Upload
vuongkhanh
View
220
Download
1
Embed Size (px)
Citation preview
SLIDES 19 – Recalques e movimentos na estrutura
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Recalques de fundações
Uma fundação com Fator de
Segurança adequado contra ruptura
não significa que tenha bom
desempenho quanto à recalques
O recalque é definido como o
movimento descendente de uma
fundação
2
SLIDES 19 – Recalques e movimentos na estrutura
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Recalques de fundações
Principais causas de deformações nas estruturas
Aplicação de cargas estruturais
Rebaixamento do NA
Colapso do solo devido à inundação
Inchamento de solo expansivo
Deterioração estrutural da fundação
3
SLIDES 19 – Recalques e movimentos na estrutura
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Recalques de fundações
Tipos de recalques
a) Recalque absoluto (ρ)
• É o movimento absoluto de um elemento de fundação
b) Recalque diferencial (Δρ)
• É a diferença de recalques entre dois pontos de fundações
• Δρ = ρ1 – ρ2
c) Distorção angular (γ)
• É a relação entre o recalque diferencial e a
distância entre os elementos de fundação
4
L
tan
SLIDES 19 – Recalques e movimentos na estrutura
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Recalques de fundações
Tipos de recalques
5
Obs.: Tanto os recalques absolutos, quanto os diferenciais,
podem causar danos às estruturas
SLIDES 19 – Recalques e movimentos na estrutura
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Movimentos na estrutura
Recalque uniforme
Se Pequeno: não traz danos
Se Grande: danos de funcionabilidade,
instalações e estéticos
É o almejado desde que não seja
excessivo
6
SLIDES 19 – Recalques e movimentos na estrutura
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Movimentos na estrutura
Recalques diferenciais com
distorção uniforme
Problema visual
Problema nas esquadrias
Estrutura pouco afetada
Se pequeno, pode-se recuperar
Se grande, pode comprometer o uso
(difícil habitar)
7
SLIDES 19 – Recalques e movimentos na estrutura
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Movimentos na estrutura
Recalques diferenciais de forma
generalizada
Distorções diferentes
Esforços internos alterados
Problemas arquitetônicos
Problemas estruturais
8
SLIDES 19 – Recalques e movimentos na estrutura
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Prescrições da NBR 6122 (2010)
9
SLIDES 19 – Recalques e movimentos na estrutura
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Prescrições da NBR 6122 (2010)
10
SLIDES 19 – Recalques e movimentos na estrutura
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Prescrições da NBR 6122 (2010)
11
SLIDES 19 – Recalques e movimentos na estrutura
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Prescrições da NBR 6122 (2010)
12
9 Desempenho das fundações
9.1 Requisitos: O desempenho das fundações é verificado por meio de,
pelo menos, o monitoramento dos recalques medidos na estrutura, sendo
obrigatório nos seguintes casos:
SLIDES 19 – Recalques e movimentos na estrutura
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Recalque admissível
Depende:
Tipo de solo
Finalidade da obra
Cultura local
13
Fundação Areias Argilas
- Δρ = 25mm Δρ = 45mm
Sapata Isolada ρmax = 40mm ρmax = 65mm
Radiers ρmax = 65mm ρmax = 65 a 100mm
Burland et. al. (1977)
SLIDES 19 – Recalques e movimentos na estrutura
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Distorções admissíveis
14
SLIDES 19 – Recalques e movimentos na estrutura
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt15
γ
SLIDES 19 – Recalques e movimentos na estrutura
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Recalque admissível
γ = 1/500
Limite seguro para evitar-se danos em paredes de edifícios
γ = 1/300
Limite a partir do qual começam a aparecer trincas em
paredes de edifícios
γ = 1/150
Limite a partir do qual pode-se esperar danos estruturais em
edifícios correntes
16
SLIDES 19 – Recalques e movimentos na estrutura
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Recalques de fundações diretas
17
sciT
ρT = recalque total
ρi = recalque imediato/inicial
ρc = recalque por adensamento
ρs = recalque por compressão secundária
SLIDES 19 – Recalques e movimentos na estrutura
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Recalques de fundações diretas
Recalque imediato
São recalques ocorridos logo após a aplicação do
carregamento
É a parcela predominante nas areias (solos de elevada
permeabilidade)
Nos solos finos saturados pode ocorrer por deformação a
volume constante (ν = 0,5)
Ocorre em poucos segundos
18
SLIDES 19 – Recalques e movimentos na estrutura
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Recalques de fundações diretas
Recalque por Adensamento
Característico de solos finos saturados
Resulta da dissipação do excesso de poro-pressão inicial,
com a transferência de carga ao esqueleto sólido
Pode levar de meses a anos
Recalques Secundários
Recalque que ocorre sob tensão constante
Areias: quebra de grãos
Preponderantes em argilas moles ou marinhas (adensamento)
19
SLIDES 19 – Recalques e movimentos na estrutura
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Recalques de fundações diretas
20
Solos em geral (areias, siltes
e argilas não saturadas)
Argilas saturadas
Argila muito mole/marinha
iT
ciT
sciT
SLIDES 19 – Recalques e movimentos na estrutura
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Recalque de sapatas e de tubulões em
AREIAS (+silte, + argila não saturada)
21
0
dzziT E
ff
)()(
00
dzE
dzz
zz
n
i
i
i
zT z
E1
Discretizando o solo sob a base em “n” fatias
(tão pequenas quanto possível), temos:
Δσi = acréscimo de tensão no ponto médio da
sub-camada (calcular por Fadun);
Ei = módulo elástico “médio” da sub-camada;
Δzi = espessura das sub-camadas.
Calcular o recalque até 6B
SLIDES 19 – Recalques e movimentos na estrutura
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Recalque de sapatas e de tubulões em
AREIAS (+silte, + argila não saturada)
Fadun:
Considera fundação flexível (tensões constantes)
Para fundação rígida (tubulão)
22
centrorigida
cantocentrorigida
8,0
2
SLIDES 19 – Recalques e movimentos na estrutura
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Obtenção do Módulo de Elasticidade
1) Ensaios em laboratório
→ Ensaio de compressão triaxial
→ Ensaio edométrico
2) Retroanálise de prova de carga
→ Avaliação do trecho linear-elástico da curva carga-recalque
3) Correlações empíricas
→ Ensaios PMT ou DMT
→ Correlacionar com SPT
23
5,3 Goiânia
52 Geral
)(
K
K
MPaNKE SPT
SLIDES 19 – Recalques e movimentos na estrutura
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Recalque de Sapatas e de Tubulões
em argila saturada
> 70% de argila
Existirá adensamento do material
Recalque inicial:
Fruto da deformação a volume constante
Teoria da Elasticidade:
24
w
u
i IE
B
21
Δσ = acréscimo de tensão aplicado;
B = menor dimensão em planta;
ν = coeficiente de Poisson (=0,5);
Eu = módulo de elasticidade não-drenado;
Iw = fator de forma (tabelado)
SLIDES 19 – Recalques e movimentos na estrutura
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt25
FORMAFLEXÍVEL
RÍGIDACENTRO CANTO MÉDIO
Circular 1,00 0,64 0,85 0,88
Quadrada 1,12 0,56 0,95 0,82
L/B = 1,5 1,36 0,68 1,15 1,06
L/B = 2 1,53 0,77 1,30 1,20
L/B = 5 2,10 1,05 1,83 1,70
L/B = 10 2,54 1,27 2,25 2,10
L/B = 100 4,01 2,00 3,69 3,40
Fator Iw
Recalque de Sapatas e de Tubulões
em argila saturada