Upload
vonhu
View
214
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
REGULAMENTO SOCIAL DO MUNICÍPIO DE VILA POUCA DE AGUIAR
Nota Justificativa
O atual contexto socioeconómico fez aumentar o número de pedidos de apoio social de indivíduos/
famílias residentes no Município.
O atual quadro regulamentar tem-se revelado insuficiente para fazer face à diversidade de pedidos de
auxílio e ao número de cidadãos que recorre ao apoio da Autarquia.
É imperativo proceder ao alargamento da tipologia de apoios previstos no regulamento, mantendo,
contudo, o rigor dos critérios e mecanismos a observar na sua concessão, de forma a promover uma
atuação pautada pela justiça, equidade, universalidade e transparência.
Pretende-se, assim, com a aprovação de um novo "Regulamento social do Município de Vila Pouca de
Aguiar", continuar uma política de ação social municipal proativa e próxima das verdadeiras necessidades
dos cidadãos de Vila Pouca de Aguiar, com a consciência que uma das principiais atribuições municipais
é o apoio aos estratos sociais desfavorecidos.
Assim, importa tomar medidas a favor dos estratos sociais mais desfavorecidos, promovendo uma maior
coesão social e uma melhoria da qualidade de vida da população.
De acordo com o disposto nas alíneas g) e h) do n.° 1 do artigo 13.° e dos artigos 22.° e 23.° da Lei n.°
159/99 de 14 de Setembro, diploma que estabelece o quadro de transferências de atribuições e
competências para as autarquias locais, os municípios dispõem de atribuições nos domínios da saúde e
ação social.
Para a prossecução dessas atribuições, as câmaras municipais têm competências para a prestação de apoio
a estratos sociais desfavorecidos ou dependentes, de acordo com as condições constantes em
Regulamento Municipal, enquanto conjunto de normas gerais e abstratas que disciplinem, para o futuro, o
funcionamento do referido Regulamento, conforme disposto no artigo 64.° n.° 4, alínea c) da Lei n.°
169/99, de 18 de Setembro, na sua atual redação em conjugação com o disposto no artigo 241.° da
Constituição da República Portuguesa.
Assim, no uso da competência prevista no artigo 241. 0 da Constituição da República Portuguesa, nas
alíneas g) e h) do n.° 1, do artigo 13.° e nos artigos 22.° e 23.°, todos da Lei n.° 159/99 de 14 de Setembro,
e, ainda, na alínea a) do n.° 2, e alíneas b) e c), do n.° 4, ambos do artigo 64.° da Lei 169/99, de 18 de
Setembro, com as alterações que lhe foram introduzidas pela Lei n.° 67/2007, de 31 de Dezembro, foi
elaborado o presente Projeto de Regulamento Social do Município de Vila Pouca de Aguiar, o qual
deverá ser sujeito a apreciação pública, nos termos do artigo 118.° do Código de Procedimento
Administrativo.
2
Índice
CAPÍTULO I CARTÃO SOCIAL DO MUNICÍPIO
CAPÍTULO II APOIO À HABITAÇÃO DEGRADADA PARA ESTRATOS SOCIAIS DESFAVORECIDOS NO MUNICÍPIO
DE VILA POUCA DE AGUIAR
CAPÍTULO III- ATRIBUIÇÃO DE BOLSAS DE ESTUDO E DE MÉRITO A ALUNOS DO ENSINO SUPERIOR (Anexo
I)
CAPITULO IV - ACÃO SOCIAL ESCOLAR DO MUNICÍPIO DE VILA POUCA DE AGUIAR (Anexos II e III)
CAPITULO V - APOIO ÀS IPSS DO CONCELHO DE VILA POUCA DE AGUIAR
CAPITULO VI APOIO A IDOSOS EM SITUAÇÃO DE ISOLAMENTO SOCIAL PARA CEDÊNCIA DE
EQUIPAMENTOS DE TELEASSISTÊNCIA
CAPITULO VII COLABORAÇÃO ENTRE O MUNICÍPIO DE VILA POUCA DE AGUIAR E CLÍNICAS DE SAÚDE
CAPITULO VIII APOIO PARA ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIO DE RENDA PARA HABITAÇÃO
CAPITULO IX - DISPOSIÇÕES FINAIS E FINANCEIRAS
3
CAPÍTULO I
CARTÃO SOCIAL DO MUNICÍPIO
Artigo 1.°
Lei habilitante
O presente Regulamento é elaborado ao abrigo dos artigos 112.°, n.° 8, e 241.° da Constituição da
República Portuguesa, os artigos 13.°, n.° 1, alíneas g) e h) da Lei n.° 159/99, de 14 de Setembro, os
artigos 53.°, n.° 2, alínea a) e 64 n.° 4 al. c) da Lei n.° 169/99, de 18 de Setembro, na redação dada pela
Lei n.° 5-A/2002, de 11 de Janeiro.
Artigo 2.°
Beneficiários
Podem aceder ao Cartão Social do Município de Vila Pouca de Aguiar os indivíduos ou agregados
familiares que reúnam cumulativamente o previsto nas seguintes alíneas:
a) Tenham residência permanente na área do Município de Vila Pouca de Aguiar há pelo menos cinco
anos e que nele estejam recenseados;
b) Tenham um rendimento per capita igual ou inferior a 80% do Indexante de Apoios Sociais (IAS).
Artigo 3.°
Instrução do pedido
1. O pedido de atribuição do cartão é formulado em impresso próprio, a fornecer pela Secção de
Atendimento do Município de Vila Pouca de Aguiar.
2. O requerimento deve, sob pena de rejeição liminar, ser instruído com os seguintes documentos:
a) Fotocópia simples do cartão do cidadão, bilhete de identidade, boletim de nascimento ou outro
documento de identificação equivalente, de todos os elementos que compõem o agregado familiar;
b) Fotocópia do documento de identificação fiscal de todos os elementos que compõem o agregado
familiar;
c) Fotocópia do cartão de eleitor de todos os elementos que compõem o agregado familiar que
possuam mais de 18 anos;
d) Fotocópia simples da declaração modelo 3 do imposto sobre o rendimento de pessoas singulares
do último ano fiscal ou declaração de isenção emitida pelo Serviço de Finanças;
e) Certidão das Finanças comprovativa do registo dos imóveis em nome dos elementos que
compõem o agregado familiar;
4
f) Documento comprovativo de rendimento mensal, de todos os elementos do agregado familiar;
g) Declaração a emitir pela Junta de Freguesia competente na qual conste a composição do agregado
familiar requerente e o tempo de residência do mesmo na área do Município de Vila Pouca de
Aguiar, o número do Cartão de eleitor e a data de emissão;
h) Uma fotografia tipo passe;
i) No caso de deficiência ou incapacidade, declaração médica comprovativa ou certificado de
incapacidade.
3. Os serviços poderão ainda solicitar aos interessados que promovam a junção ao processo de outros
elementos reputados necessários para a boa decisão do pedido.
4. A falta de entrega dos documentos solicitados nos termos do número anterior tem como consequência a
rejeição do pedido.
5. As falsas declarações prestadas pelos interessados constituem fundamento de indeferimento do pedido
de concessão do cartão.
Artigo 4.°
Conceitos
Para efeitos do presente Regulamento, entende-se por:
1. "Agregado familiar"- o conjunto de pessoas ligadas entre si por vinculo de parentesco, casamento
ou outras situações análogas, desde que vivam em economia comum, designadamente:
a) Cônjuge ou pessoa que com o requerente viva em união de facto;
b) Parentes menores ou maiores a cargo;
c) Adotados menores ou maiores a cargo;
d) Os menores que lhe estejam confiados por decisão judicial.
2. "Família numerosa" - os agregados familiares compostos por:
a) Cônjuges ou pessoas que vivam em união de facto, que tenham a seu cargo três ou mais filhos, de
um ou de ambos;
b) Cinco ou mais elementos, tendo um deles idade igual ou superior a 65 anos;
3. "Filhos a cargo" - os filhos menores não emancipados, ou filhos maiores dependentes e/ou
estudantes até aos 25 anos e que estejam na dependência económica exclusiva dos pais.
4. "Família monoparental" - os agregados familiares constituídos por progenitor na situação de
viúvo, solteiro ou divorciado, com filhos menores a cargo.
5. "Economia comum" - a situação das pessoas que vivam em comunhão de mesa e habitação.
5
6. "Rendimento" - conjunto de todos os rendimentos anuais ilíquidos dos elementos do agregado
familiar, qualquer que seja a sua origem e natureza.
7. "Utilização abusiva ou indevida" - o uso do cartão quando deixem de existir os pressupostos
subjacentes à sua emissão.
8. "Rendimento per capita" - resulta do cálculo da seguinte expressão: (RM/AF) — RIvl —
Rendimento mensal bruto do agregado familiar; AF —Número de membros do agregado familiar.
9. "Cidadãos com atividade/mobilidade reduzida" aqueles que independentemente da idade se
encontram impossibilitados de executar com autonomia atividades básicas em resultado da sua
condição de incapacidade, de forma permanente ou temporária, nomeadamente dificuldades
motoras graves, utilizadores de cadeiras de rodas e deficientes visuais.
Artigo 5.°
Do cartão
1. O cartão é propriedade do Município de Vila Pouca de Aguiar, sendo por este entregue aos
beneficiários, para que estes aufiram das vantagens por ele proporcionadas durante o respetivo
período de validade.
2. O cartão obedece a um modelo próprio, a elaborar pelos serviços, podendo sofrer alterações
sempre que se justifique.
3. A competência para atribuição e emissão do cartão é da Câmara Municipal, com faculdade de
delegação no Presidente da Câmara Municipal, podendo este subdelegar.
Artigo 6.°
Benefícios
1. Aos titulares do Cartão Social são reconhecidos os seguintes beneficios:
a) Redução nas tarifas de abastecimento de água, saneamento e gestão de resíduos, nos termos e
condições definidos no respetivo tarifário;
b) Isenção de custas em pedidos de ligação ao saneamento, desde que sejam observados os
regulamentos específicos;
c) Redução de 50% nas taxas municipais, com exceção das taxas relativas a operações de
loteamento. Nas licenças de obras a redução abrangerá exclusivamente licenças de construção
referentes a moradias unifamiliares;
d) Apoio para realização de obras de reparação, beneficiação e eliminação de barreiras arquitetónicas
em habitação própria e permanente e isenção de taxas relativas a esses mesmos processos, nos
termos do Capítulo II do presente Regulamento;
6
e) Apoio financeiro para prolongamento de ramais elétricos, nos termos do Capítulo II do presente
Regulamento;
f) Realização de projetos e acompanhamento técnico, pelos serviços competentes da Câmara
Municipal, de obras de beneficiação, reconstrução, recuperação ou conservação, elaborados com
respeito por todas as normas em vigor sobre a edificação nos tennos do Capítulo H do presente
Regulamento;
g) Redução de 50% na utilização das piscinas municipais (interior e exterior) e na utilização das
instalações desportivas do Município, desde que a prática seja individual;
h) Redução de 50% na taxa devida pelas fotocópias (em todo o formato de papel e cor) e impressões
solicitadas nos serviços da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar, até ao limite de 50
exemplares por mês;
i) Apoio a alunos do ensino superior, nos tennos do Capítulo III do presente Regulamento;
j) Apoio aos alunos do ensino pré-escolar e 1. 0 Ciclo do Ensino Básico, nos termos do Capítulo IV
do presente Regulamento;
k) Apoio aos alunos do ensino secundário ao nível dos passes escolares nos termos do Capítulo IV
do presente Regulamento;
1) Comparticipação de 25% na parte que cabe ao utente (idosos, deficientes ou incapacitados) na
aquisição, mediante receita médica, de medicamentos comparticipados pelo Serviço Nacional de
Saúde;
m) Comparticipação de 20% na parte que cabe ao utente (deficiente ou incapacitado) na aquisição de
equipamentos e próteses de apoio à autonomia do deficiente;
n) Comparticipação de 20% na parte que cabe ao utente sobre os preços praticados em consultas e
tratamentos, com prescrição médica, a realizar mediante protocolos a estabelecer nos termos do
Capítulo VII do presente Regulamento;
o) Aos titulares do cartão portadores de deficiência será ainda concedida isenção de pagamento da
taxa nas zonas de estacionamento de duração limitada e utilização onerosa;
P) Viajar gratuitamente nos autocarros municipais, durante o ano letivo e desde que a lotação o
permita;
€1) Apoio a idosos em situação de isolamento social para cedência de equipamentos de teleassistência
nos termos do Capítulo VI do presente Regulamento;
r) Apoio para atribuição de subsídio de renda para habitação nos termos do Capítulo VIII do
presente Regulamento.
7
2. Para usufruir do benefício constante da alínea o), devem os titulares do cartão apresentar, para
além dos documentos previstos no artigo 3.° do presente Regulamento, o dístico de identificação
de deficiente motor, emitido pelo IMTT.
3. Para efeitos do disposto na alínea o), o portador do cartão deve, aquando do pedido, identificar
todos os veículos que possui, apresentando, para o efeito, o respetivo documento único automóvel
ou documento equivalente.
4. O total de comparticipações mencionadas nas alíneas 1), m) e n) do n.° 1 não poderão exceder,
anualmente, por utente, € 250,00 (duzentos e cinquenta euros).
5. O limite máximo de comparticipação por utente será anualmente revisto pela Câmara Municipal
de Vila Pouca de Aguiar, de acordo com a disponibilidade financeira da mesma e publicitado nos
locais de costume.
6. As comparticipações previstas nas alíneas 1), m) e n) do n.° 1 serão pagas aos beneficiários, em
datas a publicitar, mediante a entrega no Serviço de Atendimento ao público da Câmara Municipal
de Vila Pouca de Aguiar de fotocópias de receita médica e do respetivo recibo emitido pela
farmácia ou ortopedia e do recibo emitido pela Clínica, o qual deverá especificar os
medicamentos, equipamentos e/ou próteses prescritos, consulta e/ou tratamentos médicos.
Artigo 7.°
Obrigações dos beneficiários
Os portadores do Cartão Social obrigam-se a:
a) Informar a Câmara Municipal, por escrito e num prazo máximo de 15 dias úteis, das alterações de
domicílio, bem como das alterações da situação socioeconómica declarada;
b) Não permitir o uso do cartão por terceiros;
c) Informar a Câmara Municipal sempre que ocorra perda, roubo ou extravio do cartão;
d) Devolver o cartão aos serviços do Município de Vila Pouca de Aguiar, sempre que perca o direito
de uso.
Artigo 8.°
Validade e renovação do cartão
1. O cartão tem a validade de um ano a partir da data da sua emissão, podendo ser renovado, a
pedido do interessado, por iguais períodos.
2. A renovação do cartão deve ser solicitada com a antecedência mínima de 30 dias em relação ao
termo do prazo de validade, mediante prova de verificação dos requisitos de que depende a sua
atribuição, em conformidade com o artigo 2.° do presente Regulamento.
8
Artigo 9.°
Caducidade do cartão
O cartão caduca:
1. No termo do prazo de validade, se não for requerida a sua renovação, nos termos previstos no n.° 2
do artigo anterior;
2. Quando deixem de se verificar os requisitos de que depende a respetiva atribuição, nomeadamente
no que diz respeito à composição e residência do agregado familiar.
Artigo 10.°
Extravio
Os titulares do cartão obrigam-se a comunicar de imediato à Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar
a perda, o furto ou extravio do cartão.
9
CAKTULO II
APOIO À HABITAÇÃO DEGRADADA PARA ESTRATOS SOCIAIS DESFAVORECIDOS NO MUNICH)I0 DE VILA
POUCA DE AGUIAR
Artigo 11. 0
Objeto e âmbito
O presente capítulo procede à definição dos critérios para a concessão de apoio à recuperação de
habitação própria e permanente degradada, a ser atribuído a estratos sociais carenciados que residam no
Concelho de Vila Pouca de Aguiar.
Artigo 12.°
Natureza dos Apoios
1. Os apoios a que se refere o artigo anterior destinam-se a habitações que tenham comprometidas as
suas condições funcionais, abrangendo as seguintes situações:
a) Obras de recuperação de habitações degradadas, através de melhoramentos na cobertura, paredes e
caixilharia; criação de espaços funcionais, nomeadamente, instalações sanitárias e cozinhas e/ou
adaptações no espaço funcional; adaptações que facilitem a acessibilidade à habitação,
nomeadamente, a construção de rampas; instalação de redes de água, saneamento e/ou eletricidade
no interior da habitação;
b) Ações para melhoria de condições de segurança e conforto de pessoas em situação de dificuldade
ou risco, relacionados com a mobilidade e ou segurança no domicilio, decorrente do processo de
envelhecimento e ou doenças crónicas debilitantes e/ou portadores de deficiência fisica ou motora.
2. A título excecional, poderão ser comparticipadas as reconstruções de habitações destruídas ou
parcialmente destruídas por circunstâncias imprevisíveis, como calamidades e incêndios.
3. A situação prevista no n.° anterior será analisada pelos serviços competentes do Município de Vila
Pouca de Aguiar, e decidida casuisticamente mediante proposta fundamentada daqueles serviços.
Artigo 13°
Destinatários
1. Os apoios previstos no artigo anterior destinam-se a agregados familiares que reúnam
cumulativamente as seguintes condições:
a) Tenham residência permanente na área do Município de Vila Pouca de Aguiar há pelo menos
cinco anos e que nele estejam recenseados;
10
b) Tenham um rendimento per capita igual ou inferior a 80% do Indexante de Apoios Sociais (IAS);
c) Não serem proprietários de qualquer outro prédio urbano.
2. O cumprimento dos requisitos previstos no n.° anterior não constitui, em caso algum, garantia da
obtenção do apoio, cabendo à Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar apreciar cada situação
em concreto, ponderando todos fatores que considere relevantes para a concessão do apoio.
Artigo 14°
Documentação a apresentar
O requerimento de candidatura deverá ser acompanhado dos seguintes documentos:
1. Fotocópias dos Bilhetes de Identidade/Cartão do Cidadão de todos os membros do agregado
familiar;
2. Declaração emitida pela Junta de Freguesia competente, da qual conste a composição do agregado
familiar do requerente e o tempo de residência do mesmo na área do Concelho de Vila Pouca de
Aguiar, o número do Cartão de eleitor e a data da respetiva emissão;
3. Fotocópia simples da declaração modelo 3 do imposto sobre o rendimento de pessoas singulares
do último ano fiscal ou declaração de isenção emitida pelo Serviço de Finanças;
4. Certidão das Finanças comprovativa do registo dos imóveis em nome dos elementos que
compõem o agregado familiar;
5. Declaração sob compromisso de honra do requerente sobre a verdade de todas as declarações
prestadas no requerimento de candidatura, autorizando a Câmara Municipal a recorrer à Direção
Geral dos Impostos e à Segurança Social para efeito de confirmação de valores declarados;
6. Outros documentos que sejam solicitados, tendo em vista a boa análise e decisão do processo de
candidatura.
Artigo 15°
Apoios
1. Os apoios a conceder consistem na comparticipação em obras consideradas prioritárias, através do
fornecimento de materiais de construção ou atribuição de um subsídio, após efetuada a respetiva
avaliação técnica e elaboração de mapa de medições e orçamento.
2. Os apoios poderão ainda consistir na realização de projetos e acompanhamento técnico, pelos
serviços competentes da Câmara Municipal, de obras de beneficiação, reconstrução, recuperação
ou conservação, elaborados com respeito por todas as normas em vigor sobre a edificação.
11
Artigo 16°
Montante dos Apoios
1. O valor dos apoios previstos no presente Capítulo será calculado mediante a avaliação da situação
habitacional e económica do agregado familiar do requerente e não poderá ultrapassar os €
5.000,00 (cinco mil euros), assumindo a modalidade de apoio único.
2. Em situações devidamente fundamentadas, poderão ser aprovados pela Câmara Municipal
montantes superiores a € 5.000,00 (cinco mil euros), não podendo estes em caso algum, exceder o
valor de € 7.000,00 (sete mil euros).
Artigo 17°
Procedimentos
A atribuição dos apoios previstos no presente Capítulo depende da verificação das seguintes condições:
1. Da situação de carência, através de um estudo socioeconómico prévio, composto de entrevista,
visita domiciliária e relatório social, realizado pelo Gabinete de Acão Social da Câmara Municipal
de Vila Pouca de Aguiar.
2. Da verificação das condições existentes pelos serviços técnicos da Câmara, os quais elaborarão o
mapa de medições e orçamento respeitante às obras necessárias.
3. Os trabalhos a efetuar serão da responsabilidade do beneficiário e do empreiteiro que o mesmo
designar.
Artigo 18°
Competência
A competência para atribuição dos apoios previstos no presente Capítulo é da Câmara Municipal, com
faculdade de delegação no Presidente da Câmara Municipal, podendo este subdelegar.
12
CAPÍTULO III
ATRIBUIÇÃO DE BOLSAS DE ESTUDO E DE MÉRITO A ALUNOS DO ENSINO SUPERIOR
Artigo 19.°
Objeto
1. O presente Capítulo visa estabelecer o regime e os princípios gerais de atribuição de bolsas de
estudo, por parte da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar, a alunos que ingressem ou
frequentem estabelecimentos de ensino superior público, particular ou cooperativo devidamente
homologados, com reconhecido mérito escolar e cuja situação económica do agregado familiar
assim o justifique.
2. Entende-se por estabelecimento de ensino superior todo aquele que ministra cursos aos quais seja
conferido o grau académico de licenciatura e designadamente:
a) Universidades;
b) Institutos Politécnicos;
c) Institutos Superiores.
Artigo 20.°
Regras gerais
1. A Câmara Municipal divulgará o período de abertura das candidaturas a bolsas de estudo e fixará
a verba global a atribuir em cada ano letivo, de acordo com a disponibilidade financeira da
autarquia.
2. O valor unitário de cada bolsa, calculada em nove mensalidades, será fixado em 50%, 40%, 30%,
20% e 10% do IAS para o ano de início do ano letivo.
3. A Bolsa a conceder será paga em duas prestações, uma aquando da deliberação da sua atribuição e
a restante em Maio, após a apresentação de declaração emitida pelo estabelecimento de ensino
comprovativa da continuação de frequência no curso.
4. A atribuição da bolsa não pode exceder o número de anos definido no plano de estudo do curso,
salvo por motivos de força maior devidamente justificados.
5. O valor da bolsa de estudo a atribuir pela Câmara Municipal é ajustado, não podendo o somatório
das bolsas ultrapassar mensalmente o montante correspondente ao valor mensal do IAS.
Artigo 21.°
Candidaturas
1. Para efeitos de instrução do pedido é necessária a apresentação dos seguintes documentos:
13
a) Requerimento dirigido ao Presidente da Câmara a solicitar a atribuição da bolsa ou a sua
renovação;
b) Cópia do cartão do cidadão/bilhete de identidade, cartão de contribuinte, e cartão de eleitor do
candidato;
c) Declaração do estabelecimento de ensino que frequenta, comprovativa do aproveitamento no ano
anterior, salvo tratando-se de alunos que pela primeira vez se inscrevem no ensino superior;
d) Comprovativo de matrícula no ensino superior, com indicação do curso e ano;
e) Declaração dos Serviços Sociais do Estabelecimento de Ensino a comprovar a situação de
bolseiro;
f) Declaração passada pela Junta de Freguesia da sua residência, comprovativa do número de
pessoas que compõem o agregado familiar, o tempo de residência na área do Município e o
número do Cartão de eleitor;
g) Documento comprovativo da situação de estudante dos irmãos e o ano que frequentam;
h) Documento comprovativo do escalão do abono de família;
i) Ultima declaração de IRS de todos os elementos que constituem o agregado familiar, bem como
nota de liquidação, ou declaração de isenção emitida pelos serviços de finanças locais;
j) Documento emitido pelo Centro de Emprego da área de residência, para as situações de
desemprego;
k) Documento da Segurança Social comprovativo da existência de RSI ou outros subsídios;
1) Histórico da situação contributiva, emitido pelo Segurança Social, para as domésticas, produtores
e assalariados agrícolas.
m) Certidão passada pelo Serviço de Finanças relativamente aos prédios urbanos e rústicos registados
a favor de qualquer um dos elementos do agregado familiar.
2. Os candidatos podem ainda juntar outros elementos que julguem essenciais para a apreciação do
pedido.
3. A comissão técnica pode solicitar outros documentos que julgue pertinentes para um melhor
conhecimento da situação económica do agregado familiar do candidato.
Artigo 22.°
Admissão a concurso
Têm condições de admissão ao concurso, para atribuição de bolsas de estudo, os candidatos que,
cumulativamente, reúnam os seguintes requisitos:
a) Ser de nacionalidade portuguesa;
b) Residir no concelho há, pelo menos, cinco anos;
14
c) Estarem recenseados no Concelho de Vila Pouca de Aguiar;
d) Estarem inscritos e frequentarem curso superior ou equiparado;
e) Terem obtido aproveitamento escolar no ano anterior ao da candidatura a bolsa de estudo, salvo
interrupção dos estudos por motivos de força maior, devidamente justificados e comprovados, os
quais serão apreciados caso a caso pela Câmara Municipal;
f) Não serem detentores de habilitação ou curso equivalente àquele que pretendam frequentar;
g) Terem até 25 anos de idade;
h) Estarem matriculados no regime ordinário;
i) Ser bolseiro no Estabelecimento de ensino respetivo.
2. O facto do candidato ser admitido a concurso não lhe confere o direito à bolsa.
3. Em cada ano letivo é efetuada uma reapreciação das candidaturas apresentadas.
Artigo 23.°
Critérios para atribuição de Bolsas
1. Na atribuição das bolsas deverão ser observados prioritariamente os segiiintes critérios, por ordem
de importância:
a) Situação socioeconómica do agregado familiar (avaliada com base no cálculo da capitação);
b) Número de irmãos estudantes;
c) Melhor classificação obtida no ano letivo anterior ou, tratando-se de estudantes matriculados pela
vez no ensino superior, melhor média obtida para ingresso.
2. As situações sociofamiliares que suscitem dúvidas serão ser objeto de uma análise qualitativa por
parte dos serviços da Câmara Municipal, que se sobreporá ao disposto no n.° 1 do presente artigo.
Artigo 24.°
Apreciação
A preparação e análise das candidaturas às bolsas de estudo será efetuada por uma comissão técnica,
composta por três elementos, a designar pelo Presidente da Câmara Municipal.
Artigo 25."
Exclusão
Serão liminarmente excluídos os candidatos que:
a) Não apresentem todos os documentos referidos no n° 1 do artigo 21. 0 ;
b) No último ano letivo não tenham obtido aproveitamento escolar;
c) Prestem falsas declarações ou tentem, de qualquer forma, falsear o resultado.
15
Artigo 26.°
Procedimentos
1. As candidaturas, devidamente instruídas, deverão dar entrada na Câmara Municipal de 01 a 30 de
Novembro de cada ano letivo correspondente.
2. A seleção e comunicação dos resultados das candidaturas apresentadas terá lugar durante o mês de
Janeiro do ano letivo correspondente.
3. Os interessados poderão apresentar reclamações sobre os resultados para a comissão técnica.
4. A comissão técnica apreciará as reclamações, e durante o mês de Fevereiro apresentará à Câmara
Municipal a lista definitiva, bem como a proposta do montante global das bolsas a atribuir.
5. Na primeira reunião ordinária após a elaboração da lista definitiva com os resultados, a Câmara
Municipal deliberará sobre a sua aprovação, bem como sobre o montante mensal a atribuir a cada
bolseiro.
Artigo 27.°
Deveres dos bolseiros
Constituem deveres dos bolseiros:
a) Prestar com verdade todas as informações que lhe forem solicitadas;
b) Informar a Câmara, no prazo de 15 dias, da eventual mudança de curso ou de estabelecimento de
ensino, situação esta que obrigará sempre a uma reapreciação do pedido;
c) Manter a Câmara informada do aproveitamento escolar;
d) Informar a Câmara sempre que haja modificação das condições económicas do bolseiro ou do
agregado familiar.
Artigo 28.°
Anulação das bolsas de estudo
Consideram-se fatores determinantes da anulação das bolsas de estudo atribuídas os seguintes:
a) Internipção dos estudos por qualquer motivo;
b) Mudança de residência do bolseiro para fora do concelho de Vila Pouca de Aguiar;
c) Alteração significativa dos rendimentos do agregado familiar;
d) Não cumprimento dos deveres constantes no artigo 27° do presente Regulamento.
16
Artigo 29.°
Definições
Agregado familiar do estudante — é o conjunto de pessoas constituído pelo estudante e pelos que
com ele vivem habitualmente em comunhão de habitação e rendimento numa das seguintes
modalidades:
a) Agregado Familiar de origem — o estudante e o conjunto dos ascendentes ou encarregados de
educação e demais parentes vivendo habitualmente em comunhão de habitação e rendimento;
b) Agregado familiar constituído — o estudante e o cônjuge, descendentes e demais parentes vivendo
habitualmente em comunhão de habitação e rendimento.
c) Agregado familiar unipessoal — o estudante com residência habitual fora do agregado familiar de
origem que, comprovadamente, disponha de rendimentos, advindos de bens próprios ou de
trabalho, bastantes para a sua manutenção (incluindo as despesas com habitação), ainda que
insuficientes para custear os seus estudos, e que expressamente o requeira.
2. Rendimentos — Conjunto de todos os rendimentos anuais ilíquidos dos elementos do agregado
familiar, qualquer que seja a sua origem e natureza.
3. Capitação média mensal — É o resultado do cálculo da seguinte expressão:
C = R — (I+H+S)/AF/12
C — Capitação média mensal
R — Rendimento anual bruto que deverá inclui valor da nota de liquidação
I — Impostos pagos anualmente
H — Encargos anuais com habitação, até ao limite máximo de 40%, de um montante de 5.000 €
S — Encargos com a saúde
AF — Número de pessoas que compõe o agregado familiar.
17
CAPITULO IV
AçÃo SOCIAL ESCOLAR DO MUNICÍPIO DE VILA POUCA DE AGUIAR
Artigo 30.°
Âmbito de aplicação
1. O presente capítulo traduz a implementação de apoios socioeducativos e económicos, que
promovem a igualdade de oportunidades no acesso universal à escola e no combate às diversas
formas de exclusão social e escolar, criando condições para a realização de aprendizagens por
parte de todos alunos.
2. Os apoios previstos no presente capítulo constituem uma modalidade de apoio socioeducativo e
económico, destinado aos alunos e crianças, residentes no concelho de Vila Pouca de Aguiar,
inseridos em agregados familiares cuja situação económica determina a necessidade de
comparticipações, para fazer face aos encargos com refeições, livros e outro material necessário
ao prosseguimento da sua escolaridade.
Artigo 31.°
Natureza e Destinatários dos Apoios
1. Os auxílios económicos destinam-se ao apoio na aquisição de material escolar, no que concerne
exclusivamente ao 1. 0 Ciclo e à comparticipação das refeições, no que respeita ao Ensino Pré-
escolar e 1.° Ciclo.
2. Na escolaridade não obrigatória, os alunos serão apoiados ao nível dos passes escolares.
Artigo 32.°
Critérios de atribuição
1. Os apoios previstos no presente capítulo são determinados pelo posicionamento do agregado
familiar nos escalões de rendimento para atribuição de abono de família, com base no artigo 10. 0
do Decreto -Lei n.° 55/2009, de 2 de Março.
2. Têm direito a beneficiar dos apoios, os alunos pertencentes aos agregados familiares integrados
nos 1. 0 e 2.° escalões de rendimentos determinados para efeitos de atribuição do abono de família.
3. Em caso de dúvidas sobre os rendimentos efetivamente auferidos, serão desenvolvidas as
diligências consideradas necessárias ao apuramento da situação socioeconómica do agregado
familiar do aluno.
18
4. Aos alunos com Necessidades Educativas Especiais, de carácter permanente e devidamente
comprovadas, que requeiram apoio no âmbito da Ação Social Escolar, será atribuído escalão A no
que respeita aos Auxílios Económicos — alimentação e material escolar, em conformidade com o
artigo 32.° do Decreto -Lei n.° 55/2009, de 02 de Março.
5. Os apoios serão atribuídos em conformidade com a seguinte tabela:
ESCALÃO
ABONO DE
FAMÍLIA
ESCALÃO ASE
COMPARTICIPAÇÃO DO MUNICÍPIO
ALIMENTAÇÃO PASSES
ESCOLARES
MANUA1S
ESCOLARES
1 A 100% De acordo com
o definido
anualmente pelo
Município 2 B 50%
6. A comparticipação para a aquisição de manuais escolares apenas é válida para as candidaturas
efetuadas até ao final do mês de Outubro.
Artigo 33.°
Prazos
1. Acão Social Escolar
1. Os encarregados de educação interessados em usufruir do apoio concedido no âmbito dos auxílios
económicos deverão efetuar as candidaturas nos respetivos estabelecimentos de
ensino/Agrupamentos de escolas, dentro dos prazos de fixados pelos mesmos.
2. Os Agrupamentos deverão remeter aos serviços de Ação Social do Município de Vila Pouca de
Aguiar até 30 de Junho, todas as candidaturas apresentadas.
3. O Município enviará aos Agrupamentos de Escolas, até ao final do mês de Agosto, as listagens
aprovadas com os resultados.
4. Expirado o prazo de remessa das candidaturas à Câmara Municipal pelos Agrupamentos de
escolas, apenas poderão ser recebidas candidaturas que obedeçam às seguintes situações:
a) Transferências de alunos;
b) Alteração significativa das condições socioeconómicas do agregado familiar.
19
Passes Escolares
1. Os encarregados de educação/alunos interessados em solicitar isenção de passe escolar deverão
efetuar o pedido nos respetivos estabelecimentos de ensino/Agrupamentos de Escolas ou no
Serviço de Atendimento ao Público da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar, até 15 de
Setembro, podendo este prazo ser prorrogado por um período de quinze dias.
2. O pedido realizado fora da data mencionada no n.° 1, apenas produzirá efeitos no trimestre
seguinte.
3. O passe escolar apenas será entregue ao encarregado de educação/aluno após decisão sobre o
pedido de isenção realizado.
4. Sempre que ocorram alterações ao escalão do abono de família, haverá lugar à reavaliação do
pedido de isenção anteriormente efetuado.
Artigo 34.°
Situações excecionais
1. São consideradas situações excecionais:
a) Alunos que residam no Concelho mas que recebam abono de família de outro país;
b) Alunos que se encontrem a residir no concelho em situação de ilegalidade, matriculados
condicionalmente;
c) Alunos cujos agregados familiares tenham uma situação socioeconómica precária.
2. Os encarregados de educação dos alunos que se encontrem nas situações referidas no n.° anterior,
deverão fazer prova dos seus rendimentos, através da entrega dos seguintes documentos:
a) Declaração de IRS e Nota de Liquidação ou certidão de isenção;
b) Documento comprovativo da situação de desemprego, passada pelo Centro de Emprego;
c) Histórico de salários da Segurança Social para as Domésticas, produtores e assalariados agrícolas;
d) Comprovativo do RSI ou outros eventuais subsídios.
Artigo 35.°
Exclusão de Candidaturas
Na ausência dos comprovativos que permitam avaliar a situação do aluno e do seu agregado familiar, será
enviado ofício ao encarregado de educação a solicitar a apresentação dos documentos em falta, os quais
deverão ser apresentados num prazo de (cinco) 5 dias, a partir da data da receção do ofIcio, sob pena de
exclusão da candidatura.
20
Artigo 36.°
Formulários
Os formulários de candidatura (anexo II — Ação Social Escolar e anexo III — Pedido de Isenção de
Passes Escolares) devem ser acompanhados de declaração da Segurança Social — ou outra entidade
competente — comprovativa do posicionamento do agregado familiar nos Escalões do Abono de Família.
21
CAPITULO V
AP010 Às IPSS's DO CONCELHO DE VILA POUCA DE AGUIAR
Artigo 37.°
Finalidade
O presente capítulo rege os termos e as condições em que serão concedidos apoios financeiros às
Instituições Particulares de Solidariedade Social, adiante abreviadamente designadas por 1PSS's, que
operam no Concelho de Vila Pouca de Aguiar, bem como as contrapartidas a que as referidas instituições
ficam obrigadas.
Artigo 38.°
Situações da Comparticipação Financeira - Valências
1. A comparticipação financeira para a valência Serviço de Apoio Domiciliário, corresponde à
prestação de cuidados individualizados e personalizados no domicilio, a indivíduos e famílias que,
por motivo de doença, deficiência ou outro impedimento, não possam assegurar temporária ou
permanentemente, a satisfação das suas necessidades básicas e/ou atividades da vida diária.
(prestação de cuidados de higiene e conforto, arrumação e pequenas limpezas no domicilio,
confeção, transporte e/ou distribuição de refeições e tratamento de roupas), durante os sete dias
semanais.
2. A comparticipação financeira para a valência Centro de Dia corresponde à resposta social
desenvolvida em equipamento, que consiste na prestação de um conjunto de serviços que
contribuem para a manutenção dos idosos no seu meio sociofamiliar.
3. A comparticipação financeira para a valência Centro de Convívio corresponde à resposta social
desenvolvida em equipamento, de apoio a atividades sócio recreativas e culturais, organizadas e
dinamizadas com participação ativa das pessoas idosas de uma comunidade.
4. A comparticipação financeira para a valência Lar corresponde à resposta social desenvolvida em
alojamento coletivo, de utilização temporária ou permanente, para idosos em situação de maior
risco de perda de independência e/ou de autonomia.
5. A comparticipação financeira para a valência Creche corresponde à resposta social desenvolvida
em equipamento de natureza socioeducativa, que se destina a acolher crianças de idades
compreendidas entre os 3 meses e os 3 anos, durante o período diário correspondente ao
impedimento dos pais ou da pessoa que tenha a sua guarda de facto, vocacionado para o apoio à
criança e à família.
22
6. A comparticipação financeira para a valência Jardim-de-infância corresponde à resposta
desenvolvida em equipamento, vocacionada para o desenvolvimento da criança, proporcionando-
lhe atividades educativas e atividades de apoio à família.
7. A comparticipação financeira para a valência Centro de Atividades de Tempos Livres corresponde
à resposta social desenvolvida em equipamento ou serviço, que proporciona atividades de lazer a
crianças e jovens a partir dos 6 anos, nos períodos disponíveis das responsabilidades escolares e
de trabalho, desenvolvendo-se através de diferentes modelos de intervenção, nomeadamente
acompanhamento/inserção, prática de atividades específicas e multiactividades.
Artigo 39.°
Comparticipação Financeira
O valor da comparticipação financeira é constituído por uma componente fixa, por instituição, e outra
variável, por utente, definida de acordo com o previsto nos números seguintes:
1. LAR
Comparticipação Fixa — € 169,26 (cento e sessenta e nove euros e vinte e seis cêntimos)
Comparticipação Variável — € 5,92 (cinco euros e noventa e dois cêntimos)
2. SAD
Comparticipação Fixa — € 115,09 (cento e quinze euros e nove cêntimos)
Comparticipação Variável — € 4,03 (quatro euros e três cêntimos)
3. CENTRO DIA
Comparticipação Fixa — € 49,98 (quarenta e nove euros e noventa e oito cêntimos)
Comparticipação Variável — € 1,75 (um euro e setenta e cinco cêntimos)
4. CENTRO CONVÍVIO
Comparticipação Fixa — € 24,32 (vinte e quatro euros e trinta e dois cêntimos)
Comparticipação Variável — € 0,85 (oitenta e cinco cêntimos)
5. CRECHE
Comparticipação Fixa — € 116,89 (cento e dezasseis euros e oitenta e nove cêntimos)
Comparticipação Variável — € 4,09 (quatro euros e nove cêntimos)
6. JARDIM DE INFÂNCIA
Comparticipação Fixa — € 30,55 (trinta euros e cinquenta e cinco cêntimos)
Comparticipação Variável — € 1,07 (um euro e sete cêntimos)
7. ATL
Comparticipação Fixa — € 30,15 (trinta euros e quinze cêntimos)
Comparticipação Variável — € 1,05 (um euro e cinco cêntimos)
23
Artigo 40.°
Apoios a Conceder
A Câmara Municipal atribuirá as comparticipações financeiras mensalmente, mediante a apresentação de
mapa semestral por parte das IPSS's, com informação relativa aos utentes apoiados nas respetivas
valências.
Artigo 41.°
Obrigações das IPSS's
As 1PSS 's obrigam-se a:
1. Desenvolver as respetivas valências, no estrito cumprimento do quadro legal aplicável;
2. Apresentar à Câmara Municipal um mapa semestral com informação referente ao n.° de valências,
serviços prestados e beneficiários abrangidos.
Artigo 42.°
Formalização dos apoios
1. Os apoios a conceder, bem como demais direitos e obrigações das partes, serão objeto de
celebração de protocolo.
2. O protocolo terá a duração de 12 (doze) meses, renovável por iguais períodos, se não cessar a sua
vigência por qualquer dos motivos previstos no artigo seguinte.
Artigo 43.°
Cessação da vigência do Protocolo
1. O incumprimento, por uma das partes, dos deveres resultantes do presente Protocolo confere à
outra parte o direito de o denunciar.
2. Confere ainda o direito à denúncia do protocolo a ocorrência de quaisquer circunstâncias que, pela
sua natureza, inviabilizem a vigência do mesmo.
3. A denúncia só se torna efetiva mediante comunicação expressa à outra parte, feita por carta
registada com aviso de receção, devidamente fundamentada dos motivos a ela subjacentes.
4. O protocolo cessa ainda por mútuo acordo dos outorgantes.
24
CAPITULO VI
AP010 A IDOSOS EM SITUAÇÃO DE ISOLAMENTO SOCIAL PARA CEDÊNCIA DE EQUIPAMENTO DE
TELEASSISTÊNCIA
Artigo 44.°
Teleassistência
1. A Teleassistência é um serviço telefónico que visa melhorar a qualidade de vida e segurança dos
seus utentes.
2. A Teleassistência abrange um conjunto de serviços de resposta que é suportado por equipamentos
disponibilizados ao Utente de forma a assegurar o pronto auxílio, sempre que solicitado.
Artigo 45.°
Funcionamento geral do Serviço
1, O Serviço de Teleassistência funciona 24 horas/dia, 365 dias/ano, através de um terminal fixo ou
móvel, onde o Utente, através de um botão de emergência, aliado a um telefone de alta voz, pode
falar, ser localizado e identificado pelo operador, o qual faz a avaliação imediata da situação,
dando a resposta mais adequada.
2. O operador após averiguar a razão e as características do alarme pode:
a) Contactar familiares ou vizinhos e Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS's) de
forma a prestarem a devida assistência;
b) Proceder ao envio urgente de médicos, enfermeiros, ambulâncias, polícia, bombeiros, amigos ou
outras pessoas que possam prestar auxílio ao utente;
c) Efetuar assessoria médica por telefone, informação sobre clínicas, hospitais, farmácias de serviço.
Artigo 46.°
Beneficiários
Poderão beneficiar do serviço previsto no presente capítulo os indivíduos de idade igual ou superior a 65
anos, que residam no Concelho de Vila Pouca de Aguiar, desde que se verifiquem as seguintes situações:
a) Tenham algum grau de incapacidade;
b) Sejam autónomos e vivam em situação de isolamento ou com necessidades de segurança.
25
Artigo 47.°
Regimes
1. O serviço de teleassistência a idosos encontra-se disponível através de:
a) Regime Subsidiado: A Câmara Municipal assume as despesas do serviço de teleassistência dos
beneficiários de Cartão Social do Município e que se enquadrem no previsto no artigo anterior;
b) Regime Geral (não subsidiado): Os idosos que não beneficiem do Cartão Social do Município,
mas que se enquadrem no previsto no artigo anterior e que queiram beneficiar do serviço de
teleassistência, poderão solicitar à Câmara Municipal o serviço, ficando, no entanto, a seu cargo as
despesas inerentes ao mesmo.
2. O pedido do serviço de teleassistência não confere por si só o direito à atribuição do mesmo.
Artigo 48.°
Processo de seleção
1. A avaliação das situações será efetuada pelo Gabinete de Acão Social.
2. Os idosos serão selecionados de acordo com as seguintes prioridades:
a) Grau de isolamento;
b) Grau de dependência;
c) Valor do rendimento per capita do respetivo agregado familiar.
Artigo 49.°
Cessação do Serviço
O Serviço de teleassistência cessa por:
a) Morte do beneficiário;
b) Deixem de estar reunidas as condições previstas no artigo 46.°.
26
CAPITULO VII
COLABORAÇÃO ENTRE O MUNICÍPIO DE VILA POUCA DE AGUIAR E CLÍNICAS DE SAÚDE
Artigo 50.°
Âmbito
O presente capítulo estabelece os princípios gerais, condições de utilização, e acesso aos apoios
concedidos pela Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar, no âmbito da saúde, através da
comparticipação nos custos das consultas e tratamentos médicos dos munícipes, bem como da celebração
de protocolos com clínicas de saúde, no sentido de conferir vantagens aos beneficiários dos apoios.
Artigo 51.°
Beneficiários
São beneficiárias dos apoios previstos no presente capítulo todas as pessoas residentes no Concelho de
Vila Pouca de Aguiar.
Artigo 52.°
Condições
1. As Clinicas aderentes comprometem-se a proceder a um desconto, de valor acordado com a
Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar, diretamente ao utente.
2. A Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar, para além do desconto efetuado pelas Clínicas
aderentes, compromete-se a apoiar 20% do valor não comparticipado por outras entidades, aos:
a) Portadores de Cartão Social;
b) Agregados familiares cujo rendimento per capita seja igual ou inferior a 80% do IAS.
3. Para efeitos da atribuição dos apoios previstos no presente capítulo, consideram-se as seguintes
especialidades:
a) Oftalmologia (abrange a consulta, bem como a aquisição de óculos e lentes);
b) Medicina dentária;
c) Fisiatria;
d) Termalismo;
e) Ginecologia/obstetrícia;
f) Pediatria;
g) Neurocirurgia;
h) Neurologia;
i) Otorrinolaringologia;
27
j) Pneumologia;
k) Psicologia Clínica;
1) Psiquiatria;
m) Reumatologia;
n) Urologia;
o) Gastrenterologia;
p) Cardiologia.
4. A comparticipação mencionada no n.° 2 será paga ao utente, em datas a fixar e implica que o
utente faça prova, junto do Serviço de Atendimento ao Público da Câmara Municipal de Vila
Pouca de Aguiar do recibo emitido pela Clínica.
5. O total de comparticipações mencionadas no n.° 2 não poderá exceder, anualmente, por utente, o
montante de € 250,00 (duzentos e cinquenta euros) e, por agregado familiar, o montante de €
1.000,00 (mil euros).
28
CAPITULO VIII
APOIO PARA ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIO DE RENDA PARA HABITAÇÃO
Artigo 53.°
Objeto
O presente capítulo tem por objeto a atribuição de apoio financeiro com vista ao arrendamento de casas
de habitação, para residência permanente, dos munícipes de estratos sociais desfavorecidos, quando não
lhes seja possível atribuir alojamento em casas de habitação social, propriedade do Município de Vila
Pouca de Aguiar.
Artigo 54.°
Âmbito de Aplicação
1. Podem beneficiar dos apoios previstos no presente capítulo os munícipes que se encontrem nas
condições referidas no artigo 58.° do presente Regulamento e que não sejam beneficiários de
quaisquer outros programas de apoio ao arrendamento.
2. Não poderão beneficiar do disposto no presente documento os arrendatários de fogos de habitação
social do município.
Artigo 55.°
Conceitos
Para efeitos do disposto no presente Capítulo, considera-se:
1. Residência Permanente — a habitação onde o agregado familiar reside de forma estável e
duradoura e que constitui o respetivo domicílio, incluindo o fiscal;
2. Agregado Familiar - o conjunto de pessoas ligadas entre si por vinculo de parentesco, casamento
ou outras situações análogas, desde que vivam em economia comum, nomeadamente:
a) Cônjuge ou pessoa que com o requerente viva em união de facto;
b) Parentes menores ou maiores a cargo;
c) Adotados menores ou maiores a cargo;
d) Os menores que lhe estejam confiados por decisão judicial.
3. Rendimento mensal bruto (RMB) — o quantitativo que resultar da divisão por doze da soma do
rendimento anual bruto, auferido por todos os elementos do agregado familiar;
29
4. Rendimento anual bruto (RAB) — o valor correspondente à soma dos rendimentos anuais brutos,
auferidos por todos os elementos do agregado familiar durante o ano civil anterior, e sem dedução
de quaisquer encargos;
5. Renda — o quantitativo devido mensalmente ao senhorio, pelo uso do fogo para fins habitacionais.
Artigo 56.°
Natureza
Os apoios previstos neste capítulo revestem a natureza de subsídios personalizados, intransmissíveis,
periódicos e insuscetíveis de serem constitutivos de direitos.
Artigo 57.°
Atribuição e Renovação
1. O subsídio de renda é atribuído pelo período de um ano, eventualmente renovável, por igual
período, até ao máximo de três anos consecutivos ou intercalados, podendo ser ajustado sempre
que se verifiquem alterações dos rendimentos do agregado familiar.
2. No caso de atribuição do subsídio de renda a munícipes com idade igual ou superior a 65 anos, a
sua renovação não está sujeita ao limite previsto no número anterior.
3. Os beneficiários do subsídio previsto no presente Regulamento deverão, no prazo de 60 dias
anteriores à cessação do subsídio, apresentar novos documentos comprovativos da sua situação
sócio económica e habitacional, a fim de se proceder à reavaliação da situação.
4. Os agregados familiares que não cumpram o estipulado no número anterior terão o seu subsídio
cancelado no final desse ano, não podendo voltar a solicitá-lo sem que tenha decorrido um prazo
mínimo de 6 meses a contar do término do referido subsídio.
5. A atribuição do subsídio de renda é suportada por rúbrica prevista no orçamento municipal, até ao
limite anual a fixar pela Câmara Municipal.
Artigo 58.°
Condições de acesso
São condições de acesso à atribuição do subsídio de renda:
1. Ter idade igual ou superior a 18 anos;
2. Residir na área do município há, pelo menos, 5 anos ininterruptamente;
3. Estar recenseado no Município de Vila Pouca de Aguiar;
4. Não ser proprietário, usufrutuário ou comodatário de prédio urbano destinado à habitação;
30
5. Não ter o arrendatário ou outro elemento do seu agregado familiar qualquer grau de parentesco
com o senhorio;
6. Não ser beneficiário de qualquer outro programa de apoio ao arrendamento;
7. O rendimento per capita do agregado familiar não ultrapasse 80% do Indexante de Apoios Sociais
(IAS).
8. A Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar poderá exigir ao senhorio a verificação de
condições de segurança e salubridade da habitação arrendada.
Artigo 59.°
Valores máximos
1. Os valores máximos para a renda, por tipologia, coincidem com os valores previstos na Portaria
1190/2010 de 18 de Novembro (a vigorar no ano de 2011) do Programa Porta 65.
2. Os valores máximos definidos no ponto anterior serão atualizados, anualmente, de acordo com os
valores praticados no mercado de arrendamento.
Artigo 60.°
Formalização da candidatura
1. O processo de candidatura é formalizado no Gabinete de Atendimento ao Público do Município,
através de impresso próprio, constante no Anexo IV do presente regulamento,
2. Os documentos necessários à formalização da candidatura constam do anexo referido no n.°
anterior.
Artigo 61.°
Confirmação dos elementos
1. Quando na organização dos processos surjam dúvidas, relativamente aos elementos que dele
devam constar, os serviços do Gabinete de Ação Social solicitam, por escrito, aos interessados o
seu esclarecimento, devendo o mesmo ser prestado no prazo de 5 (cinco) dias sob pena de
arquivamento do processo.
2. Os mesmos serviços poderão ainda, em caso de dúvida, relativamente à autenticidade dos
elementos constantes no requerimento apresentado no processo de candidatura, realizar as
diligências necessárias para averiguar da sua veracidade e solicitar às entidades ou serviços
competentes a confirmação dos referidos elementos.
31
3. Durante o período de concessão do subsídio de renda, o Município de Vila Pouca de Aguiar
reserva-se o direito de efetuar as diligências que considere adequadas tendentes à verificação da
residência no locado.
Artigo 62.°
Apreciação e decisão
1. Os processos de candidatura serão apreciados pelos Técnicos do Gabinete de Acão Social, os
quais elaborarão a informação social devidamente fundamentada.
2. A Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar delibera sobre a atribuição do subsídio, tendo por
base o parecer técnico.
3. A competência prevista no n.° anterior poderá ser delegada no Presidente da Câmara Municipal,
com faculdade de subdelegação.
4. Os candidatos serão notificados da decisão através de oficio registado com aviso de receção para a
morada constante no processo de candidatura.
Artigo 63.°
Cálculo do subsídio
1. O montante do subsídio a atribuir resulta da aplicação da fórmula constante no anexo VIII,
complementado com os fatores previstos na tabela de classificação constante dos anexos VI e VII;
2. O valor do subsídio é calculado a partir de escalões que resultem da relação entre o valor mensal da
renda (RM) paga pelo agregado familiar e o seu rendimento mensal ilíquido (RMI);
3. O valor do subsídio a atribuir não deve em nenhuma situação ultrapassar 80% do valor da renda
mensal, sendo nesses casos o limite máximo a atribuir.
Artigo 64.°
Forma de Pagamento
Aprovada a atribuição do subsídio, o mesmo será pago mensalmente na tesouraria do Município, após
exibição do original do recibo de renda do mês em curso no Gabinete de Ação Social, do qual se extrairá
cópia, comprovando o pagamento efetuado ao senhorio.
Artigo 65.°
Extinção do subsídio
1. O direito ao subsídio extingue-se quando:
a) O arrendatário não efetue o pagamento mensal da renda ao senhorio dentro do prazo acordado;
32
b) Deixem de se verificar os requisitos e condições de atribuição;
c) Cesse, por qualquer uma das formas legalmente admissíveis, o contrato de arrendamento;
d) Se verifique que o arrendatário do subsídio prestou falsas declarações na instrução da sua candidatura.
2. A decisão de extinção do subsídio de arrendamento será sempre precedida de parecer técnico.
3. A situação prevista na alínea d) do número anterior, implica também a restituição de todas as
quantias que tenham sido recebidas, ficando o respetivo beneficiário inibido, durante o prazo de 5
(cinco) anos, de requerer novamente a concessão do subsídio.
4. A prestação de falsas declarações poderá ser comunicada ao Ministério Público para efeitos de
apuramento de responsabilidade criminal, sem prejuízo da responsabilidade civil que ao caso couber.
33
CAPITULO IX
DISPOSIÇÕES F1NAIS E TRANSITÓRIAS
Artigo 66.°
Legislação subsidiária
Em tudo o que não estiver expressamente previsto pelo presente Regulamento, serão de aplicar, com as
necessárias adaptações, as disposições legais que regulam esta matéria e o Código do Procedimento
Administrativo,
Artigo 67.°
Dúvidas e omissões
Os casos omissos e as dúvidas suscitadas na interpretação e aplicação do presente Regulamento, que não
possam ser resolvidas pelo recurso aos critérios legais de interpretação e integração de lacunas, serão
decididos pela Câmara Municipal.
Artigo 68.°
Disposição transitória
Até à aprovação do novo tarifário de abastecimento de água, saneamento de águas residuais e gestão de
resíduos urbanos, mantêm-se em vigor, nesta matéria, as disposições referentes aos benefícios concedidos
aos portadores do cartão social.
Artigo 69.°
Disposições Finais
1. A atribuição de quaisquer apoios ou subsídios previstos no presente Regulamento ficará sempre
condicionada à verificação de condições financeiras e de liquidez para a sua efetiva atribuição.
2. Serão fixados anualmente os montantes máximos totais a atribuir no ano, através de inscrição
orçamental na devida rubrica.
Artigo 70.°
Entrada em vigor
O presente regulamento entra em vigor após a sua publicação nos termos legais, ficando revogadas todas
as disposições regulamentares que com ele estejam em contradição, sem prejuízo do disposto no artigo
68 .°.
34
ANEXO I
Formulário de Candidatura Bolsas de Estudo e de Mérito ao Ensino Superior
1. Dados do Aluno
Nome completo Data de Nascimento
Morada Código Postal Freguesia
B.I. NIF (contribuinte) Telefone Telemóvel
Filiação
(Pai)
(Mãe)
Residência do aluno em tempo de aulas Código Postal Freguesia
2. Estabelecimento de Ensino
Estabelecimento de Ensino Localidade
Telefone
3. Situação Escolar do Aluno
Ano em que matriculou Curso Estabelecimento de Ensino
Média do Ano transato Requereu Bolsa de Estudo no Estabelecimento de Ensino que frequenta?
Sim 1 Não0
35
4. Composição do Agregado
N.° de Elementos
e parentesco Nome
Cartão
de
Eleitor
Idade Profissão
1. Aluno
2.
3.
4.
5.
6.
Confirmação da Junta de Freguesia
Confirma-se a composição do agregado familiar supra mencionado, composto por elementos bem
como que o agregado familiar reside nesta freguesia há mais de 5 anos.
de de
Presidente da Junta de Freguesia (a)
(a) É obrigatório autenticar com carimbo ou selo branco
36
Declaração de Compromisso
Declaro por minha honra assumir inteira responsabilidade pela exatidão de todas as declarações prestadas
e pela autenticidade dos documentos entregues.
de de
O Candidato(a)
37
A preencher pelos serviços da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar
a) Situação Socioeconómica do Agregado Familiar
Tem habitação própria? Sim • Não
Encargos anuais com habitação Não0 € Sim 1
Encargos com a saúde Não0 € Sim 1
Algum dos elementos se encontra desempregado? Sim O Não0
Desde que data?
/ /
Rendimentos do agregado familiar
I.R.S / I.R.0 (Nota de liquidação) €
Pensões e
RSI ou outros subsídios
Histórico da situação contributiva (domestleas, produtores e assalariados agrfeolas) €
Benefícios relativamente aos prédios Urbanos €
Rústicos €
38
Capitação média mensal
C =R- (1+11+ S)—
AfF 12
C — Capitação média mensal
R — Rendimento anual bruto que deverá inclui valor da nota de liquidação
1 — Impostos pagos anualmente
1-1 — Encargos anuais com habitação, até ao limite máximo de 40%, de um montante de 5.000 €
S — Encargos com a saúde
AF — Número de pessoas que compõe o agregado familiar
Avaliação do Gabinete de Ação Social
Avaliação do Júri
39
O PRESENTE FORMULÁRIO DA CANDIDATURA DEVERÁ SER ACOMPANHADO, SOB PENA DA CANDIDATURA NÃO SER
ACEITE PELOS SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL, DOS SEGUINTES DOCUMENTOS:
b) Cópia do bilhete de identidade, cartão de contribuinte, e cartão de eleitor do candidato;
c) Declaração do estabelecimento de ensino que frequenta, comprovando que obteve aproveitamento no
ano anterior, salvo tratando-se de alunos que pela primeira vez se inscrevem no ensino superior;
d) Comprovativo de matrícula no ensino superior, com indicação do curso e ano;
e) Declaração dos Serviços Sociais do Estabelecimento de Ensino a comprovar a situação do estudante;
O Declaração passada pela Junta de Freguesia da sua residência, comprovativa do número de pessoas
que compõem o agregado familiar, o tempo de residência na área do Município e o número do Cartão
de eleitor;
g) Documento comprovativo da situação de estudante dos irmãos e o ano que frequentam;
h) Documento comprovativo do escalão do abono de família;
i) Ultima declaração de IRS/IRC de todos os elementos que constituem o agregado familiar, bem como
nota de liquidação, ou declaração de isenção emitida pelos serviços de finanças locais;
j) Documento emitido pelo Centro de Emprego da área de residência, para as situações de desemprego;
k) Documento da Segurança Social comprovativo da existência de RSI ou outros subsídios;
I) Histórico da situação contributiva, emitido pelo Segurança Social, para as domésticas, produtores e
assalariados agrícolas.
m) Certidão passada pelas Finanças relativamente aos prédios urbanos e rústicos registados a favor de
qualquer um dos elementos do agregado familiar.
Para mais informações contactar os Serviços de Ação Social deste Município ou consultar o respetivo regulamento.
40
ANEXO II
Fonnulário de Candidatura AÇÃO SOCIAL ESCOLAR
Agrupamento Vertical de Escolas de
Escola / Jardim de Infância
Nome completo (em maiúsculas)
Ano que vai frequentar
Transitou de ano: Sim
Não
Data de Nascimento / /
Filiação:
e de
Residência do Agregado Familiar:
Localidade:
Código Postal:
Nome do Encarregado de Educação
Parentesco
Contacto
N° Gral
Paiuteso3 cario alun
1\bar
Profissão awação ase~es
Alum
2
3
4
5
6
N.° de Entrada:
Confirmo que recebi do Encarregado de Educação do aluno
o boletim para atribuição de Subsídio Escolar aos Alunos
de 1." Ciclo do Ensino Básico e Pré-Escolar no ano letivo 20 / 20
Rececionado por
DOCUMENTOS A APRESENTAR
- Declaração onde conste o escalão de atribuição do abono da família emitida pela Segurança Social, ou, no caso
dos trabalhadores da Administração Pública, pelo serviço processador do abono de famílía.
- Outros documentos que a Câmara Municipal considere necessários para o apuramento da situação
socioeconómica do agregado familiar do aluno.
DECLARAÇÃO DE COMPROMISSO
O encarregado de educação assume inteira responsabilidade nos termos da lei, pela exatidão de todas as
declarações constantes deste boletim. Falsas declarações implicam, para além do procedimento legal, imediato
cancelamento dos subsídios atribuídos e reposição dos já recebidos.
Assinatura do Enc. de Educação
Data / /
ESPAÇO RESERVADO AO GABINETE DE ACÇÃO SOCIAL
Escalão do abono de família: Escalão ASE:
Informação do GAS
O Técnico
DESPACHO
Determino incluir o aluno no Escalão /Não Incluir o aluno em qualquer Escalão
Data: / /
O Presidente da Câmara
42
ANEXO III Formulário de Candidatura
PEDIDO ISENÇÃO DE PASSE ESCOLAR
Agrupamento Vertical de Escolas de
Nome completo (em maiúsculas)
Ano que vai frequentar
Transitou de ano: Sim Não
Data de Nascimento
Filiação:
e de
Residência do Agregado Familiar.
Localidade:
Código Postal:
Nome do Encarregado de Educação
Parentesco
Contacto
Galcb
Patuksco ccum aluno
1\brrr
Profissão cu cairação
Ocservaçõs
Alutp
2
3
4
5
6
N.° de Entrada:
Confirmo que recebi do Encarregado de Educação do aluno o
boletim para o pedido de isenção do passe escolar do ano Letivo 2012 / 2013
Rececionado por
43
DOCUMENTOS A APRESENTAR
- Declaração onde conste o escalão de atribuição do abono da família emitida pela Segurança Social, ou, no caso
dos trabalhadores da Administração Pública, pelo serviço processador do abono de família.
- Outros documentos que a Câmara Municipal considere necessários para o apuramento da situação
socioeconómica do agregado familiar do aluno.
DECLARAÇÃO DE COMPROMISSO
O encarregado de educação assume inteira responsabilidade nos termos da lei, pela exatidão de todas as
declarações constantes deste boletim. Falsas declarações implicam, para além do procedimento legal, imediato
cancelamento dos subsídios atribuídos e reposição dos já recebidos.
Assinatura do Enc. de Educação
Data / /
ESPAÇO RESERVADO AO GABINETE DE ACÇÃO SOCIAL
Escalão do abono de família:
Informação do GAS
O Técnico
DESPACHO
Determino Isenção / Redução de 50% / Não conceder apoio, no passe escolar do aluno.
Data: / /
O Presidente da Câmara
44
Nacionalidade: Naturalidade:
Código Postal:
Morada:
Freguesia:
Candidatura n.°
Data de entrega da candidatura
(A preencher pelo GAS)
Nome:
Idade: Data de Nascimento: / / Estado Civil:
Habilitações Literárias: Profissão:
Tipo de Contrato:
Bilhete de Identidade n.°: Contribuinte n.°:
Cartão de eleitor n.°: Data:
Telefone (s): (próprio) (cônjuge
ou outro)
Anexo IV Formulário de Candidatura para Apoio ao Arrendamento Habitacional
1. Identificação do Candidato
2. Tempo de Residência no Concelho anos
3. Número de elementos que compõe o Agregado Familiar
45
4. Situação Habitacional
Preencher tendo em conta a habitação para a qual se candidata ao apoio (habitação já arrendada):
4.1.Data de início do Contrato de Arrendamento:
4.2.Valor de renda:
4.3.Proprietário da habitação (Senhorio)
Nome do proprietário:
Morada:
Código Postal: Freguesia:
Contacto (s):
4.4.Tipo de Habitação
Moradia/Vivenda
Apartamento
Parte/Anexo
_ Quarto
Outra:
4.5.Condições da Habitação (assinale caso a sua habitação possua as seguintes características):
Água canalizada
Eletricidade
Esgotos ou fossa
4.6. Estado de Conservação
Muito bom
Bom
Razoável
Mau
4.7.Tipologia
TO Tl T2 T3 T4 T5 ou superior
4.8.Antiguidade
Número de anos da habitação:
Tempo de residência na habitação:
(anos)
46
7. Documentos a Anexar
LII Declarações de compromisso em como refine as condições para se candidatar;
Li Bilhete(s) de Identidade ou Cédula (s) de Nascimento;
LI Cartão(ões) de contribuinte;
LI Cartão de eleitor ou equivalente;
LI N.° de beneficiário do sistema da Segurança Social ou outro;
LI Contrato de arrendamento;
LI Último recibo de renda;
LI Última declaração de IRS;
LII Declaração emitida pela Repartição de Finanças da isenção de entrega da declaração de rendimentos;
O Documentos comprovativos de todos os rendimentos auferidos, de acordo com a situação de cada
elemento do agregado familiar:
o Salários ou outras remunerações de trabalho subordinado ou independente;
o Pensões de reforma ou outras;
o Rendimento Social de Inserção;
o Quaisquer tipos de subsídios;
LI Declaração emitida pelo Serviço de Finanças comprovativa da não existência de bens imóveis, por
parte de qualquer elemento do agregado familiar;
O No caso de desempregados, declaração do Centro de Emprego da área de residência, comprovativa
da situação de desemprego;
O Comprovativo da situação escolar dos elementos dependentes com idade igual ou superior a
dezasseis anos.
Declaro para os devidos efeitos que as informações aqui prestadas são verdadeiras e autorizo os
serviços da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar a efetuar as averiguações necessárias à
análise deste pedido de subsídio.
O Requerente,
Data / /
47
Anexo V
DECLARACAO DE COMPROMISSO
Eu, abaixo assinado,
de Identidade n.°
, portador do Bilhete
, emitido pelo Arquivo de Identificação de
morador em
em
, declaro para os devidos efeitos e
sob compromisso de honra, que atesto a veracidade de todas informações fornecidas e constantes desta
candidatura e que compreendo as condições previstas no Programa de Apoio ao Arrendamento,
obrigando-me, por esta forma, a respeita-las integralmente.
Vila Pouca de Aguiar, de de
O Declarante,
48
DECLARACAO DE COMPROMISSO
Eu, abaixo assinado, , portador do
Bilhete de Identidade n.°
emitido pelo Arquivo de Identificação de
morador em
em
, declaro para os devidos
efeitos e sob compromisso de honra, que:
Não sou proprietário, usufrutuário ou arrendatário de outra casa de habitação;
O A habitação a arrendar não e propriedade de nenhum parente ou afins;
O Não estou incluído noutros programas de apoio ao arrendamento em vigor.
Vila Pouca de Aguiar, de de
O Declarante,
49
Composição do Agregado
Familiar
Tipo de Habitação
2 T1
3 T2
T3/T4 5 ou mais
TO
T2/T3 4
Nesta tabela indica-se o valor máximo de renda, de acordo com o número de pessoas que constituem o
agregado familiar.
ANEXO VI
Tipologia adequada do Agregado Familiar
ANEXO VII
Limites máximos do valor da renda mensal
Tipologia Renda Limite (de acordo com o previsto na
Porta 65 — Portaria 1190/2010 de 18 de
Novembro)
TO / T1 278,00€
T2 / T3 396,00€
T4 / T5 502,00€
Legenda:
RM — Renda Mensal (tendo em consideração os valores máximos para a renda definidos na alínea i) do
artigo 7.° do presente regulamento)
RMI — Rendimento Mensal Ilíquido do agregado familiar: quantitativo que resulta do rendimento
mensal ilíquido auferido por todos os elementos do agregado familiar.
No caso de membros do agregado familiar que, sendo maiores, não apresentem rendimentos e não
façam prova da situação de desemprego, frequência de ensino, ou outra situação devidamente justificada,
considerar-se-á que auferem rendimento de valor equivalente ao salário mínimo nacional;
50
ANEXO VHI
Cálculo dos Escalões e valor da comparticipação
ESCALÕES SUBSÍDIO
Escalão I 30 < RM x100 40
75,00€ RMI
Escalão II 41 < RM x100 ~ 50
100,00€ RMI
Escalão III RM x100 > 50
125,00€ RMI
51