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SUPERINTENDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS COORDENAÇÃO DE FISCALIZAÇÃO RELATÓRIO GERENCIAL Dezembro de 2016 RELATÓRIO DE ATIVIDADES

RELA TÓRIO DE ATIVIDADES · 2018-11-13 · 3.1 – Planejamento Estratégico 2014/2020 O Planejamento Estratégico tem a função precípua de estabelecer o direcionamento da organização,

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Page 1: RELA TÓRIO DE ATIVIDADES · 2018-11-13 · 3.1 – Planejamento Estratégico 2014/2020 O Planejamento Estratégico tem a função precípua de estabelecer o direcionamento da organização,

SUPERINTENDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS

COORDENAÇÃO DE FISCALIZAÇÃO

RELATÓRIO GERENCIAL

Dezembro de 2016

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

Page 2: RELA TÓRIO DE ATIVIDADES · 2018-11-13 · 3.1 – Planejamento Estratégico 2014/2020 O Planejamento Estratégico tem a função precípua de estabelecer o direcionamento da organização,

SUPERINTENDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS

Superintendente

Rafael Machado Mello

Assessora

Alba Evangelista Ramos

COORDENAÇÃO DE FISCALIZAÇÃO

Coordenador

Hudson Rocha de Oliveira

Reguladores

Daniel de Lucena Matos

Fábio Souza Diniz

João Pedro Fernandes Melo

Juliana Pinheiro Gomes

Rodrigo Marques de Mello

Simone Rodrigues da Rocha

Wendel Vanderlei Lopes

Técnica em Regulação

Mônica Caltabiano Eichler

Apoio

Andressa Louise de Oliveira

Emanuel Marrocos Lima Moita

Rodrigo de Oliveira Werneck

Thamires Martins de Oliveira Feitosa

Page 3: RELA TÓRIO DE ATIVIDADES · 2018-11-13 · 3.1 – Planejamento Estratégico 2014/2020 O Planejamento Estratégico tem a função precípua de estabelecer o direcionamento da organização,

1 - APRESENTAÇÃO

As atividades de fiscalização de recursos hídricos retiram seu fundamento legal da Lei que

instituiu a Política de Recursos Hídricos do Distrito Federal (Lei Distrital nº 2.725/2001) e da

Lei de criação da Adasa (Lei Distrital nº 4.285/2008). A fiscalização do uso de recursos hídricos

é de competência da Superintendência de Recursos Hídricos – SRH que a exerce por meio da

Coordenação de Fiscalização de Recursos Hídricos - COFH, conforme dispõe o Regimento

Interno da Adasa (Resolução nº 89/2009).

A Política de Recursos Hídricos do Distrito Federal orienta que, para sua implementação, é

necessário que o Estado outorgue os direitos de uso de recursos hídricos; regulamente e fiscalize

os usos; e defina as infrações das normas de utilização de recursos hídricos superficiais e

subterrâneos a serem aplicadas no Distrito Federal.

A Lei Distrital que reestruturou a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico

do Distrito Federal – Adasa/DF dispôs sobre recursos hídricos e serviços públicos no Distrito

Federal; definiu, como área de competência da Adasa, os recursos hídricos compreendidos os

diversos usos da água; e orientou que a gestão de recursos hídricos, no DF, terá como objetivos

fundamentais: assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em

padrões de qualidade e quantidade adequados aos respectivos usos; e promover a utilização

racional e integrada dos recursos hídricos, com vistas ao desenvolvimento humano sustentável

(Adasa, 2012).

2 - OBJETIVO

O presente relatório objetivo apresentar a execução das atividades de fiscalização referentes ao

ano de 2016 previstas no Plano Plurianual – PPA 2016/2020, no Planejamento Estratégico da

Adasa 2014/2020, e no Plano Anual de Fiscalização – PAF de 2016 da Superintendência de

Recursos Hídricos.

3 – ATIVIDADES DE FISCALIZAÇÃO

As atividades de fiscalização buscam assegurar os padrões de qualidade e quantidade

necessários aos usos múltiplos dos recursos hídricos de acordo com as normas legais e

regulamentares. Os aspectos fiscalizados compreendem os usos dos recursos hídricos definidos

na lei que instituiu a Política de Recursos Hídricos do Distrito Federal, Lei nº 2.725/2001, e nos

procedimentos regulamentados pela Resolução/Adasa nº 163/2006.

As atividades de fiscalização primam por orientar os usuários, objetivando prevenir condutas

ilícitas e indesejáveis, devendo obedecer à legislação que disciplina o uso de recursos hídricos,

as outorgas do direito de uso de recursos hídricos, os acordos firmados, os padrões de segurança

das atividades e o tratamento isonômico entre os usuários.

A Superintendência de Recursos Hídricos recebe demandas de fiscalização provenientes de

duas fontes distintas: fontes internas e externas. A fonte interna é composta por demandas

oriundas da Superintendência de Recursos Hídricos por meio de ordem de serviço, projetos e

solicitações de outras Superintendências. A fonte externa é composta por solicitações de órgãos

parceiros, responsáveis pela fiscalização ambiental (Ibram, Caesb, Terracap, Novacap,

Promotorias Públicas, Ministério Público, Delegacia de Meio Ambiente, entre outros).

Page 4: RELA TÓRIO DE ATIVIDADES · 2018-11-13 · 3.1 – Planejamento Estratégico 2014/2020 O Planejamento Estratégico tem a função precípua de estabelecer o direcionamento da organização,

As atividades de fiscalização são classificadas em atividades programadas e atividades não

programadas. As atividades programadas são voltadas para o controle e a gestão de recursos

hídricos em locais e empreendimentos conhecidos e que demandam vistorias contínuas. As

atividades não programadas são ações que surgem no decorrer do ano, demandadas por

denúncias e solicitações internas e externas.

3.1 – Planejamento Estratégico 2014/2020

O Planejamento Estratégico tem a função precípua de estabelecer o direcionamento da

organização, promovendo, para isso, o alinhamento dos seus recursos e esforços. O

planejamento e sua respectiva gestão procuram garantir, para a organização, o desenvolvimento

de uma cultura que a leve a fazer a coisa certa, no momento certo, e que lhe permita solucionar

as duas equações sempre presentes nas decisões organizacionais: a importância e a urgência.

3.3 – Plano Anual de Fiscalização - PAF 2016

O planejamento das atividades de fiscalização para o ano de 2016 foi consubstanciado na

elaboração e aprovação do Plano Anual de Fiscalização – PAF. O PAF estabelece as diretrizes

e prioridades para as fiscalizações a serem realizadas no ano de 2016. Em sua estrutura, são

citados os usos dos recursos hídricos objetos de fiscalização, a legislação aplicável, os tipos de

fiscalização e, por último, o planejamento das atividades.

Na elaboração do PAF foram levados em consideração os dados de fiscalização referentes aos

anos de 2011 a 2015, o quantitativo de servidores designados para as atividades de fiscalização

e os compromissos assumidos pela COFH para o ano de 2016.

3.4 Indicadores de Resultado

3.4.1 Indicadores do Plano Anual de Fiscalização

O Plano Anual de Fiscalização estabeleceu indicadores para medir a eficácia, eficiência e

efetividade das atividades de fiscalização do uso dos recursos hídricos:

Objetivo Estratégico 1 – Assegurar padrões de qualidade e quantidade necessários aos usos

múltiplos dos recursos hídricos.

Indicador de eficácia: mede a relação entre o número de ações de fiscalização executadas e o

número de ações de fiscalização demandadas..

Fórmula de Cálculo:

(Número de ações de fiscalização realizadas/Número de ações de fiscalização demandadas

X 100

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O índice de eficácia das ações de fiscalização não programadas foi de 80%, conforme

tabela e gráfico abaixo.

Gráfico 01: Índice de eficácia das ações de fiscalização não programadas no ano de 2016.

Fiscalizações não programadas realizadas em 2016

Demandas recebidas 245

Demandas atendidas 195 Tabela 01: Número de demandas recebidas e atendidas no ano de 2016.

O índice de eficácia das ações de fiscalização programadas foi de 81%, conforme tabela e

gráfico abaixo.

Gráfico 02: Índice de eficácia das ações de fiscalização programadas no ano de 2016.

Fiscalizações programadas realizadas em 2016

Ações programadas 48

Ações executadas 39 Tabela 02: Número ações programadas e executadas no ano de 2016.

96/

79,6 %

20,4 %

Eficácia

Demandas atendidas

Demandas não atendidas

81%

19%

Eficácia

Ações planejadas executadas

Ações planejadas nãoexecutadas

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Indicador de eficiência: mede a relação entre as ações de fiscalização executadas e as ações

de fiscalização realizadas nos prazos esperados

Fórmula de Cálculo:

O

índice de eficiência das ações de fiscalização não programadas foi de 49%, conforme

tabela e gráfico abaixo.

Gráfico 03: Índice de eficiência das ações de fiscalização não programadas no ano de 2016.

Fiscalizações não programadas realizadas em 2016

Demandas atendidas 195

Demandas atendidas no prazo 96 Tabela 03: Número de ações demandadas e atendidas ano de 2016.

O índice de eficiência das ações de fiscalização programadas foi de 79%, conforme tabela

e gráfico abaixo.

Gráfico 04: Índice de eficiência das ações de fiscalização programadas no ano de 2016.

49%51%

Eficiência

Demandas atendidas noprazo

Demandas atendidas fora doprazo

79%

21%

Eficiência

Ações executadas no prazo

Ações executadas fora doprazo

(Número de ações de fiscalização realizadas nos prazos esperados/Número de ações

de fiscalização realizadas X 100

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Fiscalizações programadas realizadas em 2016

Ações executadas 48

Ações executadas no prazo 38 Tabela 04: Número de ações executadas e atendidas ano de 2016.

Indicador de efetividade: mede o alcance de objetivos finalísticos, traduzidos no percentual

de regularização do uso dos recursos hídricos.

Fórmula de Cálculo:

O

índice de efetividade das ações de fiscalização não programadas foi de 92%, conforme

tabela e gráfico abaixo.

Gráfico 05: Índice de efetividade das ações de fiscalização não programadas no ano de 2016.

Fiscalizações não programadas realizadas em 2016

Número de usuários notificados 195

Número de usuários regularizados 179 Tabela 05: Relação entre o número de usuários notificados e regularizados em 2016.

O índice de efetividade das ações de fiscalização programadas não foi apurado, pois a

forma de controle da execução do Plano Anual de Fiscalização não permitiu a alimentação

do indicador.

3.4.2 Indicadores do Planejamento Estratégico

Objetivo Estratégico 1 – Assegurar padrões de qualidade e quantidade necessários aos usos

múltiplos dos recursos hídricos.

No Planejamento Estratégico da Adasa foram estabelecidas metas para as ações de fiscalização

programadas dos recursos hídricos, que são apresentadas na tabela abaixo.

92%

8%

Efetividade

Demandas atendidasregularizadas

Demandas atendidas emregularização

(Número de usuários regularizados/Número de usuários notificados) X 100

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Meta 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Indicador: índice de fiscalização

programada dos recursos

hídricos

70%

80%

90%

100%

100%

100%

100%

Tabela 06: Metas previstas no Planejamento Estratégico 2014/2020.

Para aumentar a eficiência da fiscalização não programada foram estabelecidas metas para

atender as demandas internas e externas, conforme tabela abaixo:

Meta 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Indicador: índice de fiscalização

não programada dos recursos

hídricos

-

70%

75%

80%

85%

90%

95%

Tabela 07: Metas previstas no Planejamento Estratégico 2014/2020.

Os indicadores previstos no Planejamento Estratégico correspondem aos indicadores de

eficácia estabelecidos no Plano Anual de Fiscalização, sendo o índice de fiscalização

programada dos recursos hídricos corresponde a 81% e o índice de fiscalização não

programada dos recursos hídricos corresponde a 80%.

3.5 Análise dos Resultados

3.5.1 Análise das fiscalizações não programadas

As ações de fiscalização não programadas são ações que surgem demandadas por denúncias

acerca de possíveis infrações praticadas por usuários de recursos hídricos e solicitações internas

e externas (órgãos ambientais, Tribunais de Justiça, Ministério Público, Delegacias de Meio

Ambiente, outros).

Para a correta análise dos resultados das atividades de fiscalização é necessário realizar o

diagnóstico das demandas recebidas, conforme detalhamento abaixo.

No gráfico 06 é possível verificar o comportamento das demandas recebidas no período de 2011

a 2016, evidenciando um aumento de 21,8% das demandas recebidas no ano de 2016 em

comparação com a ano anterior.

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Gráfico 06: Demandas recebidas nos anos de 2011 a 2016.

O gráfico 07 representa um demonstrativo de produção dos atos de fiscalização,

correspondente ao número de fiscalizações realizadas no período de 2011 a 2016. Percebe-se

que o ano de 2016 apresentou número de fiscalizações semelhante ao ano de 2015, pois nos

dois anos tiveram como foco as campanhas de regularização na bacia do ribeirão Extrema e

bacia do rio Descoberto.

Gráfico 07: Histórico de fiscalizações 2011/2016.

O gráfico 08 especifica os documentos de fiscalização produzidos em 2016.

199

158

127

159

201 201

245

0

50

100

150

200

250

300

2011 2012 2013 2014 2015 2015 2016

2.613

1.596

860

550

1024 966

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

2011 2012 2013 2014 2015 2016

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Gráfico 08: Documentos de fiscalização produzidos em 2016

O gráfico 09 apresenta a distribuição das demandas internas recebidas em 2016 por região

administrativa. As regiões de Planaltina e Vicente Pires se destacam das demais, o fato se

justifica pela intensa estiagem na bacia do rio Preto (Planaltina) e elevado número de poços

perfurados no Vicente Pires.

Gráfico 09: Demandas internas recebidas por Região Administrava no ano de 2016.

O gráfico 10 apresenta a distribuição das demandas internas recebidas em 2016 por bacia

hidrográfica. Desse gráfico pode inferir que embora a ADASA direcione as ações de

fiscalização para bacias críticas, correspondente às bacias rurais, as demandas recebidas se

concentram no meio urbano.

225

332

88

22

0

50

100

150

200

250

300

350

Relatórios Notificações Advertência Multa

Documentos de fiscalização emitidos em 2016

4

10 1013

1 13

1 1 26

25

2 1 1

28

36

41

6 5 5

32

0

5

10

15

20

25

30

35

ÁG

UA

S C

LAR

AS

BR

ASÍ

LIA

BR

AZL

AN

DIA

CEI

LAN

DIA

CR

UZE

IRO

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LG

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ITA

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LAG

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AL

PA

RA

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LAN

ALT

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RIA

CH

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STIÃ

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RIA

SMP

WSO

BR

AD

INH

OTA

GU

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NG

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ICEN

TE P

IRES

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Gráfico 10: Demandas internas recebidas por bacia hidrográfica no ano de 2016.

O gráfico 11 apresenta a distribuição das demandas internas recebidas em 2016 por tipo de

interferência. No gráfico é possível inferir que a captação de água subterrânea e superficial

representam mais que 91 % das demandas internas recebidas.

Gráfico 11: Demandas internas recebidas por tipo de interferência no ano de 2016.

O gráfico 12 apresenta a distribuição das demandas internas e externas recebidas por mês em

2016. No gráfico é possível inferir que as solicitações de fiscalização estão concentradas nos

meses de novembro, dezembro e janeiro.

4

33

3

74

12

27

01020304050607080

7 6

91

49

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

CANAL LANÇAMENTO SUBTERRÂNEA SUPERFICIAL

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Gráfico 12: Distribuição das demandas internas e externas recebidas por mês em 2016.

3.5.2 Análise das fiscalizações programadas

As ações de fiscalização previstas nesse Plano são classificadas em ações de fiscalização

programadas. As ações de fiscalização programadas são voltadas para o controle e a gestão de

recursos hídricos em locais e empreendimentos conhecidos e que demandam vistorias contínuas

de controle.

Pode-se também classificar as ações de fiscalização em diretas e indiretas. A ação de

fiscalização com atuação direta é aquela que exige a presença física dos técnicos da agência in

loco e a ação de fiscalização com atuação indireta se dá através de auditorias em documentos

para verificação de conformidade de metas, padrões de quantidade e qualidade previamente

estabelecidos (indicadores regulatórios).

A análise das fiscalizações programadas será realizada com base nas ações previstas no Plano

Anual de Fiscalização de 2016.

3.5.2.1 Comissões de acompanhamento das unidades hidrográficas

As fiscalizações dos usos dos recursos hídricos no âmbito das comissões de acompanhamento

das unidades hidrográficas visam harmonizar os usos múltiplos por meio de estudos técnicos e

da articulação com os usuários locais e possibilitar a regularização destes usuários por meio do

cadastro e da outorga.

O objetivo geral das comissões é compartilhar os usos dos recursos hídricos superficiais da

bacia por meio da outorga no âmbito das comissões de acompanhamento. A metodologia

utilizada partiu da caracterização da área; identificação de potenciais usuários de recursos

hídricos; consulta ao banco de dados da Agência para identificação dos empreendimentos

outorgados; planejamento das atividades de fiscalização com alocação de recursos humanos e

materiais necessários; e vistorias de campo, recolhimento do requerimento de outorga ou

notificação.

26

11

6

3

5 5

0

11

13

12

20

17

8

7

6

5

1

2

5

6

5

13

1

0

J A N F E V M A R A B R I L M A I O J U N J U L A G O S E T O U T N O V D E Z

Demanda Interna Demanda Externa

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A ação ocorreu por meio de atuação direta da equipe de fiscalização, que de forma diagnóstica

estimou ações de fiscalização em 09 unidades hidrográficas, conforme tabela abaixo.

Unidades hidrográficas Execução

Rio Descoberto Sim

Rio Paranoá Sim

Ribeirão Pipiripau Sim

Ribeirão Extrema Sim

Alto Rio Samambaia Não

Rio Jardim Não

Córrego São José Não

Ribeirão Rodeador Sim

Ribeirão

das Pedras

Sim

Tabela 08: Ações das comissões de acompanhamento programadas em 2016.

Ao final de 2016, essa ação teve como resultado a execução de 66,66 % das atividades

previstas.

3.5.2.2 Regularização de canais

A regularização de canais no Distrito Federal é regulada por meio da Resolução Adasa nº 001,

de 01 de fevereiro de 2010. Considera-se canal o desvio antrópico do curso natural de água, que

pode ou não estar revestido de material que lhe dê sustentação e que se destina à passagem de

água;

A regularização e a construção de canais somente serão permitidas para o uso coletivo, devido

à grande perda de água decorrente dessa modalidade de captação, com observância aos

princípios da segurança pública, da boa convivência, respeito mútuo e busca permanente pela

harmonia. Sendo que os usuários de canal devem constituir legalmente associação, condomínio,

cooperativa ou qualquer entidade representativa que oficie junto à Adasa.

O objetivo geral dessa ação é de regularizar os canais de captação de águas superficiais do

Distrito Federal por meio de metodologia baseada na caracterização da área; identificação de

potenciais usuários de recursos hídricos; planejamento das atividades de fiscalização com

alocação de recursos humanos e materiais necessários; e vistorias de campo e notificação.

A ação ocorreu por meio de atuação direta da equipe de fiscalização, que de forma diagnóstica

estimou o número 12 canais de irrigação que necessitavam de regularização.

Regularização de Canais Execução

Canal Sarandy II Sim

Canal Park Way Sim

Canal Vereda Sim

Canal Extrema I Sim

Canal Extrema II Sim

Canal Extrema III Sim

Canal Barro Preto Sim

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Tabela 09: Ações de regularização de canais programadas em 2016.

Ao final de 2016, essa ação teve como resultado a execução de 100% das atividades

previstas.

3.5.2.3 Campanhas de regularização

As campanhas de regularização consistem em disponibilizar aos cidadãos o fácil acesso à Adasa

para que eles possam regularizar os usos dos recursos hídricos. A vantagem desse procedimento

é permitir à Adasa planejar-se internamente para recebimento da demanda de regularização, de

modo que possa atender aos usuários de forma eficiente e ainda priorizar a convocação de usos

de maior impacto ou mais significativos.

Os trabalhos realizados pelas campanhas de regularização consistem em formar bancos de

dados; recolher requerimentos de outorga que reúnam informações relevantes, necessárias e

suficientes para sua perfeita análise; e conhecer situação da utilização dos recursos hídricos a

partir de um levantamento planejado de informações capaz de promover a identificação dos

usuários; as finalidades do uso da água; as vazões captadas; as formas de captação; a localização

das propriedades e das captações; os lançamentos de efluentes; dentre outras informações.

As campanhas concebidas pela Adasa possuem finalidade educativa, preventiva e de

mobilização social, com vistas a promover a regularização do uso da água e a aprimorar o

planejamento e a gestão dos recursos hídricos no Distrito Federal.

O objetivo geral dessa ação é de regularizar os usos dos recursos hídricos superficiais e

subterrâneos por meio do cadastro dos usos considerados insignificantes e da outorga de direito

de uso dos recursos hídricos.

A metodologia utilizou-se de caracterização da área; identificação de potenciais usuários de

recursos hídricos; consulta ao Sistema de Informações de Recursos Hídricos – SISRH e ao

banco de dados da Agência para identificação dos empreendimentos outorgados; planejamento

das atividades de fiscalização com alocação de recursos humanos e materiais necessários; e

vistorias de campo, recolhimento do requerimento de outorga ou notificação.

A ação ocorreu por meio de atuação indireta da equipe de fiscalização, que de forma diagnóstica

estimou a realização de 06 campanhas de regularização.

Canal Capão Porcos Sim

Canal Quintas d. vale Sim

Canal Tabatinga Sim

Canal Barrocão Sim

Canal Capão d. Onça Sim

Campanhas de Regularização Execução

Pipiripau Fazenda Larga Sim

Córrego São José Não

Ribeirão Sobradinho Não

Ribeirão Extrema Sim

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Tabela 10: Ações de campanhas de regularização programadas em 2016.

Ao final de 2016, essa ação teve como resultado 83,33 % das atividades previstas.

3.5.2.4 Captações outorgadas

A outorga do direito de uso de recursos hídricos é ato administrativo mediante o qual a Adasa

autoriza o uso de recurso hídrico. Outorga é um dos instrumentos de gestão de recursos hídricos,

instituído pelas Políticas Nacional e Distrital de Recursos Hídricos por meio das Leis Federal

nº 9.433, de 08 de janeiro de1997, e Distrital n° 2.725, de 13 de junho de 2001.

É uma ferramenta utilizada com o objetivo de gerenciar o controle quantitativo e qualitativo

dos usos da água, bem como o efetivo exercício dos direitos de acesso a ela. A emissão de

outorgas indica o nível de regularização dos usos dos recursos hídricos no DF. No Distrito

Federal, a outorga é concedida por meio de Despacho ou Resolução que atribui ao outorgado

uma série de obrigações visando assegurar o controle quali-quantitativo do uso dos recursos

hídricos.

O objetivo geral dessa ação é de verificar o cumprimento das obrigações da outorga pelos

usuários mediante análise amostral do universo de outorga emitidas por meio do emprego de

metodologia baseada em selecionar as unidades hidrográficas e os usuários a serem vistoriados;

solicitar os processos de outorga à Coordenação de Outorgas; planejamento das atividades de

fiscalização com alocação de recursos humanos e materiais necessários; e vistorias de campo e

preenchimento do formulário de conformidades.

A ação ocorreu por meio de atuação direta e indireta da equipe de fiscalização, que de forma

diagnóstica estimou 06 ações de fiscalização, sendo para cada uma das interferências

outorgáveis.

Tabela 11: Ações de captações outorgadas programadas em 2016.

Ao final de 2016, essa ação teve como resultado a execução de 100% das atividades

previstas.

3.5.2.5 Captações com outorgas vencidas

A outorga do direito de uso de recursos hídricos possui prazo de validade de 01 (um) ano no

caso das outorgas prévias para perfuração de poço e 05 (cinco) anos no caso das outorgas de

direito de uso.

Ribeirão Rodeador Sim

Ribeirão Das Pedras Sim

Captações outorgadas Executado

Superficiais Sim

Subterrâneas Sim

Barragem Sim

Lanç. efluentes Sim

Lanç. águas pluviais Sim

Canais Sim

Page 16: RELA TÓRIO DE ATIVIDADES · 2018-11-13 · 3.1 – Planejamento Estratégico 2014/2020 O Planejamento Estratégico tem a função precípua de estabelecer o direcionamento da organização,

Em ambos os casos, constitui obrigação dos outorgados protocolar o requerimento para

renovação da outorga com antecedência mínima de 90 (noventa) dias do término de sua

validade, acompanhado da documentação especificada nos formulários da ADASA.

O objetivo geral dessa ação é de notificar os usuários de recursos hídricos, que possuem

outorgas de direito de uso com prazo de validade expirado, de forma a promoverem a

regularização de suas captações.

A metodologia empregada partiu da solicitação da relação de outorgas vencidas à Coordenação

de Outorgas; notificação dos usuários para solicitarem a outorga de direito de uso; e abertura

de processo de fiscalização.

A ação ocorreu por meio de atuação direta e indireta da equipe de fiscalização, que de forma

diagnóstica estimou 07 ações de fiscalização, sendo para cada uma das interferências

outorgáveis.

Outorgas vencidas Executado

Superficiais Não

Subterrâneas Não

Barragem Não

Lanç. efluentes Não

Lanç. águas pluviais Não

Canais Não

Caminhões pipa Não Tabela 12: Ações de captações com outorgas vencidas programadas em 2016.

Ao final de 2016, essa ação teve como resultado 0% das ações executadas.

3.5.2.6 Pontos de captação por caminhão-pipa

A outorga do direito de uso de recursos hídricos por meio de caminhão-pipa em corpos de água

de domínio do Distrito Federal e naqueles delegados pela União poderá ser concedida por um

prazo de até 05 (cinco) anos.

Constitui obrigação dos outorgados protocolar o requerimento para renovação da outorga com

antecedência mínima de 90 (noventa) dias do término de sua validade, acompanhado da

documentação especificada nos formulários da ADASA, bem como utilizar adesivo, fornecido

pela Adasa, de identificação de usuário outorgado, afixado em ambos os lados do caminhão,

em área externa e de fácil visualização.

O objetivo geral dessa ação é de verificar a regularidade dos caminhões-pipa que realizam

captação de água superficial no Distrito Federal.

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A metodologia baseou-se na solicitação da relação de outorgas vencidas à Coordenação de

Outorgas; notificação dos usuários para solicitarem a outorga de direito de uso; e abertura de

processo de fiscalização.

A ação ocorreu por meio de atuação direta e indireta da equipe de fiscalização, que de forma

diagnóstica estimou 01 campanha de fiscalização nos 15 pontos de captações existente e 30

vistorias para verificar a possibilidade de abertura de novos pontos.

Pontos Caminhões pipa Executado

Existentes (15) Sim

Propostos (30) Sim Tabela 13: Ações de vistoria em pontos de caminhões pipa programadas em 2016.

Ao final de 2016, essa ação teve como resultado a execução de 100% das atividades

previstas.

3.5.2.7 Processos de fiscalização anteriores

A Resolução Adasa nº 163, de 19 de maio de 2006, estabelece os procedimentos gerais para a

fiscalização, apuração de infrações e aplicação de penalidades pelo uso irregular dos recursos

hídricos em corpos de água de domínio do Distrito Federal e outros, cuja fiscalização lhe sejam

delegadas.

Segundo as normas que regem o processo administrativo no âmbito da Adasa, Lei nº 9784, de

29 de janeiro de 1999, e Resolução Adasa nº 163, de 19 de maio de 2006, os processos de

fiscalização devem ser decididos em 45 (quarenta e cinco) dias após a sua instrução.

Acresce que a Constituição Federal, em seu art. 5º, inciso LXXVIII, incluído pela Emenda

Constitucional n.º 45/2004, assegura a todos a razoável duração do processo, no âmbito judicial

e administrativo, bem como os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.

Mesmo em se tratando o art. 5º, inciso LXXVIII, da Constituição Federal, de um dispositivo

com aplicação imediata, a Resolução Adasa nº 163/2006, especificamente no que tange ao

processo administrativo, andou bem ao estabelecer um prazo para proferimento de decisão

administrativa em 45 dias.

Diante desse mandamento constitucional, combinado com o instituto da razoável duração do

processo a que pertence, cabe a Adasa proferir em até 30 (trinta) dias as decisões, após sua

instrução, devendo ser realizadas novas ações de vistoria in loco quando as primeiras decisões

no processo não forem tomadas no prazo supracitado, como mecanismo de segurança jurídica.

Considera-se instrução a fase do processo em que a autoridade competente colhe as provas

necessárias para formar sua convicção compreendidos o Relatório de Vistoria, Termo de

Notificação, Manifestação, Requerimentos, diligências, perícias e demais documentos que a

autoridade julgar necessários.

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O objetivo geral dessa ação é assegurar o cumprimento dos procedimentos gerais para a

fiscalização, apuração de infrações e aplicação de penalidades pelo uso irregular dos recursos

hídricos, a partir da metodologia de selecionar os processos de fiscalização com prazos de

decisão “vencidos”; realizar novas vistorias de campo; e dar prosseguimento à instrução

processual.

A ação ocorreu por meio de atuação direta e indireta da equipe de fiscalização, que de forma

diagnóstica estimou 07 ações de fiscalização, sendo para cada uma das interferências

outorgáveis.

Processos de fiscalizações anteriores Executado

Superficiais Sim

Subterrâneas Sim

Barragem Sim

Lanç. efluentes Sim

Lanç. águas pluviais Sim

Canais Sim Tabela 14: Ações de processos de fiscalização anteriores programadas em 2016.

Ao final de 2016, essa ação teve como resultado a execução de 100% das atividades

previstas.

4.2 Revitalização do Canal de Irrigação Santos Dumont

Figura 3: Canal de Irrigação Santos Dumont.

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4.2.1 Objeto

Contratação de empresa especializada para elaboração de projeto executivo de adutora de água

bruta e sistema de distribuição de água que integra o Sistema Coletivo de Abastecimento de

Água para Irrigação do Núcleo Rural Santos Dumont, localizado na área rural da Região

Administrativa de Planaltina - RA – VI, Distrito Federal (DF).

4.2.2 Área de Intervenção

A área de intervenção consiste em toda extensão do canal Santos Dumont, composto de um

canal principal com aproximadamente 9.800 metros (1900 m revestidos de concreto e 7.900 m

sem revestimento) e 08 canais secundários (8.790 m sem revestimento).

4.2.3 Produto

Projeto Executivo, necessário e suficiente, para contratação da obra de intervenção no Sistema

de Abastecimento Coletivo – Canal Santos Dumont, contendo:

a) Produto 1: Estudos Topográficos e lançamento de marcos necessários para execução da

obra;

b) Produto 2: Projeto Executivo Hidráulico;

c) Produto 3: Memorial descritivo; manual de operação e manutenção do sistema;

orçamento das obras; relação e especificação dos serviços, materiais e equipamentos e

seus quantitativos; e caderno de encargos e especificações técnicas.

Para se alcançar este objetivo, devem ser considerados e avaliados os aspectos a seguir

relacionados:

a) o projeto deve atender as 90 propriedades definidas no estudo da EMATER anexo a este

Termo de Referência com sistema de distribuição de água bruta atendendo cada

propriedade com vazão mínima de 2 l/s por lote e máxima de 5 l/s por lote com

possibilidade de fechamento em cada ponto de entrega sem desequilíbrio do sistema.

b) o projeto deve ser dimensionado para 230 l/s de derivação somadas as vazões captadas

no Ribeirão Pipiripau com o reforço do córrego Capão Grande;

c) o pré-dimensionamento da adutora deverá ser em grau de detalhe, que possibilite a

caracterização de eventuais perdas ao longo do sistema de abastecimento projetado;

O projeto executivo para revitalização do Canal de Irrigação Santos Dumont foi

contratado por meio do Contrato de Prestação de Serviços nº 02/2016/ADASA e o produto

entregue.

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4.3 Revitalização do Canal de Irrigação do Redeador

Figura 4: Canal de Irrigação do Rodeador

4.3.1 Objeto

Contratação de empresa especializada para elaboração de projeto executivo de adutora de água

bruta e sistema de distribuição de água que integra o Sistema Coletivo de Abastecimento de

Água para Irrigação – Canal de Irrigação do Redeador –localizado na região do Plano Integrado

de Colonização Alexandre Gusmão – PICAG, Incra 06, na Região Administrativa de Brazlândia

- RA IV, Distrito Federal (DF)

4.3.2 Área de Intervenção

A área de intervenção consiste em toda extensão do Canal de Irrigação do Redeador, composto

de um canal principal com aproximadamente 13.700 m e 10 ramais secundários, com

aproximadamente 15.700 m.

4.3.3 Produto

Projeto Executivo, necessário e suficiente, para contratação da obra de intervenção no Sistema

de Abastecimento Coletivo – Canal de Irrigação do Redeador, contendo:

• Produto 1: Estudos de perda e contribuições do canal por trecho, sendo:

Trecho 01, da captação até o 1º ramal;

Trecho 02, do 1º ramal até o último ramal; e

Trecho 03, os ramais;

• Produto 2: Estudos Técnicos e Econômicos para avaliar a melhor opção de tipo de material

(ou de aplicação de um ou mais tipos de materiais) a ser utilizado na execução das obras,

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conforme o relacionado no item 4.2. A contratada poderá apresentar estudos referentes a

outros materiais que não os descritos no item acima referenciado;

• Produto 3: Estudos Topográficos e lançamento de marcos necessários para execução da

obra;

• Produto 4: Projeto Executivo Hidráulico e metodologia para execução da obra sem a

interrupção do abastecimento às propriedades rurais ou que acarrete o menor impacto

possível no abastecimento, considerando a melhor opção considerada no Produto 3;

• Produto 5: Memorial descritivo, manual de operação e manutenção do sistema como um

todo; orçamento das obras, caderno de encargos e especificações técnicas e cronograma de

execução das obras por trecho.

Para se alcançar este objetivo, devem ser considerados e avaliados os aspectos a seguir

relacionados:

• o projeto deve atender as 102 propriedades com sistema de distribuição de água bruta

atendendo cada propriedade com vazão mínima de 2,5 L/s e máxima de 3,5 L/s por lote com

possibilidade de fechamento em cada ponto de entrega sem desequilíbrio do sistema;

• o projeto deve ser dimensionado para 260 L/s de captação;

• o pré-dimensionamento da adutora deverá ser em grau de detalhe, que possibilite a

caracterização de eventuais perdas ao longo do sistema de abastecimento projetado e haja o

menor impacto possível na entrega de água aos usuários durante a obra.

O projeto executivo para revitalização do Canal de Irrigação do Rodeador foi contratado

por meio do Contrato de Prestação de Serviços nº 21/2017/ADASA com previsão para

entrega do produto em 22 de agosto de 2017.

4.4 Plantio de mudas no Programa Produtor de Água

Figura 5: Plantio de mudas no Pipiripau.

4.4.1 Objeto

Contratação de serviços de transporte, distribuição, plantio de 43.750 (quarenta e três mil.

Setecentos e cinquenta) mudas de espécies nativas do Bioma Cerrado com manutenção e

monitoramento das mesmas por 2 (dois) anos na Bacia Hidrográfica do Pipiripau, Região

Administrativa de Planaltina – RA – VI - Brasília – DF, no âmbito do Programa Produtor de

Águas no Projeto Pipiripau.

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4.4.2 Área de Intervenção

A Bacia Hidrográfica do Ribeirão Pipiripau estende-se pelo Distrito Federal e Estado de

Goiás, compreendendo uma área de drenagem de aproximadamente 235 km², ocupando cerca

de 4% da área do DF (5.780 km²). Esta é a bacia que possui o programa produtor de águas no

Distrito Federal.

4.4.3 Produto

O produto desta contratação é o transporte, distribuição, plantio de 43.750 (quarenta e três mil.

Setecentos e cinquenta) mudas de espécies nativas do Bioma Cerrado com manutenção e

monitoramento das mesmas por 2 (dois) anos na Bacia Hidrográfica do Pipiripau.

O transporte, distribuição, plantio de 43.750 (quarenta e três mil. Setecentos e cinquenta)

mudas de espécies nativas do Bioma Cerrado foi concluído. O contrato aguarda a

conclusão das duas manutenções e monitoramento do plantio por 02 (dois) anos.