RAG Relatório Anual de Gestão - informazione6.com.br · UPA – UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO DEPUTADO FRANCISCO JULIÃO CABO DE SANTO AGOSTINHO LISTA DE ABREVIATURAS UPA - Unidade

2015

UPA – CABO DE

SANTO

AGOSTINHO

RAG – Relatório Anual de Gestão

RUA PAULO MANOEL DA CUNHA, 830, NÚCLEO RESIDENCIAL MINISTRO MARCOS FREIRE

COHAB, CABO DE SANTO AGOSTINHO/PE - CEP: 54.520-535 CNPJ 09.039.744/0012-47 1

UPA – UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO DEPUTADO FRANCISCO JULIÃO

CABO DE SANTO AGOSTINHO

COORDENAÇÕES

INALDA SANTOS

Coordenação Geral

SUIYN SÁ LEITÃO

Coordenação Administrativa/ Financeira

EMÍLIA ESPINDOLA

Coordenação Médica

ROBÉSIA ALENCAR

Coordenação de Enfermagem





SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO 05

2. INTRODUÇÃO 05

3. CONSIDERAÇÕES SOBRE O MUNICÍPIO 08

3.1- ASPECTOS SOCIODEMOGRÁFICOS 08

3.2- PERFIL SOCIAL 09

3.3- REDE DE SAÚDE DO MUNICÍPIO 10

4. FUNDAÇÃO PROFESOR MARTINIANO FERNANDES –

IMIP HOSPITALAR

12

5. EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO Nº 011/2010 15

6. DESEMPENHO ASSISTENCIAL 19

7.OUTRAS INFORMAÇÕES 33

7.1- COMISSÕES CLÍNICAS 33

7.2- PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS/SINTOMAS 34

7.3- NOTIFICAÇÕES DE EVENTOS/AGRAVOS 35

7.4-REALIZAÇÕES EM 2015 38

7.4.1- EDUCAÇÃO PERMANENTE 38

7.4.2- SERVIÇO SOCIAL 62

7.4.3- PROJETOS ESPECIAIS 72

8. GESTÃO DE PESSOAL 72

9. GESTÃO FINANCEIRA 73

10. CONCLUSÃO 75





LISTA DE ABREVIATURAS

UPA - Unidade de Pronto Atendimento

FPMF - Fundação Professor Martiniano Fernandes

IMIP – Instituto Materno Infantil de Pernambuco

SES - Secretaria Estadual de Saúde

ACCR - Acolhimento com Classificação de Risco

RMR - Região Metropolitana do Recife

IDH - Índice de Desenvolvimento Humano

UBS - Unidades Básicas de Saúde

SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência

CNES - Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde

ESF - Estratégia de Saúde da Família

PACS - Programa de Agentes Comunitários de Saúde

NASF - Núcleo de Apoio à Saúde da Família

CAPS – Centro de Atenção Psicosocial

EMAD - Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar

EMAP - Equipe Multiprofissional de Apoio

SPA - Serviço de Pronto Atendimento

UFPE - Universidade Federal de Pernambuco

OS - Organização Social

DGMMAS - Diretoria Geral de Modernização e Monitoramento ä

Assistência ä Saúde

OSS - Organização Social de Saúde

SUS - Sistema Único de Saúde

PROVAB - Programa de Valorização da Atenção Básica





PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

SIA - Sistema de Informação Ambulatorial

DST - Doença Sexualmente Transmissível

AIDS - Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

CREMEPE – Conselho Regional de Medicina de Pernambuco





1. APRESENTAÇÃO

O presente relatório objetiva apresentar as atividades

desenvolvidas na Unidade de Pronto Atendimento Deputado Francisco

Julião – UPA Cabo, no ano de 2015.

Este instrumento descreve a execução do contrato de gestão, o

desempenho assistencial, a gestão financeira e de pessoal, além dos

resultados alcançados ao longo do exercício observado.

Vale ressaltar que o mesmo foi pautado pelos dispositivos do

contrato de gestão nº 011/2010 e quinto termo aditivo, firmado entre a

Secretaria Estadual de Saúde (SES) e a Fundação Professor Martiniano

Fernandes (FPMF) – IMIP Hospitalar.

2. INTRODUÇÃO

A UPA Deputado Francisco Julião – UPA Cabo, situada no

município do Cabo de Santo Agostinho, é administrada pela Fundação

Professor Martiniano Fernandes FPMF – IMIP Hospitalar, através do

contrato de gestão nº 011/2010 firmado com a Secretaria Estadual de

Saúde, assinado em 03 de janeiro de 2011.

As UPA’s fazem parte da Política Nacional de Urgência e

Emergência, lançada pelo Ministério da Saúde em 2003, que estrutura e

organizam a rede de urgência e emergência no país, com o objetivo de

integrar a atenção as urgências.

As diretrizes para a implantação do componente pré-hospitalar fixo

para a organização de redes locorregionais de atenção integral às





urgências em conformidade com esta Política Nacional de Atenção às

Urgências, está estabelecida na Portaria nº 1.020/2009.

As UPA’s funcionam 24 horas por dia, 07 dias por semana,

realizando atendimento de urgência e emergência para a população.

Possui uma equipe de plantonistas qualificados e dispõem de todos os

equipamentos necessários para realizar os atendimentos. É definida

como um estabelecimento de saúde de complexidade intermediária

entre as Unidades de Saúde Básica/Saúde da Família e Rede

Hospitalar, devendo com estas compor uma rede organizada de atenção

às urgências e tem como missão garantir o atendimento de urgência e

emergência durante 24 horas e ampliar a qualidade da assistência

prestada.

Desde 04 de fevereiro de 2011, quando foi inaugurada, a UPA do

Cabo organiza o fluxo de atendimentos através do Programa de

Acolhimento por Classificação de Risco. O protocolo adotado na

unidade é o Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR) – IMIP

Hospitalar, baseado no BH – SUS Canadense. A classificação de risco é

um processo dinâmico de identificação dos pacientes que necessitam de

tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco, agravos à

saúde ou grau de sofrimento e pressupõe agilidade na assistência por

nível de complexidade e não por ordem de chegada.

Todo o usuário que procura atendimento na UPA do Cabo é

recebido pela equipe de triagem, formada por enfermeiros capacitados

para a aplicação do protocolo de classificação de risco e avaliação do

paciente.

Os pacientes que não se enquadram no perfil de atendimento da

unidade, após o Acolhimento e Classificação de Risco realizado pela





enfermagem, são direcionados ao Serviço Social para serem

referenciado a um serviço da atenção básica no seu município de

origem.

A UPA Cabo, classificada como UPA porte III, de acordo com as

diretrizes estabelecidas pela Portaria 1.020/2009 do Ministério da

Saúde, apresenta em sua estrutura física área assistencial com 07

consultórios médicos, 03 Salas de Observação – adulta masculina,

adulta feminina e pediátrica, 01 Sala de Urgência, 01 Quarto Individual

de Curta Duração, 01 Sala para Acolhimento com Classificação de

Risco e 01 Sala de Assistência Social. No apoio diagnóstico e

terapêutico, dispõe de 01 Sala de Eletrocardiografia, 01 Sala de

Sutura/Curativo, 01 Sala de Gesso/Imobilização de Fraturas, atualmente

sendo utilizado como Almoxarifado, devido a ausência do serviço de

ortopedia na unidade, 01 Sala de Inalação Coletiva, 01 Sala de

Aplicação de Medicamentos/Reidratação, Sala da Radiologia e Sala de

Coleta de Material (laboratório), além da área administrativa e de apoio

técnico logístico.

Estão disponibilizados 10 leitos de Observação Adulta, 04 leitos de

Observação Pediátrica, 05 leitos de Urgência e 01 leito de isolamento.

Os pacientes que necessitam de internamento são transferidos

para a vaga ofertada através da Central de Regulação Hospitalar –

SES/PE em uma ambulância básica disponível na unidade.

A UPA Cabo tem como área de abrangência 11 municípios do

estado de Pernambuco: Barreiros, Cabo de Santo Agostinho, Escada,

Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Palmares, Primavera, Rio Formoso,

São José da Coroa Grande, Sirinhaém e Tamandaré.





3. CONSIDERAÇÕES SOBRE O MUNICÍPIO

3.1- ASPECTOS DEMOGRÁFICOS

O município do Cabo de Santo Agostinho situa-se na porção sul da

Região Metropolitana do Recife (RMR), distante 33 km do Marco Zero

de Pernambuco, e 20 Km do Aeroporto, sendo o acesso mais utilizado o

rodoviário, pelas rodovias BR-101 sul e PE-60, seguido da PE-

28(Rodovia Vicente Pinzón) e pela via Parque/Paiva que dá acesso às

praias do Município, tais como Gaibú, Itapuama, Paraiso e Suape.

Compõe a microrregião do Complexo de Suape do Estado de

Pernambuco e abrange uma área de 448 km², correspondente a 16,28%

da RMR e 0,45% do território estadual. Possui um Índice de

Desenvolvimento Humano (IDH) igual a 0,686 médio (Fonte:

PNUD/2010). Limita-se ao Norte com os municípios de Vitória de Santo

Antão, Moreno e Jaboatão dos Guararapes, ao Sul com os municípios

de Escada e Ipojuca, a Leste com o Oceano Atlântico e a Oeste com os

municípios de Escada e Vitória de Santo Antão. E divide-se em 4 micro

regiões: Centro, Praias e Pontes dos Carvalhos, Pontezinha e Zona

rural.

A estrutura demográfica também apresentou mudanças no

município. Entre 2000 e 2010 foi verificada ampliação da população

idosa que, em termos anuais, cresceu 4,3% em média. Em 2000, este

grupo representava 6,6% da população, já em 2010 detinha 8,2% do

total da população municipal. O segmento etário de 0 a 14 anos

registrou crescimento negativo entre 2000 e 2010 (-0,2% ao ano).





Crianças e jovens detinham 31,0% do contingente populacional em

2000, o que correspondia a 47.426 habitantes. Em 2010, a participação

deste grupo reduziu para 25,2% da população, totalizando 46.543

habitantes.

Figura 1 – Localização geográfica do município de Cabo de Santo Agostinho

3.2 - PERFIL SOCIAL

Dados do Censo Demográfico de 2010 revelaram que o

fornecimento de energia elétrica estava presente praticamente em todos

os domicílios. A coleta de lixo atendia 92,3% dos domicílios. Quanto à

cobertura da rede de abastecimento de água o acesso estava em 86,4%

dos domicílios particulares permanentes e 50,9% das residências

dispunham de esgotamento sanitário adequado.





Quanto aos níveis de pobreza, em termos proporcionais, 9,8% da

população está na extrema pobreza, com intensidade maior na área

rural (14,8% da população na extrema pobreza na área rural contra

9,3% na área urbana).

Em 2010, a taxa de analfabetismo das pessoas de 10 anos ou

mais era de 12,2%. Na área urbana, a taxa era de 11,0% e na zona rural

era de 23,8%. Entre adolescentes de 10 a 14 anos, a taxa de

analfabetismo era de 5,5%.

A economia do município gira primordialmente em função das

atividades agroindustriais e industriais, notadamente para o setor

químico, metal-mecânico e de minerais não metálicos. Segue-se o setor

agrícola, com destaque para a cultura da cana de açúcar, bastante

utilizada para a produção de açúcar, álcool hidratado, álcool anidro,

melaço. Outros produtos são explorados, como coco, mandioca, laranja

e manga e o setor da pecuária é representado, principalmente, pelos

bovinos e em segundo plano, caprinos e suínos.

3.3 - REDE DE SAÚDE DO MUNICÍPIO

O Cabo de Santo Agostinho possui uma rede ambulatorial básica

composta por 43 Equipes de Estratégias de Saúde da Família e 02

Núcleos de Atenção à Saúde da Família. Na atenção hospitalar, dispõe

do Hospital Infantil Dr. Adailton Corte de Alencar, Hospital Mendo

Sampaio, Maternidade Padre Geraldo, Hospital Metropolitano Sul Dom

Hélder Câmara, e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

No que se refere a Rede de Atenção Psicossocial do Cabo de

Santo Agostinho, atualmente ele é composta por: 03 CAPS (Transtorno,





Infanto-Juvenil e Álcool e outras Drogas), Consultório de Rua, 03

Residências Terapêuticas (01 em vias de implantação), Ambulatório de

Saúde Mental (Psicologia e Psiquiatria), Urgência e Emergência em

Saúde Mental - Hospital Geral (aguardando repasse do MS de recurso

de implantação para funcionamento de 06 Leitos Integrais de Saúde

Mental), Unidade de Pronto Atendimento e SAMU .

As urgências e emergências no município são atendidas por 03

Serviços de Pronto Atendimento (SPA) e SAMU (1 Unidade de Suporte

Avançado e 3 Unidades de Suporte Básico), além do Hospital Geral

Municipal Mendo Sampaio.

A Rede de Atenção à Saúde Infanto-Juvenil é composta pelo

Hospital Infantil Dr. Adailton Corte de Alencar e pelo Centro de

Referência em Saúde do Adolescente. Para o cuidado com a Saúde da

Mulher, o município dispõe do Centro de Referência em Saúde da

Mulher. E por fim, na atenção à saúde do trabalhador conta com o

CEREST (Centro de Referência à Saúde do Trabalhador) e o NAST

(Núcleo de Atenção à Saúde do Trabalhador).

Compõem, ainda, a Rede de Saúde do Município: o Centro de

Testagem e Aconselhamento – CTA; o Centro das Mulheres do Cabo; o

Centro de Saúde Vicente Mendes que oferece o Serviço de Atendimento

Especializado (SAE) – HIV/AIDS, que ainda dispõe do Programa de

Atenção Integral à Saúde do Homem; o Centro de Saúde Manoel

Gomes que oferece à população do município atendimentos de diversas

especialidades, como o Ambulatório de Atendimento Nutricional, entre

outros; e o Centro de Práticas Integrativas.





4. FUNDAÇÃO PROFESSOR MARTINIANO – IMIP HOSPITALAR

O Centro Hospitalar Oscar Coutinho, outrora denominado

Maternidade Oscar Coutinho, constituía uma instituição filantrópica que

oferecia assistência obstétrica a mulheres carentes e serviços

acadêmicos em obstetrícia aos alunos de Medicina e Enfermagem da

Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Em 1979, foi inaugurado o Hospital das Clínicas de Pernambuco,

no Campus Universitário. Por isso, no período de 1979 a 1983, ocorreu

a transferência dos serviços hospitalares do Hospital Pedro II (localizado

ao lado da maternidade e primeira unidade hospitalar ligada à UFPE)

para o recém-inaugurado hospital universitário.

Nesse mesmo contexto, em janeiro de 1982, encerrava-se o

convênio da UFPE com a Santa Casa de Misericórdia do Recife,

iniciando-se o processo de desativação dos serviços assistenciais e

acadêmicos da Maternidade Oscar Coutinho. Esse processo ocasionou

uma situação de extrema dificuldade para a sobrevivência de ambas as

estruturas hospitalares, com inúmeros serviços prestados à população

de Pernambuco e da Região Nordeste sendo prejudicados. Nesse

cenário de obstáculos, o Professor Martiniano Fernandes e um grupo de

médicos pernambucanos liderado por ele celebraram, com a Santa

Casa de Misericórdia do Recife, um convênio que permitiu a

sobrevivência e o funcionamento da Maternidade Oscar Coutinho.

Assim, mais precisamente em 02 de dezembro de 1982, estava criada a

Fundação Professor Martiniano Fernandes.





Qualificada como Organização Social (OS), a FPMF - IMIP

Hospitalar é uma entidade privada sem fins econômicos cuja estrutura é

formada por um Conselho Curador e de Administração, uma Diretoria,

um Conselho Fiscal e um Conselho Consultivo. O Conselho Curador e

de Administração é composto por 10 membros, sendo 7 (sete) natos,

dos quais 3 (três) são do Poder Público e 3 (três) membros que são

eleitos pelos demais integrantes do Conselho.

Vale ressaltar que em 19 de dezembro de 2013 foi aprovada a Lei

Estadual Nº 15.210, que dispõem sobre as Organizações Sociais de

Saúde – OSS, no âmbito do Estado de Pernambuco.

A Fundação Professor Martiniano Fernandes - IMIP Hospitalar tem

a finalidade gestora de operacionalizar e executar as ações e os

serviços de saúde em suas unidades. Seus principais objetivos são:

Melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços prestados ao

cidadão;

Reduzir as formalidades burocráticas para acesso aos serviços;

Dotar o agente executor de maior autonomia administrativa e

financeira, contribuindo para agilizar e flexibilizar o gerenciamento da

instituição;

Utilizar os recursos de forma mais racional, visando à redução de

custos;

Priorizar a avaliação por resultados;

Promover maior integração entre os setores públicos e privado e a

sociedade;

Atender na Unidade de Saúde à demanda referenciada proveniente

das transferências realizadas pelo SAMU 192, pelo Resgate do Corpo

de Bombeiros e pela Central de Regulação da SES/PE;





Atender nas UPA’s à demanda espontânea ou referenciada da rede

básica;

Garantir a humanização da assistência.

Entidade civil de assistência social filantrópica, sem fins

econômicos, de utilidade pública municipal (Lei nº 14.801, de 18/11/85)

e estadual (Lei nº 10.090, de 29/12/87), a Fundação Professor

Martiniano Fernandes foi concebida com o objetivo de promover os

meios e recursos indispensáveis à manutenção e ao funcionamento da

Maternidade Oscar Coutinho, bem como prestar serviço de assistência

social e de saúde à mulher e à criança carente do Estado de

Pernambuco, possibilitando desenvolverem-se também atividades de

ensino, pesquisa e extensão.

Com dificuldades inerentes a essa modalidade de organização em

uma região pobre, associadas às intensas conturbações econômicas do

período, mas, ao mesmo tempo, com a firme determinação de continuar

existindo, a Fundação Professor Martiniano Fernandes concretizou seu

objetivo assistencial durante mais de 20 (vinte) anos, quando o

agravamento da sua situação financeira e, consequentemente, de sua

estrutura operacional selou o fim de um ciclo em 2003.

Em março de 2004, o IMIP recebe a convocação da Prefeitura da

Cidade do Recife, através da Secretaria Municipal de Saúde, para

assumir a gestão do Hospital Oscar Coutinho (que se encontrava sob

intervenção sanitária municipal e totalmente desativada), assim como da

Fundação Professor Martiniano Fernandes (financeiramente

desequilibrada e com significativas dívidas acumuladas), com o objetivo





de restabelecer a continuidade da prestação dos serviços na área de

Saúde à população carente.

Após 14 (catorze) meses de intenso trabalho de recuperação e

modernização institucional, baseado na definição do modelo assistencial

junto ao Poder Público Sanitário municipal e estadual, estava

concretizado o novo perfil do já então Centro Hospitalar Oscar Coutinho,

bem como implantado o novo modelo de gestão administrativo-

financeiro da Fundação Professor Martiniano Fernandes, permitindo

também sua revitalização financeira.

Atualmente, passados quase 10 (dez) anos da implantação do

novo modelo gerencial pelo IMIP, assim como de sistemáticas melhorias

na estrutura físico-operacional do Centro Hospitalar Oscar Coutinho, a

Fundação Professor Martiniano Fernandes – IMIP- Hospitalar é

responsável pelo funcionamento de uma unidade de saúde com 6.000

(seis mil) metros quadrados de área construída para atendimentos

realizados exclusivamente na modalidade Sistema Único de Saúde

(SUS), estrutura assistencial à qual dedica 100% de suas de ações

(CNES n° 2752743).

5. EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO Nº 011/2010

O Contrato de Gestão Nº 011/2010, no seu quinto termo aditivo

celebrado entre o Estado de Pernambuco, através da Secretaria

Estadual de Saúde e a Fundação Professor Martiniano Fernandes –

IMIP Hospitalar no ano de 2015, reafirma em 9.030 o número de

consulta/mês as metas pactuadas, conforme os termos da Nota Técnica





emitida pela Diretoria Geral de Modernização e Monitoramento à

Assistência à Saúde (DGMMAS).

Vale ressaltar que deste o Terceiro termo aditivo o Acolhimento e

Classificação de Risco, Pesquisa de Satisfação do Usuário, Tratamento

das queixas recebidas e Taxa de identificação da origem do paciente

passam a ser requisito de avaliação do Contrato de Gestão.

Destacamos que transcorridos quatro anos de contratos sem que a

unidade recebesse nenhum reajuste financeiro para assegurar a

manutenção do equilíbrio financeiro, conforme estar previsto na

Cláusula décima primeira do Contrato de Gestão, apesar de todas as

solicitações, Ofício nº 0041/15 de 23/02/15, Sup/IMIP Gestão nº

198/2015 de 15/09/2015 e 233/2015 de 21/10/2015, mas recebendo

todas as penalidades previstas por não cumprimento de metas nas

sucessivas avaliações as quais fomos submetidas.

Vê alguns indicadores de monitoramento das unidades sob gestão

de organização social descrito abaixo:

QUADRO DE INDICADORES 2015

TIPOLOGIA INDICADOR ESPECIFICAÇÃO META FONTE DE

VERIFICAÇÃO

RESOLUTIVIDADE Produção 25% do Repasse variável

Total de atendimentos/mês

Atingir o percentual de

85% e 100% da meta

Relatório do Sistema de

Gestão

QUALIDADE

Escala Médica 5% do

Repasse Variável

Cumprimento da Escala Mínima

prevista em contrato

Escala Completa

Relatório Gerencial

Relatório de Informação Ambulatorial

5% do Repasse Variável

Informar produção Mensalmente dentro do prazo preconizado pela regulação

Informar 100% dos procedimentos realizados, com o máximo de 10% de glosas

Relatório SIA/SUS e Relatório Gerencial

Quadro 1 - Quadro de indicadores e metas do Contrato de Gestão Nº 011/2010 e

Termo Aditivo ao Contrato de Gestão





Apesar das diversas notificações por Ofícios (Nºs 0014/15 de

09/01/15, 0016/15 de 14/01/15, 0047/15 de 03/03/15, 0098/15 de

16/04/15, 0172/15 de 19/06/15, 0210/15 de 19/08/15, 0225/15 de

15/09/15, 0250/15 de 20/10/15, 0270/15 de 23/11/14 e 0292/15 de

21/12/15 , relacionados apenas os enviados no ano de 2015) e

Relatórios Mensais, justificando que a falta de demanda espontânea é

um fato, baseado na série histórica dos atendimentos.

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

2013 6.961 6.366 9.082 8.205 8.237 5.902 4.925 4.787 4.175 4.252 4.282 4.563

2014 5.114 4.762 5.346 4.183 4.679 4.995 6.405 6.319 6.516 7.007 7.010 7.238

2015 7.135 5.988 7.994 8.784 7.196 5.320 5.828 5.885 5.396 4.394 4.727 4.647

Quadro 2 - Quadro da série histórica do total dos atendimentos realizados na

unidade.

E que a dificuldade com o preenchimento da escala médica é

sazonal devido a diversos fatores, tais como distância em relação aos

outros serviços e local de residências dos profissionais, dificuldade de

mobilidade nas estradas de acesso, oferta de vagas com salários mais

atrativos, período em que os profissionais migram do serviço para os

projetos que lhes bonificam para o crescimento da carreira, PROVA

(Programa de Valorização da Atenção Básica), Residência médica, etc.

Dificuldade que também é enfrentado por todos os serviços de saúde do

Município. Nada foi ponderado fazendo com que a unidade assumisse

diversos encargos e acumulasse todo tipo de débitos, com

fornecedores, prestadores de serviços e despesas diversas, inclusive

com atrasos no pagamento da folha de pessoal e consequentemente os

tributos e obrigações trabalhistas decorrente desta, somados ainda as

despesas de responsabilidades da Secretaria de Saúde que nos é de





direito o ressarcimento e nunca recebemos, tais como locação de

ambulância, máquinas e equipamentos elétrico/eletrônico, material

médico hospitalar, etc, solicitado através de Ofício Nº 0092/15 de

14/04/15. Tudo isso acarretou sérias dificuldades administrativas e

funcionais.

Além disso, em 02 de fevereiro de 2015 com a publicação do

Decreto nº 41.466 do Excelentíssimo Governador que estabelece o

Plano de Contingenciamento de Gastos – PCG, onde ficou determinado

que todo serviço deveria reduzir em pelo menos 10 % (dez por cento)

seu custo total, nos obrigando a apresentar um plano de viabilidade do

serviço com redução de despesas, diante das dificuldades que já

estávamos passando e com os valores de repasses financeiros

congelados, Plano enviado sob Ofício nº105/15 de 19/05/15.

Após sucessivas reuniões com o grupo gestor da unidade, do IMIP

– Gestão e Secretário de saúde, devolutiva da Unidade com o

encerramento dos serviços, pela OS para à SES, Ofícios Sup/IMIP

Gestão nº 111/15 de 21/05/2015 e nº 185/2015 de 20/08/2015 sem

êxito, fico decidido pela suspensão do serviço de pediatria da unidade a

partir de outubro de 2015, Ofício Sup/IMIP Gestão nº 179/2015 de

14/08/2015, onde considerando a série histórica dos atendimentos em

pediatria, o que não representava nem 25% (vinte e cinco por cento) do

total e fazendo a avaliação de seu custo benefício, levando em

consideração quantidade de profissionais envolvidos, despesas com

insumos, material médico hospital, medicamentos entre outros, concluiu-

se pela inviabilidade da continuação do serviço.





Motivo de diversas mobilizações por parte da população, essa

ação culminou com a solicitação da intervenção do Ministério Público

do Estado, na representação local por Drª. Alice de Oliveira Moraes,

Excelentíssima Promotora de Justiça da 2ª Promotoria de Justiça de

Defesa da Cidadania do Cabo de Santo, que realizou Audiências

Públicas com os envolvidos, Secretaria do Estado, Secretaria Municipal,

Controle Social e o IMIP – Gestão. Considerando a Nota Técnica

276/2015 da SES, que justifica a supressão do serviço de pediatria da

UPA – Cabo de Santo Agostinho, concluiu como compreensível e justo

as alegações, mas de imediato solicitou que a SES juntamente com a

Secretaria Municipal de Saúde do Cabo de Santo Agostinho,

elaborassem um plano para dar cobertura aos usuários remanescentes

da UPA através da rede assistencial do município, considerando que

mesmo a unidade compreendendo uma área de abrangência com 11

(onze) municípios, 98,80 % (noventa e oito, ponto oitenta por cento) da

população assistida é originária do município sede.

6. DESEMPENHO ASSISTENCIAL

Para se obter o grau de cumprimento mensal individual de cada

meta, tem-se como base a comparação entre os serviços/procedimentos

contratados (metas) e os realizados. Os resultados obtidos são

analisados de acordo com o Contrato de Gestão onde tem como: Meta

Superada (> 120%), Meta Atingida (85% a 120%), Meta Não Atingida

Nível 1 (70% a 84,99%) Meta Não Atingida Nível 2 (55% a 69,99%),

Meta Não Atingida Nível 3 (Menor que 55%).





Salienta-se que para a realização da avaliação foram utilizados os

Boletins Diários, os Relatórios Mensais, o Contrato de Gestão da UPA

do Cabo e o Quinto Termo Aditivo ao Contrato.

Ao realizar a avaliação da produção por meio do total de Consultas

de Urgência nota-se um aumento no total de atendimentos, em relação

ao ano anterior, mesmo com a exclusão do serviço de pediatria a partir

de outubro/15, ainda assim não atingimos os 85 à 100% da meta

proposta, permanecendo na média anual dos anos anteriores em 66,6%

Jan a Dez/2013 Jan a Dez/2014 Jan a Dez/2015

Contratado 108.360 108.360 108.360

Realizado 73.889 69.567 73.294

% 68,2 64,2 67,6

Quadro 3 - Quadro da série histórica do total dos atendimentos realizados na

unidade nos últimos três anos.

O total de pacientes atendidos na UPA foi de 79.755 sendo todos

acolhidos pela Equipe de Classificação de Risco, mas só 73.294,

receberam atendimento médico e 2.003 passaram pelo atendimento do

serviço social, pois apresentaram queixas não relacionadas ao perfil de

atendimento da unidade, sendo encaminhados para a Rede da Atenção

Básica da região.

Quadro 4 - Quadro da distribuição de pacientes segundo classificação de risco.

Distribuição de paciente segundo classificação de Risco em 2015

Calssificação JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Ano

VERMELHO 94 79 115 98 124 111 105 114 92 88 100 106 1.226

AMARELO 1.626 1.227 1.940 1.799 1.803 1.464 1.594 1.658 1.399 1.197 1.219 1.269 18.195

VERDE 5.557 4.822 6.658 7.471 6.149 4.105 4.485 4.492 4.092 3.251 3.671 3.578 58.331

AZUL 156 131 105 139 353 434 125 142 134 81 102 101 2.003

TOTAL 7.433 6.259 8.818 9.507 8.429 6.114 6.309 6.406 5.717 4.617 5.092 5.054 79.755





Avaliando segundo a Classificação de Riscos, observamos que a

unidade apresenta em seus últimos três anos percentuais semelhantes

quanto à gravidade dos atendimentos vermelhos e amarelos, já com

relação aos verdes houve um pequeno aumento e uma diminuição nos

azuis em 2015.

Gráfico 1 – Percentuais por Classificação de Riscos dos últimos três anos.

Gráfico 2 - Consultas de Urgência, UPA Cabo de Santo Agostinho, Janeiro a

Dezembro de 2015

1,3 1,4 1,523,0 22,2 22,8

59,0 69,4 73,1

16,8 7,0 2,5

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

Jan a Dez/2013 Jan a Dez/2014 Jan a Dez/2015VERMELHO AMARELO VERDE AZUL

9.030 9.030 9.030 9.030 9.030 9.030 9.030 9.030 9.030 9.030 9.0309.030

7.135

5.988

7.994

8.784

7.196

5.3205.828 5.885

5.396

4.3944.727 4.647

79

66

89

97

80

5965 65

60

4952 51

0

20

40

60

80

100

120

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

10.000


Contratado Realizado %





PERÍODO CLÍNICA MÉDICA

PEDIATRIA TOTAL

Janeiro 5.577 1.558 7.135

Fevereiro 4.692 1.296 5.988

Março 5.906 2.088 7.994

Abril 6.363 2.421 8.784

Maio 5.172 2.024 7.196

junho 3.841 1.479 5.320

Julho 4.585 1.243 5.828

Agosto 4.429 1.456 5.885

Setembro 4.573 823 5.396

Outubro 4.394 0 4.394

Novembro 4.729 0 4.729

Dezembro 4.647 0 4.647

TOTAL 58.908 14.388 73.296

Quadro 5 - Número de atendimentos médicos por especialidade, UPA Cabo de

Santo Agostinho, Janeiro a Dezembro de 2015

Ao realizar a avaliação anual tem-se que a UPA do Cabo só

atingiu 67,64%, descumprindo a meta de produção (consultas medicas),

já que no termo aditivo ao contrato de gestão, a meta de produção é a

realização de 108.360 (cento e oito mil, trezentos e sessenta) consultas

ano e foram realizados apenas 73.294 (setenta e três mil, duzentos e

noventa e quatro) atendimentos médicos. O que demonstra uma

necessidade urgente de adequação das metas pactuadas levando em





consideração todo o histórico de atendimentos da UPA nos seus cinco

anos de existência nunca fora atingida.

Outro item a ser avaliado, escala médica completa, onde de

acordo com a Cláusula Quinta do primeiro Termo Aditivo, a qual trata da

complementação das obrigações e responsabilidades da contratada e

acrescenta na Cláusula Terceira do Contrato de Gestão – Do

compromisso das partes:

“A contratada deverá ter diariamente 06 profissionais

médicos, entre clínicos e pediatras, no plantão diurno. E no plantão

noturno, 04 médicos, distribuídos entre pediatras e clínicos”.

Contudo observou-se uma grande dificuldade em preencher a

escala médica em alguns meses de 2015, conforme descrito no Item 5.

Execução do Contrato de Gestão nº 011/2010, onde o número de

atendimento ficou muito a baixo da meta, o que nos obrigava a restringir

os plantões em diversos dias da semana.

A UPA do Cabo além dessas dificuldades enfrenta outras

referentes à sua localização. Apesar de estar localizado na Região

Metropolitana o acesso é bastante complicado, o crescimento da região

com grandes empreendimentos, teve como consequência, o aumento do

fluxo de veículos nas vias ocasionando diversos congestionamento e na

maioria das vezes inviabilizando o acesso

A maioria dos pedidos de desligamento médico foram feitos com a

exposição destes motivos, tempo de deslocamento, maior despesa com

veículo, impossibilitando de conciliar os horários com outros empregos,

os mesmos optaram por unidades mais próximas, mesmo reconhecendo

que poderão encontrar condições de trabalho inferiores. A UPA





encontra-se bem equipada, abastecida, oferecendo boas condições de

trabalho. Ressaltando, também que os atrasos constantes nos salários

ocorridos no ano de 2015, devido ao não cumprimento da Cláusula

sétima – Das condições de Pagamento, Item IV, onde preconiza que os

valores repassados para custear as despesas da unidade serão pagos

até o quinto dia útil do mês subsequente, o que não ocorreu no

transcorrer do ano inteiro, teve um peso significativo não só no

afastamento dos que já estavam como na recusa em aceitar preencher

as vagas remanescente.

Grandes esforços foram realizados, na tentativa de conseguir

profissionais, além da divulgação permanente entre os próprios

médicos, os coordenadores médicos de outros serviços de saúde,

utilizamos todos os meios disponíveis para divulgação, anúncios em

jornais de grande circulação do Estado, mobilização das entidades de

classe médica, parcerias com Instituições de ensino. Enfim, com a

chegada de uma nova turma de médicos, concluintes, no mercado de

trabalho em meados do ano preenchemos a escala médica. Porém, logo

em seguida tivemos que proceder com a redução do quadro com a

suspensão dos serviços da pediatria, em outubro de 2015, todos os

médicos pediatras foram desligados do serviço, conforme Nota Técnica

nº 275/2015 da Secretaria de Saúde do Estado.

No que se refere aos requisitos de Acolhimento e a Classificação

de Risco foi cumprida desde o primeiro mês de funcionamento da

unidade e, a partir de então, são enviados mensalmente o relatório

sobre classificação de risco, cumprido o que prevê o contrato de gestão.





Para estabelecer o fluxograma adequado, como também identificar

os pacientes seguindo seu risco e gravidade, utiliza-se pulseiras

coloridas que demarcam a complexidade e instabilidade da saúde do

usuário, identifica acompanhante, e estão organizadas conforme abaixo:

Vermelha = emergência, necessitam de atendimento imediato.

Amarela = prioridade 1 - urgência

Verde = prioridade 2 - prioridade não urgente

Azul = prioridade 3 - consultas de baixa complexidade -

atendimento referenciado para rede ambulatorial.

Rosa = Paciente que relata alergia medicamentosa

Laranja = Acompanhante

Quanto a Classificação de Risco observa-se que a verde

representa a maioria dos casos, com média de 73,1%, seguido da

amarela com 22,8%, a azul com 2,5% e em menor proporção a

classificação vermelha com 1,5%, como apresentada no gráfico abaixo:

Gráfico 3 - Classificação de Risco, UPA Cabo de Santo Agostinho, Janeiro a

Dezembro de 2015

1,3 1,3 1,3 1,0 1,5 1,8 1,7 1,8 1,6 1,9 2,0 2,1

21,9 19,6 22,0 18,9 21,4 23,9 25,3 25,9 24,5 25,9 23,9 25,1

74,8 77,0 75,5 78,6 73,0 67,1 71,1 70,1 71,6 70,4 72,1 70,8

2,1 2,1 1,2 1,5 4,2 7,1 2,0 2,2 2,3 1,8 2,0 2,0

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0


VERMELHO AMARELO VERDE AZUL





O anexo técnico II do Terceiro Termo Aditivo ainda traz como

indicador de qualidade a apresentação de 100% de procedimentos

realizados, através do relatório do Sistema de Informação Ambulatorial -

SIA/SUS, com o máximo de 10% de glosas.

Conforme tabela abaixo, observa-se o cumprimento da meta de

relatório de informação ambulatorial, onde estabelece como parâmetro

aceitável 10% de glosas, mostrando o excelente resultado da unidade

onde as maiores glosas foram nos meses de Junho 2,29%, Julho 3,12%

e Agosto 1,35%, coincidentemente no período em que estávamos com

uma funcionária recém contratada em experiência, problema sanado

nos meses seguintes.

RE

SU

MO

PR

OD

UÇ

ÃO

20

15

PERÍODO VALOR

APRESENTADO VALOR

APROVADO PERCENTUAL APROVADO

PERCENTUAL DE GLOSA

JANEIRO 173.666,30 173.643,14 99,99% 0,01 %

FEVEREIRO 147.164,42 147.164,42 100% 0,00 %

MARÇO 145.775,32 145.748,50 99,98% 0.02 %

ABRIL 145.450,88 145.435,30 99,99% 0,01 %

MAIO 126.378,49 126.378,49 100% 0,00 %

JUNHO 96.006,12 93.801,96 97,71% 2,29 %

JULHO 105.764,61 102.463,01 96,88% 3,12 %

AGOSTO 99.190,96 97.847,88 98,65% 1,35 %

SETEMBRO 95.052,91 94.756,63 99,68% 0,32%

OUTUBRO 83.595,25 83.595,25 100% 0,00 %

NOVEMBRO 90.744,20 90.744,20 100% 0,00 %

DEZEMBRO 85.312,99 85.312,99 100% 0,00 %

TOTAL 1.394.102,45 1.386.891,77 99,48% 0,52 %

Quadro 6 - Produção SIA/SUS, UPA Cabo de Santo Agostinho, Janeiro a Dezembro

de 2015

Já com relação à atenção ao usuário a UPA do Cabo dispõem de

duas caixas de sugestões instaladas na recepção principal e na área de

espera dos consultórios, onde os usuários têm acesso para registrar





todas as queixas, sugestões e elogios ao serviço por meio de formulário

padronizado, onde constam informações referentes à avaliação do

atendimento na recepção, atendimento médico, atendimento de

enfermagem, instalações físicas, alimentação, limpeza e conservação.

Além da pergunta se o usuário retornaria a UPA, solicita que o mesmo

aponte uma nota para o atendimento e um campo para inserir

comentários/sugestões. No formulário os dados de identificação não são

de preenchimento obrigatório, porém existe uma ressalva ressaltando a

importância deste preenchimento para que haja uma resposta aos

questionamentos apresentados.

Vale destacar que conforme o contrato de gestão entende-se por

queixa o conjunto de reclamações recebidas por qualquer meio de um

autor identificável (verbal, por escrito, por telefone, correio físico ou

eletrônico) e que deve ser registrada adequadamente, enquanto que por

resolução entende-se que é o conjunto de ações geradas por uma

queixa no sentido de solucioná-la e que deve ser encaminhado ao seu

autor como resposta ou esclarecimento ao problema apresentado.

Destaca-se ainda que além das caixas de sugestões a Ouvidoria

Geral do Estado encaminha todas as demandas ao estabelecimento de

saúde. Diante destes dois meios de atenção ao usuário são geradas

ações para atender ás solicitações e sempre que são identificadas é

realizado contato com os mesmos justificando as providências tomadas.

De acordo com o Gráfico 4, observa-se que, a unidade só não

conseguiu apresentar 100% das resoluções das queixas nos meses de

abril, maio e junho de 2014, pois todas estavam relacionadas com a falta

de médicos na escala, solução fechada no mês de julho.





Gráfico 4 - Resolução de Queixas, UPA Cabo de Santo Agostinho, Janeiro a

Dezembro de 2015

Quadro 7 - Quantitativo de queixas recebidas X resolvidas em 2015

A avaliação da percepção da qualidade do serviço pelos usuários,

seja paciente ou acompanhante, é realizada por meio da pesquisa de

satisfação, feita pelo serviço social, onde é aplicado a 10% do total dos

pacientes e acompanhantes que procuram a unidade. Em 2015, foram

acolhidas 8.063 pessoas e submetidas à pesquisa de satisfação,

cumprindo ao que é preconizado realizar.

Na pesquisa de satisfação observam-se duas categorias: à

estrutura e o atendimento e a maioria das respostas dos usuários

ficaram concentradas nas classificações “Bom” e “Excelente” que se

encontram distribuídas por semestre nas tabelas abaixo.

80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80

100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125

0

20

40

60

80

100

120

140

0

20

40

60

80

100

120


contratado realizado %

QUEIXAS


Recebidas 2 2 12 8 18 9 3 6 4 8 5 5

Resolvidas 2 2 12 8 18 9 3 6 4 8 5 5

% 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100





1° SEMESTRE

CRITÉRIOS Péssimo Ruim Regular Bom Excelente Sem resposta

Limpeza e conforto das instalações

0,1 1,6 9,3 60,8 26,0 2,2

Sinalização interna da unidade

0,1 1,6 9,4 55,7 30,4 2,7

Tempo de espera para atendimento de

enfermagem (ACCR) 0,1 1,8 14,1 46,3 35,3 2,4

Tempo de espera para atendimento da

recepção 0,1 1,6 9,8 49,3 36,7 2,5

Tempo de espera para atendimento médico

0,5 3,6 13,5 43,9 35,9 2,6

Ambiente silencioso no ambulatório

0,2 1,9 12,4 47,6 34,8 3,1

2° SEMESTRE


Limpeza e conforto das instalações

0,2 1,3 5,7 73,1 18,0 1,7

Sinalização interna da unidade

0,2 1,2 6,1 66,6 24,3 1,6

Tempo de espera para atendimento de

enfermagem (ACCR) 0,2 1,4 6,9 46,7 43,0 1,8

Tempo de espera para atendimento da

recepção 0,2 1,2 5,4 47,7 43,7 1,9

Tempo de espera para atendimento médico

0,3 1,6 8,0 46,0 42,2 1,9

Ambiente silencioso no ambulatório

0,2 1,4 8,6 50,9 37,1 2,0

Quadro 8 - Distribuição dos percentuais dos conceitos atribuídos pelos usuários à Categoria Estrutura, UPA Cabo de Santo Agostinho, 1° e 2° semestre de 2015





Quadro 9 - Distribuição dos percentuais dos conceitos atribuídos pelos usuários à Categoria Atendimento, UPA Cabo de Santo Agostinho, 1° semestre de 2015

1° SEMESTRE


Informações sobre a saúde do

paciente durante a consulta 0,2 1,8 9,7 54,8 31,0 2,5

As explicações do médico sobre

a doença do paciente e o

tratamento que foi realizado

0,2 1,7 9,6 47,0 38,9 2,8

As explicações dos enfermeiros

sobre os procedimentos

realizados

0,2 1,5 10,4 46,7 38,3 2,9

Interesse do profissional médico

na escuta e no exame físico do

paciente

0,1 1,6 9,4 47,6 38,4 2,8

Boa vontade e disposição no

atendimento de enfermagem 0,2 1,5 8,6 49,9 37,1 2,9


atendimento do administrativo 0,2 1,3 8,2 49,9 37,4 2,9


atendimento médico 0,2 1,8 9,2 48,5 37,6 2,7

Segurança dos profissionais

durante o atendimento na

unidade

0,2 1,5 8,9 50,3 36,1 2,9

Educação e respeito no



atendimento administrativo 0,1 1,6 8,9 47,9 38,8 2,7







Quadro 10 - Distribuição dos percentuais dos conceitos atribuídos pelos usuários à

Categoria Atendimento, UPA Cabo de Santo Agostinho, 2° semestre de 2015

Com relação ao perfil do usuário que procura a unidade de saúde,

evidencia-se que a maioria dos atendimentos realizados são de

2° SEMESTRE


Informações sobre a saúde do

paciente durante a consulta 0,2 1,2 6,5 66,3 24,2 1,7

As explicações do médico sobre a

doença do paciente e o tratamento

que foi realizado

0,2 1,3 5,7 50,1 41,0 1,7

As explicações dos enfermeiros

sobre os procedimentos

realizados

0,2 1,3 6,0 51,6 39,3 1,6

Interesse do profissional médico

na escuta e no exame físico do

paciente

0,2 1,2 5,9 49,6 41,4 1,7




atendimento do administrativo 0,2 1,2 5,6 52,9 38,2 1,9



Segurança dos profissionais

durante o atendimento na unidade 0,2 1,2 6,0 55,5 35,0 2,1




atendimento administrativo 0,2 1,1 5,3 49,9 41,7 1,8







moradores do Cabo de Santo Agostinho que representa em média

98,6%, seguidas da categoria que é composta por municípios da área

de cobertura (Barreiros, Escada, Ipojuca, Jaboatão, Palmares,

Primavera, Rio Formoso, São José da Coroa Grande, Sirinhaém e

Tamandaré) com um percentual de 0,8%, neste caso destacando os

municípios de Jaboatão, Ipojuca e Escada, pela categoria denominada

outros municípios, formada por pacientes originados fora da área de

abrangência obtivemos o percentual de 0,5%, como apresentado no

Gráfico 5 .

Gráfico 5 - Distribuição dos usuários, segundo local de origem, UPA Cabo de Santo

Agostinho, Janeiro a Dezembro de 2015

O Ministério da Saúde preconiza que 95% dos atendimentos

realizados nas UPA’s sejam resolvidos e que apenas 5% sejam

removidos, isto revela o impacto da implantação de uma Unidade de

Pronto Atendimento na Rede de Atenção às Urgências, promovendo

uma redução da demanda de pacientes de baixa e média complexidade

nas portas das urgências dos grandes Hospitais.

Na UPA do Cabo foi realizado um percentual de 3,5% de

remoções, no ano de 2015, que apresentam distribuídos, no Gráfico 6,

98,3 98,3 98,2 98,3

99,0 99,0 98,999,1

98,898,6 98,5 98,6

1,1 1,11,1 1,0

0,6 0,60,6

0,5

0,61,0

0,80,9

0,6 0,6 0,7 0,70,4 0,4

0,50,3 0,5 0,5

0,70,4

97,0

97,5

98,0

98,5

99,0

99,5

100,0

100,5

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZCabo de Santo Agostinho Área de Cobertura Outros Municípios





por unidade hospitalar que os pacientes foram transferidos, sendo

destacadas em 03 unidades hospitalares com maior freqüência e maior

numero de transferências e as outras unidades menos freqüentes foram

agrupadas em um subtipo, outras unidades hospitalares. Como

visualizado abaixo, os maiores percentuais foram para Hospital Dom

Helder 34,4%; seguido pelo Hospital da Restauração com 17,5%,

Hospital Otávio de Freitas, com 12.9%.

Gráfico 6: Remoções segundo unidade hospitalar, UPA Cabo de Santo Agostinho, Janeiro a Dezembro de 2015

34,4 32,7 35,328,6 34,4 28,3 34,1 32,1 34,2 36,9 36,7 31,7 33,4

19,0 20,2 18,317,7

21,422,9

18,9 19,9 17,319,7 18,9

14,518,9

14,2 15,4 10,616,1

6,5 11,2 13,0 16,6 11,110,6 12,6

11,412,6

1

32,4 31,7 35,7 37,5 37,7 37,7 34,1 31,4 37,4 32,8 31,942,4

35,1

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Ano

HOSPITAL DOM HELDER HOSPITAL DA RESTAURAÇÃO

HOSPITAL OTÁVIO DE FREITAS OUTRAS UNIDADES HOSPITALARES





7. OUTRAS INFORMAÇÕES

7.1 - Comissões Clínicas

As comissões Clínicas de Prontuários Médicos, Comissões de

Prontuário, óbitos e de Ética Medica, constituem um compromisso da

contratada, prevista no contrato de gestão Nº 011/2010, em formalizar e

manter em pleno atividade,

No ano de 2015, a composição das comissões de Análise dos

óbitos e de Revisão de Prontuários da UPA – Cabo passou por

alterações tanto na sua composição quanto na dinâmica das reuniões,

com a rotatividade no quadro de médico, tivemos que constituir

comissões quase trimestralmente, fato que prejudicaram o cronograma

das atividades não podendo ser cumprido a periodicidade bimestral

cronológica, assim como a formalização da Comissão de ética que

mesmo tendo sido lançados dois Editais, não houve candidatos para

que déssemos seguimento ao processo eletivo, conforme consta em

Ofício enviado ao CREMEP n° 0210/15 em 03/08/2015 e nº 0233/15 em

28/09/15, anexos.

7.2 - Principais diagnósticos/sintomas

Quanto aos principais diagnósticos/ sintomas identificados na

unidade no ano de 2015, dentre o total de 73.294 pacientes atendidos,

destacam-se os dez abaixo descritos com os códigos de identificação de

doenças (CID), os respectivos totais e percentuais.





CID DESCRIÇÃO QUANTIDADE %

R520 Dor Aguda 7.241 9,03%

A09 Diarréia e Gastroenterite de Origem Infecciosa Presumível

2.733 3,41

J00 Nasofaringite Aguda (Resfriado Comum) 2.386 2,97%

R51 Cefaléia 3.201 3,99

M545 Dor Lombar Baixa 2.221 2,77

JO39 Amigdalite Aguda não especificada 1.311 1,63

R11 Náusea e Vômitos 1.466 1,83

R05 Tosse 904 1,13

N390 Infecção do Trato Urinário de Localização Não Especificada

1.562 1,95

I10 Hipertensão essencial 1.126 1,4

Quadro 11 - Apresentação dos dez principais sintomas/diagnósticos dos

atendimentos, UPA Cabo de Santo Agostinho, Janeiro a Dezembro de 2015.

7.3 - Notificação de eventos/agravos

As doenças de Notificação Compulsória são notificadas e

encaminhadas a Vigilância Epidemiológica do Município mensalmente,

abaixo o consolidado de 2015 por município da área de abrangências





Quadro 12 - Apresentação das principais notificações compulsórias dos pacientes

atendidos na UPA por município de Janeiro a Dezembro de 2015.

O Serviço Social da UPA Cabo de Santo Agostinho – PE durante a

sua prática profissional no ano de 2015 detectou e atendeu os casos de

violência descritos na Quadro 12. Ao todo foram notificados, aos órgãos

competentes, 126 casos de violência.

CRIANÇAS E ADOLESCENTES

TIPO DE VIOLÊNCIA QUANTIDADE

Física 07

Autoprovocada/ Intoxicação Exógena 04

Sexual 02

TOTAL 13

Cabo de

Santo

Agostinho

Escada IpojucaJaboatão dos

GuararapesSerinhaém Ribeirão Recife

Dengue 2614 37 36 17 3 7 14 2728

Acidentes por animais peçonhentos 64 64

Intoxicação exógena 10 10

Leptopirose 2 2

Meningite 7 1 8

Rubéola

Sarampo

Exposição com material biológico

HIV 3 3

Hepatite Viral 2 2

Varicela 19 19

DTA

Coqueluche 13 1 2 16

Tuberculose 21 2 1 24

Leishimaniose cutânea 1 1

Acidente de trabalho 9 9

TO TAL 2765 39 40 18 3 7 14 2886

DO ENÇAS E AGRAVO S DE

NO TIFICAÇÃO CO MPULSÓ RIA

JAN-DEZ DE 2015

Municípios da área de abrangência

Total

PLANILHA DE ACO MPANHAMENTO MENSAL PO R MUNICÍPIO DAS DO ENÇAS E AGRAVO S NO TIFICADO S PELA UPA DO CABO





MULHERES


Física 42


Sexual 01

TOTAL 55

PESSOAS IDOSAS



Física 04

TOTAL 05

HOMENS


Física 13

Intrafamiliar 01

TOTAL 14

*Obs: Só notificamos casos de violência contra homem, se a mesma for doméstica, por orientação da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Cabo de Santo Agostinho-PE.

Quadro 13 - Casos de violência registrados na UPA Cabo de Santo Agostinho, Janeiro a Dezembro de 2015.

Em consonância com a Política de Prevenção aos Acidentes de

Motos para o Estado de Pernambuco, mensalmente são enviadas a SES-

PE informações, da UPA cabo, relativas ao número de acidentes de moto

atendidos e pacientes removidos por trauma no trânsito, conforme descrito

na Tabela 07.





CIDADE NÚMERO DE ACIDENTES

CABO 760

JABOATÃO 02

ESCADA 01

TOTAL 763

Quadro 14 – Número de Acidentes de Motos por Município, atendidos na UPA Cabo de

Santo Agostinho, Janeiro a Dezembro de 2015.

7.4 – Realizações em 2015

7.4.1 - Educação Permanente

A Educação Permanente em Saúde promove processos formativos

estruturados a partir da problematização do seu processo de trabalho,

cujo objetivo é a transformação das práticas profissionais e da própria

organização do trabalho, tomando como referência as necessidades de

saúde das pessoas e das populações, da gestão setorial e o controle

social em saúde.

Na proposta da educação permanente, a capacitação das equipes,

os conteúdos das ações formativas, as tecnologias e metodologias a

serem utilizadas devem ser determinadas a partir da observação dos

problemas que ocorrem no dia a dia do trabalho e que precisam ser

solucionados para que os serviços prestados ganhem qualidade, e os

usuários fiquem satisfeitos com a atenção prestada.





As demandas por capacitação não se definem somente a partir de

uma lista de necessidades individuais de atualização, nem das

orientações dos níveis centrais, mas prioritariamente a partir dos

problemas de organização do trabalho, considerando a necessidade de

prestar atenção relevante e de qualidade.

Transformar a formação e gestão do trabalho em saúde envolve

mudanças nas relações, nos processos, nos atos de saúde e

principalmente nas pessoas. São questões tecno-políticas e implicam a

articulação de ações para dentro e para fora das instituições de saúde.

Apresenta-se neste um consolidado dos resultados relativos às

capacitações realizadas no ano de 2015, identificando melhorias

voltadas para os processos de qualidade em atendimento à saúde

prestada aos nossos clientes pela UPA do Cabo de Santo Agostinho.

OBJETIVOS E FINALIDADE DA EDUCAÇÃO PERMANENTE:

Educação Permanente em saúde se constitui pela estratégia de

transformação das práticas profissionais e organização do trabalho,

caracterizado pelo processo de capacitação do pessoal de saúde a

partir da problematização do trabalho, tomando como referência as

necessidades de saúde da população.

Realizar atividades de capacitação conforme as necessidades

encontradas no serviço de saúde no âmbito geral e setorial, avaliação

dos resultados e supervisão visando um atendimento resolutivo,

humanitário e de qualidade.

METAS DA EDUCAÇÃO PERMANENTE:





Melhorar a qualidade dos serviços, mediante um processo

educativo permanente e comprometido com a prática do trabalho;

Aumentar a resolutividade das ações frente aos problemas

prevalentes;

Fortalecer o processo de trabalho frente a equipe;

Fortalecer o compromisso com a saúde da população por parte

dos membros da equipe.

ATRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO PERMANENTE:

Cumprir e fazer cumprir o código de ética de enfermagem, o

regimento geral, regulamentos, portarias, normas e rotinas, ordens

de serviço da unidade e da Coordenação Geral e de Enfermagem;

Contribuir com a Coordenação de Enfermagem na implementação

da filosofia, dos objetivos, das políticas adotadas, bem como na

integração entre o ensino e a assistência;

Participar das reuniões convocadas pela Coordenação de

Enfermagem;

Elaborar relatório trimestral pela Diretoria Geral da Unidade sobre

as atividades desenvolvidas pela Educação Permanente;

Elaborar planejamento das atividades a serem desenvolvidas pela

Educação Permanente e encaminhar para a Coordenação de

Enfermagem e Diretoria Geral da Unidade;

Elaborar, executar e supervisionar capacitações, programas de

orientação, treinamento e atualização dos funcionários a nível

geral, setorial e individual;

Orientar, acompanhar, instruir, capacitar o pessoal admitido na

Unidade.

OBJETIVOS E FINALIDADES DA CCIH:

CCIH se constitui pelo conjunto ações desenvolvidas deliberada e

sistematicamente, com vistas à redução máxima possível da incidência

e da gravidade das infecções dentro das unidades de saúde, tendo em





vista uma melhora na qualidade do serviço oferecido, maior controle dos

riscos de contaminação e infecção, e melhor observação do perfil

epidemiológico da população contemplada com os serviços oferecidos

pela unidade; A partir de avaliação dos resultados encontrados e

supervisionando o serviço, proporcionar um atendimento resolutivo,

confiável e de qualidade.

METAS DA CCIH:

Registrar e fornecer a diretoria da unidade, relatórios trimestrais

das atividades realizadas;

Realizar o controle dos índices de contaminação/infecção da

unidade;

Identificação e transmitir aos órgãos competentes sobre as

Doenças de Notificação Compulsórias - DNC, compondo planilhas

e alimentando-as com dados da unidade;

Promoção a identificação do uso de antibióticos (profiláticos e

tratamento) pelos pacientes atendidos na unidade;

Realização de capacitação e eventos conforme as necessidades

encontradas no serviço no âmbito geral e setorial;

Orientação e supervisionar do manuseio correto de materiais e

EPI´S, visando preservar a integridade da equipe e da clientela;

Realização do controle de procedimentos invasivos realizados na

unidade;

Controle do uso e descarte correto de materiais.

ATRIBUIÇÕES DA ENFERMEIRA DA CCIH:

Realizar vigilância epidemiológica de maneira sistemática e

rotineira na unidade;

Colaborar nas investigações epidemiológicas quando necessário;

Padronizar, treinar, implantar e supervisionar a realização de

técnicas e procedimentos de risco, tais como: curativos,





cateterismo vesical, punção venosa periférica, flebotomia,

nebulização, entre outros;

Elaborar, padronizar, treinar, implantar e supervisionar rotinas

operacionais para os serviços de apoio, como: higiene e limpeza,

laboratório de análises clínicas, rouparia;

Desenvolver trabalho, buscando observar fatos relacionados a

prevenção e ao controle de infecção hospitalar;

Programar e realizar palestras, cursos de atualização para

profissionais de saúde e outros, objetivando capacitar para

prevenção e controle de infecção dentro da unidade;

Elaborar impressos específicos que orientem sobre prevenção e

controle de infecção;

Recolher as fichas de notificação de pacientes e averiguar seu

correto preenchimento, comunicando as incorretas e as

inexistentes.

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA EDUCAÇÃO PERMANENTE E

CCIH NO PERÍODO DE JANEIRO A DEZEMBRO DE 2015

MÊS – JANEIRO

Durante o mês de janeiro de 2015 a enfermeira da Educação

Permanente encontrava-se no período de férias, sendo assim não foram

realizadas atividades de educação permanente com os funcionários

neste período.

A supervisão de Serviço Social mostra-se parceira da educação

permanente durante todo o ano, mas devido a licença maternidade da

mesma não foram planejadas atividades sócio educativas na unidade no

mês de janeiro.

MÊS - FEVEREIRO





TREINAMENTO: Campanha de orientação de DST e AIDS para

o Carnaval.

PUBLICO ALVO: Todos os funcionários da UPA Cabo

DATA: 10/02/2015.

METODOLOGIA: Material expositivo.

QUANTITATIVO DE PARTICIPANTES: 18 profissionais

Auxiliar administrativo 3 de 11 o equivalente a 27,2%,Técnicos em

enfermagem 4 de 44 o equivalente a 9,1%, enfermeiros 3 de 15 o

equivalente a 26,6%, flebotomista 1 de 4 equivalente a 25%, assistente

social 1 de 4 o equivalente a 25%, porteiro 1 de 12 o equivalente a

8,3%, técnico de radiologia 1 de 8 o equivalente a 12,5%, auxiliar de

farmácia 1 de 9 o equivalente a 11,1%, almoxarife 1 de 1 o equivalente a

100%, técnica de segurança do trabalho 1 de1 o equivalente a 100%,

educação permanente 1 de 1 o equivalente a 100%.

MÊS - MARÇO

TREINAMENTO: Violência Contra Mulher

PUBLICO ALVO: Todas as Funcionárias da UPA Cabo

DATA: 18/03/2014


QUANTITATIVO DE PARTICIPANTES: 19 profissionais.

Assistente administrativo 2 de 15 o equivalente a 13,3%, Técnicos em

enfermagem 3 de 44 o equivalente a 6,8%, assistente social 2 de 4 o

equivalente a 50%, auxiliar de farmácia 2 de 9 o equivalente a 33,3%,

técnica de segurança do trabalho 1 de1 o equivalente a 100%, educação





permanente 1 de 1 o equivalente a 100%, serviços gerais 2 de 4 o

equivalente a 50%, nutricionista 1 de 2 o equivalente a 50%, motoboy 1

de 1 o equivalente a 100%, auxiliar de limpeza 2 de 9 equivalente a

22,2%, supervisora de limpeza 1 de 1 equivalente a 100%

AÇÃO: 1ª Oficina da Mulher: Massoterapia

PUBLICO ALVO: Todas as Funcionárias da UPA Cabo

DATA: 20/03/2015


Assistente administrativo 2 de 15 o equivalente a 13,3%, Técnicos em

enfermagem 3 de 44 o equivalente a 6,8%, assistente social 2 de 4 o

equivalente a 50%, auxiliar de farmácia 2 de 9 o equivalente a 22,2%,

técnica de segurança do trabalho 1 de1 o equivalente a 100%, educação

permanente 1 de 1 o equivalente a 100%, serviços gerais 5 de 11 o

equivalente a 45,4%, nutricionista 1 de 2 o equivalente a 50%, motoboy

1 de 1 o equivalente a 100%, enfermeira 1 de 15 o equivalente a 6,6%.

MÊS – ABRIL

TREINAMENTO: Prevenção e combate a Hipertensão/obesidade.





Ação realizada pela equipe interdisciplinar (Ed. Permanente – Camilla Amaral, Nutrição – Wanessa Franciolly). PUBLICO ALVO: Todos os funcionários da UPA Cabo.

DATA: 09/04/2015.

METODOLOGIA: Aula expositiva.

QUANTITATIVO DE PARTICIPANTES: 22 participantes.

Técnicos em enfermagem 8 de 44 o equivalente a 18,2%, serviços

gerais 2 de 4 o equivalente a 50%, auxiliar de limpeza 3 de 11 o

equivalente a 27,8%, técnica de segurança do trabalho 1 de 1

equivalente a 100%, auxiliar administrativo 2 de 15 equivalente a 13,3%,

técnico e auxiliar de radiologia 2 de 12 equivalente a 16,6%, assistente

social 1 de 4 equivalente a 25%, porteiro 1 de 12 o equivalente a 8,33%,

almoxarife 1 de 1 equivalente a 100%, auxiliar de manutenção 1 de 1

equivalente a 100%.

TREINAMENTO: Atuação do Maqueiro

PUBLICO ALVO: Maqueiros

DATA: 15/04/2015 à 16/04/2015

METODOLOGIA: Aula expositiva.

QUANTITATIVO DE PARTICIPANTES: 04 Maqueiros de 04,

equivalente a 100%.





TREINAMENTO: Passo a Passo para realização do teste rápido

de HIV.

PUBLICO ALVO: Enfermeiros

PERÍODO: Esse treinamento foi iniciado no mês de abril e dado

andamento em maio

METODOLOGIA: Aula expositiva e explicativa.

QUANTITATIVO DE PARTICIPANTES: Em Abril foram treinados 09 de

15; em maio foram treinados 4 enfermeiros.

MÊS - MAIO

TREINAMENTO: Segregação de Resíduos Hospitalares

PUBLICO ALVO: Técnico de Enfermagem da UPA Cabo

86,6%

13,4%

Passo a passo para realização do teste rápido de HIV

Participantes

Não Participantes





DATA: 12/05/2015 e 13/05/2015

METODOLOGIA: Material expositivo/Dinâmica de Grupo

QUANTITATIVO DE PARTICIPANTES: 25 Técnicos de 44; equivalente

a 57%

TREINAMENTO: Dia do Assistente Social: Atribuições e

Competências.

PUBLICO ALVO: Todos os Funcionários da UPA Cabo

DATA: 15/05/2015

METODOLOGIA: Material expositivo


Técnicos de informática 1 de 4 equivalente a 25%, assistente

administrativo 5 de 15 equivalente a 33,3%, auxiliar de câmara escura 1

de 4 equivalente a 25%, técnico de raio x 1 de 8 equivalente a 12,5%,

técnico de enfermagem 5 de 44 equivalente a 11,4%, jovem aprendiz 3

de 4 equivalente a 75%, nutricionista 1 de 2 equivalente a 50%,

educação permanente 1 de 1 equivalente a 100%, flebotomista 1 de 4

equivalente a 25%, técnico de segurança do trabalho 1 de 1 equivalente

57%43%

Treinamento-Segregação de Resíduos Hospitalares

Participantes

Não Participantes





a 100%, supervisora de RH 1 de 1 equivalente a 100%, porteiro 1 de 12

equivalente a 8,3%.

MÊS - JUNHO

TREINAMENTO: Influenza


DATA: 07/06/2015.



Porteiros 2 de 12 equivalente a 16,6%, técnico de raio x 1 de 8

equivalente a 12,5%, auxiliar administrativo 4 de 11 equivalente a

36,7%, nutricionista 1 de 2 equivalente a 50%, técnico de enfermagem 9

de 44 equivalente a 20,45%, flebotomista 1 de 4 equivalente a 25%,

serviços gerais 2 de 4 equivalente a 50%, auxiliar de câmara escura 1

de 4 equivalente a 25%, maqueiro 1 de 4 equivalente a 25%, copeira 1

de 4 equivalente a 25%.





TREINAMENTO: Classificação de Risco.

PUBLICO ALVO: Enfermeiros da UPA Cabo

DATA: 18/06/2015.


QUANTITATIVO DE PARTICIPANTES: 12 enfermeiros de 15;

equivalente a 71%.

MÊS – JULHO

TREINAMENTO: Checagem e Assinatura de Medicamentos

PUBLICO ALVO: Técnicos de Enfermagem da UPA Cabo

DATA: 16/07/2015 à 24/07/2015

METODOLOGIA: Aula explicativa

QUANTITATIVO DE PARTICIPANTES: 29 Técnicos de Enfermagem de

44; equivalente a 69,9%.

80%

20%

Treinamento- Classificação de Risco

Participantes

Não Participantes





TREINAMENTO: LER E DORT


DATA: 23/07/2015 à 24/07/2015

METODOLOGIA: Aula explicativa e expositiva

QUANTITATIVO DE PARTICIPANTES: 48 Participantes

Auxiliar administrativo 12 de 15 equivalente a 80%, copeira 1 de 4

equivalente a 25%, técnicos de enfermagem 18 de 44 equivalente a

40,9%, maqueiro 1 de 4 equivalente a 25%, porteiro 3 de 12 equivalente

a 25%, auxiliar de câmara escura 1 de 4 equivalente a 25%, técnico de

raio x 2 de 8 equivalente a 25%, auxiliar de farmácia 2 de 6 equivalente

a 33,3%, flebotomista1 de 4 equivalente a 25%, educação permanente 1

de 1 equivalente a 100%, motoboy 1 de 1 equivalente a 100%,

nutricionista 2 de 2 equivalente a 100%, supervisora de RH 1 de 1

equivalente a 100%, técnica de segurança do trabalho 1 de 1

equivalente a 100%, assistente social 1 de 4 equivalente a 25%.

66%

34%

Treinamento-Checagem e Assinatura de Medicamentos

Participantes

Não Participantes





TREINAMENTO: Acidente Ocupacional com Material Biológico


DATA: 27/07/2015 à 28/07/2015

METODOLOGIA: Aula explicativa e expositiva


Auxiliar administrativo 10 de 12 equivalente a 83,3%, técnicos de

enfermagem 16 de 44 equivalente a 36,7%, maqueiro 1 de 4 equivalente

a 25%, porteiros 2 de 12 equivalente a 16,6%, auxiliar de câmara escura

1 de 4 equivalente a 25%, técnico de raio x 2 de 8 equivalente a 25%,

auxiliar de farmácia 2 de 6 equivalente a 33,3%, enfermeira 2 de 15

equivalente a 13,3%, nutricionista 1 de 2 equivalente a 50%, almoxarife

1 de 1 equivalente a 100%, condutor 1 de 4 equivalente a 25%,

assistente social 1 de 4 equivalente a 25%, jovem aprendiz 1 de 4

equivalente a 25%, técnico de informática 1 de 4 equivalente a 25%,

supervisora de RH 1 de 1 equivalente a 100%.





TREINAMENTO: Redução do Consumo de Luvas e Saneantes

PUBLICO ALVO: Técnicos de enfermagem

DATA: 27/07/2015

METODOLOGIA: Aula explicativa

QUANTITATIVO DE PARTICIPANTES: 24 técnicos de enfermagem de

44 equivalente a 60%.

MÊS - AGOSTO

TREINAMENTO: Administração de Medicamentos (9 certos)

PUBLICO ALVO: Técnicos de Enfermagem da UPA Cabo

DATA: 12/08/2015 e 13/08/2015


55%45%

Treinamento-Redução do Consumo de Luvas e Saniantes

Participantes

Não Participantes





TREINAMENTO: Semana da Hidratação (Dia do Nutricionista)

Ação realizada pela equipe interdisciplinar (Ed. Permanente e

Nutrição)


DATA: 31/08/2015

METODOLOGIA: Material expositivo e demonstrativo


Assistente administrativo 4 de 12 equivalente a 36,3%, técnicos de

enfermagem 6 de 44 equivalente a 13,6%, porteiro 1 de 12 equivalente a

8,3%, nutricionista 1 de 2 equivalente a 50%, jovem aprendiz 1 de 4


supervisora de RH 1 de 1 equivalente a 100%, copeira 1 de 4

equivalente a 25%, supervisor de manutenção 1 de 1 equivalente a

100%, flebotomista 1 de 4 equivalente a 25%, serviços gerais 1 de 4

equivalente a 25%, técnico de segurança do trabalho 1 de 1 equivalente

a 100%

TREINAMENTO: Protocolo de Limpeza da Ambulância

PUBLICO ALVO: Manutenção e limpeza

43%

57%

Treinamento-Administração de Medicamentos (9 certos)

Participantes

Não Participantes





DATA: 14/08/2015



Supervisor de manutenção 1 de 1 equivalente a 100%, serviços gerais 3

de 4 equivalente a 75%, porteiro 1 de 12 equivalente a 8,3%, técnico de

segurança do trabalho 1 de 1 equivalente a 100%, supervisora de

limpeza 1 de 1 equivalente a 100%.

MÊS - SETEMBRO

TREINAMENTO: Fluxograma de Atendimento as Urgência

Urológicas

PUBLICO ALVO: Enfermeiros

DATA: 04/09/2015 e 08/09/2015

METODOLOGIA: Aula explicativa.

QUANTITATIVO DE PARTICIPANTES: 5 profissionais enfermeiros

TREINAMENTO: I SIPATMA da UPA Cabo

33%

67%

Treinamento-Fluxograma de Atendimento as Urgência Urológicas

Participantes

Não Participantes





Ação realizada pela equipe interdisciplinar (Medicina Ocupacional, Educação Permanente, Nutrição, Farmácia, Enfermagem e Administração) com colaboração de participantes convidados. Ação com grande quantitativos de funcionários envolvidos e contribuindo para o sucesso do evento.

PUBLICO ALVO: Todos os profissionais da UPA Cabo

DATA: 09/09/2015, 10/09/2015 e 11/09/2015

METODOLOGIA: Material expositivo, aula explicativa e mídia.

QUANTITATIVO DE PARTICIPANTES: 107 profissionais da UPA CABO

e profissionais convidados da UPA ENGENHO VELHO

TREINAMENTO: Semana de Prevenção ao Suicídio

Ação realizada pela equipe interdisciplinar (Educação Permanente

e Serviço Social) com a colaboração de parte da equipe de Saúde

Mental do município do Cabo de Santo Agostinho e o Médico do

Trabalho desta unidade.


DATA: 15/09/2015 e 18/09/2015

METODOLOGIA: Aula explicativa e mídia.







enfermagem 10 de 44 equivalente a 22,7%, nutricionista 2 de 2

equivalente a 100%, jovem aprendiz 1 de 4 equivalente a 25,

supervisora de RH 1 de 1 equivalente a 100%, copeira 1 de 4

equivalente a 25%, serviços gerais 2 de 4 equivalente a 50%, técnico de

segurança do trabalho 1 de 1 equivalente a 100%, enfermeira 2 de 15

equivalente a 13,3%, assistente social 4 de 4 equivalente a 100%,

auxiliar de farmácia 2 de 6 equivalente de 33,3%, limpeza 2 de 7

equivalente a 22,2%, médica 2 de 30 equivalente a 6,6%, educação

permanente 1 de 1 equivalente a 100%.

TREINAMENTO: Doação de Órgãos


DATA:23/09/2015 e 24/09/2015

METODOLOGIA: Aula explicativa e material explicativo


Técnicos de enfermagem 20 de 44 equivalente a 45,4%, assistente

social 2 de 4 equivalente a 50%, médica 1 de 30 equivalente a 3,3%,

nutricionista 1 de 2 equivalente a 50%, flebotomista 1 de 4 equivalente a





25%, auxiliar administrativo 1 de 15 equivalente a 6,6%, maqueiro 1 de 4

equivalente a 25%, enfermeiros 3 de 15 equivalente a 20%.

MÊS – OUTUBRO

TREINAMENTO: Precauções Padrão.

PUBLICO ALVO: Técnicos de Enfermagem, Enfermeiros e Assistentes

Sociais da UPA Cabo

DATA: 08/10/2015 e 09/10/2015

METODOLOGIA: Aula explicativa e material expositivo


Técnicos de enfermagem 22 dos 36 equivalentes a 61%, assistentes

sociais 3 das 4 equivalentes a 75%, enfermeiros 6 dos 12 equivalentes a

50% e maqueiro 1 de 4 equivalente a 25%.

TREINAMENTO: Alimentação Saudável

Ação realizada pela equipe interdisciplinar (Educação Permanente e Nutrição)






DATA: 15/10/2015

METODOLOGIA: Aula explicativa e expositiva.

QUANTITATIVO DE PARTICIPANTES: 15 Participantes.

Técnicos de enfermagem 8 dos 36 equivalentes a 22,2%, assistentes

sociais 1 das 4 equivalentes a 25%, enfermeiros 2 dos 12 equivalentes a

16,6% e maqueiro 1 de 4 equivalente a 25%, flebotomista 2 de 4

equivalente a 50%, serviços gerais 1 de 4 equivalente a 25%,

nutricionista 1 de 2 equivalente a 50%.

TREINAMENTO: Semana de Prevenção ao Câncer de mama


DATA: 23/10/2015 e 26/10/2015

METODOLOGIA: Aula explicativa, expositiva e material expositivo


Técnicos de enfermagem 15 de 36 equivalente a 41,6%, assistente

social 3 de 4 equivalente a 75%, auxiliar de farmácia 2 de 6 equivalente

a 33,3%, nutricionista 2 de 2 equivalente a 100%, auxiliar de limpeza 2





de 9 equivalente 22,2%, copeira 1 de 4 equivalente a 25%, auxiliar

administrativo 4 de 12 equivalente a 33,3%, técnico de raio x 1 de 8

equivalente a 12,5%, técnico de segurança do trabalho 1 de 1

equivalente a 100%, supervisora de limpeza 1 de 1 equivalente a 100%,

motoboy 1 de 1 equivalente a 100%.

MÊS – NOVEMBRO

TREINAMENTO: Diabetes

PUBLICO ALVO: Todos os funcionários da UPA CABO

DATA: 11/11/2015 e 12/11/2015




enfermagem 13 de 36 equivalente a 36,1%, jovem aprendiz 1 de 4





equivalente a 25%, flebotomista 1 de 4 equivalente a 25%, técnico de

informática 1 de 4 equivalente a 25%, assistente social 3 de 4

equivalente a 75%, nutricionista 1 de 2 equivalente a 50%, auxiliar de

farmácia 2 de 6 equivalente a 12,5%.

TREINAMENTO: Prevenção ao Câncer de Próstata e Pênis


DATA: 17/11/2015 e 20/11/2015




enfermagem 20 de 36 equivalente a 55,5%, flebotomista 2 de 4


assistente social 1 de 4 equivalente a 25%, nutricionista 2 de 2

equivalente a 100%, enfermeiros 4 de 12 equivalente a 33,3%, técnico

de raio x 1 de 8 equivalente a 12,5%, auxiliar de farmácia 4 de 6

equivalente a 66,6%, maqueiro 2 de 4 equivalente a 50%, porteiro 3 de 9

equivalente a 25%, serviços gerais 1 de 4 equivalente a 25%, almoxarife

1 de 1 equivalente a 100%, supervisora de limpeza 1 de 1 equivalente a

100% e condutor 1 de 4 equivalente a 25%.

MÊS – DEZEMBRO

TREINAMENTO: Sistema de Regulação Online

PUBLICO ALVO: Médicos e Enfermeiros

DATA: 30/11/2015 a 30/12/2015







Coordenador médico 1 de 1 equivalente a 100%, coordenadora de

enfermagem 1 de 1 equivalente a 100%, enfermeiros 8 de 12

equivalente a 66,6%, médicos 19 de 28 equivalente a 67,8%.

TREINAMENTO: Descarte Correto do Lixo


DATA: 10/12/2015 e 11/12/2015



Enfermeiros 4 de 12 equivalente a 33,3%, médicos 4 de 28 equivalente

a 14,3%, técnicos de enfermagem 20 de 36 equivalente a 55,5%,

condutor 3 de 4 equivalente a 75%, auxiliar de farmácia 4 de 6

equivalente a 66,6%, assistente administrativo 5 de 12 equivalente a

41,6%, porteiros 3 de 9 equivalente a 25%, nutricionistas 2 de 2

equivalente a 100%, copeira 1 de 4 equivalente a 25%, técnico de

informática 1 de 4 equivalente a 25%, técnicos de segurança do trabalho

1 de 1 equivalente a 100%, maqueiro 1 de 4 equivalente a 25%,

flebotomista 1 de 4 equivalente a 25%, técnico de raio x 1 de 8

equivalente a 12,5%, auxiliar de câmara escura 1 de 5 equivalente a

20%, assistente social 1 de 4 equivalente a 25%.

TREINAMENTO: Lavagem das mãos


DATA: 16/12/2015 e 23/12/2015






QUANTITATIVO DE PARTICIPANTES: 17 técnicos de enfermagem e 1

enfermeira.

TREINAMENTO: Úlceras por Pressão


DATA: 16/12/2015 e 23/12/2015


QUANTITATIVO DE PARTICIPANTES: 17 técnicos de enfermagem e 1

enfermeira e 1 médica.

44%

56%

Treinamento-Lavagem das Mãos

Participantes Técnicos de enf.

Não Participantes

44%

56%

Treinamento-Úlceras por Pressão

Participantes Técnicos de enf.

Não Participantes





7.4.2 Serviço Social

O Serviço Social da unidade no ano de 2015 não só desenvolveu

suas atividades na classificação de risco e satisfação ao usuário, mas

realizou diversas ações educativas com os usuários e a equipe de

trabalho, mensalmente realizando atividades socioeducativas com

objetivo de publicitar direitos, normas e rotinas, atribuições do Serviço

Social, dentre outros. Essas ações são realizadas para os usuários e/ou

equipes multiprofissionais, sobre assuntos de interesses diversos.

Ao serem definidos os temas e formato da atividade, são

construídos materiais socioeducativos. Em algumas atividades são

realizadas articulações com a equipe multiprofissional da Unidade.

Os temas escolhidos pelo Serviço Social têm como base o

cronograma de datas trazidas pelo Ministério da Saúde e pelos temas

discutidos em reunião com a coordenação de Serviço Social e as

supervisões das UPAS sobre as principais temáticas que devem ser

abordadas pelo Serviço Social.

No ano de 2015 os meses de janeiro, abril, junho, julho e

novembro não houveram atividades socioeducativas no setor devido as

mudanças nas quais o setor passou, tais como:

1. Saída das plantonistas noturnas;

2. Período sem supervisão;

3. Mudanças na supervisão do Setor.

Fevereiro/2015

“Ação de prevenção às Doenças Sexualmente Transmissíveis DST´s /

AIDS”





Na referida data, tendo em vista a semana de carnaval, foi realizada

ação educativa pelo Serviço Social, educação permanente e saúde do

trabalho dentro da UPA do Cabo em parceria com a equipe do Centro de

Testagem e aconselhamento do município. A ação foi realizada em dois

momentos: um voltado para os pacientes e outro para os funcionários da

unidade. A coordenadora do CTA, Sra. Cristina Buarque abordou a

temática trazendo o enfoque nas ações preventivas. Foram distribuídos

preservativos no momento da ação e foram deixados outros para serem

entregues na sala de recepção da unidade durante a semana de carnaval.

Março/2015

“Dia internacional da Mulher”

No mês de março foram realizadas duas ações referentes ao Dia

Internacional da Mulher. O primeiro foi uma formação que teve como

público alvo todas as funcionárias da UPA Cabo, assim como, com os

usuários da Unidade. A ação foi realizada no dia 18/03/2015 sobre o

tema “Violência sobre a mulher” em que foi convidado o Centro de





Referência Maria Purcina Siqueira Souto de Atendimento à Mulher em

Situação de Violência Doméstica e Sexista, para ministrar o treinamento.

Este Centro de Referência além do treinamento sobre o tema violência,

realizou um “quis” de perguntas e respostas sobre a temática e

posteriormente foi realizado uma oficina para pintura de toalhas de rosto

com as funcionárias da Unidade. Neste primeiro momento das

atividades relacionadas ao mês da mulher, participaram 19 profissionais.

No segundo momento foi realizada a 1ª Oficina da Mulher:

Massoterapia, tendo como público alvo todas as Funcionárias da UPA

Cabo. Nesta ação realizada no dia 20/03/2015 foi proporcionado um

momento relaxante para os profissionais, em que cada uma delas pôde

receber uma massagem. Nesse momento participaram 15 profissionais.

Maio/2015

“Dia do (a) Assistente Social – 15 de Maio”

Comentários: A atividade foi realizada em um dia, durante o plantão

diurno e apresentou como metodologia a distribuição de material





informativo, elaborado pelas Supervisoras Imip-Hospitalar. Na ocasião, a

assistente social da equipe fez a entrega do material, assim como

explanou acerca da profissão e questões pertinentes à mesma. A

atividade é avaliada positivamente, haja vista sua contribuição para o

esclarecimento de dúvidas dos profissionais da equipe multidisciplinar

quanto ao trabalho do assistente social, suas atribuições, competências

e respaldo legal para atuação no campo profissional da saúde.

Agosto/2015

“Dia internacional de combate ao fumo”

Nos dias 25 e 26 do mês corrente foi realizada nas dependências

desta unidade ação socioeducativa em alusão ao dia internacional de

combate ao fumo. A ação teve por objetivo informar aos usuários do

serviço sobre as consequências do fumo e os rebatimentos diretos na

qualidade de vida da população fumante. A equipe de Serviço Social da

unidade alem de realizar a abordagem aos pacientes e acompanhantes

fez a entra de material educativo.

Setembro/2015





“Dia nacional de luta da pessoa com deficiência”

Nos dias 28 e 29 deste mês a equipe de Serviço Social realizou

trabalho socioeducativo em relação ao direito das pessoas com

deficiência. Além da abordagem aos pacientes e acompanhantes foram

entregues material impresso com orientações sobre direitos.

Outubro/2015

“Dia Nacional do idoso”

Neste mês de outubro realizamos ação socioeducativa alusiva ao dia

nacional do idoso. As abordagens se deram durante as visitas de rotinas

aos leitos, momento no qual foram estabelecidos diálogos com os

pacientes e seus acompanhantes e também entregues materiais

educativos e informativos sobre os direitos





Dezembro/ 2015

“A luta contra a AIDS” – 21/12/201”

A ação foi realizada pela equipe de Serviço Social desta UPA no

sentido de garantir que os usuários desta Unidade e seus

acompanhantes tenham acesso a informações sobre os sintomas, sobre

as formas de contágio a prevenção, o tratamento e sobre os direitos

sociais que as pessoas portadoras de HIV/AIDS têm direito. A ação foi

realizada em dois momentos, em que primeiramente foi conversado com

os pacientes que estavam nas duas recepções aguardando atendimento

médico, e a segunda foi com os pacientes e acompanhantes da sala

amarela. Como forma educativa distribuímos folders, preservativos

(feminino e masculino) e um material da Diálogos SUAPE que ensina

como colocar o preservativo masculino.





“Natal Solidário – 18/12/2015”

A ação “Natal Solidário” foi organizada pela equipe da UPA do Cabo

de Santo Agostinho, no sentido de arrecadar fundos para doação de

alimento, materiais de limpeza e jogos para garantir a diversão dos

idosos que residem no Abrigo São Francisco. No dia 18 de dezembro,

parte da equipe da UPA foi até o abrigo para entregar o que foi





arrecadado na doação dos funcionários, em que foram entregues as

doações à irmã Marluce e a senhora Sueli. Cada um deles recebeu

individualmente um kit de higiene pessoal e uma caneca. Além disso, foi

mostrado a eles os jogos que nós havíamos levado, como: dama,

baralho, dominó, quebra-cabeça e material de pintura. E por fim levamos

um lanche, proporcionando uma tarde diferente para os idosos.





Todas as capacitações, treinamentos e eventos supracitados

foram realizadas na UPA CABO sob a supervisão e organização da

Educação permanente, com a parceria da Nutrição, Segurança do

trabalho, Serviço social e parceiros do município, todas as Atas de

frequências foram encaminhadas anteriormente através dos Relatórios

trimestral da Educação Permanente, anexado ao Relatório Mensal da

unidade, visando assim o aprimoramento no serviço prestado aos

nossos clientes e colaboradores.

Participaram das capacitações os Assistentes administrativos,

Assistentes Sociais, Auxiliar administrativos, Auxiliar de farmácia,

Auxiliar de faturamento, Porteiros, Auxiliar de nutrição, Copeiras,

Nutricionistas, Coordenadora de enfermagem, Coordenador médico,

Enfermeiros, Flebotomistas, Maqueiros, Médicos, Técnica de segurança

do trabalho, Técnicos de enfermagem, Técnicos de informática,

Técnicos e Auxiliares de raio X, Almoxarife, Supervisora de RH. Todos

tiveram a oportunidade de se atualizarem e participarem dos debates

efetuados entre a equipe de seu Setor e principalmente havendo troca





de conhecimento multiprofissional intersetores com grande parte da

equipe.

7.4.3 - Projetos Especiais

Devido a situação financeira deficitária que a unidade se

encontrava no ano de 2015 não foi possível dar continuidade a

Consultoria em Gestão, por meio do projeto de gestão estratégica de

Custos, através da empresa Planisa, parametrização dos processos de

compras, financeiros e RH, por BDO RCS Auditores independentes, pois

fomos obrigados a rescindir os respectivos contratos para contenção de

custos, conforme nosso PCG – Plano de Contingenciamento de Gastos,

encaminhado à SES.

Permanecemos apenas com a Telemedicina para realização dos

ECG com assistência remota dos resultados e TGI Consultoria em

gestão para nosso planejamento estratégico e suporte nas ações de

enfretamento a grave crise financeira em que a unidade se encontra.

8. GESTÃO DE PESSOAL

Para a execução das ações e serviços de saúde previstos no

contrato foram necessários diversos ajuste no quadro de RH da

unidade, iniciamos um ano com um total de 208 funcionários CLT e após

efetuados todos os desligamentos para atender ao novo perfil da

unidade, sem o serviço de pediatria, encerramos o ano de 2015 com

168 funcionários, contratados em regime CLT, selecionados de acordo





com o Regulamento de Recrutamento e Seleção da Fundação Professor

Martiniano Fernandes – IMIP Hospitalar.

RECURSOS HUMANOS

Médicos

Especialidade Número

Clínica Médica 29

Clínica Pediátrica 00

Ortopédica 0

Total de Médicos 29

Enfermeiros

Número

Total Enfermeiros 16

Profissionais de Enfermagem

Número

Total Auxiliares e Técnicos de Enfermagem

40

Total de Funcionários (CLT)

168

Quadro 15 - Distribuição dos Recursos Humanos, UPA Cabo de Santo Agostinho,

2015.

9. GESTÃO FINANCEIRA

Como entidade credenciada pelo SUS para o fornecimento de

assistência nas áreas de Urgência e Emergência, a UPA Cabo de Santo

Agostinho tem como principal e única fonte de recursos os repasses da

SES/PE (somando as aplicações financeiras), que são voltados para a





gestão e a execução de ações e serviços de saúde ao usuário da SUS,

conforme o disposto no Contrato de Gestão n° 011/2010.

Os recursos financeiros para a execução do objeto desse contrato

não foram transferidos para a Fundação Professor Martiniano

Fernandes IMIP-Hospitalar, pelo Governo do Estado de Pernambuco,

através da SES/PE, de acordo com o cronograma de desembolso

previsto em contrato, mas de forma aleatória não considerando as datas

previstas em Contrato, o que onerou e desestabilizou as finanças da

unidade, conforme Ofícios Sup/IMIP Hospitalar nº 129/2015 de

15/06/2015, nº 180/2015 de 14/08/2015, nº 185/2015 de 20/08/2015 e nº

198/2015 de 15/09/2015.

A prestação de contas é feita mensalmente ou a qualquer tempo,

conforme recomende o interesse público, através de relatório pertinente

à execução desse contrato de gestão, contendo comparativo específico

das metas propostas com os resultados alcançados, acompanhados dos

demonstrativos financeiros referentes aos gastos e receitas

efetivamente realizados.

No ano de 2015, a maior parte dos recursos foi empregada na

folha de pessoal qualificado: profissionais de nível superior, técnico e

elementar. Para cobrir essas despesas foi necessário o valor de R$

8.146.433,66 (Oito milhões, cento e quarenta seis mil, quatrocentos e

trinta tês reais e sessenta e seis centavos).

Os insumos assistenciais, custeio, contratos de prestação de

serviços, seguros, tributos e taxas bancárias, e outras despesas gerais

necessárias ao desempenho das atividades, consumiram no mesmo

período a importância de R$ 2.199.000,00 (Dois milhões, cento e

noventa e nove mil reais).





Quadro 16 – Resumo financeiro do exercício de 2015 da UPA Cabo de Santo

Agostinho, 2015.

10 - CONCLUSÃO

O Ministério da Saúde implantou as Unidades de Pronto

Atendimento com o objetivo de descentralizar o atendimento de

urgências de baixa e média complexidade, para diminuir a sobrecarga

dos hospitais de maior porte.

Diante das informações analisadas percebe-se que a Unidade de

Pronto Atendimento Deputado Francisco Julião (UPA Cabo) vem

exercendo sua atividade de assistência às urgências e emergências de

forma positiva, apesar das diversas dificuldades vivenciadas nesses

cinco anos de Contrato de Gestão, não só contribuindo como sistema

locorregional de atenção à saúde, mas também auxilia na identificação

de ações que precisam ser mais intensificadas para melhoraria da

gestão.

Resumo Financeiro do Exercício de 2015 Valor (R$)

Valor Repassado no Exercício 10.327.878,54

Resultado das Aplicações Financeiras 17.554,99

Descontos 4.592,21

Receita Total do Exercício 10.345.433,66

Despesa Total do Exercício 10.930.494,36

Resultado (Déficit/Superávit) do Contrato de Gestão no Exercício

(585.060,70)





Destacando de forma peremptória e urgente a necessidade de

repactuação das metas relacionadas para se adequar ao novo perfil da

unidade, sem os serviços da pediatria, e consideração da série histórica

dos atendimentos, onde é notório que a falta de demanda espontânea,

contribui para não atingirmos as metas proposta em Contrato. E

aplicação imediata dos reajustes dos valores do repasse mensal,

conforme preconiza o Contrato de Gestão, pois desde o ano de 2013 a

unidade vem apresentando déficit financeiro sem que haja se quer um

realinhamento da receita, apesar de haver um gradativo aumento com

as despesas gerais, caso não proceda esse reequilíbrio financeiro

ocorrerá o colapso do serviço.

Portanto se faz necessário realizar uma gestão compartilhada

através da realização de uma análise criteriosa da qualidade do serviço

com a sua real dimensão e preceitos originários das Unidade de Pronto

Atendimento, requalificando e reajustando os valores dos repasses

financeiro, promovendo o reequilíbrio financeiro do serviço, visando

oferecer um atendimento eficiente e humanizado para a população,

reduzindo a sobrecarga dos atendimentos em serviços hospitalares de

maior complexidade.

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RAG Relatório Anual de Gestão - informazione6.com.br · UPA – UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO DEPUTADO FRANCISCO JULIÃO CABO DE SANTO AGOSTINHO LISTA DE ABREVIATURAS UPA - Unidade