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Rede São Paulo de Cursos de Especialização para o quadro do Magistério da SE- ESP Ensino Fundamental II e Ensino Médio São Paulo 2011

Rede São Paulo de - acervodigital.unesp.br · porcentagem de palavras reconhecidas como cognatas em textos em língua inglesa por leitores de língua portuguesa. Essas palavras muito

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Rede So Paulo de

Cursos de Especializao para o quadro do Magistrio da SE-ESP

Ensino Fundamental II e Ensino Mdio

So Paulo2011

UNESP Universidade Estadual PaulistaPr-Reitoria de Ps-GraduaoRua Quirino de Andrade, 215CEP 01049-010 So Paulo SPTel.: (11) 5627-0561www.unesp.br

Governo do Estado de So Paulo Secretaria de Estado da EducaoCoordenadoria de Estudos e Normas PedaggicasGabinete da CoordenadoraPraa da Repblica, 53CEP 01045-903 Centro So Paulo SP

Estratgias especficas de vocabulrio em LE

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sumrio tema ficha

SumrioEstratgias especficas de vocabulrio em LE ...............................3

1. O Papel do Vocabulrio na Leitura em Lngua Estrangeira ......3

2- Estratgias Especficas de Vocabulrio ......................................4

2.1- Apoio em Palavras conhecidas e palavras cognatas .............................4

2.2 Ignorar palavras desconhecidas no importantes para a compreenso e fazer esforos para compreender as importantes. ........................................5

2.3 Tentar compreender palavras desconhecidas importantes por meio de: 7

2.3.1 Inferncia Lexical (Adivinhao do significado pelo contexto) .........7

2.3.2 Exame da palavra em si ....................................................................8

2.3.3 Uso do dicionrio como ltimo recurso .............................................8

3. Consideraes sobre o papel do Dicionrio e da Leitura Complementar ...............................................................................9

4. A inferncia de vocabulrio e o uso do dicionrio na prtica ...10

Referncias .............................................................................. 12

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Estratgias especficas de vocabulrio em LE Vamos iniciar nossas discusses observando, a seguir, declaraes de universitrios sobre

leitura em lngua estrangeira: Vocabulrio o maior problema da leitura em lngua estrangeira Todas as palavras so importantes. necessrio traduzir. Devemos iniciar a leitura sublinhando palavras desconhecidas. Compreenso parcial compreenso pobre necessrio entender 100% do texto. Todas as palavras devem ser compreendidas O uso do dicionrio imprescindvel.

Reflexo

A esta altura do nosso curso, depois de termos abordado o tema Conscientizao, antes de prosseguirmos, reflita sobre as declaraes acima.

1. O Papel do Vocabulrio na Leitura em Lngua Estrangeira

Um dos problemas cruciais da leitura em lngua estrangeira, apontados pelas anlises do conhecimento da natureza do processo de leitura por parte de alunos-leitores, realizadas no contexto do ensino de Ingls para fins especficos (ESP) no Brasil, consiste na limitao do repertrio lexical do aluno-leitor que tenta superar a deficincia por meio de uso do dicio-nrio, geralmente sem conhecer as maneiras adequadas de utiliz-lo. Essa atitude desestimu-la a leitura uma vez que a torna enfadonha e cansativa, exigindo muitas paradas para consulta ao dicionrio, ocasionando uma compreenso fragmentada da mensagem original.

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As declaraes dos universitrios citadas acima refletem a crena de que devemos ler linearmente palavra por palavra e que, decodificando o significado de cada uma delas, teremos o significado do texto garantido. Da, a crena na necessidade de apoio exagerado no dicio-nrio. Na verdade, no assim que se d o processo de leitura. Se assim fosse, todo texto em lngua materna, que s apresentasse vocabulrio conhecido de um determinado leitor, seria compreendido 100% por ele. Mas, j vimos, na fase de conscientizao, que isso nem sempre ocorre, pois um leitor, ao ler um texto de rea desconhecida, mesmo que em sua prpria lngua, mesmo que reconhecendo 100% do vocabulrio, pode ter grande dificuldade de compreenso.

Por outro lado, o uso do dicionrio s tem validade, s eficaz, se o leitor souber utiliz--lo adequadamente, ponto ao qual retornaremos oportunamente nesta unidade.

Por essas razes, uma atitude bastante vlida que liberta o leitor do uso do dicionrio o uso de estratgias de vocabulrio. Moreira (1886), Ramos (1988), Souza (1990) e Freitas (1992) enfatizam o papel do conhecimento prvio e dos cognatos (de palavras da lngua es-trangeira que so parecidas com as correspondentes da lngua materna do leitor por derivarem da mesma raiz) e a necessidade de ensino consciente de estratgias de inferncia lexical (de uso do contexto para inferir o significado de uma palavra desconhecida).

2- Estratgias Especficas de Vocabulrio2.1- Apoio em Palavras conhecidas e palavras cognatas

A primeira estratgia usada quase que automaticamente por qualquer leitor de um texto em lngua estrangeira o apoio em palavras j conhecidas e palavras cognatas. alta a porcentagem de palavras reconhecidas como cognatas em textos em lngua inglesa por leitores de lngua portuguesa. Essas palavras muito parecidas com as da nossa lngua facilitam muito a compreenso.

O reconhecimento de palavras cognatas e tambm de palavras no cognatas porm fa-miliares ao leitor somam uma porcentagem significativa do vocabulrio de um texto em lngua estrangeira, exigindo esforo para compreender apenas poucos itens.

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2.2 Ignorar palavras desconhecidas no importantes para a compreenso e fazer esforos para compreender as importantes.

Ignorar palavras desconhecidas que no fazem falta para a compreenso do texto, palavras que no so importantes uma estratgia tambm usada de maneira automtica por leitores proficientes de textos em lngua estrangeira. Mas, a pergunta que surge : como descobrir se uma palavra desconhecida ou no importante para a compreenso do texto?

H casos em que uma palavra desconhecida no bloqueia a nossa compreenso da mensa-gem, a nossa compreenso da idia central de uma frase, sentena ou mesmo de um pargrafo. Nesses casos,podemos simplesmente, ignorar a palavra nova.Vejamos os exemplos abaixo em que o sinal XXX representa uma palavra desconhecida:

HisarticlewasXXXgood.AllthemembersoftheEditorialcommitteeappreciatedit.

MissTaylorcouldnotbeXXXforthejobofsecretary.SheisnotproficientinanyFo-reignlanguage.

Outras vezes, a palavra desconhecida pode ser facilmente compreendida pelo contexto:

Michael gavemeabeautiful bunch offlowers: roses, orchids, chrisanthemus,XXX,dahlias,violets...

Girlsdontliketobefat.ToreduceXXX,theyeliminatesugarandcarbohydratesfromtheirdiet,theydoalotofexercise,...

Cavalcanti (1989) conscientiza sobre as caractersticas de itens lexicaischaves, palavras que so candidatas a serem importantes num texto. So palavras que aparecem muitas vezes no texto, repetidas literalmente ou por meio de outras palavras sinnimas ou quase sinnimas; so palavras que geralmente so salientadas nos textos, aparecendo em destaque, negrito, mai-sculas; tendem a aparecer em locais importantes do texto, como ttulo, introduo, concluso; o texto parece falar delas, desenvolver-se em torno delas. Abaixo, quadro-resumo das carac-tersticas de palavras chaves.

Caractersticasdeitenslexicaischaves

Salincia: so palavras salientadas no texto (por meio da repetio e de destaques)

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Localizao: so palavras que geralmente aparecem em partes importantes do texto (no ttulo; na introduo; na concluso; no incio de sentenas (como su-jeito), em incio de pargrafos)

Restrio: podem aparecer modificadas por itens restritivos, como adjetivos

Superordenao: so geralmente superordenados de outros itens lexicais a ele as-sociados no texto (sinnimos ou quase sinnimos)

Portanto, se uma palavra tiver as caractersticas de item lexical chave, se for encontrada v-rias vezes num texto e se desconhecer o seu significado dificultar a compreenso, necessrio fazer esforos para compreend-la.Vejamos, a seguir, umexemplodetextocompalavrasdes-conhecidasimportantes. Leia e tente inferir o significado das palavras do ttulo.

Micas,SebaseMuchicos (texto do material do Projeto de Ingls Instrumental / PUCSP)

At h cerca de trezentos anos o natulo comia xuxocando os pacurros. Como utenslio domstico, a mica comeou por ser usada sobretudo na conjurao dos alimentos. No sculo XIV, refeio, era comum cortar a carne e espet - la com micas pontiagudas. No entanto, medida que o uso da seba se foi difundindo, a ponta da mica tornar - se - ia gradualmente meticulada.

O natulo primitivo xuxocava conchas de moluscos como muchico, e os gregos antigos serviam - se de muchicos de madeira para comer ovos. De resto, o muchico seria xuxocado quase exclusivamente para mexer os alimentos durante a sua conjurao e depois para os servir, at que, em meados do sc. XVII, se juntaria mica e seba mesa das refeies.

Supe - se que as sebas foram usadas pela primeira vez no sc. XI nas casas italianas para comer frutos, que de outro modo poderiam manchar os pacurros. Em finais da dcada de 1450, as sebas comearam a substituir as micas de ponta aguada, com as quais se mofofava a carne dos pratos. No entanto, s por volta de 1620, as sebas chegaram mesa da maioria dos europeus.

As sebas primitivas tocutavam apenas dois dentes, at que no incio do sc.XIX se tornaram moda as sebas de trs dentes, que se seguiriam das de quatro dentes em 1880.

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(Adaptado de: TESOUROS DA COZINHA TRADICIONAL PORTUGUESA.

Selees do Readers Digest (Ed. ). Porto: Portugal. 1984)

2.3 Tentar compreender palavras desconhecidas importantes por meio de:

2.3.1 Inferncia Lexical (Adivinhao do significado pelo contexto)

Verifique o contexto imediato (contexto lingstico da sentena, que, muitas vezes, basta)

Verifique o contextoamplo (contexto lingustico do texto, tudo que j tiver sido compreendido do texto: denominado conhecimento acumulado por Cavalcanti, 1989)

Importante!Comoexplorarocontexto?

Na explorao do contexto para tentar inferir significado de uma palavra desconhecida, o leitor deve:

Verificar dicas tipogrficas (travesso, parnteses, dois pontos) que podem trazer definies da palavra, explicaes

Verificar a classe gramatical das palavras vizinhas para poder perceber qual ser a classe gramatical da palavra desconhecida

Perceber relaes de sentido entre a palavra desconhecida e outras palavras ou expresses do contexto (sinnimos ou quase sinnimos / antnimos / termo geral- termo-especfico / repeties)

Utilizar o conhecimento acumulado para definir as relaes entre sentenas, idias, que possam ajudar a inferir a palavra desconhecida (relaes de causa--efeito / contraste / finalidade / nfase)

Utilizar seu conhecimento de mundo

Satisfazer-se com um significado aproximado (que seja coerente com o contexto)

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Grabe e Stoller (1997) em pesquisa da aprendizagem de portugus como lngua estrangei-ra, apontaram os substantivos e os verbos como as palavras mais importantes de um texto. Os adjetivos e advrbios ficaram em segundo plano. Muito conhecimento detalhado de gramtica no foi necessrio, mas o conhecimento bsico da estrutura da sentena e a gramtica foram importantes para distinguir a classe gramatical de uma palavra desconhecida.

2.3.2 Exame da palavra em si

A palavra no cognata? No parecida com alguma palavra que voc conhea em sua lngua ou mesmo em outra lngua que voc conhea?

Verifique a forma da palavra. Ela no apresenta afixos (prefixos ou sufixos)? Pode ser que voc compreenda o afixo ou a raiz que voc identifica depois de identificar o afixo.

Observe, a seguir, quantas palavras derivadas da palavra person por meio da adio de prefixos e/ou sufixos:

1 SUFIXO: personal, personnel, personage, personify

2 SUFIXOS: personally, personalize, personality, personification.

1 PREFIXO E UM SUFIXO: interpersonal, intrapersonal

2.3.3 Uso do dicionrio como ltimo recurso

Recorrer ao dicionrio deve ser sempre o ltimo recurso, depois de se ter tentado outras estratgias. O leitor dever ser capaz de manuse-lo adequadamente, de conhecer a utilidade dos vrios tipos de dicionrios e de apenas recorrer a ele aps ter tentado vrias estratgias pos-sveis, como a explorao do contexto lingstico vizinho da palavra desconhecida para tentar inferir seu significado e de j ter formulado uma hiptese de significado para ela. S ento, o leitor ser capaz de escolher dentre todas as entradas que o dicionrio traz, aquela que melhor se aplica ao contexto em que a palavra est sendo interpretada.

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ObservaoImportante!

Na verdade, no processo individual de leitura, no existe uma sequncia rgida no uso das estratgias. O uso do contexto amplo pode ser automtico para o leitor atento que vem prestando ateno a tudo que permite predizer o que vai encontrar adiante num texto. O uso do contexto imediato poder ocorrer simultaneamente com a verificao de um afixo na formao de uma palavra.

Portanto, no h ordem, h sim uma orientao para que, diante de uma palavra desco-nhecida, o leitor saiba como comear e como terminar: decida primeiro se ela impor-tante ou no, se precisa ser compreendida ou pode ser ignorada. E, como ltimo recurso, recorra ao dicionrio.

Lista-ResumodasEstratgiasdeVocabulrio

1. Apoiar-se em palavras conhecidas e em cognatos

2. Ignorar palavras no relevantes distinguindo-as das relevantes

3. Fazer esforos para inferir palavras relevantes

3.1 verificando a morfologia (afixos)

3.2 examinando o contexto lingstico imediato (coerncia local)

3.3 examinando o contexto lingustico amplo (coerncia global)

4. Uso do dicionrio como ltimo recurso

3. Consideraes sobre o papel do Dicionrio e da Leitura Complementar

Embora o uso do dicionrio no seja incentivado, num curso que prioriza a adoo de estra-tgias que valorizam a consulta ao contexto lingstico e conhecimento prvio do leitor, Grabe e Stoller relatam uma experincia de aprender a ler em portugus durante estadia no Brasil na qual o uso de um bom dicionrio, na hora certa, de maneira adequada, ajudou a definir melhor os significados de algumas palavras com os quais o leitor no estava de todo satisfeito.

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Os autores apontam tambm a grande importncia da leitura complementar (leitura inten-siva de extenso material de todo tipo) em lngua estrangeira (no caso deles, em portugus) para desenvolver habilidade de compreenso e aquisio de vocabulrio. O jornal eficaz porque sendo o tempo presente e os personagens do mundo real, o conhecimento prvio facilita a compreenso. J fico apresenta personagens desconhecidos e um tempo no presente e exige mais estratgias.

Hunt e Beglar (2005) tambm ressaltam a importncia da leitura de extenso material para aumentar o vocabulrio e o papel do uso adequado do dicionrio para definir o significado de certas palavras.

4. A inferncia de vocabulrio e o uso do dicionrio na prtica

Ao tentar compreender palavras desconhecidas em textos, voc no deve recorrer ao dicio-nrio. Se ficar satisfeito s com a inferncia de um significado aproximado, timo. Caso no estiver satifisfeito e sentir vontade de saber o significado exato de uma palavra (supondo que voc esteja muito interessado pelo conceito que a palavra explica e no fique satisfeito com um significado aproximado), consulte 2 tipos de dicionrio, pelo menos 1 dicionrio bilnge e um monolingue (1-ingls-portugus e 1 ingls-ingls ou portugus-portugus.) para decidir sobre um significado mais exato.

Os dicionrios Ingls-Portugus que apresentarem a palavra, traro apenas a traduo e se voc no conhece a palavra ou o conceito a que ela se refere tambm em portugus, esse tipo de dicionrio nada acrescentar. E mesmo sendo cognata, dificilmente a palavra dir algo a algum que no a conhecer em sua prpria lngua.

Para podermos entender o significado da palavra, temos que recorrer a dicionrios mo-nolnges que geralmente trazem a definio do conceito expresso pela palavra e exemplos de contextos em que a ela usada. Mas, nesses dicionrios, temos ainda que lidar com a questo das mltiplas entradas para uma nica palavra. H entradas por diferentes classes gramaticais e dentro das classes gramaticais, h a apresentao de diferentes significados. Como selecionar

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dentre tantas entradas e significados aquele que o compatvel com o contexto do texto que est sendo lido?

S podemos selecionar um significado adequado, se ANTES de recorrermos a um dicio-nrio, j tivermos feito esforos para compreendermos a palavra pelo contexto da leitura e j tivermos formulado hipteses de significados para ela. S assim, seremos capazes de encontrar o significado correto no dicionrio. Na verdade, no encontramos significados de palavras em dicionrios, mas, apenas confirmamos hipteses de significados j inferidos pelo contexto du-rante a leitura. Portanto, a meu ver, s existe na prtica uso adequado de dicionrio combinado com a estratgia de inferncia lexical.

Ainda neste tema, nas atividades de conscientizao sobre estratgias de vocabulrio, vocs podero observar anlise de busca de significado de palavra no dicionrio, na prtica.

Se voc desejar saber mais sobre habilidades de leitura, poder ler:

PAIVA, V. L. M. O. Desenvolvendo a habilidade de leitura. In: ______. (Org.). Prticas de ensino e aprendizagem de ingls com foco na autonomia. Belo Horizonte. UFMG. 2005. p. 129-147. Disponvel em: . Acesso em: 22 nov. 2010.

PAIVA, V. L. M. O. Ensino de vocabulrio. In: DUTRA, D. P; MELLO, H. A gram-tica e o vocabulrio no ensino de ingls: novas perspectivas. Belo Horizonte. UFMG. 2004. p. 129-147. Disponvel em: . Acesso em: 22 nov. 2010.

Sobre o papel do dicionrio, poder ler:

CONCEIO, M. P. O dicionrio na aprendizagem de vocabulrio em LE/Ingls. The ESPecialist, So Paulo, v. 29, n. 1, p. 113-135, 2008. Disponvel em:. Acesso em: 22 nov. 2010.

http://veramenezes.com/leitura2.htmhttp://veramenezes.com/vocabulario.htmhttp://www.corpuslg.org/journals/the_especialist/issues/29_1_2008/ARTIGO5_CONCEICAO__29_1_2008.pdfhttp://www.corpuslg.org/journals/the_especialist/issues/29_1_2008/ARTIGO5_CONCEICAO__29_1_2008.pdfhttp://www.corpuslg.org/journals/the_especialist/issues/29_1_2008/ARTIGO5_CONCEICAO__29_1_2008.pdf

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Sobre o papel do conhecimento prvio na

leitura de itens metafricos, poder ler:

NARDI, M. I. A. O papel do conhecimento prvio na interpretao da metfora na leitura em lngua estrangeira. CadernosdaF.F.C, Marlia. , v. 2, p. 177-183, 1998. (Dis-ponvel no material de apoio).

Referncias CAVALCANTI, M. C. Interaoleitor-texto:aspectosdeinteraopragmtica. Cam-pinas: UNICAMP, 1989.

FREITAS, A . C. Conscientizao: um fator negligenciado no ensino de vocabulrio. The ESPecialist, So Paulo, v. 13, n. 1, 1992.

GRABE, W.; STOLLER, F. L. Reading and vocabulary development in a second langua-ge: a case study. In: COADIN, J.; HUCKIN, T. Second language vocabulary acquisition: a rationale for pedagogy. Cambridge: Cambridge University, 1997.

HUNT, A.; BEGLAR, D. A framework for developing EFL reading vocabulary. Reading in a Foreign Language, Honolulu, v. 17, n. 1, apr. 2005.

MOREIRA, V. B. Vocabulary acquisition and reading strategies. So Paulo: PUC-SP, 1986. (Resource Package, n. 4).

RAMOS, R. G. Estratgias usadas por falsos principiantes na leitura de textos acadmicos em ingls. Dissertao (Mestrado)-Pontifcia Universidade Catlica, So Paulo, 1988.

SOUZA, M. H. G. M. The role of previous knowledge in the inference of unknown voca-bulary in the reading of general texts in English. The ESPecialist, So Paulo, v. 11, n. 1, 1990.

Bibliografia Consultada GRELLET, F. Developing reading skills: a practical guide to reading comprehension ex-ercises. Cambridge: Cambridge University, 1981.

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HOLMES, J. What is a unit?: the structure of the course unit and its place in course de-sign. In: WORKING PAPERS, 13., 1984, So Paulo. Anais...So Paulo: PUC, 1984.

HOLMES, J. The teacher as researcher. In: WORKING PAPERS, 17., 1986, So Paulo. Anais...So Paulo: PUC, 1986.

PINTO, A. P. Estratgias para a aquisio do vocabulrio em uma lngua estrangeira. The ESPecialist, So Paulo, n. 12, 1985.

RUSSO, N. G. Leitura de textos em ingls. uma abordagem instrumental. Belo Horizon-te: UFMG. 1992. (Projeto de Ingls Instrumental).

SCOTT, M. Conscientizao. In: WORKING PAPERS, 18., 1986, So Paulo. Anais...So Paulo: PUC, 1986.

NOTA: Todos os ResourcePackages e WorkingPapers, do Projeto Nacional de Ensino de Ingls Instrumental e o peridi-co TheESPecialistencontram-se disponveis no site do CentrodePesquisa,RecursoseInformaoemLinguagem(CEPRIL)daPontifciaUniversidadeCatlicadeSoPaulo.

http://www.pucsp.br/pos/lael/cepril/cepril-info.phphttp://www.pucsp.br/pos/lael/cepril/cepril-info.php

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Ficha da Disciplina:

Dra. Maria Isabel Asperti Nardi

Doutora em Lingstica Aplicada e Estudos da Linguagem (1999) pela Pontifcia Univer-sidade Catlica de So Paulo. Mestre em Lingstica Aplicada ao Ensino de Lnguas (1993) pela Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo. Especializada em Estrutura e funciona-mento da Lngua Inglesa (1975) pela Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras de Marlia, S.P (Instituto isolado da USP). Graduada em Letras Vernculas e Ingls pela F.F.C.L. de Marlia, S.P. em (1974). Experincia de 20 anos no ensino de lngua inglesa no ensino funda-mental e mdio da Rede Pblica Estadual de S. Paulo. De 1993 a 2003, atuou como docente no Departamento de Cincia da Informao da UNESP- Marlia, responsvel pela Discipli-na Ingls Instrumental na graduao. Tambm ministrou aulas das disciplinas Metodologia da Pesquisa Cientfica, Leitura Crtica e Processo de Leitura para Anlise Documentria na graduao e Ps. Participa do Grupo de Pesquisa Anlise Documentria na UNESP e do GEIM-Grupo de Estudos da Indeterminao e da Metfora- na PUC-S.P.Tem significativa experincia em pesquisa na rea de Lingstica Aplicada, focalizando a compreenso da me-tfora em lngua materna e em lngua estrangeira, em diferentes tipos de textos, quer seja um texto acadmico, um texto informativo de revista de variedades, um poema de Drummond ou um conto de Joyce. Tem experincia de orientao em pesquisas que focalizam a observao do processo de leitura para diferentes fins. Suas pesquisas adotam metodologia introspectiva, com foco para a tcnica de coleta de dados denominada Protocolo Verbal individual e em grupo. defensora da abordagem de Leitura como evento social em sala de aula, uma modalidade de leitura colaborativa, que se insere no arcabouo terico do scio interacionismo da linha de Vygotsky e Bakhtin, que tem um grande potencial pedaggico.

Nota: O planejamento e organizao da estrutura desta disciplina, no que concerne de-cises sobre os itens que deveriam ser nela abordados, foram desenvolvidos em conjunto com a Profa. Dra. Mariangela Braga Norte. Colaboradora da Disciplina e Coordenadora da rea de Lngua Inglesa.

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727965Y9

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Ementa:Conscientizao a respeito dos aspectos psicolingusticos e sociocognitivos envolvidos no

processo de leitura em lngua materna e estrangeira: conhecimento de lngua, de mundo e de gneros textuais; metacognio; sociointerao. Vivncia do uso de estratgias eficazes na com-preenso de diferentes gneros textuais em ingls. Instruo sobre itens da lngua inglesa rele-vantes para a leitura. Familiarizao com a organizao textual do gnero acadmico cientfico.

Estrutura da DisciplinaDISCIPLINA TEMAS TPICOS

Leitura em lngua inglesa

1. CONSCIENTI ZAO

1.1 Pressupostos Tericos da Leitura

1.2 Aspectos Psicolingsticos do Processo de Leitura: a teoria na prtica

Bibliografia

2. ESTRATGIASESPECFICAS

DE VOCABULRIO

2.1 O papel do vocabulrio na leitura em lngua estrangeira

2.2 Estratgias de vocabulrio

2.3 Consideraes sobre o papel do dicionrio e da leitura complementar

2.4. A inferncia de vocabulrio e o uso do dicionrio na prtica

Bibliografia

3. ESTRUTURAS GRAMATICAIS

3.1 Grupos Nominais e Estrutura da Sentena

3.2 Coeso e Coerncia Referncia

Bibliografia

4. ORGANIZAO

TEXTUAL

4.1 Coeso e coerncia-conexo

4.2 Estrutura Textual

4.3 Detalhamento da Estrutura TextualProblema - Soluo de Hoey (1979)

Bibliografia

Pr-Reitora de Ps-graduaoMarilza Vieira Cunha Rudge

Equipe CoordenadoraAna Maria Martins da Costa Santos

Coordenadora Pedaggica

Cludio Jos de Frana e SilvaRogrio Luiz Buccelli

Coordenadores dos CursosArte: Rejane Galvo Coutinho (IA/Unesp)

Filosofia: Lcio Loureno Prado (FFC/Marlia)Geografia: Raul Borges Guimares (FCT/Presidente Prudente)

Antnio Cezar Leal (FCT/Presidente Prudente) - sub-coordenador Ingls: Mariangela Braga Norte (FFC/Marlia)

Qumica: Olga Maria Mascarenhas de Faria Oliveira (IQ Araraquara)

Equipe Tcnica - Sistema de Controle AcadmicoAri Araldo Xavier de Camargo

Valentim Aparecido ParisRosemar Rosa de Carvalho Brena

Secretaria/AdministraoMrcio Antnio Teixeira de Carvalho

NEaD Ncleo de Educao a Distncia(equipe Redefor)

Klaus Schlnzen Junior Coordenador Geral

Tecnologia e InfraestruturaPierre Archag Iskenderian

Coordenador de Grupo

Andr Lus Rodrigues FerreiraGuilherme de Andrade Lemeszenski

Marcos Roberto GreinerPedro Cssio Bissetti

Rodolfo Mac Kay Martinez Parente

Produo, veiculao e Gesto de materialElisandra Andr Maranhe

Joo Castro Barbosa de SouzaLia Tiemi Hiratomi

Liliam Lungarezi de OliveiraMarcos Leonel de Souza

Pamela GouveiaRafael Canoletti

Valter Rodrigues da Silva

Marcador 1Estratgias especficas de vocabulrio em LE 1. O Papel do Vocabulrio na Leitura em Lngua Estrangeira2- Estratgias Especficas de Vocabulrio2.1- Apoio em Palavras conhecidas e palavras cognatas2.2 Ignorar palavras desconhecidas no importantes para a compreenso e fazer esforos para compreender as importantes.2.3 Tentar compreender palavras desconhecidas importantes por meio de: 2.3.1 Inferncia Lexical (Adivinhao do significado pelo contexto)2.3.2 Exame da palavra em si 2.3.3 Uso do dicionrio como ltimo recurso

3. Consideraes sobre o papel do Dicionrio e da Leitura Complementar4. A inferncia de vocabulrio e o uso do dicionrio na prticaReferncias

Boto 2: Boto 3: Boto 6: Boto 7: Boto 50: Boto 51: Boto 36: Pgina 4: Off

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