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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS/SP – EXERCÍCIO 2009
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
ÍNDICE Item Assunto Página
* APRESENTAÇÃO .........................................................................................................................................................................................................................................................
4
1. PSB – PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA ........................................................................................................................................................................................................................
5
1.1. OG’s – ORGANIZAÇÕES GOVERNAMENTAIS ......................................................................................................................................................................................................
6
1.1.1. NCCA’s – Núcleos Comunitários de Crianças e Adolescentes ......................................................................................................................................................................
7
1.1.2. DAS/Técnico – Distritos de Assistência Social (Regiões: Norte; Sul; Noroeste; Sudoeste; e Leste) ...............................................................................................
11
1.1.3. DAS/Coordenação – Distritos de Assistência Social ......................................................................................................................................................................................
14
1.1.4. CRAS/PAIF – Centros de Referência de Assistência Social/Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família ............................................................... 16 1.1.5. Centros de Convivência Inclusivos e Intergeracionais
................................................................................................................................................................................. 19
1.1.6. PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil ................................................................................................................................................................................
22
1.2. ONG’s – ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS .........................................................................................................................................................................................
24
1.2.1. Serviço Socioeducativo de 0 a 6 anos .................................................................................................................................................................................................................
25
1.2.2. Serviço Socioeducativo para Crianças e Adolescentes de 6 a 14 anos ....................................................................................................................................................
28
1.2.3. Serviço Socioeducativo para Adolescentes e Jovens de 14 a 24 anos ......................................................................................................................................................
36
1.2.3.A. Aprendizagem Profissional ...................................................................................................................................................................................................................................
36
1.2.3.B. Protagonismo Juvenil ..............................................................................................................................................................................................................................................
40
1.2.4. Serviço de Ações Complementares às Pessoas em Situação de Fragilidades Circunstanciais e Emergenciais ......................................................................... 44
2
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
1.2.5. Serviço de Ações Complementares às Pessoas em Situação de Fragilidades Circunstanciais e Emergenciais de Apoio à Saúde ...................................... 48 1.2.6. Centros de Convivência Inclusivos e Intergeracionais
................................................................................................................................................................................. 51
1.2.7. PAIF – Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família ...................................................................................................................................................................
54
2. PSEMC – PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE ........................................................................................................................................................
58
2.1. OG’s – ORGANIZAÇÕES GOVERNAMENTAIS ......................................................................................................................................................................................................
59
2.1.1. CRI – Centro de Referência do Idoso ...................................................................................................................................................................................................................
60
2.1.2. CRPD – Centro de Referência da Pessoa com Deficiência ............................................................................................................................................................................
63
2.1.3. Programa Convivência e Cidadania – Serviço de Abordagem e Referenciamento .............................................................................................................................
65
2.2. ONG’s – ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS .........................................................................................................................................................................................
71
2.2.1. Programa de Enfrentamento à Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes ......................................................................................................................
72
2.2.2. Programa de Enfrentamento à Violência de Gênero e Intrafamiliar .......................................................................................................................................................
75
2.2.3. Programa de Enfrentamento à Exploração Sexual Comercial de Crianças e Adolescentes .............................................................................................................
77
2.2.4. Programa de Enfrentamento à Situação de Rua de Crianças e Adolescentes .......................................................................................................................................
81
2.2.5. Comunidade Terapêutica Masculino/Feminino para Adultos ..................................................................................................................................................................
84
2.2.6. Comunidade Terapêutica para Adolescentes ..................................................................................................................................................................................................
86
2.2.7. Programa de Medidas Socioeducativas .............................................................................................................................................................................................................
88
2.2.7.A. LA – Liberdade Assistida .........................................................................................................................................................................................................................................
88
2.2.7.B. PSC – Prestação de Serviço à Comunidade .......................................................................................................................................................................................................
90
3
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
2.2.8. Programa de Atenção e Apoio a Adolescente Grávida ..................................................................................................................................................................................
92
2.2.9. Programa de Enfrentamento à Violência contra o Idoso .............................................................................................................................................................................
94
2.2.10. Programa de Atendimento Domiciliar a Idosos com Grau de Dependência II e Vítimas de Violência ........................................................................................
96
2.2.11. Programa de Orientação e Apoio Sociofamiliar .............................................................................................................................................................................................
99
2.2.12. Centro de Defesa da Criança e do Adolescente ...............................................................................................................................................................................................
101
3. PSEAC – PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE ............................................................................................................................................................
103
3.1. OG’s – ORGANIZAÇÕES GOVERNAMENTAIS ......................................................................................................................................................................................................
104
3.1.1. Abrigo ............................................................................................................................................................................................................................................................................
105
3.1.2. Abrigo Especializado ................................................................................................................................................................................................................................................
110
3.1.3. Abrigo Especializado RENASCER ..........................................................................................................................................................................................................................
115
3.1.4. Casa dos Idosos e das Idosas .................................................................................................................................................................................................................................
119
3.1.5. CEAMO – Centro de Referência e Apoio a Mulher ...........................................................................................................................................................................................
123
3.1.6. CMPCA – Centro Municipal de Proteção à Criança e ao Adolescente .......................................................................................................................................................
126
3.1.7. CR/GLTTB – Centro de Referência de Gays, Lésbicas, Travestis, Transexuais e Bissexuais ............................................................................................................
130
3.1.8. Família Acolhedora ..................................................................................................................................................................................................................................................
133
3.1.9. SAMIM – Serviço de Atendimento ao Migrante, Itinerante e Mendicante (Albergue/Abrigo – 24 horas) ..................................................................................
138
3.1.10. SAPECA – Serviço Alternativo de Proteção Especial à Criança e ao Adolescente ................................................................................................................................
143
3.1.11. SARA M – Casa Abrigo da Mulher 148
4
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
......................................................................................................................................................................................................................... 3.1.12. SARES – Serviço de Acolhimento e Referenciamento Social
....................................................................................................................................................................... 152
3.2. ONG’s – ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS .........................................................................................................................................................................................
156
3.2.1. Programa de Acolhimento e Referenciamento para Pessoas em Situação de Rua (Adulto) ...........................................................................................................
157
3.2.2. Programa de Atendimento à População Migrante, Itinerante e em Situação de Rua ........................................................................................................................
159
3.2.3. Programa de Educação Social de Rua (Adulto) ...............................................................................................................................................................................................
161
3.2.4. Programa Abrigo de Acolhimento para Pessoas em Situação de Rua .....................................................................................................................................................
163
3.2.5. Programa Abrigo de Apoio aos Usuários em Atendimento na Rede de Saúde .....................................................................................................................................
165
3.2.6. Abrigo de Idosos com Grau de Dependência I .................................................................................................................................................................................................
167
3.2.7. Abrigo de Idosos com Grau de Dependência II ...............................................................................................................................................................................................
170
* Dados Orçamentários dos Exercício de 2004 à 2009 ...................................................................................................................................................................................
173
* Relação de Organizações Não Governamentais Cofinanciadas em 2009 ...............................................................................................................................................
174
5
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
APRESENTAÇÃO Com satisfação trazemos neste documento o Relatório de Gestão de 2009, desta política pública de Assistência Social, que vem sendo construída no Município ao longo dos
últimos anos, de forma técnica e participativa, pela Secretaria como gestora da política e pela rede pública socioassistencial de unidades públicas e parceiras.
Essa construção tem se pautado pela observância aos preceitos estabelecidos pela Política Nacional de Assistência Social – PNAS e pelo Sistema Único de Assistência Social – SUAS,
além dos demais marcos legais, e devidamente apresentada aos Conselhos Municipais das diversas áreas programáticas e especialmente ao Conselho Municipal de Assistência
Social, para análise, discussão e aprovação.
Continuamos coletando as informações necessárias para a formatação do presente relatório de gestão, através do quadro lógico, já utilizado no ano anterior, visando à apropriação
de registros, informações e dados circunstanciados das ações desenvolvidas pela Pasta.
Não tivemos ainda do Estado de São Paulo aumento no repasse para participação mais efetiva no custeio da política, o que tem impactado no esforço continuado de busca para o
orçamento de recursos do tesouro municipal.
Acreditamos que somente com projetos intersetoriais que visem o atendimento aos cidadãos usuários das diversas políticas sociais no município, é que conseguiremos garantir
melhores resultados e a efetiva inclusão social de alguns dos membros das famílias que estejam em vulnerabilidade e risco social, permitindo que as elevem para outro patamar
social.
Viabilizamos o projeto para construção do primeiro CEPS – Centro de Políticas Sociais, no DIC V, que permitirá essa intersetorialidade buscada, e terá o CRAS como porta de
entrada, o atendimento para cadastro do Programa Bolsa Família e dos demais programas de transferência de renda, sala de Telecentro do Jovem.Com, bem como salas de múltiplo
uso para capacitação e profissionalização voltadas ao mundo do trabalho, para todo o grupo familiar, além de atividades de integração e convivência no quiosque externo do
referido espaço.
Vale destacar que em julho/2009 foi lançado o Plano Municipal de atendimento intersetorial às pessoas em situação de rua, pelas Políticas de Assistência, Saúde, Trabalho e Renda,
Educação, Cultura, Esportes e Meio Ambiente.
Foram iniciados os processos de contratação da PUC/SP, por intermédio do NTC – Núcleo de Trabalho Comunitário, visando o cumprimento do Convênio com o Ministério da
Justiça, PRONASCI – Programa Nacional de Segurança com Cidadania, voltado aos adolescentes e jovens dos territórios de maior vulnerabilidade e risco social, que deverá ser
concluído até o final de 2010.
6
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Continuamos defendendo a necessidade da contratação de servidores para compormos o quadro previsto na NOB/RH, para os CRAS – Centros de Referência de Assistência Social
e os CREAS – Centros de Referência Especializados de Assistência Social, bem como o quadro previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA para os abrigos de crianças e
adolescentes.
Temos certeza do esforço que a rede pública socioassistencial tem dispendido no atendimento aos usuários da política de assistência social, bem como contribuído com práticas
exitosas que qualificam o município na vanguarda desse atendimento.
DARCI DA SILVA Secretária Municipal de Cidadania, Assistência e Inclusão Social Março/2010
PSB – PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
OG’s – ORGANIZAÇÕES GOVERNAMENTAIS
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
1.1.1. NCCA’s – NÚCLEOS COMUNITÁRIOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Nível Protetivo Proteção Social Básica Público‐Alvo Crianças e Adolescentes de 6 a 14 anos
Área Programática
Programa de Enfrentamento à Vulnerabilidade da Família
Problema/ Fenômeno Social
Vulnerabilidade Pessoal e Social
1. DIRETRIZES
1.1. Missão
Atender crianças e adolescentes de 6 a 14 anos de famílias em condição de vulnerabilidade pessoal e social oferecendo espaço de proteção e socialização no período contrário ao da aula no ensino formal, com referenciamento da família para a rede de serviços públicos quando necessário
1.2. Princípios e Atender a doutrina da Educação Integral
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Abordagem Metodológica
1.3. Resultados Esperados
Acesso dos usuários à educação formal; Acesso dos usuários a tratamento de saúde; Garantia de Segurança Alimentar dos usuários; Desenvolvimento da Participação Grupal dos usuários; Fortalecimento do vínculo familiar; Acesso a programas e serviços da rede socioassistencial; Prevenção e Proteção contra riscos sociais e pessoais das famílias; Desenvolvimento da autoestima; Acesso a trabalho e renda
1.4. Estratégias Metodológicas
Atender crianças de 6 a 14 anos; Realizar atividades Recreativas, lúdicas e culturais; Realizar atendimento sociofamiliar; Realizar contatos com responsáveis por outros serviços públicos, para promoção do acesso do usuário; Oferecer refeições
1.5. Atividades‐Meio Prioritárias
Reuniões para Gestão do equipamento; Reuniões para Gestão de parcerias; Reuniões e ações intersetoriais; Capacitações dos recursos humanos
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS (Benefício Recebido) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
(Número de usuários que receberam ou manifestaram o benefício planejado)
Número de
Usuários
Número de
FamíliasNúmero de usuários que receberam vagas em escola por intervenção do serviço
8
‐
Número de usuários que aumentaram sua frequência escolar
52
‐
Número de usuários de melhoram seu desempenho escolar
63
‐
2.1. Acesso dos usuários à educação formal
Número de usuários atendidos por pedagogo por intervenção do serviço.
1
‐
Número de usuários atendidos por tratamento fonoaudiológico por intervenção do serviço
6
‐
Número de usuários atendidos por tratamento odontológico por intervenção do serviço
126
‐
2.2. Acesso dos usuários a tratamento de saúde
Número de usuários atendidos por tratamento psicológico/psiquiátrico por intervenção do serviço (crianças e famílias)
47
‐
10
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Número de usuários atendidos que apresentaram melhora no hábito de alimentação
352
‐
2.3. Garantia de segurança alimentar dos usuários Número de usuários que apresentaram
problemas de saúde (dor de cabeça, gripe, palidez, má alimentação, indisposição para atividades)
98
‐
Número de crianças e adolescentes que apresentaram melhoria na sociabilidade, cooperação e responsabilidade
317
‐
2.4. Desenvolvimento da participação grupal dos usuários Número de crianças e adolescentes que
apresentaram vínculo e adesão aos trabalhos
930
‐
Número de usuários que apresentaram melhora na questão da (cuidado com a aparência, higiene pessoal, escovação dentária, pediculose, escabiose)
252
‐
Número de responsáveis pelas crianças e adolescentes que compareceram às reuniões
415
‐
2.5. Fortalecimento do vínculo familiar
Número de famílias que participaram das atividades
283
‐
2.6. Acesso aos programas e serviços da rede socioassistencial
Número de famílias que acessaram benefícios sociais: Jovem.Com; Ação Jovem; Renda Cidadã; Renda Mínima; PETI; Bolsa Família
463
‐
Número de famílias vítimas de violência doméstica contra crianças e adolescentes
63
‐
Número de famílias vítimas de violência doméstica de gênero
21
‐
Número de famílias vítimas de trabalho infantil
35
‐
Número de famílias vítimas de alcoolismo 98 ‐
2.7. Prevenção e proteção contra riscos sociais e pessoais das famílias
Número de famílias vítimas de drogadição 37
‐
11
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
2.8. Desenvolvimento da autoestima Número de usuários que apresentaram melhoria da autoestima
616
‐
2.9. Acesso a trabalho de renda
Número de adolescentes/jovens egressos e inseridos em cursos semiprofissionalizantes e profissionalizantes
61
‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de atendimento direto ao usuário) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura(Número de ações realizadas e Número de usuários atendidos)
Número de
Ações
Número de
Usuários
Número de
Famílias
3.1. Atender crianças de 6 a 14 anos Número de usuários demandantes e atendidos (previsto e realizado)
937
1.298
‐
Número de horas de atividades socioeducativas desenvolvidas pelos monitores e número de usuários demandantes e atendidos
880
10.512
‐
Número de horas de oficinas socioeducativas realizadas por monitores oficineiros e número de usuários demandantes e atendidos
682
2.235
‐
3.2. Realizar atividades Recreativas, lúdicas e culturais
Número de eventos comemorativos e número de participantes (Festas recreativas, festas de aniversariantes, carnaval, páscoa, dia das mães, festa junina, dia dos pais, festa da primavera, dia das crianças, natal, festa da pizza, encerramento das oficinas, apresentação de circo, dia da beleza, gincana)
968
1714
‐
12
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Número de passeios: Zoológico de Americana, teatro de arte e ofício, Wet’n Wild, Hopi Hari, chácaras, SESI Santos Dumont, Parque Ecológico, cinema, Lagoa do Taquaral, sítio Momi, bosque, estação cultura, centro da cidade, Academia Atlética Shopping Galeria, Laser Shots, Shopping Dom Pedro e número de participantes
181
862
‐
Número de acompanhamentos das famílias atendidas através de entrevistas domiciliares
327
575
‐
Número de acompanhamento das famílias atendidas através de atendimentos individuais e número de usuários atendidos
692
1.897
‐
3.3. Realizar atendimento sociofamiliar
Número de atendimentos pontuais à comunidade, como acolhimento e referenciamento, orientações e encaminhamentos diversos por número de usuários atendidos no ano
515
710
‐
3.4. Realizar contatos com responsáveis por outros serviços públicos para promoção do acesso do usuário
Número de ações de apoio ao acesso adequado ao serviço público de saúde por número de usuários atendidos no ano (encaminhamentos, acompanhamentos, intervenções junto aos postos de saúde)
365
879
‐
3.5. Oferecer refeições Quantidades de refeições diárias por pessoas e número de usuários atendidos no ano
145.283
383.510
‐
13
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
1.1.2. DAS/TÉCNICO – DISTRITOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (NORTE; SUL; NOROESTE; SUDOESTE; LESTE) Nível Protetivo Proteção Social Básica Público‐Alvo Famílias
Área Programática Problema/ Fenômeno Social Vulnerabilidade Social
1. DIRETRIZES
1.1. Missão
Realizar atendimentos às famílias em situação de vulnerabilidade e risco social, residentes fora dos territórios do CRAS, por meio de Plantão Social; Atender as notificações dos órgãos que compõe o sistema de garantia de direitos; Articular com rede de proteção social básica e especial e com as demais políticas
1.2. Princípios e Abordagem Metodológica
Atendimento emergencial, individual, monitoramento dos usuários, encaminhamentos e articulação com a rede de serviços
1.3. Resultados Esperados Promover acesso a trabalho e renda; Promover o resgate da documentação pessoal; Promover acesso ao BPC; Promover acesso a recursos emergenciais; Promover acesso a serviços públicos
1.4. Estratégias Metodológicas
Oferecer/realizar atendimentos individuais no plantão social, às famílias residentes fora da área de abrangência dos CRAS; Oferecer/realizar atendimentos grupais no plantão social, às famílias residentes fora da área de abrangência dos CRAS; Oferecer/realizar atendimento social e psicológico dos casos encaminhados pelos órgãos que compõem o sistema de garantia de direitos; Oferecer/realizar atendimento social e psicológico dos casos de demanda espontânea; Oferecer/realizar atendimento social e psicológico dos casos encaminhados pela rede socioassistencial; Oferecer/realizar reuniões de orientação com famílias dos programas de transferência de renda; Oferecer/realizar reuniões de orientação com famílias do programa Viva Leite; Oferecer/realizar reuniões de orientação com famílias do programa Cesta Básica; Oferecer/realizar encaminhamentos para a rede de serviços; Oferecer/realizar relatórios sociais, psicológicos e informativos para CT’s, VIJ e outros; Oferecer/realizar articulações com a Rede de Proteção Social Básica – PSB e/ou Rede de Proteção Social Especial – PSE, bem como das demais políticas setoriais para atendimento às famílias; Oferecer/realizar discussões de caso
14
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
com a rede de serviços; Oferecer/realizar estudos de caso; Oferecer/realizar encaminhamentos para programas de transferência de renda; Oferecer/realizar atividades de ação comunitária (RO); Oferecer/realizar visitas domiciliares
1.5. Atividades‐Meio Prioritárias
Realizar capacitação de servidores; Realizar articulação com a rede; Realizar reuniões com executores de programas; Realizar grupos de trabalho intersetorial; Realizar fóruns de transferência de renda; Realizar reuniões intersetoriais; Realizar participação em comissões (BPC / Transferência de Renda, Recambio e família); Realizar participações em reuniões de equipe; Realizar participação em ventos; Realizar participação em reuniões para discussão de casos nas redes de: Proteção Social Básica/Proteção Social Especial de Média Complexidade/Proteção Social Especial de Alta Complexidade
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS (Benefício Recebido) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos
Indicadores de Resultado (Número de usuários que receberam
ou manifestaram o benefício planejado)
Número de Usuários
Número de Famílias
2.1.
Promover acesso a trabalho e renda
Número (porcentagem) de usuários atendidos incluídos em programas de transferência de renda (caracterização)
‐
1.423
2.2. Promover o resgate da documentação pessoal
Número (porcentagem) de usuários atendidos que resgataram documentação pessoal (caracterização)
790 ‐
2.3. Promover acesso ao BPC. Número (porcentagem) de usuários atendidos que acessaram o BPC (caracterização)
549 ‐
2.4. Promover acesso a recursos emergenciais
Número (porcentagem) de usuários atendidos que receberam recursos emergenciais (caracterização)
3.732 ‐
2.5. Promover acesso a serviços públicos Número (porcentagem) de usuários atendidos que acessaram serviços de saúde (caracterização)
738 ‐
15
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Número (porcentagem) de usuários atendidos que acessaram serviços de educação (caracterização)
330 ‐
Número (porcentagem) de usuários atendidos que acessaram serviços de habitação (caracterização)
206 ‐
‐ Número (porcentagem) de usuários atendidos que acessaram serviços da rede socioassistencial (caracterização)
987
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de atendimento direto ao usuário) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos
Indicadores de Produto e Cobertura
(Número de ações realizadas e Número de usuários
atendidos)
Número de Ações
Número de Usuários
Número de Famílias
3.1.
Oferecer/realizar atendimentos individuais no plantão social, às famílias residentes fora da área de abrangência dos CRAS
Número de atendimentos (ações) e número de usuários atendidos
953 6.319 ‐
3.2.
Oferecer/realizar atendimentos às notificações encaminhadas pelos órgãos que compõem o Sistema de Garantia de Direitos
Número de atendimentos (ações) e número de usuários atendidos
1.260 420 ‐
3.3. Oferecer/realizar orientações as famílias dos programas de Transferência de Renda
Número de atendimentos (ações) e número de usuários atendidos
396 805 ‐
3.4. Oferecer/realizar orientação às famílias do Programa Viva Leite (NO)
Número de atendimentos (ações) e número de usuários atendidos
10 282 ‐
3.5. Oferecer/realizar encaminhamentos para rede de serviços
Número de atendimentos (ações) e número de usuários atendidos
4.387 2.622 ‐
3.6. Oferecer/realizar relatórios técnicos e informativos aos
Número de atendimentos (ações) e número de usuários
503 420 ‐
16
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
órgãos que compõem o Sistema de Garantia de Direitos
atendidos
3.7.
Oferecer/realizar articulações com a rede sócioassistencial e com as demais políticas e atendimento as famílias
Número de atendimentos (ações) e número de usuários atendidos
2.495 2.141 ‐
3.8. Oferecer/realizar discussões de caso com a rede de serviços (OG’s / ONG’s)
Número de atendimentos (ações) e número de usuários atendidos (Só NOROESTE)
295 263 ‐
3. 9. Oferecer/realizar visitas domiciliares.
Número de atendimentos (ações) e número de usuários atendidos
1.149 752 ‐
1.1.3. DAS/COORDENAÇÃO – DISTRITOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Nível Protetivo Proteção Social Básica Público‐Alvo Famílias
Área Programática Gestão Problema/ Fenômeno Social Vulnerabilidade Social
1. DIRETRIZES
1.1. Missão
Gerenciar as ações, atividades, programas e benefícios da Assistência Social nas regiões; Realizar ações sócio‐assistenciais articuladas no nível local por meio do trabalho em rede e intersetorial; Implementar e acompanhar o desenvolvimento das ações estabelecidas pela PNAS/SUAS; Realizar a gestão de pessoas/profissionais dos serviços/programas dos DAS; Gerenciar as parcerias para potencialização das ações dos CRAS/PAIF; Gerenciar os recursos necessários ao desenvolvimento das ações e atividades dos DAS; Garantir a fluência das informações nas regiões por meio de
17
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
comunicação e visibilidade das ações; Planejar, discutir e acompanhar o fluxo das ações das equipes do DAS; Articulação e Gestão das Unidades, Serviços, Programas, Projetos e Benefícios da Assistência Social nas regiões
1.2. Princípios e Abordagem Metodológica
Implementar e acompanhar o desenvolvimento das ações estabelecidas pelo PNAS/SUAS na região
1.3. Atividades‐Meio Prioritárias
Realizar Gestão de RH direto e indireto; gestão equipamento físico; Realizar reuniões com equipe técnica para planejamento, supervisão, monitoramento e avaliação das ações; Realizar reuniões sistemáticas com os parceiros, para planejamento e gestão das ações, coordenação DAS/PAIF; Realizar reuniões com a rede socioassistencial e demais serviços da região, para planejar ações conjuntas para o território; Realizar reuniões, eventos, encontros, fóruns com a comunidade/usuários; Reuniões de departamento (DOAS/DGDS); Participação em capacitações, seminários e palestras; Participação em reuniões intersetoriais
2. ATIVIDADES MEIO PRIORITÁRIAS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
(Número de usuários que receberam ou manifestaram o benefício planejado)
Número de
Usuários
Número de
Famílias
2.1.
Realizar gestão de recursos humanos diretos e indiretos e gestão do equipamento físico
Número de equipamentos sociais supervisionados por número de funcionários diretos e indiretos envolvidos
13 224
2.2. Realizar reuniões com equipe técnica para planejamento, supervisão, monitoramento e avaliação das ações
Número de reuniões realizadas por número de técnicos envolvidos 524 86
2.3. Realizar reuniões sistemáticas com os parceiros, para planejamento e gestão das ações, coordenação DAS/PAIF
Número de reuniões realizadas por número de parceiros envolvidos 138 55
2.4.
Realizar reuniões com a rede socioassistencial e demais serviços da região, para planejar ações conjuntas para o território
Número de reuniões realizadas por número de instituições envolvidas 98 86
2.5. Realizar reuniões, eventos, encontros, fóruns com a comunidade/usuários
Número de ações realizadas por número de pessoas envolvidas
14 1.106
2.6. Reuniões de departamento (DOAS/DGDS) Número de ações realizadas por número 372 78
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de pessoas envolvidas
2.7. Participação em capacitações, seminários e palestras
Número de ações realizadas por número de pessoas envolvidas
142 5
2.8. Participação em reuniões Intersetoriais Número de ações realizadas por número de pessoas envolvidas
68 221
1.1.4. CRAS/PAIF – CENTROS DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL/SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (CRAS/Bandeiras; CRAS/Campo Belo; CRAS/Campos Elíseos; CRAS/Espaço Esperança; CRAS/Flamboyant; CRAS/Nilópolis; CRAS/Satélite Íris; CRAS/Profilurb; CRAS/São Luis; CRAS/Vida Nova; CRAS/Vila Réggio) Nível Protetivo Proteção Social Básica Público‐Alvo Famílias
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Área Programática
Programa de Enfrentamento à Vulnerabilidade da Família
Problema/ Fenômeno Social
Vulnerabilidade Pessoal e Social
1. DIRETRIZES
1.1. Missão
Oferecer serviços continuados de proteção social básica de assistência social às famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade social, com vista à prevenção as situações de vulnerabilidade e riscos sociais, garantindo a convivência familiar e comunitária, tendo em vista o processo de exclusão social. O CRAS é a unidade efetivadora da referência e contrarreferência na rede socioassistencial do Sistema Único de Assistência Social – SUAS e unidade de referência para os serviços das demais políticas públicas
1.2. Princípios e Abordagem Metodológica
Interdisciplinaridade – desenvolvimento de ações de forma interdisciplinar; Participação – uso de metodologias participativas e dialógicas de trabalho com as famílias; Intersetorialidade – desenvolvimento de ações de forma a envolver diversos setores, voltadas para o rompimento do ciclo de reprodução da condição de vulnerabilidade entre as gerações
1.3. Resultados Esperados
Potencialização da família como unidade de referência, respeitando sua diversidade e fortalecendo seus vínculos relacionais e comunitários; Desenvolvimento da autonomia, protagonismo e emancipação social da família e seus membros; Potencialização da função de proteção e de socialização da família e da comunidade; Orientação e o acesso da família a documentação básica; Melhorias na qualidade de vida; Melhoria nas relações e dinâmica familiar; Fortalecimento dos vínculos familiares, grupais e comunitários; Interação das famílias entre si favorecendo a formação de redes de solidariedade; Desenvolvimento de habilidades e potencialidades que facilitem a inserção no mercado de trabalho e a geração de renda; Inclusão em programas de qualificação profissional e de inserção no mercado de trabalho; Superação da fragilidade pessoal e familiar, respeitando o ciclo de vida; Ampliação do universo informacional e da ação participativa; Melhoria da participação social e comunitária da família, seus membros e indivíduos (conselhos; conferências; orçamento participativo; comissões de gerenciamento etc.); Desenvolvimento da capacidade de autonomia e tomada de decisão; Sensibilização, mobilização e informação das famílias de todas as formas de violências, principalmente VDCCA; Acesso à educação formal (matrícula, permanência e desempenho); Desenvolvimento da iniciativa e capacidade da família para tomar
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decisões e resolver questões referentes aos seus problemas
1.4. Estratégias Metodológicas
Acompanhamento socioassistencial de famílias nos territórios de abrangência e referenciadas pelos CRAS; Oferta de espaço grupal de expressão, reflexão e orientação, visando troca de experiências; Atendimento/acompanhamento psicossocial; Visitas e entrevistas domiciliares; Atendimentos socioeducativos e grupais; Atividades recreativas, lúdicas, culturais e sociocomunitárias; Referenciamento e contrarreferenciamento a rede socioassistencial e outras políticas; Oficinas alternativas de geração de renda
1.5. Atividades‐Meio Prioritárias
Potencializar ações com a rede de serviços e o acesso aos benefícios sociais e previdenciários; Articulação do conhecimento do território com a realidade das famílias, para planejamento das ações a serem desenvolvidas; Reuniões com a equipe de trabalho para planejamento, acompanhamento e avaliação das atividades desenvolvidas; Reuniões técnicas internas e externas para discussão de casos; Reuniões intersetoriais para articulação junto à rede de serviços do município; Reuniões de articulação com os serviços da cidade de origem dos usuários; Reuniões da equipe técnica com os dirigentes; Reuniões com a comunidade local para diagnóstico e planejamento das ações; Formação teórico‐prática continuada da equipe de trabalho; Participar de reuniões temáticas da rede nas comissões do CMDCA e CMAS; Participar de eventos e reuniões oferecidos pelo gestor público; Realizar eventos para divulgação do serviço e captação de recursos; Articulações com a rede de serviços de atendimento à criança e ao adolescente para potencialização das ações; Articular parcerias com as políticas setoriais de cultura, esporte e lazer e as demais políticas (habitação, educação e saúde); Articulação com serviços dos municípios de origem dos usuários para a rede de proteção local; Relatórios técnicos de atendimento à demanda da área; Representação da Secretaria na Comissão do Jovem Aprendiz/CMDCA; Entrevistas; Reuniões com voluntários; reuniões de supervisão de estagiários; Reuniões e atividades intersetoriais; Reuniões com equipe multi‐interdisciplinar
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS (Benefício Recebido) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
(Número de usuários que receberam ou manifestaram o benefício planejado)
Número de
Usuários
Número de
Famílias
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2.1. Orientação e o acesso da família à documentação básica
Número de usuários atendidos que receberam o benefício planejado
1.967 ‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de atendimento direto ao usuário) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos
Indicadores de Produto e Cobertura
(Número de ações realizadas e Número de usuários atendidos)
Número de
Ações
Número de
Usuários
Número de
Famílias
3.1. Atendimentos Número de atividades e número de usuários atendidos
‐ ‐ 42.217
3.2. Oferta de acolhimento/referenciamento.
Número de atividades e número de usuários atendidos
‐ 11.115 ‐
3.3.
Oferta de grupos socioeducativos e espaço grupal de expressão, reflexão e orientação, visando troca de experiências
Número de atividades e número de usuários atendidos
388 7.206 ‐
3.4. Acompanhamento Número de atividades e número de usuários atendidos
‐ 31.102 ‐
3.5. Visitas e entrevistas domiciliares Número de atividades e número de usuários atendidos
1.129 1.485 1.015
3.6. Atividades recreativas, lúdicas, culturais e sociocomunitárias
Número de atividades e número de usuários atendidos
401 5.779 ‐
3.7. Referenciamento à rede socioassistencial e outras políticas sociais
Número de atividades e número de usuários atendidos 3.581 6.021 ‐
3.8. Contrarreferência à rede socioassistencial e outras políticas sociais
Número de atividades e número de usuários atendidos
338 392 ‐
3.9. Oficinas Número de atividades e número de usuários atendidos
1.832 5.522 ‐
3.10. Oficinas alternativas de geração de renda
Número de atividades e número de usuários atendidos
3 108 ‐
3.11. Implantação de novas oficinas para as famílias acompanhadas
Número de atividades e número de usuários atendidos
6 366 ‐
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3.12.
Desenvolvimento de ações de sensibilização, mobilização e informação das famílias de todas as formas de violências, principalmente VDCCA
Número de atividades e número de usuários atendidos
161 175 ‐
3.13. Inclusão em programas de qualificação profissional
Número de atividades e número de usuários atendidos
104 24 ‐
3.14. Encaminhamento para programas de transferência de renda
Número de atividades e número de usuários atendidos
2.242 22.42l ‐
ANÁLISE : A implantação de uma política de proteção básica, firmada em um conjunto de CRAS, dentro de um processo de aderência a novos paradigmas, com compromisso de implantação de ações socioassistenciais inovadoras, considerando que a política de assistência social não tem histórico de trabalho com prevenção, nos traz enormes desafios. Considerando que os CRAS no município, ainda não se encontram estruturados de acordo com o que preconiza o SUAS, trazendo a tona problemáticas enfrentadas no cotidiano dos técnicos, principalmente no que se refere ao trabalho com famílias, que demandam discussões aprofundadas das particularidades de cada realidade territorial, faz‐se necessário um apoio técnico continuo, que supere as incertezas e inseguranças com relação ao novo, comuns no processo de transição. Embora em estágios diferentes e apesar de sofrer contingências e circunstâncias objetivas internas e externas tais como: ausência de Rh, rotatividade nas equipes parceiras, acúmulos de demandas, dificuldades na articulação intersetorial, falta de motivação de alguns profissionais, relacionamento entre as equipes e perfil dos profissionais, pode se constatar que os CRAS tem tido muitos ensaios na construção de uma ação mais consistente e efetiva no confronto às vulnerabilidades mais incidentes do seu território. Apesar dos desafios, os CRAS vêm buscando construir uma política de proteção básica una, de forma coletiva e valorizando a realidade municipal, que é composta por territórios diferenciados e desiguais. Dessa forma, constituindo a Política de Proteção Social Básica no município. Com relação ao processo de implementação das ações dos CRAS/PAIF no período de 2009, apontamos como os principais problemas identificados comuns a todos os CRAS e que foram sistematicamente trabalhados junto aos profissionais no processo de supervisão:
• Insuficiência de recursos humanos • Instalações físicas inadequadas (acessibilidade) e em alguns CRAS inexistentes para a realização das atividades coletivas • Diagnósticos micro‐territóriais, pouco agregados, sem caracterização detalhada das vulnerabilidades mais incidentes; • Atuação fortemente voltada à atenção individualizada; • Atuação mais restrita às famílias dos Programas de Transferência de Renda; • Atuação com grupos de famílias, sem muita significação na relação com as vulnerabilidades mais urgentes; • Dificuldade na implementação metodológica de trabalho social com grupos de famílias; • Pouca adesão das famílias aos grupos e pouca participação da população;
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• Pouca ou nenhuma forma de intervenção coletiva às demandas; • Dificuldade na implementação de trabalho territorializado; • Ausência de profissional administrativo, sobrecarregando e prejudicando os técnicos junto às ações com famílias; • Alta rotatividade de profissionais das parcerias no PAIF, prejudicando a vinculação e a construção do trabalho junto às famílias; • Desmotivação de muitos profissionais; • Dificuldades na articulação intersetorial para a construção do Plano Regional; • Dificuldades na construção do Fluxo com a PSE, sobrecarregando os CRAS no atendimento de casos que deveriam estar sendo atendidos por esta proteção;
A partir destas demandas, foram trabalhados com os profissionais tendo como referencia as diretrizes e eixos propostos pela PNAS/SUAS a problematização destes pontos gerando polêmicas, mas amplamente discutidos e aprofundados junto às equipes e viabilizando o levantamento das seguintes questões‐problemas: Que conexão entre si tem as atividades desenvolvidas pelos CRAS/PAIF, e qual o seu significado (principalmente das Oficinas) na direção de diminuir as vulnerabilidades e prevenir os riscos decorrentes? As atividades desenvolvidas fazem caracterizar as funções dos CRAS (s), como espaço público de execução direta de Atenções de enfrentamento das vulnerabilidades identificadas? Qual tem sido o papel do agente público estatal neste espaço? Que atividades são centrais nos CRAS(s) e que atividades podem ser descentralizadas para os parceiros? Territorializar tem sido deslocar ou descentralizar efetivamente as ações preventivas da Política Municipal de Assistência Social? Em que medida as ações desenvolvidas têm superado fatores históricos como o assistencialismo/a atenção paliativa‐emergencial/ o atendimento fragmentado‐compartimentalizado? O CRAS tem sido a célula vital na construção da Política Municipal de Assistência Social? Neste processo, avaliou‐se que os CRAS ainda são muito endógenos, pouco publicizados, não se constituindo em espaços públicos de discussão pela população das suas vulnerabilidades, e de participação social, no encontro de alternativas de encaminhamentos com seu envolvimento. Estamos ainda num processo de construção de uma metodologia de atuação territorializada. Tais reflexões demonstraram a necessidade de revisitar com mais concretude, a concepção do que seja a Proteção Social Básica, e suas características de ser Pró‐Ativa e Preventiva, levando as ações a anteciparem‐se aos riscos sociais, previsíveis pela análise das vulnerabilidades; analisar principalmente a função do benefício social, não só como um direito social, mas como meio de se ativar direitos subjetivos outros, tais como, o desenvolvimento de capacidades substantivas: a iniciativa, o empreendedorismo, a resolutividade dos próprios problemas, a conquista de instrumentos mais independentizadores. Avaliou‐se também a necessidade de se monitorar o processo de inovação, criação de novas metodologias que superem a práticas paternalistas (palestras e orientações prontas), e possibilitem a vocalização, exercite a participação, a troca de saberes, a criação de consensos para encaminhamentos resolutivos de problemas. Considerando a complexidade das demandas identificadas nos territórios, avaliou‐se a necessidade de mobilizações e mediações com outras secretarias como a cultura, o esporte e o lazer, carreando‐se apoios do próprio órgão gestor e demais políticas, para alcance de efetividade e menos exposição da assistência social. A criação de redes socioassistenciais e intersetoriais, não exclusivas do próprio território, mas municipais, são possibilidades de respaldo à ação dos CRAS(s). Outra questão importante levantada é a necessidade de se facilitar e melhorar algumas condições de trabalho, e desencadear um respaldo maior do órgão gestor no aperfeiçoamento de diagnósticos, no fomento de uma articulação mais eficaz com a rede socioassistencial e intersetorial, com vista a melhorar o nível de motivação e credibilidade das equipes. Principalmente as articulações que são mais políticas, deve se fazer em via “de mão dupla”, no sentido macro (âmbito municipal) e micro (territorializado).
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Embora em processos diferentes, temos avançado paulatinamente na construção de uma ação com família visando o alcance das diretrizes, como autonomia e auto determinação do usuário, libertando‐o do tradicional vínculo de dependência dos benefícios. Ainda temos muito a avançar, principalmente na efetivação de um CRAS/PAIF sendo executado de acordo com as diretrizes do SUAS. Neste sentido, há que se criar e adequar metodologias de gestão e de ação que enfatizem privilegiadamente, o desenvolvimento de capacidades substantivas, instrumentalizando a população usuária a ganhos de resolutividade para suas dificuldades e problemas. Metodologias que sejam suficientemente democráticas e participativas, visando não só o desenvolvimento do “capital humano” dos atendidos, mas seu “capital social”, na direção do desenvolvimento sustentado dos seus territórios de vivencia. Observamos ainda, como aspecto positivo no processo de construção de ação técnica da política de assistência social nos territórios através do CRAS a continuidade do espaço de supervisão, interna e externa, que vem contribuindo sistematicamente através da reflexão e do debate para o fortalecimento do trabalho em equipe, interdisciplinar e intersetorial. A ação técnica nos CRAS tem viabilizado a construção de referenciais no município, se mostrando ainda como referencia para outros municipios, gerando a visitas de equipes técnicas das cidades da região. Ressalta‐se ainda os trabalhos, referentes ao processo de implementação da politica de proteção básica do CRAS e o processo de supervisão junto aos profissionais, publicado no caderno Capacita CRAS e apresentado em seminário de conclusão da capacitação promovida pelo Estado para os municipios. Temos ainda várias apresentações dos trabalhos, em seminários e congressos. Durante 2009 também tivemos a capacitação da rede sócio assistencial, com objetivo de propiciar uma formação inicial, visando à integração da malha de organizações sociais à Política de Proteção Básica do município, no contexto da PNAS/SUAS e sensibilizar o público para a necessidade de instalação de processos contínuos de vigilância social dos territórios atendidos. O processo de capacitação foi extremamente positivo para o debate da política de proteção básica junto à rede e vai facilitar a construção dos CRAS da gestão da rede sócio assistencial nos territórios. Como desafios para 2010 apontamos:
• Efetivação de concurso público para os CRAS; (Técnicos e Equipe de Apoio); • Melhoria e adequação das instalações físicas, principalmente salas para a realização das atividades coletivas e acessibilidade; • Aquisição e adequação de equipamentos de informática; • Aperfeiçoamento do diagnóstico dos territórios, com caracterização detalhada das vulnerabilidades mais incidentes; • Aperfeiçoar as metodologias de trabalho com famílias, com enfoque para as ações grupais e coletivas; • Desenvolvimento de metodologias que impactem as vulnerabilidades mais emergentes das famílias e que possibilitem uma maior participação e adesão;
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
• Atuação com grupos de famílias, sem muita significação na relação com as vulnerabilidades mais urgentes; • Aperfeiçoar metodologias de trabalhos mais territorializados; • Criar metodologias de gestão que possibilitem motivação e uma maior integração entre as equipes; • Construção de um fluxo efetivo entre PSB e PSE • Melhoria na articulação intersetorial para a construção do Plano Regional, com maior envolvimento do gestor neste processo; • Maior entendimento do parceiro no processo de implantação e implementação do CRAS/PAIF no município; • Continuidade de Formação continuada junto aos CRAS e rede sócioassistencial;
Aperfeiçoamento de instrumentais de gestão e de monitoramento do trabalho; Maior entendimento do parceiro no processo de implantação e implementação do CRAS/PAIF no município.
1.1.5. CENTROS DE CONVIVÊNCIA INCLUSIVOS E INTERGERACIONAIS
Nível Protetivo Proteção Social Básica Público‐Alvo Indivíduos, famílias e comunidade
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Área Programática Centros de Convivência Inclusivos e Intergeracionais
Problema/ Fenômeno Social
Vulnerabilidade Pessoal e Social
1. DIRETRIZES
1.1. Missão Fortalecer redes pessoais e sociais de convivência, tecendo relações de apoio e solidariedade entre indivíduos, famílias e comunidade
1.2. Princípios e Abordagem Metodológica
Propiciar espaços diários de acolhimento e convivência destinados a pessoas, em seus diferentes ciclos de vida, na perspectiva de se constituir em um espaço de prevenção à fragilidade humana; Garantir a construção de redes de apoio, solidariedade e convivência; Possibilitar interações geracionais e intergeracionais; Dirigir a intervenção técnica para a realização de atividades baseadas no interesse e necessidades das pessoas; Respeitar as particularidades de cada território, incentivando ações comunitárias e intersetoriais
1.3. Resultados Esperados
Propiciar o desenvolvimento da participação ativa e criativa dos usuários; Fortalecimento da interação familiar e comunitária; Desenvolvimento de convívio geracional e intergeracional; Desenvolvimento de relações de apoio, solidariedade e convivência; Desenvolvimento do protagonismo social; Estímulo ao processo de envelhecimento ativo e saudável; Inclusão de idosos e pessoas com deficiência nos benefícios sociais e previdenciários; Inclusão de famílias e jovens em programas de transferência de renda
1.4. Estratégias Metodológicas
Oferta de acolhimento e orientação aos usuários; Oficinas lúdicas, culturais, esportivas e recreativas; Grupos socioeducativos temáticos; Entrevistas domiciliares; Atividades sociocomunitárias; Atividades em interação com outras políticas sociais; Referenciamento e contrarreferenciamento para a rede de serviços; Encaminhamentos de pessoas idosas e com deficiência para inclusão em programas de benefícios sociais e previdenciários
1.5. Atividades‐Meio Prioritárias
Articular atividades socioeducativas e lúdicas em interação com o território e com as demais políticas sociais
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2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS (Benefício Recebido)
Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
(Número de usuários que receberam ou manifestaram o benefício planejado)
Número de
Usuários
Número de
Famílias
2.1. Propiciar o desenvolvimento da participação ativa e criativa dos usuários
Número de usuários que receberam o benefício planejado
1.370 ‐
2.2. Fortalecimento da interação familiar e comunitária
Número de usuários que receberam o benefício planejado
41 ‐
2.3. Desenvolvimento de convívio geracional e intergeracional
Número de usuários que receberam o benefício planejado
325 ‐
2.4. Desenvolvimento de relações de apoio, solidariedade e convivência
Número de usuários que receberam o benefício planejado
630 ‐
2.5. Desenvolvimento do protagonismo social Número de usuários que receberam o benefício planejado
218 ‐
2.6. Estímulo ao processo de envelhecimento ativo e saudável
Número de usuários que receberam o benefício planejado
478 ‐
2.7. Inclusão de idosos e pessoas com deficiência nos benefícios sociais e previdenciários
Número de usuários que receberam o benefício planejado 230 ‐
2.8. Inclusão de famílias e jovens em programas de transferência de renda
Número de usuários que receberam o benefício planejado
153 ‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de atendimento direto ao usuário) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura(Número de ações realizadas e Número de usuários atendidos)
Número de
Ações
Número de
Usuários
Número de
Famílias3.1. Oferta de acolhimento e orientação Número de ações por número de 6.850 1.370 ‐
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
aos usuários usuários atendido.
3.2. Oficinas lúdicas, culturais, esportivas e recreativas
Número de ações por número de usuários atendidos
104 976 ‐
3.3. Grupos socioeducativos temáticos Número de ações por número de usuários atendidos
87 1.190 ‐
3.4. Entrevistas domiciliares Número de ações por número de usuários atendidos
27 27 ‐
3.5. Atividades sociocomunitárias Número de ações por número de usuários atendidos
65 1.164 ‐
3.6. Atividades em interação com outras políticas sociais
Número de ações por número de usuários atendidos
8 430 ‐
3.7. Referenciamento e contrarreferenciamento para a rede de serviços
Número de ações por número de usuários atendidos
471 157 ‐
3.8.
Encaminhamentos de pessoas idosas e com deficiência para inclusão em programas de benefícios sociais e previdenciários
Número de ações por número de usuários atendidos
292 146 ‐
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ONG’s – ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS
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1.2.1. SERVIÇO SOCIOEDUCATIVO DE 0 A 6 ANOS
Nível Protetivo Proteção Social Básica Público‐Alvo Crianças de 0 a 6 anos Área Programática Programa de Enfrentamento à Vulnerabilidade da Família Problema/Fenômeno Social Vulnerabilidade Pessoal e Social
1. OBJETIVOS E DIRETRIZES
1.1. Objetivos Fortalecer vínculos das crianças de 0 a 6 anos com suas famílias, atuando de forma protetiva e preventiva às situações de negligência e de violência, com foco no atendimento das necessidades infantis.
1.2. Diretrizes
Atender, prioritariamente, crianças em famílias monoparentais, em situação de risco (alcoolismo, drogadição, violência, entre outros) e sob a responsabilidade de cuidadores, com problemas de saúde física e/ou mental, irmãos mais velhos, pessoas com deficiência, mães adolescentes e jovens, avós; Assegurar espaços compatíveis para o desenvolvimento de atividades de convivência entre a criança e sua família ou um representante/cuidador; Garantir ações espontâneas e dirigidas, de forma alternada, norteadas pelos interesses e necessidades infantis, tendo o brincar como foco principal e em interação com a sua família ou um representante/cuidador; Assegurar a realização dessas ações com periodicidade de, no mínimo, duas vezes por semana
1.3. Resultados Esperados Garantia dos direitos da criança; Atendimento das necessidades infantis de cuidado, socialização e convivência; Garantia do convívio familiar entre a criança e seu cuidador e familiares
1.4. Estratégias Metodológicas Desenvolver atividades que apresentem diferentes formas de estimulação, socialização, convivência e do brincar 1.5. Atividades‐Meio Prioritárias
Ampliar as ações desse serviço, além daqueles já existentes, para a região Sul, no bairro Jardim Campo Belo; na região Noroeste: Jardim Campina Grande, Jardim São Luis, Jardim Lisa, Jardim Liliza, Jardim Metanópolis, Jardim São Bento, CDHU, Jardim Florence, Jardim
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Rossin e Cidade Satélite Íris I e II; na região Norte: Parque São Jorge, Parque Santa Bárbara, Parque Fazendinha, Vila Esperança, Vila Olímpia, CDHU, Jardim Eulina, Jardim São Marcos e Jardim Santa Mônica; na região Sudoeste: DIC VI, Parque Vista Alegre e Parque Universitário
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado Número de
Crianças Número de
Cuidadores/Famílias
2.1.
Garantia dos direitos da criança. Atendimento das necessidades infantis de cuidado, socialização e convivência. Garantia do convívio familiar entre a criança e seu cuidador e familiares
Número de crianças e cuidadores/famílias atendidos
126
101
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura Total Número de
Cuidadores/Famílias Número de atendimentos sociais individuais 226 81 Número de atendimentos sociais em grupo 26 74 Número de visitas domiciliares 56 37 Número de orientações jurídicas 30 22 Número de orientações para a área de saúde 87 72
3.1.
Fortalecimento familiar Número de orientações interdisciplinares 107 53
Número de oficinas artesanais 40 ‐ Número de oficinas de geração de renda 16 ‐
3.2.
Fortalecimento dos vínculos comunitários Número de grupos socioeducativos 31 ‐
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Número de atividades sociocomunitárias 5 ‐ Número de atividades geracionais 13 ‐ Número de atividades intergeracionais 11 ‐
Número de eventos culturais 4 ‐
Número de atividades lúdicas 54 148 Número de atividades recreativas 52 157 Número de atividades culturais 37 123
3.3. Estimulação de diversas formas de socialização e do brincar entre a criança e seu cuidador/família
Número de atividades esportivas 35 106
3.4. Acesso aos programas/benefícios previdenciários e sociais Número de crianças/famílias que acessaram 70 ‐
3.5. Acesso à rede socioassistencial e demais políticas sociais Número de crianças/famílias que acessaram 222 ‐
Análise: As entidades sentiram dificuldades na execução desta área programática, pois os cuidadores/familiares não aderiram à participação nas atividades realizadas em conjunto com o objetivo de fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. A expectativa dos cuidadores/familiares era de um local para deixar seus filhos na entidade. Esta área não foi ampliada, conforme havia sido previsto na Resolução SMCTAIS n° 01/2008 e, considerando a não execução conforme previsto na referida Resolução, este serviço será objeto de avaliação aprofundada tendo em vista levantar demais indicadores que possibilitem uma análise mais ampliada das situações constatadas. Unidades Executoras Cofinanciadas: Região Norte: • Casa da Criança Meimei (Vila Olímpia) • Casa da Criança Meimei (Jardim São Marcos)
Região Noroeste: • Centro Promocional Nossa Senhora da Visitação
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
• Fundação Gerações
1.2.2. SERVIÇO SOCIOEDUCATIVO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 6 A 14 ANOS
Nível Protetivo Proteção Social Básica Público‐Alvo Crianças e Adolescentes de 6 a 14 anos e suas famílias
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Área Programática Programa de Enfrentamento da Vulnerabilidade da Família
Problema/Fenômeno Social Vulnerabilidade Pessoal e Social
1. OBJETIVOS E DIRETRIZES
1.1. Diretrizes Contribuir para a prevenção e/ou proteção à situação de vulnerabilidade e/ou risco pessoal e social de crianças e adolescentes de 06 a 14 anos e suas famílias, propiciando o desenvolvimento integral e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários
1.2. Objetivo Geral
Assegurar espaços socioeducativos que contribuam para o desenvolvimento de habilidades e potencialidades de crianças e adolescentes na concepção da educação integral e, consequentemente, constituindo‐se em espaços preventivos e protetivos; Garantir atendimento sistemático de segunda a sexta‐feira em horário complementar a escola regular; Desenvolver ações com o grupo familiar de forma articulada, integrada e continuada com as demais políticas sociais. Articular parcerias com as políticas setoriais de cultura, esporte, lazer e demais políticas afins
1.3. Resultados Esperados
Acesso à educação formal (matrícula, permanência e desempenho); Acesso à alimentação balanceada e cuidados básicos de higienização, entre outros aspectos que contribuam para o desenvolvimento da autoestima; Acesso às atividades culturais, artísticas, esportivas, lúdicas e recreativas. Desenvolvimento da convivência intergeracional e comunitária; Acesso ao universo informacional e tecnológico; Desenvolver atividades relacionadas à preservação do meio ambiente. Acesso à documentação civil; Desenvolvimento do protagonismo, autonomia, emancipação; sociabilidade; convivência com a diversidade; habilidades cognitivas e pessoais; valores éticos e políticos. Fortalecimento dos vínculos afetivo‐solidários e o reconhecimento das potencialidades de todos os envolvidos; Fortalecimento da família na sua função protetiva e socializadora; Acesso aos programas e serviços da rede socioassistencial. Acesso aos serviços básicos e especializados de saúde; Desenvolvimento da participação grupal; Desenvolvimento de ação e prevenção a todas as formas de violência e violação de direitos
1.4. Estratégias Metodológicas
Oferta de ações socioeducativas e de convivência pautadas na educação não‐formal por meio de atividades lúdicas, esportivas, recreativas, culturais, artísticas e de lazer; Acolhimento, referenciamento e contrarreferenciamento; Atendimento sociofamiliar, individual, grupal; Visitas e entrevistas domiciliares; Oficinas, cursos, palestras, passeios, visitas culturais e apresentações culturais externas
1.5. Atividades‐Meio Prioritárias
Ampliar as ações desse programa para a região Sul, nos bairros: Jardim das Bandeiras II, Jardim São José, Parque Camboriú, Jardim do Lago II, Jardim São Vicente, Vila Centenário, Jardim Tamoio, Jardim Paranapanema, Vila Formosa, Jardim Campo Belo I e Cidade Singer; na região Noroeste: Jardim Campina Grande, Jardim São Luis, Jardim Lisa, Jardim Lesa, Jardim Metanópolis, Jardim São Bento, CDHU, Jardim Florence, Jardim Rossin, Jardim Satélite Íris I e II; na região Norte: Parque São Jorge, Parque Santa Bárbara, Parque Fazendinha, CDHU e Vila Esperança; na região Sudoeste: Jardim Telesp, DIC e Parque Universitário; e na região Leste: Distrito de Joaquim Egídio e Distrito de Sousas; além do cofinanciamento para a realização das atividades descritas no item anterior, serão formalizadas autorizações específicas para uso dos espaços físicos: Região Norte – Núcleo Antonio da Costa Santos e na Região Leste – Núcleo Costa e Silva, caso a entidade interessada apresente as condições legais necessárias
35
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
Número de Crianças e Adolescentes
Número de
Famílias 2.1.
Garantir acesso à educação formal
Número de usuários matriculados
6.960 ‐
2.2.
Promover acesso à alimentação balanceada
Número de crianças/adolescentes que tiveram garantido seu acesso à alimentação balanceada (acesso a lanche e almoço)
6.425
‐
2.3.
Promover acesso às atividades culturais, artísticas, esportivas, lúdicas e recreativas
Número de crianças e adolescentes inseridos em atividades culturais, artísticas, esportivas, lúdicas e recreativas
6.960 ‐
2.4.
Promover acesso a conhecimentos e informação
Número de crianças e adolescentes e suas famílias que ampliaram seu universo informacional
6.960 5.706
2.5.
Promover acesso a conhecimentos básicos de informática
Número de crianças e adolescentes que participaram de oficinas de informática básica
6.135 ‐
2.6.
Promover a não reincidência no trabalho infantil
Número de crianças e adolescentes que não reincidiram no trabalho infantil 112 ‐
2.7.
Promover acesso a crianças e adolescentes com deficiência no serviço
Número de crianças e adolescentes com deficiência que acessaram o serviço 92
‐
2.8.
Aquisição de documentação
Número de crianças/adolescentes e familiares que tiveram garantido seu acesso à documentação
733 659
2.9. Aquisição de cesta básica Número de famílias que tiveram garantido seu acesso à cesta básica ‐ 2.106 2.10.
Aquisição de materiais (roupas, escolar, higienização etc.)
Número de crianças/adolescentes que tiveram garantido seu acesso a materiais 2.822 1.289
2.11.
Inclusão no Benefício de Prestação Continuada – BPC
Número de crianças/adolescentes e familiares que tiveram garantido seu acesso ao BPC
10 73
2.12. Inclusão no Programa Bolsa Família Número de famílias que tiveram garantido seu acesso ao Bolsa Família ‐ 1.618
2.13. Inclusão em outros programas de transferência de renda
Número de integrantes do grupo familiar que tiveram garantido seu acesso a outros Programas de Transferência de Renda
743
2.14.
Inclusão em benefícios previdenciários
Número de integrantes do grupo familiar que tiveram garantido seu acesso a benefícios previdenciários
199
2.15. Inclusão na Fundação Municipal para Número de crianças/adolescentes e familiares que tiveram garantido seu acesso à 331
36
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Educação Comunitária – FUMEC FUMEC 2.16.
Inclusão em Cursos Profissionalizantes
Número de integrantes do grupo familiar que tiveram garantido seu acesso a cursos profissionalizantes
716
2.17.
Conclusão de cursos de iniciação profissional ou cursos profissionalizantes
Número de integrantes do grupo familiar que concluíram cursos de iniciação profissional ou cursos profissionalizantes
448
2.18.
Inserção ou reinserção no mercado de trabalho
Número de integrantes do grupo familiar que concluíram cursos de iniciação profissional ou cursos profissionalizantes
267
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura
Número de Ações
Número de Crianças e Adolescentes
Número de
Famílias Número total de unidades de acolhimento e Número de usuários atendidos
59 6.960 5.706
Número de unidades de acolhimento da região Norte e Número de usuários atendidos
17 1.727 1.397
Número de unidades de acolhimento na região Noroeste e Número de usuários atendidos
6 890 713
Número de unidades de acolhimento na região Sul e Número de usuários atendidos
18 1.995 1.658
Número de unidades de acolhimento realizado na região Sudoeste e Número de usuários atendidos
8 958 818
3.1.
Acolher crianças e adolescentes e suas famílias.
Número de unidades de acolhimento realizado na região Leste e Número de usuários atendidos
10 1.390 1.120
3.2. Atendimento social individual Número de ações realizadas por número de usuários atendidos 22.071 4.923 5.192 3.3. Atendimento social grupal Número de ações realizadas por número de usuários atendidos 5.076 2.784 3.402 3.4. Atendimento psicológico individual Número de ações realizadas por número de usuários atendidos 1.927 897 514 3.5. Atendimento psicológico grupal Número de ações realizadas por número de usuários atendidos 1.022 1.129 261 3.6. Atendimento psicossocial grupal Número de ações realizadas por número de usuários atendidos 1.029 418 523 3.7. Atendimento pedagógico Número de ações realizadas por número de usuários atendidos 6.062 4.606 889 3.8. Acompanhamento escolar Número de ações realizadas por número de usuários atendidos 6.010 4.224 526 3.9. Grupos socioeducativos/oficinas temáticas Número de ações realizadas por número de usuários atendidos 4.173 5.599 1.813 3.10. Atividades lúdico‐recreativas Número de ações realizadas por número de usuários atendidos 12.760 19.583 ‐
37
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3.11. Atividades esportivas em grupo Número de ações realizadas por número de usuários atendidos 6.119 17.253 ‐ 3.12. Atividades artísticas em grupo Número de ações realizadas por número de usuários atendidos 4.942 13.970 ‐ 3.13. Atividades culturais em grupo Número de ações realizadas por número de usuários atendidos 2.782 11.266 ‐ 3.14. Atividades musicais em grupo Número de ações realizadas por número de usuários atendidos 3.342 11.214 ‐ 3.15. Apoio escolar em grupo Número de ações realizadas por número de usuários atendidos 6.879 11.020 ‐ 3.16. Palestras Número de ações realizadas por número de usuários atendidos 2.816 2.550 2.981 3.17. Oficinas de geração de renda Número de ações realizadas por número de usuários atendidos 980 ‐ 834 3.18. Entrevistas domiciliares Número de ações realizadas por número de usuários atendidos 3.708 785 1.762
3.19. Apresentações internas Número de apresentações internas realizadas por número de crianças e adolescentes atendidos
411 8.893 ‐
3.20. Apresentações externas Número de apresentações externas realizadas por número de crianças e adolescentes atendidos
173 3.120 ‐
3.21. Participação em festas e eventos comemorativos
Número de participação em festas e eventos comemorativos realizados por número de crianças e adolescentes atendidos
420 13.718 ‐
3.22. Participação em fóruns e conferências Número de participações em fóruns, conferências realizadas por número de crianças e adolescentes atendidos
81 493 ‐
3.23. Desenvolver atividades relacionadas à preservação do meio ambiente Número de ações realizadas por número de usuários atendidos
2.195
11.777 1.384
3.24. Desenvolvimento de ações relacionadas a substâncias psicoativas, DST/AIDS, sexualidade e gravidez precoce
Número de ações realizadas por número de usuários atendidos 2.587 12.626 4.076
3.25. Desenvolvimento de atividades de prevenção à violência contra crianças e
Número de ações realizadas por número de usuários atendidos 855 5.118 2.020
3.26. Desenvolvimento de atividades de prevenção ao trabalho infantil
Número de ações realizadas por número de usuários atendidos 351 3.805 1.009
3.27. Desenvolvimento de atividades de cidadania com crianças e adolescentes
Número de ações realizadas por número de usuários atendidos 7.391 14.979 4.979
Número de atividades realizadas, com foco na maternagem e paternagem, por número de usuários atendidos
485 1.646 1.440
Número de atividades realizadas, com foco no papel da família, por número de usuários atendidos
2.569 11.043 5.289
3.28. Desenvolvimento de atividades de fortalecimento do vínculo familiar
Número de atividades realizadas, com foco na educação dos filhos, por número de usuários atendidos
1.193 2.072 4.667
38
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Número de atividades realizadas, com foco na convivência com a diversidade, por número de usuários atendidos
4.628 9.298 1.806
3.29. Desenvolver atividades socioeducativas com os pais ou responsáveis
Número de ações realizadas por número de usuários atendidos 4.905 ‐ 43.645
3.30.
Desenvolver atividades de geração de renda com os pais ou responsáveis
Número de ações realizadas por número de usuários atendidos
206 ‐ 1.161
Número de referenciamentos monitorados dos integrantes do grupo familiar para o Distrito de Assistência Social – DAS
531
341
Número de referenciamentos monitorados dos integrantes do grupo familiar para o Centro de Referência de Assistência Social – CRAS
832 567
Número de referenciamentos monitorados dos integrantes do grupo familiar para a rede socioassistencial
1.767 1.259
Número de referenciamentos monitorados dos integrantes do grupo familiar para a Saúde
1.516 1.130
Número de referenciamentos monitorados dos integrantes do grupo familiar para a Educação
635 424
Número de referenciamentos monitorados dos integrantes do grupo familiar para o Esporte
419 176
Número de referenciamentos monitorados dos integrantes do grupo familiar para a Habitação
181 113
Número de referenciamentos monitorados dos integrantes do grupo familiar para o Jurídico
339 323
Número de referenciamentos monitorados dos integrantes do grupo familiar para o Trabalho
318 233
Número de referenciamentos monitorados dos integrantes do grupo familiar para a Cultura
350 300
Número de referenciamentos monitorados dos integrantes do grupo familiar para o Transporte
133 99
Número de referenciamentos monitorados de famílias para a Proteção Social Especial de Média Complexidade.
212 227
3.31.
Realizar referenciamento monitorado de famílias para os serviços de Proteção Social.
Número de referenciamentos monitorados de famílias para a Proteção Social Especial de Alta Complexidade.
36 34
3.32. Realizar a notificação de casos em situação e Física 243 243
39
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
199 199 Psicológica
Negligência 371 371
Sexual 154 154
Fatal ‐ ‐
Trabalho Infantil 166 166 Exploração sexual 21 21 Violência contra a mulher 60 60
suspeita de violação de direitos do grupo familiar
Violência contra o idoso 10 10 Análise: A rede executora, cofinanciada pela Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência e Inclusão Social – SMCAIS, para o Serviço Socioeducativo para crianças e adolescentes de 6 a 14 anos é composta por 59 unidades executoras distribuídas em todas as regiões do Município. Em 2009, atendeu 6.960 crianças e adolescentes e as 5.706 famílias correspondentes. A região Sul do Município apresenta maior número de unidades executoras de Organizações Não Governamentais – ONG’s e o maior número de atendimentos: 1.658 crianças e adolescentes, e, por outro lado, à região Noroeste é a que possui menor número de unidades executoras de ONG’s e com o menor índice de atendimentos: 713 crianças e adolescentes. A demanda reprimida identificada se faz presente em todas as regiões totalizando: 6.081 crianças e adolescentes. A região Norte predomina com uma demanda reprimida de 1.487 crianças e adolescentes. O referenciamento monitorado para a rede de atendimento totaliza: 7.269 encaminhamentos, sendo que prevalece para a saúde: 1.516 referenciamentos. Foram notificados 1.224 casos de violação de direitos, sendo que predomina a negligência: 371 casos, seguida da física: 243 casos, da psicológica: 199 casos e da sexual com 166 casos. A rede está potencializando as atividades de prevenção a violação de direitos, mas observa‐se que existe a necessidade de priorizar no planejamento institucional/projeto político sociopedagógico com ações sistemáticas de prevenção à violação de direitos para que se obtenha maior impacto na dinâmica das famílias. Unidades Executoras Cofinanciadas: Região Leste: • ABAMAC – Associação Beneficente e Assistencial Madre Cândida (Sede) • Associação Beneficente e Cultural São Jerônimo (Sede) • Associação do Pão dos Pobres de Santo Antônio (Sede) • ANA – Associação Nazarena Assistencial Beneficente (Sede) • APAS – Associação Presbiteriana de Ação Social (Sede) • CEAK – Centro Espírita Allan Kardec – Instituto Popular Humberto de Campos (Unidade II) • Grupo Comunitário Criança Feliz (Sede) • Instituto Dom Nery (Sede) • Os Seareiros – Núcleo Mãe Maria (Unidade I)
40
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
• Serviço Social Nova Jerusalém (Sede) • Sociedade Feminina de Assistência à Infância (Unidade I) Região Norte: • AMIC ‐ Associação dos Amigos da Criança (Village – Unidade II) • ABC – Associação Beneficente Campineira (Núcleo São Marcos – Unidade I) • ABBA – Associação Beneficente da Boa Amizade (Sede) • Associação Beneficente Direito de Ser (Sede) • ARCA – Associação Beneficente Padre Israel Martinez Sossa (Sede) • Associação Beneficente Semear (Sede) • Associação Civil Carmelitas da Caridade – Centro Assistencial Vedruna (Sede) • Associação das Franciscanas Missionárias do Coração Imaculado de Maria (Sede) • Casa da Criança Meimei (Unidade I) • CPTI – Centro Promocional Tia Ileide (Vila 7 de Setembro – Unidade I) • FIRMACASA – Fundação Irmã Ruth de Maria Camargo Sampaio (Sede) • Grupo Primavera (Sede) • Lar Campinense de Bem Estar à Criança e ao Adolescente – Lar Vovó Isabel (Sede) • Movimento Assistencial Espírita Maria Rosa – Sopa do Grameiro (Unidade I) • NAS ‐ Núcleo de Ação Social (Sede) • Sociedade Pró‐Menor Barão Geraldo (Sede) • União Cristã Feminina (Sede) Região Noroeste: • AEA – Associação Evangélica Assistencial (Unidade II) • Casa de Maria de Nazaré (Casa Hosana – Unidade III) • Casa de Maria de Nazaré (Casa dos Anjos – Unidade I) • Centro Comunitário da Criança do Parque Itajaí I e Região (Sede) • PROGEN – Projeto Gente Nova (Sede) • PROGEN – Projeto Gente Nova (Unidade II) Região Sul: • AMIC – Associação dos Amigos da Criança – Centro Espírita Fé e Amor (Unidade II)
41
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
• AMIC – Associação dos Amigos da Criança (Monte Cristo – Unidade I) • APER – Associação Assistencial, Promocional e Educacional Ressurreição (Unidade I) • ABESE – Associação Beneficente Semeando Esperança (Sede) • ABEC – Associação Brasileira de Educação e Cultura (Unidade I) • Associação de Assistência Social São João Vianney (Unidade III) • AEA – Associação Evangélica Assistencial (Unidade I) • APAS – Associação Presbiteriana de Ação Social (Unidade I) • Associação Projeto Quero‐Quero (Sede) • Centro Social Bertoni (Sede) • Centro Social Lírio dos Vales (Sede) • Centro Social Romília Maria (Sede) • CSESE – Centro Sócio‐Educativo Semente Esperança (Sede) • FUNEBEM – Fundação Bezerra de Menezes (Unidade I) • Instituição Paulista Adventista de Educação e Assistência Social – Núcleo Social Profª. Cássia Rodrigues Lasca (Unidade I) • OSSJB – Obra Social São João Bosco (Unidade II) • Seara Espírita Joanna De Ângelis – Núcleo Assistencial Espírita Jerônimo Mendonça (Unidade I) Região Sudoeste: • Associação Beneficente Salém (Sede) • Casa da Sopa Associação Beneficente do Núcleo Residencial Jardim Paraíso de Viracopos (Sede) • Centro Comunitário do Jardim Santa Lúcia (Sede) • CEPROMM – Centro de Estudos e Promoção da Mulher Marginalizada (Sede) • Creche Estrelinha do Oriente (Sede) • Lar Escola Nossa Senhora do Calvário (Unidade I) • OSSJB – Obra Social São João Bosco (Unidade I) • Sociedade Feminina de Assistência À Infância (Unidade II)
Considerações: A rede executora do Serviço Socioeducativo para Crianças e Adolescentes de 6 a 14 anos do Município de Campinas, em 2009, estava composta por 10 unidades executoras de Organizações Governamentais – OG’s e 59 unidades executoras de Organizações Não Governamentais – ONG’s, conforme consta do quadro abaixo por região.
REGIÃO Número Unidades Executoras TOTAL
42
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
NORTE ONG 17 17 ONG 18 SUL OG 02
20
ONG 10 LESTE OG 04
14
ONG 08 SUDOESTE OG 03
11
ONG 06 NOROESTE OG 01
07
69 1.2.3. SERVIÇO SOCIOEDUCATIVO PARA ADOLESCENTES E JOVENS DE 14 A 24 ANOS
1.2.3.A. APRENDIZAGEM PROFISSIONAL
43
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
44
Nível Protetivo Proteção Social Básica Público‐Alvo Adolescentes e Jovens de 14 a 24 anos Área Programática Programa de Enfrentamento à Vulnerabilidade da Família Problema/Fenômeno Social Vulnerabilidade Pessoal e Social
1. OBJETIVOS E DIRETRIZES
1.1. Objetivos Contribuir para a formação dos adolescentes e jovens oferecendo oportunidades para seu desenvolvimento como protagonistas, estimulando a consciência crítica, valores éticos e postura cidadã, promovendo sua inserção como aprendizes no mercado de trabalho
1.2. Diretrizes
Atender preceitos da Lei Federal n° 10.097/2000, que faculta às Entidades Beneficentes de Assistência Social a prerrogativa de ser certificadora, possibilitando as empresas contratantes o cumprimento das exigências legais nesta área. Atender os preceitos da Lei Federal n° 10.097/2000, que faculta às Entidades Beneficentes de Assistência Social a prerrogativa de certificação. Atender a Resolução CMDCA n° 13/2004, que disciplina o atendimento voltado à aprendizagem profissional
1.3. Resultados Esperados
Desenvolvimento do protagonismo juvenil, habilidades e competências, participação grupal, valores éticos e de cidadania. Ampliação do universo informacional, acerca dos riscos sociais como drogadição, doenças sexualmente transmissíveis e gravidez precoce, entre outros, com ênfase na prevenção. Acesso ao mundo do trabalho na condição de aprendizes. Acesso à educação formal, através de matricula, permanência e desempenho. Acesso as demais políticas sociais
1.4. Estratégias MetodológicasOferta de grupos de discussões temáticas; oficinas e cursos. Atividades esportivas, culturais e recreativas. Visitas e entrevistas domiciliares às famílias. Atendimento individual e grupal as famílias. Referenciamento e contrarreferenciamento. Acesso à documentação, quando necessário
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Metas Realizadas Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado Leste Noroeste Norte Sudoeste Sul Total de
Usuários Número médio mensal de adolescentes/jovens atendidos
281
217
322
‐
3.999
4.819
Número médio mensal de adolescentes/jovens atendidos que receberam conteúdo das oficinas de postura corporal
151
88
280
‐
2.037
2.556 Número médio mensal de adolescentes/jovens atendidos que receberam conteúdo das oficinas de saúde
167
146
58
‐
1.166
1.537 Número médio mensal de adolescentes/jovens atendidos que receberam conteúdo das oficinas de projeto de vida
180
127
145
‐
1.789
2.241
Número médio mensal de adolescentes/jovens atendidos que receberam conteúdo das oficinas de mundo do trabalho
267
171
280
‐
3.489
4.207
2.1.
Contribuir para a formação dos adolescentes e jovens oferecendo oportunidades para seu desenvolvimento como protagonistas, estimulando a consciência crítica, valores éticos e postura cidadã, promovendo sua inserção, como aprendizes, no mercado de trabalho
Número médio mensal de adolescentes/jovens atendidos que receberam conteúdo das oficinas de
173
135
165
‐
987
1.460
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
elaboração de currículo
Número médio mensal de adolescentes/jovens que participaram de vivências grupais
268
190
280
‐
4.344 5.082
Número médio mensal de adolescentes/jovens atendidos que receberam conteúdo das oficinas de informática básica
199
‐
143
‐
1.253
1.595 Número médio mensal de adolescentes/jovens atendidos que receberam conteúdo das oficinas de informática avançada
26
‐
77
‐
88
191
Número de adolescentes/jovens que aguardam inserção no mercado de trabalho
112
171
590
‐
540
1.413
Número de adolescentes/jovens inseridos no mercado de trabalho como aprendizes
49
‐
64
‐
3.293
3.406
Número de adolescentes/jovens que apresentaram melhoria no desempenho escolar
151
138
100
‐
1.498
1.887 usuários
Número de instituições que realizaram o monitoramento da frequência escolar dos adolescentes/jovens
3
1
2
‐
6
12 instituições
2.2. Estimular o acesso, permanência e bom desempenho na educação formal
Número de instituições que realizaram o monitoramento do desempenho escolar dos adolescentes/jovens
3
1
2
‐
6
12 instituições 3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado Leste Noroeste Norte Sudoeste Sul Total Número de famílias atendidas
109 211
270
‐
1.551
2.141 famílias
3.1. Realizar acompanhamento às famílias dos adolescentes/jovens
Número de atendimentos/atividades realizados com as famílias (visitas domiciliares, atendimentos do serviço social, reuniões, palestras, oficinas, cursos e outros).
201
284
127
‐
4.394 5.006 ações
3.2. Realizar atividades esportivas, culturais e
Número médio mensal de atividades esportivas, culturais e recreativas
404 ações
45
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
recreativas para adolescentes/jovens
66 16 33 ‐ 285
3.3. Referenciar os jovens para a rede de Proteção Social Básica
Número médio mensal de famílias referenciadas para a rede de Proteção Social Básica
18
57
1
‐
443 519 usuários
3.4. Referenciar as famílias para a rede de Proteção Social Especial
Número de famílias referenciadas para a rede de Proteção Social Especial de Média complexidade
1
‐
‐
‐
11 12 famílias
Análise: O Programa teve como metas mensais cofinanciadas 3.604 adolescentes/jovens distribuídos em 4 regiões do Município (Norte, Sul, Leste e Noroeste). A região Sul atendeu 70% do total dos adolescentes/jovens. O número médio mensal de 4.819 foi acima da meta cofinanciada, pois se refere ao total de adolescentes/jovens que passaram pela formação básica e que foram inseridos no mercado de trabalho como aprendizes e continuam frequentando a instituição certificadora. A diversidade das oficinas e respectivos conteúdos programáticos atenderam a legislação federal (Lei Federal n° 10.097/2000) e favoreceu a preparação dos adolescentes/jovens como aprendizes. O monitoramento da frequência e o desempenho escolar foram realizados por 100% das instituições certificadoras. Cerca de 40% dos adolescentes/jovens apresentaram melhoria no desempenho escolar. Do total de atendidos 70% adolescentes/jovens foram inseridos no mercado de trabalho, como aprendizes, o que significa um grande impacto na iniciação profissional dos jovens e consequentemente no grupo familiar. Há uma demanda reprimida de atendimento identificada de 1.581 jovens e, por outro lado, não há em curto prazo a possibilidade de absorção dessa demanda, pois há um nível de exigência muito alto para a certificação de novos programas nesta área.
Unidades Executoras Cofinanciadas:
Região Leste:
• Aprendizado Doméstico Santʹana (Centro)
• COMEC – Centro de Orientação ao Adolescente de Campinas (Bosque)
Região Sul:
• CECÓIA – Centro Comunitário Irmão André (Parque Imperial)
• Associação de Assistência Social São João Vianney (Vila Joaquim Inácio)
46
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
• Associação de Educação do Homem De Amanhã – Guardinha (Parque Itália)
• Associação Projeto Quero‐Quero (Vila Brandina)
• Casa dos Menores De Campinas (Jardim São Domingos)
• Centro Social Presidente Kennedy (São Bernardo)
• Círculo de Amigos do Menor Patrulheiro de Campinas (Parque Itália)
Região Norte:
• CEAK – Centro Espírita Allan Kardec – Educandário Eurípedes – Panificação Bambini (Vila Nova)
• Grupo Primavera (Jardim São Marcos)
Região Noroeste:
• Fundação Gerações (Parque Valença II)
47
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
1.2.3.B. SERVIÇO SOCIOEDUCATIVO PARA ADOLESCENTES E JOVENS DE 14 A 24 – PROTAGONISMO JUVENIL
Nível Protetivo Proteção Social Básica Público‐Alvo Adolescentes e Jovens de 14 a 24 anos Área Programática Programa de Enfrentamento à Vulnerabilidade da Família Problema/Fenômeno Social Vulnerabilidade Pessoal e Social
1. OBJETIVOS E DIRETRIZES
1.1. Objetivos Contribuir para a erradicação e/ou diminuição da incidência de vulnerabilidade e risco social e pessoal em adolescentes e jovens de 14 anos a 24 anos residentes no município de Campinas, com ênfase no exercício do protagonismo juvenil
1.2. Diretrizes Oferta de oportunidade de ampliação do universo informacional, desenvolvimento de habilidades e competências para estimular o protagonismo juvenil, ou seja, favorecer que o jovem possa ser protagonista de sua própria história, com maior consciência crítica, valores éticos e de postura cidadã; Garantia de atendimento, no mínimo, duas vezes por semana
1.3. Resultados Esperados
Desenvolvimento do protagonismo juvenil. Desenvolvimento da participação grupal; Acesso ao mundo do trabalho como aprendizes. Acesso ao mundo do trabalho, desenvolvimento de valores éticos morais e de cidadania. Ampliação do universo informacional sobre riscos sociais (drogadição, doenças sexualmente transmissíveis e gravidez precoce) com vistas à prevenção. Acesso à educação formal (matrícula, permanência e desempenho). Acesso adequado à saúde
1.4. Estratégias Metodológicas
Oferta de grupos de reflexão. Atividades esportivas, culturais e recreativas. Oficinas e cursos. Visitas e entrevistas domiciliares às famílias. Atendimento individual ás famílias. Atividades grupais com famílias. Referenciamento e contrarreferenciamento. Acesso à documentação civil. Atividades de formação sociopolítica e de cidadania.
1.5. Atividades‐Meio Prioritárias
Ampliar as ações desse programa para a região Sul, nos bairros: Jardim Campo Belo e Jardim Tamoio; na região Noroeste: Jardim Campina Grande, Jardim São Luis, Jardim Lisa, Jardim Liliza, Jardim Metanópolis, Vila São Bento, CDHU, Jardim Florence, Jardim Rossin, Cidade Satélite Íris I e II; na região Norte: Parque São Jorge, Parque Santa Bárbara, Parque Fazendinha, Vila Esperança, CDHU, Vila Olímpia e Jardim Eulina
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Metas Realizadas
48
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado Leste Noroeste Norte Sudoeste Sul Total de Usuários
Número médio mensal de jovens atendidos 869 340 717 337 301 2.564 Número médio mensal de jovens atendidos que receberam conteúdo das oficinas de elaboração de currículo
1.188 43
470
461
248 2.410
Número médio mensal de jovens atendidos que receberam conteúdo das oficinas de saúde
1.208 300
548
296
200 2.552
Número de jovens atendidos que receberam conteúdo das oficinas de apresentação pessoal
1.966
403 985 524 469 4.347
Número de jovens atendidos que receberam conteúdo das oficinas de projeto de vida
2.372
411 1.346 742 546 5.417
Número de jovens atendidos que receberam conteúdo das oficinas e vivências do mundo do trabalho
1.564 265 567 634 509
3.539
Número de jovens atendidos que receberam conteúdo das oficinas de informática básica 2.283
472
1.406
436
703
5.300
2.1.
Promover a ampliação do universo informacional sobre cidadania, sexualidade, projeto de vida, mundo do trabalho e informática básica
Número de jovens atendidos que receberam conteúdo das oficinas de informática avançada
340
‐
15
87
181
623
Número de adolescentes/jovens que apresentaram melhoria no desempenho escolar
1.723
297
415
884
301
3.620
Número de instituições que realizaram o monitoramento da frequência escolar dos adolescentes/jovens
6
3
17
6
8 40
2.2. Estimular o acesso, permanência e bom desempenho na educação formal
Número de instituições que realizaram o monitoramento do desempenho escolar dos adolescentes/jovens
6
3
17
6
8 40
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS Metas Realizadas Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado Leste Noroeste Norte Sudoeste Sul Total
Número de famílias atendidas 808 319 671 353 174 2.325 famílias 3.1. Realizar acompanhamento às famílias dos jovens
Número atendimentos/atividades realizados com as famílias (visitas domiciliares, atendimentos do serviço social, reuniões,
7.547
1.966
4.619
2.313
1.009
17.454 ações
49
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
palestras, oficinas, cursos e outros) 3.2. Realizar atividades esportivas,
culturais e recreativas; Número médio mensal de atividades esportivas, culturais e recreativas
413 286 366 240 293 1.598 ações
3.3. Referenciar as famílias para a Rede de Proteção Social Especial
Número de famílias referenciadas para a rede de Proteção Social Especial de Média Complexidade
46 7
15 23 10 101 usuários
3.4. Referenciar as famílias para a Rede de Proteção Social Especial
Número de famílias referenciadas para a rede de Proteção Social Especial de Alta Complexidade
16 ‐ ‐ 7 1 24 famílias
Análise: O Programa atendeu adolescentes/jovens distribuídos nas 5 regiões do município. As regiões: Norte e Leste concentram maior número de atendidos. O programa atendeu uma média de 2.564 jovens por mês e participaram das oficinas de elaboração de currículo, saúde, apresentação pessoal, projeto de vida, mundo do trabalho, informática básica e avançada. O monitoramento da frequência escolar e de desempenho escolar foi realizado por 100% das instituições, o que representa um bom resultado. Cerca de 72% dos adolescentes/jovens apresentaram melhoria no desempenho escolar. O programa realizou um número significativo de acompanhamento familiar e atividades esportivas, culturais e recreativas que contribuíram no alcance dos objetivos propostos. A ampliação das ações para as regiões Sul, Noroeste e Norte, previstas, não foram realizadas por falta de executores da rede socioassistencial pública e privada.
Unidades Executoras Cofinanciadas:
Região Norte: • ABAMBA – Associação dos Benfeitores e Amigos de Meninos Bailarinos Atores (Barão Geraldo) • ABBA – Associação Beneficente da Boa Amizade (Jardim Eulina) • ABC – Associação Beneficente Campineira (Jardim São Marcos) • Associação Beneficente Direito de Ser (Jardim Campineiro) • Associação Civil Carmelitas da Caridade – Centro Assistencial Vedruna (Jardim Santa Mônica) • CEAK – Centro Espírita Allan Kardec – Educandário Eurípedes – Panificação Bambini (Vila Nova) • CECÓIA – Centro Comunitário Irmão André (Sousas) • CEDAP – Centro de Educação e Assessoria Popular (Vila Itapura)
50
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
• CPTI – Centro Promocional Tia Ileide (Chácara Nova Boa Vista) • Grupo Primavera (Jardim São M arcos) • Lar Campinense de Bem Estar à Criança e ao Adolescente – Lar Vovó Isabel (Jardim Eulina) • Serviço Social Nova Jerusalém (Jardim Das Paineiras) • SETA – Sociedade Educativa de Trabalho e Assistência (Jardim Santana) • Sociedade Feminina de Assistência à Infância (Centro) • SOS Adolescente (Centro) • TABA – Espaço de Vivência e Convivência do Adolescente (Centro) • União Cristã Feminina (Jardim Santa Mônica) Região Sul: • Associação Projeto Quero‐Quero (Vila Brandina) • Centro Social Romília Maria (Vila Ipê) • Centro Sócio‐Educativo Semente Esperança (Jardim Baronesa) • Comitê para a Democratização da Informática – CDI/Campinas (Vila Industrial) • FUNEBEM – Fundação Bezerra de Menezes (Vila Palmeiras) • Instituição Paulista Adventista de Educação e Assistência Social – Núcleo Social Profª. Cássia Rodrigues Lasca (Parque dos Cisnes) • OSSJB – Obra Social São João Bosco (Parque Oziel) • Seara Espírita Joana De Angelis (Jardim Campo Belo) Região Leste: • APOT – Associação Promocional de Oração e Trabalho (Jardim Boa Esperança) • Associação Beneficente e Cultural São Jerônimo (Jardim Santa Cândida) • Associação Projeto Anhumas (Jardim Santana) • FUNEBEM – Fundação Bezerra de Menezes (Vila Nogueira) • Grupo Comunitário Criança Feliz (Vila Brandina) • OSSJB – Obra Social São João Bosco (Centro) Região Noroeste: • Casa de Maria de Nazaré – Casa Dos Anjos (Jardim Liliza) • Fundação Gerações (Parque Valença) • PROGEN – Projeto Gente Nova (Vila Castelo Branco)
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Região Sudoeste: • Centro Comunitário do Jardim Santa Lúcia (Jardim Santa Lúcia) • CEPROMM – Centro de Estudos e Promoção da Mulher Marginalizada (Jardim Itatinga) • Fundação Orsa (Jardim Novo Campos Elíseos) • FUNEBEM – Fundação Bezerra de Menezes (Jardim do Lago) • Lar Escola Nossa Senhora do Calvário (Jardim São Pedro de Viracopos) • OSSJB – Obra Social São João Bosco (Parque Vida Nova) 1.2.4. SERVIÇO DE AÇÕES COMPLEMENTARES ÀS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE FRAGILIDADES CIRCUNSTANCIAIS E EMERGENCIAIS Nível Protetivo Proteção Social Básica Público‐Alvo Famílias e respectivos grupos familiares Área Programática Programa de Enfrentamento à Vulnerabilidade da Família Problema/Fenômeno Social Vulnerabilidade Pessoal e Social
1. OBJETIVOS E DIRETRIZES
52
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
1.1. Objetivos Contribuir para a superação das situações de fragilidades a de famílias, promovendo ações distributivas aliadas às ações emancipatórias, na perspectiva da melhoria da qualidade de vida e do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários
1.2. Diretrizes Atender famílias que apresentam fragilidades pessoais e familiares em seus ciclos de vida; Realizar ações emancipatórias aliadas às distributivas, garantindo a execução de ações intersetoriais e em rede; As ações devem ser realizadas nas áreas de maior demanda segundo o “Mapa da Vulnerabilidade Social”; Articular as ações com os Distritos de Assistência Social – DAS
1.3. Resultados Esperados
Fortalecimento do vínculo entre o profissional e os usuários; Segurança de convívio familiar a partir do fortalecimento dos vínculos pessoais e familiares; Fortalecimento e o exercício de direitos sociais e de cidadania; Fortalecimento do vínculo grupal e comunitário; Segurança de subsistência aos riscos circunstanciais/emergenciais; Inserção em programas de trabalho e emprego
1.4. Estratégias Metodológicas
Acolhimento, orientação, referenciamento e contrarreferenciamento às políticas sociais para indivíduos e famílias; Grupos socioeducativos temáticos; Oficinas de geração de renda; Visitas e entrevistas domiciliares; Atividades sociocomunitárias; Oferta de benefícios emergenciais; Atendimento profissional circunstancial/emergencial nas áreas jurídica e de saúde física e emocional; Encaminhamentos para programas de qualificação profissional, trabalho e emprego
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Metas Realizadas Definição dos Objetivos Indicadores de
Resultado Leste
Noroeste
Norte
Sudoeste
Sul
Total
2.1. Segurança de convívio familiar a partir do fortalecimento dos vínculos pessoais e familiares
Número de famílias atendidas
4.903 1.539 5.282 2.980 955 15.659
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS E RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS
Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado Leste Noroeste Norte Sudoeste Sul Total Número de acolhimento e escuta 674 1.705 1.134 705 311 4.529 Número de atendimento social individual
564 726 1.215 593 185 3.283
Número de atendimento social em grupo
564 37 41 133 93 868
Número de atendimento psicológico individual
157 168 481 ‐ ‐ 806
Número de atendimento psicológico em grupo
43 12 10 ‐ ‐ 65
Número de atendimento psicossocial individual
72 435 363 ‐ ‐ 870
Número de atendimento psicossocial em grupo
75 12 ‐ ‐ ‐ 87
3.1. Fortalecimento familiar
Número de orientação jurídica 52 29 24 10 ‐ 115
53
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Número de orientação da área de saúde 731 63 609 16 29 1.448 Número de orientação interdisciplinar 33 11 389 ‐ ‐ 433
Número de visitas domiciliares 577 87 6 512 4 1.186 Número de benefícios 1.540 87 1.372 13.583 279 16.861 3.2. Acesso às ações
compensatórias Número de famílias beneficiadas 704 34 514 2219 82 3.553 Número de participantes nas Oficinas artesanais
80 94 177 231 20 602
Número de participantes nas Oficinas de geração de renda
64 287 352 705 82 1.490
Número de participantes nos grupos socioeducativos
270 100 315 330 21 1.036
Número de participantes nas palestras 329 462 424 260 12 1.487 Número de participantes nas oficinas temáticas
227 35 260 80 3 605
Número de participantes nas atividades lúdicas /recreativas
326 ‐‐ 40 440 ‐ 806
Número de participantes nas atividades culturais
41 225 ‐ ‐ 140 406
Número de participantes nas atividades esportivas
20 ‐ ‐ ‐ 180 200
Número de participantes nas atividades sociocomunitárias
486 ‐ ‐ ‐ 15 501
Número de participantes nas atividades geracionais e intergeracionais
501 30 ‐ ‐ ‐ 531
3.3. Fortalecimento de vínculos comunitários
Número de participantes nas atividades de interação com outras políticas setoriais
79 ‐ ‐ ‐ 10 89
3.4. Atividades socioeducativas
Número de famílias que participaram das atividades
1.529 1.282 1.762 2.460 173 7.206
3.5. Acesso aos programas/benefícios previdenciários e sociais
Número de pessoas/famílias que acessaram o serviço/benefício
119 466 247 524 1 1.357
3.6. Acesso à rede Número de pessoas/famílias que 739 1.530 383 221 21 2.894
54
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
socioassistencial e demais políticas sociais
acessaram o serviço/benefício
Análise: Esta área programática atendeu emergencialmente em suas necessidades básicas as famílias do Município. As regiões Leste e Norte apresentaram o maior número de atendimento, considerando‐se que uma das entidades executa o programa de Segurança Alimentar. Verificou‐se uma participação mais efetiva das famílias em oficinas de geração de renda e em palestras. Na avaliação dos técnicos da rede executora, as famílias sentem‐se bem orientadas, acolhidas e mais informadas sobre os seus direitos. As famílias passaram saber quem procurar nos casos de problemas/dificuldades. As famílias das regiões Sudoeste e Noroeste apresentaram maior participação em reuniões na comunidade e na escola.
Sul Sudoeste Noroeste Leste Norte Total
Sente‐se bem orientada e acolhida no programa 150 772 575 708 431 2.636
Sente‐se mais informada sobre seus direitos 19 754 379 419 288 1.859
Passou a acompanhar as atividades escolares dos seus filhos 2 181 148 144 123 598 Tem procurado conversar e demonstrar mais interesse pelo o que acontece com a família 29 237 252 426 384 1.328
Tem procurado fazer amizade com outras pessoas 96 173 153 603 195 1.220
Tem vindo às reuniões com mais vontade 98 69 188 220 127 702
Tem freqüentado as reuniões nas comunidades e na escola 5 496 509 141 153 1.304
Tem participado de atividades comemorativa em seu bairro/igreja 7 233 370 37 270 917
Começou a frequentar curso de geração de renda 54 158 249 234 211 906
Começou a frequentar oficinas artesanais 35 117 232 244 138 766
Sabe quem procurar em caso de algum problema/dificuldades 99 315 280 615 243 1.552
Tem tido atitudes positivas para tentar resolver as suas dificuldades 71 255 138 388 132 984
Total 665 3.760 3.473 4.179 2.695 14.772
Unidades Executoras Cofinanciadas:
55
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Região Leste: • Aprendizado Doméstico Santana • COF – Centro de Orientação Familiar • Associação Cornélia Maria Elizabeth Van Hylckama Vlieg • Cáritas Arquidiocesana de Campinas • CECÓIA – Centro Comunitário Irmão André • CEAK – Centro Espírita Allan Kardec – Casa de Apoio à Vida Região Norte: • Assistência Social da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus • Associação Civil Carmelitas da Caridade – Centro Assistencial Vedruna • CEAK – Centro Espírita Allan Kardec – Educandário Eurípedes – Panificação Bambini • CPTI – Centro Promocional Tia Ileide • ISA – Instituto de Solidariedade para Programas de Alimentação • ISA – Instituto de Solidariedade para Programas de Alimentação (Residencial Olímpia) • União Cristã Feminina Região Noroeste: • Casa de Maria de Nazaré – Casa dos Anjos • Centro Comunitário da Criança do Parque Itajaí Região • Fundação Gerações • PROGEN – Projeto Gente Nova (Vila Castelo Branco) Região Sudoeste: • Casa da Sopa – Associação Beneficente do Núcleo Residencial Jardim Paraíso de Viracopos • Núcleo Comunitário Calvariano • Sociedade das Filhas de Nossa Senhora do Sagrado Coração – Casa da Criança Maria Luiza Hartzer Região Sul:
56
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
• AFASCOM – Creche Irmã Maria Ângela • Casa dos Menores De Campinas (Jardim São Domingos) • Centro Assistencial Romília Maria
1.2.5. SERVIÇO DE AÇÕES COMPLEMENTARES ÀS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE FRAGILIDADES CIRCUNSTANCIAIS E EMERGENCIAIS DE APOIO À SAÚDE Nível Protetivo Proteção Social Básica Público‐Alvo Famílias com fragilidade em Saúde Área Programática Programa de Enfrentamento à Vulnerabilidade da Família Problema/Fenômeno Social Vulnerabilidade Pessoal e Social
1. OBJETIVOS E DIRETRIZES
1.1. Objetivo Contribuir para a superação das fragilidades dos indivíduos e/ou famílias, em decorrência dos agravos das condições de saúde, promovendo o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários e inclusão na rede socioassistencial.
1.2. Diretrizes
Atender prioritariamente famílias residentes no Município de Campinas que em seu grupo familiar tenham pessoas que necessitam de serviço especializado da Saúde e que apresentam inseguranças de acolhida, renda e convívio, conforme o Plano Nacional de Assistência Social – PNAS/2004. Articular sistematicamente com a rede básica e especializada de saúde. Articular a rede socioassistencial dos municípios de origem das famílias atendidas e residentes em outras cidades.
1.3. Resultados Esperados
Acesso das famílias às informações e sua inclusão, garantindo a concretização dos direitos socioassistenciais do grupo familiar; Fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários; Segurança de convívio familiar a partir do fortalecimento dos vínculos pessoais e familiares; Segurança de subsistência aos riscos circunstanciais; Inclusão de pessoas e/ou grupo familiar em benefícios previdenciários e sociais; Inclusão de pessoas do grupo familiar em programas de trabalho e emprego; Encaminhamento à rede socioassistencial dos municípios de origem das famílias atendidas e residentes em outras cidades.
1.4. Estratégias Metodológicas
Acolhimento, orientação, referenciamento e contrarreferenciamento às políticas sociais, para indivíduos e famílias; Encaminhamentos para inclusão de pessoas em programas de transferência de renda; Encaminhamentos para inclusão de pessoas e/ou grupo familiar em benefícios
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
previdenciários e sociais; Encaminhamento monitorado do grupo familiar para programas da Proteção Social Básica e Proteção Social Especial; Grupos socioeducativos temáticos; Oficinas de geração de renda; Visitas e entrevistas domiciliares; benefícios emergenciais; Encaminhamentos à rede socioassistencial dos municípios de origem dos usuários.
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado Número de Usuários
Número de Famílias
Total de metas cofinanciadas para o Município de Campinas ‐ 240 Média mensal de famílias atendidas ‐ 156 Média mensal de famílias que acessaram o mercado formal de trabalho
‐ 23
Média mensal de famílias no mercado informal de trabalho ‐ 14 Média mensal de famílias desempregadas ‐ 14 Média mensal de aposentados e pensionistas ‐ 06
2.1.
Atender usuários e seus familiares em situação de fragilidade e risco social devido os agravos das condições de saúde, promovendo o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários como também a inclusão na rede socioassistencial, prioritariamente os residentes no município de Campinas, que se encontram em situação de vulnerabilidade pessoal e social.
Média mensal dos desligamentos do programa ‐ 05
2.2. Promover acesso aos benefícios sociais (BPC, Bolsa Família, Renda Mínima, VIVALEITE, Ação Jovem)
Média Mensal de famílias e usuários que acessaram os programas de transferência de renda, bens e serviços.
15 20
Média mensal da procedência dos encaminhamentos das famílias incluídas no programa (Proteção Social Básica)
‐ 24 2.3. Promover inclusão dos usuários e famílias na rede socioassistencial Número total da procedência dos encaminhamentos das
famílias incluídas no programa (Proteção Social Especial de Média Complexidade)
‐ 19
Média mensal de famílias referenciadas para a rede ‐ 26 2.4. Promover inclusão de usuários e familiares na rede de outras políticas públicas Média mensal de inclusões efetivadas ‐ 27 3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura Número de Usuários
Número de Famílias
3.1. Ofereceu atendimento individual às famílias Média de atendimentos individuais (entrevistas/atendimentos e visitas domiciliares)
‐ 81
3.2. Realizou atendimento grupal aos usuários e familiares Média de atendimentos grupais (usuários e familiares) ‐ 5 3.3. Articulação e reuniões com a rede de serviços/programas Média mensal de ações ‐ 7 3.4. Referenciamento e contrarreferenciamento para a rede
socioassistencial Média de usuários e famílias ‐ 3
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Análise: O Serviço de Ações Complementares às Pessoas em Situação de Fragilidades Circunstanciais e Emergenciais de Apoio á Saúde, desenvolveu suas atividades na Proteção Social Básica, com ações que potencializaram a família como unidade de referência visando o fortalecimento de seus vínculos familiares e comunitários, através da oferta de um conjunto de serviços locais que visam à convivência, a socialização e o acolhimento, cujos vínculos ainda não foram rompidos. Realizaram inclusões dos usuários e seus familiares nos programas de transferência de renda, articulações com o sistema de garantia de direitos, entrevistas individuais, acolhimento, escuta, atendimento psicossocial, garantindo a concretização dos direitos socioassistenciais dos usuários e do grupo familiar. A rede executora não está vinculada diretamente aos Centros de Referência de Assistência Social – CRAS uma vez que atende famílias prioritariamente de Campinas, porém com um número considerável de usuários provenientes de outros municípios do estado de São Paulo e do País. Isto se justifica devido à característica de ser um polo tecnológico e científico, com potencialidade na produção de bens e serviços, ofertando, à população demandatária, acompanhamento, referenciamento e contrarreferenciamento, na área de Assistência Social, com interface na área de Saúde, nas especialidades médicas que não existem em outras regiões do País. Estas entidades fazem de Campinas um polo diferenciado, pois tem contribuído de maneira expressiva com a geração de novos conhecimentos, a formulação de políticas públicas e o atendimento da população que vem a procura de atendimento na perspectiva de cura das patologias em questão, deixando de ser uma preocupação apenas com a saúde, mas também de cunho social. Muito desse poder de atração deve‐se ao fato de que a região apresenta a maior concentração de universidades, hospitais especializados e centros de pesquisa fora do eixo das grandes capitais da região Sudeste, com oferta de mão‐de‐obra qualificada e com capacidade de suprir cientificamente as necessidades da população, bem como contribuir na formulação de políticas públicas. Diante disso, as entidades desta área programática têm contribuído para a superação das fragilidades sociais de sua demanda, em decorrência dos agravos das condições de saúde, fortalecendo os vínculos familiares e comunitários principalmente com os usuários residentes no Município de Campinas.
Unidades Executoras Cofinanciadas:
Região Norte: • Centro de Controle e Investigação Imunológica Dr. Antonio Carlos Corsini – UAI (Jardim Santa Genebra) • Centro Infantil de Investigações Hematológicas Dr. Domingos Ademar Boldrini (Barão Geraldo) • SOBRAPAR – Sociedade Brasileira de Pesquisa e Assistência para Reabilitação Craniofacial (Barão Geraldo) • Sociedade de Assistência à Fibrose Cística (Vila Nova)
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
1.2.6. CENTROS DE CONVIVÊNCIA INCLUSIVOS E INTERGERACIONAIS
Nível Protetivo Proteção Social Básica Público‐Alvo Indivíduos, famílias e comunidade Área Programática Centros de Convivência Inclusivos e Intergeracionais Problema/Fenômeno Social Vulnerabilidade Pessoal e Social
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
1. OBJETIVOS E DIRETRIZES 1.1. Objetivos Fortalecer redes pessoais e sociais de convivência, tecendo relações de apoio e solidariedade entre indivíduos, famílias e comunidade.
1.2. Diretrizes
Propiciar espaços diários de acolhimento e convivência destinados a pessoas, em seus diferentes ciclos de vida, na perspectiva de se constituir em um espaço de prevenção à fragilidade humana. Garantir a construção de redes de apoio, solidariedade e convivência. Possibilitar interações geracionais e intergeracionais. Dirigir a intervenção técnica para a realização de atividades baseadas no interesse e necessidades das pessoas. Respeitar as particularidades de cada território, incentivando ações comunitárias e intersetoriais.
1.3. Resultados Esperados
Propiciar o desenvolvimento da participação ativa e criativa dos usuários; Fortalecimento da interação familiar e comunitária; Desenvolvimento de convívio geracional e intergeracional; Desenvolvimento de relações de apoio, solidariedade e convivência; Desenvolvimento do protagonismo social; Estímulo ao processo de envelhecimento ativo e saudável; Inclusão de idosos e pessoas com deficiência nos benefícios sociais e previdenciários; Inclusão de famílias e jovens em programas de transferência de renda.
1.4. Estratégias Metodológicas
Oferta de acolhimento e orientação aos usuários; Oficinas lúdicas, culturais, esportivas e recreativas; Grupos socioeducativos temáticos; Entrevistas domiciliares; Atividades sócio‐comunitárias; Atividades em interação com outras políticas sociais; Referenciamento e contrarreferencimento para a rede de serviços; Encaminhamento monitorado para programas da Proteção Social Básica e Proteção Social Especial; Encaminhamentos de pessoas idosas e com deficiência para inclusão em programas de benefícios sociais e previdenciários.
1.5. Atividades Meio Prioritárias Ampliar as ações deste programa para a seguinte região: Sudoeste – nos bairros: Parque Universitário, Jardim Telesp e Jardim Maria Rosa.
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Metas realizadas Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado Leste Noroeste Norte Sudoeste Sul Total
2.1. Fortalecer redes pessoais e sociais de convivência, tecendo relações de apoio e solidariedade entre indivíduos, famílias e comunidade.
Número de famílias atendidas 2.489 1.984 1.167 2.282 541 8.463
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS E RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS
Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado Leste Noroeste Norte Sudoeste Sul Total Número de atendimento social individual
495 845 350 614 238 2.542
Número de atendimento social em grupo
2.289 530 308 378 488 3.993
Número de atendimento psicológico individual
42 78 111 44 ‐ 275
Número de atendimento psicológico em grupo
63 147 98 202 121 631
3.1. Fortalecimento familiar
Número de atendimento psicossocial individual
45 ‐ ‐ 76 74 195
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Número de atendimento psicossocial em grupo
50 ‐ ‐ 103 156 309
Número de orientação jurídica 26 37 28 1 ‐ 92 Número de orientação da área de saúde
86 329 100 19 463 997
Número de orientação interdisciplinar 41 143 23 3 110 320
Número de visitas domiciliares 33 149 78 63 1 1.521 Número de benefícios 449 3.453 1.007 259 1.631 6.799 3.2. Acesso às ações compensatórias
Número de famílias beneficiadas 256 662 523 163 535 2.139 Número de participantes nas oficinas artesanais
302 433 219 476 139 1.569
Número de participantes nas oficinas de geração de renda
108 161 132 45 81 527
Número de participantes nos grupos socioeducativos
301 343 208 107 247 1.206
Número de participantes nas palestras 230 404 81 83 129 927 Número de participantes nas atividades lúdico‐recreativas
551 208 255 239 98 1.351
Número de participantes nas atividades culturais
248 539 95 366 136 1.384
Número de participantes nas atividades esportivas
277 632 453 828 ‐ 2.190
Número de participantes nas atividades sociocomunitárias
530 6.360 595 695 711 8.891
3.3. Fortalecimento de vínculos comunitários (crianças. Adolescentes, jovens, adultos, idosos e pessoas com deficiência)
Número de participantes nas atividades geracionais e intergeracionais
701 6.579 482 891 486 9.139
3.4. Prevenção ao isolamento familiar e comunitário
Número de participantes nas atividades e eventos
3.281 9.407 1.334 3.255 1.489 18.766
3.5. Atividades socioeducativas Número de famílias que participaram das atividades
3.674 15.856 2.549 3.969 2.418 28.466
3.6. Acesso aos programas/benefícios previdenciários e sociais
Número de pessoas/famílias que acessaram o serviço/benefício
51 269 158 45 86 609
3.7. Acesso à Rede Socioassistencial Número de pessoas/famílias que 60 933 221 66 45 1.325
62
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
e demais políticas sociais acessaram o serviço/benefício
Análise: As entidades ampliaram seus atendimentos a diversas faixas etárias para adolescentes e idosos, conseguindo trabalhar com o grupo familiar e intersetorialmente em parceria com outras políticas públicas. Na avaliação dos técnicos, o aspecto positivo a ser destacado é que os usuários se sentiram acolhidos e ampliaram as informações quanto aos seus direitos socioassistenciais. Os usuários apresentaram, também, melhoria quanto à socialização o que favoreceu a convivência comunitária. Unidades Executoras Cofinanciadas: Região Leste: • Associação Cornélia Maria Elizabeth Van Hylckama Vlieg • CEI – Centro Educacional Integrado Padre Santi Capriotti
Região Norte: • AMIC – Associação dos Amigos da Criança • Assistência Social da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus • COF – Centro de Orientação Familiar • CPTI – Centro Promocional Tia Ileide • Instituto Assistencial Dias da Cruz • Movimento Assistencial Maria Rosa • NAS – Núcleo de Ação Social
Região Noroeste: • Centro Promocional Nossa Senhora da Visitação • PROGEN – Projeto Gente Nova (Cidade Satélite Íris) • PROGEN – Projeto Gente Nova (Vila Castelo Branco)
Região Sudoeste: • Centro Comunitário Jardim Santa Lúcia • Sociedade das Filhas de Nossa Senhora do Sagrado Coração – Casa da Criança Madre Maria Anastácia
Região Sul: • AMIC – Associação dos Amigos da Criança (Jardim Monte Cristo) • Centro Assistencial Romília Maria
63
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
• FUNEBEM – Fundação Bezerra de Menezes (Jardim Do Lago II)
1.2.7. PAIF – SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA
Nível Protetivo Proteção Social Básica Público‐Alvo Famílias Área Programática Programa de Enfrentamento à Vulnerabilidade da Família Problema/Fenômeno Social Vulnerabilidade Pessoal e Social
1. OBJETIVOS E DIRETRIZES
1.1. Objetivos Prevenir as situações de vulnerabilidades e riscos sociais de famílias e indivíduos, garantindo a convivência familiar e comunitária, tendo em vista o enfrentamento do processo de exclusão social.
1.2. Diretrizes
Potencializar a família como unidade de referência, respeitando sua diversidade e fortalecendo seus vínculos relacionais e comunitários; Articular o conhecimento do território com a realidade das famílias, para planejamento das ações a serem desenvolvidas; Realizar o acompanhamento socioassistencial de famílias nos territórios de abrangência e referenciadas pelos CRAS; Contribuir para o processo de autonomia, protagonismo e emancipação social da família e seus membros; Potencializar a função de proteção e de socialização da família e da comunidade; Desenvolver ações de forma interdisciplinar, adotando metodologias participativas e dialógicas de trabalho com as famílias; Potencializar ações com a rede de serviços e o acesso aos benefícios sociais e previdenciários; Desenvolver ações, de forma a envolver diversos setores, voltadas para o rompimento do ciclo de reprodução da condição de vulnerabilidade entre as gerações. Elaborar em conjunto com as equipes dos Centros de Referência de Assistência Social – CRAS projeto técnico de acompanhamento às famílias.
1.3. Resultados Esperados
Orientação e o acesso da família à documentação básica; Melhorias na qualidade de vida; Melhoria nas relações e dinâmica familiar; Fortalecimento dos vínculos familiares, grupais e comunitários; Interação das famílias entre si favorecendo a formação de redes de solidariedade; Desenvolvimento de habilidades e potencialidades que facilitem a inserção no mercado de trabalho e a geração de renda; Inclusão em programas de qualificação profissional; Superação da fragilidade pessoal e familiar, respeitando o ciclo de vida; Ampliação do universo informacional e da ação participativa; Melhoria da participação social e comunitária da família, seus membros e indivíduos (conselhos, conferências, orçamento participativo, comissões de gerenciamento, etc.); Desenvolvimento da capacidade de autonomia e tomada de decisão; Desenvolvimento de ações de sensibilização, mobilização e informação das famílias de todas as formas de violências, principalmente Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes – VDCCA; Acesso à educação
64
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
formal (matricula permanência e desempenho); Desenvolvimento da iniciativa e capacidade da família para tomar decisões e resolver questões referentes aos seus problemas. Acesso a serviço básico e especializado da Saúde. Acesso de crianças à vacinação.
1.4. Estratégias Metodológicas
Oferta de espaço grupal de expressão, reflexão e orientação, visando troca de experiências; Atendimento/acompanhamento psicossocial; Visitas e entrevistas domiciliares; Atendimentos socioeducativos grupais; Atividades recreativas, lúdicas, culturais e sócio‐comunitárias; Referenciamento e contrarreferenciamento à rede socioassistencial e outras políticas sociais; Oficinas alternativas de geração de renda.
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Metas Realizadas Definição dos Objetivos Indicadores de
Resultado Leste
Noroeste
Norte
Sudoeste
Sul
Total
Número de famílias com atendimento individual
495 429 224 249 330 1.727 2.1.
Segurança de convívio familiar a partir do fortalecimento dos vínculos pessoais e familiares
Número de famílias com atendimento grupal
1.907 1.487 470 476 909 5.249
3. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Metas Realizadas Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado Leste Noroeste Norte Sudoeste Sul Total
Número de entrevistas individuais 587 306 207 199 262 1.561 Número de visitas domiciliares 110 272 105 101 139 727 Número de reuniões grupais 336 254 165 360 191 1.306 Número de atividades coletivo‐comunitárias 41 8 54 52 32 187 Número de articulações com serviços/programas
84 38 22 33 49 226
Número de reuniões com a rede de serviços 57 15 9 6 11 98 Número de referenciamentos 317 8 20 52 396 793
2.1.
Fortalecimento familiar
Número de contrarreferenciamentos 13 ‐ ‐ ‐ 27 40 Número de benefícios de idosos 17 4 2 3 1 27 2.2. Acesso ao Benefício de
Prestação Continuada – BPC
Número de benefícios de pessoas com deficiência
10 3 1 25 ‐ 39
Número pessoas/famílias nas Oficinas 1.248 428 799 338 204 3.017 Número pessoas/famílias nas Oficinas de geração de renda
‐ ‐ 141 ‐ ‐ 141 2.3. Fortalecimento de vínculos
comunitários
Número pessoas/famílias nos Grupos 1.630 840 517 466 1.185 4.638
65
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socioeducativos Número de pessoas/famílias nas palestras 558 38 ‐ ‐ 140 736 Número pessoas/famílias nas atividades lúdicas/ recreativas
239 ‐ ‐ ‐ 224 463
Número pessoas/famílias nas atividades culturais
109 ‐ ‐ 70 47 226
Número pessoas/famílias nas atividades sociocomunitárias
23 150 44 ‐ ‐ 217
Número pessoas/famílias nas atividades na área de saneamento básico/habitação
‐ 120 ‐ ‐ 114 234
Número pessoas/famílias nas. Atividades de interação com outras políticas setoriais
‐ 154 ‐ ‐ 31 185
‐ ‐ ‐ ‐ Número pessoas/famílias que participaram de fóruns/workshop
229 229
2.4. Atividades socioeducativas Número pessoas/famílias que participaram das atividades
2.678 2.454 2.975 851 2.072 11.030
Número de pessoas/famílias que acessaram o serviço
507 164 222 18 761 1.672 2.5. Acesso à rede socioassistencial e demais políticas sociais
Número de famílias que acessaram os serviços de Proteção Social Especial de Média e de Alta Complexidade
24 7 30 5 11 77
Análise: O Programa executado em parceria com o poder público manteve o atendimento às famílias por meio de unidades descentralizadas nas 5 regiões do município. Na visão dos técnicos da rede executora constata‐se que o acompanhamento às famílias apresentou impacto na autonomia das famílias, pois elas passaram a ter atitudes mais positivas para resolverem as dificuldades no dia a dia e que sabem quem procurar quando enfrentam problemas. Outro aspecto destacado pelos técnicos como resultado positivo do trabalho realizado junto às famílias foi o aumento do conhecimento dos direitos socioassistenciais, o que propicia o crescente processo de autonomia e inclusão social das famílias atendidas. Sul Sudoeste Noroeste Leste Norte Total Dinâmica 450 71 206 93 99 919 Conhecimento de direito
519
375
1.356
450
214 2.914
Sabe quem procurar se tiver algum problema
1.070 796 1.348 403 450 4.067
Tem tido atitudes mais 438 132 381 381 126 1.458
66
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
positivas para resolver dificuldades Obtenção de benefícios sociais
21 63 273 301 17 675
Total 2.498 1.437 3.564 1.628 906 10.033 Unidades Executoras Cofinanciadas: Região Leste: • SETA – Sociedade Educativa de Trabalho e Assistência
Região Norte: • Associação Beneficente Semear
• Associação Direito de Ser
Região Noroeste: • CEDAP – Centro de Educação e Assessoria Popular
• PROGEN – Projeto Gente Nova
Região Sudoeste: • Estrelinha do Oriente
Região Sul: • ADA – Associação Douglas Andreani
• Seara Espírita Joanna de Angelis
67
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
PSEMC – PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE
68
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
69
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OG’s – ORGANIZAÇÕES GOVERNAMENTAIS
70
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
2.1.1. PETI – PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL
Nível Protetivo Proteção Social Especial de Média Complexidade
Público‐Alvo
Crianças e adolescentes, de baixa renda, inseridos no mercado informal de trabalho
Área Programática Famílias com Crianças e Adolescentes no Trabalho Infantil
Problema/ Fenômeno Social Trabalho Infantil
1. DIRETRIZES
1.1. Missão
Gestor: Retirar crianças e adolescentes do trabalho infantil e promover a inclusão das crianças e adolescentes na jornada ampliada, oferecendo bolsa e atendimento integral para as famílias; Rede Executora: Atender crianças e adolescentes na jornada ampliada; Atender famílias na perspectiva de inclusão aos programas socioassistenciais; Informar ao gestor dados referentes ao acompanhamento das famílias atendidas
1.2. Princípios e Abordagem Metodológica
Considerar criança e adolescente como sujeito em situação de desenvolvimento
1.3. Resultados Esperados Promover a retirada de crianças e adolescentes do trabalho infantil; Promover acesso renda às famílias atendidas através de bolsa; Atendimento integral para as famílias inseridas no programa
1.4. Estratégias Metodológicas
Atividades pedagógicas com as crianças e adolescentes atendidos, atendimento integral ao grupo familiar articulado com demais serviços da rede local
1.5. Atividades‐Meio Prioritárias
Reuniões mensais com a rede executora; Reuniões da Comissão de Erradicação do Trabalho Infantil
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS (Benefício Recebido) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
(Número de usuários que receberam ou manifestaram o benefício planejado)
Número de
Usuários
Número de
Famílias
71
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
2.1. Promover a retirada de crianças e adolescentes do trabalho infantil
Número de crianças e adolescentes atendidos retirados do trabalho
387 308
2.2. Promover acesso renda às famílias atendidas através de bolsa
Número de famílias que receberam bolsa
‐ 342
2.3. Atendimento integral para as famílias inseridas no programa
Número de famílias que receberam atendimento integral
‐ 342
2.4.
Promover o acesso e atendimento das crianças e adolescentes inseridos no PETI em programas socioeducativos em meio aberto
Número de crianças e adolescentes atendidos
430 342
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de atendimento direto ao usuário) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura(Número de ações realizadas e Número de usuários atendidos)
Número de
Ações
Número de
Usuários
Número de
Famílias
3.1. Realizar atendimentos diários de crianças e adolescentes em programa socioeducativo em meio aberto
Número de atendimentos e número de crianças e famílias atendidas
200 430 342
3.2.
Realizar encaminhamentos para recebimento de bolsa (complementando o valor da bolsa família em R$ 180,00) para as famílias
Número de encaminhamentos de famílias realizados para recebimento de bolsa (complementando o valor da bolsa família em R$ 180,00) e número de famílias atendidas
12 ‐ 342
4. ATIVIDADES MEIO PRIORITÁRIAS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
(Número de usuários que receberam ou manifestaram o benefício planejado)
Número de
Usuários
Número de
Famílias
4.1. Realizar reuniões mensais com a rede executora
Número de reuniões e número de participantes
6 25 por reunião
4.2. Participar das reuniões da Comissão de Erradicação do Trabalho Infantil
Número de reuniões e número de participantes
6 8 por reunião
4.3. Realizar pagamento mensal para a rede Número de pagamentos e número de 10 50
72
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
executora de subsídios para atendimento de jornada ampliada e atendimento para a família
entidades e NCCAʹs
ao ano
2.1.2. CRI – CENTRO DE REFERÊNCIA DO IDOSO
Nível Protetivo Proteção Social Especial de Média Complexidade
Público‐Alvo Pessoas Idosas
Área Programática Pessoa Idosa Problema/ Fenômeno Social
Vulnerabilidade Social e Pessoal
1. DIRETRIZES 1.1. Princípios e Abordagem Metodológica
Atender aos princípios da proteção integral da pessoa idosa
1.2. Resultados Esperados
Garantia de acesso a espaço para acolhimento/escuta apoio e orientação garantindo o sigilo da intervenção; Acesso das vítimas de violação à orientação geral sobre direitos humanos, informando sobre as garantias legais e encaminhando para os serviços especializados de atendimento a cada caso específico
1.3. Estratégias Metodológicas
Orientações referentes à violência e maus tratos contra a pessoa idosa; Orientações e referenciamento sociojurídico (abrigamento; orientação jurídica; legislação; BPC; benefícios); Orientações e referenciamento quanto à violência de direitos; Serviço de mediação de conflitos; Recebimento do Disque‐Denúncia e dos órgãos públicos, denúncias sobre qualquer forma de discriminação, desrespeito e maus‐tratos praticados contra a pessoa idosa; Encaminhamento das denúncias à ONG parceira do projeto cuja equipe técnica contratada com recursos deste financiamento, realiza
73
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
o estudo do caso
1.4. Atividades‐Meio Prioritárias
Reuniões intersetoriais; Articulação com a rede; Reunião com a equipe técnica da ASPSCJ, para monitoramento das ações e discussão de casos; Desenvolvimento de processo contínuo de aprimoramento, programas de capacitação de profissionais e ou estagiários do Centro Integrado de Atenção e Prevenção da Violência contra a Pessoa Idosa – CIAPVI e da Rede de Proteção ao Idoso; Produção de conhecimentos através de estudos e pesquisas, em parceria com universidades e núcleos de pesquisas visando à implementação de políticas públicas voltadas à melhoria da qualidade de vida da pessoa idosa; Realização em parceria com o Conselho Municipal do Idoso – CMI e com a rede de proteção ao idoso de eventos que contribuam para a difusão das questões relativas às pessoas idosas; Implantação de banco de dados com estudos, mapeamentos e informações sobre a discriminação e a violência contra a pessoa idosa no Município
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS (Benefício Recebido) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
(Número de usuários que receberam ou manifestaram o benefício planejado)
Número de
Usuários
Número de
Famílias
2.1. Garantia de acesso a espaço para acolhimento/escuta apoio e orientação garantindo o sigilo da intervenção
Número de usuários total de usuários que receberam atendimento do CRI
1.285 ‐
2.2. Promover o acesso orientação geral sobre direitos humanos, informando sobre as garantias legais
Número de usuários que acessaram orientação geral sobre direitos humanos, informando sobre as garantias legais
314 ‐
2.3. Promover o acesso aos serviços Número de usuários encaminhados para serviço especializado (total)
605 ‐
74
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Número de usuários encaminhados para serviço especializado (família)
605 ‐
Número de usuários encaminhados para serviço especializado (transporte)
13 ‐
Número de usuários encaminhados para serviço especializado (saúde)
78 ‐
especializados de atendimento a cada caso específico.
Número de usuários encaminhados para serviço especializado (outros)
514 ‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de atendimento direto ao usuário) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura(Número de ações realizadas e Número de usuários atendidos)
Número de
Ações
Número de
Usuários
Número de
Famílias
3.1.
Realizar orientação jurídica, por meio de equipe interdisciplinar capacitada, às vítimas de discriminação e violência
Número de orientações realizadas e número de usuários atendidos
114 114 ‐
3.2.
Realizar orientação psicológica por meio de equipe interdisciplinar capacitada, às vítimas de discriminação e violência
Número de orientações realizadas e número de usuários atendidos
‐ ‐ ‐
3.3.
Realizar orientação social, por meio de equipe interdisciplinar capacitada, às vítimas de discriminação e violência
Número de orientações realizadas e número de usuários atendidos
542 542 ‐
3.4.
Recebimento do Disque‐Denúncia e dos órgãos públicos sobre qualquer forma de discriminação, desrespeito e maus‐tratos praticados contra a pessoa idosa
Número de denúncias recebidas e número de vítimas registradas
396 415 ‐
3.5.
Encaminhamento das denúncias à ONG parceira do projeto cuja equipe técnica contratada com recursos deste financiamento, realiza o estudo do
Número de denúncias recebidas e número de vítimas registradas
396 415 ‐
75
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
caso 2.1.3. CRPD – CENTRO DE REFERÊNCIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
Nível Protetivo Proteção Social de Média Complexidade
Público‐Alvo Pessoas com deficiência, seus familiares, OG’s,
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
ONG’s, profissionais, estudantes, e população em geral
Área Programática Pessoa com Deficiência Problema/ Fenômeno Social Deficiência
1. DIRETRIZES
1.1. Missão Articular as políticas setoriais visando à inclusão social e elevar a qualidade de atenção às pessoas com deficiência
1.2. Resultados Esperados Garantia de acesso a espaço para acolhimento/escuta apoio e orientação
1.3. Estratégias Metodológicas
Acolhimento/escuta, apoio e referenciamento; Referenciamento / articulação com a rede socioassistencial e com as políticas de saúde, educação e transporte; Curso de Linguagem Brasileira de Sinais – LIBRAS
1.5. Atividades‐Meio Prioritárias
Participação nas reuniões: CMPD, Câmara Técnica em Reabilitação, Plano de Ações e Metas de Reabilitação – PAM, intersetoriais, Núcleo de Promoção à Igualdade de Oportunidades e Combate à Discriminação no Emprego; Participação em eventos, em parceira com OG’s e ONG’s; Divulgação de vagas no mercado de trabalho, visando o cumprimento da Lei de Cotas; Reuniões de representação no CMPD e em suas comissões de legislação, assistência social e trabalho; Eventos difusores da política voltada para as pessoas com deficiência; Capacitação de recursos humanos sobre os direitos das pessoas com deficiência intra, intersecretarias e outros órgãos públicos
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS (Benefício Recebido) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
(Número de usuários que receberam ou manifestaram o benefício planejado)
Número de
Usuários
Número de
Famílias2.1.
Realizar acolhimento/escuta, apoio e referenciamento
Número de acolhimentos, escutas, apoios e referenciamentos realizados e número de usuários atendidos em relação (%) ao total de demandatários diagnosticados
150 ‐
2.2.
Realizar referenciamento/articulação com a rede socioassistencial e com as políticas de saúde, educação e transporte
Número de referenciamentos/articulações com a rede socioassistencial e com as políticas de saúde, educação e transporte realizadas e número de usuários atendidos em relação (%) ao total de
‐ ‐
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
demandatários diagnosticados 3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de
atendimento direto ao usuário) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura(Número de ações realizadas e Número de usuários atendidos)
Número de
Ações
Número de
Usuários
Número de
Famílias
3.1.
Realizar capacitação de recursos humanos sobre os direitos dos PCD intra, intersecretarias e outros órgãos públicos
Número de capacitações de recursos humanos sobre os direitos das pessoas com deficiência intra, intersecretarias e outros órgãos públicos realizados e número de profissionais capacitados
‐ ‐ ‐
3.2.
Realizar eventos em parceira com OG’s e ONG’s
Número de eventos em parceira com OG’s e ONG’s e número de participantes
18 ‐ ‐
3.3.
Realizar divulgação de vagas no mercado de trabalho visando o cumprimento da Lei de Cotas
Número de divulgação de vagas no mercado de trabalho visando o cumprimento da Lei de Cotas e número de vagas supridas
‐ ‐ ‐
3.4.
Participar de reuniões de representação no CMPD e em suas comissões de legislação, assistência social e trabalho
Número de participações em representação no CMPD e em suas comissões de legislação, assistência social e trabalho e número de profissionais envolvidos
‐ ‐ ‐
3.5.
Realizar eventos difusores da política voltada para as pessoas com deficiência
Número de eventos difusores da política voltada para as pessoas com deficiência realizados e número de participantes
‐ ‐ ‐
3.6.
Oferecer curso de LIBRAS
Número de eventos e número de usuários atendidos
‐ ‐ ‐
78
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
2.1.4. PROGRAMA CONVIVÊNCIA E CIDADANIA – SERVIÇO DE ABORDAGEM E REFERENCIAMENTO
Nível Protetivo Proteção Social Especial de Média Complexidade
Público‐Alvo Crianças e Adolescentes
Área Programática Crianças e Adolescentes em situação de mercado informal ou mendicância
Problema/ Fenômeno Social
Situação de mercado informal ou mendicância
1. DIRETRIZES
1.1. Missão Abordar e referenciar crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil na região central da cidade e outras regiões tendo como referência as principais avenidas
1.2. Princípios e Abordagem Metodológica
Capacitar, de forma continuada e sistemática, as equipes de trabalho na temática do trabalho infantil e demais temas pertinentes; Desenvolver as ações, de forma articulada, com características do trabalho intersetorial; Participar das reuniões programadas com Gestor, CMDCA, Conselhos Tutelares e CMAS
1.3. Resultados Esperados
Identificar e estabelecer vínculos com as crianças e adolescentes, em situação de trabalho infantil e mendicância, tomar conhecimento da situação se a criança ou adolescente; está sozinha, acompanhada por familiar adulto e/ou explorador, e dias e horários de permanência na rua; Realizar encaminhamentos das crianças e/ou adolescentes, bem como das respectivas famílias para os serviços da rede de atendimento do Município; Atender na sede do programa com trabalho socioeducativo 90 adolescentes, de 12 a 16 anos, em situação de trabalho infantil; Acompanhar o grupo familiar de forma estreita e sistemática; Realizar o trabalho em rede; Trabalhar as consequências da situação de trabalho infantil na vida das crianças e adolescentes, familiares e comunidade
1.4. Estratégias Metodológicas
Realizar abordagens; Realizar abordagens domiciliares; Realizar entrevistas domiciliares; Realizar entrevista social de estudo de caso; Realizar entrevistas sociais de acompanhamento; Realizar entrevistas de atendimento espontâneo; Realizar
79
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
atendimentos de denúncias; Realizar inclusões no PETI; Realizar inclusões no Convivência e Cidadania; Realizar encaminhamentos para o PETI; Realizar encaminhamentos para documentação; Realizar encaminhamentos para o Poupatempo; Realizar encaminhamentos para Cartório Eleitoral; Realizar encaminhamentos para o Bolsa Família; Realizar encaminhamentos para o BPC; Realizar encaminhamentos para Serviços Jurídicos; Realizar encaminhamentos para o Conselho Tutelar; Realizar encaminhamentos para DDM; Realizar encaminhamentos para Núcleos Comunitários; Realizar encaminhamentos para Centros Profissionalizantes; Realizar encaminhamentos para CRAISA; Realizar atendimento individual com adolescentes; Realizar visitas a exposições culturais, teatro, cinema e passeios; Realizar grupos de reflexão com os adolescentes; Realizar atendimento individual com a família; Realizar visitas domiciliares; Realizar inserção de famílias na rede socioassistencial; Realizar reuniões de pais; Realizar encaminhamentos para cursos iniciação profissional; Realizar inclusão no Programa Jovem.Com; Realizar a inserção de adolescentes no Programa Ação Jovem; Realizar inserção de adolescentes no trabalho de Aprendiz
1.5. Atividades‐Meio Prioritárias
Capacitar, de forma continuada e sistemática, as equipes de trabalho na temática do trabalho infantil e demais temas pertinentes; Desenvolver as ações, de forma articulada, com características do trabalho intersetorial; Participar das reuniões programadas com Gestor, CMDCA, Conselhos Tutelares e CMAS; Promover a adesão das famílias vítimas de violência doméstica ao acompanhamento do CEAMO; Parceria com a Fundação Telefônica; Participação nas reuniões da rede intersetorial; Realizar parcerias com rede de atendimento, principalmente, nos casos de famílias que apresentam maior complexidade
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS (Benefício Recebido) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
(Número de usuários que receberam ou manifestaram o benefício planejado)
Número de
Usuários
Número de
Famílias2.1.
Promover melhorias nas condições habitacionais
Número de famílias atendidas que realizaram melhorias nas condições habitacionais em relação (%) ao total de atendidos
‐ 5
2.2.
Promover a inserção dos adolescentes no Programa Jovem.Com
Número de adolescentes inseridos no Programa Jovem.Com em relação (%) ao
2 ‐
80
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
total de atendidos 2.3.
Promover a inserção de adolescentes a cursos de iniciação profissional
Número de adolescentes inseridos em cursos de Iniciação Profissional em relação (%) ao total de atendidos
22 ‐
2.4.
Promover a inserção de adolescentes no trabalho de Aprendiz
Número de adolescentes inseridos no trabalho de Aprendiz em relação (%) ao total de atendidos
2 ‐
2.5.
Promover o não retorno dos adolescentes atendidos ao trabalho infantil
Número de adolescentes atendidos que não mais retornaram ao trabalho infantil em relação (%) ao total de atendidos
85
‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de atendimento direto ao usuário) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos
Indicadores de Produto e Cobertura
(Número de ações realizadas e Número de usuários
atendidos)
Número de AçõesNúmero de Usuários
Número de
Famílias
3.1.
Realizar abordagens
Número de abordagens realizadas e número de usuários atendidos
167 125 ‐
3.2.
Realizar abordagens domiciliares
Número de abordagens domiciliares realizadas e número de usuários atendidos
156 156 ‐
3.3.
Realizar entrevistas domiciliares
Número de entrevistas domiciliares realizadas e número de usuários
63 63 ‐
81
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
atendidos 3.4.
Realizar entrevista social de estudo de caso
Número de entrevistas sociais de estudo de caso realizadas e número de usuários atendidos
45 45 ‐
3.5.
Realizar entrevistas sociais de acompanhamento
Número de entrevistas sociais de acompanhamento realizadas e número de usuários atendidos
170 entrevistas realizadas
515 usuários considerando
grupo familiar
‐
3.6.
Realizar entrevistas de atendimento espontâneo
Número de entrevistas de atendimento espontâneo e número de usuários atendidos
‐ ‐ ‐
3.7.
Realizar atendimentos de denúncias
Número de atendimentos de denúncias e número de usuários atendidos
80 80 ‐
3.8.
Realizar inclusões no PETI
Número de inclusões no PETI realizados e número de usuários atendidos
5
21 considerando o grupo familiar
‐
3.9.
Realizar inclusões no Convivência e Cidadania,
Número de inclusões no Convivência e Cidadania realizados e número de usuários atendidos em relação (%) ao total de demandatários diagnosticados
13
52 considerando o grupo familiar
‐
3.10.
Realizar encaminhamentos para o PETI
Número de encaminhamentos realizados para o PETI e número de usuários atendidos
18
97 usuários considerando o grupo familiar
‐
3.11.
Realizar encaminhamentos para documentação
Número de encaminhamentos realizados para documentação e número de usuários atendidos
15 15 ‐
82
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3.12.
Realizar encaminhamentos para o Poupatempo
Número de encaminhamentos para o Poupatempo realizados e número de usuários atendidos
6 6 ‐
3.13.
Realizar encaminhamentos para Cartório Eleitoral
Número de encaminhamentos para Cartório Eleitoral realizados e número de usuários atendidos
3 3 ‐
3.14. Realizar encaminhamentos para Bolsa Família
Número de encaminhamentos para o Bolsa Família realizados e número de usuários atendidos
8 8 ‐
3.15.
Realizar encaminhamentos para serviços jurídicos
Número de encaminhamentos realizados para serviços jurídicos e número de usuários atendidos
4 4 ‐
3.16.
Realizar encaminhamentos para o Conselho Tutelar
Número de encaminhamentos para os Conselhos Tutelares realizados e número de usuários atendidos
25
110 usuários considerando o grupo familiar
‐
3.17. Realizar encaminhamentos para DDM
Número de encaminhamentos para DDM realizados e número de usuários atendidos
3 3 ‐
3.18. Realizar encaminhamentos Núcleos Comunitários
Número de encaminhamentos para Núcleos Comunitários realizados e número de usuários atendidos
6 encaminhamentos 6 ‐
83
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3.19. Realizar encaminhamentos para Centros Profissionalizantes
Número de encaminhamentos para Centros Profissionalizantes realizados e número de usuários atendidos
7 encaminhamentos 7 ‐
3.20. Realizar encaminhamentos para CRAISA
Número de encaminhamentos para CRAISA realizados e número de usuários atendidos
8 encaminhamentos 8 ‐
3.21. Realizar atendimento individual com adolescentes
Número de atendimentos individuais com adolescentes realizados e número de usuários atendidos
375 375 ‐
3.22. Realizar visitas a exposições culturais; teatro, cinema e passeios
Número de visitas a exposições culturais realizadas e número de usuários atendidos
1 32 ‐
3.23. Realizar grupos de reflexão com os adolescentes
Número de grupos de reflexão com adolescentes realizados e número de usuários atendidos
20 grupos 80 adolescentes ‐
3.24. Realizar atendimento individual com a família
Número de atendimentos individuais com famílias realizados e número de usuários atendidos
210 atendimentos 80 famílias ‐
3.25. Realizar visitas domiciliares
Número de visitas domiciliares realizadas e número de usuários atendidos
115 visitas 69 famílias ‐
3.26. Realizar inserção de famílias na rede socioassistencial
Número de inserções de famílias na rede socioassistencial realizados e número de usuários atendidos
75 75 ‐
84
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3.27. Realizar reuniões de pais
Número de reuniões de pais realizados e Número de usuários atendidos
17 71 usuários ‐
3.28. Realizar encaminhamentos para cursos de iniciação profissional
Número de encaminhamentos para cursos de iniciação profissional realizados e número de usuários atendidos
24 encaminhados 24 ‐
3.29. Realizar inclusão no Programa Jovem.Com
Número de inclusões no Programa Jovem.Com realizados e número de usuários atendidos
2 4 ‐
3.30. Realizar inserção de Adolescentes no Programa Ação Jovem
Número de inserções de adolescentes no Programa Ação Jovem realizados e número de usuários atendidos
15 15 ‐
3.31. Realizar inserção de adolescentes no trabalho de Aprendiz
Número de Inserções de adolescentes no trabalho de Aprendiz realizados e número de usuários atendidos
3 3 ‐
85
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
ONG’s – ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS
86
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
2.2.1. PROGRAMA DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Nível Protetivo Proteção Social Especial de Média Complexidade Público‐Alvo Crianças e adolescentes
Área Programática Enfrentamento à Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes Problema/Fenômeno Social Violência doméstica. 1. OBJETIVOS E DIRETRIZES
1.1. Objetivos Contribuir para a diminuição da incidência de violência doméstica contra crianças e adolescentes, e seus familiares, realizando acompanhamento sociofamiliar, através do atendimento psicossocial.
1.2. Diretrizes
Acompanhamento estreito e sistemático das famílias; Acompanhamento psicossocial a todo grupo familiar; Prioridade para atendimento das famílias dos territórios de maior incidência à ocorrência do fenômeno da VDCCA; Formação continuada das equipes na temática da VDCCA e no trabalho com famílias e outros temas pertinentes; Garantia da participação dos usuários na execução e avaliação das ações; Proceder à notificação Sistema de Notificação de Violências junto aos Conselhos Tutelares do Município de Campinas ‐ SISNOV/CT em todos os casos de Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes – VDCCA identificados durante a intervenção socioassistencial; Participação nas reuniões de gestão, comissão combate a VDCCA junto ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA, Grupo de trabalho Família do Conselho Municipal de Assistência Social – GT Família/CMAS. Participação em eventos e reuniões com temas pertinentes ao desenvolvimento do trabalho; Oferecer estrutura técnico‐administrativa para recebimento das notificações e análise de denúncias encaminhadas pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS; Fortalecer ações intersetoriais e articuladas com o Sistema de Garantia de Direitos no atendimento às famílias; Oferta de espaço de acolhimento e escuta para o autor de violência sexual de forma intersetorial e articulada com o Poder Judiciário.
1.3. Resultados Esperados
Fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários e o rompimento do ciclo da violência; Assegurar os direitos das crianças e dos adolescentes enquanto pessoas em condição peculiar de desenvolvimento; Interromper os agravos da VDCCA; Fortalecimento das famílias e do desempenho de sua função protetiva; Referência e contrarreferência das famílias junto à rede de serviços sócio‐assistenciais e demais políticas setoriais; Melhoria da qualidade de vida do grupo familiar; Inclusão das crianças, adolescentes e famílias na rede de ensino formal; Inclusão e articulação para inserção das famílias nos programas de transferência e geração de renda, quando necessário.
1.1. Estratégias Metodológicas
Oferta de espaço de acolhimento e escuta das crianças, adolescentes e suas famílias; Acompanhamento sistemático às famílias através da elaboração de um Plano de Atendimento Familiar para re‐significar as experiências vividas; Atividades lúdicas nos atendimentos às crianças e adolescentes; Utilizar‐se de instrumentais técnicos para compreensão da VDCCA e a dinâmica familiar; Visita e entrevista domiciliar, atendimento individual e ao grupo familiar, atendimento psicossocial; acompanhamento escolar; Articular e/ou incluir as famílias em programas e serviços; Articular a rede intersetorial para os atendimentos em rede; Participar em reuniões intersetoriais e
87
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
com o Sistema de Garantia de Direitos; Efetivar a notificação dos casos; Realizar reuniões de equipe e discussão de casos.
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado Número de Usuários
Número de Famílias
Número de crianças, adolescentes e famílias atendidas no programa 1.289 446
Número de crianças menores de 6 anos que estão no programa 298 ‐
Número de crianças entre 7 e 12 anos que estão no programa 483 ‐
Número de adolescentes que estão no programa 368 ‐
Número de famílias que permanecem no programa por até 1 ano ‐ 154
Número de famílias que permanecem no programa de 1 a 3 anos ‐ 250
2.1. Garantir acesso à segurança de acolhida às crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica e suas famílias.
Número de famílias que permanecem no programa a mais de 03 anos. ‐ 17 Número de crianças e adolescentes e famílias inseridas no programa que romperam o ciclo de violência.
‐ 51 2.2.
Promover o rompimento sustentável do ciclo de violência em famílias inseridas no programa. Número de crianças e adolescentes e famílias que voltaram ao programa
após terem sido desligadas. ‐ 17
2.3. Promover a motivação das famílias para adesão no programa.
Número crianças e adolescentes e famílias que aderiram ao programa. ‐ 327
2.4. Promover ampliação do universo informacional das famílias sobre o fenômeno da violência doméstica, com vista ao seu posicionamento e adesão ao programa.
Número crianças, adolescentes e famílias que tiveram seu universo informacional sobre o fenômeno da violência doméstica ampliado.
842 ‐
2.5. Promover a constância das famílias na prática das orientações recebidas pelos técnicos do serviço.
Número de famílias que responderam aos encaminhamentos. ‐ 345
2.6. Promover acesso das famílias aos programas e serviços da rede socioassistencial.
Número de crianças e adolescentes e famílias que foram incluídas em programas e serviços da rede socioassistencial.
175 (PSB) 10 (PSE)
446
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura
Número de Ações
Número de Usuários
Número de Famílias
3.1. Realizar acolhimento, escuta, orientação psicossocial individual e em grupo.
Número de acolhimentos (escuta, orientação individual, psicossocial individual e em grupo) realizados e Número de crianças e adolescentes e famílias atendidas
10.599 1.289 446
88
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3.2. Realizar atendimentos psicossociais individuais.
Número de atendimentos psicossociais individuais realizados e Número de crianças e adolescentes e famílias atendidas
2.258 ‐ 446
3.3. Realizar atendimentos psicossociais de grupo.
Número de atendimentos psicossociais de grupo realizados e Número de crianças e adolescentes e famílias atendidas
2.380 ‐ 446
3.4. Realizar Atendimentos psicológicos.
Atendimentos psicológicos realizados e Número de crianças e adolescentes e famílias atendidas
2.246 ‐ 446
3.5. Realizar atendimentos Sociais. Número de atendimentos Sociais realizados e Número de crianças e adolescentes e famílias atendidas
1.529 ‐ 446
3.6. Realizar visitas e entrevistas domiciliares.
Número de visitas e entrevistas domiciliares realizadas e Número de crianças e adolescentes e famílias atendidas
114 ‐ 446
3.7. Realizar notificação. Número de notificação realizada SISNOV e Número de crianças e adolescentes e famílias atendidas.
141 ‐ ‐
Análise: As metas do Programa referem–se aos atendimentos em todo município, sendo que nas regiões Sudoeste, Noroeste e Sul ocorreram as maiores demandas de atendimento frente aos demais territórios. As metas totais compreenderam as 8 entidades cofinanciadas, com 13 duplas psicossociais. Avaliamos a importância do trabalho de prevenção à ocorrência do fenômeno, pois, depois de instalada a VDCCA, o trabalho, junto a estas famílias, deverá ser mais sistemático, com grande investimento técnico visando mudanças na dinâmica familiar e padrões de relação violenta entre seus membros. Sugerimos um maior investimento no programa socioeducativo de 6 a 14 anos, em especial nas regiões: Sul e Sudoeste, como medida de prevenção e proteção (para os casos onde já ocorreu o fenômeno), devido ao número de casos ocorridos nessas regiões e a faixa etária predominante. A VDCCA se constitui por diversas causalidades dos sistemas culturais, econômicos, sociais e políticos, além das características de cada pessoa e dada situação de violência, fatores ligados à infância, adolescência e família. Desta forma, as ações dos profissionais focaram todo o grupo familiar na perspectiva de romper a reprodução da violência. O processo de atendimento foi contínuo e extenso, cada família contou com um Plano de Atendimento Individualizado. As ações envolveram atendimentos iniciais para a construção de vínculos (acolhimento e escuta), atendimentos sociais, psicológicos e psicossociais, realizados através de visitas domiciliares, atendimentos individuais, atendimentos em grupo, ainda atividades lúdicas junto às crianças e adolescentes, reuniões com as diferentes proteções e rede intersetorial, Conselhos Tutelares e Vara da Infância e Juventude. O Programa teve a gestão pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social do Departamento de Operações de Assistência Social – CREAS/DOAS e avaliação e monitoramento pela CSAC. As demandas para o Programa foram encaminhadas pelo CREAS, que recebeu as notificações dos Conselhos Tutelares, Vara da Infância e Juventude, Distritos de Assistência Social – DAS e Centros de Referência de Assistência Social – CRAS. Metas Cofinanciadas: 430 famílias Unidades Executoras Cofinanciadas: • AFASCOM – Centro Educacional e de Assistência Social Coração de Maria
89
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
• Associação Beneficente Direito de Ser • Centro Comunitário do Jardim Santa Lúcia • CEPROMM – Centro de Estudos e Promoção da Mulher Marginalizada • Conselho Comunitário de Campinas • CRAMI – Centro Regional de Atenção aos Maus Tratos na Infância • OSSJB – Obra Social São João Bosco • PROGEN – Projeto Gente Nova 2.2.2. PROGRAMA DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA DE GÊNERO E INTRAFAMILIAR
Nível Protetivo Proteção Social Especial de Média Complexidade Público‐Alvo Mulheres e familiares vítimas de violência doméstica
Área Programática Programa de Enfrentamento à Violência de Gênero e Intrafamiliar
Problema/Fenômeno Social Violência Doméstica de Gênero Intrafamiliar
1. DIRETRIZES
1.1. Objetivo Garantir o atendimento às mulheres vítimas de violência de gênero e seu grupo familiar, na perspectiva de assegurar qualidade na atenção protetiva, bem como efetividade no fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.
1.2. Diretrizes
Atender a preconização da Lei Maria da Penha, do Plano Nacional de Enfrentamento a violência contra a mulher, e do Sistema Único de Assistência Social ‐ SUAS, no âmbito do enfrentamento à violência de Gênero. Acompanhar a mulher e seu grupo familiar de forma sistemática, no modelo psicossocial, com vistas à prevenção da violência intrafamiliar e do rompimento do ciclo de violência de gênero, proporcionando um espaço de escuta e reflexão da situação vivenciada.
1.3. Resultados Esperados
Ressignificação dos modelos relacionais de gênero e da dinâmica familiar; Garantir a cidadania das mulheres e do grupo familiar; Fortalecimento e preservação dos vínculos pessoais, familiares e comunitários; Proteção e prevenção com relação aos casos de violação de
90
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
direitos; Abrigamento especializado em espaços de proteção.
1.4. Indicativos de Estratégias Metodológicas
Atendimento psicossocial e jurídico de forma individual e grupal as mulheres e ao grupo familiar; Espaço de acolhimento escuta, orientação e acompanhamento ao grupo familiar; Visitas e entrevistas domiciliares; Oficinas socioeducativas, recreativas, lúdicas e culturais, desenvolvidas interna e externamente; Referenciamento e contrarreferenciamento das mulheres e do grupo familiar às redes socioassistenciais e demais políticas sociais.
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS (Benefício Recebido) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
Número de Usuários
Número de Famílias
2.1. Ressignificação dos modelos relacionais de gênero e da dinâmica familiar; Melhoria na qualidade de vida
Número de mulheres e grupo de familiares atendidos que tiveram suas experiências de vida ressignificadas e melhoria na qualidade vida
51 ‐
2.2. Garantir a cidadania das mulheres e do grupo familiar Número de mulheres e grupo familiar que tiveram seus direitos preservados no tocante á visibilidade das ações de realizadas.
118 ‐
2.3. Fortalecimento e preservação dos vínculos pessoais, familiares e comunitários
Número de mulheres e grupo familiar que tiveram os vínculos familiares fortalecidos.
112 ‐
2.4. Proteção e prevenção com relação aos casos de violação de direitos
Número de mulheres e grupo familiar atendidas em seus direitos violados
369 ‐
2.5. Acesso à Rede de Saúde Número de usuárias e grupo familiar que tiveram acesso à rede de saúde
48 ‐
2.6.
Acesso aos benefícios sociais, previdenciários e demais políticas de atendimento
Número de mulheres e grupo família que tiveram acesso aos benefícios mencionados
140
‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de atendimento direto ao usuário) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura
(Número de Ações Realizadas e Número de Usuários Atendidos)
Número de Ações
Número de Usuários
Número de Famílias
3.1. Atendimento psicossocial e jurídico de forma individual. Número de entrevistas individuais realizadas. 388 369
245
3.2. Espaço de acolhimento, escuta, orientação e acompanhamento a mulheres vítimas de violência
Número de usuárias acolhidas (usuários/mulheres)
‐ 369 261
91
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3.3. Oferta de grupos de reflexão junto às mulheres e ao grupo familiar Número de grupos de reflexão realizados (atendimento grupais)
‐ 141 96
3.4. Oficinas socioeducativas, recreativas, lúdicas e culturais, desenvolvidas interna e externamente
Número de oficinas socioeducativas realizadas às mulheres e grupo familiar.
‐ 118 108
3.5. Referenciamento e contrarreferenciamento das mulheres e do grupo familiar à rede socioassistencial e demais políticas sociais.
Número de referenciamento e articulações realizadas.
‐ 196 28
3.6. Oferta de atendimento de reflexão junto ao grupo familiar Número de atendimento de reflexão realizado junto ao grupo familiar.
‐ ‐ 226
3.7. Espaço de acolhimento, escuta, orientação e acompanhamento ao grupo familiar das mulheres vítimas e violência.
Número de grupo de familiares das mulheres vítimas de violência acolhidas (grupo familiar)
‐ ‐ 261
Análise: Em 2009, a rede executora socioassistencial no Município, na Proteção Social de Média Complexidade foi composta de por uma unidade executora, que acolheu um total de 369 usuárias, sendo que 51 ressignificaram os modelos relacionais de gênero e da dinâmica familiar; 112 usuárias obtiveram fortalecimento e preservação dos vínculos pessoais e familiares; 140 usuárias acessaram os benefícios sociais e previdenciários; 369 usuárias e familiares foram atendidas em seus direitos violados. As estratégias metodológicas compreenderam 388 atendimentos psicossociais e jurídicos; 141 usuárias e 96 familiares foram atendidas em grupos reflexivos, 118 usuárias e 108 familiares participaram de oficinas socioeducativas; 196 usuárias e 28 familiares foram referenciadas à rede socioassistencial e demais políticas setoriais. Salientamos que as regiões de maior incidência de violência de gênero foram a Região Sul com 90 casos, a Sudoeste com 86 casos e Noroeste com 78 casos, fato que merece uma atenção com relação á necessidade de intervenção preventiva na Proteção Social Básica nos territórios mencionados. A violência contra mulher em sua maioria é baseada na desigualdade das relações de gênero que conseqüentemente tem suas origens na tradição e cultura sexista que estigmatiza o gênero feminino. Os efeitos perversos dessa tradição discriminatória se refletem nas mais variadas formas de violação de direitos humanos da mulher. Embora o programa venha contribuindo para assegurar a qualidade na atenção protetiva da mulher vitimizada, aponta a necessidade de reordenamento durante o ano de 2010, no sentido de compor a rede socioassistencial, a partir do CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social/Mulher, objetivando consolidar a gestão operacional e o fluxo de atendimento, otimizando recursos e buscando a resolutividade nas ações a serem desenvolvidas. Metas Cofinanciadas: 30 usuárias/mês Unidade Executora Cofinanciada: SOS – Ação Mulher e Família 2.2.3. PROGRAMA DE ENFRENTAMENTO À EXPLORACAO SEXUAL COMERCIAL DE CRIANCAS E ADOLESCENTES Nível Protetivo Proteção Social Especial de Média Complexidade Público‐Alvo Crianças e adolescentes
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Área Programática Enfrentamento a Exploração Sexual e Comercial Problema/Fenômeno Social Exploração Sexual Comercial de Crianças e adolescentes 1. OBJETIVOS E DIRETRIZES
1.1. Objetivos
Contribuir para a redução do número de crianças e adolescentes em situação de ESCCA, garantindo‐lhes o cumprimento de seus direitos fundamentais, propiciando o rompimento da situação de ESCCA.
1.2. Diretrizes
Identificar e estabelecer vínculos com crianças, adolescentes e jovens em situação de ESCCA e a seus familiares; Acompanhar o grupo familiar de forma estreita e sistemática; Capacitar, de forma continuada e sistemática, as equipes de trabalho na temática da ESCCA e demais temas pertinentes; Fomentar o protagonismo infanto‐juvenil na execução e avaliação de algumas etapas do programa; Promover a participação sistemática das equipes e dos usuários nos espaços de controle social; Desenvolver ações de prevenção à ocorrência do fenômeno, principalmente nas áreas de maior incidência e vulnerabilidade; Obedecer ao disposto no artigo 13 do ECA, comunicando os casos de suspeita ou confirmação de situação de ESCCA, seguindo o fluxo e as formas de encaminhamento das denúncias estabelecido pela SMCTAIS e rede de atendimento especializada; Trabalhar as conseqüências da situação de ESCCA na vida das crianças, adolescentes, familiares e comunidade; Desenvolver as ações de forma articulada, com características de trabalho intersetorial e interinstitucional; Garantir estrutura técnico‐administrativa e metodológica adequada para o atendimento dos casos; Participar das reuniões programadas com o gestor, com o CMDCA e com o CMAS.
1.3. Resultados Esperados
Fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários; Inclusão das famílias em programas de transferência de renda; Inclusão de crianças e adolescentes em situação de ESCCA no ensino formal; Inclusão de adolescentes e jovens em programas de formação para o trabalho; Inserção das crianças e adolescentes em situação de ESCCA na rede de atendimento sócio terapêutico (saúde); Abrigamento em espaços especializados para a proteção após esgotarem‐se todas as medidas de proteção anteriores; Desenvolvimento do protagonismo infanto‐juvenil; Acesso à cidadania, espaços de cultura, esporte e lazer; Ações de responsabilização para os autores de ESCCA; Mapeamento continuado dos casos e situações de ESCCA; Realização de diagnóstico situacional do fenômeno.
1.4. Estratégias Metodológicas
Elaboração coletiva de planos de atendimentos individuais, a serem seguidos por todos os parceiros envolvidos no atendimento; Reuniões sistemáticas com o gestor e equipes técnicas para a organização de fluxo e procedimentos de casos e situações; Participação em reuniões intersetoriais e de serviços do Sistema de Garantia de Direitos; Realizar mapeamento dos principais pontos de ocorrência do fenômeno e proceder à identificação das crianças e adolescentes; Elaborar relatórios qualitativos e quantitativos mensais, conforme modelo indicado pelo gestor; Encontros, seminários, capacitações e supervisões de forma continuada; Oficinas socioeducativas e de arte educação; Atendimento e acompanhamento psicossocial individual e grupal as crianças, adolescentes e suas famílias; Ações de referenciamento e contrarreferenciamento dos casos; Oferta de espaços de proteção, acolhimento, escuta e orientação para as crianças, adolescentes e seus familiares; Visitas e entrevistas domiciliares; Passeios, atividades lúdicas, culturais e de esporte; Ações de abordagem em espaços abertos; Apoio sociojurídico às crianças, adolescentes e seus familiares
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
Número de Usuários
Número de Famílias
Número de crianças e adolescentes inseridas no programa que estão na convivência familiar
208 ‐
Número de crianças e adolescentes atendidos que voltaram ao programa após terem sido desligadas
260 ‐ 2.1.
Promover o retorno sustentável à convivência familiar e comunitária das crianças e adolescentes inseridas no programa
Número de famílias inseridas no programa 209 ‐
2.2. Inclusão de crianças e adolescentes em situação de exploração sexual comercial no ensino formal
Número de crianças e adolescentes freqüentando a rede de ensino 156 ‐
2.3. Inclusão de adolescentes e jovens em programas de formação para o trabalho
Número de crianças e adolescentes incluídos em programas de formação para o trabalho
10 ‐
Número de crianças e adolescentes que responderam aos encaminhamentos
200 ‐
Número de crianças e adolescentes, em situação de exploração sexual comercial, inclusos na rede de atendimento socioterapêutico (saúde)
5 ‐ 2.4. Promover a constância das crianças e adolescentes na prática das orientações recebidas pelos profissionais do serviço Número de crianças e adolescentes abrigados em espaços
especializados para a proteção, após esgotarem‐se todas as medidas de proteção anteriores
15 ‐
2.5. Promover o desenvolvimento do protagonismo infanto‐juvenil
Número de crianças e adolescentes com acesso à cidadania, espaços de cultura, esporte e lazer
260 ‐
2.6. Promover ações de responsabilização para os autores de ESCCA
Número de ações de responsabilização realizadas 5 ‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura Número
de Ações
Número de
Usuários
Número de
Famílias
3.1. Realizar acolhimento, escuta e orientação para as crianças, adolescentes e seus familiares
Número de acolhimentos, escutas e orientações realizadas 6.572 260 ‐
3.2. Realizar reuniões sistemáticas com o gestor e equipes técnicas Número de reuniões técnicas realizadas e número de serviços 78 ‐ ‐
94
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
para a organização de fluxo e procedimentos de casos e situações
participantes
3.3. Realizar planos de atendimentos individuais em conjunto com usuários
Número de planos realizados e número de usuários atendidos 83 ‐ ‐
3.4. Realizar mapeamento dos principais pontos de ocorrência do fenômeno e proceder à identificação das crianças e adolescentes
Número de locais identificados 933 ‐ ‐
3.5. Realizar oficinas socioeducativas e de arte‐educação Número de oficinas realizadas e número de usuários participantes
263 477 ‐
3.6. Realizar ações de referenciamento e contrarreferenciamento dos casos
Número de referenciamento e contrarreferenciamentos realizados e número de usuários atendidos
50 50 ‐
3.7. Realizar visitas e entrevistas domiciliares Número de visitas e entrevistas realizadas e número de famílias atendidas
708 ‐ 209
3.8. Realizar passeios, atividades lúdicas, culturais e esportivas Número de ações realizadas e número de usuários participantes 35 247 ‐
3.9. Realizar ações de abordagem em espaços abertos Número de abordagens em meio aberto realizadas e número de usuários participantes
270 160 ‐
Análise: As metas de 2009 do Programa referem–se aos atendimentos em todo Município. O trabalho vem sendo construído em conjunto com a rede ESCCA/RUA, que participa também da comissão de ESCCA do CMDCA. Os programas desenvolvidos contam com equipes especializadas que desenvolvem trabalhos psicossociais envolvendo crianças, adolescentes, jovens e seus familiares, de forma a respeitar a dinâmica estabelecida da situação de ESCCA, que é específica e dificulta uma aproximação diária e o estabelecimento de vínculos, pois o trânsito dos usuários é constante. Também o trabalho junto ao grupo familiar fica dificultado uma vez em que alguns usuários não mais têm o vínculo com suas famílias, em especial as travestis e os que não mais residem com familiares. Assim, para o ano de 2010, pretende‐se a busca de maior articulação entre as regiões de maior incidência do fenômeno. Outra especificidade do programa foi à faixa etária dos atendidos, não se limitando a crianças e adolescentes, mas estendendo‐se até 24 anos – trabalhando na perspectiva de exploração sexual comercial e prostituição. Também o trabalho desenvolvido nas casas de cafetinagem com as travestis demandou um tempo maior para identificação da faixa etária, sendo que por vezes alguns adultos com mais de 25 anos também foram atendidos. Isso foi necessária como estratégia metodológica que facilitou a aproximação e o vínculo entre profissionais e atendidos. A situação escolar dos atendidos também foi um item de difícil coleta, uma vez que o fenômeno da ESCCA envolve uma alta complexidade e demandas emergentes de ação e a educação não é entendida como prioridade para os usuários do programa. Outro fator complicador é a dificuldade de acesso, inclusão e permanência desses usuários nas escolas, pois se trata de um público com características específicas e que a maioria das escolas não está preparada ou disposta a enfrentar. Os itens abordagem de rua e observação de campo foram específicos em duas entidades: Centro de Assessoria e Educação Popular – CEDAP; e Obra Social São João Bosco – OSSJB, que foram as responsáveis por essa ação em todo o município. Essa ação será revista para 2010, de forma a que todas as instituições envolvidas no programa façam a abordagem e mapeamento nos territórios que desenvolvem as ações e os dados sejam encaminhados ao CREAS que providenciará a tabulação e a análise para encaminhar os casos a serem atendidos para a rede e os de responsabilização aos órgãos competentes.
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Neste ano houve novamente a participação das entidades executoras deste Programa na organização e atividades de 18 de maio – com a participação dos profissionais e usuários, auxiliando na conscientização e divulgação das problemáticas que envolvem o fenômeno ESCCA e VDCCA. Para 2010 há a proposta de intensificar esta ação, iniciando os preparativos com maior antecedência e envolvendo outros atores/serviços. Avaliamos a importância do trabalho de prevenção à ocorrência do fenômeno, pois depois de instalada a ESCCA, o trabalho, junto a estas famílias e suas crianças, adolescentes e jovens, deverá ser mais sistemático, com grande investimento financeiro e técnico, para propiciar as mudanças na dinâmica familiar e nos padrões de relação violenta entre seus membros. A VDCCA é outro fator importante a ser considerado nessas famílias, pois a grande maioria das crianças, adolescentes e jovens em situação de exploração sexual comercial, passaram por graves problemas de violência em suas casas. A ESCCA se constitui por diversas causalidades dos sistemas culturais, econômicos, sociais e políticos, além das características de cada pessoa e dada situação de violência, fatores ligados à infância, adolescência e família. Desta forma, as ações dos profissionais focam todo o grupo familiar na perspectiva de romper a reprodução da violência. O processo de atendimento é contínuo e extenso, cada família requer um Plano de Atendimento Individualizado. As ações envolvem atendimentos iniciais para a construção de vínculos (acolhimento e escuta), atendimentos sociais, psicológicos e psicossociais, realizados através de visitas domiciliares, atendimentos individuais, atendimentos em grupo, ainda atividades lúdicas junto às crianças, adolescentes e jovens, reuniões com as diferentes proteções e rede intersetorial, Conselhos Tutelares e Vara da Infância e Juventude. O Programa tem a gestão pelo CREAS/DOAS e avaliação e monitoramento pela CSAC. As demandas para o Programa foram encaminhadas pelo CREAS, que por sua vez, recebeu as notificações dos Conselhos Tutelares e Vara da Infância e Juventude e casos advindos aos programas por procura espontânea ou busca ativa. Para 2010 enfatizamos a necessidade de continuidade do programa nas áreas já existentes e uma ampliação no trabalho junto ao grupo familiar, estudando em conjunto com a rede estratégias metodológicas para adesão das mesmas ao programa e melhor articulação e compreensão da rede socioassistencial de inclusão dessas famílias e seus filhos nos programas e serviços disponíveis no município. Assim como aprofundar as diretrizes do SUAS junto aos profissionais que executam o programa. Metas Cofinanciadas: 110 famílias Unidades Executoras Cofinanciadas:
• CEDAP – Centro de Educação e Assessoria Popular • CEPROMM – Centro de Estudos e Promoção da Mulher Marginalizada • OSSJB – Obra Social São João Bosco
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2.2.4. PROGRAMA DE ENFRENTAMENTO À SITUAÇÃO DE RUA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES Nível Protetivo Proteção Social Especial de Média Complexidade Público‐Alvo Crianças e Adolescentes em Situação de Rua Área Programática Enfrentamento a situação de rua de crianças e adolescentes Problema/Fenômeno Social Situação de Rua
1. OBJETIVOS E DIRETRIZES
1.1. Objetivos Contribuir no rompimento da situação de rua vivenciada por crianças e adolescentes, através da melhoria da qualidade de vida e exercício pleno da cidadania.
1.2. Diretrizes
Identificar e estabelecer vínculos com crianças e adolescentes em situação de rua e seus familiares; Priorizar o atendimento nos territórios de maior incidência de crianças e adolescentes em situação de rua, conforme indicativo deste fenômeno; Acompanhar o grupo familiar de forma estreita e sistemática; Capacitar de forma continuada e sistemática as equipes de trabalho na temática da situação de rua e demais temas pertinentes; Propiciar espaços de participação popular nas várias etapas do trabalho; Fomentar o protagonismo infanto‐juvenil na execução e avaliação de algumas etapas do programa; Promover a participação sistemática das equipes e dos usuários nos espaços de controle social; Desenvolver ações de prevenção à ocorrência do fenômeno, principalmente nas áreas de maior incidência; Obedecer ao disposto no artigo 13 do ECA, comunicando os casos de suspeita ou confirmação da situação de rua, seguindo o fluxo e as formas de encaminhamento das denúncias estabelecido pela SMCAIS e rede de atendimento especializada; Trabalhar as conseqüências da situação de rua na vida das crianças, adolescentes,
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familiares e comunidade; Desenvolver as ações de forma articulada, com características do trabalho inter setorial e inter institucional; Garantir estrutura técnico‐administrativa adequada para o atendimento dos casos; Participar das reuniões programadas com o gestor, com o CMDCA e com o CMAS.
1.3. Resultados Esperados
Fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários; Retorno à convivência familiar e comunitária. Inclusão de crianças e adolescentes em situação de rua no ensino formal; Inclusão de adolescentes e jovens em programas de formação para o trabalho; Inserção das crianças e adolescentes em situação de rua na rede de atendimento sócio terapêutico (saúde); Abrigamento em espaços especializados para a proteção, após esgotarem‐se todas as medidas de proteção anteriores; Desenvolvimento do protagonismo infanto‐juvenil; Acesso à cidadania, espaços de cultura, esporte e lazer.
1.4. Estratégias Metodológicas
Oferta de espaços de proteção, acolhimento, escuta e orientação para as crianças, adolescentes e seus familiares; Elaboração coletiva de planos de atendimentos individuais, a serem seguidos por todos os parceiros envolvidos no atendimento; Reuniões sistemáticas com o gestor e equipes técnicas para a organização de fluxo e procedimentos de casos e situações; Participação em reuniões intersetoriais e com o Sistema de Garantia de Direitos; Realização de mapeamento dos principais pontos de ocorrência do fenômeno e proceder à identificação das crianças e adolescentes; Elaboração de relatórios qualitativos e quantitativos mensais, conforme modelo indicado pelo gestor; Realização de encontros, seminários, capacitações e supervisões de forma continuada; Oficinas socioeducativas e de arte educação; Atendimento e acompanhamento psicossocial individual e grupal as crianças, adolescentes e suas famílias; Ações de referenciamento e contrarreferenciamento dos casos; Visitas e entrevistas domiciliares; Passeios, atividades lúdicas, culturais e de esporte; Ações de abordagem em espaços abertos; Apoio sociojurídico a crianças, adolescentes e seus familiares
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
Número de Usuários
Número de Famílias
Número de crianças e adolescentes atendidos no programa 79 ‐ Número de crianças e adolescentes que voltaram ao programa após terem sido desligadas
‐ ‐
2.1. Promover o retorno sustentável à convivência familiar e comunitária das crianças e adolescentes inseridas no programa.
Número de famílias atendidas no programa 24 ‐
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Número de crianças e adolescentes que retornaram ao convívio familiar
22 ‐
Número de crianças e adolescentes em situação de rua inclusos na rede de atendimento socioterapêutico (saúde)
9 ‐
Número de crianças e adolescentes abrigados em espaços especializados para a proteção, após esgotarem‐se todas as medidas de proteção anteriores;
14 ‐ 2.2. Promover a constância das crianças e adolescentes na prática das orientações recebidas pelos profissionais do serviço
Número de adolescentes em privação de liberdade na Unidade de Internação Provisória – UIP/Fundação Casa
11 ‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de atendimento direto ao usuário)
Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura
Número de Ações
Número de Usuários
3.1. Realizar acolhimento, escuta e orientação para as crianças, adolescentes e seus familiares;
Número de acolhimento, escuta e orientação realizada 789 79
3.2. Realizar atendimentos/abordagens individuais com usuários
Número de atendimentos realizados e Número de usuários atendidos
1.986 79
3.3. Realizar reuniões de gestão e Número de serviços participantes
Número de reuniões realizadas e Número de entidades participantes 29 15
3.4. Realizar mapeamento dos principais pontos de ocorrência do fenômeno e proceder à identificação das crianças e adolescentes
Número de locais identificados 341 ‐
3.5. Realizar oficinas socioeducativas e de arte educação Número de oficinas realizadas e Número de usuários participantes 753 ‐
3.6. Realizar ações de referenciamento e contra referenciamento dos casos
Número de referenciamentos e contrarreferenciamentos realizados e Número de usuários atendidos
241 50
3.7. Realizar Visitas e entrevistas domiciliares Número de visitas e entrevistas realizadas e Número de famílias atendidas
149 ‐
3.8. Realizar visitas a adolescentes institucionalizados Número de visitas realizadas 33 ‐ 3.9. Realizar atendimentos junto ao grupo familiar Número de atendimentos realizados 164 ‐
3.10. Realizar passeios, atividades lúdicas, culturais e de esporte Número de ações realizadas e Número de usuários participantes 22 79
3.11. Realizar ações de abordagem em espaços abertos Número de abordagens, em meio aberto, realizadas e Número de usuários participantes
522 ‐
3.12. Realizar orientação sociojurídica a crianças, adolescentes e seus familiares.
Número de orientações realizadas e Número de usuários atendidos (% em relação à demanda no território)
10 ‐
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3.13. Realizar capacitação/supervisão Número de capacitações/supervisões realizadas 30 ‐ Análise: O objetivo do programa foi à busca da melhoria da qualidade de vida e o exercício pleno à cidadania para crianças e adolescentes, em situação de rua, por meio de: educação social de rua, aproximação e abordagem mediante estratégias apropriadas, oficinas de arte‐educação em meio aberto e em meio fechado, referenciamento e acompanhamento aos serviços da rede, acompanhamento psicossocial e jurídico. O trabalho junto a crianças, adolescentes e jovens, em situação de rua, no Município de Campinas, vem sendo construído em conjunto com a rede ESCCA/RUA. A Casa Guadalupana, com sua equipe especializada, desenvolveu trabalho social de rua envolvendo os usuários que transitam na região Leste da cidade com maior ênfase, mas também alguns pontos da região Sul. Esses usuários foram atendidos de forma a respeitar a dinâmica estabelecida da situação de rua, que é específica e dificulta uma aproximação diária e o estabelecimento de vínculos, pois o trânsito deles é constante. As crianças/adolescentes foram abordadas pelos educadores sociais visando à criação de vínculos, para depois encaminhá‐los ao Pernoite e/ou abrigos especializados, enquanto a equipe psicossocial trabalhava junto ao grupo familiar e articulava intersetorialmente para possibilitar/fortalecer o retorno dos usuários ao grupo familiar. A região atual de moradia dos atendidos tem maior ênfase na região Leste, seguido pela região Sudoeste e a Norte. Porém na análise da procedência das famílias, identificamos as regiões: Sudoeste, Noroeste, Norte e Sul, indicando assim a necessidade de maior investimento em políticas públicas de prevenção ao fenômeno e das equipes psicossociais se organizarem para atuarem com maior ênfase, de forma descentralizada, nesses locais junto ao grupo familiar. Os Serviços de Abrigos e Pernoite foram de extrema importância para o desenvolvimento das ações, sendo utilizados, com frequência, como estratégia para tirar as crianças e adolescentes da rua. Porém para o atendimento dos jovens acima de 18 anos e crianças e adolescentes de outras cidades não há oferta desses serviços, dificultando a ação. A situação de rua é uma ameaça ao desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens no que diz respeito ao uso de drogas, condição de saúde, educação, convivência familiar e comunitária. Sendo que o consumo de substâncias psicoativas, lícitas e ilícitas, parece acompanhar esses indivíduos em toda a sua trajetória, pois além de fatores individuais e familiares, o contexto social da rua tende a favorecer o consumo. A falta de opções de lazer e de outras atividades mais saudáveis também facilita o uso crescente de drogas como mecanismo de socialização e fuga da realidade que os cercam. Avaliamos a importância do trabalho de prevenção à ocorrência do fenômeno, pois depois de instalada a situação de rua, o trabalho junto a estas famílias e suas crianças, adolescentes e jovens deverá ser mais sistemático, com grande investimento financeiro e técnico, para propiciar as mudanças na dinâmica familiar e nos padrões de relação violenta entre seus membros. A VDCCA é outro fator importante a ser considerado nessas famílias, pois a grande maioria das crianças, adolescentes e jovens, em situação de rua, passou por graves problemas de violência em suas casas. A legislação (Constituição Federal e ECA) garante o direito de ir e vir e receber os cuidados necessários para a garantia de seus direitos fundamentais, mas nunca através de ações vexatórias, constrangedoras e abusivas. Com isso, a arte educação apresenta‐se como método de trabalho mais adequado por respeitar as especificidades dos usuários e essa dinâmica da rua, sendo complementada com atendimentos psicossociais, discussão de casos na rede e principalmente ações articuladas e em rede. Porém é fato de que não poderemos interromper a situação de rua de crianças e adolescentes do município sem que haja ações de investimento e articuladas entre a rede de proteções básicas, de média e alta complexidade e com uma articulada ação intersetorial com a Saúde Mental. Para 2010 enfatizamos a necessidade de continuidade do programa, em estreita articulação com a Saúde Mental, nas áreas já existentes e uma ampliação no trabalho junto ao grupo familiar, estudando em conjunto com a rede, estratégias metodológicas para adesão das mesmas ao programa e melhor articulação e compreensão da rede socioassistencial de inclusão dessas famílias e seus filhos nos programas e serviços disponíveis no município. Assim como aprofundar as diretrizes do SUAS junto aos profissionais do programa que executam o programa.
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Metas Cofinanciadas: 110 famílias Unidade Executora Cofinanciada: APOT – Associação Promocional Oração e Trabalho – Casa Guadalupana 2.2.5. COMUNIDADE TERAPÊUTICA MASCULINO/FEMININO ADULTO
Nível Protetivo Proteção Social Especial de Média Complexidade Público‐Alvo Pessoas dependentes de substâncias psicoativas, a partir de 18 anos, residentes no Município de Campinas
Área Programática Comunidade terapêutica para adolescentes Problema/Fenômeno Social Dependência química 1. OBJETIVOS E DIRETRIZES
1.1. Objetivo Atender pessoas, dependentes de substâncias psicoativas, a partir de 18 anos, residentes no Município de Campinas, que se encontram em situação de vulnerabilidade pessoal e social, viabilizando o tratamento da dependência.
1.2. Diretrizes
Considerar a preconização da RDC 101/ ‐ ANVISA, referente á regulamentação de Comunidades Terapêuticas. Assegurar a inclusão dos usuários e seus familiares na rede socioassistencial, promovendo a ressignificação de suas experiências frente aos contextos sociais, culturais e a sua relação com a dependência de substâncias psicoativas; Trabalhar na prevenção, no atendimento e no tratamento dos indivíduos, em pequenos grupos, no modelo psicossocial, oferecendo um ambiente protegido e eticamente orientado, que forneça suporte tanto aos dependentes, quanto aos seus familiares.
1.3. Resultados Esperados
Ressignificação de suas experiências frente ao contexto social e cultural e a sua relação com a dependência psicoativa; Rompimento do ciclo de dependência ao uso/abuso de substâncias psicoativas; Garantir a cidadania dos usuários; Fortalecimento e preservação dos vínculos pessoais, familiares e comunitários; Inclusão dos usuários e famílias na rede socioassistencial existente no município; Participação dos usuários e familiares em atividades grupais externas e internas à Comunidade Terapêutica; Desenvolvimento das habilidades e competências com perspectiva de reconhecimento do mundo do trabalho; Acesso ao mercado de trabalho. Acesso à escolarização.
1.4. Estratégias Metodológicas
Tratamento em espaço de acolhimento, escuta, orientação e acompanhamento aos indivíduos e suas famílias em caráter provisório; Atendimento individual e grupal, por equipe psicossocial aos indivíduos e familiares. Visitas e entrevistas domiciliares; Oficinas socioeducativas, recreativas, lúdicas e culturais, desenvolvidas internamente e/ou externamente; Inclusão em ambientes de convivência e sociabilidade, que busquem a restauração e o desenvolvimento de vínculos sociais em grupos de convívio social e socioeducativos, referenciamento e contrarreferenciamento das famílias à rede de Proteção Social Básica e/ou Especial e demais políticas setoriais.
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
Número de Usuários
Número de Famílias
Média mensal de pessoas atendidas 19 ‐ Média mensal de pessoas atendidas que retornaram ao convívio familiar de modo sustentável
11 ‐
2.1. Atender pessoas dependentes de substâncias psicoativas, a partir de 18 anos, residentes no Município de Campinas, que se encontram em situação de vulnerabilidade pessoal e
Média mensal de usuários atendidos que obtiveram o fortalecimento e preservação dos vínculos familiares
13 ‐
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Média mensal de usuários atendidos que ressignificaram das experiências vividas frente ao contexto da dependência
14 ‐ social, viabilizando o tratamento da dependência e fortalecimento dos vínculos familiares. Média mensal de usuários atendidos que obtiveram o resgate da cidadania 10 ‐
2.2. Promover acesso a benefícios sociais (BPC, Aposentadorias etc.);
Média mensal de usuários atendidos que obtiveram o acesso aos benefícios. 22 ‐
Total de usuários atendidos que obtiveram a inclusão na rede de proteção social básica
32 ‐
Total de usuários atendidos que obtiveram a inclusão na rede de PSE de média complexidade
2 ‐ 2.3. Promover inclusão dos usuários e famílias na rede socioassistencial
Total de usuários atendidos que obtiveram a inclusão na rede de PSE de alta complexidade
1 ‐
2.4. Promover inclusão de usuários e familiares na rede de outras políticas públicas
Média mensal de usuários inclusos na rede. 96 ‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura Número de
Ações
Número de
Usuários
Número de
Famílias
3.1. Oferecer atendimento individual aos usuários e suas famílias
Média de atendimentos individuais (entrevistas/atendimentos e visitas domiciliares)
‐ 20 78
3.2. Realizar atendimento grupal, por equipes psicossociais aos usuários e familiares;
Média de atendimentos grupais (usuários e familiares) 7 ‐ ‐
3.3. Realizar oficinas socioeducativas Média de usuários e famílias ‐ 271 ‐ Análise: Esta área programática visa o atendimento de pessoas dependentes de substâncias psicoativas, a partir de 18 anos, do sexo masculino, residentes no Município de Campinas que se encontram em situação de vulnerabilidade pessoal e risco social, viabilizando desta forma o tratamento da dependência. Para a realização do trabalho as entidades têm se pautado no que preconiza da RDC 101/ ‐ ANVISA, que regulamenta todas as comunidades terapêuticas no País. Procuram assegurar a inclusão dos usuários e seus familiares na rede socioassistencial, promovendo a ressignificação de suas experiências frente aos contextos sociais, culturais e a sua relação com a dependência de substâncias psicoativas; Trabalham na prevenção, no atendimento e no tratamento dos indivíduos através de pequenos grupos, no modelo psicossocial, oferecendo um ambiente protegido e eticamente orientado, que forneça suporte tanto aos dependentes, quanto aos seus familiares. Procuram estabelecer mudanças de paradigmas para a ressignificação de suas experiências de vida, frente ao contexto social e cultural resgatando assim a cidadania dos usuários. Realizaram a inclusão dos usuários e suas famílias na rede socioassistencial existente no Município e propiciaram atividades de fortalecimento e preservação dos vínculos pessoais, familiares e comunitários bem como estimularam o acesso ao mercado de trabalho, à escolarização.
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Ofereceram espaço de acolhimento, escuta, orientação e acompanhamento aos indivíduos e suas famílias em caráter provisório, com atendimento individual e grupal, por equipe psicossocial. Realizam visitas e entrevistas domiciliares, oficinas socioeducativas, recreativas, lúdicas e culturais, desenvolvidas internamente e/ou externamente, em ambientes de convivência e sociabilidade, que busquem a restauração e o desenvolvimento de vínculos sociais em grupos de convívio social e socioeducativos; referenciamento e contrarreferenciamento das famílias à rede de Proteção Social Básica e/ou Especial e demais políticas setoriais. No decorrer do ano, o ISN – Instituto Souza Novaes de Recuperação para Dependentes Químicos e de Formação de Conselheiros não cumpriu o que foi acordado no Termo de Ajuste, havendo a necessidade de cessação do cofinanciamento, em julho de 2009, remanejando o recurso financeiro para a APOT – Associação Promocional Oração e Trabalho (Jardim Boa Esperança). As pessoas foram encaminhadas pela Rede de Saúde, educação, comunidade e em menor escala por procura espontânea. Unidades Executoras Cofinanciadas: • APOT – Associação Promocional Oração e Trabalho (Jardim Boa Esperança) • ISN – Instituto Souza Novaes de Recuperação para Dependentes Químicos e de Formação de Conselheiros (Sousas) 2.2.6. COMUNIDADE TERAPÊUTICA DE ADOLESCENTE
Nível Projetivo Proteção Social Especial de Média Complexidade
Público‐Alvo Adolescentes dependentes substâncias psicoativas
Área Programática Comunidade terapêutica para adolescentes Problema/Fenômeno Social Dependência química 1. OBJETIVOS E DIRETRIZES
1.1. Objetivos Atender adolescentes dependentes de substâncias psicoativas que se encontram em situação de vulnerabilidade pessoal e social, viabilizando o tratamento da dependência.
1.2. Diretrizes Atender adolescentes residentes em Campinas; Atender adolescentes em situação de rua referenciados pelo CREAS; Realizar o tratamento aos adolescentes em pequenos grupos, com atendimento psicossocial, oferecendo ambiente protegido, que forneça suporte tanto aos usuários quanto aos seus familiares.
1.3. Resultados Esperados
Ressignificação das experiências vividas; Rompimento do ciclo de dependência ao uso/abuso de substâncias psicoativas; Fortalecimento dos vínculos pessoais, familiares e comunitários; Participação dos usuários e familiares em atividades grupais; Acesso ao mercado de trabalho quando necessário; Desenvolvimento das habilidades e competências com perspectiva de reconhecimento do mundo do trabalho; Desenvolvimento da autonomia para a reinserção social; Inclusão na Rede de Ensino Formal.
1.4. Estratégias Metodológicas
Oferta de espaço de acolhimento escuta e orientação ao usuário e suas famílias; Visitas e entrevistas domiciliares; Atendimento individual; Atendimento complementar em grupo; Oficinas socioeducativas, Atividades recreativas, lúdicas e culturais; Atividades grupais internas e externas envolvendo a família e a comunidade; Ações de referencia mento e contra‐referencia dos usuários e suas famílias à rede de proteção socioassistencial; Referenciamento e contrarreferenciamento aos programas de transferência e geração de renda, quando necessário.
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Metas Realizadas
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Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
Número de Usuários
Número de Famílias
Média mensal de crianças e adolescentes atendidas no programa
16 ‐ 2.1.
Atender adolescentes dependentes de substâncias psicoativas que se encontram em situação de vulnerabilidade pessoal e social, viabilizando o tratamento da dependência. Média mensal de famílias dos adolescentes
atendidas no programa ‐ 14
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura
Número de Atividades
Número de Usuários
Número de
Famílias 3.1. Realizar acompanhamentos Média mensal de acompanhamentos 74 11 ‐ 3.2. Realizar atendimento psicossocial individual Média mensal de atendimentos psicossociais realizados. 41 15 ‐ 3.3. Realizar atendimento complementar em grupo Média de atendimentos e participantes 81 10 ‐ 3.4. Realizar oficinas Média mensal de oficinas e participantes 9 11 ‐ 3.5. Realizar orientações jurídicas Média mensal de atendimentos ‐ 12 ‐
3.6. Realizar ações de referenciamento e contra referenciamento dos casos
Média mensal de referenciamento e contrarreferenciamentos realizados.
5 3 ‐
Realizar referenciamentos para Rede de Proteção Básica
Total de referenciamentos (Assistência Social, Saúde, Esportes, Habitação)
‐ 69 ‐
Realizar referenciamentos para Rede de Proteção Especial de Média complexidade
Total de referenciamentos (Liberdade Assistida e Prestação de Serviços à Comunidade)
‐ 6 ‐ 3.7.
Realizar referenciamentos para Rede de Proteção Especial de Alta complexidade Total de referenciamentos (abrigo de crianças e adolescentes) ‐ 2 ‐
3.8. Realizar festas e eventos comemorativos ‐ Média mensal de festas e eventos realizados. 5 12 Análise: A referida área programática desenvolveu suas atividades com adolescentes, do sexo masculino, procedentes de Campinas e outros municípios do estado de São Paulo e demais estados da federação brasileira. Os usuários são dependentes de substâncias psicoativas que se encontram em situação de vulnerabilidade pessoal e risco social, viabilizando o tratamento da dependência. Realizou ações que envolveram diretamente os usuários, suas famílias e comunidade, com acompanhamento psicossocial, visando o fortalecimento dos vínculos pessoais, familiares e comunitários com o atendimento de apoio e retaguarda durante todo o período do tratamento, alcançando os resultados esperados. Houve a participação dos usuários e familiares em atividades grupais, com ações que facilitaram o acesso à rede de bens e serviços, aos programas de transferência de renda, ao mercado de trabalho e outros direitos que são garantidos nas legislações vigentes no país.
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Proporcionou aos usuários a possibilidade de desenvolvimento das habilidades e competências com perspectiva de reconhecimento do mundo do trabalho; desenvolvimento da autonomia para a reinserção social; e inclusão na rede de Ensino Formal. No decorrer do ano, o ISN – Instituto Souza Novaes de Recuperação para Dependentes Químicos e de Formação de Conselheiros não cumpriu o que foi acordado no Termo de Ajuste, havendo a necessidade de cessação do cofinanciamento, em julho de 2009, remanejando o recurso financeiro e as metas cofinanciadas para a APOT – Associação Promocional Oração e Trabalho (Jardim Boa Esperança). As pessoas foram encaminhadas pela rede de Saúde, educação, comunidade e em menor escala por procura espontânea. Unidades Executoras Cofinanciadas: • APOT – Associação Promocional Oração e Trabalho (Jardim Boa Esperança) • ISN – Instituto Souza Novaes de Recuperação para Dependentes Químicos e de Formação de Conselheiros (Sousas) 2.2.7. PROGRAMA DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS 2.2.7.A. LIBERDADE ASSISTIDA – LA Nível Protetivo Proteção Social Especial de Média Complexidade Público‐Alvo Adolescentes em cumprimento de medida Área Programática Medida socioeducativa de liberdade assistida Problema / Fenômeno Social Adolescentes em cumprimento de medida
1. OBJETIVOS E DIRETRIZES 1.1. Objetivos Contribuir para o rompimento do ato infracional do adolescente no município de Campinas 1.2. Diretrizes Atender a Resolução n° 119 de 11/12/2006, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo – SINASE
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
1.3. Resultados Esperados Ressignificação e a superação da experiência vivida; Inclusão dos adolescentes na rede de ensino formal e/ou mercado de trabalho/aprendizagem
1.4. Estratégias Metodológicas
Realizar acolhimento, escuta e orientação para adolescentes e seus familiares; Realizar ações de referenciamento e contra referenciamento dos casos; Realizar Visitas e entrevistas domiciliares; Realizar atendimento complementar em grupo; Realizar atendimento psicossocial individual; Realizar atendimento psicossocial de grupo
1.5. Atividades‐Meio Prioritárias
Oficinas socioeducativas, culturais e de lazer; Orientação sociojurídica; Ações e projetos de vida em conjunto com os adolescentes que os motivem; Atendimento individual sistemático psicossocial do adolescente e do grupo familiar; Visitas e entrevistas domiciliares; Atendimento complementar em grupo; Ações em conjunto com a rede para atendimento do público‐alvo, discussão de casos na rede; Articulação e encaminhamentos para programa de transferência de renda, quando necessário; Acompanhamento do desenvolvimento escolar; Encaminhamentos para regularização dos documentos civis dos adolescentes, Acompanhamento pós‐desligamento da medida, quando necessário. Referenciamento e contrarreferenciamento do adolescente e sua família à rede socioassistencial e às outras políticas sociais; Articulação e discussão de casos com a rede socioassistencial, demais políticas públicas sociais, Conselho Tutelar e Sistema de Justiça, garantindo a proteção integral do adolescente.
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado Número de
Usuários Número de Famílias
Número de adolescentes atendidos no programa 325 325 2.1.
Promover o retorno sustentável à convivência familiar e comunitária dos adolescentes inseridos no programa. Número de famílias inseridas no programa 325 ‐
2.2. Referenciamento do grupo familiar para rede de serviços
Número de pessoas referenciadas na Educação 552 ‐
Número de adolescentes referenciados para a proteção media complexidade
44 ‐
Número de adolescentes referenciados para a proteção alta complexidade 34 ‐
2.3.
Promover a constância de adolescentes na prática das orientações recebidas pelos profissionais do serviço Número de adolescentes referenciados para a proteção básica 271 ‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de atendimento direto ao usuário) Metas Realizadas
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Definição dos Objetivos
Indicadores de Produto e Cobertura (Número de ações realizadas e Número de usuários
atendidos) Número de Ações
Número de Usuários
Número de Famílias
3.1 Realizar acolhimento, escuta e orientação para adolescentes e de seus familiares
Número de acolhimentos, escutas e orientações realizadas 6.081 325 325
3.2 Realizar ações de referenciamento e contrarreferenciamento dos casos
Número de referenciamentos e contrarreferenciamentos realizados e Número de usuários atendidos
476 ‐ ‐
3.3 Realizar visitas e entrevistas domiciliares Número de visitas e entrevistas realizadas e Número de famílias atendidas
236 ‐ ‐
3.4 Realizar atendimento em grupo Número de atendimentos realizados 314 ‐ ‐ 3.5 Realizar atendimento multiprofissional Número de atendimentos realizados 76 ‐ ‐
Análise: O objetivo do programa foi contribuir para o rompimento do ato infracional do adolescente, por meio do desenvolvimento de ações de prevenção à reincidência do ato infracional, e da elaboração, em conjunto com os adolescentes e ao grupo familiar, projetos de vida que motivassem a ressignificação e a superação da experiência vivida. O programa também buscou o retorno sustentável à convivência familiar e comunitária dos adolescentes inseridos no programa, a inclusão do grupo familiar no ensino formal, e a constância de adolescentes na prática das orientações recebidas pelos profissionais do serviço. O programa atendeu todas as regiões do município, com maior ênfase para as regiões Sul e Sudoeste. Os casos foram encaminhados via Vara da Infância e Juventude. A idade dos atendidos variou entre 13 e 18 anos, sendo que a grande maioria encontrava‐se no ensino fundamental ‐ 7ª e 8ª séries. O desligamento do programa se dá principalmente pela extinção por cumprimento da medida. Com relação às intervenções técnicas, observam‐se a predominância de ações voltadas aos adolescentes e atendimentos individuais com pais/responsáveis, não ocorrendo intervenção com foco no grupo familiar, aspectos estes que devem estar sendo monitorados e acompanhados na perspectiva da matricialidade sociofamiliar. Nesse ano iniciaram reuniões mensais com a presença dos técnicos da entidade, profissional da Fundação Casa e da SMCAIS iniciando o processo da gestão operacional e também reuniões periódicas do Grupo de Trabalho de Medidas Socioeducativas, tendo em vista que, a partir de 2010, o programa será municipalizado. Metas Cofinanciadas: 490 famílias Unidades Executoras Cofinanciadas: • COMEC – Centro de Orientação ao Adolescente de Campinas • OSSJB – Obra Social São João Bosco
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2.2.7.B. PSC – PRESTAÇÃO DE SERVIÇO À COMUNIDADE Nível Protetivo Proteção Social Especial de Média Complexidade Público‐Alvo Adolescentes Área Programática Medidas Socioeducativas de Prestação de Serviço À Comunidade Problema/Fenômeno Social Cumprimento de medida
1. OBJETIVOS E DIRETRIZES 1.1. Objetivos Contribuir para o rompimento e ou diminuição da incidência de atos infracionais entre os adolescentes no município de Campinas.
1.2. Diretrizes Atender a Resolução n° 119 de 11/12/2006, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo – SINASE; Assegurar locais de cumprimento da Prestação de Serviços à Comunidade – PSC
1.3. Resultados Esperados Ressignificação e a superação da experiência vivida; Inclusão dos adolescentes na rede de ensino formal e/ou mercado de trabalho/aprendizagem.
1.4. Estratégias Metodológicas
Oficinas socioeducativas, culturais e de lazer; Orientação sociojurídica; Ações e projetos de vida em conjunto com os adolescentes; Atendimento individual sistemático e psicossocial do adolescente e do grupo familiar; Visitas e entrevistas domiciliares; Atendimento complementar em grupo; Ações em conjunto com a rede para atendimento do público‐alvo; Articulação e discussão de casos com a rede socioassistencial, demais políticas públicas sociais, Conselho Tutelar e Sistema de Justiça, garantindo a proteção integral do adolescente. Articulação e encaminhamentos para programa de transferência de renda, quando, necessário; Acompanhamento do desenvolvimento escolar e encaminhamentos para regularização dos documentos civis dos adolescentes; Acompanhamento pós‐desligamento. Acompanhamento pós‐desligamento da medida, quando necessário. Referenciamento e contrarreferenciamento do adolescente e sua família à rede socioassistencial e a outras políticas sociais.
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS (Benefício Recebido)
Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
Número de Usuários
Número de adolescentes atendidos no programa 95 2.1 Promover o retorno sustentável à convivência familiar e comunitária dos adolescentes inseridos no programa. Número de famílias inseridas no programa 80
Número de adolescentes que responderam aos encaminhamentos 80 Número de adolescentes referenciados para a proteção especial 29 2.2 Promover a constância de adolescentes na prática das orientações
recebidas pelos profissionais do serviço Número de adolescentes referenciados para a proteção básica 65
2.3 Promover o desenvolvimento do protagonismo infanto‐juvenil Número de adolescentes com acesso à cidadania, espaços de cultura, esporte e lazer.
95
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3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de atendimento direto ao usuário)
Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura
Número de Ações
Número de Usuários
3.1. Realizar acolhimento, escuta e orientação para adolescentes e seus familiares
Número de acolhimento, escuta e orientação realizada 504 95
3.2. Realizar ações de referenciamento e contrarreferenciamento dos casos
Número de referenciamentos e contrarreferenciamentos realizados e Número de usuários atendidos
241 95
3.3. Realizar Visitas e entrevistas domiciliares Número de visitas e entrevistas realizadas e Número de famílias atendidas
149 ‐
3.4. Realizar atendimento de grupo Número de atendimentos realizados 691 ‐ 3.5. Realizar atendimento psicossocial individual Número de atendimentos realizados 299 ‐ Análise: O programa atendeu neste ano todas as regiões do Município, com maior ênfase para as regiões Sul e Sudoeste. O número de funcionários atuantes no Programa somou 16 profissionais, nas diversas áreas de atuação. Cada técnico ficou como referência de 24 adolescentes, apesar do SINASE estabelecer a diretriz de 20. A coordenação também atendeu alguns casos. A idade dos atendidos variou de 13 a 18 anos e a grande maioria encontrava‐se no ensino fundamental. Os adolescentes foram encaminhados para as oficinas de acordo com o interesse de cada um. Nestes espaços sempre houve a presença de um técnico, que repassa as informações mais relevantes ao técnico de referência, através de reuniões e anotações nos prontuários. O número de adolescentes em cada oficina não ultrapassou 8 ou 9, devido à complexidade dos casos e conforme a data de início e término do cumprimento da medida. O maior problema identificado foi em relação à questão da saúde mental, muitos necessitaram deste serviço que não absorveu a demanda. Um grande parceiro foi à área de Educação; muitos adolescentes foram inseridos ou retornaram às aulas. Todos os meses houve demanda reprimida para o atendimento. O cumprimento da medida mais requisitada durou em média 6 meses, sendo que o adolescente participou das atividades num período de 4 ou 8 horas por semana ‐ de acordo com o estabelecido pelo Juiz. Ao término do prazo da medida os adolescentes foram desligados do banco de dados, salvo quando estivessem inseridos em alguma oficina, que recebiam o monitoramento por parte dos técnicos até o término da atividade. A partir da constatação destas situações, a execução do programa deve ser monitorada e acompanhada na perspectiva da intervenção com foco na matricialidade sociofamiliar e respectiva inclusão dos adolescentes e suas famílias em programas/serviços nos territórios de origem de moradia. Metas Cofinanciadas: 80 famílias Unidade Executora Cofinanciada: COMEC – Centro de Orientação ao Adolescente de Campinas
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2.2.8. PROGRAMA DE ATENÇÃO E APOIO A ADOLESCENTE GRÁVIDA Nível Protetivo Proteção Social Especial de Média Complexidade Público‐Alvo Adolescentes grávidas Área Programática Atenção e Apoio À Adolescente Grávida Problema/Fenômeno Social Gravidez precoce
1. OBJETIVOS E DIRETRIZES 1.1. Objetivos Contribuir no acompanhamento sócio familiar de modo a diminuir a reincidência da gravidez na adolescência.
1.2. Diretrizes Desenvolvimento de ações de prevenção à reincidência da gravidez precoce. Elaborar, em conjunto com os adolescentes, projetos de vida que motivem a ressignificação e a superação da experiência vivida.
1.3. Resultados Esperados Garantia do pleno desenvolvimento psicossocial de todo grupo familiar; Fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários; Ressignificação e a superação da experiência vivida.
1.4. Estratégias Metodológicas
Acolhimento e escuta das adolescentes e do grupo familiar; Atendimento individual sistemático; Atendimento psicossocial do grupo familiar; Visitas e entrevistas domiciliares, Atendimento complementar em grupo, Ações em conjunto com a rede de saúde e educação para atendimento do público alvo, Discussão de casos na rede; Articulação e encaminhamentos para programa de transferência de renda, quando necessário. Elaborar, em conjunto com os adolescentes, projetos de vida que motivem a ressignificação e a superação da experiência vivida
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
Metas Realizadas
110
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Número de Usuários
Número de Famílias
Número de adolescentes e famílias inseridas no programa. 43 43 Número de famílias que permanecem no programa por até 1 ano ‐ 15 Número de famílias que permanecem no programa por até 6 meses ‐ 35 2.1. Garantir acesso à segurança de acolhida às
adolescentes gestantes e suas famílias Número de adolescentes e famílias que voltaram ao programa após terem sido desligadas
5 5
2.2. Promover a motivação das famílias para adesão no programa Número de adolescentes e famílias que aderiram ao programa 43 43
2.3.
Promover ampliação do universo informacional das famílias sobre a gravidez precoce, com vista ao seu posicionamento e adesão ao programa
Número de adolescentes e famílias que tiveram seu universo informacional sobre a gravidez ampliada
43 43
2.4. Promover a constância das famílias na prática das orientações recebidas pelos técnicos do serviço
Número de adolescentes e famílias que responderam aos encaminhamentos 43 43
2.5.
Promover acesso das famílias a programas e serviços da rede socioassistencial
Número de adolescentes e famílias que foram incluídas em programas e serviços da rede socioassistencial
43
43
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura
Número de Ações
Número de Usuários
Número de famílias
3.1. Realizar acolhimento, escuta, orientação individual, psicossocial individual e em grupo
Número de acolhimentos (escuta, orientação individual, psicossocial individual e em grupo) realizados e Número de adolescentes e famílias atendidas.
509 43 43
3.2. Realizar atendimentos psicossociais individuais
Número de atendimentos psicossociais individuais realizados e Número de adolescentes e famílias atendidas.
327 43 43
3.3. Realizar atendimentos psicossociais de grupo
Número de atendimentos psicossociais de grupo realizados e Número de adolescentes e famílias atendidas.
95 43 43
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3.4. Realizar visitas e entrevistas domiciliares Número de visitas e entrevistas domiciliares realizadas e Número de adolescentes e famílias atendidas.
90 43 43
3.5. Realizar acompanhamento escolar Número de acompanhamento escolar realizado e Número de adolescentes e famílias atendidas.
‐ 43 43
3.6. Realizar atividades lúdicas nos atendimentos às adolescentes
Número de atividades lúdicas nos atendimentos e Número de adolescentes e famílias atendidas.
316 43 43
Análise: O programa teve como objetivo a diminuição da reincidência da gravidez na adolescência. Para isso foram executadas ações direcionadas a todo o grupo familiar, por meio do atendimento psicossocial estreito e sistemático e a articulação com o sistema de garantia de direito. O fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários foi outra ação importante para a efetivação do objetivo do programa, além de assegurar os direitos das crianças e dos adolescentes enquanto pessoas em condição peculiar de desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida do grupo familiar. As adolescentes participam das oficinas como um todo, sendo elas: de orientação específica das mudanças do corpo, cuidados e desenvolvimentos do bebê, artesanato, formação humana, informática, reforço escolar e culinária – essas atividades tiveram o propósito de oferecer formação e a possibilidade de gerar renda. O atendimento ocorreu pelo período mínimo de 1 ano, sendo que dependendo do caso a adolescente pode permanecer por um período maior. Houve participação dos técnicos da entidade nas reuniões de comissões do CMAS e CMDCA. Uma das entidades se reordenou para receber adolescentes de uma nova gravidez, a outra está no processo, possibilitando a continuidade do atendimento caso haja outra gestação da mesma menina. Para 2010 a proposta é incluir o programa na gestão operacional do CREAS, inclusive com a perspectiva de reordenamento desta área programática. (atividades do CREAS, na perspectiva de sendo este o responsável pelos encaminhamentos dos casos). Metas Cofinanciadas: 80 famílias Unidades Executoras Cofinanciadas:
• Casa de Maria de Nazaré – Casa Divina Pastora • Centro Espírita Allan Kardec – Casa de Apoio à Vida 2.2.9. PROGRAMA DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA IDOSO Nível Protetivo Proteção Social Especial de Média Complexidade Público‐Alvo Idosos e familiares vítimas de violência
Área Programática Programa de Enfrentamento à Violência contra pessoa Idosa
Problema/Fenômeno Social Violência contra pessoa idosa
1. OBJETIVOS E DIRETRIZES
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1.1. Objetivos Atender as denúncias de violência contra as pessoas idosas encaminhadas pelo Centro de Referência do Idoso – CRI por meio de abordagens metodológicas específicas que atendam aos objetivos da Proteção Social Especial de Média Complexidade.
1.2. Diretrizes Atender aos princípios da proteção integral da pessoa idosa.
1.3. Resultados Esperados
Ampliação do conhecimento dos direitos dos idosos, atuando de forma a inibir a violação dos mesmos. Ressignificação dos vínculos familiares visando à instituição de novos modelos relacionais que possibilitem o rompimento do ciclo de violência; Fortalecimento e preservação dos vínculos familiares; Inclusão e acompanhamento dos idosos e seus familiares em programas que estimulem a participação social e o protagonismo; Proteção e prevenção com relação aos casos de violação de direitos; Abrigamento em espaços de proteção quando o idoso e/ou sua família, por diversos fatores, não apresentarem condições de aderir ao plano de atendimento proposto. Melhoria da qualidade de vida do grupo familiar; Referenciamento e contrarreferenciamento dos idosos e do grupo familiar à rede sócio assistencial e às demais políticas sociais.
1.4. Indicativos de Estratégias Metodológicas
Oferta de espaço de acolhimento, escuta, orientação e acompanhamento ao grupo familiar; Atendimento individual e/ou grupal ao idoso e ao grupo familiar; realizado por dupla psicossocial; Oferta de orientações sociojurídicas; Visitas e entrevistas domiciliares; Elaboração de plano de intervenção individual e, ou, familiar; Oficinas socioeducativas, recreativas, lúdicas e culturais, desenvolvidas internamente e externamente; Possibilitar participação dos idosos e do grupo familiar na comunidade, em ambientes de convivência e sociabilidade; Referenciamento e contrarreferenciamento das famílias à rede de Proteção Social Básica e/ou Especial e demais políticas setoriais; Mapeamento das denúncias contra pessoas idosas encaminhadas pelo Centro de Referência do Idoso – CRI.
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
Número de Usuários
Número de Famílias
2.1. Ressignificação, preservação e fortalecimento das relações familiares
Número De idosos e grupo familiares atendidos que tiveram suas experiências de vida ressignificada
339 ‐
2.2. Fortalecimento do exercício da cidadania Número De idosos que tiveram fortalecimento do exercício da cidadania
306 ‐
2.3. Melhoria na qualidade de vida Número De idosos atendidos que obtiveram melhoria na qualidade de vida
331 ‐
2.4. Proteção e prevenção com relação aos casos de violação de direitos
Número De idosos que tiveram intervenção objetivando o rompimento da violação de direitos.
681 524
2.5.
Acesso à Saúde
Número De idosos que acessaram á saúde
681
187
2.6.
Rompimento com o ciclo da violência/desligados
Número de idosos desligados em função do rompimento com o ciclo da violência
486
‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS Metas Realizadas
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Definição dos Objetivos
Indicadores de Produto e Cobertura Número de Ações Número de
Usuários Número de Famílias
3.1. Entrevistas individuais psicossociais Número de entrevistas realizadas ‐ 446 309 3.2. Atendimento Individual Sistemático Número de atendimento individual realizados ‐ 60 53 3.3. Visitas Domiciliares psicossociais Número de visitas realizadas 493 ‐ ‐
3.4. Referenciamento e contra referenciamento á rede socioassistencial e demais políticas setoriais
Número de referenciamentos e contrarreferenciamentos realizados
1.257 681 349
3.5. Articulações com a rede de atenção aos idosos Número de articulações realizadas 1.314 ‐ ‐ 3.6. Reuniões objetivando discussões de casos Número de reuniões realizadas 93 ‐
3.7. Referenciamentos e contrarreferenciamento ao Sistema de Garantia de Direitos
Número de referenciamentos e contrarreferenciamentos realizados
88 ‐ ‐
Análise: Em 2009, a rede executora socioassistencial no Município foi composta de uma unidade executora, que atendeu um total de 681 usuários e 349 famílias, sendo que 670 usuários ressignificaram, preservaram e fortaleceram suas relações familiares, constituindo novos modelos relacionais e conseqüentemente melhoria na qualidade de vida; 306 obtiveram fortalecimento do exercício da cidadania; 681 acessaram a rede de saúde e tiveram sua situação de violação de direitos atendida; 34 usuários foram acolhidos em espaços de proteção (Abrigos) e 486 usuários foram desligados do programa em função do rompimento do ciclo da violência, ressignificação das relações familiares e/ou outros motivos (mudança do agressor, mudança do agredido, falecimento etc.). A abordagem metodológica no desenvolvimento das ações focou nos princípios da proteção integral da pessoa idosa. Principais estratégias metodológicas realizadas: Entrevistas psicossociais realizadas com 446 usuários e 309 famílias; 493 visitas domiciliares; 1.257 referenciamentos e contrarreferenciamentos à rede socioassistencial e demais políticas setoriais; 1.314 articulações com a rede de atenção à pessoa idosa e 88 referenciamentos ao Sistema de Garantia de Direitos – SGD. Importante ressaltar que o território de maior incidência da violência contra a pessoa idosa foi à região Leste, Sul, e Norte respectivamente. O maior desafio para 2010 é a potencialização dos Recursos Humanos, principalmente a equipe técnica, visando à cobertura dos cinco territórios, ou seja, com uma dupla psicossocial por região, o que possibilitará a otimização do atendimento sistemático versus demanda existente. Como já é de nosso conhecimento há que se considerar que a violência é um fenômeno multidimensional, tendo, portanto várias causas, de caráter intergeracional e de reprodução do próprio contexto da sociedade, o que pressupõe sistematicamente a potencialização das ações desenvolvidas em atenção a esta demanda. Metas Cofinanciadas: 200 usuários/ano Unidade Executora Cofinanciada: Assistência Social da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
2.2.10. PROGRAMA DE ATENDIMENTO DOMICILIAR À IDOSOS COM GRAU DE DEPENDÊNCIA II VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA Nível Protetivo Proteção Social Especial de Média Complexidade Público‐Alvo Idosos e familiares vítimas de violência
Área Programática Programa de Atendimento domiciliar a idosos, com grau de dependência II, vítimas de violência
Problema/Fenômeno Social Violência contra pessoa idosa com dependência de Grau II
1. OBJETIVOS E DIRETRIZES
1.1. Objetivo Garantir o atendimento e melhoria da qualidade de vida dos idosos com dependência de Grau II, através de cuidadores domiciliares secundários e supervisão de equipe psicossocial.
1.2. Diretrizes Atender e acompanhar no domicílio, as dificuldades e/ou necessidades dos idosos em situação de maior vulnerabilidade social, com nível de dependência Grau II, conforme preconiza a ANVISA, prioritariamente àquelas vítimas de violência doméstica.
1.3. Resultados Esperados
Ressignificação das relações dos idosos e do grupo familiar, visando melhoria na convivência social e saudável, prevenindo os abrigamentos; Estimular a participação cidadã dos idosos e do grupo familiar, fortalecendo e preservando os vínculos familiares e comunitários; Prevenção a situações de risco pessoal e social; Proteção e prevenção com relação aos casos de violação de direitos e ao isolamento; Qualificação das famílias no exercício de sua responsabilidade quanto aos cuidados com os idosos, possibilitando melhor qualidade de vida. Fortalecimento da autoestima; Desenvolvimento de habilidades para as Atividades de Vida Diária – AVD’s; e Atividades de Vida Prática Social – AVPS’s, tanto dos idosos quanto do grupo familiar.
1.4. Indicativos de Estratégias Metodológicas
Da Dupla Psicossocial: Visitas e entrevistas no domicilio; Planejamento das ações junto aos técnicos, cuidadores, idosos e familiares; Acompanhamento e supervisão do trabalho desenvolvido pelos cuidadores; Atendimento individual e grupal ao idoso e ao grupo familiar; Referenciamento e contrarreferenciamento das famílias à rede de proteção básica, e/ou, proteção especial e demais políticas setoriais; Dos Cuidadores Domiciliares Secundários: Atendimento das dificuldades temporárias e/ou permanentes; Acolhimento, escuta, orientação e acompanhamento ao grupo familiar, no domicilio; Atendimento ao idoso quanto a: higiene pessoal e do ambiente domiciliar, preparo de alimentos, administração de medicamentos prescritos pelo médico; acompanhamento aos recursos socioassistenciais e comunitários, atividade física, auxílio a compras, lazer e demais necessidades; Participação no planejamento técnico das ações.
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
Número de Usuários
Número de Famílias
2.1. Ressignificação, preservação e fortalecimento das relações familiares
Número de idosos e grupo familiares atendidos que tiveram suas experiências de vida ressignificada
18 18
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
2.2. Fortalecimento do exercício da cidadania Número de idosos que tiveram fortalecimento do exercício da cidadania 18 18 2.3. Melhoria na qualidade de vida Número de idosos atendidos que obtiveram melhoria na qualidade de vida 18 18 2.4.
Proteção e prevenção com relação aos casos de violação de direitos
Número de idosos que tiveram intervenção objetivando o rompimento da violação de direitos
12
12
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura
Número de Ações Número de Usuários
Número de Famílias
3.1. Visitas e entrevistas domiciliares psicossociais Numero de entrevistas domiciliares realizadas 120 18 15
3.2. Atendimento individual sistemático por dupla psicossocial
Número de atendimento realizado pela Dupla psicossocial
108 18 15
3.3. Acompanhamentos aos recursos socioassistenciais e demais políticas setoriais
Número de acompanhamentos realizados 215 18 15
3.4. Referenciamento e contrarreferenciamento à rede socioassistencial e demais políticas setoriais
Número de referenciamentos e contrarreferenciamentos realizados
110 18 15
3.5. Busca ativa de familiares dos idosos atendidos Número de busca ativa realizada 68 12 8 3.6. Atendimentos realizados nos domicílios dos idosos Número de atendimentos realizados no domicílio 1.943 18 15
3.7.
Desenvolvimento de habilidades para as Atividades de Vida Diária – AVD’s e Atividades de Vida Prática Social – AVPS’s, tanto dos idosos quanto do grupo familiar
Número de atividades realizadas objetivando o desenvolvimento do AVD e AVPS
1.563
13
15
3.8. Visitas técnicas para discussão de casos junto à rede de atenção ao idoso
Número de visitas técnicas
150
18
15
Análise: Esta área programática foi implantada em meados de junho/2009, sendo executado por uma Unidade Executora, demandada pela rede de atenção à pessoa idosa, objetivando atender idosos com vulnerabilidade social, Grau de Dependência II, vítima de violência, prevenindo não só o isolamento social, mas também o abrigamento. Durante estes seis meses, o programa atendeu 18 idosos, onde se constatou a melhoria da qualidade de vida, através da ressignificação, preservação, fortalecimento das relações familiares e do exercício da cidadania. As estratégias metodológicas tiveram como foco o atendimento domiciliar, tanto através dos cuidadores informais como da equipe técnica aos idosos demandatários do programa. Registram‐se 120 entrevistas domiciliares psicossociais; 108 atendimentos individuais sistemáticos pela dupla psicossociais; 325 acompanhamentos e
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
referenciamentos aos recursos socioassistenciais e demais políticas setoriais; 1.943 atendimentos realizados nos domicílios dos idosos, pelos cuidadores e equipe técnica; 1.563 ações objetivando orientação e capacitação aos idosos e familiares quanto ao desenvolvimento das AVD´s e AVPS´s – Atividades de Vida Diária e de Pratica Social. O Programa tem uma ênfase no trabalho intersetorial, principalmente com a Política de Saúde, dada a especificidade da demanda atendida. Este programa mostrou, em 2009, a capacidade de resolutividade, ainda que seja um número pequeno e que se trabalhe com uma realidade bastante vulnerável. Registram‐se idosos que após intervenção do programa passou de dependente Grau II para Grau I, famílias foram capacitadas e qualificadas no atendimento aos idosos tendo como conseqüência o resgate de uma convivência saudável, contribuindo para melhoria da qualidade de vida dos mesmos, prevenindo o isolamento social e o abrigamento institucional. Um grande desafio para 2010 é a intensificação do trabalho intersetorial com a Saúde, visto que também existe a realidade de idosos que passaram da Dependência II para Dependência III ou IV, dado ao ciclo natural do envelhecimento, dependências/demandas estas que entendemos que devam ser absorvidas pela Política de Saúde. Há discussões e perspectivas de implantação de Casas de Cuidados para estes casos, através de parceria com a Saúde. Outro desafio é a consolidação do trabalho em rede, estabelecendo um fluxo operacional das ações entre as Proteções Sociais. Metas Cofinanciadas: Inicialmente 10 podendo chegar a 30 no período de 12 meses (Início do projeto 01/06/2009) Unidade Executora Cofinanciada: AFASCOM – Associação Franciscana de Assistência Social Coração de Maria
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
2.2.11. PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO E APOIO SOCIOFAMILIAR
Nível Protetivo Proteção Social Especial de Média Complexidade
Público‐Alvo Grupo Familiar dos egressos do sistema penitenciário e das mulheres que se encontram em situação de prostituição e exclusão social
Área Programática Programa de Orientação e Apoio Sociofamiliar
Problema/Fenômeno Social Famílias em situação de vulnerabilidade e exclusão social
1. OBJETIVOS E DIRETRIZES 1.1. Objetivos Contribuir para assegurar qualidade na atenção protetiva e efetividade na reinserção familiar, social e comunitária.
1.2. Diretrizes Garantir acompanhamento psicossocial sistemático, individual e grupal a indivíduos e famílias, de egressos do sistema penitenciário e de mulheres que se encontram em situação de prostituição e de exclusão social.
1.3. Resultados Esperados
Ressignificação dos modelos relacionais do grupo familiar, visando à melhoria na convivência intrafamiliar e no convívio social; Fortalecimento e preservação dos vínculos familiares e comunitários; Acesso a benefícios sociais, à rede socioassistencial e às demais políticas sociais e setoriais; Estimular o desenvolvimento das habilidades e competências com perspectiva de reconhecimento do mundo do trabalho; Referenciamento e contrarreferenciamento para qualificação profissional e programas de trabalho e emprego; Atendimento e orientação aos casos de violação de direitos; Referenciamento e contrarreferenciamento a abrigamento especializado em espaço de proteção, quando
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necessário.
1.4. Indicativos de Estratégias Metodológicas
Oferta de espaço de acolhimento, escuta, orientação e acompanhamento ao grupo familiar; Atendimento individual e grupal, por equipe psicossocial ao grupo familiar; Visitas e entrevistas domiciliares; Oficinas socioeducativas, recreativas, lúdicas e culturais, desenvolvidos internamente e externamente; Referenciamento e contrarreferenciamento das famílias à rede de proteção básica, e/ou, proteção especial e demais políticas setoriais.
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
Número de
Usuários
Número de Famílias
2.1. Ressignificação dos modelos relacionais do grupo familiar, visando à melhoria na convivência intrafamiliar e no convívio social
Número de Famílias atendidas que ressignificaram seus modelos relacionais
‐ 285
2.2. Fortalecimento e preservação dos vínculos familiares e comunitários
Número de Famílias atendidas que obtiveram o fortalecimento dos vínculos familiares
‐ 335
2.3. Acesso a benefícios sociais, à rede socioassistencial e às demais políticas sociais e setoriais
Número de famílias atendidas que obtiveram que acessaram a rede ‐ 310
2.4.
Estimular o desenvolvimento das habilidades e competências com perspectiva de reconhecimento do mundo do trabalho
Número de famílias atendidas que obtiveram o reconhecimento ao mundo do trabalho
‐
85
2.5. Referenciamento e contrarreferenciamento para qualificação profissional e programas de trabalho e emprego
Número de famílias atendidas que obtiveram o benefício planejado ‐ 154
2.6.
Atendimento e orientação aos casos de violação de direitos
Número de famílias atendidas que obtiveram orientação à violação de direitos
‐
914
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura
Número de Ações
Número de Usuários
Número de Famílias
3.1. Oferta de espaço de acolhimento, escuta, orientação e acompanhamento ao grupo familiar;
Número de famílias atendidas ‐ ‐ 914
3.2. Atendimento individual e grupal, pela equipe psicossocial ao grupo familiar;
Número de famílias atendidas 1.345 ‐ 914
3.3. Acesso á Saúde Número de famílias que acessaram a rede de saúde ‐ ‐ 40
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3.4. Visitas e entrevistas domiciliares; Número de visitas e entrevistas domiciliares realizada.
72 ‐ 80
3.5. Oficinas socioeducativas, recreativas, lúdicas e culturais, desenvolvidos internamente e externamente;
Número de oficinas realizadas 108 ‐ 620
3.6. Referenciamento e contrarreferenciamento das famílias à rede de proteção básica, e/ou, proteção especial e demais políticas setoriais.
Número de referenciamentos realizados. 89 ‐ 154
3.7. Acesso aos Benefícios Previdenciários e Sociais. Número de famílias que acessaram os benefícios mencionados.
‐ ‐ 168
Análise: Esta área programática, em 2009, foi composta por duas unidades executoras, que acolheram 914 famílias que foram orientadas quanto à violação de direitos; 285 ressignificaram seus modelos relacionais no convívio familiar e comunitário; 335 obtiveram o fortalecimento e preservação dos vínculos familiares e comunitários; 239 famílias participaram de ações objetivando desenvolvimento e/ou qualificação profissional visando o reconhecimento do mundo do trabalho; 310 famílias acessaram benefícios previdenciários e sociais e foram referenciados à rede socioassistencial e demais políticas setoriais de acordo com suas demandas. Principais estratégias metodológicas que subsidiaram as ações: 1.345 atendimentos de entrevistas individuais e grupais pela equipe psicossocial perfazendo um total de 914 famílias atendidas; 108 oficinas socioeducativas atingindo 620 famílias; 89 referenciamentos e contrarreferenciamentos à rede socioassistencial e demais políticas setoriais, perfazendo total de 154 famílias. Constata‐se que os territórios de maior incidência foram à região Sudoeste, seguida da região Sul, o que podemos inferir a influência da localização das unidades executoras, pois ambas estão localizadas nestes territórios, facilitando o acesso á famílias residentes em seus estornos. Há que se considerar a complexidade destes fenômenos sociais, dada as característica e peculiaridades do público‐alvo demandatário deste programa, que nos remete a importância de um trabalho intersetorial, em uma perspectiva de proteção integral. Maior desafio para 2010 é realizar um reordenamento, apontado no monitoramento, redirecionar as ações desta área programática a partir do CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social, consolidando o fluxo operacional, ampliando o perfil dos fenômenos atendidos, bem como o perfil da demanda atendida, que em 2009 se deteve ao atendimento aos familiares dos egressos do sistema penitenciário e das mulheres que se encontram em situação de prostituição e exclusão social. Metas Cofinanciadas: 120 famílias Unidades Executoras Cofinanciadas: • CEPROMM – Centro de Estudos e Promoção da Mulher Marginalizada • Conselho Comunitário de Campinas 2.2.12. CENTRO DE DEFESA DA CRIANÇA E ADOLESCENTE Nível Protetivo Proteção Social Especial de Média Complexidade Público‐Alvo Crianças e adolescentes com direitos violados
120
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Área Programática Centro de Defesa da Criança e Adolescente
Problema/Fenômeno Social Defesa de crianças e adolescentes
1. OBJETIVOS E DIRETRIZES
1.1. Missão Garantir a orientação e a defesa jurídica e social das crianças e adolescentes, residentes no Município de Campinas, com seus direitos violados.
1.2. Princípios e Abordagem Metodológica
Ajuizar ações no âmbito individual, coletivo ou difuso na defesa de crianças e adolescentes com seus direitos violados; Defender adolescentes autores de atos infracionais em complementação à Defensoria Pública; Defender juridicamente crianças e adolescentes violados em seus direitos; Orientar sociojuridicamente crianças, adolescentes e suas famílias que tenham seus direitos violados; Responsabilizar, juridicamente, atores que violem os direitos das crianças e dos adolescentes; Atender a demanda encaminhada pelos Programas de Proteção Social e Especial de Média e de Alta Complexidade.
1.3. Resultados Esperados Restabelecimento dos direitos das crianças e adolescentes.
1.4. Estratégias Metodológicas
Oferta de espaço de acolhimento e escuta para as crianças, adolescentes e famílias; Ações de articulação da rede para garantia da proteção da criança e adolescente; Orientações e encaminhamentos às redes de serviços; Visitas e entrevistas domiciliares; Entrevistas Individuais; Acompanhar os processos jurídicos nas Varas e apoiar jurídico e socialmente as crianças e adolescentes e seus grupos; Discussão de casos com a rede;
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado Número de Usuários
2.1. Número de crianças e adolescentes inseridas no programa 280
2.2.
Promover o retorno sustentável à convivência familiar e comunitária das crianças e adolescentes inseridas no programa. Número de famílias inseridas no programa 50
2.3. Número de orientações realizadas 108 2.4. Número de encaminhamentos para alta complexidade 1 2.5.
Promover a constância das crianças e adolescentes na prática das orientações recebidas pelos profissionais do serviço Número de encaminhamentos para a rede de serviços 83
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS Metas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura
Número de
Usuários
3.1. Realizar acolhimento e escuta para as crianças, adolescentes e seus familiares;
Número de acolhimento, escuta e orientação realizada 354
3.2. Realizar ações de referenciamento e contra referenciamento dos casos Número de referenciamentos e contrarreferenciamentos realizados e Número de usuários atendidos
83
3.3. Realizar visitas e entrevistas domiciliares Número de visitas domiciliares realizadas 62
121
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3.4. Realizar acompanhamento de processos jurídicos nas Varas e apoiar jurídico e socialmente as crianças e adolescentes e seus grupos
Número de orientações jurídicas realizadas 54
Análise: O programa teve como objetivo em 2009, a garantia da orientação e defesa jurídica e social das crianças e adolescentes, residentes no município de Campinas, com seus direitos violados. Executou ações no âmbito individual, coletivo ou difuso na defesa de crianças e adolescentes com seus direitos violados. Atuou na defesa dos adolescentes autores de atos infracionais em complementação à Defensoria Pública; na defesa jurídica de crianças e adolescentes violados em seus direitos; na responsabilização jurídica de atores que violaram os direitos das crianças e dos adolescentes. As crianças e adolescentes permanecem ativos no cadastro da entidade por tempo considerável, muitas vezes não implicando num atendimento direto a estas famílias, mas em acompanhamento dos seus processos. Justifica‐se por isso, o alto número de usuários atendidos. Na realidade foram em média 72 atendidos em cada trimestre. Os funcionários envolvidos no programa foram: advogado, assistente social e psicóloga, sendo que se constatou uma grande rotatividade dos profissionais técnicos que compõem a dupla psicossocial. A grande maioria dos atendidos reside nas regiões Sul e Leste. Metas Cofinanciadas: 50 famílias Unidade Executora Cofinanciada: OSSJB – Obra Social São João Bosco
122
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
2.2.13. CEAMO – CENTRO DE REFERÊNCIA E APOIO A MULHER
Nível Protetivo Proteção Social Especial de Média Complexidade
Público‐Alvo Mulheres
Área Programática Mulheres em situação de violência doméstica de gênero
Problema/ Fenômeno Social
Violência doméstica de gênero
1. DIRETRIZES
1.1. Missão
Contribuir para a prevenção e diminuição da violência de gênero, bem como para o rompimento do ciclo de violência contra a mulher, promovendo o atendimento e acompanhamento psicossocial e orientação jurídica às mulheres e suas famílias, realizando trabalho de prevenção através das oficinas descentralizadas nos bairros
1.2. Princípios e Abordagem Metodológica
Abordagem de atendimento psicossocial, preconizada pelas Normas Técnicas do SUAS e pelas Normas Técnicas da Secretaria Especial de Políticas Públicas para Mulheres do Governo Federal
1.3. Resultados Esperados
Promover a conquista de autonomia financeira das mulheres atendidas, através de inserção no mercado de trabalho formal e informal; Promover mudanças de atitude das mulheres atendidas dentro da relação conjugal tanto para o processo de separação como para rearranjo do padrão relacional; Promover aumento da participação das usuárias em espaços comunitários, tais como: cursos profissionalizantes; oficinas; lazer; grupos de terceira idade; terapêuticos; Conferências Municipais etc., aumentando sua rede de relações significativas; Promover aumento do número de usuárias retomando a escolarização, buscando cursos supletivos e FUMEC; Promover a sensibilização e envolvimento da família da usuária, e / ou seu companheiro, no processo de rompimento do ciclo de violência dentro da família; Promover a utilização das usuárias dos conhecimentos e conscientização de direitos adquiridos, no pleito de seus próprios direitos e também
123
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
das relações de sua rede familiar e comunitária; Promover o aumento da capacidade das mulheres de se protegerem e protegerem seus filhos e dependentes
1.4. Estratégias Metodológicas
Realizar atendimentos, a usuárias e suas famílias, na sede do CEAMO; Realizar os primeiros atendimentos individuais na sede às usuárias; Realizar oficinas no CEAMO, ao longo do ano; Realizar acompanhamento sistemático de famílias em atendimento na sede; Realizar oficinas nos bairros; Realizar visitas domiciliares
1.5. Atividades‐Meio Prioritárias
Reuniões com a rede para discussão de casos graves, capacitação para usuárias e servidores, elaboração de relatórios técnicos para Conselhos Tutelares e Vara da Infância
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS (Benefício Recebido) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
(Número de usuários que receberam ou manifestaram o benefício planejado)
Número de Usuários
Número de Famílias
2.1.
Promover mudanças de atitude das mulheres atendidas dentro da relação conjugal tanto para o processo de separação como para rearranjo do padrão relacional.
Número de usuários atendidos que receberam/manifestaram o benefício planejado
289 289
2.2.
Promover aumento da participação das usuárias em espaços comunitários, tais como: cursos profissionalizantes, oficinas, lazer, grupos de terceira idade, terapêuticos, conferências Municipais e a outros, aumentando sua rede de relações significativas
Número de usuários atendidos que receberam/manifestaram o benefício planejado
248 248
2.3.
Promover aumento do número de usuárias retomando a escolarização, buscando cursos supletivos e FUMEC
Número de usuários atendidos que receberam/manifestaram o benefício planejado
35 35
2.4.
Promover a sensibilização e envolvimento da família da usuária, e / ou seu companheiro, no processo de rompimento do ciclo de violência dentro da família
Número de usuários atendidos que receberam/manifestaram o benefício planejado
397 397
124
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
2.5.
Promover a utilização das usuárias dos conhecimentos e conscientização de direitos adquiridos, no pleito de seus próprios direitos e também das relações de sua rede familiar e comunitária
Número de usuários atendidos que receberam/manifestaram o benefício planejado
289 289
2.6.
Promover o aumento da capacidade das mulheres de se protegerem e protegerem seus filhos e dependentes
Número de usuários atendidos que receberam/manifestaram o benefício planejado
248 248
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de atendimento direto ao usuário) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos
Indicadores de Produto e Cobertura
(Número de ações realizadas e Número de usuários atendidos)
Número de Ações
Número de
Usuários
Número de
Famílias
3.1.
Realizar atendimentos a usuárias e suas famílias, na sede do CEAMO (número total de janeiro/2009 até outubro/2009)
Número de ações realizadas por número de usuários atendidos.
2.976 1.723 1.488
3.2. Realizar os primeiros atendimentos individuais na sede às usuárias
Número de atendimentos realizados por número de usuários atendidos.
374 374 374
3.3. Realizar oficinas no CEAMO ao longo do ano
Número de oficinas realizadas no CEAMO por número de usuários atendidos
12 96 96
3.4. Realizar acompanhamento sistemático de famílias em atendimento na sede
Número de atendimentos realizados por número de usuários atendidos
2.244 187 187
3.5. Realizar oficinas nos bairros Número de oficinas realizadas nos bairros por número de usuários atendidos, entre homens e mulheres
61 1.098 547
3.6. Realizar visitas domiciliares Número de visitas domiciliares realizadas por número de usuários atendidos, entre homens e mulheres
84 336 169
125
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
2.2.14. CR/GLTTB – CENTRO DE REFERÊNCIA DE GAYS, LÉSBICAS, TRAVESTIS, TRANSEXUAIS E BISSEXUAIS
Nível Protetivo Proteção Social Básica Público‐Alvo Gays, Lésbicas, Travestis, Transexuais e Bissexuais
Área Programática Gays, Lésbicas, Travestis, Transexuais e Bissexuais
Problema/ Fenômeno Social
1. DIRETRIZES
1.1. Missão Acolher gays, lésbicas, travestis, transexuais e bissexuais da cidade de Campinas e, através do seu atendimento, propor políticas públicas inclusivas de caráter
126
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
interdisciplinar e transversal, no sentido de desconstruir os estigmas associados à sexualidade. Promover, assim, o resgate da cidadania e da autoestima, buscando construir uma sociedade mais humana, respeitosa e igualitária
1.2. Resultados Esperados
Promover acesso de usuários a tratamento de hormonioterapia e inserção na redução de danos para silicone líquido industrial; Promover tramitação na Vara da Infância e da Juventude de solicitações de guarda de criança; Promover fortalecimento de usuários para exercer sua cidadania e também para atuar no mercado de trabalho; Promover a capacitação e sensibilização de alunos da rede pública municipal em relação à temática GLTTB; Promover acesso aos registros de contratos de união civil para os usuários; Promover fortalecimento das famílias para aceitação da homossexualidade
1.3. Estratégias Metodológicas
Realizar atendimentos; Realizar atendimentos pessoais; Realizar atendimentos telefônicos; Realizar atendimentos na assistência psicológica; Realizar atendimentos na assistência social; Realizar atendimentos na assistência jurídica; Realizar atendimentos no Disque Defesa Homossexual; Realizar entrevistas domiciliares; Realizar solicitações de documentos; Realizar elaborações de contratos de união civil; Realizar atendimentos de grupo; Oferecer cestas básicas; Oferecer de vales transporte; Oferecer gel lubrificante; Realizar acompanhamento de processo judicial
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS (Benefício Recebido) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
(Número de usuários que receberam ou manifestaram o benefício planejado)
Número de
Usuários
Número de
Famílias
2.1.
Promover acesso de usuários a tratamento de hormonioterapia e inserção na redução de danos para silicone líquido industrial
Número de usuários em acompanhamento de hormonioterapia e inseridos na redução de danos para silicone líquido industrial
43 ‐
2.2. Promover tramitação na Vara da Infância e da Juventude de solicitações de guarda de criança
Número de solicitações de guarda de criança tramitando na Vara da Infância e da Juventude
6 ‐
2.3. Promover fortalecimento de usuários para exercer sua cidadania e também para atuar no mercado de trabalho
Número de usuários mais fortalecidos para exercer sua cidadania e também para atuar no mercado de trabalho
358 ‐
2.4. Promover a capacitação e sensibilização de alunos da rede pública municipal em
Número de participações de alunos da rede pública municipal nas capacitações
1.000 ‐
127
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
relação à temática GLTTB
2.5. Promover acesso aos registros de contratos de união civil para os usuários
Número de usuários com contrato de união civil registrados
18 ‐
2.6. Promover fortalecimento das famílias para aceitação da homossexualidade
Número de famílias mais fortalecidas para aceitação da homossexualidade
76 ‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de atendimento direto ao usuário) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos
Indicadores de Produto e Cobertura
(Número de ações realizadas e Número de usuários atendidos)
Número de Ações
Número de
Usuários
Número de
FamíliasNúmero de atendimentos realizados e número de pessoas atendidas
2.398 1.825 ‐
Número de atendimentos realizados e número de gays atendidos
787 558 ‐
Número de atendimentos realizados e número de lésbicas atendidas
167 294 ‐
Número de atendimentos realizados e número de travestis atendidos
895 539 ‐
Número de atendimentos realizados e número de transexuais atendidos
329 266 ‐
Número de atendimentos realizados e número de bissexuais atendidos
106 68 ‐
3.1. Realizar atendimentos
Número de atendimentos e número de heterossexuais atendidos
112 98 ‐
Número de atendimentos e Número de transgêneros atendidos
2 2 ‐
3.2. Realizar atendimentos pessoais Número de atendimentos pessoais 1.420 1.168 ‐
128
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
realizados e número de usuários atendidos
3.3. Realizar atendimentos telefônicos. Número de atendimentos telefônicos realizados e número de usuários atendidos
978 657 ‐
3.4. Realizar atendimentos na assistência psicológica
Número de atendimentos na assistência psicológica e número de usuários atendidos
661 358 ‐
3.5. Realizar atendimentos na assistência social
Número de atendimentos na assistência social realizados e número de usuários atendidos
787 987 ‐
3.6. Realizar atendimentos na assistência jurídica
Número de atendimentos na assistência jurídica realizados e número de usuários atendidos
380 288 ‐
3.7. Realizar atendimentos no Disque Defesa Homossexual
Número de atendimentos no Disque Defesa Homossexual realizados e número de usuários atendidos
267 92 ‐
3.8. Realizar entrevistas domiciliares Número de entrevistas domiciliares realizados e número de usuários atendidos
73 73 ‐
3.9. Realizar solicitações de documentos
Número de solicitações de documentos realizados e número de usuários atendidos
49 49 ‐
3.10. Realizar elaborações de contratos de união civil
Número de elaborações de contratos de união civil realizados e número de usuários atendidos
18 36 ‐
3.11. Realizar atendimentos de grupo Número de atendimentos de grupo realizados e número de usuários atendidos
12 360 ‐
3.12. Oferecer cestas básicas Número de cestas básicas e número de usuários atendidos
530 138 ‐
3.13. Oferecer vales‐transporte Número de vales‐transporte oferecidos e número de usuários atendidos
350 138 ‐
129
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3.14. Oferecer gel lubrificante Número de gel lubrificante oferecido e número de usuários atendidos
‐ ‐ ‐
3.15. Realizar acompanhamento de processo judicial
Número de processos acompanhados e número usuários atendidos
19 12 ‐
PSEAC – PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE
130
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
OG’s – ORGANIZAÇÕES GOVERNAMENTAIS
131
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3.1.1. ABRIGO ESPECIALIZADO RENASCER
Nível Protetivo Proteção Social Especial de Alta Complexidade
Público‐Alvo Pessoas adultas com transtorno mental em situação de rua
Área Programática
Abrigo Especializado para adultos com transtorno mental em situação de rua
Problema/ Fenômeno Social
Demanda por residência especializada para adultos com transtorno mental em situação de rua
1. DIRETRIZES
132
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
1.1. Missão
O Abrigo Especializado Renascer visa contribuir para a diminuição da incidência de pessoas adultas com transtorno mental, em situação de rua, no Município de Campinas, promovendo num espaço provisório de moradia e reabilitação psicossocial, a inclusão social e comunitária, o resgate da autoestima e da cidadania ao realizar o atendimento integral da pessoa através de ações para o resgate de vínculos familiares e dos hábitos de vida diária e social; e o referenciamento e acompanhamento à rede de serviços
1.2. Resultados Esperados
Resgate de vínculos familiares; Resgate de vínculos familiares e retorno ao convívio familiar e comunitário; Melhoria no quadro geral do usuário pela estabilidade, autonomia, estruturação e continência psíquica; Reabilitação psicossocial; Resgate dos vínculos comunitários; Desenvolvimento da interatividade e sociabilidade entre os moradores; Inclusão dos moradores; Acesso a atendimento especializado excluindo‐se a saúde mental; Atividades que proporcionem a prevenção do consumo de bebidas entre os moradores; Inclusão em benefícios sociais
1.3. Estratégias Metodológicas
Encaminhamentos para acesso à documentação; atendimentos individuais para localização de dados familiares; acompanhamento dos usuários resgatando os vínculos, realizando; entrevistas domiciliares e contatos telefônicos; Festas e comemorações especiais (Natal; Junina; Aniversário Abrigo; Dia da Mulher – apoio Medley); festas de aniversariantes do mês (apoio Medley); passeios a Holambra, Socorro e Hopi Hari (apoio Medley), Zoológico (apoio Bosch), teatro e participação do Carnaval do Candinho (apoio Medley doando as camisetas e voluntários); Participação das Festas Junina e de Natal na empresa Medley; Caminhadas; Oficinas de artesanato, coral e teatro; Oficina de cinema no Abrigo com participação de uma voluntária; Espaço de convivência (Centro Convivência Espaço das Vilas, APASCAMP, CAPS: Esperança, Estação, Novo Tempo, CAPS AD); Acesso à classe da FUMEC na comunidade; Inserção em Oficinas de Geração de Renda do SSCF e APAE; Contatos com serviços das redes: socioassistencial, de saúde e de justiça; Atividades de manutenção do vínculo comunitário, intra e extra‐institucional; acompanhamento odontológico.
1.4. Atividades‐Meio Prioritárias
Assembleias para organização e discussão quanto ao funcionamento do abrigo; Articulação com parceiros; Planejamento, monitoramento e avaliação; Participação em eventos, reuniões intersetoriais e Fórum do Morador de Rua, para situar o serviço na comunidade e na rede de atenção especializada; divulgação de serviço e programa; Capacitação da equipe; Discussão técnica de casos e da política de saúde mental, internas e com a rede; Supervisão (necessidade)
133
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS (Benefício Recebido) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
(Número de usuários que receberam ou manifestaram o benefício planejado)
Número de
Usuários
Número de
Famílias
2.1. Promover o resgate de vínculos familiares
Número de usuários atendidos que resgataram seus vínculos familiares
8 ‐
2.2. Promover o resgate de vínculos familiares e retorno ao convívio familiar e comunitário
Número de usuários atendidos que resgataram seus vínculos familiares e retornaram ao convívio familiar e comunitário
4 ‐
2.3. Promover a melhoria no quadro geral do usuário pela estabilidade, autonomia, estruturação e continência psíquica
Número de usuários atendidos que manifestaram melhoria no quadro geral do usuário pela estabilidade, autonomia, estruturação e continência psíquica
19 ‐
2.4. Promover reabilitação psicossocial Número de usuários atendidos que manifestaram reabilitação psicossocial
19 ‐
2.5. Promover resgate dos vínculos comunitários
Número de usuários atendidos que resgataram seus vínculos comunitários
19 ‐
2.6. Promover assembleias para organização e discussão quanto ao funcionamento do Abrigo
Número de usuários atendidos que participam de assembleias
19 ‐
2.7. Promover atividades que proporcionem a interatividade e sociabilidade entre os moradores
Número de usuários atendidos que participam das atividades
19 ‐
2.8. Promover articulação com a comunidade local para inclusão dos moradores
Número de usuários atendidos que participam das atividades na comunidade
19 ‐
2.9. Promover acesso a atendimento especializado excluindo‐se a saúde mental
Número usuários atendidos inseridos na rede especializada de saúde
19 ‐
2.10. Promover atividades que proporcionem a prevenção do consumo de bebidas entre os moradores
Número de usuários com comorbidade que mantém abstinência
5 ‐
2.11. Promover a inclusão em benefícios Número de usuários atendidos inseridos 2 ‐
134
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
sociais em benefícios sociais 3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de
atendimento direto ao usuário) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos
Indicadores de Produto e Cobertura
(Número de ações realizadas e Número de usuários atendidos)
Número de Ações
Número de
Usuários
Número de
Famílias
3.1. Oferecer encaminhamentos para acesso à documentação
Número de encaminhamentos realizados e número de usuários
24 19 ‐
3.2. Oferecer atendimentos individuais para localização de dados familiares
Número de atendimentos realizados e número de usuários
1.122 15 ‐
3.3.
Oferecer acompanhamento dos usuários resgatando os vínculos, realizando entrevistas domiciliares e contatos telefônicos
Número de acompanhamentos realizados e número de usuários
640 15 ‐
3.4.
Oferecer festas e comemorações especiais (Natal; Junina; Aniversário do Abrigo; Dia da Mulher)
Número de eventos realizados e número de usuários
5 19 ‐
3.5. Oferecer festas de aniversariantes do mês
Número de eventos realizados e número de usuários
12 19 ‐
3.6.
Oferecer passeios a Holambra; Socorro; Hopi Hari; Zoológico, teatro e participação do Carnaval do Candinho; participação das Festas Junina e de Natal na empresa Medley
Número de passeios realizados e número de usuários
11 16 ‐
3.7. Oferecer caminhadas. Número de caminhadas realizadas e número de usuários
diárias 3 ‐
3.8. Oferecer oficinas de artesanato, coral e teatro
Número de oficinas de arte realizadas e número de usuários
12 10 ‐
3.9. Oferecer oficina de cinema no abrigo com participação de uma
Número de oficinas realizadas e número de usuários participantes
12 15 ‐
135
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
voluntária
3.10.
Oferecer espaço de convivência (Centro Convivência Espaço das Vilas, APASCAMP, CAPS: Esperança, Estação, Novo Tempo, CAPS/AD)
Número de espaços de convivência oferecidos e número de usuários
8 18 ‐
3.11. Oferecer acesso à classe da FUMEC na comunidade
Número de aulas realizadas e número de usuários
diário 5 ‐
3.12. Oferecer a inserção em Oficinas de Geração de Renda do SSCF e APAE
Número de oficinas do SSCF realizadas e número de usuários
diário 8 ‐
3.13. Oferecer contatos com serviços das redes: socioassistencial, de saúde e de justiça
Número de contatos com a rede (cartórios; defensoria pública; rede de saúde; prefeituras; delegacias; hospitais; centros de atenção psicossocial – CAPS; albergues; FUMEC; rede de assistência social) realizados e número de usuários
231 19 ‐
3.14. Oferecer atividades de manutenção do vínculo comunitário, intra e extra‐institucional
Número de atividades (cinema; natação; compras; lanche comunitário etc.) realizadas e número de usuários
144 19 ‐
3.15. Oferecer acompanhamento odontológico
Número de acompanhamentos realizados e número de usuários participantes
‐ 19 ‐
136
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3.1.2. CASA DOS IDOSOS E DAS IDOSAS
Nível Protetivo Proteção Social Especial de Alta Complexidade
Público‐Alvo Idoso
Área Programática Pessoa idosa em Situação de Rua
Problema/ Fenômeno Social Pessoa em Situação de Rua
1. DIRETRIZES
1.1. Missão Prestar assistência à população idosa, em situação de rua, atendendo‐as em suas necessidades básicas, e resgatando‐lhes a sua autoestima e garantindo‐lhes o direito à cidadania
1.2. Princípios e Abordagem Metodológica
Abrigo; necessidades básicas; atendimento psicossocial; atendimento socioeducativo; atividades sociocomunitárias; grupos de convivência e sociabilidade; defesa de direitos; atividades recreativas, lúdicas e culturais; articulação e fortalecimento de redes; defesa social e institucional
1.3. Resultados Esperados
Acesso monitorado dos usuários aos serviços de saúde: consultas com Clínico Geral; exames laboratoriais; radiologia; especialidades; vacinas; atendimento odontológico; Atendimento SAID; Médico da família; SAMU; Dias de internação hospitalar de usuários
1.4. Estratégias Metodológicas
Atendimento integral e diário aos usuários com abrigo e oferta de 5 refeições/dia; Providências em relação à documentação e benefício previdenciário: Declaração de isento do Imposto de Renda; Renovação de senha de cartões de benefícios na rede bancária; Passeios/viagens culturais e de lazer; Eventos para integração com a
137
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
comunidade; Assistência religiosa de diversas denominações; Participação de atividades na comunidade; Comemoração de datas festivas no Abrigo; Estágio de enfermagem semestral oferecido por voluntários da Unicamp; Visitas de grupos da comunidade no abrigo; Atividades ocupacionais na instituição (oficinas de pintura em madeira); Atividades que estimulem a manutenção da identidade
1.5. Atividades‐Meio Prioritárias
Planejamento, monitoramento e avaliação; articulação com parceiros; articulação intersetorial; divulgação do serviço/programa; capacitação da equipe; participação em eventos; gestão e operação; Realizar reuniões com funcionários, técnicos, operativos e gerenciais visando o planejamento, acompanhamento das ações desenvolvidas, bem como avaliação de capacidade de gestão (administrativa, financeira e operacional); Realizar e/ou participar em eventos internos e externos visando à divulgação do serviço; Realizar reuniões internas e externas ao abrigo, visando à melhoria na qualidade dos serviços realizados; Reunião com gestão para discussão das questões inerentes ao Abrigo; Reuniões com os atores que atendam esta demanda, para avaliação diagnóstica de competências de responsabilização da mesma (Saúde; Assistência etc.); Reuniões para articulação da rede socioassistencial e da rede de serviços da saúde, visando o atendimento às necessidades dos usuários em tratamento; Discussões conjuntas com os atores envolvidos na ampliação do atendimento, bem como sobre esta demanda versus políticas públicas existentes; Capacitação e supervisão continuadas da equipe, visando à melhoria na qualidade do atendimento; Reuniões visando orientações, monitoramento e avaliação das ações desenvolvidas nos serviços; Participar de reuniões e manter permanente articulação com o Sistema de Garantia de Direitos; Reuniões técnicas internas e externas para discussão de casos
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS (Benefício Recebido) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
(Número de usuários que receberam ou manifestaram o benefício planejado)
Número de
Usuários
Número de
Famílias
2.1. Promover acesso e acompanhamento dos usuários aos serviços de saúde: consultas com Clínico Geral
Número de consultas/exames médicos realizados e número de usuários atendidos
35 ‐
2.2. Promover acesso e acompanhamento dos usuários nos serviços de saúde: exames laboratoriais
Número de consultas/exames médicos realizados e número de usuários atendidos
25 ‐
138
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
2.3. Promover acesso e acompanhamento dos usuários nos serviços de saúde: radiologia
Número de consultas/exames médicos realizados e número de usuários atendidos
9 ‐
2.4. Promover acesso e acompanhamento dos usuários nos serviços de saúde: especialidades
Número de consultas/exames médicos realizados e número de usuários atendidos
11 ‐
2.5. Promover acesso e acompanhamento dos usuários nos serviços de saúde (vacinas)
Número de consultas/exames médicos realizados e número de usuários atendidos
12 ‐
2.6. Promover acesso e acompanhamento dos usuários nos serviços de saúde: atendimento odontológico
Número de consultas/exames médicos realizados e número de usuários atendidos
8 ‐
2.7. Promover acesso e acompanhamento dos usuários nos serviços de saúde: Atendimento SAID
Número de consultas/exames médicos realizados e número de usuários atendidos
‐ ‐
2.8. Promover acesso e acompanhamento dos usuários nos serviços de saúde: Médico da família
Número de consultas/exames médicos realizados e número de usuários atendidos
‐ ‐
2.9. Promover acesso e acompanhamento dos usuários nos serviços de saúde: SAMU
Número de consultas/exames médicos realizados e número de usuários atendidos
1 ‐
2.10. Promover acesso e acompanhamento dos usuários nos serviços de saúde: dias de internação hospitalar de usuários
Número de consultas/exames médicos realizados e número de usuários atendidos
‐ ‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de atendimento direto ao usuário) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos
Indicadores de Produto e Cobertura
(Número de ações realizadas e Número de usuários atendidos)
Número de Ações
Número de
Usuários
Número de
Famílias
3.1. Oferecer atendimento integral e diário aos usuários com abrigo e oferta de 5 refeições/dia
Número de atendimentos e número de usuários atendidos
21.900 12 ‐
139
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3.2.
Oferecer providências em relação à documentação e benefício previdenciário (declaração de isento do Imposto de Renda)
Número de providências e número de usuários atendidos
1 12 ‐
3.3. Oferecer renovação de senha de cartões de benefícios na rede bancária
Número de providências e número de usuários atendidos
12 12 ‐
3.4. Oferecer passeios/viagens culturais e de lazer
Número de passeios (Baile Anhanguera Show; Café da Manhã no Centro Comunitário; Carnaval; Chácara do Vovô; Praia) e número de usuários atendidos
7 12 ‐
3.5. Oferecer eventos para integração com a comunidade
Número de eventos (Festa Junina Renascer; Festa de Comemoração de 10 Anos; Almoço Desatadora dos Nós; Festa do Idoso Medley; e Festa de Natal Medley; CACO) e número de usuários atendidos
10 12 ‐
3.6. Oferecer assistência religiosa de diversas denominações.
Número de providências e Número de usuários atendidos
54 12 ‐
3.7. Oferecer participação de atividades na comunidade
Número de providências e Número de usuários atendidos
‐ ‐ ‐
3.8. Promover comemoração de datas festivas no Abrigo
Número de providências (aniversários; dia dos pais e dia das mães; Festa Junina; Natal) e número de usuários atendidos
12 12 ‐
3.9. Estágio de enfermagem semestral oferecido por voluntários da UNICAMP
Número de providências e número de usuários atendidos
5 12 ‐
3.10. Oferecer visitas de grupos da comunidade no Abrigo
Número de visitas (Centro de Saúde Vila Boa Vista; Coral do Centro de Saúde da Vila Costa e Silva; Oficina de Música de Barão Geraldo; Igreja Imaculada; seminaristas da PUC/Campinas) e
7 12 ‐
140
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
número de usuários atendidos
3.11. Oferecer atividades ocupacionais na instituição (oficinas de pintura em madeira)
Número de atividades e número de usuários atendidos
10 12 ‐
3.12. Oferecer atividades que estimulem a manutenção da identidade
Número de providências e número de usuários atendidos
6 12 ‐
3.13. Oferecer atendimento integral e diário aos usuários com abrigo e oferta de 5 refeições/dia
Número de atendimentos e número de usuários atendidos
21.900 12 ‐
3.14.
Oferecer providências em relação à documentação e benefício previdenciário: declaração de isento do Imposto de Renda
Número de providências e número de usuários atendidos
12 12 ‐
141
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3.1.3. CMPCA – CENTRO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE
Nível Protetivo Proteção Social Especial de Alta Complexidade Público‐Alvo
Crianças, Adolescentes e Famílias em situação de risco social e pessoal: baixa renda e escolaridade, drogadição, ex‐presidiários, famílias sem moradia, etc.
Área Programática Criança e Adolescente Problema/ Fenômeno Social
Violência doméstica contra crianças e adolescentes
1. DIRETRIZES
1.1. Missão
Oferecer proteção Integral de forma excepcional e transitória a crianças e adolescentes violados em seus direitos através de moradia, alimentação, higienização e vestuário na perspectiva de garantia de convivência familiar e comunitária
1.2. Resultados Esperados
Promover o acesso adequado ao ensino formal; Promover o acesso adequado ao ensino formal; Promover o acesso adequado ao ensino formal; Promover o acesso adequado á saúde; Promover o acesso adequado á saúde; Promover o atendimento na rede de socioassistencial; Promover o desenvolvimento do vínculo familiar; Promover a reinserção da criança ao convívio familiar e comunitário; Promover a reinserção da criança ao convívio familiar e comunitário; Promover a reinserção da criança ao convívio familiar e comunitário
1.3. Estratégias Metodológicas
Oferecer moradia; Oferecer alimentação; Oferecer higienização; Oferecer referenciamento; Oferecer atendimento; psicossocial; Oferecer atendimento sociofamiliar; Oferecer encaminhamento e acompanhamento para serviços de saúde; Oferecer encaminhamentos e acompanhamentos à rede de ensino formal; Realizar encaminhamento de crianças para outros municípios
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS (Benefício Recebido) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
(Número de usuários que receberam ou manifestaram o benefício planejado)
Número de
Usuários
Número de
Famílias
142
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
2.1. Promover o acesso adequado ao ensino formal
Número de crianças e adolescentes matriculados no ensino formal
60 ‐
2.2. Promover o acesso adequado ao ensino formal
Número de crianças e adolescentes matriculados no ensino formal com frequência adequada
60 ‐
2.3. Promover o acesso adequado ao ensino formal
Número de crianças e adolescentes matriculadas com desempenho adequado
45 ‐
2.4. Promover o acesso adequado à saúde Número de crianças e adolescentes com acesso adequado à saúde
126 ‐
2.5. Promover o acesso adequado à saúde Número de crianças e adolescentes vacinadas
126 ‐
2.6. Promover o atendimento na rede socioassistencial
Número de crianças e adolescentes que recebem visitas de familiares
62 ‐
2.7. Promover o desenvolvimento do vínculo familiar
Número de crianças que podem e recebem visitas de familiares
62 ‐
2.8. Promover a reinserção da criança ao convívio familiar e comunitário
Número de crianças reinseridas ao convívio com a família de origem
22 ‐
2.9. Promover a reinserção da criança ao convívio familiar e comunitário
Número de crianças reinseridas ao convívio com a família extensa
17 ‐
2.10. Promover a reinserção da criança ao convívio familiar e comunitário
Número de crianças reinseridas ao convívio com a família adotiva nacional
2 ‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de atendimento direto ao usuário) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos
Indicadores de Produto e Cobertura
(Número de ações realizadas e Número de usuários atendidos)
Número de Ações
Número de
Usuários
Número de
FamíliasNúmero de abrigamentos realizados e número de usuários atendidos
136 136 ‐ 3.1. Oferecer moradia
Número de abrigamentos realizados e número de crianças abrigadas até 6 meses realizados
‐ 30 ‐
143
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Número de abrigamentos realizados e número de crianças abrigadas de 6 meses até 1 ano realizados
‐ 25 ‐
Número de abrigamentos realizados e número de crianças abrigadas de 1 até 2 anos realizados
‐ 25 ‐
Número de crianças abrigadas de 2 até 3 anos realizados
‐ 22 ‐
Número de abrigamentos realizados e número de crianças abrigadas de 3 até 4 anos realizados
‐ 27 ‐
Número de abrigamentos realizados e número de crianças abrigadas há mais de 4 anos realizados
‐ 1 ‐
‐
Número de abrigamentos realizados e número de crianças evadidas realizados e profissionais envolvidos
‐ 6
3.2. Oferecer alimentação
Número de abrigamentos realizados e número de refeições/cestas diárias básicas oferecidas e número de usuários atendidos
‐ 136 ‐
3.3. Oferecer higienização Número de ações realizadas de higienização realizadas e número de usuários atendidos
‐ 230 ‐
3.4. Oferecer referenciamento Número de referenciamentos realizados e número de usuários atendidos
‐ 336 ‐
3.5. Oferecer atendimento psicossocial Número de atendimentos psicossociais realizados e número de usuários atendidos
‐ 136 ‐
3.6. Oferecer atendimento sociofamiliar Número de ações realizadas e ‐ 136 ‐
144
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
número de usuários atendidos
3.7. Oferecer encaminhamento e acompanhamento para serviços de saúde
Número de encaminhamentos realizados e número de usuários atendidos
‐ 136 ‐
3.8. Oferecer encaminhamentos e acompanhamentos à rede de ensino formal
Número de encaminhamentos realizados e número de usuários atendidos
‐ 90 ‐
Número de crianças encaminhadas de outros municípios
‐ 10 ‐
Número de crianças encaminhadas da região Norte
‐ 15 ‐
Número de crianças encaminhadas da região Sul
‐ 35 ‐
Número de crianças encaminhadas da região Leste
‐ 28 ‐
Número de crianças encaminhadas da região Noroeste
‐ 18 ‐
Número de crianças encaminhadas da região Sudoeste
‐ 30 ‐
Número de crianças encaminhadas pela VIJ
‐ 86 ‐
Número de crianças encaminhadas pelos CT’s
‐ 34 ‐
Número de crianças encaminhadas pela Casa Betel
‐ 16 ‐
3.9. Realizar encaminhamento de crianças para outros municípios
Número de crianças encaminhadas do SAPECA
‐ ‐ ‐
145
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3.1.4. SAMIM – SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO MIGRANTE, ITINERANTE E MENDICANTE (ALBERGUE/ABRIGO – FUNCIONAMENTO 24 HORAS)
Nível Protetivo Proteção Social Especial de Alta Complexidade Público‐Alvo
Pessoas adultas e famílias, migrantes, itinerantes e em situação de rua
Área Programática População migrante, itinerante e em situação
Problema/ Fenômeno Social Exclusão social
146
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
de rua 1. DIRETRIZES
1.1. Missão
Albergar emergencialmente à população migrante, itinerante e moradores de rua ou qualquer outra pessoa em situação circunstancial de rua, atendendo as necessidades básicas de acolhimento, higiene, alimentação e pernoite, buscando refletir suas expectativas de vida e possibilidades de mudança, tendo como diretriz principal à inclusão social, o resgate da cidadania e da convivência familiar e comunitária
1.2. Princípios e Abordagem Metodológica
Albergue; Abrigo; Necessidades básicas; Atendimento psicossocial; Atendimento domiciliar, sociofamiliar e socioeducativo; Transferência de renda; Grupos de convivência e sociabilidade; Defesa de direitos; Acolhimento temporário; Assistência material; Articulação e fortalecimento de redes; Defesa social e institucional
1.3. Resultados Esperados
Promover retorno dos usuários às famílias; Promover acesso a outros municípios concedendo passes intermunicipais; Promover resgate dos vínculos familiares; Promover inserção em outros abrigos; Promover acesso a benefícios sociais; Promover inserção no mercado de trabalho; Promover acesso a atendimento na saúde mental; Promover acesso a atendimento na saúde
1.4. Estratégias Metodológicas
Planejamento, monitoramento e avaliação; articulação com parceiros; articulação intersetorial; divulgação do serviço/programa; capacitação da equipe; participação em eventos; gestão e operação
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS (Benefício Recebido) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
(Número de usuários que receberam ou manifestaram o benefício planejado)
Número de
Usuários
Número de
Famílias
2.1. Promover retorno dos usuários às famílias
Número de usuários que retornaram à família
231 ‐
2.2. Promover retorno dos usuários às famílias
Número de usuários que retornaram à família através do Projeto Oficina de Geração de Renda para Moradores de Rua
5 ‐
2.3. Promover acesso a outros municípios concedendo passes intermunicipais
Número de usuários que acessaram outros municípios
296 ‐
2.4. Promover resgate dos vínculos familiares
Número de usuários que resgataram vínculos familiares
243 ‐
2.5. Promover inserção em outros abrigos Número de usuários inseridos nos Abrigos 6 ‐
147
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
RENASCER ou Toca de Assis para Idosos
2.6. Promover inserção em outros abrigos Número de usuários inseridos em abrigo para idosos
1 ‐
2.7. Promover acesso aos benefícios sociais Número de usuários com pedido de BPC deferido
9 ‐
2.8. Promover acesso aos benefícios sociais Número de usuários participantes do Projeto Bolsa Auxílio‐Moradia e Geração de Renda que estão em pensão
9 ‐
2.9. Promover acesso aos Benefícios Sociais
Número de novos usuários inseridos com acompanhamento e monitoramento no Projeto Bolsa Auxílio‐Moradia e Geração de Renda
15 ‐
2.10. Promover inserção no mercado de trabalho
Número de usuários em emprego formal 3 ‐
2.11. Promover acesso a atendimento na saúde mental
Número de usuários em tratamento na saúde mental.
56 ‐
2.12. Promover acesso a atendimento na saúde
Número de usuários inseridos na rede de saúde
150 ‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de atendimento direto ao usuário) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos
Indicadores de Produto e Cobertura
(Número de ações realizadas e Número de usuários atendidos)
Número de Ações
Número de
Usuários
Número de
Famílias
3.1. Oferecer pernoites
Número de pernoites e número de usuários atendidos em relação ao total de demandatários dos serviços
47.580 ‐ ‐
3.2. Oferecer atendimentos sociais
Número de atendimentos sociais e número de usuários atendidos em relação ao total de demandatários dos serviços
5.214 2.288 319
3.3. Oferecer encaminhamentos para a saúde
Número de encaminhamentos para a saúde e número de usuários
952 406 ‐
148
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
atendidos em relação ao total de demandatários dos serviços
3.4. Oferecer encaminhamentos para providência de documentação e fotos
Número de encaminhamentos para providência de documentação, fotos e número de usuários atendidos em relação ao total de demandatários dos serviços
642 337 ‐
3.5. Oferecer atendimento em projeto, em parceria com o INSS/Campinas
Número de atendimento no projeto, em parceria com o INSS/Campinas, e número de usuários atendidos em relação ao total de demandatários dos serviços
26 11 ‐
3.6. Oferecer encaminhamento para Casa de Recuperação
Número de encaminhamento para Casa de Recuperação e número de usuários atendidos em relação ao total de demandatários dos serviços
1 ‐ ‐
3.7. Oferecer passes urbanos
Número de passes urbanos oferecidos e número de usuários atendidos em relação ao total de demandatários dos serviços
317 ‐ ‐
3.8. Oferecer passagens intermunicipais
Número de passagens intermunicipais oferecidas e número de usuários atendidos em relação ao total de demandatários dos serviços
296 250 ‐
3.9. Oferecer cestas básicas
Número de cestas básicas e número de usuários atendidos em relação ao total de demandatários dos serviços
110 110 ‐
3.10. Oferecer visitas e entrevistas domiciliares
Número de visitas e entrevistas domiciliares realizadas e número de usuários atendidos em relação ao total de demandatários dos
74 ‐ ‐
149
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
serviços
3.11. Referenciar por meio de relatórios sociais
Número de relatórios sociais realizados e número de usuários atendidos em relação ao total de demandatários dos serviços
8 ‐ ‐
3.12. Oferecer encaminhamentos ao Projeto Oficina de Geração de Renda/Bolsa Incentivo
Número de encaminhamentos realizados e número de usuários atendidos em relação ao total de demandatários dos serviços
15 15 ‐
3.13. Oferecer atendimento psicológico
Número de atendimentos realizados e número de usuários atendidos em relação ao total de demandatários dos serviços
95 55 ‐
3.14. Oferecer relatórios estatísticos
Número de relatórios estatísticos realizados e número de usuários atendidos em relação ao total de demandatários dos serviços
36 ‐ ‐
3.15. Oferecer reunião diária de acolhimento
Número de reuniões realizadas e número de usuários atendidos em relação ao total de demandatários dos serviços
261 ‐ ‐
3.16. Oferecer assembleias com usuários
Número de assembleias com usuários realizadas e número de usuários atendidos em relação ao total de demandatários dos serviços
‐ ‐ ‐
3.17. Oferecer localização de família
Número de localizações de famílias realizadas e número de usuários atendidos em relação ao total de demandatários dos serviços
231 ‐ ‐
3.18.
Oferecer espaço de trocas de experiências e ressignificação para estabelecimento de novo projeto de vida – Projeto Identidade
Número de encontros realizados e número de usuários participantes
‐ ‐ ‐
150
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Número de refeições oferecidas e número de usuários atendidos em relação ao total de demandatários dos serviços: café manhã
30.592 ‐ ‐
Número de refeições oferecidas e número de usuários atendidos em relação ao total de demandatários dos serviços: almoço
20.356 ‐ ‐
Número de refeições oferecidas e número de usuários atendidos em relação ao total de demandatários dos serviços: café da tarde
20.108 ‐ ‐
3.19. Oferecer refeições – café da manhã, almoço, café da tarde e jantar
Número de refeições oferecidas e número de usuários atendidos em relação ao total de demandatários dos serviços: jantar
32.381 ‐ ‐
3.20.
Oferecer abrigamento de pessoas com necessidades especiais até o encaminhamento efetivo da situação do usuário (retorno à família ou à cidade de origem, tratamento de saúde, inserção em Casa de Repouso ou de Recuperação, Abrigo RENASCER)
Número de abrigamentos realizados e número de usuários atendidos em relação ao total de demandatários dos serviços
72 ‐ ‐
3.21. Oferecer entrevista social e encaminhamentos aos CT’s, DDM, CRAS etc.
Número de entrevistas sociais e encaminhamentos realizados e número de usuários atendidos em relação ao total de demandatários dos serviços
267 ‐ ‐
3.22. Oferecer aulas da FUMEC
Número de aulas da FUMEC realizadas e número de usuários atendidos em relação ao total de demandatários dos serviços
106 2.120 ‐
323. Oferecer grupo de monitoramento aos usuários inseridos nas oficinas
Número de reuniões realizadas e número de usuários participantes
44 16 ‐
151
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
de geração de renda
3.24. Oferecer saída aos usuários que não aderiram às propostas ou encaminhamentos realizados
Número de usuários que não aderiram às propostas ou encaminhamentos
1.812 1.812 ‐
3.25. Oferecer encaminhamentos ao Projeto de Recâmbio – retorno à cidade de origem
Número de encaminhamentos realizados e número de usuários atendidos em relação ao total de demandatários dos serviços
231 231 ‐
3.1.5. SAPECA – SERVIÇO ALTERNATIVO DE PROTEÇÃO ESPECIAL À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE
Nível Protetivo Proteção Social Especial de Alta Complexidade
Público‐Alvo Criança, adolescente e família
Área Programática Criança e adolescente Problema/ Fenômeno Social
Violência doméstica contra a criança e o adolescente
152
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
1. DIRETRIZES
1.1. Missão
Atender provisoriamente a criança e ao adolescente vítima de violência doméstica em famílias acolhedoras, possibilitando a efetivação de uma política de proteção à família de origem, favorecendo o rompimento do ciclo da violência e a garantia da convivência familiar e comunitária
1.2. Princípios e Abordagem Metodológica
Atender a doutrina da proteção integral e o caráter de excepcionalidade e provisoriedade da medida de proteção de acolhimento familiar; Garantir o direito à convivência familiar e comunitária para as crianças/adolescentes acompanhados; Elaborar, dentro da metodologia de trabalho do programa, um plano de ação específico para cada família atendida, visando à reintegração protegida da criança/adolescente à sua família de origem ou, esgotadas as possibilidades de retorno, seu encaminhamento à família substituta
1.3. Resultados Esperados
Garantir que o programa tenha um número mínimo de famílias acolhedoras preparadas; Acolher crianças e adolescentes em famílias do programa; Favorecer o contato das crianças e adolescentes acolhidos com a comunidade, utilizando a rede de serviços; Promover a preservação dos vínculos das crianças e adolescentes acolhidos com suas famílias de origem, salvo determinação judicial em contrário; Propiciar a preservação da história das crianças e adolescentes acolhidos; Possibilitar a inclusão das famílias de origem na rede de proteção social e pessoal; Propiciar a reintegração à família de origem (pais biológicos, família extensa, pessoas significativas)
1.4. Estratégias Metodológicas
Realizar a acolhida dos candidatos à família acolhedora; Realizar reuniões mensais informativas para os candidatos ao acolhimento; Executar a formação semestral de famílias candidatas ao acolhimento; Oferecer espaço de escuta e atendimento às crianças e adolescentes acolhidos; Realizar oficinas lúdicas quinzenais às crianças e adolescentes (acolhidos e acolhedores); Realizar atendimento psicossocial individual ou grupal à família de origem; Realizar entrevistas domiciliares à família de origem e pessoas significativas; Realizar acompanhamento às visitas monitoradas entre crianças, adolescentes e seus familiares; Elaborar um Plano de Ação para cada criança, adolescente e família acompanhada; Realizar atendimento psicossocial individual ou grupal à família acolhedora; Realizar entrevistas domiciliares à família acolhedora; Realizar reuniões quinzenais com as famílias acolhedoras (gestão e acolhimento); Promover a inserção e a corresponsabilização da rede de serviços no acompanhamento dos acolhimentos; Elaborar relatórios para os parceiros da rede e para o subsídio do processo judicial junto a VIJ; Realizar acompanhamento pós‐
153
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
retorno de dois anos em parceria com a rede de serviços do território (crianças e adolescentes residentes no município e reintegrados à família de origem)
1.5. Atividades‐Meio Prioritárias
Disseminação da proposta contribuindo para a criação de uma cultura de acolhimento familiar no País; Divulgação ininterrupta do programa para captação de famílias candidatas ao acolhimento; Busca de parcerias para a ampliação e qualificação do trabalho; Capacitação e supervisão constante da equipe técnica; Participação dos profissionais em reuniões, comissões do CMDCA e eventos da área, para divulgação, articulação e troca de experiências que possibilitem a implementação da proposta de acolhimento familiar enquanto política pública; Realizar supervisão institucional voluntária para a equipe técnica do programa; Realizar encontros com voluntário do programa para criação de fluxos de gestão; Realizar contatos com a Fundação Rocha Brito/Hospital Vera Cruz, de Campinas/SP, para parceria na edição da metodologia do programa; Realizar parceria com o Programa CONVIVER (ONG de acolhimento familiar) para divulgação da proposta no município através da contratação de agência de propaganda. Verba aprovada pelo CMDCA; Realizar encontros mensais na sede do programa, ʺSAPECA RECEBEʺ, envolvendo municípios do Estado e de fora, profissionais e estudantes para a socialização da experiência do programa; Participar de eventos no município e fora para a divulgação do trabalho e da proposta de acolhimento familiar
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS (Benefício Recebido) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
(Número de usuários que receberam ou manifestaram o benefício planejado)
Número de
Usuários
Número de
Famílias
2.1. Garantir que o programa tenha um número mínimo de famílias acolhedoras preparadas
Número de famílias acolhedoras 25 ‐
2.2. Acolher crianças e adolescentes em famílias do programa
Número de crianças e adolescentes acolhidos
29 ‐
2.3.
Favorecer o contato das crianças e adolescentes acolhidos com a comunidade, utilizando a rede de serviços
Número de crianças e adolescentes inseridos na rede e comunidade
29 ‐
2.4. Promover a preservação dos vínculos das crianças e adolescentes acolhidos com
Número de crianças e adolescentes com vínculos familiares preservados
22 ‐
154
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
suas famílias de origem, salvo determinação judicial em contrário
2.5. Propiciar a preservação da história das crianças e adolescentes acolhidos
Número de crianças e adolescentes com histórias preservadas
29 ‐
2.6. Possibilitar a inclusão das famílias de origem na rede de proteção social e pessoal
Número de famílias de origem incluídas na rede de proteção
32 ‐
2.7. Propiciar a reintegração à família de origem (pais biológicos, família extensa, pessoas significativas)
Número de crianças e adolescentes reintegrados
8 ‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de atendimento direto ao usuário) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos
Indicadores de Produto e Cobertura
(Número de ações realizadas e Número de usuários atendidos)
Número de Ações
Número de
Usuários
Número de
Famílias
3.1. Realizar a acolhida dos candidatos à família acolhedora
Número de pessoas acolhidas 34 34 ‐
3.2. Realizar reuniões mensais informativas para os candidatos ao acolhimento
Número de reuniões e de pessoas interessadas informadas
8 13 ‐
3.3. Executar a formação semestral de famílias candidatas ao acolhimento
Número de formações e pessoas interessadas no acolhimento
1 14 ‐
3.4. Oferecer espaço de escuta e atendimento às crianças e adolescentes acolhidos
Número de atendimentos realizados e número de crianças e adolescentes que receberam escuta
56 19 ‐
3.5. Realizar oficinas lúdicas quinzenais às crianças e adolescentes (acolhidos e acolhedores)
Número de encontros e número de crianças, adolescentes, profissionais e voluntários envolvidos
16 239 ‐
3.6. Realizar atendimento psicossocial individual ou grupal à família de origem
Número de atendimentos à família de origem
184 ‐ ‐
3.7. Realizar entrevistas domiciliares à família de origem e pessoas
Número de entrevistas domiciliares realizadas à família de origem
70 ‐ ‐
155
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
significativas
3.8. Realizar acompanhamento às visitas monitoradas entre crianças, adolescentes e seus familiares
Número de visitas monitoradas realizadas
79 ‐ ‐
3.9. Elaborar um plano de ação para cada criança, adolescente e família acompanhada
Número de planos de ação construídos
29 ‐ ‐
3.10. Realizar atendimento psicossocial individual ou grupal à família acolhedora
Número de atendimentos à família acolhedora
103 ‐ ‐
3.11. Realizar entrevistas domiciliares à família acolhedora
Número de entrevistas domiciliares realizadas à família acolhedora
50 ‐ ‐
3.12. Realizar reuniões quinzenais com as famílias acolhedoras (gestão e acolhimento)
Número de reuniões e número de participantes
16 263 ‐
3.13.
Realizar integração entre profissionais, famílias de origem e acolhedoras, crianças e adolescentes atendidos, através de Festas Juninas e de Natal
2 200 ‐
3.14.
Promover a inserção e a corresponsabilização da rede de serviços no acompanhamento dos acolhimentos
Número de contatos e discussão de casos com a rede de serviços
171 ‐ ‐
3.15. Elaborar relatórios para os parceiros da rede e para o subsídio do processo judicial junto a VIJ
Número de relatórios elaborados 46 ‐ ‐
3.16.
Realizar acompanhamento pós‐retorno de dois anos, em parceria com a rede de serviços do território, de crianças e adolescentes residentes no Município e reintegrados à família de origem
Número de crianças e adolescentes em acompanhamento pós‐retorno
22 ‐ ‐
4. MEDIDAS ESTRATÉGICAS Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
Metas Realizadas
156
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
(Número de usuários que receberam ou manifestaram o benefício planejado)
Número de
Usuários
Número de
Famílias
4.1. Realizar supervisão institucional voluntária para a equipe técnica do programa
Número de supervisões realizadas 10 ‐
4.2. Realizar encontros com voluntários do programa para criação de fluxos de gestão
Número de encontros realizados 10 ‐
4.3.
Realizar contatos com a Fundação Rocha Brito/Hospital Vera Cruz, de Campinas, para parceria na edição da metodologia do programa
Número de contatos realizados com parceiros
10 ‐
4.4.
Realizar parceria com o Programa CONVIVER (ONG de acolhimento familiar) para divulgação da proposta no Município, através da contratação de agência de propaganda (recurso aprovado pelo CMDCA)
Número de encontros com parceiros e número de pessoas envolvidas
3 24
4.5.
Realizar encontros mensais na sede do programa, ʺSAPECA RECEBEʺ, envolvendo municípios do Estado e de fora, profissionais e estudantes para a socialização da experiência do programa
Número de reuniões e número de pessoas e profissionais envolvidos
14 82
4.6. Participar de eventos no Município e fora para a divulgação do trabalho e da proposta de acolhimento familiar
Número de participação em eventos 25 ‐
157
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3.1.6. SARA M – CASA ABRIGO DA MULHER
Nível Protetivo Proteção social especial de alta complexidade
Público‐Alvo
Mulheres e filhos em situação de violência doméstica com iminente risco de vida
Área Programática Violência doméstica Problema/ Fenômeno Social
Violência de gênero dentro da esfera doméstica.
1. DIRETRIZES 1.1. Missão Acolher e oferecer atendimento articulado / especializado ás mulheres e filhos, em
158
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
situação de violência doméstica, com iminente risco de vida, disponibilizando‐lhes assistência integral e sua reinserção comunitária
1.2. Princípios e Abordagem Metodológica
Ações psicossociais voltadas para a desconstrução do ciclo de violência de gênero, possibilitando uma compreensão básica do fenômeno da violência doméstica, tanto de gênero quanto em relação ás crianças / adolescentes, as possibilidades de enfrentamento e de continuar a obter ajuda após o retorno à convivência comunitária
1.3. Resultados Esperados
Promover obtenção do Auxílio‐Moradia para as mulheres abrigadas sem rede social significativa de apoio, viabilizando o seu desligamento da Casa Abrigo após longo período de permanência; Promover Assistência mais qualificada com relação às questões psicológicas e de compreensão da dinâmica de convivência das famílias na Casa Abrigo, decorrente da permanência de uma psicóloga em período integral no Serviço; Promover inserção em cursos profissionalizantes possibilitando uma melhor qualificação; Promover inserção em Programas de Transferência de Renda; Promover Aumento no acesso das moradoras com seus filhos a passeios externos, atividades de cultura e lazer; Promover Acesso das mulheres a curso de alfabetização; Promover Aprendizado das crianças em vincularem‐se a figuras masculinas e de estabelecerem, com elas, relações baseadas no respeito, na troca de afeto e lúdica; Promover crianças e adolescentes respeitados no seu direito de atividades socioeducativas, de lazer e cultura; Promover melhoria na autoestima de todos os moradores da Casa Abrigo, na consciência de que são merecedores de respeito e possuidores de cidadania
1.4. Estratégias Metodológicas
Realizar acolhimento de mulheres e filhos; Realizar atendimentos; Realizar atendimentos psicológicos; Realizar atendimentos sociais; Realizar atendimentos psicossociais; Realizar reuniões técnicas com a rede de Serviços (SMCAIS; DDM; CEMEI’s; EMEI’s; EMEF’s; Comissão VDCCA; DLU; Prefeitura de Várzea Paulista; Espaço das Vilas; COAS; Centros de Saúde; COMEC; Defensoria Pública; Rede Bancária; FUMEC); Realizar rodas de conversas; Realizar assembleias deliberativas com as mulheres; Realizar inserções das mulheres em cursos profissionalizantes; Realizar inserções das mulheres em programas de alfabetização; Realizar capacitações das mulheres em nutrição, saúde bucal e prevenção a pediculose; Realizar inserções de crianças/adolescentes em escolas e NCCA’s; Realizar rodas lúdicas com as crianças/adolescentes; Realizar exibições de filmes temáticos e infantis; Realizar passeios em parques, bosques, bibliotecas, cinemas, igrejas, teatros, Espaço Cultural CPFL, Lixotur, Shopping Center’s, Espaço das Vilas; Realizar momentos de cuidados com a beleza pessoal das mulheres e filhos nos Centros Profissionalizantes; Realizar contatos e encaminhamentos à rede de Serviços, de
159
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
apoio e parcerias da Casa Abrigo; Realizar festas comemorativas (aniversários, formaturas, datas especiais e momentos de música); Oferecer refeições; Realizar ações
1.5. Atividades‐Meio Prioritárias
Capacitação da equipe, gestão, autogestão, reuniões intersetoriais e constituição de redes
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS (Benefício Recebido) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
(Número de usuários que receberam ou manifestaram o benefício planejado)
Número de
Usuários
Número de
Famílias
2.1.
Promover obtenção do Auxílio‐Moradia para as mulheres abrigadas sem rede social significativa de apoio, viabilizando o seu desligamento da Casa Abrigo após longo período de permanência
Número de mulheres atendidas que obtiveram Auxílio‐Moradia viabilizando o seu desligamento da Casa Abrigo após longo período de permanência
10 10
2.2
Promover assistência mais qualificada com relação às questões psicológicas e de compreensão da dinâmica de convivência das famílias na Casa Abrigo, decorrente da permanência de uma psicóloga em período integral no Serviço
Número de mulheres e filhos atendidos que obtiveram assistência mais qualificada com relação às questões psicológicas e de compreensão da dinâmica de convivência das famílias na Casa Abrigo, decorrente da permanência de uma psicóloga em período integral no Serviço
180 70
2.3. Promover inserção em cursos profissionalizantes possibilitando uma melhor qualificação
Número de mulheres atendidas que foram inseridas em cursos profissionalizantes possibilitando uma melhor qualificação
10 10
2.4. Promover inserção em Programas de Transferência de Renda
Número de mulheres atendidas que foram inseridas em Programas de Transferência de Renda
30 30
2.5.
Promover aumento no acesso das moradoras com seus filhos a passeios externos, atividades de cultura e lazer
Número de mulheres e filhos atendidos, que obtiveram acesso a passeios externos, atividades de cultura e lazer, incluindo festas comemorativas (aniversários, formaturas, momentos de música e datas especiais)
180 180
2.6. Promover acesso das mulheres a curso Número de mulheres atendidas que ‐ ‐
160
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
de alfabetização obtiveram acesso a curso de alfabetização
2.7.
Promover aprendizado das crianças em vincularem‐se a figuras masculinas e de estabelecerem, com elas, relações baseadas no respeito, na troca de afeto e lúdica
Número de crianças/adolescentes atendidos que aprenderam a vincularem‐se a figuras masculinas e estabelecerem, com elas, relações baseadas no respeito, na troca de afeto e lúdica
104 25
2.8.
Promover crianças e adolescentes respeitados no seu direito de atividades socioeducativas, de lazer e cultura
Número de crianças/adolescentes atendidos que obtiveram acesso a atividades socioeducativas, de lazer e cultura
104 104
2.9.
Promover melhoria na autoestima de todos os moradores da Casa Abrigo, na consciência de que são merecedores de respeito e possuidores de cidadania
Número de mulheres e filhos atendidos que obtiveram melhoria na autoestima, na consciência de que são merecedores de respeito e possuidores de cidadania
180 180
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de atendimento direto ao usuário) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos
Indicadores de Produto e Cobertura
(Número de ações realizadas e Número de usuários
atendidos)
Número de Ações
Número de Usuários
Número de Famílias
3.1. Realizar acolhimento de mulheres e filhos
Número de mulheres e filhos acolhidos.
‐ 180 60
3.2. Realizar atendimentos Número de atendimentos e
número de mulheres e filhos atendidos.
630 180 60
3.3. Realizar atendimentos psicológicos
Número de atendimentos psicológicos e número de mulheres e filhos atendidos
300 180 60
3.4. Realizar atendimentos sociais Número de atendimentos
sociais e número de mulheres e filhos atendidos
330 180 60
3.5. Realizar atendimentos psicossociais
Número de atendimentos psicossociais e número de
70 180 60
161
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
mulheres e filhos atendidos
3.6.
Realizar reuniões técnicas com a rede de serviços: SMCAIS; DDM; CEMEI’s; EMEI’s; EMEF’s; Comissão VDCCA; DLU; Prefeitura de Várzea Paulista; Espaço das Vilas; COAS; Centros de Saúde; COMEC; Defensoria Pública; Rede Bancária; FUMEC
Número de reuniões técnicas com a rede de serviços: SMCAIS; DDM; CEMEI’s; EMEI’s; EMEF’s; Comissão VDCCA; DLU; Prefeitura de Várzea Paulista; Espaço das Vilas; COAS; Centros de Saúde; COMEC; Defensoria Pública; Rede Bancária; FUMEC
100 180 60
3.7. Realizar rodas de conversas Número de rodas de conversas
e número de mulheres e filhos atendidos
50 180 60
3.8.
Realizar assembléias deliberativas com as mulheres
Número de assembléias deliberativas com as mulheres por número de mulheres atendidas
50 180 60
3.9.
Realizar inserções das mulheres em cursos profissionalizantes
Número de inserções de mulheres em cursos profissionalizantes por número de mulheres atendidas
8 8 15
3.10.
Realizar inserções das mulheres em programas de alfabetização
Número de inserções das mulheres em programas de alfabetização por número de mulheres atendidas
‐ 180 60
3.11.
Realizar capacitações das mulheres em nutrição, saúde bucal e prevenção a pediculose
Número de capacitações das mulheres em nutrição, saúde bucal e prevenção a pediculose por número de mulheres atendidas
180 180 180
3.12.
Realizar inserções de crianças/adolescentes em escolas e NCCA’s
Número de encaminhamentos para inserção de crianças/adolescentes em escolas e NCCA’s por número de crianças/adolescentes
250 180 60
162
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
atendidos
3.13.
Realizar rodas lúdicas com as crianças/adolescentes
Número de rodas lúdicas com as crianças/adolescentes por número de crianças/adolescentes atendidos
40 180 60
3.14. Realizar exibições de filmes temáticos e infantis
Número de exibições de filmes temáticos e infantis por número de mulheres e filhos atendidos
50 180 60
3.15.
Realizar passeios em parques, bosques, bibliotecas, cinemas, igrejas, teatros, Espaço Cultural CPFL, Lixotur, Shopping Center’s, Espaço das Vilas
Número de passeios em parques, bosques, bibliotecas, cinemas, igrejas, teatros, Espaço Cultural CPFL, Lixotur, Shopping Center’s, Espaço das Vilas
35 180 60
3.1.7. SARES – SERVIÇO DE ACOLHIMENTO E REFERENCIAMENTO SOCIAL
Nível Protetivo Proteção Social Especial de Alta Complexidade
Público‐Alvo Pessoas Adultas e famílias em Situação de Rua
Área Programática População Adulta em Situação de Rua
Problema/ Fenômeno Social Exclusão Social
1. DIRETRIZES
1.1. Missão
Atender nos logradouros e na sede do serviço à população adulta em situação de rua e família, facilitando o acesso através de referenciamento e encaminhamento à rede de serviços socioassistenciais do Município; Acompanhar e monitorar os usuários inseridos no Projeto Oficina de Geração de Renda e Bolsa Auxílio‐Moradia no processo de reabilitação psicossocial; Coordenar a Operação Inverno; Participar do Fórum de Entidades e Órgãos que atuam junto à população de rua com a participação de usuários
1.2. Princípios e Abordagem Metodológica
Abordagem de rua; Atendimento psicossocial; Ações de capacitação e inserção produtiva; Transferência de renda; Acolhimento com escuta sensível; Estabelecimento de vínculo de confiança; Desenvolvimento do vínculo familiar; Acolhimento temporário ou permanente; Grupos operativos na rua; Grupo de monitoramento; Atendimento domiciliar; Defesa de direitos e defesa social e institucional; Assistência material ou em espécie
163
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
1.3. Resultados Esperados
Promover retorno ao convívio familiar e comunitário; Promover referenciamento; Promover atendimentos dos CAPS e CAPS/AD; Promover o desenvolvimento do indivíduo; Promover acesso à melhor condição de moradia; Promover acesso à educação; Promover melhoria de vínculos familiares; Promover acesso a benefícios sociais; Promover acesso a trabalho e renda; Promover o retorno à família na cidade de origem; Promover acesso ao Projeto Oficina de Geração de Renda
1.4. Estratégias Metodológicas
Oferecer abordagens rua; Oferecer abordagens na sede; Realizar encaminhamentos e acompanhamentos para providências de documentação; Realizar encaminhamentos ao Projeto Oficina de Geração de Renda e Bolsa Auxílio‐Moradia; Oferecer cestas básicas; Oferecer cobertores; Oferecer de atendimentos na rua das 18 às 24 horas de maio a setembro na Operação Inverno; Oferecer abordagem, estabelecimento de vínculo e referenciamento de adultos, famílias e munícipes em situação de rua, atendendo a solicitações e fazendo a busca ativa de usuários nos logradouros, providenciando documentação, resgatando histórias de vida, localizando família, trabalhando a redução de danos e novo projeto de vida, e encaminhando à rede (principalmente de saúde); Oferecer grupos operativos
1.5. Atividades‐Meio Prioritárias
Articulação intersetorial; Planejamento, monitoramento e avaliação; Participação em eventos; Divulgação do Serviço/Programa; Articulação com parceiros; Gestão e operação; Capacitação de equipe
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS (Benefício Recebido) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
(Número de usuários que receberam ou manifestaram o benefício planejado)
Número de Usuários
Número de
Famílias
2.1. Promover retorno ao convívio familiar e comunitário
Número de usuários que retornaram ao convívio familiar e comunitário
104 104
Número de usuários referenciados ao SAMIM
308 ‐ 2.2. Promover referenciamento
Número de usuários de referenciados ao SAMIM (recusados)
1.419 ‐
2.3. Promover atendimentos dos CAPS e CAPS/AD
Número de usuários que aderiram aos atendimentos dos CAPS e CAPS/AD
155 ‐
2.4. Promover o desenvolvimento do Número de usuários que tiveram 733 ‐
164
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
indivíduo melhoria significativa na qualidade de vida
2.5. Promover acesso à melhor condição de moradia
Número de usuários que acessaram moradia
23 ‐
2.6. Promover acesso à educação Número de usuários que acessaram a rede de ensino
1 ‐
2.7. Promover melhoria de vínculos familiares
Número de usuários que resgataram o vínculo com a família
104 ‐
2.8. Promover acesso a benefícios sociais Número de usuários que acessaram BPC 3 ‐
2.9. Promover acesso a trabalho e renda Número de usuários que acessaram o mercado formal de trabalho
3 ‐
2.10. Promover o retorno à família na cidade de origem
Número de usuários que retornaram às famílias na cidade de origem pelo Projeto Recâmbio
32 ‐
2.11.
Promover acesso ao Projeto Oficina de Geração de Renda
Número de usuários novos que foram inseridos neste projeto, acessando tratamentos na rede de saúde, documentação, reaproximação familiar e moradia, em relação (%) ao total de atendidos
12
‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de atendimento direto ao usuário) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos
Indicadores de Produto e Cobertura
(Número de ações realizadas e Número de usuários atendidos)
Número de Ações
Número de
Usuários
Número de
Famílias
3.1. Oferecer abordagens rua
Número de abordagens de rua realizadas e número de usuários atendidos em relação (%) ao total de demandatários do serviço
2.600 1.545 ‐
165
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3.2. Oferecer abordagens na sede
Número de abordagens realizadas na sede e número de usuários atendidos em relação (%) ao total de demandatários do serviço.
1.629 ‐
3.3. Realizar encaminhamentos e acompanhamentos para providências de documentação
Número de encaminhamentos e acompanhamentos para providências realizadas e número de usuários atendidos em relação (%) ao total de demandatários do serviço
676 ‐ ‐
3.4. Realizar encaminhamentos ao Projeto Oficina de Geração de Renda e Bolsa Auxílio‐Moradia
Número de usuários novos que foram inseridos neste projeto, acessando tratamentos na rede de saúde, documentação, reaproximação familiar e moradia e número de usuários atendidos em relação (%) ao total de demandatários do serviço
1.756 12 ‐
3.5. Oferecer cestas básicas
Número de cestas básicas distribuídas nas emergências de inverno realizadas e número de usuários atendidos em relação (%) ao total de demandatários do serviço
144 23 ‐
3.6. Oferecer cobertores
Número de cobertores distribuídos nas emergências de inverno realizadas e número de usuários atendidos em relação (%) ao total de demandatários do serviço
1.378 ‐ ‐
3.7. Oferecer de atendimentos na rua das 18 às 24 horas de maio a setembro na Operação Inverno
Número de atendimentos na rua, das 18 às 24 horas de junho até setembro na Operação Inverno realizadas e número de usuários atendidos em relação (%) ao total de demandatários do serviço
1.689 ‐ ‐
166
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3.8.
Oferecer abordagem, estabelecimento de vínculo e referenciamento de adultos, famílias e munícipes em situação de rua, atendendo a solicitações e fazendo a busca ativa de usuários nos logradouros, providenciando documentação, resgatando histórias de vida, localizando família, trabalhando a redução de danos e novo projeto de vida, e encaminhando à rede, principalmente de saúde
Número de abordagens realizadas e número de usuários atendidos em relação (%) ao total de demandatários do serviço
17.682 1.545 104
3.9. Oferecer grupos operativos
Número de grupos operativos realizados e número de usuários atendidos em relação (%) ao total de demandatários do serviço
‐ ‐ ‐
167
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
ONG’s – ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS
168
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3.2.1. PROGRAMA DE ACOLHIMENTO E REFERENCIAMENTO PARA PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA (ADULTO)
Nível Protetivo Proteção Social Especial de Alta Complexidade Público‐Alvo Pessoas em situação de Rua, adultos, residentes em Campinas
Área Programática Programa de Acolhimento de Referenciamento para Pessoas em Situação de Rua (Adulto)
Problema / Fenômeno Social Pessoas que se encontrem em vulnerabilidade pessoal e social
1. DIRETRIZES 1.1. Objetivo Contribuir para o resgate da cidadania e reinserção sociofamiliar de pessoas adultas e famílias, migrantes, itinerantes em situação de rua.
1.2. Diretrizes Oferta de atendimento no modelo psicossocial; Atender pessoas adultas e famílias, migrantes, itinerantes em situação de rua; Garantir acesso à alimentação, higienização, vestuário e convivência; Garantir espaço de escuta em ambiente protegido e eticamente orientado.
1.3. Resultados EsperadosRessignificação das experiências vividas frente ao contexto rua, visando à elaboração de um novo projeto de vida; Resgate dos vínculos familiares de pessoas em situação de rua, inclusive aqueles com transtorno mental; Acesso a benefícios previdenciários e sociais; Desenvolvimento da participação social e do protagonismo; Análise diagnóstica da realidade situacional dos usuários e grupo familiar.
1.4. Indicativos de Estratégias Metodológicas
Alimentação, higienização, vestuário e ações de convivência. Oficinas socioeducativas, recreativas e lúdicas. Oficinas terapêuticas e de geração de renda. Atividades grupais de reflexão.
1.5. Atividades‐Meio Prioritárias
Espaço de escuta, acolhimento, higienização, alimentação, vestuário e convivência; Entrevistas; Visitas e entrevistas domiciliares; Grupos sócio educativos, reflexivos, de lazer, operativos psicossociais, entre outros; Oficinas socioeducativas, recreativas, lúdicas, culturais e de geração de renda; Comercialização dos produtos; Referenciamento e contrarreferenciamento para abrigos. 2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS (Benefício Recebido)
Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
(Número de usuários que receberam ou que manifestaram o benefício planejado)
Número de Usuários
Número de Famílias
2.1. Ressignificação das experiências vividas frente ao contexto rua, visando à elaboração de um novo projeto de vida; Melhoria na qualidade de vida
Número de usuários atendidos que ressignificaram seus modelos relacionais, qualificando suas condições de vida
621 ‐
2.2. Resgate dos vínculos familiares de pessoas em situação de rua, inclusive aqueles com transtorno mental;
Número de usuários atendidos que obtiveram o fortalecimento dos vínculos familiares
81 ‐
169
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
2.3. Acesso a benefícios previdenciários e sociais; Número de usuários atendidos que obtiveram que acessaram os benefícios
202 ‐
2.4. Desenvolvimento de potencialidades para o trabalho Número de usuários que tiveram acesso á ações que objetivaram o desenvolvimento de potencialidades para o trabalho
184 ‐
2.5.
Análise diagnóstica da realidade situacional dos usuários atendidos
Número de usuários que obtiveram sua situação diagnosticada
757
‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de atendimento direto ao usuário) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura
(Número de ações realizadas e Número de usuários atendidos) Número de Ações Número de
Usuários Número de Famílias
3.1. Espaço de escuta, acolhimento, higienização, alimentação, vestuário e convivência;
Número de atendimentos realizados 3.305 ‐ ‐
3.2. Atendimentos psicossociais Número de atendimentos realizados. ‐ 191 ‐ 3.3. Entrevistas individuais/Assistente Social. Número de entrevistas realizadas 2.237 ‐ ‐ 3.4. Entrevistas com Psicólogo Número de entrevistas realizadas 580 ‐ ‐ 3.5. Entrevistas com a Dupla Psicossocial Número de Entrevistas realizadas 169 ‐ ‐
3.6. Grupos sócio educativos, reflexivos, de lazer, operativos, entre outros;
Número de atividades grupais realizadas. 91 ‐ ‐
3.7. Oficinas socioeducativas e de geração de renda;
Número de oficinas realizadas. 169 ‐ ‐
3.8. Inclusão no mercado de trabalho. Número de usuários que foram inclusos no mercado de trabalho
‐ 30 ‐
3.9. Referenciamento e contrarreferenciamento à rede socioassistencial e demais políticas
Número de referenciamentos realizados. 421 ‐ ‐
3.10. Acesso à rede de saúde Número de usuários que acessaram a rede. ‐ 243 ‐ Análise: Em 2009 a rede executora Socioassistencial no município, na Proteção Especial de Alta Complexidade foi composta por 4 Unidades Executoras, que tiveram 3.305 atendimentos; 621 usuários que ressignificaram seus modelos relacionais com o contexto rua, qualificando suas condições de vida, sendo que 202 acessaram os benefícios
170
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
sociais e/ou previdenciários, 757 usuários tiveram suas situações diagnósticas e referenciadas à rede socioassistencial. Com relação à inclusão no mercado de trabalho observa‐se um numero não tão expressivo, o que entendemos que tal situação se verifica em função da complexidade deste fenômeno social. Ressaltamos que as estratégias metodológicas empregadas nestas ações se deram não somente no âmbito das instituições, mas também na articulação com a rede socioassistencial, bem como na articulação com as demais políticas setoriais. Em 2009 a rede socioassistencial para pessoas em situação de rua aponta a necessidade de reordenamento, no foco da complementaridade dos serviços, objetivando a diminuição da circularidade dos usuários, a importância de um trabalho regional, pois esta demanda em sua maioria é da região metropolitana de Campinas, objetivando a otimização e resolutividade das ações. Metas Cofinanciadas: 315 usuários e 115 famílias Unidades Executoras Cofinanciadas: • Associação Beneficente Semear – Casa da Cidadania (Início em Julho/2009) • Associação Casa de Apoio Santa Clara • Associação Cornélia Maria Elizabeth Van Hylckama Vlieg • Cáritas Arquidiocesana de Campinas – Casa dos Amigos de São Francisco de Assis 3.2.2. PROGRAMA DE ATENDIMENTO À POPULAÇÃO MIGRANTE, ITINERANTE E EM SITUAÇÃO DE RUA.
Nível Protetivo Proteção Social Especial de Alta Complexidade Público‐Alvo Pessoas em situação de rua, adultos, migrantes, itinerantes no Município de Campinas
Área Programática Programa de atendimento à população migrante, itinerante e em situação de rua (adulto)
Problema/Fenômeno Social Pessoas, migrantes e itinerantes que se encontrem em vulnerabilidade pessoal e social
1. DIRETRIZES
1.1. Objetivo Articular recursos e serviços para fixação das pessoas adultas, migrantes, itinerantes e em situação de rua, no município de origem, com vistas ao resgate da sua cidadania e reinserção social.
1.2. Diretrizes Garantir o fluxo operacional do recâmbio estabelecido em conjunto com a Coordenadoria Setorial de Proteção Social Especial de Alta Complexidade – População Adulta em Situação de Rua, da SMCTAIS; Oferecer atendimento no modelo psicossocial; Garantir espaço de escuta em ambiente protegido e eticamente orientado.
1.3. Resultados Esperados
Resgate dos vínculos familiares de pessoas em situação de rua, migrante, itinerante; Acesso ao serviço de recambio, liberação de passagens para o Município de origem; Reinserção do indivíduo ao convívio familiar; Articulação com a rede socioassistencial do Município de origem; Referenciamento e contrarreferenciamento à rede socioassistencial e as políticas sociais do Município de origem; Referenciamento e contrarreferenciamento à rede socioassistencial e as políticas sociais do Município de Campinas, para o atendimento emergencial e imediato, dependendo da necessidade; Análise diagnóstica da realidade situacional dos usuários e grupo familiar.
171
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
1.4. Indicativos de Estratégias Metodológicas
Oferta de espaço protetivo de escuta e de acolhimento; Visitas e entrevistas psicossociais aos usuários em situação de rua, migrantes e itinerantes; Referenciamento e contrarreferenciamento à rede socioassistencial e demais políticas sociais de Campinas, para o atendimento emergencial e imediato, dependendo da necessidade; Oferta de passagens para o município de origem. 2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS (Benefício Recebido)
Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
(Número de usuários que receberam ou manifestaram o benefício planejado)
Número de Usuários
Número de Famílias
2.1. Resgate dos vínculos familiares de pessoas em situação de rua, migrantes. Itinerantes
Número de usuários atendidos que foram reinseridos ao convívio familiar
785 ‐
2.2. Acesso ao serviço de recâmbio, liberação de passagens Número de usuários que acessaram ao recâmbio, que retornaram aos seus municípios de origem
263 ‐
2.3. Articulação com a rede socioassistencial do Município de origem
Número de usuários que demandaram as articulações realizadas 1.785 ‐
2.4. Articulação realizada no Estado de origem Número de articulações realizadas 769 ‐ 2.5.
Referenciamento e contrarreferenciamento à rede socioassistencial e demais políticas setoriais do Município de origem
Número de referenciamentos e contrarreferenciamentos
1.452
‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de atendimento direto ao usuário) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura
(Número de ações realizadas e Número de usuários atendidos) Número de Ações Número de
Usuários Número de Famílias
3.1. Oferta de espaço protetivo de escuta e de acolhimento
Número de atendimentos realizados 2.414 ‐ ‐
3.2. Entrevista com Assistente Social Número de entrevistas realizadas 2.370 ‐ 271
3.3. Referenciamento e contrarreferenciamento emergencial em Campinas (rede de atenção á população em situação de rua)
Número de referenciamentos e contrarreferenciamentos realizados
1.230 921 ‐
3.4. Ações realizadas objetivando o retorno à família
Número de ações realizadas/retorno à família 641 ‐ ‐
172
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3.5. Reinserções ao convívio familiar Número de usuários que foram reinseridos ao convívio familiar
‐ 622 ‐
3.6. Visitas domiciliares Número de visitas domiciliares realizadas 14 ‐ ‐ 3.7. Acesso/Inclusão à rede de saúde Número de acessos/inclusões 50 ‐ ‐ Análise: Em 2009, a rede socioassistencial no Município na Proteção Social Especial de Alta Complexidade foi composta de uma Unidade Executora, que realizou 2.414 atendimentos no programa, sendo que 785 usuários ressignificaram seus modelos relacionais com a rua; 263 usuários tiveram acesso ao recâmbio, retornando ao município de origem, para tanto foram realizadas 1.785 articulações com a rede socioassistencial daqueles municípios e 641 ações objetivando o retorno à família; 1.452 referenciamentos e contrarreferenciamentos à rede socioassistencial e demais políticas setoriais dos municípios de origem, 622 usuários foram reinseridos ao convívio familiar, conforme demanda apresentada. Cabe ressaltar que através de análise diagnóstica em conjunto com a rede socioassistencial desta demanda, para 2010, faz‐se necessário reordenamento das ações, objetivando a consolidação do trabalho de forma sistemática, complementar e em rede, objetivando a preparação para detecção dos problemas mais urgentes a serem enfrentados e para a elaboração de planos de ação com maior resolutividade, bem como permitir a identificação dos instrumentos a serem utilizados na execução do programa e incitando à avaliação contínua e à correção de rumos. Metas Cofinanciadas: 170 usuários e 35 famílias Unidade Executora Cofinanciada: Associação Casa de Apoio Santa Clara 3.2.3. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO SOCIAL DE RUA (ADULTO)
Nível Protetivo Proteção Social Especial de Alta Complexidade Público‐Alvo Pessoas em situação de Rua, adultos, residentes em Campinas.
Área Programática Programa de Acolhimento e Referenciamento Problema/Fenômeno Social Pessoas que se encontrem em vulnerabilidade pessoal e
173
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
para Pessoas em Situação de Rua (Adulto) social 1. DIRETRIZES
1.1. Objetivo Contribuir para a reinserção social e enfrentamento da situação de vulnerabilidade de pessoal e social de adultos e famílias que vivem na rua e da rua
1.2. Diretrizes Garantir escuta, proteção e referenciamento de pessoas que vivem na rua e da rua, com ênfase na abordagem ao mendicante, carrinheiros e informais de semáforo, por educadores sociais e dupla psicossocial
1.3. Resultados Esperados
Elaboração de um novo projeto de vida; Ressignificação das experiências vividas; Resgate dos vínculos familiares e comunitários; Referenciamento e contrarreferenciamento à rede socioassistencial e às políticas sociais; Acesso a benefícios previdenciários e sociais; Desenvolvimento da participação do protagonismo social; Despertar as potencialidades dos usuários para o mercado de trabalho; Análise diagnóstica da realidade situacional dos usuários e grupo familiar
1.4. Indicativos de Estratégias Metodológicas
Identificação, acolhimento, escuta e referenciamento; Mapeamento e vigilância social das áreas de incidência; Entrevistas psicossociais e visitas domiciliares; Grupos socioeducativos, reflexivos, de lazer, oferecendo espaço de trocas de experiências; Articulação de grupos associativos e de cooperativismo; Oficinas de potencialização para o mercado de trabalho; Acesso aos benefícios eventuais (vestimenta, alimentação, passagem, medicação etc.); Realizar parcerias públicas e privadas para inserção desta demanda populacional ao mercado de trabalho 2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS (Benefício Recebido)
Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
(Número de usuários que receberam ou manifestaram o benefício planejado)
Número de Usuários
Número de Famílias
2.1. Abordagens e escuta a pessoas que vivem da rua Número de usuários que foram abordados/atendidos pelos técnicos do projeto na ambiência da rua
1.923 ‐
2.2. Referenciamento e contrarreferenciamento à rede socioassistencial e demais políticas
Número de usuários referenciados à rede realizados 451 ‐
2.3. Acesso à rede socioassistencial Número de usuários que acessaram a rede socioassistencial 128 ‐ 2.4. Acesso à saúde Número de usuários que acessaram a rede de saúde 302 ‐ 2.5. Acesso ao trabalho e renda Número de usuários que acessaram ao trabalho e renda 25 ‐ 2.6.
Acesso aos direitos civis e benefícios previdenciários, eventuais e sociais
Número de usuários que acessaram aos direitos civis e benefícios previdenciários, eventuais e sociais
87
‐
174
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de atendimento direto ao usuário)
Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura
(Número de ações realizadas e Número de usuários atendidos) Número de Ações Número de
Usuários Número de Famílias
3.1. Entrevistas Individuais Psicossociais Número de usuários entrevistados ‐ 275 10
3.2. Articulações com grupos associativos e cooperativismo
Número de articulações realizadas 56 ‐ ‐
3.3. Parcerias públicas e Privadas para o mercado de Trabalho
Número de parcerias realizadas 17 12 5
3.4. Visitas domiciliares Número de visitas realizadas 42 40 2
3.5. Ações que objetivem o retorno à família e/ou comunidade
Número de ações realizadas 23 23 ‐
3.6. Abordagens e Escuta a todos os perfis da ambiência da Rua Número de usuários que foram abordados na rua 2.289 ‐ ‐
Análise: Este programa iniciou‐se em março de 2009, por uma demanda de reestruturação de abordagens sociais às pessoas em situação de rua que sobrevivem da rua, em função do aumento do número desta população no município. A proposta inicial era para realizar cadastramento/mapeamento das pessoas que sobrevivem das ruas. No entanto, o programa realizou 3.816 cadastramento/mapeamentos de usuários; 2.289 abordagens e escuta a todos os perfis da ambiência da rua; 1.923 pessoas atendidas, sendo que 451 usuários foram referenciados à rede socioassistencial e demais políticas setoriais; 128 acessaram a rede socioassistencial; 302 acessaram a saúde; 25 ao trabalho e renda e 87 acessaram aos direitos civis e benefícios previdenciários e sociais; 403 usuários permaneceram nas ruas sem qualquer adesão às ações propostas. Perfil da demanda de maior incidência: vendedores informais, carrinheiros e mendicantes. Regiões de maior incidência: Leste, Sul e Norte. Entende‐se que a Leste é a região de maior incidência, pois os usuários permanecem nas regiões centrais da cidade. Principais estratégicas metodológicas realizadas: 275 usuários e 10 famílias foram entrevistados pela dupla psicossocial, 56 ações de articulações com grupos associativos e cooperativismo, 17 parcerias privadas e públicas para o mercado de trabalho, atingindo 12 usuários e 5 famílias; 42 visitas domiciliares a 40 usuários e a 2 famílias; 23 ações que objetivaram retorno à família, com resgate e fortalecimento de vínculos, atingindo 23 usuários; 148 articulações foram realizadas para potencialização das ações desenvolvidas. O programa vem conseguindo resultados positivos, frente à demanda atendida, porém são notórias as dificuldades, dada a complexidade deste fenômeno, além da gravidade da influência das drogas ilícitas e lícitas. Sabe‐se que 85% da população em situação de rua são dependentes químicos (alcoolismo/dependentes de substância químicas) o que dificulta obter maior resolutividade com esta demanda. O grande desafio, para 2010, é a realização de ações articuladas para o atendimento efetivo e conjunto com a política de Saúde inclusive nas ruas e com as políticas de Trabalho e Renda, Educação, Segurança Pública etc.; enfim às políticas setoriais, consolidando o trabalho intersetorial junto à população em situação de rua. Metas Cofinanciadas: 300 usuários e 10 famílias (Início do Programa em março/2009)
175
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Unidade Executora Cofinanciadas: Associação Cornélia Maria Elizabeth Van Hylckama – “SOS Rua” 3.2.4. PROGRAMA ABRIGO DE ACOLHIMENTO PARA PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA
Nível Protetivo Proteção Social Especial de Alta Complexidade Público‐Alvo Pessoas em situação de Rua, adultos, residentes em Campinas.
Área Programática Programa de Acolhimento e Referenciamento para Pessoas em Situação de Rua (Adulto)
Problema/Fenômeno Social Pessoas que se encontrem em vulnerabilidade pessoal e social
1. OBJETIVOS E DIRETRIZES
1.1. Objetivo Contribuir para o fortalecimento e autonomia de pessoas adultas em situação de rua com potencial para o trabalho, com vistas à reinserção no mercado de trabalho
1.2. Diretrizes
Assegurar acolhimento, espaço de escuta e de proteção às pessoas em situação de rua com potencial para trabalho, podendo estar em processo de reabilitação por dependência química; Atender seguindo o modelo psicossocial, oferecendo condições de reabilitação, de reinserção e de inclusão social, oportunizando a independência institucional e o resgate da cidadania; Garantir moradia, alimentação, higienização, vestuário e convivência
1.3. Resultados Esperados
Ressignificação das experiências vividas dos usuários com potencial para trabalho frente ao contexto rua; Elaboração de um novo projeto de vida; Fortalecimento da auto‐estima; Fortalecimento de vínculos familiares e comunitários; Referenciamento à rede socioassistencial e às políticas sociais; Acesso a benefícios previdenciários e sociais; Desenvolvimento da participação social e do protagonismo; Desenvolvimento das potencialidades das pessoas que estavam em situação de rua para o mercado de trabalho; Análise diagnóstica da realidade situacional dos usuários e do grupo familiar
1.4. Indicativos de Estratégias Metodológicas
Oferta de espaço protetivo de escuta, acolhimento, higienização, alimentação, vestuário e convivência; Visitas e entrevistas domiciliares psicossociais; Desenvolvimento de grupos sócio educativos, reflexivos, de lazer, com vistas á troca de experiências; Oficinas socioeducativas, de potencialização para o mercado de trabalho; Comercialização dos produtos; Acesso aos benefícios eventuais (vestimenta, alimentação, passagem, medicação etc.); Realizar parcerias públicas e privadas para inserção no mercado de trabalho desta demanda populacional
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
Número de Usuários
Número de Famílias
2.1. Ressignificação das experiências de vida frente ao contexto rua
Número de usuários que ressignificaram suas vidas 19 ‐
2.2. Elaboração de um novo projeto de vida Número de usuários que elaboraram um novo projeto de vida 20 ‐
176
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
2.3. Fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários Número de usuários que retornaram ao convívio familiar e/ou contatos com a família
6 3
2.4. Fortalecimento da autoestima Número de usuários que resgataram sua autoestima 16 ‐
2.5. Desenvolvimento das potencialidades para o mercado de trabalho
Número de usuários que foram incluídos no mercado de trabalho formal e informal
18 ‐
2.6. Referenciamento e contrarreferenciamento à rede socioassistencial e demais políticas setoriais
Número de referenciamentos e contrarreferenciamentos realizados 23 ‐
2.7. Acesso aos benefícios e/ou direitos civis Número de usuários que acessaram os benefícios e direitos civis 23 ‐ 2.8.
Acesso e/ou retorno à educação formal e/ou curso de aprimoramento profissional
Número de usuários que acessaram e/ou que retornaram à educação formal e/ou cursos de aprimoramento profissional
13
‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura Número de Ações Número de
Usuários Número de Famílias
3.1. Oferta de espaço protetivo de escuta, acolhimento, higienização, alimentação, vestuário e convivência
Número de usuários atendidos pelo programa ‐ 23 6
3.2. Atendimentos individuais/ Psicologia Número de atendimentos individuais realizados 272 23 6
3.3. Atendimento individual/Terapeuta Ocupacional
Número de atendimentos individuais realizados 100 20 ‐
3.4. Atendimento individual/Assistente Social Número de atendimentos individuais realizados 274 23 ‐ 3.5. Atendimento individual psicossocial Número de atendimentos individuais realizados 103 22 ‐ 3.6. Atendimento individual dupla técnica Número de atendimentos individuais realizados 21 11 ‐
3.7. Atendimentos individuais sistemáticos (Plano de Trabalho Individual – PTI)
Número de atendimentos sistemáticos realizados 45 15 3
3.8. Atendimento grupal (Grupos Socioeducativos) Número de atendimentos grupais realizados 78 23 ‐ 3.9. Visitas domiciliares Número de visitas domiciliares 14 4 5
3.10. Oficinas socioeducativas de potencialização para o trabalho
Número de oficinas socioeducativas realizadas 18 14 ‐
3.11. Referenciamento e contrarreferenciamento à Número de referenciamentos e contrarreferenciamento 109 23 6
177
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
rede socioassistencial e demais políticas setoriais
realizados
3.12. Reuniões externas de discussão de casos para inclusão dos usuários em Abrigo
Número de reuniões realizadas 43 23 ‐
3.13. Atendimento ao grupo familiar Número de atendimento ao grupo familiar 15 4 4 Análise: Os dados apontam resultados a partir das intervenções realizadas no Abrigo e estão relacionados a situações de resgate de valores, vínculos e situações estáveis, de trabalho e de organização do contexto atual. Neste sentido cabe apontar que das 23 pessoas inseridas no projeto: 6 retornaram ao convívio familiar (de origem e constituído) e/ou contatos com famílias; 7 acessaram o mercado formal de trabalho e 5 se mantêm nesta condição; 11 acessaram o mercado informal de trabalho; 8 retornaram a formação acadêmica na rede regular de ensino e 6 ingressam em cursos para aprimoramento profissional. Outro ponto relevante a ser destacado é a consolidação da compreensão da equipe quanto ao perfil e dinâmica dos usuários demandatários do abrigamento, bem como a importância do entendimento das necessidades dos mesmos enquanto sujeitos no processo histórico da construção da sua situação, envolvendo uma história familiar, psiquiátrica e social, que inferem nas possíveis transformações. Observa‐se que todas as estratégias metodológicas realizadas vão ao encontro do objetivo da área programática, que é a contribuição para o fortalecimento e autonomia de pessoas adultas em situação de rua com potencial para o trabalho, com vistas à reinserção no mercado de trabalho, o resgate da pessoa em situação de rua enquanto cidadão de direitos.
Metas Cofinanciadas: 15 usuários e 15 famílias (Início do Projeto: 20/05/2009) Unidade Executora Cofinanciada: Cáritas Arquidiocesana de Campinas 3.2.5. PROGRAMA ABRIGO DE APOIO AOS USUÁRIOS EM ATENDIMENTO NA REDE DE SAÚDE
Nível Protetivo Proteção Social Especial de Alta Complexidade
Público‐Alvo Pacientes e familiares em tratamento específico (câncer/HIV) de saúde no Município de Campinas
Área Programática Abrigo de Apoio aos usuários em atendimento na Rede de Saúde
Problema/Fenômeno Social Pacientes e familiares em tratamento específico (câncer/HIV) de saúde no Município de Campinas
1. OBJETIVOS E DIRETRIZES
1.1. Objetivos Contribuir no enfrentamento do processo de saúde e doença oferecendo moradia de apoio e atendimento social, visando à superação de fragilidade de condições de saúde e reinserção social.
1.2. Diretrizes Garantir o atendimento de apoio e retaguarda aos usuários em tratamento especializado de saúde e suas famílias, que se encontra em situação de vulnerabilidade pessoal, social e de fragilidade das condições de saúde, segundo as normas vigentes pertinentes.
1.3. Resultados EsperadosAtendimento e tratamento aos indivíduos, em pequenos grupos, no modelo psicossocial, oferecendo um ambiente protegido e eticamente orientado, que forneça suporte tanto aos indivíduos quanto aos seus familiares; Prover condições adequadas de habitabilidade segundo as normas legais vigentes, principalmente as da Vigilância em Saúde (estadia e alimentação adequada); Resgate da cidadania dos usuários e do grupo
178
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
familiar; Fortalecimento e preservação dos vínculos familiares e comunitários; Acesso a benefícios sociais (BPC, Aposentadorias, etc.); Inclusão dos usuários e famílias na rede socioassistencial e demais políticas sociais; Acesso dos indivíduos e/ou familiares às informações e sua inclusão, garantindo a concretização dos direitos socioassistenciais; Inclusão na rede socioassistencial dos municípios de origem das famílias dos indivíduos e/ou famílias atendidas e residentes em outras cidades.
1.4. Estratégias Metodológicas
Espaço de acolhimento, escuta, orientação e acompanhamento aos usuários e suas famílias em caráter provisório; Atendimento individual e grupal, por equipes psicossociais aos usuários e familiares; Atividades grupais e/ou individuais internas e externas ao Abrigo; Referenciamento e contrarreferenciamentos dos indivíduos e das famílias à rede socioassistencial de proteção básica, e/ou, proteção especial e demais políticas setoriais.
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado Número
Usuários Número Famílias
Média mensal de usuários acolhidos em ambiente protegido
131
‐ 2.1.
Promover acesso a tratamento aos indivíduos, em pequenos grupos, no modelo psicossocial, oferecendo um ambiente protegido e eticamente orientado, que forneça suporte tanto aos indivíduos quanto aos seus familiares Média mensal de famílias de usuários atendidos ‐ 98
Média mensal de usuários atendidos que obtiveram o fortalecimento do exercício de cidadania
91 ‐
Média mensal de usuários atendidos que obtiveram melhoria na qualidade de vida
86 ‐
Média mensal de usuários atendidos que ressignificaram e preservaram as relações familiares
93 ‐ 2.2. Promover fortalecimento e preservação dos vínculos familiares e
comunitários
Média mensal de usuários atendidos que retornaram ao município de origem
96 ‐
2.3. Promover acesso a benefícios sociais (BPC, aposentadorias etc.) Média mensal de usuários atendidos que obtiveram o acesso aos benefícios
146 ‐
Média mensal de usuários atendidos que obtiveram a inclusão na rede
150 ‐ 2.4. Promover inclusão dos usuários e famílias na rede socioassistencial e
demais políticas sociais Média mensal de famílias atendidas que obtiveram a inclusão na rede.
‐ 78
2.5. Promover inclusão na rede socioassistencial dos municípios de origem das famílias dos indivíduos e/ou famílias atendidas e residentes em outras cidades.
Número de usuários atendidos que obtiveram a inclusão na rede do município de origem
172 342
2.6. Promover inclusão de usuários e familiares na rede de Saúde Média mensal de usuários e de familiares inclusos na rede 26 14
179
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de atendimento direto ao usuário) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura
(Número de ações realizadas e Número de usuários atendidos) Número de Usuários Número de Famílias
3.1. Oferecer acompanhamento aos usuários e suas famílias em caráter provisório;
Média de atendimentos individuais (entrevistas/atendimentos e visitas domiciliares)
135
106
3.2. Realizar atendimento grupal, por equipes psicossociais aos usuários e familiares;
Média de atendimentos grupais (reuniões e oficinas) 53
34
3.3. Outras atividades para promover o retorno à família de origem
Média de usuários e famílias
10
8
3.4. Oferecer atividades sociocomunitárias para usuários e famílias
Média de usuários e famílias
44
31
Análise: A área programática atendeu usuários portadores de doenças crônicas nas especificidades de oncologia (pessoas de todas as faixas etárias e de ambos os sexos) e DST AIDS (adultos ambos os sexos) procedentes de Campinas e outros municípios do estado de São Paulo e demais estados do país. Os usuários receberam atendimento de apoio e retaguarda durante o tratamento especializado de saúde e os resultados esperados foram alcançados. As instituições que atenderam não só os portadores de doenças oncológicas como também seus acompanhantes que permaneceram nos abrigos durante todo o tratamento. No que se refere ás famílias dos usuários portadores de DST AIDS receberam acompanhamento psicossocial. As pessoas foram encaminhadas principalmente pela Rede de Saúde e em menor escala por procura espontânea e pela comunidade. A população demandatária é advinda principalmente de outros municípios devido à característica do trabalho e à missão estatutária destas entidades. Unidades Executoras Cofinanciadas: • AGAEVI – Associação de Apoio a Portadores de AIDS Esperança e Vida (Região Sudoeste) • APACC – Associação de Pais e Amigos da Criança com Câncer e Hemopatias (Região Norte) • Casa de Repouso Bom Pastor (Região Norte) 3.2.6. ABRIGO DE IDOSOS COM GRAU DE DEPENDÊNCIA I
180
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Nível Protetivo Proteção Social Especial de Alta Complexidade
Público Alvo Atender idosos independentes, mesmo que requeiram uso de equipamentos de auto‐ajuda, e seu grupo familiar
Área Programática Abrigo de Idosos Grau De Dependência I
Problema/Fenômeno Social Idosos que necessitam de abrigamento em ILPI’s
1. OBJETIVOS E DIRETRIZES
1.1. Objetivos Contribuir para o acolhimento de idosos – Grau de Dependência I – que necessitam de abrigamento protetivo em Instituição de Longa Permanência para Idosos – ILPI’s no Município de Campinas, garantindo a sua qualidade de vida
1.2. Diretrizes
Atender idosos independentes, mesmo que requeiram uso de equipamentos de autoajuda, preservando sua identidade e autonomia garantindo‐lhes convívio social, familiar e seus direitos enquanto cidadãos, promovendo o atendimento integral; Garantir acompanhamento individual psicossocial, interdisciplinar e multidisciplinar sistemático aos idosos e às famílias, na perspectiva de assegurar qualidade na atenção protetiva e efetividade no fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. Garantir acesso à alimentação, higienização, vestuário e convivência; Atender as diretrizes dispostas no Estatuto do Idoso.
1.3. Resultados Esperados
Melhoria da qualidade e condição de moradia dos idosos demandatários do abrigamento; Ressignificação das relações dos idosos e do grupo familiar, visando à melhora da convivência social; Fortalecimento do exercício da cidadania dos idosos e do grupo familiar; Fortalecimento e preservação dos vínculos familiares; Inclusão dos idosos e do grupo familiar na rede sócio assistencial e demais políticas sociais; Acesso a atendimento clínico psiquiátrico e outras especialidades; Desenvolvimento da participação social dos usuários e familiares em atividades grupais externas e internas; Acesso a programas de qualificação profissional; Proteção e prevenção com relação aos casos de violação de direitos. Prover condições adequadas de habitabilidade segundo as normas legais vigentes, principalmente as da Vigilância em Saúde (estadia e alimentação adequada)
1.2. Indicativos de Estratégias Metodológicas
Oferta de espaço de proteção, acolhimento, escuta, orientação e acompanhamento ao grupo familiar; Entrevista psicossocial aos idosos e ao grupo familiar; Atendimento individual e grupal, através de equipes multiprofissionais e/ou interdisciplinares ao idoso e ao grupo familiar; Visitas e entrevistas domiciliares; Oficinas socioeducativas, recreativas, lúdicas e culturais, desenvolvidos internamente e externamente; Articular a participação do grupo familiar na comunidade; Referenciamento e contrarreferenciamento à rede de proteção básica, e/ou, proteção especial e às demais políticas setoriais; Desenvolvimento de abordagens metodológicas específicas que possibilitem a reinserção familiar e social, seguindo o modelo psicossocial; Cadastramento no SUS, acompanhamento e responsabilização dos serviços de saúde dos territórios onde se localiza as Instituições de Longa Permanência para Idosos – ILPI’s
181
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS (Benefício Recebido) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
Número de Usuários
Número de
Famílias
2.1. Melhoria da qualidade e condição de moradia dos idosos demandatários do abrigamento;
Número de usuários atendidos que obtiveram sua melhoria na qualidade de moradia
83 ‐
2.2. Ressignificação das relações dos idosos e do grupo familiar, visando à melhora da convivência social;
Número de usuários atendidos que obtiveram a ressignificação das relações familiares
58 ‐
2.3. Fortalecimento do exercício da cidadania dos idosos e do grupo familiar;
Número de usuários atendidos que obtiveram o fortalecimento do exercício da cidadania.
23 ‐
2.4. Fortalecimento e preservação dos vínculos familiares; Número de usuários atendidos que obtiveram preservação dos vínculos familiares.
35 ‐
2.5. Inclusão dos idosos e do grupo familiar na rede sócio assistencial e demais políticas sociais; Número de usuários atendidos que foram inclusos na rede 170 ‐
2.6. Acesso a atendimento clínico psiquiátrico e outras especialidades; Número de usuários atendidos que obtiveram o acesso ao atendimento 83 ‐
2.7. Proteção e prevenção com relação aos casos de violação de direitos.
Número de usuários atendidos que obtiveram a proteção e prevenção aos casos de violação de direitos
23 ‐
2.8. Prover condições adequadas de habitabilidade segundo as normas legais vigentes, principalmente as da Vigilância em Saúde (estadia e alimentação adequada)
Número de usuários atendidos que obtiveram condições adequadas de habitabilidade
83 ‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS (Atividades de atendimento direto ao usuário) Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura
(Número de ações realizadas e Número de usuários atendidos)
Número de Ações
Número de Usuários
Número de
Famílias
3.1. Oferta de espaço de proteção, acolhimento, escuta, orientação e acompanhamento ao grupo familiar
Número de acolhimentos realizados. 134 83 ‐
3.2. Atendimento sistemático aos idosos pelo Serviço Social Número de atendimentos realizados 104 80 ‐
182
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3.3. Atendimento individual e grupal, através de equipes multiprofissionais e/ou interdisciplinares ao idoso e ao grupo familiar
Número de atendimentos realizados 371 56 ‐
3.4. Visitas aos idosos de familiares e rede significativa Número de visitas realizadas 130 ‐ ‐
3.5. Oficinas socioeducativas, recreativas, lúdicas e culturais, desenvolvidos internamente e externamente
Número de oficinas realizadas 45 78 ‐
3.6. Referenciamento e contrarreferenciamento à rede de proteção básica e/ou proteção especial e às demais políticas setoriais
Número de referenciamentos realizados 299 ‐ ‐
3.7. Acesso à rede de Saúde: atendimento clínico psiquiátrico e outras especialidades
Número de idosos que obtiveram acesso à rede de saúde, demandas específicas.
180 83 ‐
3.8. Visitas aos idosos de familiares e rede significativa Número de visitas realizadas 220 ‐ ‐
Análise: Em 2009, a rede executora socioassistencial no município, na Proteção social Especial de Alta Complexidade, para atender esta área programática foi composta de 4 Unidades Executoras, que acolheram 83 usuários, sendo que 58 usuários obtiveram a ressignificação das relações familiares; 35 obtiveram a fortalecimento e preservação dos vínculos familiares; 23 obtiveram o fortalecimento do exercício da cidadania; 45 usuários obtiveram a proteção e prevenção com relação aos casos de violação de direitos; 190 usuários, idosos e familiares, foram inclusos na rede socioassistencial de atenção à pessoa idosa; 87 acessaram atendimento na rede de saúde principalmente ao tratamento clínico e psiquiátrico e foram realizadas 220 visitas de familiares e da rede significativa de suas relações. As estratégias metodológicas realizadas focaram a obtenção dos objetivos da área programática, com maior ênfase no atendimento individual e grupal através de equipes multidisciplinares e interdisciplinares aos idosos e seus familiares, perfazendo um total de 371 ações, seguido dos referenciamentos e contrarreferenciamentos à rede socioassistencial e demais políticas setoriais, visando a potencialização do trabalho intersetorial perfazendo um total de 299 ações. Esta área programática apontou a necessidade de reordenamento durante o monitoramento 2009, no sentido de potencialização da equipe técnica de alguns abrigos e otimização de recursos, bem como qualificação das ações técnicas, objetivando trabalho em rede, conseqüentemente maior resolutividade. O grande desafio desta área é superar a concepção de abrigos, hoje acolhimento institucional, que ainda perdura nas instituições advindas do processo histórico de sua criação e/ou implantação, processo este que esbarra nas questões estruturais/institucionais focadas em antigos paradigmas, influenciando nas gestões operacionais, técnicas e administrativas.
Metas Cofinanciadas: 99 usuários e 97 famílias Unidades Executoras Cofinanciadas: • Assistência Vicentina Frederico Ozanan de Campinas • Lar da Amizade Ilce da Cunha Henry • Lar dos Velhinhos de Campinas • Lar Evangélico Alice de Oliveira
183
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3.2.7. ABRIGO DE IDOSOS COM GRAU DE DEPENDÊNCIA II
Nível Protetivo Proteção Social Especial de Alta Complexidade
Público‐Alvo Atender idosos dependentes em até 3 atividades de autocuidados para a vida diária e seu grupo familiar.
Área Programática Abrigo de Idosos com Grau de Dependência II
Problema/Fenômeno Social Idosos que necessitam de abrigamento em ILPI’s, com grau de dependência II
1. OBJETIVOS E DIRETRIZES
1.1. Objetivos Contribuir para o acolhimento de idosos – Grau de Dependência II – que necessitam de abrigamento protetivo em Instituição de Longa Permanência para Idosos – ILPI (s) no município de Campinas, garantindo a sua qualidade de vida.
1.2. Diretrizes
Atender idosos com Dependência Grau II, em até 3 atividades de autocuidados para a vida diária, tais como alimentação, mobilidade, higiene sem comprometimento cognitivo, ou com alteração cognitiva controlada, preservando sua identidade e autonomia garantindo‐lhes convívio social, familiar e seus direitos enquanto cidadãos, promovendo o atendimento integral; Garantir acompanhamento individual psicossocial, interdisciplinar e multidisciplinar sistemático aos idosos e às famílias, na perspectiva de assegurar qualidade na atenção protetiva e efetividade no fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários; Garantir acesso à alimentação, higienização, vestuário e convivência.
1.3. Resultados Esperados
Melhoria da qualidade e condição de moradia dos idosos demandatários do abrigamento; Ressignificação das relações dos idosos e do grupo familiar, visando à melhora da convivência social; Fortalecimento do exercício da cidadania dos idosos e do grupo familiar; Fortalecimento e preservação dos vínculos familiares; Inclusão dos idosos e do grupo familiar na rede sócio assistencial e demais políticas sociais; Acesso a atendimento clínico psiquiátrico e outras especialidades; Desenvolvimento da participação social dos usuários e familiares em atividades grupais externas e internas; Acesso a programas de qualificação profissional; Proteção e prevenção com relação aos casos de violação de direitos. Prover condições adequadas de habitabilidade segundo as normas legais vigentes, principalmente as da Vigilância em Saúde (estadia e alimentação adequada)
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1.4. Indicativos de Estratégias Metodológicas
Oferta de espaço de proteção, acolhimento, escuta, orientação e acompanhamento ao grupo familiar de acordo com as normativas da vigilância sanitária e da legislação municipal; Entrevista psicossocial aos idosos e ao grupo familiar; Atendimento individual e grupal, através de equipes multiprofissionais e/ou interdisciplinares ao idoso e ao grupo familiar; Visitas e entrevistas domiciliares; Oficinas socioeducativas, recreativas, lúdicas e culturais, desenvolvidos internamente e externamente; Articular a participação do grupo familiar na comunidade; Referenciamento e contrarreferenciamento à rede de proteção básica, e/ou, proteção especial e às demais políticas setoriais; Desenvolvimento de abordagens metodológicas específicas que possibilitem a reinserção familiar e social, seguindo o modelo psicossocial; Cadastramento no SUS e acompanhamento e responsabilização dos serviços de saúde, existentes nos territórios onde se localizam as Instituições de Longa Permanência para Idosos – ILPI’s. 2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS (Benefício Recebido)
Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
(Número de usuários que receberam ou manifestaram o benefício planejado)
Número de Usuários
Número de
Famílias
2.1. Melhoria da qualidade e condição de moradia dos idosos demandatários do abrigamento
Número de usuários atendidos que obtiveram sua melhoria na qualidade de moradia
54 ‐
2.2. Ressignificação das relações dos idosos e do grupo familiar, visando à melhora da convivência social
Número de usuários atendidos que obtiveram a ressignificação das relações familiares
12
‐
2.3. Fortalecimento do exercício da cidadania dos idosos e do grupo familiar
Número de usuários atendidos que obtiveram o fortalecimento do exercício da cidadania
32
‐
2.4. Fortalecimento e preservação dos vínculos familiares; Número de usuários atendidos que obtiveram preservação dos vínculos familiares
16
‐
2.5. Inclusão dos idosos e do grupo familiar na rede sócio assistencial e demais políticas sociais;
Número de usuários atendidos que foram inclusos na rede 240
‐
2.6. Acesso a atendimento clínico psiquiátrico e outras especialidades;
Número de usuários atendidos que obtiveram o acesso ao atendimento
134
‐
2.7. Proteção e prevenção com relação aos casos de violação de direitos.
Número de usuários atendidos que obtiveram a proteção e prevenção aos casos de violação de direitos
35
‐
2.8.
Prover condições adequadas de habitabilidade segundo as normas legais vigentes, principalmente as da Vigilância em Saúde (estadia e alimentação adequada)
Número de usuários atendidos que obtiveram condições adequadas de habitabilidade
54
‐
2.9. Visitas aos idosos de familiares e rede significativa. (Comunidade)
Número de visitas realizadas
90
‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS Metas Realizadas
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Definição dos Objetivos
Indicadores de Produto e Cobertura Número de
Ações Número de Usuários
Número de Famílias
3.1. Oferta de espaço de proteção, acolhimento, escuta, orientação e acompanhamento ao grupo familiar de acordo com as normativas da vigilância sanitária e da legislação municipal
Número de acolhimentos realizados
86
54
‐
3.2. Atendimento sistemático aos idosos pelo Serviço Social Número de entrevistas realizadas 109 45 ‐
3.3. Atendimento individual e grupal, através de equipes multiprofissionais e/ou interdisciplinares ao idoso e ao grupo familiar
Número de atendimentos realizados 149 54 ‐
3.4. Visitas e entrevistas domiciliares Número de visitas realizadas 25 ‐ ‐
3.5. Oficinas socioeducativas, recreativas, lúdicas e culturais, desenvolvidos internamente e externamente Número de oficinas realizadas 50 33 ‐
3.6. Referenciamento e contrarreferenciamento à rede de proteção básica, e/ou, proteção especial e às demais políticas setoriais
Número de referenciamentos realizados 240 54 ‐
3.7. Acesso à rede de Saúde: atendimento clínico‐psiquiátrico e outras especialidades
Número de usuários atendidos que acessaram a rede de saúde
134 54 ‐
Análise: Em 2009, a rede executora socioassistencial no Município, na Proteção social Especial de Alta Complexidade, para atender esta área programática foi composta de 3 Unidades Executoras, que acolheram 54 usuários, sendo que 12 usuários obtiveram a ressignificação das relações familiares; 32 obtiveram a fortalecimento e preservação dos vínculos familiares; 20 obtiveram o fortalecimento do exercício da cidadania; 35 usuários obtiveram a proteção e prevenção com relação aos casos de violação de direitos; 80 usuários, idosos e familiares foram inclusos na rede socioassistencial de atenção à pessoa idosa; 54 acessaram atendimento na rede de saúde principalmente ao tratamento clínico e psiquiátrico e foram realizadas 90 visitas de familiares e da rede significativa de suas relações. As estratégias metodológicas realizadas focaram a obtenção dos objetivos da área programática, com maior ênfase no atendimento individual e grupal através de equipes multidisciplinares e interdisciplinares dos idosos e seus familiares, perfazendo um total de 149 ações, seguido dos referenciamentos e contrarreferenciamentos à rede socioassistencial e demais políticas setoriais, visando a potencialização das ações intersetoriais, perfazendo um total de 240 ações. Esta área programática apontou a necessidade de reordenamento durante o monitoramento 2009, no sentido de potencialização da equipe técnica de alguns abrigos e otimização de recursos, bem como qualificação das ações técnicas, objetivando trabalho em rede, conseqüentemente maior resolutividade versus demanda atendida. O grande desafio desta área é superar a concepção de Abrigos, hoje acolhimento institucional, que ainda perdura nas instituições, advinda do processo histórico de sua criação e/ou implantação, processo este que esbarra nas questões estruturais/institucionais antigas, influenciando nas gestões operacionais, técnicas e administrativas. Metas Cofinanciadas: 47 usuários e 47 famílias Unidades Executoras Cofinanciadas: • Assistência Vicentina Frederico Ozanan de Campinas • Lar da Amizade Ilce da Cunha Henry
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• Lar dos Velhinhos de Campinas 3.2.8. PROGRAMA DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL E ACOLHIMENTO FAMILIAR PARA CRIANÇA E ADOLESCENTE 3.2.9. Programa/Serviço: ABRIGO Nível Protetivo Proteção Social Especial de Alta Complexidade Público Alvo Crianças e Adolescentes (masc/fem)
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Área Programática Programa de Acolhimento Institucional e Acolhimento Familiar para criança e adolescente
Problema / Fenômeno Social Situação de risco pessoal e social
1. DIRETRIZES E OBJETIVOS
1.1 Objetivos Garantir os meios para que todas as crianças e adolescentes com a medida de proteção de abrigamento tenham restabelecidos seus direitos, o desenvolvimento de suas potencialidades e a conquista de maior grau de independência individual e social, na perspectiva da garantia do direito a convivência familiar e comunitária.
1.2 Diretrizes Atender a doutrina da proteção integral, do caráter da excepcionalidade e transitoriedade da medida de proteção de abrigamento, das peculiaridades do segredo de justiça e da garantia do direito à convivência familiar e comunitária.
1.3 Resultados Esperados
Acessos: ao ensino formal (acesso, freqüência e desempenho), a saúde (avaliação inicial e tratamento), a vestimenta e material de higiene, a alimentação, vivências recreativas e lúdicas em quantidade e qualidade adequadas (internas e externas); à atenção especializada e cuidados básicos nas atividades diárias. Garantir o acesso à documentação civil. Fortalecimento dos vínculos familiares e da rede significativa; Reinserção da criança ao convívio familiar e comunitário: Convivência entre irmãos em grupos; Desenvolvimento individual e grupal; Prevenção e proteção contra riscos. Inserção da família na rede de proteção social e programas de transferência de renda. Manutenção de registro em prontuário do histórico da criança/adolescente e dos membros da família. Garantia do sigilo das informações. Referenciamento de crianças e adolescentes a outros abrigos, acompanhadas de seus históricos.
1.4 Estratégias Metodológicas
Acolhimento de crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social; Desenvolvimento de plano de atendimento para cada criança/adolescente e família. Oferta de proteção integral por meio de: moradia; alimentação; vestuário; higienização; Atendimento psicossocial e sociofamiliar, Visitas e entrevistas domiciliares; Referenciamentos e contra referenciamentos a rede de proteção social; Atividades recreativas, lúdicas e culturais; Elaboração de relatórios, subsidiando e acompanhando o processo judicial junto a VIJ.
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2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado No. de Usuários No. de Famílias
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar – família de origem 40 ‐No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar – família de extensa 22 ‐ No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar – adoção nacional 17 ‐ No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar – adoção internacional 3 ‐ No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar – família acolhedora 10 ‐ No. de usuários atendidos que foram transferidos para outros abrigos 15 ‐ No. de usuários atendidos que foram transferidos para outros abrigos especializados 0 ‐ No. de usuários atendidos que foram transferidos para comunidade terapêutica 1 ‐ Nº de usuários em Medida socioeducativa ‐ internação 1 ‐
2.1 Reinserção da criança ao convívio familiar e comunitário:
No. de usuários atendidos evadidos 96 ‐ No. de grupos de irmãos atendidos 182 ‐ No. de crianças e adolescentes irmãos 401 ‐ No. de crianças e adolescentes irmãos com genitores liminarmente destituídos 70 ‐
2.2 Convivência entre irmãos em grupos;
No. de crianças e adolescentes irmãos com genitores destituídos 120 ‐ 2.3 Garantir o acesso ao ensino formal No. de usuários atendidos no ensino fundamental e médio 352 ‐
2.4 Garantir o acesso à documentação civil.
No. de usuários atendidos que acessaram a documentação civil 136 9
2.5 Garantir o acesso à saúde No. de usuários atendidos que acessaram à saúde 414 ‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura No. de
Ações
No. de Usuário
s
No. de Famílias
No. de crianças e adolescentes acolhidos (remanescentes 2008 e que ingressaram em 2009) ‐ ‐ 472No. de Crianças e adolescentes com deficiência ‐ ‐ 19No. de crianças e adolescentes acolhidos de outros municípios ‐ 2 ‐ No. de crianças e adolescentes encaminhados pela Vara da Infância e Juventude ‐ 245
3.1
Acolhimento de crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social
‐ No. de crianças e adolescentes encaminhados pelos CT ‐ 77 ‐ No. de crianças e adolescentes encaminhados pela Casa Betel ‐ 77 ‐ No. de crianças e adolescentes encaminhados outros ‐ ‐ 7
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No. de crianças e adolescentes segundo faixa etária: 0‐2 anos ‐ ‐ 67No. de crianças e adolescentes segundo faixa etária: 3‐6 anos ‐ ‐ 75No. de crianças e adolescentes segundo faixa etária: 7‐12 anos ‐ ‐ 162No. de crianças e adolescentes segundo faixa etária: 13‐14 anos ‐ ‐ 89No. de crianças e adolescentes segundo faixa etária: 15‐17 anos ‐ ‐ 97No. de crianças e adolescentes segundo faixa etária: 18 ‐21 anos ‐ ‐ 4No. de crianças e adolescentes quanto ao gênero: masculino ‐ 249 ‐ No. de crianças e adolescentes quanto ao gênero: feminino ‐ ‐ 220No. de crianças e adolescentes acolhidos segundo região de origem: Norte ‐ ‐ 71No. de crianças e adolescentes acolhidos segundo região de origem: Sul ‐ ‐ 113No. de crianças e adolescentes acolhidos segundo região de origem: Leste ‐ 52 ‐ No. de crianças e adolescentes acolhidos segundo região de origem: NO ‐ 55 ‐ No. de crianças e adolescentes acolhidos segundo região de origem: SO ‐ 109 ‐
‐ ‐ No. de crianças e adolescentes acolhidos sem informação de origem 72No. de atendimentos as famílias de origem 4053 ‐ ‐ No. de atendimentos as famílias extensas/rede significativa 2085 ‐ ‐
3.2
Estratégias metodológicas: Contato telefônico, Atendimento especifico do serviço social e da Psicologia, Atendimento psicossocial individual e do grupo familiar, Atendimento de grupos, Entrevista domiciliar, Oficina sócio educativa
No. de atendimentos as crianças e adolescentes 3500 ‐ ‐
No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados PSB ‐ 21 8 No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados PSE ‐ média ‐ 13 8 3.3
Referenciamentos e contra referenciamentos a rede de proteção social; No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados PSE ‐ alta ‐ 0 2
No. de ações realizadas por no. de usuários atendidos – atividades internas 2652 ‐ ‐ 3.4
Atividades recreativas, lúdicas e culturais; No. de ações realizadas por no. de usuários atendidos – atividades externas 534 ‐ ‐
Troca de correspondência 9 9 ‐ Auxilio transporte para famílias visitarem seus filhos 519 106 ‐ Acompanhamento na vida escolar do filho 10 15 ‐ Visitas recebidas ou realizadas pelas crianças/adolescentes do abrigo/família acolhedora a seus familiares
1168 745 ‐
3.5
‐
Atividades de fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários
Visitas recebidas ou realizadas pelas crianças/adolescentes do abrigo/família acolhedora a seus amigos
121 108
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Visita com permanência de dias consecutivos com a família/rede significativa 242 189 ‐ ‐ Visitas entre irmãos que estão em outros abrigos /famílias acolhedora 305 292
3.6 Benefícios monetários e não monetários acessados
No. Benefícios monetários e não monetários acessados 21 4 13
Esta rede, na modalidade de abrigos está em consonância com Sistema Único da Assistência Social – SUAS, atende aos eixos da Política Nacional da Assistência Social, do Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária, do Plano Municipal de Assistência Social e das demais Resoluções. Durante o ano de 2009, nesta área programática SMCTAIS continuou atuando de forma integrada na sua gestão, monitoramento e articulação com SGD, o CMDCA, o que tem resultado em maior avanço nas discussões dessa política de atendimento e aprimoramento das intervenções. O programa está sendo operacionalizado de acordo com a sua finalidade institucional. Em 2009 a área programática de Acolhimento Institucional e Familiar para Crianças e Adolescentes, na modalidade de abrigos cofinanciou 320 metas usuários/mês, com as seguintes entidades:
• ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DOS 13 PAIS – 60 metas • ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO DO HOMEM DE AMANHÃ ‐ Convívio Aparecida II ‐ Santa Marcelina ‐ 25 metas • ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO DO HOMEM DE AMANHÃ ‐ GUARDINHA ‐ Conv. Aparecida I ‐ C. Elíseos – 25 metas • CASA DOS MENORES DE CAMPINAS ‐ CHÁCARA ESPERANÇA – 86 metas • CASA DOS MENORES DE CAMPINAS ‐ JD SÃO DOMINGOS – 112 metas • CENTRO DE CONTROLE E INVESTIGAÇÃO IMUNOLÓGICA DR. ANTÔNIO CARLOS CORSINI – UAI – 14 metas
No ano de 2009 esta rede de abrigos acolheu 472 crianças e adolescentes, com maior concentração na faixa etária de 7 a 12 anos com 162 crianças e adolescentes. A média mensal de ocupação foi de 288 vagas, em virtude das metas da Cidade dos Meninos que mensalmente não atinge a sua meta cofinanciada, observando‐se ainda a sua característica de abrigo de grande porte que atende faixa etária de 8 a 18 anos. Quando acrescentamos as metas do abrigo municipal CMPCA, totalizamos para essa rede de acolhimento 378 metas/mensal com uma ocupação de 360 usuários /mês. As regiões de maior incidência de origem das crianças e adolescentes são região sul com 113, seguido da região sudoeste com 109. Das 472 crianças e adolescentes atendidas, 401 formam 182 grupos de irmãos, destes 70 crianças e adolescentes irmãos com poder familiar liminarmente destituídos e 120 crianças e adolescentes irmãos com poder familiar destituídos. Um dado relevante é o número de crianças e adolescentes com cessação do acolhimento, das 204, 92 retornaram ao convívio familiar e comunitário, no entanto 96 se evadiram o que evidencia a necessidade de aprofundamento deste tema para que a metodologia de trabalho seja revista e adequada a demanda dos usuários. Durante o processo de monitoramento desta rede cofinanciada, observamos alguns pontos fortes e resultados obtidos como: Acesso à saúde e educação, gestão integrada da rede de atendimento, intersecção com as demais redes, boa integração com o Sistema de Garantia de Direitos, melhor interlocução com os serviços de saúde mental, forte apoio do CMDCA na elaboração da política, financiamento e capacitação dos profissionais desta rede, reintegração de crianças e adolescentes ao convívio familiar e comunitário. Em contra partida alguns pontos necessitam de investimento para melhor desempenho como:
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• Prevenção de evasão de crianças e adolescentes dos serviços de acolhimento, • Prevenção e ações curativas em saúde mental, • Necessidade de maior co‐responsabilização da rede de atendimento com a família, melhor adequação das instalações físicas dos serviços de
acolhimento, necessidade de adequação da faixa etária para atendimento de grupo de Irmãos. Pela natureza de atendimento desta rede, não há registro de demanda reprimida, pois, todas as crianças e adolescentes são acolhidas com medida de proteção de abrigamento por determinação da Vara da Infância e Juventude e Conselho Tutelar, fato que por vezes ocasiona super lotação dos abrigos. Esta área programática está em processo de reordenamento de acordo com o Guia de Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes – MDS, observando os princípios da:
• Excepcionalidade e Provisoriedade do Afastamento do Convívio Familiar, • Preservação e Fortalecimento dos Vínculos Familiares e Comunitários, • Garantia de Acesso e Respeito à Diversidade e Não discriminação, • Oferta de Atendimento Personalizado e Individualizado, • Garantia de Liberdade de Crença e Religião, • Respeito à Autonomia da Criança, do Adolescente
Apontamos como necessidade a continuidade do reordenamento dos abrigos da Cidade dos Menores ‐ feminino e masculino por ainda estarem configurados como abrigos de grande porte, 86 e 112 vagas, respectivamente, localização que dificulta o aceso aos serviços da comunidade e do Lar da Criança feliz pela capacidade de atendimento, 60 crianças e adolescentes.
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3.2.10. Programa/Serviço: ABRIGO ESPECIALIZADO FEMININO e MASCULINO Nível Protetivo Proteção Social Especial de Alta Complexidade Público Alvo Adolescentes
Área Programática Programa de acolhimento institucional e acolhimento familiar para criança e adolescente
Problema / Fenômeno Social Situação de rua e/ou exploração sexual, usuários ou não de substâncias psicoativas,
1. DIRETRIZES E OBJETIVOS
1.1 Objetivos Garantir os meios para que todas as crianças e adolescentes, em situação de rua e/ou exploração sexual, usuários ou não de substâncias psicoativas, com a medida de proteção de abrigamento tenham restabelecido seus direitos, o desenvolvimento de suas potencialidades e a conquista de maior grau de independência individual e social, na perspectiva da garantia do direito a convivência familiar e comunitária.
1.2 Diretrizes Atender a doutrina da proteção integral, do caráter da excepcionalidade e transitoriedade da medida de proteção de abrigamento, das peculiaridades do segredo de justiça e da garantia do direito à convivência familiar e comunitária. Atender crianças e adolescentes referenciadas pelo CREAS.
1.3 Resultados Esperados Acessos: ao ensino formal (acesso, freqüência e desempenho), a saúde (avaliação inicial e tratamento), a vestimenta e material de higiene, a alimentação, vivências recreativas e lúdicas em quantidade e qualidade adequadas (internas e externas); à atenção especializada e cuidados
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básicos nas atividades diárias; Garantir o acesso à documentação civil; Fortalecimento dos vínculos familiares e da rede significativa; Reinserção da criança ao convívio familiar e comunitário: Convivência entre irmãos em grupos; Desenvolvimento individual e grupal; Prevenção e proteção contra riscos; Inserção da família na rede de proteção social e programas de transferência de renda; Manutenção de registro em prontuário do histórico da criança/adolescente e dos membros da família; Garantir ações integradas com a saúde mental. Garantia do sigilo das informações. Referenciamento de crianças e adolescentes a outros abrigos, acompanhadas de seus históricos.
1.4 Estratégias Metodológicas
Acolhimento de crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social; Desenvolvimento de plano de atendimento para cada criança/adolescente e família; Oferta de proteção integral por meio de: moradia; alimentação; vestuário; higienização; Atendimento psicossocial e sociofamiliar; Visitas e entrevistas domiciliares; Referenciamentos e contra‐referenciamentos a rede de proteção social; Atividades recreativas, lúdicas e culturais; Elaboração de relatórios, subsidiando e acompanhando o processo judicial junto a VIJ; Encaminhamento e acompanhamento para a rede de proteção social, com ênfase nos serviços de saúde mental.
3.2.11. ABRIGO FEMININO
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
No. de Usuários
No. de Famílias
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (família de origem) 2 ‐ No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (família de extensa) 0 ‐
2.1 Acolhimento de crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (adoção nacional) 0 ‐
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No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (adoção internacional)
0 ‐
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (família acolhedora) 0 ‐ No. de usuários atendidos que foram transferidos para outros abrigos 0 ‐ No. de usuários atendidos que foram transferidos para outros abrigos especializados
0 ‐
No. de usuários atendidos que foram transferidos para comunidade terapêutica 0 ‐ Nº de usuários em Medida socioeducativa ‐ internação 0 ‐
‐ No. de usuários atendidos evadidos 22.2 Adolescentes com deficiência No. de adolescentes com deficiência 0 ‐
No. de grupos de irmãos atendidos 0 ‐ No. de adolescentes irmãos 0 ‐ No. de adolescentes irmãos com genitores liminarmente Destituídos 0 ‐
2.3 Convivência entre irmãos em grupos;
No. de adolescentes irmãos com genitores Destituídos 0 ‐ 2.4 Garantir o acesso ao ensino formal No. de usuários atendidos no ensino fundamental e médio 13 ‐
2.5 Garantir o acesso à documentação civil.
No. de usuários atendidos que acessaram a documentação civil 8 ‐
No. de usuários atendidos que acessaram à saúde 59 ‐ 2.6 Garantir o acesso à saúde No. de adolescentes medicados pela saúde mental 14 ‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura No. de
Ações No. de Usuários
No. de Famílias
No. de adolescentes acolhidos ‐ 44 30 No. de adolescentes acolhidos de outros municípios ‐ 6 3 No. de adolescentes encaminhados pelos CT ‐ 12 ‐ No. de adolescentes encaminhados pela Vara da Infância e Juventude ‐ 5 ‐ No. de adolescentes encaminhados pela Casa Guadalupana ‐ ‐ 3No. de adolescentes encaminhados pelo Pernoite ‐ ‐ 11No. de adolescentes encaminhados pela Casa Betel ‐ 3 ‐
3.1 Acolhimento de adolescentes em situação de rua e/ou exploração sexual, usuários ou não de substâncias psicoativas.
No. de adolescentes encaminhados transferência de outro abrigo ‐ ‐ 2
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No. de demanda espontânea ‐ ‐ 3No. de demanda outras ‐ ‐ 2No. de adolescentes segundo faixa etária 12‐14: ‐ ‐ 9No. de adolescentes segundo faixa etária 15‐17: ‐ ‐ 35No. de adolescentes acolhidos em situação de ESCCA ‐ 4 ‐ No. de adolescentes acolhidos em situação de rua ‐ ‐ 17No. de adolescentes acolhidos com uso de substância psicoativa ‐ ‐ 1 No. de adolescentes acolhidos jurados de morte ‐ 3 ‐ No. de adolescentes acolhidos por motivos diversos ‐ ‐ 3No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem: Norte ‐ ‐ 4 No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem: Sul ‐ ‐ 12No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem: Leste ‐ 1 ‐ No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem: NO ‐ 13 ‐ No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem: SO ‐ 1 ‐ No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem sem informação ‐ ‐ 7No. de adolescentes com genitores destituídos do poder familiar ‐ ‐ 0 No. de adolescentes com genitores liminarmente destituídos do poder familiar ‐ ‐ 0
‐ ‐ No. de adolescentes com deficiência 0No. de atendimentos as famílias de origem 271 ‐ ‐ No. de atendimentos as famílias extensas/rede significativa 103 ‐ ‐
3.3
Estratégias metodológicas: Contato telefônico, Atendimento especifico do serviço social e da Psicologia, Atendimento psicossocial individual e do grupo familiar, Atendimento de grupos, Entrevista domiciliar, Oficina sócio educativa
No. de atendimentos as crianças e adolescentes 714 ‐ ‐
No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados PSB ‐ 3 2 No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados PSE ‐ média ‐ 1 0 3.4
Referenciamentos e contra referenciamentos a rede de proteção social;
No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados PSE ‐ alta ‐ 1 0 No. de ações realizadas por no. de usuários atendidos – atividades internas 162 ‐ ‐ 3.5 Atividades recreativas, lúdicas e culturais;
No. de ações realizadas por no. de usuários atendidos – atividades externas 69 ‐ ‐ Troca de correspondência 26 ‐ ‐ Auxilio transporte para famílias visitarem seus filhos 7 ‐ ‐ Acompanhamento no tratamento/internação do filho 38 ‐ ‐ Acompanhamento na vida escolar do filho 4 ‐ ‐
3.6
‐ ‐
Atividades de fortalecimento dos vínculos
Visitas recebidas ou realizadas pelas crianças/adolescentes do abrigo/família 52
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acolhedora a seus familiares Visitas recebidas ou realizadas pelas crianças/adolescentes do abrigo/família acolhedora a seus amigos
0 ‐ ‐
Visita com permanência de dias consecutivos com a família/rede significativa 6 ‐ ‐
familiares e comunitários
Visitas entre irmãos que estão em outros abrigos /famílias acolhedora 2 ‐ ‐
3.7 Benefícios monetários e não monetários acessados No. benefícios monetários e não monetários acessados ‐ 10 19
• ASSOCIAÇÃO PROMOCIONAL DE ORAÇÃO E TRABALHO – abrigo especializado feminino – 10 metas
O Abrigo de Proteção para adolescentes do sexo feminino com histórico de situação de rua, em consonância com Sistema Único da Assistência Social – SUAS, atende aos eixos da Política Nacional da Assistência Social, do Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária e do Plano Municipal de Assistência Social e das demais Resoluções. Durante o ano de 2009, nesta área programática SMCTAIS continuou atuando de forma integrada na sua gestão, monitoramento e articulação com o CREAS e CMDCA, o que tem resultado em maior avanço nas discussões dessa política de atendimento e aprimoramento das intervenções. O programa está sendo operacionalizado de acordo com a sua finalidade institucional. A entidade tem assegurado a proteção das crianças e pré adolescentes atendidos com acompanhamento das suas famílias naturais e extensas. Possui capacidade técnico‐administrativa necessária para o desenvolvimento do trabalho executado. O atendimento do abrigo especializado feminino variou mensalmente de 4 a 10 adolescentes ao longo do ano, mantendo uma média de 7 adolescentes/mês. As regiões de maior incidência de origem das crianças e adolescentes são região sul com 12 , seguido da região noroeste com 13. Quanto ao fortalecimento dos vínculos familiares algumas ações foram realizadas: 26 trocas de correspondência, 7 auxílios transporte para famílias visitarem seus filhos, 38 acompanhamentos no tratamento/internação do filho, 4 acompanhamentos na vida escolar do filho, 52 visitas recebidas ou realizadas pelas crianças/adolescentes do abrigo/família acolhedora a seus familiares, 6 visitas com permanência de dias consecutivos com a família/rede significativa e 2 visitas entre irmãos que estão em outros abrigos /famílias acolhedora. Outro dado com relação às estratégias metodológicas: Contato telefônico, atendimento especifico do serviço social e da psicologia, atendimento psicossocial individual e do grupo familiar, atendimento de grupos, entrevista domiciliar, oficina sócio educativa foram realizadas 271 atendimentos às famílias de origem, 103 atendimentos às famílias extensas/rede significativa e 714 atendimentos às crianças e adolescentes. Os resultados alcançados pelo abrigo especializado feminino podem ser auferidos tanto pelos números de ações desenvolvidas junto às adolescentes e às suas redes familiares e significativas, quanto por questões de ordem mais subjetiva. Percebe‐se que, apesar da permanência da circulação entre a casa, a rua e o abrigo que caracteriza a situação de rua, muitas das adolescentes acolhidas estabeleceram fortes vínculos com o serviço e suas profissionais. O abrigo tornou‐se uma referência importante para elas. Nos períodos de acolhimento e abrigamento percebeu‐se também transformações positivas de suas perspectivas com relação ao presente e ao futuro e que se refletem nas diversas manifestações de desejos pela continuidade dos estudos, de qualificação e inserção profissional, de abandono das substâncias psicoativas e de cuidados com a saúde física e mental.
197
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
A convivência em um ambiente doméstico de cuidado e proteção, mas também de responsabilidade, baseado no diálogo, pelas decisões negociadas e pela imposição de limites que tenham – ou que possam adquirir – significados positivos tem resultado em transformações importante no modo como as adolescentes se colocam no mundo e como percebem sua interação com outras pessoas. Para algumas dessas adolescentes, o acesso à documentação civil foi entendida e comemorada como materialização de seus direitos como cidadã. O restabelecimento, o fortalecimento e a ressignificação dos vínculos das adolescentes com sua rede familiar e significativa foi um aspecto positivo. As adolescentes estreitaram laços com parentes e amigos; reencontraram familiares antes desconhecidos ou muito distantes; receberam visitas que se mostraram fundamentais em seu processo de crescimento; fizeram visitas a seus familiares e amigos, algumas de dias consecutivos. Observamos que apesar desta oferta de proteção integral ainda é necessário maior interlocução, intervenção e suporte da saúde mental nos casos mais complexos. Para 2010 está previsto um convênio firmado entre os Abrigos Especializados da APOT e Secretaria Municipal de Educação, por meio da aprovação da implantação do Projeto Pedagógico Educacional, com a contratação da Profissional de Pedagogia prevista para março de 2010.
198
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3.2.12. ABRIGO MASCULINO
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
No. de Usuários No. de Famílias
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (família de origem)
1 ‐
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (família de extensa)
2 ‐
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (adoção nacional)
0 ‐
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (adoção internacional)
0 ‐
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (família acolhedora)
0 ‐
No. de usuários atendidos que foram transferidos para outros abrigos 0 ‐ No. de usuários atendidos que foram transferidos para outros abrigos especializados 0 ‐
2.1 Acolhimento de crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social;
No. de usuários atendidos que foram transferidos para comunidade terapêutica 1 ‐
199
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Nº de usuários em Medida socioeducativa ‐ internação 0 ‐ ‐ No. de evasões 75
2.2 Adolescentes com deficiência No. de adolescentes com deficiência 15 ‐ No. de grupos de irmãos atendidos 0 ‐ No. de adolescentes irmãos 0 ‐ No. de adolescentes irmãos com genitores liminarmente destituídos 0 ‐
2.3 Convivência entre irmãos em grupos
No. de adolescentes irmãos com genitores destituídos 0 ‐ 2.4 Garantir o acesso ao ensino formal No. de usuários atendidos no ensino fundamental e médio 35 ‐ 2.5 Garantir o acesso à documentação civil. No. de usuários atendidos que acessaram a documentação civil 32 5
No. de usuários atendidos que acessaram à saúde 31 ‐ 2.6 Garantir o acesso à saúde No. de adolescentes medicados pela saúde mental 22 ‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura
No. de Ações
No. de Usuários
No. de Famílias
No. de adolescentes acolhidos ‐ 89 83 No. de adolescentes acolhidos de outros municípios ‐ 8 7 No. de adolescentes encaminhados pelos CT ‐ 25 ‐ No. de adolescentes encaminhados pela Vara da Infância e Juventude ‐ 17 ‐ No. de adolescentes encaminhados pela Casa Guadalupana ‐ ‐ 15No. de adolescentes encaminhados pelo Pernoite ‐ ‐ 16No. de adolescentes encaminhados pela Casa Betel ‐ 5 ‐ No. de adolescentes encaminhados transferência de outro abrigo ‐ ‐ 0No. de demanda espontânea ‐ ‐ 4No. de demanda outras ‐ ‐ 11No. de adolescentes segundo faixa etária 12‐14: ‐ ‐ 36No. de adolescentes segundo faixa etária 15‐17: ‐ ‐ 53No. de adolescentes segundo faixa etária 18 anos ‐ ‐ 3No. de adolescentes acolhidos em situação de rua ‐ ‐ 81No. de adolescentes acolhidos em situação de ESCCA ‐ ‐ 0
3.1 Acolhimento de adolescentes em situação de rua e/ou exploração sexual, usuários ou não de substâncias psicoativas.
No. de adolescentes acolhidos com uso de substância psicoativa ‐ ‐ 1
200
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
No. de adolescentes acolhidos jurados de morte ‐ ‐ 1No. de adolescentes acolhidos por motivos diversos ‐ ‐ 1No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem: Norte ‐ ‐ 6No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem: Sul ‐ ‐ 26No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem: Leste ‐ 19 ‐ No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem: NO ‐ 25 ‐ No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem: SO ‐ 12 ‐ No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem sem informação ‐ 5 ‐ No. de adolescentes com genitores destituídos do poder familiar ‐ ‐ 0No. de adolescentes com genitores liminarmente destituídos do poder familiar ‐ 0 ‐
‐ ‐ No. de adolescentes com deficiência 15No. de atendimentos as famílias de origem 1009 ‐ ‐ No. de atendimentos as famílias extensas/rede significativa 248 ‐ ‐
3.3
Estratégias metodológicas: Contato telefônico, Atendimento especifico do serviço social e da Psicologia, Atendimento psicossocial individual e do grupo familiar, Atendimento de grupos, Entrevista domiciliar, Oficina sócio educativa
No. de atendimentos aos adolescentes 989 ‐ ‐
No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados PSB ‐ 18 19 No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados PSE ‐ média ‐ 10 6 3.4 Referenciamentos e contra referenciamentos a rede de
proteção social; No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados PSE ‐ alta ‐ 0 0 No. de ações realizadas por no. de usuários atendidos – atividades internas
506 ‐ ‐ 3.5 Atividades recreativas, lúdicas e culturais;
No. de ações realizadas por no. de usuários atendidos – atividades externas
137 ‐ ‐
Troca de correspondência 45 ‐ ‐ Auxilio transporte para famílias visitarem seus filhos 179 ‐ ‐ Acompanhamento no tratamento/internação do filho 95 ‐ ‐ Acompanhamento na vida escolar do filho 53 ‐ ‐ Visitas recebidas ou realizadas pelas crianças/adolescentes do abrigo/família acolhedora a seus familiares 117 ‐ ‐
Visitas recebidas ou realizadas pelas crianças/adolescentes do abrigo/família acolhedora a seus amigos
99 ‐ ‐
3.6
‐ ‐
Atividades de fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários
Visita com permanência de dias consecutivos com a família/rede 11
201
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
significativa ‐ ‐ Visitas entre irmãos que estão em outros abrigos /famílias acolhedora 3
3.7 Benefícios monetários e não monetários acessados No. Benefícios monetários e não monetários acessados 250 ‐ ‐
• ASSOCIAÇÃO PROMOCIONAL DE ORAÇÃO E TRABALHO – abrigo especializado masculino – 14 metas O Abrigo Especializado para adolescentes do sexo masculino com histórico de situação de rua, em consonância com Sistema Único da Assistência Social – SUAS, atende aos eixos da Política Nacional da Assistência Social, do Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária, do Plano Municipal de Assistência Social e das demais Resoluções. Durante o ano de 2009, nesta área programática SMCTAIS continuou atuando de forma integrada na sua gestão, monitoramento e articulação com o CREAS, o CMDCA, o que tem resultado em maior avanço nas discussões dessa política de atendimento e aprimoramento das intervenções. O programa está sendo operacionalizado de acordo com a sua finalidade institucional. A entidade tem assegurado a proteção dos adolescentes atendidos com acompanhamento das suas famílias naturais e extensas. No entanto, a parceria com a saúde mental necessita ser fortalecida e com fluxos estabelecidos para atendimento dos casos mais complexos, cada vez mais recorrentes. A meta cofinanciada foi de 14 adolescentes/mês, no entanto, o atendimento do abrigo especializado masculino variou mensalmente de 6 a 21 adolescentes ao longo do ano, mantendo uma média de 13 adolescentes/mês. Durante o ano de 2009 identificou‐se a necessidade de adequação de mais educadores no abrigo para os cuidados diários com os adolescentes. Esta defasagem prejudica a qualidade do atendimento da equipe aos adolescentes. Esta proposta de adequação de RH será encaminhada para resolução em 2010. As regiões de maior incidência de origem das crianças e adolescentes são região sul com 26, seguido da região noroeste com 25. A procedência dos encaminhamentos dos adolescentes foram do Conselho Tutelar com 25, Vara da Infância e Juventude com 17, Pernoite Protegido com 16, Casa Guadalupana com 15 e Casa Betel com 5. A faixa etária de maior incidência dos acolhidos é de 15 a 17 anos com 53 adolescentes e a maioria, 81, com histórico de situação de rua. A maioria dos adolescentes, pelo seu perfil de histórico de vivência de rua, com uso e /ou abuso de substancias psicoativas dificulta a rápida reintegração familiar e permanência continua no abrigo, registrando‐se ai um número alto de evasões, 75. Este conceito de evasão será aprofundado visto que muitos retornam e apesar da evasão têm o abrigo como referência. Quanto ao fortalecimento dos vínculos familiares, algumas ações foram realizadas: 45 trocas de correspondência, 179 auxílios transporte para famílias visitarem seus filhos, 95 acompanhamentos no tratamento/internação do filho, 53 acompanhamentos na vida escolar do filho, 117 visitas recebidas ou realizadas pelas crianças/adolescentes do abrigo/família acolhedora a seus familiares, 99 visitas recebidas ou realizadas pelas crianças/adolescentes do abrigo/família acolhedora a seus amigos, 11 visitas com permanência de dias consecutivos com a família/rede significativa e 3 visitas entre irmãos que estão em outros abrigos /famílias acolhedora. Outro dado com relação às estratégias metodológicas: contato telefônico, atendimento especifico do serviço social e da psicologia, atendimento psicossocial individual e do grupo familiar, atendimento de grupos, entrevista domiciliar, oficina sócio educativa foram realizadas 1009 atendimentos às famílias de origem, 248 atendimentos às famílias extensas/rede significativa e 989 atendimentos às crianças e adolescentes. Para 2010 está previsto um convênio firmado entre os Abrigos Especializados da APOT e Secretaria Municipal de Educação, por meio da aprovação da implantação do Projeto Pedagógico Educacional, com a contratação da Profissional de Pedagogia prevista para março de 2010.
202
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3.2.13. Programa/Serviço: PROGRAMA REPÚBLICA FEMININA E MASCULINA Nível Protetivo Proteção Social Especial de Alta Complexidade Público Alvo Adolescentes (masc/fem)
Área Programática Programa de acolhimento institucional e acolhimento familiar para criança e adolescente
Problema / Fenômeno Social Situação de risco pessoal e social
1. DIRETRIZES E OBJETIVOS
1.1 Objetivos Garantir os meios para que todos adolescentes desligados e referenciados dos serviços de abrigo com vínculos familiares rompidos ou extremamente fragilizados tenham apoio e suporte de moradia subsidiada, o desenvolvimento de suas potencialidades e a conquista de maior grau de independência individual e social na perspectiva de prepará‐lo para o alcance da autonomia pessoal e auto‐sustentação.
1.2 Diretrizes Atender a doutrina da proteção integral, do caráter da excepcionalidade e transitoriedade da medida de proteção de abrigamento, das peculiaridades do segredo de justiça e da garantia do direito à convivência familiar e comunitária.
1.3 Resultados Esperados
Acesso: ao ensino formal; à documentação civil; à saúde; à alimentação; à vestimenta e material de higiene; vivências recreativas e lúdicas em quantidade e qualidade adequadas; atenção especializada e cuidados básicos nas atividades diárias; Atendimento na rede de proteção social; Desenvolvimento individual e grupal; Fortalecimento do vínculo familiar e comunitário; Inserção em formação profissional; Inserção no mercado de trabalho; Prevenção e proteção contra riscos pessoais e sociais; Fortalecimento da autonomia. Garantia do sigilo das informações Manutenção de registro em prontuário do histórico da criança/adolescente e dos membros da família.
1.4 Estratégias Metodológicas
Acolhimento a adolescentes em situação de risco pessoal e social; Oferta de espaço de escuta e construção de soluções coletivas; Oferta de alimentação adequada para o desenvolvimento biopsicossocial; vestuário; material de higiene; Referenciamento e contra‐referenciamento à rede de proteção social; Atendimento psicossocial e sociofamiliar; Atividades recreativas, lúdicas e culturais; Desenvolvimento de possibilidades de auto‐gestão, auto‐sustentação e independência.
203
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3.2.14. REPÚBLICA FEMININA
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
No. de Usuários
No. de Famílias
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (família de origem) 1 ‐
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (família de extensa) 0 ‐
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (adoção nacional) 0 ‐
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (adoção internacional) 0 ‐
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (família acolhedora)
0 ‐
No. de usuários atendidos que foram transferidos para outros abrigos 0 ‐ No. de usuários atendidos que foram transferidos para outros abrigos especializados
0 ‐
No. de usuários atendidos que foram transferidos para comunidade terapêutica
0 ‐
Nº de usuários em Medida socioeducativa ‐ internação 0 ‐
2.1 Reinserção da criança ao convívio familiar e comunitário:
No. de usuários atendidos evadidos 1 ‐ 2.2 Crianças e adolescentes com deficiência No. de adolescentes com deficiência 1 ‐
No. de grupos de irmãos atendidos 0 ‐ No. de adolescentes irmãos 0 ‐ No. de crianças e adolescentes irmãos com genitores liminarmente destituídos 0 ‐
2.3 Convivência entre irmãos em grupos;
No. de crianças e adolescentes irmãos com genitores destituídos 0 ‐ 2.4 Garantir o acesso ao ensino formal No. de usuários atendidos no ensino fundamental e médio ‐ ‐
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
2.5 Garantir o acesso à documentação civil. No. de usuários atendidos que acessaram a documentação civil 7 ‐ 2.6 Garantir o acesso à saúde No. de usuários atendidos que acessaram à saúde 10 ‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura
No. de Ações
No. de Usuários
No. de Famílias
No. de adolescentes acolhidos (remanescentes 2008 e que ingressaram em 2009)
‐ 13 10
No. de adolescentes acolhidos de outros municípios ‐ 2 2 No. de adolescentes segundo faixa etária: 16 anos ‐ ‐ 1No. de adolescentes segundo faixa etária: 17 anos ‐ ‐ 9No. de adolescentes segundo faixa etária: 18 anos ‐ ‐ 3No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem: Norte ‐ ‐ 2No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem: Sul ‐ ‐ 3No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem: Leste ‐ 0 ‐ No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem: NO ‐ 1 ‐ No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem: SO ‐ 3 ‐
3.1 Acolhimento de crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social;
No. de adolescentes acolhidos sem informação de origem ‐ ‐ 4No. de atendimentos as famílias de origem 23 ‐ ‐ No. de atendimentos as famílias extensas/rede significativa 39 ‐ ‐
3.3
Estratégias metodológicas: Contato telefônico, Atendimento especifico do serviço social e da Psicologia, Atendimento psicossocial individual e do grupo familiar, Atendimento de grupos, Entrevista domiciliar, Oficina sócio educativa
No. de atendimentos aos adolescentes 62 ‐ ‐
No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados PSB ‐ 0 0 No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados PSE ‐ média ‐ 0 0
No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados PSE ‐ alta ‐ 2 2 3.4
Referenciamentos e contra referenciamentos a rede de proteção social
No. de adolescentes que acessaram o mercado de trabalho ‐ 11 4 No. de ações realizadas por no. de usuários atendidos – atividades internas
6 4 0 3.5 Atividades recreativas, lúdicas e culturais;
No. de ações realizadas por no. de usuários atendidos – atividades externas
7 12 0
205
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Troca de correspondência 0 0 0 Auxilio transporte para famílias visitarem seus filhos 0 0 0 Acompanhamento na vida escolar do filho 0 0 0 Visitas recebidas ou realizadas pelas crianças/adolescentes do abrigo/família acolhedora a seus familiares 0 0 0
Visitas recebidas ou realizadas pelas crianças/adolescentes do abrigo/família acolhedora a seus amigos 0 0 0
Visita com permanência de dias consecutivos com a família/rede significativa 3 3 0
3.6 Atividades de fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários
Visitas entre irmãos que estão em outros abrigos /famílias acolhedora 1 1 0
• CASA DOS MENORES DE CAMPINAS – REPÚBLICA FEMININA ‐ JD DO LAGO
A República para adolescentes do sexo feminino encaminhados da Cidade dos Meninos, em consonância com Sistema Único da Assistência Social – SUAS, atendeu aos eixos da Política Nacional da Assistência Social e Plano Municipal de Assistência Social. Durante o ano de 2009, nesta área programática, a SMCAIS continuou atuando de forma integrada na sua gestão, monitoramento e articulação com o CMDCA, o que tem resultado em maior avanço nas discussões dessa política de atendimento e aprimoramento das intervenções, com o aprofundamento e estudo do Guia de Orientações Técnica para Serviços de Acolhimento MDS. A meta cofinanciada para a República feminina foi de 10 adolescentes/mês e teve uma média mensal de aproximadamente 6 adolescentes. A faixa etária dos adolescentes da República feminina concentrou‐se entre 16 a 18 anos. Todas as adolescentes atendidas são encaminhadas da Cidade das meninas. A entidade tem assegurado a proteção às adolescentes atendidas com acompanhamento e principalmente com formação profissional e inserção no mercado de trabalho. Outro dado com relação às estratégias metodológicas: contato telefônico, atendimento especifico do serviço social e da psicologia, atendimento psicossocial individual e do grupo familiar, atendimento de grupos, entrevista domiciliar, oficina sócio educativa foram realizadas 23 atendimentos às famílias de origem, 39 atendimentos às famílias extensas/rede significativa, e 62 atendimentos às crianças e adolescentes. Alguns pontos de destaque do programa:
• Inserção das jovens no mercado de trabalho foi de 11, • Continuidade dos estudos no ensino formal foi de 13, • Desligamento das jovens da república para uma vida autônoma e auto‐sustentável, • Fortalecimento dos vínculos comunitários e da convivência entre as jovens na república.
O monitoramento tem trabalhado no sentido de cumprimento da meta questionando e refletindo com a entidade a ampliação e flexibilizando os critérios para transferência para a república, tais como idade e estar trabalhando. Não apresentou demanda reprimida. Para 2010 propõe‐se o aprofundamento do conceito de república conforme define o Guia do MDS, para reordenamento de suas ações conforme essa normativa.
206
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3.2.15. REPÚBLICA MASCULINA
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
No. de Usuários
No. de Famílias
2.1 Reinserção da criança ao convívio familiar e comunitário
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (família de origem)
0 ‐
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (família de extensa)
2 ‐
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (adoção nacional)
0 ‐
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (adoção internacional)
0 ‐
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (família acolhedora)
0 ‐
No. de usuários atendidos que foram transferidos para outros abrigos 0 ‐ No. de usuários atendidos que foram transferidos para outros abrigos especializados
0 ‐
No. de usuários atendidos que foram transferidos para comunidade terapêutica 0 ‐ Nº de usuários em Medida socioeducativa ‐ internação 0 ‐
‐ No. de usuários atendidos evadidos 12.2 Crianças e adolescentes com deficiência No. De adolescentes com deficiência 1 ‐
No. de grupos de irmãos atendidos 2 ‐ No. de adolescentes irmãos 4 ‐ No. de crianças e adolescentes irmãos com genitores liminarmente Destituídos 2 ‐
2.3 Convivência entre irmãos em grupos;
No. de crianças e adolescentes irmãos com genitores Destituídos 2 ‐ 2.4 Garantir o acesso ao ensino formal No. de usuários atendidos no ensino fundamental e médio ‐ ‐ 2.5 Garantir o acesso à documentação civil. No. de usuários atendidos que acessaram a documentação civil 6 ‐ 2.6 Garantir o acesso à saúde No. de usuários atendidos que acessaram à saúde 4 ‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura
No. de Ações
No. de Usuários
No. de Famílias
No. de adolescentes acolhidos (remanescentes 2008 e que ingressaram em 2009)
‐ 14 14
No. de adolescentes acolhidos de outros municípios ‐ 4 2 No. de adolescentes segundo faixa etária: 17 – 18 anos ‐ ‐ 16No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem: Norte ‐ ‐ 3
3.1 Acolhimento de crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social
No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem: Sul ‐ ‐ 5
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem: Leste ‐ 2 ‐ No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem: NO ‐ 3 ‐ No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem: SO ‐ 1 ‐
‐ No. de adolescentes acolhidos sem informação de origem ‐ 2No. de atendimentos as famílias de origem 26 ‐ ‐ No. de atendimentos as famílias extensas/rede significativa 20 ‐ ‐
3.3
Estratégias metodológicas: Contato telefônico, Atendimento especifico do serviço social e da Psicologia, Atendimento psicossocial individual e do grupo familiar, Atendimento de grupos, Entrevista domiciliar e Oficina sócio educativa
No. de atendimentos aos adolescentes 38 ‐ ‐
No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados PSB ‐ ‐ 0No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados PSE ‐ média ‐ 0 ‐ No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados PSE ‐ alta ‐ ‐ 0
3.4 Referenciamentos e contra referenciamentos a rede de proteção social
No. de adolescentes que acessaram o mercado de trabalho ‐ 12 ‐ No. de ações realizadas atividades internas 0 ‐ ‐ 3.5 Atividades recreativas, lúdicas e culturais
No. de ações realizadas atividades externas 5 ‐ ‐ Contatos telefônicos 24 8 ‐ Troca de correspondência 0 ‐ ‐ Auxilio transporte para famílias visitarem seus filhos 0 ‐ ‐ Acompanhamento na vida escolar do filho 0 ‐ ‐ Visitas recebidas ou realizadas pelas crianças/adolescentes do abrigo/família acolhedora a seus familiares
0 ‐ ‐
Visitas recebidas ou realizadas pelas crianças/adolescentes do abrigo/família acolhedora a seus amigos
0 ‐ ‐
Visita com permanência de dias consecutivos com a família/rede significativa
0 ‐ ‐
3.6 Atividades de fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários
Visitas entre irmãos que estão em outros abrigos /famílias acolhedora 0 ‐ ‐
• CASA DOS MENORES DE CAMPINAS – REPÚBLICA MASCULINA ‐ VL JOÃO JORGE A República para adolescentes do sexo masculino encaminhados da Cidade dos Meninos, em consonância com Sistema Único da Assistência Social – SUAS, atendeu aos eixos da Política Nacional da Assistência Social e Plano Municipal de Assistência Social. Durante o ano de 2009, nesta área programática a SMCAIS continuou atuando de forma integrada na sua gestão, monitoramento e articulação com o CMDCA, o que tem resultado em maior avanço nas discussões dessa política de atendimento e aprimoramento das intervenções, com o aprofundamento e estudo do Guia de Orientações Técnica para Serviços de Acolhimento MDS.
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
A meta cofinanciada para a república masculina foi de 10 adolescentes/mês e teve uma média mensal de aproximadamente 9 adolescentes. A faixa etária dos adolescentes que estão na República masculina concentrou‐se entre 17 a 18 anos. Todos os adolescentes são encaminhados pela Cidade dos Meninos. A entidade tem assegurado a proteção aos adolescentes atendidos, com acompanhamento e principalmente com formação profissional e inserção no mercado de trabalho. Outro dado com relação às estratégias metodológicas: Contato telefônico, atendimento especifico do serviço social e da psicologia, atendimento psicossocial individual e do grupo familiar, atendimento de grupos, entrevista domiciliar, oficina sócio educativa foram realizadas 26 atendimentos às famílias de origem, 20 atendimentos às famílias extensas/rede significativa, e 38 atendimentos às crianças e adolescentes. Não apresentou demanda reprimida. Alguns pontos de destaque do programa: ‐ Inserção dos jovens no mercado de trabalho ‐ 12 ‐ Continuidade dos estudos no ensino formal ‐ 14 ‐ Desligamento dos jovens da república para uma vida autônoma e auto‐sustentável ‐ Fortalecimento dos vínculos comunitários e da convivência entre os jovens na república Para 2010 propõe‐se o aprofundamento do conceito de república conforme define o Guia do MDS, para reordenamento de suas ações conforme essa normativa.
210
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3.2.16. Programa/Serviço: PROGRAMA REPÚBLICA ASSISTIDA Nível Protetivo Proteção Social Especial de Alta Complexidade Público Alvo Adolescentes (masc/fem)
Área Programática Programa de acolhimento institucional e acolhimento familiar para criança e adolescente
Problema / Fenômeno Social Situação de risco pessoal e social
1. DIRETRIZES E OBJETIVOS
1.1 Objetivos Garantir os meios para que todos os adolescentes, em situação de rua com agravos em saúde mental, usuários ou não de substâncias psicoativas, com a medida de proteção de abrigamento, tenham restabelecidos seus direitos, o desenvolvimento de suas potencialidades e a conquista de maior grau de independência individual e social, na perspectiva da garantia do direito a convivência familiar e comunitária.
1.2 Diretrizes Atender a doutrina da proteção integral, do caráter da excepcionalidade e transitoriedade da medida de proteção de abrigamento, das peculiaridades do segredo de justiça e da garantia do direito à convivência familiar e comunitária. Atender crianças e adolescentes referenciados pelo CREAS.
1.3 Resultados Esperados
Acesso: ao ensino formal; à documentação civil; à saúde; à alimentação; à vestimenta e material de higiene; vivências recreativas e lúdicas em quantidade e qualidade adequadas; atenção especializada e cuidados básicos nas atividades diárias; Atendimento na rede de proteção social;Desenvolvimento individual e grupal; Fortalecimento do vínculo familiar e comunitário; Inserção em curso de formação profissional; Inserção no mercado de trabalho; Prevenção e proteção contra riscos pessoais e sociais; Fortalecimento da autonomia; Atendimento integrado com serviços da saúde mental. Garantia do sigilo das informações. Manutenção de registro em prontuário do histórico da criança/adolescente e dos membros da família.
1.4 Estratégias Metodológicas
Acolhimento à adolescentes em situação de risco pessoal e social espaço de escuta e construção de soluções coletivas; Oferta de: alimentação adequada para o desenvolvimento biopsicossocial; vestuário; material de higiene; referenciamento à rede de proteção social; Atendimento psicossocial; Atendimento sociofamiliar; atividades recreativas, lúdicas e culturais; Desenvolvimento de possibilidades de auto‐gestão, auto‐sustentação e independência, preparando os usuários para o alcance de autonomia e auto‐sustentação; Encaminhamento e acompanhamento para a rede de
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
proteção social, com ênfase nos serviços de saúde mental; Elaboração de relatórios, subsidiando e acompanhando o processo judicial junto a VIJ.
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
No. de Usuários
No. de Famílias
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (família de origem) 0 ‐ No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (família de extensa) 0 ‐ No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (adoção nacional) 0 ‐ No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (adoção internacional) 0 ‐ No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (família acolhedora) 0 ‐ No. de usuários atendidos que foram transferidos para outros abrigos 0 ‐ No. de usuários atendidos que foram transferidos para outros abrigos especializados 0 ‐ No. de usuários atendidos que foram transferidos para comunidade terapêutica 0 ‐ Nº de usuários em Medida socioeducativa ‐ internação 3 ‐
‐
No. de evasões 3 ‐ 2.2 Adolescentes com deficiência No. de adolescentes com deficiência 7 ‐
No. de grupos de irmãos atendidos 4 ‐ No. de adolescentes irmãos 8 ‐ No. de adolescentes irmãos com genitores liminarmente destituídos 0 ‐
2.3 Convivência entre irmãos em grupos;
No. de adolescentes irmãos com genitores destituídos 0 ‐ No. de usuários atendidos no ensino na comunidade 3 ‐ 2.4 Garantir o acesso ao ensino formal No. de usuários atendidos no ensino na sala de transição 5 ‐
2.5 Garantir o acesso à documentação civil. No. de usuários atendidos que acessaram a documentação civil 4 ‐
No. de atendimentos de usuários que acessaram à saúde mental 81 ‐ 2.6 Garantir o acesso à saúde No. de atendimentos de usuários que acessaram à saúde mental medicados 71 ‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS Metas Realizadas
212
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura No. de
Ações
No. de Usuário
s
No. de Famílias
No. total de adolescentes acolhidos ‐ 9 ‐ No. de adolescentes acolhidos do sexo feminino ‐ ‐ 1No. de adolescentes acolhidos do sexo masculino ‐ ‐ 8No. de adolescentes acolhidos de outros municípios ‐ 0 ‐ No. de adolescentes encaminhados pelos CT ‐ 0 ‐ No. de adolescentes encaminhados pela Vara da Infância e Juventude ‐ 2 ‐ No. de adolescentes encaminhados pela Casa Guadalupana ‐ ‐ 5No. de adolescentes encaminhados pelo Pernoite ‐ ‐ 0No. de adolescentes encaminhados pela Casa Betel ‐ 0 ‐ No. de adolescentes encaminhados transferência de outro abrigo ‐ ‐ 0No. de demanda outras ‐ ‐ 2No. de adolescentes segundo faixa etária 12‐14: ‐ ‐ 2No. de adolescentes segundo faixa etária 15‐17: ‐ ‐ 7No. de adolescentes acolhidos em situação de rua ‐ ‐ 3No. de adolescentes acolhidos em situação de ESCCA ‐ ‐ 6No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem: Norte ‐ ‐ 0No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem: Sul ‐ ‐ 3No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem: Leste ‐ 0 ‐ No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem: NO ‐ 3 ‐ No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem: SO ‐ 2 ‐ No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem sem informação ‐ ‐ 1No. de adolescentes com genitores destituídos do poder familiar ‐ ‐ 0No. de adolescentes com genitores liminarmente destituídos do poder familiar ‐ ‐ 0
3.1 Acolhimento de adolescentes em situação de rua e/ou exploração sexual, usuários ou não de substâncias psicoativas.
No. de adolescentes com deficiência ‐ ‐ 7No. de atendimentos as famílias de origem 126 ‐ ‐ No. de atendimentos as famílias extensas/rede significativa 45 ‐ ‐
Estratégias metodológicas: Contato telefônico, Atendimento especifico do serviço social e da Psicologia, Atendimento psicossocial individual e do grupo familiar, Atendimento de grupos, Entrevista domiciliar, Oficina sócio educativa
3.3 No. de atendimentos aos adolescentes 475 ‐ ‐
3.4 No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados PSB ‐ 0 0
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados PSE ‐ média ‐ 1 1 No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados PSE ‐ alta ‐ 0 0 No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados Educação 15 ‐ ‐ No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados Saúde 41 ‐ ‐ No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados Trabalho e renda 2 ‐ ‐
Referenciamentos e contra referenciamentos a rede de proteção social;
No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados Cultura, esporte e lazer
38 ‐ ‐
No. de ações realizadas – atividades internas 310 ‐ ‐ 3.5 Atividades recreativas, lúdicas e culturais; No. de ações realizadas – atividades externas 119 ‐ ‐
Troca de correspondência 1 ‐ ‐ Auxilio transporte para famílias visitarem seus filhos 1 ‐ ‐ Acompanhamento no tratamento/internação do filho 5 ‐ ‐ Acompanhamento na vida escolar do filho 0 ‐ ‐ Visitas recebidas ou realizadas pelas crianças/adolescentes do abrigo/família acolhedora a seus familiares
38 ‐ ‐
Visitas recebidas ou realizadas pelas crianças/adolescentes do abrigo/família acolhedora a seus amigos
20 ‐ ‐
Visita com permanência de dias consecutivos com a família/rede significativa 11 ‐ ‐
3.6
Atividades de fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários
Visitas entre irmãos que estão em outros abrigos /famílias acolhedora 0 ‐ ‐
3.7 Benefícios monetários e não monetários acessados
No. Benefícios monetários e não monetários acessados 1 1 ‐
• SERVIÇO DE SAÚDE DR. CÂNDIDO FERREIRA ‐ República Assistida – 10 metas A República Assistida foi criada em processo de co‐gestão entre SMCAIS e SMS através do SERVIÇO DE SAÚDE DR. CÂNDIDO FERREIRA, iniciado em 2008, entre SMCAIS e SMS. Teve como objetivo oferecer espaço de proteção (abrigo) e de cuidados adequados aos adolescentes em Situação de Rua com agravos em saúde mental por meio de ações integradas da saúde mental e da assistência social, com a co‐responsabilidade do sistema de garantia de direitos, com 10 metas cofinanciadas/mês, para ambos os sexos. Durante seu funcionamento, o equipamento desenvolveu suas ações em consonância com Sistema Único da Assistência Social – SUAS, atendendo aos eixos da Política Nacional da Assistência Social, do Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária, do Plano Municipal de Assistência Social e das demais Resoluções.
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Nesta área programática, a SMCAIS continuou atuando de forma integrada na sua gestão, monitoramento e articulação com o CMDCA, o que resultou em maior avanço nas discussões dessa politica de atendimento e aprimoramento das intervenções, com o aprofundamento e estudo do Guia de Orientações Técnica para Serviços de Acolhimento MDS. Durante 2009, no GT da República Assistida, a mesma apontou dentre outras necessidades, a deficiência e necessidade de fortalecimento e pertinência das ações da saúde mental no atendimento do publico alvo deste equipamento. No entanto, o fato do município apresentar uma rede escassa de ofertas de atenção à especificidade à esses adolescentes (em Situação de Rua com agravos em saúde mental), na prática, tornou‐se inviável a manutenção deste Projeto. A dificuldade de acesso a esta fez com que a equipe da República Assistida (composta majoritariamente por monitores) ficasse sozinha, sem contar com a assistência especializada necessária. Isto acabou acarretando em vários momentos de exposição a situações de risco tanto aos adolescentes como aos funcionários, sendo que parte destas foram registradas em Boletins de Ocorrência. Na prática, a equipe do Serviço encontrava várias dificuldades nesta demanda com os serviços de saude mental, acarretando em situações extremadas, a falta de garantia da integridade física dos adolescentes e funcionários que estavam na casa, o que culminou no fechamento da República Assistida em agosto, para acolhimento dos adolescentes e em setembro/2009 com o encerramento do acompanhamento dos casos. Em relação às atividades oferecidas na estrutura interna da República Assistida, os resultados alcançados foram:
Garantia ao acesso e respeito à diversidade e não discriminação, oferecendo atendimento personalizado e individualizado, resgatando e favorecendo vínculos familiares e comunitários,
Oferta de cuidado e proteção dentro da casa e, para o tratamento, utilizar e articular a rede de serviços no atendimento de necessidades específicas e individuais, Desenvolvimento de um trabalho na perspectiva de respeito à autonomia, construindo regras de convivência que permitam o exercício da liberdade com responsabilidade,
Encaminhamento dos usuários ao ensino formal, à documentação civil, saúde alimentação, vestimenta e material de higiene, vivências recreativas e lúdicas e cuidados básicos nas atividades diárias,
Garantia do sigilo das informações, Manutenção de registro em prontuário do histórico do adolescente e dos membros da família.
Não apresentou demanda reprimida.
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3.2.17. Programa/Serviço: CASA DE PASSAGEM Nível Protetivo Proteção Social Especial de Alta Complexidade Público Alvo Criança e Adolescentes (masc/fem)
Área Programática Programa de acolhimento institucional e acolhimento familiar para criança e adolescente
Problema / Fenômeno Social Situação de risco pessoal e social
1. DIRETRIZES e OBJETIVOS
1.1 Objetivos Garantir os meios para que todas as crianças e adolescentes que necessitam de acolhimento transitório e emergencial tenham restabelecidos seus direitos, o desenvolvimento de suas potencialidades e a conquista de maior grau de independência individual e social, na perspectiva da garantia do direito a convivência familiar e comunitária.
1.2 Diretrizes Atender a doutrina da proteção integral, do caráter da excepcionalidade e transitoriedade da medida de proteção de abrigamento, das peculiaridades do segredo de justiça e da garantia do direito à convivência familiar e comunitária.
1.3 Resultados Esperados
Acesso: ao ensino formal (acesso, freqüência e desempenho), a saúde (avaliação inicial e tratamento), a vestimenta e material de higiene, a alimentação, vivências recreativas e lúdicas em quantidade e qualidade adequadas (internas e externas); à atenção especializada e cuidados básicos nas atividades diárias; a documentação civil e fortalecimento dos vínculos familiares e da rede significativa; Convivência entre irmãos em grupos; Desenvolvimento individual e grupal; Prevenção e proteção contra riscos; Inserir a família na rede de proteção social e programas de transferência de renda; Recâmbio da criança e do adolescente para sua cidade de origem, quando necessário; Reinserção da criança ao convívio familiar e comunitário; Referenciamento de crianças e adolescentes a outros abrigos, acompanhados de seus históricos. Garantia do sigilo das informações. Manutenção de registro em prontuário do histórico da criança/adolescente e dos membros da família;
1.4 Estratégias Metodológicas
Acolhimento de crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social; Desenvolvimento de um plano de atendimento para cada criança/adolescente e família; Oferta de: moradia; alimentação adequada para o desenvolvimento biopsicossocial; vestuário; material de higiene; Referenciamento e contra‐referenciamento à rede de proteção social; Atendimento psicossocial e sociofamiliar; Visitas e entrevistas domiciliares; Atividades recreativas, lúdicas e culturais; Elaboração de relatórios, subsidiando e acompanhando o processo judicial junto a VIJ.
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
No. de Usuários
No. de Famílias
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (família de origem) 85 ‐ No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (família de extensa) 4 ‐
2.1 Reinserção da criança ao convívio familiar e comunitário
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (adoção nacional) 0 ‐
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (adoção internacional)
0 ‐
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (família acolhedora) 0 ‐ No. de usuários atendidos que foram transferidos para outros abrigos 80 ‐ No. de usuários atendidos que foram transferidos para outros abrigos especializados 14 ‐ No. de usuários atendidos que foram transferidos para comunidade terapêutica 13 ‐ Nº de usuários em Medida socioeducativa ‐ internação 2 ‐ No. Recâmbio 54 ‐
‐ No. de usuários atendidos evadidos 75Até 10 dias 260 ‐ De 11 a 20 dias 29 ‐ De 21 a 30 dias 18 ‐ De 2 a 3 meses 17 ‐
2.2 Tempo de acolhimento
De 4 a 6 meses 3 ‐ 2.3 Crianças e adolescentes com deficiência No. de Crianças e adolescentes com deficiência 7 ‐
No. de grupos de irmãos atendidos 18 ‐ No. de crianças e adolescentes irmãos 42 ‐ No. de crianças e adolescentes irmãos com genitores liminarmente Destituídos 0 ‐
2.4 Convivência entre irmãos em grupos
No. de crianças e adolescentes irmãos com genitores Destituídos 0 ‐ 2.5 Garantir o acesso ao ensino No. de usuários atendidos no ensino não formal na entidade 215 ‐ 2.6 Garantir o acesso à documentação civil. No. de usuários atendidos que acessaram a documentação civil 0 0
No. de usuários atendidos que acessaram à saúde mental 93 ‐ 2.7 Garantir o acesso à saúde No. de usuários atendidos que acessaram à saúde medicados 85 ‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS
Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura No. de
Ações
No. de Usuário
s
No. de Famílias
No. de crianças e adolescentes acolhidos (remanescentes 2008 e que ingressaram em 2009)
‐ 327 180
No. de crianças e adolescentes encaminhados pela Vara da Infância e Juventude ‐ 20 ‐ No. de crianças e adolescentes encaminhados pelos CT ‐ 209 ‐
3.1 Acolhimento de crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social;
No. Transferência de outro abrigo ‐ ‐ 6
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
No. de crianças e adolescentes encaminhados pela Casa Betel ‐ 0 ‐ No. de crianças e adolescentes encaminhados pelo pernoite protegido ‐ ‐ 48No. de crianças e adolescentes encaminhados pela GM ‐ ‐ 22No. de crianças e adolescentes encaminhados pelo PM ‐ ‐ 10No. de crianças e adolescentes com procura espontânea ‐ ‐ 10No. de crianças e adolescentes encaminhados outros equipamentos ‐ ‐ 50No. de crianças e adolescentes segundo faixa etária: 0‐2 anos ‐ ‐ 1No. de crianças e adolescentes segundo faixa etária: 3‐6 anos ‐ ‐ 0No. de crianças e adolescentes segundo faixa etária: 7‐12 anos ‐ ‐ 108No. de crianças e adolescentes segundo faixa etária: 13‐14 anos ‐ ‐ 108No. de crianças e adolescentes segundo faixa etária: 15‐17 anos ‐ ‐ 158No. de crianças e adolescentes segundo faixa etária: 18 ‐21 anos ‐ ‐ 0No. de crianças e adolescentes quanto ao gênero: masculino ‐ 211 ‐ No. de crianças e adolescentes quanto ao gênero: feminino ‐ ‐ 164No. de crianças e adolescentes acolhidos segundo região de origem: Norte ‐ ‐ 39No. de crianças e adolescentes acolhidos segundo região de origem: Sul ‐ ‐ 76No. de crianças e adolescentes acolhidos segundo região de origem: Leste ‐ 47 ‐ No. de crianças e adolescentes acolhidos segundo região de origem: NO ‐ 65 ‐ No. de crianças e adolescentes acolhidos segundo região de origem: SO ‐ 57 ‐
‐ No. de crianças e adolescentes acolhidos sem informação de origem ‐ 80No. de atendimentos as famílias de origem 1646 ‐ ‐ No. de atendimentos as famílias extensas/rede significativa 354 ‐ ‐
3.2
Estratégias metodológicas: Contato telefônico, Atendimento especifico do serviço social e da Psicologia, Atendimento psicossocial individual e do grupo familiar, Atendimento de grupos, Entrevista domiciliar, Oficina sócio educativa
No. de atendimentos as crianças e adolescentes 1026
No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados PSB ‐ 3 3 No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados PSE ‐ média ‐ 7 7 3.3
Referenciamentos e contra referenciamentos a rede de proteção social
No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados PSE ‐ alta ‐ 72 55 No. de ações realizadas por no. de usuários atendidos – atividades internas 1374 ‐ ‐
3.4 Atividades recreativas, lúdicas e culturais No. de ações realizadas por no. de usuários atendidos – atividades externas 38 ‐ ‐ Troca de correspondência 1 ‐ ‐ Auxilio transporte para famílias visitarem seus filhos 0 ‐ ‐
3.5
‐ ‐ Atividades de fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários Acompanhamento no tratamento/internação do filho 3
218
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Acompanhamento na vida escolar do filho 0 ‐ ‐ Visitas recebidas ou realizadas pelas crianças/adolescentes do abrigo/família acolhedora a seus familiares
90 ‐ ‐
Visitas recebidas ou realizadas pelas crianças/adolescentes do abrigo/família acolhedora a seus amigos
58 ‐ ‐
Visita com permanência de dias consecutivos com a família/rede significativa 2 ‐ ‐
‐ ‐ Visitas entre irmãos que estão em outros abrigos /famílias acolhedora 7
3.7 Benefícios monetários e não monetários acessados No. benefícios monetários e não monetários acessados 2 3 2
Casa de Maria de Nazaré – Casa Betel – 12 metas diárias
A entidade que operacionaliza este programa que compôs a rede da Proteção Social Especial de alta complexidade foi a Casa de Maria de Nazaré com 12 metas/diárias para atendimento de crianças e adolescentes de 8 a 17 anos e 11 meses. Em 2009 atendeu uma média mensal de 31 crianças e adolescentes. A demanda preponderante foi de encaminhamentos originados dos Conselhos Tutelares (209) e Pernoite Protegido (48). A faixa etária de maior incidência foi de 15 a 17 anos com 158 casos, seguido de 07 a 12 com 108 e de 13 a 14 anos com 108. Quanto ao gênero a demanda masculina foi de 211 e a feminina de 164. As regiões de maior incidência de origem das crianças e adolescentes são região sul com 76 seguido da região noroeste com 65. O tempo de permanência das crianças e adolescentes na casa de passagem foi de:
Até 10 dias foi de 260, de 11 a 20 dias foi de 29, de 21 a 30 dias foi de 18, de 2 a 3 meses foi de 17, de 4 a 6 meses foi de 3.
Considerando que a metodologia de trabalho em função da proposta do equipamento é a permanência de até 10 dias, observamos que o equipamento cumpriu um percentual de 79,5% das crianças atendidas neste prazo. Quanto aos encaminhamentos realizados destacaram‐se o retorno a família de origem (85), o encaminhamento a outros abrigos (80) e o Recâmbio (54). Um desafio a ser considerado é o alto número de evasões (75). Outro dado relevante com relação às estratégias metodológicas: Contato telefônico, atendimento especifico do serviço social e da psicologia, atendimento psicossocial individual e do grupo familiar, atendimento de grupos, entrevista domiciliar, oficina sócio educativa foram realizadas 1646 atendimentos às famílias de origem, 354 atendimentos às famílias extensas/rede significativa e 1026 atendimentos às crianças e adolescentes.
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3.2.18. Programa/Serviço: PERNOITE PROTEGIDO
Nível Protetivo Proteção Social Especial de Alta Complexidade Público Alvo Criança e adolescente em situação de rua
com uso e/ou abuso de substância psicoativa e/ou exploração sexual
Área Programática Programa de acolhimento institucional e acolhimento familiar para criança e adolescente
Problema / Fenômeno Social Situação de risco pessoal e social
1. DIRETRIZES
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
1.1 Objetivos
Garantir os meios para que todas as crianças e adolescentes, em situação de rua e/ou exploração sexual, usuários ou não de substâncias psicoativas, que necessitam de pernoite protegido transitório e emergencial tenham restabelecidos seus direitos, o desenvolvimento de suas potencialidades e a conquista de maior grau de independência individual e social, na perspectiva da garantia do direito a convivência familiar e comunitária.
1.2 Diretrizes Atender a doutrina da proteção integral, do caráter da excepcionalidade e transitoriedade da medida de proteção de abrigamento, das peculiaridades do segredo de justiça e da garantia do direito à convivência familiar e comunitária.
1.3 Resultados Esperados
Acesso à saúde; Inserção da criança e do adolescente na sala de transição; Acesso à: vestimenta e material de higiene; vivências recreativas e lúdicas em quantidade e qualidade adequadas; alimentação adequada; à atenção especializada e cuidados básicos nas atividades diárias; Atendimento na rede socioassistencial; Desenvolvimento individual e grupal; Desenvolvimento ou resgate dos vínculos familiar e comunitário; Reinserção da criança e do adolescente ao convívio familiar e comunitário; Referenciamento e contra‐referenciamento da criança e do adolescente para outros abrigos, acompanhados de seus históricos; Prevenção e proteção contra riscos pessoais e sociais; Inserção da família na rede de proteção social; Acesso à documentação civil e manutenção de registro em prontuário do histórico de cada criança/adolescente e dos membros da família. Garantia do sigilo das informações.
1.4 Estratégias Metodológicas
Acolhimento de crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social; Oferta de alimentação adequada para o desenvolvimento biopsicossocial; vestuário; material de higiene; Referenciamento e contra‐referenciamento à rede de proteção social, com ênfase no serviço de saúde mental; Atendimento psicossocial e sociofamiliar; Atividades recreativas, lúdicas e culturais; Elaboração de relatórios, subsidiando e acompanhando o processo judicial junto a VIJ; Articulações com a rede de serviços de atendimento a criança e ao adolescente em situação de rua e ESCCA, complementar ao Pernoite, para potencialização das ações. Estreita interface com o CREAS
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
No. de Usuário
s
No. de Famílias
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (família de origem) 17 ‐ No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (família de extensa) 11 ‐ No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (adoção 0nacional) 0 ‐ No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (adoção internacional) 0 ‐ No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (família acolhedora) 0 ‐ No. de usuários atendidos que foram transferidos para outros abrigos 29 ‐ No. de usuários atendidos que foram transferidos para outros abrigos especializados 15 ‐ No. de usuários atendidos que foram transferidos para comunidade terapêutica 3 ‐
‐ Nº de usuários em Medida socioeducativa ‐ internação 3
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
‐ No. de usuários atendidos recambiados 122.2 Adolescentes com deficiência No. de adolescentes com deficiência 9 ‐
No. de grupos de irmãos atendidos 12 ‐ No. de adolescentes irmãos 26 ‐ No. de adolescentes irmãos com genitores liminarmente Destituídos 0 ‐
2.3 Convivência entre irmãos em grupos;
No. de adolescentes irmãos com genitores Destituídos 0 ‐ 2.4 Garantir o acesso ao ensino formal No. de usuários atendidos no ensino na comunidade 2 ‐
No. de usuários atendidos no ensino na sala de transição 11 ‐ 2.5 Garantir o acesso à documentação civil. No. de usuários atendidos que acessaram a documentação civil 0 ‐
No. de atendimentos de usuários que acessaram à saúde mental 67 ‐ 2.6 Garantir o acesso à saúde No. de atendimentos de usuários que acessaram à saúde mental medicados 10 ‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura
No. de
Ações
No. de Usuário
s
No. de Famílias
No. total de adolescentes acolhidos ‐ 145 ‐ No. de adolescentes acolhidos do sexo feminino ‐ ‐ 34No. de adolescentes acolhidos do sexo masculino ‐ ‐ 111No. de adolescentes acolhidos de outros municípios ‐ 37 ‐ No. de adolescentes encaminhados pelos CT ‐ 11 ‐ No. de adolescentes encaminhados pela Vara da Infância e Juventude ‐ 1 ‐ No. de adolescentes encaminhados pela Casa Guadalupana ‐ ‐ 2No. de demanda espontânea ‐ ‐ 105No. de demanda outras ‐ 13 ‐ No. de adolescentes segundo faixa etária 12‐14: ‐ ‐ ‐ No. de adolescentes segundo faixa etária 15‐17: ‐ ‐ ‐ No. de adolescentes acolhidos em situação de rua ‐ ‐ 145No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem: Norte ‐ ‐ 6
3.1 Acolhimento de adolescentes em situação de rua e/ou exploração sexual, usuários ou não de substâncias psicoativas.
No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem: Sul ‐ ‐ 31
222
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem: Leste ‐ 10 ‐ No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem: NO ‐ 11 ‐ No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem: SO ‐ 5 ‐ No. de adolescentes acolhidos segundo região de origem sem informação ‐ ‐ 45No. de adolescentes com genitores destituídos do poder familiar ‐ ‐ 3No. de adolescentes com genitores liminarmente destituídos do poder familiar ‐ ‐ 0
‐ ‐ No. de adolescentes com deficiência 9No. de atendimentos as famílias de origem 341 ‐ ‐ No. de atendimentos as famílias extensas/rede significativa 310 ‐ ‐
3.3
Estratégias metodológicas: Contato telefônico, Atendimento especifico do serviço social e da Psicologia, Atendimento psicossocial individual e do grupo familiar,Atendimento de grupos,Entrevista domiciliar,Oficina sócio educativa
No. de atendimentos aos adolescentes 472 ‐ ‐
No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados PSB 2 2 No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados PSE ‐ média 16 0 No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados PSE ‐ alta 37 0 No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados Educação 0 0 No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados Saúde 27 0 No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados Trabalho e renda 0 0
3.4 Referenciamentos e contra referenciamentos a rede de proteção social
No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados Cultura, esporte e lazer 0 0 No. de ações realizadas – atividades internas 541 ‐ ‐ 3.5 Atividades recreativas, lúdicas e
culturais No. de ações realizadas – atividades externas 2 ‐ ‐ Troca de correspondência 5 ‐ ‐ Auxilio transporte para famílias visitarem seus filhos 3 ‐ ‐ Acompanhamento no tratamento/internação do filho 0 ‐ ‐ Acompanhamento na vida escolar do filho 0 ‐ ‐ Visitas recebidas ou realizadas pelas crianças/adolescentes do abrigo/família acolhedora a seus familiares
6 ‐ ‐
Visitas recebidas ou realizadas pelas crianças/adolescentes do abrigo/família acolhedora a seus amigos
0 ‐ ‐
Visita com permanência de dias consecutivos com a família/rede significativa 0 ‐ ‐
3.6 Atividades de fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários
Visistas entre irmãos que estão em outros abrigos /famílias acolhedora 0 ‐ ‐
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
ASSOCIAÇÃO PROMOCIONAL DE ORAÇÃO E TRABALHO – Pernoite Protegido – 15 metas diárias
Em janeiro de 2009, o Pernoite Protegido passou a ser operacionalizado pela APOT, antes estava sob a gestão do ISN‐ Instituto Souza Novaes que solicitou e deixou de executar esse serviço. A SMCAIS continuou atuando de forma integrada na sua gestão, monitoramento e articulação com o CREAS, CMDCA, o que tem resultado em maior avanço nas discussões dessa politica de atendimento e aprimoramento das intervenções, com o aprofundamento e estudo do Guia de Orientações Técnica para Serviços de Acolhimento ‐ MDS. No ano de 2009 o pernoite acolheu 145 crianças e adolescentes, das que foram constatadas a idade, a concentração na faixa etária de 12 a 14 anos foi de 32, e de 15 a 17 anos foi de 77 adolescentes. A região de maior incidência de origem das crianças e adolescentes que informaram sua origem é da região sul com 31 casos. A maioria dos adolescentes procurou o serviço do Pernoite de forma espontânea, o que demonstra a consolidação do serviço como referência dos adolescentes em situação de rua. O cofinanciamento foi de 15 metas/dia e a média mensal de usuários foi de 38 adolescentes /mês, sendo que a média diária para o período da tarde foi de 8 e de pernoite 6 adolescentes, com preponderância do sexo masculino. A todos os adolescentes que freqüentaram o pernoite foram ofertados cuidados de higiene pessoal, alimentação (café da manhã, almoço, lanche, jantar e merenda) e pernoite. As estratégias metodológicas: Contato telefônico, atendimento especifico do serviço social e da psicologia, atendimento psicossocial individual e do grupo familiar, atendimento de grupos, entrevista domiciliar, oficina sócio educativa foram realizadas conforme: 341 atendimentos às famílias de origem, 310 atendimentos às famílias extensas/rede significativa, e 472 atendimentos às crianças e adolescentes. Quanto ao acesso à saúde, 67 adolescentes foram atendidos pelos serviços de saúde mental, o que demonstra a complexidade dessa população em situação de rua e a necessidade de intensa interface com esses serviços e participação no plano individual de atendimento deles. Um dado relevante foi o número de crianças e adolescentes desabrigadas, das 145, 28 retornaram ao convívio familiar e comunitário, seguido de 44 transferidas para outros abrigos. Apontou, como resultado de sua prática, a necessidade de atendimento direto, período integral, à crianças e adolescentes, ampliando seu objetivo de pernoite protegido a casa de passagem 24 horas. Este serviço, em 2009, foi chamado a compor as discussões para elaboração do Plano Municipal para pessoas em situação de rua do municipio de Campinas, contribuindo com a especificidade da faixa etária de criança e adolescente.
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3.2.19. Programa/Serviço: FAMÍLIA ACOLHEDORA Nível Protetivo Proteção Social Especial de Alta Complexidade Público Alvo Crianças (masc/fem)
Área Programática Programa de acolhimento institucional e acolhimento familiar para criança e adolescente
Problema / Fenômeno Social Situação de risco pessoal e social
1. DIRETRIZES
1.1 Objetivos Garantir os meios para que todas as crianças e adolescentes com a medida de proteção em colocação familiar tenham restabelecidos seus direitos, o desenvolvimento de suas potencialidades e a conquista de maior grau de independência individual e social, na perspectiva da garantia do direito a convivência familiar e comunitária.
1.2 Diretrizes Atender a doutrina da proteção integral, do caráter da excepcionalidade e transitoriedade da medida de proteção de colocação familiar, das peculiaridades do segredo de justiça e da garantia do direito à convivência familiar e comunitária.
1.3 Resultados Esperados
Acesso: ao ensino formal (acesso, freqüência e desempenho), a saúde (avaliação inicial e tratamento), a vestimenta e material de higiene, a alimentação, vivências recreativas e lúdicas em quantidade e qualidade adequadas (internas e externas); à atenção especializada e cuidados básicos nas atividades diárias; a documentação civil; Fortalecimento dos vínculos familiares e da rede significativa; Reinserção da criança ao convívio familiar e comunitário; Convivência entre irmãos em grupos; Desenvolvimento individual e grupal; Prevenção e proteção contra riscos pessoais e sociais; Inserção da família na rede de proteção social. Garantia do sigilo das informações. Manutenção de registro em prontuário do histórico da criança/adolescente e dos membros da família;
1.4 Estratégias Acolhimento de crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social; Desenvolvimento de um plano de atendimento para cada
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Metodológicas criança/adolescente e família; Oferta de: moradia; alimentação; vestuário; higienização; referenciamento e contrareferenciamento; atendimento psicossocial; atendimento sociofamiliar; atividades recreativas, lúdicas e culturais; encaminhamento e acompanhamento para a rede de proteção social. Permanente articulação com o Sistema de Garantia de Direitos; Elaboração de relatórios, subsidiando e acompanhando o processo judicial junto a VIJ. Divulgação permanente do serviço na comunidade.
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
No. de Usuários
No. de Famílias
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (família de origem)
0 ‐
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (família de extensa)
5 ‐
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (adoção nacional)
1 ‐
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (adoção internacional)
0 ‐
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (família acolhedora)
0 ‐
No. de usuários atendidos que foram transferidos para outros abrigos 0 ‐ No. de usuários atendidos que foram transferidos para outros abrigos especializados 0 ‐
No. de usuários atendidos que foram transferidos para comunidade terapêutica 0 ‐ Nº de usuários em Medida socioeducativa ‐ internação 0 ‐
2.1 Reinserção da criança ao convívio familiar e comunitário:
No. de usuários atendidos evadidos 0 ‐ 2.2 Crianças e adolescentes com deficiência No. de Crianças e adolescentes com deficiência 1 ‐
No. de grupos de irmãos atendidos 6 ‐ No. de crianças e adolescentes irmãos 13 ‐ No. de crianças e adolescentes irmãos com genitores liminarmente Destituídos 1 ‐
2.3 Convivência entre irmãos em grupos;
No. de crianças e adolescentes irmãos com genitores Destituídos 2 ‐ 2.4 Garantir o acesso ao ensino formal No. de usuários atendidos no ensino fundamental 12 ‐ 2.5 Garantir o acesso à documentação civil. No. de usuários atendidos que acessaram a documentação civil 5 5
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
2.6 Garantir o acesso à saúde No. de usuários atendidos que acessaram à saúde 13 ‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura
No. de
Ações
No. de Usuário
s
No. de Famílias
No. de crianças e adolescentes acolhidos (remanescentes 2008 e que ingressaram em 2009)
‐ 18 12
No. de crianças e adolescentes acolhidos de outros municípios ‐ 0 ‐ No. de crianças e adolescentes encaminhados pela Vara da Infância e Juventude ‐ 4 ‐ No. de crianças e adolescentes encaminhados pelos CT ‐ 9 ‐ No. de crianças e adolescentes encaminhados por outros abrigos ‐ 8 ‐ No. de crianças e adolescentes segundo faixa etária: 0‐2 anos ‐ ‐ 7No. de crianças e adolescentes segundo faixa etária: 3‐6 anos ‐ ‐ 7No. de crianças e adolescentes segundo faixa etária: 7‐12 anos ‐ 4 ‐ No. de crianças e adolescentes segundo faixa etária: 13‐14 anos ‐ ‐ 0No. de crianças e adolescentes segundo faixa etária: 15‐17 anos ‐ ‐ 0No. de crianças e adolescentes quanto ao gênero: masculino ‐ 10 ‐ No. de crianças e adolescentes quanto ao gênero: feminino ‐ ‐ 8No. de crianças e adolescentes acolhidos segundo região de origem: Norte ‐ ‐ 2No. de crianças e adolescentes acolhidos segundo região de origem: Sul ‐ ‐ 10No. de crianças e adolescentes acolhidos segundo região de origem: Leste ‐ 0 ‐ No. de crianças e adolescentes acolhidos segundo região de origem: NO ‐ 2 ‐ No. de crianças e adolescentes acolhidos segundo região de origem: SO ‐ 3 ‐
3.1 Acolhimento de crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social;
No. de crianças e adolescentes acolhidos sem informação de origem ‐ ‐ 1No. de atendimentos as famílias de origem 343 ‐ ‐ No. de atendimentos as famílias extensas/rede significativa 204 ‐ ‐ No. de atendimentos as famílias acolhedoras 511 ‐ ‐
3.3
Estratégias metodológicas: Contato telefônico, Atendimento especifico do serviço social e da Psicologia, Atendimento psicossocial individual e do grupo familiar, Atendimento de grupos, Entrevista domiciliar, Oficina sócio educativa
No. de atendimentos as crianças e adolescentes 85 ‐ ‐
3.4 No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados PSB ‐ 6 6
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No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados PSE ‐ média ‐ 0 0 No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados PSE ‐ alta ‐ 1 1 No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados Educação ‐ 9 2 No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados Saúde ‐ 5 12 No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados habitação ‐ 2 4 No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados Trabalho e renda ‐ 1 3
Referenciamentos e contra referenciamentos a rede de proteção social;
No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados Esporte, cultura e lazer
‐ 0 1
No. de ações realizadas por no. de usuários atendidos – atividades internas 7 ‐ ‐ 3.5 Atividades recreativas, lúdicas e culturais; No. de ações realizadas por no. de usuários atendidos – atividades externas 5 ‐ ‐
No. Troca de correspondência 2 ‐ ‐ Auxilio transporte para famílias visitarem seus filhos 95 ‐ ‐ Acompanhamento no tratamento/internação do filho 1 ‐ ‐ Acompanhamento na vida escolar do filho 0 ‐ ‐ Visitas recebidas ou realizadas pelas crianças/adolescentes do abrigo/família acolhedora a seus familiares00
73 ‐ ‐
Visitas recebidas ou realizadas pelas crianças/adolescentes do abrigo/família acolhedora a seus amigos
1 ‐ ‐
Visita com permanência de dias consecutivos com a família/rede significativa 6 ‐ ‐
3.6 Atividades de fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários
Visistas entre irmãos que estão em outros abrigos /famílias acolhedora 20 ‐ ‐
3.7 Benefícios monetários e não monetários acessados
No. Benefícios monetários e não monetários acessados 7 14 9
Inscrição ‐ ‐ 17 Reuniões informativas ‐ ‐ 4 Cadastro domiciliar ‐ ‐ 6 Atendimento psicossocial da família candidata ‐ ‐ 21 Reuniões de grupo com famílias candidatas ‐ ‐ 5 Atendimento conclusivo da família candidata ‐ ‐ 8
3.8 Atividades realizadas no programa quanto a captação e formação de famílias acolhedoras
Atendimento aos filhos das famílias candidatas ‐ ‐ 7 Contato pessoal 51 ‐ ‐ Palestras/eventos 2 ‐ ‐ Divulgação para profissionais 5 ‐ ‐
3.9 Atividades de divulgação da proposta do programa de acolhimento familiar
Divulgação na mídia 20 ‐ ‐
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
O Programa de acolhimento familiar da ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO DO HOMEM DE AMANHÃ ‐ GUARDINHA – Programa Conviver cumpriu as metas estabelecido e Plano de Trabalho apresentado. Atendeu regularmente as solicitações de monitoramento e participou das reuniões de gestão. Participou das discussões e estudo do Guia de Orientações de Serviços de Acolhimento‐ MDS Juntamente com o Programa SAPECA, contribui na discussão e divulgação do Programa de Famílias Acolhedoras de Campinas. Para divulgação do programa realizaram 51 contatos pessoais, 2 palestras, 5 contatos com profissionais e 20 ações de divulgação na mídia. Quanto a captação e formação de famílias acolhedoras realizaram 17 cadastros com famílias, reuniões informativas com 4 famílias, 4 cadastros domiciliares, atendimento psicossocial à 21 famílias candidatas. A região de maior procedência é a sul com 10 crianças e adolescentes. A faixa etária das crianças e adolescentes que estão em famílias acolhedoras do Programa Conviver são:
0‐2 anos foi de 7, 3‐6 anos foi de 7, 7‐12 anos foi de 4.
Das 18 crianças que atendeu , 5 retornaram ao convívio familiar e comunitário à família de origem e 1 para adoção nacional. Outro dado relevante com relação às estratégias metodológicas: Contato telefônico, atendimento especifico do serviço social e da psicologia, atendimento psicossocial individual e do grupo familiar, atendimento de grupos, entrevista domiciliar, oficina sócio educativa foram realizadas 343 atendimentos às famílias de origem, 204 atendimentos às famílias extensas/rede significativa, 511 para famílias acolhedoras e 85 atendimentos às crianças e adolescentes. A sede do Programa passou por reformas e está mais adequado e qualificado fisicamente para o atendimento de seus usuários.
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
3.2.20. Programa/Serviço: CASA LAR Nível Protetivo Proteção Social Especial de Alta Complexidade Público Alvo Crianças e Adolescentes (masc/fem)
Área Programática Programa de Acolhimento Institucional e Acolhimento Familiar para criança e adolescente
Problema / Fenômeno Social Situação de risco pessoal e social
1. DIRETRIZES E OBJETIVOS
1.1 Objetivos
Garantir os meios para que todas as crianças e adolescentes com a medida de proteção de abrigamento, preferencialmente grupos de irmãos com poder familiar destituído ou liminarmente destituído e/ou com processo verificatório com perspectiva de destituição e/ou perspectiva de acolhimento de média e longa duração, em acolhimento em unidades residenciais, tenham restabelecidos seus direitos, o desenvolvimento de suas potencialidades e a conquista de maior grau de independência individual e social, na perspectiva da garantia do direito a convivência familiar e comunitária.
1.2 Diretrizes Atender 09 crianças/adolescentes a partir da doutrina da proteção integral, do caráter da excepcionalidade e transitoriedade da medida de proteção de abrigamento, das peculiaridades do segredo de justiça e da garantia do direito à convivência familiar e comunitária.
1.3 Resultados Esperados
Acessos: ao ensino formal (acesso, freqüência e desempenho), à saúde (avaliação inicial e tratamento), à vestimenta e material de higiene, à alimentação, vivências recreativas e lúdicas em quantidade e qualidade adequadas (internas e externas); à atenção especializada e cuidados básicos nas atividades diárias; Garantir o acesso à documentação civil; Fortalecimento dos vínculos familiares e da rede significativa; Reinserção da criança ao convívio familiar e comunitário; Convivência entre irmãos em grupos; Desenvolvimento individual e grupal; Prevenção e proteção contra riscos; Inserção da família na rede de proteção social e programas de transferência de renda; Manutenção de registro em prontuário do histórico da criança/adolescente e dos membros da família; Garantia do sigilo das informações; Referenciamento de crianças e adolescentes a outros abrigos, acompanhadas de seus históricos.
1.4 Estratégias Metodológicas
Acolhimento de crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social; Desenvolvimento de plano de atendimento para cada criança/adolescente e sua família; Oferta de proteção integral por meio de: moradia; alimentação; vestuário; higienização; Atendimento psicossocial e sociofamiliar; Visitas e entrevistas domiciliares; Referenciamentos e contra referenciamentos à rede de proteção social; Atividades recreativas, esportivas, lúdicas e culturais; Elaboração de relatórios, subsidiando e acompanhando o processo judicial junto a VIJ.
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
2. RESULTADOS ESPERADOS PARA OS USUÁRIOS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Resultado
No. de Usuários
No. de Famílias
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (família de origem)
0 ‐
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (família de extensa)
0 ‐
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (adoção nacional)
0 ‐
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (adoção internacional)
0 ‐
No. de usuários atendidos que retornaram ao convívio familiar (família acolhedora)
0 ‐
No. de usuários atendidos que foram transferidos para outros abrigos 1 ‐ No. de usuários atendidos que foram transferidos para outros abrigos especializados 0 ‐
2.1 Reinserção da criança ao convívio familiar e comunitário:
No. de usuários atendidos que foram transferidos para comunidade terapêutica 0 ‐
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Nº de usuários em Medida socioeducativa ‐ internação 0 ‐ No. Recâmbio 0 ‐
‐ No. de usuários atendidos evadidos 12.2 Crianças e adolescentes com deficiência No. de Crianças e adolescentes com deficiência 1 ‐
No. de grupos de irmãos atendidos 15 ‐ No. de crianças e adolescentes irmãos 38 ‐ No. de crianças e adolescentes com genitores liminarmente Destituídos 17 ‐
2.3 Convivência entre irmãos em grupos;
No. de crianças e adolescentes com genitores Destituídos 15 ‐ 2.4 Garantir o acesso ao ensino formal No. de usuários atendidos no ensino fundamental e médio ‐ ‐ 2.5 Garantir o acesso à documentação civil. No. de usuários atendidos que acessaram a documentação civil 0 ‐ 2.6 Garantir o acesso à saúde No. de usuários atendidos que acessaram à saúde 17 ‐
3. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS REALIZADAS Metas Realizadas
Definição dos Objetivos Indicadores de Produto e Cobertura
No. de Ações
No. de Usuários
No. de Famílias
No. de crianças e adolescentes acolhidos (que ingressaram em 2009) ‐ 46 23 No. de crianças e adolescentes acolhidos de outros municipios ‐ ‐ ‐ No. de crianças e adolescentes encaminhados para as casas lares de outros abrigos ‐ 46 ‐
No. de crianças e adolescentes segundo faixa etária: 0‐2 anos ‐ ‐ 6No. de crianças e adolescentes segundo faixa etária: 3‐6 anos ‐ ‐ 17No. de crianças e adolescentes segundo faixa etária: 7‐12 anos ‐ ‐ 21
3.1 Acolhimento de crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social
No. de crianças e adolescentes segundo faixa etária: 13‐14 anos ‐ ‐ 2
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
No. de crianças e adolescentes segundo faixa etária: 15‐17 anos ‐ ‐ 0No. de crianças e adolescentes quanto ao gênero: masculino ‐ 29 ‐ No. de crianças e adolescentes quanto ao gênero: feminino ‐ ‐ 17No. de crianças e adolescentes acolhidos segundo região de origem: Norte ‐ 10 ‐
No. de crianças e adolescentes acolhidos segundo região de origem: Sul ‐ ‐ 28No. de crianças e adolescentes acolhidos segundo região de origem: Leste
‐ 5 ‐
No. de crianças e adolescentes acolhidos segundo região de origem: NO ‐ 0 ‐ No. de crianças e adolescentes acolhidos segundo região de origem: SO ‐ 8 ‐
‐ ‐ No. de crianças e adolescentes acolhidos sem informação de origem 0No. de atendimentos as famílias de origem 22 ‐ ‐ No. de atendimentos as famílias extensas/rede significativa 25 ‐ ‐
3.3
Estratégias metodológicas: Contato telefônico, Atendimento especifico do serviço social e da Psicologia, Atendimento psicossocial individual e do grupo familiar, Atendimento de grupos, Entrevista domiciliar, Oficina sócio educativa
No. de atendimentos as crianças e adolescentes 102 ‐ ‐
No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados PSB 0 ‐ ‐ No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados PSE ‐ média
0 ‐ ‐ 3.4 Referenciamentos e contra referenciamentos a rede de proteção social
No. de referenciamentos e contra referenciamentos realizados PSE ‐ alta 0 ‐ ‐ No. de ações realizadas– atividades internas 26 46 ‐ 3.5 Atividades recreativas, lúdicas e culturais
No. de ações realizadas – atividades externas 32 46 ‐ Troca de correspondência 0 ‐ ‐ Auxilio transporte para famílias visitarem seus filhos 0 ‐ ‐ Acompanhamento na vida escolar do filho 0 ‐ ‐ Visitas recebidas ou realizadas pelas crianças/adolescentes do abrigo/família acolhedora a seus familiares
18 ‐ ‐
Visitas recebidas ou realizadas pelas crianças/adolescentes do abrigo/família acolhedora a seus amigos
0 ‐ ‐
Visita com permanência de dias consecutivos com a família/rede significativa
2 ‐ ‐
3.6 Atividades de fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários
Visistas entre irmãos que estão em outros abrigos /famílias acolhedora 1 ‐ ‐
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
Desde o início de 2008, no município de Campinas, os serviços acolhimento institucional e familiar para crianças e adolescentes da Proteção Social Especial de Alta Complexidade passam ser reordenados conforme definido no Plano Municipal para Proteção Social Especial de Alta complexidade às Crianças e Adolescentes do Município de Campinas SMCAIS/CMDCA. Conforme Guia de Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes, editado pelo MDS, em junho/2009, uma das modalidades de acolhimento é a Casa Lar assim definida: “Serviço de Acolhimento provisório oferecido em unidades residenciais, nas quais pelo menos uma pessoa ou casal trabalha como educador/cuidador residente – em uma casa que não é a sua – prestando cuidados a um grupo de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar por meio de medida protetiva de abrigo (ECA, Art. 101), em função de abandono ou cujas famílias ou responsáveis encontrem‐se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção, até que seja viabilizado o retorno ao convívio com a família de origem ou, na sua impossibilidade, encaminhamento para família substituta.” Em agosto/2009 iniciou‐se a implantação de 5 casas lares, com a capacidade de 9 crianças e adolescentes cada uma que foram transferidas do CMPCA, preferencialmente grupos de irmãos com poder familiar destituído ou liminarmente destituído, e/ou com perspectiva de acolhimento de média ou longa duração. O Plano de Trabalho apresentado foi estruturado de acordo com as normativas vigentes e os os princípios de atendimento previsto nos serviços de acolhimento para crianças e adolescentes:
Excepcionalidade e Provisoriedade do Afastamento do Convívio Familiar, Preservação e Fortalecimento dos Vínculos Familiares e Comunitários, Garantia de Acesso e Respeito à Diversidade e Não discriminação, Oferta de Atendimento Personalizado e Individualizado, Garantia de Liberdade de Crença e Religião, Respeito à Autonomia da Criança, do Adolescente
A faixa etária das crianças e adolescentes das casas lares foi:
0‐2 anos foi de 6, 3‐6 anos foi de 17, 7‐12 anos foi de 21, 13‐14 anos foi de 2, 15‐17 anos foi de 0.;
As estratégias metodológicas: Contato telefônico, atendimento especifico do serviço social e da psicologia, atendimento psicossocial individual e do grupo familiar, atendimento de grupos, entrevista domiciliar, oficina sócio educativa foram realizadas conforme: 22 atendimentos às famílias de origem, 25 atendimentos às famílias extensas/rede significativa, e 102 atendimentos às crianças e adolescentes. Das 46 crianças atendidas em 2009, 17 estavam com genitores liminarmente destituídos e 15 com genitores destituídos. Todas as crianças em idade escolar freqüentam o ensino regular e estão referenciadas no centro de saúde da comunidade. As casas lares foram implantadas por 2 entidades:
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
AMIC
A entidade iniciou seu novo programa de Casa Lar em setembro/2009 compondo a rede socioassistencial do município na área programatica de serviços de acolhimento institucional e familiar para crianças e adolescentes. Esta unidade desenvolveu ações da Proteção Social Especial de alta complexidade, em consonância com SUAS – Sistema Único da Assistência Social, com a PNAS, PMAS e demais normativas referentes a área programática de atendimento a crianças e adolescentes. A AMIC tem suas ações monitoradas pela SMCAIS, através da CSAC/DOAS. O Plano de Trabalho apresentado demonstrou adequação às diretrizes propostas na Resolução de cofinanciamento 2009 e, diretrizes e princípios e parâmetros de acolhimento de acordo com o preconizado no Guia de Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes ‐ MDS. Esta unidade Casa Lar iniciou suas atividades de acolhimento de 9 crianças em 22/09/2009, atendendo prioritariamente crianças com poder familiar destituido, transferidas do abrigo municipal CMPCA.
ALDEIAS INFANTIS SOSO BRASIL ‐ CAMPINAS A entidade iniciou suas atividades compondo a rede socioassistencial do município de Campinas em agosto de 2009 devidamente inscrita no CMAS de Campinas. Desenvolve ações da Proteção Social Especial de alta complexidade, em consonância com SUAS – Sistema Único da Assistência Social, com a PNAS, PMAS e demais normativas referentes a área programática de atendimento a crianças e adolescentes. A Aldeias Infantis SOS Brasil – Campinas, teve suas ações monitoradas de implantação das casas pela SMCAIS, através da CSAC/DOAS O Plano de Trabalho apresentado demonstrou adequação às diretrizes propostas na Resolução de cofinanciamento 2009 e diretrizes e princípios e parâmetros de acolhimento de acordo com o preconizado no Guia de Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes ‐ MDS. As casas lares iniciaram suas atividades atendendo 9 usuários por casa, prioritariamente crianças com poder familiar destituído ou liminarmente destituído, ou casos complexos de difícil retorno para as famílias transferidas do abrigo municipal CMPCA em: • Casa Lar I em 12/08/2009 • Casa Lar II em 27/08/2009 • Casa Lar III em 30/09/2009 • Casa Lar IV em 30/09/2009 A implantação de Casas Lares no município foi de extrema importância porque atende ao reordenamento já proposto na rede de acolhimento de crianças e adolescentes definido no Plano Municipal para Proteção Social Especial de Alta Complexidade às Crianças e Adolescentes do Município de Campinas SMCAIS/CMDCA.
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
DADOS ORÇAMENTÁRIOS DOS EXERCÍCIOS DE 2004 À 2009
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
DADOS ORÇAMENTÁRIOS DOS EXERCÍCIOS DE 2004 À 2009 Orçamentos Valor Total
SMCAIS Função 08 – Assistência Social
% SMCAIS Função 08 por Total PMC
Valor Total SMCAIS
Funções 11/14/26 Trabalho / Cidadania / Transporte
Orçamento Total SMCAIS
Orçamento Total PMC
% Total SMCAIS por Total PMC
Orçamento utilizado para cálculo da % da Saúde e da Educação
% SMCAIS Função 08 por Valor utilizado para Saúde e Educação
2004 Realizado 34.910.267,67 2,95% 0 34.910.267,67 1.183.053.717,16 2,95% 865.998.375,00 4,03% 2005 Realizado 40.378.522,24 3,31% 2.148.263,00 42.526.785,24 1.220.384.408,63 3,48% 961.885.700,32 4,20% 2006 Realizado 45.086.705,46 3,46% 9.206.060,67 54.292.766,13 1.304.365.999,50 4,16% 1.109.945.932,93 4,06% 2006 Realizado 53.729.408,92 3,24% 19.234.997,83 72.964.406,75 1.659.752.042,01 4,40% 1.330.422.172,88 4,04% 2006 Realizado 59.434.513,09 3,34% 24.867.251,74 84.301.764,83 1.781.359.239,75 4,73% 1.507.818.273,39 3,94% 2009 Realizado 94.295.867,00 3,79% 31.926.561,00 126.222.428,00 2.490.444.343,00 5,07% 1.856.292.459,00 5,08%
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
RELAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS COFINANCIADAS EM 2009
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
RELAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS COFINANCIADAS EM 2009
Item Nome da Entidade
1 APRENDIZADO DOMÉSTICO SANTANA
2 ASSISTÊNCIA SOCIAL DA PARÓQUIA DO SAGRADO CORAÇÃO JESUS
3 ASSISTÊNCIA VICENTINA FREDERICO OZANAM DE CAMPINAS
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
4 ASSOCIAÇÃO CASA DE APOIO SANTA CLARA
5 ASSOCIAÇÃO ASSISTENCIAL, PROMOCIONAL E EDUCACIONAL RESSURREIÇÃO – APER
6 ASSOCIAÇÃO BENEFECIENTE SEMEANDO ESPERANÇA – ABESE
7 ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE CAMPINEIRA – ABC
8 ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DA BOA AMIZADE – ABBA
9 ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DIREITO DE SER
10 ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DOS 13 PAIS – LAR DA CRIANÇA FELIZ
11 ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE E ASSISTENCIAL MADRE CÂNDIDA – ABAMAC
12 ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE E CULTURAL SÃO JERÔNIMO
13 ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE PADRE ISRAEL MARTINEZ SOSSA – ARCA
14 ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE SALÉM
15 ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE SEMEAR
16 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E CULTURA – ABEC
17 ASSOCIAÇÃO CIVIL CARMELITAS DA CARIDADE
18 ASSOCIAÇÃO CORNÉLIA MARIA ELIZABETH VAN HYLCKAMA VLIEG
19 ASSOCIAÇÃO DAS FRANCISCANAS MISSIONÁRIAS DO CORAÇÃO IMACULADO DE MARIA
20 ASSOCIACAO DE APOIO A PORTADORES DE AIDS ESPERANÇA E VIDA – AGAEVI
21 ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SÃO JOÃO VIANNEY
22 ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO DO HOMEM DE AMANHÃ
23 ASOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DA CRIANÇA COM CÂNCER E HEMOPATIAS – APAC
24 ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DE SURDOS DE CAMPINAS – APASCAMP
25 ASSOCIACAO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS – APAE
26 ASSOCIAÇÃO DO PÃO DOS POBRES DE SANTO ANTÔNIO
27 ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DA CRIANÇA – AMIC
28 ASSOCIAÇÃO DOS BENFEITORES E AMIGOS DE MENINOS BAILARINOS ATORES – ABAMBA
29 ASSOCIAÇÃO DOUGLAS ANDREANI – ADA
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
30 ASSOCIAÇÃO EVANGÉLICA ASSISTENCIAL – AEA
31 ASSOCIAÇÃO FRANCISCANA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CORAÇÃO DE MARIA – AFASCOM
32 ASSOCIAÇÃO NAZARENA ASSISTENCIAL BENEFICENTE – ANA
33 ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DOS AUTISTAS EM CAMPINAS – ADACAMP
34 ASSOCIAÇÃO PESTALOZZI DE CAMPINAS
35 ASSOCIAÇÃO PRESBITERIANA DE AÇÃO SOCIAL – APAS
36 ASSOCIAÇÃO PROJETO QUERO‐QUERO
37 ASSOCIACAO PROMOCIONAL ORAÇÃO E TRABALHO – APOT
38 CÁRITAS ARQUIDIOCESANA DE CAMPINAS
39 CASA DA CRIANÇA MEIMEI
40 CASA DA CRIANÇA PARALÍTICA DE CAMPINAS – CCP
41 CASA DA SOPA ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DO NÚCLEO RESIDENCIAL JARDIM PARAÍSO DE VIRACOPOS
42 CASA DE MARIA DE NAZARÉ
43 CASA DE REPOUSO BOM PASTOR
44 CASA DOS MENORES DE CAMPINAS
45 CENTRO ASSISTENCIAL LÍRIO DOS VALES
46 CENTRO COMUNITÁRIO DA CRIANÇA DO PARQUE ITAJAÍ I E REGIÃO
47 CENTRO COMUNITÁRIO DO JARDIM SANTA LÚCIA
48 CENTRO COMUNITÁRIO IRMÃO ANDRÉ – CECÓIA
49 CENTRO CULTURAL LOUIS BRAILLE
50 CENTRO DE APOIO E INTEGRAÇÃO DO SURDOCEGO E MÚLTIPLO DEFICIENTE – CAIS
51 CENTRO DE CONTROLE E INVESTIGAÇÃO IMUNOLÓGICA DR. ANTÔNIO CARLOS CORSINI
52 CENTRO DE EDUCAÇÃO E ASSESSORIA POPULAR – CEDAP
53 CENTRO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL SÍNDROME DE DOWN – CEESD
54 CENTRO DE ESTUDOS E PROMOÇÃO DA MULHER MARGINALIZADA – CEPROMM
55 CENTRO DE ORIENTAÇÃO AO ADOLESCENTE DE CAMPINAS – COMEC
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
56 CENTRO DE ORIENTAÇÃO FAMILIAR – COF
57 CENTRO EDUCACIONAL INTEGRADO PADRE SANTI CAPRIOTTI – CEI
58 CENTRO ESPÍRITA ALLAN KARDEC – CEAK
59 CENTRO INFANTIL DE INVESTIGAÇÕES HEMATOLÓGICAS DR. DOMINGOS ADEMAR BOLDRINI
60 CENTRO PROMOCIONAL NOSSA SENHORA DA VISITAÇÃO
61 CENTRO PROMOCIONAL TIA ILEIDE DE ASSISTÊNCIA A CRIANÇA E FAMÍLIA – CPTI
62 CENTRO REGIONAL DE ATENÇÃO AOS MAUS TRATOS NA INFÂNCIA – CRAMI
63 CENTRO SOCIAL BERTONI
64 CENTRO SOCIAL PRESIDENTE KENNEDY
65 CENTRO SOCIAL ROMÍLIA MARIA
66 CENTRO SÓCIO‐EDUCATIVO SEMENTE ESPERANÇA
67 CÍRCULO DE AMIGOS DO MENOR PATRULHEIRO DE CAMPINAS
68 COMITÊ PARA A DEMOCRATIZAÇÃO DA INFORMÁTICA – CDI/CAMPINAS
69 CONSELHO COMUNITÁRIO DE CAMPINAS
70 CRECHE ESTRELINHA DO ORIENTE
71 FUNDAÇÃO BEZERRA DE MENEZES – FUNEBEM
72 FUNDAÇÃO GERAÇÕES
73 FUNDAÇÃO IRMÃ RUTH DE MARIA CAMARGO SAMPAIO – FIRMACASA
74 FUNDAÇÃO ORSA
75 FUNDAÇÃO SÍNDROME DE DOWN – FSD
76 GRUPO COMUNITÁRIO CRIANÇA FELIZ
77 GRUPO DAS SERVIDORAS LÉA DUCHOVINI
78 GRUPO PRIMAVERA
79 INSTITUIÇÃO ASSISTENCIAL DIAS DA CRUZ
80 INSTITUIÇÃO PAULISTA ADVENTISTA DE EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL – IPAEAS
81 INSTITUTO CAMPINEIRO DOS CEGOS TRABALHADORES
242
RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
82 INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL RECRIAR – IEER
83 INSTITUTO DE PEDAGOGIA TERAPÊUTICA NORBERTO SOUZA PINTO
84 INSTITUTO DE SOLIDARIEDADE PARA PROGRAMAS DE ALIMENTAÇÃO – ISA
85 INSTITUTO DOM NERY
86 INSTITUTO EDUCACIONAL EVANGÉLICO PARA DEFICIENTES AUDITIVOS
87 INSTITUTO EDUCACIONAL PROFESSORA MARIA DO CARMO ARRUDA TOLEDO – CADAF
88 INSTITUTO SOUZA NOVAES ‐ RECUPERAÇÃO PARA DEPENDENTES QUÍMICOS E FORMAÇÃO DE CONSELHEIROS – ISN
89 LAR CAMPINENSE DE BEM ESTAR À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE
90 LAR DA AMIZADE ILCE DA CUNHA HENRY
91 LAR DOS VELHINHOS DE CAMPINAS
92 LAR ESCOLA NOSSA SENHORA DO CALVÁRIO
93 LAR EVANGÉLICO ALICE DE OLIVEIRA
94 MOVIMENTO ASSISTENCIAL ESPÍRITA MARIA ROSA
95 NÚCLEO DE AÇÃO SOCIAL – NAS
96 OBRA SOCIAL SÃO JOÃO BOSCO – OSSJB
97 OS SEAREIROS
98 PROJETO GENTE NOVA – PROGEN
99 PRÓ‐VISÃO SOCIEDADE CAMPINEIRA ATENDIMENTO DEFICIENTE VISUAL
100 SEARA ESPÍRITA JOANNA DE ÂNGELIS
101 SERVIÇO DE SAÚDE DR. CÂNDIDO FERREIRA
102 SERVIÇO SOCIAL NOVA JERUSALÉM
103 SOCIEDADE BRASILEIRA DE PESQUISA E ASSISTÊNCIA PARA REABILITAÇÃO CRANIOFACIAL – SOBRAPAR
104 SOCIEDADE DAS FILHAS DE NOSSA SENHORA DO SAGRADO CORAÇÃO – CASA DA CRIANÇA MADRE MARIA ANASTÁCIA
105 SOCIEDADE DAS FILHAS DE NOSSA SENHORA DO SAGRADO CORAÇÃO – CASA DA CRIANÇA MARIA LUÍSA HARTZER
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RELATÓRIO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – EXERCÍCIO 2009
106 SOCIEDADE DE ASSISTÊNCIA À FIBROSE CÍSTICA – FIBROCIS
107 SOCIEDADE EDUCATIVA DE TRABALHO E ASSISTÊNCIA – SETA
108 SOCIEDADE FEMININA DE ASSISTÊNCIA À INFÂNCIA
109 SOCIEDADE PRÓ‐MENOR BARÃO GERALDO
110 SORRI CAMPINAS
111 SOS AÇÃO MULHER E FAMÍLIA
112 SOS ADOLESCENTE
113 TABA ESPAÇO DE VIVÊNCIA E CONVIVÊNCIA DO ADOLESCENTE
114 UNIÃO CRISTÃ FEMININA
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