Refino de Petróleo - Aula 01

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    Evoluo do Refino - Histria

    Em meados do sculo XIX, os franceses e ingleses j haviaconstrudo aproximadamente, 130 instalaes de refinoprimitivas para aproveitar o leo do xisto. Outros fatoshistricos importantes forma:

    1848 O qumico Francis Pease fez uma refinaria em Bfalo,produzindo lubrificante e iluminastes.

    1849 Samule Kier, Estuda a possibilidade de estudar o

    refino atrves poos de gua sagada, e o petrleo apenas umintruso.

    1880 23 de 89 refinarias dos EUA, so da Standard Oil, comuma participao de 84% da capacidade do refino no pas. 2

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    Evoluo do Refino Brasileiro

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    A Petrobrs nasce a 3 de Outubro de 1953 com o grande

    desafio de garantir a independncia economica do Brasil.

    Herdou do CNP campos com capacidade produtiva de 2.700

    BOE/dia, muito aqum do necessrio na poca (137.000

    BOE/dia). Para aumentar a competitividade a soluo era

    investir no refino. Tambm no momento da sua criao, a

    Petrobrs adquire a refinaria de Mataripe (atual RLAM) que

    processava 5.000 BOE/dia.

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    Evoluo do Refino Brasileiro

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    Em 1955 inaugura-se a refinaria de Cubato (atualmente

    RPCB) com capacidade para 45.000 BOE/dia. Com isso a

    produo atingiu 25.000 BOE/dia, um valor ainda muito

    aqum do consumo. Assim, na poca o lucro da atividade no

    pas se resumia distribuio de derivados que praticamente

    estavam nas mos de multinacionais, logo sem gerar renda

    interna.

    A soluo passou ento pelo Monoplio da Unio sobre o

    petrleo nacional.

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    O que Refinaria

    chamada de refinaria de petrleoa instalao industrial construda comobjetivo de realizar a limpeza e o refino do leo cru extrado,transformando-o em diferentes subprodutos derivados do petrleo como:

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    Lubrificantesleos e graxas

    Matria-prima de anti-spticos

    Fertilizantes

    DetergentesCeras

    Aguarrs

    Asfalto

    Coque,

    DieselGasolina

    GLP

    Nafta

    QueroseneQuerosene de aviao

    Outros produtos como o plstico.

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    Antes da Refinaria ....Explorao: A reconstruo da histria geolgica de uma rea, atravs da

    observao de rochas e formaes rochosas

    Explotao: A fase exploratria do campo petrolfero engloba as tcnicas

    de desenvolvimento e produo da reserva comprovada de

    hidrocarbonetos de um campo petrolfero

    Transporte: Pelo fato dos campos petrolferos no serem localizados,necessariamente, prximos dos terminais e refinarias de leo e gs,

    necessrio o transporte da produo atravs de embarcaes, caminhes,

    vages, ou tubulaes (oleodutos e gasodutos)

    Refino: Processamento da mistura de hidrocarbonetos proveniente da

    rocha reservatrio, para a obteno dos componentes que seroutilizados nas mais diversas aplicaes (derivados)

    Distribuio: Comercializao dos produtos finais com as distribuidoras,

    que se incumbiro de oferec-los, na sua forma original ou aditivada, ao

    consumidor final

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    O Refino ....

    Refino: constitui a separao desde insumo, via processos

    fsico-qumicos, em fraes de derivados que so processados

    em unidades de separao e converso at os produtos finais.

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    Refinaria Henrique Lages - REVAP

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    O Refino .... Seu Objetivo

    Uma refinaria de petrleo, ao ser planejada e construda ,pode destinar-se a dois objetivos bsicos:

    Produo de Combustveise matrias-primas petroqumicas

    Produo de Lubrificantes Bsicos e parafinas

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    O Refino .... Primeiro Objetivo

    Na demanda de combustveis que bem maior que a produooutros produtos. fundamental a produo em larga escala defraes destinadas obteno de GLP, gasolina, Diesel,Querosene e leo Combustvel.

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    O Refino .... Segundo Objetivo

    De menor expresso, objetivo de maximizao de fraes bsicalubrificantes e parafinas3 vezes menor valor agregado que oscombustveis, conferindo alta rentabilidade aos refinadores,embora os investimentos tambm sejam altos.

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    PRODUTOS INTERMEDIRIOS

    Refinaria...Fluxograma do Processo do Refino

    TRATAMENTOPRIMRIO

    DESTILAOFRACIONADA

    DESTILAOA VCUO

    DESULFONIZAOCRAQUEAMENTO

    EXTRAO

    GASES E IMPUREZAS PRODUTOS LEVES

    SUBPRODUTOS

    OFF-SHORE REFINO11

    ON-SHORE

    FPSO

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    RefinariasBeneficiamento do Petrleo Cru

    O petrleo assim que retirado do solo, porm, quase no tem

    utilizao alguma, mas depois de passar por diversos tratamentos

    qumicos e fsicos, torna-se de grande utilidade.

    exatamente nesse ponto que se torna indispensvel o trabalho de

    beneficiamento realizado pelas refinarias.

    Para realizar seu trabalho, a refinaria recebe o petrleo em sua forma

    primria, o chamado leo cru, que vem das plataformas de extrao. O

    transporte feito a partir de oleodutos, sendo guardado em tanques

    de armazenamento, de onde partir para ser processado.12

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    RefinariasBeneficiamento do Petrleo Cru

    Uma vez armazenado, o material submetido a diversosprocessos Fsico e qumicos. Esse processo tem por objetivorealizar a separao dos diversos tipos de hidrocarbonetos

    presentes no petrleo, proporcionando a produo de seusderivados.

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    Refinarias Demanda/

    Instalaes

    Na instalao de uma refinaria, diversos fatores tcnicos soobedecidos, destacando-se sua localizao, as necessidades deummercado e o tipo de petrleo a ser processado. A refinaria

    pode, por exemplo, estar prxima a uma regio onde hajagrande consumo de derivados e/ou prxima a reas produtorasde petrleo.

    Os produtos finais das refinarias sofinalmente encaminhadoss

    distribuidoras, que os comercializaro em sua forma original ouaditivada.

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    Refinarias Brasileiras

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    Refinarias Brasileiras

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    Refinarias Brasileiras

    O Brasil dispe de pouqussimas refinarias, hoje todas estatais. Comisso, existe um gargalo crescente para a transformao do leo em

    derivados. Segundo o Anurio Estatstico da ANP, consumo e produo

    de petrleo no Brasil subiram dez vezes mais que o refino, em dez

    anos. Com o desenvolvimento do Pr-Sal sendo acelerado, a situao

    tende a piorar. Portanto, a construo de novas refinarias mais que

    necessria e a demanda para o incio de produo do Comperj

    urgente. O Brasil est produzindo e consumindo cerca de 40% a mais de

    petrleo do que h dez anos, mas a capacidade de transformar a

    matria-prima em produtos como diesel, gs, gasolina, lubrificantes,

    nafta, leo combustvel e querosene de aviao avanou s 4,5%neste

    perodo, e cobre apenas dois teros do consumo de quase trs milhes

    de barris dirios.

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    Refinarias Brasileiras

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    Processo de Refino

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    um conjunto de processos fsicos e qumicos com o objetivode tornar o leo cru em derivados. Compreende a destilao

    (coluna/vcuo), regenerao e craqueamento.

    Processo de Refino

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    O processo de refino bem mais do que a decomposio do

    leo cru em HCsconsumveis. Compreende tambm:

    Retirada do sal e gua

    Aquecimento do leo em fogo diretoNa coluna o leo aquecido junto com a gua

    Condensao e sada dos produtos

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    FIM...

    Prxima Aula .... 41

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    Primeira etapa do refino

    Esta primeira fase corresponde destilao do leo crunuma torre de destilao atmosfrica. Ao longo da torre

    existem diversos pratos perfurados, cada um para uma

    frao desejada. O petrleo pr-aquecido e introduzido na metade da

    torre Como a parte de baixo mais quente, os HCs gasosos

    tendem a subir e se condensar Nesta etapa se recolhem gs, gasolina, nafta e

    querosene As fraes retiradas precisam ainda de mais tratamento

    antes de serem utilizadas

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    Torre de destilao

    O que ocorre na torre uma destilao fracionada. Istosignifica que o petrleo vai ser aquecido e vo secolhendo os produtos obtidos atravs de um sistema detorre. Dependendo da temperatura sai um tipodiferente de produto, esse processo interessante do

    ponto de vista deEngenharia dePetrleo pois

    permite que

    muitas coisassejam fabricadasao mesmo tempo.

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    Segunda etapa do refino

    Um forno promove o re-aquecimento do resduo

    atmosfrico (RAT) at a temperatura ideal para o

    fracionamento. A torre vai fracionar a vcuo o RAT

    produzindo fraes que tenham possibilidade deprocessamento e gerao de produtos de maior valor

    agregado (GLP, gasolina, querosene e diesel).

    Formao de coque devido a decomposio trmica do

    petrleo nas tubulaes e no fundo da torre a

    temperatura mxima de controle 400 C

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    Coque

    O coque um tipo de combustvel derivado do carvo betuminoso.Obtm-se do aquecimento do desse carvo, sem combusto, numrecipiente fechado.

    Shot Coke - Apresenta alto teor de enxofre e metais. Apresentaforma esfrica de vrias dimenses. (Cimenteiras)

    Coque Esponja - Contm resinas e mdios teores de enxofre,asfaltenos e metais a olho nu, o material apresenta pequenosporos e paredes espessas. (Indstria do alumnio)

    Coque Agulha - Classificado como material anisotrpico. Contmbaixa presena de asfaltenos, resinas e metais. (Indstria do ao)

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    Coqueamento retardado

    um processo de obteno de coque a partir de uma

    grande variedade de cargas, normalmente, leo cru

    reduzido, resduo de vcuo, leo decantado, alcatro de

    craqueamento trmico e respectivas misturas. A unidadede coqueamento produz, ainda,gs combustvel, GLP,

    nafta, gasleo leve e gasleo pesado para FCC.

    Rendimentos tpicos:18% peso de coque

    62% volume de diesel

    16% volume de nafta

    6% volume de GLP4% peso de gs de refinaria

    6% diluente para leoscombustveis

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    Terceira etapa do refino

    nesta fase que se faz o craqueamento (trmico ou

    cataltico). O princpio o mesmo: quebram-se cadeias de

    HCsmuito grandes em compostos economicamente mais

    viveis.

    O primeiro requer uma temperatura e presso muito alta,

    e um tanto imprevisvel, j o segundo mais fcil de

    controlar visto se usar um catalisador no processo.

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    Processos de separao

    Os processos de separao so sempre de natureza fsica

    e tm como objetivo desdobrar o petrleo em fraes

    bsicas ou processar uma frao previamente produzida

    para retirar dela compostos especficos. Como exemplos

    destes processos podemos citar:

    Destilao

    Desasfaltao a propano

    Desaromatizao a furfural

    Adsoro de n-parafinas

    Desparafinao/ desolificao a

    solvente (MIBC)

    Extrao de aromticos

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    Destilao

    um processo de separao dos componentes de uma

    mistura de lquidos miscveis baseado na diferena de

    temperatura de ebulio dos seus componentes

    individuais. De carter muito importante para uma

    refinaria j que a destilao usada em quase todos os

    processos de refino. Outros processos de separao,

    converso e tratamento usam a destilao como etapa

    intermediria ou final das suas operaes.

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    Desasfaltao a propano

    Este processo tem por finalidade extrair um solvente, o propano

    lquido a alta presso, que um gasleo impossvel de obter pela

    destilao. Como subproduto obtem-se o resduo asfltico que

    pode ser usado como asfalto ou leo combustvel ultraviscoso.

    O leo desasfaltado pode ser incorporado ao gasleo pesado

    (GOP), para posterior craqueamento e consequente converso

    em nafta e GLP; ou para produo de lubrificantes, o leo bsicoBrighstock ou leo de cilindro.

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    Desaromatizao a furfural

    Processo para produo de lubrificantes por ao de um solvente

    especfico (furfural). Consiste na remoo dos compostos

    aromticos de um corte lubrificante para garantir uma menor

    variao da viscosidade com a variao da temperatura(aumentar o IV). O leo aromtico coletado e pode ser usado

    como leo extensor de borracha sinttica, ou adicionado ao pool

    de leo combustvel da refinaria. O produto principal estocado

    para posterior processamento na unidade MIBC (Metil-Isobutil-

    Cetona)

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    Desparafinao a MIBC

    A desparafinao torna-se necessria porque so essas

    cadeias lineares que so responsveis pela baixa fluidez

    do leo. Assim, com o auxlio de um solvente, a frao

    oleosa solubilizada deixando a frao parafnica no

    estado slido. Como, a esta altura, as fases slidas e

    lquidas possuem fluidez diferentes, possivel filtrar-se

    as n-parafinas. O leo desparafinado e a parafina so

    enviados para estocagem.

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    Desparafinao a MIBC

    O primeiro seguir para um processo de hidroacabamento

    enquanto que a parafina poder ser desoleificada para produo

    de parafinas comerciais ou adicionada ao gasleo para posterior

    craqueamento cataltico

    Desoleificao a MIBC

    Processo semelhante desparafinao s que realizado em

    condies mais rigorosas, para retirar o leo contido na parafina,

    de modo que seja considerado como produto comercial.

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    Extrao de aromticos

    O objetivo desta unidade semelhante ao da

    Desaromatizao por furfural, embora a carga, solvente,

    produtos e condies de operao sejam diferentes. A

    carga uma nafta proveniente de uma unidade de

    reforma cataltica, rica em aromticos leves (BTXs).

    Estes HCs tm um alto valor de mercado e so

    importantes matrias-primas para a indstria

    petroqumica. A extrao feita com um solvente (exp.:

    TEG).

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    Extrao de aromticos

    Os aromticos extrados, depois da remoo do solvente,so fracionados e destinados estocagem para futuracomercializao. Os no aromticos so enviados para a

    pool de gasolina.

    Adsoro de n-parafinas

    Indicada para remover cadeias parafnicas linearescontidas na frao querosene. Estas parafinas sovaliosas matrias-primas para a indstria petroqumica,especificamente na produo de detergentes sintticosbiodegradveis. Isto torna o processo duplamentevantajoso j que permite a produo adequada dequerosene de aviao como tambm o aproveitamento

    das parafinas.

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    Adsoro de n-parafinas

    O processo consiste na adsoro das cadeias lineares

    atravs da sua passagem na fase gasosa num leito de

    peneiras moleculares. O leito captura as n-parafinas

    permitindo a passagem dos demais compostos.

    Posteriormente os HCs adsorvidos so removidos,

    fracionados e estocados para posterior envio indstria

    petroqumica.

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    F

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    Fraes

    Derivados de petrleo e tpicas faixas de corteFonte: Fundamentos do Refino de Petrleo; Tecnologia e Economia.

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    Produtos Finais

    Os produtos finais dividem-se em trs categorias:

    1. Combustveis: gasolina, diesel, leo combustvel, GLP, entre

    outros.

    2. Produtos acabados no combustveis: solventes, lubrificantes,

    graxas, asfalto e coque.

    3. Intermedirios da indstria qumica: nafta, etano, propano,

    butano, etileno, propileno, entre outros.

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    Produto Utilizao Produto Utilizao

    Gs cido Produo de enxofre Querosene de iluminao Iluminao e combustvel domstico

    Eteno Petroqumica Querosene de aviao Combustvel para avies

    Dixido de carbono Fludo refrigerante leo diesel Combustvel para nibus, caminhes, etc.

    Propanos especiais Fludo refrigerante Lubrificantes bsicos Lubrificantes de mquinas e motores em geral

    Propeno Petroqumica Parafinas Fabricao de velas, indstria de alimentos

    Butanos especiais Propelentes leos combustveis Combustveis industriais

    Gs liqefeito de petrleo Combustvel domstico Resduo aromtico Produo de negro de fumo

    Gasolinas Combustvel automotivo Extrato aromtico leo extensor de borracha e plastificante

    Naftas Solventes leos especiais Usos variados

    Naftas para petroqumica Petroqumica Asfaltos Pavimentao / Impermeabilizao

    Aguarrs mineral Solventes Coque Indstria de produo de alumnio

    Solventes de borracha Solventes Enxofre Produo de cido sulfrico

    Hexano comercial Petroqumica, extrao de leos N-Parafinas Produo de detergentes biodegradveis

    Solventes diversos Solventes Benzeno Petroqumica

    Tolueno Petroqumica, solventes Xilenos Petroqumica, solventes

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    Destilao a presso atmosfrica

    Aps ser dessalgado, o leo pr-aquecido e segue para uma

    coluna de destilao a presso atmosfrica.

    Grande parte da carga se vaporiza e se fraciona em diferentes

    cortes. As fraes mais leves se condensam e so coletadas no

    topo da coluna enquanto as mais pesadas so coletadas no fundo

    da coluna.

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    Destilao do petrleo

    Fonte: http://www.galpenergia.com

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    Destilao a vcuo

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    Destilao a vcuo

    Fraes pesadas da destilao atmosfrica, aps aquecimento a

    cerca de 400 o Ce parcial vaporizao, seguem para a unidade a

    vcuo, que realiza a destilao dessas fraes a presses

    reduzidas(40 a 100 mbar).

    O vcuo uma forma de reduzir os pontos de ebulio das

    fraes pesadas e permitir a separao a menores temperaturas.

    O vcuo mantido atravs de injetores de vapor e bombas avcuo.

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    Destilao vcuo.

    Fonte: Fundamentos da Refinaria de Petrleo

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    Os produtos do vcuo seguem para unidades de craqueamento de

    forma a se transformarem em derivados de maior valor.

    As unidades de separao de uma refinaria constituem processos

    energo-intensivos: a destilao atmosfrica e a vcuo consomem

    cerca de 40% de toda energia do processo demandada no

    complexo da refinaria.

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    Craqueamento

    Definio:

    Denominam-se Craqueamento vrios processos qumicos na

    indstria que transformam molculas orgnicas complexas em

    molculas mais simples, por meio de calor e/ou catalisador.

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    Craqueamento

    Aplicaes:

    Produo de GLP e Gasolina

    Produo de combustveis de queimadores e/ou coque de

    petrleo e etileno

    Tipos de Craqueamentos:

    Processo trmico

    Processo cataltico67

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    Craqueamento Visco-Reduo

    Craqueamento Visco-Reduo:

    Reduo da viscosidade;

    Aumento na quantidade de gasleo;

    No utilizao de catalisador;

    Rendimento de 10~15% de converso

    A carga pode conter maiores quantidades de

    contaminantes, metais e sulfurados

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    Craqueamento Trmico

    Mais severo que a visco-reduo;

    Tempo mximo de permanncia;

    Rendimento de 10~15% de converso

    Pode conter maiores quantidades de contaminantes, metais

    e compostos sulfurados.

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    Craqueamento Retardado

    Processo trmico no-cataltico;

    Separa-se gasleo, gasolina de coqueamento, gases

    combustveis e coque de petrleo;Remoo de fraes leves e condensao de fraes pesadas.

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    Craqueamento Cataltico

    Condies menos rigorosas;

    Maior seletividade;

    Maior flexibilidade refinaria

    Favorecimento de gasolinas com alto ndice de octanagem;

    Utilizao de presso, calor e catalisador;

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    Craqueamento Cataltico

    Regenerao do catalisador, com produo de gases combustveis Importante fonte de emisso atmosfrica das refinarias.

    Fluxograma do processo de craqueamento cataltico

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    Hidrocraqueaento Cataltico

    Ocorre a presses elevadas, na presena de Hidrognio;

    Utilizao de catalisadores metlicos;

    Produo dos derivados desejados e compostos contaminantes; Processo verstil;

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    Petrleo no Brasil

    1932: Primeira refinaria 1938: Criao do Conselho Nacional de Petrleo

    1939: Primeiro poo de petrleo (Lobato, Bahia)

    1953: Criao da Petrobrs

    1968: Primeira descoberta no mar (Campo de Guaricema,Sergipe)

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    Petrleo no Brasil

    1974: Descoberta do campo de Garoupa (Bacia de Campos)

    Primeiro choque do petrleo

    1979: Segundo choque do petrleo

    1984: Descoberta do Campo de Anchova (Bacia de Campos)

    Extrao Abaixo dos 500 metros

    1997: Regulamentao da lei para novas concessionriasprivadas

    1998: Criao da Agncia Nacional do Petrleo

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    Petrleo no Brasil

    1999: Descoberta de petrleo na Bacia de Santos

    2005: Indcios do pr-sal

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    Petrleo no Brasil

    2006: Autossuficincia 2008: Primeira extrao de petrleo da camada pr-sal no

    Campo de Jubarte (Bacia de Santos)

    2009: Extrao de petrleo no Campo de Tupi

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    Profundidade dos Campos

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    Produo Nacional

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