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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR
SECRETARIA EXECUTIVA
RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2015
Brasília (DF), março de 2016
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR
SECRETARIA EXECUTIVA
RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2015
Relatório de Gestão do exercício de 2015, apresentado aos órgãos de controle interno e externo como
prestação de contas anual a que esta Unidade Jurisdicionada consolidadora está obrigada nos termos do art.
70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da IN TCU nº 63/2010, alterada pela IN
TCU n.º 72, de 2013 da Decisão Normativa TCU nº 146/2015, da Portaria TCU nº 321/2015 e da Portaria
CGU/PR nº 500/2016.
UNIDADES CONSOLIDADAS
SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E ADMINISTRAÇÃO UG- 280118
COORDENAÇÃO-GERAL RECURSOS LOGÍSTICOS UG - 280101
COORDENAÇÃO-GERAL DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E FINANÇAS UG - 280102
COORDENAÇÃO-GERAL RECURSOS HUMANOS UG - 280104
COORDENAÇÃO-GERAL DE MODERNIZAÇÃO E INFORMÁTICA UG - 280116
SUBSCRETARIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA E COMPETITIVIDADE
SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO – SDP UG - 280109
SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR – SECEX UG - 280110
SECRETARIA DE COMÉRCIO E SERVIÇOS – SCS UG - 280119
SECRETARIA DE INOVAÇÃO – SI UG - 280112
Brasília (DF), março de 2016
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
A3P Agenda Ambiental da Administração Pública
ABDI Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial
ABIQUIM Associação Brasileira das Indústrias Químicas
ASCOM Assessoria de Comunicação Social
ASINT Assessoria Internacional
ASPAR Assessoria Parlamentar
ASTEC Assessoria Técnica e Administrativa
APEX Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos
BNDES Banco Nacional do Desenvolvimento
CAMEX Câmara de Comércio Exterior
CGOF Coordenação Geral de Orçamento e Finanças
CGMI Coordenação Geral de Modernização e Informática
CGRH Coordenação Geral de Recursos Humanos
CGRL Coordenação Geral de Recursos Logísticos
CGU Controladoria Geral da União
DAS Direção, Assessoramento Superior
DICOI Divisão de Comunicação Interna
DIMPR Divisão de Imprensa
DN Decisão Normativa
ENCOMEX Encontros de Comércio Exterior
FAPEMIG Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais
FG Função Gratificada
GDPDPE Gratificação de Desempenho do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo
GM Gabinete do Ministro
GSISP Gratificação do Sistema de Administração dos Recursos de Informação – em Informática
IN Instrução Normativa
MDIC Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
OCI Órgão de Controle Interno
OMPI Organização Mundial da Propriedade Intelectual
PITCE Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior
PROEX Programa de Financiamento às Exportações
PGPE Plano Geral de Cargos do Poder Executivo
PPA Plano Plurianual
TCU Tribunal de Contas da União
RFB Receita Federal do Brasil
SF Suprimento de Fundos
SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal
SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria
SIGPLAN Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento
SIASG Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais
SIORG Sistema de Informações Organizacionais
SISCOMEX Sistema Integrado de Comércio Exterior
SISCOSERV Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações
SIPEC Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal
SISG Sistema de Serviços Gerais
SPOA Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração
TI Tecnologia da Informação
UPC Unidade Prestadora de Contas
UG Unidade Gestora
LISTA DE QUADROS
Quadro 1.1 – Identificação da UPC ............................................................................................................ 10
Quadro 1.3 – Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas ........................................................... 13
Quadro 1.4 – Macroprocessos Finalísticos .................................................................................................. 17
Quadro 2.3.2 – Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS 84
Quadro 2.3.4.1 – Despesas por modalidade de contratação ...................................................................... 105
Quadro 2.3.4.2 – Despesas por grupo e elemento de despesa ................................................................... 106
Quadro 2.3.6 – Restos a Pagar inscritos em Exercícios Anteriores .......................................................... 108
Quadro 2.3.7.1 – Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos três
exercícios ..................................................................................................................................................109
Quadro 2.3.7.2 – Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ na modalidade
de convênio, termo de cooperação e de contratos de repasse. ................................................................... 110
Quadro 2.3.7.3 – Situação da análise das contas prestadas no exercício . ................................................ 111
Quadro 2.3.7.4 – Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de recursos ........... 112
Quadro 2.3.8.1 – Concessão de suprimento de fundos .............................................................................. 113
Quadro 2.3.8.2 – Utilização de suprimento de fundos .............................................................................. 113
Quadro 2.3.8.3 – Classificação dos gastos com suprimento de fundos no exercício de referência
.................................................................................................................................................................. 114
Quadro 2.4.1 – Renúncias tributárias ....................................................................................................... 118
Quadro 2.4.2 – Valores renunciados e respectiva contrapartida ................................................................ 119
Quadro 2.4.3 - Contribuintes Beneficiados pela Renúncia – Pessoas Jurídicas ........................................ 119
Quadro 2.4.4 - Empregos gerados nas empresas beneficiárias do crédito presumido do IPI - 2015 ........ 119
Quadro 2.4.5 – Renúncias Tributárias sob Gestão da UPC – Renúncias Tributárias Estimadas e
Quantificadas pela UPC ............................................................................................................................. 120
Quadro 2.4.6 – Valores Renunciados e Respectiva Contrapartida ........................................................... 120
Quadro 2.4.7 – Contribuintes Beneficiados pela Renúncia – Pessoas Jurídicas .................................... 121
Quadro 2.4.8 – Beneficiários da Contrapartida da Renúncia – Pessoas Jurídicas .................................. 121
Quadro 2.4.9 - Número de atos concessórios por situação ...................................................................... 124
Quadro 2.4.10 - Participação do regime aduaneiro especial de drawback nas exportações ................... 125
Quadro 2.4.11 - Participação do regime aduaneiro especial de drawback no PIB .................................. 126
Quadro 3.1- Ações Disciplinares no âmbito do MDIC – Exercício 2015 ................................................. 131
Quadro 4.8 - Análise quantitativa das manifestações recebidas pela Ouvidoria ....................................... 134
Quadro 5.3 - Restrições contábeis não sanadas ........................................................................................ 139
Quadro 6.1.1.1 – Força de Trabalho da UPC ............................................................................................. 140
Quadro 6.1.1.2 – Distribuição da Lotação Efetiva..................................................................................... 141
Quadro 6.1.1.3 – Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da UJ ......... 142
Quadro 6.1.2 – Custos do pessoal ............................................................................................................ 143
Quadro 6.1.4.1 – Quantitativo de estagiários nos últimos três anos ...................................................... 145
Quadro 6.1.4.2 – Quantitativo de contratos de estágio vigentes ............................................................ 145
Quadro 6.1.4.3 – Contratos de prestação de serviços não abrangidos pelo plano de cargos da unidade 146
Quadro 6.1.4.4 – Contratos de prestação de serviços não abrangidos pelo plano de cargos da unidade
...................................................................................................................................................................147
Quadro 6.2.1.1 - Veículos de Propriedade do MDIC ............................................................................... 149
Quadro 6.2.1.2 - Valores utilizados com contratos de combustíveis em 2015 .......................................... 150
Quadro 6.2.1.3 - Valores de lavagem e higienização dos veículos ............................................................ 150
Quadro 6.2.1.4 - Resumo dos os custos de manutenção da frota de carros própria do MDIC ................ 152
Quadro 6.2.1.5 - Resumo dos custos da mão de obra para uso da frota própria ...................................... 153
Quadro 6.2.1.6 - Frota de veículos locados ............................................................................................... 154
Quadro 6.2.1.5 - Custos com a frota locada ............................................................................................... 155
Quadro 6.3.1 - Principais sistemas de informações .................................................................................. 160
Quadro 6.4.1 - Aspectos sobre a gestão ambiental e Licitações Sustentáveis ......................................... 172
Quadro 7.1.1 – Cumprimento das deliberações do TCU atendidas no exercício ..................................... 173
Quadro 7.1.2 – Recomendações do TCU que permanecem pendentes de cumprimento .........................174
Quadro 7.2.1 – Recomendações do Órgão de Controle Interno Atendidas no Exercício ......................... 186
Quadro 7.2.2 – Recomendações do OCI Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício ................... 210
Quadro 7.6 – Despesas com publicidade .................................................................................................. 221
LISTA DE ANEXOS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS .....................................................................................................235
PROGRAMAS E OBJETIVOS .............................................................................................................245
DEMONSTRATIVOS DA CONFORMIDADE DO CRONOGRAMA DE PAGAMENTOS DE
OBRIGAÇÕES COM O DISPOSTO NO ART. 5º DA LEI 8.666/1993 ..............................................271
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................................09
1 VISÃO GERAL DA UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS
1.1 IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE .....................................................................................................................................10
1.2 FINALIDADE E COMPETÊNCIAS ..................................................................................................................................12
1.3 ORGANOGRAMA ..............................................................................................................................................................14
1.4 MACROPROCESSOS FINALÍSTICOS .............................................................................................................................18
2 PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E OPERACIONAL
2.1 PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL .........................................................................................................................29
2.1.1 Informações sobre o programa de trabalho e as estratégias de execução ............................................................................29
2.1.2 Estágio de implementação do planejamento estratégico .....................................................................................................33
2.1.3 Vinculação dos planos da unidade com as competências institucionais e outros planos ....................................................34
2.1.4 Desdobramento do plano estratégico ............................................................................................................................... ...35
2.2 FORMAS E INSTRUMENTOS DE MONITORAMENTO DA EXECUÇÃO E DOS RESULTADOS DOS PLANOS 36
2.3 DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO .................................................................................................................................37
2.3.1. Objetivos estabelecidos no PPA de responsabilidade da unidade e resultados alcançados .................................................37
2.3.2. Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade da unidade .................................84
2.3.3. Fatores intervenientes no desempenho orçamentário...........................................................................................................93
2.3.4. Demonstrativo da execução das despesas ............................................................................................................................95
2.3.5. Obrigações assumidas sem respectivo crédito autorizado no orçamento ............................................................................97
2.3.6. Restos a pagar de exercícios anteriores ................................................................................................................................98
2.3.7. Execução descentralizada com transferência de recursos ................................................................................................... 99
2.3.8. Suprimentos de fundos, contas bancárias tipo B e cartões de pagamento do governo federal ..........................................104
2.4 RENÚNCIA DE RECEITAS .............................................................................................................................................106
2.5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE INDICADORES DE DESEMPENHO ..................................................................118
2.5.1 Informações e indicadores sobre o desempenho operacional ............................................................................................118
2.6 ACOMPANHAMENTO E RESULTADOS DO PLANO BRASIL MAIOR ..................................................................120
3 GOVERNANÇA
3.1 DESCRIÇÃO DAS ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA ..............................................................................................123
3.2 ATIVIDADES DE CORREIÇÃO E APURAÇÃO DE ILÍCITOS ADMINISTRATIVOS .............................................129
3.3 GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS ......................................................................................................130
4 RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE
4.1 CANAIS DE ACESSO DO CIDADÃO ............................................................................................................................131
4.2 CARTA DE SERVIÇOS AO CIDADÃO .........................................................................................................................131
4.3 AFERIÇÃO DO GRAU DE SATISFAÇÃO DOS CIDADÃOS-USUÁRIOS .................................................................131
4.4 MECANISMOS DE TRANSPARÊNCIA DAS INFORMAÇÕES RELEVANTES SOBRE A ATUAÇÃO DA
UNIDADE .........................................................................................................................................................................131
4.5 FORMAS DE PARTICIPAÇÃO CIDADÃ NOS PROCESSOS DECISÓRIOS .............................................................131
4.6 AVALIAÇÃO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS PELOS CIDADÃOS-USUÁRIOS .....................................................132
4.7 MEDIDAS PARA GARANTIR A ACESSIBILIDADE AOS PRODUTOS, SERVIÇOS E INSTALAÇÕES ..............132
4.8 REGISTROS DE DADOS GERENCIAIS E ESTATÍSTICOS DE MANIFESTAÇÕES ...............................................132
5 DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
5.1 TRATAMENTO CONTÁBIL DA DEPRECIAÇÃO, DA AMORTIZAÇÃO E DA EXAUSTÃO DE ITENS DO
PATRIMÔNIO E AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS ........................................................134
5.2 SISTEMÁTICA DE APURAÇÃO DE CUSTOS NO ÂMBITO DA UNIDADE ...........................................................136
5.3 INFORMAÇÕES SOBRE A CONFORMIDADE CONTÁBIL DOS ATOS E FATOS DA GESTÃO
ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL .................................................................................................137
6 ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO
6.1 GESTÃO DE PESSOAS ...................................................................................................................................................138
8
6.1.1 Estrutura de pessoal da unidade .......................................................................................................................................138
6.1.2 Demonstrativo das despesas com pessoal ........................................................................................................................141
6.1.3 Gestão de riscos relacionados ao pessoal .......................................................................................... ...............................142
6.1.4 Contratação de pessoal de apoio e de estagiários ..............................................................................................................143
6.2 GESTÃO DO PATRIMÔNIO E DA INFRAESTRUTURA ............................................................................................147
6.2.1 Gestão da frota de veículos própria e terceirizada ............................................................................................... ............147
6.2.2 Política de destinação de os veículos inservíveis ou fora de uso e informações gerenciais sobre veículos nessas
condições.. .........................................................................................................................................................................155
6.2.3 Gestão do patrimônio imobiliário da União ......................................................................................................................156
6.2.4 Cessão de espaços físicos e imóveis a órgãos e entidades públicas ou privadas..............................................................156
6.2.5 Demonstração da situação dos imóveis da União .............................................................................................................156
6.2.6 Informações sobre os imóveis locados de terceiros ......................................................................................... ..................157
6.3 GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ........................................................................................................158
6.3.1 Principais sistemas de informações ..................................................................................................................................158
6.3.2 Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI) e sobre o Plano Diretor de
Tecnologia da Informação – PDTI ................................................................................................................... .................162
6.4 GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE .......................................................................................................170
6.4.1 Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na contratação de serviços ou obras .............170
7 CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DE ÓRGÃOS DE CONTROLE
7.1 Tratamento de determinações e recomendações do TCU .................................................................................................171
7.2 Tratamento de recomendações do Órgão de Controle Interno .........................................................................................184
7.3 Medidas administrativas para a apuração de responsabilidade por dano ao Erário ...........................................................214
7.4 Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o disposto no art. 5º da Lei
8.666/1993...................................................................................................................... ....................................................215
7.5 Informações sobre a revisão dos contratos vigentes firmados com empresas beneficiadas pela desoneração da folha de
pagamento ..........................................................................................................................................................................216
7.6 Informações sobre as ações de publicidade e propaganda ......................................................................................... ........219
OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES .............................................................................................................................220
ANEXOS E APÊNDICES .............................................................................................................................................................240
9
INTRODUÇÃO
Trata-se do Relatório de Gestão da Unidade Prestadora de Contas-UPC/Secretaria Executiva-
SE, órgão vinculador Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC, elaborado de
acordo com as disposições da IN TCU nº 63/2010, alterada pela IN TCU n.º 72, de 2013 da Decisão
Normativa TCU nº 146/2015, da Portaria TCU nº 321/2015 e da Portaria CGU/PR nº 500/2016, que aprovou
a Norma de Execução e as definições destinadas a orientar tecnicamente os órgãos e.m suas prestações de
contas do exercício de 2015.
O presente relatório consolida as informações sobre a gestão das unidades do Ministério,
compondo a prestação de contas ordinária anual a que esta Unidade está obrigada, nos termos do art. 70 da
Constituição Federal, e tem como objetivo propiciar uma visão completa de sua gestão, no exercício de
2015, aos órgãos de controle e a sociedade em geral. O referido relatório está estruturado em 07 (sete)
capítulos, com os seguintes conteúdos:
Capítulo Conteúdo
01 Visão Geral da Unidade Prestadora de Contas - contém dentre outras informações, o
Poder e órgão de vinculação, nome completo, denominação abreviada, código SIORG,
código na LOA, situação operacional, natureza jurídica principal atividade econômica,
endereço eletrônico, normas de criação, códigos e normas das unidades gestoras e gestão
no sistema SIAFI, finalidade e competência da UJ, organograma e competências das áreas,
macroprocessos finalísticos.
02 Planejamento Organizacional e Desempenho Orçamentário e Operacional: Planejamento Organizacional; Formas e Instrumentos de Monitoramento da Execução e
dos Resultados dos Planos; Desempenho Orçamentário; Renúncia de Receitas;
Apresentação e Análise De Indicadores de Desempenho; Acompanhamento e Resultados
do Plano Brasil Maior.
03 Informações de governança, compreendendo os itens 3.1 Atividades de Correição e
Apuração de Ilícitos Administrativos e 3.2 Gestão de Riscos e Controles Internos.
04 Relacionamento com a sociedade. Assuntos como canais de acesso do cidadão,
mecanismos para medir a satisfação dos produtos e serviços e medidas relativas à
acessibilidade.
05 Desempenho Financeiro e Informações Contábeis: Tratamento Contábil da
Depreciação, da Amortização e da Exaustão de Itens do Patrimônio e Avaliação e
Mensuração de Ativos e Passivos; Sistemática de Apuração de Custos no Âmbito da
Unidade; Informações Sobre a Conformidade Contábil dos Atos a Fatos da Gestão
Orçamentária, Financeira e Patrimonial.
06 Áreas Especiais da Gestão: Gestão de Pessoas; Gestão do Patrimônio e da Infraestrutura;
Gestão da Tecnologia da Informação; Gestão Ambiental e Sustentabilidade.
07 Conformidade da Gestão e Demandas de Órgãos de Controle: Tratamento de
determinações e recomendações do TCU; Tratamento de recomendações do Órgão de
Controle Interno; Medidas administrativas para a apuração de responsabilidade por dano
ao Erário; Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações
com o disposto no art. 5º da Lei 8.666/1993; Informações sobre a revisão dos contratos
vigentes firmados com empresas beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento;
Informações sobre as ações de publicidade e propaganda.
10
1. VISÃO GERAL DA UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS
1.1 Identificação da unidade jurisdicionada
Quadro1.1 Identificação da UPC
Poder e Órgão de Vinculação
Poder: Executivo
Órgão de Vinculação:
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR.
Código SIORG: 003270
Identificação da Unidade Jurisdicionada Consolidadora
Denominação Completa: SECRETARIA EXECUTIVA
Denominação Abreviada: SE
Código SIORG: 003270 Código LOA: 28101 Código SIAFI: 280107
Natureza Jurídica:
ÓRGÃO DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA DO PODER EXECUTIVO
CNPJ: 00.394.478/0001 – 43
Principal Atividade: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM GERAL
Código CNAE: 8411-6/00
Telefones/Fax de contato: (61) 2027-7041 (61) 2027-7042 (61) 2027-7667
Endereço Eletrônico: [email protected]
Página na Internet: http://www.mdic.gov.br
Endereço Postal: ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS BL. J 8º ANDAR – SALA 800 – CEP: 70.053-900 – BRASÍLIA DF
Identificação das Unidades Jurisdicionadas Consolidadas
Nome CNPJ Código SIAFI SITUAÇÃO CÓDIGO SIORG
SPOA 00.394.478/0001 – 43 280118 ATIVA
CGRL 00.394.478/0002 – 24 280101 ATIVA 14325
CGOF 00.394.478/0003 – 05 280102 ATIVA 14330
CGRH 280104 ATIVA 14308
CGMI 280116 ATIVA 14327
SGEC
SDP 280109 ATIVA 003213
SECEX 280110 ATIVA 003215
SCS 280119 ATIVA 008925
SI 280112 ATIVA 008925
Normas Relacionadas às Unidades Jurisdicionadas Consolidadora e Consolidadas
Normas de criação e alteração das Unidades Jurisdicionadas
Decreto nº 7.096, publicado no DOU de 02/02/2010.
Decreto nº 7.474 de 2011.
Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura das Unidades Jurisdicionadas
Portaria nº 5 de 11 de janeiro de 2008, publicada no DOU 16 de janeiro de 2008
Unidades Gestoras e Gestões Relacionadas às Unidades Jurisdicionadas Consolidadora e Consolidadas
Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidades Jurisdicionadas
Unidades Gestoras Relacionadas às Unidades Jurisdicionadas
Código SIAFI Nome
280101 Coordenação Geral de Recursos Logísticos – CGRL
280102 Coordenação Geral de Planejamento, Orçamento e Finanças – CGOF
280104 Coordenação Geral de Recursos Humanos – CGRH
280116 Coordenação Geral de Modernização e Informática – CGMI
280109 Secretaria de Desenvolvimento da Produção – SDP
280110 Secretaria de Comércio Exterior – SECEX
280119 Secretaria de Comércio e Serviços – SCS
280112 Secretaria de Inovação – SI
Gestões relacionadas às Unidades Jurisdicionadas
Código SIAFI Nome
00001 TESOURO
Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões
Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão
280101 – CGRL 00001
280102 – CGOF 00001
280104 – CGRH 00001
280116 – CGMI 00001
280109 – SDP 00001
11
280110 – SECEX 00001
280119 – SCS 00001
280112 – SI 00001
Unidades Orçamentárias Relacionadas às Unidades Jurisdicionadas Consolidadora e Consolidadas
Código SIAFI Nome
28101 Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC
12
1.2 Finalidade e Competências Institucionais da Unidade
1.2.1 Secretaria Executiva
De acordo com estabelecido no art. 4º do Decreto nº 7096/2010, compete à Secretaria
Executiva - SE, órgão de assistência direta e imediata ao Ministro de Estado, dentre outras, assistir ao
Ministro na supervisão e coordenação das atividades das Secretarias integrantes da estrutura do Ministério e
das Entidades a ele vinculadas; exercendo, ainda, a função de órgão setorial dos Sistemas de Pessoal Civil
da Administração Federal - SIPEC, de Administração dos Recursos de Informação e Informática - SISP, de
Serviços Gerais - SISG, de Planejamento e de Orçamento Federal, de Contabilidade Federal e de
Administração Financeira Federal, por intermédio da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e
Administração - SPOA.
A Secretaria Executiva/SE tem como competência planejar e supervisionar as atividades
relacionadas com as áreas de recursos humanos, compreendidas as de administração de pessoal,
desenvolvimento e assistência médica e social, segundo diretrizes emanadas do órgão central do Sistema de
Pessoal Civil - SIPEC, assim como a execução das atividades relativas à administração orçamentária
financeira, contabilidade, administração de material, patrimônio, obras, instalações, serviço de protocolo
geral, reprografia, manutenção predial, telecomunicações, transportes, vigilância, zeladoria, suprimento de
bens e serviços, licitações, contratos e convênio.
Além disso, possui a incumbência de garantir o funcionamento à segurança e a modernização
dos sistemas essenciais de tecnologia da informação além de planejar e coordenar a execução das atividades
relacionadas aos sistemas federais de gestão de documentos de arquivo, de administração de recursos de
informação.
Considerando que o presente Relatório de Gestão consolida as demais unidades da estrutura
do MDIC, apresenta-se a seguir as principais competências e finalidades das demais Unidades do
Ministérios que foram consolidadas no presente relatório, cujo organograma encontra-se distrito no item 1.3
a seguir.
1.2.2 Secretaria de Desenvolvimento da Produção - SDP
Nos termos do disposto no art. 4º do Decreto nº 7096/2010, compete à SDP dentre outras a
formular e propor políticas públicas para o desenvolvimento da produção do setor industrial; estruturar ações
que promovam o incremento da produção de bens no País e o desenvolvimento dos segmentos produtivos; e,
formular, coordenar, acompanhar e avaliar, no âmbito da competência do Ministério, as ações que afetem o
desenvolvimento da produção do setor industrial.
A SDP desempenha um papel central na gestão, execução e monitoramento de um conjunto
permanente de instrumentos de política industrial, com concessão de benefícios e estímulos de
competitividade diretos ao setor produtivo, dentre eles, o InovarAuto, o Ex-Tarifário e o Processo Produtivo
Básico.
Contudo, é no âmbito da Política Industrial que a Unidade focaliza suas ações, voltadas para
iniciativas que resultem no aumento da competitividade do setor produtivo, em ganhos de produtividade,
que promovam o adensamento produtivo e tecnológico das cadeias de valor, ampliem mercados, criem
empregos e melhorem a qualidade e garantam um crescimento inclusivo e sustentável.
.
1.2.3 Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
A SCS tem suas competências estabelecidas no art. 21 do Decreto nº 7096/2010, cujas
principais finalidades são formular, coordenar, implementar, avaliar políticas públicas e estabelecer normas
para o desenvolvimento do sistema produtivo nas áreas de comércio e de serviços; III - coordenar,
13
acompanhar e avaliar, no âmbito do Ministério, as ações e programas que afetem a competitividade dos
setores de comércio e serviços relacionados ao processo de inserção internacional e ao fortalecimento das
cadeias produtivas, em coordenação com outros órgãos governamentais e entidades privadas representativas
desses setores; formular e estabelecer políticas de informações e estatísticas sobre comércio e serviços e do
comércio exterior de serviços, bem como implementar sistemática de coleta, tratamento e divulgação dessas
informações e estatísticas; e, formular propostas setoriais, em articulação com o setor privado, para a
coordenação de projetos, ações e programas de cooperação internacional voltados ao incremento do
comércio e investimentos recíprocos no setor de serviços.
No que se refere a política de comércio e serviços a SCS busca promover o crescimento
econômico sustentável, com políticas voltadas ao aumento da competitividade e da produtividade do setor
de comércio e serviços, buscando atuar em parceria com o setor público e privado na criação de condições
favoráveis ao empreendedorismo e na solução de gargalos para favorecer a economia, gerando emprego,
riqueza e conhecimento. Também é responsável pela criação de novos instrumentos de fomento necessários
à efetiva promoção do desenvolvimento econômico, bem como para a alavancagem do comércio exterior de
serviços e para a internacionalização das empresas do setor. Para isso, articula suas ações com outros
Ministérios, entidades representativas dos diversos setores produtivos e instituições dos governos federal,
estadual e municipal.
1.2.4 Secretaria de Comércio Exterior - SECEX
As competências estão previstas no art. 15 do Decreto nº 7096/2010, cujas principais
finalidades se constituem em formular propostas de políticas e programas de comércio exterior e estabelecer
normas necessárias à sua implementação; propor medidas de políticas fiscal e cambial, de financiamento, de
recuperação de créditos à exportação, de seguro, de transportes e fretes e de promoção comercial; planejar,
orientar e supervisionar a execução de políticas e programas de operacionalização de comércio exterior e
estabelecer as normas necessárias à sua implementação, observadas as competências de outros órgãos;
propor diretrizes que articulem o emprego do instrumento aduaneiro com os objetivos gerais de política de
comércio exterior, bem como propor alíquotas para o imposto de importação e suas alterações e regimes de
origem preferenciais e não preferenciais; decidir sobre a abertura de investigações e revisões relativas à
aplicação de medidas antidumping, compensatórias e de salvaguardas, e sobre a abertura de investigação da
existência de práticas elisivas que frustrem a cobrança de medidas antidumping e compensatórias, bem
como sobre a prorrogação do prazo da investigação e o seu encerramento sem extensão da medida; e,
administrar, controlar, desenvolver e normatizar o Sistema Integrado de Comércio Exterior - SISCOMEX,
observadas as competências de outros órgãos.
1.2.5 Secretaria de Inovação – SI
Nos termos do artigo 25 do Decreto nº 7096/2010, compete à SI, dentre as principais
competências, contribuir para a formulação da Política de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
nos aspectos relacionados à inovação e à política tecnológica, para o desenvolvimento sustentável nos
sistemas produtivos; participar do planejamento, normatização, supervisão, coordenação, avaliação e
controle de políticas, estratégias, programas, ações e atividades no que se refere ao desenvolvimento
científico e tecnológico; e a aplicação de recursos públicos destinados à inovação e ao desenvolvimento
tecnológico nos sistemas produtivos.
Tendo como base essas competências, a atuação da SI está estrategicamente voltada para os
assuntos de inovação, a partir do fortalecimento dos seus elementos constitutivos: infraestrutura tecnológica,
políticas de inovação e tecnologias inovadoras, com foco em um sistema produtivo entendido no sentido
amplo, incluindo vários tipos de serviços e ênfase no comércio exterior. O objetivo é fortalecer a inovação,
como fator determinante no contexto econômico, particularmente no que se refere à competitividade.
15
Quadro 1.3 Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas
Áreas/ Subunidades Estratégicas Competências Titular Cargo Período de Atuação
Secretaria Executiva - SE Artigo 4º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de 2010.
Ricardo Schaefer
Secretário Executivo
01/01/2015 a
13/01/2015
Ivan João Guimarães
Ramalho
14/01/2015 a
02/09/2015
Fernando de Magalhães
Furlan
03/09/2015 a
31/12/2015
Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e
Administração - SPOA Artigo 5º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de 2010.
Natália Lorenzetti Subsecretária de
Planejamento,
Orçamento e
Administração
01/01/2015 a
30/01/2015
Jaime Silva Herzog 03/03/2015 a
16/11/2015
Natália Lorenzetti 20/11/2015 a
31/12/2015
Coordenação-Geral de Planejamento,
Orçamento e Finanças - CGOF
Artigo 33º. do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de
2010.
Júlio César de Araujo
Nogueira
Coordenador Geral de
Planejamento,
Orçamento e Finanças
01/01/2015 a
31/12/2015
Coordenação-Geral de Recursos Logísticos -
CGRL
Artigo 33º. do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de
2010.
Maria Aparecida Fabri
Pessanha
Coordenador-Geral de
Recursos Logísticos
01/01/2015 a
10/06/2015
Edmundo Soares do
Nascimento Filho
16/06/2015 a
23/11/2015
Andrei José Rodrigues 27/11/2015 a
31/12/2015
Coordenação-Geral de Recursos Humanos -
CGRH
Artigo 33º. do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de
2010.
Vera Luiza Alves
Gonçalves Fonseca
Coordenadora-Geral de
Recursos
Humanos
01/12/2015 a
31/12/2015
16
Coordenação-Geral de Modernização e
Informática - CGMI
Artigo 33º. do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de
2010.
Thiago da Conceição
Freire Coordenadora-Geral de
Modernização e
Informática
01/01/2015 a
23/06/2015
Manoel Augusto Cardoso
da Fonseca
25/06/2015 a
19/11/2015
Kátia Macarini Gonçalves 18/11/2015 a
31/12/2015
Subsecretaria de Gestão Estratégica e
Competitividade - SGEC
Artigo 4ºa. do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de
2010.
Pedro Gabriel Wendler
Subsecretário de
Gestão Estratégica e
Competitividade
01/01/2015 a
30/01/2015
Natália Lorenzetti 31/01/2015 a
20/11/2015
Yana Dumaresq Sobral
Alves
27/11/2015 a
31/12/2015
Secretaria de Desenvolvimento da Produção -
SDP
Artigo 10º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de
2010.
Heloisa Regina Guimarães
de Menezes Secretaria de
Desenvolvimento da
Produção
01/01/2015 a
05/01/2015
Carlos Augusto Grabois
Gadelha
16/01/2015 a
31/12/2015
DECOI- Departamento de Competitividade
Industrial
Artigo 11º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de
2010..
Alexandre Comin
Diretor
01/01/2015 a
20/05/2015
Igor Nogueira Calvet 21/05/2015 a
31/12/2015
DEIET- Departamento de Indústrias de
Equipamentos de Transporte
Artigo 13º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de
2010.
Paulo Sérgio Coelho
Bedran
Diretor
01/01/2015 a
04/02/2015
Margarete Maria Gandini 03/03/2015 a
31/12/2015
DESIT- Departamento dos Setores Intensivos
em Capital e Tecnologia
Artigo 12º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de
2010.
Alexandre Moura Cabral
Diretor
01/01/2015 a
06/08/2015
Marcus de Freitas Simões 02/09/2015 a
31/12/2015
DEORN- Departamento das Indústrias
Intensivas em Mão de Obra e Recursos Naturais
Artigo 14º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de
2010.
Marcos Otávio Bezerra
Prates Diretor
01/01/2015 a
31/12/2015
Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) Artigo 15º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de
2010. Daniel Marteleto Godinho Secretário
01/01/2015 a
31/12/2015
Departamento de Operações de Comércio
Exterior (DECEX)
Artigo 16º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de
2010.
Renato Agostinho da
Silva Diretor
01/01/2015 a
31/12/2015
17
Departamento de Negociações Internacionais
(DEINT)
Artigo 17º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de
2010.
Márcio Luiz de Freitas
Naves de Lima Diretor
01/01/2015 a
31/12/2015
Departamento de Defesa Comercial (DECOM) Artigo 18º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de
2010.
Marco César Saraiva da
Fonseca Diretor
01/01/2015 a
31/12/2015
Departamento de Estatística e Apoio à
Exportação (DEAEX)
Artigo 19º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de
2010.
Roberto Jorge Enrique de
Souza Dantas Diretor
01/01/2015 a
02/01/2015
Herlon Alves Brandão Diretor 12/02/2015 a
31/12/2015
Departamento de Competitividade no Comércio
Exterior (DECOE)
Artigo 20º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de
2010. Ana Junqueira Pessoa Diretora
01/01/2015 a
31/12/2015
Secretaria de Inovação (SI)
Artigo 25º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de
2010.
Nélson Akio Fujimoto
Secretário
01/01/2015 a
11/02/2015
Marcos Vinícius de Souza 11/02/2015 a
31/12/2015
Departamento de Fomento à Inovação
Artigo 26º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de
2010.
Marcos Vinícius de Souza Diretor de Fomento à
Inovação
01/01/2015 a
11/02/2015
Ígor Manhães Nazareth 17/03/2015 a
31/12/2015
Departamento de Tecnologias Inovadoras
Artigo 27º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de
2010.
Rafael de Sá Marques
Diretor de Tecnologias
Inovadoras
01/01/2015 a
23/04/2015
Fernando Lourenço Nunes
Neto
12/05/2015 a
01/12/2015
Rafael Henrique
Rodrigues Moreira
02/12/2015 a
31/12/2015
Secretaria de Comércio e Serviços-SCS
Artigo 21º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de
2010.
Nelson Akio Fujimoto Secretário 1º/01/2015 a
11/02/2015
Marcelo Maia Tavares de
Araújo Secretário
20/04/2015 a
31/12/2015
Departamento-DECOS/SCS
Artigo 22º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de
2010.
Edna de Souza Cesetti Diretora 01/01/2015 a
31/12/2015
18
1.4 Macroprocessos finalísticos
Quadro 1.4 Macroprocessos Finalísticos
Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades
Responsáveis
Gestão de
Planejamento
Orçamento,
Finanças e
Contabilidade
A área de atuação engloba as atividades relacionadas ao planejamento orçamentário e a programação financeira do OFSS, a descentralização de créditos orçamentários e de recursos financeiros para as unidades do MDIC e as entidades vinculadas, bem como a conformidade contábil dos registros de gestão orçamentária financeira e patrimonial.
Consolidação das propostas orçamentárias do MDIC e de suas entidades vinculadas OFSS
Descentralização de créditos; orçamentários e financeiros;
Registros contábeis;
Balanços, demonstrações contábeis e relatórios para o processo de contas anuais.
Órgãos internos do MDIC. Órgão Centra do sistema de Planejamento e Orçamento SOF/MP; Entidades Vinculadas; STN/MF, Gestores e Servidores
Coordenação de Orçamento
Coordenação de
Finanças;
Coordenação de Planejamento;
Coordenação de Contabilidade.
Gestão de Recursos
Humanos
Avaliação de Desempenho: é realizada anualmente, o
resultado das avaliações de desempenho gera o pagamento
da Gratificação de Desempenho do Plano Geral de Cargos
do Poder Executivo – GDPGPE e da Gratificação de
Desempenho de Cargos Específicos GDACE
Relatório de avaliação de desempenho para
pagamento de gratificação
Servidores do MDIC -
PGPE SETDE/CODAS
Atenção à Saúde do Servidor: compreende a realização de
perícias médicas, com vistas à homologação ou
indeferimento de licenças, aposentadoria por invalidez,
avaliação para a isenção do imposto de renda, remoção por
motivo de doença e, readaptação de servidores; promove
exames admissionais e periódicos; e presta pronto
atendimento médico e de enfermagem ambulatorial aos
servidores do MDIC
Perícias e juntas médicas realizadas Servidores em exercício
no MDIC SEAMS/CODAS
Avaliação de Estágio Probatório: no período de 03 anos,
são realizadas 04 avaliações que vão gerar, após a
homologação do resultado final, a estabilidade no serviço
público.
Portaria de homologação de estágio probatório Servidores do MDIC -
PGPE SETDE/CODAS
Capacitação e Desenvolvimento de Servidores:
planejamento e execução de ações voltadas à capacitação e
ao desenvolvimento de servidores
Servidores treinados e qualificados Servidores em exercício
no MDIC SETDE/CODAS
Progressão Funcional: realizada anualmente, a Progressão
Funcional altera a Classe/Padrão do servidor. Portaria de servidores com direito à Progressão
Servidores MDIC -
PGPE e ACE SETDE/CODAS
19
Legislação de Pessoal: com a finalidade de prestar
orientação técnica específica à CGRH e às Entidades
Vinculadas ao Ministério sobre assuntos correlatos à
legislação de pessoal
Orientação técnica Servidores MDIC -
PGPE e ACE COLEG
Cadastro de Pessoal: com a finalidade de manter
atualizados os registros funcionais e pessoais dos servidores Registros funcionais
Servidores MDIC -
PGPE e ACE DICAD
Gestão de Recursos
Logísticos
A área de atuação abrange as atividades relacionadas com
aquisição e a contratação de bens e serviços, via licitação,
com a formalização e o acompanhamento de contratos ou
instrumentos congêneres.
Administração de transportes oficiais e de bens
patrimoniais, a execução orçamentaria e financeira, bem
como gerenciamento de ações de logísticas sustentável.
- Gestão de Patrimônio mobiliário e imobiliário;
- Execução orçamentária e financeira;
- monitoramento do Sistema de Diárias e Passagens;
- Fiscalização dos serviços de limpeza, copa e brigada de incêndio;
- Obras e serviços de engenharia;
- Segurança das pessoas e das instalações prediais;
- Controle de veículos oficiais;
- Protocolo geral;
- Implementação de logísticas sustentável, incluindo a separação dos resíduos recicláveis descartáveis.
- Administração Direta (Secretarias, Unidades
da SPOA, GM, CONJUR e outros)
- Servidores;
- Prestadores / Fornecedores de
serviços.
- Público externo
- Coordenação de Execução Orçamentária e
Financeira;
- Coordenação de Atividades Auxiliares;
- Coordenação de Contratos e Convênios; e
- Coordenação de Compras e Licitações
Gestão de
Tecnologia da
Informação
Propor diretrizes e implementar políticas de modernização e reforma administrativa, de documentação, de informação e de informática dos órgãos e entidades vinculados ao Ministério.
Planejar e coordenar a execução das atividades relacionadas aos sistemas federais de gestão de documentos de arquivo, de administração de recursos de informação e informática, bem como as atividades de organização e modernização administrativa; Normatizar e compatibilizar as ações de modernização, informação e informática do Ministério e das entidades vinculadas; Apoiar e prestar consultoria técnica e normativa aos órgãos e entidades vinculados do Ministério, na definição e implementação de programas, projetos e atividades de racionalização administrativa, qualidade e produtividade, comunicação e segurança de dados, desregulamentação, adequação e desenvolvimento institucional e de processamento de dados.
- Administração Direta (Secretarias, Unidades
da SPOA, GM, CONJUR e outros)
- Servidores;
- Prestadores / Fornecedores de
serviços.
Coordenação de Sistema de Informação e Modernização Administrativa
Coordenação de Infra-Estrutura e Suporte
Técnico
20
Planejamento
Estratégico
Frente de trabalho responsável pela formulação e
monitoramento da estratégia do MDIC, acompanhamento
do cumprimento da missão, bem como do alcance da visão
e dos objetivos estratégicos.
Objetivos estratégicos, indicadores, iniciativas
estratégicas, Central de Monitoramento e
Avaliação.
Secretarias do MDIC e a
própria sociedade.
Subsecretaria de Gestão
Estratégica e
Competitividade - SGEC
Gestão de
Processos
Mapeamento e proposição de melhorias nos processos de
trabalho do MDIC. Além disso, realiza revisão dos
processos já mapeados e auxilia na elaboração de manuais
de trabalho.
Mapeamento, revisão e manualização de
processos de trabalho. Secretarias do MDIC.
Subsecretaria de Gestão
Estratégica e
Competitividade - SGEC
Gestão de Projetos
Trabalho de formalização, planejamento e proposição de
projetos. São realizadas reuniões entre os interessados pelo
projeto e a equipe da SGEC para que o projeto seja
formalizado e estruturado. Na formalização são
identificadas as seguintes informações: responsável pelo
projeto; justificativa do projeto; objetivo; benefícios;
produto; requisitos; Stakeholders; premissas; riscos; equipe
executora do projeto; entregas; tempo de execução do
projeto; restrições e custo.
Formalização do projeto. Secretarias do MDIC.
Subsecretaria de Gestão
Estratégica e
Competitividade - SGEC
Gestão por
Competências
Institucionalização da política de aprendizado contínuo,
voltada ao atingimento de resultados estratégicos.
Modelo de alocação de novos servidores, plano
anual de capacitação. Secretarias do MDIC.
Subsecretaria de Gestão
Estratégica e
Competitividade - SGEC
Estrutura
Regimental
Proposição de ajustes e apoio à consolidação da estrutura
regimental assim como à consolidação do documento
referente à estrutura, adequando as atribuições regimentais
de modo a otimizar o trabalho realizado no MDIC, evitando
sombreamentos.
Proposta de nova Estrutura Regimental, novo
regimento interno e redimensionamento da força
de trabalho.
Servidores do MDIC
Subsecretaria de Gestão
Estratégica e
Competitividade - SGEC
Inovar-Auto
Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e
Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos
Automotores (Inovar-Auto),
Empresas habilitadas e
projetos de investimentos aprovados
Fabricantes,
importadores e empresas
com projetos de
investimentos
DEIET- Departamento das
Indústrias de
Equipamentos de
Transporte
Ex-Tarifário
Consiste na redução temporária da alíquota do Imposto de
Importação de Bens de Capital ou Bens de Informática e
Telecomunicação assinalados na Tarifa Externa Comum do
Mercosul como BK ou BIT, sem produção nacional.
Redução de alíquotas de importação Empresas em geral
DESIT- Departamento dos
Setores Intensivos em
Capital e Tecnologia
21
PPB- Processo
Produtivo Básico
Conjunto de etapas fabris mínimas necessárias como
contrapartida aos benefícios fiscais concedidos na Zona
Franca de Manaus. Paulatinamente, foi adotado também
como contrapartida para os incentivos fiscais concedidos
pela Lei de Informática (Lei nº 8.248/91) e posteriormente
agregados a sua legislação.
Portarias Interministeriais
Empresas que operam
sob a Lei de Informática
e na Zona Franca de
Manaus
DESIT- Departamento dos
Setores Intensivos em
Capital e Tecnologia
22
Analisar Licenças
de Importação
A licença de importação é um documento por meio do qual
o Governo autoriza a operação de importação, mediante
verificação do cumprimento de normas legais e
administrativas. Esse macroprocesso tem início com a
consulta ao módulo Tratamento Administrativo do
SISCOMEX, terminando com o registro de diagnóstico no
sistema. Como resultado da análise, uma licença de
importação poderá ser “Deferida”, “Indeferida” ou
colocada “Em exigência”.
Nesse sentido, implantou-se em 06/12/2015 o
módulo Anuente WEB e a nova versão do
módulo LI WEB. Também houve a evolução do
módulo Anuência LI, o qual funciona como uma
ferramenta de gerenciamento de risco no
tratamento de licenciamentos de importação.
Importadores
brasileiros.
Departamento de
Operações de Comércio
Exterior - DECEX
Desenvolver e
Administrar
Sistemas de
Comércio Exterior
O macroprocesso de desenvolvimento de sistemas de
comércio exterior tem início com o estudo de viabilidade e
elaboração de um projeto básico. Após a aprovação do
projeto básico e celebração do contrato, o sistema é
desenvolvido a partir de requisitos definidos pela SECEX.
Ao final, é realizada a homologação do sistema e, se for o
caso, é autorizada a colocação do sistema em produção. Por
sua vez, a administração dos sistemas de comércio exterior
consiste em dar suporte aos usuários, corrigir eventuais
falhas e promover aperfeiçoamentos.
Em 2015, foi mantido o sistema ALICE e
negociado novo contrato com o SERPRO. O
Sistema DECOM Digital – SDD foi entregue
em 2015. A finalidade do SDD é a formação de
autos digitais, nos quais as partes interessadas
em investigações de defesa comercial deverão
enviar apenas versões eletrônicas dos
documentos e terão acesso online aos autos,
garantindo maior celeridade e transparência aos
procedimentos.
Usuários dos sistemas
de comércio exterior,
principalmente dos
módulos do
SISCOMEX.
Departamento de
Operações de Comércio
Exterior - DECEX
Analisar Atos
Concessórios de
Drawback.
O drawback é um regime aduaneiro especial que consiste
em mecanismo de incentivo às exportações brasileiras,
promovendo a desoneração tributária em relação a
mercadorias utilizadas na industrialização de bens
exportados ou a exportar. Esse macroprocesso se inicia com
o registro do Ato Concessionário e vai até a baixa desse
Ato Concessório, momento em que se comprovam as
condições para a concessão do regime.
Para maior utilização do regime aduaneiro
especial de drawback pelo segmento exportador,
foi lançado em dezembro de 2014, sistema
eletrônico para o processamento do drawback
isenção como uma das entregas do Portal Único
de Comércio Exterior.
Importadores e
exportadores brasileiros.
Departamento de
Operações de Comércio
Exterior - DECEX
Conduzir
Verificação de
Origem não-
Preferencial.
As verificações de origem não-preferencial têm como o
objetivo coibir falsas declarações de origem. A falsa
declaração de origem é prática ilegal de comércio exterior,
cujo objetivo é burlar a aplicação de uma medida de defesa
comercial. Esse macroprocesso tem início com o
recebimento de uma denúncia pelo DEINT e termina com a
notificação do importador e da representação diplomática
ou comercial do país exportador a respeito da conclusão da
investigação de origem.
No ano de 2015, foram conduzidas 15
investigações de origem não preferenciais de
produtos.
Entidades do setor
privado nacional que
concorrem com
produtores estrangeiros
que incorrem em
ilegalidade ao falsear a
origem do produto.
Departamento de
Negociações
Internacionais - DEINT
23
Participar de
Negociações
Internacionais de
Caráter Bilateral,
Regional e
Multilateral.
Trata-se de macroprocesso complexo, que envolve
elaboração de estudos prévios e pareceres para definição da
posição brasileira, bem como a análise das agendas das
reuniões. Cabe destacar que a participação em negociações
internacionais também envolve a
administração/acompanhamento dos acordos firmados pelo
Brasil em matéria comercial.
Em 2015, foram internalizados por meio de
Decretos 17 atos relativos a negociações
internacionais.
Sociedade como um
todo.
Departamento de
Negociações
Internacionais - DEINT
Conduzir
Investigações de
Defesa Comercial
Esse macroprocesso tem início com o recebimento de
petição apresentada pela indústria nacional e termina com a
notificação de encerramento da investigação. Ao final da
investigação, a SECEX poderá propor à CAMEX (Câmara
de Comércio Exterior) a aplicação de medida de defesa
comercial (direitos antidumping, direitos compensatórios
ou medidas de salvaguarda) ou encerrar o procedimento
sem aplicação de medidas.
Foram iniciadas e conduzidas 38 investigações e
revisões de dumping. Além de, 62 conduções de
verificações in loco em empresas e 30 ações de
apoio ao exportador brasileiro investigado no
exterior.
Indústria doméstica Departamento de Defesa
Comercial - DECOM
Implementar e
Monitorar a
Execução do Plano
Nacional da Cultura
Exportadora -
PNCE.
O Plano Nacional da Cultura Exportadora, lançado em
2012, foi criado com o objetivo de desenvolver e difundir a
cultura exportadora nos Estados brasileiros, através da
capacitação de gestores públicos, empresários e
profissionais de comércio exterior, com a finalidade de
aumentar e qualificar a base exportadora.
O PNCE compreende duas grandes fases: planejamento e
execução. Na fase de planejamento são realizadas rodadas
de coordenação envolvendo as instituições parceiras, as
Unidades da Federação e o MDIC, por intermédio de sua
Secretaria de Comércio Exterior. Nesta fase, são
identificadas as ações que cada uma das instituições planeja
oferecer aos Estados. Em seguida as Unidades da
Federação, por meio dos respectivos pontos focais,
escolhem àquelas ações que mais se adequam às suas
necessidades. Este processo é então consolidado em uma
matriz que define o calendário, por Estado, das ações a
serem realizadas no ano seguinte.
Em 2015 o Governo Federal lançou o Plano
Nacional de Exportações-PNE e o PNCE foi
inserido no contexto do referido Plano Nacional
de Exportações como uma de suas vertentes de
atuação e recebeu ao longo do ano uma série de
ajustes e aperfeiçoamentos com o objetivo de
proporcionar uma melhor definição das
atividades necessárias às empresas e, também,
com o propósito de encadear e organizar estas
atividades de acordo com o conceito de “trilha
de internacionalização”. A meta física será
totalmente atingida até março de 2016 com a
conclusão do processo de elaboração dos Planos
de Ação para as 27 Unidades da Federação, que
deverão refletir as reformulações realizadas no
PNCE e a nova metodologia que foi incorporada
no decorrer do ano de 2015.
Os principais
beneficiários do PNCE,
são os destinatários das
atividades oferecidas
pelo Plano que, de modo
geral, são representados
por micro, pequenas e
médias empresas e seus
funcionários,
profissionais da área de
comércio exterior,
gestores e
empreendedores em
geral.
Departamento de
Estatística e Apoio à
Exportação - DEAEX
Organizar
Encontros de
Comércio Exterior
(ENCOMEX).
Os Encontros de Comércio Exterior têm como objetivo
estimular a maior participação do empresariado brasileiro
no comércio internacional, levando informações de
relevância acerca da estrutura, do funcionamento, das
regras básicas do intercâmbio comercial brasileiro, dos
mecanismos de apoio à exportação, das oportunidades de
negócios e contatos, contribuindo substancialmente com a
divulgação da cultura exportadora. O macroprocesso tem
Em 2015 não foram realizados Encontros de
Comércio Exterior (ENCOMEX), que serão
realizados sob um novo formato em 2016, de
modo a atender melhor aos objetivos do PNCE.
Os principais
beneficiários do
ENCOMEX são as
empresas, profissionais
da área de comércio
exterior e o público em
geral que participam do
evento e beneficiam-se
Departamento de
Estatística e Apoio à
Exportação - DEAEX
24
seu início com a elaboração de um cronograma para a
realização dos eventos ao longo do ano. Posteriormente, há
reuniões com os diversos parceiros da SECEX: APEX-
Brasil, SEBRAE, Banco do Brasil, Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Caixa
Econômica Federal, Governos Estaduais e Municipais,
entidades de classe, entre outros. Também é necessário que
seja preparado material de divulgação para cada evento;
convites para autoridades e palestrantes; organização do
cerimonial; e montagem de estrutura física no local do
evento.
com as informações
oferecidas, oficinas e
demais atividades
proporcionadas.
25
Elaborar e Divulgar
Estudos e
Estatísticas de
Comércio Exterior.
São vários os tipos de relatórios estatísticos preparados pelo
DEAEX visando subsidiar a formulação da política de
comércio exterior e permitir seu acompanhamento. Cabe
dar especial ênfase ao trabalho de elaboração e divulgação
mensal da Balança Comercial brasileira.
Divulgação da balança comercial todos os
meses do ano.
Todos os órgãos
governamentais,
entidades de classe,
empresas de todos os
portes, organismos
internacionais,
universidades, e público
em geral.
Departamento de
Estatística e Apoio à
Exportação - DEAEX
Extrair, Depurar e
Processar os Dados
do Comércio
Exterior Brasileiro.
Depuração dos dados recebidos do SERPRO, assim como
disponibilização dos mesmos em ambiente informatizado
(base de dados Oracle), que formarão a base de dados
oficiais do comércio exterior brasileiro.
Produção de bases de dados que alimentam
diversos sistemas informatizados, como o
ALICEWeb, ALICEWeb-Mercosul, Radar
Comercial, Vitrine do Exportador, Sistema
Intercâmbio e BI SECEX, assim como bases
específicas para usuários da administração
pública, como MAPA, BACEN, ANTAQ e
APEX,.
Órgãos governamentais,
entidades de classe,
empresas de todos os
portes, organismos
internacionais,
universidades, e público
em geral.
Departamento de
Estatística e Apoio à
Exportação - DEAEX
Fortalecer a
Promoção
Comercial
Brasileira.
A SECEX administra o SISPROM (Sistema de Registro de
Informações de Promoção), benefício fiscal de redução a
zero da alíquota do Imposto de Renda no pagamento de
despesas com promoção comercial, comissionamento e
logística de produtos brasileiros no exterior. A gestão do
benefício fiscal de redução a zero do Imposto de Renda
consiste, fundamentalmente, na administração do
SISPROM (Sistema de Registro de Informações de
Promoção).
Desde a entrada em vigor da nova versão do
SISPROM – V3, pode-se observar um
incremento tanto no volume de Registros de
Promoção, quanto na quantidade de empresas
ativas no Sistema. Em 2015, houve aumento nos
valores, em reais, da ordem de 70%, sendo o
aumento efetivo foi da ordem de 15%,
considerando-se os valores remetidos em dólar
dos EUA. Cumpre destacar as ações da Expo
Milano, evento ocorrido no período de maio a
outubro de 2015, que movimentou
aproximadamente USD 16.000.000,00.
Empresas; Entidades de
Classe; Associações;
Entidades
Governamentais e
privadas.
Departamento de
Competitividade no
Comércio Exterior -
DECOE
Elaborar,
Simplificar,
Modernizar e
Harmonizar
Normas,
Procedimentos e
Exigências
Relativos às
Operações de
Comércio Exterior,
com vistas a
Promover a
Facilitação de
Esse macroprocesso tem início a partir de pleitos do setor
privado ou mesmo da elaboração de estudos por iniciativa
do próprio DECOE. Destaque-se que esses estudos são de
grande abrangência, englobando, dentre outras, questões
relacionadas à logística, tributação e financiamento no
comércio exterior.
Em termos de facilitação de comércio, o projeto
prioritário da SECEX para os próximos anos é o
Portal Único de Comércio Exterior. O objetivo
geral da iniciativa é desenvolver plataforma que
suporte o fluxo único de informações com visão
compartilhada para todos os intervenientes de
comércio exterior, públicos e privados,
integrando os sistemas atuais de controle fiscal,
aduaneiro e administrativo. Espera-se, uma vez
concluída sua implantação uma redução de 13
para oito dias nas operações de exportação e de
17 para 10 dias nas operações de importação.
Em 2015 foram mantidos os seguintes módulos
Importadores,
exportadores e
intervenientes públicos e
privados em operações
de comércio exterior.
Departamento de
Competitividade no
Comércio Exterior -
DECOE
26
Comércio. do Portal Único de Comércio Exterior: Portal
Siscomex, Anexação de Documentos e Visão
Integrada de Comércio Exterior.
Gestão e
Coordenação do
GIPI
A Secretaria de Inovação é a Secretaria Executiva do Grupo
Interministerial de Propriedade Intelectual
Posições nacionais e internacionais em
propriedade intelectual Empresas Brasileiras
Departamento de
Tecnologias Inovadoras -
DETIN
Coordenação do
CAPDA
O Secretário de Inovação é o coordenador do Comitê das
Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento da Amazônia
Orientação e acompanhamento da gestão do
Fundo CT-Amazônia do FNDCT
Empresas e Institutos de
Pesquisa localizados na
Amazônia
Departamento de
Tecnologias Inovadoras -
DETIN
Proposição de
Aperfeiçoamento
do Marco Legal de
Inovação
Proposição e análise de projetos de Lei para
aperfeiçoamento do marco legal de inovação no País
Arcabouço legal mais adequado ao sistema de
inovação brasileiro
Empresas e Instituições
do Sistema de Inovação
Brasileiro
Departamento de Fomento
à Inovação – DEFIN e
Departamento de
Tecnologias Inovadoras –
DETIN
Elaboração e
Proposição de
Novos Mecanismos
de Financiamento à
Inovação.
Proposta de criação ou aperfeiçoamento de linhas de
financiamento à inovação
Instrumentos de financiamento disponibilizados
ao setor produtivo e instituições do sistema de
inovação brasileiro
Empresas e Instituições
do Sistema de Inovação
Brasileiro
Departamento de Fomento
à Inovação - DEFIN
Cultura de Inovação Promoção da cultura de inovação nas Empresas Apoio a atividades que promovam a inovação
nas empresas
Empresas Brasileiras,
principalmente MPE.
Departamento de Fomento
à Inovação - DEFIN
Atração dos Centros
e Projetos de P&D
Promoção do Brasil como ambiente propício para o
acolhimento de centros de P&D e outros projetos de
empresas estrangeiras
Anúncio de instalação de centro de P&D Empresas Departamento de Fomento
à Inovação - DEFIN
Capacitação e
Qualificação
(público externo)
Coordenar a Adequação da Oferta de Qualificação Técnica
conforme a Demanda do Setor Produtivo Curso iniciado Setor Produtivo
Departamento de
Tecnologias Inovadoras -
DETIN
27
InovAtiva Brasil Capacitação de empreendedores de negócios de alto
impacto (startups).
Capacitação, mentoria, coaching e apresentação
de negócio a potenciais investidores
Empresas de Base
Tecnológica Nascentes
Departamento de Fomento
à Inovação - DEFIN
Negociações
Internacionais
Propor e Implementar Planos de cooperação Internacional
em Inovação Editais, relatórios
Instituições do Sistema
Nacional de Inovação
Departamento de Fomento
à Inovação - DEFIN
Regulamentação
Propor medidas legais para o desenvolvimento e o aumento
da competitividade do setor de comércio e de serviços.
Emitir pareceres sobre medidas legais que afetam o setor
terciário.
Notas técnicas e notas informativas a respeito
dos projetos e outros documentos e/ou propostas
de medidas legais.
Subsídios para Grupos intergovernamentais
responsáveis pela elaboração/revisão de
legislação pertinente ao setor de comércio e
serviços.
Empresas do setor de
comércio e serviços e,
em última instância, a
sociedade
DECOS/SCS
Relação com a
Sociedade
Manter relacionamento institucional com empresas,
entidades setoriais e a sociedade civil em geral, bem como
com órgãos da Administração Pública Federal com
competências nos setores de comércio e serviços.
Dar tratamento às solicitações apresentadas pela sociedade.
Fórum de Competitividade do Varejo; Fórum de
Alavancagem do Comércio Exterior de
Serviços;
Carta ao Cidadão; Documentos oficiais de
resposta às demandas recebidas
Sociedade DECOS/SCS
Formulação,
Implementação e
Avaliação de
Políticas Públicas
para o setor de
comércio e serviços
Elaborar e propor políticas para o desenvolvimento e
aumento da competitividade do setor de comércio e
serviços.
Medidas para o Fortalecimento do Setor de
Comércio e Serviços, inclusive no comércio
exterior
Empresas do setor de
comércio e serviços e,
em última instância, a
sociedade
DECOS/SCS
Gestão da NBS e
das NEBS
Participar dos trabalhos da Comissão de Representantes da
NBS/NEBS, em conjunto com a RFB/MF.
Nomenclatura atualizada e efetiva para o uso em
políticas públicas do setor
Órgãos públicos e
empresas do setor de
comércio e serviços
DECOS/SCS
Gestão do
Calendário
Brasileiro de
Exposições e Feiras
e do Sistema
Expofeiras
Publicar as principais feiras e exposições no País, com o
objetivo de contribuir para o fomento do setor produtivo e
para a divulgação dos produtos e serviços brasileiros.
Publicação impressa e disponibilização de dados
em meio eletrônico
Empresas do setor de
comércio e serviços e,
em última instância, a
sociedade
DECOS/SCS
28
Gestão do Siscoserv
Coordenar, no âmbito do MDIC, o desenvolvimento, as
manutenções e a produção dos módulos Venda e Aquisição
do Siscoserv.
Auxiliar na gestão e no acompanhamento dos mecanismos
de apoio ao comércio exterior de serviços, intangíveis e às
demais operações, instituídos no âmbito da administração
pública, conforme art. 26 da Lei nº 12.546, de 2011.
Informações sobre o comércio exterior de
serviços disponíveis para apoio à inteligência
comercial e à negociação de acordos e para a
formulação de políticas públicas para o setor.
Órgãos públicos,
Empresas do setor de
comércio e serviços,
entidades de classe,
universidades, entidades
de pesquisa econômica,
sociedade em geral.
DECOS/SCS
Formulação,
Implementação e
Avaliação de
Políticas Públicas
para Comércio
Exterior de Serviços
Propor e articular ações para o incremento das exportações
de serviços.
Propor políticas e ações para maior inserção internacional
das cadeias produtivas relativas ao comércio e serviços e de
comércio exterior de serviços.
Criar e disponibilizar instrumentos de inteligência
comercial que contribuam para o aumento da
competitividade do setor de serviços em sua atuação
internacional.
Elaborar e disponibilizar relatórios estatísticos agregados
sobre comércio exterior de serviços.
Alavancagem das exportações brasileiras de
serviços e da internacionalização das empresas
do setor.
Metodologia de identificação de mercados –
alvo e estudos específicos voltados para o setor
de serviços.
Empresas do setor de
comércio e serviços e,
em última instância, a
sociedade
DECOS/SCS
Cooperação
Internacional
Coordenar projetos, ações e programas de cooperação
internacional voltados ao incremento do comércio e
investimentos recíprocos no setor de serviços.
Aproveitamento das melhores práticas
internacionais para apoio ao comércio exterior
de serviços
Órgãos públicos e
Empresas do setor de
comércio e serviços
DECOS/SCS
29
2. PLANEJAMETO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E
OPERACIONAL
2.1 PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL
O plano estratégico, instrumento que define a estratégia de longo prazo da organização, foi
formulado em 2013 utilizando o método do Balanced Scorecard (BSC). A missão do MDIC é formular,
executar e avaliar políticas públicas para a promoção da competitividade, do comércio exterior, do
investimento e da inovação nas empresas e do bem-estar do consumidor. A visão, por sua vez, consiste no
MDIC foi definida como ser referência em gestão de políticas públicas para fortalecer a competitividade
das empresas brasileiras. O Mapa Estratégico está divido em quatro perspectivas, quais sejam: base para
ação, processos internos, desenvolvimento competitivo e impacto social e econômico. Para todas essas
perspectivas existem objetivos com indicadores, iniciativas e processos associados. O mapa pode ser
visualizado na figura abaixo.
2.1.1 Informações sobre o programa de trabalho e as estratégias de execução
As estratégias de execução foram focadas em mapeamento e revisão de processos; análise
de alinhamento estre a estratégia e a situação atual dos processos; e planejamento e formalização de
30
projetos. Foi elaborado também o Plano de Capacitação baseado em uma visão de lacuna de competências,
com amparo na visão dos servidores e dos gestores, em índices estratégicos das competências para o
Ministério, assim como na limitação orçamentária para este fim.
Houve a preocupação em associar os trabalhos de gestão de processos, projetos e
competências ao mapa estratégico do Ministério. E esta associação permitiu definir em alguns casos,
índices de alinhamento estratégico, os quais permitirão uma priorização maior dos trabalhos quando a
formulação e gestão estratégica do Ministério atingir o próximo estágio de maturidade.
Outra estratégia utilizada foi o estímulo a uma cultura de maior utilização dos produtos
formais da gestão de processos, projetos e competências. Os fluxogramas dos processos foram utilizados
em projetos de análise, melhoria e revisão de políticas, sistemas, normativos. Como exemplos, citamos a
revisão dos contratos do Ministério por meio de grupo de trabalho, a publicação de portaria interna
contendo fluxogramas simplificados dos novos subprocessos de gestão de contratos e convênios, o desenho
de processos novos do Macroprocesso Ex-Tarifário para automatização por meio de sistema.
Da mesma forma, a introdução de método de planejamento e formalização de projetos em
casos de análise das necessidades de informatização no Ministério e na avaliação de projetos do Projeto de
Cooperação com a UNESCO permitiu a introdução de uma cultura de estruturação e análise de projetos
que gerou reflexões importantes acerca do peso estratégico, dos custos envolvidos, nos riscos existentes
para a execução dos projetos.
A ênfase na utilização dos elementos formais de gestão estratégica foi importante para
preparar a entrada do Ministério em novo estágio de maturidade em relação ao planejamento e gestão
estratégico.
Em vista das dificuldades do contexto do Ministério, pelos aspectos de contingenciamento
de recursos, mudanças de diretrizes e pela necessidade de reforma administrativa, a gestão do Ministério
buscou realizar reestruturações internas para instrumentalizar o MDIC adequadamente para os desafios
vindouros.
Em específico, a estratégia de execução dos projetos da Secretaria Executiva foi afetada pela
perda e rotatividade significativa da equipe alocada para o trabalho de gestão estratégica. Tais condições,
em conjunto com o surgimento de novas demandas não previstas como a reforma administrativa, impactou
a continuidade dos trabalhos e a capacidade de equipe de tratar de todos os temas de sua competência. Com
o reforço na estrutura disponível para tratar de planejamento e gestão estratégica, espera-se uma
diminuição na dificuldade de condução do planejamento estratégico do Ministério.
A descrição de cada objetivo estratégico do Planejamento Estratégico 2011-2015 está na
tabela abaixo:
Objetivo Descrição
1 - Otimizar os recursos necessários à
execução da missão institucional.
Buscar e alocar eficientemente os recursos orçamentários, financeiros, logísticos,
humanos e de TI necessários ao cumprimento regular das atividades do MDIC, bem
como garantir a economicidade por meio da racionalização dos
processos operacionais de aquisição e de utilização de desses recursos.
2 - Instituir um sistema organizado de
aprendizado contínuo orientado por
competências
Institucionalizar programas permanentes de formação continuada dos servidores do
MDIC para garantir as competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) essenciais
para o alcance da missão institucional e dos objetivos estratégicos do ministério, em
todos os seus níveis hierárquicos.
3 - Institucionalizar cultura voltada
para meritocracia, produtividade e
resultados.
Buscar uma cultura de resultados com respeito à preocupação principal com o
atingimento de objetivos e metas da Administração, diminuindo-se a preocupação
excessiva com o controle dos meios, mas sem descuidar de observar atuação com
legalidade e da legitimidade. Instituir ferramentas para garantir meritocracia nas
promoções e reconhecimentos dos servidores por meio de metas de desempenho
31
individual e institucional, claramente definidas e afins às atribuições legais da carreira
do servidor, de modo a incentivar e reter talentos. Buscar implementar processos de
recrutamento para cargos de confiança com base em critérios técnicos e capacidades e
perfil adequados à
necessidade do órgão.
4 - Aprimorar a comunicação interna
e o compartilhamento de
informações, práticas e
conhecimentos.
Aprimorar a comunicação interna e desenvolver metodologias que garantam o
compartilhamento de informações e a institucionalização de melhores práticas no
âmbito do MDIC.
5 - Promover o alinhamento
estratégico com o Sistema MDIC.
Garantir que as ações e planos estratégicos das unidades do MDIC estejam em sintonia
com a estratégia definida pelo SMDIC, evitando sobreposição de competências e ações
conflitantes.
6 - Aprimorar a articulação
interinstitucional.
Estabelecer processos claros de intercâmbio de informações e definir estratégias de
articulação e ferramentas de interação para facilitar a formulação de ações conjuntas do
ministério com parceiros institucionais públicos e privados.
7 - Desenvolver a inteligência
necessária à formulação e avaliação
de políticas públicas para o
desenvolvimento.
Desenvolver competências, metodologias, infraestrutura, tecnologias e cultura para a
produção sistemática de informações destinadas ao suporte nos processos de
formulação, execução, monitoramento, controle e avaliação de políticas públicas. Dotar
o MDIC de processos mais efetivos de formulação e avaliação de suas políticas
públicas. Aprimorar ferramentas tecnológicas de suporte às práticas de governança e
gestão. Assegurar a inteligência necessária ao desenvolvimento de políticas públicas.
8 - Aperfeiçoar a gestão da estratégia.
Aprimorar o ciclo de gestão estratégica, compreendendo: a formulação da estratégia,
com a elaboração do diagnóstico organizacional e definição da missão e visão; a
tradução da estratégia, com a elaboração do mapa estratégico e definição de
indicadores, metas e iniciativas; o alinhamento organizacional, incluindo uma
estruturação organizacional e implantação de escritórios de projetos e processos; a
implantação da estratégia, a partir do desdobramento da estratégia, alinhamento das
equipes e implantação do sistema de gestão estratégica; o monitoramento e avaliação,
com o monitoramento dos
indicadores e dos projetos e realização da reunião de gestão estratégica; e, por fim, a
comunicação e aprendizado, comunicando a estratégia, decisões e resultados e
revisando a estratégia estabelecida.
9- Tornar o MDIC um Ministério de
referência em “excelência em
gestão”.
Promover uma cultura interna de busca da excelência, com comprometimento com as
pessoas, foco no cidadão e na sociedade, e aprimoramento contínuo dos processos de
gestão interna, alinhados a sua estratégia, e tendo por referência
as melhores práticas de gestão adaptadas às necessidades e à realidade organizacional
do MDIC, a fim de aumentar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações
executadas.
10 - Aprimorar normas,
procedimentos e mecanismos de
estímulo à competitividade.
Construir soluções legais que possam reduzir a dispersão de normas e regras em
diversos normativos de competência do Ministério, além de aperfeiçoar procedimentos
e mecanismo de estímulo à competitividade
11 - Promover a melhoria do
ambiente de negócios.
Contribuir para a melhoria do ambiente de negócios no Brasil, de maneira a apoiar o
setor produtivo por meio do aprimoramento de normas, simplificação dos trâmites
burocráticos e facilitação de acesso aos diversos mecanismos de apoio existentes, com
o objetivo de aumentar o potencial de atratividade do País para novos investimentos.
12 - Promover a melhoria das
relações de consumo e de mercado.
Melhorar as relações de consumo e de mercado e elevar o padrão de relacionamento
entre vendedores e consumidores, tendo em vista a importância do acolhimento de
queixas e sugestões dos fornecedores e clientes; da análise de cada problema
separadamente; da transparência, integridade e respeito, estabelecendo um canal de
comunicação aberto, honesto e objetivo; do reconhecimento da diversidade de
32
opiniões; da máxima facilitação do acesso à ouvidoria; e da promoção da reparação do
erro cometido para o diferencial no serviço prestado pelas empresas e,
consequentemente, para a satisfação dos clientes.
13 - Atrair investimentos para o
desenvolvimento econômico.
Aprimorar instrumentos e ações que visem à redução dos entraves tributários,
burocráticos e regulatórios, para facilitar os investimentos públicos e privados assim
como evitar redundância de atuação de diversos entes governamentais, inclusive do
Sistema MDIC.
14 - Ampliar a competitividade das
empresas por meio da inovação.
Aperfeiçoar os instrumentos de inovação e integração das empresas, para incentivar e
promover o aumento da capacidade competitiva. Auxiliar na inserção das empresas
brasileiras nos ambientes internacionais de inovação por meio de estudos e incentivos
fiscais.
15 - Fortalecer cadeias produtivas e
APLs.
Promover ações para fortalecer as cadeias produtivas, aprofundando a integração entre
os elos primário, secundário e terciário, e incentivar a descentralização da produção e o
fortalecimento das economias locais por meio dos Arranjos Produtivos Locais.
16 - Combater práticas desleais e
ilegais de comércio exterior.
Combater e coibir práticas desleais de comércio, práticas elisivas das medidas de
defesa comercial e fraudes na importação a fim de evitar um processo de esvaziamento
da produção local de várias cadeias produtivas e também perda de competitividade do
produto nacional.
17 - Fortalecer a exportação de
serviços
Implementar mecanismos que propiciem o crescimento e a competitividade das
exportações de serviços, visando melhorar o desempenho do Brasil no exterior.
18 - Facilitar o acesso a mercados
externos estratégicos
Facilitar o acesso a mercados estratégicos por meio de acordos internacionais a fim de
possibilitar que as empresas brasileiras e beneficiem de reduções tarifárias, da retirada
de apoios pontuais que são concedidos pelos Governos de outros países às suas
empresas, da flexibilização de normas técnicas, sanitárias ou fitossanitárias, que
restringem o acesso dos produtos brasileiros nestes mercados, ou de preferências
tarifárias em virtude do reconhecimento do Brasil como país em desenvolvimento.
19 - Contribuir para a diversificação e
agregação de valor à pauta de
exportações
Contribuir para a diversificação e agregação de valor à pauta de exportações, seja por
meio da inovação, design, novas tecnologias, marcas, ou por qualquer outro fator de
competitividade, de modo a diminuir o risco decorrente da volatilidade dos preços das
commodities.
Assim, entende-se que o ano de 2015 foi importante para reflexão, ampliação do
conhecimento da unidade e preparação para a formulação do planejamento estratégico a se iniciar em 2016.
Foram realizados avanços na formulação da Central de Monitoramento e Avaliação, em
parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, permitindo já a realização de testes para o uso
do sistema no próximo ciclo do planejamento. A Central tem o objetivo de facilitar o monitoramento dos
indicadores e iniciativas estratégicas do Ministério, bem como gerar relatórios gerenciais sobre a
performance dos componentes da estratégia. A Central de M&A também abarca módulos de projetos,
processos e competências.
Também a equipe de Planejamento estratégico buscou realizar benchmarkings com outras
instituições para permitir uma reflexão quanto às possibilidades de melhoria da formulação e gestão
estratégica. Com base no aprendizado quanto ao último ciclo do planejamento e também quanto às
experiências de outras instituições, foi realizada uma reflexão crítica que permitiu a elaboração de uma
proposta de plano de trabalho para a formulação do Ciclo 2016-2019 do Planejamento Estratégico.
Em 2015, apoiou-se um Grupo de Trabalho criado em abril com o objetivo de analisar e
avaliar os contratos celebrados no âmbito deste Ministério, quanto à adequação operacional e financeira
para fins de aprimoramento da gestão dos contratos. Foi realizado o mapeamento dos principais
33
subprocessos do processo “Gerir contratos” e feita a inserção da área de controle interno como área
participante no fluxo de alguns dos subprocessos.
Além deste projeto, a Unidade mapeou processos tanto da área de apoio quanto finalísticos,
a destacar: “Solicitar Serviços Simples de Instalação e Manutenção”, “Cessão de Servidor MDIC a órgãos
do Executivo”, “Verificar alcance das metas de eficiência energética do Inovar-Auto”, “Habilitar empresas
no Inovar-Auto”.
Por outro lado, buscou-se realizar estudos de inclusão de novos serviços relacionados à
gestão de processos, por meio de parceria com a empresa TOTVS S. A. e também de estudos específicos.
O trabalho junto com a TOTVS S. A. consistiu em realizar análise de alinhamento estre a
estratégia e a situação atual dos processos para os processos “Fixação e Alteração de PPB”, “Concessão de
Drawback - Suspensão”, “Coordenar a adequação de oferta de qualificação técnica – PRONATEC-PBM” e
“Concessão de Ex-tarifário”. Nesse sentido, foram sugeridos direcionadores para os processos, baseando-se
em todos os insumos estratégicos disponíveis. Para cada direcionador, foram sugeridos possíveis
indicadores e ações de melhoria. O propósito do projeto foi repassar ao Ministério método de como realizar
o alinhamento dos processos do Ministério à sua estratégia. Outro trabalho junto à consultoria foi um piloto
de análise da capacidade e quantidade de recursos humanos para execução do processo de negócio com o
processo “Concessão de Drawback - Suspensão”.
A partir de estudos específicos, foi realizado um trabalho de criação de um processo
denominado “Gestão do PNCE nos Estados”. Para este fim, a Unidade adotou método híbrido que unificou
dimensões relacionadas a planejamento de projetos e a mapeamento de processos.
Em 2015, o Ministério iniciou a elaboração do Plano Anual de Capacitação 2016 com base
em modelo que permitiu levantar gaps de competências e sugerir um plano de capacitação, otimizando os
recursos orçamentários disponíveis para capacitação.
Também neste ano, iniciou-se um projeto piloto de revisão do mapeamento das
competências do Ministério, levantando conhecimentos necessários para realizar processos da área de
tecnologia da informação do Ministério. As informações geradas serão utilizadas para atualizar banco de
competências. A Central de Monitoramento e Avaliação do MDIC está passando por atualizações que
permitirão a vinculação de competências a processos e projetos, facilitando na formação e atualização
desse banco de competências do Ministério.
Em relação à gestão de projetos, foram realizadas reuniões de formalização para os
seguintes temas: Sistema PNCE; Planejamento do PNCE nos Estados; Decom Digital (todos três
demandados pela Secex); e Consulta Pública do Ex-tarifário (demandando pela SDP).
A Reforma Administrativa proposta pelo Governo Federal no final de 2015 exigiu um
trabalho de revisão e atualização da Estrutura Regimental do Ministério. Dessa forma, o quadro de cargos
do Ministério foi revisto e reestruturado com o apoio da Secretaria-Executiva. Além disso, foi realizada
atualização na organização de algumas Secretarias e Departamentos. O resultado final dessa reestruturação
foi divulgado no Diário Oficial da União no ano de 2016.
2.1.2 Estágio de implementação do planejamento estratégico
No início de 2014, o TCU, em auditoria realizada no MDIC, constatou que o Planejamento
Estratégico encontrava-se em processo de formação e com resultados positivos. Entendeu o TCU que as
fases 1 e 2 do Planejamento Estratégico foram devidamente implementadas e que o processo encontrava-se
em sua fase 3. Tendo em vista a necessidade de preparação para realizar novo ciclo do Planejamento
Estratégico, foram envidados esforços para aperfeiçoar a Central de Monitoramento e Avaliação, no
sentido de permitir maior alinhamento estratégico dos processos e projetos à estratégia e portanto, facilitar
a gestão da estratégia do Ministério. A equipe da Secretaria acompanhou as reuniões de elaboração do PPA
e fez reuniões de benchmarking com outros órgãos da Esplanada, para colher informações e experiências
34
relacionadas ao planejamento e gestão estratégica e subsidiar uma análise das lições aprendidas com o ciclo
2011-2014 do Planejamento Estratégico do Ministério.
A reflexão sobre o ciclo anterior e as novas diretrizes encampadas pelo corpo de dirigentes
do Ministério subsidiou uma renovação do formato de formulação do plano estratégico, que deve ser
aplicado ao novo ciclo 2015-2019. Como resultado da reflexão, notou-se que o ciclo 2011-2014 cumpriu
um objetivo importante de democratizar o conhecimento no Ministério dos elementos que envolvem a
definição estratégica e de exercitar a tradução das diretrizes estratégicas em elementos mais estruturados
que permitiriam o acompanhamento de sua execução. Para o ciclo 2015-2019 do Planejamento Estratégico,
seria importante adequar a abordagem, buscando simplicidade, maior foco na definição das diretrizes,
objetivos, iniciativas e em seu monitoramento.
Em vista da conclusão da formulação do novo ciclo do Planejamento Estratégico e das
adequações na Central de Monitoramento & Avaliação, será possível acompanhar os elementos do mapa
estratégico, permitindo apoiar reuniões de avaliação estratégica e concluir o ciclo de planejamento.
2.1.3 Vinculação dos planos da unidade com as competências institucionais e outros planos
Em relação ao planejamento estratégico do MDIC, os projetos e ações da Secretaria
contribuem principalmente para os objetivos estratégicos “Instituir um sistema organizado de aprendizado
contínuo orientado por competências”, “Institucionalizar cultura voltada para meritocracia, produtividade e
resultados”, “Aprimorar a comunicação interna e o compartilhamento de informações, práticas e
conhecimentos”, “Promover o alinhamento estratégico com o SMDIC”, “Aprimorar a articulação
interinstitucional”, “Tornar o MDIC um Ministério de referência em excelência em gestão” e “Aperfeiçoar
a gestão da estratégia”. Estes objetivos estão alinhados com as competências institucionais da Secretaria
Executiva abaixo listadas:
I - assistir ao Ministro de Estado na supervisão e coordenação das atividades das secretarias integrantes da
estrutura do Ministério e das entidades a ele vinculadas;
II - auxiliar o Ministro de Estado na definição das diretrizes e na implementação das ações da área de
competência do Ministério.
Também estão alinhados com as competências da Subsecretaria de Gestão Estratégica e
Competitividade listadas abaixo:
I - coordenar, acompanhar e monitorar a implementação do Plano de Ação Estratégica; (Incluído pelo
Decreto nº 7.474, de 2011)
II - realizar estudos e desenvolver metodologias de gestão, com vistas a subsidiar a implementação das
ações da área de competência do Ministério no contexto da política governamental de desenvolvimento
econômico e social; (Incluído pelo Decreto nº 7.474, de 2011);
III - monitorar e avaliar a execução de planos, programas, projetos e atividades do Ministério, de modo a
subsidiar a tomada de decisão superior; e (Incluído pelo Decreto nº 7.474, de 2011)
IV - propor diretrizes e supervisionar a formulação e a implementação de modelos de sistemas de
informação estratégica e gerencial.
De forma geral, as Medidas Institucionais Normativas do Plano Plurianual (PPA) 2012-
2015, bem como suas 215 metas, serviram de parâmetros para a identificação de potenciais projetos do
MDIC, de acordo com a priorização dos objetivos apontados como estratégicos ao Ministério. Todos esses
projetos diretamente relacionados ao PPA vinculam-se a unidades de caráter finalístico. Não há, portanto,
vinculação do plano da unidade com o PPA.
Salienta-se que as competências do Decreto nº 7096 de 04 de fevereiro de 2010 são
abordadas no planejamento estratégico do MDIC principalmente por meio dos objetivos estratégicos
finalísticos da perspectiva “Desenvolvimento Competitivo” e “Processos Internos” (Objetivo 5 - Promover
o alinhamento estratégico com o Sistema MDIC) conforme tabela abaixo:
35
Objetivo estratégico Competência
5 - Promover o alinhamento estratégico com o Sistema
MDIC. Propriedade intelectual e transferência de tecnologia
Metrologia, normalização e qualidade industrial
10 - Aprimorar normas, procedimentos e mecanismos
de estímulo à competitividade.
Regulamentação e execução dos programas e atividades relativas ao
comércio exterior
Política de desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços
11 - Promover a melhoria do ambiente de negócios. Política de desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços
12 - Promover a melhoria das relações de consumo e de
mercado. Política de desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços
13 - Atrair investimentos para o desenvolvimento
econômico. Política de desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços
14 - Ampliar a competitividade das empresas por meio
da inovação. Política de desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços
15 - Fortalecer cadeias produtivas e APLs. Política de desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços
16 - Combater práticas desleais e ilegais de comércio
exterior. Regulamentação e execução dos programas e atividades relativas ao
comércio exterior
17 - Fortalecer a exportação de serviços Políticas de comércio exterior
18 - Facilitar o acesso a mercados externos estratégicos Participação em negociações internacionais relativas ao comércio
exterior
19 - Contribuir para a diversificação e agregação de
valor à pauta de exportações Políticas de comércio exterior
Ademais, tanto os objetivos da perspectiva “Processos internos” quanto os da “Base para
Ação” contribuem para a consecução dos objetivos finalísticos e portanto, estão alinhados às competências
institucionais do Ministério.
2.1.4 Desdobramento do plano estratégico
No ano de 2015, foi realizado um primeiro exercício de desdobramento do plano estratégico
para alinhamento de processos estratégicos à estratégia do Ministério. O piloto foi realizado com apoio da
consultoria TOTVS S. A. em relação aos processos “Fixação e Alteração de PPB”, “Concessão de
Drawback - Suspensão”, “Coordenar a adequação de oferta de qualificação técnica – PRONATEC-PBM” e
“Concessão de Ex-tarifário”. Para estes processos foram definidos direcionadores estratégicos que
indicariam como o processo pode aumentar sua capacidade em atender os objetivos estratégicos, a missão e
outros insumos estratégicos do Ministério. Para cada direcionador, foram sugeridos indicadores e ações de
melhorias que comporiam o contexto de alinhamento do processo à estratégia do Ministério.
No ciclo 2016-2019 do Planejamento Estratégico do MDIC, pretende-se utilizar método
semelhante para realizar o desdobramento para os processos estratégicos priorizados.
36
2.2 FORMAS DE INSTRUMENTO DE MONITORAMENTO DA EXECUÇÃO E DOS
RESULTADOS DOS PLANOS
A Central de Monitoramento & Avaliação do Ministério, sistema que permitirá o
acompanhamento e monitoramento das iniciativas e indicadores estratégicos, será utilizada no próximo
ciclo do Planejamento Estratégico. Optou-se pela não antecipação de seu uso em 2015, em vista do
acúmulo de atividades desempenhadas no ano relativamente a temas de planejamento e reforma
administrativa, notadamente em relação à formulação do PPA 2016-2019, como também devido à
indisponibilidade de estrutura adequada para conduzir um processo intensivo de coleta de dados e
informações necessário para adequado monitoramento do plano estratégico.
O uso da Central no próximo ciclo, assim como a estruturação de área específica para gestão
estratégica, permitirá o acompanhamento e monitoramento da situação do planejamento estratégico do
Ministério. Outros planos poderão ser incluídos na Central, permitindo também um acompanhamento mais
ágil e transparente de suas iniciativas e indicadores.
37
2.3 DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO
2.3.1. Objetivos estabelecidos no PPA de responsabilidade da unidade e resultados alcançados
Com relação aos objetivos estabelecidos no PPA, apresentam-se a seguir os resultados de
cada ação cujos quadros detalhados de Programa Temático e Objetivos encontram-se anexados ao presente
RG.
Objetivos PPA
Objetivo 0847
Descrição: Promover a competitividade, a agregação de valor e o adensamento da indústria por meio da
avaliação, aprimoramento, reformulação e expansão dos mecanismos existentes
Meta: Reformular a metodologia de concessão de Processo Produtivo Básico
Resultados alcançados
A meta “Apoiar 80 Arranjos Produtivos Locais” é uma atividade contínua da Secretaria do
Desenvolvimento da Produção (SDP/MDIC), de sorte que em 2013 já registrávamos o apoio a 273
arranjos. As iniciativas vêm sendo implementadas e estão voltadas à elaboração de planos de
desenvolvimento, internacionalização de clusters, desenvolvimento e capacitação de fornecedores, gestores
e multiplicadores de APLS, dentre outras atividades.
Já o alcance da meta “ Implantar o sistema informatizado integrado para concessão e
acompanhamento de Processo Produtivo Básico” depende da finalização do trabalho que vem sendo
conduzido pela Coordenação Geral de Informática do MDIC.
Sobre a meta “Reformular a metodologia de concessão de PPBs” esta foi alcançada já em
2012. O fluxo de processo de concessão de PPB foi redesenhado e implementado, bem como o incremento
de controles internos, a fim de observar melhor os prazos previstos e dar maior transparência às empresas
que participam do processo. Os resultados positivos esperados foram direta e imediatamente observados
desde a conclusão da proposta de reformulação da metodologia antiga.
Objetivo 0848
Descrição: Induzir a ampliação do investimento fixo na indústria, por meio de benefícios fiscais e
creditícios, simplificação de exigências regulatórias e disseminação da informação
Meta: Criar o portal do observatório do investimento
Resultados alcançados
A política industrial, denominada O Plano Brasil Maior (PBM) encerrou sua vigência ao
final do ano de 2014, mas as medidas desenhadas no seu contexto, relativamente à redução dos custos do
trabalho e do capital, estímulos ao desenvolvimento das cadeias produtivas e estímulos às exportações e
defesa comercial ainda produzirão efeitos para o setor produtivo nos exercício subsequentes.
Sobre a redução dos custos do trabalho e capital, destaca-se que a desoneração da folha de
pagamento para os 56 setores contemplados tornou-se permanente com a Medida Provisória nº 651/2014.
Em 2015 foi editada a Lei nº 13.161/2015, que revê a desoneração da folha de pagamentos e ajusta as
alíquotas de contribuição para os setores contemplados.
Ainda houve elevação do número de empresas optantes pelo Simples Nacional, que
alcançou 10, 6 milhões de beneficiados, dos quais 52% são Microempreendedores Individuais (MEI).
38
Destaque-se também a sanção da Lei nº 13.132/2015, que ampliou o limite de financiamento
subvencionado pela União ao Programa de Sustentação do Investimento (PSI) em R$ 50 bilhões e estendeu
o prazo para concessão de financiamentos até 31 de dezembro de 2015, mesma data em que a vigência do
programa expirou.
No âmbito dos estímulos ao desenvolvimento das cadeias produtivas, foi relevante em 2015
a publicação do edital do Plano de Desenvolvimento e Inovação da Indústria Química (PADIQ), uma
iniciativa conjunta do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da
Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) que visa o fomento a projetos que contemplem o
desenvolvimento tecnológico e o investimento na fabricação de produtos químicos.
Com total de recursos estimado em R$ 2,2 bilhões para as operações a serem contratadas no
período de 2016/2017, o PADIQ vai coordenar as ações de fomento à inovação e investimentos produtivos,
integrando os instrumentos de apoio disponíveis para o financiamento de projetos para a indústria química
no país. O primeiro edital do PADIQ é voltado para os seguintes segmentos: aditivos para alimentação
animal, derivados do silício, fibras de carbono e seus compósitos, produtos para exploração e produção de
petróleo, insumos químicos para higiene pessoal, perfumaria e cosméticos (HPPC) e produtos químicos de
fontes renováveis de matérias-primas.
Os gastos tributários projetados na Lei Orçamentária Anual de 2015 (LOA 2015), em que se
incluem muitos regimes tributários especiais, foram de R$ 282,4 bilhões. Destacaram-se o Regime
Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (REID) – R$ 2,4 bilhões; Inovar Auto –
R$ 904 milhões, e Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para Implantação
de Redes de Telecomunicação (REPNBL REDES) – R$1,1 bilhão.
Em relação ao crédito e financiamento, o Sistema BNDES desembolsou em 2015 a quantia
de R$ 136 bilhões, sendo o setor industrial contemplado com R$ 36,9 bilhões (27% do total), seguido por
comércio e serviços, com R$ 30,4 bilhões, e agropecuária, que recebeu R$ 13,7 bilhões. Outro destaque
dos desembolsos foi aquele voltado para as atividades de inovação, que totalizaram R$ 6 bilhões,
igualando a cifra recorde de 2014. Alguns destaques foram projetos de apoio a esforços de engenharia no
setor aeronáutico e de microeletrônica e de suporte ao desenvolvimento da biotecnologia avançada nas
áreas de biofármacos, biocombustíveis e bioquímicos.
O Cartão BNDES, exclusivo para micro, pequenas e médias empresas, encerrou o ano
praticamente estável, com liberações de R$ 11,2 bilhões e 746 mil operações realizadas, frente a R$ 11,5
bilhões em 2014. Importante instrumento de crédito, o Cartão contribuiu para os desembolsos a empresas
de menor porte, para as quais o BNDES liberou R$ 37,3 bilhões em 2015, com 926 mil operações
efetuadas.
O Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras
(Reintegra) foi reinstituído por meio da Lei nº 13.043, de 13 de novembro de 2014 e sua regulamentação
foi feita pelo Decreto nº 8.415, de 27 de fevereiro de 2015. Ainda em 2015, houve a edição do Decreto nº
8.543, de 21 de outubro de 2015, que estabeleceu novas alíquotas de restituição dos créditos tributários na
atividade exportadora, que podem variar de 0,1% a 3%, conforme o cronograma estipulado naquele
Decreto (período de 1º de março de 2015 a 31 de dezembro de 2018).
No âmbito das ações de compras governamentais, em 30/12/2015, foi publicado o Decreto
nº 8.626 prorrogando para 31/12/2016 o prazo de vigência das margens de preferência de até 25% previstas
em 16 Decretos regulamentadores da aplicação de margens nas compras públicas de produtos
manufaturados e serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras e incorporem inovação
referentes em 16 setores produtivos.
Com relação à meta “criar o Portal do Observatório do Investimento” entendeu-se que um
novo Portal poderia concorrer com o próprio portal já existente da Rede Nacional de Informações sobre o
Investimento, a Renai (http://investimentos.mdic.gov.br/), que já divulga informações relevantes ao
investidor e demais interessados no assunto, como oportunidades de investimento, apoio ao investidor,
investimentos anunciados e incentivos. Além disso, percebeu-se que o assunto “investimento” poderia ser
39
tratado, do ponto de vista estatístico, pelo projeto do Observatório da Indústria, que trataria de diversos
temas relacionados à atividade industrial, como emprego e comércio exterior. Diante de tais premissas a
criação do referido Portal foi descontinuada
O Observatório da Indústria ainda encontra-se em construção, mas pode-se considerar que,
embora não esteja oficializado, já opera em capacidade mínima, com um conjunto razoável de dados sobre
a atividade dos setores industriais.
Ao longo do ano de 2015, esse banco de informação, apesar de ainda rodar de forma não
sistematizada para todo o MDIC, foi um importante instrumento que subsidiou as discussões a respeito de
um novo ciclo de política industrial. Por meio dos números revelados por essa ferramenta foi possível
analisar o nível de desemprego de cada setor industrial ano a ano, o nível de produção, os insumos
importados, os produtos exportados, os principais impactos negativos sofridos em razão da alta cambial e
da inflação, entre outros.
Objetivo 0854
Descrição: Estimular a produção de máquinas, equipamentos e serviços especializados
Metas Regionalizada: 1- Implantar sistema integrado informatizado para concessão de ex-tarifários
2- Capacitar 2048 profissionais na área metal-mecânica para as indústrias nuclear e
pesada de alta tecnologia
3- Produzir 12.000 toneladas de equipamentos e componentes para as indústrias
nuclear e de alta tecnologia
Meta Qualitativa: 4- Obter e preservar o selo N (projeto de equipamentos nucleares) do American Society
of Mechanical Engineers (ASME)
Resultados alcançados
O alcance deste Objetivo tem-se apoiado em iniciativas que, em sua maioria, estão sob
responsabilidade da Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep). As principais obras concluídas em
2015 foram:
Fornecimento de 16 seções do Casco Resistente do 1º Submarino convencional classe ESCORPENE
para a Marinha do Brasil;
Fornecimento de tampas, coletor e chapas de apoio da caixa do condensador (MAG 30) e de embutidos
para Usina Nuclear de ANGRA 3;
Fabricação de 4 vasos de pressão 30B para o Centro Tecnológico da Marinha (CTMSP);
Fabricação de 2 Cilindros (30B e 48Y) para as Indústrias Nucleares do Brasil (INB);
Fornecimento de 1 vaso Flotador para a Petrobras;
Fabricação e edificação de estruturas metálicas, montagem e entrega de 10 módulos e 20 skids para
Plataformas da Petrobras; e Fabricação de 10 Bocas de Sinos Multifuncionais para a Petrobras.
Ao final de 2015, as principais obras em andamento eram as seguintes: Fabricação de seções
do Casco Resistente do 2º; 3º e 4º Submarino Convencional classe ESCORPENE para a Marinha do Brasil;
Fabricação de 2 Condensadores para Usina Nuclear de ANGRA 3; Fabricação de 8 Acumuladores para
Usina Nuclear de ANGRA 3; Fabricação de 1 vaso de pressão do Reator e 2 Geradores de Vapor da planta
propulsora do 1º Submarino Nuclear Brasileiro para o Centro Tecnológico da Marinha (CTMSP);
Fabricação de 1 vaso de pressão DZ1 e 2 Tanques de compensação VP1 e VP2 para o Centro tecnológico
da Marinha (CTMSP); e Fabricação de 8 Bocas de Sinos Multifuncionais para a Petrobras.
Além desses investimentos, a implementação de melhorias no processo de concessão de ex-
tarifários está relacionada à implantação do sistema integrado informatizado de concessão, ainda sem
previsão de término, haja vista reformulação de requisitos e redefinição de entrega do sistema em oito
módulos. Estão previstas melhorias e acréscimo de funcionalidades em outras etapas/versões.
40
Quanto à meta ”Capacitar 2048 profissionais na área metal-mecânica para as indústrias
nuclear e pesada de alta tecnologia”, foram capacitados 1473 profissionais, sendo que no ano de 2015, a
NUCLEP capacitou 143 funcionários. Para os anos anteriores capacitou um total de 1.330 profissionais,
sendo: 721 profissionais capacitados em 2012, 562 em 2013 e 47 no ano de 2014.
A meta “implantar sistema informatizado para concessão de ex-tarifários” ainda se encontra
em desenvolvimento pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O
projeto do sistema Ex-tarifário foi dividido em 08 iterações, cujas documentações foram entregues e
homologadas. O sistema foi entregue em ambiente web e está em fase de testes, já com 90% desenvolvido.
Já sobre a meta “Obter e preservar o selo N (projeto de equipamentos nucleares) do
American Society of Mechanical Engineers (ASME), durante a vigência do PPA a Nuclep declarou ter
desistido da obtenção do selo N, alegando que a expectativa de entrada de obras com projeto pela Nuclep
não se concretizou. Além disso, há custos relacionados à obtenção e à manutenção desta certificação
impostos pelas regras do código ASME (Associação de Engenheiros Mecânicos dos Estados Unidos), não
suportáveis. Asseverou, entretanto, que os selos disponíveis na empresa (para fabricação e montagem) são
suficientes para sua participação em concorrências internacionais como fabricante de componentes
nucleares em conformidade com a seção III do Código ASME. E quanto à meta “Produzir 12.000 toneladas
de equipamentos e componentes para as indústrias nuclear e de alta tecnologia”, esta foi alcançada em
2014. Em 2015, a Nuclep produziu 1.054,6 toneladas de equipamentos, totalizando uma produção de
14.498,3 toneladas de equipamentos e componentes para as indústrias nuclear e de alta tecnologia durante
a vigência do PPA 2012-2015.
Objetivo 0856
Descrição: Ampliar a capacidade da indústria petroquímica nacional e promover a substituição
competitiva das importações de produtos da indústria química, por meio do incremento da participação
patrimonial e da concessão de incentivos fiscais e creditícios, contribuindo ainda para a desconcentração
espacial da produção
Metas Regionalizadas: 1- Aumentar a oferta de Ácido tereftálico (PTA) em 700 mil toneladas/ano
2- Aumentar a oferta de amônia para 124 mil t/ano
3- Aumentar a oferta de estireno em 250 mil toneladas/ano
4- Aumentar a oferta de filamentos de poliéster e resina têxtil em 240 mil
toneladas/ano
5- Aumentar a oferta de Politereftalato de Etileno (PET) em 450 mil
toneladas/ano
6- Aumentar a oferta de ureia para 1.210 mil t/ano
Resultados alcançados
O Regime de Incentivo ao Investimento na Indústria Química (Repequim) e o Regime de
Incentivo à Inovação em Produtos de Origem Renovável na Indústria Química (Reiq-Inovação) não foram
implementados em virtude das restrições fiscais para a concessão de novas desonerações que foram
estabelecidas em 2014 e 2015.
Quanto à política de utilização do gás natural como matéria-prima, instituiu-se um grupo de
trabalho envolvendo o BNDES, a Petrobras e a Associação Brasileira das Indústrias Químicas (Abiquim)
para construir uma proposta ao longo de 2014 e 2015, o que não teve avanços
De forma geral, somente a meta “ampliar a oferta de Ácido tereftálico (PTA) em 700 mil
toneladas/ano” esta foi alcançada plenamente.
41
Com isso, pode-se afirmar que o objetivo 0856 foi concluído apenas parcialmente, em
virtude, principalmente, da crise que atravessou ao longo dos anos de 2014 e 2015 a empresa responsável
por esses investimentos, a Petrobrás. Além disso, deve-se destacar que a mudança na orientação estratégica
na Petrobras, que resultou na concentração de seus investimentos na exploração do pré-sal em detrimento
dos investimentos em petroquímica, também foi uma das causas para a não concretização de muitos desses
investimentos petroquímicos previsto no PPA 2012-2015.
A meta “Aumentar a oferta de amônia para 124 mil t/ano” depende da finalização da obra de
Três Lagoas/MS (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III), com 80% executada, mas sem previsão de
término. Já a obra de Uberaba/MG (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados V) permanece na
terraplanagem, com um avanço físico apresentado de aproximadamente 39%, pois houve rescisão
contratual com a construtora e a obra somente será retomada a partir da formalização de novo contrato,
ainda sem previsão. Essa constatação foi feita durante visita in loco da equipe da SDP.
A meta “Aumentar a oferta de Politereftalato de Etileno (PET) em 450 mil toneladas/ano” -
a primeira etapa da planta de produção de resina PET, com capacidade de produção de 225 mil toneladas,
entrou em operação em agosto de 2014, em Ipojuca (PE). A produção de PET na planta do Complexo
Petroquímica de Suape/Ipojuca (PE) (PQS) atingiu sua plena capacidade em novembro de 2015, com a
partida da linha B do PET. De acordo com sua escala de produção já estão produzindo PTA e PET, e na
sequência entrará em produção, os filamentos de poliéster e resina têxtil.
Já a meta “Aumentar a oferta de ureia para 1.210 mil t/ano” – esta deve ser atingida com a
conclusão do projeto da unidade de Três Lagoas (MS), que está com cerca de 80% da obra concluída.
Contudo, a obra está paralisada desde início de 2015 por decisão da Petrobras em razão de investigações
sobre possíveis irregularidades nas obras.
Todos os projetos de investimentos no âmbito do COMPERJ permanecem em discussão e
ainda sem definição de data para iniciar. A refinaria está em construção, daí o dispêndio de recursos. Já os
Projetos das Unidades de Produção de Petroquímicos ainda não têm previsão.
Objetivo 0858
Descrição: Fomentar a adoção pelas empresas de práticas ambientalmente sustentáveis na produção de
bens e serviços
Meta: Criar banco de dados de tecnologias de baixo carbono
Resultados alcançados
Dando continuidade à implementação do Plano Indústria, permanece indefinida a data para a
formalização de Acordo de Cooperação Técnica, entre MDIC e representantes dos setores Químicos e
Papel & Celulose, pelo qual se pretende discutir os parâmetros de coleta de informações desses setores.
No tocante às tecnologias de baixo carbono, o MDIC contratou estudo sobre tecnologias de
baixo carbono na produção de ferro-gusa a partir de carvão vegetal, concluído no mês de novembro de
2014. Essas informações, conjuntamente com os resultados para os setores de ferro & aço, cal e vidro
servirão de base para criação futura de banco de dados de tecnologias de baixo carbono.
Contudo, a indefinição acerca de critérios técnicos e prioridades de tecnologias dificultaram
o alcance pleno do objetivo em 2015. O MDIC está coordenando com o MCTI a definição de requisitos,
dentro das prioridades apresentadas pelo governo brasileiro na Conferência de Paris (COP-21).
A meta “ Criar banco de dados de tecnologias de baixo carbono” - foi executada
parcialmente. Os estudos de base sobre tecnologias de baixo carbono nos setores do Plano Indústria foram
realizados, inclusive com adição de outros setores relevantes, e estão disponibilizados ao público no sítio
42
web do MDIC, no endereço eletrônico http://www.desenvolvimento.gov.br/
sitio/interna/interna.php?area=2&menu= 4822&refr=3651.
Esses estudos permitiram inédito aprofundamento nos aspectos setoriais das questões da
mitigação das mudanças climáticas e seu impacto na competitividade da indústria nacional.
A etapa seguinte de padronização e produção de registros em banco de dados, bem como sua
disponibilização em ambiente web, não foi concluída até o encerramento do PPA 2012-2015, devido à
indefinição de critérios técnicos relevantes no âmbito do mecanismo de transferência de tecnologia da
Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC).
Além disso, importante estudo sobre oportunidades de redução de emissões de gases de
efeito estufa foi concluído pelo MCTI no final de 2015, com análise de diversas tecnologias de mitigação.
O MDIC está em entendimentos com o MCTI para viabilizar o estabelecimento do banco de dados dentro
dos formatos adequados e de acordo com as prioridades identificadas pelo governo brasileiro em sua
Pretendida Contribuição Nacionalmente Determinada apresentada na Conferência de Paris, ocorrida em
dezembro de 2015.
Considera-se que parte da meta (65%) foi alcançada com a produção dos estudos técnicos
setoriais.
Objetivo 0860
Descrição: Aumentar a participação do conteúdo local na cadeia de petróleo e gás, por meio da promoção
de negócios e de parcerias entre as empresas, de forma competitiva e sustentável
Metas: 1- Aumentar em 5 pontos percentuais os índices de nacionalização mínimos na origem dos
equipamentos utilizados para exploração e desenvolvimento da extração petrolífera em águas profundas
(profundidade entre 100m e 400 m): exploração (42%) e desenvolvimento (60%)
2- Aumentar em 5 pontos percentuais os índices de nacionalização mínimos na origem dos
equipamentos utilizados para exploração e desenvolvimento da extração petrolífera em águas rasas
(profundidade inferior a 100 m), de forma a atingir os seguintes níveis em 2015: exploração (56%) e
desenvolvimento (68%)
3- Aumentar em 5 pontos percentuais os índices de nacionalização mínimos na origem dos
equipamentos utilizados para exploração e desenvolvimento da extração petrolífera em águas
ultraprofundas (profundidade superior a 400 m): exploração (42%) e desenvolvimento (60%)
4- Aumentar em 5 pontos percentuais os índices de nacionalização mínimos na origem dos
equipamentos utilizados para exploração e desenvolvimento da extração petrolífera em terra, de forma a
atingir os seguintes níveis em 2015: exploração (75%) e desenvolvimento (82%)
5- Aumentar em 5 pontos percentuais os índices de nacionalização mínimos na origem dos
equipamentos utilizados para exploração e desenvolvimento da extração petrolífera no pré-sal: exploração
(42%) e desenvolvimento (60%)
Resultados alcançados
Este objetivo se cumpriria à medida que os Grupos de Trabalho do Conselho de
Competitividade de Petróleo, Gás e Naval avançassem em seus propósitos. Em relação ao tema
“produtividade de estaleiros”, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)
iniciou tratativas com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, com a qual se pretendia estabelecer
parceria visando à contratação de estudo para desenvolvimento de indicadores de produtividade na
construção naval, o que não se concretizou em 2015.
Quanto ao tema “recursos para inovação”, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) realizou
audiência pública, em agosto de 2014, para viabilizar a proposta de utilização dos recursos da cláusula de
P&D dos contratos de operadoras junto à ANP (revisão da Resolução ANP nº 33/2005 e do Regulamento
43
Técnico ANP nº 5/2005). Diante das inúmeras propostas de alteração sobre a audiência pública, a ANP
realizou, em 4/02/2015, nova audiência pública sobre o tema.
No que se refere ao tema “Apoio ao Desenvolvimento de Empresas de Conteúdo
Tecnológico”, foi construída proposta de dispositivo para integrar o Projeto de Lei n° 2.177, de 2011, com
o objetivo de conceder tratamento preferencial, diferenciado e favorecido, na aquisição de bens e serviços
pela Administração Pública, às empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no
país e às empresas de base tecnológica (EBT). O referido Projeto de Lei foi aprovado na Câmara dos
Deputados em 9/7/2015, e aprovado no Senado Federal em 10/12/2015. Entretanto o projeto não passou
pela sanção presidencial até 31/12/2015 e, assim, ainda não foi transformado em lei.
Independente das ações acima relatadas, o presente objetivo possui metas exclusivamente
voltadas aos índices de nacionalização na origem dos equipamentos utilizados para exploração e
desenvolvimento da extração petrolífera em diversas situações. Entretanto a ANP não estabeleceu
indicadores para a mensuração das metas, fato que foi registrado no SIOP e acompanhado pelo MPOG.
Objetivo 0865
Descrição: Promover a formação de empresas globais e apoiar a internacionalização de empresas
brasileiras de capital nacional, sobretudo daquelas situadas em posição promissora nas cadeias produtivas e
de conhecimento mundiais
Meta: Internacionalizar 30 empresas da indústria de transformação
Resultados alcançados
Este Objetivo foi desenvolvido e cumprido em conjunto pelas instituições do Sistema
MDIC, mais especificamente com o apoio de iniciativas implementadas pelo Banco Nacional do
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e
Investimentos (Apex-Brasil). O objetivo foi plenamente atingido antes mesmo do encerramento do ciclo
PPA 2012-2015, tendo sido satisfatoriamente executado pelas instituições parceiras. Entre 2012 e 2014, o
resultado obtido foi importante e bastante representativo; o desempenho desse objetivo entre 2012 e 2014
afirmou que o País estava com a economia impulsionada, atraía interesses globais e conseguia financiar
melhor seus projetos. Até mesmo em um contexto econômico adverso como o vivenciado ao longo do ano
de 2015 foi possível a mensuração de resultados positivos em ambas as tarefas: o BNDES foi capaz de
fomentar projetos de investimentos de empresas de capital nacional no exterior, e a APEX-Brasil atuou na
disponibilização de serviços de inteligência customizada e pôde proporcionar a estruturação de novos
processos de internacionalização de empresas, além de apoiar aquelas que já havia assessorado
anteriormente.
Quanto à meta “Internacionalizar 30 empresas da indústria de transformação” em 2015, os
Escritórios da Apex-Brasil no Exterior realizaram um total de 948 atendimentos beneficiando 669
empresas brasileiras por meio de algum auxílio, consulta, informação técnica ou participação em projetos
de promoção comercial.
Desse montante, 154 empresas brasileiras receberam 157 entregas/serviços que constam do
portfólio de apoio dos Escritórios da Apex-Brasil no Exterior, a saber: pesquisa de mercado customizada,
missão de negócios customizada ou apoio à instalação local (internacionalização).
Quanto à internacionalização de empresas, computa-se um total de 104 empresas que
receberam o auxílio dos Escritórios Apex- Brasil no Exterior em 2015, onde 85 empresas desse montante
usufruíram dos serviços de incubadoras dentro dos próprios Escritórios da Apex-Brasil no Exterior, e 19
empresas receberam assessoria para se internacionalizarem fora do espaço Apex-Brasil.
Além disso, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
desembolsou ao longo do ano de 2015 R$ 214.418.090 para a linha de Internacionalização de Empresas,
tendo sido o valor total acumulado no período 2012-2015 somente para essa linha R$ 1.535.320.580.
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Para o período de 2012-2015, somam-se 195 empresas internacionalizadas, refletindo um
total cumprimento da meta desenhada e expressando sucesso da atuação dos mencionados escritórios. O
importante aporte financeiro disponibilizado pelo BNDES também foi decisivo para esse trabalho,
proporcionando, inclusive, o processo de internacionalização de um número muito maior de empresas do
que se pretendia inicialmente.
Objetivo 0559
Descrição: Desenvolver ou formar polos produtivos ou tecnológicos da cadeia de fornecedores de bens e
serviços de petróleo e gás natural, a partir das vocações e potencialidades regionais, promover a melhoria
contínua da gestão empresarial e incentivar a criação de institutos tecnológicos voltados à pesquisa
industrial aplicada, alinhada com os princípios de sustentabilidade socioambiental
Meta Regionalizada: Consolidar o Polo Tecnológico da Ilha do Fundão, Rio de Janeiro
Metas Não Regionalizadas: 1- Consolidar 2 polos empresariais regionais
2- Formar 3 novos polos empresariais
Resultados alcançados
O MDIC atuou como coordenador de projeto no âmbito do Programa de Mobilização da
Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (PROMINP) para o desenvolvimento de arranjos produtivos
locais na cadeia de petróleo, gás e naval e, em relação aos APLs de Suape (PE) e Vale do Aço (MG),
ocorreram importantes avanços. Por meio do convênio ABDI/Petrobras foi contratada consultoria para
apoiar a governança desses APLs e realizados serviços de elaboração de projetos estruturantes para os
APLs.
Assim, o APL de Suape está em fase de estruturação com as empresas âncoras definidas. A
seu turno, o APL Vale do Aço, de forma mais detalhada, passou pela Construção do Planejamento
Estratégico e atualmente se encontra na fase de Implantação de mecanismos e processos (a próxima fase
será a própria formalização do APL). A mais importante proposição deste APL, até o momento, é de um
modelo conceitual para um Centro de Excelência em Engenharia na região do Vale do Aço.
Quanto ao convênio firmado com o IEL/MG, para qualificação de fornecedores de pequeno
e médio portes para a cadeia de petróleo, gás e naval, ele foi finalizado em dezembro de 2015, cumprindo
as metas propostas de atendimento e implementação de melhorias para a qualificação de 40 empresas
fornecedoras. Essas iniciativas implementadas resultaram no alcance pleno da meta “Consolidar 2 polos
empresariais regionais.
A meta” Consolidar o Polo Tecnológico da Ilha do Fundão, Rio de Janeiro” - em 2013, o
Governo do Estado do Rio de Janeiro lançou projeto de desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais
(APL) de equipamentos submarinos (projetos de engenharia e construção submarino-subsea, o qual terá
seu centro na Ilha do Fundão). O apoio do MDIC se daria por intermédio de convênio, para apoio à
governança e para qualificação de fornecedores no âmbito de APL. No primeiro semestre de 2014, foi
realizado o chamamento público, porém em novembro daquele ano a entidade selecionada desistiu do
projeto antes de firmar o convênio e não havia remanescentes no processo que pudessem ser convocadas.
Em função da crise no setor, profundamente agravada ao longo de 2015, a meta não foi atingida e sem
desdobramentos futuros ou eventual presença no PPA 2016-2019.
A meta “Formar 3 novos polos empresariais”- Os polos empresariais definidos nesta meta
são o de Rio Grande (RS), do Comperj (RJ), e da Baía de Todos os Santos (BA). A meta foi parcialmente
atingida, sendo que a governança em relação à Baía de Todos os Santos (BA) e ao Rio Grande (RS) foram
instituídas. No que se refere ao APL de Petróleo, Gás e Naval da Baía de Todos os Santos (BA), o MDIC
atuou com a ABDI e com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL/BA) em convênios para a qualificação de
fornecedores de pequeno e médio portes para a cadeia e petróleo, gás e naval. O convênio como IEL/BA
está na fase de elaboração do plano de melhoria das empresas selecionadas.
O convênio com a ABDI (objeto da presente meta) foi concluído em novembro de 2014,
com a entrega de planos de negócios a três empresas do Estado, com o objetivo de apoiar sua inserção na
cadeia de petróleo, gás e naval. Quanto ao Rio Grande do Sul, o convênio, firmado com a ABDI em
45
dezembro de 2011, foi encerrado em dezembro de 2014 com o desenvolvimento de planos de negócios
para seis empresas de médio porte, com vistas à inserção na cadeia de petróleo, gás e naval.
Em relação ao Comperj/RJ, não foi possível avançar na construção da governança e de um
plano de ação para o desenvolvimento do APL. Isso se deve às sucessivas alterações do projeto da refinaria
e outras dificuldades enfrentadas na articulação entre os diversos entes públicos e privados impactados,
situação agravada pela grave crise enfrentada pelo setor.
Por meio do convênio ABDI – Petrobras foi contratada consultoria para apoiar a governança
dos APLs do Rio Grande (RS) e da Bahia de Todos os Santos(BA). Assim foi realizada qualificação de
fornecedores para mais três empresas no estado da Bahia, mais três no Rio Grande do Sul e seis no Rio de
Janeiro. Em decorrência, os dois polos estão formados (RS e BA), porém, não se obteve sucesso na criação
do polo no âmbito do Comperj (RJ).
Objetivo 0883
Descrição: Fomentar a integração produtiva na América do Sul, com prioridade no MERCOSUL e no
COSIPLAN, com vistas a estimular a complementaridade entre diferentes elos das cadeias regionais de
valor e a efetiva incorporação da produção desses países ao processo produtivo do Brasil.
Metas: 1- Desenvolver dois projetos de Arranjos Produtivos Locais (APLs) no MERCOSUL
2- Implementar o Fundo MERCOSUL de Apoio a Micro, Pequenas e Médias Empresas
Resultados alcançados
Entre 2012 e 2015 foram desenvolvidas diversas iniciativas que demonstram efetivamente o
alcance deste Objetivo.
No âmbito do Subgrupo 14 – de Integração Produtiva do Mercosul, foi construído um
Sistema Integrado de Conhecimento com foco na integração produtiva chamado “Portal Empresarial GIP
Mercosul”, http://www.gipmercosur.org.
Com relação ao desenvolvimento de projetos de integração e cooperação internacional em
Arranjos Produtivos Locais/Clusters no MERCOSUL, foram desenvolvidos os Projetos FOCEM Auto, que
se encontra em fase final, e o FOCEM Petróleo e Gás, que sofreu um pequeno atraso, e atualmente está na
fase de seleção de empresas nos quatro Estados Partes (Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai).
Além disso, esses dois projetos FOCEM, cujo objetivo é desenvolver fornecedores regionais
para as cadeias produtivas automotiva e de petróleo e gás, contemplam condições preferenciais de
assistência técnica, capacitação e/ou financiamento, em especial para Micro, Pequenas e Médias Empresas.
Quanto ao desenvolvimento dos processos vinculados à integração de cadeias produtivas da
agricultura familiar, podemos destacar o Projeto de Vitivinicultura na faixa de fronteira, coordenado pela
Universidade Federal de Pelotas. Esse Projeto tem como objetivo o desenvolvimento sustentável do setor
nos municípios localizados em faixa de fronteira. Nesse sentido, foram realizadas ações de capacitação e
qualificação aos produtores de acordo com as necessidades de cada região.
Sobre a implementação de projetos de produção, integração industrial e infraestrutura,
pesquisa, desenvolvimento e capacitação de recursos humanos entre a Amazônia brasileira e os países sul-
americanos, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresentou, no final de 2014, o estudo
“Integração norte do Brasil-Venezuela”, indicando alguns setores potenciais para o desenvolvimento de
projetos bilaterais, tais como naval fluvial, fertilizantes agrícolas e granito.
Com apoio do Subgrupo de Integração Produtiva do Mercosul (SGT-14), o Grupo Técnico
Mercosul trabalhou na regulamentação do Fundo Mercosul de Apoio a Micro, Pequenas e Médias
Empresas, que culminou com a aprovação, pelo CMC, das Decisões 46/12 – Regulamento do Fundo
Mercosul para Pequenas e Médias Empresas (FMPME); e 47/12 – Regulamento FMPME – Aspectos
Operativos.. Uma vez criado e regulamentado, o Fundo fora implementado, dando cumprimento a essa
meta. O registro de cumprimento da meta ocorreu em 31/12/2013.
46
. Entre 2012 e 2015, foram desenvolvidos três Projetos de integração produtiva envolvendo
empresas em Arranjos Produtivos Locais (APLs) no Mercosul:
a) Focem Auto – No Brasil, os APLs automotivos do Rio Grande do Sul e de São Paulo foram os
selecionados para compor o Projeto de Adensamento e Complementação Automotiva no Âmbito do
Mercosul (Focem Auto). As empresas selecionadas, 44 do Brasil, 26 da Argentina, 10 do Paraguai e 09 do
Uruguai, receberam consultoria individual e coletiva para a capacitação, qualificação e melhoria dos
processos de produção. Também tiveram acesso a um estudo atual do mercado local e, no âmbito do
Mercosul, a um manual de fornecimento, além de participarem de rodadas de negócios entre as empresas
dos países envolvidos. O Projeto tem um orçamento de quase US$ 4 milhões - sendo cerca de US$ 3
milhões oriundos do Projeto de Adensamento e Complementação Automotiva no âmbito do Mercosul; e
US$ 1 milhão, da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI);
b) Focem Petróleo e gás – Devido a um atraso na liberação de recursos do Fundo, o Projeto de
Qualificação de Fornecedores da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás, atualmente, está na fase de seleção
de empresas nos quatro Estados Partes. As atividades ocorrem a partir de um orçamento total de cerca de
US$ 7,6 milhões, sendo US$ 5,8 oriundos do FOCEM; e US$ 1,8, da Agência Brasileira de
Desenvolvimento Industrial (ABDI), unidade gestora do projeto;
c) Projeto de Vitivinicultura na faixa de fronteira, coordenado pela Universidade Federal de Pelotas, com o
apoio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Foram realizadas ações
de capacitação e qualificação dos produtores e na sequência, ações de promoção comercial, gestão
empresarial, avaliação e monitoramento dos APLs.
O Conselho do Mercado Comum (CMC) aprovou a criação de um Fundo de Garantias para
apoiar as Pequenas e Médias Empresa (PMEs) do MERCOSUL envolvidas em processos de integração
produtiva.
Objetivo 0791
Descrição: Institucionalização e fortalecimento da Política Nacional de Arranjos Produtivos Locais
Meta: Instituir e implementar a Política Nacional para Arranjos Produtivos Locais
Resultados alcançados
O Governo Federal vem buscando fortalecer a institucionalização das instâncias de
governança da Política Nacional de Arranjos Produtivos Locais, do Grupo de Trabalho Permanente de
Arranjos Produtivos Locais (GTP APL) e dos Núcleos estaduais e dos Comitês Gestores nos APLs. Os
Núcleos Estaduais de Apoio a Arranjos Produtivos Locais (NEs) possuem o papel de organizar as
demandas dos APLs locais, analisar suas propostas e promover as articulações institucionais com vistas ao
apoio demandado.
Algumas iniciativas do MDIC contribuíram para o alcance da meta “Instituir e Implementar
a Política Nacional de Arranjos Produtivos Locais”, como segue:
No quadriênio 2012-2015, a Secretaria Executiva do GTP APL, papel desempenhado pela
Secretaria de Desenvolvimento da Produção, prosseguiu com o trabalho de acompanhamento,
mobilização, articulação e cooperação com os Núcleos Estaduais. Merecem destaque as atividades de
capacitação para inserção de dados no Observatório de APLs (em São Paulo, maio de 2014); e a
reinstalação do Núcleo Estadual do Amazonas (em abril de 2014). Em 2015, em continuidade a esse
trabalho, houve acompanhamento das alterações de representantes ocorridas devido às eleições de novos
governadores e sensibilização sobre a importância do tema de APLs para o desenvolvimento local. Com o
47
apoio dos membros do GTP-APL e das instâncias estaduais( 27 Núcleos) foi possível a realização da 7ª
Conferência Brasileira de APLs, que ocorreu em Brasília de 08 a 10 de dezembro/2015, como também do
III Encontro dos Núcleos Estaduais de APLs, que antecedeu a Conferência e foi organizado pelo Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) como coordenador do GTP APL.
Outra ação de fortalecimento da Política Nacional de APLs foi a elaboração do Programa
de Capacitação de Gestores e Articuladores de Arranjos Produtivos Locais, priorizada diante da
importância da profissionalização da gestão de APLs para o desempenho desses. Nesse sentido, iniciativa
do MDIC e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) convergiram para a elaboração
de um plano que definisse diretrizes e estratégias de capacitação.
Na sequência, foi contratada a elaboração do material didático dos quatro cursos definidos pelo Plano: (i)
Curso Avançado para Formuladores e Executores de Políticas para APLs; (ii) Curso Intermediário para
Formuladores e Executores de Políticas para APLs; (iii) Curso para Gestores e Multiplicadores Locais; e
(iv) Curso para Empreendedores e Agentes Produtivos Locais. Em fase preliminar, para testar a
metodologia desenvolvida, o material didático e a plataforma de ensino foram testados em duas turmas
piloto: o primeiro, para o Curso Intermediário para formuladores de políticas públicas para APLs; e o
outro, para o Curso para Empreendedores participantes de APLs. Tais cursos foram ministrados entre 1º de
julho e 10 de setembro de 2014. A avaliação das turmas piloto gerou uma nota técnica elaborada pela
empresa contratada pela ABDI para aplicar os cursos. Nela foram destacadas algumas alterações
importantes para o sucesso do PNC.
Em 2015, o Comitê Temático do PNC, no âmbito do GTP APL, recepcionou as
recomendações da nota técnica de avaliação, que englobava as seguintes alterações: critérios de seleção
mais adaptados ao público-alvo; cronograma mais longo; modalidade de ensino à distância ou presencial
adequada para cada realidade; melhoramento de algumas ferramentas da plataforma, em especial os
comunicadores instantâneos; e desenvolvimento de uma ferramenta de controle de frequência ou acesso.
Das recomendações mencionadas, ainda em 2015, foram adequados os critérios de seleção
e o cronograma. Com relação à modalidade de ensino e à melhoria na ferramenta de comunicação, bem
como à introdução de um mecanismo de controle, o GTP APL aguarda definições sobre as possibilidades
de financiamento dessas ações. Em paralelo, no ano de 2015, o Grupo iniciou uma discussão sobre novas
formas de apresentar o conteúdo do PNC ao seu público-alvo, a fim de facilitar a transmissão do conteúdo,
alcançar um maior número de capacitados e evitar desistências. A definição do GTP é de que se mantenha
a utilização da Rede Social dos APLs como plataforma de ensino, no entanto, estão em avaliação novas
ferramentas que se somem a esse esforço. Para os anos seguintes, será necessário avançar na definição
dessa estratégia e dos instrumentos para implementá-la, visto que há envolvimento de recursos para sua
implementação.
Além disso, encontra-se em execução o projeto de pesquisa de campo nos APLs
brasileiros, que contará com a coleta de informações secundárias em todo o território nacional para
alimentação do Banco de Dados dos APLs brasileiros, em parceira com o IPEA e ABDI, tendo como
objetivo de gerar indicadores sobre os territórios atendidos por políticas públicas para APLs.
O Observatório Brasileiro de APLs (www.portalapl.ibict.br) encontra-se em plena operação
e visa à gestão do conhecimento, ao monitoramento e à avaliação de Arranjos Produtivos Locais, inclusive
já está em curso um projeto em parceria com o Instituto Brasileiro de Inovação em Tecnologia (IBICT)
para a reformulação do Observatório e adequação da plataforma às novas tecnologias disponíveis,
incluindo a reestruturação do Banco de Dados.
No período houve avanço significativo na institucionalização e fortalecimento da Política
Nacional de APL, uma vez que foram realizadas diversas ações conjuntas - estruturantes e pontuais – e
aprofundados debates importantes, por meio dos espaços proporcionados pelo GTP APL, como as
Reuniões Plenárias, os Comitês Temáticos e as conferências nacionais realizadas (6ª e a 7ª Conferência
Brasileira de APLs). A lógica de inclusão, manutenção e fortalecimento de uma agenda de política pública
de desenvolvimento – como é a política para APLs - no âmbito federal, estadual e local é dinâmica e
contínua, envolve diversos atores – de empreendedores a Ministros de Estado - e requer um esforço
48
constante do GTP APL. Por isso, para o quadriênio 2012 – 2015, reconhecem-se os avanços alcançados
por meio do Objetivo 0791 , sobretudo da meta “Instituir e Implementar a Política Nacional de Arranjos
Produtivos Locais - sem desconsiderar as melhorias necessárias da Política, os esforços limitados do MDIC
como um dos trinta e cinco membros do GTP APL e a importância do trabalho continuado do GTP APL
para um alcance perene de resultados.
Objetivo 0805
Descrição: Fortalecer o Sistema de Defesa Comercial brasileiro, bem como estruturar novas formas de
combate a práticas desleais de comércio.
Metas: 1- Reduzir de 8 para 6 meses o prazo para alcançar determinações preliminares nos casos
em que seja necessário proteger a indústria doméstica de práticas comerciais desleais durante o período de
investigação
2- Reduzir prazo médio das investigações de 15 para 12 meses
Resultados alcançados
No período de 2012 a 2015, foram iniciadas 215 investigações de defesa comercial, sendo
210 investigações de dumping, quatro de subsídios e uma de salvaguarda. Nesses anos, foram recebidas
239 petições de investigação de dumping, quatro de subsídios e dois de salvaguardas. Ademais, no período
considerado, foram aplicadas 138 medidas antidumping definitivas, uma vez que 133 investigações
resultaram na aplicação de direitos antidumping, uma na homologação de compromisso de preços e quatro
na aplicação de direito antidumping em conjunto com homologação de compromisso de preços.
Em 2015, foram iniciadas 38 investigações de defesa comercial, número 15,6% inferior ao
alcançado em 2014, sendo todas elas investigações de dumping. Nesse período, foram recebidas 47
petições de investigação, número 11,3% inferior ao de 2014. Atualmente, estão em curso 33 investigações
de dumping e uma de subsídios. Em se tratando de investigações de fraude de origem, em 2015 foram
encerradas 42 e iniciadas 15.
No que se refere à evolução da legislação relacionada à defesa comercial, a exemplo dos
outros anos, foi publicada no exercício de 2015 a Portaria SECEX nº 58, de 29 de julho de 2015 que
instituiu e regulamentou o Sistema DECOM Digital (SDD), cuja finalidade é a formação de autos digitais,
nos quais as partes interessadas em investigações de defesa comercial deverão enviar apenas versões
eletrônicas dos documentos e terão acesso online aos autos, garantindo maior celeridade e transparência
aos procedimentos.
Com a publicação e a entrada em vigor do Decreto nº 8.058, de 2013, bem como com o
contínuo treinamento da equipe de investigadores, a partir do final de 2013, quando as primeiras petições
protocoladas sob o âmbito do referido decreto se tornaram processos, houve redução dos prazos em todas
as etapas das investigações. Em média, a análise das petições de investigação original ocorreu em 48 dias,
as determinações preliminares ocorreram em 118 dias e as determinações finais em 361 dias. Destaca-se
que as verificações na indústria doméstica têm sido conduzidas antes do início dos procedimentos, a fim de
evitar que possíveis inconsistências nos dados possam inviabilizar a investigação após seu início.
Cumpre ressaltar também a consulta pública realizada em 2013, com o objetivo de coletar
sugestões da iniciativa privada para a atualização da legislação de medidas compensatórias, com regras
mais precisas que possam neutralizar os efeitos negativos à indústria doméstica decorrentes de concessão
de subsídios por governos estrangeiros aos seus exportadores. Ressalte-se que, ao longo de 2015, todo o
texto deste Decreto foi atualizado e que, atualmente, esta nova versão do regulamento de investigações de
subsídios se encontra em revisão pelo Departamento de Defesa Comercial (DECOM). O texto atualizado e
revisado deverá seguir para discussão e aprovação na Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) ainda no
primeiro semestre de 2016.
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Ao longo de período de 2012 a 2015, foram realizadas também outras duas consultas ao
público, de modo a coletar sugestões acerca do ato normativo que regulamentaria o Sistema DECOM
Digital e acerca do índice de preços adotado pelo Departamento de Defesa Comercial (DECOM) a título de
atualização monetária dos fatores e indicadores financeiros da indústria doméstica nos processos de defesa
comercial, com base nos quais é realizada a análise da existência de dano ou de prejuízo grave.
Com relação à divulgação dos instrumentos de defesa comercial para orientação do setor
produtivo nacional, no período de 2012 a 2015, foi realizada parceria com entidades representativas do
setor privado, com a finalidade de divulgar os instrumentos de defesa comercial por meio da elaboração de
cartilhas para distribuição às empresas. Ademais, o Departamento participou de palestras para divulgar
suas atividades e realizou, a partir do segundo semestre de 2013, diversas audiências para explicar as
disposições do Decreto nº 8.058 para as partes interessadas em processos de defesa comercial.
Especial atenção deve ser concedida ao Seminário Internacional de Defesa Comercial,
realizado em outubro de 2015, que contou com a presença de diversas autoridades investigadoras
estrangeiras, bem como com representante da Organização Mundial do Comércio (OMC), e que permitiu
importante intercâmbio de experiências na área de defesa comercial. Na ocasião, foi lançado o “Cadernos
DECOM nº 3: a determinação de dumping no processo de defesa comercial”. Ressalte-se que, além deste
livro, foram publicados semestralmente, ao longo do período analisado, relatórios contendo informações e
estatísticas sobre o trabalho do Departamento. Ainda no que concerne à orientação do setor produtivo
nacional, o DECOM continuou instruindo a indústria doméstica na elaboração de petições e auxiliando na
operação de canal direto de comunicação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior (MDIC) com o público externo através do COMEX Responde. Ademais, no período de 2012 a
2015, o DECOM prestou auxílio a exportadores brasileiros investigados em 61 casos. Em 2015, esse
número foi de 30 processos de defesa comercial.
Em 2015, foram recebidas, por meio do SDD, 16 petições de investigações de dumping, das
quais oito já se tornaram processos. Ademais, foram recebidas quatro petições de avaliação de escopo de
direitos antidumping, das quais duas foram iniciadas e uma foi indeferida. Destaque-se também que, desde
a entrada em vigor do SDD, foram realizados seminários sobre o sistema em diversas capitais brasileiras,
visando a instruir os possíveis usuários do SDD. Ademais, diversas melhorias foram realizadas com o
intuito de aprimorar a interface entre o usuário externo e o sistema e de garantir maior segurança e
agilidade na transmissão de documentos.
Por fim, no que se refere ao monitoramento de importações para garantia da eficácia das
medidas de defesa comercial aplicadas e para detecção de importações atípicas que indiquem práticas
desleais, servidores do DECOM começaram a participar do Grupo de Inteligência de Comércio Exterior
(GICEX), a partir de 2013. As reuniões do GI-CEX renderam diversos frutos ao DECOM e ao
relacionamento entre os dois órgãos que compõem o grupo, quais sejam SECEX e Centro Nacional de
Gestão de Riscos Aduaneiros da Receita Federal do Brasil (CERAD/RFB). Alguns dos avanços foram o
início de implementação de forma mais ágil de transferência de estatísticas da RFB para o DECOM, no
âmbito de processos de defesa comercial, por meio do Secure File transfer Protocol (SFTP), e a
possibilidade de início de investigações de circunvenção de ofício, por parte do DECOM, tendo como
fundamento denúncias e estudos realizados pelo CERAD/RFB. Ademais, as reuniões deste grupo têm
contribuído no monitoramento de compromissos de preços em vigor. O objetivo terá continuidade no PPA
2016-2019, sob o título “Aperfeiçoar o Sistema de Defesa Comercial Brasileiro”, tendo em vista que, para
continuar atendendo a alta demanda do setor privado com relação ao Sistema de Defesa Comercial
brasileiro (capacidade de prover proteção célere e efetiva contra práticas comerciais desleais e ilegais) faz-
se necessário aperfeiçoar o sistema brasileiro de defesa comercial da indústria.
O aprimoramento do sistema nos próximos anos, por meio de metas e iniciativas como o
desenvolvimento evolutivo do Sistema DECOM Digital (que permitirá a informatização dos processos
administrativos de defesa comercial) e a elaboração de novo decreto de medidas compensatórias e de
salvaguardas, visa reduzir custos bem como garantir maior celeridade, transparência e ampla defesa nos
procedimentos de defesa comercial.
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Meta Quantitativa 1
Desde a entrada em vigor do Decreto nº 8.058/2013, já foram iniciadas 72 investigações
originais de dumping sob seu amparo, das quais 56 tiveram determinações preliminares publicadas.
Registra-se que, para tais investigações iniciadas ao amparo do referido Decreto, o prazo para a publicação
da determinação preliminar foi, em média, de 4 meses. Considerando-se as investigações originais de
dumping iniciadas desde 2012, ao amparo do Decreto nº 1.602/1995, o prazo médio das determinações
preliminares foi de 11 meses.
Contribuíram para a superação da meta a nova legislação, o aumento do número de
investigadores e o seu contínuo treinamento. Na nova legislação foi estabelecida a obrigatoriedade das
determinações preliminares, bem como a clara delimitação das fases probatória e de manifestações, além
de uma linha do tempo precisa para todas as etapas da investigação. Com as novas regras, foram
especificados todos os prazos que a autoridade investigadora e as partes interessadas devem observar ao
longo de toda a investigação, inclusive as situações em que solicitações de extensão de prazos podem ser
concedidas.
Meta Quantitativa 2
Das investigações iniciadas sob a égide do Decreto nº 8.058/2013, 29 foram concluídas com
aplicação de medida antidumping definitiva, até 31 de dezembro de 2015. Registra-se que, para tais
investigações, o prazo para a publicação da determinação final foi, em média, de 12 meses. Considerando-
se as investigações originais de dumping iniciadas desde 2012, ao amparo do Decreto nº 1.602/1995, o
prazo médio para publicação das determinações finais foi de um pouco mais de 16 meses.
Em 2014, o prazo médio de conclusão das investigações foi de nove meses. A elevação do
prazo em 2015 em relação a 2014 decorreu da complexidade dos casos analisados, que demandaram a
prorrogação das investigações para assegurar a ampla defesa e o contraditório das partes envolvidas.
Objetivo 0806
Descrição: Simplificar, modernizar e harmonizar normas, procedimentos e exigências relativos às
operações de comércio exterior
Metas Quantitativas: 1- Consolidar a legislação de comércio exterior em um diploma central, no
nível legal.
2- Desenvolver Sistema de Desempenho Logístico, no qual serão definidos
indicadores qualitativos e quantitativos e ferramentas de auxílio à análise, para fins mensuração da
efetividade e eficácia das operações de comércio exterior, antes e após a modernização e simplificação das
normas e procedimentos.
3- Desenvolver sistema para a integração de sistemas de governo de gestão
do comércio exterior e suas bases de dados, em uma abordagem de single window, considerando perfis
pré-definidos de usuários, segundo o nível de risco, e uso obrigatório de certificação digital.
Meta Qualitativa: 4- Elaborar, em cooperação com os órgãos anuentes no comércio exterior e
considerando-se as premissas da OMC sobre Facilitação de Comércio, atos normativos infralegais do
Executivo destinados a inovar, modernizar, simplificar e harmonizar os procedimentos administrativos e
exigências de controle incidentes sobre as operações de comércio exterior.
Resultados alcançados
Com o intuito de alcançar o objetivo, o Governo Federal lançou, no dia 23 de abril de 2014,
o Programa “Portal Único de Comércio Exterior” que é uma iniciativa de reformulação dos processos de
importação, exportação e trânsito aduaneiro. Com essa reformulação, busca-se estabelecer processos mais
eficientes, harmonizados e integrados entre todos os intervenientes públicos e privados no comércio
exterior. Além da reformulação dos processos, o Programa Portal Único se ocupa do redesenho e
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integração dos fluxos de informações e do desenvolvimento dos sistemas informatizados encarregados de
gerenciá-los. O programa é dividido em sete projetos: i) Projeto Plataforma do Portal Único do Comércio
Exterior; ii) Projeto Novo Processo de Exportação; iii) Projeto Cadastro de Intervenientes; iv) Projeto
Catálogo de Produtos; v) Projeto de Anexação Eletrônica de Documentos Digitais; vi) Projeto Novo
Processo de Importação; e vii) Projeto Harmonização de Dados.
No ano de 2014, o Projeto Plataforma iniciou a especificação de uma nova versão do
sistema Visão Integrada, franqueando o acesso ao sistema aos servidores de todos os órgãos intervenientes,
além de aumentar os filtros e os escopos das pesquisas disponíveis aos operadores de comércio exterior. O
sistema Visão Integrada é uma importante ferramenta que sofre atualizações sistemáticas com o objetivo de
garantir previsibilidade nos processos de comércio exterior.
Durante o ano de 2015 havia três desafios: i) eliminar o uso do papel nas operações de
comércio exterior; ii) concluir e validar o desenho do novo processo de exportação; e iii) elaborar o modelo
brasileiro de dados de comércio exterior, em harmonia com as recomendações da Organização Mundial de
Aduanas. Em paralelo, desempenhar todas as atividades necessárias para assegurar as entregas em 2016 e
2017.
Atualmente o Projeto “Novo Processo de Exportação” é o eixo principal em
desenvolvimento do Programa Portal Único, e visa resolver os principais gargalos identificados: i)
substituir os atuais Registro de Exportação, Declaração de Exportação e Declaração Simplificada de
Exportação por uma Declaração Única de Exportação (DU-E); ii) integrar a DU-E com a Nota Fiscal
Eletrônica, assegurando integridade dos dados; e iii) permitir que os processos de licenciamento e anuência
na exportação ocorram de forma paralela ao processo aduaneiro ou mesmo independente da operação de
exportação, possibilitando que o usuário solicite a autorização dos órgãos anuentes no momento de maior
conveniência e que as anuências concedidas possam ser utilizadas em mais de uma operação.
A construção da proposta de novo fluxo de exportação ocorreu em conjunto com o setor
privado por meio da Aliança para a Modernização do Comércio Exterior (PROCOMEX), com o suporte e
participação ativa da CNI. Adicionalmente, de forma a assegurar a participação de todas as entidades do
setor privado, em outubro foi realizada consulta pública sobre o novo processo.
Em 2015, foi implantado o módulo de Anexação de Documentos Digitais do Portal Único,
com o objetivo de excluir a apresentação de documentos em papel por exportadores e importadores,
substituindo-as por cópias digitalizadas eletronicamente assinadas. Com o lançamento do módulo
Anexação Eletrônica de Documentos, foi possível efetuar cerca de 95% das anuências na exportação e
cerca de 97% das anuências na importação sem a apresentação de documentação em meio físico. Ademais,
todo o desembaraço aduaneiro (importação e exportação) já está sendo realizado sem a apresentação de
papel. Finalmente, no escopo do projeto Harmonização de Dados, em 2015, trabalhou-se no modelo de
dados da Declaração Única de Exportação, que permitirá a operacionalização do conceito de entrada
unificada de dados pelo Portal (Single Window); o incremento da qualidade das informações disponíveis; a
interligação de sistemas; e, em vista de sua harmonização com padrões internacionais, a futura
interoperabilidade do sistema brasileiro.
A perspectiva para 2016 é concretizar: i) novo processo de habilitação das empresas ao
comércio exterior; ii) elaboração e validação da proposta de novo processo de importação; iii) início dos
trabalhos relativos ao tratamento das cargas nos diversos modais; e iv) desenvolvimento dos módulos do
sistema de exportação para sua implementação. A conclusão da implementação do Portal Único está
prevista para 2017, com a entrega dos módulos do sistema de importação, sendo uma das metas do objetivo
“Simplificar, modernizar e aprimorar as normas e a gestão do comércio exterior de bens e serviços” do
PPA 2016-2019.
52
Meta 1
Em 2014, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) decidiu contemplar o
tema da racionalização das normas de comércio exterior entre seus objetivos. Dessa forma, a proposta
ganhou suporte na meta de “Simplificação do Comércio Exterior Brasileiro”, que foi dividida em três
fases: a) saneamento da legislação de comércio exterior; b) lastro para o Portal Único de Comércio
Exterior; e c) segurança e transparência no comércio exterior.
Nas discussões do Plano Nacional de Exportação (PNE), optou-se por priorizar a melhoria
dos ambientes tributário e regulatório, e de desburocratização e simplificação. O intuito é dar
previsibilidade, transparência e eficiência de forma a fomentar as vendas de bens e serviços brasileiros ao
exterior. Para tanto, o PNE foi construído em estreita coordenação com o setor privado. Desde janeiro de
2015, foram realizadas mais de 30 reuniões para discussão e consulta, em todas as regiões do País.
Participaram desse processo cerca de 80 entidades representativas dos mais diversos setores produtivos,
entre empresas, entidades setoriais e sindicais, patronais e de trabalhadores.
O Plano estipula como objetivo melhorar o acesso às normas que regem o comércio exterior,
objetivando sua consolidação no âmbito da competência de cada órgão, de modo a conferir maior
transparência e facilitar sua aplicação pelos agentes governamentais, bem como o acesso e a utilização
pelos operadores. Portanto, pode-se considerar que a meta foi alcançada, tendo em vista que a previsão da
consolidação das normas no âmbito de competência de cada interveniente no comércio exterior, com a
edição de um único regulamento por órgão, foi incorporada no Plano Nacional de Exportações.
Meta 2
Esta meta foi suspensa, por ter sido priorizada a implantação de outro sistema com alto
impacto na racionalização e aperfeiçoamento da logística de fluxo informacional e de processos na
exportação, importação e trânsito: o Portal Único do Comércio Exterior.
Meta 3
A política de facilitação de comércio do Governo Federal tem como um de seus programas
de maior destaque o Portal Único de Comércio Exterior. O Portal, lançado em 2014, possui dois produtos
(sistemas) em produção, a saber: O sistema de Visão Integrada (consulta processual integrada sobre
declarações do comércio exterior) e o Portal Siscomex, que agrega em um único site os sistemas, legislação
e notícias de comércio exterior de todos os órgãos governamentais intervenientes.
O programa Portal Único envolve a reformulação dos processos de exportação e importação,
simplificando e modernizando as exigências e os procedimentos relativos ao comércio exterior no intuito
de estimular e potencializar as transações comerciais. O Governo brasileiro conferiu prioridade estratégica
ao programa, buscando a revisão e a automação de processos, a integração de sistemas e o uso de gestão de
riscos visando trazer redução de custos e ganhos graduais e incrementais ao setor privado. Trata-se de uma
iniciativa que orienta outras ações de facilitação, como as alterações normativas e a consolidação de
regulamentações.
Alguns projetos relativos às operações de comércio exterior obtiveram avanços importantes
em consonância com o cronograma de trabalho. O Projeto “Novo Processo de Exportação” é o eixo
principal das mudanças que o Programa Portal Único pretende promover com o mapeamento de processos,
a identificação de necessidades, a revisão de processos e a harmonização de dados. No ano de 2015 foi
concluída a reengenharia dos processos gerais de exportação e iniciado o desenvolvimento do sistema de
tecnologia de informação que irá gerir o novo processo de exportação.
Meta Qualitativa 1
No âmbito do Programa Portal Único de Comércio Exterior, está em curso a revisão de
processos das operações de importação e exportação. Assim que concluída a revisão dos processos, será
feito levantamento para identificar as alterações normativas necessárias. Portanto, a presente meta ainda
terá sua execução continuada pelos próximos anos. Por garantir um comando político de alto nível, a nova
Comissão Gestora do Siscomex, formada por órgãos do Ministério da Fazenda (MF) e do Ministério do
53
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), tem papel importante na articulação com os
órgãos e entidades da Administração Pública intervenientes no comércio exterior para que as
regulamentações por eles emitidas sejam executadas por meio do Siscomex.Com o funcionamento do
módulo de Anexação de Documentos Digitais, no ano de 2015, por todos os órgãos anuentes, iniciou-se a
adaptação das normas para regulamentar a utilização de documentos digitais nos processos de comércio
exterior. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) também editou a Instrução
Normativa n° 39/2015, que autorizou a apresentação dos documentos exigidos no Manual de
Procedimentos Operacionais da Vigilância Internacional mediante sua anexação em formato digital no
Portal Único de Comércio Exterior. Em paralelo, os demais órgãos também estão atualizando suas normas,
com vistas a formalizar a ferramenta de Anexação como instrumento de recepção de documentos em seus
processos.
Diante das novas exigências, a Portaria SECEX nº 23, de 2011, sofreu alterações
significativas: i) a Portaria passou a trazer instruções para apresentação de documentos relacionados às
operações em meio eletrônico; ii) revogação do ANEXO XX, que extinguiu a restrição de exportações em
consignação; iii) novo sistema para análise de licenças de importação, denominado de “Anuente Web”; iv)
previsão para que o prazo do regime de Drawback Embarcação fosse de até 7 (sete) anos e em quais
condições isso ocorreria; v) possibilidade de controle de saldo em separado por tipo de ato concessório no
drawback intermediário; vi) uniformização de tratamento dado à conversão cambial de valores em moeda
distinta de dólares dos Estados Unidos; e vii) alteração do Registro de Exportação (RE) em caso de
exportação em consignação.
Objetivo 0808
Descrição: Promover a difusão da cultura exportadora nas Unidades da Federação, mobilizando e
capacitando gestores públicos, empresários e profissionais de comércio exterior, com a finalidade de
aumentar e qualificar a base exportadora.
Metas: 1- Ampliar para 50 o número de núcleos operacionais do Projeto Extensão Industrial
Exportadora (PEIEX)
2- Elaborar e implementar, em conjunto com as Unidades da Federação, Mapas Estratégicos
de Comércio Exterior
3- Elaborar estudos sobre a vocação exportadora de todos os estados brasileiros
4- Implementar o Plano Nacional da Cultura Exportadora
5- Lançar 6 Aprendendo a Exportar Unidades da Federação
6- Lançar o Aprendendo a Exportar para a África
7- Lançar o Aprendendo a Exportar Versão 3
8- Realizar anualmente, no mínimo, 24 treinamentos de comércio exterior, incluindo
aspectos operacionais, financeiros, creditícios e de acesso a mercados, com pelo menos 450 participantes,
entre gestores públicos, empresários, estudantes e profissionais de comércio exterior
Resultados alcançados
Dentre as diversas ações para a Promoção da Cultura Exportadora planejadas para o ano de
2015, destacam-se as ações realizadas pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e
Investimentos (Apex-Brasil) no âmbito do Projeto Extensão Industrial Exportadora (PEIEX) para
qualificação de empresas para a exportação, por meio de 38 Núcleos Operacionais em funcionamento em
14 Unidades da Federação, para o atendimento de aproximadamente 3.000 empresas não exportadoras e
iniciantes no processo de acessar mercados internacionais.
54
No que se refere à distribuição de material técnico para orientação ao exportador, em 2015,
foram distribuídas 500 apostilas e 900 DVDs da série Aprendendo a Exportar para o público dos
treinamentos, cursos, oficinas e palestras ministrados pelo Programa Redeagentes no âmbito do PNCE. A
distribuição de material técnico, informativo e didático para orientação ao exportador está sendo realizada
predominantemente por meios digitais, a exemplo da série Aprendendo a Exportar, cujo site
(www.aprendendoaexportar.gov.br) recebeu, em 2015, 745.935 visitas gerais por parte de 579.096
visitantes únicos.
Em 2015, com o objetivo de gerar conhecimento para o empresário e a sociedade brasileira,
foram publicados diversos produtos, a partir dos dados do Sistema Integrado de Comércio Exterior de
Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (Siscoserv), entre os
quais o "Estudo de Inteligência Comercial Brasil-Colômbia" e os "Perfis Bilaterais" que oferecem uma
visão dos serviços e intangíveis que estão sendo comercializados pelo Brasil com os parceiros comerciais.
Ainda no âmbito da disseminação da cultura exportadora do comércio em serviços, foram realizadas
iniciativas no âmbito do PNCE em Belo Horizonte, Recife e Aracaju.
Originalmente, o PNCE foi lançado em 2012, com o propósito de mapear a oferta e a
demanda anual por iniciativas voltadas para a difusão da cultura exportadora e contribuir para a melhoria
do desempenho e diversificação das exportações, mediante uma oferta mais organizada das atividades
então oferecidas pelas instituições participantes do Plano. Em 2015 o Governo Federal lançou o Plano
Nacional de Exportações e o PNCE foi inserido no contexto do referido Plano como uma de suas vertentes
de atuação e recebeu uma série de ajustes e aperfeiçoamentos com o objetivo de proporcionar uma melhor
definição das atividades necessárias às empresas e, também, com o propósito de encadear e organizar estas
atividades de acordo com o conceito de “trilha de internacionalização”. Esta metodologia possibilitará um
melhor rendimento do PNCE como um todo, na medida em que as empresas terão acesso a atividades
adequadas ao estágio em que se encontram no momento em que ingressarem na referida “trilha de
internacionalização” e, também, permitirá por parte da instituição gestora do PNCE, dos estados e
instituições participantes, um melhor acompanhamento e interação com as empresas e respectivos setores.
Paralelamente está sendo elaborado pelo SECEX/MDIC um sistema informatizado que possibilitará a
gestão e o acompanhamento do PNCE de acordo com esta nova metodologia.
O Projeto Primeira Exportação está sendo avaliado com o propósito de integrar-se
adequadamente às reformulações realizadas no PNCE. Quanto aos cursos e treinamentos do Projeto
Redeagentes, em 2015 foram realizados 18 treinamentos, cursos e oficinas em 11 estados para 433
participantes.
Em 2015 não foram realizados Encontros de Comércio Exterior (Encomex), que serão
realizados sob um novo formato em 2016, de modo a atender melhor aos objetivos do PNCE. Durante a
vigência do atual PPA, destacam-se as seguintes ações realizadas para a promoção da cultura exportadora
nas Unidades da Federação:
O lançamento do Plano Nacional da Cultura Exportadora em 22 de agosto de 2012, quando foi entregue
os 14 Mapas de Comércio Exterior aos Secretários de Estados e/ou representantes e foi firmada parceria
com as seguintes instituições para execução do Plano: Apex Brasil, Agência Brasileira do
Desenvolvimento Industrial (ABDI), Banco da Amazônia, Banco do Brasil, Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul
(BRDE), Caixa Econômica Federal (CEF), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Correios,
Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA),
Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas (SEBRAE), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial (SENAI) e Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
Em 2013, a elaboração do Portal Brasil-África com a correspondente atualização mensal dos dados
estatísticos que integram o produto foi concluída.
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Em 2014, o “Guia Básico para Exportação de Serviços”, que busca fomentar a exportação e a
internacionalização das empresas do setor de serviços e intangíveis, foi lançado no Encontro Nacional
de Comércio Exterior de Serviços (ENASERV) 2014
No segundo semestre de 2014, foi elaborada metodologia apropriada para o setor de serviços com vistas
a atualizar os Estudos de Oportunidades para Exportação de Serviços e Investimentos em Presença
Comercial no Exterior, com o apoio dos Setores de Promoção Comercial (SECOM) do Ministério das
Relações Exteriores (MRE) e com as estatísticas do Siscoserv.
O novo PPA 2016-2019 também traz como um de seus objetivos "consolidar e ampliar a
base exportadora em todas as regiões do Brasil". Para isso, utilizará como base o PNCE. Tal Plano, que é
um dos instrumentos para a implantação do Plano Nacional de Exportações (PNE), assentará os alicerces
para a reformulação e implementação de estratégias e iniciativas do governo federal, em conjunto com os
estados da Federação e com a colaboração com instituições privadas, e, por isso, tem abrangência
horizontal.
Meta 1
O número de núcleos operacionais do Projeto Extensão Industrial Exportadora (PEIEX) em
funcionamento passou de 31, em 2012 a 35 em 2013. Em 2014 eram 37. Para o ano de 2015, diante da
disponibilidade orçamentária do objetivo, foram priorizadas a Renovação dos Convênios Vigentes e a
abertura de um novo Núcleo Operacional em Ilhéus, na Bahia. Os dados abaixo refletem a situação em
dezembro de 2015, do PEIEX, como se segue (Entidade Executora e Localização do Núcleo Operacional):
Alagoas: IEL/AL
Bahia: IEL/BA - FEIRA DE SANTANA, IEL/BA – ILHÉUS.
Ceará: NUTEC-CE
Distrito Federal: IBTI
Goiás: FAPEG
Minas Gerais: IEL/MG - BELO HORIZONTE, IEL/MG - CENTRO OESTE, IEL/MG – MURIAÉ,
IEL/MG - SÃO JOÃO DEL REI, IEL/MG – SUL DE MINAS, IEL/MG - TEÓFILO OTONI, IEL/MG -
TRIÂNGULO MINEIRO, IEL/MG - VALE DO AÇO, IEL/MG - ZONA DA MATA.
Pará: FIEPA
Pernambuco: ITEP-PE
Paraná: F. ARAUCÁRIA – CASCAVEL, F. ARAUCÁRIA – CURITIBA, F. ARAUCÁRIA –
LONDRINA, F. ARAUCÁRIA – MARINGÁ.
Rio Grande do Sul: AIPD – UNIJUÍ, APESC – UNISC, ASPEUR – FEEVALE, FEEIN – FACCAT,
FUVATES – UNIVATES, URI-ERECHIM,
IEL/CIERGS - PORTO ALEGRE, IEL/CIERGS - SERRA GAÚCHA, IEL/CIERGS - SUL DO RIO
GRANDE SO SUL.
Rio de Janeiro: PUC-RJ
Santa Catarina: FITEJ-SC
Sergipe: IEL/SE - ARACAJU
São Paulo: FUNDAÇÃO VANZOLINI (Região do Grande São Paulo, Região Grande Ribeirão Preto,
Região Grande Campinas, Região do Vale do Paraíba São José dos Campos e Região de São José do
Rio Preto).
Meta 2
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Foram elaborados e implementados 14 Mapas Estratégicos de Comércio Exterior em 2012.
Em 2013 este número passou para 24, que se manteve ao longo 2014. Em 2015 foram lançados 25 Mapas.
As únicas Unidades Federativas que ainda não concluíram a implementação são Paraíba e São Paulo. Com
a reformulação do PNCE e a nova metodologia incorporada ao Plano em 2015 o planejamento e a
condução das atividades passou a ser realizado de outro modo. O novo macro objetivo do Plano é ampliar
o número de exportadores. Também há outras metas e indicadores que estão em construção e serão
medidos tão logo o Sistema Gerencial do Plano esteja em pleno funcionamento.
A nova metodologia do PNCE está descrita em maiores detalhes na Meta “Implementar o
Plano Nacional da Cultura Exportadora”.
Meta 3
No ano de 2015 foram realizados 5 estudos para os seguintes estados: AL, RO, SE-
Apresentação de panorama e oportunidades; MG, PE - Apresentação de metodologia e seleção de setores
para PNCE. Em 2014 foram elaborados quatro estudos. Em 2013, foram realizados 10 estudos sobre
vocação exportadora dos seguintes estados: AL, GO, MG, MT, RJ, RO, RR, RN, RS e SC. Considerando
os seis estudos realizados em 2012, foram elaborados até o momento 25 estudos.
Meta 4
Originalmente, o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) foi lançado em 2012, com
o propósito de mapear a oferta e a demanda anual por iniciativas voltadas para a difusão da cultura
exportadora e contribuir para a melhoria do desempenho e diversificação das exportações, mediante uma
oferta mais organizada das atividades então oferecidas pelas instituições participantes do Plano. Em 2015 o
Governo Federal lançou o Plano Nacional de Exportações (PNE) que prevê a incidência dos esforços sobre
três dimensões das vendas externas: i) a composição da pauta exportadora; ii) os mercados de destino; e iii)
a origem das exportações brasileiras (maior diversificação regional da base exportadora).
Entre as metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Exportações (PNE) para 2015 incluiu-
se o lançamento do novo Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) e a de criação comitês estaduais
para: i) melhorar governança e diálogo com os atores envolvidos no PNCE; ii) realizar diagnósticos
setoriais da atividade exportadora nos estados; iii) selecionar as empresas a serem acompanhadas pelo
Plano; e iv) monitorar e avaliar as atividades do PNCE. Está prevista, também, a realização de ações
continuadas e específicas de apoio às exportações nos estados brasileiros, de forma a melhor atender às
necessidades de cada estado.
Deste modo, o PNCE foi inserido no contexto do Plano Nacional de Exportações como uma
de suas vertentes de atuação e recebeu uma série de ajustes e aperfeiçoamentos com o objetivo de
proporcionar uma melhor definição das atividades necessárias às empresas e, também, com o propósito de
encadear e organizar estas atividades de acordo com o conceito de “trilha de internacionalização”.
Esta metodologia possibilitará um melhor rendimento do PNCE como um todo, na medida
em que as empresas terão acesso a atividades adequadas ao estágio em que se encontram no momento em
que ingressarem na referida “trilha de internacionalização” e, também, permitirá por parte da instituição
gestora do PNCE, dos estados e instituições participantes, um melhor acompanhamento e interação com as
empresas e respectivos setores.
Em 2015 os trabalhos se concentraram na reformulação da metodologia do PNCE, no
lançamento do Plano nos Estados de Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo, com a
correspondente formação de comitês estaduais. Em 2016 será realizado um esforço para se concluir o
lançamento e a estruturação do PNCE nas 27 Unidades da Federação. Paralelamente está sendo elaborado
pelo MDIC/SECEX um sistema de gestão informatizado que possibilitará a gestão e o acompanhamento do
PNCE de acordo com esta nova metodologia.
Meta 5
A elaboração dos seis produtos multimídia “Aprendendo a Exportar Unidades da
Federação” não será realizada. Está sendo avaliada a viabilidade de se elaborar Guias de Exportação
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Estaduais, sob a nova dinâmica que está sendo implementada por intermédio do Plano Nacional da Cultura
Exportadora (PNCE). A evolução do assunto depende do interesse das Unidades da Federação a ser
manifestada por intermédio dos comitês gestores do PNCE nos respectivos estados e, posteriormente, da
disponibilidade operacional da Coordenação-Geral de Modernização e Informática (CGMI/MDIC), bem
como da viabilização de recursos financeiros e logísticos para realização do produto.
Meta 6
Produto concluído em 2014, quando a elaboração do Portal de Negócios Brasil-África com a
correspondente atualização mensal dos dados estatísticos que integram o produto foi finalizada.
Originalmente, esse produto estava previsto como um produto da série Aprendendo a Exportar, mas, no
decorrer dos trabalhos de desenvolvimento, optou-se pela construção de um portal denominado Portal de
Negócios Brasil-África, realizado pela equipe do Aprendendo a Exportar. Apesar de concluído, o produto
não foi lançado.
Meta 7
Em 2012 iniciou-se a elaboração do conteúdo do “Aprendendo a Exportar- versão 3” com a
solicitação da construção do referido sítio. Desde 2014 não houve disponibilidade operacional da
(CGMI/MDIC) para desenvolvimento e implementação do produto multimídia. Portanto, a elaboração
deste produto permanece suspensa.
Meta 8
Em 2012 foram realizados 28 treinamentos de comércio exterior. Em 2013, foram 26 e em
2014, 29 capacitações. Em 2015 foram realizados 18 treinamentos, cursos e oficinas para 433
(quatrocentos e trinta e três) participantes, sendo:
3 (três) Turmas do Curso para Capacitação de Formadores (etapa específica) do Programa Redeagentes,
nos estados de Pernambuco, São Paulo e DF, realizadas em parceria com o SEBRAE Nacional, para
participantes de diversos estados, que foram centralizados nestes locais.
Um Treinamento para Agentes de Comércio Exterior em Belo Horizonte - MG.
(seis) Treinamentos em Exportação para Empresas de Pequeno Porte-Treinamento EPP em Macapá-AP,
Ilhéus e Itabuna-BA (concentrou o público dos dois municípios), Belo Horizonte -MG, Castanhal-PA,
Novo Hamburgo-RS e Caxias do Sul-RS.
(seis) Cursos Básicos de Exportação realizados em: Feira de Santana-BA, Belo Horizonte-MG, Belém-
PA, Ji-Paraná-RO e dois em Aracaju - SE, nos meses de abril e novembro de 2015.
2 (duas) Oficinas sobre os Sistemas AliceWeb, Radar Comercial e Vitrine do Exportador realizadas em
Belo Horizonte - MG e Maceió - AL.
Objetivo 0809
Descrição: Fortalecer a promoção comercial brasileira no exterior e diminuir o número de barreiras ao
produto nacional, com ênfase na ampliação das exportações de bens e serviços, na diversificação da pauta
exportadora e dos mercados-destino e na maior agregação de valor ao produto e serviço exportado.
Metas Quantitativas: 1- Aumentar de 12.403 para 14.023 o número de empresas apoiadas pela
Apex-Brasil.
2- Aumentar de 14,76% para 16,67% a participação de empresas apoiadas
pela Apex-Brasil na base exportadora brasileira.
3- Aumentar de US$ 39,58 bilhões para US$ 57,8 bilhões o valor exportado
anualmente por empresas apoiadas pela Apex-Brasil.
58
Metas Qualitativas: 4- Aumentar em 4 vezes a quantidade de empresas cadastradas no Sistema de
Registro de Informações de Promoção (SISPROM), com equivalente aumento de registros de promoção, a
partir da implementação da nova versão.
5- Criar mecanismo institucional de auxílio ao setor exportador nacional
contra demandas externas excessivas (barreiras comerciais) e de negociação para a resolução de problemas
enfrentados pelo exportador e pelo investidor brasileiros
6- Elaborar a -Estratégia Nacional de Exportações-, que preveja os mercados
e setores prioritários para a promoção comercial brasileira nos próximos anos, além de uma estratégia de
atuação por mercado.
Resultados alcançados
Em 2015, foram realizadas reuniões com as Câmaras de Comércio a fim de identificar
sinergias entre as agendas do Governo e do setor de serviços. Nesse sentido, encontra-se em andamento
cooperação entre a Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC) e o setor de economia criativa
(arquitetura, audiovisual, design etc). Os resultados foram uma missão de arquitetos e designers brasileiros
na feira de Exposição Nacional de Design e Arquitetura do Canadá (IIDEX), com o apoio da CCBC, e um
primeiro levantamento de estudo do mercado para o audiovisual. Ainda com o objetivo de propiciar maior
nível de informação estratégica relativa ao comércio exterior de serviços do Brasil, foram divulgados
oficialmente os dados e estatísticas extraídos do Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços,
Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (Siscoserv) e diversos produtos
como o Panorama do Comércio Internacional de Serviços; Perfis Bilaterais de Comércio Exterior de
Serviços; dados das Presenças Comerciais Brasileiras de empresas que comercializam serviços no exterior
e de operações amparadas por mecanismos de apoio ao comércio exterior de serviços e intangíveis. A partir
da base de dados do Siscoserv, também foram incluídos cerca de 10 mil exportadores de serviços na
Vitrine do Exportador.
Em 2015, foram realizadas 30 Oficinas de Competitividade sobre sete temas específicos em
comércio exterior voltados à capacitação de 686 representantes de empresas não exportadoras e iniciantes
no processo de exportação. As Oficinas oferecidas em nove Estados (AL,DF,GO,MG,SP,RJ,PR,SC,RS)
tinham como temas: Estruturando a Área de Comércio Exterior; Plano de Negócios Internacionais;
Desenvolvimento de Produtos para Exportação; Marketing e Vendas Internacionais; Operações e Logística
Internacionais; Planejamento Financeiro Internacional; e Exportação de Serviços. Em 8 de abril de 2015,
foi realizada, em parceria com a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), a 6ª edição do
Encontro Nacional de Comércio Exterior de Serviços (ENAServ), com o tema geral “Agenda Estratégica
para o Comércio Exterior de Serviços”.
Em julho de 2013, foi implantada a nova versão do SISPROM, que contribuiu para
desburocratizar os procedimentos de acesso aos usuários do Sistema, por meio utilização de Certificação
Digital. Desde então, foram cadastrados 443 usuários. De julho a dezembro de 2013 foram cadastrados 64.
Em 2014, esse número foi de 213, enquanto em 2015 houve o cadastramento de 166.
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) também está
engajado na melhoria das ferramentas disponíveis para identificação de barreiras comerciais às exportações
brasileiras de bens, serviços e investimentos. Nesse sentido, em 2015, houve avanços na concepção de um
sistema informatizado que permitirá a identificação desses entraves, bem como análise de impacto e
legitimidade das medidas não tarifárias e melhor interlocução com o setor privado. Em 2015 foram
concluídas as definições e o protótipo da primeira versão.
Entre os mecanismos de identificação, promoção, atração e divulgação das vantagens
comparativas para atrair novos investimentos e promover o desenvolvimento da Amazônia Ocidental,
destaca-se o dinamismo do Polo Industrial de Manaus (PIM), principal motor econômico da Amazônia
Ocidental, onde se concentra o maior número de empresas do modelo Zona Franca de Manaus, o qual
alcançou nos 11 primeiros meses de 2015:
59
Faturamento da ordem de R$ 72,76 bilhões contra R$ 80,53 bilhões registrados no mesmo período de
2014 (queda de 9,65%);
Investimentos da ordem de US$ 7,9 bilhões nos 11 primeiros meses de 2015;
Exportações de US$ 580,2 milhões contra US$ 671,1 milhões no mesmo período de 2014 (redução de
13,54%); e
Oferta de 106.086 postos de trabalho contra 122.533 (média até novembro de 2014) registrados no
mesmo período de 2014 (redução de 13,42%).
Durante toda a vigência do PPA 2012-2015, o MDIC trabalhou para promover iniciativas
para fortalecer o fomento das exportações brasileiras. Vários eventos foram realizados com esse intuito,
contando com a parceria da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex
Brasil), do Banco do Brasil, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de
órgãos gestores de mecanismos de apoio ao comércio exterior brasileiro e entidades representativas do
setor privado.
Cabe destacar o lançamento da nova versão da Vitrine do Exportador, desenvolvida em
formato mais dinâmico e objetivo, que passou a proporcionar, desde 2012, maior agilidade às pesquisas de
potenciais compradores estrangeiros de exportadores brasileiros e seus produtos. Um melhor desempenho
das exportações brasileiras é condição necessária para desencadear um círculo virtuoso de crescimento
sustentável. A atividade exportadora é capaz de promover ganhos de produtividade e escala, estimular a
inovação e a qualificação da mão de obra, fortalecer as condições de concorrência econômica das empresas
envolvidas e gerar externalidades positivas para a economia como um todo. Promover a exportação de bens
e serviços brasileiros consiste, portanto, em atividade estratégica para ampliar a competitividade, a inserção
das empresas brasileiras no mercado internacional, fomenta investimentos internos, permite a elevação de
padrões de renda e emprego e estimula o dinamismo da economia. Portanto, o objetivo permanece
contemplado no PPA 2016 – 2019, sob o título “Fomentar a Promoção Comercial de Bens e Serviços
Brasileiros”.
Meta 1
Essa meta refere-se à variação do número de empresas apoiadas pela Apex-Brasil nos seus
projetos. O objetivo deste indicador é permitir o acompanhamento da ampliação da base de empresas
envolvidas e beneficiadas com os projetos da Agência.
Foi considerada como apoiada a empresa que participa dos projetos de promoção de
exportações e investimentos da Apex-Brasil considerando o período acumulado do inicio do ano até o mês
de apuração.
De Janeiro à Dezembro/2015, o número de empresas apoiadas pela Apex-Brasil foi de
12.351 empresas, atingindo 88,1% da meta estipulada no PPA para o ano de 2015.
Meta 2
Essa meta refere-se à participação das empresas exportadoras apoiadas pela Apex-Brasil no
número total de empresas exportadoras brasileiras. O objetivo deste indicador é auxiliar na formulação de
estratégias que aumentem cada vez mais a base de empresas exportadoras no país, servindo como
indicativo de alto desempenho e competitividade nos mercados mundiais. Para fins de apuração foram
considerados cada estabelecimento e cada pessoa física com exportações no período como uma empresa
exportadora. O número de empresas exportadoras brasileiras apoiadas pela Apex-Brasil e o número total
das empresas exportadoras brasileiras são apurados com base nos dados oficiais encaminhados pela
Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) e Secretaria de Comércio e Serviços (SCS) do MDIC.
De janeiro à dezembro de 2015, o número de empresas exportadoras brasileiras foi de
20.322. Nesse mesmo período, o número de empresas exportadoras apoiadas pela Apex-Brasil foi de
3.677, representando 18,1 % do total de exportadoras brasileiras, e 108,5 % da meta prevista no PPA para
o ano de 2015.
60
Meta 3
Essa meta visa acompanhar a evolução das exportações das empresas participantes nos
projetos da Apex-Brasil, nos produtos apoiados pela Agência. Também sinaliza o esforço finalístico da
Agência no cumprimento de sua missão institucional. O indicador apura o valor das exportações de
mercadorias das empresas apoiadas pela Apex-Brasil nos últimos 12 meses. A exportação de serviços não
será considerada para efeitos desse indicador, até que a rastreabilidade de suas informações seja viabilizada
no País. Considera-se a soma das exportações (US$ FOB), no período comparativo, dos produtos/empresas
que participam dos projetos da Apex-Brasil, apurada pelos dados oficiais encaminhados pela Secretaria de
Comércio Exterior (SECEX) e pela Secretaria de Comércio e Serviços (SCS), do MDIC.
Em 2015, o resultado obtido deste indicador foi de US$ 61,5 bilhões, representando 106,4%
da meta estipulada no PPA para o ano de 2015.
Meta 4
A nova versão do Sistema de Registro de Operações de Promoção Comercial (SISPROM)
foi implementada em julho de 2013. Em comparação com os dados da versão anterior do Sistema, o
número de empresas cadastradas mais do que duplicou, aumento de 137%. Antes da implantação da versão
atual, havia 323 empresas cadastradas, a partir de julho de 2013, com a implantação da nova versão, até o
final de 2015, 443 novas empresas aderiram, totalizando 766 empresas cadastradas no Sisprom. Ou seja, no
primeiro período da versão nova do sistema, de julho a dezembro de 2013, foram cadastradas 64 novas
empresas/entidades, no ano de 2014 foram 213 novos usuários cadastrados e, em 2015, já houve
cadastramento de 166 novos usuários.
Por sua vez, o número de registros efetivados no total do período foi de 7.417,
contemplando-se os módulos Produto e Serviço. Para o cálculo da meta foi levado em consideração o
período do lançamento da nova versão do Sistema até 31 de dezembro de 2015. Com a entrada em vigor da
nova versão do SISPROM – V3, pôde-se observar um incremento importante tanto no volume de Registros
de Promoção, e consequentemente nos valores relacionados a esses, quanto na quantidade de empresas
ativas no Sistema.
Cumpre destacar que a entrada em vigor da nova versão trouxe mudanças importantes em
relação à parte operacional do Sistema, com a utilização da certificação digital para o acesso e a eliminação
da necessidade de envio de documentação física para análise de cadastramento e obtenção do benefício
fiscal. A desburocratização dos métodos operacionais simplificou sobremaneira a utilização do benefício,
atraindo novos usuários para o sistema. Vale observar que a nova versão do sistema só foi de fato
implantada em meados de 2013, praticamente um ano após o planejado. Do contrário, os números
poderiam ser ainda mais expressivos.
Meta 5
O Sistema para identificação de barreiras comerciais às exportações brasileiras de bens,
serviços e investimentos ainda não foi lançado oficialmente pelo MDIC, em decorrência de algumas
complicações em seu desenvolvimento referentes a infraestrutura e contratos de tecnologia da informação.
Ainda assim, houve avanços na concepção do sistema, que permitirá a identificação desses entraves, bem
como análise de impacto e legitimidade das medidas não tarifárias e melhor interlocução com o setor
privado. Em 2015 foram concluídas as definições e o protótipo da primeira versão e preparados
documentos auxiliares para o desenvolvimento com qualidade do Sistema.
Os próximos passos envolvem concluir e validar o desenvolvimento da estrutura definida,
trabalhar definições de novas funcionalidades já previstas.
Meta 6
O trabalho desenvolvido no âmbito da Estratégia Nacional de Exportações é
qualitativamente diferente do que ocorreu nos anos precedentes, nos quais, em conjunto com a Agencia
Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), apresentava-se uma lista de países
prioritários, com a indicação de ações de médio e longo prazo para orientar esforços quanto às exportações.
61
O novo processo surgiu de uma demanda de elaboração de um plano mais bem estruturado e com uma
visão estratégica mais abrangente sobre o incentivo às exportações. Sua metodologia e priorização foram
sendo modificadas ao longo do seu desenvolvimento.
Em dezembro de 2013, realizou-se uma análise comparativa de estratégias nacionais de
exportação de países selecionados (Escócia, EUA, Reino Unido, Nova Zelândia, África do Sul), dos quais
resgatou alguns aspectos comuns a esses planos que poderiam aperfeiçoar os planos que já existiam no
País. Em janeiro de 2014, com o objetivo de apresentar a proposta de método a ser trabalhada em um novo
plano, reuniões de alinhamento ocorreram com os diversos representantes do MDIC e da APEX.
Constituíram-se quatro grupos de trabalho, cada qual com um coordenador e relator, com o
objetivo de propor minuta de texto para quatro blocos de assunto, a saber: GT1: Reposicionamento da
Imagem da Nação. Coordenador: APEX. Relator: ASTEC/SE. GT2: Revisão das Políticas Públicas.
Coordenador: SECEX/MDIC. Relator: ASTEC/SE. GT3: Criação de novas ferramentas. Coordenador:
SE/CAMEX. Relator: ASTEC/SE. GT4: “Ambiente Internacional” e “Brasil no Contexto Internacional”.
Coordenador: Assessoria Internacional (ASINT/MDIC). Relator: ASTEC/SE.
No ano de 2015, o Governo Federal lançou o Plano Nacional de Exportações, que tem como
objetivo primordial fomentar as vendas de bens e serviços brasileiros ao exterior, com foco na sua
ampliação, diversificação, consolidação e agregação de valor e de intensidade tecnológica.
Esses esforços incidem sobre três dimensões das vendas externas: i) a composição da pauta
exportadora; ii) os mercados de destino; e iii) a origem das exportações brasileiras (maior diversificação
regional da base exportadora).
Construído em estreita coordenação com o setor privado, o Plano está estruturado em cinco
pilares: acesso a mercados; promoção comercial; facilitação de comércio; financiamento e garantia às
exportações; e aperfeiçoamento de mecanismos e regimes tributários de apoio às exportações. Em cada um
desses pilares, são definidas metas qualitativas para o ano de 2015.
Anualmente, até 2018, os compromissos serão reavaliados e redefinidos, sendo anunciadas
metas atualizadas no início de cada ano.
Em complemento, o Plano também define indicadores de desempenho, que servirão para
acompanhar os resultados almejados e assegurar maior eficácia a suas diretrizes.
Em relação à Governança, está prevista também a participação direta do setor privado, a fim
de orientar os esforços do governo, apontando correções de rumo e o que precisa ser aperfeiçoado.
A partir dos resultados de estudos de inteligência comercial, aliados às prioridades
apontadas pelo setor privado e pelos estados, o Plano apresenta, como um de seus componentes, o Mapa
Estratégico de Mercados e Oportunidades Comerciais para as Exportações Brasileiras, elaborado em
parceria com a Apex- Brasil.
O referido documento identifica os principais destinos para as exportações brasileiras, bem
como define, para cada um deles, estratégias de manutenção, consolidação, recuperação e abertura de
mercado para determinados grupos de produtos e setores de serviços de elevado interesse exportador. O
Mapa Estratégico serve, portanto, como orientação para diversas iniciativas definidas no Plano, em
especial no pilar de promoção comercial, e será gradualmente atualizado de modo a refletir com precisão a
evolução dos interesses e potenciais brasileiros. Este mapeamento identificou oportunidades de negócios
para mais de 5.000 produtos brasileiros em 32 mercados estratégicos em 6 continentes. A partir da
construção deste mapa, todas as ações de promoção comercial da Apex-Brasil passaram a convergir ainda
mais para um mesmo conjunto de mercados, buscando assim potencializar os resultados do Plano Nacional
de Exportações.
Objetivo 0816
62
Descrição: Ampliar o acesso das exportações brasileiras a mercados prioritários por meio de novos
acordos comerciais e da administração dos acordos existentes.
Meta: Garantir condições para a negociação do acordo de comércio do Brasil com a União Europeia, bem
como para as demais negociações que possam surgir.
Resultados alcançados
No tocante aos trabalhos para aperfeiçoamento da Nomenclatura Comum do MERCOSUL
(NCM) e da Tarifa Externa Comum (TEC) no âmbito do Comitê Técnico nº 1 do Mercosul (CT-1), de
"Tarifas, Nomenclatura e Classificação de Mercadorias", em 2014 durante a Presidência Pro Tempore do
Brasil e do Paraguai, foram organizadas oito reuniões do CT-1. No total, foram recebidos em 2015, 25
pedidos de alteração da TEC. Dos pleitos analisados no âmbito do CT-1, logrou-se a confecção de projetos
de resolução do Grupo Mercado Comum (GMC) e consequente alteração da TEC para nove casos. Além
disso, o CT-1 deu início aos trabalhos de adequação da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) à sexta
Emenda do Sistema Harmonizado de Classificação e Designação de Mercadorias (SH), com vistas a sua
adoção em princípios de 2017. Apresenta-se como dificuldade para o bom andamento dos trabalhos no
âmbito do CT-1 o difícil e moroso processo de construção de consenso para a tomada de decisões, além de
interesses conflitantes dos outros Estados-Parte (Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela) com os do
Brasil para determinados casos.
No que diz respeito aos Acordos de Cooperação e Facilitação de Investimentos (ACFIs),
cujo objetivo principal é expandir e apoiar os investimentos nacionais a terceiros países, tal modelo de
acordo foi apresentado, em 2014, para Angola, África do Sul, Moçambique Malaui, Argélia, Nigéria,
Marrocos e Tunísia. Na América do Sul, foram feitas apresentações a Peru e Colômbia. Em 2015, o acordo
foi assinado com Angola, Chile, Colômbia, Malaui, México e Moçambique.
A respeito da representação do Governo Federal nos foros de negociações de novos acordos
e administração dos acordos existentes, no que tange às negociações entre Mercosul e União Europeia, em
2015, foram realizadas cinco reuniões entre os técnicos do Mercosul para negociação dos detalhes finais da
oferta do bloco. Ademais, foi realizada, em outubro de 2015, em Assunção, reunião entre os negociadores
do Mercosul e da União Europeia para troca de informações sobre os parâmetros da negociação.
O Governo Federal participou, ainda, de encontros bilaterais para administração de acordos
existentes com:
Argentina – Prorrogação das condições e regras para o comércio automotivo entre o Brasil e a
Argentina;
Peru – Seguem as tratativas para acelerar as desgravações tarifárias previstas no ACE-58, bem o
estabelecimento de uma Comissão para Facilitação do Comércio Bilateral entre os dois países;
México – Reuniões negociadoras com o fim de alcançar um Acordo Comercial Expandido.
Realização de consulta pública e elaboração de lista de pedidos ao México no âmbito da negociação. No
âmbito automotivo, firmado o Quinto Protocolo Adicional ao Apêndice II “Sobre o Comércio no Setor
Automotivo entre o Brasil e o México” do Acordo de Complementação Econômica nº 55, o qual
estabelece os limites quantitativos amparados pelo acordo;
Cuba: realizada reunião da Comissão Administradora ao ACE-62, no âmbito da qual foi proposta a
ampliação do acordo;
África do Sul, Argélia, Marrocos, Nigéria, Peru e Tunísia – Reuniões bilaterais para negociação da
adesão destes países ao Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos (ACFIs);
Japão – Reuniões bilaterais para apresentação a estes países do modelo de Acordo de Cooperação e
Facilitação de Investimentos (ACFIs);
Colômbia – Assinatura de acordo automotivo com aquele país, o qual ainda necessita de homologação
no âmbito do ACE-59. Visando acelerar tal homologação, houve tratativas no sentido de alterar tal
63
procedimento no âmbito da comissão administradora ao ACE-59. Reunião no âmbito da Comissão de
Monitoramento Bilateral do Comércio e videoconferências para discussão sobre temas diversos com o
governo colombiano, inclusive com o propósito de avançar com a negociação do Protocolo sobre o
Comércio de Serviços no âmbito do ACE no 59;
Paraguai – reuniões preliminares com vistas a estabelecer acordo automotivo com aquele país;
Uruguai – assinatura novo acordo automotivo, ampliando as condições recíprocas de acesso. O acordo
encontra-se em processo de internalização;
Mercosul - Participação nas oito reuniões da Comissão de Comércio do Mercosul, realizadas em 2015 e
nas seis reuniões do Grupo Mercado Comum;
1ª Reunião Negociadora entre Mercosul e Líbano e 1ª Reunião Negociadora entre Mercosul e Tunísia;
1º Encontro do Diálogo Exploratório entre Mercosul e EFTA; e
12ª e 13ª edições do Diálogo Comercial MDIC-DoC.
No período de 2012 a 2015, cabe mencionar as seguintes ações realizadas no âmbito deste
objetivo:
Desde 1º de janeiro de 2012, está em vigor a versão da NCM/TEC baseada na 5ª Emenda do sistema
Harmonizado de Codificação e designação de Mercadorias, que efetuou modificações que alcançaram
cerca de mil códigos tarifários;
Em 2013, o Brasil decidiu adotar o Detalhamento Brasileiro de Nomenclatura (DBN) com o objetivo de
viabilizar o atendimento de demandas do setor produtivo e dos órgãos governamentais. Nesse sentido,
em 5 de fevereiro daquele ano foi aprovada a Resolução CAMEX nº 6, que dispõe sobre o DBN e cria o
Grupo Técnico de Gestão do Detalhamento Brasileiro de Nomenclatura (GDBN); e
Em 2014, foram enviados representantes do Governo Federal aos seguintes eventos em foros de
negociações de novos acordos e administração dos acordos existentes: quatro reuniões entre as técnicas
do Mercosul para a elaboração da oferta comum do bloco, além de reuniões e videoconferência com o
Uruguai para negociações pontuais do acordo automotivo. O Governo Federal participou, ainda, de
encontros bilaterais para administração de acordos existentes com a Argentina, Equador, Peru, África do
Sul, Moçambique, Angola, Malaui e Nigéria, Argélia, Marrocos e Tunísia e Colômbia, além do
Mercosul.
Consolidar políticas e diretrizes claras que permitam ao Brasil auferir os benefícios
crescentes da integração das cadeias globais de valor e identificar complementaridades com outros países
ou blocos e oportunidades que deem ensejo a relações preferenciais, são ferramentas importantes para
otimizar as trocas comerciais e trazer benefícios mútuos. Nesse sentido, é necessário que o Brasil esteja
preparado para prospectar e identificar oportunidades para ampliar o acesso a mercados prioritários por
meio de acordos tarifários e não tarifários. Para tanto, o objetivo permanece no PPA 2016-2019, como
“Ampliar o acesso das exportações de bens e serviços e dos investimentos produtivos brasileiros em
mercados prioritários”.
Meta 1
Mercosul-União Europeia (UE):
A partir de novembro de 2013, iniciou-se no âmbito do Mercosul um processo de
convergência das ofertas nacionais com o objetivo de consolidar uma oferta comum do Bloco. Em 2014,
foram realizadas quatro reuniões técnicas de convergência no âmbito do Mercosul. Além das reuniões
internas, foi realizada, em março de 2014, reunião em Bruxelas, entre os negociadores do Mercosul e da
União Europeia (UE) para troca de informações sobre os parâmetros da negociação. No Comunicado da
Cúpula de Caracas, realizada (29/07/2014), o Mercosul anunciou oficialmente o acordo alcançado na
preparação de uma oferta comum do bloco. Além de bens, estão sendo negociados serviços e investimentos
e compras governamentais. Em reunião do Conselho de Ministros da CAMEX (05/05/15), aprovou-se
64
orientação de avançar nas negociações com a UE, fazendo uso, se necessário, de flexibilidades existentes
no âmbito do Mercosul.
Na última Reunião Ministerial Mercosul-UE, realizada às margens da Cúpula América
Latina, Caribe e União Europeia (CELAC-UE), (junho/2015), determinou-se que a troca de ofertas entre os
blocos seria feita no último trimestre de 2015. Reunião entre os negociadores-chefe do Mercosul e da UE,
realizada em outubro, em Assunção, encerrou de maneira muito construtiva o processo de troca de
informações no plano técnico. Em novembro de 2015, o Conselho da UE deu aval para o avanço das
negociações de livre comércio. A troca de ofertas deve ocorrer no início de 2016.
Mercosul-Líbano:
Em dezembro de 2014, foi assinado Memorando de Entendimento de Comércio e
Cooperação Econômica entre o Mercosul e a República do Líbano. A primeira reunião entre Mercosul e
Líbano ocorreu em maio de 2015, em Beirute, ocasião em que foram definidos prazos para troca de
informações relevantes sobre política comercial.
Em agosto de 2015, o MDIC abriu consulta pública com o intuito de detalhar o
posicionamento do setor privado brasileiro relativo ao estabelecimento de negociações para concessões
tarifárias mútuas. Em dezembro de 2015, os dados consolidados de comércio e tarifas do Mercosul foram
remetidos à contraparte libanesa.
Mercosul-Tunísia:
Em dezembro de 2014, foi assinado Acordo-Quadro de Comércio e Cooperação Econômica
entre o Mercosul e a República Tunísia. A primeira reunião entre Mercosul e Tunísia ocorreu em maio de
2015, em Túnis, ocasião em que foram definidos prazos para troca de informações relevantes sobre política
comercial.
Em agosto de 2015, o MDIC abriu consulta pública com o intuito de detalhar o
posicionamento do setor privado brasileiro relativo ao estabelecimento de negociações para concessões
tarifárias mútuas. Em dezembro de 2015, os dados consolidados de comércio e tarifas do Mercosul foram
remetidos à contraparte tunisiana.
Mercosul-EFTA:
Em março de 2015, ocorreu em Brasília a IV reunião do Comitê Conjunto, na qual Mercosul
e Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA) concordaram em dar início a um diálogo exploratório,
com vistas a uma possível negociação comercial futura. O primeiro encontro do Diálogo Exploratório
ocorreu nos dias 08 e 09 de junho de 2015, em Genebra, na Suíça. Ambas as partes trocaram informações
sobre o funcionamento de seus respectivos blocos e as sensibilidades de cada parte.
O Segundo encontro está previsto para ocorrer no 1º semestre de 2016. Em agosto de 2015,
o MDIC lançou consultas públicas com o objetivo de conhecer em detalhes o posicionamento do setor
privado brasileiro a respeito de um possível acordo comercial com o EFTA.
EUA:
Com vistas a ampliar o acesso das exportações brasileiras ao mercado dos Estados Unidos,
incluiu-se, em março de 2015, o tema de cooperação regulatória no âmbito do Diálogo Comercial MDIC-
DoC. Ainda em março de 2015, assinou-se um memorando de entendimento entre os setores de cerâmica
de ambos os países, mediante o qual as partes se comprometeram a avaliar o interesse e a viabilidade de
convergir respectivas normas e métodos de avaliação da conformidade. Em junho de 2015, no âmbito da
visita da Presidente da República aos EUA, MDIC e DoC assinaram o Memorando de Intenções sobre
Normas Técnicas e Avaliação da Conformidade, que tem servido de acordo guarda-chuva para diversas
iniciativas setoriais destinadas a eliminar ou reduzir entraves ao comércio bilateral resultantes da
divergência entre normas, regulamentos e sistemas de avaliação da conformidade. Entre tais iniciativas,
destacam-se ações de cooperação regulatória no setor têxtil, no setor de refrigeração, com foco em
eficiência energética, e a recente habilitação de laboratórios no Brasil a fim de que sejam realizados, no
65
País, testes e ensaios atualmente feitos nos Estados Unidos, o que gerará redução significativa de custos e
prazos para os exportadores nacionais. Em 2016, esperam-se avanços em novas frentes de cooperação.
Objetivo 0820
Descrição: Implantar, manter e aprimorar os sistemas de informação e gestão do comércio exterior, com
vistas a conferir maior celeridade, simplificação e segurança aos processos.
Metas Quantitativas: 1- Aumentar em 20% o número de empresas brasileiras que utilizam o regime
aduaneiro especial de drawback.
2- Desenvolver o módulo Drawback Integrado Isenção Web, informatizando
o processo de análise, concessão e controle das operações.
3- Desenvolver o módulo Licença de Importação WEB, a fim de facilitar o
acesso, integrar e harmonizar o sistema com os demais módulos do SISCOMEX e dar maior agilidade às
operações de importação.
4- Desenvolver o sistema Gerencial Drawback, que possibilitará a extração de
dados necessários ao acompanhamento das operações e adoção de medidas de estímulo ao uso desse
regime aduaneiro, possibilitando o crescimento das exportações brasileiras.
5- Desenvolver o sistema Gerencial Registro de Exportação (RE), que
possibilitará a extração de dados necessários ao acompanhamento e adoção das políticas relativas ao
crescimento das exportações brasileiras.
6- Reduzir de dez para cinco dias o prazo de atualização e disponibilização
das publicações dos dados do comércio exterior brasileiro e das informações do Sistema AliceWeb.
Metas Qualitativas: 7- Realizar 48 seminários focados em operações de comércio exterior, sendo
24 internos e 24 externos.
8- Ampliar os serviços disponíveis do Fala Exportador no COMEX
Responde, mantendo o padrão de qualidade, tempo médio de resposta de 2 dias úteis e índice de satisfação
de 80%.
9- Criar ambiente-usuário, disponibilizando ferramenta de Business
Intelligence (BI) e de análise estatística de comércio exterior.
Resultados alcançados
Em 2015, as evoluções de funcionalidades e segurança do AliceWeb foram interrompidas
enquanto se aguardava a renovação de contrato com as empresas responsáveis por esse serviço. Os serviços
serão retomados em 2016. O Vitrine do Exportador contabilizou 2.815 Potenciais exportadores em 2015,
sendo 253 novas adesões. Dessas empresas potenciais exportadoras registradas em 2015, 109 passaram a
exportar. Em agosto, foi realizada alteração de layout do site, possibilitando a entrada das empresas
exportadoras de serviços no Vitrine do Exportador, o que aumentou significativamente a base de registros,
em mais de 9.000 empresas. Para isso, foi replicada a área de administração do Vitrine do Exportador de
modo que a Secretaria de Comércio e Serviços (SCS/MDIC) passasse também a atuar no sistema.
Em 2015, ocorreram mudanças no domínio do Brasil Export, que passou a ser chamado de
Invest & Export Brasil (www.investexportbrasil.gov.br). No ano, o site teve 1.395.487 visualizações de
página. No Brasil, os principais acessos partiram de São Paulo, Rio de janeiro, Brasília e Belo Horizonte.
Em relação ao mundo, os países que mais acessaram foram Estados Unidos, China, Espanha e Argentina.
No ano de 2015, iniciaram-se as negociações para a participação do Banco Nacional do Desenvolvimento
(BNDES) com o objetivo de atualizar informações de sua competência. Teve início também a segunda fase
do acordo de cooperação entre Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC),
Ministério das Relações Exteriores (MRE) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
66
(MAPA), com o objetivo de hospedar o site nos servidores do MDIC e ainda agregar novas
funcionalidades ao site. Esta fase se desenrolará ao longo de 2016.
Ao longo de 2015 foram concluídas 19 demandas evolutivas e 2 demandas corretivas
relativas aos módulos administrativos do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), além de
terem sido tratados diversos incidentes para ajustes do sistema que dispensaram a abertura de demandas,
bem como terem sido executadas várias apurações especiais inclusive para atendimento de solicitações do
Tribunal de Contas da União (TCU) em sede de auditoria de dados realizada nos módulos NovoEx e
Drawback (Suspensão e Integrado).
De maneira a conferir maior segurança e facilidade aos operadores de comércio exterior, foi
implantada funcionalidade que permite a transição entre os diversos módulos administrativos do Siscomex
sem a necessidade de o usuário fazer novo acesso com usuário e senha. Com a funcionalidade, um
beneficiário de ato concessório pode, a partir do acesso feito ao módulo Drawback, acessar o módulo
NovoEx no qual estão guardados os registros de exportação comprovantes de seu ato concessório; a partir
do Drawback ou mesmo do próprio NovoEx, o operador pode navegar para o Siscomex Importação, a fim
de registrar novo licenciamento atrelado ao seu ato ou mesmo iniciar o processo de declaração de
importação. A alternância entre módulos torna mais rápido o trabalho do operador, além de ser seguro pela
utilização de certificação digital.
O Drawback Isenção foi aprimorado no sentido de se ampliar a gama de declarações de
importação passíveis de vínculo a ato concessório. Também melhorou-se a integração desse módulo do
Siscomex aos módulos de Exportação e Importação, permitindo o processamento em lote das vinculações
necessárias em Registros de Exportação e Declarações de Importação.
Em 24/12/2015 entrou em produção nova versão do módulo NovoEx a qual permite a
vinculação de ato concessório de Drawback Intermediário em registro de exportação do produto final,
comprovando a exportação e incentivando a formação de cadeias produtivas nas quais os insumos e os
produtos intermediários para a produção de um bem destinado à exportação são adquiridos com suspensão
ou isenção tributária, conferindo maior competitividade ao produto nacional no mercado externo. Foi
desenvolvido o Tratamento Administrativo Web, versão em tecnologia atualizada do módulo Tratamento
Administrativo. A nova versão do sistema trouxe como funcionalidade a extração de relatórios dos
tratamentos vigentes, contudo, sua principal contribuição foi tornar possível a migração dos módulos
administrativos existentes em plataforma “desktop” para “web”.
Nesse sentido, implantou-se em 06/12/2015 o módulo Anuente WEB e a nova versão do
módulo LI WEB. O primeiro destina-se aos usuários nos órgãos anuentes e substitui a versão antiga do
sistema para a qual já não havia suporte do desenvolvedor. Além de trazer diversas novas funcionalidades
que facilitam a análise dos anuentes e propiciam conclusão mais célere dos processos de licenciamento, o
novo módulo encontra-se incorporado ao Tratamento Administrativo Web, propiciando redução dos custos
de manutenção do sistema.
A nova versão do módulo LI Web, por questões estratégicas, coexiste com a versão antiga
do sistema destinado aos importadores. Isso permite que as empresas brasileiras adequem seus processos
ao novo sistema de forma gradual, evitando-se descontinuidades do processo. De maneira a incentivar a
migração da tecnologia anterior para a nova versão, esta última conta com funcionalidades como a melhor
visualização das informações de validade da LI e com o atrativo do registro em lote (utilização de um
único arquivo estruturado para registrar até 400 licenças de importação). Essa última funcionalidade, em
especial, propicia aos importadores a automação de parte do processo de licenciamento, dando maior
celeridade, reduzindo custos e garantindo maior assertividade ao processo. Também houve a evolução do
módulo Anuência LI, o qual funciona como uma ferramenta de gerenciamento de risco no tratamento de
licenciamentos de importação. O sistema foi aprimorado para tratar substitutivas em licenciamentos de
importação, isto é, licenciamentos criados pelos importadores para retificar informações registradas
anteriormente. Além disso, antes o sistema era capaz apenas de fazer o deferimento de anuências, enquanto
agora é possível automatizar o deferimento instantâneo, programado e também a aposição de exigências
instantâneas ou programadas em anuências de licenças de importação.
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Objetivando-se dar maior transparência ao controle administrativo incidente sobre
importações e exportações, foi disponibilizado ao público, no primeiro semestre de 2015, ferramenta para
consulta ao Tratamento Administrativo da Importação e da Exportação. Com tal ferramenta, qualquer
pessoa com acesso à internet consegue identificar se uma importação ou uma exportação demandam
licenciamento prévio ou autorização de órgão anuente.
Finalmente, desenvolveu-se e concluiu-se a homologação do serviço de integração do
módulo de Anexação de Documentos do Portal Único de Comércio Exterior com os sistemas nos órgãos
anuentes. Ainda que o módulo de Anexação já fosse um módulo do Portal entregue e em funcionamento,
sua efetiva utilização pelos órgãos anuentes carecia de instrumentos para permitir a integração com os
sistemas naqueles órgãos. A criação de um serviço de integração permite a remessa aos órgãos de
informações acerca dos documentos anexados e das operações vinculadas àqueles documentos,
possibilitando o tratamento automático de tais informações com vistas a agilizar a análise pelos anuentes.
A integração está homologada e deverá entrar em produção ainda em Janeiro/2016 para a Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Em 2015, foram realizados 10 seminários de operações de comércio exterior: Rio de
Janeiro, Curitiba, Salvador, Belo Horizonte, Manaus, Porto Alegre, 2 eventos em Brasília e 2 em São
Paulo.
O Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que
Produzam Variações no Patrimônio (Siscoserv) foi implantado a partir de 1º de agosto de 2012. Em janeiro
de 2013 foram implantados os relatórios gerenciais do Sistema e o MDIC passou a subsidiar os órgãos
gestores de mecanismos de apoio ao comércio exterior sobre a vinculação de suas operações a tais
mecanismos
Em 2014 foi finalizada a entrega da primeira etapa do sistema Business Intelligence (BI)
SECEX, contemplando as informações disponíveis na base Alice. Os produtos gerados neste projeto têm
como objetivo ampliar as análises que atualmente são executadas a partir de sistemas como ALICEWeb e
facilitar a criação de relatórios pelos próprios usuários consumidores destas informações.
Além disso, no período de 2012 a 2015 foi realizado um total de 47 seminários e
treinamentos focados em operações de comércio exterior, que receberam diversas manifestações positivas,
tanto de parceiros locais, como do público. Mesmo estando abaixo da meta esperada, a disseminação das
informações, esclarecimentos de dúvidas e orientações aos usuários refletiu-se no fluxo das operações de
comércio exterior, tendo em vista que os operadores estão mais esclarecidos em relação aos procedimentos
corretos que precisam ser cumpridos.
Os sistemas da informação implementam as regras definidas nas normas e procedimentos de
comércio exterior, criando a vinculação indissociável entre os aspectos legais e operacionais do comércio
exterior brasileiro. Há, portanto, que se promover a modernização sistemática dos recursos informatizados
de gestão, operacionalização e controle do comércio exterior de forma a contribuir para a ação conjunta dos
órgãos intervenientes por meio de uma visão estratégica integrada, evitando-se duplicidade de esforços e
procedimentos desconexos.
Dessa forma, o objetivo de “Implantar, manter e aprimorar os sistemas de informação e
gestão do comércio exterior, com vistas a conferir maior celeridade, simplificação e segurança aos
processos” do PPA 2012-2015 foi absorvido no objetivo “Simplificar, modernizar e aprimorar as normas e
a gestão do comércio exterior de bens e serviços” do PPA 2016-2019.
Meta 1
Ao longo do período de vigência do PPA, diversas melhorias nos sistemas envolvidos com
as operações de drawback, bem como simplificações de normas e de procedimentos, proporcionaram maior
facilidade para o operador. A evolução do Siscomex Exportação Web, a modernização da plataforma do
Drawback Suspensão e do Drawback Integrado e a implantação do Drawback Isenção Web visaram a
integrar melhor as informações, aumentando a eficiência dos controles das operações, gerando maior
segurança aos operadores. Além disso, tem sido feita uma intensa divulgação tanto do mecanismo como de
68
seus procedimentos por meio dos seminários de comércio exterior para esclarecer os usuários atuais e
alcançar outros potenciais usuários.
Na análise realizada em 2015, foram acrescentados aos dados da quantidade de empresas
que “exportaram” ao amparo do drawback suspensão tanto os dados da quantidade de empresas que
utilizaram o “drawback isenção” quanto os dados da quantidade de empresas que “importaram” ao amparo
do drawback suspensão, tendo em vista que a meta se refere ao número de empresas brasileiras que
utilizam o regime, o que abrange os dois conjuntos de dados acrescentados. O número total de empresas
corresponde ao somatório dos números de empresas que exportaram e importaram ao amparo do drawback
suspensão com as empresas que utilizaram o drawback isenção. A empresa que exportou ou importou ao
amparo de drawback suspensão e utilizou o drawback isenção foi contabilizada apenas uma vez. Em
termos metodológicos, o número de empresas foi contado com base apenas na raiz do CNPJ (oito
primeiros dígitos), e a referência temporal é a data de desembaraço da mercadoria.
De 2011 a 2013 o número total de empresas que utilizaram o drawback caiu de 2.306 para
1.996; de 2013 a 2015, o número subiu de 1.996 para 2.020. Esse aumento mais recente deveu-se ao maior
número de empresas que utilizaram o drawback na modalidade isenção, de 202 para 319, aumento de
49,77%. Um dos fatores importantes para esse aumento deveu-se ao lançamento do novo módulo do
Siscomex, o Drawback Isenção Web, em 15 de dezembro de 2014. O sistema foi desenvolvido para
informatizar os procedimentos de solicitação, análise, concessão e controle das operações de comércio
exterior amparadas pelo regime de drawback, na modalidade isenção, que até então eram administradas por
meio de formulários em papel, com custos operacionais para os beneficiários. É importante destacar que o
aumento no número de empresas usuárias do regime consiste de um indicador atrelado a diversas variáveis,
sendo algumas dessas variáveis de difícil ou impossível controle. A título de exemplificação, pode-se
verificar que a conjuntura econômica é fator decisivo para o indicador, uma vez que diante uma retração
econômica as empresas, mesmo as exportadoras, adotam ritmo mais cadenciado de produção e podem
utilizar de seus estoques de insumos ou prorrogar investimentos na fabricação de bens a exportar. Da
mesma maneira, a utilização de incentivos fiscais à produção similares ao Drawback pode afetar no
quantitativo de empresas usuárias desse regime aduaneiro especial.
Meta 2
Com a introdução do módulo Drawback Isenção Web em dezembro de 2014, foi possível
facilitar o acesso das empresas ao regime aduaneiro especial de Drawback na modalidade Isenção. Em
apenas um ano de funcionamento do novo módulo, 364 CNPJ diferentes de 337 empresas distintas
utilizaram-se do sistema para registro e acompanhamento de seus atos concessórios.
Além disso, foi implantado no dia 24/12/2015 uma nova versão do módulo NovoEx a qual
favorece a comprovação de adimplência em atos concessórios de Drawback do tipo intermediário. Com
isso, permite-se que empresas fornecedoras de bens utilizados na produção de outros bens destinados à
exportação utilizem-se do regime aduaneiro especial de Drawback, especialmente de Drawback Isenção.
Meta 3
Em 06/12/2015 foi implantado o módulo Anuente Web em conjunto com a nova versão do
módulo LI Web. Apesar de inicialmente programada para o primeiro semestre de 2015, houve
replanejamento da data para que se pudesse trabalhar na modificação do módulo LI Web com vistas a
permitir a coexistência dos ambientes desktop (VB – Visual Basic) e web (Java). Essa coexistência foi
fundamental para que a implantação ocorresse sem causar impactos negativos aos importadores que
puderam continuar registrando e acompanhando suas licenças de importação seja na plataforma antiga ou
na nova, sendo que na última foram introduzidas melhorias tanto no aspecto de acesso à informação quanto
em termos de funcionalidades (possibilidade de o usuário registrar de uma única vez até 400 licenças de
importação a partir de arquivos estruturados).
Para os usuários nos órgãos anuentes a implantação da nova versão do sistema se deu em
substituição à versão anterior, isto é, enquanto aos importadores foi facultado o uso da plataforma antiga ou
da nova, para os anuentes desde a implantação só é possível a análise e manifestação mediante uso do
69
módulo Anuente Web. O sistema encontra-se em fase de ajustes pós-implantação, contudo, tem se
mostrado estável e confiável, fruto do trabalho de especificação, desenvolvimento e homologação
desempenhados pelo MDIC junto ao Serpro. O Anuente Web trouxe diversas novas funcionalidades aos
órgãos que o utilizam, destacando-se a possibilidade de busca de licenças de importação por vários
parâmetros como data de registro, órgão anuente, unidade de entrada/despacho da mercadoria, tipo de
tratamento administrativo dispensado à operação, entre outros. A manifestação dos órgãos também foi
facilidade com a possibilidade de aplicar uma decisão a múltiplas anuências em licenciamentos de
importação, utilização de textos padronizados para registro de diagnóstico da análise e três módulos de
visualização da informação que favorecem a análise. O sistema trouxe ainda a possibilidade de os usuários
emitirem relatórios tanto de LI para análise de determinado órgão quanto dos quantitativos tratados em
cada órgão anuente. Essas e outras funcionalidades introduzidas com o novo módulo favorecem o
tratamento célere das licenças de importação, beneficiando as empresas brasileiras que necessitam de
produtos importados para produzirem e serem competitivas no mercado.
Meta 4
O desenvolvimento do Sistema Gerencial foi suspenso. Alternativamente trabalhou-se, ao
longo do ano de 2015, na prospecção de ferramentas que permitam a extração de dados das bases
operacionais dos módulos Drawback Isenção, Suspensão e Integrado, com vistas à produção de relatórios
gerenciais.
Chegou-se à identificação da ferramenta “Quartzo”, a qual se encontra em estágio de estudo
de viabilidade com a utilização de bases de teste para confirmação de que os relatórios criados a partir dos
dados extraídos serão úteis ao acompanhamento e à adoção de medidas de estímulo do uso do Drawback
para estímulo à exportação nacional.
Uma vez concluído tal estudo e confirmada a adequação da ferramenta ao propósito
desejado, tem-se facilitada a adoção dessa solução uma vez que se trata de um sistema administrado pelo
Serpro, desenvolvedor dos módulos Drawback Isenção, Suspensão e Integrado, ou seja, detentor do
conhecimento necessário para se promover a integração da ferramenta aos sistemas de registro e controle
de atos concessórios do regime de Drawback.
Cumpre destacar que a ferramenta em questão demanda conhecimento técnico específico
para a extração de dados e produção de relatórios, propiciando mais poder e flexibilidade ao usuário para
obter qualquer dado registrado nos sistemas de Drawback e combiná-lo com outros dados, contudo,
exigindo-se capacitação específica com o fim de se obter o resultado esperado. A implementação da citada
ferramenta deve ocorrer ao longo de 2016.
Meta 5
O projeto não será concluído no âmbito do PPA 2012-2015. Entretanto, aproveitando-se o
trabalho realizado de prospecção e estudo de viabilidade da ferramenta “Quartzo” para servir como solução
de extração e elaboração de relatórios gerenciais dos módulos Drawback Integrado, Suspensão e Isenção,
ampliou-se o escopo de tal solução com vistas a funcionar também como alternativa ao módulo gerencial
Registro de Exportação (RE).
A solução tem se mostrado versátil o suficiente para atender também as necessidades
identificadas para o Gerencial Registro de Exportação, tendo sido possível iniciar o estudo de viabilidade
específico para a exportação com bases de testes do próprio NovoEx. Os testes do Quartzo enquanto
solução Gerencial Drawback e Gerencial Registro de Exportação seguem de forma paralela e independente
e sua implementação deve ocorrer ao longo de 2016.
Meta 6
A meta foi alcançada, com o site ALICEWeb atualizando entre três e quatro dias úteis após
o final do mês. Em 2015, essa média de três a quatro dias se manteve.
Meta Quantitativa Regionalizada
70
Entre 2012 e 2014 foram realizados 19 seminários de operações de comércio exterior: três
em Brasília, três em São Paulo, três no Rio de Janeiro, três em Porto Alegre, dois em Florianópolis, dois
em Curitiba, um em Fortaleza, um em Recife e um em Belo Horizonte. A expectativa era pela realização de
12 seminários por ano de vigência do PPA. Porém, como se trata de um projeto novo, inicialmente foi
preciso consolidar o formato ideal do evento e buscar parcerias, o que inviabilizou o cumprimento dessa
meta no primeiro ano.
Em 2013, as dificuldades giraram em torno de disponibilidade de equipe e de recursos
financeiros. O início do programa Portal Único de Comércio Exterior, prioridade do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, também foi um dos fatores para que o número de
seminários no ano fosse aquém do esperado. O ano de 2014 terminou com a realização de sete seminários,
número significativo, considerando as limitações de calendário impostas pelo evento da Copa do Mundo
no Brasil.
Em 2015, foram realizados 10 seminários: Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Belo
Horizonte, Manaus, Porto Alegre, dois eventos em Brasília e dois em São Paulo. Dessa forma, no total, já
foram realizados 29 seminários de operações de comércio exterior: cinco em Brasília, cinco em São Paulo,
quatro no Rio de Janeiro, quatro em Porto Alegre, dois em Florianópolis, três em Curitiba, dois em Belo
Horizonte, um em Fortaleza, um em Recife, um em Salvador e um em Manaus.
Diante do exposto, a avaliação é altamente positiva, com diversas manifestações de
satisfação pelos resultados, tanto pelos parceiros locais, como pelo público. Mesmo estando abaixo da meta
esperada, a disseminação das informações, esclarecimentos de dúvidas e orientações aos usuários tem se
refletido no fluxo das operações de comércio exterior, tendo em vista que os operadores estão mais
esclarecidos em relação aos procedimentos corretos que precisam ser cumpridos.
Regionalização da Meta Total Unidade Qtde. Alcançada Data
Região Centro-Oeste 26 Quantidade/ano 5 31/12/2015
Região Nordeste 4 Quantidade/ano 3 31/12/2015
Região Norte 1 Quantidade/ano 1 31/12/2015
Região Sudeste 10 Quantidade/ano 11 31/12/2015
Região Sul 7 Quantidade/ano 9 31/12/2015
Meta Qualitativa 8
O sistema passou por um processo de reformulação para a integração dos órgãos
intervenientes no comércio exterior. Os índices do sistema Comex Responde registrados no período de
janeiro a dezembro de 2014 foram de: 2.485 consultas recebidas, provenientes de 49 países, de 27
Unidades da Federação e de 439 municípios brasileiros, com o tempo médio de resposta de três dias e 15
horas.
Em 2015, o Comex Responde recebeu 5.690 questões e foram respondidas 5.452. A
Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) é a maior demandada nesse sistema, seguida da Receita Federal.
Em 2015, foi realizado a administração do sistema de solução de dúvidas de comércio exterior e foram
apresentados os dados de acesso e usuários na reunião do Grupo Técnico de Facilitação do Comércio
(GTFAC) de 29/10/2015. Nesse ano, o tempo médio de resposta foi de quatro dias e nove horas para todo o
sistema, sendo que a maioria dos órgãos anuentes se mantém abaixo de três dias como tempo médio. Em
Junho de 2015, foi aperfeiçoado o Sistema Comex Responde, com a inclusão do novo Módulo “Mensagens
de Retorno”, a fim de responder as Pesquisas de opinião do Comex Responde.
A inclusão de novos prestadores no serviço “Comex Responde” significa a ampliação do
serviço para abranger novos órgãos anuentes do comércio exterior, integrantes da Administração Pública.
Houve aumento significativo do número de parceiros que passaram a receber e, por conseguinte, esclarecer
consultas do público por meio do "Comex Responde".
71
O aumento do número de órgãos participantes no sistema, no ano de 2014, contribuiu para a
diversificação dos temas e a eficiência na elaboração das respostas exaradas. As consultas recebidas no
sistema substituíram o teor básico sobre comércio exterior por um teor mais específico, e o tempo médio de
resposta diminuiu, o que indica o aumento na sua qualidade do serviço.
No ano de 2013, com a Resolução Camex nº 78/2013 o sistema Comex Responde passou a
ser o canal de comunicação brasileiro para dirimir dúvidas e acatar sugestões de comércio exterior
integrando 23 órgãos intervenientes no tema. A resolução obedece critérios definidos no art. 11 da Lei nº
12.527, de 18 de novembro de 2011, o qual diz: “O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder
o acesso imediato à informação disponível”. Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma
disposta no caput, o órgão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 dias,
observando as peculiaridades de cada consulta. Desta forma, o prazo de resposta não mais deverá atingir a
meta anteriormente definida como dois dias úteis. O sistema integrou os 23 órgãos em junho de 2014 e
atingiu a média de 2,99 dias para a resposta.
Meta Qualitativa 9
Em dezembro de 2014 foi finalizada a entrega da primeira etapa do sistema BI SECEX,
contemplando as informações disponíveis na base Alice. Em 2015, houve a correção de alguns erros no
sistema BI SECEX, agilizando o processo de carga dos dados. Durante o ano foi realizado um curso de
capacitação dos usuários com o objetivo de habilitá-los a melhor explorar as possibilidades que a
ferramenta oferece, aprimorando as consultas. A inserção de outras bases estatísticas aguarda a renovação
de contrato com as empresas responsáveis por esse serviço.
Objetivo 0849
Descrição: Atrair projetos e centros de P&D de empresas estrangeiras, por meio de medidas fiscais,
regulatórias e creditícias.
Meta: Atrair 100 projetos e centros de P&D.
Resultados alcançados
O Governo Federal tem conjugado esforços para a atração de centros e projetos de pesquisa
e desenvolvimento (P&D) para o Brasil. A priorização de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e
inovação representa questão estratégica para que o país consiga elevar seu nível de produtividade industrial
e caminhar em direção ao desenvolvimento econômico.
A Secretaria de Inovação (SI) do MDIC contribuiu para atingir as metas deste objetivo,
principalmente por meio do trabalho realizado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de
Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), intitulado Innovate in Brasil voltado à atração de
investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).
Durante O PPA 2012 – 2015, a SI desenvolveu um trabalho junto à Apex-Brasil, que buscou
mapear o atual estágio de desenvolvimento da atividade de P&D no Brasil, identificar os pontos fortes e
fracos do ambiente de inovação, as oportunidades de melhoria e de potenciais investimentos; levantar
informações sobre o panorama do ambiente de inovação no Brasil e as tendências de investimentos; assim
como um benchmarking internacional e recomendações de políticas públicas.
Os estudos geraram conteúdos que foram utilizados para traçar a estratégia a ser utilizada e
também apontaram, entre outras questões, a necessidade de: a) o aprimoramento da legislação federal
voltada à P&D, o que levou à elaboração da Lei 13.243/2016, que dispõe sobre estímulos ao
desenvolvimento científico, à pesquisa, à capacitação científica e tecnológica e à inovação; b)
estabelecimento de ponto-focal no Governo Federal para gerir o relacionamento com as empresas
72
estrangeiras interessadas em investir em P&D no País. Para tal, definiu-se a Apex-Brasil como porta de
entrada para os investidores.
Além disso, foram elaborados materiais de comunicação sobre o ambiente de P&D no
Brasil. Entre os materiais produzidos estão vídeos, relatórios e o website www.innovateinbrasil.com,
criado pela Apex-Brasil. Com o intuito de promover o Brasil junto a investidores.
Os eventos realizados no exterior envolveram mais de 200 representantes de empresas
multinacionais, levando o posicionamento do Governo Federal a respeito do estímulo ao investimento em
P&D no Brasil. Além disso, identificamos que 39 novos centros de P&D de empresas multinacionais
foram instalados no Brasil entre os anos 2012 e 2015.
Para os próximos anos estão previstas ações para a atração de investimentos em P&D: a)
Aprofundar o envolvimento de outras entidades públicas (MCTI, BNDES, CNPq, FINEP, entre outras); b)
Realizar a transição da gestão do relacionamento com as empresas para a Apex-Brasil; c) Manter a
promoção do país para investidores em potencial; d) Desenvolver ações previstas no Acordo de
Cooperação firmado em 2015 entre a SI/MDIC, Apex-Brasil e Confederação Nacional da Indústria (CNI)
voltado à atração de centros e projetos de P&D; e) Ampliar o escopo do programa, passando a atuar
também na manutenção dos centros de P&D já instalados no Brasil.
Em relação ao Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), foi identificado, ao longo de
2014, que grande parte dos seus desafios – atração de pesquisadores nacionais e estrangeiros, concessão de
bolsas de pesquisa, concessão de auxílios a pesquisa, entre outros – decorrem de deficiências relacionadas
a sua gestão científica. Por isso, no primeiro semestre do ano, foi criado grupo de trabalho informal,
coordenado pela Secretaria Executiva do MDIC e com participação de SUFRAMA, ABDI e Secretaria de
Inovação do MDIC, para avançar no tema. O grupo realizou agendas no CBA e com diversos atores locais.
Ao final dos trabalhos, propôs Plano Executivo para o Centro, com horizonte para 2015/2018, que, no
momento, encontra-se em análise no MPOG e na Casa Civil.
Em paralelo, como solução emergencial de curto prazo, o MDIC identificou conhecimento
técnico-científico e competências humanas e organizacionais no INMETRO em temas afetos à gestão
científica do CBA e propôs a disponibilização dessas à SUFRAMA, autarquia ao qual o CBA faz parte.
Isto foi concretizado por meio do Termo de Cooperação Técnica nº 14/2014, que entrou em vigor a partir
de 18 de dezembro de 2014 e teve vigência de 6 meses.
Em 2015, foi assinado o Termo de Execução Descentralizada (TED) nº 01/2015, de 16 de
junho de 2015, e publicado por extrato, no Diário Oficial da União de 19 de junho de 2015. Estabeleceu a
atuação conjunta do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), do Instituto
Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) e da Superintendência da Zona Franca de
Manaus (SUFRAMA) com o objetivo de consolidar o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) e,
sobretudo seu apoio à geração de inovação no setor produtivo brasileiro que atua na área de Biotecnologia.
Este TED tem vigência até 06/2017 e representa uma fase intermediária. Durante este
período pretende-se formalizar o CBA como uma instituição independente da Suframa à cuja estrutura o
Centro pertence. Este prazo também será utilizado para realizar o planejamento e a estruturação do CBA,
dotando-o de condições de atuar no elo final da cadeia de inovação, apoiando empresas no
desenvolvimento tecnológico e as conectando às pesquisas realizadas na Academia.
Em resumo, enquanto aguarda-se a definição final quanto à constituição do CBA e sua
efetiva implementação, trabalha-se, no curtíssimo prazo, na estruturação de processos críticos do Centro,
com o apoio fundamental do INMETRO, ao passo que no curto e médio prazo articula-se a constituição da
Associação privada, a ser qualificada como Organização Social, para a gestão mais qualificada e eficiente
do CBA.
Objetivo 0850
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Descrição: Expandir, diversificar e aperfeiçoar os mecanismos de incentivo à inovação, buscando maior
adequação às necessidades, capacitações e potencialidades das empresas.
Meta: Aumentar de 4728 para 5328 o número de empresas brasileiras que lançaram produto novo no
mercado nacional, segundo a PINTEC
Resultados alcançados
As ações de expansão, diversificação e aperfeiçoamento dos mecanismos de incentivo à
inovação têm sido priorizadas pelo Governo Federal, em especial pelo Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que
buscam sempre uma maior adequação às necessidades, capacitações e potencialidades das empresas.
O Governo Federal, intensificando sua atuação no incentivo à inovação, deu sequência em
2015 ao Plano Inova Empresa, o qual consiste em um investimento em inovação a fim de elevar a
produtividade e a competitividade da economia brasileira. O plano é um novo modelo de fomento à
inovação que atua na descentralização do crédito e da subvenção econômica para grandes, médias e
pequenas empresas, na articulação entre as instituições de fomento para o uso coordenado dos diferentes
instrumentos e, ainda, na redução de prazos e simplificação administrativa.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de
Estudos e Projetos (Finep), além de outras instituições como a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural
e Biocombustíveis (ANP), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Serviço Brasileiro de Apoio
às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), trabalham juntos no Plano Inova Empresa para o financiamento
público de projetos, apoiando setores considerados prioritários pelo Governo, como Saúde, Aeroespacial,
Energia, Petróleo e Gás, Sustentabilidade Socioambiental e Tecnologias da Informação e Comunicação
(TICs).
A Secretaria de Inovação (SI) do MDIC, em parceria com entes privados, também realiza o
programa InovAtiva Brasil. O objetivo do programa é capacitar em larga escala empreendedores de
negócios de alto impacto (startups). Em 2013, foram recebidas 1.600 propostas (bem acima da expectativa,
de 300 projetos), os 50 melhores foram selecionados para participar da segunda fase que, além de
disponibilizar mais conteúdo online, teve um workshop presencial em que os empreendedores tiveram
acesso a uma rede de mentores dos parceiros privados da iniciativa. Os 20 melhores projetos foram
selecionados para participar da última fase, em que os empreendedores tiveram uma nova rodada de
capacitação, mentoria e coaching e, no final, apresentaram seu negócio a uma banca de investidores e
especialistas. Em janeiro de 2014, a SI levou os finalistas para uma semana de reuniões e apresentações
com universidades, incubadoras de empresas e investidores no Vale do Silício (EUA).
Em 2014, o Inovativa contou com 6.400 participantes cadastrados na plataforma; 128
projetos foram selecionados para a segunda fase, com workshops e acesso a mentores; 75 projetos foram
selecionados para a terceira fase, quando os empreendedores desfrutaram de: Acompanhamento de
mentores especializados; Treinamento a distância, em dois webinars seguidos de entregáveis; 2 dias de
treinamento intensivo em São Paulo, com mentores da rede de mentores InovAtiva, especialistas em
modelagem de negócios, acesso a capital e treinamento de pitch (apresentação). Apresentação para grandes
empresas e investidores em São Paulo, como parte da Conferência Anual da Anjos do Brasil. Os
participantes da fase 3 de 2014 ainda contaram com acompanhamento de mentores por mais quatro meses,
até abril de 2015.
A edição 2015 do programa superou mais de 10.000 empreendedores cadastrados na
plataforma. O InovAtiva recebeu, na edição de 2015, 729 projetos em sua primeira fase dos quais 127
foram selecionados para a segunda fase, a de aceleração das startups. Para a terceira fase, 92 projetos foram
selecionados para um estágio mais avançado de mentoria e contatos diretos com investidores. Destes, um
grupo de 15 (entre os finalistas desta e das outras edições) irão ao Reino Unido no início de 2016 para um
processo de softlanding, com o objetivo de conhecerem o ecossistema britânico, realizarem parcerias
estratégicas e tornarem-se empresas internacionais.
74
No que diz respeito à disseminação da cultura da inovação, em 2013, apoiou-se a 1ª Edição
do Congresso de Investimento Anjo. Tais investidores são fundamentais para fomentar o surgimento e o
desenvolvimento de novos negócios inovadores e, portanto, são alvo de políticas públicas. Além desse
evento, apoiaram-se ainda o 5º Congresso Brasileiro de Inovação na Indústria, realizado pela Confederação
Nacional da Indústria (CNI), e o XXIII Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de
Empresas, promovido pela Associação Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas
(Anprotec). Destaca-se que a CNI e a Anprotec são duas instituições de suma importância para o fomento à
inovação no setor produtivo brasileiro e o apoio a tais eventos está em linha com os objetivos de
disseminação da cultura de inovação.
Já em 2014 e 2015, apoiou-se também as edições anuais do Congresso de Investimento Anjo
do Instituto Anjos do Brasil, a mais importante e experiente entidade de nível nacional a representar e
fomentar o setor. Investidores-anjo e gestores de fundos de investimentos são contatos fundamentais para o
Inovativa Brasil, pois podem participar voluntariamente como mentores dos empreendedores participantes
e, na última etapa do programa, são potenciais investidores das empresas finalistas. Além desses eventos,
apoiaram-se ainda a 14ª e a 15ª Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica e o XXIV Seminário
Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas, organizado pela Associação Nacional de
Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).
Na área de cooperação internacional, a Secretaria de Inovação lançou em julho de 2014 o
edital da Terceira chamada para apresentação de propostas de cooperação em P&D Industrial entre Brasil e
Israel com o objetivo de incentivar o desenvolvimento de novos produtos, processos ou serviços de
aplicação industrial direcionados à comercialização nos mercados domésticos e/ou global. Também em
2014, acordou-se com o governo da Alemanha, após missão técnica realizada em setembro a este país, o
lançamento de programa de cooperação tecnológica em P&D.
No ano de 2015, o Terceiro Edital Brasil-Israel teve sua vigência de 16 de outubro de 2015
prorrogada para 30 de outubro de 2016 para atender a demandas do setor privado. Até o final de 2015,
houve um projeto aprovado pelo Comitê Gestor brasileiro e israelense (no total de três apresentados). A
Secretaria de Inovação realizou a Terceira Reunião do Grupo de Trabalho Brasil-França de Inovação, em
junho de 2015, no Rio de Janeiro, seguida de um colóquio sobre energia, do qual participaram empresas
desse setor de ambos os países; nesse evento, ocorreu o lançamento da 1ª Chamada para Apresentação de
Propostas de Cooperação Tecnológica entre Brasil e França. A chamada estará aberta até 30 de outubro de
2016. Finalmente, foi aprovado junto à Embaixada do Reino Unido projeto de cooperação internacional em
inovação para desenvolver ações de internacionalização de start-ups relacionadas ao InovAtiva Brasil.
Também em 2015, foi assinada, por parte do MDIC e do Ministério de Economia e Energia
da República Federal da Alemanha (BMWi), durante a 1ª Reunião de Consultas Governamentais de Alto
Nível Brasil-Alemanha, no dia 20 de agosto de 2015, em Brasília, de uma Declaração Conjunta de
Intenções sobre Cooperação Bilateral em P&D. Nesta mesma ocasião, a Si lançou a 1ª Chamada para
Apresentação de Propostas de Cooperação Tecnológica entre Brasil e Alemanha. A chamada estará aberta
até 30 de outubro de 2016; Finalmente, em 2015 a Secretaria de Inovação lançou o Portal de Cooperação
Internacional que atuará como plataforma online de informação e matchmaking para empresas que desejem
participar dos editais de cooperação em P&D.
Entende-se que o objetivo foi atendido no sentido de que promoveu-se significativamente a
expansão, diversificação e aperfeiçoamento dos mecanismos de incentivo à inovação. As pequenas
empresas inovadoras, com o advento do InovAtiva Brasil, passaram a contar com um programa gratuito e
em larga escala de capacitação, mentoria e conexão com investidores e mercado, algo que não existia nem
no governo e nem no setor privado.
Atualmente 11.000 empreendedores cadastrados na plataforma, mais de 2.000 horas de
mentoria realizadas com executivos e empreendedores de destaque, 400 mentores voluntários na rede e
mais de 250 vídeos abertos e gratuitos de capacitação produzidos, o InovAtiva Brasil é hoje o maior
programa de fomento ao empreendedorismo inovador no País.
75
Como demonstração da qualidade da capacitação recebida pelas empresas que passam pelo
programa InovAtiva Brasil cabe destacar que das 63 empresas contempladas com recursos no âmbito dos
dois editais SENAI de Inovação de 2015 – tradicional instrumento de fomento, de escala nacional e de
grande concorrência – 14 eram do InovAtiva.
O InovAtiva Brasil seguirá operando e crescendo a partir de 2016 – conta com convênio
assinado e recursos até dezembro de 2017. Em fevereiro de 2016 ganhará ainda maior dimensão com a
assinatura de um acordo de cooperação com o Sebrae Nacional, que será novo parceiro estratégico da rede
InovAtiva, juntamente com SENAI.
Além dos pontos supracitados, destaca-se que foi promovido também o aperfeiçoamento dos
mecanismos de incentivo à inovação através da sanção da Lei nº 13.243/2016, o novo “marco legal da
ciência, tecnologia e inovação”, processo que contou com a ativa participação do MDIC desde 2011.
Com efeito, houve maior adequação às necessidades, capacitações e potencialidades das
empresas, que agora, podem acessar novos instrumentos, atuar com maior facilidade no âmbito do sistema
brasileiro de ciência, tecnologia e inovação e entregar produtos e serviços inovadores e mais competitivos
no mercado global.
Objetivo 0851
Descrição: Orientar junto às entidades competentes, o direcionamento da oferta de treinamento,
qualificação e formação de mão de obra em adequação às necessidades das empresas
Meta: Criar 500 novas vagas nas instituições de ensino e qualificação profissional para os setores
identificados e afetados pelos programas de treinamentos
Resultados alcançados
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e o Ministério da
Educação (MEC) continuaram coordenando as diversas ações para a consecução deste objetivo,
especialmente no âmbito da Coordenação Sistêmica de Formação e Qualificação Profissional.
Destaca-se o lançamento, em setembro de 2013, do Programa Pronatec Brasil Maior, que
permite a disponibilização dos recursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
(Pronatec) e da infraestrutura de todos os ofertantes de cursos do Sistema S, dos institutos federais e
estaduais para o atendimento das demandas por qualificação profissional dos 19 setores econômicos
priorizados pelo Plano Brasil Maior (PBM).
Durante a fase piloto foram realizados alguns ajustes, sendo que as demandas
superestimadas e subestimadas foram corrigidas de forma a refletirem as reais necessidades dos setores
produtivos. Todas as informações que nortearam o ajuste do modelo de gestão do Programa foram obtidas
junto às áreas de recursos humanos das próprias empresas ou junto às entidades representativas do setor
produtivo, com vistas à identificação mais fidedigna possível entre a oferta de cursos a ser planejada e a
demanda futura por qualificação profissional na economia nacional.
Até o final de 2015 foi mapeada a necessidade de criação de cerca de 806 mil vagas em
cursos específicos a serem realizados durante o ano corrente.
Somente para o ano de 2015, cerca de 42 mil vagas foram disponibilizadas dentro dessa
perspectiva no Pronatec em diversas regiões do País. Neste último ano, o programa sofreu uma queda
considerável no número de vagas em razão dos cortes orçamentários. Todavia, o MDIC se consolidou
como um dos três maiores demandantes. Em 2015 a exemplo do que ocorreu em 2014, este Ministério
assinou Acordos de Cooperação Técnica com diversas entidades, com destaque para a Fundação Vale, a
fim de garantir e aprimorar a qualidade das informações tanto sobre adequação entre oferta e demanda por
cursos quanto da qualidade e adequação de seus conteúdos.
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No ciclo 2012-2015 a atuação deste Ministério foi fundamental por estabelecer um canal
direto das demandas do setor produtivo ao PRONATEC, o que ajudou a diminuir o gargalo de mão de obra
qualificada do país.
Com o amadurecimento do programa e com o atendimento de parte das necessidades básicas
de treinamento no ciclo 2012-2015, a atuação em 2016-2019 estará voltada para o apoio a novos
investimentos, setores estratégicos, cadeias inovadoras, vagas com garantias de emprego e aumento da
produtividade do setor produtivo.
Dessa forma, a perspectiva é de maiores resultados quanto à empregabilidade e ao aumento
da produtividade para as vagas a serem oferecidas no ciclo 2016-2019.
Objetivo 0855
Descrição: Promover a competitividade das empresas de base biotecnológica e nanotecnológica, por meio
do fortalecimento da capacidade inovativa e adensamento da cadeia produtiva da indústria, via atração de
investimentos e oferta de infraestrutura tecnológica para alcance de economia de escala.
Meta: Realização de 2 rodadas de negócios para empresas, academia e governo
Resultados alcançados
Com relação à atração de empresas-âncora para os núcleos de nanotecnologia e
biotecnologia, destaca-se a organização, pela Secretaria de Inovação do Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior, de missão governamental ao evento BIO Convention, maior feira
internacional do setor de Biotecnologia, nos anos de 2012 (Boston), 2013 (Chicago) e 2014 (San Diego).
Cada missão contou com no mínimo 30 representantes governamentais de mais de 10 ministérios e órgãos.
Em 2014 e 2015 foram organizadas missões internacionais para o World Congress on Industrial
Biotechnology (2014 – na Filadélfia e 2015 em Montreal - Canadá), oportunidades em que foram
apresentadas as políticas públicas brasileiras nas áreas de biocombustíveis e química renovável.
Nas convenções, as autoridades brasileiras apresentaram informações sobre as políticas
relacionadas ao desenvolvimento da biotecnologia em palestras e painéis para uma plateia de investidores e
empresários de todo o mundo.
Quanto à divulgação, junto à sociedade, do papel da biotecnologia e da nanotecnologia
como fator de melhoria na qualidade de vida, geração de emprego, renda, produtos, processos e serviços,
buscou-se a participação e divulgação de material informativo em eventos referência dos setores, como o
4º Congresso Brasileiro de Biotecnologia (2012), a 4ª edição da feira BioPartnering (2013), o III Workshop
Nanotecnologias (2013) e a feira BIO Latin America (2014 e 2015). Todos estes eventos contaram, entre
outros, com a apresentação de casos brasileiros de sucesso, promovendo a divulgação e o investimento em
tais áreas. Alguns destes eventos contaram com rodadas de negócios organizadas pela SI/MDIC.
No que se refere ao fomento à construção de instalações para prestação de serviços de
escalonamento industrial e semi-industrial, incluindo produção de lotes piloto, destaca-se a finalização e
divulgação do “Estudo de viabilidade técnica e econômica de um grupo selecionado de tecnologias
inovadoras relacionadas à cadeia sucroenergética”, e a execução e divulgação do “Estudo de viabilidade
técnica e econômica de um grupo selecionado de nanotecnologias relacionadas a setores competitivos
definidos no Plano Brasil Maior (PBM)”. Este último visou estimular o interesse dos empreendedores
brasileiros ou estrangeiros no investimento em novas tecnologias com vistas à produção de insumos
nanométricos e na prestação de serviços e/ou aperfeiçoamento de equipamentos para o setor de petróleo e
gás (estratégico para o PBM), com vistas à exploração econômica do pré-sal. Ambos os estudos
apresentam, em detalhe, informações sobre a viabilidade técnica e econômica das tecnologias abordadas,
que inclui a fase de escalonamento e produção de lotes piloto.
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No período 2012-2015, as iniciativas propostas foram executadas conforme o planejamento.
Contudo, observou-se que para a continuidade da evolução do setor, será necessário um aprimoramento do
marco legal brasileiro, bem como uma melhoria na oferta de mão-de-obra qualificada. No próximo ciclo
(2016- 2019), se propõem ajustes na ação para promover a inovação nas empresas, estimular P&D e
qualificar profissionais especificamente por meio de realização de estudos, planos e ajustes no marco
regulatório a fim de incentivar a inserção do setor produtivo no desenvolvimento de tecnologias inovadoras
associadas à eficiência energética, energias renováveis complementares e bioeconomia.
Descrição: Mapear e diagnosticar os setores de comércio e serviços no Brasil para levantar informações
oficiais que orientem as políticas e os investimentos no país
Metas Quantitativas: 1- Elaborar Atlas Nacional do Comércio
2- Elaborar Atlas Nacional de Serviço
Metas Qualitativas: 1- Elaboração do Atlas Nacional do Comércio e do Atlas Nacional de Serviços
2- Desenvolvimento do Sistema
3- Entrada de dados
4- Preparação para publicação
5- Disponibilização física e digital (parcial e completa)
Resultados alcançados
Em relação ao Objetivo “Mapear e diagnosticar os setores de comércio e serviços no Brasil
para levantar informações oficiais que orientem as políticas e os investimentos no país”,conforme já
relatado, o objetivos sofreu reavaliação em 2015, em razão das restrições orçamentárias, ficando definido
que o escopo do Atlas seria reestruturado pela equipe técnica da SCS/MDIC, prevendo a continuidade da
iniciativa por meio de parcerias com as instituições que já participaram da concepção, elaboração e
execução em sua primeira fase e, também, com a academia e outras instituições públicas e privadas
interessadas. Neste sentido, em 2015 foi solicitada a exclusão da ação orçamentária, mas a iniciativa foi
incluída no próximo PPA 2016-2019 já com as novas premissas para condução das atividades.
Objetivo 0824
Descrição: Estimular o processo de ativação econômica sustentável dos segmentos de comércio e serviços,
contribuindo para o crescimento da economia nacional, geração de emprego e renda, e para o bem estar do
consumidor
Metas Quantitativas:
1- Implantar Sistema de Informação e Gestão do Comércio Exterior de Serviços e Intangíveis
(SISCOSERV)
2- Implementar sistema de informação estatística mensal relacionada ao comércio exterior de serviços
3- Premiar anualmente empresas e profissionais do setor de comércio e serviços.
Obs: Vide informação sobre a exclusão.
4- Realizar 4 Encontros Nacionais de Comércio
5- Realizar 4 Encontros Nacionais de Serviços
Metas Qualitativas:
6- Premiar anualmente empresas e profissionais do setor de comércio e serviços
Obs: Essa meta foi descontinuada, em função das dificuldades operacionais e técnicas para
executar a premiação.
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Resultados alcançados
Em relação às metas, referentes ao Objetivo “Estimular o processo de ativação econômica
sustentável dos segmentos de comércio e serviços, contribuindo para o crescimento da economia nacional,
geração de emprego e renda, e para o bem estar do consumidor”, cabe destacar:
Meta 1: Implantar Siscoserv
a. O Siscoserv foi implantado em 1º de agosto de 2012. O Sistema teve implantação gradual, por capítulos
da NBS, e, em outubro de 2013, concluiu-se essa implantação.
b. Em 2014, foi implantado o Submódulo de Presença Comercial no Exterior, parte integrante do Módulo
Venda do Siscoserv, o qual possibilitou o conhecimento dos serviços prestados e dos intangíveis
transferidos pelas empresas brasileiras com presença comercial no exterior (filiais, sucursais ou
controladas).
c. A gestão do Siscoserv é uma competência compartilhada entre a SCS e a RFB. Para tanto a Comissão
do Siscoserv, constituída de servidores de ambos os órgãos, instituiu Manuais dos Módulos Venda e
Aquisição, que possuem caráter normativo complementar. Os Manuais complementam as normas que
instituem a obrigação de prestação de informações sobre o comércio exterior de serviços por meio do
Siscoserv. Alinhado ao compromisso do Governo Federal de simplificação de procedimentos
burocráticos, a Comissão do Siscoserv tem trabalhado para a revisão desses Manuais e em janeiro de
2015 foi publicada a 9ª versão dos Manuais, que, dentre outras alterações, incorporou a extensão do
prazo para registro no Siscoserv (RVS/RAS), conforme Portaria Conjunta RFB/SCS nº 2197, que havia
sido publicada em 17 de dezembro de 2014; e incluiu novos exemplos nos Modos de Prestação para
facilitar ao usuário a identificação do modo de prestação do seu serviço.
d. e. Ainda imbuídos do espírito de simplificação e atentos às frequentes dúvidas recebidas do setor
privado em relação a esses registros e às soluções de consulta emanadas pela RFB/MF, a Comissão do
Siscoserv, a partir de sugestão da SCS/MDIC, trabalhou intensamente em 2015 para uma ampla revisão
dos Manuais do Siscoserv, incorporando um capítulo específico sobre o registro de serviços que têm
representado as principais dúvidas do setor privado em relação ao Siscoserv (os manuais serão
publicados no início de 2016).
f. A SCS e a RFB/MF publicaram, em dezembro de 2015, medidas legais e Portaria Conjunta, estendendo
definitivamente o prazo para registro no Siscoserv que estava vigorando até aquele mês. A decisão de
extensão definitiva foi da Comissão do Siscoserv diante das demandas do setor privado para que fosse
considerado o tempo necessário para que as empresas consolidem internamente as informações de
prestação de serviços e pudessem efetuar o registro com maior precisão. Assim, o prazo final para
registro passou a ser o último dia útil do terceiro mês subsequente à data de início da prestação de
serviço, da comercialização de intangível, ou da realização de operação que produza variação no
patrimônio.
g. h. Ainda no sentido de desburocratização, a Comissão do Siscoserv trabalhou ativamente em 2015 para
avaliar o Siscoserv e propor manutenções (atualizações) que possam aperfeiçoar o uso do Sistema e
trazer maiores benefícios para o setor privado. Essas alterações foram desenvolvidas pelo SERPRO em
2015 e serão homologadas e implementadas em 2016.
i. O art. 26 da Lei nº 12.546/2012 prevê que as informações registradas no Siscoserv serão utilizadas “no
auxílio à gestão e ao acompanhamento dos mecanismos de apoio ao comércio exterior de serviços” e
que os órgãos gestores desses mecanismos deveriam utilizar a vinculação das informações registrada no
Sistema para “verificar o adimplemento das condições necessárias à fruição” dos mecanismos pelas
empresas. Prevê ainda que “a concessão ou o reconhecimento dos mecanismos” pelos órgãos gestores é
condicionada ao registro das informações de comércio exterior de serviços no Siscoserv e que este
Ministério deve assegurar os meios para cumprimento do previsto nesse artigo.
j. Neste sentido, por meio de ofício encaminhado em 2013, a Secretaria encaminhou aos órgãos gestores
de mecanismos de fomento ao comércio exterior de serviços informações sobre o acesso aos dados do
Siscoserv no que se refere às operações amparadas por mecanismos de apoio sob a gestão de cada um
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dos órgãos e solicitando inclusive a indicação de servidores que teriam acesso a essas informações. No
entanto, devido ao vício oculto identificado no módulo de relatórios do Siscoserv, já relatado em anos
anteriores dos relatórios de gestão desta Secretaria, não foi possível a disponibilização de acesso aos
órgãos gestores, visto que a Secretaria se dedicou em conjunto com o Serpro a desenhar, desenvolver e
homologar uma solução tecnológica para acesso aos microdados do Sistema por meio de Data
Warehouse do Sistema, que entrou em produção em 2015.
k. A fim de dar cumprimento ao previsto no art. 26 e no espírito de disponibilizar aos órgãos gestores
dados que pudessem complementar os trabalhos já realizados por esses órgãos na gestão dos
mecanismos de apoio ao comércio exterior, a SCS realizou em 2015 reuniões com os gestores dos
mecanismos identificados nos Manuais do Siscoserv e/ou encaminhou consulta informando do
desenvolvimento da solução tecnológica para o acesso aos microdados do Sistema diretamente no Data
Warehouse do Siscoserv, por meio de cadastramento de CPF e Senha e de indicação formal de
servidores para acesso a esses dados. Com vista a preservar o sigilo fiscal e comercial desses dados, a
Secretaria trabalhou ainda, a partir de modelo já utilizado pela Secex/MDIC, em um “Formulário de
Habilitação de Usuários dos Órgãos Gestores de Mecanismos de Apoio ao Comércio Exterior de
Serviços e Intangíveis no DW / Siscoserv”. O Formulário prevê, dentre outros aspectos, a identificação
do servidor, a sua indicação formal por autoridade do órgão gestões em apreço, e os compromissos de
“não revelar fora do âmbito profissional fato ou informação de qualquer natureza de que tenha
conhecimento por força de minhas atribuições, salvo em decorrência de decisão de autoridade
competente na esfera administrativa ou judicial; resguardar o sigilo sobre os dados de natureza
comercial, fiscal, financeira e cambial a que terei acesso”; de que “os dados acessados são para uso
exclusivo do Órgão ou Entidade Governamental a que estou vinculado no exercício das atividades de
acompanhamento das operações de comércio exterior, não podendo divulgá-los ou repassá-los para
terceiros”; dentre outros. Aos órgãos gestores cabe, dentre outras, a obrigação de “manter o controle dos
usuários do órgão habilitados nos sistemas, propondo ao Departamento as inclusões, exclusões e demais
procedimentos de manutenção das habilitações; “anualmente, a partir da data de cadastro dos usuários
informados, o órgão gestor deverá enviar ofício ao DECOS informando a permanência dos usuários em
seu quadro funcional”.
A partir do recebimento dos formulários preenchidos, já foram concedidos acessos aos
servidores da Secex/MDIC, do BNDES e da SAIN/MF.
Meta 2: Implementar sistema de informação estatística mensal relacionada ao comércio exterior de serviços
e intangíveis
A) O Siscoserv foi implantado, em 1º de agosto de 2012, por meio da Portaria Conjunta RFB/SCS nº
1.908, de 17 de julho de 2012. Para propiciar ao setor privado um tempo de adaptação às exigências do
Sistema, sua implantação ocorreu de acordo com um cronograma, que adota como referência os
capítulos da NBS. Além do cronograma de implantação do Sistema por capítulo da NBS, e com o
objetivo de oferecer um período de transição para adaptação dos usuários ao sistema, foram previstos
prazos diferenciados para o registro no sistema, conforme relata-se a seguir:
i.De 1/8/2012 a 31/12/2013: até o último dia útil do sexto mês subsequente à data de início da
prestação de serviço, da comercialização de intangível ou da realização de operação que produza
variação no patrimônio;
ii.De 1/1/2014 a 31/12/2015: até o último dia útil do terceiro mês subsequente à data de início
da prestação de serviço, da comercialização de intangível ou da realização de operação que produza
variação no patrimônio (alteração de prazo em virtude de diversas demandas recebidas do setor
privado quanto à necessidade de ampliar o prazo de adaptação do setor privado às exigências do
Sistema); e
iii.A partir de 1/1/2016: até o último dia útil do mês subsequente à data de início da prestação
de serviço.
B) Complementarmente, o Data Warehouse - DW do Siscoserv, ferramenta que possibilita a
disponibilização de dados acurados e de forma ágil e segura, foi desenvolvido e homologado em 2014,
tornando-se disponível em 2015. O DW é a ferramenta utilizada para a extração de informações
80
agregadas das bases de dados do Siscoserv. Ela substitui de forma ampliada os relatórios gerenciais do
Sistema. Cabe salientar que o DW não é compartilhado com a RFB/MF (tal alternativa foi explorada,
entretanto, devido a complicações envolvendo a necessidade de se preservar o sigilo fiscal dos dados
coletados pela Receita, ela foi de pronto rejeitada), logo o custo de sua produção é inteiramente do
MDIC.
C) Em maio de 2015, foram divulgadas oficialmente as Estatísticas do Comércio Exterior de Serviços a
partir dos registros efetuados no Siscoserv, dando cumprimento ao compromisso da SCS/MDIC em
trabalhar articulada com o setor privado e com os demais órgãos da Administração pública para
contribuir com a alavancagem do comércio exterior de serviços.
D) Os dados divulgados a partir do Siscoserv traçam um panorama que transcende os aspectos financeiros
do comércio exterior de serviços. Por meio do Sistema capturam-se detalhes da prestação de serviços
que fogem aos demais instrumentos. O modo de prestação do serviço desvenda os modelos de negócio
adotados pelas empresas brasileiras e é aspecto determinante nas negociações internacionais. As datas
de início e conclusão dos serviços, por sua vez, nos auxiliam a caracterizar os enlaces comerciais entre
os países, sejam eles duradouros ou fugazes. A própria identificação dos atores relevantes deste
comércio pelo Governo passou a ser possível.
E) Os dados foram apresentados em quatro formatos distintos. A Secretaria relançou o Panorama do
Comércio Internacional de Serviços, publicação tradicional que na edição de 2015 traz como inovação
as estatísticas extraídas do Siscoserv. O Panorama incluiu dados da conta de serviços do Balanço de
Pagamentos (Visão geral da Balança de Serviços - exportações totais e importações totais em 2014);
dados da OMC (que possibilitam uma contextualização do comércio exterior de serviços do Brasil em
relação ao mundo) e os dados do Siscoserv (a visão de quais serviços e intangíveis, vistos como
produtos, estão sendo comercializados pelo Brasil - exportados e importados - e para quais parceiros
comerciais). No último capítulo a publicação agregou uma rápida visão do setor de serviços na
economia brasileira.
F) Adicionalmente, foram divulgados os Perfis Bilaterais de Comércio Exterior de Serviços que oferecem,
a partir dos dados do Siscoserv, uma visão dos serviços e intangíveis que estão sendo comercializados
pelo Brasil com os parceiros comerciais mais estratégicos do país. Há também uma visão da relação
comercial do Brasil com alguns Blocos Econômicos, como por exemplo, Mercosul, União Europeia e
BRICS.
G) Foram divulgados, ainda, dados consolidados em forma de tabelas, que descrevem detalhadamente os
aspectos mais relevantes do comércio exterior de serviços brasileiro no ano calendário de 2014. Como
exemplo, podem ser citados o volume de comércio entre o Brasil e seus parceiros comerciais, os
serviços prestados, a participação das Unidades da Federação e o cruzamento destes elementos. Esses
dados propiciarão que Associações representativas do Setor Privado, órgãos de promoção comercial
(como Apex-Brasil e DPR/MRE) e mesmo empresas, possam fazer análises setoriais ou por país-alvo
que contribuam para suas estratégias de inteligência comercial.
H) Também, foram disponibilizados dados brutos descrevendo cada operação registrada desde o início do
funcionamento do Sistema, em agosto de 2012, até dezembro de 2014. Esses dados representam uma
publicidade de todas as operações registradas no sistema até dezembro de 2014, resguardando apenas
os dados que possam infringir o sigilo comercial ou fiscal das empresas. O objetivo é possibilitar que
pesquisadores e demais interessados possam fazer uso de uma base rica de dados e cruzá-la com outros
dados que eventualmente possuam.
I) Cabe destacar o esforço de articulação realizado pela SCS no contexto do lançamento das estatísticas
do Siscoserv. Previamente ao lançamento das estatísticas, a Secretaria realizou no dia 04 de maio de
2015, reunião de apresentação e discussão da metodologia de dados extraídos do Siscoserv com órgãos
da Administração Pública que trabalham com estatísticas, como o Bacen, Secex/MDIC, IPEA, além de
representantes da SE-CAMEX. A reunião teve como foco validar e aperfeiçoar a referida metodologia.
J) A fim de dar cumprimento a um dos objetivos do Siscoserv, qual seja a disponibilização de
informações acuradas para apoiar a tomada de decisões dos atores governamentais, bem como o seu
uso para contribuir para a inteligência comercial de empresas, a Secretaria fez um amplo esforço de
81
divulgação das estatísticas lançadas, convidando os diversos atores (governo, setor privado, academia)
a contribuir com sugestões sobre o formato dos dados divulgados. Adicionalmente, realizou reunião
com os órgãos governamentais atuantes em negociações internacionais de Serviços no dia 27 de julho
com a participação de representantes dos Ministérios econômicos, do MRE e da Secex. Nessa ocasião,
a SCS apresentou aos demais órgãos do Governo as possibilidades de informações de estatísticas do
setor de Serviços obtidas a partir do Siscoserv, assim como as primeiras impressões dos contatos com o
setor privado e as Câmaras de Comércio e Investimentos e acordou-se manter maior interação e
sinergia entre as ações dos Ministérios presentes com a SCS para o efetivo uso dos dados do Siscoserv.
K) Esses dados foram igualmente utilizados para a indicação dos setores competitivos em mercados
prioritários no contexto do PNE. A SCS/MDIC desenvolveu, ainda, metodologia capaz de mapear
oportunidades de negócios para empresas brasileiras do setor em mercados estrangeiros, como subsídio
para conhecer melhor os mercados e contribuir para ampliar as exportações e a internacionalização das
empresas brasileiras de serviços. A metodologia de análise para o setor de serviços foi desenvolvida a
partir da adequação de diversos indicadores tradicionalmente utilizados para estudos de oportunidade
de bens e mercadorias para os dados existentes do setor de serviços. Como estudo piloto foi eleito o
mercado da Colômbia e foram identificadas as oportunidades de negócio em serviços naquele país, a
partir de cruzamento de dados do Siscoserv e da pauta importadora daquele país. O estudo, bem como a
metodologia, foram apresentados aos órgãos que podem contribuir com a sua melhoria e o
desenvolvimento de novas iniciativas, como o MRE, IPEA, a Apex-Brasil, a Secex/MDIC, entre
outros.
L) Em dezembro de 2015, a Secretaria realizou nova divulgação de dados a partir do Siscoserv, incluindo
dados de Vendas e Aquisições de serviços e intangíveis relativos ao 1º semestre de 2015, as estatísticas
de Presença Comercial no Exterior de empresas que comercializam serviços, bem como os dados
relativos aos mecanismos de apoio ao comércio exterior de serviços e intangíveis.
M) Finalmente, a SCS/MDIC divulgou as Empresas Brasileiras Vendedoras e Adquirentes de Serviços e
Intangíveis, classificadas em faixas de valores de acordo com o montante vendido ou adquirido em
2014; e as Presenças Comerciais no Exterior de Empresas Brasileiras, classificadas em faixas de
valores de acordo com suas receitas anuais decorrentes da venda de serviços e intangíveis apuradas em
2013 e 2014.
N) Em 2015, a SCS/MDIC, participou, ainda, da discussão sobre harmonização de estatísticas do comércio
exterior de serviços no âmbito do Mercosul. A partir da experiência do Siscoserv, o Grupo de Trabalho
de Comércio Exterior e Serviços da REES, definiu, em Brasília, os objetivos estratégicos do grupo,
como a criação de uma base de dados comum do Mercosul para o setor de serviços, que contribuirá
para a tomada de decisões dos órgãos do bloco; além da criação de estatísticas com maior
confiabilidade e acordadas pelos estados integrantes. Participou, adicionalmente, da Reunião de
Funcionários Especializados em Estatísticas do Comércio Exterior de Serviços no contexto da ALADI,
quando houve a oportunidade de intercambiar experiências sobre as estatísticas elaboradas a partir do
Siscoserv, e aprender sobre as experiências e desafios dos demais países membros.
Meta 3: Premiar anualmente empresas e profissionais do setor de comércio e serviços
Essa meta foi descontinuada, em função das dificuldades operacionais e técnicas para
executar a premiação.
Meta 4: Realizar 4 Encontros Nacionais de Comércio
A) Em razão das restrições orçamentárias do período e dando cumprimento às competências desta
SCS/MDIC, foi criado o Fórum de Competitividade do Varejo, composto por algumas das mais
representativas entidades do varejo nacional, com o objetivo de construir e encaminhar uma agenda
convergente com as principais demandas do setor, denominada “Agenda de Competitividade do
Varejo”. A Agenda é um Plano de Ação com ações concretas para o desenvolvimento do setor
varejista, entre 2015 a 2018, e é formada por temas como a simplificação das obrigações fiscais,
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modernização das relações trabalhistas, fortalecimento do comércio eletrônico, otimização dos serviços
de logística, automação de processos, crédito e financiamento, meios de pagamento, qualificação da
gestão e capacitação da mão de obra, entre outros.
B) A participação de outros órgãos públicos foi importante também para atingimento dos objetivos e
estabelecimento dos compromissos com as atividades a serem desenvolvidas na Agenda. As principais
articulações realizadas ao longo de 2015 foram (i) a respeito da simplificação de normas – notadamente
as discussões sobre a unificação da tributação das contribuições para o PIS/PASEP e da COFINS,
ensejando o envio de Aviso Ministerial nº 225/2015-GM/MDIC, de 20 de agosto de 2015, do Ministro
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para o Ministro da Fazenda, acerca das
preocupações do setor privado em relação aos impactos fiscais da medida; (ii) sobre os impactos da
Emenda Constitucional 87/2015 e os dispositivos contidos no Convênio 93 do Conselho Nacional de
Política Fazendária (Confaz), que dispõe sobre os procedimentos a serem observados nas operações e
prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS, localizado em
outra unidade federada, cujas discussões também culminaram no envio de Aviso Ministerial nº
315/2015-GM/MDIC, de 07 de dezembro de 2015, do Ministro do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior para o Ministro da Fazenda, em seguida houve a publicação do Convênio 152/2015,
alterando o Convênio 93/15, e que considera os pontos de atenção oriundos do diálogo entre o setor
privado e Governo no âmbito do Fórum; (iii) discussões a respeito da modernização das relações
trabalhistas, especialmente a respeito das propostas legislativas que tramitam atualmente no Congresso
Nacional. Foram realizadas diversas reuniões com o Ministério do Trabalho, inclusive com a
participação deste em uma das reuniões do Fórum, bem como participação em audiências públicas no
Congresso Nacional e eventos sobre o tema; (iv) regulamentação dos vouchers/cartões de benefícios e
dos cartões de débito e crédito, que atualmente aguardam levantamento do setor privado em relação aos
impactos da política atual de custos das bandeiras dos cartões, solicitado pelo Banco Central em
reunião realizada com a SCS a respeito dos temas. O tema dos vouchers também foi tratado com o
Ministério do Trabalho considerando suas competências para a regulamentação do Programa de
Alimentação do Trabalhador (PAT); (v) participação do BNDES em reunião do Fórum para
apresentação dos principais produtos e inovações disponíveis para o setor de varejo, bem como o
esclarecimento de dúvidas e troca de informações sobre as tendências do setor; e (vi) apresentação do
Inmetro sobre o Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade e o estímulo para participação do
Varejo na definição de normas e regulamentos com impactos no setor.
C) O Fórum se reuniu 5 vezes ao longo de 2015: em 08 de maio, 02 e 23 de junho, 25 de setembro e 25 de
novembro.
D) Contribuindo para as discussões trazidas, ainda no âmbito do Fórum de Competitividade do Varejo e
para atender demanda apresentada pelas entidades de comércio eletrônico, o MDIC iniciou um amplo
estudo das melhores práticas do comércio eletrônico da União Europeia, no âmbito dos Diálogos
Setoriais Brasil-UE.
Meta 5: Realizar 4 Encontros Nacionais de Serviços
A) O Fórum de Alavancagem do Comércio Exterior de Serviços foi criado com vistas a estreitar o diálogo
com o setor privado e debater propostas e iniciativas para aumentar a competitividade, estimular as
exportações e abrir novos mercados para o setor. A partir dos dados do Siscoserv, foram identificados
os setores mais competitivos e representativos no comércio exterior de serviços e temas de maior
interesse desses setores e iniciou-se um debate com as entidades setoriais representativas. No âmbito
do Fórum, foram realizados os seguintes encontros:
i. A 1ª Reunião do Fórum foi realizada no dia 20 de maio com a presença de 17 entidades
setoriais dos setores de Economia Criativa (Arquitetura, Design, Audiovisual, Games,
Publicidade e Propaganda), Tecnologia da Informação, Engenharia e Construção e das
Confederações representativas do setor, quando foi discutida a seguinte proposta de agenda para
atuação conjunta da SCS como setor de serviços com foco em contribuir para a alavancagem da
competitividade do mercado externo: i. estudos de inteligência comercial para mercados-alvo; ii.
83
promoção comercial e seleção de mercados alvos para realização de atividades de promoção
comercial e de ações de acesso a mercado; iii. negociações internacionais, incluindo os encontros
bilaterais coordenados pelo MDIC e a consolidação de negociações em curso e inclusão de
Serviços em novas frentes de negociação, com a necessidade de retroalimentação por parte do
setor privado para direcionar a atuação da SCS; e iv. mecanismos de apoio à exportação.
ii. A 2ª Reunião ocorreu no dia 16 de junho já com o recebimento de propostas por parte
do setor privado que, por seu conteúdo, mostraram para a SCS/MDIC a necessidade de trabalhar
uma agenda conjunta de competitividade do mercado doméstico e externo. A Secretaria
identificou a necessidade de realizar mesas redondas com as entidades para tratar
especificamente de cada bloco de temas (negociações em serviços, promoção comercial,
mecanismos de fomento e modelos de financiamento de exportações).
iii. Reunião com as Câmaras de Comércio e Investimento que teve lugar no dia 22 de junho
e contou com a presença de 11 Câmaras representantes (tendo sido 24 convidadas) dos principais
parceiros comerciais brasileiros. As Câmaras presentes demonstraram desejo em participar do
processo de elaboração da Agenda de Competitividade e a SCS/MDIC formulou e enviou
posteriormente um formulário no qual essas Câmaras podem enviar sugestões de ações em
estudos de mercado-alvo para o setor de serviços, promoção comercial e apoio à exportação de
serviços e internacionalização de empresas.
iv. Em 13 de agosto foi realizada uma reunião com a Câmara de Comércio Brasil-Canadá
para debater oportunidades de negócios para o setor privado de serviços naquele país.
Participaram da reunião (realizada na sede da CCBC, em São Paulo), além da SCS e da Câmara,
a Apex-Brasil e representantes de oito entidades do setor privado de serviços das áreas de
economia criativa e Tecnologia da Informação e da Comunicação. Os participantes conheceram
o trabalho da CCBC e discutiram possibilidades de cooperação e oportunidades de negócios com
o Canadá, com o apoio da Câmara bilateral.
B) Adicionalmente, no dia 08 de abril de 2015, a Secretaria, em parceria com a AEB, organizou o
Enaserv 2015, com o objetivo de discutir a importância estratégica das exportações de serviços. A 6ª
edição do Encontro apresentou os seguintes resultados: 442 participantes, 35 atendimentos de
empresas (despachos executivos) com técnicos da SCS/MDIC e da RFB/MF sobre o Siscoserv, 21
palestrantes (cinco painéis e solenidades de abertura e encerramento); lançamento do Portal AEB 45
Anos; 21 palestras (organizadas em cinco painéis, solenidades de abertura e de encerramento).
C) Em resposta aos desafios enfrentados pelo setor terciário e à atual conjuntura econômica, a
SCS/MDIC realizou ainda, em parceria com a ABDI, o seminário “O Papel Estratégico do Setor de
Serviços para o Desenvolvimento da Indústria” em 09 de setembro de 2015. Especialistas das áreas
acadêmica, governamental e empresarial debateram políticas públicas integradas de competitividade e
que devidamente atendam o setor e induzam seu desenvolvimento, reconhecendo seu caráter
estratégico na criação de valor, na geração de empregos de qualidade e na capacidade de
desenvolvimento, difusão e absorção de novas tecnologias em todos os segmentos da economia. Ao
final do Seminário foram relacionadas algumas das principais questões que deverão ser consideradas
para a elaboração de políticas públicas efetivas para o setor como, por exemplo, (i) fortalecer serviços
relacionados à agregação de valor e a diferenciação de produtos; (ii) desenvolver uma estratégia de
integração econômica e comercial que proporcione ao setor de serviços o maior acesso à tecnologia, ao
conhecimento e ao investimento; (iii) intensificar a formação de novas competências para a prestação
de serviços para a indústria; (iv) formação de pessoal qualificado é fundamental para ganhos de
produtividade no setor de serviços, entre outros. O relatório com as informações e resultados do
seminário está em fase final de revisão e será publicado no site do Ministério.
84
2.3.2. Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade da unidade
Quadro 2.3.2 – Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS
Identificação da Ação
Código 211W Tipo: Atividade
Título
Apoio Operacional ao Sistema de Gestão da Política Industrial pela Agência Brasileira de
Desenvolvimento Industrial - ABDI
Iniciativa Implantação de Sistema de Monitoramento da Política Industrial
Objetivo
Promover a competitividade, a agregação de valor e o adensamento da indústria, por meio da
avaliação, aprimoramento, reformulação e expansão dos mecanismos existentes.
Código: 0847
Programa Desenvolvimento Produtivo Código: 2055 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 28101- Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados
6.000.000 6.000.000 6.000.000 6.000.000 6.000.000 0 0
Execução Física
Descrição da meta Unidade de medida Meta
Prevista Reprogramada Realizada
Instância de articulação apoiada Unidade 49 49
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de
medida Realizada
0 0 0
85
Quadro 2.3.2 – Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS
Identificação da Ação
Código 2692 Tipo: Atividade
Título
Fiscalização do cumprimento de contrapartidas produtivas exigidas pelos regimes especiais
regulamentados no contexto da política industrial
Iniciativa Fiscalização do Processo Produtivo Básico para bens de informática
Objetivo
Promover a competitividade, a agregação de valor e o adensamento da indústria, por meio da
avaliação, aprimoramento, reformulação e expansão de mecanismos existentes. Código:
0847
Programa Desenvolvimento Produtivo Código: 2055 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 28101- Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados
191.584 191.584 88.175 84.521 84.521 0 3.654
Execução Física
Descrição da meta Unidade de medida Meta
Prevista Reprogramada Realizada
Empresa fiscalizada Unidades por ano 60 74
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de
medida Realizada
3.000 0 0
86
Quadro 2.3.2 – Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS
Identificação da Ação
Código 20ZO Tipo: Atividade
Título Promoção e Gestão do Comércio Exterior.
Iniciativa Construção e implementação de estratégia para promover o Comércio Exterior brasileiro
Objetivo
Fortalecer a promoção comercial brasileira no exterior e diminuir o número de barreiras ao
produto nacional, com ênfase na ampliação das exportações de bens e serviços, na diversificação
da pauta exportadora e dos mercados-destino e na maior agregação de valor ao produto e serviço
exportado Código: 0809
Programa Comércio Exterior Código: 2024
Unidade Orçamentária 280110 – Secretaria de Comércio Exterior
Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária 2015
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados
3.562.999 3.562.999 847.090 812.620 808.524 4.096 34.470
Execução Física
Descrição da meta Unidade de medida Meta
Prevista Reprogramada Realizada
Ação implementada unidade
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de
medida Realizada
6.647 4.803 0 Ação implementada unidade
87
Quadro 2.3.2 – Ações Relacionadas a Programa Temático so PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS
Identificação da Ação
Código 2022 Tipo: Atividade
Título Análise de Processos contra Práticas Desleais e Ilegais.
Iniciativa Realização de investigações de defesa comercial e fraude de origem.
Objetivo Fortalecer o Sistema de Defesa Comercial brasileiro, bem como estruturar novas formas de
combate a práticas desleais de comércio. Código: 0805
Programa Comércio Exterior Código: 2024
Unidade Orçamentária 280110 – Secretaria de Comércio Exterior
Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária 2015
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados
2.025.000 2.025.000 1.024.635 946.547 946.547 0 78.088
Execução Física
Descrição da meta Unidade de medida Meta
Prevista Reprogramada Realizada
Processo analisado unidade
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de
medida Realizada
4.000 0 0 Processo analisado unidade
88
Quadro 2.3.2 – Ações Relacionadas a Programa Temático so PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS
Identificação da Ação
Código 20TU Tipo: Atividade
Título
Manutenção, Desenvolvimento e Modernização de Sistemas Informatizados de Comércio
Exterior.
Iniciativa
Manutenção, Desenvolvimento e Modernização de Sistemas Informatizados de Comércio
Exterior.
Objetivo Implantar, manter e aprimorar os sistemas de informação e gestão do comércio exterior, com
vistas a conferir maior celeridade, simplificação e segurança aos processos. Código: 0820
Programa Comércio Exterior Código: 2024
Unidade Orçamentária 280110 – Secretaria de Comércio Exterior
Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária 2015
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados
44.968.964 44.968.964 41.618.297 38.825.755 38.825.755 0 2.792.542
Execução Física
Descrição da meta Unidade de medida Meta
Prevista Reprogramada Realizada
Sistema mantido Unidade
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de
medida Realizada
427.157 415.481 (-142.410) Sistema mantido Unidade
89
Quadro 2.3.2 – Ações Relacionadas a Programa Temático so PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS
Identificação da Ação
Código 153V Tipo: Projeto
Título Desenvolvimento do Portal Único de Comércio Exterior
Iniciativa
Manutenção, Desenvolvimento e Modernização de Sistemas Informatizados de Comércio
Exterior.
Objetivo Implantar, manter e aprimorar os sistemas de informação e gestão do comércio exterior, com
vistas a conferir maior celeridade, simplificação e segurança aos processos. Código: 0820
Programa Comércio Exterior. Código: 2024
Unidade Orçamentária 280110 – Secretaria de Comércio Exterior
Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária 2015
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados
23.000.000 23.000.000 13.558.614 211.778 211.778 0 13.346.836
Execução Física
Descrição da meta Unidade de medida Meta
Prevista Reprogramada Realizada
Sistema desenvolvido Percentual de
execução física.
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de
medida Realizada
0 0 0 Sistema desenvolvido. Percentual de
execução.
90
Quadro 2.3.2 – Ações Relacionadas a Programa Temático so PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS
Identificação da Ação
Código 210D Tipo: Atividade
Título Fomento à Inovação e às Tecnologias Inovadoras
Iniciativa
Aperfeiçoamento dos mecanismos de incentivo à inovação, buscando maior adequação às
necessidades e potencialidades das empresas, setores e cadeias produtivas
Objetivo
Expandir, diversificar e aperfeiçoar os mecanismos de incentivo à inovação, buscando maior
adequação às necessidades, capacitações e potencialidades das empresas.
Código: 0850
Programa Desenvolvimento Produtivo Código: 2055 Tipo: temático
Unidade
Orçamentária
28101 - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados
Não
Processados
16.000.000,00 17.150.000,00 4.120.000,00 1.797.670,00 1.797.670,00 - 2.322.330,00
Execução Física
Descrição da meta Unidade de
medida
Montante
Previsto Reprogramado Realizado
Iniciativas implementadas Unidade 571 - 131
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor
Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizada
1.254.657,00 1.254.657,00 - - - -
91
Quadro 2.3.2 – Ações Relacionadas a Programa Temático so PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS
Identificação da Ação
Código 147Q Tipo: Projeto
Título Elaboração do Atlas Nacional do Comércio e do Atlas Nacional de Serviços
Iniciativa Elaboração e divulgação do Atlas Nacional do Comércio e do Atlas Nacional de Serviços
Objetivo
Mapear e diagnosticar os setores de comércio e serviços no Brasil para levantar informações
oficiais que orientem as políticas e os investimentos no país. Código:
0823
Programa Comércio e Serviços Código: 2023 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 28101 - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Ação Prioritária
( ) Sim ( X )Não
Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária 2015
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados
700.000,00 560.000,00 0 0 0 0 0
Execução Física da Ação
Descrição da meta Unidade de
medida
Meta
Previsto Reprogramado Realizado
Atlas Elaborado Percentual 0 0 0
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 01/01/2015 Valor Liquidado Valor
Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizada
0 0 0 Atlas Elaborado Percentual
92
Quadro 2.3.2 – Ações Relacionadas a Programa Temático so PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS
Identificação da Ação
Código 20TT Tipo: Atividade
Título Promoção do Desenvolvimento do Setor de Comércio e Serviços
Iniciativa Desenvolvimento e Melhoria da Competitividade dos Segmentos de Comércio e Serviços
Objetivo
Estimular o processo de ativação econômica sustentável dos segmentos de comércio e serviços,
contribuindo para o crescimento da economia nacional, geração de emprego e renda, e para o
bem estar do consumidor.
Código: 0824
Programa Comércio e Serviços Código: 2023 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 28101 - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária 2015
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2014
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados
Não
Processados
11.374.078 11.374.078 10.274.078 7.043.418 7.043.418 0 3.230.660
Execução Física
Descrição da meta Unidade de
medida
Montante
Previsto Reprogramado Realizado
Iniciativa Implementada Unidade 0 0 0
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1/1/2015 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de
medida Realizada
5.084.182 3.255.577 (-670.816) Iniciativa Implementada Unidade 1
93
2.3.3. Fatores intervenientes no desempenho orçamentário
Preliminarmente, cabe salientar que no exercício de 2015, os instrumentos legais que
estabeleceram os Limites à execução das programações orçamentária e financeira até a publicação da Lei
nº 13.115, de 20/04/2015, Lei Orçamentária Anual – LOA/2015 (Despesas Discricionárias), foram os
Decreto nº 8.389, de 07/01/2015; Decreto nº 8.412, de 26/02/2015; e Decreto nº 8.434, de 22/04/2015.
Após a publicação da LOA 2015 os instrumentos legais que dispuseram sobre os limites
para execução orçamentária foram os Decretos nº 8.456, de 22/05/2015; Decreto nº 8.478, de 03/07/2015;
Decreto nº 8.480, de 07/07/2015; -Decreto nº 8.496, de 30/07/2015; -Decreto nº 8.532, de 30/09/2015;
Decreto nº 8.580, de 27/11/2015; e Decreto nº 8.581, de 03/12/2015.
No que concerne à execução orçamentária realizada face ao Limite estabelecido para 2015
(Despesas Discricionárias), verifica-se o seguinte:
a) A dotação final das programações orçamentárias da UO 28101 – MDIC em 2015, considerando a LOA e
seus créditos adicionais, somou R$ 204.439.886,00;
b) O Limite de Movimentação e Empenho – LME (Orçamentário), conforme o Decreto nº 8.456/2015 e
suas alterações, foi estabelecido em R$ 153.158.274,00. Este valor representa 74,9 % da dotação final do
exercício, indicando que ao MDIC foi aplicado um contingenciamento de 25,1 %, no âmbito de cenário
macroeconômico e situação fiscal que demandava economia de recursos públicos;
c) O valor empenhado alcançou R$ 153.126.089,00, o que representa execução de 100,0 % (cem inteiros
por cento) do respectivo Limite.
No que concerne à execução financeira realizada face ao limite estabelecido para 2015
(Despesas Discricionárias), verifica-se o seguinte:
a) O Limite de Pagamentos e Restos a Pagar – LPRP (Financeiro), conforme o Decreto nº 8.456/2015 e
suas alterações, foi estabelecido em R$ 155.091.236,00;
b) O valor pago alcançou R$ 155.091.236,00, o que representa execução de 100,0 % do respectivo Limite.
Em relação à Ação 210E- Promoção do Desenvolvimento Industrial, na fase de PLOA a
Secretaria do Desenvolvimento da Produção programou realizar 90 iniciativas durante 2015 nesta ação.
Entretanto, ao emendar o orçamento, o Congresso Nacional alterou a proposta, incluindo mais 286
iniciativas, sobre as quais não há como interferir.
Nesta ação, a dotação do MDIC foi de R$ 8.809.019,00 e o restante (R$ 28.000.000,00),
provenientes de emendas parlamentares. Efetivamente, a execução foi de 100% do limite de empenho
autorizado para esta Secretaria, no valor de R$ 5.469.084,96 e as dotações provenientes de emendas
parlamentares não foram liberadas, portanto não houve registro de execução no exercício. Logicamente que
o contingenciamento poderia ter limitado a atuação da Secretaria, mas com incremento de contrapartida
dos parceiros foi possível o atingimento total da meta programada, por meio das seguintes iniciativas:
apoio à realização da 7ª Conferência de Arranjos Produtivos Locais/ APLs;( 1 iniciativa)
contratação de base de dados para acesso a notícias sobre projetos de investimentos a nível mundial;(1
iniciativa)
aquisição de base de dados de informações de investimentos, com acesso web; (1 iniciativa)
continuidade da implementação da parceria com a Universidade Federal de Itajubá/MG- UNIFEI- para
verificação de contrapartidas e avaliação de impactos de Acordo de Compensação e Cooperação
Industrial do Programa HX-BR- Projeto HX-BR de Produção de Helicópteros; (1 iniciativa)
continuidade na implementação de 6 projetos de qualificação de fornecedores dos setores automotivo,
petróleo, gás e naval;(85 empresas atendidas)
94
parceria com o Instituto Brasileiro de Informação, Ciência e Tecnologia /IBICT- para atualização da
base de dados do observatório de APLs; (1 iniciativa)
No que se refere à Ação 2692- Fiscalização do Cumprimento de Contrapartidas Produtivas
Exigidas pelos Regimes Especiais Regulamentados no Contexto da Política Industrial, durante o ano de
2015 foram fiscalizadas 43 empresas habilitadas em regimes do setor automotivo. O critério adotado para
fiscalização foi cobrir 100% dos projetos de investimentos, fabricantes e parte dos importadores. Ressalte-
se que as fiscalizações dos regimes automotivos são realizadas pelo Departamento de Indústrias de
Equipamentos de Transporte – DEIET. No âmbito da fiscalização do cumprimento dos Processos
Produtivos Básicos – PPBs a cobertura foi de 31 empresas. A seleção das empresas deu-se por meio de
critério de pontuação que considerou as empresas que: foram indicadas para fiscalização em relatórios de
anos anteriores; remanescentes de listas de fiscalização de anos anteriores; produtoras de No Breaks; nunca
fiscalizadas; e objeto de denúncias. A Fiscalização de cumprimento de PPB é realizada pelo Departamento
dos Setores das Indústria Intensivas em Capital e Tecnologia – DESIT.
Ressaltamos que a estratégia de concentração de visitas de fiscalização numa mesma região,
para o setor automotivo, aumentando-se o período de permanência das equipes resultou num pequeno
aumento nos custos das diárias e uma economia maior de passagens, além de permitir um aumento da meta
de fiscalização em 23%. Entretanto, nem sempre é possível compatibilizar os critérios de escolha das
empresas com essa estratégia, sob risco de comprometer a eficácia do processo fiscalizatório.
Quanto à Ação 211W - Apoio Operacional ao Sistema de Gestão da Política Industrial a
ABDI, consideramos o cumprimento integral da meta física a partir da aprovação, pelo MDIC, do Plano de
Trabalho elaborado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) para formulação e
implementação do Programa de Extensionismo Industrial em parceria o Sistema Nacional de
Aprendizagem Industrial (SENAI). A execução desse Plano de Trabalho dar-se-á ao longo de 2016 em
virtude do atraso do repasse de recursos para a ABDI e, principalmente, pela complexidade do Programa,
que leva muitos meses para ser cumprido. Embora os recursos transferidos do MDIC para a ABDI sejam
referentes à LOA 2015, a transferência somente ocorreu no mês de dezembro de 2015, e, em razão disso, a
execução das atividades previstas no plano de trabalho irá ocorrer em 2016.
95
2.3.4. Demonstrativo da execução das despesas
Quadro 2.3.4.1 – Despesas por modalidade de contratação
Unidade orçamentária: Código UO: 28101 UGO:
Modalidade de Contratação Despesa liquidada Despesa paga
2015 2014 2015 2014
1. Modalidade de Licitação (a+b+c+d+e+f+g) 41.811.013 56.836.503 41.809.138 56.836.503
a) Convite
b) Tomada de Preços
c) Concorrência 91.434 91.434
d) Pregão 41.811.013 56.745.069 41.809.138 56.745.069
e) Concurso
f) Consulta
g) Regime Diferenciado de Contratações Públicas
2. Contratações Diretas (h+i) 62.140.081 56.152.215 62.135.985 56.152.215
h) Dispensa 58.905.734 53.118.926 58.905.734 53.118.926
i) Inexigibilidade 3.234.347 3.033.289 3.230.251 3.033.289
3. Regime de Execução Especial 19.463 12.761 19.463 12.761
j) Suprimento de Fundos 19.463 12.761 19.463 12.761
4. Pagamento de Pessoal (k+l) 176.544.324 165.675.542 176.544.324 165.675.542
k) Pagamento em Folha 174.603.552 163.251.962 174.603.552 163.251.962
l) Diárias 1.940.772 2.426.580 1.940.772 2.426.580
5. Outros 16.233.092 186.271.648 16.233.092 186.271.648
6. Total (1+2+3+4+5) 296.747.973 299.246.127 296.742.002 296.246.127
Em 2015 as despesas liquidadas foram devidamente pagas dentro do exercício, exceto o
valor de R$ 1.875,00, material de expediente que foi dada a entrada no SIADS pela área responsável.
Houve queda nas licitações na modalidade Pregão pelo contingenciamento financeiro
realizado pelo Governo Federal e também pelas supressões contratuais ocorridas no exercício.
Registra-se que os valores referentes às despesas realizadas por meio de Dispensa de
Licitação ocorreram em decorrência dos contratos firmados com o SERPRO relacionados aos sistemas
finalísticos do MDIC e também dos contratos de aluguel dos imóveis utilizados pela SECEX e
INMETRO.
96
Quadro 2.3.4.2 – Despesas por grupo e elemento de despesa
Unidade Orçamentária: Código 28101: UGO:
DESPESAS CORRENTES
Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não processados Valores Pagos
1. Despesas de Pessoal 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014
Venc. e vant. Fixas –
pessoal civil 131.539.266 117.036.000 131.539.266 117.036.000
131.539.266 117.036.000
Obrig. Patronais 21.672.331 19.868.212 21.596.551 19.823.899 75.780 44.312 21.596.551 19.823.899
Apos., RPPS, Reser.
Remuneração e ref. Militar 12.908.432 11.357.534 12.908.432 11.357.534
12.908.432 11.357.534
Demais elementos do grupo 8.941.113 9.092.803 8.559.303 8.564.851 381.810 527.952 8.559.303 8.564.851
2. Juros e Encargos da
Dívida
Nome do elemento de
despesa
Demais elementos do grupo
3. Outras Despesas
Correntes
Outros serviços de terceiros
PJ - 91.819.350 100.270.790 76.486.821 88.059.724 15.332.529 12.211.067 76.482.725 88.059.724
Locação de mão-de-obra 26.901.265 41.744.391 26.530.561 10.217.588 370.704 31.526.803 26.530.561 10.217.588
Contribuições 6.682.000 25.252.059 3.421.350 25.017.278 3.260.651 234.781 3.421.350 25.017.278
Demais elementos do grupo 13.804.966 15.285.251 13.051.213 14.979.758 753.354 305.493 13.049.738 14.979.758
DESPESAS DE CAPITAL
Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não Processados Valores Pagos
4. Investimentos 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014
Outros serviços de terceiros
PJ - 17.988.614 4.643.177 2.580.040 3.691.177 15.408.575 952.000 2.580.040 3.691.177
Equipamentos e material
permanente 1.495.694 2.659.534 24.036 525.317 1.471.658 2.134.217 24.036 525.317
Despesas de exercícios
anteriores 50.000 50.000
50.000
Demais elementos do grupo
5. Inversões Financeiras
Nome do elemento de
despesa
Demais elementos do grupo
6. Amortização da Dívida
Nome do elemento de
despesa
Demais elementos do grupo
Os dois últimos estágios da despesa, liquidação e pagamento, compreendem uma sequência
de atividades desenvolvidas por esta Unidade e ocorrem na maioria das vezes de forma integrada. A
execução financeira e a programação feita para o exercício de 2015 foram marcadas pela ocorrência de
cortes nos recursos e, também, por medidas para readequações e contingenciamentos.
97
2.3.5. Obrigações assumidas sem respectivo crédito autorizado no orçamento
Não houve no exercício.
98
2.3.6. Restos a pagar de exercícios anteriores
Quadro 2.3.6 – Restos a pagar inscritos em exercícios anteriores
Valores em R$ 1,00
Restos a Pagar Processados
Ano de Inscrição Montante em 1º de
janeiro do ano X Pagamento Cancelamento
Saldo a pagar em
31/12 do ano X
X-1
X-2
X-n
Restos a Pagar não Processados
Ano de Inscrição Montante em 1º de
janeiro do ano 2015 Pagamento Cancelamento
Saldo a pagar em
31/12 do ano 2015
2012 1.277.104 1.277.104
2013 12.689.369 6.731.860 1.873.336 4.084.172
2014 50.785.063 25.461.498 3.575.013 21.758.552
Análise Crítica
Os valores referentes ao exercício de 2012 são provenientes de contrato firmado com o
SERPRO e com a empresa Poliedro. Do exercício de 2013 o valor de R$ 500.000,00, refere-se a RPNP a
Liquidar Bloqueado e o restante encontra-se em execução.
Durante o exercício de 2014 o Departamento de Micros e Pequenas Empresas se
desvinculou do MDIC para Presidência da República e, consequentemente, os convênios vinculados
deixaram de ser geridos por esta UPC, ocasionando a redução de empenhos inscritos em restos a pagar
provenientes de convênios.
Os valores inscritos em Restos a Pagar referentes ao exercício de 2015 foram prorrogados
por força do Decreto nº 8.407 de 24 de fevereiro de 2015, do Decreto nº 8.507, de 25 de agosto de 2015, e
do Decreto nº 8.551, de 29/10/2015. Estes valores foram bloqueados para apreciação e manifestação dos
gestores e desbloqueados pelo gestor.
99
2.3.7. Execução descentralizada com transferência de recursos
Quadro 2.3.7.1 – Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos três exercícios
Unidade concedente ou contratante
Nome: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
UG/GESTÃO: 280101/00001
Modalidade Quantidade de instrumentos celebrados Montantes repassados no exercício (em R$ 1,00)
2015 2014 2013 2015 2014 2013
Convênio 0 07 31 25.810.847 23.730.785 8.316.097
Contrato de repasse 0 0 0 0 0 0
Totais 0 07 31 25.810.847 23.730.785 8.316.097
Fonte: Relatório de Gestão Divisão de Convênios
100
Quadro 2.3.7.2 – Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UPC na modalidade de convênio,
termo de cooperação e de contratos de repasse.
Valores em R$ 1,00
Unidade Concedente
Nome: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
UG/GESTÃO: 280101/00001
Exercício
da
Prestação
das Contas
Quantitativos e montante repassados
Instrumentos
(Quantidade e Montante Repassado)
Convênios Contratos de repasse
Exercício
do relatório
de gestão
Contas Prestadas Quantidade 14 0
Montante Repassado 8.197.737 0
Contas NÃO
Prestadas
Quantidade 0 0
Montante Repassado 0 0
Exercícios
anteriores
Contas NÃO
Prestadas
Quantidade 3 0
Montante Repassado 852.610 0
Fonte: Relatório de Gestão Divisão de Convênios
101
Quadro 2.3.7.3 – Situação da análise das contas prestadas no exercício
Valores em R$ 1,00
Unidade Concedente ou Contratante
Nome: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
UG/GESTÃO: 280101/00001
Contas apresentadas ao repassador no exercício de
referência do relatório de gestão
Instrumentos
Convênios Contratos de repasse
Contas analisadas
Quantidade aprovada 02 0
Quantidade reprovada 02 0
Quantidade de TCE instauradas 01 0
Montante repassado (R$) 10.246.380 0
Contas NÃO analisadas Quantidade 29 0
Montante repassado (R$) 47.604.211 0
Fonte: Relatório de Gestão Divisão de Convênios
102
Quadro 2.3.7.4 – Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de recursos
Unidade Concedente ou Contratante
Nome: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
UG/GESTÃO: 280101/00001
Instrumentos da transferência Quantidade de dias de atraso na análise das contas
Até 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias De 91 a 120 dias Mais de 120 dias
Convênios 2 2 0 1 7
Contratos de repasse 0 0 0 0 0
Análise Crítica
A Divisão de Convênios tem envidado esforços com o objetivo de sanear as transferências
na situação de prestação de contas inadimplentes, notificando os convenentes a apresentarem uma
programação com prazo definido que possibilite o atingimento da finalidade e consequentemente atenda a
população destinatária do programa de governo executado.
A transferência de recursos no exercício manteve-se na média do ano antecedente. Não
foram firmados novos convênios no ano de 2015, contudo, existiam compromissos firmados em
instrumentos anteriores que necessitavam dos recursos para atingimento de suas finalidades, esclarecendo
que o montante anualmente repassado, não necessariamente corresponde ao convênio firmado no exercício
de correspondência, que segue o cronograma de desembolso aprovado no ato da celebração do
instrumento.
No corrente exercício foram acatadas as recomendações dos Órgãos de Controle, finalizando
os passivos de convênios cujas vigências haviam expirado até 2012.
Com relação aos convênios pendentes de análise na situação de “a aprovar”, foram adotadas
medidas no sentido de reduzir os estoques de vigências expiradas a partir de 2013.
As informações dispostas no quadro “resumo da prestação de contas sobre transferências
concedidas, subitem “contas não prestadas”, foi informado o quantitativo de três instrumentos; foram
tomadas as seguintes providências: duas instauradas tomadas de contas especial e uma na situação de
inadimplência com tratativas administrativas para a atingimento da finalidade. Neste ponto, caso não haja
avanço, será proposto o parcelamento do débito inerente aos recursos transferidos na forma da lei, e por
fim, não obtendo êxito a instauração da TCE.
Duvidas por ventura existente durante a execução do instrumento pactuado, foram saneadas
por meio de e-mail institucional, bem como o atendimento de demandas das diligências formuladas por
Órgãos de Controle Interno e Externo, Ministério Público, Polícia Federal, fornecimento de subsídios à
Advocacia-Geral da União em ações judiciais e outras demandas.
A Administração tem envidado esforços na tentativa de atender a legislação. A médio
prazo, convênios pendentes de análise das contas deixarão de existir, pois o planejamento de fiscalização
implantado para 2016, visa corrigir os gargalos que surgirem no decorrer da execução, anteriormente
tratados na Prestação de Contas. Outro aspecto verificado, foi o do acompanhamento continuo das
especificidades dos objetos, dirimidas com as áreas técnicas do MDIC, de forma a aglutinar esforços na
orientação da execução, com vistas à supressão de pontos falhos. Assim, tem-se procedimentos
assecuratórios para a regular aplicação dos recursos públicos liberados.
Quanto a estrutura de pessoal para análise das prestações de contas dos convênios, a UPC
dispõe, por meio da Divisão de Convênios, de chefe de divisão e 3 analistas técnico-administrativos que
fazem a análise financeira.
103
Importante esclarecer que a prestação de contas do convênio também decorre de análise
técnica quanto ao cumprimento do objeto, esta por sua vez, é realizada pelas áreas pertinentes.
104
2.3.8. Suprimentos de fundos, contas bancárias tipo B e cartões de pagamento do governo federal
Quadro 2.3.8.1 – Concessão de suprimento de fundos
Exercício
Financeiro
Unidade Gestora (UG) do
SIAFI
Meio de Concessão Valor do
maior limite
individual
concedido
Conta Tipo B Cartão de Pagamento do
Governo Federal
Código Nome ou Sigla Quantidade Valor Total Quantidade Valor Total
2015 280101 CGRL 3 19.463 8.000
2014 280101 CGRL 2 12.519 8.000
Fonte: Siafi Gerencial 2014 e Tesouro Gerencial 2015
Quadro 2.3.8.2 – Utilização de suprimento de fundos
Exercício
Unidade Gestora (UG)
do SIAFI Conta Tipo B
Cartão de Pagamento do Governo Federal
Saque Fatura Total
(a+b) Código Nome ou
Sigla Quantidade Valor Total Quantidade
Valor dos
Saques (a)
Valor das
Faturas (b)
2015 280101 CGRL 2 8.370 11.094 19.463
2014
280101 CGRL 2 5.550 7.269 12.519
Fonte: Siafi Gerencial 2014 e Tesouro Gerencial 2015
105
Quadro 2.3.8.3 – Classificação dos gastos com suprimento de fundos no exercício de referência
Unidade Gestora (UG) do SIAFI Classificação do Objeto Gasto
Código Nome ou Sigla Elemento de Despesa Subitem da Despesa Total
280101 CGRL
33.90.30
09 178
16 2.844
17 785
20 31
23 194
25 1.097
26 525
28 318
29 63
36 1.218
39 302
33.90.33 01 293
33.90.39
01 60
04 241
08 198
16 2.343
19 940
20 898
22 650
41 954
47 308
62 752
63 1.195
79 1.768
96 605
97 420
A unidade Prestadora de Contas, por meio da Coordenação- Geral de Recursos Logísticos
realiza concessão de suprimento de fundos por meio do Cartão de Pagamento do Governo Federal para
apenas dois agentes supridos para atender as necessidades emergenciais do órgão, em consonância com a
legislação vigente.
As maiores aquisições por meio do CPGF são na natureza de despesa 33.90.30.16 – Material
de Expediente.
106
2.4 RENÚNCIA DE RECEITAS
A Secretaria-Executiva tem atuado no sentido de apoiar a melhoria contínua da
operacionalização das políticas industriais que envolvem renúncia fiscal, por meio de mapeamento de
processos e reflexões a respeito do alinhamento estratégico dos processos associados à cada política.
Durante o ano de 2015 a Secretaria Executiva realizou, juntamente com as Secretarias
responsáveis pelas políticas de Ex-tarifário, PPB e Drawback, um trabalho de alinhamento entre processos
e estratégia do Ministério. O objetivo foi elaborar direcionadores estratégicos e sugerir indicadores e ações
de melhoria para esses processos com base nesses direcionadores.
As diretrizes estratégicas abrangidas foram o Plano Nacional de Exportações, as agendas
críticas das Secretarias e a agenda estratégica do Ministro. A seguir apresenta-se ações de cada área
relativas as políticas do MDIC que envolvem renúncia de receitas
Secretaria do Desenvolvimento da Produção - SDP
Processo Produtivo Básico - PPB
O Processo Produtivo Básico (PPB) foi definido por meio da Lei n.º 8.387, de 30 de
dezembro de 1991, como sendo "o conjunto mínimo de operações, no estabelecimento fabril, que
caracteriza a efetiva industrialização de determinado produto".
O público-alvo são empresas pleiteantes dos benefícios fiscais concedidos pela Lei de
Informática, e as empresas instaladas na Zona Franca de Manaus. Dentre os produtos beneficiados,
destacam-se: telefones celulares, tablets, notebooks e motocicletas.
A partir do recebimento da proposta de PPB pelos interessados, o Governo, por meio do
GT/PPB, avalia o pleito, trabalhando de forma que seja atingido o máximo de valor agregado nacional, por
meio do adensamento da cadeia produtiva, observando a realidade da indústria brasileira.
A fixação de PPB é realizada observando algumas diretrizes relacionadas a investimentos a
serem realizados pela empresa na fabricação do produto, desenvolvimento tecnológico, possibilidade de
exportações, investimentos em P&D, entre outros. Os incentivos fiscais vinculados ao PPB impactam a
permanência e instalação no país de empreendimentos industriais tanto no Polo Industrial de Manaus,
como em outras localidades do País, por meio da Lei de Informática.
Para o PPB, os direcionadores estratégicos definidos para 2016-2019 foram:
Contribuir para o desenvolvimento produtivo nacional, de forma alinhada à Política Industrial
Brasileira, estimulando o investimento nos processos produtivos, com o enfoque no fortalecimento das
cadeias produtivas nacionais, na inserção a cadeias globais de produção e na agregação de valor;
Instituir um novo conjunto de medidas e mecanismos orientados ao estímulo e à aceleração do processo
de inovação das empresas da indústria de bens de informática;
Influenciar continuamente na melhoria do ambiente de negócios;
Garantir ao processo maior aderência ao contexto atual, maior respaldo para o cumprimento das
diretrizes estratégicas do MDIC, estabilidade das normas, otimização e alinhamento dos fluxos internos
de trabalho e a melhoria nos níveis de serviço, por meio do aprimoramento dos respaldos normativos e
operacionais, bem como através do estabelecimento de mecanismos ágeis de resolução dos impasses
interpretativos internos.
Ex-tarifário
107
O regime de Ex-tarifário consiste na redução temporária da alíquota do imposto de
importação de bens de capital (BK) e de informática e telecomunicação (BIT), assim grafados na Tarifa
Externa Comum do Mercosul (TEC), quando não houver a produção nacional equivalente, ou seja,
representa uma redução no custo do investimento.
Esse regime busca viabilizar o aumento no investimento em bens de capital e de informática
e telecomunicações que não possuam produção equivalente no país e possibilitar aumento na inovação com
a incorporação de tecnologias novas, impactando produtividade e competitividade.
Para o Ex-Tarifário foram levantados os seguintes direcionadores estratégicos para próximo
ciclo de planejamento:
Acelerar a incorporação de novas tecnologias inexistentes no país, gerando ganhos de produtividade e
aumento da competitividade do setor produtivo nas operações com o Comércio Exterior;
Disseminar o Ex-Tarifário visando o aumento do volume de operações e a potencialização do acesso por
parte das Pequenas e Médias Empresas;
Estimular o desenvolvimento da produção nacional de tecnologias com maior demanda por segmentos
específicos;
Incentivar o investimento de modo a reduzir a idade média do parque fabril nacional;
Atuar orientado pela eficiência e transparência, buscando continuamente a redução da burocracia, a
mitigação dos riscos operacionais e o aprimoramento do modelo de Governança, de forma a contribuir
com a melhoria do ambiente de negócios;
Promover a atuação articulada com os demais Instrumentos e Política Públicas, propiciando ganhos de
sinergia e potencializar a atração de investimentos para o país.
Programa Inovar-Auto
De início, cabe frisar que o Inovar-Auto não deve ser considerado propriamente uma política
de renúncia fiscal ou uma política tributária, mas, sim, uma política industrial desenvolvida especialmente
para o setor automotivo do país.
O acompanhamento/gestão da renúncia fiscal é desempenhado – de acordo com a legislação
reinante – por outra instância governamental: Secretaria da Receita Federal do Brasil. É dizer, as
atribuições institucionais deste MDIC cingem-se aos aspectos de fomento ao setor industrial do país, aqui,
notadamente, o setor automotivo.
A formulação de política industrial específica para o setor foi necessária ante o momento
econômico experimentado quando de sua formulação. Com efeito, para uma melhor compreensão do
assunto como um todo, é importante pequena digressão para esclarecer algumas particularidades da
indústria automobilística.
A indústria automobilística mundial é dominada por oligopólios econômicos e estruturada
sob a perspectiva de uma Cadeia Global de Valor (CGV). Equivale dizer: sua atuação organiza-se por rede
de cooperação transfronteiriça, de modo que a produção é partilhada entre diversos atores e cada ator
especializa-se em apenas uma ou algumas etapas das atividades de produção do bem final. É o fenômeno
reconhecido como a internacionalização da produção.
São, portanto, empresas transnacionais operando em escala global, decorrência do padrão
tecnológico do setor e do tamanho do mercado, com altos custos fixos para P&D em novos produtos,
propaganda, setup, investimentos em máquinas e montagem da infraestrutura produtiva.
De maneira a ilustrar o que foi dito, observe-se o seguinte trecho de trabalho do professor
Eloi Martins Senhoras, que bem resume o acima expendido:
“Na última década, com o crescimento do mercado, a indústria automobilística brasileira
ganhou destaque mundial. Caracterizada como um dos setores industriais mais dinâmicos, a indústria
automobilística é composta por uma forte cadeia com múltiplos efeitos sobre o tecido econômico e social,
108
formada por um oligopólio global de empresas internacionalizadas e marcada por barreiras econômicas e
tecnológicas à entrada de novos competidores, afetando cadeias importantes como a siderúrgica, eletrônica,
informática, combustíveis e agroindústria, além de uma infinidade de serviços” 1.
Em nosso país, diversos são os atores econômicos envolvidos nesta indústria: montadoras
(fabricantes), empresas de autopeças, sindicatos, associações empresariais, trabalhadores, governos e
ONGs.
Por conseguinte, depreende-se que a indústria automobilística possui forte impacto no
Produto Interno Bruto – PIB industrial de nosso país, movimentando importantes setores da economia
nacional a exemplo da siderurgia e da informática. Demais disso, consigne-se que a indústria
automobilística nacional responde por 20% (vinte por cento) do PIB brasileiro.
Pois bem, em que pese sua inegável importância para o PIB industrial do Brasil, como fruto
de movimento econômico iniciado aproximadamente nos idos de 2009, a indústria automobilística
brasileira encontrava-se atravessando sérias dificuldades.
Portanto, repita-se: a compreensão da conjuntura econômica e industrial do Brasil quando
do lançamento do Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de
Veículos Automotores - Inovar-Auto é essencial para a compreensão de suas premissas e objetivos.
Para tanto, devem ser registradas duas importantes particularidades econômicas existentes à
época da edição do referido programa: o valor da moeda americana que se encontrava, aproximadamente,
cotada em R$ 1,60 (um real e sessenta centavos) e que o fato de o país atravessar uma gigantesca onda de
importação de veículos.
Diante disso, torna-se fácil a ilação de que a inexistência de qualquer proteção à indústria
automobilística brasileira em tais condições conduziria o parque industrial automotivo brasileiro a seu
sucateamento, quiçá seu fim. Deveras, tendo em vista a duradoura baixa cotação da moeda americana,
gerou-se distorção significativa da competitividade do produto importado frente ao nacional.
A situação que estava posta demandou, portanto, a intervenção do governo com vistas a
reverter o processo de “desindustrialização” experimentado naquela oportunidade.
Desta feita, o Inovar-Auto, instituído pela Lei nº 12.715/12, deve ser considerado a
necessária resposta do governo brasileiro a situação vulnerável que a indústria automotiva brasileira se
encontrava.
Em outros dizeres, nesse turbulento contexto, o Programa Inovar-Auto constituiu política
pública industrial instituída com o fito de atrair investimentos em inovação, engenharia de veículos,
manufatura e aquisição de insumos estratégicos de produtores locais, consequentemente, reavivar este setor
produtivo.
Especificamente no que tange a seus objetivos como política pública industrial, segundo o
artigo 40 da mencionada Lei o Inovar Auto foi criado com objetivo de apoiar o desenvolvimento
tecnológico, a inovação, a segurança, a proteção ao meio ambiente, a eficiência energética e a qualidade
dos automóveis, caminhões, ônibus e autopeças
Inegável, portanto, que o Inovar-Auto consubstancia política de cunho industrial, a qual – é
certo - maneja instrumentos tributários, especificamente benefícios relacionados ao Imposto sobre Produtos
Industrializados - IPI, para a consecução de seus objetivos.
Porém, conforme destacado, a gestão da renúncia fiscal é desempenhada pela SRFB, que
detém a competência legal exclusiva para exame e acompanhamento da escrita fiscal das empresas
participantes, bem como para a lavratura de autos de infração e imposição de multas. Assim, cabe ao
1 SENHORAS, E. M. A indústria automobilística sob enfoque estático e dinâmico: uma análise teórica. VIII SEMEAD, São Paulo,
2005
109
MDIC a gestão do programa como um todo, tendo em vista seus reflexos no setor industrial brasileiro, de
modo que sua conduta é pautada por seus limites institucionais e pela legislação do Programa.
Na consecução de objetivos relacionados ao Inovar-Auto, de destacar o envolvimento e
participação diuturna da alta direção do Programa em sua condução, notadamente, na participação de
grupos de trabalho interministeriais (em sua grande maioria a regulamentação acessória do Programa é
elaborada com a participação do MDIC / MCTI e MF, a exemplo da já mencionada portaria de
fiscalização); na expedição de atos relacionados ao tema, como por exemplo a publicação da Portaria
MDIC nº 74/2015 que versa sobre o detalhamento do cumprimento das metas de eficiência energética do
Programa; na negociação com outras entidades governamentais para colheita de informações necessárias, a
exemplo do DENATRAN e IBAMA ( dados para análise das metas de eficiência energética), entre outras
iniciativas.
Frise-se ainda que na gestão do Programa Inovar-Auto busca-se a participação de todos os
stakeholders: setor privado, academias, demais instâncias governamentais.
Quadro 2.4.1 – Renúncias tributárias
Tributo/
Contribuição
Gasto Tributário
Legislação
Natureza da
Renúncia
(LRF, art. 14, § 1º)
Objetivos
Socioeconômicos
Contrapartida
Exigida
Prazo de
Vigência
Medidas de
Compensação
Imposto (IPI)
Lei nº 9440, de 14 de
março de 1997; Dec.
3893, de 22 de agosto
de 2001; Dec. 5710, de
24 de fevereiro de
2006 e Lei nº 11.434,
de 28 de dezembro de
2006, Lei nº 12.218, de
30 de março de 2010,
Decreto nº 7389, de 09
de dezembro de 2010,
Lei 12.407, de 19 de
maio de 2011e Decreto
nº 7422, de 31 de
dezembro de 2010
Crédito Presumido do
IPI
Lei nº 9.440 -
Contribuir para
instalação de unidades
da indústria
automotiva, fomentar o
desenvolvimento
regional, o aumento do
nível de emprego e a
descentralização
industrial no Brasil.
Implantação dos
projetos no
prazo máximo
de 42 meses,
contado da data
de sua
aprovação
2020
Realização de
investimentos em
pesquisa,
desenvolvimento e
inovação
tecnológica na
região,
correspondente a,
no mínimo, 10%
do valor do
benefício.
Imposto (IPI)
Lei nº 9826, de 23 de
agosto de 1999, Lei nº
12.218, de 30 de
março de 2010, MP
512, de 25 de
novembro de 2010,
Decreto nº 7422, de 31
de dezembro de 2010 e
Lei nº 12.973, de 13 de
maio de 2014.
Crédito Presumido do
IPI
Lei nº 9.826 - Instituir
mecanismos que
permitam a ampliação
do parque industrial do
País, notadamente em
regiões geográficas
menos favorecidas,
atraindo investimentos
externos, bem como a
melhoria da
capacidade das
empresas competir no
mercado internacional,
ampliando o horizonte
de atuação e, por
consequência, as
exportações
brasileiras, buscando o
equilíbrio das contas
públicas e do aumento
do emprego.
Implantação dos
projetos no
prazo máximo
de 42 meses,
contado da data
de sua
aprovação
2020
Realização de
investimentos em
pesquisa,
desenvolvimento e
inovação
tecnológica na
região,
correspondente a,
no mínimo, 10%
do valor do
benefício.
Fonte: Legislação dos Regimes
Nota: a gestão desta Secretaria ocorre sobre créditos presumidos do IPI, pleiteados por empresas, que foram habilitadas a
usufruir dos benefícios da Lei nº 9.440/1997, que estabelece incentivos fiscais para o desenvolvimento regional e dá outras
providências e da Lei nº 9.826, que dispõe sobre incentivos fiscais para desenvolvimento regional, altera a legislação do
Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, e dá outras providências. Nos dois casos, os objetivos sócio-econômicos são de
contribuir para a instalação de unidades da indústria automotiva, fomentar o desenvolvimento regional, o aumento do nível de
110
emprego e a descentralização industrial do país, e ainda, atrair investimentos externos e propiciar a melhoria da capacidade das
empresas de competir no mercado internacional.
Quadro 2.4.2 – Valores renunciados e respectiva contrapartida
R$ Mil
Gasto Tributário:
Valores
2015 2014 2013
Previsto Realizado Previsto Realizado Previsto Realizado
Renúncia 1.901.464 2.665.783 2.136.893 1.882.657 1.000.557 1.666.846
Contrapartida
Medidas de Compensação
Fonte: Secretaria do Desenvolvimento da Produção/MDIC
Quadro 2.4.3 - Contribuintes Beneficiados pela Renúncia – Pessoas Jurídicas
Gasto Tributário:
UF
2015 2014 2013
Quantidade Valor Renunciado Quantidade Valor Renunciado Quantidade Valor Renunciado
BA 1 1.307.739 1 1.200.474 1 1.215.000
CE 1 33.146 1 16.355 1 3.920
GO 2 471.914 2 545.137 2 326.962
PE 2 852.984 2 120.691 2 120.963
Totais 6 2.665.783 6 1.882.657 6 1.666.846
Fonte: Secretaria do Desenvolvimento da Produção/MDIC
Quadro 2.4.4 - Empregos gerados nas empresas beneficiárias do crédito presumido do IPI - 2015
ESTADO EMPRESA Nº DE EMPREGOS GERADOS
BA FORD MOTOR COMPANY BRASIL LTDA 8.589
CE TROLLER VEICULOS ESPECIAIS 465
PE FCA FIAT CHRYSLER AUTOMÓEIS BRASIL LTDA
ACUMULADORES MOURA S.A
6.500
2.230
GO MMC AUTOMOTORES DO BRASIL LTDA
CAOA MONTADORA DE VEÍCULOS S.A
3.046
2.860
TOTAL 23.690
Secretaria de Comércio Exterior - SECEX
Com relação à captura e registro das informações sobre as renúncias, estas são de
responsabilidade da SRFB- Secretaria da Receita Federal do Brasil. O MDIC é responsável pelo
acompanhamento dos Regimes no que tange aos compromissos assumidos com vistas à
habilitação/credenciamento nos Regimes, o que é realizado por meio de relatórios trimestrais. Nesses
relatórios, uma das informações geralmente solicitada é o valor da renúncia tributária (crédito presumido
111
de IPI e PIS-COFINS, no caso da Lei nº 9.440, de 1997) do período (a fonte de informação é a própria
empresa beneficiária).
Destaque-se que, apesar de não acompanharmos diretamente a situação das empresas
beneficiárias de incentivos fiscais, quanto ao recolhimento de tributos federais, contribuições sociais e do
FGTS, sempre se teve a atenção de não conceder incentivos fiscais a empresas que não pudessem fazer
prova que estavam em dia com esses tributos e contribuições. Cabe ressaltar aqui, que são aceitas as
certidões positivas, com efeito negativo (certidões concedidas às empresas cujos débitos estão sendo
discutidos judicialmente).
Quadro 2.4.5 – Renúncias Tributárias sob Gestão da UPC – Renúncias Tributárias Estimadas e Quantificadas pela UPC
Tributo/
Contribuição
Gasto
Tributário
Legislação
Natureza da
Renúncia
(LRF, art.14,
§ 1º)
Objetivos Socioeconômicos Contrapartida
Exigida
Imposto de
Renda - IR
Lei nº 9.481, de 13/08/1997 (art. 1°,
inciso III, alínea “a”), com nova
redação dada pelo art. 9º da Lei nº
11.774, de 17/09/2008.
Decreto nº 6.761, de 05/02/2009.
Portaria MDIC nº 221, de 08/07/2013.
Instrução Normativa RFB n° 1.037, de
04/06/2010.
Redução a
zero da
alíquota do
IR
Aumentar a participação das
empresas, principalmente das
micro, pequenas e médias, em
eventos e feiras internacionais e,
consequentemente, aumentar as
exportações brasileiras.
Participação em
feiras, eventos e
pesquisas de
mercado no
exterior.
Fonte: DECOE/SECEX/MDIC
Tributo/Contribuição Gasto Tributário
I. Imposto sobre importação
1. Zona Franca de Manaus
2. Áreas de livre comércio
3. Máquinas e equipamentos - Aquisições do CNPq
Quadro 2.4.6 – Valores Renunciados e Respectiva Contrapartida
Gasto Tributário:
Valores
2015 2014 2013
Previsto Realizado Previsto Realizado Previsto Realizado
Renúncia 40.131.850 - 23.308.155 - 22.102.104 -
Contrapartida 227.413.819 - 132.079.548 - 125.245.259 -
Medidas de Compensação - - - - - -
Fonte: DECOE/SECEX/MDIC
A partir de 2009, com a publicação do Decreto nº 6.761, deixou de ser atribuição do MDIC a comprovação de regularidade e a consequente confirmação dos
valores realizados (o registro no SISPROM, administrado pelo MDIC, dispõe somente de valores previstos).
Dados de 2013 referem-se à soma dos módulos Produto e Serviço, a partir de julho de 2013. A partir do ano de 2014, dados somados do módulo Produto e
Serviço.
Quadro – Valores Renunciados por Tributo e Gasto Tributário – 2015-2014
– Não se aplica a esta Unidade prestadora de contas.
Quadro – Contribuintes Beneficiados pela Renúncia – Pessoas Físicas
– Não se aplica a esta Unidade prestadora de contas.
112
Quadro 2.4.7 – Contribuintes Beneficiados pela Renúncia – Pessoas Jurídicas
Gasto Tributário:
UF
2015 2014 2013
Quantidade Valor Renunciado Quantidade Valor Renunciado Quantidade Valor Renunciado
AC - - - - - -
AL 1 2.260 - - - -
AP - - - - - -
AM - - - - - -
BA 2 92.261 4 174.648 3 584.904
CE 8 348.813 4 317.972 4 270.495
DF 8 15.259.586 8 5.271.778 14 7.699.365
ES 3 104.219 4 6.252 2 7.106
GO - - 1 964 1 3.377
MA 1 2.251 - - - -
MT - - 1 1.309 2 22.832
MS - - - - - -
MG 20 1.028.753 20 876.038 26 677.604
PA - - - - - -
PB 1 3.899 1 4.988 - -
PR 13 269.977 9 227.290 13 164.758
PE 2 22.109 1 2.570 2 17.378
PI - - - - - -
RJ 12 1.280.272 17 1.396.753 20 741.244
RN - - - - - -
RS 41 3.204.023 38 2.552.810 46 2.274.695
RO - - - - - -
RR - - - - - -
SC 31 506.451 25 373.952 33 185.800
SP 111 18.006.970 115 12.100.831 133 9.452.545
SE - - - - - -
TO - - - - - -
Totais 254 40.131.850 248 23.308.155 299 22.102.104
Fonte: DECOE/SECEX/MDIC
A partir de 2009, com a publicação do Decreto nº 6.761, deixou de ser atribuição do MDIC a comprovação de regularidade e a consequente confirmação dos
valores realizados (o registro no SISPROM, administrado pelo MDIC, dispõe somente de valores previstos). Dados de 2013 referem-se à soma dos módulos Produto e Serviço, a partir de julho de 2013. A partir do ano de 2014, dados somados do módulo Produto e Serviço.
Quadro – Beneficiários da Contrapartida da Renúncia – Pessoas Físicas
– Não se aplica a esta Unidade prestadora de contas.
Quadro 2.4.8 – Beneficiários da Contrapartida da Renúncia – Pessoas Jurídicas
Gasto Tributário:
UF
2015 2014 2013
Quantidade Valor Aplicado Quantidade Valor Aplicado Quantidade Valor Aplicado
AC - - - - - -
AL 1 12.807
- - - -
AP - - - - - -
AM - - - - - -
BA 2 522.813 4 989.671 3 3.314.456
CE 8 1.976.608 4 1.801.840 4 1.532.807
DF 8 86.470.992
8 29.873.407 14 43.629.736
113
ES 3 590.575 4 35.426 2 40.270
GO - - 1 5.464 1 19.138
MA 1 12.760 - - - -
MT - - 1 7.420 2 129.380
MS - - - - - -
MG 20 5.829.603 20 4.964.219 26 383.9758
PA - - - - - -
PB 1 22.098 1 28.265 - -
PR 13 1.529.872 9 1.287.979 13 933.630
PE 2 125.287 1 14.565 2 98.473
PI - - - - - -
RJ 12 7.254.876 17 7.914.933 20 4.200.382
RN - - - - - -
RS 41 18.156.133 38 14.465.923 46 12.889.939
RO - - - - - -
RR - - - - - -
SC 31 2.869.891 25 2.119.060 33 1.052.864
SP 111 102.039.497 115 68.571.376 133 53.564.424
SE - - - - - -
TO - - - - - -
Totais 254 227.413.819 248 132.079.548 299 125.245.259
Fonte: DECOE/SECEX/MDIC: A partir de 2009, com a publicação do Decreto nº 6.761, deixou de ser atribuição do MDIC a comprovação de regularidade e a
consequente confirmação dos valores realizados (o registro no SISPROM, administrado pelo MDIC, dispõe somente de valores previstos). Dados de 2013
referem-se à soma dos módulos Produto e Serviço, a partir de julho de 2013. A partir do ano de 2014, dados somados do módulo Produto e Serviço.
Quadro – Aplicação de Recursos da Renúncia de Receita pela própria UPC
– Não se aplica a esta Unidade prestadora de contas.
Quadro – Prestações de Contas de Renúncia de Receitas
– Não se aplica a esta Unidade prestadora de contas.
Quadro – Comunicações à RFB
– Não se aplica a esta Unidade prestadora de contas.
Quadro – Indicadores de Gestão da Renúncia de Receitas
– Não se aplica a esta Unidade prestadora de contas.
A utilização do benefício fiscal contempla duas fases distintas. Até o ano de 2008, a
operacionalização do benefício fiscal envolvia maiores trâmites burocráticos e documentais, a autorização
era através de ato concessório da SECEX. A partir de 2009, com a vigência do Decreto nº 6.761/2009, que
alterou os critérios que envolviam a sistemática do benefício fiscal, o ato passou a ser declaratório, no qual
as empresas registram suas operações visando à promoção comercial no exterior.
De forma a facilitar os procedimentos de registro das operações de promoção comercial foi
desenvolvido o SISPROM, ferramenta que possibilitou, de forma célere, transparente e racional às
empresas a obtenção do incentivo fiscal de redução a zero do IR, conforme determina o Decreto nº 6.761,
de 05 de fevereiro de 2009.
Em 2013, entrou em funcionamento nova versão do SISPROM. Mais moderna, contempla a
utilização de certificação digital para acesso ao sistema, preservando integralmente a segurança e a
tempestividade das operações. Com a nova sistemática, foram, de forma definitiva, abolidos o
114
cadastramento via papel e a sistemática que envolvia o envio de documentos como Contrato/Estatuto
Social, procurações e demais dados sobre as empresas e entidades de classe para a utilização do sistema
A desburocratização dos métodos operacionais simplificou sobremaneira a utilização do
benefício, atraindo novas empresas cadastradas no sistema. Tomando como base os dados extraídos dos
relatórios do Sisprom, podemos verificar que o número de empresas/entidades assemelhadas cadastradas
dobrou, desde a entrada em vigor da nova versão, a partir de julho de 2013.
Apesar da quantidade de usuários ter dobrado com a implementação da nova versão do
sistema, observamos que o volume de operações registradas no sistema não sofreu alterações significativas.
Isto se justifica, em parte, tendo em vista a grande utilização do benefício fiscal pelas empresas de forma
indireta, ou seja, via associações/entidades de classe, de forma a buscar eficiência e otimização dos
recursos para promoção comercial.
Analisando-se os valores das remessas ao exterior relativas aos anos de 2013 e 2014,
podemos verificar que o volume das operações foi bem semelhante, perfazendo um montante total de
remessas de R$ 125.245.259 em 2013 e R$ 132.079.548 em 2014, representando renúncia fiscal da ordem
de R$ 22.102.104 em 2013 e R$ 23.308.155 em 2014.
Para o ano de 2015, observamos um salto nos valores, em reais, da ordem de 70%. No
entanto, o aumento efetivo foi da ordem de 15%, considerando-se os valores remetidos em dólar dos EUA.
Cumpre destacar as ações da Expo Milano, evento ocorrido no período de maio a outubro de 2015, que
movimentou aproximadamente USD 16.000.000,00.
Drawback
Apesar de, sob o âmbito de atuação da SECEX, o Drawback não seja entendido como um
incentivo ou instrumento de renúncia fiscal, esse regime Aduaneiro Especial, conhecido mundialmente
como aperfeiçoamento ativo, constante da Convenção de Kyoto, que rege os procedimentos aduaneiros
internacionais.
Na verdade, o regime permite que o exportador seja desonerado de tributos incidentes nos
insumos que foram utilizados em produto a ser exportado, com o objetivo de haver maior competitividade
do produto final industrializado no exterior. Trata-se, como já dito, de regime internacionalmente
conhecido como “aperfeiçoamento”, onde não se deve exportar tributo, sob pena de a mercadoria
produzida perder mercado no exterior.
Também o artigo VIII, do Acordo Geral da Organização Mundial de Comércio,
desaconselha a oneração das exportações, isto é, não se deve exportar impostos. A atuação da SECEX
limita-se às análises acessórias para emissão de atos concessórios onde se atesta a adequação entre os
produtos a serem importados ou adquiridos no mercado interno e exportados, a relação de consumo entre
os mesmos, a agregação de valor, além do controle de prazos.
O regime foi criado pelo Decreto-Lei nº 37/1966 e posteriormente aperfeiçoado por outras
legislações. Atualmente, o drawback integrado na modalidade suspensão encontra-se legalmente amparado
na Lei nº. 11.945/2009, alterada pela Lei nº. 12.058/2009. Para o drawback integrado na modalidade
isenção, o marco legal relevante reside Lei nº. 12.350/2010. Há ainda legislações que tratam de operações
especiais existentes dentro do regime, as quais são conhecidas como drawback para embarcação (Lei nº.
8.402/1992) e drawback para fornecimento no mercado interno (Lei nº. 8.032/1990, alterada pela Lei nº.
10.184/2001).
O referido regime Aduaneiro Especial de drawback permite a suspensão ou a isenção do
Imposto de Importação, do Imposto Sobre Produtos Industrializados, da Contribuição para o PIS/PASEP e
da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) na importação ou na aquisição no
mercado interno de insumos a serem utilizados ou consumidos na industrialização de produtos a serem
exportados. Além desses, apenas na importação, também há a suspensão ou isenção da Contribuição para o
PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação e do Adicional de Frete para Renovação da Marinha
115
Mercante e, exclusivamente na modalidade suspensão, há a desoneração do Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre as compras externas efetuadas ao amparo do incentivo.
Este instrumento pode ser aplicado nas seguintes modalidades:
I – suspensão do pagamento de tributos exigíveis na importação ou na aquisição no mercado interno, de
forma combinada ou não, de mercadoria para emprego ou consumo na industrialização de produto a ser
exportado;
II – isenção dos tributos exigíveis na importação ou na aquisição no mercado interno, de forma combinada
ou não, de mercadoria, em quantidade e qualidade, equivalente à utilizada no beneficiamento,
fabricação, complementação ou acondicionamento de produto exportado; e
III – restituição, total ou parcial, dos tributos pagos na importação de mercadoria exportada após
beneficiamento, ou utilizada na fabricação, complementação ou acondicionamento de outra exportada.
A esta Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) compete a administração das operações da
espécie nas modalidades suspensão e isenção de tributos (incisos I e II acima citados), mediante a
expedição de ato concessório específico. À Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) cabe a
administração da modalidade restituição de tributos (inciso III). Em todos os casos, no entanto, fica ao
encargo desta última a conferência física de todos os bens importados e exportados e ainda a regularidade
das operações sob o aspecto fiscal, considerando os prazos prescricionais previstos no regulamento
aduaneiro.
Cabe mencionar que o número de operações é bastante relevante: desde 2001, quando foi
informatizada a modalidade de suspensão, considerando a quantidade total de atos concessórios registrados
no sistema (87.969), 37,2% foram baixados pelo DECEX, tendo sido considerados regulares por
cumprirem o compromisso de exportação e as demais normas do regime. Outros 25,3% dos AC foram
baixados de acordo com parâmetros definidos pelo DECEX no sistema, também com compromissos de
exportação cumpridos. Dos Atos Concessórios que registraram algum tipo de incidente para a liquidação
do compromisso, o percentual foi de 3,3%. Dos casos considerados inadimplentes (13,5%), 5,7% estavam
totalmente inadimplentes e 7,8% parcialmente inadimplentes.
Quadro 2.4.9 - Número de atos concessórios por situação (quantidade total de AC no sistema).
Atos Baixados
regularmente
Baixados com
Incidentes
Baixados pelos
parâmetros do
sistema
Inadimplidos
Total
Inadimplidos
Parcial
87.969 32.740 2.912 22.237 5.015 6.838
100% 37,2% 3,3% 25,3% 5,7% 7,8%
Fonte: SISCOMEX.
A informação relativa ao adimplemento ou inadimplemento do regime é aplicada no módulo
específico do Siscomex e fica disponível à Receita Federal do Brasil, para cálculo do crédito tributário,
quando aplicável, na forma do § 4º do artigo 171 da Portaria Secex nº 23, de 2011.
A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior (MDIC) lançou em 15 de dezembro de 2014 o novo módulo do Siscomex Drawback
Isenção WEB. O sistema foi desenvolvido para informatizar os procedimentos de solicitação, análise,
concessão e controle das operações de comércio exterior amparadas pelo regime de drawback, na
modalidade isenção, que até então era administrada por meio de formulários em papel. A entrega fez parte
da segunda etapa do programa Portal Único de Comércio Exterior.
Grupo Técnico Permanente para o Aperfeiçoamento do Regime Aduaneiro Especial de Drawback
A Portaria Conjunta SECEX/RFB nº 1, de 8 de julho de 2015, criou o Grupo Técnico
Permanente para o Aperfeiçoamento do Regime Aduaneiro Especial de Drawback. A instalação do grupo
tem como objetivo simplificar, modernizar e intensificar a utilização do Regime de Drawback, um dos
116
mais relevantes mecanismos de agregação de valor e apoio às exportações brasileiras. A proposição de
normas destinadas ao aperfeiçoamento da regulamentação do drawback, a cooperação e compartilhamento
de informações entre os órgãos e a criação de medidas para simplificar o acesso e facilitar o seu
cumprimento pelas empresas beneficiárias constituem as principais atribuições do Grupo.
De acordo com os §§ 1º e 2º do art. 2º da Portaria Conjunta SECEX/RFB nº 1, de 2015, a
coordenação do Grupo é exercida por membro indicado pela RFB e pela SECEX, de forma alternada, a
cada semestre, sendo o órgão em exercício da coordenação responsável pelo apoio técnico e
administrativo. Durante os seis primeiros meses após a constituição do Grupo, a coordenação foi exercida
pela Secretaria de Comércio Exterior.
Nesse período, foram realizadas oito reuniões técnicas, além de apresentações, por parte de
representantes de cada instituição, acerca das atividades da SECEX e da RFB no que concerne ao regime
de drawback.
Os principais temas tratados no âmbito do Grupo foram os seguintes: Drawback Contínuo;
Criação de códigos específicos CFOP; Emenda à Medida Provisória (MP) nº 692, de 2015, sobre
prorrogação excepcional de Atos Concessórios de Drawback; Declarações de Importação (DI) elegíveis
para comprovação no Regime de Drawback Integrado Isenção; Inclusão de enquadramento de drawback
suspensão em Registros de Exportação (RE) averbados.
Participação do Regime Aduaneiro Especial de Drawback nas Exportações
Este indicador reflete a importância da utilização do Regime Aduaneiro Especial de
Drawback para as exportações brasileiras.
De janeiro a dezembro de 2015, as exportações amparadas pelo drawback atingiram US$
48,3 bilhões. O montante corresponde a 25,2% do total exportado pelo país no período. Considerando o
acumulado no referido período, a maior participação do drawback nas exportações ocorreu em dezembro,
31,3%.
Comparando o ano de 2015 ao de 2014, as exportações amparadas por drawback evidenciam
retração de 9,5%, de US$ 53,3 bilhões para US$ 48,3 bilhões. No mesmo período, as exportações totais
tiveram decréscimo de US$ 224,2 bilhões em 2014 para US$ 191,1 bilhões em 2015.
*
Quadro 2.4.10 - Participação do regime aduaneiro especial de drawback nas exportações
Parâmetros 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Exportações
Brasileiras
(US$
bilhões)
160,6 197,9 153 201,9 256 243 242 224,2 191,1
Exportações
amparadas
por
Drawback
(US$
bilhões)
50,7 56,5 37,7 50,1 59,3 53,94 51 53,3 48,3
Drawback /
Exportações
(%)
31,6 28,5 24,6 24,8 23,2 22,2 21 23,8 25,2
Fonte: SECEX/MDIC
117
Participação do Regime Aduaneiro Especial de Drawback no PIB
Este indicador também afere a importância indiscutível do Regime de Drawback como
instrumento de agregação de valor para as vendas externas. Verifica-se que a partir de 2009 esse indicador
apresentou tendência estável o que demonstra que a utilização do regime, após a migração de grandes
setores específicos (como exemplo o aeronáutico e o automotivo), vem aumentando gradualmente devido à
intensificação do uso desse mecanismo por outros setores, compensando, assim, a saída de valores com a
mudança de regime feita por grandes exportadores.
Em 3 de março de 2016, o IBGE divulgará os dados relativos ao PIB de 2015, quando será
possível a atualização desse dado.
Quadro 2.4.11 - Participação do regime aduaneiro especial de drawback no PIB Parâmetros 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Exportações amparadas por
Drawback (US$ bilhões) 45,2 50,7 56,5 37,7 50,1 59,3 53,94
51 53,3
PIB (US$ bilhões) 1.088,8 1.366,5 1.650,7 1.598,4 2.089,8 2.437 2.253 2.065 1.186,2*
Drawback / PIB (%) 4,2 3,7 3,4 2,4 2,4 2,43 2,39 2,46 4,49
Fonte: SECEX/MDIC
**Fonte: FMI
*Dados retirados do relatório de dados consolidados de Drawback do período de janeiro a dezembro de 2015
(http://www.desenvolvimento.gov.br/arquivos/dwnl_1421841683.pdf)
118
2.5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE INDICADORES DE DESEMPENHO
2.5.1. Informações e indicadores sobre o desempenho operacional
O ciclo 2011-2015 cumpriu um objetivo importante de democratizar o conhecimento no
Ministério dos elementos que envolvem a definição estratégica e de exercitar a tradução das diretrizes
estratégicas em indicadores e iniciativas que permitiriam o acompanhamento de sua execução. Entretanto,
apesar de ter-se construído indicadores estratégicos, não foi possível avançar na aferição e monitoramento
dos mesmos, posto que o MDIC prescindia de ferramenta adequada para esse fim.
Nesse sentido, foram envidados esforços para aperfeiçoar a Central de Monitoramento e
Avaliação do MDIC, no sentido de permitir maior monitorabilidade dos indicadores estratégicos do
ministério e, portanto, facilitar a gestão. Para o ciclo 2016-2019 do Planejamento Estratégico, busca-se
conferir foco a ações monitoráveis por meio da aludida Central.
Ainda assim, citam-se os seguintes indicadores específicos:
Capacitação de Servidores
Objetivo: apurar número de demandas de capacitação realizadas em relação às demandas de capacitação
recebidas das Unidades Administrativas.
Fórmula de Cálculo:
Demandas realizadas X 100 / demandas recebidas
Demandas recebidas = 423
Demandas realizadas = 334
Meta a atender: 100% das demandas
Meta atendida em 2015: 78,96% das demandas recebidas
Vacinação dos servidores
Objetivo: Oferecer aos servidores deste Ministério a possibilidade de imunização contra o vírus da Gripe
Influenza.
Tipo: Eficiência
Meta: Vacinar todos os servidores desse Ministério
Frequência de Apuração: anual
Método de apuração: Lista de presença com a relação de todos os servidores
Área responsável: SEAMS/CODAS/COGEP
Resultado: Foram aplicadas 600 doses da vacina em servidores do Ministério.
Percentual de preenchimento físico das ações orçamentárias sob responsabilidade do MDIC
O percentual apurado do indicador referente ao exercício de 2015 foi de 107% e é calculado
considerando o total das ações orçamentárias do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior (MDIC), com produto e execução financeira, com o devido preenchimento físico.
Em 2015, o MDIC possuía 28 localizadores com metas físicas a eles associadas, onde 15
com ocorrência de execução financeira e 16 com preenchimento físico.
119
28000 – MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR
Programas Número de
Localizadores Financeiro Físico
2023 – Comércio e Serviços 2 1 1
2024 – Comércio Exterior 5 4 4
2029 – Desenvolvimentos Regional, Territorial Sustentável e
Economia Solidária 4 1 1
2055 – Desenvolvimento Produtivo 14 8 9
2121 – Programa de Gestão e Manutenção do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior 3 1 1
TOTAL GERAL 28 15 16
% de Preenchimento 107%
* Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento – SIOP – Em 01/03/2016
Abaixo serão apresentadas as ações que registraram execução física sem a devida execução
financeira e as ações que registraram execução financeira sem a respectiva execução física, seguidas das
justificativas apresentadas pelos Coordenadores das Ações.
Programa 2055 – Desenvolvimento Produtivo:
212H – Pesquisa e Desenvolvimento nas Organizações Sociais
(Execução física sem a respectiva execução financeira)
Justificativa Coordenador da Ação: “Devido a falta de recursos em 2015, não foi possível fazer o empenho
e pagamento deste gasto durante este exercício. Em janeiro de 2016 foi empenhado o recurso no valor
de R$1.080.000,00 para pagamento das despesas de 2015..”
10U2 - Cooperação Técnica em Propriedade Intelectual
(Execução física sem a respectiva execução financeira)
Justificativa Coordenador da Ação: “No ano de 2015, a ação "Cooperação Técnica em Propriedade
Intelectual" referente a dois acordos de cooperação técnica entre o Governo Brasileiro e a
Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), agência especializada das Nações Unidas,
teve uma execução física abaixo da meta prevista (39%), ou seja, executamos 28% e obtivemos uma
eficácia de aproximadamente 71% da LOA. Tal execução foi abaixo do esperado em virtude de
mudança de prioridades internas, o que afetou diretamente as atividades realizadas no âmbito dos
Acordos. Quanto a execução financeira, cumpre-nos esclarecer que a referida realização se deve a
valores liquidados em 2014 no PO005 - Cooperação Técnica em Propriedade Intelectual da ação
20TW - Disseminação, Ensino e Pesquisa em Propriedade Intelectual e Inovação e, adicionalmente,
deve-se levar em conta a variação cambial ocorrida no período.”
14XI - Construção e Instalação de Infraestrutura Laboratorial no Instituto de Metrologia, Qualidade e
Tecnologia – Inmetro
(Execução financeira sem a respectiva execução física)
Justificativa Coordenador da Ação: “Obra não realizada devido ao contingenciamento orçamentário”
120
2.6 ACOMPANHAMENTO E RESULTADOS DO PLANO BRASIL MAIOR
Quando da época de seu lançamento, em agosto de 2011, o PBM tinha como principais
desafios (i) evitar os efeitos deletérios, sobre a indústria brasileira, dos desdobramentos produtivos da crise
financeira mundial de 2008, que resultou na apreciação das moedas dos países ricos relativamente aos
emergentes e motivou o acirramento da competição global tanto nos mercados externos quanto no mercado
doméstico; e (ii) promover o crescimento da indústria brasileira por meio da redução de custos e de ganhos
sustentados de produtividade. Mergulhado nesse contexto, o governo federal trabalhou por mais de três
anos, sob a orientação do PBM, para estimular a indústria brasileira e ajudá-la a atravessar a gravíssima
crise internacional.
Dentre o conjunto de medidas desenhadas para atuação governamental, destacam-se:
• Desoneração dos investimentos e das exportações;
• Ampliação e simplificação do financiamento ao investimento e às exportações;
• Aumento de recursos para inovação;
• Aperfeiçoamento do marco regulatório da inovação;
• Estímulos ao crescimento de micro e pequenos negócios;
• Fortalecimento da defesa comercial;
• Criação de regimes especiais para agregação de valor e de tecnologia nas cadeias produtivas;
• Regulamentação da lei de compras governamentais para estimular a produção e a inovação no país.
Alguns aspectos de bastante relevância se mostraram essenciais ao andamento do Plano
Brasil Maior, como a seguir:
1) Redução de custos de produção, buscando a desobstrução de gargalos associados aos fatores trabalho e
capital por meio da redução dos encargos previdenciários incidentes sobre a folha de pagamentos
devidos pelas empresas, da ampliação das faixas de faturamento do Simples Nacional e do
Microempreendedor Individual (MEI), da desoneração de impostos federais sobre bens de investimento
e da oferta de crédito em volume e condições capazes de favorecer a expansão de capacidade produtiva;
2) Avaliação da relação custo-benefício da desoneração de impostos federais para o etanol carburante,
tendo em vista efeitos de medidas que podem ser adotadas visando incrementar a competitividade da
indústria nacional do etanol. Parte desse esforço foi materializada no Decreto nº 8.304/2014, que
regulamenta a aplicação do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas
Exportadoras - Reintegra, com a inclusão do açúcar e do etanol entre os produtos elegíveis a receber os
benefícios do regime;
3) Instituído pela Lei nº 12.794/2013, o Regime Especial de Incentivo ao Desenvolvimento da
Infraestrutura da Indústria de Fertilizantes - REIF cria regras de investimento em inovação e
atendimento a requisitos de agregação de valor;
4) Importantes decisões regulamentares/normativas ocorridas em 2014 (ou que resultaram em ações em
2014), no setor de agronegócios, merecem atenção: redução temporária das alíquotas do imposto de
importação para sardinha, a definição de alíquota 0% para importação de fertilizantes e o envio ao
Mercosul de pedido para permanência da Tarifa Externa Comum - TEC de 28% para 11% para
produtos lácteos;
5) Aperfeiçoamento do PADIS, viabilizando a aprovação do Decreto nº 8.247/2014, que regulamentou
atualizações da Lei nº 11.484/2007, e a edição da Portaria Interministerial MCTI/MDIC nº 1.045/2014, que
viabiliza a produção de painéis fotovoltaicos sob o Programa. Em maio/2014, foram assinados dois
121
Memorandos de Entendimento com a Qualcomm, quarta maior empresa do mercado de semicondutores no
mundo (e líder no segmento 'fabless'). O primeiro envolve uma cooperação no sentido de aperfeiçoar o
ecossistema para a ampliação dos atuais e atração de novos investimentos para o Brasil na cadeia de TIC e,
em particular, em semicondutores, o que permitirá uma inserção mais competitiva e global do Brasil nesse
enorme mercado. No outro memorando, o objetivo é validar comercialmente uma nova tecnologia de
semicondutores de alta performance aplicada a smartphones, já desenvolvida pela Qualcomm e que pode
impactar positivamente as dimensões, o peso e o custo do componente na composição do produto final;
6) Desoneração da Folha de Pagamento- i) Substituição da contribuição patronal do INSS por alíquota
sobre faturamento bruto, que varia de 1% a 2%; ii) 56 setores desonerados atingindo mais de 3300
códigos NCMs; iii) Tornou-se permanente com a Medida Provisória nº 651, de 9 de julho de 2014; iv)
Em abril de 2014, a Receita Federal do Brasil registrava um total de 76.749 contribuintes que utilizaram a
sistemática de desoneração da folha de pagamentos, responsáveis por 13,2 milhões de vínculos
empregatícios, que correspondem a cerca de 27% dos vínculos formais de trabalho registrados na
economia brasileira; e v) Cálculos do Ministério da Fazenda, por sua vez, indicam o valor da renúncia
fiscal associada ao novo modelo, estimando, para o período entre 2011 e 2014, um total de R$ 42 bilhões;
7) Redução dos custos de Capital- i) Em novembro de 2011, no âmbito do Plano Brasil Maior, foi
promulgada a Lei Complementar nº 139. Com o intuito de estender o Supersimples para um número maior
de empresas, essa Lei aumentou em 50% o teto da receita bruta inicialmente estabelecido como limite para
usufruto do benefício, fazendo-o passar de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões a partir de janeiro do ano
subsequente; ii)A mesma Lei Complementar ampliou o limite anual de faturamento do
Microempreendedor Individual, figura jurídica criada pela Lei Complementar nº 128, de 19 de dezembro
de 2008. Originalmente definido como o empresário individual optante pelo Simples Nacional com receita
bruta anual de até R$ 36 mil, o MEI passou a incluir indivíduos com faturamento de até R$ 60 mil a partir
de janeiro de 2012; iii) Além da ampliação das faixas de faturamento do Simples Nacional e do MEI, a Lei
Complementar nº 139 permitiu que as receitas de produtos exportados fossem excluídas para fins de
enquadramento. Esse procedimento, em linha com prioridades estabelecidas no Plano Brasil Maior,
representa um estímulo às exportações de micro e pequenos negócios; iv) As adesões registradas nos
últimos três anos alcançaram 4 milhões de novos optantes do Simples Nacional e 3,1 milhões de novos
microempreendedores individuais. Com esse incremento, o número de optantes do Supersimples e do
MEI atingiu, respectivamente, 9,139 milhões e 4,343 milhões em agosto de 2014;
8) Desoneração dos Investimentos e Recursos para Investimentos - i) Eliminação completa de IPI e
PIS/Cofins sobre bens de investimento, reduzindo a tributação efetiva sobre BK para apenas 4,3% (“custo
de carregamento” do ICMS); ii) Os desembolsos totais do BNDES para os Sistemas Produtivos do PBM,
até julho de 2014, superaram R$ 580 bilhões; iii) No âmbito do Programa de Sustentação do
Investimento (PSI), foram desembolsados R$ 207,6 bilhões entre janeiro de 2011 e julho de 2014; e
iv) Programas setoriais do BNDES foram remodelados visando ampliar o incentivo ao setor produtivo,
conforme a seguir:
BNDES Profarma: R$ 5 bilhões até 2017;
BNDES Prosoft: R$ 5 bilhões até 2017;
BNDES P&G: R$ 4 bilhões até 2015;
BNDES Proplastico: R$ 1,3 bilhão até 2017;
BNDES Proengenharia: R$ 5 bilhões até 2018; e
BNDES Prodesign: R$ 0,5 bilhão até 2015.
9) Investimentos e Inovação - i) Lançado em 14 de março de 2013, o Plano de Apoio à Inovação
Empresarial (Inova Empresa) representa uma mudança no paradigma de políticas públicas de incentivo à
inovação tecnológica no Brasil; ii) Os R$ 28,5 bilhões reservados para o biênio 2013/2014 foram
majoritariamente alocados nas sete áreas definidas como estratégicas (Energias, Cadeia do Petróleo e Gás,
122
Complexo da Saúde, Complexo da Defesa e Aeroespacial, Tecnologias da Informação e Comunicação,
Complexo Agroindustrial e Sustentabilidade Socioambiental), que receberam R$ 23,5 bilhões e, a quantia
restante, foi destinada ao apoio às MPEs, à infraestrutura de inovação e aos projetos de inovação e
engenharia de outros setores econômicos. Reunindo crédito, recursos de subvenção para empresas,
financiamentos não-reembolsáveis para ICTs (Instituições Científicas e Tecnológicas), recursos em renda
variável e subscrição de ações, direta ou por meio de fundos, o Inova Empresa é uma ação potente e
pioneira em favor da inovação na indústria brasileira, que prevê, adicionalmente, R$ 4,4 bilhões
provenientes de instituições parceiras. iii) O Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e
Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto), foi instituído pela Lei nº
12.715/2012 (regulamentado pelo Decreto nº 7.819/2012) e teve seu início de vigência em outubro de
2012, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento tecnológico, a inovação, a segurança, a proteção ao
meio ambiente, a eficiência energética e a qualidade dos automóveis, caminhões, ônibus e autopeças.
Desde o lançamento do programa até o momento foram 52 habilitações, sendo 21 fabricantes já
instalados no país, 15 importadores e 16 projetos de investimento que, juntos, alcançarão R$ 9,3
bilhões em ativos fixos até 2016, sendo R$ 1,6 bilhão em novas plantas fabris até o final de 2014; iv)
Em 2014, até o mês de outubro, o número de concessões do benefício de redução do Imposto de
Importação – Ex-Tarifário - alcançou 2.716, com 38 consultas públicas realizadas e mais de 4.300 pleitos
analisados. De 2008 a 2014, o Ex-tarifário produziu números relevantes para a economia brasileira. Foram
mais de 16,5 mil máquinas e equipamentos (BK e BIT) beneficiados, gerando um montante de mais de
US$ 53 bilhões em importações vinculadas a projetos de investimentos, com valor total superior a US$ 270
bilhões.
A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI, como Secretaria Executiva do
PBM realizou a gestão do site www.brasilmaior.mdic.gov.br, bem como alimentou com relatórios mensais
o Sistema de Acompanhamento da Política Industrial – SAPI, disponibilizado para acessos autorizados via
site da própria ABDI. Até o final de agosto de 2014, segundo o “Balanço Executivo 2011-2014” produzido
como documento final sobre o Plano, das 311 medidas integrantes das 19 Agendas Estratégicas Setoriais,
136 achavam-se implementadas, enquanto 170 encontravam-se em pleno processo de implementação com
vistas à conclusão dentro do prazo determinado (dezembro de 2014). Na página www.abdi.com.br é
possível encontrar na seção “BRASIL MAIOR” os estudos e relatórios publicados referentes à execução do
Plano. O MDIC compôs o CNDI (Nível de Aconselhamento), o Comitê Gestor como Coordenador (Nível
de Gerenciamento e Deliberação), e também o Grupo Executivo como Coordenador.
123
3. GOVERNANÇA
3.1 DESCRIÇÃO DAS ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA
O Ministério, em 2015, possuía como comitês de apoio a governança os listados e
detalhados abaixo.
Para apoio à gestão de pessoas, o Ministério conta com o Comitê Permanente de Pós-
Graduação – CPP e o Comitê de Movimentação dos Servidores – CMS. O CPP foi criado com o objetivo
de fixar os procedimentos, os prazos e demais exigências, para seleção dos interessados e escolha dos
participantes para a participação em programas de pós-graduação. O CMS foi criado com o objetivo de
pronunciar-se sobre a oportunidade e conveniência dos casos de movimentação de servidores pertencentes
ao Quadro de Pessoal deste Ministério.
Para apoio à gestão de TI, o Ministério conta com um Comitê de Tecnologia da Informação.
Com base no diagnóstico realizado acerca da Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação, e seguindo
a determinação do Acórdão nº 1200/2014 do TCU, criou-se o papel da Assessoria de Governança. O papel
dessa Assessoria, a partir da reforma Ministerial prevista para ser formalizada no início de 2016, foi
estruturado com a criação da Coordenação de Governança de TI, cuja competência contempla a proposição
e definição de políticas, planos e ações relacionadas à governança de TI, que contribuirão para o aumento
de maturidade do Ministério nessa disciplina, visando ao cumprimento da missão institucional, das
obrigações regulamentares, legais e contratuais aplicáveis.
Além dos comitês, conforme o Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de 2010, vigente até
25.02.2016, o Ministério contava em 2015 com um Assessor Especial de Controle Interno, DAS 102.5.
Para o ano de 2016, o Ministério busca estruturar a área de Corregedoria, estabelecer
competências do Assessor Especial de Controle Interno no regimento interno e criar comitê responsável
por apoiar o controle interno, ouvidoria, ética e correição.
Nome: Comitê Permanente de Pós Graduação - CPP Normas: Portaria nº 27, de 11 de Junho de 2010 e Portaria nº 2,
de 29 de julho de 2010
Atribuições e forma de atuação:
Trata-se de colegiado previsto na Portaria SPOA/MDIC nº 27, de 11 de junho de 2010, regulamentado pela Portaria nº 2, de
29 de julho de 2010, e tem como atribuições: analisar os programas de pós-graduação e as solicitações de inscrições de
servidores, de acordo com o estabelecido no Regulamento; examinar e deliberar sobre a participação de servidores em cursos
de pós-graduação; estabelecer as condições de afastamentos de acordo com as determinações inseridas no art. 96-A da Lei nº
8112, de 11 de dezembro de 1990; aprovar o Plano Anual de Capacitação – PAC; e analisar a conveniência e oportunidade de
autorizar a participação de servidores em eventos de capacitação que não constarem no PAC; propor os programas de pós-
graduação na modalidade turma fechada a serem implementados no MDIC; definir critérios de desempate em função do limite
de vagas; e, julgar em primeira e única instância os recursos interpostos na forma prevista na legislação vigente.
O CPP é composto pelo titular da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração, que o coordenará, pelos Chefes
de Gabinetes das unidades administrativas e pelo titular da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas.
O colegiado se reúne ordinariamente nos meses de fevereiro e julho e extraordinariamente na ocorrência de demandas
específicas, as reuniões são registradas em ata e as decisões são comunicadas à Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas –
CGEP, para as providências cabíveis.
A criação do CPP possibilitou o compartilhamento das decisões e, além disso, trouxe mais visibilidade para as ações de
capacitação implementadas no âmbito do Ministério.
Nome: Comitê de movimentação dos servidores - CMS Normas: Portaria nº 40, de 19 de Fevereiro de 2014.
Atribuições e forma de atuação:
Com o objetivo de uniformizar os processos que tratam da movimentação de servidores deste Ministério para outros órgãos,
foi instituído, por meio da Portaria SE/MDIC no 40, de 19 de fevereiro de 2014, publicada no Boletim de Serviço no 2-C, de
124
21 de fevereiro de 2014, com suas alterações, o Comitê de Movimentação de Servidor - CMS com o propósito de pronunciar-
se sobre a oportunidade e conveniência da movimentação, bem como deliberar sobre critérios pertinentes de priorização para
movimentação interna, redistribuição, cessão e requisição de servidores; prazo para a manutenção da cessão do servidor; e o
limite máximo do total de servidores a serem redistribuídos ou cedidos no exercício
O CMS é composto, atualmente, pelos Chefes de Gabinetes das unidades administrativas do Ministério e, ainda, pelos titulares
da Assessoria Técnica e Administrativa do Gabinete do Ministro, da Secretaria-Executiva do Conselho Nacional das Zonas de
Processamento de Exportação; da Consultoria Jurídica, e da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas.
O colegiado se reúne, em caráter ordinário, trimestralmente, com o mínimo de 50% dos integrantes, incluindo o Presidente e,
em caráter extraordinário, com o mínimo de 50% dos integrantes, por proposição de quaisquer de seus integrantes, desde que
o Presidente esteja de acordo.
O CMS é presidido pelo titular da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração, suas reuniões são registradas
em ata e submetidas ao Secretário-Executivo para deliberação.
Nome: Comitê de Tecnologia da Informação Norma: Portaria nº 116 de 16 de junho de 2009
Atribuições e forma de atuação:
Objetivo: estabelecer políticas e diretrizes para integração dos sistemas que compõem a plataforma operacional, em
consonância com o Programa de Modernização do Poder Executivo Federal.
Competências:
I – propor e executar a Política de Tecnologia da Informação do Ministério por meio de um plano integrado de ações,
considerando o Planejamento Estratégico do MDIC, as orientações mercadológicas das Secretarias do MDIC e as políticas e
orientações do Governo Federal;
II – formular, implementar, monitorar e avaliar a gestão da Política de Tecnologia da Informação;
III – aprovar as políticas e diretrizes para o Plano Diretor de Tecnologia da Informação – PDTI do MDIC;
IV – definir prioridades na formulação e execução de planos e projetos relacionados à Tecnologia da Informação para o
MDIC;
V – estabelecer e propor Plano de Investimento para a área de Tecnologia da Informação, inclusive quanto a aquisições de
hardware e software;
VI – monitorar os valores definidos no orçamento para o conjunto das secretarias, diretorias e demais unidades do Ministério,
relacionados à Tecnologia da Informação, de tal forma que o seu uso se dê sempre de forma mais racional e eficaz, evitando
retrabalho e investimentos desnecessários;
VII – avaliar os sistemas de informação do Ministério e propor suas atualizações, revisões e desativações;
VIII – recomendar padrões e procedimentos técnicos e operacionais no uso da Internet e da Intranet;
IX – estabelecer mecanismos de coleta, organização e disseminação de informações sobre os serviços Internet/Intranet, bem
como dos novos sistemas e tecnologias existentes no mercado;
X – aprovar projetos de capacitação e de treinamento na área de Tecnologia da Informação, em especial para os servidores
lotados na Área de Tecnologia da Informação;
XI – elaborar o seu regimento interno, no prazo de 90 dias, contados da data de publicação desta portaria e submetê-lo ao
Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;
XII – criar grupos de trabalho e câmaras técnicas para encontrar soluções diante de exigências suscitadas pelo MDIC e/ou pelo
Governo Federal;
XIII – participar de foro de debates com instituições que desenvolvam projetos de pesquisa ou estudos sobre informação e
informática, bem como ser órgão difusor dessas participações junto ao MDIC; e
XIV – divulgar um cronograma de atividades do Comitê para o exercício, sempre na primeira sessão ordinária do CTI.
Composto pelos seguintes membros:
• Secretário Executivo;
• Secretário Executivo da Câmara do Comércio Exterior;
• Secretário do Desenvolvimento da Produção;
• Secretário de Comércio Exterior;
• Secretário de Comércio e Serviços;
• Secretário de Tecnologia Industrial;
• Chefe de Gabinete do Ministro;
125
• Subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração;
• Coordenador-Geral de Modernização e Informática;
• Representante do MDIC no Fórum TIC do Governo Federal.
Nome: Comissão Permanente de Avaliação de Material Normas: Portaria nº 17, de 28 de Abril de 2016
Portaria e Forma de Atuação:
Art. 1º Constituir Comissão Permanente de Avaliação de Material, composta pelos servidores abaixo identificados, para
avaliação e classificação dos materiais do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, para fins de
alienação e outras formas de desfazimento:
I – da Divisão de Material e Patrimônio (DIMPA/CGRL):
a) Titular, Presidente da Comissão Permanente de Avaliação de Material: JOSÉ FRANCISCO DO COUTO, matrícula
752375;
b) Titular, Substituto do Presidente: Valdery Rodrigues Albuquerque, matrícula 753464;
c) Suplente: Laércio Barth Campos Júnior, matrícula 1586808.
II – da Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação (CGTI):
a) Titular: Erlan Pereira de Mesquita, matrícula 1095990;
b) Suplente: Márcio Eloizio de Souza, matrícula 1176089.
III – da Divisão de Administração Predial, Obras e Instalações (DIAOI):
a) Titular: Augusto Luis das Chagas, matrícula 1337337;
b) Suplente: José Arnaldo Nobre, matrícula 2101113.
IV – do Serviço de Administração Predial (SEPRE):
a) Titular: Celso Correia de Oliveira, matrícula 1993878;
b) Suplente: Roberto Alves Toscano, matrícula 1095004.
Art. 2° Caberá à Comissão propor a melhor destinação para os bens avaliados e classificados.
Art. 3° Esta entra em vigor na data de sua publicação no Boletim de Serviço, ficando revogada a Portaria SPOA/SE-MDIC n°
23, de 5 de junho de 2007.
Nome: Comissão de ética Normas: Portaria nº 155, de 14 de Agosto de 2009
Atribuições:
Art. 1º Compete à Comissão de Ética do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - CE/MDIC:
I - atuar como instância consultiva do Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e dos servidores
do MDIC;
II - aplicar o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto nº
1.171, de 22 de junho de 1994, devendo:
a) submeter à Comissão de Ética Pública da Presidência da República - CEP/PR propostas de aperfeiçoamento do Código de
Ética Profissional;
b) apurar, de ofício ou mediante denúncia, fato ou conduta em desacordo com as normas éticas pertinentes;
c) recomendar, acompanhar e avaliar o desenvolvimento de ações objetivando a disseminação, capacitação e treinamento
sobre as normas de ética e disciplina.
III - representar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior na Rede de Ética do Poder Executivo
Federal a que se refere o art. 9º do Decreto nº 6.029, de 1º de fevereiro de 2007;
IV - supervisionar a observância do Código de Conduta da Alta Administração Federal e comunicar à CEP/PR situações que
possam configurar descumprimento de suas normas;
126
V - aplicar o código de ética próprio;
VI - orientar e aconselhar sobre a conduta ética do servidor, inclusive no relacionamento com o cidadão e no resguardo do
patrimônio público;
VII - responder consultas que lhes forem dirigidas;
VIII - receber denúncias e representações contra servidores por suposto descumprimento às normas éticas, procedendo à
apuração;
IX - instaurar processo para apuração de fato ou conduta que possa configurar descumprimento ao padrão ético recomendado
aos agentes públicos;
X - convocar servidor e convidar outras pessoas a prestarem informação;
XI - requisitar às partes, aos agentes públicos e aos órgãos e entidades federais informações e documentos necessários à
instrução de expedientes;
XII - requerer informações e documentos necessários à instrução de expedientes a agentes públicos e a órgãos e entidades de
outros entes da federação ou de outros Poderes da República;
XIII - realizar diligências e solicitar pareceres de especialistas;
XIV - esclarecer e julgar comportamentos com indícios de desvios éticos;
XV - aplicar a penalidade de censura ética ao servidor e encaminhar cópia do ato à unidade de gestão de pessoal, podendo
também:
a) sugerir ao dirigente máximo a exoneração de ocupante de cargo ou função de confiança;
b) sugerir ao dirigente máximo o retorno do servidor ao órgão ou entidade de origem;
c) sugerir ao dirigente máximo a remessa de expediente ao setor competente para exame de eventuais transgressões de
naturezas diversas;
d) adotar outras medidas para evitar ou sanar desvios éticos, lavrando, se for o caso, o Acordo de Conduta Pessoal e
Profissional - ACPP.
XVI - arquivar os processos ou remetê-los ao órgão competente quando, respectivamente, não seja comprovado o desvio ético
ou configurada infração cuja apuração seja da competência de órgão distinto;
XVII - notificar as partes sobre suas decisões;
XVIII - submeter ao Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior sugestões de aprimoramento ao
código de conduta ética próprio;
XIX - dirimir dúvidas a respeito da interpretação das normas de conduta ética e deliberar sobre os casos omissos, observando
as normas e orientações da CEP/PR;
XX - elaborar e propor alterações ao código de ética próprio do MDIC e a este Regimento Interno;
XXI - dar ampla divulgação ao regramento ético;
XXII - dar publicidade de seus atos, observada a restrição do art. 14 da Resolução CEP/PR nº 10, de 29 de setembro de 2008;
XXIII - requisitar agente público para prestar serviços transitórios técnicos ou administrativos à CES/MDIC, mediante prévia
autorização da autoridade competente do MDIC;
XXIV - elaborar e executar o plano de trabalho de gestão da ética; e
XXV - indicar, por meio de ato interno da Comissão de Ética, representantes locais, que serão designados pelo Ministro de
Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para contribuir nos trabalhos de educação e de comunicação.
Forma de Atuação:
Art. 4º As deliberações da CE/MDIC serão tomadas por votos da maioria de seus membros titulares ou dos suplentes que os
substituírem em suas ausências, cabendo ao Presidente o voto de qualidade.
Art. 5º A CE/MDIC reunir-se-á ordinariamente pelo menos uma vez por mês e, extraordinariamente, por iniciativa do
Presidente, dos seus membros ou do Secretário-Executivo.
Art. 6º A pauta das reuniões da CE/MDIC será composta a partir de sugestões do Presidente, dos membros ou do Secretário-
Executivo, sendo admitida a inclusão de novos assuntos no início da reunião.
Parágrafo único. Assuntos específicos e urgentes poderão ser objetos de deliberação mediante comunicação entre os membros
da Comissão.
Nome: Comissão Permanente de Avaliação de
Documentos - CPAD
Normas: Portaria nº 11, de 25 de Fevereiro de 2013
Atribuições:
127
Art. 2º Caberá À CPAD:
I – apresentar proposta para elaborar, aperfeiçoar e validar os instrumentos de gestão documental, bem como orientar e
supervisionar sua aplicação;
II – analisar e aprovar as listagens de eliminação de documentos e demais procedimentos de eliminação nos termos da
Resolução CONARQ nº 7, de 20 de maio de 1997, que dispõe sobre os procedimentos para eliminação de documentos no
âmbito dos órgãos e entidades integrantes do Poder Público.
Forma de atuação:
Art.7º As reuniões ocorrerão ordinariamente quatro vezes por ano, por convocação do Presidente da Comissão e com
antecedência de 5 (cinco) dias úteis, ou extraordinariamente a qualquer tempo. Art. 8º As reuniões ocorrerão com o
quantitativo mínimo de metade mais um dos representantes das unidades administrativas do Ministério.
Art. 9º Os integrantes da CPAD serão nomeados por ato da Subsecretaria de Planejamento, orçamento e Administração –
SPOA, a ser publicado no Boletim de Serviço, mediante indicação dos dirigentes das Unidades Administrativas representadas.
Nome: Comissão de Inventário de Bens Móveis e de
Material de Consumo do Almoxarifado
Normas: Portaria nº 45, de 03 de novembro de 2015
Atribuições:
- Inventariar bens móveis registrados no Patrimônio do MDIC e sua real localização, bem como se existe alguma
inconsistência no Balancete Contábil;
- Executar o inventário total de todos os itens de materiais de consumo existente em estoque no último dia do exercício;
- Emitir relatório explicitando os procedimentos que foram adotados para realização dos inventários.
Portaria e Forma de Atuação:
O SUBSECRETÁRIO DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E ADMINISTRAÇÃO, DO
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR, no uso de suas atribuições legais
previstas no Decreto nº 7.096, de 04 de fevereiro de 2010, e tendo em vista o disposto no item 8.1, alínea “a” da Instrução
Normativa nº 205, de 08 de abril de 1988, resolve:
Art. 1º - Constituir Comissão de Inventário de Bens Móveis e de Material de Consumo do
Almoxarifado, com saldo existente em 31 de dezembro de 2015, composta dos seguintes membros:
I – JOSÉ FRANCISCO DO COUTO, matrícula nº 752375;
II – RÔMULO LUSTOSA PASSOS, matrícula nº 130952;
III – LUIZ CLÁUDIO ROSAS RAMOS, matrícula nº 1094931.
Art. 2º - A Comissão será presidida pelo primeiro, que será substituído em seus impedimentos legais e eventuais pelos demais
membros obedecida a ordem sequencial.
Art. 3º - A Comissão apresentará relatório contendo a conclusão dos trabalhos em 26 de fevereiro de 2016.
Art. 4º - Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Nome: Comissão Permanente de Avaliação de
Publicações - CPAP
Normas: Portaria nº 42, de 30 de outubro de 2012
Atribuições:
Portaria e Forma de Atuação:
Art. 1º Constituir a Comissão Permanente de Avaliação de Publicações - CPAP, com o objetivo de assegurar a melhoria do
processo de atualização do acervo documental bibliográfico do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
– MDIC, nas modalidades compra ou doação, bem como do processo de avaliação e seleção do material bibliográfico, com o
objetivo de otimizar espaço físico, qualificar a prestação de serviços aos usuários internos e externos e a usabilidade do
acervo.
Art. 2º Compete a CPAP: I. Auxiliar na identificação dos assuntos de interesse das Unidades Administrativas para manter
atualizado o acervo e a relação de eixos de assuntos temáticos da Política de Desenvolvimento de Coleções do MDIC; II.
Auxiliar na identificação e indicação dos materiais bibliográficos a serem adquiridos para incorporar o acervo documental
bibliográfico do MDIC; III. Auxiliar na avaliação e seleção dos materiais bibliográficos que integram o acervo documental
bibliográfico do MDIC; IV. Auxiliar na divulgação dos materiais bibliográficos adquiridos pelo MDIC.
128
Art. 3º A CPAP será integrada por dois representantes (titular e suplente) de cada Unidade Administrativa do MDIC que
indicarão os materiais bibliográficos de interesse de suas respectivas Unidades: I. Gabinete do Ministro - GM; II. Secretaria
Executiva - SE; III. Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração - SPOA; IV. Secretaria Executiva da Câmara
de Comércio Exterior - CAMEX; V. Secretaria Executiva do Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação -
CZPE; VI. Consultoria Jurídica - CONJUR; VII. Ouvidoria - OUV; VIII. Secretaria de Desenvolvimento e Competitividade
Industrial - SDCI; IX. Secretaria de Comércio Exterior – SECEX; X. Secretaria de Comércio e Serviços – SCS; XI. Secretaria
de Inovação e Novos Negócios – SIN.
Parágrafo Primeiro: Caberá ao Serviço de Documentação, Biblioteca, Arquivos e Protocolo - SEDAP selecionar os materiais
bibliográficos indicados pelos integrantes da Comissão, a fim de adequá-la aos eixos de assuntos temáticos estabelecidos na
Política de Desenvolvimento de Coleções do Ministério e solicitar sua incorporação, nas modalidades compra ou doação.
Parágrafo Segundo: Caberá a SEDAP avaliar o material bibliográfico pertencente ao acervo, para desbastamento ou descarte,
com a colaboração dos representantes da Comissão.
Art. 4º A CPAP será presidida pela Chefia do Serviço de Documentação, Biblioteca, Arquivos e Protocolo -
SEDAP/CGRL/SPOA, tendo como Vice-Presidente a Chefia da Seção de Documentação e Biblioteca -
SEDOB/SEDAP/CGRL/SPOA.
Informamos ainda a criação no exercício 2016 os seguintes comitês: Comitê de Governança
Digital; Comissão Permanente de Avaliação de Material; Comitê Permanente de Controle Interno,
Ouvidoria, Ética e Correição; Corregedoria.
129
3.2 ATIVIDADES DE CORREIÇÃO E APURAÇÃO DE ILÍCITOS ADMINISTRATIVOS
Uma vez que a Unidade Jurisdicionada não possuía estrutura ou sistema próprio de
correição em 2015, as atividades inerentes à matéria eram desempenhadas por unidade setorial integrante
da estrutura da Controladoria-Geral da União, Órgão Central do Sistema de Correição do Poder Executivo
Federal, instituído pelo Decreto nº 5.480, de 30 de junho de 2005.
Quadro 3.1- Ações Disciplinares no âmbito do MDIC – Exercício 2015
PADs instaurados em 2015 0
PADs reconduzidos em 2015 2
Sindicâncias Punitivas instauradas em 2015 0
Sindicâncias Investigativas instauradas em 2015 3
Sindicâncias Investigativas reconduzidas em 2015 1
PADs julgados em 2015 1
Sindicâncias julgadas em 2015 1
Quantidade de suspensões aplicadas a estatutários em 2015 0
Quantidade de advertências aplicadas a estatutários em 2015 0
Informamos ainda que os registros estão atualizados no Sistema de Gestão de Processos
Disciplinares – CGUPAD, conforme Decreto nº 5.480, de 30 de junho de 2005 e Portaria-CGU nº 1.043,
de 24 de julho de 2007.
130
3.3 GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS
O Ministério empreendeu em 2015 diversos esforços para iniciar o tratamento institucional
sobre Gestão de Riscos. Nesse contexto, foram realizadas reuniões com representantes do Ministério da
Fazenda e do Banco Central do Brasil, com o objetivo de mapear iniciativas em curso na administração
pública, e realizar um benchmark de melhores práticas sobre o tema. Ademais, formou-se, no âmbito do
MDIC, um grupo de estudos e discussões para análise das metodologias existentes sobre a gestão de riscos
(COSO, ISO 31000, PMBOK), a fim de identificar compatibilidades com as características do ministério.
Após esses primeiros esforços, detectou-se a necessidade de capacitar gestores no MDIC
sobre o tema, a fim de nivelarmos o conhecimento em todas as áreas do Ministério, promovendo, assim, a
harmonização da abordagem a ser adotada na implantação da Gestão de Riscos no MDIC. Juntamente com
a capacitação, prevê-se a realização de workshops para a construção da metodologia de Gestão de Riscos
do Ministério, ou seja, customizada à realidade e peculiaridades institucionais. Esse Workshop deve contar
com a participação das equipes responsáveis pela Gestão de Riscos e pelo Controle Interno, além de líderes
e gestores de cada área.
Adicionalmente, na elaboração do Planejamento Estratégico 2016-2019 visualiza-se
importante oportunidade de levantar riscos operacionais contidos em processos e projetos estratégicos para
o Ministério. A partir deles, e já com um bom nível de conhecimento sobre Gestão de Riscos e com a
metodologia de implantação desenhada, será possível prosseguir no monitoramento dos riscos
identificados.
Contudo, mormente essas ações, as secretarias finalísticas tem trabalhos independentes
abordados num contexto de gestão de riscos como é o caso do Inovar Auto, conduzido pela SDP, o qual
após auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União exarou Decisão nº 3695/2013 Plenário, que
recomendou a implementação de ações específicas de gestão de riscos no referido programa.
131
4. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE
4.1 CANAIS DE ACESSO AO CIDADÃO
À Ouvidoria compete receber, analisar e dar encaminhamento a reclamações, sugestões,
elogios, denúncias e solicitações de informações solicitadas pelos cidadãos. Os canais de comunicação
estabelecidos pelo Ministério são:
I. Fale Conosco - canal destinado ao atendimento por e-mail, através do qual o cidadão pode
encaminhar qualquer tipo de solicitação, sugestão ou dúvida.
II. Sistema Administrativo, canal de comunicação entre o MDIC e o cidadão. dúvidas, solicitações e
informações devem ser enviadas pelo formulário disponível em nosso portal.
III. Atendimento pessoal na sede do órgão.
IV. Solicitação de informações por meio do sistema SIC, disponível pela Controladoria Geral da União,
no qual o cidadão faz o seu cadastro e solicita a informação desejada.
Em relação ao Fale Conosco e Sistema Administrativo o acesso deve ser feito por meio do
link http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=1&menu=1382; o atendimento pessoal no
endereço situado na Esplanada dos Ministérios, bloco J, térreo Brasília-DF; e o acesso ao Sistema de
Informação ao Cidadão – SIC- por meio do sitio http://www.acessoainformacao.gov.br.
4.2 CARTA DE SERVIÇOS AO CIDADÃO
A Carta de Serviços foi elaborada para ampliar o acesso à informação pelo cidadão, na
forma do Decreto nº 6.932/2009, e está alinhada à nova concepção de gestão pública, que prega a prestação
de serviços públicos de melhor qualidade, reforçando o compromisso de atender o cidadão com mais
eficiência, eficácia e efetividade. Neste documento, são apresentadas informações dos principais serviços
prestados pelo MDIC.
O cidadão pode visualizar ou efetuar o download da Carta de Serviços no sitio do Ministério
por meio do link: http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=1&menu=4775 .
4.3 AFERIÇÃO DO GRAU DE SATISFAÇÃO DOS CIDADÃOS-USUÁRIOS
A Ouvidoria dispõe de mecanismo para medir a satisfação da resposta à informação em seu
Sistema Administrativo, no qual o cidadão, de forma facultativa, revela a satisfação da prestação do
serviço. São abertas as possibilidades para que o cidadão revele o motivo da insatisfação e à
Administração a possibilidade de prestar o atendimento solicitado.
4.4 MECANISMOS DE TRANSPARÊNCIA DAS INFORMAÇÕES RELEVANTES SOBRE A
ATUAÇÃO DA UNIDADE
As informações sobre a atuação da Ouvidoria podem ser acessadas por meio do sitio do
Ministério. Neste espaço, há a apresentação periódica dos relatórios e atividades realizadas, informações
pertinentes à competência da Ouvidoria, estatísticas e acompanhamento das solicitações administrativas.
As informações da unidade jurisdicionada estão disponíveis no link:
http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=1&menu=591.
4.5 FORMAS DE PARTICIPAÇÃO CIDADÃ NOS PROCESSO DECISÓRIOS
Não se aplica a Ouvidoria desta UPC.
132
4.6 AVALIAÇÃO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS PELOS CIDADÃOS-USUÁRIOS
Esta avaliação pode ser feita diretamente na Ouvidoria, ou através, de um sistema que faz a
medição do grau de satisfação do usuário.
4.7 MEDIDAS PARA GARANTIR A ACESSIBILIDADE AOS PRODUTOS, SERVIÇOS E
INSTALAÇÕES
Visando garantir o livre acesso das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, o
cidadão dispõe de estrutura que lhe permite o fácil acesso à ouvidoria, pois esta unidade está situada no
térreo da Sede do Ministério e não possui barreiras arquitetônicas na edificação quanto o acesso às esta
unidade administrativa.
4.8 REGISTROS DE DADOS GERENCIAIS E ESTATÍSTICOS DE MANIFESTAÇÕES
Este relatório tem como objetivo apresentar os dados relativos às manifestações recebidas
pelo sistema administrativo e os pedidos de acesso à informação recebidos pelo SIC- Sistema MDIC-
ambos atendidos por esta Ouvidoria no quarto trimestre de 2015.
Os canais de comunicação colocados à disposição ao cidadão para contato com esta
Ouvidoria são: Internet, telefone, correspondência e atendimento pessoal. As solicitações realizadas por
meio eletrônico continuam sendo o principal instrumento de contato utilizado pelos cidadãos.
Na sequência do presente relatório, apresentamos a análise quantitativa das manifestações
recebidas pela Ouvidoria separadas por área, assuntos e natureza, em como a quantidade de pedidos
registrados no Sistema SIC amparado pela Lei de Acesso à Informação.
Quadro 4.8 - Análise quantitativa das manifestações recebidas pela Ouvidoria
Principais Assuntos Reclamação Solicitação Denúncia Elogio/Agradec Sugestão Total
Secretaria de Com. Exterior 5 41 13 0 5 64
Operações de Comércio
Exterior 5 29 12 0 3 49
Depart de Estatística e Apoio à
Export. 0 1 1 0 0 2
Defesa Comercial 0 0 0 0 0 0
Negociações Internacionais 0 6 0 0 1 7
Normas de Comércio Exterior 0 5 0 0 2 7
Assuntos
Adminst/Intitucionais 0 0 0 0 0 0
Secretaria Executiva 6 17 10 0 2 35
Recursos Logísticos 1 9 0 0 2 12
Recursos Humanos 4 1 0 0 0 5
Demanda/Sugestão de
Servidores 0 0 0 0 0 0
Modernização Adm. E
Informática 0 2 0 0 0 2
133
Assuntos
Adminst/Intitucionais 1 6 10 0 0 17
Secretaria de Comércio e
Serviços 1 272 0 0 1 274
Política de Comércio e
Serviços 1 17 0 0 1 19
Apoio às MPEs 0 0 0 0 0 0
Assuntos
Adminst/Intitucionais 0 0 0 0 0 0
Secret. De Desenvol. Da
Prod. 0 9 0 2 0 11
Competitividade Industrial 0 3 0 0 0 3
Bens de Capital e Metalurgia 0 4 0 1 0 5
Mão de Obra e Rec. Naturais 0 0 0 0 0 0
Equipamentos de Transporte 0 0 0 0 0 0
Química e Plásticos 0 0 0 0 0 0
Complexo Eletroletrônicos 0 0 0 0 0 0
Assuntos
Adminst/Intitucionais 0 2 0 1 0 3
Secretaria de Inovação 0 0 0 1 0 1
Inovação Tecnológica 0 0 0 0 0 0
Fomento à Inovação 0 0 0 0 0 0
Assuntos
Adminst/Intitucionais 0 0 0 1 0 1
Gabinete do Ministro 0 3 1 1 2 7
Assessoria de Comunicação 0 1 0 0 0 1
Assessoria Internacional 0 0 0 0 0 0
Assessoria Parlamentar 0 0 0 0 0 0
Assessoria Técnica e
Administrativa 0 2 0 1 2 5
Assuntos
Adminst/Intitucionais 0 1 0 0 0 1
Sec. Exec. CAMEX 0 2 0 1 0 3
Assuntos
Adminst/Intitucionais 0 0 0 0 0 0
Diretrizes e Pol. De Com.
Exterior 0 2 0 0 0 2
Ouvidoria 2 34 5 4 3 48
Atendimento ao Cidadão 2 34 5 4 3 48
TOTAL MDIC 13 124 29 9 13 188
Entidades Vinculadas 3 12 3 1 0 19
Órgãos Externos 9 614 2 0 0 625
TOTAL GERAL 25 750 35 10 13 833
134
5. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
5.1 TRATAMENTO CONTÁBIL DA DEPRECIAÇÃO, DA AMORTIZAÇÃO E DA EXAUSTÃO
DE ITENS DO PATRIMÔNIO E AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS
a) Se a UPC está ou não está aplicando os dispositivos contidos nas NBCT 16.9 e NBCT 16.10:
O registro contábil da depreciação na conta 14.290.00.00 – Depreciações, Amortizações e
Exaustões, tem sua apuração e cálculo realizados no Sistema SIADS – Sistema Integrado de Administração
de Serviços Gerais, referido sistema é administrado pelo Ministério da Fazenda, compartilhado por este
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Os lançamentos efetuados pela Unidade Executora 280101 – Coordenação-Geral de
Recursos Logísticos foram executados em consonância com as normas: Lei nº 4.320/1964 – Estatue
Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos Orçamentos e Balanços da União, dos
Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, e Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor
Público, em especial, NBC T 16.9 Depreciação, Amortização e Exaustão; a NBC T 16.10 Avaliação e
Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público, o Manual de Contabilidade Aplicada ao
Setor Publico, Parte II – Procedimentos Contábeis Patrimoniais e o Manual SIAFI, macrofunção: 020330 –
Reavaliação, Redução a Valor Recuperável, Depreciação, Amortização e Exaustão na Administração
Direta da União, Autarquias e Fundações.
b) Metodologia adotada para estimar a vida útil econômica do ativo:
A metodologia adotada pelo sistema SIADS é o método linear ou quotas constantes, ou seja,
método que contabiliza, como despesa ou custo, uma parcela constante do valor do bem em cada período.
c) Metodologia de cálculo da depreciação, amortização e exaustão:
Método linear para calcular a depreciação;
Amortização não foi implementada pelo SIADS;
Exaustão não se aplica a esta Unidade prestadora de contas.
d) As taxas utilizadas para os cálculos:
As taxas utilizadas obedecem à tabela de vida útil estabelecida para cada conta contábil,
conforme Manual SIAFI, macrofunção: 020330. – Reavaliação, Redução a Valor Recuperável,
Depreciação, Amortização e Exaustão na Administração Direta da União, Autarquias e Fundações.
e) A metodologia adotada para realizar a avaliação e mensuração das disponibilidades, dos créditos e
dívidas, dos estoques, dos investimentos, do imobilizado, do intangível e do diferido:
A avaliação e mensuração do imobilizado é reconhecido inicialmente com base no valor de
aquisição produção ou construção e ainda a pesquisa de mercado comparando preços atuais. A
metodologia para avaliar o intangível ainda não foi implementada no sistema SIADS.
f) O impacto da utilização dos critérios contidos nas NBC T 16.9 e NBC 16.10 sobre o resultado apurado
pela Unidade Prestadora de Contas no exercício:
O impacto da utilização dos critérios contidos nas NBC T 16.9 e NBC T 16.10, foi positivo,
pois evidenciou no Balanço Patrimonial, o equilíbrio entre o valor dos bens móveis com a sua utilização e
135
o valor de mercado. A depreciação foi reconhecida no resultado apurado da unidade, constando das
variações passivas, no Balanço das Variações Patrimoniais.
No exercício de 2015, houve uma redução nas variações passivas referente a depreciação
acumulada em comparação ao exercício de 2014, de 2 % consequência da redução do imobilizado por
doação e baixa de bens pertencentes a junta comercial registrado neste MDIC à época que a mesma era
vinculada a este órgão. Verifica-se atualmente o equilíbrio entre o valor dos bens e o valor de mercado, a
depreciação acumulada representa aproximadamente 79 % em relação ao total dos bens móveis –
Imobilizado, o que demonstra um ajuste no valor dos bens pelo desgaste ou perda de utilidade por uso,
ação da natureza ou obsolescência.
136
5.2 SISTEMÁTICA DE APURAÇÃO DE CUSTOS NO ÂMBITO DA UNIDADE
Não há Setorial de Custos no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
– MDIC, portanto não há subunidades administrativas da UPC nas quais os custos sejam aprovados.
Não há sistema informatizado próprio na UPC, bem como não está sendo utilizado o
Sistema de Custos do Governo Federal – SICGOV. Desta forma, não há práticas de tratamento e alocação
utilizados no âmbito das subunidades ou unidades administrativas para geração de informações de custos,
assim como não há impactos observados na atuação da Unidade nem no processo de tomada de decisões,
que podem ser atribuídos à instituição do gerenciamento de custos. Logo, não há relatórios utilizados pela
UPC para análise de custos e tomada de decisão.
137
5.3 INFORMAÇÕES SOBRE A CONFORMIDADE CONTÁBIL DOS ATOS E FATOS DA
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL
A Coordenação de Contabilidade – CCONT, regimentalmente esta subordinada a
Coordenação-Geral de Planejamento, Orçamento e Finanças-CGOF/SPOA, destacam-se, dentre outras
atividades, a realização da conformidade contábil das unidades gestoras do Órgão MDIC e das unidades
gestoras dos Órgãos subordinados; a prestação de assistência, orientação e apoio aos ordenadores de
despesas e aos responsáveis por bens, direitos e obrigações, além de apoiar o Órgão Central de
Contabilidade (Secretaria do Tesouro Nacional – STN/MF) na gestão do SIAFI.
Para o registro da conformidade contábil de Unidade Gestora-UG, consiste na análise das
demonstrações contábeis e nos auditores CONDESAUD. A conformidade é registrada mensalmente nas
unidades gestoras executoras-UGE.
O registro total de conformidade contábil nas Unidades Gestoras Executoras-UGE da
Administração Direta do MDIC, no exercício, foram as seguintes: 38 com restrição; 32 sem restrição como
demonstra o quadro a seguir:
UG GESTAO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
280101 00001 CR CR CR CR CR CR CR CR CR CR CR CR
280102 00001 CR SR CR CR SR SR CR SR SR SR SR SR
280104 00001 CR SR CR CR CR CR CR CR CR CR CR SR
280117 00001 SR SR SR SR SR SR SR SR SR SR SR SR
280120 00001 CR CR CR CR CR CR CR CR CR CR CR CR
280122 00001 SR SR SR SR SR SR SR SR SR SR SR SR
CONFORMIDADE: (SR) SEM RESTRICAO, (CR) COM RESTRICAO ( E) SEM CONFORMIDADE.
As restrições contábeis não sanadas no final do exercício e suas respectivas justificativas são
as descritas a seguir:
Quadro 5.3 - Restrições contábeis não sanadas
Restrição Título Grupo
Q
Qtda de
ocorrência/ano
656 Convênios a comprovar com data expirada 270 12
657 Convênios a aprovar com data expirada 270 24
663 Suprimento fundos-saque sup. Limite permitido 270 12
TOTAL 3
48
- Código da restrição: 656 - Convênios na situação de a comprovar foram aditivados, porém não foram
atualizados tempestivamente no sistema de convênio- SICONV;
- Código da restrição: 657- Convênios na situação a aprovar as prestações de contas estão sendo finalizadas
na área técnica além daqueles que foram objeto de parcelamento de débito pelo concedente de acordo com
parecer da área jurídica;
- Código da restrição: 663 - Devido à dificuldade de determinadas compras em estabelecimentos
comerciais que não foi possível com o cartão de crédito, o suprido utilizou a modalidade saque para
pagamento em espécie.
138
6. ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO
6.1 GESTÃO DE PESSOAS
6.1.1 Estrutura de pessoal da unidade
Quadro 6.1.1.1 – Força de Trabalho da UPC
Tipologias dos Cargos Lotação Ingressos no
Exercício
Egressos no
Exercício Autorizada Efetiva
1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) 24 834 47 59
1.1. Membros de poder e agentes políticos 1 1 1 0
1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 23 833 46 59
1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 23 767 26 43
1.2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado Não há 39 10 7
1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório Não há - - -
1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas Não há 27 10 9
2. Empregados anistiados regidos pela CLT ( 2.1 + 2.2) 1 18* 1 0
2.1 Empregados anistiados regidos pela CLT vinculados ao
MDIC. Não há 12 1 0
2.2 Empregados anistiado de outros órgãos regidos pela CLT
em exercício no MDIC. 1 6* 0 0
3. Servidores com Contratos Temporários 0 0 0 7
4. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 9 44 9 22
5. Total de Servidores (1+2+3+4) 34 896* 57 88
Fonte: Sistema SIAPECAD e Extrator de Dados
Item 1.2 – Consideramos duas vagas redistribuídas ao MDIC como ingresso no exercício de 2015. Foi deferido, sub judice, o
retorno ao serviço público de uma empregada para compor quadro especial em extinção do Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior – MDIC, sob regime celetista, por meio da Portaria GM/MP nº 541, de 30 de dezembro de 2014,
publicada no Diário Oficial da União de 31 de dezembro de 2014, contando como ingresso no exercício.
Item 1.2.1 – Foram considerados servidores do quadro efetivo do MDIC (ativos, cedidos e em lotação provisória).
Item 1.2.4 – Consideramos requisitados de outros órgãos e esferas os servidores que estão na situação funcional de requisitados
e requisitados de empresa.
Item 2. - Optamos por separar os empregados anistiados regidos pela CLT, uma vez que não ocupam cargo efetivo.
139
Quadro 6.1.1.2 – Distribuição da Lotação Efetiva
Tipologias dos Cargos Lotação Efetiva
Área Meio Área Fim
1. Servidores de Carreira (1.1) 264 468
1.1. Servidores de Carreira (1.1.2+1.1.3+1.1.4+1.1.5) 264 468
1.1.2. Servidores de carreira vinculada ao órgão 228 438
1.1.3. Servidores de carreira em exercício descentralizado 26 12
1.1.4. Servidores de carreira em exercício provisório - -
1.1.5. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 10 18
2. Empregados anistiados regidos pela CLT (2.1+2.2) 4 4
2.1 Empregados anistiados regidos pela CLT vinculados ao MDIC 2 -
2.2 Empregados anistiados de outros órgãos regidos pela CLT em exercício no
MDIC 2 4
3. Servidores com Contratos Temporários - -
4. Servidores sem vínculo com a Administração pública 22 21
5. Total de servidores (1+2+3+4) 290 493
Item 1.1.5 – Consideramos requisitados de outros órgãos e esferas os servidores que estão na situação funcional de requisitados
e/ou requisitados de empresa.
Item 2. - Optamos por separar os empregados anistiados regidos pela CLT, uma vez que não ocupam cargo efetivo.
Obs: Área Meio: GM, SE, CONJUR, SPOA, CGRH, CGRL, CGMI e CGOF
Área Fim: SECEX, SI, SCS, SDP, CZPE e CAMEX
140
Quadro 6.1.1.3 – Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da UPC
Tipologias dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas
Lotação Ingressos no
Exercício
Egressos
no
Exercício Autorizada Efetiva
1. Cargos em Comissão 250 236 99 90
1.1. Cargos Natureza Especial 1 1 - -
1.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 249 235 99 90
1.2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão - 148 62 34
1.2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado - 19 8 11
1.2.3. Servidores de Outros Órgãos e Esferas - 24 13 12
1.2.4. Sem Vínculo - 43 15 31
1.2.5. CLT Não há 1 1 2
2. Funções Gratificadas 122 102 19 23
2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão - 101 19 22
2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado - 1 - 1
2.3. Servidores de Outros órgãos e Esferas - - - -
3. Total de Servidores em Cargo e em Função (1+2) 372 338 118 113
Fonte: Sistema SIAPECAD e Extrator de Dados
Item 2 – Foram consideradas Funções Gratificadas e Funções Comissionadas Técnicas.
Item 1.2.5. – Optamos por separar os empregados anistiados regidos pela CLT, uma vez que não ocupam cargo efetivo.
141
6.1.2 Demonstrativo das despesas com pessoal
Quadro 6.1.2 – Custos do pessoal
Tipologias/ Exercícios
Vencimentos
e Vantagens
Fixas
Despesas Variáveis Despesas de
Exercícios
Anteriores
Decisões
Judiciais Total
Retribuições Gratificações Adicionais Indenizações
Benefícios
Assistenciais e
Previdenciários
Demais
Despesas
Variáveis
Exercícios 2015 90.137.934 25.487.925 10.065.277 3.246.232 4.976.213 2.200.481 5.188.860 25.497 52.773 141.381.193
2014 80.474.086 22.589.784 8.995.535 2.731.034 4.370.010 1.989.205 6.161.518 87.794 53.499 127.452.465
142
6.1.3 Gestão de riscos relacionados ao pessoal
Apesar da realização de concursos públicos em anos anteriores, o MDIC encontra-se com
carência de pessoal, já que pela remuneração pouco atraente do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo
Federal – PGPE neste Ministério, as vagas disponibilizadas para preenchimento não foram totalmente
ocupadas.
Assim, por diversos tipos de vacância previstos no art. 33 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro
de 1990, como por exemplo: exoneração, aposentadoria, posse em outro cargo público e falecimento,
inúmeros servidores deixaram de compor o quadro de pessoal deste Ministério o que representa uma perda
de capital humano significativa para cumprimento das metas institucionais desta Pasta.
Alia-se a estes pontos, as restrições orçamentárias que dificultam a realização de eventos de
capacitação, bem como impedem o aumento de vagas e de valores para ressarcimento dos Programas de
incentivos à graduação e de língua estrangeira, instituídos neste Ministério com o objetivo de valorizar o
servidor e dotar a instituição de pessoal mais qualificado.
Com o novo cenário e perfil de servidores que ingressam no serviço público, é necessária a
adequação das atuais políticas de gestão de pessoas, com vistas à diminuição de evasão da força de trabalho
do MDIC. Para tornar o ingresso e a permanência dos servidores no MDIC mais atrativos, entende-se ser
necessária a adequação de uma estrutura remuneratória que possa manter seus servidores no quadro de
pessoal do Ministério.
Esclareça-se, por fim, que os possíveis riscos na área de recursos humanos são mitigados, em
parte, pelo sistema de trilhas da CGU que detecta situações de inconformidades e que são prontamente
sanadas pela atual Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas do MDIC.
143
6.1.4 Contratação de pessoal de apoio e de estágios
O Programa Continuado de Estágio de Estudantes deste Ministério, implementado pela
Portaria SPOA//MDIC nº 7, de 29 de abril de 2011, visa a oferecer o primeiro contato do estudante com a
sua área de atuação, dando-lhe oportunidade de aprimoramento profissional e facilitando seu acesso ao
mercado de trabalho.
Considera-se estágio o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de
trabalho, que visa à oportunidade de aprendizagem profissional das competências institucionais do
Ministério, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.
Quadro 6.1.4.1 – Quantitativo de estagiários nos últimos três anos
Quantitativo de estagiários nos últimos três anos
ANO NIVEL MÉDIO NIVEL SUPERIOR TOTAL
2013 32 190 222
2014 57 154 211
2015 49 138 187
Quadro 6.1.4.2 – Quantitativo de contratos de estágio vigentes
Nível de escolaridade Quantitativo de contratos de estágio vigentes Despesa no exercício
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre (em R$ 1,00)
1. Nível superior 0,00
1.1 Área Fim 60 48 52 46
1.2 Área Meio 29 28 24 27
2. Nível Médio
0,00
2.1 Área Fim 16 17 16 19
2.2 Área Meio 12 9 7 10
3. Total (1+2) 117 102 99 102 580.049,11
Análise Crítica
144
Quadro 6.1.4.3 – Contratos de prestação de serviços não abrangidos pelo plano de cargos da unidade
Unidade Contratante
Nome: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior- MDIC
UG/Gestão: 280104
Informações sobre os Contratos
Ano do
Contrato Objeto
Empresa Contratada
(CNPJ)
Período Contratual de
Execução das
Atividades
Contratadas
Nível de
escolaridade
mínimo exigido
dos trabalhadores
contratados
Sit.
Início Fim
2015
Contratação de agente de
integração, público ou privado,
para prestação de serviços
destinados à operacionalização
do programa continuado de
estágio de estudantes no
Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior-
MDIC.
Brasília
Planejamento em
Recursos Humanos
Ltda-ME (CNPJ:
07.454.690/0001-06)
2/9/2015 1º/9/2016
Nível Superior,
Nível Médio, Nível
Profissional
Ativo
Normal
Fonte: CODAS/CGRH
145
Contratação de Mão de Obra Não Abrangida pelo de Cargos da Unidade
Quadro 6.1.4.4 – Contratos de prestação de serviços não abrangidos pelo plano de cargos da unidade
Unidade Contratante
Nome: COORDENAÇÃO GERAL DE RECURSOS LOGISTICOS
UG/Gestão: 280101/00001
Informações sobre os Contratos
Ano do
Contrato Objeto
Empresa Contratada
(CNPJ)
Período Contratual de
Execução das Atividades
Contratadas
Nível de escolaridade
mínimo exigido dos
trabalhadores contratados
Sit.
Início Fim
2010 Prestação de serviços de transporte de servidores
e pequenas cargas
GVP Auto Locadora & Serviços Ltda. – EPP
08.466.488/0001-59 17/12/2010 17/12/2015 Ensino fundamental E
2011 Serviço de apoio administrativo e Secretariado
Executivo e Bilíngue
Ágil Serviços Especiais Ltda.
02.620.735/0001-29 18/07/2011 18/07/2016
Ensino fundamental, médio
e superior P
2011 Serviços especializados de jardinagem
Saturny Comércio de Materiais e Equipamentos
Profissionais Industrializados Ltda-ME
090.725.538/0001-86
08/08/2011 08/08/2015 Ensino fundamental E
2012 Serviços de limpeza, conservação e asseio no
edifício sede
Interativa - Dedetização, Higienização e Conservação Ltda.
05.058.935/0001-42 13/01/2012 13/01/2017 Ensino fundamental P
2012 Manutenção predial preventiva, corretiva e
preditiva
Orion Telecomunicações Engenharia Ltda.
01.011.976/0001-22 09/01/2012 09/01/2017 Ensino fundamental,
médio e superior P
2012 Help Desk Hepta Tecnologia Ltda.
37.057.387/0001-22 15/10/2012 15/10/2016 Ensino médio e superior P
2012 apoio a Infraestrutura
Engesoftware Tecnologia S.A.
00.681.946/0001-60 01/06/2012 31/05/2015 Superior E
2012 Serviço de vigilância armada e desarmada
ininterrupta
Snake Empresa de Segurança Ltda.
07.473.476/0001-99 01/06/2012 01/06/2016 Ensino médio P
2012 Serviço de prevenção e combate a incêndios, por Capital Service Ltda. 08/06/2012 08/06/2016 Ensino médio P
146
meio de brigada de incêndio 08.414.767/0001-79
2012 Serviços de limpeza, conservação e asseio no
prédio da EQN - SECEX
Exact Clean Comércio e Serviços
11.818.593/0001-14 26/12/2012 26/12/2016 Ensino fundamental P
2013 Serviço de brigada particular de combate a
incêndio
Capital Service Ltda.
08.414.767/0001-79 06/02/2013 06/02/2016 Ensino médio E
2013 Serviços de copeirarem Planalto Service Ltda.
02.843.359/0001-56 17/02/2013 17/02/2016 Ensino fundamental P
2013 Serviço de condução de elevadores
(ascensoristas)
Exact Clean Comércio e Serviços Ltda.
11.818.593/0001-14 22/04/2013 22/04/2016 Ensino fundamental P
2013 Serviços de reprografia TYPE Máquinas e Serviços Ltda.
00.520.304/0001-80 23/08/2013 23/08/2016 Ensino médio P
2013 Tecnologia da Informação CTIS Tecnologia S.A.
01.644.731/0001-32 13/12/2013 12/12/2016 Ensino médio e superior P
2013 Serviço de carregadores Exact Clean Comércio e Serviços Ltda.
11.818.593/0001-14 23/09/2013 23/09/2016 Ensino fundamental P
2014 Locação de motoristas, para atender autoridades
e dirigir a VAN
J Macedo Pereira Ltda.
10.653.264/0001-06 10/04/2014 10/04/2016 Ensino médio P
2014 Serviços de manutenção preventiva e corretiva
de sistema de detecção de incêndio.
Bratene Engenharia Ltda.
37.990.264/0001-40 06/05/2014 06/05/2016 Ensino médio P
2014
Contratação de veículos de transporte
institucional para realização do transporte e
deslocamento de autoridades em serviço
Locadora Martins e Oliveira Ltda.- ME
02.994.717/0001-21 25/06/2014 25/06/2015 Ensino fundamental E
2014 Serviço de segurança pessoal armada -
transporte de autoridades
Snake Empresa de Segurança Ltda.
07.473.476/0001-99 22/08/2014 22/08/2016 Ensino médio P
2015 Serviço de jardinagem Souza e Silva Supera Serviços Empresariais Ltda.
15.797.933/0001-29 18/09/2015 18/09/2016 Ensino médio A
Fonte: COATA/CGRL
147
6.2 GESTÃO DO PATRIMÔNIO E DA INFRAESTRUTURA
6.2.1 Gestão da frota de veículos própria e terceirizada
Frota de Veículos Automotores de Propriedade da UPC
a) Legislação que regula a constituição e a forma de utilização da frota de veículos:
- Instrução Normativa SLTI/MPOG nº 03, de 15 de maio de 2008.
- Decreto nº 6.403, de 17 de março de 2008.
b) Importância e impacto da frota de veículos sobre as atividades da UPC:
Os veículos são utilizados no deslocamento de autoridades, de acordo com as categorias de
representação e veículos institucionais previstas na legislação base.
c) Quantidade de veículos em uso ou na responsabilidade da UPC, discriminados por grupos,
segundo a classificação que lhes seja dada pela UPC (por exemplo, veículos de representação, veículos
de transporte institucional etc.), bem como sua totalização por grupo e geral; Quilometragem por
Grupo e idade Média:
Quadro 6.2.1.1 - Veículos de Propriedade do MDIC
Veículos de Propriedade do Ministério do Desenvolvimento Industria e Comércio Exterior
TIPO FROTA CLASSIFICAÇÃO
LEGAL RELEVÂNCIA DA FROTA
Km (média
anual)
IDADE
MÉDIA
I - Veículo de
Representação 2
Decreto 6.403/2008,
art. 3º
Necessário para deslocamento de
autoridades (Ministro de Estado) do
MDIC.
20.044 3 anos
II - Veículo de
transporte
institucional
4 Decreto 6.403/2008,
art. 5º
Necessário para deslocamento de
autoridades (Secretário Executivo e demais
autoridades), além do atendimento a
demandas de eventos do MDIC.
49.914 5,5
anos
III - Veículo de
uso comum 1
Decreto 6.403/2008,
art. 6º
Necessário para deslocamento de
servidores e demandas de eventos do
MDIC.
1.441 2 anos
TOTAL 7 veículos Todos de propriedade do Ministério.
d) Plano de substituição da frota:
- Não se aplica, tendo em vista que parte da frota (aproximadamente 40%) foi adquirida no exercício de
2013.
e) Razões de escolha da aquisição em detrimento da locação:
- Visa atender aos ocupantes de Cargo de Natureza Especial, DAS-6 e equivalentes, Chefe de Gabinete
de Ministro de Estado do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, quando no
desempenho das funções institucionais, nos termos do Decreto nº 6.403, de 17 de março de 2008.
f) Estrutura de controles de que a UJ dispõe para assegurar uma prestação eficiente e econômica do
serviço de transporte:
148
- Controle de atendimento:
O transporte de autoridades, servidores e cargas, realizado por meio de veículos locados e
veículos próprios, é solicitado por meio do atendimento do Núcleo de Transporte aos usuários órgão.
A demanda atendida é categorizada mensalmente e sistematizada por tipo de atendimento
(cargas, pessoas, autoridades), solicitações por unidade administrativa etc.
- Controle de rodagem:
O serviço de transporte de autoridades é monitorado via controle de quilometragem, realizado
pelo condutor a cada atendimento, e mediante registro junto ao serviço de vigilância, a cada entrada/saída da
garagem do MDIC.
- Abastecimento:
O controle de abastecimento de veículos de propriedade do órgão é feito por meio do uso de
requisições de abastecimento em que consta a placa do veículo atendido, a quantidade de litros fornecida e o
respectivo valor. Internamente, o condutor responsável pelo veículo, assina a solicitação de requisição de
combustível.
O abastecimento de veículos locados é de responsabilidade da contratada.
O abastecimento no período de 2015 foi realizado na sua maioria mediante dois contratos um
de gasolina e outro de diesel. No final do ano de 2015 ambos foram substituídos por um único contrato com
a empresa vencedora das licitações.
Quadro abaixo representa os valores gastos em cada contrato utilizado no ano:
Quadro 6.2.1.2 - Valores utilizados com contratos de combustíveis em 2015
Valores utilizados com contratos de combustíveis em 2015
EMPRESA OBJETO Nº DO CONTRATO VIGÊNCIA VALOR GASTO
Brasal Combustível Ltda GASOLINA 45/2014 15/12/2014 à
15/12/2015
R$ 31,275,58
Petronorte Combustível
Ltda
DIESEL 46/2014 15/12/2014 à
15/12/2015
R$ 939,92
Petroil Combustível Ltda GASOLINA e
DIESEL
17/2015 16/12/2015 à
16/12/2016
R$ 1.121,05
VALOR TOTAL R$ 33.336,55
- Manutenção preventiva e corretiva de veículo:
O veículo é encaminhado à oficina acompanhado de Autorização de Serviço, descrevendo os
problemas apresentados. Antes de liberar o serviço, o gestor verifica se o orçamento está de acordo com o
contrato e com os problemas relatados.
Todos os reparos são registrados em planilha, por veículo.
A manutenção de veículos locados é de responsabilidade da contratada.
- Lavagem de veículos:
149
Atualmente, é realizado prioritariamente o procedimento de lavagem sustentável a seco, sem
utilização de água. Em média, os veículos eram lavados duas vezes na semana, a partir de julho foi reduzido
para apenas uma vez na semana. Contudo, mensalmente são realizadas as lavagens com água e aplicação de
cera.
A periodicidade é alterada de acordo com as condições climáticas, em contato com a empresa
contratada. A limpeza e higienização dos veículos locados é de responsabilidade da contratada.
Segue abaixo quadro demonstrativo dos valores utilizados:
Quadro 6.2.1.3 - Valores de lavagem e higienização dos veículos
VALORES DE LAVAGEM E HIGIENIZAÇÃO DOS VEÍCULOS
Tipos de lavagem Valor unitário Quantidade de
lavagens anual
Subtotal
A Geral (a seco) R$ 61,00 392 R$ 23.912,00
B Geral c/ cera R$ 80,00 14 R$ 1.120,00
C Geral c/cera e motor R$ 150,00 0 R$ 00,00
D Hidratação interna R$ 250,00 0 R$ 00,00
VALOR TOTAL R$ 25.032,00
- Multas de veículos:
Os veículos de propriedade do órgão são conduzidos por mão de obra contratada para esse
fim. As infrações cometidas são comunicadas aos condutores e a respectiva empresa prestadora de serviço,
para providências de pagamento. As multas e taxas de veículos locados são de responsabilidade da
contratada.
- Mão de Obra:
Os veículos de propriedade do MDIC são conduzidos por mão de obra terceirizada.
Os veículos de representação são conduzidos por Segurança Pessoal Armada, no
deslocamento do Senhor Ministro e do Secretário Executivo.
Os veículos institucionais são conduzidos por motorista executivo.
Os controles de quilometragem são acompanhados em planilha própria.
150
g) Custos associados à manutenção da frota (Por exemplo, gastos com combustíveis e lubrificantes, revisões periódicas, seguros
obrigatórios, pessoal responsável pela administração da frota, entre outros) além dos custos com a contratação de mão de obra para
condução da frota:
Quadro 6.2.1.4 - Resumo dos os custos de manutenção da frota de carros própria do MDIC
RESUMO DOS OS CUSTOS DE MANUTENÇÃO DA FROTA DE CARROS PRÓPRIA DO MDIC
OBJETO DO
CONTRATO
NÚMERO DO
CONTRATO EMPRESA
TIPO DE
LICITAÇÃO CNPJ VIGÊNCIA
VALOR
UTILIZADO
EM 2015
Manutenção preventiva e
corretiva 03/2015
Wilamy Valadares de
Castro – Eireli – ME Menor Preço 17.707.254/0001-47
15/06/2015 à
18/12/2015 R$ 6.686,86
Revisão Periódica * - - - 2015 R$ 4.179,73
Seguro obrigatório e
outras taxas ** - - - 2015 R$ 1.750,48
Combustível 45/2014 e 46/2014 e
17/2015
Brasal Combustível
Ltda, Petronorte
Combustível Ltda e
Petroil Combustível
Ltda
Menor Preço
00.097.626/0001-68,
06.071.706/0001-20 e
00.394.478/0002-24
15/12/2014 à
15/12/2015.
15/12/2014 à
15/12/2015.
16/12/2015 à
16/12/2016.
R$ 33.336,55
Seguro privado 02/2015
Porto Seguro
Companhia de Seguros
Gerais
Menor Preço 61.198.164/0001-60 15/04/2015 à
14/04/2016 R$ 20.366,50
Lavagem e higienização
de veículos 03/2014
Idelcar – Centro de
Embelezamento
Automotivo Ltda - ME
Menor Preço 13.595.281/0001-14 16/04/2015 à
15/04/2016 R$ 25.032,00
*As revisões periódicas foram feitas pela concessionária dentro do prazo de garantia dos veículos.
151
Quadro 6.2.1.5 - Resumo dos custos da mão de obra para uso da frota própria
RESUMO DOS CUSTOS DA MÃO DE OBRA PARA USO DA FROTA PRÓPRIA
OBJETO DO
CONTRATO
Nº do
CONTRATO EMPRESA
TIPO DE
LICITAÇÃO CNPJ VIGÊNCIA
VALOR
MENSAL
ESTIMADO*
VALOR
UTILIZADO EM
2015
Mão de Obra de
Segurança Pessoal
Privado
31/2014
Snake Empresa
de Segurança
LTDA
Menor preço 07.473.476/0001-
99
22/08/2015 a
22/08/2016 R$ 47.910,10 R$ 574.921,20
Mão de Obra de
Motorista Executivo 7/2014
J Macedo
Pereira – ME Menor preço
10.653.264/0001-
06
10/04/2015 a
09/04/2016 R$ 16.107,71 R$ 180.176,82
152
Frota de Veículos Automotores contratada de terceiros
a) Quantidade de veículos existentes, discriminados por grupos, segundo a classificação que lhes
seja dada pela UPC (por exemplo, veículos de representação, veículos de transporte
institucional etc.), bem como sua totalização por grupo e geral; Média anual de quilômetros
rodados, por grupo de veículos, Idade média anual, por grupo de veículos:
Quadro 6.2.1.6 - Frota de veículos locados
FROTA DE VEÍCULOS LOCADOS
TIPO FROTA CLASSIFICAÇÃO
LEGAL RELEVÂNCIA DA FROTA
Km (média
anual) *
IDADE
MÉDIA
II - Veículo de
transporte
institucional
5 Decreto 6.403/2008, art.
5º
Necessário para deslocamento de
autoridades (Secretário Executivo e
demais autoridades), além do
atendimento a demandas de eventos
do MDIC.
16.397 km
2 anos
III - Veículo de
uso comum 8
Decreto 6.403/2008, art.
6º
Necessário para deslocamento de
servidores e demandas de eventos do
MDIC.
81.253 km
3 anos
TOTAL 13
veículos Todos Veículos Locados com serviço de motorista.
OBS: *referente às viagens cheias, que são os períodos em que o usuário permanece dentro do veículo.
153
b) Tipo de licitação efetuada, nº do contrato assinado, vigência do contrato, valor contratado e valores pagos no exercício de referência do
Relatório de Gestão:
Quadro 6.2.1.5 - Custos com a frota locada
Obs1: O Contrato nº 14/2014, referente locação de veículos executivos encerrou no dia 24/06/2015, não será necessário uma nova contratação e o
contrato nº 94/2010, referente locação de veículos populares encerrou no dia 17/12/2015 e a licitação está em andamento.
Obs2: Os contratos de locação de veículos englobam os serviços de condução, manutenção, revisão, combustíveis e demais custos associados, não
cabendo nenhum custo adicional ao MDIC.
CUSTOS COM A FROTA LOCADA
TIPO DE
VEÍCULO OBJETO DO
CONTRATO
Nº do
CONTRATO EMPRESA
TIPO DE
LICITAÇÃO CNPJ VIGÊNCIA
VALOR
MENSAL
ESTIMADO
VALOR
UTILIZADO
2015
II – Veículo
Institucional
Locação de
veículo, com
motorista
14/2014
Locadora
Martins e
Oliveira LTDA-
ME
Menor preço 08.466.488/00
01-59
25/06/2014 a
24/06/2015 R$ 34.518,60 R$ 184.636,35
III – Veículo
comum
Locação de
veículo comum,
com motorista
94/2010
GVP
Autolocadora e
Serviços LTDA
EPP
Menor preço 02.994.717/00
01-21
17/12/2014 a
17/12/2015 R$ 74.371,05 R$ 754.077,27
154
c) Legislação que regula a constituição e a forma de utilização da frota de veículos:
- Instrução Normativa nº 03, de 15 de maio de 2008.
- Decreto nº 6.403, de 17 de março de 2008.
d) Importância e impacto da frota de veículos sobre as atividades da UPC:
A frota de veículos comuns locados é necessária para atender às demandas de transporte de
servidores e cargas.
A não terceirização impediria o atendimento a essa demanda, tendo em vista que não há frota
de propriedade do MDIC.
O MDIC é responsável pela fiscalização da prestação do serviço. Às contratadas cabe o dever
de fornecimento de veículos, com manutenção, conservação e limpeza, abastecimento e mão de obra.
e) Custos associados à manutenção da frota (Por exemplo, gastos com combustíveis e lubrificantes,
revisões periódicas, seguros obrigatórios, pessoal responsável pela administração da frota, entre
outros), caso tais custos não estejam incluídos no contrato firmado:
Os contratos de locação de veículos englobam os serviços de condução, manutenção, revisão,
combustíveis e demais custos associados, não cabendo nenhum custo ao MDIC.
f) Estrutura de controle existente na UPC para assegurar a prestação do serviço de transporte de
forma eficiente e de acordo com a legislação vigente:
O veículo de representação é de propriedade do Ministério e é conduzido por mão de obra
terceirizada de Segurança Pessoal Armada, em função das autoridades atendidas: Ministro de Estado.
A frota de veículos institucionais é composta de veículos de propriedade do órgão e veículos
locados. A frota é aplicada no deslocamento do Secretário Executivo, Secretários DAS. 6, e Chefe do
Gabinete do Ministro.
As necessidades de transporte comum são atendidas por veículos locados, para os
deslocamentos de servidores que estejam a serviço do órgão.
As demandas de transporte institucional e comum são distribuídas pela central de
atendimentos do setor de transporte do órgão, de acordo com a ordem dos chamados dos usuários.
O controle de quilometragem é feito por meio de Requisições de Veículos, em que são
registradas informações de usuários e dos roteiros atendidos. A quilometragem útil é catalogada em
planilhas, para sistematização em períodos mensais e anuais.
155
6.2.2 Política de destinação de os veículos inservíveis ou fora de uso e informações gerenciais sobre
veículos nessas condições
Não houve no exercício.
156
6.2.3 Gestão do patrimônio imobiliário da União
Bens Imóveis sobre a responsabilidade da UPC
O imóvel que o MDIC ocupa na Esplanada dos Ministérios está em fase de regularização
junto à GRPU/DF. Em decorrência dessa situação não há informações de nº Rip, Regime, Valor Histórico,
Data de Avaliação e Valor Reavaliado. A última informação encaminhada pela Superintendência do
Patrimônio da União no Distrito Federal, pelo ofício n° 785/SPU/DF, de 23 de maio de 2013, é que
subsistem situações de pendências com vistas à necessária regularização e que a SPU/DF solicita, junto à
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação do GDF, a adoção de providências que
resultem na regularização das projeções localizadas na Esplanada dos Ministérios, inclusive a que se
encontra destinada ao MDIC.
6.2.4 Cessão de espaços físicos e imóveis a órgãos e entidades públicas ou privadas
Não houve no exercício.
6.2.5 Demonstração da situação dos imóveis da União
RIP Regime Estado de
Conservação
Valor do Imóvel Despesa no Exercício
Valor
Histórico
Data da
Avaliação
Valor
Reavaliado
Com
Reformas
Com
Manutenção
- Em regularização Bom
157
6.2.6 Informações sobre os imóveis locados de terceiros
Após a negativa de consulta, formulada pelo MDIC à Secretaria do Patrimônio da União,
pertinente à disponibilidade de imóveis comerciais pertencentes à União para suprir a necessidade de espaço
físico necessário para acomodar a totalidade de servidores, o requerente optou pela locação do imóvel
situado na Entre Quadra Norte - EQN 102/103, Lote A, Asa Norte – Brasília, DF, firmado por intermédio do
Contrato Administrativo nº 27/2012, assinado de 04 de junho de 2012 e, termos aditivos prorrogando a
vigência até 04 de junho de 2016.
Além da imperiosa necessidade de espaço físico para acomodar os servidores lotados na
SECEX -409 servidores, em sua maioria Analistas de Comércio Exterior - prestadores de serviços
exclusivos do Estado e a perfeita adequação do imóvel aos interesses da UPC, beneficiará, também, o
atendimento aos clientes usuários dos programas de exportação brasileiro.
Em atenção à Portaria nº 172, de 22 de maio de 2015, do Ministério do Planejamento
Orçamento e Gestão, que limita os valores da rubrica – Locação de Imóveis, este Ministério, em acordo com
o locatário, reduziu-se o valor global em 35% a favor da União.
158
6.3 GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
6.3.1 Principais sistemas de informações
Quadro 6.3.1 - Principais sistemas de informações
Nome do Sistema Objetivos Principais funcionalidades Responsável Técnico Responsável da
área de Negócio Criticidade
SISCOSERV - Sistema
Integrado de Comércio
Exterior de Serviços,
Intangíveis e Outras
Operações que
Produzam Variação no
Patrimônio
Aprimorar as ações de estímulo,
formulação, acompanhamento e
aferição das políticas públicas
relacionadas a serviços e intangíveis.
Orientar as estratégias empresariais de
comércio exterior de serviços e
intangíveis.
→ Registro das operações de venda de serviços, intangíveis e
outras operações que produzam variações no patrimônio, por
residentes ou domiciliados no País a residentes ou
domiciliados no exterior. Este módulo abrange também o
registro das operações realizadas por meio de presença
comercial no exterior (Módulo Venda).
→ Registro dos serviços, intangíveis e outras operações que
produzam variações no patrimônio, adquiridos por residentes
ou domiciliados no País de residentes ou domiciliados no
exterior.
→Natherson Geraldo de
Souza
→José Luismar de
Campos Larcher
→Fábio Alisson Ribeiro
→Rodrigo Correa Braga
Santana
→Renata A. de
Oliveira Carvalho
→Alessandro França
Dantas
Alta
Anuente Web -
Siscomex Importação
Sistema pelo qual os órgãos anuentes
analisam licenciamentos de
importação (LI) que requeiram sua
anuência e registram o resultado de tal
análise para que este seja visível ao
importador no módulo de
licenciamento.
→ Busca de licenciamentos que requeiram anuência por
parâmetros como data de registro da LI, tipo de tratamento
administrativo, unidade de entrada da mercadoria, etc.
→ Consulta a dados da LI (informaçõe sobre importador,
dados da mercadoria, dados da operação);
→ Registro do resultado da análise (deferimento,
indeferimento, exigência, autorização de embarque...)
individualmente ou em múltiplos licenciamentos;
→ Extração de relatórios resumidos, detalhados ou
personalizados.
→Wander de Castro Silva
→Fábio Kouri Paim
→Sebastião Figueiredo de
Morais Filho
→Cleisson Amorim
Rodrigues
→Renato Agostinho
da Silva
→Wander de Castro
Silva
Alta
Tratamento
Administrativo
Importação
Módulo no qual são cadastradas as
regras pelas quais uma operação de
importação é submetida a fim de
determinar a necessidade de
licenciamento prévio. Havendo
necessidade de licenciamento prévio à
importação, o importador deve criar
uma Licença de Importação
(documento eletrônico) a qual aciona
o módulo de tratamento administrativo
e gera as anuências a serem analisadas
pelos órgãos responsáveis.
→ Inclusão, Alteração e Exclusão de regras de controle das
operações de importação;
→ Consulta das mercadorias sujeitas a licenciamento de
importação;
→ Geração das anuências, para operações sujeitas a
licenciamento, as quais precisarão ser analisadas pelos órgãos
anuentes.
→Wander de Castro Silva
→Fábio Kouri Paim
→Sebastião Figueiredo de
Morais Filho
→Cleisson Amorim
Rodrigues
→Renato Agostinho
da Silva
→Wander de Castro
Silva
Alta
159
Anuência LI (Anuência
Instantânea)
Módulo em que são criados "filtros",
isto é, regras parametrizáveis que
automatizam o processamento de
anuências de baixo risco (deferimento
ou exigência automáticos,
instantâneos ou programados).
→ Inclusão e Exclusão de filtros para deferimento ou
exigência automática de anuências de baixo risco;
→ Possibilitam o deferimento/exigência imediato
(instantâneo) de uma anuência no momento de sua criação
(registro da licença de importação) ou de maneira
programada (após determinado número de dias contados do
registro da licença).
→Wander de Castro Silva
→Fábio Kouri Paim
→Sebastião Figueiredo de
Morais Filho
→Cleisson Amorim
Rodrigues
→Renato Agostinho
da Silva
→Wander de Castro
Silva
Alta
Siscomex NOVOEX
Sistema de registro e controle
administrativo das operações de
exportação.
→ Inclusão de Registro de Exportação (RE).
→ Inclusão de Registro de Crédito (RC).
→ Consulta de RE e RC por exportadores, representantes,
instituições financeiras e órgãos anuentes;
→ Execução do tratamento administrativo aplicável à
exportação denominado MIRC (determina impedimentos,
restrições e autorizações automáticas de exportação por
parâmetros envolvendo o exportador, a mercadoria e dados
da operação);
→ Registro do resultado de análise (deferimento,
indeferimento, exigência...) nos registros submetidos a
análise manual pelo tratamento administrativo (RE/RC com
restrição);
→ Integra-se com demais módulos administrativos e
aduaneiros de comércio exterior, permitindo o
prosseguimento das operações de exportação para
desembaraço aduaneiro e também possibilitando a
comprovação de compromissos assumidos no âmbito do
regime aduaneiro especial de Drawback.
→Wander de Castro Silva
→Fábio Kouri Paim
→Sebastião Figueiredo de
Morais Filho
→Cleisson Amorim
Rodrigues
→Renato Agostinho
da Silva
→Wander de Castro
Silva
Alta
160
Drawback Embarcação
e Fornecimento
Mercado Interno
Controle dos atos concessórios do
regime aduaneiro especial de
Drawback, na modalidade Suspensão.
O presente módulo restringe-se ao
controle de atos concessórios do
benefício fiscal de suspensão de
tributos incidentes na importação de
matérias-primas, produtos
intermediários e componentes
destinados à fabricação, no País, de
máquinas e equipamentos a serem
fornecidos, no mercado interno, em
decorrência de licitação internacional
e de mercadorias utilizadas na
fabricação de embarcações destinadas
ao mercado interno.
Obs.: A utilização do presente módulo
é diminuta em comparação com os
demais.
→ Registro e Acompanhamento de Atos Concessórios (AC)
de Drawback na modalidade "Suspensão" e dos tipos
Fornecimento no Mercado Interno e Embarcação;
→ Aplicação do tratamento administrativo incidente sobre o
regime aduaneiro especial de Drawback;
→ Validação do adimplemento do compromisso de
exportação assumido pelo beneficiário do AC e consequente
"baixa" do Ato ou submissão do registro para análise manual;
→ Extração de relatórios para acompanhamento do regime.
→Wander de Castro Silva
→Fábio Kouri Paim
→Sebastião Figueiredo de
Morais Filho
→Cleisson Amorim
Rodrigues
→Renato Agostinho
da Silva
→Wander de Castro
Silva
Alta
Drawback Integrado
Suspensão
Controlar o regime aduaneiro especial
de Drawback na modalidade
Suspensão, isto é, fomentando a
exportação a partir da concessão do
benefício fiscal de suspensão dos
tributos incidentes sobre a aquisição
de insumos no mercado interno e/ou
externo, mediante compromisso de
exportação do produto resultante do
emprego de tais insumos.
→ Registro e Acompanhamento de Atos Concessórios (AC)
de Drawback na modalidade "Suspensão-Integrado";
→ Aplicação do tratamento administrativo incidente sobre o
regime aduaneiro especial de Drawback;
→ Validação do adimplemento do compromisso de
exportação assumido pelo beneficiário do AC e consequente
"baixa" do Ato ou submissão do registro para análise manual;
→ Extração de relatórios para acompanhamento do regime.
→Wander de Castro Silva
→Fábio Kouri Paim
→Sebastião Figueiredo de
Morais Filho
→Cleisson Amorim
Rodrigues
→Renato Agostinho
da Silva
→Wander de Castro
Silva
Alta
Drawback Isenção Web
Controlar o regime aduaneiro especial
de Drawback na modalidade Isenção,
isto é, permitindo a reposição de
insumos utilizados numa exportação já
concluída e possibilitando a reposição
dos insumos empregados no produto
exportado por meio de aquisições no
mercado interno e/ou externo com
isenção de tributos incidentes.
→ Registro e Acompanhamento de Atos Concessórios (AC)
de Drawback na modalidade "Isenção";
→ Aplicação do tratamento administrativo incidente sobre o
regime aduaneiro especial de Drawback;
→ Integração com demais módulos de importação e
exportação do Siscomex, possibilitando o controle dos
insumos a serem repostos e das operações que levam à
reposição dos mesmos.
→ Extração de relatórios para acompanhamento do regime.
→Wander de Castro Silva
→Fábio Kouri Paim
→Sebastião Figueiredo de
Morais Filho
→Cleisson Amorim
Rodrigues
→Renato Agostinho
da Silva
→Wander de Castro
Silva
Alta
161
ALICEWEB
O Sistema de Análise das Informações
de Comércio Exterior, denominado
AliceWeb, da Secretaria de Comércio
Exterior, do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior, foi desenvolvido
visando modernizar as formas de
acesso e a sistemática de disseminação
das estatísticas brasileiras de
exportações e importações.
Consulta detalhada aos dados estatísticos de importação e de
exportação.
→André Luiz Cortês
Costa
→Rodrigo Correa Braga
Santana
→Sebastião Figueiredo de
Morais Filho
→Marcelo Almeida
Gomes de Sousa
→João Paulo Porto
mendes de Souza
→Fábio Alisson Ribeiro
→Cleisson Amorim
Rodrigues
→Fernando Cesar Santos
→Herlon Alves
Brandão
→Carlos Antônio
Silva dos Santos
Alta
DECOM Digital
O Sistema DECOM Digital é um
sistema de formação de autos digitais
que permitirá o envio eletrônico de
documentos no âmbito de petições e
de processos de defesa comercial, bem
como a visualização desses
documentos a qualquer momento.
Gerenciar petições de investigação, conforme o tipo (original;
Revisão de Final de Período; Revisão de Alteração de
Circunstâncias; Revisão de Restituição; Revisão de Novo
Produtor ou Exportador; Redeterminação; Circunvenção e
Avaliação de Escopo).
→André Luiz Cortês
Costa
→Rodrigo Correa Braga
Santana
→Sebastião Figueiredo de
Morais Filho
→Marcelo Almeida
Gomes de Sousa
→João Paulo Porto
mendes de Souza
→Fábio Alisson Ribeiro
→Cleisson Amorim
Rodrigues
→Marco César
Saraiva da Fonseca
→Liliane Trindade
de Sousa
Alta
INOVAR AUTO
Sistema de acompanhamento do
Programa de Incentivo à Inovação
Tecnológica e Adensamento da
Cadeia Produtiva de Veículos
Automotores, no que tange a
informações, metas e resultados. O
programa foi instituído pela Lei
Federal nº 12.715, de 2012,
regulamentado pelo Decreto Federal
nº 7.819, de 2012
Manter autodeclaração (Produção Própria; Aquisição;
Vendas). Rotina de Cross-Check.
→André Luiz Cortês
Costa
→Rodrigo Correa Braga
Santana
→Sebastião Figueiredo de
Morais Filho
→Marcelo Almeida
Gomes de Sousa
→João Paulo Porto
mendes de Souza
→Fábio Alisson Ribeiro
→Cleisson Amorim
Rodrigues
→Margarete Maria
Gandini
→Rodrigo Machado
Bolina
Alta
162
6.3.2 Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI) e sobre o Plano
Diretor de Tecnologia da Informação – PDTI
A área de Tecnologia da Informação (TI) possui papel estratégico no Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), uma vez que as suas soluções apoiam as
Secretarias no cumprimento de sua missão. Na estrutura organizacional do MDIC a Coordenação-Geral de
Modernização e Informática (CGMI) está subordinada à Subsecretaria de Planejamento Orçamento e
Administração (SPOA). Cabe à CGMI planejar, coordenar e controlar as atividades relacionadas à TI no
Ministério, buscando alcançar a oferta de serviços públicos de qualidade. Ademais, compete também à
unidade apoiar as áreas finalísticas no uso da tecnologia, fazendo análise de riscos, gestão e otimização de
custos, valendo-se de práticas de governança de TI alinhadas à estratégia institucional, e visando a atender
aos interesses e ações do poder público.
O referencial estratégico da área de TI do MDIC foi elaborado em alinhamento com o
Planejamento Estratégico Institucional (PEI-MDIC 2011-2015), à Estratégia Geral de Tecnologia da
Informação e Comunicações (EGTIC-2014-2015) e ao Plano Plurianual (PPA 2012-2015)
Os objetivos estratégicos de TI descritos no PDTI estão organizados horizontalmente nas
seguintes perspectivas:
Sustentação: objetivos relacionados ao desenvolvimento de pessoas e estruturação da área de TI do
MDIC
o Desenvolver o corpo técnico de TI
o Garantir a disponibilidade de recursos financeiros
Processos internos: reúnem objetivos relacionados às ações internas e de apoio direto ao alcance da visão;
o Implementar e aperfeiçoar processos de planejamento e organização
o Aperfeiçoar processos de aquisição e implementação
o Aprimorar a aderência dos processos e sistemas aos normativos governamentais
o Aperfeiçoar os processos de entrega e suporte de serviços de TI
o Instituir processos de monitoramento e avaliação
o Instituir o processo de desenvolvimento de sistemas
Entregas da TI: reúne os resultados tangíveis da estratégia e geram impacto para a área de TI e as áreas
finalísticas do MDIC
o Aumentar o nível de satisfação dos usuários internos e externos da área de tecnologia
o Promover a modernização e evolução dos sistemas
o Implantar a governança integrada de TI
o Garantir a eficiência do gasto em TI
o Aprimorar os meios eletrônicos de fornecimento de informações
o Garantir a segurança e disponibilidade de informações estratégicas
o Aperfeiçoar o processo de comunicação entre as áreas finalísticas e a de TI
O PDTI, através desses objetivos estratégicos, busca implementar ações para gerar os
seguintes impactos positivos para o Ministério:
Utilização das melhores práticas de gestão e governança de TI
Nível alto de satisfação do público interno e externo
Informações estratégicas disponíveis e seguras
Sistemas e processos otimizados
Compartilhamento institucionalizado de informações e recursos entre órgãos
Gestão da informação e conhecimento transparente e implementada
163
Tais objetivos e impactos relacionam-se diretamente com os seguintes objetivos estratégicos
do PEI-MDIC 2011-2015:
Otimizar os recursos necessários à execução da missão institucional
Aprimorar a comunicação interna e o compartilhamento de informações, práticas e conhecimentos
Aprimorar a articulação interinstitucional
Promover a melhoria do ambiente de negócios
Tornar o MDIC um ministério de referência em “excelência em gestão”
Atividades do Comitê Gestor de TI
O Comitê de Tecnologia da Informação do MDIC foi instituído pela Portaria nº 116 de 16 de
junho de 2009, e é composto pelos seguintes membros:
Secretário Executivo;
Secretário Executivo da Câmara do Comércio Exterior;
Secretário do Desenvolvimento da Produção;
Secretário de Comércio Exterior;
Secretário de Comércio e Serviços;
Secretário de Tecnologia Industrial;
Chefe de Gabinete do Ministro;
Subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração;
Coordenador-Geral de Modernização e Informática;
Representante do MDIC no Fórum TIC do Governo Federal.
A partir de julho de 2015 houve uma mudança na gestão e foi promovida uma série de
análises e ações, em conjunto à Secretaria Executiva, ao Gabinete do Ministro e às Secretarias finalísticas,
relativas à estruturação, às contratações e à integração dessas áreas quanto ao atendimento e qualidade dos
serviços prestados pela área de TI, devendo estas mudanças serem apreciadas formalmente pelo Comitê.
Plano de capacitação do pessoal de TI
O Plano de Capacitação 2015 para o pessoal de TI está resumido na tabela seguinte:
MODALIDADE FORMAÇÃO/
COMPETÊNCIA
TEMA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Curso de Informática Tecnologia da Informação Excel Intermediário/
Avançado
Salvar, Visualização de Intervalos
Nomeados; Protegendo Células;
Trabalhando com
Tridimensionalidade; Comando
Classificar; Tipos gráficos; Filtrando
Dados;
Gerenciando a Exibição de Planilhas;
Tratamento de Erros; Formatação
Condicional; Gerenciando Regras;
Análise de Dados; Tabelas Dinâmicas;
Macros.
164
Curta Duração (até 40
horas)
Tecnologia da Informação Access Banco de dados; Tabelas;
Relacionamentos; Consultas de
Seleção; Consultas de Ação;
Consultas Especiais; Importação,
vinculação e exportação; Formulários;
Relatórios; Eventos e Macros;
Inicialização do Sistema.
Curta Duração (até 40
horas)
Essencial Redação Oficial A Comunicação Escrita Oficial: A
escrita e as funções da linguagem;
Coerência e Coesão textuais; A
articulação das ideias por meio dos
conectivos; Argumentos x
Informações; O Parágrafo: estrutura e
função; Os vícios de linguagem:
A Redação Oficial; Os princípios que
norteiam a Redação Institucional; Os
pronomes de tratamento; Destinatários
e Signatários; Tipos de fecho
Comunicações Oficiais: Carta, Ofício,
Memorando, Parecer, Relatório, Ata,
Correio eletrônico.
Curta Duração (até 40
horas)
Essencial Português - Gramática Emprego da acentuação gráfica;
Emprego/correlação de tempos e
modos verbais; Emprego dos sinais de
pontuação; Concordância verbal e
nominal; Emprego do sinal indicativo
de crase; Colocação dos pronomes
átonos; Regras do novo acordo
ortográfico; Expressões a evitar e
expressões de uso recomendável.
Curta Duração (até 40
horas)
Transversal Governamental Processo Administrativo
Disciplinar
Processo Administrativo Disciplinar;
Deveres e Proibições dos Servidores
Públicos; Independência de Instância
e a Responsabilidade do Servidor
Público; Condições Preliminares Para
Abertura do Processo Disciplinar;
Poder de Apuração e Denúncia
Anônima; Autoridade Instauradora;
Competência; Comissão de
Procedimento disciplinar; Suspeição e
Impedimento; Penalidade disciplinar;
Sindicância; Procedimento Sumário;
Remessa de Processo ao Ministério
Público; Noções de Prescrição; Lei nº
9.784/83; Comunicação Processual;
Responsabilidade; Principais Causas
de Nulidade; Atuação da
Controladoria-Geral da União e suas
Corregedorias.
Curta Duração (até 40
horas)
Transversal Governamental Libras Introdução; Praticando Libras;
Alfabeto datilológico; Números
cardinais, ordinais e quantidade;
História dos surdos, Surdez e Cultura
Surda; Referências e Legislação;
Família/graus de parentesco/ estado
civil; Tempo/dias da semana/meses do
ano; Cumprimentos e gentilezas;
Localidades; Ações (verbos); Sinais
diversos
165
Curta Duração (até 40
horas)
Transversal Governamental Ética Pública e Conflito de
Interesses
Princípios da Administração Pública:
legalidade, impessoalidade,
moralidades e eficiência; Lei de
Improbidade Administrativa (Lei nº
8.429/92); Regime Disciplinar dos
Servidores Públicos Civis; Código de
Ética Profissional do Servidor Público
Civil do Poder Executivo Federal
(Decreto nº 1.171/94); Lei nº
12.813/2013: Conflito de interesses no
exercício de cargo ou emprego do
poder Executivo Federal e
impedimentos posteriores ao exercício
do cargo ou emprego.
Curta Duração (até 40
horas)
Gerencial Desenvolvimento
Gerencial
Gestão de Conflito; Gestão de
Equipes; Resiliência; Liderança
Curta Duração (até 40
horas)
Técnica Contratos Panorama Geral do Contrato
Administrativo; Prerrogativas da
Administração; Regimes de Execução
dos Contratos Administrativos;
Formalização dos Contratos
Administrativos; Alterações no
Contrato Administrativo; A
fiscalização e o gerenciamento do
Contrato; Aplicação de sanções
administrativas por descumprimento
do contrato; Inexecução parcial do
contrato; Manutenção do equilíbrio
econômico-financeiro; Contratos de
Prestação de Serviços contínuos;
O não pagamento do salário dos
terceirizados e a Súmula 331/TST.
Curta Duração (até 40
horas)
Transversal Governamental Segurança da Informação Contextualização; Lei nº 12.527/2011
(LAI) e legislação básica; Experiência
da CGU; Qualificação da Informação;
Dicas de Classificação.
Licença para Capacitação Diversos Diversos Limitado a 5% do total de servidores
de cada unidade - Portaria GM/MDIC
nº 135, 6 de maio de 2013
Programa de Incentivo à
Graduação
Diversos Diversos Portaria SPOA/MDIC nº 18, de 4 de
agosto de 2011
Programa de Incentivo à
Idiomas
Línguas Estrangeiras Diversos Portaria SPOA/MDIC nº 18, de 4 de
agosto de 2011
Seminários, Congressos,
Workshops, Conferências,
etc
Diversos Diversos Diversos
Pós-Graduação Lato e
Strito Sensu
Diversos Diversos Diversos
Os eventos de capacitação efetivamente realizados pelos servidores da CGMI em 2015 foram
os seguintes:
CURSO Nº DE SERVIDORES
DESENVOLVIMENTO GERENCIAL 1
166
ELABORAÇÃO DE TERMO DE REFERÊNCIA E PROJETO BÁSICO 5
FUNDAMENTOS DE GOVERNANÇA DE TI 1
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE CONTRATOS 14
GRAMÁTICA 4
OFICINA DE CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO DE ARQUIVO 1
OFICINA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÕES 2
REDAÇÃO OFICIAL 6
STORAGE NETBACKUP 7.5 FOR UNIX OR
WINDOWS:ADMINISTRATION 2
SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES – SEI USAR 2
SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES – SEI ADMINISTRAR 2
SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES – SEI IMPLANTAR 3
Quantitativo de pessoas que compõe a força de trabalho de TI
1. servidores/empregados efetivos da carreira de TI da unidade = 1
2. servidores/empregados efetivos de outras carreiras da unidade = 23
3. servidores/empregados efetivos da carreira de TI de outros órgãos/entidades = 9
4. servidores/empregados efetivos de outras carreiras de outros órgãos/entidades = 0
5. terceirizados = 3 + 23*
6. estagiários = 4
* Contrato de serviço com funcionários alocados no MDIC.
Processos de gerenciamento de serviços TI implementados na unidade
Processo: Gerenciamento de Incidentes - Reestabelecer a operação normal do serviço o mais rápido possível
minimizando o impacto negativo no negócio.
Infraestrutura/método utilizado: atendimento de serviços de suporte ao usuário e de infraestrutura realizados
por meio do mesmo canal de atendimento.
Processo: implantação de monitoramento automatizado dos principais recursos de infraestrutura e serviços
de TI por meio de software especializado. Assim, foi possível ampliar a abrangência dos ativos e itens de
configuração de TI monitorados.
Infraestrutura/método utilizado: software ZABBIX.
Processo: implantação do processo de gestão de mudanças para alguns procedimentos de maior
complexidade. A abrangência do processo será ampliada para outros procedimentos em 2016.
Infraestrutura/método utilizado: aplicação de formulário de requisição de mudanças.
Processo: início da utilização de acesso remoto para resolução de chamados de baixa complexidade, com o
intuito de otimizar o tempo médio de atendimento ao usuário.
Infraestrutura/método utilizado: alteração de procedimento da central de serviços.
Projetos de TI desenvolvidos no período
Decom digital:
167
Descrição: desenvolvimento de sistema para tramitação dos processos administrativos, a comunicação de
atos, formação de autos e transmissão de peças processuais das investigações de defesa comercial.
Resultados esperados: sistema em produção para automatização do processo de investigação de defesa
comercial
Alinhamento com PDTI:
Promover a modernização e evolução dos sistemas
Aprimorar os meios eletrônicos de fornecimento de informações
Valores orçados: R$879.255,00
Valores despendidos: R$125.300,00 (valores referentes a ordens de serviço executadas)
Prazo de conclusão: julho de 2015
Infraestrutura como serviço - hosting:
Descrição: Estudo e contratação de infraestrutura como serviço (IaaS) com pagamento apenas pelas
demandas efetivamente atendidas.
Resultados esperados: Oferecer a disponibilidade e segurança desejadas aos sistemas estratégicos de modo
eficiente.
Alinhamento com PDTI:
Garantir a eficiência do gasto em TI
Garantir a segurança e disponibilidade de informações estratégicas
Valores orçados: R$ 5.678.171,68 (valor máximo a ser atingido se houver a transferência de todos os
sistemas estratégicos elencados no projeto.)
Valores despendidos (em 2015): R$0,00
Prazo de conclusão: 2017
Reestruturação da rede de dados e substituição dos firewalls
Descrição: Reorganização da rede interna do MDIC (sede e Secex) de modo a aprimorar os níveis de
segurança e disponibilidade.
Resultados esperados: Substituição dos equipamentos de segurança de rede por modelos mais robustos, além
da obtenção de manutenção e garantia, em conformidade com as melhores práticas de TI. Alteração da
arquitetura de rede de modo a garantir disponibilidade, confiabilidade, manutenibilidade e redundância aos
equipamentos e serviços críticos, e a ampliar a autonomia no tratamento de incidentes.
Alinhamento com PDTI:
Aumentar o nível de satisfação dos usuários internos e externos da área de tecnologia
Garantir a eficiência do gasto em TI
Aprimorar os meios eletrônicos de fornecimento de informações
Garantir a segurança e disponibilidade de informações estratégicas
Aperfeiçoar o processo de comunicação entre as áreas finalísticas e a de TI
Valores orçados: R$ 2.445.043,94
Valores despendidos: R$ 2.085.077,08
Implantação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI)
Descrição: O Sistema Eletrônico de Informações (SEI), desenvolvido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª
Região (TRF4), é um sistema de gestão de processos e documentos eletrônicos, com interface amigável e
práticas inovadoras de trabalho.
168
Resultados esperados: Aumento da eficiência administrativa; Redução do uso de papel como suporte físico
para documentos institucionais; e o compartilhamento do conhecimento com atualização e comunicação de
novos eventos em tempo real.
Alinhamento com PDTI:
Aumentar o nível de satisfação dos usuários internos e externos da área de tecnologia
Garantir a eficiência do gasto em TI
Aprimorar os meios eletrônicos de fornecimento de informações
Garantir a segurança e disponibilidade de informações estratégicas
Aperfeiçoar o processo de comunicação entre as áreas finalísticas e a de TI
Valores orçados: R$0,00
Valores despendidos: R$0,00
Outras ações relevantes
Em 2015, a CGMI iniciou a implantação de novos controles de execução de contratos e
gestão de serviços, visando à adoção de modelo focado nas boas práticas de governança, normas e
regulamentos. Buscou-se aderência às recomendações dos órgãos de controle, bem como racionalização de
contratos e investimentos, visto que o ano de 2015 apresentou um cenário de restrição econômica afetando
os limites orçamentários e financeiros.
Com base no diagnóstico da situação anteriormente encontrada, e seguindo a determinação do
Acórdão 1200/2014 do TCU, criou-se o papel da Assessoria de Governança. Além disso, substituiu-se os
ocupantes dos cargos de Coordenador-Geral e demais Coordenadores por servidores efetivos.
O papel da Assessoria de Governança, a partir da reforma Ministerial prevista para ser
formalizada no início de 2016, foi estruturado com a criação da Coordenação de Governança de TI, cuja
competência contempla a proposição e definição de políticas, planos e ações relacionadas à governança de
TI, que contribuirão para o aumento de maturidade do Ministério nessa disciplina, visando ao cumprimento
da missão institucional, das obrigações regulamentares, legais e contratuais aplicáveis.
Além disso, uma série de ações foram iniciadas:
Levantamento de necessidades e planejamento do processo de capacitação, a partir do diagnóstico das
competências humanas da CGMI;
Elaboração da nova Política de Segurança da Informação e Comunicações (POSIC), que encontra-se em
fase final para publicação;
Definição dos Serviços Estratégicos de TI por meio da Portaria MDIC nº 15, de 15 de dezembro de 2015,
conforme estabelece a IN SLTI/MP nº 4, de 11 de setembro de 2014;
Racionalização dos contratos de TI visando a maior eficiência no emprego do dinheiro público e a
adequação à nova realidade orçamentária e financeira da Administração Pública;
Instituição do escritório de apoio aos projetos da CGMI, vinculado à Coordenação Geral de
Modernização e Informática, para atuar no apoio aos Gerentes de Projetos e aos Coordenadores da CGMI
no acompanhamento e no controle dos projetos; e
Instituição dos Núcleos de Apoio Tecnológico (nats) compostos por servidores para atuar no apoio às
Secretarias e vinculados à Coordenação de Sistema de Informação e Modernização Administrativa
(COSIM).
Os NATs foram instituídos pela Portaria CGMI/MDIC nº 2 e um de seus principais objetivos
é assessorar as Secretarias nas questões relativas à TI. Suas competências incluem: detecção das
necessidades e proposição de soluções baseadas em TI que qualifiquem os processos das áreas finalísticas;
169
realização de estudos de viabilidade técnica de soluções e tecnologias; e acompanhamento dos projetos de
desenvolvimento de software.
A atuação dos NATs envolve, primordialmente, a participação de um demandante. Esse cargo
deve ser exercido por servidor que possua conhecimento em TI e esteja inserido no contexto da área
finalística, permitindo que as demandas por automações de processos sejam mais facilmente entendidas pela
área técnica. Por conhecer os processos de negócio, além de possuir conhecimento em TI, o demandante
atua como um analista de negócios para auxiliar no planejamento das demandas por automação de
processos, resultando em solicitações de sistematização que estejam mais bem estruturadas e que
representem claramente as necessidades da unidade organizacional em que o servidor está lotado.
Ademais, visando ao cumprimento dos objetivos estratégicos foi criado, no 2º semestre de
2015, o Programa de Qualidade aplicada à TI, composto de projetos de reestruturação e aprimoramento das
diversas áreas e ações da CGMI, a serem desenvolvidos a partir de 2016. Os projetos englobam as áreas de
Gestão, Segurança da Informação, Infraestrutura, Desenvolvimento de Pessoas (capacitação) e Atendimento
Qualificado. Ainda foram estimados os custos ou prazos de conclusão.
Medidas tomadas para mitigar eventual dependência tecnológica de empresas terceirizadas que
prestam serviços de TI para a unidade.
Desenvolvimento de uma WIKI com registro das informações gerenciais e operacionais sobre os serviços
de tecnologia, configurações utilizadas e implementadas, e parâmetros do ambiente de TI do MDIC.
Implantação de Base de Conhecimento da Central de Serviços: as informações geradas na Central de
Serviços ficam centralizadas em uma Base de Conhecimento, cujo objetivo é tornar as informações
disponíveis para todos que necessitem consultá-la futuramente.
Carga de dados de sistemas finalísticos: o processo mensal de carga de dados dos sistemas AliceWeb,
AliceWeb-Mercosul, Intercâmbio Comercial e Radar Comercial era realizado com apoio indispensável de
fornecedores. No decorrer do ano, o processo foi aprimorado com melhoria na documentação e passou a
ser executado por servidores efetivos.
170
6.4 GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
6.4.1 Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na contratação de serviços
ou obras
Quadro 6.4.1 - Aspectos sobre a gestão ambiental e Licitações Sustentáveis
Aspectos sobre a gestão ambiental e Licitações Sustentáveis Avaliação
Sim Não
1 Sua unidade participa da Agenda Ambiental da
Administração Pública (A3P)? X
2
Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis
descartados, bem como sua destinação a associações e
cooperativas de catadores, conforme dispõe o Decreto nº
5.940/2006?
X
3
As contratações realizadas pela unidade jurisdicionada
observam os parâmetros estabelecidos no Decreto nº
7.746/2012?
X
4
A unidade possui plano de gestão de logística sustentável
(PLS) de que trata o art. 16 do Decreto 7.746/2012? Caso a
resposta seja positiva, responda os itens 5 a 8.
X
5 A Comissão gestora do PLS foi constituída na forma do art.
6º da IN SLTI/MPOG 10, de 12 de novembro de 2012? X
6
O PLS está formalizado na forma do art. 9° da IN
SLTI/MPOG 10/2012, atendendo a todos os tópicos nele
estabelecidos?
X
7
O PLS encontra-se publicado e disponível no site da
unidade (art. 12 da IN SLTI/MPOG 10/2012)? X
Caso positivo, indicar o endereço na Internet no qual o
plano pode ser acessado: http://www.mdic.gov.br/arquivos/dwnl_1383071445.pdf
8
Os resultados alcançados a partir da implementação das
ações definidas no PLS são publicados semestralmente no
sítio da unidade na Internet, apresentando as metas
alcançadas e os resultados medidos pelos indicadores (art.
13 da IN SLTI/MPOG 10/2012)?
X
Caso positivo, indicar o endereço na Internet no qual os
resultados podem ser acessados.
Destaca-se que a UPC tem agregado a vertente ambiental nos seus processos licitatórios,
principalmente no que tange à aquisição de materiais de consumo e à inserção de alguns critérios de
sustentabilidade nos projetos básicos/executivos para as contratações de obras e serviços de engenharia.
Considerando, entretanto, que esta UPC não observa todas as diretrizes de sustentabilidade definidas no
artigo 4º do Decreto 7.746/2012, optou-se pela resposta NÃO ao item 3 deste quadro.
171
7. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DE ÓRGÃOS DE CONTROLE
7.1 TRATAMENTO DE DETERMINAÇÕES E RECOMENDAÇÕES DO TCU
Recomendações do TCU atendidas no exercício
Quadro 7.1.1 – Cumprimento das deliberações do TCU atendidas no exercício
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa
Código
SIORG
Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
1 TC-023.263/2013-0 ACÓRDÃO Nº 5147/2015 -
TCU - 2ª Câmara 1.7.1 Recomendação
Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Código
SIORG
Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213
Descrição da Deliberação
Recomendar à Secretaria do Desenvolvimento da Produção que adote providências para o atendimento das seguintes
recomendações da Coordenação-Geral de Auditoria da Área de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior da Secretaria
Federal de Controle Interno (DEDIC/SFC) constantes do Relatório de Auditoria Anual de Contas n. 201306214:
1.7.1.1. dar transparência da avaliação prévia da SDP quanto à proposta de fixação do Processo Produtivo Básico (PPB) à
empresa interessada, informando-a se o pleito apresenta ou não os elementos necessários para a completa instrução do PPB.
1.7.1.2. providenciar que a avaliação prévia da SDP seja clara e tempestiva, para que a parte interessada tenha a oportunidade
de apresentar com brevidade nova proposta, caso necessário, e passe a publicar os motivos do indeferimento dos pleitos no DOU,
conforme previsto no art. 12, inciso II, da Portaria Interministerial MDIC/MCTI n. 170/2010, para dar transparência tanto ao
interessado como também à sociedade;
1.7.1.3. estabelecer rotina prévia com expectativa de prazos intermediários para cada uma das unidades que fazem parte do
processo de fixação/alteração do PPB, inclusive com a divulgação desse fluxo no próprio sítio eletrônico dos órgãos envolvidos;
1.7.1.4. avaliar a implementação de funcionalidade no sítio eletrônico do MDIC para permitir, tanto pelos interessados como pela
sociedade, um acompanhamento sistematizado de informações dos pleitos, bem como das fases em que se encontram;
1.7.1.5. buscar o cumprimento dos prazos legais de fixação/alteração do PPB, sem prejuízo da realização de estudo para
alteração da legislação vigente, ajustando-a para a práxis.
1.7.1.6. promover estudo contemplando tanto as dificuldades técnico-operacionais apresentadas, quanto a necessária agilidade
por parte do Governo na fixação/alteração de PPB para produtos intensivos em tecnologia e de evolução constante;
1.7.1.7. formalizar a totalidade dos processos administrativos, e incluir nesses processos todas as peças relacionadas, com
objetivo de cumprir os preceitos legais e salvaguardar as informações;
1.7.1.8. aperfeiçoar os critérios de seleção das empresas a serem fiscalizadas, de forma a dotá-los da maior objetividade possível;
1.7.1.9. aumentar a cobertura de empresas fiscalizadas, seja quantitativamente, seja qualitativamente, com o desenvolvimento de
sistemas tecnológicos especializados, de acordo com estratégia de atuação definida pela SDP;
1.7.1.10. dar andamento às tratativas para alterações nos dispositivos legais que vem sendo realizadas pela SDP, de forma a
promover a máxima efetividade à aplicação das penalidades previstas na legislação, bem como incrementar a transparência das
penalidades aplicadas;
1.7.1.11. realizar tratativas junto aos atores envolvidos que visem à adoção de medidas mais céleres para atualização do cadastro
de empresas habilitadas, mantido pelo MCTI;
1.7.1.12. adotar como parâmetros para fixação de metas para análise de dados de unidades fabris, variáveis que estejam sob seu
conhecimento ou estejam a sua disposição;
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código
172
SIORG
Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213
Síntese da Providência Adotada
As medidas adotadas estão informados no item 7.2 Tratamento de Recomendações do Órgão de Controle Interno.
Síntese dos Resultados Obtidos
Os resultados obtidos estão informados no item 7.2 Tratamento de Recomendações do Órgão de Controle Interno.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
173
Quadro 7.1.1 – Cumprimento das deliberações do TCU atendidas no exercício
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa
Código
SIORG
Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
1 TC-023.263/2013-0 ACÓRDÃO Nº 5147/2015 -
TCU - 2ª Câmara 1.7.2 Recomendação
Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Código
SIORG
Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213
Descrição da Deliberação
Dar ciência à Secretaria do Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
das seguintes impropriedades:
1.7.2.1. ausência, no rol de responsáveis, dos dados relativos aos substitutos dos ocupantes de cargo de direção no nível de
hierarquia imediatamente inferior e sucessivo ao do dirigente da Unidade Jurisdicionada, em inobservância ao disposto no art. 10,
inciso II, da Instrução Normativa/TCU n. 63/2010;
1.7.2.2. ausência de informações, para cada agente constante no rol de responsáveis, relativas aos interregnos de efetivo exercício
do cargo, discriminando férias e afastamentos, de forma a possibilitar a individualização dos atos de gestão no período,
contrariando o disposto no art. 11, inciso III, da IN/TCU n. 63/2010.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação
Código
SIORG
Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213
Síntese da Providência Adotada
Foram atualizados o rol de responsáveis com as informações pertinentes para cada agente.
Síntese dos Resultados Obtidos
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
174
Quadro 7.1.1 – Cumprimento das deliberações do TCU atendidas no exercício
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa
Código
SIORG
Secretaria de Comércio Exterior – Secex 003215
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
1 TC-022.401/2013-0 Acórdão Nº 2045/2015 1.7.1.1. Recomendação
Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Código
SIORG
Secretaria de Comércio Exterior – Secex 003215
Descrição da Deliberação
Além dos indicadores de desempenho ligados à dimensão da efetividade, presentes no Programa 2024 – Comércio Exterior do
Plano Plurianual (PPA 2012-2015), construa novos indicadores para o Programa, relacionados com as dimensões de eficiência,
eficácia e economicidade, a fim de monitorar e avaliar o desempenho da Secretaria e cumprir a missão precípua do PPA, de
orientar o Estado e a sociedade no sentido de viabilizar os objetivos fundamentais da República, bem como obter informações
gerenciais que apoiem e sustentem adequadamente a tomada de decisão por parte dos gestores do Programa, em consonância com
os princípios da transparência e da publicidade.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação
Código
SIORG
Secretaria de Comércio Exterior – Secex 003215
Síntese da Providência Adotada
A SECEX apresentou os seguintes indicadores para compor o PPA 2016-2019, durante as oficinas de construção do PPA,
realizadas em maio de 2015:
1) Contribuição das exportações ao PIB Brasileiro
Unidade de Medida: %
Índice de Referência: 9,7
Data de Apuração: 01/01/2011
Periodicidade: Anual
Base Geográfica: Nacional
Fonte e Fórmula de Cálculo: SECEX/MDIC - (Exp. Brasil / PIB)*100 onde: Exp. Brasil = Total das Exportações brasileiras PIB
= Produto Interno Bruto
Valor apurado: 10,8000
Data de apuração: 31/12/2013
OBS.: Fonte: Secex/MDIC e IBGE - Balança Comercial - Dados consolidados 2014.
Site www.mdic.gov.br: Página Inicial » Comércio Exterior » Estatísticas de comércio exterior - DEAEX » Balança comercial
brasileira: dados consolidados (publicação)
http://www.mdic.gov.br//arquivos/dwnl_1423144482.pdf (página 33)
2) Corrente de comércio de bens
Unidade de Medida: US$ bilhão
Índice de Referência: 383,564
Data de Apuração: 01/01/2011
Periodicidade: Mensal
Base Geográfica: A Definir
Fonte e Fórmula de Cálculo: Sistema de Comércio Exterior - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior -
Dados extraídos do Sistema de Comércio Exterior (SISCOMEX).
Valor apurado: 454,1609
Data de apuração: 31/12/2014
OBS.: Resultado de 2014, cf. relatório 'Balança Comercial Brasileira: acumulado em 12 meses', disponível em:
http://www.mdic.gov.br/arquivo/secex/balanca/balcombrasileira/mensal/brasileiro/2014_12/bcb002.doc
Arquivo: bcb002.doc
175
Alternativa: http://www.mdic.gov.br//arquivos/dwnl_1423144482.pdf
Pelo site do www.mdic.gov.br: Página Inicial » Comércio Exterior » Estatísticas de comércio exterior - DEAEX » Balança
comercial brasileira: Mensal » 2014 » Dezembro 2014
3) Taxa de crescimento das exportações de serviços, exceto serviços governamentais
Unidade de Medida: %
Índice de Referência: 15,43
Data de Apuração: 01/01/2011
Periodicidade: Anual
Base Geográfica: Nacional
Fonte e Fórmula de Cálculo: Bacen - {[(Exp. de serviços)t / (Exp de Serviços)t-1] -1}*100 onde: Exp. de Serviços = Exportações
brasileiras de serviços (exceto serviços governamentais ) t = Ano de mensuração
Valor apurado: 7,1974
Data de apuração: 31/12/2014
OBS.: Resultado referente ao período entre janeiro de 2014 e dezembro de 2014, comparado a igual período anterior, cf. relatório
'Série Histórica do Balanço de Pagamentos', disponível em http://www.bcb.gov.br/?SERIEBALPAG.
No site www.bcb.gov.br: Início » Economia e finanças » Séries temporais » Tabelas especiais » Setor Externo » Balanço de
pagamentos
No arquivo .xls, subtrai-se a linha 49 (receita governamental de serviços) da linha 11 (receita de exportação de serviços) e se tira
a variação percentual.
4) Taxa de participação das exportações amparadas pelo Regime Aduaneiro Especial de Drawback em relação ao
valor total das exportações brasileiras
Unidade de Medida: %
Índice de Referência: 25,5
Data de Apuração: 01/01/2011
Periodicidade: Anual
Base Geográfica: Nacional
Fonte e Fórmula de Cálculo: Secex - (Exp com Drawback / Exp. Brasil)*100 onde: Exp. com Drawback = Exportações
brasileiras amparadas pelo Regime Aduaneiro Especial de Drawback Exp. Brasil = Total das Exportações brasileiras
Valor apurado: 23,7000
Data de apuração: 31/12/2014
OBS.: Fonte: MDIC - Dados referentes ao acumulado de 2014.
No site www.mdic.gov.br: Página Inicial » Comércio Exterior » Operações de Comércio Exterior - DECEX » Drawback » Dados
Consolidados de Drawback (Suspensão)
http://www.desenvolvimento.gov.br/arquivos/dwnl_1421841683.pdf (página 5)
5) Participação brasileira no comércio mundial
Unidade de Medida: %
Índice de Referência: 1,36
Data de Apuração: 01/01/2011
Periodicidade: Anual
Base Geográfica: Nacional
Fonte e Fórmula de Cálculo: SECEX/MDIC e FMI - (Exp. Brasil / Exp. Mundo)*100 onde: Exp. Brasil = Total das Exportações
brasileiras Exp. Mundo = Total das Exportações mundiais
Valor apurado: 1,3300
Data de apuração: 31/12/2013
OBS.: Fonte: Secex/MDIC e OMC-WTO - Balança Comercial Brasileira - Dados consolidados - janeiro-dezembro de 2014.
Site www.mdic.gov.br: Página Inicial » Comércio Exterior » Estatísticas de comércio exterior - DEAEX » Balança comercial
brasileira: dados consolidados (publicação)
http://www.mdic.gov.br//arquivos/dwnl_1423144482.pdf (página 35)
6) Taxa de crescimento das exportações brasileiras de bens
Unidade de Medida: %
Índice de Referência:
Data de Apuração:
Periodicidade: Anual
Base Geográfica: Nacional
Fonte e Fórmula de Cálculo: Secex - {(Exp.t / Exp. t-1) - 1}*100 onde: Exp. = Exportações brasileiras de bens e t = Ano de
mensuração
Após o encerramento das oficinas de construção do PPA e da realização de reuniões com os órgãos setoriais, a Secretaria de
Planejamento e Investimento (SPI) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP), órgão que coordena e consolida
176
as propostas dos órgãos, sugeriu alterar os indicadores propostos para os seguintes:
1) Exportação Total de Bens (acumulado em 12 meses)
Unidade de medida: US$ milhão FOB
Índice de referência: 218.936,90
Em apuração: Não
Data de apuração: 28/02/2015
Fonte: Banco Central do Brasil - BCB
Periodicidade: Mensal
Base Geográfica: Nacional
Fórmula: Balanço de Pagamentos / Transações Correntes / Exportação Total de Bens (acumulado em 12 meses)
Dados extraídos de: https://www3.bcb.gov.br/sgspub/localizarseries/localizarSeries.do?method=prepararTelaLocalizarSeries
série 2733 - Exportações de bens (fob) - mensal - US$ (milhões) - acumulado em 12 meses As exportações e importações são
consideradas pelos valores fob, ou seja, livre dos custos internacionais de transporte e seguro. Com relação ao momento do
registro das exportações utiliza-se o Sistema Geral, que leva em consideração a fronteira física de um país. Para as importações
utiliza-se o Sistema Especial, ou seja, o momento do despacho aduaneiro (liberação alfandegária) da mercadoria. A metodologia
e cobertura utilizadas na apuração estatística de comércio exterior no Brasil estão baseadas nas recomendações internacionais.
2) Exportação Total de Serviços (acumulado em 12 meses)
Unidade de Medida: US$ milhão
Índice de Referência: 39.869,00
Em Apuração: Não
Data de Apuração: 28/02/2015
Fonte: Banco Central do Brasil - BCB
Periodicidade: Mensal
Base Geográfica: Nacional
Fórmula de Cálculo: Balanço de Pagamentos / Transações Correntes / Exportação Total de Serviços (acumulado em 12 meses)
Dados extraídos de: https://www3.bcb.gov.br/sgspub/localizarseries/localizarSeries.do?method=prepararTelaLocalizarSeries
série 8172 - Serviços (receita) - mensal - US$ (milhões) - acumulado em 12 meses Representa o líquido das receitas e despesas
das seguintes modalidades de serviços apuradas para o balanço de pagamentos: Transportes, Viagens internacionais, Seguros,
Serviços governamentais, Serviços financeiros, Computação e informação, Royalties e licenças, Aluguel de equipamentos,
Serviços de comunicações, Serviços de construção, Serviços relativos ao comércio, Serviços empresariais, profissionais e
técnicos, Serviços pessoais, culturais e recreação e Serviços diversos.
3) Participação Brasileira no Comércio Mundial de Bens
Unidade de Medida: %
Índice de Referência: 1,18
Em Apuração: Não
Data de Apuração: 31/12/2014
Fonte: Organização Mundial do Comércio - OMC
Periodicidade: Anual
Base Geográfica: Nacional
Fórmula de Cálculo: = Exportações Brasileiras Totais de Bens / Exportações Mundiais Totais de Bens Séries base extraídas de:
http://stat.wto.org/StatisticalProgram/WSDBStatProgramHome.aspx?Language=E Notas Metodológicas:
http://stat.wto.org/StatisticalProgram/WSDBStatProgramTechNotes.aspx?Language=E
4) Participação Brasileira no Comércio Mundial de Serviços
Unidade de Medida: %
Índice de Referência: 0,80
Em Apuração: Não
Data de Apuração: 31/12/2014
Fonte: Organização Mundial do Comércio - OMC
Periodicidade: Anual
Base Geográfica: Nacional
Fórmula de Cálculo: = Exportações Brasileiras Totais de Serviços / Exportações Mundiais Totais de Serviços
Séries base extraídas de: http://stat.wto.org/StatisticalProgram/WSDBStatProgramHome.aspx?Language=E Notas
Metodológicas: http://stat.wto.org/StatisticalProgram/WSDBStatProgramTechNotes.aspx?Language=E
5) Participação das Exportações da Indústria de Alta e Média-Alta Intensidade Tecnológica nas Exportações de
Produtos Industriais
Unidade de Medida: %
Índice de Referência: 31,90
Em Apuração: Não
177
Data de Apuração: 31/12/2014
Fonte: Secretaria de Comércio Exterior - SECEX / Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC
Periodicidade: Anual
Base Geográfica: Nacional
Fórmula de Cálculo: ((Exp. de Alta Tecnologia + Exp. de Média-Alta Tecnologia ) / Exp. da industria)*100 onde: Exp. de Alta
Tecnologia = Exportações brasileiras de alta tecnologia Exp. de Média-Alta Tecnologia = Exportações brasileiras de média-alta
tecnologia Exp. da indústria = Exportações brasileiras de produtos industriais Exportação de produtos industriais em 2014 de: 1)
Alta tecnologia: 7%; e Média-alta tecnologia: 24,9%.
Site: http://www.mdic.gov.br//arquivos/dwnl_1423144482.pdf Consulta em 07 de agosto de 2015.
6) Taxa de Participação das Exportações Amparadas pelo Regime Aduaneiro Especial de Drawback em Relação ao
Valor Total das Exportações Brasileiras
Unidade de Medida: %
Índice de Referência: 23,70
Em Apuração: Não
Data de Apuração: 31/12/2014
Fonte: Secretaria de Comércio Exterior - SECEX / Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC
Periodicidade: Anual
Base Geográfica: Nacional
Fórmula de Cálculo: (Exp com Drawback / Exp. Brasil)*100 onde: Exp. com Drawback = Exportações brasileiras amparadas
pelo Regime Aduaneiro Especial de Drawback Exp. Brasil = Total das Exportações brasileiras
http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=4573&refr=247 Consulta em 07 de agosto de 2015 De janeiro a
dezembro de 2014, as exportações com drawback atingiram US$ 53,3 bilhões, o que representa 23,7% do total exportado no
período. Fonte: http://www.desenvolvimento.gov.br/arquivos/dwnl_1421841683.pdf
No citado Acórdão, o TCU recomenda ainda, no item 1.7.1.2, que a SECEX passe a utilizar valores liquidados para aferição do
nível de alcance das metas financeiras das iniciativas e das ações sob sua responsabilidade, de acordo com o consignado no
Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento do Governo Federal – Siop. Nesse sentido, os valores liquidados para aferição
do nível de alcance das metas financeiras estão explicitados no Item 3.4 do Relatório de Gestão desta Secretaria referente ao
exercício de 2015, sob o título “Execução Física e Financeira das Ações da Lei Orçamentária Anual de Responsabilidade da
Unidade”
Síntese dos Resultados Obtidos
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
178
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa
Código
SIORG
Secretaria de Comércio Exterior – Secex 003215
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
1 018.688/2014-4 2744/2015 9.1.1 Recomendação
Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Código
SIORG
Secretaria de Comércio Exterior – Secex 003215
Descrição da Deliberação
Coloquem em prática rotinas periódicas de monitoramento e avaliação do Programa Portal Único do Comércio Exterior, tal como
a própria metodologia de gerenciamento de projetos da Receita Federal do Brasil, com vistas a aferir e divulgar precisamente o
grau de progresso dos projetos e ações pretendidos, confrontando-o com o cronograma estipulado, e a identificar e executar
correções que se façam necessárias, em consonância com os princípios da publicidade, transparência e eficiência.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação
Código
SIORG
Secretaria de Comércio Exterior – Secex 003215
Síntese da Providência Adotada
Em vista da complexidade e abrangência do Programa Portal Único de Comércio Exterior (PCE), são constantes as atividades de
monitoramento e avaliação do andamento dos Projetos que compõem o Programa no âmbito da Secretaria de Comércio Exterior
(SECEX). Há acompanhamento direto pela Gerência do Programa, pelas diretorias dos Departamentos que têm liderado
internamente o desenvolvimento das atividades do Programa (Departamento de Competividade no Comércio Exterior e
Departamento de Operações de Comércio Exterior), e pelo próprio Secretário de Comércio Exterior.
Ademais, o Comitê Executivo da Comissão Gestora do Siscomex, integrado por servidores da SECEX e da Secretaria da Receita
Federal do Brasil (RFB), define o Plano de Trabalho anual do Programa Portal Único de Comércio Exterior. Em anexo (ANEXO
1), os Planos de Trabalho referentes aos anos de 2015 e 2016.
Em nível técnico, são realizadas reuniões de Ponto de Controle, com a participação dos Gerentes de Projeto e de Programa, nas
quais é apresentado o status de cada Projeto e são traçadas, conjuntamente, ações de adequação do cronograma, caso necessário.
Adicionalmente, como sugerido pela metodologia de gerenciamento de projetos da Receita Federal do Brasil, procedem-se
atualizações periódicas nos documentos de suporte e registro dos projetos, tais como cronogramas, estrutura analítica, resumo de
produtos, entre outros.
Por fim, o acompanhamento do desenvolvimento dos sistemas de informação é feito em conjunto com o SERPRO, em nível
técnico e gerencial, por meio de reuniões de ponto de controle específicas e eventual participação daquela empresa pública nas
reuniões do Comitê Executivo da Comissão Gestora do Siscomex e da própria Comissão Gestora do Siscomex.
No que tange à transparência e à publicidade no desenvolvimento do Programa, convém ressaltar a consulta pública realizada no
sitio eletrônico do Portal Siscomex, em outubro de 2015, acerca da proposta do Novo Fluxo de Exportações, a fim de permitir o
conhecimento e a ampla participação do setor privado por meio de um processo amplo, aberto e transparente. Importante
salientar, ainda, o Acordo de Cooperação estabelecido com o Instituto Aliança Procomex (Aliança Pró-Modernização Logística
de Comércio Exterior), entidade que reúne 75 instituições do setor produtivo, entidades bilaterais, especialistas e agentes do
comércio exterior brasileiro. O Acordo tem por objeto a cooperação técnica e operacional entre a SECEX e o Instituto, visando
aprimorar a legislação, os procedimentos e os sistemas de comércio exterior, especialmente no âmbito do Programa Portal Único
de Comércio Exterior. Com o auxílio dessa organização, tem-se realizado reuniões dedicadas para comunicar e debater com
atores privados as evoluções ocorridas nos Projetos específicos e no Programa como um todo. Em anexo, cópia do Acordo de
Cooperação (ANEXO II) e extrato de sua publicação no Diário Oficial da União (ANEXO III).
179
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa
Código
SIORG
Secretaria de Comércio Exterior – Secex 003215
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
1 018.688/2014-4 2744/2015 9.1.2 Recomendação
Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Código
SIORG
Secretaria de Comércio Exterior – Secex 003215
Descrição da Deliberação
Realizem estudo para identificar a arquitetura mais adequada para a implementação do Portal Único do Comércio Exterior,
avaliando o impacto que a implementação terá nos sistemas legados, as implicações nas soluções de TI, os respectivos custos,
considerando as necessidades de previsão orçamentária, bem como a adequação do cronograma de implementação, de forma a
determinar com precisão o objeto a ser contratado e contratar provedor de serviços de TI capacitado para o desenvolvimento do
Programa.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação
Código
SIORG
Secretaria de Comércio Exterior – Secex 003215
Síntese da Providência Adotada
O trabalho relacionado à definição da arquitetura dos novos sistemas vem sendo realizado em conjunto com o SERPRO,
responsável pelo levantamento das integrações necessárias dos novos módulos com os sistemas legados e outros que coexistirão
com o Portal Único de Comércio Exterior.
Para viabilizar a convivência entre os sistemas legados e o Portal Único foi definida uma arquitetura orientada a serviço (SOA).
O Portal Único está sendo construído com dois níveis de barramentos de serviços: um barramento que provê os serviços da
camada de negócio para a camada de visão via WebServices em SOAP/REST, e outro barramento que provê WebServices entre a
camada de negócio e o legado (acesso aos Bancos de Dados Legados ADABAS e outros, e sistemas legados desenvolvidos em
NATURAL e outras linguagens).
A estratégia de se utilizar dois barramentos permite o isolamento da camada de negócio, evitando seu acoplamento à interface
gráfica e aos sistemas legados. Assim será possível a implementação de aplicativos mobiles utilizando os mesmos serviços do
sistema web ou que o setor privado construa a sua própria interface gráfica para interagir com o sistema.
Com relação ao desenvolvimento dos sistemas que darão suporte ao novo fluxo de exportações, é importante ressaltar que já
foram iniciadas tratativas com o setor privado para sua participação nas atividades de desenvolvimento, homologação e teste.
Assim, objetiva-se garantir a adequação dos sistemas desenvolvidos e utilizados pelos atores privados à estrutura do Portal
Único, garantindo o seu correto funcionamento quando do lançamento.
Síntese dos Resultados Obtidos
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
180
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa
Código
SIORG
Secretaria de Comércio Exterior – Secex 003215
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
1 018.688/2014-4 2744/2015 9.1.2 Recomendação
Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Código
SIORG
Secretaria de Comércio Exterior – Secex 003215
Descrição da Deliberação
Avaliem periodicamente a oportunidade e conveniência de designar servidores com dedicação exclusiva ao desenvolvimento e
implementação do Programa Portal Único do Comércio Exterior, como medida de aprimoramento à governança na
implementação da política pública;
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação
Código
SIORG
Secretaria de Comércio Exterior – Secex 003215
Síntese da Providência Adotada
A Portaria nº 12, de 16 de abril de 2014, publicada no Boletim de Serviços nº 5, de 2 de maio de 2014, dispõe sobre grupo ad hoc
da Secretaria de Comércio Exterior para desenvolvimento e implantação do Programa Portal Único de Comércio Exterior. Nova
Portaria com a atualização da equipe será editada no primeiro semestre de 2016. Em anexo (ANEXO IV), cópia da Portaria nº 12,
de 16 de abril de 2014.
Síntese dos Resultados Obtidos
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
181
Recomendações do TCU que permanecem pendentes de cumprimento
Quadro 7.1.2 – Recomendações do TCU que permanecem pendentes de cumprimento
Caracterização da determinação/recomendação do TCU
Processo Acórdão Item Comunicação expedida Data da ciência
041.543/2012-2 7128/2013 – TCU 2ª
Câmara
Órgão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação
Tribunal de Contas da União
Descrição da determinação/recomendação
1.8. recomendar à Secretaria de Comércio e Serviços:
1.8.1. a elaboração de estudos para adoção de indicadores de desempenho específicos, que demonstrem, de forma clara, os
impactos das ações da SCS nos resultados obtidos na condução das políticas públicas sob sua responsabilidade, para avaliação
da eficiência, eficácia e efetividade de sua atuação, de modo a fortalecer suas governança e prestação de contas de suas ações à
sociedade (item 71 da instrução);
1.8.2. a promoção de trabalhos de avaliação de riscos, utilizando como referência modelos consagrados, a exemplo do Coso II,
de forma a estruturar seu sistema de controles internos, com vistas a mitigar o impacto negativo de eventos potencialmente
danosos à sua gestão (item 96 da instrução)
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
A SCS aguarda definição, no âmbito do Ministério, dos indicadores do Planejamento Estratégico e sobre instrumentos de
controle interno e avaliação dos riscos corporativos, no sentido de mitigar possíveis eventos capazes de comprometer o alcance
dos seus objetivos.
182
Caracterização da determinação/recomendação do TCU
Processo Acórdão Item Comunicação expedida Data da ciência
TC 024.100/2009-5 1.693/2010 9.2 DE-2136
Órgão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação
Gabinete do Ministro
Descrição da determinação/recomendação
Elaborar e encaminhar ao Tribunal, normativo interno com vistas a discriminar, de forma pormenorizada, as atribuições
atinentes aos servidores efetivos ocupantes do cargo de Analista de Comércio Exterior, a que se refere a Lei nº 9.620/1998
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
O Processo que trata da pormenorização das atribuições dos ocupantes do cargo de Analista de Comércio Exterior foi
encaminhado, em maio de 2011, ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - MP para análise e manifestação acerca
da minuta de Decreto que dispõe sobre o assunto que, por sua vez, submeteu à Casa Civil da Presidência da República para a
publicação.
No entanto, o processo foi restituído a este Ministério para, em razão da nomeação do novo titular, adequar ou reavaliar a
proposta.
Considerando a distribuição dos cargos de Analista de Comércio Exterior para a Secretaria de Micro e Pequena Empresa da
Presidência da República por meio do Decreto nº 8.233, de 2 de maio de 2014, faz-se necessário o levantamento das atividades
que são exercidas pelos servidores ocupantes deste cargo naquela Secretaria.
183
Caracterização da determinação/recomendação do TCU
Processo Acórdão Item Comunicação expedida Data da ciência
TC 009.030/2010-7 2440/2011 1 Determinação
Órgão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR
Descrição da determinação/recomendação
O TCU determinou que o MDIC fizesse o levantamento de todos os valores pagos à empresa Sigma Dataserv Informática S.A.
inerentes ao Contrato nº 27/2009, identificando os casos em que o cálculo foi realizado em desacordo com a métrica definida no
contrato, bem como a comprovação das medidas adotadas com vistas ao ressarcimento de eventuais valores pagos a maior.
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
A área responsável realizou apuração das informações e identificou valores a serem devolvidos pela empresa SIGMA ao
ministério. Foi encaminhada à empresa GRU com o valor a ser repassado. Todavia a empresa realizou uma interposição de
recurso de Embargos de Declaração – Regimento Interno do TCU, art. 287, caput e §3º junto ao TCU – e a cobrança foi
suspensa até que haja uma decisão definitiva por parte daquele Tribunal.
184
7.2 TRATAMENTO DE RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO
Quadro 7.2.1 – Recomendações do Órgão de Controle Interno Atendidas no Exercício
Unidade Prestadora de Contas
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213
Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
01 201306214 2.1 Certificado nº 201306214
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213
Descrição da Recomendação
Recomendação 1 (cadastrada no Sistema Monitor da CGU – código 58154): Dar transparência da avaliação prévia da SDP
quanto à proposta de fixação do PPB à empresa interessada, informando-a se o pleito apresenta ou não os elementos necessários
para a completa instrução do PPB. Tal avaliação prévia da SDP deve ser clara e tempestiva, para que a parte interessada tenha a
oportunidade de apresentar com brevidade nova proposta, caso necessário. Além disso, que passe a publicar os motivos do
indeferimento dos pleitos no DOU, conforme previsto em normativos, para dar transparência tanto ao interessado como também à
sociedade.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Coordenação Geral das Indústrias do Complexo Eletroeletrônico 14122
Síntese da Providência Adotada
Medidas foram implementadas, recomendação atendida. Os pleitos indeferidos vem sendo publicados, de forma fundamentada, no
Diário Oficial da União. Tendo em vista o tempo necessário para alteração do Normativo, optou-se por iniciar a Avaliação Prévia
clara e tempestiva com o regramento atual. Para tanto, as Associações foram oficiadas sobre a obrigatoriedade do correto
preenchimento da grade constante da Portaria Interministerial nº 170. No mês de novembro de 2015, a Avaliação Prévia foi
iniciada.
185
Unidade Prestadora de Contas
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213
Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de
Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
01 201306214 2.1 Certificado nº 201306214
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213
Descrição da Recomendação
Recomendação 2 (cadastrada no Sistema Monitor da CGU – código 58155): Estabelecer rotina prévia com expectativa de
prazos intermediários para cada uma das unidades que fazem parte do processo de fixação/alteração do PPB, inclusive com a
divulgação desse fluxo no próprio sítio eletrônico dos órgãos envolvidos.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Coordenação Geral das Indústrias do Complexo Eletroeletrônico 14122
Síntese da Providência Adotada
Mesmo diante de acordo prévio entre os secretários da SDP/MDIC e SEPIN/MCTI sobre a expectativa dos prazos intermediários,
a área técnica do MCTI devolveu o processo com entendimento de que a questão deveria ser discutida no GT-PPB. Foram
definidas expectativas para os prazos intermediários que estão publicados no sítio eletrônico do MDIC:
http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=2&menu=3193 Considera-se, com isso, o pleno atendimento da
recomendação.
186
Unidade Prestadora de Contas
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213
Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de
Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
01 201306214 2.1 Certificado nº 201306214
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213
Descrição da Recomendação
Recomendação 6 (cadastrada no Sistema Monitor da CGU – código 58159): Aperfeiçoar os critérios de seleção das empresas
a serem fiscalizadas, de forma a dotá-los da maior objetividade possível.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Coordenação Geral das Indústrias do Complexo Eletroeletrônico 14122
Síntese da Providência Adotada
Em conjunto com o MCTI, foram definidos os critérios para escolhas das empresas a serem fiscalizadas no ano de 2015. A
medida foi implementada conforme Ata de Reunião CGEL/SDP/MDIC e CGTE/SEPIN MCTI de 4/12/2014. Essa prática será
repetida anualmente.
187
Unidade Prestadora de Contas
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213
Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de
Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
01 201306214 2.1 Certificado nº 201306214
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213
Descrição da Recomendação
Recomendação 8 (cadastrada no Sistema Monitor da CGU – código 58161): Dar andamento às tratativas que vem sendo
realizadas pela SDP, que tem como objetivo propor alterações nos dispositivos legais, de forma a dar máxima efetividade à
aplicação das penalidades previstas na legislação, bem como incrementar a transparência das penalidades aplicadas.
.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Coordenação Geral das Indústrias do Complexo Eletroeletrônico 14122
Síntese da Providência Adotada
A fim de dar maior clareza as regras de fiscalização foi publicada a PI MDIC/MCTI nº 342, que altera a PI MDIC/MCTI nº 177,
incluindo norma de proporcionalidade para eventuais descumprimentos verificados nas fiscalizações de Processos Produtivos
Básicos. A publicação da regra tem por objetivo por fim à discussão sobre a interpretação de diversos processos de fiscalização.
Considera-se, com isso, pleno atendimento da recomendação.
188
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA/MDIC
Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de
Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
Relatório nº 201405776 UCI
Executora: SFC/DEDIC 2.1.1.3
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA/MDIC
Descrição da Recomendação
Avalie os resultados obtidos com a execução do contrato decorrente da adesão efetuada pelo Órgão, verificando o retorno da
contratação e a sua adequação às necessidades de desenvolvimento e manutenção de sistemas e sítios web do Órgão, bem como
sua compatibilidade as tecnologias, processos e metodologia de gerenciamento de projetos do Órgão, e caso a contratação se
demonstre ineficaz efetue o devido processo licitatório, observando o planejamento constante no PDTI e as disposições da IN
SLTI n.º 04/2010.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
SPOA
Síntese da Providência Adotada
Na avaliação realizada verificou-se que há compatibilidade com as tecnologias e processos, porém ainda não foi implantada a
metodologia de gerenciamento de projetos do Órgão, que é competência do Escritório de Apoio aos Projetos da CGMI, instituído
pela portaria n° 01/2015, de 27/08/2015.
Foram implantadas diversas melhorias no processo de execução e acompanhamento do Contrato 42/2013. Estas melhorias estão
detalhadas no arquivo "melhorias.doc".
Foi solicitada uma auditoria "especial" à CGU, com relatório preliminar 201502963 e foi realizada busca de soluções conjunta em
17/02/2016.
Estão sendo avaliadas melhorias no objeto do processo licitatório em curso, como por exemplo, contratação de fábrica de métrica
e Controle de qualidade.
Síntese dos Resultados Obtidos
Relatório nº 01/COSIM/CGMI/SPOA/SE/MDIC, de 10/12/2015, que subsidiou o processo de renovação do Contrato 42/2013.
Planejamento do novo processo licitatório em andamento.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
189
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
201405776 1.1.1.1.
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Descrição da Recomendação
Realize novo processo licitatório para contratação de empresa para prestação de serviços de execução continuada de apoio à
infraestrutura de rede de dados, sistemas operacionais, aplicações, armazenamento, backup, sustentação da rede de dados e
administração de dados do MDIC (objeto do Pregão n.º 40/2011), limitando a exigência de requisitos de qualificação técnico-
operacional aos previstos no artigo 30 da Lei n.º 8.666/93; definindo de forma objetiva no edital do processo licitatório os itens
de maior relevância e valor significativo do objeto licitado para fins de comprovação da qualificação técnico-operacional dos
licitantes; e justificando a exigência aos licitantes de comprovação da execução de quantitativos mínimos em serviços com base
em critérios que demonstrem a proporção com a dimensão/complexidade do objeto a ser executado.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
CGMI
Síntese da Providência Adotada
Foi iniciada nova contratação de empresa especializada na prestação de serviços de infraestrutura de tecnologia da informação e
comunicação, conforme o processo nº 52004.000172/2015-31, de 13/02/2015. Porém, houve mudança na estratégia da
contratação em função da necessidade de otimização da infraestrutura de TI, consolidação de ambientes com segregação de
funções, estudo para melhor dimensionamento da real necessidade do serviço de suporte, monitoramento e operação do ambiente
de TI e, por fim, devido ao contingenciamento orçamentário ocorrido em 2015. Como resultado dessa mudança de estratégia,
optou-se pela contratação da DATAPREV, por meio do Contrato n° 25/2015, para o fornecimento de infraestrutura como serviço
(IaaS), o que vem solucionando as diversas fragilidades encontradas anteriormente no ambiente de TI. Cabe ressaltar, entretanto,
que atualmente a sustentação de TI atende as demandas do MDIC, e que a realização da nova contratação está sendo reavaliada
pela área técnica do MDIC.
Síntese dos Resultados Obtidos
Contratação do serviço de hosting;
Continuidade da sustentação da infraestrutura;
Processo de licitação em fase de planejamento.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
190
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
201405776 2.1.1.2.
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Descrição da Recomendação
Elabore e faça constar nos processos de contratação de serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas e sítios web
justificativa detalhada e fundamentada dos quantitativos definidos para a contratação, vinculados a objetivos e resultados
esperados pelo Órgão, de forma a possibilitar o devido controle da execução contratual, a avaliação do retorno da contratação e
evitar desperdício de recursos públicos e prejuízo ao cumprimento dos objetivos institucionais.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
CGMI
Síntese da Providência Adotada
A partir da reestruturação das necessidades do Ministério e de seu respectivo planejamento, será observado o procedimento de
formalização, de justificativa detalhada e de fundamentação dos quantitativos nos procedimentos licitatórios voltados à área de
TI.
Síntese dos Resultados Obtidos
Processo de licitação em fase de planejamento.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
191
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
201405776 2.1.1.3.
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Descrição da Recomendação
Efetue o levantamento e detalhamento de todos os valores pagos à empresa SIGMA Dataserv Informática SA sem a utilização da
métrica constante no Contrato n.º 52/2009, a fim de justificá-los, e adote medidas com vistas ao ressarcimento de eventuais
valores pagos a maior, identificados no detalhamento efetuado.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
CGMI
Síntese da Providência Adotada
De acordo com as informações extraídas do Relatório Final do Grupo de Trabalho, não foi possível ao grupo identificar os
valores pagos a maior, pois seria necessário realizar a revisão de todos os sistemas, bem como de vários artefatos dos projetos,
conforme Relatório nº 001/2015 GT/SPOA, de 12.02.2015.
Síntese dos Resultados Obtidos
Levantamento realizado e relatório enviado à SPOA em 13 de fevereiro de 2015, sob o número de Protocolo
52003.000633/2014-03. A recomendação foi atualizada no Sistema Monitor em 11/04/2016 e aguarda posicionamento da CGU.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
192
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
201405776 2.1.1.4. Portaria nº 44 de 15 de outubro de
2014
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Descrição da Recomendação
Efetue o levantamento de todos os valores pagos à empresa SIGMA Dataserv Informática Ltda para a realização de serviços de
correção dos erros apresentados pelos sistemas informatizados e sítios web que, em decorrência da execução do Contrato n.º
52/2009, sofreram ação da empresa SIGMA Dataserv Informática Ltda no seu desenvolvimento ou manutenção, e adote medidas
com vistas ao ressarcimento de eventuais valores pagos por correções cobertas pela garantia contratual, fundamentado e
comprovando com documentos hábeis os casos em que os erros apresentados pelos sistemas não puderem ser imputados à
responsabilização da empresa.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
CGMI
Síntese da Providência Adotada
De acordo com as informações extraídas do Relatório Final do Grupo de Trabalho (Relatório nº 001/2015 GT/SPOA, de
12.02.2015), foi feita a extração da base de dados do sistema de demandas OASIS e foi realizada análise nas planilhas para
identificação da existência de projetos onde constam parcelas pagas decorrentes de correção de erros, entretanto, as parcelas
referem-se a uma parte do conjunto de execução do documento de proposta, sendo que uma parcela contém um ou mais itens de
execução. Verificou-se, então, que tais itens não foram desmembrados com os respectivos valores, visto que o sistema de
demandas usados à época não permitia tal operação, portanto, não foi possível identificar o valor unitário de cada serviço de
correção de erro.
Síntese dos Resultados Obtidos
Levantamento realizado e relatório enviado à SPOA em 13 de fevereiro de 2015, sob o número de Protocolo
52003.000633/2014-03. A recomendação foi atualizada no Sistema Monitor em 11/04/2016 e aguarda posicionamento da CGU.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
193
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
201405776 1
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Descrição da Recomendação
Efetue o devido planejamento das ações de segurança da informação a serem implementadas no Órgão, observando os requisitos
necessários à efetividade dessas ações, tendo em vista a existência de produtos contratados por meio Pregão Eletrônico n.º
36/2011 que ainda não tiveram sua execução solicitada pelo MDIC.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
CGMI
Síntese da Providência Adotada
A proposta de planejamento das ações de segurança da informação está em elaboração e será submetida à apreciação do Comitê
de Segurança da Informação em sua primeira reunião. Foi solicitado à CGU que o prazo de atendimento desta recomendação seja
estendido até 11/07/2016.
Síntese dos Resultados Obtidos
Plano Diretor de Segurança da Informação em fase de elaboração.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
194
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
201405776 1
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Descrição da Recomendação
Adote as providências necessárias para operacionalizar o Comitê de Segurança da Informação e Comunicações, a fim de que este
cumpra as competências definidas na IN GSI/PR n.º 1/2008, as quais incluem assessorar na implementação das ações de
segurança da informação e comunicações.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
CGMI
Síntese da Providência Adotada
O Órgão está tomando as providências para renovação e reativação do Comitê de Segurança da Informação, bem como de
planejamento de atuação e assessoramento quanto às ações de Segurança da Informação por uma estrutura específica para a
Gestão da Segurança da Informação. Foi solicitado à CGU que o prazo para atendimento desta recomendação seja estendido até
30/06/2016.
Síntese dos Resultados Obtidos
O Comitê de Segurança da Informação está em processo de reestruturação.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
195
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
201405776 1
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Descrição da Recomendação
Adote as providências necessárias para a publicação das normas complementares que compõem a Política de Segurança da
Informação do Órgão - POSIC de forma que os destinatários dessas normas possuam conhecimento do seu teor.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
CGMI
Síntese da Providência Adotada
Tendo em vista o prazo para operacionalização do Comitê de Segurança da Informação, o qual será incumbido de aprovar as
normas complementares, foi solicitado à CGU que o prazo para implementação desta recomendação seja estendido até
31/07/2016.
Síntese dos Resultados Obtidos
Minuta da nova POSIC foi preparada e está em fase de avaliação para submissão ao Comitê de Segurança da Informação.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
196
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
201405776 1
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Descrição da Recomendação
Adote as providências necessárias para instituir e implementar a Equipe de Tratamento e Resposta a Incidentes de Segurança da
Informação - ETIR do Órgão, conforme estabelece o art. 5º, V, da IN GSI n.º1/2008, considerando a existência de modelo
aprovado e pago.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
CGMI
Síntese da Providência Adotada
A ETIR ainda não foi instituída e implementada pois a ordem natural é que isto aconteça após a aprovação da POSIC e das
normas complementares de segurança da informação. Ressalta-se que os procedimentos a serem seguidos pela ETIR já estão
definidos, aguardando apenas aprovação e publicação.
Foi solicitado à CGU que o prazo para atendimento desta recomendação seja estendido até 30/11/2016.
Síntese dos Resultados Obtidos
Plano Diretor de Segurança da Informação em fase de elaboração, e incluirá a instituição da ETIR.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
197
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
201405776 1
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Descrição da Recomendação
Solicite à empresa Módulo Security Solutions S/A a parametrização de indicadores para apoiar a ETIR, conforme previsto no
termo de referência do processo licitatório Pregão eletrônica n.º 36/2011, caso ainda não tenha efetuado tal providência.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
CGMI
Síntese da Providência Adotada
O Contrato com a empresa Módulo foi encerrado, não cabendo mais ações deste ministério em face dessa contratação.
Entretanto, a parametrização dos indicadores deverá ser institucionalizada pela equipe de Gestão da Segurança da Informação a
ser nomeada e composta por servidores do Ministério. A recomendação foi atualizada no Sistema Monitor em 11/04/2016 e
aguarda posicionamento da CGU.
Síntese dos Resultados Obtidos
Plano Diretor de Segurança da Informação em fase de elaboração.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
198
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
201405776 1 Ofício nº 151/SPOA/SE-MDIC, de
07/07/2015
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Descrição da Recomendação
Adote as medidas necessárias para que sejam realizadas as ações decorrentes dos documentos Gestão de Riscos, Relatório de
Riscos do Ambiente de Tecnologia da Informação e Relatório de Especificação de Rede Segura, caso ainda não tenha efetuado
tal providência.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
CGMI
Síntese da Providência Adotada
Os documentos de Gestão de Riscos, de Riscos do Ambiente de TI e de Especificação de Rede Segura serão reavaliados no
âmbito do MDIC e posteriormente implementados.
Foi solicitado à CGU que o prazo para atendimento desta recomendação seja estendido até 30/11/2017.
Síntese dos Resultados Obtidos
Plano Diretor de Segurança da Informação em fase de elaboração.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
199
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de
Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
201405776 1 Ofício nº 151/SPOA/SE-MDIC, de
07/07/2015
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Descrição da Recomendação
Avalie os atos e fatos referentes à solicitação, aprovação e pagamento à empresa Módulo Security Solutions S/A para a
elaboração do PDSI e do Modelo de Gestão de Segurança da Informação que, a princípio, mostraram-se sem utilização pelo
Órgão, procedendo à devida apuração de responsabilidades, caso o resultado da avaliação conclua desta forma.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
CGMI
Síntese da Providência Adotada
Uma vez que se trata de apuração de responsabilidade, o assunto será encaminhado à Corregedoria, instituída por meio do
Decreto n° 8663, de 3 de fevereiro de 2016, para atendimento ao que foi recomendado.
Síntese dos Resultados Obtidos
Os atos e fatos referentes ao Pregão Eletrônico n°36/2011 serão avaliados, e conforme caso, serão encaminhados para fins de
apuração de responsabilidade.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
200
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
201405776 1
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Descrição da Recomendação
Restrinja a utilização do serviço de operação assistida no âmbito dos Contratos nº 20/2012 e 70/2012 para a realização de
produtos que estejam vinculados ao objeto da contratação.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
CGMI
Síntese da Providência Adotada
Os contratos em pauta não foram renovados pelo Ministério, conforme demonstram os últimos Termos Aditivos dos Contratos n°
20/2012 e n° 70/2012 e as respectivas publicações no Diário Oficial da União. A recomendação foi atualizada no Sistema
Monitor em 11/04/2016 e aguarda posicionamento da CGU.
Síntese dos Resultados Obtidos
Não se aplica.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
201
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
201503568 1.1.2.1.
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Descrição da Recomendação
Realizar estudo qualitativo e quantitativo de pessoal de TI, definindo as necessidades da Coordenação-Geral de Modernização e
Informática (CGMI\Mdic) por área especializada.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
CGMI
Síntese da Providência Adotada
O setor do TI do MDIC promoverá os estudos relacionados a sua área de pessoal e, concluindo os trabalhos, será encaminhada a
documentação à Controladoria-Geral da União. Foi solicitado à CGU que o prazo para atendimento desta recomendação seja
estendido até 31/12/2016.
Síntese dos Resultados Obtidos
Não se aplica.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
202
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
201503568 1.1.2.1.
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Descrição da Recomendação
Elaborar Plano de Capacitação da área de TI, levando em consideração as demandas dessa área frente ao quadro de servidores,
considerando o estudo qualitativo e quantitativo de pessoal de TI.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
CGTI
Síntese da Providência Adotada
O Plano de capacitação de TI será realizado após a conclusão dos estudos relacionados a área de pessoal de TI. Foi solicitado à
CGU que o prazo para atendimento desta recomendação seja estendido até 28/02/2017.
Síntese dos Resultados Obtidos
Foi solicitado à CGU que o prazo para atendimento desta recomendação seja estendido até 28/02/2017.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
203
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
201503568 1.1.2.1.
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Descrição da Recomendação
Implementar metodologia de gerenciamento de projetos no âmbito do Mdic, levando em consideração os requisitos necessários à
consecução deste fim.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
CGTI
Síntese da Providência Adotada
A implantação desta metodologia está em desenvolvimento e é competência do Escritório de Apoio aos Projetos da CGMI,
instituído pela portaria n° 01/2015, de 27/08/2015. Foi solicitado à CGU que o prazo para atendimento desta recomendação seja
estendido até 31/12/2017.
Síntese dos Resultados Obtidos
A referida metodologia está em fase de desenvolvimento.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
204
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
201503568 1.1.2.1.
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Descrição da Recomendação
Implementar a gestão de serviços no âmbito do Mdic, compreendendo, minimamente, o gerenciamento de configuração, de
incidentes, de mudanças e de demandas, levando em consideração os requisitos necessários à consecução deste fim.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
CGMI
Síntese da Providência Adotada
Embora não tenham sido publicadas, algumas práticas de gestão de serviços já se encontram implementadas no MDIC, tal como
Gerenciamento de Incidentes, Gerenciamento de Demandas, Gerenciamento de Melhoria Contínua e a Função de Central de
Serviços de TI. Destaca-se que o Gerenciamento de Mudanças e o Gerenciamento de Configuração ainda estão em fase de
implantação.
Foi solicitado à CGU que o prazo para atendimento desta recomendação seja estendido até 31/12/2017.
Síntese dos Resultados Obtidos
Os procedimentos já estão em prática, apesar de não publicados formalmente.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
205
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
201503568 1.1.2.1.
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Descrição da Recomendação
Adotar as providências necessárias para operacionalizar o Comitê de TI, tais como a atualização de sua portaria instituidora,
tendo em vista que a composição do CTI prevista na portaria vigente não reflete a estrutura atual do Mdic; publicação do seu
regimento interno e realização tempestiva de reuniões, levando em consideração os requisitos necessários à consecução deste
fim.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
SE
Síntese da Providência Adotada
A CGMI está tomando as providências necessárias para operacionalizar o Comitê de TI do MDIC, dentre elas, a adequação à
nova estrutura regimental deste Ministério, em função da reforma administrativa em curso. Foi solicitado à CGU que o prazo
para atendimento desta recomendação seja estendido até 11/06/2016.
Síntese dos Resultados Obtidos
Minuta do regimento do Comitê de TI em fase de elaboração.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
206
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
201503568 1.1.2.1.
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Descrição da Recomendação
Submeter a revisão do Plano Diretor de Tecnologia da Informação e a proposta do Plano de Ações, Custeio e Investimento para
aprovação do Comitê de TI.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
CGMI
Síntese da Providência Adotada
A revisão do Plano Diretor de Tecnologia da Informação e da proposta do Plano de Ações, Custeio e Investimento estão em fase
de elaboração e posteriormente serão submetidas ao Comitê de TI do MDIC para aprovação. Foi solicitado à CGU que o prazo
para atendimento desta recomendação seja estendido até 31/10/2016.
Síntese dos Resultados Obtidos
Revisão do Plano Diretor de Tecnologia da Informação e da proposta do Plano de Ações, Custeio e Investimento estão em fase
de elaboração
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
207
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
201503568 1.1.2.1.
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107
Descrição da Recomendação
Revisar e publicar o Plano Diretor de Segurança da Informação, levando em consideração os requisitos necessários à consecução
deste fim, a exemplo do efetivo funcionamento prévio do Comitê de Segurança da Informação e Comunicações.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
SE 3270
Síntese da Providência Adotada
O PDSI será revisado e publicado após a instituição do CTI e do CSI. Foi solicitado à CGU que o prazo para atendimento desta
recomendação seja estendido até 31/12/2017.
Síntese dos Resultados Obtidos
Plano Diretor de Segurança da Informação em fase de elaboração.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
208
Recomendações do OCI Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício
Quadro 7.2.2 – Recomendações do OCI Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício
Unidade Prestadora de Contas
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213
Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
01 201306214 2.1 Certificado nº 201306214
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213
Descrição da Recomendação
Recomendação 3 (cadastrada no Sistema Monitor da CGU – código 58156): Avaliar a implementação de funcionalidade no
sítio eletrônico do MDIC para permitir, tanto pelos interessados como pela sociedade, um acompanhamento sistematizado de
informações dos pleitos, bem como das fases em que se encontram.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Coordenação Geral das Indústrias do Complexo Eletroeletrônico 14122
Justificativa para o seu não Cumprimento
O sistema foi homologado e entrará em fase de produção no ano de 2016.
209
Unidade Prestadora de Contas
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213
Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
01 201306214 2.1 Certificado nº 201306214
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213
Descrição da Recomendação
Recomendação 4 (cadastrada no Sistema Monitor da CGU – código 58157): Buscar o cumprimento dos prazos legais de
fixação/alteração do PPB, sem prejuízo da realização de estudo para alteração da legislação vigente, ajustando-a para a práxis.
Esse estudo pode contemplar tanto as dificuldades técnico-operacionais apresentadas, quanto à necessária agilidade por parte do
Governo na fixação/alteração de PPB para produtos intensivos em tecnologia e de evolução constante.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Coordenação Geral das Indústrias do Complexo Eletroeletrônico 14122
Justificativa para o seu não Cumprimento
A Coordenação- Geral das Indústrias do Complexo Eletrônico, da Secretaria do Desenvolvimento da Produção/MDIC,
desenvolveu um Plano de Trabalho consolidando as principais oportunidades de melhoria, alinhadas às recomendações dos órgãos
de controle, e com o apoio da Secretaria Executiva/MDIC foi possível a contratação de serviços da Consultoria TOTVS, que já
apresentou uma proposta de melhoria de processos, essencialmente voltada à eficiência, a ser implementada no ano de 2016.
210
Unidade Prestadora de Contas
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213
Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
01 201306214 2.1 Certificado nº 201306214
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213
Descrição da Recomendação
Recomendação 7(cadastrada no Sistema Monitor da CGU – código 58160) : Aumentar a cobertura de empresas fiscalizadas,
seja quantitativamente, seja qualitativamente com o desenvolvimento de sistemas tecnológicos especializados, de acordo com
estratégia de atuação definida pela SDP.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Coordenação Geral das Indústrias do Complexo Eletroeletrônico 14122
Justificativa para o seu não Cumprimento
Foram retomados os trabalhos de adequação do sistema que encontra-se em fase de desenvolvimento para construção do banco de
dados para implementação do Business Intelligence. Foi realizado o recebimento da segunda iteração para homologação
(cadastramento de empresas, insumos e PPB's) . A expectativa de prazo é 31/12/2016
211
Unidade Prestadora de Contas
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213
Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
01 201306214 2.1 Certificado nº 201306214
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213
Descrição da Recomendação
Recomendação 9 (cadastrada no Sistema Monitor da CGU – código 58162): Realizar tratativas junto aos atores envolvidos
que visem à adoção de medidas mais céleres para atualização do cadastro de empresas habilitadas, mantido pelo MCTI.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Coordenação Geral das Indústrias do Complexo Eletroeletrônico 14122
Justificativa para o seu não Cumprimento
O cadastro de empresa habilitadas é de grande importância para o processo de fiscalização. Entretanto, esse cadastro, que
inclusive é disponibilizado na internet, é mantido e atualização pelo MCTI, que concentra sua governança. Isso se deve ao fato
dos processos terem origem e serem arquivados naquele órgão. Entretanto, é possível realizar conjuntamente um estudo buscando a
simplificação deste processo. Nesse sentido, o MDIC encaminhou Ofício ao MCTI propondo a formação de um grupo de estudo
sobre a questão. Foi criado um grupo de trabalho especifico com representantes do MDIC/MCTI para discussão das propostas de
melhoria. Em atendimento à recomendação, foi realizada a reunião do GT com o propósito de discutir as alternativas para a
melhoria nos procedimentos de atualização de cadastro de empresas habilitadas. Estavam presentes os representantes da área
técnica responsável pela manutenção do cadastro, DAAV/SEPIN/MCTI, e os membros do grupo de trabalho ad hoc sobre o tema.
Após avaliação do rito de atualização cadastral e tendo em vista o prazo célere para sua conclusão, o Grupo de Trabalho entendeu
que o referido processo encontra-se adequado aos princípios da eficiência e celeridade da administração pública. Aguarda-se a
conclusão do trabalho para 2016.
212
Unidade Prestadora de Contas
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213
Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
01 201503383 Recomendação
Ofício nº
23443/2015/DEDIC/DE/SFC/CGU-
PR, de 08 de outubro de 2015
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213
Descrição da Recomendação
Recomendação 1 (cadastrada no Sistema Monitor da CGU – código 153397): instituir os mecanismos adicionais necessários
para a verificação completa do atendimento dos compromissos pactuados com as empresas habilitadas, estabelecendo cronograma
de implementação dos mecanismos de verificação dos compromissos, conforme exigência do parágrafo único do art. 19 do
Decreto n. 7.819/2012.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Departamento de Indústrias de Equipamentos de Transporte - DEIET 3668
Justificativa para o seu não Cumprimento
Em relação ao acompanhamento dos dispêndios quanto as rubricas Pesquisa & Desenvolvimento e Engenharia, planeja-se realizar
as ações abaixo, durante o calendário de 2016 (memoriais recebidos dos anos 2013 e 2014). Para o ano de 2015, as empresas
possuem o prazo até junho/2016. Cronograma proposto: Publicação de Portaria Interministerial sobre o tema: Primeiro trimestre de
2016; Reuniões do Comitê Técnico de Análise (Memoriais 2013):Segundo trimestre de 2016; Análise do Resultado do Trabalho do
Comitê (Memoriais 2013): Terceiro trimestre de 2016; Reuniões do Comitê Técnico de Análise (Memoriais 2014): Terceiro
trimestre de 2016; Análise do Resultado do Trabalho do Comitê (Memoriais 2014): Quarto trimestre de 2016; Reuniões do Comitê
Técnico de Análise (Memoriais 2015): Primeiro trimestre de 2017; Análise do Resultado do Trabalho do Comitê (Memoriais
2014): Segundo trimestre de 2017; Em relação ao monitoramento quanto às cotas de importação, planeja-se as ações abaixo
durante o calendário de 2016. Cronograma proposto: Elaboração de Nota Técnica SDP à Consultoria Jurídica sobre o tema:
Janeiro/2016; Parecer Consultoria Jurídica sobre o tema: Fevereiro/2016; Elaboração de memorandos à SECEX/MDIC:
Março/2016; Análise das informações solicitadas pela SECEX/MDIC: Abril a Junho/2016; Análise das informações recebidas pela
SDP: Julho a Agosto/2016; Ações necessárias no caso em que as empresas não observaram seus limites de cota: Setembro a
Outubro/2016
No ano de 2015 apenas uma recomendação foi recebida na SDP, cadastrada no Sistema
Monitor da CGU com o número 153397, e dentre as remanescentes, a de nº 5, cadastrada no Sistema
Monitor da CGU com o código 58.158 foi plenamente atendida em 2014, mas ainda aguardamos que a CGU
faça a análise da manifestação e se pronuncie a respeito. Da mesma forma, as recomendações de nºs 1, 2, 6 e
8, cadastradas no Sistema Monitor com os códigos 58154, 58155, 58159 e 58161, respectivamente, foram,
no entendimento da SDP, plenamente atendidas em 2015, mas aguardamos a análise final e pronunciamento
da CGU.
213
Unidade Prestadora de Contas
Denominação Completa Código SIORG
Secretaria Executiva 3270
Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
01 31923
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
Secretaria Executiva 3270
Descrição da Recomendação
Registrar todos os imóveis sob responsabilidade do MDIC no SPIUnet, bem como manter atualizadas, nesse sistema, as
informações estabelecidas pelas normas aplicadas à matéria.
Providências Adotadas
Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Coordenação-Geral de Recursos Logísticos 14325
Justificativa para o seu não Cumprimento
No mês de outubro/2015 o MDIC conseguiu agilizar as questões referentes ao registro do imóvel localizado no Bloco “J” da
Esplanada dos Ministérios (edifício sede).
Nesse sentido, a primeira providência foi obter a cópia da Ficha Cadastral do imóvel registrado sob o nº 383 no Cartório do 2º
Ofício de Registro de Imóveis, o qual demonstra que o imóvel utilizado pelo MDIC foi doado pela TERRACAP para a União no
ano de 1980. Posteriormente, providenciou-se também a cópia da certidão dessa doação.
A partir da obtenção desses documentos restou pendente o registro do imóvel no SPIUNET, que em virtude de problemas na
orientação quanto a este procedimento o registro não pode ser finalizado. Contudo, foi feito novo contato com à SPU para que
sejam finalizados os procedimentos de registro do imóvel no SPIU.
214
7.3 MEDIDAS ADMINISTRATIVAS PARA A APURAÇÃO DE RESPONSABILIDADE POR
DANO AO ERÁRIO
Conformidade da Gestão e Demandos dos órgãos de controle
a) Estrutura para apuração e minimização de ocorrência de ilícitos:
De acordo com o Regimento Interno cabe à Coordenação-Geral de Planejamento Orçamento
e Finanças da Subsecretaria de Planejamento Orçamento e Administração-SPOA, por meio da Coordenação
de Contabilidade a realizar tomadas de contas dos ordenadores de despesas e demais responsáveis por bens e
valores públicos e de todo aquele que der causa a perda, extravio ou contra irregularidade de que resulte
dano ao Erário.
b) Medidas adotadas para em caso de dano ao erário em 2015:
Casos de dano
objeto de medidas
administrativas
internas
Tomadas de Contas Especiais
Não instauradas Instauradas 01
Dispensadas Não remetidas ao TCU
Débito
< R$
75.000
Prazo
> 10
anos
Outros
Casos*
Arquivamento Não enviadas
> 180 dias do
exercício
instauração*
Remetidas
ao TCU Recebimento
Débito
Não
Comprovação
Débito <
R$ 75.000
04 01
02
c) Quantidade de fatos que foram objeto de medidas administrativas internas no exercício de
referência: 02 (dois)
-Prefeitura Municipal de Coronel Domingos Soares-PR, Convênio nº 07/2009:
Processo nº 52000.039604/2009-96, a UPC com base em parecer da Consultoria Jurídica firmou acordo com
a Prefeitura Municipal para o parcelamento do débito, os valores estão sendo recolhidos mensalmente pela
convenente.
-Instituto Gene Blumenau/SC, Convênio nº 38/2008:
Processo nº 52000.0053489/2008-81, a UPC com base em parecer da Consultoria Jurídica firmou acordo
com o Instituto para o parcelamento do débito, os valores estão sendo recolhidos mensalmente pela
convenente.
d) Quantidade de processo de tomada de contas especial instauradas no exercício:
01 (um)
- Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais-FAPEMIG, Convenio nº 42/2004:
Processo TCE:nº52008.000126/2015-01;Tomada de Contas Especial finalizado no final do exercício do RG,
encaminhado para CGU/PR em janeiro de 2016.
e) Quantidade de fatos cuja instauração de tomada de contas especial tenha sido dispensada nos
termos do art. 6º da IN/TCU 71/2012: 01(hum)
- Prefeitura Municipal de Araçaí- MG, Convênio nº29/2007:
Tomada de Contas Simplificada processo administrativo de apuração nº 52008.000085/2015-44, com
propositura de ação de cobrança via CONJUR/MDIC para Procuradoria Geral da União-PGU.
215
7.4 DEMONSTRAÇÃO DA CONFORMIDADE DO CRONOGRAMA DE PAGAMENTOS DE
OBRIGAÇÕES COM O DISPOSTO NO ART. 5º DA LEI 8.666/1993
O cronograma de desembolso é observado em consonância com o art. 5º, da Lei 8.666/93,
além disso apresentam conformidade o previsto nas cláusulas dos instrumentos contratuais firmados com o
MDIC. Os respectivos demonstrativos do cronograma de pagamentos de obrigações encontram-se no anexo
deste relatório de gestão.
Cabe ressaltar, entretanto, que não estão apresentados todos os contratos, visto que o Sistema
não permite a materialização de cronograma para os casos de contrato com vigência indeterminada e para
contrato de compra SRP.
216
7.5 INFORMAÇÕES SOBRE A REVISÃO DOS CONTRATOS VIGENTES FIRMADOS COM EMPRESAS BENEFIADAS PELA
DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO
CONTRATADOS OBJETO
INÍCIO
DO
CONTRATO
TÉRMINO
DA
VIGÊNCIA
VALOR
GLOBAL
APÓS
REVISÃO
(R$)
VALOR DA
REDUÇÃO
ANUAL(R$)
% DA
REDUÇÃO
ANUAL
OBSERVAÇÕES
Contrato nº 12/2014
BRATENE
ENGENHARIA LTDA
37.990.264/0001-40
Serviços técnicos de natureza continuada de
manutenção preventiva, corretiva, assistência
técnica e operação de todos os sistemas de
detecção, alarme e combate a incêndio e
iluminação de emergência, com fornecimento de
mão-de-obra, reposição de peças e materiais, ao
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior - MDIC.
06/05/2014 06/05/2016 1.383.313,52 63.433,98 4,38%
Por meio do Ofício nº533/2014/CGRL/SPOA/SE/MDIC,
consultamos a empresa Bratene Engenharia Ltda., sobre a
participação no Plano Brasil Maior, e esta informou que é
participante e concorda a redução de 4,72% (quatro virgula
setenta e dois por cento) ao valor global do Contrato nº
12/2014, por meio do Primeiro Termo Aditivo, conforme
previsto nos Termos do art. 7º da Lei nº 12.546/2011, do art.
13 da Lei nº 12.844/2013, ajustado com as Orientações da
SLTI referentes aos Acórdãos TCU Plenários nº 2.859/2013
e nº 1.212/2014.
Contrato nº 42/2013
CTIS TECNOLOGIA S/A
01.644.731/0001-32
Contratação de empresa especializada em
serviços de Tecnologia da Informação - TI,
procedente de adesão ao Sistema de Registro de
Preços – Pregão Eletrônico nº 28/2012 do
Ministério das Minas e Energia, conforme as
condições, especificações técnicas e quantitativos
consignados no Termo de Referência, Anexo I do
Edital, quanto ao Item 1 – Fábrica de Software
do Lote 1 - prestação de serviços de
desenvolvimento, manutenção e documentação
de sistemas de informação, na modalidade
Fábrica de Software dimensionadas pela métrica
de pontos de função.
13/12/2013 13/12/2016 10.886.764,78 - -
Por meio do Ofício nº 278/2014/CGRL/SPOA/SE-MDIC,
consultamos a empresa CTIS Tecnologia S.A., sobre a
participação no Plano Brasil Maior, conforme previsto nos
Termos do art. 7º da Lei nº 12.546/2011, do art. 13 da Lei nº
12.844/2013, ajustado com as Orientações da SLTI
referentes aos Acórdãos TCU Plenários nº 2.859/2013 e nº
1.212/2014, e esta informa conforme documento
CTIS/DIREGDF_GPV_178/201, que o Contrato nº 42/2013
foi assinado em 16/12/2013, já contemplando os efeitos
concernentes à aplicação da alíquota diferenciada, referente
ao Plano Brasil Maior.
217
Contrato nº 02/2007
ENGESOFTWARE
TECNOLOGIA SA
00.681.946/0001-60
Prestação de serviços de Operação, Suporte e
Manutenção da Rede Corporativa de
Computadores.
12/01/2007 31/05/2012 659.856,00 27.710,80 3,72%
Por meio do Ofício nº 520/2014/CGRL/SPOA/SE-MDIC,
consultamos a empresa Engesoftware Tecnologia S.A.,
sobre a participação no Plano Brasil Maior, conforme
previsto nos Termos do art. 7º da Lei nº 12.546/2011, do art.
13 da Lei nº 12.844/2013, ajustado com as Orientações da
SLTI referentes aos Acórdãos TCU Plenários nº 2.859/2013
e nº 1.212/2014, e esta, informa por meio da CT 319/2014,
que é beneficiada desde fevereiro de 2012. Este Ministério
enviou ofício à empresa solicitando o ressarcimento no valor
de R$ 27.710,80 (vinte e sete mil, setecentos e dez reais e
oitenta centavos).
Contrato nº 31/2012
ENGESOFTWARE
TECNOLOGIA SA
00.681.946/0001-60
Prestação de serviços de apoio à infraestrutura de
dados, sistemas operacionais, aplicações e
administração de dados do MDIC.
01/06/2012 31/05/2015 1.530.367,80 187.947,72 10,93%
Por meio do Ofício nº 226/2014/CGRL/SPOA/SE-MDIC,
consultamos a empresa Engesoftware Tecnologia S.A.,
sobre a participação da empresa no Plano Brasil Maior,
conforme previsto nos Termos do art. 7º da Lei nº
12.546/2011, do art. 13 da Lei nº 12.844/2013, ajustado com
as Orientações da SLTI referentes aos Acórdãos TCU
Plenários nº 2.859/2013 e nº 1.212/2014, e esta, conforme
CT 165/14 de 30 de maio de 2014, informa que a empresa já
era beneficiada pelo Plano Brasil Maior antes da assinatura
do referido contrato, já contemplando os efeitos
concernentes à aplicação da alíquota diferenciada. Após
reunião com a Empresa, conforme Ata de 29/05/2014, ficou
acordado o ajuste do valor do contrato, por meio do
Segundo Termo Aditivo, consequentes dos efeitos do Plano
Brasil Maior.
Contrato nº 62/2012
HEPTA TECNOLOGIA E
INFORMÁTICA LTDA
37.057.387/0001-22
Prestação de serviços continuados de suporte
técnico ao ambiente de Tecnologia da
Informação do MDIC, a ser executado sob o
regime 24x7 com disponibilidade de 24 horas por
dia, nos 07 dias da semana, incluindo finais de
semana e feriados, e sem interrupções, conforme
especificações constantes no Termo de
Referência
15/10/2012 15/10/2016 2.826.173,00 - -
Por meio do Ofício nº 279/2014/CGRL/SPOA/SE-MDIC,
consultamos a empresa HEPTA Tecnologia e Informática
Ltda., sobre a participação no Plano Brasil Maior, conforme
previsto previsto nos Termos do art. 7º da Lei nº
12.546/2011, do art. 13 da Lei nº 12.844/2013, ajustado com
as Orientações da SLTI referentes aos Acórdãos TCU
Plenários nº 2.859/2013 e nº 1.212/2014, e esta, através do
Documento protocolado em 20/05/2014, informa que as
planilhas de formação de preços do Contrato nº 62/2012,
firmado com este MDIC, já estão computando a alíquota
em conformidade com o previsto em Lei.
218
Contrato nº 04/2012
ORION
TELECOMUNICAÇÕES
ENGENHARIA LTDA
00.077.362/0001-80
Prestação de serviços técnicos de natureza
continuada de operação, manutenção preventiva,
corretiva e preditiva, com fornecimento de peças,
materiais e mão de obra nos sistemas elétricos e
hidráulicos, sistemas de proteção contra
descargas atmosféricas, sistema de grupos
geradores de energia elétrica e sistemas de ar
condicionado e equipamentos componentes dos
sistemas envolvidos, bem como serviços
eventuais diversos, ao MDIC e suas unidades.
09/01/2012 09/01/2016 2.905.289,53 111.263,34 3,83%
O Contrato nº 04/2012 foi reduzido em 3,83% (três virgula
oitenta e três por cento) sobre o atual valor global do
contrato.
Informamos que Contratos com o término de vigência a partir do ano de 2012, foram notificadas conforme previsto no art. 7º da Lei nº 12.546/2011,
do art. 13 da Lei nº 12.844/2013.
219
7.6 INFORMAÇÕES SOBRE AS AÇÕES DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA
Quadro 7.6 – Despesas com publicidade
Publicidade Programa/Ação orçamentária Valores empenhados Valores pagos
Institucional
Legal Administração da Unidade 1.820.915 1.340.707
Mercadológica
Utilidade pública
220
OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES
Principais Resultados do Exercício
A) Secretaria Executiva
Em 2015 foi instituído Grupo de Trabalho por meio da Portaria nº 95, de 09 de abril de 2015,
publicada no Boletim de Serviço Suplementar nº 04-B, de 10 de abril de 2015, com o objetivo de analisar e
avaliar os contratos celebrados no âmbito deste Ministério, quanto à adequação operacional e financeira para
fins de aprimoramento da gestão dos contratos.
Em atenção aos resultados apresentados pelo referido GT, esta Secretaria realizou ações no
sentido de aprimorar as contratações, bem como a fiscalização de sua execução, no sentido de conferir maior
economicidade aos gastos realizados por este Ministério.
Nesse sentido, realizou-se deflagração de novos procedimentos licitatórios com o intuito de
substituir alguns contratos em vigor à época que se tornaram onerosos para o Ministério, a implementação
de algumas medidas de redução de gastos, a saber: o estabelecimento de horários de funcionamento dos
aparelhos de ar condicionado existentes no MDIC, o revezamento do funcionamento dos elevadores, a
redução de postos de trabalhos nos contratos de mão de obra, dentre outros.
Tais medidas significaram no exercício uma redução de aproximadamente R$ 19.100.000,00,
sendo também implementadas outras medidas de redução de gastos como a limitação da realização de cursos
de capacitação com ônus e em localidades fora de Brasília-DF.
B) Secretaria de Desenvolvimento da Produção
A política industrial brasileira é um instrumento para a alteração da estrutura produtiva
interna, focando no aumento da qualidade, da competitividade e da eficiência da indústria nacional.
No período recente, o Brasil viveu três períodos de política industrial. Em 2004, ocorreu
reativação do papel do Estado no direcionamento da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior
(PITCE). Dessa iniciativa, decorrem a Lei do Bem, a Lei de Inovação e a Lei de Biossegurança, bem como a
criação da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Industrial (CNDI). Optou-se por trabalhar em setores estratégicos (TICs, Bens de Capital,
Fármacos, Biotecnologia e Nanotecnologia), e em linhas horizontais de ação (inovação e desenvolvimento
tecnológico, inserção externa, modernização industrial, etc).
Em 2008, lançou-se a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), que constituiu-se,
sobretudo, como uma política setorial, destinada a ajudar a estrutura produtiva do país. Destacou-se a
criação do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), no âmbito do Banco Nacional do
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em 2011, o Governo Federal lançou o Plano Brasil Maior
(PBM), que continuou a abordagem setorial da política industrial, tendo foco em ações como a desoneração
fiscal, a constituição de regimes tributários especiais, e por programas setoriais de grande envergadura,
como o Inovar Auto. Dentre as iniciativas mais exitosas, destacam-se o Inova Empresa, os decretos de
margens de preferência, as Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) na Saúde, e o retorno do
debate sobre conteúdo local.
Entretanto, o PPA 2012-2015 foi desenhado em momento anterior ao lançamento e
divulgação da política industrial, tecnológica, de serviços e de comércio exterior que vigorou entre 2011 e
2014, o Plano Brasil Maior (PBM). Por esse motivo principalmente, os Objetivos definidos para o Programa
2055 não refletem exatamente todas as principais características do PBM e, consequentemente, o andamento
do Programa, bem como de seus Objetivos, refletiu apenas parcialmente o que se desenvolvia no âmbito do
Brasil Maior. Diante do exposto, algumas explanações sobre o PBM se fazem relevantes para essa análise
final a respeito do Programa 2055, como a seguir.
As orientações estratégicas do PBM foram:
221
i) promover a inovação e o desenvolvimento tecnológico;
ii) criar e fortalecer competências críticas da economia nacional;
iii) aumentar o adensamento produtivo e tecnológico das cadeias de valor;
iv) ampliar mercados interno e externo das empresas brasileiras; e
v) garantir um crescimento socialmente inclusivo e ambientalmente sustentável.
No contexto de formulação do PBM, as oportunidades para a economia brasileira estavam
associadas aos seguintes aspectos:
mercado interno grande e dinâmico, com capacidade de sustentar o crescimento mesmo no contexto de
crise dos países desenvolvidos;
condições de mercado de commodities no curto e médio prazos, que possibilitam a manutenção do
superávit da balança comercial;
existência de núcleo de empresas inovadoras com capacidade de liderar processo de modernização
produtiva;
acúmulo de competências científicas com potencial para o desenvolvimento de produtos e serviços de
alto conteúdo tecnológico;
abundância de recursos naturais, domínio tecnológico e capacidade empresarial em energias renováveis e
na cadeia de petróleo e gás; e
utilização das compras públicas e dos grandes eventos esportivos para alavancar novos negócios e
tecnologias.
Por fim, os desafios que se buscava enfrentar à época estavam associados a:
intensificar a progressão tecnológica da indústria de transformação;
combater os efeitos da “guerra cambial” e das incertezas do cenário internacional;
enfrentar o acirramento da concorrência internacional nos mercados doméstico e externo;
acelerar o investimento em infraestrutura física; e
impulsionar a qualificação profissional de nível técnico e superior, particularmente em engenharias.
Levando em consideração os aspectos levantados acima e o cenário central de estímulo ao
investimento produtivo com incrementos de intensidade tecnológica no País, à expansão da oferta de
conhecimento científico, à preparação da mão de obra para atividades tecnologicamente mais complexas, e à
expansão da participação dos setores integrados aos sistemas setoriais de inovação foram desenhados 17
Objetivos para o Programa 2055.
Um dos objetivos com significativo peso para o desenvolvimento produtivo foi o de “Induzir
a ampliação do investimento fixo na indústria por meio de benefícios fiscais e creditícios, simplificação de
exigências regulatórias e disseminação da informação”, muitas ações desenvolvidas nesse âmbito estiveram
em linha com o PBM, significando relevantes estímulos ao desenvolvimento das cadeias produtivas
nacionais, com destaque para:
Inovar-Auto
O Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de
Veículos Automotores (Inovar-Auto), instituído pela Lei nº 12.715/2012 e regulamentado pelo Decreto nº
7.819/2012, voltado para apoiar o desenvolvimento tecnológico, a inovação, a segurança, a proteção ao meio
ambiente, a eficiência energética e a qualidade dos automóveis, caminhões, ônibus e autopeças registrou
bom desempenho. Como resultados das ações provenientes das 56 habilitações realizadas até dezembro de
2015 (24 fabricantes, 15 importadoras e 17 projetos de investimento), houve evolução nos produtos
comercializados no País, especialmente no sentido de melhoria da eficiência energética, com diminuição de
poluentes e menor consumo de combustível, e também em relação à segurança veicular. Quanto à instalação
de novas fábricas em território nacional, já estão aprovados 17 projetos de investimento no âmbito do
222
Programa. Até outubro de 2015, os investimentos já realizados ultrapassaram R$ 4,6 bilhões, com aumento
da capacidade produtiva em 374 mil automóveis por ano e potencial de geração de sete mil empregos
diretos. Até o final da vigência do Programa (dezembro de 2017), ainda há previsão de investimentos
adicionais na ordem de R$ 2,7 bilhões para 110 mil unidades adicionais e possibilidade de geração de mais
3.160 postos de trabalho diretos.
Ex-tarifário
O Regime de Ex-Tarifário permite, exclusivamente em produtos sem produção nacional, a
redução temporária do Imposto de Importação para o patamar de 2% sobre Bens de Capital (BK), cuja taxa
modal na Tarifa Externa Comum (TEC) é de 14%, e sobre Bens de Informática e Telecomunicações (BIT),
cuja taxa modal na TEC é de 25%. Tal instrumento possibilita o acesso do setor privado nacional a bens
disponíveis no exterior com tecnologia de ponta, facilitando e incentivando os investimentos produtivos no
Brasil. Entre 2012 e 2015, foram aprovados pela Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) 12.946 pleitos de
Ex-Tarifário, com previsão de importações que chegavam a US$ 44 bilhões em BK e BIT, associados a
projetos de investimentos estimados em US$ 157 bilhões. Ou seja, no período do PPA 2012-2015, o Regime
de Ex-Tarifário viabilizou projetos que visavam investir US$ 113 bilhões em bens e serviços locais.
Processo Produtivo Básico - PPB
A Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991, Lei de Informática, é uma política pública de
concessão de benefícios que visa promover a capacitação e competitividade do setor de informática e
automação. Podem usufruir dos benefícios dessa Lei empresas que se dediquem ao desenvolvimento ou
produção de bens e serviços de informática, telecomunicações e automação, desde que, em contrapartida,
após previamente habilitadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), cumpram o Processo Produtivo Básico do produto,
invistam em P&D (nos termos do Decreto nº 5.906/06; modal 4%) e instituam política de Participação nos
Lucros e Resultados (PLR) e obtenham Certificação de Qualidade. Os benefícios diretos são a redução do
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os produtos incentivados (modal 80%), redução do
Imposto sobre Circulação sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) e direito à margem de preferência na
comercialização para a Administração Pública. No período 2012-2015, foram analisados cerca de 250
pleitos de PPB; 70% deles foram pedidos para alteração de processos vigentes, e os demais para fixação de
processos produtivos para novos produtos. No quadriênio foram publicadas 350 Portarias Interministeriais,
alterando ou fixando Processos Produtivos Básicos.
Margem de Preferência nas Compras Governamentais
O marco inicial de estabelecimento de Margem de Preferência no Brasil se deu com o
Decreto nº 7.601, de 07 de novembro de 2011, que previa a aplicação de margem de 8% em compras
públicas de produtos têxteis. Após isso, outros Decretos foram publicados para regular a situação de mais 15
setores como fármacos e medicamentos, veículos para vias férreas, equipamentos de tecnologia da
informação e comunicação, entre outros, instituindo margem de preferência de até 25% para produtos
manufaturados e serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras e incorporem inovação. Com
exceção do Decreto que aborda o setor de produtos médicos (materiais e equipamentos hospitalares), com
vencimento em 31 de dezembro de 2017, todos os demais tinham previsão de vencimento em 31 de
dezembro de 2015; com isso, sob a incumbência de se pronunciar a respeito dessa política, a Comissão
Interministerial de Compras Governamentais definiu que a avaliação sobre os resultados obtidos nas
licitações realizadas com aplicação de margens de preferência entre 2012 e 2015 ainda deverá ser
aprofundada e deliberou, portanto, favoravelmente à extensão dos prazos de validade dos normativos até 31
de dezembro de 2016, antes que qualquer alteração em relação às margens seja publicada.
Custos do Fator Trabalho
223
A Lei nº 12.546/2011 instituiu a sistemática de eliminação da contribuição patronal de 20%
sobre a folha de pagamentos para 15 setores econômicos intensivos em trabalho, sensíveis ao câmbio e à
concorrência internacional. Na sequência, as Leis nº 12.715/2012, nº 12.794/2013 e nº 12.844/2013
ampliaram o número de setores beneficiados chegando a um total de 56. A desoneração da folha de
pagamento para todos os setores contemplados tornou-se permanente com a Medida Provisória nº 651, de 09
de julho de 2014. A renúncia fiscal estimada para o período 2012-2015 se aproxima a R$ 65 bilhões, de
acordo com o Ministério da Fazenda.
Outro objetivo que reflete bastante o esforço do governo no âmbito do fortalecimento
industrial é o de “Promover a competitividade, a agregação de valor e o adensamento da indústria, por
meio da avaliação, aprimoramento, reformulação e expansão dos mecanismos existentes”.
Nesse sentido, vale destacar o pleno atingimento da meta sobre apoio a Arranjo Produtivos
Locais (APLs) no país, consignada no PPA. O apoio aos APLs é uma atribuição do MDIC, que possui a
Secretaria do Desenvolvimento da Produção como Secretaria Executiva do Grupo de Trabalho Permanente
de Arranjos Produtivos Locais (GTP-APL), a qual coordena a atuação dos 35 membros que o compõe, busca
integrar as políticas de apoio a APLs dessas instituições, fornece assessoria técnica a 27 Núcleos Estaduais e
Gestores dos 677 APLs registrados no banco de dados do Observatório Brasileiro de APLs. Medidas
importantes relacionadas à centralização e disseminação de informações sobre instrumentos de apoio a
APLs são executadas nessas parcerias; o MDIC é o canal facilitador para as empresas organizadas em
arranjos obterem acesso a produtos bancários, treinamentos, eventos de interação entre arranjos, elaboração
de planos de desenvolvimento, internacionalização de clusters, desenvolvimento e capacitação de
fornecedores, gestores e multiplicadores de APLs.
C) Secretaria de Comércio Exterior
Durante o ano de 2015 foram mantidos os seguintes módulos administrativos do Siscomex,
administrados pelo Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX) da SECEX: Siscomex
Exportação WEB – NOVOEX, Drawback Integrado WEB, Drawback Suspensão WEB, Drawback Isenção
WEB e Módulo Anuência LI, além do sistema Data Warehouse de Comércio Exterior – DW-iCOMEX, que
apesar de não fazer parte do Siscomex, é alimentado por informações de sua base de dados e mantido pelo
DECEX. Todos esses sistemas funcionaram e continuam em operação de modo satisfatório. Algumas
solicitações relativas ao desenvolvimento desses sistemas foram atendidas, totalizando 21 demandas
evolutivas e/ou adaptativas totalmente implementadas em 2015. No segundo trimestre de 2015 foram
implementados os módulos de consulta pública ao Tratamento Administrativo, dando maior transparência à
fase administrativa do Comércio Exterior para os operadores. Ao longo do ano foram introduzidas melhorias
no módulo Drawback Isenção, possibilitando desde a ampliação das hipóteses de vinculação de Declaração
de Importação a Ato Concessório da modalidade isenção, até o processamento em lote de vinculações
(funcionalidade essencial para a automação do controle dos processos pelas empresas beneficiárias). No mês
de dezembro foi colocada em produção mudança do módulo NovoEx que permitiu aos exportadores
vincularem atos concessórios do tipo intermediário na modalidade Isenção ou Suspensão a um Registro de
Exportação que comprovasse ato concessório comum em qualquer modalidade. Ainda nesse mês, foram
lançados os sistemas Anuente Web e Tratamento Administrativo Web, além de ter sido implementada uma
nova versão do módulo Licenciamento de Importações Web e do próprio módulo Anuência LI.
Os novos sistemas e as novas versões dos módulos já existentes introduziram melhorias para
o trabalho dos órgãos anuentes nas operações de importação, além de trazer novas funcionalidades aos
importadores, buscando agilizar o processo de importação como um todo. Além desse benefício, deu-se
mais um passo rumo ao desligamento dos módulos existentes em tecnologia Visual Basic (não mais
suportada pelo desenvolvedor do Siscomex).
Manutenção, Desenvolvimento e Modernização de Sistemas de Informações e
Monitoramento do Comércio Exterior (PO 000M)
Em 2015, o Sistema Alice foi mantido satisfatoriamente, considerando que foram executados
os serviços compreendidos no contrato, a saber: a) geração de arquivos de dados diários, mensais e anuais;
b) manutenção e atualização do sistema ALICE/SERPRO e do sistema gerencial estatístico, utilizando a
224
Rede SERPRO; c) geração de arquivos tipo 466 (lay-out detalhado por operação), com o objetivo de manter
o histórico de todas as operações de comércio exterior; d) geração de arquivo convênio mensal (Exportação
e Importação); e e) serviços especiais. “Foi negociado novo contrato com o SERPRO, chamado
“BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA”, em substituição ao contrato “ALICE”, em condições mais
vantajosas para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior”.
Manutenção, Desenvolvimento e Modernização do Portal Único de Comércio Exterior (PO
000N)
Durante o segundo semestre de 2015 foram mantidos os seguintes módulos do Portal Único
de Comércio Exterior, pelo Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX) da SECEX: Portal
Siscomex, Anexação de Documentos e Visão Integrada de Comércio Exterior. Todos esses módulos
funcionaram e continuam em operação de modo satisfatório.
Manutenção, Desenvolvimento e Modernização de Sistemas de Defesa Comercial (PO 000O)
O Sistema DECOM Digital – SDD foi entregue em 2015. A finalidade do SDD é a formação
de autos digitais, nos quais as partes interessadas em investigações de defesa comercial deverão enviar
apenas versões eletrônicas dos documentos e terão acesso online aos autos, garantindo maior celeridade e
transparência aos procedimentos. O SDD entrou em vigor por meio da Portaria SECEX nº 58, de 29 de julho
de 2015, a qual o regulamenta. Em 2015, foram recebidas, por meio do SDD, 16 petições de investigações
de dumping, das quais 8 já se tornaram processos. Ademais, foram recebidas 4 petições de avaliação de
escopo de direitos antidumping, das quais 2 foram iniciadas e 1 foi indeferida. Destaque-se também que,
desde a entrada em vigor do SDD, foram realizados seminários sobre o sistema em diversas capitais
brasileiras, visando a instruir os possíveis usuários.
Ademais, diversas melhorias foram realizadas ainda em 2015 com o intuito de aprimorar a
interface entre o usuário externo e o sistema e de garantir maior segurança e agilidade na transmissão de
documentos. O SDD foi desenvolvido com recursos da Coordenação- Geral de Modernização e Informática,
e por isso não houve execução neste Plano Orçamentário.
Aquisição e manutenção de base de dados para o Sistema de Informações de Acesso a
Mercado (PO 000P)
A ferramenta CAPTA, sistema dedicado a consultas sobre informações comerciais, é fruto de
projeto de cooperação celebrado entre este Ministério, a Embaixada do Reino Unido e a Confederação
Nacional da Indústria. Seu objetivo é congregar em um único local informações sobre acordos comerciais de
que o Brasil é parte, especificamente as preferências tarifárias negociadas nesses acordos. O sistema pode
ser acessado no endereço: www.capta.mdic.gov.br. O sistema contém os módulos de preferência tarifária,
tarifa aplicada, regras de origem e serviços. Tais informações reunidas em único local representa fato inédito
internacionalmente, o que incrementa sobremaneira o interesse dos operadores de comércio exterior, pois se
disponibilizam os dados de margem de preferência de acordos, as tarifas do imposto de importação, as
regras de origem para receber as preferências e os setores de serviços ofertadas pelos países membros da
Organização Mundial do Comércio.
Ademais, todos os módulos e o CAPTA têm versões em português, inglês e espanhol, o que
amplia o público para os demais países. Para os dados do módulo de tarifa aplicada, adquiriu-se, em 2013,
dados customizados da tarifa do imposto de importação de países selecionados pela sua importância no
comércio bilateral brasileiro. O serviço foi contratado ao final de 2013. A dotação orçamentária prevista
para aquisição de base de dados não foi empenhada em 2014, visto que o processo de renovação deveria se
iniciar a partir de março de 2015. Entretanto, em razão do contingenciamento orçamentário, também não
houve, em 2015, empenho de dotação orçamentária para aquisição de base de dados para o CAPTA.
D) Secretaria de Comércio e Serviços
Em relação a Ação 147Q Elaboração do Atlas Nacional do Comércio e do Atlas Nacional de
Serviços, a Unidade de Medida do Projeto Atlas é Percentual. Em 2012, foi registrado o percentual de
realização de 6% e em 2013, o realizado foi de 40%.
225
Na reavaliação da ação realizada em 2015, em razão das restrições orçamentárias atuais, ficou
definido que o escopo do Atlas seria reestruturado pela equipe técnica da SCS, prevendo a continuidade da
iniciativa por meio de parcerias com as instituições que já participaram da concepção, elaboração e execução
em sua primeira fase e, também, com a academia e outras instituições públicas e privadas interessadas.
Neste sentido, em 2015 foi solicitada a exclusão da ação orçamentária, mas a iniciativa foi incluída no
próximo PPA 2016-2019 já com as novas premissas para condução das atividades a partir de 2016.
Para este objetivo, os principais resultados, acumulados até dezembro de 2015, foram: 1)
Primeira Edição Impressa 2013, elaboração do material, análise, publicação, diagramação, impressão e
distribuição, bem como disponibilização da versão em PDF na página da SCS/MDIC; 2) Inclusão de
camadas do Atlas na INDE; e 3) reestruturação do projeto para os próximos anos, com foco na construção
de parcerias que permitam atualizar dados novos cruzamentos de dados e que gerem novos mapas e estudos
com análises de mercado e proposição de políticas públicas, bem como, sirvam como insumos para decisões
empresariais privadas.
A dotação autorizada na LOA 2015 para a Ação 20TT foi de R$ 11.374.078 e o limite
autorizado para empenho foi de R$ 10.274.078, sendo empenhado o mesmo valor. O valor liquidado da
ordem R$ 7.043.418 representa uma execução de 68% do limite autorizado para empenho. O valor de R$
3.230.660 foi inscrito em restos a pagar, que será liquidado em 2016, para cumprir obrigações já assumidas
relativas à produção e manutenção do Siscoserv, bem como produção do DW. O valor liquidado em 2015 de
RPNP trata-se da parcela de dezembro de 2014 da produção do Siscoserv.
Sobre o PO 001 - Competitividade do Setor de Comércio e Serviços, a discussão sobre a
formulação integrada de políticas públicas para o setor produtivo esteve presente nas ações em 2015 e
continuará em 2016. Conforme já relatado, a Secretaria realizou, em parceria com a ABDI, o Seminário “O
Papel Estratégico do Setor de Serviços para o Desenvolvimento da Indústria”, ocorrido em 09 de setembro
de 2015, trouxe especialistas das áreas acadêmica, governamental e empresarial para debater políticas
públicas integradas de competitividade e que induzam seu desenvolvimento, reconhecendo seu caráter
estratégico na criação de valor, na geração de empregos de qualidade e na capacidade de desenvolvimento,
difusão e absorção de novas tecnologias em todos os segmentos da economia.
Também como resposta aos desafios enfrentados pelo setor terciário em 2015, somados à atual conjuntura
econômica, a Secretaria de Comércio e Serviços, no âmbito de suas competências, criou e instalou em 2015,
o “Fórum de Competitividade do Varejo” e o “Fórum de Alavancagem do Comércio Exterior de Serviços”,
cujas iniciativas já foram descritas no detalhamento das Metas de realização de 4 encontros do setor de
comércio e 4 encontros do setor de serviços.
Contribuindo para as discussões trazidas, ainda no âmbito do Fórum de Competitividade do Varejo e para
atender demanda apresentada pelas entidades de comércio eletrônico, o MDIC iniciou um amplo estudo das
melhores práticas do comércio eletrônico da União Europeia, no âmbito dos Diálogos Setoriais Brasil-UE. O
estudo, que teve seu início ainda em 2015, terá seus resultados apresentados em 2016.
Ainda no âmbito dos Diálogos Setoriais Brasil-UE, em 2015 foram publicados os estudos
sobre “Apoio a Internacionalização do Empreendedorismo Jovem” e “Atração transfronteiriça de recursos
humanos altamente qualificados: um estudo comparativo de relevância para o Brasil”, desenvolvidos sob a
responsabilidade da SCS/MDIC. Ambos estão disponíveis na página eletrônica do MDIC.
Entre as publicações lançadas em 2015, ainda podemos citar o Calendário Brasileiro de
Exposições e Feiras, publicado em parceria do MDIC com o MRE, o Calendário é ferramenta valiosa para o
empresário brasileiro e estrangeiro, pois relaciona diversos eventos que podem se traduzir em novas
oportunidades de negócios. As feiras propiciam o conhecimento de novas tecnologias, possibilitam traçar
estratégias comerciais, elevam a competitividade frente ao exigente mercado globalizado, além de promover
o turismo de negócios, contribuindo, assim, para o crescimento econômico do País.
Em 2015, conforme detalhado acima, foram divulgadas oficialmente as estatísticas do
comércio exterior de serviços a partir dos registros efetuados no Siscoserv. Houve, ainda, lançamento da
metodologia capaz de mapear oportunidades de negócios para empresas brasileiras do setor em mercados
226
estrangeiros e de estudo piloto sobre a Colômbia, ambas iniciativas já descritas acima, no contexto da
descrição do cumprimento da meta de implementação do sistema de informação de estatística relacionada ao
comércio exterior de serviços e intangíveis.
A SCS/MDIC coordenou também GT no CNIg para revisão da Resolução Normativa CNIg nº
84, de 2009, que disciplina a concessão de autorização para fins de obtenção de visto permanente para
investidor estrangeiro, pessoa física. A proposta foi elaborada a partir do debate com diversas áreas do
Governo e também representantes do setor privado com o propósito de atualizar o normativo e sinalizar o
interesse brasileiro na atração de investimentos qualificados voltados, principalmente, para as áreas de
inovação, tecnologia e pesquisa básica e aplicada. Como resultado das reuniões, foi publicada a Resolução
Normativa CNIg nº 118, em 21 de outubro de 2015, com novas regras para a concessão deste tipo de visto.
Em 2014 foram realizadas atividades para a elaboração de estudo visando o fomento do uso
de etiquetas inteligentes nos setores de Comércio e Serviços Logísticos do Brasil. Essa tecnologia é uma
nova ferramenta da automação, que carrega informações completas do produto, que, ao ajudar a criar um
sistema global de registro de bens usando um sistema de numeração único (Eletctronic Product Code),
viabiliza a chamada internet das coisas e possibilita a leitura dos dados por radiofrequência, em todos os elos
da cadeia de suprimentos e em todos os mercados. Nesse sentido, em conjunto com a ABDI, a Secretaria
realizou quatro oficinas para levantamento do cenário nacional de possibilidades de uso de etiquetas
inteligentes por órgãos de Governo e pelo Setor Privado, nas seguintes temáticas: 1) as experiências públicas
de uso das etiquetas inteligentes; 2) aspectos fiscais relacionados a etiquetas inteligentes; 3) as experiências
privadas no uso das etiquetas inteligentes; e 4) soluções tecnológicas e industriais fornecidas no País. Além
das oficinas, foi realizado benchmark internacional com países selecionados (Reino Unido, Alemanha,
Japão, Coréia do Sul e Estados Unidos), para a identificação de boas práticas, cases e políticas adotadas para
estimular a utilização da tecnologia. O resultado do estudo foi apresentado em evento ocorrido no MDIC em
dezembro de 2014. Posteriormente, naquele mesmo ano, foi publicado o primeiro volume do estudo que
tratava do benchmarking internacional e em 2015 foi publicado o volume 2 do estudo com as informações
coletadas durante as oficinas realizadas, bem como a apresentação de algumas das experiências de sucesso
em operação do País com o uso desta tecnologia.
Em 2015, SCS trabalhou em conjunto com a Secex/MDIC para a inclusão do setor de
serviços no portal Vitrine do Exportador, iniciativa do Governo Federal que tem por objetivo divulgar
internacionalmente as empresas brasileiras. A partir dos dados do Siscoserv, foram incluídas assim 10.250
empresas de serviços que atuam no comércio exterior e iniciou-se imediatamente o contato com todas essas
empresas para que complementem e atualizem as respectivas páginas criadas no portal VE.
Cabe ainda destacar o trabalho da SCS com vistas à atualização da Nomenclatura Brasileira
de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (NBS). A NBS é o
classificador nacional para a identificação dos serviços e intangíveis como produtos, e viabiliza a adequada
elaboração, fiscalização e avaliação de políticas públicas de forma integrada, conforme previsto no Decreto
nº 7.708/2012.
Em 2012, foi constituída a Comissão de Representantes da SCS/MDIC e da RFB/MF, com o
objetivo de propor as alterações que se fizerem necessárias à NBS e às NEBS. Em 2013, essa Comissão
iniciou os trabalhos de revisão da NBS e das NEBS. Para essa revisão, foi realizada uma consulta pública,
no intuito de obter subsídios oriundos de outros órgãos governamentais e de entidades privadas. O resultado
dessa revisão foi a publicação da versão 1.1 da NBS e das NEBS que teve por finalidade identificar e
corrigir erros e inconsistências existentes na Nomenclatura, facilitando a aplicação e interpretação da
classificação para as políticas e instrumentos públicos que dela se utilizam. No entanto, a revisão realizada
em 2013 não contemplou a análise das propostas encaminhadas no âmbito da consulta pública para revisão
da NBS e das NEBS de 2013.
Diante do dinamismo que caracteriza o setor de serviços e da necessidade de aperfeiçoamento
contínuo da nomenclatura, em 2014, os membros da Comissão da NBS pela SCS/MDIC deram continuidade
ao processo de análise das propostas enviadas durante a consulta pública. Em 2015, esta Secretaria concluiu
o trabalho interno de avaliação das consultas públicas, segundo análise de aderência e mérito do ponto de
227
vista comercial e da lógica interna da Nomenclatura, além da identificação de prioridades a serem
discutidas. O documento resultado dessa análise foi encaminhado aos membros da Comissão da NBS pela
RFB/MF, que se comprometeram a analisar e encaminhar suas sugestões para nova versão da NBS e das
NEBS. Após essa etapa, a Comissão da NBS deve voltar a se reunir para trabalhar na nova versão da
Nomenclatura e das Notas Explicativas.
Em julho de 2015, foi realizado pela RFB/MF um curso sobre classificação fiscal em
serviços, em que o palestrante, que é Auditor Fiscal da RFB, abordou os princípios e etapas de identificação
de códigos relativos a um determinado serviço. Esse curso visa apoiar os trabalhos de revisão e coerência
interna da NBS.
O PO 006 que se refere ao Siscoserv possui duas atividades. A primeira é a prestação de
serviços de tecnologia da informação para a manutenção do Sistema, em execução por meio do Contrato
MDIC/SERPRO nº 85/2012. A segunda atividade é a de prestação de serviços de tecnologia da informação
para a produção do Siscoserv, realizada por meio dos Contratos MDIC/SERPRO nº 01/2014 e 48/2014.
Ao longo de 2015, o Siscoserv foi disponibilizado pelo SERPRO de acordo com a previsão
contratual. A SCS e a RFB/MF, órgãos gestores, não foram notificadas de nenhuma interrupção fora dos
parâmetros previstos.
Também foi concluído o desenvolvimento do perfil de acesso ao DW dos órgãos gestores de
mecanismos de apoio ao comércio exterior de serviços, em cumprimento ao que estabelece o artigo 26 da
Lei nº 12.546/2011. A partir desse perfil, os órgãos habilitados receberão informações detalhadas
relativamente às operações apoiadas e registradas no Siscoserv, para o auxílio à gestão e ao
acompanhamento desses mecanismos.
No escopo do Contrato Administrativo nº 85/2012-2013 foram levantadas novas demandas de
manutenção do Siscoserv e seu DW. As demandas encontram-se em fase de homologação pelos técnicos do
MDIC e da Receita Federal. Devido às suas características técnicas e à necessidade dos usuários adaptarem
sistemas próprios às alterações no Sistema, essas manutenções deverão ser colocadas efetivamente em
produção apenas no segundo trimestre de 2016.
Por tratar-se de atividade imprescindível para o bom funcionamento do Siscoserv,
especialmente quando consideramos a necessidade de manutenções adaptativas a partir de alterações
legislativas, o contrato nº 85/2012 foi aditivado estendendo a sua duração por mais 12 meses.
Para garantir a produção do Siscoserv e dar cumprimento ao previsto no ACT nº 36/2008, e
alterações posteriores, assinado entre a SCS/MDIC e a RFB, o MDIC aditivou o Contrato Administrativo nº
01/2014 firmado com o Serpro e que trata do serviço de operação do Siscoserv em ambiente de produção,
estendendo a sua vigência por mais 12 meses.
Quanto ao fluxo financeiro do contrato acima, foi adotada a mesma sistemática de 2015 em
que a responsabilidade pelo custeio da produção do Siscoserv no primeiro semestre de 2015 coube à
RFB/MF enquanto que a remuneração pelos serviços prestados no escopo do contrato no segundo semestre
de 2015 foi de responsabilidade do MDIC. Até o final de janeiro de 2016 deverá ser desembolsado, pelo
MDIC, a totalidade de R$ 9.774.078,10, relativa a esses serviços.
Também foi firmado com o Serpro, o Contrato Administrativo nº 48/2014 que trata da
operação do ambiente de produção do Data Warehouse – DW do Siscoserv. O DW é a ferramenta utilizada
para a extração de informações agregadas das bases de dados do Siscoserv. Ela substitui de forma ampliada
os relatórios gerenciais do Sistema. Cabe salientar que o DW não é compartilhado com a RFB/MF (tal
alternativa foi explorada, entretanto, devido a complicações envolvendo a necessidade de se preservar o
sigilo fiscal dos dados coletados pela Receita, ela foi de pronto rejeitada), logo o custo de sua produção é do
MDIC. O contrato de R$ 1.826.804,04, estipula, portanto um desembolso mensal de R$ 152.233,67. No
entanto, devido ao atraso na conclusão da homologação do DW, a sua produção iniciou-se formalmente
apenas em 06/08/2015. Cabe destacar que a homologação do DW foi um processo complexo durante o qual
foram detectados diversos defeitos no desenvolvimento da ferramenta pelo SERPRO, bem como
dificuldades de adequar a ferramenta às necessidades que haviam sido levantadas pela SCS para que o DW
228
pudesse efetivamente ser considerado uma ferramenta estratégica de geração de conhecimentos e
estatísticas. A SCS apenas considerou o processo de homologação como concluído quando todas as
limitações identificadas pela equipe de homologação foram devidamente corrigidas pelo SERPRO e
novamente testadas pela equipe da Secretaria, dando assim, garantias de credibilidade para a ferramenta.
Apenas depois de concluído todo este processo, a Secretaria autorizou que o SERPRO colocasse a
ferramenta em produção, devido às obrigações de gestores de contrato de fiscalização e gestão eficiente de
contratos. Logo, do valor total do contrato estão previstos ser consumidos apenas R$ 781.466,17, valor que
deve ser liquidado até o final de janeiro/2016.
O Contato Administrativo nº 48/2014 também foi prorrogado por mais 12 meses, estendendo
sua vigência até 21/12/2016.
Dessa forma, parte deste PO referente à produção do Siscoserv está cumprida tanto do ponto
de vista físico, quanto financeiro.
No final de 2015, para garantir a continuidade da produção e manutenção do Siscoserv, bem
como a produção do DW, foram negociados e renovados os seguintes contratos:
Nº do Contrato Objeto Data de início Data de término Valor
Contrato 85/2012
3º aditivo
Manutenção Siscoserv 21/12/2014 21/12/2016 R$ 1.499.972,25
Contrato 1/2014
1º aditivo
Produção do Siscoserv
7/1/2015 7/1/2017 R$ 9.774.078,10
Contrato 48/2014 Produção DW 31/12/2014 30/12/2016 R$ 1.826.804,04
Iniciativas implementadas:
Instalação de 2 fóruns de articulação com o setor privado: o “Fórum de Competitividade do Varejo” e o
“Fórum de Alavancagem do Comércio Exterior de Serviços”
Realização do o seminário “O Papel Estratégico do Setor de Serviços para o Desenvolvimento da
Indústria”.
Lançamento oficial das estatísticas do Siscoserv.
Publicação do estudo sobre “Apoio a Internacionalização do Empreendedorismo Jovem”.
Publicação do estudo sobre “Atração transfronteiriça de recursos humanos altamente qualificados: um
estudo comparativo de relevância para o Brasil”.
Publicação do 2º volume do estudo “Uso de etiquetas inteligentes nos setores de Comércio e Serviços
Logísticos do Brasil – experiências de sucesso”.
Desenvolvimento de metodologia para mapear oportunidades de negócios para empresas brasileiras do
setor em mercados estrangeiros e publicação de estudo piloto para a Colômbia.
Inclusão do setor de serviços na Vitrine do Exportador.
Em virtude dos esforços próprios da SCS/MDIC e das parcerias indicadas, não foram
utilizados recursos financeiros.
O Siscoserv possui duas atividades. A primeira é a prestação de serviços de tecnologia da
informação para a manutenção do Sistema, em execução por meio do Contrato MDIC/SERPRO nº 85/2012.
A segunda atividade é a de prestação de serviços de tecnologia da informação para a produção do Siscoserv,
realizada por meio do Contrato MDIC/SERPRO nº 01/2014 e do Contrato nº 48/2014.
O Contrato nº 01/2014 prevê que cabe ao MDIC a contratação da segunda etapa dos serviços
de produção do Siscoserv realizada de 1º/7/2015 a 31/12/2015. Coube à RFB/MF a contratação da primeira
etapa dos serviços de produção do Siscoserv, realizada de 1º de janeiro a 30 de junho de 2015. O custo da
produção do sistema no segundo semestre de 2015 é de R$ 9.774.078,10. O SERPRO fatura o MDIC pelo
mês de dezembro em janeiro do ano seguinte. O valor de R$ 3.255.576,51 foi inscrito em restos a pagar, que
229
será liquidado em 2016, para cumprir obrigações já assumidas relativas à produção e manutenção do
Siscoserv, bem como produção do DW.
Para garantir a produção do Siscoserv e dar cumprimento ao previsto no ACT nº 36/2008, o
MDIC aditivou o Contrato Administrativo nº 01/2014 firmado com o Serpro e que trata do serviço de
operação do Siscoserv em ambiente de produção, estendendo a sua vigência por mais 12 meses. Quanto ao
fluxo financeiro, foi adotada a mesma sistemática de 2015 em que a responsabilidade pelo custeio da
produção do Siscoserv no primeiro semestre de 2015 coube à RFB/MF enquanto que a remuneração pelos
serviços prestados no escopo do contrato no segundo semestre de 2015 foi de responsabilidade do MDIC.
Também foi firmado com o Serpro o Contrato Administrativo nº 48/2014 que trata da
operação do ambiente de produção do Data Warehouse – DW do Siscoserv. O DW é a ferramenta utilizada
para a extração de informações agregadas das bases de dados do Siscoserv. Ela substitui de forma ampliada
os relatórios gerenciais do Sistema. Cabe salientar que o DW não é compartilhado com a RFB/MF (tal
alternativa foi explorada, entretanto, devido a complicações envolvendo a necessidade de se preservar o
sigilo fiscal dos dados coletados pela Receita, ela foi de pronto rejeitada), logo o custo de sua produção é do
MDIC. O contrato de um valor de R$ 1.826.804,04, estipulando, portanto, um desembolso mensal de R$
152.233,67. No entanto, devido a demora na conclusão da homologação do DW (conforme relatado no PO
006), a sua produção iniciou-se formalmente apenas em 06/08/2015. Logo, espera-se que do valor total do
contrato sejam consumidos apenas R$ 781.466,17, valor que deve ser liquidado até o final de janeiro.
No escopo do Contrato Administrativo nº 85/2012 foram desenvolvidas novas demandas de
manutenção do Siscoserv e do DW relativo ao Sistema. As demandas estão em fase de homologação pelos
técnicos do MDIC e da Receita Federal. Devido às suas características técnicas e à necessidade dos usuários
adaptarem sistemas próprios às alterações no Sistema, essas manutenções deverão ser colocadas
efetivamente em produção apenas no segundo trimestre de 2016. O pagamento dessas manutenções será
realizado após a conclusão do processo de homologação. Como a equipe que trabalha com o Siscoserv na
SCS é bastante reduzida (2 Analistas de Comércio Exterior, um com expertise em tecnologia da informação
e o outro em matemática/estatística, a Coordenadora-Geral e a Diretora, que acumulam outras tarefas), a
gestão do Siscoserv envolve além da necessidade de aperfeiçoamento no Sistema em si (manutenções), a
revisão normativa, a gestão contratual, a resposta às demandas de capacitação e a depuração e divulgação de
estatísticas, o trabalho de homologação das melhorias do Sistema tem sido mais lento do que o desejado pela
equipe.
E) Secretaria de Inovação
No que tange a Ação 210D Fomento à Inovação e às Tecnologias Inovadoras, a proposta
orçamentária para o ano de 2015 foi encaminhada ao Congresso Nacional com um valor de R$ 3.000.000,00
para a implementação de 107 iniciativas, mas a Lei nº 13.115, de 20 de abril de 2015, (Lei do Orçamento
Anual) foi promulgada com um orçamento total de R$ 16.000.000,00 e meta de 571 iniciativas
implementadas.
O esforço da Secretaria de Inovação para execução orçamentária e cumprimento das metas foi
contido pelo limite de empenho no valor de R$ 2.200.000,00, vigente na maior parte do ano. Desse limite
foram pagos R$ 1.797.670,00 e inscritos R$ 402.330,00 em restos a pagar.
Nos últimos dias do ano foi ampliado o limite de empenho para R$ 4.120.000,00, o que
permitiu a inscrição de um valor adicional de R$ 1.920.000,00 em restos a pagar.
F) Zona de Processamento de Exportação
Atualmente, existem 23 (vinte e três) ZPE em implantação no Brasil, uma vez que no dia
16/07/2015 foi publicado Decreto que cria a ZPE de Rondônia, a ser implantada no município de Porto
Velho/RO. Dentre as ZPE brasileiras, três delas já se encontram em estágio avançado de implantação,
somando juntas 11 projetos industriais aprovados e em instalação em suas respectivas áreas, são elas: ZPE
230
do Ceará, ZPE do Acre e ZPE da Parnaíba/PI. Essa operacionalização do regime de ZPE brasileiro se dá em
atuação conjunta com a Receita Federal do Brasil, observadas as respectivas competências.
Em 2015 foram realizadas 32 visitas técnicas a 18 ZPE brasileiras. Além disso, o
monitoramento de todas as ZPE foi também executado por meio de troca de informações, entre a SE/CZPE e
os representantes das ZPE. Durante as citadas visitas técnicas foram estabelecidos contatos com os
Proponentes e Administradores de ZPE e mantidas cooperações técnicas e parcerias com órgãos e entidades
envolvidos no processo de implantação das ZPE. Além disso, foram realizadas tratativas com empresários e
representantes de setores produtivos locais de modo a buscar atração de investimentos bem como divulgar o
regime brasileiro de ZPE.
No ano de 2015, foram publicadas 13 (treze) resoluções que tratam do acompanhamento da
implementação das ZPE por parte da SE/CZPE.
Análise de Processos contra Práticas Desleais e Ilegais (Ação 2022)
No tocante ao combate a práticas desleais de comércio, foram iniciadas e conduzidas 38
investigações e revisões de dumping. No período não foi realizada nenhuma ação referente a salvaguardas e
subsídios.
Além disso, foram realizadas, em 2015, 62 conduções de verificações in loco em empresas;
30 ações de apoio ao exportador brasileiro investigado no exterior; 15 investigações de origem não
preferenciais de produtos (cadeados e objetos de louça para mesa) originários dos países Bangladesh, Índia,
Indonésia, Malásia e Tailândia; num total de 158 ações.
Observe-se que todas as ações de defesa comercial são derivadas de demandas do setor
privado, que peticiona o início de investigações. Cabe ao órgão competente analisar a viabilidade ou não do
início dos procedimentos. Desse modo, não é possível prever a tendência de aumento dessa demanda de um
período para o outro. Ademais, das ações de defesa comercial, a condução de verificações in loco em
empresas são aquelas que têm impacto mais relevante na execução financeira.
G) Acordos Internacionais
Ao longo de 2015, 17 atos, relativos a negociações de acordos internacionais, foram
internalizados por meio de decretos.
1. 41º PROTOCOLO AO ACE 14 – Decreto nº 8.477, de 30 de junho de 2015 - Prorrogar a vigência do
Trigésimo Oitavo Protocolo Adicional ao Acordo de Complementação Econômica nº 14, para o período de
1º de julho de 2015 a 30 de junho de 2016.
2. 5º PROTOCOLO AO APÊNDICE II DO ACE 55 – Decreto nº 8.419, de 18 de março de 2015 –
Estabeleceu cotas de importações para veículos de 19 de março de 2015 até 18 de março de 2019.
3. Decreto nº 8.453 de 20.05.2015 - Dispõe sobre a execução do Setuagésimo Primeiro Protocolo Adicional
ao Acordo de Complementação Econômica nº 02 (71º PA-ACE02), firmado entre a República Federativa do
Brasil e a República Oriental do Uruguai, pelo qual se cria Comissão de Comércio Bilateral (CCB) para a
solução de dificuldades legais, normativas e operacionais pontuais relativas a acesso a mercados; estabelece
procedimentos de consulta em matéria de origem, defesa comercial e medidas sanitárias e fitossanitárias; e
define procedimento expedito de despacho aduaneiro.
4. Decreto nº 8.557, de 11.11.2015 - Dispõe sobre a execução do Quinquagésimo Sétimo Protocolo
Adicional ao Acordo de Complementação Econômica nº 35 (57PAACE35), firmado entre a República
Federativa do Brasil, a República Argentina, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai,
Estados Partes do Mercosul, e a República do Chile, em 24 de novembro de 2014.
5. Decreto nº 8.558, de 11.11.2015 - Dispõe sobre a execução do Nonagésimo Oitavo Protocolo Adicional
ao Acordo de Complementação Econômica nº 18 (98PAACE18), firmado entre a República Federativa do
Brasil, a República Argentina, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, em 14 de
novembro de 2014.
231
6. Decreto nº 8.559, de 11.11.2015 - Dispõe sobre a execução do Nonagésimo Sétimo Protocolo Adicional
ao Acordo de Complementação Econômica nº 18 (97PAACE18), firmado entre a República Federativa do
Brasil, a República Argentina, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, em 14 de
novembro de 2014.
7. Decreto nº 8.560, de 11.11.2015 - Dispõe sobre a execução do Nonagésimo Nono Protocolo Adicional ao
Acordo de Complementação Econômica nº 18 (99PAACE18), firmado entre a República Federativa do
Brasil, a República Argentina, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, em 14 de
novembro de 2014.
8. Decreto nº 8.561, de 11.11.2015 - Dispõe sobre a execução do Octogésimo Segundo Protocolo Adicional
ao Acordo de Complementação Econômica nº 18 (82PAACE18), firmado entre a República Federativa do
Brasil, a República Argentina, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, em 28 de
fevereiro de 2011.
9. Decreto nº 8.562, de 11.11.2015 - Dispõe sobre a execução do Septuagésimo Quinto Protocolo Adicional
ao Acordo de Complementação Econômica nº 18 (75PAACE18), firmado entre a República Federativa do
Brasil, a República Argentina, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, em17 de
dezembro de 2010.
10. Decreto nº 8.563, de 11.11.2015 - Dispõe sobre a execução do Septuagésimo Nono Protocolo
Adicional ao Acordo de Complementação Econômica nº 18 (79PAACE18), firmado entre a República
Federativa do Brasil, a República Argentina, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, em
17 de dezembro de 2010.
11. Decreto nº 8.564, de 11.11.2015 - Dispõe sobre a execução do Septuagésimo Sexto Protocolo
Adicional ao Acordo de Complementação Econômica nº 18 (76PAACE18), firmado entre a República
Federativa do Brasil, a República Argentina, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, em
17 de dezembro de 2010.
12. Decreto nº 8.565, de 11.11.2015 - Dispõe sobre a execução do Nonagésimo Terceiro Protocolo
Adicional ao Acordo de Complementação Econômica nº 18 (93PAACE18), firmado entre a República
Federativa do Brasil, a República Argentina, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, em
22 de março de 2012.
13. Decreto nº 8.566, de 11.11.2015 - Dispõe sobre a execução do Vigésimo Protocolo Adicional ao
Acordo Regional de Abertura de Mercados em favor da Bolívia (20PA-AR.AM1), firmado entre a
República Federativa do Brasil e o Estado Plurinacional da Bolívia, em 27 de outubro de 2010.
14. Decreto nº 8.567, de 12.11.2015 - Dispõe sobre a execução do Primeiro Protocolo Adicional ao
Acordo de Complementação Econômica nº 58, firmado entre a República Federativa do Brasil, a República
Argentina, a República do Paraguai, a República Oriental do Uruguai e a República do Peru, em
Montevidéu, em 30 de novembro de 2005.
15. Decreto nº 8.568, de 12.11.2015 - Dispõe sobre a execução do Nonagésimo Primeiro Protocolo
Adicional ao Acordo de Complementação Econômica nº 18 (91PAACE18), firmado entre a República
Federativa do Brasil, a República Argentina, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, em
12 de outubro de 2011.
16. Decreto nº 8.569, de 12.11.2015 - Dispõe sobre a execução do Octogésimo Nono Protocolo
Adicional ao Acordo de Complementação Econômica nº 18 (89PAACE18), firmando entre a República
Federativa do Brasil, a República Argentina, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, em
12 de outubro de 2011.
17. Decreto nº 8.570, de 12.11.2015 - Dispõe sobre a execução do Sexagésimo Oitavo Protocolo
Adicional ao Acordo de Complementação Econômica nº 18 (68PAACE18), firmado entre a República
Federativa do Brasil, a República Argentina, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, em
7 de julho de 2009.
Missões Comerciais (PO 0002)
232
No ano de 2015, as despesas realizadas ao amparo do PO 0002 foram relacionadas à
contratação de alguns serviços de apoio logístico (traslado, intérprete e/ou comissaria) a 11 viagens
internacionais do Ministro de Estado e do Secretário-Executivo.
Capacitação de Profissionais e Gestores em Comércio Exterior (PO 0003)
Em 2015 foram realizados 18 (dezoito) treinamentos, cursos e oficinas para 433 (quatrocentos
e trinta e três) participantes, sendo:
3 (três) Turmas do Curso para Capacitação de Formadores (etapa específica) do Programa Redeagentes,
nos estados de Pernambuco, São Paulo e DF, realizadas em parceria com o SEBRAE Nacional, para
participantes de diversos estados, que foram centralizados nestes locais.
Um Treinamento para Agentes de Comércio Exterior em Belo Horizonte-MG.
(seis) Treinamentos em Exportação para Empresas de Pequeno Porte-Treinamento EPP em Macapá-AP,
Ilhéus e Itabuna-BA (concentrou o público dos dois municípios), Belo Horizonte-MG, Castanhal-PA,
Novo Hamburgo-RS e Caxias do Sul-RS.
(seis) Cursos Básicos de Exportação realizados em: Feira de Santana-BA, Belo Horizonte-MG, Belém-
PA, Ji- Paraná-RO e dois em Aracaju-SE, nos meses de abril e novembro de 2015.
2 (duas)Oficinas sobre os Sistemas AliceWeb, Radar Comercial e Vitrine do Exportador realizadas
em Belo Horizonte-MG e Maceió-AL.
Monitoramento de ZPEs (PO 0004)
Atualmente, existem 23 (vinte e três) ZPE em implantação no Brasil, uma vez que no dia
16/07/2015 foi publicado Decreto que cria a ZPE de Rondônia, a ser implantada no município de Porto
Velho/RO. Dentre as ZPE brasileiras, três delas já se encontram em estágio avançado de implantação,
somando juntas 11 projetos industriais aprovados e em instalação em suas respectivas áreas, são elas: ZPE
do Ceará, ZPE do Acre e ZPE da Parnaíba/PI. Essa operacionalização do regime de ZPE brasileiro se dá em
atuação conjunta com a Receita Federal do Brasil, observadas as respectivas competências.
Em 2015 foram realizadas 32 visitas técnicas a 18 ZPE brasileiras. Além disso, o
monitoramento de todas as ZPE foi também executado por meio de troca de informações, entre a SE/CZPE e
os representantes das ZPE. Durante as citadas visitas técnicas foram estabelecidos contatos com os
Proponentes e Administradores de ZPE e mantidas cooperações técnicas e parcerias com órgãos e entidades
envolvidos no processo de implantação das ZPE. Além disso, foram realizadas tratativas com empresários e
representantes de setores produtivos locais de modo a buscar atração de investimentos bem como divulgar o
regime brasileiro de ZPE.
No ano de 2015, foram publicadas 13 (treze) resoluções que tratam do acompanhamento da
implementação das ZPE por parte da SE/CZPE.
Análise de Processos contra Práticas Desleais e Ilegais (Ação 2022)
No tocante ao combate a práticas desleais de comércio, foram iniciadas e conduzidas 38
investigações e revisões de dumping. No período não foi realizada nenhuma ação referente a salvaguardas e
subsídios.
Além disso, foram realizadas, em 2015, 62 conduções de verificações in loco em empresas;
30 ações de apoio ao exportador brasileiro investigado no exterior; 15 investigações de origem não
preferenciais de produtos (cadeados e objetos de louça para mesa) originários dos países Bangladesh, Índia,
Indonésia, Malásia e Tailândia; num total de 158 ações.
Observe-se que todas as ações de defesa comercial são derivadas de demandas do setor
privado, que peticiona o início de investigações. Cabe ao órgão competente analisar a viabilidade ou não do
início dos procedimentos. Desse modo, não é possível prever a tendência de aumento dessa demanda de um
período para o outro. Ademais, das ações de defesa comercial, a condução de verificações in loco em
empresas são aquelas que têm impacto mais relevante na execução financeira.
233
Manutenção, Desenvolvimento e Modernização de Sistemas Informatizados de Comércio
Exterior (Ação 20TU)
Manutenção, Desenvolvimento e Modernização do Sistema Integrado de Comércio Exterior –
SISCOMEX (PO 000L)
Durante o ano de 2015 foram mantidos os seguintes módulos administrativos do Siscomex,
administrados pelo Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX) da SECEX: Siscomex
Exportação WEB – NOVOEX, Drawback Integrado WEB, Drawback Suspensão WEB, Drawback Isenção
WEB e Módulo Anuência LI, além do sistema Data Warehouse de Comércio Exterior – DW-iCOMEX, que
apesar de não fazer parte do Siscomex, é alimentado por informações de sua base de dados e mantido pelo
DECEX. Todos esses sistemas funcionaram e continuam em operação de modo satisfatório. Algumas
solicitações relativas ao desenvolvimento desses sistemas foram atendidas, totalizando 21 demandas
evolutivas e/ou adaptativas totalmente implementadas em 2015. No segundo trimestre de 2015 foram
implementados os módulos de consulta pública ao Tratamento Administrativo, dando maior transparência à
fase administrativa do Comércio Exterior para os operadores. Ao longo do ano foram introduzidas melhorias
no módulo Drawback Isenção, possibilitando desde a ampliação das hipóteses de vinculação de Declaração
de Importação a Ato Concessório da modalidade isenção, até o processamento em lote de vinculações
(funcionalidade essencial para a automação do controle dos processos pelas empresas beneficiárias). No mês
de dezembro foi colocada em produção mudança do módulo NovoEx que permitiu aos exportadores
vincularem atos concessórios do tipo intermediário na modalidade Isenção ou Suspensão a um Registro de
Exportação que comprovasse ato concessório comum em qualquer modalidade. Ainda nesse mês, foram
lançados os sistemas Anuente Web e Tratamento Administrativo Web, além de ter sido implementada uma
nova versão do módulo Licenciamento de Importações Web e do próprio módulo Anuência LI.
Os novos sistemas e as novas versões dos módulos já existentes introduziram melhorias para
o trabalho dos órgãos anuentes nas operações de importação, além de trazer novas funcionalidades aos
importadores, buscando agilizar o processo de importação como um todo. Além desse benefício, deu-se
mais um passo rumo ao desligamento dos módulos existentes em tecnologia Visual Basic (não mais
suportada pelo desenvolvedor do Siscomex).
Manutenção, Desenvolvimento e Modernização de Sistemas de Informações e
Monitoramento do Comércio Exterior (PO 000M)
Em 2015, o Sistema Alice foi mantido satisfatoriamente, considerando que foram executados
os serviços compreendidos no contrato, a saber: a) geração de arquivos de dados diários, mensais e anuais;
b) manutenção e atualização do sistema ALICE/SERPRO e do sistema gerencial estatístico, utilizando a
Rede SERPRO; c) geração de arquivos tipo 466 (lay-out detalhado por operação), com o objetivo de manter
o histórico de todas as operações de comércio exterior; d) geração de arquivo convênio mensal (Exportação
e Importação); e e) serviços especiais. “Foi negociado novo contrato com o SERPRO, chamado
“BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA”, em substituição ao contrato “ALICE”, em condições mais
vantajosas para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior”.
Manutenção, Desenvolvimento e Modernização do Portal Único de Comércio Exterior (PO
000N)
Durante o segundo semestre de 2015 foram mantidos os seguintes módulos do Portal Único
de Comércio Exterior, pelo Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX) da SECEX: Portal
Siscomex, Anexação de Documentos e Visão Integrada de Comércio Exterior. Todos esses módulos
funcionaram e continuam em operação de modo satisfatório.
Manutenção, Desenvolvimento e Modernização de Sistemas de Defesa Comercial (PO 000O)
O Sistema DECOM Digital – SDD foi entregue em 2015. A finalidade do SDD é a formação
de autos digitais, nos quais as partes interessadas em investigações de defesa comercial deverão enviar
apenas versões eletrônicas dos documentos e terão acesso online aos autos, garantindo maior celeridade e
transparência aos procedimentos. O SDD entrou em vigor por meio da Portaria SECEX nº 58, de 29 de julho
de 2015, a qual o regulamenta. Em 2015, foram recebidas, por meio do SDD, 16 petições de investigações
234
de dumping, das quais 8 já se tornaram processos. Ademais, foram recebidas 4 petições de avaliação de
escopo de direitos antidumping, das quais 2 foram iniciadas e 1 foi indeferida. Destaque-se também que,
desde a entrada em vigor do SDD, foram realizados seminários sobre o sistema em diversas capitais
brasileiras, visando a instruir os possíveis usuários.
Ademais, diversas melhorias foram realizadas ainda em 2015 com o intuito de aprimorar a
interface entre o usuário externo e o sistema e de garantir maior segurança e agilidade na transmissão de
documentos. O SDD foi desenvolvido com recursos da Coordenação- Geral de Modernização e Informática,
e por isso não houve execução neste Plano Orçamentário.
Aquisição e manutenção de base de dados para o Sistema de Informações de Acesso a
Mercado (PO 000P)
A ferramenta CAPTA, sistema dedicado a consultas sobre informações comerciais, é fruto de
projeto de cooperação celebrado entre este Ministério, a Embaixada do Reino Unido e a Confederação
Nacional da Indústria. Seu objetivo é congregar em um único local informações sobre acordos comerciais de
que o Brasil é parte, especificamente as preferências tarifárias negociadas nesses acordos. O sistema pode
ser acessado no endereço: www.capta.mdic.gov.br. O sistema contém os módulos de preferência tarifária,
tarifa aplicada, regras de origem e serviços. Tais informações reunidas em único local representa fato inédito
internacionalmente, o que incrementa sobremaneira o interesse dos operadores de comércio exterior, pois se
disponibilizam os dados de margem de preferência de acordos, as tarifas do imposto de importação, as
regras de origem para receber as preferências e os setores de serviços ofertadas pelos países membros da
Organização Mundial do Comércio.
Ademais, todos os módulos e o CAPTA têm versões em português, inglês e espanhol, o que
amplia o público para os demais países. Para os dados do módulo de tarifa aplicada, adquiriu-se, em 2013,
dados customizados da tarifa do imposto de importação de países selecionados pela sua importância no
comércio bilateral brasileiro. O serviço foi contratado ao final de 2013. A dotação orçamentária prevista
para aquisição de base de dados não foi empenhada em 2014, visto que o processo de renovação deveria se
iniciar a partir de março de 2015. Entretanto, em razão do contingenciamento orçamentário, também não
houve, em 2015, empenho de dotação orçamentária para aquisição de base de dados para o CAPTA.
No que tange a Ação 210D Fomento à Inovação e às Tecnologias Inovadoras, a proposta
orçamentária para o ano de 2015 foi encaminhada ao Congresso Nacional com um valor de R$ 3.000.000,00
para a implementação de 107 iniciativas, mas a Lei nº 13.115, de 20 de abril de 2015, (Lei do Orçamento
Anual) foi promulgada com um orçamento total de R$ 16.000.000,00 e meta de 571 iniciativas
implementadas.
O esforço da Secretaria de Inovação para execução orçamentária e cumprimento das metas foi
contido pelo limite de empenho no valor de R$ 2.200.000,00, vigente na maior parte do ano. Desse limite
foram pagos R$ 1.797.670,00 e inscritos R$ 402.330,00 em restos a pagar.
Nos últimos dias do ano foi ampliado o limite de empenho para R$ 4.120.000,00, o que
permitiu a inscrição de um valor adicional de R$ 1.920.000,00 em restos a pagar.
Em relação a Ação 147Q Elaboração do Atlas Nacional do Comércio e do Atlas Nacional de
Serviços, a Unidade de Medida do Projeto Atlas é Percentual. Em 2012, foi registrado o percentual de
realização de 6% e em 2013, o realizado foi de 40%.
Na reavaliação da ação realizada em 2015, em razão das restrições orçamentárias atuais, ficou
definido que o escopo do Atlas seria reestruturado pela equipe técnica da SCS, prevendo a continuidade da
iniciativa por meio de parcerias com as instituições que já participaram da concepção, elaboração e execução
em sua primeira fase e, também, com a academia e outras instituições públicas e privadas interessadas.
Neste sentido, em 2015 foi solicitada a exclusão da ação orçamentária, mas a iniciativa foi incluída no
próximo PPA 2016-2019 já com as novas premissas para condução das atividades a partir de 2016.
Para este objetivo, os principais resultados, acumulados até dezembro de 2015, foram: 1)
Primeira Edição Impressa 2013, elaboração do material, análise, publicação, diagramação, impressão e
235
distribuição, bem como disponibilização da versão em PDF na página da SCS/MDIC; 2) Inclusão de
camadas do Atlas na INDE; e 3) reestruturação do projeto para os próximos anos, com foco na construção
de parcerias que permitam atualizar dados novos cruzamentos de dados e que gerem novos mapas e estudos
com análises de mercado e proposição de políticas públicas, bem como, sirvam como insumos para decisões
empresariais privadas.
A dotação autorizada na LOA 2015 para a Ação 20TT foi de R$ 11.374.078 e o limite
autorizado para empenho foi de R$ 10.274.078, sendo empenhado o mesmo valor. O valor liquidado da
ordem R$ 7.043.418 representa uma execução de 68% do limite autorizado para empenho. O valor de R$
3.230.660 foi inscrito em restos a pagar, que será liquidado em 2016, para cumprir obrigações já assumidas
relativas à produção e manutenção do Siscoserv, bem como produção do DW. O valor liquidado em 2015 de
RPNP trata-se da parcela de dezembro de 2014 da produção do Siscoserv.
Sobre o PO 001 - Competitividade do Setor de Comércio e Serviços, a discussão sobre a
formulação integrada de políticas públicas para o setor produtivo esteve presente nas ações em 2015 e
continuará em 2016. Conforme já relatado, a Secretaria realizou, em parceria com a ABDI, o Seminário “O
Papel Estratégico do Setor de Serviços para o Desenvolvimento da Indústria”, ocorrido em 09 de setembro
de 2015, trouxe especialistas das áreas acadêmica, governamental e empresarial para debater políticas
públicas integradas de competitividade e que induzam seu desenvolvimento, reconhecendo seu caráter
estratégico na criação de valor, na geração de empregos de qualidade e na capacidade de desenvolvimento,
difusão e absorção de novas tecnologias em todos os segmentos da economia.
Também como resposta aos desafios enfrentados pelo setor terciário em 2015, somados à atual conjuntura
econômica, a Secretaria de Comércio e Serviços, no âmbito de suas competências, criou e instalou em 2015,
o “Fórum de Competitividade do Varejo” e o “Fórum de Alavancagem do Comércio Exterior de Serviços”,
cujas iniciativas já foram descritas no detalhamento das Metas de realização de 4 encontros do setor de
comércio e 4 encontros do setor de serviços.
Contribuindo para as discussões trazidas, ainda no âmbito do Fórum de Competitividade do Varejo e para
atender demanda apresentada pelas entidades de comércio eletrônico, o MDIC iniciou um amplo estudo das
melhores práticas do comércio eletrônico da União Europeia, no âmbito dos Diálogos Setoriais Brasil-UE. O
estudo, que teve seu início ainda em 2015, terá seus resultados apresentados em 2016.
Ainda no âmbito dos Diálogos Setoriais Brasil-UE, em 2015 foram publicados os estudos
sobre “Apoio a Internacionalização do Empreendedorismo Jovem” e “Atração transfronteiriça de recursos
humanos altamente qualificados: um estudo comparativo de relevância para o Brasil”, desenvolvidos sob a
responsabilidade da SCS/MDIC. Ambos estão disponíveis na página eletrônica do MDIC.
Entre as publicações lançadas em 2015, ainda podemos citar o Calendário Brasileiro de
Exposições e Feiras, publicado em parceria do MDIC com o MRE, o Calendário é ferramenta valiosa para o
empresário brasileiro e estrangeiro, pois relaciona diversos eventos que podem se traduzir em novas
oportunidades de negócios. As feiras propiciam o conhecimento de novas tecnologias, possibilitam traçar
estratégias comerciais, elevam a competitividade frente ao exigente mercado globalizado, além de promover
o turismo de negócios, contribuindo, assim, para o crescimento econômico do País.
Em 2015, conforme detalhado acima, foram divulgadas oficialmente as estatísticas do
comércio exterior de serviços a partir dos registros efetuados no Siscoserv. Houve, ainda, lançamento da
metodologia capaz de mapear oportunidades de negócios para empresas brasileiras do setor em mercados
estrangeiros e de estudo piloto sobre a Colômbia, ambas iniciativas já descritas acima, no contexto da
descrição do cumprimento da meta de implementação do sistema de informação de estatística relacionada ao
comércio exterior de serviços e intangíveis.
A SCS/MDIC coordenou também GT no CNIg para revisão da Resolução Normativa CNIg nº
84, de 2009, que disciplina a concessão de autorização para fins de obtenção de visto permanente para
investidor estrangeiro, pessoa física. A proposta foi elaborada a partir do debate com diversas áreas do
Governo e também representantes do setor privado com o propósito de atualizar o normativo e sinalizar o
interesse brasileiro na atração de investimentos qualificados voltados, principalmente, para as áreas de
236
inovação, tecnologia e pesquisa básica e aplicada. Como resultado das reuniões, foi publicada a Resolução
Normativa CNIg nº 118, em 21 de outubro de 2015, com novas regras para a concessão deste tipo de visto.
Em 2014 foram realizadas atividades para a elaboração de estudo visando o fomento do uso
de etiquetas inteligentes nos setores de Comércio e Serviços Logísticos do Brasil. Essa tecnologia é uma
nova ferramenta da automação, que carrega informações completas do produto, que, ao ajudar a criar um
sistema global de registro de bens usando um sistema de numeração único (Eletctronic Product Code),
viabiliza a chamada internet das coisas e possibilita a leitura dos dados por radiofrequência, em todos os elos
da cadeia de suprimentos e em todos os mercados. Nesse sentido, em conjunto com a ABDI, a Secretaria
realizou quatro oficinas para levantamento do cenário nacional de possibilidades de uso de etiquetas
inteligentes por órgãos de Governo e pelo Setor Privado, nas seguintes temáticas: 1) as experiências públicas
de uso das etiquetas inteligentes; 2) aspectos fiscais relacionados a etiquetas inteligentes; 3) as experiências
privadas no uso das etiquetas inteligentes; e 4) soluções tecnológicas e industriais fornecidas no País. Além
das oficinas, foi realizado benchmark internacional com países selecionados (Reino Unido, Alemanha,
Japão, Coréia do Sul e Estados Unidos), para a identificação de boas práticas, cases e políticas adotadas para
estimular a utilização da tecnologia. O resultado do estudo foi apresentado em evento ocorrido no MDIC em
dezembro de 2014. Posteriormente, naquele mesmo ano, foi publicado o primeiro volume do estudo que
tratava do benchmarking internacional e em 2015 foi publicado o volume 2 do estudo com as informações
coletadas durante as oficinas realizadas, bem como a apresentação de algumas das experiências de sucesso
em operação do País com o uso desta tecnologia.
Em 2015, SCS trabalhou em conjunto com a Secex/MDIC para a inclusão do setor de
serviços no portal Vitrine do Exportador, iniciativa do Governo Federal que tem por objetivo divulgar
internacionalmente as empresas brasileiras. A partir dos dados do Siscoserv, foram incluídas assim 10.250
empresas de serviços que atuam no comércio exterior e iniciou-se imediatamente o contato com todas essas
empresas para que complementem e atualizem as respectivas páginas criadas no portal VE.
Cabe ainda destacar o trabalho da SCS com vistas à atualização da Nomenclatura Brasileira
de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (NBS). A NBS é o
classificador nacional para a identificação dos serviços e intangíveis como produtos, e viabiliza a adequada
elaboração, fiscalização e avaliação de políticas públicas de forma integrada, conforme previsto no Decreto
nº 7.708/2012.
Em 2012, foi constituída a Comissão de Representantes da SCS/MDIC e da RFB/MF, com o
objetivo de propor as alterações que se fizerem necessárias à NBS e às NEBS. Em 2013, essa Comissão
iniciou os trabalhos de revisão da NBS e das NEBS. Para essa revisão, foi realizada uma consulta pública,
no intuito de obter subsídios oriundos de outros órgãos governamentais e de entidades privadas. O resultado
dessa revisão foi a publicação da versão 1.1 da NBS e das NEBS que teve por finalidade identificar e
corrigir erros e inconsistências existentes na Nomenclatura, facilitando a aplicação e interpretação da
classificação para as políticas e instrumentos públicos que dela se utilizam. No entanto, a revisão realizada
em 2013 não contemplou a análise das propostas encaminhadas no âmbito da consulta pública para revisão
da NBS e das NEBS de 2013.
Diante do dinamismo que caracteriza o setor de serviços e da necessidade de aperfeiçoamento
contínuo da nomenclatura, em 2014, os membros da Comissão da NBS pela SCS/MDIC deram continuidade
ao processo de análise das propostas enviadas durante a consulta pública. Em 2015, esta Secretaria concluiu
o trabalho interno de avaliação das consultas públicas, segundo análise de aderência e mérito do ponto de
vista comercial e da lógica interna da Nomenclatura, além da identificação de prioridades a serem
discutidas. O documento resultado dessa análise foi encaminhado aos membros da Comissão da NBS pela
RFB/MF, que se comprometeram a analisar e encaminhar suas sugestões para nova versão da NBS e das
NEBS. Após essa etapa, a Comissão da NBS deve voltar a se reunir para trabalhar na nova versão da
Nomenclatura e das Notas Explicativas.
Em julho de 2015, foi realizado pela RFB/MF um curso sobre classificação fiscal em
serviços, em que o palestrante, que é Auditor Fiscal da RFB, abordou os princípios e etapas de identificação
237
de códigos relativos a um determinado serviço. Esse curso visa apoiar os trabalhos de revisão e coerência
interna da NBS.
O PO 006 que se refere ao Siscoserv possui duas atividades. A primeira é a prestação de
serviços de tecnologia da informação para a manutenção do Sistema, em execução por meio do Contrato
MDIC/SERPRO nº 85/2012. A segunda atividade é a de prestação de serviços de tecnologia da informação
para a produção do Siscoserv, realizada por meio dos Contratos MDIC/SERPRO nº 01/2014 e 48/2014.
Ao longo de 2015, o Siscoserv foi disponibilizado pelo SERPRO de acordo com a previsão
contratual. A SCS e a RFB/MF, órgãos gestores, não foram notificadas de nenhuma interrupção fora dos
parâmetros previstos.
Também foi concluído o desenvolvimento do perfil de acesso ao DW dos órgãos gestores de
mecanismos de apoio ao comércio exterior de serviços, em cumprimento ao que estabelece o artigo 26 da
Lei nº 12.546/2011. A partir desse perfil, os órgãos habilitados receberão informações detalhadas
relativamente às operações apoiadas e registradas no Siscoserv, para o auxílio à gestão e ao
acompanhamento desses mecanismos.
No escopo do Contrato Administrativo nº 85/2012-2013 foram levantadas novas demandas de
manutenção do Siscoserv e seu DW. As demandas encontram-se em fase de homologação pelos técnicos do
MDIC e da Receita Federal. Devido às suas características técnicas e à necessidade dos usuários adaptarem
sistemas próprios às alterações no Sistema, essas manutenções deverão ser colocadas efetivamente em
produção apenas no segundo trimestre de 2016.
Por tratar-se de atividade imprescindível para o bom funcionamento do Siscoserv,
especialmente quando consideramos a necessidade de manutenções adaptativas a partir de alterações
legislativas, o contrato nº 85/2012 foi aditivado estendendo a sua duração por mais 12 meses.
Para garantir a produção do Siscoserv e dar cumprimento ao previsto no ACT nº 36/2008, e
alterações posteriores, assinado entre a SCS/MDIC e a RFB, o MDIC aditivou o Contrato Administrativo nº
01/2014 firmado com o Serpro e que trata do serviço de operação do Siscoserv em ambiente de produção,
estendendo a sua vigência por mais 12 meses.
Quanto ao fluxo financeiro do contrato acima, foi adotada a mesma sistemática de 2015 em
que a responsabilidade pelo custeio da produção do Siscoserv no primeiro semestre de 2015 coube à
RFB/MF enquanto que a remuneração pelos serviços prestados no escopo do contrato no segundo semestre
de 2015 foi de responsabilidade do MDIC. Até o final de janeiro de 2016 deverá ser desembolsado, pelo
MDIC, a totalidade de R$ 9.774.078,10, relativa a esses serviços.
Também foi firmado com o Serpro, o Contrato Administrativo nº 48/2014 que trata da
operação do ambiente de produção do Data Warehouse – DW do Siscoserv. O DW é a ferramenta utilizada
para a extração de informações agregadas das bases de dados do Siscoserv. Ela substitui de forma ampliada
os relatórios gerenciais do Sistema. Cabe salientar que o DW não é compartilhado com a RFB/MF (tal
alternativa foi explorada, entretanto, devido a complicações envolvendo a necessidade de se preservar o
sigilo fiscal dos dados coletados pela Receita, ela foi de pronto rejeitada), logo o custo de sua produção é do
MDIC. O contrato de R$ 1.826.804,04, estipula, portanto um desembolso mensal de R$ 152.233,67. No
entanto, devido ao atraso na conclusão da homologação do DW, a sua produção iniciou-se formalmente
apenas em 06/08/2015. Cabe destacar que a homologação do DW foi um processo complexo durante o qual
foram detectados diversos defeitos no desenvolvimento da ferramenta pelo SERPRO, bem como
dificuldades de adequar a ferramenta às necessidades que haviam sido levantadas pela SCS para que o DW
pudesse efetivamente ser considerado uma ferramenta estratégica de geração de conhecimentos e
estatísticas. A SCS apenas considerou o processo de homologação como concluído quando todas as
limitações identificadas pela equipe de homologação foram devidamente corrigidas pelo SERPRO e
novamente testadas pela equipe da Secretaria, dando assim, garantias de credibilidade para a ferramenta.
Apenas depois de concluído todo este processo, a Secretaria autorizou que o SERPRO colocasse a
ferramenta em produção, devido às obrigações de gestores de contrato de fiscalização e gestão eficiente de
238
contratos. Logo, do valor total do contrato estão previstos ser consumidos apenas R$ 781.466,17, valor que
deve ser liquidado até o final de janeiro/2016.
O Contato Administrativo nº 48/2014 também foi prorrogado por mais 12 meses, estendendo
sua vigência até 21/12/2016.
Dessa forma, parte deste PO referente à produção do Siscoserv está cumprida tanto do ponto
de vista físico, quanto financeiro.
No final de 2015, para garantir a continuidade da produção e manutenção do Siscoserv, bem
como a produção do DW, foram negociados e renovados os seguintes contratos:
Nº do Contrato Objeto Data de início Data de término Valor
Contrato 85/2012
3º aditivo
Manutenção Siscoserv 21/12/2014 21/12/2016 R$ 1.499.972,25
Contrato 1/2014
1º aditivo
Produção do Siscoserv
7/1/2015 7/1/2017 R$ 9.774.078,10
Contrato 48/2014 Produção DW 31/12/2014 30/12/2016 R$ 1.826.804,04
Acompanhamento dos Planos Orçamentários
PO 001:
Meta: 5 iniciativas
Iniciativas implementadas:
Instalação de 2 fóruns de articulação com o setor privado: o “Fórum de Competitividade do Varejo” e o
“Fórum de Alavancagem do Comércio Exterior de Serviços”
Realização do o seminário “O Papel Estratégico do Setor de Serviços para o Desenvolvimento da
Indústria”.
Lançamento oficial das estatísticas do Siscoserv.
Publicação do estudo sobre “Apoio a Internacionalização do Empreendedorismo Jovem”.
Publicação do estudo sobre “Atração transfronteiriça de recursos humanos altamente qualificados: um
estudo comparativo de relevância para o Brasil”.
Publicação do 2º volume do estudo “Uso de etiquetas inteligentes nos setores de Comércio e Serviços
Logísticos do Brasil – experiências de sucesso”.
Desenvolvimento de metodologia para mapear oportunidades de negócios para empresas brasileiras do
setor em mercados estrangeiros e publicação de estudo piloto para a Colômbia.
Inclusão do setor de serviços na Vitrine do Exportador.
Em virtude dos esforços próprios da SCS/MDIC e das parcerias indicadas, não foram
utilizados recursos financeiros.
PO 006:
Meta: 1 iniciativa
Ação implementada: 1- Sistema mantido
O PO 006 que se refere ao Siscoserv possui duas atividades. A primeira é a prestação de
serviços de tecnologia da informação para a manutenção do Sistema, em execução por meio do Contrato
MDIC/SERPRO nº 85/2012. A segunda atividade é a de prestação de serviços de tecnologia da informação
para a produção do Siscoserv, realizada por meio do Contrato MDIC/SERPRO nº 01/2014 e do Contrato nº
48/2014.
O Contrato nº 01/2014 prevê que cabe ao MDIC a contratação da segunda etapa dos serviços
de produção do Siscoserv realizada de 1º/7/2015 a 31/12/2015. Coube à RFB/MF a contratação da primeira
239
etapa dos serviços de produção do Siscoserv, realizada de 1º de janeiro a 30 de junho de 2015. O custo da
produção do sistema no segundo semestre de 2015 é de R$ 9.774.078,10. O SERPRO fatura o MDIC pelo
mês de dezembro em janeiro do ano seguinte. O valor de R$ 3.255.576,51 foi inscrito em restos a pagar, que
será liquidado em 2016, para cumprir obrigações já assumidas relativas à produção e manutenção do
Siscoserv, bem como produção do DW.
Em relação à Ação 147Q, em razão das avaliações de conveniência e oportunidade realizadas
e, em especial, em função das restrições orçamentárias atuais – situações que levaram ao não atingimento
das metas estabelecidas (tais como: desenvolvimento do sistema, entrada de dados, disponibilização digital –
meta parcialmente atingida com a disponibilização dos dados na INDE) –, foi necessário realizar reavaliação
da ação ao longo de 2015. Assim, ficou definido que o escopo do Atlas seria reestruturado pela equipe
técnica da SCS/MDIC, prevendo a continuidade da iniciativa por meio de parcerias com as instituições que
já participaram da concepção, elaboração e execução em sua primeira fase e, também, com a academia e
outras instituições públicas e privadas interessadas. Neste sentido, em 2015 foi solicitada a exclusão da ação
orçamentária, mas a iniciativa foi incluída no próximo PPA 2016-2019 já com as novas premissas para
condução das atividades a partir de 2016.
Já no que se refere à Ação 20TT, a dotação autorizada na LOA 2015 para a Ação 20TT, foi
de R$ 11.374.078,00 e o limite autorizado para empenho de R$ 10.274.078,10, sendo empenhado o mesmo
valor. O valor liquidado da ordem R$ 7.043.417,86 representa uma execução de 68,5% do limite autorizado
para empenho. O valor de R$ 3.255.576,51 foi inscrito em restos a pagar, que será liquidado em 2016, para
cumprir obrigações já assumidas relativas à produção e manutenção do Siscoserv, bem como produção do
DW.
Para garantir a produção do Siscoserv e dar cumprimento ao previsto no ACT nº 36/2008, o
MDIC aditivou o Contrato Administrativo nº 01/2014 firmado com o Serpro e que trata do serviço de
operação do Siscoserv em ambiente de produção, estendendo a sua vigência por mais 12 meses. Quanto ao
fluxo financeiro do contrato acima, foi adotada a mesma sistemática de 2015 em que a responsabilidade pelo
custeio da produção do Siscoserv no primeiro semestre de 2015 coube à RFB/MF enquanto que a
remuneração pelos serviços prestados no escopo do contrato no segundo semestre de 2015 foi de
responsabilidade do MDIC. Até o final de janeiro de 2016 deverá ser desembolsado, pelo MDIC, a quantia
de R$ 9.774.078,10, relativa a esses serviços.
Também foi firmado com o Serpro o Contrato Administrativo nº 48/2014 que trata da
operação do ambiente de produção do Data Warehouse – DW do Siscoserv. O DW é a ferramenta utilizada
para a extração de informações agregadas das bases de dados do Siscoserv. Ela substitui de forma ampliada
os relatórios gerenciais do Sistema. Cabe salientar que o DW não é compartilhado com a RFB/MF (tal
alternativa foi explorada, entretanto, devido a complicações envolvendo a necessidade de se preservar o
sigilo fiscal dos dados coletados pela Receita, ela foi de pronto rejeitada), logo o custo de sua produção é do
MDIC. O contrato de um valor de R$ 1.826.804,04, estipulando, portanto, um desembolso mensal de R$
152.233,67. No entanto, devido a demora na conclusão da homologação do DW (conforme relatado no PO
006), a sua produção iniciou-se formalmente apenas em 06/08/2015. Logo, espera-se que do valor total do
contrato sejam consumidos apenas R$ 781.466,17, valor que deve ser liquidado até o final de janeiro.
No escopo do Contrato Administrativo nº 85/2012 foram desenvolvidas novas demandas de
manutenção do Siscoserv e do DW relativo ao Sistema. As demandas estão em fase de homologação pelos
técnicos do MDIC e da Receita Federal. Devido às suas características técnicas e à necessidade dos usuários
adaptarem sistemas próprios às alterações no Sistema, essas manutenções deverão ser colocadas
efetivamente em produção apenas no segundo trimestre de 2016. O pagamento dessas manutenções será
realizado após a conclusão do processo de homologação. Como a equipe que trabalha com o Siscoserv na
SCS é bastante reduzida (2 Analistas de Comércio Exterior, um com expertise em tecnologia da informação
e o outro em matemática/estatística, a Coordenadora-Geral e a Diretora, que acumulam outras tarefas), a
gestão do Siscoserv envolve além da necessidade de aperfeiçoamento no Sistema em si (manutenções), a
revisão normativa, a gestão contratual, a resposta às demandas de capacitação e a depuração e divulgação de
estatísticas, o trabalho de homologação das melhorias do Sistema tem sido mais lento do que o desejado pela
equipe.
240
ANEXOS E APÊNDICES
Demonstrações Contábeis Exigidas pela Lei 4.320/64
Balanço Financeiro - Todos os Orçamentos – Exercício 2015
INGRESSOS DISPÊNDIOS
ESPECIFICAÇÃO 2015 2014 ESPECIFICAÇÃO 2015 2014
Receitas Orçamentárias 3.485.062,37 - Despesas Orçamentárias 1.668.155,88 -
Ordinárias 14.709,24 - Ordinárias 316.931,83 -
Vinculadas 3.474.546,50 - Vinculadas 1.351.224,05 -
Educação - Educação 1.326,07 -
Seguridade Social (Exceto RGPS) - Seguridade Social (Exceto RGPS) 125.161,42 -
Operação de Crédito - Operação de Crédito 31.551,92 -
Alienação de Bens e Direitos - Alienação de Bens e Direitos -
Transferências Constitucionais e Legais - Transferências Constitucionais e Legais -
Previdência Social (RGPS) - Previdência Social (RGPS) -
Doações - Doações -
Outros Recursos Vinculados a Órgãos e Programas
3.474.546,50 - Outros Recursos Vinculados a Órgãos e Programas
1.193.184,64 -
Outros Recursos Vinculados a Fundos - Outros Recursos Vinculados a Fundos -
Demais Recursos - Demais Recursos -
(-) Deduções da Receita Orçamentária -4.193,37 -
Transferências Financeiras Recebidas 2.705.641,04 - Transferências Financeiras Concedidas 2.243.372,65 -
Resultantes da Execução Orçamentária 1.553.692,81 - Resultantes da Execução Orçamentária 820.607,13 -
Cota Recebida 740.797,62 - Cota Concedida -
Repasse Recebido 448.315,41 - Repasse Concedido 456.027,36 -
Sub-repasse Recebido 364.579,78 - Sub-repasse Concedido 364.579,78 -
Recursos Arrecadados - Recebidos - Recursos Arrecadados - Concedidos -
Valores Diferidos - Baixa - Valores Diferidos - Baixa -
Valores Diferidos - Inscrição - Valores Diferidos - Inscrição -
Correspondência de Débitos - Correspondências de Créditos -
Cota Devolvida - Cota Devolvida -
Repasse Devolvido - Repasse Devolvido -
Sub-repasse Devolvido - Sub-repasse Devolvido -
Independentes da Execução Orçamentária 1.151.948,24 - Independentes da Execução Orçamentária 1.422.765,52 -
Transferências Recebidas para Pagamento de RP 85.300,51 - Transferências Concedidas para Pagamento de RP
50.273,40 -
Demais Transferências Recebidas - Demais Transferências Concedidas -
Movimentação de Saldos Patrimoniais 1.066.647,72 - Movimento de Saldos Patrimoniais 1.372.492,11 -
Movimentações para Incorporação de Saldos - Movimentações para Incorporação de Saldos -
Aporte ao RPPS - - Aporte ao RPPS - -
Aporte ao RGPS - - Aporte ao RGPS - -
Recebimentos Extraorçamentários 143.357,82 - Despesas Extraorçamentárias 79.555,49 -
Inscrição dos Restos a Pagar Processados 186,62 - Pagamento dos Restos a Pagar Processados 1.116,86 -
Inscrição dos Restos a Pagar Não Processados 142.581,19 - Pagamento dos Restos a Pagar Não Processados 77.840,84 -
Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados 344,95 - Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados 569,94 -
Outros Recebimentos Extraorçamentários 245,06 - Outros Pagamentos Extraorçamentários 27,85 -
Ordens Bancárias não Sacadas - Cartão de Pagamento
- Ordens Bancárias Sacadas - Cartão de Pagamento
18,84 -
Restituições a Pagar - Pagamento de Restituições de Exercícios
Anteriores
-
Passivos Transferidos - Pagamento de Passivos Recebidos -
Cancelamento de Obrigações do Exercício
Anterior
19,36 - Cancelamento de Direitos do Exercício
Anterior
-
Arrecadação de Outra Unidade - Transferência de Arrecadação para Outra
Unidade
9,01 -
Variação Cambial - Variação Cambial -
Valores para Compensação - Valores Compensados -
Valores em Trânsito - Valores em Trânsito -
DARF - SISCOMEX - Ajuste Acumulado de Conversão -
Ajuste Acumulado de Conversão - Demais Pagamentos -
Demais Recebimentos 225,69 -
Saldo do Exercício Anterior 14.624.155,93 - Saldo para o Exercício Seguinte 16.967.133,15 -
Caixa e Equivalentes de Caixa 14.624.155,93 - Caixa e Equivalentes de Caixa 16.967.133,15 -
TOTAL 20.958.217,16 - TOTAL 20.958.217,16 -
241
Balanço Orçamentário - Todos os Orçamentos – Exercício 2015
RECEITA
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS PREVISÃO INICIAL PREVISÃO
ATUALIZADA
RECEITAS
REALIZADAS SALDO
RECEITAS CORRENTES 2.472.538,16 2.472.538,16 3.484.671,06 1.012.132,90
Receitas Tributárias 527.929,42 527.929,42 286.831,63 -241.097,79
Impostos - - - -
Taxas 527.929,42 527.929,42 286.831,63 -241.097,79
Contribuições de Melhoria - - - -
Receitas de Contribuições - - - -
Contribuições Sociais - - - -
Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico - - - -
Contribuição de Iluminação Pública - - - -
Receita Patrimonial 229.232,02 229.232,02 2.081.657,31 1.852.425,29
Receitas Imobiliárias 1.039,65 1.039,65 643,26 -396,39
Receitas de Valores Mobiliários 228.192,36 228.192,36 2.080.973,05 1.852.780,69
Receita de Concessões e Permissões - - - -
Compensações Financeiras - - - -
Receita Decorrente do Direito de Exploração
de Bens Públicos
- - - -
Receita da Cessão de Direitos - - - -
Outras Receitas Patrimoniais - - 40,99 40,99
Receitas Agropecuárias - - - -
Receita da Produção Vegetal - - - -
Receita da Produção Animal e Derivados - - - -
Outras Receitas Agropecuárias - - - -
Receitas Industriais - - - -
Receita da Indústria Extrativa Mineral - - - -
Receita da Indústria de Transformação - - - -
Receita da Indústria de Construção - - - -
Outras Receitas Industriais - - - -
Receitas de Serviços 842.068,26 842.068,26 816.248,05 -25.820,22
Transferências Correntes - - - -
Transferências Intergovernamentais - - - -
Transferências de Instituições Privadas - - - -
Transferências do Exterior - - - -
Transferências de Pessoas - - - -
Transferências de Convênios - - - -
Transferências para o Combate à Fome - - - -
Outras Receitas Correntes 873.308,46 873.308,46 299.934,07 -573.374,39
Multas e Juros de Mora 236.984,30 236.984,30 231.919,50 -5.064,80
Indenizações e Restituições 3.907,97 3.907,97 19.643,71 15.735,74
Receita da Dívida Ativa 45.386,56 45.386,56 47.725,99 2.339,43
Receitas Dec. Aportes Periódicos Amortização Déficit do
RPPS
- - - -
Rec. Decor. de Aportes Periódicos para Compensações ao RGPS
- - - -
Receitas Correntes Diversas 587.029,63 587.029,63 644,88 -586.384,75
RECEITAS DE CAPITAL 2.823,72 2.823,72 391,31 -2.432,41
Operações de Crédito - - - -
Operações de Crédito Internas - - - -
Operações de Crédito Externas - - - -
Alienação de Bens 2.559,25 2.559,25 92,88 -2.466,37
Alienação de Bens Móveis 1.686,82 1.686,82 0,13 -1.686,69
Alienação de Bens Imóveis 872,42 872,42 92,75 -779,68
Amortização de Empréstimos 264,48 264,48 298,43 33,95
Transferências de Capital - - - -
Transferências Intergovernamentais - - - -
Transferências de Instituições Privadas - - - -
Transferências do Exterior - - - -
Transferência de Pessoas - - - -
242
Transferências de Outras Instituições Públicas - - - -
Transferências de Convênios - - - -
Transferências para o Combate à Fome - - - -
Outras Receitas de Capital - - - -
Integralização do Capital Social - - - -
Resultado do Banco Central do Brasil - - - -
Remuneração das Disponibilidades do Tesouro Nacional - - - -
Dívida Ativa Prov. da Amortização Empréstimos e
Financiam.
- - - -
Receita Dívida Ativa Alienação Estoques de Café - - - -
Receita de Títulos Resgatados do Tesouro Nacional - - - -
Receitas de Capital Diversas - - - -
RECURSOS ARRECADADOS EM EXERCÍCIOS
ANTERIORES
- - - -
SUBTOTAL DE RECEITAS 2.475.361,88 2.475.361,88 3.485.062,37 1.009.700,49
REFINANCIAMENTO - - - -
Operações de Crédito Internas - - - -
Mobiliária - - - -
Contratual - - - -
Operações de Crédito Externas - - - -
Mobiliária - - - -
Contratual - - - -
SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO 2.475.361,88 2.475.361,88 3.485.062,37 1.009.700,49
TOTAL 2.475.361,88 2.475.361,88 3.485.062,37 1.009.700,49
DETALHAMENTO DOS AJUSTES NA PREVISÃO
ATUALIZADA
- - - -
Créditos Adicionais Abertos com Superávit Financeiro - - - -
Créditos Adicionais Abertos com Excesso de Arrecadação - - - -
Créditos Cancelados Líquidos - - - -
Créditos Adicionais Reabertos - - - -
DESPESA
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS DOTAÇÃO
INICIAL
DOTAÇÃO
ATUALIZADA
DESPESAS
EMPENHADAS
DESPESAS
LIQUIDADAS
DESPESAS
PAGAS
SALDO DA
DOTAÇÃO
DESPESAS CORRENTES 2.060.080,47 2.110.777,49 1.642.954,77 1.518.320,02 1.518.133,40 467.822,72
Pessoal e Encargos Sociais 696.418,80 734.041,70 720.844,58 720.281,52 720.281,52 13.197,12
Juros e Encargos da Dívida - - - - - -
Outras Despesas Correntes 1.363.661,67 1.376.735,79 922.110,19 798.038,51 797.851,89 454.625,59
DESPESAS DE CAPITAL 279.618,02 282.283,02 25.201,10 7.254,66 7.254,66 257.081,92
Investimentos 279.618,02 282.283,02 25.201,10 7.254,66 7.254,66 257.081,92
Inversões Financeiras - - - - - -
Amortização da Dívida - - - - - -
RESERVA DE CONTINGÊNCIA 959.641,08 959.641,08 - - - 959.641,08
RESERVA DO RPPS - - - - - -
SUBTOTAL DAS DESPESAS 3.299.339,58 3.352.701,60 1.668.155,88 1.525.574,69 1.525.388,07 1.684.545,72
AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA /
REFINANCIAMENTO
- - - - - -
Amortização da Dívida Interna - - - - - -
Dívida Mobiliária - - - - - -
Outras Dívidas - - - - - -
Amortização da Dívida Externa - - - - - -
Dívida Mobiliária - - - - - -
Outras Dívidas - - - - - -
SUBTOTAL COM
REFINANCIAMENTO
3.299.339,58 3.352.701,60 1.668.155,88 1.525.574,69 1.525.388,07 1.684.545,72
SUPERÁVIT 1.816.906,50 -1.816.906,50
TOTAL 3.299.339,58 3.352.701,60 3.485.062,37 1.525.574,69 1.525.388,07 -132.360,77
243
ANEXO 1 - DEMONSTRATIVO DE EXECUÇÃO DOS RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS
DESPESAS
ORÇAMENTÁRIAS
INSCRITOS EM
EXERCÍCIOS
ANTERIORES
INSCRITOS EM
31 DE
DEZEMBRO DO
EXERCÍCIO
ANTERIOR
LIQUIDADOS PAGOS CANCELADOS SALDO
DESPESAS CORRENTES 13.407,80 94.100,98 64.842,21 61.131,08 11.509,31 34.868,40
Pessoal e Encargos Sociais 521,25 617,67 313,83 313,83 1,36 823,74
Juros e Encargos da Dívida - - - - - -
Outras Despesas Correntes 12.886,55 93.483,31 64.528,38 60.817,26 11.507,94 34.044,66
DESPESAS DE CAPITAL 23.627,76 35.297,32 16.709,87 16.709,75 37.125,17 5.090,15
Investimentos 23.627,76 35.297,32 16.709,87 16.709,75 37.125,17 5.090,15
Inversões Financeiras - - - - - -
Amortização da Dívida - - - - - -
TOTAL 37.035,56 129.398,30 81.552,07 77.840,84 48.634,48 39.958,54
ANEXO 2 - DEMONSTRATIVO DE EXECUÇÃO RESTOS A PAGAR PROCESSADOS E NAO PROCESSADOS LIQUIDADOS
DESPESAS
ORÇAMENTÁRIAS
INSCRITOS EM
EXERCÍCIOS
ANTERIORES
INSCRITOS EM 31 DE
DEZEMBRO DO
EXERCÍCIO
ANTERIOR
PAGOS CANCELADOS SALDO
DESPESAS CORRENTES 1.037,56 1.118,55 1.101,86 5,76 1.048,50
Pessoal e Encargos Sociais - - - - -
Juros e Encargos da Dívida - - - - -
Outras Despesas Correntes 1.037,56 1.118,55 1.101,86 5,76 1.048,50
DESPESAS DE CAPITAL 10.400,00 15,18 15,00 400,00 10.000,18
Investimentos 10.400,00 15,18 15,00 400,00 10.000,18
Inversões Financeiras - - - - -
Amortização da Dívida - - - - -
TOTAL 11.437,56 1.133,73 1.116,86 405,76 11.048,68
244
Balanço Patrimonial - Todos os Orçamentos – Exercício
ATIVO PASSIVO
ESPECIFICAÇÃO 2015 2014 ESPECIFICAÇÃO 2015 2014
ATIVO CIRCULANTE 18.367.313,66 15.576.367,24 PASSIVO CIRCULANTE 121.225,33 132.707,77
Caixa e Equivalentes de Caixa 16.967.133,15 14.624.155,93 Obrigações Trabalh., Previd. e Assist. a Pagar a Curto Prazo 5.647,30 18.015,75
Créditos a Curto Prazo 2,37 2,37 Empréstimos e Financiamentos a Curto Prazo - -
Créditos Tributários a Receber - Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo 2.508,99 1.546,29
Clientes 2,37 2,37 Obrigações Fiscais a Curto Prazo - -
Créditos de Transferências a Receber - Obrigações de Repartição a Outros Entes - -
Empréstimos e Financiamentos Concedidos - Provisões de Curto Prazo 852,26 -
Dívida Ativa Tributária - Demais Obrigações a Curto Prazo 112.216,78 113.145,73
Dívida Ativa Não Tributária -
(-) Ajustes para Perdas em Créditos de Curto Prazo -
Demais Créditos e Valores a Curto Prazo 1.394.471,78 946.634,17
Investimentos e Aplicações Temporárias a Curto Prazo - -
Estoques 5.706,36 5.574,77
VPDs Pagas Antecipadamente - -
ATIVO NÃO CIRCULANTE 9.103.676,67 8.926.589,61 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 7.659.441,04 7.659.559,02
Ativo Realizável a Longo Prazo 325.040,62 325.053,14 Obrigações Trabalh., Previd. e Assist. a Pag. de Longo Prazo - -
Créditos a Longo Prazo 248.096,05 9.464,43 Empréstimos e Financiamentos a Longo Prazo - -
Créditos Tributários a Receber - Fornecedores e Contas a Pagar a Longo Prazo 6.421,36 6.421,36
Clientes - Obrigações Fiscais a Longo Prazo - -
Empréstimos e Financiamentos Concedidos 1.645,78 1.954,68 Provisões de Longo Prazo 7.653.019,68 7.652.975,31
Dívida Ativa Tributária - Demais Obrigações a Longo Prazo - -
Dívida Ativa Não Tributária 293.509,37 293.472,92 Resultado Diferido - 162,35
(-) Ajustes para Perdas em Créditos de Longo Prazo -47.059,10 -285.963,17 TOTAL DO PASSIVO EXIGÍVEL 7.780.666,37 7.792.266,79
Demais Créditos e Valores a Longo Prazo 76.723,68 315.367,82 -
Investimentos e Aplicações Temporárias a Longo Prazo 220,90 220,90
ESPECIFICAÇÃO 2015 2014 Estoques -
Patrimônio Social e Capital Social 1.919.688,30 1.919.688,30
VPDs Pagas Antecipadamente -
Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital (AFAC) - -
Investimentos 1.413.092,03 1.413.092,03
Reservas de Capital - -
Participações Permanentes 1.413.092,03 1.413.092,03
Ajustes de Avaliação Patrimonial - -
Participações Avaliadas p/Método da Equivalência Patrimonial 1.413.092,03 1.413.092,03
Reservas de Lucros - -
Participações Avaliadas pelo Método de Custo -
Demais Reservas 94.632,13 94.632,13
(-) Red. ao Valor Recuperável de Participações Permanentes -
Resultados Acumulados 18.452.888,08 15.473.254,18
Propriedades para Investimento - -
Resultado do Exercício 2.970.748,95 -
245
Propriedades para Investimento - -
Resultados de Exercícios Anteriores 15.473.254,18 15.473.254,18 (-) Depreciação Acumulada de Propriedades p/ Investimentos - -
Ajustes de Exercícios Anteriores 8.884,95 -
(-) Redução ao Valor Rec. de Propriedades para Investimentos - -
(-) Ações / Cotas em Tesouraria -776.884,56 -776.884,56
Investimentos do RPSS de Longo Prazo - -
TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 19.690.323,96 16.710.690,06
Investimentos do RPSS de Longo Prazo - -
(-) Redução ao Valor Recuperável de Investimentos do RPPS - -
Demais Investimentos Permanentes - -
Demais Investimentos Permanentes - -
(-) Redução ao Valor Recuperável de Demais Invest. Perm. - -
Imobilizado 7.310.775,21 7.137.642,90
Bens Móveis 295.696,61 303.595,55
Bens Móveis 363.988,02 355.702,27
(-) Depreciação/Amortização/Exaustão Acum. de Bens Móveis -68.291,40 -52.106,72
(-) Redução ao Valor Recuperável de Bens Móveis - -
Bens Imóveis 7.015.078,59 6.834.047,35
Bens Imóveis 7.015.276,58 6.834.326,27
(-) Depr./Amortização/Exaustão Acum. de Bens Imóveis -197,98 -278,91
(-) Redução ao Valor Recuperável de Bens Imóveis - -
Intangível 54.768,81 50.801,53
Softwares 54.683,30 30.385,66
Softwares 54.683,30 30.385,66
(-) Amortização Acumulada de Softwares - -
(-) Redução ao Valor Recuperável de Softwares - -
Marcas, Direitos e Patentes Industriais 85,51 20.415,88
Marcas, Direitos e Patentes Industriais 85,51 20.415,88
(-) Amortização Acumulada de Marcas, Direitos e Patentes Ind - -
246
(-) Redução ao Valor Recuperável de Marcas, Direitos e Pat. - -
Direitos de Uso de Imóveis - -
Direitos de Uso de Imóveis - -
(-) Amortização Acumulada de Direito de Uso de Imóveis - -
(-) Redução ao Valor Recuperável Direito de Uso de Imóveis - -
Diferido - -
Diferido -
(-) Amortização Acumulada -
TOTAL DO ATIVO 27.470.990,33 24.502.956,85 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 27.470.990,33 24.502.956,85
ATIVO PASSIVO
ESPECIFICAÇÃO 2015 2014 ESPECIFICAÇÃO 2015 2014
ATIVO FINANCEIRO 17.003.536,14 14.796.480,61 PASSIVO FINANCEIRO 258.738,61 495.636,04
ATIVO PERMANENTE 10.467.454,19 9.706.476,24 PASSIVO PERMANENTE 7.700.756,26 7.463.064,61
SALDO PATRIMONIAL - SALDO PATRIMONIAL 19.511.495,46 16.544.256,20
Quadro de Compensações
ATIVO PASSIVO
ESPECIFICAÇÃO
2015 2014
ESPECIFICAÇÃO
2015 2014 ESPECIFICAÇÃO / Saldo dos Atos Potenciais Ativos
ESPECIFICAÇÃO / Saldo dos Atos
Potenciais Passivos
SALDO DOS ATOS POTENCIAIS ATIVOS 56.229,47 44.837,66 SALDO DOS ATOS POTENCIAIS
PASSIVOS
2.836.845,14 3.109.805,39
Execução dos Atos Potenciais Ativos 56.229,47 44.837,66 Execução dos Atos Potenciais Passivos 2.836.845,14 3.109.805,39
Garantias e Contragarantias Recebidas a Executar 28.825,85 30.501,51 Garantias e Contragarantias Concedidas a Executar
9.272,82 11.598,36
Direitos Conveniados e Outros Instrumentos Congêneres a Rec.
27.150,31 14.137,91 Obrigações Conveniadas e Outros Instrum Congêneres a Liberar
1.704.208,71 2.126.158,94
Direitos Contratuais a Executar 253,31 198,25 Obrigações Contratuais a Executar 1.123.363,61 972.048,09
Outros Atos Potenciais Ativos a Executar - - Outros Atos Potenciais Passivos a
Executar
- -
TOTAL 56.229,47 44.837,66 TOTAL 2.836.845,14 3.109.805,39
DEMONSTRATIVO DO SUPERÁVIT/DÉFICIT FINANCEIRO APURADO NO BALANÇO PATRIMONIAL
247
DESTINAÇÃO DE RECURSOS SUPERÁVIT/DÉFICT FINANCEIRO
Recursos Ordinários 12.152.763,21
Recursos Vinculados 4.592.034,32
Seguridade Social (Exceto RGPS) 84,16
Operação de Crédito 35.653,54
Outros Recursos Vinculados a Órgãos e Programas 4.556.320,60
Demais Recursos -23,98
TOTAL 16.744.797,53
248
Balanço Patrimonial - Todos os Orçamentos – Exercício
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUANTITATIVAS
2015 2014
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS 6.593.054,86 -
Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria 286.868,33 -
Impostos 20,02 -
Taxas 286.848,31 -
Contribuições de Melhoria - -
Contribuições - -
Contribuições Sociais - -
Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico - -
Contribuição de Iluminação Pública - -
Contribuições de Interesse das Categorias Profissionais - -
Exploração e Venda de Bens, Serviços e Direitos 812.050,87 -
Venda de Mercadorias 1.157,81 -
Vendas de Produtos - -
Exploração de Bens, Direitos e Prestação de Serviços 810.893,06 -
Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras 2.057.547,81 -
Juros e Encargos de Empréstimos e Financiamentos Concedidos - -
Juros e Encargos de Mora 864,20 -
Variações Monetárias e Cambiais 1.233,65 -
Descontos Financeiros Obtidos - -
Remuneração de Depósitos Bancários e Aplicações Financeiras 2.053.974,34 -
Aportes do Banco Central - -
Outras Variações Patr. Aumentativas Financeiras 1.475,63 -
Transferências e Delegações Recebidas 2.732.317,17 -
Transferências Intragovernamentais 2.705.641,04 -
Transferências Intergovernamentais - -
Transferências das Instituições Privadas - -
Transferências das Instituições Multigovernamentais - -
Transferências de Consórcios Públicos - -
Transferências do Exterior - -
Execução Orçamentária Delegada de Entes - -
Transferências de Pessoas Físicas - -
Outras Transferências e Delegações Recebidas 26.676,13 -
Valorização e Ganhos c/ Ativos e Desincorporação de Passivos 160.118,30 -
Reavaliação de Ativos 53.210,26 -
Ganhos com Alienação - -
Ganhos com Incorporação de Ativos 40.711,09 -
Ganhos com Desincorporação de Passivos 66.196,95 -
Reversão de Redução ao Valor Recuperável - -
Outras Variações Patrimoniais Aumentativas 544.152,38 -
Variação Patrimonial Aumentativa a Classificar 92,88 -
Resultado Positivo de Participações 27.421,15 -
Operações da Autoridade Monetária - -
VPA de Dívida Ativa -
Reversão de Provisões e Ajustes para Perdas 38.110,01 -
Diversas Variações Patrimoniais Aumentativas 478.528,33 -
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS 3.622.305,91 -
Pessoal e Encargos 573.995,27 -
Remuneração a Pessoal 456.754,75 -
Encargos Patronais 90.683,88 -
Benefícios a Pessoal 23.779,51 -
Outras Var. Patrimoniais Diminutivas - Pessoal e Encargos 2.777,12 -
Benefícios Previdenciários e Assistenciais 161.512,63 -
Aposentadorias e Reformas 133.343,66 -
Pensões 27.942,91 -
Benefícios de Prestação Continuada - -
Benefícios Eventuais - -
Políticas Públicas de Transferência de Renda - -
Outros Benefícios Previdenciários e Assistenciais 226,06 -
Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo 439.442,95 -
Uso de Material de Consumo 5.182,76 -
Serviços 417.151,36 -
Depreciação, Amortização e Exaustão 17.108,82 -
Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras 314,57 -
249
Juros e Encargos de Empréstimos e Financiamentos Obtidos - -
Juros e Encargos de Mora 28,72 -
Variações Monetárias e Cambiais 2,61 -
Descontos Financeiros Concedidos 283,24 -
Aportes ao Banco Central - -
Outras Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras - -
Transferências e Delegações Concedidas 2.280.830,14 -
Transferências Intragovernamentais 2.243.372,65 -
Transferências Intergovernamentais 5.727,01 -
Transferências a Instituições Privadas 6.000,00 -
Transferências a Instituições Multigovernamentais - -
Transferências a Consórcios Públicos - -
Transferências ao Exterior 2.180,33 -
Execução Orçamentária Delegada a Entes - -
Outras Transferências e Delegações Concedidas 23.550,14 -
Desvalorização e Perda de Ativos e Incorporação de Passivos 136.917,43 -
Reavaliação, Redução a Valor Recuperável e Ajustes p/ Perdas 21.978,41 -
Perdas com Alienação - -
Perdas Involuntárias 4.274,45 -
Incorporação de Passivos 73.418,38 -
Desincorporação de Ativos 37.246,18 -
Tributárias 5.231,31 -
Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria 124,48 -
Contribuições 5.106,83 -
Custo - Mercadorias, Produtos Vend. e dos Serviços Prestados - -
Custo das Mercadorias Vendidas - -
Custos dos Produtos Vendidos - -
Custo dos Serviços Prestados - -
Outras Variações Patrimoniais Diminutivas 24.061,61 -
Premiações - -
Resultado Negativo de Participações - -
Operações da Autoridade Monetária - -
Incentivos 5.848,98 -
Subvenções Econômicas - -
Participações e Contribuições - -
Constituição de Provisões - -
Diversas Variações Patrimoniais Diminutivas 18.212,63 -
RESULTADO PATRIMONIAL DO PERÍODO 2.970.748,95 -
250
Quadros Programa Temático
Identificação do Programa de Governo
Código Programa 2055
Título Desenvolvimento Produtivo
Esfera de Recursos - PPA e LOA (em R$ 1,00)
Esfera a) Global PPA
2012-2015
b)Acumulado
Dotações/Posições
2012 e 2014
c)Dotação/
Posição - 2015
d)
Remanescente
(a-b-c)
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social - OFSS 28.229.903.112 20.380.071.776 7.849.831.336
Orçamento de Investimentos - OI 11.627.833.888 10.761.988.586 865.845.302
Outras Fontes 51.718.736.600 38.323.407.000 13.395.329.600
Total 91.576.473.600 69.465.467.362 22.111.006.238
Execução Orçamentária e/ou Financeira do Programa - OFSS e OI em 2015 (em R$ 1,00)
Lei Orçamentária 2015
Orçamento Fiscal e da Seguridade Social Orçamento de
Investimento
e)Despesa
Empenhada
f)Despesa
Liquidada g)Despesa Paga
h)Restos a Pagar (inscrição 2015) i)Despesa
Realizada h.1)Processados h.2) Não
Processados
6.005.379.078,63 5.839.799.389,52 5.776.541.198,91 63.258.190,61 165.579.689,11 579.071.392,00
Restos a Pagar - OFSS - Exercícios Anteriores
Tipo j)Posição em
01/01/2015 k)Valor Liquidado l)Valor Pago m)Valor Cancelado n)Valor a Pagar
Não processados 511.149.039,80 219.154.341,45 213.902.246,17 11.380.466,40 285.920.361,22
Processados 574.852.443,29 - 18.348.710,95 539.477.899,86 16.934.209,57
0
Valores do programa alocados ao órgão representado pela UJ em 2015
Dotação OFSS 11.934.078,00 Dotação OI Outras Fontes
Objetivos PPA
Quadro Objetivo 0847
IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO
Descrição Promover a competitividade, a agregação de valor e o adensamento da indústria por meio da avaliação,
aprimoramento, reformulação e expansão dos mecanismos existentes
Código 0847 Órgão Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior/SDP
Programa Desenvolvimento Produtivo Código 2055
METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS
Sequencial Descrição da Meta Unidade
medida Prevista 2016
b)Realizada em
2015
c)Realizada
até 2015
d)% Realização
(c/a)
1 Apoiar 80 Arranjos Produtivos
Locais no país
unidade 0 273 341,25
2 Implantar sistema informatizado
integrado para concessão e
acompanhamento de Processos
Produtivos Básicos
% 0 90 90
METAS QUALITATIVAS
Sequencial Descrição da Meta
251
01 Reformular a metodologia de concessão de Processo Produtivo Básico
Quadro Objetivo 0848
IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO
Descrição Induzir a ampliação do investimento fixo na indústria, por meio de benefícios fiscais e creditícios,
simplificação de exigências regulatórias e disseminação da informação
Código 0848 Órgão
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior/SDP
Programa Desenvolvimento Produtivo Código 2055
METAS QUALITATIVAS
Sequencial Descrição da Meta
01 Criar o portal do observatório do investimento
Quadro Objetivo 0854
IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO
Descrição Estimular a produção de máquinas, equipamentos e serviços especializados
Código 0854 Órgão Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior/SDP
Programa Desenvolvimento Produtivo Código 2055
METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS
Sequencial Descrição da Meta Unidade
medida a)Prevista 2016
b)Realizada em
2015
c)Realizada
até 2015
d)% Realização
(c/a)
1 Implantar sistema integrado
informatizado para concessão de
ex-tarifários
% 0 90 90
METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS
Sequencial Descrição da Meta Unidade
medida a)Prevista 2016
b)Realizada em
2015
c)Realizada
até 2015
d)%
Realização
(c/a)
2 Capacitar 2048 profissionais na
área metal-mecânica para as
indústrias nuclear e pesada de alta
tecnologia
unidade 0 1.473 71,92
2.1 Sudeste unidade 0 1.473 71,92
3 Produzir 12.000 toneladas de
equipamentos e componentes para
as indústrias nuclear e de alta
tecnologia
tonelada 0 14.498,3 120,82
3.1 Sudeste tonelada 0 14.498,3 120,82
METAS QUALITATIVAS
Sequencial Descrição da Meta
04 Obter e preservar o selo N (projeto de equipamentos nucleares) do American Society of Mechanical Engineers
(ASME)
252
Quadro Objetivo 0856
IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO
Descrição Ampliar a capacidade da indústria petroquímica nacional e promover a substituição competitiva das importações de
produtos da indústria química, por meio do incremento da participação patrimonial e da concessão de incentivos
fiscais e creditícios, contribuindo ainda para a desconcentração espacial da produção
Código 0856 Órgão Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior/SDP
Programa Desenvolvimento Produtivo Código 2055
METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS
Sequencial Descrição da Meta Unidade
medida a)Prevista 2016
b)Realizada em
2015
c)Realizada
até 2015
d)% Realização
(c/a)
1 Aumentar a oferta de Ácido
tereftálico (PTA) em 700 mil
toneladas/ano
t/ano 0 700.000 100
1.1 Nordeste t 0 700.000 100
2 Aumentar a oferta de amônia
para 124 mil t/ano
t /ano 0 0 0
2.1 Sudeste t 0 0 0
2.2 Centro Oeste t 0 0 0
3 Aumentar a oferta de estireno em
250 mil toneladas/ano
t/ano 0 0 0
3.1 Sul t 0 0 0
4 Aumentar a oferta de filamentos
de poliéster e resina têxtil em 240
mil toneladas/ano
t/ano 0 0 0
4.1 Nordeste t 0 0 0
5 Aumentar a oferta de
Politereftalato de Etileno (PET)
em 450 mil toneladas/ano
t/ano 0 225.000 50
5.1 Nordeste t 0 225.000 50
6 Aumentar a oferta de ureia para
1.210 mil t/ano
t/ano 0 0 0
6.1 Centro –Oeste T 0 0 0
Quadro Objetivo 0858
IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO
Descrição Fomentar a adoção pelas empresas de práticas ambientalmente sustentáveis na produção de bens e serviços
Código 0858 Órgão Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior/SDP
Programa Desenvolvimento Produtivo Código 2055
METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS
Sequencial Descrição da Meta Unidade
medida a)Prevista 2016
b)Realizada em
2015
c)Realizada
até 2015
d)% Realização
(c/a)
01 Criar banco de dados de
tecnologias de baixo carbono
unidade 0 0 0
253
Quadro Objetivo 0860
IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO
Descrição Aumentar a participação do conteúdo local na cadeia de petróleo e gás, por meio da promoção de negócios e de
parcerias entre as empresas, de forma competitiva e sustentável
Código 0860 Órgão Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Programa Desenvolvimento Produtivo Código 2055
METAS QUALITATIVAS
Sequencial Descrição da Meta
1
Aumentar em 5 pontos percentuais os índices de nacionalização mínimos na origem dos equipamentos utilizados
para exploração e desenvolvimento da extração petrolífera em águas profundas (profundidade entre 100m e 400 m):
exploração (42%) e desenvolvimento (60%)
2
Aumentar em 5 pontos percentuais os índices de nacionalização mínimos na origem dos equipamentos utilizados
para exploração e desenvolvimento da extração petrolífera em águas rasas (profundidade inferior a 100 m), de
forma a atingir os seguintes níveis em 2015: exploração (56%) e desenvolvimento (68%)
3
Aumentar em 5 pontos percentuais os índices de nacionalização mínimos na origem dos equipamentos utilizados
para exploração e desenvolvimento da extração petrolífera em águas ultraprofundas (profundidade superior a 400
m): exploração (42%) e desenvolvimento (60%)
4
Aumentar em 5 pontos percentuais os índices de nacionalização mínimos na origem dos equipamentos utilizados
para exploração e desenvolvimento da extração petrolífera em terra, de forma a atingir os seguintes níveis em 2015:
exploração (75%) e desenvolvimento (82%)
5 Aumentar em 5 pontos percentuais os índices de nacionalização mínimos na origem dos equipamentos utilizados
para exploração e desenvolvimento da extração petrolífera no pré-sal: exploração (42%) e desenvolvimento (60%)
Quadro Objetivo 0865
IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO
Descrição Promover a formação de empresas globais e apoiar a internacionalização de empresas brasileiras de capital
nacional, sobretudo daquelas situadas em posição promissora nas cadeias produtivas e de conhecimento mundiais
Código 0865 Órgão
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior/SDP
Programa Desenvolvimento Produtivo Código 2055
METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS
Sequencial Descrição da Meta Unidade
medida a)Prevista 2016
b)Realizada em
2015
c)Realizada
até 2015
d)%
Realização
(c/a)
1 Internacionalizar 30 empresas da
indústria de transformação
unidade 0 195 650
1.1 Exterior unidade 0 195 650
254
Quadro Objetivo 0559
IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO
Descrição Desenvolver ou formar polos produtivos ou tecnológicos da cadeia de fornecedores de bens e serviços de petróleo e
gás natural, a partir das vocações e potencialidades regionais, promover a melhoria contínua da gestão empresarial e
incentivar a criação de institutos tecnológicos voltados à pesquisa industrial aplicada, alinhada com os princípios de
sustentabilidade socioambiental
Código 0559 Órgão
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior/SDP
Programa Petróleo e Gás Código 2053
METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS
Sequencial Descrição da Meta Unidade
medida a)Prevista 2016
b)Realizada em
2015
c)Realizada
até 2015
d)% Realização
(c/a)
1 Consolidar 2 polos empresariais
regionais
unidade 0 2 100
2 Formar 3 novos polos empresariais unidade 0 2 66,67
METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS
Sequencial Descrição da Meta Unidade
medida a)Prevista 2016
b)Realizada em
2015
c)Realizada
até 2015
d)%
Realização
(c/a)
3 Consolidar o Polo Tecnológico da
Ilha do Fundão, Rio de Janeiro
unidade 0 0 0
3.1 Sudeste unidade 0 0 0
Quadro Objetivo 0883
IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO
Descrição Fomentar a integração produtiva na América do Sul, com prioridade no MERCOSUL e no COSIPLAN, com vistas
a estimular a complementaridade entre diferentes elos das cadeias regionais de valor e a efetiva incorporação da
produção desses países ao processo produtivo do Brasil.
Código 0883 Órgão Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior/SDP
Programa Integração Sul Americana Código 2043
METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS
Sequencial Descrição da Meta Unidade
medida a)Prevista 2016
b)Realizada em
2015
c)Realizada
até 2015
d)% Realização
(c/a)
1 Desenvolver dois projetos de
Arranjos Produtivos Locais (APLs)
no MERCOSUL
unidade 0 3 150
2 Implementar o Fundo MERCOSUL
de Apoio a Micro, Pequenas e
Médias Empresas
unidade 0 1 100
Quadro Objetivo 0791
IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO
Descrição Institucionalização e fortalecimento da Política Nacional de Arranjos Produtivos Locais
Código 0791 Órgão Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior/SDP
Programa Desenvolvimento Regional, Territorial Sustentável e Economia
Solidária Código 2029
METAS QUALITATIVAS
255
Sequencial Descrição da Meta
1 Instituir e implementar a Política Nacional para Arranjos Produtivos Locais
Quadro – Programa Temático
Identificação do Programa de Governo
Código Programa 2024
Título Comércio Exterior
Esfera de Recursos - PPA e LOA (em R$ 1,00)
Esfera a) Global PPA
2012-2015
b)Acumulado
Dotações/Posições
2012 e 2014
c)Dotação/
Posição - 2015
d)
Remanescente
(a-b-c)
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social - OFSS 14.610.056.466 10.902.816.503 3.707.239.963 0
Orçamento de Investimentos - OI 0 0 0 0
Outras Fontes 61.019.939.000 43.616.864.000 17.403.075.000 0
Total 75.629.995.466 54.519.680.503 21.110.314.963 0
Execução Orçamentária e/ou Financeira do Programa - OFSS e OI em 2015 (em R$ 1,00)
Lei Orçamentária 2015
Orçamento Fiscal e da Seguridade Social Orçamento de
Investimento
e)Despesa
Empenhada
f)Despesa
Liquidada g)Despesa Paga
h)Restos a Pagar (inscrição 2015) i)Despesa
Realizada h.1)Processados h.2) Não
Processados
3.445.975.185,57 895.731.089,70 895.726.996,90 4.095,80 2.550.244.095,87 0,00
Restos a Pagar - OFSS - Exercícios Anteriores
Tipo j)Posição em
1/01/2015
k)Valor
Liquidado l)Valor Pago
m)Valor
Cancelado n)Valor a Pagar
Não processados 4.242.510.169,29 1.009.621.975,07 1.009.621.975,07 3.216.845.841,88 16.043.508,78
Processados 0,00 - 0,00 0,00 0,00
0
Valores do programa alocados ao órgão representado pela UJ em 2014
Dotação OFSS 88.556.963,00 Dotação OI Outras Fontes 17.403.075.000,00
Quadro Objetivo 0805
IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO
Descrição Fortalecer o Sistema de Defesa Comercial brasileiro, bem como estruturar novas formas de combate a práticas
desleais de comércio.
Código 0805 Órgão MDIC
Programa Comércio Exterior Código 2024
METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS
Sequencial Descrição da Meta Unidade
medida a)Prevista 2016
b)Realizada
em 2015
c)Realizada
até 2015
d)%
Realização
(c/a)
1 Reduzir de 8 para 6 meses o prazo para alcançar
determinações preliminares nos casos em que
seja necessário proteger a indústria doméstica de
práticas comerciais desleais durante o período de
investigação
Meses Meta não
contemplada no
PPA 2016-2019
n/a 4 66,67
256
2 Reduzir prazo médio das investigações de 15
para 12 meses
Meses Meta não
contemplada no
PPA 2016-2019
n/a 12 100,00
METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS
Objetivo não possui metas com essa classificação.
METAS QUALITATIVAS
Objetivo não possui metas com essa classificação.
Quadro Objetivo 0806
IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO
Descrição Simplificar, modernizar e harmonizar normas, procedimentos e exigências relativos às operações de comércio
exterior
Código 0806 Órgão MDIC
Programa Comércio Exterior Código 2024
METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS
Sequencial Descrição da Meta Unidade
medida
a)Prevista
2016
b)Realizada
em 2015
c)Realizada
até 2015
d)%
Realização
(c/a)
1 Consolidar a legislação de comércio exterior em um
diploma central, no nível legal.
% Meta não
contemplada no
PPA 2016-2019
100,00 100,00
2 Desenvolver Sistema de Desempenho Logístico, no
qual serão definidos indicadores qualitativos e
quantitativos e ferramentas de auxílio à análise,
para fins mensuração da efetividade e eficácia das
operações de comércio exterior, antes e após a
modernização e simplificação das normas e
procedimentos.
Meta não
contemplada no
PPA 2016-2019
0,00
3 Desenvolver sistema para a integração de sistemas
de governo de gestão do comércio exterior e suas
bases de dados, em uma abordagem de single
window, considerando perfis pré-definidos de
usuários, segundo o nível de risco, e uso obrigatório
de certificação digital.
% Meta não
contemplada no
PPA 2016-2019
40,00 40,00
METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS
Objetivo não possui metas com essa classificação.
METAS QUALITATIVAS
Sequencial Descrição da Meta
4 Elaborar, em cooperação com os órgãos anuentes no comércio exterior e considerando-se as premissas da OMC sobre
Facilitação de Comércio, atos normativos infralegais do Executivo destinados a inovar, modernizar, simplificar e
harmonizar os procedimentos administrativos e exigências de controle incidentes sobre as operações de comércio
exterior.
257
Quadro Objetivo 0808
IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO
Descrição Promover a difusão da cultura exportadora nas Unidades da Federação, mobilizando e capacitando gestores
públicos, empresários e profissionais de comércio exterior, com a finalidade de aumentar e qualificar a base
exportadora.
Código 0808 Órgão MDIC
Programa Comércio Exterior Código 2024
METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS
Sequencial Descrição da Meta Unidade
medida
a)Prevista
2016
b)Realizada
em 2015
c)Realizada
até 2015
d)%
Realização
(c/a)
1 Ampliar para 50 o número de núcleos
operacionais do Projeto Extensão Industrial
Exportadora (PEIEX)
Núcleos
operacionais
do PEIEX
Meta não
contemplada no
PPA 2016-
2019
38,00 76,00
2 Elaborar e implementar, em conjunto com as
Unidades da Federação, Mapas Estratégicos
de Comércio Exterior
Meta não
contemplada no
PPA 2016-
2019
25,00
3 Elaborar estudos sobre a vocação exportadora
de todos os estados brasileiros
Meta não
contemplada no
PPA 2016-
2019
25,00
4 Implementar o Plano Nacional da Cultura
Exportadora
Meta não
contemplada no
PPA 2016-
2019
92,60
5 Lançar 6 Aprendendo a Exportar Unidades da
Federação
Meta não
contemplada no
PPA 2016-
2019
0,00
6 Lançar o Aprendendo a Exportar para a África % Meta não
contemplada no
PPA 2016-
2019
0,00 0,00
7 Lançar o Aprendendo a Exportar Versão 3 % Meta não
contemplada no
PPA 2016-
2019
60,00 60,00
8 Realizar anualmente, no mínimo, 24
treinamentos de comércio exterior, incluindo
aspectos operacionais, financeiros, creditícios
e de acesso a mercados, com pelo menos 450
participantes, entre gestores públicos,
empresários, estudantes e profissionais de
comércio exterior
Treinamentos
Meta não
contemplada no
PPA 2016-
2019
18,00 75,00
METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS
Objetivo não possui metas com essa classificação.
METAS QUALITATIVAS
Objetivo não possui metas com essa classificação.
258
Quadro Objetivo 0809
IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO
Descrição Fortalecer a promoção comercial brasileira no exterior e diminuir o número de barreiras ao produto nacional,
com ênfase na ampliação das exportações de bens e serviços, na diversificação da pauta exportadora e dos
mercados-destino e na maior agregação de valor ao produto e serviço exportado.
Código 0809 Órgão MDIC
Programa Comércio Exterior Código 2024
METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS
Sequencial Descrição da Meta Unidade
medida a)Prevista 2016
b)Realizada
em 2015
c)Realizada
até 2015
d)%
Realização
(c/a)
1 Aumentar de 12.403 para 14.023 o
número de empresas apoiadas pela Apex-
Brasil.
Empresas
Meta não
contemplada no
PPA 2016-2019
12.351,00
88,08
2 Aumentar de 14,76% para 16,67% a
participação de empresas apoiadas pela
Apex-Brasil na base exportadora
brasileira.
%
Meta não
contemplada no
PPA 2016-2019
18,10
174,04
3 Aumentar de US$ 39,58 bilhões para
US$ 57,8 bilhões o valor exportado
anualmente por empresas apoiadas pela
Apex-Brasil.
US$
Bilhões/ano
Meta não
contemplada no
PPA 2016-2019
61,50
106,40
METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS
Objetivo não possui metas com essa classificação.
METAS QUALITATIVAS
Sequencial Descrição da Meta
4 Aumentar em 4 vezes a quantidade de empresas cadastradas no Sistema de Registro de Informações de Promoção
(SISPROM), com equivalente aumento de registros de promoção, a partir da implementação da nova versão.
5 Criar mecanismo institucional de auxílio ao setor exportador nacional contra demandas externas excessivas (barreiras
comerciais) e de negociação para a resolução de problemas enfrentados pelo exportador e pelo investidor brasileiros.
6 Elaborar a -Estratégia Nacional de Exportações-, que preveja os mercados e setores prioritários para a promoção
comercial brasileira nos próximos anos, além de uma estratégia de atuação por mercado.
Quadro Objetivo 0816
IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO
Descrição Ampliar o acesso das exportações brasileiras a mercados prioritários por meio de novos acordos comerciais e
da administração dos acordos existentes.
Código 0816 Órgão MDIC
Programa Comércio Exterior Código 2024
METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS
Objetivo não possui metas com essa classificação.
METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS
Objetivo não possui metas com essa classificação.
METAS QUALITATIVAS
Sequencial Descrição da Meta
1 Garantir condições para a negociação do acordo de comércio do Brasil com a União Europeia, bem como para as
259
demais negociações que possam surgir.
Quadro Objetivo 0820
IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO
Descrição Implantar, manter e aprimorar os sistemas de informação e gestão do comércio exterior, com vistas a conferir
maior celeridade, simplificação e segurança aos processos.
Código 0820 Órgão MDIC
Programa Comércio Exterior Código 2024
METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS
Sequencial Descrição da Meta Unidade
medida
a)Prevista
2016
b)Realizada
em 2015
c)Realizada
até 2015
d)%
Realização
(c/a)
1 Aumentar em 20% o número de empresas
brasileiras que utilizam o regime aduaneiro
especial de drawback.
%
Meta não
contemplada
no PPA 2016-
2019
0,00
2 Desenvolver o módulo Drawback Integrado
Isenção Web, informatizando o processo de
análise, concessão e controle das operações.
%
Meta não
contemplada
no PPA 2016-
2019
100,00
3 Desenvolver o módulo Licença de Importação
WEB, a fim de facilitar o acesso, integrar e
harmonizar o sistema com os demais módulos
do SISCOMEX e dar maior agilidade às
operações de importação.
%
Meta não
contemplada
no PPA 2016-
2019
100,00
4 Desenvolver o sistema Gerencial Drawback,
que possibilitará a extração de dados
necessários ao acompanhamento das operações
e adoção de medidas de estímulo ao uso desse
regime aduaneiro, possibilitando o crescimento
das exportações brasileiras.
%
Meta não
contemplada
no PPA 2016-
2019
10,00
5 Desenvolver o sistema Gerencial Registro de
Exportação (RE), que possibilitará a extração
de dados necessários ao acompanhamento e
adoção das políticas relativas ao crescimento
das exportações brasileiras.
%
Meta não
contemplada
no PPA 2016-
2019
80,00
6 Reduzir de dez para cinco dias o prazo de
atualização e disponibilização das publicações
dos dados do comércio exterior brasileiro e das
informações do Sistema AliceWeb.
dias Meta não
contemplada
no PPA 2016-
2019
4,00
METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS
Sequencial Descrição/Regionalização da Meta Unidade
Medida
Prevista 2015 Realizada
em 2015 (*)
Realizada
até 2015
%
Realização
7 Realizar 48 seminários focados em
operações de comércio exterior, sendo 24
internos e 24 externos.
Seminários ou
oficinas
48,00
29,00
60,42
7.1 Região Sudeste. quantidade/ano 10,00 11,00 110,00
7.2 Região Sul quantidade/ano 7,00 9,00 128,57
7.3 Região Nordeste quantidade/ano 4,00 3,00 75,00
7.4 Região Norte quantidade/ano 1,00 1,00 100,00
7.5 Região Centro-Oeste quantidade/ano 26,00 5,00 19,23
260
METAS QUALITATIVAS
Sequencial Descrição da Meta
8 Ampliar os serviços disponíveis do Fala Exportador no COMEX Responde, mantendo o padrão de qualidade, tempo
médio de resposta de 2 dias úteis e índice de satisfação de 80%.
9 Criar ambiente-usuário, disponibilizando ferramenta de Business Intelligence (BI) e de análise estatística de comércio
exterior.
Quadro Objetivo 0849
Identificação do Objetivo
Descrição Atrair projetos e centros de P&D de empresas estrangeiras, por meio de medidas fiscais, regulatórias e
creditícias.
Código 849 Órgão
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior
Programa Desenvolvimento Produtivo Código 2055
METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS
Sequencial Descrição da Meta Unidade
medida
a) Prevista
2015
b)
Realizada
em 2015
c)
Realizada
até 2015
d) %
Realização
(c/a)
1 Atrair 100 projetos e centros de P&D Unidade 40 6 39 97,5%
METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS
Sequencial Descrição da Meta Unidade
medida
a) Prevista
2015
b)
Realizada
em 2015
c)
Realizada
até 2015
d) %
Realização
(c/a)
Não há metas quantitativas
regionalizadas
METAS QUALITATIVAS
Sequencial Descrição da Meta
Não há metas qualitativas
Quadro Objetivo 0850
Identificação do Objetivo
Descrição Expandir, diversificar e aperfeiçoar os mecanismos de incentivo à inovação, buscando maior adequação às
necessidades, capacitações e potencialidades das empresas.
Código 850 Órgão
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior
Programa Desenvolvimento Produtivo Código 2055
METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS
Sequencial Descrição da Meta Unidade
medida
a) Prevista
2015
b) Realizada
em 2015
c) Realizada
até 2015
d) %
Realização
(c/a)
1
Aumentar de 4728 para 5328 o
número de empresas brasileiras
que lançaram produto novo no
mercado nacional, segundo a
PINTEC
Unidade 5328 - 5299 99,5%
METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS
261
Sequencial Descrição da Meta Unidade
medida
a) Prevista
2015
b) Realizada
em 2015
c) Realizada
até 2015
d) %
Realização
(c/a)
Não há metas quantitativas
regionalizadas
METAS QUALITATIVAS
Sequencial Descrição da Meta
Não há metas qualitativas
Quadro Objetivo 0851
Identificação do Objetivo
Descrição Orientar junto às entidades competentes, o direcionamento da oferta de treinamento, qualificação e formação
de mão de obra em adequação às necessidades das empresas
Código 851 Órgão
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior
Programa Desenvolvimento Produtivo Código 2055
METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS
Sequencial Descrição da Meta Unidade
medida
a) Prevista
2015
b) Realizada
em 2015
c) Realizada
até 2015
d) %
Realização
(c/a)
1
Criar 500 novas vagas nas
instituições de ensino e
qualificação profissional para os
setores identificados e afetados
pelos programas de treinamentos
Unidade 500 41.685 413.549 82.709 %
METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS
Sequencial Descrição da Meta Unidade
medida
a) Prevista
2015
b) Realizada
em 2015
c) Realizada
até 2015
d) %
Realização
(c/a)
Não há metas quantitativas
regionalizadas
METAS QUALITATIVAS
Sequencial Descrição da Meta
Não há metas qualitativas
Quadro Objetivo 0855
Identificação do Objetivo
Descrição Promover a competitividade das empresas de base biotecnológica e nanotecnológica, por meio do
fortalecimento da capacidade inovativa e adensamento da cadeia produtiva da indústria, via atração de
investimentos e oferta de infraestrutura tecnológica para alcance de economia de escala.
Código 855 Órgão
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior
Programa Desenvolvimento Produtivo Código 2055
METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS
Sequencial Descrição da Meta Unidade
medida
a) Prevista
2015
b) Realizada
em 2015
c) Realizada
até 2015
d) %
Realização
(c/a)
262
1
Realização de 2 rodadas de
negócios para empresas,
academia e governo
Unidade 2 1 7 350%
METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS
Sequencial Descrição da Meta Unidade
medida
a) Prevista
2015
b) Realizada
em 2015
c) Realizada
até 2015
d) %
Realização
(c/a)
Não há metas quantitativas
regionalizadas
METAS QUALITATIVAS
Sequencial Descrição da Meta
Não há metas qualitativas
Quadro Programa Temático
Identificação do Programa de Governo
Código Programa 2023
Título Comércio e Serviços**
Esfera de Recursos - PPA e LOA (em R$ 1,00)
Esfera a) Global PPA
2012-2015
b)Acumulado
Dotações/Posições
2012 e 2014
c)Dotação/
Posição - 2015
d)
Remanescente
(a-b-c)
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social - OFSS 177.995.718,00 142.347.524,00 35.648.194,00 0
Orçamento de Investimentos - OI 0 0 0 0
Outras Fontes 0 0 0 0
Total 177.995.718,00 142.347.524,00 35.648.194,00 0
Execução Orçamentária e/ou Financeira do Programa - OFSS e OI em 2015 (em R$ 1,00)
Lei Orçamentária 2015
Orçamento Fiscal e da Seguridade Social Orçamento de
Investimento
e)Despesa
Empenhada
f)Despesa
Liquidada g)Despesa Paga
h)Restos a Pagar (inscrição 2015) i)Despesa
Realizada h.1)Processados h.2) Não
Processados
32.869.716,99 20.843.634,62 20.843.634,62 0,00 12.026.082,37 0,00
Restos a Pagar - OFSS - Exercícios Anteriores
Tipo j)Posição em
1/01/2015
k)Valor
Liquidado l)Valor Pago m)Valor Cancelado n)Valor a Pagar
Não processados 6.648.601,08 3.680.269,72 3.680.269,72 810.892,13 2.157.439,23
Processados 307,98 - 307,98 0,00 0,00
Valores do programa alocados ao órgão representado pela UJ em 2015
Dotação OFSS 11.934.078,00 Dotação OI Outras Fontes
Quadro Objetivo 0823
IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO
Descrição Mapear e diagnosticar os setores de comércio e serviços no Brasil para levantar informações oficiais que
orientem as políticas e os investimentos no país
Código 0823 Órgão 28000 - MDIC/SCS
263
Programa Comércio e Serviços Código 2023
METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS
Sequencial Descrição da Meta
Unidade
medida
a)
Prevista
2015
b)
Realizada em
2015
c) Realizada
até 2015
d)%
Realização
(c/a)
1 Elaborar Atlas Nacional do
Comércio
Percentual 50,60% 0 46% 90,91%
2 Elaborar Atlas Nacional de
Serviço
Percentual 50,60% 0 46% 90,91%
METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS
Objetivo não possui metas com esta classificação.
METAS QUALITATIVAS
Sequencial Descrição da Meta
000 Elaboração do Atlas Nacional do Comércio e do Atlas Nacional de Serviços
001 Desenvolvimento do Sistema
002 Entrada de dados
003 Preparação para publicação
004 Disponibilização física e digital (parcial e completa)
Quadro Objetivo 0824
IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO
Descrição Estimular o processo de ativação econômica sustentável dos segmentos de comércio e serviços, contribuindo
para o crescimento da economia nacional, geração de emprego e renda, e para o bem estar do consumidor.
Código 0824 Órgão 28000 - MDIC/SCS
Programa Comércio e Serviços Código 2023
METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS
Sequencial Descrição da Meta
Unidade
medida
a)Prevista
2015
b)Realizada
em 2015
c)Realizada
até 2015
d) %
Realização
(c/a)
1 Implantar Sistema de
Informação e Gestão do
Comércio Exterior de Serviços
e Intangíveis (SISCOSERV)
Unidade 1 1 1 100%
2 Implementar sistema de
informação estatística mensal
relacionada ao comércio
exterior de serviços
Percentual 100% 100% 100% 100%
3 Premiar anualmente empresas e
profissionais do setor de
comércio e serviços.
Obs: Vide informação sobre a
exclusão.
Unidade - - - -
4 Realizar 4 Encontros Nacionais
de Comércio
Unidade 4 5 7 175%
5 Realizar 4 Encontros Nacionais
de Serviços
Unidade 4 5 10 250%
METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS
Objetivo não possui metas com esta classificação.
METAS QUALITATIVAS
Sequencial Descrição da Meta
6 Premiar anualmente empresas e profissionais do setor de comércio e serviços
264
Obs: Essa meta foi descontinuada, em função das dificuldades operacionais e técnicas para executar a
premiação.
2.5.2. Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade da unidade
Quadro – Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS
Identificação da Ação
Código 210E Tipo: Atividade
Título Promoção do desenvolvimento Industrial
Iniciativa Fortalecimento dos Arranjos Produtivos Locais e das Cadeias Produtivas
Objetivo
Promover a Competitividade, a agregação de valor e o adensamento da indústria, por meio da
avaliação, aprimoramento, reformulação e expansão de mecanismos existentes Código:0847
Programa Desenvolvimento Produtivo Código: 2055 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 28101- Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Final Empenhada Liquidada Paga Processados
Não
Processados
36.809.019 34.486.461 5.469.085 2.522.815 2.522.815 0 2.946.270
Execução Física
Descrição da meta Unidade de medida Meta
Prevista Reprogramada Realizada
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de
medida Realizada
1.027.120 6.665.364 (-22.801) Iniciativa implementada un 90
Quadro – Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS
Identificação da Ação
Código 211W Tipo: Atividade
Título
Apoio Operacional ao Sistema de Gestão da Política Industrial pela Agência Brasileira de
Desenvolvimento Industrial - ABDI
Iniciativa Implantação de Sistema de Monitoramento da Política Industrial
Objetivo
Promover a competitividade, a agregação de valor e o adensamento da indústria, por meio da
avaliação, aprimoramento, reformulação e expansão dos mecanismos existentes.
Código: 0847
Programa Desenvolvimento Produtivo Código: 2055 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 28101- Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
265
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados
6.000.000 6.000.000 6.000.000 6.000.000 6.000.000 0 0
Execução Física
Descrição da meta Unidade de medida Meta
Prevista Reprogramada Realizada
Instância de articulação apoiada Unidade 49 49
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de
medida Realizada
0 0 0
Quadro – Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS
Identificação da Ação
Código 2692 Tipo: Atividade
Título
Fiscalização do cumprimento de contrapartidas produtivas exigidas pelos regimes especiais
regulamentados no contexto da política industrial
Iniciativa Fiscalização do Processo Produtivo Básico para bens de informática
Objetivo
Promover a competitividade, a agregação de valor e o adensamento da indústria, por meio da
avaliação, aprimoramento, reformulação e expansão de mecanismos existentes. Código:
0847
Programa Desenvolvimento Produtivo Código: 2055 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 28101- Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados
191.584 191.584 88.175 84.521 84.521 0 3.654
Execução Física
Descrição da meta Unidade de medida Meta
Prevista Reprogramada Realizada
Empresa fiscalizada Unidades por ano 60 74
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de
medida Realizada
3.000 0 0
Quadro – Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS
Identificação da Ação
Código 20ZO Tipo: Atividade
Título Promoção e Gestão do Comércio Exterior.
Iniciativa Construção e implementação de estratégia para promover o Comércio Exterior brasileiro
266
Objetivo
Fortalecer a promoção comercial brasileira no exterior e diminuir o número de barreiras ao
produto nacional, com ênfase na ampliação das exportações de bens e serviços, na diversificação
da pauta exportadora e dos mercados-destino e na maior agregação de valor ao produto e serviço
exportado Código: 0809
Programa Comércio Exterior Código: 2024
Unidade Orçamentária 280110 – Secretaria de Comércio Exterior
Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária 2015
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados
3.562.999 3.562.999 847.090 812.620 808.524 4.096 34.470
Execução Física
Descrição da meta Unidade de medida Meta
Prevista Reprogramada Realizada
Ação implementada unidade
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de
medida Realizada
6.647 4.803 0 Ação implementada unidade
Quadro – Ações Relacionadas a Programa Temático so PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS
Identificação da Ação
Código 2022 Tipo: Atividade
Título Análise de Processos contra Práticas Desleais e Ilegais.
Iniciativa Realização de investigações de defesa comercial e fraude de origem.
Objetivo Fortalecer o Sistema de Defesa Comercial brasileiro, bem como estruturar novas formas de
combate a práticas desleais de comércio. Código: 0805
Programa Comércio Exterior Código: 2024
Unidade Orçamentária 280110 – Secretaria de Comércio Exterior
Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária 2015
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados
2.025.000 2.025.000 1.024.635 946.547 946.547 0 78.088
Execução Física
Descrição da meta Unidade de medida Meta
Prevista Reprogramada Realizada
Processo analisado unidade
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de
medida Realizada
267
4.000 0 0 Processo analisado unidade
Quadro – Ações Relacionadas a Programa Temático so PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS
Identificação da Ação
Código 20TU Tipo: Atividade
Título
Manutenção, Desenvolvimento e Modernização de Sistemas Informatizados de Comércio
Exterior.
Iniciativa
Manutenção, Desenvolvimento e Modernização de Sistemas Informatizados de Comércio
Exterior.
Objetivo Implantar, manter e aprimorar os sistemas de informação e gestão do comércio exterior, com
vistas a conferir maior celeridade, simplificação e segurança aos processos. Código: 0820
Programa Comércio Exterior Código: 2024
Unidade Orçamentária 280110 – Secretaria de Comércio Exterior
Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária 2015
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados
44.968.964 44.968.964 41.618.297 38.825.755 38.825.755 0 2.792.542
Execução Física
Descrição da meta Unidade de medida Meta
Prevista Reprogramada Realizada
Sistema mantido Unidade
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de
medida Realizada
427.157 415.481 (-142.410) Sistema mantido Unidade
Quadro – Ações Relacionadas a Programa Temático so PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS
Identificação da Ação
Código 153V Tipo: Projeto
Título Desenvolvimento do Portal Único de Comércio Exterior
Iniciativa
Manutenção, Desenvolvimento e Modernização de Sistemas Informatizados de Comércio
Exterior.
Objetivo Implantar, manter e aprimorar os sistemas de informação e gestão do comércio exterior, com
vistas a conferir maior celeridade, simplificação e segurança aos processos. Código: 0820
Programa Comércio Exterior. Código: 2024
Unidade Orçamentária 280110 – Secretaria de Comércio Exterior
Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária 2015
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados
23.000.000 23.000.000 13.558.614 211.778 211.778 0 13.346.836
268
Execução Física
Descrição da meta Unidade de medida Meta
Prevista Reprogramada Realizada
Sistema desenvolvido Percentual de
execução física.
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de
medida Realizada
0 0 0 Sistema desenvolvido. Percentual de
execução.
Quadro – Ações Relacionadas a Programa Temático so PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS
Identificação da Ação
Código 210D Tipo: Atividade
Título Fomento à Inovação e às Tecnologias Inovadoras
Iniciativa
Aperfeiçoamento dos mecanismos de incentivo à inovação, buscando maior adequação às necessidades
e potencialidades das empresas, setores e cadeias produtivas
Objetivo
Expandir, diversificar e aperfeiçoar os mecanismos de incentivo à inovação, buscando maior adequação
às necessidades, capacitações e potencialidades das empresas.
Código: 0850
Programa Desenvolvimento Produtivo Código: 2055 Tipo: temático
Unidade
Orçamentária
28101 - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados
Não
Processados
16.000.000,00 17.150.000,00 4.120.000,00 1.797.670,00 1.797.670,00 - 2.322.330,00
Execução Física
Descrição da meta Unidade de
medida
Montante
Previsto Reprogramado Realizado
Iniciativas implementadas Unidade 571 - 131
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor
Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizada
1.254.657,00 1.254.657,00 - - - -
Quadro – Ações Relacionadas a Programa Temático so PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS
Identificação da Ação
Código 147Q Tipo: Projeto
269
Título Elaboração do Atlas Nacional do Comércio e do Atlas Nacional de Serviços
Iniciativa Elaboração e divulgação do Atlas Nacional do Comércio e do Atlas Nacional de Serviços
Objetivo
Mapear e diagnosticar os setores de comércio e serviços no Brasil para levantar informações
oficiais que orientem as políticas e os investimentos no país. Código: 0823
Programa Comércio e Serviços Código: 2023 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 28101 - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Ação Prioritária
( ) Sim ( X )Não
Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária 2015
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados
700.000,00 560.000,00 0 0 0 0 0
Execução Física da Ação
Descrição da meta Unidade de
medida
Meta
Previsto Reprogramado Realizado
Atlas Elaborado Percentual 0 0 0
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 01/01/2015 Valor Liquidado Valor
Cancelado Descrição da Meta
Unidade de
medida Realizada
0 0 0 Atlas Elaborado Percentual
Quadro – Ações Relacionadas a Programa Temático so PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS
Identificação da Ação
Código 20TT Tipo: Atividade
Título Promoção do Desenvolvimento do Setor de Comércio e Serviços
Iniciativa Desenvolvimento e Melhoria da Competitividade dos Segmentos de Comércio e Serviços
Objetivo
Estimular o processo de ativação econômica sustentável dos segmentos de comércio e serviços,
contribuindo para o crescimento da economia nacional, geração de emprego e renda, e para o
bem estar do consumidor.
Código: 0824
Programa Comércio e Serviços Código: 2023 Tipo: Temático
Unidade Orçamentária 28101 - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária 2015
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2014
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados
Não
Processados
11.374.078 11.374.078 10.274.078 7.043.418 7.043.418 0 3.230.660
Execução Física
Descrição da meta Unidade de
medida
Montante
Previsto Reprogramado Realizado
270
Iniciativa Implementada Unidade 0 0 0
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1/1/2015 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de
medida Realizada
5.084.182 3.255.577 (-670.816) Iniciativa Implementada Unidade 1
271
Demonstrativos da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o disposto no art.
5º da Lei 8.666/1993