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1/11 Relatório de acompanhamento e avaliação dos projectos de Qualificação das Unidades de Cirurgia de Ambulatório – 2010

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Relatório de acompanhamento e avaliação dos

projectos de Qualificação das Unidades de

Cirurgia de Ambulatório – 2010

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Abreviaturas ARSN - Administração Regional de Saúde do Norte, IP

CHAA - Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE

CHEDV - Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga, EPE

CHMA - Centro Hospitalar do Médio Ave, EPE

CHNE - Centro Hospitalar do Nordeste, EPE

CHP - Centro Hospitalar do Porto, EPE

CHPVVC - Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim/Vila do Conde, EPE

CHTMAD - Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE

CHTS - Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE

CHVNGE - Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, EPE

CNADCA - Comissão Nacional para o Desenvolvimento da Cirurgia de Ambulatório

HSJ - Hospital de S. João, EPE

HSMM - Hospital Santa Maria Maior - Barcelos, EPE

PIO - Programa de Intervenção em Oftalmologia

ULSAM - Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EPE

ULSM - Unidade Local de Saúde de Matosinhos, EPE

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I. Enquadramento

O programa vertical de financiamento para apoio aos investimentos na qualificação das unidades

de cirurgia de ambulatório foi criado com o objectivo de qualificar a resposta das instituições

prestadoras de cuidados de saúde do SNS, através de projectos que adoptem um conjunto de

critérios básicos e desejáveis na organização dos programas de cirurgia de ambulatório, de acordo

com o preconizado no despacho n.º 30114/2008 de 13 de Novembro de 2008 do Secretário de

Estado Adjunto e da Saúde, que aprova a estratégia e as medidas propostas pela CNADCA para

promover o desenvolvimento da CA no SNS.

O despacho do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde n.º 3673/2009 de 22 de Janeiro de 2009

aprovou o Regulamento de Financiamento dos Investimentos na Qualificação das Unidades de

Cirurgia de Ambulatório do SNS, que estabelece as regras de acesso a esta linha de

financiamento.

No cumprimento do disposto no n.º 3 do art.º 18º do referido regulamento foi elaborado o presente

relatório com dados reportados a 31/12/2010.

II. Candidaturas apresentadas e aprovadas

Na região norte foram submetidas 15 candidaturas, referentes a 13 instituições hospitalares, no

valor total de 16.814.927 € de investimento de 13.440.494 € de comparticipação financeira.

Considerando a dotação financeira do programa e o mérito estratégico para a região, foram

aprovadas 14 candidaturas, referentes a 12 instituições hospitalares, representando um

investimento elegível de 9.080.159 € e um financiamento de 6.489.848 € (cfr. Quadro 1).

Os investimentos para a melhoria, adequação e ou criação de estruturas físicas para a prática da

cirurgia de ambulatório beneficiaram de 54% do financiamento e os investimentos para a aquisição

de equipamentos para as unidades de cirurgia de ambulatório beneficiaram de 46% do

financiamento atribuído.

Na avaliação de mérito das candidaturas e decisão de financiamento, foram valorizadas as

medidas de intervenção que visavam garantir a definição de um circuito independente para os

doentes de CA de acordo com a praxis defendida pela CNADCA, bem como os objectivos de

qualidade e produção fixados. De acordo com as candidaturas aprovadas, o aumento previsto do

número de doentes operados em cirurgia de ambulatório seria de 23936.

Realça-se que os investimentos aprovados no presente Programa enquadram-se, no caso de

muitos Hospitais, em projectos mais vastos de criação ou remodelação das respectivas unidades

de cirurgia de ambulatório, no cumprimento das orientações do Ministério da Saúde e do

estabelecido no relatório final da CNADCA.

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Quadro 1 – Candidaturas aprovadas

Hospital Designação Projecto

Candidaturas Apresentadas Candidaturas Aprovadas

Investimento

elegível

Valor

Comparticipação Tx

Investimento

elegível

Valor

Comparticipação

2009 2010

Data

Conclusão

Objectivos

Tx Obras Equipamento Obras Equipamento Tipo

Intervenção

Aumento

n.º

doentes

CHAA Qualificação da Unidade de CA do CHAA 1.581.660 € 1.265.328 € 80% 332.672 € 249.504 € 75% 0 € 332.672 € 0 € 0 € 20-09-2009 Polivalente 855

CHEDV Unidade de CA de São João da Madeira 282.359 € 225.887 € 80% 282.359 € 211.769 € 75% 173.980 € 108.379 € 0 € 0 € 31-03-2009 Polivalente 2600

CHMA Unidade de CA do UVNF -Recobro 2 e 3 566.759 € 453.407 € 80% 566.759 € 425.069 € 75% 362.883 € 203.876 € 0 € 0 € 31-12-2009 Polivalente 1227

CHNE Requalificação da UCA 228.976 € 171.732 € 75%

CHP Reabilitação do Bloco Verde - adequação da estrutura ao estabelecido pela CNADCA 24.644 € 19.715 € 80% 15.000 € 11.250 € 75% 15.000 € 0 € 0 € 0 € 31-12-2009 Oftalmologia 62

CHP Reforço da capacidade produtiva/de resposta do Bloco de CA 31.357 € 25.086 € 80% 10.305 € 7.729 € 75% 0 € 10.305 € 0 € 0 € 30-09-2009 Cirurgia Geral 113

CHP Aquisição equipamento - CICA 4.665.513 € 3.732.410 € 80% 229.200 € 171.900 € 75% 0 € 0 € 0 € 229.200 € 30-04-2010 Polivalente 7898

CHPVVC Requalificação da UCA 600.688 € 480.550 € 80% 255.480 € 191.610 € 75% 0 € 255.480 € 0 € 0 € 30-09-2009 Polivalente 500

CHTMAD Cirurgia de Ambulatório CHTMAD - Oftalmologia 1.048.219 € 838.575 € 80% 629.485 € 472.114 € 75% 0 € 629.485 € 0 € 0 € 30-04-2009 Oftalmologia 4000

CHTS

Aquisição de Equipamento Técnico e Tecnológico de Informação e Comunicação para Qualificação da resposta do SNS na CA 1.034.808 € 827.846 € 80% 240.136 € 180.102 € 75% 0 € 240.136 € 0 € 0 € 30-11-2009 Polivalente 1326

CHVNGE Unidade de CA do CHVNG/E 1.364.913 € 1.091.930 € 80% 1.364.913 € 1.023.685 € 75% 788.190 € 576.723 € 0 € 0 € 30-06-2009 Polivalente 2041

HSJ Requalificação da UCA 348.149 € 278.519 € 80% 116.969 € 87.727 € 75% 0 € 116.969 € 0 € 0 € 31-12-2009 Oftalmologia /

ORL 632

HSMM Requalificação da UCA 491.882 € 393.506 € 80% 491.882 € 368.912 € 75% 318.345 € 173.537 € 0 € 0 € 30-04-2009 Polivalente 721

ULSAM Projecto de construção/ampliação do centro de CA 2.582.837 € 2.066.269 € 80% 2.582.837 € 1.616.856 € 62,6% 1.291.540 € 0 € 556.898 € 734.399 € 30-09-2010 Polivalente 1085

ULSM Projecto de Requalificação da Unidade de CA da ULSM 1.962.163 € 1.569.730 € 80% 1.962.163 € 1.471.622 € 75% 533.332 € 0 € 887.532 € 541.299 € 30-04-2010 Polivalente 876

TOTAL 16.814.927 € 13.440.492 € 9.080.159 € 6.489.848 € 71% 3.483.269 € 2.647.562 € 1.444.430 € 1.504.898 € 23936

6.130.832 € 2.949.328 €

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III. Execução em 31/12/2010

Em 31/12/2010 todos os 14 projectos aprovados encontravam-se concluídos. Foram finalizados

em 2010 os 6 projectos não concluídos em 2009.

Durante o ano de 2010, a ARSN emitiu parecer favorável aos pedidos de reprogramação temporal

apresentados pelos hospitais CHMA, CHPVVC, ULSAM, CHTS, CHP, CHVNGE, em face de

algum atraso verificado na execução dos projectos. Os projectos foram concluídos de acordo com

os novos cronogramas.

Foi ainda emitido parecer favorável ao pedido de reprogramação financeira solicitado pelo CHP no

sentido do reforço da comparticipação financeira em 2.506,28 € do Projecto de Aquisição de

Equipamento Médico-cirúrgico para o Centro Integrado de Cirurgia do Ambulatório (CICA). De

acordo a informação constante do relatório elaborado pelo CHP, este pedido de reforço não viria a

ser autorizado pelo Senhor Secretário de Estado da Saúde.

Relativamente ao projecto do CHP mencionado no parágrafo anterior, cabe referir que apesar de

terem sido adquiridos os equipamentos objecto da candidatura, eles não se encontram instalados

pelo facto do edifício do CICA se encontrar em fase final de execução. Prevê-se a sua entrada em

funcionamento em Março de 2011.

O presente programa de financiamento foi concluído com o investimento total elegível de

8.638.392,40 € e a comparticipação financeira no valor 6.158.522,55 €, o que corresponde a uma

taxa de execução de 95% do montante aprovado (cfr. Quadro 2). Verificou-se a não utilização de

dotação no valor de 441.767,09 € de investimento elegível e de 331.325,30 € de comparticipação

financeira.

Cabe referir que alguns projectos tiveram um custo total superior ao investimento elegível

aprovado. De acordo com os relatórios das entidades beneficiárias, o investimento no valor de

494.397 € não teve comparticipação financeira. O valor total do investimento não comparticipado,

será, contudo, bastante superior, se atendermos ao valor das candidaturas submetidas.

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Quadro 2 – Execução candidaturas aprovadas

Hospital Designação Projecto

Aprovação Execução

2009 2010 Investimento

elegível Tx

Valor Comparticipaçã

o

Data Conclusão

2009 2010 Execução

Custo Total Execução Elegível

Comparticipação

Data Conclusão Física Obras Equipamento Obras Equipamento Obras Equipamento Obras Equipamento

CHAA Qualificação da Unidade de CA do CHAA 0 € 332.672 € 0 € 0 € 332.672 € 75% 249.504 € 20-09-2009 332.203 € 332.203 € 332.203 € 249.152 € Mar-09

CHEDV Unidade de CA de São João da Madeira 173.980 € 108.379 € 0 € 0 € 282.359 € 75% 211.769 € 31-03-2009 165.896 € 81.863 € 247.759 € 247.759 € 185.819 € Mai-09

CHMA Unidade de CA do UVNF -Recobro 2 e 3 362.883 € 203.876 € 0 € 0 € 566.759 € 75% 425.069 € 31-12-2009 426.878 € 143.599 € 570.477 € 566.759 € 425.069 € Jun-10

CHP Reabilitação do Bloco Verde 15.000 € 0 € 0 € 0 € 15.000 € 75% 11.250 € 31-12-2009 16.121 € 16.121 € 15.000 € 11.250 € Mai-09

CHP Reforço da capacidade produtiva 0 € 10.305 € 0 € 0 € 10.305 € 75% 7.729 € 30-09-2009 8.024 € 8.024 € 8.024 € 6.018 € Set-09

CHP Aquisição equipamento - CICA 0 € 0 € 0 € 229.200 € 229.200 € 75% 171.900 € 30-04-2010 232.542 € 232.542 € 229.200 € 171.900 €

CHPVVC Requalificação da UCA 0 € 255.480 € 0 € 0 € 255.480 € 75% 191.610 € 30-09-2009 255.480 € 255.480 € 255.480 € 191.610 € Jul-10

CHTMAD Cirurgia de Ambulatório CHTMAD - Oftalmologia 0 € 629.485 € 0 € 0 € 629.485 € 75% 472.114 € 30-04-2009 1.049.143 € 1.053.289 € 629.485 € 472.114 € Jun-09

CHTS

Aquisição de Equipamento Técnico e Tecnológico de Infor. e Comunicação 0 € 240.136 € 0 € 0 € 240.136 € 75% 180.102 € 30-11-2009 208.244 € 11.076 € 219.320 € 219.320 € 164.490 € Abr-10

CHVNGE Unidade de CA do CHVNG/E 788.190 € 576.723 € 0 € 0 € 1.364.913 € 75% 1.023.685 € 30-06-2009 758.790 € 222.604 € 981.394 € 981.394 € 736.045 € Nov-09

HSJ Requalificação da UCA 0 € 116.969 € 0 € 0 € 116.969 € 75% 87.727 € 31-12-2009 174.633 € 174.633 € 116.969 € 87.727 € Nov-09

HSMM Requalificação da UCA 318.345 € 173.537 € 0 € 0 € 491.882 € 75% 368.912 € 30-04-2009 321.086 € 175.545 € 496.631 € 491.882 € 368.912 € Out-09

ULSAM Projecto de construção/ampliação do centro de CA 1.291.540 € 0 € 556.898 € 734.399 € 2.582.837 € 62,6% 1.616.856 € 30-09-2010 1.848.437 € 734.400 € 2.582.837 € 2.582.837 € 1.616.856 € Dez-10

ULSM Projecto de Requalificação da Unidade de CA da ULSM 533.332 € 0 € 887.532 € 541.299 € 1.962.163 € 75% 1.471.622 € 30-04-2010 117.240 € 346.573 € 1.326.400 € 171.869 € 1.962.082 € 1.962.082 € 1.471.561 € Out-10

TOTAL 3.483.269 € 2.647.562 € 1.444.430 € 1.504.898 € 9.080.159 € 71% 6.489.848 € 2.855.153 € 1.782.230 € 3.174.837 € 1.316.423 € 9.132.790 € 8.638.392 € 6.158.523 €

Fonte: Relatórios dos Hospitais

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IV. Impacto dos projectos

O presente programa de financiamento constituiu um apoio importante para o processo de

implementação ou reorganização de programas de CA nos hospitais públicos, conforme atestam

os relatórios dos hospitais, que se anexam.

O impacto previsto com a execução dos projectos situa-se ao nível da melhoria da qualidade

assistencial, da humanização dos cuidados aos utentes, do aumento da segurança e melhoria das

condições de trabalho para os profissionais de saúde, do aumento da produção e da diminuição

das listas de espera.

Apesar da recente conclusão de alguns projectos, são já evidentes os resultados positivos das

intervenções efectuadas, tendo em conta o aumento da acessibilidade na região norte a esta área

de cuidados. Em 2009, pela primeira vez, realizaram-se mais cirurgias em regime de ambulatório

do que no regime tradicional.

N.º doentes intervencionados

A este aumento do peso da CA no total das cirurgias programadas podemos associar vantagens

para o utente, para os profissionais e para os Hospitais. Entre os benefícios dos programas de CA

desenvolvidos pelos hospitais e mencionados nos seus relatórios, destaca-se o aumento da

acessibilidade, o aumento da qualidade e segurança nos actos cirúrgicos, a melhoria da eficiência

na organização hospitalar e a rentabilização dos recursos humanos e materiais através, por.ex. da

maior utilização da cama hospitalar para cirurgias mais diferenciadas.

Com base nos dados do Departamento de Contratualização e do Departamento de Estudos e

Planeamento deste ARS, segue-se análise à evolução da CA em termos de doentes operados e

indicadores de Lista de Espera cirúrgica, Tempo Médio e Mediana nos Hospitais que

apresentaram candidatura ao Programa.

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Estes dados ainda não reflectem todo o impacto esperado dos investimentos efectuados ao abrigo

do Programa, tendo em conta a recente conclusão de alguns projectos, caso dos hospitais

ULSAM, ULSM e CHP. A nova unidade de CA da ULSAM entrou em funcionamento em Janeiro de

2011 e prevê-se a entrada em funcionamento do Centro Integrado de Cirurgia do Ambulatório do

CHP em Março 2011.

1. Peso da Cirurgia do Ambulatório

Em 2010 confirma-se a tendência de aumento do número de doentes intervencionados em

ambulatório e do peso deste tipo de cirurgia na produção cirúrgica total (cfr. Quadro 3). O

crescimento em 2010 do número de doentes operados é de 5% e o peso da CA subiu de 51,70%

em 2009 para 52,75% em 2010. Comparando o número de doentes operados em 2010 com o de

2008, verifica-se um aumento de 18293 doentes intervencionados, o que corresponde a uma taxa

de crescimento de 31,17%.

Em 2010 o peso da CA na actividade cirúrgica global é superior a 50% em 8 Hospitais. Esta meta

era ultrapassada apenas por 1 Hospital em 2008 e 5 Hospitais em 2009.

Para o menor crescimento da CA em 2010, quando comparado com o crescimento verificado em

2009, terá contribuído o fim do Programa de Intervenção em Oftalmologia (PIO) em Junho de 2009

a diminuição da produção adicional e dificuldades ao nível dos recursos humanos.

Constata-se uma diminuição da CA nos estabelecimentos hospitalares CHAA, CHNE, ULSAM e

ULSM, contrariando a tendência geral de crescimento. De referir, contudo, que os Hospitais CHAA

e CHNE haviam registado em 2009 as mais altas taxas de crescimento. Comparando o número de

doentes operados em 2010 com o de 2008, obtemos taxas de crescimento de114,02% e 17,61%.

A diminuição da CA na ULS é, de acordo com o Hospital, imputável à inactividade do espaço da

unidade de CA por força das obras de requalificação empreendidas no âmbito do presente

Programa. A produção da CA no ULSAM foi condicionada pelo fecho de uma das salas

operatórias.

Os hospitais CHMA e CHPVVC, que concluíram os seus projectos em meados de 2010,

apresentam as maiores taxas de crescimento de doentes intervencionados em ambulatório.

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Quadro 3 – Doentes operados (GDH – Produção normal e adicional)

Hospital

Ano 2007 Ano 2008 Var.

Conv. 2007/2008

Var. Amb.

2007/2008

Ano 2009 Var.

Conv. 2008/2009

Var. Amb.

2008/2009

Ano 2010 Var.

Conv. 2009/2010

Var. Amb.

2009/2010 Conv. Amb. %Amb. /

Total Conv. Amb.

%Amb. / Total

Conv. Amb. %Amb. /

Total Conv. Amb.

%Amb. / Total

CHAA 5594 936 14,33% 5363 1583 22,79% -4,13% 69,12% 3731 3825 50,62% -30,43% 141,63% 3724 3388 47,64% -0,19% -11,42%

CHEDV 8789 3486 28,40% 9177 4610 33,44% 4,41% 32,24% 7555 6123 44,77% -17,67% 32,82% 7066 6443 47,69% -6,47% 5,23%

CHMA 4039 2016 33,29% 4235 2429 36,45% 4,85% 20,49% 3634 4398 54,76% -14,19% 81,06% 3254 5411 62,45% -10,46% 23,03%

CHNE 3514 1069 23,33% 2932 1692 36,59% -16,56% 58,28% 2490 2881 53,64% -15,08% 70,27% 2484 1990 44,48% -0,24% -30,93%

CHP 11097 9005 44,80% 10581 11419 51,90% -4,65% 26,81% 7737 13483 63,54% -26,88% 18,08% 9384 14909 61,37% 21,29% 10,58%

CHPVVC 1621 1349 45,42% 1916 1453 43,13% 18,20% 7,71% 1807 1757 49,30% -5,69% 20,92% 1806 2162 54,49% -0,06% 23,05%

CHTMAD 5214 2041 28,13% 5535 3442 38,34% 6,16% 68,64% 5158 4507 46,63% -6,81% 30,94% 4826 5354 52,59% -6,44% 18,79%

CHTS 5652 4342 43,45% 5505 5017 47,68% -2,60% 15,55% 6092 5935 49,35% 10,66% 18,30% 6598 6627 50,11% 8,31% 11,66%

CHVNGE 7541 4715 38,47% 8781 7646 46,55% 16,44% 62,16% 7770 7466 49,00% -11,51% -2,35% 7040 7801 52,56% -9,40% 4,49%

HSJ 12771 6511 33,77% 13280 11244 45,85% 3,99% 72,69% 12736 12381 49,29% -4,10% 10,11% 13031 12602 49,16% 2,32% 1,78%

HSMM 1724 0 0,00% 1300 1028 44,16% -24,59% 100,00% 1302 1914 59,51% 0,15% 86,19% 1255 2231 64,00% -3,61% 16,56%

ULSAM 5055 3126 38,21% 4653 4171 47,27% -7,95% 33,43% 4522 4740 51,18% -2,82% 13,64% 4230 4238 50,05% -6,46% -10,59%

ULSM 4375 1730 28,34% 4375 2949 40,26% 0,00% 70,46% 4219 4194 49,85% -3,57% 42,22% 4246 3820 47,36% 0,64% -8,92%

TOTAL 76986 40326 34,38% 77633 58683 43,05% 0,84% 45,52% 68753 73604 51,70% -11,44% 25,43% 68944 76976 52,75% 0,28% 4,58%

Fonte: Departamento de Contratualização da ARSN – SICA

2. Evolução dos indicadores Lista de Espera cirúrgica , Tempo Médio e Mediana

Com a procura crescente da cirurgia em regime de ambulatório, verifica-se, em quase todos os

hospitais objecto de análise, um aumento do número de doentes em lista de espera (cfr. Quadro

4). Constata-se um aumento global de 20,61% em 2010 dos doentes em lista de espera para CA,

a par da inexistência de variação na cirurgia convencional.

Este aumento é, porém, acompanhado de uma diminuição do tempo médio de espera e da

mediana tanto na cirurgia convencional como no ambulatório (cfr. Quadros 5 e 6). Os tempos de

esperas para a CA são consideravelmente inferiores aos da cirurgia convencional.

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10/11

Quadro 4 – Lista de espera (meses)

Hospital

Ano 2007 Ano 2008 Var.

Conv. 2007/2008

Var. Amb.

2007/2008

Ano 2009 Var.

Conv. 2008/2009

Var. Amb.

2008/2009

Ano 2010 Var.

Conv. 2009/2010

Var. Amb.

2009/2010 Conv. Amb. Conv. Amb. Conv. Amb. Conv. Amb.

CHAA 4432 994 4060 711 -8,39% -28,47% 3077 714 -24,21% 0,42% 3559 1234 15,66% 72,83%

CHEDV 3657 1561 2779 819 -24,01% -47,53% 3320 1069 19,47% 30,53%

CHMA 2360 662 1654 991 -29,92% 49,70% 1502 736 -9,19% -25,73% 1279 1305 -14,85% 77,31%

CHNE 1120 1054 1727 1008 54,20% -4,36% 1532 563 -11,29% -44,15% 999 652 -34,79% 15,81%

CHP 10300 2192 6310 3646 -38,74% 66,33% 5980 2938 -5,23% -19,42% 5048 2561 -15,59% -12,83%

CHPVVC 1011 295 891 430 -11,87% 45,76% 732 171 -17,85% -60,23% 487 623 -33,47% 264,33%

CHTMAD 2481 1031 2873 668 15,80% -35,21% 2193 925 -23,67% 38,47% 2253 908 2,74% -1,84%

CHTS 1823 542 1453 804 -20,30% 48,34% 1329 525 -8,53% -34,70% 1967 726 48,01% 38,29%

CHVNGE 4791 3076 5477 1655 14,32% -46,20% 6265 1834 14,39% 10,82% 6435 1902 2,71% 3,71%

HSJ 5202 1733 5162 1338 -0,77% -22,79% 4704 2332 -8,87% 74,29% 5249 2725 11,59% 16,85%

HSMM 1651 809 957 575 -42,04% -28,92% 979 782 2,30% 36,00% 751 772 -23,29% -1,28%

ULSAM 2628 543 2125 582 -19,14% 7,18% 1984 622 -6,64% 6,87% 1735 939 -12,55% 50,96%

ULSM 4499 1577 4113 1168 -8,58% -25,94% 2386 1148 -41,99% -1,71% 2142 1601 -10,23% 39,46%

TOTAL 42298 14508 40459 15137 -4,35% 4,34%

35442

14109 -12,40% -6,79% 35224 17017 -0,62% 20,61%

56806 55596 -2,13% 49551 -10,87% 52241 5,43%

Fonte: Departamento de Estudos e Planeamento da ARSN

Quadro 5 - Tempo Médio de Espera (meses)

Hospital Ano 2007 Ano 2008 Var.

Conv. 2007/2008

Var. Amb.

2007/2008

Ano 2009 Var. Conv.

2008/2009

Var. Amb.

2008/2009

Ano 2010 Var. Conv.

2009/2010

Var. Amb. 2009/2010

Conv. Amb. Conv. Amb. Conv. Amb. Conv. Amb.

CHAA 5,4 4,5 5,4 4,4 0,00% -2,22% 5,1 3,2 -5,56% -27,27% 4,6 3,5 -10,00% 8,27%

CHEDV 4 3,3 6,7 4,1 67,50% 24,24% 3,5 2,1 -48,19% -48,02%

CHMA 5,2 3,8 3,1 2,5 -40,38% -34,21% 3,5 2,4 12,90% -4,00% 3,3 2,4 -5,41% -1,98%

CHNE 4,1 4,6 5,4 2,6 31,71% -43,48% 6,4 3,9 18,52% 50,00% 3,9 2,5 -39,22% -35,12%

CHP 8,4 8,1 7,8 3,8 -7,14% -53,09% 7,8 3,4 0,00% -10,53% 5,2 2,5 -33,38% -26,88%

CHPVVC 3,6 3 3,6 3,4 0,00% 13,33% 3,3 1,6 -8,33% -52,94% 2,5 2,6 -24,74% 65,59%

CHTMAD 5,1 4,7 3,3 3,2 -35,29% -31,91% 3,2 2,7 -3,03% -15,63% 4,3 2,7 34,08% -1,73%

CHTS 2,8 2 2,4 1,5 -14,29% -25,00% 2 1,4 -

16,67% -6,67% 2,9 2,0 43,98% 46,03%

CHVNGE 14,7 5,2 5 2,5 -65,99% -51,92% 5 3,4 0,00% 36,00% 4,7 2,7 -5,88% -20,77%

HSJ 4,1 4,1 4 2,1 -2,44% -48,78% 3,7 2,3 -7,50% 9,52% 3,9 3,4 4,92% 46,37%

HSMM 8,7 6,5 4,4 1,5 -49,43% -76,92% 4,2 2,1 -4,55% 40,00% 3,8 3,0 -10,41% 41,11%

ULSAM 4,3 3,3 4,3 2,1 0,00% -36,36% 4,3 2,8 0,00% 33,33% 3,6 2,7 -16,59% -5,11%

ULSM 6,4 6,1 5,1 3,6 -20,31% -40,98% 6 3,1 17,65% -13,89% 4,0 2,6 -33,31% -15,61%

Fonte: Departamento de Estudos e Planeamento da ARSN

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11/11

Quadro 6 - Mediana (meses)

Hospital Ano 2007 Ano 2008 Var.

Conv. 2007/2008

Var. Amb.

2007/2008

Ano 2009 Var. Conv.

2008/2009

Var. Amb.

2008/2009

Ano 2010 Var. Conv.

2009/2010

Var. Amb.

2009/2010 Conv. Amb. Conv. Amb. Conv. Amb. Conv. Amb.

CHAA 5,3 3,4 4,4 3,7 -16,98% 8,82% 3,7 2,1 -15,91% -43,24% 4,4 2,8 18,92% 33,33%

CHEDV 3 2,6 5,8 1,6 93,33% -38,46% 2,5 1,8 -56,90% 12,50%

CHMA 3,6 2,8 2,3 1,9 -36,11% -32,14% 2,6 1,8 13,04% -5,26% 2,7 1,8 3,85% 0,00%

CHNE 2,3 3,1 4,4 2,1 91,30% -32,26% 6 3,3 36,36% 57,14% 3,2 2,3 -46,67% -30,30%

CHP 5,1 6,2 5,8 3 13,73% -51,61% 4,9 2,3 -15,52% -23,33% 3,9 1,8 -20,41% -21,74%

CHPVVC 2,7 2,2 3,1 2,6 14,81% 18,18% 3 1,3 -3,23% -50,00% 2 1,7 -33,33% 30,77%

CHTMAD 3,6 4,1 2,6 2,3 -27,78% -43,90% 2,4 1,4 -7,69% -39,13% 3,4 1,8 41,67% 28,57%

CHTS 2,3 1,7 2,1 1,1 -8,70% -35,29% 1,7 1,1 -19,05% 0,00% 2,5 1,5 47,06% 36,36%

CHVNGE 3,5 4,9 4,7 1,9 34,29% -61,22% 4,7 2,6 0,00% 36,84% 4,8 1,8 2,13% -30,77%

HSJ 3,2 2,9 3,3 1,4 3,12% -51,72% 3,2 1,9 -3,03% 35,71% 3,6 2,8 12,50% 47,37%

HSMM 3,7 6,4 3,8 1,1 2,70% -82,81% 4 2 5,26% 81,82% 3,5 2,8 -12,50% 40,00%

ULSAM 3,3 2,3 3,4 1,3 3,03% -43,48% 2,9 1,9 -14,71% 46,15% 3,2 2,2 10,34% 15,79%

ULSM 4,7 5,4 3,7 3 -21,28% -44,44% 4,2 2,4 13,51% -20,00% 3,5 2,1 -16,67% -12,50%

Fonte: Departamento de Estudos e Planeamento da ARSN

V. Relatórios dos Hospitais

Anexo 1 - Hospital de S. João, EPE

Anexo 2 - Centro Hospitalar do Porto, EPE

Anexo 3 - Unidade Local de Saúde de Matosinhos, EPE

Anexo 4 - Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE

Anexo 5 - Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim/Vila do Conde, EPE

Anexo 6 - Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE

Anexo 7 - Centro Hospitalar do Médio Ave, EPE

Anexo 8 - Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alt o Douro, EPE

Anexo 9 - Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga, EPE

Anexo 10 - Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/E spinho, EPE

Anexo 11 - Hospital Santa Maria Maior - Barcelos, E PE

Anexo 12 - Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EP E

Porto, 9 de Março de 2011

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Anexo 1

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Programa Vertical de Financiamento

Cirurgia Ambulatório

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2 1 – Introdução

1 – Introdução

No âmbito do Programa Vertical de financiamento Cirurgia de Ambulatório, e para

cumprimento do disposto nos nº 2 e 3 do art.18º do “Regulamento de Financiamento dos

Investimentos na Qualificação das Unidades de Cirurgia de Ambulatório do SNS”,

seguidamente apresenta-se Relatório de acompanhamento do Investimento realizado neste

Hospital.

2 – Investimentos Efectuados

As candidaturas aprovadas pela ARSN tiveram por objecto a aquisição de vários equipamentos

médico-cirúrgicos dedicados à cirurgia de ambulatório, dirigidos aos Serviços de Oftalmologia

e Otorrinolaringologia assim discriminados:

• Oftalmologia - um "Microqueratomo"

• Otorrinolaringologia - uma "Torre de Endoscopia"

• Otorrinolaringologia - um "Microscópio Cirúrgico"

3 – Execução temporal dos Projectos

A nível de execução temporal, estes investimentos tiveram as seguintes datas de conclusão:

• Oftalmologia - "Microqueratomo", projecto concluído em Julho de 2009.

• Otorrinolaringologia - "Torre de Endoscopia", projecto concluído em

Novembro de 2009.

• Otorrinolaringologia - "Microscópio Cirúrgico", projecto concluído em

Junho de 2009.

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3 4 – Execução Financeira dos Projectos

4 – Execução Financeira dos Projectos

O valor dos projectos apresentados atingiu um montante de 116.969€. Este montante foi

financiado em 75%, no valor de 87.727€.

A data de pedido de pagamento foi 16.11.2009.

5 – Produção cirúrgica de Ambulatório no Hospital

de São João EPE

No que se refere ao número de Doentes Operados, de 2009 para 2010 verificou-se um

crescimento de 8% na produção total do HSJ.

O Serviço de Otorrinolaringologia registou um crescimento acentuado de 24%, justificando

desta forma a rentabilização dos investimentos efectuados.

A nível do Serviço de Oftalmologia, o decréscimo de 11% apresentado é aparente, uma vez

que, a produção de 2009 incluí o Programa Nacional PACO (668 Doentes Intervencionados),

totalmente realizado sob a forma de cirurgia de ambulatório, e que terminou a 30 de Junho

desse ano. Se descontarmos este efeito, a produção mantêm-se inalterada de um ano para

outro.

� Doentes Operados em Ambulatório 2009/2010

ANO 2009 ANO 2010 Var. 2009/2010

Especialidade Prod.

Programada

Adicional

Prod.

Programada

Base

Total Prod.

Programada

Adicional

Prod.

Programada

Base

Total Prod.

Programada

Adicional

Prod.

Programada

Base

Total

Oftalmologia * 1.116 5.547 6.663 215 5.748 5.963 -81% 4% -11%

Otorrinolaringologia 29 333 362 45 404 449 55% 21% 24%

TOTAL - HSJ 1.716 10.404 12.120 982 12.128 13.110 -43% 17% 8%

* A produção de Oftalmologia incluiu o programa nacional PACO, realizado durante o ano 2009

� Intervenções em Ambulatório 2009/2010

ANO 2009 ANO 2010 Var. 2009/2010

Especialidade Prod.

Programada

Adicional

Prod.

Programada

Base

Total Prod.

Programada

Adicional

Prod.

Programada

Base

Total Prod.

Programada

Adicional

Prod.

Programada

Base

Total

Oftalmologia * 2.222 9.052 11.274 428 8.817 9.245 -81% -3% -18%

Otorrinolaringologia 79 733 812 130 812 942 65% 11% 16%

TOTAL - HSJ 3.073 16.034 19.107 1.542 17.308 18.850 -50% 8% -1%

* A produção de Oftalmologia incluiu o programa nacional PACO, realizado durante o ano 2009

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4 5 – Produção cirúrgica de Ambulatório no Hospital de São João EPE

A forte aposta no ambulatório, levou a que a taxa de ambulatorização do HSJ passasse de 44%

para 46% de 2009 para 2010.

De evidenciar que, no caso do Serviço de Otorrinolaringologia, o aumento verificado no

ambulatório, teve como contrapartida um decréscimo da produção convencional,

considerando as melhorias efectivas no Bloco Operatório desse Serviço, após as profundas

obras de remodelação a que foi sujeito.

ANO 2009 ANO 2010

Ambulatório Convencional Peso Cir.

Amb. Ambulatório Convencional

Peso Cir.

Amb.

TOTAL - HSJ 12.120 15.164 44% 13.110 15.433 46%

Oftalmologia 6.663 976 87% 5.963 999 86%

Otorrinolaringologia 362 1.061 25% 449 963 32%

Embora a produção de ambulatório tenha vindo a aumentar, a procura para este tipo de

intervenções tem vindo a aumentar mais que a capacidade de resposta dos respectivos

Serviços, justificando assim o aumento da LIC expresso no quadro seguinte.

ANO 2009 ANO 2010 Var. 09/10

Ambulatório Convencional Ambulatório Convencional Ambulatório Convencional

Nº Doentes em LIC - HSJ 2.335 4.638 2.590 4.921 11% 6%

Oftalmologia 389 19 412 39 6% 105%

Otorrinolaringologia 438 472 31 867 -93% 84%

Tempo Médio de Espera em LIC- HSJ (dias) 70 115 95 114 36% -1%

Oftalmologia 46 87 83 118 81% 36%

Otorrinolaringologia 80 127 138 129 73% 2%

Mediana Tempo Espera - HSJ (dias) 56 91 78 99 39% 9%

Oftalmologia 21 64 50 120 138% 88%

Otorrinolaringologia 79 134 144 123 82% -8%

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5 6 – Conclusão

6 – Conclusão

Como conclusão deste projecto, os indicadores atrás referidos apontam para a concretização

dos objectivos a que o Hospital de São João E.P.E., se propôs atingir quando apresentou a sua

candidatura ao Programa Vertical de financiamento de Cirurgia de Ambulatório e que foi

aprovado pelo Ministério Saúde.

Porto, 4 de Fevereiro de 2011

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Anexo 2

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centro hospital$ do Porto

Hospital de Santo Anrónio Maternidade Júlio Dinis Hospital Maria Pla

Relatório do ~roiecto "Aauisicão de Eauipamento Médico-Cirúrnico para

o Centro Integrado de Cirurgia de AmbulatórioJ' -Janeiro 2011

1 - Execução Física, Financeira e Temporal

O presente projecto proporcionou a aquisição de dois novos equipamentos - Torre de

Laparoscopia e Lazer Cirúrgico DPSS - para as novas instalações do Centro Integrado

de Cirurgia de Ambulatório (CICA) do Centro Hospitalar do Porto, EPE (CHP).

A candidatura foi entregue na Administração Regional de Saúde do Norte, IP (ARSN)

no dia 13 de Março de 2009, solicitando um total de financiamento de 4.665.513€ e

prevendo os seguintes itens: "equipamento medico-cirúrgico", "equipamento de

imagiologian, "equipamento de esterilizaçãon, "mobiliário hospitalar", "instrumental

cirúrgico" 'equipamento básico" e 'equipamento de laboratório".

Em 09 de Junho de 2009 a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS)

informou a aprovação da candidatura por sua Excelencia o Senhor Secretário de

Estado Adjunto e da Saude em 03 de Junho de 2009. Dos itens solicitados em

candidatura apenas foram financiados dois equipamentos: uma Torre de Laparoscopia

e um Laser KTP Greenlight, com um custo total estimado de 229.2006 e uma taxa de

financiamento de 75%.

O contrato de concessao de apoio financeiro entre o Centro Hospitalar do Porto e a

Administração Central do Sistema de Saude foi celebrado a 11 de Agosto de 2009.

Em 20 de Abril de 2010, o CHP apresentou junto da ARSN um pedido de

reprogramação temporal, solicitando a extensão do período de execução do projecto

de 8 para 12 meses, por se terem verificado alguns atrasos na data de conclusao das

obras do edifício do CICA.

A ARSN emitiu parecer favorável ao pedido de reprogramação temporal, dando

conhecimento da decisao em 28 de Abril de 2009.

A 30 de Abril de 2009, o CHP remeteu para a ACSS o pedido de reprogramaçao

temporal do projecto, acompanhado do parecer favorável emitido pela ARSN, tendo

obtido a viabilização do pedido pela ACSS a 20 de Maio.

Largo Professor Abel Salazar 4099 - 001 WRTO ( Tel. geral: 222 077 500

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centro hospitalar do Porto

Hospital de Santo Aniónio Maternidade Julio Dinis Hospital Maria Fia

Entretanto, no momento em que se iniciou a abertura do processo de aquisição, os

responsáveis pelo Departamento de Ambulatbrio entenderam que seria vantajosa a

aquisição de um Laser Cirúrgico DPSS (Holmium e Thullium), pois apresentava

vantagens funcionais superiores ao Greenlight, inicialmente previsto. Apesar das

economias obtidas na Torre de Laparoscopia, na globalidade, por força da alteração

do modelo do laser, verificou-se um acrbscimo do custo total em 3.341,70€, o que

motivou a apresentação de um pedido de reprogramaçáo financeira pelo CHP, num

primeiro momento, junto da ARSN a 07 de Outubro e, num segundo momento, e após

parecer favorável daquela entidade, a apresentação do mesmo pedido junto da ACSS

a 27 de Outubro de 2010, enviando em conjunto o pedido de pagamento.

Porém, este pedido de reprogramação, que solicitava um acréscimo no financiamento

no valor de 2.506,28€, n8o foi autorizado por Sua Excelencia o Senhor Secretário de

Estado da Saúde, Dr. &ar Gaspar, conforme informação da ACSS ao CHP em 15 de

Dezembro .

Face a esta situação, o CHP remeteu em 28 de Dezembro, novo pedido de

pagarQento, com as alterações solicitadas, com o valor total de 232.541,70€ e um

financiamento esperado de 171.900,00€, o qual foi totalmente executado, conforme se

ilustra no quadro síntese abaixo:

IAquisieo de equipamento I

Relativamente à apresentação de indicadores de impacto e de fotografias com

evidência da instalação dos equipamentos, o CHP encontra-se, na presente data,

incapacitado de o fazer, uma vez que o edifício do CICA, que irá acolher os dois

equipamentos financiados (Laser Cinjrgico DPSS e Torre de Laparoscopia), se

encontra em fase final de execução, com decurso de pequenas intervenfles e

acabamentos, pelo que ainda não iniciou a sua actividade.

O CICA deverá entrar em funcionamento em Março de 201 1 e os dois equipamentos

mencionados encontram-se nas suas instalações, embora não se encontrem

instalados, para evitar riscos de degradação ou eventuais acidentes que poderiam p8r

médicosi~rgico para o Centro Integrado de Ci~rgia de Ambulatõrio

Largo Professor Abel Salazar 4099 - 00 1 PORTO 1 Tel. geral: 222 077 500

232.541.70 6 229.200.W C Equipamento 75% 171.900.00 C 60.641.70 6 101% 29-12-2010

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+ centro hospitalar do Porto

Hospital de Santo AntOnio Maternidade Júlio Dinis Hospital Maria Pia

em causa o seu pleno funcionamento e a exploração de todas as suas

potencialidades.

Entendeu-se, assim, não proceder à instalação e testes de funcionamento antes de

estarem garantidas as condições de segurança adequadas: por um lado a inexistência

de intervenções susceptíveis de criar poeiras, com potencial de dano para os

equipamentos e, por outro, condições de estabilidade e suficiência da instalação

elbctrica.

Assim, e face ao circunstancialismo descrito, não é possível, à presente data, fazer

prova do estatuido na Cláusula 3a do Contrato de ConcessQo de apoio financeiro no

âmbito do Programa de Qualificação das Unidades de Cirurgia de Ambulatório do

SNS, razão pela qual o CHP, EPE se compromete a enviar, logo após a instalação e

início de funcionamento1 utilização dos equipamentos, a evidência - suportada em

imagens - da disponibilidade dos mesmos, ficando para o próximo relatório - ou para

melhor momento se a ARS assim o entender - a evidência dos impactos observados

na produção. Ainda Assim, abaixo se ilustram os dados da produção da Cirurgia de

Ambulatório em 201 0 bem como a sua evolução na instituição.

2 - Produção da Cirurgia de Ambulatório em 2010 e sua evolução na Instituição:

Conforme decorre da informação síntese abaixo, pese embora a indisponibilidade dos

equipamentos financiados durante o ano 2010, os indicadores de produção ilustram

francas melhorias face ao ano de 2009.

4,9 Meses 2,9 Meses -41% 2.1 Meses 1,8 Meses -149

Contexto em que o CHP tem francas e fundadas expectativas de que, em 201 1 e com

a entrada em funcionamento dos equipamentos adquiridos ao abrigo do programa

vertical de financiamento, os indicadores prossigam na tendência de acentuada

melhoria, conforme ocorreu em 2010.

Largo hokssor Abel Salazar 4099 - 00 1 PORTO ) Tel. geral: 222 077 500

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centro hospital$ do Pom

Hospital de Santo Antonio Maternidade Júlio Dinis Hospital Mana Ka

Relatório do proiecto "Reabilitacão do Bloco Verde - adequacão da estrutura ao estabelecido pela CNADCA" - Janeiro de 2011

1 - Análise Global

O Projecto de Reabilitação do Bloco Verde teve como objectivo primordial intervir na

estrutura física pré-existente, dotando-a de condições de funcionamento e circulação - de profissionais, utentes e materiais - adequadas à prática da cirurgia de ambulatório

em contexto seguro. A intervençso realizada tornou também possivel a melhoria das

condições de atendimento e de conforto dos utentes.

Para alem daqueles aspectos, o projecto consubstanciava a ambição de aumentar em

62 o número de doentes operados no Bloco Verde por ano, conforme estipulado na

cláusula 3"o Contrato de Concessão de apoio Financeiro no âmbito do Programa de

Qualificação das Unidades de Cirurgia de Ambulatório do SNS. - - -

1200 , 1150

A comparação do no de doentes operados em 2009 e lloo

2010 pode ser observada através do gráfico abaixo, 'Os0

onde se evidencia um aumento de 194 doentes, 900

traduzindo uma taxa de crescimento de 16,52%. 850

Este crescimento é motivo de satisfação para o Serviço de Oftalmologia e para o CHP, não s6

por evidenciar a sua capacidade de realização mas sobretudo por ilustrar a concretização da

sua mais nobre missão -tratar adequada e atempadamente os doentes que recorrem aos seus

serviços.

No que diz respeito ao número de intervenções, a análise comparativa para os anos de

2009 e 2010, encontra-se reflectida no gráfico abaixo, onde se evidencia o aumento de

187 procedimentos.

Página 1 de 3

Largo Professor Abel Salazar 4099 - 001 PORTO 1 Te]. geral: 222 077 500

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centro hospitalar do Pom

Hospital de Santo António Maternidade Júlio Dinis Hospital Maria Pia

Embora com um crescimento mais ténue que o

do número de doentes operados, o nQ de

intervenções efectuadas observou um

crescimento de 15,71%, fixando-se muito acima

do esperado no momento do planeamento do

investimento. 2009 2010

Ne de tntewençks

2 - Execução Física, Financeira e Temporal:

No quadro abaixo encontra-se sistematizada a informação sobre a execução deste

Taxa d E Financiamentc

~ e s i g n a ~ à o do Projecto Investimento '"vestirnento Elegivel

Campattircpa~ào PQUCA C t

Data de Conclusao

Data d o

Execução ~ i ~ i ~ ~ último P.P.

projecto que, pese embora o pequeno desajuste ao nível da previsão dos encargos foi

totalmente executado e contribui decisivamente para a melhoria do funcionamento do

Bloco Verde do HSA.

3 - Produção Cirúrgica de Ambulatório em 2010 e sua evolução na

Instituição:

Conforme decorre da informação síntese abaixo, e apesar de os dados apresentados

ediana do tempo de espera 4,9 Meses 2,9 Meses -4% 2,l Me383 l& Mes0s -1

Página 2 de 3

Largo Professor Abel Salazar 4099 - 001 PORTO I TeI. geral: 222 077 500

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centro hospitalar do Porto

Hospital de Santo Antbnio Maternidade Júlio Dinis Hospital Maria Fia

serem relativos a instituição - os do Bloco verde ficaram explicitados no ponto 1 do

presente relatório - é inequívoca a evolução observada, e certo que para a mesma

contribuiu decisivamente o realizado no Bloco Verde com apoio no Programa vertical

de financiamento.

4 - Conclusão:

Face ao que vai dito, é de concluir que, pese embora o valor do investimento -

16.120,51€, com comparticipação de 11.250£ - foi possível melhorar as condições de

funcionamento do Bloco Verde, proporcionar melhor qualidade ambienta1 e

ergonómica aos profissionais que ali exercem funções e, sobretudo, melhorar o acesso

e incrementar a resposta aos utentes, tudo permitindo concluir pelo notável sucesso

desta intervenção.

Página 3 de 3

Largo Professor Abel Salazar 4099 - 00 1 PORTO ( Tel. geral: 222 077 500

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Hospital de Santo Antonio Maternidade Júlio Dinis Hospital Maria Pia

Relatório do nroiecto "Reforço da capacidade produtiva1 de

resposta do Bloco de Cirurpia de Ambulatório" - Janeiro de

1 - Análise Global

O projecto sob análise teve por objectivo melhorar as condições de realização da

cirurgia de ambulatório, através da aquisição de materiais e equipamentos destinados

a promover o aumento da segurança na realização dos procedimentos cirúrgicos.

Paralelamente, e porque a melhoria das condições técnicas proporciona,

frequentemente, melhor aproveitamento dos tempos cirúrgicos e, em consequência o

aumento do no de doentes intervencionados, no momento do planeamento deste

investimento o Departamento de Ambulatório acreditou que teria capacidade para

aumentar a sua produção em 212 doentes por ano, conforme ficou plasmado na

cláusula 33 do Contrato de Concessão de Apoio Financeiro no âmbito do Programa de

Qualificação das Unidades de Cirurgia de Ambulatório do SNS.

Contudo, e ao arrepio daquela ambição,

o Departamento de Ambulatório viu-se

confrontado com a saída de 2

elementos, numa equipa constituída

por 4 cirurgiões: o Dr. António Neto e a

Dra. Susana Domingues. A equipa

produtiva ficou assim reduzida aos

cirurgiões Dr. Manuel Seca, Dr. Carlos

Magalhães. Ainda assim, foi possível

aumentar o no de doentes operados:

comparando os anos de 2009 e 2010, verificou-se um crescimento de 2,13%,

correspondente a 89 doentes conforme se observa no gráfico acima.

4200

4180

4160

4140

4120

4100

Largo Professor Abel Salazar 4099 - 001 PORTO I Tel. geral: 222 077 5M3

4179

4080

4060

4040 - 2009 2010

Doentes Operados

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centro hospitala -f do Porto

Hospital de Santo António Maternidade Julio Dinis Hospital Maria Ka -

Já quanto ao no de intervenções, ilustrado no

gráfico ao lado, é possivel constatar um aumento

de 6,54%, que ilustra um aumento de

complexidade e, por conseguinte, a capacidade de

responder a situações que no passado, não eram

susceptlveis de abordagem nesta modalidade

cirúrgica.

2 - Execução Física, Financeira e Temporal

No quadro abaixo encontra-se sistematizada a informação sobre a execução deste

projecto, a qual apresenta uma taxa de 10054, que ilustra que o planeamento e a

concretização do projecto tiveram um enorme grau de adesão.

3 - Produção Cirúrgica de Ambulatório em 2010 e sua evolução na

Instituição:

Conforme decorre da informação síntese abaixo, e apesar de os dados apresentados

Largo Professor Abel Salazar 4099 - 001 PORTO I Tel . geral: 222 077 MO

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centro hospital$ do Porto

I-lospital de Santo António Maternidade Julio Dinis Hospital Maria Pia - --

serem relativos à instituição - os associados ao Bloco de Cirurgia de Ambulatório

ficaram explicitados no ponto 1 do presente relatório - é inequivoca a evolução

observada, e certo que para a mesma, embora abaixo do previsto conforme já

explicado, contribuiu também o realizado no Bloco citado fruto do adquirido com

apoio no Programa vertical de financiamento.

4 - Conclusão:

Assim, e em conclusão, poderemos afirmar que, pese embora a dificuldade de cumprir o estatuído contratualmente, os resultados evidenciados apresentam-se, face às

dificuldades vividas em termos de recursos humanos, inteiramente satisfatórios.

Largo Professor Abel Salazar 4099 - 00 1 PORTO I Tel. geral: 222 077 500

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Anexo 3

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Programa vertical de financiamento dos

Investimentos na Qualificação das

Unidades de Cirurgia de Ambulatório do

Requalificação da Unidade de Cirurgia de

Ambulatório da ULSM

Programa vertical de financiamento dos

Investimentos na Qualificação das

Unidades de Cirurgia de Ambulatório do

SNS

Projecto de

Requalificação da Unidade de Cirurgia de

Ambulatório da ULSM

2.º

Relatório de Execução

Matosinhos, 04 de

1

Programa vertical de financiamento dos

Investimentos na Qualificação das

Unidades de Cirurgia de Ambulatório do

Requalificação da Unidade de Cirurgia de

António Esteves

de Fevereiro de 2011.

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2

I – Enquadramento

O presente relatório enquadra-se no cumprimento do Despacho n.º 3673/2009, de 22 de Janeiro

do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, no seu artigo (art.) 18.º, número (n.º) 2, naquilo que

se entende como o primeiro dos – cito – relatórios pormenorizados sobre o impacto dos projectos

(nomeadamente a nível da produção, qualidade assistencial, evolução das listas de espera

cirúrgicas).

O presente projecto designa-se de Requalificação da Unidade de Cirurgia de Ambulatório da

ULSM.

II – Investimento elegível e data de conclusão do projecto

O valor previsional do investimento ao abrigo do presente programa vertical era de 1.962.163€

(EUROS: um milhão, novecentos e sessenta e dois mil, cento e sessenta e três euros), cujo

montante global a co-financiar fixava-se em 1.471.622€ (EUROS: um milhão, quatrocentos e

setenta e um mil, seiscentos e vinte e dois euros), na parte correspondente a 75% do valor global

do projecto.

O investimento efectuado no exercício de 2009 ascendeu ao valor total de 463.814,69€ (EUROS:

quatrocentos e sessenta e três mil, oitocentos e catorze euros e sessenta e nove cêntimos) a que

correspondeu um pedido de reembolso de despesa de 347.861,02€ (EUROS: trezentos e quarenta

e sete mil, oitocentos e sessenta e um euros e dois cêntimos). O respectivo reembolso ocorreu

em 04/06/2010, pela liquidação da N/ factura n.º 10002139.

Está em curso, um segundo pedido de reembolso no valor de 1.123.701,50€ (EUROS: um milhão,

cento e vinte e três mil, setecentos e um euros e cinquenta cêntimos), correspondente a 75% das

despesas realizadas em 2010, elegíveis ao abrigo da presente candidatura.

As despesas elegíveis decompõem-se nas seguintes parcelas:

Descrição Valor Co-

financiamento

Empreitada de Remodelação da Cirurgia do Ambulatório 1.320.955,14 € 990.716,35 €

Fiscalização e Coordenação de Segurança 5.445,00 € 4.083,75 €

Candeeiros Operatórios 14.565,20 € 10.923,90 €

Mesa Operatória 26.232,15 € 19.674,11 €

Sistema de Monitorização de Sinais Vitais 120.375,08 € 90.281,31 €

Poltronas RELAX 10.696,10 € 8.022,08 €

Total 1.498.268,67 € 1.123.701,50 €

Apenas foram requeridos dois pedidos de reembolso, desde o momento da execução deste

projecto. Um que se encontra regularizado; e outro em vias disso.

A data de conclusão física do projecto ocorreu em Outubro de 2010.

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3

III – N.º de doentes operados em cirurgia de ambulatório.

Abaixo apresentamos a produção total de cirurgia de ambulatório, nas diferentes modalidades

remuneratórias dos profissionais implicados, para os anos de 2009 e 2010:

Produção Cirúrgica em Ambulatório – Anos 2009 e 2010 e

em doentes operados.

Cirurgia de Ambulatório / Ano 2009 2010 Var. %

Programada Base 3.501 4.059 15,94%

Programada Adicional 579 314 -45,77%

Doentes Operados 4.080 4.373 7,18%

De salientar que o crescimento total da cirurgia de ambulatório na ULSM foi de 7,18%, de 2009

para 2010, tendo sido registado um acréscimo de 15,94% na produção base, contra um

decréscimo -45,77% na produção adicional.

Nesta estatística não está vertida, tal como no 1.º Relatório de Execução do Projecto de

Requalificação da Unidade de Cirurgia de Ambulatório (UCdA), a produção cirúrgica do Serviço de

Oftalmologia ao abrigo do Programa de Intervenção em Oftalmologia (PIO), concluído em Junho

de 2009.

IV – N.º de intervenções em cirurgia de ambulatório.

Atendendo a que um doente operado pode ser objecto de intervenções múltiplas – e na maior

das vezes é-o – a produção cirúrgica na unidade de medida intervenções, reproduz-se na tabela

abaixo:

Produção Cirúrgica em Ambulatório – Anos 2009 e 2010

e em intervenções cirúrgicas.

Cirurgia de Ambulatório / Ano 2009 2010 Var. %

Programada Base 5.180 6.247 20,60%

Programada Adicional 709 392 -44,71%

Intervenções Cirúrgicas 5.889 6.639 12,74%

Para este unidade de medida, o crescimento da actividade cirúrgica total (base e adicional) regista

um incremento de 12,74%.

Por estarem correlacionadas, a produção cirúrgica, por modalidade remuneratória, confirma

tendência já descrita na unidade de medida doentes operados.

Recorde-se que, não se encontram estatisticamente tratados naquela tabela, as cirurgias

realizadas ao abrigo do PIO, as quais, somaram em 2009, 1002 intervenções cirúrgicas.

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4

V – Peso da Cirurgia de Ambulatório na Instituição.

Na unidade de medida doentes operados, aferida no total da cirurgia programada, a evolução do

peso da cirurgia de ambulatório, quantifica-se nos termos abaixo:

Cirurgia Programada / Ano 2007 2008 2009** 2010

Cirurgia de Ambulatório 1.979 3.408 4.582 4.373

Produção Base 1.817 2.450 3.501 4.059

Produção Adicional* 162 958 1.081 314

Cirurgia Convencional 5.104 4.665 4.859 4.765

Produção Base 4.734 4.304 4.553 4.382

Produção Adicional* 370 361 306 383

* - Inclui PIO, nos anos 2008 e 2009.

** Dados revistos em 2010.

Segue-se a evolução do peso relativo da cirurgia de ambulatório no total da cirurgia programada,

em doentes operados:

% Cirurgia de Ambulatório na

Cirurgia Programada 2007 2008 2009 2010

Peso da cirurgia de ambulatórios

no total doentes operados, de

forma programada.

27,94% 42,21% 48,53% 47,86%

Em percentagem do total de doentes operados em cirurgia electiva (leia-se, em cirurgia

convencional e cirurgia de ambulatório), a cirurgia de ambulatório passou de 48,53% para 47,86%,

de 2009 para 2010. Este decréscimo é imputável à inactividade do espaço da Unidade de Cirurgia

Ambulatória da ULSM, por força das obras de requalificação empreendidas ao abrigo do presente

programa.

VI – Lista de espera cirúrgica para cirurgia convencional e de ambulatório na instituição.

O número de doentes inscritos para cirurgia, para o intervalo temporal pretendido figura no

quadro abaixo:

Lista de Inscritos para Cirurgia – por ano e por tipo.

Tipo / Ano 2007 2008 Var. % 2009 Var. % 2010 Var. %

Convencional 5.080 3.102 -38,94% 2.143 -30,92% 2.150 0,33%

Ambulatório 1.234 975 -20,99% 1.581 62,15% 1.349 -14,67%

Total 6.314 4.077 -35,43% 3.724 -8,66% 3.499 -6,04%

*- Dados recolhidos dos Plano de Desempenho, com reporte ao registado à data de 20-08-2007, 22-08-2008, 21-08-2009 e

20-08-2010.

A Lista de Inscritos para Cirurgia (LIC), globalmente, diminuiu 6,04%, em 2010 face a 2009,

confirmando a tendência de redução do quantitativo de doentes em espera por uma cirurgia.

Efectivamente, de um total de 6.314 doentes inscritos para cirurgia em 2007, passamos para

3.499, em 2010. No espaço de 3 anos, a LIC reduz-se em 44,6%!

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5

Na vertente da cirurgia de ambulatório, a LIC diminuiu 14,67%, de 2009 para 2010.

Simultaneamente, para cirurgia convencional, há uma estabilização do número de doentes

inscritos (com um acréscimo pouco significativo de 0,33%). Isto não obstante o aumento registado

na actividade de consulta externa, principalmente, nas especialidades de Urologia, Oftalmologia e

Otorrinolaringologia – que cresceram, em 2010 relativamente a 2009, na casa dos dois dígitos – e

de um natural reforço da ambulatorização cirúrgica.

VI – Tempo médio e mediana de espera para cirurgia convencional e de ambulatório.

Se entendermos pelos conceitos operativos infra apresentados, nos termos do Portaria n.º

45/2008, de 15 de Janeiro, cito:

- tempo de espera - o número de dias de calendário que medeia entre o momento em que é

proposta uma intervenção cirúrgica pelo médico especialista e a observação, o cancelamento do

registo ou a saída do utente da LIC;

- tempo médio de espera – como tempo de espera que resulta do somatório dos tempos de espera

dos utentes inscritos na LIC dividido pelo número total de doentes inscritos;

- mediana do tempo de espera – ao tempo de espera situado no centro da distribuição dos tempos

de espera dos utentes inscritos na LIC, 50 % dos quais aguarda acima e os restantes 50 % abaixo

daquele valor central.

Temos que, medida em meses, o tempo médio, a mediana e o tempo máximo de espera para

cirurgia (ambulatório e convencional), nos anos de 2009 e 2010, tem a seguinte expressão

quantitativa:

Tempos de Espera para Cirurgia – Convencional e

Ambulatório (em meses) – Anos 2009 e 2010.

Tempo de Espera 2009 2010 Var. %

Média 5,1 3,4 -33,3%

Mediana 3,5 2,8 -20,0%

Máximo 139,1 12,1 -91,3% Fonte: ARSN, 31/12/2010.

Decomposto por tipo de cirurgia, para o ano 2010, temos que:

Tempos de Espera para Cirurgia - Ano 2010.

Tempo de Espera \ Tipo de Cirurgia Convencional Ambulatório

Média 3,9 2,5

Mediana 3,4 2,1

Máximo 13,2 12

Fonte: SIGLIC, 31/12/2010.

Em 2010, o tempo médio, máximo e mediana de espera, para a cirurgia de ambulatório é sempre

inferior face à cirurgia convencional.

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6

Em síntese: Em 2010, a ULSM com a execução do projecto de Requalificação da UCdA, realiza 3

objectivos maiores:

1. Reforça a sua actividade assistencial na Cirurgia de Ambulatório: cresce 7,18%, em

doentes operados;

2. Reduz a sua LIC com indicação de ambulatório: diminui 14,67%, em inscritos;

3. Todos os indicadores de tempo de espera para cirurgia de ambulatório são inferiores

comparativamente à cirurgia com internamento;

4. Não aumenta o peso relativo da cirurgia de ambulatório. Estabiliza-a: fica aquém 0,68 p.p.

Acresce que, o aumento registado na actividade cirúrgica de ambulatório, conjugado com as

comprovadas reduções dos tempos de espera para cirurgia (acompanhadas também no plano da

consulta externa), impõem comprovados ganhos de acessibilidade e qualidade assistencial.

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Anexo 4

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Por despacho 0512009 de 22 de Janeiro de Sua Excelência o Secretário de Estado Adjunto e da

Saúde, relativo ao regulamento de financiamento dos investimentos na qualificação das

Unidades de Cirurgia de Ambulatório, o CHTS EPE, apresentou o Centro Hospitalar do Tâmega

e %usa E.P.E candidatura ao financiamento o qual mereceu aprovação do Exmo. Secretário de

Estado Adjunto e da Saúde em 2009.06.03.

PROJECTO: AQUISIÇAO DE EQUIPAMENTO TÉCNICO E TECNOL~GICO DE INFORMAÇ&O E COMUNICAÇ&O PARA

QUAUACAÇAO DA RESPOSTA DO SNS NA CIRURGIA DE AMBULAT~RIO

Atentos aos objectivos plasmados pela CNADCA, com a candidatura apresentada pretendeu-se

com o desenvolvimento da Cirurgia de Ambulatório o aumento da efedividade, da qualidade de

cuidados e da eficiência na organização hospitalar.

Pretendeu-se com esta candidatura implementar na UCA o conceito de "one day surgery".

Considerando-a uma área de excelência para a prestação de cuidados de saúde e, constituindo

objectivo desta, a realização de uma boa parte de cirurgia programada das diversas

especialidades cirúrgicas em regime de ambulatório. Pretendeu-se usufruir de todas as

vantagens clínicas e sociais associadas a este regime cirúrgico, racionalizando-se assim uma

melhor utilização da cama hospitalar para as cirurgias mais diferenciadas.

Tendo em vista a integração da UCA num conceito de cirurgia com pernoita, com esta

candidatura pretendeu-se reforçar a capacidade do recobro já existente e dotar esta unidade de

equipamentos técnicos necessários para o alargamento da oferta dos serviços prestados pelas

diferentes especialidades no Hospital.

Neste sentido, num conceito de "ambulatory surgery with extended recoveryrl, em que a

admissão e alta ocorrem no período máximo de 24 horas - que se encontra aprovada em

Portugal, através da Portaria no 132/2009 de 30 de Janeiro, Diário da República, I série-B - entendeu o CHTS, EPE que a implementação do projedo consistisse em duas linhas de

actuação:

10. Adaptação de quatro (4) salas de recobro de Fase 11;

20. Aquisição de Equipamento Técnico e Tecnológico de informação.

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Da aprovação da ARS Norte (para decisão da entidade gestora, a Administração Central do

Sistema de Saúde - ACSS), após parecer do grupo de trabalho da CNADCA, ficou estabelecido

que o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE beneficiaria de apoio para aquisição de

equipamento, uma vez que não tinha a candidatura investimentos em infra-estruturas, a saber:

1. Cirurgia artroscópica;

2. Material de histeroscopia;

3. Material de urologia;

4. Material de Iaparoscopia;

5. Instrumental de oftalmologia.

Assim, por ofício no 10498, de 2009.06.09 da ACSS que procedeu a aprovação da candidatura,

ficou estabelecido que o CHTS, EPE beneficiaria 180.102 E (ofício 11448/09 de 1 Julho).

1. DESIGNAÇÃO DO PROJECTO:

PRWECTO: AQUISI~~O DE EQUIPAMENTO TÉCNICO E TECNOLÓGICO DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO PARA

QUAUFICAÇÃO DA RESPOSTA DO SNS NA CIRURGIA DE AMBULAT~RIO

Atendendo aos contratos de concessão de financiamento existente entre as partes e, por não

ter sido possível o cumprimento dos prazos estipulados nos mesmos, solicitou-se a ACSS a

reprogramação do cronograma de execução do projecto (Ofício CHTS 0035/PCA de

2010/01/14).

Esta necessidade decorreu de atrasos na operacionalização dos concursos públicos, dado que, o

contrato de concessão de financiamento apenas foi assinado em Junho de 2009 o que obrigou

a alterar a programação de todos os procedimentos legais exigidos na abertura dos

procedimentos concursais.

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RRMHNHRWHRmR Adaptação do Recobro

u m n t o 0 r 7000

Face à necessidade de qualificar a resposta do SNS em cirurgia de ambulatório na região do

Tâmega e Sousa, foram abertos concursos públicos para aquisição do equipamento considerado

como despesa elegível.

O CKTS, EPE realizou um investimento de 219.320,10€ com um co-financiamento de

164.490,086, conforme Formulários de Pedidos de Pagamento ACSS em anexo.

Concursos públicos para aquisição do seguinte equipamento:

Apesar da candidatura não abranger a adaptação de quatro salas de recobro na UCA, o CHTS,

EPE abriu em Dezembro de 2010 um recobro Fase I1 com 12 camas com vista a implementação

da pernoita hospitalar em doentes intervencionados em ambulatório.

A*oçcopia

Histeroscopia

Urologia

Oftalmologia L

Procedimento

30412009 - Fornecimento de Torre Artroçcopica e bparoscopica

812009 - Fomecimento de Equipamento para Ginecologia

31112009 - Fomecimento de Sistema UltrasçonogrAfico vdumébico 3D

30412009 - Fornecimento de Torre ~rtroçcopica e bparoscopica

31212009 - Fornecimento para ~ f t ~ l ~ ~ l ~ i ~

Factura

9502190

708812009 708912009 lWqq

263812009

429912010

100384/10 1000015508 1000016283

Fornecedor

Smith & Nephew

Med Speculum X-Ray

Teprel

Endothica - Material Cirúrgico,

Ida

Adjudicação

Total

79.620,OO

61.831,62

7.992,60

58.800,00

11.075,88

Data Condusão

Física

30 Abri' 2010

Data úitimo Pedido

Pagamento

13 Outubro 2010 - Oficio

391/PCAPCA2010

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t REM TORIO PORMENORI~GO - URURGM DE AMBULA TÓRIO 2011

3. INDICADORES DE PRODUÇÃO - RESULTADOS ATINGIDOS

Como referido na candidatura, esperava-se retirar doentes ao internamento resultantes da

diminuição do número de intervençks em Bloco Operatório Central.

Estes resultados consubstanciam-se na tentativa do CHTS E.P.E em iniciar uma política de

incentivo ao ambulatório para a abertura do Novo Hospital de Amarante. A receptiiidade do

corpo clínico das várias especialidades é uma mais-valia para o incremento das cirurgias em

ambulatório, nomeadamente com a transferência de cirurgias mais diferenciadas para este

regime.

Na tentativa de realização de relatório pormenorizado sobre o impacto do projedo, apresenta-

se os indicadores solicitados.

3.1. Nr. Doentes intervencionados em Cirurgia programada:

3.2. Nr. Intervenções em Cirurgia Programada:

2009

2010

Nr. Intervenções I Bloco Central Bloco Ambulatório

9.042 8.380

8.215 9.362

Bloco Central

6.956

6.361

3.3. Peso da Cirurgia de Ambulatório no total da Cirurgia Programada:

Bloco Ambulatório

6.050

6.834

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3.4. Lista de Espera Cirúrgica - Nr. Doentes:

Bloco Central Bloco Ambulatório

2009 1.288 628

2010 1.977 742

Penafiel, 16 de Fevereiro de 2011

3.5. Tempo Médio e Mediana de espera para cirurgia:

Mediana de Espera

Bloco Central

2009 n.c

2010 3,2 n.c = nao calculado

Bloco Ambulatório

n.c

3,9

CHTS

1,4

1,9

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bd ds Sistema de bule, IP

Formulário - Pedidos de Pagamento

30-1 2-2009 3G12-2009 31-12-2009 - - - - 31-12-2009 31-12-2009

-- - - -

708812009 7[~1912009--

10444 - -- - -

2638/2009 4~~

Med E? Med x RaY

Speaikmi-ArtigosMBdioos,SA ~ e p r e l - ~quipé&nto8 wicoss~ EndotWca - Materiai Cinlrgko, Lda

-----

6.742,42 € 19.809,20 €

-- 35.280,Oo C 7.992.60

58.800,Oo E

31-032010 3143-2010 13-04-2010 i i ~ i o i o 05-03-2010

5.056,82 € 14.856,QO Q 26.460,Oo €

- - 5.994,454 44.100,üO €

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Organismo:

SELECÇÃO DE MOVIMENTOS

CHTS CENTRO HOSPITALAR DO TÂMEGA E SOUSA, EPE

No Conta: 1120011782 Moeda de Denominação: EUR

NIB: 078101120112001178208

IBAN: m50078101120112001178208

BIC: IGCPPTPL .............- .........,,, - ,...,...., < .....,. ,. .,.... -.-...*..... ..,.... ... ,.,,...... %... .,,., <.- .......... -- .... -.-% ...,,,-...- % ...... - ,......, <.<* .....,..,,.,........,....... %...,... .,,,. * ...,,.......

No Transfer&nda : 39111526 Tipo Transledncla : Internas Data Valor : 2010/11/16 Data Movimento : 2010/11/16 Transferência de NIB : 078101120000000091348 Valor TmnsferBncia : 8.306,91 EUR Descrlçgo : ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DO SI

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Organismo:

No Conta:

N 16:

IBAN:

BIC:

SELECÇÃO DE MOVIMENTOS

CHTS CENTRO HOSPITALAR DO TÂMEGA E SOUSA, EPE

1120011782 Moeda de DenomlnaçSo: EUR 078101120112001178208

PT50078101120112001178208

IGCPPTPL

No Transferenela : 37865819 Tipo TranoterBncla : Internas Data Valor : 2010/08/27 Data Movimento : 2010/08/27 Transferência de NIB : 078101120000000091348 Valor Transferência : 156.183,17 EUR DescrlçBo : ADMINISTRAÇAO CENTRAL DO SI

Nnva Criiisulta I

i uqt;(iRdli pnf cbol johljhdq/qúüOTCB121' 2/btqoVn N pw312119388118261'SüC12 39.1: .3121

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Organismo:

Moeda de DenominaçSio: EUR No Conta: 1120011782

NIB: 078101120112001178208

IBAN: ~50078101120112OQl178208

BIC: IGCPPTPt .... .....- --S... - .... .....-..- ........ ----.-..-..- "-...,...-.-..-..- ....... .....,....-..a,..-% ..- ................ -..-............-

N O Transferanda : 39111526 Tipo Transfer(lmla : Internas Data Valor : 2010/11/16 Data Movimento : 2010/1lJ16 Transferência de NIB : 078101120000000091348 Valor Transferência : 8.306,91 EUR Dercriçáo : ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DO SI

Iittps://sc. homebanking. igcp.pt/CNS/20 10-1 .irsp?N~irnMov=2C)10Ill670 1 106O-KTBO i 1 7-1 1-20 10

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Anexo 5

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.

Largo da Misericórdia

4490-421 Póvoa de Varzim

Telefone: 252 690 600 Fax: 252 611 120

w w w . c h p v v c . p t

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO 2010: QUALIFICAÇÃO UNIDADE DE CIRURGIA DE AMBULATÓRIO

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I IDENTIFICAÇÃO DO PROJECTO

O presente relatório enquadra-se no cumprimento do Despacho n.º 3673/2009, de 22

de Janeiro do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, no seu art. 18.º, n.º 2.

Relatório pormenorizado sobre a execução financeira e temporal do projecto, bem

como, a produção da cirurgia de ambulatório em 2010 e sua evolução.

Designação Projecto: QUALIFICAÇÃO DA UNIDADE DE CIRURGIA DE AMBULATÓRIO DO

CENTRO HOSPITALAR PÓVOA DE VARZIM – VILA DO CONDE, EPE

OBJECTIVOS DO PROJECTO

O Projecto teve como objectivo essencial renovar o parque de equipamentos da

Unidade de Cirurgia do Ambulatório (UCA), de acordo com as regras de boa prática, de

modernidade e de segurança definidas em diploma legal.

Este projecto visou, também, individualizar alguns equipamentos que são actualmente

partilhados com outras unidades funcionais do Centro Hospitalar, nomeadamente, com o Bloco

Central.

ENQUADRAMENTO E FUNDAMENTAÇÃO DO PROJECTO

Conforme ficou claro da caracterização do problema, é essencial a renovação de

muitos equipamentos da UCA.

Acresce, ainda, o facto de se ter feito uma ampliação do espaço de recobro, o que vem

viabilizar a realização de um número significativamente maior de intervenções cirúrgicas o que,

por si só, justifica a necessidade imperiosa do reequipamento dessa unidade.

O projecto veio garantir o alargamento da tipologia de intervenções a realizar e vai

permitir apetrechar a UCA com os equipamentos essenciais à sua ocupação plena.

Consegue-se, também, garantir a realização de intervenções cirúrgicas mais

diferenciadas na UCA, o que vai permitir que se rentabilize mais o serviço, libertando o Bloco

Central para o que dele têm necessidade absoluta.

Este projecto insere-se numa estratégia nacional de racionalização de custos, de

melhoria da acessibilidade aos cuidados de saúde, de diminuição da demora média do

internamento, de aumento do número intervenções cirúrgicas em ambulatório e de

rentabilização plena dos recursos humanos e materiais do Serviço Nacional de Saúde.

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DESCRIÇÃO DO PROJECTO

O projecto consistiu no apetrechamento da UCA, com equipamentos específicos e

exclusivos que garantam a sua rentabilização efectiva, considerando a necessidade absoluta

da renovação de todos os equipamentos tidos como obsoletos e o apetrechamento com novos

equipamentos que irão permitir alargar os horizontes e garantir a sustentabilidade de um

projecto cujo histórico é já a garantia de um aproveitamento pleno de tudo o que agora se

pretende adquirir.

Podemos resumidamente dizer que se pretende que a autonomização da UCA seja o

modo mais adequado de evitar desperdícios, tornar ínfimo todo o tipo de riscos e de a

modernizar, preparando-a para o devir de modo equilibrado e rentável.

RESULTADOS ESPERADOS

Conforme se pode verificar na fundamentação e descrição do projecto os resultados esperados são, sucintamente:

• Alargar a oferta de intervenções cirúrgicas a realizar;

• Libertar tempos operatórios no bloco central para cirurgias que dele carecem

de modo imprescindível e deixar o internamento tradicional para aqueles

doentes que para tal têm indicações absolutas;

• Diminuir globalmente o tempo de espera para a intervenção cirúrgica e da lista

de espera cirúrgica;

• Rentabilizar os recursos humanos e materiais, com a máxima eficiência,

eficácia e qualidade;

• Atenuar a deterioração dos equipamentos e do instrumental associada ao

permanente transporte entre as duas Unidades;

• Adequar a UCA com os equipamentos que garantam a fiabilidade, a

segurança, o conforto, a versatilidade e a complementaridade que a cirurgia de

ambulatório das diferentes especialidades exigem;

• Obter menores custos na manutenção curativa dos equipamentos.

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No decorrer do ano de 2010, devido a introdução e utilização dos novos equipamentos

postos à disposição na UCA, em particular no que diz respeito à torre de laparoscopia, foram

realizados actos cirúrgicos de correcção de hérnias inguinais e incisionais e colicistectomias

através de técnicas de cirurgias mininvasivas, algumas inovadoras, estando este Centro

Hospitalar na vanguarda da utilização dessas técnicas. Só sendo possível com o

apetrechamento desses equipamentos que foram co-financiados e também com um grande

esforço económico por parte do Centro Hospitalar, que adquiriu, por sua iniciativa, outros

equipamentos e instrumental que se encontravam na respectiva candidatura, uma vez que o

montante que nos foi atribuído não permitiu que fosse co-financiado.

A teoria em apreço veio, também, viabilizar a realização da cirurgia ortopédica

mininvasiva com as vantagens que lhe são inerentes.

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ACTIVIDADE ASSISTENCIAL

Intervenções e doentes intervencionados em ambulatório de 2007 a 2010

A actividade cirúrgica tem

subjacente um grau de incerteza

quanto ao número de intervenções no

mesmo acto operatório (de acordo com

a patologia evidenciada), pelo que é

absolutamente normal a existência de

um intervalo de flutuação, quando

desenvolvemos comparações com

períodos homólogos.

Do quadro supra infere-se um

aumento no número total de doentes

operados e número total de

intervenções cirúrgicas.

O indicador de medida do “peso percentual da cirurgia de ambulatório na actividade

cirúrgica global” apresenta no final do ano de 2010 um valor de 51,6%, fixando-se uns pontos

acima do que foi previsto para ano.

II ACTIVIDADE ASSISTENCIAL

Realizado 2007 (1)

Realizado 2008 (2)

Realizado 2009 (3)

Realizado 2010 (4)

PD 2010 ∆ % 07/08 ∆ % 07/09 ∆ % 08/09 ∆ % 09/10 ∆ % 10/PD10

Cirurgias de Ambulatório Base 1310 1375 1700 2274 1728 5,0% 29,8% 23,6% 33,8% 31,6%

Cirurgias de Ambulatório Adicionais 474 474 598 875 598 0,0% 26,2% 26,2% 46,3% 46,3%

Total Cirurgias 1784 1849 2298 3149 2326 3,6% 28,8% 24,3% 37,0% 35,4%

43,4% 44,5% 45,5% 51,6% 44,8% 1,1 p.p. 2,1 p.p. 1,0 p.p. 6,1 p.p. 6,8 p.p.

1387 1464 1794 2200 5,6% 29,3% 22,5% 22,6%

Produção

% cirurgias de Ambulatório

Nº de doentes operados

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Evolução das listas de espera cirúrgicas

Realizado 2007 (1)

Realizado 2008 (2)

Realizado 2009 (3)

Realizado 2010 (4)

∆% 07/08 ∆ % 07/09 ∆% 08/09 ∆ % 09/10

2224 2364 2332 2820 6,3% 4,9% -1,4% 20,9%

1751 1576 1745 2023 -10,0% -0,3% 10,7% 15,9%

Nota: Admitidos no ano

770 815 619 403 5,8% -19,6% -24,0% -34,9%

478 343 173 644 -28,2% -63,8% -49,6% 272,3%

Nota: em lista espera a 31\12 de cada ano

Cirurgia convencional

Cirurgia de ambulatório

Lista de espera cirurgica

Cirurgia convencional

Cirurgia de ambulatório

A Lista de espera para Cirurgia em Ambulatório a 31\Dezembro tem diminuído a cada

ano, 2007 para 2008 (-28,2%) e mais significativamente de 2008 para 2009 (-49,6%). Os

doentes em espera para cirurgia em ambulatório, depois de terem diminuído de 2007 para

2008 e 2008 para 2009, aumentaram de 2009 para 2010, apesar do incremento da própria

actividade cirúrgica de ambulatório, com mais 406 doentes operados em 2010, o que se

verificou por maior procura e por selecção de mais casos que anteriormente estavam vedados

à cirurgia de ambulatório.

Tempo médio e Mediana em meses listas de espera 2007 a 2010

Realizado 2007 (1)

Realizado 2008 (2)

Realizado 2009 (3)

Realizado 2010 (4)

∆% 07/08 ∆ % 07/09 ∆% 08/09 ∆ % 09/10

Cirurgia convencional 4,1 4,0 3,1 2,9 -2,7% -24,0% -21,8% -7,9%

Cirurgia de ambulatório 3,7 3,2 2,5 2,4 -13,2% -32,1% -21,7% -4,0%

Nota: em lista espera a 31\12 de cada ano (independentemente da data de entrada). Valores em meses.

Cirurgia convencional 3,9 3,7 2,9 2,6 -5,1% -25,6% -21,6% -10,3%

Cirurgia de ambulatório 3,2 2,7 2,1 1,9 -15,6% -34,4% -22,2% -9,5%

Tempo Médio\Mediana

Tempo médio de espera p\:

Mediana de espera p\:

III INVESTIMENTO,

DATA

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Investimento efectuado

Por ofício nº 10506, de 2009.06.03 da ACSS tivemos notícia da aprovação da

candidatura, ficando estabelecido que o Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde,

EPE beneficiaria de 191.610 €.

O valor total do investimento ao abrigo do presente programa vertical é de 255.480€,

cujo montante global de comparticipação foi de 191.610 €, que correspondeu a 75% do valor

global do projecto. Foi solicitado pelo CH uma alteração ao cronograma de execução do

programa, que foi aceite pela ACSS, autorizando a alteração do referido projecto que passou a

ter uma duração de 11 meses, compreendido entre Setembro de 2009 e Julho de 2010, o

investimento foi efectuado no exercício de 2010 e ascendeu ao valor total de 255.480€.

Cronograma

Data de último pedido de pagamento: 30 de Julho de 2010

CONCLUSÃO

Investimento elegível

Valor Comparticipação

Tx Obras Equipamento Obras EquipamentoTipo

IntervençãoAumento nº Doentes

600.688,00 € 191.610,00 € 32% 255.480,00 € 191.610,00 € 75% 0 0 0 255.480,00 € 30-07-2010 Polivalente 406

Nota*: Em 2009, foi solicitado ACSS, um pedido de prorrogação do respectivo projecto e que foi aceite e aprovado.

Fonte: Serviço de Aprovisionamento e Logística CHPVVC

Tx

2009* 2010Data

Conclusão

Qualificação da Unidade de Cirurgia de Ambulatório - Centro Hospitalar Póvoa de Varzim - Vila do Conde, EPE

Candidatura ApresentadaCandidaturas Aprovadas

ObjectivosInvestimento

elegívelValor

Comparticipação

Cronograma inicial

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Aquisição de bens

Aquisição de serviços

Cronograma após pedido de reprogramação

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul

Aquisição de bens

Aquisição de serviços

Cronograma2009 2010

Cronograma2009

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10

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, EP

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8

Data Conclusão do Investimento: 29 de Julho de 2010

11-05-2010 VENTILADOR -SISTEMA DE ANESTESIA INTEGRADO 57.120,00 € 26-05-2010 42.840,00 €19-05-2010 TORRE DE LAPAROSCOPIA 47.076,00 € 19-05-2010 35.307,00 €30-04-2010 ARTROBOMBA FLOCONTROL 20.820,00 € 23-06-2010 15.615,00 €27-04-2010 INTENSIFICADOR IMAGEM 73.404,00 € 01-07-2010 55.053,00 €25-06-2010 CANDEEIRO CIRÚRGICO 21.510,00 € 02-07-2010 16.132,50 €

8.195,40 € 6.146,55 €27.354,60 € 20.515,95 €

TOTAL 255.480,00 191.610,00

Fonte: Serviço de Aprovisionamento e Logística CHPVVC

Valor Total Elegível: 255.480,00 €

Valor Total a Financiar: 191.610,00 €

Data Descrição ValorData de Quitação da

DespesaValor a Financiar

Motores : System 6 e micromor e artroscópio29-07-2010

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ANEXOS

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Anexo 6

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QUALIFICAÇÃO DA

UNIDADE DE CIRURGIA DE

AMBULATÓRIO

DO CHAA

PROGRAMA VERTICAL DE FINANCIAMENTO DA

CIRURGIA DE AMBULATÓRIO

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Relatório de Acompanhamento 2010

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2

Entidade Beneficiária: Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE

Sede: Rua dos Cutileiros - 4835-044 Guimarães

NIPC: 508 080 827

Identificação representante: António Barbosa (Presidente do Conselho de Administração)

Projecto - Designação: QUALIFICAÇÃO DA UNIDADE DE CIRURGIA DE AMBULATÓRIO DO CHAA

A presente candidatura enquadrou-se no Regulamento de Financiamento dos Investimentos na Qualificação

das Unidades de Cirurgia de Ambulatório do SNS, de acordo com o Despacho n.º 3673/2009 de 22 de Janeiro,

do Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Saúde (SEAS). Este relatório pretende medir o impacto do

projecto, conforme o disposto no número 2 do artigo 18.º do referido Regulamento.

Diagnóstico de necessidades

O Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE (CHAA), mais concretamente a Unidade de Guimarães, realiza desde

2004 intervenções cirúrgicas em regime de Ambulatório. No entanto, e tendo em conta as condições

existentes, estas foram sendo realizadas no Bloco Operatório Central, paralelamente a todas as outras

intervenções realizadas. Dado a importância crescente desta área no contexto cirúrgico, seja pelo

desenvolvimento da prática clínica, seja pelas orientações governativas, entendeu-se ser necessário investir na

implementação de uma área independente destinada à Cirurgia de Ambulatório. Desta forma, pretendia-se

adequar o espaço e investir em equipamento, no sentido de preencher as prerrogativas essenciais

determinadas para a realização deste tipo de cirurgias. Toda esta política projectada nos sucessivos Planos de

Investimentos, desde 2007, vem ao encontro das orientações sugeridas nos relatórios – Preliminar e Final – da

Comissão Nacional de Cirurgia do Ambulatório (CNADCA) e concretizada no programa vertical de

financiamentos de apoio aos investimentos na qualificação das unidades de cirurgia de ambulatório.

Objectivos gerais

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3

Os objectivos gerais do projecto tiveram em conta a necessidade de dotar a unidade de Guimarães do CHAA

de condições que garantam a implementação de uma área independente destinada à Cirurgia de Ambulatório,

permitindo transferir um número apreciável de doentes e cirurgias que anteriormente eram realizadas em

regime clássico, de internamento, para o regime do ambulatório, com idêntica segurança e no mínimo com a

mesma qualidade, com vantagens nítidas para o doente:

Diminuição do tempo de internamento;

Redução das listas de espera;

Diminuição da taxa de complicações para o doente.

Do projecto advém ainda vantagens directas para a própria instituição e seus profissionais:

Contribuição para a redução das despesas hospitalares;

Disponibilização de camas de internamento para doentes mais severos e complexos;

Disponibilização dos tempos do bloco operatório central para cirurgias de rotina e de urgência;

Supressão de horas nocturnas e de fim-de-semana de pessoal de enfermagem.

Em suma, pretendeu-se estabelecer coerência do projecto face ao estabelecido pela Comissão Nacional de

Cirurgia do Ambulatório (CNADCA), nomeadamente nas orientações dadas nos relatórios elaborados –

Preliminar e Final – e com o todo o programa vertical, de acordo com o despacho do SEAS.

Avaliação do grau de cumprimento dos resultados esperados

A candidatura apresentada pelo CHAA mereceu a aprovação do SEAS em 03.06.2009, depois de apreciada

pela Administração Regional de Saúde do Norte, nos termos previstos no artigo 15º do Regulamento de

Financiamento dos Investimentos na Qualificação das Unidades de Cirurgia de Ambulatório do SNS.

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4

O montante aprovado em candidatura ficou aquém do total do valor dispendido no equipamento adquirido

(Quadro I) para a nova Unidade de Cirurgia de Ambulatório, constituindo, no entanto, um importante contributo

ao investimento realizado.

Quadro I – Investimento executado Vs Investimento previsto

Data fim projecto Investimento elegível Valor

Comparticipação

Candidatura 20.09.2009 1.581.660,00 € 1.265.328,00 €

Aprovação 30.04.2009 332.672,00 € 249.504,00 €

Execução 28-08-2009 332.202,54 € 249.151,91 €

O CHAA esperava com este projecto atingir um acréscimo superior a 1.600 doentes intervencionados em

regime de ambulatório em 2009, face ao ano anterior, passando o ambulatório a representar mais de 40% do

movimento cirúrgico realizado (ou seja, acima dos 35% definidos como objectivo no Acordo Modificativo 2009).

O Quadro II representa a evolução do número de intervenções e de doentes intervencionados desde 2007 a

2010.

Quadro II – Intervenções e doentes intervencionados em ambulatório, por especialidade, de 2007 a 2010

Nº de Intervenções Cirúrgicas

2007 2008 2009 2010

Cirurgia Ambulatória

Cirurgia Ambulatória

Cirurgia Ambulatória

Cirurgia Ambulatória

Cirurgia Geral 246 420 2.569 1.572

Dermato-Venereologia 187 195 244 262

Estomatologia 73 72 88 83

Ginecologia 468 447 684 898

Oftalmologia 554 1.143 2.743 905

Ortopedia 0 0 651 551

Outras 447 153 389 211

TOTAL 1.975 2.430 7.368 4.482

% Ambulatório/Total 21,34% 24,96% 59,28% 46,28%

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Doentes Intervencionados

2007 2008 2009 2010

Cirurgia Ambulatória

Cirurgia Ambulatória

Cirurgia Ambulatória

Cirurgia Ambulatória

Cirurgia Geral 223 383 2.362 1.456

Dermato-Venereologia 92 100 118 143

Estomatologia 72 70 88 82

Ginecologia 454 429 630 860

Oftalmologia 307 641 1.467 530

Ortopedia 596 510

Outras 447 153 216 162

TOTAL 1.595 1.776 5.477 3.743

% Ambulatório/Total 22,33% 23,93% 58,71% 47,93%

Para além do aumento de intervenções de cerca de 200% em 2009, face ao ano anterior, observou-se um

acréscimo do peso do ambulatório no total dos doentes intervencionados em cirurgias programadas para um

valor próximo dos 59%. Apesar do decréscimo de intervenções de cerca de 39% em 2010, o peso da cirurgia

de ambulatório no total de doentes intervencionados continua evidente com cerca de 48%. Estes valores

atestam a importância que o ambulatório representa no movimento operatório do CHAA.

No que às listas de espera diz respeito constata-se que numa fase inicial houve um aumento da lista de espera

em ambulatório (Lista de espera que até a esse momento não existia), decorrente da transferência de doentes

da lista de espera de cirurgia convencional, de acordo com os critérios clínicos definidos para o efeito. A

criação da nova Unidade de Cirurgia Ambulatório aumentou a capacidade de resposta para aqueles doentes,

facto que se verificou na diminuição da lista de espera de 2009 (dados extraídos a 07-01-2010).

Na lista de espera a 31-12-2010 verifica-se a inversão da tendência, a qual, conjugando com os dados já

apresentados relativamente ao número de intervenções/doentes intervencionados, pode ser explicada pela

diminuição da produção adicional em 2010 e da inexistência do programa PACO a partir de 30-06-2009.

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6

Quadro III – Evolução das listas de espera cirúrgicas por especialidade

Lista em

31.03.2009

Lista em

30.06.2009

Lista em

07.01.2010

Lista em

31.12.2010

Cirurgia

Convencional

Cirurgia

AmbulatóriaTotal

Cirurgia

Convencional

Cirurgia

AmbulatóriaTotal

Cirurgia

Convencional

Cirurgia

AmbulatóriaTotal

Cirurgia

Convencional

Cirurgia

AmbulatóriaTotal

Cirurgia Geral 824 441 1.265 880 450 1.330 973 339 1.312 1.364 322 1.686

Dermato-Venereologia 0 1 1 0 6 6 0 2 2

Estomatologia 7 18 25 5 9 14 5 5 3 8 11

Ginecologia 220 30 250 232 63 295 205 44 249 221 97 318

Oftalmologia 139 4 143 2 174 176 3 142 145 238 238

Ortopedia 1.053 10 1.063 986 134 1.120 858 167 1.025 967 552 1.519

Outras 918 30 948 982 18 1.000 1.050 6 1.056 1.108 80 1.188

TOTAL 3.161 534 3.695 3.087 854 3.941 3.094 698 3.792 3.663 1.299 4.962

% 14,45% 21,67% 18,41% 26,18%

Gráfico I – Evolução lista de espera ambulatório por especialidade

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

Lista em

31.03.2009

Lista em

30.06.2009

Lista em

07.01.2010

Lista em

31.12.2010

Outras

Ortopedia

Oftalmologia

Ginecologia

Estomatologia

Dermato-

Venereologia Cirurgia Geral

O quadro seguinte permite-nos constatar que, apesar de a lista de espera na sua globalidade ter vindo a

aumentar, pelos motivos já referidos, o indicador de tempo médio para cirurgia tem sofrido uma evolução

positiva. A mediana, porém, depois de ter diminuído em 2009, sofreu um aumento em 2010, ainda que não

substancial.

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Quadro IV – Tempo médio e Mediana em meses listas de espera 2009 a 2010

Lista

31.03.2009

Lista

07.01.2010

Lista

31.12.2010

Cirurgia

Convencional

Cirurgia

AmbulatóriaTotal

Cirurgia

Convencional

Cirurgia

AmbulatóriaTotal

Cirurgia

Convencional

Cirurgia

AmbulatóriaTotal

Doentes em espera 3161 534 3695 3094 698 3792 3663 1299 4962

Tempo médio 5,2 4,6 5,1 5,4 3,3 5,0 4,7 3,3 4,3

Mediana 3,6 4,2 3,6 3,7 2,1 3,3 4,3 2,6 3,8

Cronograma previsto/executado (em meses)

O projecto teve início em Outubro de 2008. O quadro seguinte demonstra-nos a comparação entre o período

previsto e a execução efectiva do projecto.

Quadro V – Cronograma execução do projecto

Previsto Executado

Adjudicação Jul/Ago 2008 Jul/Ago 2008

Entrega/Montagem/Instalação equipamento Set 2008 a Jan 2009 Set 2008 a Jan 2009

Entrada em Funcionamento Mar 2009 Mar 2009

Pagamento Mar/Abr 2009 Dez 2008 a Ago 2009

Desta forma constata-se que os prazos inicialmente previstos foram cumpridos. A única excepção trata-se do

pagamento de uma única factura paga em Agosto, tal como demonstra o n/ primeiro pedido de pagamento,

efectuado em 28 de Setembro de 2009. A data do pagamento ao CHAA verificou-se a 6 de Novembro de 2009.

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Anexo 7

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Pág. 1

Programa vertical de financiamento dos Investimentos na

Qualificação das Unidade de Cirurgia de Ambulatório do SNS

Nos termos do disposto nos nºs 2 e 3 do art.º 18º do Despacho nº 3673/2009, de 22

de Janeiro, que regulamenta o Programa supra referido e em resposta ao V. ofício

recebido no passado dia 27, vimos apresentar relatório das actividades desenvolvidas

no âmbito do Projecto “Unidade de Cirurgia de Ambulatório da UVNF – Recobro 2 e 3

do Centro Hospitalar de Médio Ave, EPE”.

O projecto teve como objectivo a criação de um novo espaço para Recobro 2 e 3 de

Cirurgia de Ambulatório na Unidade de Famalicão, do Centro Hospitalar do Médio

Ave, E.P.E., numa área de construção de aproximadamente 300 m2 onde foram

instalados alguns novos equipamentos médicos e mobiliário hospitalar.

O início da realização aconteceu em Maio de 2009, com o estudo prévio, tendo o

projecto de arquitectura sido concluído em Junho. Em Dezembro foram concluídos os

trabalhos de construção civil, com o mobiliário e os diferentes equipamentos a serem

instalados no decurso do primeiro quadrimestre de 2010, com início da actividade em

11 de Maio.

O projecto foi concluído física e financeiramente, tendo o último pedido de

pagamento sido formalizado em 22 de Junho, com a transferência do montante co-

financiado pela ACSS a ocorrer em 16 de Julho de 2010.

O investimento previsto, realizado e elegível, por componentes, e a comparticipação

recebida podem ser observados no quadro seguinte:

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Pág. 2

• Nº de doentes operados na unidade/bloco intervencionado

• Nº de intervenções na unidade/bloco intervencionado

• Peso da cirurgia de ambulatório no CHMA

A expressiva evolução da actividade cirúrgica em ambulatório – em 2010 excede

em cerca de 30% o objectivo de 51% fixado em sede de Contrato Programa -

demonstra o acolhimento por parte do CHMA da estratégia definida pela Tutela de

expansão desta actividade, a que também se associou o co-financiamento por

parte da ACSS para a realização de alguns investimentos indispensáveis à

modernização e qualificação do espaço de recobro da Unidade de Famalicão, para

um melhor desempenho e qualidade dos serviços prestados.

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Pág. 3

Nos dois quadros seguintes pode ser observada a actividade cirúrgica programada

do CHMA, em Novembro de 2010, e a sua comparação com Unidades Hospitalares

do mesmo grupo de financiamento (4) e do grupo 2. (Fonte SICA).

Relativamente às Unidades do G4 apenas o HD de Pombal tem um peso da

cirurgia de ambulatório superior ao registo do CHMA. Face às Unidades do G2,

verifica-se que a percentagem de 66,4% registada no CHMA se situa muito além

dos valores observados nas Unidades Hospitalares em comparação.

• Lista de espera cirúrgica, para cirurgia convencional e de ambulatório

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Pág. 4

• Tempo médio e mediana de espera para cirurgia convencional e de

ambulatório

Em 2007 não temos informação disponível.

• Tempo médio e mediana de espera

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Anexo 8

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Designação do Projecto :

Cirurgia de Ambulatório CHTMAD - Oftalmologia

Entidade Executora :

RELATÓRIO FINALRELATÓRIO FINALRELATÓRIO FINALRELATÓRIO FINAL

QUALIFICAÇÃO DAS UNIDADES DE CIRURGIA AMBULATÓRIO QUALIFICAÇÃO DAS UNIDADES DE CIRURGIA AMBULATÓRIO QUALIFICAÇÃO DAS UNIDADES DE CIRURGIA AMBULATÓRIO QUALIFICAÇÃO DAS UNIDADES DE CIRURGIA AMBULATÓRIO

Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, E.P.E.

Período de realização :

26/01/2009 a 23/06/2009

09-03-2011

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1. Identificação da entidade e responsáveis

1.1 Nome da Instituição:

Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, E.P.E.

1.2 Morada :

AV. Noruega, 5000-508 Vila Real

1.3 Numero de Identificação Fiscal: 508100496

1.4 NIB ( para transferencia de Fundos): 0781 011201120011790 81

2. Tipo de Projectos/Acções ( assinalar com uma cruz a hipotese alpicável)

a) Aquisição de equipamentos para as Unidades de Cirurgia de Ambulatório Xb) Melhoria, adequação e/ou criação de estruras físicas para a prática da Cirurgia de Ambulatório, de

acordo com o modelo preconizado pela CNADCA

3. Duração e data do Projecto

3.1 Duração (máximo 12 meses)

3.2 Datas

Arranque : 26/01/2009

Data de Conclusão: 23/06/2009

4. Descrição Sumária do projecto

5. Objectivo do projecto ( sintese):

6. Impacto na qualidade de serviços :

Redução da lista de espera de cirurgia de oftalmologia.

Implementação do sistema "One day surgery".

Desenvolvimento de um pólo de Cirurgia de Ambulatório de Oftalmologia, na Unidade

de Peso da Régua para dar resposta à necessidade de aumento do número de cirurgias

desta natureza e consequente redução da lista de espera cirurgica.

Este projecto tem como objectivo qualificar a resposta e dotar a Unidade de Cirurgia de

Ambulatório no que respeita à especialidade de Oftalmologia do CHTMAD dos meios

necessários para o cumprimento do disposto no Despacho n.º 30114/2008 de 21 de

Novembro de 2008, do Sr. Secretário Estado Adjunto e da Saúde, que estabelece a

adopção de um conjunto de critérios básicos e desejáveis na organização de programas

de cirurgia de ambulatório por parte dos Hospitais do SNS.

09-03-2011

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un: euros

Imobilizações Corpóreas 1.048.218,95 1.053.288,90 1%

Edificios e outras construções 52.849,84 52849,84 0%

Equipamento básico 995.369,11 1000439,06 1%

Equipamento administrativo e informático

Outras Imobilizações

Outros Custos

TOTAL 1.048.218,95 1.053.288,90 1%

Financiamento Atribuído Realizado

Regulamento Financiamento 472.114,00 472.114,00

Sub-Total 472.114,00 472.114,00

Participação Privada 576.104,95 581.174,90

Investimento elegível 1.048.218,95 1.048.218,95

Investimento não elegível 0,00 5.069,95

INVESTIMENTO TOTAL 1.048.218,95 1.053.288,90

Desvio

Custo Global do ProjectoEntidade: Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, E.P.E.

Designação do Projecto: Cirurgia de Ambulatório CHTMAD - Oftalmologia

RUBRICAS DE DESPESA Previsto Realizado

09-03-2011

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Previsto RealizadoAutoclave SATIM 5000S

Autoclave SATIM 2000S

Sistema Completo de Ecografia digital p/ Oftalmologia 25.200,00 25.200,00

Tomógrafo de Nervo Óptico para Glaucoma 43.800,00 43.800,00

Microscópio cirurgico para oftalmologia ZEISS OPM

Tomógrafo óptico de coerência OCT ZEISS

Sistema de Cirurgia DSAEK

Biometro de não contacto

Cadeira cirurgião e cadeira operatória

Marquesas para cirurgia oftalmológica

Outro Equipamento para oftalmologia

Teste de visão

Lunetas de ensaio

Ecran de Hess

Mesa manual c/ mentoneira

Asa de maddox

Conjunto de réguas esquiascopia

Analisadores automáticos de lentes 18.900,00 18.900,00

Auto-Querato/refractómetro 67.200,00 67.200,00

Tonómetro de aplanação 7.176,00

Outro Equipamento para oftalmologia 13.782,00

Lâmpada de fenda 23.208,00 23.208,00

Microscópio especular com mesa AIT-16 31.620,00 31.620,00

4 Equipas de refracção 52.478,40 49.070,40

Sistema para análise do segmento anterior olho 66.528,00 66.528,00

Obras 52.849,84 52.849,84

TOTAL 1.048.218,95 1.053.288,90

Equipamento Básico / Obras:

Orçamento do ProjectoEntidade: Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, E.P.E.

Designação do Projecto: Cirurgia de Ambulatório CHTMAD - Oftalmologia

Valor

20.958,00

629.484,91

4.921,80

11.070,00 11.070,00

637.962,86

4.921,80

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ÁREAS INDICADORES JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL

Doentes Intervencionados Ambulatório Vila Real 28 36 38 37 35 37 22 14 20 28 45 22 362

Doentes Intervencionados Ambulatório Régua 190 258 227 232 190 190 175 77 209 184 172 141 2.245

Doentes Intervencionados Ambulatório Chaves 8 16 18 5 16 13 7 8 15 24 19 8 157

TOTAL Doentes Intervencionados 226 310 283 274 241 240 204 99 244 236 236 171 2.764

Intervenções Cirúrgicas Ambulatório Vila Real 55 68 68 65 67 69 42 24 35 47 87 43 670

Intervenções Cirúrgicas Ambulatório Régua 382 495 431 441 368 367 334 152 417 357 336 278 4.358

Intervenções Cirúrgicas Ambulatório Chaves 20 24 29 12 25 23 12 16 35 66 50 16 328

TOTAL Intervenções Cirúrgicas 457 587 528 518 460 459 388 192 487 470 473 337 5.356

TOTAL CIRURGIAS Vila Real 71 82 81 78 77 87 54 27 41 57 104 48 807

Peso da Cirurgia de Ambulatório 77,5% 82,9% 84,0% 83,3% 87,0% 79,3% 77,8% 88,9% 85,4% 82,5% 83,7% 89,6% 83,0%

TOTAL CIRURGIAS Régua 382 495 431 441 368 367 334 152 417 357 336 278 4.358

Peso da Cirurgia de Ambulatório 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

TOTAL CIRURGIAS Chaves 25 24 33 16 29 23 13 16 37 67 51 16 350

Peso da Cirurgia de Ambulatório 80,0% 100,0% 87,9% 75,0% 86,2% 100,0% 92,3% 100,0% 94,6% 98,5% 98,0% 100,0% 93,7%

TOTAL Intervenções Cirúrgicas 478 601 545 535 474 477 401 195 495 481 491 342 5.515

Peso da Cirurgia de Ambulatório 95,6% 97,7% 96,9% 96,8% 97,0% 96,2% 96,8% 98,5% 98,4% 97,7% 96,3% 98,5% 97,1%

Lista de Inscrição Cirúrgica por tipo a:

Total de doentes

Média de dias de espera

Mediana de dias

de espera

Total de doentes

Média de dias de espera

Mediana de dias

de espera

Total de doentes

Média de dias de espera

Mediana de dias

de espera

TOTAL 444 51 17 131 69 71 313 43 15

INDICADORES DE PRODUÇÃO/PRODUTIVIDADE DE OFTALMOLOGIA

CIRURGIAS

Lista de espera por TIPO

Total Convencional Ambulatório

05-01-2011

IND_Oftalmologia 2010 (2).xlsx 09-03-2011

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Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE

G.I.G. - Gabinete de Informação à Gestão

Lista de Inscrição Cirúrgica por tipo a: 05-01-2011

Total de

doentes

Média de dias

de espera

Mediana de

dias de

espera

Total de

doentes

Média de dias

de espera

Mediana de

dias de

espera

Total de

doentes

Média de dias

de espera

Mediana de

dias de

espera

TOTAL 444 51 17 131 69 71 313 43 15

Lista de espera por

TIPO

Total Convencional Ambulatório

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Anexo 9

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Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, E.P.E.

Relatório de

Acompanhamento

Unidade de Cirurgia de Ambulatório de São João da Madeira

Janeiro de 2011

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Auditoria interna à codificação clínica – Grupos de Diagnóstico Relatório de acompanhamento da Unidade de Cirurgia de Ambulatório

Homogéneo

Relatório de acompanhamento da Unidade de Cirurgia de Ambulatório

Auditoria interna à codificação clínica – Grupos de Diagnóstico

Homogéneo

2

INTRODUÇÃO

De acordo com a política definida pelo Ministério da Saúde, em 2009 foi criado um programa

vertical de financiamento para apoio ao investimento na qualificação das unidades de cirurgia

de ambulatório do Serviço Nacional de Saúde, regulamentado pelo Despacho nº 3673/2009,

de 22 de Janeiro, do Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, publicado no D.R., 2ª

série, nº 20, de 29 de Janeiro.

Nesse sentido, o Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, E.P.E., adiante designado por

Centro Hospitalar, apresentou, no primeiro trimestre de 2009, uma candidatura ao referido

programa, para financiamento da Unidade de Cirurgia de Ambulatório da Unidade de São

João da Madeira.

Como objectivos gerais do projecto, foram apresentados a “requalificação e apetrechamento

de um dos pisos do edifício principal da Unidade de São João da Madeira, para

implementação de uma unidade de cirurgia de ambulatório, com vista ao aumento da

efectividade, da qualidade dos cuidados e da eficiência na organização hospitalar, não

esquecendo a racionalização das despesas em saúde e a melhoria do acesso dos doentes”.

O projecto apresentava uma componente financeira previsional de cerca de €282.359,00 a

qual seria financiada em €211.769,00 (taxa de co-financiamento de 75%), perspectivando-

se uma oferta cirúrgica de cerca de 3000 cirurgias por ano e um prazo de execução de 12

meses.

Assim, nos termos do disposto no nº 2 do art. 18º do referido despacho, vem o Centro

Hospitalar apresentar o relatório de consolidação do projecto de “Qualificação da Unidade

de Cirurgia de Ambulatório de Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, EPE –

Unidade de São João da Madeira”.

1. INVESTIMENTO

O valor do investimento inicialmente previsto e considerado elegível pela Administração

Regional de Saúde do Norte, I.P. (entidade que procedeu à apreciação técnica das

candidaturas) cifrava-se em €282.359,00, dos quais €173.979,52 seriam aplicados numa

componente de obra/instalações e €108.379,48 em aquisição de equipamento médico-

cirúrgico e mobiliário diverso.

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Auditoria interna à codificação clínica – Grupos de Diagnóstico Relatório de acompanhamento da Unidade de Cirurgia de Ambulatório

Homogéneo

Relatório de acompanhamento da Unidade de Cirurgia de Ambulatório

Auditoria interna à codificação clínica – Grupos de Diagnóstico

Homogéneo

3

O valor efectivamente dispendido com o projecto ascendeu a €247.758,58, dos quais

€165.895,86 na componente de obra/instalações (obras de remodelação, instalação de rede

de gases medicinais e de ar condicionado), e os restantes €81.862,82 na componente de

equipamento (cadeirões, carros de emergência, monitores cardíacos, entre outros).

O financiamento no âmbito do programa em análise atingiu os €185.819,01, o que equivale

a 75% do valor incluído no único pedido de pagamento enviado à Administração Central do

Sistema de Saúde, I.P., entidade gestora do programa, tendo a referida verba sido

transferida em finais de Novembro de 2009. Desta forma, a taxa de execução financeira do

projecto de requalificação da unidade de cirurgia de ambulatório atingiu os 88%, face aos

valores inicialmente previstos.

2. CRONOGRAMA DO PROJECTO

O projecto de requalificação da Unidade de Cirurgia de Ambulatório iniciou-se, no final do

mês de Outubro de 2008, com a criação de um grupo de trabalho que procedeu à sua

concepção, planeamento e regulamentação.

A candidatura ao programa vertical, criado para investimentos na qualificação das unidades

de cirurgia de ambulatório do SNS, foi apresentada no mês de Março de 2009, tendo

merecido parecer favorável da entidade responsável pela análise técnica do projecto. Por

outro lado, a mesma mereceu aprovação do Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Saúde

em 3 de Junho de 2009.

O contrato de concessão de apoio financeiro, no âmbito do referido programa, foi assinado

com data de 6 de Julho de 2009, produzindo efeitos até 31 de Dezembro de 2009.

O primeiro e único pedido de pagamento foi enviado em 28 de Setembro de 2009, tendo a

verba de comparticipação sido transferida em 26 de Novembro do mesmo ano, pela ACSS,

I.P.

O inicio da actividade da Unidade de Cirurgia de Ambulatório previa-se para o final de Março

de 2009, tendo ocorrido a sua inauguração oficial em 14 de Maio de 2009.

As datas de conclusão física e financeira do projecto situam-se no intervalo de duração

inicialmente previsto, até 12 meses.

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Auditoria interna à codificação clínica – Grupos de Diagnóstico Relatório de acompanhamento da Unidade de Cirurgia de Ambulatório

Homogéneo

Relatório de acompanhamento da Unidade de Cirurgia de Ambulatório

Auditoria interna à codificação clínica – Grupos de Diagnóstico

Homogéneo

4

3. ACTIVIDADE ASSISTENCIAL

Com a criação do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, EPE, por força do Decreto-Lei

n.º 27/2009, de 27 de Janeiro, com efeitos a 1 de Fevereiro de 2009, e que veio integrar

três unidades hospitalares com culturas e missões substancialmente distintas, tornou-se

necessário reorganizar a actividade assistencial da nova entidade. Deste modo, tendo

presente que a Unidade de São João da Madeira se caracterizava por desenvolver uma

actividade assistencial de internamento na área cirúrgica, decidiu-se que se deveria evoluir

para a prestação de cuidados de saúde, essencialmente, em regime de ambulatório.

No seguimento do trabalho apresentado pela Comissão Nacional para o Desenvolvimento da

Cirurgia de Ambulatório, perspectivou-se para este Centro Hospitalar uma Unidade de

Cirurgia de Ambulatório, localizada em São João da Madeira, que se enquadrasse nas novas

directivas estabelecidas e que potenciasse a produção cirúrgica de ambulatório do Centro

Hospitalar.

De referir que, no âmbito do projecto apresentado, se estimava realizar aproximadamente

3000 cirurgias de ambulatório por ano.

No Quadro I apresenta-se a evolução da actividade cirúrgica da Unidade de São João da

Madeira, no triénio 2008-2010 e alguns indicadores respeitantes ao tempo de espera para

cirurgia.

Quadro I – Actividade Cirúrgica e Indicadores da Unidade de São João da Madeira

Indicador 2008 2009 2010

Ambulatório 465 1.467 3.510

Convencional 3.100 1.608 806

Peso da cirurgia de ambulatório 13,04% 47,71% 81,33%

Ambulatório 171 304 559

Convencional 685 683 515

Ambulatório 86 80 67

Convencional 169 112 93

Ambulatório 115 81 56

Convencional 173 126 66

Nº de doentes intervencionados

Lista de espera

Tempo médio de espera

Mediana de Espera

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Auditoria interna à codificação clínica – Grupos de Diagnóstico Relatório de acompanhamento da Unidade de Cirurgia de Ambulatório

Homogéneo

Relatório de acompanhamento da Unidade de Cirurgia de Ambulatório

Auditoria interna à codificação clínica – Grupos de Diagnóstico

Homogéneo

5

O número de doentes intervencionados em ambulatório tem vindo a crescer de forma

considerável, passando de 465 em 2008 para 3510 em 2010.

O peso da cirurgia de ambulatório passou de 13,04% no ano de 2008, para mais de 81%

em 2010.

Com o encaminhamento de grande parte da cirurgia de ambulatório para aquela unidade,

verifica-se um aumento esperado da lista de espera para o ambulatório. Contudo, o tempo

médio de espera, expresso em dias, tem vindo a diminuir quer para a cirurgia de

ambulatório quer para a cirurgia convencional, apresentando uma redução superior a 22%

face a 2008, para o regime de ambulatório.

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Auditoria interna à codificação clínica – Grupos de Diagnóstico Relatório de acompanhamento da Unidade de Cirurgia de Ambulatório

Homogéneo

Relatório de acompanhamento da Unidade de Cirurgia de Ambulatório

Auditoria interna à codificação clínica – Grupos de Diagnóstico

Homogéneo

6

A mediana de espera para a cirurgia de ambulatório apresenta um decréscimo significativo

tendo passado de 115 dias em 2008, para 56 dias em 2010.

Nos gráficos a seguir transcritos são apresentados os principais indicadores por

especialidade, para o ano de 2010, período em que se verificou a consolidação da nova

Unidade de Cirurgia de Ambulatório.

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Auditoria interna à codificação clínica – Grupos de Diagnóstico Relatório de acompanhamento da Unidade de Cirurgia de Ambulatório

Homogéneo

Relatório de acompanhamento da Unidade de Cirurgia de Ambulatório

Auditoria interna à codificação clínica – Grupos de Diagnóstico

Homogéneo

7

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Auditoria interna à codificação clínica – Grupos de Diagnóstico Relatório de acompanhamento da Unidade de Cirurgia de Ambulatório

Homogéneo

Relatório de acompanhamento da Unidade de Cirurgia de Ambulatório

Auditoria interna à codificação clínica – Grupos de Diagnóstico

Homogéneo

8

Com a implementação do projecto da Unidade de Cirurgia de Ambulatório em São João da

Madeira e a consequente reorganização assistencial no âmbito do Centro Hospitalar,

conseguiu-se melhorar a utilização dos recursos humanos, aumentar a acessibilidade a esta

área de prestação de cuidados, aumentar a qualidade dos cuidados prestados e a segurança

dos actos cirúrgicos praticados.

Santa Maria da Feira, 31 de Janeiro de 2011

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Anexo 10

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Unidade de Cirurgia de Ambulatório

Relatório de Acompanhamento do programa vertical de financiamento da UCA

Janeiro de 2011

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Página 2 de 10

Índice

Introdução ................................................................................................................................ 3

Evolução da actividade no ano de 2010 ..................................................................................... 3

Actividade Assistencial .............................................................................................................. 4

Indicadores clínicos de qualidade .............................................................................................. 6

Informação financeira ............................................................................................................... 7

Apreciação final ...................................................................................................................... 10

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Página 3 de 10

Introdução

O espaço físico da Unidade de Cirurgia de Ambulatório (UCA), situado na Unidade III deste

Centro Hospitalar, foi alvo de obras de remodelação que decorreram durante o ano de 2009. A

par das obras de remodelação da estrutura física, criando um espaço adequado à prática da

cirurgia de ambulatório, foram ainda adquiridos materiais e equipamento de forma a realizar

as intervenções cirúrgicas com qualidade e segurança, tendo em conta a “legis arte” e

considerando que a UCA é uma Unidade Satélite deste Centro Hospitalar.

Tal como preconizado, o piso da unidade III sujeito às obras de remodelação funciona

exclusivamente como Unidade de Cirurgia de Ambulatório, com recursos humanos

(enfermeiros, assistentes técnicos e assistentes operacionais), físicos e técnicos exclusivos.

Este espaço físico remodelado e equipado tem permitido a realização de cirurgias de

ambulatório que oferecem aos doentes, acompanhantes e profissionais um ambiente

tranquilo, e o exercício da actividade com segurança e qualidade.

Evolução da actividade no ano de 2010

O ano de 2010 foi marcado por uma consolidação dos procedimentos da cirurgia de

ambulatório, por um aumento do número de doentes tratados e número de intervenções

realizadas, e ainda por uma crescente diferenciação dos actos anestésico-cirúrgicos.

Na UCA, têm actualmente actividade regular nove especialidades cirúrgicas (Cirurgia Plástica,

Cirurgia Geral, Cirurgia Vascular, Urologia, Cirurgia Pediátrica, Neurocirurgia,

Otorrinolaringologia, Ortopedia, Estomatologia), num total de 16 tempos operatórios.

Relativamente a 2009, em 2010, foi criado mais um tempo operatório dedicado à Ortopedia e

iniciou-se a cirurgia artroscópica em regime de ambulatório. A Urologia procedeu a uma

diferenciação dos actos cirúrgicos realizados em ambulatório, nomeadamente a correcção

cirúrgica da incontinência urinária feminina, dispondo actualmente de dois tempos cirúrgicos.

Esta unidade mantém, desde Setembro de 2009, actividade cirúrgica com pernoita na

especialidade de Cirurgia Geral, para doentes submetidos a intervenção cirúrgica que incluem

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Página 4 de 10

colecistectomias laparoscópicas, hemitiroidectomias e cirurgia de hérnias bilaterais. A pernoita

realiza-se em espaço próprio e com capacidade máxima para oito doentes.

A existência de uma sala de indução anestésica, devidamente equipada, tem permitido a

prática de técnicas loco-regionais em cirurgia de ambulatório, com benefícios avaliados no

pós-operatório imediato.

Durante o ano de 2010, foi realizado o tratamento estatístico do inquérito de satisfação aos 30

dias de pós-operatório, bem como o telefonema ao doente após 24h da cirurgia e foi

efectuada a avaliação regular dos indicadores clínicos de qualidade.

Esta unidade teve também representação em vários eventos científicos, nacionais e

internacionais, das diferentes especialidades. Foram efectuadas palestras, apresentados

posters e comunicações livres. Foram ainda publicados artigos científicos em revistas nacionais

no âmbito da cirurgia de ambulatório.

Actividade Assistencial

No ano transacto, realizaram-se na UCA 2235 consultas de anestesia, mais 70% do que no ano

transacto, com uma taxa de consultas de anestesia em doentes intervencionados na UCA de

79%.

Relativamente à actividade cirúrgica, no ano de 2010, conseguimos intervencionar mais

doentes do que o previsto, traduzindo-se numa taxa de execução de 103,9%.

Contudo, não é só na UCA deste Centro Hospitalar que se realiza cirurgia de ambulatório. As

especialidades cirúrgicas de Oftalmologia, Ginecologia e Cirurgia Pediátrica realizam cirurgias

UCA Realizado

2009 Proposto

2010 Realizado

2010

Variação relativa 09/10

Taxa de execução

2010

Consulta Externa

Anestesiologia 1317 1450 2235 70% 154,1%

Actividade Cirúrgica

Nº cirurgias 2900 3717 3747 29% 100,8%

Nº doentes 2250 2737 2844 26% 103,9%

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de ambulatório noutras unidades do Centro Hospitalar, de acordo com um modelo Integrado

de Cirurgia de ambulatório. A Cirurgia Pediátrica tem a sua actividade ambulatória repartida

entre a UCA e a unidade II.

Neste sentido, temos desenvolvido um trabalho conjunto com estas especialidades para

implementar os procedimentos e boas práticas de uma organização de cirurgia de

ambulatório, com algumas adaptações devidas a limitações físicas e organizacionais dos

próprios serviços.

Ambulatório Convencional Ambulatório Convencional Ambulatório Convencional

Nº Doentes 5.969 7.745 7.466 6.921 8.352 7.376

Nº Cirurgia 10.342 13.389 12.964 12.353 14.753 13.556

Peso da Cirurgia

de Ambulatório

Lista de Espera 1.642 5.463 1.943 6.308 1.898 6.429

TE Médio (em

meses)2,6 5,5 3,3 5,4 2,6 4,6

Mediana do TE

(em meses)1,9 4,8 2,4 4,7 1,7 4,7

CHVNG/E2009 2010

52% 53%

2008

44%

Tal como aconteceu em 2009, também em 2010 notou-se uma tendência para os serviços

cirúrgicos inscreverem cada vez mais doentes para cirurgia de ambulatório, como é possível

verificar, no quadro acima apresentado, pelo aumento do número de doentes

intervencionados em ambulatório. Para além do aumento do número de inscritos para

ambulatório, também a revisão de listas de espera foi um factor contributivo para este

aumento.

A lista de espera para cirurgia aumentou, de 2009 para 2010, para cirurgia convencional e

diminuiu para a cirurgia ambulatória. O aumento da lista de espera para cirurgia convencional

não se deve à não referenciação de procedimentos cirúrgicos para ambulatório, mas sim à

crescente procura de doentes com patologias cada vez mais graves, que não têm critérios para

serem solucionadas em regime de ambulatório. A diminuição da lista de espera para cirurgia

em regime de ambulatório deve-se à capacidade de resposta dos serviços cirúrgicos.

Contudo, a média e a mediana do tempo de espera para cirurgia, em ambulatório e

convencional, diminuiu no ano de 2010, o que traduz os esforços realizados por todo o Centro

Hospitalar na resolução das listas de espera para cirurgia.

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Página 6 de 10

Relativamente ao peso da cirurgia de ambulatório em toda a actividade cirúrgica deste Centro

Hospitalar, já em 2009, tinha ultrapassado os 50%, tendo em 2010 consolidado este resultado

nos 53%.

Indicadores clínicos de qualidade

Os indicadores clínicos de qualidade são uma ferramenta essencial para a avaliação dos

resultados e da qualidade dos cuidados de saúde prestados na cirurgia de ambulatório.

A sua interpretação e partilha têm contribuído para o desenvolvimento contínuo da unidade e

para a implementação de medidas que conduzem a uma melhoria permanente.

Assim, apresentamos no quadro abaixo os indicadores clínicos de qualidade, atingidos no ano

de 2010.

Descrição Resultados

2010

Taxa de cirurgias canceladas no próprio dia (falta de recursos ou de tempo operatório, greve, sem condições anestésicas ou cirúrgicas, ...)

6,1%

Taxa de falha de admissão (falta, desistência ou recusa do doente) 5,3%

Taxa de internamentos imprevistos 0,5%

Taxa de readmissão nas primeiras 24 horas 0,14%

Taxa de reintervenções nas primeiras 24 horas 0,04%

Taxa de mortalidade 0%

Taxa de satisfação global (doentes muito satisfeitos) 76,3%

Taxa de retoma total da actividade ao 30º dia pós-operatório 62,7%

% de doentes que recomendariam a unidade 99,2%

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Os indicadores clínicos referentes ao ano de 2010 são o resultado do empenho de

todos os profissionais, do trabalho realizado em conjunto com as UGI’s, com os

serviços cirúrgicos e do apoio do Conselho de Administração.

Informação financeira

A obra de remodelação da Unidade de Cirurgia de Ambulatório teve início em Janeiro de 2009

e terminou em Agosto do mesmo ano, apesar da necessidade de realizar alguns ajustamentos

de pormenor em Setembro.

O montante global do projecto foi de 1.364.912,80 €, financiado em 75%. Inicialmente foi

solicitado o reembolso de despesa com o projecto de arquitectura, mas não foi aceite, por ser

uma despesa de Dezembro de 2008.

No quadro a seguir apresentado, encontram-se descritos os montantes constantes do projecto

de financiamento, por componente.

1.º Processo 2.º Processo

Projecto 29.400,00 0,00 0,00 0,00

Obras 758.790,02 583.331,36 175.458,66 758.790,02

Equipamentos 576.722,78 115.980,37 106.623,28 222.603,65

Total 1.364.912,80 699.311,73 282.081,94 981.393,67 Valores recebidos

Financiamento (75%) 1.023.685,00 -42.291,33 Valor não recuperado

Já facturadoObservaçõesTotalInvestimentoDesignação

De seguida, apresenta-se a descrição das duas solicitações de reembolso, já integralmente

pagas, sendo que a última foi em 27 de Outubro de 2010.

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Entidade:

Identificação do Projecto:

Valor Total Elegível: Valor Total a Financiar:

DataNº

DocumentoDescrição Valor

1.º PROCESSO

30-01-2009 290295 ROCHA NEVES 310,80 € 28-05-2009

09-02-2009 5212009 MUNDINTER 3.789,72 € 30-06-2009

09-02-2009 90178 PORTO SAÚDE 3.433,86 € 28-05-2009

09-02-2009 90179 PORTO SAÚDE 3.391,02 € 28-05-2009

21-05-2009 28-2009 CATÁLOGO ESSENCIAL-REMOD. DECOR. INTERIORES, LD 2.930,84 € 17-09-2009

29-07-2009 Ezequiel Moreira - Obra 311.891,93 € 17-09-2009

04-08-2009 9.124 Ezequiel Moreira - Obra 271.439,41 € 17-09-2009

18-05-2009 91.024.718 Iberdata Equipamentos 102.124,13 € 17-09-2009

TOTAL 699.311,71

UNIDADE CIRURGIA AMBULATÓRIO

1ª solicitação de reembolso de despesa

1ª PRESTAÇÃO PAGA

€ 699.311,71

Valor a Financiar

Documento Justificativo de Despesa / Factura Data de

Quitação da

Despesa

1.023.685,00 €

C. H. V. N. Gaia/Espinho, EPE

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Entidade:

Identificação do Projecto:

Valor Total Elegível: Valor Total a Financiar:

DataNº

DocumentoDescrição Valor

27-05-2009 1022/2009006658CANON PORTUGAL SA 1.444,72 € 23-12-2009 1

15-07-2009 09-1000 MANUEL NUNES ANTÃO 748,80 € 23-12-2009 2

15-07-2009 09-1001 MANUEL NUNES ANTÃO 102,62 € 23-12-2009 2

17-07-2009 2009101348 REMEDITEC 7.752,24 € 29-10-2009 3

14-08-2009 2009101522 REMEDITEC 7.752,24 € 23-12-2009 1

02-10-2009 2762009 ACTUALWAY - VIA ACTUAL 228,00 € 31-12-2009 4

30-10-2009 3002009 ACTUALWAY - VIA ACTUAL 9.720,00 € 31-12-2009 4

30-10-2009 4/2009 MUNDINTER 2.436,79 € 31-12-2009 4

30-10-2009 920865 EUGENIO PEREIRA 247,80 € 31-12-2009 4

09-09-2009 920702 EUGENIO PEREIRA 2.556,24 € 31-12-2009 4

28-09-2009 1093254 BACELAR 880,32 € 31-12-2009 4

07-10-2009 1093387 BACELAR 1.068,72 € 31-12-2009 4

19-11-2009 110018732 PHILIPS PORTUGUESA 23.760,00 € 31-12-2009 4

12-10-2009 9169 Ezequiel Moreira - Obra 175.458,68 € 31-12-2009 6

18-09-2009 1164-2009 JORGE ALMEIDA, LDA 1.210,94 € 23-12-2009 1

30-10-2009 10 AVIQUIMICA 1.530,00 € 31-12-2009 4

30-10-2009 9 AVIQUIMICA 1.743,60 € 31-12-2009 4

30-10-2009 1093705 BACELAR 4.563,60 € 31-12-2009 4

30-10-2009 1093703 BACELAR 2.056,68 € 31-12-2009 4

30-10-2009 1093704 BACELAR 876,00 € 31-12-2009 4

30-10-2009 68 CATÁLOGO ESSENCIAL 2.830,26 € 31-12-2009 4

30-10-2009 6217/S1-1 EMILIO DE AZEVEDO CAMPOS & Cª LDA 8.574,00 € 31-12-2009 4

30-10-2009 2009105871 IBERDATA EQUIPAMENTOS, SA 11.564,88 € 31-12-2009 4

30-10-2009 5/2009 MUNDINTER 8.633,23 € 31-12-2009 4

30-10-2009 20091176 PAMAFE 4.341,60 € 31-12-2009 5

TOTAL 282.081,96 PAGO 27/10/2010

UNIDADE CIRURGIA AMBULATÓRIO

2ª solicitação de reembolso de despesa

Doc Pag.

Documento Justificativo de Despesa / Factura Data de

Quitação da

Despesa

1.023.685,00 €

C. H. V. N. Gaia/Espinho, EPE

As despesas aqui representadas referem-se à obra e à aquisição do equipamento que foi

considerado prioritário. Na candidatura foram apresentados mais equipamentos e material,

essencialmente administrativo, a adquirir faseadamente pelo Centro Hospitalar. É um processo

ainda em curso, em paralelo com uma reavaliação do material existente noutros Serviços do

Centro Hospitalar e que possa ser reaproveitado para esta Unidade.

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Apreciação final

A realização das obras de remodelação do piso I da Unidade III, permitindo um espaço

exclusivo para a cirurgia de ambulatório, com um circuito sequencial do doente e onde é

realizada a consulta de anestesia e a consulta de ensino de enfermagem, tem-se mostrado um

factor de qualidade dos cuidados de saúde prestados, dotados de grande humanização, que é

demonstrado no índice de satisfação global nas respostas dos inquéritos realizados aos

utentes ao 30º dia de pós-operatório.

A aquisição de equipamento considerado prioritário, permitiu a realização dos actos

anestésicos e cirúrgicos com um nível de segurança e qualidade elevados, para os utentes e

profissionais, tendo em conta o facto de a UCA estar localizada numa Unidade Satélite do

Centro hospitalar.

É com confiança, com empenho e com dedicação que pretendemos dar continuidade ao

trabalho iniciado em Setembro de 2008 na UCA, contribuindo para o aumento da taxa de

cirurgia de ambulatório do Centro Hospitalar, para o aumento da diferenciação cirúrgica e

mantendo os indicadores clínicos de qualidade.

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Anexo 11

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Anexo 12

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RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO

PROJECTO DE PROJECTO DE PROJECTO DE PROJECTO DE

QUALIFICAÇÃO DA UNIDADE DE CIRURGIA DE QUALIFICAÇÃO DA UNIDADE DE CIRURGIA DE QUALIFICAÇÃO DA UNIDADE DE CIRURGIA DE QUALIFICAÇÃO DA UNIDADE DE CIRURGIA DE

AMBULATÓRIO DA AMBULATÓRIO DA AMBULATÓRIO DA AMBULATÓRIO DA

ULSAMULSAMULSAMULSAM

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2

JANEIRO 2011

Relatório de acompanhamento da execução do projecto da Unidade de Cirurgia de

Ambulatório da ULSAM

1. ENQUADRAMENTO

O Programa Vertical de financiamento para apoio aos investimentos na qualificação

das unidades de cirurgia de ambulatório foi criado com o intuito de melhorar a

resposta das instituições prestadoras de cuidados de saúde do Serviço Nacional de

Saúde.

Esta linha de financiamento foi regulamentada pelo Despacho do Secretário de Estado

Adjunto e da Saúde nº 3673/2009, de 22 de Janeiro.

O presente relatório foi elaborado para cumprimento do disposto no artigo 18º do

referido diploma.

Este projecto de criação de um “Centro de Cirurgia do Ambulatório da Unidade Local

de Saúde do Alto Minho – EPE”, tem como objectivos gerais:

- Construir uma Unidade de Cirurgia de ambulatório centrada no doente com patologia

cirúrgica, que possibilite a prestação de cuidados de natureza técnica e psicossocial

adequada às suas necessidades;

- Aumentar o acesso da população do distrito de Viana do Castelo à realização de

cirurgia ambulatória e contribuir para a diminuição de tempo de espera cirúrgico;

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3

- Aumentar a Qualidade clínica e a satisfação dos doentes;

- Tratar com conforto os doentes e acompanhantes;

- Convergir para o objectivo nacional de aumento da cirurgia ambulatório.

A nova Unidade de Cirurgia de Ambulatório da ULSAM está implantada numa área

total de 933 m2, com três salas operatórias, uma Unidade de Cuidados Pós Anestésicos

(UCPA) e uma zona de apoio e logística completamente remodelada. Dispomos ainda

de um parque de estacionamento dedicado aos utentes do Ambulatório.

2. INVESTIMENTO

O valor do investimento inicialmente previsto e considerado elegível pela ARS Norte

cifrava-se em 2.582.837 €, dos quais 1.848.437 € seriam aplicados numa componente

de obra e os restantes 734.400 € destinados a aquisição de equipamento.

O projecto do “Centro de Cirurgia de Ambulatório” da Unidade Local de Saúde do Alto

Minho, EPE, foi contemplado com um apoio financeiro de 1.616.856 € (62,6% do total

do investimento) no âmbito do referido Programa de Qualificação das Unidades de

Cirurgia de Ambulatório do SNS.

3. CRONOGRAMA DO PROJECTO

A candidatura apresentada, junto da Administração Regional de Saúde do Norte, para

apoio financeiro ao projecto da “Unidade de Cirurgia de Ambulatório da Unidade Local

de Saúde do Alto Minho – EPE”, foi aprovada em 3 de Junho de 2009.

Foi celebrado contrato de concessão de apoio financeiro para requalificação da

Unidade de Cirurgia de Ambulatório, com a Administração Central de Sistema de

Saúde, IP, no dia 07 de Julho de 2009, produzindo efeitos até Setembro de 2010.

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4

Por razões de ordem processual e técnica, o prazo foi prorrogado por três meses,

iniciando-se em Dezembro de 2009 e prolongando-se por 12 meses.

O projecto de requalificação da unidade de cirurgia de ambulatório iniciou-se em

Dezembro de 2009 e prolongou-se até Dezembro de 2010.

O projecto foi concluído em Dezembro de 2010.

4. ACTIVIDADE ASSISTENCIAL

A requalificação da Unidade Cirúrgica de Ambulatório da ULSAM ainda não evidenciou

o impacto que este projecto vai produzir no aumento da produção cirúrgica de

ambulatório, devido à recente conclusão do mesmo.

A concretização deste projecto de requalificação do Bloco de Ambulatório é

fundamental para a dinamização da produção cirúrgica em regime de ambulatório e

para a qualidade do serviço da Cirurgia de Ambulatório.

Neste momento, são oito as especialidades que operam em regime de ambulatório –

Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica, Estomatologia, Ginecologia, Oftalmologia, Ortopedia,

Otorrinolaringologia e Urologia.

Com o intuito de privilegiar a cirurgia em ambulatório em detrimento da cirurgia

convencional verifica-se um aumento, esperado, da lista de espera para o

ambulatório, apresentando um acréscimo, de 2008 para 2010, de 87,91%.

A produção cirúrgica em regime de ambulatório regista, em 2010, mais 401

intervenções do que em 2008, pese o facto da nova Unidade de Ambulatório só ter

entrado em funcionamento em Janeiro de 2011.

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5

O crescimento da produção de ambulatório foi mais visível no ano de 2009, em virtude

das limitações surgidas, durante o ano de 2010, com o fecho de uma das salas

operatórias.

O número de doentes intervencionados em ambulatório tem vindo a crescer,

apresentando, em 2010, um acréscimo de 27 doentes, relativamente a 2008.

Produção Bloco Ambulatório

2008 2009 2010

Var. (%)

2010/2008

Nº Intervenções 4.395 5.247 4.796 9,12%

Nº doentes operados 4.225 4.831 4.252 0,64%

Nº Doentes em Lista de espera 546 652 1.026 87,91%

Tempo médio de espera para cirurgia 1,9 1,4 2,6 36,84%

Mediana de espera para cirurgia 1,3 0,9 2,1 61,54%

Peso da Cirurgia de Ambulatório no Total da

Cirurgia Programada 33,92% 38,82% 38,00% 12,03%

O peso da cirurgia de ambulatório passou de 33,92 %, no ano de 2008, para 38% em

2010.

A lista de espera para cirurgia convencional apresenta uma diminuição do número de

doentes, passando de 2.118 doentes em 2008 para 1.781 doentes em 2010 (menos

337 doentes), reflexo da transferência de procura para o Bloco de Ambulatório, com

significativos ganhos, quer para a instituição quer para o doente.

O tempo médio de espera para cirurgia programada apresenta também uma

significativa diminuição, passando de 3,7 meses em 2008 para 3,5 meses em 2010.

Produção Bloco Convencional

2008 2009 2010

Var. (%)

2010/2008

Nº Intervenções Programadas 8.561 8.269 7.826 -8,59%

Nº doentes operados (programados) 4.873 4.615 4.434 -9,01%

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Nº Doentes em Lista de espera 2.118 1.917 1.781 -15,91%

Tempo médio de espera para cirurgia 3,7 3,6 3,5 -5,41%

Mediana de espera para cirurgia 2,3 2,9 3,1 34,78%

A produção cirúrgica convencional apresenta nos três últimos anos uma diminuição

gradual da actividade. Registamos em 2010 uma diminuição de menos 735 cirurgias

convencionais programadas, face ao ano de 2008.