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REDE Terreiro Contemporâneo de Dança

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PREFÁCIO

O encontro “REDE TERREIRO CONTEMPORÂNEO DE DANÇA promove reflexão, prática e apreciação sobre pensamentos, metodologias e obras produzidas com base no universo cultural negro - diaspórico e africano.

Um evento artístico e cultural com apresentação de espetáculos e filmes, realização de seminários e oficinas práticas, com foco nas Danças Negras - Patrimoniais e Contemporâneas, que acontece desde 2009.

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BREVE HISTÓRICO

A ressonância de conversas entre representantes de companhias de dança, produtores, ar-tistas independentes e cientistas sociais que observam, valorizam e se inspiram na afro des- cendência como elemento de composição da arte contemporânea, apontou para a criação de um circuito de eventos, uma REDE, onde os cruzamentos luminosos das iniciativas possam di-fundir pensamentos, práticas e produtos culturais. Em observância a essa demanda surge no Brasil o movimento batizado de REDE TERREIRO CONTEMPORÂNEO DE DANÇA. Esse movi-mento propõe colaborações com foco nas danças negras contemporâneas, tradicionais e patri-moniais, induzindo a criação de circuitos de eventos para apreciação e reflexão sobre essas expe- riências. Articula espaços de imersão para a difusão de pensamentos, registros e publicações de obras produzidas com base no universo cultural negro - diaspórico e africano.

A 1ª edição do REDE TERREIRO CONTEMPORÂNEO DE DANÇA foi idealizada e produzi-da pela Associação SeráQuê? Cultural, com recursos do Edital para Pequenos Eventos/Prêmio Areté - lançado pela Secretária de Cidadania Cultural dentro do Programa Cultura Viva e apoio do Ministério da Cultura. Aconteceu no barracão do Terreiro de Candomblé - Ilê Wopô Olojukan, casa de Oxossi, tombado pelo patrimônio histórico, em Belo Horizonte (MG) nos dias 28 e 29 de Novembro de 2009.

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A 2ª Edição também idealizada e produzida pela SeráQuê? Cultural, com recursos do 2º Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro Brasileiras e o apoio do Memorial Minas Gerais Vale, aconteceu no período de 29 de Agosto a 02 de Setembro de 2012 no referido Memorial, de onde todas as atividades foram transmitidas on line, em tempo real pelo Centro Cultural Virtual SeráQuê?

A 3ª Edição aconteceu no Sesc Palladium, em Belo Horizonte, no período de 30 de Setembro a 04 de Outubro de 2014, com recursos do Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2013. Contou com a atuação de renomados profissionais vindos do Senegal, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais.

Teve um público de artistas profissionais e amadores de todo o Brasil e até do Paraguai, que com recursos próprios chegaram a Belo Horizonte para participarem das oficinas, das mesas do seminário, e assistirem aos espetáculos Afro-Dites / Kaddu Jigeen ! – espetáculo internacional inédito no Brasil, e Definitivo é o Fim com a Rui Moreira Cia. de Danças.

Com foco no desenvolvimento do setor, e nas bases pedagógicas da ESCOLA INTERCON-TINENTAL DE DANÇAS NEGRAS DO BRASIL, compartilharam experiências com Germaine e Patrick Acogny - dirigentes da Ecole des Sables do Senegal, e com os profissionais brasileiros que já atuam com notoriedade na formação e criação artística nessa rica vertente da cultura brasileira: as Danças Negras - Patrimoniais e Contemporâneas.

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APRESENTAÇÃO

REDE TERREIRO DE DANÇA – Mostra, Reflexão e Formação

O “REDE TERREIRO CONTEMPORÂNEO DE DANÇA – Mostra, Reflexão e Formação” busca expandir território e ações para o interior do Estado de Minas.

Quer promover reflexões sobre a formação em danças negras no Brasil e difundir pensamen-tos, registros e obras produzidas com base no universo cultural negro - diaspórico e africano através de um encontro artístico e cultural com apresentação de espetáculos e filmes, e a realiza- ção de seminário e oficinas práticas, em região onde haja produção significativa em dança e interesse da comunidade.

Na programação, além das atividades com foco nas Danças Negras - Patrimoniais e Contem-porâneas, está prevista também a realização da oficina “Diálogos Sociocriativos” que desen-volverá os conceitos “Cultura de Rede e Sistemas Vivos – novas perspectivas para design e gestão de empreendimentos culturais”.

Atenderá, direta e gratuitamente, 210 estudantes e profissionais de dança nas 7 oficinas oferecidas; e a um público de mais de 13.360 pessoas em seus 08 espetáculos, 01 seminários e a exibição de 04 filmes.

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Realizará registro em vídeo para ser disponibilizado no acervo da “Sala Terreiro” do Centro Cultural Virtual SeráQuê? e a transcrição dos registros para possibilitar o acesso aos deficientes auditivos.

Será transmitido on line, em tempo real, pela Sala “Transmissões on line” do Centro Cultural Virtual SeráQuê? permitindo o compartilhamento em tempo real com interessados residentes em outros países.

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OBJETIVOS

• promover a circulação dessa plataforma de difusão das danças de matrizes africanas;

• criar acesso à uma maior variedade de expressões das artes do corpo;

• promover reciclagem e qualificação artística em todas as regiões do Estado;

• permitir o compartilhamento com interessados residentes em outras cidades, estados e países através de transmissões on line em tempo real;

• utilizar a internet para a democratização dos registros em vídeo desses encontros presen-ciais através de acervo virtual;

• realizar ações que promovam o cruzamento entre cultura e educação;

• contribuir com as diretrizes e bases da educação nacional que estabelecem a obrigatorie-dade da temática Historia e Cultura afro-brasileira e africana no currículo oficial da rede de ensino;

• contribuir com o desenvolvimento da produção artística das diversas regiões do Estado;

• promover o desenvolvimento desse setor da economia;

• formar público para as artes;

• estimular o turismo pelo interior do Estado de Minas;

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QUEM REALIZA

A SeráQuê? Cultural foi fundada em 2001, como entidade jurídica de fins não econômicos e de perfil associativo, para estimular o desenvolvimento de parcerias culturais e viabilizar diá- logos governamentais a partir das demandas sociais advindas da consolidação da ação da Cia SeráQuê? - um agrupamento artístico que se expressa através da Dança.

Sua história começa em 1992, em Belo Horizonte - Brasil, com o encontro de bailarinos, atores, músicos e poetas, em sua maioria negros, interessados em pensar a cena a partir de suas referencias estéticas e políticas e, assim, estabelecer diálogos com a diversidade e com a varie-dade de culturas existentes no Brasil.

Desde então, realizou inúmeras pesquisas de campo através da implementação de ações para a formação artística de jovens e para a difusão de seu repertório em todas as regiões do Estado de Minas.

Essa trajetória permitiu a criação de um rico repertório com obras que explicitam valores e crenças de nosso povo, mas também a percepção de que tanto a crítica de arte quanto o público no Brasil ainda tem um olhar essencialmente euro centrista que dificulta o reconhecimento de nossa própria identidade artística.

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Observando ao longo destes anos essa dificuldade de reconhecimento das bases da mestiça-gem no Brasil no campo da cultura, e de um conhecimento mais aprofundado sobre essa estéti-ca no campo das artes da cena, a Associação SeráQuê? Cultural propõe que esse encontro REDE Terreiro de Dança se estabeleça no calendário anual de eventos do Estado de Minas Gerais. Dessa forma, será possível a contínua transmissão e reconhecimento do valor desse patrimônio imaterial para o Brasil, sua democratização em larga escala através da utilização da internet, e o desenvolvimento de uma crítica de arte com um olhar atento às nossas heranças africanas.

PÚBLICO ALVO

Além dos convidados especiais, nacionais e internacionais, e dos grupos que participarão da mostra de espetáculos, o evento abrirá 210 vagas para alunos de dança e música, de nível inter-mediário e avançado, universitários, professores e coreógrafos. Serão também abertas vagas para participantes da América Latina. Todas as atividades serão transmitidas ao vivo, e em tem-po real, registradas em vídeo, e transcritas, para serem disponibilizadas no acervo permanente do Centro Cultural Virtual / Sala Terreiro, e atenderem também aos internautas com deficiência visual ou auditiva. E as apresentações serão gratuitas, abertas ao público.

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PLANO DE DIVULGAÇÃO

• Anúncios em mídia impressa - 02 de 1/4 de página• Chamadas em mídia radiofônica – 50 de 30´´• Newsletter para mailing de 12 mil endereços - 08• Convite virtual para mailing de 12 mil endereços - 01• Postagens no Facebook do Centro Cultural Virtual - 30• Postagem no Blog do Centro Cultural Virtual - 10• Postagem no Twiter do Centro Cultural Virtual – 30

MATERIAL GRÁFICO

• Folder institucional – 1000 • Filipetas – 1000• Cartazes – 300• Banner de Fachada – 01• Banner de Pedestal - 06

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EQUIPE

Rui Moreira | Coordenação artística

Bailarino, coreógrafo e investigador de culturas.Nascido em São Paulo/SP, está radicado em Belo Horizonte/MG desde 1984. A carreira deste

artista da dança teve inicio no final dos anos 1970 e está fortemente marcada por sua partici-pação no Grupo Corpo (MG) e nas companhias Cisne Negro (SP), Balé da Cidade de São Paulo, Cia Azanie (França), SeráQuê? (MG), e Rui Moreira Cia. de Danças (MG).

Na atualidade, dedica-se a desenvolver criações coreográficas a partir de pesquisas e fusões entre linguagens cênicas, além de promover interações com as matrizes da cultura brasileira e das culturas de origem africana. Construindo seu repertório como coreógrafo e como intér-prete criador, vem interagindo com atores, músicos, bailarinos, dançarinos populares, de dança de rua, poetas, vídeo-makers e Dj’s, materializando uma linguagem gestual própria e contem-porânea.

A formação artística de Rui Moreira mescla danças acadêmicas, a clássica e a moderna, com experiências em várias manifestações populares patrimoniais. Dança com elencos ou grupos e assina a direção de movimento e coreografias em companhias de dança e de teatro. No decor-rer de sua trajetória coordenou trabalhos em importantes coletivos brasileiros.

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Sua bem sucedida e premiada trajetória compreende também a curadoria de eventos nacio-nais e internacionais: Mostra de Dança Contemporânea Telemig Celular - Arte em Movimento, Festival Internacional de Arte Negra – FAN , Festival de Dança do Triângulo – Uberlândia e a Mostra 1,2 na Dança.

Participou como especialista em dança do grupo de trabalho que redigiu a CBO - Classifi-cação Brasileira de Ocupações; ministrou aulas no modulo “Corporeidade e Performance Afro-Brasileira”, no curso de Pós-graduação em Estudos Culturais e Históricos da Diáspora e Civilização Africana, promovido pela Fundação Educacional de Macaé/RJ; Coordenou a área de dança no programa “Valores de Minas”, voltado para a sensibilização e a formação artística de jovens, mantido pelo Governo do Estado de Minas Gerais.

Atua como Presidente e é membro vitalício da Associação SeráQuê? Cultural, da qual é um dos fundadores. Entre as atividades da instituição está a execução dos projetos: Terreiro Con-temporâneo de Dança, “Reeditores de Arte e Cultura” e Oficinas Artístico-culturais diversas, direcionadas a todas as idades e em parceria com a UNICEF (United Nations Children’s Funda-tion), SERVAS (Serviço Voluntário de Assistência Social), AMAS (Associação Municipal de As-sistência Social/ MG), SEDESE (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social/MG) e SCDC (Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural / MinC).

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Bete Arenque | Coordenação geral de produção

Bete Arenque iniciou sua carreira em 1977 na cidade de São Paulo onde atuou como bailarina nas companhias Cisne Negro Cia. De Dança, Balé da Cidade de São Paulo, Victor Navarro Cia. de Dança e Ballet Ismael Guiser.

No Ballet Ismael Guiser começou a desenvolver seu trabalho também como assistente de coreografia e ensaiadora.

Está radicada em Belo horizonte desde 1990, onde ampliou sua atuação na área da dança produzindo eventos e espetáculos.

Foi preparadora corporal e coreógrafa dos espetáculos do Grupo de Teatro da Caixa Econômi-ca Federal, assistente de coreografia e ensaiadora da Cia. da Dança de Minas Gerais e do Grupo Experimental da Fundação Clóvis Salgado, dos grupos Armatrux, Trampolim, Meia Ponta Cia. De Dança.

Coordenou pedagogicamente a área de dança nos programas:

• BH Cidadania e Arena da Cultura realizados pela Secretaria Municipal de Cultura

• Reeditores de Arte e Cultura pela Associação SeráQuê? Cultural

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• Programa Valores de Minas nas áreas de dança, circo e módulo Multiplicadores, onde ministrou também curso de sensibilização para professores da escola formal.

Foi uma das fundadoras da Associação SeráQuê? Cultural onde atuou como diretora, coor-denadora pedagógica e produtora de eventos no período de 2001 à 2012, e hoje é a responsável pela coordenação geral do Centro Cultural Virtual e pela elaboração dos projetos dessa institu-ição.

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CENTRO CULTURAL VIRTUAL SERÁQUÊ?

Divulgação Virtual

O Centro Cultural Virtual SeráQuê? é um espaço virtual criado para compartilhar infor-mações sobre os mais diversos assuntos referentes à temática dança: espetáculos, aulas, cursos, seminários, debates, metodologias de trabalho, pesquisas, práticas pedagógicas e de criação artística, em Minas e no Brasil.

Mais do que difundir conteúdo, promove sinergias e amplificações, construindo redes socio- culturais que envolvem interessados pela dança e segmentos que por ela perpassam ou são per-passados, como a produção cultural e o estudo científico e filosófico do corpo.

É fruto de alguns questionamentos que permeiam a dinâmica de trabalho da SeráQuê? Cultural nos últimos anos: Como utilizar o meio mais democrático da atualidade para promover formação e apreciação artística de qualidade?

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CONTATOS

Associação SeráQuê? Cultural Email: seraque.institucional@gmail.comwww.seraquecultural.blogspot.com.br/Telefone: (31) 25352191

Bete Arenque (coordenação geral de produção)Cel. VIVO: (31) 99665903Email: [email protected]

Centro Cultural Virtual SeráQuê?www.centroculturalvirtual.com.br/homewww.blogcentroculturalvirtual.wordpress.com/www.facebook.com/CCV.SeraQ?www.flickr.com/photos/78422612@N08/ www.twitter.com/CCVSeraQue