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SINERGIAS ED: Conhecer para melhor Agir – promoção da investigação sobre a ação em ED em Portugal
Referencial para
capacitação em
Educação para o
Desenvolvimento
uma proposta Sinergias ED
Referencial para capacitação em Educação para o Desenvolvimento – uma proposta Sinergias ED
SINERGIAS ED: Conhecer para melhor Agir – promoção da investigação sobre a ação em ED em Portugal
Uma iniciativa: Apoio:
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FICHA TÉCNICA
RESPONSABILIDADE
Fundação Gonçalo da Silveira e Centro de Estudos Africanos da Universidade do
Porto e, no âmbito do projeto Sinergias ED: Conhecer para melhor agir – promoção
da investigação sobre a ação em ED em Portugal.
REDAÇÃO
Hugo Marques e equipa do projeto Sinergias ED: conhecer para melhor agir –
promoção da investigação sobre a ação em ED em Portugal.
Fevereiro de 2016
Referencial para capacitação em Educação para o Desenvolvimento – uma proposta Sinergias ED
SINERGIAS ED: Conhecer para melhor Agir – promoção da investigação sobre a ação em ED em Portugal
Uma iniciativa: Apoio:
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ÍNDICE
1.Introdução.......................................................................................................... 4 2. Processo de construção do Referencial para capacitação em Educação para o Desenvolvimento.................................................................... 5
2.1. Sinergias ED............................................................................................... 5 2.2. Educação para o Desenvolvimento............................................................ 5 2.3. Referencial para capacitação em Educação para o Desenvolvimento – uma proposta Sinergias ED............................................... 7
3. Organização do Referencial............................................................................ 9 4. Objetivos de orientação................................................................................... 11 Anexo: Exemplos de planos de sessão de capacitação em Educação para o Desenvolvimento desenvolvidos com base neste Referencial .............. 15 Bibliografia ........................................................................................................... 20
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1. INTRODUÇÃO
Os processos de globalização crescentes, bem como a velocidade das
transformações que os caracterizam, colocam vários desafios aos ambientes de
aprendizagem, quer sejam eles formais, não-formais ou informais. A Educação para
o Desenvolvimento (ED) tem vindo a desempenhar um papel importante numa
possível resposta a esses desafios, ao trazer para estes ambientes novos focos de
interesse, novas ferramentas, novas estratégias de construção do conhecimento e
de competências que visam, mais do que a transmissão do saber, o
desenvolvimento das capacidades de reflexão e espírito crítico, num constante
questionar do instituído e num apelo à transformação social, guiada por um
princípio de participação baseada numa proposta ética concreta.
As Instituições de Ensino Superior (IES) e as Organizações da Sociedade Civil
(OSC) em Portugal têm participado neste processo de aprendizagens para a
transformação social, ainda que de formas diferentes entre si. Apesar da relação
entre as IES e OSC com a ED apresentar formas muito diversas e, por vezes, algo
difusas, estas constituem-se como espaços de reflexão e ação fundamentais na
construção coerente das práticas de ED quando apoiadas no diálogo entre as
dimensões da investigação e da ação, propondo matrizes de leitura dinâmicas e
pontos de ligação e compreensão dos desafios inerentes à sociedade global.
No âmbito do projeto Sinergias ED: Conhecer para melhor Agir – promoção da
investigação sobre a ação na ED em Portugal, a construção deste referencial
pretende constituir-se, em coerência com a própria ED, como um processo
participado, crítico, contínuo, ético com vista à transformação, contribuindo para o
fortalecimento das aprendizagens em Educação para o Desenvolvimento e
Transformação Social nas instituições de Ensino Superior e nas Organizações da
Sociedade Civil.
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2. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO REFERENCIAL PARA CAPACITAÇÃO EM
EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO
2.1 Sinergias ED
As conclusões retiradas dos vários Relatórios de Acompanhamento da Estratégia
Nacional de Educação para o Desenvolvimento já publicados dão conta de que,
entre as Medidas com menor cobertura, se encontram as que dizem respeito à
promoção da investigação na área de ED e à reflexão registada sobre as suas
atividades. O projeto pretendeu contribuir para ultrapassar estas dificuldades, tendo
como objetivo maior promover a valorização da ED em Portugal e a qualidade da
sua intervenção. Para que tal fosse possível, pretendeu-se especificamente criar
oportunidades e condições para a ligação entre investigação e ação na produção
de conhecimento em ED e sistematizar e aprofundar o conhecimento relevante para
a capacitação de atores de ED.
Para tal, o projeto propôs-se ligar Instituições de Ensino Superior e Organizações
da Sociedade Civil, e seus respetivos colaboradores, investigadores, docentes e
discentes, num processo de aprendizagem colaborativo, com vista a criar dinâmicas
de diálogo e cooperação institucional que permitissem potenciar as sinergias e
complementaridades em torno da investigação e da ação na área da ED. Para isso,
previram-se um conjunto de atividades, entre as quais a criação e consolidação de
uma linha de investigação em ED; a criação de uma revista científica dedicada à
ED1; a realização de uma conferência internacional sobre ED2; a construção de um
website3; a elaboração de um estudo sobre perceções e relevância da ED em
Portugal4; e o reforço da capacitação em ED destes atores (IES e OSC).
2.2 Educação para o Desenvolvimento
A materialização desta proposta de reforço da capacitação em ED implica, em
primeira instância, um exercício de interligação das práticas com as bases
conceptuais e teóricas. Nesse sentido, interessa salientar que são várias as formas
de definir e explicar o que é a Educação para o Desenvolvimento. Com um
processo histórico de já várias décadas, as diferentes definições foram servindo as
visões, políticas e estratégias dos atores que nele participaram.
Historicamente, em Portugal, a ED foi campo de trabalho quase exclusivo das
organizações da sociedade civil até ser reconhecida, em 2005, como prioridade
setorial da política nacional de desenvolvimento e cooperação através do
documento “Uma Visão Estratégica para a Cooperação Portuguesa”5. Este
reconhecimento abriu caminho para que no ano de 2008 se iniciasse, pela mão do
então Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD), e com a
colaboração de outras instituições públicas e da sociedade civil, o processo de
1 Ver http://www.sinergiased.org/index.php/revista 2 Ver http://www.sinergiased.org/index.php/biblioteca/encontro 3 Ver http://www.sinergiased.org 4 Ver http://www.sinergiased.org/index.php/biblioteca/outros-estudos-e-artigos 5 Ministério dos Negócios Estrangeiros (2006). Uma Visão Estratégica para a Cooperação
Portuguesa, Lisboa: Cooperação Portuguesa.
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elaboração da Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento (ENED)6,
a qual viria a ser aprovada e promulgada a 26 de novembro de 2009, tendo como
principal objetivo “promover a cidadania global através de processos de
aprendizagem e de sensibilização da sociedade portuguesa para as questões do
desenvolvimento, num contexto de crescente interdependência, tendo como
horizonte a ação orientada para a transformação social” (ENED, p.28).
As instituições e organizações a quem este referencial poderá interessar, terão
certamente visões diferentes e práticas distintas. Esta diversidade afigura-se em si
própria como uma vantagem na utilização e desenvolvimento desta ferramenta,
sendo no entanto importante ter uma base comum.
Aqui a ENED fornece pistas importantes, não só para a definição desta base
comum, como para a leitura e utilização do referencial aqui apresentado, ao propor
uma caracterização da ED através de diferentes dimensões. Resumidamente, a ED
é definida (ENED, p.17):
como um processo de aprendizagem (dimensão pedagógica);
com princípios que norteiam o pensamento e a ação – solidariedade,
equidade, justiça, inclusão (dimensão ética);
como vocacionada para a transformação social, assente numa
autorreflexividade crítica permanente, capaz de desmontar as relações de
poder e de hegemonia que se vão insinuando em todas as escalas
(dimensão política).
Partindo do pressuposto que, como vem referido na ENED “a ED foi sendo, não é”
(ENED, p.14), haverá sempre espaço conceptual para novas reflexões e
contribuições. Como já foi referido, o papel da investigação neste processo é
crucial, uma vez que permite e propõe coerência e continuidade à ED enquanto
processo educativo7. Dentro desta lógica de construção de uma base comum,
pode-se estabelecer que os fundamentos da Educação para o Desenvolvimento
são:
● a reflexão sobre as interdependências entre os contextos locais e as
dinâmicas globais e suas consequências;
● a promoção de uma leitura crítica sobre a raiz dos problemas;
● a promoção das relações baseadas na cooperação e das experiências
colaborativas, com vista à transformação social.
A partir desta base comum e através da capacitação dos atores envolvidos nesta
área, pretende-se assim contribuir para abrir o espaço de reflexão e promover a
qualidade da intervenção em ED, objetivo último sem o qual tudo não passaria de
um exercício teórico distante da realidade e sem impacto na mesma.
6 IPAD – Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (2009), Estratégia Nacional de
Educação para o Desenvolvimento 2010-2015, Portugal. 7 Ortega, Sianes y Pedregosa (2015) propõem a investigação como quarta dimensão da
Educação para o Desenvolvimento, apoiando as outras três na consolidação da multidimensionalidade e continuidade do processo (ver http://www.sinergiased.org/index.php/revista/item/72-universidad-ed-proceso).
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2.3 Referencial para capacitação em Educação para o Desenvolvimento – uma
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A construção desta proposta de referencial de formação em Educação para o
Desenvolvimento para IES e OSC vem dar corpo à necessidade diagnosticada de
reforçar a capacitação dos atores ED, incorporando os resultados do processo de
produção de conhecimento a que este projeto se propôs.
Para tal, numa primeira fase, apoiou-se de forma bastante significativa no já
referido “Estudo sobre Perceções e Relevância da Educação para o
Desenvolvimento em Portugal”, produzido no âmbito do projeto. Este estudo
constituiu uma primeira tentativa de auscultação sistematizada de vários atores
sobre as perceções e a relevância da ED em Portugal, fornecendo resultados que
poderão servir de apoio a novos estudos e reflexões dentro das temáticas de ED
em Portugal. Contribuíram também para a reflexão e construção de uma primeira
versão do referencial, alguns dos artigos publicados na revista científica digital
Sinergias - Diálogos educativos para a transformação social. Esta primeira versão
foi experimentada em duas sessões de capacitação8 planeadas em conjunto pela
equipa de projeto com dois grupos de potenciais interessados na aplicação deste
referencial, ou seja, um grupo pertencente a uma Instituição de Ensino Superior
(Escola Superior de Educação de Viana do Castelo) e outro pertencente a uma
Organização da Sociedade Civil (GASNova – Grupo de Ação Social). Mais tarde
introduziu-se um momento de auscultação alargada, enquadrado no Encontro
Internacional "Sinergias para a transformação social – diálogos sobre
Desenvolvimento"9, realizado em janeiro de 2016. Aproveitando a presença e
contributos de vários atores nacionais e internacionais em Educação para o
Desenvolvimento e Educação para a Transformação Social, foi apresentado o
documento e proposto um exercício de reflexão e participação, cujos resultados
foram depois trabalhados e integrados numa nova versão do documento.
Todo este processo permitiu pensar e apresentar a proposta de referencial de
capacitação em Educação para o Desenvolvimento como um como um documento
em construção e aberto à participação, facilitador e desafiador, elaborado como
proposta de trabalho e não como documento normativo. Pretende apresentar e
propor um conjunto de objetivos de aprendizagem orientadores para a capacitação
de pessoas que trabalham ou estão em contacto, pessoal ou institucionalmente,
com temáticas do âmbito da Educação para o Desenvolvimento, bem como
indicações de recursos/materiais que os ajudem operacionalizar esses processos
de capacitação. Para além dos potenciais participantes das IES e das OSC, espera-
se ainda que este referencial possa vir a ser usado e apropriado por outros atores e
que sirva também de ferramenta para futuras reflexões, questionamentos e
aprofundamento nesta área.
Nesta lógica, será importante receber o retorno das diferentes aplicações desta
proposta, com sugestões e considerações que daí advirem, no sentido de se ir
construindo e melhorando este documento a partir da prática, tornando-o assim um
8 Ver planos de sessão em anexo. 9 Ver http://www.sinergiased.org/index.php/biblioteca/encontro
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“documento vivo”, partilhado e apropriado por vários atores (email de contacto:
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3. ORGANIZAÇÃO DO REFERENCIAL
Pretende-se, através deste documento, propor objetivos de aprendizagem e
orientações para públicos em vários níveis de conhecimento de base sobre a ED e
em várias dimensões de aplicabilidade.
O referencial encontra-se organizado de forma a facilitar a aplicação das propostas
pedagógicas de uma forma adaptável, uma vez que as necessidades de formação
nestas temáticas variam não só de acordo com a tipologia de organizações, como
entre organizações dentro de cada tipologia e entre colaboradores dentro de cada
instituição.
Em coerência com os processos de aprendizagens das temáticas de ED é
importante salientar que o propósito da divisão dos objetivos de aprendizagem não
é torná-los estanques, mas sim facilitar a sua organização e aplicação. Existe
transversalmente uma dimensão de comunicabilidade entre níveis e dimensões que
permite, aquando da aplicação, mais facilmente ligar conteúdos que muito
dificilmente serão trabalhados isoladamente. Por exemplo, na possível aplicação do
referencial poder-se-á fazer um percurso entre os objetivos de forma a construir
uma formação com vários níveis e com várias dimensões, tendo em conta não só a
complexidade na análise dos processos globais, mas também os diferentes
processos e ritmos de aprendizagem das pessoas.
Para uma melhor compreensão do referencial, fica aqui uma breve explicação da
sua estrutura:
Propõem-se objetivos de aprendizagem em ED com orientações para público
específico
Todos os objetivos propostos pelo referencial são de aplicação geral, sendo que existem
e estão assinalados na tabela, objetivos de aprendizagem orientados especificamente
para IES e para OSC. Estas orientações específicas foram propostas considerando a
existência de necessidades distintas derivadas de diferentes áreas de intervenção e
advieram, em grande parte, da experiência de implementação do projeto Sinergias ED.
Apresentam-se três níveis generalizados de perfil de entrada de acordo com o
conhecimento/apropriação e contacto com o conceito e práticas em ED.
Visa-se, desta forma, orientar a estruturação das propostas formativas específicas para
cada contexto e respetivo nível de contacto com a ED. A existência destes três níveis
permite gerir os conteúdos de forma a poder estabelecer percursos entre níveis (por
exemplo, numa dada temática um grupo pode, durante a estrutura formativa, ir do nível 1
ao nível 3, seguindo os respetivos objetivos de aprendizagem).
Identificam-se 3 grandes áreas de abordagem nos objetivos de aprendizagem:
conceptual, metodológica e institucional.
Propõe-se esta divisão com vista a facilitar a organização de conteúdos e da intervenção
da capacitação pessoal e institucional. Tendo sido definidas desta forma, são no entanto
áreas com muita volatilidade, admitindo-se fluídas e com cruzamentos entre si.
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Em resumo:
NÍVEIS DE
CONHECIMENTO/APROPRIAÇÃO DO
CONCEITO DE ED À ENTRADA
o Desconhece a ED
o Teve/tem contacto com a ED, mas
não regularmente
o Tem contacto com a ED e trabalha
regularmente em/com a ED
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
o Transversais
o Orientados para:
Instituições de Ensino Superior (IES)
Organizações da Sociedade Civil (OSC)
ÁREAS DE ABORDAGEM/AÇÃO
o Conceptual
o Metodológica
o Institucional
REFERENCIAL EM EDUCAÇÃO
PARA O DESENVOLVIMENTO
Proposta Sinergias ED
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4. OBJETIVOS DE ORIENTAÇÃO
Conceptuais
Objetivos Metodológicos
Institucionais
Contacto com ED Objetivos de Aprendizagem
1 Desconhece a ED
Compreender conceitos de base como equidade, justiça social e transformação social
Reconhecer causas e consequências de problemas sociais a nível global e/ou local
Identificar a Educação para o Desenvolvimento como ferramenta/instrumento para se alcançar uma maior justiça social
Identificar diferentes visões de Desenvolvimento
Distinguir desenvolvimento de crescimento económico e de progresso civilizacional linear
Identificar metodologias educativas e/ou modelos aprendizagens colaborativos, horizontais e participativos
Reconhecer a Educação para o Desenvolvimento como processo de aprendizagem contínuo, multidimensional e cíclico
Reconhecer a importância das relações entre os acontecimentos globais e as realidades locais
Identificar várias metodologias da Educação para o Desenvolvimento, relacionando-as coerentemente com os seus princípios
Reconhecer que a influência da Educação para o Desenvolvimento nas instituições/organizações pode ser transformadora
Refletir sobre o papel da instituição/organização enquanto possível ator estratégico para a transformação social
2 Teve/tem contacto
pontual com ED
Reconhecer os princípios da Educação para o Desenvolvimento
Reconhecer a Educação para o Desenvolvimento enquanto forma de trabalhar as causas e consequências das desigualdades sociais a nível local e/ou global
Conhecer o processo histórico do conceito de Educação para o Desenvolvimento
Compreender que o conceito de Educação para o Desenvolvimento é um conceito em construção que reconhece outros conceitos e denominações na mesma linha teórica/metodológica
Reconhecer que a Educação para o Desenvolvimento admite vários tipos e níveis de ação transformadora
Reconhecer as ligações entre Educação para o Desenvolvimento e as outras “Educações para…”
Refletir sobre as diferentes visões de Desenvolvimento
Relacionar Educação para o Desenvolvimento com a Cooperação para o
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2 Teve/tem contacto
pontual com ED
Desenvolvimento identificando as diferenças e complementaridades entre ambas
Analisar a ligação entre os conceitos de Educação e os conceitos de Desenvolvimento IES
Relacionar os princípios gerais pedagógicos e educativos com os princípios da Educação para o Desenvolvimento IES
Relacionar princípios e valores da Educação para o Desenvolvimento com os princípios de participação democrática das Organizações da Sociedade Civil OSC
Reconhecer a Educação para o Desenvolvimento como processo de aprendizagem transformadora
Entender a Educação para o Desenvolvimento como grelha de análise e problematização das interdependências globais
Conhecer metodologias de Educação para o Desenvolvimento, relacionando-as coerentemente com os seus princípios
Analisar criticamente recursos para trabalhar/refletir Educação para o Desenvolvimento
Reconhecer o trabalho colaborativo com outras organizações como princípio de coerência da Educação para o Desenvolvimento
Refletir nas práticas metodológicas existentes nas Instituições de Ensino Superior, avaliando-as à luz da Educação para o Desenvolvimento IES
Reconhecer o potencial multiplicador da Educação para o Desenvolvimento na formação nas Instituições de Ensino Superior IES
Refletir nas práticas metodológicas existentes nas Organizações da Sociedade Civil, avaliando-as à luz da Educação para o Desenvolvimento OSC
Reconhecer o potencial da Educação para o Desenvolvimento na transformação das estratégias e práticas institucionais
Refletir sobre processos de aprendizagem já existentes na instituição/organização relacionando-os com a Educação para o Desenvolvimento
Identificar o papel da instituição/organização enquanto possível ator estratégico
em Educação para o Desenvolvimento (sensibilização, formação e mobilização)
Reconhecer que a ligação entre instituições (redes, colaborações, etc.) potencia a qualidade das reflexões e das práticas em Educação para o Desenvolvimento
Reconhecer o potencial das Instituições de Ensino Superior como agentes de integração da Educação para o Desenvolvimento na Educação Formal IES
Identificar o papel da Educação para o Desenvolvimento na ligação das instituições à comunidade IES
Reconhecer o potencial da extensão universitária como área de trabalho em Educação para o Desenvolvimento IES
Ligar a história da ED à história das organizações da sociedade civil OSC
Reconhecer a Educação para o Desenvolvimento como possível grelha de análise nas áreas de intervenção da organização OSC
Refletir no papel da Educação para o Desenvolvimento enquanto possível resposta aos desafios da organização OSC
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3 Tem contacto com ED
e trabalha regularmente em/com ED
Refletir sobre a relevância dos princípios de Educação para o Desenvolvimento nos processos de transformação social
Refletir sobre o percurso histórico da Educação para o Desenvolvimento
Problematizar o conceito de Educação para o Desenvolvimento
Identificar o que não é Educação para o Desenvolvimento
Distinguir Educação para o Desenvolvimento “crítica” (critical ED) de Educação para o Desenvolvimento “suave” (soft ED)
Refletir criticamente sobre os vários níveis e tipos de ação transformadora proposta pela Educação para o Desenvolvimento
Relacionar Educação para o Desenvolvimento com outras “Educações para…”
Inter-relacionar Educação para o Desenvolvimento com Cooperação para o Desenvolvimento
Debater criticamente visões e propostas atuais sobre o conceito de Desenvolvimento
Conhecer o “estado da arte” e referências bibliográficas fundamentais da Educação para o Desenvolvimento IES
Refletir sobre a importância da Educação para o Desenvolvimento para os processos de transformação a partir da Sociedade Civil e das próprias Organizações OSC
Participar em processos de transformação relacionados com a Educação para o Desenvolvimento
Reconhecer a Educação para o Desenvolvimento como processo que “lê”/compreende a ligação entre os contextos locais e a dimensão global, refletindo criticamente sobre os impactos daí resultantes
Aplicar processos de formação em Educação para o Desenvolvimento
Discutir o papel da Educação para o Desenvolvimento na resposta aos principais desafios da atualidade
Reconhecer a investigação em Educação para o Desenvolvimento como ponto fulcral na análise crítica e transformadora dos conceitos e das experiências no terreno
Utilizar e disseminar recursos de Educação para o Desenvolvimento de forma coerente com os seus princípios
Envolver a organização em processos de trabalho colaborativo de forma coerente com os princípios de Educação para o Desenvolvimento
Avaliar resultados e impactos da formação em Educação para o Desenvolvimento na instituição IES
Reconhecer áreas curriculares e não curriculares onde a Educação para o Desenvolvimento possa ser integrada IES
Identificar áreas de investigação onde a Educação para o Desenvolvimento possa ser integrada IES
Identificar “novos públicos”, novas temáticas e novas abordagens metodológicas eficazes OSC
Conhecer práticas metodológicas de Educação para o Desenvolvimento OSC
Referencial para capacitação em Educação para o Desenvolvimento – uma proposta Sinergias ED
SINERGIAS ED: Conhecer para melhor Agir – promoção da investigação sobre a ação em ED em Portugal
Uma iniciativa: Apoio:
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3 Tem contacto com ED
e trabalha regularmente em/com ED
existentes nos contextos internacionais de trabalho nesta área
Avaliar o “espaço” atual e potencial que a Educação para o Desenvolvimento tem na instituição
Identificar a coerência entre as normas e as orientações institucionais e práticas de Educação para o Desenvolvimento como forma de consolidar a ação no terreno
Desenvolver atividades cruzando Educação para o Desenvolvimento com a prática profissional
Implementar processos de aprendizagem relacionando-os com a Educação para o Desenvolvimento
Analisar projetos e atividades das instituições à luz dos princípios de Educação para o Desenvolvimento
Refletir criticamente sobre a prática pessoal em Educação para o Desenvolvimento enquanto profissional
Propor processos de integração curricular de temáticas de Educação para o Desenvolvimento nos processos de Educação Formal IES
Planear a integração da Educação para o Desenvolvimento no trabalho de extensão universitária IES
Compreender a importância da Educação para o Desenvolvimento na ação dos profissionais e na avaliação crítica de projetos de desenvolvimento e na transformação da organização OSC
Identificar possíveis áreas de ação da organização à luz da Educação para o Desenvolvimento OSC
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SINERGIAS ED: Conhecer para melhor Agir – promoção da investigação sobre a ação em ED em Portugal
Uma iniciativa: Apoio:
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ANEXO: EXEMPLOS DE PLANOS DE SESSÃO DE CAPACITAÇÃO EM EDUCAÇÃO
PARA O DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIDOS COM BASE NESTE REFERENCIAL
“Educação para o Desenvolvimento – Caminhos para uma educação
transformadora”
Participantes: Professores/as da ESE Viana do Castelo que participam no projeto europeu
Global Schools
Duração: 6 horas
Perfil de entrada: Teve/tem contacto pontual com Educação para o Desenvolvimento
Objetivos
Reconhecer os princípios da Educação para o Desenvolvimento
Identificar o que não é ED
Reconhecer a ED como processo de aprendizagem contínuo, multidimensional e cíclico
Refletir sobre processos de aprendizagem já existentes na instituição relacionando-os com ED
Atividade Descrição
INTRODUÇÃO E APRESENTAÇÕES Dinâmica de apresentações Pedir a cada participante para desenhar um símbolo que defina o que para ele/a significa Educação para o Desenvolvimento.
CONCEITO DE EDUCAÇÃO PARA O
DESENVOLVIMENTO
Dinâmica: O barco Juntar os/as participantes em torno de um fio de lã (utilizar o novelo de lã) e explicar-lhes que estão todos num barco que se está a afundar. Para não se afundarem é essencial fazerem algo. Pedir-lhes que, rapidamente, reflitam e discutam o que vão fazer. À medida que o tempo vai passando, o fio de lã (que simboliza a água) vai subindo ou descendo, em função das propostas que forem fazendo.
Reflexão O que é que esta situação pode ter a ver com a Educação para o Desenvolvimento? Projetar uma imagem de um barco a meter água com algumas pessoas a esforçarem-se para retirar a água e outras a refletirem sobre a água que entra. Projetar em seguida as questões chave, procurando demonstrar onde/como se posiciona a ED face às questões de Justiça Social, Solidariedade e Equidade.
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Foco Olhar com profundidade/nas causas dos problemas
Reflexão crítica/na transformação social
Seus princípios e valores
Dialética local – global
Reflexão que conduz à ação
Conceito Educação para o Desenvolvimento Análise histórica da evolução do conceito e posicionamento da ED através da proposta das 5 gerações de Educação para o Desenvolvimento elaborada por Manuela Mesa
O QUE NÃO É ED Frases do que é e não é ED A partir de um conjunto de frases, propõe-se a cada participante que se posicione em relação à sua opinião sobre se é ou não é Educação para o Desenvolvimento, promovendo-se um pequeno debate entre as diferentes opiniões em cada frase. No final é importante centrar a reflexão do que é ou não é ED nas dimensões e fundamentos do processo da Educação para o Desenvolvimento. Frases:
Lutar contra o abandono escolar
Angariar fundos para a construção de uma escola em Moçambique
Promover a participação dos/as alunos/as em ações de voluntariado
Sensibilizar para as problemáticas relacionadas com os refugiados
Promover a mudança de hábitos de consumo
Conceito de ED Visão global – interdependências e interligações Instrumento de luta contra a exclusão, a injustiça e as desigualdades globais 3 Dimensões Fundamentais da ED Pedagógica
Política
Ética
ED – PROCESSO DE APRENDIZAGEM
A ED permite e potencia o desenvolvimento de conhecimentos, competências e valores/atitudes Aprende-se fazendo a partir de um compromisso com os valores de ED (aspeto essencial que define os programas de ED);
Conteúdo e metodologia formam parte do mesmo processo;
Caracteriza-se pela participação, pela dimensão vivencial e afetiva, pela dimensão lúdica, inovadora e criativa, orientada para a ação.
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RECURSOS E MATERIAIS Apresentação de recursos produzidos Recorrendo a um conjunto de recursos produzidos e utilizados em aulas de Educação para o Desenvolvimento levadas a cabo numa instituição de Ensino Superior, propõe-se ao grupo fazer: 1. uma análise à luz da ED 2. partilhar as várias análises e reflexões com o grande
grupo
3. concluir, enquadrando-os nas dimensões e posicionamento da Educação para o Desenvolvimento.
AVALIAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO • Ficha de avaliação
• Disponibilização de documentação de referência do projeto
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“Educação para o Desenvolvimento: Desafios”
Participantes: Equipa coordenadora e Direção do GASNova – Grupo de Ação Social
Duração: 6 horas
Perfil de entrada: Teve/tem contacto pontual com Educação para o Desenvolvimento
Objetivos
Reconhecer os princípios da Educação para o Desenvolvimento Conhecer o processo histórico do conceito de Educação para o Desenvolvimento Refletir nas práticas metodológicas existentes nas Organizações da Sociedade Civil,
avaliando-as à luz da Educação para o Desenvolvimento Refletir sobre o papel da ED enquanto possível resposta aos desafios da organização
Atividade Descrição
INTRODUÇÃO E APRESENTAÇÕES
Dinâmica de apresentações Pedir a cada participante para desenhar um símbolo que defina o que para ele/a significa Educação para o Desenvolvimento.
CONCEITO DE EDUCAÇÃO PARA O
DESENVOLVIMENTO
Dinâmica: O barco Juntar os/as participantes em torno de um fio de lã (utilizar o novelo de lã) e explicar-lhes que estão todos num barco que se está a afundar. Para não se afundarem é essencial fazerem algo. Pedir-lhes que, rapidamente, reflitam e discutam o que vão fazer. À medida que o tempo vai passando, o fio de lã (que simboliza a água) vai subindo ou descendo, em função das propostas que forem fazendo.
Reflexão O que é que esta situação pode ter a ver com a Educação para o Desenvolvimento? Projetar uma imagem de um barco a meter água com algumas pessoas a esforçarem-se para retirar a água e outras a refletirem sobre a água que entra. Projetar em seguida as questões chave, procurando demonstrar onde/como se posiciona a ED face às questões de Justiça Social, Solidariedade e Equidade.
Foco Olhar com profundidade/nas causas dos problemas
Reflexão crítica/na transformação social
Seus princípios e valores
Dialética local – global
Reflexão que conduz à ação
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O QUE NÃO É ED Frases do que é e não é ED A partir de um conjunto de frases, propõe-se a cada participante que se posicione em relação à sua opinião sobre se é ou não é Educação para o Desenvolvimento, promovendo-se um pequeno debate entre as diferentes opiniões em cada frase. No final é importante centrar a reflexão do que é ou não é ED nas dimensões e fundamentos do processo da Educação para o Desenvolvimento. Frases:
Lutar contra o abandono escolar
Angariar fundos para a construção de uma escola em Moçambique
Promover a participação dos/as alunos/as em ações de voluntariado
Sensibilizar para as problemáticas relacionadas com os refugiados
Promover a mudança de hábitos de consumo
Conceito de ED Visão global – interdependências e interligações Instrumento de luta contra a exclusão, a injustiça e as desigualdades globais 3 Dimensões Fundamentais da ED Pedagógica
Política
Ética
ED E DESENVOLVIMENTO
Dinâmica Relacionar as frases-chave que a Manuela Mesa propõe para cada geração da ED (Teoria das 5 gerações), com a evolução histórica das práticas e abordagens ao Desenvolvimento (exercício)
ED E OS DESAFIOS DO GASNOVA Que desafios se colocam na próxima caminhada GASNova? Divisão em 2 grupos (Equipa coordenadora e Direção) para partilha, organização e priorização dos desafios GASNova (que cada participante pensou no dia anterior). Escolha dos desafios nos quais a ED pode ajudar.
Partilha em flipcharts em grande grupo. Apresentação de recursos/materiais de ED + Formação de novos grupos de acordo com os desafios que os participantes pretendem trabalhar e reflexão e elaboração de propostas concretas sobre como a ED pode ajudar a trabalhar esses desafios. Discussão em grande grupo.
ED - ABORDAGEM METODOLÓGICA Abordagem metodológica Debate e apresentação dos principais princípios
Referencial para capacitação em Educação para o Desenvolvimento – uma proposta Sinergias ED
SINERGIAS ED: Conhecer para melhor Agir – promoção da investigação sobre a ação em ED em Portugal
Uma iniciativa: Apoio:
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metodológicos subjacentes à ED
Desenvolvimento integrado de competências
Experiência como fator de aprendizagem
Atitude crítica e reflexiva sobre a própria experiência
Participação ativa e voluntária
Construção coletiva e cooperativa do conhecimento e da ação
Horizontalidade na relevância das contribuições
AVALIAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO • Ficha de avaliação • Disponibilização de documentação de referência do
projeto
Referencial para capacitação em Educação para o Desenvolvimento – uma proposta Sinergias ED
SINERGIAS ED: Conhecer para melhor Agir – promoção da investigação sobre a ação em ED em Portugal
Uma iniciativa: Apoio:
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