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1 Descarregue gratuitamente atualizações online em www.portoeditora.pt/direito Novo Código de Processo Civil, 5.ª Edição – Col. Legislação. Outubro de 2018 P COLEÇÃO LEGISLAÇÃO – Atualizações Online Porquê as atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO? No panorama legislativo nacional é frequente a publicação de novos diplomas legais que, regularmente, alteram outros diplomas, os quais estão muitas vezes incluídos nas compilações da Coleção Legislação. Ao disponibilizar as atualizações, a Porto Editora pretende que o livro que adquiriu se mantenha atualizado de acordo com as alterações legislativas que vão sendo publicadas, fazendo-o de uma forma rápida e prática. Qual a frequência das atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO? Serão disponibilizadas atualizações para cada livro até à preparação de uma nova edição do mesmo, sem- pre que detetada uma alteração legal. O prazo que medeia entre as referidas alterações e a disponibilização dos textos será sempre tão reduzido quanto possível. Onde estão disponíveis as atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO? Pode encontrá-las em www.portoeditora.pt/direito, na área específica de “Atualizações”. Como posso fazer download das atualizações dos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO? Basta aceder à página e área indicadas acima, selecionar um título e os respetivos ficheiros. O serviço é completamente gratuito. Como se utiliza este documento? O documento foi preparado para poder ser impresso no formato do seu livro. Apresenta a página e o local da mesma onde as atualizações devem ser aplicadas, bem como a área por onde pode ser recortado depois de impresso, com vista a ficar com as mesmas dimensões e aspeto do livro que adquiriu. Como devo imprimir este documento, de modo a ficar no formato do meu livro? Deverá fazer a impressão sempre a 100%, ou seja, sem ajuste do texto à página. Caso o documento tenha mais do que uma página, lembramos que não deve proceder à impressão em frente e verso. Novo Código de Processo Civil, 5.ª Edição – Col. Legislação Atualização I – Outubro de 2018 A Portaria n.º 267/2018, de 20 de setembro, introduziu alterações às Portarias n. os 280/2013, de 26 de agosto, 313/2009, de 30 de março, 282/2013, de 29 de agosto, 220-A/2008, de 4 de março, e 419-A/2009, de 17 de abril. De modo a garantir a atualidade da obra Novo Código de Processo Civil, são indicados neste documento os textos que sofreram alterações e a sua redação atual. Portaria n.º 280/2013, de 26 de agosto Pág. 390 Na nota de rodapé, onde se lê 1 Regula vários (…) processos judiciais. deve ler-se o seguinte texto: 1 Regula vários aspetos da tramitação eletrónica dos processos judiciais. A aplicação do regime de trami- tação eletrónica previsto nesta Port. aplica-se aos processos no Supremo Tribunal de Justiça a partir de 2018-12-11 e nos processos dos tribunais da Relação a partir de 2018-10-09 (cfr. n. os  1 e 2 do art. 18.º da Port. n.º 267/2018, de 20-09). 06723.50

(REGULA VÁRIOS ASPETOS DA TRAMITAÇÃO ......1 Regula vários (…) processos judiciais. deve ler-se o seguinte texto: 390 PARTE III – Tramitação Eletrónica dos Processos PORTARIA

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Page 1: (REGULA VÁRIOS ASPETOS DA TRAMITAÇÃO ......1 Regula vários (…) processos judiciais. deve ler-se o seguinte texto: 390 PARTE III – Tramitação Eletrónica dos Processos PORTARIA

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Novo Código de Processo Civil, 5.ª Edição – Col. Legislação. Outubro de 2018 P

COLEÇÃO LEGISLAÇÃO – Atualizações Online

Porquê as atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO?No panorama legislativo nacional é frequente a publicação de novos diplomas legais que, regularmente, alteram outros diplomas, os quais estão muitas vezes incluídos nas compilações da Coleção Legislação. Ao disponibilizar as atualizações, a Porto Editora pretende que o livro que adquiriu se mantenha atualizado de acordo com as alterações legislativas que vão sendo publicadas, fazendo-o de uma forma rápida e prática.

Qual a frequência das atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO?Serão disponibilizadas atualizações para cada livro até à preparação de uma nova edição do mesmo, sem-pre que detetada uma alteração legal. O prazo que medeia entre as referidas alterações e a disponibilização dos textos será sempre tão reduzido quanto possível.

Onde estão disponíveis as atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO?Pode encontrá-las em www.portoeditora.pt/direito, na área específica de “Atualizações”.

Como posso fazer download das atualizações dos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO?Basta aceder à página e área indicadas acima, selecionar um título e os respetivos ficheiros. O serviço é completamente gratuito.

Como se utiliza este documento?O documento foi preparado para poder ser impresso no formato do seu livro. Apresenta a página e o local da mesma onde as atualizações devem ser aplicadas, bem como a área por onde pode ser recortado depois de impresso, com vista a ficar com as mesmas dimensões e aspeto do livro que adquiriu.

Como devo imprimir este documento, de modo a ficar no formato do meu livro?Deverá fazer a impressão sempre a 100%, ou seja, sem ajuste do texto à página. Caso o documento tenha mais do que uma página, lembramos que não deve proceder à impressão em frente e verso.

Novo Código de Processo Civil, 5.ª Edição – Col. LegislaçãoAtualização I – Outubro de 2018

A Portaria n.º 267/2018, de 20 de setembro, introduziu alterações às Portarias n.os 280/2013, de 26 de agosto, 313/2009, de 30 de março, 282/2013, de 29 de agosto, 220-A/2008, de 4 de março, e 419-A/2009, de 17 de abril.De modo a garantir a atualidade da obra Novo Código de Processo Civil, são indicados neste documento os textos que sofreram alterações e a sua redação atual.

Portaria n.º 280/2013, de 26 de agosto

Pág. 390

Na nota de rodapé, onde se lê1 Regula vários (…) processos judiciais. deve ler-se o seguinte texto:

390 PARTE III – Tramitação Eletrónica dos Processos

PORTARIA N.º 280/2013, DE 26 DE AGOSTO1 (REGULA VÁRIOS ASPETOS DA TRAMITAÇÃO ELETRÓNICA DOS PROCESSOS JUDICIAIS)

A entrada em vigor do novo Código de Processo Civil, aprovado pela Lei n.º 41/2013, de 26 de junho, implica necessariamente a revisão de um con-junto de matérias que procedem à sua regulamentação.

É o caso da tramitação eletrónica de processos, até aqui regulamentada pela Portaria n.º 114/2008, de 6 de fevereiro.

As alterações ora introduzidas a esse regime não são muito significativas, até porque a utilização de sistemas informáticos para a tramitação eletrónica de processos tem-se revelado, em Portugal, uma experiência bem sucedida, com larga aceitação entre os profissionais forenses que diariamente utilizam o sistema informático de suporte à atividade dos tribunais.

No entanto, as inúmeras alterações sofridas pela Portaria n.º 114/2008, de 6 de fevereiro, que incluíram inclusivamente alterações de sistematização, não facilitam a sua leitura e interpretação. Motivo pelo qual se aproveita a oportunidade para proceder à sua revogação, sendo substituída por uma nova portaria que, para além de proceder às alterações ao regime decorrentes do novo Código de Processo Civil, não sofre das vicissitudes sistemáticas que a Portaria n.º 114/2008 atualmente revela.

Quanto às alterações agora introduzidas ao regime da tramitação eletró-nica de processos judiciais, e para além de alteração das remissões efetuadas para o Código  de Processo Civil em função da alteração da numeração dos artigos deste, importa desde logo referir a introdução de uma norma que iden-tifica claramente qual o sistema informático onde se realiza a tramitação ele-trónica dos processos. Não se tratando de uma inovação relativamente ao que sucede na prática, passa a estar expressamente previsto na regulamentação da tramitação eletrónica de processos.

Em segundo lugar, importa referir uma alteração ao regime da apresen-tação de peças processuais, nomeadamente quando a dimensão do conjunto formado pela peça e os documentos que a acompanham excede o limite de 3 Mb. Nestas situações, e caso o limite seja excedido não pela dimensão da peça mas dos documentos que a acompanham, a peça deve ser apresentada por via eletrónica, tal como já hoje sucede, mas devendo os documentos ser igualmente enviados por via eletrónica, em requerimentos sucessivos. Estes requerimentos, que não podem exceder o referido limite de 3 Mb, devem ser apresentados no mesmo dia da peça processual a que respeitam, ou, caso esta seja uma petição inicial ou outra peça que deva ser distribuída, até ao final do dia seguinte ao da distribuição.

Outra inovação, decorrente diretamente do novo regime de citação edital previsto no Código de Processo Civil, prende-se com a definição do sítio da Internet onde é publicado o anúncio relativo à citação edital, adotando-se a solução até agora em vigor para as citações editais no regime processual civil experimental, prevista na Portaria n.º 1097/2006, de 13 de outubro.

1 Regula vários aspetos da tramitação eletrónica dos processos judiciais. A aplicação do regime de trami-tação eletrónica previsto nesta Port. aplica-se aos processos no Supremo Tribunal de Justiça a partir de 2018-12-11 e nos processos dos tribunais da Relação a partir de 2018-10-09 (cfr. n.os 1 e 2 do art. 18.º da Port. n.º 267/2018, de 20-09).

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Novo Código de Processo Civil, 5.ª Edição – Col. Legislação. Outubro de 2018 P06723.50

Pág. 391

No n.º 1 do art. 1.º, onde se lê:1 – A presente portaria regulamenta (…) disposto nos números seguintes.deve ler-se o texto seguinte:

391Portaria n.º 280/2013, de 26 de agosto (Regula vários aspetos da tramitação eletrónica dos processos judiciais)

Por fim, procede-se à regulamentação do regime de comunicações ele-trónicas entre os tribunais e os agentes de execução, matéria até 1  de se-tembro de 2013 regulada pelo Decreto-Lei n.º 202/2003, de 10 de setembro, mas que, à luz da lógica subjacente ao novo Código de Processo Civil, deve naturalmente ser tratada no diploma que regula a tramitação eletrónica de processos. Também aqui as alterações introduzidas visam sobretudo refletir os inúmeros desenvolvimentos que esta matéria sofreu nos últimos anos, não representando por isso uma solução inovadora face à prática nos tribunais.

Uma última nota para referir que esta portaria regulamenta igualmente o disposto no n.º 2 do artigo 14.º da Lei n.º 29/2013, de 19 de abril, devendo a apresentação de um acordo de homologação obtido em mediação ser efe-tuada, quando realizada por via eletrónica, nos mesmos termos que qualquer outra peça processual.

Assim:Ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 132.º, no n.º 5 do artigo 172.º, no

n.º 1 do artigo 240.º e no n.º 8 do artigo 552.º do Código de Processo Civil, aprovado pela Lei n.º 41/2013, de 26 de junho, e no n.º 2 do artigo 14.º da Lei n.º 29/2013, de 19 de abril, manda o Governo, pela Ministra da Justiça, o se-guinte:

CAPÍTULO I Disposições gerais

Artigo 1.º Objeto e âmbito 1 – A presente portaria regulamenta a tramitação eletrónica dos processos

nos tribunais judiciais. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30.]

2 – No que respeita à tramitação eletrónica dos processos penais nos tribunais judiciais de 1.ª  instância, o regime previsto na presente portaria é aplicável apenas a partir da receção dos autos em tribunal a que se referem o n.º 1 do artigo 311.º e os artigos 386.º, 391.º-C e 396.º do Código de Pro-cesso Penal.

3 – No que respeita à tramitação eletrónica nos tribunais judiciais de 1.ª  instância das impugnações judiciais das decisões e das demais medidas das autoridades administrativas tomadas em processo de contraordenação, o regime previsto na presente portaria é aplicável apenas a partir do momento em que os autos são presentes ao juiz.

4 – No que respeita à tramitação eletrónica dos processos tutelares edu-cativos nos tribunais judiciais de 1.ª instância, o regime previsto na presente portaria é aplicável apenas a partir da receção do requerimento para aber-tura da fase jurisdicional nos termos do artigo 92.º-A da Lei Tutelar Educativa, aprovada pela Lei n.º 166/99, de 14 de setembro.

5 – O disposto nos números anteriores abrange as ações principais, os procedimentos cautelares, os incidentes, as notificações judiciais avulsas e quaisquer outros procedimentos que corram por apenso ou de forma autó-noma.

6 – Para os efeitos do disposto nos números anteriores, a presente porta-ria regulamenta os seguintes aspetos:

a) Definição do sistema informático no qual é efetuada a tramitação

ARTIGO 1.º

Pág. 392

Na alínea c) do n.º 6 do art. 1.º, onde se lê:c) Apresentação de peças processuais (…) Medidas Privativas da Liberdade;deve ler-se o texto seguinte:

392 PARTE III – Tramitação Eletrónica dos Processos

reclamação contra a não admissão ou retenção do recurso, e da resposta ao recurso, nos termos dos artigos 405.º, 411.º e 413.º do Código de Processo Penal;

c) Apresentação de peças processuais e documentos pelos magistra-dos do Ministério Público nos processos em que intervenham no exercício das suas competências; [Redação da Port. n.º  267/2018, de 20-09;

entrada em vigor: 2018-09-30.]

d) Comprovação do prévio pagamento da taxa de justiça e demais quantias devidas a título de custas, de multa ou outra penalidade, ou da concessão do benefício do apoio judiciário, de acordo com o n.º 4 do artigo 145.º, o n.º 4 do artigo 552.º e o n.º 1 do artigo 570.º do Código de Processo Civil e com a alínea a) do n.º 1 e o n.º 2 do artigo 14.º e com os n.os 2 e 8 do artigo 32.º do Regulamento das Custas Processuais;

e) Designação de agente de execução que efetua a citação, de acordo com a alínea g) do n.º 1 e os n.os 7 e 8 do artigo 552.º do Código de Processo Civil;

f) Distribuição por meios eletrónicos, prevista no artigo  204.º, no n.º 2 do artigo 207.º, do artigo 208.º e do n.º 2 do artigo 209.º do Código de Processo Civil;

g) Prática de atos processuais por meios eletrónicos por magistrados e funcionários judiciais;

h) Publicação do anúncio de citação edital em página informática de acesso público, nos termos do n.º 1 do artigo 240.º do Código de Processo Civil;

i) Notificações por transmissão eletrónica de dados, nos termos do artigo 248.º, do artigo 252.º e do artigo 255.º do Código de Processo Civil e do n.º 11 do artigo 113.º do Código de Processo Penal; [Reda-

ção da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30.]

j) Consulta dos processos, nos termos do n.º 3 do artigo 163.º do Có-digo de Processo Civil;

k) Organização no processo físico das peças eletrónicas;l) Comunicações entre tribunais e entre estes e os agentes de exe-

cução;m) Prática de atos processuais pelos mandatários perante administra-

dores judiciais por via eletrónica, nos termos do n.º 2 do artigo 17.º e do n.º 2 do artigo 128.º do Código da Insolvência e da Recupe-ração de Empresas. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor:

2018-09-30. Aplica-se a partir de 2019-04-02.]

7 – A presente portaria regula ainda a apresentação de peças processuais e documentos por transmissão eletrónica de dados, distribuição de processos por meios eletrónicos, prática de atos processuais por meios eletrónicos por magistrados e funcionários judiciais e notificações e comunicações por trans-missão eletrónica de dados, de acordo com o previsto no Livro II do Código da Execução das Penas e Medidas Privativas da Liberdade.

[Redação da epígrafe e do art. introduzida pela Port. n.º 170/2017, de 25-05; aplicável a partir de

2017-07-01.]

Na alínea i) do n.º 6 do art. 1.º, onde se lê:i) Notificações por transmissão eletrónica (…) Código de Processo Civil;deve ler-se o texto seguinte:

392 PARTE III – Tramitação Eletrónica dos Processos

reclamação contra a não admissão ou retenção do recurso, e da resposta ao recurso, nos termos dos artigos 405.º, 411.º e 413.º do Código de Processo Penal;

c) Apresentação de peças processuais e documentos pelos magistra-dos do Ministério Público nos processos em que intervenham no exercício das suas competências; [Redação da Port. n.º  267/2018, de 20-09;

entrada em vigor: 2018-09-30.]

d) Comprovação do prévio pagamento da taxa de justiça e demais quantias devidas a título de custas, de multa ou outra penalidade, ou da concessão do benefício do apoio judiciário, de acordo com o n.º 4 do artigo 145.º, o n.º 4 do artigo 552.º e o n.º 1 do artigo 570.º do Código de Processo Civil e com a alínea a) do n.º 1 e o n.º 2 do artigo 14.º e com os n.os 2 e 8 do artigo 32.º do Regulamento das Custas Processuais;

e) Designação de agente de execução que efetua a citação, de acordo com a alínea g) do n.º 1 e os n.os 7 e 8 do artigo 552.º do Código de Processo Civil;

f) Distribuição por meios eletrónicos, prevista no artigo  204.º, no n.º 2 do artigo 207.º, do artigo 208.º e do n.º 2 do artigo 209.º do Código de Processo Civil;

g) Prática de atos processuais por meios eletrónicos por magistrados e funcionários judiciais;

h) Publicação do anúncio de citação edital em página informática de acesso público, nos termos do n.º 1 do artigo 240.º do Código de Processo Civil;

i) Notificações por transmissão eletrónica de dados, nos termos do artigo 248.º, do artigo 252.º e do artigo 255.º do Código de Processo Civil e do n.º 11 do artigo 113.º do Código de Processo Penal; [Reda-

ção da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30.]

j) Consulta dos processos, nos termos do n.º 3 do artigo 163.º do Có-digo de Processo Civil;

k) Organização no processo físico das peças eletrónicas;l) Comunicações entre tribunais e entre estes e os agentes de exe-

cução;m) Prática de atos processuais pelos mandatários perante administra-

dores judiciais por via eletrónica, nos termos do n.º 2 do artigo 17.º e do n.º 2 do artigo 128.º do Código da Insolvência e da Recupe-ração de Empresas. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor:

2018-09-30. Aplica-se a partir de 2019-04-02.]

7 – A presente portaria regula ainda a apresentação de peças processuais e documentos por transmissão eletrónica de dados, distribuição de processos por meios eletrónicos, prática de atos processuais por meios eletrónicos por magistrados e funcionários judiciais e notificações e comunicações por trans-missão eletrónica de dados, de acordo com o previsto no Livro II do Código da Execução das Penas e Medidas Privativas da Liberdade.

[Redação da epígrafe e do art. introduzida pela Port. n.º 170/2017, de 25-05; aplicável a partir de

2017-07-01.]

É introduzida uma nova alínea m) ao n.º 6 do art. 1.º, com o texto seguinte:

392 PARTE III – Tramitação Eletrónica dos Processos

reclamação contra a não admissão ou retenção do recurso, e da resposta ao recurso, nos termos dos artigos 405.º, 411.º e 413.º do Código de Processo Penal;

c) Apresentação de peças processuais e documentos pelos magistra-dos do Ministério Público nos processos em que intervenham no exercício das suas competências; [Redação da Port. n.º  267/2018, de 20-09;

entrada em vigor: 2018-09-30.]

d) Comprovação do prévio pagamento da taxa de justiça e demais quantias devidas a título de custas, de multa ou outra penalidade, ou da concessão do benefício do apoio judiciário, de acordo com o n.º 4 do artigo 145.º, o n.º 4 do artigo 552.º e o n.º 1 do artigo 570.º do Código de Processo Civil e com a alínea a) do n.º 1 e o n.º 2 do artigo 14.º e com os n.os 2 e 8 do artigo 32.º do Regulamento das Custas Processuais;

e) Designação de agente de execução que efetua a citação, de acordo com a alínea g) do n.º 1 e os n.os 7 e 8 do artigo 552.º do Código de Processo Civil;

f) Distribuição por meios eletrónicos, prevista no artigo  204.º, no n.º 2 do artigo 207.º, do artigo 208.º e do n.º 2 do artigo 209.º do Código de Processo Civil;

g) Prática de atos processuais por meios eletrónicos por magistrados e funcionários judiciais;

h) Publicação do anúncio de citação edital em página informática de acesso público, nos termos do n.º 1 do artigo 240.º do Código de Processo Civil;

i) Notificações por transmissão eletrónica de dados, nos termos do artigo 248.º, do artigo 252.º e do artigo 255.º do Código de Processo Civil e do n.º 11 do artigo 113.º do Código de Processo Penal; [Reda-

ção da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30.]

j) Consulta dos processos, nos termos do n.º 3 do artigo 163.º do Có-digo de Processo Civil;

k) Organização no processo físico das peças eletrónicas;l) Comunicações entre tribunais e entre estes e os agentes de exe-

cução;m) Prática de atos processuais pelos mandatários perante administra-

dores judiciais por via eletrónica, nos termos do n.º 2 do artigo 17.º e do n.º 2 do artigo 128.º do Código da Insolvência e da Recupe-ração de Empresas. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor:

2018-09-30. Aplica-se a partir de 2019-04-02.]

7 – A presente portaria regula ainda a apresentação de peças processuais e documentos por transmissão eletrónica de dados, distribuição de processos por meios eletrónicos, prática de atos processuais por meios eletrónicos por magistrados e funcionários judiciais e notificações e comunicações por trans-missão eletrónica de dados, de acordo com o previsto no Livro II do Código da Execução das Penas e Medidas Privativas da Liberdade.

[Redação da epígrafe e do art. introduzida pela Port. n.º 170/2017, de 25-05; aplicável a partir de

2017-07-01.]

Pág. 394

Na alínea b) do n.º 1 do art. 6.º, onde se lê:b) Os documentos que (…) a peça processual.deve ler-se o texto seguinte:

394 PARTE III – Tramitação Eletrónica dos Processos

b) De forma individualizada, os documentos que devem acompanhar a peça processual. [Redação da Port. n.º  267/2018, de 20-09; entrada em vigor:

2018-09-30. Aplica-se a partir de 2019-04-02.]

2 – A informação inserida nos formulários é refletida num documento que, juntamente com os ficheiros anexos referidos na alínea a) do número anterior, faz parte, para todos os efeitos, da peça processual. [Redação da Port. n.º 267/2018, de

20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2019-04-02.]

3 – O documento contendo a informação inserida nos formulários deve ser assinado digitalmente através de certificado de assinatura eletrónica que ga-ranta de forma permanente a qualidade profissional do signatário, podendo ser utilizado para o efeito o Sistema de Certificação de Atributos Profissio-nais associado ao Cartão de Cidadão e à Chave Móvel Digital. [Redação da Port.

n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2019-04-02.]

4 – A assinatura referida no número anterior é efetuada no sistema infor-mático de suporte à atividade dos tribunais no momento da apresentação da peça processual, assegurando o sistema informático que essa assinatura ga-rante a integridade, integralidade e não repúdio da peça processual. [Redação da

Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2019-04-02.]

5 – Podem ser entregues em suporte físico os documentos:a) Cujo suporte físico não seja em papel ou cujo papel tenha uma es-

pessura superior a 127 g/m2 ou inferior a 50 g/m2;b) Em formatos superiores a A4.

6 – A entrega dos documentos referidos no número anterior deve ser efe-tuada no prazo de cinco dias após o envio dos formulários e ficheiros através do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais.

Artigo 7.º Preenchimento dos formulários 1 – Quando existam campos no formulário para a inserção de informação

específica, essa informação deve ser indicada no campo respetivo, não po-dendo ser apresentada unicamente nos ficheiros anexos.

2 – Em caso de desconformidade entre o conteúdo dos formulários e o conteúdo dos ficheiros anexos, prevalece a informação constante dos formulá-rios, ainda que estes não se encontrem preenchidos.

3 – O disposto no número anterior não prejudica a possibilidade de a mesma ser corrigida, a requerimento da parte, sem prejuízo de a questão poder ser suscitada oficiosamente. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em

vigor: 2018-09-30.]

4 – Nos casos em que o formulário não se encontre preenchido na parte relativa à identificação das testemunhas e demais informação referente a estas, constando tais elementos dos ficheiros anexos referidos na alínea a) do n.º 1 do artigo anterior, a secretaria procede à notificação da parte para preen-cher, no prazo de 10 dias, o respetivo formulário, sob pena de se considerar apenas o conteúdo do formulário inicial. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada

em vigor: 2018-09-30.]

5 – Existindo um formulário específico para a finalidade ou peça proces-sual que se pretende apresentar, deve o mesmo ser usado obrigatoriamente pelo mandatário. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30.]

ARTIGO 7.º

Page 3: (REGULA VÁRIOS ASPETOS DA TRAMITAÇÃO ......1 Regula vários (…) processos judiciais. deve ler-se o seguinte texto: 390 PARTE III – Tramitação Eletrónica dos Processos PORTARIA

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Novo Código de Processo Civil, 5.ª Edição – Col. Legislação. Outubro de 2018 P06723.50

Nos n.os 2 a 4 do art. 6.º, onde se lê:2 – Os formulários e os ficheiros anexos (…)(…)4 – (…) apresentação da peça processual.deve ler-se o texto seguinte:

394 PARTE III – Tramitação Eletrónica dos Processos

b) De forma individualizada, os documentos que devem acompanhar a peça processual. [Redação da Port. n.º  267/2018, de 20-09; entrada em vigor:

2018-09-30. Aplica-se a partir de 2019-04-02.]

2 – A informação inserida nos formulários é refletida num documento que, juntamente com os ficheiros anexos referidos na alínea a) do número anterior, faz parte, para todos os efeitos, da peça processual. [Redação da Port. n.º 267/2018, de

20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2019-04-02.]

3 – O documento contendo a informação inserida nos formulários deve ser assinado digitalmente através de certificado de assinatura eletrónica que ga-ranta de forma permanente a qualidade profissional do signatário, podendo ser utilizado para o efeito o Sistema de Certificação de Atributos Profissio-nais associado ao Cartão de Cidadão e à Chave Móvel Digital. [Redação da Port.

n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2019-04-02.]

4 – A assinatura referida no número anterior é efetuada no sistema infor-mático de suporte à atividade dos tribunais no momento da apresentação da peça processual, assegurando o sistema informático que essa assinatura ga-rante a integridade, integralidade e não repúdio da peça processual. [Redação da

Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2019-04-02.]

5 – Podem ser entregues em suporte físico os documentos:a) Cujo suporte físico não seja em papel ou cujo papel tenha uma es-

pessura superior a 127 g/m2 ou inferior a 50 g/m2;b) Em formatos superiores a A4.

6 – A entrega dos documentos referidos no número anterior deve ser efe-tuada no prazo de cinco dias após o envio dos formulários e ficheiros através do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais.

Artigo 7.º Preenchimento dos formulários 1 – Quando existam campos no formulário para a inserção de informação

específica, essa informação deve ser indicada no campo respetivo, não po-dendo ser apresentada unicamente nos ficheiros anexos.

2 – Em caso de desconformidade entre o conteúdo dos formulários e o conteúdo dos ficheiros anexos, prevalece a informação constante dos formulá-rios, ainda que estes não se encontrem preenchidos.

3 – O disposto no número anterior não prejudica a possibilidade de a mesma ser corrigida, a requerimento da parte, sem prejuízo de a questão poder ser suscitada oficiosamente. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em

vigor: 2018-09-30.]

4 – Nos casos em que o formulário não se encontre preenchido na parte relativa à identificação das testemunhas e demais informação referente a estas, constando tais elementos dos ficheiros anexos referidos na alínea a) do n.º 1 do artigo anterior, a secretaria procede à notificação da parte para preen-cher, no prazo de 10 dias, o respetivo formulário, sob pena de se considerar apenas o conteúdo do formulário inicial. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada

em vigor: 2018-09-30.]

5 – Existindo um formulário específico para a finalidade ou peça proces-sual que se pretende apresentar, deve o mesmo ser usado obrigatoriamente pelo mandatário. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30.]

ARTIGO 7.º

São introduzidos novos n.os 3 a 5 ao art. 7.º, com o texto seguinte:

394 PARTE III – Tramitação Eletrónica dos Processos

b) De forma individualizada, os documentos que devem acompanhar a peça processual. [Redação da Port. n.º  267/2018, de 20-09; entrada em vigor:

2018-09-30. Aplica-se a partir de 2019-04-02.]

2 – A informação inserida nos formulários é refletida num documento que, juntamente com os ficheiros anexos referidos na alínea a) do número anterior, faz parte, para todos os efeitos, da peça processual. [Redação da Port. n.º 267/2018, de

20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2019-04-02.]

3 – O documento contendo a informação inserida nos formulários deve ser assinado digitalmente através de certificado de assinatura eletrónica que ga-ranta de forma permanente a qualidade profissional do signatário, podendo ser utilizado para o efeito o Sistema de Certificação de Atributos Profissio-nais associado ao Cartão de Cidadão e à Chave Móvel Digital. [Redação da Port.

n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2019-04-02.]

4 – A assinatura referida no número anterior é efetuada no sistema infor-mático de suporte à atividade dos tribunais no momento da apresentação da peça processual, assegurando o sistema informático que essa assinatura ga-rante a integridade, integralidade e não repúdio da peça processual. [Redação da

Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2019-04-02.]

5 – Podem ser entregues em suporte físico os documentos:a) Cujo suporte físico não seja em papel ou cujo papel tenha uma es-

pessura superior a 127 g/m2 ou inferior a 50 g/m2;b) Em formatos superiores a A4.

6 – A entrega dos documentos referidos no número anterior deve ser efe-tuada no prazo de cinco dias após o envio dos formulários e ficheiros através do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais.

Artigo 7.º Preenchimento dos formulários 1 – Quando existam campos no formulário para a inserção de informação

específica, essa informação deve ser indicada no campo respetivo, não po-dendo ser apresentada unicamente nos ficheiros anexos.

2 – Em caso de desconformidade entre o conteúdo dos formulários e o conteúdo dos ficheiros anexos, prevalece a informação constante dos formulá-rios, ainda que estes não se encontrem preenchidos.

3 – O disposto no número anterior não prejudica a possibilidade de a mesma ser corrigida, a requerimento da parte, sem prejuízo de a questão poder ser suscitada oficiosamente. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em

vigor: 2018-09-30.]

4 – Nos casos em que o formulário não se encontre preenchido na parte relativa à identificação das testemunhas e demais informação referente a estas, constando tais elementos dos ficheiros anexos referidos na alínea a) do n.º 1 do artigo anterior, a secretaria procede à notificação da parte para preen-cher, no prazo de 10 dias, o respetivo formulário, sob pena de se considerar apenas o conteúdo do formulário inicial. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada

em vigor: 2018-09-30.]

5 – Existindo um formulário específico para a finalidade ou peça proces-sual que se pretende apresentar, deve o mesmo ser usado obrigatoriamente pelo mandatário. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30.]

ARTIGO 7.º

Page 4: (REGULA VÁRIOS ASPETOS DA TRAMITAÇÃO ......1 Regula vários (…) processos judiciais. deve ler-se o seguinte texto: 390 PARTE III – Tramitação Eletrónica dos Processos PORTARIA

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Novo Código de Processo Civil, 5.ª Edição – Col. Legislação. Outubro de 2018 P06723.50

Págs. 394-395

No art. 8.º, onde se lê:Os ficheiros e documentos referidos (…) entrada em vigor: 2017-05-29.]deve ler-se o texto seguinte:

395Portaria n.º 280/2013, de 26 de agosto (Regula vários aspetos da tramitação eletrónica dos processos judiciais)

Artigo 8.º Formato dos ficheiros e documentos anexosOs ficheiros e documentos referidos no n.º 1 do artigo 6.º devem ter os

seguintes formatos:a) Portable document format (.pdf), preferencialmente na versão

PDF/A e com conteúdo pesquisável, quando se trate de documento escrito;

b) Moving Pictures Expert Group 4 Part 14 (MP4) com codificação vídeo H.264 AVC e codificação áudio MPEG-2 Audio Layer III (MP3) ou Advanced Audio Coding (AAC), quando se trate de documento vídeo;

c) Portable Network Graphics (PNG) ou Joint Photographic Experts Group (JPEG), quando o documento seja exclusivamente uma ima-gem;

d) MPEG-2 Audio Layer III (MP3) ou Ogg Encapsulation Format Ver-sion 0 (OGG) com codificação áudio Vorbis I, quando se trate de do-cumento áudio.

[Redação da Port. n.º  267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de

2019-04-02.]

Artigo 9.º Pagamento de taxa de justiça e benefício do apoio judiciário 1 – O responsável pelo prévio pagamento da taxa de justiça ou de outra

quantia devida a título de custas, de multa ou outra penalidade deve indi-car, em campo próprio dos formulários de apresentação de peça processual constantes do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais, a re-ferência que consta do documento único de cobrança (DUC), encontrando-se dispensado de juntar ao processo o respetivo documento comprovativo do pa-gamento.

2 – Nos casos referidos no número anterior, a comprovação do prévio pa-gamento é efetuada automaticamente por comunicação entre o Sistema de Cobranças do Estado, o sistema informático de registo das custas processuais e o sistema informático de suporte à atividade dos tribunais.

3 – Nos casos em que cabe à secretaria notificar o responsável para o pa-gamento da taxa de justiça ou de outra quantia devida a título de custas, de multa ou outra penalidade, e seja emitida guia acompanhada de DUC para esse efeito, a comprovação do pagamento efetua-se automaticamente por simples comunicação eletrónica entre os sistemas referidos no número ante-rior, estando o responsável pelo pagamento dispensado de indicar, nos termos do n.º 1, a referência que consta do DUC.

4 – Nos casos em que a lei exija a junção de documento comprovativo do pagamento das quantias a que se refere o n.º 1, o mesmo é apresentado por transmissão eletrónica de dados, nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 6.º.

5 – O pedido ou a concessão do benefício do apoio judiciário são compro-vados através da apresentação, por transmissão eletrónica de dados, dos cor-respondentes documentos comprovativos, nos termos definidos para os res-tantes documentos na alínea b) do n.º 1 do artigo 6.º.

[Redação do art. introduzida pela Port. n.º 170/2017, de 25-05; aplicável a partir de 2017-09-18.]

Artigo 10.º Dimensão da peça processual

1 – A peça processual, ou o conjunto da peça processual e dos documentos,

ARTIGO 8.º

ARTIGO 9.º

ARTIGO 10.º

Pág. 396

São introduzidos novos n.os 7 a 9 ao art. 10.º, com o texto seguinte:

396 PARTE III – Tramitação Eletrónica dos Processos

não pode exceder a dimensão de 10 MB. [Redação da Port. n.º 170/2017, de 25-05; entrada

em vigor: 2017-05-29.]

2 – Nos casos em que o limite previsto no número anterior seja excedido em virtude da dimensão da peça processual, a sua apresentação, bem como dos documentos que a acompanhem, deve ser efetuada através dos meios previstos no n.º 7 do artigo 144.º do Código de Processo Civil.

3 – Nos casos em que o limite previsto no n.º 1 seja excedido em virtude da dimensão dos documentos, a peça processual deve ser apresentada atra-vés do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais, devendo os documentos, no mesmo dia, ser apresentados pela mesma via, através de um único requerimento ou, quando tal não seja possível por desrespeitar o limite previsto no n.º 1, através do menor número possível de requerimentos.

4 – Quando a peça em causa seja uma petição inicial ou outro ato proces-sual sujeito a distribuição, a apresentação dos documentos prevista no nú-mero anterior deve ser efetuada até ao final do dia seguinte ao da distribuição.

5 – Os documentos previstos nos n.os  3  e 4  que, por si só, desrespeitem o limite previsto no n.º 1 devem ser apresentados pelos meios previstos no n.º 7 do artigo 144.º do Código de Processo Civil, no prazo de cinco dias após a entrega da peça processual, juntamente com o respetivo comprovativo de entrega disponibilizado pelo sistema informático de suporte à atividade dos tribunais.

6 – Nas situações previstas nos n.os 2 e 5, não devem ser apresentados os duplicados ou cópias da peça processual ou dos documentos.

7 – Os documentos nos formatos previstos nas alíneas b) e d) do artigo 8.º não são tidos em consideração para efeitos do disposto no n.º 1, podendo o conjunto desses documentos ter, por peça processual, uma dimensão que não exceda os 100 MB. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-

-se a partir de 2019-04-02.]

8 – Nos casos em que o limite previsto no número anterior seja ultrapas-sado devem os documentos ser divididos no menor número possível de reque-rimentos que respeitem esse limite. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em

vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2019-04-02.]

9 – Nos casos em que um único documento por si só exceda o limite pre-visto no n.º 7, deve o mesmo:

a) Caso a sua dimensão não exceda 1 GB, ser entregue ao tribunal através de suporte eletrónico de dados com interface de acesso USB 2.0  ou 3.0  do tipo A e com sistema de ficheiros formatado em FAT32;

b) Caso a sua dimensão exceda 1 GB, ser dividido no menor número de ficheiros que respeitem esse limite, que devem ser entregues ao tribunal através de suporte eletrónico de dados com interface de acesso USB 2.0 ou 3.0 do tipo A e com sistema de ficheiros forma-tado em FAT32.

[Redação da Port. n.º  267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de

2019-04-02.]

Artigo 11.º Designação de agente de execução 1 – Quando, nos formulários, o autor designe agente de execução para

ARTIGO 11.º

Page 5: (REGULA VÁRIOS ASPETOS DA TRAMITAÇÃO ......1 Regula vários (…) processos judiciais. deve ler-se o seguinte texto: 390 PARTE III – Tramitação Eletrónica dos Processos PORTARIA

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Novo Código de Processo Civil, 5.ª Edição – Col. Legislação. Outubro de 2018 P06723.50

É aditado um novo art. 12.º-A, com o texto seguinte:

396 PARTE III – Tramitação Eletrónica dos Processos

atividade dos tribunais (http://citius.tribunaisnet.mj.pt) e indicando, no formulário, os mandatários que igualmente a devem assinar;

b) No prazo máximo de dois dias após a distribuição do processo, no caso de requerimento, petição inicial ou petição inicial conjunta, ou após a receção da peça processual enviada, nos demais casos, os mandatários indicados no formulário enviam, através do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais, uma declaração eletrónica de adesão à peça, assinada digitalmente.

2 – A apresentação de peça processual por mais de um mandatário atra-vés do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais está depen-dente do registo prévio de todos os mandatários que apresentam a peça, nos termos do n.º 2 do artigo 5.º.

3 – Nos casos de não adesão por parte dos mandatários indicados no for-mulário no prazo fixado na alínea b) do n.º 1, considera-se que a peça pro-cessual não foi apresentada e anula-se a respetiva distribuição nos casos de requerimento, petição inicial ou petição inicial conjunta.

Artigo 12.º-A Digitalização pela secretaria e consulta de documentos em suporte físico1 – Sem prejuízo do disposto nos números seguintes, a apresentação de

peças processuais e documentos em suporte físico implica a sua digitalização pela secretaria do tribunal.

2 – Podem não ser digitalizados pela secretaria, sendo arquivados e con-servados nos termos da lei, os documentos:

a) Cujo suporte físico não seja em papel ou cujo papel tenha uma es-pessura superior a 127 g/m2 ou inferior a 50 g/m2;

b) Em formatos superiores a A4;c) Que possam ser danificados pelo processo de digitalização, aten-

dendo, designadamente, ao seu estado de conservação.3 – Os documentos que não se encontrem em suporte informático são

consultados na secretaria do tribunal onde é tramitado o respetivo processo, nos termos da lei.

[Art. aditado pela Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30.]

Artigo 13.º Requisitos da transmissão eletrónica de dadosO sistema informático de suporte à atividade dos tribunais assegura:

a) A certificação da data e hora de expedição;b) A disponibilização ao utilizador de cópia da peça processual e dos

documentos enviados com a aposição da data e hora de entrega certificada;

c) A disponibilização ao utilizador de mensagem nos casos em que não seja possível a receção, informando da impossibilidade de en-trega da peça processual e dos documentos através do sistema in-formático.

Artigo 14.º Ficheiro informático a solicitação do juizQuando, nos casos previstos no n.º  8  do artigo  144.º  do Código de Pro-

cesso Civil, o juiz solicite, ao abrigo do disposto no n.º 5 do artigo 148.º do Código de Processo Civil, ficheiro informático contendo as peças apresentadas

ARTIGO 12.º-A

ARTIGO 13.º

ARTIGO 14.º

Pág. 397

No art. 15.º, onde se lê:1 – Sem prejuízo do disposto no número (…)(…)4 – (…) suporte à atividade dos tribunais.deve ler-se o texto seguinte:

397Portaria n.º 280/2013, de 26 de agosto (Regula vários aspetos da tramitação eletrónica dos processos judiciais)

Artigo 15.º Recursos 1 – Sem prejuízo do disposto no número seguinte, em caso de recurso o

processo é remetido eletronicamente através do sistema informático de su-porte à atividade dos tribunais ao tribunal superior, sendo apenas remetido em suporte de papel o suporte físico do processo constituído nos termos do artigo 28.º.

2 – Nos recursos com subida em separado:a) As partes devem indicar, em complemento do disposto no n.º 1 do

artigo 646.º do Código de Processo Civil, as peças ou documentos dos quais, por não constarem em formato eletrónico no processo e constarem apenas do suporte físico do mesmo, pretendam certidão para instruir o recurso;

b) O recurso é remetido eletronicamente, através do sistema infor-mático de suporte à atividade dos tribunais, ao tribunal superior, podendo este consultar por via eletrónica o processo e respetivos apensos que correm no tribunal recorrido.

3 – Quando haja lugar a reclamação contra o indeferimento do recurso, esta é remetida eletronicamente, através do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais, ao tribunal superior.

4 – [Revogado pela al. a) do art. 19.º da Port. n.º 267/2018, de 20-09.]

[Redação introduzida pela Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30.]

Artigo 15.º-A Prática de atos perante administradores judiciaisQuando a lei não imponha forma diversa, os atos processuais escritos dos

mandatários praticados perante os administradores judiciais no âmbito dos processos regulados pelo Código da Insolvência e da Recuperação de Empre-sas, aprovado em anexo ao Decreto-Lei n.º 53/2004, de 18 de março, são pra-ticados por transmissão eletrónica de dados através do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais, aplicando-se com as necessárias adapta-ções o disposto na presente portaria quanto à prática de atos perante o tri-bunal. [Aditado pela Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de

2019-04-02.]

Artigo 15.º-B Requisitos técnicos para acesso e prática de atos1 – Os requisitos técnicos para acesso, consulta e prática eletrónica de

atos processuais através do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais ou da Área de Serviços Digitais dos Tribunais, por mandatários, pelas partes ou por quem revele interesse atendível na consulta, são fixados por despacho do membro do Governo responsável pela área de sistemas de infor-mação da Justiça, o qual determina, nomeadamente:

a) Os sistemas operativos suportados e respetivas versões;b) Os navegadores de acesso suportados e respetivas versões;c) O sistema de assinatura eletrónica de peças processuais.

2 – O suporte técnico a incidentes relacionados com a utilização do sis-tema de suporte à atividade dos tribunais por mandatários e administrado-res judiciais apenas pode ser dado às incidências ocorridas com recurso à utilização das versões dos sistemas operativos e navegadores estabelecidos nos termos do número anterior e que sejam também contemporaneamente suportados pelo respetivo fabricante.

[Art. aditado pela Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30.]

ARTIGO 15.º

ARTIGO 15.º-A

ARTIGO 15.º-B

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Novo Código de Processo Civil, 5.ª Edição – Col. Legislação. Outubro de 2018 P06723.50

São aditados novos arts. 15.º-A e 15.º-B, com o texto seguinte:

397Portaria n.º 280/2013, de 26 de agosto (Regula vários aspetos da tramitação eletrónica dos processos judiciais)

Artigo 15.º Recursos 1 – Sem prejuízo do disposto no número seguinte, em caso de recurso o

processo é remetido eletronicamente através do sistema informático de su-porte à atividade dos tribunais ao tribunal superior, sendo apenas remetido em suporte de papel o suporte físico do processo constituído nos termos do artigo 28.º.

2 – Nos recursos com subida em separado:a) As partes devem indicar, em complemento do disposto no n.º 1 do

artigo 646.º do Código de Processo Civil, as peças ou documentos dos quais, por não constarem em formato eletrónico no processo e constarem apenas do suporte físico do mesmo, pretendam certidão para instruir o recurso;

b) O recurso é remetido eletronicamente, através do sistema infor-mático de suporte à atividade dos tribunais, ao tribunal superior, podendo este consultar por via eletrónica o processo e respetivos apensos que correm no tribunal recorrido.

3 – Quando haja lugar a reclamação contra o indeferimento do recurso, esta é remetida eletronicamente, através do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais, ao tribunal superior.

4 – [Revogado pela al. a) do art. 19.º da Port. n.º 267/2018, de 20-09.]

[Redação introduzida pela Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30.]

Artigo 15.º-A Prática de atos perante administradores judiciaisQuando a lei não imponha forma diversa, os atos processuais escritos dos

mandatários praticados perante os administradores judiciais no âmbito dos processos regulados pelo Código da Insolvência e da Recuperação de Empre-sas, aprovado em anexo ao Decreto-Lei n.º 53/2004, de 18 de março, são pra-ticados por transmissão eletrónica de dados através do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais, aplicando-se com as necessárias adapta-ções o disposto na presente portaria quanto à prática de atos perante o tri-bunal. [Aditado pela Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de

2019-04-02.]

Artigo 15.º-B Requisitos técnicos para acesso e prática de atos1 – Os requisitos técnicos para acesso, consulta e prática eletrónica de

atos processuais através do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais ou da Área de Serviços Digitais dos Tribunais, por mandatários, pelas partes ou por quem revele interesse atendível na consulta, são fixados por despacho do membro do Governo responsável pela área de sistemas de infor-mação da Justiça, o qual determina, nomeadamente:

a) Os sistemas operativos suportados e respetivas versões;b) Os navegadores de acesso suportados e respetivas versões;c) O sistema de assinatura eletrónica de peças processuais.

2 – O suporte técnico a incidentes relacionados com a utilização do sis-tema de suporte à atividade dos tribunais por mandatários e administrado-res judiciais apenas pode ser dado às incidências ocorridas com recurso à utilização das versões dos sistemas operativos e navegadores estabelecidos nos termos do número anterior e que sejam também contemporaneamente suportados pelo respetivo fabricante.

[Art. aditado pela Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30.]

ARTIGO 15.º

ARTIGO 15.º-A

ARTIGO 15.º-B

Pág. 398

No art. 18.º, onde se lê:A publicação dos resultados (…) www.citius.mj.pt às 17 horas.deve ler-se o texto seguinte:

398 PARTE III – Tramitação Eletrónica dos Processos

CAPÍTULO III Distribuição

3 –

Artigo 18.º PublicaçãoA publicação dos resultados da distribuição diária por meio de pauta é

efetuada às 17 horas na Área de Serviços Digitais dos Tribunais, acessível no endereço eletrónico https://tribunais.org.pt. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; en-

trada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2018-11-27.]

CAPÍTULO IV Atos processuais de magistrados e funcionários judiciais

Artigo 19.º Atos processuais de magistrados1 – Os atos processuais de magistrados judiciais e de magistrados do Mi-

nistério Público são praticados no sistema informático de suporte à atividade dos tribunais, com aposição de assinatura eletrónica qualificada ou avançada.

2 – A assinatura eletrónica efetuada nos termos do número anterior subs-titui e dispensa para todos os efeitos a assinatura autógrafa em suporte de papel dos atos processuais.

3 – O disposto no n.º 1 não é obrigatório para os atos praticados por juízes conselheiros nos processos no Supremo Tribunal de Justiça.

4 – Quando, nos termos do número anterior, o ato não seja praticado no sistema informático de suporte à atividade dos tribunais, compete à secretaria proceder à sua digitalização e inserção no referido sistema.

[Redação da epígrafe e do art. introduzida pela Port. n.º  267/2018, de 20-09; entrada em vigor:

2018-09-30. Esta nova redação é de aplicação voluntária para os atos praticados nos processos nos tri-

bunais da Relação por juízes desembargadores até à cessação, determinada por portaria, do período de

implementação do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais nos tribunais da Relação,

competindo à secretaria, nos casos em que os atos sejam praticados em suporte de papel, proceder à

digitalização e inserção do ato no sistema informático de suporte à atividade dos tribunais (ver n.º 3 do

art. 18.º).]

Artigo 20.º Requisito adicional de segurançaPara os efeitos previstos no artigo anterior, apenas podem ser utilizados os

seguintes meios de assinatura eletrónica:a) Certificados de assinatura eletrónica qualificada emitidos no âm-

bito do Sistema de Certificação Eletrónica do Estado;b) Certificados de assinatura eletrónica avançada especialmente emi-

tidos para o efeito pelo Instituto de Gestão Financeira e Equipamen-tos da Justiça, I. P.

Artigo 21.º Atos dos funcionários 1 – As notificações ou comunicações eletrónicas, as comunicações inter-

nas ou as remessas do processo para o juiz, Ministério Público ou outra secre-taria ou secção do mesmo tribunal realizadas pelos funcionários de justiça são praticadas através do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais.

2 – Os atos referidos no número anterior não carecem de qualquer tipo

ARTIGO 18.º

ARTIGO 19.º

ARTIGO 20.º

ARTIGO 21.º

Page 7: (REGULA VÁRIOS ASPETOS DA TRAMITAÇÃO ......1 Regula vários (…) processos judiciais. deve ler-se o seguinte texto: 390 PARTE III – Tramitação Eletrónica dos Processos PORTARIA

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Novo Código de Processo Civil, 5.ª Edição – Col. Legislação. Outubro de 2018 P06723.50

Na epígrafe e no art. 19.º, onde se lê:Artigo 19.º Atos processuais de magistrados em suporte informático1 – Os atos processuais dos magistrados (…)2 – (…) de papel dos atos processuais.deve ler-se o texto seguinte:

398 PARTE III – Tramitação Eletrónica dos Processos

CAPÍTULO III Distribuição

3 –

Artigo 18.º PublicaçãoA publicação dos resultados da distribuição diária por meio de pauta é

efetuada às 17 horas na Área de Serviços Digitais dos Tribunais, acessível no endereço eletrónico https://tribunais.org.pt. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; en-

trada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2018-11-27.]

CAPÍTULO IV Atos processuais de magistrados e funcionários judiciais

Artigo 19.º Atos processuais de magistrados1 – Os atos processuais de magistrados judiciais e de magistrados do Mi-

nistério Público são praticados no sistema informático de suporte à atividade dos tribunais, com aposição de assinatura eletrónica qualificada ou avançada.

2 – A assinatura eletrónica efetuada nos termos do número anterior subs-titui e dispensa para todos os efeitos a assinatura autógrafa em suporte de papel dos atos processuais.

3 – O disposto no n.º 1 não é obrigatório para os atos praticados por juízes conselheiros nos processos no Supremo Tribunal de Justiça.

4 – Quando, nos termos do número anterior, o ato não seja praticado no sistema informático de suporte à atividade dos tribunais, compete à secretaria proceder à sua digitalização e inserção no referido sistema.

[Redação da epígrafe e do art. introduzida pela Port. n.º  267/2018, de 20-09; entrada em vigor:

2018-09-30. Esta nova redação é de aplicação voluntária para os atos praticados nos processos nos tri-

bunais da Relação por juízes desembargadores até à cessação, determinada por portaria, do período de

implementação do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais nos tribunais da Relação,

competindo à secretaria, nos casos em que os atos sejam praticados em suporte de papel, proceder à

digitalização e inserção do ato no sistema informático de suporte à atividade dos tribunais (ver n.º 3 do

art. 18.º).]

Artigo 20.º Requisito adicional de segurançaPara os efeitos previstos no artigo anterior, apenas podem ser utilizados os

seguintes meios de assinatura eletrónica:a) Certificados de assinatura eletrónica qualificada emitidos no âm-

bito do Sistema de Certificação Eletrónica do Estado;b) Certificados de assinatura eletrónica avançada especialmente emi-

tidos para o efeito pelo Instituto de Gestão Financeira e Equipamen-tos da Justiça, I. P.

Artigo 21.º Atos dos funcionários 1 – As notificações ou comunicações eletrónicas, as comunicações inter-

nas ou as remessas do processo para o juiz, Ministério Público ou outra secre-taria ou secção do mesmo tribunal realizadas pelos funcionários de justiça são praticadas através do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais.

2 – Os atos referidos no número anterior não carecem de qualquer tipo

ARTIGO 18.º

ARTIGO 19.º

ARTIGO 20.º

ARTIGO 21.º

Pág. 399

No art. 24.º, onde se lê:O anúncio relativo à citação edital (…) http://www.citius.mj.pt.deve ler-se o texto seguinte:

399Portaria n.º 280/2013, de 26 de agosto (Regula vários aspetos da tramitação eletrónica dos processos judiciais)

de assinatura para serem válidos nem devem ser impressos, valendo apenas, para todos os efeitos legais, a sua versão eletrónica.

Artigo 22.º Consulta de informação por via eletrónica 1 – Quando, no âmbito do processo, seja necessário consultar informação

disponível eletronicamente da titularidade de serviços da Administração Pú-blica, essa consulta deve ser efetuada diretamente pelo tribunal por meios eletrónicos sempre que as condições técnicas o permitam.

2 – A informação consultada nos termos do número anterior tem valor idêntico a uma certidão emitida pelo serviço competente, nos termos da lei.

Artigo 23.º Assinatura dos autos e termos pelas partes, seus representantes ou testemunhas

Quando não for possível apor a assinatura eletrónica aos autos e termos que, de acordo com os n.os 1 e 2 do artigo 160.º do Código de Processo Civil, devem ser assinados pelas partes, seus representantes ou testemunhas, estes são impressos e é-lhes aposta assinatura autógrafa, devendo a secreta-ria arquivar e conservar os originais no processo correspondente.

CAPÍTULO V Citação edital e notificações

Artigo 24.º Citação editalO anúncio relativo à citação edital previsto no artigo  240.º do Código de

Processo Civil é publicado na Área de Serviços Digitais dos Tribunais, acessí-vel no endereço eletrónico https://tribunais.org.pt. [Redação da Port. n.º 267/2018, de

20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2018-11-27.]

Artigo 25.º Notificações eletrónicas 1 – As notificações por transmissão eletrónica de dados são realizadas

através do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais, que asse-gura automaticamente a sua disponibilização e consulta no endereço eletró-nico http://citius.tribunaisnet.mj.pt.

2 – Quando o ato processual a notificar contenha documentos que apenas existam no processo em suporte físico, deve ser enviada cópia dos mesmos ao mandatário, por carta registada dirigida ao seu escritório ou domicílio es-colhido, podendo igualmente ser notificado pessoalmente pelo funcionário quando se encontre no edifício do tribunal.

3 – O disposto no presente artigo e no artigo seguinte aplica-se às notifi-cações enviadas pelo ou para o Ministério Público. [Redação da Port. n.º 267/2018, de

20-09; entrada em vigor: 2018-09-30.]

Artigo 26.º Notificações eletrónicas entre mandatários 1 – O sistema informático de suporte à atividade dos tribunais assegura,

mediante indicação do mandatário notificante, a notificação por transmissão eletrónica de dados automaticamente após a apresentação de qualquer peça processual ou documentos através do sistema informático de suporte à ativi-dade dos tribunais.

ARTIGO 22.º

ARTIGO 23.º

ARTIGO 24.º

ARTIGO 25.º

ARTIGO 26.º

No n.º 3 do art. 25.º, onde se lê:3 – O disposto no presente capítulo (…) do Estatuto do Ministério Público.deve ler-se o texto seguinte:

399Portaria n.º 280/2013, de 26 de agosto (Regula vários aspetos da tramitação eletrónica dos processos judiciais)

de assinatura para serem válidos nem devem ser impressos, valendo apenas, para todos os efeitos legais, a sua versão eletrónica.

Artigo 22.º Consulta de informação por via eletrónica 1 – Quando, no âmbito do processo, seja necessário consultar informação

disponível eletronicamente da titularidade de serviços da Administração Pú-blica, essa consulta deve ser efetuada diretamente pelo tribunal por meios eletrónicos sempre que as condições técnicas o permitam.

2 – A informação consultada nos termos do número anterior tem valor idêntico a uma certidão emitida pelo serviço competente, nos termos da lei.

Artigo 23.º Assinatura dos autos e termos pelas partes, seus representantes ou testemunhas

Quando não for possível apor a assinatura eletrónica aos autos e termos que, de acordo com os n.os 1 e 2 do artigo 160.º do Código de Processo Civil, devem ser assinados pelas partes, seus representantes ou testemunhas, estes são impressos e é-lhes aposta assinatura autógrafa, devendo a secreta-ria arquivar e conservar os originais no processo correspondente.

CAPÍTULO V Citação edital e notificações

Artigo 24.º Citação editalO anúncio relativo à citação edital previsto no artigo  240.º do Código de

Processo Civil é publicado na Área de Serviços Digitais dos Tribunais, acessí-vel no endereço eletrónico https://tribunais.org.pt. [Redação da Port. n.º 267/2018, de

20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2018-11-27.]

Artigo 25.º Notificações eletrónicas 1 – As notificações por transmissão eletrónica de dados são realizadas

através do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais, que asse-gura automaticamente a sua disponibilização e consulta no endereço eletró-nico http://citius.tribunaisnet.mj.pt.

2 – Quando o ato processual a notificar contenha documentos que apenas existam no processo em suporte físico, deve ser enviada cópia dos mesmos ao mandatário, por carta registada dirigida ao seu escritório ou domicílio es-colhido, podendo igualmente ser notificado pessoalmente pelo funcionário quando se encontre no edifício do tribunal.

3 – O disposto no presente artigo e no artigo seguinte aplica-se às notifi-cações enviadas pelo ou para o Ministério Público. [Redação da Port. n.º 267/2018, de

20-09; entrada em vigor: 2018-09-30.]

Artigo 26.º Notificações eletrónicas entre mandatários 1 – O sistema informático de suporte à atividade dos tribunais assegura,

mediante indicação do mandatário notificante, a notificação por transmissão eletrónica de dados automaticamente após a apresentação de qualquer peça processual ou documentos através do sistema informático de suporte à ativi-dade dos tribunais.

ARTIGO 22.º

ARTIGO 23.º

ARTIGO 24.º

ARTIGO 25.º

ARTIGO 26.º

Pág. 400

É introduzido um novo n.º 4, ao art. 27.º, com o texto seguinte:

400 PARTE III – Tramitação Eletrónica dos Processos

2 – Sem prejuízo do disposto nos números seguintes, o mandatário notifi-cante fica dispensado do envio de qualquer cópia ou duplicado à contraparte da peça processual ou documento entregue através do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais e de juntar aos autos documento comprova-tivo da data de notificação à contraparte.

3 – Quando o ato processual a notificar contenha documentos entregues em suporte físico, nos termos do disposto no n.º 5 do artigo 6.º ou do n.º 4 do artigo 10.º, deve ser disponibilizada cópia dos mesmos à contraparte, no prazo máximo de cinco dias, por um dos meios previstos no n.º 7 do artigo 144.º do Código de Processo Civil, aplicável com as necessárias adaptações.

4 – A declaração feita pelo mandatário, nos formulários, da data em que procedeu ou vai proceder ao envio dos documentos referidos no número an-terior dispensa o envio de documento comprovativo desse envio, sem prejuízo de o juiz poder determinar a sua apresentação, caso a data declarada seja contestada ou exista outro motivo que o justifique.

5 – Nos casos em que o mandatário declare, nos formulários, que vai pro-ceder ao envio da notificação à contraparte, esse envio deve ser feito no prazo máximo de um dia útil.

CAPÍTULO VI Consulta eletrónica de processos

Artigo 27.º Consulta de processos por advogados e solicitadores 1 – A consulta de processos por parte de advogados e solicitadores é efe-

tuada:a) Relativamente à informação processual, incluindo as peças e os

documentos, existentes em suporte eletrónico, através do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais, com base no nú-mero identificador do processo; ou [Redação da Port. n.º 170/2017, de 25-05;

entrada em vigor: 2017-05-29.]

b) Junto da secretaria.2 – O acesso ao sistema informático de suporte à atividade dos tribunais

para efeitos de consulta de processos requer o prévio registo dos advogados e solicitadores, nos termos do n.º 2 do artigo 5.º.

3 – À consulta eletrónica de processos aplicam-se as restrições de acesso e consulta legalmente previstas. [Redação da Port. n.º 170/2017, de 25-05; entrada em vigor:

2017-05-29.]

4 – A consulta por advogados e solicitadores de processos nos quais não exerçam o mandato judicial é solicitada à secretaria, que disponibiliza o pro-cesso por um período de 10 dias para consulta na área reservada do mandatá-rio no sistema informático de suporte à atividade dos tribunais. [Redação da Port.

n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2019-04-02.]

Artigo 27.º-A Consulta de processos pelas partes e por quem revele interesse atendível1 – A consulta pelas partes dos processos nos tribunais judiciais efetua-se

na Área de Serviços Digitais dos Tribunais, acessível no endereço eletrónico https://tribunais.ºrg.pt, mediante autenticação prévia com recurso ao certifi-cado digital de autenticação integrado no cartão do cidadão ou à chave móvel

ARTIGO 27.º

ARTIGO 27.º-A

Page 8: (REGULA VÁRIOS ASPETOS DA TRAMITAÇÃO ......1 Regula vários (…) processos judiciais. deve ler-se o seguinte texto: 390 PARTE III – Tramitação Eletrónica dos Processos PORTARIA

8

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Novo Código de Processo Civil, 5.ª Edição – Col. Legislação. Outubro de 2018 P06723.50

Págs. 400-401

A nota de rodapé em que se lê:1 Nos termos dos n.os 4 e 5 (…) para essa disponibilização.”deve ser eliminada.

Na epígrafe e no art. 27.º-A, onde se lê:Artigo 27.º-A Consulta de processos executivos pelas partes1

1 – A consulta por via eletrónica (…)(…)5 – (…) sobre o estado do processo.deve ler-se o texto seguinte:

401Portaria n.º 280/2013, de 26 de agosto (Regula vários aspetos da tramitação eletrónica dos processos judiciais)

Artigo 27.º-A Consulta de processos pelas partes e por quem revele interesse atendível1 – A consulta pelas partes dos processos nos tribunais judiciais efetua-se

na Área de Serviços Digitais dos Tribunais, acessível no endereço eletrónico https://tribunais.org.pt, mediante autenticação prévia com recurso ao certifi-cado digital de autenticação integrado no cartão do cidadão ou à chave móvel digital, podendo ser utilizado para o efeito o Sistema de Certificação de Atri-butos Profissionais associado a estes, e processa-se de acordo com os proce-dimentos e instruções constantes daquele endereço eletrónico. [Redação da Port.

n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2018-11-27.]

2 – O acesso à área reservada do endereço eletrónico referido no número anterior pode ser efetuado também, em computadores existentes para o efeito nos tribunais, através de código de acesso, válido por 4  horas, emitido por qualquer secretaria de um tribunal judicial ou administrativo e fiscal, após confirmação presencial da identidade do requerente e, quando aplicável, dos seus poderes de representação. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor:

2018-09-30. Aplica-se a partir de 2019-04-02.]

3 – Não se encontram disponíveis para consulta por via eletrónica os pro-cessos executivos que, devendo ter agente de execução designado que não seja oficial de justiça, não tenham agente de execução distribuído ou este se encontre impedido, temporária ou definitivamente, de os tramitar. [Redação da

Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2018-11-27.]

4 – No âmbito da consulta de processos executivos com agente de execu-ção designado que não seja oficial de justiça, o agente de execução pode dis-ponibilizar informações complementares sobre o estado do processo. [Redação

da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2018-11-27.]

5 – A consulta de processo por quem nisso revele interesse atendível efe-tua-se nos termos previstos nos n.os 1 e 2, sendo o processo disponibilizado na área reservada do referido endereço eletrónico apenas após apreciação do tribunal ou da secretaria, consoante os casos, e pelo período de 10 dias. [Re-

dação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2019-04-02.]

6 – Aplica-se à consulta eletrónica de processos nos termos do presente artigo o disposto no n.º 3 do artigo anterior. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09;

entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2018-11-27.]

[Redação da epígrafe dada pela Port. n.º 267/2018, de 20-09.]

CAPÍTULO VII Organização do processo

Artigo 28.º Peças processuais e documentos em suporte físico 1 – Do suporte físico do processo apenas devem constar as peças, os autos

e os termos processuais que, sendo relevantes para a decisão material da causa, sejam indicados pelo juiz, em despacho fundamentado em cada pro-cesso, considerando-se como não sendo relevantes, designadamente:

a) Requerimentos para alteração da marcação de audiência de julga-mento;

b) Despachos de expediente e respetivos atos de cumprimento,

ARTIGO 27.º-A

ARTIGO 28.º

NC

OD

PRO

CES

SOC

IVIL

-26

Page 9: (REGULA VÁRIOS ASPETOS DA TRAMITAÇÃO ......1 Regula vários (…) processos judiciais. deve ler-se o seguinte texto: 390 PARTE III – Tramitação Eletrónica dos Processos PORTARIA

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Portaria n.º 313/2009, de 30 de março

Pág. 411

No n.º 1 do art. 5.º, onde se lê:1 – A lista pública de execuções (…) entrada em vigor: 2013-09-01.]deve ler-se o texto seguinte:

411Portaria n.º 313/2009, de 30 de março (Regula a criação de uma lista pública de execuções)

dirigida também ao mandatário do executado e processa-se por transmissão eletrónica de dados, nos termos definidos na portaria que regula vários aspe-tos da tramitação eletrónica dos processos.

3 – O texto da notificação a que se refere a segunda parte do n.º 1 consta do anexo I à presente portaria, da qual faz parte integrante.

[Redação do art. introduzida pela Port. n.º 279/2013, de 26-08; entrada em vigor: 2013-09-01.]

Artigo 4.º Inclusão de dados na lista pública de execuções 1 – Com a notificação da extinção operada nos termos do n.º  2  do

artigo 750.º do Código de Processo Civil, o executado é informado de que dis-põe do prazo de 10 dias para reclamar da decisão de extinção, findo o qual, e caso não tenha pago a quantia em dívida ou aderido a um plano de pagamento elaborado com o auxílio de uma entidade reconhecida pelo Ministério da Jus-tiça e comunicado eletronicamente ao agente de execução e ao Gabinete para a Resolução Alternativa de Litígios (GRAL), que integra a Direção-Geral da Po-lítica de Justiça, passa a estar incluído na lista pública de execuções. [Redação da

Port. n.º 279/2013, de 26-08; entrada em vigor: 2013-09-01.]

2 – A falta de qualquer dos elementos previstos nas alíneas  a) a d) do n.º 2 do artigo seguinte obsta à inclusão do titular dos dados na lista pública de execuções.

3 – Cabe ao agente de execução, uma vez verificados os pressupostos le-gais, proceder à inclusão do executado na lista pública. [Redação da Port. n.º 279/2013,

de 26-08; entrada em vigor: 2013-09-01.]

4 – O texto da notificação a que se refere o n.º 1 consta do anexo II à pre-sente portaria, da qual faz parte integrante. [Redação da Port. n.º 279/2013, de 26-08;

entrada em vigor: 2013-09-01.]

Artigo 5.º Organização e conteúdo da lista pública de execuções 1 – A lista pública de execuções é uma lista eletrónica de dados, disponível

na Internet na Área de Serviços Digitais dos Tribunais, acessível no endereço eletrónico https://tribunais.org.pt. [Redação da Port. n.º  267/2018, de 20-09; entrada em

vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2018-11-27.]

2 – A lista pública de execuções contém a seguinte informação:a) O nome do executado;b) O número de identificação fiscal do executado ou, apenas nos casos

em que não exista ou não seja conhecido o número de identificação fiscal do executado, o seu número de identificação civil, de passa-porte ou de licença de condução;

c) O valor em dívida no momento da extinção da execução;d) O número de processo executivo que esteve na origem da execução

frustrada e o tribunal onde a execução foi distribuída; [Redação da Port.

n.º 279/2013, de 26-08; entrada em vigor: 2013-09-01.]

e) A indicação de que o processo executivo se extinguiu com paga-mento parcial ou por não terem sido encontrados bens penhorá-veis; [Redação da Port. n.º 279/2013, de 26-08; entrada em vigor: 2013-09-01.]

f) Data da extinção do processo executivo; e g) Data da inclusão na lista.

3 – A lista pública de execuções organiza-se também de modo a permitir

ARTIGO 4.º

ARTIGO 5.º

Portaria n.º 282/2013, de 29 de agosto

Pág. 425

No n.º 1 do art. 11.º, onde se lê:1 – A citação edital do executado (…) eletrónico http://www.citius.mj.pt.deve ler-se o texto seguinte:

425Portaria n.º 282/2013, de 29 de agosto (Regulamenta vários aspetos das ações executivas cíveis)

SECÇÃO III Citação, notificações, informações, comunicações e publicações

Artigo 10.º Modalidades e termos da citação1 – O agente de execução procede à citação pessoal do executado, do côn-

juge e dos credores nos termos gerais definidos na lei processual civil.2 – Frustrada a citação pessoal por carta registada com aviso de receção

ou frustrada a citação por contacto pessoal o agente de execução procede à citação edital eletrónica do executado ou do cônjuge do executado, nos termos dos artigos seguintes.

Artigo 11.º Citação edital por incerteza do lugar1 – A citação edital do executado ou do cônjuge determinada por incerteza

do lugar é feita pela afixação de edital e pela publicação de anúncio em pá-gina informática de acesso público, na Área de Serviços Digitais dos Tribu-nais, acessível no endereço eletrónico https://tribunais.org.pt. [Redação da Port.

n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2018-11-27.]

2 – O edital é afixado na porta da última residência ou sede que o execu-tado teve no país.

3 – O edital especifica:a) O tribunal competente, o juízo e a respetiva secção;b) O número de processo em que o executado é citado;c) O nome do exequente;d) O valor e o pedido;e) A identificação do agente de execução;f) De forma simples e percetível, o prazo para a defesa e a cominação,

explicando que o prazo para defesa só começa a correr depois de finda a dilação e o respetivo modo de contagem;

g) De forma autónoma da informação referida nas alíneas anteriores, a referência aos artigos ou atos legislativos ou regulamentares que a fundamentam;

h) A data da afixação;i) A referência à publicação de anúncio eletrónico, a realizar num

prazo máximo de cinco dias úteis, na Área de Serviços Digitais dos Tribunais, acessível no endereço eletrónico https://tribunais.org.pt. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir

de 2018-11-27.]

4 – No prazo máximo de cinco dias úteis após a afixação do edital, o agente de execução faz publicar, através do sistema informático de suporte à ativi-dade dos agentes de execução, na Área de Serviços Digitais dos Tribunais, acessível no endereço eletrónico https://tribunais.org.pt, o anúncio eletrónico de citação edital. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se

a partir de 2018-11-27.]

5 – O anúncio eletrónico de citação edital contém a informação referida nas alíneas a) a h) do n.º 3.

6 – O sistema informático de suporte à atividade dos agentes de execução assegura a publicitação, no anúncio eletrónico, da data da sua publicação.

7 – A contagem do prazo para a defesa faz-se a partir da data de publica-ção do anúncio eletrónico efetuada nos termos dos números anteriores.

ARTIGO 10.º

ARTIGO 11.º

Na alínea i) do n.º 3 do art. 11.º, onde se lê:i) A referência à publicação (…) http://www.citius.mj.pt.deve ler-se o texto seguinte:

425Portaria n.º 282/2013, de 29 de agosto (Regulamenta vários aspetos das ações executivas cíveis)

SECÇÃO III Citação, notificações, informações, comunicações e publicações

Artigo 10.º Modalidades e termos da citação1 – O agente de execução procede à citação pessoal do executado, do côn-

juge e dos credores nos termos gerais definidos na lei processual civil.2 – Frustrada a citação pessoal por carta registada com aviso de receção

ou frustrada a citação por contacto pessoal o agente de execução procede à citação edital eletrónica do executado ou do cônjuge do executado, nos termos dos artigos seguintes.

Artigo 11.º Citação edital por incerteza do lugar1 – A citação edital do executado ou do cônjuge determinada por incerteza

do lugar é feita pela afixação de edital e pela publicação de anúncio em pá-gina informática de acesso público, na Área de Serviços Digitais dos Tribu-nais, acessível no endereço eletrónico https://tribunais.org.pt. [Redação da Port.

n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2018-11-27.]

2 – O edital é afixado na porta da última residência ou sede que o execu-tado teve no país.

3 – O edital especifica:a) O tribunal competente, o juízo e a respetiva secção;b) O número de processo em que o executado é citado;c) O nome do exequente;d) O valor e o pedido;e) A identificação do agente de execução;f) De forma simples e percetível, o prazo para a defesa e a cominação,

explicando que o prazo para defesa só começa a correr depois de finda a dilação e o respetivo modo de contagem;

g) De forma autónoma da informação referida nas alíneas anteriores, a referência aos artigos ou atos legislativos ou regulamentares que a fundamentam;

h) A data da afixação;i) A referência à publicação de anúncio eletrónico, a realizar num

prazo máximo de cinco dias úteis, na Área de Serviços Digitais dos Tribunais, acessível no endereço eletrónico https://tribunais.org.pt. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir

de 2018-11-27.]

4 – No prazo máximo de cinco dias úteis após a afixação do edital, o agente de execução faz publicar, através do sistema informático de suporte à ativi-dade dos agentes de execução, na Área de Serviços Digitais dos Tribunais, acessível no endereço eletrónico https://tribunais.org.pt, o anúncio eletrónico de citação edital. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se

a partir de 2018-11-27.]

5 – O anúncio eletrónico de citação edital contém a informação referida nas alíneas a) a h) do n.º 3.

6 – O sistema informático de suporte à atividade dos agentes de execução assegura a publicitação, no anúncio eletrónico, da data da sua publicação.

7 – A contagem do prazo para a defesa faz-se a partir da data de publica-ção do anúncio eletrónico efetuada nos termos dos números anteriores.

ARTIGO 10.º

ARTIGO 11.º

No n.º 4 do art. 11.º, onde se lê:4 – No prazo máximo de cinco dias (…) eletrónico de citação edital.deve ler-se o texto seguinte:

425Portaria n.º 282/2013, de 29 de agosto (Regulamenta vários aspetos das ações executivas cíveis)

SECÇÃO III Citação, notificações, informações, comunicações e publicações

Artigo 10.º Modalidades e termos da citação1 – O agente de execução procede à citação pessoal do executado, do côn-

juge e dos credores nos termos gerais definidos na lei processual civil.2 – Frustrada a citação pessoal por carta registada com aviso de receção

ou frustrada a citação por contacto pessoal o agente de execução procede à citação edital eletrónica do executado ou do cônjuge do executado, nos termos dos artigos seguintes.

Artigo 11.º Citação edital por incerteza do lugar1 – A citação edital do executado ou do cônjuge determinada por incerteza

do lugar é feita pela afixação de edital e pela publicação de anúncio em pá-gina informática de acesso público, na Área de Serviços Digitais dos Tribu-nais, acessível no endereço eletrónico https://tribunais.org.pt. [Redação da Port.

n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2018-11-27.]

2 – O edital é afixado na porta da última residência ou sede que o execu-tado teve no país.

3 – O edital especifica:a) O tribunal competente, o juízo e a respetiva secção;b) O número de processo em que o executado é citado;c) O nome do exequente;d) O valor e o pedido;e) A identificação do agente de execução;f) De forma simples e percetível, o prazo para a defesa e a cominação,

explicando que o prazo para defesa só começa a correr depois de finda a dilação e o respetivo modo de contagem;

g) De forma autónoma da informação referida nas alíneas anteriores, a referência aos artigos ou atos legislativos ou regulamentares que a fundamentam;

h) A data da afixação;i) A referência à publicação de anúncio eletrónico, a realizar num

prazo máximo de cinco dias úteis, na Área de Serviços Digitais dos Tribunais, acessível no endereço eletrónico https://tribunais.org.pt. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir

de 2018-11-27.]

4 – No prazo máximo de cinco dias úteis após a afixação do edital, o agente de execução faz publicar, através do sistema informático de suporte à ativi-dade dos agentes de execução, na Área de Serviços Digitais dos Tribunais, acessível no endereço eletrónico https://tribunais.org.pt, o anúncio eletrónico de citação edital. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se

a partir de 2018-11-27.]

5 – O anúncio eletrónico de citação edital contém a informação referida nas alíneas a) a h) do n.º 3.

6 – O sistema informático de suporte à atividade dos agentes de execução assegura a publicitação, no anúncio eletrónico, da data da sua publicação.

7 – A contagem do prazo para a defesa faz-se a partir da data de publica-ção do anúncio eletrónico efetuada nos termos dos números anteriores.

ARTIGO 10.º

ARTIGO 11.º

Page 10: (REGULA VÁRIOS ASPETOS DA TRAMITAÇÃO ......1 Regula vários (…) processos judiciais. deve ler-se o seguinte texto: 390 PARTE III – Tramitação Eletrónica dos Processos PORTARIA

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Novo Código de Processo Civil, 5.ª Edição – Col. Legislação. Outubro de 2018 P06723.50

Pág. 426

Na alínea a) do n.º 2 do art. 12.º, onde se lê:a) Pela publicação de anúncio (…) com as devidas adaptações; edeve ler-se o texto seguinte:

426 PARTE IV – Tramitação da Ação Executiva

Artigo 12.º Citação edital por incerteza das pessoas1 – A citação edital do executado ou do cônjuge determinada pela incerteza

das pessoas a citar ocorre nos casos em que não é possível identificar o exe-cutado ou em que os incertos forem citados como herdeiros ou representantes de pessoa falecida.

2 – A citação edital determinada pela incerteza das pessoas a citar efetua--se:

a) Pela publicação de anúncio de citação edital, pelo agente de exe-cução, através do sistema informático de suporte à atividade dos agentes de execução, em página informática de acesso público, na Área de Serviços Digitais dos Tribunais, acessível no endereço ele-trónico https://tribunais.org.pt., nos termos dos n.os 5 a 7 do artigo anterior, com as devidas adaptações; e [Redação da Port. n.º 267/2018, de

20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2018-11-27.]

b) Pela afixação de edital, nos termos do n.º 3 do artigo anterior, na porta da casa da última residência do falecido, se for conhecida.

Artigo 13.º Termos das notificações1 – O agente de execução efetua todas as notificações previstas na lei pre-

ferencialmente por transmissão eletrónica de dados, através do sistema infor-mático de suporte à atividade dos agentes de execução.

2 – A notificação dos mandatários das partes efetua-se por transmissão eletrónica de dados, nos termos da portaria que regula a tramitação eletrónica dos processos judiciais.

3 – Para efeitos do número anterior, a data de elaboração da notificação corresponde à data de depósito da notificação no sistema informático de su-porte à atividade dos tribunais.

Artigo 14.º Termos das informações1 – O agente de execução deve prestar todas as informações previstas na

lei preferencialmente por via eletrónica, através do sistema informático de su-porte à atividade dos agentes de execução.

2 – Quando a parte esteja representada por mandatário judicial, as infor-mações são prestadas por transmissão eletrónica de dados, através do sis-tema informático de suporte à atividade dos agentes de execução, que as-segura automaticamente a sua disponibilização no sistema informático de suporte à atividade dos tribunais, e consulta no endereço eletrónico http://citius.tribunaisnet.mj.pt.

3 – No caso previsto no número anterior, o dever de informação considera--se cumprido com o registo da informação no sistema informático de suporte à atividade dos tribunais que permita a consulta do ato no histórico eletrónico do processo judicial.

Artigo 15.º Informações a prestar após a inserção na lista pública de execuções1 – Após a inclusão da execução na lista pública de execuções, nos ter-

mos da portaria que regula essa inclusão, e até à sua exclusão por cumpri-mento da obrigação ou decurso do prazo limite de cinco anos, o exequente pode requerer ao agente de execução a consulta às bases de dados referidas

ARTIGO 12.º

ARTIGO 13.º

ARTIGO 14.º

ARTIGO 15.º

Pág. 427

No art. 16.º, onde se lê:O agente de execução, (…) suporte à atividade dos tribunais.deve ler-se o texto seguinte:

427Portaria n.º 282/2013, de 29 de agosto (Regulamenta vários aspetos das ações executivas cíveis)

no artigo 749.º do Código de Processo Civil para identificação de bens de modo a poder decidir sobre a oportunidade de renovação da instância.

2 – A consulta eletrónica às bases de dados:a) É efetuada, no âmbito do processo respetivo, por meios exclusiva-

mente eletrónicos no prazo máximo de cinco dias;b) O processo deve ser retirado do arquivo para possibilitar a prática

do ato, mas a consulta não implica qualquer renovação da instân-cia; e

c) O resultado da consulta fica registado no processo, nos sistemas informáticos de suporte à atividade dos agentes de execução e dos tribunais, e é enviado ao exequente nos termos do artigo anterior.

3 – Pelo ato referido no número anterior o agente de execução aplica a ta-rifa constante do ponto 1.4 da tabela do anexo VII da presente portaria.

Artigo 16.º Termos das publicaçõesO agente de execução, nos termos do artigo 719.º do Código de Processo

Civil, procede às publicações previstas na lei mediante anúncio em página informática de acesso público, na Área de Serviços Digitais dos Tribunais, acessível no endereço eletrónico https://tribunais.org.pt, através do sistema informático de suporte à atividade dos agentes de execução e do sistema in-formático de suporte à atividade dos tribunais. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09;

entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2018-11-27.]

SECÇÃO IV Disponibilização de informação e penhora de depósitos bancários

Artigo 17.º Disponibilização de informação1 – O agente de execução, para efeitos de penhora de depósitos bancários,

solicita ao Banco de Portugal a disponibilização de informação acerca das instituições legalmente autorizadas a receber depósitos em que o executado detém contas ou depósitos bancários através dos sistemas informáticos de suporte à atividade dos tribunais e dos agentes de execução.

2 – O Banco de Portugal disponibiliza a informação prevista no número anterior nos termos definidos por protocolo celebrado entre o Ministério da Justiça, a Câmara dos Solicitadores e o Banco de Portugal, a qual é comuni-cada ao agente de execução através dos sistemas informáticos de suporte à atividade dos tribunais e dos agentes de execução.

Artigo 18.º Penhora de depósitos bancários1 – A penhora de depósitos bancários, por comunicação eletrónica reali-

zada pelo agente de execução, efetua-se através do sistema informático de suporte à atividade dos agentes de execução, nos termos previstos nos núme-ros seguintes, e de acordo com os procedimentos e instruções constantes do referido sistema informático.

2 – A receção e o envio de todas as comunicações pelas instituições de crédito, no âmbito da penhora de depósitos bancários, processam-se através de plataforma informática criada especialmente para o efeito, disponível no endereço eletrónico https://penhorabancaria.mj.pt., cujos termos de acesso e utilização são definidos pelo Ministério da Justiça.

ARTIGO 16.º

ARTIGO 17.º

ARTIGO 18.º

Pág. 429

No n.º 1 do art. 19.º, onde se lê:1 – A venda dos bens penhorados (…) http://www.citius.mj.pt.deve ler-se o texto seguinte:

429Portaria n.º 282/2013, de 29 de agosto (Regulamenta vários aspetos das ações executivas cíveis)

ao agente de execução, e, caso a afetação se deva a operações anteriores à data do bloqueio, disponibiliza o extrato onde constem todas as operações que afetem os depósitos penhorados.

17 – O agente de execução pode cancelar o pedido de bloqueio ou de pe-nhora, esta última até ao momento da transferência da quantia penhorada, indicando o motivo de cancelamento.

18 – Reunidos os requisitos legais previstos no n.º 13 do artigo 780.º do Có-digo de Processo Civil, o agente de execução efetua o pedido de transferência do montante penhorado à instituição de crédito, através do sistema informá-tico de suporte à atividade do agente de execução, a qual, uma vez realizada, é comunicada ao agente de execução.

19 – As transferências das quantias penhoradas devem ser efetuadas por referência multibanco, ou por documento único de cobrança (DUC) quando o agente de execução seja oficial de justiça.

20 – As instituições de crédito que não possam efetuar a transferência das quantias penhoradas por referência multibanco, podem fazê-lo por transfe-rência bancária para a conta-cliente do agente de execução, devendo a insti-tuição de crédito comunicar, através da plataforma e na data da transferência, a operação efetuada.

21 – Para operacionalização do procedimento definido no presente artigo e definição de direitos e deveres mútuos, podem ser celebrados protocolos entre as instituições de crédito, o Ministério da Justiça e a Câmara dos Soli-citadores.

SECÇÃO V Venda

SUBSECÇÃO I Publicidade da venda

Artigo 19.º Anúncio eletrónico1 – A venda dos bens penhorados é publicitada, nos termos da alínea a)

do n.º 1 do artigo 817.º do Código de Processo Civil, através de anúncio na página informática de acesso público, na Área de Serviços Digitais dos Tribu-nais, acessível no endereço eletrónico https://tribunais.org.pt. [Redação da Port.

n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2018-11-27.]

2 – O anúncio contém:a) A identificação do processo de execução;b) O nome do executado;c) A identificação do agente de execução;d) As características do bem;e) A modalidade da venda;f) O valor para a venda;g) O dia, hora e local de abertura das propostas;h) O local e horário fixado para facultar a inspeção do bem;i) Menção, sendo caso disso, ao facto de a sentença que serve de tí-

tulo executivo estar pendente de recurso ou de oposição à execução ou à penhora.

3 – O anúncio deve ainda conter quaisquer outras informações relevantes,

ARTIGO 19.º

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Pág. 432

Nos n.os 4 e 5 do art. 27.º, onde se lê:4 – O Ministério da Justiça disponibiliza, (…)5 – (…) a informação constante do n.º 3.deve ler-se o texto seguinte:

432 PARTE IV – Tramitação da Ação Executiva

indicação do período de duração do contrato de arrendamento ou do contrato que confira a utilização do local ou dos serviços de ar-mazenagem e condições de prorrogação, modificação ou revogação do mesmo.

4 – O Ministério da Justiça disponibiliza, em página informática de acesso público, na Área de Serviços Digitais dos Tribunais, acessível no endereço eletrónico https://tribunais.org.pt, e faculta à Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução para publicitação em página informática de acesso pú-blico, no sítio oficial da Ordem, uma lista dos depósitos públicos que contém e, em relação a cada depósito, a informação constante do número anterior. [Re-

dação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2018-11-27.]

5 – A Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução disponibiliza, em página informática de acesso público, no sítio oficial da Ordem, e faculta ao Ministério da Justiça para publicitação em página informática de acesso pú-blico, na Área de Serviços Digitais dos Tribunais, acessível no endereço eletró-nico https://tribunais.org.pt, uma lista dos depósitos equiparados a depósitos públicos registados nos termos do n.º 2 que contém, em relação a cada depó-sito, a informação constante do n.º 3. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em

vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2018-11-27.]

Artigo 28.º Bens sujeitos a remoção para depósito público1 – Salvo disposição em contrário, podem ser removidos para depósito pú-

blico os seguintes bens:a) Bens móveis não sujeitos a registo;b) Bens móveis sujeitos a registo, quando seja necessária ou conve-

niente a sua remoção efetiva, desde que a natureza do bem não seja incompatível com a estrutura do armazém.

2 – Quando o bem seja removido para depósito público, deve ser entregue ao agente de execução um documento que sirva de título de depósito e que este deve notificar, preferencialmente por meios eletrónicos, ao exequente e ao executado.

3 – O título de depósito constitui prova do depósito dos bens e contém os seguintes elementos:

a) Identificação dos bens penhorados, podendo ser emitido um só tí-tulo quando sejam penhorados vários bens ao mesmo executado por conta do mesmo processo, desde que se discriminem os res-petivos bens;

b) Descrição elementar dos bens penhorados com indicação do seu valor aproximado ou estimado.

4 – Atenta a especial natureza dos bens penhorados ou o seu diminuto valor económico, a Direção-Geral da Administração da Justiça pode rejeitar, desde que fundamentadamente, a sua remoção para depósito público.

Artigo 29.º Bens sujeitos a remoção para depósito equiparado a depósito público1 – Salvo disposição em contrário, podem ser removidos para depósito

equiparado a depósito público os bens referidos no n.º 1 do artigo anterior, quando penhorados no âmbito de uma execução em que o agente de execução titular do depósito é o agente de execução designado.

2 – Quando o bem seja removido para depósito equiparado a depósito

ARTIGO 28.º

ARTIGO 29.º

Pág. 437

No n.º 3 do art. 41.º, onde se lê:3 – A lista de agentes de execução (…) eletrónico http://www.citius.mj.pt.deve ler-se o texto seguinte:

437Portaria n.º 282/2013, de 29 de agosto (Regulamenta vários aspetos das ações executivas cíveis)

5 – O agente de execução substituto é notificado da substituição através do sistema informático de suporte à atividade dos agentes de execução.

6 – Os elementos previstos no n.º 2 do artigo 129.º do Estatuto da Câmara dos Solicitadores são entregues ao agente de execução substituto pela Câ-mara dos Solicitadores, nos casos previstos no n.º 1, e pela Comissão para a Eficácia das Execuções, nos casos previstos no n.º 2.

Artigo 40.º Destituição1 – A Comissão para a Eficácia das Execuções notifica, em simultâneo, o

tribunal, por via eletrónica e automática, e o exequente, preferencialmente por via eletrónica, sempre que destituir o agente de execução, produzindo a desti-tuição efeitos na data de comunicação.

2 – Em caso de destituição, o exequente pode designar agente de execução substituto, nos termos do n.º 1 do artigo 38.º.

3 – Se a designação não for efetuada no prazo de cinco dias a contar da no-tificação pela Comissão para a Eficácia das Execuções ou o agente de execu-ção substituto declarar que não aceita a designação nos termos do artigo 36.º, é designado agente de execução substituto nos termos do n.º 2 do artigo 720.º do Código de Processo Civil.

4 – O agente de execução substituto é notificado da substituição através do sistema informático de suporte à atividade dos agentes de execução.

5 – Os elementos previstos no n.º 2 do artigo 129.º do Estatuto da Câmara dos Solicitadores são entregues ao agente de execução substituto pelo agente de execução destituído no prazo de cinco dias após o pedido de entrega desses elementos pelo agente de execução substituto ou, caso aquele não o faça, pela Comissão para a Eficácia das Execuções.

Artigo 41.º Lista de agentes de execução1 – Para efeitos de publicitação, a Câmara dos Solicitadores disponibiliza

uma lista informática que contém a informação relativa aos agentes de exe-cução inscritos ou registados na Câmara dos Solicitadores, pesquisável por comarca.

2 – A lista de agentes de execução contém a informação referida no n.º 3 do artigo 2.º.

3 – A lista de agentes de execução é disponibilizada em página informática de acesso público, no sítio oficial da Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução e em página informática de acesso público, na Área de Servi-ços Digitais dos Tribunais, acessível no endereço eletrónico https://tribunais.org.pt. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de

2018-11-27.]

4 – A lista de agentes de execução é publicada de modo a não ser possível a sua indexação a motores de busca.

SECÇÃO II Dever de informação e comunicação

Artigo 42.º Conteúdo do dever de informação e comunicação1 – O sistema informático de suporte à atividade dos agentes de execução

assegura a disponibilização ao exequente, através do sistema informático de

ARTIGO 40.º

ARTIGO 41.º

ARTIGO 42.º

Portaria n.º 220-A/2008, de 4 de março

Pág. 477

No art. 6.º, onde se lê:O formato do ficheiro informático (…) http://www.tribunaisnet.mj.pt.deve ler-se o texto seguinte:

477Portaria n.º 220-A/2008, de 4 de março (Balcão Nacional de Injunções)

disposto no artigo 8.º do regime anexo ao Decreto-Lei n.º 269/98, de 1 de se-tembro, não podendo ser efetuada no BNI.

4 – Quando o requerimento seja entregue em suporte de papel, compete à secretaria em que o requerimento for recebido introduzir no sistema informá-tico das injunções os dados dele constantes.

5 – O arquivo do requerimento em suporte de papel compete à secretaria judicial em que o requerimento foi entregue.

Artigo 6.º Formato do ficheiro informáticoO formato do ficheiro informático a que se refere a alínea b) do n.º 1 do ar-

tigo anterior é divulgado na Área de Serviços Digitais dos Tribunais, acessível no endereço eletrónico https://tribunais.org.pt. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09;

entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2018-11-27.]

Artigo 7.º Apresentação da oposição1 – A oposição é apresentada no BNI por uma das seguintes formas:

a) Envio através do sistema informático CITIUS, acessível através do endereço eletrónico http://citius.tribunaisnet.mj.pt, valendo como data da prática do ato processual a da respetiva expedição;

b) Entrega, em suporte de papel, valendo como data da prática do ato processual a da respetiva entrega;

c) Remessa pelo correio, sob registo, valendo como data da prática do ato processual a da efetivação do respetivo registo postal;

d) Envio através de telecópia, valendo como data da prática do ato pro-cessual a da expedição.

2 – A apresentação da oposição através do envio pelo sistema informático CITIUS, prevista na alínea a) do número anterior, é efetuada nos termos de-finidos pela portaria referida nos artigos 138.º-A e 150.º do Código de Pro-cesso Civil.

3 – Quando a oposição seja entregue por uma das formas previstas nas alíneas b) a d) do número anterior, compete ao funcionário do BNI proceder à sua digitalização e introdução no sistema informático das injunções.

Artigo 8.º Apresentação de outros atos processuais O disposto no artigo anterior aplica-se à apresentação:

a) Da reclamação do ato de recusa do requerimento de injunção;b) Da reclamação do ato de recusa da aposição da fórmula executória;c) Da desistência do pedido;d) De outro requerimento ou ato processual.

CAPÍTULO III Formas de pagamento da taxa de justiça

Artigo 9.º Pagamento da taxa de justiça1 – O pagamento da taxa de justiça devida pela apresentação do reque-

rimento de injunção é prévio à apresentação do respetivo requerimento, po-dendo ser efetuado através de sistema eletrónico, numerário ou cheque vi-sado.

ARTIGO 6.º

ARTIGO 7.º

ARTIGO 8.º

ARTIGO 9.º

Page 12: (REGULA VÁRIOS ASPETOS DA TRAMITAÇÃO ......1 Regula vários (…) processos judiciais. deve ler-se o seguinte texto: 390 PARTE III – Tramitação Eletrónica dos Processos PORTARIA

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Novo Código de Processo Civil, 5.ª Edição – Col. Legislação. Outubro de 2018 P06723.50

Pág. 478

No n.º 1 do art. 13.º, onde se lê:1 – Aposta a fórmula executória, (…) http://www.tribunaisnet.mj.pt.deve ler-se o texto seguinte:

478 PARTE VII – Balcão Nacional de Injunções

apenas se considera apresentado após a confirmação do pagamento da taxa de justiça.

Artigo 10.º Prazo para pagamentoSem prejuízo do disposto no n.º 3 do artigo anterior, o prazo para realiza-

ção do pagamento por sistema eletrónico de pagamento é de um ano.

CAPÍTULO IV Notificações pela secretaria

Artigo 11.º Notificações1 – As notificações a realizar pelo BNI são elaboradas através de sistema

informático, com aposição de assinatura eletrónica.2 – Para os efeitos previstos no número anterior, apenas podem ser utili-

zados os seguintes meios de assinatura eletrónica:a) Certificados de assinatura eletrónica qualificada emitidos no âm-

bito do Sistema de Certificação Eletrónica do Estado;b) Certificados de assinatura eletrónica avançada especialmente emi-

tidos para o efeito pelo Instituto das Tecnologias de Informação na Justiça, I. P.

3 – Quando a notificação seja elaborada e assinada nos termos definidos nos números anteriores, a versão em suporte de papel leva aposta a repro-dução mecânica da assinatura autógrafa, bem como a indicação de ter sido assinada naqueles termos.

CAPÍTULO V Disponibilização do título executivo

Artigo 12.º Aposição da fórmula executóriaA aposição da fórmula executória é efetuada por meios eletrónicos, com

recurso a assinatura eletrónica do secretário de justiça que respeite o dis-posto no n.º 2 do artigo anterior.

Artigo 13.º Disponibilização por meios informáticos do título executivo1 – Aposta a fórmula executória, o BNI disponibiliza ao requerente os

dados do requerimento de injunção no qual foi aposta a fórmula executória, na Área de Serviços Digitais dos Tribunais, acessível no endereço eletrónico https://tribunais.org.pt. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30.

Aplica-se a partir de 2018-11-27.]

2 – De modo a aceder à informação referida no número anterior, o reque-rente é informado, com a notificação de que foi aposta a fórmula executória ao requerimento de injunção, dos dados necessários para aceder ao título exe-cutivo eletrónico, nomeadamente a secção do endereço referido no número anterior onde é efetuada a disponibilização e a referência única necessária para aceder ao título executivo.

3 – Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, no caso de o reque-rente ter indicado endereço de correio eletrónico, nos termos da alínea i) do

ARTIGO 10.º

ARTIGO 11.º

ARTIGO 12.º

ARTIGO 13.º

Pág. 479

No n.º 2 do art. 14.º, onde se lê:2 – As entidades referidas (…) os dados referidos no número anterior.deve ler-se o texto seguinte:

479Portaria n.º 220-A/2008, de 4 de março (Balcão Nacional de Injunções)

n.º 2 do artigo 10.º do regime anexo ao Decreto-Lei n.º 269/98, de 1 de setem-bro, recebe por esse meio o título executivo em formato eletrónico.

Artigo 14.º Consulta do título executivo por terceiros1 – A disponibilização pelo requerente da referência única prevista no

n.º 2 do artigo anterior, juntamente com o número do procedimento em que foi aposta a fórmula executória, a qualquer entidade, pública ou privada, substitui para todos os efeitos, designadamente para intentar ação executiva, a entrega do requerimento de injunção ao qual foi aposta a fórmula executória.

2 – As entidades referidas no número anterior podem consultar o título executivo na Área de Serviços Digitais dos Tribunais, acessível no endereço eletrónico https://tribunais.org.pt, utilizando para tal os dados referidos no número anterior. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se

a partir de 2018-11-27.]

Artigo 15.º Disponibilização do título executivo em suporte de papelA disponibilização, pelo BNI, do título executivo em suporte de papel está

sujeita ao pagamento, pelo requerente, da quantia adicional de 1/3 de UC.

CAPÍTULO VI Disposições finais e transitórias

Artigo 16.º Entrega do requerimento de injunção1 – O requerimento de injunção pode ser apresentado, em suporte de

papel, por remessa pelo correio, sob registo, na secretaria judicial competente até ao dia 30 de abril de 2008, valendo como data da prática do ato processual a da efetivação do respetivo registo postal.

2 – O requerimento de injunção pode ser apresentado por entrega do fi-cheiro informático, na secretaria judicial competente, até ao dia 30 de abril de 2008, valendo como data da prática do ato processual a da respetiva entrega ou a da confirmação do pagamento da taxa de justiça se este não estiver efe-tuado no momento da entrega.

3 – As pessoas ou entidades que não tiverem a possibilidade de aceder ao sistema CITIUS podem proceder à entrega do ficheiro informático, referido no artigo 6.º, na secretaria judicial competente, valendo como data da prática do ato processual a da respetiva entrega.

4 – A apresentação do requerimento de injunção, nos termos dos n.os 2 e 3, considera-se, para todos os efeitos, efetuada por via eletrónica, designada-mente no que respeita à redução do valor da taxa de justiça.

5 – Para efeitos do disposto nos números anteriores e sem prejuízo do dis-posto no número seguinte, consideram-se secretarias judiciais competentes as que resultem da aplicação do disposto no artigo  8.º do regime anexo ao Decreto-Lei n.º 269/98, de 1 de setembro.

6 – Para efeitos do disposto nos n.os 2 e 3, o BNI é a secretaria competente da comarca do Porto para apresentação dos requerimentos de injunção em formato eletrónico.

7 – Quando o requerimento seja apresentado nos termos dos n.os  1  a 3,

ARTIGO 14.º

ARTIGO 15.º

ARTIGO 16.º

Portaria n.º 419-A/2009, de 17 de abril

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No n.º 1 do art. 17.º, onde se lê:1 – Qualquer pessoa poderá efetuar (…) Port. n.º 82/2012, de 29-03.]deve ler-se o texto seguinte:

739Portaria n.º 419-A/2009, de 17 de abril (Elaboração, contabilização, liquidação, pagamento, processamento

e destino das custas processuais, multas e outras penalidades)

(…)

[Arts. 12.º e 13.º revogados pelo art. 3.º da Port. n.º 82/2012, de 29-03. Art. 14.º revogado pelo art. 7.º

da Port. n.º 200/2001, de 20-05.]

SECÇÃO III Despesas com encargos

(…)

[Arts. 15.º e 16.º revogados pelo art. 3.º da Port. n.º 82/2012, de 29-03.]

CAPÍTULO III Modo de pagamento

SECÇÃO I Meios de pagamento

Artigo 17.º Meios eletrónicos de pagamento1 – Qualquer pessoa poderá efetuar os pagamentos resultantes do RCP

através dos meios eletrónicos disponíveis, Multibanco e Homebanking, ou junto das entidades bancárias indicadas pelo Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP), constantes de informação a divulgar por circular conjunta da Direção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ) e do IGFEJ, pu-blicada na Área de Serviços Digitais dos Tribunais, acessível no endereço ele-trónico https://tribunais.org.pt. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor:

2018-09-30. Aplica-se a partir de 2018-11-27.]

2 – O pagamento de quantias superiores a 10 UC, bem como quaisquer pagamentos da responsabilidade de pessoas coletivas, são obrigatoriamente efetuados através dos meios eletrónicos.

3 – Quando os meios eletrónicos não permitam o pagamento, este pode ser realizado por cheque ou numerário junto das entidades bancárias indica-das pelo IGCP e constantes da circular conjunta referida no n.º 1.

4 – As importâncias respeitantes a atos e papéis avulsos podem ser pagas em numerário nos tribunais quando o valor for inferior a 1/4 UC, sem utili-zação do DUC, poderão igualmente ser pagos através dos meios eletrónicos disponíveis, mediante DUC emitido pela secretaria.

5 – Ao procedimento de injunção aplicam-se as regras de pagamento de taxa de justiça resultantes da Portaria n.º 220-A/2008, de 4 de março.

6 – Os pagamentos respeitantes ao procedimento de injunção de paga-mento europeia devem ser efetuados por transferência bancária para conta bancária identificada em circular conjunta da DGAJ e do IGFEJ, e divulgada na Área de Serviços Digitais dos Tribunais, acessível no endereço eletrónico https://tribunais.org.pt. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30.

Aplica-se a partir de 2018-11-27.]

Artigo 18.º Documento único de cobrança1 – A utilização do pagamento por meios eletrónicos é efetuada através do

DUC, regulamentado pela Portaria n.º 1423-I/2003, de 31 de dezembro.2 – O DUC pode ser suportado por documento de notificação para

(…)

(…)

ARTIGO 17.º

ARTIGO 18.º

No n.º 6 do art. 17.º, onde se lê:6 – Os pagamentos respeitantes (…) Port. n.º 82/2012, de 29-03.]deve ler-se o texto seguinte:

739Portaria n.º 419-A/2009, de 17 de abril (Elaboração, contabilização, liquidação, pagamento, processamento

e destino das custas processuais, multas e outras penalidades)

(…)

[Arts. 12.º e 13.º revogados pelo art. 3.º da Port. n.º 82/2012, de 29-03. Art. 14.º revogado pelo art. 7.º

da Port. n.º 200/2001, de 20-05.]

SECÇÃO III Despesas com encargos

(…)

[Arts. 15.º e 16.º revogados pelo art. 3.º da Port. n.º 82/2012, de 29-03.]

CAPÍTULO III Modo de pagamento

SECÇÃO I Meios de pagamento

Artigo 17.º Meios eletrónicos de pagamento1 – Qualquer pessoa poderá efetuar os pagamentos resultantes do RCP

através dos meios eletrónicos disponíveis, Multibanco e Homebanking, ou junto das entidades bancárias indicadas pelo Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP), constantes de informação a divulgar por circular conjunta da Direção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ) e do IGFEJ, pu-blicada na Área de Serviços Digitais dos Tribunais, acessível no endereço ele-trónico https://tribunais.org.pt. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor:

2018-09-30. Aplica-se a partir de 2018-11-27.]

2 – O pagamento de quantias superiores a 10 UC, bem como quaisquer pagamentos da responsabilidade de pessoas coletivas, são obrigatoriamente efetuados através dos meios eletrónicos.

3 – Quando os meios eletrónicos não permitam o pagamento, este pode ser realizado por cheque ou numerário junto das entidades bancárias indica-das pelo IGCP e constantes da circular conjunta referida no n.º 1.

4 – As importâncias respeitantes a atos e papéis avulsos podem ser pagas em numerário nos tribunais quando o valor for inferior a 1/4 UC, sem utili-zação do DUC, poderão igualmente ser pagos através dos meios eletrónicos disponíveis, mediante DUC emitido pela secretaria.

5 – Ao procedimento de injunção aplicam-se as regras de pagamento de taxa de justiça resultantes da Portaria n.º 220-A/2008, de 4 de março.

6 – Os pagamentos respeitantes ao procedimento de injunção de paga-mento europeia devem ser efetuados por transferência bancária para conta bancária identificada em circular conjunta da DGAJ e do IGFEJ, e divulgada na Área de Serviços Digitais dos Tribunais, acessível no endereço eletrónico https://tribunais.org.pt. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30.

Aplica-se a partir de 2018-11-27.]

Artigo 18.º Documento único de cobrança1 – A utilização do pagamento por meios eletrónicos é efetuada através do

DUC, regulamentado pela Portaria n.º 1423-I/2003, de 31 de dezembro.2 – O DUC pode ser suportado por documento de notificação para

(…)

(…)

ARTIGO 17.º

ARTIGO 18.º

Page 13: (REGULA VÁRIOS ASPETOS DA TRAMITAÇÃO ......1 Regula vários (…) processos judiciais. deve ler-se o seguinte texto: 390 PARTE III – Tramitação Eletrónica dos Processos PORTARIA

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Novo Código de Processo Civil, 5.ª Edição – Col. Legislação. Outubro de 2018 P06723.50

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No n.º 1 do art. 19.º, onde se lê:1 – O DUC pode ser obtido (…) entrada em vigor: 2013-09-01.]deve ler-se o texto seguinte:

740 PARTE XI – Custas Processuais

pagamento, devendo nestes casos conter também a liquidação ou demonstra-ção do valor a pagar.

3 – A informação da liquidação ou demonstração do valor a pagar pode constar de documento anexo ao DUC quando este seja suportado por docu-mento que constitua guia para pagamento e notificação.

4 – Quando o montante devido não corresponda ao valor automaticamente definido pelo DUC, por acrescerem valores de taxa de justiça por dedução de pedidos reconvencionais, o pagamento é feito a título de “complemento de taxa de justiça”, através da emissão de novo DUC. [Redação da Port. n.º 82/2012, de 29-03.]

Artigo 19.º Emissão do DUC1 – O DUC pode ser obtido na Área de Serviços Digitais dos Tribunais, aces-

sível no endereço eletrónico https://tribunais.org.pt. ou na área reservada dos mandatários do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais. [Re-

dação da Port. n.º 267/2018, de 20-09; entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2018-11-27.]

2 – O DUC não constitui documento comprovativo do pagamento.

Artigo 20.º Emissão do DUC nos tribunais e conservatóriasSempre que solicitado por qualquer pessoa as secções de processos dos

tribunais ou as conservatórias procedem à emissão do DUC, até ao limite de 3 DUC por pessoa, bastando para o efeito que esta indique os elementos ne-cessários à sua emissão.

Artigo 21.º Guias emitidas pelo tribunal1 – O pagamento das custas e o pagamento antecipado de encargos, mul-

tas, taxa sancionatória excecional e outras penalidades é efetuado mediante a emissão de guia acompanhada do DUC, para além dos demais casos pre-vistos na presente portaria, quando caiba à secretaria notificar a parte para o pagamento da taxa de justiça. [Redação da Port. n.º 284/2013, de 30-08; entrada em vigor:

2013-09-01.]

2 – A emissão da guia pelo tribunal é feita em duplicado, contendo os se-guintes elementos:

a) Número sequencial;b) Identificação do tribunal, juízo ou secção emitente e respetivos có-

digos;c) Natureza, tipo e número do processo;d) Nome do responsável pelo pagamento;e) Discriminação dos descritivos e respetivos montantes;f) Indicação do total a pagar;g) Data limite de pagamento;h) Data de emissão e assinatura.

3 – A guia é emitida a solicitação do responsável pelo pagamento ou, ofi-ciosamente, sempre que se inicie o decurso de um prazo de pagamento de quantias pagáveis por guia, sem prejuízo no artigo 10.º da presente portaria, e poderá integrar no mesmo documento o DUC.

4 – Quando solicitada, a guia é imediatamente emitida e entregue ao res-ponsável pelo pagamento ou enviada ao responsável que não estiver presente.

ARTIGO 19.º

ARTIGO 20.º

ARTIGO 21.º

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No art. 23.º-A, onde se lê:Os pedidos de reembolso (…) Port. n.º 82/2012, de 29-03.]deve ler-se o texto seguinte:

741Portaria n.º 419-A/2009, de 17 de abril (Elaboração, contabilização, liquidação, pagamento, processamento

e destino das custas processuais, multas e outras penalidades)

Artigo 22.º Documento comprovativo1 – O interessado deve entregar o documento comprovativo do pagamento

ou realizar a comprovação desse pagamento juntamente com o respetivo ar-ticulado ou requerimento, salvo disposição legal em contrário, nos termos da portaria que regula vários aspetos da tramitação eletrónica dos processos. [Re-

dação da Port. n.º 284/2013, de 30-08; entrada em vigor: 2013-09-01.]

2 – Deve ser indicada a referência que consta  do DUC em local próprio, previsto nos formulários de apresentação de peça processual constantes do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais. [Redação da Port.

n.º 284/2013, de 30-08; entrada em vigor: 2013-09-01.]

3 – Fora dos casos previstos na lei ou regulamentação própria e quando não exista norma que disponha de forma diferente, os pagamentos efetuados através do DUC importam a junção ao processo do respetivo documento com-provativo, no prazo de cinco dias posteriores à data do pagamento.

4 – Recebido o comprovativo, a secretaria deve proceder de imediato ao registo do DUC no sistema informático previsto no artigo  3.º. [Redação da Port.

n.º 82/2012, de 29-03.]

Artigo 23.º Erros no pagamento com DUCNo caso de lapso na inserção do valor a pagamento constantes do DUC,

deve ser solicitada a restituição do excesso à secretaria ou proceder-se ao pa-gamento do montante remanescente, no prazo de vinte e quatro horas, por au-toliquidação, através da emissão de novo DUC. [Redação da Port. n.º 82/2012, de 29-03.]

Artigo 23.º-A Devolução de DUCOs pedidos de reembolso do valor de DUC não utilizado, nos termos do

n.º 8 do artigo 14.º do RCP, são efetuados por via eletrónica, através de funcio-nalidade disponibilizada na Área de Serviços Digitais dos Tribunais, acessível no endereço eletrónico https://tribunais.org.pt. [Redação da Port. n.º 267/2018, de 20-09;

entrada em vigor: 2018-09-30. Aplica-se a partir de 2018-11-27.]

SECÇÃO II Pagamentos de encargos, multas e outras penalidades

Artigo 24.º

[Revogado pelo art. 3.º da Port. n.º 82/2012, de 29-03.]

Artigo 25.º Pagamento de multas e penalidades1 – Nos casos legalmente previstos de pagamento imediato de multa con-

sentâneo com a prática de ato processual, o pagamento deve ser autoliqui-dado juntamente com a taxa de justiça devida, utilizando para cada um dos pagamentos o correspondente DUC.

2 – Incumbe ao apresentante, quando representado por mandatário, o pagamento por autoliquidação, de modo autónomo, das multas previstas nos artigos  139.º do Código de Processo Civil e 107.º-A do Código  de Processo Penal. [Redação da Port. n.º 284/2013, de 30-08; entrada em vigor: 2013-09-01.]

3 – Nos restantes casos de aplicação de multas e penalidades, são emiti-das guias pelo tribunal e remetidas à parte ou partes responsáveis.

ARTIGO 22.º

ARTIGO 23.º

ARTIGO 23.º-A

ARTIGO 24.º

ARTIGO 25.º