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Relatório de Sustentabilidade 2014

RAS Brasil Kirin 2014

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Relatório de Sustentabilidade

2014

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Sumário02 Mensagem do presidente03 Destaques04 A Brasil Kirin

07 Resultados econômicos09 Governança da sustentabilidade14 Nossos produtos e nossas marcas

20 Estratégia21 Governança 21 Gestão de riscos23 Ética

24 Públicos de relacionamento44 Nossos processos e impactos54 Declaração de garantia57 Índice GRI 77 Créditos

Com publicação anual, esta é a terceira edição do Relatório de Sustentabilidade da Brasil Kirin, que apresenta as principais conquistas e desafios da companhia nas áreas de responsabilidade socioambiental, resultados operacionais, financeiros, de gestão e de governança no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2014. Inclui as mesmas operações cobertas nas Demonstrações Financeiras. G4-28; G4-30

Preparadas de acordo com as diretrizes G4 da GRI (Global Reporting Initiative), opção Abrangente, as informações aqui publicadas atualizam dados do relato de 2013 e abrangem todas as unidades da empresa no Brasil. O documento tem como objetivos prestar contas e compartilhar resultados, conquistas e desafios com os principais públicos com os quais a Brasil Kirin se relaciona diretamente: funcionários, consumidores, clientes, fornecedores, franqueados, revendas, governo, associações de classe e representativas do setor de bebidas e alimentos, organizações não governamentais, parceiros de negócios, jornalistas, especialistas e formadores de opinião. G4-24; G4-29; G4-32

A identificação desses stakeholders, bem como os temas abordados nesta publicação, são resultantes de pesquisas conduzidas pela Vice-Presidência de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade e validadas pelo Comitê de Sustentabilidade em novembro de 2013. A seleção dos temas seguiu a matriz de materialidade da Brasil Kirin, construída com uma consultoria externa em 2013 (leia mais em Governança da sustentabilidade – página 5 do PDF). Para o relato de 2014, o Comitê de Sustentabilidade definiu os assuntos a serem abordados por cada tema material da matriz. Em 2015, um novo processo de materialidade será realizado. G4-25, G4-26

Mais do que apresentar as ações desenvolvidas pela Brasil Kirin ao longo de 2014, este relatório auxilia a empresa no estabelecimento de um plano de ação para futuros projetos que envolvam a evolução da governança da sustentabilidade. G4-18

Para enviar comentários e sugestões, entre em contato conosco pelo e-mail [email protected]. G4-31

Introdução

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Na direção certaO ano de 2014 foi muito importante para a Brasil Kirin, tanto em relação aos resultados de negócio como às ações de sustentabilidade. Foi o período em que superamos vários desafios na busca dos nossos objetivos de médio e longo prazos, definidos em nosso Plano de Negócios (MTBP – Mid Term Business Plan).

Historicamente, temos trabalhado com temas ligados ao desenvolvimento sustentável, mas o grande diferencial em 2014 foi a implantação da gestão da matriz de materialidade – uma metodologia que permite a identificação das principais necessidades e preocupações dos nossos públicos de relacionamento.

Após a criação da Vice-Presidência de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade, no início de 2013, o ano de 2014 foi o momento de cristalizar a cultura da gestão integrada. O desafio de transmiti-la e consolidá-la junto aos nossos públicos de relacionamento e parceiros de negócio se manterá, com o objetivo de ter a sustentabilidade sempre ligada ao crescimento, à competitividade e à rentabilidade do negócio.

O comprometimento com a identificação e a gestão dos impactos das nossas ações tem como objetivo contribuir perenemente para a evolução social, ambiental e econômica. Isso foi fundamental para nossa atuação na crise hídrica sem precedentes vivenciada em Itu (SP). Considerando o nosso compromisso de longa data com a gestão da água – expresso em nossos processos produtivos e também na parceria, desde 2007, com a Fundação SOS Mata Atlântica para recuperação de áreas desmatadas e conservação de mananciais –, conseguimos contribuir de diversas formas para minimizar, dentro do possível, os impactos da escassez desse recurso natural. Só em 2014, foram doados 20 mil m3 de água para instituições municipais (cerca de 685 caminhões pipa), em parceria com a Prefeitura, além da disponibilização gratuita de uma fonte para a população. Também foram doados milhares de pacotes de garrafas de água para hospitais, creches, escolas e instituições sem fins lucrativos de Itu.

Mensagem do presidente

GRI“Também trabalhamos de forma intensa a marca institucional e começamos a ampliar a percepção das pessoas em relação aos nossos produtos e às iniciativas que a companhia apoia. Algo que traz valor para a marca e nos fortalece ainda mais.”

Do ponto de vista macroeconômico, o ano foi também muito desafiador. Mesmo com a realização do Mundial de Futebol no País e o período eleitoral, que movimentaram o mercado durante o ano, o setor de bebidas teve um crescimento moderado. Começamos então uma busca por caminhos alternativos para crescer de forma sustentada, rentável, repensando a estratégia de atuação das marcas e da distribuição em todo o País.

Embora a economia do País esteja caminhando de forma lenta, entendemos existir oportunidades de crescimento no mercado de bens de consumo não duráveis e estaremos atentos a isso. O desafio será entender como operar em um cenário de previsível desaceleração, em um mercado com alto encargo de impostos e cujos insumos (alumínio, lúpulo, malte e cevada) são diretamente influenciados pela flutuação cambial, principalmente de dólares e euros.

“A Brasil Kirin é uma empresa formada por uma essência sólida. Trabalhamos de forma incansável a gestão do conhecimento e o aprimoramento de nossos funcionários.”

Nossa expectativa para 2015 é de crescimento, com uma projeção de aproximadamente 4%, buscando oportunidades tanto para a empresa quanto para as comunidades onde está inserida. G4-1, G4-2

Boa leitura!

Gino Di DomenicoPresidente

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Uma das Melhores Empresas para Trabalhar – Great Place to Work (GPTW) Brasil, publicada pela revista Época

Guia Você S/A – As Melhores Empresas para Você Trabalhar, publicado pelas revistas Exame e Você S/A

Melhor empresa em “Governança da Sustentabilidade”, segundo o Guia Exame de Sustentabilidade

Lançamento de quatro novas cervejas especiais das marcas Baden e Eisenbahn, além da japonesa Kirin Ichiban

13 mil toneladas de açúcar a menos nas bebidas, com o Programa Açúcar na Medida Schin, nos últimos três anos

96% dos líderes capacitados em sustentabilidade

50 mil pessoas impactadas pelo Tour Brasil Kirin

648 mil horas de treinamento para os funcionários

Redução de 7% no número de acidentes em relação a 2013

Aumento de 10% na quantidade de materiais enviados para reciclagem nas fábricas, somando mais de 33 mil toneladas

17% do volume total de refrigerantes em PET produzidos com resina PET 100% reciclada

Aquecimento solar em Manaus, gerando economia de 50% no consumo de gás natural das caldeiras

Redução de 8,5% no consumo de energia das fábricas, comparado com o de 2013

Economia de 142 mil litros de diesel com o programa Back Haul, em parceria com o varejo

100% dos transportadores logísticos participantes do programa Excelência em Transporte e Frota (ETRAF)

Uso de rodotrens, que emitem 25% menos CO2 do que caminhões convencionais

Cerca de 3 milhões de mudas de mais de 100 espécies de árvores produzidas no Centro de Experimentos Florestais SOS Mata Atlântica – Brasil Kirin

O trabalho de restauração gerou o afloramento de 19 nascentes, com uma estimativa de aumento de 20% das águas subterrâneas e 5% das águas superficiais

30 mil pessoas participantes do programa Aprendendo com a Mata Atlântica, em parceria com a SOS Mata Atlântica, nos últimos quatro anos

11 comunidades beneficiadas pelo projeto Salvador em Campo, em parceria com a Prefeitura de Salvador (Bahia)

Destaques

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Jovem, mas cheia de históriaCom sede na cidade de Itu, no interior de São Paulo, a Brasil Kirin faz parte de um dos maiores grupos de bebidas do mundo, a japonesa Kirin Holdings Company. Com uma estratégia focada na satisfação dos consumidores, na inovação e na criação de marcas fortes, a Brasil Kirin trabalha para reforçar sua identidade institucional junto aos consumidores, destacando produtos já conhecidos no mercado e o seu poder de inovação com tecnologia japonesa. G4-3, G4-5

Com sede no Japão, a Kirin Holdings está presente em vários países. Até dezembro de 2014, suas 270 empresas contavam com aproximadamente 46 mil funcionários. Só no Brasil, são mais de 11 mil pessoas, espalhadas pelas 13 unidades fabris, localizadas em 11 estados – Manaus (AM), Benevides (PA), Caxias (MA), Horizonte (CE), Alagoinhas (BA), Recife e Igarassu (PE), Alexânia (GO), Blumenau (SC), Igrejinha (RS), Cachoeiras de Macacu (RJ), Campos do Jordão e Itu (SP) –, pelos 23 Centros de Distribuição próprios e pelas 186 revendas, responsáveis pelo atendimento a mais de 600 mil pontos de venda. G4-8, G4-9, G4-10, G4-17

A Brasil Kirin

A Brasil KirinResultados econômicos GRI

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Missão, visão, valores G4-56Missão•Estar presente na vida do consumidor com inovação e qualidade,

conquistando sua confiança e admiração•Marcas: de valor e rentáveis•Distribuição: presença e execução eficaz•Pessoas: engajadas com resultados superiores

Visão•Ser uma empresa inovadora de bebidas que dão prazer e alegria

Valores•Pessoas: compromisso. Orgulho de ser Brasil Kirin. Preparadas•Serviços: foco do consumidor/cliente. Construção de parcerias.

Excelência na execução•Resultados: resultados superiores. Empresa de sucesso. Reconhecimento

A Brasil KirinResultados econômicos

GRI

CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO PRÓPRIOS

UNIDADES FABRISManaus (AM), Benevides (PA), Caxias (MA), Horizonte (CE), Alagoinhas (BA), Recife e Igarassu (PE), Alexânia (GO), Blumenau (SC), Igrejinha (RS), Cachoeiras de Macacu (RJ), Campos do Jordão e Itu (SP)

Onde estamos G4-27(imagem ilustrativa)

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A indústria de bebidas emprega mais de 300 mil pessoas no País. A sazonalidade é uma das principais características do mercado de alcoólicos e não alcoólicos, com um consumo maior concentrado nos meses de verão.

O setor é responsável por 3% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e gerou, no período deste relato, R$ 33,4 milhões em impostos.

Hoje, o setor passa por um momento de desafios, já que, depois de uma longa negociação com o governo federal, entrará em vigor, em 2015, um novo modelo tributário para o segmento de bebidas frias (cervejas, água, refrigerantes e isotônicos). Com o novo modelo, a carga tributária do setor aumentará 10%.

No mercado de refrigerantes, os países emergentes encabeçaram alta de 3,3% no volume vendido no mundo entre 2013 e 2014. Existe também uma tendência de aumento de volume dos produtos funcionais, que deve se manter para os próximos anos: o consumo de energéticos cresceu 9,8% no mundo, em 2014, e o volume de vendas de água engarrafada subiu 6,1%. No Brasil, dados do Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe) da Receita Federal mostram que a fabricação de refrigerantes, em 2014, foi de 15,83 bilhões de litros, o que representa um aumento de 1,46% em relação a 2013.

Já o setor cervejeiro registrou, em 2014, crescimento de produção de 4,28% em relação a 2013. O ano foi impulsionado pelas altas temperaturas, pelo Carnaval, em março, e pela realização do Mundial de Futebol.

O cenário para 2015 se mostra um pouco mais conservador, e empresas de todos os segmentos deverão fazer uma gestão rígida de custos. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), o aumento de juros deverá ter reflexos nos produtos dependentes de crédito, o que pode ser uma oportunidade para o setor de alimentos e bebidas.

O setor de bebidas no Brasil

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Resultados econômicosDesafios e oportunidadesO ano de 2014 foi muito desafiador para a Brasil Kirin. A competitividade do setor e a instabilidade do mercado resultaram num ano atípico, que terminou com um cenário econômico muito diferente do planejado.

Para todos os setores, havia uma expectativa maior de crescimento. O volume registrado pelo Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe) para toda a indústria apontou um aumento na produção de 4,28 % em cervejas e 0,98 % em refrigerantes. Assim, todo o planejamento e as metas previstas pela Brasil Kirin foram revistas no segundo semestre e, dessa forma, a empresa conseguiu manter os resultados dentro do mesmo patamar de anos anteriores.

O segundo semestre chegou com um forte freio no consumo, a Receita Bruta de Vendas atingiu um valor consolidado de R$ 7.193 bilhões, 3,4% menor que 2013. Tanto a revisão dos descontos comerciais, quanto a otimização do mix de novas marcas, contribuíram para o melhor desempenho da Receita Operacional Líquida (ROL), que foi de R$ 3.987 bilhões em 2014. Saímos de um prejuízo de mais de R$ 65 milhões em 2013 para um lucro operacional de aproximadamente R$ 23 milhões em 2014. O resultado do ROL representou aumento de 1% em relação a 2013 e o resultado econômico, Ebitda 2014, foi de R$ 472 milhões, ficando equilibrado em relação a 2013. G4-9

O cenário macroeconômico do ano mostrou a importância de buscar caminhos para continuar crescendo de forma sustentada, o que levou a companhia a começar a desenhar, ainda em 2014, um novo formato de trabalho com foco especial na distribuição e comercialização. A Brasil Kirin vai trabalhar para entender como o mercado deve se comportar nesse novo ciclo e buscar, nesse modelo de crescimento econômico moderado, todas as oportunidades que se apresentarem viáveis.

A Brasil KirinResultados econômicos GRI

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Impactos econômicos indiretosA Brasil Kirin possui um sistema de inteligência integrado que monitora e estuda diversas áreas da indústria de bebidas, conjunturas socioeconômicas, hábitos de consumo e dinâmicas de mercado em geral. Esses estudos são elaborados a partir de uma metodologia que possibilita a criação de cenários e seus respectivos impactos.

Os impactos econômicos indiretos identificados em 2014 dizem respeito às mudanças nas regras de impostos sobre produtos. A indústria de bebidas é fortemente taxada por impostos diretos e indiretos, que, caso sofram alterações drásticas ou constantes, poderão representar a viabilidade ou não do negócio.

A geração de empregos diretos e indiretos, que em 2014 foi influenciada positivamente pela abertura de cinco novos centros de distribuição próprios, também impacta, indiretamente, a geração de riqueza e a comunidade (funcionários, acionistas e a comunidade do entorno das nossas operações). G4-EC8

As doações de água para a cidade de Itu, por causa da crise no abastecimento que afetou a região, geraram um impacto econômico indireto na comunidade, ao beneficiar a população e o seu acesso a serviços básicos de saúde (doação para postos de saúde) durante esse período de restrições. G4-EC7

A empresa também avalia a influência de suas operações e as implicações financeiras, riscos e oportunidades decorrentes de mudanças climáticas. A decisão de investir, em 2012, em um parque eólico localizado no município de Acaraú (CE) para geração de energia alternativa e a gestão de água, há vários anos, são alguns exemplos dessa avaliação preventiva. G4-EC2

A Brasil KirinResultados econômicos

GRIDemonstração de valor adicionado (R$ mil) G4-EC1

2013 2014

Acionistas (remuneração de capital próprio) – –

Colaboradores (remuneração, benefícios e encargos para empregados)

662.331,19 720.862,49

Governo (impostos, taxas e contribuições) 1.337.637,91 1.462.657,09

Lucro retido/Prejuízo do exercício (65.462,47) 22.823,42

Juros e aluguéis (remuneração de capital de terceiros)

462.526,66 571.538,38

Investimentos na comunidade* 180,90 286,16* Foram consideradas somente as doações (em produtos ou apoio a projetos via leis de incentivo federal) realizadas pela empresa à comunidade por meio de instituições sociais. Leia mais sobre investimentos sociais em Comunidades.

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Desafios para o desenvolvimento sustentávelSustentabilidade e crescimento estratégico são gerenciados de forma conjunta na Brasil Kirin. A cada dia e a cada novo projeto – seja na área corporativa, nos centros de distribuição ou na produção –, é feita a análise dos possíveis impactos no curto e no longo prazos. Com a criação, em fevereiro de 2013, da Vice-Presidência de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade, houve a consolidação de ações e estratégias que antes não estavam integradas ao planejamento da Brasil Kirin.

A governança da sustentabilidade está diretamente ligada à Presidência e desempenha um papel estratégico para o crescimento da Brasil Kirin. Suas atribuições incluem a integração e o alinhamento das áreas social, financeira e ambiental na conquista de resultados concretos, conforme as estratégias definidas pela empresa, com foco na criação do valor compartilhado. E, para isso, seguem os temas definidos como prioritários para a companhia em 2014. Para conhecê-los, clique aqui (pág 5 do PDF – Construção da Materialidade). G4-35, G4-36, G4-45

O tema sustentabilidade faz parte do mapa estratégico da companhia, sistematizado no Balanced Scorecard, e compõe critérios da remuneração variável de todos os funcionários. G4-51

Em 2014, a participação da liderança nos treinamentos da Escola de Sustentabilidade fez parte da remuneração variável dos funcionários corporativos, com o objetivo de aprofundar os conhecimentos fundamentais sobre o tema a partir da liderança e, assim, formar as bases para a consolidação da inserção da sustentabilidade no core business. No final de 2014, 96% dos líderes (de

Governança da sustentabilidade

Governança da sustentabilidade GRI

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coordenadores ao presidente) da Brasil Kirin concluíram os treinamentos online disponíveis no portal de educação corporativa, contabilizando mais de 3 mil cursos concluídos.

O Comitê de Sustentabilidade, um grupo de liderança multifuncional, discute ações e projetos estratégicos a serem implantados pela empresa. Fazem parte desse Comitê, que se reúne a cada dois meses, líderes das áreas de Qualidade Assegurada, Planejamento e Logística, Marca Institucional, Desenvolvimento Econômico e Financeiro, Suprimentos, Comunicação Corporativa, Desenvolvimento Humano e Organizacional (DHO), Industrial, Jurídico, Segurança, Saúde e Meio Ambiente (SSMA), Comercial e Sustentabilidade. G4-34, G4-43, G4-47

Pelo segundo ano consecutivo, a Brasil Kirin está entre as empresas mais sustentáveis do País no Guia Exame de Sustentabilidade 2014. A empresa também foi destaque na categoria Governança da Sustentabilidade, um reconhecimento pela estruturação estratégica do seu trabalho e pelo forte envolvimento das diversas áreas internas da companhia. Em 2014, 61 empresas de 19 setores fizeram parte do ranking.

Trabalho reconhecido

Governança da sustentabilidade

GRI

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A definição dos temas materiaisNo final de 2013, a Brasil Kirin, em parceria com uma consultoria, definiu seus temas materiais. Para isso, foram consultados os públicos interno e externo, além de documentos da empresa e boas práticas adotadas tanto internamente quanto pelo mercado. Dos 12 temas escolhidos, oito foram definidos como prioritários pelo Comitê de Sustentabilidade (veja a matriz de materialidade) para a gestão 2014, e os outros quatro serão incluídos na gestão 2015, quando será feita uma nova matriz de materialidade. G4-24, G4-26

Os temas são:

Para saber mais sobre os temas, clique aqui (pág 5 do PDF – Construção da Materialidade) G4-18, G4-19, G4-20, G4-21, G4-27, G4-37, G4-48

Água*

Consumo responsável de bebidas*

Embalagens*

Marcas fortes*

Gestão de fornecedores*

Cultura inovadora*

Ambiente de trabalho*

Foco do consumidor e produtos com benefícios sociais*

Desenvolvimento local **

Energia e emissões GEE **

Geração de valor para o acionista e lucratividade **

Gestão da biodiversidade **

* Temas materiais prioritários para a gestão dos negócios no período de 2014** Temas materiais prioritários incluídos na gestão dos negócios em 2015

Governança da sustentabilidade

GRI

Matriz de materialidade G4-27

* Temas materiais prioritários.

Eixo

ext

erno

Eixo interno

Água*

Consumo responsável de bebidas*

Embalagens*

Marcas fortes*

Gestão de fornecedores*

Cultura inovadora*

Ambiente de trabalho*

Foco do consumidor e produtos com benefício social*

Desenvolvimento local

Energia e emissões de GEE

Geração de valor para acionista e lucratividade

Gestão da biodiversidade

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Aspecto GRI G4-18, G4-19

Impactos dentro e/ou fora da organização* G4-20, G4-21

Água

ÁguaD – oferta hídrica local; eficiência da operação; otimização constante no uso dos recursos F – disponibilidade hídrica para o entorno das operações; proteção de nascentes e bacias

Efluentes e resíduosD – eficiência da operação; atendimento às normasF – qualidade do efluente; destinação correta e/ou valorização dos resíduos da operação

Conformidade D/F - os impactos deste aspecto não foram avaliados para este ciclo de relato

Consumo responsável de bebidas

Saúde e segurança do clienteD/F – inovação em produtos visando benefícios à saúde, aliados aos atributos de sabor e indulgência desejados pelo mercado consumidor

Rotulagem de produtos e serviçosD/F – informação sobre estilos de vida saudáveis; estímulo à saúde (vitaminas, redução deaçúcar, propriedades nutritivas)

Embalagens

Produtos e serviçosD – reciclagem das embalagens; logística reversaF – impacto ambiental das embalagens; pós-consumo; coleta seletiva nas regiões onde ocorre o consumo; conformidade com a Política Nacional de Resíduos Sólidos

Marcas fortes

Rotulagem de produtos e serviços D/F – percepção de marca pelos clientes; escolha por produtos Brasil Kirin

Comunicações de marketingD/F – construção de marcas inspiradoras e desejadas; atendimento às diretrizes de propaganda e marketing (como Conar)

Gestão de fornecedores

Práticas de comprasD – processo de otimização de compras; aspectos de conformidade de fornecedoresF – incentivo e fomento a empresas próximas das nossas operações

Avaliação ambiental D/F – conformidade com legislação; gestão de impactos ambientais da cadeia produtiva

Avaliação em práticas trabalhistasD/F – conformidade com legislação e padrão Brasil Kirin; gestão de impactos trabalhistas; estímulo de boas práticas em toda a cadeia

Avaliação em direitos humanos/Avaliação

D – conformidade com práticas da Kirin Holdings de proteção aos direitos humanosF – estímulo de boas práticas em toda a cadeia

Avaliação em impactos na sociedadeD – oportunidade de melhoria na gestão de riscos sobre impactos negativos e positivos da cadeia e na sociedadeF – estímulo de boas práticas em toda a cadeia

Trabalho infantil D/F – conformidade com práticas da Kirin Holdings e da Brasil Kirin de proteção aos direitos da criança

Trabalho forçado ou análogo ao escravo

D/F – conformidade com as práticas da Kirin Holdings e da Brasil Kirin de não aceitar essa forma de trabalho em suas operações nem na cadeia

Mecanismos de queixas e reclamações relacionadas a direitos humanos

D – contribuição para a gestão de riscos socioambientais; diálogo com stakeholders F – transparência; busca por boas práticas, ética e governança na cadeia produtiva

Liberdade de associação e negociação coletiva

D – não háF – conformidade com as práticas da Kirin Holdings de proteção ao trabalhador e com a legislação trabalhista brasileira

Cultura inovadora

Produtos e serviçosD – inovação na operação industrial; melhoria contínua em serviços (indústria, distribuição e atendimento ao mercado)

CoRRElAção EnTRE os TEMAs MATERIAIs, os AspECTos GRI E os IMpACTos Dos MEsMos, DEnTRo E foRA DA BRAsIl KIRIn

Governança da sustentabilidade

GRI

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Ambiente de trabalho

Desempenho econômico D/F – riqueza gerada e distribuída com stakeholders

EmpregoD – retenção de talentos; adequação das condições de trabalho; turnover; aderência à cultura da empresaF – empregabilidade dos funcionários

Diversidade e igualdade de oportunidades

D – atratividade e retenção de talentosF – reconhecimento externo; ambiente ético e justo

Igualdade de remuneração entre homens e mulheres

D/F – boas práticas empresariais de emprego; retenção de talentos; igualdade de gênero

Não discriminação D/F – retenção de talentos; aderência à cultura da empresa

Mecanismos de queixas sobre práticas trabalhistas

D/F – promoção de ambiente íntegro e justo

Treinamento e educação D/F – retenção de talentos; empregabilidade; resposta às necessidades do negócio; exercício de cidadania

Saúde e segurança do trabalhoD – produtividade; promoção de ambiente de trabalho seguroF – disseminação de boas práticas em toda a cadeia

Relações trabalhistas D/F – os impactos deste aspecto não foram avaliados para este ciclo de relato

foco do consumidor e produtos com benefícios sociais

Rotulagem de produtos e serviçosD – atualização constante para atendimento à legislação; informação sobre benefícios dos produtos aos consumidoresF – acesso à informação (por exemplo, utilização do SAC); mapeamento de alergênicos

Saúde e segurança do clienteD – aspectos de qualidade exigidos em nossas operaçõesF – oferecer produtos de qualidade e seguros para o cliente

Privacidade do cliente D/F – os impactos deste aspecto não foram avaliados para este ciclo de relato

Alimentos saudáveis e com preços acessíveis

D – inovação em produtos visando benefícios à saúde aliados ao sabor F – acesso a produtos saudáveis; estímulo a estilos de vida saudáveis

Desenvolvimento local

Presença de mercadoD – disponibilidade de mão de obra local; existência de incentivos para implantação de operaçõesF – geração de empregos; impacto na economia dos municípios onde há operações

Impactos econômicos indiretosD/F – disponibilidade de infraestrutura (como estradas e tecnologia); educaçãoF – incentivo ao desenvolvimento local (como educação e acesso à saúde)

Comunidades locaisD/F – disponibilidade e capacitação de mão de obra; qualidade de vida nas cidades onde operamos; ações de responsabilidade socioambiental no município; desenvolvimento de fornecedores no entorno das operações

Energia e emissões de GEE

EnergiaD – eficiência da operação; disponibilidade energética nacional e localF – disponibilidade de fontes de energia renováveis e não renováveis

EmissõesD – eficiência da operação industrial e de distribuição; Índice Geral de Sustentabilidade das fábricasF – gestão de impactos em mudanças climáticas e/ou qualidade do ar

Transporte D/F – os impactos deste aspecto não foram avaliados para este ciclo de relato

Geração de valor para o acionista e lucratividade

Desempenho econômicoD – desenvolvimento do negócio no País; retorno dos investimentos aos acionistasF – geração de emprego; pagamento de impostos; impactos de financiamentos

Geral D/F – criação de valor compartilhado com investimentos ambientais

Gestão da biodiversidade

Biodiversidade D/F – disponibilidade hídrica e de matérias-primas

Efluentes e resíduos D/F – proteção das nascentes e corpos hídricos

* D – dentro da Brasil Kirin F – fora da Brasil Kirin

Governança da sustentabilidade

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Inovação e alegriaMovida pela vontade de inovar e pelo impulso de levar ao consumidor produtos com as mais novas tecnologias, que marquem momentos de confraternização e alegria, a Brasil Kirin possui um vasto portfólio de bebidas alcoólicas e não alcoólicas.

A consolidação da marca Brasil Kirin, realizada por meio de uma campanha publicitária institucional em 2014, trouxe ainda mais força para os produtos. Com o slogan “Brasil Kirin, você já conhece e não sabia!”, a campanha faz uma associação direta das marcas de alguns produtos com a marca institucional, lançada há dois anos. G4-9, G4-17

Nossos produtos e nossas marcas

Nossos produtos e nossas marcas

Produtos da Brasil Kirin

GRI

As melhores cervejasLíder no mercado de cervejas especiais no País, a Brasil Kirin reforça o seu posicionamento com o concurso Mestre Cervejeiro da Eisenbahn. A final da quarta edição do evento, que teve mais de mil inscritos (um aumento de mais de 60% em relação aos 620 competidores de 2013), aconteceu em outubro de 2014, quando cinco cervejeiros artesanais disputaram o título da melhor Belgian Blond Ale, que será produzida na fábrica da Eisenbahn de Blumenau (SC) e lançada em março de 2015. O vencedor foi Anderson Faller, após sua cerveja conquistar o júri composto por mestres cervejeiros, beer sommeliers, jornalistas e blogueiros conhecedores da bebida.

Alcoólicos: Schin, Nova Schin, Devassa, Baden Baden, Eisenbahn, Cintra, Glacial, Schin no Grau e Kirin Ichiban (cerveja japonesa lançada em 2014 no Brasil).

Não alcoólicos: Água Schin, Schin Refrigerantes, Itubaína, Fruthos (néctar de frutas), Skinka (bebida mista de frutas), Fibz (refrigerante sem açúcar com fibras) e ECCO! (único energético do mercado de baixa caloria com suco de frutas). G4-4, G4-9

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Em abril de 2014, a cerveja vencedora do concurso Mestre Cervejeiro 2013, do estilo American Ipa Pale Ale, foi lançada em versão especial e limitada, reconhecendo o talento dos cervejeiros caseiros Fabert Araujo e André Canuto. A Eisenbahn Frosty Bison foi distribuída nas regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste.

Também em 2014, a Baden Baden e a Eisenbahn, marcas de cervejas especiais, foram premiadas no World Beer Awards (competição anual que acontece na Inglaterra e elege as melhores cervejas do mundo), na International Beer Challenge 2014 (que há 18 anos reconhece globalmente os melhores rótulos de cerveja) e na 22ª edição do Australian International Beer Awards. A Eisenbahn conquistou prêmios também no European Beer Star, uma das competições mais importantes do mundo, realizada na Alemanha. Essas premiações tornaram a Brasil Kirin a empresa fabricante de cervejas mais premiada da América Latina. 

Ainda para reforçar sua presença no mercado de cervejas premium, há o sistema de franquias da Cervejaria Devassa. No fim de 2014, havia 27 unidades em 11 estados, incluindo o Distrito Federal, instaladas nas regiões Sul (Paraná e Santa Catarina), Sudeste (São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro), Nordeste (Bahia, Pernambuco, Paraíba e Ceará) e Centro-Oeste (Goiás e Distrito Federal).

A recém-chegada Kirin Ichiban – cuja produção utiliza apenas a primeira prensagem do mosto cervejeiro – conquistou o mercado nacional. Inicialmente com foco no crescente número de restaurantes japoneses no País, a cerveja de sabor marcante e refrescante caiu no gosto dos apreciadores da bebida, o que fez com que a empresa apostasse em um trabalho de maior visibilidade nos pontos de venda. Os próximos passos são ampliar a distribuição e aumentar o volume de produção.

Já a marca Baden Baden teve seu portfólio aumentado com o lançamento da Baden Baden Witbier, distribuída nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Sua produção é inspirada nas tradicionais witbier belgas, uma cerveja leve, bastante cítrica e, muitas vezes, “temperada” com coentro ou casca de laranja. Outro lançamento foi a Baden Baden 15 anos edição limitada, uma cerveja estilo Heller Bock, versão mais clara e encorpada que a bock tradicional, com um aroma pronunciado de malte e uma cor que varia do dourado forte ao âmbar.

Nossos produtos e nossas marcas

Relatório de Sustentabilidade 2014 15Brasil Kirin

Page 17: RAS Brasil Kirin 2014

Investimentos no portfólioAo longo de 2014, a Brasil Kirin investiu para fortalecer sua marca institucional e gerar valor para os produtos do seu portfólio, que foi incrementado com o lançamento de quatro novas cervejas especiais (duas da Baden Baden e duas da Eisenbahn), além da japonesa Kirin Ichiban. No mercado de não alcoólicos, os destaques foram a ampliação do mercado de vendas do Fibz e da Itubaína, além da redução de açúcar na linha Schin Refrigerantes (leia mais sobre o Programa Açúcar na Medida a seguir).

Inovação com saborA linha de não alcoólicos, responsável por cerca de 40% das vendas da Brasil Kirin, teve importantes inovações ao longo de 2014, especialmente em relação aos ingredientes. Para reduzir o açúcar da marca Schin Refrigerantes, foi criado o Programa Açúcar na Medida Schin. A campanha publicitária foca no cuidado com a família e mostra como uma bebida com menos açúcar em sua composição pode ser muito saborosa. O programa – que, nos últimos três anos, retirou 13 mil toneladas de açúcar de seus produtos, o que representa 28% do volume de produção – também incentiva o consumidor a praticar exercícios e a adotar hábitos de vida mais saudáveis, com dicas no site www.schinrefrigerantes.com.br. G4-FP6, G4-FP7

BiotecnologiaA fim de desenvolver novos produtos e processos na fabricação da cerveja utilizando biotecnologia de ponta, a Brasil Kirin firmou uma parceria com o Laboratório Nacional

Um dos principais ingredientes da cerveja, junto do malte, da água e da levedura, o lúpulo é responsável pelo amargor da bebida. Importado dos Estados Unidos e de alguns países da Europa, um dos principais obstáculos para sua produção no Brasil é o clima – já que o lúpulo precisa de condições específicas de temperatura, luz e umidade para que seu sabor se torne adequado para a produção de cervejas.

Em parceria com um pequeno produtor da região de Campos do Jordão (SP), a Brasil Kirin iniciou a produção para o desenvolvimento de um lúpulo brasileiro, que se adeque às condições locais e que tenha características regionais (existem diversas variedades de lúpulo, cada uma com características bem definidas, que variam em potência e aromas de acordo com as condições climáticas de onde são produzidas). Ainda existe um longo caminho para o plantio em escala comercial, mas os objetivos são criar uma identidade nacional, inovar no mercado de cervejas especiais e impulsionar o desenvolvimento local, gerando valor compartilhado para o negócio e a sociedade. E isso já foi possível no lançamento da Baden Baden 15 Anos, primeira cerveja da Brasil Kirin a usar esse lúpulo em sua formulação.

Lúpulo brasileiro

GRI

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Page 18: RAS Brasil Kirin 2014

de Biociências (LNBio), que integra o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP). Um dos projetos, que já está sendo desenvolvido, pretende otimizar as fases do processo da produção da cerveja. Com a parceria, o laboratório disponibiliza infraestrutura para as pesquisas, e a Brasil Kirin, os investimentos.

Fibz, o refrigerante sem açúcar e com fibras lançado em 2013, teve sua primeira campanha publicitária veiculada em São Paulo, em junho de 2014. Além da produção de dois filmes, a campanha teve desdobramentos na fanpage da marca, que trazia dicas, e outras ações, como merchandising em TV aberta.

Em setembro, Itubaína foi lançada no mercado baiano. Disponível nas versões 2 litros e lata (350 ml), o refrigerante foi distribuído em milhares de pontos de venda. Em outubro, Itubaína chegou ao Rio Grande do Sul, em embalagens PET 2 litros e lata (350 ml), esta com a marca Itubaína Retrô.

Fibz em São Paulo; Itubaína na Bahia e no Rio Grande do Sul

Nossos produtos e nossas marcas

Para estreitar o relacionamento e aproximar o consumidor da Brasil Kirin, a empresa reforçou seu programa de visitas guiadas pelas fábricas. No passeio, os visitantes têm a oportunidade de conhecer os processos da fabricação dos produtos e, no final, fazer uma degustação. Em 2014, mais de 50 mil pessoas fizeram a visita, disponível nas fábricas de Itu, Campos do Jordão, Alagoinhas e Cachoeiras do Macacu.

Desde o fim de 2014, é oferecido um tour para crianças (este só na unidade de Itu, em São Paulo) e um para adolescentes, com roteiros diferenciados. Os objetivos são mostrar como acontecem os processos de produção das bebidas não alcoólicas e o ciclo de vida dos produtos, incluindo os aspectos de qualidade, segurança, meio ambiente e saúde do consumidor.

Tour Brasil Kirin

Relatório de Sustentabilidade 2014 17Brasil Kirin

Page 19: RAS Brasil Kirin 2014

Responsabilidade pelo produtoA conscientização para o consumo responsável de bebidas alcoólicas faz parte do trabalho da Brasil Kirin. No primeiro semestre de 2014, demos continuidade à parceria com a campanha “Pacto Pela Vida”, iniciativa do Ministério das Cidades para transformar o trânsito em um espaço seguro para todos. Em razão do período eleitoral, a campanha não foi divulgada no segundo semestre nos eventos patrocinados pelas marcas de produtos alcoólicos.

Em parceria com a CervBrasil, a empresa lançou, em São Bernardo do Campo (SP), o projeto Cidade Responsável, cujo objetivo é contribuir para a inibição do consumo de álcool por menores de idade e do consumo excessivo associado à condução de veículos. O piloto desse trabalho aconteceu na cidade de Fernandópolis, interior de São Paulo, e, aos poucos, começa a ser ampliado para outros municípios. O foco é criar uma discussão em torno do assunto, não só nas escolas, mas também no ambiente familiar. Para isso, o projeto contempla ações preventivas em escolas, pontos de venda de bebidas e diversos outros locais espalhados pela cidade.

Empório Brasil KirinCriado em 2012, o Empório Brasil Kirin nasceu com a proposta de ser uma loja própria para funcionários. Com o crescimento da demanda externa, a companhia optou por expandir os serviços, e, desde janeiro de 2014, o empório atende os consumidores de Itu (SP) e região.

A loja oferece todos os produtos do portfólio, incluindo os lançamentos que são distribuídos em outros estados e itens exclusivos das marcas, como copos, taças, abridores, aventais e bonés.

O novo empório foi construído em contêineres, uma escolha que considera critérios de sustentabilidade, pois permite modularidade e flexibilidade, com redução na geração de resíduos sólidos nas obras de instalação física.

Em algumas unidades fabris, como Cachoeiras de Macacu (RJ) e Horizonte (CE), foi implantado o Empório Virtual, exclusivo para funcionários, onde eles podem adquirir produtos do portfólio e itens exclusivos das marcas.

Nossos produtos e nossas marcas

Relatório de Sustentabilidade 2014 18Brasil Kirin

Page 20: RAS Brasil Kirin 2014

Outros projetos de conscientização envolvem o portal Sem Excesso, feito em parceria com a Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), e o apoio à campanha Trânsito Consciente, da Polícia Militar do Estado de São Paulo com a CervBrasil.

O consumo responsável também é disseminado internamente, com a Política Interna de Consumo Responsável de Álcool. São realizados treinamentos, palestras e constantes discussões. O curso e-learning sobre Consumo Responsável do Álcool, que faz parte dos pilares de treinamento da Escola de Sustentabilidade e cuja realização é meta para todos os líderes com cargo a partir de coordenadores, está disponível aos funcionários no portal da Academia Brasil Kirin desde 2013. Mais de 2.800 funcionários concluíram o treinamento desde então – sendo 82% em 2014.

Para aqueles que participam de processos de degustação de cerveja, é feito um acompanhamento mais próximo, com monitoramento periódico e exames específicos anuais.

Já os motoristas terceirizados são convidados a participar do programa Excelência em Transporte e Frota (ETRAF), que estimula práticas de saúde e segurança no trânsito.

Respeito ao consumidorDesde 2013, a Brasil Kirin é signatária e atua em linha com a “Estratégia Global para Reduzir o Consumo Prejudicial de Álcool” da Organização Mundial da Saúde (OMS). Por meio desse compromisso, os produtores de cerveja, vinho e destilados participantes se comprometem a atuar em cinco frentes: G4-15

• redução do consumo de bebidas alcoólicas por menores de idade;• fortalecimento e expansão dos códigos de boas práticas de marketing;• fornecimento de informações ao consumidor e inovação responsável de produto; • redução da condução sob o efeito de álcool;•busca pelo apoio de varejistas para a redução do consumo prejudicial de álcool.

No Brasil, todas as comunicações de marketing, publicidade, promoção ou patrocínio estão sujeitas às regras locais, que a companhia atende integralmente. A Brasil Kirin não comercializa nenhum produto proibido no mercado brasileiro. Eventuais questionamentos ou debates públicos em torno do portfólio de produtos são tratados setorialmente. G4-PR6

Nossos produtos e nossas marcas

GRI

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Page 21: RAS Brasil Kirin 2014

Foco do consumidorA Brasil Kirin tem como principal eixo de seu planejamento estratégico o foco do consumidor. Para isso, definiu três pilares essenciais: marcas, distribuição e pessoas.

Criado em 2012 e conhecido como Visão 2015, esse planejamento estratégico reforça pontos como compreensão do mercado, construção de marcas sólidas, fortalecimento de ações comerciais e de distribuição, aprimoramento da eficiência operacional, busca de sinergia dentro do grupo, expansão do programa de sustentabilidade e crescimento dos funcionários.

Em 2015, o planejamento passará por uma revisão, com foco no crescimento da Brasil Kirin e em ganhos de mercado. G4-1

Estruturado em ciclos de longo prazo, o planejamento estratégico do Grupo Kirin cobre nove anos, divididos em revisões de médio prazo, com duração de três anos. O alcance dos resultados estipulados influencia diretamente a remuneração variável dos funcionários, pois cada um se torna responsável pelo cumprimento das metas, que incluem aspectos da sustentabilidade, como questões ambientais e sociais.

Estratégia

EstratégiaGovernança Gestão de riscosÉtica

GRI

Relatório de Sustentabilidade 2014 20Brasil Kirin

Page 22: RAS Brasil Kirin 2014

GovernançaO modelo de governança da Brasil Kirin é orientado pelas práticas da Kirin Holdings Company e está estruturado da forma descrita a seguir. G4-34, G4-35, G4-36

Conselho de Administração: constituído por sete membros, entre eles o presidente executivo, três executivos expatriados da Kirin Holdings Company sem função executiva e dois diretores independentes, reúne-se a cada dois meses, de acordo com uma agenda anual pré-definida. São responsabilidades do Conselho definir as metas de governança, disseminar e adaptar as estratégias globais da Kirin Holdings e garantir que ações e negócios estejam alinhados à Missão, à Visão, aos Valores e às políticas internas. Alguns membros também fazem parte de três comitês auxiliares: Auditoria e Finanças, Estratégia e Pessoas e Remuneração. O recrutamento de conselheiros independentes tem apoio de consultoria externa e segue critérios estabelecidos no Governance Charter – documento com as diretrizes orientadoras da atuação do Conselho. A companhia não divulga a remuneração dos conselheiros, informação considerada estratégica e confidencial. G4-38, G4-39, G4-40, G4-42, G4-45, G4-46

Comitê de Auditoria e Finanças: atua na identificação, supervisão e gestão de riscos. Está diretamente ligado ao Conselho de Administração e conta com o apoio da auditoria interna, da área de controles internos e prevenção de fraudes e da ferramenta de gestão Enterprise Risk Management (ERM). Reúne-se de cinco a seis vezes ao ano.

Comitê de Pessoas e Remuneração: traz para o Conselho de Administração análises independentes e objetivas, consultoria e assistência sobre questões relativas a pessoas e remuneração. Aqui também está o Comitê de Conduta, que avalia a necessidade de sanções e punições aos infringentes do código de conduta e das normas e procedimentos. Reúne-se cinco vezes ao ano.

Comitê de Estratégia: define as diretrizes estratégicas e delibera sobre projetos que possam tornar o Grupo Kirin mais forte, por meio de atuações locais. Reúne-se de cinco a seis vezes ao ano.

Diretoria Executiva: reúne mensalmente vice-presidentes ligados diretamente ao presidente para estabelecer diretrizes e conduzir ações voltadas para o desempenho econômico, social e ambiental. G4-45, G4-47

Gestão de riscosResponsável pelo gerenciamento dos riscos mais relevantes para a companhia e seus públicos de relacionamento, a área trabalha na construção do mapa de riscos, que orienta planos de ação preventivos e corretivos. O processo também serve de base para os projetos de auditoria interna.

Compliance Integrante da Vice-Presidência de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade desde 2014, a área de Compliance cuida da gestão da ética ao orientar, disseminar e promover o cumprimento dos princípios e dos compromissos de conduta estabelecidos no Código de Conduta da Brasil Kirin, além de propor atualizações mediante a incorporação de novos conceitos e práticas. Atua em conjunto com as demais áreas para assegurar o cumprimento da legislação e o atendimento a políticas, princípios e regulamentos internos. Trabalha com base em três pilares – Prevenir, Agir e Assegurar – e é reforçada por cerca de 85 agentes multiplicadores, conhecidos como Champions, ou Guardiões da Conduta.

Os Guardiões da Conduta, que são funcionários identificados e reconhecidos como exemplo de conduta e ética por seus colegas, se dividem entre as funções do dia a

EstratégiaGovernança Gestão de riscosÉtica

GRI

Relatório de Sustentabilidade 2014 21Brasil Kirin

Page 23: RAS Brasil Kirin 2014

dia e o trabalho de compliance. Sua responsabilidade está em disseminar assuntos relacionados a temas de “ser e estar em conformidade” nas reuniões de equipe, além da participação em cursos online (e-learning) para o aprimoramento de suas capacidades de comunicação e recebimento de informações.

A equipe de Compliance aplicou, no primeiro semestre, uma pesquisa com todos os funcionários para medir a aderência do tema compliance na organização. A pesquisa teve a adesão de mais de 7 mil funcionários. No segundo semestre, a área visitou diversas unidades para entender melhor os desafios de cada local, realizando reuniões de disseminação e alinhamento com as lideranças. Por meio do e-mail [email protected], os funcionários podem buscar aconselhamento sobre comportamento ético, dúvidas sobre conduta e ainda questões relacionadas à integridade organizacional. G4-57, G4-SO4

Em 2014, com a entrada em vigor da Lei 12.846/2013, que dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos de corrupção contra a administração pública, nacional ou estrangeira, a Brasil Kirin fez um mapeamento de todas as suas áreas e criou um programa de prevenção à corrupção, seguindo as diretrizes do Grupo Kirin, que, por sua vez, está sujeito às leis dos Estados Unidos (FCPA – Foreign Corruption Practices Act) e do Reino Unido (UKBA – United Kingdom Bribery Act). G4-56, G4-57

As principais lideranças de todas as áreas da empresa passaram pelo treinamento da lei 12.846/13. Após o treinamento, foram realizadas 136 entrevistas individuais com líderes ou pessoas indicadas pela liderança para avaliação de risco das atividades das áreas que se relacionam com o poder público.

Em 2015, a Brasil Kirin reforçará sua estrutura de controles de prevenção à corrupção em toda a empresa. G4-SO3

EstratégiaGovernança Gestão de riscosÉtica

GRI

Relatório de Sustentabilidade 2014 22Brasil Kirin

Page 24: RAS Brasil Kirin 2014

ÉticaDesde 2012, a Brasil Kirin possui o canal de Conduta e Ética – Fale com a Brasil Kirin, que é gerenciado por uma auditoria independente e pode ser acessado tanto pelo público interno quanto pelo externo por telefone, e-mail e hotsite. O canal está aberto para receber qualquer tipo de denúncia que possa gerar algum dano à reputação ou imagem da organização. Todas as informações (exceto quando envolvem a própria área) são avaliadas pela equipe de Compliance e encaminhadas para as áreas responsáveis. Mensalmente, a área faz um estudo das ocorrências recebidas para trabalhar em planos de ação preventivos junto aos vice-presidentes de cada área e reporta semestralmente os resultados para a matriz no Japão. G4-37, G4-49, G4-57, G4-58

Ocorreram quatro casos relacionados à corrupção interna no período deste relato. Dois estão em investigação e dois foram encerrados. Esses últimos envolviam o mesmo funcionário, que foi desligado, e um fornecedor, que foi descredenciado. G4-37, G4-49, G4-50, G4-57, G4-58

É possível entrar em contato com o canal pelo telefone 0800 707 98 76, pelo e-mail [email protected] ou pelo hotsite www.deloitte.com.br/falecomabrasilkirin. G4-50, SO3, SO5

Atendimento à legislaçãoA Brasil Kirin adota toda a regulamentação disposta no ordenamento jurídico nacional e segue o Compromisso para Publicidade Responsável (Pledge), um compromisso público relacionado à publicidade de alimentos e bebidas para crianças assinado em 2009 por diversas empresas de alimentos e bebidas. G4-15

GRIEstratégiaGovernança Gestão de riscosÉtica

Relatório de Sustentabilidade 2014 23Brasil Kirin

Page 25: RAS Brasil Kirin 2014

Oportunidades e crescimentoRespeito, transparência e comprometimento com as pessoas. Sejam funcionários, consumidores ou fornecedores, a Brasil Kirin valoriza e age de forma clara e cuidadosa com cada um dos seus públicos.

Pessoas A Brasil Kirin busca profissionais alinhados aos seus valores e oferece um caminho rico em oportunidades de aprendizado e crescimento. Estimula um ambiente saudável, informal e favorável, tanto para o desenvolvimento profissional quanto pessoal, em todas as suas unidades.

Ao fim de 2014, a companhia contava com 11.662 funcionários, distribuídos entre funções industriais, comerciais e administrativas. Com a abertura de novas operações de distribuição no Brasil, o quadro de funcionários aumentou.

Mesmo com retração do mercado em todos os segmentos, na Brasil Kirin as contratações superaram as demissões em 4,89%, mantendo seu quadro de funcionários estável. G4-10, G4-LA1

Públicos de relacionamento

Públicos de relacionamento GRI

Relatório de Sustentabilidade 2014 24Brasil Kirin

Page 26: RAS Brasil Kirin 2014

Funcionários por nível funcional G4-LA12

2012 2013 2014

Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres

Conselho -   - -   - 1  -

Diretoria 34 1 37 4 31 3

Gerência 211 26 214 34 209 34

Chefia/coordenação 551 99 547 113 518 125

Técnica/supervisão 437 115 466 112 435 70

Administrativo 940 710 951 740 839 641

Operacional 7.054 447 7.508 468 7.886 498

Trainees* - - 6 15 - -

Aprendizes 177 127 158 130 187 185

Total por gênero 9.404 1.525 9.887 1.616 10.106 1.556

Total 10.929 11.503 11.662* Base utilizada de dezembro de 2014. Dos 21 trainees participantes do programa 2013, 20 foram efetivados em agosto de 2014, em áreas do Corporativo, Unidades de Negócios, Fábricas e Centros de Distribuição.

Funcionários por tipo de contratoG4-10

2012 2013 2014

Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres

Tempo determinado 328 137 217 137 254 206

Tempo indeterminado

9.076 1.388 9.670 1.479 9.852 1.350

Total por gênero 9.404 1.525 9.887 1.616 10.106 1.556

Total 10.929 11.503 11.662

Funcionários por tipo de emprego G4-10

2012 2013 2014

Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres

Jornada integral 9.174 1.410 9.721 1.512 9.945 1.410

Meio período 208 137 166 104 161 146

Total por gênero 9.382 1.547 9.887 1.616 10.106 1.556

Total 10.929 11.503 11.662

Funcionários por região G4-10

2012 2013 2014

Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres

Sul 1.094 159 1.175 163 1.207 150

Sudeste 4.389 878 3.843 913 3.794 787

Centro-Oeste 606 67 616 63 583 63

Nordeste 3.269 403 3.871 409 3.900 468

Norte 46 18 382 68 622 88

Total por gênero 9.404 1.525 9.887 1.616 10.106 1.556

Total 10.929 11.503 11.662* Os terceiros contratados não são contabilizados nas tabelas acima e a seguir.

Públicos de relacionamento

GRI

Relatório de Sustentabilidade 2014 25Brasil Kirin

Page 27: RAS Brasil Kirin 2014

Número de desligamentos por gênero G4-LA1

2013 2014

Masculino 2.130 2.929

Feminino 272 542

Número de contratações por gênero G4-LA1

2013 2014

Masculino 2.618 3.156

Feminino 354 485

Taxa de rotatividade por gênero (%) G4-LA1

2013 2014

Masculino 24,01 30,11

Feminino 19,37 33,00

Número de desligamentos por faixa etária G4-LA1

2013 2014

Abaixo de 30 anos 943 1.512

Entre 30 e 50 anos 1.396 1.841

Acima de 50 anos 63 118

Número de contratações por faixa etária G4-LA1

2013 2014

Abaixo de 30 anos 1.517 1.881

Entre 30 e 50 anos 1.423 1.704

Acima de 50 anos 32 56

Taxa de rotatividade por faixa etária (%) G4-LA1

2013 2014

Abaixo de 30 anos 10,69 14,55

Entre 30 e 50 anos 12,25 15,20

Acima de 50 anos 0,41 0,75

Número de desligamentos por região G4-LA1

2013 2014

Sul 486 511

Sudeste 959 1.670

Centro-Oeste 125 169

Nordeste 765 1.017

Norte 67 104

Número de contratações por região G4-LA1

2013 2014

Sul 558 522

Sudeste 1.379 1.537

Centro-Oeste 155 117

Nordeste 790 1.087

Norte 90 378

Taxa de rotatividade por região (%) G4-LA1

2013 2014

Sul 4,54 4,43

Sudeste 10,16 13,75

Centro-Oeste 1,22 1,23

Nordeste 6,76 9,02

Norte 0,68 2,07

Taxa de novas contratações por gênero (%) G4-LA1

2013 2014

Masculino 88,09 86,68

Feminino 11,91 14,89

Taxa de novas contratações por faixa etária (%) G4-LA1

2013 2014

Abaixo de 30 anos 51,04 51,66

Entre 30 e 50 anos 47,88 46,80

Acima de 50 anos 1,08 1,54

Taxa de novas contratações por região (%) G4-LA1

2013 2014

Sul 18,78 14,34

Sudeste 46,40 42,21

Centro-Oeste 5,22 3,21

Nordeste 26,58 29,85

Norte 3,03 10,38

Públicos de relacionamento

GRI

Relatório de Sustentabilidade 2014 26Brasil Kirin

Page 28: RAS Brasil Kirin 2014

COMPOsIçãO dOs GRuPOs ResPONsáveIs Pela GOveRNaNça e dIsCRIMINaçãO de eMPReGadOs POR CaTeGORIa FuNCIONal* G4-LA12

Gênero (%) 2013 2014

Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total

Conselho 100 0 0 100 0 100

Diretoria 90 10 100 91 9 100

Gerência 86 14 100 86 14 100

Chefia/coordenação 82 18 100 81 19 100

Técnica/supervisão 82 18 100 86 14 100

Administrativo 57 43 100 57 43 100

Operacional 94 6 100 94 6 100

Aprendizes 55 45 100 50 50 100

Trainees 29 71 100 0 0 0* Base utilizada de dezembro de 2014. Dos 21 trainees participantes do programa 2013, 20 foram efetivados em agosto de 2014, em áreas do Corporativo, Unidades de Negócios, Fábricas e Centros de Distribuição.

Portadores de deficiência (%)

2013 2014

Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total

Conselho 0 0 0 0 0 0

Diretoria 0 0 0 0 0 0

Gerência 1 0 0 0 0 0

Chefia/coordenação 1 0 0 0 0 0

Técnica/supervisão 2 1 1 0 0 0

Administrativo 2 3 3 4 3 4

Operacional 4 19 12 5 17 11

Aprendizes 9 7 8 10 11 10

Trainees 0 0 0 0 0 0

Públicos de relacionamento

GRI

Relatório de Sustentabilidade 2014 27Brasil Kirin

Page 29: RAS Brasil Kirin 2014

desenvolvimentoA Brasil Kirin investe em treinamentos e capacitações para todos os seus funcionários. O conteúdo de aprendizagem é disponibilizado na Academia Brasil Kirin e está dividido em três etapas:

• Integração Institucional: traz o entendimento da empresa para novos funcionários;• Integração Funcional: ajuda nos conhecimentos básicos para que os profissionais

possam exercer sua função;•Trilha de Aprendizagem: ações educacionais que orientam o desenvolvimento

das competências nas diversas áreas da empresa.

Em um ano de consolidação de suas oito escolas – Comercial, Liderança, Supply Chain, Gestão, Sustentabilidade, Cultura, Marketing e Serviços –, a Academia Brasil Kirin está se preparando para se transformar em uma Universidade Corporativa nos próximos anos. A empresa também possui programas e treinamentos internos, externos e parcerias com universidades, instituições e escolas de idiomas.

Todos os funcionários podem tomar parte nos cursos, considerando as políticas internas e as ferramentas de avaliação de desempenho.

Faixa etária (%)

2013 2014

abaixo de 30 anos

entre 30 e 50

anos

acima de 50 anos

abaixo de 30 anos

entre 30 e 50

anos

acima de 50 anos

Conselho

Homem 0 50 50 0 29 71

Mulher 0 0 0 0 0 0

diretoria

Homem 0 68 32 0 68 32

Mulher 0 100 0 0 100 0

Gerência

Homem 2 89 9 0 89 11

Mulher 3 97 0 3 94 3

Chefia/coordenação

Homem 10 83 7 11 85 5

Mulher 19 72 9 16 78 6

Técnica/supervisão

Homem 18 77 5 13 82 5

Mulher 20 77 3 17 81 1

administrativo

Homem 35 62 3 30 59 11

Mulher 45 55 0 36 63 1

Operacional

Homem 34 60 6 31 63 6

Mulher 45 50 5 44 51 5

aprendizes

Homem 99 1 0 99 1 0

Mulher 99 1 0 100 0 0

Trainees

Homem 100 0 0 0 0 0

Mulher 100 0 0 0 0 0

Públicos de relacionamento

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Relatório de Sustentabilidade 2014 28Brasil Kirin

Page 30: RAS Brasil Kirin 2014

Em 2014, a Academia Brasil Kirin desenvolveu uma parceria com um programa de pós-graduação e terá, em 2015, a primeira turma de funcionários que farão especialização em Gestão Estratégica de Negócios lato sensu na modalidade in company.

Incentivos à empregabilidade dos funcionários incluem serviços de recolocação para ex-funcionários de nível gerencial e acima, em todas as unidades de negócio. Denominado Outplacement, o programa teve 28 participantes em 2014, com investimento de R$ 675 mil. G4-LA10

Treinamento e capacitação em horas

Em 2014, foram mais de 648 mil horas de treinamento – sendo 55,6 horas a média por funcionário. G4-LA9

MédIa de HORas de TReINaMeNTO POR aNO [G4-LA9]

Categoria Funcional / Gênero

2013 2014

Funcionários Horas Horas por colaborador Funcionários Horas Horas por

colaboradordiretoria 41 6.358 155,1 34 700,7 20,6Homens 37 6.145 166,1 31 607,1 19,6Mulheres 4 214 53,4 3 93,6 31,2Gerência 249 17.803 71,5 243 10.612 43,7Homens 215 15.537 72,3 209 9.239,5 44,2Mulheres 34 2.266 66,7 34 1.372,1 40,4Chefia/Coordenação 656 60.160 91,7 643 40.957 63,7Homens 537 49.983 93,1 518 34.595 66,8Mulheres 119 1.0176 85,5 125 6.361,9 50,9Técnica/supevisão 561 49.499 88,2 505 19.536 38,7Homens 460 41.451 90,1 435 17.434 40,1Mulheres 101 8.048 79,7 70 2.102,4 30,0administrativo 1.740 105.990 60,9 1.480 69.279 46,8Homens 980 58.359 59,6 839 36.436 43,4Mulheres 760 47.631 62,7 641 32.843 51,2Operacional 7.968 584.133 73,3 8.384 490.672 58,5Homens 7.500 550.246 73,4 7.886 458.990 58,2Mulheres 468 33.886 72,4 498 31.682 64aprendizes 288 13.614 47,3 372 16.426 44,2Homens 158 6.667 42,2 187 8.991,7 48,1Mulheres 130 6.947 53,4 185 7.434,4 40,2TOTal 11.503 837.557 72,8 11.662 648.202 55,6Homens 9.887 728.389 73,7 10.106 566.311 56,04Mulheres 1.616 109.168 67,6 1.556 81.891 52,6

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liderança, performance e potencial G4-LA 10A Brasil Kirin não só trabalha para desenvolver seus profissionais, mas também busca os talentos dentro da sua equipe para desenhar o mapa sucessório. Com o Programa Lealdade, a empresa procura identificar e desenvolver pessoas-chave para assumir posições estratégicas, com foco na retenção das competências e no plano de sucessão. O processo analisa a performance e o potencial individual para assumir uma posição hierarquicamente superior.

Para os que já estão em posição de liderança, a empresa oferece cursos de capacitação e desenvolvimento com foco nas competências essenciais para o cargo:

Relatório de Sustentabilidade 2014 29Brasil Kirin

Page 31: RAS Brasil Kirin 2014

•Desenvolvendo Pessoas com Assertividade: mostra a importância do papel do líder e apresenta ferramentas para o seu desenvolvimento e o das equipes;

•Segurança Baseada em Comportamento: cria uma disciplina que ajuda a identificar um conjunto de comportamentos que permita a redução de acidentes e a conscientização de que segurança é responsabilidade de todos;

•Líder Coach: explora as ferramentas fundamentais de coaching e sua utilidade. Em 2014, a Escola de Liderança da Academia Brasil Kirin realizou mais de 37 mil horas de capacitação.

PerformanceTodos os funcionários participam do Ciclo de Performance da Brasil Kirin, um trabalho que estimula o autodesenvolvimento, traz clareza sobre as expectativas da empresa e aproxima o profissional do seu gestor. Ele envolve quatro etapas, que devem ser cumpridas pelo funcionário e por seu líder direto (Contratar, Acompanhar, Analisar e Devolutiva), dando origem ao Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), construído anualmente, com base nos objetivos estratégicos da empresa.

O ciclo de avaliação ocorre uma vez por ano e inclui funcionários que tenham, no mínimo, três meses de empresa. Além disso, a avaliação 90° é realizada do nível de coordenação para baixo, e a avaliação 360°, do nível gerencial para cima. Essa avaliação impacta o pagamento de funcionários em cargos a partir de gerentes (veja quadro abaixo). G4-LA 11

Percentual de funcionários que receberam análise de desempenho e desenvolvimento de carreira (%)* G4-LA11

2012 2013 2014

Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres

Total 10.929 11.503 11.662

Funcionários submetidos à análise de desempenho e desenvolvimento de carreira

9.131 1.552 9.887 1.616 10.106 1.556

Missão, Responsabilidades e Indicadores (MRI) – % por gênero

76% 66% 84% 64% 97,8% 99,4%

Feedback 90º – % por gênero – Competências Essenciais

82% 75% 80% 80% 71% 70%

Feedback 90º – % por gênero – Competências Área*

n/a n/a 79% 80% 71% 70%

Feedback 360º – % por gênero 89% 85% 0% 0% 100% 100%

% Total 83% 75% 61% 56% 85% 85%* O percentual de funcionários que participaram das avaliações de Feedback 90º teve uma queda em comparação com 2013, pois, no ano anterior, foram considerados os funcionários afastados, desligados e os não elegíveis à ferramenta.

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Page 32: RAS Brasil Kirin 2014

A Brasil Kirin investe constantemente nas ferramentas de gestão de seus funcionários. Em 2014, passou a utilizar a Gestão Integrada de Pessoas (GIP), sistema que une todas a plataformas da área de Desenvolvimento Humano Organizacional, como os módulos de avaliações (Feedback 90° e 360°), Missão, Responsabilidades e Indicadores (MRI), atração, seleção e oportunidades, além de Remuneração, Academia Brasil Kirin (Educação e Treinamento), Sucessão, Plano de Desenvolvimento Individual e Carreira. O GIP está disponível para todos os funcionários, que passaram por treinamentos específicos ao longo do ano. Com ele, é possível gerar relatórios de forma integrada e confiável, o que contribui para que os líderes tomem decisões com mais rapidez.

Em 2014, a companhia foi listada nas duas maiores pesquisas de clima organizacional do País: as 130 Melhores Empresas para Trabalhar 2014 – GPTW Brasil, publicada pela revista Época, e o Guia Você S/A – As 150 Melhores Empresas para Você Trabalhar 2014, publicado pelas revistas Exame e Você S/A. Mais do que valorizar a empresa e as pessoas, essas pesquisas ajudam no desenvolvimento de ações para aumentar a satisfação dos funcionários.

A comunicação entre as pessoas é um ponto fundamental no processo de desenvolvimento organizacional. Entre todas as ferramentas existentes na empresa, o diálogo entre funcionários e líderes, como a Reunião de valores e Avanço da estratégia e os comitês de liderança, são caminhos mais curtos para deixar claros os processos e procedimentos. Em 2014, a melhoria da comunicação face a face foi um dos pontos trabalhados pela área de Desenvolvimento Humano e Organizacional (DHO) e deve ser intensificada em 2015.

desenvolvimento em primeiro lugar

Orgulho de ser Brasil Kirin

Comunicação face a face

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Page 33: RAS Brasil Kirin 2014

Remuneração e benefíciosA Brasil Kirin trabalha com base na metodologia Hay Group para remuneração dos funcionários. A empresa não faz distinção salarial entre homens e mulheres, independentemente de suas funções. A proporção da remuneração média de homens e mulheres em todas as categorias funcionais da Brasil Kirin está na faixa de 1%. G4-52, G4-LA13

Todos os funcionários estão incluídos no Programa de Participação nos Resultados (PPR), que considera os resultados do grupo (Ebitda) e os resultados da localidade (Mapa Estratégico Local). A combinação desses dois indicadores pode levar à multiplicação do salário mensal (até 200%). Já a área de Vendas possui um sistema de remuneração que é relativo às comissões.

Todos os funcionários recebem os benefícios previstos em lei. Outros benefícios oferecidos*:

•assistências médica e odontológica extensivas aos dependentes;•vale-transporte fornecido conforme a lei nos distribuidores próprios (DPs); nas

unidades fabris, há transporte fretado;• todos os funcionários recebem cesta básica mensal;•nas unidades fabris onde há estrutura física é ofertado o restaurante interno;

funcionários dos DPs e demais unidades e os que têm atividades externas recebem cartão eletrônico (ticket);

•assistência odontológica oferecida compulsoriamente nas unidades fabris e por adesão nos DPs;

• todos os funcionários recebem, mensalmente, produtos Brasil Kirin (mini case); •cobertura para incapacidade/invalidez: cumprimento legal para acidente de

trabalho e algumas convenções que regem estabilidade durante determinado período após o regresso ao trabalho. G4-LA2

* Essas informações englobam todas as unidades fabris e distribuidores próprios.

Os benefícios oferecidos a todos os funcionários efetivos da Brasil Kirin (unidades fabris e distribuidores próprios) são vale-alimentação, vale-transporte (no caso de transporte fretado para cidades intermunicipais, o funcionário contribui com um valor mensal), seguro de vida, plano de saúde e odontológico, licenças-maternidade e paternidade, entre outros.

O plano de pensão segue o padrão de contribuição definida, com participação voluntária no plano Básico e contrapartida sobre a participação da empresa no plano Gerencial (ambos com a possibilidade de aporte e contribuições voluntárias). As informações específicas sobre valores do plano de pensão são consideradas estratégicas para o negócio e, por isso, não serão relatadas. G4-LA2, G4-EC3

Em 2014, 66 mulheres usufruíram da licença-maternidade, sendo que 63 retornaram ao trabalho após o término da licença. Após 12 meses, 51 mulheres continuavam empregadas – uma taxa de retenção de 77,3%. As demissões dessas funcionárias ocorreram a pedido, término de contrato de trabalho ou dispensa sem justa causa (em função do desempenho).

Em relação à licença-paternidade, a Brasil Kirin está de acordo com a legislação, que prevê cinco dias de licença após o nascimento do filho. No período do relato, 367 funcionários usufruíram do benefício. Esse período de licença não impacta na taxa de retenção, segundo avaliação da empresa. G4-LA3

saúde e segurançaResponsável pela prevenção de acidentes, doenças ocupacionais e impactos ambientais, a área de Segurança, Saúde e Meio Ambiente (SSMA) atua na implantação e no gerenciamento de procedimentos para garantir o bem-estar de todos os funcionários. Em 2014, a área de Saúde passou a integrar a Vice-Presidência de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade, especificamente a gerência de SSMA (até então, a área se reportava ao DHO).

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Page 34: RAS Brasil Kirin 2014

Anualmente, a área de SSMA organiza campanhas com foco na prevenção de doenças crônicas e campanhas de vacinação.

Todos os funcionários são representados por comitês de saúde e segurança. Entre eles estão a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), que conta com 416 funcionários, e a Brigada de Emergência, que soma 964 funcionários, distribuídos nas fábricas e centros de distribuição. Há ainda o Pilar de Segurança, Saúde e Meio Ambiente do programa TPM e os Comitês de Ergonomia, que funcionam nas operações onde o TPM está implantado. No total, 13% da força de trabalho da Brasil Kirin atua na governança do tema saúde e segurança do trabalho. G4-LA5

Já os riscos químicos, físicos, biológicos e ergonômicos são mapeados no Programa de Prevenção de Risco Ambientais (PPRA), para que a empresa possa atuar de forma efetiva em sua prevenção primária.

O resultado do PPRA, realizado anualmente em toda a empresa, aponta que existem funcionários envolvidos em atividades ocupacionais que apresentam risco de doenças específicas. Para garantir o controle desses riscos ocupacionais, é realizado, anualmente, o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), que garante o controle e o monitoramento da prevenção dos riscos de doenças especificas. G4-LA7

Para os funcionários expostos em atividades ocupacionais, a Brasil Kirin realiza também os seguintes programas de educação e treinamento:

• integração de SSMA para 100% dos funcionários e terceiros; •Semana Interna de Prevenção de Acidente do Trabalho (Sipat);•elaboração de Lição Ponto a Ponto (LPPs) com temas relacionados a melhorias do

ambiente de trabalho e à prevenção de riscos.

E, para prevenir e controlar o risco, são realizados os seguintes programas:

•Segurança Baseada em Comportamento (SBC), aplicado pelos líderes, gestores e integrantes da Cipa;

•Registro de Quase Acidente (RQA), ferramenta de fácil acesso a todos os funcionários; •nas unidades fabris, existe a aplicação de registro de melhorias, em que o

próprio funcionário pode propor uma melhoria para o seu ambiente de trabalho, podendo ser replicada para as demais unidades;

•desenvolvimento de grupos de estudos para redução de riscos, com o envolvimento de funcionários de várias áreas para facilitar o debate e a avaliação por pontos de vista diferentes.

A empresa realizou uma avaliação dos riscos de doenças crônicas em toda a equipe funcional e implantou um módulo específico em seu sistema SAP para otimizar seu monitoramento e a gestão em saúde e segurança.

O número de acidentes com os empregados teve redução aproximada de 7%, comparado ao de 2013. Essa queda ocorreu em virtude do nível de maturidade dos funcionários em relação aos temas de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA).

A taxa de absenteísmo relatada para o ano de 2014 considera os dias perdidos por causa de acidente de trabalho – nos anos anteriores, como mostra o cálculo de 2013, eram considerados os dias não trabalhados por diversos motivos, além de acidente de trabalho.

Os acordos sindicais contemplam diversas questões de saúde e segurança, como a permanência de ambulâncias nas fábricas. A prática da Brasil Kirin e a legislação vigente, no entanto, dão conta de outros temas contemplados pelos acordos, como o uso de equipamento de proteção individual (EPI) e a criação de comitês de saúde e segurança. A aplicação dos EPIs atinge 100% dos funcionários. G4-LA8

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Page 35: RAS Brasil Kirin 2014

Contratação local G4-EC6A Brasil Kirin busca contratar profissionais localmente – considerando a contratação de pessoas residentes em um raio de 80 km das unidades. Para as posições estratégicas, são buscados líderes dentro de um escopo nacional.

Em 2014, tivemos um número menor de vagas para a alta gerência. Tivemos ainda um aproveitamento interno dos funcionários dos demais níveis, o que justifica a variação no percentual, em comparação com 2013.

Informações de saúde e segurança G4-LA6

2013 2014empregados empregados

total totalNúmero de acidentes **** 420 391Taxa de lesões** 16,22 14,64Taxa de doenças ocupacionais 0,01% 0,00%Taxa de dias perdidos*** 9.764 12.202Taxa de absenteísmo* 15,22% 0,33%*

Total de óbitos no período 0 0* Taxa de absenteísmo: cálculo utilizado (nº empregados x nº de dias úteis x 12 meses)/nº de dias perdidos por acidente do trabalho)). A taxa de absenteímo de 2013 não foi recalculada por não haver informações disponíveis com os mesmos critérios adotados em 2014.** Taxa de lesões: cálculo utilizado (taxa de frequências): n° de acidentes x 1.000.000/HHT (horas-homem trabalhadas) + HE (horas extras).*** Taxa de dias perdidos: para o cálculo dos dias perdidos, é somado o total de dias corridos perdidos por acidentes, sendo contados como dias perdidos a partir do primeiro dia após a data do acidente.****O sistema de regras aplicado no registro e relato de estatísticas de acidentes segue as recomendações da OIT.Foram consideradas todas as unidades fabris e distribuidores próprios.Não estão disponíveis os dados desse indicador descrito por gênero. Foram contabilizados 48 acidentes envolvendo terceiros durante o ano de 2014; outras informações não estão disponíveis.

Contratação local 2012 2013 2014

Porcentagem de membros de alta gerência provenientes de comunidades locais*

58% 49,5% 22%

Porcentagem de empregados provenientes de comunidades locais

88% 90% 96%

* Considerando os profissionais que estão posicionados como gerente nível 1, diretor, vice-presidente e presidente na estrutura hierárquica da companhia.

Comunicação interna Clareza e transparência nas informações guiam a comunicação entre a Brasil Kirin e seus funcionários. A empresa possui diversos canais de comunicação interna e desenvolve constantemente ações de endomarketing. Entre os principais veículos estão murais físicos instalados em pontos estratégicos, a revista bimensal Novas, envio de e-mails, a intranet Conexão e o Blog do Presidente. Em dezembro de 2014, foi iniciado o piloto da TV Corporativa na unidade de Itu (fábrica e corporativo). Esse canal de comunicação deverá ser expandido para as demais unidades em 2015.

Veja os números dos canais de comunicação:

•mais de 600 notícias publicadas na Conexão;•19 posts publicados no Blog do Presidente;•14 mensagens publicadas no Espaço do Líder (canal criado em agosto de 2013);•33 vídeos divulgados na Central Multimídia;•quase 600 temas publicados nos jornais murais;•mais de 400 e-mails enviados (e-mail marketing e comunicados gerais);•mais de 80 ações de endomarketing (envolvendo marcas de produtos, eventos e

projetos institucionais).

direitos humanos A Brasil Kirin trabalha questões de direitos humanos em seu Código de Conduta, e as informações são divulgadas interna e externamente, para os públicos de relacionamento. Em 2014, foi lançado o Código de Conduta dos Fornecedores, que dissemina uma cultura de respeito aos direitos humanos na cadeia de valor da empresa. Ainda não há processo formal de avaliação de direitos humanos ou impactos de direitos humanos. G4-HR9

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Page 36: RAS Brasil Kirin 2014

Na abertura da operação do Centro de Distribuição de Jaboatão dos Guararapes (PE), houve uma paralisação dos motoristas e ajudantes causada por reclamações sobre as estruturas provisórias dos vestiários. Quando o sindicato da categoria foi até a empresa para apurar os fatos, deparou-se com outros pleitos elencados por trabalhadores estáveis e reintegrados sobre reajuste salarial e outras melhorias financeiras. Para solucionar o caso, foi constituída uma comissão de funcionários, que, com o sindicato, negociou as condições solicitadas. A porcentagem do tempo de trabalho perdido por causa da paralisação de um dia foi de 4,36% horas do total mensal da localidade. G4-FP3, G4-HR4

Caminho aberto para negociação

Todas as 276 queixas e reclamações relativas a impactos sobre direitos humanos foram solucionadas. Em relação a 2013, houve redução de 7,2% nos casos de assédio, motivada principalmente pela visibilidade proporcionada pelo “Fale com a Brasil Kirin”, pela ação das lideranças locais, assim como pelo treinamento via e-learning sobre assédio, que teve adesão de mais de 90% da liderança. Em 2015, as ações preventivas terão continuidade, a fim de evitar recorrências e novas ocorrências. G4-HR12

discriminaçãoNo período deste relato, ocorreram cinco casos procedentes sobre discriminação. Todos os casos foram solucionados após as seguintes ações: G4-HR3

• reorientação sobre os valores da Brasil Kirin;• realização de treinamento de assédio moral e reforço sobre as atitudes esperadas por

um gestor da Brasil Kirin;• reciclagem com gestores sobre assédio moral e valorização da diversidade.

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ConsumidoresO consumidor é uma das principais razões de ser da Brasil Kirin. Com foco em sua satisfação e no desenvolvimento de produtos inovadores, a empresa trabalha de forma constante para conhecer e atender as diferentes necessidades das pessoas em todo o País.

Por meio do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), a empresa recebe manifestações de consumidores por e-mail e pela linha 0800, disponível em todos os estados do Brasil. Em 2014, essa central registrou 33.901 chamados, 15% menos que no ano anterior. Desses, 85% foram solucionados no primeiro contato – um ponto percentual a mais do que em 2013, quando 84% dos casos foram solucionados. A Brasil Kirin sempre busca melhorias nos procedimentos, com o objetivo de garantir a satisfação dos consumidores com respostas definitivas e agilidade na solução.  

Ao receber reclamações sobre a qualidade ou a não conformidade de um produto, a Central de Relacionamento providencia a troca acionando o operador logístico, responsável por visitar e efetuar a troca na casa do consumidor. Em 2014, foram realizadas 2.281 trocas, 20% menos que em 2013.

As principais marcas estão presentes nas redes sociais, que são acompanhadas constantemente para dar respostas imediatas a qualquer comentário. A empresa também trabalha com pesquisas de controle, medição, acompanhamento e exploração de novas oportunidades.

O SAC elabora uma pesquisa para avaliar a satisfação dos consumidores e clientes em relação ao atendimento prestado. Em 2014, 90% dos clientes/consumidores declararam-se “Muito Satisfeitos/Satisfeitos” com o atendimento, e 86% consideraram-se “Muito Satisfeitos/Satisfeitos” em relação ao tempo de espera para serem atendidos. Em 2013, esses números foram 92% e 89%, respectivamente – a empresa não considera essa diferença significativa e trabalha constantemente em melhorias no seu sistema de atendimento. G4-PR5

Relatório de Sustentabilidade 2014 35Brasil Kirin

Page 37: RAS Brasil Kirin 2014

A empresa segue com rigor as legislações dos órgãos reguladores do setor: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)/Ministério da Saúde (MS), Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), Departamento Nacional de Produtos Minerais (DNPM), Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) e Ministério da Justiça. Possui, também, um sistema de registro do produto e aprovação de rotulagem, com procedimentos definidos, organizados e registrados. G4-PR3

Todos os produtos vendidos no mercado nacional apresentam na rotulagem o modo de conservação, manuseio e, em casos específicos, validade após aberto. Além disso, a Brasil Kirin está sempre em busca de novas tecnologias e tipos de embalagens para a redução de resíduos e incentivo à reciclagem:

•nas embalagens plásticas (PET), garrafas descartáveis e latas, há símbolos indicando sobre o descarte consciente do produto;

•nas embalagens secundárias (plásticos de embalagem e caixas de papelão), consta a informação de que as mesmas são recicláveis. G4-PR3

Os rótulos dos produtos da Brasil Kirin possuem informações completas sobre valores nutricionais, composição, modo de conservação, rastreabilidade e alergênicos. A empresa concluiu o mapeamento de todos os ingredientes usados nos produtos que podem causar alergias. Para a elaboração dos produtos, são utilizados estritamente ingredientes aprovados no Brasil. G4-PR1

Em 2014, não houve não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados a informações e rotulagem de produtos e serviços que tenha resultado em multa ou penalidade. Entre as metas para 2015 estão a melhoria constante dos rótulos para um maior entendimento do consumidor em relação ao produto. Esse trabalho é desenvolvido em parceria com as áreas de Marketing, Jurídico e a Central de Relacionamento. G4-PR4

ClientesManter um relacionamento próximo e de confiança com seus clientes é um dos pilares da Brasil Kirin. Por todo o País, os cerca de 600 mil pontos de venda de pequeno, médio e grande portes são tratados com a mesma atenção pela equipe de vendas.

Em 2014, teve início um trabalho de aproximação com o ponto de venda (bares, supermercados e restaurantes), focado na realidade de cada cliente e nas necessidades dos seus consumidores. Para 2015, essas ações devem ser intensificadas, especialmente com a nova estrutura de atuação da equipe de vendas e o desenvolvimento de um novo conceito de trabalho para a força comercial. O objetivo é ter o produto certo, no local certo, trazendo mais efetividade para as vendas e mais agilidade logística por meio do conhecimento apurado das necessidades de cada ponto de venda.

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As ações de sustentabilidade pensadas pela Brasil Kirin vão além da produção e distribuição. Elas chegam até os pontos de venda, com a compra de novos equipamentos que usam gases refrigerantes naturais, os hidrocarbonos (HCs). As compras realizadas em 2014 e previstas para o início de 2015 somam mais de 2.200 refrigeradores, dos quais 36% já estão disponíveis em estabelecimentos comerciais que vendem produtos Brasil Kirin.

Além de possuir uma emissão de gases de efeito estufa quase nula – a mudança representa um impacto 99% menor no aquecimento global, se comparado ao do modelo anterior –, essa tecnologia consome menos energia e melhora a eficiência do sistema de refrigeração. Essas unidades estão identificadas com um selo e QR code para esclarecer a iniciativa aos stakeholders.

Inovação até no refrigerador

Relatório de Sustentabilidade 2014 36Brasil Kirin

Page 38: RAS Brasil Kirin 2014

Reclamações e casos de não conformidadeEm 2014, foi criado um canal direto para que clientes (revendedores dos produtos Brasil Kirin) tirem suas dúvidas financeiras, simplificando o atendimento e resolvendo com agilidade questões de cobranças indevidas, entre outras. Até 2013, o canal utilizado era o Fale com a Brasil Kirin.

Durante o ano, foram recebidas 20.420 chamadas pelo número de telefone 11 2118-9500, das quais 1.053 foram consideradas cobranças indevidas. As áreas de Logística, Comercial e Financeira estão desenvolvendo ações para mitigar tais cobranças. G4-PR8

No mesmo período, ocorreram dois casos de não conformidade relacionados à comunicação de produtos e serviços. Um deles por postagem no Twitter, que foi objeto de processo administrativo perante o Conar – a Brasil Kirin retirou a postagem do ar antes mesmo do processamento da decisão oficial. Outro caso, que ainda não foi julgado pelo Conar, refere-se a um comercial de TV. G4-PR7

logística e entrega otimizadaEm 2014, a Brasil Kirin investiu em uma ferramenta de otimização de transportes para entregas. O projeto – que já deu o retorno esperado em menos de um ano – ajudou a reduzir em 8% os custos logísticos e em 9% os tempos de entrega, aumentando a confiabilidade no serviço e o planejamento das agendas, com a diminuição de caminhões em circulação. Entre as iniciativas está o monitoramento em tempo real para aproveitar o retorno de veículos vazios para as fábricas, combinando inclusive as movimentações de matéria-prima com produto acabado e a exploração de diversos modais de transportes.

Cerca de 80% do volume de transferência de produtos fabricados no Sul e Sudeste e destinados ao Norte e Nordeste são realizados por meio de cabotagem, o que contribui para uma redução significativa de 76% na geração de CO2.Outra ação de impacto para a logística foi a inclusão do rodotrem (tipo de caminhão de grande porte, com comprimento entre 25 e 30 metros) na frota de transporte. Com maior capacidade de carga, os caminhões, que estão rodando desde 2014, trazem mais agilidade ao transporte, diminuindo em 43% a quantidade de viagens realizadas, em comparação com um caminhão convencional, assim como uma redução de 25% tanto no consumo de combustível como na emissão de CO2. Atualmente, 17% do escoamento da fábrica de Itu para abastecimento de seus CDs é feito por rodotrens.

Em 2013, a Brasil Kirin começou a desenvolver um projeto piloto, em parceria com a montadora Mercedes Benz, para a produção de um caminhão com as dimensões menores, como as de um veículo urbano de carga, mas com dois eixos traseiros e maior capacidade, para distribuir os produtos dentro das cidades. Esses modelos começaram a ser utilizados em 2014 e, hoje, totalizam 99 veículos rodando em todo o Brasil.

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Page 39: RAS Brasil Kirin 2014

Em parceria com duas grandes redes de varejo, a empresa desenvolve o projeto Back Haul, que aproveita caminhões que fariam uma viagem sem carga para transportar produtos Brasil Kirin.

Depois de fazer a entrega nas lojas, os caminhões dos parceiros são carregados em uma das nossas unidades e, em vez de voltarem para o centro de distribuição da rede varejista vazios, transportam nossas bebidas. Com isso, não são realizadas 2.411 viagens com frota própria, deixando de rodar cerca de 450 mil km (equivalentes a 11 voltas ao redor da Terra*) que seriam percorridos com veículos vazios. Isso significou uma redução de emissão de 366 t CO2 eq, além de evitar o consumo de 142 mil litros de diesel**.

O projeto foi criado há mais de cinco anos, em Itu (SP). Três anos atrás, foi implantado em Igrejinha (RS) e, em 2014, foi expandido para o Nordeste, nas fábricas de Alagoinhas (BA), Recife e Igarassu (PE). G4-EN30

* Uma volta ao redor da Terra possui 39.840 km.** Fator considerado para consumo de 3,17 km p/litro de diesel para veículo pesado.

Projeto Back Haul

Públicos de relacionamento

Em 2014, a área de Logística consolidou seu plano de promover um novo modelo de governança para os 23 Centros de Distribuição (CDs). Trata-se de um trabalho integrado com as áreas corporativas, com reporte mensal para avaliação de oportunidades de melhoria e avanços conquistados. Inclui ainda um projeto de melhoria nas condições ergonômicas e de jornada dos funcionários da área de Logística, o que aumentou a produtividade e a satisfação dos mesmos. Além disso, foi feita uma ampla divulgação do processo para os funcionários, para que todos entendessem integralmente os passos da operação.

Esse novo modelo de governança faz parte do Plano de Eficiência Logística, que vem sendo desenvolvido pela Brasil Kirin nos últimos dois anos.

Círculo virtuoso

Relatório de Sustentabilidade 2014 38Brasil Kirin

Page 40: RAS Brasil Kirin 2014

Fornecedores As diversas matérias-primas que compõem o mix de produtos da Brasil Kirin dependem de 400 fornecedores espalhados pelo País. Há prioridade na contratação de fornecedores localizados nos estados onde as fábricas estão instaladas, incentivando o desenvolvimento social local.

A gestão da cadeia de suprimentos é parte essencial para o bom andamento dos negócios. Para isso, a área de Suprimentos está dividida em três grupos:

•Compras: de materiais diretos (prioritariamente matérias-primas e embalagens), indiretos (transporte, demais materiais e serviços) e parceiros de mídia, marketing e trade – responsável pela contratação dos parceiros de negócio;

• Inteligência de suprimentos: realiza diversos estudos de mercado e commodities;•Gestão de fornecedores (homologação): processo por meio do qual os

fornecedores recebem um manual com as regras do programa de gestão de fornecedores e o Código de Conduta, onde constam as práticas que a Brasil Kirin considera adequadas para que a empresa se torne uma parceira de negócio.

Em 2014, 157 fornecedores que foram considerados para contratação foram avaliados com base nos critérios de homologação. Todos recebem o manual com as regras do programa e o Código de Conduta, onde constam as práticas que a Brasil Kirin considera adequadas para o fornecedor se tornar um parceiro de negócios. Para os demais fornecedores, o Código de Conduta e o Manual do Fornecedor serão incluídos, no ano de 2015, no site institucional da Brasil Kirin. Ainda para 2015, a área de Gestão de Fornecedores continuará com a responsabilidade de homologar empresas que possuam uma gestão ambiental e social estabelecida, documentada e implantada e de monitorar, com certificações e auditorias, a execução das mesmas.

Através do monitoramento trimestral, a área de Gestão de Fornecedores solicitará, se necessário, planos de ação de melhoria. Caso as regras não sejam cumpridas, poderá haver a rescisão do contrato. Ainda não há processo formal de avaliação de impactos ambientais na cadeia de fornecedores. G4-EN33

Todos os nossos fornecedores assinam contrato com cláusulas sobre a não concordância da Brasil Kirin com práticas como desrespeito ao meio ambiente, trabalho escravo e trabalho infantil. As cláusulas de compliance foram incluídas nos contratos no primeiro semestre de 2013 e as de anticorrupção, em fevereiro de 2014. G4-LA14; G4-HR10; G4-SO9; G4-EN32; G4-12, G4-FP1, G4-LA15; G4-HR5; G4-HR6; G4-HR11

A Brasil Kirin considera os fornecedores locais aqueles que estão situados em um raio de até 200 km de todas as plantas produtivas. G4-EC9

Públicos de relacionamento

GRI

Relatório de Sustentabilidade 2014 39Brasil Kirin

Page 41: RAS Brasil Kirin 2014

Governo e órgãos setoriaisA Brasil Kirin é uma empresa atuante e faz parte de várias iniciativas voltadas ao desenvolvimento do setor e do País. Em 2014, participou de 14 entidades de classe, associações e organizações: G4-16

•ABA: Associação Brasileira de Anunciantes (2010);•Aberje: Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (2010) – até junho 2014;•Abia: Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (2011);•Abinam: Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais (2010);•Abir: Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não

Alcoólicas (2010);•Abrabe: Associação Brasileira de Bebidas (2010);•Adial: Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (2010);•Aficam: Associação dos Fabricantes de Componentes da Amazônia (2011);•CEBDS: Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (2013);•Cempre: Compromisso Empresarial para Reciclagem (2010);•CervBrasil: Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (2012);•Conar: Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (2010);• Instituto Akatu: Consumo Consciente para um Futuro Sustentável (2013);•MBC: Movimento Brasil Competitivo (2014).

Iniciado em 2012, o programa Excelência em Transporte e Frota (ETRAF) tem como objetivo garantir a qualidade e a melhoria contínua na contratação e gestão do transporte. Constituído por várias fases, tem foco no comportamento dos motoristas em relação a segurança no volante, combate ao uso de drogas ilícitas e exploração sexual de menores nas estradas. Depois de três anos de intenso trabalho, o programa, que começou em Itu, já está em todo o Brasil, promovendo dias especiais com cursos sobre segurança, exames médicos, exposição de equipamentos e inspeções gratuitas de veículos. Em 2014, a aderência das empresas e motoristas terceirizados aos processos de avaliação do ETRAF foi de 100%.

A empresa também trabalha em parcerias com Caminhão 100%, movimento de conscientização pela prática da manutenção preventiva veicular para redução de acidentes de trânsito e valorização da vida, e, desde 2013, com o Programa Na Mão Certa, que tem como foco a proteção de crianças e adolescentes contra o abuso e a exploração sexual. Em 2014, 20% dos parceiros logísticos contratados que realizam transporte entre as fabricas e os CDAs eram signatários do Programa.

Durante o Carnaval de 2014, foi realizada uma ação de comunicação e sensibilização junto aos transportadores parceiros, impactando 100 empresas.

evolução constante

31parceiros estiveram no 1º Encontro de Fornecedores, em novembro de 2014, quando foram discutidos os desafios da indústria em incorporar aspectos de sustentabilidade em toda a cadeia produtiva, o papel dos fornecedores e as perspectivas. Seis cases de sustentabilidade foram apresentados por fornecedores.

Públicos de relacionamento

GRI

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Page 42: RAS Brasil Kirin 2014

ComunidadesConsciente do seu papel no desenvolvimento das comunidades onde opera, a Brasil Kirin investe e apoia projetos alinhados à sua visão estratégica e que estejam de acordo com as necessidades locais. As ações de relacionamento com as comunidades são desenvolvidas por meio de doações e investimento social privado em projetos locais existentes.

Para o desenvolvimento de qualquer projeto social próprio, a empresa realiza uma conversa informal com a comunidade ou agentes públicos para conhecer a real necessidade de desenvolvimento local. Todas as unidades da empresa possuem comitês estruturados para a comunicação com as comunidades, além do canal “Fale com a Brasil Kirin”, que disponibiliza e-mail e uma linha 0800. Se alguma denúncia chega pelo serviço de SAC, cujo número está nos rótulos de todas as embalagens, as mesmas são direcionadas para as áreas responsáveis na empresa (leia mais em Estratégia). G4-SO1; G4-SO11

ProjetosEntre os projetos apoiados estão o Qualifica Macacu, que, em parceria com o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), oferece cursos de curta duração na área de produção industrial para funcionários e moradores da cidade de Cachoeiras de Macacu (RJ). Em 2014, 15 pessoas concluíram o curso, 3 funcionários e 12 moradores da cidade.

Em Campinas (SP), onde temos um Centro de Distribuição Avançado (CDA), apoiamos o time de vôlei masculino profissional Brasil Kirin e também as categorias de base, formadas por jovens atletas de 14 a 21 anos que estão se preparando para ascender à categoria profissional. Os ingressos para as partidas dos jogos de vôlei realizados no Ginásio do Taquaral, em Campinas, foram trocados por alimentos não perecíveis – ação que gerou a doação de 4 toneladas de alimentos para 24 entidades na cidade. Também participamos com doações de produtos para algumas atividades da Feac, entidade que reúne as organizações sociais de Campinas.

Também em Campinas, mantemos parceria com o Instituto Compartilhar, ação idealizada pelo ex-jogador e técnico da Seleção Brasileira de Vôlei masculino Bernardinho que oferece aulas de vôlei para jovens carentes em escolas municipais de Campinas. Participam do projeto 450 crianças.

Públicos de relacionamento

GRI

Relatório de Sustentabilidade 2014 41Brasil Kirin

Page 43: RAS Brasil Kirin 2014

Em Itu (SP), foram inaugurados dois núcleos de vôlei, que atenderão 100 crianças, no mesmo modelo de Campinas. A Brasil Kirin está mapeando outras cidades onde possui operações para ampliação dos núcleos de vôlei.

Na região de Sorocaba (SP), apoia o projeto Sacolona. Em parceria com a CCR, foram enviadas lonas de comunicações (banners) descartadas que servem como matéria-prima para a confecção de bolsas, carteiras e artesanato, gerando renda para um grupo de costureiras da cidade de Capela do Alto. Alguns produtos são disponibilizados no Empório Brasil Kirin, em Itu. E estojos confeccionados pelas costureiras foram incluídos no kit escolar (do 1º ao 4º ano do Ensino Fundamental) dos filhos de funcionários da empresa para o ano letivo de 2015.

Em Salvador (BA), onde temos dois Centros de Distribuição, houve o apoio à Prefeitura para o projeto Salvador em Campo, de promoção à saúde e qualidade de vida por meio do incentivo à prática de esportes e lazer nas comunidades. A parceria já beneficiou 11 comunidades, onde foram criados espaços para escolinhas de iniciação esportiva, jogos e campeonatos. G4-SO1; G4-FP4

Em Sorocaba (SP), patrocina o time

profissional masculino de futsal. A equipe reúne

nomes consagrados e grandes revelações, além

do talento do craque Falcão. Na temporada

2014, eles tiveram a alegria de conquistar os grandes títulos de

campeão da Liga Futsal e Paulista 2014.

Relatório de Sustentabilidade 2014 42Brasil Kirin

Page 44: RAS Brasil Kirin 2014

Comitê Projetos IncentivadosEm 2014, foi formado um comitê multidisciplinar para apoiar a organização na análise e gestão de projetos incentivados que estão em linha com a estratégia da empresa (incentivo federal e estadual). Esse comitê é formado pelas áreas de Sustentabilidade, Marca Institucional, Marketing e Eventos, Planejamento Financeiro e Tributário. Outras áreas são convidadas a participar das reuniões e apresentar projetos ao comitê. Em 2014, mais de R$ 2,7 milhões foram destinados a projetos patrocinados via incentivo do ICMS, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, BA e RS. G4-EC4

Em um projeto piloto implantado em comunidades do Rio de Janeiro, a Brasil Kirin une propostas de sustentabilidade, empreendedorismo e desenvolvimento social.

Em dezembro de 2014, foi inaugurado um Ponto de Entrega Voluntária (PEV) no Morro do Alemão. A ideia é engajar as pessoas na redução do lixo da comunidade, separando tudo o que pode ser reciclado e encaminhando para a Estação de Reciclagem, administrada pela ONG local Educap. Para incentivar a população a levar o material reciclável limpo e separado, as pessoas acumulam pontos, que são trocados por diversos brindes.

Também nesta e em outras comunidades a empresa está incentivando a formação de microdistribuidores exclusivos de produtos Brasil Kirin, gerando renda para esses empreendedores e relacionamento próximo com os pontos de venda das comunidades. Para 2015, existem planos de expansão desse projeto piloto.

economia e sustentabilidade na base da pirâmide

GRI

Relatório de Sustentabilidade 2014 43Brasil Kirin

Page 45: RAS Brasil Kirin 2014

Capacidade e excelênciaFaz parte do dia a dia da Brasil Kirin a busca pela eficiência operacional. Por isso, todas as unidades da empresa – produtivas ou de distribuição – atuam sob rígidas normas. Essa preocupação é um grande diferencial competitivo para a companhia, que atua de forma integrada e une inovação, estrutura logística, capacidade de produção e sustentabilidade em busca da produtividade e do crescimento.

O planejamento alinhado ajuda no constante aprimoramento dessa estrutura, desde o recebimento das matérias-primas e embalagens utilizadas na produção, passando pela fabricação, armazenamento e distribuição, até chegar aos consumidores. Hoje, o principal desafio ainda está na conciliação da flexibilidade e da agilidade necessárias para responder à inovação sem comprometer a produtividade e as práticas sustentáveis.

Desde 2007, a Brasil Kirin adotou como modelo de gestão a metodologia Total Performance Management (TPM), criada pelo Instituto Japonês de Manutenção de Planta (JIPM) com o objetivo de tornar as empresas mais competitivas através da redução das perdas em toda a cadeia produtiva, possibilitando uma maior integração entre o homem, o equipamento e o processo, em que, por meio de uma mudança de cultura, estabelece um ambiente de melhoria contínua. Nosso principal desafio é a busca pela perda zero. Desde 2008, já possibilitou uma redução de 95% nas reclamações de clientes, 88% nas perdas de embalagens e 72% das taxas de acidentes, entre outros.

Em 2014, a empresa finalizou o ciclo de Excelência (primeiro nível de premiação concedido pela JIPM) em todas as unidades fabris onde a metodologia de TPM é adotada. Em 2015 se dá o segundo passo, em direção ao nível de Consistência, já conquistado pela Unidade de Alexânia. Em resumo, a Brasil Kirin segue rumo à Classe Mundial em resultados, agregando mais competitividade e sustentabilidade à organização.

Nossos processos e impactos

Nossos processos e impactos

Relatório de Sustentabilidade 2014 44Brasil Kirin

Page 46: RAS Brasil Kirin 2014

Na unidade de Recife (PE), através das atividades do Pilar SSMA de TPM, a unidade conseguiu reduzir em 100% (de quatro acidentes em 2013 para zero acidentes em 2014) o número de acidentes envolvendo funcionários com deficiência auditiva. As ferramentas desenvolvidas por essa unidade serão multiplicadas para as demais operações fabris.

Em 2013, a companhia colocou em prática um estudo de Análises de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) nos processos de produção de envase de água mineral e bebida mista (Água Schin e Skinka). Em 2014, esse plano foi expandido para os processos de produção e envase de refrigerantes, néctares e cervejas (unidades de Alexânia e Horizonte), totalizando 23 estudos no ano. O APPCC é um estudo detalhado de todos os riscos (físicos, químicos e microbiológicos) possíveis, desde as matérias-primas até o produto acabado, para garantir um controle efetivo da qualidade. Hoje, esse processo está instalado em 53% das linhas de produção. G4-PR1

Pensamento voltado para o futuroQuestões como a redução do uso da água, reciclagem de materiais, diminuição na emissão de gases de efeito estufa (GEE) e conscientização de todos os públicos de interesse da companhia são parte de um trabalho diário que integra o Índice Geral de Sustentabilidade (IGS), válido para todas as unidades fabris e com resultados que impactam a remuneração variável dos funcionários das fábricas. Esse índice é composto pelos seguintes temas, com meta de atingimento de 100% para 2015:

•atendimento dos requisitos legais;•atendimento a condicionantes da licença de operação;•materiais recicláveis;•emissões de gases de efeito estufa (GEE);• resíduos da cervejaria;•atendimento aos parâmetros de efluente tratado.

A performance das fábricas da Brasil Kirin tem melhorado ao longo dos anos, sempre em busca de resultados consistentes. Em relação ao uso racional de recursos, podem-se destacar os ganhos de eficiência acumulados desde 2008:

• redução total de 16% no consumo de água; • redução total de 20% no consumo de combustível;• redução total de 8% no consumo de energia elétrica.

ÁguaEssencial na indústria de bebidas, o uso da água é um assunto estratégico para a Brasil Kirin. Além do consumo, tratamento e reúso, ações preventivas, como a gestão da biodiversidade das áreas do entorno das unidades, também são estratégicas.

Em 2014, a unidade de Itu auxiliou o município e seus moradores na crise hídrica enfrentada na cidade (leia mais a seguir e na Mensagem do presidente). Nesse mesmo período, não houve fontes hídricas significativamente afetadas, pois todas as captações superficiais e subterrâneas estão dentro dos respectivos volumes outorgados.

Das 13 fábricas da empresa que realizam captação de água superficial e subterrânea, somente a fábrica de Igrejinha, em 2014, constatou diminuição no volume de água disponível. Para permitir a recuperação do aquífero, durante o ano foram licenciados outros poços no entorno da fábrica. G4-EN9

Captação e reutilizaçãoEm 2014, a eficiência de consumo de água foi prejudicada pelo menor volume de produção – quando as fábricas tendem a realizar mais CIPs (paradas para limpeza dos equipamentos) e set ups (operação de partida e finalização de linha de produção quando há mudança de um produto para outro ou mudança de tipo de embalagem), implicando maior consumo de água. A performance é medida relacionando o volume (em hectolitros) de água consumido pelo volume produzido (também em hectolitros).

Nossos processos e impactos

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Page 47: RAS Brasil Kirin 2014

O tipo e a diversidade de embalagens usadas, ou mix de produção, aumenta a complexidade da operação das fábricas e impacta a performance dos indicadores relativos de consumo. Por exemplo, para um mesmo produto, como a cerveja Schin, há diversas embalagens produzidas em uma mesma fábrica: vidro 1 l, vidro retornável 600 ml, vidro long neck 355 ml, latas de 473 ml, 350 ml e 269 ml.

Apesar de a quantidade de água usada ter sido 8% menor, quando comparada com 2013, o consumo específico (hL agua/hL de bebida produzida) foi 4,5% maior – de 3,54 para 3,7.

Índice relativo de consumo de água G4-EN8 2012 2013 2014

hL de água / hL de bebida produzida 3,61 3,54 3,7

A utilização de água de chuva coletada foi 27% menor em relação a 2013, por causa da baixa incidência de chuvas em 2014. O volume de água retirado por fontes é estratégico e confidencial para a empresa; por isso, não será relatado. G4-EN8

Fonte 2012 2013 2014

Água de superfície (rios, lagos, áreas úmidas, oceanos) 35,92% 37,49% 38,36%

Água subterrânea 63,69% 62,05% 61,31%

Água de chuva coletada 0,18% 0,21% 0,16%

Concessionária/empresa de abastecimento 0,22% 0,25% 0,27%

ToTal de ÁGua ReTIRada PoR FoNTe G4-EN8

Em relação aos efluentes líquidos, a empresa possui estações de tratamento físico-químicas em suas unidades e utiliza um sistema combinado biológico e físico-químico que remove acima de 98% em Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO). O volume total de efluentes tratados é considerado estratégico para a competividade da empresa e, por isso, não será reportado. G4-EN22

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Água reciclada e reutilizada G4-EN10 2012 2013 2014

Índice de recirculação (%) 7,83 8,16 5,57

A capacidade de recirculação está ligada a dois fatores: tecnologia de tratamento e qualidade da água.O índice foi menor em 2014 por causa do fator tecnologia de tratamento. A água precisa passar por uma estação físico-química, e, com a redução do volume produzido, em 2014 as estações de tratamento recircularam menos água. Cálculo utilizado para o índice de recirculação: volume de água reciclada m³/total m³/ano 2014 x 100% de reutilização.

Relatório de Sustentabilidade 2014 46Brasil Kirin

Page 48: RAS Brasil Kirin 2014

Gestão da biodiversidadeA gestão da biodiversidade tem impacto direto na captação de água, matéria-prima para uma empresa de bebidas. Das 13 unidades fabris, oito possuem em seu terreno áreas de proteção. São elas Alagoinhas (BA), Alexânia (GO), Benevides (PA), Cachoeiras de Macacu (RJ), Caxias (MA), Igrejinha (RS), Itu (SP) e Recife (PE). No total, são cerca de 10 mil hectares entre áreas preservadas e restauradas, que têm papel fundamental na captação de água superficial e subterrânea. G4-EN11, G4-EN13

A parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica é uma das principais iniciativas da empresa para garantir a preservação dos recursos naturais e fomentar a educação ambiental. Com capacidade para produzir 750 mil mudas anualmente, desde 2007, ano de início do projeto, o Centro de Experimentos Florestais SOS Mata Atlântica – Brasil Kirin, localizado em Itu (SP), já cultivou cerca de 3 milhões de mudas de mais de 100 espécies de árvores, usadas na restauração de uma área superior a 857 campos de futebol.

Na propriedade, cedida pela empresa em comodato, esse trabalho de restauração gerou o afloramento de 19 nascentes, com uma estimativa de aumento de 20% das águas subterrâneas e 5% das águas superficiais. Tais resultados foram fundamentais em um ano de crise no abastecimento de água na região e possibilitaram o abastecimento da companhia e a colaboração com a Prefeitura de Itu e a população local.

Além do trabalho de cultivo de mudas e restauração de mata nativa, o centro também possui um programa de educação ambiental, que, só em 2014, recebeu a visita de aproximadamente 10 mil pessoas, entre estudantes (do Ensino Infantil ao Superior) e professores.

Funcionários foram convidados a levar seus filhos até o Centro de Experimentos Florestais SOS Mata Atlântica – Brasil Kirin para participar de uma oficina de pintura e grafite em um dos muros do local. A atividade foi conduzida pelo artista plástico Conrado Zanotto e teve como tema os elementos da Mata Atlântica e da biodiversidade brasileira.

Nossos processos e impactos

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Em 2014, a Brasil Kirin e a Fundação SOS Mata Atlântica anunciaram a ampliação da parceria, com o apoio a cinco projetos acadêmicos voltados à conservação da Mata Atlântica no município de Cachoeiras de Macacu (RJ). Os projetos ganhadores do edital tratam da “Conservação na Mata Atlântica” e estão divididos em “Mudanças Climáticas”, “Estratégia Econômica de Conservação” e “Conservação de Biodiversidade”. G4-EN13

A empresa trabalha para manter o hábitat do entorno das áreas fabris devidamente preservado. Manteve as mesmas áreas dos últimos anos nas unidades fabris (veja quadro abaixo) e iniciou o projeto para a preservação e restauração de uma nova área adquirida pela Brasil Kirin em Igarassú (PE). G4-EN13

Outra iniciativa é o apoio à revitalização do complexo do Cactário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, que guarda coleções de espécies como cactos da África e do México, além de exemplares nacionais provenientes da restinga e da caatinga. A empresa ajudou na reforma do lago do Cactário e construiu pequenas estufas para cactos e suculentas. O jardim possui visitas monitoradas para deficientes visuais e comunicação disponibilizada em braile.

Cerca de 4.838 ha no entorno das unidades fabris são áreas de proteção dos poços de água mineral, conforme a legislação vigente. O detalhamento das fábricas e áreas específicas é considerado informação estratégica pela organização. G4-EN11

Nessas áreas não são realizados estudos técnicos de índices de biodiversidade. A empresa está atenta à necessidade de aprofundar o tema da biodiversidade em suas operações e realizará os estudos no médio prazo.

energiaA fim de reduzir o consumo total de energia, cada fábrica da Brasil Kirin tem metas de reduções que são definidas anualmente. Mensalmente, os indicadores de consumo de energia e combustível são reportados à alta gestão, e sua performance reflete nos programas de desempenho das fábricas, como o Programa de Gestão Fabril (PGF).

Em 2014, o consumo de energia foi 8,5% menor do que o registrado no ano anterior, ficando praticamente estável quando comparamos por hL de bebida produzida. Essa redução foi alcançada através de inovações tecnológicas, melhorias nos processos atuais e redução do volume de produção. Como exemplo de iniciativas que contribuíram para a redução do consumo de energia, temos o acréscimo da quantidade de biogás gerado nas estações de tratamento de efluentes como combustível de caldeiras, em substituição ao gás natural. G4-EN3, G4-EN6

Na fábrica de Manaus, para substituir o aquecimento por caldeira a gás na fabricação de concentrado e essência de guaraná, foram instalados módulos de aquecimento solar. Com isso, o consumo de gás nesse processo diminuiu 50%. G4-EN6, G4-EN7

Em 2015, para uma mesma base de volume de produção, (GJ/hL de bebida), a meta é diminuir em 3% o consumo total de energia. A busca da eficiência energética é uma das prioridades para as fábricas

Nossos processos e impactos

GRI

Relatório de Sustentabilidade 2014 48Brasil Kirin

Page 50: RAS Brasil Kirin 2014

Nossos processos e impactos

GRI

Índice de consumo de combustível 2012 2013 2014MJ/hL de bebida produzida 55,78 55,41 53,8

Consumo de energia elétrica*

2012 2013 2014 Variação1.058.974 1.072.186,46 998.025,9 -6,9%

* Refere-se à energia comprada no mercado livre.

Consumo de energia dentro da organização (GJ) G4-EN3

2012 2013 2014

Total energia comprada (GJ)* 1.220.555,98 1.205.343,42 1.127.152,14Vapor gerado dentro da empresa** 2.623.298 2.710.479 2.479.901

* Refere-se à energia comprada no mercado livre e ao vapor comprado de terceiros, oriundo da caldeira de biomassa. Não temos informação da procedência da energia comprada no mercado livre; pode ser de fonte renovável ou não. ** Soma do gás natural, óleo BPF, GLP, cavaco e biogás = vapor gerado dentro da empresa em 2014.

Intensidade energética* G4-EN52012 2013 2014

0,120 GJ/hl 0,115 GJ/hl 0,118 GJ/hl* A intensidade energética da Brasil Kirin é medida por um hectolitro (hL) de produto envasado (cerveja, chope, refrigerante, suco, néctar e água mineral). Para o cálculo da taxa de intensidade energética foram consideradas as energias de combustível, eletricidade e vapor comprado.

A taxa de intensidade energética se manteve estável em relação a 2013, o que pode ser explicado por uma redução de 8,5% do consumo total de energia, acompanhada de uma redução de 7,2% do volume de produção, sendo este último a métrica específica adotada para o cálculo desse indicador.

Fontes não renováveis (GJ) G4-EN3 2012 (GJ) 2013 (GJ) 2014 (GJ) Variação

Gás natural* 1.266.827 1.270.959 1.113.722 -12,37%

Óleo BPF** 452.516 352.416 322.842 -8,39%

GLP** 823.165 863.054 789.226 -8,55%

Total não renovável (GJ) 2.542.681 2.486.428 2.225.790 -10,48%

Fontes renováveis (GJ) G4-EN3 2012 (GJ) 2013 (GJ) 2014 (GJ) Variação

Bagaço de cana – 8.874 **** -100,00%

Cavaco de madeira** 36.290 154.316 177.016 14,71%

Biogás*** 44.327 60.861 77.095 26,67%

Total renovável (GJ) 80.617 224.051 254.111 13,42%* Monitorado com base na nota fiscal de compra.** Óleo BPF, GLP e cavaco de madeira são monitorados via sistema de gerenciamento interno (SAP).

A densidade usada do GLP foi de 2,5 kg/m³. O fator de conversão usado no óleo BPF foi 42,29, com base no Balanço Energético Nacional.

*** Monitorado via planilha interna de acompanhamento. O biogás não é considerado energia comprada pela Brasil Kirin porque é produzido nas estações de tratamento.

**** Não houve consumo de bagaço de cana em 2014 por causa de falta de matéria-prima na região (GO), o que causou aumento do uso do cavaco de madeira.

O aumento da utilização da energia renovável ocorreu pelo aumento da utilização do biogás e melhor utilização da biomassa nas fábricas.

Outra iniciativa que visa gerar energia com menor impacto ambiental e com custo mais competitivo é a construção de um parque eólico em Acaraú (CE). Com investimento total de mais de R$ 100 milhões, a energia gerada fará com que a Brasil Kirin deixe de emitir aproximadamente 30 mil toneladas de CO2 ao ano, fornecendo cerca de 30% da energia elétrica consumida por todas as suas unidades fabris.

Total de energia economizada como resultado de iniciativas de eficiência energética e conservação* (GJ) G4-EN6

2012 2013 2014

1.458.049,9 1.918.599,18 2.122.359,18

* Contempla combustível e eletricidade.A metodologia usada para a realização do cálculo foi uma comparação simples entre um ano e outro, somando o ganho ao acumulado desde 2008.

Relatório de Sustentabilidade 2014 49Brasil Kirin

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Nossos processos e impactos

GRI

emissõesEm 2014, a Brasil Kirin ampliou seu escopo para o cálculo de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e, hoje, realiza o inventário nos escopos 1, 2 e 3. G4-EN5, G4-EN15, G4-EN16, G4-EN18, G4-EN19

emissões indiretas de gases de efeito estufa (escopo 2) G4-EN16

2012 (GJ) 2013 (GJ) 2014 (GJ) Variação

Total 20.197 t eq de CO2 29.069 t eq de CO2 27.659 t eq de CO2 -4,85%* Em 2014, as emissões indiretas de GEE foram 5% menores que no ano anterior. Esse item contabiliza as emissões de GEE provenientes da aquisição de energia elétrica consumida pela empresa.

emissões de Nox, Sox e outras emissões atmosféricas significativas* G4-EN21

Materiais particulados Nox

Unidade de Alexânia** 231,33 mg/Nm³ 203,36 mg/Nm³Unidade Caxias***- 160 mg/Nm³ 256 mg/Nm³

* Não houve emissões de NOx nem SOx reportadas pelas outras unidades fabris. / ** Amostra realizada em jan./2014, segundo a Resolução Conama nº 436, de 22 de dezembro de 2011. / *** Amostra realizada em dez./2014, segundo a Resolução Conama nº 436, de 22 de dezembro de 2011.

Gases incluídos no cálculo Taxa potencial de aquecimento global (ou fonte GWP)Dióxido de carbono (CO2) 1 t eq de CO2Metano (CH4) 25 t eq de CO2Óxido nitroso (N2O) 298 t eq de CO2

MaTRIz eNeRGéTICa*

Fontes renováveis (GJ) G4-EN3 Fontes não renováveis (GJ) G4-EN3

Gás natural Óleo BPF

Gás liquefeito de petróleo (GLP)**

Biomassa Biogás

Renovável Não renovável

45%

13%

7%

3%

32%

2014 10%

90%

2014

2013 20138%

92%

47%

32%

6%

2%

13%

* O consumo de energia elétrica considerado provém de energia comprada fora da organização, através do mercado livre. Não estão disponíveis detalhes a respeito do fornecimento, podendo ser proveniente de fontes renováveis ou não. Desta forma, o consumo de energia elétrica foi retirado da matriz energética e, para efeitos de comparabilidade, o cálculo da matriz de 2013 foi refeito.

Relatório de Sustentabilidade 2014 50Brasil Kirin

Page 52: RAS Brasil Kirin 2014

Nossos processos e impactos

GRI

embalagens recicladasDesde agosto, uma nova matéria-prima está sendo usada para o envase de Schin Refrigerantes na unidade Cachoeiras de Macacu (RJ): as garrafas PET 100% recicladas. A expectativa é que, no primeiro semestre de 2015, todos os refrigerantes Schin 2 litros, produzidos nas regiões Sul e Sudeste, já estejam sendo envasados nessa embalagem. Hoje, do total de embalagens PET utilizadas, 17% são PET verde.

A fim de destinar corretamente as embalagens, a Brasil Kirin investe em parcerias com ONGs e cooperativas de reciclagem para a coleta dos resíduos gerados nos principais eventos que patrocina com suas marcas. Em 2014, foram enviados para reciclagem mais de 5,9 toneladas de resíduos oriundos de eventos da Brasil Kirin. Além disso, a Brasil Kirin trabalha em conjunto com as cooperativas e estimula a coleta e a separação dos resíduos sólidos. Nas fábricas de Itu (SP) e Alagoinhas (BA) e nos Centros de Distribuição de Osasco (SP), Itajaí (SC) e São Luis (MA), a empresa doa resíduos de escritório para cooperativas próximas.

emissões diretas de gases de efeito estufa G4-EN15**2013 2014

(em t Co2 eq)Total 112.845 102.416Emissões biogênicas (provenientes da queima ou biodegradação de biomassa)* –  36.740

emissões indiretas de gases de efeito estufa G4-EN16***2013 2014

(em t Co2 eq)Total 29.069 38.302Emissões biogênicas (compra de vapor da unidade de Caxias)* –  26.139

outras emissões indiretas relevantes de gases de efeito estufa G4-EN17 ****

2013 2014(em t Co2 eq)

Total 2.013 900.187Emissões biogênicas (provenientes da queima ou biodegradação de biomassa)* –  9.827

Cálculo baseado em medição específica das áreas operacionais. A abordagem escolhida foi controle operacional.* Emissão renovável. / ** Inventário de GEE Escopo 1. / *** Inventário de GEE Escopo 2. / **** Inventário de GEE Escopo 3 – considerando as categorias 1, 4, 5, 6, 7, 9, 12.

Em 2014, as emissões indiretas foram 32% maiores, quando comparadas ao ano anterior. Isso ocorreu pelo considerável aumento do fator de emissão para o consumo de energia elétrica no país, intensamente impactado pela crise hídrica.

O maior impacto no escopo 3 é a emissão referente à categoria 1, produção de matéria-prima e embalagem, representando aproximadamente 72% da emissão total desse escopo.

Iniciativas de redução de emissões G4-EN19

2013 2014

Peso (t eq de Co2) Tipo de gás escopo Peso (t eq de Co2) Tipo de gás escopo Mudança para outros combustíveis

2,1 CO2 eq 1 – – –

Metodologia: GHG protocol brasileiro.Em 2014, não foram feitas as medições das reduções ocasionadas pelas iniciativas da empresa.

Taxa de intensidade de emissões de Gee da organização* (t Co2 eq/hl) G4-EN18

2013 2014

0,004468 0,034892*A métrica usada para calcular a taxa foi pela medição direta da produção total de bebidas (produção líquida). Os gases incluídos no cálculo foram CO2, CH4 e N2O. Em 2013, foram consideradas apenas as emissões referentes aos escopos 1 e 2. Em 2014, foram considerados os três escopos.

Relatório de Sustentabilidade 2014 51Brasil Kirin

Page 53: RAS Brasil Kirin 2014

Impactos ambientais e resíduos G4-EN23, G4-EN27Uma das iniciativas para mitigação dos impactos ambientais foi a redução de 2% na quantidade de resíduos sólidos destinados no acumulado no ano, quando comparada com 2013.

Iniciativas G4-EN27

2014

descrição Reduções obtidas*

EmissõesUtilização de gás natural e biomassa nas caldeirasRealização de inventário de emissões

Redução de aproximadamente 10% nas emissões das fontes fixas

Efluentes

Estação de tratamento de efluentes em todas as fábricas Ampliação da capacidade de tratamento na fábrica de Recife (PE)

Atendimento aos parâmetros de qualidade do efluente final

Poluição sonoraAvaliação anual de ruído realizada nas fábricas e comunidades do entorno

Acompanhamento e atendimento aos níveis de ruído

* São contabilizadas as quantidades de resíduos sólidos gerados nas unidades através de relatórios SAP e tíquetes de pesagem em balanças. Desse total, são contabilizados todos os que foram reciclados ou reutilizados. Por fim, é contabilizada a porcentagem de reciclados/reutilizados. Todos os resíduos sólidos que não são reciclados nem reutilizados são destinados de forma adequada.

embalagens e produtos recuperados G4-EN28

* Para o vidro, o resultado é obtido do relatório de emissão de notas fiscais de venda de caco de vidro provenientes da quebra das embalagens de vidro retornável no fim da sua vida útil. ** O cálculo do volume de embalagens recuperadas considerou os fatores: volume de produtos vendidos em 2014 por tipo de embalagem (vidro, alumínio, PET, barril e cartonado asséptico); o percentual de reciclabilidade das embalagens no país (vidro – 98,88% retornável e barril – 100% retornável).

em 2014, a Brasil Kirin recuperou 69.206,54 t de produtos e embalagens**, sendo:

Vidro*

18,64%Lata de alumínio

32,64%

PET

15,73%Cartonado asséptico

0,10%

Para a operação fabril em 2014, foram recicladas 33.200 toneladas de materiais, número 10% maior que o de 2013.

Todas as unidades possuem, ainda, programas internos de coleta seletiva, reciclagem e destinação correta de resíduos. Com a consolidação do Índice Geral de Sustentabilidade (IGS) e um amplo trabalho de conscientização, em 2014 a Brasil Kirin atingiu a meta estabelecida no ano anterior e reciclou 98% dos seus resíduos. Em 2015, a empresa planeja aprimorar o trabalho em relação aos resíduos considerados perigosos e dar continuidade aos programas de conscientização para chegar aos 99% de reciclagem em suas unidades, incluindo escritório corporativo. G4-EN23

GRINossos processos e impactos

Relatório de Sustentabilidade 2014 52Brasil Kirin

Page 54: RAS Brasil Kirin 2014

2013 2014 Variação

Custos de disposição de resíduos, tratamento de emissões e de mitigação

R$ 3.753.371,00 R$ 3.330.134,00 -11,28%

Tratamento e disposição de resíduos* R$ 3.753.371,00 R$ 3.122.119,00 -16,82%

Tratamento de emissões (ex.: gastos com filtros, agentes)** R$ 0,00 R$ 192.515,00 –

Custos de limpeza total, inclusive custos com remediação de derramamentos*** R$ 0,00 R$ 15.500,00 –

Custos de prevenção e gestão ambiental R$ 2.544.045,88 R$ 1.185.516,36 -53,40%

Serviços externos de gestão ambiental**** R$ 593.220,32 R$ 187.524,00 -68,39%

Certificação externa de sistemas de gestão***** R$ 1.520,00 R$ 0,00 -100,00%

Pessoal para atividades gerais de gestão ambiental****** R$ 1.949.305,56 R$ 997.992,36 -48,80%

ToTal R$ 6.297.416,88 R$ 3.122.119,00 -50,42%* A empresa realizou redução na geração de resíduos e busca novas alternativas para aumento do percentual reciclável.** Os investimentos foram realizados nas unidades para melhorias e redução dos impactos ambientais.*** Custo com reparo do emissário da unidade de Caxias.**** Foi considerada a otimização do sistema de gerenciamento de requisitos legais. ***** Não houve demanda para processos de certificação durante 2014. ****** Redução causada pela readequação do quadro funcional de Meio Ambiente das unidades.

ToTal de INVeSTIMeNToS e GaSToS CoM PRoTeção aMBIeNTal G4-EN31

Nossos processos e impactos

GRI

Resíduos perigosos (t) G4-EN23 2012 2013 2014 Variação 2013 x 2014

Reutilização (descontaminação) -   - - –

Reciclagem* 33 976 36 -96,40%

Incineração (queima de massa)** 125 323 19 -94,06%

Aterro sanitário (aterro industrial)*** 5.592 6.914 5 -99,93%

Coprocessamento**** 6 7 32 357,29%

Total 5.755 8.220 92 -98,87%* Em 2014, houve acúmulo de óleo lubrificante nas unidades em função da regularização dos contratos. Dessa forma, os mesmos não foram enviados para reciclagem (como em 2013).** A diminuição se deu pela redução da geração de EPI descartado.*** Houve um erro no valor publicado no relatório de 2013: foram considerados valores que não eram de resíduos perigosos na fórmula da planilha de consolidação (2013 – 3.895 t resíduo de concentrado de Itu + 2.138 t de terra infusória).**** A empresa realizou melhorias na segregação de materiais contaminados, o que aumentou a geração dos mesmos.

Resíduos não perigosos (t) G4-EN23 2012 2013 2014 Variação 2013 x 2014

Compostagem* 661 4.047 2.376 -41%

Reutilização 250.982 292.885 261.285 -11%

Reciclagem 28.858 29.210 28.560 -2%

Incineração (queima de massa)** 1.642 1.830 91 -95%

Aterro sanitário*** 17.177 16.833 5.322 -68%

Injeção subterrânea de resíduos***

11.051 7.788 17.841 129%

Total 310.371 352.593 315.475 -10%* A diferença nos números se deu pela redução do volume de produção e, consequentemente, a redução da geração de terra infusória. Além disso, uma das unidades de compostagem teve sua licença cancelada, e, por isso, a terra infusória foi destinada a um aterro.** O número é expressivamente menor em 2014 por causa da mudança de destinação da mesma para a Unidade de Itu e do fato de ter deixado de ser incinerada para ser reciclada.*** O maior impacto das alterações dos volumes de aterro sanitário e injeção subterrânea de resíduos ocorreu principalmente porque o resíduo gerado na unidade de Alagoinhas, que, em 2013, era enviado para aterro, passou a ser incorporado ao solo em 2014.

Relatório de Sustentabilidade 2014 53Brasil Kirin

Page 55: RAS Brasil Kirin 2014

Declaração de Garantia G4-33

A BSD Consulting realizou a verificação independente do processo de elaboração do Relatório de Sustentabilidade de 2014 da Brasil Kirin, desenvolvido de acordo com as diretrizes da GRI G4 (Global Reporting Initiative), opção “de acordo” “abrangente”. O processo de verificação aconteceu pelo segundo ano consecutivo e tem o objetivo de proporcionar às partes interessadas da Brasil Kirin uma opinião independente sobre: a qualidade do relatório; os processos de engajamento com stakeholders; a aderência aos princípios da AA1000AS 2008; e a gestão de sustentabilidade da empresa.

Independência Trabalhamos de forma independente e asseguramos que nenhum integrante da BSD mantém contratos de consultoria ou outros vínculos comerciais com a Brasil Kirin. A BSD Consulting é licenciada pela AccountAbility como provedor de garantia (AA1000 Licensed Assurance Provider), sob o registro 000-33.

Nossa CompetênciaA BSD Consulting é uma empresa especializada em sustentabilidade. Os trabalhos foram conduzidos por uma equipe de profissionais experientes e capacitados em processos de verificação externa.

Responsabilidades da Brasil Kirin e da BSDA elaboração do Relatório de Sustentabilidade, bem como a definição de seu conteúdo é de responsabilidade da Brasil Kirin. A verificação do relatório foi objeto de trabalho da BSD.

Escopo e LimitaçõesO escopo de nossos trabalhos inclui as informações da versão completa do Relatório de Sustentabilidade 2014 da Brasil Kirin, no período coberto pelo relatório de 01 de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2014. O processo de verificação independente foi conduzido de acordo com o padrão AA1000AS 2008 (AA1000 Assurance Standard 2008), na condição de verificação do Tipo 1, proporcionando um nível moderado de assurance. Os objetivos da Declaração de Garantia são de informar às partes interessadas as conclusões da BSD sobre o processo que abrange a avaliação da aderência do processo de prestação de contas da Brasil Kirin aos três princípios: Inclusão, Materialidade e Capacidade de Resposta. A verificação de dados financeiros não foi objeto dos trabalhos da BSD Consulting.

MetodologiaOs procedimentos desenvolvidos durante os trabalhos e a abordagem de verificação do processo AA1000AS incluem:

•Avaliação do conteúdo do Relatório de Sustentabilidade de 2014;

•Avaliação do processo de engajamento e materialidade, com foco nos critérios da GRI G4;

•Entendimento do fluxo dos processos de obtenção e geração das informações para o Relatório de Sustentabilidade;

•Pesquisa de informações públicas sobre o setor e a companhia (imprensa, sites e bases legais);

•Entrevistas com gestores de áreas-chave em relação à relevância das informações para o relato e gestão da sustentabilidade;

•Entrevistas presenciais com líderes da empresa;

•Quando relevante, verificação de informações sobre o desempenho de sustentabilidade com o entendimento do corpo diretivo da empresa;

•Revisão das evidências dos aspectos e indicadores selecionados para verificação e das consultas a stakeholders externos à distância, quando existentes.

•Análise da relevância das informações do Relatório de Sustentabilidade do ponto de vista de públicos externos;

•Com base em testes amostrais, confirmação de informações do Relatório de Sustentabilidade com documentação-suporte, relatórios gerenciais, controles internos e correspondências oficiais.

Principais Conclusões sobre a Aderência aos Princípios AA1000AS 2008

1. Inclusão – aborda a participação de stakeholders no desenvolvimento de um processo de gestão de sustentabilidade transparente e estratégico.

•No relatório de sustentabilidade de 2014 foi utilizado o processo de consulta a stakeholders realizado no ciclo de 2013. Não houve uma nova consulta às partes interessadas para elaboração do relatório do ciclo atual. Considerando o processo de revisão da materialidade previsto para 2015,

Relatório de Sustentabilidade 2014 54Brasil Kirin

Page 56: RAS Brasil Kirin 2014

ressalta-se a importância de estabelecer um processo estruturado e contínuo que envolva os stakeholders externos prioritários para a empresa, assim como stakeholders internos relacionados às diferentes localidades onde a empresa possui operações.

•A seleção dos stakeholders consultados em 2013 foi realizada pela área de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade. Não houve um processo estruturado de priorização dos grupos consultados. No próximo ciclo de relato, é importante que seja conduzido um processo de priorização de stakeholders com base na sua influência e importância para a empresa. O processo de consulta pode ser mais amplo e robusto, com a inclusão dos outros grupos de relacionamento, como órgãos governamentais, sindicatos, associações, diferentes segmentos de clientes e consumidores.

•No processo de materialidade realizado em 2013, foi realizada consulta com a alta liderança para definição de assuntos materiais. No entanto, não houve a validação desses temas pela Diretoria Executiva e Presidência. Ressalta-se a importância do envolvimento da alta liderança na revisão e validação dos temas materiais no processo previsto para 2015.

•No final de 2014 foi realizada uma reunião com o Comitê de Sustentabilidade para a análise crítica de controles internos relacionados aos aspectos e indicadores materiais, com foco na gestão de sustentabilidade para próximo ciclo. Destaca-se o envolvimento do Comitê de Sustentabilidade em relação a um processo de melhoria continua no monitoramento dos indicadores de sustentabilidade, que pode ser desdobrado para as áreas nos próximos ciclos.

•O ano de 2014 foi um período de avanço para a consolidação da gestão da sustentabilidade na empresa. Destaca-se neste ciclo a integração entre as áreas quanto à tratativa de temas de sustentabilidade e a evolução no entendimento dos gestores internos sobre aspectos de sustentabilidade em suas atividades e sobre os impactos dos temas materiais nas diferentes áreas da empresa.

2. Materialidade (ou Relevância) – assuntos necessários para que os stakeholders tomem conclusões sobre o desempenho econômico, social e ambiental da organização.

•Para o Relatório de Sustentabilidade de 2014 foi utilizado o mesmo processo de materialidade elaborado em 2013, não havendo inclusão ou exclusão de temas. No entanto os aspectos Saúde e Segurança no Trabalho, Treinamento e Educação e Transportes foram incluídos no Relatório de Sustentabilidade de 2014 como aspectos materiais, conforme recomendação do processo de Assurance em 2013. Conformidade (social) e o aspecto Materiais não foram considerados na lista de aspectos relevantes. É importante avaliar a inclusão dos mesmos no próximo ciclo de relato, considerando sua relevância para as operações da empresa e contexto de sustentabilidade do setor.

•A nomenclatura utilizada para os temas materiais foi mantida no ciclo de relato de 2014. Destaca-se a necessidade de abordar de forma clara e específica o significado de cada tema, considerando seus impactos e sua relevância para a empresa e stakeholders.

•Em 2014 houve a identificação dos impactos e limites relacionados aos aspectos materiais, complementando o processo de materialidade realizado no ciclo anterior. No entanto, é importante ainda aprimorar a tratativa de alguns critérios das diretrizes GRI G4 nos seguintes pontos: o cruzamento de temas materiais da empresa com os aspectos G4; e a avaliação da relevância dos aspectos que os tornam materiais.

•Em 2013 foram definidos 12 temas materiais para a Brasil Kirin. O Comitê de Sustentabilidade realizou um processo de seleção de oito temas, priorizados para tratamento e foco na gestão no ciclo de 2014, e quatro serão incluídos como prioritários na gestão da empresa em 2015. Destaca-se a inserção desses quatro temas materiais (Gestão da Biodiversidade, Desenvolvimento Local, Energia e Emissões e Geração de Valor para acionistas e lucratividade) no relatório de sustentabilidade de 2014.

•Considerando o contexto de sustentabilidade da empresa e o setor de atuação, o relato dos temas água, energia e ambiente de trabalho foram abordados de forma apropriada. Destaca-se a gestão do tema água, principalmente levando-se em conta o contexto da crise hídrica na região de Itu, onde está a sede da empresa. A empresa possui práticas de preservação dos recursos hídricos utilizados e foi eficaz em iniciativas para auxílio da comunidade frente à crise de abastecimento de água. O relato dos temas: emissões e gestão de fornecedores evoluiu no ciclo de 2014, devido ao aprimoramento da gestão da empresa nessas questões. No entanto, temas críticos como, embalagens, desenvolvimento local e gestão da biodiversidade foram tratados de forma inicial no relatório.

3. Capacidade de Resposta – aborda as ações tomadas pela organização em decorrência de demandas específicas de stakeholders.

•Em 2014 a Brasil Kirin iniciou um processo de homologação de fornecedores por meio de uma ferramenta que avalia critérios sociais, ambientais, financeiros e de cumprimento legal. O processo está em fase de experimentação e em 2014 foram avaliados 157 fornecedores. É importante ampliar e aprimorar a gestão da cadeia de fornecedores, mapeando as empresas contratadas em relação a riscos e impactos de sustentabilidade, de forma a mitigá-los e gerenciá-los. Ressalta-se a importância de estabelecer um processo estruturado de avaliação de fornecedores, com indicadores de monitoramento e verificações periódicas.

•A Brasil Kirin possui uma área estruturada de P&D (pesquisa e desenvolvimento), com um fluxo padrão para desenvolvimento de inovações em produtos e embalagens. Em 2014 houve evolução nos projetos relacionados a critérios de sustentabilidade, como a redução de consumo

Relatório de Sustentabilidade 2014 55Brasil Kirin

Page 57: RAS Brasil Kirin 2014

de plástico nas embalagens e aumento do uso de PET verde no portfolio de produtos. Destaca-se a relevância de criar indicadores e formas de avaliar os impactos relacionados ao tema de embalagens do ponto de vista de sustentabilidade.

•Como no ciclo anterior, o sistema de gestão e monitoramento de indicadores industriais, que inclui aspectos como água, energia e emissões, é padronizado e realizado via PGF – Programa de Gestão Fabril e também segue os princípios da metodologia TPM (Total Performance Management). Esse sistema de gestão permite que os controles referentes a esses indicadores sejam padronizados, passando por processos de auditoria interna em todas as plantas. Em 2014, a gestão de indicadores referente a emissões atmosféricas foi aprimorada, com a ampliação do inventário de emissões de GEE para abordar os escopos 2 e 3. O inventário de emissões referente ao escopo 1 na fábrica de Itu-SP passou por processo de auditoria externa em 2014.

•De acordo com o processo de verificação, o indicador G4-EN3 (consumo de energia dentro da organização) possui controles padronizados para monitoramento do consumo de energia mensal das fábricas. No entanto, é importante aprimorar a consolidação das informações através da sistematização dos dados e realização de verificações periódicas.

•Os indicadores G4-EN8 (total de água retirada por fonte) e G4-EN9 (fontes hídricas significativamente afetadas por retirada de água) possuem controles sistematizados quanto à base de informações de cálculo e são verificados periodicamente através de auditorias internas e externas. Ressalta-se a importância de integração dos controles internos relacionados a gestão da água para aprimoramento da consolidação dos indicadores.

•Os controles relacionados ao indicador G4-LA6 (tipos e taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e número de óbitos relacionados ao trabalho, discriminados por região e gênero) estão padronizados quanto às informações sobre funcionários próprios da empresa. Não há ainda monitoramento padronizado dessas informações em relação a funcionários terceirizados, pois o processo de monitoramento e controle desses dados foi iniciado em 2014.

•As informações do indicador G4-HR12 (número de queixas e reclamações relacionadas a impactos de direitos humanos registrados, processados e solucionadas por meio de mecanismo formal) são monitoradas de forma padronizada pela área de Compliance. Em 2014 a área de Compliance foi incorporada na gestão de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade e houve a consolidação do canal Fale com a Brasil Kirin. Foi estabelecido um procedimento padrão para a tratativa das denúncias, utilizando apoio externo e independente no registro de ocorrências e auditorias. O indicador possui controles padronizados com verificação periódica e informes à alta administração.

•A gestão da área de SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) está estruturada na empresa e possui um sistema de coleta para todas as manifestações recebidas. Existe um processo formal e padronizado de atendimento aos clientes por telefone e via e-mail, assim como informes mensais consolidados pela área do SAC sobre todas as manifestações de públicos externos registradas e procedimentos realizados para atendê-las. Ressalta-se a importância da integração da área de SAC com as demais áreas da empresa através do compartilhamento de informações e indicadores já estruturados, para otimizar e aprimorar o atendimento e satisfação do consumidor

Considerações Finais•Destacamos os esforços aplicados pela Brasil Kirin no

processo de relato de sustentabilidade, utilizando as diretrizes GRI G4, e em 2014 aplicando a opção de acordo Abrangente. Na visão da BSD Consulting, a Brasil Kirin possui procedimentos e práticas para os temas materiais relacionados aos processos industriais, e está buscando consolidar a gestão socioambiental por meio da implementação de ações alinhadas aos outros temas relevantes, como: cadeia de fornecedores, energia e emissões, consumo responsável de bebidas e produtos com benefício social. Há oportunidade de aprimoramento no processo de relato em relação a todos os critérios da opção abrangente das diretrizes GRI G4 e ressalta-se a importância de abordar metas referentes aos temas: ambiente de trabalho, água, embalagens e desenvolvimento local no relatório. O Relatório de Sustentabilidade de 2014 reflete pontos positivos assim como ponto críticos para a gestão da empresa, contribuindo para um relato transparente e equilíbrio das informações apresentadas.

São Paulo, 04 de março de 2015.

BSD Consulting - Brasil

Relatório de Sustentabilidade 2014 56Brasil Kirin

Page 58: RAS Brasil Kirin 2014

Conteúdo geralDescrição Capítulo/resposta Verificação

externa Omissão

Estratégia e análise

G4-1 Mensagem do presidente Mensagem do presidente (pág. 2) Não

G4-2 Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades

Mensagem do presidente (pág. 2) Não

Os objetivos e metas relacionados aos riscos e oportunidades serão relatados no próximo ciclo de relato, como resultado do processo de revisão do plano de negócios de médio prazo da empresa (MTBP).

Perfil organizacional

G4-3 Nome da organização Brasil Kirin Não

G4-4 Principais marcas, produtos e/ou serviços Nossos produtos e nossas marcas (pág. 14) Não

G4-5 Localização da sede da organização Itu (SP) Não

G4-6 Países onde estão as principais unidades de operação ou as mais relevantes para os aspectos da sustentabilidade do relatório

Brasil Não

G4-7 Tipo e natureza jurídica da propriedadeSubsidiária da Kirin Holdings, a Brasil Kirin é uma empresa de capital fechado.

Não

G4-8 Mercados em que a organização atua A Brasil Kirin (pág. 4) Não

G4-9 Porte da organizaçãoA Brasil Kirin (págs. 4 e 7)

Nossos produtos e nossas marcas (pág. 14)Não

G4-10 Perfil dos empregadosA Brasil Kirin (pág. 4) Públicos de relacionamento (págs. 24 e 25)

Não

G4-11 Percentual de empregados cobertos por acordos de negociação coletiva

100% Não

G4-12 Descrição da cadeia de fornecedores da organização

Públicos de relacionamento (pág. 39) Não

O número total de fornecedores contratados será publicado no próximo ciclo de relato.

G4-13 Mudanças significativas em relação a porte, estrutura, participação acionária e cadeia de fornecedores

Não houve mudanças significativas em relação a porte, estrutura, participação acionária ou cadeia de fornecedores.

Não

Índice GRI

Relatório de Sustentabilidade 2014 57Brasil Kirin

Page 59: RAS Brasil Kirin 2014

Descrição Capítulo/resposta Verificação externa Omissão

G4-14 Descrição sobre como a organização adota a abordagem ou princípio da precaução

A empresa utiliza matérias-primas e insumos permitidos pela legislação dos países em que atua. No entanto, não aplica o princípio da precaução.

Não

G4-15 Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente

Nossos produtos e nossas marcas (pág. 19)/ Estratégia (pág. 23)

Não

G4-16 Participação em associações e organizações Públicos de relacionamento (pág. 40) Não

Aspectos materiais identificados e limites

G4-17 Entidades incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas e entidades não cobertas pelo relatório

As demonstrações financeiras consolidadas abrangem as demonstrações financeiras da Brasil Kirin Holding S.A. e suas controladas, a seguir relacionadas:Brasil Kirin Participações e Representações Ltda.;Brasil Kirin Indústria de Bebidas Ltda.;Brasil Kirin Bebidas Ltda.;Brasil Kirin Logística e Distribuição Ltda.;Brasil Kirin Trading e Serviços Ltda;Brasil Kirin Maltes Especiais Ltda.;Cervejaria Baden Baden Ltda.;Brasil Kirin Comercializadora de Energia Ltda.; Indústria de Bebidas Igarassu Ltda.;Sonar Serviços e Franquias Ltda.;Cervejaria Sudbrack Ltda.Contempla ainda, as seguintes empresas incorporadas em 2013:Brasil Kirin Administração de Bens Ltda.;MS - Marketing e Serviços de Franquia Ltda.;Creme de la Creme Empreendimentos e Participações S.A.;Bar e Restaurante Devassa Ltda.;Kirin Holdings Investments Brasil Participações Ltda.;Aleadri-Schinni Participações e Representações Ltda.;Jadangil Participações e Representações Ltda.

Todas as entidades foram cobertas pelo relatório.

Não

G4-18 Processo de definição do conteúdo do relatório

Introdução (pág. 1)/Governança da sustentabilidade (págs. 11 e 12)

Os princípios da GRI de Inclusão, Materialidade, Contexto da Sustentabilidade e Completude foram amplamente considerados no processo de materialidade da empresa.

O processo de materialidade realizado para o relatório 2013 foi mantido para este ciclo de relato. Em 2014, incluíram-se os aspectos materiais Treinamento e Educação e Saúde e Segurança do Trabalho para a gestão do tema prioritário Ambiente de Trabalho, por recomendação do processo de assurance realizado em 2013.

Sim. Declaração de Garantia pág.54

G4-19 Lista dos temas materiais Governança da sustentabilidade (págs. 11 e 12)

Sim. Declaração de Garantia pág.54

G4-20 Limite, dentro da organização, de cada aspecto material

Governança da sustentabilidade. (págs. 11 e 12)

Sim. Declaração de Garantia pág.54

Relatório de Sustentabilidade 2014 58Brasil Kirin

Page 60: RAS Brasil Kirin 2014

Descrição Capítulo/resposta Verificação externa Omissão

G4-21 Limite, fora da organização, de cada aspecto material

Governança da sustentabilidade (págs. 11 e 12)

A empresa não realizou a análise dos impactos por grupo de stakeholders. A leitura dos limites fora da organização foi abrangente.

Sim. Declaração de Garantia pág.54

G4-22 Reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores

Presentes ao longo do relatório, quando houver, em notas de rodapé.

Não

G4-23 Alterações significativas de escopo e limites de aspectos materiais em relação a relatórios anteriores

Não houve alterações significativas nas operações da empresa.

Não

Engajamento de stakeholders

G4-24 Lista de grupos de stakeholders engajados pela organização

Introdução (pág. 1)/ Governança da sustentabilidade (pág. 11)

Não

G4-25 Base usada para a identificação e seleção de stakeholders para engajamento

Introdução (pág. 1)Realização de pesquisas de mercado com específicos do setor de bebidas.

Não

G4-26 Abordagem para envolver os stakeholders

Introdução (pág. 1)/ Governança da sustentabilidade (pág. 11)

Pesquisas com consumidores e funcionários e canais de diálogo, como SAC e redes sociais.

Mais informações sobre a construção da materialidade no relato de 2013 (pág 5 do PDF – Construção da Materialidade)

Não

G4-27 Principais tópicos e preocupações levantadas durante o engajamento, por grupo de stakeholders

Governança da sustentabilidade (págs. 5 e 11)

Os principais tópicos (temas) e preocupações dos stakeholders são os listados na matriz de materialidade. As principais medidas adotadas pela organização para abordar esses tópicos e preocupações são as ações descritas nos relatos dos aspectos no complemento. A metodologia utilizada não identificou as principais preocupações especificamente por grupo de stakeholders.

Não

Perfil do relatório

G4-28 Período coberto pelo relatório Introdução (pág. 1) Não

G4-29 Data do relatório anterior mais recente 2013 Não

G4-30 Ciclo de emissão de relatórios Anual Não

G4-31 Contato para perguntas sobre o relatório ou seu conteúdo

Introdução (pág. 1) Não

G4-32 Opção da aplicação das diretrizes e localização da tabela GRI

Introdução (pág. 1) Índice GRI (pág. 57)

Não

Governança

G4-33 Política e prática atual relativa à busca de verificação externa para o relatório

Declaração de Garantia (pág. 54)

Sim. Declaração de Garantia pág.54

G4-34 Estrutura de governança da organizaçãoGovernança da sustentabilidade (pág. 10)

Estratégia (pág. 21)Não

G4-35 Processo de delegação do mais alto órgão de governança para tópicos econômicos, ambientais e sociais

Estratégia (pág. 21) Não

G4-36 Cargos e funções executivas responsáveis pelos tópicos econômicos, ambientais e sociais

Estratégia (pág. 21) Não

Relatório de Sustentabilidade 2014 59Brasil Kirin

Page 61: RAS Brasil Kirin 2014

Descrição Capítulo/resposta Verificação externa Omissão

G4-37 Processos de consulta entre stakeholders e o mais alto órgão de governança em relação aos tópicos econômicos, ambientais e sociais

Estratégia (pág. 23) Não

G4-38 Composição do mais alto órgão de governança e dos seus comitês

100% homens Vinicius Prianti (chairman) Gino Di Domenico (conselheiro) Shinro Fujita (conselheiro) Henry Okahashi (conselheiro) Hirotake Kobayashi (conselheiro)Steve Burrows (membro independente)Augusto Cesar Parada (membro independente)

Não

G4-39 Presidente do mais alto órgão de governança

Estratégia (pág. 21)

Não há acúmulo de funções. O presidente do Conselho não exerce a função de presidente executivo.

Não

G4-40 Critérios de seleção e processos de nomeação para o mais alto órgão de governança e seus comitês

Estratégia (pág. 21)

A seleção dos membros do Conselho segue critérios estabelecidos no Governance Charter vigente. A escolha dos membros tem como pré-requisitos: fluência em inglês, experiência executiva nos cargos de diretor financeiro ou Vice-Presidência por um período mínimo de cinco anos em organização de origem internacional e atuante na indústria de bens de consumo.

Não

G4-41 Processos de prevenção e administração de conflitos de interesse

Não

A informação não está disponível atualmente. A empresa se compromete a reportá-la no próximo processo de relato.

G4-42 Papel do mais alto órgão de governança e dos executivos na definição de políticas e metas de gerenciamento de impactos

Estratégia (pág. 21) Não

G4-43 Medidas tomadas para aprimorar o conhecimento do mais alto órgão de governança sobre tópicos econômicos, ambientais e sociais

Governança da sustentabilidade (pág. 10)

O Conselho de Administração, por meio do presidente executivo, aprova o planejamento estratégico anual da empresa e, assim, tem conhecimento dos desdobramentos da governança da sustentabilidade. Reúne-se, ainda, com os vice-presidentes conforme a demanda, desevolvendo conhecimento sobre temas ambientais, econômicos e sociais da empresa.

Não

G4-44 Processos de autoavaliação do desempenho do mais alto órgão de governança

Não

A informação não está disponível. A empresa se compromete a reportá-la no médio prazo.

G4-45 Responsabilidades pela implementação das políticas econômicas, ambientais e sociais

Estratégia (pág. 21) Não

G4-46 Papel da governança na análise da eficácia dos processos de gestão de risco da organização para temas econômicos, ambientais e sociais

Estratégia (pág. 21) Não

G4-47 Frequência com que o mais alto órgão de governança analisa impactos, riscos e oportunidades

Estratégia (pág. 21) Não

G4-48 Mais alto responsável por aprovar formalmente o relatório de sustentabilidade e garantir a cobertura de todos os aspectos materiais

Vice-presidente de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade

Sim. Declaração de Garantia pág.54

Relatório de Sustentabilidade 2014 60Brasil Kirin

Page 62: RAS Brasil Kirin 2014

Descrição Capítulo/resposta Verificação externa Omissão

G4-49 Processo adotado para comunicar preocupações críticas ao mais alto órgão de governança

Estratégia (pág. 23) Não

G4-50 Natureza e número total de preocupações críticas comunicadas ao mais alto órgão de governança e soluções adotadas

Estratégia (pág. 23) Não

Outras questões críticas são reportadas ao Conselho de Administração, mas os números são considerados estratégicos e, por isso, não serão relatados.

G4-51 Relação entre a remuneração e o desempenho da organização, incluindo social e ambiental

Governança da sustentabilidade (pág. 9)

A remuneração do Conselho de Administração não é composta por critérios socioambientais. A remuneração variável de 100% dos funcionários conta com critérios de desempenho socioambiental, expressos nos mapas estratégicos das operações (corporativo, fabril, unidades de negócio e centros de distribuição).

Não

G4-52 Participação de consultores (internos e independentes) na determinação de remunerações

Públicos de relacionamento (pág. 32) Não

G4-53 Consultas a stakeholders sobre remuneração e sua aplicação nas políticas da organização

Acordos sindicais Não

Anualmente, as políticas de remuneração são acordadas com os sindicatos de relacionamento da empresa. Informações sobre votações são estratégicas e, por isso, não serão relatadas.

G4-54 Relação proporcional entre o maior salário e a média geral da organização, por país

Não

Essa informação é considerada confidencial pela empresa e não será reportada.

G4-55 Relação proporcional entre o aumento do maior salário e o aumento médio da organização, por país

Não

Essa informação é considerada confidencial pela empresa e não será reportada.

Ética e integridade

G4-56 Valores, princípios, padrões e normas de comportamento da organização

A Brasil Kirin (pág. 5) Não

G4-57 Mecanismos internos e externos de orientação sobre ética e conformidade

Estratégia (pág. 22 e 23)

Sim. Declaração de Garantia pág.54

G4-58 Mecanismos internos e externos para comunicar preocupações sobre comportamentos não éticos

Estratégia (pág. 23)

Sim. Declaração de Garantia pág.54

Relatório de Sustentabilidade 2014 61Brasil Kirin

Page 63: RAS Brasil Kirin 2014

Conteúdo específicoDescrição Capítulo/resposta Verificação

externa Omissão

Categoria econômica

Desempenho econômico

G4-DMA Forma de gestão

A Brasil Kirin (pág. 4)/Governança da sustentabilidade / Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

Não

G4-EC1 Valor econômico direto gerado e distribuído A Brasil Kirin/Resultados econômicos (pág. 8) NãoG4-EC2 Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades decorrentes de mudanças climáticas

A Brasil Kirin (pág. 8) Não

G4-EC3 Cobertura das obrigações no plano de pensão de benefício

Públicos de relacionamento/Pessoas (pág. 32) Não

G4-EC4 Ajuda financeira significativa recebida do governo Públicos de relacionamento / Comunidades (pág. 43) Não

Presença no mercado

G4-DMA Forma de gestão

Governança da sustentabilidade / Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

A empresa não possui uma política específica de contratação de fornecedores locais. Porém, iniciativas de desenvolvimento de fornecedores locais, em fabricas da Região Nordeste, como Alagoinhas, foram realizadas e terão continuidade em 2015.

Não

A contratação de fornecedores é feita com base em critérios técnicos, profissionais, éticos, com cotação de preços e avaliação de qualidade.Entrou em vigor em 2014 o processo de pré-homologação de fornecedores, que considera aspectos de sustentabilidade na avaliação dos mesmos.

G4-EC5 Proporção entre o salário mais baixo da organização e o salário mínimo local, por gênero

Em 2014, o menor salário pago aos funcionários do sexo masculino foi 7,5% acima do piso salarial brasileiro, enquanto para mulheres foi 18,78%, um aumento de quase 5%, comparado com a proporção para o gênero feminino reportada no relatório anterior.

Não

G4-EC6 Contratação local Públicos de relacionamento (pág. 34) NãoImpactos econômicos indiretos

G4-DMA Forma de gestão

A Brasil Kirin (pág. 7)

Governança da sustentabilidade / Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

A empresa não possui uma política de contratação de fornecedores locais. Porém, o projeto Pool de Fornecedores, na cidade de Alagoinhas (Bahia), que tem o compromisso de realizar contratações locais para o fomento ao crescimento socioeconômico do entorno, terá continuidade em 2015. Outras unidades fabris, como a de Horizonte (CE), estão desenvolvendo fornecedores locais que geram troca de conhecimento e inovação.A contratação de fornecedores é feita com base em critérios técnicos, profissionais, éticos, com cotação de preços e avaliação de qualidade.

Não

G4-EC7 Impacto de investimentos em infraestrutura oferecidos para benefício público

A Brasil Kirin (pág. 8) Não

G4-EC8 Descrição de impactos econômicos indiretos significativos

A Brasil Kirin (pág. 8) Não

Relatório de Sustentabilidade 2014 62Brasil Kirin

Page 64: RAS Brasil Kirin 2014

Descrição Capítulo/resposta Verificação externa Omissão

Práticas de compras

G4-DMA Forma de gestão

Governança da sustentabilidade / Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

A empresa não possui uma política de contratação de fornecedores locais. Porém, o projeto Pool de Fornecedores, na cidade de Alagoinhas (BA), que tem o compromisso de realizar contratações locais para o fomento ao crescimento socioeconômico do entorno, terá continuidade em 2015. Outras unidades fabris, como a de Horizonte (CE), estão desenvolvendo fornecedores locais que geram troca de conhecimento e inovação.A contratação de fornecedores é feita com base em critérios técnicos, profissionais, éticos, com cotação de preços e avaliação de qualidade.

Não

G4-EC9 Políticas, práticas e proporção de gastos com fornecedores locais

Públicos de relacionamento (pág. 39) Não

A proporção gasta com fornecedores locais é considerada informação estratégica e, por isso, não será reportada.

FP1 Percentual de volume comprado de fornecedores em conformidade com a política de práticas de compra da empresa

Públicos de relacionamento (pág. 31) Não

FP2 Percentual do volume adquirido verificado como estando em conformidade com padrões de produção responsáveis e confiáveis, reconhecidos internacionalmente, discriminado por padrão

Não

As áreas de Suprimentos e Sustentabilidade estão identificando oportunidades de unir critérios de sustentabilidade às compras de matérias-primas e insumos.

As informações não estão disponíveis atualmente e serão relatadas no próximo ciclo de relato.

Categoria ambiental

Energia

G4-DMA Forma de gestão

Governança da sustentabilidade / Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

Nossos processos e impactos (pág. 44)

Sim. Declaração de Garantia pág.54

G4-EN3 Consumo de energia dentro da organização Nossos processos e impactos (págs. 48 a 50)

Sim. Declaração de Garantia pág.54

G4-EN4 Consumo de energia fora da organização Não

As informações estão indisponíveis. A empresa pretende reportar o consumo fora da organização no médio prazo.

G4-EN5 Intensidade energética Nossos processos e impactos (págs. 49 e 50) Não

G4-EN6 Redução do consumo de energia Nossos processos e impactos (pág. 48) Não

G4-EN7 Reduções nos requisitos energéticos de produtos e serviços

Nossos processos e impactos (pág. 48) Não

Relatório de Sustentabilidade 2014 63Brasil Kirin

Page 65: RAS Brasil Kirin 2014

Descrição Capítulo/resposta Verificação externa Omissão

Água

G4-DMA Forma de gestão

Governança da sustentabilidade / Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

Nossos processos e impactos (pág. 44)

Sim. Declaração de Garantia pág.54

G4-EN8 Total de água retirada por fonte Nossos processos e impactos (pág. 46)

Sim. Declaração de Garantia pág.54

Os valores absolutos não foram reportados por se tratar de informação confidencial e estratégica para o negócio.

G4-EN9 Fontes hídricas significativamente afetadas por retirada de água

Nossos processos e impactos (pág. 45)

Sim. Declaração de Garantia pág.54

G4-EN10 Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada

Nossos processos e impactos (pág. 46) Não

Os valores absolutos não foram reportados por se tratar de informação confidencial e estratégica para o negócio.

Biodiversidade

G4-DMA Forma de gestão

Governança da sustentabilidade / Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

Nossos processos e impactos (pág. 44)

Sim. Declaração de Garantia pág.54

G4-EN11 Localização e tamanho da área possuída Nossos processos e impactos (págs. 47 e 48) Não

G4-EN12 Impactos significativos na biodiversidade de atividades, produtos e serviços

Não

A empresa avaliará, nos próximos cinco anos, se alguma operação fabril está em zona-tampão ou área de importância ou sensibilidade para a biodiversidade e, para esses casos, realizará estudos de fauna e flora, assim como planos de monitoramento e avaliação de impactos.

G4-EN13 Hábitats protegidos ou restaurados Nossos processos e impactos (págs. 47 e 48) Não

G4-EN14 Número total de espécies incluídas na lista vermelha da IUCN e em outras listas de conservação

Não

As informações estão indisponíveis. A empresa pretende iniciar os estudos de impacto com foco na lista vermelha da IUCN, por operação fabril, em um prazo de cinco anos.

Emissões

G4-DMA Forma de gestão

Governança da sustentabilidade / Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

Nossos processos e impactos (pág. 44)

Sim. Declaração de Garantia pág.54

G4-EN15 Emissões diretas de gases de efeito estufa Nossos processos e impactos (págs. 50 e 51) Não

Relatório de Sustentabilidade 2014 64Brasil Kirin

Page 66: RAS Brasil Kirin 2014

Descrição Capítulo/resposta Verificação externa Omissão

G4-EN16 Emissões indiretas de gases de efeito estufa provenientes da aquisição de energia

Nossos processos e impactos (pág. 50) Não

G4-EN17 Outras emissões indiretas de gases de efeito estufa

Nossos processos e impactos (pág. 51) Não

G4-EN18 Intensidade de emissões de gases de efeito estufa

Nossos processos e impactos (págs. 50 e 51) Não

G4-EN19 Redução de emissões de gases de efeito estufa

Nossos processos e impactos (págs. 50 e 51) Não

G4-EN20 Emissões de substâncias que destroem a camada de ozônio

O fluido de refrigeração industrial predominante é a amônia, que não agride a camada de ozônio e não causa efeito estufa.

Não

As informações não estão disponíveis. No médio prazo, contudo, serão relatadas.

G4-EN21 Emissões de NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas

Nossos processos e impactos (pág. 50) Não

Efluentes e resíduos

G4-DMA Forma de gestão

Governança da sustentabilidade / Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

Nossos processos e impactos (pág. 44)

Sim. Declaração de Garantia pág.54

G4-EN22 Descarte total de água, discriminado por qualidade e destinação

Nossos processos e impactos (pág. 46) Não

G4-EN23 Peso total de resíduos, discriminado por tipo e método de disposição

Nossos processos e impactos (págs. 52 e 53) Não

G4-EN24 Número e volume total de derramamentos significativos

Houve um derramamento de 60 m³ de efluente na unidade de Caxias (MA), por causa do rompimento do emissário de efluente tratado. Parte da tubulação foi substituída para evitar nova ocorrência. Como o efluente já estava tratado, não houve impacto ambiental.

Não

G4-EN25 Peso de resíduos transportados considerados perigosos

Os resíduos perigosos gerados nos diversos processos das unidades fabris foram tratados ou destinados de acordo com a legislação vigente, sempre buscando alternativas de menor impacto ambiental. Em 2014, essa quantidade foi de 83,34 t.

Não

G4-EN26 Proteção e índice de biodiversidade de corpos d’água e hábitats

O lançamento do efluente tratado é realizado em um único corpo d’água

Recife/PE: Rio Piabas (Classe 2)Benevides/PA: Rio Benfica (Classe 2)Igrejinha/RS: Rio Paranhana (Classe 2)Alexânia/GO: Ribeirão Barreiro (Classe 2)Caxias/MA: Riacho Sanharó (Classe 4)Alagoinhas/BA: Rio Catu (Classe 2)Macacu/RJ: Córrego Caboclo (Classe 2)Igarassu/PE: Rio Itapicuru (Classe 2)Itu/SP: Córrego Itaim (Classe 2)Classe 2: águas destinadas ao abastecimento doméstico após tratamento convencional; à proteção das comunidades aquáticas; à recreação de contato primário; irrigação de hortaliças e frutíferas; à criação natural e/ou intensiva de espécies destinadas à alimentação humana.Classe 4: águas destinadas à navegação; harmonia paisagística; e aos usos menos exigentes.

Não

Informações sobre tamanho dos corpos d´água e sobre biodiversidade não estão disponíveis.

Relatório de Sustentabilidade 2014 65Brasil Kirin

Page 67: RAS Brasil Kirin 2014

Descrição Capítulo/resposta Verificação externa Omissão

Produtos e serviços

G4-DMA Forma de gestão

Governança da sustentabilidade/Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

Nossos processos e impactos (pág. 44)

Não

G4-EN27 Iniciativas para mitigar os impactos ambientais

Nossos processos e impactos (pág. 52) Não

G4-EN28 Percentual de produtos e embalagens recuperados, por categoria de produtos

Processos e impactos (pág. 52)

Para este ciclo de relato, o percentual por categoria de produto não está disponível.

Não

Para este ciclo de relato, o percentual por categoria de produto não está disponível.

Conformidade

G4-DMA Forma de gestãoGovernança da Sustentabilidade/Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin. (pág. 12)

Não

G4-EN29 Valor de multas e número total de sanções resultantes de não conformidade com leis ambientais

Para o ano de 2014 não houve multas ou sanções ambientais significativas. As áreas de SSMA e Jurídico realizam um procedimento preventivo e proativo na empresa, com o objetivo de evitar qualquer tipo de multa ou sanção administrativa.

Não

Transportes

G4-DMA Forma de gestão

Públicos de relacionamento/Logística e entrega otimizada (pág. 37)

Governança da sustentabilidade/Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

Sim. Declaração de Garantia pág.54

G4-EN30 Impactos ambientais significativos referentes a transporte de produtos e de trabalhadores

Públicos de relacionamento (pág. 38) Não

Geral

G4-DMA Forma de gestão Nossos processos e impactos (pág. 44) Não

G4-EN31 Total de investimentos e gastos com proteção ambiental

Nossos processos e impactos (pág. 53) Não

Avaliação ambiental de fornecedores

G4-DMA Forma de gestão

Governança da sustentabilidade / Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

Públicos de relacionamento (pág. 24)

Sim. Declaração de Garantia pág.54

G4-EN32 Percentual de novos fornecedores selecionados com base em critérios ambientais

Públicos de relacionamento (pág. 39) Não

O percentual de fornecedorescontratados em 2014 com base em critérios ambientais não está disponível. As informações serãoreportadas no próximo ciclo de relato.

Relatório de Sustentabilidade 2014 66Brasil Kirin

Page 68: RAS Brasil Kirin 2014

Descrição Capítulo/resposta Verificação externa Omissão

G4-EN33 Impactos ambientais negativos significativos, reais e potenciais, na cadeia de fornecedores

Públicos de relacionamento (pág. 39)

Em 2014, 157 fornecedores que foram considerados para contratação foram avaliados com base nos critérios de homologação. Todos recebem o manual com as regras do programa e o Código de Conduta, onde constam as práticas que a Brasil Kirin considera adequadas para o fornecedor se tornar um parceiro de negócios. Não houve nenhum caso em que foi necessário fazer um acordo de melhorias (criado um plano de ação) relacionadas à performance socioambiental do fornecedor; cinco fornecedores foram reprovados por causa da qualidade do produto ou da não garantia de confidencialidade de informação. Em 2015, a área de Gestão de Fornecedores continuará com a responsabilidade de homologar empresas que possuam uma gestão ambiental e social estabelecida, documentada e implantada e de monitorar, com certificações e auditorias, a execução das mesmas. Através do monitoramento trimestral, a área de Gestão de Fornecedores solicitará, se necessário, planos de ação de melhoria. Caso as regras não sejam cumpridas, poderá haver a rescisão do contrato. Ainda não há processo formal de avaliação de impactos ambientais na cadeia de fornecedores. Em 2015, o Código de Conduta e o Manual do Fornecedor serão divulgados no website da Brasil Kirin, para consulta pública.

Não

Categoria social – práticas trabalhistas e trabalho decente

Emprego

G4-DMA Forma de gestão

Governança da sustentabilidade/Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

Estratégia/Compliance (pág. 21)

Públicos de relacionamento (pág. 24)

Não

G4-LA1 Número total e taxas de novas contratações e rotatividade de empregados

Públicos de relacionamento (págs. 24 e 26) Não

G4-LA2 Comparação entre benefícios a empregados de tempo integral e temporários

Públicos de relacionamento (pág. 32) Não

G4-LA3 Taxas de retorno ao trabalho e retenção após uma licença-maternidade/paternidade

Públicos de relacionamento (pág. 32) Não

Relações trabalhistas

G4-DMA Forma de gestão

Governança da sustentabilidade / Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

Públicos de relacionamento (pág. 24)

Não

G4-LA4 Prazo mínimo de notificação sobre mudanças operacionais

A empresa não tem um prazo mínimo de aviso prévio referente a mudanças operacionais significativas.

Não

FP3 Percentual de horas de trabalho perdidas por causa de disputas trabalhistas, greves e/ou greves patronais, discriminado por país

Públicos de relacionamento (pág. 35) Não

Relatório de Sustentabilidade 2014 67Brasil Kirin

Page 69: RAS Brasil Kirin 2014

Descrição Capítulo/resposta Verificação externa Omissão

Saúde e segurança no trabalho

G4-DMA Forma de gestão

Governança da sustentabilidade / Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

Públicos de relacionamento (pág. 24)

Sim. Declaração de Garantia pág.54

G4-LA5 Percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde

Públicos de relacionamento (pág. 33) Não

G4-LA6 Taxas de lesões, doenças ocupacionais e dias perdidos

Públicos de relacionamento (pág. 34)

Sim. Declaração de Garantia pág.54

Para terceiros, é feita somente a gestão de acidentes. Os demais critérios não são analisados pela empresa.

G4-LA7 Empregados com alta incidência ou alto risco de doenças relacionadas à sua ocupação

Públicos de relacionamento (pág. 33) Não

G4-LA8 Temas relativos a saúde e segurança cobertos por acordos formais com sindicatos

Públicos de relacionamento (pág. 33) Não

Treinamento e educação

G4-DMA Forma de gestão

Governança da sustentabilidade / Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

Públicos de relacionamento (pág. 24)

Não

G4-LA9 Média de horas de treinamento por ano Públicos de relacionamento (pág. 29) Não

G4-LA10 Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua

Públicos de relacionamento (pág. 29) Não

G4-LA11 Percentual de empregados que recebem análises de desempenho

Públicos de relacionamento (pág. 30) Não

Diversidade e igualdade de oportunidades

G4-DMA Forma de gestão

Governança da sustentabilidade / Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

Públicos de relacionamento (pág. 24)

A empresa atingiu 4,8% da cota de contratação de pessoas com deficiência e tem trabalhado para atingir a meta de 5%. Esses números são acompanhados continuamente pela gestão de DHO.

Não

G4-LA12 Composição dos grupos responsáveis pela governança e discriminação de empregados por categoria funcional

Públicos de relacionamento (págs. 25 e 27) Não

Igualdade de remuneração entre mulheres e homens

G4-DMA Forma de gestão

Governança da sustentabilidade / Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

Públicos de relacionamento (pág. 24)

Não

G4-LA13 Proporção de salário-base entre homens e mulheres, por categoria funcional e por unidades operacionais relevantes

Públicos de relacionamento (pág. 32) Não

Relatório de Sustentabilidade 2014 68Brasil Kirin

Page 70: RAS Brasil Kirin 2014

Descrição Capítulo/resposta Verificação externa Omissão

Avaliação de fornecedores em práticas trabalhistas

G4-DMA Forma de gestão

Governança da sustentabilidade/Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

Públicos de relacionamento (pág. 24)

Sim. Declaração de Garantia pág.54

G4-LA14 Percentual de novos fornecedores selecionados com base em critérios relativos a práticas trabalhistas

Públicos de relacionamento (pág. 39) Não

O percentual de fornecedorescontratados em 2014 com base em critérios relativos a práticas trabalhistas não está disponível. As informações serão reportadas no próximo ciclo de relato.

G4-LA15 Impactos negativos significativos, reais e potenciais, para as práticas trabalhistas na cadeia de fornecedores

Públicos de relacionamento (pág. 39)

Em 2014, 157 fornecedores que foram considerados para contratação foram avaliados com base nos critérios de homologação. Todos recebem o manual com as regras do programa e o Código de Conduta, onde constam as práticas que a Brasil Kirin considera adequadas para o fornecedor se tornar um parceiro de negócios. Não houve nenhum caso em que foi necessário fazer um acordo de melhorias (criado um plano de ação) relacionadas à performance socioambiental do fornecedor; cinco fornecedores foram reprovados por causa da qualidade do produto ou da não garantia de confidencialidade de informação. Em 2015, a área de Gestão de Fornecedores continuará com a responsabilidade de homologar empresas que possuam uma gestão ambiental e social estabelecida, documentada e implantada e de monitorar, com certificações e auditorias, a execução das mesmas. Através do monitoramento trimestral, a área de Gestão de Fornecedores solicitará, se necessário, planos de ação de melhoria. Caso as regras não sejam cumpridas, poderá haver a rescisão do contrato. Ainda não há processo formal de avaliação de impactos de práticas trabalhistas na cadeia de fornecedores. Em 2015, o Código de Conduta e Manual do Fornecedor serão divulgados no website da Brasil Kirin, para consulta pública.

Não

Mecanismos de queixas e reclamações relacionadas a práticas trabalhistas

G4-DMA Forma de gestão

Governança da sustentabilidade / Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

Estratégia / Fale com a Brasil Kirin (pág. 23)

O Canal de Conduta e Ética da Brasil Kirin é o mecanismo formal para recebimento de queixas e reclamações relacionadas a práticas trabalhistas. O mesmo é gerenciado por uma auditoria independente. Todas as ocorrências são tratadas internamente.

Sim. Declaração de Garantia pág.54

Relatório de Sustentabilidade 2014 69Brasil Kirin

Page 71: RAS Brasil Kirin 2014

Descrição Capítulo/resposta Verificação externa Omissão

G4-LA16 Número de queixas e reclamações relacionadas a práticas trabalhistas registradas por meio de mecanismo formal

Todas as 90 queixas registradas pelo canal “Fale com a Brasil Kirin” foram solucionadas no período.

Apenas uma queixa relacionada a práticas trabalhistas foi protocolada em 2013 e solucionada em 2014.

Não

Categoria social – direitos humanos

Não discriminação

G4-DMA Forma de gestão

Governança da sustentabilidade / Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

Públicos de relacionamento (pág. 24)

Não

G4-HR3 Número total de casos de discriminação e medidas corretivas tomadas

Públicos de relacionamento (pág. 35) Não

Liberdade de associação e negociação coletiva

G4-DMA Forma de gestão

Governança da sustentabilidade/Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

A empresa não possui práticas, políticas e procedimentos formais de promoção da liberdade de associação, uma vez que considera que as operações não violam ou geram risco à liberdade de associação e à negociação coletiva.

Não

G4-HR4 Grau de aplicação do direito de livre associação e operações e fornecedores identificados como de risco

Públicos de relacionamento (pág. 35)

Considera-se que as operações não violam ou geram risco à liberdade de associação e à negociação coletiva. Por isso, não há uma medida específica para promover a livre associação.

Não

Trabalho infantil

G4-DMA Forma de gestão

Públicos de relacionamento (pág. 39) Não

A empresa pretende realizar uma avaliação de impactos em direitos humanos no médio prazo. Para as operaçoes próprias, não foram identificados riscos de trabalho infantil ou trabalho de jovens expostos a condições perigosas.

G4-HR5 Operações e fornecedores com risco de ocorrência de casos de trabalho infantil e medidas tomadas

Trabalho forçado ou análogo ao escravo

G4-DMA Forma de gestão

Públicos de relacionamento (pág. 39) Não

A empresa pretende realizar uma avaliação de impactos em direitos humanos no médio prazo

G4-HR6 Operações e fornecedores identificados com risco de trabalho forçado ou análogo ao escravo e medidas tomadas

Avaliação

G4-DMA Forma de gestão

Públicos de relacionamento (pág. 24)

Governança da sustentabilidade/Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

Não

Relatório de Sustentabilidade 2014 70Brasil Kirin

Page 72: RAS Brasil Kirin 2014

Descrição Capítulo/resposta Verificação externa Omissão

G4-HR9 Número total e percentual de operações submetidas a análises de direitos humanos

Públicos de relacionamento (pág. 34) Não

O percentual de fornecedorescontratados em 2014 com base em critérios relacionados a direitos humanos não está disponível. As informações serão reportadas no próximo ciclo de relato.

Avaliação de fornecedores em direitos humanos

G4-DMA Forma de gestão Públicos de relacionamento (pág. 24)

Sim. Declaração de Garantia pág.54

G4-HR10 Percentual de novos fornecedores selecionados com base em critérios relacionados a direitos humanos

Governança da sustentabilidade / Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

Públicos de relacionamento (pág. 39)

Não

O valor total e o percentual de fornecedores contratados em 2014 com base em critérios relacionados a direitos humanos não está disponível. As informações serão reportadas no próximo ciclo de relato.

G4-HR11 Impactos negativos significativos, reais e potenciais, em direitos humanos na cadeia de fornecedores e medidas tomadas

Públicos de relacionamento (pág. 39)

Em 2014, 157 fornecedores que foram considerados para contratação foram avaliados com base nos critérios de homologação. Todos recebem o manual com as regras do programa e o Código de Conduta, onde constam as práticas que a Brasil Kirin considera adequadas para o fornecedor se tornar um parceiro de negócios. Não houve nenhum caso em que foi necessário fazer um acordo de melhorias (criado um plano de ação) relacionadas à performance socioambiental do fornecedor; cinco fornecedores foram reprovados por causa da qualidade do produto ou da não garantia de confidencialidade de informação. Em 2015, a área de Gestão de Fornecedores continuará com a responsabilidade de homologar empresas que possuam uma gestão ambiental e social estabelecida, documentada e implantada e de monitorar, com certificações e auditorias, a execução das mesmas. Através do monitoramento trimestral, a área de Gestão de Fornecedores solicitará, se necessário, planos de ação de melhoria. Caso as regras não sejam cumpridas, poderá haver a rescisão do contrato. Ainda não há processo formal de avaliação de impactos sobre direitos humanos na cadeia de fornecedores. Em 2015, o Código de Conduta e Manual do Fornecedor serão divulgados no website da Brasil Kirin, para consulta pública.

Não

Mecanismos de queixas e reclamações relacionadas a direitos humanos

G4-DMA Forma de gestão

Governança da sustentabilidade / Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

Estratégia / Fale com a Brasil Kirin (pág. 23)

Públicos de relacionamento (pág. 24)

Sim. Declaração de Garantia pág.54

Relatório de Sustentabilidade 2014 71Brasil Kirin

Page 73: RAS Brasil Kirin 2014

Descrição Capítulo/resposta Verificação externa Omissão

G4-HR12 Número de queixas e reclamações relacionadas a impactos em direitos humanos registradas, processadas e solucionadas

Públicos de relacionamento (pág. 35)

Sim. Declaração de Garantia pág.54

Categoria social – sociedade

Comunidades locais

G4-DMA Forma de gestão

Governança da sustentabilidade / Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

Públicos de relacionamento / Comitê projetos incentivados (pág. 43)

Não

G4-SO1 Percentual de operações com programas de engajamento da comunidade local, avaliação de impactos e desenvolvimento local

Públicos de relacionamento (págs. 41 e 42)

A Brasil Kirin tem intensificado suas ações de engajamento nas comunidades onde atua, sempre em acordo com as autoridades ou ONGs locais. Atualmente, a empresa não possui um processo formal de mensuração, mitigação ou avaliação de impactos sociais e de gênero relacionados às comunidades. A empresa monitora impactos ambientais no entorno das unidades e realiza ações para mitigá-los.

Não

G4-SO2 Operações com impactos negativos significativos, reais e potenciais, nas comunidades locais

As unidades fabris da Brasil Kirin estão instaladas em cidades com até 200 mil habitantes. Suas atividades de produção e distribuição não causam impactos negativos diretos à comunidade do entorno e buscam gerar um impacto positivo, dando preferência à contratação local nas operações, o que, consequentemente, promove o desenvolvimento e a geração de renda local.

Não

Combate à corrupção

G4-DMA Forma de gestão Estratégia (pág. 20) Não

G4-SO3 Unidades submetidas a avaliações de riscos relacionados à corrupção

Estratégia (págs. 22 e 23)

A lei anticorrupção é um tema relevante para a Brasil Kirin; por isso, estamos reportando os indicadores referentes ao tema, mesmo não sendo considerado material.

Não

G4-SO4 Percentual de empregados treinados em políticas e procedimentos anticorrupção

Estratégia (pág. 22)

A lei anticorrupção é um tema relevante para a Brasil Kirin; por isso, estamos reportando os indicadores referentes ao tema, mesmo não sendo considerado material.

Não

G4-SO5 Casos confirmados de corrupção e medidas tomadas

Estratégia (pág. 23)

A lei anticorrupção é um tema relevante para a Brasil Kirin; por isso, estamos reportando os indicadores referentes ao tema, mesmo não sendo considerado material.

Não

Políticas públicas

G4-DMA Forma de gestãoA Brasil Kirin atua setorialmente nos assuntos relacionados às politicas públicas.

Não

Relatório de Sustentabilidade 2014 72Brasil Kirin

Page 74: RAS Brasil Kirin 2014

Descrição Capítulo/resposta Verificação externa Omissão

G4-SO6 Valor total de contribuições para partidos políticos e políticos, discriminado por país e destinatário/beneficiário

Os valores estimados das contribuições financeiras a partidos políticos realizados pela empresa em 2014 somam R$ 4,96 milhões e estão distribuídos entre os partidos:

PARTIDO R$ (em mil reais)PMDB 1.095PSDB 995PT 720PSB 490PSD 380PTB 330DEM 320PDT 200PC do B 150PR 100PEN 70PP 40PPS 25PSC 25SD 20Total 4.960

Não

Avaliação de fornecedores em impactos na sociedade

G4-DMA Forma de gestão

Governança da sustentabilidade / Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

Públicos de relacionamento (pág. 24)

Sim. Declaração de Garantia pág.54

G4-SO9 Percentual de novos fornecedores selecionados com critérios de impactos na sociedade

Públicos de relacionamento (pág. 39) Não

O percentual de fornecedores contratados em 2014 com base em critérios de impactos na sociedade não está disponível. As informações serão reportadas no próximo ciclo de relato.

Relatório de Sustentabilidade 2014 73Brasil Kirin

Page 75: RAS Brasil Kirin 2014

Descrição Capítulo/resposta Verificação externa Omissão

G4-SO10 Impactos negativos significativos, reais e potenciais, da cadeia de fornecedores na sociedade e medidas tomadas

Públicos de relacionamento (pág. 24)

Em 2014, 157 fornecedores que foram considerados para contratação foram avaliados com base nos critérios de homologação. Todos recebem o manual com as regras do programa e o Código de Conduta, onde constam as práticas que a Brasil Kirin considera adequadas para o fornecedor se tornar um parceiro de negócios. Não houve nenhum caso em que foi necessário fazer um acordo de melhorias (criado um plano de ação) relacionada à performance socioambiental do fornecedor; cinco fornecedores foram reprovados por causa da qualidade do produto ou da não garantia de confidencialidade de informação. Em 2015, a área de Gestão de Fornecedores continuará com a responsabilidade de homologar empresas que possuam uma gestão ambiental e social estabelecida, documentada e implantada e de monitorar, com certificações e auditorias, a execução das mesmas. Através do monitoramento trimestral, a área de Gestão de Fornecedores solicitará, se necessário, planos de ação de melhoria. Caso as regras não sejam cumpridas, poderá haver a rescisão do contrato. Ainda não há processo formal de avaliação de impactos na sociedade na cadeia de fornecedores. Em 2015, o Código de Conduta e Manual do Fornecedor serão divulgados no website da Brasil Kirin, para consulta pública.

Não

Mecanismos de queixas e reclamações relacionadas a impactos na sociedade

G4-DMA Forma de gestão

Públicos de relacionamento / Comunidades (pág. 41)

O aspecto não é considerado material, mas, por decisão da empresa, o indicador G4-SO11 é reportado.

Sim. Declaração de Garantia pág.54

G4-SO11 Queixas relacionadas a impactos na sociedade registradas, processadas e solucionadas por meio de mecanismo formal

Públicos de relacionamento / Comunidades (pág. 41)

Não ocorreu nenhuma queixa ou reclamação relacionada a impactos na comunidade.

Não

Alimentação saudável e com preço acessível

G4-DMA Forma de gestão

Públicos de relacionamento / Comunidades (pág. 41)

Governança da sustentabilidade / Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

Nossos produtos e nossas marcas / Inovação com sabor (pág. 16)

Não

Relatório de Sustentabilidade 2014 74Brasil Kirin

Page 76: RAS Brasil Kirin 2014

Descrição Capítulo/resposta Verificação externa Omissão

Categoria social – responsabilidade pelo produto

Saúde e segurança do cliente

G4-DMA Forma de gestão

Governança da sustentabilidade / Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

Públicos de relacionamento (pág. 24)

Nossos processos e impactos (pág. 44)

Não

G4-PR1 Avaliação de impactos na saúde e segurança durante o ciclo de vida de produtos e serviços

Públicos de relacionamento (pág. 36) Não

G4-PR2 Não conformidades relacionadas aos impactos causados por produtos e serviços

Não houve nenhum caso de não conformidade relacionado aos impactos de produtos e serviços na saúde e segurança durante seu ciclo de vida.

Não

FP5 Percentual do volume de produção fabricado em unidades operacionais certificadas por organização independente em conformidade com normas internacionalmente reconhecidas de sistema de gestão de segurança de alimentos

Nas 13 fábricas existe um sistema de gestão da qualidade que atende a legislação nacional e internacional. Atualmente, as unidades fabris não estão certificadas por normas reconhecidas internacionalmente.

Não

FP6 Percentual do volume total de vendas de produtos ao consumidor, discriminado por categoria de produto, que contêm baixo teor de gorduras saturadas e trans, sódio e açúcares adicionados

Nossos produtos e nossas marcas (pág. 16) Não

FP7 Percentual do volume total de vendas de produtos ao consumidor, discriminado por categoria de produto, que contêm um maior teor de ingredientes nutritivos, como fibras, vitaminas, minerais, fitoquímicos e adição de alimentos funcionais

Nossos produtos e nossas marcas (pág. 16)

As melhorias realizadas nos produtos do portfólio da empresa são embasadas em avaliações de tendências de mercado. Em 2014, 7,09 % do total de bebidas vendidas se referem àquelas que apresentam adição de vitaminas e/ou fibras.

Não

Rotulagem de produtos e serviços

G4-DMA Forma de gestão

Governança da sustentabilidade / Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

Nossos produtos e nossas marcas (pág. 14) Públicos de relacionamento

A empresa não realizou um processo formal de identificação de impactos. Não houve nenhuma não conformidade relacionada a registros de produtos ou à sua composição.

Sim. Declaração de Garantia pág.54

G4-PR3 Tipo de informação sobre produtos e serviços exigido por procedimentos de rotulagem

Públicos de relacionamento (pág. 36) Não

G4-PR4 Não conformidades relacionadas à rotulagem de produtos e serviços

Públicos de relacionamento (pág. 36) Não

G4-PR5 Resultados de pesquisas medindo a satisfação do cliente

Públicos de relacionamento (pág. 35) Não

Relatório de Sustentabilidade 2014 75Brasil Kirin

Page 77: RAS Brasil Kirin 2014

Descrição Capítulo/resposta Verificação externa Omissão

Comunicações de marketing

G4-DMA Forma de gestão

Governança da sustentabilidade / Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

Nossos produtos e nossas marcas (pág. 14)

Todas as propagandas são avaliadas pelo Jurídico e seguem recomendações das equipes de Marketing das marcas.

Sim. Declaração de Garantia pág.54

G4-PR6 Venda de produtos proibidos ou contestados Nossos produtos e nossas marcas (pág. 19) Não

G4-PR7 Casos de não conformidade relacionados à comunicação de produtos e serviços

Públicos de relacionamento (pág. 37)

Não houve multas aos casos reportados para este indicador.

Não

Privacidade do cliente

G4-DMA Forma de gestão

Governança da sustentabilidade / Tabela Correlação temas materiais, aspectos GRI e impactos dentro e fora da Brasil Kirin (pág. 12)

Públicos de relacionamento (pág. 24)

Sim. Declaração de Garantia pág.54

G4-PR8 Total de queixas comprovadas relativas a violação de privacidade e perda de dados de clientes

Públicos de relacionamento (pág. 37) Não

Relatório de Sustentabilidade 2014 76Brasil Kirin

Page 78: RAS Brasil Kirin 2014

Coordenação geralVice-Presidência de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade

ColaboraçãoVice-Presidências e Diretorias: Comercial; Desenvolvimento Humano e Organizacional (DHO); Financeiro / Controladoria / TI; Gestão Tributária; Marketing e Operações

Consultoria GRI, coordenação editorial e designReport Sustentabilidade

Equipe: Ana Souza (gestão de projetos e relacionamento), Sabrina Queiroz (consultoria GRI), Patricia Berton (edição), Daniele Aronque (redação), Guilherme Falcão (projeto gráfico), Gustavo Inafuku (diagramação), Juliana Kaminaga (assistência de design) e Letícia Luppi (edição de fotografia)

AssuranceBSD Consulting

RevisãoAssertiva Produções Editoriais

Versão em inglêsRaymond Maddock

FotografiaArquivo Brasil Kirin/Isabela Senatori e João Chimenton/Edu Leporo Alexandre Macedo (Sosma) Adriana Couto

Família tipográficaMyriad Pro, Robert Slimbach & Carol Twombly, 1992

[email protected]

Contribuíram para o relatórioAbednego dos Santos RosaAby Modesto do NascimentoAdriana Alves Corrêa Ribeiro do CoutoAdriana Bonis GerbachAdriano Claudino de FreitasAlbertina Rodrigues BuenoAlessandra AndradeAlexandre Moreno Sanchez* (D.E)Amanda GaldiniAmérico Garbuio Jr. (D.E)Ana Clarissa Palagi Del Grossi GimenesAna Paula Piloto Cardoso BarbosaAndre Luiz TirapelleAndrea BregolaAngelo Antônio Rodrigues DiasAnna Paula Macario CoubassierAriane Buzo Andreeta

Ariane Felippe PadovezeAugusto BettinelliBruno Eduardo B. de AraújoBruno Iglesias ReisCamila Chagas NavarroCarem AlcântaraCarlos Alberto De OliveiraCarlos Alberto MartineliCelso Ricardo Marciniuk (D.E)Claudia Pessoa*Claudio Fontes* (D.E)Claudio J. BortolozzoCristina AraujoDamasco Domingos da SilvaDaniel Neves GuardieiroDaniel Souza CostaDanielly Marques H. SalvadorDanilo Ruwin F. GawendoDebora Marchiori IensenDiego Lima Campos BernardelliDouglas Costa (D.E)Eder Rodrigo da SilvaEduardo AraújoEduardo Gomes de Abreu NetoEduardo LeoncioEduardo Tadeu RosarioEliana Cristina Silva Gaspar*Ellen Dayane da SilvaErica Aparecida ZaniniErica Mitsue IkunoFabiane Rossi TigreFabio Luis VanussoFaustino IglesiasFernanda AranhaFernando EngelbergFernando SchoedlerFlavia Caroline SarambelliFlavio PedroniGabriela GomesGabriela InfangerGino Di Domenico (D.E)Graziela Succi dos Santos Mucelin*Guilherme BrunsGuilherme Henrique AnselmiGuilherme Luis CecconHamilton Luiz GuidoHomero Guercia*Joana Spengler CoelhoJoão GardenalJoao Victor Martins TapparoJosé Carlos Queiroz KloskeJosé Domingos Francischinelli (D.E)José Ivan Vieira de LimaJosé Roberto Aparecido de OliveiraJosiane Fama RodriguesJuliana ArrudaJuliana Nunes* (D.E)Larissa Andreoni MedeirosLauro José Giacheti*

Créditos

Leandro AraújoLeandro Drigo AmbielLeandro GleriaLeonardo Zatta GayerLorenzzo SpilotroLuciana Di LeloLucio Esteves NetoLuis BaraçalLygia Fernanda ArchangeloMarcello Rafael dos Santos Marcelo Antonio Padua OliveiraMarcelo Cunha TrezMarcelo Eduardo PolonioMárcio Quartaroli*Marcos Alexandre PitaMarcos V. Miranda RossiMariana de Camargo BarrosMariana Helena LemesMariana W. PenariolliMatheus de Oliveira VieiraMayara de Fátima BácaroMichele PestanaNatalia Buchwitz*Noemi ShigetomiPaula LarioPaulo Henrique Pentian SilveiraPedro NambaRaphael do Nascimento OliveiraRenata B. S. Fornari*Renato CocchiaRicardo José Di PietroRoberto Martin*Robson Dias BexigaRodrigo FavarettoRonaldo de Andrade JuniorRubens MattosSandro Norberto do NascimentoSilvia Almeida de AndradeSilvia Regina Gonçalves Pereira*Susan M. Cavalin BritoTalita Cristina WilkeTalita S. AndradeTassia Pontes GamaTayana Bertini AnieriTaynara Cristina de OliveiraThiago AndriettaThiago MonteiroTiago S. LuiToninho Di SierviValdicir do PradoValdir Scavacini*Vanessa Cristina SchiavinatoVezio Geracino Della Tonia Jr.Victor Carrilho C. TerrazVictor Fernandes ChimenezViviane Cristina Braga MuhlstedtViviane Lopes CaronWagner da SilvaWarley Militão

(D.E) Diretoria Executiva * Comitê de Sustentabilidade

Relatório de Sustentabilidade 2014 77Brasil Kirin