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1   RELATÓRIO ANUAL DE CURSO DE MESTRADO EM CONTABILIDADE E FINANÇAS 2011 | 2012   1. Introdução O Mestrado em Contabilidade e Finanças (MCF) é lecionado no âmbito da parceria Associação de Politécnicos do Norte (APNOR), sendo lecionado Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Bragança e na Escola Superior de Gestão do lnstituto Politécnico do Cávado e do Ave. O presente Relatório pretende efetuar uma apresentação global deste ciclo de estudos, evidenciar o trabalho realizado e objetivos alcançados referentes ao ano letivo 2011/2012, realizar uma análise SWOT do mesmo e propor ações de melhoria. Nota: sempre que os dados se referirem exclusivamente ao Mestrado em Contabilidade e Finanças lecionado na ESTG é feita referência a tal situação e à necessidade de complementar as informações com os dados do IPCA e do IPB.   2. Ciclo de Estudos 2.1 Caracterização do Ciclo de Estudos 2.1.1 Designação do Ciclo de Estudos: Mestrado em Contabilidade e Finanças 2.1.2 Publicação do plano de Estudos em DR (indicar o despacho/portaria de publicação): Despacho 327812012 publicado em Diário da Republica, 2.a serie ‐ N.0 46 ‐ 5 de março de 2012. 2.1.3 Área científica predominante do ciclo de estudos: contabilidade e finanças. 2.1.4 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria  256/2005 de 16 de Março: 34 2.1.5 Classificação da área secundária (se aplicável) do ciclo de estudos de acordo com a Portaria  256/2005 de 16 de Março: 344 2.1.6 Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 100 

RELATÓRIO ANUAL DE CURSO DE MESTRADO EM CONTABILIDADE … · 2.1.1 Designação do Ciclo de Estudos: Mestrado em Contabilidade e Finanças 2.1.2 Publicação do plano de Estudos

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1  

 

RELATÓRIO ANUAL DE CURSO DE MESTRADO EM CONTABILIDADE E FINANÇAS 

2011 | 2012 

 

 

1. Introdução 

O Mestrado em Contabilidade e Finanças (MCF) é lecionado no âmbito da parceria Associação 

de Politécnicos do Norte (APNOR), sendo lecionado Escola Superior de Tecnologia e Gestão do 

Instituto  Politécnico  de  Viana  do  Castelo,  na  Escola  Superior  de  Tecnologia  e  Gestão  do 

Instituto Politécnico de Bragança e na Escola Superior de Gestão do  lnstituto Politécnico do 

Cávado e do Ave. 

O  presente  Relatório  pretende  efetuar  uma  apresentação  global  deste  ciclo  de  estudos, 

evidenciar  o  trabalho  realizado  e  objetivos  alcançados  referentes  ao  ano  letivo  2011/2012, 

realizar uma análise SWOT do mesmo e propor ações de melhoria. 

Nota:  sempre  que  os  dados  se  referirem  exclusivamente  ao Mestrado  em  Contabilidade  e 

Finanças lecionado na ESTG é feita referência a tal situação e à necessidade de complementar 

as informações com os dados do IPCA e do IPB. 

  

2. Ciclo de Estudos 

2.1 Caracterização do Ciclo de Estudos 

2.1.1 Designação do Ciclo de Estudos: Mestrado em Contabilidade e Finanças 

2.1.2  Publicação  do  plano  de  Estudos  em  DR  (indicar  o  despacho/portaria  de  publicação): 

Despacho 327812012 publicado em Diário da Republica, 2.a  serie  ‐ N.0 46  ‐ 5 de março de 

2012. 

2.1.3 Área científica predominante do ciclo de estudos: contabilidade e finanças. 

2.1.4 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005 

de 16 de Março: 34 

2.1.5  Classificação  da  área  secundária  (se  aplicável)  do  ciclo  de  estudos  de  acordo  com  a 

Portaria nº 256/2005 de 16 de Março: 344 

2.1.6 Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 100 

2  

2.1.7 Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL‐74/2006): 3 semestres 

2.1.8 Número de vagas aprovado no último ano letivo: 75 

2.1.9  Condições  de  acesso  e  ingresso:  podem  candidatar‐se  ao  acesso  ao  ciclo  de  estudos 

conducente ao grau de mestre: 

a)  Titulares do grau de licenciatura organizada em 180 ECTS ou equivalente legal; 

b)  Titulares de um grau académico superior estrangeiro conferido na sequência de um 1o ciclo 

de estudos organizados de acordo com os princípios do Processo de Bolonha por um Estado 

aderente a este Processo; 

c)  Titulares  de  um  grau  académico  superior  estrangeiro  que  seja  reconhecido  como 

satisfazendo os objetivos do grau de licenciado pelo Conselho Científico; 

d)  Titulares de um grau de  licenciatura Bietápica ou de Licenciatura organizada em 300 ECTS 

ou equivalente 

legal; 

e)  Detentores  de  um  currículo  académico,  científico  ou  profissional,  que  seja  reconhecido 

como atestando capacidade para  realização deste ciclo de estudos pela Comissão Científica‐

Pedagógica dos cursos. 

2.1.10 Regime de funcionamento: 

2.1.11  Docente  Responsável  pela  Coordenação  do  Ciclo  de  Estudos:  Marta  Guerreiro  na 

ESTG/IPVC. 

2.1.12 Objetivos definidos para o ciclo de estudos:  

O MCF visa responder às necessidades de formação avançada de profissionais que procuram 

aprofundar e atualizar os seus conhecimentos técnicos e científicos na área de Contabilidade e 

Finanças (CF). São objetivos do curso: 

•proporcionar  aos mestrandos profundos  conhecimentos na  área de CF que  lhes permitam 

melhorar  as  suas  capacidades  no  desempenho  das  suas  funções  e  valorizar  a  sua  carreira 

profissional; 

•conferir  competências  acrescidas  aos  profissionais  de  contabilidade  que  lhes  permitam 

compreender o processo de harmonização contabilística (de âmbito nacional e internacional), 

assim como aplicar o SNC; 

•atualizar os conhecimentos ao nível fiscal e conhecer as alterações decorrentes da aplicação 

do novo sistema contabilístico; 

•proporcionar novas competências na área das finanças que permitam avaliar e gerir situações 

complexas que a atual conjuntura económico‐financeira internacional coloca às empresas. 

 

2.1.13 Coerência dos objetivos definidos com a missão e estratégia da instituição  

3  

A Associação de Institutos Superiores Politécnicos da Região Norte (APNOR) associa os quatro 

politécnicos do norte, os politécnicos de Bragança  (IPB), Cávado e Ave  (IPCA), Porto  (IPP) e 

Viana  do  Castelo  (IPVC).  Esta  associação  materializa‐se  num  projeto  integrador,  diverso, 

multidimensional,  orientado  geograficamente  (sobretudo)  para  a  região  norte  e  tem  como 

grande  desígnio  o  seu  desenvolvimento  global.  Como  instrumentos  globais  suporta‐se  na 

formação  integral  das  pessoas,  na  produção  e  difusão  de  conhecimento  e  tecnologia 

orientadas à produção de riqueza e de bem‐estar, na prestação de serviços de maior‐valia, na 

valorização dos produtos endógenos e na ação cultural. Na ação cultural cuida, com particular 

atenção, a identidade deste povo e desta região, tão globalmente rica e única. 

A  APNOR  encontra  na  cooperação  entre  os  seus membros  a  forma  de maximizar  a massa 

crítica  e  as  competências  dos  seus  membros.  Os  projetos  de  ensino,  de  investigação,  os 

serviços de extensão ou a ação cultural são os primeiros beneficiários da sinergia que resulta 

desta comunidade de ação. Os objetivos comuns e a ação articulada  transformam a APNOR 

numa referência de qualidade, de utilidade e responsabilidade social ao serviço da melhoria da 

região e do país. O desenvolvimento e a progressiva concretização do espírito da APNOR terão 

valor de guia, estamos certos, na dinamização do subsistema de ESP na região e no país, da 

qual a apresentação da presente oferta formativa conjunta é, apenas, uma das faces de maior 

visibilidade. 

O  IPVC  é  uma  instituição  pública  de  ensino  superior  (ES)  que  produz,  difunde  e  transfere 

conhecimento e cultura, promove a formação integral dos cidadãos e a aprendizagem ao longo 

da vida, numa atitude de permanente inovação, qualidade e espírito empreendedor, centrado 

no desenvolvimento regional, do país e na internacionalização, em convergência com o espaço 

europeu do ES.  

Valoriza  e  promove  a  liberdade,  a  responsabilidade  e  a  cidadania,  o  espírito  crítico  e  de 

pertença, a solidariedade, a inclusão, a cooperação e a multiculturalidade.  

Identifica, em cada momento, as partes  interessadas – agentes científicos, culturais, sociais e 

económicos,  da  região,  do  país  ou  estrangeiros  –  e  com  elas  promove  as  parcerias 

consideradas necessárias para uma ação eficaz e de sucesso. A criação de sinergias pela ação 

concertada  das  comunidades  interna  (alunos,  funcionários  e  professores)  e  externa,  em 

particular, autarquias, serviços e empresas, constituirão a atitude‐marca da instituição. 

Dispõe de um modelo organizacional convergente para um projeto único e plural, servido por 

um  sistema  de  direção  estratégica  ágil,  capaz  de  distribuir  eficientemente  os  recursos  e 

orientado  para  os  seus  objetivos  estratégicos.  Dispõe,  ainda,  de  serviços  organizados  que 

servem, transversalmente, toda a instituição.  

4  

Dispõe  de  uma  oferta  formativa  diversificada,  transversal  às  suas  Escolas  e  que  assegura  a 

formação  integral  das  pessoas,  fomentadora  do  sucesso,  da  autoaprendizagem  e  da 

capacidade  de  empreender. Usa métodos  e  processos  de  ensino/aprendizagem  inovadores, 

atrativos,  suportados  em  novas  tecnologias  e  um  ambiente  académico  estimulante. 

Desenvolve  os  seus  processos  formativos  com  grande  proximidade  ao  tecido  social  e 

económico visando a aproximação dos estudantes ao seu papel social futuro e à realidade do 

mundo empresarial e do trabalho.  

2.1.14 Meios de divulgação dos objetivos aos docentes e aos estudantes envolvidos no ciclo de 

estudos:  A  apresentação  do  Ciclo  de  Estudos,  seus  objetivos,  duração,  perfil  e  saídas 

profissionais,  assim  como  plano  curricular  e  condições  de  acesso  estão  explicitamente 

descritos no portal do IPVC (www.ipvc.pt), na ligação associada ao mesmo, e no site da APNOR 

(www.apnor.pt). No  início de  cada  ano  letivo  são dinamizadas  reuniões  com os docentes  e 

estudantes  envolvidos  no  ciclo  de  estudos  para  a  divulgação  dos  objetivos  gerais  e 

funcionamento.  Na  primeira  aula  de  cada  UC  é  efetuada  a  apresentação  dos  objetivos 

específicos  dessa  UC,  programa  e  metodologias  de  avaliação.  Esta  informação  também  é 

disponibilizada através da plataforma de e‐learning do IPVC (http://elearning.ipvc.pt).  

 

2.2.  Estrutura Curricular 

2.2.1  Ramos,  opções,  perfis, maior/menor  ou  outras  formas  de  organização  de  percursos 

alternativos  em  que  o  ciclo  de  estudos  se  estrutura  (se  aplicável),  2.2.2 Áreas  Científicas  e 

Créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau e 2.2.3 Plano de Estudos 

  

1º Semestre 

 Unidades curriculares 

Área científica  TipoTempo de trabalho (horas) 

CréditosTotal Contacto 

Tratamento e Análise de Dados 

Matemática  S1  162  TP:48; OT:10; S:2.  6 

Complementos de Finanças Empresariais 

Finanças  S1  162  TP:48; OT:10; S:2.  6 

Complementos de Contabilidade Financeira 

Contabilidade  S1  162  TP:48; OT:10; S:2.  6 

Mercados e Instrumentos Financeiros 

Finanças  S1  162  TP:48; OT:10; S:2.  6 

Novas Tendências de Contabilidade de Gestão 

Contabilidade  S1  162  TP:48; OT:10; S:2.  6 

 

2º Semestre 

  Área científica Tipo Tempo de trabalho (horas)  Créditos

5  

Unidades curriculares  Total Contacto 

Tópicos Avançados de Fiscalidade 

Fiscalidade  S2  162  TP:48; OT:10; S:2.  6 

Contabilidade de Grupos Económicos 

Contabilidade S2  162  TP:48; OT:10; S:2.  6 

Avaliação de Empresas e de Negócios 

Finanças  S2  162  TP:48; OT:10; S:2.  6 

Optativa 1  OPT  S2  162  TP:48; OT:10; S:2.  6 

Optativa 2  OPT  S2  162  TP:48; OT:10; S:2.  6 

 

3º Semestre 

 Unidades curriculares 

Área científica  TipoTempo de trabalho (horas) 

CréditosTotal  Contacto 

Dissertação/Trabalho  deProjecto/Estágio* 

Contabilidade  S1  1080  OT:60. 

20 

Finanças  20 

 

Lista de Unidades Curriculares Optativas (*). 

 Unidades Curriculares 

Área científica  Créditos 

Análise e Gestão de Risco  Finanças  6 

Auditoria Financeira  Contabilidade  6 

Complementos de Contabilidade e Finanças Públicas 

Contabilidade/Finanças  6 

Comportamento Organizacional Ciências Sociais e do Comportamento 

Contabilidade da Sustentabilidade  Contabilidade  6 

Direito das Empresas e Valores Mobiliários 

Direito  6 

Finanças Comportamentais  Finanças  6 

Finanças Internacionais  Finanças  6 

(*) O  funcionamento  das  disciplinas  opcionais  está  dependente  de  um  número mínimo  de 

inscrições por disciplina. 

2.2.4. Estágios e Períodos de Formação em Serviço  

2.2.4.1. Indicação dos locais de estágio e/ou formação em serviço (Mapa geral de distribuição 

de estudantes, com base em Informação contida em registo FOR‐05/02 mas resumida 

neste seguinte) 

N.º  Nome  Local  Período de estágio 

9871  ANDRÉ VIEIRA AFONSO  Caixa Geral de Depósitos, S.A  05/12/2011 a 04/03/2012 

5903 ANTÓNIO PEDRO NORONHA VASCONCELOS SILVA PEIXOTO 

M.Dias,Lda   07 /11/2011 a 07/02/2011 

5905 BRUNO CASTRO COSTA CERQUEIRA 

Sarreliber‐Transformação de Plásticos e Metais SA 

28/11/2011 a 28/02/2012 

6  

6186  BRUNO MARTINS RIBEIRO MDS – Consultores de Seguros e Risco, S.A.  

28/11/2011 a 28/02/2012 

5895 DUARTE NUNO FERREIRA ALVES 

MDS – Consultores de Seguros e Risco, S.A.  

28/11/2011 a 28/02/2012 

5329  EMANUEL DIAS SILVA Browning Viana Fábrica de Armas e Artigos de Desporto SA 

28/11/2011 a 28/02/2012 

5936 MARTA MARGARIDA COSTA RODRIGUES 

Caixa Geral de Depósitos, S.A  05/12/2011 a 04/03/2012 

5888 NUNO FILIPE SANTOS MACHADO MARTINS GONÇALVES 

Caixa Geral de Depósitos, S.A  05/12/2011 a 04/03/2012 

5916  PATRICIA COSTA LOPES  Fábrica de Tecidos do Carvalho, Lda.  02 /12/2011 a 29/02/2011 

 

Nota: estes dados referem‐se exclusivamente à ESTG. 

 

3. Organização Interna e Mecanismos da Qualidade 

 

3.1 Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo 

A criação dos Ciclos de Estudo (CE) é da competência do Conselho de Presidentes da APNOR. O 

ciclo de estudos envolve três IES politécnicas,  já referidas. A estrutura organizacional envolve 

uma comissão científica criada, por despacho do Conselho de Presidentes da APNOR e envolve 

representantes das três  instituições (dois de cada  instituição)  .No seio da comissão científica, 

foi  eleito  um  diretor  do mestrado,  havendo  um  subdiretor  em  cada  uma  das  IES  com  o 

objetivo de representar o mestrado no local. 

Os  conteúdos  programáticos  são  revistos  sempre  que  se  inicia  uma  nova  edição,  sendo 

aprovados  pelo  CC,  estando  repartidos  pelos  membros  a  responsabilidade  pela  sua 

elaboração. 

A identificação das necessidades de DSD é efetuada pelo Subdiretor do Curso em cada IES, em 

coordenação o responsável pelo grupo disciplinar e com o Coordenador da área Científica, e 

remetida ao CC de cada uma das  instituições que a contempla na sua proposta. Existem UCs 

em  que  docentes  de  uma  instituição  vão  colaborar  noutra  num  determinado  ponto  do 

programa. 

 

3.2 Participação ativa de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão 

Em  cada  instituição  são  realizadas  reuniões  de  preparação  quer  com  os  docentes  que  vão 

lecionar  no mestrado,  quer  com  os  estudantes  onde  lhe  são  apresentados  os  objetivos,  o 

funcionamento da IES, os serviços que oferece etc. 

A metodologia de avaliação é previamente definida sendo  logo na primeira aula  transmitida 

aos  estudantes.  No  final  da  unidade  curricular  são  passados  inquéritos  de  avaliação  aos 

7  

estudantes que tem por objetivos perceber a avaliação que  fazem quer do docente, quer na 

unidade curricular e da instituição. Há ainda no inquérito espaço onde o estudante apresenta 

as sugestões que entender como pertinentes. 

A direção do mestrado em  cada  IES analisa os  resultados e  toma as medidas que entender 

necessários. De referir que caso sejam medidas de foro cientifico as mesmas são apresentadas 

e analisadas em sede de comissão científica. 

Na ESTG/IPVC A participação dos estudantes é assegurada através da  sua  representação no 

Conselho Geral,  Conselho  Académico,  Conselho  Pedagógico,  intervenção  das  Associações  e 

Federação de Estudantes,  Inquéritos de avaliação da Qualidade de Ensino, das Bibliotecas e 

dos Serviços de Acão Social. 

 

3.3 Estruturas e Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos 

Os IP membros da APNOR revendo‐se num projeto integrador e multidimensional têm vindo a 

implementar metodologias e mecanismos de controlo interno e sistemático sustentados numa 

política de gestão e de garantia da qualidade. Num trabalho concertado de sinergias, as quatro 

instituições  estão  envolvidas  num  projeto  comum  de  conceção  e  desenvolvimento  de  uma 

plataforma que permite  a  interoperabilidade dos  sistemas de  informação das  instituições  e 

unidade orgânicas (UO). A procura sistemática pela garantia da qualidade é concretizada pela 

estrutura  interna de cada UO que procede à monitorização do funcionamento   das unidades 

curriculares  relativamente  aos  objetivos  definidos  nos  planos  curriculares  dos  cursos,  com 

vista à promoção da melhoria contínua do processo de ensino, aprendizagem e avaliação nas 

dimensões do estudante e docente, sendo a gestão de toda a atividade científica e pedagógica 

das  UO  assegurada  por  Direções  de  Curso,  CTC  e  Pedagógico,  no  âmbito  das  suas 

competências. 

O  IPVC  tem  implementado  um  Sistema  de  Gestão  e  de  Garantia  da  Qualidade  (SGGQ), 

certificado desde 2008, organizado em processos e orientado para a melhoria da qualidade do 

ensino e demais atividades de gestão e de  suporte. O SGGQ,  coordenado pelo Gabinete de 

Avaliação e Qualidade (GAQ), gera informação para definir medidas de melhoria contínua dos 

ciclos de estudos e procura o comprometimento de  todos os atores neste processo. O GAQ 

apoia as Coordenações de Curso nos mecanismos de Garantia da Qualidade, em cooperação 

com órgãos e serviços que  intervém nas atividades administrativas, científicas e pedagógicas. 

Anualmente,  é  implementado  um  Programa  de  Auditorias,  permitindo  definir  causas  de 

ocorrências  e  ações  corretivas.  São  elaborados  Relatórios  Anuais  das UC’s  e  de  Curso  que 

permitem,  juntamente com os Relatórios das auditorias, Relatórios de Auscultação às partes 

interessadas e com os resultados dos indicadores de desempenho dos processos relacionados 

8  

com o ensino e aprendizagem, efetuar uma análise do grau de cumprimento dos objetivos e 

definir ações de melhoria para o ciclo de estudo. 

 

3.4 Recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos. 

A  APNOR  obtém,  por  recolha  direta  em  cada  IES,  a  informação  que  permite  o 

acompanhamento e avaliação periódica do mestrado e tem implementados procedimentos de 

auscultação  com  vista  a  avaliar  o  grau  de  satisfação  das  partes  interessadas  incluindo  a 

realização de  inquéritos e monitorização de sugestões e reclamações e estudos de follow‐up, 

feitos a antigos estudantes, parceiros e  instituições empregadoras. Destaca‐se o  inquérito de 

avaliação da qualidade de ensino, elaborado semestralmente aos estudantes. É continuamente 

monitorizada  a  informação  relativa  a  candidaturas  e  colocações,  caracterização  dos  

estudantes,  sucesso, abandono, mobilidade e empregabilidade para o  ciclo de estudos, que 

são usados para a avaliação periódica.Com base nos resultados deste relatório, são definidas 

ações  de melhoria.  A  APNOR  reúne,  com  regularidade,  as  suas  estruturas  científicas  e  de 

gestão, com vista à avaliação global da sua estrutura e funcionamento, com propósitos de os 

melhorar continuamente. 

Na ESTG/IPVC O GAQ tem implementado procedimentos de auscultação para avaliar o grau de 

satisfação  das  partes  interessadas  incluindo  a  realização  de  inquéritos  e monitorização  de 

sugestões  e  reclamações  e  estudos  de  follow‐up,  feitos  a  antigos  estudantes,  parceiros  e 

instituições empregadoras. Destaca‐se o  inquérito de avaliação da satisfação da qualidade de 

Ensino elaborado semestralmente aos estudantes, que inclui uma componente de avaliação da 

escola,  dos  docente  e  das  UC’s  e  do  ciclo  de  estudos  no  seu  todo.  É  continuamente 

monitorizada informação relativa a candidaturas e colocações, caracterização dos estudantes, 

sucesso,  abandono  e  empregabilidade  para  o  ciclo  de  estudos,  que  juntamente  com  os 

relatórios  resultantes das auditorias  internas e dos processos de auscultação e avaliação da 

satisfação, são usados para a avaliação periódica do ciclo de estudos e reportados no Relatório 

anual de Curso. Com base nos resultados, são definidas ações de melhoria. 

 

3.5 Avaliação do desempenho dos docentes e medidas para a sua permanente atualização 

O  IPVC considera que o potencial das pessoas pode ser melhor usado através da partilha de 

valores e de uma cultura de confiança e de responsabilização, que encoraje o envolvimento de 

todos.  Baseado  numa  gestão  e  partilha  de  conhecimentos,  dentro  de  uma  cultura  de 

aprendizagem  contínua,  inovação  e  melhoria,  procura‐se:  transmitir  a  importância  da 

contribuição de cada um;  identificar fatores que constituem obstáculo ao trabalho; aceitação 

das responsabilidades; avaliar o seu desempenho, em função de objetivos e metas; estimular o 

9  

reforço das suas competências, conhecimentos e experiência e sua partilha; a discussão aberta 

de problemas e questões relevantes. O Regulamento do Sistema de Avaliação do Desempenho 

do  Pessoal  Docente  do  IPVC  (Despacho  14652/2012  de  13  de  novembro),  define  os 

mecanismos para a identificação dos objetivos do desempenho docente para cada período de 

avaliação, explicitando a visão da  instituição, nos seus diversos níveis, ao mesmo tempo que 

traça  um  quadro  de  referência  claro  para  a  valorização  das  atividades  dos  docentes  e 

estabelece, ainda, as regras para alteração do posicionamento remuneratório de acordo com 

os  artigos  35º‐A  e  35º‐C  do  Estatuto  da  Carreira  do  Pessoal  Docente  do  Ensino  Superior 

Politécnico (ECPDESP). As medidas para a atualização do corpo docente não poderão ser vistas, 

no momento atual, afastadas da obrigação  legal das  instituições de ensino  superior  criarem 

condições  aos  seus  docentes  para  fazerem  ou  concluírem  a  sua  formação  avançada,  como 

condição básica da sustentabilidade do próprio subsistema, da própria instituição e do acesso 

à carreira por parte dos docentes. Até ao final de 2011, o programa PROTEC, organizado pela 

ADISPOR,  permitiu  um  impulso  na  formação  avançada  dos  docentes  do  ensino  superior 

politécnico, contratualizando essa formação com universidades europeias. Além da formação 

avançada o IPVC têm mantido uma atitude de incentivo e ajuda à atualização permanente do 

corpo  docente,  quer  através  de  formação  organizada  internamente,  quer  por  apoio  à 

participação  em  formação  externa  quer,  ainda,  pela  concessão  do  estatuto  de  bolseiro.  A 

própria existência do Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade, em que, no âmbito do 

Processo de gestão dos Recursos Humanos, se diagnosticam as necessidades formativas e se 

elaboram Planos anuais de Formação, apoia a política de formação da instituição. A instituição 

assume que a qualidade do ensino & aprendizagem, de investigação e de prestação de serviços 

se baseia nas qualificações e competências dos seus docentes e funcionários. De referir ainda, 

nesta política de Melhoria da Qualidade, a  realização periódica dos  inquéritos de  satisfação 

dos  colaboradores  do  IPVC. Através  do  RJIES  e  dos  Estatutos,  todas  estas  informações  são 

debatidas a nível das direções das UO’s, das áreas científicas, do Conselho de Gestão alargado, 

dos Conselhos Técnico‐Científico, Académico e Pedagógico e das Comissões de Curso. 

 

3.6 Utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos 

Os relatórios de Curso são analisados em Conselho Pedagógico e são divulgados à comunidade 

através  do  portal  do  IPVC.  Poderão  também  ser  analisados  em  reuniões  de  docentes  e  de 

estudantes  do  CE.  As  ações  de  melhoria  propostas  são  submetidas  à  Direção  da  Escola. 

Compete  à  direção  da  escola  onde  o  ciclo  de  estudos  está  inserido  analisar  e  avaliar  os 

resultados obtidos e  reunir com  cada docente de  forma a avaliar o desempenho obtido e a 

necessidade  de  apresentar  planos  de  melhoria,  conforme  os  resultados  e  tendências 

10  

evidenciadas. Deste relatório podem constar propostas de alteração ou ações de melhoria do 

Mestrado. Estas propostas de melhoria serão apresentadas pelo CC à análise e aprovação do 

Conselho de Presidentes. 

 

3.7. Outras vias de avaliação/acreditação:  

Nos últimos 5 anos  todos os cursos  foram sujeitos ao processo de acreditação preliminar da 

A3ES. O SGGQ do  IPVC está certificado pela Norma  Internacional  ISO 9001, desde Janeiro de 

2009, tendo sido sujeito a uma auditoria pela A3ES em Maio de 2012. 

 

4. Recursos Materiais  

 

4.1 Recursos Materiais – Áreas disponíveis 

 

4.2 Recursos Materiais – Equipamentos 

 

4.3 Recursos financeiros 

 

 

5. Parcerias 

 

5.1 Parcerias internacionais e nacionais no Ciclo de Estudos 

Ao nível da APNOR, no âmbito do mestrado não estão formalmente estabelecidas parecerias 

internacionais. No entanto,  são diversas as  iniciativas desenvolvidas nesse  sentido. Assim, a 

título  de  exemplo  refira‐se  que  o  XV  encontro  da  AECA,  a maior  associação  espanhola  de 

profissionais  e  professores  de  contabilidade  e  administração  será  realizada  em  OFIR  em 

setembro  onde  estão  envolvidos  as  3  instituições  através  da  colaboração  dos  docentes  e 

estudantes  que  foram  convidados  a  apresentar  os  seus  trabalhos  realizados  no  âmbito  do 

mestrado. 

Paralelamente, os mestrandos são  incentivados a participarem nos programas de mobilidade 

internacionais. No entanto, dado grande parte ser trabalhadores estudantes a adesão não tem 

sido a desejada. 

 

5.2 Promoção da cooperação interinstitucional 

Este mestrado pela natureza é já um ciclo de estudos que está permanentemente em ligação 

com outras instituições, nomeadamente as que fazem parte da APNOR. 

11  

Assim,  conforme  anteriormente  evidenciado  noutros  pontos  deste  relatório  há  diversas 

unidades curriculares 

que  são  ministradas  mais  que  um  docente,  sendo  incentivada  a  colaboração  entre  as 

instituições sobretudo ao nível da especialização do corpo docente. 

De referir que todas as atividades desenvolvidas no âmbito do mestrado são divulgadas junto 

das outras instituições com vista à participação dos outros estudantes. 

Ainda  no  âmbito  da  orientação  de  dissertações  há  também  partilha  por  parte  dos  três 

politécnicos. 

 

5.3 Relacionamento do ciclo de estudos com as entidades externas 

O MCF  tem  uma  cultura muito  própria de  chamar para participar  as  empresas da  região  e 

entidades  do  setor  público.  Ao  nível  de  cada  unidade  curricular  são  realizados  diversos 

seminários  específicos  sobre  a matéria  para  os  quais  são  chamados  a  colaborar  oradores/ 

entidades  com  conhecimentos  muito  práticos  complementado  a  componente  teórica 

ministrada em sala de aula. 

De referir que na edição em curso foram já ministrados cerca de 10 seminários sobre temas da 

atualidade  nomeadamente:  Auditoria  Operacional;  La  relevância  de  la  innovación  y  los 

intangibles  en  la  economía  de  la  empresa";  Conceitos,  ferramentas  e  gestão  da 

Responsabilidade  Social  Empresarial  (RSE)"  entre  outros.  No  entanto  e  tratando‐se  um 

mestrado é também importante a realização de seminários académicos assim foram realizados 

seminários sobre: Linhas de investigação em contabilidade, auditoria e finanças; metodologias 

da investigação; Portal do Eurostat ‐ Estatísticas da União Europeia. 

Na  ESTG/IPVC  no  ano  letivo  2011/2012  foram  realizados  dois  Seminários  durante  o  2º 

semestre (em fiscalidade ‐ “Gestão e Eficiência Fiscal e Fraude Carrossel no Iva e Tributação de 

Grupos  Económicos”;  e  finanças  ‐  “O  sector  bancário  em  Portugal  e  Espanha  Regulação  e 

efeitos da crise financeira atual). Estes seminários foram divulgados à comunidade profissional 

local através do site da ESTG assim como através do envio de um e‐mail pela coordenação do 

mestrado. 

 

6. Pessoal Docente e Não Docente 

 

6.1 Pessoal Docente 

6.1.1 Distribuição de Serviço Docente ESTG 

12  

Nome completo do Docente Grau 

académico Categoria  Área Científica 

Regime de tempo % 

Disciplinas lecionadas 

José Miguel Gomes Costa Veiga  Doutorado   Prof. Adjunto  Ciências Exatas  100  TAD 

Maria Isabel Miranda Barbosa  Mestre  Prof. Adjunta 

Ciências Económicas e Empresariais  100  NTCG 

Marta Alexandra Silva Guerreiro  Doutorado   Prof. Adjunta 

Ciências Económicas e Empresariais  100  CGE/AF 

Nuno Miguel da Cruz Domingues  Mestre  Assistente 

Ciências Económicas e Empresariais  100  CFE/AGR 

João Paulo da Torre Vieito   Doutorado  Prof. Adjunto 

Ciências Económicas e Empresariais  100 

Orientação de teses 

Joaquim José Peres Escaleira   Doutorado Prof. 

Coordenador 

Ciências Económicas e Empresariais  100 

Orientação de teses 

José Carlos Rodrigues Rebelo da Gama   Licenciado 

Adjunto Convidado 

Ciências Económicas e Empresariais  20  AEN 

Miguel Ângelo Valente Gonçalves  Licenciado Assistente Convidado 

Ciências Económicas e Empresariais  20  MIF/AGR 

Óscar Rodrigues Veloso  Licenciado Assistente Convidado 

Ciências Económicas e Empresariais  20  TAF 

Solange Maria dos Santos Costa  Mestre Assistente Convidado 

Ciências Económicas e Empresariais  20  CCF 

Lígia Paula Peixoto Correia de Sousa  Doutorado   Prof. Adjunta 

Artes, Design e Humanidades  100  Comp.Org. 

 

6.1.2 Número de docentes do CE a tempo integral:  

6.1.3 % de docentes do CE a tempo integral: 63,6% 

6.1.4 Número de docentes do CE a tempo integral, com ligação a instituição há mais de 3 anos: 

63,6% 

6.1.5  Percentagem  dos  docentes  em  tempo  integral  com  uma  ligação  à  instituição  por  um 

período superior a três anos: 63,6% 

6.1.6 Número de docentes em tempo integral com grau de doutor: 5 

6.1.7 Percentagem de docentes em tempo integral com grau de doutor: 45,4% 

6.1.8 Número de docentes em tempo integral com o título de especialista:0 

6.1.9 Percentagem de docentes em tempo integral com o título de especialista:0  

6.1.10 Número (ETI) de docentes do ciclo de estudos inscritos em programas de doutoramento 

há mais de um ano:1 

13  

6.1.11  Percentagem  dos  docentes  do  ciclo  de  estudos  inscritos  em  programas  de 

doutoramento há mais de um ano:0,09% 

6.1.12 Número  (ETI)  de docentes  do  ciclo de  estudos não doutorados  com  grau de mestre 

(pré‐Bolonha):3 

6.1.13 Percentagem dos docentes do  ciclo de estudos não doutorados  com grau de mestre 

(pré‐Bolonha):27% 

 

Nota: Esta informação refere‐se exclusivamente à ESTG. Por isso deve ser complementada com 

a  informação do Relatório para a auto‐avaliação submetido à A3Es em Abril de 2012, o qual 

contém  a  informação  conjunta  para  os  três  IPs  sobre  o  número  total  de  doutorados  e 

especialistas, uma vez que há intercâmbio de docentes. 

 

6.2 Pessoal Não Docente de apoio ao Ciclo de Estudos 

6.2.1 Número e  regime de dedicação do pessoal não docente afeto à  lecionação do ciclo de 

estudos. 

A  implementação dos novos  Estatutos do  IPVC,  conduziu  a uma  reestruturação  transversal, 

com  a  centralização  nos  Serviços  Centrais  dos  seguintes  serviços:  Direção  de  Serviços 

Administrativos e Financeiros, Direção de Serviços  informáticos, Divisão de Serviços Técnicos, 

Divisão de Serviços Académicos, Divisão de Recursos Humanos, Gab. Comunicação e Imagem, 

Gab. Mobilidade e Cooperação Internacional, Gab. Avaliação e Qualidade e a OTIC.  

Assim, o pessoal não docente serve de forma transversal a generalidade dos cursos, prestando 

apoio de forma generalizada aos vários cursos da Escola. Indiretamente também nos serviços 

académicos há técnicos que prestam apoio à direcão do mestrado e aos mestrandos na gestão 

das questões de índole académica. O MCF na ESTG tem contado com a colaboração específica 

de um  funcionário nos  serviços académicos e de um  funcionário da Direção para efeitos de 

divulgação de eventos do mestrado e apoio de secretariado. 

6.2.2 Qualificação do pessoal não docente de apoio à lecionação do ciclo de estudos 

Do pessoal não docente afeto ao mestrado, alguns têm formação superior, outros frequentam 

o ensino superior e outros são administrativos. 

6.2.3 Avaliação do desempenho 

A  Avaliação  do  Pessoal Não  Docente  é  feita  através  do  SIADAP. O  SIADAP  é  o modelo  de 

avaliação  global  que  permite  implementar  uma  cultura  de  gestão  pública,  baseada  na 

responsabilização dos trabalhadores relativamente à prossecução dos objetivos fixados para o 

avaliado,  por  UO  e  Serviço.  Posteriormente,  a  harmonização  das  propostas  de  avaliação  é 

efetuada  através  da  reunião  do  Conselho  Coordenador  de  Avaliação.  A  avaliação  decorre 

14  

através de preenchimento de ficha de autoavaliação e posterior ficha de avaliação preenchida 

em  reunião entre o avaliador e o avaliado. Esta avaliação é objeto de parecer por parte da 

Comissão Paritária para a Avaliação. As avaliações são homologadas pelo Presidente do IPVC, 

com o conhecimento do Avaliado. 

 

7. Estudantes 

7.1 Caracterização dos Estudantes 

Caracterização  dos  estudantes  inscritos  no  ciclo  de  estudos,  incluindo  o  seu  género,  idade, 

região de proveniência e origem socioeconómica (escolaridade e situação profissional dos pais‐ 

OS  QUADROS  PODEM  SER  ADAPTADOS  A  INFORMAÇÂO  POSSÍVEL  GERADA  NO  ACTO  DE 

INSCRIÇÃO/ MATRICULA que o GAQ enviará). 

 

Género  %

Masculino  35

Feminino  65

 

Idade  %

Até 20 anos 

20‐23 anos  26

24‐27 anos  29

28 e mais anos  45

 

Região  %

Norte  100

Centro 

Lisboa 

Alentejo 

Algarve 

Ilhas 

 

Escolaridade dos Pais %

Superior  17

Secundário 

Básico 3  25

Básico 2  33

Básico 1  25

 

Situação Profissional dos Pais

15  

Empregados  89

Desempregados  4

Reformados 

Outros  7

 

Número de estudantes por ano curricular 

 

Ano Curricular  N.º Alunos 

1º  16 

2º  15 

 

Nota: estes dados referem‐se exclusivamente à ESTG. 

 

7.1.2 Procura do ciclo de estudos  

 

Caracterizar a procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes nos últimos 3 

anos. 

Curso  2009/10 2010/11 2011/12 

N.º de Vagas 25  25  25 

N.º de Candidatos 22  16  16 

N.º de Candidatos 1.ªOpção21  16  16 

N.º de Colocados  22  24  16 

N.º de Colocados 1.ª opção21  23  16 

Nota Mínima de entrada  11,5  11  11 

Nota média de Entrada 13,7  12,7  12,1 

(Em 2.º Ciclos de Estudo, preencher os campos aplicáveis) 

 

Nota: estes dados referem‐se exclusivamente à ESTG. 

 

7.2 Ambiente de Ensino/Aprendizagem 

7.2.1.  Estruturas  e medidas  de  apoio  pedagógico  e  de  aconselhamento  sobre  o  percurso 

académico dos estudantes. 

Os estudantes encontram apoio pedagógico  junto da Coordenação de Curso e dos docentes, 

estando definido um horário de atendimento para o efeito. O Conselho Pedagógico da Escola e 

o Conselho Académico do IPVC, são estruturas onde os estudantes estão representados e que 

permitem discutir a orientação pedagógica, apreciar queixas  relativas a  falhas pedagógicas e 

propor  providências  necessárias. O  IPVC  possui  um  Gabinete  de Mobilidade  e  Cooperação 

16  

Internacional  que  presta  apoio  e  aconselhamento  aos  estudantes  ao  nível  da  mobilidade 

internacional. (este texto pode ser complementado com medidas específicas no seio do curso) 

7.2.2 Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica 

O  IPVC  produz  um  Guia  de  Acolhimento  ao  estudante,  possui  uma  Oficina  Cultural,  um 

Gabinete de Saúde e um Centro Desportivo que existem para o fomento da cultura, desporto e 

saúde  e  para  a  integração  dos  seus  estudantes  no  ambiente  académico.  Anualmente,  são 

ainda promovidas atividades extracurriculares que estimulam a participação na  comunidade 

académica.  As  Associações  e  a  Federação  Académica,  em  articulação  com  o  Provedor  do 

Estudante, têm como função a defesa dos interesses dos estudantes e a sugestão de ações de 

melhoria  das  condições  de  ensino  e  de  estímulo  da  participação  na  comunidade. O Dia  do 

IPVC, Dia da Escola, Semana de Receção ao Caloiro, Semana Académica e Semanas Culturais 

são  eventos,  também,  promovidos  com  essa  finalidade.  Estas  medidas  são  monitorizadas 

através dos inquéritos de satisfação da qualidade de ensino, sendo os resultados considerados 

para avaliação das medidas implementadas e para a definição de ações de melhoria. 

7.2.3  Estruturas  e medidas  de  aconselhamento  sobre  as  possibilidades  de  financiamento  e 

emprego  

A UNIVA  – Unidade  de  Inserção  na Vida Ativa  do  IPVC,  em  articulação  com  a OTIC,  presta 

aconselhamento  ao  nível  do  financiamento  a  projetos  de  investimento  e  à  criação  do 

autoemprego durante e após a conclusão da formação. O empreendedorismo é efetivamente 

uma  das  capacitações  que  se  pretende  incutir  aos  estudantes,  nomeadamente  através  de 

concursos de  ideias  (Poliempreende e Star Up Program). O  IPVC possui ainda uma bolsa de 

emprego  online  onde  são  publicitadas  ofertas  de  emprego  ao  público  em  geral  e  aos 

estudantes do IPVC em particular. Através dos Serviços de Ação Social os alunos candidatam‐

se a bolsas de estudo que  são  concedidas  com base nas  regras definidas pela  tutela para o 

efeito.  Paralelamente,  o  IPVC  criou  a  Bolsa  de  Colaboradores  Bolseiros,  iniciativa  que  visa 

reforçar as condições para o desenvolvimento da oferta de atividades profissionais em tempo 

parcial  pela  instituição  aos  estudantes,  em  condições  apropriadas  ao  desenvolvimento 

simultâneo da sua atividade académica. 

7.2.4  Utilização  dos  resultados  de  inquéritos  de  satisfação  dos  estudantes  na melhoria  do 

processo ensino/aprendizagem 

Semestralmente é promovido o  Inquérito de Avaliação da Satisfação da Qualidade de Ensino 

(IASQE).  Neste  instrumento  de  auscultação,  os  estudantes  são  convidados  a  se  pronunciar 

sobre  questões  relacionadas  com  o  curso,  funcionamento  das  UC’s  e  desempenho  dos 

docentes. Deste processo resulta um relatório que é comunicado às Escolas, Áreas Científicas, 

Docentes e Estudantes, analisado ainda no Conselho Pedagógico e onde  se podem aferir os 

17  

resultados  com  base  nos  quais  são  definidas  medidas  de  melhoria  do  processo  de 

ensino/aprendizagem. São ainda consideradas as reclamações e sugestões apresentadas pelos 

Estudantes no âmbito do ciclo de estudo. Complementarmente, é realizado um inquérito anual 

aos  utilizadores  das  bibliotecas.  A  informação  resultante  do  processo  de  auscultação  dos 

estudantes  é  analisada  no  âmbito  do  Relatório  Anual  de  Curso.  Estes  resultados  são 

considerados para o processo de avaliação do desempenho docente. É elaborado ainda um 

inquérito aos estudantes ERASMUS que é analisado pelos cursos em que há mobilidade. 

7.2.5 Estruturas e medidas para promover a mobilidade,  incluindo o  reconhecimento mútuo 

de créditos 

O Gabinete de Mobilidade e Cooperação  Internacional e o Gabinete de Estudos e Educação 

para o Desenvolvimento do  IPVC  funcionam atualmente com diversos programas  (ERASMUS 

Mobilidade, ERASMUS Mundus, Leonardo da Vinci, Comenius, EILC e projetos de cooperação 

com os PALOP), a vários níveis e em vários âmbitos, promovendo a dimensão internacional nos 

estudos  e  o  fomento  da mobilidade  dos  estudantes,  docentes  e  não  docentes  no  ensino 

superior. Este serviço é transversal a toda a instituição e serve todos os ciclos de estudo. Como 

instrumento para a equivalência de créditos é celebrado um plano de equivalência  (learning 

agreement) que define o plano de estudos a frequentar em mobilidade para o aluno, nacional 

ou  estrangeiro. Outras  competências  obtidas  pelo  estudante  em mobilidade,  para  além  do 

plano de estudos definido, são objeto de reconhecimento de créditos através do Suplemento 

ao Diploma. 

 

8. Processos (Formação) 

 

8.1 Objetivos de aprendizagem  

O  mestrado  em  CF  tem  como  principais  objetivos  de  aprendizagem  proporcionar  aos 

mestrandos conhecimentos na área de CF que lhes permitam melhorar as suas capacidades no 

desempenho das  suas  funções e  valorizar a  sua  carreira profissional; Conferir  competências 

acrescidas aos profissionais de contabilidade que  lhes permitam compreender o processo de 

harmonização contabilística  (de âmbito nacional e  internacional), assim como aplicar o SNC; 

Atualizar os conhecimentos ao nível  fiscal e conhecer as alterações decorrentes da aplicação 

do  novo  sistema  contabilístico;  Proporcionar  novas  competências  na  área  das  finanças  que 

permitam  avaliar  e  gerir  situações  complexas  que  a  atual  conjuntura  económico‐financeira 

internacional coloca às empresas. 

18  

Os  objetivos  previstos  são  operacionalizados  através  da  frequências  das  UC  do  plano  de 

estudos, dos trabalhos inerentes à avaliação bem como as diversas atividades extracurriculares 

realizadas nomeadamente seminários. 

Os  resultados  finais  obtidos  em  cada  UC  permitem  aferir  do  grau  de  cumprimentos  dos 

objetivos  previstos.  A  medição  e  grau  de  cumprimento  conhecimentos,  aptidões  e 

competências  a  desenvolver  pelos  estudantes  são  reportados  no  Relatório  da  Unidade 

Curricular e Relatório de Curso. 

 

8.2 Verificação de que a carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao 

estimado em ECTS 

 

A verificação de que a média do  tempo de estudo necessário corresponde ao estimado, em 

ECTS, é efetuada através do  Inquérito de Avaliação da Qualidade de Ensino e o Relatório da 

UC, no ponto “Adequação dos ECTS da unidade curricular”. Há também informação qualitativa 

que a coordenação obtém nas reuniões semestrais com os docentes e na reunião anual com os 

alunos (no final do 2º semestre). 

Há  uma  base  comum  de  verificação  que  tem  a  ver  com  resultados  do  Inquérito Av.  Satisf. 

Qualid. de Ensino e com os Relatórios das UC’s que os docentes preenchem. 

Adicionalmente,  no  início  de  cada  semestre,  é  disponibilizado  o  programa  da  unidade 

curricular,  resumindo  os  conteúdos  programáticos  que  serão  abordados,  os  objetivos  de 

aprendizagem  e  as  competências  a  adquirir.  De  igual  modo  é  explicada  metodologia  de 

avaliação a adotar. 

A aquisição das competências previstas deverá ser aprofundada através do estudo cuidado do 

material  disponibilizado  aos  estudantes,  promovendo  também  a  pesquisa  e  recolha  de 

bibliografia  adicional.  Tratando‐se  de  um  curso  de  2°  ciclo,  é  promovida  a  realização  de 

trabalhos  de  investigação,  de  forma  a  capacitar  o  estudante  para  a  formulação,  debate  e 

resolução  problemas,  permitindo  conhecimento mais  profundo  dos  temas  apresentados.  A 

discussão das  temáticas em aula é  também  incentivada pelo docente promovendo análise e 

espírito  crítico  dos  estudantes. Os  seminários  desenvolvidos  no  segundo  semestre  visaram 

aprofundar e complementar os conhecimentos adquiridos nas aulas. 

 

8.3 Periodicidade da Revisão curricular  

Há uma periodicidade mínima de revisão do curso definida de 2 em 2. O Relatório de avaliação 

submetido  à A3Es  em Abril/2012  incorpora  uma  proposta  de  reestruturação  deste  ciclo  de 

19  

estudo. Os programas das UCs são revistos com uma periodicidade igual aos anos de duração 

do respetivo ciclo de estudos, sem prejuízo de serem alterados no decorrer deste intervalo de 

tempo sempre que seja identificada essa necessidade. 

 

9. Resultados Académicos 

 

Curso  2008/09 2009/10 2010/11 

N.º diplomados      2 

N.º diplomados em N anos        

N.º diplomados em N +1 anos       2 

N.º diplomados N+2 anos        

N.º diplomados em mais de N+2 anos       

(dados fornecidos pelo GAQ) 

 

Nota:  estes  dados  referem‐se  exclusivamente  à  ESTG.  Esta  informação  deve  ser 

complementada com a  informação do Relatório para a auto‐avaliação submetido à A3Es em 

Abril de 2012, para obter os dados conjuntos para os três IPs. 

 

9.1 Sucesso Escolar 

O  mestrado  está  organizado  em  quatro  áreas  científicas  predominantes:  Contabilidade; 

Finanças; Matemática  e  Fiscalidade. Ao  nível  das  opções  acresce  ainda  a  área  científica  do 

Direito e as Ciências Sociais e do comportamento. 

A análise ao sucesso escolar efetuada unidades curriculares nas áreas científicas não evidencia 

diferenças  significativas. Efetivamente a  taxa de aprovação é bastante elevada  rondando os 

80% como é normal num segundo ciclo. 

 

9.2 Empregabilidade 

O  IPVC  encontra‐se neste momento  a promover  a  auscultação dos  seus  antigos  estudantes 

através  de  um  inquérito  online.  Esta  metodologia  de  auscultação  é  recente  e  está 

implementada  desde  Fevereiro  de  2012,  não  tendo  sido  possível  obter  um  conjunto  de 

resposta  que  permita,  desde  já,  a  resposta  à  questão  7.1.4  do  ACEF.  Desta  forma,  o 

enquadramento  da  empregabilidade  dos  diplomados  do  ciclo  de  estudo  é  efetuado 

considerando  os  dados  do  Instituto  de  Emprego  e  Formação  Profissional,  descritos  no 

Relatório  do  GPEARI‐MCTES  “A  procura  de  emprego  dos  diplomados  com  habilitação 

20  

superior”. Em Dezembro de 2011, o número de diplomados do ciclo de estudos  inscritos nos 

Centros de Emprego do IEFP era de ___  (valor constante na tabela a enviar pelo GAQ). 

 

9.3 Internacionalização (tabela de apoio ao preenchimento em anexo) 

Nível de Internacionalização no Ciclo de Estudos 

Percentagem de alunos estrangeiros           0% 

Percentagem de alunos em programas internacionais           0% 

Percentagem de docentes estrangeiros           0 % 

Percentagem de docente em programas internacionais           0% 

 

 

10. Análise SWOT do Ciclo de Estudos 

Identificar Pontos Fortes; Pontos Fracos; Oportunidades; Constrangimentos, para os pontos:  

10.1 Missão e Objetivos 

10.1.1.  Pontos fortes 

‐  Um curso ministrado em associação que potencia as sinergias entra as três instituições 

que  desenvolvem  cursos  de  primeiro  ciclo  nestas  áreas  científicas  da 

contabilidade/gestão/finanças. 

‐  As  áreas  científicas  principais  do  curso  (contabilidade  e  finanças)  são  áreas 

emergentes, em  franco desenvolvimento  respondendo de  forma positiva às necessidades 

das empresas e do mercado de trabalho. 

‐  Eficaz divulgação do  ciclo de estudos  juntos dos estudantes e potenciais  candidatos 

através  da  informação  disponibilizadas  individualmente  nos  sites  de  cada  instituição  e 

também no site da APNOR. 

‐  Um  curso  muito  aberto  ao  exterior  com  a  realização  diversos  seminários  e 

conferências  de  ligação  ao  curso,  trazendo  especialistas  em  área  de  interesse  aos 

estudantes enriquecendo o ministrado em sala de aula. 

‐  Um curso acreditado pela OTOC para efeitos de controlo de qualidade. Respondendo 

às necessidades dos mestrandos no cumprimento das exigências da profissão de TOC 

10.1.2.  Pontos fracos 

21  

‐  O curso é oferecido em 3 IES com culturas e funcionamento interno próprio por vezes 

dificulta uma eficaz articulação, sobretudo quando um das  IES está a cerca de 200km das 

restantes. 

10.1.3.  Oportunidades 

‐  Ampliação da oferta  formativa numa área considerada "verdadeiramente estratégica 

para a economia portuguesa" no contexto atual, ao nível do segundo ciclo de estudos 

‐  A  estrutura  curricular do  curso permite  aos mestrandos optaram  em  função da  sua 

situação pela realização de estágio em contexto real de trabalho; um projeto e realização 

de dissertação. 

‐  Área de elevada empregabilidade e carente de pessoal especializado, nomeadamente 

no território de implementação e abrangência das IES. 

10.1.4.  Constrangimentos 

‐  Apesar do curso promover a mobilidade de docentes entre as IES há de fato limitações 

causadas fundamentalmente pelas limitações financeiras atuais. 

 

10.2 ‐ Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade 

10.2.1 Pontos fortes 

SGGQ  certificado  pela  ISO  9001  desde  Jan.  de  2009.O  âmbito  do  Sistema  centra‐se  no 

processo ensino&aprendizagem mas considerando todos os processos de suporte ao mesmo 

(ver  Manual  da  Qualidade),  incluindo  os  processos  de  gestão  estratégica,  cooperação 

internacional, gestão académica, RH, projetos,  infraestruturas, higiene e segurança e serviços 

de  apoio  (bibliotecas,  alojamento,  alimentação  ,bolsas).  Existência  de  metodologias  de 

monitorização e controlo de activ., com definição anual de objetivos, indicadores e metas para 

cada processo com base no Plano Estratégico e na Politica da Qualidade Destaca‐se o Inquérito 

de  aval.  da  qualidade  de  ensino,  realizado  semestralmente  aos  estudantes,  as  auditorias 

internas ao longo do ano e os inquéritos de aval. da satisfação de estudantes, colaboradores e 

entidades externas e os balanços da qualidade  relativos  ao desempenho do  SGGQ. Com os 

novos estatutos, o IPVC definiu uma estrutura de decisão hierárquica eficiente e congregando 

vários níveis de participação. 

 

10.2.2 Pontos fracos 

Reconhecimento do sistema interno de garantia da qualidade por parte dos estudantes e a 

sua  participação  no mesmo  ainda  reduzido.  São  ainda  pouco  robustas  as metodologias  de 

auscultação de antigos estudantes e das entidades empregadoras, a participação das mesmas 

e a inclusão de especialistas externos nos processos de criação e revisão dos ciclos de estudos. 

22  

Baixa  eficiência  do  sistema  de  gestão  documental,  de  sistemas  de  acompanhamento  de 

indicadores de desempenho e de recolha de informação.  

 

10.2.3 Oportunidades 

Integrar  o  Programa  de  avaliação  institucional  da  Ass.  das  Universidades  Europeias. 

Participação no exercício experimental de auditoria, por parte da A3ES, ao SIGGQ do  IPVC e 

possível  acreditação  do  mesmo.  Envolver  mais  os  estudantes  nas  auditorias  internas  ao 

sistema e na elaboração dos relatórios de curso. Maior envolvimento dos órgãos consultivos e 

de gestão na estrutura e gestão dos processos do SIGGQ. Ajustar as metodologias de auditoria 

aos critérios e referenciais propostos pela A3ES. Melhorar os SI e comunicação, tornando mais 

eficiente o  fluxo de  informação/documentos de  suporte, a monitorização de  indicadores de 

desempenho e a  tomada de decisão para melhoria  continua.  Implementação de  sistema de 

workflow,  que  reduza  o  papel  nos  fluxos  documentais  e  melhorar  integração  dos  SI 

administrativos  entre  si.  Propor  certificação  pelas  normas  internacionais  de  TIC  do  IPVC 

DataCente,  dotado  de  características  de  segurança  de  dados  e  de  estrutura  de  rede  que 

permitem a sua submissão. 

 

10.2.4 Constrangimentos 

Poucos  recursos  humanos  disponíveis  e  elevados  custos  financeiros  associados  às 

oportunidades identificadas para a melhoria do sistema interno de garantia da qualidade. 

 

10. 3 ‐ Recursos materiais e parcerias;  

10.3.1.  Pontos fortes 

‐  Acesso  a  salas  bem  equipadas  com  recursos  audiovisuais,  videoprojector, 

computadores, bases de dados online e acesso à biblioteca em todas as IES 

‐  Boas instalações e espaços comuns (bar, cantina, espaço exterior) 

‐  Parcerias estabelecidas com entidades externas como por exemplo a OTOC, OROC e 

diversas empresas da região, sendo algumas multinacionais. 

‐  Elevado número de estágios devidamente protocolados 

 

10.3.2.  Pontos fracos 

 ‐  Necessidade de  investimento em  softwares e bases de dados específicas na área da 

contabilidade e finanças para apoio à investigação 

23  

‐  O  processo  de  intercâmbio  de  estudantes  entre  os  3  IPs  ainda  não  se  encontra 

totalmente  solidificado,  motivado  em  parte  pelo  perfil  dos  estudantes  (são  em  elevado 

número trabalhadores pelo que limitados em termos de mobilidade) 

 

10.3.3.  Oportunidades 

‐  A realização de seminários permite que quer estudantes quer docentes participem. 

‐  A  ligação a OTOC permite o desenvolvimento de seminários e congressos específicos 

na área com a participação dos mestrandos sem encargos financeiros. 

 

10.3.4.  Constrangimentos 

‐  Não  são  ainda  muitas  as  parecerias  e  contactos  estabelecidos  em  termos 

internacionais. 

‐  Limitações  financeiras  atuais  que  não  permitem  a  aquisição  de  todas  as  bases  de 

dados importantes com influência no curso. 

 

10.4 ‐ Pessoal docente e não docente 

10.4.1.  Pontos fortes 

‐  Corpo  docente  próprio  com  elevada  percentagem  de  docentes  em  regime  de  tempo 

integral). 

‐  Corpo  docente  com  formação  académica  e  dotado  de  experiência  e  capacidades 

técnicas nas UC em causa. 

‐ Parte do corpo docente em fase de conclusão do doutoramento o que permitirá a curto 

prazo melhorar as orientações dos trabalhos finais e o cariz científico do mestrado. 

‐  Colaborações  de  especialistas  que  vêm  das  empresa,  tendo  larga  experiência 

profissional,  lecionar  em  algumas  UC  e  seminários  enriquecendo  a  formação  dos 

estudantes  aportando  a  sua  experiência  prática  tão  necessária  num  ciclo  de  estudos  de 

cariz politécnico. 

‐  Proximidade  entre  alunos  e  docentes,  como  elemento  facilitador  e  motivador  do 

ambiente de ensino e aprendizagem. 

‐  Disponibilidade dos docentes para em tempo oportuno fornecerem todo o material de 

apoio à UC e esclarecerem dúvidas e apoio à realização de trabalhos 

‐  Existência  de  pessoal  não  docente  qualificado  e  em  n°  suficiente  para  apoio  ao 

mestrado. 

‐  Forte preocupação com a formação do pessoal não docente. 

‐  Multidisciplinariedade dos docentes 

24  

 

10.4.2. Pontos fracos 

‐ Os docentes a tempo  integral têm a carga máxima de docência prevista por  lei, que não 

permite que se dediquem à investigação como seria desejável. 

 

10.4.3. Oportunidades 

‐  Utilização de plataforma como o Moodle que permite a disponibilização permanente 

de conteúdos por parte dos docentes. 

 

10.4.4.  Constrangimentos 

‐  Há necessidade de  se promover maior a mobilidade do corpo docente entre as 3IES 

envolvidas no mestrado. No entanto, a mobilidade é dificultada pelas limitações financeiras 

associadas à deslocação dos docentes. 

‐  As limitações financeiras não permitem a contratação de mais docentes que permitiria 

o aumento da produção científica. 

 

10.5 ‐ Estudantes;  

10.5.1.  Pontos fortes 

‐  Procura do mestrado por parte dos estudantes. Desde a sua criação o mestrando tem 

funcionado nas 3 IES (está em funcionamento a terceira edição) 

‐  Possibilidade de realizar o projeto de fim de curso ou o estágio curricular permitindo a 

alguns mestrandos um primeiro contacto com o mercado de trabalho, e com a realidade do 

funcionamento do dia‐a‐dia do tipo de organizações de que poderão vir a fazer parte. 

‐  Os  mestrandos  são  ouvidos  nas  suas  sugestões  e  são  representados  nos  órgãos 

competentes 

‐  Bom ambiente académico nas 3 IES 

‐  Direção  de  curso muito  empenhada  e  preocupada  em  ouvir  e  resolver  as  questões 

levantadas pelos estudantes. 

 

10.5.2.  Pontos fracos 

‐  Falta de conhecimentos em  inglês por parte dos mestrandos  (de uma  forma geral) o 

que  dificulta  bastante  o  seu  acesso  à  bibliografia  recomendada  nas  diferentes  unidades 

curriculares. 

25  

‐  A  não  realização  por  parte  dos  mestrandos  das  dissertação.  Os  mestrados  não 

demonstram motivação para tal e acabam por ficar apenas com a pós graduação o que não 

traduz a verdadeira missão de um mestrado; 

‐  Carga letiva muito elevada, cerca de 16 horas por semana que limita a possibilidade de 

mais  investigação  por  parte  dos  mestrandos  bem  como  na  realização  de  trabalho 

autónomo. 

 

10.5.3.  Oportunidades 

‐  Dado  haver  um  curso  de  primeiro  ciclo  na  área  (Licenciatura  em  Gestão)  tal  é 

indicativo que o mestrado manterá os níveis de procura. 

‐  Existência  em  cada  uma  das  IES  de  estruturas  como  por  exemplo  os  gabinetes  de 

empreendorismo  com  o  objetivo  do  desenvolvimento  de  projetos  e  criação  do  próprio 

emprego. 

‐  Existência de empresas/ entidades na região dispostas a receber os estudantes para 

a realização de estágio ou projeto 

‐  Existência de um centro de investigação na área da contabilidade reconhecido pela FCT 

(no  IPCA)  que  pode  centralizar  e  organizar  projetos  e  processos  de  investigação  dos 

mestrandos. 

 

10.5.4.  Constrangimentos 

‐  dificuldades  por  parte  dos  estudantes  na  realização  de  trabalhos  de  investigação 

motivada pelas lacunas ao nível do domínio das metodologias de investigação. 

 

 

10.6 – Processos 

10.6.1.  Pontos fortes 

‐  As metodologias de  ensino utilizadas  desenvolvem o  espirito  critico  e  cientifico dos 

mestrandos.  

‐  Unidades  Curriculares  optativas  nas  áreas  científicas  predominantes  do  ciclo  de 

estudos  mas  também  em  outras  áreas  (diferenciação  na  estrutura)  que  permite  ao 

mestrando optar por aprofundar conhecimentos na área ou em outras áreas. 

‐  Todos  os  processos, metodologias  de  ensino  e  avaliação  são  dados  a  conhecer  aos 

mestrandos no início de cada semestre; 

‐  Existem  serviços de apoio  transversais  (v.g. ação  social, provedor do estudante) que 

facilitam a inserção do aluno e o seu acompanhamento. 

26  

‐  Forte acompanhamento dos diretores de mestrado em cada IES 

 

10.6.2.  Pontos fracos 

‐  Um curso com uma carga horária de contato muito elevada tem como consequência a 

limitação  do  trabalho  autónomo  dos  estudantes  mais  ainda  quando  grande  parte  são 

trabalhadores estudantes. 

 

10.6.3.  Oportunidades 

‐  O mercado  de  trabalho  procura  profissionais  com  conhecimento  práticos mas  que 

conjugue  a  parte  teórica,  respondendo  o  mestrado  coma  s  metodologias  de 

ensino/aprendizagem implementadas a estas necessidades . 

 

10.6.4.  Constrangimentos 

‐  A  inexistência de uma unidade  curricular de Metodologias da  Investigação Científica 

que  condiciona os estudantes nos  conhecimentos necessários para a  realização dos  seus 

trabalhos de investigação ao longo do curso e na realização da dissertação/projeto/estágio. 

 

10.7 ‐ Resultados Académicos 

10.7.1.  Pontos fortes 

‐  Na  generalidade  os  resultados  da  avaliação  efetuados  os  docentes,  unidades 

curriculares e funcionamento das escolas são satisfatórios; 

‐  Existência de um centro de investigação reconhecimento pela FCT (no IPCA) numa nas 

áreas científicas principais do curso que permite o reconhecimento e notoriedade de uma 

das áreas científicas principais do curso. 

‐  Vários  docentes  afetos  aos  ciclos  de  estudos  estão  integrados  em  centros  de 

investigação reconhecidos pela FCT 

‐  Significativo número de publicações científicas e participação em congressos nacionais 

e internacionais 

‐  Não existe uma taxa de abandono relevante no curso. 

 

10.7.2.  Pontos fracos 

‐  A  baixa  taxa  de  conclusão  do  mestrado.  Apenas  dois  mestrandos  concluíram  o 

mestrado na ESTG. 

 

10.7.3.  Oportunidades 

27  

‐  Reconhecimento  por  parte  da  comunidade  envolvente  (empresas  e  entidades 

públicas)  das  potencialidade  das  IES motivando  ao  aumento  da  prestação  e  serviços  ao 

exterior nas áreas ca contabilidade e finanças. 

‐  Oferta de  formação avançada e  cursos de  curta duração na área da  contabilidade e 

finanças reconhecida pela OTOC respondendo as necessidades dos profissionais. 

 

10.7.4.  Constrangimentos 

‐  Alunos  inseridos no mercado de  trabalho mas que devido à conjuntura económica e 

instabilidade laboral têm de se dedicar mais a profissão descurando a parte do mestrado. 

 

11. Proposta de ações de melhoria 

11.1 ‐ Missão e Objetivos 

11.1.1.  Debilidades 

‐ O  curso é oferecido em 3  IES  com  culturas e  funcionamento  interno próprio por vezes 

dificulta uma eficaz articulação, sobretudo quando uma das IES está a cerca de 250km das 

restantes. 

11.1.2.  Proposta de melhoria 

1)  Plano  de  articulação  do  funcionamento  assente  em  contactos  periódicos  (não 

necessariamente  presenciais)  entre  os  coordenadores  do MCF  de  cada  IES,  com  vista  a 

articular procedimentos e metodologias e promover o  intercâmbio entre  IES. A definição 

destes mecanismos de  articulação deverá  ser  feita  com base num  Sistema  Integrado de 

Gestão a definir pela APNOR. 

2)  Possibilidade de se oferecer uma UC a distancia para os alunos de todas a IES 

3)  Possibilidade  de  o  intercâmbio  entre  docentes  poder  ser  feito  através  de  UCs  a 

funcionar a distância 

 

11.1.3.  Tempo de implementação da medida 

‐ 6 meses (a entrar em vigor no ano letivo de 2012/2013) para todas as medidas. 

 

11.1.4.  Prioridade (Alta, Média, Baixa) 

Prioridade média para todas as medidas. 

 

11.1.5.  lndicador de implementação 

1)  Número de contactos estabelecidos entre coordenadores do MCF das diferentes IES. 

2)  Número de UCs que funcionaram a distância. 

28  

3)  Número de intercâmbios (de docentes ou alunos) realizados, 

 

11.2 ‐ Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade  

 

11.2.1 Debilidades 

1.  Baixo  reconhecimento  do  sistema  interno  de  garantia  da  qualidade  por  parte  dos 

estudantes e a sua participação no mesmo.  

2. Gestão documental e de sistemas de acompanhamento de indicadores de desempenho e 

de recolha de informação pouco eficiente.  

3. Ferramentas de avaliação de desempenho do sistema  interno de garantia da qualidade 

ainda não totalmente adaptados aos referenciais e critérios propostos pela A3ES. 

 

11.2.2 Proposta de melhoria 

1. Melhorar  a participação dos  estudantes no  sistema  interno de  garantia da qualidade, 

incluindo aumento da  taxa de participação nos  inquéritos à qualidade de ensino;  integração 

nas equipas de auditorias  internas ao sistema e nas equipas de elaboração dos relatórios de 

curso. 

2. Melhorar os sistemas de informação e comunicação, tornando mais eficiente o fluxo de 

informação/documentos  de  suporte  ao  sistema  e  a  monitorização  de  indicadores  de 

desempenho e a tomada de decisão para a melhoria continua. Implementação de sistema de 

workflow. que permita a redução do papel nos fluxos documentais e melhorar integração dos 

sistemas de informação administrativos entre si. 

3.  Adaptação  do  sistema  interno  de  garantia  da  qualidade  aos  princípios,  referenciais  e 

critérios propostos pela A3ES (aplicação do Guião de Auto‐avaliação)  

 

11.2.3 Tempo de implementação da medida 

1. 9 meses 

2. 18 meses 

3. 12 meses  

 

11.2.4. Prioridade (Alta, Média, Baixa) 

1. Alta 

2. Média 

3. Alta 

 

29  

11.2.5. Indicador de implementação 

1.  Taxa  de  participação  dos  estudantes  nos  inquéritos  online  à  qualidade  de  ensino; 

Número de auditorias com participação de estudantes 

2. Número de processos  com  sistema de workflow  implementado; Tempo de decisão de 

ações  para  resposta  a  não‐conformidades  detetadas  no  sistema;  tempo  de  resposta  a 

reclamações 

3.  Nível  de  cumprimento  dos  referenciais  de  autoavaliação  (com  base  no  relatório  de 

auditoria realizada pela agência)  

 

11. 3 ‐ Recursos materiais e parcerias 

9.3.1.  Debilidades 

‐  Necessidade de  investimento em  softwares e bases de dados específicas na área da 

contabilidade e finanças para apoio à investigação 

‐  O  processo  de  intercâmbio  de  estudantes  ainda  não  se  encontra  totalmente 

solidificado,  motivado  em  parte  pelo  perfil  dos  estudantes  (são  em  elevado  número 

trabalhadores pelo que limitados em termos de mobilidade) 

 

11.3.2. Proposta de melhoria 

1)  Propor a afetação de verbas próprias em cada uma das IES à aquisição de softwares ou 

bases  de  dados  consideradas  fundamentais  para  pesquisa  e  investigação  na  área  da 

Contabilidade e Finanças que sirvam todas as instituições 

2)  Propõe‐se dinamizar e alargar o número de programas comunitários (Erasmus Mundus 

e  Tempus)  e  não  comunitários  (Alfa,  Atlantis,  Fulbright)  que  permitam  aumentar  o  no  de 

estudantes  em mobilidade;  neste momento  existe  já  o  programa  "Mobilidade  Brasil"  que 

permite  a  mobilidade  dos  estudantes  do  2.o  ciclo.  Prevê‐se  um  forte  alargamento  da 

mobilidade a este nível com o programa "Erasmus para todos" a partir de Janeiro de 2013, que 

contempla também o 2.o ciclo. 

 

11.3.3.  Tempo de implementação da medida 

1)  6 meses; 

2)  Em função da data de início dos projetos 

 

11.3.4.  Prioridade (Alta, Média, Baixa) 

1)  Prioridade alta 

2)  Prioridade média 

30  

 

11.3.5.  lndicador de implementação 

1)  Aumento das bases de dados e softwares disponíveis 

2)  Número de estudantes do ciclo de estudos a frequentar programas de mobilidade 

 

 

11.4 ‐ Pessoal docente e não docente 

11.4.1.  Debilidades 

A maioria dos docentes tem a carga máxima de docência prevista por lei, que não permite 

que se dediquem à investigação como seria desejável. 

 

11.4.2.  Proposta de melhoria 

Procurar  elaborar  os  horários  de  forma  a  concentrar  as  aulas  de  forma  harmoniosa  no 

sentido de permitir ao docente dedicar parte do seu tempo à investigação. 

 

11.4.3.  Tempo de implementação da medida 

 A implementar no próximo ano lectivo 

 

11.4.4.  Prioridade (Alta, Média, Baixa) 

Prioridade alta. 

 

11.4.5.  lndicador de implementação 

Aumento  do  número  de  docentes  do  ciclo  de  estudos  que  concluiu  o  doutoramento; 

Aumento do número de docentes do ciclo de estudos que obteve o título de especialista; 

Aumento do número de publicações científicas 

 

11.5 – Estudantes 

11.5.1.  Debilidades 

‐  Falta de conhecimentos em  inglês por parte dos mestrandos  (de uma  forma geral) o 

que  dificulta  bastante  o  seu  acesso  à  bibliografia  recomendada  nas  diferentes  unidades 

curriculares. 

‐  A  não  realização  por  parte  dos  mestrandos  das  dissertações.  Os  mestrados  não 

demonstram motivação para tal e acabam por ficar apenas com a pós‐graduação o que não 

traduz a verdadeira missão de um mestrado; 

31  

‐  Carga letiva muito elevada, cerca de 16 horas por semana que limita a possibilidade de 

mais  investigação  por  parte  dos  mestrandos  bem  como  na  realização  de  trabalho 

autónomo. 

 

11.5.2.  Proposta de melhoria 

1)  Abrir  cursos  livres  de  inglês,  proporcionando  aos  estudantes  aumentar  as  suas 

competências nesta área (a frequência de cursos constará do suplemento ao diploma), ou 

alertar  os  alunos  para  a  importância  desta  língua  e  incentivá‐los  a  frequentar  cursos  de 

Inglês. 

2)  Estabelecer  contactos  com  mestrandos  das  diferentes  edições  procurando  aferir 

razões do abandono e estimular a desenvolvimento da tese e conclusão do grau. 

3)  Reduzir  o  número  de  UC  por  cada  semestre,  ajustando  as  horas  de  contacto  (já 

previsto no plano de reestruturação submetido no relatório de avaliação submetido à A3Es 

em Abril/2012). 

 

11.5.3.  Tempo de implementação da medida 

1)  6 meses (entrar em vigor no ano letivo de 201212013) 

2)  4 meses 

3)  Em fase de implementação 

 

11.5.4. Prioridade (Alta, Média, Baixa) 

Prioridade alta para todas as medidas. 

 

11.5.5.  lndicador de implementação 

1)  Número de estudantes que frequentaram cursos livres de inglês. 

2)  Número de contactos estabelecidos 

3)  Entrada em funcionamento do novo plano de estudos no ano letivo 201212013 

 

11.6 – Processos 

11.6.1.  Debilidades 

‐  Um curso com uma carga horária de contato muito elevada tem como consequência a 

limitação  do  trabalho  autónomo  dos  estudantes  mais  ainda  quando  grande  parte  são 

trabalhadores estudantes. 

32  

‐  A  não  existência  no  plano  de  estudos  de  uma  unidade  curricular  de  investigação 

específica  sobre metodologia da  investigação que  contribua para  a  concretização efetiva 

dos trabalhos finais de dissertações/projeto/estágio. 

 

11.6.2.  Proposta de melhoria 

1)  Alteração da estrutura curricular reduzindo o total das horas de contacto. 

2)  Introdução  de  uma  unidade  curricular  de  opção  de Metodologias  da  Investigação  e 

Elaboração de trabalho 

 

 

11.6.3.  Tempo de implementação da medida 

1 e 2) Em  fase de  implementação: proposta de nova estrutura curricular apresentada no 

relatório de avaliação submetido à A3Es em Abril/2012. 

 

11.6.4.  Prioridade (Alta, Média, Baixa) 

Alta 

 

11.6.5.  lndicador de implementação 

Entrada em vigor do novo plano de estudos. 

 

 

11.7 ‐ Resultados Académicos 

11.7.1.  Debilidades 

‐ A baixa taxa de conclusão do mestrado. Apenas dois mestrandos concluíram o mestrado 

na ESTG. 

 

11.7.2.  Proposta de melhoria 

Foi  já  designado  pela  comissão  científica  do mestrado  uma  comissão  (composta  pelos 

diretores em cada IES) com vista à análise das razões que justificam o reduzido número de 

estudantes que concluem a dissertação1projeto e à  identificação de medidas que possam 

contribuir  para  a  melhoria  futura  destes  resultados.  A  comissão  estabeleceu  ações  de 

melhoria, designadamente necessidade da  comissão diretiva organizar  seminários/cursos 

que  apoiem  os  estudantes  em  termos  da  metodologia  de  investigação,  bem  como  a 

necessidade  de  reforçar  a  intervenção  e  apoio  dos  orientadores  nos  trabalhos  (com 

33  

calendarização  de  reuniões  e  relatórios  de  progresso  dos  trabalhos  a  entregar  pelos 

estudantes). 

 

11.7.3.  Tempo de implementação da medida 

6 meses 

 

11.7.4.  Prioridade (Alta, Média, Baixa) 

Alta 

 

11.7.5.  lndicador de implementação 

Número de teses do MCF concluídas. 

 

 

 

Viana do Castelo, 31 de Dezembro de 2012 

 

 

 

 

 

 

 

Marta Alexandra Silva Guerreiro 

Coordenadora do Mestrado em Contabilidade e Finanças da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo