Relatório Final - Psicodiagnóstico

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UNIVERSIDADE ESTCIO DE S

Glaucia Lima de Magalhes Theophilo

PSICODIAGNSTICO

Nova iguau - rj2014Glaucia Lima de Magalhes Theophilo

PSICODIAGNSTICO

Estudo da disciplina de Psicodiagnstico lecionada pela Prof. Fernanda Gonalves para obteno de nota parcial de AV2 - Curso de Psicologia.

UNIVERSIDADE ESTCIO DE SNova iguau - rj2014

SUMRIO Pg.01 Identificao .....................................................................................................03

1.1 Relator ..............................................................................................03

1.2 - Interessada .........................................................................................03

1.3 - Assunto .............................................................................................03

02 Descrio da Demanda ....................................................................................03

03 - Hiptese ...........................................................................................................03

04 Plano de Avaliao ..........................................................................................03

05 Procedimentos .................................................................................................04

06 Anlises ...........................................................................................................05

6.1 Relatrio de Administrao dos Testes e Entrevista ........................05

6.2 Anlise da Entrevista e Relato Autobiogrfico ..................................08

6.3 Anlise do teste QUATI ....................................................................09

6.4 - Anlise do teste HTP House/Tree/Person .......................................10

6.5 - Anlise do teste CPS Escalas de Personalidade de Comrey ............17

6.6 - Anlise do teste IHS Inventrio de Habilidades Sociais .................19

07 Sntese Conclusiva ...........................................................................................20

08 Anexos ..............................................................................................................22

ANEXOS Pg.Anexo 01 Folha de Consentimento ........................................................................23

Anexo 02 Folha de Confirmao de Devoluo ....................................................24

Anexo 03 - Transcrio do Relato Autobiogrfico ..................................................25

Anexo 04 - Cpia dos Desenhos HTP .....................................................................27

Anexo 05 - Transcrio do Inqurito HTP ..............................................................32

Anexo 06 Cpia do Formulrio QUATI ...............................................................37

Anexo 07 Cpia do Formulrio CPSI ...................................................................38

Anexo 08 Cpia do Formulrio IHS .....................................................................40

1. IDENTIFICAO

1.1. RELATOREstagiria Responsvel - Aluna matriculada regularmente na Universidade Estcio de S, 7 perodo, Turno da Manh, Campus Nova Iguau: Glaucia Lima de Magalhes Theophilo Matr: 201101156465Professora Supervisora: Fernanda Gonalves da Silva CRP 307501.2. INTERESSADAA.L.T., do sexo feminino; 36 anos; me e separada, escolaridade superior completo, profisso nutricionista, ocupao atual estudante, reside com o filho de 15 anos no municpio de Nova Iguau / RJ.1.3. ASSUNTOPsicodiagnstico realizado no perodo de 08 22 de maio de 2014, com devolutiva no dia 29 de Maio de 2014, com consentimento da prpria interessada, em carter de pesquisa psicolgica.

2. DESCRIO DA DEMANDAO motivo alegado pela paciente foi de desabilidade no trato interpessoal.Segundo a mesma, ela considerada fria, crtica e distante por todos com quem convive. A paciente alega, ainda, que isso dificulta suas relaes, afastando a maioria das pessoas, o que causa-lhe mgoa. Ela afirma: Sei que sou um pouco impaciente e que no gosto de exposio desnecessria, no entanto, no meu mundo interior, tenho muito para dar, s no sei como fazer isso... T cansada de estar sozinha e de ser mal interpretada por todos! (palavras da paciente).

3. HIPTESEA partir da entrevista inicial e da queixa apresentada, temos como hiptese principal: A Paciente possui dficit em habilidades sociais e dinmica de personalidade introvertida, gerando problemas nas relaes pessoais.

4. PLANO DE AVALIAOPara comprovao ou refutao da hiptese inicial, neste psicodiagnstico, se utilizar uma entrevista inicial, com relato autobiogrfico e levantamento da histria de vida da paciente, seguida de 04 (quatro) testes psicolgicos, 03 (trs) padronizados e 01 (um) projetivo, a fim de gerar uma compreenso totalizante da dinmica da personalidade da mesma e seu nvel de relacionamento interpessoal.Cronograma:Dia 08/05 Entrevista Inicial: Demanda + AutobiografiaDia 15/05 - Aplicao QUATI e HTPDia 22/05 Aplicao CPS e IHSDia 29/05 - Devolutiva

5. PROCEDIMENTOSNo total foram realizados 04 (quatro) atendimentos, dos quais no houve nenhuma falta, ocorrendo 01 (uma) entrevista inicial, para determinao da queixa principal, seguido da aplicao de 04 (quatro) testes psicolgicos, em encontros 01 (uma) vez por semana. Ao final, foi realizado uma apresentao devolutiva.Em dia e horrio combinado, a pesquisadora dirigiu-se ao indivduo e fez explanao da razo da aplicao do psicodiagnstico, a fim de obter a devida colaborao do participante. O respondente concordou em participar do levantamento, tendo sido informado do propsito do mesmo e das questes ticas envolvidas. O primeiro atendimento se deu em entrevista inicial, utilizando a tcnica de relato autobiogrfico, com a finalidade de explorar melhor a queixa apresentada, identificar a significao dada pelo indivduo, conhecer mais a respeito da dinmica da personalidade, rotina diria e histria de vida, como tambm serviu para construo de uma compreenso em conjunto. Nos encontros posteriores, foi proposto a aplicao de testes psicolgicos de quatro tipos: Questionrio Tipolgico QUATI, CPS Escala de Personalidade de Comrey, H.T.P. - House-Tree-Person e IHS Inventrio de Habilidades Sociais, a fim de apreender uma noo geral da dinmica da personalidade da paciente, atravs de dois teste psicomtrico padronizado e de uma tcnica projetiva, e com o propsito de investigar, mais especificamente, se havia ou no carncia no trato social, respectivamente. Assim, visou-se explorar a queixa trazida e apresentada pela referida paciente, atravs de um entendimento integrado de sua personalidade e das suas relaes a nvel intra e interpessoal. Ao final do processo foi realizada devolutiva para A.L.T. atravs da leitura da concluso do relatrio e explanao de dvidas recorrentes, gerando um convite para que a mesma venha a participar ativamente da construo de uma compreenso da problemtica, considerando aspectos individuais e relacionais, e da deciso ou no pelo tratamento teraputico posterior.6. ANLISES6.1- RELATRIO DE ADMINISTRAO DOS TESTES E ENTREVISTASIDENTIFICAO DO SUJEITO: NOME: A.L.T. SEXO: Feminino IDADE: 36 anos ESTADO CIVIL: Separada ESCOLARIDADE: Superior Completo PROFISSO: Nutricionista OCUPAO: Estudante GRUPO FAMILIAR: Reside com o filho de 15 anos LOCAL DE MORADIA: Nova Iguau / RJMOMENTO DE APLICAO (04 Encontros Distintos): DATAS: 08, 15, 22 e 29 de Maio de 2014. HORRIO: Incio as 09:40 e trmino as 11:15, aproximadamente, em mdia. CARACTERIZAO DO ESPAO FSICO E CONDIES DO LOCAL: A realizao da entrevista e aplicao dos testes se deu em ambiente reservado da biblioteca da Universidade Estcio de S, ambiente que rene excelentes condies, com destaque para o seu asseio, a boa iluminao e temperatura ambiente, a par das condies de acstica propcias e da moblia confortvel. LINGUAGEM VERBAL: No decurso da entrevista e aplicao dos testes, a entrevistada exprimiu-se de forma explicita e coerente. Acrescido de cadncia e ritmo. O nvel de linguagem escrita utilizado foi corrente, com o uso de um vocabulrio amplo e diversificado, demonstrando poucos erros gramaticais. MMICA: No que se refere mmica, salientam-se as suas expresses faciais srias e distantes, em que fica difcil interpretar seus pensamentos. Olhar direto e profundo. Deve ser sublinhado que a entrevistada manteve sempre uma postura sria no decurso da entrevista e aplicao dos testes. ASPECTOS NO VERBAIS DA ELOCUO: Durante a entrevista e aplicao dos testes a entrevistada exprimiu-se num tom de voz moderado, sem nunca se exaltar. INDUMENTRIA DO ENTREVISTADO: A.L.T. apresentou-se, em um encontro, trajando cala jeans e blusa de cor nica. Sapato e Bolsa combinando. No encontro seguinte, trajava vestido e no ltimo encontro estava de cala preta e blusa com estamparia mida. Cores sbrias. INTERRUPES: A entrevista e aplicao dos testes decorreram sem se verificar qualquer interrupo. INTERAES IMPORTANTES QUE PRECEDERAM E/OU SEGUIRAM A ENTREVISTA E TESTES: A entrevistada chegou 10 minutos adiantados em relao hora combinada para o incio da entrevista. Sentou-se e esperou ser chamada aparentando certa ansiedade e curiosidade. Durante os demais, encontros chegou na hora marcada e, pacientemente, se submeteu aos testes psicolgicos. Finda a entrevista e aplicao dos testes, A.L.T. agradeceu a oportunidade de compreender o que est acontecendo com ela e se ps disposio para qualquer outro evento, despedindo-se e retirando-se. Na devolutiva, estava extremamente controlada.

COMPORTAMENTO EXPRESSO PELO SUJEITO DURANTE AS TAREFAS:ENTREVISTA: Comportamento - Estava ligeiramente desconfiada, pensando bem antes de responder s perguntas. Caminha de forma decidida, com passos rpidos e senta-se ereta. Humor e Afeto - Apresentou um comportamento srio e reservado, demonstrando um estado afetivo oculto. Percepo - Apresenta uma percepo da realidade (meio ambiente) coerente. Conscincia e Orientao - Desperta e focada, sabendo onde estava e por que estava se submetendo a entrevista. Pensamento - Demonstrou pensamento rpido, revelando determinao e segurana. Processo/Forma - Pensa bastante antes de responder. No entanto, ao faz-lo, o realiza com clareza, ordem e lgica. Cognio - Inteligente e estudiosa.QUATI: A aplicao ocorreu em ambiente calmo e isolado, isento de estmulos externos que provocassem distrao. A aplicao do instrumento foi individual. Foi distribuda a folha de resposta para que o sujeito preenchesse o cabealho com os dados pessoais solicitados e aguardasse as instrues. Foi distribudo o caderno de questes do QUATI e explicadas as instrues constantes na primeira pgina do mesmo. Confirmada a compreenso das instrues foi solicitado que o sujeito respondesse ao questionrio. No houve limite de tempo para execuo, porm a aplicao total do procedimento de avaliao durou em mdia 20 minutos.HTP: A aplicao ocorreu em ambiente calmo e isolado, isento de estmulos externos que provocassem distrao. A aplicao do instrumento foi individual. Foram dadas as instrues. Confirmada a compreenso das instrues, foi solicitado que o sujeito executasse os desenhos conforme a ordem estipulada. No houve limite de tempo para execuo, porm a aplicao total do procedimento de avaliao durou em mdia 25 minutos, 10 para a parte dos desenhos e mais 15 minutos para o inqurito. Aps as instrues dadas sobre cada desenho, o incio da confeco por parte do participante foi imediata (sem perodo de latncia) na maioria dos desenhos, havendo uma ligeira hesitao de aproximadamente 20 segundos ao ser solicitado que desenhasse uma segunda rvore diferente da primeira. Cada desenho levou uma mdia de 01 (casa e rvores) 03 minutos (pessoas) para ser elaborado. No houve qualquer dificuldade durante a aplicao. Inqurito (Associao Verbal): Observao Geral - importante observar que a participante, apesar de ter aceitado se envolver nesta tarefa, demonstrou um envolvimento distante, recusando-se a profundar determinadas informaes ou solucionar ambiguidades. Dois fatores podem ter influncia direta sobre tal acontecimento. Em primeiro lugar, a inexperincia do aplicador, que teve receio de forar em demasiado a participante causando mal-estar, pois houve a percepo de que se poderia estar entrando numa rea de desconforto psquico do indivduo, principalmente no inqurito referente ao ltimo desenho Em segundo lugar, a participao foi voluntria, o que no permitia qualquer avano excessivo sem a concordncia da mesma. Em consequncia, como se pode observar a seguir, os discursos livres sobre cada desenho foram breves, e as respostas do inqurito foram diretas e concisas. No entanto, apesar disto, foi possvel a colheita de muitos dados e de material relevante suficiente a fim de se realizar uma anlise de personalidade bem detalhada.CPS: A aplicao ocorreu em ambiente calmo e isolado, isento de estmulos externos que provocassem distrao. A aplicao do instrumento foi individual. Foi distribuda a folha de resposta para que o sujeito preenchesse o cabealho com os dados pessoais solicitados e aguardasse as instrues. Foi distribudo o caderno de questes do CPS e explicadas as instrues constantes na primeira pgina do mesmo. Confirmada a compreenso das instrues foi solicitado que o sujeito respondesse ao questionrio. No houve limite de tempo para execuo, porm a aplicao total do procedimento de avaliao durou em mdia 35 minutos.IHS: A aplicao ocorreu em ambiente calmo e isolado, isento de estmulos externos que provocassem distrao. A aplicao do instrumento foi individual. Foi distribuda a folha de resposta para que o sujeito preenchesse o cabealho com os dados pessoais solicitados e aguardasse as instrues. Foi distribudo o caderno de questes do IHS e explicadas as instrues constantes na primeira pgina do mesmo. Confirmada a compreenso das instrues foi solicitado que o sujeito respondesse ao questionrio. No houve limite de tempo para execuo, porm a aplicao total do procedimento de avaliao durou em mdia 15 minutos.

6.2 - ANLISE DA ENTREVISTAA partir das informaes obtidas na entrevista, foi possvel notar que A.L.T. uma pessoa racional, que expe sua vida de uma forma discreta e concisa, onde busca manter o controle das partes relatadas e demonstrando o mnimo de emoo possvel. Aparentemente no mostra imprecises em seu relato e no abusa de expresses criativas ou fantasiosas, sendo bem apegada a suas interpretaes dos fatos de sua vida. Na verdade, relatou mais fatos do que sentimentos, o que nos leva a supor que uma pessoa apegada a lgica.A.L.T. possui um posicionamento peculiar, em que encara firmemente aos demais, com uma expresso srie e indefinida. Tambm se manteve, durante todo o tempo, numa posio ereta e tom de voz baixo e calmo. Ela demostrou um autocontrole e organizao de suas ideias e pensamentos. Se apresentou de forma tranquila e observadora, o que pode estar ocultando uma timidez. Parece ser daqueles indivduos que gostam mais de ouvir e analisar do que mostrar seus pensamentos e ideais de forma ampla. Seletiva e Discreta.Essas caractersticas apresentadas, no entanto, passam a impresso de uma pessoa excessivamente crtica. Talvez por conta de alguns relacionamentos j fracassados, ou pela necessidade de assumir responsabilidades desde muito cedo, transformou-se em algum precavida e que exige dos outros tanto quanto exige de si mesma. Isso no significa que seja insensvel. Apesar do controle que exerce sobre si mesma e do processo de maturao em que demonstra estar envolvida, A.L.T. uma pessoa sentimental, porm cautelosa, pode-se perceber isto tanto pelo relato de sua infncia quanto do nascimento de seu filho.

6.3 - ANLISE DO QUATIO resultado do teste Quati foi o seguinte:R1R2R3

QualitativoISsPs

Quantitativo221718

ATITUDE: IntroversoFUNO PRINCIPAL: PensamentoFUNO AUXILIAR: SensaoLeitura do Perfil: I Ps SsSINTESE CONCLUSIVA QUATISegundo o manual do referido teste, A.L.T. apresenta o seguinte tipo psicolgico: I Ps Ss, ou seja, Introvertido com funo principal pensamento, funo auxiliar sensao e funo menos utilizada sentimento. Com o perfil abaixo descrito:As pessoas com este tipo psicolgico usam o pensamento para buscar os princpios em que esto baseadas as informaes que lhe chegam conscincia. Estando habilitadas a confiar no pensamento so geralmente lgicas, capazes de crticas objetivas, s se deixando influenciar por argumentos que sejam racionais e solidamente fundamentados em fatos estabelecidos.Gostam de organizar tanto fatos quanto dados, e preferem no ter de organizar situaes e pessoas, a menos que sejam foradas por razes profissionais. So geralmente muito curiosas, embora esta curiosidade no se manifeste explicitamente. Tendem a ser pessoas tmidas quando em situaes sociais, exceto quando esto entre bons amigos. Existem ocasies mais intensas, que podem chegar a extremos e ignorar ou perder o contato com o mundo que as cerca.So tranquilas e reservadas; contudo quando tratam de assuntos nos quais podem utilizar o grande arquivo de informaes que possuem, podem lanar-se em discursos interminveis. Geralmente mostram uma grande capacidade de adaptao s atividades da vida diria, a menos que sintam que algum dos seus princpios est sendo violado; ento, deixam de adaptar-se. Possuem boa habilidade manual, apreciam a vida ao ar livre e prtica de esportes, bem como qualquer coisa que fornea informaes a seus rgos dos sentidos.Se estas pessoas tiverem desenvolvido bem seus dons de observao a respeito do mundo que as cerca, sero capazes de aprender com facilidade suas diversas e mais relevantes facetas.So pessoas que mostram um grande interesse em saber como e porqu as coisas funcionam e, portanto, provavelmente podero desempenhar bem profisses e carreiras ligadas s cincias aplicadas de maneira geral, tal como a mecnica e engenharia. Quando no demonstram interesse por assuntos tcnicos, estas pessoas podem utilizar o seu talento pondo ordem coisas que no esto muito bem organizadas em campos como o direito, a economia, o marketing, a rea de vendas de maneira geral, o campo dos seguros ou a estatstica.Pode acontecer que estas pessoas confiem tanto no seu modo racional de encarar a vida e as coisas que deixem de lado o que as outras pessoas e o que elas mesmas valorizam, s por que no lhes parece lgico que aquilo seja importante para as pessoas.O fato de deixarem que sempre o que elas pensam tem mais importncia do que aquilo que sentem e gostam, pode favorecer o aumento de sentimentos reprimidos. Esses sentimentos potencializados podero vencer as barreiras e se expressar no comportamento de forma inadequada. As pessoas do tipo I Ps Ss so excelentes para analisar o que est errado com algum ou outra coisa, mas, s vezes, encontram dificuldade, para se mostrarem satisfeitas com algo. Se tentarem vencer esta dificuldade que lhes natural, iro perceber que saber apreciar algo que poder lhes ser muito til tanto em sua vida profissional, quanto em sua vida pessoal, especialmente em situaes em que outras pessoas estiverem envolvidas.Um dos problemas que ameaam as pessoas deste tipo a tendncia para adiar decises e para no completar vrias coisas que comeam a fazer. Uma de suas mais notveis caractersticas a capacidade para economizar esforos; isto lhes poder ser de grande utilidade quando forem capazes de julgar precisamente qual o esforo que deve ser gasto, j que nestas ocasies fazem exatamente o que necessrio naquele momento, sem pressa e sem movimentos perdidos.Tabela de Profisses mais encontradas neste Tipo: Espectador calmo e discreto, observando e analisando a vida com destacada curiosidade e lampejos inesperados de humor original. Geralmente interessado em causa e efeito, em como e porque coisas mecnicas funcionam, e em organizar fatos utilizando-se de princpios lgicos. Por exemplo: aquele que aprecia engenharia mecnica e eletrnica, secretariado, programador, detetive, escrivo, farmacutico, bilogo, fotgrafo, piloto, profisses que envolvam ferramentas.Palavra-chave: Temeridade.

6.4 ANLISE DO HTPANLISE DO INQURITO (Associaes Verbais)A partir do relato de A.L.T. pode-se notar uma pessoa que est vivendo um momento de ambivalncia extrema. Ela iniciou a responder as perguntas em terceira pessoa, no entanto, no final do inqurito, ao se comentar sobre o ltimo desenho, passou a usar a primeira pessoa, demonstrando de forma clara e sincera os seus medos e anseios mais ntimos. Certamente este deslize, no foi intencional por parte da participante, e percebo que a prpria notou o ocorrido, pois no momento em que se desejava aprofundar a questo, foi dito que estava atrasada e se j havia terminado, precisava ir embora. Mudou radicalmente de assunto e no permitiu mais perguntas sobre o desenho da figura masculina, alm de tambm se recusar a dar muitas informaes sobre o referido desenho.Analisando a fala da participante, foi possvel perceber uma hesitao em se aprofundar demais na discusso de qualquer uma das figuras, principalmente na masculina. como se o receio de ser desvelada profundamente a impedisse e, talvez por isso, em seu relato sobre a menina jovial e agradvel, logo disse que ela no gostava de se expor. Seja por caractersticas individuais da personalidade, seja por um momento conturbado na vida da participante, provavelmente realizar esta avaliao projetiva no foi algo muito confortvel. A.L.T. foi direta e concisa em suas respostas. Apesar da aparncia de calma e distncia, em seu mundo interno sente-se sozinha e desamparada emocionalmente. As diferenciaes sobre a rvore viva e a rvore seca, demonstram claramente uma oposio e contradio de sentimentos. Ambas as rvores so A.L.T., no entanto, qual delas est em maior destaque em sua vida atualmente? Percebe-se que, apesar do esforo pessoal no sentido de controle, os sentimentos de inadequao, medo e descontentamento pessoal vem se evidenciando cada dia mais. O receio de relaes ntimas est claro em seu discurso. Ela sente uma carncia, insegurana e necessidades de relaes interpessoais saudveis, pois est em busca de um parceiro, o que se pode constatar pela sua fala e anlise da personalidade da figura feminina: Esta uma garota sorridente, elegante e coerente com as suas atitudes. No entanto, logo depois, afasta as possibilidades de aproximao social e pessoal, primeiro de forma intermediria (Ela no gosta de chamar a ateno. sbria e evita contatos profundos, permitindo aproximao apenas daqueles com quem se sente fielmente atrada por laos de amizade bem sinceros e profundos.) e depois de forma definitiva, no discurso da figura masculina: No conheo, na verdade, nem fao questo de conhecer. Sua expresso sisuda, fechada, at mesmo antiptica impede qualquer possibilidade de aproximao. Em sua mente, afastar a melhor opo. Apesar de racionalmente A.L.T. perceber seus conflitos internos, medos e receios, emocionalmente uma pessoa imatura, que necessita desenvolver uma estrutura egica mais forte, tanto para superar traumas e mgoas antigas, quanto para permitir possveis futuros encontros. ANLISE DETALHADA DOS DESENHOS DESENHO 01 - CASA Tempo de elaborao do desenho: mais ou menos 01minuto; Sem rasuras e sem pausas; Sem uso das margens e sem linhas reforadas; Proporo do tamanho da figura em relao pgina: PEQUENO - demonstra insegurana, retraimento, descontentamento, regresso, sentimento de inadequao, tendncia de se afastar do ambiente; Localizao: SUPERIOR ESQUERDA - sugere organicidade, preocupao consigo mesmo, fixao no passado, impulsividade, necessidade de gratificao imediata, busca de satisfao emocional direta de suas necessidades e impulsos, esforo irrealista, frustrao, luta por objetivos intangveis, satisfao na fantasia ou na intelectualizao e no na realidade; Sem detalhes excessivos ou bizarros; Detalhes Essenciais - o uso mnimo de detalhes essenciais sugere retraimento: Linha de Solo - necessidade de segurana; Chamin - ausente; Porta fechada com maaneta - atitude defensiva; Uma janela - reserva, inadequao e indeciso; Janela sem vidros - hostilidade, tendncia negatividade; Cortina nas janelas - evaso, retraimento, interao com ambiente conscientemente controlada, acompanhada de ansiedade; Telhado - linha simples, constrio; Paredes - linhas perifricas finas e frgeis sugerem um sentimento de colapso iminente e fraco controle do ego; Sequncia normal ao desenhar: telhado, paredes, porta e janela; Posio da Casa - desenhada em perfil parcial, com uma parede lateral e uma parede principal - indica uma tendncia para se comportar de modo sensvel e flexvel; Qualidade da linha: LEVE - Traados extremamente leves usados em todos os desenhos indicam um sentimento de inadequao, indeciso ou medo de derrota, alm de hesitaes, insegurana, foro do ego fraca. DESENHO 02 - RVORE VIVA Tempo de elaborao do desenho: mais ou menos 01 minuto; Sem rasuras e sem pausas; Sem uso das margens e sem linhas reforadas; Proporo do tamanho da figura em relao pgina: PEQUENO - demonstra insegurana, retraimento, descontentamento, regresso, sentimento de inadequao para lidar com o ambiente, tendncia de se afastar do ambiente; Localizao: SUPERIOR ESQUERDA - sugere organicidade, preocupao consigo mesmo, fixao no passado, impulsividade, necessidade de gratificao imediata, busca de satisfao emocional direta de suas necessidades e impulsos, esforo irrealista, frustrao, luta por objetivos intangveis, satisfao na fantasia ou na intelectualizao e no na realidade; Sem transparncias; Simtrica e em Posio Frontal; Relao com observador normal; Sem movimento; Sem detalhes excessivos ou bizarros; Detalhes Essenciais - completo: Linha de Solo fragmentada - necessidade de segurana e ansiedade; Copa em forma de nuvem - fantasia; Base larga - dependncia; Frutfera - imaturidade; Sequncia normal ao desenhar: tronco, copa e frutos; Qualidade da linha: LEVE - Traados extremamente leves usados em todos os desenhos indicam um sentimento de inadequao, indeciso ou medo de derrota, alm de hesitaes, insegurana, foro do ego fraca. DESENHO 03 - RVORE SECA Tempo de elaborao do desenho: mais ou menos 01minuto com latncia de aproximadamente 15 a 20 segundos; Sem rasuras e sem pausas; Sem uso das margens e sem linhas reforadas; Proporo do tamanho da figura em relao pgina: PEQUENO - demonstra insegurana, retraimento, descontentamento, regresso, sentimento de inadequao para lidar com o ambiente, tendncia de se afastar do ambiente; Localizao: SUPERIOR ESQUERDA - sugere organicidade, preocupao consigo mesmo, fixao no passado, impulsividade, necessidade de gratificao imediata, busca de satisfao emocional direta de suas necessidades e impulsos, esforo irrealista, frustrao, luta por objetivos intangveis, satisfao na fantasia ou na intelectualizao e no na realidade; Sem transparncias; Simtrica e em Posio Frontal; Relao com observador normal; Sem movimento; Sem detalhes excessivos ou bizarros; Detalhes Essenciais - completo: Linha de Solo fragmentada - necessidade de segurana e ansiedade; Galhos Espetados e com poucas folhas - eventos traumticos ou impotncia; Base larga - dependncia; Seca - distrbios emocionais; Sequncia normal ao desenhar: tronco, copa e frutos; Qualidade da linha: LEVE - Traados extremamente leves usados em todos os desenhos indicam um sentimento de inadequao, indeciso ou medo de derrota, alm de hesitaes, insegurana, fora do ego fraca. DESENHO 04 - FIGURA FEMININA Tempo de elaborao do desenho: mais ou menos 03 minutos; Prprio gnero desenhado primeiro; Simtrico; Sem rasuras e sem pausas; Sem uso das margens e sem linhas reforadas; Posio frontal; Sem linha de solo; Sem movimento; Proporo do tamanho da figura em relao pgina: PEQUENO - demonstra insegurana, retraimento, descontentamento, regresso, sentimento de inadequao, tendncia de se afastar do ambiente; Localizao: SUPERIOR ESQUERDA - sugere organicidade, preocupao consigo mesmo, fixao no passado, impulsividade, necessidade de gratificao imediata, busca de satisfao emocional direta de suas necessidades e impulsos, esforo irrealista, frustrao, luta por objetivos intangveis, satisfao na fantasia ou na intelectualizao e no na realidade; Sem detalhes excessivos ou bizarros; Detalhes Essenciais - completo: Braos flexveis; Cabea proporcional; Traos faciais leves - retraimento; Olhos pequenos com pupilas - introverso e desejo de ver o mnimo possvel; Nariz sem narinas; Orelhas presentes e proporcionais; Boca sorrindo numa linha; Pernas em posio afastada - agressividade, desafio ou forte necessidade de segurana; Tronco - roupas e cintos indicados; Ombros quadrados - atitudes hostis e demasiadamente defensivas; Linha da Cintura enfatizada - conflito sexual; Mos pequenas - relutncia para estabelecer contatos mais ntimos e refinados na convivncia psicossocial; Ps apontando para direes diametralmente opostas com a pessoa totalmente de frente - sentimentos ambivalentes; Dedos dos ps em figura vestida - agresso; Cabelo destacado por penteado e acessrio (flor) - preocupao sexual; Sequncia normal ao desenhar: cabea, rosto, tronco e membros; Qualidade da linha: LEVE - Traados extremamente leves usados em todos os desenhos indicam um sentimento de inadequao, indeciso ou medo de derrota, alm de hesitaes, insegurana, fora do ego fraca. DESENHO 05 - FIGURA MASCULINA Tempo de elaborao do desenho: mais ou menos 02 minutos; Desenho de gnero oposto conforme orientao; Simtrico; Sem rasuras e sem pausas; Sem uso das margens e sem linhas reforadas; Posio frontal; Sem linha de solo; Sem movimento; Proporo do tamanho da figura em relao pgina: PEQUENO (menor de todos os desenhos) - demonstra insegurana, retraimento, descontentamento, regresso, sentimento de inadequao, tendncia de se afastar do ambiente; Localizao: SUPERIOR ESQUERDA - sugere organicidade, preocupao consigo mesmo, fixao no passado, impulsividade, necessidade de gratificao imediata, busca de satisfao emocional direta de suas necessidades e impulsos, esforo irrealista, frustrao, luta por objetivos intangveis, satisfao na fantasia ou na intelectualizao e no na realidade; Sem detalhes excessivos ou bizarros; Detalhes Essenciais - completo: Braos finos - sentimento de fraqueza; Cabea proporcional; Traos faciais leves - retraimento; Olhos mnimos - introverso e desejo de ver o mnimo possvel; Nariz sem narinas; Orelhas presentes e proporcionais; Boca sria numa linha; Pernas em posio afastada - agressividade, desafio ou forte necessidade de segurana; Tronco - roupa utilizada; Ombros quadrados - atitudes hostis e demasiadamente defensivas; Linha da Cintura enfatizada - conflito sexual; Mos pequenas - relutncia para estabelecer contatos mais ntimos e refinados na convivncia psicossocial; Ps apontando para direes diametralmente opostas com a pessoa totalmente de frente - sentimentos ambivalentes; Dedos dos ps em figura vestida - agresso; Sequncia normal ao desenhar: cabea, rosto, tronco e membros; Qualidade da linha: LEVE - Traados extremamente leves usados em todos os desenhos indicam um sentimento de inadequao, indeciso ou medo de derrota, alm de hesitaes, insegurana, foro do ego fraca.SNTESE CONCLUSIVA DO HTPO HTP revelou uma pessoa insegura e com forte tendncia ao afastamento social, repleta de medos e ansiedades. Sugere que o indivduo tem uma sensibilidade defensiva com tendncias negativistas, com aes de esforo alm de suas foras, tendncias oposicionistas, alm de retraimento intenso, introverso acentuada e forte necessidade de segurana. H indcios de uma supervalorizao do passado e de apego a mgoas e desiluses antigas. Foi demonstrada tambm a presena de agressividade, atitudes hostis e demasiadamente defensivas. Existe tambm a evidncia de sentimentos ambivalentes. Todas estas atitudes e caractersticas foram diagnosticadas tanto na interpretao dos desenhos quanto no inqurito posterior, sugerindo uma concordncia entre as duas etapas da avaliao da personalidade atravs da tcnica projetiva grfica do HTP. A anlise dos desenhos evidenciou ainda agressividade, sentimento de inadequao e imaturidade emocional. Na avaliao do desenho da casa notou-se que A.L.T. produziu uma figura bem pequena, posicionada ao lado esquerdo superior da folha de papel, acrescida de complementos bsicos mnimos (uma porta e uma janela), e foi desenhada com traos finos e leves demais. Considerando-se tais indcios pode-se supor que o sujeito encontra dificuldades severas no contato com o mundo exterior, principalmente nos relacionamentos interpessoais, tende introverso e timidez, buscando no plano da fantasia a satisfao que no consegue obter na realidade.Verificou-se que desenhou rvores de tamanho tambm de propores pequenas, sendo uma saudvel e viva e outra seca e morta. Ademais, a linha do solo foi traada com hesitao e por pequenos riscos. Em sntese, tais caractersticas indicam que A.L.T. sente-se desamparada, marginalizada, inferior, insegura, insatisfeita consigo mesmo e com as relaes que estabelece com o ambiente, possuindo uma veemente tendncia ao retraimento. Alm disso, frutos desenhados na rvore saudvel representam uma imaturidade emocional.Com a aplicao do teste do desenho da figura humana, verificou-se o sentido de medo de iniciativas, incerteza, sensibilidade, insegurana, agresso e hostilidade para com o ambiente. Registrou-se ainda timidez, indcios de egocentrismo, imaturidade e agressividade ou distanciamento para com os outros. Dessa forma, o autoconceito, a autopercepo e a auto-estima encontram-se comprometidos tornando-se negativos e consequentemente favorecendo a formao e o predomnio de uma auto-imagem negativa. Tambm em relao s figuras humanas, possvel perceber uma ambivalncia de sentimentos e necessidades. Por um lado retratada uma figura feminina agradvel e sorridente, projetando seu desejo de exposio ao meio, enquanto que por outro lado retratado uma figura masculina diminuta, zangada e aversiva, como se projetando seus verdadeiros sentimentos de incapacidade, insegurana e medos, que tanto tenta esconder. Considerando-se estes indicadores e os demais avaliados no conjunto das produes coletadas, possvel levantar a hiptese de que o indivduo examinado possui sentimentos de inadequao e autodesvalorizao, e encontra dificuldades nos relacionamentos sociais, possivelmente porque se julgar inapto e limitado para estabelecer contatos interpessoais. Faz-se necessrio reconhecer, contudo, que, por uma srie de razes, as anlises aqui apresentadas no possuem um carter definitivo e determinante, podendo ser reflexo de um momento da vida desta pessoa. Porm, o Teste HTP, possui uma srie de vantagens em relao a tcnicas de outros tipos, considerando-se que um instrumento econmico e de aplicao rpida e simples, capaz de superar dificuldades de comunicao verbal e subsidiar um exame psicolgico global e profundo, uma vez que sua agudez clnica incontestvel. Assim sendo, a utilizao do HTP viabilizou a expresso de importantes aspectos do psiquismo deste indivduo que, no encontrando uma forma mais direta de verbalizao, evidencia que a linguagem grfica, se complementada com outras fontes de informao, pode se constituir em um recurso auxiliar valioso para a investigao psicolgica.

6.5 ANLISE DO CPSIniciou-se fazendo o levantamento das escalas V e R, a fim de verificar a validao do teste: Escala V Validade = Resultado 8, Percentil 30. O escore bruto esperado confirma a validade do teste nesta escala de verificao, ou seja, conforme a tabela, um nvel elevado de validade. Escala R Tendenciosidade nas Respostas = Resultado 28, Percentil 6. Representa uma acentuada consistncia nas respostas, refletindo uma no simulao ou distoro, ou seja, uma autenticidade.Considerando os escores obtidos pela participante V=8 e R= 28, possvel afirmar que estes so valores que validam a aplicao do protocolo e, portanto, permitindo se prosseguir nas demais apuraes. Escala T Confiana X Atitude Defensiva = Resultado 43, Percentil 45. Representa um indivduo que encontra-se numa posio ligeiramente defensiva, desconfiada e de retraimento, possuindo uma opinio negativa do valor do homem em geral. Como o resultado est bem prximo da mdia, no considerado um estado patolgico ou excessivo. Escala O Ordem X Falta de Compulso = Resultado 66, Percentil 95. Indica algum muito preocupado com limpeza e ordem. cautelosa e meticulosa, apreciando a rotina. A participante, obtendo um escore to alto nesta escala, demonstra ser extremamente sistemtica em seu estilo de vida e organizada, beirando o nvel patolgico, quando gera sofrimento. Escala C Conformidade X Inconformidade Social = Resultado 44, Percentil 55. Representa um indivduo que se encontra na mdia, ligeiramente elevada, demonstrando uma capacidade de aceitar a sociedade como ela , e que respeita as leis, buscando a aprovao dos meios sociais, mas que, em contrapartida, busca seus direitos quando se sente injustiada ou explorada. Escala A Atividade X Falta de Energia = Resultado 41, Percentil 1. Este escore extremamente baixo reflete um comportamento associado a inatividade fsica, representando uma falta acentuada de vigor e energia, associada a cansao e falta de motivao para superarem problemas na vida. Escala S Estabilidade X Instabilidade Emocional = Resultado 49, Percentil 10. Indica um indivduo impaciente, pessimista, com sentimentos de inferioridade e, por vezes deprimido, demonstrando frequentes oscilaes de humor, ou seja, com acentuada instabilidade emocional. Por se tratar de um escore baixo, necessrio uma avaliao constante sobre estas caractersticas to desequilibradas. Escala E Extroverso X Introverso. = Resultado 38, Percentil 8. Reflete uma pessoa reservada, reclusa, tmida e com dificuldade de estabelecer contato com os outros, tendo receio de ser o foco da ateno em situaes pblicas. Escala M Masculinidade X Feminilidade = Resultado 44, Percentil 50. O escore obtido est exatamente na mdia entre o perfil de masculinidade e de feminilidade, demonstrando uma oscilao equilibrada entre as caractersticas de fora, teimosia e rigidez, em contraste com romantismo e sensibilidade. Escala P Altrusmo X Egocentrismo = Resultado 44, Percentil 20. Representa um indivduo egocntrico e preocupado com seus prprios objetivos, pouco prestativo e emptico, ou seja, com dificuldade de se pr na situao do outro.SINTESE CONCLUSIVA DO CPSDos dados obtidos, 05 escores so considerados destaques, sendo eles: Compulso extrema - relacionada a organizao e sistematizao de eventos e objetos; Falta de Energia e Vigor em grau elevado - indicando uma necessidade de observao sobre tal caracterstica, a fim de impedir um desdobramento negativo posterior, como, por exemplo, um estado depressivo; Instabilidade Emocional acentuada - refletindo oscilaes do humor e sentimentos de inferioridade elevados; Introverso intensa evidenciando que a participante pode sentir-se extremamente desconfortvel com pessoas estranhas e com precria possibilidade de demonstrar, at mesmo para com quem estabelece contato ntimo, seu mundo interior, gerando distanciamento em relaes intrapessoais; Egocentrismo - associado a preocupao centrada nos seus prprios objetivos, o que pode levar a caracterizaes de distante e antiptica, at mesmo excessivamente crtica, por pessoas com quem convive.Estas caractersticas refletem os principais conflitos psquicos apresentados pela paciente, confirmando as questes apresentadas como queixa principal.

6.6 ANLISE DO IHSEscore Total: 91 Percentil 50 --- Repertrio Mdio.Escore F1 (Enfrentamento e Auto afirmao com Risco): 1.54 Percentil 30 --- Bom Repertrio de HS (Abaixo da Mediana).Escore F2 (Auto afirmao na Expresso de Sentimento Positivo): 3 Percentil 40 --- Bom Repertrio de HS (Abaixo da Mediana).Escore F3 (Conversao e Desenvoltura Social): 3.71 Percentil 100 --- Repertrio bastante elaborado de HS.Escore F4 (Auto Exposio a Desconhecidos e Situaes Novas): 1.25 Percentil 15 --- Indicao para Treinamento em HS quando os dficits se tornam fonte de problemas.Escore F5 (Auto Controle e Agressividade): 0.66 Percentil 03 --- Indicao para Treinamento em HS quando os dficits se tornam fonte de problemas.Com base nos resultados da Ficha de Apurao de A.L.T. possvel extrair as seguintes concluses e interpretaes:O escore geral da participante situa-se exatamente no padro mdio, no entanto, este resultado se deu, em funo de apenas um fator com escore positivo e excelente (F3 - Conversao e desenvoltura social), e os 04 demais abaixo da mdia. Desta forma, quando se examinam os escores fatoriais de forma isolada, verifica-se que A.L.T. apresenta um desempenho mais comprometido nas habilidades associadas aos seguintes quesitos, distribudos da seguinte maneira:Resultado Razovel, embora abaixo da mdia em:F1 - Enfrentamento e auto afirmao com risco,F2 Auto afirmao na expresso de sentimento positivo.Resultado Deficitrio:F4 Auto exposio a desconhecidos e situaes novas,F5 - Autocontrole da agressividade. Em resumo, os dados obtidos com o IHS-Del-Prette permitem mapear as dificuldades e recursos de A.L.T., evidenciando o carter situacional das habilidades sociais e as necessidades especficas de treinamento desse respondente em particular.

7. SNTESE CONCLUSIVAOs dados obtidos possibilitaram uma anlise dos atributos psicolgicos encontrados na personalidade da paciente, de forma a permitir efetuar um psicodiagnstico de forma eficaz. Nos instrumentos aplicados e a partir dos encontros ocorridos realizou-se o levantamento de diversos pontos relevantes a queixa primordial.DIAGNSTICO:A paciente no apresenta nenhuma patologia especfica. No entanto, foi possvel perceber alguns aspectos marcantes que merecem ateno, em relao a sua personalidade. As principais caractersticas apresentadas foram descrio e preciso, demonstrando um tipo introvertido acentuado, com valorizao do senso de observao. Aprecia a concretude e a razo, valorizando a realidade da vida, demonstrando uma funo principal de pensamento e racionalidade. Apresenta uma ideia muito clara da maneira que as coisas deveriam ser, e se esfora para atingi-la. D valor segurana. Possui um senso muito forte de responsabilidade e de dever.Em contrapartida, a paciente tem um rico mundo interior, porm escondido, que geralmente no fica bvio para quem no o conhece de verdade, em funo das prprias barreiras impostas por A.L.T. Ela possui, concomitantemente, caractersticas marcantes como: carncia, medo e insegurana, mas sempre de forma velada, ou seja, sem exposio ao mundo exterior. A participante tem uma preocupao excessiva em afastar as pessoas de seu convvio social, isto , existe uma relutncia para estabelecer contatos mais ntimos e refinados na convivncia psicossocial.Pode-se destacar tambm, compulso extrema, relacionada a organizao e sistematizao de eventos e objetos; falta de energia e vigor em grau elevado, indicando uma necessidade de observao sobre tal caracterstica, a fim de impedir um desdobramento negativo posterior, como, por exemplo, um estado depressivo; instabilidade emocional acentuada, refletindo oscilaes do humor e sentimentos de inferioridade elevados e; egocentrismo exacerbado, relacionado a preocupao centrada nos seus prprios objetivos, o que pode levar a ser considerada distante e antiptica, at mesmo excessivamente crtica, at por pessoas com quem convive.No momento, seu autocontrole e fora do ego esto abalados, permitindo a aumento de ideias negativas e sentimentos de inadequao, demonstrando descontentamento, ansiedade e preocupao constante consigo mesma. Surge uma fixao em frustraes e mgoas do passado, ou seja, uma no superao de questes emocionais antigas pendentes.Sua ansiedade abundante pode gerar impulsividade, graas necessidade de gratificao imediata, ocasionando numa busca de satisfao emocional direta de seus impulsos. Os dados inferem uma satisfao na fantasia ou na intelectualizao e no na realidade. O indivduo demonstra um alto grau de frustrao e uma ambivalncia de sentimentos.A introverso extrema, onde a participante sente-se extremamente desconfortvel com pessoas estranhas e com precria possibilidade de demonstrar, at mesmo para com quem estabelece contato ntimo, seu mundo interior, gera distanciamento em suas relaes intrapessoais. O retraimento constante a que se obriga provoca sofrimento demasiado; a paciente projeta uma forte necessidade de segurana no satisfeita, o que pode resultar em atitudes hostis, agressividade e demasiadamente defensivas. H evidncias de um conflito ou preocupao de ordem sexual.Outro fator a ser considerado, so seus dficits em habilidades sociais, principalmente no que se relaciona aos fatores de auto exposio a desconhecidos ou situaes novas e autocontrole da agressividade. Estas caractersticas refletem alguns dos principais conflitos psquicos apresentados pela paciente, confirmando as questes apresentadas como queixa principal. Certamente estes aspectos esto intimamente relacionados aos traos e estrutura da personalidade da mesma, sendo necessrio um trabalho psicolgico de aprofundamento a fim de que a participante compreenda esta relao entre seu comportamento explicito e seu funcionamento psquico, em interao com mecanismos de defesa atuantes.PROGNSTICO: aconselhvel que a paciente busque ajuda psicolgica. Caso no siga tal sugesto de encaminhamento, ser provvel um enrijecimento cada vez maior em sua dinmica de personalidade, a nvel psicossocial, o que pode gerar maior sofrimento psquico e desconforto contextual, podendo acarretar alteraes patolgicas da afetividade, associadas a transtornos do humor e de ansiedade.Em resumo, existem diversas questes e conflitos internos a serem investigados, questes estas que esto proporcionando a paciente sofrimento. Certamente estes so decorrentes de uma histria de vida difcil e repleta de contratempos, em constante relao com uma personalidade introvertida, o que interfere diretamente nas suas relaes inter e intrapessoais. Recomenda-se, ento, um tratamento psicoteraputico posterior, a fim de aprofundar estas questes, o que pode levar a uma compreenso mais completa de seu funcionamento psquico e a soluo de conflitos internos geradores de comportamentos disfuncionais.

08 ANEXOSAnexo 01 Folha de Consentimento

Anexo 02 Folha de Confirmao de Devoluo

Anexo 03 - Transcrio do Relato Autobiogrfico

Anexo 04 Cpia dos Desenhos HTP

Anexo 05 Transcrio do Inqurito HTP

Anexo 06 Anlise Detalhada dos Desenhos HTP

Anexo 07 Cpia do Formulrio QUATI

Anexo 08 Cpia do Formulrio CPS

Anexo 09 Cpia do Formulrio IHS

FORMULRIO DECONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Eu, por meio deste, dou permisso para o uso de minhas informaes, obtidas a partir da utilizao de instrumentos psicolgicos, pela pesquisadora Glaucia Lima de Magalhes Theophilo, aluna matriculada regularmente na Universidade Estcio de S, 7 perodo, Turno da Manh, Campus Nova Iguau sob nmero 201101156465, na presente data.Esta permisso inclui a utilizao desses dados em encontros cientficos, debates entre grupos de estudos ou pesquisa, publicaes cientficas ou ainda para fins didticos. Estou ciente de que os participantes da pesquisa tero total sigilo quanto s suas identidades.

Nova Iguau, 08 de Maio de 2014.Local e data

Assinatura do pesquisador

Assinatura do participante

RECIBO DE DEVOLUO

Declaro para os devidos fins, que a pesquisadora Glaucia Lima de Magalhes Theophilo, aluna matriculada regularmente na Universidade Estcio de S, 7 perodo, Turno da Manh, Campus Nova Iguau sob nmero 201101156465, realizou a entrevista de devoluo com explanao do resultado do Psicodiagnstico.

Nova Iguau, 29 de maio de 2014.Local e data

Assinatura do pesquisador

Assinatura do participante

TRANSCRIO DO RELATO AUTOBIOGRFICOInfncia: impressionante mais a infncia foi uma fase muito interessante da minha vida. Filha nica, morando num quintal junto com 07 primos, imagine a baguna... Era uma farra s. Mais os infortnios sempre aconteciam. Sendo s, pois no tinha quem me defendesse, qualquer coisa errada que ocorresse, era de minha responsabilidade. Ento, como minha me e minha tia trabalhavam fora, era tudo muito agitado. Minha famlia sempre foi numerosa, mais muito unida. Nas festas, os vizinhos costumavam dizer que no precisava ser convidado ningum de fora, pois a quantidade de crianas que faziam parte do cl era grande demais. Bons tempos!Perodo escolar: Como era tudo divertido. Fiz o primrio, primeiros quatro anos do ensino fundamental, em escola pblica. Tudo era bem diferente dos dias atuais. Posso dizer que o sentimento era de que a relao aluno-escola tinha um carter mais voltado para o ser humano. Mais o tempo passa e com ele as relaes se modificam. Tinha uma amiga, amiga mesmo, ramos vizinhas, apenas uma casa nos separava, e ainda assim uma dormia na casa da outra. Era muito divertido, ela estudava em um colgio particular e eu no, isso servia como argumento para nossas noites de conversas. Foi ento que minha me conseguiu me matricular na mesma escola que minha amiga. Por um lado foi timo, realizava o sonho de estudar num dos melhores colgios de minha cidade, porm nossos argumentos para uma ficar na casa da outra foram caindo por gua abaixo. Fomos crescendo, e enfim, como ela era quatro anos mais velha, comeou a namorar e acabei ficando de lado. Isso fez com que nossa amizade entrasse num perodo de esfriamento.Adolescncia: Passei para o ensino mdio, com o sonho de estudar Qumica, fui para uma escola tcnica em outro municpio. O que me causou grandes expectativas. Conheci pessoas novas, entre elas o primo de uma colega de turma. Fiquei apaixonada. Passamos a nos encontrar e enfim namoramos. Achei que cresci, pois estava namorando um rapaz mais velho, estava me sentindo a melhor pessoa do mundo. Foi uma metamorfose.Vida Adulta: Este namorado foi o primeiro amor da minha vida. Decidimos morar juntos, eu tinha 16 anos. Fizemos vrios planos para o futuro. Aps quatro anos juntos tivemos nosso filho. Foi algo mgico, pois ali percebi que tinha crescido e que agora algum dependeria de mim mais do que tudo. Foi uma gravidez inesperada, s descobri quando estava com 05 meses, verdade mesmo, sei que difcil de acreditar. Meu corpo no mudou nada. Quando fui na primeira consulta, pois estava perdendo peso e sentia fortes dores na regio abdominal, o mdico apertou minha barriga e cresceu um ovo. Logo ele disse o que seria. Fui pega de surpresa. Minha consulta foi final de Fevereiro de 1996, meu parto ocorreu, prematuro, em 29 de Maro do mesmo ano. Rpido demais. Tinha 20 anos, praticamente acabado de descobrir uma gravidez e j tendo que encarar a barra de um beb prematuro, com risco de morte. Foi assustador. Penso que esse foi um divisor de guas em nossas vidas. Na poca o pai do meu filho havia acabado de passar em um concurso pblico, tendo que se dedicar as etapas de formao, e eu me via indo para o hospital todos os dias. J havia recebido alta, mas sair sem meu filho foi uma experincia dolorosa. Lembro que as idas e vindas sempre foram marcadas por expectativas de encontra-lo com vida ou no. Foi duro, mais graas a Deus passamos, mesmo que isso tenha durado exatos 92 dias, estes INTERMINVEIS. Fiquei to alienada, obcecada com o fato de proteg-lo de qualquer oportunista que pudesse atingir sua sade, que passei a ter uma rotina severa com os cuidados mdicos e limpeza excessiva da casa. Mas tudo isso passou. Hoje est bem grandinho, graas a Deus.Mas a vida se segue, meu relacionamento com o pai dele terminou e outros rumos foram tomados. Fiquei um bom tempo s, morei um tempo longe de minha me e depois, quando comecei a fazer minha primeira faculdade voltei, para que meu filho no ficasse muito s, num local onde no conhecamos ningum. Depois de um tempo conheci uma outra pessoa com quem tive um relacionamento de 05 anos. Era a pessoa que achava que seria o parceiro ideal, por tambm ter sado de um relacionamento, com filhas, pensei que poderamos iniciar uma histria saudvel, onde os dois j tinham passado por experincias ruins e saberamos, em meu pensamento, que os erros cometidos no relacionamento anterior no poderiam se repetir. Tivemos alguns momentos bons, mais a maioria deles foram vividos apenas por mim. Posso dizer que vivi uma relao de solido a dois. Terminamos aps uma relao onde o esforo para dar certo foi grande. Mas agora resolvi refazer minha vida, esse investimento estava sendo alto demais e os lucros no compensavam.Hoje estou tentando investir em mim, estou fazendo uma faculdade que gosto muito e onde estou aprendendo demais. Adoro! Moro sozinha com meu filho e continuo levando a vida. No estou trabalhando no momento. Tenho momentos tranquilos e momentos complicados, mas tudo continua, no ?Projetos: Est difcil prosseguir, mais tenho lutado e perseverado, com a expectativa que dias melhores viro. Planos para o futuro? Fazer o melhor possvel para no errar, e caso isso venha acontecer, que no sejam os mesmos erros. Continuarei com a certeza que devo buscar uma vida que me oferea, no mnimo, aquilo que preciso. Caso contrrio, prosseguirei vivendo, tentando refazer-me diariamente.A.L.T. (em 08/05/2014) CPIA DOS DESENHOS HTP

DESENHO 01 - CASA (Folha de Papel na Horizontal)

DESENHO 02 RVORE VIVA (Folha de Papel na Vertical)

DESENHO 03 RVORE SECA (Folha de Papel na Vertical)

DESENHO 04 FIGURA FEMININA (Folha de Papel na Vertical)

DESENHO 05 FIGURA MASCULINA (Folha de Papel na Vertical)

TRANSCRIO DO INQURITO HTP

Casa (Vide desenho original em Anexo)Discurso Livre - Esta a casa onde moro. Bonita e organizada. o local onde gosto de estar, pois onde me sinto a vontade e protegida.Inqurito - Onde fica esta casa?Ela fica numa rua calma aqui em Nova Iguau, mais precisamente na Posse. No muito longe da faculdade. Como est o clima a sua volta?O clima a seu redor arejado e agradvel. Um dia bonito de sol...Porque a porta est fechada e a janela aberta?Sua porta est fechada para impedir ladres e malfeitores de entrar, mas as janelas esto abertas a fim de permitir a corrente de ar fresco.De que esta casa feita?Alvenaria, ... cimento, areia e pedras. Afinal tem que ser segura, certo?Esta uma casa nova ou precisa de reformas? uma casa novinha. Tudo em perfeita ordem e funcionamento. Acho que sou a primeira pessoa a morar nela depois que foi construda.Quem mora com voc nesta casa?Meu filho.Voc gostaria que mais algum morasse com voc nesta casa?Acho que momento no. Mas no futuro, sonho muito em encontrar um parceiro pra dividir comigo a cama.Que impresso te transmite esta casa?No sei... segura, simptica e um pouco afastada. uma casa simples, porm muito agradvel.Fala um pouco mais sobre esta casa.No sei o que falar. Gosto dela. Infelizmente alugada. Queria que fosse minha de verdade.

rvore 01 - rvore. Viva (Vide desenho original em Anexo)Discurso Livre - Esta uma rvore bela e relativamente jovem. uma rvore frondosa, em plena fase frutfera, com folhas verdes, favorecendo uma respirao mais agradvel. Ela permite que o oxignio circule totalmente, trazendo vida a tudo que esteja ao seu redor.Inqurito - Esta rvore est sozinha ou cercada por outras rvores?Ela est cercada por outras rvores que tambm podem contribuir ao bem estar da natureza, num lindo pomar.Como est o tempo em seu redor?O tempo est ensolarado e com um cu azul.Qual a idade desta rvore?Ela jovem ainda, mas j d frutos gostosos.Como para esta rvore ter essa idade? Ela gosta de ser jovem?Sim, acho que uma poca feliz, sem muitas complicaes, ou quem sabe, mais forte pra enfrentar as variaes do clima e tempestades que s vezes surgem.Surgem muitas tempestades na vida desta rvore?Tempestade surge na vida de todo mundo, no ? A questo conseguir passar bem por elas. Esta rvore no exceo...Do que esta rvore mais precisa?De adubo, ar, gua e nutrientes do solo, ou seja, precisa ser bem tratada.Tem algum cuidando desta rvore atualmente, um fazendeiro, horticultor, ou outra pessoa qualquer?J teve. Mas no momento ela est sozinha, esperando paciente que surja um novo fazendeiro para ajudar a rvore a permanecer dando frutos e fornecendo ar puro de forma bem agradvel.Que impresso te transmite esta rvore?J te disse, uma rvore que agrada as pessoas a sua volta, pois fornece ar fresco e renovado. bem bonita e capaz de gerar frutas deliciosas.

rvore 02 - rvore Seca (Vide desenho original em Anexo)Discurso Livre - Esta uma rvore seca, onde tudo que est prximo a ela e at mesmo ela, no possui vida abundante. Suas folhas no apresentam fonte de oxignio e por isso no agradvel. Na verdade, a proximidade a ela no nada agradvel. O afastamento a melhor alternativa.Inqurito - Esta rvore est sozinha ou cercada de outras rvores?Ela sozinha.Onde est esta rvore?No sei, acho que num lugar isolado e seco tambm.Descreve este lugar pra mim.No sei direito. Um lugar vazio.Como est o clima a sua volta?O tempo a sua volta cinza e pesado.Como esta rvore se sente?Sente-se cansada e velha. Sofrida. uma rvore morta ou s est doente?Acho que doente, talvez com remdios d pra ajuda-la.O que est deixando ela doente?No sei direito o que est acontecendo com ela. Realmente no entendo.O que esta rvore mais precisa ento?Te tudo. Ela t morrendo aos poucos.Algum j machucou esta rvore?Muitas pessoas j feriram esta rvore. Provavelmente por isso ela seja desagradvel, afastando todos a sua volta.Estes machucados esto doendo muito ou pouco?Muito. Mas ainda t dando pra suportar, s no sei at quando ela vai aguentar...Talvez a rvore precise de ajuda. O que voc acha?Talvez voc esteja certa. Ela s no sabe a quem pedir ajuda. Ela t muito sozinha...O que voc pode fazer pra ajudar?No sei... Por enquanto acho que nada, mas vou pensar no assunto.

Figura Humana Feminina (Vide desenho original em Anexo)Discurso Livre - Esta uma garota sorridente, elegante e coerente com as suas atitudes. Ela no gosta de chamar a ateno. sbria e evita contatos profundos, permitindo aproximao apenas daqueles com quem se sente fielmente atrada por laos de amizade bem sinceros e profundos. Ela extremamente observadora.Inqurito - Esta menina poderia ser algum que voc conhece?No sei. Quem sabe...Qual a idade desta garota?Uns 16 ou 17 anos.Voc a conhece? uma amiga, parente ou nunca viu?Acho que j posso ter conhecido algum assim, quem sabe em outra poca, seria bem parecida comigo. Na verdade, ela tem bastante de mim.Me explica melhor o que ela tem de voc.Ela coerente, observadora e cautelosa em suas relaes, assim como eu. Como est o ambiente a volta dela?A sua volta est tudo claro e agradvel.O que ela est fazendo?No momento ela est estudando, tentando aprender mais. Ela quer ser psicloga.Em que voc estava pensando enquanto a desenhava?No me lembro direito. Acho que em nada especial. S queria fazer, dentro das minhas imensas limitaes artstica, uma menina simptica.Esta garota est bem? O que te d esta impresso?Ela est bem. T sorrindo, o cabelo arrumado e com uma roupa bonita, mesmo no sendo exuberante demais. Ela discreta e simples, porm elegante. Acho que t feliz.Do que esta pessoa mais precisa?Como todo mundo, de carinho e amor verdadeiro, simples assim. Mas confesso, t muito difcil de encontrar.O que voc mais gosta dela?O que mais gosto dela o senso de responsabilidade e coernciaO que voc menos gosta?No sei o que no gosto. Talvez a imaturidade.

Figura Humana Masculina (Vide desenho original em Anexo)Discurso Livre - No conheo, na verdade, nem fao questo de conhecer. Sua expresso sisuda, fechada, at mesmo antiptica impede qualquer possibilidade de aproximao. Em sua mente, afastar a melhor opo. Infelizmente com o afastamento posso estar perdendo a possibilidade de conhecer uma pessoa bacana. Porm, tenho medo de dar novamente esta oportunidade a algum e ser magoada de novo. No gosto de me expor.Inqurito - Este homem poderia ser algum que voc conhece?Talvez sim, talvez no. No sei. Acho que meu ex-marido.O que te d esta impresso? Ele srio. Desenhei at a bolsinha de lado que s vezes ele usava.Qual a idade deste homem?Acho que uns quarenta. [HESITAO] Na verdade no quero falar mais sobre ele... Cansei!Como est o ambiente a volta dele?No sei direito. O que ele est fazendo? No sei. No sei mais nada de importante sobre ele. Nem quero saber.O que voc mais gosta dele?No mais gosto dele! O que voc menos gosta?Tudo.Quer me dizer qualquer coisa sobre ele?No. J te disse, no quero saber dele. O que voc quis disser quando falou que sabe que o afastamento, por medo de se expor e sofrer de novo pode estar impedindo outros relacionamentos futuros? Estava falando de voc mesma ou deste homem?Sei l! Acho que de mim... [SILNCIO] Olha s, no estou pronta para pensar sobre isto agora. Na verdade estou atrasada e preciso ir embora, Falta muito pra acabar?

CPIA FORMULRIO QUATI

CPIA FORMULRIO CPS

CPIA FORMULRIO IHS