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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZDEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS
ENGENHARIA MECÂNICA
ELETROSTÁTICA: CARGAS ELÉTRICAS
CARLA MELO (201120305)
LEONARDO GIGANTE (201120293)
MATEUS BEZERRA (201120298)
ILHÉUS - BAHIA
2012
CARLA MELO (201120305)
LEONARDO GIGANTE (201120293)
MATEUS BEZERRA (201120298)
ELETROSTÁTICA: CARGAS ELÉTRICAS
ILHÉUS – BAHIA
2012
Relatório apresentado como
parte dos critérios de avaliação
da disciplina CET176 – Física III.
Turma 02. Data de execução do
experimento: 13/09/2012.
Professora: Fabiane de Jesus
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................1
2. OBJETIVOS............................................................................................................5
3. MATEIRAIS E METODOS..................................................................................6
3.1. MATERIAIS........................................................................................................6
3.2. MÉTODOS...........................................................................................................7
4. RESULTADOS, ANÁLISE DE DADOS E DISCUSSÃO................................8
5. CONCLUSÃO.......................................................................................................13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................13
1. INTRODUÇÃO
A eletricidade é um termo geral que engloba uma variedade de
fenômenos físicos que resultam da presença do fluxo de carga elétrica, ou seja,
esta intimamente ligada a transferência de elétrons de um corpo a outro.
Apesar de ter sido reconhecida cientificamente no início do século XVI, suas
consequências e formas de manifestação são facilmente reconhecíveis. Alguns
de seus conceitos serão abordados nos experimentos deste relatório.
A eletrostática, por exemplo, preocupa-se em estudar as propriedades e
comportamentos das cargas elétricas tanto em seu estado de repouso quanto
sua presença em corpos eletrizados. Em decorrência do fluxo de cargas
elétricas, há uma perturbação em volta de sua região chamada campo elétrico.
Dentro deste campo, estas cargas ficam sujeitas a ação de forças elétricas
cargas iguais se repelem cargas diferentes se atraem.
Todo corpo possui cargas elétricas, isso é uma característica da própria
matéria. Os átomos possuem carga tanto positiva quanto negativa em
quantidades iguais. Isso ocorre porque o núcleo é portador de prótons (cargas
positivas) e elétrons (cargas negativas), ressaltando que em um átomo o
numero de elétrons é sempre igual ao numero de prótons em seu interior.
As substancias que possuem átomos que os elétrons se desprendem
facilmente. Metais, ligas metálicas, fios, íons, etc. Possuem partículas
eletrizadas livres em quantidades razoáveis, são denominados condutores,
pois essa característica permite estabelecer corrente elétrica em seu interior.
Os que não possuem essa característica, vidro, lã, plástico, papel, ar, são
chamados de não-condutores.
Os objetos podem adquirir carga de três maneiras distintas:
A) Atrito:
Ao se esfregar um corpo noutro os elétrons da camada da valencia dos
átomos que estão localizados nas regiões mais externas do material se
desprendem e são transferidos de um corpo para outro, lembrando que apenas
os elétrons são transferidos. Ao final do processo um corpo está carregado
positivamente e outro negativamente.
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Com base nessa experiência foi montada uma tabela que revela quais
corpos tem tendência a ficar negativo ou positivo em relação a outro, esta
tabela é conhecida como série triboeletrica, tabela 1.
Tabela 1: Serie triboeletrica
B) Condução:
Para que haja condução é preciso que um dos corpos tenha excesso ou
falta de elétrons, isto é carga eletrica. Um corpo toca noutro por um intervalo de
tempo, suficiente que permita a passagem dos elétrons, e depois separado. No
fim do processo os dois corpos possuem a mesma carga, positiva ou negativa,
ressaltando que nem sempre possuem o mesmo valor.
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C) Indução:
Para este fenômeno um dos copos tem que ser condutor (induzido) e o
outro tem que possuir uma carga elétrica (indutor). Aproxima-se o indutor do
induzido, sem tocar um noutro, as cargas serão alinhadas, conforme mostra a
figura 1.
Figura 1: Alinhamento de cargas elétricas.
É ligado um fio terra no induzido, em que ocorre a passagem de elétrons
da terra para o induzido, figura 2.
Figura 2: Fluxo de elétrons através do fio terra
Quando o fluxo cessar o fio é removido. Ao final do processo os dois
corpos ficam carregados com cargas opostas.
Para melhor entedimento deste relatorio faz-se necessario conhecer os
seguintes objetos e fenômenos:
A) Gerador de Vander Graaf :
Composto por (Figura 3): um motor; dois cilindros; Um conjunto de
correias; um conjunto de escovas; Um terminal de saída, que na maioria das
vezes é uma grande esfera de metal ou de alumínio.
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Figura 3: Figura esquematica do funcionamento de um Gerador de Vander Graff
O gerador de Van de Graaff funciona através da movimentação de uma
correia que é eletrizada por atrito. Ao atingir a parte superior as cargas elétricas
são transferidas para a superfície do metal, distribuidas uniformimente.
B) Eletroscópio de folhas:
Formado por duas finas lâminas de material condutor presas numa das
extremidades de uma haste condutora, sendo a outra extremidade fixada uma
esfera condutora. o Sistema é colocado dentro de um recipiente que impensa a
influencia do meio externo suspenso e totalmente isolado.
C) Lâmpada fluorescente tipo bastão:
Composto por um par de eletrodos em cada extremidade, um tubo
selado de vidro, gás inerte (tipicamente o argônio) mantido a baixa pressão e
pó de fósforo.
quando ligada os elétrons são emitidos de um eletrodo por meio de uma
sobretensão. O tubo de vidro é coberto com um material à base de fósforo,
este, quando excitado com radiação ultravioleta gerada pela ionização dos
gases, geralmente vapor de mercúrio, produz luz visível.
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Figura 4:desenho esquematico de uma lâmpada fluorecentes tipo bastão
D) Ligações de hidrogênio:
As forças intermoleculares são as forças que mantêm as moléculas de
uma substância unidas. Entre estas forças, a que têm intensidade mais elevada
e a de Ligação de Hidrogênio. Este tipo de interação ocorre quando a molécula
possui um hidrogênio ligado ao oxigênio, flúor ou nitrogênio que são os
elementos mais eletronegativos.
Esta força forma dipolos e é necessário uma energia muito alta para
romper essas moléculas pois nessa configuração temos elementos muito
negativo que possuem grandes dimensões ligado ao hidrogênio que possui
carga positiva e com dimensões pequenas (raio). Isso torna a intensidade de
ligação forte.
Este tipo de força intermolecular é responsável pelo fenômenos é
responsavel pela tensão superficial da água.
2. OBJETIVOS
Este relatório apresenta a realização de experiência e do estudo
teórico dos fenômenos resultantes da eletricidade assim como suas aplicações
em diversos sistemas.
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3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1. MATERIAIS
Folhas plásticas e de papel
02 tiras de plástico;
02 tiras de papel;
01 folha de papel.
Bastão de PVC e pedacinhos de papel
01 bastão de PVC com a extremidade isolada com durex;
01 folha de papel;
Papel alumínio picotado;
Papel picotado.
Filete de água
02 bastões de PVC com cada uma das extremidades de cada
bastão isolada com durex;
01 folha de papel;
Filete de água.
Bolas de assopro e um fio
02 balões de ar (um preso a um fio com esfera de alumínio na
ponta);
Eletroscópio
01 bastão de PVC com a extremidade isolada com durex;
01 bastão de vidro;
01 régua;
01 eletroscópio;
01 folha de papel;
Algodão.
Gerador eletrostático de correia
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01 gerador eletrostático de correia;
01 bastão com base de madeira e bola de metal na extremidade;
01 balão de ar preso a um fio;
01 lâmpada (F8D5T);
pelô do braço de um voluntário;
Talco.
3.2. MÉTODOS
Folhas plásticas e de papel
Atritamos dois pedaços de papel separadamente e colocamos em
contato, observamos que os mesmos se repeliram. Em seguida, atritamos duas
folhas plásticas e colocamos em contato, anotamos o que foi observado.
Bastão de PVC e pedacinhos de papel
Friccionamos o bastão de PVC com algodão, tomando cuidado para que
o bastão não tenha contato em nada para que não ocorra o descarregamentos
das cargas adquiridas no processo de atrito. Aproximamos o bastão aos
pedaços de papel e posteriormente pedaços de alumínio, anotamos o que foi
observado. Repetimos o procedimento anterios, porém utilizamos folha de
papel para fricção do bastão, anotamos o que foi observado.
Filete de água
Atritou-se um bastão de PVC e aproximou-se de um filete de água,
anotamos o que foi observado.
Bolas de assopro e um fio
Friccionou-se a bola de assopro em cabelo e aproximamos à outra bola
de assopro presa a um fio de barbante com uma pequana bola de papel
alumínio na extremindade, posteriormente aproximou-se a bola de assopro
atritada à bola de alumínio, anotamos o que foi observado.
Eletroscópio
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Régua Acrílica: com um pedaço de algodão, friccionou-se à régua
acrílica e aproximou-se do eletróscopio e posteriormente, colocou-se em
contato. Fizemos o mesmo procedimento fazendo uso de um pedaço de papel
para fricção da régua. Anotamos o que foi observado.
Bastão de vidro: repetimos o procedimento acima utilizando um
bastão de vidro. Anotamos o que foi observado.
Bastão de PVC: repetimos o procedimento acima utilizando um
bastão de PVC. Anotamos o que foi observado.
Gerador eletrostático de correia
Ligamos o gerador de Van der Graaf, e aproximamos diversos materiais
conforme descrição abaixo:
Bastão de metal c/ cabo de madeira : aproximamos o bastão do
gerador. Anotamos o que foi observado.
Pêlos no braço: aproximou-se o braço ao gerador. Anotamos o
que foi observado.
Talco: colocou-se uma quantidade na parte superior do gerador
de Graaf. Anotamos o que foi observado.
Bola de assopro: Aproximou-se uma bola de assopro ao gerador.
Anotamos o que foi observado.
Lâmpada: aproximou-se uma lâmpada ao gerador. . Anotamos o
que foi observado.
4. RESULTADOS, ANÁLISE DE DADOS E DISCUSSÃO.
1. Folhas plásticas e de papel
Ao friccionarmos as folhas de papel e plásticas, ocorreu a eletrização por
atrito, ou seja, geramos cargas eletrostáticas. No caso do papel, segundo a
série triboelétrica descrita na tabela XXXX (que determina a afinidade elétrica
que materiais cede e receber eletrôns) o papel ficou com carga positiva e o
plástico com carga negativa. Quando aproximamos os corpos de cargas iguais,
papel-papel e plástico-plástico, eles se repeliram. E quando aproximamos os
corpos com cargas opostas eles se atrairam (plástico-papel). Abaixo a figura 6
para exemplificar como as cargas interagem.
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Figura 5: Comportamento das cargas.
2. Bastão de PVC e pedacinhos de papel
Ao friccionarmos o bastão de PVC com algodão e com o papel,
carregamos ele positivamente, por atrito e contato. Quando aproximamos o
bastão dos pedaços de papel e alumínio, ou seja, corpos neutros, eles foram
atraidos para o bastão, em pequenos casos houve repulsão. Observamos que
as forças de atração e repulsão teve uma variação de intensidade devido à
diferença dos materiais conforme tabela abaixo.
Tabela 2: Relação observadas pelo uso de diferentes materiais utilizados e a intensidade da força exercida.
FORÇA ATRAÇÃO PAPEL ALUMÍNIO
BASTÃO - ALGODÃO FRACA FRACA FRACA
BASTÃO - PAPEL FORTE FORTE + FORTE
Podemos dizer que um corpo eletrizado negativamente ou positivamente
sempre atrai corpos neutros. Observamos a repulsão, mínima porém existente,
que podemos justificar pela carga do elemento neutro que exerce uma
similiaridade com o dipolo, exemplificada na figura 7.
Figura 6: Induçao processo de formação do dipolo.
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3. Filete de água
Ao atritarmos um bastão de PVC com papel toalha seco, ocorre a
eletrização por atrito e por concordância com a classificação do material
definida pela série triboelétrica, carregamos o bastão negativamente.
Aproximando-se o bastão eletrizado negativamente a um filete de água,
devido à atração elétrica, ocorre um desvio visível na parte
de baixo da trajetória do filete de água. Então podemos dizer
qua a água foi atraida pelo bastão mas se analizarmos o
fenômeno, e se utilizarmos outro material carregado
positivamente podemos deduzir que deve ocorrer atração ou
repulsão, pois um corpo eletrizado positivamente ou
negativamente exerce atração sobre outro neutro. Isto
ocorre devido as moléculas superficiais do corpo neutro
formarem dipolos em virtude do fenômeno da polarização
de cargas elétricas. Além disso, as moléculas de água, são
naturalmente moléculas polares. As moléculas de água não se vai separar
pois a força atuante nesse sistema é forte, visto que deriva da ligação de
hidrogênio.
4. Bolas de assopro e um fio
Ao friccionar o cabelo na bola de assopro, ocorre a eletrização por atrito.
A bola obtem cargas negativas e por este motivo atrai a outra bola que estava
neutra foi atraida. O mesmo ocorreu com a bola de papel alumínio.
5. Eletroscópio
Nesse experimento utilizamos diferentes materiais conforme tabela
abaixo:
Tabela 3: Relação entre material utilizado e a intensidade da força de repulsão observado no eletroscópio.
MATERIAL INDUÇÃO CONTATO
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Figura 7: Esquema para exemplificar experimento.
P/ ATRITO
RÉGUA ACRÍLICAALGODÃO FRACA FRACA
PAPEL FORTE FORTE
BASTÃO DE VIDROALGODÃO FRACA FRACA
PAPEL FORTE FORTE
BASTÃO DE PVCALGODÃO FRACA FRACA
PAPEL FORTE FORTE
Obsevamos que a intensidade da força de repulsão dos materiais é
descrita conforme a série triboéletrica e que os diferentes
processos de eletrização resultaram no mesmo comportamento.
Podemos dizer que a intensidade da força de repulsão dos
diferentes materiais utlizados nesse experimento se comportou da
seguinte forma:
BASTÃO PVC > RÉGUA > BASTÃO DE VIDRO
6. Gerador eletrostático de correia
O gerador de Van de Graaff é capaz de armazenar grande quantidade
de eletricidade estática. A esfera acumula carga elétrica positiva. Existe um
campo elétrico perto da esfera que atrai pedaços de papel e outros materiais,
podendo produzir faíscas.
bastão de metal: Quando aproximamos o bastão de metal da
esfera do gerador, ocorre a formaçao de uma diferença de potêncial que pode
romper a resistência do ar. Uma Corrente flui da esfera de metal para o bastão
de metal, podendo observar as faíscas conforme figura 9.
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Figura 8: Eletroscópio de folha.
Figura 9: Esquema para visualizaão do experimento.
pêlos no braço: Quando colocamos o braço próximo à esfera, o
sistema pessoa-esfera fica cerregado positivamente. Como as cargas tendem a
se acumular nas pontas e se repelem por te o mesmo sinal.
Talco: Como o talco é uma partícula neutra, en contato com a
esfera ela é carregada positivamente e posteriormente ela é repelida.
bola de assopro: Quando o balão entrou em contato com o
gerador, ele foi carregado eletricamente negativamente, as cargas foram
distribuidas ao longo da area do balão, quando o balão estava sem cargas
oposta para atração ele foi repelido.
lâmpada: Observamos que ocorreu a formação de faíscas (entre o
pino da lâmpada e o gerador). Isso acontece porque existe um potencial
elétrico gerado pela esfera carregada que rompe a resistência do ar, e decai
com o inverso da distância, as duas extremidades da lâmpada estarão sujeitas
a potenciais diferentes que eletriza o gás no interior da lâmpada liberando
energia na forma de luz. Podemos visualizar o efeito da distância nesse
experimento quando relacionamos à equaçao da Força Elétrica, onde temos:
5. CONCLUSÃO
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(1)
Os experimentos nos permitiram observar a natureza elétrica da materia
e suas propriedades. Observações sobre os processos de eletrização dos
corpos (atrito, contato e indução) e que os diversos materiais possuem a
capacidade de ganhar ou perder eletrôns e estão definidas na série
triboéletrica. Assim, concluímos que é possivel passarmos elétrons de um
corpo para o outro, tendo como base suas cargas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Halliday, David, 1916 – Fundamentos de física, volume 3: mecânica /
David Halliday, Robert Resnick. Jearl Walker: tradução e revisão técnica
Ronaldo Sérgio de Biasi. – 8°ed. – Rio de Janeiro: LTC, 2009.
Roteiro de laboratório de física. UESC
http://www.uesc.br/cursos/graduacao/bacharelado/fisica/roteiros_laboratorio-
l.pdf, acessado em 14 de setembro de 2012, às 19h.
Disponível em: http http://www.feiradeciencias.com.br/sala11/11_03.asp;
Acessado em 19/09/2012 às 10h50min.
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