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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS SÃO GABRIEL
RELATÓRIO DE ESTAGIO: PROJETO E DIMENSIONAMENTO DO VIVEIRO DA
FLORICULTURA AMOR PERFEITO
ÍCARO GUSTAVO RODRIGUES TABORDA
SÃO GABRIEL 2012
ÍCARO GUSTAVO RODRIGUES TABORDA
RELATORIO DE ESTÁGIO: PROJETO E DIMENSIONAMENTO DO VIVEIRO
DA FLORICULTURA AMOR PERFEITO Relatório estágio final do Curso de
graduação em Engenharia Florestal da
Universidade Federal Do Pampa, como
requisito parcial para obtenção de Titulo
de Bacharel em Engenharia Florestal.
Orientador: Prof. Dr. Italo Filippi Teixeira
São Gabriel 2012
ÍCARO GUSTAVO RODRIGUES TABORDA
RELATÓRIO DE ESTAGIO Relatório estágio final do Curso de
graduação em Engenharia Florestal da
Universidade Federal Do Pampa, como
requisito parcial para obtenção de Titulo
de Bacharel em Engenharia Florestal.
Área de concentração: Silvicultura
Relatório de Estagio Final defendido em: 09 de Novembro de 2012. Banca examinadora:
Prof. Dr. Italo Filippi Teixeira Orientador
Profª Drª Nirlene Fernandes Cechin– UNIPAMPA
Marcelo Muller – Gestor Ambiental
AGRADECIMENTOS
Primeiramente gostaria de agradecer a meus pais, Areovaldo Silveira Taborda
e Vera Lúcia Rodrigues Taborda, por me dar condições e a oportunidade de cursar o
ensino superior, pelo esforço, dedicação e conselhos.
Minha namorada Ana Paula Zemolin pelo apoio incondicional durante este
período importante de minha vida.
Ao Professor Ítalo Fillipi Teixeira, pelos ensinamentos, dedicação em me
orientar no estágio final da graduação.
Ao Marcelo Muller pela oportunidade de estagiar em sua empresa a
Floricultura Amor Perfeito.
Ao meu amigo e colega de estágio Luis Augusto Goi Rott, pelo coleguismo
durante o período do estagio.
RESUMO
Este relatório teve como intuito, demonstrar as atividades desenvolvidas no período
de estagio entre 26 de março a 15 de junho de 2012, no Viveiro da Floricultura Amor
Perfeito São Gabriel, onde foi desenvolvido um novo layout, o dimensionamento da
Casa de Vegetação, de Sombra e Rustificação, além do calculo de custo para a
instalação do sistema de irrigação referente à estas três unidades.
Palavras Chaves: Viveiro- Mudas - Dimensionamento – Sistema de Irrigação –
Floricultura Amor-Perfeito
ABSTRACT
This internship report was to demonstrate the order of activities in the period of
internship from March 26 to June 15, 2012 on the Floriculture Nursery Perfect Love,
which was developed a new layout, the design of a glasshouse, and Shadow
hardening, and the calculation of cost for the installation of the irrigation system for
these three units.
Key Words:-Nursery Seedling - Design - Irrigation System - Floriculture Pansy
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Localização do Viveiro da Floricultura Amor Perfeito, São Gabriel – RS,
2012. ......................................................................................................................... 18
Figura 2 - Dinâmica Operacional do Viveiro .............................................................. 18
Figura 3 - Layout Atual do Viveiro da Floricultura Amor Perfeito ............................... 20
Figura 4 - Layout Proposto para o viveiro da Floricultura Amor Perfeito. .................. 21
Figura 5 - Vista 3D da casa de Vegetação do viveiro Floricultura Amor Perfeito. ..... 23
Figura 6 - Dimensionamento das Mesas e Caminhos na Casa de Vegetação do
viveiro da Floricultura Amor Perfeito. ........................................................................ 24
Figura 7 – Vista 3D da Casa de Sombra da Floricultura Amor Perfeito. ................... 25
Figura 8 Disposição das Mesas e Passeios na Casa de Sombra do viveiro da
Floricultura Amor Perfeito. ......................................................................................... 25
Figura 9 Disposição das Mesas, Vasos e passeios da área de rustificação do viveiro
da Floricultura Amor Perfeito. .................................................................................... 26
Figura 10 - Microaspersor MA-50 com rosca 1/4" ..................................................... 27
Figura 11 – Distribuição da área molhada sobre as mesas da Casa de vegetação ou
de sombra do viveiro da Floricultura Amor Perfeito. .................................................. 28
Figura 12 Distribuição do sistema de irrigação da casa de sombra e de vegetação da
Floricultura Amor Perfeito. ......................................................................................... 31
Figura 13 - Aspersor P3 de com Rosca Externa de 1/2" ........................................... 32
Figura 14 - Distribuição da área molhada sobre as mesas e vasos da área de
rustificação do viveiro da Floricultura Amor Perfeito. ................................................ 32
Figura 15 Disposição da Tubulação na área de Rrstificação da Floricultura Amor
Perfeito. ..................................................................................................................... 35
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Orçamento de Irrigação da Casa de Vegetação e Casa de Sombra .......... 30
Tabela 2 - Orçamento de Irrigação da área de rustificação ...................................... 34
SUMÁRIO
ORGANIZAÇÃO ............................................................................................... 10
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................... 12
2 REVISÃO BIBLIOGRAFICA ...................................................................... 13
2.1 Mercado De Produção De Mudas ............................................................... 13
2.2 Viveiro Florestal .......................................................................................... 14
2.3 Instalações de um Viveiro ........................................................................... 14
2.4 Sistema de Irrigação ................................................................................... 16
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS .............................................................. 17
3.1 Localização e área do viveiro ...................................................................... 17
3.2 Avaliação do Layout .................................................................................... 18
3.2.1 Analise layout do Viveiro Atual .............................................................. 19
3.2.2 Layout Sugerido: .................................................................................... 20
a) Quebra-Vento: .................................................................................... 21
b) Galpão de Trabalho ............................................................................ 21
c) Casa de Vegetação ............................................................................ 22
d) Casa de sombra ................................................................................. 22
e) Área de rustificação ............................................................................ 22
f) Administração ..................................................................................... 22
3.3 Dimensionamento da Casa de Vegetação .................................................. 23
3.4 Dimensionamento da Casa de Sombra ...................................................... 24
3.5 Dimensionamento da área de rustificação .................................................. 26
3.6 Dimensionamento do Sistema de Irrigação Para Casa de Vegetação, Casa
de Sombra e Rustificação. ..................................................................................... 27
3.6.1 Casa de Sombra e Casa de Vegetação ................................................ 27
3.6.1.1 Calculo da Vazão ............................................................................ 29
3.6.1.2 Calculo da Velocidade .................................................................... 29
3.6.2 Sistema de Irrigação da Área de Rustificação. ...................................... 31
3.6.2.1 Cálculos da Vazão .......................................................................... 33
1. Cálculos da Velocidade ......................................................................... 33
3.7 Outras atividades ........................................................................................ 35
3.7.1 Preenchimento de tubetes ..................................................................... 35
3.7.2 Semeadura de sementes de espécies florestais nativas ....................... 36
3.7.3 Regas .................................................................................................... 36
3.7.4 Limpeza de ervas daninha (Monda) ...................................................... 36
4 RECOMENDAÇÕES ................................................................................. 37
5 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO ....................................................................... 38
6 BIBLIOGRÁFIA ......................................................................................... 39
ORGANIZAÇÃO
O estagio curricular foi desenvolvido no viveiro da Floricultura Amor Perfeito,
que está estando situada na Rua Coronel Soares, 867, sala 2, no centro do
Município de São Gabriel – RS, e o seu viveiro de mudas fica situado na Rua
Francisco Silva, Nº 3571, bairro Medianeira. onde também faz divisa com a BR-290.
A Floricultura Amor Perfeito atua em vários segmentos relacionados com a
geração de mudas, desde mudas de árvores nativas, exóticas a hortaliças, que são
comercializadas em vários segmentos, para pessoas físicas, empresas e órgãos
públicos, com inúmeras finalidades que vão desde ornamentar jardins, arborização
urbana, recuperação de áreas degradadas entre outros.
A empresa é de propriedade do Gestor Ambiental Marcelo Muller sendo este
seu administrador.
12
1 INTRODUÇÃO
Durante muito tempo o Brasil e o Rio Grande do Sul sofreram com a
degradação de suas florestas nativas. As mesmas foram utilizadas desde em
construções de casas, como forma de energia, em construções de ferrovias, assim
como a utilização de áreas para a produção agrícola.
A crescente preocupação com o meio ambiente, a fim de proteger e recuperar
áreas degradadas tem exigido uma grande demanda por mudas de arvores. Este
mercado tem sido bastante promissor, mas exigente quanto a qualidade das mudas,
pois é um dos fatores essenciais para a sua comercialização e credibilidade perante
aos consumidores.
São Gabriel no, RS, é uma cidade com poucos viveiros florestais, sendo que
estes não conseguem suprir a exigência do mercado. Assim, a direção da
Floricultura Amor Perfeito tem como um de seus objetivos tornar o viveiro mais
dinâmico, bem como aumentar sua produção de mudas para suprir esta demanda.
Este trabalho teve como objetivo realizar o planejamento do viveiro da
floricultura Amor Perfeito, desde a avaliação do layout até o dimensionamento das
áreas de rustificação, casa de vegetação e sistema de irrigação além do custo de
implantação deste sistema.
13
2 REVISÃO BIBLIOGRAFICA
2.1 Mercado De Produção De Mudas
O Brasil atingiu grande desenvolvimento do setor florestal obtendo alta
produtividade em suas florestas plantadas, alcançada pelas condições climáticas
favoráveis, qualidade genética das florestas e pelo manejo adequado. O setor
florestal brasileiro contribui com uma parcela importante para a economia brasileira,
uma vez que o PIB Florestal responde por 4 % do PIB nacional e com 8% das
nossas exportações, fazendo um total US$ 30 bilhões. (REVISTA DA MADEIRA,
2007).
As estatísticas revelam que, nos últimos anos, a área de plantio florestal vem
crescendo. Em 2.005 foram plantados 553 mil ha, em 2006 outros 627 mil hectares,
em 2008 estima-se 750 mil hectares. Para atender a demanda de mudas para o
plantio será necessário produzir em torno de 1,3 bilhões de mudas, gerando assim
mais de 11 mil empregos diretos nos viveiros e movimentando 300 milhões de reais
em produção. Para atender este aumento de produção as Empresas investiram em
atualização, ampliação e implantação de novos viveiros florestais. (ZANI FILHO,
2009).
As mudanças que ocorrem nos viveiros florestais foram significativas,
principalmente na modernização das estruturas físicas e melhorias nos processos de
produção de mudas (clonagem). Estruturalmente os viveiros ganharam um novo
“layout” de produção, semelhante as “Linhas de Montagens” industriais. A
reorganização do fluxo de produção de um viveiro é de fundamental importância,
pois a mão-de-obra participa com 60 a 70% dos custos das mudas. Portanto, numa
produção em escala comercial não pode haver pontos de estrangulamentos no
processo, pois pode ocasionar redução dos rendimentos operacionais e déficit na
produção (ZANI FILHO, 2009).
14
2.2 Viveiro Florestal
Segundo o Decreto nº 5.153, de 23 de julho de 2004, que regulamenta a Lei nº
10.711/2003, viveiro é uma área convenientemente demarcada e tecnicamente
adequada para a produção e manutenção de mudas (BRASIL, 2004).
Para Gomes e Paiva (2011) Viveiro Florestal é uma superfície de terreno com
características próprias, destinada a produção, ao manejo e à proteção das mudas
até que tenham idade e tamanhos adequados para serem transportadas para o local
de plantio definitivo, resistirem a condições adversas e terem um crescimento
satisfatório.
Viveiro de produção de mudas florestais é o setor base dentro do processo
produtivo, pois é responsável pelo abastecimento de mudas para implantação de
povoamentos florestais, recuperação de áreas degradadas, arborização urbana e
parques, entre outras finalidades. (WALKER et al., 2011)
2.3 Instalações de um Viveiro
Para um viveiro bem planejado, a área produtiva, ou seja, a área dos canteiros
ou de recipientes deve possuir sempre em torno de 50 a 60% da área total, sendo o
espaço restante destinado a caminhos, ruas, estradas, galpões, construções em
geral e área para preparo do substrato e enchimento das embalagens (WENDLING;
FERRARI; GROSSI, 2002).
Segundo Góes (2006) o primeiro passo para a construção do viveiro de mudas
é a escolha do local adequado, que dependendo dos fatores elencados, em ordem
de prioridade, pode dar a exata medida do êxito ou do fracasso do empreendimento.
Segundo Martins (2009) a atividade de produção de mudas, a estrutura e
organização dos viveiros são extremamente importantes para obtenção de mudas
de qualidade, produzindo plantas de espécies adequadas e em quantidades
necessária à demanda, respeitando-se a época e o destino do plantio. Para isso é
extremamente importante planejar corretamente as instalações do viveiro, ter
conhecimento suficiente das técnicas para operacionalizá-lo e administrá-lo, além de
obter excelente qualidade em sua produção e com menor custo possível.
15
Segundo Wendling, Ferrari e Grossi (2002) existem dois tipos de viveiros os
temporários e os permanentes onde:
Os viveiros temporários destinam-se à produção de mudas em determinado
local durante apenas certo período e, cumprindo as finalidades a que se destinaram,
são desativados. Esses viveiros são de instalações simples, geralmente dentro da
área de plantio, visando a redução de custos de transporte das mudas e melhor
adaptação das mesmas às condições climáticas do local.
Os viveiros permanentes têm por finalidade produzir mudas durante muitos
anos, e por isso requerem planejamento muito mais cuidadoso, uma vez que suas
instalações são mais sofisticadas e onerosas, para suportar o maior período de
produção de mudas. Geralmente, esse tipo de viveiro é instalado próximo aos
centros consumidores de mudas. A área física é dividida em benfeitorias, área de
produção de mudas e área de crescimento ou viveiro de espera, que objetiva
conduzir as mudas até maiores tamanhos para objetivos específicos (arborização
urbana, praças, jardins, pomares, florestas etc.).
Segundo Macedo (1993) em viveiros grandes, onde esteja previsto um trânsito
considerável de pessoas e movimentação constante de materiais é recomendável a
construção de um galpão para armazenagem e manipulação de materiais, o qual
deve estar localizado preferencialmente na entrada do viveiro. Em viveiros com
muitos funcionários e onde seja necessário controle e saída de materiais, é
aconselhável construir um escritório e até mesmo uma residência para o
responsável.
Já para Wendling, Ferrari e Grossi (2002) O tipo e tamanho da infraestrutura
necessária para a instalação de um viveiro variam de acordo com o objetivo a que
se propõe. Algumas estruturas, como as casas de vegetação (estufa) e as casas de
sombra (sombreadas) oferecem condições climáticas controladas para o
crescimento das mudas, o que é extremamente importante, principalmente para as
espécies mais sensíveis nas épocas mais frias e nas mais quentes do ano. Entre as
principais instalações pode-se citar:
• Casa do viveirista;
• Galpão semi-aberto para trabalho em dias chuvosos;
• Tanque ou caixa d’água para irrigação;
• Depósito para insumos;
16
• Almoxarifado para ferramentas e equipamentos;
• Local de produção (sementeiras e/ou embalagens);
• Casa de vegetação e casa de sombra.
2.4 Sistema de Irrigação
A irrigação de um viveiro pode ser realizada de diversas formas, desde a
irrigação por inundação (sulcos), passando-se pelo uso de mangueiras, regadores,
aspersores, nebulizadores, etc. Todos esses sistemas apresentam as suas
vantagens e desvantagens. Contudo, quando a irrigação pode ser detalhadamente
monitorada, quantificada e uniformizada, as vantagens são muitas. Isso é o que
propõe o sistema de irrigação elevado por nebulização. A começar pela forma
prática e rápida da instalação, pelos custos dos materiais e pela economia de água e
energia elétrica. Por ser um sistema elevado, a distribuição da água será mais
uniforme, fazendo com que as mudas recebam a mesma quantidade, evitando-se o
desperdício (GÓES, 2006).
Para Gomes e Paiva (2011) deve se fazer antes da instalação do viveiro, um
projeto de irrigação, de acordo com as necessidades e com o tamanho do viveiro. É
importante que tal projeto seja executado por pessoas experientes, de modo de toda
área útil do viveiro seja coberta pelo sistema de irrigação não ocorrendo pontos sem
cobertura.
17
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
O estágio ocorreu no período de 26 de março a 15 de junho de 2012 no Viveiro
da Floricultura Amor Perfeito, que está situada no município de São Gabriel - RS.
Onde foram desenvolvidas as seguintes atividades:
- Avaliação do layout do viveiro da Floricultura Amor Perfeito;
- Dimensionamento das áreas de rustificação;
- Dimensionamento da área da casa de vegetação;
- Dimensionamento dos sistemas de irrigação para ambas as áreas;
- Cálculo do custo de implantação dos sistemas.
- Outras.
3.1 Localização e área do viveiro
O viveiro da floricultura Amor Perfeito está localizado no município de São
Gabriel - RS, ficando situado na Rua Francisco Silva, Nº 3571, bairro Medianeira
onde também faz divisa com a BR-290, assim sendo um bom local para a
distribuição das mudas para seus consumidores.
O terreno do local tem o comprimento de 120 x 35 m, com uma área total de
4.200 m² (Figura1).
A topográfica do terreno é plana, a sua exposição é norte-sul e tem uma boa
disponibilidade de água sendo este um dos principais fatores limitantes na
construção de viveiros.
18
Figura 1 - Localização do Viveiro da Floricultura Amor Perfeito, São Gabriel – RS, 2012.
Fonte: Google Earth
3.2 Avaliação do Layout
Para analisar o layout do viveiro da Floricultura Amor Perfeito, foi analisado o
fluxograma de Dias et al, (2006) onde podemos observar a dinâmica de um viveiro e
suas atividades desenvolvidas.(figura 2)
Figura 2 - Dinâmica Operacional do Viveiro Fonte: DIAS, et al, (2006)
19
DIAS et al, (2006) explica a dinâmica operacional do viveiro através dos
Grupos1,2 e 3.
Grupo 1 (G1) – neste grupo os ficam canteiros destinados aos tubetes que foram
semeados diretamente e/ou repicados. Este grupo caracteriza-se por ser uma área
coberta com sombrite (nível de sombreamento 50%), responsável pela proteção
contra possíveis danos às plântulas, provocada pelos raios solares. Nesta área
deve-se ter um sistema de irrigação não-setorial (microaspersores de 360º de raio
de lançamento). As plântulas devem permanecer por um período de 20 a 40 dias
pós geminadas ou pós-repicadas e, posteriormente, serem encaminhadas ao Grupo
2 (G2).
Grupo 2 (G2) – neste grupo estão incluídos os canteiros destinados à etapa de
desenvolvimento das mudas (condução). As práticas incluem as adubações e
grande parte das atividades de manejo como raleamento, controles fitossanitários e
irrigações periódicas, entre outras. A permanência das mudas neste grupo varia de
60 a 120 dias, em média. Após este período irão para o Grupo 3 (G3).
Grupo 3 (G3) – neste grupo estão as mudas que entrarão na fase de rustificação,
que consiste no processo de aclimatação. Na aclimatação, visando simular as
possíveis situações adversas encontradas no campo, deve-se reduzir o número de
irrigações e adubações. Esta fase permite a seleção de mudas para expedição,
permanecendo nesse grupo por um período médio de 30 dias, dependendo da
demanda e programação dos clientes.
3.2.1 Analise layout do Viveiro Atual
Na a avaliação do layout do viveiro, foram realizadas a medições da área do
atual, do viveiro (figura 3), onde podemos constatar que a casa do viveirista e a casa
de sombra, estão dispostos na direção norte-sul, quando se recomenda o
direcionamento Leste-Oeste, para ter maior incidência solar durante o dia.
Há a necessidade, ainda, de construção de um galpão para armazenamento
dos substratos e para o trabalho durante dias chuvosos, também uma casa de
vegetação, a fim de um melhor desenvolvimento das plântulas e maior qualidade
20
das mesmas, um lugar para a rustificação das mudas para se adequarem com o
clima que enfrentaram ao ser plantadas, um almoxarifado para melhor conservação
das ferramentas, um lugar para produtor químicos e fertilizantes, pois estes podem
ser muito perigosos, além da administração e um lugar para venda ao consumidor
final.
Para a confecção dos desenhos foi utilizado o programa software AutoCAD
2012.
Figura 3 - Layout Atual do Viveiro da Floricultura Amor Perfeito Fonte: O Autor
3.2.2 Layout Sugerido:
Neste novo layout, tivemos o cuidado para criar uma linha de produção, assim
otimizando o trabalho, desde o preenchimento dos tubetes até o consumidor final,
como mostra a (figura 4)
21
a) Quebra-Vento:
Para o viveiro da Floricultura Amor Viveiro, se utilizará ciprestes, pois o
proprietário já está utiliza os mesmos para este fim, sendo uma espécie muito
utilizada e bem resistente.
As árvores serão dispostas em uma fileira (linha reta) onde estas
apresentarão um espaçamento entre as mesmos de 2 m, tendo em vista a média de
circunferência da copa assim como a largura que o quebra vento vai ser também de
2m.
b) Galpão de Trabalho
Este será destinado ao armazenamento de substratos e enchimento de
tubetes e semeadura, este terá 10 m de largura e 11,5 de comprimento, este terá
que ter as laterais fechadas até 2 metros para manter a ventilação no local, além de
ter a cobertura com projeções a mais que a parede para evitar que a chuva dentro
dele.
Figura 4 - Layout Proposto para o viveiro da Floricultura Amor Perfeito. Fonte o Autor
22
c) Casa de Vegetação
Prela (2007), define casa de vegetação como estruturas que possuem
condições adaptadas para cultivos, onde são controladas a temperatura e umidade
relativa do ar, umidade do solo (vaso) através de irrigação, intensidade do vento,
insetos entre outros. Sendo estes, fatores essenciais para que a planta se
desenvolva de maneira satisfatória, não se esquecendo, é claro, de uma boa
adubação.
Neste layout foram determinadas duas casas de vegetação, tendo em vista
que a Floricultura Amor Perfeito tem, além da produção de mudas nativas outras
atividades como o cultivo de plantas ornamentais. Assim cada estufa terá 8 m de
largura e 25 m de comprimento, ficando dispostas no sentido leste-oeste como
recomentado, para ter maior intensidade de luz.
d) Casa de sombra
É uma estrutura de (madeira, concreto ou metal) coberto por sombrite. A casa
de sombra cria um ambiente sombreado, onde a muda irá se aclimatizar. Esta casa
de Sombra terá medida de 16m de largura e 25m de comprimento.
e) Área de rustificação
É o local aonde a planta vai se aclimatizando com o ambiente que encontrará
no local do plantio, dando assim um grau de resistência a muda, ela fica nesse local
até antes da expedição das mudas para o plantio a campo.
f) Administração
Será uma área destinada ao escritório e venda da produção. O escritório será
de frente para a BR-290, pois, terá maior apelo comercial. Junto a este será
construídos o almoxarifado e o local para armazenar os produtos químicos, assim o
proporcionando ao proprietário maior condição de controle dos mesmos.
23
3.3 Dimensionamento da Casa de Vegetação
No dimensionamento da casa de vegetação foi tomada em consideração o
melhor aproveitamento do terreno e o número de mudas a serem produzidas.
Podemos observar na figura 5 as duas casas de vegetação onde “a” é
comprimento de 25 m, “b” largura de 8 m, “c” altura de 3m, “d” altura total de 4,5m.
A partir do dimensionamento da casa de vegetação é possível adequar as
mesas para servirem de suporte do dos tubetes, os passeios entre as mesas e,
assim, também definir o sistema de irrigação da mesma.
Na Casa de vegetação teremos 8 mesas de 1m de altura, 1 m de largura e
10m de comprimento. Essas mesas terão a capacidade de produzir 3.240 mudas
cada, contabilizando um total de 25.920 mudas por casa de vegetação. As mesas
serão de telas onduladas de 5 cm x 5 cm, pois, esta confere uma maior resistência e
melhor adaptabilidade com os tubetes.
Na figura 6 a seguir podemos ver a distribuição das mesas e dos caminhos
dentro do viveiro, onde foi planejado considerando a melhor comodidade para o
trabalhado e melhor transito com o equipamento.
b c
c
d
Figura 5 - Vista 3D da casa de Vegetação do viveiro Floricultura Amor Perfeito. Fonte: o Autor
24
Nesta figura podemos observar a distribuição das mesas onde as mesmas
medem 1m de largura por 10m de comprimento. Os espaços entre elas, ou seja, os
passeios serão de 0,80m, assim facilitando o acesso dos funcionários para as
devidas atividades a serem realizadas.
3.4 Dimensionamento da Casa de Sombra
No dimensionamento da Casa de sombra foi considerada a produtividade das
casas de vegetação além do que esta poderá receber outras espécies que o viveiro
possa vir a produzir.
Como comentado anteriormente, a casa de vegetação será de sombrite 50%,
para não pegar muita intensidade solar, assim melhorando o desenvolvimento da
planta.
Assim suas medidas serão de 25m de comprimento “a”, 16m de largura “b” e 3m
altura de “c”, proporcionando uma área de 400m², como mostra a figura 7.
Figura 6 - Dimensionamento das Mesas e Caminhos na Casa de Vegetação do viveiro da Floricultura Amor Perfeito. Fonte: o Autor
Caminho
25
As mesas terão o mesmo formato da casa de vegetação, sendo um total de
16, com capacidade de 51.840 mudas, sempre ressaltando que este espaço poderá
ser utilizado para outras culturas. Os passeios entre as mesas serão de 1m, para dar
uma maior distancia entre as mudas e uma maior circulação de ar, conforme é
possível verificar na figura 8.
Figura 8 Disposição das Mesas e Passeios na Casa de Sombra do viveiro da
Floricultura Amor Perfeito.
Fonte: o Autor
Figura 7 – Vista 3D da Casa de Sombra da Floricultura Amor Perfeito. Fonte: o Autor
26
3.5 Dimensionamento da área de rustificação
A área de rustificação terá 30m largura e 27m de comprimento. Dentro deste
limite foram planejadas 24 mesas de 1m de largura e 10m de comprimento. Como
na casa de vegetação e casa de sombra, foram colocadas 8 mesas a mais pois
como as mudas ficam maiores estas precisam ser melhor distribuídas. Também para
esta área planejada foi posto um local, para colocar as plantas em vasos assim
maximizando a utilização da mesma. A distancia entre as mesas é de 1,6 m ,pois ,
ao meio destas iram os aspersores assim facilitando o caminho de pessoas e
equipamentos, esta distancia será mesma entre os locais de os vasos ficarão como
demonstra a figura 9.
Vasos Mesas Passeios
Figura 9 Disposição das Mesas, Vasos e passeios da área de rustificação do viveiro da Floricultura Amor Perfeito. Fonte: O Autor
27
3.6 Dimensionamento do Sistema de Irrigação Para Casa de Vegetação, Casa
de Sombra e Rustificação.
3.6.1 Casa de Sombra e Casa de Vegetação
Embora hajam diferenças nas finalidades das casas de vegetação e de
sombra, neste trabalho usou-se o mesmo padrão de irrigação para ambas,
diferenciando apenas na intensidade luminosa de cada uma.
O sistema de irrigação será de permanente por aspersores fixos no teto, a 2m
de altura. Optou-se neste trabalho utilizar o Microaspersor MA-50 com Rosca de 1/4"
(figura 10), fabricado pela Agrojet. Este aspersor segundo o fabricante, possui uma
capacidade de vazão de 53,6 litros por hora (l/h), com pressão de até 20 metros de
coluna de água (MCA), molhando uma área de 1,5 metros quadrados (m²).
Figura 10 - Microaspersor MA-50 com rosca 1/4"
Para a os cálculos foi utilizado o software Microsoft Office 2010.
Para obtermos uma sobreposição desejada de 35%, utilizamos a seguinte
equação, definindo o espaçamento entre os aspersores.
D=1-(35/100)*Ө
D=1-(35/100)*1,5= 1,0m
Sendo: D= distância entre os aspersores em (m) e Ө = Diâmetro molhado em (m).
28
A partir deste cálculo, foi possível determinar o número de aspersores por
mesa, conforme a seguinte equação:
Número de aspersores por mesa=Comprimento das mesas (m)
Distância entre aspersores (m)
10m / 1=10 aspersores por mesa
Com esses dados podemos calcular o numero total de aspersores utilizados
nas duas Casas de Vegetação e na casa de Sombra. Como temos 32 mesas serão
utilizados 10 aspersores por mesa. Então, teremos um total de 320 aspersores.
O layout da distribuição dos aspersores é com a sua área molhada de 1m
mostrado na figura 11
Figura 11 – Distribuição da área molhada sobre as mesas da Casa de vegetação ou de sombra do viveiro da Floricultura Amor Perfeito. Fonte: o Autor
Área Molhada
29
3.6.1.1 Calculo da Vazão
Para o cálculo da vazão necessária foram utilizados os seguintes dados:
Vazão do aspersor: 53,6 l/h
Área molhada: 1,5 m²
Área total a ser irrigada: 320 m²
Como a vazão do aspersor é dada para 1,5 m², devemos passa lá para l/m²:
Vazão do aspersor; 53,6 l/h = 35,733 l/m²/h
1,5m²
Como a área a ser irrigada é 320m², a vazão necessária é obtida pela seguinte
equação:
Q= 35,733 l/m²/h*320m²
Q= 11434,56 l/h
Q= 0,0031762669 m³/s
3.6.1.2 Calculo da Velocidade
Para obter a perda de carga, outro parâmetro a ser calculado é a velocidade
média, equação na qual também é possível obter o diâmetro da tubulação:
Q = S* V, então: V=Q/S
V= _ Q__
*(D)²
4
V= 0,0031762669m³/s
π * (0,0508)²
4
= 1,56 m/s-1
Sendo: Q = Vazão necessária em m³.s-1. e D= Diâmetro em (m).
Para determinar o diâmetro da tubulação foram testados os diâmetros
comerciais até chegar a uma velocidade entre 1 e 2 metros por segundo (velocidade
econômica).Após os testes, o diâmetro comercial utilizado será o de 2”(polegadas),
ou, seja, 50mm.
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Através destes cálculos foi possível realizar a estimativa da quantidade de
tubos e conexões que serão necessários para Casa de Sombra e de Vegetação.
Consequentemente o orçamento, que teve o valor estimado em R$ 3.513,20
(tabela 1).
Na figura 12 temos como ficara a distribuição do sistema de irrigação nas
Casas de Sombra e Vegetação.
Tabela 1 Orçamento de Irrigação da Casa de Vegetação e Casa de Sombra
Tipo Quantidade Valor R$ Total
Registro 35 17,90 626,50
Aspersores 320 0,40 128,00
Tê 22 6,45 141,90
Joelho 90 graus 11 4,00 44,00
Luva 12 3,20 38,40
Chulinha 320 0,24 76,80
Cap Soldável 16 5,10 81,60
Cano Pvc 50mm x 6m 72 33,00 2376,00
Total
3513,20
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3.6.2 Sistema de Irrigação da Área de Rustificação.
Para a área de rustificação o sistema de irrigação será permanente. Neste
caso optou-se pelo Aspersor P3 de com Rosca Externa de 1/2" (figura 13) fabricado
pela Agrojet. Este aspersor possui uma capacidade de vazão de 448 litros por hora
(l/h), com pressão de até 20 metros de coluna de água (MCA), molhando uma área
de 10 metros quadrados (m²).
Neste caso usaremos a distancia entre os aspersores que o fabricante sugere
que é de 5m. Podemos verificar a disposição dos mesmos com sua área molhada na
figura 14.
Figura 12 Distribuição do sistema de irrigação da casa de sombra e de vegetação da Floricultura Amor Perfeito. Fonte: O Autor
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Figura 13 - Aspersor P3 de com Rosca Externa de 1/2"
Figura 14 - Distribuição da área molhada sobre as mesas e vasos da área de rustificação do viveiro da Floricultura Amor Perfeito. Fonte O Autor
Como não foi calculada a distancia entre os aspersores, pois, já tínhamos os
dados do fabricante, foram calculada vazão e a velocidade d’agua para que
possamos achar o diâmetro da tubulação.
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Os cálculos para vazão e a velocidade, foram serão os mesmos utilizados nos
cálculos anteriores, sendo estes utilizados tanto para Casa de Vegetação e Sombra.
3.6.2.1 Cálculos da Vazão
Vazão do aspersor: 448 l/h
Área molhada: 10 m²
Área total a ser irrigada: 810 m²
Vazão do aspersor; 448 l/h = 44,8 l/m²/h
10m²
A área a ser irrigada é 810m², a vazão necessária é de:
Q= 44,8 l/m²/h x 810m²
Q= 36288 l/h
Q=0,0100800008m³/s
1. Cálculos da Velocidade
Q = S* V, então: V=Q/S
V= _ Q__
*(D)²
4
V= 0,010080008m³/s
π * (0,0508)²
4
= 1,0 m/s-1
Sendo: Q = Vazão necessária em m³.s-1. e D= Diâmetro em (m).
Como chegamos a velocidade de 1m/ s-1 ,ela é considerada uma velocidade
econômica , pois está entre 1 e 2. Após os cálculos concluímos e que o diâmetro
comercial utilizado será o de 2”(polegadas), ou seja 50mm.
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Através dos cálculos foram realizadas as estimativas para as tubulações e as
conexões que serão utilizadas para a área de rustificação, tendo em vista que o
aspersor ficará fixado a cima de tubo de 1,6 m de altura.
Para fazer a irrigação da área de rustificação será nescessario um valor
aproximado de R$ 1.482,28 como é demonstrado na tabela 2. O valor poderá variar
de acordo com o fornecedor dos materiais. A figura 15 apresenta como ficará a
distribuição da canalização da rustificação.
Tabela 2 - Orçamento de Irrigação da área de rustificação
Tipo Quantidade Valor R$ Total
Registro 6 17,90 107.40
Aspersores 25 9,88 247,00
Tê 29 6,45 187,05
Joelho 90 graus 1 4,00 4,00
Luva 4 3,20 12,80
Cano Pvc 50mm x 6m 28 33,00 924,00
Total
1.482,28
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3.7 Outras atividades
No período do estagio além, de realizar as proposta iniciais, foram realizadas
várias atividades comuns em um viveiro florestal, tais como: enchimento de tubetes,
o plantio de sementes espécies florestais nativas, regas, limpeza de ervas daninhas,
transferências de tubetes entre as mesas.
3.7.1 Preenchimento de tubetes
Os tubetes foram preenchidos com substrato convencional confeccionado
pelo proprietário do viveiro, onde este era composto por casca de arroz, cinzas e
terra.
Figura 15 Disposição da Tubulação na área de Rrstificação da Floricultura Amor Perfeito. Fonte: o Autor
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3.7.2 Semeadura de sementes de espécies florestais nativas
Foi realizada a semeadura de sementes de Canforeira (Cinnamomum
camphora), Louro-Pardo (Cordia trichotoma (Vell.), Cinamomo (Melia azedarach L),
Ipê-Amarelo (Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex DC) Mattos), Ipê-Roxo
(Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos), Chal-Chal (Allophylus edulis), Corticeira
do Banhado (Erythrina cristagalli L.).
3.7.3 Regas
As regas foram realizadas diariamente, no período da manha e ao período da
tarde, visando a manutenção da umidade no substrato.
3.7.4 Limpeza de ervas daninha (Monda)
A limpeza ocorreu em ervas daninhas que estavam surgindo sobre o substrato
assim prejudicando o desenvolvimento do crescimento das plântulas.
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4 RECOMENDAÇÕES
A seguir, estão descritas as recomendações que considero ser pertinentes:
Construção de uma casa de vegetação, para que as mudas tenham um
bom desenvolvimento nos períodos críticos como o inverno e o forte do
verão;
Construção de um almoxarifado para que os equipamentos tenham um
lugar adequado, onde possam ficar de modo ordenado, limpas, assim
ficara melhor para conferir as mesmas no final do expediente
Construir um dreno espinha de peixe que cubra todo o comprimento do
viveiro, para evitar o acumulo de água, assim, prevenindo algumas
doenças no viveiro florestal.
Melhorar Cercamento do local para evitar acesso de animais ao mesmo.
Terraplanar o terreno, deixando com chão batido, e nos passeios dentro
da casa de vegetação, sombra e área de rustificação a colocação de
brita para evitar propagação de doenças.
Realizar a lavagem dos tubetes antes do preenchimento dos mesmos
com substrato, para evitar a propagação de doenças.
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5 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO
No presente estágio tive a oportunidade de aplicar os conhecimentos aprendidos
em sala de aula com os professores e coloca-los em pratica, assim, passando por
varias áreas desde as básicas como Botânica e Calculo Desenho Técnico até as
mais especificas como Silvicultura, Hidráulica entre outras, além de estar
diariamente envolvido nos processos de um viveiro florestal.
Está oportunidade foi muito agradável, tendo em vista que não precisei me
deslocar da Cidade de São Gabriel para, fazer o estágio. O empresário Marcelo
Muller estava sempre disposto a conversar e tirar duvidas quando solicitado.
O Professor Ítalo Filippi Teixeira sempre esteve a disposição para tirar duvidas,
aconselhar e colaborar com a realização deste relatório .
Recomendo o estágio na Floricultura Amor Perfeito aos alunos que queiram
aprofundar mais seus conhecimentos na área de silvicultura principalmente na parte
de viveiros, podendo assim vivenciar a rotina de um viveiro florestal.
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6 BIBLIOGRÁFIA
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Lei n. 10.711, de 5 de
agosto de 2003. Decreto no. 5.153, de 23 de julho de 2004. Brasília, DF, 2004. 122
p.
DIAS, E. ; BATTILANI, J. L; SOUZA, A. L. T. DE; PEREIRA, S. R.; KALIFE, C.; SOUZA, P. R. de; JELLER, H. Manual de Produção de Sementes de Essências Florestais Nativas. Série: Rede de Sementes do Pantanal, nº 1. Campo Grande : Editora UFMS, 2006. GÓES, Antônio Carlos Pereira. Viveiro de Mudas ? Construção, Custos e
Legalização. 2. ed. Macapá: Embrapa Amapá, 2006.
GOMES, José Mauro; PAIVA, Haroldo Nogueira de. Viveiros
Florestais: Propagação sexuada. Viçosa: Ufv, 2011. 116 p. (Didática).
MACEDO, Antônio Carlos de. Produção de Mudas em viveiros florestais:
espécies nativas. São Paulo: Fundação Florestal, 1993.
PRELA, Angélica. Física do Ambiente Agrícola. Revista Jardinagem nº 27, SP,
2007. Disponível em www.jardimdeflores.com.br/JARDINAGEM. Acesso em 15 de
setembro de 2012;
Revista da Madeira, edição nº 109. Curitiba: editora: RAMADE,2007.
MARTINS R.N (Curitiba). Companhia de Desenvolvimento Dos Vales do São
Francisco e do Parnaíba (Comp.). APOIO NO GERENCIAMENTO DA EXECUÇÃO
DO PLANO DE AÇÃO DO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL
DO VALE DO PARNAÍBA (PDFLOR-PI). Curitiba: Spc, 2009. 63 p.
WENDLING, Ivar; FERRARI, Márcio Pinheiro; GROSSI, Fernando. Curso intensivo
de viveiros e produção de mudas. Colombo: Embrapa Florestas, 2002. 48 p.
40
ZANI FILHO, José. A Evolução Dos Viveiros Das Empresas Florestais E Viveiros
Particulares. Revista da Madeira, Curitiba, n. 116, p.---, fev. 2009. Disponível em:
http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia.php?num=1355&subject=Mu
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Revista da Madeira, edição nº 109. Curitiba: editora: RAMADE,2007.