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Relatório Final de Execução do Plano Anual de Atividades Julho de 2015

Relat rio Final de Execução do Plano Anual de Atividadesaevm.edu.pt/attachments/article/12/PAA Relatorio Execuçãoo Final... · apoio educativo, bem como das atividades desenvolvidas

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Relatório Final de Execução do Plano Anual de Atividades

Julho de 2015

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 2

Índice

1. Introdução .................................................................................................... 5

2. Órgãos e estruturas do agrupamento ................................................................ 6

3. Atividade do conselho geral ............................................................................. 7

4. Atividades da Direção ..................................................................................10

4.1. Atividades Escolares ................................................................................10

4.2. Segurança/Instalações e outros recursos materiais ......................................11

4.3. Liderança ...............................................................................................13

4.4. Resultado da intervenção da Inspeção Geral de Educação e Ciência do Programa

de Acompanhamento - “ Educação Especial- Respostas Educativas” .............................13

5. Atividades do conselho pedagógico ..................................................................15

5.1. Departamentos Curriculares .....................................................................15

5.2. Outras estruturas educativas ....................................................................35

5.2.1. Coordenação do 1º ciclo ....................................................................35

5.2.2. Coordenação do 2º e 3º ciclo ..............................................................36

5.2.3. Coordenação do curso vocacional ........................................................37

5.2.4. Coordenação de Projetos ...................................................................39

5.2.5. Plano Tecnológico da Educação ...........................................................40

5.2.6. Biblioteca Escolar/Centro de recursos educativos ...................................41

5.3. Projetos e Clubes ....................................................................................42

5.3.1. Projeto da Educação para a Saúde ......................................................43

5.3.2. Projeto do Desporto Escolar ...............................................................44

5.3.3. Programa europeu Eco-escolas ...........................................................47

5.3.4. Projeto Solidariedade Solidária ...........................................................48

5.3.5. Projeto Horta Biológica ......................................................................49

5.3.6. Projeto Energia com Vida ...................................................................49

5.3.7. Projeto Associação Humana ................................................................50

5.3.8. Plano Nacional da Leitura ...................................................................50

5.4. Equipa de autoavaliação ..........................................................................51

5.5. Balanço das atividades ............................................................................53

6. Formação.....................................................................................................54

6.1. Pessoal docente ......................................................................................54

6.2. Pessoal não docente ................................................................................55

6.3. Pais e encarregados de educação e discentes ..............................................55

6.3.1. Pais e encarregados de educação ........................................................55

6.3.2. Discentes .........................................................................................56

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 3

7. Parcerias......................................................................................................60

7.1. Atividades no âmbito de enriquecimento curricular (AEC) /Componente de apoio

à família (CAF)/Atividades de animação e de apoio à família (AAAF) .............................62

8. Observatório das aprendizagens ......................................................................69

8.1. Metas ....................................................................................................69

8.2. Análise dos resultados das avaliações dos alunos do ensino básico no 1º período

..........................................................................................................................71

8.2.1. Pré-escolar ......................................................................................71

8.2.2. 1º Ciclo ...........................................................................................73

8.2.3. 2º e 3º ciclos ...................................................................................75

8.2.4. Curso vocacional ...............................................................................78

8.2.5. Taxas de sucesso ..............................................................................81

8.3. Análise dos planos de acompanhamento pedagógico individual (PAPI) ............84

8.3.1. 1º Ciclo ...........................................................................................84

8.3.2. 2º e 3º ciclos ...................................................................................84

8.4. Gabinete de Apoio ao Aluno ......................................................................84

8.5. Alunos com NEE......................................................................................85

8.6. Medidas de Apoio (apoios educativos 1º ciclo; atividades de compensação;

apoio individualizado; sala de estudo; clubes; EVM; outras) ........................................86

8.6.1. Apoios educativos – 1º ciclo ...............................................................86

8.6.2. Atividades de compensação/apoio individualizado/coadjuvações ..............87

8.6.3. Apoio ao estudo no 2º ciclo ................................................................87

8.6.4. Sala de estudo .................................................................................87

8.6.5. Clubes .............................................................................................89

8.6.6. Espaço Viver a Matemática .................................................................97

8.6.7. Biblioteca Escolar ..............................................................................97

8.6.8. Tutoria ............................................................................................97

8.6.9. Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) e Gabinete de serviço social

(GSS) ...............................................................................................................98

8.6.10. Reflexão final da aplicação das medidas de apoio .............................. 101

8.7. Alunos acompanhados pela CPCJ/ISS/ELI ................................................. 101

8.8. Alunos ASE .......................................................................................... 101

8.8.1. Alunos subsidiados .......................................................................... 101

8.8.2. Alunos com suplementos alimentares ................................................ 102

8.8.3. Refeições ....................................................................................... 103

8.8.4. Acidentes escolares ......................................................................... 103

8.8.4.1. Acidentes escolares ocorridos ........................................................ 103

8.9. Contactos com os encarregados de educação ............................................ 107

8.10. Análise dos Planos de Grupo e de Turma ................................................ 108

8.10.1. Pré-escolar ................................................................................... 108

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 4

8.10.2. 1º ciclo ........................................................................................ 109

8.10.3. 2º e 3º ciclos ................................................................................ 110

8.11. Medidas disciplinares ........................................................................... 111

8.11.1. Processos disciplinares ................................................................... 111

8.11.2. Registo de ocorrências sala de aula ................................................. 111

8.11.3. Participação de ocorrências à direção ............................................... 112

8.12. Testes Intermédios .............................................................................. 112

8.13. Teste Preliminary English Test (PET) ...................................................... 115

8.14. Avaliações externas no Agrupamento de Escolas Virgínia Moura ................ 116

8.15. Prémios de mérito ............................................................................... 118

9. Verbas e análise financeira/Recursos financeiros ............................................. 118

10. Avaliação global ........................................................................................ 118

11. Parecer do conselho pedagógico .................................................................. 122

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 5

1. Introdução Para os efeitos previstos na alínea a) do ponto 2, do art.º 9º e da alínea f) do art.º 13º,

do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de abril, alterado pelos Decreto-Lei n.º 224/2009, de 11

de setembro e Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho, apresenta-se o presente relatório do

plano anual de atividades.

Conforme consta do Plano Anual de Atividades (PAA), todas as atividades foram

planificadas tendo em conta as metas do Projeto Educativo do agrupamento, em articulação

com o projeto de intervenção da Diretora e com o Regulamento Interno, tendo sido

propostas no início do ano letivo ou ao longo do mesmo, e aprovadas pela Direção, com o

parecer do Conselho Pedagógico.

Sendo o PAA o instrumento que compagina em si as atividades desenvolvidas ao longo

do ano letivo, pelas várias estruturas do agrupamento, em estreita articulação com o Projeto

Educativo e os Planos de Grupo/Turma, importa agora, chegados ao final do ano letivo,

proceder a uma reflexão sobre a qualidade do mesmo, o seu grau de execução e o

envolvimento dos vários atores educativos.

Este documento tem por finalidade integrar, numa perspetiva global, um conjunto de

informações que relaciona as atividades efetivamente realizadas e os recursos utilizados

nessa realização.

O presente relatório visa apresentar informação sobre a execução do Plano Anual de

Atividades, o qual, reporta as atividades desenvolvidas, pelas diferentes estruturas, projetos

e clubes em funcionamento. Será feita uma reflexão global de modo a identificar aspetos

menos bem conseguidos, otimizando os recursos disponíveis assim como as estratégias a

diferenciar com vista a melhorar a organização/prossecução das atividades futuras.

A presente reflexão resulta de uma análise exaustiva realizada a partir de suportes

disponibilizados sob a forma de relatórios efetuados pelos respetivos responsáveis,

envolvendo a auscultação dos seus representados. Este relatório contempla ainda uma

análise do trabalho desenvolvido pelos serviços técnico- pedagógicos e pelas estruturas de

apoio educativo, bem como das atividades desenvolvidas no âmbito das AAAF e das CAF.

Pretendemos que este documento seja uma ajuda na consolidação de alguns aspetos

cruciais da dinâmica interna do agrupamento e, no quadro dos princípios plasmados no

Projeto Educativo; desejamos também que seja um elemento regulador dos objetivos, face

às áreas de intervenção e às metas de qualidade a que o agrupamento ambiciona.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 6

2. Órgãos e estruturas do agrupamento O Plano Anual de Atividades do Agrupamento de Escolas Virgínia Moura tem origem

num conjunto de propostas elaboradas pelos diferentes departamentos

curriculares/estruturas de coordenação/projetos e clubes/pessoal não docente /encarregados

de educação, bem como outras entidades parceiras do Agrupamento.

PAA2014/2015

Plano Tecnológico da Educação

Coordenação de ciclo

Coordenaçãoofertas

formativas

Corrdenação de projetos

Serviços Psicologia e Orientação

Gabinete de Serviço Social

Biblioteca/PNL

Clubes e Desporto escolar

Projeto Educação para

a saúde

Direção

Associação de pais e

encarregados de educaçao

Conselho Pedagógico e

Departamentos Curriculares

Conselho Geral

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 7

3. Atividade do conselho geral Ao longo deste primeiro semestre, o conselho geral reuniu ordinariamente por duas

vezes, conforme o seu regimento.

De acordo com a lei em vigor, das competências que lhe são inerentes, a primeira

reunião realizou-se no dia 10 de novembro de 2014.

Os conselheiros no primeiro momento, foram informados por parte do presidente do

documento em nome da diretora, Maria de Jesus Teixeira Carvalho e do subdiretor, Vítor

Rui Carneiro, respeitante à tomada de posição, relativamente às irregularidades ou falta de

transparência na votação do Orçamento Participativo 2014 e à retirada das duas propostas

(independentes).

Nesta reunião foi apreciado e aprovado, por unanimidade, o Plano Anual de Atividades de

2014/15, sendo de destacar, entre outros, os seguintes aspetos, considerando-se, em

síntese, que o documento:

§ Engloba todas as propostas apresentadas e aprovadas pelo conselho pedagógico do

AEVM para o ano escolar de 2014/15;

§ Revela uma sintonia com o projeto educativo;

§ Revela ambição dos agentes educativos, promovendo a equidade, fazer mais e

melhor, em busca do sucesso educativo;

§ Evidencia, à semelhança do ano anterior, ser um instrumento de trabalho com um

formato original, objetivo, fácil de leitura, consulta e uma organização dignos de

realce.

Projeto Educativo 2013/2017, os conselheiros foram informados dos vários temas

apresentados em conselho pedagógico para o Projeto Educativo, sendo escolhido e

aprovado: “Semear os valores para crescer na diferença”.

No momento seguinte, o presidente distribuiu as metas quantificáveis do Projeto Educativo

propostas para o presente ano letivo.

Plano de melhoria, a escola estabeleceu de novo um protocolo com a Universidade

do Minho, com a anuência ou concordância de todos, sendo que um dos objetivos é ajudar a

melhorar os pontos menos positivos, apontados no relatório de avaliação elaborado pela

Inspeção Geral de Educação e Ciência, decorrente da visita institucional de 19 a 24 de

Fevereiro de 2014, a saber: supervisão pedagógica e monitorização dos projetos

pedagógicos. Mais informou, que o plano elaborado, visa melhorar a qualidade da educação

e aumentar os resultados académicos.

O documento apreciado, e, perante as sugestões emanadas pela equipa de avaliação

da IGEC, o nosso Agrupamento irá incidir esforços melhorar as para áreas, a saber:

§ O aprofundamento dos processos de supervisão e de monitorização da eficácia das

medidas de promoção do sucesso escolar adotadas, com vista a alcançar mais e

melhores resultados;

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 8

§ O acompanhamento e a supervisão da prática letiva, enquanto estratégias de

desenvolvimento profissional dos docentes;

§ A consolidação do processo de autoavaliação e a monitorização das ações de

melhoria e do seu impacto nas práticas profissionais e nas aprendizagens dos alunos.

Candidatura do nosso Agrupamento ao prémio institucional – Excelência+ mérito=

Prémio de Escola. Aprovado por unanimidade.

A segunda reunião realizou-se em 29 de janeiro de 2015.

Nesta reunião foram definidas, apreciadas favoravelmente e, concomitantemente

aprovadas as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento- ano económico 2015. Os

conselheiros, no desempenho das suas funções, são da opinião que a diretora deverá

continuar a promover a participação do agrupamento em parcerias, projetos e atividades

que, pela sua natureza e enquadramento, facultem o acesso a recursos financeiros ou

outros com igual valor, contribuindo assim, para o apetrechamento do agrupamento,

complementando e aliviando o esforço imposto ao orçamento.

Respeitante ao sistema de controlo interno, foram apreciados vários regulamentos:

funcionamento do refeitório escolar; papelaria e reprografia, gestão do sistema informático,

bar escolar; organograma do agrupamento de Escolas Virgínia Moura, gestão pedagógica vs

gestão escolar, manual de procedimentos internos, ficha de controlo de entrada e saída de

pessoas externas à escola, plano de emergência, plano de emergência interno (escola

básica Virgínia Moura), organograma de segurança, instruções gerais de segurança,

regulamento de visitas de estudo, regulamento de seguro escolar, regulamento de utilização

dos cartões magnéticos e política de desenvolvimento da coleção.

Foi ainda apresentado e apreciado relatório final-IGEC- “ Educação Especial- Respostas

Educativas”; as referências muito positivas e aos aspetos a melhorar, descritos no relatório

final e enviado pela Inspeção Geral de Educação e Ciência.

O plano de melhoria será feito e colocado em prática para colmatar os aspetos a

melhorar.

O Conselho Geral ao longo do segundo semestre, reuniu, ordinariamente, por uma

vez, no dia 28 de abril de 2015, de acordo com a lei em vigor e as suas competências.

No que concerne aos pontos tratados na ordem de trabalhos, os conselheiros, num

primeiro momento, apreciaram e aprovaram por unanimidade as contas de gerência. Assim

sendo, o documento elaborado, pelo conselho administrativo, ressalva que, apenas as contas

correntes e as de capital são alvo de análise detalhada, pois, estas são gestão direta do

conselho administrativo. O documento apresenta de forma detalhada e transparente todos os

valores de receita e despesa, vincando-se o rigor, a eficácia e uma metodologia de uma

gestão racional e cuidada.

O documento foi analisado por todos os conselheiros em articulação com a

coordenadora e a diretora, que foram expondo alguns dados, quadros comparativos entre o

ano 2013 e o ano 2014, nomeadamente: alunos beneficiários da ação social escolar; número

de refeições servidas; número de trabalhadores (docentes e não docentes); receitas

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 9

(orçamento do estado), despesas (despesas correntes e capital e ação social escolar)

despesas dos diferentes serviços (bufete, refeições, seguro escolar,…).

Neste relatório, as despesas respeitante aos diferentes blocos, (A, B,C, D, F e G)

tiveram uma diminuição em quase todos os blocos, mas especialmente nos blocos A (ajudas

de custo e transportes), B (livros, documentação técnica, material de educação e recreio) e

G (outras despesas não previstas nos restantes blocos).

No momento seguinte, os conselheiros apreciaram o relatório periódico de execução

do plano anual de atividades do agrupamento (plano semestral das atividades, clubes e

diversas coordenações), que se reportava ao período de Setembro de dois mil e catorze a

Fevereiro de dois mil e quinze. Compete a este órgão e acordo com a alínea f) artigo 13º

Decreto-Lei 137/2012 de 2 de julho, apreciar, acompanhar o relatório periódico, que

contempla as atividades desenvolvidas pelas diferentes estruturas (conselho geral, direção,

departamentos, clubes e coordenações) como também, o trabalho realizado pelos serviços

técnico-pedagógicos, pelas estruturas de apoio educativo, equipa de autoavaliação, assim

como, no âmbito das AAAF e das CAF.

Após uma apreciação e análise ao documento, os conselheiros incidiram a sua

reflexão nas atividades desenvolvidas, nos quadros comparativos do observatório das

aprendizagens, na qualidade de sucesso, dado nova neste relatório e nos locais dos

acidentes escolares ocorridos aos alunos. Os conselheiros consideram que este relatório

continua a ser um instrumento de trabalho esclarecedor, detalhado, claro e objetivo,

havendo um elevado número de atividades de vertente curricular, científica, cultural e que as

mesmas foram concretizadas com a maioria dos parâmetros de avaliação entre 8,9, e 10,

traduzindo um grau de satisfação muitíssimo positivo.

Expressa a estreita articulação do plano anual de atividades com os objetivos do

projeto educativo e com as metas de excelência a atingir pelo agrupamento (observatório

das aprendizagens). Assim sendo, o empenho, a dedicação e brio profissional do trabalho

árduo de toda a comunidade educativa.

Seguidamente, foram apreciados vários regulamentos, intrínsecos ao sistema de

controlo interno, a saber: regulamento de horário de trabalho do pessoal não docente;

regulamento do sistema de controlo interno (SCI) com base no POC (Plano Oficial de

contabilidade, sector da Educação e regulamento de processamento de ajudas de custo e

transportes.

Os conselheiros, são da opinião que todos os regulamentos que têm vindo ano após

ano a serem apreciados, valorizam a organização escolar, constituindo uma ferramenta que

facilita o entendimento entre todos aqueles que nele têm parte ativa responsável.

No último momento, os conselheiros aprovaram por unanimidade a proposta do

mapa de férias da diretora.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 10

4. Atividades da Direção

4.1. Atividades Escolares O ano letivo 2014/2015 teve início com o desenvolvimento de diversas atividades

preparatórias que se desenrolaram antes do dia 1 de setembro e tidas como imprescindíveis

para a sua efetivação. Assim, e para que conste, referem-se as seguintes:

§ Planificação e organização do serviço de matrículas e constituição de turmas;

§ Distribuição do serviço letivo e não letivo;

§ Elaboração dos horários dos alunos, pessoal docente e não docente;

§ Realização dos exames de equivalência à frequência;

§ Calendarização e planificação das reuniões e outras atividades de lançamento do ano

letivo para as diversas estruturas: conselho pedagógico, departamentos curriculares,

conselho de diretores de turma, reunião geral de professores e reunião geral de

assistentes operacionais, etc..

As atividades escolares letivas e não letivas, cuja responsabilidade de implementação

compete à direção do agrupamento, decorreram de acordo com o previsto.

As atividades letivas começaram normalmente no início de setembro, registando-se a

colocação de todos os lugares de docência nos prazos previstos.

Refira-se também que, quer as reuniões intercalares de conselhos de turma, quer as

reuniões de avaliação dos alunos, ao longo do ano, decorreram com normalidade, tendo sido

cumpridos os objetivos propostos. As reuniões de conselho de turma intercalares

realizaram-se em período pós-letivo (final do período da tarde) de modo a evitar o prejuízo

das atividades letivas, por um lado; por outro, de forma a possibilitar e incentivar a

presença dos representantes dos encarregados de educação e dos alunos. De realçar,

também, a utilidade das reuniões do conselho de diretores de turma e de conselho de ano

para preparação dos conselhos de ano/turma de avaliação de final de período.

Os diversos serviços, de preparação para a realização da PACC, provas finais e de

equivalência, aplicação das provas de Inglês, etc., decorrem com normalidade e dentro dos

prazos previstos.

O agrupamento foi ainda sujeito a uma intervenção da Inspeção Geral de Educação e

Ciência do Programa de Acompanhamento - “ Educação Especial- Respostas Educativas”,

que decorreu de 25 a 28 de novembro de 2014.

Durante o presente ano letivo o agrupamento foi responsável pela organização da

realização da prova de avaliação de conhecimento e capacidades (PACC), respeitante ao

pessoal docente, como também em simultâneo foi sujeito a uma inspeção sobre a dinâmica

organizativa e efetivação da mesma, que decorreu em duas fases, dezembro e em março.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

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4.2. Segurança/Instalações e outros recursos materiais Quanto a estes parâmetros, os mesmos foram trabalhados no sentido da rentabilização

dos recursos. Assim:

§ Foram diversificados os espaços educativos/formativos, potenciando as salas de aula,

criando oficinas, laboratórios, clubes, etc., devidamente equipados para ir ao encontro

das necessidades e anseios das diversas áreas disciplinares e de todos os cursos

existentes no agrupamento;

§ Foram potenciados, em termos estruturais, uma separação entre áreas com maior

probabilidade de níveis sonoros mais elevados em determinadas atividades letivas,

com outras áreas mais necessitadas de ambientes mais silenciosos;

§ Efetuou-se uma análise rigorosa quanto à possibilidade de se criarem sistemas de

poupança energética que possam sustentar que as escolas do agrupamento se

transformem em estruturas energeticamente inteligentes e com eficiência ecológica;

§ Em determinados locais foram desligadas várias lâmpadas ficando apenas em

funcionamento as estritamente necessárias para os desempenhos;

§ Foram redirecionados os pontos de iluminação (focos/projetores) do campo de jogos,

necessários para permitir maior visibilidade no acesso do pavilhão desportivo ao

edifício principal aos últimos tempos da tarde e durante o horário de inverno;

§ Foram verificados e intervencionados os ramais de água existentes no exterior de

modo a evitar fugas de água no jardim. Também foi feita intervenção no poço/furo

em que existia uma fuga de água da rede pública que se infiltrava nas tubagens da

água do furo /poço;

§ Colocou-se ao serviço da comunidade os diversos espaços do agrupamento,

chamando outros agentes educativos à participação da vivência escolar;

§ Foram disponibilizados ao pessoal não docente todos os recursos materiais suscetíveis

de proporcionarem um bom desenvolvimento das suas atividades;

§ Foi feita a renovação parcial dos fardamentos dos assistentes operacionais da escola

sede;

§ Houve uma melhoria das condições de funcionamento da sala dos alunos;

§ Efetuou-se a manutenção geral;

§ Foi feito o abate de árvores em situação de periculosidade;

§ Foram limpos e removidos todos os arbustos e vegetação indesejados nos espaços

verdes da escola (zonas relvadas, de acesso e jardins);

§ Fez-se a aquisição de material didático e pedagógico, por proposta dos

departamentos curriculares e outras estruturas;

§ Fez-se organização do arquivo documental.

§ A implementação do programa dos sumários nas escolas do JI/1º ciclo;

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 12

§ Início da construção da quinta pedagógica; foi criado mais um espaço a ser

dinamizado e aproveitado para atividades dos alunos mais concretamente dos alunos

NEE;

§ Aproveitamento e criação de um espaço para colocação de Plantas Aromáticas a ser

aproveitado para a realização atividades dos alunos NEE;

§ Dinamizou-se a estufa promovendo o cultivo de produtos que vão contribuir para a

confeção de alimentos (sopas) diárias no bar da escola.

§ Candidatura ao orçamento participativo da Câmara Municipal: “ Cobertura do edifício

central ao pavilhão gimnodesportivo” e “Cais de embarque para os transportes

escolares”.

A área da segurança não foi descurada e procuraram-se assegurar as melhores

condições a todos os utilizadores, quer dos espaços, quer dos equipamentos escolares.

§ Simulacro, plano de evacuação (simulação de situação real não foi ainda realizado

pois a escola encontrava-se em obras);

§ Ação sobre o Bullying;

§ Autarquia/agrupamento - monitorização e avaliação dos espaços exteriores;

§ Autarquia/agrupamento – espaços com indicadores de perigosidade para os alunos;

§ Autarquia/agrupamento - reforço da vigilância nos recreios;

§ GNR – prevenção primária e Escola Segura – protocolo escolar.

§ Foram promovidas diversas atividades no Dia do Agrupamento com o objetivo de

prevenção, segurança e desempenhos no dia a adia dos alunos (percurso de

demonstração da Escola Segura sobre práticas de condução de velocípedes na via

pública, percurso de BTT com sinalética de trânsito, exposição e demonstração dos

bombeiros sobre combate a fogos, transporte de doentes, prestação de primeiros

socorros, mergulho e salvamento em meio aquático)

Desde o início do ano, todo o equipamento desportivo foi verificado pelos assistentes

operacionais e professores.

Os extintores foram verificados e recarregados.

A segurança do equipamento nos restantes estabelecimentos de ensino (pré-escolar e

1 ° Ciclo) esteve a cargo da Câmara Municipal. Todas as ocorrências foram comunicadas à

DGEstE, através de plataforma existente para o efeito.

Quanto ao Sistema de Segurança Física para as escolas públicas, o sistema de

videovigilância é constituído por 5 câmaras interiores, 5 câmaras exteriores e 63 células

(detetores-sensores).

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 13

4.3. Liderança Foi considerado que a liderança fosse assumida em termos colegiais, com a

participação da equipa diretiva nos processos de construção da tomada das decisões e com o

desenvolvimento do trabalho cooperativo. Todo o líder tem como objetivo a melhoria

contínua. Foram diagnosticadas as áreas de intervenção/melhoria. Neste âmbito cumpre à

direção estabelecer como ação prioritária a procura de soluções para a sua resolução.

Considerando que nunca será possível alcançar as metas trabalhando

individualmente, pretendeu-se aliar manifestamente a uma visão de futuro e a um

positivismo motivador e mobilizador, o espírito de equipa. O trabalho com todos os agentes

educativos, coordenados por lideranças intermédias fortes, e um sentimento coletivo de

pertença são o garante do sucesso deste projeto. O assumir deste princípio implica uma

eficaz e séria articulação entre os diferentes órgãos do agrupamento e uma disponibilidade

total para com o conselho geral e a sua missão de acompanhamento das atividades do

agrupamento.

4.4. Resultado da intervenção da Inspeção Geral de Educação e

Ciência do Programa de Acompanhamento - “ Educação Especial-

Respostas Educativas” O agrupamento foi sujeito, este ano letivo, uma intervenção da Inspeção Geral de

Educação e Ciência do Programa de Acompanhamento - “ Educação Especial- Respostas

Educativas”, que decorreu de 25 a 28 de novembro de 2014.

O relatório apresentado pela IGEC da escola apresenta as conclusões mais relevantes

relativas às respostas educativas no âmbito da Educação Especial - aspetos mais positivos e

aspetos a melhorar -, organizadas em dois campos de análise. Esta apreciação baseia-se na

documentação disponibilizada pela escola/agrupamento, na observação dos contextos de

desenvolvimento da Educação Especial e nas entrevistas realizadas.

Com esta atividade de Acompanhamento pretende-se:

Acompanhar a organização e o funcionamento da Educação Especial, tendo em conta:

§ o planeamento da Educação Especial;

§ os procedimentos de referenciação e avaliação;

§ a elaboração e execução dos programas educativos individuais;

§ a articulação entre os diversos intervenientes, incluindo as famílias, os serviços e as

entidades;

§ a gestão dos recursos humanos e materiais quanto à sua adequação, eficácia e

racionalidade.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 14

Apreciar as respostas educativas proporcionadas às crianças e jovens com

necessidades educativas especiais de caráter permanente e os resultados alcançados,

contribuindo para o aperfeiçoamento e melhoria das práticas das escolas.

Contribuir para a regulação da organização e funcionamento da Educação Especial.

I. PLANEAMENTO E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Aspetos mais positivos

O desenvolvimento de práticas educativas em concordância com o projeto de uma

escola inclusiva e solidária, assegurada pela diretora e pelas estruturas de coordenação

educativa e supervisão pedagógica, visíveis na disponibilização e adequação de respostas

educativas diferenciadas às crianças e aos alunos com necessidades educativas especiais,

bem como na humanização do ambiente educativo.

A participação dos alunos da educação especial nas atividades previstas no Plano Anual

de Atividades.

A coordenação, acompanhamento e avaliação dos currículos específicos individuais,

assim como o trabalho sistemático de monitorização dos alunos que beneficiam desta

medida.

A existência de Protocolos de colaboração com a Cooperativa de Educação e

Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Guimarães (CERCIGUI) e entidades de proximidade,

para o desenvolvimento da componente vocacional na área de transição para a vida adulta

dos alunos com currículos específicos individuais.

Aspetos a melhorar

Incluir nos documentos orientadores da ação educativa (Projeto Educativo e

Regulamento Interno), das metas, das finalidades e das estratégias que o agrupamento de

escolas se propõe desenvolver, no que concerne às necessidades educativas de caráter

permanente de crianças e jovens.

Promover de ações de sensibilização/formação, interna e externa, sobre temáticas no

âmbito da educação especial, destinadas a docentes, pessoal não docente e encarregados de

educação.

II - RESPOSTAS EDUCATIVAS E RESULTADOS DOS ALUNOS

Aspetos mais positivos

A mais valia da oferta de respostas técnicas e específicas, designadamente, terapias,

apoio psicológico, psicomotricidade/hidroterapia, na promoção do potencial biopsicossocial

dos alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente.

O acompanhamento e a monitorização do percurso escolar dos alunos referenciados,

mas não elegíveis para a educação especial.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 15

A articulação dos docentes de Educação Especial e diretores/titulares de grupo/turma

com as famílias, assim com a satisfação manifestada pelos pais e encarregados de educação

em relação ao serviço educativo prestado aos seus educandos.

A articulação e as parcerias com instituições e empresas locais, que, na construção dos

planos individuais de transição (PIT), asseguram a componente de formação pré-profissional,

satisfazendo as expectativas dos alunos e das famílias.

A partilha e a monitorização dos resultados dos alunos com necessidades educativas

especiais de caráter permanente com a equipa de autoavaliação do agrupamento de escolas.

Aspetos a melhorar

Elaborar planificações da ação educativa, a médio e longo prazo, com a participação de

todos os intervenientes nos processos ensino-aprendizagem, nas quais constem metas e

objetivos mensuráveis e conteúdos temporizados, assim como a explicitação das tarefas e

áreas de assunção de responsabilidades/corresponsabilização de cada um.

Implementar procedimentos de registo da assiduidade dos técnicos do Centro de

Recursos para a Inclusão (CRI).

Ponderar a emissão de declarações relativas aos alunos não integrados na Educação

Especial.

5. Atividades do conselho pedagógico

5.1. Departamentos Curriculares O conselho pedagógico é constituído por seis departamentos: Matemática e Ciências

Experimentais, Ciências Sociais e Humanas, Expressões, Línguas, conselho de Docentes do

Pré-escolar e conselho de Docentes do 1º ciclo.

Os departamentos desenvolveram diversas atividades, incluídas no PAA. Estas foram,

na sua maioria, realizadas e os alunos aderiram a elas com entusiasmo e empenho.

Os coordenadores são corresponsáveis pela organização e gestão das atividades do seu

departamento e dos grupos a que pertence.

Os docentes que lecionam as atividades de enriquecimento curricular no 1º ciclo têm

sido acompanhados pelos coordenadores de estabelecimento e professores titulares de

turma, tendo sido incentivados a usar o seu potencial de formação e a cooperar com os

restantes membros, através do diálogo, da troca de experiências e de materiais, numa

atitude direcionada para o sucesso nas aprendizagens dos alunos.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 16

Reuniões

Desde o início do ano letivo realizaram-se reuniões ordinárias em plenário e outras, de

caráter informal, das áreas disciplinares e de outros projetos.

Nas reuniões plenárias, além da transmissão de informações dos assuntos tratados

em conselho pedagógico, efetuou-se: a apresentação, reflexão e análise pormenorizada dos

Critérios Gerais de Avaliação do AEVM, os critérios de avaliação por disciplina, assim como,

da importância da avaliação pelos Instrumentos Complementares e distribuição de pesos

pelos diversos tipos de ferramentas a utilizar na avaliação dos alunos; a elaboração de

planificações anuais das disciplinas que compõem cada departamento e respetivas metas; a

definição de estratégias de trabalho e planos de melhoria; a planificação das atividades a

realizar em ambiente de aula e extra aula; a planificação das atividades inter e

transdisciplinares a realizar em cada ano de escolaridade e em cada disciplina lecionada

pelos professores dos departamentos, assim como das articulações curriculares.

Consolidaram-se práticas e continuaram a desenvolver-se atividades, tanto para os

alunos (visitas de estudo, visionamento de peças de teatro, participação em conferências

diversas), como para os docentes, sobretudo ao nível do trabalho colaborativo, através da

realização de sessões de formação, de trabalho ao nível do departamento e da troca de

materiais pedagógicos e experiências.

Efetuou-se a análise dos resultados das avaliações dos alunos no final de cada período e a

discussão de estratégias de remediação nos casos em que tal se revelou necessário; o

balanço do cumprimento dos programas/planificações das disciplinas; a

preparação/articulação das atividades que constam do PAA e respetiva avaliação das

mesmas; etc.

TRABALHO DESENVOLVIDO NOS DEPARTAMENTOS CURRICULARES:

a) CONSELHO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

O conselho de docentes da Educação Pré-escolar, durante o ano letivo 2014/2015,

reuniu oito vezes, onde foram tratados mais de cinquenta assuntos, não havendo faltas a

registar.

As atividades do Conselho de Docentes da Educação Pré-escolar decorreram na base

da partilha de experiências pedagógicas e o ambiente de trabalho foi agradável, participativo

e produtivo. O contacto permanente entre todos os elementos assegurou que todos

estivessem em sintonia e resolvessem as questões atempadamente e com ligeireza.

Criaram-se ocasiões de debate e aquisição de novos conhecimentos permitindo a

atualização de conceções e conteúdos programáticos numa dinâmica de intercâmbio.

As reuniões foram sempre bem preparadas e a documentação foi fornecida

oportunamente.

Nas reuniões foram tratados os seguintes assuntos:

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 17

§ Analisado e aprovado por unanimidade o Regimento do Conselho de Docentes da

Educação Pré-escolar.

§ Foram prestadas todas as informações facultadas antecipadamente via correio

eletrónico, pela coordenadora do conselho relativas aos Conselhos Pedagógicos.

§ Analisadas as Orientações Curriculares.

§ Provadas as Metas para a Educação Pré-escolar de dois mil e catorze, e dois mil e

quinze.

§ Partilha de ideias e debate das linhas orientadoras para a construção dos Planos de

Grupo segundo a Circular nº17/DSDC/DEPEB/2007.

§ Analisadas as linhas orientadoras para a elaboração do Projeto de Atividades de

Animação e de Apoio à Família.

§ Revistos e analisados os PAA entregues a título de proposta em julho.

§ Levantamento das necessidades e das propostas de formação para o grupo de

Docentes da Educação Pré-escolar.

§ Aprovados por unanimidade os Critérios de Avaliação para a Educação Pré-escolar

para 2014/2015.

§ Planificação e organização do ambiente educativo.

§ Analisadas e alteradas as Grelhas de Informação Global de Aprendizagens para os

três, quatro e cinco anos.

§ Planificação da exposição a realizar pelas docentes da Educação Pré-escolar, no dia do

Agrupamento a dezanove de Setembro de 2014.

§ Divulgação do Ano Internacional da Luz.

§ Orientações para as reuniões de avaliação das crianças e documentos de registo de

avaliação.

§ Aferição do desenvolvimento dos Planos de Grupo.

§ Voto de congratulação pela recetividade demonstrada pela autarquia de Guimarães

em fornecer material para apetrechar as salas de atividades dos Jardins de Infância e

as salas de Atividades de Animação e Apoio à Família.

§ Divulgação do projeto da Fundação Vox Populi, “Festa do Lenço”. O público-alvo deste

projeto vai desde da Educação Pré-escolar até ao 12º ano. O nosso Agrupamento

desenvolverá o tema “O Lenço na Magia”, que terá o seu términus numa exposição

em junho em Guimarães.

§ Avaliação do ambiente educativo.

§ Avaliação da integração e adaptação das crianças.

§ Avaliação dos grupos.

§ Avaliação das aprendizagens mais significativas e dificuldades das crianças.

§ Avaliação da assiduidade e pontualidade das crianças.

§ Avaliação da participação das famílias e de parceiros educativos.

§ Avaliação das Atividades de Animação de Apoio à Família.

§ Avaliação dos Planos de Grupo.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 18

§ Avaliação do Plano Anual de Atividades.

§ Avaliação da articulação entre a Educação Pré-escolar e o Primeiro Ciclo.

§ Monitorização das Áreas Curriculares exploradas e desenvolvidas.

§ Partilha de experiências e práticas pedagógicas, atividades, ações de formação e

projetos desenvolvidos.

§ Análise e reflexão sobre as práticas educativas e o seu contexto.

§ Divulgação do trabalho desenvolvido pela equipa de Autoavaliação.

§ Análise do Projeto Ilídio Pinho.

§ Partilha das reflexões mais significativas das reuniões de articulação com o primeiro

ciclo.

§ Avaliação dos projetos implementados durante o ano letivo: Projeto Educação para a

Saúde, do Plano Nacional de Leitura, do Referencial da Educação Rodoviária, do

Projeto Eco Escolas, O Cantinho da Tocas e Festa do Lenço.

§ Apreciação do Programa Pegadas, Programa de Educação e Sensibilização Ambiental,

da iniciativa da Câmara Municipal de Guimarães.

§ Organização da exposição sobre o trabalho desenvolvido no ano letivo 2014/2015, no

dia do Agrupamento, seis de junho de 2015.

§ O conselho de docentes congratulou-se com:

§ 1º Prémio da turma da EB1/JI de Gandarela da Educadora Conceição Monteiro no

concurso “Penha à Vista – 9º edição”.

§ 3º Prémio atribuído a duas alunas da turma 2B da EB1/JI de Aula Conde da

Educadora Augusta Sousa no concurso “Penha à Vista - 9 edição”.

§ Dia Nacional do Pijama” do Jardim de Infância do Alto da Educadora Glória Ferreira.

§ “Ler, pensar e crescer” do Jardim de Infância de Vermis da Educadora Rosa Oliveira.

§ Avaliação da dinâmica do Conselho de Docentes.

§ Avaliação da distribuição de serviço.

§ Balanço da atividade do Conselho de Docentes.

§ Monitorização dos indicadores e metas do projeto educativo referentes à Educação

Pré-escolar.

§ Relatório de Avaliação 2014/2015.

§ Preparação do ano letivo 2015/2016.

§ Eleição por unanimidade do coordenador do departamento da Educação Pré-escolar.

b) CONSELHO DE DOCENTES DO 1º CICLO

No 1.º semestre do presente ano letivo, o Conselho de Docentes do 1.º Ciclo do

Ensino Básico reuniu 3 vezes, tendo-se adotado uma dinâmica de funcionamento que

pretendeu envolver os docentes e promover a articulação entre pares.

Sempre que necessário, foram criadas equipas de trabalho, de forma a corresponder

com eficácia aos desafios solicitados.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 19

Em todas as reuniões os docentes participaram ativamente e envolveram-se nas

atividades realizadas, tendo referido que foi dado cumprimento ao desenvolvimento dos

conteúdos programáticos estabelecidos, para cada turma e ano de escolaridade.

Antes das reuniões, foi elaborado um guião de trabalho, distribuído a todos os

docentes, para que estes pudessem preparar-se para as mesmas.

Foi elaborado o Regimento Interno deste Conselho de Docentes, foram definidas

propostas de metas relativas aos resultados escolares a obter, definidos os critérios de

avaliação, elaboradas fichas de avaliação sumativa trimestrais, analisados os resultados

escolares e elaborados os respetivos planos de melhoria, entre outros assuntos.

Todo o Corpo Docente correspondeu aos desafios solicitados e participou

empenhadamente nos trabalhos desenvolvidos, numa atitude de cooperação e partilha entre

pares.

No 2.º semestre do presente ano letivo, este Conselho de Docentes reuniu 2 vezes,

tendo-se optado por com uma dinâmica de funcionamento que envolveu os docentes e

promoveu a articulação todos. Entre outros assuntos, Construíram-se fichas de avaliação

sumativa trimestral, elaboraram-se as Informação/Prova para as provas finais e de

equivalência à frequência, analisaram-se resultados escolares e elaboraram-se os respetivos

planos de melhoria, efetuou-se a avaliação da distribuição de serviço e propuseram-se

critérios de distribuição de serviço. O Corpo Docente correspondeu a todos os desafios

solicitados e participou ativa e empenhadamente nos trabalhos desenvolvidos, tendo-se

optado por adotar estratégias de trabalho de grupo, nomeadamente ao nível de cada ano de

escolaridade, o que se veio a revelar bastante frutífero. Do mesmo modo, algumas vezes

criaram-se equipas de trabalho, que elaboraram propostas e as apresentaram ao grande

grupo para discussão e aprovação em conselho de docentes.

c) DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

No presente ano letivo, este departamento reuniu seis vezes. As reuniões decorreram

em conformidade com o previsto no Regulamento Interno e em outros documentos

orientadores do Agrupamento, bem como nas informações/orientações e deliberações do

Conselho Pedagógico.

Todo o trabalho desenvolvido pautou-se por um ambiente de colaboração, partilha e

de participação de todos os elementos o que facilitou a análise e reflexão sobre as práticas

educativas, a realização de atividades propostas, bem como o cumprimento das

competências inerentes ao funcionamento deste departamento curricular (análise dos

critérios de avaliação por disciplina, elaboração das planificações; análise dos resultados das

avaliações dos alunos no final de cada período e plano de melhoria nos casos em que tal se

revelou necessário; balanço do cumprimento dos programas; preparação/articulação das

atividades que constam do Plano Anual de Atividades, a avaliação das mesmas; construção

de materiais…).

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 20

O bom relacionamento que existe entre todos os elementos que compõem este

departamento permitiu uma dinâmica que propiciou e favoreceu o trabalho colaborativo na

realização de atividades, no âmbito curricular e extracurricular contribuindo para a

prossecução das metas e objetivos do Projeto Educativo do Agrupamento.

As informações foram sempre enviadas atempadamente através de correio eletrónico e

clarificadas em reunião de departamento e por vezes, de forma informal foram prestados os

devidos esclarecimentos.

Considerando o impacto que as atividades desenvolvidas tiveram nos resultados

escolares e as propostas de metas quantificáveis propostas no início do ano letivo, os

docentes refletiram sobre os resultados da avaliação final dos alunos e concluíram que se

verificaram progressos nas aprendizagens dos mesmos. As estratégias implementadas ao

longo do ano resultaram, dado que comparando o terceiro período com os períodos letivos

anteriores registou-se um decréscimo de classificações inferiores a três nas disciplinas de

História e Geografia de Portugal, História, Geografia e Educação Moral e Religiosa Católica

em todos os anos de escolaridade.

Tendo em conta as metas quantificáveis do Projeto Educativo propostas no início do ano,

verificou-se que foram superadas nas disciplinas de História e Geografia de Portugal, no

quinto ano; História, Geografia e Educação Moral e Religiosa Católica em todos os anos de

escolaridade.

No sexto ano, a meta proposta não foi superada na disciplina de História e Geografia de

Portugal, no entanto a taxa de sucesso registada foi de oitenta e cinco por cento. Todavia,

neste nível de ensino, registou-se uma evolução muito positiva quando comparado o terceiro

período com os períodos anteriores o que se justifica pelo reforço de algumas estratégias

utilizadas como a articulação com os docentes do Apoio ao Estudo na orientação de algumas

atividades, ensino pela descoberta para que o aluno aprendesse fazendo, a coadjuvação de

noventa minutos na sala de aula e o recurso constante à sensibilização da importância do

conhecimento e da cultura escolares numa futura integração profissional.

d) DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS

De uma forma generalizada, o departamento desempenhou a sua atividade de forma

dinâmica, assumindo uma posição crítica e construtiva. Perante situações mais problemáticas

houve espírito de entreajuda e a participação de todos para aferir as ações a tomar para a

sua resolução. Todos souberam ouvir diferentes opiniões e dividir as responsabilidades pelas

decisões tomadas. Os docentes foram participativos e houve sempre quórum para realizar

as reuniões.

Neste ano letivo foram realizadas as devidas convocatórias para as reuniões ordinárias,

tendo sido tratados, entre outros, os seguintes assuntos:

§ Discussão de problemas de política de Escola;

§ Distribuição dos tópicos dos programas por períodos letivos/número de aulas;

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 21

§ Planificação das unidades letivas;

§ Verificação do cumprimento das planificações e eventuais reformulações;

§ Seleção e/ou elaboração de materiais pedagógico-didáticos;

§ Planificação de atividades interdisciplinares (visitas de estudo, exposições);

§ Planificação e implementação de actividades do PAA;

§ Elaboração de Informação-prova e respetivos instrumentos de avaliação;

§ Definição de critérios de avaliação das disciplinas;

§ Análise dos resultados dos alunos nas disciplinas, por ano e turma;

§ Avaliação da eficácia das estratégias de ensino utilizadas;

§ Avaliação dos efeitos das decisões anteriores;

§ Análise de necessidades de formação dos professores;

§ Seleção e adopção de manuais escolares

§ Discussão de aspetos da prática letiva (partilha dos objetivos, explicitação dos

critérios de avaliação, necessidade de devolução comentada dos trabalhos…).

Foi assegurada a articulação entre o Departamento e as restantes estruturas de

orientação educativa. Foi também desenvolvido um trabalho de articulação entre a

coordenadora do departamento e o órgão de direção do agrupamento.

Foi enviada, através de email institucional, toda a documentação necessária, tendo, desta

forma, todos os professores do departamento acesso facilitado e maior rapidez na

informação.

Salienta-se ainda a grande colaboração dos coordenadores das várias áreas

disciplinares, Professora Elisa Abreu, Alexandrina Miranda e João Abílio, foi fundamental para

responder a tudo o que foi solicitado ao departamento.

A avaliação dos resultados internos e externos dos alunos fez-se de forma sistemática e

sistematizada, em reunião de Conselho Pedagógico, e foi analisada, refletida e monitorizada

pelos diferentes departamentos curriculares.

Os docentes deste departamento avaliam positivamente o trabalho desenvolvido.

Relativamente à disciplina de Matemática, as metas de sucesso definidas pelo

departamento, para o 5º e 6º ano foram 73% e 70% respectivamente, tendo sido superadas

no sexto ano mas o quinto ficou ligeiramente abaixo. Para o 7º, 8º e 9º ano de escolaridade,

as metas estabelecidas foram 60%. Observa-se que só o 8º ano obteve classificações acima

da meta definida. No 7º não foram atingidas as metas, tendo ficado ligeiramente abaixo.

Feita a análise dos resultados das provas finais do 6º ano, Verificou-se que a média

de resultados da escola (cinquenta e quatro ponto sete porcento) esteve acima da média

nacional (cinquenta e um porcento).

Foram implementadas estratégias diversificadas no sentido de promover o sucesso

dos alunos. Assim, sempre que possível ou pertinente foi prestado um apoio individualizado,

foi incentivada a participação nas atividades da sala de aula, foi valorizado o cumprimento

das tarefas propostas na aula e/ou como trabalho de casa, nas aulas de Aplikmat foram

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 22

apresentadas propostas de trabalho para desenvolver competências onde os alunos

demonstraram maiores dificuldades.

Quanto à disciplina de Ciências Naturais, no 5º ano a meta de sucesso estipulada,

94%, não foi atingida por uma pequena percentagem, tendo sido o sucesso dos alunos de

92%. No 6º ano de escolaridade a meta de sucesso estipulada, 85%, foi amplamente

ultrapassada.

No 7º e 8º anos de escolaridade, as metas propostas, 80%, e 90% respectivamente,

foram ultrapassadas.

Na disciplina de Físico Química, as metas de sucesso propostas para o 7º e 8º anos,

70% e 72% respetivamente, foram atingidas. É de realçar, mais uma vez, as vantagens

obtidas pelo facto de as turmas estarem desdobradas, pois esta prática favorece a adoção de

estratégias diversificadas e a realização de trabalhos práticos/laboratoriais mais frequentes e

com uma supervisão mais próxima, visando a sua rentabilização. Trabalhando com um

menor número de alunos por turma, é possível imprimir um ritmo mais vivo na lecionação

dos conteúdos programáticos e conhecer mais objetivamente as características da turma,

sendo mais fácil detetar as dificuldades de cada um dos alunos e incentivá-los a colocarem

as suas dúvidas e desenvolver neles a motivação para o estudo das Ciências.

Na disciplina de TIC, as metas de sucesso definidas no início do ano letivo, 90%, não

foram atingidas. Tal facto ficou a dever-se à introdução das novas metas curriculares

impostas pelo Ministério de Educação e Ciência.

Concluindo, ao nível das aprendizagens, verificou-se que as taxas de sucesso têm

sido satisfatórias, não se registando-se elevada percentagem de retenções nos dois ciclos de

ensino. Há no entanto a registar alguns alunos que acumulam retenções e, por isso,

constituíram um público-alvo que teve de ser abordado com respostas diversificadas,

percursos alternativos e orientações que lhes permitiram continuar a estudar, no sentido de

uma certificação escolar e, simultaneamente, uma certificação profissional.

Plano de melhoria

De forma a promover aprendizagens mais eficazes, a potenciar o desempenho

académico dos alunos, a qualidade dos seus resultados e o reforço da imagem da escola

enquanto lugar de aprendizagem os docentes definiram algumas medidas com vista a uma

melhoria:

§ Acompanhamento e apoio individualizado dos alunos.

§ Aplicação de questões de aula em algumas disciplinas

§ Resolução de fichas de trabalho.

§ Verificação regular dos registos do caderno diário e reforço e verificação da realização

do trabalho de casa.

§ Frequência da sala de estudo.

§ Incentivar a participação dos alunos com dificuldades nas aulas de apoio ao estudo.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 23

§ Disponibilizar materiais de apoio para o desenvolvimento das aprendizagens.

§ Assegurar o desenvolvimento da componente experimental como motivadora do

desenvolvimento das aprendizagens

§ Cumprir e fazer cumprir regras para assegurar a disciplina e o respeito.

§ Aumentar o envolvimento parental: incluem-se aqui as atividades de aprendizagem

em casa como as competências de escrita e de leitura, bem como a supervisão dos

trabalhos de casa.

§ Promoção da autoavaliação sistemática.

§ Informação regular ao Diretor de Turma.

§ Avaliação periódica da evolução dos resultados escolares.

§ Analise dos dados do processo de avaliação dos alunos quer interno quer externo, em

particular, os resultados à disciplina de Matemática no 2º e 3º ciclo do ensino básico.

§ Participação dos professores em ações de formação de atualização científica e

didática.

§ Assegurar o cumprimento dos critérios de avaliação aprovados.

Alunos com NEE

A Direção procurou proporcionar uma integração na vida académica o mais

harmoniosa possível, através de um acompanhamento adequado e direcionado a cada caso,

tendo como instrumentos as diversas modalidades colocadas ao dispor pela legislação em

vigor.

A participação destes alunos nas atividades curriculares e de enriquecimento

curricular, junto dos pares da turma a que pertenceram, proporcionaram-lhes oportunidades

de aprendizagem.

Assim, foram proporcionados a estes alunos Apoio Pedagógico Personalizado,

Adequações Curriculares /Currículo Específico, Condições Especiais de Avaliação, Turma

reduzida, Assessoria e tutoria. Apesar destas medidas os professores sentiram algumas

dificuldades em lidar com as questões da diferença, da deficiência e seus limites.

Como forma de melhorar as dificuldades dos professores relativamente ao trabalho

desenvolvido com estes alunos propõe-se a frequência em ações de formação relacionadas

com temáticas vocacionadas para o ensino especial.

Atividades de compensação/apoio individualizado

A rentabilização dos recursos docentes existentes, permitiu a concretização de mais e

melhores respostas educativas dadas pela escola.

No sentido de contribuir para a promoção do sucesso escolar dos alunos, para a

igualdade de oportunidades de sucesso educativo e para a eliminação dos obstáculos à

aprendizagem, implementaram-se diferentes modalidades de apoio educativo de acordo com

as características dos alunos, assegurando-se a satisfação das suas necessidades de

acompanhamento pedagógico. Assim as atividades de Apoio ao Estudo, Atividades de

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 24

Compensação, Coadjuvação, Gabinete de Apoio ao Aluno, Sala de Estudo foram alguns dos

meios utilizados neste Agrupamento para suprir as dificuldades dos alunos.

Pretende-se, no próximo ano letivo, que a sala de estudo bem como as atividades de

apoio ao estudo sejam frequentadas por maior número de alunos e que haja maior

articulação entre os vários professores das disciplinas e os professores que lecionam estas

atividades

Coadjuvações

Quanto às coadjuvâncias em contexto de sala de aula é possível destacar alguns

pontos fortes e pontos fracos. Foram identificados alguns aspetos positivos, nomeadamente:

§ Apoio mais individualizado em contexto de sala de aula, otimizando o próprio trabalho

que é desenvolvido pelos alunos no tempo dedicado à aula.

§ Aumento do trabalho colaborativo entre os pares.

§ O facto de os alunos recorrerem sem constrangimentos aos professores presentes na

sala de aula juntamente com o facto dos docentes estarem constantemente a ser

solicitados ao longo da aula, é um indicador informal de que os alunos validam e

otimizam estes recursos.

§ O pessoal docente salienta o caráter positivo das coadjuvâncias, verificando-se

melhorias significativas ao nível do comportamento dos alunos, em contexto de sala

de aula.

§ No entanto, foram detetadas também algumas debilidades ao longo deste processo,

das quais se destacam: necessidade de tempo acrescido exigido pelo trabalho

conjunto de planificação e adequação mais individualizada das metodologias a utilizar

em contexto de sala de aula.

Resultados das provas finais

Feita a análise dos resultados das provas finais do 6º ano. Verificou-se que a média

de resultados da escola (cinquenta e quatro ponto sete porcento) esteve acima da média

nacional (cinquenta e um porcento). A turma com melhor desempenho foi a turma D com

uma média positiva de sessenta e um vírgula seis porcento, a turma com pior desempenho

foi a turma E com um resultado médio de quarenta e dois vírgula nove porcento valor que

muito se aproxima da avaliação interna desta turma que foi de quarenta porcento.

Fazendo uma avaliação por domínios de aprendizagens a melhor turma nos domínios

“ Números e operações”, “Geometria e Medida” e Álgebra” foi a turma D e no Domínio “

Organização e tratamento de dados” foram as turmas D e C.

e) DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS

Todas as sessões de trabalho, em sede de departamento ou de áreas disciplinares,

adjacentes a esta estrutura, continuaram a ser orientadas no sentido de assegurar e garantir

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 25

a todos os elementos as informações importantes sobre a vida escolar e a comunidade

educativa, e de incentivar à sua participação informada e ativa, tanto na construção de

instrumentos de natureza pedagógica e didática como no envolvimento em matérias a

analisar e em propostas ou decisões a tomar.

As sessões de trabalho centraram-se, direta e indiretamente, nas tarefas de natureza

pedagógica e didática. Destaque-se a preparação dos instrumentos de avaliação para os

alunos de segundo e terceiro ciclos a nível de escola – concretamente a informação – prova e

as provas finais. Além disso, foi conferido o tempo necessário à análise do trabalho

desenvolvido ao longo do ano letivo, com enfoque nos resultados dos alunos, e em

estratégias de melhoria para o ano letivo de 2015/2016.

Nas reuniões houve espaço para a partilha de dificuldades dos professores no âmbito

da sua prática letiva, de constrangimentos surgidos, de formas de atuação e de estratégias

adotadas ou de sugestões a implementar no sentido de as colmatar.

As sessões de trabalho decorreram num ambiente pacífico, de colaboração, participação e

espírito crítico, promotor da troca de experiências e da valorização de práticas e saberes,

conducentes à melhoria do ensino e da aprendizagem.

A coordenadora, no exercício das suas competências, continuou a esforçar-se por

representar os professores do seu departamento nas estruturas adequadas e, não

descurando a sua função de transmissora de orientações pedagógicas e de decisões de

órgãos superiores, orientou e preparou o trabalho na perspetiva de impelir os seus pares a

partilhar ideias e sugestões que visem a prossecução das aprendizagens nos diferentes ciclos

de escolaridade bem como para a concretização dos objetivos do projeto educativo.

A aposta na prática da escola de envio prévio, por correio eletrónico, das informações

e dos assuntos a desenvolver nas reuniões continuou a permitir a rentabilização do tempo

que lhes foi destinado e, quando tidas em conta, contribuíram para a preparação/informação

antecipada dos assuntos a tratar, atitude que favorece a participação refletida e

fundamentada ao mesmo tempo que liberta o espaço de trabalho para assuntos de natureza

pedagógica e didática, pensados coletivamente.

Relativamente ao trabalho e funcionamento do departamento ao longo do ano letivo,

os elementos que o compõem consideraram que as reuniões foram bem preparadas e

orientadas pela coordenadora e que todos foram atempadamente informados, quer por

correio eletrónico, quer nas próprias reuniões. Todos participaram ativamente nas reflexões

que foram promovidas e todas as solicitações foram cumpridas dentro dos prazos pedidos.

Estratégias de ação e análise do impacto das atividades curriculares e

extracurriculares nas aprendizagens dos alunos (resultados final de ano)

Na disciplina de Português, no quinto ano, a média dos resultados académicos foi de

três vírgula cinco. Relativamente às metas do Projeto Educativo, esta área disciplinar

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 26

conseguiu ultrapassar as metas propostas (oitenta e oito por cento), atingindo noventa por

cento, sendo a turma B aquela que obteve melhor média de resultados académicos. Quando

comparados os resultados do terceiro período deste ano letivo com o período homólogo do

ano letivo transato, verificou-se que a área disciplinar de Português registou um ligeiro

aumento nas classificações iguais ou superiores a três.

No sexto ano, a média de resultados académicos foi de três vírgula dois.

Relativamente às metas do Projeto Educativo, esta área disciplinar conseguiu superar as

metas propostas (oitenta e cinco por cento), alcançando um sucesso de noventa por cento,

sendo a turma D aquela que apresentou melhor média de resultados académicos. Quando

comparados os resultados do terceiro período deste ano letivo com o período homólogo do

ano letivo anterior, verificou-se que a percentagem das classificações iguais ou superiores a

três se manteve.

Numa lógica de análise vertical, também se observaram os resultados da Provas

Finais de quarto ano, cuja média a Português foi de setenta por cento no Agrupamento,

sendo a nacional de sessenta e cinco vírgula seis.

No sétimo ano, o sucesso global foi de sessenta e sete por cento, registando-se uma

superação em dois pontos percentuais relativamente às metas. Ainda assim, salientou a

docente responsável pela lecionação da disciplina, que as turmas são muito heterogéneas ao

nível das aprendizagens dos alunos.

No oitavo ano, o sucesso foi de cinquenta e nove por cento (registando-se uma

diferença de um por cento relativamente às metas que se previam de sessenta por cento).

Esta diferença resulta, mais uma vez, das dificuldades na leitura e compreensão de

enunciados escritos e orais, na produção escrita e à falta de esforço.

No nono ano, e dado que ainda se aguardam os resultados da avaliação externa, esta

análise ocorrerá em momento mais oportuno.

Analisando a classificação média das Provas Finais de Português do sexto ano no

Agrupamento verificou-se que foi de cinquenta e sete por cento, ficando abaixo da média

nacional que foi de cinquenta e nove vírgula cinco por cento. Também se analisou a

diferença de resultados entre turmas (sessenta e seis vírgula três pontos no sexto D e

quarenta e nove vírgula cinco pontos no sexto E) que resulta de alguma heterogeneidade

entre turmas. As maiores falhas registaram-se nos domínios da leitura e gramática e os

melhores desempenhos nos domínios da educação literária e da expressão escrita. Os alunos

manifestaram maiores dificuldades na interpretação de textos informativos não literários.

Assim, ficou definido que no próximo ano letivo se deverá trabalhar com maior frequência

em Oferta Complementar e nas Atividades de Compensação de Português os textos não

literários, com especial incidência sobre os temas da atualidade, estratégia que também

contribuirá para que os alunos conheçam melhor o mundo que os rodeia, exerçam mais

eficazmente a sua cidadania e valorizem a cultura geral. Ainda neste ponto, foi dito que

enquanto a avaliação externa se resume apenas ao conhecimento, a avaliação interna é

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 27

contínua, para além de que também se avaliam atitudes e valores, o que também explica

algum desfasamento entre avaliação interna e avaliação externa.

Em relação à disciplina de Inglês, nomeadamente no quinto ano, comparando os

resultados obtidos no segundo com os do terceiro período, verifica-se que a média aumentou

de três vírgula seis para três vírgula oito de classificações iguais ou superiores a três. Assim,

passou-se de noventa por cento de sucesso para noventa e dois por cento, o que é

justificado pelo facto de normalmente o terceiro período ser decisivo na transição dos alunos.

Foram, assim, superadas as metas do projeto educativo estabelecidas em noventa por cento

de sucesso. Quando comparadas as classificações iguais ou superiores a três do terceiro

período ao longo dos três últimos anos letivos, verifica-se que as deste ano são superiores às

dos anos transatos.

No sexto ano, a média dos resultados académicos, comparando o segundo e o

terceiro período do presente ano letivo, foi de três vírgula três para três vírgula quatro de

classificações iguais ou superiores a três. Assim sendo, passou-se de setenta e oito por cento

para oitenta e um por cento de sucesso, superando-se, deste modo, as metas traçadas de

oitenta por cento. Quando comparado o sucesso do terceiro período deste ano letivo (oitenta

e um por cento) com o anterior (noventa e quatro por cento), constata-se que este foi

consideravelmente inferior, mas superior ao do ano letivo de dois mil e doze/ treze que

registou setenta e quatro por cento de sucesso.

A docente de Isabel Soares salientou que, na turma E, sexto ano, os resultados não

foram satisfatórios, pois o desvio em relação às metas foi acentuado. Desde o início,

verificou-se um défice generalizado de competências linguísticas mas também um défice

acentuado ao nível das capacidades e do interesse pelo estudo. Os alunos revelaram

dificuldades em usar de forma eficaz as oportunidades de aprendizagem oferecidas pela

escola, em adotar estratégias e procedimentos adequados às necessidades de aprendizagem

próprias. Além disso, não permaneceram atentos à informação apresentada, não foram

capazes de identificar dúvidas, dificuldades e de definir objetivos próprios; manifestaram

dificuldades em cooperar, de forma produtiva e eficaz, na realização de tarefas e em explorar

as oportunidades de relação interativa, na sala de aula, ou noutros contextos pedagógicos

para consolidar as suas competências nesta disciplina.

No que concerne ao terceiro ciclo, no sétimo ano, quando comparada a média dos

resultados académicos do segundo com o terceiro período, observou-se uma ligeira subida

de zero vírgula três, nomeadamente de três para três vírgula três nas classificações iguais ou

superiores a três obtidas. Assim, passou-se de sessenta e seis por cento para oitenta e dois

por cento de sucesso, tendo-se atingido as metas estabelecidas de sessenta e cinco por

cento. Quando comparado o sucesso obtido no terceiro período relativo aos três anos letivos

anteriormente referidos, verifica-se que este ano letivo foi o que registou maior sucesso

(oitenta e dois por cento) face ao ano letivo de dois mil e treze/catorze (setenta e um por

cento) e ao ano letivo de dois mil e doze/treze (setenta e cinco por cento).

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 28

Finalmente no oitavo ano, verifica-se uma ligeira subida da média dos resultados

académicos do segundo para o terceiro período, nomeadamente de três para três vírgula um

de classificações iguais ou superiores a três. Passou-se de sessenta e um por cento para

setenta e três por cento de sucesso. Assim, as metas estabelecidas em sessenta por cento

de sucesso foram amplamente atingidas. Comparado o sucesso obtido no terceiro período

nos três últimos anos letivos, observou-se uma subida razoável este ano (setenta e três por

cento) comparativamente aos anteriores (sessenta e nove e sessenta e seis por cento,

respetivamente).

Face a estes resultados, os docentes concluíram que houve uma melhoria

relativamente ao segundo período, em virtude de os alunos terem revelado um maior

empenho ao longo do terceiro período e de terem aumentado os seus níveis de atenção e de

concentração na realização das tarefas pedidas. Verificou-se uma maior vontade de estudar

e de esclarecer dúvidas, bem como uma atitude mais ativa perante as atividades realizadas.

Relativamente à disciplina de Francês, e no que diz respeito ao sétimo ano de

escolaridade, verificou-se que os resultados foram positivos, enquadrando-se na meta

prevista, ou seja, dez por cento de insucesso, uma vez que se alcançou noventa e cinco por

cento de sucesso. A docente que leciona o nível um de Francês, às turmas de sétimo ano,

explicou que as classificações inferiores a três atribuídas no terceiro período resultaram da

complexificação dos conteúdos, que requeriam maior empenho e dedicação dos alunos ao

estudo da língua, facto que não se registou por parte de alguns, mas sobretudo da ausência

de métodos e hábitos de estudo regulares.

No que toca ao oitavo ano, os resultados evoluíram ao longo do ano e/ou

mantiveram-se semelhantes aos do período passado, devido a um maior empenho dos

alunos. Estiveram, portanto, dentro da meta prevista, dez por cento de insucesso, uma vez

que se alcançou noventa e cinco por cento de sucesso. A percentagem de classificações

inferiores a três no nono ano foi residual, tendo em conta a meta definida no projeto

educativo, cinco por cento de insucesso. Foram atribuídas classificações inferiores a três a

três alunos, sendo que um deles reunia condições para realizar a prova de equivalência à

frequência.

f) DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES

Durante o ano letivo, contabilizaram-se sete reuniões de departamento, no entanto,

em seis, reuniram-se os docentes de todos os grupos disciplinares e numa reuniram-se

apenas os docentes do grupo 910, tendo estado presente, também, o psicólogo do SPO e um

adjunto da direção e cujo ponto de trabalho se reportou ao Programa "Acompanhamento" -

"Educação Especial - Respostas Educativas" – IGEC. As reuniões realizadas decorreram de

acordo com o estabelecido no Regimento do Departamento e outros documentos

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 29

estruturantes do agrupamento, tendo sido secretariadas em rotatividade, mas com a

participação ativa de todos os intervenientes.

Todas as informações emanadas do Conselho Pedagógico foram atempadamente

transmitidas por via eletrónica, permitindo a leitura e reflexão sobre as mesmas, bem como

a partilha de ideias, opiniões e troca de experiências.

O trabalho assentou num clima de reflexividade, discussão e adequação das

estratégias conducentes ao sucesso pleno dos objetivos do PE e PAA. Para este clima de

cooperação houve uma base de diálogo, partilha de informação e de cordialidade do

relacionamento interpessoal que transmitiu a todos os elementos um ambiente de

serenidade para desenvolver e maximizar o trabalho coletivo e individual. De uma forma

global, todos se empenharam na busca de novas ideias, estratégias e soluções para os

problemas que foram surgindo.

Os coordenadores das áreas disciplinares e responsáveis dos Clubes e Desporto

Escolar responderam em tempo oportuno às solicitações da coordenadora do departamento.

As atividades realizadas revestiram-se de um carácter colaborativo e integrado, envolvendo

outros órgãos da escola, bem como a participação da Comunidade Educativa e de acordo

com os objetivos do Projeto Educativo.

Ao nível da articulação entre departamentos, a experiência ao longo do ano letivo,

com base num trabalho cooperativo de preparação e organização de diversas atividades e

em particular no domínio da preparação da informação a transmitir nas reuniões de

departamento, revelou-se profícuo e eficaz.

Análise dos resultados e plano de melhoria

Os docentes do departamento refletiram sobre os resultados da avaliação final dos

alunos e concluíram que se verificaram progressos nas aprendizagens dos mesmos e apenas

a disciplina de Educação Musical não atingiu as metas do PE, no entanto situando-se em

níveis muito aproximados, sobretudo no 5º ano de escolaridade.

Da análise dos resultados obtidos, feita em área disciplinar, os docentes elaboraram

as seguintes reflexões:

Na disciplina de Educação Física, todos os docentes analisaram e refletiram sobre os

resultados obtidos, concluindo-se que a disciplina de Educação Física é uma das áreas

disciplinares que se destaca relativamente à excelência (níveis quatro e cinco), atingindo as

metas propostas no Projeto Educativo, em todos os anos de escolaridade.

Os docentes de Educação Visual e Educação Tecnológica, referiram que devido ao

grau de dificuldade e ao alargado número de conteúdos programáticos, assim como, ao

tempo reduzido de carga letiva atribuído a estas disciplinas, noventa minutos semanais,

sentiram necessidade de reduzir e simplificar a exigência dos mesmos.

Os professores destas áreas disciplinares, foram da opinião que os alunos do primeiro

ciclo beneficiariam em terem a área de expressões, uma vez que, nem sempre vêm

suficientemente preparados para iniciarem os programas atuais das disciplinas, que se

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 30

revestem de um elevado grau de dificuldade verificado por todos os docentes. Tendo em

conta os resultados positivos obtidos nas turmas que tiveram na sua carga horária

expressões com uma professora desta área, seria de interesse manter este apoio. Adotaram,

também, da opinião de que há alunos, que não se fazem acompanhar de parte do material

específico para estas disciplinas e outros, apresentam-no em fraco estado, comprometendo

assim o resultado dos seus trabalhos e consequentemente o das suas aprendizagens. Os

docentes têm consciência dos tempos difíceis que atravessamos, tentando, por isso, ser de

alguma forma benevolentes para com estes alunos, contudo, os resultados ficam aquém do

pretendido, levando de certa forma à desmotivação por parte do aluno e mesmo do

professor. Por isso, consideraram que poderá haver uma forma de minimizar tais

constrangimentos, que poderá passar por uma espécie de coleta/cooperativa no início do ano

letivo com o apoio da Associação de Pais, de forma a angariar dinheiro para aquisição de

certos materiais que de outra forma os alunos não têm possibilidades de comprar.

A professora do grupo disciplinar de Educação Musical, justifica o facto de neste

período não terem sido atingidas as metas propostas, nomeadamente nos sextos anos, pelas

seguintes razões: alguns alunos subestimam e desvalorizarem a disciplina, normalmente

esses alunos já trazem de casa o estigma e o mito de que para determinadas disciplinas não

é necessário esforço, empenho, dedicação, responsabilidade no trabalho e dedicação para

alcançar o sucesso das mesmas. O facto de a disciplina não ter continuidade não pode ser

sinónimo de menos desprestigiante e não seria ético por parte da professora permitir

determinadas atitudes e comportamentos em contexto de sala de aula.

À escola, cabe o dever e a obrigação de desmitificar e contrariar tais estigmas acima

referidos. No caso em particular, a professora de Educação Musical assim como o Diretor de

Turma tem um papel fulcral no sentido de intervir junto dos alunos e Enc. De Educação a fim

de os fazer entender que o conhecimento é todo ele importante e nenhuma disciplina deve

se sobrepor a outras.

Por outro lado, aos alunos que tiraram níveis inferiores a três, foi apenas exigido o

mínimo dos mínimos assim como: assiduidade e pontualidade, realização das tarefas

propostas, tanto dentro como fora da sala de aula e comportamento adequado ao contexto

escolar.

No presente ano letivo e no início de cada período, a docente de Educação Musical

“negociou” com os alunos de todas as turmas a forma como seriam avaliados e quais as

tarefas a realizar em cada um desses períodos. Deu aos mesmos a liberdade de

apresentarem essas tarefas/trabalhos ao longo de todo o período, ou seja, conforme cada

um se ia sentindo preparado, poderia apresentar as suas tarefas, com o objetivo de

desenvolver a sua autonomia e responsabilidade, procurando assim um ensino

/aprendizagem menos formatado, respeitando o tempo e o andamento de cada um.

Esta estratégia que tinha como objetivo contribuir para a formação de adultos mais

responsáveis nem sempre funcionou com a totalidade dos alunos. Com o aproximar do final

de cada período, os alunos foram chamados à atenção para que não deixassem para a última

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 31

aula as tarefas propostas, pois a autoavaliação teria de ser feita antes desta aula. Foram

também enviados e-mails aos respetivos Diretores de Turma para que ficassem ao corrente

do que se estava a passar. Numa e noutra situação houve melhorias, mas, o certo é que

nem todos os alunos alcançaram os objetivos propostos apesar de ter sido dada pela

professora várias oportunidades para o fazerem, mesmo fora dos prazos previstos. Para

agravar a situação os alunos que não atingiram com sucesso a disciplina, são alunos com um

comportamento absolutamente desadequado ao contexto escolar e com vivências muito

complexas, para além de demonstrarem desinteresse pela escola em geral.

Assim a professora da disciplina em questão, achou que não seria ético premiar estes

alunos com níveis superiores a três, pois tal atitude iria desrespeitar todos os alunos que ao

longo do ano se dedicaram, empenharam e trabalharam com muita responsabilidade e que

felizmente foram a grande maioria.

Cumprimento dos programas dos diversos departamentos curriculares

Durante o ano letivo houve grande preocupação de todos os professores no

cumprimento das planificações de cada uma das disciplinas lecionadas no Ensino Básico,

assim como das planificações das disciplinas lecionadas nas turmas dos Cursos Vocacionais.

O não cumprimento dos programas encontra-se registado nas respetivas atas de áreas

disciplinares e dos departamentos curriculares.

A análise feita às avaliações dos alunos, nas áreas disciplinares/departamentos

permitiu observar o seu percurso ao longo do ano letivo e traçar estratégias de remediação e

respetivos planos de melhoria.

No 1º ciclo, todos os docentes revelaram ter dado cumprimento aos conteúdos

programáticos, para cada um dos anos de escolaridade.

No departamento de Ciências e Sociais Humanas, o cumprimento do programa

no segundo ciclo, na disciplina de História e Geografia de Portugal, quinto ano, ficou por

concluir o subtema Portugal nos séculos XV e XVl e não se lecionou o subtema Da União

Ibérica à Restauração o que se explica essencialmente pela extensão do programa e a

reduzida carga horária semanal. Na planificação do sexto ano, para dois mil e quinze e dois

mil e dezasseis, serão incluídos os conteúdos em falta e feitas as devidas alterações para que

se possa cumprir o programa de sexto ano de escolaridade. Em relação ao sexto ano foi com

alguma dificuldade e procedendo a alguns reajustamentos que se cumpriu o programa

planificado para este nível de ensino dado que se teve de retomar os conteúdos não

lecionados no quinto ano de escolaridade.

No terceiro ciclo, na disciplina de História cumpriu-se o programa na íntegra nos

sétimo, oitavo e nono anos de escolaridade. Na disciplina de Geografia cumpriu-se o

programa nos sétimo e nono anos sendo que no oitavo ano ficou por lecionar a temática A

Pesca que será lecionada no nono ano, no início do próximo ano letivo. O atraso verificado

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 32

justifica-se pela extensão do programa e pela carga horária ser apenas de noventa minutos,

por semana.

Na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica cumpriu-se o programa em todos

os anos de escolaridade.

No departamento de Ciências e Matemática Experimentais, todos os docentes

deste departamento deram cumprimento na íntegra às planificações estipuladas no início do

ano letivo, no entanto, os professores de matemática consideraram que apesar de terem

cumprido o programa, referiram que este é demasiado extenso e consideram que os alunos

precisariam de mais tempo para melhor compreender o que se pretende que compreendam.

O programa apresenta bastantes conteúdos de aprendizagem de pura memorização. Além

disso, a extensão das definições, a exigência das demonstrações e a utilização de termos e

linguagem pouco adequada à faixa etária são fatores que penalizam o trabalho do professor

e a aprendizagem dos alunos.

Quanto ao departamento de línguas, nas diferentes disciplinas que o integram, as

planificações foram integralmente cumpridas. No sétimo ano, em Português, foram

lecionadas todas as unidades, no entanto, deverá ser mais aprofundada no próximo ano

letivo a unidade relativa ao texto dramático; no oitavo ano, apesar de lecionada, a unidade

relativa ao texto poético deverá ser aprofundada no próximo ano letivo. Estas lacunas estão

devidamente previstas, dado que são conteúdos que se repetem nos anos subsequentes. No

nono ano o programa foi totalmente cumprido.

No departamento de Expressões, na disciplina de Educação Física, todos os

docentes cumpriram os conteúdos programáticos previstos para o ano letivo em curso, com

a exceção dos docentes das turmas 6ºA,B,D e E; 8ºA, B, C e D; 9ºA e C que nas suas

turmas, não realizaram uma ou outra aplicação dos Testes do Fitnessgram, no terceiro

período.

As docentes, das turmas do sexto C e D, referiram que não cumpriram o domínio

“Discurso” em Educação Visual e Educação Tecnológica, por lhe terem sido atribuídas as

turmas, somente após a receção da autorização do Ministério da Educação para o

desdobramento da turma do VOC, o que aconteceu tardiamente.

Nas restantes disciplinas foram cumpridos integralmente todos os conteúdos

programáticos previstos.

As docentes de Educação Especial, referiram que, tendo em consideração o perfil de

funcionalidade de cada aluno, as atividades executadas, as estratégias utilizadas e os

resultados atingidos revelaram-se eficazes e propícios ao desenvolvimento de competências

pessoais, sociais e académicas dos alunos que beneficiaram de medidas educativas previstas

no Decreto-Lei n.º 3/2008, de sete de janeiro.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 33

Serviço de Provas Finais e de Provas de Equivalência à Frequência

No serviço de provas, estiveram envolvidos todos os professores dos diversos

departamentos, nomeadamente, na elaboração das Informações-Provas e das respetivas

provas finais a nível de escola e provas de equivalência à frequência; foram designados pela

diretora docentes para a correção de provas, coadjuvação, júris, vigilância, secretariado ou

atividades administrativas.

Manuais Escolares

Tendo em conta a legislação em vigor, foram adotados os manuais escolares para o

próximo ano letivo 2015/2016. Foram, devidamente preenchidas, as fichas, com os critérios

de apreciação dos manuais escolares a ter em conta para a apreciação, seleção e adoção dos

mesmos.

Todos os manuais escolares adotados pelo Agrupamento encontram-se afixados e

estão publicados na página da internet.

Atividades e Projetos Desenvolvidos

Em todas as disciplinas dos departamentos, os professores registaram nos seus

relatórios de atividades a análise das mesmas.

Durante o ano letivo, os professores dos departamentos participaram e desenvolveram

uma grande diversidade e quantidade de atividades que se encontram registadas no plano

anual de atividades; desenvolveram um elevado número de atividades da sua

responsabilidade colaborando, ainda, em iniciativas conjuntas e em articulação de outras

estruturas do AEVM.

Atividades de substituição e permutas

Os professores, de acordo com o plano anual de ocupação plena dos tempos escolares

do AEVM, foram chamados em algumas situações a atividades de substituição de outros

docentes e deixaram plano de aula disponível, para a necessidade de serem substituídos

com fichas de trabalho relacionadas com os conteúdos já lecionados durante esse ano,

outras fichas com atividades bastante diversificadas, umas de caráter lúdico, adaptadas

aos níveis de ensino a lecionar e associadas às várias disciplinas do departamento, de modo

a motivar os alunos à sua resolução e até mesmo, a envolver o professor substituto na

atividade a desempenhar.

Os professores preocuparam-se com a elaboração dessas fichas de modo que tivessem

um caráter eminentemente pedagógico e se adequassem ao efeito a que se destinavam. Na

inexistência de plano de aula, todos os docentes têm disponível uma pasta partilhada, em

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 34

todos os computadores, com várias atividades de diversas áreas e temáticas (fotos, vídeos,

PowerPoint, fichas de trabalho, notícias, etc.).

Em caso de ausência do docente titular de turma às atividades letivas programadas, os

docentes também efetuaram permutas para a sua substituição preferencialmente, mediante

permuta da atividade letiva programada entre os docentes da mesma turma; mediante

lecionação da aula correspondente por um docente com formação adequada e componente

letiva incompleta; de acordo com o planeamento diário elaborado pelo docente titular de

turma/disciplina.

Apoios aos alunos

Valorizou-se, igualmente, o investimento ao nível da acessibilidade a meios digitais

proporcionados pela escola com desafios específicos que trouxeram, não só novas exigências

de formação e atualização ao nível das TIC, mas também a necessidade de novos reajustes

no processo de ensino - aprendizagem, sobretudo ao nível da utilização prática dos recursos

educativos digitais disponíveis para a aprendizagem.

No intuito de ultrapassar as dificuldades reveladas por alguns alunos, os professores

dos departamentos ministraram aulas de apoio pedagógico e procederam ao

encaminhamento para atividades na sala de estudo. Estas estratégias mantiveram-se desde

o início do ano letivo.

Os professores de matemática e de línguas prestaram apoio pedagógico em disciplinas

dos grupos disciplinares de Português e de Matemática. Este apoio foi prestado desde o início

do ano letivo ou, nalgumas situações, por períodos intermitentes, em horas definidas na

componente não letiva dos horários dos professores ou, algumas vezes, em tempo de

trabalho individual dos professores, ou sempre que os alunos o solicitaram.

A planificação dessas aulas de apoio ficou ao critério de cada professor, de

acordo com as problemáticas detetadas nos alunos e segundo as orientações dos conselhos

de turma. Os professores têm-se empenhado na melhoria do sucesso escolar dos alunos,

desenvolvendo um trabalho positivo ao nível:

§ Do empenho na preparação das aulas;

§ Na apresentação das estatísticas relativamente ao aproveitamento dos alunos, assim

como para a apresentação de uma reflexão crítica sobre o trabalho realizado;

§ No preenchimento de fichas de registo que permitiram, sensivelmente a meio de cada

período letivo, ter conhecimento dos resultados das turmas do AEVM e possibilitaram,

desse modo, análises comparativas e reavaliações das estratégias utilizadas para

aumentar o sucesso escolar dos alunos;

§ Na sensibilização para a importância e interesse das atividades interdisciplinares,

quer ao nível da planificação anual de cada disciplina, quer ao nível da avaliação das

aprendizagens. Todas as informações/novidades pedagógicas eram transmitidas

via correio eletrónico, facilitando, deste modo, o acesso de todos os professores a

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 35

diversos elementos de trabalho e permitindo também uma reflexão individual que

depois era partilhada nas reuniões ou informalmente.

Os docentes são recetivos a este meio de comunicação e de trabalho, bem como à

utilização das novas tecnologias e da Internet em outras circunstâncias, para o que

contribuiu, sem margem de dúvida, para a aposta do AEVM em proporcionar a acessibilidade

a meios tecnológicos.

Expetativas para o futuro

Os docentes estão conscientes de que a construção do conhecimento e do saber passa

pela capacidade de estimular as aprendizagens, aumentando o interesse e a motivação dos

alunos, mas consolidando sempre o aprendido. A exigência e a melhoria dos resultados

escolares será sempre uma preocupação dos docentes. A continuidade do uso do programa

de sumários do GIAE no AEVM e de outros programas informáticos (por exemplo, o Utilatas -

uma medida de nível organizacional), permitiu aos docentes um outro desafio e um outro

patamar na melhoria da prestação de serviços à comunidade educativa e aumentar a

rentabilidade do próprio trabalho docente.

5.2. Outras estruturas educativas

5.2.1. Coordenação do 1º ciclo

As reuniões do Conselho de Coordenação de Ciclo dos Professores Titulares de Turma

funcionaram de uma forma organizada existindo sempre um clima amigável e de

cooperação.

Colaborei com todos os meus colegas disponibilizando-me sempre para os apoiar

dando o meu contributo, informando-os e partilhando estratégias conjuntas tendo sempre

presente o sucesso dos alunos.

Em relação aos resultados escolares deste ano letivo impõe-se uma reflexão.

Os resultados escolares do presente ano letivo estão em média abaixo das metas

definidas no início do ano. Mais uma vez estes resultados poderão ser o reflexo de turmas

com mais do que um nível, falta de professores de apoio educativo, uma vez que todas as

horas de apoio deveriam ser canalizadas no auxílio aos alunos com dificuldades de

aprendizagem.

Numa nota mais negativa, os seguintes aspetos sobressaem:

§ Foi em Matemática, sobretudo no 3º Ano, onde se registaram os maiores índices de

insucesso

§ Foi no 2º Ano onde, globalmente, se registaram os maiores índices de insucesso;

§ Em termos de médias globais, foi o 2º Ano que piores resultados teve, com as piores

médias nas três áreas curriculares principais;

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 36

§ O 4º Ano foi, globalmente, onde as médias mais subiram face aos resultados do ano

transato;

§ Foi só no 4º Ano que os índices globais de sucesso subiram relativamente ao ano

passado;

§ Matemática foi a área curricular onde, globalmente, os alunos do 1º Ciclo menos

progressos registaram ao longo de todo o ano letivo;

§ Em termos das médias globais, o 2º Ano foi onde os resultados menos melhoraram

quer na comparação com o primeiro período, quer em relação ao início do ano;

Por outro lado, os seguintes aspetos positivos foram observados:

§ Foi mais uma vez na área curricular de Estudo do Meio onde os alunos obtiveram, em

média, melhores resultados no 3º Período, registando os níveis de sucesso mais

altos;

§ Globalmente, foi no 4º Ano que se registaram as melhores médias, com as melhores

notas a Estudo do Meio e Matemática;

§ Os mais baixos índices de sucesso registaram-se no 2º Ano.

§ Foi no 4º Ano onde as médias do presente ano, em cada uma das duas Português e

Estudo do Meio áreas curriculares principais, mais subiram face às verificadas no ano

letivo transato;

§ Globalmente, foi na área curricular de Estudo do Meio onde o 1º Ciclo registou os

maiores progressos face ao início do ano e Português registou os maiores progressos

no combate ao insucesso ao longo do ano.

Este ano, o 4º ano, na avaliação externa superou a média nacional em Português e em

Matemática.

Como conselheira do Conselho Pedagógico fui sempre assídua e pontual.

Este conselho foi um espaço de partilha, de reflexão e de dinamização de práticas

pedagógicas, que se orientaram por um eixo central: encontrar as metodologias adequadas e

encorajar os diferentes intervenientes a aderirem a práticas que melhorem as aprendizagens

dos nossos alunos.

5.2.2. Coordenação do 2º e 3º ciclo

O Conselho de Diretores de Turma funcionou durante o ano letivo nos termos

definidos pelo Regimento Interno aprovado na primeira reunião realizada por este órgão.

Ao longo do ano letivo 2014-2015, o Conselho de Diretores de Turma do 2º e 3º ciclo

reuniu por quatro vezes: uma para preparação do ano letivo (em setembro de 2014) e três

para preparação das reuniões de avaliação dos alunos (em dezembro de 2014, março e maio

de 2015).

Estas reuniões decorreram com normalidade, de forma produtiva, permitindo o

esclarecimento de dúvidas, a partilha de opiniões entre os seus elementos e a apresentação

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 37

de sugestões para a elaboração e/ou alteração de modelos de documentos existentes. Muito

por força destas reuniões preparatórias, os conselhos de turma decorreram de forma célere e

sem entraves.

Estas reuniões facilitaram, ainda, a articulação entre o Conselho de Diretores de

Turma e as outras estruturas de orientação educativa, bem como com os grandes projetos

do Agrupamento e a Direção da escola.

No sentido de facilitar os contactos e a troca de ideias com os Delegados de Turma,

foram realizadas três reuniões (uma em cada período letivo), nas quais esteve presente,

para além da Coordenadora de Diretores de Turma, um elemento da Direção da escola. Na

sequência destas reuniões, foi eleito o representante dos Delegados de Turma (com assento

no conselho do Ecoescolas e na Equipa de Autoavaliação) e todos os presentes puderam

apresentar as suas preocupações/sugestões para melhoria das valências da escola e

atividades a desenvolver.

Para além das atividades incluídas Plano Anual, que tiveram em conta os objetivos do

Projeto Educativo do Agrupamento, também participamos noutras para as quais fomos

solicitados, e que foram as seguintes:

§ Receção aos alunos dos 5º, 6º,7º, 8º e 9º anos de escolaridade;

§ Palestra: “Utilização segura dos meios informáticos”, destinada aos Encarregados de

Educação dos alunos do 5º ano de escolaridade;

§ Participação na Semana Europeia da Mobilidade- Visita à Caravana da Educação

Rodoviária (em Guimarães), em articulação com a Coordenadora do Clube Europeu;

§ Participação na Feira de Oferta Formativa, realizada no parque de exposição de

Braga, em articulação com a Coordenadora dos Cursos Vocacionais;

§ Participação na reunião de Câmara Descentralizada do Executivo de Guimarães, em

Lordelo, em articulação com a Coordenadora do Clube Europeu;

§ Participação numa reunião entre os Diretores das Escolas Secundárias e os

representantes dos Agrupamentos de Escolas do Conselho de Guimarães, realizada na

Escola Secundária Martins Sarmento, sobre as matrículas do 10º ano;

§ Orientação Escolar e Vocacional;

§ Festa de Finalistas.

De realçar que as atividades indicadas foram todas realizadas com êxito e dentro dos

prazos previstos.

5.2.3. Coordenação do curso vocacional

O presente relatório serve para apresentar o trabalho que desenvolvi com os

docentes das equipas pedagógicas dos Cursos Vocacionais de Artes e Tecnologia e com as

respetivas diretoras de turma ao longo do ano letivo 2014/15.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 38

Trabalho Desenvolvido:

§ Leitura e análise de toda a legislação que regulamenta os cursos vocacionais, bem

como o novo Estatuto do Aluno e Ética escolar;

§ Reformulação dos seguintes Regulamentos:

- Regulamentos do Curso Vocacional;

- Regulamento da Prática Simulada.

§ Apoio às Diretoras de Turma em todos os assuntos relacionados com a turma;

§ Uniformização dos documentos/procedimentos a adotar por todos os elementos da

Equipa Pedagógica (critérios de avaliação, grelhas de classificação dos módulos,

planificações, etc);

§ Organização do plano de atividades dos cursos vocacionais;

§ Organização e atualização, sempre que necessário, dos dossiers técnico-

pedagógicos;

§ Preparação das Reuniões da Coordenação da Oferta Formativa (Elaboração de guiões

e outros materiais para as reuniões de avaliação;

§ Contacto com empresas para garantir a prática simulada e assinatura dos respetivos

protocolos;

§ Elaboração de toda a documentação relativa à prática simulada (Protocolos, Plano

Individual de Estágio, Folha de presenças e Avaliação);

§ Organização da prática simulada a realizar na escola (escalonamento dos professores

e planificação das atividades);

§ Organização da prática simulada a realizar em entidades externas (divisão dos

alunos por entidades, transportes, seguros, alimentação);

§ Acompanhamento dos alunos na realização da prática simulada em entidades

externas;

§ Coordenação e acompanhamento da avaliação do curso;

§ Articulação com os órgãos de gestão da escola.

Considero como alcançadas as obrigações necessárias ao melhor funcionamento e

desempenho de competências, inerentes ao cargo. Para além das atividades desenvolvidas,

já referidas anteriormente, tentei promover a troca de experiências e a cooperação entre

todos os elementos da Equipa Pedagógica.

As atividades desenvolvidas com os alunos dos Cursos Vocacionais (Palestras, Visita

a Exposições, ateliês,…) possibilitaram a melhoria do sucesso escolar, uma vez que

permitiram o enriquecimento dos conhecimentos teóricos lecionados em diferentes

disciplinas e a complementaridade/articulação das diferentes áreas do saber: sociais, ao

nível do saber ser, saber estar e contribuíram para a formação de cidadãos mais

conscientes e ativos.

Não poderia ainda, deixar de mencionar o apreço pelo trabalho desenvolvido pelas

Diretoras de Turma, Elisa Abreu e Clara Ramos, nomeadamente, no que diz respeito à

entreajuda, partilha e colaboração.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 39

5.2.4. Coordenação de Projetos

Este cargo foi-me conferido pelo segundo ano consecutivo, com o objetivo de promover

as atividades que constam no PAA e de as articular com as diferentes secções disciplinares

promovendo a escola nos diversos concursos propostos por diferentes entidades exteriores à

escola. Saliento, que todo o trabalho desenvolvido, neste ano letivo, nasceu de uma

cooperação entre as diferentes estruturas escolares, uma vez que sem elas o sucesso

alcançado não teria sido o mesmo.

A fim de dar conta das tarefas propostas pelo cargo, procedeu-se à análise e reflexão

dos documentos orientadores do Agrupamento, nomeadamente, o Plano Anual de Atividades, o

Projeto Educativo; o Regulamento Interno; bem como os respetivos regulamentos dos

seguintes concursos, campanhas solidárias e atividades:

Campos de trabalho:

§ Concursos:

Selo escola Voluntária

Partindo da documentação existente e ligada ao concurso «EDP energia com vida»,

elaborado no ano anterior, foi apresentada a candidatura a este concurso, donde resultou a

atribuição desta distinção.

EDP- Energia com Vida

O Agrupamento participou neste concurso com o tema do agrupamento «Semear os

valores para crescer na diferença», tendo constituído a sua base as atividades desenvolvidas

ao longo do presente ano letivo e constantes dos projetos «Eco-Escolas», «Educar para a

Saúde» e «Solidariedade Solidária». Este concurso solicitava uma apresentação por escrito

das atividades, bem como a apresentação fotográfica. Fruto de todas estas diligências, a

escola foi distinguida como grupo especial de escolas «Super-Escolas energia com vida».

§ Campanhas solidárias

Campanha «Solidariedade Solidária»

Esta campanha surgiu em virtude do sucesso alcançado pela campanha desenvolvida

no ano anterior. Foi feita a respetiva divulgação, através de um cartaz e apelando, através

de um ofício, à participação de toda a comunidade discente. Depois de recolhidos os bens,

foram cuidadosamente selecionados, arrumados e distribuídos por estes dois centros

carenciados da zona de ação da escola.

Loja Social

Esta loja é de cariz permanente e continua a apoiar os alunos carenciados da escola.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 40

Projeto Associação Humana

A Associação Humana visa incentivar a dádiva, sensibilizar para a solidariedade atuante

e fomentar a interajuda, consciencializando a comunidade educativa para os problemas

existentes em África. Para este projeto foi colocado um contentor numa das entradas da

escola. Para esta campanha foram elaborados panfletos informativos e posteriormente

entregues aos alunos, realização de cartazes colocados nos espaços comuns da escola.

§ Atividades do PAA

Neste campo, o meu papel de coordenadora fundou-se na recoleção, promoção e

desenvolvimento das atividades acima referidas, bem como na elaboração de alguns

materiais de apoio às atividades propostas. Destaco, especialmente, a decoração do recinto

escolar e palco da festa de Natal, Feira Medieval Dia do Agrupamento e Baile de Finalistas.

§ Realização de cartazes temáticos

Para melhor divulgar as atividades promovidas pela escola, foram realizados os

respetivos cartazes para a Festa de Natal, Solidariedade Solidária, jantar da Primavera,

jantar de Natal, jantar magusto, programa do Dia do Agrupamento com respetivo cartaz e

Feira Medieval.

Depois de analisar a minha prestação como coordenadora, concluo que, após este

percurso, ainda há um longo caminho para percorrer de forma a garantir uma melhor

articulação entre os projetos, os departamentos e mais tempo para a preparação de

materiais para as diferentes atividades. Não posso acabar sem agradecer a todos os

membros da direção pelo apoio incondicional prestado.

5.2.5. Plano Tecnológico da Educação

O plano de ação para as TIC, no ano letivo 2014/2015, foi inspirado no plano

tecnológico da educação (PTE) nacional, aprovado na Resolução do conselho de Ministros nº

137/2007, cujos objetivos a atingir foram enquadrados em três eixos de atuação –

Tecnologia, Conteúdos e Formação – cobrindo todos os domínios relacionados com a

modernização do sistema educativo. A elaboração deste plano foi da competência da equipa PTE e visou promover a

utilização das TIC nas atividades letivas e não letivas, rentabilizando os meios informáticos

disponíveis e generalizando a sua utilização junto de todos os elementos da comunidade

educativa. O plano foi concebido no quadro do projeto educativo do AEVM e integrou o plano

anual de atividades 2014/2015.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 41

Foi feita uma auscultação aos diversos departamentos e estruturas do AEVM, sobre a

adequação da distribuição dos equipamentos informáticos, tendo-se procedido aos reajustes

necessários. Procedeu-se à renovação e atualização regular da página Web do AEVM, continuando

esta a funcionar como um meio de comunicação privilegiado com a comunidade Educativa.

Foi instalado e configurada a plataforma Moodle do agrupamento, sendo esta uma

peça fundamental no processo ensino aprendizagem da disciplina de TIC do 7º e 8º anos,

bem como da disciplina de OI do Curso Vocacional. A plataforma SIGA, Sistema Integrado de Gestão e Aprendizagem, para gestão das

refeições dos alunos do pré-escolar e do primeiro ciclo e das AEC´s, encontra-se

plenamente integrado nas rotinas das EB/JI. Com o intuito de facilitar a sua utilização, a

Câmara Municipal, disponibilizou um Tablet para cada uma das escolas.

Fomentou-se a criação e participação dos docentes em redes colaborativas de trabalho com

outros docentes ou agentes da comunidade. Durante o segundo período, o Ministério da Educação fez a alteração do fornecedor de

acesso à Internet, o que causou alguns constrangimentos no registo eletrónico dos sumários

do 1º ciclo.

O sistema de alarme e videovigilância funcionou em pleno. O GIAE online, com mais

funcionalidades, continuou a ser uma forma privilegiada de comunicação entre o

Agrupamento e os elementos da comunidade educativa.

O sistema de cópia e impressão, instalado no ano transato, encontra-se a funcionar de

uma forma eficaz, tendo permitido um aproveitamento, rentabilização de recursos e um

eficiente controlo de cópias.

Foi realizada formação para os alunos relacionada com a segurança na Internet e

promoveu-se a participação no projeto Seguranet.

5.2.6. Biblioteca Escolar/Centro de recursos educativos Durante o presente ano letivo, as Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas

Virgínia Moura desenvolveram, em articulação com os diversos departamentos, várias

atividades de promoção do gosto pela leitura, desenvolvimento do gosto pela escrita criativa

narrativa e poética, apoio ao currículo e incremento da busca pelo conhecimento.

A BE organizou, entre outras atividades, a receção aos alunos com sessões de

formação de utilizadores da BE para os alunos do 5º ano de escolaridade e dos cursos

vocacionais; o mês internacional das bibliotecas escolares; uma feira do livro na Escola

Básica Virgínia Moura e pequenas feiras do livro em todas as escolas do 1º ciclo promovendo

as obras dos escritores que nos visitaram; colaborou com os docentes das disciplinas de

Educação Visual, História e Francês na organização de diversas exposições; organizou

concursos de leitura internos e participou no concurso nacional de leitura destinados alunos

do 3º ciclo; colaborou com os docentes de Matemática na promoção e participação no

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 42

concurso “um conto que contas”; promoveu a escrita de poesia e a participação no concurso

“faça lá um poema”; promoveu sessões de escrita criativa; levou livros às escolas sem BE;

desenvolveu o blogue da BE; promoveu uma semana da leitura diversificada com

declamações de poesia, encontro com escritores, oficinas de escrita poética e a presença de

diversos familiares dos alunos a deslocarem-se as escolas para participarem em atividades

relacionadas com a leitura. A BE participou na Sessão de Leitura Comemorativa da

Liberdade: “Livre com um Livro”, organizada pelo Núcleo de Estudos 25 de Abril. Incentivou

à participação e colaborou com os diversos intervenientes no projeto concelhio Festa do

Lenço.

Os elementos da equipa da BE apoiaram os alunos com Currículo Específico Individual

com horário na Biblioteca.

O desenvolvimento destas atividades fomentou nos alunos uma busca permanente da

BE e contribuiu para um elevado número de requisições presenciais e domiciliárias.

5.3. Projetos e Clubes Para além das atividades de caráter curricular, o Agrupamento de Escolas Virgínia

Moura tem uma grande diversidade de outras atividades educativas que se constituem como

uma possibilidade de reforçar ou de complementar as aprendizagens, ou ainda de permitir

aos alunos que explorarem outras áreas de interesse. Tendo como objetivo, entre outros,

contribuir para a manutenção de uma dinâmica coletiva favorecedora da participação e do

envolvimento da comunidade escolar, estas atividades têm, em larga medida, contribuído

para a promoção do trabalho cooperativo, para o desenvolvimento de competências

relacionais e intergeracionais, para o intercâmbio entre turmas e/ou escolas, assim como,

para favorecer o contacto escola/meio. Algumas das atividades são transversais ao

Agrupamento de Escolas, enquanto que outras se realizam apenas na Escola Básica Virgínia

Moura.

No sentido de cumprir integralmente os normativos legais, relativamente ao princípio

da escola a tempo inteiro, foi proposta a criação de diferentes clubes que, contribuindo para

a formação integral do aluno, se constituíssem como complemento ou alternativa às aulas

de substituição. Cada um destes espaços definiu um projeto de trabalho e atividades

específicas, no sentido de dar cumprimento aos objetivos previamente estabelecidos.

Procurou-se, sobretudo, que estes espaços funcionassem como prolongamento das

atividades curriculares e que, simultaneamente, pudessem ser assumidos pelos alunos com

prazer, mostrando como os diversos campos de saber se relacionam com o dia-a-dia de

todos nós.

A maior parte destes clubes, projetos e atividades foram da responsabilidade de

elementos da comunidade escolar distribuídos pelos vários departamentos curriculares.

Desta oferta, destacamos alguns: Clube da Ciência; Clube do Teatro; Clube das Artes; Clube

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 43

da Música; Clube de dança; Clube Europeu; Clube Cinehistória; Espaço Viver a Matemática;

Plano Nacional da Leitura; Plano Tecnológico da Educação; Projeto da Educação para a

Saúde; Atividades de Enriquecimento Curricular; Programa do Desporto Escolar; Programa

Europeu Eco-Escolas; Plano Nacional de Leitura; Plano Tecnológico da Educação; Projeto

Horta Biológica; Projeto Solidariedade Solidária; Projeto Associação Humana; Projeto

Geração Depositrão; Concurso "Resíduos a Peso"; Campanha " Garrafa Solidária"; Recolha

de Óleo Alimentar Usado; etc.

5.3.1. Projeto da Educação para a Saúde

O projeto de Educação para a Saúde 2014/2015 procurou dar continuidade ao trabalho

desenvolvido ao longo destes últimos anos, no sentido de proporcionar aos nossos alunos

experiências diversificadas potenciadoras do desenvolvimento de competências e

aprofundamento de conhecimentos ao nível da Saúde (física/ sexual, psíquica e ambiental). A

promoção da Educação para a Saúde tem funcionado como um projeto transversal,

multidisciplinar e trabalha em articulação com as diversas áreas curriculares/ estruturas da

escola e comunidade. Procurou-se implementar atividades que envolvessem diferentes

metodologias/ estratégias, envolvendo sempre que possível os alunos, a comunidade educativa,

articulando com as diferentes áreas curriculares e outros projetos do agrupamento e com

outras instituições e comunidade em geral.

Ao longo do 2º semestre, foram desenvolvidas várias atividades, na sua maioria

inseridas na comemoração da Semana da Saúde, nomeadamente: Sessões, sobre "Saúde e

Suporte Básico de Vida"; Palestras informativas sobre “Violência Sobre Jovens- Bullying”;"

Ecoaulas sobre o Ambiente", Rastreios de Saúde para a comunidade em geral; concurso

"Fruti Ventures", para promover o consumo de fruta no bar da escola; exposição sobre os

malefícios do tabaco e o efeito das drogas no sistema nervoso.

Com o desenvolvimento das atividades supra citadas, procurou-se abordar diversos

temas, nomeadamente, alimentação, atividade física, prevenção do uso substâncias

psicoactivas, comportamentos de risco, violência sobre jovens- Bullying hábitos saudáveis e

proteção ambiental.

Concluíram-se, também, algumas atividades que se desenvolveram ao longo do ano

letivo, no âmbito do PASSE – Programa de Alimentação Saudável em Saúde Escolar,

promovido pelo Departamento de Saúde Pública da Administração Regional de Saúde do

Norte, I.P. em parceria com a Educação e o PRESSE- Programa Regional de Educação Sexual

em Saúde Escolar, também promovido pela Administração Regional de Saúde do Norte, I.P.

(ARSN).

Para além destas atividades, na sua maioria inseridas no PAA, foram desenvolvidas

outras propostas em algumas escolas EB 1/ JI, definidas em conselho de turma, e que

constam no plano de turma.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 44

O desenvolvimento destas atividade permitiu-nos atingir os objetivos definidos para o

Projeto, nomeadamente:

- Promover a valorização da Escola enquanto veículo e motor da educação nos seus

diferentes domínios;

-Promover atividades diversificadas interdisciplinares e de convívio entre os elementos da

comunidade escolar.

- Estimular a participação ativa dos alunos nas atividades;

- Diversificar estratégias e metodologias no processo de ensino-aprendizagem

- Estimular a adoção de atitudes promotoras da saúde e de hábitos de vida saudáveis;

- Assegurar que as sugestões da toda a comunidade escolar são tidas em consideração e,

sempre que possível, postas em prática;

- Estabelecer ligação com a estrutura de gestão da escola e com a comunidade local.

Acrescento, ainda, que a Educação para a Saúde tem, também, como objetivo sinalizar e

seguir problemas de saúde dos nossos alunos que interfiram no seu normal crescimento/

desenvolvimento, enquanto pessoas e cidadãos. Assim, neste âmbito, foram acompanhados os

alunos com problemas de obesidade que foram encaminhados, pela equipa de Saúde Escolar,

para a consulta de nutrição.

Para conclusão e de um modo geral, as atividades possibilitaram o reforço da

consciência na adoção de atitudes promotoras da saúde e de hábitos de vida saudáveis.

Procurou-se a complementaridade das diferentes áreas do saber permitindo, assim, a

construção e articulação desses mesmos saberes. Considero que estas atividades transversais e

transdisciplinares permitiram uma abordagem multi-temática levando a um reforço das

aprendizagens e da autonomia dos nossos alunos e que são um contributo para o sucesso

escolar das aprendizagens curriculares e essencialmente sociais, ao nível do saber ser, saber

estar e saber fazer as melhores escolhas para o futuro.

5.3.2. Projeto do Desporto Escolar

O projeto do clube de Desporto Escolar 2012/2017, tem vindo a assumir-se como

uma importante vertente do PAA, tendo como objetivo principal, promover o desporto

como prática desportiva para todos os alunos, capazes de intervir de forma responsável,

solidária e crítica, na escola e no meio envolvente.

Seguindo-se a orientação aprovada no conselho pedagógico, o projeto do Desporto

Escolar (atividade interna e externa) neste ano letivo 2014/2015, irá dar continuidade às

modalidades competição (externa): Ginástica de Grupo, Basquetebol feminino e Futsal

masculino.

Assim sendo, a atividade interna, vai de encontro às atividades propostas do grupo

disciplinar no PAA, de acordo com os interesses, desejos e motivações demonstradas pelos

alunos. A articulação foi conjugada, entre as atividades a lecionar e os conteúdos da

disciplina de Educação Física.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 45

Durante este 1º semestre, salientam-se as atividades: corta-mato escolar; torneio

interturmas futsal 2º e 3ºciclo (misto) e torneio interturmas basquetebol 3x3, masculino e

feminino, 2º e 3ºciclo.

A adesão e participação por parte dos alunos foi excelente, demonstraram empenho,

dedicação e conhecimento. É de salientar que participaram às mesmas horas, alunos de

escalões etários diferentes, verificando-se um respeito e união na partilha dos

jogos/atividades recreativas.

Respeitante às modalidades de competição, iniciaram a sua caminhada do dia

17.09.2014, com a divulgação (cartazes, página da escola e preenchimento das fichas de

atleta na plataforma) e três treinos semanais.

Ao longo deste 1º semestre, os professores responsáveis pelos grupos/equipas de

competição (futsal, basquetebol e ginástica de grupo), ministraram os treinos semanais e

disputaram a primeiro fase de competição ou participação nos eventos organizados pelas

escolas em coordenação com o CAE de Braga.

É de realçar o elevado número de alunos inscritos na plataforma e praticantes (110

alunos), que participaram neste 1º semestre nas competições, das diferentes modalidades

do nosso agrupamento; a saber:

§ dia da modalidade/ apresentação grupo-equipas à comunidade escolar;

§ formação juízes/ árbitros das diferentes modalidades:

- nível I escola;

- nível II CAE de Braga;

- nível III, os 4 alunos selecionados para concretizar o da 2ª fase do plano de

formação, visto obterem a classificação de 100%;

§ Corta- mato distrital, que se realizou na pista gémeos Castro, 6 de fevereiro,

Guimarães, com a participação do nosso agrupamento com 40 alunos, obtendo o 3º

lugar por equipa, no escalão infantis masculinos;

§ 1º e 2º encontro Gímnico- Ginástica de Grupo;

§ 1ª fase de Futsal, disputando 6 jogos , ficando em 1º lugar da 1º série;

§ 2ª fase de Futsal, estando a disputar com 4 escolas o 1º lugar;

§ Basquetebol feminino, estando a disputar a fase única, tendo já realizado 8 jogos.

Das atividades realizadas e monitorizadas no 1º período, do qual foi preenchido o

formulário e enviado para o CAE de Braga, a assiduidade, o empenho e o fair-play dos

nossos alunos tem sido uma referência para o CAE e para todas as outras escolas, visto que,

alguns alunos têm melhorado as suas prestações académicas em diferentes disciplinas, a sua

conduta dentro e fora da sala de aula melhorou e sentem que o espírito desportivo faz parte

integrante da competição.

No segundo semestre as atividades foram realizadas com sucesso e os objetivos

totalmente atingidos. Assim, destacam-se as atividades durante este segundo semestre:

torneio interturmas basquetebol 2º e 3ºciclo (masculino e feminino) e torneio interturmas

futsal 3ºciclo (misto) e festa do desporto, atividade ligada às modalidades de atletismo (2º

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 46

e 3ºciclo).

A adesão e participação por parte dos alunos foi excelente, pois, demonstraram

empenho, dedicação e conhecimento.

Ao longo deste segundo semestre, o clube de Desporto Escolar, na vertente

competição, deu continuidade às jornadas concentradas e encontros gímnicos, sendo de

realçar a equipa de futsal iniciados masculinos, que foi campeã na 1ª fase e em 2º lugar na

2ª fase, do distrito de Braga.

A nossa escola continua a ser uma referência para o CAE de Braga, atendendo a que;

todos os projetos de adesão e finais foram sempre aprovados, a nossa presença em todas as

reuniões de coordenadores, o cumprimento dos regulamentos, nenhuma falta técnica e de

comparência, o cumprimento das funções que estão inerentes à diretora, coordenador e

professores responsáveis pelos grupos/equipas, à participação dos alunos de diferentes

níveis etários, na formação de juízes árbitros, nível escola e CAE II e III, como também, na

arbitragem em todos os jogos e ao elevadíssimo número de alunos praticantes e

participantes, com sentido de saber estar (fair-play).

Ao longo dos três períodos, foram preenchidos 3 formulários, dos 3 momentos da

monitorização das atividades do desporto escolar, aprovados e submetidos pela diretora,

para a entidade de direito.

Também foi preenchido e submetido pela diretora, o relatório final do clube do

desporto escolar, para a entidade de direito.

O projeto do desporto escolar, em desenvolvimento, contempla as duas vertentes,

interna e externa (competição), tem contribuído para formar o aluno, educá-lo, para uma

conduta social adequada, valorizando a defesa de valores e atitudes, o respeito por si

próprio, pelos outros, pelos espaços e equipamentos.

Por outro lado, em alguns alunos, que apresentavam alguns níveis negativas, falta de

empenho, de concentração e atenção na sala de aula, a sua participação, nos treinos e na

competição aos sábados de manhã, ajudaram a superar as dificuldades com aproveitamento

positivo e alterar a sua postura, o seu empenho, à melhoria do sucesso académico e ao

abandono escolar.

Assim, estão reunidas todas as condições, humanas e físicas, para que, o clube de

desporto escolar competição continue. É importante referir que as horas atribuídas para

treinos continuem a centrar-se no início e no último tempo da manhã.

Parabéns a todos os intervenientes; alunos, professores, assistentes operacionais e

pais, pela conduta desportiva e cultivo de aprendizagens.

O quadro seguinte descrimina a relação de receitas e despesas do Projeto do Clube de

Desporto Escolar:

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 47

RELAÇÃO DE RECEITAS/DESPESAS 1.1 RECEITAS 1.2 DESPESAS

n DESCRIÇÃO MONTANTE n DESCRIÇÃO MONTANTE

1 Desporto escolar- Medida 1e 2,Tranche Novembro 350,00 1. Pessoal Técnico 0,00

2 Desporto escolar- Medida 1e 2,Tranche Outubro 465,00 2. Pessoal Administrativo 0,00

3 Desporto escolar- Medida 1 e 2, Tranche de Março 450,00 3. Alojamento 0,00

4 Desporto escolar- Medida 1 e 2, Tranche de Maio 490,00 4. Alimentação 164,99

5. Transportes 1.442,00

6. Prémios/Certificados 0,00

7. Instalações 0,00 8. Apetrechamento 0,00 9. Documentação/Informação 0,00 10. Promoção/Divulgação 0,00 11. Outras 0,00 TOTAL 1.755,00 TOTAL 1.606,99 1.3 SALDO Positivo 148,01

5.3.3. Programa europeu Eco-escolas O projeto Eco-escolas é um projeto transversal, multidisciplinar que trabalha em

articulação com as diversas áreas curriculares/estruturas da escola e comunidade.

Durante ano letivo proporcionou aos nossos alunos experiências diversificadas,

potenciadoras do desenvolvimento de competências e aprofundamento de conhecimentos

sobre o ambiente e a sociedade. Procurou implementar atividades que envolvessem

diferentes metodologias/estratégias, envolvendo sempre os alunos e a comunidade

educativa, articulando com as diferentes áreas curriculares, outros projetos do

agrupamento e com outras instituições locais.

Foram dinamizadas ao longo do ano várias atividades, tais como: Concurso Eco- Natal

(“Postais de Natal” e “Lustres de Encantar”); Resíduos a Peso (Ecoponto azul); Recolha de

Óleo Alimentar Usado; "Garrafa solidária”; “Qualidade do Ar”; Recolha de Radiografia;

"Geração Depositrão”; Comemoração do Dia da Floresta; Comemoração do Dia Eco-Escolas

e da Terra (atuação da “Brigada Verde”, hastear da Bandeira Eco-Escolas, leitura do Eco-

código a toda a comunidade educativa, Eco-Aulas / Workshop sobre reciclagem com a

colaboração da RESINORTE, construção de um canteiro de ervas aromática, limpeza dos

espaços exteriores da escola). Para além destas atividades o projeto Eco-Escolas participou

em concursos/desafios: Concurso EDP com vida (projeto em que a escola deu a conhecer

todas as suas ações no âmbito da solidariedade social, empreendedorismo e

sustentabilidade ambiental e que nos valeu a distinção de Super Escola); Concurso "Melhor

escola &Energia" e Participação no Orçamento participativo da Câmara Municipal de

Guimarães.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 48

Foram ainda desenvolvidas outras atividades em articulação com os diferentes

departamentos e outros projetos, de entre elas destacam-se: Dia da Alimentação (em

articulação com o Projeto Educação para a Saúde); Halloween e Valentine´s Day (em

articulação com o Departamento de Línguas); Concurso “A minha Rosa dos Ventos”(em

articulação com o Departamento de Ciências Sociais e Humanas; elaboração de um Livro de

Receitas, em articulação com o Clube Europeu. Todas estas atividades foram divulgadas no

Blog Eco-Lógica, criado para o efeito.

Considero também que a constituição e reunião do Conselho Eco Escolas, onde estão

representados todos os elementos da comunidade educativa (pais, alunos, funcionários,

Câmara Municipal, Junta de Freguesia, representante da RESINORTE e docentes) garantiu a

participação ativa de todos os elementos no processo de decisão do Programa, assegurando

que as opiniões da toda a comunidade escolar são tidas em consideração e, sempre que

possível, postas em prática e sobretudo, permitiu estabelecer e ligação com a estrutura de

gestão da escola e com a comunidade local.

No meu entender as atividades desenvolvidas possibilitaram o reforço da

consciência ambiental na comunidade escolar; possibilitaram a melhoria do sucesso

escolar, uma vez que permitiram o enriquecimento dos conhecimentos teóricos lecionados

em diferentes disciplinas e a complementaridade e articulação das diferentes áreas do

saber: sociais, ao nível do saber ser, saber estar e contribuíram para a formação de

cidadãos ativos, sensíveis e empenhados no desenvolvimento sustentável.

5.3.4. Projeto Solidariedade Solidária

Este projeto tem o objetivo de sensibilizar as camadas mais jovens da população

para o problema social no mundo, no sentido de promover ações, cujo propósito é o de

chamar a atenção para os problemas que afetam as famílias mais carenciadas. As ações,

para além da sensibilização a toda a comunidade educativa, compreenderá ainda uma

recolha de donativos que serão posteriormente encaminhados para as instituições que

apoiam as respetivas famílias.

Este projeto de solidariedade nasceu fruto do desejo de ajudar o próximo de forma

gratuita e desinteressada, tendo como ponto de partida os seguintes vetores:

§ Aquilo que possuímos só tem sentido quando vivido na partilha;

§ O compromisso solidário no espaço e no tempo em que nos integramos é

imprescindível e urgente;

§ A demissão de alterar situações criadas de injustiça social torna-nos cúmplices

geradores de outras injustiças;

§ A concessão de sentido à vida dos outros é, da mesma forma, um meio de atribuir

valor à nossa própria vida.

Este projeto vai ao encontro dos princípios orientadores e valores educativos

referidos no Projeto Educativo deste agrupamento. Tratando-se de um projeto de

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 49

solidariedade ativa, este tem por objetivo ajudar em várias vertentes através da recolha de

alimentos e outros bens considerados essenciais (livros, material escolar, roupas de cama,

cobertores, brinquedos…). Esta ação de recolha iniciou no primeiro período, por parte da

comunidade educativa das Escolas Básicas do 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Agrupamento de

Escolas Virgínia Moura e contará com participação dos fornecedores, das empresas e

entidades da área envolvente.

5.3.5. Projeto Horta Biológica

No sentido de contribuir para a formação integral dos alunos, através do

desenvolvimento da capacidade de pesquisa, experimentação e de procura de soluções,

este projeto visa a construção de uma horta, também como complemento das atividades

letivas que também que serão desenvolvidas com alunos de necessidades educativas.

A horta também oferece um espaço de partilha de saberes com a universidade sénior

de Moreira de Cónegos.

Um dos objetivos das investigações a realizar na horta é empenhar os alunos em

experiências, nas quais os mesmos identifiquem problemas, formulem e testem hipóteses

em experiências controladas, relatem, comuniquem os resultados e infiram conclusões.

5.3.6. Projeto Energia com Vida

O nosso agrupamento participou no “Projeto Energia com Vida”.

Desde o início do ano letivo foram mais de 120 as escolas como a nossa, dos distritos

de Braga, Porto e Viana do Castelo, que responderam ao desafio energia com vida e

AGIRAM! Nem todas conseguiram chegar até ao fim, 33 escolas conseguiram QUALIFICAR os

seus projetos e a nossa foi uma delas.

No âmbito do projeto, escolas solidárias EDP Gás, a nossa escola foi DISTINGUIDA

pelo Júri como uma das Escolas Solidárias 2013-14.

O nosso agrupamento esteve presente, no dia 3 de junho, no Porto, na sede da EDP,

no Evento Final Energia com Vida, escolas solidárias, para receber a Credenciação das

escolas e a entrega das Distinções energia com vida.

No dia 3 de junho, decorreu o Evento Final da 5ª edição do Projeto Energia Com Vida

– Escolas Solidárias, promovido pela Fundação EDP, onde a nossa Escola foi uma das

escolas distinguida como uma das SUPER ESCOLAS, num universo de mais de 1600

escolas participantes.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 50

5.3.7. Projeto Associação Humana

Este ano, o agrupamento fez uma parceria com a Associação Humana, com o objetivo

de recolher roupa para enviar para África. Para esta campanha, foi feita a respetiva

divulgação, através de um cartaz e apelando, através de um ofício, à participação de toda a

comunidade discente.

5.3.8. Plano Nacional da Leitura

As Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Virgínia Moura desenvolveram, em

articulação com Plano Nacional de Leitura ou seguindo as suas diretrizes, várias atividades

que visaram atingir os objetivos por si delineados.

Com o objetivo de contribuir para a elevação dos níveis de literacia da comunidade

educativa, tal como preconiza o Plano Nacional de Leitura, o agrupamento promoveu uma

série de atividades que têm como principais metas:

§ Criar condições para que os alunos, crianças, jovens e adultos possam alcançar níveis

de leitura, em que se sintam plenamente aptos a lidar com a palavra escrita;

§ Melhorar a capacidade de interpretação e retenção da informação a que estas pessoas

têm acesso;

§ Criar condições para que todos possam aceder aos conhecimentos da Ciência e

usufruir as grandes obras da Literatura.

Para o êxito do programa, é indispensável que as atividades de leitura se ajustem às

características de cada turma.

O agrupamento desenvolveu uma série de atividades ao nível das diferentes escolas

que constituem o agrupamento e promoveu ainda iniciativas que contam com a participação

da comunidade educativa, como os pais/encarregados de educação, associações de pais ou

até associações culturais, recreativas, Juntas de Freguesia, com as quais este agrupamento

desenvolve um trabalho em parceria.

De acordo com os pressupostos do Plano Nacional de Leitura (PNL), as Bibliotecas

Escolares fomentaram o gosto pela leitura em contexto de sala de aula e domiciliária, bem

como o desenvolvimento das literacias da informação e digitais. Os departamentos foram

envolvidos nas atividades, tendo contribuído para a proficiência da leitura, construção

autónoma do conhecimento e desenvolvimento cultural dos utilizadores.

Ao longo do ano letivo, a Biblioteca Escolar potenciou a leitura informativa de jornais e

revistas e procurou dar resposta às necessidades de pesquisa, informação e lazer. Foram

desenvolvidas as seguintes ações:

§ Formação de utilizadores;

§ Organização de feiras do livro;

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 51

§ Organização de concursos de leitura a nível de agrupamento;

§ Participação em concursos de leitura e escrita promovidos pelo PNL, RBE e outras

entidades exteriores ao agrupamento (Concurso Nacional de Leitura, Faça Lá um

Poema, Um Conto que Tu Contas…)

§ Organização de malas itinerantes para as escolas que não têm BE;

§ Encontros com escritores;

§ Semana da leitura;

§ Empréstimo domiciliário;

§ Monitores da Biblioteca Escolar;

§ Mês Internacional da Biblioteca Escolar;

§ Participação no projeto concelhio “Festa do Lenço”.

§ O desenvolvimento destas atividades permitiu atingir na totalidade ou parcialmente

os seguintes objetivos do PNL:

§ Promover a leitura, assumindo-a como fator de desenvolvimento individual e de

progresso nacional;

§ Criar um ambiente social favorável à leitura;

§ Inventariar e valorizar práticas pedagógicas e outras atividades que o prazer de ler

entre crianças, jovens e adultos;

§ Criar instrumentos que permitam definir metas cada vez mais precisas para o

desenvolvimento da leitura;

§ Enriquecer as competências dos atores sociais, desenvolvendo a ação de professores

e de mediadores de leitura, formais e informais;

§ Consolidar e ampliar o papel da Rede de Bibliotecas Públicas e da Rede de Bibliotecas

Escolares no desenvolvimento de hábitos de leitura;

§ Atingir resultados gradualmente mais favoráveis em estudos nacionais e

internacionais de avaliação de literacia.

As aquisições de documentos respeitaram as sugestões dos utilizadores relativamente

à leitura autónoma ou a obras de apoio aos currículos das diferentes áreas disciplinares.

A equipa da Biblioteca Escolar elaborou roteiros e disponibilizou obras para leitura em

contexto de sala de aula, aprofundamento de conteúdos curriculares de várias disciplinas.

O funcionamento da Biblioteca Itinerante foi assegurado pela equipa da BE e assistente

operacional.

A Biblioteca Escolar respondeu às necessidades dos docentes do agrupamento,

solicitando recursos, sempre que necessário, com vista à implementação de projetos de

leitura em curso.

5.4. Equipa de autoavaliação A implementação de um processo de Autoavaliação do Agrupamento emerge de um

imperativo normativo legal, Lei n.º 31/2002 de 20 de dezembro, bem como da necessidade

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 52

de construção de uma autonomia sustentada e responsável. Para isso, torna-se premente a

implementação de um processo apoiado num quadro concetual, que permita identificar com

clareza e objetividade os pontos fortes e os pontos fracos da organização, bem como a

procura de processos de melhoria.

Deste modo, a equipa de autoavaliação desenvolveu um dispositivo de autoavaliação

mais realista, útil, sustentado e credível, a fim de levar à melhoria e eficácia da instituição.

Neste relatório apresenta-se o trabalho desenvolvido nesse âmbito:

· Sessões de trabalho com o consultor da Universidade Católica;

· Leitura e análise de documentos relativos aos Clubes/Oficinas, Sala de Estudo e

Gabinete de Apoio ao Aluno;

· Sessões de trabalho com os dinamizadores dos Clubes/Oficinas, Sala de Estudo e

Gabinete de Apoio ao Aluno;

· Apresentação de propostas de alteração aos documentos existentes atualmente para

os Clubes/Oficinas, Sala de Estudo e Gabinete de Apoio ao Aluno. No que diz respeito

aos Clubes/Oficinas, destacam-se: a substituição da plataforma de registo de

presenças, pela plataforma de registo de sumários, esta última mais simplificada e

mais eficaz para o tratamento de dados; a elaboração de um prospeto de divulgação

das “Medidas de promoção de sucesso” e a elaboração de fichas de

inscrição/desistência para os Clubes/Oficinas existentes no agrupamento. Para a Sala

de Estudo e Gabinete de Apoio ao Aluno, foram apresentadas propostas de alteração

dos seguintes documentos: “Ocupação da Sala de Estudo – professores”; “Ocupação da

Sala de Estudo – alunos”; “Horários – Ocupação plena de tempos escolares”; “Inquérito

Sala de Estudo”; “Controlo de assiduidade”; “Relatório individual”; “Relatório global” e

“Sala de Estudo – Registo de ocorrência”;

· Apresentação de um Power Point sobre o “Desenvolvimento de práticas de

monitorização na escola”, numa das sessões da formação que está a decorrer no nosso

agrupamento sobre “Da motivação dos professores, à articulação curricular, à

monitorização e à supervisão pedagógica”;

· Construção de referenciais para as áreas e respetivas subáreas em estudo;

· Elaboração de instrumentos de recolha de dados;

· Análise e comparação dos resultados internos e externos dos alunos do agrupamento

dos anos letivos 2012/2013, 2013/1014, 2014/2015;

· Elaboração do relatório de autoavaliação e apresentação de propostas de melhoria dos

documentos elaborados pelo Observatório das Aprendizagens.

Ao longo do ano letivo, todas as sessões de trabalho decorreram num ambiente

pacífico de partilha, colaboração, participação e espírito crítico, promotor da troca de

experiências e da valorização de práticas e saberes.

A equipa desempenhou sempre a sua atividade de forma dinâmica e participativa,

assumindo uma posição crítica e construtiva.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 53

Perante as dificuldades e os constrangimentos sentidos, quer no que diz respeito à

terminologia e aos conceitos, face à complexidade do desenvolvimento de um dispositivo de

autoavaliação, quer ao tempo que é necessário para executar as tarefas inerentes a todo

este processo, houve sempre um espírito de entreajuda e a participação de todos para que

fossem adotadas estratégias no sentido de os colmatar.

5.5. Balanço das atividades Considerando que as atividades que integram o plano de atividades pretendem

constituir formas variadas de os alunos consolidarem saberes e de estarem inseridos num

processo de ensino- aprendizagem dinâmico, este relatório é também o resultado de uma

reflexão global sobre o trabalho pedagógico desenvolvido em cada uma das atividades.

Se nos reportarmos aos relatórios de execução individual das atividades, elaborados

pelos responsáveis das mesmas, verifica-se que à maioria dos parâmetros de avaliação foi

atribuída a classificação 8, 9 ou 10 (numa escala de 1 a 10), o que traduz um grau de

satisfação bastante positivo.

A elevada atribuição da classificação nos diferentes parâmetros demonstra a constante

preocupação prestada ao planeamento e desenvolvimento de todas as atividades realizadas

no Agrupamento.

Face a estes indicadores, e em consonância com o disposto nos pareceres das

diferentes estruturas/núcleos educativos, pode concluir-se que o Plano foi executado com um

elevado grau de satisfação dos responsáveis e dos intervenientes, quer no respeitante à

concretização das atividades propostas quer no que diz respeito à consecução dos seus

objetivos.

Face ao grau de cumprimento dos objetivos estabelecidos para as diversas

atividades, pode fazer-se a seguinte reflexão:

§ Praticamente todas as atividades previstas no plano anual de atividades foram

concretizadas;

§ Face aos indicadores avaliados, as atividades executadas traduzem, genericamente,

um elevado grau de satisfação dos responsáveis e intervenientes e confluem para o

propósito com que foram previamente planeadas;

§ Face aos objetivos gerais enunciados para cada uma das áreas temáticas, conclui-se

que existe um esforço da parte dos diversos coordenadores e responsáveis pelas

atividades no sentido de salvaguardar o seu integral cumprimento;

§ Na concretização de diversas atividades, é visível a busca de sinergias e o

estabelecimento de parcerias, com envolvimento de parceiros do meio local, que

para além de reforçarem a visibilidade dos diversos projetos em curso, estimulam o

trabalho em equipa e a interdisciplinaridade;

§ Quase a totalidade das atividades não apresentou problemas na sua realização;

§ Oito atividade não se realizaram:

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 54

Escola: EB1/JI Aula Conde - Desfile de Carnaval pelas ruas da freguesia

EB1/JI Alto – Dia Mundial da Criança

Escola: EB1/JI de Agras – Gandarela Visita de estudo à cidade do Porto

Departamento de CSH - Visita de Estudo a Lisboa; Visita de estudo ao Paço dos Duques de

Bragança Guimarães; Visita de estudo ao Parque Biológico de Gaia; Comunhão Pascal ou

Visita Pascal; Visita de Estudo ao Parque Eólico, Museu do Carro Antigo e caminhada junto à

barragem da Queimadela.

Há no entanto a referir que as visitas de estudo não se realizaram porque a Ação Social

Escolar não contemplou o financiamento das atividades de complemento curricular para os

alunos do escalão A e B.

Todos os documentos anteriormente referidos encontram-se arquivados no gabinete da

direção do agrupamento.

6. Formação

6.1. Pessoal docente Os docentes, desde o início do ano letivo, fizeram ou ainda se encontram em formação,

que vai ao encontro com o projeto educativo, uns pelos centros de formação, outros por

iniciativa individual, tanto ao nível das áreas específicas das disciplinas que lecionam quer

também em áreas transversais.

No ano de 2014, foram:

Metas Curriculares; Escola, Autonomia e Avaliação; Cambridge English: Key for

Schools; Educação com sentido(s) ou em busca de sentido(s) para a educação; Metas

Curriculares de Matemática no 1.º Ciclo do Ensino Básico; Apresentação da revista ELO -

Educação com sentidos; Sensibilização - Educação Rodoviária/ Projeto ACP Kids;

Administração e Gestão das Escolas - Gerir, Liderar e Melhorar; Metas Curriculares de

Matemática no Ensino Básico - 2.º Ciclo; Escola e Comunidade: Redes colaborativas no

concelho de Guimarães; Regime disciplinar da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas;

Linguagem e comunicação na deficiência mental; O Judo nos Ensinos Básico e Secundário -

Módulo II; Metas Curriculares; Perturbações Leitura e Escrita; Metas Curriculares de

Matemática no Ensino Básico - 3.º Ciclo; Ciências da Educação; Otimização do tempo em

contexto educativo: utilização de recursos digitais na disciplina de História; Oficina de

formação de professores em empreendedorismo; Como utilizar os manuais escolares no

âmbito do Novo Programa e Metas Curriculares - Mat. 2º e 3ºC; Aprender com a Biblioteca

Escolar: as literacias nas aprendizagens; Jornadas Pedagógicas: Leituras e Literacias em

Rede; Encontros Raíz 2014 - Ciências Naturais 8.º Ano; Ação de divulgação 3º Ciclo do

Ensino Básico Ciências Naturais 8º Ano; I Jornadas Pedagógicas: Problemas de convivência

na escola do século XXI.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 55

No ano de 2015:

Gestão e Mediação de Conflitos; Escola e Comunidade: redes colaborativas no concelho de

Guimarães; A arte de educar na Educação de Infância; Ação de divulgação 3.º Ciclo do

Ensino Básico - Inglês 9.º ano; A arte de avaliar. A avaliação em Geografia com base nas

metas curriculares – instrumentos práticos de avaliação ; Apresentação das Novidades

Editoriais 2015 da Santillana.- 14 de abril; Mensagens - Português - 10º ano - 21 de abril;

Sentidos 10 e Entre palavras - Português 10º ano; Obesidade infantil: a epidemia do sec.

XXI.

6.2. Pessoal não docente O pessoal não docente também teve acesso a um plano de formação, que vai também

ao encontro do projeto educativo, a saber:

No ano de 2014:

Gestão de Conflitos; Comportamentos disfuncionais na criança; POCE_2 - POC - Educação -

Formação Complementar; Relações Laborais na Escola à Luz da Nova Lei Geral do Trabalho;

Criação de vídeos para e-learning; Comportamentos disfuncionais na criança; Animador -

perfil e estatuto profissional; POCE_1 - POC - Educação - Formação Inicial; Prevenção da

negligência, abusos e maus-tratos; Fundamentos de cultura, Língua e Comunicação; Inglês

–Continuação; GPV - Gestão de Pessoal e Vencimentos; Primeiros socorros.

No ano de 2015:

SASE - Serviços Ação Social Escolar

6.3. Pais e encarregados de educação e discentes

Desde o início do ano letivo que o agrupamento promove formação/palestras/sessões

de informação/Workshop para os pais e encarregados de educação e discentes, que constam

de alguns projetos que foram desenvolvidos no agrupamento ao longo do ano letivo, tais

como:

6.3.1. Pais e encarregados de educação

Dinamizadores Nome da formação Formadores Público alvo Data Observações

EB1 de Outeirinho Receção aos alunos Professores Pais Encarregados de Educação 15/09/2014

Coordenadora dos Diretores de Turma do 2º e 3º ciclos

“Utilização segura dos meios informáticos”.

Inspetor chefe da Polícia Judiciária, Carlos Alves

Pais e Encarregados de Educação dos alunos do 5º ano

15/09/2014

Estiveram presentes cerca de sessenta pessoas

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 56

Educadora e Resinorte

Workshop de papel reciclado

Engenheira Marisa Lima

Crianças, Educadora, Pais/encarregados de educação/ outros familiares, A.Op.

26/09/2014 15:30h

Educadora Ana Paula Oliveira

Exposição: “Ano Internacional da Luz” - envolvimento parental – palestra sobre esta temática

Pais e educadora

Comunidade em geral, Equipa educativa, discentes, assistentes operacionais do jardim-de-infância e do 1º ciclo

05/01/2015

Integrado no projeto da sala “Encantos do Ambiente” e Eco Escolas

Professor de Artes Oficina de Artes Professor Filipe

Alunos do primeiro ano de escolaridade, pais e encarregados de educação

26/01/2015

Educadora Ana Paula Oliveira

Palestra: O Planeta Limpo de Filipe Pinto”

Musico, cantor, compositor e autor Filipe Pinto

Equipa educativa, discentes, assistentes operacionais do jardim-de-infância e do 1º ciclo

24/0472015

Integrado no projeto da sala “Encantos do Ambiente”. PES, PNL e Eco Escolas

6.3.2. Discentes

Dinamizadores Nome da formação Formadores Público alvo Data Observações

Equipa da BE Formação de utilizadores da BE

Professor bibliotecário

Alunos do 5º ano e do curso vocacional

Mês de setembro e outubro de

2014

Educadora Balbina e Resinorte

Workshop de papel reciclado

Engenheira Marisa Lima

Crianças, Educadora, Pais/encarregados de educação/ outros familiares, A.Op.

26/09/2014 15:30h

Educadora Ana Paula Oliveira e Augusta Sousa

Palestra“ Água para Consumo Humano” inserida no “Dia Nacional da Água”

Drª Sofia Bragança – parceria com a Vimágua

Equipa educativa, discentes, assistentes operacionais do jardim-de-infância e do 1º ciclo

01/10/2014

Integrado no projeto da sala “Encantos do Ambiente”, PES e Eco Escolas

Educadora Augusta Sousa Paula Oliveira

Palestra: “A água para consumo humano”

Dra. Sofia Bragança/ Vimágua

1º Ciclo: Turmas 2D, 2E, 2F e 2C. Pré-Escolar: Turmas 2A e 2B

01/10/ 2014

Projeto da sala “A Luz das Estrelas” PES

Maria da Glória Mendes Ferreira

Aprender a fazer batidos de fruta e sensibilização para a importância da fruta na alimentação

Uma mãe

Crianças

10/10/2014

As crianças aprenderam a degustar novos sabores

Educadora Augusta Sousa

Palestra: “Alimentação”

Dra. Maria João/ Uniself

1º Ciclo: Turmas 2D, 2E, 2F e 2C. Pré-Escolar: Turmas 2A e 2B

15/10/2014 Projeto da sala “A Luz das Estrelas” PES

EB1 de Outeirinho Dia Mundial da Alimentação

Professores e assistentes operacionais

Alunos 16/10/2014

Docentes EB1 Carreiro Lanches saudáveis Drª Carlota

Pimenta Comunidade Educativa 17/10/2014

Enfermeira Natália Promover o programa Passe

Enfermeira Natália

Alunos/professores 22/10/2014

Equipa da BE e escolas de

Encontro com escritores

Pedro Seromenho

Alunos das escolas de 24/10/2014

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 57

Carreiro, Alto e Conde

Carreiro, Alto e Conde

Educadora Augusta Sousa

Apresentação do livro “A Estrelinha Pálida”

Pedro Seromenho

1º Ciclo: Turmas 2D, 2E, 2F e 2C. Pré-Escolar: Turmas 2A e 2B

24/10/2014

Projeto da sala “A Luz das Estrelas” Comemoração do 3º aniversário da BE da EB1/JI de Aula Conde PNL

Educadora Ana Paula Oliveira

Visita de estudo e palestra “A Poupança”, interação no teatro de fantoches “A Cigarra e as Formigas”

Funcionários da Biblioteca Municipal Raúl Brandão em Guimarães

Crianças da sala 2 A 29/10/2014

Integrado no projeto da sala “Encantos do Ambiente”, PNL e Eco Escolas

Educadora Augusta Sousa

Workshop: “Luz e Som”

Monitores do Visionárium de Santa Maria da Feira

Turma 2B 25/11/2014

Projeto da sala “A Luz das Estrelas” PNL

Educadora Ana Paula Oliveira

Palestras e jogo simbólico do “Dia do Não Fumador” e “Higiene oral”

Enfermeira Susana Coelho

Crianças da sala 2 A 17/11/2014

Integrado no projeto da sala “Encantos do Ambiente”, PES

Educadora de Infância

Higiene Oral Dr.ª Otília (Médica dentista)

Crianças do Pré-escolar Alunos do 1.º Ciclo

01/12/2014

Educadora Augusta Sousa

Workshop: “Experiência Snoezelen”

Monitoras e terapeutas da APCG

Turma 2B 03/12/2014 Projeto da sala “A Luz das Estrelas” PES

Educadora Ana Paula Oliveira

Palestra e workshop: “Arte Fotográfica e o Ambiente”

Fotógrafa Liliana Campos

Crianças da sala 2 A 03/12/2014

Integrado no projeto da sala “Encantos do Ambiente” e Eco Escolas

Educadora Augusta Sousa

Workshop: “Construção de Estrelas”

Modista D. Ermelinda Turma 2B 05/12/2014

Projeto da sala “A Luz das Estrelas” PNL

Educadora Ana Paula Oliveira

Palestra: “Quem não trabuca não manduca”; dramatização “A Cigarra e a Formiga” apresentada pelos pais/encarregados de educação;

Pais/encarregados de educação e educadora

Crianças da sala 2 A 05/12/2014

Integrado no projeto da sala “Encantos do Ambiente” PNL(Vamos colocar a escola a ler) e Eco Escolas

Maria da Glória Mendes Ferreira

Alimentação saudável e a sua relação com a Saúde Oral

Dra. Otília

Crianças

10/12/2014

Educadora Ana Paula Oliveira

Exposição: “Ano Internacional da Luz” - envolvimento parental – palestra sobre esta temática

Pais e educadora

Comunidade em geral, Equipa educativa, discentes, assistentes operacionais do jardim-de-infância e do 1º ciclo

05/01/2015

Integrado no projeto da sala “Encantos do Ambiente” e Eco Escolas

Equipa da BE e escolas de Vermis e Alto

Teatro na escola Os Musiké Alunos das escolas de Vermis e Alto

12 de janeiro e 4 de fevereiro

Professor de Artes Oficina de Artes Professor Filipe

Alunos do primeiro ano de escolaridade, pais e encarregados de educação

26/01/2015

Câmara Municipal de Guimarães, a Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e a

Exposição Ciência Viva

Câmara Municipal de Guimarães, a Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura

EB1 de Outeirinho 27/01/2015

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 58

Universidade do Minho

Científica e a Universidade do Minho

Eco Escolas “ Qualidade do ar” Comissão de coordenação da Região Norte

Vocacional 1 e 2 03/02/2015

Maria da Glória Mendes Ferreira

Exposição sobre higiene Oral

Enfermeiras do Centro de Saúde de Vizela

Crianças

11/02/2015

Entrega dos kits que as crianças ganharam no concurso” Sobe “e ensinar a usá-los corretamente (realizado pelas enfermeiras)

Educadora de Infância

Alimentação saudável e a sua interferência na saúde bocal

Enfermeiras do Centro de Saúde de Vizela (Enfª Natália Vale e Enfª Natália)

Crianças do Pré-Escolas 12/02/2015

Oferta do Kite de Escovagem e ensinar as crianças a escovar corretamente os dentes;

Educadora Ana Paula Oliveira

Palestra e jogo “Afetos”

Educadora e Pequenos Artistas

Alunos do 4º ano 12/02/2015

Integrado no projeto da sala “Encantos do Ambiente” e PNL

Educadora Augusta Sousa

Workshop: “Construção de Estrelas”

Joana Ferreira Turma 2B 19/02/2015 Projeto da sala “A Luz das Estrelas”

Educadora Ana Paula Oliveira

Visita de estudo ao jornal “O Comércio de Guimarães”, à Rádio Santiago e palestra denominada: “A história do jornal”

Diretor do jornal e jornalistas da rádio

Crianças da sala 2 A, educadora, assistentes operacionais e ouvintes em geral

26/02/2015

Integrado no projeto da sala “Encantos do Ambiente”, PES, PNL e Eco Escolas

Educadora Augusta Sousa

Palestra/ Workshop: “Desporto”

Professora Teresa Turma 2B 27/02/2015 Miniolimpíadas

PES Equipa da BE e escolas de Guardizela e Gandarela

Encontro com escritores

Alexandre Parafita

Alunos das escolas de Guardizela e Gandarela

4/03/2015

Educadora Augusta Sousa

Workshop: “Segurança rodoviária”

Monitoras da Escola de Trânsito de Fafe

Turma 2B 5/03/2015

Projeto da sala “A Luz das Estrelas” RER ACPKids PES

Educadora Augusta Sousa

Workshop: “Resinorte/3Rs”

Eng. Marisa Lima - Resinorte Turma 2B 10/03/2015

Projeto da sala “A Luz das Estrelas” Ecoescolas PES

Educadora Ana Paula Oliveira

Palestra e Eco aula

Engenheira Marisa Lima

Crianças da sala 2 A 10/03/2015

Integrado no projeto da sala “Encantos do Ambiente”, PES e Eco Escolas

Equipa da BE Encontro com escritores João Miranda Alunos do 2º e 3º

ciclo 12 de março

de 2015

Educadora Augusta Sousa

Workshop: “Luz e Sombra na fotografia ”

Fotografo José António Turma 2B 17/03/2015

Projeto da sala “A Luz das Estrelas”

Educadora Ana Paula Oliveira

Workshop: ”Vitrinismo Ambiental “

Dra. Sílvia Pereira

Crianças da sala 2 A 18/03/2015

Integrado no projeto da sala “Encantos do Ambiente”, PES e Eco Escolas

Educadora Augusta Sousa

Workshop: “Como era viver antes, durante e depois do dia 25 de Abril de 1974”

Antónia Carneiro Turma 2B 9/04/2015

Projeto da sala “A Luz das Estrelas” Concurso “25 de Abril…2015”

Professora Titular da Turma 3º ano/Turma 3D

“Os animais e suas características”

Dr. Paulo Gonçalves (veterinário e

Alunos do 3º ano/ Turma 3D

10/04/15

No final, o Dr. Paulo ofereceu cromos de animais a cada

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 59

pai de uma aluna)

criança.

Direção/Coordenadora dos cursos vocacionais

"Consumo de substâncias psicoativas"

Projeto Raízes Alunos dos Cursos Vocacionais

15/04/2015

Educadora Ana Paula Oliveira

Workshop: “Papel Reciclado”

Engenheira Marisa Lima

Crianças da sala 2 A 20/04/2015

Integrado no projeto da sala “Encantos do Ambiente”, PES Eco Escolas

Equipa da BE e escolas de Outeirinho e Vermis

Encontro com escritores

Daniel Marques Ferreira

Alunos das escolas de Outeirinho e Vermis e turmas do 7ºA, 8º C e D

27 de abril de 2015

Direção/Coordenadora dos cursos vocacionais

"Bullying"

Técnicos do CRI (Centro Reinserção e Integração)

Alunos dos Cursos Vocacionais

29/04/2015

Clube Europeu/ Área disciplinar de Geografia

“Ano Europeu do Desenvolvimento (2015) - A Agricultura como Moto?"

Eng. Abilio Lima - TeamEurop Alunos 7º ano 13/05/2015

Educadora Balbina e Bombeiros

Intervenção do corpo de bombeiros de Riba de Ave

Bombeiros de Riba de Ave Tânia Silva Joaquim SÁ João Rabaça Francisco Sila

Crianças, Educadora, Pais/encarregados de educação/ outros familiares, Auxiliar das AAAF

15/05/2015

15:30h

Estiveram envolvidas sessenta e quatro pessoas e foram explorados uma ambulância e um carro de combate a incêndios.

Educadora Augusta Sousa

Workshop: “Modelagem de Estrelas em plasticina”

Educadora Augusta Sousa Turma 2B 15/05/2015

Projeto da sala “A Luz das Estrelas”

Educadora Ana Paula Oliveira

Palestra: “ A minha família”

Educadora Ana Paula

Famílias e crianças da sala 2 A

15/05/2015

Integrado no projeto da sala “Encantos do Ambiente” e PNL

Clube Europeu/ Área disciplinar de Geografia

«Investir na educação em todo o mundo, para além de uma questão de Direitos Humanos, é economicamente inteligente»?

Dr. Mário Ferreira - Centro de Informação EuropeDirect Barcelos

Alunos 8º ano 15/05/2015

Educadora Ana Paula Oliveira

Workshop: “Operação Stop”

Equipa da Secção de Programas Especiais de Guimarães

Automobilistas e crianças da sala 2 A

19/0572015

Integrado no projeto da sala “Encantos do Ambiente” e RER

Educadora Augusta Sousa

Palestra: “Higiene oral”

Enf. Natália Vale Turma 2B 20/05/2015

Projeto da sala “A Luz das Estrelas” PES

Educadora Augusta Sousa

Palestra/Workshop “A investigação científica e agricultura biológica”

Monitora e cientistas do Laboratório da Paisagem de Guimarães

Turma 2B 21/05/2015

Projeto da sala “A Luz das Estrelas” Projeto Pegadas PES

Corpo docente

Eco-aula Marisa Lima-Resinorte JI/1ºCEB 21/05/2015

Educadora Ana Paula Oliveira

Workshop “Como colocar os lenços”

Elemento da direção do rancho folclórico de Conde, D. Cristina Machado

Professora e alunos do 4º ano Crianças da sala 2A

29/05/2015

Integrado no projeto da sala “Encantos do Ambiente” e PNL

Direção/Coordenadora dos cursos vocacionais

“Violência no Namoro”

Técnicos do CRI (Centro Reinserção e Integração)

Alunos dos Cursos Vocacionais

8/06/2015

Educadora Augusta Sousa

Workshop “Sentido direcional da escrita –desenhar

Professora Soni 4º ano Turma 2B 15/06/2015

Projeto da sala “A Luz das Estrelas” PES

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 60

palavras”

Maria da Glória Mendes Ferreira

Reconto de uma história sobre hábitos de vida saudáveis

Enfermeiras do Centro de Saúde de Vizela

Crianças 17/06/2015

Educadora Augusta Sousa Paula Oliveira

Palestra “A história do chocolate” Workshop “Fazer chocolate”

Monitor do Museu do chocolate de Viana do Castelo

Turmas 2A e 2B 19/06/2015 Projeto da sala “A Luz das Estrelas” PES

7. Parcerias Houve o envolvimento dos vários agentes educativos na prossecução do plano anual de

atividades, durante este semestre: alunos, professores, assistentes operacionais, pais e

restante comunidade educativa.

As parcerias vêm sendo uma mais-valia para o desenvolvimento dos projetos no

agrupamento.

Destacamos os seguintes parceiros:

§ Associações de Pais/encarregados de educação:

Estas com grande participação em diversas atividades; algumas buscaram a tomada de

iniciativas com organização de elevado interesse para os alunos e para o agrupamento;

§ Associação Morávia/Jornais das freguesias e jornais do concelho de Guimarães;

§ Associação Morávia/Jornal “O Cónego”;

§ Biblioteca Municipal Raúl Brandão – Guimarães;

§ Câmara Municipal de Guimarães e Juntas de Freguesia:

Atividades de Enriquecimento Curricular; Gabinete de Apoio ao Aluno – Ação Social;

Espaço Informação Mulher; Contratação Pessoal não Docente; Polícia Municipal –

Dinamização de ações de Formação/Sensibilização sobre as temáticas da Prevenção

Rodoviária e da Defesa do Ambiente; etc.

§ Centro de Reabilitação de Gaia;

§ Centro Cultural e Recreativo de Moreira de Cónegos;

§ Centros de Saúde de Vizela e Guimarães;

§ Centro Paroquial de Moreira de Cónegos;

§ Centro Social de Lordelo;

§ Moreirense Futebol Clube;

§ GNR e Escola Segura;

§ Bombeiros Voluntários de Vizela;

§ Universidade Católica (Assumir o papel de "amigo crítico" nos processos de

autoavaliação; apoiar a (re)formulação e avaliação do Projeto Educativo de Escola;

apoiar a elaboração e monitorização de Planos de Melhoria, a partir dos resultado da

autoavaliação;

§ Corpo Nacional de Escutas de Moreira de Cónegos;

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 61

§ Empresas para Formação em contexto de trabalho dos alunos do curso vocacional;

§ Escolas Secundárias dos Concelhos de Guimarães e Vizela;

§ CPCJ;

§ CERCIGUI

§ Cruz Vermelha;

§ Universidade Sénior de Moreira de Cónegos;

§ Agência de Energia do Ave.

§ Resinorte

§ Etc.

Prática Simulada (Estágios do Curso Vocacional)

As atividades dos alunos deverão decorrer de acordo com a legislação em vigor e têm

como prioridade os seguintes objetivos:

§ Apoiar e orientação dos estagiários na planificação das diversas atividades do

respetivo Plano de Formação;

§ Promover a cultura e a atuação científico-pedagógica dos estagiários;

§ Realização de seminários teórico-práticos, de acompanhamento pedagógico e

didático.

No âmbito da implementação da Prática simulada foram estabelecidas parcerias com

empresas/entidades e instituições parceiras, a saber: Fundação Jorge Antunes; Copia

Simétrica, Informática e Equipamentos, Lda; Casa dos Reclamos, Imprimimos Confiança,

Lda; HC Araújo, Lda; PreScript; Associação comercial e Industrial de Guimarães; Associação

comercial e Industrial de Vizela; Junta de Freguesia de Moreira de Cónegos; J.F. Almeida;

Paulo Joaquim da Costa Coutinho, Unip. Lda; Midouro; Junta de freguesia de S. João e S.

Miguel; Imparpower- Informática Unipessoal Lda; Complexo de Piscinas “Tempo Livre” e “A

Oficina”.

A atividade vocacional permitiu, por um lado, sensibilizar os jovens para a realidade

empresarial envolvente e, por outro, possibilitar o estreitamento entre os universos

empresarial e escolar, estimulando a responsabilidade social das empresas.

A prática Simulada permitiu aos alunos um conhecimento mais aprofundado das

profissões, nomeadamente no que respeita a funções, atividades e saberes necessários ao

seu desempenho, proporcionando-lhes simultaneamente um espaço de sociabilidade

complementar ao escolar. Possibilitou a aquisição de conhecimentos das disciplinas

estruturantes do curso, o que facilitou as suas escolhas no prosseguimento de estudos e

também, a sua integração no mercado de trabalho.

No presente ano letivo a prática simulada (PS) decorreu de forma bastante satisfatória,

tendo todos os alunos atingido resultados muito positivos. Destaca-se o desenvolvimento de

atitudes e valores alcançados pelos nossos alunos, nomeadamente: maturidade,

responsabilidade, autonomia e o relacionamento interpessoal.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 62

7.1. Atividades no âmbito de enriquecimento curricular (AEC)

/Componente de apoio à família (CAF)/Atividades de animação e de

apoio à família (AAAF)

a. Pré-escolar

Na Educação Pré-escolar desenvolve-se a atividade denominada Atividades de

Animação de Apoio à Família, dando cumprimento à Lei-quadro, Lei n° 5/97, de 10 de

Fevereiro, que estabelece que para além dos períodos específicos para o desenvolvimento

das atividades pedagógicas curriculares, realizar-se-á as Atividades de Animação de Apoio às

Famílias, assegurando as necessidades das famílias.

As Atividades de Animação de Apoio às Famílias foi uma oferta que se manteve no

nosso Agrupamento no ano letivo 2014/2015 nos seis estabelecimentos de ensino EB1/JI

num total de oito turmas.

O fornecimento de refeições esteve assegurado em todos os Jardins de Infância.

Atividades de Animação e Apoio à Família foram programadas, atendendo ao seu

carácter lúdico, às necessidades das crianças e das famílias. Decorreram conforme o

planeado, de forma positiva, num clima de afetividade e de segurança, dando prioridade ao

jogo simbólico, às atividades lúdicas e procurando que esta oferta fosse a mais diversificada

possível e diferente das realizadas em tempo letivo. As crianças usufruíram em alguns

Jardins de Infância de atividades ao ar livre, de expressão plástica, de inglês, de informática,

de música, de natação, de expressão dramática, de desporto, de cinema e de passeios.

As docentes realizaram a supervisão das atividades e avaliaram com os respetivos

intervenientes desta componente.

b. 1 ° CEB

As Atividades de Enriquecimento Curricular tiveram início em setembro, em

simultâneo com o arranque do ano letivo. O despacho n.º 9265-B/2013 introduziu alterações

significativas ao nível das configurações e funcionamento das Atividades de Enriquecimento

Curricular, contudo, continuaram a ser de oferta obrigatória mas, de frequência gratuita e

facultativa. Uma vez realizada a inscrição, os Encarregados de Educação comprometeram-se

a que os seus educandos frequentassem as AEC, até ao final do ano letivo.

No ano letivo de 2014/2015 as AEC tiveram uma duração de cinco horas semanais. A

entidade promotora no Agrupamento de Escolas Virgínia Moura foi a Câmara Municipal de

Guimarães. Os recursos humanos estiveram afetos à autarquia.

Este ano letivo, a autarquia introduziu uma nova área designada “Projeto Mais Dois” –

Programa de Aprendizagem na Área das Artes Performativas; AEC Oficina de Artes – Escolas

do 1.º ciclo – Guimarães.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 63

Atividades de Enriquecimento Curricular:

§ Inglês;

§ Atividade Física e Desportiva;

§ Artes Performativas.

Duração semanal de cada atividade:

§ Inglês – 2 horas/semana para as turmas do 1.º e 2.º ano; 3 horas/semana para as

turmas do 3.º e 4.º ano.

§ Atividade Física e Desportiva – 3 horas/semana para as turmas do 1.º e 2.º ano; 2

horas/semana para as turmas do 3.º e 4.º ano.

§ Artes Performativas – 2 horas/semana para as turmas do 1.º ano das Escolas de EB1/JI

de Aula-Conde, EB1/JI de Monte-Guardizela e EB1 de Outeirinho (projeto piloto).

Locais de funcionamento das atividades:

§ Escola EB1/JI de Agras-Gandarela, Escola EB1/JI de Monte-Guardizela; Escola EB1/JI de

Aula-Conde; Escola EB1/JI do Alto-Lordelo; Escola EB1/JI do Carreiro-Lordelo; Escola

EB1/JI de Vermis; Escola EB1 de Outeirinho.

Responsabilidades e competências das instituições envolvidas:

§ Autarquia: recrutamento de recursos humanos e financiamento.

§ Agrupamento de escolas Virgínia Moura: planificação, Supervisão pedagógica,

acompanhamento e avaliação.

Número de alunos em cada atividade: Atividade Inglês AFD Artes Performativas

Escola/Ano 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º EB1/JI Gandarela 4 9 7 8 4 9 7 8 0 0 0 0 EB1/JI de Guardizela 0 18 22 19 21 18 22 19 21 0 0 0

EB1/JI de Aula Conde 0 20 25 19 22 27 18 19 22 0 0 0

EB1/JI Alto Lordelo 8 11 21 17 8 11 21 17 0 0 0 0 EB1/JI do Carreiro 10 11 4 24 10 11 4 24 0 0 0 0 EB1/JI de Vermis 4 18 16 13 4 18 16 13 0 0 0 0 EB1 de Outeirinho 0 14 16 12 21 14 16 12 21 0 0 0

Total 90 120 110 95 90 120 110 95 90 120 110 97

Os recursos humanos necessários ao funcionamento das AEC:

Código de horário Disciplina Turmas Escola (s) Promotor

AFD1 AFD 4D, 4E, 4C, 5B, 5C, 5D Alto e Carreiro CMG

AFD2 AFD 3B, 3C, 3E, 3D Guardizela CMG

AFD3 AFD 1B, 1C, 2E, 2C Conde e Gandarela CMG

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 64

AFD4 AFD 2F, 2D, 7A, 7B, 7C Outeirinho e Conde CMG

AFD5 AFD 6B, 6D, 6C, 7D Outeirinho e Vermis CMG

Ing1 Inglês 5D, 5B, 5C, 4C, 4E, 4D Alto e Carreiro CMG

Ing2 Inglês 3B, 3D, 3E, Guardizela CMG

Ing3 Inglês 1B, 1C, 2F, 2D, 2E Conde e Gandarela CMG

Ing4 Inglês 6B, 6D, 6C, 7B, 7C, 7D Outeirinho e Vermis CMG

EP3 Artes Performativas 7A, 3C, 2C Out / Conde / Guardizela CMG

Totais:

· 5 Horários de AFD: 4 horários de 10 horas; 1 horário de 12 horas - 5 docentes

recrutados.

· 4 Horários de Inglês: 3 horários de 13 horas; 1 horário de 8 horas - 4 docentes

recrutados.

· 1 Horário de Artes performativas: 1 horário de 6 horas - 1 docente recrutado.

Substituição de professores das AEC:

Durante o presente ano letivo não se registaram substituições de docentes nas AEC.

Planificação das Atividades de Enriquecimento Curricular:

A planificação das AEC deve considerar as seguintes situações:

§ Salvaguardar o tempo de interrupção das atividades e os intervalos dos alunos;

§ Considerar as condições de frequência de alunos com Necessidades Educativas Especiais,

de acordo com o que está definido nos seus Programas Educativos Individuais.

A supervisão e o acompanhamento das AEC são da responsabilidade dos órgãos

competentes do agrupamento em termos a definir no Regulamento Interno.

As AEC são desenvolvidas, geralmente, após o período curricular da tarde, sendo da

responsabilidade do Conselho Geral, sob proposta do Conselho Pedagógico, decidir quanto à

possibilidade de existirem exceções.

Responsabilidade da monitorização das AEC:

§ Dois representantes da Direção -Geral da Educação;

§ Dois representantes da DGEstE.

Compete a esta comissão coordenadora: analisar, avaliar e aprovar as planificações e

os financiamentos; acompanhar a execução das AEC; apresentar relatórios periódicos e um

relatório anual de avaliação das atividades.

As AEC são selecionadas de acordo com objetivos definidos no Projeto Educativo do

Agrupamento, de acordo com o contexto da escola, com o objetivo de atingir o equilíbrio

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 65

entre os interesses dos alunos e o perfil dos profissionais que as asseguram. As Atividades

de Enriquecimento Curricular devem constar no Plano Anual de Atividades.

Seguro escolar/AEC:

Os acidentes ocorridos no local e durante o decorrer das atividades, bem como em

trajeto de ida/volta dessas atividades (ainda que realizadas fora do espaço escolar,

nomeadamente no âmbito de parcerias) são cobertos pelo seguro escolar, nos termos legais.

AVALIAÇÃO AEC – 2014/2015

Substituição de docentes durante o 3.º período

Escola Inglês AFD Artes Performativas

1.º Período

2.º Período

3.º Período

1.º Período

2.º Período

3.º Período

1.º Período

2.º Período

3.º Período

Gandarela 0 0 0 0 0 0 - - - Guardizela 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Aula Conde 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Alto Lordelo 0 0 0 0 0 0 - - - Carreiro 0 0 0 0 0 0 - - - Vermis 0 0 0 0 0 0 - - - Outeirinho 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Totais 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Horário das Atividades de Enriquecimento Curricular

Escola Satisfaz bastante Satisfaz Satisfaz Pouco Não satisfaz

1.º Período

2.º Período

3.º Período

1.º Período

2.º Período

3.º Período

1.º Período

2.º Período

3.º Período

1.º Período

2.º Período

3.º Período

Gandarela X X X

Guardizela X X X

Aula Conde X X X

Alto X X X Carreiro X X X Vermis X X X

Outeirinho X X X

Observações: As AEC devem funcionar após as atividades curriculares, a partir das 15:15.

Articulação horizontal das AEC

Escola Satisfaz bastante Satisfaz Satisfaz Pouco Não satisfaz

1.º Período

2.º Período

3.º Período

1.º Período

2.º Período

3.º Período

1.º Período

2.º Período

3.º Período

1.º Período

2.º Período

3.º Período

Gandarela X X X Guardizela X X X Aula Conde

X X X

Alto X X X Carreiro X X X Vermis X X X Outeirinho X X X

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 66

Articulação com o professor titular de turma

Escola Satisfaz bastante Satisfaz Satisfaz Pouco Não satisfaz

1.º Período

2.º Período

3.º Período

1.º Período

2.º Período

3.º Período

1.º Período

2.º Período

3.º Período

1.º Período

2.º Período

3.º Período

Gandarela X X X

Guardizela X X X

Aula Conde X X X

Alto X X X Carreiro X X X Vermis X X X

Outeirinho X X X

Observações: O trabalho desenvolvido nas turmas, nas diferentes áreas, foi realizado em articulação/cooperação, promovendo-se o contacto e o diálogo contínuo entre todos os docentes.

Instalações/equipamentos

Escola Satisfaz bastante Satisfaz Satisfaz Pouco Não satisfaz

1.º Período

2.º Período

3.º Período

1.º Período

2.º Período

3.º Período

1.º Período

2.º Período

3.º Período

1.º Período

2.º Período

3.º Período

Gandarela X X X

Guardizela X X X

Aula Conde X X X

Alto X X X Carreiro X X X Vermis X X X

Outeirinho X X X

Observações: Os docentes de AFD tiveram dificuldade em desenvolver algumas atividades devido aos constrangimentos dos espaços físicos, em algumas escolas. Nos dias com condições climatéricas adversas, algumas escolas têm dificuldade em desenvolver a prática desportiva devido à falta de espaços apropriados. Material desportivo em quantidade insuficiente e em mau estado de conservação. Sugestão de AFD em meio aquático (Piscina de Moreira de Cónegos). O elevado número de alunos por turma provoca constrangimentos no normal funcionamento das atividades.

Avaliação dos docentes das Atividades de Enriquecimento Curricular

As atividades pedagógicas dos docentes das Atividades de Enriquecimento Curricular

foram supervisionadas pelos professores titulares de turma, sem para o efeito, colocar em

causa a competência científica, pedagógica e relacional que os docentes das AEC

desenvolveram com os alunos, nas escolas.

Foram avaliados os seguintes domínios: pontualidade, assiduidade, preparação de

atividades, relação pedagógica e participação na vida escolar.

Considerações finais

As planificações das Atividades de Enriquecimento Curricular e todos os documentos

relevantes no âmbito do funcionamento destas atividades, encontram-se em dossier próprio

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 67

na Direção da Escola Básica Virgínia Moura e nas escolas do 1.º ciclo, sob a responsabilidade

dos Coordenadores de Estabelecimento.

A planificação da área de Artes Performativas foi da responsabilidade do projeto “Mais

Dois – AEC Oficina de Artes”.

Avaliação das Atividades de Animação e Apoio à Família (AAAF) e Componente de

apoio à família (CAF)

A tabela, refere a avaliação final das Atividades de Animação e Apoio à Família, nos

diversos estabelecimentos de ensino do agrupamento, efetuada conjuntamente pelas

Educadoras, Coordenadores de Estabelecimento e Presidentes das respetivas Associações de

Pais:

Escola Planificação de atividades Recursos materiais Recursos humanos

EB1/JI de Agras-Gandarela

As atividades foram realizadas, tendo em conta a planificação semanal previamente estabelecida no início do ano e de acordo com a heterogeneidade do grupo. O reaproveitamento do espaço exterior, sempre que possível, proporcionou uma gestão espacial e temporal mais recreativa, autónoma, lúdica, e a exteriorização de energias de forma saudável. Os docentes responsáveis pelas atividades avaliaram de forma positiva o ano letivo e confirmaram um maior envolvimento do grupo.

Quanto aos recursos materiais existentes, estes mantêm o estado de conservação, contudo, persistem algumas lacunas anteriormente enumeradas e continuam em falta alguns materiais multimédia (computador e colunas) que condicionam o normal desempenho das atividades. A zona de recreio coberto também está danificada em vários pontos, o que invalidada a sua utilização em dias de chuva. Os bancos exteriores de madeira necessitam de reparação, assim como o bebedouro.

Relativamente aos recursos humanos, a articulação foi primordial para gerir e manter o relacionamento e a colaboração entre todos os elementos da comunidade escolar e melhorar a sua qualidade. A supervisão pedagógica da educadora e respetiva monitorização com toda a equipa envolvida, contribuiu para melhorar algumas atitudes de compreensão e de comportamento, a fim de proporcionar a todas as crianças diversas oportunidades de valorização pessoal e social.

EB1/JI do Alto-Lordelo

As atividades de complemento educativo, dinamizadas no terceiro período decorreram dentro da normalidade esperada. A vivência de novas experiências de aprendizagens suscitou o envolvimento dos grupos e possibilitou a experimentação de novas situações pedagógicas, proporcionando às crianças oportunidades gratificantes do ponto de vista da sua aprendizagem e recreação. Também as visitas de estudo contribuíram para o desenvolvimento dos grupos e constituíram uma mais-valia formativa para as crianças. A interação dos alunos foi enriquecida pelo convívio conjunto entre pares com diferentes faixas etárias e os novos animadores. Os grupos mostraram-se calmos e autónomos nas atividades e nas suas brincadeiras. Notou-se um grande interesse pelas novas tecnologias de informação, influenciado pelo facto de uma grande parte dos alunos trazerem os seus tablets de casa, o que possibilitou o trabalho a pares.

Os recursos materiais existentes encontram- se em bom estado de conservação, no entanto, verifica-se a necessidade de adquirir novos e diversificados materiais que já foram pedidos à Câmara Municipal de Guimarães no presente ano letivo e que aguardamos receber, logo que seja possível. Também será necessário introduzir alguns materiais de desgaste, nomeadamente, tintas, pincéis, cartolinas, tesouras e folhas de pintura, devido ao interesse manifestado por alguns alunos por atividades de expressão plástica. Estes materiais irão facilitar a criatividade e imaginação proporcionando a diversidade de atividades.

A dinamização das atividades e das estratégias decorreu do trabalho colaborativo existente por parte dos intervenientes da AAAF/CAF, assim como dos encarregados de educação, numa perspetiva de proporcionar um ambiente de segurança, bem-estar e facilitador do desenvolvimento dos objetivos pretendidos neste período. Salienta-se o empenho e colaboração da Associação de Pais na materialização de algumas atividades e estratégias utilizadas. A relação existente entre todos os intervenientes responsáveis foi de partilha, envolvimento e diálogo no sentido de dar uma resposta atempada e positiva junto das crianças e das famílias.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 68

EB1/JI de Aula-Conde

Pretendeu-se que as atividades planeadas, fossem distintas e apelativas relativamente às efetuadas na sala de atividades. Pretendeu-se também que tivessem em atenção os interesses e as necessidades das crianças e dos encarregados de educação. Todas as atividades planeadas foram lúdicas e realizadas com sucesso. As crianças sentiram-se motivadas e encantadas na sua execução, originando entusiasmo e bem-estar. As relações vividas com os intervenientes foram amistosas, de partilha e de articulação. Todas as atividades foram realizadas na totalidade. A atividade implementada este ano letivo, Expressão Dramática/Plástica, motivou e encantou os grupos e as famílias. Todo o trabalho desenvolvido pelos monitores, ao longo do ano, foi apresentado na festa de encerramento, com confeção dos trajes, exposição de trabalhos, canções, dramatizações e danças e suscitou grandes elogios por parte de todos os encarregados de educação, de toda a comunidade educativa e da Diretora do Agrupamento.

Os recursos materiais foram adequados embora escassos e um pouco desgastados. Aguardamos o material solicitado à Câmara Municipal de Guimarães, depois desta entidade ter solicitado um levantamento das necessidades.

As relações vividas com o grupo de intervenientes foram amistosas, de partilha e de articulação. O desempenho foi positivo, porque o trabalho foi efetuado em equipa e teve como suporte a cooperação, a entreajuda e o diálogo. Todas as atividades foram realizadas na totalidade. A frequência das crianças foi de 99%. Os encarregados de educação revelaram satisfação pelas atividades ao nível de horários, ambiente criado, originalidade e gratuitidade das mesmas.

EB1/JI de Carreiro-Lordelo

As atividades desenvolvidas foram planeadas em articulação com as educadoras e a Coordenadora de Estabelecimento. As mesmas suscitaram entusiasmo e motivação por parte de todos os intervenientes, decorrendo conforme o planeado. As atividades dinamizadas envolveram saídas ao exterior que proporcionaram experiências diversificadas e momentos de convívio, em contextos diferentes.

Continuou a verificar-se a necessidade de diversificação de materiais. Aguardamos que os materiais didáticos requisitados à Câmara Municipal de Guimarães sejam fornecidos. Neste período foi feita uma intervenção no pavimento da sala de atividades da A.A.A.F.

Continuou a verificar-se um trabalho de equipa e partilha de informações visando o bem-estar e a segurança das crianças. Esta componente decorreu conforme o planeado e os objetivos propostos foram atingidos. A nível pedagógico houve uma melhor comunicação e coordenação na realização das atividades, nomeadamente na comemoração das datas festivas.

EB1/JI de Monte-Guardizela

As crianças manifestaram motivação, atenção e entusiasmo dado o caráter lúdico das atividades planeadas/concretizadas.

Os recursos materiais foram adequados. Aguarda-se, ainda, a introdução os baús com adereços para desenvolvimento do jogo simbólico.

A relação estabelecida entre os intervenientes ativos pautou-se pela cooperação e, sobretudo, pelo trabalho em equipa, através do diálogo assertivo, com vista à prestação de um serviço mais responsivo às necessidades das crianças e dos encarregados de educação.

EB1/JI de Vermis

No decorrer deste ano letivo as atividades planificadas foram de encontro ao pretendido no início do ano e tendo em conta as necessidades e interesses das crianças. Todas as atividades foram desenvolvidas com motivação e entusiasmo. Relativamente aos interesses, verificou-se que existe uma preferência pelos jogos didáticos interativos, jogos de expressão motora, jogos de expressão plástica e jogo simbólico. Podemos concluir que as Atividades de Animação e Apoio à Família cumpriram a sua função de cooperação escola/família.

Os materiais foram variados, adequados e em estado razoável. O material de desgaste foi adquirido sempre que necessário.

No que diz respeito aos recursos humanos, verificou-se que existiu uma relação colaborativa e cooperativa entre todos os intervenientes, visando como principal objetivo o bem-estar físico e social das crianças. Com os Encarregados de Educação predominou, sempre que necessário, o diálogo, troca de informações e sugestões de novas propostas de atividades. As famílias demostraram interesse e preocupação e prestaram um acompanhamento adequado aos seus educandos.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 69

8. Observatório das aprendizagens

8.1. Metas A definição de objetivos e metas a atingir foi elaborada no início do ano letivo

considerando os resultados escolares dos últimos anos. Os mesmos foram considerados no

Projeto Educativo, da mesma forma que nos anos anteriores. No corrente ano letivo foram

reformulados e estão definidos e registados nas seguintes tabelas:

AGRUPAMENTO

OBJETIVOS METAS DIMENSÃO CURRICULAR - Reduzir, se possível, as faltas disciplinares dos alunos;

- Manter o número de ofertas educativas diversificadas; - Faltas disciplinares dos alunos; - Ofertas educativas diversificadas. DIMENSÃO SOCIAL E COMUNITÁRIA - Aumentar o número de ações de formação para os pais;

- Aumentar o número de parcerias e protocolos. - Maior envolvimento dos pais e EE; - Parcerias e protocolos.

JARDIM-DE-INFÂNCIA OBJETIVOS METAS

DIMENSÃO CURRICULAR - Promover a frequência assídua das crianças;

- Manter a assiduidade a 95% das crianças de 5 anos;

- Manter o número de crianças inscritas ao longo do ano;

- Manter no mínimo quatro contactos anuais com os EE;

- Efetuar 3 reuniões de articulação com o 1º Ciclo .

- Diagnóstico da frequência escolar das crianças.

PLANO ANUAL DE ATIVIDADES (PAA) - Realização a 100% das atividades do PAA

1º CICLO OBJETIVOS METAS

DIMENSÃO CURRICULAR - Aumentar o número de atividades/projetos; - Aproximar a avaliação interna da externa.

- Atividades extracurriculares/projetos; - Sucesso escolar dos alunos; - Avaliação interna e externa. PLANO ANUAL DE ATIVIDADES (PAA) - Realização a 100% das atividades do PAA

2º E 3º CICLOS OBJETIVOS METAS

DIMENSÃO CURRICULAR - Atividades extracurriculares/projetos; - Leitura orientada; - Sucesso escolar dos alunos; - Integração dos alunos em estágios em contexto de trabalho; - Diagnóstico do abandono escolar dos alunos; - Avaliação interna e externa.

- Aumentar o número de atividades/projetos; - Aumento da frequência de leitura dos alunos; - Manter/reduzir a taxa de insucesso escolar, por disciplina e por ciclo (áreas curriculares disciplinares); - Aumentar a colaboração com entidades externas em contexto de trabalho; - Manter a taxa de alunos em situação de abandono escolar; - Aproximar a avaliação interna da externa.

PLANO ANUAL DE ATIVIDADES (PAA) - Realização a 100% das atividades do PAA

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 70

INDICADORES DE MEDIDA

1. Avaliação diagnóstica / Resultados finais; 2. Taxas de retenção; 3. Taxas de abandono escolar; 4. Diferencial entre a avaliação interna e a avaliação externa; 5. Processos disciplinares; 6. Ofertas educativas diversificadas; 7. Plano Anual de Atividades (Avaliação quantitativa de 1 a 10 dos seguintes itens: Interdisciplinaridade; Adequação aos conteúdos programáticos; Concretização dos objetivos; Enriquecimento cultural; Relações interpessoais; Participação dos docentes.) 8. Cooperação com a direção e com os órgãos de gestão intermédia; 9. Parcerias e protocolos; 10. Número de contactos com os Encarregados de Educação; 11. Assiduidade dos alunos; 12. Frequência/Avaliação das medidas de apoio; 13. Requisição domiciliária de livros; 14. Taxa de Frequência da Biblioteca.

METAS QUANTIFICÁVEIS PARA 2014/2015

Sucesso escolar 2013/2014 (RESULTADOS)

2014/2015 (METAS)

2014/2015 (RESULATADOS)

1º ANO 100,00% 100,00% 100,0% 2º ANO 91,20% 92,50% 89,5% 3º ANO 97,32% 98,00% 98,2% 4º ANO 98,00% 98,00% 99,1%

1º CICLO 96,63% 96,17% 96,7% 5º ANO 97,9% 97,90% 91,8% 6º ANO 90,7% 92,00% 90,2%

2º CICLO 93,90% 94,95% 91,0% 7º ANO 77,6% 85,00% 90,4% 8º ANO 80,7% 83,00% 78,7% 9º ANO 87,7% 91,70% 81,0%

3º CICLO 82,00% 86,57% 83,4%

SUCESSO ESCOLAR 2013/2014 2014/2015 2014/2015

(RESULTADOS) (Resultados) (Metas)

2º CICLO 5º ano 6º ano 5º ano 6º ano 5º ano 6º ano

PORTUGUÊS 90,00% 86,00% 88,00% 85,00% 90,00% 90,00%

INGLÊS 91,00% 86,00% 90,00% 80,00% 92,00% 81,00%

HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL 83,00% 88,00% 88,00% 90,00% 90,00% 85,00%

MATEMÁTICA 76,00% 77,00% 73,00% 70,00% 80,00% 72,00%

CIÊNCIAS NATURAIS 95,00% 85,00% 94,00% 85,00% 92,00% 100,00%

EDUCAÇÃO MUSICAL 99,00% 91,00% 96,00% 91,00% 95,00% 87,00%

EDUCAÇÃO FÍSICA 100,00% 98,00% 97,00% 98,50% 100,00% 99,00%

EMRC 100,00% 100,00% 98,00% 98,00% 100,00% 100,00%

EDUCAÇÃO VISUAL 100,00% 100,00% 96,00% 94,00% 100,00% 98,00%

EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA 100,00% 97,00% 96,00% 94,00% 100,00% 97,00%

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 71

SUCESSO ESCOLAR 2013/2014 2014/2015 2014/2015 (Resultados) (Metas) (RESULTADOS)

3º CICLO 7º Ano 8º Ano 9º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano

PORTUGUÊS 50,00% 68,00% 51,30% 65,00% 60,00% 65,00% 67,00% 59,00% 69,00%

INGLÊS 71,00% 69,00% 71,80% 65,00% 60,00% 60,00% 82,00% 73,00% 70,00%

FRANCÊS 82,00% 97,00% 82,10% 90,00% 90,00% 95,00% 95,00% 95,00% 96,00%

HISTÓRIA 83,00% 86,00% 74,40% 80,00% 80,00% 92,00% 95,00% 82,00% 92,00%

GEOGRAFIA 85,00% 97,00% 88,50% 83,00% 92,00% 94,00% 90,00% 93,00% 97,00%

MATEMÁTICA 61,00% 64,00% 64,00% 60,00% 60,00% 60,00% 65,00% 66,00% 64,00%

CIÊNCIAS NATURAIS 89,00% 97,00% 91,00% 80,00% 90,00% 90,00% 92,00% 96,00% 96,00%

CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS 80,00% 76,00% 65,40% 70,00% 72,00% 70,00% 90,00% 74,00% 75,00%

EDUCAÇÃO VISUAL 96,00% 97,00% 98,80% 97,00% 97,00% 99,00% 100,00% 99,00% 100,00%

TIC 93,00% 93,00% 90,00% 90,00% 82,00% 95,00%

ARTES VISUAIS 99,00% 98,00% 97,00% 97,00% 100,00% 100,00%

EDUCAÇÃO FÍSICA 100,00% 100,00% 98,80% 96,30% 98,30% 99,20% 99,00% 99,00% 100,00%

EMRC 100,00% 100,00% 100,00% 98,00% 98,00% 98,00% 100,00% 100,00% 100,00%

8.2. Análise dos resultados das avaliações dos alunos do ensino

básico no 1º período

8.2.1. Pré-escolar

As docentes titulares de grupo fizeram uma análise do terceiro período e realçaram que

todas as atividades programadas foram realizadas com sucesso. Os grupos foram assíduos e

pontuais, verificaram-se casos excecionais de faltas dadas por motivos justificados.

Todas as áreas curriculares foram exploradas e desenvolvidas com sucesso, tendo em

atenção as diferentes faixas etárias dos grupos.

No que diz respeito à Área da Formação Pessoal e Social foram promovidas, com

sucesso, atitudes para a resolução de conflitos, como forma de prevenir comportamentos

inadequados, favorecendo a formação das criança e a sua inserção na sociedade como ser

autónomo livre e solidário. A valorização pessoal, ao nível da autoestima permitiu melhorar o

relacionamento entre os pares, possibilitou uma evolução expressiva quanto ao grau de

confiança, de segurança, de autonomia e de iniciativa nas capacidades de cada criança.

Na Área do Conhecimento do Mundo foram promovidos, com êxito, conhecimentos nas

crianças que fomentaram a curiosidade e o desejo de saber, a capacidade de observar e de

investigar, o diálogo ativo e crítico com debate de ideias e de temas, tornando-as mais

informadas. A dinamização das tarefas propostas e as visitas de estudo ajudaram ao

reconhecimento e compreensão de saberes sociais tendo em atenção a identidade pessoal, a

promoção de normas básicas de higiene e de segurança, e ainda, valorizar as atitudes de

respeito pela preservação do ambiente.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 72

A Área da Expressão e Comunicação engloba as aprendizagens relacionadas com o

desenvolvimento psicomotor, simbólico e linguísticos pela apropriação de meios de

expressão e comunicação com ganhos significativos em todos os Domínios.

No Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita foram desenvolvidas

capacidades de compreensão e produção linguística, através da exploração do carácter lúdico

da linguagem facilitadora da emergência da linguagem escrita, numa perspetiva de literacia

enquanto competência global. A nível da expressão oral, algumas crianças, apresentam

ainda algumas dificuldades no desenvolvimento da linguagem, nomeadamente na dicção,

estando referenciadas e devidamente encaminhadas.

No Domínio da Matemática, a partir das situações do quotidiano investiu-se em

atividades e experiências desafiadoras que favoreceram o pensamento lógico matemático

nomeadamente, o cálculo mental, a resolução de problemas, as noções de número, espaço,

tempo, classificação, seriação, e ordenação.

No Domínio da Expressão Dramática desenvolveu-se o jogo lúdico e a espontaneidade

nas atividades.

No Domínio da Música, promoveu-se a acuidade e a discriminação auditiva em

diferentes patamares tendo em atenção a faixa etária.

Intensificaram-se competências ao nível da Dança e da expressão corporal, o

reconhecimento do esquema corporal, da agilidade e da expressividade do corpo.

No Domínio da Expressão Plástica foram desenvolvidas diferentes formas de expressão

e experiências de aprendizagem, desenvolvendo a coordenação óculo manual aquando da

execução das tarefas realizadas, apelando para uma sensibilização estética, criativa, o

acesso à arte e à cultura e o progressivo domínio de instrumentos e técnicas.

Na Área das Tecnologias de Informação e Comunicação a utilização dos meios

informáticos, desencadearam várias situações de aprendizagem, permitindo a sensibilização

do código informático, como meio útil e potenciador de transmissão do saber e da cultura.

Promoveram maior agilidade e relativa autonomia na execução dos jogos interativos, no uso

do programa Paint e na iniciativa para a escrita criativa.

As educadoras, de acordo com o seu grupo, através de estratégias, processos

reflexivos, planificações, ações e avaliações proporcionaram um apoio individualizado,

trabalho de pares, sensibilização em pequeno e grande grupo e ainda envolvimento parental.

Contudo algumas crianças revelam condicionantes que ficaram referidas nas atas das

reuniões.

As educadoras monitorizaram os indicadores e metas do projeto educativo referentes à

Educação Pré-escolar. Assim foi promovida a frequência assídua das crianças, tendo um

valor de cem por cento; a assiduidade foi superior a noventa e cinco por cento nas crianças

de cinco anos; foram admitidas mais duas criança no decorrer do ano letivo; foram

estabelecidos quatro contactos anuais com os encarregados de educação; foram realizadas

três reuniões de integração/articulação com o primeiro ciclo; foram realizadas todas as

atividades do Plano Anual de Atividades.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 73

Todas as metas foram atingidas a cem por cento.

8.2.2. 1º Ciclo

No 1º ciclo, numa forma sucinta, e tendo em conta o documento apresentado e

analisado em conselho pedagógico, sobre os dados estatísticos das avaliações dos alunos no

final do ano letivo, concluiu-se que:

No 1º ano, Português e Matemática registaram os mais altos índices de insucesso,

embora a média a Português tenha sido ligeiramente superior à de Matemática.

Estudo do Meio não registou qualquer insucesso ao longo de todo o ano e quase

80% dos alunos obtiveram desempenho superior a “SF” no terceiro período.

NÍVEIS ÁREAS CURRICULARES

Português Estudo do Meio Matemática E. A. F. M. Oferta Complementar

MB 32 39 31 25 29 BO 26 33 31 41 31 SF 21 22 23 28 34 IN 15 0 9 0 0

Total 94 94 94 94 94

No 2º ano, Português foi a área curricular com mais insucesso, embora Matemática

tenha ficado logo atrás.

Com mais de 70% de alunos com desempenho superior a “SF” e quase 20% com

nível “MB”, Expressões foi a área curricular onde os alunos obtiveram melhor desempenho.

NÍVEIS ÁREAS CURRICULARES

Português Estudo do Meio Matemática E. A. F. M. Oferta Complementar

MB 19 31 26 20 27 BO 28 37 25 41 34 SF 40 26 37 42 42 IN 16 9 15 0 0

Total 103 103 103 103 103

No 3º ano, Estudo do Meio foi a área curricular com melhores resultados, sem

insucesso e com mais de 30% dos alunos a atingirem nível “MB”.

Matemática, continua a ser a área com menor sucesso.

NÍVEIS ÁREAS CURRICULARES

Português Estudo do Meio Matemática E. A. F. M. Oferta Complementar

MB 22 33 24 27 36 BO 38 52 46 56 42 SF 49 28 32 30 35 IN 4 0 11 0 0

Total 113 113 113 113 113

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 74

No 4º ano, Estudo do Meio, registando mais de 40% de alunos com nível “MB” e

dois em cada três alunos com desempenho superior a “S”, foi claramente a área curricular

com melhores resultados.

Matemática, por outro lado, foi a área curricular onde os alunos mais sentiram

dificuldades.

NÍVEIS ÁREAS CURRICULARES

Português Estudo do Meio Matemática E. A. F. M. Oferta Complementar

5 / MB 25 47 22 37 30 4 / BO 43 38 34 41 48 3 / SF 39 24 44 31 31 2 / IN 2 0 9 0 0

1 0 0

Total 109 109 109 109 109

Em termos de conclusão verifica-se que numa nota mais negativa, os seguintes

aspetos sobressaem:

ñ Foi em Matemática, sobretudo no 3º Ano, onde se registaram os maiores índices

de insucesso

ñ Foi no 2º Ano onde, globalmente, se registaram os maiores índices de insucesso;

ñ Em termos de médias globais, foi o 2º Ano que piores resultados teve, com as

piores médias nas três áreas curriculares principais;

ñ O 4º Ano foi, globalmente, onde as médias mais subiram face aos resultados do

ano transato;

ñ Foi só no 4º Ano que os índices globais de sucesso subiram relativamente ao ano

passado;

ñ Matemática foi a área curricular onde, globalmente, os alunos do 1º Ciclo menos

progressos registaram ao longo de todo o ano letivo;

ñ Em termos das médias globais, o 2º Ano foi onde os resultados menos melhoraram

quer na comparação com o primeiro período, quer em relação ao início do ano;

Por outro lado, os seguintes aspetos positivos foram observados:

ò Foi mais uma vez na área curricular de Estudo do Meio onde os alunos obtiveram,

em média, melhores resultados no 3º Período, registando os níveis de sucesso

mais altos;

ò Globalmente, foi no 4º Ano que se registaram as melhores médias, com as

melhores notas a Estudo do Meio e Matemática;

ò Os mais baixos índices de sucesso registaram-se no 2º Ano.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 75

ò Foi no 4º Ano onde as médias do presente ano, em cada uma das duas Português

e Estudo do Meio áreas curriculares principais, mais subiram face às verificadas no

ano letivo transato;

ò Globalmente, foi na área curricular de Estudo do Meio onde o 1º Ciclo registou os

maiores progressos face ao início do ano e Português registou os maiores

progressos no combate ao insucesso ao longo do ano.

8.2.3. 2º e 3º ciclos

Com base no documento apresentado em conselho pedagógico, a análise dos

resultados das avaliações dos alunos do 2º e 3º ciclo foi organizada de acordo com os

seguintes parâmetros:

§ Análise global por ano de escolaridade, por área disciplinar e por turma;

§ Análise dos resultados em relação às metas do PE;

Os gráficos mostram a percentagem por disciplina de níveis iguais ou superiores a

três e respetivas metas do projeto educativo:

5º ANO

§ Constata-se que todas as disciplinas apresentam uma média final de 3º período

positiva, salientando-se as áreas disciplinares de EMRC e Educação Física com melhor

média, respetivamente 4,7 e 4,3. Com média menos favorável destacam-se as

disciplinas de Matemática e Português com 3,5.

§ Comparando com as médias dos períodos anteriores não se verificam grandes

oscilações, com exceção de EM que atingiu neste período média de excelência.

§ Quando analisados os níveis de excelência, verifica-se que o nível 5, representou 27%

dos níveis atribuídos nas diferentes disciplinas, tendo sido atribuído em maior

percentagem pelas disciplinas de EMRC (67%), Educação Física (49%) e EM (40%).

· Todas as áreas estiveram muito próximas das metas inicialmente propostas, tendo a

maioria das disciplinas ultrapassado ligeiramente.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 76

6º ANO

§ Constata-se que todas as disciplinas apresentam uma média final de 3.º período

positiva, salientando-se as áreas disciplinares de EMRC com melhor média (4,3).

§ Comparando com as médias obtidas no 1º e 2º período constata-se que houve uma

ligeira subida em todas as disciplinas.

§ Quando analisados os níveis de excelência, verifica-se que o nível 5 representou

15,7% dos níveis atribuídos nas diferentes disciplinas, tendo sido atribuído em maior

percentagem pelas disciplinas de EMRC (45,7%), Educação Musical (23,8%) e

Educação Física (20%).

§ As áreas disciplinares de História e Geografia de Portugal e Educação Musical, não

atingiram, embora estivessem muito próximas, as metas propostas no PE.

7º ANO

§ No terceiro período, verifica-se que as disciplinas que apresentam melhores médias

são Educação Física e Educação Moral e Religiosa Católica com 4,4. Com médias

menos favoráveis continuam a destacar-se as disciplinas de Português e Matemática

com 2,8 de média.

§ Comparando os resultados com o do período passado, registou-se uma melhoria em

todas as áreas disciplinares.

§ Quando analisados os níveis de excelência, verifica-se que são as áreas disciplinares

de Educação Moral e Religiosa Católica e Educação Física as que atribuíram maior

percentagem de nível 5 (51,7% e 47.9% respetivamente). De referir que este nível

representou 15% de todas as classificações atribuídas.

§ Todas as áreas disciplinares atingiram e ultrapassaram as metas propostas no PE

para este nível de ensino.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 77

8º ANO

§ Constata-se que é a disciplina de EMRC a que apresenta melhor média (4,6) seguida

de Educação Física (4,2).

§ Com médias menos favoráveis destacam-se as áreas de Português e Matemática,

com 2,7 e 2,9 de média, respetivamente.

§ Comparando os resultados obtidos nos períodos anteriores com os deste período

verifica-se que a maioria das disciplinas subiu ligeiramente as suas médias, com

exceção de Português e História que mantiveram a média do 2º período e

Matemática, que desceu ligeiramente.

§ Quando analisados os níveis de excelência, verifica-se que são as áreas de, EMRC,

Educação Física e AV as disciplinas que atribuíram maior percentagem de nível 5,

(65,2%, 35,1% e 27%, respetivamente).

§ Todas as áreas disciplinares atingiram as metas propostas, tendo a maioria delas

ultrapassado as mesmas.

58% 51% 74% 73% 85% 56% 68% 88% 99% 100% 99% 100%

62% 68%95%

81% 88%70% 64%

89% 97% 97% 99% 98%

59% 73% 95% 82% 93% 66% 74% 96% 99% 99% 100% 100% 100% 95%

60,0%60,0%

90,0%80,0%

92,0%

60,0%72,0%

90,0%98,3%97,0% 98,0%97,0%90,0%

0%

25%

50%

75%

100%

Percentagem por disciplina de níveis iguais ou superiores a três e respetivas Metas PE

1º Período 2º Período 3º Período Metas PE

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 78

9º ANO

§ Verifica-se que todas as áreas disciplinares atingiram as metas quantificáveis

propostas no início do ano letivo.

§ Quando comparados os resultados do 3.º período deste ano letivo com o período

homólogo do ano letivo transato, verifica-se que nas áreas disciplinares de Inglês,

Francês, História e Geografia há uma percentagem inferior de níveis iguais ou

superiores a três.

§ Nas restantes disciplinas verificou-se um ligeiro aumento da percentagem de níveis

iguais ou superiores a três, à exceção de EMRC e Educação Visual, que mantiveram

um sucesso de 100%.

8.2.4. Curso vocacional

Vocacional 1º ANO

No primeiro ano do Curso Vocacional de Artes e Tecnologia, verifica-se que a taxa de

sucesso é de 100% nas disciplinas de Português, Educação Física, Olaria e Pintura de Azulejo

e Desenho e Comunicação Visual, ou seja, todos os alunos concluíram a totalidade dos

módulos realizados nestas disciplinas. Nas restantes disciplinas a taxa de sucesso é superior

a 90%, exceto na disciplina de Operador de informática, com um taxa de 88% no módulo 4,

uma vez que três alunos não o concluíram.

Verifica-se que, após a realização da 1ª fase de exames, há três alunos com um

módulo em atraso, um com dois e uma aluna com 10 módulos sem aproveitamento.

Se compararmos estes resultados com os obtidos com o primeiro ano do curso, no ano

letivo anterior, verificamos um decréscimo do sucesso, uma vez que nesta altura todos os

alunos tinham concluído todos os módulos em todas as disciplinas.

49% 64% 77% 64% 83% 54% 56% 95% 99% 96% 100% 100%

64% 61%

89%76%

95%

59% 64%

89%100% 98% 96% 100%

70% 70% 96% 92% 97% 64% 75% 96% 100% 100% 96% 100%

65,0%60,0%

95,0% 92,0% 94,0%

60,0%70,0%

90,0% 99,2% 99,0% 98,0%

0%

25%

50%

75%

100%

Port. Inglês Francês Hist. Geog. Mat C.F.Q. C. Nat EF EV OC EMRC

1º Período 2º Período 3º Período Metas PE

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 79

A Média das classificações ronda os 13 valores. A disciplina que apresenta a melhor

média é EF com 15 valores de média. As disciplinas que apresentam classificações mais

baixas são: Português, Física e Química, Ciências Naturais e Olaria e Pintura de Azulejo, com

médias que rondam os 12 valores.

Na Prática simulada os resultados foram bastante satisfatórios, tendo obtido

classificações mais elevadas aqueles que a realizaram em entidades externas. Na

componente de Olaria e Pintura de Azulejo, realizada na íntegra na escola ao longo do ano

letivo, obteve-se uma média de 12 valores. Nas áreas de Desenho e Comunicação Visual e

Operador de Informática apenas 50% dos alunos a concluíram com sucesso, em entidades

externas, com uma média de 17 valores. Os alunos que realizaram estas componentes na

escola (por registarem faltas e procedimentos disciplinares) concluirão as mesmas em

setembro, uma vez que frequentaram apenas metade da carga horária estipulada para estas

componentes.

Português Língua Estrangeira (Inglês) Matemática

M5 M6 M7 M6 M4 M5 M6 M5 M6 M7 M6 Nº alunos fizeram módulo Percentagem Média notas

24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 11,4 12,1 12,8 13,1 12,7 13,0 14,2 12,0 12,3 12,3 12,9

Educação Física História Geografia

Nº alunos fizeram módulo

Percentagem Média notas

M6 M7 M6 M9 M10 M11 M12 M13 M4 M5 M6 M6 M7 M6 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24

100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

13,3 13,9 12,5 13,7 15,0 15,7 14,8 14,7 11,3 12,7 14,0 12,3 12,8 12,8

Física e Química Ciências Naturais Operador de

Informática

Desenho e Comunicação

Visual Nº alunos fizeram módulo

Percentagem Média notas

M4 M5 M6 M4 M5 M6 M4 M5 M6 M4 M5 M6 23 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24

96% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

12,3 11,7 11,7 13,1 12,2 12,9 13,3 12,2 12,8 12,0 12,3 12,7

Olaria e Pintura de azulejo

Pratica Simulada

OI

Pratica Simulada

DCV

Pratica Simulada

OPA

Nº alunos fizeram módulo

Percentagem Média notas

M4 M5 M6 M2 M2 M2 24 24 24 24 24 24

100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 12,7 11,8 11,4 13,6 13,0 12,0 12,8

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 80

Vocacional 2º ANO

No segundo ano do Curso Vocacional de Artes e Tecnologia, verifica-se que a taxa de

sucesso é de 100%, em todas as disciplinas exceto Física e química onde o sucesso atingido

é de 96%. Há apenas um aluno que não concluiu um módulo, porque não se inscreveu na

segunda fase dos exames. Trata-se de um aluno fora da escolaridade obrigatória que não

pretende prosseguir os estudos e que, mesmo assim, conclui o nono ano, uma vez que para

o fazer basta realizar 70 % dos módulos.

A Média das classificações ronda os 13 valores. A disciplina que apresenta a melhor

média é EF, com 14 valores. As disciplinas que apresentam classificações mais baixas são:

Português, Matemática, Física e Química, Olaria e Pintura de Azulejo e Desenho e

Comunicação Visual, com médias que rondam os 12 valores.

Na Prática simulada os resultados foram bastante satisfatórios, tendo obtido

classificações mais elevadas aqueles que a realizaram em entidades externas. Assim em

Operador de Informática a média das classificações foi de 14 valores, a Desenho e

comunicação Visual de 13 valores e a Olaria e Pintura de azulejo de 12 valores. A última foi

realizada na íntegra na escola ao longo do ano letivo.

Português Língua

Estrangeira (Inglês)

Matemática Educação Física

M1 M2 M3 M1 M2 M3 M1 M2 M3 M4 M1 M2 M3 M4 M5 Nº alunos fizeram módulo Percentagem Média notas

24 24 24 24 23 24 23 24 23 23 24 24 24 24 24 100% 100% 100% 100% 96% 100% 96% 100% 96% 96% 100% 100% 100% 100% 100%

12,3 12,0 12,9 13,5 12,9 12,9 12,9 12,6 13,5 13,7 14,3 16,0 15,2 14,8 15,7

História Geografia Física e Química Ciências Naturais

Operador de Informática

Nº alunos fizeram módulo Percentagem Média notas

M1 M2 M3 M1 M2 M3 M4 M5 M1 M2 M3 M1 M2 M3 M1 M2 M3 M4

23 24 22 24 24 23 24 24 24 23 23 23 24 23 24 24 24 21 96% 100% 92% 100% 100% 96% 100% 100% 100% 96% 96% 96% 100% 96% 100% 100% 100% 88% 11,0 12,3 14,0 12,6 12,4 13,0 12,4 11,9 11,6 11,8 12,0 11,7 11,6 11,5 13,4 13,0 11,8 11,8

Desenho e

Comunicação Visual

Olaria e Pintura de azulejo

Pratica Simulada

DCV

Pratica Simulada

OP

Pratica Simulada

OI Nº alunos fizeram módulo Percentagem Média notas

M1 M2 M3 M1 M2 M3 M1 M1 M1 24 24 24 24 24 24 12 24 12

100% 100% 100% 100% 100% 100% 50% 100% 50% 12,4 13,3 13,0 12,5 12,1 11,8 16,5 11,8 16,5

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 81

8.2.5. Taxas de sucesso

a) Qualidade de sucesso por turma

Qualidade do sucesso - 3º Período 2014/2015

Número de negativas Negativa a Port. e Mat.

Turma S. Neg. 1 2 5 6 Turma Não Sim

5a 90,5% 9,5% 5a 95,2% 4,8%

5b 75,0% 5,0% 15,0% 5,0% 5b 95,0% 5,0%

5c 65,0% 20,0% 5,0% 10,0% 5c 84,2% 15,8%

Total 77,0% 8,2% 8,2% 3,3% 3,3% Total 91,7% 8,3%

Número de negativas Negativa a Port. e Mat.

Turma S. Neg. 1 2 3 4 5 8 11 Turma Não Sim

6a 70,0% 5,0% 15,0% 5,0% 5,0% 6a 90,0% 10,0%

6b 47,6% 19,0% 33,3% 6b 100,0% 6c 65,0% 10,0% 15,0% 5,0% 5,0% 6c 90,0% 10,0%

6d 76,0% 20,0% 4,0% 6d 96,0% 4,0%

6e 31,3% 6,3% 31,3% 6,3% 6,3% 12,5% 6,3% 6e 68,8% 31,3%

Total 59,8% 12,7% 17,6% 1,0% 2,0% 4,9% 1,0% 1,0% Total 90,2% 9,8%

Número de negativas Negativa a Port. e Mat.

Turma S. Neg. 1 2 3 4 5 7 8 Turma Não Sim

7a 25,0% 35,0% 20,0% 15,0% 5,0% 7a 95,0% 5,0%

7b 54,5% 13,6% 27,3% 4,5% 7b 72,7% 27,3%

7c 34,8% 8,7% 26,1% 8,7% 4,3% 4,3% 8,7% 4,3% 7c 65,2% 34,8%

7d 58,6% 20,7% 6,9% 6,9% 3,4% 3,4% 7d 93,1% 6,9%

Total 44,7% 19,1% 19,1% 7,4% 1,1% 2,1% 3,2% 3,2% Total 81,9% 18,1%

Número de negativas Negativa a Port. e Mat.

Turma S. Neg. 1 2 3 4 5 6 7 9 11 Turma Não Sim

8a 38,9% 22,2% 22,2% 5,6% 5,6% 5,6% 8a 77,8% 22,2%

8b 26,3% 21,1% 26,3% 5,3% 10,5% 10,5% 8b 68,4% 31,6%

8c 52,6% 15,8% 5,3% 5,3% 15,8% 5,3% 8c 73,7% 26,3%

8d 50,0% 16,7% 16,7% 5,6% 5,6% 5,6% 8d 83,3% 16,7%

Total 41,9% 18,9% 17,6% 2,7% 8,1% 4,1% 1,4% 1,4% 2,7% 1,4% Total 75,7% 24,3%

Número de negativas Negativa a Port. e Mat.

Turma S. Neg. 1 2 3 4 5 6 Turma Não Sim

9a 52,4% 14,3% 19,0% 14,3% 9a 95,2% 4,8%

9b 14,3% 28,6% 33,3% 14,3% 4,8% 4,8% 9b 66,7% 33,3%

9c 50,0% 9,1% 27,3% 9,1% 4,5% 9c 86,4% 13,6%

9d 40,0% 20,0% 10,0% 15,0% 10,0% 5,0% 9d 75,0% 25,0%

Total 39,3% 17,9% 22,6% 13,1% 2,4% 3,6% 1,2% Total 81,0% 19,0%

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 82

b) Qualidade de sucesso por ano de escolaridade

Ano Sucesso Insucesso Total % sucesso % insucesso

1º 94 0 94 100,0% 0,0% 2º 94 11 105 89,5% 10,5% 3º 107 2 109 98,2% 1,8% 4º 114 1 115 99,1% 0,9% 5º 56 5 61 91,8% 8,2% 6º 92 10 102 90,2% 9,8% 7º 85 9 94 90,4% 9,6% 8º 59 16 75 78,7% 21,3% 9º 67 17 84 79,8% 20,2%

c) Qualidade de sucesso por ciclo

Ciclo Sucesso Insucesso Total % sucesso % insucesso

1º 409 14 423 96,7% 3,3% 2º 148 15 163 90,8% 9,2% 3º 211 42 253 83,4% 16,6%

a) Taxas de retenção no 1º ciclo

Quanto às taxas de retenção, dos anos letivos anteriores, verificaram-se as

seguintes:

§ Nos anos letivos de 2009/2010 e 2010/2011, mantiveram-se nos 2%;

§ No ano letivo de 2011/2012 ficaram 16 alunos retidos no 1.º ciclo do Ensino Básico,

correspondente a 3,3% de retenções;

§ No ano letivo de 2012/2013 ficaram 11 alunos retidos no 1º ciclo, correspondente a

2,6 % de retenções;

§ No ano letivo de 2013/2014 ficaram 16 alunos retidos no 1º ciclo, correspondente a

3,7 % de retenções;

§ No ano letivo de 2014/2015 ficaram retidos no 1º ciclo, 14 alunos correspondente a

3,3 % de retenções.

ALUNOS RETIDOS

2.º ANO 3.º ANO 4.º ANO Total 2010/11 8 0 5 13 2011/12 7 2 7 16 2012/13 9 2 0 11 2013/14 11 3 2 16 2014/15 11 2 1 14

No 1º ciclo (4º ano de escolaridade) nenhum aluno esteve a usufruir de Plano de

Acompanhamento Pedagógico Individual (PAE), que decorreu de 18 de junho a 8 de julho.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 83

Para todos os alunos retidos do 1º ciclo foram elaborados os Planos de

Operacionalização Pedagógicos individuais (POPI), que registam os conhecimentos não

adquiridos e as capacidades não desenvolvidas nas disciplinas com níveis inferiores a três e

as estratégias de recuperação a implementar para cada aluno para o próximo ano letivo.

b) Taxas de retenção no 2º e 3º ciclo

Quanto às taxas de retenção, dos anos letivos anteriores, verificaram-se as

seguintes:

No 2º ciclo

§ Passou de 10% no ano letivo 2009/2010 para 9% no ano letivo 2010/2011;

§ No ano letivo de 2011/2012 ficaram retidos 18 alunos do 2º ciclo (9,6% de

retenções);

§ No ano letivo de 2012/2013 ficaram retidos 9 alunos do 2º ciclo (5,0% de retenções);

§ No ano letivo de 2013/2014 ficaram retidos 11 alunos do 2º ciclo (5,2 % de

retenções);

§ No ano letivo de 2014/2015 ficaram retidos 15 alunos do 2º ciclo (9,2% de

retenções).

No 3º ciclo

§ Passou de 9% no ano letivo 2009/2010 para 10% no ano letivo 2010/2011;

§ No ano letivo de 2011/2012 ficaram retidos 68 alunos do 3º ciclo (23% de

retenções);

§ No ano letivo de 2012/2013 ficaram retidos 58 alunos do 3º ciclo (20,10% de

retenções);

§ No ano letivo de 2013/2014 ficaram retidos 46 alunos do 3º ciclo (18,1 % de

retenções);

§ No ano letivo de 2014/2015 ficaram retidos 41 alunos do 3º ciclo (16,2% de

retenções).

ALUNOS RETIDOS

2º ciclo 3º ciclo Total 2010/11 19 50 69 2011/12 18 68 86 2012/13 9 58 67 2013/14 11 46 58 2014/15 15 41 56

No 2º ciclo (6º ano de escolaridade) sete alunos estiveram a usufruir de Plano de

Acompanhamento Pedagógico Individual (PAE), que decorreu de 18 de junho a 8 de julho.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 84

Para todos os alunos retidos do 2º e 3º ciclo foram elaborados os Planos de

Operacionalização Pedagógicos individuais (POPI), que registam os conhecimentos não

adquiridos e as capacidades não desenvolvidas nas disciplinas com níveis inferiores a três e

as estratégias de recuperação a implementar para cada aluno para o próximo ano letivo.

8.3. Análise dos planos de acompanhamento pedagógico individual

(PAPI)

8.3.1. 1º Ciclo

No presente ano letivo foram elaborados 29 Planos de Apoio Pedagógico Individual

(PAPI) para alunos do 1.º ciclo. Destes alunos 29 alunos, ficaram retidos 10 alunos.

8.3.2. 2º e 3º ciclos

No 2º ciclo, 41 alunos usufruíram de um acompanhamento pedagógico individual, ao

longo do ano letivo, a saber:

§ No 5º ano, 9 alunos; § No 6º ano, 32 alunos.

No 3º ciclo, verifica-se um total de 106 alunos, nomeadamente:

§ No 7º ano, 34 alunos;

§ No 8º ano, 31 alunos;

§ No 9º ano, 41 alunos.

Dos 41 alunos, do 2º ciclo, que usufruíram de um PAPI, 15 alunos não transitaram, no

3º ciclo, 106 dos alunos que tiveram de um PAPI, 29 alunos não transitaram.

Podemos, assim, concluir que a aplicação dos PAPI, resultaram, dado o número dos

alunos que transitaram ser superior aos que não transitaram.

8.4. Gabinete de Apoio ao Aluno A equipa do Gabinete de Apoio ao Aluno/Tutorias considerou o acompanhamento efetuado

aos alunos satisfatório. Relativamente ao aproveitamento final, dos trinta e um alunos

encaminhados pelos Conselhos de Turma, sete alunos do ensino regular transitaram de ano e

dez não obtiveram classificações positivas que lhes permitiriam concluir o ano que

frequentavam.

No que respeita aos alunos que frequentaram o Curso Vocacional 1, todos os alunos o

concluíram. Quanto ao Curso Vocacional 2, constata-se que o comportamento dos alunos

melhorou ligeiramente no início de terceiro período, mas depressa se voltou a degradar, uma

vez que continuaram a registar comportamentos inadequados em contexto de sala de aula. No

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 85

que concerne ao aproveitamento, dois alunos concluíram todos os módulos e um aluno vai ser

submetido a avaliação extraordinária para conclusão de um módulo à disciplina de Operador de

Informática.

8.5. Alunos com NEE Este ano letivo, a base de dados do público-alvo de educação especial do agrupamento

abrangeu 46 alunos, nomeadamente: 1 criança no pré-escolar; 16 alunos no 1º CEB; 10

alunos no 2º CEB e 19 alunos no 3º CEB, sendo que 2 alunos frequentam o curso vocacional.

Deste total 35 alunos beneficiaram de intervenção especializada sendo que 12 alunos seguem

os estudos com currículo específico individual (CEI) correspondente ao respetivo perfil de

funcionalidade.

O tipo de incapacidade/limitação ao nível das funções do corpo com maior frequência é o

domínio mental cognitivo, como as medidas educativas são maioritariamente, Apoio

Pedagógico Personalizado, Adequações Curriculares Individuais e Adequações no Processo de

Avaliação entre as restantes.

A intervenção em educação especial permitiu o desenvolvimento competências, gerais e

específicas, transversais à formação pessoal, social e académica de cada aluno, bem como à

reabilitação de competências lacunares que condicionam o acesso a patamares de

conhecimento subsequentes, a fim de promover o sucesso educativo.

A organização de cada CEI pretendeu intensificar o lote potencialidades enquanto aluno

e pessoa, baseado em contextos educativos funcionais, de modo a formar um cidadão

responsável, autónomo e participativo nos diferentes ambientes de vida.

Da avaliação da implementação do Programa Educativo Individual, artigo nono, alínea j,

do Decreto-Lei n.º 3/2008, de sete de janeiro, tendo em consideração o perfil de

funcionalidade de cada aluno, as atividades executadas, as estratégias utilizadas e os

resultados atingidos, o Subdepartamento de Educação Especial considera que as medidas

educativas foram adequadas e promotoras de sucesso. Sobressaem os ganhos académicos e

sociais que visaram a maximização das capacidades individuais dos alunos, quer na formação

de cidadãos ativos e responsáveis para a efetiva integração na vida adulta, quer no incentivo

do prosseguimento de estudos, em conformidade com o perfil de funcionalidade de cada

aluno.

Os alunos que beneficiaram das Condições Especiais na Realização das Provas Finais de

Ciclo do Ensino Básico (Norma 01/JNE/2015), foram aprovados. Neste ano letivo três alunos

não desenvolveram as competências previstas para o ano de matrícula, um aluno ficou retido

no 2º ano; outro aluno ficou retido no 4º ano por se considerar benéfica a frequência de mais

um ano, no 1º CEB, para processamento, integração e mobilização de conhecimentos, no

sentido da promoção de potencialidades essenciais ao seu desenvolvimento global e funcional

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 86

e um outro aluno ficou retido no 8º ano por baixo nível motivacional e desinvestimento

académico.

Saliento que as respostas educativas (Clubes, SE, BE) promovidas pela escola

constituíram uma mais-valia na organização das áreas curriculares previstas nos CEI, tal como

as coadjuvações que permitiram maximizar a intervenção dos docentes, no efetivo apoio

individual ao nível da intervenção educativa, nas disciplinas que os alunos frequentam com a

turma, sendo uma primazia no reforço de aprendizagens para os restantes alunos,

principalmente nas disciplinas de português e da matemática.

O protocolo com o Centro de Recursos para a Inclusão da Cercigui funcionou como

facilitador no desenvolvimento pessoal e social dos alunos, com as atividades de terapia

ocupacional em meio aquático (7 alunos), terapia da fala (3 alunos) e o desenvolvimento do

Plano Individual de Transição na modalidade de formação em “Comunidade” (4 alunos), cujas

avaliações dos técnicos são, maioritariamente, de menção “Muito Bom”, pelo que se elaborou

novo Plano de Ação para o próximo ano letivo.

8.6. Medidas de Apoio (apoios educativos 1º ciclo; atividades de

compensação; apoio individualizado; sala de estudo; clubes; EVM;

outras)

8.6.1. Apoios educativos – 1º ciclo

Após a análise relativa aos dados da aplicação da medida de Apoio Educativo no 1º

CEB, que desenvolveu competências com particular incidência nas áreas de Português e

Matemática, conclui-se que:

§ O número de alunos apoiados corresponde a 12% do total de alunos do 1º Ciclo do

Ensino Básico;

§ Dos alunos apoiados, 20% frequentaram o 1º ano, 47,2% o 2º ano, 12,7 % o 3º ano

e 20% o 4º ano.

§ Dos alunos apoiados, 18,1% eram retidos e seguiram um Plano de Operacionalização

Pedagógica Individual (POPI).

§ Para 52,7% dos alunos apoiados foi elaborado um Plano de Acompanhamento

Pedagógico Individual (PAPI), com maior incidência nos alunos do 2º ano (30,9%).

§ O número mais elevado de alunos a usufruir da medida de Apoio Educativo

pertenciam às escolas EB1/JI de Monte-Guardizela, com 16 alunos, e à escola EB1 de

Outeirinho com 11 alunos, correspondendo a respetivamente a 29% e 20% dos

alunos apoiados, perfazendo um total de 49%.

§ Do total de alunos apoiados, 45 transitaram ou ficaram aprovados, correspondendo a

81,8% de sucesso.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 87

§ Para o ano letivo 2015-2016, estão sinalizados 29 alunos, estando 11 em situação de

retenção pelo que foram elaborados o mesmo número de Planos de Operacionalização

pedagógica Individual (POPI).

8.6.2. Atividades de compensação/apoio individualizado/coadjuvações

Na frequência das atividades de compensação, registou-se uma taxa de sucesso de 67%

na frequência a Português e 51% a Matemática, no total de 49 e 75 alunos respetivamente no

2º Ciclo, enquanto que no 3º Ciclo, num total de 122 alunos, a taxa de sucesso a Português

foi de 25% e Matemática 27%. Conclui-se ainda que não transitaram doze alunos que

usufruíram de apoio a Português e Matemática no 2º Ciclo e que registaram classificações

negativas às disciplinas mencionadas. No 3º Ciclo, não transitaram vinte e quatro alunos com

classificações negativas às duas disciplinas e vinte usufruíram desse apoio.

Ao nível de apoio individualizado, usufruíram deste tipo de apoio, 3 alunos

nomeadamente na disciplina de Português, Matemática, Físico-química, Ciências naturais e

Educação Física.

Dez turmas usufruíram de coadjuvações, em diversas disciplinas, a saber: Português,

Matemática, Inglês e História de Geografia de Portugal.

8.6.3. Apoio ao estudo no 2º ciclo

Os alunos do 2º ciclo (5º e 6º ano) usufruíram, desde o início do ano letivo, de apoio

ao estudo. É de referir que os alunos que não foram indicados pelo conselho de turma,

podem frequentar as atividades de apoio ao estudo (5 tempos letivos semanais) por

iniciativa própria, por aconselhamento dos professores ou dos respetivos encarregados de

educação.

Durante o ano letivo 157 alunos frequentaram o apoio ao estudo.

8.6.4. Sala de estudo

A Sala de Estudo, espaço que permite o aproveitamento de tempos livres para o

desenvolvimento de atividades de estudo/pesquisa e/ou apoio às dificuldades ou dúvidas

relacionadas com a aprendizagem, tem também como objetivo acolher e escutar os alunos

que, em virtude da aplicação de medidas disciplinares, foram encaminhados para esta “sala”,

ajudando-os e acompanhando-os no desenvolvimento de uma reflexão crítica sobre a

situação que conduziu à sua exclusão da sala de aula.

Os objetivos definidos inicialmente foram todos cumpridos, dado que os vários professores

presentes orientaram os alunos na realização de trabalhos de casa e consolidação de

conteúdos dados; apoiaram individualmente grupos de estudo; orientaram as pesquisas na

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 88

Internet e em vários outros documentos, nomeadamente, manuais escolares e revistas;

orientaram os alunos que eram expulsos da sala de aula e propuseram várias atividades para

ocupar os seus tempos livres.

Como referido, estiveram definidos, desde o início do ano letivo, grupos de estudo que

frequentaram este espaço semanalmente. Estes grupos sofreram alterações constantes ao

longo de todo o ano, em virtude de os diferentes Conselhos de Turma acharem que

determinados alunos o deveriam frequentar. O objetivo deste apoio foi responsabilizar os

próprios alunos pelo seu estudo e de serem apoiados naquelas disciplinas em que

apresentavam maiores dificuldades.

Ao longo do ano letivo, vários docentes apoiaram alunos com Necessidades Educativas

Especiais e orientaram as atividades a partir de propostas apresentadas pelas docentes da

Educação Especial. Além disso, a três desses alunos foram proporcionadas atividades

relacionadas com a iniciação à Língua Inglesa.

Para uma eficaz prossecução destes objetivos, os alunos tinham ao seu dispor diversos

materiais: computadores, dicionários variados, diversos manuais, revistas diversificadas,

material de escrita, material de desenho, fichas de trabalho das diferentes disciplinas e jogos

variados.

Da análise baseou-se nos dados obtidos através do preenchimento do formulário

“Inquérito Sala de Estudo”, disponibilizado a todos os docentes que cumpriam parte do seu

horário naquele espaço, pode-se concluir que:

§ Turmas que frequentaram a Sala de Estudo:

Todas as turmas frequentaram a Sala de Estudo neste ano letivo. As que registaram

maiores presenças foram:

7º D; 7º A; 9º B; 7º C; 7º B; 9º A; 8º D; 8º B; 8º A; 6º B; 6º E; 5º C; VOC 1; VOC 2.

§ Ocupação da Sala de Estudo:

6º tempo: 34% 7º tempo: 24% 8º tempo: 20% 1º tempo: 16%

2º tempo: 3% 3º tempo: 2% 9º tempo: 1%

§ Orientação dos alunos na realização de diversos trabalhos:

- Fichas de trabalho: 37%

- Esclarecimento de dúvidas, Trabalhos de casa, Trabalhos de grupo, Organização do

material escolar, Preparação para as fichas de avaliação – 40%

- Exercícios de reforço: 23%

§ Apoio ao Estudo:

- Encaminhamento pelo Conselho de Turma: 41%

- Espontâneo: 25%

- Individual: 20%

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 89

- Grupo: 14%

§ Realização de pesquisas:

- Internet: 58%

- Manuais escolares: 42%

§ Ocupação do tempo livre:

- Jogos no computador: 71%

- Realização de trabalhos para diferentes disciplinas: 27%

- Consulta de revistas/manuais: 2%

§ Esclarecimento de dúvidas:

- nas diferentes disciplinas, de acordo com as dificuldades evidenciadas pelos alunos;

- iniciação à Língua Inglesa com os alunos do 9º A; 9º B (alunos NEE).

8.6.5. Clubes

Relativamente aos clubes são apresentados os respetivos dados estatísticos que

revelam uma grande adesão da participação dos alunos, ao longo do ano letivo, nos diversos

clubes. O quadro sintetiza o número de alunos que frequentam os diversos clubes:

Designação do Clube 1º Período 2º Período 3º Período

Nº alunos Nº alunos NEE Nº alunos Nº alunos

NEE Nº alunos Nº alunos NEE

Clube de Ciências 14 4 14 4 14 4 Clube de Música 58 3 58 3 58 3 Clube das Artes 6 6 6 Clube de Teatro 15 15 15 Clube de Desporto Escolar – competição (atividade externa) 90 89 88

Clube de Dança 34 1 19 1 19 1 Clube Europeu 21 21 21 Clube Cine História 10 17 15

TOTAL 242 14 233 14 230 14

Clube da Ciência

O Clube da Ciência funcionou como um núcleo intimamente ligado aos projetos

desenvolvidos pelo Agrupamento, onde foram trabalhadas questões ambientais e de

sustentabilidade, nomeadamente, “Geração Depositrão” e “Educação para a Saúde”.

Sensibilizou para a importância da ciência, para o bem-estar da comunidade e consequente

melhoria do seu padrão de vida, prestando um forte contributo para a formação integral dos

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 90

alunos, permitindo-lhes participar de uma forma ativa, consciente e responsável na

sociedade. Fomentou-se o trabalho de forma colaborativa na elaboração e troca de recursos

e na elaboração de materiais de divulgação.

As atividades práticas envolveram a ação direta dos alunos, inserindo-se numa

abordagem mais experimental, procurando desenvolver competências de análise e resolução

de problemas. As atividades, escolhidas para o desenvolvimento das competências em

Ciência, foram intencionalmente abertas no sentido de permitir aos alunos a sua escolha e

realização, fomentando a autonomia e o rigor.

Ao longo do ano, foram desenvolvidas pesquisas utilizando como recurso a internet, havendo

a preocupação dos professores responsáveis em acompanhar os alunos na utilização correta

desta ferramenta, sensibilizando-os para a sua potencialidade, mas também para os perigos

da sua má utilização.

O grupo de alunos que frequentou o Clube integrou alunos com necessidades

educativas especiais, promovendo a interação entre pares com diferentes graus de

desenvolvimento, o que permitiu trabalhar atitudes de autonomia, rigor, objetividade,

tolerância, cooperação e solidariedade.

Finalmente, importa relevar que este espaço, onde os alunos podem colocar e

encontrar respostas adequadas para questões derivadas da curiosidade pessoal acerca das

experiências quotidianas, é fundamental para cultivar o seu gosto de aprender. Aqui podem

pensar as coisas e nas coisas e compreender a relevância do que se ensina para a

compreensão do mundo que os rodeia e estimulá-los para o seu dever de contribuírem

responsavelmente para a sua qualidade de vida e qualidade de vida da comunidade.

Clube de Música

Mais uma vez, O Clube de Música, funcionou, durante o 1º período, de acordo com

(embora nunca esquecendo os principais objetivos apresentados no projeto do Clube) os

interesses dos alunos que o frequentavam bem como com as necessidades da escola no que

respeita à apresentação de atividades de carácter cultural e artístico, planificadas pelo grupo

de Ed. Musical, ou por outro grupo disciplinar. No primeiro período, os trabalhos incidiram na

preparação da Festa de Natal, bem como na lenda da “Sopa de Pedra” que foi apresentada

aos alunos da E.B.1 do Outeirinho numa atividade articulada com o clube de teatro e a

biblioteca escolar. É neste período que normalmente, o clube atinge o seu maior número de

alunos, quer de 2º ou de 3º ciclo.

Os alunos participaram no Clube com bastante interesse, empenho, motivação e

satisfação. A evolução e o crescimento cultural destes alunos foram bastante notórios, quer

na evolução dos seus conhecimentos, quer na aprendizagem do “saber ser e saber estar”. A

evolução cultural dos mesmos tem claramente reflexos positivos ao nível emocional, assim

como proporciona aos alunos um melhor e maior sentido crítico e de responsabilidade.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 91

Essa evolução é manifestada a partir das suas atitudes, posturas e até mesmo no seu

aproveitamento e acima de tudo do seu enriquecimento cultural.

Relativamente à Festa de Natal, esta superou as espectativas, proporcionando a toda a

comunidade educativa momentos de muito orgulho. Os alunos foram incansáveis e

responsáveis pelos papéis que tinham a desempenhar na mesma.

O Clube de Música, funcionou normalmente durante o 3º período, de acordo com

(embora nunca esquecendo os principais objetivos apresentados no projeto do Clube) os

interesses dos alunos que o frequentavam bem como com as necessidades da escola no que

respeita à apresentação de atividades de carácter cultural e artístico, panificadas pelo grupo

de Ed. Musical, ou por outro grupo disciplinar, como já vem sendo hábito. Neste período os

trabalhos incidiram na preparação do “IX Concurso de Flautas de Bisel, na Feira Medieval e

na comemoração do “Dia do Agrupamento”. Neste período não houve uma alteração muito

significativa quanto ao número de alunos que frequentaram o clube, como por vezes

acontece, devido à entrada de alguns alunos nas aulas de apoio ao estudo.

Os alunos participaram no Clube com bastante interesse, empenho, motivação e

satisfação. A evolução e o crescimento cultural destes alunos foram bastante notórios, quer

na evolução dos seus conhecimentos, quer na aprendizagem do “saber ser saber estar”. A

evolução cultural dos mesmos tem claramente reflexos positivos ao nível emocional assim

como proporciona aos alunos um melhor e maior sentido crítico e de responsabilidade.

Essa evolução é manifestada a partir das suas atitudes, posturas e inevitavelmente no

seu aproveitamento bem como no seu enriquecimento cultural.

Relativamente às atividades realizadas no terceiro período (ver PAA), todas elas

superaram as expetativas, proporcionando a toda a comunidade educativa momentos de

muito orgulho, satisfação e lazer. Os alunos foram incansáveis e responsáveis pelos papéis

que tinham a desempenhar nas mesmas.

Clube de Artes

Ao longo deste ano letivo o projeto do Clube das Artes, não tendo outros alunos

inscritos, desenvolveu atividades com os alunos da educação especial, pois o horário de

funcionamento não era compatível com o dos alunos do ensino regular. Dos docentes que

faziam parte deste projeto, apenas a docente Adélia Faia, desenvolveu atividades com alunos

da Educação Especial. Este facto foi exposto às respetivas docentes da Educação Especial,

pois havendo outros docentes disponíveis e o horário destes alunos ajustável aos recursos

disponibilizados pela escola seria uma mais-valia para estes alunos trabalharem em grupos

mais pequenos. Os outros docentes, porém, desenvolveram um trabalho individual, criando

materiais para o desenvolvimento das atividades propostas. Assim, as atividades

desenvolvidas foram em torno de problemas ou temas de pesquisa ou de intervenção, de

acordo com as necessidades capacidades e interesses dos alunos. Participaram nas

atividades do PAA, nomeadamente Festa de Natal, Dia do Agrupamento, Feira Medieval e

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 92

Baile de Finalistas. Os alunos experimentaram algumas técnicas de expressão, de modo a

explorarem diferentes materiais e técnicas aplicadas às temáticas desenvolvidas.

A planificação do trabalho passou pela definição de objetivos; recursos materiais e

humanos necessários; participação das restantes disciplinas e organização, distribuição e

calendarização de atividades.

Todas as atividades realizadas tiveram como finalidade desenvolver as vertentes de

pesquisa e intervenção, promovendo a articulação dos diferentes conhecimentos disciplinares

e não disciplinares; promover a integração de saberes através da sua aplicação

contextualizada; desenvolver áreas de expressão tecnológica e artística; desenvolver

competências sociais: a comunicação, o respeito pelos outros, a solidariedade, a cooperação,

a autonomia, a gestão de conflitos e a avaliação de processos.

Em conclusão, é importante referir que houve um grande empenho da parte dos

docentes e da parte dos alunos, o que tornou possível a concretização do projeto, tendo os

alunos participado ativamente e colaborado com entusiasmo nas atividades desenvolvidas.

Dentro do que foi possível realizar, os objetivos foram cumpridos e os alunos

demonstraram bastante motivação.

Para o próximo ano letivo, os professores referiram ser importante distribuir os alunos

alvo deste clube (NEE) por todos os docentes que aí desenvolvem atividades.

Clube de Teatro

O Clube de Teatro funcionou de acordo com os interesses dos alunos que o frequentam

bem como com as necessidades da escola no que respeita à apresentação de atividades de

carácter cultural e artístico. Desta forma, os Clubes de Teatro e de Música, continuaram a

articular com vista à apresentação de algumas danças para a Feira Medieval.

O clube de Teatro desenvolveu ainda algum trabalho de leitura com as alunas Ana

Cunha e nº2 Tatiana Costa, nº17 do 5ºC com o objetivo das mesmas participarem na

atividade “Livre com um livro”, que foi apresentada em Guimarães, no Centro Cultural Vila

Flor, no dia 19 de abril.

O saldo do trabalho realizado no Clube de Teatro é positivo já que os alunos participam

com bastante interesse, empenho, demonstrando um bom comportamento.

Clube de Dança

O Clube de Dança durante o ano letivo desenvolveu atividades de acordo com o

estabelecido no PAA e com os objetivos do Projeto Educativo do Agrupamento. Neste

sentido, 25 alunos participaram no Dia da Modalidade, com a apresentação de duas

coreografias. De salientar a motivação e empenho demonstrados pelos alunos participantes.

Participaram ainda na Festa de Natal, com a apresentação de uma coreografia de 20

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 93

elementos, salientando-se a participação exemplar de um aluno com Necessidades

Educativas Especiais.

No passado dia 5 de junho participaram no dia do agrupamento com várias coreografias

dirigidas aos alunos do 1º e 2º ciclos para aquecimento e início das atividades. Participaram

5 alunas do 5º ano de escolaridade que entusiasmaram e animaram a atividade.

Apresentaram ainda duas coreografias na feira medieval, com exibições da parta da tarde

e à noite, de referir o empenho e alegria demonstrados pelos alunos.

No geral o comportamento dos alunos é bom e estes são assíduos e pontuais,

demonstrando interesse e empenho na realização das tarefas propostas.

A frequência do Clube de dança tem permitido aos alunos o desenvolvimento de

competências e capacidades motoras, artísticas, bem como o sentido de responsabilidade, de

cooperação entre pares e fair-play, entre outras.

Tal como referido anteriormente, o Clube é frequentado por um aluno NEE, o que se tem

revelado uma mais valia no desenvolvimento de competências sociais, nomeadamente no

cumprimento de regras de grupo, na capacidade de atenção/concentração e autonomia.

Desporto Escolar

O Clube de Desporto Escolar, na vertente Competição, deu continuidade ao seu projeto

aprovado no ano transato, pelo CAE de Braga, tendo participado ao longo deste ano letivo,

2014/2015, com três grupos/equipas, a saber: basquetebol iniciados feminino, futsal iniciados

masculino e ginástica de grupo misto. É de salientar que, o número de alunos inscritos na

plataforma do CAE e praticantes, de diferentes escalões e sexo, ascende a mais de cem.

A participação dos alunos, nos diversos encontros gímnicos, nas jornadas concentradas e

formações desportivas, permitiram contactar com novas realidades, observarem diferentes

comportamentos, meios físicos e humanos, contribuindo assim, para a sua formação e

enriquecimento ao nível do saber ser, saber estar e saber fazer. Por outro lado, as atividades

desenvolvidas e a competição permitiram alertar e reforçar a consciência de alguns alunos,

relativamente à vida escolar, pois, só com dedicação, gosto pelo estudo, postura correta dentro

e fora da sala de aulas e não ao abandono escolar é que se consegue melhorias do sucesso

escolar.

As atividades planificadas no início do ano letivo: treinos, formações, dia da modalidade,

diálogo com os alunos semanalmente, as jornadas concentradas e os encontros gímnicos,

propostas pelo CAE de Braga, decorreram de forma ativa, enérgica, sequencial e harmoniosa,

cumprindo-se os objetivos de forma clara e eficaz, mencionados no projeto final do desporto

escolar e no PEA.

Ao longo deste semestre, as jornadas concentradas e os encontros gímnicos, atingiram o

seu auge, salientando-se a equipa de futsal iniciados masculino, que foi campeã na 1ª fase e

2º lugar na 2ª fase, do distrito de Braga.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 94

O projeto do desporto escolar em desenvolvimento, contempla as duas vertente, interna e

externa (competição), tem contribuído para formar o aluno, educá-lo para uma conduta social

adequada, valorizando a defesa de valores e atitudes, o respeito por si próprio, pelos outros,

pelos espaços e equipamentos.

Finalmente, importa relevar que os alunos demonstraram muita dedicação, interesse,

empenho, motivação, um excelente comportamento, onde o entusiasmo e o saber estar

estiveram sempre presentes.

Clube de CineHistória

O clube CineHistória desenvolveu o seu plano de ação de acordo com os objetivos

previstos, procurando proporcionar aos alunos uma formação mais diversificada e completa,

contribuindo para a promoção de valores humanísticos, cívicos e democráticos. Para tal,

dinamizou um conjunto de atividades, orientadas para a elevação do patamar cultural dos

alunos, a promoção de práticas de cidadania ativa, o respeito por valores ético-sociais e

morais e a motivação para o estudo da disciplina de História.

Para tentar atingir estes objetivos, procedeu-se a uma seleção de filmes mais

adequados à faixa etária dos alunos a que se destinavam, da inteira responsabilidade da

professora coordenadora, não descurando, porém, os interesses expressos pelos alunos.

Evidentemente, todas estas escolhas estiveram condicionadas pelos filmes existentes no

acervo da biblioteca escolar. É também objetivo deste clube contribuir para o enriquecimento

deste património, tendo sido solicitada a aquisição de novos filmes.

Para além do prazer proporcionado pela visualização de filmes, o Clube CineHistória

também se revelou um espaço que propiciou aos discentes a possibilidade de reflexão crítica

dos conteúdos visualizados, o preenchimento de guiões de análise orientados e o

alargamento dos seus conhecimentos através da realização de pesquisas.

De referir que as condições sonoras e de visualização do auditório se aproximam das

apresentadas por uma sala de cinema, o que proporcionou uma melhor experiência,

existindo uma maior adesão dos alunos, quando a atividade se realizava neste espaço.

De uma forma geral, os alunos inscritos no clube foram bastante assíduos e

revelaram muito interesse e empenho, são alunos bastante curiosos, ativos e manifestaram

opiniões muito válidas e pertinentes em debates sobre o conteúdo dos filmes visionados.

Gostaria de referir a grande dificuldade em conciliar o tempo do clube com o horário

livre dos alunos.

Penso que as atividades desenvolvidas no clube foram positivas, os alunos

mostraram-se recetivos a esta oferta educativa. Destaco a importante colaboração dos

elementos do departamento de Ciências Sociais e Humanas e da Biblioteca Escolar.

Clube de Europeu

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 95

O Clube Europeu do Agrupamento de Escolas Virgínia Moura, tem ainda uma vida

muito curta, foi criado no ano letivo transato.

Este clube tem como objetivo, criar um grupo de alunos e professores interessados em

promover a Dimensão Europeia da Educação na Escola. Trabalha no sentido de promover os

valores fundamentais da Cidadania Europeia.

A experiência de participar neste clube e nas suas atividades é enriquecedora,

ajudando o crescimento intelectual, cívico e humano dos alunos.

A motivação dos alunos em termos académicos em resultado da sua participação no

clube, reflete-se principalmente na disciplina de Geografia visto que alguns conteúdos da

disciplina estão em sincronia com os objetivos do clube. Mas o Clube Europeu, para além de

motivar para disciplinas específicas tem uma amplitude muito maior. Os alunos estão a

começar a adquirir um verdadeiro espirito europeu, e serão no futuro, certamente, cidadãos

mais participativos, com mais e melhor informação acerca da União Europeia e das

Instituições Europeias.

Durante o presente ano letivo ao alunos que mais participaram e colaboraram nas

atividades do clube, foram os alunos das turmas 9º A, B e C , o 8º C e o 7º D. O impacto

deste empenho nas atividades do clube refletiu-se no aproveitamento dos alunos na

disciplina de Geografia, visto que nas turmas do 7ºD, 9ºA e 9ºC, não se registou nenhum

nível inferior a três na disciplina de Geografia. Na turma 8ºC apenas um aluno obteve um

nível inferior a três a Geografia e este aluno nunca se envolveu nas atividades propostas. Na

turma 9ºB apesar de 2 alunos terem terminado o ano com classificação inferior a três a

Geografia, a evolução em termos de aproveitamento registada ao longo do ano foi notória.

As atividades propostas para o clube têm decorrido conforme a planificação e a adesão

dos alunos tem sido muito satisfatória.

No decurso deste processo de conhecimento e interação com os alunos, evidenciaram

alguns dos seus talentos adquiridos extra escola mas que gostam de revelar, enriquecendo

as atividades propostas pelo clube.

O Clube realizou ao longo do ano diversas atividades que passo a descrever:

-Participação na Caravana de Educação Rodoviária 2014, promovida pela Fundação

MAPFRE, alunos do quinto ano;

-Apresentação de doces típicos de Natal nos diferentes países da Europa,

confecionados pelos alunos e a elaboração de livro de receitas desses mesmos doces(final do

1º período).

-O Clube europeu, tenta sair do isolamento, ultrapassar barreiras e por isso mesmo, foi

apresentada candidatura ao Programa Erasmus+ com o seguinte Projeto:

SustainableDevelopment - A 'green' futureforEurope», que se for aprovado, nos

proporcionará experiências únicas, desenvolvendo um trabalho cooperativo com escolas de

outros países, dando-nos a possibilidade de contactar diretamente com os nossos pares. A

participação neste programa proporcionará aos nossos alunos o desenvolvimento simultâneo

de competências TIC e linguísticas, tanto na língua materna como em línguas estrangeiras.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 96

Ao envolver um grande número de alunos do agrupamento assim como os docentes de

várias disciplinas estaremos a apelar à interdisciplinaridade.

-No passado dia 9 de Maio festejou-se o Dia da Europa. A nossa escola também

comemorou, tendo sido promovidas duas atividades alusivas a esta data: um momento de

aprendizagem/debate, com o Eng. Abílio Lima, elemento designado pelo Centro Europeu

Jacques Delors, dirigida aos alunos do sétimo ano com o tema "Ano Europeu do

Desenvolvimento (2015) - A Agricultura como Motor? “e uma palestra, dinamizada pelo Dr.

Mário Ferreira, do Centro EuropeDirect de Barcelos, dirigida aos alunos do oitavo ano com o

tema «Investir na educação em todo o mundo, para além de uma questão de Direitos

Humanos, é economicamente inteligente»?

-Registou-se ainda a participação em vários concursos que passo a citar: Concurso de

vídeo subordinado ao tema «Portugal e o Mar »; Concurso de foto-reportagem subordinado

ao tema "Imagens para Alimentar o Futuro". Promovido pelo Projeto «Alimenta o Futuro” –

EAThink2015 – “Educação Global para a mudança no Ano Europeu do Desenvolvimento e

Pós-2015: promover o envolvimento da juventude europeia - das hortas escolares a

sistemas alimentares sustentáveis»; Concurso de fotografia subordinado ao tema «A

qualidade do ar»; Concurso «Uma Nova Narrativa para a Europa», promovido pela Comissão

Europeia, que consistiu na elaboração de vídeos, por parte dos alunos com propostas de uma

nova narrativa para a Europa. Neste concurso um grupo de alunos do 9º C conseguiu o

terceiro lugar a nível nacional para o ensino básico. Participação em Lisboa na Cerimónia de

Comemoração do Dia da Europa, entrega de prémios do concurso «Sonhar e Construir a

Europa».

-Participação de alguns alunos do 9º ano na reunião descentralizada da Câmara

Municipal de Guimarães que se realizou no pavilhão de Lordelo. Nesta reunião os alunos

fizeram duas intervenções no espaço destinado à intervenção do público.

-No dia do Agrupamento, o Clube Europeu desenvolveu as seguintes atividades: -

Exposição de trabalhos realizados pelos alunos do 8º ano sobre a Divulgação do tema do ano

Europeu «2015 – Ano Europeu do Desenvolvimento - o nosso mundo, a nossa dignidade, o

nosso futuro; - Realização de jogos didáctico; - Visualização dos trabalhos em vídeo

realizados pelos alunos para participação nos diversos concursos;- Oferta de alguns

prospetos enviados pelo Centro de Informação EuropeDirect de Barcelos.

Estando este Clube ainda numa fase inicial, a motivação e o interesse revelado pelos

alunos nas suas atividades mostra boas perspetivas para o futuro. Penso que estão criadas

todas condições para uma maior dinâmica no próximo ano letivo.

Pretende-se a sua boa implementação na vida da escola, com prestígio e com grande

capital de confiança junto dos encarregados de educação, para mais facilmente promover

intercâmbios internacionais.

O Clube Europeu foi contemplado no âmbito da candidatura ao financiamento da Rede

Nacional de Clubes Europeus com o valor de 250 Euros.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 97

8.6.6. Espaço Viver a Matemática

O Espaço Viver Matemática é uma componente de apoio ao processo educativo para o

desenvolvimento de raciocínio e das competências necessárias à aprendizagem da Matemática e

de saberes adjacentes a este domínio.

As atividades realizadas neste espaço visaram complementar conhecimentos adquiridos

na sala de aula, com o apoio dos professores de matemática, de forma mais individualizada,

bem como esclarecimento de dúvidas dos alunos. Foi também facultado apoio mais

individualizado a uma aluna do 6º A.

No que concerne ao impacto nas aprendizagens, pode verificar-se que dos catorze alunos

que o frequentaram todos obtiveram classificações positivas no final do 3º período, com

exceção de dois alunos.

8.6.7. Biblioteca Escolar

Ao longo do ano letivo 2014/2015, a BE apoiou dez alunos com Currículo Especifico

Individual. O apoio efetuado a estes alunos foi orientado pelos professores da equipa da BE

e, na ausência destes, pela assistente operacional e foi sempre orientado pelas indicações

emanadas do subdepartamento de Educação Especial. As atividades desenvolvidas na BE

consistiram na identificação da data do jornal e na cópia do título de uma notícia escolhida

pelo aluno; identificação do nome, autor e editora de livros; utilização do computador para

atividades ludicopedagógicas, exercícios e jogos de português; cópia de textos para o

computador e visualização de filmes. Seguindo as indicações do subdepartamento de

Educação Especial, foi dada o máximo de autonomia aos alunos na concretização destas

atividades.

Os alunos, de forma geral, foram assíduos e pontuais; tiveram um comportamento

adequado e de acordo com as regras da BE; realizaram sempre as tarefas que lhe foram

solicitadas; revelaram uma atitude positiva e autónoma.

A equipa da BE considera que o apoio prestado contribuiu para uma melhor integração

destes alunos na vida da escola e para o sucesso nas suas aprendizagens.

8.6.8. Tutoria A Tutoria é um programa que consagra uma modalidade de apoio e/ou

acompanhamento, a alunos que, de uma forma ou outra, dele necessitem. Este programa

visa: a concretização de práticas educativas tendentes a combater o abandono e insucesso

escolar, facilitar a integração dos alunos na comunidade educativa, fomentar a sociabilidade

e promover a cidadania. Tem como destinatários alunos do 2º e 3º ciclo, sinalizados pela

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 98

direção/conselho de turma, em risco de desorganização do seu percurso escolar e tem, como

interlocutor privilegiado, um professor tutor.

Quinze alunos usufruíram do programa de tutoria, ao longo do ano letivo.

8.6.9. Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) e Gabinete de serviço

social (GSS)

Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)

O Agrupamento de Escolas Virgínia Moura dispõe, desde o ano letivo de 2013/2014,

dos Serviços de Psicologia e Orientação.

Neste período letivo foi dada continuidade à intervenção individual em curso, foram

atendidos os novos casos encaminhados e teve início a intervenção em grupo com as turmas

dos cursos vocacionais e os nonos anos de escolaridade.

A intervenção efetuada resulta, no essencial, do que foi inicialmente programado no

Plano de Atividades, respeitando os princípios e valores definidos nos documentos

estruturantes do Agrupamento, em particular o Projeto Educativo, bem como a legislação em

vigor que enquadra os Serviços de Psicologia e Orientação e que estipula, entre outras, as

seguintes atribuições:

a) Contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos e para a construção da sua

identidade pessoal;

b) Apoiar os alunos no seu processo de aprendizagem e de integração no sistema de

relações interpessoais da comunidade escolar;

c) Prestar apoio de natureza psicológica e psicopedagógica a alunos, professores, pais

e encarregados de educação, no contexto das atividades educativas, tendo em vista o

sucesso escolar, a efetiva igualdade de oportunidades e a adequação das respostas

educativas;

d) Assegurar, em colaboração com outros serviços competentes, designadamente os

de educação especial, a deteção de alunos com necessidades especiais, a avaliação da sua

situação e o estudo das intervenções adequadas;

e) Promover atividades específicas de informação escolar e profissional, susceptíveis de

ajudar os alunos a situarem-se perante as oportunidades disponíveis, tanto no domínio dos

estudos e formações como no das atividades profissionais, favorecendo a indispensável

articulação entre a escola e o mundo do trabalho.

No Plano de Atividades foram definidos 4 eixos de intervenção, cada um deles com

vários objetivos gerais, a saber:

1. Apoio Psicológico e Psicopedagógico

2. Orientação Vocacional

3. Programa de Desenvolvimento de Competências de Vida

4. Programa de Gestão de Ansiedade em Situações de Avaliação

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 99

Avaliação das Atividades

A avaliação das diferentes atividades foi realizada de forma contínua ao longo da sua

implementação, tendo sido apresentados relatórios intermédios relativamente ao

desenvolvimento das diferentes atividades. O feedback fornecido pelos diversos

intervenientes permitiu monitorizar os efeitos produzidos pelas atividades e perceber os

progressos alcançados e reformular estratégias, sempre que se revelou necessário.

Considerações Finais

Mais especificamente, e no que diz respeito ao apoio psicopedagógico, não foi

possível, em alguns casos, prestar o acompanhamento ideal, já que o tempo disponível não

o permitiu. Para limitar este constrangimento foi feita várias fezes uma monitorização

informal e/ou indireta, intervindo direta e formalmente nos casos considerados prioritários.

Realço neste aspeto o papel fundamental e o apoio permanente dos Diretores de Turma.

Relativamente ao Programa de Orientação Vocacional, houve alguns

constrangimentos, que ainda assim foram ultrapassados. O número de alunos por grupo foi

excessivo, já que estes programas devem funcionar idealmente com grupos de 6 a 8

elementos, de forma a possibilitar uma intervenção mais individualizada. A opção tomada

permitiu, contudo, trabalhar com todos os alunos que se inscreveram e num horário não

coincidente com o calendário letivo. No que diz respeito à reorientação do percurso

educativo, o maior constrangimento foi o pouco tempo disponível para efetuar o processo,

não permitindo que a exploração das aptidões e interesses dos alunos fosse feita com a

profundidade desejada.

Quanto ao programa efetuado com as turmas dos cursos vocacionais a funcionar no

Agrupamento neste ano letivo, os maiores constrangimentos decorreram da necessidade

permanente de adaptação dos materiais existentes, já que são alunos com especificidades

nos seus percursos escolares, processos atencionais e de comportamento que não permitem

a dinamização das sessões de forma formatada. Foi ainda necessário, em alguns momentos,

aumentar os níveis de informalidade e dar espaço à discussão de temas propostos pelos

alunos. Ainda assim, é muito difícil avaliar a eficácia deste tipo de programas, já que os

resultados, quando existem, não se manifestam a curto-prazo. Uma outra limitação prendeu-

se com falta de assiduidade de alguns alunos, mais frequente no vocacional de 2.º ano.

Gabinete de serviço social (GSS)

O Gabinete de Serviço Social (GSS) do Agrupamento de Escolas Virgínia Moura

surgiu com o principal propósito de intervir para a resolução de problemas sociais que

afetem esta comunidade escolar, em articulação com o Gabinete de Psicologia e Orientação

(SPO), de onde surge assim uma Equipa Multidisciplinar de Intervenção Psicossocial.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 100

Um gabinete deste nível tem o potencial de, em síntese, poder obviar a qualquer

situação de risco no âmbito escolar. É bem sabido que a Escola, como ente, é, as mais das

vezes, o único vetor de mudança na vida de muitas crianças e adolescentes, pelo que, o

facto das mesmas poderem estar numa situação de risco, deve-nos acometer da maior

proatividade possível para lhe poder devolver esperança dum futuro sadio.

De uma forma breve e sucinta, o GSS está habilitado para desenvolver as atividades que

serão enunciadas na lista abaixo:

a) Prestar o atendimento, aconselhamento e acompanhamento de casos sociais

sinalizados no agrupamento;

b) Elaboração de diagnósticos sociais com vista a identificar as necessidades resultantes

da realidade escolar e social;

c) Manter um contacto direto com os professores e diretores de turma, pais e

encarregados de educação e alunos sempre que exista qualquer indício de situação

disfuncional;

d) Promover um papel interventivo e mediador na diminuição de situações de risco

social, constituindo assim uma rede “alunos-escola-pais” onde se crie o envolvimento

de todas as partes e onde o intuito fulcral foi a formação contínua de cidadãos livres,

responsáveis, autónomos e solidários;

e) Integrar de atividades dirigidas aos educandos e ações dirigidas às famílias e à

comunidade;

f) Desenvolver uma interação/cooperação com instituições fora do contexto escolar,

onde se articule com as mesmas uma parceria que possibilitasse um melhoramento

do contexto escolar e individual dos alunos;

g) Realizar ações de formação/tertúlias (em colaboração com o SPO) dirigidas à

comunidade não-docente do agrupamento com temas atuais;

h) Participar nas reuniões de Conselhos de Turma, onde é dado o parecer/feedback dos

respetivos alunos das devidas turmas acompanhados pelo GSS;

i) Membro integrante dos Conselhos de Turma dos cursos vocacionais a decorrer neste

agrupamento;

j) Realizar coadjuvação em contexto de sala de aula nas disciplinas de componente

prática dos cursos vocacionais, com o objetivo de ajudar a autorregulação do

comportamento dos alunos e facilitar o trabalho em pequeno grupo.

Outras atividades desenvolvidas pelo GSS: criação da plataforma online da EMIP

(Equipa Multidisciplinar de Intervenção Psicossocial) publicada no website do Agrupamento -

http://emipaevm.wix.com/emip

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 101

8.6.10. Reflexão final da aplicação das medidas de apoio

Relativamente à frequência dos alunos nas várias medidas de apoio, a reflexão e

avaliação destas medidas estão referenciadas nos pontos anteriores deste relatório.

8.7. Alunos acompanhados pela CPCJ/ISS/ELI Ao longo do ano letivo 2014-2015, a CPCJ acompanhou 19 crianças deste

Agrupamento de escolas:

§ 1 processo foi arquivado (5,2%).

§ 14 processos continuam em aberto (73,6%).

§ 4 processos estão entregues ao Ministério Público (21%).

Foram 2 alunos sinalizados para o Instituto de Segurança Social e 3 alunos

encaminhados pela ELI (Intervenção Precoce) de Vizela.

8.8. Alunos ASE

8.8.1. Alunos subsidiados No ano letivo em questão, o agrupamento tem até ao momento, 43,7% dos alunos

beneficiar de Ação Social Escolar, sendo 20,3% do Escalão A e 23,4% do Escalão B. No

escalão três, temos no total de 42 alunos no agrupamento, no escalão quatro, 3 alunos e no

escalão cinco, 1 aluno.

PRÉ

A B TOTAL

2013-2014 17% 20% 37% 2014-2015 8,9% 19,6% 28,5%

1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 1º CICLO

A B A B A B A B A B TOTAL

2010-2011 23% 31% 25% 23% 20% 31% 29% 32% 24% 29% 54% 2011-2012 26% 21% 20% 27% 19% 26% 21% 34% 22% 27% 49% 2012-2013 19% 31% 26% 18% 20% 27% 23% 23% 22% 24% 47% 2013-2014 16% 27% 17% 27% 19% 22% 21% 18% 19% 24% 42% 2014-2015 18,1% 27,7% 22,5% 27,5% 19,54% 22,1% 24,1% 18,8% 21,1% 23,8% 44,9%

5º ano 6º ano 2º CICLO

A B A B A B TOTAL

2010-2011 26% 33% 35% 35% 31% 34% 64,6% 2011-2012 35% 30% 33% 29% 34% 29% 63% 2012-2013 24% 30% 31% 28% 27% 29% 56% 2013-2014 23% 22% 22% 31% 22% 27% 49% 2014-2015 31,1% 16,4% 25,5% 23,5% 27,6% 20,9% 48,5%

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 102

7º ano 8º ano 9º ano Curso Vocacional 3º CICLO

A B A B A B A B A B TOTAL 2010-2011 22% 34% 35% 31% 33% 42% 30% 35% 65,1% 2011-2012 27% 35% 26% 35% 26% 36% 26% 36% 62% 2012-2013 25% 27% 26% 30% 26% 30% 26% 29% 54% 2013-2014 28% 23% 21% 30% 23% 33% 29% 21% 24% 28% 52% 2014-2015 18,1% 36,2% 21,1% 21,1% 17,9% 28,6% 33,3% 16,7% 21,2% 27,2% 48,3%

Agrupamento A B TOTAL

2010-2011 23% 27% 49,9% 2011-2012 21% 25% 47% 2012-2013 20% 22% 43% 2013-2014 18% 22% 40% 2014-2015 20,3% 23,6% 43,7%

ANO ESCALÃO 3 ESCALÃO 4 ESCALÃO 5

Total Pré 8 2 1º 7 1

2º 2

3º 6

4º 3

Total 1º Ciclo 18 1 0

5º 1

6º 1 Total 2º Ciclo 2 0 0

7º 4 1

8º 4 9º 5

VOC 1 VOC 2 1 1

Total 3º Ciclo 14 0 1 TOTAL 42 3 1

8.8.2. Alunos com suplementos alimentares

Desde o início do ano letivo, os diretores de turma, tendo em conta as dificuldades

económicas de algumas famílias, solicitaram por escrito à direção, a atribuição de um

suplemento alimentar. A seguinte tabela representa o mapa dos suplementos atribuídos ao

longo do ano letivo:

Nº Alunos Mês Nº de Suplementos Valor Total Valor Unitário

18 Setembro - 2014 442 114,80 € 0,26 € 19 Outubro - 2014 1163 299,46 € 0,26 € 24 Novembro - 2014 1218 346,23 € 0,28 € 23 Dezembro - 2014 681 190,74 € 0,28 € 24 Janeiro - 2015 1192 359,98 € 0,30 € 23 Fevereiro - 2015 965 294,53 € 0,31 € 22 Março - 2015 962 290,33 € 0,30 € 22 Abril - 2015 1072 318,00 € 0,30 € 22 Maio - 2015 1049 300,13 € 0,29 € 22 Junho - 2015 462 135,01 € 0,29 €

219 Totais 9206 2.649,21 € 0,29 €

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 103

8.8.3. Refeições

A direção do agrupamento, em articulação com os serviços administrativos e diretores

de turma, ao longo do ano letivo, tiveram sempre a preocupação de informar e alertar os

encarregados de educação sobre o procedimento em caso de alunos que faltaram às

refeições encomendadas – “Medidas contra o desperdício de refeições Informação do

Ministério da Educação e Ciência”.

Foram elaborados documentos oficiais e procedimentos a ter em conta, para que os

diretores de turma os aplicassem no controle das refeições adquiridas e não servidas.

Os quadros em baixo indicam o número de refeições, adquiridas/servidas e não

servidas, ao longo dos últimos quatro anos, dos alunos que beneficiam de ASE ou sem ASE.

ESCALÃO A ANO LETIVO

Refeições adquiridas Refeições servidas Refeições não servidas 2º Ciclo 3º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Total

2011/2012 7307 5701 6941 5376 366 325 724

2012/2013 4793 5664 4463 5211 330 453 793

2013/2014 3910 5904 3710 5648 200 256 456

2014/2015 4126 4964 4026 4799 100 165 265

ESCALÃO B ANO LETIVO

Refeições adquiridas Refeições servidas Refeições não servidas 2º Ciclo 3º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Total

2011/2012 6276 6879 6113 6696 163 183 387

2012/2013 4985 5666 4804 5517 181 149 335

2013/2014 3541 4842 3428 4736 113 106 219

2014/2015 2508 4529 2460 4468 48 61 109

SEM ESCALÃO ANO LETIVO

Refeições adquiridas Refeições servidas Refeições não servidas 2º Ciclo 3º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Total

2011/2012 8159 7736 8026 9694 133 218 426 2012/2013 6690 9737 6504 9515 186 222 431 2013/2014 7696 8143 7519 7985 177 158 335 2014/2015 7796 8061 7672 7931 124 130 254

8.8.4. Acidentes escolares

8.8.4.1. Acidentes escolares ocorridos

a) Tipo de acidentes

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 104

Escolas Agressão involuntária

/Choque Manipulação de objetos Outro Queda Total Rapazes

Total Raparigas Rapazes Raparigas Rapazes Raparigas Rapazes Raparigas Rapazes Raparigas

EB Virgínia Moura 20 14 1 1 2 6 9 11 32 32

EB1 Outeirinho 3 3 EB1/JI Alto 3 1 4 4 8 4 EB1/JI Carreiro 1 2 1 3 1

EB1/JI Conde 1 1

EB1/JI Guardizela 2 1 1 1 2 4 6 5

Total Geral 28 17 2 1 4 6 20 24 54 48

b) Local de ocorrência do acidente

Escolas Escadas / Corredores Ginásio / Aula de Educação

Física / Desporto Instalações Sanitárias Recreio / Pátio

Rapazes Raparigas Rapazes Raparigas Rapazes Raparigas Rapazes Raparigas EB Virgínia Moura 3 1 15 19 1 13 8

EB1 Outeirinho 1 1 1

EB1/JI Alto 1 1 1 5 2 EB1/JI Carreiro 3 1

EB1/JI Conde 1 2 4

EB1/JI Gandarela 1

EB1/JI Guardizela 1 2 3 3

Total Geral 5 2 18 22 1 28 18

28

2 4

2017

16

24

0

10

20

30

Agressão involuntária / Choque

Manipulação de objectos

Outro Queda

Tipo de acidentes2014-2015

Rapazes

Raparigas

44%

3%

10%

43%

Frequência dos tipo de acidente2014-2015

Agressão involuntária /ChoqueManipulação de objetos

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 105

Escolas Sala de aula Trajeto casa - escola Total

Rapazes Total

Raparigas Rapazes Raparigas Rapazes Raparigas EB Virgínia Moura 2 2 32 32

EB1 Outeirinho 3 EB1/JI Alto 1 1 8 4 EB1/JI Carreiro 3 1

EB1/JI Conde 2 5

EB1/JI Gandarela 1 EB1/JI Guardizela 2 6 5

Total Geral 3 3 2 55 47

c) Localização da lesão dos acidentes

Escola Crânio Dentes Face Membros inferiores Membros superiores Múltiplas

Rapazes Raparigas Rapazes Raparigas Rapazes Raparigas Rapazes Raparigas Rapazes Raparigas Rapazes Raparigas

EB Virgínia Moura 2 3 1 1 15 17 11 5 1 EB1 Outeirinho 1 1

5

18

1

28

30

2

22

0

18

3 2

0

5

10

15

20

25

30

Escadas / Corredores

Ginásio / Aula de

Educação Física /

Desporto

Instalações Sanitárias

Recreio / Pátio

Sala de aula Trajecto casa - escola

Local onde ocorreram os acidentes2014-2015

Rapazes

Raparigas

7

40

1

46

6

2

Frequência dos acidentes por local 2014-2015

Escadas / Corredores

Ginásio / Aula de Educação Física / DesportoInstalações Sanitárias

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 106

EB1/JI Alto 1 3 1 1 2 3 EB1/JI Carreiro 1 1 2 EB1/JI Conde 1 1 3 EB1/JI Guardizela 1 Total Geral 2 1 1 2

4 6 3 2 2 1 20 19 17 10 1

Escola Nariz Olhos Sem lesão Tronco Total

Rapazes Total

Raparigas Rapazes Raparigas Rapazes Raparigas Rapazes Raparigas Rapazes Raparigas EB Virgínia Moura 1 3 1 3 32 32

EB1 Outeirinho 1 3 EB1/JI Alto 1 8 4 EB1/JI Carreiro 3 1

EB1/JI Conde 1 1 2 5 EB1/JI Guardizela 1

Total Geral 1 1 3 6 5 1 2 3 6 1 4 54 48

05

10152025

Localização dos acidentes2014-2015

Rapazes

Raparigas

10%5%

3%

38%

26%

1%1%

9%5%

2%

Frequência de acidentes por zona 2014-2015

Crânio

Dentes

Face

Membros inferiores

Membros superiores

Múltiplas

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 107

8.9. Contactos com os encarregados de educação Vários foram os contactos estabelecidos, ao longo do ano letivo, pelos diretores de

turma para os encarregados de educação. De seguida estão referidos os dados estatísticos

dos contatos estabelecidos, pelos diferentes meios:

a) Contactos presenciais por turma

Turma Nº de presenças Turma Nº de

presenças

Deslocou-se à escola Nº de presenças

5A 14

8A 27 Por iniciativa própria 268 5B 10

8B 37 Porque foi convocado 276

5C 37

8C 24 Total 544 5D 2

8D 13

6A 42

9A 12 6B 14

9B 12

6C 27

9C 23 6D 28

9D 24

6E 32

VOC1 30 7A 38

VOC2 19

7B 17

7C 17

7D 45

Total 544

b) Contactos por telefónicos por turma

Turma Nº de chamadas Turma Nº de

chamadas

Atendeu o telefone

Nº de chamadas

Quem ligou

Nº de chamadas

5A 15

8A 5

Não 53

DT 346 5B 18

8B 6

Sim 313

EE 20

5C 4

8C 10

Total 366

Total Geral 366

5D 1

8D 3 6A 24

9A 14

6C 8

9B 1 6D 12

9C 8

6E 27

9D 2 7A 97

VOC1 46

7B 7

VOC2 18 7C 16

7D 24

Total 366

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 108

c) Contactos por carta registada e aviso de receção

Turma Nº de cartas Carta devolvida Nº de cartas

5C 1 Não 35 6A 9 Sim 4 6E 4 Total 39 7A 4 7B 1 8D 1 9C 1 VOC1 10 VOC2 8 Total 39

8.10. Análise dos Planos de Grupo e de Turma

8.10.1. Pré-escolar

Os Planos de Grupo foram construídos pelas educadoras tendo em conta as Áreas de

Conteúdo da Educação Pré-escolar, o Projeto Educativo do Agrupamento, o Plano Anual de

Atividades, o Projeto Educação para a Saúde, o Plano Nacional de Leitura, o Referencial da

Educação Rodoviária, o Projeto Eco- Escolas e o Projeto Eficiência Energética. Cada

educadora teve também em consideração a especificidade do seu grupo, a motivação, as

necessidades, os interesses, as características, as potencialidades do grupo e as expetativas

das famílias.

Cada Plano de Grupo contemplou:

§ Diagnóstico;

§ Fundamentação das opções educativas;

§ Metodologia;

§ Organização do ambiente educativo;

§ Intenção de trabalho para o ano letivo;

§ Previsão de procedimentos de avaliação;

§ Relação com a família e outros parceiros educativos;

§ Comunicação dos resultados e divulgação da informação produzida;

§ Planificação das atividades;

§ Conclusão;

§ Bibliografia.

As educadoras avaliaram o ano letivo 2014/2015 no Relatório de Avaliação

contemplado na Circular nº 17/DSDC/DEPEB/2007. As várias etapas do processo, foram

avaliadas de modo que essa avaliação seja suporte do planeamento para o próximo ano

letivo de 2015/2016.

Cada Relatório de Avaliação contemplou:

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 109

§ Atividades desenvolvidas;

§ Recursos mobilizados;

§ Ambiente de trabalho;

§ Efeitos;

§ Avaliação final;

§ Perspetivas para o próximo ano letivo.

Os Planos de Grupo foram analisados e monitorizados trimestralmente, pela

coordenadora de Departamento, estão de acordo com a Circular nº 17/DSDC/DEPEB/2007 e

o Guião do Plano de Grupo aprovado em Conselho Pedagógico.

Os Planos de Grupo foram implementados com sucesso, sendo que os mesmos foram

ajustados ao longo do ano sempre que necessário.

8.10.2. 1º ciclo O Plano de turma é um documento que sintetiza o perfil da turma e do seu

desempenho ao longo do ano letivo.

Assim, cada PT contempla na caracterização da turma:

§ Introdução;

§ Caracterização da turma;

§ Situações a destacar – Alunos com Necessidades Educativas Especiais e Outras;

§ Alunos com Plano de Acompanhamento Pedagógico Individual (POPI);

§ Medidas de Apoio; § Atividades do PAA e Outras; § Alunos com Plano de Operacionalização Pedagógico Individual;

§ Conclusões e Observações Finais;

Anexos:

1 - Fotografias dos alunos;

2 - Listagem dos alunos;

3 - Horário da Turma/Equipa Pedagógica;

4 - Dados familiares (grelha socioeconómica);

5 - Articulação curricular.

Cada docente identificou os problemas/dificuldades delineando o seu Plano de Ação,

onde definiu as suas estratégias de atuação comuns ao Conselho de Docentes, bem como as

ações a desenvolver para operacionalizar as competências mencionando-se aqui o contributo

das áreas disciplinares não curriculares.

São apresentados os alunos com Necessidades Educativas Especiais, com as

respetivas medidas de apoio a aplicar a cada um deles.

Estão evidenciadas as atividades específicas da turma ou do Plano Anual de

Atividades a desenvolver pela turma.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 110

Consta uma avaliação descritiva do desempenho dos alunos onde se indicam os

alunos com Plano de Acompanhamento Pedagógico Individual (PAPI), um documento para os

alunos que fiquem retidos Plano de Operacionalização Pedagógica Individual (POPI), assim

como as medidas a aplicar, uma avaliação do desenvolvimento no PT – em grelha.

Neste sentido, e em conjunto, todos deram um contributo significativo para a

melhoria da qualidade de serviço prestado, que é um dos objetivos do Projeto Educativo

deste Agrupamento de Escolas.

Todos os Planos de Turma foram entregues pelos professores titulares de turma,

dentro do prazo estipulado para o efeito.

Todos os Planos turma foram encerrados.

No próximo ano letivo, será dada continuidade, para que se comprove uma efetiva

evolução nas aprendizagens, competências e atitudes dos alunos e para que todos alcancem

o sucesso académico e pessoal.

8.10.3. 2º e 3º ciclos

No decorrer do primeiro período do presente ano letivo, o modelo do Plano de Turma

existente foi alterado com o objetivo de o tornar mais fácil de elaborar, indo ao encontro de

algumas sugestões deixadas pelos diretores de turma no final do ano letivo anterior.

Desta forma, alguns pontos que faziam parte do corpo do Plano de Turma, passaram

a constar como anexos, como foi o caso das fotografias dos alunos, da lista da turma, do

horário da turma, da constituição da equipa pedagógica, dos dados familiares (ficha

socioeconómica), bem como dos horários dos alunos com Necessidades Educativas Especiais.

Estas alterações, foram discutidas e aprovadas em Conselho Pedagógico do dia 22 de

outubro de 2014.

De acordo com as funções atribuídas ao coordenador de ciclo, no Regulamento

Interno, foi feita uma análise intermédia aos Planos de Turma do 2º e 3º ciclo, em janeiro, e

outra final em julho de 2015.

Relativamente aos prazos estabelecidos para o envio dos Planos de Turma, eles foram

cumpridos na totalidade.

Uma vez que este não é um documento estanque e fechado, ele poderia ser

alterado/reajustado em qualquer momento do ano letivo, tendo em consideração a evolução

das aprendizagens e dos comportamentos / atitudes dos alunos da turma.

Ao longo do ano, os diretores de turma foram partilhando experiências de trabalho

com a coordenadora e elementos da direção que foram levadas em consideração para

eventuais alterações a este documento.

Assim, pela experiência adquirida, sugerimos que para o próximo ano letivo, se

repense a data de entrega dos Planos de Turma dos sextos e nonos anos devido ao período

de realização da segunda fase das Provas Finais e de Equivalência à Frequência.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 111

Também no sentido de melhorar o Plano de Turma, sugerimos a inclusão de uma

grelha/quadro para registar a participação dos alunos nas atividades extracurriculares

(Clubes, Sala de Estudo, Biblioteca…), uma vez que a participação nestas atividades irá

passar por uma inscrição obrigatória.

8.11. Medidas disciplinares

8.11.1. Processos disciplinares

Foram aplicadas as seguintes medidas disciplinares

Medidas disciplinares 1º P 2º P 3º P Total Tarefas de integração na escola 5 11 1 17 Repreensão registada 3 3 Suspensão da escola 3 5 8 Mudança de turma 1 1

8.11.2. Registo de ocorrências sala de aula

Esta análise baseou-se nos dados obtidos através do preenchimento do documento

“Registo de Ocorrência”, disponibilizado a todos os docentes que cumpriram parte do seu

horário na Sala de Estudo.

Este documento serviu, essencialmente, para facultar informação ao Gabinete de Apoio ao

Aluno, nomeadamente os alunos que tiveram participações disciplinares e os motivos

associados a essas mesmas participações.

Após a análise dos resultados, chegou-se à conclusão do seguinte:

§ No 1º semestre – setembro de 2014 a fevereiro de 2015-, houve 46 alunos que

foram encaminhados para a Sala de Estudo, após saída da sala de aula;

Voc 2 – 26 registos de ocorrência

- 6º E – 13 registos de ocorrência

7º B – 2 registos de ocorrência

6º C – 2 registos de ocorrência

6º B – 1 registo de ocorrência

7º C – 1 registo de ocorrência

9º B – 1 registo de ocorrência

§ No 2º semestre – março de 2015 a junho de 2015-, houve 64 alunos que foram

encaminhados para a Sala de Estudo, após saída da sala de aula;

6º E – 25 registos de ocorrência

VOC 2 – 13 registos de ocorrência

6º C – 8 registos de ocorrência

7º C – 5 registos de ocorrência

7º A – 4 registos de ocorrência

VOC 1 – 3 registos de ocorrência

6º A – 2 registos de ocorrência

9º B – 1 registo de ocorrência

6º B – 1 registo de ocorrência

9º A – 1 registo de ocorrência

6º D – 1 registo de ocorrência

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 112

§ O principal motivo de encaminhamento dos alunos relaciona-se com problemas

comportamentais dentro da sala de aula; há apenas um registo, (9º B), que se refere

à realização de um teste da disciplina de Inglês (1º semestre).

§ 85% dos alunos encaminhados para a Sala de Estudo traziam atividades/tarefas

determinadas pelo professor da disciplina;

§ 80% dos alunos com registo de ocorrência não cumpriram com a tarefa/atividade

determinada pelo professor da disciplina.

8.11.3. Participação de ocorrências à direção

No presente ano letivo foram efetuados 58 registos/ocorrências de natureza disciplinar

na direção. Na maior parte dos casos as situações foram reportados aos Diretores de Turma

e Encarregados de Educação, no entanto, houve quatro situações de procedimento

disciplinar.

A distribuição das participações por turma é a constante no quadro seguinte.

Turma 5.º A

6.º A

6.º C

6.º D

6.º E

7.º A

7.º B

7.º C

7.º D

8.º A

8.º B

8.º D

9.º A

9.º B

VOC 1

VOC 2 Total

Nº de Participações

diretas à Direção

1 1 3 3 5 9 4 5 1 1 1 1 1 3 12 12 63

O número total é superior ao referido anteriormente uma vez que nalgumas das

ocorrências estão envolvidos alunos de mais que uma turma.

8.12. Testes Intermédios

O agrupamento inscreveu-se no Projeto Testes Intermédios, nas disciplinas de

Português e de Matemática, no 2º de escolaridade.

Resultados dos Testes Intermédios do 2º ano:

Até a data da realização deste relatório a informação sobre os resultados estatísticos

dos testes intermédios de Português e Matemática do 2º ano não se encontravam

disponíveis.

No entanto há a acrescentar outras informações relevantes, relativamente ao teste

intermédio de Português, nomeadamente:

§ A extensão do teste foi adequada;

§ Os itens foram formulados de forma clara;

§ O grau de dificuldade não foi excessivamente elevado;

§ O grau de dificuldade não foi excessivamente baixo;

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 113

§ A formulação dos critérios de classificação dos itens/parâmetros de resposta de

construção foi clara;

§ Os materiais de suporte foram adequados;

§ Não existiram fatores que condicionaram a resposta dos alunos ao teste.

Relativamente ao teste intermédio de Matemática, há a acrescentar as seguintes

informações:

§ A extensão de cada um dos cadernos do teste foi adequada;

§ Os itens foram formulados de forma clara;

§ O grau de dificuldade não foi excessivamente elevado;

§ O grau de dificuldade não foi excessivamente baixo;

§ A formulação dos critérios de classificação foi clara.

Reflexão dos docentes do 2º ano

Português

O Teste Intermédio de Português do 2º ano de escolaridade, aplicado em 2014/2015,

e realizado por 103 alunos do Agrupamento de Escolas Virgínia Moura foram objetos de

avaliação do teste 2015 os domínios e os objetivos a eles associados, apresentados no

seguinte quadro, a que correspondiam a quatro grupos (constituídos por duas partes,

apresentados em dois Cadernos).

Os domínios foram distribuídos da seguinte forma: no Caderno 1 consta o Grupo I,

Oralidade e o Grupo II, Leitura e Educação Literária; no Caderno 2 é constituído pelo Grupo

III, Gramática e o Grupo IV, Escrita.

Domínios Objetivos

Oralidade

Identificar as personagens da história ouvida Identificar informação explicita no texto executado Interpretar a intenção da personagem Interpretar emoções da personagem Cumprir instruções

Leitura e Educação Literária

Ordenar sequencialmente as ações da narrativa Identificar a intenção comunicativa Fazer inferências (de sentimentos e de atitudes) Referir aspetos nucleares do texto Apreender o sentido global do texto lido Propor um sinal adequado à história

Gramática

Identificar nomes, adjetivos e verbos Formar o plural de nomes e de adjetivos Identificar palavras com significados opostos Ordenar palavras alfabeticamente Contar o número de sílabas em palavras

Escrita

Planificação – Registar as ideias-chave a partir de um guião Textualização – Tipologia; Redigir um texto com os elementos da narrativa Coerência – Escrever um texto coerente com uma imagem Estruturação – Organizar um texto, delimitando as diferentes partes Vocabulário – Utilizar vocabulário adequado Ortografia – Escrever com correção ortagráfica

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 114

No Caderno 1, no domínio da Oralidade verificou-se que os alunos apresentaram

melhor desempenho, evidenciado por resultados que se situam nos 100%, quanto aos

seguintes objetivos: identificar a informação explícita no texto escutado, interpretar a

intenção da personagem e interpretar emoções da personagem e na ordem dos 96,5% nos

restantes objetivos.

No domínio da Leitura e Educação Literária registou-se um menor desempenho na

indicação de aspetos nucleares do texto, 68,93%. Os alunos revelaram melhores

desempenhos na identificação de intenção comunicativa, 99,03%.

No caderno 2, relativamente ao domínio da Gramática apuramos que os alunos

revelaram dificuldades em ordenar palavras alfabeticamente, 64,08% e onde os alunos

obtiveram melhores resultados foi na contagem do número de sílabas em palavras, 99,03%.

No domínio da Escrita, os alunos apresentaram mais fragilidades no plano ortográfico

atingindo níveis de desempenho na ordem dos 70% e os melhores desempenhos estão

relacionados com a planificação da escrita de textos, 91,26%.

Matemática

O Teste Intermédio de Matemática do 2º ano de escolaridade, aplicado em

2014/2015, e realizado por 103 alunos do Agrupamento de Escolas Virgínia Moura foram

objetos de avaliação do teste 2015 os domínios e os objetivos a eles associados,

apresentados no seguinte quadro, a que correspondiam a três grupos (constituídos por duas

partes, apresentados em dois Cadernos).

Os domínios Números e Operações, Geometria e Medida e Organização e Tratamento

de Dados foram distribuídos pelos Caderno 1 e Caderno 2.

Domínios Objetivos

Números e Operações

Utilizar os numerais ordinais até «vigésimo» Relacionar a divisão com a multiplicação Resolver problemas que envolvem a determinação de termos de uma sequência, dada a lei de formação Utilizar adequadamente o termo «quarta parte» Representar um quinto numa semirreta dada, fixado um segmento de reta como unidade Subtrair mentalmente dez de um número com três algarismos Ler um número natural, identificando o valor posicional dos algarismos que o compõem Resolver problemas que envolvem situações de acrescentar e juntar Resolver problemas que envolvem situações multiplicativas no sentido aditivo

Geometria e Medida

Completar figuras planas de modo que fiquem simétricas relativamente a um eixo previamente fixado Identificar, numa grelha quadriculada, pontos equidistantes de um dado ponto Distinguir poliedros de outros sólidos Ler e interpretar horários Comparar áreas de figuras Identificar losangos Resolver problemas que envolvem medidas de diferentes grandezas

Organização e Tratamento de Dados

Interpretar representações de conjuntos e de dados

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 115

No caderno 1, no domínio da Geometria e Medida registou-se mais dificuldades na

identificação dos pontos equidistantes, 57,28%. Os melhores desempenhos verificaram-se

no domínio Números e Operações quanto à utilização de números ordinais até ao "vigésimo"

, evidenciado por resultados que se situam nos 100% e no domínio Geometria e Medida

relativamente à distinção de poliedros de outros dos sólidos geométricos, 98,06%.

No caderno 2, no domínio Números e Operações apuramos que os alunos apresentam

mais lacunas na representação de um quinto numa semirreta dada, fixado um segmento de

reta como unidade com 66,99%. Os alunos revelaram pior desempenho no domínio

Geometria e Medida na resolução de problemas com as medidas de diferentes grandezas

(dinheiro) com 52,43%. Os melhores desempenhos foram obtidos no domínio Geometria e

Medida na comparação de áreas de figuras, 96,11% e no domínio Números e Operações na

leitura dos números naturais, identificando o valor posicional dos algarismos que o

compõem, 98,05%.

8.13. Teste Preliminary English Test (PET)

No ano letivo 2014/2015, será aplicado em todos os estabelecimentos do ensino

público, particular e cooperativo em Portugal continental e nas regiões autónomas dos

Açores e da Madeira, com caráter obrigatório, o teste Preliminary English Test (PET) de

Cambridge English Language Assessment da Universidade de Cambridge.

A realização do teste é obrigatória para os alunos a frequentar o 9.º de escolaridade,

sendo facultativa para os restantes alunos que permite a obtenção do certificado de

Cambridge English Language Assessment, da Universidade de Cambridge.

Os resultados foram os seguintes:

Média 53,8

Número %

Negativas 34 45,9% Positivas 40 54,1%

Nível Inferior a

A2 A2 B1 B2

Escola 36,5% 37,8% 25,7% 0,0% Nacional 26,6% 35,2% 29,1% 9,1%

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 116

8.14. Avaliações externas no Agrupamento de Escolas Virgínia Moura

No que respeita as taxas de sucesso, da avaliação externa, foram as seguintes:

4º ano de escolaridade

Taxas de sucesso Media a Nível nacional

Ano de escolaridade Ano letivo Português Matemática Português Matemática

2009/2010 93% 91%

2010/2011 88% 85%

2011/2012 87,2% 65,6%,

2012/2013 56,2% 60,4 % 49,0 % 56,0 %

2013/2014 69,9% 64,4% 62,2% 56,1% 2014/2015 69,8% 69,9% 65,6% 59,6%

Médias das percentagens

Escolas % Português

% Matemática

Eb1/JI Gandarela 67,0 62,8 Eb1/JI Conde 69,6 69,3 Eb1/JI Guardizela 68,3 76,2 Eb1/JI Carreio 76,2 80,1 Eb1/JI Carreio 64,0 74,0 Eb1/JI Alto 71,5 60,5 Eb1/JI Vermis 58,2 61,2 Eb1 Outeirinho 76,4 66,6

Agrupamento 69,8 69,7 Média Nacional 65,6 59,6

Português Matemática Escola\Nível 2 3 4 5 1 2 3 4 5 Eb1/JI Gandarela 33% 67%

17% 50% 33%

Eb1/JI Conde 42% 47% 11% 16% 37% 42% 5% Eb1/JI Guardizela 11% 33% 33% 22% 12% 12% 53% 24% Eb1/JI Carreio 5% 15% 60% 20% 5% 10% 60% 25% Eb1/JI Carreio 75% 25%

25% 75% Eb1/JI Alto 6% 29% 53% 12% 29% 35% 35%

Eb1/JI Vermis 8% 69% 23% 17% 58% 25%

Eb1 Outeirinho 45% 36% 18% 18% 45% 27% 9%

Agrupamento 5% 38% 44% 13% 15% 31% 43% 10% Nacional 13% 39% 40% 7% 2% 27% 34% 31% 5%

6º de escolaridade

Taxas de sucesso Media a Nível nacional

Ano de escolaridade Ano letivo Português Matemática Português Matemática

2009/2010 94% 84%

2010/2011 84% 68%

2011/2012 71% 67%

2012/2013 46,2% 49,4 % 51,0% 49,0%

2013/2014 59,1% 53,4% 57,9% 47,3% 2014/2015 57,0% 54,7% 59,5% 51%

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 117

Médias das percentagens

Turma % Português

% Matemática

6ºA 57,4 57,6 6ºB 56,9 52,3 6ºC 49,8 54,2 6ºD 66,3 61,6 6ºE 49,5 42,9

Agrupamento 57,0 54,7 Média Nacional 59,5 51

Português Matemática Turma\Nível 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

6ºA 22% 44% 33% 11% 22% 28% 28% 11%

6ºB 30% 40% 30% 5% 40% 30% 20% 5%

6ºC 39% 50% 11% 39% 33% 22% 6%

6ºD 8% 36% 56% 32% 24% 40% 4%

6ºE 50% 43% 7% 14% 43% 29% 14%

Agrupamento 27% 42% 31% 5% 35% 28% 26% 5%

Nacional 1% 23% 45% 28% 4% 11% 34% 27% 23% 5%

9º de escolaridade

Taxas de sucesso Média a Nível nacional Ano de

escolaridade Ano letivo Português Matemática Português Matemática

2009/2010 59% 46% 70% 51% 2010/2011 70% 67% 49% 42% 2011/2012 65% 65% 54% 54%

2012/2013 50,5% 49,6% 47,0% 43,0% 2013/2014 52,4 61,2 56,0% 53,0%

2014/2015 53,2% 50,8% 58% 48%

Médias das percentagens

Turmas Português Matemática 9º A 53,4% 53,7%

9º B 47,8% 48,4%

9º C 56,5% 46,2%

9º D 54,0% 56,3%

Agrupamento 53,2% 50,8%

Nacional 58% 48%

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 118

Níveis Português Níveis Matemática

Turmas 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 9º A 35% 45% 20% 45,0% 35,0% 20,0% 9º B 47% 47% 6% 5,9% 29,4% 52,9% 11,8% 9º C 18% 68% 14% 9,1% 50,0% 22,7% 18,2% 9º D 41% 41% 18% 31,3% 37,5% 25,0% 6,3%

Agrupamento 34% 51% 14% 4,0% 40,0% 36,0% 18,7% 1,3% Nacional*

*Até á data da realização do relatório os dados não estavam disponíveis.

8.15. Prémios de mérito

Os alunos do 4º e 9º ano estiveram presentes na entrega de prémios escolares dos

alunos do ensino básico do ano letivo 2013/2014, organizada pela Sociedade Martins

Sarmento.

O agrupamento atribuiu ainda o prémio de mérito aos alunos de cada ano de

escolaridade, no dia 12 de dezembro (Festa de Natal).

9. Verbas e análise financeira/Recursos financeiros A recolha e a análise minuciosa da informação disponível é a estratégia mais adequada

para que se defina, de uma forma correta, o modo como se aplicam os dinheiros disponíveis

e as fórmulas para se reduzirem despesas, sem que isso implique uma diminuição da

qualidade do serviço que se presta. Quanto ao Orçamento de Estado, foi essencial

fundamentar devidamente as verbas a solicitar, já que estas têm uma influência decisiva nas

verbas aprovadas para a Escola. Quanto aos fundos comunitários, importa realçar o

aperfeiçoamento da qualidade das candidaturas que se apresentaram ao POPH, que irão

gerar uma mais-valia para o agrupamento aguardando ainda a resposta da candidatura à

medida do POPH 6.11. O Orçamento Privativo vive essencialmente dos lucros do bufete, que

apoia, de uma forma particular, os alunos mais carenciados. Foi alvo de uma visão

estratégica mais global, encontrando novas formas de realização de receitas, de modo a dar

um contributo mais importante para o orçamento global do agrupamento pena terrem

arquivado o projeto.

10. Avaliação global A execução do Plano Anual de Atividades, decorreu com normalidade e dentro dos

prazos previstos. A riqueza e a diversidade de atividades realizadas no agrupamento

confirmam o dinamismo da comunidade escolar e a importância do PAA, enquanto

instrumento de ação pedagógica. É de salientar o bom trabalho desenvolvido por todos os

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 119

intervenientes nos clubes, projetos, atividades, visitas de estudo, palestras, exposições e

variadas atividades desportivas não só pelo número de alunos envolvidos, como também

pela projeção externa de algumas atividades levadas a cabo.

A quantidade, a qualidade e a diversidade do apoio educativo concedido aos alunos

do agrupamento, nas suas diversas formas, refletiu-se positivamente na melhoria dos

resultados escolares dos discentes. As atividades desenvolvidas pelo SPO cumpriram com

êxito assinalável uma importante função de integração entre o agrupamento e a

comunidade perspetivando uma conceção de escola moderna e atenta às problemáticas de

índole social.

Na realização efetiva de atividades é evidente a articulação entre diferentes

estruturas educativas e projetos, favorecendo a unidade e a interdisciplinaridade. Traduz o

envolvimento das estruturas no desenvolvimento das atividade, onde se destaca a

articulação com a biblioteca escolar e a intervenção particular dos departamentos.

No sentido de contribuir para o maior sucesso dos alunos e bem-estar da

comunidade educativa, a direção desta escola tem realizado um esforço no sentido de

conservar e melhorar as instalações escolares, de modo a torná-las mais eficientes para o

trabalho bem como para o lazer. A aquisição de equipamentos didáticos, informáticos e

audiovisuais adquiridos pelo agrupamento vieram melhorar as condições de trabalho dos

professores e as condições gerais de estudo e aprendizagem.

No cômputo geral, as apreciações de caráter positivo são em muito maior número

que as de caráter negativo podendo-se afirmar que as atividades se desenvolveram com

sucesso procurando respeitar os objetivos traçados, bem como se verificou o cumprimento

das orientações e regras de execução do orçamento do agrupamento, de acordo com as

orientações oriundas do conselho pedagógico.

Para concluir, registamos com agrado que o Plano Anual de Atividades articulou-se

plenamente com o Projeto Educativo e se constitui, sobretudo, como um importante

documento de trabalho balizador da missão e visão do agrupamento e orientador da

atividade da escola, reflexo do querer e do profissionalismo dos seus membros.

O plano anual de atividades, nesta conjuntura, afirmou-se como um instrumento

imprescindível para a execução ordenada e criteriosa de iniciativas que demonstraram o

dinamismo da comunidade escolar e contribuíram para a prossecução dos objetivos

plasmados no projeto educativo do agrupamento.

São de destacar:

§ A continuidade e a progressiva melhoria dos procedimentos de autoavaliação;

§ O desenvolvimento de iniciativas de confraternização e de homenagem a membros

da comunidade escolar como forma de reconhecimento pelos méritos obtidos –

prémio do melhor aluno;

§ Incentivo de percursos de aprendizagem diversificados;

§ Estimular os alunos para a importância da leitura como forma de promover, junto

das crianças, seus familiares ou amigos, o diálogo, a aprendizagem, o

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 120

desenvolvimento e o conhecimento de si e do mundo que as rodeia refletindo-se

assim no seu sucesso escolar;

§ Consolidação dos conhecimentos adquiridos em contexto de sala de aula;

§ Todas atividades realizadas contribuíram para a concretização dos objetivos

constantes dos documentos orientadores das políticas educativas deste agrupamento

de escolas;

§ A aposta na melhoria da qualidade e diversidade e definição de estratégias relativas

aos apoios pedagógicos aos alunos, nas suas diversas formas;

§ O constante aperfeiçoamento das ferramentas de trabalho levadas a cabo pelas

diferentes estruturas tendo em vista conferir maior eficácia às suas tarefas;

§ O trabalho, muito positivo, desenvolvido por todos os intervenientes nas diversas

iniciativas levadas a cabo, não só pela quantidade como também pela qualidade que

emprestaram às mesmas;

§ A quantidade, variedade e riqueza educativa das atividades levadas a cabo pelos

docentes com os respetivos alunos, nomeadamente visitas de estudo,

conferências, palestras, exposições, projetos e variadas atividades desportivas;

§ As obras de manutenção e beneficiação efetuadas nas instalações escolares de

forma a dotá-las das melhores condições de comodidade e eficiência no âmbito da

ação do agrupamento;

§ O empenho dos departamentos curriculares, coordenadores de núcleos e

serviços, bem como da comunidade escolar em geral, na resposta às solicitações

cada vez mais exigentes colocadas à instituição;

§ Elevado grau de execução do plano anual de atividades; a calendarização foi

cumprida, salvo casos especiais que exigiram ligeiras alterações;

§ Participação significativa dos elementos de toda a comunidade educativa na

concretização do plano;

§ Contributo para o enriquecimento curricular dos alunos;

§ Empenho, interesse, motivação e participação dos alunos;

§ O incentivar de percursos de aprendizagem diversificados;

§ Convívio entre os elementos da comunidade escolar;

§ Consolidação dos conhecimentos adquiridos em contexto de sala de aula;

§ Educação cívica;

§ Pertinência e adequação dos temas propostos;

§ Contacto dos discentes com atividades culturais e científicas relevantes;

§ Envolvimento da escola com a comunidade e com instituições parceiras;

§ Promoção da interdisciplinaridade e da articulação de conteúdos e competências;

§ Sintetiza o labor de todos os órgãos e estruturas do AEVM;

§ Evidencia uma dinâmica ímpar de todos os seus agentes educativos;

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 121

§ Transmite a imagem duma escola, onde o trabalho é a espinha dorsal de todo o

sucesso educativo. Distingue-se, não só pela quantidade, mas também pela

qualidade e diversidade das ações desenvolvidas;

§ Globalmente, boa articulação entre o plano anual de atividades e o projeto educativo.

Sugestões de melhoria:

· Acrescentar na plataforma o registo dos contactos dos encarregados de educação

feitos pela caderneta escolar do aluno;

§ Melhorar o cumprimento dos prazos pré-estabelecidos de relatórios e outros

documentos;

§ A avaliação realizada pelos alunos através de inquéritos aplicados;

§ Maior rigor na atuação disciplinar por parte dos docentes e assistentes operacionais

com o preenchimento da participação disciplinar sempre que se justificar;

§ Continuar e/ou reforçar as ações e projetos considerados;

§ Envolver mais a comunidade educativa, em particular os alunos e os encarregados de

educação;

§ Melhorar a divulgação/comunicação das ações e projetos e atividades;

§ Melhorar a coordenação entre as diferentes ações, nomeadamente as que têm

objetivos comuns;

§ Melhorar a relação com o exterior, nomeadamente o estabelecimento de protocolos

com entidades;

§ Aumentar o número de participação dos encarregados de educação nas reuniões de

pais;

§ Reforçar o papel das coordenações intermédias da concretização do PAA;

§ Melhorar a divulgação da realização das atividades e dos projetos, junto da

comunidade, através dos jornais locais, da página da escola;

§ Promover sempre um maior envolvimento dos pais e encarregados de educação,

através dos meios disponíveis para tal, nomeadamente a associação de pais;

§ Sugere-se que o conselho pedagógico e/ou departamentos retirem as devidas ilações

apresentadas no presente relatório no sentido de alterar e/ou reconfigurar as práticas

e permitir uma reflexão individual sobre o trabalho desenvolvido.

Consideramos que, apesar das adversidades que se avizinham, deveremos procurar:

§ Ampliar as aprendizagens e melhorar os resultados;

§ Aprofundar a cooperação entre todos e a lealdade organizacional na ação educativa.

Só assim será possível ganhar a aposta da melhoria do sucesso educativo,

procurando ser esta a imagem da escola e da satisfação profissional, a despeito das

dificuldades.

Relatório de execução do Plano anual de atividades – Final

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura 122

11. Parecer do conselho pedagógico O Plano Anual de Atividades respeita os termos de artigo 9º do DL n.º 75/2008, de 22

de abril, alterado pelo DL n.º 224/2009, de 11 de setembro, e pelo DL n.º 137/2012, de 2 de

julho, na sua alínea c, ponto 1. É um documento que acolhe todas as propostas emanadas

do Conselho Pedagógico e das demais estruturas escolares que compõem a comunidade.

Assim, afigura-se como um sinal de vitalidade, dinamismo, esforço e de preocupação com a

transposição da abordagem meramente curricular para projetos conducentes a uma

cidadania mais ampla e ativa, proporcionando novos horizontes culturais ao público escolar.

Neste sentido, a sua elaboração e a sua execução refletem uma pluralidade de

atividades e projetos que revelam a abertura a dinâmicas novas e participadas pelo

Agrupamento de Escolas Virgínia Moura, caracterizando-o como uma organização dinâmica e

aberta à inovação.

As atividades dinamizadas vão ao encontro de objetivos de formação espelhados no

Projeto Educativo. Contudo, é de realçar que algumas visitas de estudo da Escola Básica

Virgínia Moura, inicialmente propostas, não se realizaram, devido ao facto de o Ministério da

Educação e Ciência não ter disponibilizado verba para suportar as despesas dos alunos

beneficiários da Ação Social Escolar. Deste modo, apenas foram realizadas as visitas de

estudo sem custos para os alunos, sendo o transporte assegurado pelos serviços da Câmara

Municipal de Guimarães.

O Conselho Pedagógico, analisados os relatórios de cada departamento curricular,

manifesta total confiança na execução e concretização das atividades que constam do

respetivo Plano de Atividades.

Moreira de Cónegos, 27 de julho de 2015

A Presidente do Conselho Pedagógico

(Maria de Jesus Teixeira Carvalho)