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ESCOLA PROFISSIONAL DA APRODAZ MODELOS DE URBANISMO E MOBILIDADEReflexãoModelos de Urbanismo e Mobilidade foi mais uma UFCD/UC leccionada pela formadora Rita Couto e teve a carga horária de 50h. Nesta unidade de formação começou-se por falar na distribuição da população no território português, em que depreendi que em Portugal pode-se destacar três grandes tendências: a litorização (processo de progressiva concentração de actividades e de pessoas ao longo da faixa litoral, sem que o interior
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ESCOLA PROFISSIONAL DA
APRODAZ
MODELOS DE URBANISMO E
MOBILIDADE
ESCOLA PROFISSIONAL DA APRODAZ Rua dos Mercadores nº 76, 9500-092 Ponta Delgada
Telefone 296 285 461 Fax 296 285 463 E-mail: [email protected]
Reflexão
Modelos de Urbanismo e Mobilidade foi mais uma UFCD/UC leccionada pela
formadora Rita Couto e teve a carga horária de 50h.
Nesta unidade de formação começou-se por falar na distribuição da população no
território português, em que depreendi que em Portugal pode-se destacar três grandes
tendências: a litorização (processo de progressiva concentração de actividades e de
pessoas ao longo da faixa litoral, sem que o interior acompanhe esse ritmo ou mesmo
com o recuo da importância em termos absolutos), o despovoamento (declínio do
número de pessoas que vive numa determinada área, devido mais a perdas por
migrações do que a uma mortalidade excessivamente alta) e a bipolarização (crescente
centralização do desenvolvimento em dois aglomerados urbanos, baseada na
concentração de actividades comerciais, industriais e de serviços).
Existem diversos factores que contribuem para a assimetria da população
portuguesa. Dos factores naturais destaca-se o relevo, o clima e a fertilidade dos solos,
que por serem de melhor qualidade no Litoral, contribuem para que haja maior
concentração de pessoas nesta zona. Quanto aos factores humanos temos as
características da estrutura agrária, os factores históricos, a localização das actividades
económicas, a distribuição dos centros urbanos e das redes de comunicação, os
movimentos migratórios (êxodo rural, e mais recentemente o êxodo urbano) e as
características demográficas (taxa de natalidade, com valores mais elevados no Litoral,
taxa de mortalidade, com valores mais elevados no Interior e Alentejo, e a taxa de
mortalidade infantil, com valores mais elevados, em especial, no Interior Norte).
De seguida, falamos na emigração e na imigração. A maioria dos nossos
emigrantes, partiram na expectativa de obterem melhores condições económicas, sociais
e políticas. Os países de maior incidência foram os Estados Unidos, o Canadá, o Brasil,
a França, a Alemanha, a Venezuela e a África do Sul, países influenciados pelo nosso
fado, a nossa gastronomia e a nossa arquitectura. Portugal acolheu (e continua a
acolher) essencialmente brasileiros, chineses, cabo-verdianos, angolanos e ucranianos,
que nos influenciaram na gastronomia, na arquitectura e na música.
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O modelo ecológico do desenvolvimento humano foi o tema estudado de seguida.
Este foi o tema que mais interesse me despertou, pois nunca tinha ouvido falar dele.
Aprendi que existem cinco contextos no desenvolvimento humano. O primeiro é o
Microssistema, é o contexto mais importante do nosso desenvolvimento, inicia-se no
nascimento e as relações pressupõem continuidade e durabilidade, nele predominam as
relações face-a-face, que vão desde a família, os amigos, os vizinhos ou a escola. O
segundo é o Mesossistema, não tem uma existência própria isolada e é constituído pela
interacção entre os microssistemas (por exemplo os nossos amigos com a nossa
família). O terceiro contexto designa-se por Exossistema, é a ligação entre os dois
contextos acima referidos, em que não participamos directamente mas que nos afectam,
como por exemplo os colegas de trabalho da nossa família connosco. O quarto é o
Macrossistema, contexto mais alargado, é a nossa envolvência numa sociedade, como as
leis, os valores, a cultura ou a ideologia. Por último temos o Cronossistema que consiste
na condição sócio- histórica ou na dimensão temporal (por exemplo: 12 de Fevereiro de
2011, séc. XXI).
O penúltimo tema a ser abordado foi as necessidades do Homem no seu habitat.
Retive que a agricultura foi um marco no aparecimento dos aglomerados urbanos,
deixou de haver o nomadismo. A alimentação também mudou com a deslocação
(mobilidade), através das acessibilidades e dos transportes, pois a partir do momento
que começam a aparecer as rotas aéreas e marítimas, o deslocamento da alimentação
muda a nossa dieta alimentar, uma vez que chegam alimentos que não são cultivados no
país onde vivemos. Surge a importação e a exportação dos alimentos, passando estes a
serem transformados, fabricados em série, são transgénicos e processados, fazendo com
que a nossa alimentação não seja a mais saudável.
Os princípios físicos na organização e gestão do espaço habitável, foi o último
tema desta unidade de formação. Falou-se nos fluxos materiais e energéticos no interior
do espaço urbano, sendo eles a electricidade, a água, o gás, a alimentação e os
combustíveis. A formadora também falou nos resíduos, em que os líquidos vão para o
centro de tratamento de águas residuais e os sólidos vão para o aterro ou para a
reciclagem, nas energias renováveis (inesgotáveis) que são um modelo de
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desenvolvimento sustentável, quer em espaço urbano, quer em espaço rural e
proporciona uma melhor qualidade de vida, uma vez que não são poluentes e são
disponíveis na natureza (energia eólica, solar, geotérmica, das marés e hídrica) e nas
energias não renováveis (esgotáveis) que são muito poluentes (petróleo, urânio).
Nesta unidade de formação fiz um teste como método de avaliação. A formadora
manteve o mesmo registo das outras UFCD’s que leccionou, sempre à vontade para
falar sobre qualquer assunto e sempre prestável para esclarecer dúvidas.
A comunidade é um grupo de indivíduos unidos por crenças, ideologias, valores,
normas e cultura comum. A humanidade desenvolve-se no convívio social, dessa forma
as interacções que desenvolvem-se entre o individuo e o meio provocam alterações
mútuas. Os vários contextos do modelo ecológico do desenvolvimento Humano, têm
uma grande ligação com as redes sociais, na medida em que consiste nas relações
estabelecidas entre o indivíduo com o meio envolvente (família, amigos, colegas de
trabalho, sociedade em que está inserido).
Eduarda Carreiro