Rua Dr . Ar t h ur J o r ge, 2 .5 2 3 • B . S ão Fr an cis co • CEP: 7 9 0 1 0 -2 1 0 • Ca mpo Gr and e / M S • Fo ne / Fax: 6 7 3 3 5 6 -5 2 4 2

e-mail : con t at o @quir o n.en g.br

É a soma da extensão de rede do ano anterior ao Incremento Anual de Rede, em km.

6.2 Incremento Anual de Rede

É o Incremento Anual de Ligações vezes a taxa rede/ligação, em km. - Planilha A seguir é apresentada uma planilha com as demandas estimadas ao longo do período de concessão do Sistema de Abastecimento de Água.