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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2015 Brasília (DF), março de 2016

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2015 - mdic.gov.br · COORDENAÇÃO-GERAL RECURSOS HUMANOS UG - 280104 COORDENAÇÃO-GERAL DE MODERNIZAÇÃO E INFORMÁTICA UG - 280116

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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR

SECRETARIA EXECUTIVA

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2015

Brasília (DF), março de 2016

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR

SECRETARIA EXECUTIVA

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2015

Relatório de Gestão do exercício de 2015, apresentado aos órgãos de controle interno e externo como

prestação de contas anual a que esta Unidade Jurisdicionada consolidadora está obrigada nos termos do art.

70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da IN TCU nº 63/2010, alterada pela IN

TCU n.º 72, de 2013 da Decisão Normativa TCU nº 146/2015, da Portaria TCU nº 321/2015 e da Portaria

CGU/PR nº 500/2016.

UNIDADES CONSOLIDADAS

SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E ADMINISTRAÇÃO UG- 280118

COORDENAÇÃO-GERAL RECURSOS LOGÍSTICOS UG - 280101

COORDENAÇÃO-GERAL DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E FINANÇAS UG - 280102

COORDENAÇÃO-GERAL RECURSOS HUMANOS UG - 280104

COORDENAÇÃO-GERAL DE MODERNIZAÇÃO E INFORMÁTICA UG - 280116

SUBSCRETARIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA E COMPETITIVIDADE

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO – SDP UG - 280109

SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR – SECEX UG - 280110

SECRETARIA DE COMÉRCIO E SERVIÇOS – SCS UG - 280119

SECRETARIA DE INOVAÇÃO – SI UG - 280112

Brasília (DF), março de 2016

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

A3P Agenda Ambiental da Administração Pública

ABDI Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial

ABIQUIM Associação Brasileira das Indústrias Químicas

ASCOM Assessoria de Comunicação Social

ASINT Assessoria Internacional

ASPAR Assessoria Parlamentar

ASTEC Assessoria Técnica e Administrativa

APEX Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos

BNDES Banco Nacional do Desenvolvimento

CAMEX Câmara de Comércio Exterior

CGOF Coordenação Geral de Orçamento e Finanças

CGMI Coordenação Geral de Modernização e Informática

CGRH Coordenação Geral de Recursos Humanos

CGRL Coordenação Geral de Recursos Logísticos

CGU Controladoria Geral da União

DAS Direção, Assessoramento Superior

DICOI Divisão de Comunicação Interna

DIMPR Divisão de Imprensa

DN Decisão Normativa

ENCOMEX Encontros de Comércio Exterior

FAPEMIG Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais

FG Função Gratificada

GDPDPE Gratificação de Desempenho do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo

GM Gabinete do Ministro

GSISP Gratificação do Sistema de Administração dos Recursos de Informação – em Informática

IN Instrução Normativa

MDIC Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

OCI Órgão de Controle Interno

OMPI Organização Mundial da Propriedade Intelectual

PITCE Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior

PROEX Programa de Financiamento às Exportações

PGPE Plano Geral de Cargos do Poder Executivo

PPA Plano Plurianual

TCU Tribunal de Contas da União

RFB Receita Federal do Brasil

SF Suprimento de Fundos

SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal

SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria

SIGPLAN Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento

SIASG Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais

SIORG Sistema de Informações Organizacionais

SISCOMEX Sistema Integrado de Comércio Exterior

SISCOSERV Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações

SIPEC Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal

SISG Sistema de Serviços Gerais

SPOA Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração

TI Tecnologia da Informação

UPC Unidade Prestadora de Contas

UG Unidade Gestora

LISTA DE QUADROS

Quadro 1.1 – Identificação da UPC ............................................................................................................ 10

Quadro 1.3 – Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas ........................................................... 13

Quadro 1.4 – Macroprocessos Finalísticos .................................................................................................. 17

Quadro 2.3.2 – Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS 84

Quadro 2.3.4.1 – Despesas por modalidade de contratação ...................................................................... 105

Quadro 2.3.4.2 – Despesas por grupo e elemento de despesa ................................................................... 106

Quadro 2.3.6 – Restos a Pagar inscritos em Exercícios Anteriores .......................................................... 108

Quadro 2.3.7.1 – Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos três

exercícios ..................................................................................................................................................109

Quadro 2.3.7.2 – Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ na modalidade

de convênio, termo de cooperação e de contratos de repasse. ................................................................... 110

Quadro 2.3.7.3 – Situação da análise das contas prestadas no exercício . ................................................ 111

Quadro 2.3.7.4 – Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de recursos ........... 112

Quadro 2.3.8.1 – Concessão de suprimento de fundos .............................................................................. 113

Quadro 2.3.8.2 – Utilização de suprimento de fundos .............................................................................. 113

Quadro 2.3.8.3 – Classificação dos gastos com suprimento de fundos no exercício de referência

.................................................................................................................................................................. 114

Quadro 2.4.1 – Renúncias tributárias ....................................................................................................... 118

Quadro 2.4.2 – Valores renunciados e respectiva contrapartida ................................................................ 119

Quadro 2.4.3 - Contribuintes Beneficiados pela Renúncia – Pessoas Jurídicas ........................................ 119

Quadro 2.4.4 - Empregos gerados nas empresas beneficiárias do crédito presumido do IPI - 2015 ........ 119

Quadro 2.4.5 – Renúncias Tributárias sob Gestão da UPC – Renúncias Tributárias Estimadas e

Quantificadas pela UPC ............................................................................................................................. 120

Quadro 2.4.6 – Valores Renunciados e Respectiva Contrapartida ........................................................... 120

Quadro 2.4.7 – Contribuintes Beneficiados pela Renúncia – Pessoas Jurídicas .................................... 121

Quadro 2.4.8 – Beneficiários da Contrapartida da Renúncia – Pessoas Jurídicas .................................. 121

Quadro 2.4.9 - Número de atos concessórios por situação ...................................................................... 124

Quadro 2.4.10 - Participação do regime aduaneiro especial de drawback nas exportações ................... 125

Quadro 2.4.11 - Participação do regime aduaneiro especial de drawback no PIB .................................. 126

Quadro 3.1- Ações Disciplinares no âmbito do MDIC – Exercício 2015 ................................................. 131

Quadro 4.8 - Análise quantitativa das manifestações recebidas pela Ouvidoria ....................................... 134

Quadro 5.3 - Restrições contábeis não sanadas ........................................................................................ 139

Quadro 6.1.1.1 – Força de Trabalho da UPC ............................................................................................. 140

Quadro 6.1.1.2 – Distribuição da Lotação Efetiva..................................................................................... 141

Quadro 6.1.1.3 – Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da UJ ......... 142

Quadro 6.1.2 – Custos do pessoal ............................................................................................................ 143

Quadro 6.1.4.1 – Quantitativo de estagiários nos últimos três anos ...................................................... 145

Quadro 6.1.4.2 – Quantitativo de contratos de estágio vigentes ............................................................ 145

Quadro 6.1.4.3 – Contratos de prestação de serviços não abrangidos pelo plano de cargos da unidade 146

Quadro 6.1.4.4 – Contratos de prestação de serviços não abrangidos pelo plano de cargos da unidade

...................................................................................................................................................................147

Quadro 6.2.1.1 - Veículos de Propriedade do MDIC ............................................................................... 149

Quadro 6.2.1.2 - Valores utilizados com contratos de combustíveis em 2015 .......................................... 150

Quadro 6.2.1.3 - Valores de lavagem e higienização dos veículos ............................................................ 150

Quadro 6.2.1.4 - Resumo dos os custos de manutenção da frota de carros própria do MDIC ................ 152

Quadro 6.2.1.5 - Resumo dos custos da mão de obra para uso da frota própria ...................................... 153

Quadro 6.2.1.6 - Frota de veículos locados ............................................................................................... 154

Quadro 6.2.1.5 - Custos com a frota locada ............................................................................................... 155

Quadro 6.3.1 - Principais sistemas de informações .................................................................................. 160

Quadro 6.4.1 - Aspectos sobre a gestão ambiental e Licitações Sustentáveis ......................................... 172

Quadro 7.1.1 – Cumprimento das deliberações do TCU atendidas no exercício ..................................... 173

Quadro 7.1.2 – Recomendações do TCU que permanecem pendentes de cumprimento .........................174

Quadro 7.2.1 – Recomendações do Órgão de Controle Interno Atendidas no Exercício ......................... 186

Quadro 7.2.2 – Recomendações do OCI Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício ................... 210

Quadro 7.6 – Despesas com publicidade .................................................................................................. 221

LISTA DE ANEXOS

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS .....................................................................................................235

PROGRAMAS E OBJETIVOS .............................................................................................................245

DEMONSTRATIVOS DA CONFORMIDADE DO CRONOGRAMA DE PAGAMENTOS DE

OBRIGAÇÕES COM O DISPOSTO NO ART. 5º DA LEI 8.666/1993 ..............................................271

7

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................................09

1 VISÃO GERAL DA UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS

1.1 IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE .....................................................................................................................................10

1.2 FINALIDADE E COMPETÊNCIAS ..................................................................................................................................12

1.3 ORGANOGRAMA ..............................................................................................................................................................14

1.4 MACROPROCESSOS FINALÍSTICOS .............................................................................................................................18

2 PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E OPERACIONAL

2.1 PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL .........................................................................................................................29

2.1.1 Informações sobre o programa de trabalho e as estratégias de execução ............................................................................29

2.1.2 Estágio de implementação do planejamento estratégico .....................................................................................................33

2.1.3 Vinculação dos planos da unidade com as competências institucionais e outros planos ....................................................34

2.1.4 Desdobramento do plano estratégico ............................................................................................................................... ...35

2.2 FORMAS E INSTRUMENTOS DE MONITORAMENTO DA EXECUÇÃO E DOS RESULTADOS DOS PLANOS 36

2.3 DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO .................................................................................................................................37

2.3.1. Objetivos estabelecidos no PPA de responsabilidade da unidade e resultados alcançados .................................................37

2.3.2. Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade da unidade .................................84

2.3.3. Fatores intervenientes no desempenho orçamentário...........................................................................................................93

2.3.4. Demonstrativo da execução das despesas ............................................................................................................................95

2.3.5. Obrigações assumidas sem respectivo crédito autorizado no orçamento ............................................................................97

2.3.6. Restos a pagar de exercícios anteriores ................................................................................................................................98

2.3.7. Execução descentralizada com transferência de recursos ................................................................................................... 99

2.3.8. Suprimentos de fundos, contas bancárias tipo B e cartões de pagamento do governo federal ..........................................104

2.4 RENÚNCIA DE RECEITAS .............................................................................................................................................106

2.5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE INDICADORES DE DESEMPENHO ..................................................................118

2.5.1 Informações e indicadores sobre o desempenho operacional ............................................................................................118

2.6 ACOMPANHAMENTO E RESULTADOS DO PLANO BRASIL MAIOR ..................................................................120

3 GOVERNANÇA

3.1 DESCRIÇÃO DAS ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA ..............................................................................................123

3.2 ATIVIDADES DE CORREIÇÃO E APURAÇÃO DE ILÍCITOS ADMINISTRATIVOS .............................................129

3.3 GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS ......................................................................................................130

4 RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE

4.1 CANAIS DE ACESSO DO CIDADÃO ............................................................................................................................131

4.2 CARTA DE SERVIÇOS AO CIDADÃO .........................................................................................................................131

4.3 AFERIÇÃO DO GRAU DE SATISFAÇÃO DOS CIDADÃOS-USUÁRIOS .................................................................131

4.4 MECANISMOS DE TRANSPARÊNCIA DAS INFORMAÇÕES RELEVANTES SOBRE A ATUAÇÃO DA

UNIDADE .........................................................................................................................................................................131

4.5 FORMAS DE PARTICIPAÇÃO CIDADÃ NOS PROCESSOS DECISÓRIOS .............................................................131

4.6 AVALIAÇÃO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS PELOS CIDADÃOS-USUÁRIOS .....................................................132

4.7 MEDIDAS PARA GARANTIR A ACESSIBILIDADE AOS PRODUTOS, SERVIÇOS E INSTALAÇÕES ..............132

4.8 REGISTROS DE DADOS GERENCIAIS E ESTATÍSTICOS DE MANIFESTAÇÕES ...............................................132

5 DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

5.1 TRATAMENTO CONTÁBIL DA DEPRECIAÇÃO, DA AMORTIZAÇÃO E DA EXAUSTÃO DE ITENS DO

PATRIMÔNIO E AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS ........................................................134

5.2 SISTEMÁTICA DE APURAÇÃO DE CUSTOS NO ÂMBITO DA UNIDADE ...........................................................136

5.3 INFORMAÇÕES SOBRE A CONFORMIDADE CONTÁBIL DOS ATOS E FATOS DA GESTÃO

ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL .................................................................................................137

6 ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

6.1 GESTÃO DE PESSOAS ...................................................................................................................................................138

8

6.1.1 Estrutura de pessoal da unidade .......................................................................................................................................138

6.1.2 Demonstrativo das despesas com pessoal ........................................................................................................................141

6.1.3 Gestão de riscos relacionados ao pessoal .......................................................................................... ...............................142

6.1.4 Contratação de pessoal de apoio e de estagiários ..............................................................................................................143

6.2 GESTÃO DO PATRIMÔNIO E DA INFRAESTRUTURA ............................................................................................147

6.2.1 Gestão da frota de veículos própria e terceirizada ............................................................................................... ............147

6.2.2 Política de destinação de os veículos inservíveis ou fora de uso e informações gerenciais sobre veículos nessas

condições.. .........................................................................................................................................................................155

6.2.3 Gestão do patrimônio imobiliário da União ......................................................................................................................156

6.2.4 Cessão de espaços físicos e imóveis a órgãos e entidades públicas ou privadas..............................................................156

6.2.5 Demonstração da situação dos imóveis da União .............................................................................................................156

6.2.6 Informações sobre os imóveis locados de terceiros ......................................................................................... ..................157

6.3 GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ........................................................................................................158

6.3.1 Principais sistemas de informações ..................................................................................................................................158

6.3.2 Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI) e sobre o Plano Diretor de

Tecnologia da Informação – PDTI ................................................................................................................... .................162

6.4 GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE .......................................................................................................170

6.4.1 Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na contratação de serviços ou obras .............170

7 CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DE ÓRGÃOS DE CONTROLE

7.1 Tratamento de determinações e recomendações do TCU .................................................................................................171

7.2 Tratamento de recomendações do Órgão de Controle Interno .........................................................................................184

7.3 Medidas administrativas para a apuração de responsabilidade por dano ao Erário ...........................................................214

7.4 Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o disposto no art. 5º da Lei

8.666/1993...................................................................................................................... ....................................................215

7.5 Informações sobre a revisão dos contratos vigentes firmados com empresas beneficiadas pela desoneração da folha de

pagamento ..........................................................................................................................................................................216

7.6 Informações sobre as ações de publicidade e propaganda ......................................................................................... ........219

OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES .............................................................................................................................220

ANEXOS E APÊNDICES .............................................................................................................................................................240

9

INTRODUÇÃO

Trata-se do Relatório de Gestão da Unidade Prestadora de Contas-UPC/Secretaria Executiva-

SE, órgão vinculador Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC, elaborado de

acordo com as disposições da IN TCU nº 63/2010, alterada pela IN TCU n.º 72, de 2013 da Decisão

Normativa TCU nº 146/2015, da Portaria TCU nº 321/2015 e da Portaria CGU/PR nº 500/2016, que aprovou

a Norma de Execução e as definições destinadas a orientar tecnicamente os órgãos e.m suas prestações de

contas do exercício de 2015.

O presente relatório consolida as informações sobre a gestão das unidades do Ministério,

compondo a prestação de contas ordinária anual a que esta Unidade está obrigada, nos termos do art. 70 da

Constituição Federal, e tem como objetivo propiciar uma visão completa de sua gestão, no exercício de

2015, aos órgãos de controle e a sociedade em geral. O referido relatório está estruturado em 07 (sete)

capítulos, com os seguintes conteúdos:

Capítulo Conteúdo

01 Visão Geral da Unidade Prestadora de Contas - contém dentre outras informações, o

Poder e órgão de vinculação, nome completo, denominação abreviada, código SIORG,

código na LOA, situação operacional, natureza jurídica principal atividade econômica,

endereço eletrônico, normas de criação, códigos e normas das unidades gestoras e gestão

no sistema SIAFI, finalidade e competência da UJ, organograma e competências das áreas,

macroprocessos finalísticos.

02 Planejamento Organizacional e Desempenho Orçamentário e Operacional: Planejamento Organizacional; Formas e Instrumentos de Monitoramento da Execução e

dos Resultados dos Planos; Desempenho Orçamentário; Renúncia de Receitas;

Apresentação e Análise De Indicadores de Desempenho; Acompanhamento e Resultados

do Plano Brasil Maior.

03 Informações de governança, compreendendo os itens 3.1 Atividades de Correição e

Apuração de Ilícitos Administrativos e 3.2 Gestão de Riscos e Controles Internos.

04 Relacionamento com a sociedade. Assuntos como canais de acesso do cidadão,

mecanismos para medir a satisfação dos produtos e serviços e medidas relativas à

acessibilidade.

05 Desempenho Financeiro e Informações Contábeis: Tratamento Contábil da

Depreciação, da Amortização e da Exaustão de Itens do Patrimônio e Avaliação e

Mensuração de Ativos e Passivos; Sistemática de Apuração de Custos no Âmbito da

Unidade; Informações Sobre a Conformidade Contábil dos Atos a Fatos da Gestão

Orçamentária, Financeira e Patrimonial.

06 Áreas Especiais da Gestão: Gestão de Pessoas; Gestão do Patrimônio e da Infraestrutura;

Gestão da Tecnologia da Informação; Gestão Ambiental e Sustentabilidade.

07 Conformidade da Gestão e Demandas de Órgãos de Controle: Tratamento de

determinações e recomendações do TCU; Tratamento de recomendações do Órgão de

Controle Interno; Medidas administrativas para a apuração de responsabilidade por dano

ao Erário; Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações

com o disposto no art. 5º da Lei 8.666/1993; Informações sobre a revisão dos contratos

vigentes firmados com empresas beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento;

Informações sobre as ações de publicidade e propaganda.

10

1. VISÃO GERAL DA UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS

1.1 Identificação da unidade jurisdicionada

Quadro1.1 Identificação da UPC

Poder e Órgão de Vinculação

Poder: Executivo

Órgão de Vinculação:

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR.

Código SIORG: 003270

Identificação da Unidade Jurisdicionada Consolidadora

Denominação Completa: SECRETARIA EXECUTIVA

Denominação Abreviada: SE

Código SIORG: 003270 Código LOA: 28101 Código SIAFI: 280107

Natureza Jurídica:

ÓRGÃO DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA DO PODER EXECUTIVO

CNPJ: 00.394.478/0001 – 43

Principal Atividade: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM GERAL

Código CNAE: 8411-6/00

Telefones/Fax de contato: (61) 2027-7041 (61) 2027-7042 (61) 2027-7667

Endereço Eletrônico: [email protected]

Página na Internet: http://www.mdic.gov.br

Endereço Postal: ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS BL. J 8º ANDAR – SALA 800 – CEP: 70.053-900 – BRASÍLIA DF

Identificação das Unidades Jurisdicionadas Consolidadas

Nome CNPJ Código SIAFI SITUAÇÃO CÓDIGO SIORG

SPOA 00.394.478/0001 – 43 280118 ATIVA

CGRL 00.394.478/0002 – 24 280101 ATIVA 14325

CGOF 00.394.478/0003 – 05 280102 ATIVA 14330

CGRH 280104 ATIVA 14308

CGMI 280116 ATIVA 14327

SGEC

SDP 280109 ATIVA 003213

SECEX 280110 ATIVA 003215

SCS 280119 ATIVA 008925

SI 280112 ATIVA 008925

Normas Relacionadas às Unidades Jurisdicionadas Consolidadora e Consolidadas

Normas de criação e alteração das Unidades Jurisdicionadas

Decreto nº 7.096, publicado no DOU de 02/02/2010.

Decreto nº 7.474 de 2011.

Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura das Unidades Jurisdicionadas

Portaria nº 5 de 11 de janeiro de 2008, publicada no DOU 16 de janeiro de 2008

Unidades Gestoras e Gestões Relacionadas às Unidades Jurisdicionadas Consolidadora e Consolidadas

Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidades Jurisdicionadas

Unidades Gestoras Relacionadas às Unidades Jurisdicionadas

Código SIAFI Nome

280101 Coordenação Geral de Recursos Logísticos – CGRL

280102 Coordenação Geral de Planejamento, Orçamento e Finanças – CGOF

280104 Coordenação Geral de Recursos Humanos – CGRH

280116 Coordenação Geral de Modernização e Informática – CGMI

280109 Secretaria de Desenvolvimento da Produção – SDP

280110 Secretaria de Comércio Exterior – SECEX

280119 Secretaria de Comércio e Serviços – SCS

280112 Secretaria de Inovação – SI

Gestões relacionadas às Unidades Jurisdicionadas

Código SIAFI Nome

00001 TESOURO

Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões

Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão

280101 – CGRL 00001

280102 – CGOF 00001

280104 – CGRH 00001

280116 – CGMI 00001

280109 – SDP 00001

11

280110 – SECEX 00001

280119 – SCS 00001

280112 – SI 00001

Unidades Orçamentárias Relacionadas às Unidades Jurisdicionadas Consolidadora e Consolidadas

Código SIAFI Nome

28101 Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC

12

1.2 Finalidade e Competências Institucionais da Unidade

1.2.1 Secretaria Executiva

De acordo com estabelecido no art. 4º do Decreto nº 7096/2010, compete à Secretaria

Executiva - SE, órgão de assistência direta e imediata ao Ministro de Estado, dentre outras, assistir ao

Ministro na supervisão e coordenação das atividades das Secretarias integrantes da estrutura do Ministério e

das Entidades a ele vinculadas; exercendo, ainda, a função de órgão setorial dos Sistemas de Pessoal Civil

da Administração Federal - SIPEC, de Administração dos Recursos de Informação e Informática - SISP, de

Serviços Gerais - SISG, de Planejamento e de Orçamento Federal, de Contabilidade Federal e de

Administração Financeira Federal, por intermédio da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e

Administração - SPOA.

A Secretaria Executiva/SE tem como competência planejar e supervisionar as atividades

relacionadas com as áreas de recursos humanos, compreendidas as de administração de pessoal,

desenvolvimento e assistência médica e social, segundo diretrizes emanadas do órgão central do Sistema de

Pessoal Civil - SIPEC, assim como a execução das atividades relativas à administração orçamentária

financeira, contabilidade, administração de material, patrimônio, obras, instalações, serviço de protocolo

geral, reprografia, manutenção predial, telecomunicações, transportes, vigilância, zeladoria, suprimento de

bens e serviços, licitações, contratos e convênio.

Além disso, possui a incumbência de garantir o funcionamento à segurança e a modernização

dos sistemas essenciais de tecnologia da informação além de planejar e coordenar a execução das atividades

relacionadas aos sistemas federais de gestão de documentos de arquivo, de administração de recursos de

informação.

Considerando que o presente Relatório de Gestão consolida as demais unidades da estrutura

do MDIC, apresenta-se a seguir as principais competências e finalidades das demais Unidades do

Ministérios que foram consolidadas no presente relatório, cujo organograma encontra-se distrito no item 1.3

a seguir.

1.2.2 Secretaria de Desenvolvimento da Produção - SDP

Nos termos do disposto no art. 4º do Decreto nº 7096/2010, compete à SDP dentre outras a

formular e propor políticas públicas para o desenvolvimento da produção do setor industrial; estruturar ações

que promovam o incremento da produção de bens no País e o desenvolvimento dos segmentos produtivos; e,

formular, coordenar, acompanhar e avaliar, no âmbito da competência do Ministério, as ações que afetem o

desenvolvimento da produção do setor industrial.

A SDP desempenha um papel central na gestão, execução e monitoramento de um conjunto

permanente de instrumentos de política industrial, com concessão de benefícios e estímulos de

competitividade diretos ao setor produtivo, dentre eles, o InovarAuto, o Ex-Tarifário e o Processo Produtivo

Básico.

Contudo, é no âmbito da Política Industrial que a Unidade focaliza suas ações, voltadas para

iniciativas que resultem no aumento da competitividade do setor produtivo, em ganhos de produtividade,

que promovam o adensamento produtivo e tecnológico das cadeias de valor, ampliem mercados, criem

empregos e melhorem a qualidade e garantam um crescimento inclusivo e sustentável.

.

1.2.3 Secretaria de Comércio e Serviços - SCS

A SCS tem suas competências estabelecidas no art. 21 do Decreto nº 7096/2010, cujas

principais finalidades são formular, coordenar, implementar, avaliar políticas públicas e estabelecer normas

para o desenvolvimento do sistema produtivo nas áreas de comércio e de serviços; III - coordenar,

13

acompanhar e avaliar, no âmbito do Ministério, as ações e programas que afetem a competitividade dos

setores de comércio e serviços relacionados ao processo de inserção internacional e ao fortalecimento das

cadeias produtivas, em coordenação com outros órgãos governamentais e entidades privadas representativas

desses setores; formular e estabelecer políticas de informações e estatísticas sobre comércio e serviços e do

comércio exterior de serviços, bem como implementar sistemática de coleta, tratamento e divulgação dessas

informações e estatísticas; e, formular propostas setoriais, em articulação com o setor privado, para a

coordenação de projetos, ações e programas de cooperação internacional voltados ao incremento do

comércio e investimentos recíprocos no setor de serviços.

No que se refere a política de comércio e serviços a SCS busca promover o crescimento

econômico sustentável, com políticas voltadas ao aumento da competitividade e da produtividade do setor

de comércio e serviços, buscando atuar em parceria com o setor público e privado na criação de condições

favoráveis ao empreendedorismo e na solução de gargalos para favorecer a economia, gerando emprego,

riqueza e conhecimento. Também é responsável pela criação de novos instrumentos de fomento necessários

à efetiva promoção do desenvolvimento econômico, bem como para a alavancagem do comércio exterior de

serviços e para a internacionalização das empresas do setor. Para isso, articula suas ações com outros

Ministérios, entidades representativas dos diversos setores produtivos e instituições dos governos federal,

estadual e municipal.

1.2.4 Secretaria de Comércio Exterior - SECEX

As competências estão previstas no art. 15 do Decreto nº 7096/2010, cujas principais

finalidades se constituem em formular propostas de políticas e programas de comércio exterior e estabelecer

normas necessárias à sua implementação; propor medidas de políticas fiscal e cambial, de financiamento, de

recuperação de créditos à exportação, de seguro, de transportes e fretes e de promoção comercial; planejar,

orientar e supervisionar a execução de políticas e programas de operacionalização de comércio exterior e

estabelecer as normas necessárias à sua implementação, observadas as competências de outros órgãos;

propor diretrizes que articulem o emprego do instrumento aduaneiro com os objetivos gerais de política de

comércio exterior, bem como propor alíquotas para o imposto de importação e suas alterações e regimes de

origem preferenciais e não preferenciais; decidir sobre a abertura de investigações e revisões relativas à

aplicação de medidas antidumping, compensatórias e de salvaguardas, e sobre a abertura de investigação da

existência de práticas elisivas que frustrem a cobrança de medidas antidumping e compensatórias, bem

como sobre a prorrogação do prazo da investigação e o seu encerramento sem extensão da medida; e,

administrar, controlar, desenvolver e normatizar o Sistema Integrado de Comércio Exterior - SISCOMEX,

observadas as competências de outros órgãos.

1.2.5 Secretaria de Inovação – SI

Nos termos do artigo 25 do Decreto nº 7096/2010, compete à SI, dentre as principais

competências, contribuir para a formulação da Política de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

nos aspectos relacionados à inovação e à política tecnológica, para o desenvolvimento sustentável nos

sistemas produtivos; participar do planejamento, normatização, supervisão, coordenação, avaliação e

controle de políticas, estratégias, programas, ações e atividades no que se refere ao desenvolvimento

científico e tecnológico; e a aplicação de recursos públicos destinados à inovação e ao desenvolvimento

tecnológico nos sistemas produtivos.

Tendo como base essas competências, a atuação da SI está estrategicamente voltada para os

assuntos de inovação, a partir do fortalecimento dos seus elementos constitutivos: infraestrutura tecnológica,

políticas de inovação e tecnologias inovadoras, com foco em um sistema produtivo entendido no sentido

amplo, incluindo vários tipos de serviços e ênfase no comércio exterior. O objetivo é fortalecer a inovação,

como fator determinante no contexto econômico, particularmente no que se refere à competitividade.

14

1.3 Organograma

15

Quadro 1.3 Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas

Áreas/ Subunidades Estratégicas Competências Titular Cargo Período de Atuação

Secretaria Executiva - SE Artigo 4º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de 2010.

Ricardo Schaefer

Secretário Executivo

01/01/2015 a

13/01/2015

Ivan João Guimarães

Ramalho

14/01/2015 a

02/09/2015

Fernando de Magalhães

Furlan

03/09/2015 a

31/12/2015

Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e

Administração - SPOA Artigo 5º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de 2010.

Natália Lorenzetti Subsecretária de

Planejamento,

Orçamento e

Administração

01/01/2015 a

30/01/2015

Jaime Silva Herzog 03/03/2015 a

16/11/2015

Natália Lorenzetti 20/11/2015 a

31/12/2015

Coordenação-Geral de Planejamento,

Orçamento e Finanças - CGOF

Artigo 33º. do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de

2010.

Júlio César de Araujo

Nogueira

Coordenador Geral de

Planejamento,

Orçamento e Finanças

01/01/2015 a

31/12/2015

Coordenação-Geral de Recursos Logísticos -

CGRL

Artigo 33º. do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de

2010.

Maria Aparecida Fabri

Pessanha

Coordenador-Geral de

Recursos Logísticos

01/01/2015 a

10/06/2015

Edmundo Soares do

Nascimento Filho

16/06/2015 a

23/11/2015

Andrei José Rodrigues 27/11/2015 a

31/12/2015

Coordenação-Geral de Recursos Humanos -

CGRH

Artigo 33º. do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de

2010.

Vera Luiza Alves

Gonçalves Fonseca

Coordenadora-Geral de

Recursos

Humanos

01/12/2015 a

31/12/2015

16

Coordenação-Geral de Modernização e

Informática - CGMI

Artigo 33º. do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de

2010.

Thiago da Conceição

Freire Coordenadora-Geral de

Modernização e

Informática

01/01/2015 a

23/06/2015

Manoel Augusto Cardoso

da Fonseca

25/06/2015 a

19/11/2015

Kátia Macarini Gonçalves 18/11/2015 a

31/12/2015

Subsecretaria de Gestão Estratégica e

Competitividade - SGEC

Artigo 4ºa. do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de

2010.

Pedro Gabriel Wendler

Subsecretário de

Gestão Estratégica e

Competitividade

01/01/2015 a

30/01/2015

Natália Lorenzetti 31/01/2015 a

20/11/2015

Yana Dumaresq Sobral

Alves

27/11/2015 a

31/12/2015

Secretaria de Desenvolvimento da Produção -

SDP

Artigo 10º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de

2010.

Heloisa Regina Guimarães

de Menezes Secretaria de

Desenvolvimento da

Produção

01/01/2015 a

05/01/2015

Carlos Augusto Grabois

Gadelha

16/01/2015 a

31/12/2015

DECOI- Departamento de Competitividade

Industrial

Artigo 11º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de

2010..

Alexandre Comin

Diretor

01/01/2015 a

20/05/2015

Igor Nogueira Calvet 21/05/2015 a

31/12/2015

DEIET- Departamento de Indústrias de

Equipamentos de Transporte

Artigo 13º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de

2010.

Paulo Sérgio Coelho

Bedran

Diretor

01/01/2015 a

04/02/2015

Margarete Maria Gandini 03/03/2015 a

31/12/2015

DESIT- Departamento dos Setores Intensivos

em Capital e Tecnologia

Artigo 12º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de

2010.

Alexandre Moura Cabral

Diretor

01/01/2015 a

06/08/2015

Marcus de Freitas Simões 02/09/2015 a

31/12/2015

DEORN- Departamento das Indústrias

Intensivas em Mão de Obra e Recursos Naturais

Artigo 14º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de

2010.

Marcos Otávio Bezerra

Prates Diretor

01/01/2015 a

31/12/2015

Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) Artigo 15º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de

2010. Daniel Marteleto Godinho Secretário

01/01/2015 a

31/12/2015

Departamento de Operações de Comércio

Exterior (DECEX)

Artigo 16º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de

2010.

Renato Agostinho da

Silva Diretor

01/01/2015 a

31/12/2015

17

Departamento de Negociações Internacionais

(DEINT)

Artigo 17º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de

2010.

Márcio Luiz de Freitas

Naves de Lima Diretor

01/01/2015 a

31/12/2015

Departamento de Defesa Comercial (DECOM) Artigo 18º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de

2010.

Marco César Saraiva da

Fonseca Diretor

01/01/2015 a

31/12/2015

Departamento de Estatística e Apoio à

Exportação (DEAEX)

Artigo 19º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de

2010.

Roberto Jorge Enrique de

Souza Dantas Diretor

01/01/2015 a

02/01/2015

Herlon Alves Brandão Diretor 12/02/2015 a

31/12/2015

Departamento de Competitividade no Comércio

Exterior (DECOE)

Artigo 20º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de

2010. Ana Junqueira Pessoa Diretora

01/01/2015 a

31/12/2015

Secretaria de Inovação (SI)

Artigo 25º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de

2010.

Nélson Akio Fujimoto

Secretário

01/01/2015 a

11/02/2015

Marcos Vinícius de Souza 11/02/2015 a

31/12/2015

Departamento de Fomento à Inovação

Artigo 26º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de

2010.

Marcos Vinícius de Souza Diretor de Fomento à

Inovação

01/01/2015 a

11/02/2015

Ígor Manhães Nazareth 17/03/2015 a

31/12/2015

Departamento de Tecnologias Inovadoras

Artigo 27º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de

2010.

Rafael de Sá Marques

Diretor de Tecnologias

Inovadoras

01/01/2015 a

23/04/2015

Fernando Lourenço Nunes

Neto

12/05/2015 a

01/12/2015

Rafael Henrique

Rodrigues Moreira

02/12/2015 a

31/12/2015

Secretaria de Comércio e Serviços-SCS

Artigo 21º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de

2010.

Nelson Akio Fujimoto Secretário 1º/01/2015 a

11/02/2015

Marcelo Maia Tavares de

Araújo Secretário

20/04/2015 a

31/12/2015

Departamento-DECOS/SCS

Artigo 22º do Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de

2010.

Edna de Souza Cesetti Diretora 01/01/2015 a

31/12/2015

18

1.4 Macroprocessos finalísticos

Quadro 1.4 Macroprocessos Finalísticos

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades

Responsáveis

Gestão de

Planejamento

Orçamento,

Finanças e

Contabilidade

A área de atuação engloba as atividades relacionadas ao planejamento orçamentário e a programação financeira do OFSS, a descentralização de créditos orçamentários e de recursos financeiros para as unidades do MDIC e as entidades vinculadas, bem como a conformidade contábil dos registros de gestão orçamentária financeira e patrimonial.

Consolidação das propostas orçamentárias do MDIC e de suas entidades vinculadas OFSS

Descentralização de créditos; orçamentários e financeiros;

Registros contábeis;

Balanços, demonstrações contábeis e relatórios para o processo de contas anuais.

Órgãos internos do MDIC. Órgão Centra do sistema de Planejamento e Orçamento SOF/MP; Entidades Vinculadas; STN/MF, Gestores e Servidores

Coordenação de Orçamento

Coordenação de

Finanças;

Coordenação de Planejamento;

Coordenação de Contabilidade.

Gestão de Recursos

Humanos

Avaliação de Desempenho: é realizada anualmente, o

resultado das avaliações de desempenho gera o pagamento

da Gratificação de Desempenho do Plano Geral de Cargos

do Poder Executivo – GDPGPE e da Gratificação de

Desempenho de Cargos Específicos GDACE

Relatório de avaliação de desempenho para

pagamento de gratificação

Servidores do MDIC -

PGPE SETDE/CODAS

Atenção à Saúde do Servidor: compreende a realização de

perícias médicas, com vistas à homologação ou

indeferimento de licenças, aposentadoria por invalidez,

avaliação para a isenção do imposto de renda, remoção por

motivo de doença e, readaptação de servidores; promove

exames admissionais e periódicos; e presta pronto

atendimento médico e de enfermagem ambulatorial aos

servidores do MDIC

Perícias e juntas médicas realizadas Servidores em exercício

no MDIC SEAMS/CODAS

Avaliação de Estágio Probatório: no período de 03 anos,

são realizadas 04 avaliações que vão gerar, após a

homologação do resultado final, a estabilidade no serviço

público.

Portaria de homologação de estágio probatório Servidores do MDIC -

PGPE SETDE/CODAS

Capacitação e Desenvolvimento de Servidores:

planejamento e execução de ações voltadas à capacitação e

ao desenvolvimento de servidores

Servidores treinados e qualificados Servidores em exercício

no MDIC SETDE/CODAS

Progressão Funcional: realizada anualmente, a Progressão

Funcional altera a Classe/Padrão do servidor. Portaria de servidores com direito à Progressão

Servidores MDIC -

PGPE e ACE SETDE/CODAS

19

Legislação de Pessoal: com a finalidade de prestar

orientação técnica específica à CGRH e às Entidades

Vinculadas ao Ministério sobre assuntos correlatos à

legislação de pessoal

Orientação técnica Servidores MDIC -

PGPE e ACE COLEG

Cadastro de Pessoal: com a finalidade de manter

atualizados os registros funcionais e pessoais dos servidores Registros funcionais

Servidores MDIC -

PGPE e ACE DICAD

Gestão de Recursos

Logísticos

A área de atuação abrange as atividades relacionadas com

aquisição e a contratação de bens e serviços, via licitação,

com a formalização e o acompanhamento de contratos ou

instrumentos congêneres.

Administração de transportes oficiais e de bens

patrimoniais, a execução orçamentaria e financeira, bem

como gerenciamento de ações de logísticas sustentável.

- Gestão de Patrimônio mobiliário e imobiliário;

- Execução orçamentária e financeira;

- monitoramento do Sistema de Diárias e Passagens;

- Fiscalização dos serviços de limpeza, copa e brigada de incêndio;

- Obras e serviços de engenharia;

- Segurança das pessoas e das instalações prediais;

- Controle de veículos oficiais;

- Protocolo geral;

- Implementação de logísticas sustentável, incluindo a separação dos resíduos recicláveis descartáveis.

- Administração Direta (Secretarias, Unidades

da SPOA, GM, CONJUR e outros)

- Servidores;

- Prestadores / Fornecedores de

serviços.

- Público externo

- Coordenação de Execução Orçamentária e

Financeira;

- Coordenação de Atividades Auxiliares;

- Coordenação de Contratos e Convênios; e

- Coordenação de Compras e Licitações

Gestão de

Tecnologia da

Informação

Propor diretrizes e implementar políticas de modernização e reforma administrativa, de documentação, de informação e de informática dos órgãos e entidades vinculados ao Ministério.

Planejar e coordenar a execução das atividades relacionadas aos sistemas federais de gestão de documentos de arquivo, de administração de recursos de informação e informática, bem como as atividades de organização e modernização administrativa; Normatizar e compatibilizar as ações de modernização, informação e informática do Ministério e das entidades vinculadas; Apoiar e prestar consultoria técnica e normativa aos órgãos e entidades vinculados do Ministério, na definição e implementação de programas, projetos e atividades de racionalização administrativa, qualidade e produtividade, comunicação e segurança de dados, desregulamentação, adequação e desenvolvimento institucional e de processamento de dados.

- Administração Direta (Secretarias, Unidades

da SPOA, GM, CONJUR e outros)

- Servidores;

- Prestadores / Fornecedores de

serviços.

Coordenação de Sistema de Informação e Modernização Administrativa

Coordenação de Infra-Estrutura e Suporte

Técnico

20

Planejamento

Estratégico

Frente de trabalho responsável pela formulação e

monitoramento da estratégia do MDIC, acompanhamento

do cumprimento da missão, bem como do alcance da visão

e dos objetivos estratégicos.

Objetivos estratégicos, indicadores, iniciativas

estratégicas, Central de Monitoramento e

Avaliação.

Secretarias do MDIC e a

própria sociedade.

Subsecretaria de Gestão

Estratégica e

Competitividade - SGEC

Gestão de

Processos

Mapeamento e proposição de melhorias nos processos de

trabalho do MDIC. Além disso, realiza revisão dos

processos já mapeados e auxilia na elaboração de manuais

de trabalho.

Mapeamento, revisão e manualização de

processos de trabalho. Secretarias do MDIC.

Subsecretaria de Gestão

Estratégica e

Competitividade - SGEC

Gestão de Projetos

Trabalho de formalização, planejamento e proposição de

projetos. São realizadas reuniões entre os interessados pelo

projeto e a equipe da SGEC para que o projeto seja

formalizado e estruturado. Na formalização são

identificadas as seguintes informações: responsável pelo

projeto; justificativa do projeto; objetivo; benefícios;

produto; requisitos; Stakeholders; premissas; riscos; equipe

executora do projeto; entregas; tempo de execução do

projeto; restrições e custo.

Formalização do projeto. Secretarias do MDIC.

Subsecretaria de Gestão

Estratégica e

Competitividade - SGEC

Gestão por

Competências

Institucionalização da política de aprendizado contínuo,

voltada ao atingimento de resultados estratégicos.

Modelo de alocação de novos servidores, plano

anual de capacitação. Secretarias do MDIC.

Subsecretaria de Gestão

Estratégica e

Competitividade - SGEC

Estrutura

Regimental

Proposição de ajustes e apoio à consolidação da estrutura

regimental assim como à consolidação do documento

referente à estrutura, adequando as atribuições regimentais

de modo a otimizar o trabalho realizado no MDIC, evitando

sombreamentos.

Proposta de nova Estrutura Regimental, novo

regimento interno e redimensionamento da força

de trabalho.

Servidores do MDIC

Subsecretaria de Gestão

Estratégica e

Competitividade - SGEC

Inovar-Auto

Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e

Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos

Automotores (Inovar-Auto),

Empresas habilitadas e

projetos de investimentos aprovados

Fabricantes,

importadores e empresas

com projetos de

investimentos

DEIET- Departamento das

Indústrias de

Equipamentos de

Transporte

Ex-Tarifário

Consiste na redução temporária da alíquota do Imposto de

Importação de Bens de Capital ou Bens de Informática e

Telecomunicação assinalados na Tarifa Externa Comum do

Mercosul como BK ou BIT, sem produção nacional.

Redução de alíquotas de importação Empresas em geral

DESIT- Departamento dos

Setores Intensivos em

Capital e Tecnologia

21

PPB- Processo

Produtivo Básico

Conjunto de etapas fabris mínimas necessárias como

contrapartida aos benefícios fiscais concedidos na Zona

Franca de Manaus. Paulatinamente, foi adotado também

como contrapartida para os incentivos fiscais concedidos

pela Lei de Informática (Lei nº 8.248/91) e posteriormente

agregados a sua legislação.

Portarias Interministeriais

Empresas que operam

sob a Lei de Informática

e na Zona Franca de

Manaus

DESIT- Departamento dos

Setores Intensivos em

Capital e Tecnologia

22

Analisar Licenças

de Importação

A licença de importação é um documento por meio do qual

o Governo autoriza a operação de importação, mediante

verificação do cumprimento de normas legais e

administrativas. Esse macroprocesso tem início com a

consulta ao módulo Tratamento Administrativo do

SISCOMEX, terminando com o registro de diagnóstico no

sistema. Como resultado da análise, uma licença de

importação poderá ser “Deferida”, “Indeferida” ou

colocada “Em exigência”.

Nesse sentido, implantou-se em 06/12/2015 o

módulo Anuente WEB e a nova versão do

módulo LI WEB. Também houve a evolução do

módulo Anuência LI, o qual funciona como uma

ferramenta de gerenciamento de risco no

tratamento de licenciamentos de importação.

Importadores

brasileiros.

Departamento de

Operações de Comércio

Exterior - DECEX

Desenvolver e

Administrar

Sistemas de

Comércio Exterior

O macroprocesso de desenvolvimento de sistemas de

comércio exterior tem início com o estudo de viabilidade e

elaboração de um projeto básico. Após a aprovação do

projeto básico e celebração do contrato, o sistema é

desenvolvido a partir de requisitos definidos pela SECEX.

Ao final, é realizada a homologação do sistema e, se for o

caso, é autorizada a colocação do sistema em produção. Por

sua vez, a administração dos sistemas de comércio exterior

consiste em dar suporte aos usuários, corrigir eventuais

falhas e promover aperfeiçoamentos.

Em 2015, foi mantido o sistema ALICE e

negociado novo contrato com o SERPRO. O

Sistema DECOM Digital – SDD foi entregue

em 2015. A finalidade do SDD é a formação de

autos digitais, nos quais as partes interessadas

em investigações de defesa comercial deverão

enviar apenas versões eletrônicas dos

documentos e terão acesso online aos autos,

garantindo maior celeridade e transparência aos

procedimentos.

Usuários dos sistemas

de comércio exterior,

principalmente dos

módulos do

SISCOMEX.

Departamento de

Operações de Comércio

Exterior - DECEX

Analisar Atos

Concessórios de

Drawback.

O drawback é um regime aduaneiro especial que consiste

em mecanismo de incentivo às exportações brasileiras,

promovendo a desoneração tributária em relação a

mercadorias utilizadas na industrialização de bens

exportados ou a exportar. Esse macroprocesso se inicia com

o registro do Ato Concessionário e vai até a baixa desse

Ato Concessório, momento em que se comprovam as

condições para a concessão do regime.

Para maior utilização do regime aduaneiro

especial de drawback pelo segmento exportador,

foi lançado em dezembro de 2014, sistema

eletrônico para o processamento do drawback

isenção como uma das entregas do Portal Único

de Comércio Exterior.

Importadores e

exportadores brasileiros.

Departamento de

Operações de Comércio

Exterior - DECEX

Conduzir

Verificação de

Origem não-

Preferencial.

As verificações de origem não-preferencial têm como o

objetivo coibir falsas declarações de origem. A falsa

declaração de origem é prática ilegal de comércio exterior,

cujo objetivo é burlar a aplicação de uma medida de defesa

comercial. Esse macroprocesso tem início com o

recebimento de uma denúncia pelo DEINT e termina com a

notificação do importador e da representação diplomática

ou comercial do país exportador a respeito da conclusão da

investigação de origem.

No ano de 2015, foram conduzidas 15

investigações de origem não preferenciais de

produtos.

Entidades do setor

privado nacional que

concorrem com

produtores estrangeiros

que incorrem em

ilegalidade ao falsear a

origem do produto.

Departamento de

Negociações

Internacionais - DEINT

23

Participar de

Negociações

Internacionais de

Caráter Bilateral,

Regional e

Multilateral.

Trata-se de macroprocesso complexo, que envolve

elaboração de estudos prévios e pareceres para definição da

posição brasileira, bem como a análise das agendas das

reuniões. Cabe destacar que a participação em negociações

internacionais também envolve a

administração/acompanhamento dos acordos firmados pelo

Brasil em matéria comercial.

Em 2015, foram internalizados por meio de

Decretos 17 atos relativos a negociações

internacionais.

Sociedade como um

todo.

Departamento de

Negociações

Internacionais - DEINT

Conduzir

Investigações de

Defesa Comercial

Esse macroprocesso tem início com o recebimento de

petição apresentada pela indústria nacional e termina com a

notificação de encerramento da investigação. Ao final da

investigação, a SECEX poderá propor à CAMEX (Câmara

de Comércio Exterior) a aplicação de medida de defesa

comercial (direitos antidumping, direitos compensatórios

ou medidas de salvaguarda) ou encerrar o procedimento

sem aplicação de medidas.

Foram iniciadas e conduzidas 38 investigações e

revisões de dumping. Além de, 62 conduções de

verificações in loco em empresas e 30 ações de

apoio ao exportador brasileiro investigado no

exterior.

Indústria doméstica Departamento de Defesa

Comercial - DECOM

Implementar e

Monitorar a

Execução do Plano

Nacional da Cultura

Exportadora -

PNCE.

O Plano Nacional da Cultura Exportadora, lançado em

2012, foi criado com o objetivo de desenvolver e difundir a

cultura exportadora nos Estados brasileiros, através da

capacitação de gestores públicos, empresários e

profissionais de comércio exterior, com a finalidade de

aumentar e qualificar a base exportadora.

O PNCE compreende duas grandes fases: planejamento e

execução. Na fase de planejamento são realizadas rodadas

de coordenação envolvendo as instituições parceiras, as

Unidades da Federação e o MDIC, por intermédio de sua

Secretaria de Comércio Exterior. Nesta fase, são

identificadas as ações que cada uma das instituições planeja

oferecer aos Estados. Em seguida as Unidades da

Federação, por meio dos respectivos pontos focais,

escolhem àquelas ações que mais se adequam às suas

necessidades. Este processo é então consolidado em uma

matriz que define o calendário, por Estado, das ações a

serem realizadas no ano seguinte.

Em 2015 o Governo Federal lançou o Plano

Nacional de Exportações-PNE e o PNCE foi

inserido no contexto do referido Plano Nacional

de Exportações como uma de suas vertentes de

atuação e recebeu ao longo do ano uma série de

ajustes e aperfeiçoamentos com o objetivo de

proporcionar uma melhor definição das

atividades necessárias às empresas e, também,

com o propósito de encadear e organizar estas

atividades de acordo com o conceito de “trilha

de internacionalização”. A meta física será

totalmente atingida até março de 2016 com a

conclusão do processo de elaboração dos Planos

de Ação para as 27 Unidades da Federação, que

deverão refletir as reformulações realizadas no

PNCE e a nova metodologia que foi incorporada

no decorrer do ano de 2015.

Os principais

beneficiários do PNCE,

são os destinatários das

atividades oferecidas

pelo Plano que, de modo

geral, são representados

por micro, pequenas e

médias empresas e seus

funcionários,

profissionais da área de

comércio exterior,

gestores e

empreendedores em

geral.

Departamento de

Estatística e Apoio à

Exportação - DEAEX

Organizar

Encontros de

Comércio Exterior

(ENCOMEX).

Os Encontros de Comércio Exterior têm como objetivo

estimular a maior participação do empresariado brasileiro

no comércio internacional, levando informações de

relevância acerca da estrutura, do funcionamento, das

regras básicas do intercâmbio comercial brasileiro, dos

mecanismos de apoio à exportação, das oportunidades de

negócios e contatos, contribuindo substancialmente com a

divulgação da cultura exportadora. O macroprocesso tem

Em 2015 não foram realizados Encontros de

Comércio Exterior (ENCOMEX), que serão

realizados sob um novo formato em 2016, de

modo a atender melhor aos objetivos do PNCE.

Os principais

beneficiários do

ENCOMEX são as

empresas, profissionais

da área de comércio

exterior e o público em

geral que participam do

evento e beneficiam-se

Departamento de

Estatística e Apoio à

Exportação - DEAEX

24

seu início com a elaboração de um cronograma para a

realização dos eventos ao longo do ano. Posteriormente, há

reuniões com os diversos parceiros da SECEX: APEX-

Brasil, SEBRAE, Banco do Brasil, Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Caixa

Econômica Federal, Governos Estaduais e Municipais,

entidades de classe, entre outros. Também é necessário que

seja preparado material de divulgação para cada evento;

convites para autoridades e palestrantes; organização do

cerimonial; e montagem de estrutura física no local do

evento.

com as informações

oferecidas, oficinas e

demais atividades

proporcionadas.

25

Elaborar e Divulgar

Estudos e

Estatísticas de

Comércio Exterior.

São vários os tipos de relatórios estatísticos preparados pelo

DEAEX visando subsidiar a formulação da política de

comércio exterior e permitir seu acompanhamento. Cabe

dar especial ênfase ao trabalho de elaboração e divulgação

mensal da Balança Comercial brasileira.

Divulgação da balança comercial todos os

meses do ano.

Todos os órgãos

governamentais,

entidades de classe,

empresas de todos os

portes, organismos

internacionais,

universidades, e público

em geral.

Departamento de

Estatística e Apoio à

Exportação - DEAEX

Extrair, Depurar e

Processar os Dados

do Comércio

Exterior Brasileiro.

Depuração dos dados recebidos do SERPRO, assim como

disponibilização dos mesmos em ambiente informatizado

(base de dados Oracle), que formarão a base de dados

oficiais do comércio exterior brasileiro.

Produção de bases de dados que alimentam

diversos sistemas informatizados, como o

ALICEWeb, ALICEWeb-Mercosul, Radar

Comercial, Vitrine do Exportador, Sistema

Intercâmbio e BI SECEX, assim como bases

específicas para usuários da administração

pública, como MAPA, BACEN, ANTAQ e

APEX,.

Órgãos governamentais,

entidades de classe,

empresas de todos os

portes, organismos

internacionais,

universidades, e público

em geral.

Departamento de

Estatística e Apoio à

Exportação - DEAEX

Fortalecer a

Promoção

Comercial

Brasileira.

A SECEX administra o SISPROM (Sistema de Registro de

Informações de Promoção), benefício fiscal de redução a

zero da alíquota do Imposto de Renda no pagamento de

despesas com promoção comercial, comissionamento e

logística de produtos brasileiros no exterior. A gestão do

benefício fiscal de redução a zero do Imposto de Renda

consiste, fundamentalmente, na administração do

SISPROM (Sistema de Registro de Informações de

Promoção).

Desde a entrada em vigor da nova versão do

SISPROM – V3, pode-se observar um

incremento tanto no volume de Registros de

Promoção, quanto na quantidade de empresas

ativas no Sistema. Em 2015, houve aumento nos

valores, em reais, da ordem de 70%, sendo o

aumento efetivo foi da ordem de 15%,

considerando-se os valores remetidos em dólar

dos EUA. Cumpre destacar as ações da Expo

Milano, evento ocorrido no período de maio a

outubro de 2015, que movimentou

aproximadamente USD 16.000.000,00.

Empresas; Entidades de

Classe; Associações;

Entidades

Governamentais e

privadas.

Departamento de

Competitividade no

Comércio Exterior -

DECOE

Elaborar,

Simplificar,

Modernizar e

Harmonizar

Normas,

Procedimentos e

Exigências

Relativos às

Operações de

Comércio Exterior,

com vistas a

Promover a

Facilitação de

Esse macroprocesso tem início a partir de pleitos do setor

privado ou mesmo da elaboração de estudos por iniciativa

do próprio DECOE. Destaque-se que esses estudos são de

grande abrangência, englobando, dentre outras, questões

relacionadas à logística, tributação e financiamento no

comércio exterior.

Em termos de facilitação de comércio, o projeto

prioritário da SECEX para os próximos anos é o

Portal Único de Comércio Exterior. O objetivo

geral da iniciativa é desenvolver plataforma que

suporte o fluxo único de informações com visão

compartilhada para todos os intervenientes de

comércio exterior, públicos e privados,

integrando os sistemas atuais de controle fiscal,

aduaneiro e administrativo. Espera-se, uma vez

concluída sua implantação uma redução de 13

para oito dias nas operações de exportação e de

17 para 10 dias nas operações de importação.

Em 2015 foram mantidos os seguintes módulos

Importadores,

exportadores e

intervenientes públicos e

privados em operações

de comércio exterior.

Departamento de

Competitividade no

Comércio Exterior -

DECOE

26

Comércio. do Portal Único de Comércio Exterior: Portal

Siscomex, Anexação de Documentos e Visão

Integrada de Comércio Exterior.

Gestão e

Coordenação do

GIPI

A Secretaria de Inovação é a Secretaria Executiva do Grupo

Interministerial de Propriedade Intelectual

Posições nacionais e internacionais em

propriedade intelectual Empresas Brasileiras

Departamento de

Tecnologias Inovadoras -

DETIN

Coordenação do

CAPDA

O Secretário de Inovação é o coordenador do Comitê das

Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento da Amazônia

Orientação e acompanhamento da gestão do

Fundo CT-Amazônia do FNDCT

Empresas e Institutos de

Pesquisa localizados na

Amazônia

Departamento de

Tecnologias Inovadoras -

DETIN

Proposição de

Aperfeiçoamento

do Marco Legal de

Inovação

Proposição e análise de projetos de Lei para

aperfeiçoamento do marco legal de inovação no País

Arcabouço legal mais adequado ao sistema de

inovação brasileiro

Empresas e Instituições

do Sistema de Inovação

Brasileiro

Departamento de Fomento

à Inovação – DEFIN e

Departamento de

Tecnologias Inovadoras –

DETIN

Elaboração e

Proposição de

Novos Mecanismos

de Financiamento à

Inovação.

Proposta de criação ou aperfeiçoamento de linhas de

financiamento à inovação

Instrumentos de financiamento disponibilizados

ao setor produtivo e instituições do sistema de

inovação brasileiro

Empresas e Instituições

do Sistema de Inovação

Brasileiro

Departamento de Fomento

à Inovação - DEFIN

Cultura de Inovação Promoção da cultura de inovação nas Empresas Apoio a atividades que promovam a inovação

nas empresas

Empresas Brasileiras,

principalmente MPE.

Departamento de Fomento

à Inovação - DEFIN

Atração dos Centros

e Projetos de P&D

Promoção do Brasil como ambiente propício para o

acolhimento de centros de P&D e outros projetos de

empresas estrangeiras

Anúncio de instalação de centro de P&D Empresas Departamento de Fomento

à Inovação - DEFIN

Capacitação e

Qualificação

(público externo)

Coordenar a Adequação da Oferta de Qualificação Técnica

conforme a Demanda do Setor Produtivo Curso iniciado Setor Produtivo

Departamento de

Tecnologias Inovadoras -

DETIN

27

InovAtiva Brasil Capacitação de empreendedores de negócios de alto

impacto (startups).

Capacitação, mentoria, coaching e apresentação

de negócio a potenciais investidores

Empresas de Base

Tecnológica Nascentes

Departamento de Fomento

à Inovação - DEFIN

Negociações

Internacionais

Propor e Implementar Planos de cooperação Internacional

em Inovação Editais, relatórios

Instituições do Sistema

Nacional de Inovação

Departamento de Fomento

à Inovação - DEFIN

Regulamentação

Propor medidas legais para o desenvolvimento e o aumento

da competitividade do setor de comércio e de serviços.

Emitir pareceres sobre medidas legais que afetam o setor

terciário.

Notas técnicas e notas informativas a respeito

dos projetos e outros documentos e/ou propostas

de medidas legais.

Subsídios para Grupos intergovernamentais

responsáveis pela elaboração/revisão de

legislação pertinente ao setor de comércio e

serviços.

Empresas do setor de

comércio e serviços e,

em última instância, a

sociedade

DECOS/SCS

Relação com a

Sociedade

Manter relacionamento institucional com empresas,

entidades setoriais e a sociedade civil em geral, bem como

com órgãos da Administração Pública Federal com

competências nos setores de comércio e serviços.

Dar tratamento às solicitações apresentadas pela sociedade.

Fórum de Competitividade do Varejo; Fórum de

Alavancagem do Comércio Exterior de

Serviços;

Carta ao Cidadão; Documentos oficiais de

resposta às demandas recebidas

Sociedade DECOS/SCS

Formulação,

Implementação e

Avaliação de

Políticas Públicas

para o setor de

comércio e serviços

Elaborar e propor políticas para o desenvolvimento e

aumento da competitividade do setor de comércio e

serviços.

Medidas para o Fortalecimento do Setor de

Comércio e Serviços, inclusive no comércio

exterior

Empresas do setor de

comércio e serviços e,

em última instância, a

sociedade

DECOS/SCS

Gestão da NBS e

das NEBS

Participar dos trabalhos da Comissão de Representantes da

NBS/NEBS, em conjunto com a RFB/MF.

Nomenclatura atualizada e efetiva para o uso em

políticas públicas do setor

Órgãos públicos e

empresas do setor de

comércio e serviços

DECOS/SCS

Gestão do

Calendário

Brasileiro de

Exposições e Feiras

e do Sistema

Expofeiras

Publicar as principais feiras e exposições no País, com o

objetivo de contribuir para o fomento do setor produtivo e

para a divulgação dos produtos e serviços brasileiros.

Publicação impressa e disponibilização de dados

em meio eletrônico

Empresas do setor de

comércio e serviços e,

em última instância, a

sociedade

DECOS/SCS

28

Gestão do Siscoserv

Coordenar, no âmbito do MDIC, o desenvolvimento, as

manutenções e a produção dos módulos Venda e Aquisição

do Siscoserv.

Auxiliar na gestão e no acompanhamento dos mecanismos

de apoio ao comércio exterior de serviços, intangíveis e às

demais operações, instituídos no âmbito da administração

pública, conforme art. 26 da Lei nº 12.546, de 2011.

Informações sobre o comércio exterior de

serviços disponíveis para apoio à inteligência

comercial e à negociação de acordos e para a

formulação de políticas públicas para o setor.

Órgãos públicos,

Empresas do setor de

comércio e serviços,

entidades de classe,

universidades, entidades

de pesquisa econômica,

sociedade em geral.

DECOS/SCS

Formulação,

Implementação e

Avaliação de

Políticas Públicas

para Comércio

Exterior de Serviços

Propor e articular ações para o incremento das exportações

de serviços.

Propor políticas e ações para maior inserção internacional

das cadeias produtivas relativas ao comércio e serviços e de

comércio exterior de serviços.

Criar e disponibilizar instrumentos de inteligência

comercial que contribuam para o aumento da

competitividade do setor de serviços em sua atuação

internacional.

Elaborar e disponibilizar relatórios estatísticos agregados

sobre comércio exterior de serviços.

Alavancagem das exportações brasileiras de

serviços e da internacionalização das empresas

do setor.

Metodologia de identificação de mercados –

alvo e estudos específicos voltados para o setor

de serviços.

Empresas do setor de

comércio e serviços e,

em última instância, a

sociedade

DECOS/SCS

Cooperação

Internacional

Coordenar projetos, ações e programas de cooperação

internacional voltados ao incremento do comércio e

investimentos recíprocos no setor de serviços.

Aproveitamento das melhores práticas

internacionais para apoio ao comércio exterior

de serviços

Órgãos públicos e

Empresas do setor de

comércio e serviços

DECOS/SCS

29

2. PLANEJAMETO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E

OPERACIONAL

2.1 PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL

O plano estratégico, instrumento que define a estratégia de longo prazo da organização, foi

formulado em 2013 utilizando o método do Balanced Scorecard (BSC). A missão do MDIC é formular,

executar e avaliar políticas públicas para a promoção da competitividade, do comércio exterior, do

investimento e da inovação nas empresas e do bem-estar do consumidor. A visão, por sua vez, consiste no

MDIC foi definida como ser referência em gestão de políticas públicas para fortalecer a competitividade

das empresas brasileiras. O Mapa Estratégico está divido em quatro perspectivas, quais sejam: base para

ação, processos internos, desenvolvimento competitivo e impacto social e econômico. Para todas essas

perspectivas existem objetivos com indicadores, iniciativas e processos associados. O mapa pode ser

visualizado na figura abaixo.

2.1.1 Informações sobre o programa de trabalho e as estratégias de execução

As estratégias de execução foram focadas em mapeamento e revisão de processos; análise

de alinhamento estre a estratégia e a situação atual dos processos; e planejamento e formalização de

30

projetos. Foi elaborado também o Plano de Capacitação baseado em uma visão de lacuna de competências,

com amparo na visão dos servidores e dos gestores, em índices estratégicos das competências para o

Ministério, assim como na limitação orçamentária para este fim.

Houve a preocupação em associar os trabalhos de gestão de processos, projetos e

competências ao mapa estratégico do Ministério. E esta associação permitiu definir em alguns casos,

índices de alinhamento estratégico, os quais permitirão uma priorização maior dos trabalhos quando a

formulação e gestão estratégica do Ministério atingir o próximo estágio de maturidade.

Outra estratégia utilizada foi o estímulo a uma cultura de maior utilização dos produtos

formais da gestão de processos, projetos e competências. Os fluxogramas dos processos foram utilizados

em projetos de análise, melhoria e revisão de políticas, sistemas, normativos. Como exemplos, citamos a

revisão dos contratos do Ministério por meio de grupo de trabalho, a publicação de portaria interna

contendo fluxogramas simplificados dos novos subprocessos de gestão de contratos e convênios, o desenho

de processos novos do Macroprocesso Ex-Tarifário para automatização por meio de sistema.

Da mesma forma, a introdução de método de planejamento e formalização de projetos em

casos de análise das necessidades de informatização no Ministério e na avaliação de projetos do Projeto de

Cooperação com a UNESCO permitiu a introdução de uma cultura de estruturação e análise de projetos

que gerou reflexões importantes acerca do peso estratégico, dos custos envolvidos, nos riscos existentes

para a execução dos projetos.

A ênfase na utilização dos elementos formais de gestão estratégica foi importante para

preparar a entrada do Ministério em novo estágio de maturidade em relação ao planejamento e gestão

estratégico.

Em vista das dificuldades do contexto do Ministério, pelos aspectos de contingenciamento

de recursos, mudanças de diretrizes e pela necessidade de reforma administrativa, a gestão do Ministério

buscou realizar reestruturações internas para instrumentalizar o MDIC adequadamente para os desafios

vindouros.

Em específico, a estratégia de execução dos projetos da Secretaria Executiva foi afetada pela

perda e rotatividade significativa da equipe alocada para o trabalho de gestão estratégica. Tais condições,

em conjunto com o surgimento de novas demandas não previstas como a reforma administrativa, impactou

a continuidade dos trabalhos e a capacidade de equipe de tratar de todos os temas de sua competência. Com

o reforço na estrutura disponível para tratar de planejamento e gestão estratégica, espera-se uma

diminuição na dificuldade de condução do planejamento estratégico do Ministério.

A descrição de cada objetivo estratégico do Planejamento Estratégico 2011-2015 está na

tabela abaixo:

Objetivo Descrição

1 - Otimizar os recursos necessários à

execução da missão institucional.

Buscar e alocar eficientemente os recursos orçamentários, financeiros, logísticos,

humanos e de TI necessários ao cumprimento regular das atividades do MDIC, bem

como garantir a economicidade por meio da racionalização dos

processos operacionais de aquisição e de utilização de desses recursos.

2 - Instituir um sistema organizado de

aprendizado contínuo orientado por

competências

Institucionalizar programas permanentes de formação continuada dos servidores do

MDIC para garantir as competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) essenciais

para o alcance da missão institucional e dos objetivos estratégicos do ministério, em

todos os seus níveis hierárquicos.

3 - Institucionalizar cultura voltada

para meritocracia, produtividade e

resultados.

Buscar uma cultura de resultados com respeito à preocupação principal com o

atingimento de objetivos e metas da Administração, diminuindo-se a preocupação

excessiva com o controle dos meios, mas sem descuidar de observar atuação com

legalidade e da legitimidade. Instituir ferramentas para garantir meritocracia nas

promoções e reconhecimentos dos servidores por meio de metas de desempenho

31

individual e institucional, claramente definidas e afins às atribuições legais da carreira

do servidor, de modo a incentivar e reter talentos. Buscar implementar processos de

recrutamento para cargos de confiança com base em critérios técnicos e capacidades e

perfil adequados à

necessidade do órgão.

4 - Aprimorar a comunicação interna

e o compartilhamento de

informações, práticas e

conhecimentos.

Aprimorar a comunicação interna e desenvolver metodologias que garantam o

compartilhamento de informações e a institucionalização de melhores práticas no

âmbito do MDIC.

5 - Promover o alinhamento

estratégico com o Sistema MDIC.

Garantir que as ações e planos estratégicos das unidades do MDIC estejam em sintonia

com a estratégia definida pelo SMDIC, evitando sobreposição de competências e ações

conflitantes.

6 - Aprimorar a articulação

interinstitucional.

Estabelecer processos claros de intercâmbio de informações e definir estratégias de

articulação e ferramentas de interação para facilitar a formulação de ações conjuntas do

ministério com parceiros institucionais públicos e privados.

7 - Desenvolver a inteligência

necessária à formulação e avaliação

de políticas públicas para o

desenvolvimento.

Desenvolver competências, metodologias, infraestrutura, tecnologias e cultura para a

produção sistemática de informações destinadas ao suporte nos processos de

formulação, execução, monitoramento, controle e avaliação de políticas públicas. Dotar

o MDIC de processos mais efetivos de formulação e avaliação de suas políticas

públicas. Aprimorar ferramentas tecnológicas de suporte às práticas de governança e

gestão. Assegurar a inteligência necessária ao desenvolvimento de políticas públicas.

8 - Aperfeiçoar a gestão da estratégia.

Aprimorar o ciclo de gestão estratégica, compreendendo: a formulação da estratégia,

com a elaboração do diagnóstico organizacional e definição da missão e visão; a

tradução da estratégia, com a elaboração do mapa estratégico e definição de

indicadores, metas e iniciativas; o alinhamento organizacional, incluindo uma

estruturação organizacional e implantação de escritórios de projetos e processos; a

implantação da estratégia, a partir do desdobramento da estratégia, alinhamento das

equipes e implantação do sistema de gestão estratégica; o monitoramento e avaliação,

com o monitoramento dos

indicadores e dos projetos e realização da reunião de gestão estratégica; e, por fim, a

comunicação e aprendizado, comunicando a estratégia, decisões e resultados e

revisando a estratégia estabelecida.

9- Tornar o MDIC um Ministério de

referência em “excelência em

gestão”.

Promover uma cultura interna de busca da excelência, com comprometimento com as

pessoas, foco no cidadão e na sociedade, e aprimoramento contínuo dos processos de

gestão interna, alinhados a sua estratégia, e tendo por referência

as melhores práticas de gestão adaptadas às necessidades e à realidade organizacional

do MDIC, a fim de aumentar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações

executadas.

10 - Aprimorar normas,

procedimentos e mecanismos de

estímulo à competitividade.

Construir soluções legais que possam reduzir a dispersão de normas e regras em

diversos normativos de competência do Ministério, além de aperfeiçoar procedimentos

e mecanismo de estímulo à competitividade

11 - Promover a melhoria do

ambiente de negócios.

Contribuir para a melhoria do ambiente de negócios no Brasil, de maneira a apoiar o

setor produtivo por meio do aprimoramento de normas, simplificação dos trâmites

burocráticos e facilitação de acesso aos diversos mecanismos de apoio existentes, com

o objetivo de aumentar o potencial de atratividade do País para novos investimentos.

12 - Promover a melhoria das

relações de consumo e de mercado.

Melhorar as relações de consumo e de mercado e elevar o padrão de relacionamento

entre vendedores e consumidores, tendo em vista a importância do acolhimento de

queixas e sugestões dos fornecedores e clientes; da análise de cada problema

separadamente; da transparência, integridade e respeito, estabelecendo um canal de

comunicação aberto, honesto e objetivo; do reconhecimento da diversidade de

32

opiniões; da máxima facilitação do acesso à ouvidoria; e da promoção da reparação do

erro cometido para o diferencial no serviço prestado pelas empresas e,

consequentemente, para a satisfação dos clientes.

13 - Atrair investimentos para o

desenvolvimento econômico.

Aprimorar instrumentos e ações que visem à redução dos entraves tributários,

burocráticos e regulatórios, para facilitar os investimentos públicos e privados assim

como evitar redundância de atuação de diversos entes governamentais, inclusive do

Sistema MDIC.

14 - Ampliar a competitividade das

empresas por meio da inovação.

Aperfeiçoar os instrumentos de inovação e integração das empresas, para incentivar e

promover o aumento da capacidade competitiva. Auxiliar na inserção das empresas

brasileiras nos ambientes internacionais de inovação por meio de estudos e incentivos

fiscais.

15 - Fortalecer cadeias produtivas e

APLs.

Promover ações para fortalecer as cadeias produtivas, aprofundando a integração entre

os elos primário, secundário e terciário, e incentivar a descentralização da produção e o

fortalecimento das economias locais por meio dos Arranjos Produtivos Locais.

16 - Combater práticas desleais e

ilegais de comércio exterior.

Combater e coibir práticas desleais de comércio, práticas elisivas das medidas de

defesa comercial e fraudes na importação a fim de evitar um processo de esvaziamento

da produção local de várias cadeias produtivas e também perda de competitividade do

produto nacional.

17 - Fortalecer a exportação de

serviços

Implementar mecanismos que propiciem o crescimento e a competitividade das

exportações de serviços, visando melhorar o desempenho do Brasil no exterior.

18 - Facilitar o acesso a mercados

externos estratégicos

Facilitar o acesso a mercados estratégicos por meio de acordos internacionais a fim de

possibilitar que as empresas brasileiras e beneficiem de reduções tarifárias, da retirada

de apoios pontuais que são concedidos pelos Governos de outros países às suas

empresas, da flexibilização de normas técnicas, sanitárias ou fitossanitárias, que

restringem o acesso dos produtos brasileiros nestes mercados, ou de preferências

tarifárias em virtude do reconhecimento do Brasil como país em desenvolvimento.

19 - Contribuir para a diversificação e

agregação de valor à pauta de

exportações

Contribuir para a diversificação e agregação de valor à pauta de exportações, seja por

meio da inovação, design, novas tecnologias, marcas, ou por qualquer outro fator de

competitividade, de modo a diminuir o risco decorrente da volatilidade dos preços das

commodities.

Assim, entende-se que o ano de 2015 foi importante para reflexão, ampliação do

conhecimento da unidade e preparação para a formulação do planejamento estratégico a se iniciar em 2016.

Foram realizados avanços na formulação da Central de Monitoramento e Avaliação, em

parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, permitindo já a realização de testes para o uso

do sistema no próximo ciclo do planejamento. A Central tem o objetivo de facilitar o monitoramento dos

indicadores e iniciativas estratégicas do Ministério, bem como gerar relatórios gerenciais sobre a

performance dos componentes da estratégia. A Central de M&A também abarca módulos de projetos,

processos e competências.

Também a equipe de Planejamento estratégico buscou realizar benchmarkings com outras

instituições para permitir uma reflexão quanto às possibilidades de melhoria da formulação e gestão

estratégica. Com base no aprendizado quanto ao último ciclo do planejamento e também quanto às

experiências de outras instituições, foi realizada uma reflexão crítica que permitiu a elaboração de uma

proposta de plano de trabalho para a formulação do Ciclo 2016-2019 do Planejamento Estratégico.

Em 2015, apoiou-se um Grupo de Trabalho criado em abril com o objetivo de analisar e

avaliar os contratos celebrados no âmbito deste Ministério, quanto à adequação operacional e financeira

para fins de aprimoramento da gestão dos contratos. Foi realizado o mapeamento dos principais

33

subprocessos do processo “Gerir contratos” e feita a inserção da área de controle interno como área

participante no fluxo de alguns dos subprocessos.

Além deste projeto, a Unidade mapeou processos tanto da área de apoio quanto finalísticos,

a destacar: “Solicitar Serviços Simples de Instalação e Manutenção”, “Cessão de Servidor MDIC a órgãos

do Executivo”, “Verificar alcance das metas de eficiência energética do Inovar-Auto”, “Habilitar empresas

no Inovar-Auto”.

Por outro lado, buscou-se realizar estudos de inclusão de novos serviços relacionados à

gestão de processos, por meio de parceria com a empresa TOTVS S. A. e também de estudos específicos.

O trabalho junto com a TOTVS S. A. consistiu em realizar análise de alinhamento estre a

estratégia e a situação atual dos processos para os processos “Fixação e Alteração de PPB”, “Concessão de

Drawback - Suspensão”, “Coordenar a adequação de oferta de qualificação técnica – PRONATEC-PBM” e

“Concessão de Ex-tarifário”. Nesse sentido, foram sugeridos direcionadores para os processos, baseando-se

em todos os insumos estratégicos disponíveis. Para cada direcionador, foram sugeridos possíveis

indicadores e ações de melhoria. O propósito do projeto foi repassar ao Ministério método de como realizar

o alinhamento dos processos do Ministério à sua estratégia. Outro trabalho junto à consultoria foi um piloto

de análise da capacidade e quantidade de recursos humanos para execução do processo de negócio com o

processo “Concessão de Drawback - Suspensão”.

A partir de estudos específicos, foi realizado um trabalho de criação de um processo

denominado “Gestão do PNCE nos Estados”. Para este fim, a Unidade adotou método híbrido que unificou

dimensões relacionadas a planejamento de projetos e a mapeamento de processos.

Em 2015, o Ministério iniciou a elaboração do Plano Anual de Capacitação 2016 com base

em modelo que permitiu levantar gaps de competências e sugerir um plano de capacitação, otimizando os

recursos orçamentários disponíveis para capacitação.

Também neste ano, iniciou-se um projeto piloto de revisão do mapeamento das

competências do Ministério, levantando conhecimentos necessários para realizar processos da área de

tecnologia da informação do Ministério. As informações geradas serão utilizadas para atualizar banco de

competências. A Central de Monitoramento e Avaliação do MDIC está passando por atualizações que

permitirão a vinculação de competências a processos e projetos, facilitando na formação e atualização

desse banco de competências do Ministério.

Em relação à gestão de projetos, foram realizadas reuniões de formalização para os

seguintes temas: Sistema PNCE; Planejamento do PNCE nos Estados; Decom Digital (todos três

demandados pela Secex); e Consulta Pública do Ex-tarifário (demandando pela SDP).

A Reforma Administrativa proposta pelo Governo Federal no final de 2015 exigiu um

trabalho de revisão e atualização da Estrutura Regimental do Ministério. Dessa forma, o quadro de cargos

do Ministério foi revisto e reestruturado com o apoio da Secretaria-Executiva. Além disso, foi realizada

atualização na organização de algumas Secretarias e Departamentos. O resultado final dessa reestruturação

foi divulgado no Diário Oficial da União no ano de 2016.

2.1.2 Estágio de implementação do planejamento estratégico

No início de 2014, o TCU, em auditoria realizada no MDIC, constatou que o Planejamento

Estratégico encontrava-se em processo de formação e com resultados positivos. Entendeu o TCU que as

fases 1 e 2 do Planejamento Estratégico foram devidamente implementadas e que o processo encontrava-se

em sua fase 3. Tendo em vista a necessidade de preparação para realizar novo ciclo do Planejamento

Estratégico, foram envidados esforços para aperfeiçoar a Central de Monitoramento e Avaliação, no

sentido de permitir maior alinhamento estratégico dos processos e projetos à estratégia e portanto, facilitar

a gestão da estratégia do Ministério. A equipe da Secretaria acompanhou as reuniões de elaboração do PPA

e fez reuniões de benchmarking com outros órgãos da Esplanada, para colher informações e experiências

34

relacionadas ao planejamento e gestão estratégica e subsidiar uma análise das lições aprendidas com o ciclo

2011-2014 do Planejamento Estratégico do Ministério.

A reflexão sobre o ciclo anterior e as novas diretrizes encampadas pelo corpo de dirigentes

do Ministério subsidiou uma renovação do formato de formulação do plano estratégico, que deve ser

aplicado ao novo ciclo 2015-2019. Como resultado da reflexão, notou-se que o ciclo 2011-2014 cumpriu

um objetivo importante de democratizar o conhecimento no Ministério dos elementos que envolvem a

definição estratégica e de exercitar a tradução das diretrizes estratégicas em elementos mais estruturados

que permitiriam o acompanhamento de sua execução. Para o ciclo 2015-2019 do Planejamento Estratégico,

seria importante adequar a abordagem, buscando simplicidade, maior foco na definição das diretrizes,

objetivos, iniciativas e em seu monitoramento.

Em vista da conclusão da formulação do novo ciclo do Planejamento Estratégico e das

adequações na Central de Monitoramento & Avaliação, será possível acompanhar os elementos do mapa

estratégico, permitindo apoiar reuniões de avaliação estratégica e concluir o ciclo de planejamento.

2.1.3 Vinculação dos planos da unidade com as competências institucionais e outros planos

Em relação ao planejamento estratégico do MDIC, os projetos e ações da Secretaria

contribuem principalmente para os objetivos estratégicos “Instituir um sistema organizado de aprendizado

contínuo orientado por competências”, “Institucionalizar cultura voltada para meritocracia, produtividade e

resultados”, “Aprimorar a comunicação interna e o compartilhamento de informações, práticas e

conhecimentos”, “Promover o alinhamento estratégico com o SMDIC”, “Aprimorar a articulação

interinstitucional”, “Tornar o MDIC um Ministério de referência em excelência em gestão” e “Aperfeiçoar

a gestão da estratégia”. Estes objetivos estão alinhados com as competências institucionais da Secretaria

Executiva abaixo listadas:

I - assistir ao Ministro de Estado na supervisão e coordenação das atividades das secretarias integrantes da

estrutura do Ministério e das entidades a ele vinculadas;

II - auxiliar o Ministro de Estado na definição das diretrizes e na implementação das ações da área de

competência do Ministério.

Também estão alinhados com as competências da Subsecretaria de Gestão Estratégica e

Competitividade listadas abaixo:

I - coordenar, acompanhar e monitorar a implementação do Plano de Ação Estratégica; (Incluído pelo

Decreto nº 7.474, de 2011)

II - realizar estudos e desenvolver metodologias de gestão, com vistas a subsidiar a implementação das

ações da área de competência do Ministério no contexto da política governamental de desenvolvimento

econômico e social; (Incluído pelo Decreto nº 7.474, de 2011);

III - monitorar e avaliar a execução de planos, programas, projetos e atividades do Ministério, de modo a

subsidiar a tomada de decisão superior; e (Incluído pelo Decreto nº 7.474, de 2011)

IV - propor diretrizes e supervisionar a formulação e a implementação de modelos de sistemas de

informação estratégica e gerencial.

De forma geral, as Medidas Institucionais Normativas do Plano Plurianual (PPA) 2012-

2015, bem como suas 215 metas, serviram de parâmetros para a identificação de potenciais projetos do

MDIC, de acordo com a priorização dos objetivos apontados como estratégicos ao Ministério. Todos esses

projetos diretamente relacionados ao PPA vinculam-se a unidades de caráter finalístico. Não há, portanto,

vinculação do plano da unidade com o PPA.

Salienta-se que as competências do Decreto nº 7096 de 04 de fevereiro de 2010 são

abordadas no planejamento estratégico do MDIC principalmente por meio dos objetivos estratégicos

finalísticos da perspectiva “Desenvolvimento Competitivo” e “Processos Internos” (Objetivo 5 - Promover

o alinhamento estratégico com o Sistema MDIC) conforme tabela abaixo:

35

Objetivo estratégico Competência

5 - Promover o alinhamento estratégico com o Sistema

MDIC. Propriedade intelectual e transferência de tecnologia

Metrologia, normalização e qualidade industrial

10 - Aprimorar normas, procedimentos e mecanismos

de estímulo à competitividade.

Regulamentação e execução dos programas e atividades relativas ao

comércio exterior

Política de desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços

11 - Promover a melhoria do ambiente de negócios. Política de desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços

12 - Promover a melhoria das relações de consumo e de

mercado. Política de desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços

13 - Atrair investimentos para o desenvolvimento

econômico. Política de desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços

14 - Ampliar a competitividade das empresas por meio

da inovação. Política de desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços

15 - Fortalecer cadeias produtivas e APLs. Política de desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços

16 - Combater práticas desleais e ilegais de comércio

exterior. Regulamentação e execução dos programas e atividades relativas ao

comércio exterior

17 - Fortalecer a exportação de serviços Políticas de comércio exterior

18 - Facilitar o acesso a mercados externos estratégicos Participação em negociações internacionais relativas ao comércio

exterior

19 - Contribuir para a diversificação e agregação de

valor à pauta de exportações Políticas de comércio exterior

Ademais, tanto os objetivos da perspectiva “Processos internos” quanto os da “Base para

Ação” contribuem para a consecução dos objetivos finalísticos e portanto, estão alinhados às competências

institucionais do Ministério.

2.1.4 Desdobramento do plano estratégico

No ano de 2015, foi realizado um primeiro exercício de desdobramento do plano estratégico

para alinhamento de processos estratégicos à estratégia do Ministério. O piloto foi realizado com apoio da

consultoria TOTVS S. A. em relação aos processos “Fixação e Alteração de PPB”, “Concessão de

Drawback - Suspensão”, “Coordenar a adequação de oferta de qualificação técnica – PRONATEC-PBM” e

“Concessão de Ex-tarifário”. Para estes processos foram definidos direcionadores estratégicos que

indicariam como o processo pode aumentar sua capacidade em atender os objetivos estratégicos, a missão e

outros insumos estratégicos do Ministério. Para cada direcionador, foram sugeridos indicadores e ações de

melhorias que comporiam o contexto de alinhamento do processo à estratégia do Ministério.

No ciclo 2016-2019 do Planejamento Estratégico do MDIC, pretende-se utilizar método

semelhante para realizar o desdobramento para os processos estratégicos priorizados.

36

2.2 FORMAS DE INSTRUMENTO DE MONITORAMENTO DA EXECUÇÃO E DOS

RESULTADOS DOS PLANOS

A Central de Monitoramento & Avaliação do Ministério, sistema que permitirá o

acompanhamento e monitoramento das iniciativas e indicadores estratégicos, será utilizada no próximo

ciclo do Planejamento Estratégico. Optou-se pela não antecipação de seu uso em 2015, em vista do

acúmulo de atividades desempenhadas no ano relativamente a temas de planejamento e reforma

administrativa, notadamente em relação à formulação do PPA 2016-2019, como também devido à

indisponibilidade de estrutura adequada para conduzir um processo intensivo de coleta de dados e

informações necessário para adequado monitoramento do plano estratégico.

O uso da Central no próximo ciclo, assim como a estruturação de área específica para gestão

estratégica, permitirá o acompanhamento e monitoramento da situação do planejamento estratégico do

Ministério. Outros planos poderão ser incluídos na Central, permitindo também um acompanhamento mais

ágil e transparente de suas iniciativas e indicadores.

37

2.3 DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO

2.3.1. Objetivos estabelecidos no PPA de responsabilidade da unidade e resultados alcançados

Com relação aos objetivos estabelecidos no PPA, apresentam-se a seguir os resultados de

cada ação cujos quadros detalhados de Programa Temático e Objetivos encontram-se anexados ao presente

RG.

Objetivos PPA

Objetivo 0847

Descrição: Promover a competitividade, a agregação de valor e o adensamento da indústria por meio da

avaliação, aprimoramento, reformulação e expansão dos mecanismos existentes

Meta: Reformular a metodologia de concessão de Processo Produtivo Básico

Resultados alcançados

A meta “Apoiar 80 Arranjos Produtivos Locais” é uma atividade contínua da Secretaria do

Desenvolvimento da Produção (SDP/MDIC), de sorte que em 2013 já registrávamos o apoio a 273

arranjos. As iniciativas vêm sendo implementadas e estão voltadas à elaboração de planos de

desenvolvimento, internacionalização de clusters, desenvolvimento e capacitação de fornecedores, gestores

e multiplicadores de APLS, dentre outras atividades.

Já o alcance da meta “ Implantar o sistema informatizado integrado para concessão e

acompanhamento de Processo Produtivo Básico” depende da finalização do trabalho que vem sendo

conduzido pela Coordenação Geral de Informática do MDIC.

Sobre a meta “Reformular a metodologia de concessão de PPBs” esta foi alcançada já em

2012. O fluxo de processo de concessão de PPB foi redesenhado e implementado, bem como o incremento

de controles internos, a fim de observar melhor os prazos previstos e dar maior transparência às empresas

que participam do processo. Os resultados positivos esperados foram direta e imediatamente observados

desde a conclusão da proposta de reformulação da metodologia antiga.

Objetivo 0848

Descrição: Induzir a ampliação do investimento fixo na indústria, por meio de benefícios fiscais e

creditícios, simplificação de exigências regulatórias e disseminação da informação

Meta: Criar o portal do observatório do investimento

Resultados alcançados

A política industrial, denominada O Plano Brasil Maior (PBM) encerrou sua vigência ao

final do ano de 2014, mas as medidas desenhadas no seu contexto, relativamente à redução dos custos do

trabalho e do capital, estímulos ao desenvolvimento das cadeias produtivas e estímulos às exportações e

defesa comercial ainda produzirão efeitos para o setor produtivo nos exercício subsequentes.

Sobre a redução dos custos do trabalho e capital, destaca-se que a desoneração da folha de

pagamento para os 56 setores contemplados tornou-se permanente com a Medida Provisória nº 651/2014.

Em 2015 foi editada a Lei nº 13.161/2015, que revê a desoneração da folha de pagamentos e ajusta as

alíquotas de contribuição para os setores contemplados.

Ainda houve elevação do número de empresas optantes pelo Simples Nacional, que

alcançou 10, 6 milhões de beneficiados, dos quais 52% são Microempreendedores Individuais (MEI).

38

Destaque-se também a sanção da Lei nº 13.132/2015, que ampliou o limite de financiamento

subvencionado pela União ao Programa de Sustentação do Investimento (PSI) em R$ 50 bilhões e estendeu

o prazo para concessão de financiamentos até 31 de dezembro de 2015, mesma data em que a vigência do

programa expirou.

No âmbito dos estímulos ao desenvolvimento das cadeias produtivas, foi relevante em 2015

a publicação do edital do Plano de Desenvolvimento e Inovação da Indústria Química (PADIQ), uma

iniciativa conjunta do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da

Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) que visa o fomento a projetos que contemplem o

desenvolvimento tecnológico e o investimento na fabricação de produtos químicos.

Com total de recursos estimado em R$ 2,2 bilhões para as operações a serem contratadas no

período de 2016/2017, o PADIQ vai coordenar as ações de fomento à inovação e investimentos produtivos,

integrando os instrumentos de apoio disponíveis para o financiamento de projetos para a indústria química

no país. O primeiro edital do PADIQ é voltado para os seguintes segmentos: aditivos para alimentação

animal, derivados do silício, fibras de carbono e seus compósitos, produtos para exploração e produção de

petróleo, insumos químicos para higiene pessoal, perfumaria e cosméticos (HPPC) e produtos químicos de

fontes renováveis de matérias-primas.

Os gastos tributários projetados na Lei Orçamentária Anual de 2015 (LOA 2015), em que se

incluem muitos regimes tributários especiais, foram de R$ 282,4 bilhões. Destacaram-se o Regime

Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (REID) – R$ 2,4 bilhões; Inovar Auto –

R$ 904 milhões, e Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para Implantação

de Redes de Telecomunicação (REPNBL REDES) – R$1,1 bilhão.

Em relação ao crédito e financiamento, o Sistema BNDES desembolsou em 2015 a quantia

de R$ 136 bilhões, sendo o setor industrial contemplado com R$ 36,9 bilhões (27% do total), seguido por

comércio e serviços, com R$ 30,4 bilhões, e agropecuária, que recebeu R$ 13,7 bilhões. Outro destaque

dos desembolsos foi aquele voltado para as atividades de inovação, que totalizaram R$ 6 bilhões,

igualando a cifra recorde de 2014. Alguns destaques foram projetos de apoio a esforços de engenharia no

setor aeronáutico e de microeletrônica e de suporte ao desenvolvimento da biotecnologia avançada nas

áreas de biofármacos, biocombustíveis e bioquímicos.

O Cartão BNDES, exclusivo para micro, pequenas e médias empresas, encerrou o ano

praticamente estável, com liberações de R$ 11,2 bilhões e 746 mil operações realizadas, frente a R$ 11,5

bilhões em 2014. Importante instrumento de crédito, o Cartão contribuiu para os desembolsos a empresas

de menor porte, para as quais o BNDES liberou R$ 37,3 bilhões em 2015, com 926 mil operações

efetuadas.

O Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras

(Reintegra) foi reinstituído por meio da Lei nº 13.043, de 13 de novembro de 2014 e sua regulamentação

foi feita pelo Decreto nº 8.415, de 27 de fevereiro de 2015. Ainda em 2015, houve a edição do Decreto nº

8.543, de 21 de outubro de 2015, que estabeleceu novas alíquotas de restituição dos créditos tributários na

atividade exportadora, que podem variar de 0,1% a 3%, conforme o cronograma estipulado naquele

Decreto (período de 1º de março de 2015 a 31 de dezembro de 2018).

No âmbito das ações de compras governamentais, em 30/12/2015, foi publicado o Decreto

nº 8.626 prorrogando para 31/12/2016 o prazo de vigência das margens de preferência de até 25% previstas

em 16 Decretos regulamentadores da aplicação de margens nas compras públicas de produtos

manufaturados e serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras e incorporem inovação

referentes em 16 setores produtivos.

Com relação à meta “criar o Portal do Observatório do Investimento” entendeu-se que um

novo Portal poderia concorrer com o próprio portal já existente da Rede Nacional de Informações sobre o

Investimento, a Renai (http://investimentos.mdic.gov.br/), que já divulga informações relevantes ao

investidor e demais interessados no assunto, como oportunidades de investimento, apoio ao investidor,

investimentos anunciados e incentivos. Além disso, percebeu-se que o assunto “investimento” poderia ser

39

tratado, do ponto de vista estatístico, pelo projeto do Observatório da Indústria, que trataria de diversos

temas relacionados à atividade industrial, como emprego e comércio exterior. Diante de tais premissas a

criação do referido Portal foi descontinuada

O Observatório da Indústria ainda encontra-se em construção, mas pode-se considerar que,

embora não esteja oficializado, já opera em capacidade mínima, com um conjunto razoável de dados sobre

a atividade dos setores industriais.

Ao longo do ano de 2015, esse banco de informação, apesar de ainda rodar de forma não

sistematizada para todo o MDIC, foi um importante instrumento que subsidiou as discussões a respeito de

um novo ciclo de política industrial. Por meio dos números revelados por essa ferramenta foi possível

analisar o nível de desemprego de cada setor industrial ano a ano, o nível de produção, os insumos

importados, os produtos exportados, os principais impactos negativos sofridos em razão da alta cambial e

da inflação, entre outros.

Objetivo 0854

Descrição: Estimular a produção de máquinas, equipamentos e serviços especializados

Metas Regionalizada: 1- Implantar sistema integrado informatizado para concessão de ex-tarifários

2- Capacitar 2048 profissionais na área metal-mecânica para as indústrias nuclear e

pesada de alta tecnologia

3- Produzir 12.000 toneladas de equipamentos e componentes para as indústrias

nuclear e de alta tecnologia

Meta Qualitativa: 4- Obter e preservar o selo N (projeto de equipamentos nucleares) do American Society

of Mechanical Engineers (ASME)

Resultados alcançados

O alcance deste Objetivo tem-se apoiado em iniciativas que, em sua maioria, estão sob

responsabilidade da Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep). As principais obras concluídas em

2015 foram:

Fornecimento de 16 seções do Casco Resistente do 1º Submarino convencional classe ESCORPENE

para a Marinha do Brasil;

Fornecimento de tampas, coletor e chapas de apoio da caixa do condensador (MAG 30) e de embutidos

para Usina Nuclear de ANGRA 3;

Fabricação de 4 vasos de pressão 30B para o Centro Tecnológico da Marinha (CTMSP);

Fabricação de 2 Cilindros (30B e 48Y) para as Indústrias Nucleares do Brasil (INB);

Fornecimento de 1 vaso Flotador para a Petrobras;

Fabricação e edificação de estruturas metálicas, montagem e entrega de 10 módulos e 20 skids para

Plataformas da Petrobras; e Fabricação de 10 Bocas de Sinos Multifuncionais para a Petrobras.

Ao final de 2015, as principais obras em andamento eram as seguintes: Fabricação de seções

do Casco Resistente do 2º; 3º e 4º Submarino Convencional classe ESCORPENE para a Marinha do Brasil;

Fabricação de 2 Condensadores para Usina Nuclear de ANGRA 3; Fabricação de 8 Acumuladores para

Usina Nuclear de ANGRA 3; Fabricação de 1 vaso de pressão do Reator e 2 Geradores de Vapor da planta

propulsora do 1º Submarino Nuclear Brasileiro para o Centro Tecnológico da Marinha (CTMSP);

Fabricação de 1 vaso de pressão DZ1 e 2 Tanques de compensação VP1 e VP2 para o Centro tecnológico

da Marinha (CTMSP); e Fabricação de 8 Bocas de Sinos Multifuncionais para a Petrobras.

Além desses investimentos, a implementação de melhorias no processo de concessão de ex-

tarifários está relacionada à implantação do sistema integrado informatizado de concessão, ainda sem

previsão de término, haja vista reformulação de requisitos e redefinição de entrega do sistema em oito

módulos. Estão previstas melhorias e acréscimo de funcionalidades em outras etapas/versões.

40

Quanto à meta ”Capacitar 2048 profissionais na área metal-mecânica para as indústrias

nuclear e pesada de alta tecnologia”, foram capacitados 1473 profissionais, sendo que no ano de 2015, a

NUCLEP capacitou 143 funcionários. Para os anos anteriores capacitou um total de 1.330 profissionais,

sendo: 721 profissionais capacitados em 2012, 562 em 2013 e 47 no ano de 2014.

A meta “implantar sistema informatizado para concessão de ex-tarifários” ainda se encontra

em desenvolvimento pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O

projeto do sistema Ex-tarifário foi dividido em 08 iterações, cujas documentações foram entregues e

homologadas. O sistema foi entregue em ambiente web e está em fase de testes, já com 90% desenvolvido.

Já sobre a meta “Obter e preservar o selo N (projeto de equipamentos nucleares) do

American Society of Mechanical Engineers (ASME), durante a vigência do PPA a Nuclep declarou ter

desistido da obtenção do selo N, alegando que a expectativa de entrada de obras com projeto pela Nuclep

não se concretizou. Além disso, há custos relacionados à obtenção e à manutenção desta certificação

impostos pelas regras do código ASME (Associação de Engenheiros Mecânicos dos Estados Unidos), não

suportáveis. Asseverou, entretanto, que os selos disponíveis na empresa (para fabricação e montagem) são

suficientes para sua participação em concorrências internacionais como fabricante de componentes

nucleares em conformidade com a seção III do Código ASME. E quanto à meta “Produzir 12.000 toneladas

de equipamentos e componentes para as indústrias nuclear e de alta tecnologia”, esta foi alcançada em

2014. Em 2015, a Nuclep produziu 1.054,6 toneladas de equipamentos, totalizando uma produção de

14.498,3 toneladas de equipamentos e componentes para as indústrias nuclear e de alta tecnologia durante

a vigência do PPA 2012-2015.

Objetivo 0856

Descrição: Ampliar a capacidade da indústria petroquímica nacional e promover a substituição

competitiva das importações de produtos da indústria química, por meio do incremento da participação

patrimonial e da concessão de incentivos fiscais e creditícios, contribuindo ainda para a desconcentração

espacial da produção

Metas Regionalizadas: 1- Aumentar a oferta de Ácido tereftálico (PTA) em 700 mil toneladas/ano

2- Aumentar a oferta de amônia para 124 mil t/ano

3- Aumentar a oferta de estireno em 250 mil toneladas/ano

4- Aumentar a oferta de filamentos de poliéster e resina têxtil em 240 mil

toneladas/ano

5- Aumentar a oferta de Politereftalato de Etileno (PET) em 450 mil

toneladas/ano

6- Aumentar a oferta de ureia para 1.210 mil t/ano

Resultados alcançados

O Regime de Incentivo ao Investimento na Indústria Química (Repequim) e o Regime de

Incentivo à Inovação em Produtos de Origem Renovável na Indústria Química (Reiq-Inovação) não foram

implementados em virtude das restrições fiscais para a concessão de novas desonerações que foram

estabelecidas em 2014 e 2015.

Quanto à política de utilização do gás natural como matéria-prima, instituiu-se um grupo de

trabalho envolvendo o BNDES, a Petrobras e a Associação Brasileira das Indústrias Químicas (Abiquim)

para construir uma proposta ao longo de 2014 e 2015, o que não teve avanços

De forma geral, somente a meta “ampliar a oferta de Ácido tereftálico (PTA) em 700 mil

toneladas/ano” esta foi alcançada plenamente.

41

Com isso, pode-se afirmar que o objetivo 0856 foi concluído apenas parcialmente, em

virtude, principalmente, da crise que atravessou ao longo dos anos de 2014 e 2015 a empresa responsável

por esses investimentos, a Petrobrás. Além disso, deve-se destacar que a mudança na orientação estratégica

na Petrobras, que resultou na concentração de seus investimentos na exploração do pré-sal em detrimento

dos investimentos em petroquímica, também foi uma das causas para a não concretização de muitos desses

investimentos petroquímicos previsto no PPA 2012-2015.

A meta “Aumentar a oferta de amônia para 124 mil t/ano” depende da finalização da obra de

Três Lagoas/MS (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III), com 80% executada, mas sem previsão de

término. Já a obra de Uberaba/MG (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados V) permanece na

terraplanagem, com um avanço físico apresentado de aproximadamente 39%, pois houve rescisão

contratual com a construtora e a obra somente será retomada a partir da formalização de novo contrato,

ainda sem previsão. Essa constatação foi feita durante visita in loco da equipe da SDP.

A meta “Aumentar a oferta de Politereftalato de Etileno (PET) em 450 mil toneladas/ano” -

a primeira etapa da planta de produção de resina PET, com capacidade de produção de 225 mil toneladas,

entrou em operação em agosto de 2014, em Ipojuca (PE). A produção de PET na planta do Complexo

Petroquímica de Suape/Ipojuca (PE) (PQS) atingiu sua plena capacidade em novembro de 2015, com a

partida da linha B do PET. De acordo com sua escala de produção já estão produzindo PTA e PET, e na

sequência entrará em produção, os filamentos de poliéster e resina têxtil.

Já a meta “Aumentar a oferta de ureia para 1.210 mil t/ano” – esta deve ser atingida com a

conclusão do projeto da unidade de Três Lagoas (MS), que está com cerca de 80% da obra concluída.

Contudo, a obra está paralisada desde início de 2015 por decisão da Petrobras em razão de investigações

sobre possíveis irregularidades nas obras.

Todos os projetos de investimentos no âmbito do COMPERJ permanecem em discussão e

ainda sem definição de data para iniciar. A refinaria está em construção, daí o dispêndio de recursos. Já os

Projetos das Unidades de Produção de Petroquímicos ainda não têm previsão.

Objetivo 0858

Descrição: Fomentar a adoção pelas empresas de práticas ambientalmente sustentáveis na produção de

bens e serviços

Meta: Criar banco de dados de tecnologias de baixo carbono

Resultados alcançados

Dando continuidade à implementação do Plano Indústria, permanece indefinida a data para a

formalização de Acordo de Cooperação Técnica, entre MDIC e representantes dos setores Químicos e

Papel & Celulose, pelo qual se pretende discutir os parâmetros de coleta de informações desses setores.

No tocante às tecnologias de baixo carbono, o MDIC contratou estudo sobre tecnologias de

baixo carbono na produção de ferro-gusa a partir de carvão vegetal, concluído no mês de novembro de

2014. Essas informações, conjuntamente com os resultados para os setores de ferro & aço, cal e vidro

servirão de base para criação futura de banco de dados de tecnologias de baixo carbono.

Contudo, a indefinição acerca de critérios técnicos e prioridades de tecnologias dificultaram

o alcance pleno do objetivo em 2015. O MDIC está coordenando com o MCTI a definição de requisitos,

dentro das prioridades apresentadas pelo governo brasileiro na Conferência de Paris (COP-21).

A meta “ Criar banco de dados de tecnologias de baixo carbono” - foi executada

parcialmente. Os estudos de base sobre tecnologias de baixo carbono nos setores do Plano Indústria foram

realizados, inclusive com adição de outros setores relevantes, e estão disponibilizados ao público no sítio

42

web do MDIC, no endereço eletrônico http://www.desenvolvimento.gov.br/

sitio/interna/interna.php?area=2&menu= 4822&refr=3651.

Esses estudos permitiram inédito aprofundamento nos aspectos setoriais das questões da

mitigação das mudanças climáticas e seu impacto na competitividade da indústria nacional.

A etapa seguinte de padronização e produção de registros em banco de dados, bem como sua

disponibilização em ambiente web, não foi concluída até o encerramento do PPA 2012-2015, devido à

indefinição de critérios técnicos relevantes no âmbito do mecanismo de transferência de tecnologia da

Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC).

Além disso, importante estudo sobre oportunidades de redução de emissões de gases de

efeito estufa foi concluído pelo MCTI no final de 2015, com análise de diversas tecnologias de mitigação.

O MDIC está em entendimentos com o MCTI para viabilizar o estabelecimento do banco de dados dentro

dos formatos adequados e de acordo com as prioridades identificadas pelo governo brasileiro em sua

Pretendida Contribuição Nacionalmente Determinada apresentada na Conferência de Paris, ocorrida em

dezembro de 2015.

Considera-se que parte da meta (65%) foi alcançada com a produção dos estudos técnicos

setoriais.

Objetivo 0860

Descrição: Aumentar a participação do conteúdo local na cadeia de petróleo e gás, por meio da promoção

de negócios e de parcerias entre as empresas, de forma competitiva e sustentável

Metas: 1- Aumentar em 5 pontos percentuais os índices de nacionalização mínimos na origem dos

equipamentos utilizados para exploração e desenvolvimento da extração petrolífera em águas profundas

(profundidade entre 100m e 400 m): exploração (42%) e desenvolvimento (60%)

2- Aumentar em 5 pontos percentuais os índices de nacionalização mínimos na origem dos

equipamentos utilizados para exploração e desenvolvimento da extração petrolífera em águas rasas

(profundidade inferior a 100 m), de forma a atingir os seguintes níveis em 2015: exploração (56%) e

desenvolvimento (68%)

3- Aumentar em 5 pontos percentuais os índices de nacionalização mínimos na origem dos

equipamentos utilizados para exploração e desenvolvimento da extração petrolífera em águas

ultraprofundas (profundidade superior a 400 m): exploração (42%) e desenvolvimento (60%)

4- Aumentar em 5 pontos percentuais os índices de nacionalização mínimos na origem dos

equipamentos utilizados para exploração e desenvolvimento da extração petrolífera em terra, de forma a

atingir os seguintes níveis em 2015: exploração (75%) e desenvolvimento (82%)

5- Aumentar em 5 pontos percentuais os índices de nacionalização mínimos na origem dos

equipamentos utilizados para exploração e desenvolvimento da extração petrolífera no pré-sal: exploração

(42%) e desenvolvimento (60%)

Resultados alcançados

Este objetivo se cumpriria à medida que os Grupos de Trabalho do Conselho de

Competitividade de Petróleo, Gás e Naval avançassem em seus propósitos. Em relação ao tema

“produtividade de estaleiros”, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)

iniciou tratativas com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, com a qual se pretendia estabelecer

parceria visando à contratação de estudo para desenvolvimento de indicadores de produtividade na

construção naval, o que não se concretizou em 2015.

Quanto ao tema “recursos para inovação”, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) realizou

audiência pública, em agosto de 2014, para viabilizar a proposta de utilização dos recursos da cláusula de

P&D dos contratos de operadoras junto à ANP (revisão da Resolução ANP nº 33/2005 e do Regulamento

43

Técnico ANP nº 5/2005). Diante das inúmeras propostas de alteração sobre a audiência pública, a ANP

realizou, em 4/02/2015, nova audiência pública sobre o tema.

No que se refere ao tema “Apoio ao Desenvolvimento de Empresas de Conteúdo

Tecnológico”, foi construída proposta de dispositivo para integrar o Projeto de Lei n° 2.177, de 2011, com

o objetivo de conceder tratamento preferencial, diferenciado e favorecido, na aquisição de bens e serviços

pela Administração Pública, às empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no

país e às empresas de base tecnológica (EBT). O referido Projeto de Lei foi aprovado na Câmara dos

Deputados em 9/7/2015, e aprovado no Senado Federal em 10/12/2015. Entretanto o projeto não passou

pela sanção presidencial até 31/12/2015 e, assim, ainda não foi transformado em lei.

Independente das ações acima relatadas, o presente objetivo possui metas exclusivamente

voltadas aos índices de nacionalização na origem dos equipamentos utilizados para exploração e

desenvolvimento da extração petrolífera em diversas situações. Entretanto a ANP não estabeleceu

indicadores para a mensuração das metas, fato que foi registrado no SIOP e acompanhado pelo MPOG.

Objetivo 0865

Descrição: Promover a formação de empresas globais e apoiar a internacionalização de empresas

brasileiras de capital nacional, sobretudo daquelas situadas em posição promissora nas cadeias produtivas e

de conhecimento mundiais

Meta: Internacionalizar 30 empresas da indústria de transformação

Resultados alcançados

Este Objetivo foi desenvolvido e cumprido em conjunto pelas instituições do Sistema

MDIC, mais especificamente com o apoio de iniciativas implementadas pelo Banco Nacional do

Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e

Investimentos (Apex-Brasil). O objetivo foi plenamente atingido antes mesmo do encerramento do ciclo

PPA 2012-2015, tendo sido satisfatoriamente executado pelas instituições parceiras. Entre 2012 e 2014, o

resultado obtido foi importante e bastante representativo; o desempenho desse objetivo entre 2012 e 2014

afirmou que o País estava com a economia impulsionada, atraía interesses globais e conseguia financiar

melhor seus projetos. Até mesmo em um contexto econômico adverso como o vivenciado ao longo do ano

de 2015 foi possível a mensuração de resultados positivos em ambas as tarefas: o BNDES foi capaz de

fomentar projetos de investimentos de empresas de capital nacional no exterior, e a APEX-Brasil atuou na

disponibilização de serviços de inteligência customizada e pôde proporcionar a estruturação de novos

processos de internacionalização de empresas, além de apoiar aquelas que já havia assessorado

anteriormente.

Quanto à meta “Internacionalizar 30 empresas da indústria de transformação” em 2015, os

Escritórios da Apex-Brasil no Exterior realizaram um total de 948 atendimentos beneficiando 669

empresas brasileiras por meio de algum auxílio, consulta, informação técnica ou participação em projetos

de promoção comercial.

Desse montante, 154 empresas brasileiras receberam 157 entregas/serviços que constam do

portfólio de apoio dos Escritórios da Apex-Brasil no Exterior, a saber: pesquisa de mercado customizada,

missão de negócios customizada ou apoio à instalação local (internacionalização).

Quanto à internacionalização de empresas, computa-se um total de 104 empresas que

receberam o auxílio dos Escritórios Apex- Brasil no Exterior em 2015, onde 85 empresas desse montante

usufruíram dos serviços de incubadoras dentro dos próprios Escritórios da Apex-Brasil no Exterior, e 19

empresas receberam assessoria para se internacionalizarem fora do espaço Apex-Brasil.

Além disso, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

desembolsou ao longo do ano de 2015 R$ 214.418.090 para a linha de Internacionalização de Empresas,

tendo sido o valor total acumulado no período 2012-2015 somente para essa linha R$ 1.535.320.580.

44

Para o período de 2012-2015, somam-se 195 empresas internacionalizadas, refletindo um

total cumprimento da meta desenhada e expressando sucesso da atuação dos mencionados escritórios. O

importante aporte financeiro disponibilizado pelo BNDES também foi decisivo para esse trabalho,

proporcionando, inclusive, o processo de internacionalização de um número muito maior de empresas do

que se pretendia inicialmente.

Objetivo 0559

Descrição: Desenvolver ou formar polos produtivos ou tecnológicos da cadeia de fornecedores de bens e

serviços de petróleo e gás natural, a partir das vocações e potencialidades regionais, promover a melhoria

contínua da gestão empresarial e incentivar a criação de institutos tecnológicos voltados à pesquisa

industrial aplicada, alinhada com os princípios de sustentabilidade socioambiental

Meta Regionalizada: Consolidar o Polo Tecnológico da Ilha do Fundão, Rio de Janeiro

Metas Não Regionalizadas: 1- Consolidar 2 polos empresariais regionais

2- Formar 3 novos polos empresariais

Resultados alcançados

O MDIC atuou como coordenador de projeto no âmbito do Programa de Mobilização da

Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (PROMINP) para o desenvolvimento de arranjos produtivos

locais na cadeia de petróleo, gás e naval e, em relação aos APLs de Suape (PE) e Vale do Aço (MG),

ocorreram importantes avanços. Por meio do convênio ABDI/Petrobras foi contratada consultoria para

apoiar a governança desses APLs e realizados serviços de elaboração de projetos estruturantes para os

APLs.

Assim, o APL de Suape está em fase de estruturação com as empresas âncoras definidas. A

seu turno, o APL Vale do Aço, de forma mais detalhada, passou pela Construção do Planejamento

Estratégico e atualmente se encontra na fase de Implantação de mecanismos e processos (a próxima fase

será a própria formalização do APL). A mais importante proposição deste APL, até o momento, é de um

modelo conceitual para um Centro de Excelência em Engenharia na região do Vale do Aço.

Quanto ao convênio firmado com o IEL/MG, para qualificação de fornecedores de pequeno

e médio portes para a cadeia de petróleo, gás e naval, ele foi finalizado em dezembro de 2015, cumprindo

as metas propostas de atendimento e implementação de melhorias para a qualificação de 40 empresas

fornecedoras. Essas iniciativas implementadas resultaram no alcance pleno da meta “Consolidar 2 polos

empresariais regionais.

A meta” Consolidar o Polo Tecnológico da Ilha do Fundão, Rio de Janeiro” - em 2013, o

Governo do Estado do Rio de Janeiro lançou projeto de desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais

(APL) de equipamentos submarinos (projetos de engenharia e construção submarino-subsea, o qual terá

seu centro na Ilha do Fundão). O apoio do MDIC se daria por intermédio de convênio, para apoio à

governança e para qualificação de fornecedores no âmbito de APL. No primeiro semestre de 2014, foi

realizado o chamamento público, porém em novembro daquele ano a entidade selecionada desistiu do

projeto antes de firmar o convênio e não havia remanescentes no processo que pudessem ser convocadas.

Em função da crise no setor, profundamente agravada ao longo de 2015, a meta não foi atingida e sem

desdobramentos futuros ou eventual presença no PPA 2016-2019.

A meta “Formar 3 novos polos empresariais”- Os polos empresariais definidos nesta meta

são o de Rio Grande (RS), do Comperj (RJ), e da Baía de Todos os Santos (BA). A meta foi parcialmente

atingida, sendo que a governança em relação à Baía de Todos os Santos (BA) e ao Rio Grande (RS) foram

instituídas. No que se refere ao APL de Petróleo, Gás e Naval da Baía de Todos os Santos (BA), o MDIC

atuou com a ABDI e com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL/BA) em convênios para a qualificação de

fornecedores de pequeno e médio portes para a cadeia e petróleo, gás e naval. O convênio como IEL/BA

está na fase de elaboração do plano de melhoria das empresas selecionadas.

O convênio com a ABDI (objeto da presente meta) foi concluído em novembro de 2014,

com a entrega de planos de negócios a três empresas do Estado, com o objetivo de apoiar sua inserção na

cadeia de petróleo, gás e naval. Quanto ao Rio Grande do Sul, o convênio, firmado com a ABDI em

45

dezembro de 2011, foi encerrado em dezembro de 2014 com o desenvolvimento de planos de negócios

para seis empresas de médio porte, com vistas à inserção na cadeia de petróleo, gás e naval.

Em relação ao Comperj/RJ, não foi possível avançar na construção da governança e de um

plano de ação para o desenvolvimento do APL. Isso se deve às sucessivas alterações do projeto da refinaria

e outras dificuldades enfrentadas na articulação entre os diversos entes públicos e privados impactados,

situação agravada pela grave crise enfrentada pelo setor.

Por meio do convênio ABDI – Petrobras foi contratada consultoria para apoiar a governança

dos APLs do Rio Grande (RS) e da Bahia de Todos os Santos(BA). Assim foi realizada qualificação de

fornecedores para mais três empresas no estado da Bahia, mais três no Rio Grande do Sul e seis no Rio de

Janeiro. Em decorrência, os dois polos estão formados (RS e BA), porém, não se obteve sucesso na criação

do polo no âmbito do Comperj (RJ).

Objetivo 0883

Descrição: Fomentar a integração produtiva na América do Sul, com prioridade no MERCOSUL e no

COSIPLAN, com vistas a estimular a complementaridade entre diferentes elos das cadeias regionais de

valor e a efetiva incorporação da produção desses países ao processo produtivo do Brasil.

Metas: 1- Desenvolver dois projetos de Arranjos Produtivos Locais (APLs) no MERCOSUL

2- Implementar o Fundo MERCOSUL de Apoio a Micro, Pequenas e Médias Empresas

Resultados alcançados

Entre 2012 e 2015 foram desenvolvidas diversas iniciativas que demonstram efetivamente o

alcance deste Objetivo.

No âmbito do Subgrupo 14 – de Integração Produtiva do Mercosul, foi construído um

Sistema Integrado de Conhecimento com foco na integração produtiva chamado “Portal Empresarial GIP

Mercosul”, http://www.gipmercosur.org.

Com relação ao desenvolvimento de projetos de integração e cooperação internacional em

Arranjos Produtivos Locais/Clusters no MERCOSUL, foram desenvolvidos os Projetos FOCEM Auto, que

se encontra em fase final, e o FOCEM Petróleo e Gás, que sofreu um pequeno atraso, e atualmente está na

fase de seleção de empresas nos quatro Estados Partes (Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai).

Além disso, esses dois projetos FOCEM, cujo objetivo é desenvolver fornecedores regionais

para as cadeias produtivas automotiva e de petróleo e gás, contemplam condições preferenciais de

assistência técnica, capacitação e/ou financiamento, em especial para Micro, Pequenas e Médias Empresas.

Quanto ao desenvolvimento dos processos vinculados à integração de cadeias produtivas da

agricultura familiar, podemos destacar o Projeto de Vitivinicultura na faixa de fronteira, coordenado pela

Universidade Federal de Pelotas. Esse Projeto tem como objetivo o desenvolvimento sustentável do setor

nos municípios localizados em faixa de fronteira. Nesse sentido, foram realizadas ações de capacitação e

qualificação aos produtores de acordo com as necessidades de cada região.

Sobre a implementação de projetos de produção, integração industrial e infraestrutura,

pesquisa, desenvolvimento e capacitação de recursos humanos entre a Amazônia brasileira e os países sul-

americanos, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresentou, no final de 2014, o estudo

“Integração norte do Brasil-Venezuela”, indicando alguns setores potenciais para o desenvolvimento de

projetos bilaterais, tais como naval fluvial, fertilizantes agrícolas e granito.

Com apoio do Subgrupo de Integração Produtiva do Mercosul (SGT-14), o Grupo Técnico

Mercosul trabalhou na regulamentação do Fundo Mercosul de Apoio a Micro, Pequenas e Médias

Empresas, que culminou com a aprovação, pelo CMC, das Decisões 46/12 – Regulamento do Fundo

Mercosul para Pequenas e Médias Empresas (FMPME); e 47/12 – Regulamento FMPME – Aspectos

Operativos.. Uma vez criado e regulamentado, o Fundo fora implementado, dando cumprimento a essa

meta. O registro de cumprimento da meta ocorreu em 31/12/2013.

46

. Entre 2012 e 2015, foram desenvolvidos três Projetos de integração produtiva envolvendo

empresas em Arranjos Produtivos Locais (APLs) no Mercosul:

a) Focem Auto – No Brasil, os APLs automotivos do Rio Grande do Sul e de São Paulo foram os

selecionados para compor o Projeto de Adensamento e Complementação Automotiva no Âmbito do

Mercosul (Focem Auto). As empresas selecionadas, 44 do Brasil, 26 da Argentina, 10 do Paraguai e 09 do

Uruguai, receberam consultoria individual e coletiva para a capacitação, qualificação e melhoria dos

processos de produção. Também tiveram acesso a um estudo atual do mercado local e, no âmbito do

Mercosul, a um manual de fornecimento, além de participarem de rodadas de negócios entre as empresas

dos países envolvidos. O Projeto tem um orçamento de quase US$ 4 milhões - sendo cerca de US$ 3

milhões oriundos do Projeto de Adensamento e Complementação Automotiva no âmbito do Mercosul; e

US$ 1 milhão, da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI);

b) Focem Petróleo e gás – Devido a um atraso na liberação de recursos do Fundo, o Projeto de

Qualificação de Fornecedores da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás, atualmente, está na fase de seleção

de empresas nos quatro Estados Partes. As atividades ocorrem a partir de um orçamento total de cerca de

US$ 7,6 milhões, sendo US$ 5,8 oriundos do FOCEM; e US$ 1,8, da Agência Brasileira de

Desenvolvimento Industrial (ABDI), unidade gestora do projeto;

c) Projeto de Vitivinicultura na faixa de fronteira, coordenado pela Universidade Federal de Pelotas, com o

apoio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Foram realizadas ações

de capacitação e qualificação dos produtores e na sequência, ações de promoção comercial, gestão

empresarial, avaliação e monitoramento dos APLs.

O Conselho do Mercado Comum (CMC) aprovou a criação de um Fundo de Garantias para

apoiar as Pequenas e Médias Empresa (PMEs) do MERCOSUL envolvidas em processos de integração

produtiva.

Objetivo 0791

Descrição: Institucionalização e fortalecimento da Política Nacional de Arranjos Produtivos Locais

Meta: Instituir e implementar a Política Nacional para Arranjos Produtivos Locais

Resultados alcançados

O Governo Federal vem buscando fortalecer a institucionalização das instâncias de

governança da Política Nacional de Arranjos Produtivos Locais, do Grupo de Trabalho Permanente de

Arranjos Produtivos Locais (GTP APL) e dos Núcleos estaduais e dos Comitês Gestores nos APLs. Os

Núcleos Estaduais de Apoio a Arranjos Produtivos Locais (NEs) possuem o papel de organizar as

demandas dos APLs locais, analisar suas propostas e promover as articulações institucionais com vistas ao

apoio demandado.

Algumas iniciativas do MDIC contribuíram para o alcance da meta “Instituir e Implementar

a Política Nacional de Arranjos Produtivos Locais”, como segue:

No quadriênio 2012-2015, a Secretaria Executiva do GTP APL, papel desempenhado pela

Secretaria de Desenvolvimento da Produção, prosseguiu com o trabalho de acompanhamento,

mobilização, articulação e cooperação com os Núcleos Estaduais. Merecem destaque as atividades de

capacitação para inserção de dados no Observatório de APLs (em São Paulo, maio de 2014); e a

reinstalação do Núcleo Estadual do Amazonas (em abril de 2014). Em 2015, em continuidade a esse

trabalho, houve acompanhamento das alterações de representantes ocorridas devido às eleições de novos

governadores e sensibilização sobre a importância do tema de APLs para o desenvolvimento local. Com o

47

apoio dos membros do GTP-APL e das instâncias estaduais( 27 Núcleos) foi possível a realização da 7ª

Conferência Brasileira de APLs, que ocorreu em Brasília de 08 a 10 de dezembro/2015, como também do

III Encontro dos Núcleos Estaduais de APLs, que antecedeu a Conferência e foi organizado pelo Ministério

do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) como coordenador do GTP APL.

Outra ação de fortalecimento da Política Nacional de APLs foi a elaboração do Programa

de Capacitação de Gestores e Articuladores de Arranjos Produtivos Locais, priorizada diante da

importância da profissionalização da gestão de APLs para o desempenho desses. Nesse sentido, iniciativa

do MDIC e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) convergiram para a elaboração

de um plano que definisse diretrizes e estratégias de capacitação.

Na sequência, foi contratada a elaboração do material didático dos quatro cursos definidos pelo Plano: (i)

Curso Avançado para Formuladores e Executores de Políticas para APLs; (ii) Curso Intermediário para

Formuladores e Executores de Políticas para APLs; (iii) Curso para Gestores e Multiplicadores Locais; e

(iv) Curso para Empreendedores e Agentes Produtivos Locais. Em fase preliminar, para testar a

metodologia desenvolvida, o material didático e a plataforma de ensino foram testados em duas turmas

piloto: o primeiro, para o Curso Intermediário para formuladores de políticas públicas para APLs; e o

outro, para o Curso para Empreendedores participantes de APLs. Tais cursos foram ministrados entre 1º de

julho e 10 de setembro de 2014. A avaliação das turmas piloto gerou uma nota técnica elaborada pela

empresa contratada pela ABDI para aplicar os cursos. Nela foram destacadas algumas alterações

importantes para o sucesso do PNC.

Em 2015, o Comitê Temático do PNC, no âmbito do GTP APL, recepcionou as

recomendações da nota técnica de avaliação, que englobava as seguintes alterações: critérios de seleção

mais adaptados ao público-alvo; cronograma mais longo; modalidade de ensino à distância ou presencial

adequada para cada realidade; melhoramento de algumas ferramentas da plataforma, em especial os

comunicadores instantâneos; e desenvolvimento de uma ferramenta de controle de frequência ou acesso.

Das recomendações mencionadas, ainda em 2015, foram adequados os critérios de seleção

e o cronograma. Com relação à modalidade de ensino e à melhoria na ferramenta de comunicação, bem

como à introdução de um mecanismo de controle, o GTP APL aguarda definições sobre as possibilidades

de financiamento dessas ações. Em paralelo, no ano de 2015, o Grupo iniciou uma discussão sobre novas

formas de apresentar o conteúdo do PNC ao seu público-alvo, a fim de facilitar a transmissão do conteúdo,

alcançar um maior número de capacitados e evitar desistências. A definição do GTP é de que se mantenha

a utilização da Rede Social dos APLs como plataforma de ensino, no entanto, estão em avaliação novas

ferramentas que se somem a esse esforço. Para os anos seguintes, será necessário avançar na definição

dessa estratégia e dos instrumentos para implementá-la, visto que há envolvimento de recursos para sua

implementação.

Além disso, encontra-se em execução o projeto de pesquisa de campo nos APLs

brasileiros, que contará com a coleta de informações secundárias em todo o território nacional para

alimentação do Banco de Dados dos APLs brasileiros, em parceira com o IPEA e ABDI, tendo como

objetivo de gerar indicadores sobre os territórios atendidos por políticas públicas para APLs.

O Observatório Brasileiro de APLs (www.portalapl.ibict.br) encontra-se em plena operação

e visa à gestão do conhecimento, ao monitoramento e à avaliação de Arranjos Produtivos Locais, inclusive

já está em curso um projeto em parceria com o Instituto Brasileiro de Inovação em Tecnologia (IBICT)

para a reformulação do Observatório e adequação da plataforma às novas tecnologias disponíveis,

incluindo a reestruturação do Banco de Dados.

No período houve avanço significativo na institucionalização e fortalecimento da Política

Nacional de APL, uma vez que foram realizadas diversas ações conjuntas - estruturantes e pontuais – e

aprofundados debates importantes, por meio dos espaços proporcionados pelo GTP APL, como as

Reuniões Plenárias, os Comitês Temáticos e as conferências nacionais realizadas (6ª e a 7ª Conferência

Brasileira de APLs). A lógica de inclusão, manutenção e fortalecimento de uma agenda de política pública

de desenvolvimento – como é a política para APLs - no âmbito federal, estadual e local é dinâmica e

contínua, envolve diversos atores – de empreendedores a Ministros de Estado - e requer um esforço

48

constante do GTP APL. Por isso, para o quadriênio 2012 – 2015, reconhecem-se os avanços alcançados

por meio do Objetivo 0791 , sobretudo da meta “Instituir e Implementar a Política Nacional de Arranjos

Produtivos Locais - sem desconsiderar as melhorias necessárias da Política, os esforços limitados do MDIC

como um dos trinta e cinco membros do GTP APL e a importância do trabalho continuado do GTP APL

para um alcance perene de resultados.

Objetivo 0805

Descrição: Fortalecer o Sistema de Defesa Comercial brasileiro, bem como estruturar novas formas de

combate a práticas desleais de comércio.

Metas: 1- Reduzir de 8 para 6 meses o prazo para alcançar determinações preliminares nos casos

em que seja necessário proteger a indústria doméstica de práticas comerciais desleais durante o período de

investigação

2- Reduzir prazo médio das investigações de 15 para 12 meses

Resultados alcançados

No período de 2012 a 2015, foram iniciadas 215 investigações de defesa comercial, sendo

210 investigações de dumping, quatro de subsídios e uma de salvaguarda. Nesses anos, foram recebidas

239 petições de investigação de dumping, quatro de subsídios e dois de salvaguardas. Ademais, no período

considerado, foram aplicadas 138 medidas antidumping definitivas, uma vez que 133 investigações

resultaram na aplicação de direitos antidumping, uma na homologação de compromisso de preços e quatro

na aplicação de direito antidumping em conjunto com homologação de compromisso de preços.

Em 2015, foram iniciadas 38 investigações de defesa comercial, número 15,6% inferior ao

alcançado em 2014, sendo todas elas investigações de dumping. Nesse período, foram recebidas 47

petições de investigação, número 11,3% inferior ao de 2014. Atualmente, estão em curso 33 investigações

de dumping e uma de subsídios. Em se tratando de investigações de fraude de origem, em 2015 foram

encerradas 42 e iniciadas 15.

No que se refere à evolução da legislação relacionada à defesa comercial, a exemplo dos

outros anos, foi publicada no exercício de 2015 a Portaria SECEX nº 58, de 29 de julho de 2015 que

instituiu e regulamentou o Sistema DECOM Digital (SDD), cuja finalidade é a formação de autos digitais,

nos quais as partes interessadas em investigações de defesa comercial deverão enviar apenas versões

eletrônicas dos documentos e terão acesso online aos autos, garantindo maior celeridade e transparência

aos procedimentos.

Com a publicação e a entrada em vigor do Decreto nº 8.058, de 2013, bem como com o

contínuo treinamento da equipe de investigadores, a partir do final de 2013, quando as primeiras petições

protocoladas sob o âmbito do referido decreto se tornaram processos, houve redução dos prazos em todas

as etapas das investigações. Em média, a análise das petições de investigação original ocorreu em 48 dias,

as determinações preliminares ocorreram em 118 dias e as determinações finais em 361 dias. Destaca-se

que as verificações na indústria doméstica têm sido conduzidas antes do início dos procedimentos, a fim de

evitar que possíveis inconsistências nos dados possam inviabilizar a investigação após seu início.

Cumpre ressaltar também a consulta pública realizada em 2013, com o objetivo de coletar

sugestões da iniciativa privada para a atualização da legislação de medidas compensatórias, com regras

mais precisas que possam neutralizar os efeitos negativos à indústria doméstica decorrentes de concessão

de subsídios por governos estrangeiros aos seus exportadores. Ressalte-se que, ao longo de 2015, todo o

texto deste Decreto foi atualizado e que, atualmente, esta nova versão do regulamento de investigações de

subsídios se encontra em revisão pelo Departamento de Defesa Comercial (DECOM). O texto atualizado e

revisado deverá seguir para discussão e aprovação na Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) ainda no

primeiro semestre de 2016.

49

Ao longo de período de 2012 a 2015, foram realizadas também outras duas consultas ao

público, de modo a coletar sugestões acerca do ato normativo que regulamentaria o Sistema DECOM

Digital e acerca do índice de preços adotado pelo Departamento de Defesa Comercial (DECOM) a título de

atualização monetária dos fatores e indicadores financeiros da indústria doméstica nos processos de defesa

comercial, com base nos quais é realizada a análise da existência de dano ou de prejuízo grave.

Com relação à divulgação dos instrumentos de defesa comercial para orientação do setor

produtivo nacional, no período de 2012 a 2015, foi realizada parceria com entidades representativas do

setor privado, com a finalidade de divulgar os instrumentos de defesa comercial por meio da elaboração de

cartilhas para distribuição às empresas. Ademais, o Departamento participou de palestras para divulgar

suas atividades e realizou, a partir do segundo semestre de 2013, diversas audiências para explicar as

disposições do Decreto nº 8.058 para as partes interessadas em processos de defesa comercial.

Especial atenção deve ser concedida ao Seminário Internacional de Defesa Comercial,

realizado em outubro de 2015, que contou com a presença de diversas autoridades investigadoras

estrangeiras, bem como com representante da Organização Mundial do Comércio (OMC), e que permitiu

importante intercâmbio de experiências na área de defesa comercial. Na ocasião, foi lançado o “Cadernos

DECOM nº 3: a determinação de dumping no processo de defesa comercial”. Ressalte-se que, além deste

livro, foram publicados semestralmente, ao longo do período analisado, relatórios contendo informações e

estatísticas sobre o trabalho do Departamento. Ainda no que concerne à orientação do setor produtivo

nacional, o DECOM continuou instruindo a indústria doméstica na elaboração de petições e auxiliando na

operação de canal direto de comunicação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

Exterior (MDIC) com o público externo através do COMEX Responde. Ademais, no período de 2012 a

2015, o DECOM prestou auxílio a exportadores brasileiros investigados em 61 casos. Em 2015, esse

número foi de 30 processos de defesa comercial.

Em 2015, foram recebidas, por meio do SDD, 16 petições de investigações de dumping, das

quais oito já se tornaram processos. Ademais, foram recebidas quatro petições de avaliação de escopo de

direitos antidumping, das quais duas foram iniciadas e uma foi indeferida. Destaque-se também que, desde

a entrada em vigor do SDD, foram realizados seminários sobre o sistema em diversas capitais brasileiras,

visando a instruir os possíveis usuários do SDD. Ademais, diversas melhorias foram realizadas com o

intuito de aprimorar a interface entre o usuário externo e o sistema e de garantir maior segurança e

agilidade na transmissão de documentos.

Por fim, no que se refere ao monitoramento de importações para garantia da eficácia das

medidas de defesa comercial aplicadas e para detecção de importações atípicas que indiquem práticas

desleais, servidores do DECOM começaram a participar do Grupo de Inteligência de Comércio Exterior

(GICEX), a partir de 2013. As reuniões do GI-CEX renderam diversos frutos ao DECOM e ao

relacionamento entre os dois órgãos que compõem o grupo, quais sejam SECEX e Centro Nacional de

Gestão de Riscos Aduaneiros da Receita Federal do Brasil (CERAD/RFB). Alguns dos avanços foram o

início de implementação de forma mais ágil de transferência de estatísticas da RFB para o DECOM, no

âmbito de processos de defesa comercial, por meio do Secure File transfer Protocol (SFTP), e a

possibilidade de início de investigações de circunvenção de ofício, por parte do DECOM, tendo como

fundamento denúncias e estudos realizados pelo CERAD/RFB. Ademais, as reuniões deste grupo têm

contribuído no monitoramento de compromissos de preços em vigor. O objetivo terá continuidade no PPA

2016-2019, sob o título “Aperfeiçoar o Sistema de Defesa Comercial Brasileiro”, tendo em vista que, para

continuar atendendo a alta demanda do setor privado com relação ao Sistema de Defesa Comercial

brasileiro (capacidade de prover proteção célere e efetiva contra práticas comerciais desleais e ilegais) faz-

se necessário aperfeiçoar o sistema brasileiro de defesa comercial da indústria.

O aprimoramento do sistema nos próximos anos, por meio de metas e iniciativas como o

desenvolvimento evolutivo do Sistema DECOM Digital (que permitirá a informatização dos processos

administrativos de defesa comercial) e a elaboração de novo decreto de medidas compensatórias e de

salvaguardas, visa reduzir custos bem como garantir maior celeridade, transparência e ampla defesa nos

procedimentos de defesa comercial.

50

Meta Quantitativa 1

Desde a entrada em vigor do Decreto nº 8.058/2013, já foram iniciadas 72 investigações

originais de dumping sob seu amparo, das quais 56 tiveram determinações preliminares publicadas.

Registra-se que, para tais investigações iniciadas ao amparo do referido Decreto, o prazo para a publicação

da determinação preliminar foi, em média, de 4 meses. Considerando-se as investigações originais de

dumping iniciadas desde 2012, ao amparo do Decreto nº 1.602/1995, o prazo médio das determinações

preliminares foi de 11 meses.

Contribuíram para a superação da meta a nova legislação, o aumento do número de

investigadores e o seu contínuo treinamento. Na nova legislação foi estabelecida a obrigatoriedade das

determinações preliminares, bem como a clara delimitação das fases probatória e de manifestações, além

de uma linha do tempo precisa para todas as etapas da investigação. Com as novas regras, foram

especificados todos os prazos que a autoridade investigadora e as partes interessadas devem observar ao

longo de toda a investigação, inclusive as situações em que solicitações de extensão de prazos podem ser

concedidas.

Meta Quantitativa 2

Das investigações iniciadas sob a égide do Decreto nº 8.058/2013, 29 foram concluídas com

aplicação de medida antidumping definitiva, até 31 de dezembro de 2015. Registra-se que, para tais

investigações, o prazo para a publicação da determinação final foi, em média, de 12 meses. Considerando-

se as investigações originais de dumping iniciadas desde 2012, ao amparo do Decreto nº 1.602/1995, o

prazo médio para publicação das determinações finais foi de um pouco mais de 16 meses.

Em 2014, o prazo médio de conclusão das investigações foi de nove meses. A elevação do

prazo em 2015 em relação a 2014 decorreu da complexidade dos casos analisados, que demandaram a

prorrogação das investigações para assegurar a ampla defesa e o contraditório das partes envolvidas.

Objetivo 0806

Descrição: Simplificar, modernizar e harmonizar normas, procedimentos e exigências relativos às

operações de comércio exterior

Metas Quantitativas: 1- Consolidar a legislação de comércio exterior em um diploma central, no

nível legal.

2- Desenvolver Sistema de Desempenho Logístico, no qual serão definidos

indicadores qualitativos e quantitativos e ferramentas de auxílio à análise, para fins mensuração da

efetividade e eficácia das operações de comércio exterior, antes e após a modernização e simplificação das

normas e procedimentos.

3- Desenvolver sistema para a integração de sistemas de governo de gestão

do comércio exterior e suas bases de dados, em uma abordagem de single window, considerando perfis

pré-definidos de usuários, segundo o nível de risco, e uso obrigatório de certificação digital.

Meta Qualitativa: 4- Elaborar, em cooperação com os órgãos anuentes no comércio exterior e

considerando-se as premissas da OMC sobre Facilitação de Comércio, atos normativos infralegais do

Executivo destinados a inovar, modernizar, simplificar e harmonizar os procedimentos administrativos e

exigências de controle incidentes sobre as operações de comércio exterior.

Resultados alcançados

Com o intuito de alcançar o objetivo, o Governo Federal lançou, no dia 23 de abril de 2014,

o Programa “Portal Único de Comércio Exterior” que é uma iniciativa de reformulação dos processos de

importação, exportação e trânsito aduaneiro. Com essa reformulação, busca-se estabelecer processos mais

eficientes, harmonizados e integrados entre todos os intervenientes públicos e privados no comércio

exterior. Além da reformulação dos processos, o Programa Portal Único se ocupa do redesenho e

51

integração dos fluxos de informações e do desenvolvimento dos sistemas informatizados encarregados de

gerenciá-los. O programa é dividido em sete projetos: i) Projeto Plataforma do Portal Único do Comércio

Exterior; ii) Projeto Novo Processo de Exportação; iii) Projeto Cadastro de Intervenientes; iv) Projeto

Catálogo de Produtos; v) Projeto de Anexação Eletrônica de Documentos Digitais; vi) Projeto Novo

Processo de Importação; e vii) Projeto Harmonização de Dados.

No ano de 2014, o Projeto Plataforma iniciou a especificação de uma nova versão do

sistema Visão Integrada, franqueando o acesso ao sistema aos servidores de todos os órgãos intervenientes,

além de aumentar os filtros e os escopos das pesquisas disponíveis aos operadores de comércio exterior. O

sistema Visão Integrada é uma importante ferramenta que sofre atualizações sistemáticas com o objetivo de

garantir previsibilidade nos processos de comércio exterior.

Durante o ano de 2015 havia três desafios: i) eliminar o uso do papel nas operações de

comércio exterior; ii) concluir e validar o desenho do novo processo de exportação; e iii) elaborar o modelo

brasileiro de dados de comércio exterior, em harmonia com as recomendações da Organização Mundial de

Aduanas. Em paralelo, desempenhar todas as atividades necessárias para assegurar as entregas em 2016 e

2017.

Atualmente o Projeto “Novo Processo de Exportação” é o eixo principal em

desenvolvimento do Programa Portal Único, e visa resolver os principais gargalos identificados: i)

substituir os atuais Registro de Exportação, Declaração de Exportação e Declaração Simplificada de

Exportação por uma Declaração Única de Exportação (DU-E); ii) integrar a DU-E com a Nota Fiscal

Eletrônica, assegurando integridade dos dados; e iii) permitir que os processos de licenciamento e anuência

na exportação ocorram de forma paralela ao processo aduaneiro ou mesmo independente da operação de

exportação, possibilitando que o usuário solicite a autorização dos órgãos anuentes no momento de maior

conveniência e que as anuências concedidas possam ser utilizadas em mais de uma operação.

A construção da proposta de novo fluxo de exportação ocorreu em conjunto com o setor

privado por meio da Aliança para a Modernização do Comércio Exterior (PROCOMEX), com o suporte e

participação ativa da CNI. Adicionalmente, de forma a assegurar a participação de todas as entidades do

setor privado, em outubro foi realizada consulta pública sobre o novo processo.

Em 2015, foi implantado o módulo de Anexação de Documentos Digitais do Portal Único,

com o objetivo de excluir a apresentação de documentos em papel por exportadores e importadores,

substituindo-as por cópias digitalizadas eletronicamente assinadas. Com o lançamento do módulo

Anexação Eletrônica de Documentos, foi possível efetuar cerca de 95% das anuências na exportação e

cerca de 97% das anuências na importação sem a apresentação de documentação em meio físico. Ademais,

todo o desembaraço aduaneiro (importação e exportação) já está sendo realizado sem a apresentação de

papel. Finalmente, no escopo do projeto Harmonização de Dados, em 2015, trabalhou-se no modelo de

dados da Declaração Única de Exportação, que permitirá a operacionalização do conceito de entrada

unificada de dados pelo Portal (Single Window); o incremento da qualidade das informações disponíveis; a

interligação de sistemas; e, em vista de sua harmonização com padrões internacionais, a futura

interoperabilidade do sistema brasileiro.

A perspectiva para 2016 é concretizar: i) novo processo de habilitação das empresas ao

comércio exterior; ii) elaboração e validação da proposta de novo processo de importação; iii) início dos

trabalhos relativos ao tratamento das cargas nos diversos modais; e iv) desenvolvimento dos módulos do

sistema de exportação para sua implementação. A conclusão da implementação do Portal Único está

prevista para 2017, com a entrega dos módulos do sistema de importação, sendo uma das metas do objetivo

“Simplificar, modernizar e aprimorar as normas e a gestão do comércio exterior de bens e serviços” do

PPA 2016-2019.

52

Meta 1

Em 2014, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) decidiu contemplar o

tema da racionalização das normas de comércio exterior entre seus objetivos. Dessa forma, a proposta

ganhou suporte na meta de “Simplificação do Comércio Exterior Brasileiro”, que foi dividida em três

fases: a) saneamento da legislação de comércio exterior; b) lastro para o Portal Único de Comércio

Exterior; e c) segurança e transparência no comércio exterior.

Nas discussões do Plano Nacional de Exportação (PNE), optou-se por priorizar a melhoria

dos ambientes tributário e regulatório, e de desburocratização e simplificação. O intuito é dar

previsibilidade, transparência e eficiência de forma a fomentar as vendas de bens e serviços brasileiros ao

exterior. Para tanto, o PNE foi construído em estreita coordenação com o setor privado. Desde janeiro de

2015, foram realizadas mais de 30 reuniões para discussão e consulta, em todas as regiões do País.

Participaram desse processo cerca de 80 entidades representativas dos mais diversos setores produtivos,

entre empresas, entidades setoriais e sindicais, patronais e de trabalhadores.

O Plano estipula como objetivo melhorar o acesso às normas que regem o comércio exterior,

objetivando sua consolidação no âmbito da competência de cada órgão, de modo a conferir maior

transparência e facilitar sua aplicação pelos agentes governamentais, bem como o acesso e a utilização

pelos operadores. Portanto, pode-se considerar que a meta foi alcançada, tendo em vista que a previsão da

consolidação das normas no âmbito de competência de cada interveniente no comércio exterior, com a

edição de um único regulamento por órgão, foi incorporada no Plano Nacional de Exportações.

Meta 2

Esta meta foi suspensa, por ter sido priorizada a implantação de outro sistema com alto

impacto na racionalização e aperfeiçoamento da logística de fluxo informacional e de processos na

exportação, importação e trânsito: o Portal Único do Comércio Exterior.

Meta 3

A política de facilitação de comércio do Governo Federal tem como um de seus programas

de maior destaque o Portal Único de Comércio Exterior. O Portal, lançado em 2014, possui dois produtos

(sistemas) em produção, a saber: O sistema de Visão Integrada (consulta processual integrada sobre

declarações do comércio exterior) e o Portal Siscomex, que agrega em um único site os sistemas, legislação

e notícias de comércio exterior de todos os órgãos governamentais intervenientes.

O programa Portal Único envolve a reformulação dos processos de exportação e importação,

simplificando e modernizando as exigências e os procedimentos relativos ao comércio exterior no intuito

de estimular e potencializar as transações comerciais. O Governo brasileiro conferiu prioridade estratégica

ao programa, buscando a revisão e a automação de processos, a integração de sistemas e o uso de gestão de

riscos visando trazer redução de custos e ganhos graduais e incrementais ao setor privado. Trata-se de uma

iniciativa que orienta outras ações de facilitação, como as alterações normativas e a consolidação de

regulamentações.

Alguns projetos relativos às operações de comércio exterior obtiveram avanços importantes

em consonância com o cronograma de trabalho. O Projeto “Novo Processo de Exportação” é o eixo

principal das mudanças que o Programa Portal Único pretende promover com o mapeamento de processos,

a identificação de necessidades, a revisão de processos e a harmonização de dados. No ano de 2015 foi

concluída a reengenharia dos processos gerais de exportação e iniciado o desenvolvimento do sistema de

tecnologia de informação que irá gerir o novo processo de exportação.

Meta Qualitativa 1

No âmbito do Programa Portal Único de Comércio Exterior, está em curso a revisão de

processos das operações de importação e exportação. Assim que concluída a revisão dos processos, será

feito levantamento para identificar as alterações normativas necessárias. Portanto, a presente meta ainda

terá sua execução continuada pelos próximos anos. Por garantir um comando político de alto nível, a nova

Comissão Gestora do Siscomex, formada por órgãos do Ministério da Fazenda (MF) e do Ministério do

53

Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), tem papel importante na articulação com os

órgãos e entidades da Administração Pública intervenientes no comércio exterior para que as

regulamentações por eles emitidas sejam executadas por meio do Siscomex.Com o funcionamento do

módulo de Anexação de Documentos Digitais, no ano de 2015, por todos os órgãos anuentes, iniciou-se a

adaptação das normas para regulamentar a utilização de documentos digitais nos processos de comércio

exterior. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) também editou a Instrução

Normativa n° 39/2015, que autorizou a apresentação dos documentos exigidos no Manual de

Procedimentos Operacionais da Vigilância Internacional mediante sua anexação em formato digital no

Portal Único de Comércio Exterior. Em paralelo, os demais órgãos também estão atualizando suas normas,

com vistas a formalizar a ferramenta de Anexação como instrumento de recepção de documentos em seus

processos.

Diante das novas exigências, a Portaria SECEX nº 23, de 2011, sofreu alterações

significativas: i) a Portaria passou a trazer instruções para apresentação de documentos relacionados às

operações em meio eletrônico; ii) revogação do ANEXO XX, que extinguiu a restrição de exportações em

consignação; iii) novo sistema para análise de licenças de importação, denominado de “Anuente Web”; iv)

previsão para que o prazo do regime de Drawback Embarcação fosse de até 7 (sete) anos e em quais

condições isso ocorreria; v) possibilidade de controle de saldo em separado por tipo de ato concessório no

drawback intermediário; vi) uniformização de tratamento dado à conversão cambial de valores em moeda

distinta de dólares dos Estados Unidos; e vii) alteração do Registro de Exportação (RE) em caso de

exportação em consignação.

Objetivo 0808

Descrição: Promover a difusão da cultura exportadora nas Unidades da Federação, mobilizando e

capacitando gestores públicos, empresários e profissionais de comércio exterior, com a finalidade de

aumentar e qualificar a base exportadora.

Metas: 1- Ampliar para 50 o número de núcleos operacionais do Projeto Extensão Industrial

Exportadora (PEIEX)

2- Elaborar e implementar, em conjunto com as Unidades da Federação, Mapas Estratégicos

de Comércio Exterior

3- Elaborar estudos sobre a vocação exportadora de todos os estados brasileiros

4- Implementar o Plano Nacional da Cultura Exportadora

5- Lançar 6 Aprendendo a Exportar Unidades da Federação

6- Lançar o Aprendendo a Exportar para a África

7- Lançar o Aprendendo a Exportar Versão 3

8- Realizar anualmente, no mínimo, 24 treinamentos de comércio exterior, incluindo

aspectos operacionais, financeiros, creditícios e de acesso a mercados, com pelo menos 450 participantes,

entre gestores públicos, empresários, estudantes e profissionais de comércio exterior

Resultados alcançados

Dentre as diversas ações para a Promoção da Cultura Exportadora planejadas para o ano de

2015, destacam-se as ações realizadas pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e

Investimentos (Apex-Brasil) no âmbito do Projeto Extensão Industrial Exportadora (PEIEX) para

qualificação de empresas para a exportação, por meio de 38 Núcleos Operacionais em funcionamento em

14 Unidades da Federação, para o atendimento de aproximadamente 3.000 empresas não exportadoras e

iniciantes no processo de acessar mercados internacionais.

54

No que se refere à distribuição de material técnico para orientação ao exportador, em 2015,

foram distribuídas 500 apostilas e 900 DVDs da série Aprendendo a Exportar para o público dos

treinamentos, cursos, oficinas e palestras ministrados pelo Programa Redeagentes no âmbito do PNCE. A

distribuição de material técnico, informativo e didático para orientação ao exportador está sendo realizada

predominantemente por meios digitais, a exemplo da série Aprendendo a Exportar, cujo site

(www.aprendendoaexportar.gov.br) recebeu, em 2015, 745.935 visitas gerais por parte de 579.096

visitantes únicos.

Em 2015, com o objetivo de gerar conhecimento para o empresário e a sociedade brasileira,

foram publicados diversos produtos, a partir dos dados do Sistema Integrado de Comércio Exterior de

Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (Siscoserv), entre os

quais o "Estudo de Inteligência Comercial Brasil-Colômbia" e os "Perfis Bilaterais" que oferecem uma

visão dos serviços e intangíveis que estão sendo comercializados pelo Brasil com os parceiros comerciais.

Ainda no âmbito da disseminação da cultura exportadora do comércio em serviços, foram realizadas

iniciativas no âmbito do PNCE em Belo Horizonte, Recife e Aracaju.

Originalmente, o PNCE foi lançado em 2012, com o propósito de mapear a oferta e a

demanda anual por iniciativas voltadas para a difusão da cultura exportadora e contribuir para a melhoria

do desempenho e diversificação das exportações, mediante uma oferta mais organizada das atividades

então oferecidas pelas instituições participantes do Plano. Em 2015 o Governo Federal lançou o Plano

Nacional de Exportações e o PNCE foi inserido no contexto do referido Plano como uma de suas vertentes

de atuação e recebeu uma série de ajustes e aperfeiçoamentos com o objetivo de proporcionar uma melhor

definição das atividades necessárias às empresas e, também, com o propósito de encadear e organizar estas

atividades de acordo com o conceito de “trilha de internacionalização”. Esta metodologia possibilitará um

melhor rendimento do PNCE como um todo, na medida em que as empresas terão acesso a atividades

adequadas ao estágio em que se encontram no momento em que ingressarem na referida “trilha de

internacionalização” e, também, permitirá por parte da instituição gestora do PNCE, dos estados e

instituições participantes, um melhor acompanhamento e interação com as empresas e respectivos setores.

Paralelamente está sendo elaborado pelo SECEX/MDIC um sistema informatizado que possibilitará a

gestão e o acompanhamento do PNCE de acordo com esta nova metodologia.

O Projeto Primeira Exportação está sendo avaliado com o propósito de integrar-se

adequadamente às reformulações realizadas no PNCE. Quanto aos cursos e treinamentos do Projeto

Redeagentes, em 2015 foram realizados 18 treinamentos, cursos e oficinas em 11 estados para 433

participantes.

Em 2015 não foram realizados Encontros de Comércio Exterior (Encomex), que serão

realizados sob um novo formato em 2016, de modo a atender melhor aos objetivos do PNCE. Durante a

vigência do atual PPA, destacam-se as seguintes ações realizadas para a promoção da cultura exportadora

nas Unidades da Federação:

O lançamento do Plano Nacional da Cultura Exportadora em 22 de agosto de 2012, quando foi entregue

os 14 Mapas de Comércio Exterior aos Secretários de Estados e/ou representantes e foi firmada parceria

com as seguintes instituições para execução do Plano: Apex Brasil, Agência Brasileira do

Desenvolvimento Industrial (ABDI), Banco da Amazônia, Banco do Brasil, Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul

(BRDE), Caixa Econômica Federal (CEF), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Correios,

Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Ministério do Desenvolvimento,

Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA),

Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas

Empresas (SEBRAE), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), Serviço Nacional de

Aprendizagem Industrial (SENAI) e Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

Em 2013, a elaboração do Portal Brasil-África com a correspondente atualização mensal dos dados

estatísticos que integram o produto foi concluída.

55

Em 2014, o “Guia Básico para Exportação de Serviços”, que busca fomentar a exportação e a

internacionalização das empresas do setor de serviços e intangíveis, foi lançado no Encontro Nacional

de Comércio Exterior de Serviços (ENASERV) 2014

No segundo semestre de 2014, foi elaborada metodologia apropriada para o setor de serviços com vistas

a atualizar os Estudos de Oportunidades para Exportação de Serviços e Investimentos em Presença

Comercial no Exterior, com o apoio dos Setores de Promoção Comercial (SECOM) do Ministério das

Relações Exteriores (MRE) e com as estatísticas do Siscoserv.

O novo PPA 2016-2019 também traz como um de seus objetivos "consolidar e ampliar a

base exportadora em todas as regiões do Brasil". Para isso, utilizará como base o PNCE. Tal Plano, que é

um dos instrumentos para a implantação do Plano Nacional de Exportações (PNE), assentará os alicerces

para a reformulação e implementação de estratégias e iniciativas do governo federal, em conjunto com os

estados da Federação e com a colaboração com instituições privadas, e, por isso, tem abrangência

horizontal.

Meta 1

O número de núcleos operacionais do Projeto Extensão Industrial Exportadora (PEIEX) em

funcionamento passou de 31, em 2012 a 35 em 2013. Em 2014 eram 37. Para o ano de 2015, diante da

disponibilidade orçamentária do objetivo, foram priorizadas a Renovação dos Convênios Vigentes e a

abertura de um novo Núcleo Operacional em Ilhéus, na Bahia. Os dados abaixo refletem a situação em

dezembro de 2015, do PEIEX, como se segue (Entidade Executora e Localização do Núcleo Operacional):

Alagoas: IEL/AL

Bahia: IEL/BA - FEIRA DE SANTANA, IEL/BA – ILHÉUS.

Ceará: NUTEC-CE

Distrito Federal: IBTI

Goiás: FAPEG

Minas Gerais: IEL/MG - BELO HORIZONTE, IEL/MG - CENTRO OESTE, IEL/MG – MURIAÉ,

IEL/MG - SÃO JOÃO DEL REI, IEL/MG – SUL DE MINAS, IEL/MG - TEÓFILO OTONI, IEL/MG -

TRIÂNGULO MINEIRO, IEL/MG - VALE DO AÇO, IEL/MG - ZONA DA MATA.

Pará: FIEPA

Pernambuco: ITEP-PE

Paraná: F. ARAUCÁRIA – CASCAVEL, F. ARAUCÁRIA – CURITIBA, F. ARAUCÁRIA –

LONDRINA, F. ARAUCÁRIA – MARINGÁ.

Rio Grande do Sul: AIPD – UNIJUÍ, APESC – UNISC, ASPEUR – FEEVALE, FEEIN – FACCAT,

FUVATES – UNIVATES, URI-ERECHIM,

IEL/CIERGS - PORTO ALEGRE, IEL/CIERGS - SERRA GAÚCHA, IEL/CIERGS - SUL DO RIO

GRANDE SO SUL.

Rio de Janeiro: PUC-RJ

Santa Catarina: FITEJ-SC

Sergipe: IEL/SE - ARACAJU

São Paulo: FUNDAÇÃO VANZOLINI (Região do Grande São Paulo, Região Grande Ribeirão Preto,

Região Grande Campinas, Região do Vale do Paraíba São José dos Campos e Região de São José do

Rio Preto).

Meta 2

56

Foram elaborados e implementados 14 Mapas Estratégicos de Comércio Exterior em 2012.

Em 2013 este número passou para 24, que se manteve ao longo 2014. Em 2015 foram lançados 25 Mapas.

As únicas Unidades Federativas que ainda não concluíram a implementação são Paraíba e São Paulo. Com

a reformulação do PNCE e a nova metodologia incorporada ao Plano em 2015 o planejamento e a

condução das atividades passou a ser realizado de outro modo. O novo macro objetivo do Plano é ampliar

o número de exportadores. Também há outras metas e indicadores que estão em construção e serão

medidos tão logo o Sistema Gerencial do Plano esteja em pleno funcionamento.

A nova metodologia do PNCE está descrita em maiores detalhes na Meta “Implementar o

Plano Nacional da Cultura Exportadora”.

Meta 3

No ano de 2015 foram realizados 5 estudos para os seguintes estados: AL, RO, SE-

Apresentação de panorama e oportunidades; MG, PE - Apresentação de metodologia e seleção de setores

para PNCE. Em 2014 foram elaborados quatro estudos. Em 2013, foram realizados 10 estudos sobre

vocação exportadora dos seguintes estados: AL, GO, MG, MT, RJ, RO, RR, RN, RS e SC. Considerando

os seis estudos realizados em 2012, foram elaborados até o momento 25 estudos.

Meta 4

Originalmente, o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) foi lançado em 2012, com

o propósito de mapear a oferta e a demanda anual por iniciativas voltadas para a difusão da cultura

exportadora e contribuir para a melhoria do desempenho e diversificação das exportações, mediante uma

oferta mais organizada das atividades então oferecidas pelas instituições participantes do Plano. Em 2015 o

Governo Federal lançou o Plano Nacional de Exportações (PNE) que prevê a incidência dos esforços sobre

três dimensões das vendas externas: i) a composição da pauta exportadora; ii) os mercados de destino; e iii)

a origem das exportações brasileiras (maior diversificação regional da base exportadora).

Entre as metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Exportações (PNE) para 2015 incluiu-

se o lançamento do novo Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) e a de criação comitês estaduais

para: i) melhorar governança e diálogo com os atores envolvidos no PNCE; ii) realizar diagnósticos

setoriais da atividade exportadora nos estados; iii) selecionar as empresas a serem acompanhadas pelo

Plano; e iv) monitorar e avaliar as atividades do PNCE. Está prevista, também, a realização de ações

continuadas e específicas de apoio às exportações nos estados brasileiros, de forma a melhor atender às

necessidades de cada estado.

Deste modo, o PNCE foi inserido no contexto do Plano Nacional de Exportações como uma

de suas vertentes de atuação e recebeu uma série de ajustes e aperfeiçoamentos com o objetivo de

proporcionar uma melhor definição das atividades necessárias às empresas e, também, com o propósito de

encadear e organizar estas atividades de acordo com o conceito de “trilha de internacionalização”.

Esta metodologia possibilitará um melhor rendimento do PNCE como um todo, na medida

em que as empresas terão acesso a atividades adequadas ao estágio em que se encontram no momento em

que ingressarem na referida “trilha de internacionalização” e, também, permitirá por parte da instituição

gestora do PNCE, dos estados e instituições participantes, um melhor acompanhamento e interação com as

empresas e respectivos setores.

Em 2015 os trabalhos se concentraram na reformulação da metodologia do PNCE, no

lançamento do Plano nos Estados de Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo, com a

correspondente formação de comitês estaduais. Em 2016 será realizado um esforço para se concluir o

lançamento e a estruturação do PNCE nas 27 Unidades da Federação. Paralelamente está sendo elaborado

pelo MDIC/SECEX um sistema de gestão informatizado que possibilitará a gestão e o acompanhamento do

PNCE de acordo com esta nova metodologia.

Meta 5

A elaboração dos seis produtos multimídia “Aprendendo a Exportar Unidades da

Federação” não será realizada. Está sendo avaliada a viabilidade de se elaborar Guias de Exportação

57

Estaduais, sob a nova dinâmica que está sendo implementada por intermédio do Plano Nacional da Cultura

Exportadora (PNCE). A evolução do assunto depende do interesse das Unidades da Federação a ser

manifestada por intermédio dos comitês gestores do PNCE nos respectivos estados e, posteriormente, da

disponibilidade operacional da Coordenação-Geral de Modernização e Informática (CGMI/MDIC), bem

como da viabilização de recursos financeiros e logísticos para realização do produto.

Meta 6

Produto concluído em 2014, quando a elaboração do Portal de Negócios Brasil-África com a

correspondente atualização mensal dos dados estatísticos que integram o produto foi finalizada.

Originalmente, esse produto estava previsto como um produto da série Aprendendo a Exportar, mas, no

decorrer dos trabalhos de desenvolvimento, optou-se pela construção de um portal denominado Portal de

Negócios Brasil-África, realizado pela equipe do Aprendendo a Exportar. Apesar de concluído, o produto

não foi lançado.

Meta 7

Em 2012 iniciou-se a elaboração do conteúdo do “Aprendendo a Exportar- versão 3” com a

solicitação da construção do referido sítio. Desde 2014 não houve disponibilidade operacional da

(CGMI/MDIC) para desenvolvimento e implementação do produto multimídia. Portanto, a elaboração

deste produto permanece suspensa.

Meta 8

Em 2012 foram realizados 28 treinamentos de comércio exterior. Em 2013, foram 26 e em

2014, 29 capacitações. Em 2015 foram realizados 18 treinamentos, cursos e oficinas para 433

(quatrocentos e trinta e três) participantes, sendo:

3 (três) Turmas do Curso para Capacitação de Formadores (etapa específica) do Programa Redeagentes,

nos estados de Pernambuco, São Paulo e DF, realizadas em parceria com o SEBRAE Nacional, para

participantes de diversos estados, que foram centralizados nestes locais.

Um Treinamento para Agentes de Comércio Exterior em Belo Horizonte - MG.

(seis) Treinamentos em Exportação para Empresas de Pequeno Porte-Treinamento EPP em Macapá-AP,

Ilhéus e Itabuna-BA (concentrou o público dos dois municípios), Belo Horizonte -MG, Castanhal-PA,

Novo Hamburgo-RS e Caxias do Sul-RS.

(seis) Cursos Básicos de Exportação realizados em: Feira de Santana-BA, Belo Horizonte-MG, Belém-

PA, Ji-Paraná-RO e dois em Aracaju - SE, nos meses de abril e novembro de 2015.

2 (duas) Oficinas sobre os Sistemas AliceWeb, Radar Comercial e Vitrine do Exportador realizadas em

Belo Horizonte - MG e Maceió - AL.

Objetivo 0809

Descrição: Fortalecer a promoção comercial brasileira no exterior e diminuir o número de barreiras ao

produto nacional, com ênfase na ampliação das exportações de bens e serviços, na diversificação da pauta

exportadora e dos mercados-destino e na maior agregação de valor ao produto e serviço exportado.

Metas Quantitativas: 1- Aumentar de 12.403 para 14.023 o número de empresas apoiadas pela

Apex-Brasil.

2- Aumentar de 14,76% para 16,67% a participação de empresas apoiadas

pela Apex-Brasil na base exportadora brasileira.

3- Aumentar de US$ 39,58 bilhões para US$ 57,8 bilhões o valor exportado

anualmente por empresas apoiadas pela Apex-Brasil.

58

Metas Qualitativas: 4- Aumentar em 4 vezes a quantidade de empresas cadastradas no Sistema de

Registro de Informações de Promoção (SISPROM), com equivalente aumento de registros de promoção, a

partir da implementação da nova versão.

5- Criar mecanismo institucional de auxílio ao setor exportador nacional

contra demandas externas excessivas (barreiras comerciais) e de negociação para a resolução de problemas

enfrentados pelo exportador e pelo investidor brasileiros

6- Elaborar a -Estratégia Nacional de Exportações-, que preveja os mercados

e setores prioritários para a promoção comercial brasileira nos próximos anos, além de uma estratégia de

atuação por mercado.

Resultados alcançados

Em 2015, foram realizadas reuniões com as Câmaras de Comércio a fim de identificar

sinergias entre as agendas do Governo e do setor de serviços. Nesse sentido, encontra-se em andamento

cooperação entre a Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC) e o setor de economia criativa

(arquitetura, audiovisual, design etc). Os resultados foram uma missão de arquitetos e designers brasileiros

na feira de Exposição Nacional de Design e Arquitetura do Canadá (IIDEX), com o apoio da CCBC, e um

primeiro levantamento de estudo do mercado para o audiovisual. Ainda com o objetivo de propiciar maior

nível de informação estratégica relativa ao comércio exterior de serviços do Brasil, foram divulgados

oficialmente os dados e estatísticas extraídos do Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços,

Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (Siscoserv) e diversos produtos

como o Panorama do Comércio Internacional de Serviços; Perfis Bilaterais de Comércio Exterior de

Serviços; dados das Presenças Comerciais Brasileiras de empresas que comercializam serviços no exterior

e de operações amparadas por mecanismos de apoio ao comércio exterior de serviços e intangíveis. A partir

da base de dados do Siscoserv, também foram incluídos cerca de 10 mil exportadores de serviços na

Vitrine do Exportador.

Em 2015, foram realizadas 30 Oficinas de Competitividade sobre sete temas específicos em

comércio exterior voltados à capacitação de 686 representantes de empresas não exportadoras e iniciantes

no processo de exportação. As Oficinas oferecidas em nove Estados (AL,DF,GO,MG,SP,RJ,PR,SC,RS)

tinham como temas: Estruturando a Área de Comércio Exterior; Plano de Negócios Internacionais;

Desenvolvimento de Produtos para Exportação; Marketing e Vendas Internacionais; Operações e Logística

Internacionais; Planejamento Financeiro Internacional; e Exportação de Serviços. Em 8 de abril de 2015,

foi realizada, em parceria com a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), a 6ª edição do

Encontro Nacional de Comércio Exterior de Serviços (ENAServ), com o tema geral “Agenda Estratégica

para o Comércio Exterior de Serviços”.

Em julho de 2013, foi implantada a nova versão do SISPROM, que contribuiu para

desburocratizar os procedimentos de acesso aos usuários do Sistema, por meio utilização de Certificação

Digital. Desde então, foram cadastrados 443 usuários. De julho a dezembro de 2013 foram cadastrados 64.

Em 2014, esse número foi de 213, enquanto em 2015 houve o cadastramento de 166.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) também está

engajado na melhoria das ferramentas disponíveis para identificação de barreiras comerciais às exportações

brasileiras de bens, serviços e investimentos. Nesse sentido, em 2015, houve avanços na concepção de um

sistema informatizado que permitirá a identificação desses entraves, bem como análise de impacto e

legitimidade das medidas não tarifárias e melhor interlocução com o setor privado. Em 2015 foram

concluídas as definições e o protótipo da primeira versão.

Entre os mecanismos de identificação, promoção, atração e divulgação das vantagens

comparativas para atrair novos investimentos e promover o desenvolvimento da Amazônia Ocidental,

destaca-se o dinamismo do Polo Industrial de Manaus (PIM), principal motor econômico da Amazônia

Ocidental, onde se concentra o maior número de empresas do modelo Zona Franca de Manaus, o qual

alcançou nos 11 primeiros meses de 2015:

59

Faturamento da ordem de R$ 72,76 bilhões contra R$ 80,53 bilhões registrados no mesmo período de

2014 (queda de 9,65%);

Investimentos da ordem de US$ 7,9 bilhões nos 11 primeiros meses de 2015;

Exportações de US$ 580,2 milhões contra US$ 671,1 milhões no mesmo período de 2014 (redução de

13,54%); e

Oferta de 106.086 postos de trabalho contra 122.533 (média até novembro de 2014) registrados no

mesmo período de 2014 (redução de 13,42%).

Durante toda a vigência do PPA 2012-2015, o MDIC trabalhou para promover iniciativas

para fortalecer o fomento das exportações brasileiras. Vários eventos foram realizados com esse intuito,

contando com a parceria da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex

Brasil), do Banco do Brasil, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de

órgãos gestores de mecanismos de apoio ao comércio exterior brasileiro e entidades representativas do

setor privado.

Cabe destacar o lançamento da nova versão da Vitrine do Exportador, desenvolvida em

formato mais dinâmico e objetivo, que passou a proporcionar, desde 2012, maior agilidade às pesquisas de

potenciais compradores estrangeiros de exportadores brasileiros e seus produtos. Um melhor desempenho

das exportações brasileiras é condição necessária para desencadear um círculo virtuoso de crescimento

sustentável. A atividade exportadora é capaz de promover ganhos de produtividade e escala, estimular a

inovação e a qualificação da mão de obra, fortalecer as condições de concorrência econômica das empresas

envolvidas e gerar externalidades positivas para a economia como um todo. Promover a exportação de bens

e serviços brasileiros consiste, portanto, em atividade estratégica para ampliar a competitividade, a inserção

das empresas brasileiras no mercado internacional, fomenta investimentos internos, permite a elevação de

padrões de renda e emprego e estimula o dinamismo da economia. Portanto, o objetivo permanece

contemplado no PPA 2016 – 2019, sob o título “Fomentar a Promoção Comercial de Bens e Serviços

Brasileiros”.

Meta 1

Essa meta refere-se à variação do número de empresas apoiadas pela Apex-Brasil nos seus

projetos. O objetivo deste indicador é permitir o acompanhamento da ampliação da base de empresas

envolvidas e beneficiadas com os projetos da Agência.

Foi considerada como apoiada a empresa que participa dos projetos de promoção de

exportações e investimentos da Apex-Brasil considerando o período acumulado do inicio do ano até o mês

de apuração.

De Janeiro à Dezembro/2015, o número de empresas apoiadas pela Apex-Brasil foi de

12.351 empresas, atingindo 88,1% da meta estipulada no PPA para o ano de 2015.

Meta 2

Essa meta refere-se à participação das empresas exportadoras apoiadas pela Apex-Brasil no

número total de empresas exportadoras brasileiras. O objetivo deste indicador é auxiliar na formulação de

estratégias que aumentem cada vez mais a base de empresas exportadoras no país, servindo como

indicativo de alto desempenho e competitividade nos mercados mundiais. Para fins de apuração foram

considerados cada estabelecimento e cada pessoa física com exportações no período como uma empresa

exportadora. O número de empresas exportadoras brasileiras apoiadas pela Apex-Brasil e o número total

das empresas exportadoras brasileiras são apurados com base nos dados oficiais encaminhados pela

Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) e Secretaria de Comércio e Serviços (SCS) do MDIC.

De janeiro à dezembro de 2015, o número de empresas exportadoras brasileiras foi de

20.322. Nesse mesmo período, o número de empresas exportadoras apoiadas pela Apex-Brasil foi de

3.677, representando 18,1 % do total de exportadoras brasileiras, e 108,5 % da meta prevista no PPA para

o ano de 2015.

60

Meta 3

Essa meta visa acompanhar a evolução das exportações das empresas participantes nos

projetos da Apex-Brasil, nos produtos apoiados pela Agência. Também sinaliza o esforço finalístico da

Agência no cumprimento de sua missão institucional. O indicador apura o valor das exportações de

mercadorias das empresas apoiadas pela Apex-Brasil nos últimos 12 meses. A exportação de serviços não

será considerada para efeitos desse indicador, até que a rastreabilidade de suas informações seja viabilizada

no País. Considera-se a soma das exportações (US$ FOB), no período comparativo, dos produtos/empresas

que participam dos projetos da Apex-Brasil, apurada pelos dados oficiais encaminhados pela Secretaria de

Comércio Exterior (SECEX) e pela Secretaria de Comércio e Serviços (SCS), do MDIC.

Em 2015, o resultado obtido deste indicador foi de US$ 61,5 bilhões, representando 106,4%

da meta estipulada no PPA para o ano de 2015.

Meta 4

A nova versão do Sistema de Registro de Operações de Promoção Comercial (SISPROM)

foi implementada em julho de 2013. Em comparação com os dados da versão anterior do Sistema, o

número de empresas cadastradas mais do que duplicou, aumento de 137%. Antes da implantação da versão

atual, havia 323 empresas cadastradas, a partir de julho de 2013, com a implantação da nova versão, até o

final de 2015, 443 novas empresas aderiram, totalizando 766 empresas cadastradas no Sisprom. Ou seja, no

primeiro período da versão nova do sistema, de julho a dezembro de 2013, foram cadastradas 64 novas

empresas/entidades, no ano de 2014 foram 213 novos usuários cadastrados e, em 2015, já houve

cadastramento de 166 novos usuários.

Por sua vez, o número de registros efetivados no total do período foi de 7.417,

contemplando-se os módulos Produto e Serviço. Para o cálculo da meta foi levado em consideração o

período do lançamento da nova versão do Sistema até 31 de dezembro de 2015. Com a entrada em vigor da

nova versão do SISPROM – V3, pôde-se observar um incremento importante tanto no volume de Registros

de Promoção, e consequentemente nos valores relacionados a esses, quanto na quantidade de empresas

ativas no Sistema.

Cumpre destacar que a entrada em vigor da nova versão trouxe mudanças importantes em

relação à parte operacional do Sistema, com a utilização da certificação digital para o acesso e a eliminação

da necessidade de envio de documentação física para análise de cadastramento e obtenção do benefício

fiscal. A desburocratização dos métodos operacionais simplificou sobremaneira a utilização do benefício,

atraindo novos usuários para o sistema. Vale observar que a nova versão do sistema só foi de fato

implantada em meados de 2013, praticamente um ano após o planejado. Do contrário, os números

poderiam ser ainda mais expressivos.

Meta 5

O Sistema para identificação de barreiras comerciais às exportações brasileiras de bens,

serviços e investimentos ainda não foi lançado oficialmente pelo MDIC, em decorrência de algumas

complicações em seu desenvolvimento referentes a infraestrutura e contratos de tecnologia da informação.

Ainda assim, houve avanços na concepção do sistema, que permitirá a identificação desses entraves, bem

como análise de impacto e legitimidade das medidas não tarifárias e melhor interlocução com o setor

privado. Em 2015 foram concluídas as definições e o protótipo da primeira versão e preparados

documentos auxiliares para o desenvolvimento com qualidade do Sistema.

Os próximos passos envolvem concluir e validar o desenvolvimento da estrutura definida,

trabalhar definições de novas funcionalidades já previstas.

Meta 6

O trabalho desenvolvido no âmbito da Estratégia Nacional de Exportações é

qualitativamente diferente do que ocorreu nos anos precedentes, nos quais, em conjunto com a Agencia

Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), apresentava-se uma lista de países

prioritários, com a indicação de ações de médio e longo prazo para orientar esforços quanto às exportações.

61

O novo processo surgiu de uma demanda de elaboração de um plano mais bem estruturado e com uma

visão estratégica mais abrangente sobre o incentivo às exportações. Sua metodologia e priorização foram

sendo modificadas ao longo do seu desenvolvimento.

Em dezembro de 2013, realizou-se uma análise comparativa de estratégias nacionais de

exportação de países selecionados (Escócia, EUA, Reino Unido, Nova Zelândia, África do Sul), dos quais

resgatou alguns aspectos comuns a esses planos que poderiam aperfeiçoar os planos que já existiam no

País. Em janeiro de 2014, com o objetivo de apresentar a proposta de método a ser trabalhada em um novo

plano, reuniões de alinhamento ocorreram com os diversos representantes do MDIC e da APEX.

Constituíram-se quatro grupos de trabalho, cada qual com um coordenador e relator, com o

objetivo de propor minuta de texto para quatro blocos de assunto, a saber: GT1: Reposicionamento da

Imagem da Nação. Coordenador: APEX. Relator: ASTEC/SE. GT2: Revisão das Políticas Públicas.

Coordenador: SECEX/MDIC. Relator: ASTEC/SE. GT3: Criação de novas ferramentas. Coordenador:

SE/CAMEX. Relator: ASTEC/SE. GT4: “Ambiente Internacional” e “Brasil no Contexto Internacional”.

Coordenador: Assessoria Internacional (ASINT/MDIC). Relator: ASTEC/SE.

No ano de 2015, o Governo Federal lançou o Plano Nacional de Exportações, que tem como

objetivo primordial fomentar as vendas de bens e serviços brasileiros ao exterior, com foco na sua

ampliação, diversificação, consolidação e agregação de valor e de intensidade tecnológica.

Esses esforços incidem sobre três dimensões das vendas externas: i) a composição da pauta

exportadora; ii) os mercados de destino; e iii) a origem das exportações brasileiras (maior diversificação

regional da base exportadora).

Construído em estreita coordenação com o setor privado, o Plano está estruturado em cinco

pilares: acesso a mercados; promoção comercial; facilitação de comércio; financiamento e garantia às

exportações; e aperfeiçoamento de mecanismos e regimes tributários de apoio às exportações. Em cada um

desses pilares, são definidas metas qualitativas para o ano de 2015.

Anualmente, até 2018, os compromissos serão reavaliados e redefinidos, sendo anunciadas

metas atualizadas no início de cada ano.

Em complemento, o Plano também define indicadores de desempenho, que servirão para

acompanhar os resultados almejados e assegurar maior eficácia a suas diretrizes.

Em relação à Governança, está prevista também a participação direta do setor privado, a fim

de orientar os esforços do governo, apontando correções de rumo e o que precisa ser aperfeiçoado.

A partir dos resultados de estudos de inteligência comercial, aliados às prioridades

apontadas pelo setor privado e pelos estados, o Plano apresenta, como um de seus componentes, o Mapa

Estratégico de Mercados e Oportunidades Comerciais para as Exportações Brasileiras, elaborado em

parceria com a Apex- Brasil.

O referido documento identifica os principais destinos para as exportações brasileiras, bem

como define, para cada um deles, estratégias de manutenção, consolidação, recuperação e abertura de

mercado para determinados grupos de produtos e setores de serviços de elevado interesse exportador. O

Mapa Estratégico serve, portanto, como orientação para diversas iniciativas definidas no Plano, em

especial no pilar de promoção comercial, e será gradualmente atualizado de modo a refletir com precisão a

evolução dos interesses e potenciais brasileiros. Este mapeamento identificou oportunidades de negócios

para mais de 5.000 produtos brasileiros em 32 mercados estratégicos em 6 continentes. A partir da

construção deste mapa, todas as ações de promoção comercial da Apex-Brasil passaram a convergir ainda

mais para um mesmo conjunto de mercados, buscando assim potencializar os resultados do Plano Nacional

de Exportações.

Objetivo 0816

62

Descrição: Ampliar o acesso das exportações brasileiras a mercados prioritários por meio de novos

acordos comerciais e da administração dos acordos existentes.

Meta: Garantir condições para a negociação do acordo de comércio do Brasil com a União Europeia, bem

como para as demais negociações que possam surgir.

Resultados alcançados

No tocante aos trabalhos para aperfeiçoamento da Nomenclatura Comum do MERCOSUL

(NCM) e da Tarifa Externa Comum (TEC) no âmbito do Comitê Técnico nº 1 do Mercosul (CT-1), de

"Tarifas, Nomenclatura e Classificação de Mercadorias", em 2014 durante a Presidência Pro Tempore do

Brasil e do Paraguai, foram organizadas oito reuniões do CT-1. No total, foram recebidos em 2015, 25

pedidos de alteração da TEC. Dos pleitos analisados no âmbito do CT-1, logrou-se a confecção de projetos

de resolução do Grupo Mercado Comum (GMC) e consequente alteração da TEC para nove casos. Além

disso, o CT-1 deu início aos trabalhos de adequação da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) à sexta

Emenda do Sistema Harmonizado de Classificação e Designação de Mercadorias (SH), com vistas a sua

adoção em princípios de 2017. Apresenta-se como dificuldade para o bom andamento dos trabalhos no

âmbito do CT-1 o difícil e moroso processo de construção de consenso para a tomada de decisões, além de

interesses conflitantes dos outros Estados-Parte (Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela) com os do

Brasil para determinados casos.

No que diz respeito aos Acordos de Cooperação e Facilitação de Investimentos (ACFIs),

cujo objetivo principal é expandir e apoiar os investimentos nacionais a terceiros países, tal modelo de

acordo foi apresentado, em 2014, para Angola, África do Sul, Moçambique Malaui, Argélia, Nigéria,

Marrocos e Tunísia. Na América do Sul, foram feitas apresentações a Peru e Colômbia. Em 2015, o acordo

foi assinado com Angola, Chile, Colômbia, Malaui, México e Moçambique.

A respeito da representação do Governo Federal nos foros de negociações de novos acordos

e administração dos acordos existentes, no que tange às negociações entre Mercosul e União Europeia, em

2015, foram realizadas cinco reuniões entre os técnicos do Mercosul para negociação dos detalhes finais da

oferta do bloco. Ademais, foi realizada, em outubro de 2015, em Assunção, reunião entre os negociadores

do Mercosul e da União Europeia para troca de informações sobre os parâmetros da negociação.

O Governo Federal participou, ainda, de encontros bilaterais para administração de acordos

existentes com:

Argentina – Prorrogação das condições e regras para o comércio automotivo entre o Brasil e a

Argentina;

Peru – Seguem as tratativas para acelerar as desgravações tarifárias previstas no ACE-58, bem o

estabelecimento de uma Comissão para Facilitação do Comércio Bilateral entre os dois países;

México – Reuniões negociadoras com o fim de alcançar um Acordo Comercial Expandido.

Realização de consulta pública e elaboração de lista de pedidos ao México no âmbito da negociação. No

âmbito automotivo, firmado o Quinto Protocolo Adicional ao Apêndice II “Sobre o Comércio no Setor

Automotivo entre o Brasil e o México” do Acordo de Complementação Econômica nº 55, o qual

estabelece os limites quantitativos amparados pelo acordo;

Cuba: realizada reunião da Comissão Administradora ao ACE-62, no âmbito da qual foi proposta a

ampliação do acordo;

África do Sul, Argélia, Marrocos, Nigéria, Peru e Tunísia – Reuniões bilaterais para negociação da

adesão destes países ao Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos (ACFIs);

Japão – Reuniões bilaterais para apresentação a estes países do modelo de Acordo de Cooperação e

Facilitação de Investimentos (ACFIs);

Colômbia – Assinatura de acordo automotivo com aquele país, o qual ainda necessita de homologação

no âmbito do ACE-59. Visando acelerar tal homologação, houve tratativas no sentido de alterar tal

63

procedimento no âmbito da comissão administradora ao ACE-59. Reunião no âmbito da Comissão de

Monitoramento Bilateral do Comércio e videoconferências para discussão sobre temas diversos com o

governo colombiano, inclusive com o propósito de avançar com a negociação do Protocolo sobre o

Comércio de Serviços no âmbito do ACE no 59;

Paraguai – reuniões preliminares com vistas a estabelecer acordo automotivo com aquele país;

Uruguai – assinatura novo acordo automotivo, ampliando as condições recíprocas de acesso. O acordo

encontra-se em processo de internalização;

Mercosul - Participação nas oito reuniões da Comissão de Comércio do Mercosul, realizadas em 2015 e

nas seis reuniões do Grupo Mercado Comum;

1ª Reunião Negociadora entre Mercosul e Líbano e 1ª Reunião Negociadora entre Mercosul e Tunísia;

1º Encontro do Diálogo Exploratório entre Mercosul e EFTA; e

12ª e 13ª edições do Diálogo Comercial MDIC-DoC.

No período de 2012 a 2015, cabe mencionar as seguintes ações realizadas no âmbito deste

objetivo:

Desde 1º de janeiro de 2012, está em vigor a versão da NCM/TEC baseada na 5ª Emenda do sistema

Harmonizado de Codificação e designação de Mercadorias, que efetuou modificações que alcançaram

cerca de mil códigos tarifários;

Em 2013, o Brasil decidiu adotar o Detalhamento Brasileiro de Nomenclatura (DBN) com o objetivo de

viabilizar o atendimento de demandas do setor produtivo e dos órgãos governamentais. Nesse sentido,

em 5 de fevereiro daquele ano foi aprovada a Resolução CAMEX nº 6, que dispõe sobre o DBN e cria o

Grupo Técnico de Gestão do Detalhamento Brasileiro de Nomenclatura (GDBN); e

Em 2014, foram enviados representantes do Governo Federal aos seguintes eventos em foros de

negociações de novos acordos e administração dos acordos existentes: quatro reuniões entre as técnicas

do Mercosul para a elaboração da oferta comum do bloco, além de reuniões e videoconferência com o

Uruguai para negociações pontuais do acordo automotivo. O Governo Federal participou, ainda, de

encontros bilaterais para administração de acordos existentes com a Argentina, Equador, Peru, África do

Sul, Moçambique, Angola, Malaui e Nigéria, Argélia, Marrocos e Tunísia e Colômbia, além do

Mercosul.

Consolidar políticas e diretrizes claras que permitam ao Brasil auferir os benefícios

crescentes da integração das cadeias globais de valor e identificar complementaridades com outros países

ou blocos e oportunidades que deem ensejo a relações preferenciais, são ferramentas importantes para

otimizar as trocas comerciais e trazer benefícios mútuos. Nesse sentido, é necessário que o Brasil esteja

preparado para prospectar e identificar oportunidades para ampliar o acesso a mercados prioritários por

meio de acordos tarifários e não tarifários. Para tanto, o objetivo permanece no PPA 2016-2019, como

“Ampliar o acesso das exportações de bens e serviços e dos investimentos produtivos brasileiros em

mercados prioritários”.

Meta 1

Mercosul-União Europeia (UE):

A partir de novembro de 2013, iniciou-se no âmbito do Mercosul um processo de

convergência das ofertas nacionais com o objetivo de consolidar uma oferta comum do Bloco. Em 2014,

foram realizadas quatro reuniões técnicas de convergência no âmbito do Mercosul. Além das reuniões

internas, foi realizada, em março de 2014, reunião em Bruxelas, entre os negociadores do Mercosul e da

União Europeia (UE) para troca de informações sobre os parâmetros da negociação. No Comunicado da

Cúpula de Caracas, realizada (29/07/2014), o Mercosul anunciou oficialmente o acordo alcançado na

preparação de uma oferta comum do bloco. Além de bens, estão sendo negociados serviços e investimentos

e compras governamentais. Em reunião do Conselho de Ministros da CAMEX (05/05/15), aprovou-se

64

orientação de avançar nas negociações com a UE, fazendo uso, se necessário, de flexibilidades existentes

no âmbito do Mercosul.

Na última Reunião Ministerial Mercosul-UE, realizada às margens da Cúpula América

Latina, Caribe e União Europeia (CELAC-UE), (junho/2015), determinou-se que a troca de ofertas entre os

blocos seria feita no último trimestre de 2015. Reunião entre os negociadores-chefe do Mercosul e da UE,

realizada em outubro, em Assunção, encerrou de maneira muito construtiva o processo de troca de

informações no plano técnico. Em novembro de 2015, o Conselho da UE deu aval para o avanço das

negociações de livre comércio. A troca de ofertas deve ocorrer no início de 2016.

Mercosul-Líbano:

Em dezembro de 2014, foi assinado Memorando de Entendimento de Comércio e

Cooperação Econômica entre o Mercosul e a República do Líbano. A primeira reunião entre Mercosul e

Líbano ocorreu em maio de 2015, em Beirute, ocasião em que foram definidos prazos para troca de

informações relevantes sobre política comercial.

Em agosto de 2015, o MDIC abriu consulta pública com o intuito de detalhar o

posicionamento do setor privado brasileiro relativo ao estabelecimento de negociações para concessões

tarifárias mútuas. Em dezembro de 2015, os dados consolidados de comércio e tarifas do Mercosul foram

remetidos à contraparte libanesa.

Mercosul-Tunísia:

Em dezembro de 2014, foi assinado Acordo-Quadro de Comércio e Cooperação Econômica

entre o Mercosul e a República Tunísia. A primeira reunião entre Mercosul e Tunísia ocorreu em maio de

2015, em Túnis, ocasião em que foram definidos prazos para troca de informações relevantes sobre política

comercial.

Em agosto de 2015, o MDIC abriu consulta pública com o intuito de detalhar o

posicionamento do setor privado brasileiro relativo ao estabelecimento de negociações para concessões

tarifárias mútuas. Em dezembro de 2015, os dados consolidados de comércio e tarifas do Mercosul foram

remetidos à contraparte tunisiana.

Mercosul-EFTA:

Em março de 2015, ocorreu em Brasília a IV reunião do Comitê Conjunto, na qual Mercosul

e Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA) concordaram em dar início a um diálogo exploratório,

com vistas a uma possível negociação comercial futura. O primeiro encontro do Diálogo Exploratório

ocorreu nos dias 08 e 09 de junho de 2015, em Genebra, na Suíça. Ambas as partes trocaram informações

sobre o funcionamento de seus respectivos blocos e as sensibilidades de cada parte.

O Segundo encontro está previsto para ocorrer no 1º semestre de 2016. Em agosto de 2015,

o MDIC lançou consultas públicas com o objetivo de conhecer em detalhes o posicionamento do setor

privado brasileiro a respeito de um possível acordo comercial com o EFTA.

EUA:

Com vistas a ampliar o acesso das exportações brasileiras ao mercado dos Estados Unidos,

incluiu-se, em março de 2015, o tema de cooperação regulatória no âmbito do Diálogo Comercial MDIC-

DoC. Ainda em março de 2015, assinou-se um memorando de entendimento entre os setores de cerâmica

de ambos os países, mediante o qual as partes se comprometeram a avaliar o interesse e a viabilidade de

convergir respectivas normas e métodos de avaliação da conformidade. Em junho de 2015, no âmbito da

visita da Presidente da República aos EUA, MDIC e DoC assinaram o Memorando de Intenções sobre

Normas Técnicas e Avaliação da Conformidade, que tem servido de acordo guarda-chuva para diversas

iniciativas setoriais destinadas a eliminar ou reduzir entraves ao comércio bilateral resultantes da

divergência entre normas, regulamentos e sistemas de avaliação da conformidade. Entre tais iniciativas,

destacam-se ações de cooperação regulatória no setor têxtil, no setor de refrigeração, com foco em

eficiência energética, e a recente habilitação de laboratórios no Brasil a fim de que sejam realizados, no

65

País, testes e ensaios atualmente feitos nos Estados Unidos, o que gerará redução significativa de custos e

prazos para os exportadores nacionais. Em 2016, esperam-se avanços em novas frentes de cooperação.

Objetivo 0820

Descrição: Implantar, manter e aprimorar os sistemas de informação e gestão do comércio exterior, com

vistas a conferir maior celeridade, simplificação e segurança aos processos.

Metas Quantitativas: 1- Aumentar em 20% o número de empresas brasileiras que utilizam o regime

aduaneiro especial de drawback.

2- Desenvolver o módulo Drawback Integrado Isenção Web, informatizando

o processo de análise, concessão e controle das operações.

3- Desenvolver o módulo Licença de Importação WEB, a fim de facilitar o

acesso, integrar e harmonizar o sistema com os demais módulos do SISCOMEX e dar maior agilidade às

operações de importação.

4- Desenvolver o sistema Gerencial Drawback, que possibilitará a extração de

dados necessários ao acompanhamento das operações e adoção de medidas de estímulo ao uso desse

regime aduaneiro, possibilitando o crescimento das exportações brasileiras.

5- Desenvolver o sistema Gerencial Registro de Exportação (RE), que

possibilitará a extração de dados necessários ao acompanhamento e adoção das políticas relativas ao

crescimento das exportações brasileiras.

6- Reduzir de dez para cinco dias o prazo de atualização e disponibilização

das publicações dos dados do comércio exterior brasileiro e das informações do Sistema AliceWeb.

Metas Qualitativas: 7- Realizar 48 seminários focados em operações de comércio exterior, sendo

24 internos e 24 externos.

8- Ampliar os serviços disponíveis do Fala Exportador no COMEX

Responde, mantendo o padrão de qualidade, tempo médio de resposta de 2 dias úteis e índice de satisfação

de 80%.

9- Criar ambiente-usuário, disponibilizando ferramenta de Business

Intelligence (BI) e de análise estatística de comércio exterior.

Resultados alcançados

Em 2015, as evoluções de funcionalidades e segurança do AliceWeb foram interrompidas

enquanto se aguardava a renovação de contrato com as empresas responsáveis por esse serviço. Os serviços

serão retomados em 2016. O Vitrine do Exportador contabilizou 2.815 Potenciais exportadores em 2015,

sendo 253 novas adesões. Dessas empresas potenciais exportadoras registradas em 2015, 109 passaram a

exportar. Em agosto, foi realizada alteração de layout do site, possibilitando a entrada das empresas

exportadoras de serviços no Vitrine do Exportador, o que aumentou significativamente a base de registros,

em mais de 9.000 empresas. Para isso, foi replicada a área de administração do Vitrine do Exportador de

modo que a Secretaria de Comércio e Serviços (SCS/MDIC) passasse também a atuar no sistema.

Em 2015, ocorreram mudanças no domínio do Brasil Export, que passou a ser chamado de

Invest & Export Brasil (www.investexportbrasil.gov.br). No ano, o site teve 1.395.487 visualizações de

página. No Brasil, os principais acessos partiram de São Paulo, Rio de janeiro, Brasília e Belo Horizonte.

Em relação ao mundo, os países que mais acessaram foram Estados Unidos, China, Espanha e Argentina.

No ano de 2015, iniciaram-se as negociações para a participação do Banco Nacional do Desenvolvimento

(BNDES) com o objetivo de atualizar informações de sua competência. Teve início também a segunda fase

do acordo de cooperação entre Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC),

Ministério das Relações Exteriores (MRE) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

66

(MAPA), com o objetivo de hospedar o site nos servidores do MDIC e ainda agregar novas

funcionalidades ao site. Esta fase se desenrolará ao longo de 2016.

Ao longo de 2015 foram concluídas 19 demandas evolutivas e 2 demandas corretivas

relativas aos módulos administrativos do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), além de

terem sido tratados diversos incidentes para ajustes do sistema que dispensaram a abertura de demandas,

bem como terem sido executadas várias apurações especiais inclusive para atendimento de solicitações do

Tribunal de Contas da União (TCU) em sede de auditoria de dados realizada nos módulos NovoEx e

Drawback (Suspensão e Integrado).

De maneira a conferir maior segurança e facilidade aos operadores de comércio exterior, foi

implantada funcionalidade que permite a transição entre os diversos módulos administrativos do Siscomex

sem a necessidade de o usuário fazer novo acesso com usuário e senha. Com a funcionalidade, um

beneficiário de ato concessório pode, a partir do acesso feito ao módulo Drawback, acessar o módulo

NovoEx no qual estão guardados os registros de exportação comprovantes de seu ato concessório; a partir

do Drawback ou mesmo do próprio NovoEx, o operador pode navegar para o Siscomex Importação, a fim

de registrar novo licenciamento atrelado ao seu ato ou mesmo iniciar o processo de declaração de

importação. A alternância entre módulos torna mais rápido o trabalho do operador, além de ser seguro pela

utilização de certificação digital.

O Drawback Isenção foi aprimorado no sentido de se ampliar a gama de declarações de

importação passíveis de vínculo a ato concessório. Também melhorou-se a integração desse módulo do

Siscomex aos módulos de Exportação e Importação, permitindo o processamento em lote das vinculações

necessárias em Registros de Exportação e Declarações de Importação.

Em 24/12/2015 entrou em produção nova versão do módulo NovoEx a qual permite a

vinculação de ato concessório de Drawback Intermediário em registro de exportação do produto final,

comprovando a exportação e incentivando a formação de cadeias produtivas nas quais os insumos e os

produtos intermediários para a produção de um bem destinado à exportação são adquiridos com suspensão

ou isenção tributária, conferindo maior competitividade ao produto nacional no mercado externo. Foi

desenvolvido o Tratamento Administrativo Web, versão em tecnologia atualizada do módulo Tratamento

Administrativo. A nova versão do sistema trouxe como funcionalidade a extração de relatórios dos

tratamentos vigentes, contudo, sua principal contribuição foi tornar possível a migração dos módulos

administrativos existentes em plataforma “desktop” para “web”.

Nesse sentido, implantou-se em 06/12/2015 o módulo Anuente WEB e a nova versão do

módulo LI WEB. O primeiro destina-se aos usuários nos órgãos anuentes e substitui a versão antiga do

sistema para a qual já não havia suporte do desenvolvedor. Além de trazer diversas novas funcionalidades

que facilitam a análise dos anuentes e propiciam conclusão mais célere dos processos de licenciamento, o

novo módulo encontra-se incorporado ao Tratamento Administrativo Web, propiciando redução dos custos

de manutenção do sistema.

A nova versão do módulo LI Web, por questões estratégicas, coexiste com a versão antiga

do sistema destinado aos importadores. Isso permite que as empresas brasileiras adequem seus processos

ao novo sistema de forma gradual, evitando-se descontinuidades do processo. De maneira a incentivar a

migração da tecnologia anterior para a nova versão, esta última conta com funcionalidades como a melhor

visualização das informações de validade da LI e com o atrativo do registro em lote (utilização de um

único arquivo estruturado para registrar até 400 licenças de importação). Essa última funcionalidade, em

especial, propicia aos importadores a automação de parte do processo de licenciamento, dando maior

celeridade, reduzindo custos e garantindo maior assertividade ao processo. Também houve a evolução do

módulo Anuência LI, o qual funciona como uma ferramenta de gerenciamento de risco no tratamento de

licenciamentos de importação. O sistema foi aprimorado para tratar substitutivas em licenciamentos de

importação, isto é, licenciamentos criados pelos importadores para retificar informações registradas

anteriormente. Além disso, antes o sistema era capaz apenas de fazer o deferimento de anuências, enquanto

agora é possível automatizar o deferimento instantâneo, programado e também a aposição de exigências

instantâneas ou programadas em anuências de licenças de importação.

67

Objetivando-se dar maior transparência ao controle administrativo incidente sobre

importações e exportações, foi disponibilizado ao público, no primeiro semestre de 2015, ferramenta para

consulta ao Tratamento Administrativo da Importação e da Exportação. Com tal ferramenta, qualquer

pessoa com acesso à internet consegue identificar se uma importação ou uma exportação demandam

licenciamento prévio ou autorização de órgão anuente.

Finalmente, desenvolveu-se e concluiu-se a homologação do serviço de integração do

módulo de Anexação de Documentos do Portal Único de Comércio Exterior com os sistemas nos órgãos

anuentes. Ainda que o módulo de Anexação já fosse um módulo do Portal entregue e em funcionamento,

sua efetiva utilização pelos órgãos anuentes carecia de instrumentos para permitir a integração com os

sistemas naqueles órgãos. A criação de um serviço de integração permite a remessa aos órgãos de

informações acerca dos documentos anexados e das operações vinculadas àqueles documentos,

possibilitando o tratamento automático de tais informações com vistas a agilizar a análise pelos anuentes.

A integração está homologada e deverá entrar em produção ainda em Janeiro/2016 para a Agência

Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Em 2015, foram realizados 10 seminários de operações de comércio exterior: Rio de

Janeiro, Curitiba, Salvador, Belo Horizonte, Manaus, Porto Alegre, 2 eventos em Brasília e 2 em São

Paulo.

O Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que

Produzam Variações no Patrimônio (Siscoserv) foi implantado a partir de 1º de agosto de 2012. Em janeiro

de 2013 foram implantados os relatórios gerenciais do Sistema e o MDIC passou a subsidiar os órgãos

gestores de mecanismos de apoio ao comércio exterior sobre a vinculação de suas operações a tais

mecanismos

Em 2014 foi finalizada a entrega da primeira etapa do sistema Business Intelligence (BI)

SECEX, contemplando as informações disponíveis na base Alice. Os produtos gerados neste projeto têm

como objetivo ampliar as análises que atualmente são executadas a partir de sistemas como ALICEWeb e

facilitar a criação de relatórios pelos próprios usuários consumidores destas informações.

Além disso, no período de 2012 a 2015 foi realizado um total de 47 seminários e

treinamentos focados em operações de comércio exterior, que receberam diversas manifestações positivas,

tanto de parceiros locais, como do público. Mesmo estando abaixo da meta esperada, a disseminação das

informações, esclarecimentos de dúvidas e orientações aos usuários refletiu-se no fluxo das operações de

comércio exterior, tendo em vista que os operadores estão mais esclarecidos em relação aos procedimentos

corretos que precisam ser cumpridos.

Os sistemas da informação implementam as regras definidas nas normas e procedimentos de

comércio exterior, criando a vinculação indissociável entre os aspectos legais e operacionais do comércio

exterior brasileiro. Há, portanto, que se promover a modernização sistemática dos recursos informatizados

de gestão, operacionalização e controle do comércio exterior de forma a contribuir para a ação conjunta dos

órgãos intervenientes por meio de uma visão estratégica integrada, evitando-se duplicidade de esforços e

procedimentos desconexos.

Dessa forma, o objetivo de “Implantar, manter e aprimorar os sistemas de informação e

gestão do comércio exterior, com vistas a conferir maior celeridade, simplificação e segurança aos

processos” do PPA 2012-2015 foi absorvido no objetivo “Simplificar, modernizar e aprimorar as normas e

a gestão do comércio exterior de bens e serviços” do PPA 2016-2019.

Meta 1

Ao longo do período de vigência do PPA, diversas melhorias nos sistemas envolvidos com

as operações de drawback, bem como simplificações de normas e de procedimentos, proporcionaram maior

facilidade para o operador. A evolução do Siscomex Exportação Web, a modernização da plataforma do

Drawback Suspensão e do Drawback Integrado e a implantação do Drawback Isenção Web visaram a

integrar melhor as informações, aumentando a eficiência dos controles das operações, gerando maior

segurança aos operadores. Além disso, tem sido feita uma intensa divulgação tanto do mecanismo como de

68

seus procedimentos por meio dos seminários de comércio exterior para esclarecer os usuários atuais e

alcançar outros potenciais usuários.

Na análise realizada em 2015, foram acrescentados aos dados da quantidade de empresas

que “exportaram” ao amparo do drawback suspensão tanto os dados da quantidade de empresas que

utilizaram o “drawback isenção” quanto os dados da quantidade de empresas que “importaram” ao amparo

do drawback suspensão, tendo em vista que a meta se refere ao número de empresas brasileiras que

utilizam o regime, o que abrange os dois conjuntos de dados acrescentados. O número total de empresas

corresponde ao somatório dos números de empresas que exportaram e importaram ao amparo do drawback

suspensão com as empresas que utilizaram o drawback isenção. A empresa que exportou ou importou ao

amparo de drawback suspensão e utilizou o drawback isenção foi contabilizada apenas uma vez. Em

termos metodológicos, o número de empresas foi contado com base apenas na raiz do CNPJ (oito

primeiros dígitos), e a referência temporal é a data de desembaraço da mercadoria.

De 2011 a 2013 o número total de empresas que utilizaram o drawback caiu de 2.306 para

1.996; de 2013 a 2015, o número subiu de 1.996 para 2.020. Esse aumento mais recente deveu-se ao maior

número de empresas que utilizaram o drawback na modalidade isenção, de 202 para 319, aumento de

49,77%. Um dos fatores importantes para esse aumento deveu-se ao lançamento do novo módulo do

Siscomex, o Drawback Isenção Web, em 15 de dezembro de 2014. O sistema foi desenvolvido para

informatizar os procedimentos de solicitação, análise, concessão e controle das operações de comércio

exterior amparadas pelo regime de drawback, na modalidade isenção, que até então eram administradas por

meio de formulários em papel, com custos operacionais para os beneficiários. É importante destacar que o

aumento no número de empresas usuárias do regime consiste de um indicador atrelado a diversas variáveis,

sendo algumas dessas variáveis de difícil ou impossível controle. A título de exemplificação, pode-se

verificar que a conjuntura econômica é fator decisivo para o indicador, uma vez que diante uma retração

econômica as empresas, mesmo as exportadoras, adotam ritmo mais cadenciado de produção e podem

utilizar de seus estoques de insumos ou prorrogar investimentos na fabricação de bens a exportar. Da

mesma maneira, a utilização de incentivos fiscais à produção similares ao Drawback pode afetar no

quantitativo de empresas usuárias desse regime aduaneiro especial.

Meta 2

Com a introdução do módulo Drawback Isenção Web em dezembro de 2014, foi possível

facilitar o acesso das empresas ao regime aduaneiro especial de Drawback na modalidade Isenção. Em

apenas um ano de funcionamento do novo módulo, 364 CNPJ diferentes de 337 empresas distintas

utilizaram-se do sistema para registro e acompanhamento de seus atos concessórios.

Além disso, foi implantado no dia 24/12/2015 uma nova versão do módulo NovoEx a qual

favorece a comprovação de adimplência em atos concessórios de Drawback do tipo intermediário. Com

isso, permite-se que empresas fornecedoras de bens utilizados na produção de outros bens destinados à

exportação utilizem-se do regime aduaneiro especial de Drawback, especialmente de Drawback Isenção.

Meta 3

Em 06/12/2015 foi implantado o módulo Anuente Web em conjunto com a nova versão do

módulo LI Web. Apesar de inicialmente programada para o primeiro semestre de 2015, houve

replanejamento da data para que se pudesse trabalhar na modificação do módulo LI Web com vistas a

permitir a coexistência dos ambientes desktop (VB – Visual Basic) e web (Java). Essa coexistência foi

fundamental para que a implantação ocorresse sem causar impactos negativos aos importadores que

puderam continuar registrando e acompanhando suas licenças de importação seja na plataforma antiga ou

na nova, sendo que na última foram introduzidas melhorias tanto no aspecto de acesso à informação quanto

em termos de funcionalidades (possibilidade de o usuário registrar de uma única vez até 400 licenças de

importação a partir de arquivos estruturados).

Para os usuários nos órgãos anuentes a implantação da nova versão do sistema se deu em

substituição à versão anterior, isto é, enquanto aos importadores foi facultado o uso da plataforma antiga ou

da nova, para os anuentes desde a implantação só é possível a análise e manifestação mediante uso do

69

módulo Anuente Web. O sistema encontra-se em fase de ajustes pós-implantação, contudo, tem se

mostrado estável e confiável, fruto do trabalho de especificação, desenvolvimento e homologação

desempenhados pelo MDIC junto ao Serpro. O Anuente Web trouxe diversas novas funcionalidades aos

órgãos que o utilizam, destacando-se a possibilidade de busca de licenças de importação por vários

parâmetros como data de registro, órgão anuente, unidade de entrada/despacho da mercadoria, tipo de

tratamento administrativo dispensado à operação, entre outros. A manifestação dos órgãos também foi

facilidade com a possibilidade de aplicar uma decisão a múltiplas anuências em licenciamentos de

importação, utilização de textos padronizados para registro de diagnóstico da análise e três módulos de

visualização da informação que favorecem a análise. O sistema trouxe ainda a possibilidade de os usuários

emitirem relatórios tanto de LI para análise de determinado órgão quanto dos quantitativos tratados em

cada órgão anuente. Essas e outras funcionalidades introduzidas com o novo módulo favorecem o

tratamento célere das licenças de importação, beneficiando as empresas brasileiras que necessitam de

produtos importados para produzirem e serem competitivas no mercado.

Meta 4

O desenvolvimento do Sistema Gerencial foi suspenso. Alternativamente trabalhou-se, ao

longo do ano de 2015, na prospecção de ferramentas que permitam a extração de dados das bases

operacionais dos módulos Drawback Isenção, Suspensão e Integrado, com vistas à produção de relatórios

gerenciais.

Chegou-se à identificação da ferramenta “Quartzo”, a qual se encontra em estágio de estudo

de viabilidade com a utilização de bases de teste para confirmação de que os relatórios criados a partir dos

dados extraídos serão úteis ao acompanhamento e à adoção de medidas de estímulo do uso do Drawback

para estímulo à exportação nacional.

Uma vez concluído tal estudo e confirmada a adequação da ferramenta ao propósito

desejado, tem-se facilitada a adoção dessa solução uma vez que se trata de um sistema administrado pelo

Serpro, desenvolvedor dos módulos Drawback Isenção, Suspensão e Integrado, ou seja, detentor do

conhecimento necessário para se promover a integração da ferramenta aos sistemas de registro e controle

de atos concessórios do regime de Drawback.

Cumpre destacar que a ferramenta em questão demanda conhecimento técnico específico

para a extração de dados e produção de relatórios, propiciando mais poder e flexibilidade ao usuário para

obter qualquer dado registrado nos sistemas de Drawback e combiná-lo com outros dados, contudo,

exigindo-se capacitação específica com o fim de se obter o resultado esperado. A implementação da citada

ferramenta deve ocorrer ao longo de 2016.

Meta 5

O projeto não será concluído no âmbito do PPA 2012-2015. Entretanto, aproveitando-se o

trabalho realizado de prospecção e estudo de viabilidade da ferramenta “Quartzo” para servir como solução

de extração e elaboração de relatórios gerenciais dos módulos Drawback Integrado, Suspensão e Isenção,

ampliou-se o escopo de tal solução com vistas a funcionar também como alternativa ao módulo gerencial

Registro de Exportação (RE).

A solução tem se mostrado versátil o suficiente para atender também as necessidades

identificadas para o Gerencial Registro de Exportação, tendo sido possível iniciar o estudo de viabilidade

específico para a exportação com bases de testes do próprio NovoEx. Os testes do Quartzo enquanto

solução Gerencial Drawback e Gerencial Registro de Exportação seguem de forma paralela e independente

e sua implementação deve ocorrer ao longo de 2016.

Meta 6

A meta foi alcançada, com o site ALICEWeb atualizando entre três e quatro dias úteis após

o final do mês. Em 2015, essa média de três a quatro dias se manteve.

Meta Quantitativa Regionalizada

70

Entre 2012 e 2014 foram realizados 19 seminários de operações de comércio exterior: três

em Brasília, três em São Paulo, três no Rio de Janeiro, três em Porto Alegre, dois em Florianópolis, dois

em Curitiba, um em Fortaleza, um em Recife e um em Belo Horizonte. A expectativa era pela realização de

12 seminários por ano de vigência do PPA. Porém, como se trata de um projeto novo, inicialmente foi

preciso consolidar o formato ideal do evento e buscar parcerias, o que inviabilizou o cumprimento dessa

meta no primeiro ano.

Em 2013, as dificuldades giraram em torno de disponibilidade de equipe e de recursos

financeiros. O início do programa Portal Único de Comércio Exterior, prioridade do Ministério do

Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, também foi um dos fatores para que o número de

seminários no ano fosse aquém do esperado. O ano de 2014 terminou com a realização de sete seminários,

número significativo, considerando as limitações de calendário impostas pelo evento da Copa do Mundo

no Brasil.

Em 2015, foram realizados 10 seminários: Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Belo

Horizonte, Manaus, Porto Alegre, dois eventos em Brasília e dois em São Paulo. Dessa forma, no total, já

foram realizados 29 seminários de operações de comércio exterior: cinco em Brasília, cinco em São Paulo,

quatro no Rio de Janeiro, quatro em Porto Alegre, dois em Florianópolis, três em Curitiba, dois em Belo

Horizonte, um em Fortaleza, um em Recife, um em Salvador e um em Manaus.

Diante do exposto, a avaliação é altamente positiva, com diversas manifestações de

satisfação pelos resultados, tanto pelos parceiros locais, como pelo público. Mesmo estando abaixo da meta

esperada, a disseminação das informações, esclarecimentos de dúvidas e orientações aos usuários tem se

refletido no fluxo das operações de comércio exterior, tendo em vista que os operadores estão mais

esclarecidos em relação aos procedimentos corretos que precisam ser cumpridos.

Regionalização da Meta Total Unidade Qtde. Alcançada Data

Região Centro-Oeste 26 Quantidade/ano 5 31/12/2015

Região Nordeste 4 Quantidade/ano 3 31/12/2015

Região Norte 1 Quantidade/ano 1 31/12/2015

Região Sudeste 10 Quantidade/ano 11 31/12/2015

Região Sul 7 Quantidade/ano 9 31/12/2015

Meta Qualitativa 8

O sistema passou por um processo de reformulação para a integração dos órgãos

intervenientes no comércio exterior. Os índices do sistema Comex Responde registrados no período de

janeiro a dezembro de 2014 foram de: 2.485 consultas recebidas, provenientes de 49 países, de 27

Unidades da Federação e de 439 municípios brasileiros, com o tempo médio de resposta de três dias e 15

horas.

Em 2015, o Comex Responde recebeu 5.690 questões e foram respondidas 5.452. A

Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) é a maior demandada nesse sistema, seguida da Receita Federal.

Em 2015, foi realizado a administração do sistema de solução de dúvidas de comércio exterior e foram

apresentados os dados de acesso e usuários na reunião do Grupo Técnico de Facilitação do Comércio

(GTFAC) de 29/10/2015. Nesse ano, o tempo médio de resposta foi de quatro dias e nove horas para todo o

sistema, sendo que a maioria dos órgãos anuentes se mantém abaixo de três dias como tempo médio. Em

Junho de 2015, foi aperfeiçoado o Sistema Comex Responde, com a inclusão do novo Módulo “Mensagens

de Retorno”, a fim de responder as Pesquisas de opinião do Comex Responde.

A inclusão de novos prestadores no serviço “Comex Responde” significa a ampliação do

serviço para abranger novos órgãos anuentes do comércio exterior, integrantes da Administração Pública.

Houve aumento significativo do número de parceiros que passaram a receber e, por conseguinte, esclarecer

consultas do público por meio do "Comex Responde".

71

O aumento do número de órgãos participantes no sistema, no ano de 2014, contribuiu para a

diversificação dos temas e a eficiência na elaboração das respostas exaradas. As consultas recebidas no

sistema substituíram o teor básico sobre comércio exterior por um teor mais específico, e o tempo médio de

resposta diminuiu, o que indica o aumento na sua qualidade do serviço.

No ano de 2013, com a Resolução Camex nº 78/2013 o sistema Comex Responde passou a

ser o canal de comunicação brasileiro para dirimir dúvidas e acatar sugestões de comércio exterior

integrando 23 órgãos intervenientes no tema. A resolução obedece critérios definidos no art. 11 da Lei nº

12.527, de 18 de novembro de 2011, o qual diz: “O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder

o acesso imediato à informação disponível”. Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma

disposta no caput, o órgão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 dias,

observando as peculiaridades de cada consulta. Desta forma, o prazo de resposta não mais deverá atingir a

meta anteriormente definida como dois dias úteis. O sistema integrou os 23 órgãos em junho de 2014 e

atingiu a média de 2,99 dias para a resposta.

Meta Qualitativa 9

Em dezembro de 2014 foi finalizada a entrega da primeira etapa do sistema BI SECEX,

contemplando as informações disponíveis na base Alice. Em 2015, houve a correção de alguns erros no

sistema BI SECEX, agilizando o processo de carga dos dados. Durante o ano foi realizado um curso de

capacitação dos usuários com o objetivo de habilitá-los a melhor explorar as possibilidades que a

ferramenta oferece, aprimorando as consultas. A inserção de outras bases estatísticas aguarda a renovação

de contrato com as empresas responsáveis por esse serviço.

Objetivo 0849

Descrição: Atrair projetos e centros de P&D de empresas estrangeiras, por meio de medidas fiscais,

regulatórias e creditícias.

Meta: Atrair 100 projetos e centros de P&D.

Resultados alcançados

O Governo Federal tem conjugado esforços para a atração de centros e projetos de pesquisa

e desenvolvimento (P&D) para o Brasil. A priorização de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e

inovação representa questão estratégica para que o país consiga elevar seu nível de produtividade industrial

e caminhar em direção ao desenvolvimento econômico.

A Secretaria de Inovação (SI) do MDIC contribuiu para atingir as metas deste objetivo,

principalmente por meio do trabalho realizado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de

Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), intitulado Innovate in Brasil voltado à atração de

investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).

Durante O PPA 2012 – 2015, a SI desenvolveu um trabalho junto à Apex-Brasil, que buscou

mapear o atual estágio de desenvolvimento da atividade de P&D no Brasil, identificar os pontos fortes e

fracos do ambiente de inovação, as oportunidades de melhoria e de potenciais investimentos; levantar

informações sobre o panorama do ambiente de inovação no Brasil e as tendências de investimentos; assim

como um benchmarking internacional e recomendações de políticas públicas.

Os estudos geraram conteúdos que foram utilizados para traçar a estratégia a ser utilizada e

também apontaram, entre outras questões, a necessidade de: a) o aprimoramento da legislação federal

voltada à P&D, o que levou à elaboração da Lei 13.243/2016, que dispõe sobre estímulos ao

desenvolvimento científico, à pesquisa, à capacitação científica e tecnológica e à inovação; b)

estabelecimento de ponto-focal no Governo Federal para gerir o relacionamento com as empresas

72

estrangeiras interessadas em investir em P&D no País. Para tal, definiu-se a Apex-Brasil como porta de

entrada para os investidores.

Além disso, foram elaborados materiais de comunicação sobre o ambiente de P&D no

Brasil. Entre os materiais produzidos estão vídeos, relatórios e o website www.innovateinbrasil.com,

criado pela Apex-Brasil. Com o intuito de promover o Brasil junto a investidores.

Os eventos realizados no exterior envolveram mais de 200 representantes de empresas

multinacionais, levando o posicionamento do Governo Federal a respeito do estímulo ao investimento em

P&D no Brasil. Além disso, identificamos que 39 novos centros de P&D de empresas multinacionais

foram instalados no Brasil entre os anos 2012 e 2015.

Para os próximos anos estão previstas ações para a atração de investimentos em P&D: a)

Aprofundar o envolvimento de outras entidades públicas (MCTI, BNDES, CNPq, FINEP, entre outras); b)

Realizar a transição da gestão do relacionamento com as empresas para a Apex-Brasil; c) Manter a

promoção do país para investidores em potencial; d) Desenvolver ações previstas no Acordo de

Cooperação firmado em 2015 entre a SI/MDIC, Apex-Brasil e Confederação Nacional da Indústria (CNI)

voltado à atração de centros e projetos de P&D; e) Ampliar o escopo do programa, passando a atuar

também na manutenção dos centros de P&D já instalados no Brasil.

Em relação ao Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), foi identificado, ao longo de

2014, que grande parte dos seus desafios – atração de pesquisadores nacionais e estrangeiros, concessão de

bolsas de pesquisa, concessão de auxílios a pesquisa, entre outros – decorrem de deficiências relacionadas

a sua gestão científica. Por isso, no primeiro semestre do ano, foi criado grupo de trabalho informal,

coordenado pela Secretaria Executiva do MDIC e com participação de SUFRAMA, ABDI e Secretaria de

Inovação do MDIC, para avançar no tema. O grupo realizou agendas no CBA e com diversos atores locais.

Ao final dos trabalhos, propôs Plano Executivo para o Centro, com horizonte para 2015/2018, que, no

momento, encontra-se em análise no MPOG e na Casa Civil.

Em paralelo, como solução emergencial de curto prazo, o MDIC identificou conhecimento

técnico-científico e competências humanas e organizacionais no INMETRO em temas afetos à gestão

científica do CBA e propôs a disponibilização dessas à SUFRAMA, autarquia ao qual o CBA faz parte.

Isto foi concretizado por meio do Termo de Cooperação Técnica nº 14/2014, que entrou em vigor a partir

de 18 de dezembro de 2014 e teve vigência de 6 meses.

Em 2015, foi assinado o Termo de Execução Descentralizada (TED) nº 01/2015, de 16 de

junho de 2015, e publicado por extrato, no Diário Oficial da União de 19 de junho de 2015. Estabeleceu a

atuação conjunta do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), do Instituto

Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) e da Superintendência da Zona Franca de

Manaus (SUFRAMA) com o objetivo de consolidar o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) e,

sobretudo seu apoio à geração de inovação no setor produtivo brasileiro que atua na área de Biotecnologia.

Este TED tem vigência até 06/2017 e representa uma fase intermediária. Durante este

período pretende-se formalizar o CBA como uma instituição independente da Suframa à cuja estrutura o

Centro pertence. Este prazo também será utilizado para realizar o planejamento e a estruturação do CBA,

dotando-o de condições de atuar no elo final da cadeia de inovação, apoiando empresas no

desenvolvimento tecnológico e as conectando às pesquisas realizadas na Academia.

Em resumo, enquanto aguarda-se a definição final quanto à constituição do CBA e sua

efetiva implementação, trabalha-se, no curtíssimo prazo, na estruturação de processos críticos do Centro,

com o apoio fundamental do INMETRO, ao passo que no curto e médio prazo articula-se a constituição da

Associação privada, a ser qualificada como Organização Social, para a gestão mais qualificada e eficiente

do CBA.

Objetivo 0850

73

Descrição: Expandir, diversificar e aperfeiçoar os mecanismos de incentivo à inovação, buscando maior

adequação às necessidades, capacitações e potencialidades das empresas.

Meta: Aumentar de 4728 para 5328 o número de empresas brasileiras que lançaram produto novo no

mercado nacional, segundo a PINTEC

Resultados alcançados

As ações de expansão, diversificação e aperfeiçoamento dos mecanismos de incentivo à

inovação têm sido priorizadas pelo Governo Federal, em especial pelo Ministério do Desenvolvimento,

Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que

buscam sempre uma maior adequação às necessidades, capacitações e potencialidades das empresas.

O Governo Federal, intensificando sua atuação no incentivo à inovação, deu sequência em

2015 ao Plano Inova Empresa, o qual consiste em um investimento em inovação a fim de elevar a

produtividade e a competitividade da economia brasileira. O plano é um novo modelo de fomento à

inovação que atua na descentralização do crédito e da subvenção econômica para grandes, médias e

pequenas empresas, na articulação entre as instituições de fomento para o uso coordenado dos diferentes

instrumentos e, ainda, na redução de prazos e simplificação administrativa.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de

Estudos e Projetos (Finep), além de outras instituições como a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural

e Biocombustíveis (ANP), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Serviço Brasileiro de Apoio

às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), trabalham juntos no Plano Inova Empresa para o financiamento

público de projetos, apoiando setores considerados prioritários pelo Governo, como Saúde, Aeroespacial,

Energia, Petróleo e Gás, Sustentabilidade Socioambiental e Tecnologias da Informação e Comunicação

(TICs).

A Secretaria de Inovação (SI) do MDIC, em parceria com entes privados, também realiza o

programa InovAtiva Brasil. O objetivo do programa é capacitar em larga escala empreendedores de

negócios de alto impacto (startups). Em 2013, foram recebidas 1.600 propostas (bem acima da expectativa,

de 300 projetos), os 50 melhores foram selecionados para participar da segunda fase que, além de

disponibilizar mais conteúdo online, teve um workshop presencial em que os empreendedores tiveram

acesso a uma rede de mentores dos parceiros privados da iniciativa. Os 20 melhores projetos foram

selecionados para participar da última fase, em que os empreendedores tiveram uma nova rodada de

capacitação, mentoria e coaching e, no final, apresentaram seu negócio a uma banca de investidores e

especialistas. Em janeiro de 2014, a SI levou os finalistas para uma semana de reuniões e apresentações

com universidades, incubadoras de empresas e investidores no Vale do Silício (EUA).

Em 2014, o Inovativa contou com 6.400 participantes cadastrados na plataforma; 128

projetos foram selecionados para a segunda fase, com workshops e acesso a mentores; 75 projetos foram

selecionados para a terceira fase, quando os empreendedores desfrutaram de: Acompanhamento de

mentores especializados; Treinamento a distância, em dois webinars seguidos de entregáveis; 2 dias de

treinamento intensivo em São Paulo, com mentores da rede de mentores InovAtiva, especialistas em

modelagem de negócios, acesso a capital e treinamento de pitch (apresentação). Apresentação para grandes

empresas e investidores em São Paulo, como parte da Conferência Anual da Anjos do Brasil. Os

participantes da fase 3 de 2014 ainda contaram com acompanhamento de mentores por mais quatro meses,

até abril de 2015.

A edição 2015 do programa superou mais de 10.000 empreendedores cadastrados na

plataforma. O InovAtiva recebeu, na edição de 2015, 729 projetos em sua primeira fase dos quais 127

foram selecionados para a segunda fase, a de aceleração das startups. Para a terceira fase, 92 projetos foram

selecionados para um estágio mais avançado de mentoria e contatos diretos com investidores. Destes, um

grupo de 15 (entre os finalistas desta e das outras edições) irão ao Reino Unido no início de 2016 para um

processo de softlanding, com o objetivo de conhecerem o ecossistema britânico, realizarem parcerias

estratégicas e tornarem-se empresas internacionais.

74

No que diz respeito à disseminação da cultura da inovação, em 2013, apoiou-se a 1ª Edição

do Congresso de Investimento Anjo. Tais investidores são fundamentais para fomentar o surgimento e o

desenvolvimento de novos negócios inovadores e, portanto, são alvo de políticas públicas. Além desse

evento, apoiaram-se ainda o 5º Congresso Brasileiro de Inovação na Indústria, realizado pela Confederação

Nacional da Indústria (CNI), e o XXIII Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de

Empresas, promovido pela Associação Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas

(Anprotec). Destaca-se que a CNI e a Anprotec são duas instituições de suma importância para o fomento à

inovação no setor produtivo brasileiro e o apoio a tais eventos está em linha com os objetivos de

disseminação da cultura de inovação.

Já em 2014 e 2015, apoiou-se também as edições anuais do Congresso de Investimento Anjo

do Instituto Anjos do Brasil, a mais importante e experiente entidade de nível nacional a representar e

fomentar o setor. Investidores-anjo e gestores de fundos de investimentos são contatos fundamentais para o

Inovativa Brasil, pois podem participar voluntariamente como mentores dos empreendedores participantes

e, na última etapa do programa, são potenciais investidores das empresas finalistas. Além desses eventos,

apoiaram-se ainda a 14ª e a 15ª Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica e o XXIV Seminário

Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas, organizado pela Associação Nacional de

Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).

Na área de cooperação internacional, a Secretaria de Inovação lançou em julho de 2014 o

edital da Terceira chamada para apresentação de propostas de cooperação em P&D Industrial entre Brasil e

Israel com o objetivo de incentivar o desenvolvimento de novos produtos, processos ou serviços de

aplicação industrial direcionados à comercialização nos mercados domésticos e/ou global. Também em

2014, acordou-se com o governo da Alemanha, após missão técnica realizada em setembro a este país, o

lançamento de programa de cooperação tecnológica em P&D.

No ano de 2015, o Terceiro Edital Brasil-Israel teve sua vigência de 16 de outubro de 2015

prorrogada para 30 de outubro de 2016 para atender a demandas do setor privado. Até o final de 2015,

houve um projeto aprovado pelo Comitê Gestor brasileiro e israelense (no total de três apresentados). A

Secretaria de Inovação realizou a Terceira Reunião do Grupo de Trabalho Brasil-França de Inovação, em

junho de 2015, no Rio de Janeiro, seguida de um colóquio sobre energia, do qual participaram empresas

desse setor de ambos os países; nesse evento, ocorreu o lançamento da 1ª Chamada para Apresentação de

Propostas de Cooperação Tecnológica entre Brasil e França. A chamada estará aberta até 30 de outubro de

2016. Finalmente, foi aprovado junto à Embaixada do Reino Unido projeto de cooperação internacional em

inovação para desenvolver ações de internacionalização de start-ups relacionadas ao InovAtiva Brasil.

Também em 2015, foi assinada, por parte do MDIC e do Ministério de Economia e Energia

da República Federal da Alemanha (BMWi), durante a 1ª Reunião de Consultas Governamentais de Alto

Nível Brasil-Alemanha, no dia 20 de agosto de 2015, em Brasília, de uma Declaração Conjunta de

Intenções sobre Cooperação Bilateral em P&D. Nesta mesma ocasião, a Si lançou a 1ª Chamada para

Apresentação de Propostas de Cooperação Tecnológica entre Brasil e Alemanha. A chamada estará aberta

até 30 de outubro de 2016; Finalmente, em 2015 a Secretaria de Inovação lançou o Portal de Cooperação

Internacional que atuará como plataforma online de informação e matchmaking para empresas que desejem

participar dos editais de cooperação em P&D.

Entende-se que o objetivo foi atendido no sentido de que promoveu-se significativamente a

expansão, diversificação e aperfeiçoamento dos mecanismos de incentivo à inovação. As pequenas

empresas inovadoras, com o advento do InovAtiva Brasil, passaram a contar com um programa gratuito e

em larga escala de capacitação, mentoria e conexão com investidores e mercado, algo que não existia nem

no governo e nem no setor privado.

Atualmente 11.000 empreendedores cadastrados na plataforma, mais de 2.000 horas de

mentoria realizadas com executivos e empreendedores de destaque, 400 mentores voluntários na rede e

mais de 250 vídeos abertos e gratuitos de capacitação produzidos, o InovAtiva Brasil é hoje o maior

programa de fomento ao empreendedorismo inovador no País.

75

Como demonstração da qualidade da capacitação recebida pelas empresas que passam pelo

programa InovAtiva Brasil cabe destacar que das 63 empresas contempladas com recursos no âmbito dos

dois editais SENAI de Inovação de 2015 – tradicional instrumento de fomento, de escala nacional e de

grande concorrência – 14 eram do InovAtiva.

O InovAtiva Brasil seguirá operando e crescendo a partir de 2016 – conta com convênio

assinado e recursos até dezembro de 2017. Em fevereiro de 2016 ganhará ainda maior dimensão com a

assinatura de um acordo de cooperação com o Sebrae Nacional, que será novo parceiro estratégico da rede

InovAtiva, juntamente com SENAI.

Além dos pontos supracitados, destaca-se que foi promovido também o aperfeiçoamento dos

mecanismos de incentivo à inovação através da sanção da Lei nº 13.243/2016, o novo “marco legal da

ciência, tecnologia e inovação”, processo que contou com a ativa participação do MDIC desde 2011.

Com efeito, houve maior adequação às necessidades, capacitações e potencialidades das

empresas, que agora, podem acessar novos instrumentos, atuar com maior facilidade no âmbito do sistema

brasileiro de ciência, tecnologia e inovação e entregar produtos e serviços inovadores e mais competitivos

no mercado global.

Objetivo 0851

Descrição: Orientar junto às entidades competentes, o direcionamento da oferta de treinamento,

qualificação e formação de mão de obra em adequação às necessidades das empresas

Meta: Criar 500 novas vagas nas instituições de ensino e qualificação profissional para os setores

identificados e afetados pelos programas de treinamentos

Resultados alcançados

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e o Ministério da

Educação (MEC) continuaram coordenando as diversas ações para a consecução deste objetivo,

especialmente no âmbito da Coordenação Sistêmica de Formação e Qualificação Profissional.

Destaca-se o lançamento, em setembro de 2013, do Programa Pronatec Brasil Maior, que

permite a disponibilização dos recursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego

(Pronatec) e da infraestrutura de todos os ofertantes de cursos do Sistema S, dos institutos federais e

estaduais para o atendimento das demandas por qualificação profissional dos 19 setores econômicos

priorizados pelo Plano Brasil Maior (PBM).

Durante a fase piloto foram realizados alguns ajustes, sendo que as demandas

superestimadas e subestimadas foram corrigidas de forma a refletirem as reais necessidades dos setores

produtivos. Todas as informações que nortearam o ajuste do modelo de gestão do Programa foram obtidas

junto às áreas de recursos humanos das próprias empresas ou junto às entidades representativas do setor

produtivo, com vistas à identificação mais fidedigna possível entre a oferta de cursos a ser planejada e a

demanda futura por qualificação profissional na economia nacional.

Até o final de 2015 foi mapeada a necessidade de criação de cerca de 806 mil vagas em

cursos específicos a serem realizados durante o ano corrente.

Somente para o ano de 2015, cerca de 42 mil vagas foram disponibilizadas dentro dessa

perspectiva no Pronatec em diversas regiões do País. Neste último ano, o programa sofreu uma queda

considerável no número de vagas em razão dos cortes orçamentários. Todavia, o MDIC se consolidou

como um dos três maiores demandantes. Em 2015 a exemplo do que ocorreu em 2014, este Ministério

assinou Acordos de Cooperação Técnica com diversas entidades, com destaque para a Fundação Vale, a

fim de garantir e aprimorar a qualidade das informações tanto sobre adequação entre oferta e demanda por

cursos quanto da qualidade e adequação de seus conteúdos.

76

No ciclo 2012-2015 a atuação deste Ministério foi fundamental por estabelecer um canal

direto das demandas do setor produtivo ao PRONATEC, o que ajudou a diminuir o gargalo de mão de obra

qualificada do país.

Com o amadurecimento do programa e com o atendimento de parte das necessidades básicas

de treinamento no ciclo 2012-2015, a atuação em 2016-2019 estará voltada para o apoio a novos

investimentos, setores estratégicos, cadeias inovadoras, vagas com garantias de emprego e aumento da

produtividade do setor produtivo.

Dessa forma, a perspectiva é de maiores resultados quanto à empregabilidade e ao aumento

da produtividade para as vagas a serem oferecidas no ciclo 2016-2019.

Objetivo 0855

Descrição: Promover a competitividade das empresas de base biotecnológica e nanotecnológica, por meio

do fortalecimento da capacidade inovativa e adensamento da cadeia produtiva da indústria, via atração de

investimentos e oferta de infraestrutura tecnológica para alcance de economia de escala.

Meta: Realização de 2 rodadas de negócios para empresas, academia e governo

Resultados alcançados

Com relação à atração de empresas-âncora para os núcleos de nanotecnologia e

biotecnologia, destaca-se a organização, pela Secretaria de Inovação do Ministério do Desenvolvimento,

Indústria e Comércio Exterior, de missão governamental ao evento BIO Convention, maior feira

internacional do setor de Biotecnologia, nos anos de 2012 (Boston), 2013 (Chicago) e 2014 (San Diego).

Cada missão contou com no mínimo 30 representantes governamentais de mais de 10 ministérios e órgãos.

Em 2014 e 2015 foram organizadas missões internacionais para o World Congress on Industrial

Biotechnology (2014 – na Filadélfia e 2015 em Montreal - Canadá), oportunidades em que foram

apresentadas as políticas públicas brasileiras nas áreas de biocombustíveis e química renovável.

Nas convenções, as autoridades brasileiras apresentaram informações sobre as políticas

relacionadas ao desenvolvimento da biotecnologia em palestras e painéis para uma plateia de investidores e

empresários de todo o mundo.

Quanto à divulgação, junto à sociedade, do papel da biotecnologia e da nanotecnologia

como fator de melhoria na qualidade de vida, geração de emprego, renda, produtos, processos e serviços,

buscou-se a participação e divulgação de material informativo em eventos referência dos setores, como o

4º Congresso Brasileiro de Biotecnologia (2012), a 4ª edição da feira BioPartnering (2013), o III Workshop

Nanotecnologias (2013) e a feira BIO Latin America (2014 e 2015). Todos estes eventos contaram, entre

outros, com a apresentação de casos brasileiros de sucesso, promovendo a divulgação e o investimento em

tais áreas. Alguns destes eventos contaram com rodadas de negócios organizadas pela SI/MDIC.

No que se refere ao fomento à construção de instalações para prestação de serviços de

escalonamento industrial e semi-industrial, incluindo produção de lotes piloto, destaca-se a finalização e

divulgação do “Estudo de viabilidade técnica e econômica de um grupo selecionado de tecnologias

inovadoras relacionadas à cadeia sucroenergética”, e a execução e divulgação do “Estudo de viabilidade

técnica e econômica de um grupo selecionado de nanotecnologias relacionadas a setores competitivos

definidos no Plano Brasil Maior (PBM)”. Este último visou estimular o interesse dos empreendedores

brasileiros ou estrangeiros no investimento em novas tecnologias com vistas à produção de insumos

nanométricos e na prestação de serviços e/ou aperfeiçoamento de equipamentos para o setor de petróleo e

gás (estratégico para o PBM), com vistas à exploração econômica do pré-sal. Ambos os estudos

apresentam, em detalhe, informações sobre a viabilidade técnica e econômica das tecnologias abordadas,

que inclui a fase de escalonamento e produção de lotes piloto.

77

No período 2012-2015, as iniciativas propostas foram executadas conforme o planejamento.

Contudo, observou-se que para a continuidade da evolução do setor, será necessário um aprimoramento do

marco legal brasileiro, bem como uma melhoria na oferta de mão-de-obra qualificada. No próximo ciclo

(2016- 2019), se propõem ajustes na ação para promover a inovação nas empresas, estimular P&D e

qualificar profissionais especificamente por meio de realização de estudos, planos e ajustes no marco

regulatório a fim de incentivar a inserção do setor produtivo no desenvolvimento de tecnologias inovadoras

associadas à eficiência energética, energias renováveis complementares e bioeconomia.

Descrição: Mapear e diagnosticar os setores de comércio e serviços no Brasil para levantar informações

oficiais que orientem as políticas e os investimentos no país

Metas Quantitativas: 1- Elaborar Atlas Nacional do Comércio

2- Elaborar Atlas Nacional de Serviço

Metas Qualitativas: 1- Elaboração do Atlas Nacional do Comércio e do Atlas Nacional de Serviços

2- Desenvolvimento do Sistema

3- Entrada de dados

4- Preparação para publicação

5- Disponibilização física e digital (parcial e completa)

Resultados alcançados

Em relação ao Objetivo “Mapear e diagnosticar os setores de comércio e serviços no Brasil

para levantar informações oficiais que orientem as políticas e os investimentos no país”,conforme já

relatado, o objetivos sofreu reavaliação em 2015, em razão das restrições orçamentárias, ficando definido

que o escopo do Atlas seria reestruturado pela equipe técnica da SCS/MDIC, prevendo a continuidade da

iniciativa por meio de parcerias com as instituições que já participaram da concepção, elaboração e

execução em sua primeira fase e, também, com a academia e outras instituições públicas e privadas

interessadas. Neste sentido, em 2015 foi solicitada a exclusão da ação orçamentária, mas a iniciativa foi

incluída no próximo PPA 2016-2019 já com as novas premissas para condução das atividades.

Objetivo 0824

Descrição: Estimular o processo de ativação econômica sustentável dos segmentos de comércio e serviços,

contribuindo para o crescimento da economia nacional, geração de emprego e renda, e para o bem estar do

consumidor

Metas Quantitativas:

1- Implantar Sistema de Informação e Gestão do Comércio Exterior de Serviços e Intangíveis

(SISCOSERV)

2- Implementar sistema de informação estatística mensal relacionada ao comércio exterior de serviços

3- Premiar anualmente empresas e profissionais do setor de comércio e serviços.

Obs: Vide informação sobre a exclusão.

4- Realizar 4 Encontros Nacionais de Comércio

5- Realizar 4 Encontros Nacionais de Serviços

Metas Qualitativas:

6- Premiar anualmente empresas e profissionais do setor de comércio e serviços

Obs: Essa meta foi descontinuada, em função das dificuldades operacionais e técnicas para

executar a premiação.

78

Resultados alcançados

Em relação às metas, referentes ao Objetivo “Estimular o processo de ativação econômica

sustentável dos segmentos de comércio e serviços, contribuindo para o crescimento da economia nacional,

geração de emprego e renda, e para o bem estar do consumidor”, cabe destacar:

Meta 1: Implantar Siscoserv

a. O Siscoserv foi implantado em 1º de agosto de 2012. O Sistema teve implantação gradual, por capítulos

da NBS, e, em outubro de 2013, concluiu-se essa implantação.

b. Em 2014, foi implantado o Submódulo de Presença Comercial no Exterior, parte integrante do Módulo

Venda do Siscoserv, o qual possibilitou o conhecimento dos serviços prestados e dos intangíveis

transferidos pelas empresas brasileiras com presença comercial no exterior (filiais, sucursais ou

controladas).

c. A gestão do Siscoserv é uma competência compartilhada entre a SCS e a RFB. Para tanto a Comissão

do Siscoserv, constituída de servidores de ambos os órgãos, instituiu Manuais dos Módulos Venda e

Aquisição, que possuem caráter normativo complementar. Os Manuais complementam as normas que

instituem a obrigação de prestação de informações sobre o comércio exterior de serviços por meio do

Siscoserv. Alinhado ao compromisso do Governo Federal de simplificação de procedimentos

burocráticos, a Comissão do Siscoserv tem trabalhado para a revisão desses Manuais e em janeiro de

2015 foi publicada a 9ª versão dos Manuais, que, dentre outras alterações, incorporou a extensão do

prazo para registro no Siscoserv (RVS/RAS), conforme Portaria Conjunta RFB/SCS nº 2197, que havia

sido publicada em 17 de dezembro de 2014; e incluiu novos exemplos nos Modos de Prestação para

facilitar ao usuário a identificação do modo de prestação do seu serviço.

d. e. Ainda imbuídos do espírito de simplificação e atentos às frequentes dúvidas recebidas do setor

privado em relação a esses registros e às soluções de consulta emanadas pela RFB/MF, a Comissão do

Siscoserv, a partir de sugestão da SCS/MDIC, trabalhou intensamente em 2015 para uma ampla revisão

dos Manuais do Siscoserv, incorporando um capítulo específico sobre o registro de serviços que têm

representado as principais dúvidas do setor privado em relação ao Siscoserv (os manuais serão

publicados no início de 2016).

f. A SCS e a RFB/MF publicaram, em dezembro de 2015, medidas legais e Portaria Conjunta, estendendo

definitivamente o prazo para registro no Siscoserv que estava vigorando até aquele mês. A decisão de

extensão definitiva foi da Comissão do Siscoserv diante das demandas do setor privado para que fosse

considerado o tempo necessário para que as empresas consolidem internamente as informações de

prestação de serviços e pudessem efetuar o registro com maior precisão. Assim, o prazo final para

registro passou a ser o último dia útil do terceiro mês subsequente à data de início da prestação de

serviço, da comercialização de intangível, ou da realização de operação que produza variação no

patrimônio.

g. h. Ainda no sentido de desburocratização, a Comissão do Siscoserv trabalhou ativamente em 2015 para

avaliar o Siscoserv e propor manutenções (atualizações) que possam aperfeiçoar o uso do Sistema e

trazer maiores benefícios para o setor privado. Essas alterações foram desenvolvidas pelo SERPRO em

2015 e serão homologadas e implementadas em 2016.

i. O art. 26 da Lei nº 12.546/2012 prevê que as informações registradas no Siscoserv serão utilizadas “no

auxílio à gestão e ao acompanhamento dos mecanismos de apoio ao comércio exterior de serviços” e

que os órgãos gestores desses mecanismos deveriam utilizar a vinculação das informações registrada no

Sistema para “verificar o adimplemento das condições necessárias à fruição” dos mecanismos pelas

empresas. Prevê ainda que “a concessão ou o reconhecimento dos mecanismos” pelos órgãos gestores é

condicionada ao registro das informações de comércio exterior de serviços no Siscoserv e que este

Ministério deve assegurar os meios para cumprimento do previsto nesse artigo.

j. Neste sentido, por meio de ofício encaminhado em 2013, a Secretaria encaminhou aos órgãos gestores

de mecanismos de fomento ao comércio exterior de serviços informações sobre o acesso aos dados do

Siscoserv no que se refere às operações amparadas por mecanismos de apoio sob a gestão de cada um

79

dos órgãos e solicitando inclusive a indicação de servidores que teriam acesso a essas informações. No

entanto, devido ao vício oculto identificado no módulo de relatórios do Siscoserv, já relatado em anos

anteriores dos relatórios de gestão desta Secretaria, não foi possível a disponibilização de acesso aos

órgãos gestores, visto que a Secretaria se dedicou em conjunto com o Serpro a desenhar, desenvolver e

homologar uma solução tecnológica para acesso aos microdados do Sistema por meio de Data

Warehouse do Sistema, que entrou em produção em 2015.

k. A fim de dar cumprimento ao previsto no art. 26 e no espírito de disponibilizar aos órgãos gestores

dados que pudessem complementar os trabalhos já realizados por esses órgãos na gestão dos

mecanismos de apoio ao comércio exterior, a SCS realizou em 2015 reuniões com os gestores dos

mecanismos identificados nos Manuais do Siscoserv e/ou encaminhou consulta informando do

desenvolvimento da solução tecnológica para o acesso aos microdados do Sistema diretamente no Data

Warehouse do Siscoserv, por meio de cadastramento de CPF e Senha e de indicação formal de

servidores para acesso a esses dados. Com vista a preservar o sigilo fiscal e comercial desses dados, a

Secretaria trabalhou ainda, a partir de modelo já utilizado pela Secex/MDIC, em um “Formulário de

Habilitação de Usuários dos Órgãos Gestores de Mecanismos de Apoio ao Comércio Exterior de

Serviços e Intangíveis no DW / Siscoserv”. O Formulário prevê, dentre outros aspectos, a identificação

do servidor, a sua indicação formal por autoridade do órgão gestões em apreço, e os compromissos de

“não revelar fora do âmbito profissional fato ou informação de qualquer natureza de que tenha

conhecimento por força de minhas atribuições, salvo em decorrência de decisão de autoridade

competente na esfera administrativa ou judicial; resguardar o sigilo sobre os dados de natureza

comercial, fiscal, financeira e cambial a que terei acesso”; de que “os dados acessados são para uso

exclusivo do Órgão ou Entidade Governamental a que estou vinculado no exercício das atividades de

acompanhamento das operações de comércio exterior, não podendo divulgá-los ou repassá-los para

terceiros”; dentre outros. Aos órgãos gestores cabe, dentre outras, a obrigação de “manter o controle dos

usuários do órgão habilitados nos sistemas, propondo ao Departamento as inclusões, exclusões e demais

procedimentos de manutenção das habilitações; “anualmente, a partir da data de cadastro dos usuários

informados, o órgão gestor deverá enviar ofício ao DECOS informando a permanência dos usuários em

seu quadro funcional”.

A partir do recebimento dos formulários preenchidos, já foram concedidos acessos aos

servidores da Secex/MDIC, do BNDES e da SAIN/MF.

Meta 2: Implementar sistema de informação estatística mensal relacionada ao comércio exterior de serviços

e intangíveis

A) O Siscoserv foi implantado, em 1º de agosto de 2012, por meio da Portaria Conjunta RFB/SCS nº

1.908, de 17 de julho de 2012. Para propiciar ao setor privado um tempo de adaptação às exigências do

Sistema, sua implantação ocorreu de acordo com um cronograma, que adota como referência os

capítulos da NBS. Além do cronograma de implantação do Sistema por capítulo da NBS, e com o

objetivo de oferecer um período de transição para adaptação dos usuários ao sistema, foram previstos

prazos diferenciados para o registro no sistema, conforme relata-se a seguir:

i.De 1/8/2012 a 31/12/2013: até o último dia útil do sexto mês subsequente à data de início da

prestação de serviço, da comercialização de intangível ou da realização de operação que produza

variação no patrimônio;

ii.De 1/1/2014 a 31/12/2015: até o último dia útil do terceiro mês subsequente à data de início

da prestação de serviço, da comercialização de intangível ou da realização de operação que produza

variação no patrimônio (alteração de prazo em virtude de diversas demandas recebidas do setor

privado quanto à necessidade de ampliar o prazo de adaptação do setor privado às exigências do

Sistema); e

iii.A partir de 1/1/2016: até o último dia útil do mês subsequente à data de início da prestação

de serviço.

B) Complementarmente, o Data Warehouse - DW do Siscoserv, ferramenta que possibilita a

disponibilização de dados acurados e de forma ágil e segura, foi desenvolvido e homologado em 2014,

tornando-se disponível em 2015. O DW é a ferramenta utilizada para a extração de informações

80

agregadas das bases de dados do Siscoserv. Ela substitui de forma ampliada os relatórios gerenciais do

Sistema. Cabe salientar que o DW não é compartilhado com a RFB/MF (tal alternativa foi explorada,

entretanto, devido a complicações envolvendo a necessidade de se preservar o sigilo fiscal dos dados

coletados pela Receita, ela foi de pronto rejeitada), logo o custo de sua produção é inteiramente do

MDIC.

C) Em maio de 2015, foram divulgadas oficialmente as Estatísticas do Comércio Exterior de Serviços a

partir dos registros efetuados no Siscoserv, dando cumprimento ao compromisso da SCS/MDIC em

trabalhar articulada com o setor privado e com os demais órgãos da Administração pública para

contribuir com a alavancagem do comércio exterior de serviços.

D) Os dados divulgados a partir do Siscoserv traçam um panorama que transcende os aspectos financeiros

do comércio exterior de serviços. Por meio do Sistema capturam-se detalhes da prestação de serviços

que fogem aos demais instrumentos. O modo de prestação do serviço desvenda os modelos de negócio

adotados pelas empresas brasileiras e é aspecto determinante nas negociações internacionais. As datas

de início e conclusão dos serviços, por sua vez, nos auxiliam a caracterizar os enlaces comerciais entre

os países, sejam eles duradouros ou fugazes. A própria identificação dos atores relevantes deste

comércio pelo Governo passou a ser possível.

E) Os dados foram apresentados em quatro formatos distintos. A Secretaria relançou o Panorama do

Comércio Internacional de Serviços, publicação tradicional que na edição de 2015 traz como inovação

as estatísticas extraídas do Siscoserv. O Panorama incluiu dados da conta de serviços do Balanço de

Pagamentos (Visão geral da Balança de Serviços - exportações totais e importações totais em 2014);

dados da OMC (que possibilitam uma contextualização do comércio exterior de serviços do Brasil em

relação ao mundo) e os dados do Siscoserv (a visão de quais serviços e intangíveis, vistos como

produtos, estão sendo comercializados pelo Brasil - exportados e importados - e para quais parceiros

comerciais). No último capítulo a publicação agregou uma rápida visão do setor de serviços na

economia brasileira.

F) Adicionalmente, foram divulgados os Perfis Bilaterais de Comércio Exterior de Serviços que oferecem,

a partir dos dados do Siscoserv, uma visão dos serviços e intangíveis que estão sendo comercializados

pelo Brasil com os parceiros comerciais mais estratégicos do país. Há também uma visão da relação

comercial do Brasil com alguns Blocos Econômicos, como por exemplo, Mercosul, União Europeia e

BRICS.

G) Foram divulgados, ainda, dados consolidados em forma de tabelas, que descrevem detalhadamente os

aspectos mais relevantes do comércio exterior de serviços brasileiro no ano calendário de 2014. Como

exemplo, podem ser citados o volume de comércio entre o Brasil e seus parceiros comerciais, os

serviços prestados, a participação das Unidades da Federação e o cruzamento destes elementos. Esses

dados propiciarão que Associações representativas do Setor Privado, órgãos de promoção comercial

(como Apex-Brasil e DPR/MRE) e mesmo empresas, possam fazer análises setoriais ou por país-alvo

que contribuam para suas estratégias de inteligência comercial.

H) Também, foram disponibilizados dados brutos descrevendo cada operação registrada desde o início do

funcionamento do Sistema, em agosto de 2012, até dezembro de 2014. Esses dados representam uma

publicidade de todas as operações registradas no sistema até dezembro de 2014, resguardando apenas

os dados que possam infringir o sigilo comercial ou fiscal das empresas. O objetivo é possibilitar que

pesquisadores e demais interessados possam fazer uso de uma base rica de dados e cruzá-la com outros

dados que eventualmente possuam.

I) Cabe destacar o esforço de articulação realizado pela SCS no contexto do lançamento das estatísticas

do Siscoserv. Previamente ao lançamento das estatísticas, a Secretaria realizou no dia 04 de maio de

2015, reunião de apresentação e discussão da metodologia de dados extraídos do Siscoserv com órgãos

da Administração Pública que trabalham com estatísticas, como o Bacen, Secex/MDIC, IPEA, além de

representantes da SE-CAMEX. A reunião teve como foco validar e aperfeiçoar a referida metodologia.

J) A fim de dar cumprimento a um dos objetivos do Siscoserv, qual seja a disponibilização de

informações acuradas para apoiar a tomada de decisões dos atores governamentais, bem como o seu

uso para contribuir para a inteligência comercial de empresas, a Secretaria fez um amplo esforço de

81

divulgação das estatísticas lançadas, convidando os diversos atores (governo, setor privado, academia)

a contribuir com sugestões sobre o formato dos dados divulgados. Adicionalmente, realizou reunião

com os órgãos governamentais atuantes em negociações internacionais de Serviços no dia 27 de julho

com a participação de representantes dos Ministérios econômicos, do MRE e da Secex. Nessa ocasião,

a SCS apresentou aos demais órgãos do Governo as possibilidades de informações de estatísticas do

setor de Serviços obtidas a partir do Siscoserv, assim como as primeiras impressões dos contatos com o

setor privado e as Câmaras de Comércio e Investimentos e acordou-se manter maior interação e

sinergia entre as ações dos Ministérios presentes com a SCS para o efetivo uso dos dados do Siscoserv.

K) Esses dados foram igualmente utilizados para a indicação dos setores competitivos em mercados

prioritários no contexto do PNE. A SCS/MDIC desenvolveu, ainda, metodologia capaz de mapear

oportunidades de negócios para empresas brasileiras do setor em mercados estrangeiros, como subsídio

para conhecer melhor os mercados e contribuir para ampliar as exportações e a internacionalização das

empresas brasileiras de serviços. A metodologia de análise para o setor de serviços foi desenvolvida a

partir da adequação de diversos indicadores tradicionalmente utilizados para estudos de oportunidade

de bens e mercadorias para os dados existentes do setor de serviços. Como estudo piloto foi eleito o

mercado da Colômbia e foram identificadas as oportunidades de negócio em serviços naquele país, a

partir de cruzamento de dados do Siscoserv e da pauta importadora daquele país. O estudo, bem como a

metodologia, foram apresentados aos órgãos que podem contribuir com a sua melhoria e o

desenvolvimento de novas iniciativas, como o MRE, IPEA, a Apex-Brasil, a Secex/MDIC, entre

outros.

L) Em dezembro de 2015, a Secretaria realizou nova divulgação de dados a partir do Siscoserv, incluindo

dados de Vendas e Aquisições de serviços e intangíveis relativos ao 1º semestre de 2015, as estatísticas

de Presença Comercial no Exterior de empresas que comercializam serviços, bem como os dados

relativos aos mecanismos de apoio ao comércio exterior de serviços e intangíveis.

M) Finalmente, a SCS/MDIC divulgou as Empresas Brasileiras Vendedoras e Adquirentes de Serviços e

Intangíveis, classificadas em faixas de valores de acordo com o montante vendido ou adquirido em

2014; e as Presenças Comerciais no Exterior de Empresas Brasileiras, classificadas em faixas de

valores de acordo com suas receitas anuais decorrentes da venda de serviços e intangíveis apuradas em

2013 e 2014.

N) Em 2015, a SCS/MDIC, participou, ainda, da discussão sobre harmonização de estatísticas do comércio

exterior de serviços no âmbito do Mercosul. A partir da experiência do Siscoserv, o Grupo de Trabalho

de Comércio Exterior e Serviços da REES, definiu, em Brasília, os objetivos estratégicos do grupo,

como a criação de uma base de dados comum do Mercosul para o setor de serviços, que contribuirá

para a tomada de decisões dos órgãos do bloco; além da criação de estatísticas com maior

confiabilidade e acordadas pelos estados integrantes. Participou, adicionalmente, da Reunião de

Funcionários Especializados em Estatísticas do Comércio Exterior de Serviços no contexto da ALADI,

quando houve a oportunidade de intercambiar experiências sobre as estatísticas elaboradas a partir do

Siscoserv, e aprender sobre as experiências e desafios dos demais países membros.

Meta 3: Premiar anualmente empresas e profissionais do setor de comércio e serviços

Essa meta foi descontinuada, em função das dificuldades operacionais e técnicas para

executar a premiação.

Meta 4: Realizar 4 Encontros Nacionais de Comércio

A) Em razão das restrições orçamentárias do período e dando cumprimento às competências desta

SCS/MDIC, foi criado o Fórum de Competitividade do Varejo, composto por algumas das mais

representativas entidades do varejo nacional, com o objetivo de construir e encaminhar uma agenda

convergente com as principais demandas do setor, denominada “Agenda de Competitividade do

Varejo”. A Agenda é um Plano de Ação com ações concretas para o desenvolvimento do setor

varejista, entre 2015 a 2018, e é formada por temas como a simplificação das obrigações fiscais,

82

modernização das relações trabalhistas, fortalecimento do comércio eletrônico, otimização dos serviços

de logística, automação de processos, crédito e financiamento, meios de pagamento, qualificação da

gestão e capacitação da mão de obra, entre outros.

B) A participação de outros órgãos públicos foi importante também para atingimento dos objetivos e

estabelecimento dos compromissos com as atividades a serem desenvolvidas na Agenda. As principais

articulações realizadas ao longo de 2015 foram (i) a respeito da simplificação de normas – notadamente

as discussões sobre a unificação da tributação das contribuições para o PIS/PASEP e da COFINS,

ensejando o envio de Aviso Ministerial nº 225/2015-GM/MDIC, de 20 de agosto de 2015, do Ministro

do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para o Ministro da Fazenda, acerca das

preocupações do setor privado em relação aos impactos fiscais da medida; (ii) sobre os impactos da

Emenda Constitucional 87/2015 e os dispositivos contidos no Convênio 93 do Conselho Nacional de

Política Fazendária (Confaz), que dispõe sobre os procedimentos a serem observados nas operações e

prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS, localizado em

outra unidade federada, cujas discussões também culminaram no envio de Aviso Ministerial nº

315/2015-GM/MDIC, de 07 de dezembro de 2015, do Ministro do Desenvolvimento, Indústria e

Comércio Exterior para o Ministro da Fazenda, em seguida houve a publicação do Convênio 152/2015,

alterando o Convênio 93/15, e que considera os pontos de atenção oriundos do diálogo entre o setor

privado e Governo no âmbito do Fórum; (iii) discussões a respeito da modernização das relações

trabalhistas, especialmente a respeito das propostas legislativas que tramitam atualmente no Congresso

Nacional. Foram realizadas diversas reuniões com o Ministério do Trabalho, inclusive com a

participação deste em uma das reuniões do Fórum, bem como participação em audiências públicas no

Congresso Nacional e eventos sobre o tema; (iv) regulamentação dos vouchers/cartões de benefícios e

dos cartões de débito e crédito, que atualmente aguardam levantamento do setor privado em relação aos

impactos da política atual de custos das bandeiras dos cartões, solicitado pelo Banco Central em

reunião realizada com a SCS a respeito dos temas. O tema dos vouchers também foi tratado com o

Ministério do Trabalho considerando suas competências para a regulamentação do Programa de

Alimentação do Trabalhador (PAT); (v) participação do BNDES em reunião do Fórum para

apresentação dos principais produtos e inovações disponíveis para o setor de varejo, bem como o

esclarecimento de dúvidas e troca de informações sobre as tendências do setor; e (vi) apresentação do

Inmetro sobre o Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade e o estímulo para participação do

Varejo na definição de normas e regulamentos com impactos no setor.

C) O Fórum se reuniu 5 vezes ao longo de 2015: em 08 de maio, 02 e 23 de junho, 25 de setembro e 25 de

novembro.

D) Contribuindo para as discussões trazidas, ainda no âmbito do Fórum de Competitividade do Varejo e

para atender demanda apresentada pelas entidades de comércio eletrônico, o MDIC iniciou um amplo

estudo das melhores práticas do comércio eletrônico da União Europeia, no âmbito dos Diálogos

Setoriais Brasil-UE.

Meta 5: Realizar 4 Encontros Nacionais de Serviços

A) O Fórum de Alavancagem do Comércio Exterior de Serviços foi criado com vistas a estreitar o diálogo

com o setor privado e debater propostas e iniciativas para aumentar a competitividade, estimular as

exportações e abrir novos mercados para o setor. A partir dos dados do Siscoserv, foram identificados

os setores mais competitivos e representativos no comércio exterior de serviços e temas de maior

interesse desses setores e iniciou-se um debate com as entidades setoriais representativas. No âmbito

do Fórum, foram realizados os seguintes encontros:

i. A 1ª Reunião do Fórum foi realizada no dia 20 de maio com a presença de 17 entidades

setoriais dos setores de Economia Criativa (Arquitetura, Design, Audiovisual, Games,

Publicidade e Propaganda), Tecnologia da Informação, Engenharia e Construção e das

Confederações representativas do setor, quando foi discutida a seguinte proposta de agenda para

atuação conjunta da SCS como setor de serviços com foco em contribuir para a alavancagem da

competitividade do mercado externo: i. estudos de inteligência comercial para mercados-alvo; ii.

83

promoção comercial e seleção de mercados alvos para realização de atividades de promoção

comercial e de ações de acesso a mercado; iii. negociações internacionais, incluindo os encontros

bilaterais coordenados pelo MDIC e a consolidação de negociações em curso e inclusão de

Serviços em novas frentes de negociação, com a necessidade de retroalimentação por parte do

setor privado para direcionar a atuação da SCS; e iv. mecanismos de apoio à exportação.

ii. A 2ª Reunião ocorreu no dia 16 de junho já com o recebimento de propostas por parte

do setor privado que, por seu conteúdo, mostraram para a SCS/MDIC a necessidade de trabalhar

uma agenda conjunta de competitividade do mercado doméstico e externo. A Secretaria

identificou a necessidade de realizar mesas redondas com as entidades para tratar

especificamente de cada bloco de temas (negociações em serviços, promoção comercial,

mecanismos de fomento e modelos de financiamento de exportações).

iii. Reunião com as Câmaras de Comércio e Investimento que teve lugar no dia 22 de junho

e contou com a presença de 11 Câmaras representantes (tendo sido 24 convidadas) dos principais

parceiros comerciais brasileiros. As Câmaras presentes demonstraram desejo em participar do

processo de elaboração da Agenda de Competitividade e a SCS/MDIC formulou e enviou

posteriormente um formulário no qual essas Câmaras podem enviar sugestões de ações em

estudos de mercado-alvo para o setor de serviços, promoção comercial e apoio à exportação de

serviços e internacionalização de empresas.

iv. Em 13 de agosto foi realizada uma reunião com a Câmara de Comércio Brasil-Canadá

para debater oportunidades de negócios para o setor privado de serviços naquele país.

Participaram da reunião (realizada na sede da CCBC, em São Paulo), além da SCS e da Câmara,

a Apex-Brasil e representantes de oito entidades do setor privado de serviços das áreas de

economia criativa e Tecnologia da Informação e da Comunicação. Os participantes conheceram

o trabalho da CCBC e discutiram possibilidades de cooperação e oportunidades de negócios com

o Canadá, com o apoio da Câmara bilateral.

B) Adicionalmente, no dia 08 de abril de 2015, a Secretaria, em parceria com a AEB, organizou o

Enaserv 2015, com o objetivo de discutir a importância estratégica das exportações de serviços. A 6ª

edição do Encontro apresentou os seguintes resultados: 442 participantes, 35 atendimentos de

empresas (despachos executivos) com técnicos da SCS/MDIC e da RFB/MF sobre o Siscoserv, 21

palestrantes (cinco painéis e solenidades de abertura e encerramento); lançamento do Portal AEB 45

Anos; 21 palestras (organizadas em cinco painéis, solenidades de abertura e de encerramento).

C) Em resposta aos desafios enfrentados pelo setor terciário e à atual conjuntura econômica, a

SCS/MDIC realizou ainda, em parceria com a ABDI, o seminário “O Papel Estratégico do Setor de

Serviços para o Desenvolvimento da Indústria” em 09 de setembro de 2015. Especialistas das áreas

acadêmica, governamental e empresarial debateram políticas públicas integradas de competitividade e

que devidamente atendam o setor e induzam seu desenvolvimento, reconhecendo seu caráter

estratégico na criação de valor, na geração de empregos de qualidade e na capacidade de

desenvolvimento, difusão e absorção de novas tecnologias em todos os segmentos da economia. Ao

final do Seminário foram relacionadas algumas das principais questões que deverão ser consideradas

para a elaboração de políticas públicas efetivas para o setor como, por exemplo, (i) fortalecer serviços

relacionados à agregação de valor e a diferenciação de produtos; (ii) desenvolver uma estratégia de

integração econômica e comercial que proporcione ao setor de serviços o maior acesso à tecnologia, ao

conhecimento e ao investimento; (iii) intensificar a formação de novas competências para a prestação

de serviços para a indústria; (iv) formação de pessoal qualificado é fundamental para ganhos de

produtividade no setor de serviços, entre outros. O relatório com as informações e resultados do

seminário está em fase final de revisão e será publicado no site do Ministério.

84

2.3.2. Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade da unidade

Quadro 2.3.2 – Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS

Identificação da Ação

Código 211W Tipo: Atividade

Título

Apoio Operacional ao Sistema de Gestão da Política Industrial pela Agência Brasileira de

Desenvolvimento Industrial - ABDI

Iniciativa Implantação de Sistema de Monitoramento da Política Industrial

Objetivo

Promover a competitividade, a agregação de valor e o adensamento da indústria, por meio da

avaliação, aprimoramento, reformulação e expansão dos mecanismos existentes.

Código: 0847

Programa Desenvolvimento Produtivo Código: 2055 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 28101- Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

6.000.000 6.000.000 6.000.000 6.000.000 6.000.000 0 0

Execução Física

Descrição da meta Unidade de medida Meta

Prevista Reprogramada Realizada

Instância de articulação apoiada Unidade 49 49

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de

medida Realizada

0 0 0

85

Quadro 2.3.2 – Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS

Identificação da Ação

Código 2692 Tipo: Atividade

Título

Fiscalização do cumprimento de contrapartidas produtivas exigidas pelos regimes especiais

regulamentados no contexto da política industrial

Iniciativa Fiscalização do Processo Produtivo Básico para bens de informática

Objetivo

Promover a competitividade, a agregação de valor e o adensamento da indústria, por meio da

avaliação, aprimoramento, reformulação e expansão de mecanismos existentes. Código:

0847

Programa Desenvolvimento Produtivo Código: 2055 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 28101- Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

191.584 191.584 88.175 84.521 84.521 0 3.654

Execução Física

Descrição da meta Unidade de medida Meta

Prevista Reprogramada Realizada

Empresa fiscalizada Unidades por ano 60 74

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de

medida Realizada

3.000 0 0

86

Quadro 2.3.2 – Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS

Identificação da Ação

Código 20ZO Tipo: Atividade

Título Promoção e Gestão do Comércio Exterior.

Iniciativa Construção e implementação de estratégia para promover o Comércio Exterior brasileiro

Objetivo

Fortalecer a promoção comercial brasileira no exterior e diminuir o número de barreiras ao

produto nacional, com ênfase na ampliação das exportações de bens e serviços, na diversificação

da pauta exportadora e dos mercados-destino e na maior agregação de valor ao produto e serviço

exportado Código: 0809

Programa Comércio Exterior Código: 2024

Unidade Orçamentária 280110 – Secretaria de Comércio Exterior

Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária 2015

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

3.562.999 3.562.999 847.090 812.620 808.524 4.096 34.470

Execução Física

Descrição da meta Unidade de medida Meta

Prevista Reprogramada Realizada

Ação implementada unidade

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de

medida Realizada

6.647 4.803 0 Ação implementada unidade

87

Quadro 2.3.2 – Ações Relacionadas a Programa Temático so PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS

Identificação da Ação

Código 2022 Tipo: Atividade

Título Análise de Processos contra Práticas Desleais e Ilegais.

Iniciativa Realização de investigações de defesa comercial e fraude de origem.

Objetivo Fortalecer o Sistema de Defesa Comercial brasileiro, bem como estruturar novas formas de

combate a práticas desleais de comércio. Código: 0805

Programa Comércio Exterior Código: 2024

Unidade Orçamentária 280110 – Secretaria de Comércio Exterior

Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária 2015

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

2.025.000 2.025.000 1.024.635 946.547 946.547 0 78.088

Execução Física

Descrição da meta Unidade de medida Meta

Prevista Reprogramada Realizada

Processo analisado unidade

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de

medida Realizada

4.000 0 0 Processo analisado unidade

88

Quadro 2.3.2 – Ações Relacionadas a Programa Temático so PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS

Identificação da Ação

Código 20TU Tipo: Atividade

Título

Manutenção, Desenvolvimento e Modernização de Sistemas Informatizados de Comércio

Exterior.

Iniciativa

Manutenção, Desenvolvimento e Modernização de Sistemas Informatizados de Comércio

Exterior.

Objetivo Implantar, manter e aprimorar os sistemas de informação e gestão do comércio exterior, com

vistas a conferir maior celeridade, simplificação e segurança aos processos. Código: 0820

Programa Comércio Exterior Código: 2024

Unidade Orçamentária 280110 – Secretaria de Comércio Exterior

Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária 2015

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

44.968.964 44.968.964 41.618.297 38.825.755 38.825.755 0 2.792.542

Execução Física

Descrição da meta Unidade de medida Meta

Prevista Reprogramada Realizada

Sistema mantido Unidade

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de

medida Realizada

427.157 415.481 (-142.410) Sistema mantido Unidade

89

Quadro 2.3.2 – Ações Relacionadas a Programa Temático so PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS

Identificação da Ação

Código 153V Tipo: Projeto

Título Desenvolvimento do Portal Único de Comércio Exterior

Iniciativa

Manutenção, Desenvolvimento e Modernização de Sistemas Informatizados de Comércio

Exterior.

Objetivo Implantar, manter e aprimorar os sistemas de informação e gestão do comércio exterior, com

vistas a conferir maior celeridade, simplificação e segurança aos processos. Código: 0820

Programa Comércio Exterior. Código: 2024

Unidade Orçamentária 280110 – Secretaria de Comércio Exterior

Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária 2015

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

23.000.000 23.000.000 13.558.614 211.778 211.778 0 13.346.836

Execução Física

Descrição da meta Unidade de medida Meta

Prevista Reprogramada Realizada

Sistema desenvolvido Percentual de

execução física.

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de

medida Realizada

0 0 0 Sistema desenvolvido. Percentual de

execução.

90

Quadro 2.3.2 – Ações Relacionadas a Programa Temático so PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS

Identificação da Ação

Código 210D Tipo: Atividade

Título Fomento à Inovação e às Tecnologias Inovadoras

Iniciativa

Aperfeiçoamento dos mecanismos de incentivo à inovação, buscando maior adequação às

necessidades e potencialidades das empresas, setores e cadeias produtivas

Objetivo

Expandir, diversificar e aperfeiçoar os mecanismos de incentivo à inovação, buscando maior

adequação às necessidades, capacitações e potencialidades das empresas.

Código: 0850

Programa Desenvolvimento Produtivo Código: 2055 Tipo: temático

Unidade

Orçamentária

28101 - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados

Não

Processados

16.000.000,00 17.150.000,00 4.120.000,00 1.797.670,00 1.797.670,00 - 2.322.330,00

Execução Física

Descrição da meta Unidade de

medida

Montante

Previsto Reprogramado Realizado

Iniciativas implementadas Unidade 571 - 131

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

1.254.657,00 1.254.657,00 - - - -

91

Quadro 2.3.2 – Ações Relacionadas a Programa Temático so PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS

Identificação da Ação

Código 147Q Tipo: Projeto

Título Elaboração do Atlas Nacional do Comércio e do Atlas Nacional de Serviços

Iniciativa Elaboração e divulgação do Atlas Nacional do Comércio e do Atlas Nacional de Serviços

Objetivo

Mapear e diagnosticar os setores de comércio e serviços no Brasil para levantar informações

oficiais que orientem as políticas e os investimentos no país. Código:

0823

Programa Comércio e Serviços Código: 2023 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 28101 - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Ação Prioritária

( ) Sim ( X )Não

Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária 2015

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados

700.000,00 560.000,00 0 0 0 0 0

Execução Física da Ação

Descrição da meta Unidade de

medida

Meta

Previsto Reprogramado Realizado

Atlas Elaborado Percentual 0 0 0

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 01/01/2015 Valor Liquidado Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

0 0 0 Atlas Elaborado Percentual

92

Quadro 2.3.2 – Ações Relacionadas a Programa Temático so PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS

Identificação da Ação

Código 20TT Tipo: Atividade

Título Promoção do Desenvolvimento do Setor de Comércio e Serviços

Iniciativa Desenvolvimento e Melhoria da Competitividade dos Segmentos de Comércio e Serviços

Objetivo

Estimular o processo de ativação econômica sustentável dos segmentos de comércio e serviços,

contribuindo para o crescimento da economia nacional, geração de emprego e renda, e para o

bem estar do consumidor.

Código: 0824

Programa Comércio e Serviços Código: 2023 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 28101 - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária 2015

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2014

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados

Não

Processados

11.374.078 11.374.078 10.274.078 7.043.418 7.043.418 0 3.230.660

Execução Física

Descrição da meta Unidade de

medida

Montante

Previsto Reprogramado Realizado

Iniciativa Implementada Unidade 0 0 0

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1/1/2015 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de

medida Realizada

5.084.182 3.255.577 (-670.816) Iniciativa Implementada Unidade 1

93

2.3.3. Fatores intervenientes no desempenho orçamentário

Preliminarmente, cabe salientar que no exercício de 2015, os instrumentos legais que

estabeleceram os Limites à execução das programações orçamentária e financeira até a publicação da Lei

nº 13.115, de 20/04/2015, Lei Orçamentária Anual – LOA/2015 (Despesas Discricionárias), foram os

Decreto nº 8.389, de 07/01/2015; Decreto nº 8.412, de 26/02/2015; e Decreto nº 8.434, de 22/04/2015.

Após a publicação da LOA 2015 os instrumentos legais que dispuseram sobre os limites

para execução orçamentária foram os Decretos nº 8.456, de 22/05/2015; Decreto nº 8.478, de 03/07/2015;

Decreto nº 8.480, de 07/07/2015; -Decreto nº 8.496, de 30/07/2015; -Decreto nº 8.532, de 30/09/2015;

Decreto nº 8.580, de 27/11/2015; e Decreto nº 8.581, de 03/12/2015.

No que concerne à execução orçamentária realizada face ao Limite estabelecido para 2015

(Despesas Discricionárias), verifica-se o seguinte:

a) A dotação final das programações orçamentárias da UO 28101 – MDIC em 2015, considerando a LOA e

seus créditos adicionais, somou R$ 204.439.886,00;

b) O Limite de Movimentação e Empenho – LME (Orçamentário), conforme o Decreto nº 8.456/2015 e

suas alterações, foi estabelecido em R$ 153.158.274,00. Este valor representa 74,9 % da dotação final do

exercício, indicando que ao MDIC foi aplicado um contingenciamento de 25,1 %, no âmbito de cenário

macroeconômico e situação fiscal que demandava economia de recursos públicos;

c) O valor empenhado alcançou R$ 153.126.089,00, o que representa execução de 100,0 % (cem inteiros

por cento) do respectivo Limite.

No que concerne à execução financeira realizada face ao limite estabelecido para 2015

(Despesas Discricionárias), verifica-se o seguinte:

a) O Limite de Pagamentos e Restos a Pagar – LPRP (Financeiro), conforme o Decreto nº 8.456/2015 e

suas alterações, foi estabelecido em R$ 155.091.236,00;

b) O valor pago alcançou R$ 155.091.236,00, o que representa execução de 100,0 % do respectivo Limite.

Em relação à Ação 210E- Promoção do Desenvolvimento Industrial, na fase de PLOA a

Secretaria do Desenvolvimento da Produção programou realizar 90 iniciativas durante 2015 nesta ação.

Entretanto, ao emendar o orçamento, o Congresso Nacional alterou a proposta, incluindo mais 286

iniciativas, sobre as quais não há como interferir.

Nesta ação, a dotação do MDIC foi de R$ 8.809.019,00 e o restante (R$ 28.000.000,00),

provenientes de emendas parlamentares. Efetivamente, a execução foi de 100% do limite de empenho

autorizado para esta Secretaria, no valor de R$ 5.469.084,96 e as dotações provenientes de emendas

parlamentares não foram liberadas, portanto não houve registro de execução no exercício. Logicamente que

o contingenciamento poderia ter limitado a atuação da Secretaria, mas com incremento de contrapartida

dos parceiros foi possível o atingimento total da meta programada, por meio das seguintes iniciativas:

apoio à realização da 7ª Conferência de Arranjos Produtivos Locais/ APLs;( 1 iniciativa)

contratação de base de dados para acesso a notícias sobre projetos de investimentos a nível mundial;(1

iniciativa)

aquisição de base de dados de informações de investimentos, com acesso web; (1 iniciativa)

continuidade da implementação da parceria com a Universidade Federal de Itajubá/MG- UNIFEI- para

verificação de contrapartidas e avaliação de impactos de Acordo de Compensação e Cooperação

Industrial do Programa HX-BR- Projeto HX-BR de Produção de Helicópteros; (1 iniciativa)

continuidade na implementação de 6 projetos de qualificação de fornecedores dos setores automotivo,

petróleo, gás e naval;(85 empresas atendidas)

94

parceria com o Instituto Brasileiro de Informação, Ciência e Tecnologia /IBICT- para atualização da

base de dados do observatório de APLs; (1 iniciativa)

No que se refere à Ação 2692- Fiscalização do Cumprimento de Contrapartidas Produtivas

Exigidas pelos Regimes Especiais Regulamentados no Contexto da Política Industrial, durante o ano de

2015 foram fiscalizadas 43 empresas habilitadas em regimes do setor automotivo. O critério adotado para

fiscalização foi cobrir 100% dos projetos de investimentos, fabricantes e parte dos importadores. Ressalte-

se que as fiscalizações dos regimes automotivos são realizadas pelo Departamento de Indústrias de

Equipamentos de Transporte – DEIET. No âmbito da fiscalização do cumprimento dos Processos

Produtivos Básicos – PPBs a cobertura foi de 31 empresas. A seleção das empresas deu-se por meio de

critério de pontuação que considerou as empresas que: foram indicadas para fiscalização em relatórios de

anos anteriores; remanescentes de listas de fiscalização de anos anteriores; produtoras de No Breaks; nunca

fiscalizadas; e objeto de denúncias. A Fiscalização de cumprimento de PPB é realizada pelo Departamento

dos Setores das Indústria Intensivas em Capital e Tecnologia – DESIT.

Ressaltamos que a estratégia de concentração de visitas de fiscalização numa mesma região,

para o setor automotivo, aumentando-se o período de permanência das equipes resultou num pequeno

aumento nos custos das diárias e uma economia maior de passagens, além de permitir um aumento da meta

de fiscalização em 23%. Entretanto, nem sempre é possível compatibilizar os critérios de escolha das

empresas com essa estratégia, sob risco de comprometer a eficácia do processo fiscalizatório.

Quanto à Ação 211W - Apoio Operacional ao Sistema de Gestão da Política Industrial a

ABDI, consideramos o cumprimento integral da meta física a partir da aprovação, pelo MDIC, do Plano de

Trabalho elaborado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) para formulação e

implementação do Programa de Extensionismo Industrial em parceria o Sistema Nacional de

Aprendizagem Industrial (SENAI). A execução desse Plano de Trabalho dar-se-á ao longo de 2016 em

virtude do atraso do repasse de recursos para a ABDI e, principalmente, pela complexidade do Programa,

que leva muitos meses para ser cumprido. Embora os recursos transferidos do MDIC para a ABDI sejam

referentes à LOA 2015, a transferência somente ocorreu no mês de dezembro de 2015, e, em razão disso, a

execução das atividades previstas no plano de trabalho irá ocorrer em 2016.

95

2.3.4. Demonstrativo da execução das despesas

Quadro 2.3.4.1 – Despesas por modalidade de contratação

Unidade orçamentária: Código UO: 28101 UGO:

Modalidade de Contratação Despesa liquidada Despesa paga

2015 2014 2015 2014

1. Modalidade de Licitação (a+b+c+d+e+f+g) 41.811.013 56.836.503 41.809.138 56.836.503

a) Convite

b) Tomada de Preços

c) Concorrência 91.434 91.434

d) Pregão 41.811.013 56.745.069 41.809.138 56.745.069

e) Concurso

f) Consulta

g) Regime Diferenciado de Contratações Públicas

2. Contratações Diretas (h+i) 62.140.081 56.152.215 62.135.985 56.152.215

h) Dispensa 58.905.734 53.118.926 58.905.734 53.118.926

i) Inexigibilidade 3.234.347 3.033.289 3.230.251 3.033.289

3. Regime de Execução Especial 19.463 12.761 19.463 12.761

j) Suprimento de Fundos 19.463 12.761 19.463 12.761

4. Pagamento de Pessoal (k+l) 176.544.324 165.675.542 176.544.324 165.675.542

k) Pagamento em Folha 174.603.552 163.251.962 174.603.552 163.251.962

l) Diárias 1.940.772 2.426.580 1.940.772 2.426.580

5. Outros 16.233.092 186.271.648 16.233.092 186.271.648

6. Total (1+2+3+4+5) 296.747.973 299.246.127 296.742.002 296.246.127

Em 2015 as despesas liquidadas foram devidamente pagas dentro do exercício, exceto o

valor de R$ 1.875,00, material de expediente que foi dada a entrada no SIADS pela área responsável.

Houve queda nas licitações na modalidade Pregão pelo contingenciamento financeiro

realizado pelo Governo Federal e também pelas supressões contratuais ocorridas no exercício.

Registra-se que os valores referentes às despesas realizadas por meio de Dispensa de

Licitação ocorreram em decorrência dos contratos firmados com o SERPRO relacionados aos sistemas

finalísticos do MDIC e também dos contratos de aluguel dos imóveis utilizados pela SECEX e

INMETRO.

96

Quadro 2.3.4.2 – Despesas por grupo e elemento de despesa

Unidade Orçamentária: Código 28101: UGO:

DESPESAS CORRENTES

Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não processados Valores Pagos

1. Despesas de Pessoal 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014

Venc. e vant. Fixas –

pessoal civil 131.539.266 117.036.000 131.539.266 117.036.000

131.539.266 117.036.000

Obrig. Patronais 21.672.331 19.868.212 21.596.551 19.823.899 75.780 44.312 21.596.551 19.823.899

Apos., RPPS, Reser.

Remuneração e ref. Militar 12.908.432 11.357.534 12.908.432 11.357.534

12.908.432 11.357.534

Demais elementos do grupo 8.941.113 9.092.803 8.559.303 8.564.851 381.810 527.952 8.559.303 8.564.851

2. Juros e Encargos da

Dívida

Nome do elemento de

despesa

Demais elementos do grupo

3. Outras Despesas

Correntes

Outros serviços de terceiros

PJ - 91.819.350 100.270.790 76.486.821 88.059.724 15.332.529 12.211.067 76.482.725 88.059.724

Locação de mão-de-obra 26.901.265 41.744.391 26.530.561 10.217.588 370.704 31.526.803 26.530.561 10.217.588

Contribuições 6.682.000 25.252.059 3.421.350 25.017.278 3.260.651 234.781 3.421.350 25.017.278

Demais elementos do grupo 13.804.966 15.285.251 13.051.213 14.979.758 753.354 305.493 13.049.738 14.979.758

DESPESAS DE CAPITAL

Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não Processados Valores Pagos

4. Investimentos 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014

Outros serviços de terceiros

PJ - 17.988.614 4.643.177 2.580.040 3.691.177 15.408.575 952.000 2.580.040 3.691.177

Equipamentos e material

permanente 1.495.694 2.659.534 24.036 525.317 1.471.658 2.134.217 24.036 525.317

Despesas de exercícios

anteriores 50.000 50.000

50.000

Demais elementos do grupo

5. Inversões Financeiras

Nome do elemento de

despesa

Demais elementos do grupo

6. Amortização da Dívida

Nome do elemento de

despesa

Demais elementos do grupo

Os dois últimos estágios da despesa, liquidação e pagamento, compreendem uma sequência

de atividades desenvolvidas por esta Unidade e ocorrem na maioria das vezes de forma integrada. A

execução financeira e a programação feita para o exercício de 2015 foram marcadas pela ocorrência de

cortes nos recursos e, também, por medidas para readequações e contingenciamentos.

97

2.3.5. Obrigações assumidas sem respectivo crédito autorizado no orçamento

Não houve no exercício.

98

2.3.6. Restos a pagar de exercícios anteriores

Quadro 2.3.6 – Restos a pagar inscritos em exercícios anteriores

Valores em R$ 1,00

Restos a Pagar Processados

Ano de Inscrição Montante em 1º de

janeiro do ano X Pagamento Cancelamento

Saldo a pagar em

31/12 do ano X

X-1

X-2

X-n

Restos a Pagar não Processados

Ano de Inscrição Montante em 1º de

janeiro do ano 2015 Pagamento Cancelamento

Saldo a pagar em

31/12 do ano 2015

2012 1.277.104 1.277.104

2013 12.689.369 6.731.860 1.873.336 4.084.172

2014 50.785.063 25.461.498 3.575.013 21.758.552

Análise Crítica

Os valores referentes ao exercício de 2012 são provenientes de contrato firmado com o

SERPRO e com a empresa Poliedro. Do exercício de 2013 o valor de R$ 500.000,00, refere-se a RPNP a

Liquidar Bloqueado e o restante encontra-se em execução.

Durante o exercício de 2014 o Departamento de Micros e Pequenas Empresas se

desvinculou do MDIC para Presidência da República e, consequentemente, os convênios vinculados

deixaram de ser geridos por esta UPC, ocasionando a redução de empenhos inscritos em restos a pagar

provenientes de convênios.

Os valores inscritos em Restos a Pagar referentes ao exercício de 2015 foram prorrogados

por força do Decreto nº 8.407 de 24 de fevereiro de 2015, do Decreto nº 8.507, de 25 de agosto de 2015, e

do Decreto nº 8.551, de 29/10/2015. Estes valores foram bloqueados para apreciação e manifestação dos

gestores e desbloqueados pelo gestor.

99

2.3.7. Execução descentralizada com transferência de recursos

Quadro 2.3.7.1 – Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos três exercícios

Unidade concedente ou contratante

Nome: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

UG/GESTÃO: 280101/00001

Modalidade Quantidade de instrumentos celebrados Montantes repassados no exercício (em R$ 1,00)

2015 2014 2013 2015 2014 2013

Convênio 0 07 31 25.810.847 23.730.785 8.316.097

Contrato de repasse 0 0 0 0 0 0

Totais 0 07 31 25.810.847 23.730.785 8.316.097

Fonte: Relatório de Gestão Divisão de Convênios

100

Quadro 2.3.7.2 – Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UPC na modalidade de convênio,

termo de cooperação e de contratos de repasse.

Valores em R$ 1,00

Unidade Concedente

Nome: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

UG/GESTÃO: 280101/00001

Exercício

da

Prestação

das Contas

Quantitativos e montante repassados

Instrumentos

(Quantidade e Montante Repassado)

Convênios Contratos de repasse

Exercício

do relatório

de gestão

Contas Prestadas Quantidade 14 0

Montante Repassado 8.197.737 0

Contas NÃO

Prestadas

Quantidade 0 0

Montante Repassado 0 0

Exercícios

anteriores

Contas NÃO

Prestadas

Quantidade 3 0

Montante Repassado 852.610 0

Fonte: Relatório de Gestão Divisão de Convênios

101

Quadro 2.3.7.3 – Situação da análise das contas prestadas no exercício

Valores em R$ 1,00

Unidade Concedente ou Contratante

Nome: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

UG/GESTÃO: 280101/00001

Contas apresentadas ao repassador no exercício de

referência do relatório de gestão

Instrumentos

Convênios Contratos de repasse

Contas analisadas

Quantidade aprovada 02 0

Quantidade reprovada 02 0

Quantidade de TCE instauradas 01 0

Montante repassado (R$) 10.246.380 0

Contas NÃO analisadas Quantidade 29 0

Montante repassado (R$) 47.604.211 0

Fonte: Relatório de Gestão Divisão de Convênios

102

Quadro 2.3.7.4 – Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de recursos

Unidade Concedente ou Contratante

Nome: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

UG/GESTÃO: 280101/00001

Instrumentos da transferência Quantidade de dias de atraso na análise das contas

Até 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias De 91 a 120 dias Mais de 120 dias

Convênios 2 2 0 1 7

Contratos de repasse 0 0 0 0 0

Análise Crítica

A Divisão de Convênios tem envidado esforços com o objetivo de sanear as transferências

na situação de prestação de contas inadimplentes, notificando os convenentes a apresentarem uma

programação com prazo definido que possibilite o atingimento da finalidade e consequentemente atenda a

população destinatária do programa de governo executado.

A transferência de recursos no exercício manteve-se na média do ano antecedente. Não

foram firmados novos convênios no ano de 2015, contudo, existiam compromissos firmados em

instrumentos anteriores que necessitavam dos recursos para atingimento de suas finalidades, esclarecendo

que o montante anualmente repassado, não necessariamente corresponde ao convênio firmado no exercício

de correspondência, que segue o cronograma de desembolso aprovado no ato da celebração do

instrumento.

No corrente exercício foram acatadas as recomendações dos Órgãos de Controle, finalizando

os passivos de convênios cujas vigências haviam expirado até 2012.

Com relação aos convênios pendentes de análise na situação de “a aprovar”, foram adotadas

medidas no sentido de reduzir os estoques de vigências expiradas a partir de 2013.

As informações dispostas no quadro “resumo da prestação de contas sobre transferências

concedidas, subitem “contas não prestadas”, foi informado o quantitativo de três instrumentos; foram

tomadas as seguintes providências: duas instauradas tomadas de contas especial e uma na situação de

inadimplência com tratativas administrativas para a atingimento da finalidade. Neste ponto, caso não haja

avanço, será proposto o parcelamento do débito inerente aos recursos transferidos na forma da lei, e por

fim, não obtendo êxito a instauração da TCE.

Duvidas por ventura existente durante a execução do instrumento pactuado, foram saneadas

por meio de e-mail institucional, bem como o atendimento de demandas das diligências formuladas por

Órgãos de Controle Interno e Externo, Ministério Público, Polícia Federal, fornecimento de subsídios à

Advocacia-Geral da União em ações judiciais e outras demandas.

A Administração tem envidado esforços na tentativa de atender a legislação. A médio

prazo, convênios pendentes de análise das contas deixarão de existir, pois o planejamento de fiscalização

implantado para 2016, visa corrigir os gargalos que surgirem no decorrer da execução, anteriormente

tratados na Prestação de Contas. Outro aspecto verificado, foi o do acompanhamento continuo das

especificidades dos objetos, dirimidas com as áreas técnicas do MDIC, de forma a aglutinar esforços na

orientação da execução, com vistas à supressão de pontos falhos. Assim, tem-se procedimentos

assecuratórios para a regular aplicação dos recursos públicos liberados.

Quanto a estrutura de pessoal para análise das prestações de contas dos convênios, a UPC

dispõe, por meio da Divisão de Convênios, de chefe de divisão e 3 analistas técnico-administrativos que

fazem a análise financeira.

103

Importante esclarecer que a prestação de contas do convênio também decorre de análise

técnica quanto ao cumprimento do objeto, esta por sua vez, é realizada pelas áreas pertinentes.

104

2.3.8. Suprimentos de fundos, contas bancárias tipo B e cartões de pagamento do governo federal

Quadro 2.3.8.1 – Concessão de suprimento de fundos

Exercício

Financeiro

Unidade Gestora (UG) do

SIAFI

Meio de Concessão Valor do

maior limite

individual

concedido

Conta Tipo B Cartão de Pagamento do

Governo Federal

Código Nome ou Sigla Quantidade Valor Total Quantidade Valor Total

2015 280101 CGRL 3 19.463 8.000

2014 280101 CGRL 2 12.519 8.000

Fonte: Siafi Gerencial 2014 e Tesouro Gerencial 2015

Quadro 2.3.8.2 – Utilização de suprimento de fundos

Exercício

Unidade Gestora (UG)

do SIAFI Conta Tipo B

Cartão de Pagamento do Governo Federal

Saque Fatura Total

(a+b) Código Nome ou

Sigla Quantidade Valor Total Quantidade

Valor dos

Saques (a)

Valor das

Faturas (b)

2015 280101 CGRL 2 8.370 11.094 19.463

2014

280101 CGRL 2 5.550 7.269 12.519

Fonte: Siafi Gerencial 2014 e Tesouro Gerencial 2015

105

Quadro 2.3.8.3 – Classificação dos gastos com suprimento de fundos no exercício de referência

Unidade Gestora (UG) do SIAFI Classificação do Objeto Gasto

Código Nome ou Sigla Elemento de Despesa Subitem da Despesa Total

280101 CGRL

33.90.30

09 178

16 2.844

17 785

20 31

23 194

25 1.097

26 525

28 318

29 63

36 1.218

39 302

33.90.33 01 293

33.90.39

01 60

04 241

08 198

16 2.343

19 940

20 898

22 650

41 954

47 308

62 752

63 1.195

79 1.768

96 605

97 420

A unidade Prestadora de Contas, por meio da Coordenação- Geral de Recursos Logísticos

realiza concessão de suprimento de fundos por meio do Cartão de Pagamento do Governo Federal para

apenas dois agentes supridos para atender as necessidades emergenciais do órgão, em consonância com a

legislação vigente.

As maiores aquisições por meio do CPGF são na natureza de despesa 33.90.30.16 – Material

de Expediente.

106

2.4 RENÚNCIA DE RECEITAS

A Secretaria-Executiva tem atuado no sentido de apoiar a melhoria contínua da

operacionalização das políticas industriais que envolvem renúncia fiscal, por meio de mapeamento de

processos e reflexões a respeito do alinhamento estratégico dos processos associados à cada política.

Durante o ano de 2015 a Secretaria Executiva realizou, juntamente com as Secretarias

responsáveis pelas políticas de Ex-tarifário, PPB e Drawback, um trabalho de alinhamento entre processos

e estratégia do Ministério. O objetivo foi elaborar direcionadores estratégicos e sugerir indicadores e ações

de melhoria para esses processos com base nesses direcionadores.

As diretrizes estratégicas abrangidas foram o Plano Nacional de Exportações, as agendas

críticas das Secretarias e a agenda estratégica do Ministro. A seguir apresenta-se ações de cada área

relativas as políticas do MDIC que envolvem renúncia de receitas

Secretaria do Desenvolvimento da Produção - SDP

Processo Produtivo Básico - PPB

O Processo Produtivo Básico (PPB) foi definido por meio da Lei n.º 8.387, de 30 de

dezembro de 1991, como sendo "o conjunto mínimo de operações, no estabelecimento fabril, que

caracteriza a efetiva industrialização de determinado produto".

O público-alvo são empresas pleiteantes dos benefícios fiscais concedidos pela Lei de

Informática, e as empresas instaladas na Zona Franca de Manaus. Dentre os produtos beneficiados,

destacam-se: telefones celulares, tablets, notebooks e motocicletas.

A partir do recebimento da proposta de PPB pelos interessados, o Governo, por meio do

GT/PPB, avalia o pleito, trabalhando de forma que seja atingido o máximo de valor agregado nacional, por

meio do adensamento da cadeia produtiva, observando a realidade da indústria brasileira.

A fixação de PPB é realizada observando algumas diretrizes relacionadas a investimentos a

serem realizados pela empresa na fabricação do produto, desenvolvimento tecnológico, possibilidade de

exportações, investimentos em P&D, entre outros. Os incentivos fiscais vinculados ao PPB impactam a

permanência e instalação no país de empreendimentos industriais tanto no Polo Industrial de Manaus,

como em outras localidades do País, por meio da Lei de Informática.

Para o PPB, os direcionadores estratégicos definidos para 2016-2019 foram:

Contribuir para o desenvolvimento produtivo nacional, de forma alinhada à Política Industrial

Brasileira, estimulando o investimento nos processos produtivos, com o enfoque no fortalecimento das

cadeias produtivas nacionais, na inserção a cadeias globais de produção e na agregação de valor;

Instituir um novo conjunto de medidas e mecanismos orientados ao estímulo e à aceleração do processo

de inovação das empresas da indústria de bens de informática;

Influenciar continuamente na melhoria do ambiente de negócios;

Garantir ao processo maior aderência ao contexto atual, maior respaldo para o cumprimento das

diretrizes estratégicas do MDIC, estabilidade das normas, otimização e alinhamento dos fluxos internos

de trabalho e a melhoria nos níveis de serviço, por meio do aprimoramento dos respaldos normativos e

operacionais, bem como através do estabelecimento de mecanismos ágeis de resolução dos impasses

interpretativos internos.

Ex-tarifário

107

O regime de Ex-tarifário consiste na redução temporária da alíquota do imposto de

importação de bens de capital (BK) e de informática e telecomunicação (BIT), assim grafados na Tarifa

Externa Comum do Mercosul (TEC), quando não houver a produção nacional equivalente, ou seja,

representa uma redução no custo do investimento.

Esse regime busca viabilizar o aumento no investimento em bens de capital e de informática

e telecomunicações que não possuam produção equivalente no país e possibilitar aumento na inovação com

a incorporação de tecnologias novas, impactando produtividade e competitividade.

Para o Ex-Tarifário foram levantados os seguintes direcionadores estratégicos para próximo

ciclo de planejamento:

Acelerar a incorporação de novas tecnologias inexistentes no país, gerando ganhos de produtividade e

aumento da competitividade do setor produtivo nas operações com o Comércio Exterior;

Disseminar o Ex-Tarifário visando o aumento do volume de operações e a potencialização do acesso por

parte das Pequenas e Médias Empresas;

Estimular o desenvolvimento da produção nacional de tecnologias com maior demanda por segmentos

específicos;

Incentivar o investimento de modo a reduzir a idade média do parque fabril nacional;

Atuar orientado pela eficiência e transparência, buscando continuamente a redução da burocracia, a

mitigação dos riscos operacionais e o aprimoramento do modelo de Governança, de forma a contribuir

com a melhoria do ambiente de negócios;

Promover a atuação articulada com os demais Instrumentos e Política Públicas, propiciando ganhos de

sinergia e potencializar a atração de investimentos para o país.

Programa Inovar-Auto

De início, cabe frisar que o Inovar-Auto não deve ser considerado propriamente uma política

de renúncia fiscal ou uma política tributária, mas, sim, uma política industrial desenvolvida especialmente

para o setor automotivo do país.

O acompanhamento/gestão da renúncia fiscal é desempenhado – de acordo com a legislação

reinante – por outra instância governamental: Secretaria da Receita Federal do Brasil. É dizer, as

atribuições institucionais deste MDIC cingem-se aos aspectos de fomento ao setor industrial do país, aqui,

notadamente, o setor automotivo.

A formulação de política industrial específica para o setor foi necessária ante o momento

econômico experimentado quando de sua formulação. Com efeito, para uma melhor compreensão do

assunto como um todo, é importante pequena digressão para esclarecer algumas particularidades da

indústria automobilística.

A indústria automobilística mundial é dominada por oligopólios econômicos e estruturada

sob a perspectiva de uma Cadeia Global de Valor (CGV). Equivale dizer: sua atuação organiza-se por rede

de cooperação transfronteiriça, de modo que a produção é partilhada entre diversos atores e cada ator

especializa-se em apenas uma ou algumas etapas das atividades de produção do bem final. É o fenômeno

reconhecido como a internacionalização da produção.

São, portanto, empresas transnacionais operando em escala global, decorrência do padrão

tecnológico do setor e do tamanho do mercado, com altos custos fixos para P&D em novos produtos,

propaganda, setup, investimentos em máquinas e montagem da infraestrutura produtiva.

De maneira a ilustrar o que foi dito, observe-se o seguinte trecho de trabalho do professor

Eloi Martins Senhoras, que bem resume o acima expendido:

“Na última década, com o crescimento do mercado, a indústria automobilística brasileira

ganhou destaque mundial. Caracterizada como um dos setores industriais mais dinâmicos, a indústria

automobilística é composta por uma forte cadeia com múltiplos efeitos sobre o tecido econômico e social,

108

formada por um oligopólio global de empresas internacionalizadas e marcada por barreiras econômicas e

tecnológicas à entrada de novos competidores, afetando cadeias importantes como a siderúrgica, eletrônica,

informática, combustíveis e agroindústria, além de uma infinidade de serviços” 1.

Em nosso país, diversos são os atores econômicos envolvidos nesta indústria: montadoras

(fabricantes), empresas de autopeças, sindicatos, associações empresariais, trabalhadores, governos e

ONGs.

Por conseguinte, depreende-se que a indústria automobilística possui forte impacto no

Produto Interno Bruto – PIB industrial de nosso país, movimentando importantes setores da economia

nacional a exemplo da siderurgia e da informática. Demais disso, consigne-se que a indústria

automobilística nacional responde por 20% (vinte por cento) do PIB brasileiro.

Pois bem, em que pese sua inegável importância para o PIB industrial do Brasil, como fruto

de movimento econômico iniciado aproximadamente nos idos de 2009, a indústria automobilística

brasileira encontrava-se atravessando sérias dificuldades.

Portanto, repita-se: a compreensão da conjuntura econômica e industrial do Brasil quando

do lançamento do Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de

Veículos Automotores - Inovar-Auto é essencial para a compreensão de suas premissas e objetivos.

Para tanto, devem ser registradas duas importantes particularidades econômicas existentes à

época da edição do referido programa: o valor da moeda americana que se encontrava, aproximadamente,

cotada em R$ 1,60 (um real e sessenta centavos) e que o fato de o país atravessar uma gigantesca onda de

importação de veículos.

Diante disso, torna-se fácil a ilação de que a inexistência de qualquer proteção à indústria

automobilística brasileira em tais condições conduziria o parque industrial automotivo brasileiro a seu

sucateamento, quiçá seu fim. Deveras, tendo em vista a duradoura baixa cotação da moeda americana,

gerou-se distorção significativa da competitividade do produto importado frente ao nacional.

A situação que estava posta demandou, portanto, a intervenção do governo com vistas a

reverter o processo de “desindustrialização” experimentado naquela oportunidade.

Desta feita, o Inovar-Auto, instituído pela Lei nº 12.715/12, deve ser considerado a

necessária resposta do governo brasileiro a situação vulnerável que a indústria automotiva brasileira se

encontrava.

Em outros dizeres, nesse turbulento contexto, o Programa Inovar-Auto constituiu política

pública industrial instituída com o fito de atrair investimentos em inovação, engenharia de veículos,

manufatura e aquisição de insumos estratégicos de produtores locais, consequentemente, reavivar este setor

produtivo.

Especificamente no que tange a seus objetivos como política pública industrial, segundo o

artigo 40 da mencionada Lei o Inovar Auto foi criado com objetivo de apoiar o desenvolvimento

tecnológico, a inovação, a segurança, a proteção ao meio ambiente, a eficiência energética e a qualidade

dos automóveis, caminhões, ônibus e autopeças

Inegável, portanto, que o Inovar-Auto consubstancia política de cunho industrial, a qual – é

certo - maneja instrumentos tributários, especificamente benefícios relacionados ao Imposto sobre Produtos

Industrializados - IPI, para a consecução de seus objetivos.

Porém, conforme destacado, a gestão da renúncia fiscal é desempenhada pela SRFB, que

detém a competência legal exclusiva para exame e acompanhamento da escrita fiscal das empresas

participantes, bem como para a lavratura de autos de infração e imposição de multas. Assim, cabe ao

1 SENHORAS, E. M. A indústria automobilística sob enfoque estático e dinâmico: uma análise teórica. VIII SEMEAD, São Paulo,

2005

109

MDIC a gestão do programa como um todo, tendo em vista seus reflexos no setor industrial brasileiro, de

modo que sua conduta é pautada por seus limites institucionais e pela legislação do Programa.

Na consecução de objetivos relacionados ao Inovar-Auto, de destacar o envolvimento e

participação diuturna da alta direção do Programa em sua condução, notadamente, na participação de

grupos de trabalho interministeriais (em sua grande maioria a regulamentação acessória do Programa é

elaborada com a participação do MDIC / MCTI e MF, a exemplo da já mencionada portaria de

fiscalização); na expedição de atos relacionados ao tema, como por exemplo a publicação da Portaria

MDIC nº 74/2015 que versa sobre o detalhamento do cumprimento das metas de eficiência energética do

Programa; na negociação com outras entidades governamentais para colheita de informações necessárias, a

exemplo do DENATRAN e IBAMA ( dados para análise das metas de eficiência energética), entre outras

iniciativas.

Frise-se ainda que na gestão do Programa Inovar-Auto busca-se a participação de todos os

stakeholders: setor privado, academias, demais instâncias governamentais.

Quadro 2.4.1 – Renúncias tributárias

Tributo/

Contribuição

Gasto Tributário

Legislação

Natureza da

Renúncia

(LRF, art. 14, § 1º)

Objetivos

Socioeconômicos

Contrapartida

Exigida

Prazo de

Vigência

Medidas de

Compensação

Imposto (IPI)

Lei nº 9440, de 14 de

março de 1997; Dec.

3893, de 22 de agosto

de 2001; Dec. 5710, de

24 de fevereiro de

2006 e Lei nº 11.434,

de 28 de dezembro de

2006, Lei nº 12.218, de

30 de março de 2010,

Decreto nº 7389, de 09

de dezembro de 2010,

Lei 12.407, de 19 de

maio de 2011e Decreto

nº 7422, de 31 de

dezembro de 2010

Crédito Presumido do

IPI

Lei nº 9.440 -

Contribuir para

instalação de unidades

da indústria

automotiva, fomentar o

desenvolvimento

regional, o aumento do

nível de emprego e a

descentralização

industrial no Brasil.

Implantação dos

projetos no

prazo máximo

de 42 meses,

contado da data

de sua

aprovação

2020

Realização de

investimentos em

pesquisa,

desenvolvimento e

inovação

tecnológica na

região,

correspondente a,

no mínimo, 10%

do valor do

benefício.

Imposto (IPI)

Lei nº 9826, de 23 de

agosto de 1999, Lei nº

12.218, de 30 de

março de 2010, MP

512, de 25 de

novembro de 2010,

Decreto nº 7422, de 31

de dezembro de 2010 e

Lei nº 12.973, de 13 de

maio de 2014.

Crédito Presumido do

IPI

Lei nº 9.826 - Instituir

mecanismos que

permitam a ampliação

do parque industrial do

País, notadamente em

regiões geográficas

menos favorecidas,

atraindo investimentos

externos, bem como a

melhoria da

capacidade das

empresas competir no

mercado internacional,

ampliando o horizonte

de atuação e, por

consequência, as

exportações

brasileiras, buscando o

equilíbrio das contas

públicas e do aumento

do emprego.

Implantação dos

projetos no

prazo máximo

de 42 meses,

contado da data

de sua

aprovação

2020

Realização de

investimentos em

pesquisa,

desenvolvimento e

inovação

tecnológica na

região,

correspondente a,

no mínimo, 10%

do valor do

benefício.

Fonte: Legislação dos Regimes

Nota: a gestão desta Secretaria ocorre sobre créditos presumidos do IPI, pleiteados por empresas, que foram habilitadas a

usufruir dos benefícios da Lei nº 9.440/1997, que estabelece incentivos fiscais para o desenvolvimento regional e dá outras

providências e da Lei nº 9.826, que dispõe sobre incentivos fiscais para desenvolvimento regional, altera a legislação do

Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, e dá outras providências. Nos dois casos, os objetivos sócio-econômicos são de

contribuir para a instalação de unidades da indústria automotiva, fomentar o desenvolvimento regional, o aumento do nível de

110

emprego e a descentralização industrial do país, e ainda, atrair investimentos externos e propiciar a melhoria da capacidade das

empresas de competir no mercado internacional.

Quadro 2.4.2 – Valores renunciados e respectiva contrapartida

R$ Mil

Gasto Tributário:

Valores

2015 2014 2013

Previsto Realizado Previsto Realizado Previsto Realizado

Renúncia 1.901.464 2.665.783 2.136.893 1.882.657 1.000.557 1.666.846

Contrapartida

Medidas de Compensação

Fonte: Secretaria do Desenvolvimento da Produção/MDIC

Quadro 2.4.3 - Contribuintes Beneficiados pela Renúncia – Pessoas Jurídicas

Gasto Tributário:

UF

2015 2014 2013

Quantidade Valor Renunciado Quantidade Valor Renunciado Quantidade Valor Renunciado

BA 1 1.307.739 1 1.200.474 1 1.215.000

CE 1 33.146 1 16.355 1 3.920

GO 2 471.914 2 545.137 2 326.962

PE 2 852.984 2 120.691 2 120.963

Totais 6 2.665.783 6 1.882.657 6 1.666.846

Fonte: Secretaria do Desenvolvimento da Produção/MDIC

Quadro 2.4.4 - Empregos gerados nas empresas beneficiárias do crédito presumido do IPI - 2015

ESTADO EMPRESA Nº DE EMPREGOS GERADOS

BA FORD MOTOR COMPANY BRASIL LTDA 8.589

CE TROLLER VEICULOS ESPECIAIS 465

PE FCA FIAT CHRYSLER AUTOMÓEIS BRASIL LTDA

ACUMULADORES MOURA S.A

6.500

2.230

GO MMC AUTOMOTORES DO BRASIL LTDA

CAOA MONTADORA DE VEÍCULOS S.A

3.046

2.860

TOTAL 23.690

Secretaria de Comércio Exterior - SECEX

Com relação à captura e registro das informações sobre as renúncias, estas são de

responsabilidade da SRFB- Secretaria da Receita Federal do Brasil. O MDIC é responsável pelo

acompanhamento dos Regimes no que tange aos compromissos assumidos com vistas à

habilitação/credenciamento nos Regimes, o que é realizado por meio de relatórios trimestrais. Nesses

relatórios, uma das informações geralmente solicitada é o valor da renúncia tributária (crédito presumido

111

de IPI e PIS-COFINS, no caso da Lei nº 9.440, de 1997) do período (a fonte de informação é a própria

empresa beneficiária).

Destaque-se que, apesar de não acompanharmos diretamente a situação das empresas

beneficiárias de incentivos fiscais, quanto ao recolhimento de tributos federais, contribuições sociais e do

FGTS, sempre se teve a atenção de não conceder incentivos fiscais a empresas que não pudessem fazer

prova que estavam em dia com esses tributos e contribuições. Cabe ressaltar aqui, que são aceitas as

certidões positivas, com efeito negativo (certidões concedidas às empresas cujos débitos estão sendo

discutidos judicialmente).

Quadro 2.4.5 – Renúncias Tributárias sob Gestão da UPC – Renúncias Tributárias Estimadas e Quantificadas pela UPC

Tributo/

Contribuição

Gasto

Tributário

Legislação

Natureza da

Renúncia

(LRF, art.14,

§ 1º)

Objetivos Socioeconômicos Contrapartida

Exigida

Imposto de

Renda - IR

Lei nº 9.481, de 13/08/1997 (art. 1°,

inciso III, alínea “a”), com nova

redação dada pelo art. 9º da Lei nº

11.774, de 17/09/2008.

Decreto nº 6.761, de 05/02/2009.

Portaria MDIC nº 221, de 08/07/2013.

Instrução Normativa RFB n° 1.037, de

04/06/2010.

Redução a

zero da

alíquota do

IR

Aumentar a participação das

empresas, principalmente das

micro, pequenas e médias, em

eventos e feiras internacionais e,

consequentemente, aumentar as

exportações brasileiras.

Participação em

feiras, eventos e

pesquisas de

mercado no

exterior.

Fonte: DECOE/SECEX/MDIC

Tributo/Contribuição Gasto Tributário

I. Imposto sobre importação

1. Zona Franca de Manaus

2. Áreas de livre comércio

3. Máquinas e equipamentos - Aquisições do CNPq

Quadro 2.4.6 – Valores Renunciados e Respectiva Contrapartida

Gasto Tributário:

Valores

2015 2014 2013

Previsto Realizado Previsto Realizado Previsto Realizado

Renúncia 40.131.850 - 23.308.155 - 22.102.104 -

Contrapartida 227.413.819 - 132.079.548 - 125.245.259 -

Medidas de Compensação - - - - - -

Fonte: DECOE/SECEX/MDIC

A partir de 2009, com a publicação do Decreto nº 6.761, deixou de ser atribuição do MDIC a comprovação de regularidade e a consequente confirmação dos

valores realizados (o registro no SISPROM, administrado pelo MDIC, dispõe somente de valores previstos).

Dados de 2013 referem-se à soma dos módulos Produto e Serviço, a partir de julho de 2013. A partir do ano de 2014, dados somados do módulo Produto e

Serviço.

Quadro – Valores Renunciados por Tributo e Gasto Tributário – 2015-2014

– Não se aplica a esta Unidade prestadora de contas.

Quadro – Contribuintes Beneficiados pela Renúncia – Pessoas Físicas

– Não se aplica a esta Unidade prestadora de contas.

112

Quadro 2.4.7 – Contribuintes Beneficiados pela Renúncia – Pessoas Jurídicas

Gasto Tributário:

UF

2015 2014 2013

Quantidade Valor Renunciado Quantidade Valor Renunciado Quantidade Valor Renunciado

AC - - - - - -

AL 1 2.260 - - - -

AP - - - - - -

AM - - - - - -

BA 2 92.261 4 174.648 3 584.904

CE 8 348.813 4 317.972 4 270.495

DF 8 15.259.586 8 5.271.778 14 7.699.365

ES 3 104.219 4 6.252 2 7.106

GO - - 1 964 1 3.377

MA 1 2.251 - - - -

MT - - 1 1.309 2 22.832

MS - - - - - -

MG 20 1.028.753 20 876.038 26 677.604

PA - - - - - -

PB 1 3.899 1 4.988 - -

PR 13 269.977 9 227.290 13 164.758

PE 2 22.109 1 2.570 2 17.378

PI - - - - - -

RJ 12 1.280.272 17 1.396.753 20 741.244

RN - - - - - -

RS 41 3.204.023 38 2.552.810 46 2.274.695

RO - - - - - -

RR - - - - - -

SC 31 506.451 25 373.952 33 185.800

SP 111 18.006.970 115 12.100.831 133 9.452.545

SE - - - - - -

TO - - - - - -

Totais 254 40.131.850 248 23.308.155 299 22.102.104

Fonte: DECOE/SECEX/MDIC

A partir de 2009, com a publicação do Decreto nº 6.761, deixou de ser atribuição do MDIC a comprovação de regularidade e a consequente confirmação dos

valores realizados (o registro no SISPROM, administrado pelo MDIC, dispõe somente de valores previstos). Dados de 2013 referem-se à soma dos módulos Produto e Serviço, a partir de julho de 2013. A partir do ano de 2014, dados somados do módulo Produto e Serviço.

Quadro – Beneficiários da Contrapartida da Renúncia – Pessoas Físicas

– Não se aplica a esta Unidade prestadora de contas.

Quadro 2.4.8 – Beneficiários da Contrapartida da Renúncia – Pessoas Jurídicas

Gasto Tributário:

UF

2015 2014 2013

Quantidade Valor Aplicado Quantidade Valor Aplicado Quantidade Valor Aplicado

AC - - - - - -

AL 1 12.807

- - - -

AP - - - - - -

AM - - - - - -

BA 2 522.813 4 989.671 3 3.314.456

CE 8 1.976.608 4 1.801.840 4 1.532.807

DF 8 86.470.992

8 29.873.407 14 43.629.736

113

ES 3 590.575 4 35.426 2 40.270

GO - - 1 5.464 1 19.138

MA 1 12.760 - - - -

MT - - 1 7.420 2 129.380

MS - - - - - -

MG 20 5.829.603 20 4.964.219 26 383.9758

PA - - - - - -

PB 1 22.098 1 28.265 - -

PR 13 1.529.872 9 1.287.979 13 933.630

PE 2 125.287 1 14.565 2 98.473

PI - - - - - -

RJ 12 7.254.876 17 7.914.933 20 4.200.382

RN - - - - - -

RS 41 18.156.133 38 14.465.923 46 12.889.939

RO - - - - - -

RR - - - - - -

SC 31 2.869.891 25 2.119.060 33 1.052.864

SP 111 102.039.497 115 68.571.376 133 53.564.424

SE - - - - - -

TO - - - - - -

Totais 254 227.413.819 248 132.079.548 299 125.245.259

Fonte: DECOE/SECEX/MDIC: A partir de 2009, com a publicação do Decreto nº 6.761, deixou de ser atribuição do MDIC a comprovação de regularidade e a

consequente confirmação dos valores realizados (o registro no SISPROM, administrado pelo MDIC, dispõe somente de valores previstos). Dados de 2013

referem-se à soma dos módulos Produto e Serviço, a partir de julho de 2013. A partir do ano de 2014, dados somados do módulo Produto e Serviço.

Quadro – Aplicação de Recursos da Renúncia de Receita pela própria UPC

– Não se aplica a esta Unidade prestadora de contas.

Quadro – Prestações de Contas de Renúncia de Receitas

– Não se aplica a esta Unidade prestadora de contas.

Quadro – Comunicações à RFB

– Não se aplica a esta Unidade prestadora de contas.

Quadro – Indicadores de Gestão da Renúncia de Receitas

– Não se aplica a esta Unidade prestadora de contas.

A utilização do benefício fiscal contempla duas fases distintas. Até o ano de 2008, a

operacionalização do benefício fiscal envolvia maiores trâmites burocráticos e documentais, a autorização

era através de ato concessório da SECEX. A partir de 2009, com a vigência do Decreto nº 6.761/2009, que

alterou os critérios que envolviam a sistemática do benefício fiscal, o ato passou a ser declaratório, no qual

as empresas registram suas operações visando à promoção comercial no exterior.

De forma a facilitar os procedimentos de registro das operações de promoção comercial foi

desenvolvido o SISPROM, ferramenta que possibilitou, de forma célere, transparente e racional às

empresas a obtenção do incentivo fiscal de redução a zero do IR, conforme determina o Decreto nº 6.761,

de 05 de fevereiro de 2009.

Em 2013, entrou em funcionamento nova versão do SISPROM. Mais moderna, contempla a

utilização de certificação digital para acesso ao sistema, preservando integralmente a segurança e a

tempestividade das operações. Com a nova sistemática, foram, de forma definitiva, abolidos o

114

cadastramento via papel e a sistemática que envolvia o envio de documentos como Contrato/Estatuto

Social, procurações e demais dados sobre as empresas e entidades de classe para a utilização do sistema

A desburocratização dos métodos operacionais simplificou sobremaneira a utilização do

benefício, atraindo novas empresas cadastradas no sistema. Tomando como base os dados extraídos dos

relatórios do Sisprom, podemos verificar que o número de empresas/entidades assemelhadas cadastradas

dobrou, desde a entrada em vigor da nova versão, a partir de julho de 2013.

Apesar da quantidade de usuários ter dobrado com a implementação da nova versão do

sistema, observamos que o volume de operações registradas no sistema não sofreu alterações significativas.

Isto se justifica, em parte, tendo em vista a grande utilização do benefício fiscal pelas empresas de forma

indireta, ou seja, via associações/entidades de classe, de forma a buscar eficiência e otimização dos

recursos para promoção comercial.

Analisando-se os valores das remessas ao exterior relativas aos anos de 2013 e 2014,

podemos verificar que o volume das operações foi bem semelhante, perfazendo um montante total de

remessas de R$ 125.245.259 em 2013 e R$ 132.079.548 em 2014, representando renúncia fiscal da ordem

de R$ 22.102.104 em 2013 e R$ 23.308.155 em 2014.

Para o ano de 2015, observamos um salto nos valores, em reais, da ordem de 70%. No

entanto, o aumento efetivo foi da ordem de 15%, considerando-se os valores remetidos em dólar dos EUA.

Cumpre destacar as ações da Expo Milano, evento ocorrido no período de maio a outubro de 2015, que

movimentou aproximadamente USD 16.000.000,00.

Drawback

Apesar de, sob o âmbito de atuação da SECEX, o Drawback não seja entendido como um

incentivo ou instrumento de renúncia fiscal, esse regime Aduaneiro Especial, conhecido mundialmente

como aperfeiçoamento ativo, constante da Convenção de Kyoto, que rege os procedimentos aduaneiros

internacionais.

Na verdade, o regime permite que o exportador seja desonerado de tributos incidentes nos

insumos que foram utilizados em produto a ser exportado, com o objetivo de haver maior competitividade

do produto final industrializado no exterior. Trata-se, como já dito, de regime internacionalmente

conhecido como “aperfeiçoamento”, onde não se deve exportar tributo, sob pena de a mercadoria

produzida perder mercado no exterior.

Também o artigo VIII, do Acordo Geral da Organização Mundial de Comércio,

desaconselha a oneração das exportações, isto é, não se deve exportar impostos. A atuação da SECEX

limita-se às análises acessórias para emissão de atos concessórios onde se atesta a adequação entre os

produtos a serem importados ou adquiridos no mercado interno e exportados, a relação de consumo entre

os mesmos, a agregação de valor, além do controle de prazos.

O regime foi criado pelo Decreto-Lei nº 37/1966 e posteriormente aperfeiçoado por outras

legislações. Atualmente, o drawback integrado na modalidade suspensão encontra-se legalmente amparado

na Lei nº. 11.945/2009, alterada pela Lei nº. 12.058/2009. Para o drawback integrado na modalidade

isenção, o marco legal relevante reside Lei nº. 12.350/2010. Há ainda legislações que tratam de operações

especiais existentes dentro do regime, as quais são conhecidas como drawback para embarcação (Lei nº.

8.402/1992) e drawback para fornecimento no mercado interno (Lei nº. 8.032/1990, alterada pela Lei nº.

10.184/2001).

O referido regime Aduaneiro Especial de drawback permite a suspensão ou a isenção do

Imposto de Importação, do Imposto Sobre Produtos Industrializados, da Contribuição para o PIS/PASEP e

da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) na importação ou na aquisição no

mercado interno de insumos a serem utilizados ou consumidos na industrialização de produtos a serem

exportados. Além desses, apenas na importação, também há a suspensão ou isenção da Contribuição para o

PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação e do Adicional de Frete para Renovação da Marinha

115

Mercante e, exclusivamente na modalidade suspensão, há a desoneração do Imposto sobre Circulação de

Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre as compras externas efetuadas ao amparo do incentivo.

Este instrumento pode ser aplicado nas seguintes modalidades:

I – suspensão do pagamento de tributos exigíveis na importação ou na aquisição no mercado interno, de

forma combinada ou não, de mercadoria para emprego ou consumo na industrialização de produto a ser

exportado;

II – isenção dos tributos exigíveis na importação ou na aquisição no mercado interno, de forma combinada

ou não, de mercadoria, em quantidade e qualidade, equivalente à utilizada no beneficiamento,

fabricação, complementação ou acondicionamento de produto exportado; e

III – restituição, total ou parcial, dos tributos pagos na importação de mercadoria exportada após

beneficiamento, ou utilizada na fabricação, complementação ou acondicionamento de outra exportada.

A esta Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) compete a administração das operações da

espécie nas modalidades suspensão e isenção de tributos (incisos I e II acima citados), mediante a

expedição de ato concessório específico. À Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) cabe a

administração da modalidade restituição de tributos (inciso III). Em todos os casos, no entanto, fica ao

encargo desta última a conferência física de todos os bens importados e exportados e ainda a regularidade

das operações sob o aspecto fiscal, considerando os prazos prescricionais previstos no regulamento

aduaneiro.

Cabe mencionar que o número de operações é bastante relevante: desde 2001, quando foi

informatizada a modalidade de suspensão, considerando a quantidade total de atos concessórios registrados

no sistema (87.969), 37,2% foram baixados pelo DECEX, tendo sido considerados regulares por

cumprirem o compromisso de exportação e as demais normas do regime. Outros 25,3% dos AC foram

baixados de acordo com parâmetros definidos pelo DECEX no sistema, também com compromissos de

exportação cumpridos. Dos Atos Concessórios que registraram algum tipo de incidente para a liquidação

do compromisso, o percentual foi de 3,3%. Dos casos considerados inadimplentes (13,5%), 5,7% estavam

totalmente inadimplentes e 7,8% parcialmente inadimplentes.

Quadro 2.4.9 - Número de atos concessórios por situação (quantidade total de AC no sistema).

Atos Baixados

regularmente

Baixados com

Incidentes

Baixados pelos

parâmetros do

sistema

Inadimplidos

Total

Inadimplidos

Parcial

87.969 32.740 2.912 22.237 5.015 6.838

100% 37,2% 3,3% 25,3% 5,7% 7,8%

Fonte: SISCOMEX.

A informação relativa ao adimplemento ou inadimplemento do regime é aplicada no módulo

específico do Siscomex e fica disponível à Receita Federal do Brasil, para cálculo do crédito tributário,

quando aplicável, na forma do § 4º do artigo 171 da Portaria Secex nº 23, de 2011.

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e

Comércio Exterior (MDIC) lançou em 15 de dezembro de 2014 o novo módulo do Siscomex Drawback

Isenção WEB. O sistema foi desenvolvido para informatizar os procedimentos de solicitação, análise,

concessão e controle das operações de comércio exterior amparadas pelo regime de drawback, na

modalidade isenção, que até então era administrada por meio de formulários em papel. A entrega fez parte

da segunda etapa do programa Portal Único de Comércio Exterior.

Grupo Técnico Permanente para o Aperfeiçoamento do Regime Aduaneiro Especial de Drawback

A Portaria Conjunta SECEX/RFB nº 1, de 8 de julho de 2015, criou o Grupo Técnico

Permanente para o Aperfeiçoamento do Regime Aduaneiro Especial de Drawback. A instalação do grupo

tem como objetivo simplificar, modernizar e intensificar a utilização do Regime de Drawback, um dos

116

mais relevantes mecanismos de agregação de valor e apoio às exportações brasileiras. A proposição de

normas destinadas ao aperfeiçoamento da regulamentação do drawback, a cooperação e compartilhamento

de informações entre os órgãos e a criação de medidas para simplificar o acesso e facilitar o seu

cumprimento pelas empresas beneficiárias constituem as principais atribuições do Grupo.

De acordo com os §§ 1º e 2º do art. 2º da Portaria Conjunta SECEX/RFB nº 1, de 2015, a

coordenação do Grupo é exercida por membro indicado pela RFB e pela SECEX, de forma alternada, a

cada semestre, sendo o órgão em exercício da coordenação responsável pelo apoio técnico e

administrativo. Durante os seis primeiros meses após a constituição do Grupo, a coordenação foi exercida

pela Secretaria de Comércio Exterior.

Nesse período, foram realizadas oito reuniões técnicas, além de apresentações, por parte de

representantes de cada instituição, acerca das atividades da SECEX e da RFB no que concerne ao regime

de drawback.

Os principais temas tratados no âmbito do Grupo foram os seguintes: Drawback Contínuo;

Criação de códigos específicos CFOP; Emenda à Medida Provisória (MP) nº 692, de 2015, sobre

prorrogação excepcional de Atos Concessórios de Drawback; Declarações de Importação (DI) elegíveis

para comprovação no Regime de Drawback Integrado Isenção; Inclusão de enquadramento de drawback

suspensão em Registros de Exportação (RE) averbados.

Participação do Regime Aduaneiro Especial de Drawback nas Exportações

Este indicador reflete a importância da utilização do Regime Aduaneiro Especial de

Drawback para as exportações brasileiras.

De janeiro a dezembro de 2015, as exportações amparadas pelo drawback atingiram US$

48,3 bilhões. O montante corresponde a 25,2% do total exportado pelo país no período. Considerando o

acumulado no referido período, a maior participação do drawback nas exportações ocorreu em dezembro,

31,3%.

Comparando o ano de 2015 ao de 2014, as exportações amparadas por drawback evidenciam

retração de 9,5%, de US$ 53,3 bilhões para US$ 48,3 bilhões. No mesmo período, as exportações totais

tiveram decréscimo de US$ 224,2 bilhões em 2014 para US$ 191,1 bilhões em 2015.

*

Quadro 2.4.10 - Participação do regime aduaneiro especial de drawback nas exportações

Parâmetros 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Exportações

Brasileiras

(US$

bilhões)

160,6 197,9 153 201,9 256 243 242 224,2 191,1

Exportações

amparadas

por

Drawback

(US$

bilhões)

50,7 56,5 37,7 50,1 59,3 53,94 51 53,3 48,3

Drawback /

Exportações

(%)

31,6 28,5 24,6 24,8 23,2 22,2 21 23,8 25,2

Fonte: SECEX/MDIC

117

Participação do Regime Aduaneiro Especial de Drawback no PIB

Este indicador também afere a importância indiscutível do Regime de Drawback como

instrumento de agregação de valor para as vendas externas. Verifica-se que a partir de 2009 esse indicador

apresentou tendência estável o que demonstra que a utilização do regime, após a migração de grandes

setores específicos (como exemplo o aeronáutico e o automotivo), vem aumentando gradualmente devido à

intensificação do uso desse mecanismo por outros setores, compensando, assim, a saída de valores com a

mudança de regime feita por grandes exportadores.

Em 3 de março de 2016, o IBGE divulgará os dados relativos ao PIB de 2015, quando será

possível a atualização desse dado.

Quadro 2.4.11 - Participação do regime aduaneiro especial de drawback no PIB Parâmetros 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Exportações amparadas por

Drawback (US$ bilhões) 45,2 50,7 56,5 37,7 50,1 59,3 53,94

51 53,3

PIB (US$ bilhões) 1.088,8 1.366,5 1.650,7 1.598,4 2.089,8 2.437 2.253 2.065 1.186,2*

Drawback / PIB (%) 4,2 3,7 3,4 2,4 2,4 2,43 2,39 2,46 4,49

Fonte: SECEX/MDIC

**Fonte: FMI

*Dados retirados do relatório de dados consolidados de Drawback do período de janeiro a dezembro de 2015

(http://www.desenvolvimento.gov.br/arquivos/dwnl_1421841683.pdf)

118

2.5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE INDICADORES DE DESEMPENHO

2.5.1. Informações e indicadores sobre o desempenho operacional

O ciclo 2011-2015 cumpriu um objetivo importante de democratizar o conhecimento no

Ministério dos elementos que envolvem a definição estratégica e de exercitar a tradução das diretrizes

estratégicas em indicadores e iniciativas que permitiriam o acompanhamento de sua execução. Entretanto,

apesar de ter-se construído indicadores estratégicos, não foi possível avançar na aferição e monitoramento

dos mesmos, posto que o MDIC prescindia de ferramenta adequada para esse fim.

Nesse sentido, foram envidados esforços para aperfeiçoar a Central de Monitoramento e

Avaliação do MDIC, no sentido de permitir maior monitorabilidade dos indicadores estratégicos do

ministério e, portanto, facilitar a gestão. Para o ciclo 2016-2019 do Planejamento Estratégico, busca-se

conferir foco a ações monitoráveis por meio da aludida Central.

Ainda assim, citam-se os seguintes indicadores específicos:

Capacitação de Servidores

Objetivo: apurar número de demandas de capacitação realizadas em relação às demandas de capacitação

recebidas das Unidades Administrativas.

Fórmula de Cálculo:

Demandas realizadas X 100 / demandas recebidas

Demandas recebidas = 423

Demandas realizadas = 334

Meta a atender: 100% das demandas

Meta atendida em 2015: 78,96% das demandas recebidas

Vacinação dos servidores

Objetivo: Oferecer aos servidores deste Ministério a possibilidade de imunização contra o vírus da Gripe

Influenza.

Tipo: Eficiência

Meta: Vacinar todos os servidores desse Ministério

Frequência de Apuração: anual

Método de apuração: Lista de presença com a relação de todos os servidores

Área responsável: SEAMS/CODAS/COGEP

Resultado: Foram aplicadas 600 doses da vacina em servidores do Ministério.

Percentual de preenchimento físico das ações orçamentárias sob responsabilidade do MDIC

O percentual apurado do indicador referente ao exercício de 2015 foi de 107% e é calculado

considerando o total das ações orçamentárias do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

Exterior (MDIC), com produto e execução financeira, com o devido preenchimento físico.

Em 2015, o MDIC possuía 28 localizadores com metas físicas a eles associadas, onde 15

com ocorrência de execução financeira e 16 com preenchimento físico.

119

28000 – MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR

Programas Número de

Localizadores Financeiro Físico

2023 – Comércio e Serviços 2 1 1

2024 – Comércio Exterior 5 4 4

2029 – Desenvolvimentos Regional, Territorial Sustentável e

Economia Solidária 4 1 1

2055 – Desenvolvimento Produtivo 14 8 9

2121 – Programa de Gestão e Manutenção do Ministério do

Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior 3 1 1

TOTAL GERAL 28 15 16

% de Preenchimento 107%

* Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento – SIOP – Em 01/03/2016

Abaixo serão apresentadas as ações que registraram execução física sem a devida execução

financeira e as ações que registraram execução financeira sem a respectiva execução física, seguidas das

justificativas apresentadas pelos Coordenadores das Ações.

Programa 2055 – Desenvolvimento Produtivo:

212H – Pesquisa e Desenvolvimento nas Organizações Sociais

(Execução física sem a respectiva execução financeira)

Justificativa Coordenador da Ação: “Devido a falta de recursos em 2015, não foi possível fazer o empenho

e pagamento deste gasto durante este exercício. Em janeiro de 2016 foi empenhado o recurso no valor

de R$1.080.000,00 para pagamento das despesas de 2015..”

10U2 - Cooperação Técnica em Propriedade Intelectual

(Execução física sem a respectiva execução financeira)

Justificativa Coordenador da Ação: “No ano de 2015, a ação "Cooperação Técnica em Propriedade

Intelectual" referente a dois acordos de cooperação técnica entre o Governo Brasileiro e a

Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), agência especializada das Nações Unidas,

teve uma execução física abaixo da meta prevista (39%), ou seja, executamos 28% e obtivemos uma

eficácia de aproximadamente 71% da LOA. Tal execução foi abaixo do esperado em virtude de

mudança de prioridades internas, o que afetou diretamente as atividades realizadas no âmbito dos

Acordos. Quanto a execução financeira, cumpre-nos esclarecer que a referida realização se deve a

valores liquidados em 2014 no PO005 - Cooperação Técnica em Propriedade Intelectual da ação

20TW - Disseminação, Ensino e Pesquisa em Propriedade Intelectual e Inovação e, adicionalmente,

deve-se levar em conta a variação cambial ocorrida no período.”

14XI - Construção e Instalação de Infraestrutura Laboratorial no Instituto de Metrologia, Qualidade e

Tecnologia – Inmetro

(Execução financeira sem a respectiva execução física)

Justificativa Coordenador da Ação: “Obra não realizada devido ao contingenciamento orçamentário”

120

2.6 ACOMPANHAMENTO E RESULTADOS DO PLANO BRASIL MAIOR

Quando da época de seu lançamento, em agosto de 2011, o PBM tinha como principais

desafios (i) evitar os efeitos deletérios, sobre a indústria brasileira, dos desdobramentos produtivos da crise

financeira mundial de 2008, que resultou na apreciação das moedas dos países ricos relativamente aos

emergentes e motivou o acirramento da competição global tanto nos mercados externos quanto no mercado

doméstico; e (ii) promover o crescimento da indústria brasileira por meio da redução de custos e de ganhos

sustentados de produtividade. Mergulhado nesse contexto, o governo federal trabalhou por mais de três

anos, sob a orientação do PBM, para estimular a indústria brasileira e ajudá-la a atravessar a gravíssima

crise internacional.

Dentre o conjunto de medidas desenhadas para atuação governamental, destacam-se:

• Desoneração dos investimentos e das exportações;

• Ampliação e simplificação do financiamento ao investimento e às exportações;

• Aumento de recursos para inovação;

• Aperfeiçoamento do marco regulatório da inovação;

• Estímulos ao crescimento de micro e pequenos negócios;

• Fortalecimento da defesa comercial;

• Criação de regimes especiais para agregação de valor e de tecnologia nas cadeias produtivas;

• Regulamentação da lei de compras governamentais para estimular a produção e a inovação no país.

Alguns aspectos de bastante relevância se mostraram essenciais ao andamento do Plano

Brasil Maior, como a seguir:

1) Redução de custos de produção, buscando a desobstrução de gargalos associados aos fatores trabalho e

capital por meio da redução dos encargos previdenciários incidentes sobre a folha de pagamentos

devidos pelas empresas, da ampliação das faixas de faturamento do Simples Nacional e do

Microempreendedor Individual (MEI), da desoneração de impostos federais sobre bens de investimento

e da oferta de crédito em volume e condições capazes de favorecer a expansão de capacidade produtiva;

2) Avaliação da relação custo-benefício da desoneração de impostos federais para o etanol carburante,

tendo em vista efeitos de medidas que podem ser adotadas visando incrementar a competitividade da

indústria nacional do etanol. Parte desse esforço foi materializada no Decreto nº 8.304/2014, que

regulamenta a aplicação do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas

Exportadoras - Reintegra, com a inclusão do açúcar e do etanol entre os produtos elegíveis a receber os

benefícios do regime;

3) Instituído pela Lei nº 12.794/2013, o Regime Especial de Incentivo ao Desenvolvimento da

Infraestrutura da Indústria de Fertilizantes - REIF cria regras de investimento em inovação e

atendimento a requisitos de agregação de valor;

4) Importantes decisões regulamentares/normativas ocorridas em 2014 (ou que resultaram em ações em

2014), no setor de agronegócios, merecem atenção: redução temporária das alíquotas do imposto de

importação para sardinha, a definição de alíquota 0% para importação de fertilizantes e o envio ao

Mercosul de pedido para permanência da Tarifa Externa Comum - TEC de 28% para 11% para

produtos lácteos;

5) Aperfeiçoamento do PADIS, viabilizando a aprovação do Decreto nº 8.247/2014, que regulamentou

atualizações da Lei nº 11.484/2007, e a edição da Portaria Interministerial MCTI/MDIC nº 1.045/2014, que

viabiliza a produção de painéis fotovoltaicos sob o Programa. Em maio/2014, foram assinados dois

121

Memorandos de Entendimento com a Qualcomm, quarta maior empresa do mercado de semicondutores no

mundo (e líder no segmento 'fabless'). O primeiro envolve uma cooperação no sentido de aperfeiçoar o

ecossistema para a ampliação dos atuais e atração de novos investimentos para o Brasil na cadeia de TIC e,

em particular, em semicondutores, o que permitirá uma inserção mais competitiva e global do Brasil nesse

enorme mercado. No outro memorando, o objetivo é validar comercialmente uma nova tecnologia de

semicondutores de alta performance aplicada a smartphones, já desenvolvida pela Qualcomm e que pode

impactar positivamente as dimensões, o peso e o custo do componente na composição do produto final;

6) Desoneração da Folha de Pagamento- i) Substituição da contribuição patronal do INSS por alíquota

sobre faturamento bruto, que varia de 1% a 2%; ii) 56 setores desonerados atingindo mais de 3300

códigos NCMs; iii) Tornou-se permanente com a Medida Provisória nº 651, de 9 de julho de 2014; iv)

Em abril de 2014, a Receita Federal do Brasil registrava um total de 76.749 contribuintes que utilizaram a

sistemática de desoneração da folha de pagamentos, responsáveis por 13,2 milhões de vínculos

empregatícios, que correspondem a cerca de 27% dos vínculos formais de trabalho registrados na

economia brasileira; e v) Cálculos do Ministério da Fazenda, por sua vez, indicam o valor da renúncia

fiscal associada ao novo modelo, estimando, para o período entre 2011 e 2014, um total de R$ 42 bilhões;

7) Redução dos custos de Capital- i) Em novembro de 2011, no âmbito do Plano Brasil Maior, foi

promulgada a Lei Complementar nº 139. Com o intuito de estender o Supersimples para um número maior

de empresas, essa Lei aumentou em 50% o teto da receita bruta inicialmente estabelecido como limite para

usufruto do benefício, fazendo-o passar de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões a partir de janeiro do ano

subsequente; ii)A mesma Lei Complementar ampliou o limite anual de faturamento do

Microempreendedor Individual, figura jurídica criada pela Lei Complementar nº 128, de 19 de dezembro

de 2008. Originalmente definido como o empresário individual optante pelo Simples Nacional com receita

bruta anual de até R$ 36 mil, o MEI passou a incluir indivíduos com faturamento de até R$ 60 mil a partir

de janeiro de 2012; iii) Além da ampliação das faixas de faturamento do Simples Nacional e do MEI, a Lei

Complementar nº 139 permitiu que as receitas de produtos exportados fossem excluídas para fins de

enquadramento. Esse procedimento, em linha com prioridades estabelecidas no Plano Brasil Maior,

representa um estímulo às exportações de micro e pequenos negócios; iv) As adesões registradas nos

últimos três anos alcançaram 4 milhões de novos optantes do Simples Nacional e 3,1 milhões de novos

microempreendedores individuais. Com esse incremento, o número de optantes do Supersimples e do

MEI atingiu, respectivamente, 9,139 milhões e 4,343 milhões em agosto de 2014;

8) Desoneração dos Investimentos e Recursos para Investimentos - i) Eliminação completa de IPI e

PIS/Cofins sobre bens de investimento, reduzindo a tributação efetiva sobre BK para apenas 4,3% (“custo

de carregamento” do ICMS); ii) Os desembolsos totais do BNDES para os Sistemas Produtivos do PBM,

até julho de 2014, superaram R$ 580 bilhões; iii) No âmbito do Programa de Sustentação do

Investimento (PSI), foram desembolsados R$ 207,6 bilhões entre janeiro de 2011 e julho de 2014; e

iv) Programas setoriais do BNDES foram remodelados visando ampliar o incentivo ao setor produtivo,

conforme a seguir:

BNDES Profarma: R$ 5 bilhões até 2017;

BNDES Prosoft: R$ 5 bilhões até 2017;

BNDES P&G: R$ 4 bilhões até 2015;

BNDES Proplastico: R$ 1,3 bilhão até 2017;

BNDES Proengenharia: R$ 5 bilhões até 2018; e

BNDES Prodesign: R$ 0,5 bilhão até 2015.

9) Investimentos e Inovação - i) Lançado em 14 de março de 2013, o Plano de Apoio à Inovação

Empresarial (Inova Empresa) representa uma mudança no paradigma de políticas públicas de incentivo à

inovação tecnológica no Brasil; ii) Os R$ 28,5 bilhões reservados para o biênio 2013/2014 foram

majoritariamente alocados nas sete áreas definidas como estratégicas (Energias, Cadeia do Petróleo e Gás,

122

Complexo da Saúde, Complexo da Defesa e Aeroespacial, Tecnologias da Informação e Comunicação,

Complexo Agroindustrial e Sustentabilidade Socioambiental), que receberam R$ 23,5 bilhões e, a quantia

restante, foi destinada ao apoio às MPEs, à infraestrutura de inovação e aos projetos de inovação e

engenharia de outros setores econômicos. Reunindo crédito, recursos de subvenção para empresas,

financiamentos não-reembolsáveis para ICTs (Instituições Científicas e Tecnológicas), recursos em renda

variável e subscrição de ações, direta ou por meio de fundos, o Inova Empresa é uma ação potente e

pioneira em favor da inovação na indústria brasileira, que prevê, adicionalmente, R$ 4,4 bilhões

provenientes de instituições parceiras. iii) O Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e

Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto), foi instituído pela Lei nº

12.715/2012 (regulamentado pelo Decreto nº 7.819/2012) e teve seu início de vigência em outubro de

2012, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento tecnológico, a inovação, a segurança, a proteção ao

meio ambiente, a eficiência energética e a qualidade dos automóveis, caminhões, ônibus e autopeças.

Desde o lançamento do programa até o momento foram 52 habilitações, sendo 21 fabricantes já

instalados no país, 15 importadores e 16 projetos de investimento que, juntos, alcançarão R$ 9,3

bilhões em ativos fixos até 2016, sendo R$ 1,6 bilhão em novas plantas fabris até o final de 2014; iv)

Em 2014, até o mês de outubro, o número de concessões do benefício de redução do Imposto de

Importação – Ex-Tarifário - alcançou 2.716, com 38 consultas públicas realizadas e mais de 4.300 pleitos

analisados. De 2008 a 2014, o Ex-tarifário produziu números relevantes para a economia brasileira. Foram

mais de 16,5 mil máquinas e equipamentos (BK e BIT) beneficiados, gerando um montante de mais de

US$ 53 bilhões em importações vinculadas a projetos de investimentos, com valor total superior a US$ 270

bilhões.

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI, como Secretaria Executiva do

PBM realizou a gestão do site www.brasilmaior.mdic.gov.br, bem como alimentou com relatórios mensais

o Sistema de Acompanhamento da Política Industrial – SAPI, disponibilizado para acessos autorizados via

site da própria ABDI. Até o final de agosto de 2014, segundo o “Balanço Executivo 2011-2014” produzido

como documento final sobre o Plano, das 311 medidas integrantes das 19 Agendas Estratégicas Setoriais,

136 achavam-se implementadas, enquanto 170 encontravam-se em pleno processo de implementação com

vistas à conclusão dentro do prazo determinado (dezembro de 2014). Na página www.abdi.com.br é

possível encontrar na seção “BRASIL MAIOR” os estudos e relatórios publicados referentes à execução do

Plano. O MDIC compôs o CNDI (Nível de Aconselhamento), o Comitê Gestor como Coordenador (Nível

de Gerenciamento e Deliberação), e também o Grupo Executivo como Coordenador.

123

3. GOVERNANÇA

3.1 DESCRIÇÃO DAS ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA

O Ministério, em 2015, possuía como comitês de apoio a governança os listados e

detalhados abaixo.

Para apoio à gestão de pessoas, o Ministério conta com o Comitê Permanente de Pós-

Graduação – CPP e o Comitê de Movimentação dos Servidores – CMS. O CPP foi criado com o objetivo

de fixar os procedimentos, os prazos e demais exigências, para seleção dos interessados e escolha dos

participantes para a participação em programas de pós-graduação. O CMS foi criado com o objetivo de

pronunciar-se sobre a oportunidade e conveniência dos casos de movimentação de servidores pertencentes

ao Quadro de Pessoal deste Ministério.

Para apoio à gestão de TI, o Ministério conta com um Comitê de Tecnologia da Informação.

Com base no diagnóstico realizado acerca da Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação, e seguindo

a determinação do Acórdão nº 1200/2014 do TCU, criou-se o papel da Assessoria de Governança. O papel

dessa Assessoria, a partir da reforma Ministerial prevista para ser formalizada no início de 2016, foi

estruturado com a criação da Coordenação de Governança de TI, cuja competência contempla a proposição

e definição de políticas, planos e ações relacionadas à governança de TI, que contribuirão para o aumento

de maturidade do Ministério nessa disciplina, visando ao cumprimento da missão institucional, das

obrigações regulamentares, legais e contratuais aplicáveis.

Além dos comitês, conforme o Decreto nº 7.096, de 4 de fevereiro de 2010, vigente até

25.02.2016, o Ministério contava em 2015 com um Assessor Especial de Controle Interno, DAS 102.5.

Para o ano de 2016, o Ministério busca estruturar a área de Corregedoria, estabelecer

competências do Assessor Especial de Controle Interno no regimento interno e criar comitê responsável

por apoiar o controle interno, ouvidoria, ética e correição.

Nome: Comitê Permanente de Pós Graduação - CPP Normas: Portaria nº 27, de 11 de Junho de 2010 e Portaria nº 2,

de 29 de julho de 2010

Atribuições e forma de atuação:

Trata-se de colegiado previsto na Portaria SPOA/MDIC nº 27, de 11 de junho de 2010, regulamentado pela Portaria nº 2, de

29 de julho de 2010, e tem como atribuições: analisar os programas de pós-graduação e as solicitações de inscrições de

servidores, de acordo com o estabelecido no Regulamento; examinar e deliberar sobre a participação de servidores em cursos

de pós-graduação; estabelecer as condições de afastamentos de acordo com as determinações inseridas no art. 96-A da Lei nº

8112, de 11 de dezembro de 1990; aprovar o Plano Anual de Capacitação – PAC; e analisar a conveniência e oportunidade de

autorizar a participação de servidores em eventos de capacitação que não constarem no PAC; propor os programas de pós-

graduação na modalidade turma fechada a serem implementados no MDIC; definir critérios de desempate em função do limite

de vagas; e, julgar em primeira e única instância os recursos interpostos na forma prevista na legislação vigente.

O CPP é composto pelo titular da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração, que o coordenará, pelos Chefes

de Gabinetes das unidades administrativas e pelo titular da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas.

O colegiado se reúne ordinariamente nos meses de fevereiro e julho e extraordinariamente na ocorrência de demandas

específicas, as reuniões são registradas em ata e as decisões são comunicadas à Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas –

CGEP, para as providências cabíveis.

A criação do CPP possibilitou o compartilhamento das decisões e, além disso, trouxe mais visibilidade para as ações de

capacitação implementadas no âmbito do Ministério.

Nome: Comitê de movimentação dos servidores - CMS Normas: Portaria nº 40, de 19 de Fevereiro de 2014.

Atribuições e forma de atuação:

Com o objetivo de uniformizar os processos que tratam da movimentação de servidores deste Ministério para outros órgãos,

foi instituído, por meio da Portaria SE/MDIC no 40, de 19 de fevereiro de 2014, publicada no Boletim de Serviço no 2-C, de

124

21 de fevereiro de 2014, com suas alterações, o Comitê de Movimentação de Servidor - CMS com o propósito de pronunciar-

se sobre a oportunidade e conveniência da movimentação, bem como deliberar sobre critérios pertinentes de priorização para

movimentação interna, redistribuição, cessão e requisição de servidores; prazo para a manutenção da cessão do servidor; e o

limite máximo do total de servidores a serem redistribuídos ou cedidos no exercício

O CMS é composto, atualmente, pelos Chefes de Gabinetes das unidades administrativas do Ministério e, ainda, pelos titulares

da Assessoria Técnica e Administrativa do Gabinete do Ministro, da Secretaria-Executiva do Conselho Nacional das Zonas de

Processamento de Exportação; da Consultoria Jurídica, e da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas.

O colegiado se reúne, em caráter ordinário, trimestralmente, com o mínimo de 50% dos integrantes, incluindo o Presidente e,

em caráter extraordinário, com o mínimo de 50% dos integrantes, por proposição de quaisquer de seus integrantes, desde que

o Presidente esteja de acordo.

O CMS é presidido pelo titular da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração, suas reuniões são registradas

em ata e submetidas ao Secretário-Executivo para deliberação.

Nome: Comitê de Tecnologia da Informação Norma: Portaria nº 116 de 16 de junho de 2009

Atribuições e forma de atuação:

Objetivo: estabelecer políticas e diretrizes para integração dos sistemas que compõem a plataforma operacional, em

consonância com o Programa de Modernização do Poder Executivo Federal.

Competências:

I – propor e executar a Política de Tecnologia da Informação do Ministério por meio de um plano integrado de ações,

considerando o Planejamento Estratégico do MDIC, as orientações mercadológicas das Secretarias do MDIC e as políticas e

orientações do Governo Federal;

II – formular, implementar, monitorar e avaliar a gestão da Política de Tecnologia da Informação;

III – aprovar as políticas e diretrizes para o Plano Diretor de Tecnologia da Informação – PDTI do MDIC;

IV – definir prioridades na formulação e execução de planos e projetos relacionados à Tecnologia da Informação para o

MDIC;

V – estabelecer e propor Plano de Investimento para a área de Tecnologia da Informação, inclusive quanto a aquisições de

hardware e software;

VI – monitorar os valores definidos no orçamento para o conjunto das secretarias, diretorias e demais unidades do Ministério,

relacionados à Tecnologia da Informação, de tal forma que o seu uso se dê sempre de forma mais racional e eficaz, evitando

retrabalho e investimentos desnecessários;

VII – avaliar os sistemas de informação do Ministério e propor suas atualizações, revisões e desativações;

VIII – recomendar padrões e procedimentos técnicos e operacionais no uso da Internet e da Intranet;

IX – estabelecer mecanismos de coleta, organização e disseminação de informações sobre os serviços Internet/Intranet, bem

como dos novos sistemas e tecnologias existentes no mercado;

X – aprovar projetos de capacitação e de treinamento na área de Tecnologia da Informação, em especial para os servidores

lotados na Área de Tecnologia da Informação;

XI – elaborar o seu regimento interno, no prazo de 90 dias, contados da data de publicação desta portaria e submetê-lo ao

Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;

XII – criar grupos de trabalho e câmaras técnicas para encontrar soluções diante de exigências suscitadas pelo MDIC e/ou pelo

Governo Federal;

XIII – participar de foro de debates com instituições que desenvolvam projetos de pesquisa ou estudos sobre informação e

informática, bem como ser órgão difusor dessas participações junto ao MDIC; e

XIV – divulgar um cronograma de atividades do Comitê para o exercício, sempre na primeira sessão ordinária do CTI.

Composto pelos seguintes membros:

• Secretário Executivo;

• Secretário Executivo da Câmara do Comércio Exterior;

• Secretário do Desenvolvimento da Produção;

• Secretário de Comércio Exterior;

• Secretário de Comércio e Serviços;

• Secretário de Tecnologia Industrial;

• Chefe de Gabinete do Ministro;

125

• Subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração;

• Coordenador-Geral de Modernização e Informática;

• Representante do MDIC no Fórum TIC do Governo Federal.

Nome: Comissão Permanente de Avaliação de Material Normas: Portaria nº 17, de 28 de Abril de 2016

Portaria e Forma de Atuação:

Art. 1º Constituir Comissão Permanente de Avaliação de Material, composta pelos servidores abaixo identificados, para

avaliação e classificação dos materiais do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, para fins de

alienação e outras formas de desfazimento:

I – da Divisão de Material e Patrimônio (DIMPA/CGRL):

a) Titular, Presidente da Comissão Permanente de Avaliação de Material: JOSÉ FRANCISCO DO COUTO, matrícula

752375;

b) Titular, Substituto do Presidente: Valdery Rodrigues Albuquerque, matrícula 753464;

c) Suplente: Laércio Barth Campos Júnior, matrícula 1586808.

II – da Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação (CGTI):

a) Titular: Erlan Pereira de Mesquita, matrícula 1095990;

b) Suplente: Márcio Eloizio de Souza, matrícula 1176089.

III – da Divisão de Administração Predial, Obras e Instalações (DIAOI):

a) Titular: Augusto Luis das Chagas, matrícula 1337337;

b) Suplente: José Arnaldo Nobre, matrícula 2101113.

IV – do Serviço de Administração Predial (SEPRE):

a) Titular: Celso Correia de Oliveira, matrícula 1993878;

b) Suplente: Roberto Alves Toscano, matrícula 1095004.

Art. 2° Caberá à Comissão propor a melhor destinação para os bens avaliados e classificados.

Art. 3° Esta entra em vigor na data de sua publicação no Boletim de Serviço, ficando revogada a Portaria SPOA/SE-MDIC n°

23, de 5 de junho de 2007.

Nome: Comissão de ética Normas: Portaria nº 155, de 14 de Agosto de 2009

Atribuições:

Art. 1º Compete à Comissão de Ética do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - CE/MDIC:

I - atuar como instância consultiva do Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e dos servidores

do MDIC;

II - aplicar o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto nº

1.171, de 22 de junho de 1994, devendo:

a) submeter à Comissão de Ética Pública da Presidência da República - CEP/PR propostas de aperfeiçoamento do Código de

Ética Profissional;

b) apurar, de ofício ou mediante denúncia, fato ou conduta em desacordo com as normas éticas pertinentes;

c) recomendar, acompanhar e avaliar o desenvolvimento de ações objetivando a disseminação, capacitação e treinamento

sobre as normas de ética e disciplina.

III - representar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior na Rede de Ética do Poder Executivo

Federal a que se refere o art. 9º do Decreto nº 6.029, de 1º de fevereiro de 2007;

IV - supervisionar a observância do Código de Conduta da Alta Administração Federal e comunicar à CEP/PR situações que

possam configurar descumprimento de suas normas;

126

V - aplicar o código de ética próprio;

VI - orientar e aconselhar sobre a conduta ética do servidor, inclusive no relacionamento com o cidadão e no resguardo do

patrimônio público;

VII - responder consultas que lhes forem dirigidas;

VIII - receber denúncias e representações contra servidores por suposto descumprimento às normas éticas, procedendo à

apuração;

IX - instaurar processo para apuração de fato ou conduta que possa configurar descumprimento ao padrão ético recomendado

aos agentes públicos;

X - convocar servidor e convidar outras pessoas a prestarem informação;

XI - requisitar às partes, aos agentes públicos e aos órgãos e entidades federais informações e documentos necessários à

instrução de expedientes;

XII - requerer informações e documentos necessários à instrução de expedientes a agentes públicos e a órgãos e entidades de

outros entes da federação ou de outros Poderes da República;

XIII - realizar diligências e solicitar pareceres de especialistas;

XIV - esclarecer e julgar comportamentos com indícios de desvios éticos;

XV - aplicar a penalidade de censura ética ao servidor e encaminhar cópia do ato à unidade de gestão de pessoal, podendo

também:

a) sugerir ao dirigente máximo a exoneração de ocupante de cargo ou função de confiança;

b) sugerir ao dirigente máximo o retorno do servidor ao órgão ou entidade de origem;

c) sugerir ao dirigente máximo a remessa de expediente ao setor competente para exame de eventuais transgressões de

naturezas diversas;

d) adotar outras medidas para evitar ou sanar desvios éticos, lavrando, se for o caso, o Acordo de Conduta Pessoal e

Profissional - ACPP.

XVI - arquivar os processos ou remetê-los ao órgão competente quando, respectivamente, não seja comprovado o desvio ético

ou configurada infração cuja apuração seja da competência de órgão distinto;

XVII - notificar as partes sobre suas decisões;

XVIII - submeter ao Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior sugestões de aprimoramento ao

código de conduta ética próprio;

XIX - dirimir dúvidas a respeito da interpretação das normas de conduta ética e deliberar sobre os casos omissos, observando

as normas e orientações da CEP/PR;

XX - elaborar e propor alterações ao código de ética próprio do MDIC e a este Regimento Interno;

XXI - dar ampla divulgação ao regramento ético;

XXII - dar publicidade de seus atos, observada a restrição do art. 14 da Resolução CEP/PR nº 10, de 29 de setembro de 2008;

XXIII - requisitar agente público para prestar serviços transitórios técnicos ou administrativos à CES/MDIC, mediante prévia

autorização da autoridade competente do MDIC;

XXIV - elaborar e executar o plano de trabalho de gestão da ética; e

XXV - indicar, por meio de ato interno da Comissão de Ética, representantes locais, que serão designados pelo Ministro de

Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para contribuir nos trabalhos de educação e de comunicação.

Forma de Atuação:

Art. 4º As deliberações da CE/MDIC serão tomadas por votos da maioria de seus membros titulares ou dos suplentes que os

substituírem em suas ausências, cabendo ao Presidente o voto de qualidade.

Art. 5º A CE/MDIC reunir-se-á ordinariamente pelo menos uma vez por mês e, extraordinariamente, por iniciativa do

Presidente, dos seus membros ou do Secretário-Executivo.

Art. 6º A pauta das reuniões da CE/MDIC será composta a partir de sugestões do Presidente, dos membros ou do Secretário-

Executivo, sendo admitida a inclusão de novos assuntos no início da reunião.

Parágrafo único. Assuntos específicos e urgentes poderão ser objetos de deliberação mediante comunicação entre os membros

da Comissão.

Nome: Comissão Permanente de Avaliação de

Documentos - CPAD

Normas: Portaria nº 11, de 25 de Fevereiro de 2013

Atribuições:

127

Art. 2º Caberá À CPAD:

I – apresentar proposta para elaborar, aperfeiçoar e validar os instrumentos de gestão documental, bem como orientar e

supervisionar sua aplicação;

II – analisar e aprovar as listagens de eliminação de documentos e demais procedimentos de eliminação nos termos da

Resolução CONARQ nº 7, de 20 de maio de 1997, que dispõe sobre os procedimentos para eliminação de documentos no

âmbito dos órgãos e entidades integrantes do Poder Público.

Forma de atuação:

Art.7º As reuniões ocorrerão ordinariamente quatro vezes por ano, por convocação do Presidente da Comissão e com

antecedência de 5 (cinco) dias úteis, ou extraordinariamente a qualquer tempo. Art. 8º As reuniões ocorrerão com o

quantitativo mínimo de metade mais um dos representantes das unidades administrativas do Ministério.

Art. 9º Os integrantes da CPAD serão nomeados por ato da Subsecretaria de Planejamento, orçamento e Administração –

SPOA, a ser publicado no Boletim de Serviço, mediante indicação dos dirigentes das Unidades Administrativas representadas.

Nome: Comissão de Inventário de Bens Móveis e de

Material de Consumo do Almoxarifado

Normas: Portaria nº 45, de 03 de novembro de 2015

Atribuições:

- Inventariar bens móveis registrados no Patrimônio do MDIC e sua real localização, bem como se existe alguma

inconsistência no Balancete Contábil;

- Executar o inventário total de todos os itens de materiais de consumo existente em estoque no último dia do exercício;

- Emitir relatório explicitando os procedimentos que foram adotados para realização dos inventários.

Portaria e Forma de Atuação:

O SUBSECRETÁRIO DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E ADMINISTRAÇÃO, DO

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR, no uso de suas atribuições legais

previstas no Decreto nº 7.096, de 04 de fevereiro de 2010, e tendo em vista o disposto no item 8.1, alínea “a” da Instrução

Normativa nº 205, de 08 de abril de 1988, resolve:

Art. 1º - Constituir Comissão de Inventário de Bens Móveis e de Material de Consumo do

Almoxarifado, com saldo existente em 31 de dezembro de 2015, composta dos seguintes membros:

I – JOSÉ FRANCISCO DO COUTO, matrícula nº 752375;

II – RÔMULO LUSTOSA PASSOS, matrícula nº 130952;

III – LUIZ CLÁUDIO ROSAS RAMOS, matrícula nº 1094931.

Art. 2º - A Comissão será presidida pelo primeiro, que será substituído em seus impedimentos legais e eventuais pelos demais

membros obedecida a ordem sequencial.

Art. 3º - A Comissão apresentará relatório contendo a conclusão dos trabalhos em 26 de fevereiro de 2016.

Art. 4º - Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Nome: Comissão Permanente de Avaliação de

Publicações - CPAP

Normas: Portaria nº 42, de 30 de outubro de 2012

Atribuições:

Portaria e Forma de Atuação:

Art. 1º Constituir a Comissão Permanente de Avaliação de Publicações - CPAP, com o objetivo de assegurar a melhoria do

processo de atualização do acervo documental bibliográfico do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

– MDIC, nas modalidades compra ou doação, bem como do processo de avaliação e seleção do material bibliográfico, com o

objetivo de otimizar espaço físico, qualificar a prestação de serviços aos usuários internos e externos e a usabilidade do

acervo.

Art. 2º Compete a CPAP: I. Auxiliar na identificação dos assuntos de interesse das Unidades Administrativas para manter

atualizado o acervo e a relação de eixos de assuntos temáticos da Política de Desenvolvimento de Coleções do MDIC; II.

Auxiliar na identificação e indicação dos materiais bibliográficos a serem adquiridos para incorporar o acervo documental

bibliográfico do MDIC; III. Auxiliar na avaliação e seleção dos materiais bibliográficos que integram o acervo documental

bibliográfico do MDIC; IV. Auxiliar na divulgação dos materiais bibliográficos adquiridos pelo MDIC.

128

Art. 3º A CPAP será integrada por dois representantes (titular e suplente) de cada Unidade Administrativa do MDIC que

indicarão os materiais bibliográficos de interesse de suas respectivas Unidades: I. Gabinete do Ministro - GM; II. Secretaria

Executiva - SE; III. Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração - SPOA; IV. Secretaria Executiva da Câmara

de Comércio Exterior - CAMEX; V. Secretaria Executiva do Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação -

CZPE; VI. Consultoria Jurídica - CONJUR; VII. Ouvidoria - OUV; VIII. Secretaria de Desenvolvimento e Competitividade

Industrial - SDCI; IX. Secretaria de Comércio Exterior – SECEX; X. Secretaria de Comércio e Serviços – SCS; XI. Secretaria

de Inovação e Novos Negócios – SIN.

Parágrafo Primeiro: Caberá ao Serviço de Documentação, Biblioteca, Arquivos e Protocolo - SEDAP selecionar os materiais

bibliográficos indicados pelos integrantes da Comissão, a fim de adequá-la aos eixos de assuntos temáticos estabelecidos na

Política de Desenvolvimento de Coleções do Ministério e solicitar sua incorporação, nas modalidades compra ou doação.

Parágrafo Segundo: Caberá a SEDAP avaliar o material bibliográfico pertencente ao acervo, para desbastamento ou descarte,

com a colaboração dos representantes da Comissão.

Art. 4º A CPAP será presidida pela Chefia do Serviço de Documentação, Biblioteca, Arquivos e Protocolo -

SEDAP/CGRL/SPOA, tendo como Vice-Presidente a Chefia da Seção de Documentação e Biblioteca -

SEDOB/SEDAP/CGRL/SPOA.

Informamos ainda a criação no exercício 2016 os seguintes comitês: Comitê de Governança

Digital; Comissão Permanente de Avaliação de Material; Comitê Permanente de Controle Interno,

Ouvidoria, Ética e Correição; Corregedoria.

129

3.2 ATIVIDADES DE CORREIÇÃO E APURAÇÃO DE ILÍCITOS ADMINISTRATIVOS

Uma vez que a Unidade Jurisdicionada não possuía estrutura ou sistema próprio de

correição em 2015, as atividades inerentes à matéria eram desempenhadas por unidade setorial integrante

da estrutura da Controladoria-Geral da União, Órgão Central do Sistema de Correição do Poder Executivo

Federal, instituído pelo Decreto nº 5.480, de 30 de junho de 2005.

Quadro 3.1- Ações Disciplinares no âmbito do MDIC – Exercício 2015

PADs instaurados em 2015 0

PADs reconduzidos em 2015 2

Sindicâncias Punitivas instauradas em 2015 0

Sindicâncias Investigativas instauradas em 2015 3

Sindicâncias Investigativas reconduzidas em 2015 1

PADs julgados em 2015 1

Sindicâncias julgadas em 2015 1

Quantidade de suspensões aplicadas a estatutários em 2015 0

Quantidade de advertências aplicadas a estatutários em 2015 0

Informamos ainda que os registros estão atualizados no Sistema de Gestão de Processos

Disciplinares – CGUPAD, conforme Decreto nº 5.480, de 30 de junho de 2005 e Portaria-CGU nº 1.043,

de 24 de julho de 2007.

130

3.3 GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS

O Ministério empreendeu em 2015 diversos esforços para iniciar o tratamento institucional

sobre Gestão de Riscos. Nesse contexto, foram realizadas reuniões com representantes do Ministério da

Fazenda e do Banco Central do Brasil, com o objetivo de mapear iniciativas em curso na administração

pública, e realizar um benchmark de melhores práticas sobre o tema. Ademais, formou-se, no âmbito do

MDIC, um grupo de estudos e discussões para análise das metodologias existentes sobre a gestão de riscos

(COSO, ISO 31000, PMBOK), a fim de identificar compatibilidades com as características do ministério.

Após esses primeiros esforços, detectou-se a necessidade de capacitar gestores no MDIC

sobre o tema, a fim de nivelarmos o conhecimento em todas as áreas do Ministério, promovendo, assim, a

harmonização da abordagem a ser adotada na implantação da Gestão de Riscos no MDIC. Juntamente com

a capacitação, prevê-se a realização de workshops para a construção da metodologia de Gestão de Riscos

do Ministério, ou seja, customizada à realidade e peculiaridades institucionais. Esse Workshop deve contar

com a participação das equipes responsáveis pela Gestão de Riscos e pelo Controle Interno, além de líderes

e gestores de cada área.

Adicionalmente, na elaboração do Planejamento Estratégico 2016-2019 visualiza-se

importante oportunidade de levantar riscos operacionais contidos em processos e projetos estratégicos para

o Ministério. A partir deles, e já com um bom nível de conhecimento sobre Gestão de Riscos e com a

metodologia de implantação desenhada, será possível prosseguir no monitoramento dos riscos

identificados.

Contudo, mormente essas ações, as secretarias finalísticas tem trabalhos independentes

abordados num contexto de gestão de riscos como é o caso do Inovar Auto, conduzido pela SDP, o qual

após auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União exarou Decisão nº 3695/2013 Plenário, que

recomendou a implementação de ações específicas de gestão de riscos no referido programa.

131

4. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE

4.1 CANAIS DE ACESSO AO CIDADÃO

À Ouvidoria compete receber, analisar e dar encaminhamento a reclamações, sugestões,

elogios, denúncias e solicitações de informações solicitadas pelos cidadãos. Os canais de comunicação

estabelecidos pelo Ministério são:

I. Fale Conosco - canal destinado ao atendimento por e-mail, através do qual o cidadão pode

encaminhar qualquer tipo de solicitação, sugestão ou dúvida.

II. Sistema Administrativo, canal de comunicação entre o MDIC e o cidadão. dúvidas, solicitações e

informações devem ser enviadas pelo formulário disponível em nosso portal.

III. Atendimento pessoal na sede do órgão.

IV. Solicitação de informações por meio do sistema SIC, disponível pela Controladoria Geral da União,

no qual o cidadão faz o seu cadastro e solicita a informação desejada.

Em relação ao Fale Conosco e Sistema Administrativo o acesso deve ser feito por meio do

link http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=1&menu=1382; o atendimento pessoal no

endereço situado na Esplanada dos Ministérios, bloco J, térreo Brasília-DF; e o acesso ao Sistema de

Informação ao Cidadão – SIC- por meio do sitio http://www.acessoainformacao.gov.br.

4.2 CARTA DE SERVIÇOS AO CIDADÃO

A Carta de Serviços foi elaborada para ampliar o acesso à informação pelo cidadão, na

forma do Decreto nº 6.932/2009, e está alinhada à nova concepção de gestão pública, que prega a prestação

de serviços públicos de melhor qualidade, reforçando o compromisso de atender o cidadão com mais

eficiência, eficácia e efetividade. Neste documento, são apresentadas informações dos principais serviços

prestados pelo MDIC.

O cidadão pode visualizar ou efetuar o download da Carta de Serviços no sitio do Ministério

por meio do link: http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=1&menu=4775 .

4.3 AFERIÇÃO DO GRAU DE SATISFAÇÃO DOS CIDADÃOS-USUÁRIOS

A Ouvidoria dispõe de mecanismo para medir a satisfação da resposta à informação em seu

Sistema Administrativo, no qual o cidadão, de forma facultativa, revela a satisfação da prestação do

serviço. São abertas as possibilidades para que o cidadão revele o motivo da insatisfação e à

Administração a possibilidade de prestar o atendimento solicitado.

4.4 MECANISMOS DE TRANSPARÊNCIA DAS INFORMAÇÕES RELEVANTES SOBRE A

ATUAÇÃO DA UNIDADE

As informações sobre a atuação da Ouvidoria podem ser acessadas por meio do sitio do

Ministério. Neste espaço, há a apresentação periódica dos relatórios e atividades realizadas, informações

pertinentes à competência da Ouvidoria, estatísticas e acompanhamento das solicitações administrativas.

As informações da unidade jurisdicionada estão disponíveis no link:

http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=1&menu=591.

4.5 FORMAS DE PARTICIPAÇÃO CIDADÃ NOS PROCESSO DECISÓRIOS

Não se aplica a Ouvidoria desta UPC.

132

4.6 AVALIAÇÃO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS PELOS CIDADÃOS-USUÁRIOS

Esta avaliação pode ser feita diretamente na Ouvidoria, ou através, de um sistema que faz a

medição do grau de satisfação do usuário.

4.7 MEDIDAS PARA GARANTIR A ACESSIBILIDADE AOS PRODUTOS, SERVIÇOS E

INSTALAÇÕES

Visando garantir o livre acesso das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, o

cidadão dispõe de estrutura que lhe permite o fácil acesso à ouvidoria, pois esta unidade está situada no

térreo da Sede do Ministério e não possui barreiras arquitetônicas na edificação quanto o acesso às esta

unidade administrativa.

4.8 REGISTROS DE DADOS GERENCIAIS E ESTATÍSTICOS DE MANIFESTAÇÕES

Este relatório tem como objetivo apresentar os dados relativos às manifestações recebidas

pelo sistema administrativo e os pedidos de acesso à informação recebidos pelo SIC- Sistema MDIC-

ambos atendidos por esta Ouvidoria no quarto trimestre de 2015.

Os canais de comunicação colocados à disposição ao cidadão para contato com esta

Ouvidoria são: Internet, telefone, correspondência e atendimento pessoal. As solicitações realizadas por

meio eletrônico continuam sendo o principal instrumento de contato utilizado pelos cidadãos.

Na sequência do presente relatório, apresentamos a análise quantitativa das manifestações

recebidas pela Ouvidoria separadas por área, assuntos e natureza, em como a quantidade de pedidos

registrados no Sistema SIC amparado pela Lei de Acesso à Informação.

Quadro 4.8 - Análise quantitativa das manifestações recebidas pela Ouvidoria

Principais Assuntos Reclamação Solicitação Denúncia Elogio/Agradec Sugestão Total

Secretaria de Com. Exterior 5 41 13 0 5 64

Operações de Comércio

Exterior 5 29 12 0 3 49

Depart de Estatística e Apoio à

Export. 0 1 1 0 0 2

Defesa Comercial 0 0 0 0 0 0

Negociações Internacionais 0 6 0 0 1 7

Normas de Comércio Exterior 0 5 0 0 2 7

Assuntos

Adminst/Intitucionais 0 0 0 0 0 0

Secretaria Executiva 6 17 10 0 2 35

Recursos Logísticos 1 9 0 0 2 12

Recursos Humanos 4 1 0 0 0 5

Demanda/Sugestão de

Servidores 0 0 0 0 0 0

Modernização Adm. E

Informática 0 2 0 0 0 2

133

Assuntos

Adminst/Intitucionais 1 6 10 0 0 17

Secretaria de Comércio e

Serviços 1 272 0 0 1 274

Política de Comércio e

Serviços 1 17 0 0 1 19

Apoio às MPEs 0 0 0 0 0 0

Assuntos

Adminst/Intitucionais 0 0 0 0 0 0

Secret. De Desenvol. Da

Prod. 0 9 0 2 0 11

Competitividade Industrial 0 3 0 0 0 3

Bens de Capital e Metalurgia 0 4 0 1 0 5

Mão de Obra e Rec. Naturais 0 0 0 0 0 0

Equipamentos de Transporte 0 0 0 0 0 0

Química e Plásticos 0 0 0 0 0 0

Complexo Eletroletrônicos 0 0 0 0 0 0

Assuntos

Adminst/Intitucionais 0 2 0 1 0 3

Secretaria de Inovação 0 0 0 1 0 1

Inovação Tecnológica 0 0 0 0 0 0

Fomento à Inovação 0 0 0 0 0 0

Assuntos

Adminst/Intitucionais 0 0 0 1 0 1

Gabinete do Ministro 0 3 1 1 2 7

Assessoria de Comunicação 0 1 0 0 0 1

Assessoria Internacional 0 0 0 0 0 0

Assessoria Parlamentar 0 0 0 0 0 0

Assessoria Técnica e

Administrativa 0 2 0 1 2 5

Assuntos

Adminst/Intitucionais 0 1 0 0 0 1

Sec. Exec. CAMEX 0 2 0 1 0 3

Assuntos

Adminst/Intitucionais 0 0 0 0 0 0

Diretrizes e Pol. De Com.

Exterior 0 2 0 0 0 2

Ouvidoria 2 34 5 4 3 48

Atendimento ao Cidadão 2 34 5 4 3 48

TOTAL MDIC 13 124 29 9 13 188

Entidades Vinculadas 3 12 3 1 0 19

Órgãos Externos 9 614 2 0 0 625

TOTAL GERAL 25 750 35 10 13 833

134

5. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

5.1 TRATAMENTO CONTÁBIL DA DEPRECIAÇÃO, DA AMORTIZAÇÃO E DA EXAUSTÃO

DE ITENS DO PATRIMÔNIO E AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS

a) Se a UPC está ou não está aplicando os dispositivos contidos nas NBCT 16.9 e NBCT 16.10:

O registro contábil da depreciação na conta 14.290.00.00 – Depreciações, Amortizações e

Exaustões, tem sua apuração e cálculo realizados no Sistema SIADS – Sistema Integrado de Administração

de Serviços Gerais, referido sistema é administrado pelo Ministério da Fazenda, compartilhado por este

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Os lançamentos efetuados pela Unidade Executora 280101 – Coordenação-Geral de

Recursos Logísticos foram executados em consonância com as normas: Lei nº 4.320/1964 – Estatue

Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos Orçamentos e Balanços da União, dos

Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, e Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor

Público, em especial, NBC T 16.9 Depreciação, Amortização e Exaustão; a NBC T 16.10 Avaliação e

Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público, o Manual de Contabilidade Aplicada ao

Setor Publico, Parte II – Procedimentos Contábeis Patrimoniais e o Manual SIAFI, macrofunção: 020330 –

Reavaliação, Redução a Valor Recuperável, Depreciação, Amortização e Exaustão na Administração

Direta da União, Autarquias e Fundações.

b) Metodologia adotada para estimar a vida útil econômica do ativo:

A metodologia adotada pelo sistema SIADS é o método linear ou quotas constantes, ou seja,

método que contabiliza, como despesa ou custo, uma parcela constante do valor do bem em cada período.

c) Metodologia de cálculo da depreciação, amortização e exaustão:

Método linear para calcular a depreciação;

Amortização não foi implementada pelo SIADS;

Exaustão não se aplica a esta Unidade prestadora de contas.

d) As taxas utilizadas para os cálculos:

As taxas utilizadas obedecem à tabela de vida útil estabelecida para cada conta contábil,

conforme Manual SIAFI, macrofunção: 020330. – Reavaliação, Redução a Valor Recuperável,

Depreciação, Amortização e Exaustão na Administração Direta da União, Autarquias e Fundações.

e) A metodologia adotada para realizar a avaliação e mensuração das disponibilidades, dos créditos e

dívidas, dos estoques, dos investimentos, do imobilizado, do intangível e do diferido:

A avaliação e mensuração do imobilizado é reconhecido inicialmente com base no valor de

aquisição produção ou construção e ainda a pesquisa de mercado comparando preços atuais. A

metodologia para avaliar o intangível ainda não foi implementada no sistema SIADS.

f) O impacto da utilização dos critérios contidos nas NBC T 16.9 e NBC 16.10 sobre o resultado apurado

pela Unidade Prestadora de Contas no exercício:

O impacto da utilização dos critérios contidos nas NBC T 16.9 e NBC T 16.10, foi positivo,

pois evidenciou no Balanço Patrimonial, o equilíbrio entre o valor dos bens móveis com a sua utilização e

135

o valor de mercado. A depreciação foi reconhecida no resultado apurado da unidade, constando das

variações passivas, no Balanço das Variações Patrimoniais.

No exercício de 2015, houve uma redução nas variações passivas referente a depreciação

acumulada em comparação ao exercício de 2014, de 2 % consequência da redução do imobilizado por

doação e baixa de bens pertencentes a junta comercial registrado neste MDIC à época que a mesma era

vinculada a este órgão. Verifica-se atualmente o equilíbrio entre o valor dos bens e o valor de mercado, a

depreciação acumulada representa aproximadamente 79 % em relação ao total dos bens móveis –

Imobilizado, o que demonstra um ajuste no valor dos bens pelo desgaste ou perda de utilidade por uso,

ação da natureza ou obsolescência.

136

5.2 SISTEMÁTICA DE APURAÇÃO DE CUSTOS NO ÂMBITO DA UNIDADE

Não há Setorial de Custos no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

– MDIC, portanto não há subunidades administrativas da UPC nas quais os custos sejam aprovados.

Não há sistema informatizado próprio na UPC, bem como não está sendo utilizado o

Sistema de Custos do Governo Federal – SICGOV. Desta forma, não há práticas de tratamento e alocação

utilizados no âmbito das subunidades ou unidades administrativas para geração de informações de custos,

assim como não há impactos observados na atuação da Unidade nem no processo de tomada de decisões,

que podem ser atribuídos à instituição do gerenciamento de custos. Logo, não há relatórios utilizados pela

UPC para análise de custos e tomada de decisão.

137

5.3 INFORMAÇÕES SOBRE A CONFORMIDADE CONTÁBIL DOS ATOS E FATOS DA

GESTÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

A Coordenação de Contabilidade – CCONT, regimentalmente esta subordinada a

Coordenação-Geral de Planejamento, Orçamento e Finanças-CGOF/SPOA, destacam-se, dentre outras

atividades, a realização da conformidade contábil das unidades gestoras do Órgão MDIC e das unidades

gestoras dos Órgãos subordinados; a prestação de assistência, orientação e apoio aos ordenadores de

despesas e aos responsáveis por bens, direitos e obrigações, além de apoiar o Órgão Central de

Contabilidade (Secretaria do Tesouro Nacional – STN/MF) na gestão do SIAFI.

Para o registro da conformidade contábil de Unidade Gestora-UG, consiste na análise das

demonstrações contábeis e nos auditores CONDESAUD. A conformidade é registrada mensalmente nas

unidades gestoras executoras-UGE.

O registro total de conformidade contábil nas Unidades Gestoras Executoras-UGE da

Administração Direta do MDIC, no exercício, foram as seguintes: 38 com restrição; 32 sem restrição como

demonstra o quadro a seguir:

UG GESTAO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

280101 00001 CR CR CR CR CR CR CR CR CR CR CR CR

280102 00001 CR SR CR CR SR SR CR SR SR SR SR SR

280104 00001 CR SR CR CR CR CR CR CR CR CR CR SR

280117 00001 SR SR SR SR SR SR SR SR SR SR SR SR

280120 00001 CR CR CR CR CR CR CR CR CR CR CR CR

280122 00001 SR SR SR SR SR SR SR SR SR SR SR SR

CONFORMIDADE: (SR) SEM RESTRICAO, (CR) COM RESTRICAO ( E) SEM CONFORMIDADE.

As restrições contábeis não sanadas no final do exercício e suas respectivas justificativas são

as descritas a seguir:

Quadro 5.3 - Restrições contábeis não sanadas

Restrição Título Grupo

Q

Qtda de

ocorrência/ano

656 Convênios a comprovar com data expirada 270 12

657 Convênios a aprovar com data expirada 270 24

663 Suprimento fundos-saque sup. Limite permitido 270 12

TOTAL 3

48

- Código da restrição: 656 - Convênios na situação de a comprovar foram aditivados, porém não foram

atualizados tempestivamente no sistema de convênio- SICONV;

- Código da restrição: 657- Convênios na situação a aprovar as prestações de contas estão sendo finalizadas

na área técnica além daqueles que foram objeto de parcelamento de débito pelo concedente de acordo com

parecer da área jurídica;

- Código da restrição: 663 - Devido à dificuldade de determinadas compras em estabelecimentos

comerciais que não foi possível com o cartão de crédito, o suprido utilizou a modalidade saque para

pagamento em espécie.

138

6. ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

6.1 GESTÃO DE PESSOAS

6.1.1 Estrutura de pessoal da unidade

Quadro 6.1.1.1 – Força de Trabalho da UPC

Tipologias dos Cargos Lotação Ingressos no

Exercício

Egressos no

Exercício Autorizada Efetiva

1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) 24 834 47 59

1.1. Membros de poder e agentes políticos 1 1 1 0

1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 23 833 46 59

1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 23 767 26 43

1.2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado Não há 39 10 7

1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório Não há - - -

1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas Não há 27 10 9

2. Empregados anistiados regidos pela CLT ( 2.1 + 2.2) 1 18* 1 0

2.1 Empregados anistiados regidos pela CLT vinculados ao

MDIC. Não há 12 1 0

2.2 Empregados anistiado de outros órgãos regidos pela CLT

em exercício no MDIC. 1 6* 0 0

3. Servidores com Contratos Temporários 0 0 0 7

4. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 9 44 9 22

5. Total de Servidores (1+2+3+4) 34 896* 57 88

Fonte: Sistema SIAPECAD e Extrator de Dados

Item 1.2 – Consideramos duas vagas redistribuídas ao MDIC como ingresso no exercício de 2015. Foi deferido, sub judice, o

retorno ao serviço público de uma empregada para compor quadro especial em extinção do Ministério do Desenvolvimento,

Indústria e Comércio Exterior – MDIC, sob regime celetista, por meio da Portaria GM/MP nº 541, de 30 de dezembro de 2014,

publicada no Diário Oficial da União de 31 de dezembro de 2014, contando como ingresso no exercício.

Item 1.2.1 – Foram considerados servidores do quadro efetivo do MDIC (ativos, cedidos e em lotação provisória).

Item 1.2.4 – Consideramos requisitados de outros órgãos e esferas os servidores que estão na situação funcional de requisitados

e requisitados de empresa.

Item 2. - Optamos por separar os empregados anistiados regidos pela CLT, uma vez que não ocupam cargo efetivo.

139

Quadro 6.1.1.2 – Distribuição da Lotação Efetiva

Tipologias dos Cargos Lotação Efetiva

Área Meio Área Fim

1. Servidores de Carreira (1.1) 264 468

1.1. Servidores de Carreira (1.1.2+1.1.3+1.1.4+1.1.5) 264 468

1.1.2. Servidores de carreira vinculada ao órgão 228 438

1.1.3. Servidores de carreira em exercício descentralizado 26 12

1.1.4. Servidores de carreira em exercício provisório - -

1.1.5. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 10 18

2. Empregados anistiados regidos pela CLT (2.1+2.2) 4 4

2.1 Empregados anistiados regidos pela CLT vinculados ao MDIC 2 -

2.2 Empregados anistiados de outros órgãos regidos pela CLT em exercício no

MDIC 2 4

3. Servidores com Contratos Temporários - -

4. Servidores sem vínculo com a Administração pública 22 21

5. Total de servidores (1+2+3+4) 290 493

Item 1.1.5 – Consideramos requisitados de outros órgãos e esferas os servidores que estão na situação funcional de requisitados

e/ou requisitados de empresa.

Item 2. - Optamos por separar os empregados anistiados regidos pela CLT, uma vez que não ocupam cargo efetivo.

Obs: Área Meio: GM, SE, CONJUR, SPOA, CGRH, CGRL, CGMI e CGOF

Área Fim: SECEX, SI, SCS, SDP, CZPE e CAMEX

140

Quadro 6.1.1.3 – Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da UPC

Tipologias dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas

Lotação Ingressos no

Exercício

Egressos

no

Exercício Autorizada Efetiva

1. Cargos em Comissão 250 236 99 90

1.1. Cargos Natureza Especial 1 1 - -

1.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 249 235 99 90

1.2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão - 148 62 34

1.2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado - 19 8 11

1.2.3. Servidores de Outros Órgãos e Esferas - 24 13 12

1.2.4. Sem Vínculo - 43 15 31

1.2.5. CLT Não há 1 1 2

2. Funções Gratificadas 122 102 19 23

2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão - 101 19 22

2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado - 1 - 1

2.3. Servidores de Outros órgãos e Esferas - - - -

3. Total de Servidores em Cargo e em Função (1+2) 372 338 118 113

Fonte: Sistema SIAPECAD e Extrator de Dados

Item 2 – Foram consideradas Funções Gratificadas e Funções Comissionadas Técnicas.

Item 1.2.5. – Optamos por separar os empregados anistiados regidos pela CLT, uma vez que não ocupam cargo efetivo.

141

6.1.2 Demonstrativo das despesas com pessoal

Quadro 6.1.2 – Custos do pessoal

Tipologias/ Exercícios

Vencimentos

e Vantagens

Fixas

Despesas Variáveis Despesas de

Exercícios

Anteriores

Decisões

Judiciais Total

Retribuições Gratificações Adicionais Indenizações

Benefícios

Assistenciais e

Previdenciários

Demais

Despesas

Variáveis

Exercícios 2015 90.137.934 25.487.925 10.065.277 3.246.232 4.976.213 2.200.481 5.188.860 25.497 52.773 141.381.193

2014 80.474.086 22.589.784 8.995.535 2.731.034 4.370.010 1.989.205 6.161.518 87.794 53.499 127.452.465

142

6.1.3 Gestão de riscos relacionados ao pessoal

Apesar da realização de concursos públicos em anos anteriores, o MDIC encontra-se com

carência de pessoal, já que pela remuneração pouco atraente do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo

Federal – PGPE neste Ministério, as vagas disponibilizadas para preenchimento não foram totalmente

ocupadas.

Assim, por diversos tipos de vacância previstos no art. 33 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro

de 1990, como por exemplo: exoneração, aposentadoria, posse em outro cargo público e falecimento,

inúmeros servidores deixaram de compor o quadro de pessoal deste Ministério o que representa uma perda

de capital humano significativa para cumprimento das metas institucionais desta Pasta.

Alia-se a estes pontos, as restrições orçamentárias que dificultam a realização de eventos de

capacitação, bem como impedem o aumento de vagas e de valores para ressarcimento dos Programas de

incentivos à graduação e de língua estrangeira, instituídos neste Ministério com o objetivo de valorizar o

servidor e dotar a instituição de pessoal mais qualificado.

Com o novo cenário e perfil de servidores que ingressam no serviço público, é necessária a

adequação das atuais políticas de gestão de pessoas, com vistas à diminuição de evasão da força de trabalho

do MDIC. Para tornar o ingresso e a permanência dos servidores no MDIC mais atrativos, entende-se ser

necessária a adequação de uma estrutura remuneratória que possa manter seus servidores no quadro de

pessoal do Ministério.

Esclareça-se, por fim, que os possíveis riscos na área de recursos humanos são mitigados, em

parte, pelo sistema de trilhas da CGU que detecta situações de inconformidades e que são prontamente

sanadas pela atual Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas do MDIC.

143

6.1.4 Contratação de pessoal de apoio e de estágios

O Programa Continuado de Estágio de Estudantes deste Ministério, implementado pela

Portaria SPOA//MDIC nº 7, de 29 de abril de 2011, visa a oferecer o primeiro contato do estudante com a

sua área de atuação, dando-lhe oportunidade de aprimoramento profissional e facilitando seu acesso ao

mercado de trabalho.

Considera-se estágio o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de

trabalho, que visa à oportunidade de aprendizagem profissional das competências institucionais do

Ministério, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.

Quadro 6.1.4.1 – Quantitativo de estagiários nos últimos três anos

Quantitativo de estagiários nos últimos três anos

ANO NIVEL MÉDIO NIVEL SUPERIOR TOTAL

2013 32 190 222

2014 57 154 211

2015 49 138 187

Quadro 6.1.4.2 – Quantitativo de contratos de estágio vigentes

Nível de escolaridade Quantitativo de contratos de estágio vigentes Despesa no exercício

1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre (em R$ 1,00)

1. Nível superior 0,00

1.1 Área Fim 60 48 52 46

1.2 Área Meio 29 28 24 27

2. Nível Médio

0,00

2.1 Área Fim 16 17 16 19

2.2 Área Meio 12 9 7 10

3. Total (1+2) 117 102 99 102 580.049,11

Análise Crítica

144

Quadro 6.1.4.3 – Contratos de prestação de serviços não abrangidos pelo plano de cargos da unidade

Unidade Contratante

Nome: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior- MDIC

UG/Gestão: 280104

Informações sobre os Contratos

Ano do

Contrato Objeto

Empresa Contratada

(CNPJ)

Período Contratual de

Execução das

Atividades

Contratadas

Nível de

escolaridade

mínimo exigido

dos trabalhadores

contratados

Sit.

Início Fim

2015

Contratação de agente de

integração, público ou privado,

para prestação de serviços

destinados à operacionalização

do programa continuado de

estágio de estudantes no

Ministério do Desenvolvimento,

Indústria e Comércio Exterior-

MDIC.

Brasília

Planejamento em

Recursos Humanos

Ltda-ME (CNPJ:

07.454.690/0001-06)

2/9/2015 1º/9/2016

Nível Superior,

Nível Médio, Nível

Profissional

Ativo

Normal

Fonte: CODAS/CGRH

145

Contratação de Mão de Obra Não Abrangida pelo de Cargos da Unidade

Quadro 6.1.4.4 – Contratos de prestação de serviços não abrangidos pelo plano de cargos da unidade

Unidade Contratante

Nome: COORDENAÇÃO GERAL DE RECURSOS LOGISTICOS

UG/Gestão: 280101/00001

Informações sobre os Contratos

Ano do

Contrato Objeto

Empresa Contratada

(CNPJ)

Período Contratual de

Execução das Atividades

Contratadas

Nível de escolaridade

mínimo exigido dos

trabalhadores contratados

Sit.

Início Fim

2010 Prestação de serviços de transporte de servidores

e pequenas cargas

GVP Auto Locadora & Serviços Ltda. – EPP

08.466.488/0001-59 17/12/2010 17/12/2015 Ensino fundamental E

2011 Serviço de apoio administrativo e Secretariado

Executivo e Bilíngue

Ágil Serviços Especiais Ltda.

02.620.735/0001-29 18/07/2011 18/07/2016

Ensino fundamental, médio

e superior P

2011 Serviços especializados de jardinagem

Saturny Comércio de Materiais e Equipamentos

Profissionais Industrializados Ltda-ME

090.725.538/0001-86

08/08/2011 08/08/2015 Ensino fundamental E

2012 Serviços de limpeza, conservação e asseio no

edifício sede

Interativa - Dedetização, Higienização e Conservação Ltda.

05.058.935/0001-42 13/01/2012 13/01/2017 Ensino fundamental P

2012 Manutenção predial preventiva, corretiva e

preditiva

Orion Telecomunicações Engenharia Ltda.

01.011.976/0001-22 09/01/2012 09/01/2017 Ensino fundamental,

médio e superior P

2012 Help Desk Hepta Tecnologia Ltda.

37.057.387/0001-22 15/10/2012 15/10/2016 Ensino médio e superior P

2012 apoio a Infraestrutura

Engesoftware Tecnologia S.A.

00.681.946/0001-60 01/06/2012 31/05/2015 Superior E

2012 Serviço de vigilância armada e desarmada

ininterrupta

Snake Empresa de Segurança Ltda.

07.473.476/0001-99 01/06/2012 01/06/2016 Ensino médio P

2012 Serviço de prevenção e combate a incêndios, por Capital Service Ltda. 08/06/2012 08/06/2016 Ensino médio P

146

meio de brigada de incêndio 08.414.767/0001-79

2012 Serviços de limpeza, conservação e asseio no

prédio da EQN - SECEX

Exact Clean Comércio e Serviços

11.818.593/0001-14 26/12/2012 26/12/2016 Ensino fundamental P

2013 Serviço de brigada particular de combate a

incêndio

Capital Service Ltda.

08.414.767/0001-79 06/02/2013 06/02/2016 Ensino médio E

2013 Serviços de copeirarem Planalto Service Ltda.

02.843.359/0001-56 17/02/2013 17/02/2016 Ensino fundamental P

2013 Serviço de condução de elevadores

(ascensoristas)

Exact Clean Comércio e Serviços Ltda.

11.818.593/0001-14 22/04/2013 22/04/2016 Ensino fundamental P

2013 Serviços de reprografia TYPE Máquinas e Serviços Ltda.

00.520.304/0001-80 23/08/2013 23/08/2016 Ensino médio P

2013 Tecnologia da Informação CTIS Tecnologia S.A.

01.644.731/0001-32 13/12/2013 12/12/2016 Ensino médio e superior P

2013 Serviço de carregadores Exact Clean Comércio e Serviços Ltda.

11.818.593/0001-14 23/09/2013 23/09/2016 Ensino fundamental P

2014 Locação de motoristas, para atender autoridades

e dirigir a VAN

J Macedo Pereira Ltda.

10.653.264/0001-06 10/04/2014 10/04/2016 Ensino médio P

2014 Serviços de manutenção preventiva e corretiva

de sistema de detecção de incêndio.

Bratene Engenharia Ltda.

37.990.264/0001-40 06/05/2014 06/05/2016 Ensino médio P

2014

Contratação de veículos de transporte

institucional para realização do transporte e

deslocamento de autoridades em serviço

Locadora Martins e Oliveira Ltda.- ME

02.994.717/0001-21 25/06/2014 25/06/2015 Ensino fundamental E

2014 Serviço de segurança pessoal armada -

transporte de autoridades

Snake Empresa de Segurança Ltda.

07.473.476/0001-99 22/08/2014 22/08/2016 Ensino médio P

2015 Serviço de jardinagem Souza e Silva Supera Serviços Empresariais Ltda.

15.797.933/0001-29 18/09/2015 18/09/2016 Ensino médio A

Fonte: COATA/CGRL

147

6.2 GESTÃO DO PATRIMÔNIO E DA INFRAESTRUTURA

6.2.1 Gestão da frota de veículos própria e terceirizada

Frota de Veículos Automotores de Propriedade da UPC

a) Legislação que regula a constituição e a forma de utilização da frota de veículos:

- Instrução Normativa SLTI/MPOG nº 03, de 15 de maio de 2008.

- Decreto nº 6.403, de 17 de março de 2008.

b) Importância e impacto da frota de veículos sobre as atividades da UPC:

Os veículos são utilizados no deslocamento de autoridades, de acordo com as categorias de

representação e veículos institucionais previstas na legislação base.

c) Quantidade de veículos em uso ou na responsabilidade da UPC, discriminados por grupos,

segundo a classificação que lhes seja dada pela UPC (por exemplo, veículos de representação, veículos

de transporte institucional etc.), bem como sua totalização por grupo e geral; Quilometragem por

Grupo e idade Média:

Quadro 6.2.1.1 - Veículos de Propriedade do MDIC

Veículos de Propriedade do Ministério do Desenvolvimento Industria e Comércio Exterior

TIPO FROTA CLASSIFICAÇÃO

LEGAL RELEVÂNCIA DA FROTA

Km (média

anual)

IDADE

MÉDIA

I - Veículo de

Representação 2

Decreto 6.403/2008,

art. 3º

Necessário para deslocamento de

autoridades (Ministro de Estado) do

MDIC.

20.044 3 anos

II - Veículo de

transporte

institucional

4 Decreto 6.403/2008,

art. 5º

Necessário para deslocamento de

autoridades (Secretário Executivo e demais

autoridades), além do atendimento a

demandas de eventos do MDIC.

49.914 5,5

anos

III - Veículo de

uso comum 1

Decreto 6.403/2008,

art. 6º

Necessário para deslocamento de

servidores e demandas de eventos do

MDIC.

1.441 2 anos

TOTAL 7 veículos Todos de propriedade do Ministério.

d) Plano de substituição da frota:

- Não se aplica, tendo em vista que parte da frota (aproximadamente 40%) foi adquirida no exercício de

2013.

e) Razões de escolha da aquisição em detrimento da locação:

- Visa atender aos ocupantes de Cargo de Natureza Especial, DAS-6 e equivalentes, Chefe de Gabinete

de Ministro de Estado do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, quando no

desempenho das funções institucionais, nos termos do Decreto nº 6.403, de 17 de março de 2008.

f) Estrutura de controles de que a UJ dispõe para assegurar uma prestação eficiente e econômica do

serviço de transporte:

148

- Controle de atendimento:

O transporte de autoridades, servidores e cargas, realizado por meio de veículos locados e

veículos próprios, é solicitado por meio do atendimento do Núcleo de Transporte aos usuários órgão.

A demanda atendida é categorizada mensalmente e sistematizada por tipo de atendimento

(cargas, pessoas, autoridades), solicitações por unidade administrativa etc.

- Controle de rodagem:

O serviço de transporte de autoridades é monitorado via controle de quilometragem, realizado

pelo condutor a cada atendimento, e mediante registro junto ao serviço de vigilância, a cada entrada/saída da

garagem do MDIC.

- Abastecimento:

O controle de abastecimento de veículos de propriedade do órgão é feito por meio do uso de

requisições de abastecimento em que consta a placa do veículo atendido, a quantidade de litros fornecida e o

respectivo valor. Internamente, o condutor responsável pelo veículo, assina a solicitação de requisição de

combustível.

O abastecimento de veículos locados é de responsabilidade da contratada.

O abastecimento no período de 2015 foi realizado na sua maioria mediante dois contratos um

de gasolina e outro de diesel. No final do ano de 2015 ambos foram substituídos por um único contrato com

a empresa vencedora das licitações.

Quadro abaixo representa os valores gastos em cada contrato utilizado no ano:

Quadro 6.2.1.2 - Valores utilizados com contratos de combustíveis em 2015

Valores utilizados com contratos de combustíveis em 2015

EMPRESA OBJETO Nº DO CONTRATO VIGÊNCIA VALOR GASTO

Brasal Combustível Ltda GASOLINA 45/2014 15/12/2014 à

15/12/2015

R$ 31,275,58

Petronorte Combustível

Ltda

DIESEL 46/2014 15/12/2014 à

15/12/2015

R$ 939,92

Petroil Combustível Ltda GASOLINA e

DIESEL

17/2015 16/12/2015 à

16/12/2016

R$ 1.121,05

VALOR TOTAL R$ 33.336,55

- Manutenção preventiva e corretiva de veículo:

O veículo é encaminhado à oficina acompanhado de Autorização de Serviço, descrevendo os

problemas apresentados. Antes de liberar o serviço, o gestor verifica se o orçamento está de acordo com o

contrato e com os problemas relatados.

Todos os reparos são registrados em planilha, por veículo.

A manutenção de veículos locados é de responsabilidade da contratada.

- Lavagem de veículos:

149

Atualmente, é realizado prioritariamente o procedimento de lavagem sustentável a seco, sem

utilização de água. Em média, os veículos eram lavados duas vezes na semana, a partir de julho foi reduzido

para apenas uma vez na semana. Contudo, mensalmente são realizadas as lavagens com água e aplicação de

cera.

A periodicidade é alterada de acordo com as condições climáticas, em contato com a empresa

contratada. A limpeza e higienização dos veículos locados é de responsabilidade da contratada.

Segue abaixo quadro demonstrativo dos valores utilizados:

Quadro 6.2.1.3 - Valores de lavagem e higienização dos veículos

VALORES DE LAVAGEM E HIGIENIZAÇÃO DOS VEÍCULOS

Tipos de lavagem Valor unitário Quantidade de

lavagens anual

Subtotal

A Geral (a seco) R$ 61,00 392 R$ 23.912,00

B Geral c/ cera R$ 80,00 14 R$ 1.120,00

C Geral c/cera e motor R$ 150,00 0 R$ 00,00

D Hidratação interna R$ 250,00 0 R$ 00,00

VALOR TOTAL R$ 25.032,00

- Multas de veículos:

Os veículos de propriedade do órgão são conduzidos por mão de obra contratada para esse

fim. As infrações cometidas são comunicadas aos condutores e a respectiva empresa prestadora de serviço,

para providências de pagamento. As multas e taxas de veículos locados são de responsabilidade da

contratada.

- Mão de Obra:

Os veículos de propriedade do MDIC são conduzidos por mão de obra terceirizada.

Os veículos de representação são conduzidos por Segurança Pessoal Armada, no

deslocamento do Senhor Ministro e do Secretário Executivo.

Os veículos institucionais são conduzidos por motorista executivo.

Os controles de quilometragem são acompanhados em planilha própria.

150

g) Custos associados à manutenção da frota (Por exemplo, gastos com combustíveis e lubrificantes, revisões periódicas, seguros

obrigatórios, pessoal responsável pela administração da frota, entre outros) além dos custos com a contratação de mão de obra para

condução da frota:

Quadro 6.2.1.4 - Resumo dos os custos de manutenção da frota de carros própria do MDIC

RESUMO DOS OS CUSTOS DE MANUTENÇÃO DA FROTA DE CARROS PRÓPRIA DO MDIC

OBJETO DO

CONTRATO

NÚMERO DO

CONTRATO EMPRESA

TIPO DE

LICITAÇÃO CNPJ VIGÊNCIA

VALOR

UTILIZADO

EM 2015

Manutenção preventiva e

corretiva 03/2015

Wilamy Valadares de

Castro – Eireli – ME Menor Preço 17.707.254/0001-47

15/06/2015 à

18/12/2015 R$ 6.686,86

Revisão Periódica * - - - 2015 R$ 4.179,73

Seguro obrigatório e

outras taxas ** - - - 2015 R$ 1.750,48

Combustível 45/2014 e 46/2014 e

17/2015

Brasal Combustível

Ltda, Petronorte

Combustível Ltda e

Petroil Combustível

Ltda

Menor Preço

00.097.626/0001-68,

06.071.706/0001-20 e

00.394.478/0002-24

15/12/2014 à

15/12/2015.

15/12/2014 à

15/12/2015.

16/12/2015 à

16/12/2016.

R$ 33.336,55

Seguro privado 02/2015

Porto Seguro

Companhia de Seguros

Gerais

Menor Preço 61.198.164/0001-60 15/04/2015 à

14/04/2016 R$ 20.366,50

Lavagem e higienização

de veículos 03/2014

Idelcar – Centro de

Embelezamento

Automotivo Ltda - ME

Menor Preço 13.595.281/0001-14 16/04/2015 à

15/04/2016 R$ 25.032,00

*As revisões periódicas foram feitas pela concessionária dentro do prazo de garantia dos veículos.

151

Quadro 6.2.1.5 - Resumo dos custos da mão de obra para uso da frota própria

RESUMO DOS CUSTOS DA MÃO DE OBRA PARA USO DA FROTA PRÓPRIA

OBJETO DO

CONTRATO

Nº do

CONTRATO EMPRESA

TIPO DE

LICITAÇÃO CNPJ VIGÊNCIA

VALOR

MENSAL

ESTIMADO*

VALOR

UTILIZADO EM

2015

Mão de Obra de

Segurança Pessoal

Privado

31/2014

Snake Empresa

de Segurança

LTDA

Menor preço 07.473.476/0001-

99

22/08/2015 a

22/08/2016 R$ 47.910,10 R$ 574.921,20

Mão de Obra de

Motorista Executivo 7/2014

J Macedo

Pereira – ME Menor preço

10.653.264/0001-

06

10/04/2015 a

09/04/2016 R$ 16.107,71 R$ 180.176,82

152

Frota de Veículos Automotores contratada de terceiros

a) Quantidade de veículos existentes, discriminados por grupos, segundo a classificação que lhes

seja dada pela UPC (por exemplo, veículos de representação, veículos de transporte

institucional etc.), bem como sua totalização por grupo e geral; Média anual de quilômetros

rodados, por grupo de veículos, Idade média anual, por grupo de veículos:

Quadro 6.2.1.6 - Frota de veículos locados

FROTA DE VEÍCULOS LOCADOS

TIPO FROTA CLASSIFICAÇÃO

LEGAL RELEVÂNCIA DA FROTA

Km (média

anual) *

IDADE

MÉDIA

II - Veículo de

transporte

institucional

5 Decreto 6.403/2008, art.

Necessário para deslocamento de

autoridades (Secretário Executivo e

demais autoridades), além do

atendimento a demandas de eventos

do MDIC.

16.397 km

2 anos

III - Veículo de

uso comum 8

Decreto 6.403/2008, art.

Necessário para deslocamento de

servidores e demandas de eventos do

MDIC.

81.253 km

3 anos

TOTAL 13

veículos Todos Veículos Locados com serviço de motorista.

OBS: *referente às viagens cheias, que são os períodos em que o usuário permanece dentro do veículo.

153

b) Tipo de licitação efetuada, nº do contrato assinado, vigência do contrato, valor contratado e valores pagos no exercício de referência do

Relatório de Gestão:

Quadro 6.2.1.5 - Custos com a frota locada

Obs1: O Contrato nº 14/2014, referente locação de veículos executivos encerrou no dia 24/06/2015, não será necessário uma nova contratação e o

contrato nº 94/2010, referente locação de veículos populares encerrou no dia 17/12/2015 e a licitação está em andamento.

Obs2: Os contratos de locação de veículos englobam os serviços de condução, manutenção, revisão, combustíveis e demais custos associados, não

cabendo nenhum custo adicional ao MDIC.

CUSTOS COM A FROTA LOCADA

TIPO DE

VEÍCULO OBJETO DO

CONTRATO

Nº do

CONTRATO EMPRESA

TIPO DE

LICITAÇÃO CNPJ VIGÊNCIA

VALOR

MENSAL

ESTIMADO

VALOR

UTILIZADO

2015

II – Veículo

Institucional

Locação de

veículo, com

motorista

14/2014

Locadora

Martins e

Oliveira LTDA-

ME

Menor preço 08.466.488/00

01-59

25/06/2014 a

24/06/2015 R$ 34.518,60 R$ 184.636,35

III – Veículo

comum

Locação de

veículo comum,

com motorista

94/2010

GVP

Autolocadora e

Serviços LTDA

EPP

Menor preço 02.994.717/00

01-21

17/12/2014 a

17/12/2015 R$ 74.371,05 R$ 754.077,27

154

c) Legislação que regula a constituição e a forma de utilização da frota de veículos:

- Instrução Normativa nº 03, de 15 de maio de 2008.

- Decreto nº 6.403, de 17 de março de 2008.

d) Importância e impacto da frota de veículos sobre as atividades da UPC:

A frota de veículos comuns locados é necessária para atender às demandas de transporte de

servidores e cargas.

A não terceirização impediria o atendimento a essa demanda, tendo em vista que não há frota

de propriedade do MDIC.

O MDIC é responsável pela fiscalização da prestação do serviço. Às contratadas cabe o dever

de fornecimento de veículos, com manutenção, conservação e limpeza, abastecimento e mão de obra.

e) Custos associados à manutenção da frota (Por exemplo, gastos com combustíveis e lubrificantes,

revisões periódicas, seguros obrigatórios, pessoal responsável pela administração da frota, entre

outros), caso tais custos não estejam incluídos no contrato firmado:

Os contratos de locação de veículos englobam os serviços de condução, manutenção, revisão,

combustíveis e demais custos associados, não cabendo nenhum custo ao MDIC.

f) Estrutura de controle existente na UPC para assegurar a prestação do serviço de transporte de

forma eficiente e de acordo com a legislação vigente:

O veículo de representação é de propriedade do Ministério e é conduzido por mão de obra

terceirizada de Segurança Pessoal Armada, em função das autoridades atendidas: Ministro de Estado.

A frota de veículos institucionais é composta de veículos de propriedade do órgão e veículos

locados. A frota é aplicada no deslocamento do Secretário Executivo, Secretários DAS. 6, e Chefe do

Gabinete do Ministro.

As necessidades de transporte comum são atendidas por veículos locados, para os

deslocamentos de servidores que estejam a serviço do órgão.

As demandas de transporte institucional e comum são distribuídas pela central de

atendimentos do setor de transporte do órgão, de acordo com a ordem dos chamados dos usuários.

O controle de quilometragem é feito por meio de Requisições de Veículos, em que são

registradas informações de usuários e dos roteiros atendidos. A quilometragem útil é catalogada em

planilhas, para sistematização em períodos mensais e anuais.

155

6.2.2 Política de destinação de os veículos inservíveis ou fora de uso e informações gerenciais sobre

veículos nessas condições

Não houve no exercício.

156

6.2.3 Gestão do patrimônio imobiliário da União

Bens Imóveis sobre a responsabilidade da UPC

O imóvel que o MDIC ocupa na Esplanada dos Ministérios está em fase de regularização

junto à GRPU/DF. Em decorrência dessa situação não há informações de nº Rip, Regime, Valor Histórico,

Data de Avaliação e Valor Reavaliado. A última informação encaminhada pela Superintendência do

Patrimônio da União no Distrito Federal, pelo ofício n° 785/SPU/DF, de 23 de maio de 2013, é que

subsistem situações de pendências com vistas à necessária regularização e que a SPU/DF solicita, junto à

Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação do GDF, a adoção de providências que

resultem na regularização das projeções localizadas na Esplanada dos Ministérios, inclusive a que se

encontra destinada ao MDIC.

6.2.4 Cessão de espaços físicos e imóveis a órgãos e entidades públicas ou privadas

Não houve no exercício.

6.2.5 Demonstração da situação dos imóveis da União

RIP Regime Estado de

Conservação

Valor do Imóvel Despesa no Exercício

Valor

Histórico

Data da

Avaliação

Valor

Reavaliado

Com

Reformas

Com

Manutenção

- Em regularização Bom

157

6.2.6 Informações sobre os imóveis locados de terceiros

Após a negativa de consulta, formulada pelo MDIC à Secretaria do Patrimônio da União,

pertinente à disponibilidade de imóveis comerciais pertencentes à União para suprir a necessidade de espaço

físico necessário para acomodar a totalidade de servidores, o requerente optou pela locação do imóvel

situado na Entre Quadra Norte - EQN 102/103, Lote A, Asa Norte – Brasília, DF, firmado por intermédio do

Contrato Administrativo nº 27/2012, assinado de 04 de junho de 2012 e, termos aditivos prorrogando a

vigência até 04 de junho de 2016.

Além da imperiosa necessidade de espaço físico para acomodar os servidores lotados na

SECEX -409 servidores, em sua maioria Analistas de Comércio Exterior - prestadores de serviços

exclusivos do Estado e a perfeita adequação do imóvel aos interesses da UPC, beneficiará, também, o

atendimento aos clientes usuários dos programas de exportação brasileiro.

Em atenção à Portaria nº 172, de 22 de maio de 2015, do Ministério do Planejamento

Orçamento e Gestão, que limita os valores da rubrica – Locação de Imóveis, este Ministério, em acordo com

o locatário, reduziu-se o valor global em 35% a favor da União.

158

6.3 GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

6.3.1 Principais sistemas de informações

Quadro 6.3.1 - Principais sistemas de informações

Nome do Sistema Objetivos Principais funcionalidades Responsável Técnico Responsável da

área de Negócio Criticidade

SISCOSERV - Sistema

Integrado de Comércio

Exterior de Serviços,

Intangíveis e Outras

Operações que

Produzam Variação no

Patrimônio

Aprimorar as ações de estímulo,

formulação, acompanhamento e

aferição das políticas públicas

relacionadas a serviços e intangíveis.

Orientar as estratégias empresariais de

comércio exterior de serviços e

intangíveis.

→ Registro das operações de venda de serviços, intangíveis e

outras operações que produzam variações no patrimônio, por

residentes ou domiciliados no País a residentes ou

domiciliados no exterior. Este módulo abrange também o

registro das operações realizadas por meio de presença

comercial no exterior (Módulo Venda).

→ Registro dos serviços, intangíveis e outras operações que

produzam variações no patrimônio, adquiridos por residentes

ou domiciliados no País de residentes ou domiciliados no

exterior.

→Natherson Geraldo de

Souza

→José Luismar de

Campos Larcher

→Fábio Alisson Ribeiro

→Rodrigo Correa Braga

Santana

→Renata A. de

Oliveira Carvalho

→Alessandro França

Dantas

Alta

Anuente Web -

Siscomex Importação

Sistema pelo qual os órgãos anuentes

analisam licenciamentos de

importação (LI) que requeiram sua

anuência e registram o resultado de tal

análise para que este seja visível ao

importador no módulo de

licenciamento.

→ Busca de licenciamentos que requeiram anuência por

parâmetros como data de registro da LI, tipo de tratamento

administrativo, unidade de entrada da mercadoria, etc.

→ Consulta a dados da LI (informaçõe sobre importador,

dados da mercadoria, dados da operação);

→ Registro do resultado da análise (deferimento,

indeferimento, exigência, autorização de embarque...)

individualmente ou em múltiplos licenciamentos;

→ Extração de relatórios resumidos, detalhados ou

personalizados.

→Wander de Castro Silva

→Fábio Kouri Paim

→Sebastião Figueiredo de

Morais Filho

→Cleisson Amorim

Rodrigues

→Renato Agostinho

da Silva

→Wander de Castro

Silva

Alta

Tratamento

Administrativo

Importação

Módulo no qual são cadastradas as

regras pelas quais uma operação de

importação é submetida a fim de

determinar a necessidade de

licenciamento prévio. Havendo

necessidade de licenciamento prévio à

importação, o importador deve criar

uma Licença de Importação

(documento eletrônico) a qual aciona

o módulo de tratamento administrativo

e gera as anuências a serem analisadas

pelos órgãos responsáveis.

→ Inclusão, Alteração e Exclusão de regras de controle das

operações de importação;

→ Consulta das mercadorias sujeitas a licenciamento de

importação;

→ Geração das anuências, para operações sujeitas a

licenciamento, as quais precisarão ser analisadas pelos órgãos

anuentes.

→Wander de Castro Silva

→Fábio Kouri Paim

→Sebastião Figueiredo de

Morais Filho

→Cleisson Amorim

Rodrigues

→Renato Agostinho

da Silva

→Wander de Castro

Silva

Alta

159

Anuência LI (Anuência

Instantânea)

Módulo em que são criados "filtros",

isto é, regras parametrizáveis que

automatizam o processamento de

anuências de baixo risco (deferimento

ou exigência automáticos,

instantâneos ou programados).

→ Inclusão e Exclusão de filtros para deferimento ou

exigência automática de anuências de baixo risco;

→ Possibilitam o deferimento/exigência imediato

(instantâneo) de uma anuência no momento de sua criação

(registro da licença de importação) ou de maneira

programada (após determinado número de dias contados do

registro da licença).

→Wander de Castro Silva

→Fábio Kouri Paim

→Sebastião Figueiredo de

Morais Filho

→Cleisson Amorim

Rodrigues

→Renato Agostinho

da Silva

→Wander de Castro

Silva

Alta

Siscomex NOVOEX

Sistema de registro e controle

administrativo das operações de

exportação.

→ Inclusão de Registro de Exportação (RE).

→ Inclusão de Registro de Crédito (RC).

→ Consulta de RE e RC por exportadores, representantes,

instituições financeiras e órgãos anuentes;

→ Execução do tratamento administrativo aplicável à

exportação denominado MIRC (determina impedimentos,

restrições e autorizações automáticas de exportação por

parâmetros envolvendo o exportador, a mercadoria e dados

da operação);

→ Registro do resultado de análise (deferimento,

indeferimento, exigência...) nos registros submetidos a

análise manual pelo tratamento administrativo (RE/RC com

restrição);

→ Integra-se com demais módulos administrativos e

aduaneiros de comércio exterior, permitindo o

prosseguimento das operações de exportação para

desembaraço aduaneiro e também possibilitando a

comprovação de compromissos assumidos no âmbito do

regime aduaneiro especial de Drawback.

→Wander de Castro Silva

→Fábio Kouri Paim

→Sebastião Figueiredo de

Morais Filho

→Cleisson Amorim

Rodrigues

→Renato Agostinho

da Silva

→Wander de Castro

Silva

Alta

160

Drawback Embarcação

e Fornecimento

Mercado Interno

Controle dos atos concessórios do

regime aduaneiro especial de

Drawback, na modalidade Suspensão.

O presente módulo restringe-se ao

controle de atos concessórios do

benefício fiscal de suspensão de

tributos incidentes na importação de

matérias-primas, produtos

intermediários e componentes

destinados à fabricação, no País, de

máquinas e equipamentos a serem

fornecidos, no mercado interno, em

decorrência de licitação internacional

e de mercadorias utilizadas na

fabricação de embarcações destinadas

ao mercado interno.

Obs.: A utilização do presente módulo

é diminuta em comparação com os

demais.

→ Registro e Acompanhamento de Atos Concessórios (AC)

de Drawback na modalidade "Suspensão" e dos tipos

Fornecimento no Mercado Interno e Embarcação;

→ Aplicação do tratamento administrativo incidente sobre o

regime aduaneiro especial de Drawback;

→ Validação do adimplemento do compromisso de

exportação assumido pelo beneficiário do AC e consequente

"baixa" do Ato ou submissão do registro para análise manual;

→ Extração de relatórios para acompanhamento do regime.

→Wander de Castro Silva

→Fábio Kouri Paim

→Sebastião Figueiredo de

Morais Filho

→Cleisson Amorim

Rodrigues

→Renato Agostinho

da Silva

→Wander de Castro

Silva

Alta

Drawback Integrado

Suspensão

Controlar o regime aduaneiro especial

de Drawback na modalidade

Suspensão, isto é, fomentando a

exportação a partir da concessão do

benefício fiscal de suspensão dos

tributos incidentes sobre a aquisição

de insumos no mercado interno e/ou

externo, mediante compromisso de

exportação do produto resultante do

emprego de tais insumos.

→ Registro e Acompanhamento de Atos Concessórios (AC)

de Drawback na modalidade "Suspensão-Integrado";

→ Aplicação do tratamento administrativo incidente sobre o

regime aduaneiro especial de Drawback;

→ Validação do adimplemento do compromisso de

exportação assumido pelo beneficiário do AC e consequente

"baixa" do Ato ou submissão do registro para análise manual;

→ Extração de relatórios para acompanhamento do regime.

→Wander de Castro Silva

→Fábio Kouri Paim

→Sebastião Figueiredo de

Morais Filho

→Cleisson Amorim

Rodrigues

→Renato Agostinho

da Silva

→Wander de Castro

Silva

Alta

Drawback Isenção Web

Controlar o regime aduaneiro especial

de Drawback na modalidade Isenção,

isto é, permitindo a reposição de

insumos utilizados numa exportação já

concluída e possibilitando a reposição

dos insumos empregados no produto

exportado por meio de aquisições no

mercado interno e/ou externo com

isenção de tributos incidentes.

→ Registro e Acompanhamento de Atos Concessórios (AC)

de Drawback na modalidade "Isenção";

→ Aplicação do tratamento administrativo incidente sobre o

regime aduaneiro especial de Drawback;

→ Integração com demais módulos de importação e

exportação do Siscomex, possibilitando o controle dos

insumos a serem repostos e das operações que levam à

reposição dos mesmos.

→ Extração de relatórios para acompanhamento do regime.

→Wander de Castro Silva

→Fábio Kouri Paim

→Sebastião Figueiredo de

Morais Filho

→Cleisson Amorim

Rodrigues

→Renato Agostinho

da Silva

→Wander de Castro

Silva

Alta

161

ALICEWEB

O Sistema de Análise das Informações

de Comércio Exterior, denominado

AliceWeb, da Secretaria de Comércio

Exterior, do Ministério do

Desenvolvimento, Indústria e

Comércio Exterior, foi desenvolvido

visando modernizar as formas de

acesso e a sistemática de disseminação

das estatísticas brasileiras de

exportações e importações.

Consulta detalhada aos dados estatísticos de importação e de

exportação.

→André Luiz Cortês

Costa

→Rodrigo Correa Braga

Santana

→Sebastião Figueiredo de

Morais Filho

→Marcelo Almeida

Gomes de Sousa

→João Paulo Porto

mendes de Souza

→Fábio Alisson Ribeiro

→Cleisson Amorim

Rodrigues

→Fernando Cesar Santos

→Herlon Alves

Brandão

→Carlos Antônio

Silva dos Santos

Alta

DECOM Digital

O Sistema DECOM Digital é um

sistema de formação de autos digitais

que permitirá o envio eletrônico de

documentos no âmbito de petições e

de processos de defesa comercial, bem

como a visualização desses

documentos a qualquer momento.

Gerenciar petições de investigação, conforme o tipo (original;

Revisão de Final de Período; Revisão de Alteração de

Circunstâncias; Revisão de Restituição; Revisão de Novo

Produtor ou Exportador; Redeterminação; Circunvenção e

Avaliação de Escopo).

→André Luiz Cortês

Costa

→Rodrigo Correa Braga

Santana

→Sebastião Figueiredo de

Morais Filho

→Marcelo Almeida

Gomes de Sousa

→João Paulo Porto

mendes de Souza

→Fábio Alisson Ribeiro

→Cleisson Amorim

Rodrigues

→Marco César

Saraiva da Fonseca

→Liliane Trindade

de Sousa

Alta

INOVAR AUTO

Sistema de acompanhamento do

Programa de Incentivo à Inovação

Tecnológica e Adensamento da

Cadeia Produtiva de Veículos

Automotores, no que tange a

informações, metas e resultados. O

programa foi instituído pela Lei

Federal nº 12.715, de 2012,

regulamentado pelo Decreto Federal

nº 7.819, de 2012

Manter autodeclaração (Produção Própria; Aquisição;

Vendas). Rotina de Cross-Check.

→André Luiz Cortês

Costa

→Rodrigo Correa Braga

Santana

→Sebastião Figueiredo de

Morais Filho

→Marcelo Almeida

Gomes de Sousa

→João Paulo Porto

mendes de Souza

→Fábio Alisson Ribeiro

→Cleisson Amorim

Rodrigues

→Margarete Maria

Gandini

→Rodrigo Machado

Bolina

Alta

162

6.3.2 Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI) e sobre o Plano

Diretor de Tecnologia da Informação – PDTI

A área de Tecnologia da Informação (TI) possui papel estratégico no Ministério do

Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), uma vez que as suas soluções apoiam as

Secretarias no cumprimento de sua missão. Na estrutura organizacional do MDIC a Coordenação-Geral de

Modernização e Informática (CGMI) está subordinada à Subsecretaria de Planejamento Orçamento e

Administração (SPOA). Cabe à CGMI planejar, coordenar e controlar as atividades relacionadas à TI no

Ministério, buscando alcançar a oferta de serviços públicos de qualidade. Ademais, compete também à

unidade apoiar as áreas finalísticas no uso da tecnologia, fazendo análise de riscos, gestão e otimização de

custos, valendo-se de práticas de governança de TI alinhadas à estratégia institucional, e visando a atender

aos interesses e ações do poder público.

O referencial estratégico da área de TI do MDIC foi elaborado em alinhamento com o

Planejamento Estratégico Institucional (PEI-MDIC 2011-2015), à Estratégia Geral de Tecnologia da

Informação e Comunicações (EGTIC-2014-2015) e ao Plano Plurianual (PPA 2012-2015)

Os objetivos estratégicos de TI descritos no PDTI estão organizados horizontalmente nas

seguintes perspectivas:

Sustentação: objetivos relacionados ao desenvolvimento de pessoas e estruturação da área de TI do

MDIC

o Desenvolver o corpo técnico de TI

o Garantir a disponibilidade de recursos financeiros

Processos internos: reúnem objetivos relacionados às ações internas e de apoio direto ao alcance da visão;

o Implementar e aperfeiçoar processos de planejamento e organização

o Aperfeiçoar processos de aquisição e implementação

o Aprimorar a aderência dos processos e sistemas aos normativos governamentais

o Aperfeiçoar os processos de entrega e suporte de serviços de TI

o Instituir processos de monitoramento e avaliação

o Instituir o processo de desenvolvimento de sistemas

Entregas da TI: reúne os resultados tangíveis da estratégia e geram impacto para a área de TI e as áreas

finalísticas do MDIC

o Aumentar o nível de satisfação dos usuários internos e externos da área de tecnologia

o Promover a modernização e evolução dos sistemas

o Implantar a governança integrada de TI

o Garantir a eficiência do gasto em TI

o Aprimorar os meios eletrônicos de fornecimento de informações

o Garantir a segurança e disponibilidade de informações estratégicas

o Aperfeiçoar o processo de comunicação entre as áreas finalísticas e a de TI

O PDTI, através desses objetivos estratégicos, busca implementar ações para gerar os

seguintes impactos positivos para o Ministério:

Utilização das melhores práticas de gestão e governança de TI

Nível alto de satisfação do público interno e externo

Informações estratégicas disponíveis e seguras

Sistemas e processos otimizados

Compartilhamento institucionalizado de informações e recursos entre órgãos

Gestão da informação e conhecimento transparente e implementada

163

Tais objetivos e impactos relacionam-se diretamente com os seguintes objetivos estratégicos

do PEI-MDIC 2011-2015:

Otimizar os recursos necessários à execução da missão institucional

Aprimorar a comunicação interna e o compartilhamento de informações, práticas e conhecimentos

Aprimorar a articulação interinstitucional

Promover a melhoria do ambiente de negócios

Tornar o MDIC um ministério de referência em “excelência em gestão”

Atividades do Comitê Gestor de TI

O Comitê de Tecnologia da Informação do MDIC foi instituído pela Portaria nº 116 de 16 de

junho de 2009, e é composto pelos seguintes membros:

Secretário Executivo;

Secretário Executivo da Câmara do Comércio Exterior;

Secretário do Desenvolvimento da Produção;

Secretário de Comércio Exterior;

Secretário de Comércio e Serviços;

Secretário de Tecnologia Industrial;

Chefe de Gabinete do Ministro;

Subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração;

Coordenador-Geral de Modernização e Informática;

Representante do MDIC no Fórum TIC do Governo Federal.

A partir de julho de 2015 houve uma mudança na gestão e foi promovida uma série de

análises e ações, em conjunto à Secretaria Executiva, ao Gabinete do Ministro e às Secretarias finalísticas,

relativas à estruturação, às contratações e à integração dessas áreas quanto ao atendimento e qualidade dos

serviços prestados pela área de TI, devendo estas mudanças serem apreciadas formalmente pelo Comitê.

Plano de capacitação do pessoal de TI

O Plano de Capacitação 2015 para o pessoal de TI está resumido na tabela seguinte:

MODALIDADE FORMAÇÃO/

COMPETÊNCIA

TEMA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Curso de Informática Tecnologia da Informação Excel Intermediário/

Avançado

Salvar, Visualização de Intervalos

Nomeados; Protegendo Células;

Trabalhando com

Tridimensionalidade; Comando

Classificar; Tipos gráficos; Filtrando

Dados;

Gerenciando a Exibição de Planilhas;

Tratamento de Erros; Formatação

Condicional; Gerenciando Regras;

Análise de Dados; Tabelas Dinâmicas;

Macros.

164

Curta Duração (até 40

horas)

Tecnologia da Informação Access Banco de dados; Tabelas;

Relacionamentos; Consultas de

Seleção; Consultas de Ação;

Consultas Especiais; Importação,

vinculação e exportação; Formulários;

Relatórios; Eventos e Macros;

Inicialização do Sistema.

Curta Duração (até 40

horas)

Essencial Redação Oficial A Comunicação Escrita Oficial: A

escrita e as funções da linguagem;

Coerência e Coesão textuais; A

articulação das ideias por meio dos

conectivos; Argumentos x

Informações; O Parágrafo: estrutura e

função; Os vícios de linguagem:

A Redação Oficial; Os princípios que

norteiam a Redação Institucional; Os

pronomes de tratamento; Destinatários

e Signatários; Tipos de fecho

Comunicações Oficiais: Carta, Ofício,

Memorando, Parecer, Relatório, Ata,

Correio eletrônico.

Curta Duração (até 40

horas)

Essencial Português - Gramática Emprego da acentuação gráfica;

Emprego/correlação de tempos e

modos verbais; Emprego dos sinais de

pontuação; Concordância verbal e

nominal; Emprego do sinal indicativo

de crase; Colocação dos pronomes

átonos; Regras do novo acordo

ortográfico; Expressões a evitar e

expressões de uso recomendável.

Curta Duração (até 40

horas)

Transversal Governamental Processo Administrativo

Disciplinar

Processo Administrativo Disciplinar;

Deveres e Proibições dos Servidores

Públicos; Independência de Instância

e a Responsabilidade do Servidor

Público; Condições Preliminares Para

Abertura do Processo Disciplinar;

Poder de Apuração e Denúncia

Anônima; Autoridade Instauradora;

Competência; Comissão de

Procedimento disciplinar; Suspeição e

Impedimento; Penalidade disciplinar;

Sindicância; Procedimento Sumário;

Remessa de Processo ao Ministério

Público; Noções de Prescrição; Lei nº

9.784/83; Comunicação Processual;

Responsabilidade; Principais Causas

de Nulidade; Atuação da

Controladoria-Geral da União e suas

Corregedorias.

Curta Duração (até 40

horas)

Transversal Governamental Libras Introdução; Praticando Libras;

Alfabeto datilológico; Números

cardinais, ordinais e quantidade;

História dos surdos, Surdez e Cultura

Surda; Referências e Legislação;

Família/graus de parentesco/ estado

civil; Tempo/dias da semana/meses do

ano; Cumprimentos e gentilezas;

Localidades; Ações (verbos); Sinais

diversos

165

Curta Duração (até 40

horas)

Transversal Governamental Ética Pública e Conflito de

Interesses

Princípios da Administração Pública:

legalidade, impessoalidade,

moralidades e eficiência; Lei de

Improbidade Administrativa (Lei nº

8.429/92); Regime Disciplinar dos

Servidores Públicos Civis; Código de

Ética Profissional do Servidor Público

Civil do Poder Executivo Federal

(Decreto nº 1.171/94); Lei nº

12.813/2013: Conflito de interesses no

exercício de cargo ou emprego do

poder Executivo Federal e

impedimentos posteriores ao exercício

do cargo ou emprego.

Curta Duração (até 40

horas)

Gerencial Desenvolvimento

Gerencial

Gestão de Conflito; Gestão de

Equipes; Resiliência; Liderança

Curta Duração (até 40

horas)

Técnica Contratos Panorama Geral do Contrato

Administrativo; Prerrogativas da

Administração; Regimes de Execução

dos Contratos Administrativos;

Formalização dos Contratos

Administrativos; Alterações no

Contrato Administrativo; A

fiscalização e o gerenciamento do

Contrato; Aplicação de sanções

administrativas por descumprimento

do contrato; Inexecução parcial do

contrato; Manutenção do equilíbrio

econômico-financeiro; Contratos de

Prestação de Serviços contínuos;

O não pagamento do salário dos

terceirizados e a Súmula 331/TST.

Curta Duração (até 40

horas)

Transversal Governamental Segurança da Informação Contextualização; Lei nº 12.527/2011

(LAI) e legislação básica; Experiência

da CGU; Qualificação da Informação;

Dicas de Classificação.

Licença para Capacitação Diversos Diversos Limitado a 5% do total de servidores

de cada unidade - Portaria GM/MDIC

nº 135, 6 de maio de 2013

Programa de Incentivo à

Graduação

Diversos Diversos Portaria SPOA/MDIC nº 18, de 4 de

agosto de 2011

Programa de Incentivo à

Idiomas

Línguas Estrangeiras Diversos Portaria SPOA/MDIC nº 18, de 4 de

agosto de 2011

Seminários, Congressos,

Workshops, Conferências,

etc

Diversos Diversos Diversos

Pós-Graduação Lato e

Strito Sensu

Diversos Diversos Diversos

Os eventos de capacitação efetivamente realizados pelos servidores da CGMI em 2015 foram

os seguintes:

CURSO Nº DE SERVIDORES

DESENVOLVIMENTO GERENCIAL 1

166

ELABORAÇÃO DE TERMO DE REFERÊNCIA E PROJETO BÁSICO 5

FUNDAMENTOS DE GOVERNANÇA DE TI 1

GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE CONTRATOS 14

GRAMÁTICA 4

OFICINA DE CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO DE ARQUIVO 1

OFICINA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÕES 2

REDAÇÃO OFICIAL 6

STORAGE NETBACKUP 7.5 FOR UNIX OR

WINDOWS:ADMINISTRATION 2

SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES – SEI USAR 2

SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES – SEI ADMINISTRAR 2

SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES – SEI IMPLANTAR 3

Quantitativo de pessoas que compõe a força de trabalho de TI

1. servidores/empregados efetivos da carreira de TI da unidade = 1

2. servidores/empregados efetivos de outras carreiras da unidade = 23

3. servidores/empregados efetivos da carreira de TI de outros órgãos/entidades = 9

4. servidores/empregados efetivos de outras carreiras de outros órgãos/entidades = 0

5. terceirizados = 3 + 23*

6. estagiários = 4

* Contrato de serviço com funcionários alocados no MDIC.

Processos de gerenciamento de serviços TI implementados na unidade

Processo: Gerenciamento de Incidentes - Reestabelecer a operação normal do serviço o mais rápido possível

minimizando o impacto negativo no negócio.

Infraestrutura/método utilizado: atendimento de serviços de suporte ao usuário e de infraestrutura realizados

por meio do mesmo canal de atendimento.

Processo: implantação de monitoramento automatizado dos principais recursos de infraestrutura e serviços

de TI por meio de software especializado. Assim, foi possível ampliar a abrangência dos ativos e itens de

configuração de TI monitorados.

Infraestrutura/método utilizado: software ZABBIX.

Processo: implantação do processo de gestão de mudanças para alguns procedimentos de maior

complexidade. A abrangência do processo será ampliada para outros procedimentos em 2016.

Infraestrutura/método utilizado: aplicação de formulário de requisição de mudanças.

Processo: início da utilização de acesso remoto para resolução de chamados de baixa complexidade, com o

intuito de otimizar o tempo médio de atendimento ao usuário.

Infraestrutura/método utilizado: alteração de procedimento da central de serviços.

Projetos de TI desenvolvidos no período

Decom digital:

167

Descrição: desenvolvimento de sistema para tramitação dos processos administrativos, a comunicação de

atos, formação de autos e transmissão de peças processuais das investigações de defesa comercial.

Resultados esperados: sistema em produção para automatização do processo de investigação de defesa

comercial

Alinhamento com PDTI:

Promover a modernização e evolução dos sistemas

Aprimorar os meios eletrônicos de fornecimento de informações

Valores orçados: R$879.255,00

Valores despendidos: R$125.300,00 (valores referentes a ordens de serviço executadas)

Prazo de conclusão: julho de 2015

Infraestrutura como serviço - hosting:

Descrição: Estudo e contratação de infraestrutura como serviço (IaaS) com pagamento apenas pelas

demandas efetivamente atendidas.

Resultados esperados: Oferecer a disponibilidade e segurança desejadas aos sistemas estratégicos de modo

eficiente.

Alinhamento com PDTI:

Garantir a eficiência do gasto em TI

Garantir a segurança e disponibilidade de informações estratégicas

Valores orçados: R$ 5.678.171,68 (valor máximo a ser atingido se houver a transferência de todos os

sistemas estratégicos elencados no projeto.)

Valores despendidos (em 2015): R$0,00

Prazo de conclusão: 2017

Reestruturação da rede de dados e substituição dos firewalls

Descrição: Reorganização da rede interna do MDIC (sede e Secex) de modo a aprimorar os níveis de

segurança e disponibilidade.

Resultados esperados: Substituição dos equipamentos de segurança de rede por modelos mais robustos, além

da obtenção de manutenção e garantia, em conformidade com as melhores práticas de TI. Alteração da

arquitetura de rede de modo a garantir disponibilidade, confiabilidade, manutenibilidade e redundância aos

equipamentos e serviços críticos, e a ampliar a autonomia no tratamento de incidentes.

Alinhamento com PDTI:

Aumentar o nível de satisfação dos usuários internos e externos da área de tecnologia

Garantir a eficiência do gasto em TI

Aprimorar os meios eletrônicos de fornecimento de informações

Garantir a segurança e disponibilidade de informações estratégicas

Aperfeiçoar o processo de comunicação entre as áreas finalísticas e a de TI

Valores orçados: R$ 2.445.043,94

Valores despendidos: R$ 2.085.077,08

Implantação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI)

Descrição: O Sistema Eletrônico de Informações (SEI), desenvolvido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª

Região (TRF4), é um sistema de gestão de processos e documentos eletrônicos, com interface amigável e

práticas inovadoras de trabalho.

168

Resultados esperados: Aumento da eficiência administrativa; Redução do uso de papel como suporte físico

para documentos institucionais; e o compartilhamento do conhecimento com atualização e comunicação de

novos eventos em tempo real.

Alinhamento com PDTI:

Aumentar o nível de satisfação dos usuários internos e externos da área de tecnologia

Garantir a eficiência do gasto em TI

Aprimorar os meios eletrônicos de fornecimento de informações

Garantir a segurança e disponibilidade de informações estratégicas

Aperfeiçoar o processo de comunicação entre as áreas finalísticas e a de TI

Valores orçados: R$0,00

Valores despendidos: R$0,00

Outras ações relevantes

Em 2015, a CGMI iniciou a implantação de novos controles de execução de contratos e

gestão de serviços, visando à adoção de modelo focado nas boas práticas de governança, normas e

regulamentos. Buscou-se aderência às recomendações dos órgãos de controle, bem como racionalização de

contratos e investimentos, visto que o ano de 2015 apresentou um cenário de restrição econômica afetando

os limites orçamentários e financeiros.

Com base no diagnóstico da situação anteriormente encontrada, e seguindo a determinação do

Acórdão 1200/2014 do TCU, criou-se o papel da Assessoria de Governança. Além disso, substituiu-se os

ocupantes dos cargos de Coordenador-Geral e demais Coordenadores por servidores efetivos.

O papel da Assessoria de Governança, a partir da reforma Ministerial prevista para ser

formalizada no início de 2016, foi estruturado com a criação da Coordenação de Governança de TI, cuja

competência contempla a proposição e definição de políticas, planos e ações relacionadas à governança de

TI, que contribuirão para o aumento de maturidade do Ministério nessa disciplina, visando ao cumprimento

da missão institucional, das obrigações regulamentares, legais e contratuais aplicáveis.

Além disso, uma série de ações foram iniciadas:

Levantamento de necessidades e planejamento do processo de capacitação, a partir do diagnóstico das

competências humanas da CGMI;

Elaboração da nova Política de Segurança da Informação e Comunicações (POSIC), que encontra-se em

fase final para publicação;

Definição dos Serviços Estratégicos de TI por meio da Portaria MDIC nº 15, de 15 de dezembro de 2015,

conforme estabelece a IN SLTI/MP nº 4, de 11 de setembro de 2014;

Racionalização dos contratos de TI visando a maior eficiência no emprego do dinheiro público e a

adequação à nova realidade orçamentária e financeira da Administração Pública;

Instituição do escritório de apoio aos projetos da CGMI, vinculado à Coordenação Geral de

Modernização e Informática, para atuar no apoio aos Gerentes de Projetos e aos Coordenadores da CGMI

no acompanhamento e no controle dos projetos; e

Instituição dos Núcleos de Apoio Tecnológico (nats) compostos por servidores para atuar no apoio às

Secretarias e vinculados à Coordenação de Sistema de Informação e Modernização Administrativa

(COSIM).

Os NATs foram instituídos pela Portaria CGMI/MDIC nº 2 e um de seus principais objetivos

é assessorar as Secretarias nas questões relativas à TI. Suas competências incluem: detecção das

necessidades e proposição de soluções baseadas em TI que qualifiquem os processos das áreas finalísticas;

169

realização de estudos de viabilidade técnica de soluções e tecnologias; e acompanhamento dos projetos de

desenvolvimento de software.

A atuação dos NATs envolve, primordialmente, a participação de um demandante. Esse cargo

deve ser exercido por servidor que possua conhecimento em TI e esteja inserido no contexto da área

finalística, permitindo que as demandas por automações de processos sejam mais facilmente entendidas pela

área técnica. Por conhecer os processos de negócio, além de possuir conhecimento em TI, o demandante

atua como um analista de negócios para auxiliar no planejamento das demandas por automação de

processos, resultando em solicitações de sistematização que estejam mais bem estruturadas e que

representem claramente as necessidades da unidade organizacional em que o servidor está lotado.

Ademais, visando ao cumprimento dos objetivos estratégicos foi criado, no 2º semestre de

2015, o Programa de Qualidade aplicada à TI, composto de projetos de reestruturação e aprimoramento das

diversas áreas e ações da CGMI, a serem desenvolvidos a partir de 2016. Os projetos englobam as áreas de

Gestão, Segurança da Informação, Infraestrutura, Desenvolvimento de Pessoas (capacitação) e Atendimento

Qualificado. Ainda foram estimados os custos ou prazos de conclusão.

Medidas tomadas para mitigar eventual dependência tecnológica de empresas terceirizadas que

prestam serviços de TI para a unidade.

Desenvolvimento de uma WIKI com registro das informações gerenciais e operacionais sobre os serviços

de tecnologia, configurações utilizadas e implementadas, e parâmetros do ambiente de TI do MDIC.

Implantação de Base de Conhecimento da Central de Serviços: as informações geradas na Central de

Serviços ficam centralizadas em uma Base de Conhecimento, cujo objetivo é tornar as informações

disponíveis para todos que necessitem consultá-la futuramente.

Carga de dados de sistemas finalísticos: o processo mensal de carga de dados dos sistemas AliceWeb,

AliceWeb-Mercosul, Intercâmbio Comercial e Radar Comercial era realizado com apoio indispensável de

fornecedores. No decorrer do ano, o processo foi aprimorado com melhoria na documentação e passou a

ser executado por servidores efetivos.

170

6.4 GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE

6.4.1 Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na contratação de serviços

ou obras

Quadro 6.4.1 - Aspectos sobre a gestão ambiental e Licitações Sustentáveis

Aspectos sobre a gestão ambiental e Licitações Sustentáveis Avaliação

Sim Não

1 Sua unidade participa da Agenda Ambiental da

Administração Pública (A3P)? X

2

Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis

descartados, bem como sua destinação a associações e

cooperativas de catadores, conforme dispõe o Decreto nº

5.940/2006?

X

3

As contratações realizadas pela unidade jurisdicionada

observam os parâmetros estabelecidos no Decreto nº

7.746/2012?

X

4

A unidade possui plano de gestão de logística sustentável

(PLS) de que trata o art. 16 do Decreto 7.746/2012? Caso a

resposta seja positiva, responda os itens 5 a 8.

X

5 A Comissão gestora do PLS foi constituída na forma do art.

6º da IN SLTI/MPOG 10, de 12 de novembro de 2012? X

6

O PLS está formalizado na forma do art. 9° da IN

SLTI/MPOG 10/2012, atendendo a todos os tópicos nele

estabelecidos?

X

7

O PLS encontra-se publicado e disponível no site da

unidade (art. 12 da IN SLTI/MPOG 10/2012)? X

Caso positivo, indicar o endereço na Internet no qual o

plano pode ser acessado: http://www.mdic.gov.br/arquivos/dwnl_1383071445.pdf

8

Os resultados alcançados a partir da implementação das

ações definidas no PLS são publicados semestralmente no

sítio da unidade na Internet, apresentando as metas

alcançadas e os resultados medidos pelos indicadores (art.

13 da IN SLTI/MPOG 10/2012)?

X

Caso positivo, indicar o endereço na Internet no qual os

resultados podem ser acessados.

Destaca-se que a UPC tem agregado a vertente ambiental nos seus processos licitatórios,

principalmente no que tange à aquisição de materiais de consumo e à inserção de alguns critérios de

sustentabilidade nos projetos básicos/executivos para as contratações de obras e serviços de engenharia.

Considerando, entretanto, que esta UPC não observa todas as diretrizes de sustentabilidade definidas no

artigo 4º do Decreto 7.746/2012, optou-se pela resposta NÃO ao item 3 deste quadro.

171

7. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DE ÓRGÃOS DE CONTROLE

7.1 TRATAMENTO DE DETERMINAÇÕES E RECOMENDAÇÕES DO TCU

Recomendações do TCU atendidas no exercício

Quadro 7.1.1 – Cumprimento das deliberações do TCU atendidas no exercício

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa

Código

SIORG

Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

1 TC-023.263/2013-0 ACÓRDÃO Nº 5147/2015 -

TCU - 2ª Câmara 1.7.1 Recomendação

Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Código

SIORG

Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213

Descrição da Deliberação

Recomendar à Secretaria do Desenvolvimento da Produção que adote providências para o atendimento das seguintes

recomendações da Coordenação-Geral de Auditoria da Área de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior da Secretaria

Federal de Controle Interno (DEDIC/SFC) constantes do Relatório de Auditoria Anual de Contas n. 201306214:

1.7.1.1. dar transparência da avaliação prévia da SDP quanto à proposta de fixação do Processo Produtivo Básico (PPB) à

empresa interessada, informando-a se o pleito apresenta ou não os elementos necessários para a completa instrução do PPB.

1.7.1.2. providenciar que a avaliação prévia da SDP seja clara e tempestiva, para que a parte interessada tenha a oportunidade

de apresentar com brevidade nova proposta, caso necessário, e passe a publicar os motivos do indeferimento dos pleitos no DOU,

conforme previsto no art. 12, inciso II, da Portaria Interministerial MDIC/MCTI n. 170/2010, para dar transparência tanto ao

interessado como também à sociedade;

1.7.1.3. estabelecer rotina prévia com expectativa de prazos intermediários para cada uma das unidades que fazem parte do

processo de fixação/alteração do PPB, inclusive com a divulgação desse fluxo no próprio sítio eletrônico dos órgãos envolvidos;

1.7.1.4. avaliar a implementação de funcionalidade no sítio eletrônico do MDIC para permitir, tanto pelos interessados como pela

sociedade, um acompanhamento sistematizado de informações dos pleitos, bem como das fases em que se encontram;

1.7.1.5. buscar o cumprimento dos prazos legais de fixação/alteração do PPB, sem prejuízo da realização de estudo para

alteração da legislação vigente, ajustando-a para a práxis.

1.7.1.6. promover estudo contemplando tanto as dificuldades técnico-operacionais apresentadas, quanto a necessária agilidade

por parte do Governo na fixação/alteração de PPB para produtos intensivos em tecnologia e de evolução constante;

1.7.1.7. formalizar a totalidade dos processos administrativos, e incluir nesses processos todas as peças relacionadas, com

objetivo de cumprir os preceitos legais e salvaguardar as informações;

1.7.1.8. aperfeiçoar os critérios de seleção das empresas a serem fiscalizadas, de forma a dotá-los da maior objetividade possível;

1.7.1.9. aumentar a cobertura de empresas fiscalizadas, seja quantitativamente, seja qualitativamente, com o desenvolvimento de

sistemas tecnológicos especializados, de acordo com estratégia de atuação definida pela SDP;

1.7.1.10. dar andamento às tratativas para alterações nos dispositivos legais que vem sendo realizadas pela SDP, de forma a

promover a máxima efetividade à aplicação das penalidades previstas na legislação, bem como incrementar a transparência das

penalidades aplicadas;

1.7.1.11. realizar tratativas junto aos atores envolvidos que visem à adoção de medidas mais céleres para atualização do cadastro

de empresas habilitadas, mantido pelo MCTI;

1.7.1.12. adotar como parâmetros para fixação de metas para análise de dados de unidades fabris, variáveis que estejam sob seu

conhecimento ou estejam a sua disposição;

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código

172

SIORG

Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213

Síntese da Providência Adotada

As medidas adotadas estão informados no item 7.2 Tratamento de Recomendações do Órgão de Controle Interno.

Síntese dos Resultados Obtidos

Os resultados obtidos estão informados no item 7.2 Tratamento de Recomendações do Órgão de Controle Interno.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

173

Quadro 7.1.1 – Cumprimento das deliberações do TCU atendidas no exercício

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa

Código

SIORG

Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

1 TC-023.263/2013-0 ACÓRDÃO Nº 5147/2015 -

TCU - 2ª Câmara 1.7.2 Recomendação

Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Código

SIORG

Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213

Descrição da Deliberação

Dar ciência à Secretaria do Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

das seguintes impropriedades:

1.7.2.1. ausência, no rol de responsáveis, dos dados relativos aos substitutos dos ocupantes de cargo de direção no nível de

hierarquia imediatamente inferior e sucessivo ao do dirigente da Unidade Jurisdicionada, em inobservância ao disposto no art. 10,

inciso II, da Instrução Normativa/TCU n. 63/2010;

1.7.2.2. ausência de informações, para cada agente constante no rol de responsáveis, relativas aos interregnos de efetivo exercício

do cargo, discriminando férias e afastamentos, de forma a possibilitar a individualização dos atos de gestão no período,

contrariando o disposto no art. 11, inciso III, da IN/TCU n. 63/2010.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação

Código

SIORG

Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213

Síntese da Providência Adotada

Foram atualizados o rol de responsáveis com as informações pertinentes para cada agente.

Síntese dos Resultados Obtidos

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

174

Quadro 7.1.1 – Cumprimento das deliberações do TCU atendidas no exercício

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa

Código

SIORG

Secretaria de Comércio Exterior – Secex 003215

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

1 TC-022.401/2013-0 Acórdão Nº 2045/2015 1.7.1.1. Recomendação

Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Código

SIORG

Secretaria de Comércio Exterior – Secex 003215

Descrição da Deliberação

Além dos indicadores de desempenho ligados à dimensão da efetividade, presentes no Programa 2024 – Comércio Exterior do

Plano Plurianual (PPA 2012-2015), construa novos indicadores para o Programa, relacionados com as dimensões de eficiência,

eficácia e economicidade, a fim de monitorar e avaliar o desempenho da Secretaria e cumprir a missão precípua do PPA, de

orientar o Estado e a sociedade no sentido de viabilizar os objetivos fundamentais da República, bem como obter informações

gerenciais que apoiem e sustentem adequadamente a tomada de decisão por parte dos gestores do Programa, em consonância com

os princípios da transparência e da publicidade.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação

Código

SIORG

Secretaria de Comércio Exterior – Secex 003215

Síntese da Providência Adotada

A SECEX apresentou os seguintes indicadores para compor o PPA 2016-2019, durante as oficinas de construção do PPA,

realizadas em maio de 2015:

1) Contribuição das exportações ao PIB Brasileiro

Unidade de Medida: %

Índice de Referência: 9,7

Data de Apuração: 01/01/2011

Periodicidade: Anual

Base Geográfica: Nacional

Fonte e Fórmula de Cálculo: SECEX/MDIC - (Exp. Brasil / PIB)*100 onde: Exp. Brasil = Total das Exportações brasileiras PIB

= Produto Interno Bruto

Valor apurado: 10,8000

Data de apuração: 31/12/2013

OBS.: Fonte: Secex/MDIC e IBGE - Balança Comercial - Dados consolidados 2014.

Site www.mdic.gov.br: Página Inicial » Comércio Exterior » Estatísticas de comércio exterior - DEAEX » Balança comercial

brasileira: dados consolidados (publicação)

http://www.mdic.gov.br//arquivos/dwnl_1423144482.pdf (página 33)

2) Corrente de comércio de bens

Unidade de Medida: US$ bilhão

Índice de Referência: 383,564

Data de Apuração: 01/01/2011

Periodicidade: Mensal

Base Geográfica: A Definir

Fonte e Fórmula de Cálculo: Sistema de Comércio Exterior - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior -

Dados extraídos do Sistema de Comércio Exterior (SISCOMEX).

Valor apurado: 454,1609

Data de apuração: 31/12/2014

OBS.: Resultado de 2014, cf. relatório 'Balança Comercial Brasileira: acumulado em 12 meses', disponível em:

http://www.mdic.gov.br/arquivo/secex/balanca/balcombrasileira/mensal/brasileiro/2014_12/bcb002.doc

Arquivo: bcb002.doc

175

Alternativa: http://www.mdic.gov.br//arquivos/dwnl_1423144482.pdf

Pelo site do www.mdic.gov.br: Página Inicial » Comércio Exterior » Estatísticas de comércio exterior - DEAEX » Balança

comercial brasileira: Mensal » 2014 » Dezembro 2014

3) Taxa de crescimento das exportações de serviços, exceto serviços governamentais

Unidade de Medida: %

Índice de Referência: 15,43

Data de Apuração: 01/01/2011

Periodicidade: Anual

Base Geográfica: Nacional

Fonte e Fórmula de Cálculo: Bacen - {[(Exp. de serviços)t / (Exp de Serviços)t-1] -1}*100 onde: Exp. de Serviços = Exportações

brasileiras de serviços (exceto serviços governamentais ) t = Ano de mensuração

Valor apurado: 7,1974

Data de apuração: 31/12/2014

OBS.: Resultado referente ao período entre janeiro de 2014 e dezembro de 2014, comparado a igual período anterior, cf. relatório

'Série Histórica do Balanço de Pagamentos', disponível em http://www.bcb.gov.br/?SERIEBALPAG.

No site www.bcb.gov.br: Início » Economia e finanças » Séries temporais » Tabelas especiais » Setor Externo » Balanço de

pagamentos

No arquivo .xls, subtrai-se a linha 49 (receita governamental de serviços) da linha 11 (receita de exportação de serviços) e se tira

a variação percentual.

4) Taxa de participação das exportações amparadas pelo Regime Aduaneiro Especial de Drawback em relação ao

valor total das exportações brasileiras

Unidade de Medida: %

Índice de Referência: 25,5

Data de Apuração: 01/01/2011

Periodicidade: Anual

Base Geográfica: Nacional

Fonte e Fórmula de Cálculo: Secex - (Exp com Drawback / Exp. Brasil)*100 onde: Exp. com Drawback = Exportações

brasileiras amparadas pelo Regime Aduaneiro Especial de Drawback Exp. Brasil = Total das Exportações brasileiras

Valor apurado: 23,7000

Data de apuração: 31/12/2014

OBS.: Fonte: MDIC - Dados referentes ao acumulado de 2014.

No site www.mdic.gov.br: Página Inicial » Comércio Exterior » Operações de Comércio Exterior - DECEX » Drawback » Dados

Consolidados de Drawback (Suspensão)

http://www.desenvolvimento.gov.br/arquivos/dwnl_1421841683.pdf (página 5)

5) Participação brasileira no comércio mundial

Unidade de Medida: %

Índice de Referência: 1,36

Data de Apuração: 01/01/2011

Periodicidade: Anual

Base Geográfica: Nacional

Fonte e Fórmula de Cálculo: SECEX/MDIC e FMI - (Exp. Brasil / Exp. Mundo)*100 onde: Exp. Brasil = Total das Exportações

brasileiras Exp. Mundo = Total das Exportações mundiais

Valor apurado: 1,3300

Data de apuração: 31/12/2013

OBS.: Fonte: Secex/MDIC e OMC-WTO - Balança Comercial Brasileira - Dados consolidados - janeiro-dezembro de 2014.

Site www.mdic.gov.br: Página Inicial » Comércio Exterior » Estatísticas de comércio exterior - DEAEX » Balança comercial

brasileira: dados consolidados (publicação)

http://www.mdic.gov.br//arquivos/dwnl_1423144482.pdf (página 35)

6) Taxa de crescimento das exportações brasileiras de bens

Unidade de Medida: %

Índice de Referência:

Data de Apuração:

Periodicidade: Anual

Base Geográfica: Nacional

Fonte e Fórmula de Cálculo: Secex - {(Exp.t / Exp. t-1) - 1}*100 onde: Exp. = Exportações brasileiras de bens e t = Ano de

mensuração

Após o encerramento das oficinas de construção do PPA e da realização de reuniões com os órgãos setoriais, a Secretaria de

Planejamento e Investimento (SPI) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP), órgão que coordena e consolida

176

as propostas dos órgãos, sugeriu alterar os indicadores propostos para os seguintes:

1) Exportação Total de Bens (acumulado em 12 meses)

Unidade de medida: US$ milhão FOB

Índice de referência: 218.936,90

Em apuração: Não

Data de apuração: 28/02/2015

Fonte: Banco Central do Brasil - BCB

Periodicidade: Mensal

Base Geográfica: Nacional

Fórmula: Balanço de Pagamentos / Transações Correntes / Exportação Total de Bens (acumulado em 12 meses)

Dados extraídos de: https://www3.bcb.gov.br/sgspub/localizarseries/localizarSeries.do?method=prepararTelaLocalizarSeries

série 2733 - Exportações de bens (fob) - mensal - US$ (milhões) - acumulado em 12 meses As exportações e importações são

consideradas pelos valores fob, ou seja, livre dos custos internacionais de transporte e seguro. Com relação ao momento do

registro das exportações utiliza-se o Sistema Geral, que leva em consideração a fronteira física de um país. Para as importações

utiliza-se o Sistema Especial, ou seja, o momento do despacho aduaneiro (liberação alfandegária) da mercadoria. A metodologia

e cobertura utilizadas na apuração estatística de comércio exterior no Brasil estão baseadas nas recomendações internacionais.

2) Exportação Total de Serviços (acumulado em 12 meses)

Unidade de Medida: US$ milhão

Índice de Referência: 39.869,00

Em Apuração: Não

Data de Apuração: 28/02/2015

Fonte: Banco Central do Brasil - BCB

Periodicidade: Mensal

Base Geográfica: Nacional

Fórmula de Cálculo: Balanço de Pagamentos / Transações Correntes / Exportação Total de Serviços (acumulado em 12 meses)

Dados extraídos de: https://www3.bcb.gov.br/sgspub/localizarseries/localizarSeries.do?method=prepararTelaLocalizarSeries

série 8172 - Serviços (receita) - mensal - US$ (milhões) - acumulado em 12 meses Representa o líquido das receitas e despesas

das seguintes modalidades de serviços apuradas para o balanço de pagamentos: Transportes, Viagens internacionais, Seguros,

Serviços governamentais, Serviços financeiros, Computação e informação, Royalties e licenças, Aluguel de equipamentos,

Serviços de comunicações, Serviços de construção, Serviços relativos ao comércio, Serviços empresariais, profissionais e

técnicos, Serviços pessoais, culturais e recreação e Serviços diversos.

3) Participação Brasileira no Comércio Mundial de Bens

Unidade de Medida: %

Índice de Referência: 1,18

Em Apuração: Não

Data de Apuração: 31/12/2014

Fonte: Organização Mundial do Comércio - OMC

Periodicidade: Anual

Base Geográfica: Nacional

Fórmula de Cálculo: = Exportações Brasileiras Totais de Bens / Exportações Mundiais Totais de Bens Séries base extraídas de:

http://stat.wto.org/StatisticalProgram/WSDBStatProgramHome.aspx?Language=E Notas Metodológicas:

http://stat.wto.org/StatisticalProgram/WSDBStatProgramTechNotes.aspx?Language=E

4) Participação Brasileira no Comércio Mundial de Serviços

Unidade de Medida: %

Índice de Referência: 0,80

Em Apuração: Não

Data de Apuração: 31/12/2014

Fonte: Organização Mundial do Comércio - OMC

Periodicidade: Anual

Base Geográfica: Nacional

Fórmula de Cálculo: = Exportações Brasileiras Totais de Serviços / Exportações Mundiais Totais de Serviços

Séries base extraídas de: http://stat.wto.org/StatisticalProgram/WSDBStatProgramHome.aspx?Language=E Notas

Metodológicas: http://stat.wto.org/StatisticalProgram/WSDBStatProgramTechNotes.aspx?Language=E

5) Participação das Exportações da Indústria de Alta e Média-Alta Intensidade Tecnológica nas Exportações de

Produtos Industriais

Unidade de Medida: %

Índice de Referência: 31,90

Em Apuração: Não

177

Data de Apuração: 31/12/2014

Fonte: Secretaria de Comércio Exterior - SECEX / Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC

Periodicidade: Anual

Base Geográfica: Nacional

Fórmula de Cálculo: ((Exp. de Alta Tecnologia + Exp. de Média-Alta Tecnologia ) / Exp. da industria)*100 onde: Exp. de Alta

Tecnologia = Exportações brasileiras de alta tecnologia Exp. de Média-Alta Tecnologia = Exportações brasileiras de média-alta

tecnologia Exp. da indústria = Exportações brasileiras de produtos industriais Exportação de produtos industriais em 2014 de: 1)

Alta tecnologia: 7%; e Média-alta tecnologia: 24,9%.

Site: http://www.mdic.gov.br//arquivos/dwnl_1423144482.pdf Consulta em 07 de agosto de 2015.

6) Taxa de Participação das Exportações Amparadas pelo Regime Aduaneiro Especial de Drawback em Relação ao

Valor Total das Exportações Brasileiras

Unidade de Medida: %

Índice de Referência: 23,70

Em Apuração: Não

Data de Apuração: 31/12/2014

Fonte: Secretaria de Comércio Exterior - SECEX / Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC

Periodicidade: Anual

Base Geográfica: Nacional

Fórmula de Cálculo: (Exp com Drawback / Exp. Brasil)*100 onde: Exp. com Drawback = Exportações brasileiras amparadas

pelo Regime Aduaneiro Especial de Drawback Exp. Brasil = Total das Exportações brasileiras

http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=4573&refr=247 Consulta em 07 de agosto de 2015 De janeiro a

dezembro de 2014, as exportações com drawback atingiram US$ 53,3 bilhões, o que representa 23,7% do total exportado no

período. Fonte: http://www.desenvolvimento.gov.br/arquivos/dwnl_1421841683.pdf

No citado Acórdão, o TCU recomenda ainda, no item 1.7.1.2, que a SECEX passe a utilizar valores liquidados para aferição do

nível de alcance das metas financeiras das iniciativas e das ações sob sua responsabilidade, de acordo com o consignado no

Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento do Governo Federal – Siop. Nesse sentido, os valores liquidados para aferição

do nível de alcance das metas financeiras estão explicitados no Item 3.4 do Relatório de Gestão desta Secretaria referente ao

exercício de 2015, sob o título “Execução Física e Financeira das Ações da Lei Orçamentária Anual de Responsabilidade da

Unidade”

Síntese dos Resultados Obtidos

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

178

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa

Código

SIORG

Secretaria de Comércio Exterior – Secex 003215

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

1 018.688/2014-4 2744/2015 9.1.1 Recomendação

Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Código

SIORG

Secretaria de Comércio Exterior – Secex 003215

Descrição da Deliberação

Coloquem em prática rotinas periódicas de monitoramento e avaliação do Programa Portal Único do Comércio Exterior, tal como

a própria metodologia de gerenciamento de projetos da Receita Federal do Brasil, com vistas a aferir e divulgar precisamente o

grau de progresso dos projetos e ações pretendidos, confrontando-o com o cronograma estipulado, e a identificar e executar

correções que se façam necessárias, em consonância com os princípios da publicidade, transparência e eficiência.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação

Código

SIORG

Secretaria de Comércio Exterior – Secex 003215

Síntese da Providência Adotada

Em vista da complexidade e abrangência do Programa Portal Único de Comércio Exterior (PCE), são constantes as atividades de

monitoramento e avaliação do andamento dos Projetos que compõem o Programa no âmbito da Secretaria de Comércio Exterior

(SECEX). Há acompanhamento direto pela Gerência do Programa, pelas diretorias dos Departamentos que têm liderado

internamente o desenvolvimento das atividades do Programa (Departamento de Competividade no Comércio Exterior e

Departamento de Operações de Comércio Exterior), e pelo próprio Secretário de Comércio Exterior.

Ademais, o Comitê Executivo da Comissão Gestora do Siscomex, integrado por servidores da SECEX e da Secretaria da Receita

Federal do Brasil (RFB), define o Plano de Trabalho anual do Programa Portal Único de Comércio Exterior. Em anexo (ANEXO

1), os Planos de Trabalho referentes aos anos de 2015 e 2016.

Em nível técnico, são realizadas reuniões de Ponto de Controle, com a participação dos Gerentes de Projeto e de Programa, nas

quais é apresentado o status de cada Projeto e são traçadas, conjuntamente, ações de adequação do cronograma, caso necessário.

Adicionalmente, como sugerido pela metodologia de gerenciamento de projetos da Receita Federal do Brasil, procedem-se

atualizações periódicas nos documentos de suporte e registro dos projetos, tais como cronogramas, estrutura analítica, resumo de

produtos, entre outros.

Por fim, o acompanhamento do desenvolvimento dos sistemas de informação é feito em conjunto com o SERPRO, em nível

técnico e gerencial, por meio de reuniões de ponto de controle específicas e eventual participação daquela empresa pública nas

reuniões do Comitê Executivo da Comissão Gestora do Siscomex e da própria Comissão Gestora do Siscomex.

No que tange à transparência e à publicidade no desenvolvimento do Programa, convém ressaltar a consulta pública realizada no

sitio eletrônico do Portal Siscomex, em outubro de 2015, acerca da proposta do Novo Fluxo de Exportações, a fim de permitir o

conhecimento e a ampla participação do setor privado por meio de um processo amplo, aberto e transparente. Importante

salientar, ainda, o Acordo de Cooperação estabelecido com o Instituto Aliança Procomex (Aliança Pró-Modernização Logística

de Comércio Exterior), entidade que reúne 75 instituições do setor produtivo, entidades bilaterais, especialistas e agentes do

comércio exterior brasileiro. O Acordo tem por objeto a cooperação técnica e operacional entre a SECEX e o Instituto, visando

aprimorar a legislação, os procedimentos e os sistemas de comércio exterior, especialmente no âmbito do Programa Portal Único

de Comércio Exterior. Com o auxílio dessa organização, tem-se realizado reuniões dedicadas para comunicar e debater com

atores privados as evoluções ocorridas nos Projetos específicos e no Programa como um todo. Em anexo, cópia do Acordo de

Cooperação (ANEXO II) e extrato de sua publicação no Diário Oficial da União (ANEXO III).

179

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa

Código

SIORG

Secretaria de Comércio Exterior – Secex 003215

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

1 018.688/2014-4 2744/2015 9.1.2 Recomendação

Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Código

SIORG

Secretaria de Comércio Exterior – Secex 003215

Descrição da Deliberação

Realizem estudo para identificar a arquitetura mais adequada para a implementação do Portal Único do Comércio Exterior,

avaliando o impacto que a implementação terá nos sistemas legados, as implicações nas soluções de TI, os respectivos custos,

considerando as necessidades de previsão orçamentária, bem como a adequação do cronograma de implementação, de forma a

determinar com precisão o objeto a ser contratado e contratar provedor de serviços de TI capacitado para o desenvolvimento do

Programa.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação

Código

SIORG

Secretaria de Comércio Exterior – Secex 003215

Síntese da Providência Adotada

O trabalho relacionado à definição da arquitetura dos novos sistemas vem sendo realizado em conjunto com o SERPRO,

responsável pelo levantamento das integrações necessárias dos novos módulos com os sistemas legados e outros que coexistirão

com o Portal Único de Comércio Exterior.

Para viabilizar a convivência entre os sistemas legados e o Portal Único foi definida uma arquitetura orientada a serviço (SOA).

O Portal Único está sendo construído com dois níveis de barramentos de serviços: um barramento que provê os serviços da

camada de negócio para a camada de visão via WebServices em SOAP/REST, e outro barramento que provê WebServices entre a

camada de negócio e o legado (acesso aos Bancos de Dados Legados ADABAS e outros, e sistemas legados desenvolvidos em

NATURAL e outras linguagens).

A estratégia de se utilizar dois barramentos permite o isolamento da camada de negócio, evitando seu acoplamento à interface

gráfica e aos sistemas legados. Assim será possível a implementação de aplicativos mobiles utilizando os mesmos serviços do

sistema web ou que o setor privado construa a sua própria interface gráfica para interagir com o sistema.

Com relação ao desenvolvimento dos sistemas que darão suporte ao novo fluxo de exportações, é importante ressaltar que já

foram iniciadas tratativas com o setor privado para sua participação nas atividades de desenvolvimento, homologação e teste.

Assim, objetiva-se garantir a adequação dos sistemas desenvolvidos e utilizados pelos atores privados à estrutura do Portal

Único, garantindo o seu correto funcionamento quando do lançamento.

Síntese dos Resultados Obtidos

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

180

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa

Código

SIORG

Secretaria de Comércio Exterior – Secex 003215

Deliberações do TCU

Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

1 018.688/2014-4 2744/2015 9.1.2 Recomendação

Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Código

SIORG

Secretaria de Comércio Exterior – Secex 003215

Descrição da Deliberação

Avaliem periodicamente a oportunidade e conveniência de designar servidores com dedicação exclusiva ao desenvolvimento e

implementação do Programa Portal Único do Comércio Exterior, como medida de aprimoramento à governança na

implementação da política pública;

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação

Código

SIORG

Secretaria de Comércio Exterior – Secex 003215

Síntese da Providência Adotada

A Portaria nº 12, de 16 de abril de 2014, publicada no Boletim de Serviços nº 5, de 2 de maio de 2014, dispõe sobre grupo ad hoc

da Secretaria de Comércio Exterior para desenvolvimento e implantação do Programa Portal Único de Comércio Exterior. Nova

Portaria com a atualização da equipe será editada no primeiro semestre de 2016. Em anexo (ANEXO IV), cópia da Portaria nº 12,

de 16 de abril de 2014.

Síntese dos Resultados Obtidos

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

181

Recomendações do TCU que permanecem pendentes de cumprimento

Quadro 7.1.2 – Recomendações do TCU que permanecem pendentes de cumprimento

Caracterização da determinação/recomendação do TCU

Processo Acórdão Item Comunicação expedida Data da ciência

041.543/2012-2 7128/2013 – TCU 2ª

Câmara

Órgão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação

Tribunal de Contas da União

Descrição da determinação/recomendação

1.8. recomendar à Secretaria de Comércio e Serviços:

1.8.1. a elaboração de estudos para adoção de indicadores de desempenho específicos, que demonstrem, de forma clara, os

impactos das ações da SCS nos resultados obtidos na condução das políticas públicas sob sua responsabilidade, para avaliação

da eficiência, eficácia e efetividade de sua atuação, de modo a fortalecer suas governança e prestação de contas de suas ações à

sociedade (item 71 da instrução);

1.8.2. a promoção de trabalhos de avaliação de riscos, utilizando como referência modelos consagrados, a exemplo do Coso II,

de forma a estruturar seu sistema de controles internos, com vistas a mitigar o impacto negativo de eventos potencialmente

danosos à sua gestão (item 96 da instrução)

Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas

A SCS aguarda definição, no âmbito do Ministério, dos indicadores do Planejamento Estratégico e sobre instrumentos de

controle interno e avaliação dos riscos corporativos, no sentido de mitigar possíveis eventos capazes de comprometer o alcance

dos seus objetivos.

182

Caracterização da determinação/recomendação do TCU

Processo Acórdão Item Comunicação expedida Data da ciência

TC 024.100/2009-5 1.693/2010 9.2 DE-2136

Órgão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação

Gabinete do Ministro

Descrição da determinação/recomendação

Elaborar e encaminhar ao Tribunal, normativo interno com vistas a discriminar, de forma pormenorizada, as atribuições

atinentes aos servidores efetivos ocupantes do cargo de Analista de Comércio Exterior, a que se refere a Lei nº 9.620/1998

Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas

O Processo que trata da pormenorização das atribuições dos ocupantes do cargo de Analista de Comércio Exterior foi

encaminhado, em maio de 2011, ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - MP para análise e manifestação acerca

da minuta de Decreto que dispõe sobre o assunto que, por sua vez, submeteu à Casa Civil da Presidência da República para a

publicação.

No entanto, o processo foi restituído a este Ministério para, em razão da nomeação do novo titular, adequar ou reavaliar a

proposta.

Considerando a distribuição dos cargos de Analista de Comércio Exterior para a Secretaria de Micro e Pequena Empresa da

Presidência da República por meio do Decreto nº 8.233, de 2 de maio de 2014, faz-se necessário o levantamento das atividades

que são exercidas pelos servidores ocupantes deste cargo naquela Secretaria.

183

Caracterização da determinação/recomendação do TCU

Processo Acórdão Item Comunicação expedida Data da ciência

TC 009.030/2010-7 2440/2011 1 Determinação

Órgão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR

Descrição da determinação/recomendação

O TCU determinou que o MDIC fizesse o levantamento de todos os valores pagos à empresa Sigma Dataserv Informática S.A.

inerentes ao Contrato nº 27/2009, identificando os casos em que o cálculo foi realizado em desacordo com a métrica definida no

contrato, bem como a comprovação das medidas adotadas com vistas ao ressarcimento de eventuais valores pagos a maior.

Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas

A área responsável realizou apuração das informações e identificou valores a serem devolvidos pela empresa SIGMA ao

ministério. Foi encaminhada à empresa GRU com o valor a ser repassado. Todavia a empresa realizou uma interposição de

recurso de Embargos de Declaração – Regimento Interno do TCU, art. 287, caput e §3º junto ao TCU – e a cobrança foi

suspensa até que haja uma decisão definitiva por parte daquele Tribunal.

184

7.2 TRATAMENTO DE RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO

Quadro 7.2.1 – Recomendações do Órgão de Controle Interno Atendidas no Exercício

Unidade Prestadora de Contas

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

01 201306214 2.1 Certificado nº 201306214

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213

Descrição da Recomendação

Recomendação 1 (cadastrada no Sistema Monitor da CGU – código 58154): Dar transparência da avaliação prévia da SDP

quanto à proposta de fixação do PPB à empresa interessada, informando-a se o pleito apresenta ou não os elementos necessários

para a completa instrução do PPB. Tal avaliação prévia da SDP deve ser clara e tempestiva, para que a parte interessada tenha a

oportunidade de apresentar com brevidade nova proposta, caso necessário. Além disso, que passe a publicar os motivos do

indeferimento dos pleitos no DOU, conforme previsto em normativos, para dar transparência tanto ao interessado como também à

sociedade.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Coordenação Geral das Indústrias do Complexo Eletroeletrônico 14122

Síntese da Providência Adotada

Medidas foram implementadas, recomendação atendida. Os pleitos indeferidos vem sendo publicados, de forma fundamentada, no

Diário Oficial da União. Tendo em vista o tempo necessário para alteração do Normativo, optou-se por iniciar a Avaliação Prévia

clara e tempestiva com o regramento atual. Para tanto, as Associações foram oficiadas sobre a obrigatoriedade do correto

preenchimento da grade constante da Portaria Interministerial nº 170. No mês de novembro de 2015, a Avaliação Prévia foi

iniciada.

185

Unidade Prestadora de Contas

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de

Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

01 201306214 2.1 Certificado nº 201306214

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213

Descrição da Recomendação

Recomendação 2 (cadastrada no Sistema Monitor da CGU – código 58155): Estabelecer rotina prévia com expectativa de

prazos intermediários para cada uma das unidades que fazem parte do processo de fixação/alteração do PPB, inclusive com a

divulgação desse fluxo no próprio sítio eletrônico dos órgãos envolvidos.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Coordenação Geral das Indústrias do Complexo Eletroeletrônico 14122

Síntese da Providência Adotada

Mesmo diante de acordo prévio entre os secretários da SDP/MDIC e SEPIN/MCTI sobre a expectativa dos prazos intermediários,

a área técnica do MCTI devolveu o processo com entendimento de que a questão deveria ser discutida no GT-PPB. Foram

definidas expectativas para os prazos intermediários que estão publicados no sítio eletrônico do MDIC:

http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=2&menu=3193 Considera-se, com isso, o pleno atendimento da

recomendação.

186

Unidade Prestadora de Contas

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de

Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

01 201306214 2.1 Certificado nº 201306214

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213

Descrição da Recomendação

Recomendação 6 (cadastrada no Sistema Monitor da CGU – código 58159): Aperfeiçoar os critérios de seleção das empresas

a serem fiscalizadas, de forma a dotá-los da maior objetividade possível.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Coordenação Geral das Indústrias do Complexo Eletroeletrônico 14122

Síntese da Providência Adotada

Em conjunto com o MCTI, foram definidos os critérios para escolhas das empresas a serem fiscalizadas no ano de 2015. A

medida foi implementada conforme Ata de Reunião CGEL/SDP/MDIC e CGTE/SEPIN MCTI de 4/12/2014. Essa prática será

repetida anualmente.

187

Unidade Prestadora de Contas

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de

Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

01 201306214 2.1 Certificado nº 201306214

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213

Descrição da Recomendação

Recomendação 8 (cadastrada no Sistema Monitor da CGU – código 58161): Dar andamento às tratativas que vem sendo

realizadas pela SDP, que tem como objetivo propor alterações nos dispositivos legais, de forma a dar máxima efetividade à

aplicação das penalidades previstas na legislação, bem como incrementar a transparência das penalidades aplicadas.

.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Coordenação Geral das Indústrias do Complexo Eletroeletrônico 14122

Síntese da Providência Adotada

A fim de dar maior clareza as regras de fiscalização foi publicada a PI MDIC/MCTI nº 342, que altera a PI MDIC/MCTI nº 177,

incluindo norma de proporcionalidade para eventuais descumprimentos verificados nas fiscalizações de Processos Produtivos

Básicos. A publicação da regra tem por objetivo por fim à discussão sobre a interpretação de diversos processos de fiscalização.

Considera-se, com isso, pleno atendimento da recomendação.

188

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA/MDIC

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de

Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

Relatório nº 201405776 UCI

Executora: SFC/DEDIC 2.1.1.3

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA/MDIC

Descrição da Recomendação

Avalie os resultados obtidos com a execução do contrato decorrente da adesão efetuada pelo Órgão, verificando o retorno da

contratação e a sua adequação às necessidades de desenvolvimento e manutenção de sistemas e sítios web do Órgão, bem como

sua compatibilidade as tecnologias, processos e metodologia de gerenciamento de projetos do Órgão, e caso a contratação se

demonstre ineficaz efetue o devido processo licitatório, observando o planejamento constante no PDTI e as disposições da IN

SLTI n.º 04/2010.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

SPOA

Síntese da Providência Adotada

Na avaliação realizada verificou-se que há compatibilidade com as tecnologias e processos, porém ainda não foi implantada a

metodologia de gerenciamento de projetos do Órgão, que é competência do Escritório de Apoio aos Projetos da CGMI, instituído

pela portaria n° 01/2015, de 27/08/2015.

Foram implantadas diversas melhorias no processo de execução e acompanhamento do Contrato 42/2013. Estas melhorias estão

detalhadas no arquivo "melhorias.doc".

Foi solicitada uma auditoria "especial" à CGU, com relatório preliminar 201502963 e foi realizada busca de soluções conjunta em

17/02/2016.

Estão sendo avaliadas melhorias no objeto do processo licitatório em curso, como por exemplo, contratação de fábrica de métrica

e Controle de qualidade.

Síntese dos Resultados Obtidos

Relatório nº 01/COSIM/CGMI/SPOA/SE/MDIC, de 10/12/2015, que subsidiou o processo de renovação do Contrato 42/2013.

Planejamento do novo processo licitatório em andamento.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

189

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

201405776 1.1.1.1.

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Descrição da Recomendação

Realize novo processo licitatório para contratação de empresa para prestação de serviços de execução continuada de apoio à

infraestrutura de rede de dados, sistemas operacionais, aplicações, armazenamento, backup, sustentação da rede de dados e

administração de dados do MDIC (objeto do Pregão n.º 40/2011), limitando a exigência de requisitos de qualificação técnico-

operacional aos previstos no artigo 30 da Lei n.º 8.666/93; definindo de forma objetiva no edital do processo licitatório os itens

de maior relevância e valor significativo do objeto licitado para fins de comprovação da qualificação técnico-operacional dos

licitantes; e justificando a exigência aos licitantes de comprovação da execução de quantitativos mínimos em serviços com base

em critérios que demonstrem a proporção com a dimensão/complexidade do objeto a ser executado.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

CGMI

Síntese da Providência Adotada

Foi iniciada nova contratação de empresa especializada na prestação de serviços de infraestrutura de tecnologia da informação e

comunicação, conforme o processo nº 52004.000172/2015-31, de 13/02/2015. Porém, houve mudança na estratégia da

contratação em função da necessidade de otimização da infraestrutura de TI, consolidação de ambientes com segregação de

funções, estudo para melhor dimensionamento da real necessidade do serviço de suporte, monitoramento e operação do ambiente

de TI e, por fim, devido ao contingenciamento orçamentário ocorrido em 2015. Como resultado dessa mudança de estratégia,

optou-se pela contratação da DATAPREV, por meio do Contrato n° 25/2015, para o fornecimento de infraestrutura como serviço

(IaaS), o que vem solucionando as diversas fragilidades encontradas anteriormente no ambiente de TI. Cabe ressaltar, entretanto,

que atualmente a sustentação de TI atende as demandas do MDIC, e que a realização da nova contratação está sendo reavaliada

pela área técnica do MDIC.

Síntese dos Resultados Obtidos

Contratação do serviço de hosting;

Continuidade da sustentação da infraestrutura;

Processo de licitação em fase de planejamento.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

190

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

201405776 2.1.1.2.

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Descrição da Recomendação

Elabore e faça constar nos processos de contratação de serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas e sítios web

justificativa detalhada e fundamentada dos quantitativos definidos para a contratação, vinculados a objetivos e resultados

esperados pelo Órgão, de forma a possibilitar o devido controle da execução contratual, a avaliação do retorno da contratação e

evitar desperdício de recursos públicos e prejuízo ao cumprimento dos objetivos institucionais.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

CGMI

Síntese da Providência Adotada

A partir da reestruturação das necessidades do Ministério e de seu respectivo planejamento, será observado o procedimento de

formalização, de justificativa detalhada e de fundamentação dos quantitativos nos procedimentos licitatórios voltados à área de

TI.

Síntese dos Resultados Obtidos

Processo de licitação em fase de planejamento.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

191

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

201405776 2.1.1.3.

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Descrição da Recomendação

Efetue o levantamento e detalhamento de todos os valores pagos à empresa SIGMA Dataserv Informática SA sem a utilização da

métrica constante no Contrato n.º 52/2009, a fim de justificá-los, e adote medidas com vistas ao ressarcimento de eventuais

valores pagos a maior, identificados no detalhamento efetuado.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

CGMI

Síntese da Providência Adotada

De acordo com as informações extraídas do Relatório Final do Grupo de Trabalho, não foi possível ao grupo identificar os

valores pagos a maior, pois seria necessário realizar a revisão de todos os sistemas, bem como de vários artefatos dos projetos,

conforme Relatório nº 001/2015 GT/SPOA, de 12.02.2015.

Síntese dos Resultados Obtidos

Levantamento realizado e relatório enviado à SPOA em 13 de fevereiro de 2015, sob o número de Protocolo

52003.000633/2014-03. A recomendação foi atualizada no Sistema Monitor em 11/04/2016 e aguarda posicionamento da CGU.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

192

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

201405776 2.1.1.4. Portaria nº 44 de 15 de outubro de

2014

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Descrição da Recomendação

Efetue o levantamento de todos os valores pagos à empresa SIGMA Dataserv Informática Ltda para a realização de serviços de

correção dos erros apresentados pelos sistemas informatizados e sítios web que, em decorrência da execução do Contrato n.º

52/2009, sofreram ação da empresa SIGMA Dataserv Informática Ltda no seu desenvolvimento ou manutenção, e adote medidas

com vistas ao ressarcimento de eventuais valores pagos por correções cobertas pela garantia contratual, fundamentado e

comprovando com documentos hábeis os casos em que os erros apresentados pelos sistemas não puderem ser imputados à

responsabilização da empresa.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

CGMI

Síntese da Providência Adotada

De acordo com as informações extraídas do Relatório Final do Grupo de Trabalho (Relatório nº 001/2015 GT/SPOA, de

12.02.2015), foi feita a extração da base de dados do sistema de demandas OASIS e foi realizada análise nas planilhas para

identificação da existência de projetos onde constam parcelas pagas decorrentes de correção de erros, entretanto, as parcelas

referem-se a uma parte do conjunto de execução do documento de proposta, sendo que uma parcela contém um ou mais itens de

execução. Verificou-se, então, que tais itens não foram desmembrados com os respectivos valores, visto que o sistema de

demandas usados à época não permitia tal operação, portanto, não foi possível identificar o valor unitário de cada serviço de

correção de erro.

Síntese dos Resultados Obtidos

Levantamento realizado e relatório enviado à SPOA em 13 de fevereiro de 2015, sob o número de Protocolo

52003.000633/2014-03. A recomendação foi atualizada no Sistema Monitor em 11/04/2016 e aguarda posicionamento da CGU.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

193

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

201405776 1

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Descrição da Recomendação

Efetue o devido planejamento das ações de segurança da informação a serem implementadas no Órgão, observando os requisitos

necessários à efetividade dessas ações, tendo em vista a existência de produtos contratados por meio Pregão Eletrônico n.º

36/2011 que ainda não tiveram sua execução solicitada pelo MDIC.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

CGMI

Síntese da Providência Adotada

A proposta de planejamento das ações de segurança da informação está em elaboração e será submetida à apreciação do Comitê

de Segurança da Informação em sua primeira reunião. Foi solicitado à CGU que o prazo de atendimento desta recomendação seja

estendido até 11/07/2016.

Síntese dos Resultados Obtidos

Plano Diretor de Segurança da Informação em fase de elaboração.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

194

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

201405776 1

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Descrição da Recomendação

Adote as providências necessárias para operacionalizar o Comitê de Segurança da Informação e Comunicações, a fim de que este

cumpra as competências definidas na IN GSI/PR n.º 1/2008, as quais incluem assessorar na implementação das ações de

segurança da informação e comunicações.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

CGMI

Síntese da Providência Adotada

O Órgão está tomando as providências para renovação e reativação do Comitê de Segurança da Informação, bem como de

planejamento de atuação e assessoramento quanto às ações de Segurança da Informação por uma estrutura específica para a

Gestão da Segurança da Informação. Foi solicitado à CGU que o prazo para atendimento desta recomendação seja estendido até

30/06/2016.

Síntese dos Resultados Obtidos

O Comitê de Segurança da Informação está em processo de reestruturação.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

195

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

201405776 1

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Descrição da Recomendação

Adote as providências necessárias para a publicação das normas complementares que compõem a Política de Segurança da

Informação do Órgão - POSIC de forma que os destinatários dessas normas possuam conhecimento do seu teor.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

CGMI

Síntese da Providência Adotada

Tendo em vista o prazo para operacionalização do Comitê de Segurança da Informação, o qual será incumbido de aprovar as

normas complementares, foi solicitado à CGU que o prazo para implementação desta recomendação seja estendido até

31/07/2016.

Síntese dos Resultados Obtidos

Minuta da nova POSIC foi preparada e está em fase de avaliação para submissão ao Comitê de Segurança da Informação.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

196

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

201405776 1

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Descrição da Recomendação

Adote as providências necessárias para instituir e implementar a Equipe de Tratamento e Resposta a Incidentes de Segurança da

Informação - ETIR do Órgão, conforme estabelece o art. 5º, V, da IN GSI n.º1/2008, considerando a existência de modelo

aprovado e pago.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

CGMI

Síntese da Providência Adotada

A ETIR ainda não foi instituída e implementada pois a ordem natural é que isto aconteça após a aprovação da POSIC e das

normas complementares de segurança da informação. Ressalta-se que os procedimentos a serem seguidos pela ETIR já estão

definidos, aguardando apenas aprovação e publicação.

Foi solicitado à CGU que o prazo para atendimento desta recomendação seja estendido até 30/11/2016.

Síntese dos Resultados Obtidos

Plano Diretor de Segurança da Informação em fase de elaboração, e incluirá a instituição da ETIR.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

197

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

201405776 1

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Descrição da Recomendação

Solicite à empresa Módulo Security Solutions S/A a parametrização de indicadores para apoiar a ETIR, conforme previsto no

termo de referência do processo licitatório Pregão eletrônica n.º 36/2011, caso ainda não tenha efetuado tal providência.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

CGMI

Síntese da Providência Adotada

O Contrato com a empresa Módulo foi encerrado, não cabendo mais ações deste ministério em face dessa contratação.

Entretanto, a parametrização dos indicadores deverá ser institucionalizada pela equipe de Gestão da Segurança da Informação a

ser nomeada e composta por servidores do Ministério. A recomendação foi atualizada no Sistema Monitor em 11/04/2016 e

aguarda posicionamento da CGU.

Síntese dos Resultados Obtidos

Plano Diretor de Segurança da Informação em fase de elaboração.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

198

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

201405776 1 Ofício nº 151/SPOA/SE-MDIC, de

07/07/2015

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Descrição da Recomendação

Adote as medidas necessárias para que sejam realizadas as ações decorrentes dos documentos Gestão de Riscos, Relatório de

Riscos do Ambiente de Tecnologia da Informação e Relatório de Especificação de Rede Segura, caso ainda não tenha efetuado

tal providência.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

CGMI

Síntese da Providência Adotada

Os documentos de Gestão de Riscos, de Riscos do Ambiente de TI e de Especificação de Rede Segura serão reavaliados no

âmbito do MDIC e posteriormente implementados.

Foi solicitado à CGU que o prazo para atendimento desta recomendação seja estendido até 30/11/2017.

Síntese dos Resultados Obtidos

Plano Diretor de Segurança da Informação em fase de elaboração.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

199

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de

Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

201405776 1 Ofício nº 151/SPOA/SE-MDIC, de

07/07/2015

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Descrição da Recomendação

Avalie os atos e fatos referentes à solicitação, aprovação e pagamento à empresa Módulo Security Solutions S/A para a

elaboração do PDSI e do Modelo de Gestão de Segurança da Informação que, a princípio, mostraram-se sem utilização pelo

Órgão, procedendo à devida apuração de responsabilidades, caso o resultado da avaliação conclua desta forma.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

CGMI

Síntese da Providência Adotada

Uma vez que se trata de apuração de responsabilidade, o assunto será encaminhado à Corregedoria, instituída por meio do

Decreto n° 8663, de 3 de fevereiro de 2016, para atendimento ao que foi recomendado.

Síntese dos Resultados Obtidos

Os atos e fatos referentes ao Pregão Eletrônico n°36/2011 serão avaliados, e conforme caso, serão encaminhados para fins de

apuração de responsabilidade.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

200

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

201405776 1

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Descrição da Recomendação

Restrinja a utilização do serviço de operação assistida no âmbito dos Contratos nº 20/2012 e 70/2012 para a realização de

produtos que estejam vinculados ao objeto da contratação.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

CGMI

Síntese da Providência Adotada

Os contratos em pauta não foram renovados pelo Ministério, conforme demonstram os últimos Termos Aditivos dos Contratos n°

20/2012 e n° 70/2012 e as respectivas publicações no Diário Oficial da União. A recomendação foi atualizada no Sistema

Monitor em 11/04/2016 e aguarda posicionamento da CGU.

Síntese dos Resultados Obtidos

Não se aplica.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

201

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

201503568 1.1.2.1.

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Descrição da Recomendação

Realizar estudo qualitativo e quantitativo de pessoal de TI, definindo as necessidades da Coordenação-Geral de Modernização e

Informática (CGMI\Mdic) por área especializada.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

CGMI

Síntese da Providência Adotada

O setor do TI do MDIC promoverá os estudos relacionados a sua área de pessoal e, concluindo os trabalhos, será encaminhada a

documentação à Controladoria-Geral da União. Foi solicitado à CGU que o prazo para atendimento desta recomendação seja

estendido até 31/12/2016.

Síntese dos Resultados Obtidos

Não se aplica.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

202

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

201503568 1.1.2.1.

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Descrição da Recomendação

Elaborar Plano de Capacitação da área de TI, levando em consideração as demandas dessa área frente ao quadro de servidores,

considerando o estudo qualitativo e quantitativo de pessoal de TI.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

CGTI

Síntese da Providência Adotada

O Plano de capacitação de TI será realizado após a conclusão dos estudos relacionados a área de pessoal de TI. Foi solicitado à

CGU que o prazo para atendimento desta recomendação seja estendido até 28/02/2017.

Síntese dos Resultados Obtidos

Foi solicitado à CGU que o prazo para atendimento desta recomendação seja estendido até 28/02/2017.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

203

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

201503568 1.1.2.1.

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Descrição da Recomendação

Implementar metodologia de gerenciamento de projetos no âmbito do Mdic, levando em consideração os requisitos necessários à

consecução deste fim.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

CGTI

Síntese da Providência Adotada

A implantação desta metodologia está em desenvolvimento e é competência do Escritório de Apoio aos Projetos da CGMI,

instituído pela portaria n° 01/2015, de 27/08/2015. Foi solicitado à CGU que o prazo para atendimento desta recomendação seja

estendido até 31/12/2017.

Síntese dos Resultados Obtidos

A referida metodologia está em fase de desenvolvimento.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

204

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

201503568 1.1.2.1.

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Descrição da Recomendação

Implementar a gestão de serviços no âmbito do Mdic, compreendendo, minimamente, o gerenciamento de configuração, de

incidentes, de mudanças e de demandas, levando em consideração os requisitos necessários à consecução deste fim.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

CGMI

Síntese da Providência Adotada

Embora não tenham sido publicadas, algumas práticas de gestão de serviços já se encontram implementadas no MDIC, tal como

Gerenciamento de Incidentes, Gerenciamento de Demandas, Gerenciamento de Melhoria Contínua e a Função de Central de

Serviços de TI. Destaca-se que o Gerenciamento de Mudanças e o Gerenciamento de Configuração ainda estão em fase de

implantação.

Foi solicitado à CGU que o prazo para atendimento desta recomendação seja estendido até 31/12/2017.

Síntese dos Resultados Obtidos

Os procedimentos já estão em prática, apesar de não publicados formalmente.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

205

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

201503568 1.1.2.1.

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Descrição da Recomendação

Adotar as providências necessárias para operacionalizar o Comitê de TI, tais como a atualização de sua portaria instituidora,

tendo em vista que a composição do CTI prevista na portaria vigente não reflete a estrutura atual do Mdic; publicação do seu

regimento interno e realização tempestiva de reuniões, levando em consideração os requisitos necessários à consecução deste

fim.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

SE

Síntese da Providência Adotada

A CGMI está tomando as providências necessárias para operacionalizar o Comitê de TI do MDIC, dentre elas, a adequação à

nova estrutura regimental deste Ministério, em função da reforma administrativa em curso. Foi solicitado à CGU que o prazo

para atendimento desta recomendação seja estendido até 11/06/2016.

Síntese dos Resultados Obtidos

Minuta do regimento do Comitê de TI em fase de elaboração.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

206

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

201503568 1.1.2.1.

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Descrição da Recomendação

Submeter a revisão do Plano Diretor de Tecnologia da Informação e a proposta do Plano de Ações, Custeio e Investimento para

aprovação do Comitê de TI.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

CGMI

Síntese da Providência Adotada

A revisão do Plano Diretor de Tecnologia da Informação e da proposta do Plano de Ações, Custeio e Investimento estão em fase

de elaboração e posteriormente serão submetidas ao Comitê de TI do MDIC para aprovação. Foi solicitado à CGU que o prazo

para atendimento desta recomendação seja estendido até 31/10/2016.

Síntese dos Resultados Obtidos

Revisão do Plano Diretor de Tecnologia da Informação e da proposta do Plano de Ações, Custeio e Investimento estão em fase

de elaboração

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

207

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

201503568 1.1.2.1.

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

SECRETARIA EXECUTIVA – MDIC 280107

Descrição da Recomendação

Revisar e publicar o Plano Diretor de Segurança da Informação, levando em consideração os requisitos necessários à consecução

deste fim, a exemplo do efetivo funcionamento prévio do Comitê de Segurança da Informação e Comunicações.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

SE 3270

Síntese da Providência Adotada

O PDSI será revisado e publicado após a instituição do CTI e do CSI. Foi solicitado à CGU que o prazo para atendimento desta

recomendação seja estendido até 31/12/2017.

Síntese dos Resultados Obtidos

Plano Diretor de Segurança da Informação em fase de elaboração.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

208

Recomendações do OCI Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício

Quadro 7.2.2 – Recomendações do OCI Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício

Unidade Prestadora de Contas

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

01 201306214 2.1 Certificado nº 201306214

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213

Descrição da Recomendação

Recomendação 3 (cadastrada no Sistema Monitor da CGU – código 58156): Avaliar a implementação de funcionalidade no

sítio eletrônico do MDIC para permitir, tanto pelos interessados como pela sociedade, um acompanhamento sistematizado de

informações dos pleitos, bem como das fases em que se encontram.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Coordenação Geral das Indústrias do Complexo Eletroeletrônico 14122

Justificativa para o seu não Cumprimento

O sistema foi homologado e entrará em fase de produção no ano de 2016.

209

Unidade Prestadora de Contas

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

01 201306214 2.1 Certificado nº 201306214

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213

Descrição da Recomendação

Recomendação 4 (cadastrada no Sistema Monitor da CGU – código 58157): Buscar o cumprimento dos prazos legais de

fixação/alteração do PPB, sem prejuízo da realização de estudo para alteração da legislação vigente, ajustando-a para a práxis.

Esse estudo pode contemplar tanto as dificuldades técnico-operacionais apresentadas, quanto à necessária agilidade por parte do

Governo na fixação/alteração de PPB para produtos intensivos em tecnologia e de evolução constante.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Coordenação Geral das Indústrias do Complexo Eletroeletrônico 14122

Justificativa para o seu não Cumprimento

A Coordenação- Geral das Indústrias do Complexo Eletrônico, da Secretaria do Desenvolvimento da Produção/MDIC,

desenvolveu um Plano de Trabalho consolidando as principais oportunidades de melhoria, alinhadas às recomendações dos órgãos

de controle, e com o apoio da Secretaria Executiva/MDIC foi possível a contratação de serviços da Consultoria TOTVS, que já

apresentou uma proposta de melhoria de processos, essencialmente voltada à eficiência, a ser implementada no ano de 2016.

210

Unidade Prestadora de Contas

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

01 201306214 2.1 Certificado nº 201306214

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213

Descrição da Recomendação

Recomendação 7(cadastrada no Sistema Monitor da CGU – código 58160) : Aumentar a cobertura de empresas fiscalizadas,

seja quantitativamente, seja qualitativamente com o desenvolvimento de sistemas tecnológicos especializados, de acordo com

estratégia de atuação definida pela SDP.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Coordenação Geral das Indústrias do Complexo Eletroeletrônico 14122

Justificativa para o seu não Cumprimento

Foram retomados os trabalhos de adequação do sistema que encontra-se em fase de desenvolvimento para construção do banco de

dados para implementação do Business Intelligence. Foi realizado o recebimento da segunda iteração para homologação

(cadastramento de empresas, insumos e PPB's) . A expectativa de prazo é 31/12/2016

211

Unidade Prestadora de Contas

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

01 201306214 2.1 Certificado nº 201306214

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213

Descrição da Recomendação

Recomendação 9 (cadastrada no Sistema Monitor da CGU – código 58162): Realizar tratativas junto aos atores envolvidos

que visem à adoção de medidas mais céleres para atualização do cadastro de empresas habilitadas, mantido pelo MCTI.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Coordenação Geral das Indústrias do Complexo Eletroeletrônico 14122

Justificativa para o seu não Cumprimento

O cadastro de empresa habilitadas é de grande importância para o processo de fiscalização. Entretanto, esse cadastro, que

inclusive é disponibilizado na internet, é mantido e atualização pelo MCTI, que concentra sua governança. Isso se deve ao fato

dos processos terem origem e serem arquivados naquele órgão. Entretanto, é possível realizar conjuntamente um estudo buscando a

simplificação deste processo. Nesse sentido, o MDIC encaminhou Ofício ao MCTI propondo a formação de um grupo de estudo

sobre a questão. Foi criado um grupo de trabalho especifico com representantes do MDIC/MCTI para discussão das propostas de

melhoria. Em atendimento à recomendação, foi realizada a reunião do GT com o propósito de discutir as alternativas para a

melhoria nos procedimentos de atualização de cadastro de empresas habilitadas. Estavam presentes os representantes da área

técnica responsável pela manutenção do cadastro, DAAV/SEPIN/MCTI, e os membros do grupo de trabalho ad hoc sobre o tema.

Após avaliação do rito de atualização cadastral e tendo em vista o prazo célere para sua conclusão, o Grupo de Trabalho entendeu

que o referido processo encontra-se adequado aos princípios da eficiência e celeridade da administração pública. Aguarda-se a

conclusão do trabalho para 2016.

212

Unidade Prestadora de Contas

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

01 201503383 Recomendação

Ofício nº

23443/2015/DEDIC/DE/SFC/CGU-

PR, de 08 de outubro de 2015

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Secretaria do Desenvolvimento da Produção 3213

Descrição da Recomendação

Recomendação 1 (cadastrada no Sistema Monitor da CGU – código 153397): instituir os mecanismos adicionais necessários

para a verificação completa do atendimento dos compromissos pactuados com as empresas habilitadas, estabelecendo cronograma

de implementação dos mecanismos de verificação dos compromissos, conforme exigência do parágrafo único do art. 19 do

Decreto n. 7.819/2012.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Departamento de Indústrias de Equipamentos de Transporte - DEIET 3668

Justificativa para o seu não Cumprimento

Em relação ao acompanhamento dos dispêndios quanto as rubricas Pesquisa & Desenvolvimento e Engenharia, planeja-se realizar

as ações abaixo, durante o calendário de 2016 (memoriais recebidos dos anos 2013 e 2014). Para o ano de 2015, as empresas

possuem o prazo até junho/2016. Cronograma proposto: Publicação de Portaria Interministerial sobre o tema: Primeiro trimestre de

2016; Reuniões do Comitê Técnico de Análise (Memoriais 2013):Segundo trimestre de 2016; Análise do Resultado do Trabalho do

Comitê (Memoriais 2013): Terceiro trimestre de 2016; Reuniões do Comitê Técnico de Análise (Memoriais 2014): Terceiro

trimestre de 2016; Análise do Resultado do Trabalho do Comitê (Memoriais 2014): Quarto trimestre de 2016; Reuniões do Comitê

Técnico de Análise (Memoriais 2015): Primeiro trimestre de 2017; Análise do Resultado do Trabalho do Comitê (Memoriais

2014): Segundo trimestre de 2017; Em relação ao monitoramento quanto às cotas de importação, planeja-se as ações abaixo

durante o calendário de 2016. Cronograma proposto: Elaboração de Nota Técnica SDP à Consultoria Jurídica sobre o tema:

Janeiro/2016; Parecer Consultoria Jurídica sobre o tema: Fevereiro/2016; Elaboração de memorandos à SECEX/MDIC:

Março/2016; Análise das informações solicitadas pela SECEX/MDIC: Abril a Junho/2016; Análise das informações recebidas pela

SDP: Julho a Agosto/2016; Ações necessárias no caso em que as empresas não observaram seus limites de cota: Setembro a

Outubro/2016

No ano de 2015 apenas uma recomendação foi recebida na SDP, cadastrada no Sistema

Monitor da CGU com o número 153397, e dentre as remanescentes, a de nº 5, cadastrada no Sistema

Monitor da CGU com o código 58.158 foi plenamente atendida em 2014, mas ainda aguardamos que a CGU

faça a análise da manifestação e se pronuncie a respeito. Da mesma forma, as recomendações de nºs 1, 2, 6 e

8, cadastradas no Sistema Monitor com os códigos 58154, 58155, 58159 e 58161, respectivamente, foram,

no entendimento da SDP, plenamente atendidas em 2015, mas aguardamos a análise final e pronunciamento

da CGU.

213

Unidade Prestadora de Contas

Denominação Completa Código SIORG

Secretaria Executiva 3270

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

01 31923

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Secretaria Executiva 3270

Descrição da Recomendação

Registrar todos os imóveis sob responsabilidade do MDIC no SPIUnet, bem como manter atualizadas, nesse sistema, as

informações estabelecidas pelas normas aplicadas à matéria.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Coordenação-Geral de Recursos Logísticos 14325

Justificativa para o seu não Cumprimento

No mês de outubro/2015 o MDIC conseguiu agilizar as questões referentes ao registro do imóvel localizado no Bloco “J” da

Esplanada dos Ministérios (edifício sede).

Nesse sentido, a primeira providência foi obter a cópia da Ficha Cadastral do imóvel registrado sob o nº 383 no Cartório do 2º

Ofício de Registro de Imóveis, o qual demonstra que o imóvel utilizado pelo MDIC foi doado pela TERRACAP para a União no

ano de 1980. Posteriormente, providenciou-se também a cópia da certidão dessa doação.

A partir da obtenção desses documentos restou pendente o registro do imóvel no SPIUNET, que em virtude de problemas na

orientação quanto a este procedimento o registro não pode ser finalizado. Contudo, foi feito novo contato com à SPU para que

sejam finalizados os procedimentos de registro do imóvel no SPIU.

214

7.3 MEDIDAS ADMINISTRATIVAS PARA A APURAÇÃO DE RESPONSABILIDADE POR

DANO AO ERÁRIO

Conformidade da Gestão e Demandos dos órgãos de controle

a) Estrutura para apuração e minimização de ocorrência de ilícitos:

De acordo com o Regimento Interno cabe à Coordenação-Geral de Planejamento Orçamento

e Finanças da Subsecretaria de Planejamento Orçamento e Administração-SPOA, por meio da Coordenação

de Contabilidade a realizar tomadas de contas dos ordenadores de despesas e demais responsáveis por bens e

valores públicos e de todo aquele que der causa a perda, extravio ou contra irregularidade de que resulte

dano ao Erário.

b) Medidas adotadas para em caso de dano ao erário em 2015:

Casos de dano

objeto de medidas

administrativas

internas

Tomadas de Contas Especiais

Não instauradas Instauradas 01

Dispensadas Não remetidas ao TCU

Débito

< R$

75.000

Prazo

> 10

anos

Outros

Casos*

Arquivamento Não enviadas

> 180 dias do

exercício

instauração*

Remetidas

ao TCU Recebimento

Débito

Não

Comprovação

Débito <

R$ 75.000

04 01

02

c) Quantidade de fatos que foram objeto de medidas administrativas internas no exercício de

referência: 02 (dois)

-Prefeitura Municipal de Coronel Domingos Soares-PR, Convênio nº 07/2009:

Processo nº 52000.039604/2009-96, a UPC com base em parecer da Consultoria Jurídica firmou acordo com

a Prefeitura Municipal para o parcelamento do débito, os valores estão sendo recolhidos mensalmente pela

convenente.

-Instituto Gene Blumenau/SC, Convênio nº 38/2008:

Processo nº 52000.0053489/2008-81, a UPC com base em parecer da Consultoria Jurídica firmou acordo

com o Instituto para o parcelamento do débito, os valores estão sendo recolhidos mensalmente pela

convenente.

d) Quantidade de processo de tomada de contas especial instauradas no exercício:

01 (um)

- Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais-FAPEMIG, Convenio nº 42/2004:

Processo TCE:nº52008.000126/2015-01;Tomada de Contas Especial finalizado no final do exercício do RG,

encaminhado para CGU/PR em janeiro de 2016.

e) Quantidade de fatos cuja instauração de tomada de contas especial tenha sido dispensada nos

termos do art. 6º da IN/TCU 71/2012: 01(hum)

- Prefeitura Municipal de Araçaí- MG, Convênio nº29/2007:

Tomada de Contas Simplificada processo administrativo de apuração nº 52008.000085/2015-44, com

propositura de ação de cobrança via CONJUR/MDIC para Procuradoria Geral da União-PGU.

215

7.4 DEMONSTRAÇÃO DA CONFORMIDADE DO CRONOGRAMA DE PAGAMENTOS DE

OBRIGAÇÕES COM O DISPOSTO NO ART. 5º DA LEI 8.666/1993

O cronograma de desembolso é observado em consonância com o art. 5º, da Lei 8.666/93,

além disso apresentam conformidade o previsto nas cláusulas dos instrumentos contratuais firmados com o

MDIC. Os respectivos demonstrativos do cronograma de pagamentos de obrigações encontram-se no anexo

deste relatório de gestão.

Cabe ressaltar, entretanto, que não estão apresentados todos os contratos, visto que o Sistema

não permite a materialização de cronograma para os casos de contrato com vigência indeterminada e para

contrato de compra SRP.

216

7.5 INFORMAÇÕES SOBRE A REVISÃO DOS CONTRATOS VIGENTES FIRMADOS COM EMPRESAS BENEFIADAS PELA

DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO

CONTRATADOS OBJETO

INÍCIO

DO

CONTRATO

TÉRMINO

DA

VIGÊNCIA

VALOR

GLOBAL

APÓS

REVISÃO

(R$)

VALOR DA

REDUÇÃO

ANUAL(R$)

% DA

REDUÇÃO

ANUAL

OBSERVAÇÕES

Contrato nº 12/2014

BRATENE

ENGENHARIA LTDA

37.990.264/0001-40

Serviços técnicos de natureza continuada de

manutenção preventiva, corretiva, assistência

técnica e operação de todos os sistemas de

detecção, alarme e combate a incêndio e

iluminação de emergência, com fornecimento de

mão-de-obra, reposição de peças e materiais, ao

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e

Comércio Exterior - MDIC.

06/05/2014 06/05/2016 1.383.313,52 63.433,98 4,38%

Por meio do Ofício nº533/2014/CGRL/SPOA/SE/MDIC,

consultamos a empresa Bratene Engenharia Ltda., sobre a

participação no Plano Brasil Maior, e esta informou que é

participante e concorda a redução de 4,72% (quatro virgula

setenta e dois por cento) ao valor global do Contrato nº

12/2014, por meio do Primeiro Termo Aditivo, conforme

previsto nos Termos do art. 7º da Lei nº 12.546/2011, do art.

13 da Lei nº 12.844/2013, ajustado com as Orientações da

SLTI referentes aos Acórdãos TCU Plenários nº 2.859/2013

e nº 1.212/2014.

Contrato nº 42/2013

CTIS TECNOLOGIA S/A

01.644.731/0001-32

Contratação de empresa especializada em

serviços de Tecnologia da Informação - TI,

procedente de adesão ao Sistema de Registro de

Preços – Pregão Eletrônico nº 28/2012 do

Ministério das Minas e Energia, conforme as

condições, especificações técnicas e quantitativos

consignados no Termo de Referência, Anexo I do

Edital, quanto ao Item 1 – Fábrica de Software

do Lote 1 - prestação de serviços de

desenvolvimento, manutenção e documentação

de sistemas de informação, na modalidade

Fábrica de Software dimensionadas pela métrica

de pontos de função.

13/12/2013 13/12/2016 10.886.764,78 - -

Por meio do Ofício nº 278/2014/CGRL/SPOA/SE-MDIC,

consultamos a empresa CTIS Tecnologia S.A., sobre a

participação no Plano Brasil Maior, conforme previsto nos

Termos do art. 7º da Lei nº 12.546/2011, do art. 13 da Lei nº

12.844/2013, ajustado com as Orientações da SLTI

referentes aos Acórdãos TCU Plenários nº 2.859/2013 e nº

1.212/2014, e esta informa conforme documento

CTIS/DIREGDF_GPV_178/201, que o Contrato nº 42/2013

foi assinado em 16/12/2013, já contemplando os efeitos

concernentes à aplicação da alíquota diferenciada, referente

ao Plano Brasil Maior.

217

Contrato nº 02/2007

ENGESOFTWARE

TECNOLOGIA SA

00.681.946/0001-60

Prestação de serviços de Operação, Suporte e

Manutenção da Rede Corporativa de

Computadores.

12/01/2007 31/05/2012 659.856,00 27.710,80 3,72%

Por meio do Ofício nº 520/2014/CGRL/SPOA/SE-MDIC,

consultamos a empresa Engesoftware Tecnologia S.A.,

sobre a participação no Plano Brasil Maior, conforme

previsto nos Termos do art. 7º da Lei nº 12.546/2011, do art.

13 da Lei nº 12.844/2013, ajustado com as Orientações da

SLTI referentes aos Acórdãos TCU Plenários nº 2.859/2013

e nº 1.212/2014, e esta, informa por meio da CT 319/2014,

que é beneficiada desde fevereiro de 2012. Este Ministério

enviou ofício à empresa solicitando o ressarcimento no valor

de R$ 27.710,80 (vinte e sete mil, setecentos e dez reais e

oitenta centavos).

Contrato nº 31/2012

ENGESOFTWARE

TECNOLOGIA SA

00.681.946/0001-60

Prestação de serviços de apoio à infraestrutura de

dados, sistemas operacionais, aplicações e

administração de dados do MDIC.

01/06/2012 31/05/2015 1.530.367,80 187.947,72 10,93%

Por meio do Ofício nº 226/2014/CGRL/SPOA/SE-MDIC,

consultamos a empresa Engesoftware Tecnologia S.A.,

sobre a participação da empresa no Plano Brasil Maior,

conforme previsto nos Termos do art. 7º da Lei nº

12.546/2011, do art. 13 da Lei nº 12.844/2013, ajustado com

as Orientações da SLTI referentes aos Acórdãos TCU

Plenários nº 2.859/2013 e nº 1.212/2014, e esta, conforme

CT 165/14 de 30 de maio de 2014, informa que a empresa já

era beneficiada pelo Plano Brasil Maior antes da assinatura

do referido contrato, já contemplando os efeitos

concernentes à aplicação da alíquota diferenciada. Após

reunião com a Empresa, conforme Ata de 29/05/2014, ficou

acordado o ajuste do valor do contrato, por meio do

Segundo Termo Aditivo, consequentes dos efeitos do Plano

Brasil Maior.

Contrato nº 62/2012

HEPTA TECNOLOGIA E

INFORMÁTICA LTDA

37.057.387/0001-22

Prestação de serviços continuados de suporte

técnico ao ambiente de Tecnologia da

Informação do MDIC, a ser executado sob o

regime 24x7 com disponibilidade de 24 horas por

dia, nos 07 dias da semana, incluindo finais de

semana e feriados, e sem interrupções, conforme

especificações constantes no Termo de

Referência

15/10/2012 15/10/2016 2.826.173,00 - -

Por meio do Ofício nº 279/2014/CGRL/SPOA/SE-MDIC,

consultamos a empresa HEPTA Tecnologia e Informática

Ltda., sobre a participação no Plano Brasil Maior, conforme

previsto previsto nos Termos do art. 7º da Lei nº

12.546/2011, do art. 13 da Lei nº 12.844/2013, ajustado com

as Orientações da SLTI referentes aos Acórdãos TCU

Plenários nº 2.859/2013 e nº 1.212/2014, e esta, através do

Documento protocolado em 20/05/2014, informa que as

planilhas de formação de preços do Contrato nº 62/2012,

firmado com este MDIC, já estão computando a alíquota

em conformidade com o previsto em Lei.

218

Contrato nº 04/2012

ORION

TELECOMUNICAÇÕES

ENGENHARIA LTDA

00.077.362/0001-80

Prestação de serviços técnicos de natureza

continuada de operação, manutenção preventiva,

corretiva e preditiva, com fornecimento de peças,

materiais e mão de obra nos sistemas elétricos e

hidráulicos, sistemas de proteção contra

descargas atmosféricas, sistema de grupos

geradores de energia elétrica e sistemas de ar

condicionado e equipamentos componentes dos

sistemas envolvidos, bem como serviços

eventuais diversos, ao MDIC e suas unidades.

09/01/2012 09/01/2016 2.905.289,53 111.263,34 3,83%

O Contrato nº 04/2012 foi reduzido em 3,83% (três virgula

oitenta e três por cento) sobre o atual valor global do

contrato.

Informamos que Contratos com o término de vigência a partir do ano de 2012, foram notificadas conforme previsto no art. 7º da Lei nº 12.546/2011,

do art. 13 da Lei nº 12.844/2013.

219

7.6 INFORMAÇÕES SOBRE AS AÇÕES DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA

Quadro 7.6 – Despesas com publicidade

Publicidade Programa/Ação orçamentária Valores empenhados Valores pagos

Institucional

Legal Administração da Unidade 1.820.915 1.340.707

Mercadológica

Utilidade pública

220

OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES

Principais Resultados do Exercício

A) Secretaria Executiva

Em 2015 foi instituído Grupo de Trabalho por meio da Portaria nº 95, de 09 de abril de 2015,

publicada no Boletim de Serviço Suplementar nº 04-B, de 10 de abril de 2015, com o objetivo de analisar e

avaliar os contratos celebrados no âmbito deste Ministério, quanto à adequação operacional e financeira para

fins de aprimoramento da gestão dos contratos.

Em atenção aos resultados apresentados pelo referido GT, esta Secretaria realizou ações no

sentido de aprimorar as contratações, bem como a fiscalização de sua execução, no sentido de conferir maior

economicidade aos gastos realizados por este Ministério.

Nesse sentido, realizou-se deflagração de novos procedimentos licitatórios com o intuito de

substituir alguns contratos em vigor à época que se tornaram onerosos para o Ministério, a implementação

de algumas medidas de redução de gastos, a saber: o estabelecimento de horários de funcionamento dos

aparelhos de ar condicionado existentes no MDIC, o revezamento do funcionamento dos elevadores, a

redução de postos de trabalhos nos contratos de mão de obra, dentre outros.

Tais medidas significaram no exercício uma redução de aproximadamente R$ 19.100.000,00,

sendo também implementadas outras medidas de redução de gastos como a limitação da realização de cursos

de capacitação com ônus e em localidades fora de Brasília-DF.

B) Secretaria de Desenvolvimento da Produção

A política industrial brasileira é um instrumento para a alteração da estrutura produtiva

interna, focando no aumento da qualidade, da competitividade e da eficiência da indústria nacional.

No período recente, o Brasil viveu três períodos de política industrial. Em 2004, ocorreu

reativação do papel do Estado no direcionamento da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior

(PITCE). Dessa iniciativa, decorrem a Lei do Bem, a Lei de Inovação e a Lei de Biossegurança, bem como a

criação da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e do Conselho Nacional de

Desenvolvimento Industrial (CNDI). Optou-se por trabalhar em setores estratégicos (TICs, Bens de Capital,

Fármacos, Biotecnologia e Nanotecnologia), e em linhas horizontais de ação (inovação e desenvolvimento

tecnológico, inserção externa, modernização industrial, etc).

Em 2008, lançou-se a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), que constituiu-se,

sobretudo, como uma política setorial, destinada a ajudar a estrutura produtiva do país. Destacou-se a

criação do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), no âmbito do Banco Nacional do

Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em 2011, o Governo Federal lançou o Plano Brasil Maior

(PBM), que continuou a abordagem setorial da política industrial, tendo foco em ações como a desoneração

fiscal, a constituição de regimes tributários especiais, e por programas setoriais de grande envergadura,

como o Inovar Auto. Dentre as iniciativas mais exitosas, destacam-se o Inova Empresa, os decretos de

margens de preferência, as Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) na Saúde, e o retorno do

debate sobre conteúdo local.

Entretanto, o PPA 2012-2015 foi desenhado em momento anterior ao lançamento e

divulgação da política industrial, tecnológica, de serviços e de comércio exterior que vigorou entre 2011 e

2014, o Plano Brasil Maior (PBM). Por esse motivo principalmente, os Objetivos definidos para o Programa

2055 não refletem exatamente todas as principais características do PBM e, consequentemente, o andamento

do Programa, bem como de seus Objetivos, refletiu apenas parcialmente o que se desenvolvia no âmbito do

Brasil Maior. Diante do exposto, algumas explanações sobre o PBM se fazem relevantes para essa análise

final a respeito do Programa 2055, como a seguir.

As orientações estratégicas do PBM foram:

221

i) promover a inovação e o desenvolvimento tecnológico;

ii) criar e fortalecer competências críticas da economia nacional;

iii) aumentar o adensamento produtivo e tecnológico das cadeias de valor;

iv) ampliar mercados interno e externo das empresas brasileiras; e

v) garantir um crescimento socialmente inclusivo e ambientalmente sustentável.

No contexto de formulação do PBM, as oportunidades para a economia brasileira estavam

associadas aos seguintes aspectos:

mercado interno grande e dinâmico, com capacidade de sustentar o crescimento mesmo no contexto de

crise dos países desenvolvidos;

condições de mercado de commodities no curto e médio prazos, que possibilitam a manutenção do

superávit da balança comercial;

existência de núcleo de empresas inovadoras com capacidade de liderar processo de modernização

produtiva;

acúmulo de competências científicas com potencial para o desenvolvimento de produtos e serviços de

alto conteúdo tecnológico;

abundância de recursos naturais, domínio tecnológico e capacidade empresarial em energias renováveis e

na cadeia de petróleo e gás; e

utilização das compras públicas e dos grandes eventos esportivos para alavancar novos negócios e

tecnologias.

Por fim, os desafios que se buscava enfrentar à época estavam associados a:

intensificar a progressão tecnológica da indústria de transformação;

combater os efeitos da “guerra cambial” e das incertezas do cenário internacional;

enfrentar o acirramento da concorrência internacional nos mercados doméstico e externo;

acelerar o investimento em infraestrutura física; e

impulsionar a qualificação profissional de nível técnico e superior, particularmente em engenharias.

Levando em consideração os aspectos levantados acima e o cenário central de estímulo ao

investimento produtivo com incrementos de intensidade tecnológica no País, à expansão da oferta de

conhecimento científico, à preparação da mão de obra para atividades tecnologicamente mais complexas, e à

expansão da participação dos setores integrados aos sistemas setoriais de inovação foram desenhados 17

Objetivos para o Programa 2055.

Um dos objetivos com significativo peso para o desenvolvimento produtivo foi o de “Induzir

a ampliação do investimento fixo na indústria por meio de benefícios fiscais e creditícios, simplificação de

exigências regulatórias e disseminação da informação”, muitas ações desenvolvidas nesse âmbito estiveram

em linha com o PBM, significando relevantes estímulos ao desenvolvimento das cadeias produtivas

nacionais, com destaque para:

Inovar-Auto

O Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de

Veículos Automotores (Inovar-Auto), instituído pela Lei nº 12.715/2012 e regulamentado pelo Decreto nº

7.819/2012, voltado para apoiar o desenvolvimento tecnológico, a inovação, a segurança, a proteção ao meio

ambiente, a eficiência energética e a qualidade dos automóveis, caminhões, ônibus e autopeças registrou

bom desempenho. Como resultados das ações provenientes das 56 habilitações realizadas até dezembro de

2015 (24 fabricantes, 15 importadoras e 17 projetos de investimento), houve evolução nos produtos

comercializados no País, especialmente no sentido de melhoria da eficiência energética, com diminuição de

poluentes e menor consumo de combustível, e também em relação à segurança veicular. Quanto à instalação

de novas fábricas em território nacional, já estão aprovados 17 projetos de investimento no âmbito do

222

Programa. Até outubro de 2015, os investimentos já realizados ultrapassaram R$ 4,6 bilhões, com aumento

da capacidade produtiva em 374 mil automóveis por ano e potencial de geração de sete mil empregos

diretos. Até o final da vigência do Programa (dezembro de 2017), ainda há previsão de investimentos

adicionais na ordem de R$ 2,7 bilhões para 110 mil unidades adicionais e possibilidade de geração de mais

3.160 postos de trabalho diretos.

Ex-tarifário

O Regime de Ex-Tarifário permite, exclusivamente em produtos sem produção nacional, a

redução temporária do Imposto de Importação para o patamar de 2% sobre Bens de Capital (BK), cuja taxa

modal na Tarifa Externa Comum (TEC) é de 14%, e sobre Bens de Informática e Telecomunicações (BIT),

cuja taxa modal na TEC é de 25%. Tal instrumento possibilita o acesso do setor privado nacional a bens

disponíveis no exterior com tecnologia de ponta, facilitando e incentivando os investimentos produtivos no

Brasil. Entre 2012 e 2015, foram aprovados pela Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) 12.946 pleitos de

Ex-Tarifário, com previsão de importações que chegavam a US$ 44 bilhões em BK e BIT, associados a

projetos de investimentos estimados em US$ 157 bilhões. Ou seja, no período do PPA 2012-2015, o Regime

de Ex-Tarifário viabilizou projetos que visavam investir US$ 113 bilhões em bens e serviços locais.

Processo Produtivo Básico - PPB

A Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991, Lei de Informática, é uma política pública de

concessão de benefícios que visa promover a capacitação e competitividade do setor de informática e

automação. Podem usufruir dos benefícios dessa Lei empresas que se dediquem ao desenvolvimento ou

produção de bens e serviços de informática, telecomunicações e automação, desde que, em contrapartida,

após previamente habilitadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), cumpram o Processo Produtivo Básico do produto,

invistam em P&D (nos termos do Decreto nº 5.906/06; modal 4%) e instituam política de Participação nos

Lucros e Resultados (PLR) e obtenham Certificação de Qualidade. Os benefícios diretos são a redução do

Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os produtos incentivados (modal 80%), redução do

Imposto sobre Circulação sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) e direito à margem de preferência na

comercialização para a Administração Pública. No período 2012-2015, foram analisados cerca de 250

pleitos de PPB; 70% deles foram pedidos para alteração de processos vigentes, e os demais para fixação de

processos produtivos para novos produtos. No quadriênio foram publicadas 350 Portarias Interministeriais,

alterando ou fixando Processos Produtivos Básicos.

Margem de Preferência nas Compras Governamentais

O marco inicial de estabelecimento de Margem de Preferência no Brasil se deu com o

Decreto nº 7.601, de 07 de novembro de 2011, que previa a aplicação de margem de 8% em compras

públicas de produtos têxteis. Após isso, outros Decretos foram publicados para regular a situação de mais 15

setores como fármacos e medicamentos, veículos para vias férreas, equipamentos de tecnologia da

informação e comunicação, entre outros, instituindo margem de preferência de até 25% para produtos

manufaturados e serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras e incorporem inovação. Com

exceção do Decreto que aborda o setor de produtos médicos (materiais e equipamentos hospitalares), com

vencimento em 31 de dezembro de 2017, todos os demais tinham previsão de vencimento em 31 de

dezembro de 2015; com isso, sob a incumbência de se pronunciar a respeito dessa política, a Comissão

Interministerial de Compras Governamentais definiu que a avaliação sobre os resultados obtidos nas

licitações realizadas com aplicação de margens de preferência entre 2012 e 2015 ainda deverá ser

aprofundada e deliberou, portanto, favoravelmente à extensão dos prazos de validade dos normativos até 31

de dezembro de 2016, antes que qualquer alteração em relação às margens seja publicada.

Custos do Fator Trabalho

223

A Lei nº 12.546/2011 instituiu a sistemática de eliminação da contribuição patronal de 20%

sobre a folha de pagamentos para 15 setores econômicos intensivos em trabalho, sensíveis ao câmbio e à

concorrência internacional. Na sequência, as Leis nº 12.715/2012, nº 12.794/2013 e nº 12.844/2013

ampliaram o número de setores beneficiados chegando a um total de 56. A desoneração da folha de

pagamento para todos os setores contemplados tornou-se permanente com a Medida Provisória nº 651, de 09

de julho de 2014. A renúncia fiscal estimada para o período 2012-2015 se aproxima a R$ 65 bilhões, de

acordo com o Ministério da Fazenda.

Outro objetivo que reflete bastante o esforço do governo no âmbito do fortalecimento

industrial é o de “Promover a competitividade, a agregação de valor e o adensamento da indústria, por

meio da avaliação, aprimoramento, reformulação e expansão dos mecanismos existentes”.

Nesse sentido, vale destacar o pleno atingimento da meta sobre apoio a Arranjo Produtivos

Locais (APLs) no país, consignada no PPA. O apoio aos APLs é uma atribuição do MDIC, que possui a

Secretaria do Desenvolvimento da Produção como Secretaria Executiva do Grupo de Trabalho Permanente

de Arranjos Produtivos Locais (GTP-APL), a qual coordena a atuação dos 35 membros que o compõe, busca

integrar as políticas de apoio a APLs dessas instituições, fornece assessoria técnica a 27 Núcleos Estaduais e

Gestores dos 677 APLs registrados no banco de dados do Observatório Brasileiro de APLs. Medidas

importantes relacionadas à centralização e disseminação de informações sobre instrumentos de apoio a

APLs são executadas nessas parcerias; o MDIC é o canal facilitador para as empresas organizadas em

arranjos obterem acesso a produtos bancários, treinamentos, eventos de interação entre arranjos, elaboração

de planos de desenvolvimento, internacionalização de clusters, desenvolvimento e capacitação de

fornecedores, gestores e multiplicadores de APLs.

C) Secretaria de Comércio Exterior

Durante o ano de 2015 foram mantidos os seguintes módulos administrativos do Siscomex,

administrados pelo Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX) da SECEX: Siscomex

Exportação WEB – NOVOEX, Drawback Integrado WEB, Drawback Suspensão WEB, Drawback Isenção

WEB e Módulo Anuência LI, além do sistema Data Warehouse de Comércio Exterior – DW-iCOMEX, que

apesar de não fazer parte do Siscomex, é alimentado por informações de sua base de dados e mantido pelo

DECEX. Todos esses sistemas funcionaram e continuam em operação de modo satisfatório. Algumas

solicitações relativas ao desenvolvimento desses sistemas foram atendidas, totalizando 21 demandas

evolutivas e/ou adaptativas totalmente implementadas em 2015. No segundo trimestre de 2015 foram

implementados os módulos de consulta pública ao Tratamento Administrativo, dando maior transparência à

fase administrativa do Comércio Exterior para os operadores. Ao longo do ano foram introduzidas melhorias

no módulo Drawback Isenção, possibilitando desde a ampliação das hipóteses de vinculação de Declaração

de Importação a Ato Concessório da modalidade isenção, até o processamento em lote de vinculações

(funcionalidade essencial para a automação do controle dos processos pelas empresas beneficiárias). No mês

de dezembro foi colocada em produção mudança do módulo NovoEx que permitiu aos exportadores

vincularem atos concessórios do tipo intermediário na modalidade Isenção ou Suspensão a um Registro de

Exportação que comprovasse ato concessório comum em qualquer modalidade. Ainda nesse mês, foram

lançados os sistemas Anuente Web e Tratamento Administrativo Web, além de ter sido implementada uma

nova versão do módulo Licenciamento de Importações Web e do próprio módulo Anuência LI.

Os novos sistemas e as novas versões dos módulos já existentes introduziram melhorias para

o trabalho dos órgãos anuentes nas operações de importação, além de trazer novas funcionalidades aos

importadores, buscando agilizar o processo de importação como um todo. Além desse benefício, deu-se

mais um passo rumo ao desligamento dos módulos existentes em tecnologia Visual Basic (não mais

suportada pelo desenvolvedor do Siscomex).

Manutenção, Desenvolvimento e Modernização de Sistemas de Informações e

Monitoramento do Comércio Exterior (PO 000M)

Em 2015, o Sistema Alice foi mantido satisfatoriamente, considerando que foram executados

os serviços compreendidos no contrato, a saber: a) geração de arquivos de dados diários, mensais e anuais;

b) manutenção e atualização do sistema ALICE/SERPRO e do sistema gerencial estatístico, utilizando a

224

Rede SERPRO; c) geração de arquivos tipo 466 (lay-out detalhado por operação), com o objetivo de manter

o histórico de todas as operações de comércio exterior; d) geração de arquivo convênio mensal (Exportação

e Importação); e e) serviços especiais. “Foi negociado novo contrato com o SERPRO, chamado

“BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA”, em substituição ao contrato “ALICE”, em condições mais

vantajosas para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior”.

Manutenção, Desenvolvimento e Modernização do Portal Único de Comércio Exterior (PO

000N)

Durante o segundo semestre de 2015 foram mantidos os seguintes módulos do Portal Único

de Comércio Exterior, pelo Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX) da SECEX: Portal

Siscomex, Anexação de Documentos e Visão Integrada de Comércio Exterior. Todos esses módulos

funcionaram e continuam em operação de modo satisfatório.

Manutenção, Desenvolvimento e Modernização de Sistemas de Defesa Comercial (PO 000O)

O Sistema DECOM Digital – SDD foi entregue em 2015. A finalidade do SDD é a formação

de autos digitais, nos quais as partes interessadas em investigações de defesa comercial deverão enviar

apenas versões eletrônicas dos documentos e terão acesso online aos autos, garantindo maior celeridade e

transparência aos procedimentos. O SDD entrou em vigor por meio da Portaria SECEX nº 58, de 29 de julho

de 2015, a qual o regulamenta. Em 2015, foram recebidas, por meio do SDD, 16 petições de investigações

de dumping, das quais 8 já se tornaram processos. Ademais, foram recebidas 4 petições de avaliação de

escopo de direitos antidumping, das quais 2 foram iniciadas e 1 foi indeferida. Destaque-se também que,

desde a entrada em vigor do SDD, foram realizados seminários sobre o sistema em diversas capitais

brasileiras, visando a instruir os possíveis usuários.

Ademais, diversas melhorias foram realizadas ainda em 2015 com o intuito de aprimorar a

interface entre o usuário externo e o sistema e de garantir maior segurança e agilidade na transmissão de

documentos. O SDD foi desenvolvido com recursos da Coordenação- Geral de Modernização e Informática,

e por isso não houve execução neste Plano Orçamentário.

Aquisição e manutenção de base de dados para o Sistema de Informações de Acesso a

Mercado (PO 000P)

A ferramenta CAPTA, sistema dedicado a consultas sobre informações comerciais, é fruto de

projeto de cooperação celebrado entre este Ministério, a Embaixada do Reino Unido e a Confederação

Nacional da Indústria. Seu objetivo é congregar em um único local informações sobre acordos comerciais de

que o Brasil é parte, especificamente as preferências tarifárias negociadas nesses acordos. O sistema pode

ser acessado no endereço: www.capta.mdic.gov.br. O sistema contém os módulos de preferência tarifária,

tarifa aplicada, regras de origem e serviços. Tais informações reunidas em único local representa fato inédito

internacionalmente, o que incrementa sobremaneira o interesse dos operadores de comércio exterior, pois se

disponibilizam os dados de margem de preferência de acordos, as tarifas do imposto de importação, as

regras de origem para receber as preferências e os setores de serviços ofertadas pelos países membros da

Organização Mundial do Comércio.

Ademais, todos os módulos e o CAPTA têm versões em português, inglês e espanhol, o que

amplia o público para os demais países. Para os dados do módulo de tarifa aplicada, adquiriu-se, em 2013,

dados customizados da tarifa do imposto de importação de países selecionados pela sua importância no

comércio bilateral brasileiro. O serviço foi contratado ao final de 2013. A dotação orçamentária prevista

para aquisição de base de dados não foi empenhada em 2014, visto que o processo de renovação deveria se

iniciar a partir de março de 2015. Entretanto, em razão do contingenciamento orçamentário, também não

houve, em 2015, empenho de dotação orçamentária para aquisição de base de dados para o CAPTA.

D) Secretaria de Comércio e Serviços

Em relação a Ação 147Q Elaboração do Atlas Nacional do Comércio e do Atlas Nacional de

Serviços, a Unidade de Medida do Projeto Atlas é Percentual. Em 2012, foi registrado o percentual de

realização de 6% e em 2013, o realizado foi de 40%.

225

Na reavaliação da ação realizada em 2015, em razão das restrições orçamentárias atuais, ficou

definido que o escopo do Atlas seria reestruturado pela equipe técnica da SCS, prevendo a continuidade da

iniciativa por meio de parcerias com as instituições que já participaram da concepção, elaboração e execução

em sua primeira fase e, também, com a academia e outras instituições públicas e privadas interessadas.

Neste sentido, em 2015 foi solicitada a exclusão da ação orçamentária, mas a iniciativa foi incluída no

próximo PPA 2016-2019 já com as novas premissas para condução das atividades a partir de 2016.

Para este objetivo, os principais resultados, acumulados até dezembro de 2015, foram: 1)

Primeira Edição Impressa 2013, elaboração do material, análise, publicação, diagramação, impressão e

distribuição, bem como disponibilização da versão em PDF na página da SCS/MDIC; 2) Inclusão de

camadas do Atlas na INDE; e 3) reestruturação do projeto para os próximos anos, com foco na construção

de parcerias que permitam atualizar dados novos cruzamentos de dados e que gerem novos mapas e estudos

com análises de mercado e proposição de políticas públicas, bem como, sirvam como insumos para decisões

empresariais privadas.

A dotação autorizada na LOA 2015 para a Ação 20TT foi de R$ 11.374.078 e o limite

autorizado para empenho foi de R$ 10.274.078, sendo empenhado o mesmo valor. O valor liquidado da

ordem R$ 7.043.418 representa uma execução de 68% do limite autorizado para empenho. O valor de R$

3.230.660 foi inscrito em restos a pagar, que será liquidado em 2016, para cumprir obrigações já assumidas

relativas à produção e manutenção do Siscoserv, bem como produção do DW. O valor liquidado em 2015 de

RPNP trata-se da parcela de dezembro de 2014 da produção do Siscoserv.

Sobre o PO 001 - Competitividade do Setor de Comércio e Serviços, a discussão sobre a

formulação integrada de políticas públicas para o setor produtivo esteve presente nas ações em 2015 e

continuará em 2016. Conforme já relatado, a Secretaria realizou, em parceria com a ABDI, o Seminário “O

Papel Estratégico do Setor de Serviços para o Desenvolvimento da Indústria”, ocorrido em 09 de setembro

de 2015, trouxe especialistas das áreas acadêmica, governamental e empresarial para debater políticas

públicas integradas de competitividade e que induzam seu desenvolvimento, reconhecendo seu caráter

estratégico na criação de valor, na geração de empregos de qualidade e na capacidade de desenvolvimento,

difusão e absorção de novas tecnologias em todos os segmentos da economia.

Também como resposta aos desafios enfrentados pelo setor terciário em 2015, somados à atual conjuntura

econômica, a Secretaria de Comércio e Serviços, no âmbito de suas competências, criou e instalou em 2015,

o “Fórum de Competitividade do Varejo” e o “Fórum de Alavancagem do Comércio Exterior de Serviços”,

cujas iniciativas já foram descritas no detalhamento das Metas de realização de 4 encontros do setor de

comércio e 4 encontros do setor de serviços.

Contribuindo para as discussões trazidas, ainda no âmbito do Fórum de Competitividade do Varejo e para

atender demanda apresentada pelas entidades de comércio eletrônico, o MDIC iniciou um amplo estudo das

melhores práticas do comércio eletrônico da União Europeia, no âmbito dos Diálogos Setoriais Brasil-UE. O

estudo, que teve seu início ainda em 2015, terá seus resultados apresentados em 2016.

Ainda no âmbito dos Diálogos Setoriais Brasil-UE, em 2015 foram publicados os estudos

sobre “Apoio a Internacionalização do Empreendedorismo Jovem” e “Atração transfronteiriça de recursos

humanos altamente qualificados: um estudo comparativo de relevância para o Brasil”, desenvolvidos sob a

responsabilidade da SCS/MDIC. Ambos estão disponíveis na página eletrônica do MDIC.

Entre as publicações lançadas em 2015, ainda podemos citar o Calendário Brasileiro de

Exposições e Feiras, publicado em parceria do MDIC com o MRE, o Calendário é ferramenta valiosa para o

empresário brasileiro e estrangeiro, pois relaciona diversos eventos que podem se traduzir em novas

oportunidades de negócios. As feiras propiciam o conhecimento de novas tecnologias, possibilitam traçar

estratégias comerciais, elevam a competitividade frente ao exigente mercado globalizado, além de promover

o turismo de negócios, contribuindo, assim, para o crescimento econômico do País.

Em 2015, conforme detalhado acima, foram divulgadas oficialmente as estatísticas do

comércio exterior de serviços a partir dos registros efetuados no Siscoserv. Houve, ainda, lançamento da

metodologia capaz de mapear oportunidades de negócios para empresas brasileiras do setor em mercados

226

estrangeiros e de estudo piloto sobre a Colômbia, ambas iniciativas já descritas acima, no contexto da

descrição do cumprimento da meta de implementação do sistema de informação de estatística relacionada ao

comércio exterior de serviços e intangíveis.

A SCS/MDIC coordenou também GT no CNIg para revisão da Resolução Normativa CNIg nº

84, de 2009, que disciplina a concessão de autorização para fins de obtenção de visto permanente para

investidor estrangeiro, pessoa física. A proposta foi elaborada a partir do debate com diversas áreas do

Governo e também representantes do setor privado com o propósito de atualizar o normativo e sinalizar o

interesse brasileiro na atração de investimentos qualificados voltados, principalmente, para as áreas de

inovação, tecnologia e pesquisa básica e aplicada. Como resultado das reuniões, foi publicada a Resolução

Normativa CNIg nº 118, em 21 de outubro de 2015, com novas regras para a concessão deste tipo de visto.

Em 2014 foram realizadas atividades para a elaboração de estudo visando o fomento do uso

de etiquetas inteligentes nos setores de Comércio e Serviços Logísticos do Brasil. Essa tecnologia é uma

nova ferramenta da automação, que carrega informações completas do produto, que, ao ajudar a criar um

sistema global de registro de bens usando um sistema de numeração único (Eletctronic Product Code),

viabiliza a chamada internet das coisas e possibilita a leitura dos dados por radiofrequência, em todos os elos

da cadeia de suprimentos e em todos os mercados. Nesse sentido, em conjunto com a ABDI, a Secretaria

realizou quatro oficinas para levantamento do cenário nacional de possibilidades de uso de etiquetas

inteligentes por órgãos de Governo e pelo Setor Privado, nas seguintes temáticas: 1) as experiências públicas

de uso das etiquetas inteligentes; 2) aspectos fiscais relacionados a etiquetas inteligentes; 3) as experiências

privadas no uso das etiquetas inteligentes; e 4) soluções tecnológicas e industriais fornecidas no País. Além

das oficinas, foi realizado benchmark internacional com países selecionados (Reino Unido, Alemanha,

Japão, Coréia do Sul e Estados Unidos), para a identificação de boas práticas, cases e políticas adotadas para

estimular a utilização da tecnologia. O resultado do estudo foi apresentado em evento ocorrido no MDIC em

dezembro de 2014. Posteriormente, naquele mesmo ano, foi publicado o primeiro volume do estudo que

tratava do benchmarking internacional e em 2015 foi publicado o volume 2 do estudo com as informações

coletadas durante as oficinas realizadas, bem como a apresentação de algumas das experiências de sucesso

em operação do País com o uso desta tecnologia.

Em 2015, SCS trabalhou em conjunto com a Secex/MDIC para a inclusão do setor de

serviços no portal Vitrine do Exportador, iniciativa do Governo Federal que tem por objetivo divulgar

internacionalmente as empresas brasileiras. A partir dos dados do Siscoserv, foram incluídas assim 10.250

empresas de serviços que atuam no comércio exterior e iniciou-se imediatamente o contato com todas essas

empresas para que complementem e atualizem as respectivas páginas criadas no portal VE.

Cabe ainda destacar o trabalho da SCS com vistas à atualização da Nomenclatura Brasileira

de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (NBS). A NBS é o

classificador nacional para a identificação dos serviços e intangíveis como produtos, e viabiliza a adequada

elaboração, fiscalização e avaliação de políticas públicas de forma integrada, conforme previsto no Decreto

nº 7.708/2012.

Em 2012, foi constituída a Comissão de Representantes da SCS/MDIC e da RFB/MF, com o

objetivo de propor as alterações que se fizerem necessárias à NBS e às NEBS. Em 2013, essa Comissão

iniciou os trabalhos de revisão da NBS e das NEBS. Para essa revisão, foi realizada uma consulta pública,

no intuito de obter subsídios oriundos de outros órgãos governamentais e de entidades privadas. O resultado

dessa revisão foi a publicação da versão 1.1 da NBS e das NEBS que teve por finalidade identificar e

corrigir erros e inconsistências existentes na Nomenclatura, facilitando a aplicação e interpretação da

classificação para as políticas e instrumentos públicos que dela se utilizam. No entanto, a revisão realizada

em 2013 não contemplou a análise das propostas encaminhadas no âmbito da consulta pública para revisão

da NBS e das NEBS de 2013.

Diante do dinamismo que caracteriza o setor de serviços e da necessidade de aperfeiçoamento

contínuo da nomenclatura, em 2014, os membros da Comissão da NBS pela SCS/MDIC deram continuidade

ao processo de análise das propostas enviadas durante a consulta pública. Em 2015, esta Secretaria concluiu

o trabalho interno de avaliação das consultas públicas, segundo análise de aderência e mérito do ponto de

227

vista comercial e da lógica interna da Nomenclatura, além da identificação de prioridades a serem

discutidas. O documento resultado dessa análise foi encaminhado aos membros da Comissão da NBS pela

RFB/MF, que se comprometeram a analisar e encaminhar suas sugestões para nova versão da NBS e das

NEBS. Após essa etapa, a Comissão da NBS deve voltar a se reunir para trabalhar na nova versão da

Nomenclatura e das Notas Explicativas.

Em julho de 2015, foi realizado pela RFB/MF um curso sobre classificação fiscal em

serviços, em que o palestrante, que é Auditor Fiscal da RFB, abordou os princípios e etapas de identificação

de códigos relativos a um determinado serviço. Esse curso visa apoiar os trabalhos de revisão e coerência

interna da NBS.

O PO 006 que se refere ao Siscoserv possui duas atividades. A primeira é a prestação de

serviços de tecnologia da informação para a manutenção do Sistema, em execução por meio do Contrato

MDIC/SERPRO nº 85/2012. A segunda atividade é a de prestação de serviços de tecnologia da informação

para a produção do Siscoserv, realizada por meio dos Contratos MDIC/SERPRO nº 01/2014 e 48/2014.

Ao longo de 2015, o Siscoserv foi disponibilizado pelo SERPRO de acordo com a previsão

contratual. A SCS e a RFB/MF, órgãos gestores, não foram notificadas de nenhuma interrupção fora dos

parâmetros previstos.

Também foi concluído o desenvolvimento do perfil de acesso ao DW dos órgãos gestores de

mecanismos de apoio ao comércio exterior de serviços, em cumprimento ao que estabelece o artigo 26 da

Lei nº 12.546/2011. A partir desse perfil, os órgãos habilitados receberão informações detalhadas

relativamente às operações apoiadas e registradas no Siscoserv, para o auxílio à gestão e ao

acompanhamento desses mecanismos.

No escopo do Contrato Administrativo nº 85/2012-2013 foram levantadas novas demandas de

manutenção do Siscoserv e seu DW. As demandas encontram-se em fase de homologação pelos técnicos do

MDIC e da Receita Federal. Devido às suas características técnicas e à necessidade dos usuários adaptarem

sistemas próprios às alterações no Sistema, essas manutenções deverão ser colocadas efetivamente em

produção apenas no segundo trimestre de 2016.

Por tratar-se de atividade imprescindível para o bom funcionamento do Siscoserv,

especialmente quando consideramos a necessidade de manutenções adaptativas a partir de alterações

legislativas, o contrato nº 85/2012 foi aditivado estendendo a sua duração por mais 12 meses.

Para garantir a produção do Siscoserv e dar cumprimento ao previsto no ACT nº 36/2008, e

alterações posteriores, assinado entre a SCS/MDIC e a RFB, o MDIC aditivou o Contrato Administrativo nº

01/2014 firmado com o Serpro e que trata do serviço de operação do Siscoserv em ambiente de produção,

estendendo a sua vigência por mais 12 meses.

Quanto ao fluxo financeiro do contrato acima, foi adotada a mesma sistemática de 2015 em

que a responsabilidade pelo custeio da produção do Siscoserv no primeiro semestre de 2015 coube à

RFB/MF enquanto que a remuneração pelos serviços prestados no escopo do contrato no segundo semestre

de 2015 foi de responsabilidade do MDIC. Até o final de janeiro de 2016 deverá ser desembolsado, pelo

MDIC, a totalidade de R$ 9.774.078,10, relativa a esses serviços.

Também foi firmado com o Serpro, o Contrato Administrativo nº 48/2014 que trata da

operação do ambiente de produção do Data Warehouse – DW do Siscoserv. O DW é a ferramenta utilizada

para a extração de informações agregadas das bases de dados do Siscoserv. Ela substitui de forma ampliada

os relatórios gerenciais do Sistema. Cabe salientar que o DW não é compartilhado com a RFB/MF (tal

alternativa foi explorada, entretanto, devido a complicações envolvendo a necessidade de se preservar o

sigilo fiscal dos dados coletados pela Receita, ela foi de pronto rejeitada), logo o custo de sua produção é do

MDIC. O contrato de R$ 1.826.804,04, estipula, portanto um desembolso mensal de R$ 152.233,67. No

entanto, devido ao atraso na conclusão da homologação do DW, a sua produção iniciou-se formalmente

apenas em 06/08/2015. Cabe destacar que a homologação do DW foi um processo complexo durante o qual

foram detectados diversos defeitos no desenvolvimento da ferramenta pelo SERPRO, bem como

dificuldades de adequar a ferramenta às necessidades que haviam sido levantadas pela SCS para que o DW

228

pudesse efetivamente ser considerado uma ferramenta estratégica de geração de conhecimentos e

estatísticas. A SCS apenas considerou o processo de homologação como concluído quando todas as

limitações identificadas pela equipe de homologação foram devidamente corrigidas pelo SERPRO e

novamente testadas pela equipe da Secretaria, dando assim, garantias de credibilidade para a ferramenta.

Apenas depois de concluído todo este processo, a Secretaria autorizou que o SERPRO colocasse a

ferramenta em produção, devido às obrigações de gestores de contrato de fiscalização e gestão eficiente de

contratos. Logo, do valor total do contrato estão previstos ser consumidos apenas R$ 781.466,17, valor que

deve ser liquidado até o final de janeiro/2016.

O Contato Administrativo nº 48/2014 também foi prorrogado por mais 12 meses, estendendo

sua vigência até 21/12/2016.

Dessa forma, parte deste PO referente à produção do Siscoserv está cumprida tanto do ponto

de vista físico, quanto financeiro.

No final de 2015, para garantir a continuidade da produção e manutenção do Siscoserv, bem

como a produção do DW, foram negociados e renovados os seguintes contratos:

Nº do Contrato Objeto Data de início Data de término Valor

Contrato 85/2012

3º aditivo

Manutenção Siscoserv 21/12/2014 21/12/2016 R$ 1.499.972,25

Contrato 1/2014

1º aditivo

Produção do Siscoserv

7/1/2015 7/1/2017 R$ 9.774.078,10

Contrato 48/2014 Produção DW 31/12/2014 30/12/2016 R$ 1.826.804,04

Iniciativas implementadas:

Instalação de 2 fóruns de articulação com o setor privado: o “Fórum de Competitividade do Varejo” e o

“Fórum de Alavancagem do Comércio Exterior de Serviços”

Realização do o seminário “O Papel Estratégico do Setor de Serviços para o Desenvolvimento da

Indústria”.

Lançamento oficial das estatísticas do Siscoserv.

Publicação do estudo sobre “Apoio a Internacionalização do Empreendedorismo Jovem”.

Publicação do estudo sobre “Atração transfronteiriça de recursos humanos altamente qualificados: um

estudo comparativo de relevância para o Brasil”.

Publicação do 2º volume do estudo “Uso de etiquetas inteligentes nos setores de Comércio e Serviços

Logísticos do Brasil – experiências de sucesso”.

Desenvolvimento de metodologia para mapear oportunidades de negócios para empresas brasileiras do

setor em mercados estrangeiros e publicação de estudo piloto para a Colômbia.

Inclusão do setor de serviços na Vitrine do Exportador.

Em virtude dos esforços próprios da SCS/MDIC e das parcerias indicadas, não foram

utilizados recursos financeiros.

O Siscoserv possui duas atividades. A primeira é a prestação de serviços de tecnologia da

informação para a manutenção do Sistema, em execução por meio do Contrato MDIC/SERPRO nº 85/2012.

A segunda atividade é a de prestação de serviços de tecnologia da informação para a produção do Siscoserv,

realizada por meio do Contrato MDIC/SERPRO nº 01/2014 e do Contrato nº 48/2014.

O Contrato nº 01/2014 prevê que cabe ao MDIC a contratação da segunda etapa dos serviços

de produção do Siscoserv realizada de 1º/7/2015 a 31/12/2015. Coube à RFB/MF a contratação da primeira

etapa dos serviços de produção do Siscoserv, realizada de 1º de janeiro a 30 de junho de 2015. O custo da

produção do sistema no segundo semestre de 2015 é de R$ 9.774.078,10. O SERPRO fatura o MDIC pelo

mês de dezembro em janeiro do ano seguinte. O valor de R$ 3.255.576,51 foi inscrito em restos a pagar, que

229

será liquidado em 2016, para cumprir obrigações já assumidas relativas à produção e manutenção do

Siscoserv, bem como produção do DW.

Para garantir a produção do Siscoserv e dar cumprimento ao previsto no ACT nº 36/2008, o

MDIC aditivou o Contrato Administrativo nº 01/2014 firmado com o Serpro e que trata do serviço de

operação do Siscoserv em ambiente de produção, estendendo a sua vigência por mais 12 meses. Quanto ao

fluxo financeiro, foi adotada a mesma sistemática de 2015 em que a responsabilidade pelo custeio da

produção do Siscoserv no primeiro semestre de 2015 coube à RFB/MF enquanto que a remuneração pelos

serviços prestados no escopo do contrato no segundo semestre de 2015 foi de responsabilidade do MDIC.

Também foi firmado com o Serpro o Contrato Administrativo nº 48/2014 que trata da

operação do ambiente de produção do Data Warehouse – DW do Siscoserv. O DW é a ferramenta utilizada

para a extração de informações agregadas das bases de dados do Siscoserv. Ela substitui de forma ampliada

os relatórios gerenciais do Sistema. Cabe salientar que o DW não é compartilhado com a RFB/MF (tal

alternativa foi explorada, entretanto, devido a complicações envolvendo a necessidade de se preservar o

sigilo fiscal dos dados coletados pela Receita, ela foi de pronto rejeitada), logo o custo de sua produção é do

MDIC. O contrato de um valor de R$ 1.826.804,04, estipulando, portanto, um desembolso mensal de R$

152.233,67. No entanto, devido a demora na conclusão da homologação do DW (conforme relatado no PO

006), a sua produção iniciou-se formalmente apenas em 06/08/2015. Logo, espera-se que do valor total do

contrato sejam consumidos apenas R$ 781.466,17, valor que deve ser liquidado até o final de janeiro.

No escopo do Contrato Administrativo nº 85/2012 foram desenvolvidas novas demandas de

manutenção do Siscoserv e do DW relativo ao Sistema. As demandas estão em fase de homologação pelos

técnicos do MDIC e da Receita Federal. Devido às suas características técnicas e à necessidade dos usuários

adaptarem sistemas próprios às alterações no Sistema, essas manutenções deverão ser colocadas

efetivamente em produção apenas no segundo trimestre de 2016. O pagamento dessas manutenções será

realizado após a conclusão do processo de homologação. Como a equipe que trabalha com o Siscoserv na

SCS é bastante reduzida (2 Analistas de Comércio Exterior, um com expertise em tecnologia da informação

e o outro em matemática/estatística, a Coordenadora-Geral e a Diretora, que acumulam outras tarefas), a

gestão do Siscoserv envolve além da necessidade de aperfeiçoamento no Sistema em si (manutenções), a

revisão normativa, a gestão contratual, a resposta às demandas de capacitação e a depuração e divulgação de

estatísticas, o trabalho de homologação das melhorias do Sistema tem sido mais lento do que o desejado pela

equipe.

E) Secretaria de Inovação

No que tange a Ação 210D Fomento à Inovação e às Tecnologias Inovadoras, a proposta

orçamentária para o ano de 2015 foi encaminhada ao Congresso Nacional com um valor de R$ 3.000.000,00

para a implementação de 107 iniciativas, mas a Lei nº 13.115, de 20 de abril de 2015, (Lei do Orçamento

Anual) foi promulgada com um orçamento total de R$ 16.000.000,00 e meta de 571 iniciativas

implementadas.

O esforço da Secretaria de Inovação para execução orçamentária e cumprimento das metas foi

contido pelo limite de empenho no valor de R$ 2.200.000,00, vigente na maior parte do ano. Desse limite

foram pagos R$ 1.797.670,00 e inscritos R$ 402.330,00 em restos a pagar.

Nos últimos dias do ano foi ampliado o limite de empenho para R$ 4.120.000,00, o que

permitiu a inscrição de um valor adicional de R$ 1.920.000,00 em restos a pagar.

F) Zona de Processamento de Exportação

Atualmente, existem 23 (vinte e três) ZPE em implantação no Brasil, uma vez que no dia

16/07/2015 foi publicado Decreto que cria a ZPE de Rondônia, a ser implantada no município de Porto

Velho/RO. Dentre as ZPE brasileiras, três delas já se encontram em estágio avançado de implantação,

somando juntas 11 projetos industriais aprovados e em instalação em suas respectivas áreas, são elas: ZPE

230

do Ceará, ZPE do Acre e ZPE da Parnaíba/PI. Essa operacionalização do regime de ZPE brasileiro se dá em

atuação conjunta com a Receita Federal do Brasil, observadas as respectivas competências.

Em 2015 foram realizadas 32 visitas técnicas a 18 ZPE brasileiras. Além disso, o

monitoramento de todas as ZPE foi também executado por meio de troca de informações, entre a SE/CZPE e

os representantes das ZPE. Durante as citadas visitas técnicas foram estabelecidos contatos com os

Proponentes e Administradores de ZPE e mantidas cooperações técnicas e parcerias com órgãos e entidades

envolvidos no processo de implantação das ZPE. Além disso, foram realizadas tratativas com empresários e

representantes de setores produtivos locais de modo a buscar atração de investimentos bem como divulgar o

regime brasileiro de ZPE.

No ano de 2015, foram publicadas 13 (treze) resoluções que tratam do acompanhamento da

implementação das ZPE por parte da SE/CZPE.

Análise de Processos contra Práticas Desleais e Ilegais (Ação 2022)

No tocante ao combate a práticas desleais de comércio, foram iniciadas e conduzidas 38

investigações e revisões de dumping. No período não foi realizada nenhuma ação referente a salvaguardas e

subsídios.

Além disso, foram realizadas, em 2015, 62 conduções de verificações in loco em empresas;

30 ações de apoio ao exportador brasileiro investigado no exterior; 15 investigações de origem não

preferenciais de produtos (cadeados e objetos de louça para mesa) originários dos países Bangladesh, Índia,

Indonésia, Malásia e Tailândia; num total de 158 ações.

Observe-se que todas as ações de defesa comercial são derivadas de demandas do setor

privado, que peticiona o início de investigações. Cabe ao órgão competente analisar a viabilidade ou não do

início dos procedimentos. Desse modo, não é possível prever a tendência de aumento dessa demanda de um

período para o outro. Ademais, das ações de defesa comercial, a condução de verificações in loco em

empresas são aquelas que têm impacto mais relevante na execução financeira.

G) Acordos Internacionais

Ao longo de 2015, 17 atos, relativos a negociações de acordos internacionais, foram

internalizados por meio de decretos.

1. 41º PROTOCOLO AO ACE 14 – Decreto nº 8.477, de 30 de junho de 2015 - Prorrogar a vigência do

Trigésimo Oitavo Protocolo Adicional ao Acordo de Complementação Econômica nº 14, para o período de

1º de julho de 2015 a 30 de junho de 2016.

2. 5º PROTOCOLO AO APÊNDICE II DO ACE 55 – Decreto nº 8.419, de 18 de março de 2015 –

Estabeleceu cotas de importações para veículos de 19 de março de 2015 até 18 de março de 2019.

3. Decreto nº 8.453 de 20.05.2015 - Dispõe sobre a execução do Setuagésimo Primeiro Protocolo Adicional

ao Acordo de Complementação Econômica nº 02 (71º PA-ACE02), firmado entre a República Federativa do

Brasil e a República Oriental do Uruguai, pelo qual se cria Comissão de Comércio Bilateral (CCB) para a

solução de dificuldades legais, normativas e operacionais pontuais relativas a acesso a mercados; estabelece

procedimentos de consulta em matéria de origem, defesa comercial e medidas sanitárias e fitossanitárias; e

define procedimento expedito de despacho aduaneiro.

4. Decreto nº 8.557, de 11.11.2015 - Dispõe sobre a execução do Quinquagésimo Sétimo Protocolo

Adicional ao Acordo de Complementação Econômica nº 35 (57PAACE35), firmado entre a República

Federativa do Brasil, a República Argentina, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai,

Estados Partes do Mercosul, e a República do Chile, em 24 de novembro de 2014.

5. Decreto nº 8.558, de 11.11.2015 - Dispõe sobre a execução do Nonagésimo Oitavo Protocolo Adicional

ao Acordo de Complementação Econômica nº 18 (98PAACE18), firmado entre a República Federativa do

Brasil, a República Argentina, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, em 14 de

novembro de 2014.

231

6. Decreto nº 8.559, de 11.11.2015 - Dispõe sobre a execução do Nonagésimo Sétimo Protocolo Adicional

ao Acordo de Complementação Econômica nº 18 (97PAACE18), firmado entre a República Federativa do

Brasil, a República Argentina, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, em 14 de

novembro de 2014.

7. Decreto nº 8.560, de 11.11.2015 - Dispõe sobre a execução do Nonagésimo Nono Protocolo Adicional ao

Acordo de Complementação Econômica nº 18 (99PAACE18), firmado entre a República Federativa do

Brasil, a República Argentina, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, em 14 de

novembro de 2014.

8. Decreto nº 8.561, de 11.11.2015 - Dispõe sobre a execução do Octogésimo Segundo Protocolo Adicional

ao Acordo de Complementação Econômica nº 18 (82PAACE18), firmado entre a República Federativa do

Brasil, a República Argentina, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, em 28 de

fevereiro de 2011.

9. Decreto nº 8.562, de 11.11.2015 - Dispõe sobre a execução do Septuagésimo Quinto Protocolo Adicional

ao Acordo de Complementação Econômica nº 18 (75PAACE18), firmado entre a República Federativa do

Brasil, a República Argentina, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, em17 de

dezembro de 2010.

10. Decreto nº 8.563, de 11.11.2015 - Dispõe sobre a execução do Septuagésimo Nono Protocolo

Adicional ao Acordo de Complementação Econômica nº 18 (79PAACE18), firmado entre a República

Federativa do Brasil, a República Argentina, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, em

17 de dezembro de 2010.

11. Decreto nº 8.564, de 11.11.2015 - Dispõe sobre a execução do Septuagésimo Sexto Protocolo

Adicional ao Acordo de Complementação Econômica nº 18 (76PAACE18), firmado entre a República

Federativa do Brasil, a República Argentina, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, em

17 de dezembro de 2010.

12. Decreto nº 8.565, de 11.11.2015 - Dispõe sobre a execução do Nonagésimo Terceiro Protocolo

Adicional ao Acordo de Complementação Econômica nº 18 (93PAACE18), firmado entre a República

Federativa do Brasil, a República Argentina, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, em

22 de março de 2012.

13. Decreto nº 8.566, de 11.11.2015 - Dispõe sobre a execução do Vigésimo Protocolo Adicional ao

Acordo Regional de Abertura de Mercados em favor da Bolívia (20PA-AR.AM1), firmado entre a

República Federativa do Brasil e o Estado Plurinacional da Bolívia, em 27 de outubro de 2010.

14. Decreto nº 8.567, de 12.11.2015 - Dispõe sobre a execução do Primeiro Protocolo Adicional ao

Acordo de Complementação Econômica nº 58, firmado entre a República Federativa do Brasil, a República

Argentina, a República do Paraguai, a República Oriental do Uruguai e a República do Peru, em

Montevidéu, em 30 de novembro de 2005.

15. Decreto nº 8.568, de 12.11.2015 - Dispõe sobre a execução do Nonagésimo Primeiro Protocolo

Adicional ao Acordo de Complementação Econômica nº 18 (91PAACE18), firmado entre a República

Federativa do Brasil, a República Argentina, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, em

12 de outubro de 2011.

16. Decreto nº 8.569, de 12.11.2015 - Dispõe sobre a execução do Octogésimo Nono Protocolo

Adicional ao Acordo de Complementação Econômica nº 18 (89PAACE18), firmando entre a República

Federativa do Brasil, a República Argentina, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, em

12 de outubro de 2011.

17. Decreto nº 8.570, de 12.11.2015 - Dispõe sobre a execução do Sexagésimo Oitavo Protocolo

Adicional ao Acordo de Complementação Econômica nº 18 (68PAACE18), firmado entre a República

Federativa do Brasil, a República Argentina, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, em

7 de julho de 2009.

Missões Comerciais (PO 0002)

232

No ano de 2015, as despesas realizadas ao amparo do PO 0002 foram relacionadas à

contratação de alguns serviços de apoio logístico (traslado, intérprete e/ou comissaria) a 11 viagens

internacionais do Ministro de Estado e do Secretário-Executivo.

Capacitação de Profissionais e Gestores em Comércio Exterior (PO 0003)

Em 2015 foram realizados 18 (dezoito) treinamentos, cursos e oficinas para 433 (quatrocentos

e trinta e três) participantes, sendo:

3 (três) Turmas do Curso para Capacitação de Formadores (etapa específica) do Programa Redeagentes,

nos estados de Pernambuco, São Paulo e DF, realizadas em parceria com o SEBRAE Nacional, para

participantes de diversos estados, que foram centralizados nestes locais.

Um Treinamento para Agentes de Comércio Exterior em Belo Horizonte-MG.

(seis) Treinamentos em Exportação para Empresas de Pequeno Porte-Treinamento EPP em Macapá-AP,

Ilhéus e Itabuna-BA (concentrou o público dos dois municípios), Belo Horizonte-MG, Castanhal-PA,

Novo Hamburgo-RS e Caxias do Sul-RS.

(seis) Cursos Básicos de Exportação realizados em: Feira de Santana-BA, Belo Horizonte-MG, Belém-

PA, Ji- Paraná-RO e dois em Aracaju-SE, nos meses de abril e novembro de 2015.

2 (duas)Oficinas sobre os Sistemas AliceWeb, Radar Comercial e Vitrine do Exportador realizadas

em Belo Horizonte-MG e Maceió-AL.

Monitoramento de ZPEs (PO 0004)

Atualmente, existem 23 (vinte e três) ZPE em implantação no Brasil, uma vez que no dia

16/07/2015 foi publicado Decreto que cria a ZPE de Rondônia, a ser implantada no município de Porto

Velho/RO. Dentre as ZPE brasileiras, três delas já se encontram em estágio avançado de implantação,

somando juntas 11 projetos industriais aprovados e em instalação em suas respectivas áreas, são elas: ZPE

do Ceará, ZPE do Acre e ZPE da Parnaíba/PI. Essa operacionalização do regime de ZPE brasileiro se dá em

atuação conjunta com a Receita Federal do Brasil, observadas as respectivas competências.

Em 2015 foram realizadas 32 visitas técnicas a 18 ZPE brasileiras. Além disso, o

monitoramento de todas as ZPE foi também executado por meio de troca de informações, entre a SE/CZPE e

os representantes das ZPE. Durante as citadas visitas técnicas foram estabelecidos contatos com os

Proponentes e Administradores de ZPE e mantidas cooperações técnicas e parcerias com órgãos e entidades

envolvidos no processo de implantação das ZPE. Além disso, foram realizadas tratativas com empresários e

representantes de setores produtivos locais de modo a buscar atração de investimentos bem como divulgar o

regime brasileiro de ZPE.

No ano de 2015, foram publicadas 13 (treze) resoluções que tratam do acompanhamento da

implementação das ZPE por parte da SE/CZPE.

Análise de Processos contra Práticas Desleais e Ilegais (Ação 2022)

No tocante ao combate a práticas desleais de comércio, foram iniciadas e conduzidas 38

investigações e revisões de dumping. No período não foi realizada nenhuma ação referente a salvaguardas e

subsídios.

Além disso, foram realizadas, em 2015, 62 conduções de verificações in loco em empresas;

30 ações de apoio ao exportador brasileiro investigado no exterior; 15 investigações de origem não

preferenciais de produtos (cadeados e objetos de louça para mesa) originários dos países Bangladesh, Índia,

Indonésia, Malásia e Tailândia; num total de 158 ações.

Observe-se que todas as ações de defesa comercial são derivadas de demandas do setor

privado, que peticiona o início de investigações. Cabe ao órgão competente analisar a viabilidade ou não do

início dos procedimentos. Desse modo, não é possível prever a tendência de aumento dessa demanda de um

período para o outro. Ademais, das ações de defesa comercial, a condução de verificações in loco em

empresas são aquelas que têm impacto mais relevante na execução financeira.

233

Manutenção, Desenvolvimento e Modernização de Sistemas Informatizados de Comércio

Exterior (Ação 20TU)

Manutenção, Desenvolvimento e Modernização do Sistema Integrado de Comércio Exterior –

SISCOMEX (PO 000L)

Durante o ano de 2015 foram mantidos os seguintes módulos administrativos do Siscomex,

administrados pelo Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX) da SECEX: Siscomex

Exportação WEB – NOVOEX, Drawback Integrado WEB, Drawback Suspensão WEB, Drawback Isenção

WEB e Módulo Anuência LI, além do sistema Data Warehouse de Comércio Exterior – DW-iCOMEX, que

apesar de não fazer parte do Siscomex, é alimentado por informações de sua base de dados e mantido pelo

DECEX. Todos esses sistemas funcionaram e continuam em operação de modo satisfatório. Algumas

solicitações relativas ao desenvolvimento desses sistemas foram atendidas, totalizando 21 demandas

evolutivas e/ou adaptativas totalmente implementadas em 2015. No segundo trimestre de 2015 foram

implementados os módulos de consulta pública ao Tratamento Administrativo, dando maior transparência à

fase administrativa do Comércio Exterior para os operadores. Ao longo do ano foram introduzidas melhorias

no módulo Drawback Isenção, possibilitando desde a ampliação das hipóteses de vinculação de Declaração

de Importação a Ato Concessório da modalidade isenção, até o processamento em lote de vinculações

(funcionalidade essencial para a automação do controle dos processos pelas empresas beneficiárias). No mês

de dezembro foi colocada em produção mudança do módulo NovoEx que permitiu aos exportadores

vincularem atos concessórios do tipo intermediário na modalidade Isenção ou Suspensão a um Registro de

Exportação que comprovasse ato concessório comum em qualquer modalidade. Ainda nesse mês, foram

lançados os sistemas Anuente Web e Tratamento Administrativo Web, além de ter sido implementada uma

nova versão do módulo Licenciamento de Importações Web e do próprio módulo Anuência LI.

Os novos sistemas e as novas versões dos módulos já existentes introduziram melhorias para

o trabalho dos órgãos anuentes nas operações de importação, além de trazer novas funcionalidades aos

importadores, buscando agilizar o processo de importação como um todo. Além desse benefício, deu-se

mais um passo rumo ao desligamento dos módulos existentes em tecnologia Visual Basic (não mais

suportada pelo desenvolvedor do Siscomex).

Manutenção, Desenvolvimento e Modernização de Sistemas de Informações e

Monitoramento do Comércio Exterior (PO 000M)

Em 2015, o Sistema Alice foi mantido satisfatoriamente, considerando que foram executados

os serviços compreendidos no contrato, a saber: a) geração de arquivos de dados diários, mensais e anuais;

b) manutenção e atualização do sistema ALICE/SERPRO e do sistema gerencial estatístico, utilizando a

Rede SERPRO; c) geração de arquivos tipo 466 (lay-out detalhado por operação), com o objetivo de manter

o histórico de todas as operações de comércio exterior; d) geração de arquivo convênio mensal (Exportação

e Importação); e e) serviços especiais. “Foi negociado novo contrato com o SERPRO, chamado

“BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA”, em substituição ao contrato “ALICE”, em condições mais

vantajosas para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior”.

Manutenção, Desenvolvimento e Modernização do Portal Único de Comércio Exterior (PO

000N)

Durante o segundo semestre de 2015 foram mantidos os seguintes módulos do Portal Único

de Comércio Exterior, pelo Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX) da SECEX: Portal

Siscomex, Anexação de Documentos e Visão Integrada de Comércio Exterior. Todos esses módulos

funcionaram e continuam em operação de modo satisfatório.

Manutenção, Desenvolvimento e Modernização de Sistemas de Defesa Comercial (PO 000O)

O Sistema DECOM Digital – SDD foi entregue em 2015. A finalidade do SDD é a formação

de autos digitais, nos quais as partes interessadas em investigações de defesa comercial deverão enviar

apenas versões eletrônicas dos documentos e terão acesso online aos autos, garantindo maior celeridade e

transparência aos procedimentos. O SDD entrou em vigor por meio da Portaria SECEX nº 58, de 29 de julho

de 2015, a qual o regulamenta. Em 2015, foram recebidas, por meio do SDD, 16 petições de investigações

234

de dumping, das quais 8 já se tornaram processos. Ademais, foram recebidas 4 petições de avaliação de

escopo de direitos antidumping, das quais 2 foram iniciadas e 1 foi indeferida. Destaque-se também que,

desde a entrada em vigor do SDD, foram realizados seminários sobre o sistema em diversas capitais

brasileiras, visando a instruir os possíveis usuários.

Ademais, diversas melhorias foram realizadas ainda em 2015 com o intuito de aprimorar a

interface entre o usuário externo e o sistema e de garantir maior segurança e agilidade na transmissão de

documentos. O SDD foi desenvolvido com recursos da Coordenação- Geral de Modernização e Informática,

e por isso não houve execução neste Plano Orçamentário.

Aquisição e manutenção de base de dados para o Sistema de Informações de Acesso a

Mercado (PO 000P)

A ferramenta CAPTA, sistema dedicado a consultas sobre informações comerciais, é fruto de

projeto de cooperação celebrado entre este Ministério, a Embaixada do Reino Unido e a Confederação

Nacional da Indústria. Seu objetivo é congregar em um único local informações sobre acordos comerciais de

que o Brasil é parte, especificamente as preferências tarifárias negociadas nesses acordos. O sistema pode

ser acessado no endereço: www.capta.mdic.gov.br. O sistema contém os módulos de preferência tarifária,

tarifa aplicada, regras de origem e serviços. Tais informações reunidas em único local representa fato inédito

internacionalmente, o que incrementa sobremaneira o interesse dos operadores de comércio exterior, pois se

disponibilizam os dados de margem de preferência de acordos, as tarifas do imposto de importação, as

regras de origem para receber as preferências e os setores de serviços ofertadas pelos países membros da

Organização Mundial do Comércio.

Ademais, todos os módulos e o CAPTA têm versões em português, inglês e espanhol, o que

amplia o público para os demais países. Para os dados do módulo de tarifa aplicada, adquiriu-se, em 2013,

dados customizados da tarifa do imposto de importação de países selecionados pela sua importância no

comércio bilateral brasileiro. O serviço foi contratado ao final de 2013. A dotação orçamentária prevista

para aquisição de base de dados não foi empenhada em 2014, visto que o processo de renovação deveria se

iniciar a partir de março de 2015. Entretanto, em razão do contingenciamento orçamentário, também não

houve, em 2015, empenho de dotação orçamentária para aquisição de base de dados para o CAPTA.

No que tange a Ação 210D Fomento à Inovação e às Tecnologias Inovadoras, a proposta

orçamentária para o ano de 2015 foi encaminhada ao Congresso Nacional com um valor de R$ 3.000.000,00

para a implementação de 107 iniciativas, mas a Lei nº 13.115, de 20 de abril de 2015, (Lei do Orçamento

Anual) foi promulgada com um orçamento total de R$ 16.000.000,00 e meta de 571 iniciativas

implementadas.

O esforço da Secretaria de Inovação para execução orçamentária e cumprimento das metas foi

contido pelo limite de empenho no valor de R$ 2.200.000,00, vigente na maior parte do ano. Desse limite

foram pagos R$ 1.797.670,00 e inscritos R$ 402.330,00 em restos a pagar.

Nos últimos dias do ano foi ampliado o limite de empenho para R$ 4.120.000,00, o que

permitiu a inscrição de um valor adicional de R$ 1.920.000,00 em restos a pagar.

Em relação a Ação 147Q Elaboração do Atlas Nacional do Comércio e do Atlas Nacional de

Serviços, a Unidade de Medida do Projeto Atlas é Percentual. Em 2012, foi registrado o percentual de

realização de 6% e em 2013, o realizado foi de 40%.

Na reavaliação da ação realizada em 2015, em razão das restrições orçamentárias atuais, ficou

definido que o escopo do Atlas seria reestruturado pela equipe técnica da SCS, prevendo a continuidade da

iniciativa por meio de parcerias com as instituições que já participaram da concepção, elaboração e execução

em sua primeira fase e, também, com a academia e outras instituições públicas e privadas interessadas.

Neste sentido, em 2015 foi solicitada a exclusão da ação orçamentária, mas a iniciativa foi incluída no

próximo PPA 2016-2019 já com as novas premissas para condução das atividades a partir de 2016.

Para este objetivo, os principais resultados, acumulados até dezembro de 2015, foram: 1)

Primeira Edição Impressa 2013, elaboração do material, análise, publicação, diagramação, impressão e

235

distribuição, bem como disponibilização da versão em PDF na página da SCS/MDIC; 2) Inclusão de

camadas do Atlas na INDE; e 3) reestruturação do projeto para os próximos anos, com foco na construção

de parcerias que permitam atualizar dados novos cruzamentos de dados e que gerem novos mapas e estudos

com análises de mercado e proposição de políticas públicas, bem como, sirvam como insumos para decisões

empresariais privadas.

A dotação autorizada na LOA 2015 para a Ação 20TT foi de R$ 11.374.078 e o limite

autorizado para empenho foi de R$ 10.274.078, sendo empenhado o mesmo valor. O valor liquidado da

ordem R$ 7.043.418 representa uma execução de 68% do limite autorizado para empenho. O valor de R$

3.230.660 foi inscrito em restos a pagar, que será liquidado em 2016, para cumprir obrigações já assumidas

relativas à produção e manutenção do Siscoserv, bem como produção do DW. O valor liquidado em 2015 de

RPNP trata-se da parcela de dezembro de 2014 da produção do Siscoserv.

Sobre o PO 001 - Competitividade do Setor de Comércio e Serviços, a discussão sobre a

formulação integrada de políticas públicas para o setor produtivo esteve presente nas ações em 2015 e

continuará em 2016. Conforme já relatado, a Secretaria realizou, em parceria com a ABDI, o Seminário “O

Papel Estratégico do Setor de Serviços para o Desenvolvimento da Indústria”, ocorrido em 09 de setembro

de 2015, trouxe especialistas das áreas acadêmica, governamental e empresarial para debater políticas

públicas integradas de competitividade e que induzam seu desenvolvimento, reconhecendo seu caráter

estratégico na criação de valor, na geração de empregos de qualidade e na capacidade de desenvolvimento,

difusão e absorção de novas tecnologias em todos os segmentos da economia.

Também como resposta aos desafios enfrentados pelo setor terciário em 2015, somados à atual conjuntura

econômica, a Secretaria de Comércio e Serviços, no âmbito de suas competências, criou e instalou em 2015,

o “Fórum de Competitividade do Varejo” e o “Fórum de Alavancagem do Comércio Exterior de Serviços”,

cujas iniciativas já foram descritas no detalhamento das Metas de realização de 4 encontros do setor de

comércio e 4 encontros do setor de serviços.

Contribuindo para as discussões trazidas, ainda no âmbito do Fórum de Competitividade do Varejo e para

atender demanda apresentada pelas entidades de comércio eletrônico, o MDIC iniciou um amplo estudo das

melhores práticas do comércio eletrônico da União Europeia, no âmbito dos Diálogos Setoriais Brasil-UE. O

estudo, que teve seu início ainda em 2015, terá seus resultados apresentados em 2016.

Ainda no âmbito dos Diálogos Setoriais Brasil-UE, em 2015 foram publicados os estudos

sobre “Apoio a Internacionalização do Empreendedorismo Jovem” e “Atração transfronteiriça de recursos

humanos altamente qualificados: um estudo comparativo de relevância para o Brasil”, desenvolvidos sob a

responsabilidade da SCS/MDIC. Ambos estão disponíveis na página eletrônica do MDIC.

Entre as publicações lançadas em 2015, ainda podemos citar o Calendário Brasileiro de

Exposições e Feiras, publicado em parceria do MDIC com o MRE, o Calendário é ferramenta valiosa para o

empresário brasileiro e estrangeiro, pois relaciona diversos eventos que podem se traduzir em novas

oportunidades de negócios. As feiras propiciam o conhecimento de novas tecnologias, possibilitam traçar

estratégias comerciais, elevam a competitividade frente ao exigente mercado globalizado, além de promover

o turismo de negócios, contribuindo, assim, para o crescimento econômico do País.

Em 2015, conforme detalhado acima, foram divulgadas oficialmente as estatísticas do

comércio exterior de serviços a partir dos registros efetuados no Siscoserv. Houve, ainda, lançamento da

metodologia capaz de mapear oportunidades de negócios para empresas brasileiras do setor em mercados

estrangeiros e de estudo piloto sobre a Colômbia, ambas iniciativas já descritas acima, no contexto da

descrição do cumprimento da meta de implementação do sistema de informação de estatística relacionada ao

comércio exterior de serviços e intangíveis.

A SCS/MDIC coordenou também GT no CNIg para revisão da Resolução Normativa CNIg nº

84, de 2009, que disciplina a concessão de autorização para fins de obtenção de visto permanente para

investidor estrangeiro, pessoa física. A proposta foi elaborada a partir do debate com diversas áreas do

Governo e também representantes do setor privado com o propósito de atualizar o normativo e sinalizar o

interesse brasileiro na atração de investimentos qualificados voltados, principalmente, para as áreas de

236

inovação, tecnologia e pesquisa básica e aplicada. Como resultado das reuniões, foi publicada a Resolução

Normativa CNIg nº 118, em 21 de outubro de 2015, com novas regras para a concessão deste tipo de visto.

Em 2014 foram realizadas atividades para a elaboração de estudo visando o fomento do uso

de etiquetas inteligentes nos setores de Comércio e Serviços Logísticos do Brasil. Essa tecnologia é uma

nova ferramenta da automação, que carrega informações completas do produto, que, ao ajudar a criar um

sistema global de registro de bens usando um sistema de numeração único (Eletctronic Product Code),

viabiliza a chamada internet das coisas e possibilita a leitura dos dados por radiofrequência, em todos os elos

da cadeia de suprimentos e em todos os mercados. Nesse sentido, em conjunto com a ABDI, a Secretaria

realizou quatro oficinas para levantamento do cenário nacional de possibilidades de uso de etiquetas

inteligentes por órgãos de Governo e pelo Setor Privado, nas seguintes temáticas: 1) as experiências públicas

de uso das etiquetas inteligentes; 2) aspectos fiscais relacionados a etiquetas inteligentes; 3) as experiências

privadas no uso das etiquetas inteligentes; e 4) soluções tecnológicas e industriais fornecidas no País. Além

das oficinas, foi realizado benchmark internacional com países selecionados (Reino Unido, Alemanha,

Japão, Coréia do Sul e Estados Unidos), para a identificação de boas práticas, cases e políticas adotadas para

estimular a utilização da tecnologia. O resultado do estudo foi apresentado em evento ocorrido no MDIC em

dezembro de 2014. Posteriormente, naquele mesmo ano, foi publicado o primeiro volume do estudo que

tratava do benchmarking internacional e em 2015 foi publicado o volume 2 do estudo com as informações

coletadas durante as oficinas realizadas, bem como a apresentação de algumas das experiências de sucesso

em operação do País com o uso desta tecnologia.

Em 2015, SCS trabalhou em conjunto com a Secex/MDIC para a inclusão do setor de

serviços no portal Vitrine do Exportador, iniciativa do Governo Federal que tem por objetivo divulgar

internacionalmente as empresas brasileiras. A partir dos dados do Siscoserv, foram incluídas assim 10.250

empresas de serviços que atuam no comércio exterior e iniciou-se imediatamente o contato com todas essas

empresas para que complementem e atualizem as respectivas páginas criadas no portal VE.

Cabe ainda destacar o trabalho da SCS com vistas à atualização da Nomenclatura Brasileira

de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (NBS). A NBS é o

classificador nacional para a identificação dos serviços e intangíveis como produtos, e viabiliza a adequada

elaboração, fiscalização e avaliação de políticas públicas de forma integrada, conforme previsto no Decreto

nº 7.708/2012.

Em 2012, foi constituída a Comissão de Representantes da SCS/MDIC e da RFB/MF, com o

objetivo de propor as alterações que se fizerem necessárias à NBS e às NEBS. Em 2013, essa Comissão

iniciou os trabalhos de revisão da NBS e das NEBS. Para essa revisão, foi realizada uma consulta pública,

no intuito de obter subsídios oriundos de outros órgãos governamentais e de entidades privadas. O resultado

dessa revisão foi a publicação da versão 1.1 da NBS e das NEBS que teve por finalidade identificar e

corrigir erros e inconsistências existentes na Nomenclatura, facilitando a aplicação e interpretação da

classificação para as políticas e instrumentos públicos que dela se utilizam. No entanto, a revisão realizada

em 2013 não contemplou a análise das propostas encaminhadas no âmbito da consulta pública para revisão

da NBS e das NEBS de 2013.

Diante do dinamismo que caracteriza o setor de serviços e da necessidade de aperfeiçoamento

contínuo da nomenclatura, em 2014, os membros da Comissão da NBS pela SCS/MDIC deram continuidade

ao processo de análise das propostas enviadas durante a consulta pública. Em 2015, esta Secretaria concluiu

o trabalho interno de avaliação das consultas públicas, segundo análise de aderência e mérito do ponto de

vista comercial e da lógica interna da Nomenclatura, além da identificação de prioridades a serem

discutidas. O documento resultado dessa análise foi encaminhado aos membros da Comissão da NBS pela

RFB/MF, que se comprometeram a analisar e encaminhar suas sugestões para nova versão da NBS e das

NEBS. Após essa etapa, a Comissão da NBS deve voltar a se reunir para trabalhar na nova versão da

Nomenclatura e das Notas Explicativas.

Em julho de 2015, foi realizado pela RFB/MF um curso sobre classificação fiscal em

serviços, em que o palestrante, que é Auditor Fiscal da RFB, abordou os princípios e etapas de identificação

237

de códigos relativos a um determinado serviço. Esse curso visa apoiar os trabalhos de revisão e coerência

interna da NBS.

O PO 006 que se refere ao Siscoserv possui duas atividades. A primeira é a prestação de

serviços de tecnologia da informação para a manutenção do Sistema, em execução por meio do Contrato

MDIC/SERPRO nº 85/2012. A segunda atividade é a de prestação de serviços de tecnologia da informação

para a produção do Siscoserv, realizada por meio dos Contratos MDIC/SERPRO nº 01/2014 e 48/2014.

Ao longo de 2015, o Siscoserv foi disponibilizado pelo SERPRO de acordo com a previsão

contratual. A SCS e a RFB/MF, órgãos gestores, não foram notificadas de nenhuma interrupção fora dos

parâmetros previstos.

Também foi concluído o desenvolvimento do perfil de acesso ao DW dos órgãos gestores de

mecanismos de apoio ao comércio exterior de serviços, em cumprimento ao que estabelece o artigo 26 da

Lei nº 12.546/2011. A partir desse perfil, os órgãos habilitados receberão informações detalhadas

relativamente às operações apoiadas e registradas no Siscoserv, para o auxílio à gestão e ao

acompanhamento desses mecanismos.

No escopo do Contrato Administrativo nº 85/2012-2013 foram levantadas novas demandas de

manutenção do Siscoserv e seu DW. As demandas encontram-se em fase de homologação pelos técnicos do

MDIC e da Receita Federal. Devido às suas características técnicas e à necessidade dos usuários adaptarem

sistemas próprios às alterações no Sistema, essas manutenções deverão ser colocadas efetivamente em

produção apenas no segundo trimestre de 2016.

Por tratar-se de atividade imprescindível para o bom funcionamento do Siscoserv,

especialmente quando consideramos a necessidade de manutenções adaptativas a partir de alterações

legislativas, o contrato nº 85/2012 foi aditivado estendendo a sua duração por mais 12 meses.

Para garantir a produção do Siscoserv e dar cumprimento ao previsto no ACT nº 36/2008, e

alterações posteriores, assinado entre a SCS/MDIC e a RFB, o MDIC aditivou o Contrato Administrativo nº

01/2014 firmado com o Serpro e que trata do serviço de operação do Siscoserv em ambiente de produção,

estendendo a sua vigência por mais 12 meses.

Quanto ao fluxo financeiro do contrato acima, foi adotada a mesma sistemática de 2015 em

que a responsabilidade pelo custeio da produção do Siscoserv no primeiro semestre de 2015 coube à

RFB/MF enquanto que a remuneração pelos serviços prestados no escopo do contrato no segundo semestre

de 2015 foi de responsabilidade do MDIC. Até o final de janeiro de 2016 deverá ser desembolsado, pelo

MDIC, a totalidade de R$ 9.774.078,10, relativa a esses serviços.

Também foi firmado com o Serpro, o Contrato Administrativo nº 48/2014 que trata da

operação do ambiente de produção do Data Warehouse – DW do Siscoserv. O DW é a ferramenta utilizada

para a extração de informações agregadas das bases de dados do Siscoserv. Ela substitui de forma ampliada

os relatórios gerenciais do Sistema. Cabe salientar que o DW não é compartilhado com a RFB/MF (tal

alternativa foi explorada, entretanto, devido a complicações envolvendo a necessidade de se preservar o

sigilo fiscal dos dados coletados pela Receita, ela foi de pronto rejeitada), logo o custo de sua produção é do

MDIC. O contrato de R$ 1.826.804,04, estipula, portanto um desembolso mensal de R$ 152.233,67. No

entanto, devido ao atraso na conclusão da homologação do DW, a sua produção iniciou-se formalmente

apenas em 06/08/2015. Cabe destacar que a homologação do DW foi um processo complexo durante o qual

foram detectados diversos defeitos no desenvolvimento da ferramenta pelo SERPRO, bem como

dificuldades de adequar a ferramenta às necessidades que haviam sido levantadas pela SCS para que o DW

pudesse efetivamente ser considerado uma ferramenta estratégica de geração de conhecimentos e

estatísticas. A SCS apenas considerou o processo de homologação como concluído quando todas as

limitações identificadas pela equipe de homologação foram devidamente corrigidas pelo SERPRO e

novamente testadas pela equipe da Secretaria, dando assim, garantias de credibilidade para a ferramenta.

Apenas depois de concluído todo este processo, a Secretaria autorizou que o SERPRO colocasse a

ferramenta em produção, devido às obrigações de gestores de contrato de fiscalização e gestão eficiente de

238

contratos. Logo, do valor total do contrato estão previstos ser consumidos apenas R$ 781.466,17, valor que

deve ser liquidado até o final de janeiro/2016.

O Contato Administrativo nº 48/2014 também foi prorrogado por mais 12 meses, estendendo

sua vigência até 21/12/2016.

Dessa forma, parte deste PO referente à produção do Siscoserv está cumprida tanto do ponto

de vista físico, quanto financeiro.

No final de 2015, para garantir a continuidade da produção e manutenção do Siscoserv, bem

como a produção do DW, foram negociados e renovados os seguintes contratos:

Nº do Contrato Objeto Data de início Data de término Valor

Contrato 85/2012

3º aditivo

Manutenção Siscoserv 21/12/2014 21/12/2016 R$ 1.499.972,25

Contrato 1/2014

1º aditivo

Produção do Siscoserv

7/1/2015 7/1/2017 R$ 9.774.078,10

Contrato 48/2014 Produção DW 31/12/2014 30/12/2016 R$ 1.826.804,04

Acompanhamento dos Planos Orçamentários

PO 001:

Meta: 5 iniciativas

Iniciativas implementadas:

Instalação de 2 fóruns de articulação com o setor privado: o “Fórum de Competitividade do Varejo” e o

“Fórum de Alavancagem do Comércio Exterior de Serviços”

Realização do o seminário “O Papel Estratégico do Setor de Serviços para o Desenvolvimento da

Indústria”.

Lançamento oficial das estatísticas do Siscoserv.

Publicação do estudo sobre “Apoio a Internacionalização do Empreendedorismo Jovem”.

Publicação do estudo sobre “Atração transfronteiriça de recursos humanos altamente qualificados: um

estudo comparativo de relevância para o Brasil”.

Publicação do 2º volume do estudo “Uso de etiquetas inteligentes nos setores de Comércio e Serviços

Logísticos do Brasil – experiências de sucesso”.

Desenvolvimento de metodologia para mapear oportunidades de negócios para empresas brasileiras do

setor em mercados estrangeiros e publicação de estudo piloto para a Colômbia.

Inclusão do setor de serviços na Vitrine do Exportador.

Em virtude dos esforços próprios da SCS/MDIC e das parcerias indicadas, não foram

utilizados recursos financeiros.

PO 006:

Meta: 1 iniciativa

Ação implementada: 1- Sistema mantido

O PO 006 que se refere ao Siscoserv possui duas atividades. A primeira é a prestação de

serviços de tecnologia da informação para a manutenção do Sistema, em execução por meio do Contrato

MDIC/SERPRO nº 85/2012. A segunda atividade é a de prestação de serviços de tecnologia da informação

para a produção do Siscoserv, realizada por meio do Contrato MDIC/SERPRO nº 01/2014 e do Contrato nº

48/2014.

O Contrato nº 01/2014 prevê que cabe ao MDIC a contratação da segunda etapa dos serviços

de produção do Siscoserv realizada de 1º/7/2015 a 31/12/2015. Coube à RFB/MF a contratação da primeira

239

etapa dos serviços de produção do Siscoserv, realizada de 1º de janeiro a 30 de junho de 2015. O custo da

produção do sistema no segundo semestre de 2015 é de R$ 9.774.078,10. O SERPRO fatura o MDIC pelo

mês de dezembro em janeiro do ano seguinte. O valor de R$ 3.255.576,51 foi inscrito em restos a pagar, que

será liquidado em 2016, para cumprir obrigações já assumidas relativas à produção e manutenção do

Siscoserv, bem como produção do DW.

Em relação à Ação 147Q, em razão das avaliações de conveniência e oportunidade realizadas

e, em especial, em função das restrições orçamentárias atuais – situações que levaram ao não atingimento

das metas estabelecidas (tais como: desenvolvimento do sistema, entrada de dados, disponibilização digital –

meta parcialmente atingida com a disponibilização dos dados na INDE) –, foi necessário realizar reavaliação

da ação ao longo de 2015. Assim, ficou definido que o escopo do Atlas seria reestruturado pela equipe

técnica da SCS/MDIC, prevendo a continuidade da iniciativa por meio de parcerias com as instituições que

já participaram da concepção, elaboração e execução em sua primeira fase e, também, com a academia e

outras instituições públicas e privadas interessadas. Neste sentido, em 2015 foi solicitada a exclusão da ação

orçamentária, mas a iniciativa foi incluída no próximo PPA 2016-2019 já com as novas premissas para

condução das atividades a partir de 2016.

Já no que se refere à Ação 20TT, a dotação autorizada na LOA 2015 para a Ação 20TT, foi

de R$ 11.374.078,00 e o limite autorizado para empenho de R$ 10.274.078,10, sendo empenhado o mesmo

valor. O valor liquidado da ordem R$ 7.043.417,86 representa uma execução de 68,5% do limite autorizado

para empenho. O valor de R$ 3.255.576,51 foi inscrito em restos a pagar, que será liquidado em 2016, para

cumprir obrigações já assumidas relativas à produção e manutenção do Siscoserv, bem como produção do

DW.

Para garantir a produção do Siscoserv e dar cumprimento ao previsto no ACT nº 36/2008, o

MDIC aditivou o Contrato Administrativo nº 01/2014 firmado com o Serpro e que trata do serviço de

operação do Siscoserv em ambiente de produção, estendendo a sua vigência por mais 12 meses. Quanto ao

fluxo financeiro do contrato acima, foi adotada a mesma sistemática de 2015 em que a responsabilidade pelo

custeio da produção do Siscoserv no primeiro semestre de 2015 coube à RFB/MF enquanto que a

remuneração pelos serviços prestados no escopo do contrato no segundo semestre de 2015 foi de

responsabilidade do MDIC. Até o final de janeiro de 2016 deverá ser desembolsado, pelo MDIC, a quantia

de R$ 9.774.078,10, relativa a esses serviços.

Também foi firmado com o Serpro o Contrato Administrativo nº 48/2014 que trata da

operação do ambiente de produção do Data Warehouse – DW do Siscoserv. O DW é a ferramenta utilizada

para a extração de informações agregadas das bases de dados do Siscoserv. Ela substitui de forma ampliada

os relatórios gerenciais do Sistema. Cabe salientar que o DW não é compartilhado com a RFB/MF (tal

alternativa foi explorada, entretanto, devido a complicações envolvendo a necessidade de se preservar o

sigilo fiscal dos dados coletados pela Receita, ela foi de pronto rejeitada), logo o custo de sua produção é do

MDIC. O contrato de um valor de R$ 1.826.804,04, estipulando, portanto, um desembolso mensal de R$

152.233,67. No entanto, devido a demora na conclusão da homologação do DW (conforme relatado no PO

006), a sua produção iniciou-se formalmente apenas em 06/08/2015. Logo, espera-se que do valor total do

contrato sejam consumidos apenas R$ 781.466,17, valor que deve ser liquidado até o final de janeiro.

No escopo do Contrato Administrativo nº 85/2012 foram desenvolvidas novas demandas de

manutenção do Siscoserv e do DW relativo ao Sistema. As demandas estão em fase de homologação pelos

técnicos do MDIC e da Receita Federal. Devido às suas características técnicas e à necessidade dos usuários

adaptarem sistemas próprios às alterações no Sistema, essas manutenções deverão ser colocadas

efetivamente em produção apenas no segundo trimestre de 2016. O pagamento dessas manutenções será

realizado após a conclusão do processo de homologação. Como a equipe que trabalha com o Siscoserv na

SCS é bastante reduzida (2 Analistas de Comércio Exterior, um com expertise em tecnologia da informação

e o outro em matemática/estatística, a Coordenadora-Geral e a Diretora, que acumulam outras tarefas), a

gestão do Siscoserv envolve além da necessidade de aperfeiçoamento no Sistema em si (manutenções), a

revisão normativa, a gestão contratual, a resposta às demandas de capacitação e a depuração e divulgação de

estatísticas, o trabalho de homologação das melhorias do Sistema tem sido mais lento do que o desejado pela

equipe.

240

ANEXOS E APÊNDICES

Demonstrações Contábeis Exigidas pela Lei 4.320/64

Balanço Financeiro - Todos os Orçamentos – Exercício 2015

INGRESSOS DISPÊNDIOS

ESPECIFICAÇÃO 2015 2014 ESPECIFICAÇÃO 2015 2014

Receitas Orçamentárias 3.485.062,37 - Despesas Orçamentárias 1.668.155,88 -

Ordinárias 14.709,24 - Ordinárias 316.931,83 -

Vinculadas 3.474.546,50 - Vinculadas 1.351.224,05 -

Educação - Educação 1.326,07 -

Seguridade Social (Exceto RGPS) - Seguridade Social (Exceto RGPS) 125.161,42 -

Operação de Crédito - Operação de Crédito 31.551,92 -

Alienação de Bens e Direitos - Alienação de Bens e Direitos -

Transferências Constitucionais e Legais - Transferências Constitucionais e Legais -

Previdência Social (RGPS) - Previdência Social (RGPS) -

Doações - Doações -

Outros Recursos Vinculados a Órgãos e Programas

3.474.546,50 - Outros Recursos Vinculados a Órgãos e Programas

1.193.184,64 -

Outros Recursos Vinculados a Fundos - Outros Recursos Vinculados a Fundos -

Demais Recursos - Demais Recursos -

(-) Deduções da Receita Orçamentária -4.193,37 -

Transferências Financeiras Recebidas 2.705.641,04 - Transferências Financeiras Concedidas 2.243.372,65 -

Resultantes da Execução Orçamentária 1.553.692,81 - Resultantes da Execução Orçamentária 820.607,13 -

Cota Recebida 740.797,62 - Cota Concedida -

Repasse Recebido 448.315,41 - Repasse Concedido 456.027,36 -

Sub-repasse Recebido 364.579,78 - Sub-repasse Concedido 364.579,78 -

Recursos Arrecadados - Recebidos - Recursos Arrecadados - Concedidos -

Valores Diferidos - Baixa - Valores Diferidos - Baixa -

Valores Diferidos - Inscrição - Valores Diferidos - Inscrição -

Correspondência de Débitos - Correspondências de Créditos -

Cota Devolvida - Cota Devolvida -

Repasse Devolvido - Repasse Devolvido -

Sub-repasse Devolvido - Sub-repasse Devolvido -

Independentes da Execução Orçamentária 1.151.948,24 - Independentes da Execução Orçamentária 1.422.765,52 -

Transferências Recebidas para Pagamento de RP 85.300,51 - Transferências Concedidas para Pagamento de RP

50.273,40 -

Demais Transferências Recebidas - Demais Transferências Concedidas -

Movimentação de Saldos Patrimoniais 1.066.647,72 - Movimento de Saldos Patrimoniais 1.372.492,11 -

Movimentações para Incorporação de Saldos - Movimentações para Incorporação de Saldos -

Aporte ao RPPS - - Aporte ao RPPS - -

Aporte ao RGPS - - Aporte ao RGPS - -

Recebimentos Extraorçamentários 143.357,82 - Despesas Extraorçamentárias 79.555,49 -

Inscrição dos Restos a Pagar Processados 186,62 - Pagamento dos Restos a Pagar Processados 1.116,86 -

Inscrição dos Restos a Pagar Não Processados 142.581,19 - Pagamento dos Restos a Pagar Não Processados 77.840,84 -

Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados 344,95 - Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados 569,94 -

Outros Recebimentos Extraorçamentários 245,06 - Outros Pagamentos Extraorçamentários 27,85 -

Ordens Bancárias não Sacadas - Cartão de Pagamento

- Ordens Bancárias Sacadas - Cartão de Pagamento

18,84 -

Restituições a Pagar - Pagamento de Restituições de Exercícios

Anteriores

-

Passivos Transferidos - Pagamento de Passivos Recebidos -

Cancelamento de Obrigações do Exercício

Anterior

19,36 - Cancelamento de Direitos do Exercício

Anterior

-

Arrecadação de Outra Unidade - Transferência de Arrecadação para Outra

Unidade

9,01 -

Variação Cambial - Variação Cambial -

Valores para Compensação - Valores Compensados -

Valores em Trânsito - Valores em Trânsito -

DARF - SISCOMEX - Ajuste Acumulado de Conversão -

Ajuste Acumulado de Conversão - Demais Pagamentos -

Demais Recebimentos 225,69 -

Saldo do Exercício Anterior 14.624.155,93 - Saldo para o Exercício Seguinte 16.967.133,15 -

Caixa e Equivalentes de Caixa 14.624.155,93 - Caixa e Equivalentes de Caixa 16.967.133,15 -

TOTAL 20.958.217,16 - TOTAL 20.958.217,16 -

241

Balanço Orçamentário - Todos os Orçamentos – Exercício 2015

RECEITA

RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS PREVISÃO INICIAL PREVISÃO

ATUALIZADA

RECEITAS

REALIZADAS SALDO

RECEITAS CORRENTES 2.472.538,16 2.472.538,16 3.484.671,06 1.012.132,90

Receitas Tributárias 527.929,42 527.929,42 286.831,63 -241.097,79

Impostos - - - -

Taxas 527.929,42 527.929,42 286.831,63 -241.097,79

Contribuições de Melhoria - - - -

Receitas de Contribuições - - - -

Contribuições Sociais - - - -

Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico - - - -

Contribuição de Iluminação Pública - - - -

Receita Patrimonial 229.232,02 229.232,02 2.081.657,31 1.852.425,29

Receitas Imobiliárias 1.039,65 1.039,65 643,26 -396,39

Receitas de Valores Mobiliários 228.192,36 228.192,36 2.080.973,05 1.852.780,69

Receita de Concessões e Permissões - - - -

Compensações Financeiras - - - -

Receita Decorrente do Direito de Exploração

de Bens Públicos

- - - -

Receita da Cessão de Direitos - - - -

Outras Receitas Patrimoniais - - 40,99 40,99

Receitas Agropecuárias - - - -

Receita da Produção Vegetal - - - -

Receita da Produção Animal e Derivados - - - -

Outras Receitas Agropecuárias - - - -

Receitas Industriais - - - -

Receita da Indústria Extrativa Mineral - - - -

Receita da Indústria de Transformação - - - -

Receita da Indústria de Construção - - - -

Outras Receitas Industriais - - - -

Receitas de Serviços 842.068,26 842.068,26 816.248,05 -25.820,22

Transferências Correntes - - - -

Transferências Intergovernamentais - - - -

Transferências de Instituições Privadas - - - -

Transferências do Exterior - - - -

Transferências de Pessoas - - - -

Transferências de Convênios - - - -

Transferências para o Combate à Fome - - - -

Outras Receitas Correntes 873.308,46 873.308,46 299.934,07 -573.374,39

Multas e Juros de Mora 236.984,30 236.984,30 231.919,50 -5.064,80

Indenizações e Restituições 3.907,97 3.907,97 19.643,71 15.735,74

Receita da Dívida Ativa 45.386,56 45.386,56 47.725,99 2.339,43

Receitas Dec. Aportes Periódicos Amortização Déficit do

RPPS

- - - -

Rec. Decor. de Aportes Periódicos para Compensações ao RGPS

- - - -

Receitas Correntes Diversas 587.029,63 587.029,63 644,88 -586.384,75

RECEITAS DE CAPITAL 2.823,72 2.823,72 391,31 -2.432,41

Operações de Crédito - - - -

Operações de Crédito Internas - - - -

Operações de Crédito Externas - - - -

Alienação de Bens 2.559,25 2.559,25 92,88 -2.466,37

Alienação de Bens Móveis 1.686,82 1.686,82 0,13 -1.686,69

Alienação de Bens Imóveis 872,42 872,42 92,75 -779,68

Amortização de Empréstimos 264,48 264,48 298,43 33,95

Transferências de Capital - - - -

Transferências Intergovernamentais - - - -

Transferências de Instituições Privadas - - - -

Transferências do Exterior - - - -

Transferência de Pessoas - - - -

242

Transferências de Outras Instituições Públicas - - - -

Transferências de Convênios - - - -

Transferências para o Combate à Fome - - - -

Outras Receitas de Capital - - - -

Integralização do Capital Social - - - -

Resultado do Banco Central do Brasil - - - -

Remuneração das Disponibilidades do Tesouro Nacional - - - -

Dívida Ativa Prov. da Amortização Empréstimos e

Financiam.

- - - -

Receita Dívida Ativa Alienação Estoques de Café - - - -

Receita de Títulos Resgatados do Tesouro Nacional - - - -

Receitas de Capital Diversas - - - -

RECURSOS ARRECADADOS EM EXERCÍCIOS

ANTERIORES

- - - -

SUBTOTAL DE RECEITAS 2.475.361,88 2.475.361,88 3.485.062,37 1.009.700,49

REFINANCIAMENTO - - - -

Operações de Crédito Internas - - - -

Mobiliária - - - -

Contratual - - - -

Operações de Crédito Externas - - - -

Mobiliária - - - -

Contratual - - - -

SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO 2.475.361,88 2.475.361,88 3.485.062,37 1.009.700,49

TOTAL 2.475.361,88 2.475.361,88 3.485.062,37 1.009.700,49

DETALHAMENTO DOS AJUSTES NA PREVISÃO

ATUALIZADA

- - - -

Créditos Adicionais Abertos com Superávit Financeiro - - - -

Créditos Adicionais Abertos com Excesso de Arrecadação - - - -

Créditos Cancelados Líquidos - - - -

Créditos Adicionais Reabertos - - - -

DESPESA

DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS DOTAÇÃO

INICIAL

DOTAÇÃO

ATUALIZADA

DESPESAS

EMPENHADAS

DESPESAS

LIQUIDADAS

DESPESAS

PAGAS

SALDO DA

DOTAÇÃO

DESPESAS CORRENTES 2.060.080,47 2.110.777,49 1.642.954,77 1.518.320,02 1.518.133,40 467.822,72

Pessoal e Encargos Sociais 696.418,80 734.041,70 720.844,58 720.281,52 720.281,52 13.197,12

Juros e Encargos da Dívida - - - - - -

Outras Despesas Correntes 1.363.661,67 1.376.735,79 922.110,19 798.038,51 797.851,89 454.625,59

DESPESAS DE CAPITAL 279.618,02 282.283,02 25.201,10 7.254,66 7.254,66 257.081,92

Investimentos 279.618,02 282.283,02 25.201,10 7.254,66 7.254,66 257.081,92

Inversões Financeiras - - - - - -

Amortização da Dívida - - - - - -

RESERVA DE CONTINGÊNCIA 959.641,08 959.641,08 - - - 959.641,08

RESERVA DO RPPS - - - - - -

SUBTOTAL DAS DESPESAS 3.299.339,58 3.352.701,60 1.668.155,88 1.525.574,69 1.525.388,07 1.684.545,72

AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA /

REFINANCIAMENTO

- - - - - -

Amortização da Dívida Interna - - - - - -

Dívida Mobiliária - - - - - -

Outras Dívidas - - - - - -

Amortização da Dívida Externa - - - - - -

Dívida Mobiliária - - - - - -

Outras Dívidas - - - - - -

SUBTOTAL COM

REFINANCIAMENTO

3.299.339,58 3.352.701,60 1.668.155,88 1.525.574,69 1.525.388,07 1.684.545,72

SUPERÁVIT 1.816.906,50 -1.816.906,50

TOTAL 3.299.339,58 3.352.701,60 3.485.062,37 1.525.574,69 1.525.388,07 -132.360,77

243

ANEXO 1 - DEMONSTRATIVO DE EXECUÇÃO DOS RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS

DESPESAS

ORÇAMENTÁRIAS

INSCRITOS EM

EXERCÍCIOS

ANTERIORES

INSCRITOS EM

31 DE

DEZEMBRO DO

EXERCÍCIO

ANTERIOR

LIQUIDADOS PAGOS CANCELADOS SALDO

DESPESAS CORRENTES 13.407,80 94.100,98 64.842,21 61.131,08 11.509,31 34.868,40

Pessoal e Encargos Sociais 521,25 617,67 313,83 313,83 1,36 823,74

Juros e Encargos da Dívida - - - - - -

Outras Despesas Correntes 12.886,55 93.483,31 64.528,38 60.817,26 11.507,94 34.044,66

DESPESAS DE CAPITAL 23.627,76 35.297,32 16.709,87 16.709,75 37.125,17 5.090,15

Investimentos 23.627,76 35.297,32 16.709,87 16.709,75 37.125,17 5.090,15

Inversões Financeiras - - - - - -

Amortização da Dívida - - - - - -

TOTAL 37.035,56 129.398,30 81.552,07 77.840,84 48.634,48 39.958,54

ANEXO 2 - DEMONSTRATIVO DE EXECUÇÃO RESTOS A PAGAR PROCESSADOS E NAO PROCESSADOS LIQUIDADOS

DESPESAS

ORÇAMENTÁRIAS

INSCRITOS EM

EXERCÍCIOS

ANTERIORES

INSCRITOS EM 31 DE

DEZEMBRO DO

EXERCÍCIO

ANTERIOR

PAGOS CANCELADOS SALDO

DESPESAS CORRENTES 1.037,56 1.118,55 1.101,86 5,76 1.048,50

Pessoal e Encargos Sociais - - - - -

Juros e Encargos da Dívida - - - - -

Outras Despesas Correntes 1.037,56 1.118,55 1.101,86 5,76 1.048,50

DESPESAS DE CAPITAL 10.400,00 15,18 15,00 400,00 10.000,18

Investimentos 10.400,00 15,18 15,00 400,00 10.000,18

Inversões Financeiras - - - - -

Amortização da Dívida - - - - -

TOTAL 11.437,56 1.133,73 1.116,86 405,76 11.048,68

244

Balanço Patrimonial - Todos os Orçamentos – Exercício

ATIVO PASSIVO

ESPECIFICAÇÃO 2015 2014 ESPECIFICAÇÃO 2015 2014

ATIVO CIRCULANTE 18.367.313,66 15.576.367,24 PASSIVO CIRCULANTE 121.225,33 132.707,77

Caixa e Equivalentes de Caixa 16.967.133,15 14.624.155,93 Obrigações Trabalh., Previd. e Assist. a Pagar a Curto Prazo 5.647,30 18.015,75

Créditos a Curto Prazo 2,37 2,37 Empréstimos e Financiamentos a Curto Prazo - -

Créditos Tributários a Receber - Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo 2.508,99 1.546,29

Clientes 2,37 2,37 Obrigações Fiscais a Curto Prazo - -

Créditos de Transferências a Receber - Obrigações de Repartição a Outros Entes - -

Empréstimos e Financiamentos Concedidos - Provisões de Curto Prazo 852,26 -

Dívida Ativa Tributária - Demais Obrigações a Curto Prazo 112.216,78 113.145,73

Dívida Ativa Não Tributária -

(-) Ajustes para Perdas em Créditos de Curto Prazo -

Demais Créditos e Valores a Curto Prazo 1.394.471,78 946.634,17

Investimentos e Aplicações Temporárias a Curto Prazo - -

Estoques 5.706,36 5.574,77

VPDs Pagas Antecipadamente - -

ATIVO NÃO CIRCULANTE 9.103.676,67 8.926.589,61 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 7.659.441,04 7.659.559,02

Ativo Realizável a Longo Prazo 325.040,62 325.053,14 Obrigações Trabalh., Previd. e Assist. a Pag. de Longo Prazo - -

Créditos a Longo Prazo 248.096,05 9.464,43 Empréstimos e Financiamentos a Longo Prazo - -

Créditos Tributários a Receber - Fornecedores e Contas a Pagar a Longo Prazo 6.421,36 6.421,36

Clientes - Obrigações Fiscais a Longo Prazo - -

Empréstimos e Financiamentos Concedidos 1.645,78 1.954,68 Provisões de Longo Prazo 7.653.019,68 7.652.975,31

Dívida Ativa Tributária - Demais Obrigações a Longo Prazo - -

Dívida Ativa Não Tributária 293.509,37 293.472,92 Resultado Diferido - 162,35

(-) Ajustes para Perdas em Créditos de Longo Prazo -47.059,10 -285.963,17 TOTAL DO PASSIVO EXIGÍVEL 7.780.666,37 7.792.266,79

Demais Créditos e Valores a Longo Prazo 76.723,68 315.367,82 -

Investimentos e Aplicações Temporárias a Longo Prazo 220,90 220,90

ESPECIFICAÇÃO 2015 2014 Estoques -

Patrimônio Social e Capital Social 1.919.688,30 1.919.688,30

VPDs Pagas Antecipadamente -

Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital (AFAC) - -

Investimentos 1.413.092,03 1.413.092,03

Reservas de Capital - -

Participações Permanentes 1.413.092,03 1.413.092,03

Ajustes de Avaliação Patrimonial - -

Participações Avaliadas p/Método da Equivalência Patrimonial 1.413.092,03 1.413.092,03

Reservas de Lucros - -

Participações Avaliadas pelo Método de Custo -

Demais Reservas 94.632,13 94.632,13

(-) Red. ao Valor Recuperável de Participações Permanentes -

Resultados Acumulados 18.452.888,08 15.473.254,18

Propriedades para Investimento - -

Resultado do Exercício 2.970.748,95 -

245

Propriedades para Investimento - -

Resultados de Exercícios Anteriores 15.473.254,18 15.473.254,18 (-) Depreciação Acumulada de Propriedades p/ Investimentos - -

Ajustes de Exercícios Anteriores 8.884,95 -

(-) Redução ao Valor Rec. de Propriedades para Investimentos - -

(-) Ações / Cotas em Tesouraria -776.884,56 -776.884,56

Investimentos do RPSS de Longo Prazo - -

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 19.690.323,96 16.710.690,06

Investimentos do RPSS de Longo Prazo - -

(-) Redução ao Valor Recuperável de Investimentos do RPPS - -

Demais Investimentos Permanentes - -

Demais Investimentos Permanentes - -

(-) Redução ao Valor Recuperável de Demais Invest. Perm. - -

Imobilizado 7.310.775,21 7.137.642,90

Bens Móveis 295.696,61 303.595,55

Bens Móveis 363.988,02 355.702,27

(-) Depreciação/Amortização/Exaustão Acum. de Bens Móveis -68.291,40 -52.106,72

(-) Redução ao Valor Recuperável de Bens Móveis - -

Bens Imóveis 7.015.078,59 6.834.047,35

Bens Imóveis 7.015.276,58 6.834.326,27

(-) Depr./Amortização/Exaustão Acum. de Bens Imóveis -197,98 -278,91

(-) Redução ao Valor Recuperável de Bens Imóveis - -

Intangível 54.768,81 50.801,53

Softwares 54.683,30 30.385,66

Softwares 54.683,30 30.385,66

(-) Amortização Acumulada de Softwares - -

(-) Redução ao Valor Recuperável de Softwares - -

Marcas, Direitos e Patentes Industriais 85,51 20.415,88

Marcas, Direitos e Patentes Industriais 85,51 20.415,88

(-) Amortização Acumulada de Marcas, Direitos e Patentes Ind - -

246

(-) Redução ao Valor Recuperável de Marcas, Direitos e Pat. - -

Direitos de Uso de Imóveis - -

Direitos de Uso de Imóveis - -

(-) Amortização Acumulada de Direito de Uso de Imóveis - -

(-) Redução ao Valor Recuperável Direito de Uso de Imóveis - -

Diferido - -

Diferido -

(-) Amortização Acumulada -

TOTAL DO ATIVO 27.470.990,33 24.502.956,85 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 27.470.990,33 24.502.956,85

ATIVO PASSIVO

ESPECIFICAÇÃO 2015 2014 ESPECIFICAÇÃO 2015 2014

ATIVO FINANCEIRO 17.003.536,14 14.796.480,61 PASSIVO FINANCEIRO 258.738,61 495.636,04

ATIVO PERMANENTE 10.467.454,19 9.706.476,24 PASSIVO PERMANENTE 7.700.756,26 7.463.064,61

SALDO PATRIMONIAL - SALDO PATRIMONIAL 19.511.495,46 16.544.256,20

Quadro de Compensações

ATIVO PASSIVO

ESPECIFICAÇÃO

2015 2014

ESPECIFICAÇÃO

2015 2014 ESPECIFICAÇÃO / Saldo dos Atos Potenciais Ativos

ESPECIFICAÇÃO / Saldo dos Atos

Potenciais Passivos

SALDO DOS ATOS POTENCIAIS ATIVOS 56.229,47 44.837,66 SALDO DOS ATOS POTENCIAIS

PASSIVOS

2.836.845,14 3.109.805,39

Execução dos Atos Potenciais Ativos 56.229,47 44.837,66 Execução dos Atos Potenciais Passivos 2.836.845,14 3.109.805,39

Garantias e Contragarantias Recebidas a Executar 28.825,85 30.501,51 Garantias e Contragarantias Concedidas a Executar

9.272,82 11.598,36

Direitos Conveniados e Outros Instrumentos Congêneres a Rec.

27.150,31 14.137,91 Obrigações Conveniadas e Outros Instrum Congêneres a Liberar

1.704.208,71 2.126.158,94

Direitos Contratuais a Executar 253,31 198,25 Obrigações Contratuais a Executar 1.123.363,61 972.048,09

Outros Atos Potenciais Ativos a Executar - - Outros Atos Potenciais Passivos a

Executar

- -

TOTAL 56.229,47 44.837,66 TOTAL 2.836.845,14 3.109.805,39

DEMONSTRATIVO DO SUPERÁVIT/DÉFICIT FINANCEIRO APURADO NO BALANÇO PATRIMONIAL

247

DESTINAÇÃO DE RECURSOS SUPERÁVIT/DÉFICT FINANCEIRO

Recursos Ordinários 12.152.763,21

Recursos Vinculados 4.592.034,32

Seguridade Social (Exceto RGPS) 84,16

Operação de Crédito 35.653,54

Outros Recursos Vinculados a Órgãos e Programas 4.556.320,60

Demais Recursos -23,98

TOTAL 16.744.797,53

248

Balanço Patrimonial - Todos os Orçamentos – Exercício

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUANTITATIVAS

2015 2014

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS 6.593.054,86 -

Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria 286.868,33 -

Impostos 20,02 -

Taxas 286.848,31 -

Contribuições de Melhoria - -

Contribuições - -

Contribuições Sociais - -

Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico - -

Contribuição de Iluminação Pública - -

Contribuições de Interesse das Categorias Profissionais - -

Exploração e Venda de Bens, Serviços e Direitos 812.050,87 -

Venda de Mercadorias 1.157,81 -

Vendas de Produtos - -

Exploração de Bens, Direitos e Prestação de Serviços 810.893,06 -

Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras 2.057.547,81 -

Juros e Encargos de Empréstimos e Financiamentos Concedidos - -

Juros e Encargos de Mora 864,20 -

Variações Monetárias e Cambiais 1.233,65 -

Descontos Financeiros Obtidos - -

Remuneração de Depósitos Bancários e Aplicações Financeiras 2.053.974,34 -

Aportes do Banco Central - -

Outras Variações Patr. Aumentativas Financeiras 1.475,63 -

Transferências e Delegações Recebidas 2.732.317,17 -

Transferências Intragovernamentais 2.705.641,04 -

Transferências Intergovernamentais - -

Transferências das Instituições Privadas - -

Transferências das Instituições Multigovernamentais - -

Transferências de Consórcios Públicos - -

Transferências do Exterior - -

Execução Orçamentária Delegada de Entes - -

Transferências de Pessoas Físicas - -

Outras Transferências e Delegações Recebidas 26.676,13 -

Valorização e Ganhos c/ Ativos e Desincorporação de Passivos 160.118,30 -

Reavaliação de Ativos 53.210,26 -

Ganhos com Alienação - -

Ganhos com Incorporação de Ativos 40.711,09 -

Ganhos com Desincorporação de Passivos 66.196,95 -

Reversão de Redução ao Valor Recuperável - -

Outras Variações Patrimoniais Aumentativas 544.152,38 -

Variação Patrimonial Aumentativa a Classificar 92,88 -

Resultado Positivo de Participações 27.421,15 -

Operações da Autoridade Monetária - -

VPA de Dívida Ativa -

Reversão de Provisões e Ajustes para Perdas 38.110,01 -

Diversas Variações Patrimoniais Aumentativas 478.528,33 -

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS 3.622.305,91 -

Pessoal e Encargos 573.995,27 -

Remuneração a Pessoal 456.754,75 -

Encargos Patronais 90.683,88 -

Benefícios a Pessoal 23.779,51 -

Outras Var. Patrimoniais Diminutivas - Pessoal e Encargos 2.777,12 -

Benefícios Previdenciários e Assistenciais 161.512,63 -

Aposentadorias e Reformas 133.343,66 -

Pensões 27.942,91 -

Benefícios de Prestação Continuada - -

Benefícios Eventuais - -

Políticas Públicas de Transferência de Renda - -

Outros Benefícios Previdenciários e Assistenciais 226,06 -

Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo 439.442,95 -

Uso de Material de Consumo 5.182,76 -

Serviços 417.151,36 -

Depreciação, Amortização e Exaustão 17.108,82 -

Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras 314,57 -

249

Juros e Encargos de Empréstimos e Financiamentos Obtidos - -

Juros e Encargos de Mora 28,72 -

Variações Monetárias e Cambiais 2,61 -

Descontos Financeiros Concedidos 283,24 -

Aportes ao Banco Central - -

Outras Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras - -

Transferências e Delegações Concedidas 2.280.830,14 -

Transferências Intragovernamentais 2.243.372,65 -

Transferências Intergovernamentais 5.727,01 -

Transferências a Instituições Privadas 6.000,00 -

Transferências a Instituições Multigovernamentais - -

Transferências a Consórcios Públicos - -

Transferências ao Exterior 2.180,33 -

Execução Orçamentária Delegada a Entes - -

Outras Transferências e Delegações Concedidas 23.550,14 -

Desvalorização e Perda de Ativos e Incorporação de Passivos 136.917,43 -

Reavaliação, Redução a Valor Recuperável e Ajustes p/ Perdas 21.978,41 -

Perdas com Alienação - -

Perdas Involuntárias 4.274,45 -

Incorporação de Passivos 73.418,38 -

Desincorporação de Ativos 37.246,18 -

Tributárias 5.231,31 -

Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria 124,48 -

Contribuições 5.106,83 -

Custo - Mercadorias, Produtos Vend. e dos Serviços Prestados - -

Custo das Mercadorias Vendidas - -

Custos dos Produtos Vendidos - -

Custo dos Serviços Prestados - -

Outras Variações Patrimoniais Diminutivas 24.061,61 -

Premiações - -

Resultado Negativo de Participações - -

Operações da Autoridade Monetária - -

Incentivos 5.848,98 -

Subvenções Econômicas - -

Participações e Contribuições - -

Constituição de Provisões - -

Diversas Variações Patrimoniais Diminutivas 18.212,63 -

RESULTADO PATRIMONIAL DO PERÍODO 2.970.748,95 -

250

Quadros Programa Temático

Identificação do Programa de Governo

Código Programa 2055

Título Desenvolvimento Produtivo

Esfera de Recursos - PPA e LOA (em R$ 1,00)

Esfera a) Global PPA

2012-2015

b)Acumulado

Dotações/Posições

2012 e 2014

c)Dotação/

Posição - 2015

d)

Remanescente

(a-b-c)

Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social - OFSS 28.229.903.112 20.380.071.776 7.849.831.336

Orçamento de Investimentos - OI 11.627.833.888 10.761.988.586 865.845.302

Outras Fontes 51.718.736.600 38.323.407.000 13.395.329.600

Total 91.576.473.600 69.465.467.362 22.111.006.238

Execução Orçamentária e/ou Financeira do Programa - OFSS e OI em 2015 (em R$ 1,00)

Lei Orçamentária 2015

Orçamento Fiscal e da Seguridade Social Orçamento de

Investimento

e)Despesa

Empenhada

f)Despesa

Liquidada g)Despesa Paga

h)Restos a Pagar (inscrição 2015) i)Despesa

Realizada h.1)Processados h.2) Não

Processados

6.005.379.078,63 5.839.799.389,52 5.776.541.198,91 63.258.190,61 165.579.689,11 579.071.392,00

Restos a Pagar - OFSS - Exercícios Anteriores

Tipo j)Posição em

01/01/2015 k)Valor Liquidado l)Valor Pago m)Valor Cancelado n)Valor a Pagar

Não processados 511.149.039,80 219.154.341,45 213.902.246,17 11.380.466,40 285.920.361,22

Processados 574.852.443,29 - 18.348.710,95 539.477.899,86 16.934.209,57

0

Valores do programa alocados ao órgão representado pela UJ em 2015

Dotação OFSS 11.934.078,00 Dotação OI Outras Fontes

Objetivos PPA

Quadro Objetivo 0847

IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO

Descrição Promover a competitividade, a agregação de valor e o adensamento da indústria por meio da avaliação,

aprimoramento, reformulação e expansão dos mecanismos existentes

Código 0847 Órgão Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior/SDP

Programa Desenvolvimento Produtivo Código 2055

METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta Unidade

medida Prevista 2016

b)Realizada em

2015

c)Realizada

até 2015

d)% Realização

(c/a)

1 Apoiar 80 Arranjos Produtivos

Locais no país

unidade 0 273 341,25

2 Implantar sistema informatizado

integrado para concessão e

acompanhamento de Processos

Produtivos Básicos

% 0 90 90

METAS QUALITATIVAS

Sequencial Descrição da Meta

251

01 Reformular a metodologia de concessão de Processo Produtivo Básico

Quadro Objetivo 0848

IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO

Descrição Induzir a ampliação do investimento fixo na indústria, por meio de benefícios fiscais e creditícios,

simplificação de exigências regulatórias e disseminação da informação

Código 0848 Órgão

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

Exterior/SDP

Programa Desenvolvimento Produtivo Código 2055

METAS QUALITATIVAS

Sequencial Descrição da Meta

01 Criar o portal do observatório do investimento

Quadro Objetivo 0854

IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO

Descrição Estimular a produção de máquinas, equipamentos e serviços especializados

Código 0854 Órgão Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior/SDP

Programa Desenvolvimento Produtivo Código 2055

METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta Unidade

medida a)Prevista 2016

b)Realizada em

2015

c)Realizada

até 2015

d)% Realização

(c/a)

1 Implantar sistema integrado

informatizado para concessão de

ex-tarifários

% 0 90 90

METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta Unidade

medida a)Prevista 2016

b)Realizada em

2015

c)Realizada

até 2015

d)%

Realização

(c/a)

2 Capacitar 2048 profissionais na

área metal-mecânica para as

indústrias nuclear e pesada de alta

tecnologia

unidade 0 1.473 71,92

2.1 Sudeste unidade 0 1.473 71,92

3 Produzir 12.000 toneladas de

equipamentos e componentes para

as indústrias nuclear e de alta

tecnologia

tonelada 0 14.498,3 120,82

3.1 Sudeste tonelada 0 14.498,3 120,82

METAS QUALITATIVAS

Sequencial Descrição da Meta

04 Obter e preservar o selo N (projeto de equipamentos nucleares) do American Society of Mechanical Engineers

(ASME)

252

Quadro Objetivo 0856

IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO

Descrição Ampliar a capacidade da indústria petroquímica nacional e promover a substituição competitiva das importações de

produtos da indústria química, por meio do incremento da participação patrimonial e da concessão de incentivos

fiscais e creditícios, contribuindo ainda para a desconcentração espacial da produção

Código 0856 Órgão Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior/SDP

Programa Desenvolvimento Produtivo Código 2055

METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta Unidade

medida a)Prevista 2016

b)Realizada em

2015

c)Realizada

até 2015

d)% Realização

(c/a)

1 Aumentar a oferta de Ácido

tereftálico (PTA) em 700 mil

toneladas/ano

t/ano 0 700.000 100

1.1 Nordeste t 0 700.000 100

2 Aumentar a oferta de amônia

para 124 mil t/ano

t /ano 0 0 0

2.1 Sudeste t 0 0 0

2.2 Centro Oeste t 0 0 0

3 Aumentar a oferta de estireno em

250 mil toneladas/ano

t/ano 0 0 0

3.1 Sul t 0 0 0

4 Aumentar a oferta de filamentos

de poliéster e resina têxtil em 240

mil toneladas/ano

t/ano 0 0 0

4.1 Nordeste t 0 0 0

5 Aumentar a oferta de

Politereftalato de Etileno (PET)

em 450 mil toneladas/ano

t/ano 0 225.000 50

5.1 Nordeste t 0 225.000 50

6 Aumentar a oferta de ureia para

1.210 mil t/ano

t/ano 0 0 0

6.1 Centro –Oeste T 0 0 0

Quadro Objetivo 0858

IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO

Descrição Fomentar a adoção pelas empresas de práticas ambientalmente sustentáveis na produção de bens e serviços

Código 0858 Órgão Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior/SDP

Programa Desenvolvimento Produtivo Código 2055

METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta Unidade

medida a)Prevista 2016

b)Realizada em

2015

c)Realizada

até 2015

d)% Realização

(c/a)

01 Criar banco de dados de

tecnologias de baixo carbono

unidade 0 0 0

253

Quadro Objetivo 0860

IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO

Descrição Aumentar a participação do conteúdo local na cadeia de petróleo e gás, por meio da promoção de negócios e de

parcerias entre as empresas, de forma competitiva e sustentável

Código 0860 Órgão Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Programa Desenvolvimento Produtivo Código 2055

METAS QUALITATIVAS

Sequencial Descrição da Meta

1

Aumentar em 5 pontos percentuais os índices de nacionalização mínimos na origem dos equipamentos utilizados

para exploração e desenvolvimento da extração petrolífera em águas profundas (profundidade entre 100m e 400 m):

exploração (42%) e desenvolvimento (60%)

2

Aumentar em 5 pontos percentuais os índices de nacionalização mínimos na origem dos equipamentos utilizados

para exploração e desenvolvimento da extração petrolífera em águas rasas (profundidade inferior a 100 m), de

forma a atingir os seguintes níveis em 2015: exploração (56%) e desenvolvimento (68%)

3

Aumentar em 5 pontos percentuais os índices de nacionalização mínimos na origem dos equipamentos utilizados

para exploração e desenvolvimento da extração petrolífera em águas ultraprofundas (profundidade superior a 400

m): exploração (42%) e desenvolvimento (60%)

4

Aumentar em 5 pontos percentuais os índices de nacionalização mínimos na origem dos equipamentos utilizados

para exploração e desenvolvimento da extração petrolífera em terra, de forma a atingir os seguintes níveis em 2015:

exploração (75%) e desenvolvimento (82%)

5 Aumentar em 5 pontos percentuais os índices de nacionalização mínimos na origem dos equipamentos utilizados

para exploração e desenvolvimento da extração petrolífera no pré-sal: exploração (42%) e desenvolvimento (60%)

Quadro Objetivo 0865

IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO

Descrição Promover a formação de empresas globais e apoiar a internacionalização de empresas brasileiras de capital

nacional, sobretudo daquelas situadas em posição promissora nas cadeias produtivas e de conhecimento mundiais

Código 0865 Órgão

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

Exterior/SDP

Programa Desenvolvimento Produtivo Código 2055

METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta Unidade

medida a)Prevista 2016

b)Realizada em

2015

c)Realizada

até 2015

d)%

Realização

(c/a)

1 Internacionalizar 30 empresas da

indústria de transformação

unidade 0 195 650

1.1 Exterior unidade 0 195 650

254

Quadro Objetivo 0559

IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO

Descrição Desenvolver ou formar polos produtivos ou tecnológicos da cadeia de fornecedores de bens e serviços de petróleo e

gás natural, a partir das vocações e potencialidades regionais, promover a melhoria contínua da gestão empresarial e

incentivar a criação de institutos tecnológicos voltados à pesquisa industrial aplicada, alinhada com os princípios de

sustentabilidade socioambiental

Código 0559 Órgão

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

Exterior/SDP

Programa Petróleo e Gás Código 2053

METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta Unidade

medida a)Prevista 2016

b)Realizada em

2015

c)Realizada

até 2015

d)% Realização

(c/a)

1 Consolidar 2 polos empresariais

regionais

unidade 0 2 100

2 Formar 3 novos polos empresariais unidade 0 2 66,67

METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta Unidade

medida a)Prevista 2016

b)Realizada em

2015

c)Realizada

até 2015

d)%

Realização

(c/a)

3 Consolidar o Polo Tecnológico da

Ilha do Fundão, Rio de Janeiro

unidade 0 0 0

3.1 Sudeste unidade 0 0 0

Quadro Objetivo 0883

IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO

Descrição Fomentar a integração produtiva na América do Sul, com prioridade no MERCOSUL e no COSIPLAN, com vistas

a estimular a complementaridade entre diferentes elos das cadeias regionais de valor e a efetiva incorporação da

produção desses países ao processo produtivo do Brasil.

Código 0883 Órgão Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior/SDP

Programa Integração Sul Americana Código 2043

METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta Unidade

medida a)Prevista 2016

b)Realizada em

2015

c)Realizada

até 2015

d)% Realização

(c/a)

1 Desenvolver dois projetos de

Arranjos Produtivos Locais (APLs)

no MERCOSUL

unidade 0 3 150

2 Implementar o Fundo MERCOSUL

de Apoio a Micro, Pequenas e

Médias Empresas

unidade 0 1 100

Quadro Objetivo 0791

IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO

Descrição Institucionalização e fortalecimento da Política Nacional de Arranjos Produtivos Locais

Código 0791 Órgão Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior/SDP

Programa Desenvolvimento Regional, Territorial Sustentável e Economia

Solidária Código 2029

METAS QUALITATIVAS

255

Sequencial Descrição da Meta

1 Instituir e implementar a Política Nacional para Arranjos Produtivos Locais

Quadro – Programa Temático

Identificação do Programa de Governo

Código Programa 2024

Título Comércio Exterior

Esfera de Recursos - PPA e LOA (em R$ 1,00)

Esfera a) Global PPA

2012-2015

b)Acumulado

Dotações/Posições

2012 e 2014

c)Dotação/

Posição - 2015

d)

Remanescente

(a-b-c)

Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social - OFSS 14.610.056.466 10.902.816.503 3.707.239.963 0

Orçamento de Investimentos - OI 0 0 0 0

Outras Fontes 61.019.939.000 43.616.864.000 17.403.075.000 0

Total 75.629.995.466 54.519.680.503 21.110.314.963 0

Execução Orçamentária e/ou Financeira do Programa - OFSS e OI em 2015 (em R$ 1,00)

Lei Orçamentária 2015

Orçamento Fiscal e da Seguridade Social Orçamento de

Investimento

e)Despesa

Empenhada

f)Despesa

Liquidada g)Despesa Paga

h)Restos a Pagar (inscrição 2015) i)Despesa

Realizada h.1)Processados h.2) Não

Processados

3.445.975.185,57 895.731.089,70 895.726.996,90 4.095,80 2.550.244.095,87 0,00

Restos a Pagar - OFSS - Exercícios Anteriores

Tipo j)Posição em

1/01/2015

k)Valor

Liquidado l)Valor Pago

m)Valor

Cancelado n)Valor a Pagar

Não processados 4.242.510.169,29 1.009.621.975,07 1.009.621.975,07 3.216.845.841,88 16.043.508,78

Processados 0,00 - 0,00 0,00 0,00

0

Valores do programa alocados ao órgão representado pela UJ em 2014

Dotação OFSS 88.556.963,00 Dotação OI Outras Fontes 17.403.075.000,00

Quadro Objetivo 0805

IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO

Descrição Fortalecer o Sistema de Defesa Comercial brasileiro, bem como estruturar novas formas de combate a práticas

desleais de comércio.

Código 0805 Órgão MDIC

Programa Comércio Exterior Código 2024

METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta Unidade

medida a)Prevista 2016

b)Realizada

em 2015

c)Realizada

até 2015

d)%

Realização

(c/a)

1 Reduzir de 8 para 6 meses o prazo para alcançar

determinações preliminares nos casos em que

seja necessário proteger a indústria doméstica de

práticas comerciais desleais durante o período de

investigação

Meses Meta não

contemplada no

PPA 2016-2019

n/a 4 66,67

256

2 Reduzir prazo médio das investigações de 15

para 12 meses

Meses Meta não

contemplada no

PPA 2016-2019

n/a 12 100,00

METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS

Objetivo não possui metas com essa classificação.

METAS QUALITATIVAS

Objetivo não possui metas com essa classificação.

Quadro Objetivo 0806

IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO

Descrição Simplificar, modernizar e harmonizar normas, procedimentos e exigências relativos às operações de comércio

exterior

Código 0806 Órgão MDIC

Programa Comércio Exterior Código 2024

METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta Unidade

medida

a)Prevista

2016

b)Realizada

em 2015

c)Realizada

até 2015

d)%

Realização

(c/a)

1 Consolidar a legislação de comércio exterior em um

diploma central, no nível legal.

% Meta não

contemplada no

PPA 2016-2019

100,00 100,00

2 Desenvolver Sistema de Desempenho Logístico, no

qual serão definidos indicadores qualitativos e

quantitativos e ferramentas de auxílio à análise,

para fins mensuração da efetividade e eficácia das

operações de comércio exterior, antes e após a

modernização e simplificação das normas e

procedimentos.

Meta não

contemplada no

PPA 2016-2019

0,00

3 Desenvolver sistema para a integração de sistemas

de governo de gestão do comércio exterior e suas

bases de dados, em uma abordagem de single

window, considerando perfis pré-definidos de

usuários, segundo o nível de risco, e uso obrigatório

de certificação digital.

% Meta não

contemplada no

PPA 2016-2019

40,00 40,00

METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS

Objetivo não possui metas com essa classificação.

METAS QUALITATIVAS

Sequencial Descrição da Meta

4 Elaborar, em cooperação com os órgãos anuentes no comércio exterior e considerando-se as premissas da OMC sobre

Facilitação de Comércio, atos normativos infralegais do Executivo destinados a inovar, modernizar, simplificar e

harmonizar os procedimentos administrativos e exigências de controle incidentes sobre as operações de comércio

exterior.

257

Quadro Objetivo 0808

IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO

Descrição Promover a difusão da cultura exportadora nas Unidades da Federação, mobilizando e capacitando gestores

públicos, empresários e profissionais de comércio exterior, com a finalidade de aumentar e qualificar a base

exportadora.

Código 0808 Órgão MDIC

Programa Comércio Exterior Código 2024

METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta Unidade

medida

a)Prevista

2016

b)Realizada

em 2015

c)Realizada

até 2015

d)%

Realização

(c/a)

1 Ampliar para 50 o número de núcleos

operacionais do Projeto Extensão Industrial

Exportadora (PEIEX)

Núcleos

operacionais

do PEIEX

Meta não

contemplada no

PPA 2016-

2019

38,00 76,00

2 Elaborar e implementar, em conjunto com as

Unidades da Federação, Mapas Estratégicos

de Comércio Exterior

Meta não

contemplada no

PPA 2016-

2019

25,00

3 Elaborar estudos sobre a vocação exportadora

de todos os estados brasileiros

Meta não

contemplada no

PPA 2016-

2019

25,00

4 Implementar o Plano Nacional da Cultura

Exportadora

Meta não

contemplada no

PPA 2016-

2019

92,60

5 Lançar 6 Aprendendo a Exportar Unidades da

Federação

Meta não

contemplada no

PPA 2016-

2019

0,00

6 Lançar o Aprendendo a Exportar para a África % Meta não

contemplada no

PPA 2016-

2019

0,00 0,00

7 Lançar o Aprendendo a Exportar Versão 3 % Meta não

contemplada no

PPA 2016-

2019

60,00 60,00

8 Realizar anualmente, no mínimo, 24

treinamentos de comércio exterior, incluindo

aspectos operacionais, financeiros, creditícios

e de acesso a mercados, com pelo menos 450

participantes, entre gestores públicos,

empresários, estudantes e profissionais de

comércio exterior

Treinamentos

Meta não

contemplada no

PPA 2016-

2019

18,00 75,00

METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS

Objetivo não possui metas com essa classificação.

METAS QUALITATIVAS

Objetivo não possui metas com essa classificação.

258

Quadro Objetivo 0809

IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO

Descrição Fortalecer a promoção comercial brasileira no exterior e diminuir o número de barreiras ao produto nacional,

com ênfase na ampliação das exportações de bens e serviços, na diversificação da pauta exportadora e dos

mercados-destino e na maior agregação de valor ao produto e serviço exportado.

Código 0809 Órgão MDIC

Programa Comércio Exterior Código 2024

METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta Unidade

medida a)Prevista 2016

b)Realizada

em 2015

c)Realizada

até 2015

d)%

Realização

(c/a)

1 Aumentar de 12.403 para 14.023 o

número de empresas apoiadas pela Apex-

Brasil.

Empresas

Meta não

contemplada no

PPA 2016-2019

12.351,00

88,08

2 Aumentar de 14,76% para 16,67% a

participação de empresas apoiadas pela

Apex-Brasil na base exportadora

brasileira.

%

Meta não

contemplada no

PPA 2016-2019

18,10

174,04

3 Aumentar de US$ 39,58 bilhões para

US$ 57,8 bilhões o valor exportado

anualmente por empresas apoiadas pela

Apex-Brasil.

US$

Bilhões/ano

Meta não

contemplada no

PPA 2016-2019

61,50

106,40

METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS

Objetivo não possui metas com essa classificação.

METAS QUALITATIVAS

Sequencial Descrição da Meta

4 Aumentar em 4 vezes a quantidade de empresas cadastradas no Sistema de Registro de Informações de Promoção

(SISPROM), com equivalente aumento de registros de promoção, a partir da implementação da nova versão.

5 Criar mecanismo institucional de auxílio ao setor exportador nacional contra demandas externas excessivas (barreiras

comerciais) e de negociação para a resolução de problemas enfrentados pelo exportador e pelo investidor brasileiros.

6 Elaborar a -Estratégia Nacional de Exportações-, que preveja os mercados e setores prioritários para a promoção

comercial brasileira nos próximos anos, além de uma estratégia de atuação por mercado.

Quadro Objetivo 0816

IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO

Descrição Ampliar o acesso das exportações brasileiras a mercados prioritários por meio de novos acordos comerciais e

da administração dos acordos existentes.

Código 0816 Órgão MDIC

Programa Comércio Exterior Código 2024

METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS

Objetivo não possui metas com essa classificação.

METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS

Objetivo não possui metas com essa classificação.

METAS QUALITATIVAS

Sequencial Descrição da Meta

1 Garantir condições para a negociação do acordo de comércio do Brasil com a União Europeia, bem como para as

259

demais negociações que possam surgir.

Quadro Objetivo 0820

IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO

Descrição Implantar, manter e aprimorar os sistemas de informação e gestão do comércio exterior, com vistas a conferir

maior celeridade, simplificação e segurança aos processos.

Código 0820 Órgão MDIC

Programa Comércio Exterior Código 2024

METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta Unidade

medida

a)Prevista

2016

b)Realizada

em 2015

c)Realizada

até 2015

d)%

Realização

(c/a)

1 Aumentar em 20% o número de empresas

brasileiras que utilizam o regime aduaneiro

especial de drawback.

%

Meta não

contemplada

no PPA 2016-

2019

0,00

2 Desenvolver o módulo Drawback Integrado

Isenção Web, informatizando o processo de

análise, concessão e controle das operações.

%

Meta não

contemplada

no PPA 2016-

2019

100,00

3 Desenvolver o módulo Licença de Importação

WEB, a fim de facilitar o acesso, integrar e

harmonizar o sistema com os demais módulos

do SISCOMEX e dar maior agilidade às

operações de importação.

%

Meta não

contemplada

no PPA 2016-

2019

100,00

4 Desenvolver o sistema Gerencial Drawback,

que possibilitará a extração de dados

necessários ao acompanhamento das operações

e adoção de medidas de estímulo ao uso desse

regime aduaneiro, possibilitando o crescimento

das exportações brasileiras.

%

Meta não

contemplada

no PPA 2016-

2019

10,00

5 Desenvolver o sistema Gerencial Registro de

Exportação (RE), que possibilitará a extração

de dados necessários ao acompanhamento e

adoção das políticas relativas ao crescimento

das exportações brasileiras.

%

Meta não

contemplada

no PPA 2016-

2019

80,00

6 Reduzir de dez para cinco dias o prazo de

atualização e disponibilização das publicações

dos dados do comércio exterior brasileiro e das

informações do Sistema AliceWeb.

dias Meta não

contemplada

no PPA 2016-

2019

4,00

METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição/Regionalização da Meta Unidade

Medida

Prevista 2015 Realizada

em 2015 (*)

Realizada

até 2015

%

Realização

7 Realizar 48 seminários focados em

operações de comércio exterior, sendo 24

internos e 24 externos.

Seminários ou

oficinas

48,00

29,00

60,42

7.1 Região Sudeste. quantidade/ano 10,00 11,00 110,00

7.2 Região Sul quantidade/ano 7,00 9,00 128,57

7.3 Região Nordeste quantidade/ano 4,00 3,00 75,00

7.4 Região Norte quantidade/ano 1,00 1,00 100,00

7.5 Região Centro-Oeste quantidade/ano 26,00 5,00 19,23

260

METAS QUALITATIVAS

Sequencial Descrição da Meta

8 Ampliar os serviços disponíveis do Fala Exportador no COMEX Responde, mantendo o padrão de qualidade, tempo

médio de resposta de 2 dias úteis e índice de satisfação de 80%.

9 Criar ambiente-usuário, disponibilizando ferramenta de Business Intelligence (BI) e de análise estatística de comércio

exterior.

Quadro Objetivo 0849

Identificação do Objetivo

Descrição Atrair projetos e centros de P&D de empresas estrangeiras, por meio de medidas fiscais, regulatórias e

creditícias.

Código 849 Órgão

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e

Comércio Exterior

Programa Desenvolvimento Produtivo Código 2055

METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta Unidade

medida

a) Prevista

2015

b)

Realizada

em 2015

c)

Realizada

até 2015

d) %

Realização

(c/a)

1 Atrair 100 projetos e centros de P&D Unidade 40 6 39 97,5%

METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta Unidade

medida

a) Prevista

2015

b)

Realizada

em 2015

c)

Realizada

até 2015

d) %

Realização

(c/a)

Não há metas quantitativas

regionalizadas

METAS QUALITATIVAS

Sequencial Descrição da Meta

Não há metas qualitativas

Quadro Objetivo 0850

Identificação do Objetivo

Descrição Expandir, diversificar e aperfeiçoar os mecanismos de incentivo à inovação, buscando maior adequação às

necessidades, capacitações e potencialidades das empresas.

Código 850 Órgão

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

Exterior

Programa Desenvolvimento Produtivo Código 2055

METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta Unidade

medida

a) Prevista

2015

b) Realizada

em 2015

c) Realizada

até 2015

d) %

Realização

(c/a)

1

Aumentar de 4728 para 5328 o

número de empresas brasileiras

que lançaram produto novo no

mercado nacional, segundo a

PINTEC

Unidade 5328 - 5299 99,5%

METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS

261

Sequencial Descrição da Meta Unidade

medida

a) Prevista

2015

b) Realizada

em 2015

c) Realizada

até 2015

d) %

Realização

(c/a)

Não há metas quantitativas

regionalizadas

METAS QUALITATIVAS

Sequencial Descrição da Meta

Não há metas qualitativas

Quadro Objetivo 0851

Identificação do Objetivo

Descrição Orientar junto às entidades competentes, o direcionamento da oferta de treinamento, qualificação e formação

de mão de obra em adequação às necessidades das empresas

Código 851 Órgão

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

Exterior

Programa Desenvolvimento Produtivo Código 2055

METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta Unidade

medida

a) Prevista

2015

b) Realizada

em 2015

c) Realizada

até 2015

d) %

Realização

(c/a)

1

Criar 500 novas vagas nas

instituições de ensino e

qualificação profissional para os

setores identificados e afetados

pelos programas de treinamentos

Unidade 500 41.685 413.549 82.709 %

METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta Unidade

medida

a) Prevista

2015

b) Realizada

em 2015

c) Realizada

até 2015

d) %

Realização

(c/a)

Não há metas quantitativas

regionalizadas

METAS QUALITATIVAS

Sequencial Descrição da Meta

Não há metas qualitativas

Quadro Objetivo 0855

Identificação do Objetivo

Descrição Promover a competitividade das empresas de base biotecnológica e nanotecnológica, por meio do

fortalecimento da capacidade inovativa e adensamento da cadeia produtiva da indústria, via atração de

investimentos e oferta de infraestrutura tecnológica para alcance de economia de escala.

Código 855 Órgão

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

Exterior

Programa Desenvolvimento Produtivo Código 2055

METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta Unidade

medida

a) Prevista

2015

b) Realizada

em 2015

c) Realizada

até 2015

d) %

Realização

(c/a)

262

1

Realização de 2 rodadas de

negócios para empresas,

academia e governo

Unidade 2 1 7 350%

METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta Unidade

medida

a) Prevista

2015

b) Realizada

em 2015

c) Realizada

até 2015

d) %

Realização

(c/a)

Não há metas quantitativas

regionalizadas

METAS QUALITATIVAS

Sequencial Descrição da Meta

Não há metas qualitativas

Quadro Programa Temático

Identificação do Programa de Governo

Código Programa 2023

Título Comércio e Serviços**

Esfera de Recursos - PPA e LOA (em R$ 1,00)

Esfera a) Global PPA

2012-2015

b)Acumulado

Dotações/Posições

2012 e 2014

c)Dotação/

Posição - 2015

d)

Remanescente

(a-b-c)

Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social - OFSS 177.995.718,00 142.347.524,00 35.648.194,00 0

Orçamento de Investimentos - OI 0 0 0 0

Outras Fontes 0 0 0 0

Total 177.995.718,00 142.347.524,00 35.648.194,00 0

Execução Orçamentária e/ou Financeira do Programa - OFSS e OI em 2015 (em R$ 1,00)

Lei Orçamentária 2015

Orçamento Fiscal e da Seguridade Social Orçamento de

Investimento

e)Despesa

Empenhada

f)Despesa

Liquidada g)Despesa Paga

h)Restos a Pagar (inscrição 2015) i)Despesa

Realizada h.1)Processados h.2) Não

Processados

32.869.716,99 20.843.634,62 20.843.634,62 0,00 12.026.082,37 0,00

Restos a Pagar - OFSS - Exercícios Anteriores

Tipo j)Posição em

1/01/2015

k)Valor

Liquidado l)Valor Pago m)Valor Cancelado n)Valor a Pagar

Não processados 6.648.601,08 3.680.269,72 3.680.269,72 810.892,13 2.157.439,23

Processados 307,98 - 307,98 0,00 0,00

Valores do programa alocados ao órgão representado pela UJ em 2015

Dotação OFSS 11.934.078,00 Dotação OI Outras Fontes

Quadro Objetivo 0823

IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO

Descrição Mapear e diagnosticar os setores de comércio e serviços no Brasil para levantar informações oficiais que

orientem as políticas e os investimentos no país

Código 0823 Órgão 28000 - MDIC/SCS

263

Programa Comércio e Serviços Código 2023

METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta

Unidade

medida

a)

Prevista

2015

b)

Realizada em

2015

c) Realizada

até 2015

d)%

Realização

(c/a)

1 Elaborar Atlas Nacional do

Comércio

Percentual 50,60% 0 46% 90,91%

2 Elaborar Atlas Nacional de

Serviço

Percentual 50,60% 0 46% 90,91%

METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS

Objetivo não possui metas com esta classificação.

METAS QUALITATIVAS

Sequencial Descrição da Meta

000 Elaboração do Atlas Nacional do Comércio e do Atlas Nacional de Serviços

001 Desenvolvimento do Sistema

002 Entrada de dados

003 Preparação para publicação

004 Disponibilização física e digital (parcial e completa)

Quadro Objetivo 0824

IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO

Descrição Estimular o processo de ativação econômica sustentável dos segmentos de comércio e serviços, contribuindo

para o crescimento da economia nacional, geração de emprego e renda, e para o bem estar do consumidor.

Código 0824 Órgão 28000 - MDIC/SCS

Programa Comércio e Serviços Código 2023

METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta

Unidade

medida

a)Prevista

2015

b)Realizada

em 2015

c)Realizada

até 2015

d) %

Realização

(c/a)

1 Implantar Sistema de

Informação e Gestão do

Comércio Exterior de Serviços

e Intangíveis (SISCOSERV)

Unidade 1 1 1 100%

2 Implementar sistema de

informação estatística mensal

relacionada ao comércio

exterior de serviços

Percentual 100% 100% 100% 100%

3 Premiar anualmente empresas e

profissionais do setor de

comércio e serviços.

Obs: Vide informação sobre a

exclusão.

Unidade - - - -

4 Realizar 4 Encontros Nacionais

de Comércio

Unidade 4 5 7 175%

5 Realizar 4 Encontros Nacionais

de Serviços

Unidade 4 5 10 250%

METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS

Objetivo não possui metas com esta classificação.

METAS QUALITATIVAS

Sequencial Descrição da Meta

6 Premiar anualmente empresas e profissionais do setor de comércio e serviços

264

Obs: Essa meta foi descontinuada, em função das dificuldades operacionais e técnicas para executar a

premiação.

2.5.2. Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade da unidade

Quadro – Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS

Identificação da Ação

Código 210E Tipo: Atividade

Título Promoção do desenvolvimento Industrial

Iniciativa Fortalecimento dos Arranjos Produtivos Locais e das Cadeias Produtivas

Objetivo

Promover a Competitividade, a agregação de valor e o adensamento da indústria, por meio da

avaliação, aprimoramento, reformulação e expansão de mecanismos existentes Código:0847

Programa Desenvolvimento Produtivo Código: 2055 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 28101- Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Final Empenhada Liquidada Paga Processados

Não

Processados

36.809.019 34.486.461 5.469.085 2.522.815 2.522.815 0 2.946.270

Execução Física

Descrição da meta Unidade de medida Meta

Prevista Reprogramada Realizada

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de

medida Realizada

1.027.120 6.665.364 (-22.801) Iniciativa implementada un 90

Quadro – Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS

Identificação da Ação

Código 211W Tipo: Atividade

Título

Apoio Operacional ao Sistema de Gestão da Política Industrial pela Agência Brasileira de

Desenvolvimento Industrial - ABDI

Iniciativa Implantação de Sistema de Monitoramento da Política Industrial

Objetivo

Promover a competitividade, a agregação de valor e o adensamento da indústria, por meio da

avaliação, aprimoramento, reformulação e expansão dos mecanismos existentes.

Código: 0847

Programa Desenvolvimento Produtivo Código: 2055 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 28101- Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

265

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

6.000.000 6.000.000 6.000.000 6.000.000 6.000.000 0 0

Execução Física

Descrição da meta Unidade de medida Meta

Prevista Reprogramada Realizada

Instância de articulação apoiada Unidade 49 49

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de

medida Realizada

0 0 0

Quadro – Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS

Identificação da Ação

Código 2692 Tipo: Atividade

Título

Fiscalização do cumprimento de contrapartidas produtivas exigidas pelos regimes especiais

regulamentados no contexto da política industrial

Iniciativa Fiscalização do Processo Produtivo Básico para bens de informática

Objetivo

Promover a competitividade, a agregação de valor e o adensamento da indústria, por meio da

avaliação, aprimoramento, reformulação e expansão de mecanismos existentes. Código:

0847

Programa Desenvolvimento Produtivo Código: 2055 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 28101- Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

191.584 191.584 88.175 84.521 84.521 0 3.654

Execução Física

Descrição da meta Unidade de medida Meta

Prevista Reprogramada Realizada

Empresa fiscalizada Unidades por ano 60 74

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de

medida Realizada

3.000 0 0

Quadro – Ações Relacionadas a Programa Temático do PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS

Identificação da Ação

Código 20ZO Tipo: Atividade

Título Promoção e Gestão do Comércio Exterior.

Iniciativa Construção e implementação de estratégia para promover o Comércio Exterior brasileiro

266

Objetivo

Fortalecer a promoção comercial brasileira no exterior e diminuir o número de barreiras ao

produto nacional, com ênfase na ampliação das exportações de bens e serviços, na diversificação

da pauta exportadora e dos mercados-destino e na maior agregação de valor ao produto e serviço

exportado Código: 0809

Programa Comércio Exterior Código: 2024

Unidade Orçamentária 280110 – Secretaria de Comércio Exterior

Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária 2015

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

3.562.999 3.562.999 847.090 812.620 808.524 4.096 34.470

Execução Física

Descrição da meta Unidade de medida Meta

Prevista Reprogramada Realizada

Ação implementada unidade

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de

medida Realizada

6.647 4.803 0 Ação implementada unidade

Quadro – Ações Relacionadas a Programa Temático so PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS

Identificação da Ação

Código 2022 Tipo: Atividade

Título Análise de Processos contra Práticas Desleais e Ilegais.

Iniciativa Realização de investigações de defesa comercial e fraude de origem.

Objetivo Fortalecer o Sistema de Defesa Comercial brasileiro, bem como estruturar novas formas de

combate a práticas desleais de comércio. Código: 0805

Programa Comércio Exterior Código: 2024

Unidade Orçamentária 280110 – Secretaria de Comércio Exterior

Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária 2015

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

2.025.000 2.025.000 1.024.635 946.547 946.547 0 78.088

Execução Física

Descrição da meta Unidade de medida Meta

Prevista Reprogramada Realizada

Processo analisado unidade

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de

medida Realizada

267

4.000 0 0 Processo analisado unidade

Quadro – Ações Relacionadas a Programa Temático so PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS

Identificação da Ação

Código 20TU Tipo: Atividade

Título

Manutenção, Desenvolvimento e Modernização de Sistemas Informatizados de Comércio

Exterior.

Iniciativa

Manutenção, Desenvolvimento e Modernização de Sistemas Informatizados de Comércio

Exterior.

Objetivo Implantar, manter e aprimorar os sistemas de informação e gestão do comércio exterior, com

vistas a conferir maior celeridade, simplificação e segurança aos processos. Código: 0820

Programa Comércio Exterior Código: 2024

Unidade Orçamentária 280110 – Secretaria de Comércio Exterior

Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária 2015

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

44.968.964 44.968.964 41.618.297 38.825.755 38.825.755 0 2.792.542

Execução Física

Descrição da meta Unidade de medida Meta

Prevista Reprogramada Realizada

Sistema mantido Unidade

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de

medida Realizada

427.157 415.481 (-142.410) Sistema mantido Unidade

Quadro – Ações Relacionadas a Programa Temático so PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS

Identificação da Ação

Código 153V Tipo: Projeto

Título Desenvolvimento do Portal Único de Comércio Exterior

Iniciativa

Manutenção, Desenvolvimento e Modernização de Sistemas Informatizados de Comércio

Exterior.

Objetivo Implantar, manter e aprimorar os sistemas de informação e gestão do comércio exterior, com

vistas a conferir maior celeridade, simplificação e segurança aos processos. Código: 0820

Programa Comércio Exterior. Código: 2024

Unidade Orçamentária 280110 – Secretaria de Comércio Exterior

Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária 2015

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados

23.000.000 23.000.000 13.558.614 211.778 211.778 0 13.346.836

268

Execução Física

Descrição da meta Unidade de medida Meta

Prevista Reprogramada Realizada

Sistema desenvolvido Percentual de

execução física.

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de

medida Realizada

0 0 0 Sistema desenvolvido. Percentual de

execução.

Quadro – Ações Relacionadas a Programa Temático so PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS

Identificação da Ação

Código 210D Tipo: Atividade

Título Fomento à Inovação e às Tecnologias Inovadoras

Iniciativa

Aperfeiçoamento dos mecanismos de incentivo à inovação, buscando maior adequação às necessidades

e potencialidades das empresas, setores e cadeias produtivas

Objetivo

Expandir, diversificar e aperfeiçoar os mecanismos de incentivo à inovação, buscando maior adequação

às necessidades, capacitações e potencialidades das empresas.

Código: 0850

Programa Desenvolvimento Produtivo Código: 2055 Tipo: temático

Unidade

Orçamentária

28101 - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados

Não

Processados

16.000.000,00 17.150.000,00 4.120.000,00 1.797.670,00 1.797.670,00 - 2.322.330,00

Execução Física

Descrição da meta Unidade de

medida

Montante

Previsto Reprogramado Realizado

Iniciativas implementadas Unidade 571 - 131

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

1.254.657,00 1.254.657,00 - - - -

Quadro – Ações Relacionadas a Programa Temático so PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS

Identificação da Ação

Código 147Q Tipo: Projeto

269

Título Elaboração do Atlas Nacional do Comércio e do Atlas Nacional de Serviços

Iniciativa Elaboração e divulgação do Atlas Nacional do Comércio e do Atlas Nacional de Serviços

Objetivo

Mapear e diagnosticar os setores de comércio e serviços no Brasil para levantar informações

oficiais que orientem as políticas e os investimentos no país. Código: 0823

Programa Comércio e Serviços Código: 2023 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 28101 - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Ação Prioritária

( ) Sim ( X )Não

Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária 2015

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados

700.000,00 560.000,00 0 0 0 0 0

Execução Física da Ação

Descrição da meta Unidade de

medida

Meta

Previsto Reprogramado Realizado

Atlas Elaborado Percentual 0 0 0

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 01/01/2015 Valor Liquidado Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de

medida Realizada

0 0 0 Atlas Elaborado Percentual

Quadro – Ações Relacionadas a Programa Temático so PPA de Responsabilidade da UPC - OFSS

Identificação da Ação

Código 20TT Tipo: Atividade

Título Promoção do Desenvolvimento do Setor de Comércio e Serviços

Iniciativa Desenvolvimento e Melhoria da Competitividade dos Segmentos de Comércio e Serviços

Objetivo

Estimular o processo de ativação econômica sustentável dos segmentos de comércio e serviços,

contribuindo para o crescimento da economia nacional, geração de emprego e renda, e para o

bem estar do consumidor.

Código: 0824

Programa Comércio e Serviços Código: 2023 Tipo: Temático

Unidade Orçamentária 28101 - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Lei Orçamentária 2015

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2014

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados

Não

Processados

11.374.078 11.374.078 10.274.078 7.043.418 7.043.418 0 3.230.660

Execução Física

Descrição da meta Unidade de

medida

Montante

Previsto Reprogramado Realizado

270

Iniciativa Implementada Unidade 0 0 0

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1/1/2015 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de

medida Realizada

5.084.182 3.255.577 (-670.816) Iniciativa Implementada Unidade 1

271

Demonstrativos da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o disposto no art.

5º da Lei 8.666/1993

272

273