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Regulamento interno 2012

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Page 1: Regulamento interno  2012

ÍNDICE

PREÂMBULO

CAPÍTULO IÓrgãos de Direção, Administração e Gestão

CAPÍTULO IIProfessores, Estruturas de Coordenação e de Supervisão e outros cargos exercidos pelos Professores

CAPÍTULO IIIAlunos

CAPÍTULO IVPessoal não docente

CAPÍTULO VPais e Encarregados de Educação

CAPÍTULO VIServiços e Recursos Específicos

CAPÍTULO VIIFuncionamento da Escola

REGULAMENTO INTERNODEZEMBRO 2012

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ESCOLA SECUNDÁRIA

RAINHA DONA AMÉLIA

DEZEMBRO 2012

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PREÂMBULO

A revisão do Regulamento Interno surge como inevitável num quadro legal que mudou radicalmente durante o período de vigência do anterior. Constituem, assim, referência de leitura obrigatória os seguintes diplomas:

=Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de abril, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho: Regime de Autonomia, Administração e Gestão das Escolas (RA);

=· Decreto-Lei nº 15/2007 de 19 de janeiro: Estatuto da Carreira Docente (ECD), com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 75/2010 de 23 de junho;

=· Lei nº 51/2012 de 5 de setembro: Estatuto do Aluno e Ética Escolar (EA)

CAPÍTULO I

Órgãos de Direção, Administração e Gestão

1. Nos termos do Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de abril os Órgãos de Administração da Escola são:=· O Conselho Geral=· O Diretor=· O Conselho Pedagógico=· O Conselho Administrativo

2. Este Regulamento Interno enquadra a constituição legal e o funcionamento dos Órgãos de Administração da Escola de acordo com o modelo criado pelo diploma referido no ponto 1.

3. A composição do Conselho Geral, eleito e constituído de acordo com o previsto por lei, é a seguinte:=· Sete representantes do Pessoal Docente=· Dois representantes do Pessoal Não Docente=· Três representantes dos Pais e Encarregados de Educação=· Três representantes dos Alunos=· Três representantes do Município=· Um representante da comunidade local

4. O Conselho Pedagógico é o Órgão de Coordenação e Supervisão Pedagógica e orientação educativa.4.1. Nos termos legais e deste Regulamento Interno a composição do Conselho Pedagógico é a

seguinte:=· A Diretora, que preside=· Os Quatro Coordenadores dos Departamentos Curriculares=· A Coordenadora do Ensino Secundário =· A Coordenadora do Ensino Básico=· A Coordenadora do Projeto Educativo=· A Coordenadora da Avaliação e da Formação=· A Professora Bibliotecária=· Dois Alunos do Ensino Secundário=· Dois representantes dos Pais e Encarregados de Educação=· Um representante dos Serviços Especializados de Apoio Educativo (Serviços de Psicologia e

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Orientação e Educação Especial)4.2. As competências do Conselho Pedagógico são as que lhe cabem por força legal (Decreto-Lei nº

75/2008 e Decreto Regulamentar nº 2/2008, com as alterações introduzidas pelo Decreto Regulamentar nº 2/2010 de 23 de junho)

CAPÍTULO II

Professores, Estruturas de Coordenação e de Supervisão e outros cargos existentes na Escola cujo exercício compete aos Professores

1. Nos termos do artigo 9º do Decreto-Lei nº 15/2007, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 75/2010 de 23 de junho, os Professores têm direito à consideração e colaboração da comunidade educativa.

2. Os direitos e os deveres dos Professores constam do diploma acima referido.

3. Nos termos legais e nos definidos neste Regulamento Interno as estruturas de orientação educativa e os cargos existentes na escola são os que constam dos números seguintes.

4. Nos termos do Decreto-Lei nº 75/2008 os Departamentos Curriculares são quatro, assim designados:

=· Departamento das Ciências Sociais e Humanas=· Departamento das Expressões=· Departamento das Línguas=· Departamento da Matemática e das Ciências Experimentais

5. O(A) Coordenador(a) do Departamento Curricular é um(a) Professor(a) designado(a) pela Diretora nos termos legais. 5.1. Ao Coordenador de Departamento compete:

a) assegurar a coordenação do trabalho dos Professores do Departamento;b) supervisionar as atividades escolares desenvolvidas pelos Professores do Departamento, no

âmbito da(s) disciplina(s) que lecionam;c) avaliar o desempenho do pessoal docente do seu Grupo de Recrutamento, bem como dos

professores relatores dos Grupos do respetivo Departamento;5.2. Para assegurar as funções acima referidas (constantes do Decreto-Lei nº 75/2008), compete ainda

ao Professor Coordenador:a) propor ao Conselho Pedagógico a estratégia e ação a promover pelo seu Departamento para

melhorar a qualidade da prática educativa;b) elaborar um relatório anual, crítico, do trabalho desenvolvido no Departamento;c) nos termos deste Regulamento Interno, reunir com os delegados dos Grupos de Recrutamento

que integram o Departamento a seguir a cada reunião do Conselho Pedagógico, ou sempre que entender necessário fazê-lo, por sua iniciativa ou a pedido dos professores delegados.

6. Nos termos deste Regulamento Interno o(a) Delegado(a) de Grupo de Recrutamento é nomeado(a) pela Diretora.6.1. No ano em que um Professor leciona exclusivamente uma disciplina fora do seu Grupo de

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Decreto-Lei nº 75/2008).11.2. O Conselho de Turma é composto por todos os Professores da Turma, por dois representantes

dos Pais e Encarregados de Educação e por dois alunos (e um representante dos Serviços Especializados de Apoio Educativo, quando necessário).

11.3. Para efeitos de avaliação individual dos alunos, o Conselho de Turma reúne apenas com os membros docentes que o constituem.

11.4. Para efeitos de coordenação curricular, o Conselho de Turma reúne apenas com os membros docentes e designa-se por Conselho de Professores.

12. Para coordenar o trabalho do Conselho de Turma, a Diretora designa de entre os Professores que o constituem, o(a) Diretor(a) de Turma, sempre que possível pertencente ao quadro da Escola.12.1. Ao(À) Diretor(a) de Turma compete:

a) estabelecer, de modo especial, a ligação entre a Escola e os Encarregados de Educação;b) procurar criar um ambiente de harmonia e confiança nas relações entre alunos e entre estes e

os seus Professores;c) orientar as reuniões de avaliação da turma, os Conselhos de Turma e os Conselhos de

Professores;d) apresentar à Direção da escola todos os casos que careçam de intervenção superior;e) organizar e acompanhar o Plano Curricular de Turma e apresentar, no final do ano, o relatório

das atividades da turma.12.2. Para dar cumprimento ao disposto na alínea a) do ponto 12.1., o(a) Diretor(a) de Turma:

a) tem uma hora semanal de atendimento aos Encarregados de Educação que está marcada no seu horário;

b) reúne obrigatoriamente com os Encarregados de Educação uma vez por trimestre, no início de cada período.

13. Sem prejuízo das funções atribuídas ao(à) Diretor(a) de Turma, sempre que necessário, a Diretora pode designar Professores Tutores.Os Professores Tutores acompanham em particular o processo educativo de um aluno ou de um grupo de alunos.

14. Diretor(a) de instalaçõesNos casos em que existem salas específicas, a Diretora poderá designar, ouvido o(a) Delegado(a) de Grupo, um(a) Diretor(a) de Instalações que será responsável pela elaboração do respetivo regulamento e inventário e colaborará com a Direção na gestão desse espaço e sua manutenção.

CAPÍTULO III

Alunos

Nos termos da Lei e deste Regulamento Interno os Alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de discernimento, pelo exercício dos direitos e pelo cumprimento dos deveres legalmente estabelecidos. O Estatuto do Aluno e Ética Escolar “prossegue os princípios gerais e organizativos do sistema educativo português (…) promovendo, em especial, o mérito, a assiduidade, a responsabilidade, a disciplina, a integração dos alunos na comunidade educativa e na escola, a sua

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Recrutamento, integra-se, para todos os efeitos, no Grupo em que exerce funções letivas.6.2. O Professor Coordenador do Departamento pode ser cumulativamente Delegado do seu Grupo de

Recrutamento.6.3. O Delegado colabora com o Coordenador na coordenação e avaliação do trabalho dos Professores

que lecionam a(s) disciplina(s) do seu Grupo de Recrutamento.

7. Nos termos deste Regulamento Interno o(a) Coordenador(a) do Projeto Educativo é um Órgão de Orientação Educativa.

7.1. A Coordenadora do Projeto Educativo é designada pela Diretora e o seu mandato tem a duração do Projeto que coordena.

7.2. À Coordenadora do Projeto Educativo compete:a) dinamizar o Projeto Educativo da Escola, em colaboração com os Coordenadores de

Departamento, o Coordenador do Centro de Recursos e as outras estruturas de Orientação Educativa;

b) cooperar na divulgação das ações de atualização do pessoal docente;c) colaborar na elaboração do Plano de Formação e Atualização do Pessoal Docente e Não

Docente;

8. A Professora Bibliotecária8.1. É nomeada na sequência de procedimento concursal regulamentado pela Portaria nº 756/2009 de

14 de julho.8.2. À Professora Bibliotecária compete:a) em estreita colaboração com a Diretora, formar e organizar a equipa de Professores que

trabalham na Biblioteca Escolar/Centro de Recursos;b) elaborar e atualizar o inventário dos equipamentos e recursos educativos de que o Centro

dispõe;c) promover a aquisição e modernização desses recursos e equipamentos;d) apresentar, no início do ano letivo, o plano de atividades da BE/CRE e, no final do ano letivo, o

relatório e balanço das atividades efetuadas.

9. A Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho, criada nos termos do artigo 12º do Decreto Regulamentar nº2/2008, com as alterações introduzidas pelo Decreto Regulamentar nº 2/2010 de 23 de junho, é presidida pelo Presidente do Conselho Pedagógico e constituída por mais três membros docentes eleitos pelo Conselho.

10. Nos termos deste Regulamento Interno o(a) Coordenador(a) da Avaliação e da Formação é designado(a) pela Diretora e:

10.1. integra a Comissão de Coordenação e Avaliação do Desempenho;10.2. coordena o processo de avaliação do desempenho docente, procurando assegurar a sua eficácia

e equidade;10.3. acompanha e coordena o processo de avaliação interna da Escola;10.4. elabora o Plano de Formação e de Atualização do Pessoal Docente e Não Docente, em

colaboração com a Coordenadora do Projeto Educativo, de acordo com as orientações emanadas do Conselho Pedagógico.

11. Conselho de Turma11.1. Ao Conselho de Turma cabe a organização, acompanhamento e avaliação da atividade a

desenvolver com os alunos, bem como a articulação entre a Escola e a Família (artigo 44º do

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formação cívica (…) o sucesso escolar e educativo e a efetiva aquisição de conhecimentos e capacidades.” (cf. Artigo 2º, Lei nº 51/2012 de 5 de setembro).

1. Direitos dos AlunosSão direitos dos Alunos os que constam do artigo 7º da Lei nº 51/2012 de 5 de setembro. 1.1. Nos termos da lei, os Alunos têm direito a participar na gestão da Escola:

a) elegendo e sendo eleitos como Delegados e Subdelegados de Turma; b) participando no Conselho Geral e nos Conselhos de Turma, de acordo com a legislação em

vigor, e ainda organizando-se em Associação de Estudantes; 1.2. Nos termos deste Regulamento Interno, por forma a potenciar a participação dos alunos na vida da

escola e a melhorar a sua comunicação com a Direção, é criado um Conselho de Representantes, constituído por 5 Delegados de Turma, no qual ficará assegurada a participação de dois alunos do 3º ciclo e três do ensino secundário. Os 5 representantes são eleitos em assembleia de delegados de turma expressamente convocada para o efeito no 1º período escolar pelo Diretor da Escola.

1.3. Os Alunos têm direito ao reconhecimento do seu mérito. A Escola procura ao longo do ano, e de formas diversas, premiar e publicitar o mérito dos alunos.

a) O acesso aos Quadros de Mérito e de Excelência faz-se de acordo com as regras estabelecidas pelo Conselho Pedagógico, designadamente:

=No 3º ciclo do ensino básico, integram o Quadro de Mérito os alunos que obtiverem uma média de classificações igual ou superior a 45 pontos.

=No ensino secundário, integram o Quadro de Mérito os alunos que obtiverem uma média de classificações igual ou superior a 160 pontos. O Quadro de Excelência é constituído pelos alunos que obtiverem uma média de classificações igual ou superior a 180 pontos.

Nos termos deste Regulamento Interno, os Quadros de Mérito e Excelência são divulgados trimestralmente. São condições de exclusão a existência de ordens de saída da sala de aula no período em apreço, ou a aplicação das medidas disciplinares de repreensão registada ou suspensão. No ensino secundário, só podem integrar os Quadros de Mérito e Excelência os alunos não repetentes que estejam inscritos em todas as disciplinas.

b) A Escola procura ainda, através do seu espetáculo anual de fim de ano letivo, “Smashing Awards”, divulgar amplamente e premiar o mérito de diferentes alunos nas diversas áreas do conhecimento bem como a qualidade do seu envolvimento em projetos e a expressão de outras competências.Dos prémios atribuídos anualmente destacam-se:

= Carreira promissora, destinado a distinguir o melhor aluno do 7º ano;= Carreira, destinado ao aluno que terminou o 12º ano e que se distinguiu pela excelência das

suas notas, mas também pelas suas qualidades humanas, espírito de solidariedade e envolvimento com a comunidade escolar.

2. Deveres dos AlunosSão deveres dos Alunos os que constam do artigo 10º do EA. Nos termos deste Regulamento Interno

salienta-se ainda:2.1. O Aluno tem o dever de conhecer e respeitar os regimentos específicos dos espaços da Escola que

utiliza. 2.2. A utilização, não autorizada, de telemóveis ou de outros equipamentos tecnológicos, durante a

aula, para qualquer finalidade, é rigorosamente proibida. 2.3. Os equipamentos acima referidos são apreendidos pelos Professores, quando utilizados na aula. 2.4. O Professor entrega o(s) objeto(s) apreendido(s) a um elemento da Direção da escola e comunica a

ocorrência ao Diretor de Turma mediante preenchimento de impresso próprio.

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2.5. O Diretor de Turma informa o Encarregado de Educação que deve vir levantá-lo(s) junto da Direção da escola.

2.6. O Encarregado de Educação toma conhecimento de que, em caso de reincidência, o Aluno será objeto de medidas corretivas.

2.7. Nos termos deste Regulamento Interno, durante a realização de provas de avaliação, qualquer telemóvel ou outro meio de comunicação móvel que seja detetado na posse de um aluno, quer esteja ligado ou desligado, determinará a anulação da prova.

3. Medidas disciplinares corretivas e sancionatóriasAs medidas disciplinares corretivas e as medidas disciplinares sancionatórias encontram-se previstas nos artigos 26º e 28º do EA. 3.1. As tarefas e atividades de integração na escola ou na comunidade (cf. alínea c), nº2 do artigo 26º e

artigo 27º do EA) são aplicadas pelo Diretor. a) Consideram-se tarefas e atividades de integração: =O apoio ao serviço de refeitório e/ou Bar; =O apoio aos Assistentes Operacionais que têm a seu cargo instalações específicas (por exemplo: salas de aula, Biblioteca Escolar, balneários, etc); =O apoio à limpeza e manutenção dos espaços verdes da Escola; =O cumprimento de um plano de trabalho e estudo de acordo com as instruções dadas por diferentes professores e supervisionado pelo Diretor de Turma ou por outro docente;=Outras, a serem acordadas com o Encarregado de Educação. b) Nos termos do nº 2 do artigo 27ºdo EA e deste Regulamento Interno, a Escola define como

parceiros preferenciais para a celebração de protocolos que regulamentem o acompanhamento de alunos em atividades de integração na comunidade a Junta de Freguesia de Alcântara e instituições de solidariedade social, designadamente a “Ajuda de Mãe”.

c) Nos termos deste Regulamento Interno, o incumprimento, por motivos não justificados, das tarefas e atividades de integração dará automaticamente lugar à aplicação de um dia de suspensão da frequência da escola.

3.2. Nos termos legais a aplicação da medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola até 3 dias úteis prevista na alínea b) do nº 2 do artigo 28º do EA é da competência do Diretor, após o exercício dos direitos de audiência e defesa do visado, sem recurso à instauração do procedimento disciplinar previsto no artigo 30º do EA.

3.3 Para efeitos de decisão final relativa à medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis, prevista na alínea c) do número 2 do artigo 28º do EA, o Diretor poderá convocar, para efeitos de parecer, o Conselho de Turma Disciplinar cuja composição é a seguinte: =O Diretor, que preside; =Todos os Professores da turma; =O Delegado e o Subdelegado dos Alunos da turma; =Um representante dos Encarregados de Educação da turma; =Um representante da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola; =Um elemento dos Serviços de Psicologia e Orientação ou a Professora de Educação Especial

quando o Diretor assim o entender;=O Professor Tutor, quando exista.

4. Faltas injustificadas4.1. Nos termos legais, as faltas dadas pelos alunos que decorram da aplicação da ordem de saída da

sala de aula bem como da medida sancionatória de suspensão da Escola são consideradas, para

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a) O Aluno deverá cumprir uma carga semanal de dois a quatro tempos letivos suplementares, durante um período de uma a um máximo de três semanas, em que será acompanhado por Professores na Biblioteca Escolar ou na sala CEM, com vista à recuperação dos atrasos nas aprendizagens;

b) O Aluno realizará um teste sumativo (escrito ou oral) sobre as matérias lecionadas a que faltou. O teste realizar-se-á no prazo máximo de oito dias após o seu regresso às atividades letivas e a respetiva classificação quantitativa é integrada na avaliação do Aluno.

7. Incumprimento ou ineficácia das medidas aplicadas nos termos do número anterior7.1. De acordo com a lei (cf. nº 1 do artigo 21º do EA), a ineficácia das medidas aprovadas com vista à

recuperação do dever de assiduidade determina a comunicação obrigatória à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens ou, na falta desta, ao Ministério Público. Nos termos deste Regulamento Interno, devem desenvolver-se todos os esforços no sentido do encaminhamento do Aluno para outro percurso formativo que favoreça a sua inserção social e socioprofissional.

7.2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, tendo em conta o preceituado no nº4, alínea b), do artigo 21º do EA, o conselho de turma será chamado a decidir da retenção do aluno do 3º ciclo, ou da exclusão, no caso do ensino secundário, bem como do cumprimento do dever de frequência da escola, por razões devidamente fundamentadas, optando por uma das situações seguintes:a) O Aluno deve continuar a frequentar a turma em que está inscrito, em todas as disciplinas;b) O Aluno deve frequentar apenas parte das disciplinas e o Conselho de Turma deve elaborar

uma proposta de atividades que assegurem a frequência da escola por parte do aluno no horário correspondente às disciplinas que deixou de frequentar. Esta proposta deve ter em conta a capacidade da escola para assegurar o acompanhamento do aluno nesses períodos e deverá ser apreciada e ratificada pelo Diretor que pode proceder às alterações necessárias em função da organização e dos recursos disponíveis;

c) Em casos excecionais devidamente ponderados, o Aluno poderá cumprir um horário exclusivamente na sala CEM, na BE ou noutras instalações da escola, ficando impossibilitado de continuar a frequentar as atividades letivas na turma em que estava inserido e em que se verificou o excesso grave de faltas.

CAPÍTULO IVPessoal não Docente

1. Serviços de Administração EscolarAos Assistentes Técnicos compete a organização e desempenho de todas as tarefas de administração, contabilidade e tesouraria.Os serviços administrativos são coordenados por uma Chefe de serviços.O horário de atendimento ao público faz-se das 9h30m às 16h30m.

2. Assistentes OperacionaisOs Assistentes Operacionais têm a seu cargo as tarefas de apoio à direção, aos docentes e aos alunos, bem como a conservação dos espaços e materiais e a sua limpeza e ainda todos os serviços de restauração da Escola e apoio ao bar.Sempre que necessário e no respeito pela legalidade estabelecida, os assistentes operacionais podem ver alteradas as funções que lhes foram atribuídas no início do ano letivo.Os funcionários Assistentes Operacionais são coordenados nas suas atividades por uma Encarregada.

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todos os efeitos, faltas injustificadas. 4.2. Consideram-se igualmente faltas injustificadas as que são dadas pelo Aluno durante o período de

suspensão preventiva, caso venha a ser provada a sua culpa. 4.3. Sempre que a comparência dos Alunos nas aulas sem o material ou o equipamento necessário é

considerada recorrente e impeditiva do seu trabalho, tal facto constitui, à luz deste Regulamento Interno e da legislação em vigor, uma violação do dever de assiduidade. Quando o Professor considerar que o material didático ou equipamento em falta é indispensável para a prossecução da aula, marcará falta de material (fm) no livro de ponto. Após cada três faltas de material, nos termos definidos neste Regulamento Interno, à luz do disposto no nº 5 do artigo 14º do EA, a quarta falta de material será equiparada a uma falta de presença injustificada. O Diretor de Turma deverá contactar o Encarregado de Educação sempre que se verifique a segunda falta de material na mesma disciplina e informa-o que essas faltas de material são contempladas na avaliação dos Alunos, nos termos dos Critérios Gerais e Específicos de Avaliação. A acontecer, a conversão de quatro faltas de material em falta de presença injustificada é de imediato comunicada ao Encarregado de Educação.

4.4. Nos termos deste Regulamento Interno, a falta de pontualidade por parte dos alunos dá origem à marcação de falta de atraso (fa) no tempo letivo em que o atraso se verificou. À luz dos artigos 16º e 17º do EA, estipula este Regulamento Interno que compete ao Diretor de Turma a injustificação das faltas de atraso quando forem consideradas recorrentes e sem motivo atendível.

4.5. O incumprimento, por parte do encarregado de educação, do disposto no nº 4 do artigo 16º do EA em matéria de justificação da ausência do aluno, dará liminarmente lugar à injustificação das faltas correspondentes.

5. Nos termos do preceituado no nº 4 do artigo 13º, cruzado com o nº5 do artigo 19º do EA, o controlo da assiduidade é obrigatório em todas as atividades letivas e não letivas aprovadas pela escola no seu Plano Anual de Atividades, sendo os seus efeitos os que de seguida se determinam:5.1. A ausência do Aluno a uma atividade planeada, a uma aula de apoio educativo ou a uma sessão de

tutoria determina a marcação de falta em suporte próprio para comunicação ao Diretor de Turma.5.2. O processo de justificação destas ausências rege-se pelo disposto no artigo 16º do EA. 5.3. A falta a uma atividade ou visita de estudo releva para efeitos da avaliação na(s) disciplina(s)

envolvida(s).5.4. As faltas injustificadas a aulas de apoio educativo e a sessões de tutoria não podem exceder o triplo

do respetivo número de tempos semanais. A ultrapassagem deste limite determina a exclusão da frequência da aula de apoio ou a consequente perda do direito à tutoria.

6. Excesso grave de faltas e efeitos da ultrapassagem dos limites de faltasNos termos do número 1 do artigo 19º do EA, a ultrapassagem do limite de faltas injustificadas constitui uma violação dos deveres de frequência e assiduidade e obriga ao cumprimento de medidas de recuperação e/ou corretivas específicas, podendo, nos casos considerados mais graves, conduzir à aplicação de medidas disciplinares sancionatórias.6.1. Tendo em conta o preceituado no nº 8 do artigo 20º do EA, não haverá lugar à aplicação de

medidas ou atividades de recuperação da aprendizagem sempre que para o cômputo do número e limites de faltas tenham sido determinantes as faltas registadas na sequência da aplicação de medida corretiva de ordem de saída de sala de aula ou disciplinar sancionatória de suspensão.6.2. Nos restantes casos, considerando fundamental a análise casuística dos motivos que levaram

à ultrapassagem das faltas, compete ao Diretor de Turma, em articulação com o respetivo Coordenador de Ciclo de ensino e/ou com o Diretor, optar por um dos seguintes planos em alternativa, a aplicar uma única vez no decurso de cada ano letivo:

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3. Os Funcionários não Docentes têm os deveres e os direitos estabelecidos na lei.

CAPÍTULO VPais e Encarregados de Educação

1. A Escola reconhece a família como primeira interlocutora e principal interessada no percurso escolar do Aluno, corresponsabilizando-a pelas suas atitudes e comportamentos.

2. Os Pais e Encarregados de Educação, reunidos em associação própria, têm o direito de participar na vida da Escola, organizando e colaborando em iniciativas que promovam a qualidade e humanização do espaço escolar, estimulem a assiduidade, motivem as aprendizagens e desenvolvam o propósito sócio-educativo da Escola.

3. A Associação de Pais e Encarregados de Educação promove a eleição dos seus representantes no Conselho Geral e no Conselho Pedagógico, em número e com as competências previstas na lei e neste Regulamento Interno.

4. Os Encarregados de Educação de cada turma elegem dois representantes (um efetivo e um suplente) que passam a fazer parte do Conselho de Turma e que, neste Regulamento Interno, se designam como Pai / Mãe Delegado(a) .4.1. O(A) Pai / Mãe Delegado(a) tem as seguintes competências:

a) Promover o diálogo e a melhor articulação entre os pais e encarregados de educação e o Diretor de Turma.

b) Elaborar uma lista de contactos dos pais e encarregados de educação da turma (endereços eletrónicos e números de telemóveis), lista essa que será do conhecimento exclusivo do Pai / Mãe Delegado(a) e do respetivo Diretor de Turma.

c) Participar nas reuniões para as quais é convocado pelo Diretor de Turma e redigir uma ata ou síntese dos assuntos tratados, que deverá ser remetida em primeiro lugar ao Diretor de Turma, e só depois da sua aprovação dada a conhecer a todos os pais e encarregados de educação da turma através de correio eletrónico.

d) Constituir-se como o interlocutor privilegiado junto do Diretor de Turma na transmissão das preocupações dos pais e encarregados de educação.

e) Transmitir aos pais e encarregados de educação, a pedido do Diretor de Turma, informações de caráter geral.

5. Dos Conselhos Disciplinares faz parte um dos representantes dos Encarregados de Educação da turma eleitos e um representante dos Pais e Encarregados de Educação a designar pela Associação de Pais e Encarregados de Educação.

6. Os Pais e Encarregados de Educação são responsáveis pela assiduidade e frequência da escolaridade dos seus educandos.

7. Nos termos deste Regulamento Interno, os Pais e Encarregados de Educação reconhecem o seu dever de colaborar com a Escola:

a) participando nas reuniões gerais marcadas pelo Diretor de Turma;

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b) respondendo às convocatórias enviadas pelo Diretor de Turma;c) acompanhando ao longo do ano o percurso escolar do seu educando.

8. Os Pais e Encarregados de Educação têm o dever de conhecer o Regulamento Interno da Escola e aceitam as normas de funcionamento e os procedimentos disciplinares nele estabelecidos.

9. Os Pais e Encarregados de Educação têm o direito a esperar que a Escola utilize cabalmente todos os seus recursos humanos e materiais, para promover o desenvolvimento integral do seu educando.

CAPÍTULO VIServiços e Recursos Específicos

1. Serviços:

Os horários dos seguintes serviços estão devidamente afixados.

1.1. SASEOs Serviços de Ação Social Escolar apoiam os alunos carenciados de acordo com a legislação em vigor.Este serviço dá a conhecer aos Alunos e Encarregados de Educação as normas legais que regem os seus apoios.Os acidentes sofridos pelos alunos, ocorridos na escola e em tempo de atividade escolar são comunicados ao SASE, para ser acionado o seguro escolar.

1.2. Papelaria A Papelaria serve toda a comunidade escolar e também as outras escolas residentes no Pólo de Ensino e Formação D. João de Castro.Para além de material escolar é também aqui que os alunos poderão utilizar o serviço de fotocópias e deverão adquirir as senhas de almoço para o Refeitório, bem como as senhas pré-compradas para utilização no Bar da Escola.

1.3. ReprografiaA Reprografia destina-se prioritariamente à reprodução de fichas de trabalho e testes de avaliação requeridos pelos Professores.

1.4. Bar

1.5. Serviços de Administração Escolar

1.6. Serviços Especializados de Apoio Educativo.São objetivos deste serviço:a) a orientação escolar e profissional dos Alunos;b) a colaboração com os Diretores de Turma e com os Encarregados de Educação no

levantamento e acompanhamento das situações problemáticas e na elaboração do Plano Educativo Individual (PEI);

c) o atendimento individual dos Alunos, seus Encarregados de Educação, Professores e outros

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membros da Comunidade Educativa nas situações de acompanhamento dos primeiros;d) a colaboração e sensibilização da Comunidade Educativa para a integração dos jovens com

necessidades educativas especiais;e) o apoio aos Alunos e Professores para a concretização do objetivo acima estabelecido,

designadamente na diversificação de estratégias e métodos que promovam o desenvolvimento e melhorem a aprendizagem dos Alunos.

1.7. Gabinete de Apoio ao AlunoO Gabinete de Apoio ao Aluno é um espaço reservado à abordagem individual, a pedido dos interessados, de temas transversais da área da saúde. Os responsáveis por este serviço são a Psicóloga escolar e uma equipa multidisciplinar de Professores.

2. Recursos:As instalações específicas existentes têm regulamentos próprios que estão disponíveis para consulta; os horários dos recursos disponíveis, nos casos em que se aplica, estão devidamente afixados.

2.1. Biblioteca / Centro de Recursos

2.2. Centro de Estudos Multiusos (CEM)É neste espaço que se cumpre parte do Plano de Ocupação dos Tempos Escolares, o acompanhamento dos alunos que receberam ordem de saída da sala de aula e ainda apoio dado por professores de diversas disciplinas aos alunos que a ele recorram. O espaço pode ainda ser procurado pelos alunos que pretendem ocupar os seus tempos livres fora do seu horário letivo.

2.3. Sala de Audiovisuais É um espaço destinado preferencialmente a atividades que envolvam um maior número de participantes, como por exemplo apresentação de trabalhos a mais do que uma turma e / ou aos pais dos alunos, conferências, encontros temáticos, etc.

2.4. Cozinha ExperimentalAtelier que conjuga os saberes científicos com a experimentação transportada para o ambiente do quotidiano, numa perspetiva da prática culinária.

2.5. Outros recursos:=Cacifos e Saco de ValoresA Escola considera que os valores que os alunos transportam consigo são da sua exclusiva responsabilidade e dos respetivos pais e encarregados de educação.Os cacifos colocados à disposição dos alunos devem proporcionar maior comodidade, mas não são garantia de segurança. A sua utilização depende de inscrição voluntária mediante pagamento de uma caução no valor de 5,00€, que será devolvida no final do ano letivo ou nos anos subsequentes, após verificação do estado de utilização.As normas de utilização do saco de valores constam do regulamento específico das aulas de Educação Física.=ElevadorO acesso ao elevador é condicionado, estando a sua utilização reservada prioritariamente a pessoas com mobilidade reduzida.

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REGULAMENTO INTERNO

CAPÍTULO VIIFuncionamento da Escola

1. A Escola funciona num turno único e as aulas têm início às 8.15 horas.

2. A entrada no recinto da Escola só é permitida aos Alunos que a ela pertencem, sem prejuízo de admissão, autorizada pela Direção da Escola, de outras pessoas, devidamente identificadas. 2.1. Os alunos devem apresentar a sua identificação à entrada da Escola, sempre que a mesma lhes seja

solicitada, apresentando o respetivo cartão. 2.2. A todas as pessoas estranhas é pedida a identificação pelo funcionário de serviço, que se informa

sobre o objetivo da visita e age em conformidade. 2.3. Todos os funcionários e professores têm competência para pedir a identificação de quem se

encontre no recinto da Escola. 2.4. Aos alunos do 3ºciclo (7º, 8º e 9ºanos) não é permitida a saída do recinto escolar durante o período

de aulas, seja nos intervalos ou aquando da falta de um professor. Excetua-se a hora do almoço e os casos devidamente justificados pelo Encarregado de Educação e apresentados, por escrito, à Direção da Escola ou ao Diretor de Turma.

3. Tempos letivos Os tempos letivos na ESRDA reportam-se a períodos de 45 minutos. O horário de início e término das atividades letivas deve ser escrupulosamente cumprido e só em casos excecionais devidamente comprovados poderá haver tolerância para atrasos. 3.1. O Professor é o primeiro a entrar e o último a sair da sala de aula. 3.2. Os alunos só podem permanecer na sala de aula durante os intervalos se acompanhados pelo

Professor. 3.3. Aos alunos é rigorosamente interdito o manuseamento do livro de ponto. 3.4. Quando o Professor não comparece a uma aula, os Alunos aguardam por uma das seguintes

orientações superiores: a) entram na sala com o Professor que vem substituir o Professor ausente, para terem aula de

substituição ou atividades de ocupação de tempos escolares; b) são acompanhados pelo funcionário de serviço ao espaço onde decorrem atividades de

ocupação dos tempos escolares.

4. Limpeza das salas de aula4.1. Tendo em conta que a cada turma está atribuída uma sala de aula específica, considera-se que os

alunos são corresponsáveis pela manutenção e conservação da limpeza do espaço e respetivo mobiliário.

4.2. Nos casos em que se justifique, o Diretor de Turma fará uma escala semanal de limpeza a que os alunos ficam obrigados.

5. Regras de conduta 5.1. Sendo a comunidade escolar uma comunidade educativa, todos os que a integram – Professores,

Funcionários, Alunos, Encarregados de Educação – têm o dever de respeitar o caráter da instituição que a Escola é, observando regras de civismo e de delicadeza nos contactos com qualquer dos membros da comunidade a que pertencem.

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Page 8: Regulamento interno  2012

5.2. Aos funcionários da Escola é rigorosamente proibido prestar informações, dar a conhecer moradas, números de telefone, horários, ou qualquer dado pessoal dos elementos da escola sem autorização da Direção.

5.3. Cartazes, documentos publicitários ou outros só podem ser afixados depois de apresentados a um elemento da Direção da Escola que os rubrica.

5.4. Vendas ou mostras dentro do recinto escolar estão sujeitas a prévia autorização da Direção.

O Regulamento Interno inclui ainda, em anexo:

1 – o Regulamento de empréstimo de manuais escolares.2 – as Normas de Funcionamento da Biblioteca Escolar;3– o Regulamento da Educação Física.4 – a calendarização da avaliação de desempenho dos Docentes;

APROVADO NO CONSELHO GERAL DE 15 /julho /2010 1ª alteração aprovada no Conselho Geral de 9 /dezembro /2010 2ª alteração aprovada no Conselho Geral de 05/dezembro/2012

REGULAMENTO INTERNO

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