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RELATÓRIO
ATIVIDADES
2016
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
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Página
DESTAQUES DO ANO 3
APRESENTAÇÃO DO ORGANISMO 5
ESTRUTURA DO RELATÓRIO 6
CAPÍTULO I - NOTA INTRODUTÓRIA 7
I.1 Orientações gerais e específicas prosseguidas pelo organismo 8
CAPÍTULO II – QUAR | AUTO-AVALIAÇÃO 11
II.1 QUAR 2016| Objetivos Estratégicos e Operacionais 12
II.2 QUAR | Autoavaliação 13
II.2.1 Análise dos resultados alcançados e dos desvios verificados 13 O01 – Incentivar a criação e produção de obras cinematográficas e audiovisuais O02 – Proporcionar condições para incubação de start-ups do sector cinematográfico e audiovisual
O03 – Constituir a Portuguese Film Comission O04 – Promoção do ICA enquanto organismo que promove a Cultura
O05 - Aprofundamento da cooperação com os países de língua oficial portuguesa
O06 - Melhorar as infraestruturas do ICA O07 - Incentivar a exibição, difusão, promoção e divulgação das obras cinematográficas O08 – Criar e desenvolver novos meios de comunicação corporativa externa 009 - Assegurar a gestão de recursos humanos, financeiros e patrimoniais promovendo a melhoria do controlo de recursos O10 - Desmaterializar e simplificar os processos de acordo com a Lei 55/2012 de 6 de Setembro e o DL 124/2013 de 30 de agosto
O11 - Otimizar os processos e adotar modelos de gestão de qualidade
II.2.2 Apreciação, por parte dos utilizadores, da quantidade e qualidade dos serviços prestados 29
II.2.3 Avaliação do sistema de controlo interno (SCI) 31
II.2.4 Análise das causas de incumprimento de ações não executadas 33
II.2.5 Desenvolvimento de medidas para um reforço positivo do desempenho 34
II.2.6 Comparação com o desempenho de serviços idênticos, no plano nacional e internacional, que possam constituir padrão de comparação 35
II.2.7 Audição de dirigentes intermédios e demais trabalhadores na autoavaliação dos serviços 35
II.2.8 Atividades desenvolvidas, previstas e não previstas no plano, com indicação dos resultados alcançados
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II.2.9 Análise da afetação real e prevista dos recursos humanos, matérias e financeiros 44
CAPÍTULO III - BALANÇO SOCIAL 45
III.1 Recursos Humanos 48
III.2 Remunerações e Encargos 55
III.3 Higiene e Segurança 56
III.4 Formação Profissional 57
III.5 Relações Profissionais 58
III.6 Painel de Indicadores de Gestão 58
III.7 Notas Finais 59
CAPÍTULO IV - AVALIAÇÃO FINAL 60
IV.1 Apreciação qualitativa e quantitativa dos resultados alcançados 61
IV.2 Menção proposta pelo dirigente máximo do serviço como resultado da autoavaliação 61
IV.3 Conclusões prospetivas fazendo referência, nomeadamente, a um plano de melhoria a implementar no ano seguinte 61
CAPÍTULO V - ANEXOS 63
QUAR – Mapa do GEADAP
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Depois da recuperação verificada de cerca de 20% verificada no mercado do cinema em Portugal
(cerca de 20%) no passado ano de 2015, em 2016 manteve-se o sentido de crescimento deste mercado,
observando-se um aumento de 2,2% tanto do número de espetadores como do volume da receita bruta.
Em 2016 a quota de mercado nacional com base no nº de espectadores foi de 2,3%, o que se traduz
numa diminuição face a 2015 que, recorde-se, foi o ano em que se verificou o máximo histórico da quota de
filmes de produção nacional desde que o ICA dispõe de registos de exibição. O mercado português de cinema é
dominado pelas produções norte-americanas que, com um número semelhante de longas-metragens estreadas
em relação à Produção Europeia (164 contra 169), consegue uma quota de mercado de 78,8% em nº de
espetadores, a que acresce a quota de 11,2% em número de espetadores relativa às coproduções entre os EUA
e países europeus.
Neste cenário o ICA abriu em 2016 concursos de apoio financeiro no montante total de €18.418.750
para os concursos no âmbito dos programas de apoio ao Cinema e Audiovisual, do Fundo Luso-Francês e o
Protocolo Luso-Brasileiro, o que equivale a um aumento de 2,5% em relação a 2015.
Foram abertos, por parte do Instituto de Cinema e Audiovisual, um total de 24 concursos divididos
entre quatro programas de apoio: Programa de Apoio aos Novos Talentos e Primeiras Obras; Programa de Apoio
ao Cinema; Programa de Apoio ao Audiovisual e Multimédia e Programa de Apoio à Internacionalização,
acrescidos do Fundo Luso-Francês e o Protocolo Luso-Brasileiro. No total, o financiamento à área do Cinema
(Programa de Apoio aos Novos Talentos e Primeiras Obras; Programa de Apoio ao Cinema e Programa de Apoio
à Internacionalização) foi de 11,355 milhões de euros, ao qual são acrescidos os valores referentes ao Protocolo
Luso-Brasileiro (250 mil USD) e ao Fundo Luso-Francês (400 mil euros). No que diz respeito à área do
Audiovisual e Multimédia, esta dispôs de um montante de 3,753 milhões de euros.
Quanto à presença da produção nacional no circuito internacional dos Festivais de Cinema, as
produções e co-produções portuguesas mantiveram em 2016 o destaque que vêm evidenciando nos últimos
anos. Das obras premiadas em 2016, sublinha-se:
. a carreira internacional de O ORNITÓLOGO, de João Pedro Rodrigues, que, após a sua estreia
mundial no Festival de Cinema de Locarno, onde o seu autor foi distinguido com o Prémio para Melhor
Realizador, tem sido exibido nos mais importantes festivais de cinema mundiais, contando já mais de 20
participações, nomeadamente em San Sebastián, em Vancouver, no New York Film Festival (EUA), em Busan e
na Viennale;
. EL AUGE DEL HUMANO, de Eduardo Williams, uma coprodução entre a Argentina, Brasil e Portugal,
foi galardoado, em Locarno, com o Leopardo de Ouro na secção Cineasti del Presente, e a sua participação
internacional tem merecido elogios por parte da crítica;
. A atuação de Nuno Lopes em SÃO JORGE, de Marco Martins, já duplamente premiada, em Veneza
com o Prémio Orizzonti de Melhor Ator, e, em Macau, na 1ª edição do International Film Festival & Awards
Macao;
Finalmente, a curta metragem Balada de um Batráquio, da jovem realizadora Leonor Teles, recebeu o
Urso de Ouro para a Melhor Curta Metragem, na Berlinale.
Outro claro destaque da acção do Instituto do Cinema e do Audiovisual durante o ano de 2016 foi a
aprovação em dezembro do incentivo fiscal à produção ao cinema em Portugal com o objetivo geral de reforçar
sustentadamente e numa perspetiva de longo prazo a competitividade de Portugal enquanto local de produção
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cinematográfica, quer estimulando a atividade dos produtores e coprodutores nacionais, quer atraindo
produções estrangeiras de qualidade, que aproveitem da melhor forma o potencial dos recursos nacionais.
Ainda, em 2016 destacou-se o crescimento da iniciativa Cinema Português em Movimento que levou o
cinema português a 4853 espectadores através de 51 sessões em concelhos desfavorecidos no que concerne à
oferta de projecção cinematográfica. Esta iniciativa foi ainda reconhecida como uma das três boas práticas que
se destacaram na área da Cultura, em 2016, segundo a Comissão Nacional para os Direitos Humanos.
31 de março de 2017
O Conselho Diretivo
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O ICA é um instituto público pertencente à Administração Indireta do Estado, tutelado pelo Secretário
de Estado da Cultura. É dotado de autonomia administrativa e financeira e ao longo dos anos tem sido objeto
de várias reestruturações no sentido de responder aos desafios colocados pela evolução da sociedade, do
mercado e sobretudo da generalização das novas tecnologias da informação e de comunicação, e em especial,
pelo desejo de elevar a qualidade dos seus serviços avançando na definição de modelos organizacionais mais
adaptados à realidade.
A lei orgânica do ICA foi aprovada no Decreto-lei nº 79/2012, de 27 de março, na qual foram definidas
a missão e as atribuições do ICA bem como os seus órgãos. A organização do ICA está definida nos seus
estatutos, aprovados pela Portaria nº 189/2012, de 15 de junho.
Para além da orgânica e dos estatutos, o setor do Cinema e do Audiovisual é regulado pela Lei n.º
55/2012, de 6 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 28/2014, de 19 de maio e
regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 124/2013, de 30 de agosto. Esta Lei prevê um alargamento das fontes de
financiamento do ICA, através da criação de uma nova taxa de subscrição que impende sobre os operadores de
serviço de televisão por subscrição. Mais prevê um conjunto de obrigações de investimento direto por parte dos
operadores de serviços de televisão, de distribuição, de exibição e de audiovisual a pedido. No que respeita às
regras e procedimentos dos concursos de apoio financeiro do ICA, foi publicado, o Regulamento Geral e
respetivos anexos. A regulamentação da liquidação, cobrança, pagamento e fiscalização das taxas previstas na
Lei n.º 55/2012, consta do Decreto-Lei n.º 9/2013, de 24 de janeiro.
Em termos de instrumentos de gestão de avaliação da actividade desenvolvida ao longo do ano,
continuou-se a utilizar o QUAR-Quadro de Avaliação e Responsabilização como instrumento de base de
avaliação do Instituto. Deste modo, o ICA elaborou o seu QUAR no início do ano e prosseguiu com empenho o
cumprimento dos objetivos estratégicos e operacionais a que se propôs, definidos com base nas orientações
estratégicas constantes dos planos estratégicos plurianuais e anuais publicados pelo Governo.
Em 2016 deu-se continuidade a alguns objetivos estratégicos de 2015, nomeadamente: contribuir para
a difusão da cultura portuguesa e da afirmação da língua portuguesa, promover as artes cinematográficas e
audiovisuais, garantir o apoio público às artes cinematográficas e promover a competitividade dos territórios
nacionais, regionais ou locais, e respetivos recursos (naturais, edificados, empresariais e laborais) para a
captação de produções cinematográficas e audiovisuais. Ainda, foram definidos como objetivos operacionais o
aprofundamento da cooperação com os países de língua oficial portuguesa, o desenvolvimento da capacidade
de Portugal para atrair produções e coproduções internacionais, a promoção da exposição, reconhecimento e
comercialização de conteúdos audiovisuais de língua portuguesa no mercado mundial, o incentivo à criação e
produção de obras cinematográficas e audiovisuais, o incentivo à exibição, difusão, promoção e divulgação das
obras cinematográficas, o melhoramento das infraestruturas do ICA, a desmaterialização e simplificação dos
processos de acordo com a Lei 55/2012 de 6 de setembro e o DL 124/2013 de 30 de agosto, gestão de recursos
humanos, financeiros e patrimoniais promovendo a melhoria do controlo dos recursos, o incentivo à exibição,
difusão, promoção e divulgação das obras cinematográficas, a promoção da inserção do ICA na comunidade, a
criação e desenvolvimento de novos meios de comunicação corporativa externa e, finalmente, garantir a
satisfação dos colaboradores e interessados na atividade do ICA.
Na elaboração do Relatório de Atividades teve-se em consideração o grau de execução do plano de
atividades e do QUAR.
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Em termos de recursos financeiros utilizados na prossecução das atividades desenvolvidas, em 2016 o
volume dos fundos do orçamento de funcionamento do ICA ascendeu a 20,766 milhões de euros (M€).
Relativamente a recursos humanos no final do ano transato, o ICA tinha 35 trabalhadores afetos ao seu mapa
de pessoal e mais 2 trabalhadores da unidade de missão Europa Criativa, prefazendo um total de 37
colaboradores.
O relatório para além da sua obrigatoriedade legal, prevista no D.L. n.º 183/96, de 27 Setembro e na
Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro é um instrumento de gestão de avaliação de execução do plano de
atividades, tendo como base em termos de recursos humanos e financeiros o mapa de pessoal e o orçamento
respetivamente.
Em 2016, tal como em anos anteriores, o relatório de atividades, instrumento de gestão que serve de
suporte para a avaliação do ICA está estruturado de acordo com as linhas de orientação gerais do GTCCAS -
Gabinete Técnico, Conselho Coordenador da Avaliação de Serviços o que permite uma maior transparência e
comparabilidade da informação constante do relatório possibilitando uma maior equidade e fiabilidade na
avaliação efetuada.
O relatório iniciou-se com os destaques dos acontecimentos mais importantes de 2016 e com a
apresentação do organismo. De seguida, no Capítulo I, enunciam-se os principais aspetos legais e
organizacionais que definem as orientações gerais e específicas prosseguidas pelo ICA.
No Capítulo II é efetuada a Autoavaliação do Serviço com toda a informação constante no modelo de
relatório proposto pelo Conselho Coordenador da Avaliação- CCA. No Capítulo III apresenta-se o balanço social
e, por último, a avaliação final e conclusões no Capítulo IV.
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Capítulo I – Nota
Introdutória
COLO – TERESA VILAVERDE Alce Filmes
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I.1. Orientações gerais e específicas prosseguidas pelo organismo
MISSÃO
Apoiar o desenvolvimento das atividades cinematográficas e audiovisuais, desde a criação até à divulgação e
circulação nacional e internacional das obras, potenciando o surgimento de novos valores, contribuindo para a
diversidade de oferta cultural e para a promoção da língua e da identidade nacionais.
VISÃO
Ser um organismo de excelência na promoção da cultura portuguesa no panorama cinematográfico e
audiovisual.
VALORES
7ª ARTE
AVALIAÇÃO
Avaliação contínua das decisões tomadas, das atividades desenvolvidas e dos resultados obtidos, para aferir se
o Instituto atua corretamente junto dos Stakeholders.
RIGOR
Rigor na aplicação dos fundos públicos que sustentam parcialmente a atividade do sector.
TRANSPARÊNCIA
Transparência nos critérios de atribuição dos apoios financeiros e na informação disponibilizada.
EFICÁCIA
Eficácia de atuação de molde a obter mais e melhores resultados a um custo mais baixo.
Os stakeholders, ou as partes interessadas, do ICA são as entidades beneficiárias de apoios financeiros
concedidos pelo Instituto: produtores e realizadores cinematográficos; argumentistas; autores; entidades que
tenham como atividade a exibição regular de obras cinematográficas em recintos de cinema; entidades
dedicadas à distribuição de obras cinematográficas; entidades públicas ou privadas de ensino, associações,
federações e cineclubes que sejam promotoras da atividade cinematográfica.
Para além das entidades referidas, por ser Instituto Público, e segundo a sua missão o ICA destina as
suas atividades e serviços à sociedade em geral.
De entre os principais serviços e produtos fornecidos pelo ICA, destacam-se:
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A organização interna do ICA regula-se pela sua lei orgânica – aprovada pelo Decreto-Lei n.º 79/2012, de 27 de
Março, e pelos estatutos publicados pela Portaria n.º189/2012 de 15 de Junho e apresenta a seguinte estrutura:
Conselho Diretivo
Presidente
Vice-Presidente
Departamento de Gestão
€ 0
€ 300.000
€ 600.000
€ 900.000
€ 1.200.000
€ 1.500.000
2004 2005 2006 2007 2008
Departamento de Cinema
e do Audiovisual
Equipa da Qualidade Fiscal Único
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São atribuições do ICA:
a) Apoiar o membro do Governo responsável pela área da cultura na definição de políticas públicas para
os setores cinematográfico e audiovisual em conformidade com a sua missão;
b) Assegurar diretamente em colaboração ou através de outras entidades a execução das políticas
cinematográficas e audiovisuais;
c) Propor programas, medidas e ações com vista a melhorar a eficácia e a eficiência das políticas
referidas na alínea anterior e a assegurar a adequação destas às evoluções dos setores abrangidos;
d) Promover uma efetiva divulgação e circulação nacional e internacional das obras, diretamente ou em
cooperação com outras entidades;
e) Assegurar a representação nacional nas instituições e órgãos internacionais nos domínios
cinematográfico e audiovisual, nomeadamente a nível da União Europeia, do Conselho da Europa, da
Cooperação Ibero-Americana e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, bem como de outras
plataformas de cooperação ou integração, sem prejuízo das atribuições próprias do Ministério dos
Negócios Estrangeiros;
f) Colaborar com as entidades competentes na elaboração de acordos internacionais no domínio
cinematográfico e audiovisual e assegurar as tarefas relativas à aplicação dos acordos existentes, bem
como estabelecer e aplicar parcerias e colaborações com instituições congéneres de outros países, sem
prejuízo das atribuições próprias do Ministério dos Negócios Estrangeiros;
g) Contribuir para um melhor conhecimento dos setores do cinema e do audiovisual, recolhendo,
tratando e divulgando informação estatística ou outra relevante, por si próprio ou em colaboração com
outras entidades vocacionadas para o efeito.
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Capítulo II – QUAR:
AUTOAVALIAÇÃO
ASCENSÃO – PEDRO PERALTA Terratreme Filmes
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II.1 QUAR | Objetivos Estratégicos e Objetivos Operacionais
Tomando como referência a Missão, a Visão e os Valores adotados pelo ICA já apresentados nos pontos
anteriores, o ICA iniciou no ano de 2016 mais um ciclo de avaliação, nos termos previstos na Lei n.º66-B/2007
de 28 de Dezembro. O QUAR de 2016 foi em devida altura monitorizado e ainda sujeito a uma reformulação
aprovada pela tutela. Agora, cabe proceder à avaliação dos resultados obtidos nos indicadores de desempenho
estipulados e à consequente autoavaliação.
Os objetivos estratégicos definidos para o ano 2016 foram:
O.E. 1 – Contribuir para a difusão da cultura portuguesa e para a afirmação da língua portuguesa
O.E. 2 – Promover as artes cinematográficas e audiovisuais
O.E. 3 – Garantir o apoio público às artes cinematográficas e audiovisuais
O.E. 4 – Promover a competitividade dos territórios nacionais, regionais ou locais, e respectivos
recursos (naturais, edificados, empresariais e laborais) para a captação de produções cinematográficas
e audiovisuais
Já os objetivos operacionais foram definidos de acordo com a tipologia exigida: eficácia, eficiência e
qualidade.
Assim temos,
OO1 – Incentivar a criação e produção de obras cinematográficas e audiovisuais
OO2 – Desenvolver a capacidade de Portugal para atrair produções e coproduções internacionais
OO3 - Promover o reconhecimento, a exposição e a comercialização dos conteúdos cinematográficos e
audiovisuais nacionais no mercado global
OO4 – Aprofundamento da cooperação com os países de língua oficial portuguesa
OO5 – Melhorar as infraestruturas do ICA
OO6 – Incentivar a exibição, difusão, promoção e divulgação das obras cinematográficas
OO7 – Criar e desenvolver novos meios de comunicação corporativa externa
OO8 – Assegurar a gestão de recursos humanos, financeiros e patrimoniais promovendo a melhoria do
controlo de recursos
OO9 – Desmaterializar e simplificar os processos
OO10 – Garantir a satisfação dos colaboradores e interessados na atividade do ICA
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II.2 QUAR | Autoavaliação
II.2.1 Análise dos resultados alcançados e dos desvios verificados
EFICÁCIA
O01 – Incentivar a criação e produção de obras cinematográficas e audiovisuais
Indicador 1: Nº de projectos de criação e produção
artística/cinematográfica e audiovisual apoiados
Meta: 98 obras| Tolerância: 4 obras
Resultado: 97 obras | Taxa de realização: 100
Classificação: Atingiu
A Lei n.º 55/2012, de 6 de setembro, que estabelece os princípios de ação do Estado no quadro do
fomento, desenvolvimento e proteção da arte do cinema e das atividades cinematográficas e audiovisuais,
atendeu à necessidade de definir e implementar políticas públicas que assegurem condições favoráveis à
dinamização das atividades de conceção, produção e exibição ou difusão de obras cinematográficas, bem como
de obras independentes, diversificadas e de qualidade para televisão. Neste quadro normativo, foram
estabelecidos os princípios e os objetivos que devem orientar a atuação do Estado, designadamente no apoio à
criação, produção, distribuição, exibição e difusão de obras cinematográficas, bem com aos novos talentos e à
promoção de obras cinematográficas e audiovisuais, enquanto instrumentos de expressão da diversidade
cultural, de afirmação da identidade nacional, de promoção da língua portuguesa e de valorização da imagem
de Portugal no mundo.
Neste sentido, o ICA homologou em 2016 um total de 97 apoios a projetos, atingindo assim a meta
definida para este indicador.
Indicador 2: Nº de projectos de criação e produção artística/cinematográfica
e audiovisual apoiados no âmbito de programas de novos talentos e primeiras obras
Meta: 18 obras| Tolerância: 3 obras
Resultado: 17 obras | Taxa de realização: 100
Classificação: Atingiu
Com o objetivo de apoiar financeiramente a renovação da arte cinematográfica e o reconhecimento
dos novos criadores, o Estado, através do ICA, promove um programa de apoio aos novos talentos e às primeiras
obras, definido no Decreto-Lei n.º 124/2013, de 30 de agosto, destinado a conceder incentivos financeiros a
projetos cujos realizadores não tenham realizado qualquer projeto ou tenham sido autores de menos de duas
obras cinematográficas da categoria a que se candidatam, atribuindo um valor não inferior a 15% do total
disponível para os apoios à produção nas categorias de longas-metragens de ficção, de curtas-metragens de
ficção, documentários cinematográficos e curtas-metragens de animação.
Em 2016, e nas diferentes categorias, foram homologados os apoios relativos aos 17 projetos abaixo
especificados. Já o montante total atribuído foi de € 3.008.000:
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CANDIDATURA REQUERENTE REALIZADOR CONCURSO MONTANTE ATRIBUÌDO
O ÚLTIMO BANHO CRIM David Bonneville 1as Obras (LM Ficção)
€ 500.000,00
O LUGRE CINEMATE Artur Ribeiro 1as Obras (LM Ficção)
€ 500.000,00
SANDRA UKBAR FILMES Simão Cayatte 1as Obras (LM Ficção)
€ 250.000,00
VARIAÇÕES DAVID & GOLIAS João Maia 1as Obras (LM Ficção)
€ 500.000,00
OUVE-ME (LISTEN) Ana Rita Rocha de Sousa Ana Rita Rocha de Sousa 1as Obras (LM Ficção)
€ 500.000,00
SOCO NO ESCURO beActive Nuno Miguel Ferreira Bernardo
1as Obras (LM Ficção)
€ 250.000,00
PONTE NA CALIFORNIA UKBAR FILMES Pedro Amorim CM Ficção € 45.000,00
SUITE 212 LEOPARDO FILMES, LDA Hugo Pedro CM Ficção € 45.000,00
ÁGUAS DE BACALHAU TERRATREME Margarida Lucas CM Ficção € 45.000,00
QUANDO PUDERMOS TAKE 2000 Miguel Cardoso Faria CM Ficção € 45.000,00
POR TUA TESTEMUNHA TERRATREME João Pupo CM Ficção € 45.000,00
3 ANOS DEPOIS UKBAR FILMES Marco António Almeida Amaral
CM Ficção € 45.000,00
MARIA, UMA BREVE HISTÓRIA UKBAR FILMES Ana Catarina Ribeiro Neves Ricci
CM Ficção € 45.000,00
EXPLORAÇÃO E PESQUISA DE IMAGEM - AQUAPARQUE
CRIM Ana Moreira CM Ficção € 45.000,00
AMOR QUÂNTICO BANDO À PARTE Paulo Furtado CM Ficção € 18.000,00
VADIO REAL FICÇÃO Stefan Lechner Documentário € 80.000,00
A TÁVOLA DE ROCHA BANDO À PARTE Samuel G. Barbosa Documentário € 50.000,00
Indicador 3: Nº de projetos aprovados no âmbito dos
programas de cooperação europeus e ibero-americanos
Meta: 8 projetos | Tolerância: 2 projetos
Resultado: 11 projetos| Taxa de realização: 125
Classificação: Superou
O ICA considera que as coproduções internacionais são uma componente importante da sua indústria
cinematográfica, de modo a reforçar os intercâmbios criativos entre os profissionais dos diferentes países
envolvidos, pelo que, em 2015, foi assinado em Cannes entre o CNC (Centre National du cinema et de L’image
Animée) e o ICA um aditamento à convenção que aumentou o montante disponível do fundo bilateral de apoio
à coprodução de obras cinematográficas luso-francesas em €100.000. De forma a reforçar as relações
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
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cinematográficas entre Portugal e Brasil, o ICA também deu continuidade ao Protocolo Luso-Brasileiro, tendo
este sofrido a sua última atualização em 2014.
A procura de outras fontes de financiamento para o sector cinematográfico e audiovisual português
torna-se uma preocupação constante para o ICA. Assim, de modo a concretizar este objetivo, também é
considerado essencial conseguir a presença institucional nos fundos europeus (Eurimages) e ibero-americanos
(Ibermedia) por forma a promover o maior número de projetos possível.
Em 2015, verifica-se a superação da meta referente a este indicador como consequência do aumento
do sucesso das co-produções portuguesas nos concursos ao fundo Eurimages e ao fundo da Ibermedia.
Resultados relativos aos programas de cooperação no âmbito deste indicador:
Em 4 de abril de 2014, foi assinada em Paris, entre o CNC e o ICA, na presença do Secretário de Estado
da Cultura de Portugal e da Ministra da Cultura de França, uma declaração de intenções relativa à criação, por
um período de três anos, de um fundo bilateral de apoio à coprodução de obras cinematográficas luso-
francesas. O ICA abraçou tal iniciativa no exercício da sua atribuição prevista na alínea f) do nº 2 do artigo 3º
do Decreto-Lei n.º 79/2012, de 27 de março e em aplicação dos princípios e objetivos da Lei nº 55/2012, de 6
de Setembro, alterada pela Lei nº 28/2014, de 19 de maio, designadamente os estabelecidos nas alíneas f) e j)
do nº 1 do seu artigo 3º.
Em 20 de maio de 2014, em Cannes, foi assinada entre o CNC e o ICA a Convenção relativa ao Fundo
bilateral, em cumprimento da declaração de intenções de Paris, tendo sido previsto que a dotação financeira
deste Fundo seria definida anualmente através da celebração de um aditamento à Convenção.
Em 2016 o ICA e o CNC acordaram uma dotação financeira de 800.000 € para o Fundo Luso-Francês,
atribuindo cada uma das entidades 400.000 €. Prova da vitalidade da co-produção entre Portugal e a França,
foram entregues 21 candidaturas ao Fundo tendo sido atribuído apoio a 6 projetos.
Fundo Luso-Francês 2016
Apoio Financeiro Candidaturas Entregues
Nº Projetos apoiados Valor atribuído
Fundo Luso-Francês € 800.000,00 21 6 € 400.000,00 ICA
6 € 400.000,00 CNC
Obra Realizador Tipo de Obra Produtor
Los Perros Marcela Saïd Longa Metragem de Ficção Terratreme Filmes
Tous Les Rêves Du Monde Laurence Ferreira Barbosa
Longa Metragem de Ficção Leopardo Filmes
Aurora João Vieira Longa Metragem de Documentário Primeira Idade
Como Fernando Pessoa Salvou Portugal
Eugène Green Curta Metragem de Ficção O Som e a Fúria
Ne Cherche Pas Plus Loin André Marques Curta Metragem de Ficção Primeira Idade
Primeira Lição Susana Nobre Longa Metragem de Ficção Terratreme Filmes
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No âmbito das suas competências, o ICA participa dos programas de apoio ao cinema e audiovisual da
Conferência das Autoridades Cinematográficas Iberoamericanas (CACI).
O Fundo Ibero-americano de ajuda IBERMEDIA foi criado em Novembro de 1997, sendo que se
constituiu como um fundo financeiro multilateral de fomento à atividade cinematográfica no espaço ibero-
americano.
O Fundo IBERMEDIA encontra-se, atualmente ratificado por catorze países membros e observadores da
CACI, que financiam o Programa, concedendo apoios financeiros sob a forma de empréstimos, sendo os seus
objetivos os seguintes:
- Promoção através de assistência técnica e financeira, o desenvolvimento de projetos de coprodução
apresentados por produtores independentes ibero-americanos, incluindo o aproveitamento do património
audiovisual;
- Apoio às empresas de produção ibero-americanas capazes de desenvolver os mencionados projetos;
- Fomento da integração das empresas ibero-americanas do ramo audiovisual em redes supranacionais;
- Incremento da distribuição e promoção de filmes ibero-americanos;
- Fomento da formação e do intercâmbio dos profissionais da indústria audiovisual ibero-americana.
O IBERMEDIA financia três áreas:
- Desenvolvimento: apoio projetos a montante da produção.
- Coprodução: apoio a execução de projetos de coprodução de longas-metragens de ficção e
documentários entre os países membros.
- Formação: tem como objetivo proporcionar a formação contínua dos profissionais do setor
envolvendo a gestão empresarial, novas tecnologias, escrita de guiões, técnicas de arquivo e de restauro de
material fílmico.
No ano de 2016 o IBERMEDIA apoiou 1 coprodução maioritária portuguesa e um projeto de
desenvolvimento.
Obra Tipo de Apoio Produtores
Avó Dezanove e o Segredo do Soviético
Coprodução maioritária (PT/BR/MZ) FADO FILMES
O Caso de Marcinho VP Projeto de desenvolvimento TERRATREME
FILMES
O Eurimages é um fundo de incentivo à coprodução cinematográfica, no âmbito do Conselho da
Europa. O Fundo foi criado em 1988, sendo Portugal um dos fundadores.
Em 2016, o orçamento a aplicar em projectos de co-produção foi de € 21.221.494 provenientes de
contribuições nacionais, determinadas em função de uma chave de cálculo comum, que tem em conta fatores
como o PIB, a população, o volume de produção e de coprodução e o historial de candidaturas.
O órgão de decisão do Eurimages é o Conselho de Administração, onde cada Estado-membro está
representado, e que determina a política do Fundo. O Fundo Eurimages apoiou em 2016 duas co-produções
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
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maioritárias portuguesas, o documentário Hálito Azul apoiado com € 60.000, e a Longa-Metragem de Ficção
Our Madness com € 140.000.
Obra Tipo de Apoio Produtores
Hálito Azul
Coprodução maioritária (PT/FR/FI)
BANDO À PARTE
Our Madness Coprodução maioritária (PT/FR) PAPAVERONOIR
O Acordo de Coprodução Cinematográfica Luso-Brasileiro foi assinado, em 3 de fevereiro de 1981, com
o propósito de promover e desenvolver a atividade cinematográfica entre os dois países.
Ao abrigo do mesmo Acordo, e correspondendo à vontade de concretizar as relações cinematográficas
entre os dois países, a Secretaria para o Desenvolvimento do Audiovisual do Ministério da Cultura do Brasil e o
Instituto Português da Arte Cinematográfica e Audiovisual, à data designado abreviadamente por IPACA,
estabeleceram um Protocolo, assinado em Gramado, em 12 de Agosto 1994, o qual foi objeto de sucessivas
atualizações em 1996, 2007 e em 2014.
A última atualização, determinou o aumento do montante disponível de apoio que se fixou em USD
300.000 destinado a cofinanciar 2 projetos minoritários portugueses.
Protocolo Luso-Brasileiro
Obra Realizador Tipo de Obra Produtor Valor atribuído
Mato Seco em Chamas Joana Pimenta / Adirley Queiros
Longa-metragem de Ficção Terratreme Filmes € 141.562,85
Pedro Laís Bodanzky Longa-metragem de Ficção O Som e a Fúria € 141.562,85
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
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O02 – Desenvolver a capacidade de Portugal para atrair produções e coproduções internacionais
Indicador 4: Prazo para aprovar a regulamentação
do regime de incentivo fiscal à produção cinematográfica
em território nacional (dias úteis)
Meta: 225 dias úteis | Tolerância: 30 dias úteis
Resultado: 213 dias úteis | Taxa de realização: 100
Classificação: Atingiu
No seguimento da autorização legislativa concedida pelo artigo 183.º da Lei do Orçamento de Estado
de 2016, e nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, foi aprovado em Dezembro de 2016
em Conselho de Ministros um Decreto-Lei (Decreto-Lei nº 22/2017, de 22 de fevereiro), que cria, no âmbito do
Estatuto dos Benefícios Fiscais, um incentivo fiscal à produção cinematográfica, com o objetivo geral de
reforçar sustentadamente e numa perspetiva de longo prazo a competitividade de Portugal enquanto local de
produção cinematográfica, quer estimulando a atividade dos produtores e coprodutores nacionais, quer
atraindo produções estrangeiras de qualidade, que aproveitem da melhor forma o potencial dos recursos
nacionais.
O incentivo fiscal a atribuir traduz -se na dedução à coleta do IRC de uma percentagem de despesas
com a produção de obras cinematográficas de longa-metragem. A particularidade do regime que agora se cria
reside na natureza reembolsável do crédito de imposto, na parte que excede a coleta apurada pelo sujeito
passivo. Deste modo, assegura-se efetividade e equidade na atribuição do incentivo, que poderá beneficiar
todas as empresas cinematográficas, independentemente de apurarem ou não coleta no ano em que realizaram
as despesas. Consagra -se igualmente um limite ao crédito de imposto a atribuir, fixado em € 4 000 000,00
(quatro milhões de euros) por projeto. O reconhecimento do direito ao incentivo competirá ao Instituto do
Cinema e do Audiovisual, I. P. (ICA, I. P.), que, previamente à realização das despesas elegíveis por parte dos
sujeitos passivos, emitirá uma decisão de reconhecimento provisório da elegibilidade, a qual permite estimar o
montante de crédito a apurar, uma vez concluído o projeto nas condições previstas. Este mecanismo oferece
maior segurança a promotores e investidores e maior garantia de regularidade na atribuição do benefício
Dada a relevância estratégica que o desenvolvimento da capacidade de Portugal para atrair produções
e coproduções internacionais assume para o ICA, este Instituto resolveu incluir no seu QUAR 2016 um indicador
baseado na aprovação a regulamentação do regime de incentivo fiscal à produção cinematográfica em
território nacional. De facto, durante o ano de 2016 a que corresponde a meta mais a tolerância para este
objetivo, a instituição do incentivo fiscal foi concretizada através da aprovação do Decreto-Lei supracitado a
15 de dezembro 2016. Apenas a publicação da regulamentação não foi concretizada dentro da meta temporal
assumida mas tal não impedirá a utilização deste mecanismo já durante o ano de 2017, estando este objetivo
presente no QUAR 2017 deste Instituto.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
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O03 – Promover o reconhecimento, a exposição e a comercialização dos conteúdos
cinematográficos e audiovisuais nacionais no mercado global
Indicador 5: Número de prémios obtidos pelo cinema e
audiovisual português em festivais internacionais
Meta: 70 prémios| Tolerância: 10 prémios
Resultado: 71 | Taxa de realização: 100
Classificação: Atingiu
Em 2016 o cinema e audiovisual português conquistou 71 prémios em Festivais Internacionais com júri
constituído e exibições públicas, o que compara com os 67 prémios conquistados tanto em 2015 como em 2016
e com o máximo histórico registado pelo ICA de 98 prémios. Destes 71 prémios destacam-se os abaixo
mencionados.
TIPO FILME
EVENTO PAÍS PRÉMIOS / MENÇÕES REALIZADOR
PRÉMIOS INTERNACIONAIS - DESTAQUES 2016
LONGAS DE FICÇÃO El Auge del Humano Eduardo Williams
Festival del Film Locarno Suíça
Pardo d’oro Cineasti del presente – Premio Nescens e Special Mention - First Feature Concorso Cineasti del presente
Festival Internacional de Cine de Mar del Plata
Argentina Premio Especial del Jurado Competencia Latinoamericana de Largometrajes
John From João Nicolau
FILMADRID - Festival Internacional de Cine
Espanha Premio del Jurado Oficial: Mejor Película e Premio Jurado Joven: Mejor Película Competición Oficial
O Ornitólogo João Pedro Rodrigues
Festival del Film Locarno Suíça Pardo per la miglior regia: João Pedo Rodigues Concorso Internazionale
São Jorge Marco Martins
Mostra Internazionale d'Arte Cinematografica
Itália Il Premio Orizzonti per il miglior attore: Nuno Lopes
CURTAS DE FICÇÃO Ascensão Pedro Peralta
The Cinema of Tomorrow International Competition
Egipto Special Mention
Noite sem Distância Lois Patiño
San Francisco International Film Festival
EUA Golden Gate Award for Best Narrative Short Narrative Shorts - Shorts 2
CURTAS DE DOCUMENTÁRIO
Balada de um Batráquio Leonor Teles
BERLINALE Alemanha Goldener Bär für den Besten Kurzfilm: Berlinale Shorts
Blood Brothers Marco Espírito Santo, Miguel Coimbra
Tampere International Short Film Festival
Finlândia Best Documentary Film International Competition 2: Animals
Penúmbria Eduardo Brito
ZINEBI - Festival Internacional de Cine Documental y Cortometraje de Bilbao
Espanha Mikeldi de Oro a la mejor película de ficción: Sección Oficial/Concurso Internacional
CURTAS DE ANIMAÇÃO Chatear-me-ia Morrer Tão Joveeeeem… Filipe Abranches
Sommets du Cinéma d'Animation
Canadá Grand Prix des Sommets Compétition Internationale 3
CURTAS EXPERIMENTAIS Um Campo de Aviação Joana Pimenta
ZINEBI - Festival Internacional de Cine Documental y Cortometraje de Bilbao
Espanha Gran Premio del Festival de Bilbao Sección Oficial/Concurso Internacional
LONGAS DE DOCUMENTÁRIO
Ama-San Cláudia Varejão
Karlovy Vary International Film Festival
República Checa
Special Mention Documentary Films - Competition
Kako sam se Zaljubio u Eva Ras André Gil Mata
FIDMARSEILLE - Festival International de Cinéma
França Mention spéciale Compétition Internationale
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
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O04 – Aprofundamento da cooperação com os países de língua oficial portuguesa
Indicador 6: Prazo para a conclusão da fase de Produção
dos projetos DOCTV do Programa CPLP Audiovisual (dias úteis)
Meta: 213 dias úteis | Tolerância: 30 inscrições
Resultado: 185 dias úteis | Taxa de realização: 100
Classificação: Atingiu
Indicador 7: Prazo para a conclusão da fase de Produção
dos projetos FICTV do Programa CPLP Audiovisual (dias úteis)
Meta: 213 dias úteis | Tolerância: 30 dias úteis
Resultado: 207 dias úteis| Taxa de realização: 100
Classificação: Atingiu
Em Abril de 2014, no âmbito da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), foi aprovado, pelos
Ministros e Secretários de Estado da Cultura, o Plano Estratégico e Plano de Ação de Cooperação Cultural
Multilateral para o período 2014 – 2020.
Dando cumprimento aos objetivos e eixos estratégicos aí estabelecidos, foi preparado o Programa CPLP
Audiovisual - uma proposta conjunta das autoridades audiovisuais de Portugal e do Brasil - Secretaria do
Audiovisual do Ministério da Cultura do Brasil e do Instituto do Cinema e do Audiovisual de Portugal.
O Programa CPLP Audiovisual integra as seguintes 3 linhas de ação:
“DOCTV CPLP II” - II Programa de Fomento à Produção e à Teledifusão do Documentário da
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa:
o Coprodução de um documentário nacional de 26 (vinte e seis) minutos por cada país;
“FICTV CPLP I” - I Programa de Fomento ao Desenvolvimento, Produção e Teledifusão de Obras de
Ficção da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa:
o Coprodução de um telefilme de ficção de 52 minutos, a partir de adaptação de obra literária
nacional - no caso de Angola, Brasil, Moçambique e Portugal;
o Desenvolvimento de projeto para telefilme de ficção de 52 minutos, para os casos dos demais
países da CPLP;
“Nossa Língua I”- I Programa de Intercâmbio e Teledifusão de Documentários:
o Integração à rede de emissoras públicas voltadas à teledifusão do Programa Nossa Língua,
destinado à difusão de documentários ilustrativos de temas socioculturais contemporâneos às
realidades nacionais dos Estados-Membros da CPLP, através de cedência de até 5 obras
documentais de 52 minutos (ou de duração aproximada) com direitos libertados para difusão
nas demais emissoras públicas nacionais integrantes da Rede e na composição de faixa de
programação semanal para difusão do Programa Nossa Língua.
Estas 3 linhas de ação sistematizadas, visam a capacitação, coprodução e teledifusão de conteúdos
audiovisuais, a partir de um modelo de operação em rede, por meio da qual, e de forma simultânea, cada
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
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Estado/Região participante coproduz obra(s) audiovisual(ais) e assegura a teledifusão das mesmas através de
emissoras públicas de televisão.
Após o processo de aprovação e adesão pelos Estados no quadro da CPLP, teve lugar a constituição
dos Polos Nacionais em Portugal: o ICA e a RTP.
Em 2016 a execução deste programa centrou-se na produção dos projetos DOCTV e FICTV, sendo que o
ICA assumiu como objectivo a boa execução dos trabalhos e inscreveu no seu QUAR uma meta para a entrega
das cópias e consequente encerramento da fase de produção de cada um dos projetos portugueses incluídos no
programa. Ambas as metas foram cumpridas dentro dos prazos previstos, a cópia do projecto português inscrito
no programa DOCTV foi entregue à CPLP em meados de Setembro e a cópia do projecto inscrito no programa
FICTV em meados de outubro.
Indicador 8: Número de projetos aprovados no âmbito
dos programas de cooperação de língua oficial portuguesa
Meta: 5 projetos | Tolerância: 1 projeto
Resultado: 6 projetos| Taxa de realização: 100
Classificação: Atingiu
O apoio à coprodução com países de língua portuguesa destina-se a apoiar a coprodução de longas-
metragens de ficção, curtas e longas-metragens de animação e documentários com países de língua oficial
portuguesa, incluindo a Região Administrativa Especial de Macau. Este apoio distingue-se dos restantes apoios à
coprodução pois, para além da qualidade e do potencial artístico e cultural do projecto, é também considerado
no juízo do seu mérito o impacto potencial do projecto no aprofundamento das relações de cooperação e no
desenvolvimento do sector cinematográfico e audiovisual nos países de língua oficial portuguesa, em especial
nos que são objecto de ajuda pública ao desenvolvimento.
Em 2016 foram aprovados os apoios aos seguintes projectos:
Obra Tipo de Obra Produtor Coprodutor País Coprodutor
Hotel Império LM Ficção O Som e a Fúria Inner Harbour Films RAE Macau
Desterrrados Documentário Real Ficção YC Films Moçambique
Constelações do Equador Documentário Divina Comédia Gerson Soares São Tomé e
Príncipe
Vovó Dezanove e o Segredo do Soviético
LM Ficção Fado Filmes Kanema Produções Moçambique
Luz Mágica Brasil
O Solo Sagrado da Terra Documentário Cinemate Camp Produções Moçambique
Sobre Sonhos e Liberdade Documentário Filmógrafo Plural Filmes Brasil
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
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EFICIÊNCIA
O05 – Melhorar as infraestruturas do ICA
Indicador 9: Prazo de conclusão para a empreitada de
ampliação do edifício sede do ICA (dias úteis)
Meta: 240 dias úteis | Tolerância: 15 dias úteis
Resultado: 214 dias úteis | Taxa de realização: 123
Classificação: Superou
Desde dezembro de 2013, o ICA ocupa parte das instalações que anteriormente pertenciam aos
laboratórios da TOBIS PORTUGUESA. Com a finalização do processo de liquidação da TOBIS e a desocupação da
parte das instalações que eram referentes a escritórios, procedeu-se à expansão da ocupação pelos serviços do
ICA dessa parte das instalações.
Considerando o estado de degradação do edifício, tornou-se necessária a realização de obras de
remodelação com vista a assegurar a adequação, a eficiência e a segurança das instalações para se proceder à
instalação dos serviços do ICA.
Concluído o processo de concurso público e a contratualização com a empresa adjudicatária a 2 de
março de 2016, o início dos trabalhos ficou dependente do necessário visto prévio emitido pelo Tribunal de
Contas, o que veio a ocorrer a 18 de maio de 2016. A empreitada teve início com a entrega ao empreiteiro do
Auto de Consignação, a 14 de junho de 2016, tendo os serviços do ICA assumido a totalidade do edifício dos
antigos laboratórios da TOBIS a 24 de março de 2017.
OO6 – Incentivar a exibição, difusão, promoção e divulgação das obras cinematográficas
Indicador 10: Nº de exibições promovidas no
âmbito do Cinema Português em Movimento
Meta: 40 exibições| Tolerância: 5 exibições
Resultado: 51 exibições | Taxa de realização: 127,5
Classificação: Superou
Para comemorar os 40 anos de existência do ICA, e com o intuito de alargar a sua atividade de
promoção e divulgação do cinema português, este Instituto levou a cabo uma série de atividades durante o ano
de 2013 enquadradas na iniciativa – Cinema Português em Movimento.
Esta iniciativa vem realizando-se anualmente desde 2013, e 2016 foi o ano da sua 4ª Edição.
A 4ª edição do Cinema Português em Movimento, planeada e realizada pelo ICA com a parceria do
poder local, decorreu durante os meses de junho, julho, agosto e setembro. Durante aproximadamente 2
meses e meio uma equipa do ICA percorreu o interior do país com o cinema itinerante exibindo longas-
metragens de produção nacional, primordialmente ao ar-livre. Num total de 51 sessões foram exibidas 8 longas-
metragens. Na 4ª edição o ICA associou-se às comemorações dos 100 anos do Museu Bordalo Pinheiro e em
colaboração com a Faculdade de Belas Artes, da Universidade de Lisboa, exibiu em paralelo curtas de animação
dos alunos daquela Faculdade subordinadas ao tema Bordalo Pinheiro.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
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Esta iniciativa tem 2 objetivos principais, por um lado procura divulgar o cinema português
contemporâneo em territórios onde a oferta de cinema é muito limitada. Simultaneamente procura também
valorizar o património natural e arquitetónico destes territórios através da exibição pública de cinema. Nesta
terceira edição foram visitados 12 municípios dos distritos de Faro, Évora, Portalegre, Santarém, Castelo
Branco, Coimbra, Viseu, Guarda, Vila Real e Bragança. Paralelamente elege anualmente um tema ajudando a
divulgar outras iniciativas e acontecimentos, como foi no passado, por exemplo, os 40 anos do 25 de abril.
Indicador 11: Nº espectadores do Cinema Português em Movimento
Meta: 4000 espetadores| Tolerância: 400 espetadores |
Resultado: 4853 espetadores | Taxa Realização: 130,5
Classificação: Superou
No seguimento da experiência com as edições passadas do Cinema Português em Movimento, o
acolhimento das populações voltou a ser muito positivo, notando-se que a adesão à iniciativa é particularmente
significativa nos territórios onde a oferta cinematográfica e cultural é mais escassa, o que normalmente
corresponde às freguesias mais isoladas e afastadas das sedes de concelho. Ao longo da iniciativa foram-se
realizando reportagens audiovisuais que resultaram na elaboração de curtas-metragens que pretendem
documentar a realização dos eventos e o seu impacto, publicadas na página do facebook do CPM: https://pt-
pt.facebook.com/CinemaPortuguesEmMovimento e no site http://cinemaemmovimento.ica-ip.pt/
Em 2016 atingiu-se um total de 4.853 espectadores, resultando numa média de 95 espectadores por
sessão, próxima dos 96 registados em 2015, máximo de média de espectadores por sessão atingido até ao
presente.
O07 – Criar e desenvolver novos meios de comunicação corporativa externa
Indicador 12: Número de aplicações e ferramentas de comunicação
multimédia interativa em que o ICA tem uma presença ativa
Meta: 2 aplicações | Tolerância: 0
Resultado: 2 aplicações| Taxa Realização: 100
Classificação: Atingiu
Em 2014 e 2015 o ICA realizou um esforço no sentido da melhoria da eficácia da sua comunicação
externa que culminou na apresentação de um novo website institucional mais funcional para o utilizador e com
conteúdos noticiosos orientados.
Em 2016 procurou-se dar seguimento a este esforço alargando a presença institucional do ICA através
da criação e desenvolvimento de um novo meio de comunicação corporativa externa para além do seu website.
O meio escolhido foi o facebook, onde que o ICA passou a estar presente através da página ICA – O Nosso Ecrã:
www.facebook.com/ICA.ONossoEcra/ .
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
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OO8 - Assegurar a gestão de recursos humanos, financeiros e patrimoniais promovendo a
melhoria do controlo dos recursos
Indicador 13: Cumprimento dos prazos no que respeita à gestão de
recursos humanos, financeiros, patrimoniais, administrativos e informáticos (%)
Meta: 90%| Tolerância: 5%
Resultado: 89% | Taxa de realização: 100
Classificação: Atingiu
O cumprimento dos prazos legais de entrega do reporte de dados às varias entidades do Estado é uma
das prioridades do ICA, em consequência da exigência de controlo de gestão orçamental e de recursos humanos
por parte das Finanças e da própria tutela.
Em cada Lei do Orçamento de Estado são estipulados novos prazos a cumprir a nível do dever de
informação dos Serviços e Fundos Autónomos, onde o ICA se enquadra.
Assim, para o ano 2016 o ICA esteve sujeito a 34 prazos a cumprir ao nível da prestação de contas da
gestão, quer a nível mensal, trimestral e anual. Destes, conseguiu cumprir 30 prazos, repercutindo-se numa
taxa de realização de 100%, cumprindo assim o objetivo estipulado no início do ano, conforme se pode verificar
pelo quadro abaixo:
ENTIDADE INFORMAÇÃO A PRESTAR 2016 PRAZO Periocidade CUMPRIMENTO
D.G.O Previsão orçamento Inicial 16-01-2016 anual OK
D.G.O Mapa da Previsão da Despesa e Receita e identificação dos desvios (necessidades/excedentes)
até ao 8º dia útil do mês seguinte a que se reporta
Mensal OK
D.G.O Mapa dos Fundos disponíveis até ao 10º dia útil do mês seguinte a que se reporta
Mensal OK
D.G.O Reporte de encargos com pessoal e nº de efetivos até ao dia 15 do próprio mês Mensal OK
D.G.O Informação relativa a deslocações em território nacional e estrangeiro ( RCMNº51/2006)
até ao dia 29-01.2015 ANUAL OK
D.G.O Mapa Cumprimento Principio da Unidade Tesouraria
até ao dia 15 do mês seguinte a que se reporta
trimestral OK
D.G.O Mapa de pagamentos em atraso até ao 10º dia útil do mês seguinte a que se reporta
Mensal OK
D.G.O Mapa de alterações orçamentais até dia 10 Mensal OK
D.G.O Mapa de Empréstimos e outras operações activas concedidas
até dia 10 Mensal OK
D.G.O Ficheiro PNL -Plano de contas (Circulares 1369/1372)
sempre que necessário OK
D.G.O Balancete Analítico (Ficheiro BAL) até ao dia 8 do mês seguinte Mensal NOT OK
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
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D.G.O Mapas de Execução orçamental até dia 10 Mensal OK
ENTIDADE INFORMAÇÃO A PRESTAR 2016 PRAZO Periocidade CUMPRIMENTO
D.G.O Ficheiro DVM - CIRCULAR 1369 até ao 8º dia útil do mês seguinte
a que se reporta Mensal OK
IGF Informação sobre subvenções publicas concedidas (Lei nº 64/2013 de 27/08)
até ao final de janeiro do ano seguinte
anual OK
DGCI Entrega da declaração Anual do IRS - Modelo 10 Até 28 de Fevereiro Anual OK
D.G.O Registo Compromissos Plurianuais [SCEP] Atualização PERMANENTE e até ao dia 15 do mês seguinte após
trimestre trimestre OK
D.G.O Relatorio de execução orçamental até ao dia 30 do mês seguinte ao
do trimestre trimestre NOT OK
D.G.O CGE / Transferências, Subsídios e Indemnizações até 30 de Abril anual OK
D.G.O CGE / Créditos extintos até 30 de Abril anual OK
D.G.O Prestação de Contas do Exercício até 30 de Abril anual OK
Tribunal de Contas
Prestação de Contas do Exercício até 30 de Abril anual OK
Tribunal de Contas
Património Financeiro Público: Instruções n.º 1/2008 - 2.ª Secção
até 30 de Março anual OK
D.G.O Ficheiro BAL apos o encerramento do exercício (período 13)
até 30 de Abril anual OK
D.G.O Ficheiro SGA - Saldo de gerência anterior - circulares 1369/1372
até 30 de Abril anual OK
GEPAC / SEC Relatório de Actividades / Relatório Intercalar - Avaliação do QUAR
até 31 de Março anual OK
DGAEP / SEC / SGPCM /
Sindicatos Balanço Social até 31 de Março anual OK
Segurança Social
Entrega da relação de descontos (beneficiários e entidade patronal)
entre dia 1 e dia 10 do mês seguinte (pagamento entre o dia
11 e dia 20 do mês seguinte) Mensal OK
CGA Entrega da relação de descontos (beneficiários e entidade patronal)
até ao dia 6 do mês seguinte (pagamento até ao dia 10 do mês
seguinte) Mensal OK
ADSE Entrega da relação de descontos (beneficiários e entidade patronal)
até ao dia de pagamento dos vencimentos (pagamento data indicada no DUC, normalmente uma semana depois da entrega)
Mensal OK
Finanças Declaração Mensal de Remunerações até ao dia 10 do mês seguinte Mensal OK
Finanças Entrega da relação dos descontos de IRS
dependente
até ao dia 10 do mês seguinte (pagamento - data indicada na
guia de pagamento) Mensal OK
Sindicatos e cofre
Envio da relação de descontos até ao final do mês Mensal OK
DGAEP Carregamento do Sistema de Informação da
Organização do Estado entre o dia 1 e dia 15 do mês
seguinte ao término do trimestre trimestral OK
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
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IGF Informação relativa a participações do estado (
SIPART) - DL nº 491/99, 17 de novembro até 31 de Março anual NOT OK
Indicador 14: Prazo de elaboração da prestação de contas (dias úteis)
Meta: 82 dias| Tolerância: 1 dia
Resultado: 83 dias | Taxa de realização: 100
Classificação: Atingiu
A prestação de contas elaborada atempadamente tem sido outra das prioridades do ICA. Assim, o
Instituto fez todos os esforços para elaborar todos os mapas relativos à prestação de contas efetuada de acordo
com as Instruções do Tribunal de Contas n.º 1/2004 – 2ª Seção, de 2 de janeiro de 2004. Como se pode verificar
a prestação de contas foi submetida a 29 de abril no sítio do Tribunal de Contas.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
27
QUALIDADE
OO9 – Desmaterializar e simplificar os processos
Indicador 15: Número de procedimentos prescritos no DL 124/2013
de 30 de agosto simplificados, no âmbito do programa SIMPLEX 2016
Meta: 4 procedimentos| Tolerância: 2 procedimentos
Resultado: 0 procedimentos | Taxa de realização: 0
Classificação: Não Atingido
Foi inscrita no programa SIMPLEX+2016 uma medida com o objectivo de modernizar os procedimentos
de concurso para atribuição de apoios financeiros designadamente através da eliminação de obrigações
desnecessárias, da simplificação das candidaturas e das operações de reporte de investimentos realizados.
No âmbito desta medida, o ICA assumiu a meta de simplificar pelo menos 4 procedimentos de concurso
para atribuição de apoios financeiros. No entanto, na medida em que estes procedimentos possuem base legal
no Decreto-Lei 124/2013 de 30 de agosto, o cumprimento da meta dependeria sempre da legislação ao nível do
Decreto-Lei dos novos procedimentos simplificados, o que não se verificou até ao fim de 2016.
O10 – Garantir a satisfação dos colaboradores e interessados na atividade do ICA
Indicador 16: Índice de satisfação dos colaboradores
Meta: 4 | Tolerância: 0,3
Resultado: 3,9 | Taxa de realização: 100
Classificação: Atingiu
Com o objectivo de monitorizar e avaliar a percepção que os colaboradores do ICA têm da organização
e das suas condições de trabalho, o ICA difundiu durante o mês de dezembro de 2016 um questionário de
satisfação dos colaboradores adaptado do modelo CAF 2013 disponibilizado na sua versão portuguesa pela
Direção-Geral da Administração e do Emprego Público. O Inquérito foi difundido garantindo a privacidade dos
respondentes, o seu tratamento foi efectuado de uma forma global, não sendo sujeito a uma análise
individualizada. No final da recolha, obteve-se uma taxa de adesão de cerca 43%, dado o preenchimento por
parte de 12 colaboradores num universo de 28 trabalhadores não dirigentes pertencentes ao Instituto.
As respostas a este Inquérito eram graduadas de 1 a 5, em que 1 correspondia a Muito Insatisfeito e 5
correspondia a Muito Satisfeito.
O resultado médio global revelou um nível de satisfação média de 3,9, ou seja próximo do nível 4 que
corresponde a Satisfeito, e ao nível do melhor resultado revelado por Inquéritos passados com o mesmo
objecto.
Satisfação
Média 2016
Satisfação
Média 2015
Satisfação
Média 2012
Satisfação
Média 2011
Satisfação
Média 2010
Satisfação
Média 2009
3,9 3,9 3.4 3,5 3,5 3,8
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
28
Todos os aspectos inquiridos à excepção de dois registam uma classificação entre 3 e 4,5. Os dois
aspectos que fogem a esta norma são a Forma como o sistema de avaliação do desempenho em vigor foi
implementado e a Forma como os objetivos individuais e partilhados são fixados, ambos classificados com 2,8
pontos, o que indica que há uma oportunidade de melhoria no que respeita à avaliação do desempenho.
Dos 60 aspetos em avaliação, 24 revelam uma graduação igual ou superior a 4 que corresponde a
satisfeito. Entre estes, destacam-se particularmente a possibilidade de conciliar a vida profissional com a vida
familiar e assuntos pessoais (4,7), a flexibilidade do horário de trabalho (4,6) e o gestor de nível intermédio
adequa o tratamento dado às pessoas, às necessidades e às situações (4,4), o que revela uma grande satisfação
dos colaboradores relativamente a estes aspectos.
Indicador 17: índice de satisfação dos clientes e interessados
Meta: 3,8 | Tolerância: 0,3
Resultado: 3,7 | Taxa de realização: 100
Classificação: Atingiu
Em 2016 o ICA voltou a medir o índice de satisfação dos clientes e cidadãos interessados nos serviços
do ICA. Em dezembro de 2016 foi disponibilizado o Inquérito de Satisfação para Cidadãos e Clientes do ICA, um
instrumento que pretende avaliar a perceção que os clientes do ICA têm da organização não apenas a um nível
global mas também particularizado de acordo com os seguintes critérios: satisfação com a imagem global do
ICA, satisfação com o envolvimento e participação dos cidadãos e clientes, satisfação com a acessibilidade do
ICA e satisfação com os produtos e serviços do ICA. Os objetivos da análise dos resultados do inquérito são a
identificação de oportunidades de melhoria e eventuais não conformidades, tal como a comparação com os
resultados dos inquéritos dos anos anteriores.
Para se proceder à análise da satisfação dos cidadãos e clientes foi elaborado um questionário de
acordo com os parâmetros do modelo CAF 2013, disponibilizado na sua versão portuguesa pela Direção-Geral da
Administração e do Emprego Público.
Este modelo foi adaptado tomando em consideração as especificidades do ICA, e um plano de questões
foi objecto de aprovação junto do Conselho Diretivo do ICA. Para a sua difusão foi utilizada a aplicação
informática Google Forms, ficando o inquérito disponível a partir de uma hiperligação cujo endereço foi
difundido através de correio electrónico. Para tal, foi elaborada uma lista de endereços de correio electrónico
a partir dos contactos introduzidos pelos clientes do ICA na plataforma informática de gestão dos apoios.
O Inquérito foi difundido garantindo a privacidade dos respondentes, o seu tratamento foi efectuado
de uma forma global, não sendo sujeito a uma análise individualizada. Ainda, a aplicação informática não
garantia que o mesmo sujeito introduzisse apenas uma resposta válida. No questionário havia apenas uma
questão que permitia a caracterização da amostra de acordo com a actividade principal do cliente.
No final da recolha, obteve-se uma taxa de adesão de 20%, dado o preenchimento por parte de 43
clientes num universo de 238 que foram convidados a responder ao inquérito.
Em 2016 verificou-se um índice de satisfação média de 3,7, semelhante ao máximo verificado no ano
de 2015.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
29
II.2.2 Apreciação, por parte dos utilizadores, da quantidade e qualidade dos serviços
prestados
A melhoria contínua tem sido uma das preocupações do Instituto, pelo que se torna essencial medir o
desempenho e a satisfação dos nossos clientes, promovendo uma evolução nos serviços prestados. Assim, desde
2008 que o ICA efectua questionários de satisfação aos clientes no final de cada ano.
A análise dos resultados destes questionários, permite não só refletir acerca do grau de satisfação dos
clientes, como também proceder à identificação de oportunidades de melhoria e eventuais não conformidades
e possibilita a realização de comparações com os resultados obtidos em anos anteriores por forma a obter
conclusões pertinentes com vista a elaboração de plano de melhorias.
Na análise do resultado obtido no Indicador 17 do QUAR já abordamos os objectivos e a metodologia
do Inquérito difundido no final de 2016.
Os resultados do inquérito difundido entre os clientes e os cidadãos interessados nos serviços do ICA
por tipo de cliente em 2016 por comparação com resultados dos inquéritos temporalmente mais próximos são
os seguintes:
Questionários Enviados
Questionários Recebidos
Tipo de Cliente Satisfação
Média 2016
Satisfação Média 2015
Satisfação Média 2011
Satisfação Média 2010
137 24 Produtor 3,4 3,7 2,9 3,2
44 2 Associação / Festival 3,7 4,1 2,9 3
10 2 Escolas 3,8 4,1 2,9 3
10 1 Exibidor 3,8 2,9 2,8 3
10 3 Distribuidor 4,4 3,6 3,4 3,2
27 11 Outros 4 n.a n.a. n.a.
238 43 Satisfação Global 3,7 3,7 2,9 3
Já dos resultados do inquérito retiraram-se as seguintes conclusões:
• Os resultados globais do inquérito revelam uma manutenção dos índices de satisfação média dos
clientes em relação a 2015. No entanto no caso dos produtores, o único tipo de cliente cuja representatividade
é assegurada na resposta ao inquérito, observou-se uma ligeira quebra do índice de satisfação global em
relação a 2015. Em 2016, responderam ao inquérito 24 produtores de 137 convidados, tendo-se obtido um nível
de satisfação média de 3,4, que compara com 3,7 em 2015, 3,2 em 2010 e 2,9 em 2011.
• Observa-se a manutenção dos índices de satisfação média dos clientes em relação a 2015 não só no
âmbito global do inquérito mas igualmente em cada um dos critérios de avaliação. Para cada um destes
critérios - a Imagem Global da Organização, o Envolvimento e Participação, a Acessibilidade e os Serviços -, o
índice de satisfação média em 2016 foi muito semelhante ao observado em 2015.
• Dos resultados por aspeto questionado, destaca-se pela positiva, com mais de 4 pontos de graduação
média, a avaliação da cortesia dos colaboradores que lidam com os clientes, graduada com 4,4 pontos, e a
flexibilidade e autonomia dos colaboradores da área do atendimento para resolver situações particulares com
4,2 pontos.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
30
• Nenhum aspeto avaliado obteve uma graduação média inferior a 3 que corresponde a pouco
satisfeito. Os aspectos com uma graduação média mais baixa, que não atingiram os 3,5 pontos, são:
transparência do ICA, I.P. (3,4); frequência da aplicação de inquéritos para conhecer as críticas e sugestões de
melhoria dos cidadãos e clientes (3,2); consulta dos cidadãos e clientes para conhecer as suas necessidades e
expectativas sobre os serviços (3,4); parceria das associações representativas do sector e do ICA, I.P. (3,3);
participação das associações representativas do sector em reuniões para debater a melhoria dos processos do
ICA, I.P. (3,4); e facilidade de estacionamento (3,4).
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
31
II.2.3 Avaliação do sistema de controlo interno (SCI)
Relativamente ao controlo interno destaca-se a existência de um Manual de Procedimentos interno
com avaliações e atualizações periódicas e do “Plano de Gestão de Risco de Corrupção e Infrações Conexas”
elaborado em consonância com as recomendações do Conselho de Prevenção da Corrupção.
Relativamente à monitorização do Plano de Gestão de Risco de Corrupção e Infrações Conexas foram
analisadas as seguintes medidas de prevenção por unidade orgânica:
Principais atividades Medidas de prevenção
Responsabilid
ade / unidade
orgânica
Acompanhamento e monitorização
Carta de ética da AP
Implementada. Carta Ética disponibilizada no ICAnetwork -
https://icanetwork.ica-ip.pt/Content/id=417 ; Princípios éticos
integrados também no Regulamento Interno https://icanetwork.ica-
ip.pt/Files/Documents/RegulamentoInterno_%20ICA_02_2012.pdf;
Auditorias internas e externas Realização de auditorias aos projetos
Rotatividade ou segregação de funções Implementada a segregação de funções, conforme descrito no
Manual de Procedimentos, Anexo 6 . Rotatividade prejudicada pelo
reduzido números de efetivos e pela necessidade de assegurar
conhecimentos técnicos e especialização.
Intervenção da tesouraria Implementada. Controlo através das reconcialiações bancárias
mensais
Fixação de procedimentos de verificação Implementado
Pagamentos por transferência bancária (contratos com a
indicação do NIB da entidade)
As entidades beneficiárias introduzem os NIBs por processo via
web e passa a constar da plataforma informática de gestãos dos
apoios e processos do ICA. Qualquer alteração do NIB requer
autorização do Conselho Diretivo.
Reconciliações bancárias periódicas Implementada. As reconciliações bancárias são efetuadas
mensalmente através de um automatismo
Verificação dos movimentos processados, em sede de
conferência
Implementado
Avaliação periódica e atualização dos sistemas implementados Implementado. Adaptações e atualizações dos sistemas
informáticos de contabilidade e de gestão financeira
Gestão de stocks Todos os bens são contabilizados como consumo sendo as
aquisições registadas diretamente a custo, uma vez que o nível de
aquisições não justifica os recursos necessários para a manutenção
da gestão de stocks.
Cumprimento escrupuloso do CCP Implementado. Procedimentos de aquisição seguem os
formalismos prescritos no CCP. Ver quadro anexo 5, resumo dos
procedimentos, com exceção o regime simplificado,com indicação
da publicação na BASE.
a) Gerir os recursos financeiros, administrativos,
patrimoniais e humanos do ICA,
nomeadamente, instruir os processos relativos à
cobrança da receita própria, assegurar a
execução do sistema de avaliação de
desempenho e proceder ao acompanhamento,
avaliação e controlo material e financeiro dos
projetos financiados;
b) Assegurar as funções de planeamento e
controlo de gestão;
c) Promover um sistema de gestão pela
qualidade através da adoção de princípios e
boas práticas de qualidade monitorizadas
através de indicadores de gestão por forma a
contribuir para a eficiência e qualidade dos
serviços prestados;
d) Acompanhar as medidas preconizadas pela
sociedade de informação e promover a sua
aplicação, visando alcançar objetivos de
racionalização e modernização administrativa
para a efetiva desmaterialização e simplificação
dos procedimentos;
e)Estabelecer e manter um registo de empresas
cinematográficas e audiovisuais;
f) Assegurar as demais funções que lhe sejam
cometidas pelo presidente.
DG
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
32
Principais atividades Medidas de prevenção Responsabilidade
unidade orgânica Acompanhamento e monitorização
a) Assegurar os procedimentos relativos à
concessão de apoios financeiros;
Manual de Procedimentos DCA/ Concursos Atualização dos procedimentos ligados ao processo "Gestão
de Apoios"
d) Assegurar o funcionamento do sistema de gestão
de bilheteiras, garantindo o controlo de emissões de
bilhetes e a transmissão de dados*;
e) Proceder à recolha análise, tratamento e
divulgação de informação relevante para o sector do
cinema e do audiovisual;
f) Colaborar com outras entidades interessadas nas
atividades cinematográficas e audiovisuais,
nomeadamente em matéria de fiscalização e de
salvaguarda da concorrência; g)
Assegurar as demais funções que lhe sejam
cometidas pelo presidente
Plataforma informática
específica
Fixação de procedimentos
de verificação
Atualização periódica e
atualização do sistema de
implementação
DCA/Processos Implementada a plataforma. Divulgação semanal no site do
ICA dos resultados e envio dos dados aos stakeholders.
Implementado
Divulgação periódica de newsletter e disponibilização anual
do Catálogo do cinema nacional.
Implementado.Adaptações e atualizações dos sistemas
informáticos de de gestão de apoios à nova legislação
Departamento do Cinema e do Audiovisual
Carta Ética da AP
Procedimentos
administrativos e controlo
interno: Regulamentos
Auditorias internas e
externas
Rotatividade ou segregação
de funções
DCA/Processos Implementada. Carta Ética disponibilizada no ICAnetwork;
Princípios éticos integrados também no Regulamento Interno;
Implementado.
Implementado
Articulação estreita entre o DCA e o DG, no quadro das
respetivas competências no âmbito técnico e financeiro.
Processo de execução financeira informatizado e dependente
da intervenção dos dois Departamentos, prévia à autorização
do CD para a realização do pagamento
b) Proceder ao controlo da aplicação e execução
dos apoios atribuídos;
c) Contribuir para a promoção das obras nacionais
nos mercados nacional e internacional;
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
33
II.2.4 Análise das causas de incumprimento de ações não executadas ou com resultados
insuficientes
Analisando os 10 objectivos operacionais e os 17 indicadores de avaliação de resultados propostos no
QUAR, foram superadas 4 metas, atingidas 12 metas e, apenas, não atingidas 1.
Das 17 metas que foram inscritas no QUAR 2016 do ICA não foi cumprida a meta prevista no indicador
15, o que prende-se com o facto de envolver um processo legislativo e antes disso um processo decisório que
ultrapassa as competências do ICA. A concretização da meta prevista no indicador 15 dependia da revisão do
Decreto-Lei que define as regras de atribuição de apoios financeiros a obras cinematográficas e audiovisuais
bem como os termos em que os criadores, os produtores, os distribuidores e os exibidores, podem concorrer
aos apoios financeiros por parte do Estado.
Não obstante, a inserção deste objetivo no QUAR de 2016 justificou-se enquanto meio para reforçar,
com o impacto decorrente do mérito e da relevância que o ICA atribui ao QUAR, a centralidade e a importância
que o objetivo de desmaterializar e simplificar os processos de atribuição dos apoios tem para a concretização
da missão e da visão estratégica deste Instituto.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
34
II.2.5 Desenvolvimento de medidas para um reforço positivo do desempenho
Destacamos as ações de melhoria implementadas em 2016:
Implementação de melhorias no website do ICA, tendo em vista tornar-se mais funcional e
transparente, dando resposta a sugestões dos stakeholders do ICA
Criação da página de Facebook do ICA
Integração dos sistemas de informação e gestão do ICA tendo como objetivo desenvolver a
interoperabilidade entre os vários sistemas existentes
Comunicação de resultados de inquéritos de satisfação (Elaboração de relatório com os resultados e
posterior divulgação.
Implementação de melhorias provenientes das recomendações e conclusões da auditoria realizada
pela IGAC.
Realização de obras de renovação no edifício do ICA, de forma a disponibilizar instalações que
permitem melhores condições de trabalho para todos os trabalhadores
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
35
II.2.6 Comparação com o desempenho de serviços idênticos, no plano nacional e internacional,
que possam constituir padrão de comparação
O ICA mantém contacto com o desempenho de serviços idênticos no plano internacional através da
presença em organismos internacionais multilaterais onde o ICA e os seus congéneres, nomeadamente europeus
e ibero-americanos, estão presentes. Também, a presença do ICA nos maiores eventos mundiais do sector como
o Mercado Europeu do Filme associado à Berlinale, o Mercado Internacional do Filme associado ao Festival de
Cannes, ou o MIP oferece ao ICA a oportunidade de acompanhar as políticas públicas desenvolvidas por
organismos congéneres em termos de financiamento de produção, programas de apoio ou a atracção de
produções internacionais.
Resultado também da integração do conhecimento adquirido através da comparação com o
desempenho de serviços idênticos no plano nacional e internacional, o ICA tem vindo nestes últimos anos a
implementar projetos inovadores e medidas de boas práticas, com algum destaque no panorama da
Administração Publica:
O ICA foi reconhecido pela iniciativa “O Cinema Português em Movimento”, como uma das três boas
práticas que se destacaram na área da Cultura, em 2016, segundo a Comissão Nacional para os Direitos
Humanos. Esta iniciativa, que teve em 2016 a sua 4ª edição, foi criada de forma a contribuir para a
promoção do cinema, o aumento de públicos, designadamente em regiões sem oferta ou com oferta
diminuta;
Integração dos sistemas de informação e gestão do ICA com o objetivo desenvolver a
interoperabilidade entre os vários sistemas existentes, permitindo-lhes comunicarem de uma forma
transparente e aberta, levando a uma melhoria interna significativa de todo o sistema de gestão e
contribuindo com bastante impacto no relacionamento com a sociedade, facilitando o acesso dos
cidadãos/clientes aos serviços prestados pelo ICA nas suas várias vertentes;
Sistema centralizado de dados de bilheteiras de recintos cinematográficos: o ICA desenvolveu um
sistema informático específico que centraliza todos os dados das bilheteiras de exibição
cinematográfica em Portugal com vista à sua análise, tratamento e divulgação;
Aposta na formação especializada aos seus colaboradores na área do cinema e audiovisual;
Promoção da comunicação interna (site interno de comunicação);
II.2.7 Audição de dirigentes intermédios e demais trabalhadores na autoavaliação dos Serviços
A autoavaliação dos serviços é efetuada com o envolvimento não só dos dirigentes intermédios como
dos demais colaboradores do ICA.
Os objetivos do QUAR foram desdobrados em cada unidade orgânica (UO), dirigentes e trabalhadores.
Anualmente é elaborada a avaliação dos objetivos do QUAR, tendo por base a agregação dos resultados do
desempenho dos diferentes responsáveis, trabalhadores e dirigentes. No final de cada ciclo de gestão procede-
se à auscultação dos intervenientes no processo de avaliação cujos resultados são apresentados na secção II.2.1
Análise dos resultados alcançados e dos desvios verificados.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
36
II.2.8 Atividades desenvolvidas, previstas e não previstas no plano, com indicação dos
resultados alcançados
OBRAS NACIONAIS PRODUZIDAS
Em 2016 o no número de produções de obras cinematográficas e audiovisuais nacionais estabilizou, notando-se
um ligeiro decréscimo de 51 para 47 obras produzidas em Portugal.
TIPO 2012 2013 2014 2015 2016
FICÇÃO | Total 19 15 13 29 26
LONGAS-METRAGENS 8 8 6 17 16
CURTAS-METRAGENS 11 7 7 12 10
DOCUMENTÁRIO Total 9 7 10 17 12
LONGAS-METRAGENS 7 6 8 14 10
CURTAS-METRAGENS 2 1 2 3 2
ANIMAÇÃO Total 11 3 4 6 2
CURTAS-METRAGENS 11 3 4 6 9
TOTAL 39 25 27 51 47
ACOMPANHAMENTO ESTATÌSTICO DO MERCADO CINEMATOGRÀFICO EM PORTUGAL
Em 2016 o mercado da exibição cinematográfica totalizou €76.679.836,13 de receita bruta e 14.890.813
espectadores. Nas tabelas seguintes, podemos observar a evolução mensal da receita bruta da exibição e do
número de espectadores.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
37
Quanto às estreias comerciais, em 2016 o filme A VIDA SECRETA DOS NOSSO BICHOS foi o mais visto neste
ano, registando 604.055 espectadores e uma receita de bilheteira bruta de cerca € 3 milhões. Entre os filmes
nacionais, A CANÇÃO DE LISBOA foi o filme mais visto do ano com 187.596 espectadores e cerca de 950 mil
euros de receita de bilheteira bruta.
As obras nacionais exibidas em 2016 foram vistas por 348.319 espectadores, a que corresponde uma quota de
mercado de 2,34%, conforme o quadro que se apresenta abaixo.
RECEITAS E ESPECTADORES POR ORIGEM DA PRODUÇÃO - 2016
ORIGEM FILMES
ESTREADOS QUOTA ESPECTADORES
QUOTA
ESPECTADORES
EUROPA 169 43,44% 1.320.088 8,87%
PORTUGAL 25 6,43% 348.319 2,34%
EUROPA 71 18,25% 447.437 3,00%
COPROD. EUROPA 46 11,83% 310.528 2,09%
COPROD. EUROPA/OUTROS 27 6,94% 213.804 1,44%
COPROD. EUROPA/EUA 28 7,20% 1.664.201 11,18%
EUA 164 42,16% 11.730.875 78,78%
EUA 130 33,42% 9.464.399 63,56%
COPROD. EUA/OUTROS 34 8,74% 2.266.476 15,22%
OUTROS 28 7,20% 175.649 1,18%
TOTAL 389 100,00% 14.890.813 100,00%
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
38
PLANO ANUAL DE INVESTIMENTOS
Em 2016, o investimento assumido pelo ICA no setor cinematográfico e audiovisual teve um montante global de
€18.418.750 para os concursos no âmbito dos programas de apoio ao Cinema e Audiovisual, do Fundo Luso-
Francês e o Protocolo Luso-Brasileiro, o que equivale a um aumento de 3,6% em relação a 2015.
Foram abertos, por parte do Instituto de Cinema e Audiovisual, um total de 24 concursos divididos entre quatro
programas de apoio: Programa de Apoio aos Novos Talentos e Primeiras Obras; Programa de Apoio ao Cinema;
Programa de Apoio ao Audiovisual e Multimédia e Programa de Apoio à Internacionalização, acrescidos do
Fundo Luso-Francês e o Protocolo Luso-Brasileiro.
No total, o financiamento à área do Cinema (Programa de Apoio aos Novos Talentos e Primeiras Obras;
Programa de Apoio ao Cinema e Programa de Apoio à Internacionalização) foi de 14.665 milhões de euros. No
que diz respeito à área do Audiovisual e Multimédia, esta dispôs de um montante de 3,753 milhões de euros.
PRESENÇA EM FESTIVAIS E MERCADOS INTERNACIONAIS
No âmbito da Berlinale, o ICA esteve presente com um stand de 14m2 no “Martin Gropius Bau”, o espaço
principal do Mercado Europeu do Filme. O stand nacional serve de local de trabalho para os profissionais
portugueses do sector presentes no mercado. O mercado de Berlim é o primeiro grande evento cinematográfico
do ano e é onde, habitualmente, se encetam contactos e negócios que decorrem durante o ano. É onde, por
exemplo, muitos festivais internacionais vão ver filmes para as suas seleções. O stand do ICA permite ter
reuniões e encontros, promover e publicitar filmes e realizar outras atividades promocionais.
O Festival de Cinema de Cannes, que decorre anualmente durante o mês de maio, e que é o mais importante
festival de cinema do mundo, acontece em simultâneo com o Mercado Internacional do Filme (MIF) que é,
também, o mais importante mercado cinematográfico mundial. O ICA, à semelhança do que acontece em
Berlim, está também presente no MIF com um stand institucional que, numa área de 25 m2, oferece aos
produtores, distribuidores e restantes profissionais presentes em Cannes, a possibilidade de promoverem os
seus filmes e de organizarem reuniões e encontros de trabalho.
Ainda, em 2016, o ICA esteve presente pela segunda vez no MIPCOM, um mercado internacional de formatos e
conteúdos para televisão que realiza-se anualmente em Cannes.
A presença institucional do ICA no MIPCOM decorreu da estreita colaboração com os canais de televisão
generalistas nacionais e a Associação de Produtores Independentes de Televisão: RTP, SIC, TVI e a APIT
criaram, em conjunto, um espaço (stand) com o intuito de transmitir uma imagem que refletisse e nos
identificasse como país - tratou-se de um stand nacional - mas que simultaneamente, permitiu criar 5 espaços
de trabalho individuais e onde cada um dos participantes pode ter a sua própria identidade para oferta dos
seus produtos.
O ICA está ainda habitualmente presente noutros festivais internacionais tais como Veneza, San Sebastian ou
Locarno, ainda que não haja um mercado, como nos exemplos acima referidos. Estas presenças justificam-se
pela participação em reuniões internacionais que se realizam durante alguns dos festivais e pela estreia
mundial de filmes portugueses nas secções dos festivais.
Principais Festivais de 2016 em que o ICA esteve representado:
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
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- Festival Internacional de Cinema de Berlim (Presença institucional, com stand no mercado).
- Cartas da Guerra, de Ivo M. Ferreira (Competição Oficial)
- Balada de um Batráquio, de Leonor Teles (Berlinale Shorts – Urso de Ouro)
- Freud und Friends, de Gabriel Abrantes (Berlinale Shorts)
- Posto Avançado do Progresso, de Hugo Vieira da Silva (Forum)
- Eldorado XXI, de Salomé Lamas (Forum)
- Rio Corgo, de Sérgio da Costa e Maya Kosa (Forum)
- L’oiseau de la Nuit, de Marie Losier (Forum Expanded)
- Transmission from the Liberated Zones, de Filipa César (Forum Expanded)
- Festival Internacional de Cinema de Cannes (Presença Institucional, com stand no mercado)
- Ascensão, de Pedro Peralta, e Campo de Víboras, de Cristèle Alves Meira, na Semana da Crítica.
- La Mort de Louis XIV (A Morte de Luís XIV), de Albert Serra, nas Sessões Especiais
- Festival Internacional de Cinema de Locarno (Presença institucional).
- O Ornitólogo, de João Pedro Rodrigues, na Competição Internacional, é distinguido com o Prémio para Melhor
Realização
- À Noite fazem-se Amigos, de Rita Barbosa, Estilhaços, de José Miguel Ribeiro, Setembro, de Leonor Noivo, e
Um Campo de Aviação, de Joana Pimenta, na Competição Pardi di Domani
- El Auge del Humano, de Eduardo Williams, na Competição Cineasti del Presente, é distinguido com o
Leopardo de Ouro Cinesati del Presente – Prémio Nescens e mereceu uma Menção Especial como Primeira Obra.
- Comboio de Sal e Açúcar, de Licínio Azevedo, fora de competição na secção Piazza Grande.
- Festival Internacional de Cinema de Toronto
- A Brief History of Princess X, de Gabriel Abrantes (Secção Short Cuts)
- El Auge del Humano, de Eduardo Williams (Secção Wavelenghts)
- La Mort de Louis XIV (A Morte de Luís XIV), de Albert Serra (Secção Wavelenghts)
- Um Campo de Aviação, de Joana Pimenta (Secção Wavelenghts)
- À Jamais, de Benoît Jacquot (Secção Masters)
- Festival Internacional de Cinema de Veneza (Presença Institucional)
- São Jorge, de Marco Martins, na secção competitiva Orizzonti, é distinguido com o Prémio Orizzonti de Melhor
Ator para Nuno Lopes.
- Festival de San Sebastian (Presença Institucional)
- O Ornitólogo, de João Pedro Rodrigues, e A Cidade onde envelheço, de Marília Rocha, na secção Zabaltegi –
Tabakalera
- Porto, de Gabe Klinger, na secção Nuevos Directores
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
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PRINCIPAIS PRÉMIOS E PRESENÇAS DO CINEMA PORTUGUÊS
Das obras premiadas em 2016, destaca-se a carreira internacional de O ORNITÓLOGO, de João Pedro
Rodrigues, que, após a sua estreia mundial no Festival de Cinema de Locarno, onde o seu autor foi distinguido
com o Prémio para Melhor Realizador, tem sido exibido nos mais importantes festivais de cinema mundiais, já
mais de 20 participações, nomeadamente em San Sebastián, em Vancouver, no New York Film Festival (EUA),
em Busan e na Viennale.
EL AUGE DEL HUMANO, de Eduardo Williams, uma coprodução entre a Argentina, Brasil e Portugal, foi
galardoado, em Locarno, com o Leopardo de Ouro na secção Cineasti del Presente, e a sua participação
internacional tem merecido elogios por parte da crítica.
A atuação de Nuno Lopes em São Jorge, de Marco Martins, já foi duplamente premiada, em Veneza
com o Prémio Orizzonti de Melhor Ator, e, em Macau, na 1ª edição do International Film Festival & Awards
Macao.
Finalmente, a curta metragem Balada de um Batráquio, da jovem realizadora Leonor Teles, recebeu o
Urso de Ouro para a Melhor Curta Metragem, na Berlinale.
PROGRAMA EURIMAGES – European Cinema Support Fund
O Eurimages é um fundo de incentivo à coprodução cinematográfica, no âmbito do Conselho da Europa. O
Fundo foi criado em 1988, sendo Portugal um dos fundadores.
Compete ao Instituto do Cinema e do Audiovisual a representação o Estado Português no Fundo Eurimages.
O orçamento anual é de cerca de 25 milhões de euros, provenientes de contribuições nacionais, determinadas
em função de uma chave de cálculo comum, que tem em conta fatores como o PIB, a população, o volume de
produção e de coprodução e o historial de candidaturas.
O órgão de decisão do Eurimages é o Conselho de Administração, onde cada Estado-membro está representado,
e que determina a política do Fundo.
Processo de decisão
A tomada de decisões no âmbito do Fundo compete ao seu Comité de Direção, constituído por representantes
dos Estados-Membros. Este Comité reúne 4 vezes por ano.
As decisões de apoio financeiro a projetos incumbem igualmente ao Comité de Direção em plenária, mas
baseiam-se em propostas, e respetivas análises e votação, de um grupo interno (o Grupo de Trabalho
Coprodução, ou CPWG), cuja composição é previamente sorteada.
Os membros do CPWG analisam os projetos a concurso nas semanas que precedem cada reunião, discutem-nos,
nos dias que precedem a plenária, com os representantes dos países coprodutores e atribuem-lhes uma
classificação de 1 a 10 pontos.
Os critérios de avaliação incluem critérios artísticos (qualidade do guião e grau de desenvolvimento do projeto;
qualidade das equipas criativas) e critérios de produção (cooperação artística e técnica entre os coprodutores;
potencial de circulação (festivais, distribuição e público); financiamento (consistência e grau de financiamento
confirmado), bem como uma apreciação holística do equilíbrio entre os critérios artísticos e os de produção.
Não há qualquer consideração formal nem de facto de fatores geopolíticos ou outros, sendo todos os projetos
apreciados em função dos mesmos critérios.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
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PROJETOS APOIADOS COM PARTICIPAÇÃO PORTUGUESA – 2016:
com participação portuguesa maioritária:
Hálito Azul (documentário)
Realizador: Rodrigo Areias
Coprodução: Portugal (Bando à Parte) / França / Finlândia Apoio atribuído ao projeto: 60.000€
Our Madness
Realizador: João Viana
Coprodução: Portugal (Papaveronoir) / França Apoio atribuído ao projeto: 140.000€
CENTRO DE INFORMAÇÃO EUROPA CRIATIVA
O programa Europa Criativa é o programa da União Europeia de apoio aos sectores cultural e criativo. O novo
programa congrega os anteriores programas Cultura, MEDIA e MEDIA Mundus (2007-2013), teve início a 1 de
janeiro de 2014 e estará em vigor até 31 de dezembro de 2020.
O programa Europa Criativa integra dois subprogramas: o subprograma MEDIA (de apoio aos sectores
cinematográfico e audiovisual) e o subprograma CULTURA (dirigido às restantes expressões artísticas). Cada um
dos subprogramas contém inúmeras e variadas linhas de financiamento orientadas para diferentes tipos de
projetos.
O Centro de Informação Europa Criativa tem por objecto a difusão da informação sobre o Programa Europa
Criativa junto dos profissionais dos sectores cultural e criativo, a promoção e divulgação do acesso ao mesmo e
a prestação de apoio a candidatos ou outros interessados nas atividades do Programa.
O Centro de Informação Europa Criativa está sob a tutela do ICA, IP – Instituto do Cinema e do Audiovisual, e é
cofinanciado em 50% pela própria Comissão Europeia. No que diz respeito ao cofinanciamento nacional, o
montante é repartido, em partes iguais, pelo GEPAC – Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliação
Culturais e ICA.
O novo programa está estruturado do seguinte modo:
Subprograma MEDIA destinado aos sectores do Cinema e do Audiovisual;
Subprograma CULTURA destinado ao sector cultural;
Vertente intersectorial que contemplará um mecanismo financeiro de garantia bancária, a partir de
2016 e destinado às PME’s dos sectores cultural e criativo, no sentido de incentivar e facilitar o acesso
ao financiamento bancário, diminuindo, assim, os respetivos custos. Esta vertente intersectorial
integra, ainda, o financiamento dos prémios europeus, das capitais europeias da cultura, da Marca de
Património Cultural, da rede de Centros de Informação Europa Criativa, do Observatório Europeu do
Audiovisual e de diversos estudos que possam vir a ser realizados pela Comissão Europeia ao longo da
vigência do Programa.
O enquadramento financeiro para a execução do Programa durante o período compreendido entre 1 de janeiro
de 2014 e 31 de dezembro de 2020 é de 1.462,7 milhões de euros, repartido do seguinte modo:
56 % para o subprograma MEDIA;
31 % para o subprograma CULTURA;
13 % para a vertente intersectorial.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
42
Desde a sua criação, o Centro de Informação Europa Criativa tem vindo a cumprir os desígnios para os quais foi
criado, nomeadamente o de informar os potenciais interessados, através de sessões de esclarecimento
organizadas pelo próprio centro de informação ou a convite de outras entidades; estando representado em
eventos profissionais dos sectores, nomeadamente festivais de cinema (nacionais e internacionais),
conferências e eventos generalistas e sectoriais na área da Cultura; organizando os “Open Days”, modelo
criado pelo próprio centro que consiste em sessões de informação geograficamente descentralizadas, seguidas
de reuniões individuais com interessados.
Para além destas sessões, o CIEC reúne individualmente com inúmeros interessados, quer no sentido de
explicar detalhadamente as possibilidades de financiamento, quer no apoio concreto à apresentação de
candidaturas.
PLANO NACIONAL DE CINEMA
O Plano Nacional de Cinema – PNC, nos termos do artigo 23º da Lei nº 55/2012, de 6 de setembro, alterada pela
Lei n.º 28/2014, de 19 de maio é um programa de literacia para o cinema junto do público escolar e de
divulgação de obras cinematográficas nacionais. No ano letivo 2013/2014 foi criado o Grupo de Projeto do PNC
com representação do Instituto do Cinema e do Audiovisual, da Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema e da
Direção Geral da Educação, o qual cessou funções em 31 de agosto de 2014. Tendo como referência o quadro
legal vigente a partir do ano letivo de 2014/2015 garantiu-se a continuidade das atividades até então
executadas por aquele grupo de projeto, através de uma colaboração protocolada entre os organismos que
faziam parte daquela estrutura de missão.
Esta colaboração traduz-se em formar públicos escolares para o cinema, garantindo-lhes os instrumentos
básicos de «leitura» e compreensão de obras cinematográficas e audiovisuais, despertando-lhes o prazer para o
hábito de ver cinema ao longo da vida, bem como o hábito de valorizar o cinema enquanto arte junto das
escolas e da restante comunidade educativa.
Em resultado de reflexões recentes ocorridas num quadro europeu, a implementação do PNC afigura-se como
uma diretiva prioritária nas áreas da cultura e da educação, no âmbito de determinados princípios que têm
vindo a ser debatidos.
Tendo como pano de fundo as reflexões sobre o trabalho desenvolvido anteriormente, para o ano letivo 2015-
2016 a equipa do PNC assumiu um conjunto de opções que foram consideradas prioritárias para a prossecução
do Plano de Atividades:
Garantir a formação contínua de docentes na área da Literacia Fílmica. Dada a quase total ausência
de oferta de formação nesta área para professores, considerou-se prioritária a presente opção,
principalmente num nível inicial.
Viabilizar as sessões de cinema gratuitas para os alunos das escolas integradas no PNC, de acordo
com os princípios constitucionais de democratização e acesso da cultura aos cidadãos.
Aumentar a implantação do PNC no universo educativo, em termos de número de alunos e de
professores envolvidos, relativamente aos anos 2012-13, 2013-14, e 2014-15 de modo a mapear de
forma equilibrada, o acesso dos vários distritos do país ao PNC.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
43
PNC 2015-2016 – TOTAIS POR DISTRITO
DISTRITO
Nº TOTAL DE A/E
- ESCOLAS
Nº TOTAL DE
PROFESSORES
Nº TOTAL DE
ALUNOS
VIANA DO CASTELO 2 11 250
BRAGA 13
59
3657
PORTO 22
134
3580
BRAGANÇA 3
15
200
VILA REAL 1 3 55
GUARDA 2 7 253
VISEU 9 36 1373
COIMBRA 7 43 783
CASTELO BRANCO 2 6 245
LEIRIA 9 43 1122
AVEIRO 13 70 3408
SANTARÉM 4 18 100
LISBOA 28 140 5116
PORTALEGRE 2 8 420
SETÚBAL 11 49 1578
ÉVORA 2 11 50
BEJA 7 43 649
FARO 3 18 445
AÇORES 7 26 1646
Díli-Timor 1 5 66
Totais 148 745 24 996
O ano letivo 2015/2016, o PNC abrangeu um universo educativo de 148 unidades orgânicas, Agrupamentos
Escolares (A/E) e (ou) Escolas, 745 professores e 24.996 alunos, nos 18 Distritos do Continente. Das 148
unidades orgânicas verificou-se a presença de sete escolas da Região Autónoma dos Açores e uma escola de
Timor (Escola Portuguesa de Díli).
Tal significa que o PNC do ano lectivo 2014/2015 para o ano lectivo 2015/2016 mais que dobrou o nº total de
escolas, professores e alunos envolvidos, dado que no ano lectivo 2014/2015 contabilizou-se 69 escolas, 326
professores e 10898 alunos integrados em atividades do plano.
Para além das Sessões de Cinema PNC – “O Cinema está à tua espera”, sessões de cinema gratuitas para alunos
e professores das escolas participantes do PNC, em que foram exibidos filmes em sala de cinema, sempre que
possível foi privilegiada a exibição em formato de 35mm, no entanto foram também exibidos outros formatos,
de acordo com as disponibilidades dos equipamentos culturais locais. A equipa do PNC possibilitou, através da
cedência de materiais (DVDs), que as escolas organizassem sessões de cinema que decorreram em espaços
escolares.
Em todas as sessões do PNC foi feita uma apresentação prévia relativa aos filmes a visionar, que esteve a cargo
das equipas do PNC nas escolas e/ou de entidades convidadas para o efeito (realizadores, atores, dirigentes de
cineclubes, professores de cinema). Em algumas das sessões de cinema realizadas nos espaços cedidos pelas
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
44
autarquias participantes no PNC, foi possível contar com a presença dos responsáveis pelas áreas da Cultura e
Educação, nomeadamente vereadores dos municípios e outros elementos da comunidade educativa.
II.2.9 Análise da afetação real e prevista dos recursos humanos, matérias e financeiros
RECURSOS HUMANOS
Em termos de Recursos Humanos apresenta-se um quadro resumo sobre a sua afetação prevista e real, bem
como os desvios encontrados:
Estes indicadores são apresentados no QUAR e foram calculados tendo em consideração as orientações do GT-
CCA. Poderão consultar outros indicadores relevantes relativos aos recursos humanos no Capítulo IV - Balanço
Social, do presente relatório.
RECURSOS FINANCEIROS
O primeiro orçamento de 2016 do ICA previa uma despesa de €20.166.320. Com a incorporação de algum do
montante do saldo de gerência o orçamento de despesa aumentou para €24.408.302 ficando a execução nos
€23.178.748. Regista-se então uma taxa de execução de 96,03 por relação às dotações corrigidas a dezembro
de 2016, e uma taxa de execução de 112,89 por relação ao orçamento inscrito no QUAR 2016.
Unidade: Euros
Recursos Financeiros Previsão Executado Desvio
Orçamento de Funcionamento 20.166.320 23.178.748 3.012.428
Despesas c/ Pessoal 1.312.298 1.298.037 -14.261
Aquisição de bens e serviços 1.448.869 962.230 -486.639
Outras despesas correntes 16.888.403 20.917.687 4.029.284
Despesas restantes 516.750 794 -515.956
Orçamento de Investimento 600.000 264.912 -335.088
Outros 0 0 0
TOTAL ( OF+OI+Outros) 20.766.320 23.443.660 2.677.340
Categoria Recursos Humanos Pontuação Planeados Realizados Desvio
Dirigentes - Direção Superior 20 40 40 0
Dirigentes - Dir. Intermédia e Chefes de equipa 16 32 32 0
Técnico Superior 12 312 312 -12
Assistente Técnico 8 32 16 -8
Assistente Operacional 5 5 5 0
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
45
BALANÇO SOCIAL
2016
ESTILHAÇOS – JOSÉ MANUEL RIBEIRO Praça Filmes
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
46
I. NOTA INTRODUTÓRIA
II. ORGANIGRAMA
III. BALANÇO SOCIAL
III.1 Recursos Humanos
III.2 Remunerações e Encargos
III.3 Higiene e Segurança
III.4 Formação Profissional
III.5 Relações Profissionais
III.6 Painel de Indicadores de Gestão
IV. Notas Finais
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
47
I. NOTA INTRODUTÓRIA
Na sequência do estabelecido no Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de Outubro, n.º 190/96, de 9 de Outubro, que
regulamenta a elaboração do Balanço Social na Administração Pública, e no art.º 11º da Lei-Quadro dos
Institutos Públicos, aprovada pela Lei n.º 3/2004 de 15 de Janeiro com última alteração e republicação pelo
Decreto-Lei n.º 5/2012 de 17 de Janeiro, apresenta-se o Balanço Social do Instituto do Cinema e do
Audiovisual, IP (ICA, IP), reflectindo a situação dos Recursos Humanos do ICA existente em 31 de Dezembro de
2014.
Os trabalhadores do ICA, regem-se pelo regime do contrato de trabalho em funções públicas desde a entrada
em vigor da Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro.
II. ORGANOGRAMA
Decorrente da restruturação da orgânica do governo com a tomada de posse do XIX Governo Constitucional e da
correspondente extinção do Ministério da Cultura, o ICA passou para a tutela da Presidência do Conselho de
Ministros através do Secretário de Estado da Cultura. Esta reestruturação resultou numa nova orgânica do
Instituto, aprovada pelo Decreto-Lei 79/2012, de 27 de Março de 2012 e novos estatutos aprovados pela
Portaria nº189/2012 de 15 de Junho, passando a apresentar a seguinte estrutura:
III. BALANÇO SOCIAL
Os quadros apresentados respeitam aos quadros do modelo oficial do Balanço Social, os quadros não
apresentados não são aplicáveis ao ICA ou não apresentavam valores em 2016, pelo que se considerou
desnecessária a sua apresentação.
Conselho Directivo
Presidente
Vice-Presidente
Departamento de Gestão
€ 0
€ 300.000
€ 600.000
€ 900.000
€ 1.200.000
€ 1.500.000
2004 2005 2006 2007 2008
Departamento de Cinema
e do Audiovisual
Fiscal Único
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
48
III.1 Recursos Humanos
Quadro 1: Contagem dos trabalhadores por grupo / cargo / carreira, segundo a modalidade de vinculação e
género
Modalidades de vinculação
D
irig
ente
Superi
or
Dir
igente
Inte
rmédio
Técnic
o
Superi
or
Ass
iste
nte
Técnic
o
Ass
iste
nte
Opera
cio
nal
Total
Cargo
político/Mandato
M 0 0 0 0 0
0
F 0 0 0 0 0
0
Total 0 0 0 0 0
0
Comissão de serviço no âmbito da LTFP
M 0 0 0 0 0
0
F 2 2 0 0 0
4
Total 2 2 0 0 0
4
CTFP por tempo indeterminado
M 0 0 9 0 1
10
F 0 0 17 2 0
19
Total 0 0 26 2 1
29
CTFP a termo resolutivo
M 0 0 1 0 0
1
F 0 0 1 0 0
1
Total 0 0 2 0 0
2
Pessoas ao serviço em 31 de Dezembro
M 0 0 10 0 1
11
F 2 2 18 2 0
24
Total 2 2 28 2 1
35
M 31%
F 69%
Trabalhadores por género
Dirigente Superior
5% Dirigente Intermédio
6%
Técnico Superior
80%
Assistente Técnico
6%
Assistente Operacional
3%
Trabalhadores por cargo/ carreira
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
49
Quadro 2: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o escalão etário e género
Quadro 3: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de antiguidade na função
pública e género
Antiguidade na AP (anos)
Dir
igente
Superi
or
Dir
igente
Inte
rmédio
Técnic
o
Superi
or
Ass
iste
nte
Técnic
o
Ass
iste
nte
Opera
cio
nal
Total
Até 5
M 6 6 F 1 2 3
5-9
M
1
1 F 1
1
10-14
M
0 F 1
1
15-19
M
2
2 F
7 1
8
20-24
M
1
1 F 1
1
25-29
M
1
1 F 1 1
2
30-34
M
0 F 1
1
35-39
M
0 F 1
3
4
> 40
M
0 F 3
3
Total
2 2 28 2 1
35
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69
N.º
Tra
balh
adore
s
Estrutura Etária
Mulheres
Homens
Estrutura Etária (anos)
Dir
igente
superi
or
Dir
igente
Inte
rmédio
Técnic
o
Superi
or
Ass
iste
nte
Técnic
o
Ass
iste
nte
Opera
cio
nal
Total
25-29 M 1 1
F 0
30-34 M
2
2
F
0
35-39 M
3
3
F 1 2
3
40-44 M
2
2
F 1 4
5
45-49 M 0
F 1 1
50-54 M 2 2
F 3 3
55-59 M 1
1
F 1 5 2
8
60-64 M
0
F 1 3
4
65-69 M
0
F
0
Total
2 2 28 2 1
35
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
50
Quadro 4: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de escolaridade e género
Habilitações Dirigente Superior
Dirigente Intermédio
Técnico Superior
Assistente Técnico
Assistente Operacional
Total
12º ano
M
1
1
F 1 2
3
Licenciatura M
9
9
F 2 2 17
21
Mestrado M
1
1
F
0
Total
2 2 28 2 1
35
Quadro 6: Contagem de trabalhadores portadores de deficiência por cargo/carreira, segundo escalão etário e
género
Trabalhadores portadores de deficiência
25 – 29 anos 50 - 54 anos 55 - 59 anos
M F M F M F
Total
Técnico Superior
1
1
1
3
Total
1 - 1 - 1
3
Quadro 7: Contagem dos trabalhadores admitidos e regressados durante o ano, por grupo/cargo/carreira e
género, segundo o modo de ocupação do posto de trabalho ou modalidade de vinculação
Modo de ocupação de posto de trabalho
Dir
igente
Superi
or
Dir
igente
Inte
rmédio
Técnic
o
Superi
or
Ass
iste
nte
Técnic
o
Ass
iste
nte
Opera
cio
nal
Total
Procedimento Concursal
M
1
1 F
0
Mobilidade M
0
F
1
1
Total
1 0 2 0 0
2
12º ano 11%
Licenciatura 86%
Mestrado 3%
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
51
Quadro 9: Contagem das saídas de trabalhadores contratados, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de
saída e género
Motivo de Saída dos Trabalhadores
Dir
igente
Superi
or
Dir
igente
Inte
rmédio
Técnic
o
Superi
or
Ass
iste
nte
Técnic
o
Ass
iste
nte
Opera
cio
nal
Total
Morte M
1
1
F
0
Total 0 0 0 1 0
1
Mobilidade Interna M
0
F
3
3
Total 0 0 3 0 0
3
Total 0 0 3 1 0
4
Quadro 10: Contagem dos postos de trabalho previstos e não ocupados durante o ano, por
grupo/cargo/carreira, segundo a dificuldade de recrutamento
Quadro 11: Contagem das mudanças de situação dos trabalhadores, por grupo/ carreira, segundo o motivo e o
género
Não abertura de
procedimento concursal
Dirigente Superior -
Dirigente Intermédio -
Técnico Superior 3
Assistente Técnico -
Assistente operacional -
Total 3
Consolidação da mobilidade
na categoria Total
M F
Dirigente Superior - -
Dirigente Intermédio - -
Técnico Superior 1 1 2
Assistente Técnico - -
Assistente operacional - -
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
52
Quadro 12: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de horário de
trabalho e género
Horário
Dir
igente
Superi
or
Dir
igente
Inte
rmédio
Técnic
o
Superi
or
Ass
iste
nte
Técnic
o
Ass
iste
nte
Opera
cio
nal
Total
Flexível
M
7 1 8
F
14 2
16
Jornada contínua M
1
1
F
3
3
Isenção de horário M 2
2
F 2 2 1
5
Total 2 2 28 2 1 35
Quadro 13: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o período normal de trabalho
(PNT) e género
Período Normal de Trabalho (PNT)
Dir
igente
Superi
or
Dir
igente
Inte
rmédio
Técnic
o
Superi
or
Ass
iste
nte
Técnic
o
Ass
iste
nte
Opera
cio
nal
Tota
l
Tempo Completo – 35h
M 10 1
11
F 2 2 17 2
23
PNT inferior – Semana de 4 dias M 0
F 1 1
Total 2 2 28 2 1
35
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
53
Quadro 15: Contagem dos dias de ausências ao trabalho durante o ano, por grupo/cargo/carreira, segundo o
motivo de ausência e género
Motivo de ausência dos trabalhadores
Dirigente Superior
Dirigente Intermédio
Técnico Superior
Assistente Técnico
Assistente Operacional
Total
Casamento M
15
15
F
Total 0 0 15 0 0
15
Proteção na Parentalidade M
F
Total 0 0 0 0 0 0
Falecimento de Familiar M
5
5
F
5 19
24
Total 0 5 24 0 0
29
Doença M
21 38
59
F
72 37
109
Total 0 0 93 37 0
168
Assistência a Familiares M
F
5
5
Total 0 0 5 0 0
5
Por conta do período de férias
M
0
F 0,5
8
8,5
Total 0 0 13 0 0
8,5
Acidente em serviço M
0
F
202
202
Total 0 0 0 202 0
202
Outros M
6 13
18
F
95 0
95
Total 0 0 101 13 0
113
Total M 0 0 47 50 0
97
F 0,5 5 199 239 0
443,5
Total 0,5 5 246 290 0
541,5
Casamento 3% Falecimento de
Familiar 5%
Doença 31%
Assistência a Familiares
1%
Por conta do período de férias
2% Acidente em serviço
37%
Outros 21%
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
54
Evolução das ausências nos últimos 6 anos
Ausências por Cargo/Carreias
Dias de
Ausência Trabalhadores
Média de dias por Trabalhador
Dirigente Superior 0,5 2 0,25
Dirigente Intermédio 5 2 2.5
Técnico Superior 246 28 9
Assistente Técnico 290 2 145
Assistente Operacional 0 1 0
Total 541,5 35 15,5
2010
2010
2010
2010
2010
2011
2011
2011
2011
2011
2012
2012
2012
2012
2012
2013
2013
2013
2013
2013
2014
2014
2014
2014
2014
2015
2015
2015
2015
2015
2016
2016
2016
2016
2016
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Doença
Proteção da parentalidade
Acidente em Serviço
Trabalhador-Estudante
Total
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
55
Progressão Anual da Taxa de Absentismo
III.2 Remunerações e Encargos
Quadro 17: Estrutura remuneratória, por género
A - Remunerações mensais ilíquidas (brutas)
Género/Escalão de Remunerações
Masculino Feminino Total
Até 500 € 0 0
0
501-1000 € 1 2
3
1001-1250 € 4 1
5
1251-1500 € 1 3
4
1501-1750 € 1 2
3
1751-2000 € 0 3
3
2001-2250 € 1 4
5
2251-2500 € 0 1
1
2501-2750 € 0 1
1
2751-3000 € 2 2
4
3001-3250 € 0 1
1
3251-3500 € 1 2
3
3501-3750 € 0 0
0
3751-4000 € 0 1
1
4001-4250 € 0 1
1
4251-4500 € 0 0
0
4501-4750 € 0 1
1
Total 10 25 35
B - Remunerações máximas e mínimas
Remuneração (€) Masculino Feminino
Mínima (€) 635,07 906,17
Máxima (€) 3.335,71 4.512,72
Quadro 18: Total dos encargos com pessoal
Encargos com Pessoal
Valor (€)
Remuneração base
975.303,92
Suplementos remuneratórios
54.190,22
Prestações sociais
37.247,13
Benefícios sociais
7.557,12
Outros encargos com o pessoal
242.459,65
Total
1.316.758,04
Quadro 18.1: Suplementos remuneratórios
Suplementos Remuneratórios
Valor (€)
Trabalho extraordinário (diurno)
0,00
Abono para falhas
860,22
Representação 23.183,12
Secretariado 1.399,56
Outros suplementos remuneratórios 0,00
Total
54.190,22
8,6% 9,4%
10,9% 12,1%
9,2%
5,6%
9,6% 9,0%
6,2%
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
56
Quadro 18.2: Encargos com prestações sociais
Prestações Sociais
Valor (€)
Subsídios proteção da parentalidade
0,00
Abono de família
1.932,96
Subsídio de refeição
33.878,18
Acidente de trabalho e doença profissional
178,33
Total
37.247,13
Quadro 18.3: Encargos com benefícios sociais
Benefícios Sociais
Valor (€)
Outros Benefícios Sociais
7.557,12
Total
7.557,12
III.3 Higiene e Segurança
Quadro 19: Número de acidentes de trabalho e de dias de trabalho perdidos com baixa, por género
ACIDENTES
Acidentes no Local de Trabalho
Acidentes In Itinere
Total
1 a 3 dias de Baixa
4 a 30 dias de Baixa
Superior a 30 dias de Baixa
Total 1 a 3 dias de Baixa
4 a 30 dias de Baixa
Superior a 30 dias de Baixa
Nº dias de
trabalho perdidos por acidentes de
trabalho ocorridos em anos
anteriores
- -
-
233
- - 233
Quadro 20: Número de casos de incapacidade declarados durante o ano, relativamente aos trabalhadores vítimas de acidente de trabalho
Casos de Incapacidade N. de
Casos
Incapacidade Permanente Parcial
1
Total
1
Quadro 26: Custos com a prevenção de acidentes e doenças profissionais
Prevenção de acidentes e doenças
profissionais Valor (€)
Encargos de estrutura de medicina e
segurança no trabalho
Equipamentos de protecção
Formação em prevenção de riscos
Outros custos com a prevenção de
acidentes e doenças profissionais 184,29€
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
57
0
200
400
600
800
1000
1200
0
20
2011 2012 2013 2014 2015 2016
Horas porparticipação
11 11 9 8 4,5 8,7
Total de horas 1139 878 517 300 1055 1067
Tota
l Ho
ras
Hora
s por
Part
icip
ação
€ 0
€ 5.000
€ 10.000
€ 15.000
€ 20.000
€ 0 € 200 € 400 € 600 € 800
€ 1.000 € 1.200 € 1.400
2012 2013 2014 2015 2016
Custo Médio por Ação 738 599 1144 430 972
Custo Total 11.076 8.384,73 8004,8 13.754,95 18.470,80
III.4 Formação Profissional
Quadro 27: Contagem relativa a participações em acções de formação profissional durante o ano, por tipo de
acção, segundo a duração
Duração das Ações
Menos de 30 Horas
De 30 a 59 Horas
De 60 a 119 Horas
120 Horas ou Mais
TOTAIS
Ações Internas
Ações Externas
115 11
126
Total
112 11 0 0
126
Quadro 28: Contagem relativa a participações em ações de formação durante ano por grupo / cargo / carreira,
segundo o tipo de ação
Participações em Ações de formação
Dir
igente
Superi
or
Dir
igente
Inte
rmédio
Técnic
o
Superi
or
Ass
iste
nte
Técnic
o
Ass
iste
nte
Opera
cio
nal
Tota
l
Nº Ações Internas
0 0 0 0 0
0
Nº Ações Externas
6 11 106 3 0
126
Total de Participações
6 11 106 3 0
126
Total de Participantes
2 2 26 2 0
32
Quadro 29: Contagem das horas despendidas em formação durante o ano, por grupo / cargo / carreira,
segundo o tipo de acção
Quadro 30: Despesas anuais com formação
Horas despendidas em ações de
formação
Dir
igente
Superi
or
Dir
igente
Inte
rmédio
Técnic
o
Superi
or
Ass
iste
nte
Técnic
o
Ass
iste
nte
Opera
cio
nal
Total
Ações Internas
0 0 0 0 0
0
Ações Externas
15 144 878 9 0
1046
Total
15 144 878 9 0
1046
Tipo de ação Valor
(euros)
Ações Internas
0
Ações Externas
18.470,80
Total
18.470,80
0
50
100
150
200
250
0
5
10
15
20
25
30
35
2011 2012 2013 2014 2015 2016
Nº de acções 20 15 14 7 32 19
Nº departicipações
107 80 56 38 236 126
N.º
Par
tici
paç
õe
s
N.º
Açõ
es
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
58
III.5 Relações Profissionais
Quadro 31: Relações profissionais
Relações Profissionais
Número
Trabalhadores sindicalizados
4
Elementos pertencentes a Comissões de Trabalhadores
0
Total de votantes para Comissões de Trabalhadores
0
III.6 Painel de Indicadores de Gestão
Nível etário 48 anos Soma das idades/Total de recursos humanos
Leque etário 2,29 Trabalhador mais idoso/Trabalhador menos idoso
Índice de envelhecimento 31% Número de Recursos humanos com idade> 55 anos/
Total de recursos humanos
Antiguidade média da
função pública 19 anos Soma das antiguidades na função pública/Total de efetivos
Taxa de reposição 5,7% Número de admissões/Total efetivos
Taxa de absentismo 6,2% Número de dias de faltas/
Número anual de dias trabalháveis x Número total de recursos humanos
Taxa de trabalho
extraordinário 0%
Número anual de horas de trabalho extraordinário/
Total de horas trabalháveis por semana (40h) x 47
Leque salarial ilíquido1 5,3 Maior remuneração base ilíquida/Menor remuneração base ilíquida
Índice de Tecnicidade 80% Número de técnicos superiores/Total de recursos humanos
Índice de Ensino Superior 86% Número de licenciados/Total de recursos humanos
Índice de Enquadramento 11% Número de dirigentes/Total de Recursos humanos
Taxa de execução do Plano
de formação 100%
Número de ações planeadas e realizadas x 100/Total de ações
planeadas
Taxa de cobertura da
formação 91%
Número de trabalhadores participantes em pelo menos 1 ação de
formação x 100/Total de recursos humanos
Taxa de Incidência de
acidentes no local de
trabalho
0% Número de acidentes no local de trabalho x 100/Total de recursos
humanos
1 Não inclui remunerações dos dirigentes e os valores têm em conta as reduções remuneratórias previstas Lei n.º 75/2014, de
12 de setembro
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
59
IV. NOTAS FINAIS
Analisando os resultados do Balanço Social de 2016 e comparando aos obtidos em 2015, salienta-se o
seguinte:
O n.º de trabalhadores em 2016 (35) inclui 2 trabalhadores afetos à estrutura de missão autónoma
Centro de Informação Europa Criativa, pelo que relativamente ao total de efetivos ocupando um
posto de trabalho do mapa de pessoal ICA, esse número diminui em relação a 2015 (37).
As mulheres representam a maioria dos efetivos do ICA (69%).
A idade média dos funcionários do Instituto aumentou de 47 para 48 anos.
A média de antiguidade na função pública subiu dos 17 anos e 7 meses para os 19 anos.
O grau de ensino com maior representatividade continua a ser a Licenciatura, sendo que 86% dos
efetivos apresentam este grau de ensino.
O n.º de técnicos superiores em relação ao total dos recursos humanos aumentou de 78% para
80%.
Em termos absolutos o n.º de dias de ausência durante o ano de 2016 – 541,5 dias – diminuiu
substancialmente relativamente a 2015 – 869 dias. A ausência por acidente em serviço e a
ausência por doença foram os principais motivos de ausência, ambos representando cerca de 68%
do total de ausências (37% e 31%, respectivamente).
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
60
Capítulo IV – Avaliação
Final
O ORNITÓLOGO – JOÃO PEDRO RODRIGUES Blackmaria
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
61
IV.1 Apreciação qualitativa e quantitativa dos resultados alcançados
Conforme referido, dos 10 objectivos operacionais e os 17 indicadores de avaliação de resultados propostos no
QUAR, foram superadas 4 metas, atingidas 12 metas e apenas não atingidas 1. Dos cinco objetivos
identificados como os mais relevantes na definição do QUAR 2016 foram superados dois e atingidos os
restantes três objetivos:
OBJETIVOS MAIS RELEVANTES Resultado
O01 – Incentivar a criação e produção de obras cinematográficas e audiovisuais 105%
O04 – Aprofundamento da cooperação com os países de língua oficial portuguesa 100%
O06 – Incentivar a exibição, difusão, promoção e divulgação das obras cinematográficas
O08 – Assegurar a gestão de recursos humanos, financeiros e patrimoniais promovendo a melhoria do controlo de recursos
129%
100%
O10 – Garantir a satisfação dos colaboradores e interessados na actividade do ICA 100%
O que resulta na seguinte avaliação final do organismo:
PARÂMETRO PONDERAÇÃO TAXA REALIZAÇÃO RESULTADO
EFICÁCIA 55% 103% 56,65% Superou
EFICIÊNCIA 30% 114% 34,2% Superou
QUALIDADE 15% 60% 9% Não Atingiu
Taxa de Realização final : 99,85 %
IV.2 Menção proposta pelo dirigente máximo do serviço como resultado da autoavaliação
Tendo em conta os resultados alcançados, onde se destaca o facto que se atingiu ou superou todos os
objectivos mais relevantes, este Instituto deverá ver o seu desempenho reconhecido e avaliado no âmbito do
artigo n.º 18 da Lei nº66-B/2007 de 28 de Dezembro, pelo que se propõe a avaliação final de desempenho
satisfatório.
IV.3 Conclusões
O ICA tenciona continuar a consolidar a sua política de qualidade e de melhoria continua, em termos de
planeamento, controlo e gestão de recursos humanos, financeiros e materiais.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
62
Este esforço inclui a prossecução do caminho já realizado no que se refere ao alinhamento das regras e práticas
do ICA pelas normas aplicáveis e da revisão de procedimentos com vista ao seguimento das recomendações e
observações das instituições e organismos de controlo.
O ano de 2017 será um ano de desafios tendo em conta que o ICA terá de continuar a identificar oportunidades
de melhoria nos vários aspetos da sua atividade enquanto assume com confiança novas competências na
medida que este será o primeiro ano de execução do regime de incentivo fiscal à produção cinematográfica.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2016
63
Capítulo V – QUAR:
ANEXOS
BALADA DE UM BATRÁQUIO – LEONOR TELES Vende-se Filmes / Uma Pedra no Sapato
R2
Quadro de Avaliação e Responsabilização
Promover as artes cinematográficas e audiovisuais
Garantir o apoio público às artes cinematográficas e audiovisuais
Promover a competitividade dos territórios nacionais, regionais ou locais, e respetivos recursos (naturais, edificados, empresariais e laborais) para a captação de produções cinematográficas e audiovisuais
Contribuir para a difusão da cultura portuguesa e para a afirmação da língua portuguesa
Objectivos Estratégicos
DESIGNAÇÃO META 2016 TAXA REALIZAÇÃO
Presidência do Conselho de Ministros
Instituto do Cinema e do Audiovisual, I.P.
ANO:2016
MISSÃO: O ICA, I. P., tem por missão apoiar o desenvolvimento das atividades cinematográficas e audiovisuais, desde a criação até à divulgação e circulação nacional e internacional das obras, potenciando o surgimento de novos valores, contribuido para a diversidade de oferta cultural e para a promoção da língua e da identidade nacionais.
Prazo para a conclusão da fase de Produção dos projetos DOCTV do Programa CPLP Audiovisual (dias úteis)
213.00 30.00 169.00 30 185.0 100.0 Atingiu
Prazo para a conclusão da fase de Produção dos projetos FICTV do Programa CPLP Audiovisual (dias úteis)
213.00 30.00 169.00 30 207.0 100.0 Atingiu
4: Aprofundamento da cooperação com os países de língua oficial portuguesa Peso: 20.0
INDICADORES 2014 2015 META 2016 TolerânciaValor
Crítico PESO RESULTADOTAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
Número de prémios obtidos pelo cinema e audiovisual português em festivais internacionais
67.0 67.0 70.00 10.00 98.00 100 71.0 100.0 Atingiu
3: Promover o reconhecimento, a exposição e a comercialização dos conteúdos cinematográficos e audiovisuais no mercado global Peso: 10.0
INDICADORES 2014 2015 META 2016 Tolerância Valor Crítico PESO RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
Prazo para aprovar a regulamentação do regime de incentivo fiscal à produção cinematográfica em território nacional (dias úteis)
225.00 20.00 180.00 100 213.0 100.0 Atingiu
2: Desenvolver a capacidade de Portugal para atrair produções e coproduções internacionais Peso: 15.0
INDICADORES 2014 2015 META 2016 Tolerância Valor Crítico PESO RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
Número de projetos de criação e produção artística/cinematográfica e audiovisual apoiadosa/cinematográfica e audiovisual apoiadosa/cinematográfica e audiovisual apoiadosa/cinematográfica e audiovisual apoiados
26.0 96.0 98.00 4.00 110.00 40 97.0 100.0 Atingiu
Número de projetos aprovados no âmbito dos programas de cooperação europeus e ibero-americanos
4.0 11.0 8.00 2.00 11.00 20 11.0 125.0 Superou
Número de projetos de criação e produção artística/cinematográfica e audiovisual apoiados no âmbito de programas de novos talentos e primeiras obrasa/cinematográfica e audiovisual apoiados no âmbito de programas de novos talentos e primeiras obrasa/cinematográfica e audiovisual apoiados no âmbito de programas de novos talentos e primeiras obrasa/cinematográfica e audiovisual apoiados no âmbito de programas de novos talentos e primeiras obras
2.0 27.0 18.00 3.00 27.00 40 17.0 100.0 Atingiu
1: Incentivar a criação e produção de obras cinematográficas e audiovisuais Peso: 55.0
INDICADORES 2014 2015 META 2016 Tolerância Valor Crítico PESO RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
Eficácia Peso: 55.0
Objectivos Operacionais
R2
Quadro de Avaliação e Responsabilização
Índice de satisfação dos colaboradores 3.9 4.00 .30 4.50 50 3.9 100.0 Atingiu
Índice de satisfação dos clientes e interessados 3.7 3.80 .30 4.50 50 3.7 100.0 Atingiu
2: Garantir a satisfação dos colaboradores e interessados na atividade do ICA Peso: 60.0
INDICADORES 2014 2015 META 2016 Tolerância Valor Crítico PESO RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
Número de procedimentos prescritos no D-L 124/2013 de 30 de agosto simplificados, no âmbito do programa SIMPLEX 20164/2013 de 30 de agosto simplificados, no âmbito do programa SIMPLEX 2016
4.00 2.00 4.00 100 .0 .0 Não Atingiu
1: Desmaterializar e simplificar os processos Peso: 40.0
INDICADORES 2014 2015 META 2016 Tolerância Valor Crítico PESO RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
Qualidade Peso: 15.0
Taxa de cumprimento dos prazos no que respeita à gestão de recursos humanos, financeiros e patrimoniais
86.0 86.0 90.00 5.00 100.00 50 89.0 100.0 Atingiu
Prazo para a elaboração da prestação de contas (dias úteis)
82.0 83.0 82.00 1.00 82.00 50 83.0 100.0 Atingiu
4: Assegurar a gestão de recursos humanos, financeiros e patrimoniais promovendo a melhoria e o controlo de recursos Peso: 30.0
INDICADORES 2014 2015 META 2016 Tolerância Valor Crítico PESO RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
Número de aplicações e ferramentas de comunicação multimédia interativa em que o ICA tem presença ativa
1.0 1.0 2.00 .00 5.00 100 2.0 100.0 Atingiu
3: Criar e desenvolver novos meios de comunicação corporativa externa Peso: 20.0
INDICADORES 2014 2015 META 2016 Tolerância Valor Crítico PESO RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
Número de exibições promovidas no âmbito do Cinema Português em Movimento
44.0 40.0 40.00 4.00 50.00 50 51.0 127.5 Superou
Número de espetadores do Cinema Português em Movimento
4144.0 3859.0 4000.00 400.00 4700.00 50 4853.0 130.5 Superou
2: Incentivar a exibição, difusão, promoção e divulgação das obras cinematográficas Peso: 35.0
INDICADORES 2014 2015 META 2016 Tolerância Valor Crítico PESO RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
Prazo para a conclusão para a empreitada de ampliação do edifício sede do ICA (dias úteis)
240.00 15.00 212.00 100 214.0 123.2 Superou
1: Melhorar as infraestruturas do ICA Peso: 15.0
INDICADORES 2014 2015 META 2016 Tolerância Valor Crítico PESO RESULTADO TAXA
REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
Eficiência Peso: 30.0
Número de projetos aprovados no âmbito dos programas de cooperação de língua oficial portuguesa
10.0 6.0 5.00 1.00 10.00 40 6.0 100.0 Atingiu
Objectivos Operacionais
Técnico Superior * 12.0 324.0 312.0 12.0
Assistente Técnico * 8.0 24.0 16.0 8.0
Dirigentes - Direcção intermédia e Chefes de equipa * 16.0 32.0 32.0 .0
Dirigentes - Direcção superior * 20.0 40.0 40.0 .0
Recursos Humanos
DESIGNAÇÃO PONTUAÇÃO PLANEADOS REALIZADOS DESVIO
R2
Quadro de Avaliação e Responsabilização
Assistente Operacional * 5.0 5.0 5.0 .0
425.0 405.0
Recursos Humanos
DESIGNAÇÃO PONTUAÇÃO PLANEADOS REALIZADOS DESVIO
Outros Valores 600000 264912 335088
PIDDAC
Outras Despesas Correntes 16888403 20917687 4029284
Aquisições de Bens e Serviços 1448869 962230 486639
Despesas c/Pessoal 1312298 1298037 14261
Orçamento de Funcionamento 20166320 23178748 3012428
TOTAL (OF + PIDDAC + Outros) 20766320 23443660
Recursos Financeiros
DESIGNAÇÃO PLANEADOS (EUROS) EXECUTADOS DESVIO
JUSTIFICAÇÃO DE DESVIOS
2: Garantir a satisfação dos colaboradores e interessados na atividade do ICA 60.0 Atingiu
1: Desmaterializar e simplificar os processos 0.0 Não Atingiu
Qualidade 9.0 Não Atingiu
4: Assegurar a gestão de recursos humanos, financeiros e patrimoniais promovendo a melhoria e o controlo de recursos 30.0 Atingiu
3: Criar e desenvolver novos meios de comunicação corporativa externa 20.0 Atingiu
2: Incentivar a exibição, difusão, promoção e divulgação das obras cinematográficas 45.0 Superou
1: Melhorar as infraestruturas do ICA 18.0 Superou
Eficiência 33.9 Superou
4: Aprofundamento da cooperação com os países de língua oficial portuguesa 20.0 Atingiu
3: Promover o reconhecimento, a exposição e a comercialização dos conteúdos cinematográficos e audiovisuais no mercado global
10.0 Atingiu
2: Desenvolver a capacidade de Portugal para atrair produções e coproduções internacionais 15.0 Atingiu
1: Incentivar a criação e produção de obras cinematográficas e audiovisuais 58.0 Superou
Eficácia 56.7 Superou
Avaliação Final
NOTA EXPLICATIVA
37 35
Número de trabalhadores a exercer funções no serviço:
31/12/2015 31/12/2016
R2
Quadro de Avaliação e Responsabilização
99.800
TAXA DE REALIZAÇÃO FINAL NOTA FINAL
Número de projetos aprovados no âmbito dos programas de cooperação europeus e ibero-americanos
Comunicação da aprovação dos projetos / resultados no site / resultados no site / resultados no site / resultados no site
Prazo para aprovar a regulamentação do regime de incentivo fiscal à produção cinematográfica em território nacional (dias úteis)
Publicação em Diário da República da regulamentação
Número de projetos de criação e produção artística/cinematográfica e audiovisual apoiadosa/cinematográfica e audiovisual apoiadosa/cinematográfica e audiovisual apoiadosa/cinematográfica e audiovisual apoiados
Documentos de homologação dos apoios atribuídos - mapa global de apoios SAP
Número de projetos de criação e produção artística/cinematográfica e audiovisual apoiados no âmbito de programas de novos talentos e primeiras obrasa/cinematográfica e audiovisual apoiados no âmbito de programas de novos talentos e primeiras obrasa/cinematográfica e audiovisual apoiados no âmbito de programas de novos talentos e primeiras obrasa/cinematográfica e audiovisual apoiados no âmbito de programas de novos talentos e primeiras obras
Documentos de homologação dos apoios atribuídos - mapa global de apoios SAP
Indicadores Fonte de Verificação
Número de aplicações e ferramentas de comunicação multimédia interativa em que o ICA tem presença ativa
Taxa de cumprimento dos prazos no que respeita à gestão de recursos humanos, financeiros e patrimoniais
Número de espetadores do Cinema Português em Movimento
Prazo para a conclusão para a empreitada de ampliação do edifício sede do ICA (dias úteis)
Número de exibições promovidas no âmbito do Cinema Português em Movimento
Índice de satisfação dos colaboradores
Índice de satisfação dos clientes e interessados
Prazo para a elaboração da prestação de contas (dias úteis)
Número de procedimentos prescritos no D-L 124/2013 de 30 de agosto simplificados, no âmbito do programa SIMPLEX 20164/2013 de 30 de agosto simplificados, no âmbito do programa SIMPLEX 2016
Número de projetos aprovados no âmbito dos programas de cooperação europeus e ibero-americanos
Prazo para aprovar a regulamentação do regime de incentivo fiscal à produção cinematográfica em território nacional (dias úteis)
Número de projetos de criação e produção artística/cinematográfica e audiovisual apoiadosa/cinematográfica e audiovisual apoiadosa/cinematográfica e audiovisual apoiadosa/cinematográfica e audiovisual apoiados
Número de projetos de criação e produção artística/cinematográfica e audiovisual apoiados no âmbito de programas de novos talentos e primeiras obrasa/cinematográfica e audiovisual apoiados no âmbito de programas de novos talentos e primeiras obrasa/cinematográfica e audiovisual apoiados no âmbito de programas de novos talentos e primeiras obrasa/cinematográfica e audiovisual apoiados no âmbito de programas de novos talentos e primeiras obras
Prazo para a conclusão da fase de Produção dos projetos FICTV do Programa CPLP Audiovisual (dias úteis)
Número de projetos aprovados no âmbito dos programas de cooperação de língua oficial portuguesa
Número de prémios obtidos pelo cinema e audiovisual português em festivais internacionais
Prazo para a conclusão da fase de Produção dos projetos DOCTV do Programa CPLP Audiovisual (dias úteis)
Indicadores Justificação do Valor Crítico
R2
Quadro de Avaliação e Responsabilização
Taxa de cumprimento dos prazos no que respeita à gestão de recursos humanos, financeiros e patrimoniais
Comprovativos de entrega das obrigações
Prazo para a elaboração da prestação de contas (dias úteis) Comprovativo de entrega da prestação de contas emitido pelo Tribunal de Contas
Número de aplicações e ferramentas de comunicação multimédia interativa em que o ICA tem presença ativa
Publicitação e/ou ligação através do sítio do ICAe/ou ligação através do sítio do ICA
Índice de satisfação dos clientes e interessados Relatório do Inquérito publicado no sítio do ICA
Índice de satisfação dos colaboradores Relatório do Inquérito publicado no sítio do ICA
Número de procedimentos prescritos no D-L 124/2013 de 30 de agosto simplificados, no âmbito do programa SIMPLEX 20164/2013 de 30 de agosto simplificados, no âmbito do programa SIMPLEX 2016
Publicação de Diário da República da alteração legislativa
Número de espetadores do Cinema Português em Movimento Resultados no site www.cinemaportuguesemmovimento.ica-ip.pt
Prazo para a conclusão da fase de Produção dos projetos FICTV do Programa CPLP Audiovisual (dias úteis)
Notícia no sítio da CPLP e sítio do ICA
Número de prémios obtidos pelo cinema e audiovisual português em festivais internacionais
Seguimento feito pelo Departamento do Cinema e do Audiovisual
Prazo para a conclusão da fase de Produção dos projetos DOCTV do Programa CPLP Audiovisual (dias úteis)
Notícia no sítio da CPLP e sítio do ICA
Número de exibições promovidas no âmbito do Cinema Português em Movimento Resultados no site www.cinemaportuguesemmovimento.ica-ip.pt
Número de projetos aprovados no âmbito dos programas de cooperação de língua oficial portuguesa
Documentos de homologação dos apoios atribuídos - mapa global de apoios SAP
Prazo para a conclusão para a empreitada de ampliação do edifício sede do ICA (dias úteis)
Entrega da obra
Indicadores Fonte de Verificação