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FUNDAÇÃO RAQUEL E MARTIN SAIN R elatório de A ctividades 2009

Relatório de Actividades 2009 - Desde 1959...Visita ao Museu do Oriente 17 3.1.5. Visita à Quinta Pedagógica 17 3.2. ACTIVIDADE DE DINAMIZAÇÃO DO BRAILLE 18 3.3. COLABORAÇÃO

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FUNDAÇÃO RAQUEL E MARTIN SAIN

Relatório de Actividades

2009

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Relatório de Actividades 2009

pág. 1 Fundação Raquel e Martin Sain - Janeiro 2010

Relatório de Actividades - 2009

Janeiro 2010

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Relatório de Actividades 2009

pág. 2 Fundação Raquel e Martin Sain - Janeiro 2010

Índice

ÍNDICE 2

NOTA INTRODUTÓRIA 5

1. ACTIVIDADES FORMATIVAS 6

1.1.FORMAÇÃO PROFISSIONAL 6

Resultados Obtidos, no Plano Financeiro 6

A implementação do Plano de Formação previsto em Candidatura para 2009 7

Caracterização Geral dos Destinatários Abrangidos 8

ACTIVIDADES DE APOIO SOCIAL 13

2.1. LAR RESIDENCIAL 13

1.2. PROGRAMA COMUNITÁRIO DE AJUDA ALIMENTAR A CARENCIADOS 14

Objectivos da Actividades 14

Resultados da Actividade 14

2.3. AJUDAS TÉCNICAS 15

2.4. SERVIÇO DE APOIO E PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES – GAU 15

3. ACTIVIDADES EDUCATIVAS E CULTURAIS 16

3.1. VISITAS DE ESTUDO 16

3.1.1. Geologia na Ponta dos Dedos 16

3.1.2. Visita ao Museu da Marinha 16

3.1.3. Visita ao Pavilhão do Conhecimento 16

3.1.4. Visita ao Museu do Oriente 17

3.1.5. Visita à Quinta Pedagógica 17

3.2. ACTIVIDADE DE DINAMIZAÇÃO DO BRAILLE 18

3.3. COLABORAÇÃO COM A FACULDADE DE MEDICINA 18

Objectivos da Visita 18

3.4. PARTICIPAÇÃO NO DIA MUNDIAL DAS TELECOMUNICAÇÕES 19

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Relatório de Actividades 2009

pág. 3 Fundação Raquel e Martin Sain - Janeiro 2010

2. ACTIVIDADES CIENTÍFICAS 20

4.1. PROJECTO BLONO 20

4.2. PROJECTO PARTNER 21

3. ACTIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO 21

4.1. FORMAÇÃO DA EQUIPA TÉCNICA 21

3.2. INFORMATIZAÇÃO DA BIBLIOTECA 21

3.3. REDEFINIÇÃO DOS ESPAÇOS FÍSICOS DAS SALAS DE ACTIVIDADES 21

3.4. REESTRUTURAÇÃO E ACTUALIZAÇÃO DO SITE REDEFINIÇÃO DOS ESPAÇOS FÍSICOS

DAS SALAS DE ACTIVIDADES 22

3.5. PLANO DE CONTINGÊNCIA 23

Objectivos 23

Faseamento da implementação 23

Resultados 24

3.6. PROJECTO PARA CENTRO DE ACTIVIDADES OCUPACIONAIS 24

3.7. PARTICIPAÇÃO NA REDE SOCIAL 25

Objectivos da Actividade 25

Resultados da Actividade 25

3.8. PARTICIPAÇÃO NO CMIPD 26

Objectivos da Actividade 26

Resultados da Actividade 26

3.9. REUNIÕES DE EQUIPA 26

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pág. 4 Fundação Raquel e Martin Sain - Janeiro 2010

ÍNDICE DE GRÁFICOS

Tabela 1: Plano de formação e sua aplicação em números 7

Gráfico 2: Destinatários Abrangidos, por género 8

Gráfico 3: Destinatários abrangidos, por grupo etário 8

Gráfico 4: Destinatários abrangidos, por Estado Civil 8

Gráfico 6: Destinatários abrangidos, por Situação face ao emprego 8

Gráfico 5: Habilitações literárias dos destinatários abrangidos 8

Gráfico 7 Avaliação dos cursos de Informática 9

Gráfico 8 Avaliação dos cursos de Macramé 9

Gráfico 9 Avaliação da monitoragem - Assistente Administrativos/telefonista 10

Gráfico 10 Avaliação da monitoragem - Cursos de Informática 11

Gráfico 11 Avaliação da monitoragem - Cursos de Macramé 12

Gráfico 12 Avaliação final dos formandos 12

Gráfico 13: Taxa de Ocupação do Lar residencial - 2009 13

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Relatório de Actividades 2009

pág. 5 Fundação Raquel e Martin Sain - Janeiro 2010

Nota Introdutória

A Fundação Raquel e Martin Sain concentrou a sua actividade principal na formação profissional no decorrer de 2009, tal como nos anos anteriores e tal como previsto no Plano de Actividades para 2009, continuando também as relações com as entidades com a qual são mantidas relações externa, no sentido de representar e contribuir para o bem estar da pessoa cega e amblíope.

De forma facilitar a leitura deste relatório, optou-se por apresentar as actividades desenvolvidas com base na organização da informação apresentada no Plano de actividades de 2009, abrangendo todos os domínios de intervenção da Instituição.

Assim, foram organizadas as actividades desenvolvidas em 4 grupos principais:

Actividades Formativas;

Actividades de Apoio Social;

Actividades Científicas.;

Actividades de Desenvolvimento (Interno e de Relações com o Exterior).

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pág. 6 Fundação Raquel e Martin Sain - Janeiro 2010

1. Actividades Formativas

1.1.Formação Profissional

Resultados Obtidos, no Plano Financeiro

A implementação das actividades desenvolvidas na Fundação Sain no âmbito da formação é inteiramente financiada pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional, no âmbito do Programa de Qualificação de Pessoas com Deficiência e Incapacidades.

À data da conclusão deste relatório ainda não estavam concluídos os procedimentos financeiros necessários para possibilitar a apresentação de resultados, neste plano.

Quando os mesmos estiverem prontos, serão anexadas a este relatório as informações respectivas.

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Relatório de Actividades 2009

pág. 7 Fundação Raquel e Martin Sain - Janeiro 2010

A implementação do Plano de Formação previsto em Candidatura para 2009

Em relação aos objectivos previsto para a implementação do Calendário de Formação para o ano de 2009, foram cumpridas na totalidade as acções de formação previstas, assim as datas e horas de formação por formando.

De seguida se apresenta o quadro ilustrativo das diferenças no que se refere a horas de formação e número de formandos abrangidos.

Caracterização Número de formandos e horas de formação

Denominação da Formação Modalidade

Horas no Referencial

Nº formandos

em candidatura

Nº formandos

real

Horas de Formação (Volume)

Inicial Contínua Candidatura Efectivas Diferença

TECELÃO DE TAPEÇARIA I X 1308 8 8 10464 11397 933

TECELÃO DE TAPEÇARIA II X 708 7 7 4956 5744 788

TECELÃO DE TAPEÇARIA III X 474 1 1 474 533 59

CURSO DE MACRAMÉ I X 390 5 5 1950 1950 0

CURSO DE MACRAMÉ II X 390 5 5 1950 1950 0

ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/ TELEFONES I X 1308 5 5 6540 6638 98

ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/ TELEFONES II X 834 6 7 5004 4206 -798

TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO nivel II turma1 x 390 6 6 2340 2340 0

TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO níve II turma 2 X 390 6 6 2340 2102 -238

TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO nivel III turma 1 X 390 6 6 2340 2340 0

CURSO PESQUISA NA INTERNET X 360 4 4 1440 1440 0

PROGRAMA EM CONTEXTO REAL DE TRABALHO I X 1308 6 6 7848 6260 -1588

PROGRAMA EM CONTEXTO REAL DE TRABALHO II X 834 2 2 1668 1931 263

PROGRAMA EM CONTEXTO REAL DE TRABALHO III X 726 3 5 2178 3827 1649

70 73 51492 52658 1166

No decorrer do ano formativo ocorreram 3 desistências: 2 no Curso de Assistente administrativo/ Telefonista, por motivos pessoais; e 1 desistência no curso de TIC N2, devido à possibilidade de integração no mercado de trabalho da Formanda.

Foram registadas 4 integrações no mercado de trabalho resultantes do resultado do trabalho desenvolvido durante a Formação em Contexto Real de Trabalho do Curso de Assistente administrativos/Telefonista.

Iniciado em 2008, foi terminado no inicio de 2009 um processo de reconversão de posto de trabalho (integrado no PCRT), tendo permitido a integração do formando como Telefonista nos serviços onde anteriormente era funcionário.

Tabela 1: Plano de formação e sua aplicação em números

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Relatório de Actividades 2009

pág. 8 Fundação Raquel e Martin Sain - Janeiro 2010

Caracterização Geral dos Destinatários Abrangidos

A análise dos dados recolhidos para proceder ao Pedido de Pagamento de Saldo de 2009 permite-nos apresentar a caracterização dos 73 formandos abrangidos pelas acções de formação desenvolvidas no decorrer de 2009.

Pode-se verificar um equilíbrio natural no que se refere ao género dos formandos (gráfico 1), tal como já foi observado em anos anteriores.

Quase metade dos formandos encontra-se no escalão etário entre os 22 e 44 anos de idade, sendo a maioria solteira ou divorciados (gráfico 2 e 3).

Salienta-se a elevada percentagem de formandos com idade avançada que se encontram em situação de desemprego e que recorrem à formação profissional como resposta alternativa a necessidades de empregabilidade ou de procura de rendimentos (33% dos formandos apresentam idade superior a 50 anos).

Pode-se constatar através da análise das habilitações Académicas dos formandos uma elevada percentagem de habilitações académicas abaixo do 9º ano de escolaridade obrigatória (49% dos formandos que terminaram a formação tem

escolaridade inferior e 30% apresentam apenas o 9º ano).

Dos 73 formandos, 8 apresentam cegueira congénita e os restantes uma deficiência visual adquirida em idade adulta, sendo cegos totais cerca de 50% do total de formandos e 37 dos formandos amblíopes com resíduo visual que lhes faculta informação visual que facilita o seu nível de autonomia.

51% 49%

Género

Masculino

Feminino

Gráfico 2: Destinatários Abrangidos, por género

4%

44% 19% 11%

22%

Escalão Etário

20-24

25-44

45-49

50-54

55-64

33%

47%

19% 1%

Estado Civil

casado

solteiro

divorciado

viúvo

29%

19% 30%

18% 4%

Habilitações Académicas 1º Ciclo

2º ciclo

3º Ciclo

EnsinoSecundário

Bachareis eLicenciaturas

Gráfico 3: Destinatários abrangidos, por

grupo etário

Gráfico 4: Destinatários abrangidos, por

Estado Civil

Gráfico 6: Destinatários abrangidos, por

Situação face ao emprego

1% 15%

65%

19%

Situação face ao emprego empregado

primeiroemprego

DLD

NDLD

Gráfico 5: Habilitações literárias dos

destinatários abrangidos

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pág. 9 Fundação Raquel e Martin Sain - Janeiro 2010

Avaliação da Reacção e Satisfação dos Formandos

Apresenta-se de seguida os gráficos que ilustram os níveis de satisfação global com os cursos frequentados.

Foram agrupados em 3 gráficos distintos: as formações iniciais (assistente administrativo/ telefonistas e os tecelões de tapeçaria); os cursos de formação continua na área da Informática e os cursos de formação continua na área do artesanato.

Salienta-se o facto da maioria das avaliações globais se encontrarem na faixa do bom (4) ou muito bom(5).

Os resultados apresentados referem-se a formações concluídas no decorrer de 2009. Para todas as formações que tem continuidade para 2010, a sua avaliação final será apresentada no balanço de actividades de 2010.

Gráfico 7 Avaliação dos cursos de Informática

Gráfico 8 Avaliação dos cursos de Macramé

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pág. 10 Fundação Raquel e Martin Sain - Janeiro 2010

Avaliação do Desempenho dos Formadores

A avaliação final de cada módulo permite-nos anualmente ajustar a formação, as horas previstas de cada módulo integrado no curso e perceber a percepção dos utentes em relação à sua importância para o desempenho das funções previstas no perfil de saída. Através desta avaliação é possível igualmente avaliar o desempenho e relacionamento dos monitores e formadores, sendo um instrumento essencial na contratação de monitores externos.

Os gráficos seguintes apresentam as médias das avaliações da monitorarem em todos os cursos de 2009, sendo o desempenho global da maioria dos formadores considerado bom ou muito bom. Esta avaliação é bastante positiva, em todos os aspectos, e deixa-nos muito satisfeitos com o trabalho realizado pela maioria dos colaboradores.

Salienta-se pela negativa a avaliação da formadora de português e inglês em todas as turmas onde esta formadora leccionou. Estes resultados resultaram na abertura de um processo de selecção para um novo monitor a contratar para estas áreas a partir de 2010.

Todas as avaliações são feitas com base numa escala de 1 a 5, sendo: 1 – Muito Fraco, 2 – Fraco, 3 – Suficiente, 4 – Bom e 5 – Muito Bom.

Gráfico 9 Avaliação da monitoragem - Assistente

Administrativos/telefonista

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pág. 11 Fundação Raquel e Martin Sain - Janeiro 2010

Gráfico 10 Avaliação da monitoragem - Cursos de Informática

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Resultados obtidos

No que se refere ao desempenho dos formandos, apresenta-se de seguida os resultados finais obtidos por cada formando no final da formação.

Todos os formandos receberam um certificado de aprovação na formação com as informações legais exigidas e com a nota final atribuída. A certificação não inclui desistências ou reprovações.

Gráfico 11 Avaliação da monitoragem - Cursos de Macramé

Gráfico 12 Avaliação final dos formandos

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Actividades de Apoio Social

2.1. Lar Residencial

No final do ano de 2009 concretizou-se o finalizar do longo processo da transferência das instalações do Lar Residencial para um bloco vizinho (processo iniciado em 2006), devido à necessidade de demolição do bloco onde se encontrava localizado.

As instalações atribuídas apresentam uma estrutura semelhante ao anterior, apresentando-se no entanto em melhores condições de utilização, e permitindo a exploração do recurso da forma adequada - o que não era anteriormente possível – possibilitando disponibilizar no local o serviço de lavandaria e refeitório, sem a necessidade de recorrer às instalações da Sede em Alvalade para complementar o apoio residencial prestado com esta valência.

Embora o processo de transferência de local tenha sido oficializado em Outubro de 2009, devido à necessidade de intervenções finais previstas para a transferência efectiva dos utentes para este novo local - ao nível de electricidade, canalização e estruturas básicas; assim como à instalação de todo o equipamento de segurança e remodelação de quartos e espaço de cozinha - o processo de transferência ainda não foi concluído à data da elaboração deste balanço.

A taxa de ocupação do Lar residencial (ilustrado no gráfico seguinte) é resultante sobretudo da elevada percentagem de utentes na formação profissional pertencentes à área Metropolitana de Lisboa, mas também ao facto de o Lar não apresentar características que cativem os formandos (externos à formação profissional ministrada na Fundação) a optarem pelo Lar Residencial para a sua permanência temporária.

Pretende-se que as novas instalações permitam concretizar um processo de reestruturação quer de funcionamento quer de estruturas físicas do espaço que melhorem as condições e serviços prestados através desta valência.

0

1

2

3

4

5

6

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

de

Ute

nte

s

Taxa de ocupação do Lar Residencial 2009

Gráfico 13: Taxa de Ocupação do Lar residencial - 2009

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1.2. Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados

À semelhança de anos anteriores, a Fundação Sain continuou a participar neste programa como entidade Mediadora, colaborando na execução do Plano Anual de Distribuição de produtos alimentares, estabelecendo-se parceira do Centro Distrital de Segurança Social (Unidade de Acção Social/ Núcleo de Intervenção Social).

Objectivos da Actividades

O Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados (PCAAC) é uma acção anualmente promovida pela Comissão Europeia e executada pelos Estados-membros, que, utilizando as existências de intervenção de vários produtores agrícolas, visa distribuir produtos alimentares às pessoas mais necessitadas na Comunidade Europeia.

Este programa dirige-se às famílias carenciadas, com baixo rendimento do agregado familiar, situações de prisão, morte, doença, separação e abandono, desemprego prolongado, pensionistas do regime não contributivo ou que tenham sido vítimas de uma catástrofe, bem como a instituições com grande número de utentes carenciados.

Resultados da Actividade

A acção de mediação na distribuição dos produtos alimentares foi desenvolvida, mais uma vez, com a colaboração da ADFA, que assegurou o transporte necessário aos produtos a serem disponibilizados aos beneficiários.

Esteve responsável por este programa, durante o ano de 2009, a Técnica do GAU Drª Ana ferreira.

Pelo facto da actualização dos Critérios de identificação de beneficiários, pela obrigatoriedade de todos os Beneficiários solicitarem esta ajuda exclusivamente no Concelho de Residência (sem excepções), e pela aplicação rigorosa dos valores de rendimentos máximos do agregado familiar (devendo obrigatoriamente ser incluído o valor de bolsas de formação nestes cálculos), o número de agregados a beneficiar deste apoio foi reduzido drasticamente.

Foram abrangidos, directamente, 3 formandos e respectivos agregados familiares (num total de 6 beneficiários).

A distribuição foi efectuada, à semelhança de anos anteriores, em duas fases de distribuição, que ocorreram:

1ª Fase: 16 e 21 de Outubro - datas respectivas a produtos secos (dia 16) e produtos frios (dia 21).

2ª Fase: 14 e 16 de Dezembro - datas respectivas a produtos secos (dia 16) e produtos frios (dia 14).

No balanço efectuado sobre a aplicação do PCAAC, enviado à entidade gestora do programa, salientaram-se as seguintes questões:

- Em relação ao pólo de recepção dos produtos, a entrega dos produtos correu muito bem. E a distribuição de produtos ocorreu conforme previsto, logo nas datas de recepção de produtos na Fundação Sain. Não ocorreram faltas nem falhas no plano de distribuição dos produtos.

- Em relação à Fundação, os produtos recebidos corresponderam às quantidades atribuídas pelo CDSSL, chegaram em bom estado de conservação, cumprindo as normas de embalamento e qualidade.

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Relatório de Actividades 2009

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- Salientou-se como dificuldades sentidas os valores de referência para a identificação de beneficiários serem demasiado baixos, não permitindo incluir algumas das famílias com dificuldades económicas que são identificadas pela Instituição e que se considera que deveriam de beneficiar do apoio.

- Apresentou-se também a reclamação do facto da plataforma do Programa não ser funcional. O processo de registo de familiar é moroso, e não existe uma forma simples de solicitar a listagem de beneficiários inscritos e associados à Instituição.

A apreciação sobre a forma como decorreu esta actividade na sua globalidade foi positiva.

2.3. Ajudas Técnicas

A Fundação Sain, através do serviço do Gabinete de Apoio ao utente, presta apoio na disponibilização de informação e no acompanhamento dos pedidos de Ajudas Técnicas/Produtos de Apoio necessários aos utentes, formandos ou ex-formandos da fundação.

O apoio relacionado com as ajudas técnicas passa pelo processo de análise da situação socioprofissional e encaminhamento para o serviço de atribuição de ajudas técnicas adequado, com a colaboração no pedido de orçamentos, colaboração e apoio na edição de requerimentos e envio de declarações solicitadas pelos serviços para fundamentar os pedidos.

Neste sentido, foram no decorrer de 2009 acompanhados 11 processos de pedido de ajudas técnicas, dos quais:

- 5 Processos foram continuados em 2010;

- 1 Pedido de atribuição foi recusado (por inadequação da área de formação para a integração no mercado de trabalho – Tecelão de Tapeçaria). O utente não quis apresentar recurso à argumentação apresentada pelo IEFP;

- 5 Pedidos foram autorizados para a aquisição do material solicitado – 2 utentes do curso de Tecelão de Tapeçaria e 3 do Cursos de Assistente Administrativo/Telefonista.

2.4. Serviço de Apoio e Prestação de Informações – GAU

O Gabinete de Apoio ao Utente, no desempenho das suas funções de identificação e acompanhamento das solicitações que chegam à Fundação Sain por email, correio, fax ou presencialmente, registou 57 solicitações, das quais:

-37 foram inscrições para a formação profissional (Ver anexo 2 com a estatística dos primeiros contactos). De registar que nesta estatística não ficam registados contactos para novas inscrições ou pedidos de informação que provêem de ex-formandos ou formandos que se encontrem actualmente em formação profissional).

- 7 foram pedidos e informações relacionadas com o Lar residencial .

- 13 foram pedidos de informações e encaminhamos para outras entidades mais adequadas à situação ou contexto da situação em causa.

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Relatório de Actividades 2009

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3. Actividades Educativas e Culturais

3.1. Visitas de Estudo

3.1.1. Geologia na Ponta dos Dedos

Tal como previsto no Plano de actividades, foi promovida uma participação dos formandos interessados nas actividades “Geologia na Ponta dos Dedos” que a Faculdade de Ciências de Lisboa (Departamento de Geologia) costuma promover todos os anos.

Devido ao limite de participantes para a actividade, a visita ocorreu no dia 24 de Julho, com inicio às 15h e tendo-se prolongado para além das previstas 18h, dado o interesse dos utentes no assunto.

Contou com a participação de 5 formandos (5 da área de TIC e 1 da área de Tecelão de Tapeçaria), tendo estes sido acompanhados pela Dr.ª Vera Rapagão e Ana Ferreira.

A visita foi devidamente acompanhada por técnicos do Departamento de Geologia da FCUL, devidamente preparados para o acompanhamento adequado de pessoas cegas, tendo sido posteriormente enviada documentação em formato digital e Braille para complementar a informação disponibilizada nas visitas.

3.1.2. Visita ao Museu da Marinha

Integrado nas actividades do Curso de Formação Continua de Macramé, tendo sido alargada a possibilidade de se integrarem formandos de outras áreas de formação, foi organizada uma Visita ao Museu da Marinha, que apresenta uma visita organizada para pessoas cegas.

Foi organizado, em colaboração com a ADFA, que disponibilizou o transporte (devido à dificuldade de deslocação de uma forma autónoma de alguns dos formandos da área de Macramé) a visita à exposição com o objectivo de explorar a produção de nós e utilização de redes e teias e outros temas relacionados com a produção de trabalhos artesanais.

Foi agendado para quarta feira dia 28 de Outubro, das 14h as 17h.

Com alguns dias de antecedência à data agendada para a visita e transporte dos formandos a formadora Dores Pinheiro comunicou ao GAU que já não iria ocorrer a visita, pelo facto de os formandos já não estarem interessados em participar. Considerou-se assim a possibilidade usufruir da visita agendada os formandos de outras áreas de formação.

Participaram na visita os 6 formandos da formação em TIC e 1 formanda do curso de Tecelão de Tapeçaria, tendo sido acompanhados pelo Dr. Vera Rapagão e Ana Ferreira.

A visita foi integrada na elaboração de trabalhos escritos e na procura de informação sobre aspectos identificados no decorrer da mesma, possibilitando aos formandos utilizar a experiencia para explorar os conteúdos da sua formação.

3.1.3. Visita ao Pavilhão do Conhecimento

Integrado nas actividades do Curso de Formação Continua de Tecnologias de Informação e Comunicação, e rentabilizando as visitas especificas para cegos e amblíopes promovidos pelo Pavilhão do Conhecimento,

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para exploração das suas exposições anuais, foi realizada no dia 06 de Novembro a visita à exposição “viver nos Limites”.

Participaram todos os 6 formandos de informática, tendo sido acompanhados pela Dr. Vera Rapagão e Ana Ferreira.

Esta visita faz parte integrante do desenvolvimento de actividades e exercícios relacionados com a utilização e rentabilização da Internet para recolha de dados, sendo acompanhada de uma serie de exercícios preparatórios da visita, assim como exercícios que resultam das experiencias resultantes da visita.

3.1.4. Visita ao Museu do Oriente

O museu do Oriente promoveu uma exposição intitulada “Oriente na Ponta dos Dedos”, uma visita com guia orientada para cegos e amblíopes. A Fundação organizou uma visita com os formandos das diversas áreas de formação, no sentido de incentivar a participação destes nas actividades que lhes são especialmente dedicadas.

Descrição da Exposição:

O Oriente na Ponta dos Dedos é o título da exposição táctil patente no Museu do Oriente de 6 de Fevereiro a 4 de Março.

Destinada a invisuais e organizada em colaboração com a Biblioteca Nacional, a exposição, a decorrer no Lounge do Museu e com entrada gratuita, apresenta uma criteriosa selecção de 30 peças originais pertencentes à Colecção Kwok On e provenientes da China, Índia, Indonésia e Tailândia.

Esta foi uma forma de o Museu do Oriente se associar às comemorações do bicentenário do nascimento de Louis Braille, que decorrem este ano.

Ao dispor dos visitantes estão esculturas, marionetas, trajes, brinquedos, instrumentos musicais, objectos rituais, máscaras, entre outras peças. Madeira, bambu, plástico e latão são alguns dos materiais utilizados na construção das peças expostas e que estão devidamente descritas em Braille.

Devido ao elevado número de interessados na Visita, foram marcadas duas datas: dia 18 e dia 20 de Fevereiro:

- dia 18 – foram 9 formandos acompanhados dos técnicos João Silva, Dores Pinheiro e a Dr.ª Isabel Abrantes.

- No dia 20 – participaram 2 formandos e o Dr. Carlos Bastardo (estando previstos a participação de 6 formandos, 2 cancelaram a participação na véspera e 2 não compareceram no dia devido a motivos pessoais), tendo sido acompanhados pela Dr.ª Vera Rapagão e Ana Ferreira.

3.1.5. Visita à Quinta Pedagógica

Integrado no projecto “Novas Experiências Novos Enriquecimentos”, implementado e divulgado pelo departamento de Acção Social da CML em colaboração com a Quinta Pedagógica, a Fundação Sain participou em 3 das actividades previstas no mapa de Visitas Temáticas do projecto.

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Relatório de Actividades 2009

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A participação nas actividades da Quinta Têm vindo a ser incentivadas no sentido de permitir aos utentes conhecer o espaço (que acolhe formandos da Fundação Sain para o desenvolvimento de Formação em Contexto Real de Trabalho na área de Tecelão de Tapeçaria) e desfrutarem das actividades que visam o bem-estar e qualidade de vida dos cidadãos do concelho, a divulgação da diversidade cultural e a divulgação de actividades tradicionais.

A participação dos formandos da Instituição foi repartida consoante o interesse destes nas temáticas das Visitas:

- O ciclo do Pão – dia 05 de Março: participação de 6 formandos, acompanhados pela Dr.ª Vera Rapagão e Ana Ferreira

- A vida secreta das plantas – dia 12 de Março: participação de 9 formandos, acompanhados pela Técnica Dores Pinheiro e Ana Ferreira

- O ciclo do Pão – dia 19 de Março: participação de 10 formandos, acompanhados pela Dr.ª Isabel Abrantes e o técnico João Silva.

3.2. Actividade de dinamização do Braille

A actividade de dinamização do Braille que se encontrava prevista para Novembro de 2009 não foi realizada devido ao número reduzido de formandos com conhecimentos de Braille que justificasse a actividade e ao registo de um interesse reduzido na sua aplicação e utilização pela maioria dos formandos que frequentavam a FRMS no final do ano.

3.3. Colaboração com a Faculdade de Medicina

Tem vindo a ser dada continuidade à colaboração com a Faculdade de Medicina de Lisboa, na formação de alunos do 1º ano no âmbito do Módulo III. O médico, a Pessoa e o Doente.

A colaboração da Fundação Sain no processo contempla o acolhimento dos alunos e acompanhamento destes a visitas à instituição e salas de formação, permitindo o conhecimento do trabalho desenvolvido na Instituição, mas sobretudo o contacto directo com utentes com deficiência visual.

Objectivos da Visita

Proporcionar um contacto directo aos alunos do primeiro ano do Curso de Medicina com pessoas com deficiência visual (no âmbito do módulo curricular – “O Médico, a Pessoa e o Doente”);

Facultar informações sobre a forma de se relacionar com a pessoa cega ou com pessoas com subvisão;

Sensibilizar os futuros médicos para questões práticas e experiências pessoais dos nossos formandos em contexto hospitalar.

Estas visitas são constituídas por 2 momentos:

Num primeiro momento, em conversa com a Técnica do GAU, é feito um enquadramento teórico das seguintes questões:

- Contextualização e apresentação das actividades e objectivos da Fundação Sain

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Relatório de Actividades 2009

pág. 19 Fundação Raquel e Martin Sain - Janeiro 2010

- Apresentação do processo de reabilitação e momentos e fases do seu desenvolvimento assim como reacções de um indivíduo à situação de cegueira adquirida.

- Apresentação de informação sobre como lidar com a pessoa cega e disponibilização de Manual de Técnicas de Guia.

Num segundo momento, é feita uma visita guiada às salas de formação, com a possibilidade de observação e interacção com formadores e utentes da instituição, permitindo:

- Conhecer na prática o trabalho desenvolvido na Fundação

- Explorar questões com os utentes sobre as suas experiencias particular quer no processo de reabilitação e enquanto pessoas cegas na vida quotidiana, quer nas suas experiencias com o sistema de Saúde e interacção com médicos de família e em serviços de urgência.

As visitas ocorreram no dia 18 e 25 de Novembro de 2009, tendo nelas participado, respectivamente, 7 e 5 alunos. O acompanhamento destas visitas foi realizado pela Dra. Ana Ferreira, Com colaboração de todos os formadores da Fundação Sain.

3.4. Participação no Dia Mundial das Telecomunicações

A Fundação Sain levou a cabo uma proposta proveniente da UMIC – Agencia para a Sociedade do Conhecimento para a celebração do Dia Mundial das Telecomunicações no dia 17 de Maio de 2009.

Conforme o convite proveniente da entidade, na semana de 18 a 23 de Maio foram promovidas acções de sensibilização sobre a temática “segurança na Internet”.

Foram disponibilizados e divulgados internamente e ao grupo de formandos de TIC o seguinte material em

formato digital acessível e em Braille:

Guias para os utilizadores:

- http://www.internetsegura.pt/pt-PT/Biblioteca/manuais/guias/ContentDetail.aspx

Apresentação Powerpoint e manual do formador:

- http://www.internetsegura.pt/pt-PT/Biblioteca/manuais/EspacosInternetrecursos/ContentDetail.aspx

Posters:

- http://www.internetsegura.pt/pt-PT/Biblioteca/manuais/posters/ContentDetail.aspx

A participação da Fundação nas comemorações foi publicitada e divulgada no site da Rede Solidária e resultou na oferta pela UMIC de um Office 2007 para instalação em 3 computadores.

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Relatório de Actividades 2009

pág. 20 Fundação Raquel e Martin Sain - Janeiro 2010

2. Actividades Científicas

4.1. Projecto BloNo

Conforme o previsto no Plano de actividades de 2009, foi sendo desenvolvido ao longo do ano várias fases da implementação do Projecto BloNo.

Actividades desenvolvidas no decorrer do Ano de 2009

(Relatório do Dr. Carlos Bastardo, técnico responsável pelo acompanhamento do projecto na Fundação)

Em Dezembro de 2008 foi distribuído a 8 pessoas da Fundação Sain (7 Formandos e um Técnico) o protótipo NavTap, software para telemóvel desenvolvido pelo INESC-ID para pessoas cegas.

Nos três primeiros meses de 2009, foi realizado um acompanhamento semanal com o objectivo de avaliar a evolução dos utilizadores e de corrigir/melhorar as aplicações desenvolvidas.

De Abril a Dezembro de 2009, os investigadores do INESC-ID deslocaram-se à Fundação Sain sempre que foi necessário para resolver algum problema ou instruir os formandos com dificuldades.

Na última semana de Março foi realizado um estudo de comparação de Métodos de Entrada de Texto, no qual participaram formandos utilizadores do método NavTap e formandos utilizadores do tradicional leitor de ecrã (Nuance Talks), para uso do telemóvel. Este estudo teve por objectivo avaliar o desempenho em tarefas de escrita de texto e permitiu observar o desempenho do método de introdução de texto desenvolvido, bem como identificar lacunas nos métodos tradicionais.

Na última semana de Julho foi avaliado com os formandos da Fundação Sain um protótipo de introdução de texto para o iPhone desenvolvido pelo INESC-ID.

Durante o mês de Julho, o investigador Jorge Sepúlveda realizou entrevistas com formandos da Fundação Sain com o objectivo de avaliar a utilização de dispositivos móveis pela população cega.

De 15 de Setembro a 15 de Outubro o INESC-ID realizou na Fundação Raquel e Martin Sain um estudo com o objectivo de extrair as necessidades das pessoas cegas em tarefas do dia a dia. Este estudo, transversal a vários contextos, procurou identificar problemas que a tecnologia pode ajudar a solucionar. O estudo baseou-se na realização de entrevistas semi-estruturadas a formandos e formadores da Fundação. O estudo insere-se nos estudos de doutoramento de Hugo Nicolau, investigador do INESC-ID e aluno de doutoramento do Instituto Superior Técnico.

No mês de Novembro foram realizadas observações do uso de dispositivos móveis por utilizadores cegos. Este estudo teve como objectivo analisar os problemas e as estratégias usadas para os suplantar. Tem como objectivo final a melhoria dos processos de interacção actuais. O estudo insere-se nos estudos de mestrado de Jorge Sepúlveda, investigador do INESC-ID e aluno de mestrado do Instituto Superior Técnico.

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Relatório de Actividades 2009

pág. 21 Fundação Raquel e Martin Sain - Janeiro 2010

Durante os meses de Outubro e Novembro foram realizadas sessões de entrevistas com formadores da Fundação com o objectivo de identificar as diferenças individuais entre pessoas cegas que influenciam a interacção móvel. Este estudo tem como objectivo final conseguir definir quais as características ideais dos produtos para cada tipo de população e atribuir a cada pessoa o dispositivo que lhe seja mais adaptado. O estudo insere-se nos estudos de doutoramento do Dr. Tiago Guerreiro, investigador do INESC-ID e aluno de doutoramento do Instituto Superior Técnico.

4.2. Projecto PARTNER

O projeto PARTNER foi no decorrer de 2009 integrado nas atividades previstas no desenvolvimento do Blono.

3. Actividades de Desenvolvimento

4.1. Formação da equipa técnica

Não foram desenvolvidas atividades de formação da equipa técnica no decorrer de 2009. Ficou previsto para 2010 a implementação de atividades de formação interna, nomeadamente a reciclagem de técnicas de guia e acompanhamento da pessoa cega para todos os funcionários da instituição.

3.2. Informatização da biblioteca

Foi no decorrer de 2009, e conforme o previsto no Plano de actividades, foi concluida a actualização do equipamento da sala da Biblioteca, estando neste momento disponível para o Funcionário António Patalona uma computador com Linha Braille e Jaws.

Esta actualização de equipamento permitiu também melhorar as formas de comunicação com o Funcionário, que neste momento se encontra também disponível via mensageiro instantâneo durante o seu período de trabalho.

Com a Informatização da sala, o envio de documentação para passar a Braille passou a ser feito por email ou mensageiro instantâneo, facilitando o processo de troca de informação.

Foi fornecido ao Funcionário dois cd’s de obras que devem ser organizados numa listagem para consulta dos formandos, para que possam solicitar as obras desejadas (em fase de desenvolvimento).

Apresentamos a proposta de no ano de 2010 ser desenvolvida uma listagem com a actualização mensal das obras que chegam à biblioteca em formato Braille ou digital, a afixar em local de consulta pública e a anunciar no grupo de amigos da Fundação.

3.3. Redefinição dos espaços físicos das salas de actividades

Foram precedidas a alterações no espaço físico da Fundação. Após análise dos espaços disponíveis, procedeu-se à troca e actualização de alguns espaços, passando a sala do 3º andar a funcionar como sala

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das formações contínuas em Artesanato (no caso concreto deste ano o Macramé)– ficando à responsabilidade da Técnica Dores Pinheiro.

No 3º andar, a zona das camaratas foi reorganizada, tendo sido constituída uma separação física do espaço amplo, tendo ficado uma área protegida com 6 camas, o suficiente para reactivar a camarata caso surgissem situações que o justificassem devido às condições precárias em que as instalações no lar residencial se encontravam (tal como se veio a verificar); e ficando uma outra parte do espaço dedicado à sala de convívio dos formandos e formadores, com uma mesa de refeições, sofás e tv (Para ocupação dos tempos livres, quer dos formandos, que dos utentes do lar).

No Primeiro andar a sala em que anteriormente estava instalada anteriormente a Técnica Dores Pinheiro passou a ser uma Sala de aulas complementares com uma mesa em que podem ser instaladas de 10 a 16 pessoas, funcionando para aulas em que são reunidas várias turmas ou como sala de Reuniões (em paralelo com a sala de administração que continua a funcionar como sala de aulas complementares).

Nas duas pequenas salas de apoio a esta grande área foi instalado:

- no espaço interior o equipamento de impressão para utilização de todos os técnicos e formadores, constituído por um computador com jaws, uma impressora a tinta, uma impressora Braille e um scanner. Esta sala passa a funcionar como centro de reprodução de Material sempre que é necessário.

No final do ano de 2009 verificou-se uma avaria no equipamento de impressão a Braille, que implicou uma interrupção na utilização deste para a reprodução de material em braille.

Na sala ao lado, foi instalada a sala de Informática 2, dedicada ao formador Amaro Costa, tendo sido instalado equipamento para 4 formandos e um formador.

Foi ainda renovado o espaço da Sala de Informática 3 (no 2º andar, ao lado da Secretaria)– sala de apoio à formação em Informática e Braille das Turma de Assistente administrativo/Telefonistas e dos Tecelões de Tapeçaria (em anexo segue um mapa da organização actual, no final de 2009, do espaço útil da Fundação Sain).

Estas actualizações ocorreram nos meses de Fevereiro, antecedendo a entrada dos novos formandos a partir de Março de 2009.

3.4. Reestruturação e actualização do site redefinição dos espaços físicos das salas de actividades

A actualização e renovação dos conteúdos do site encontra-se numa fase inicial, sem resultados aparentes na divulgação de conteúdos.

A data de realização deste relatório, as técnicas envolvidas no processo (Drª Vera Rapagão e Drª Ana Ferreira) encontravam-se a desenvolver:

- a análise e exploração do gestor de conteúdos – Joobla;

- a recolha de informação para a organização posterior dos mesmos e disponibilização on-line.

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Relatório de Actividades 2009

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3.5. Plano de Contingência

No seguimento da decretação de nível 6 de pandemia da gripe A (H1N1) pela OMS a 11 de Junho de 2009, e com base nas orientações divulgadas pela Direcção Nacional de Saúde no sentido de prevenir e controlar a pandemia da Gripe A, foi elaborado e implantado na Fundação um Plano de Contingência.

Objectivos

O principal objectivo do Plano de Contingência é a detecção precoce de suspeitas clínicas de Gripe A (H1N1) e a activação dos mecanismos de alerta previstos, colaborando na redução da incidência da Gripe A; na redução da severidade dos quadros clínicos e na minimização duma eventual interrupção da prestação de serviços assegurados pela Fundação Raquel e Martin Sain.

Foram definidas como gestoras da gripe as técnicas Ana Ferreira e Vera Rapagão, que asseguraram todo o processo: elaboração e faseamento do processo, reuniões de esclarecimento a formandos e funcionários, implementação prática do Plano e das medidas definidas como necessárias para a Fundação Sain.

O plano de contingência elaborado considerou não só as orientações do ministério de saúde e todas as directrizes definidas pelos organismos relacionados com o controlo da Pandemia como com a questão essencial das características da população abrangida pelas actividades da Fundação Sain.

As pessoas com deficiência visual utilizam as mãos, tacto e toque para muitas das actividades desenvolvidas no desempenho das suas actividades diárias (desde as deslocações até ao reconhecimento de objectos), não apresentando a visão como protecção para evitar o contacto directo com objectos potencialmente vias de contágio. Todo o plano foi pensado com base neste pressuposto e as medidas aqui referidas reflectem esta preocupação acrescida, sendo que no caso de identificação de mais do que dois casos em simultâneo seja considerado suficiente para tomar medidas mais rigorosas de quarentena e observação de sintomas no domicílio.

Faseamento da implementação

No decorrer do mês de Julho foi iniciado um processo de divulgação e informações às instituições para uma obrigatoriedade de elaborar e implementar um plano de Contingência. Resume-se no quadro seguinte a calendarização e actividades desenvolvidas para a Implementação do Plano de Contingência:

Fases Objectivos Data

Comunicação

Escrita Direcção Geral de Saúde

Orientações para a elaboração do Plano de

Continência 16.Julho

Sessão de

esclarecimento Segurança Social

Sessão de esclarecimento sobre a

implementação de um Plano de Contingência

– Gripe A (H1 N1).

27.Julho

(Forum Lisboa)

Implementação do Plano na FRMS

Medidas 1 – Reunião de esclarecimento de Sessão de esclarecimento e distribuição de 28.Julho

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Relatório de Actividades 2009

pág. 24 Fundação Raquel e Martin Sain - Janeiro 2010

Prevenção e

divulgação

Medidas 1 –

Prevenção e

divulgação

formandos e funcionários informação sobre como prevenir o contágio.

Esclarecimento de medidas preventivas e

conceitos sobre pandemia. Apresentação dos

sintomas da gripe e diferenças entre gripe A;

Gripe e constipação.

Apresentação do plano de contingência da

Fundação Sain. Medidas de prevenção

internas e acções a adoptar caso surjam

casos de Gripe A nos formandos ou

funcionários da Fundação.

08.Setembro

Distribuição a todos a informação escrita (em ficheiro ou papel) sobre como

evitar o contágio (Medidas de protecção pessoal e como lavar adequadamente

as mãos) e afixação desta informação em todos os pisos e painéis informativos.

Concluído a

28.Julho

Distribuição da informação através do email interno (aos funcionários) e

através do grupo e email aos formandos 29.Julho

Assegurar que são cumpridas as regras de higiene e segurança necessárias à

prevenção e redução de contágio (elaborada lista de alterações no

funcionamento interno)

Concluído a 30.

Julho

Medidas 2 –

Aprovisionamento

Elaboração de grelha de controle de materiais de prevenção e definição de

responsabilidades no controlo dos materiais em stock: Paula Belchior.

Concluído a 30.

Julho

Medidas 3 –

Identificação de

casos de contágio

Elaborado fluxograma de acções do plano de contingência e grelha de

substituição de funcionários.

Concluído a 30.

Julho

Elaboração de grelha de contactos (próprios e 1 familiar de referencia) de

todos os utentes e funcionários da fundação e Lar de Chelas

Concluída a

8.Setembro

Resultados

Durante o ano de 2009 o Plano de Contingência foi aplicado com todo o rigor, não tendo sido identificados casos de contágios de Gripe A nos formandos e técnicos da Instituição.

O Plano de Contingência desenvolvido permitiu a organização da equipa técnica e funcional, permitindo que o Fluxograma elaborado neste contexto seja aplicado a qualquer situação de ausência ou necessidade de substituição dos funcionários da fundação.

(Para outras informações mais aprofundadas, acesso à legislação e ao mapas finais deve ser consultado o Dossier do Plano de contingência no Gabinete de Apoio ao Utente).

3.6. Projecto para Centro de Actividades Ocupacionais

O projecto manteve-se no decorrer de 2009 sem alterações devido à necessidade de elaboração de um projecto de reestruturação arquitectónica da sede da Fundação Sain – sem viabilidade económica para ser continuado no momento.

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Relatório de Actividades 2009

pág. 25 Fundação Raquel e Martin Sain - Janeiro 2010

3.7. Participação na Rede Social

Tal como abordado no Plano de Actividades, a Fundação participou, ao longo do ano na Comissão Local de Acção Social da Rede Social de Lisboa, tendo sido participante activo, fazendo-se representar pela Dr.ª Ana Ferreira (sendo esta substituída em caso de necessidade pela Dr.ª Vera Rapagão).

Objectivos da Actividade

A participação da instituição na Rede Social assume o objectivo principal de participação activa e envolvimento da Instituição, na medida do possível, na definição e tomada de decisão em políticas sociais, nacionais e relacionadas com o concelho de Lisboa. Isto porque “a rede social assume-se como um modelo de organização e de trabalho em parceria que traz uma maior eficácia e eficiência nas respostas sociais e rapidez na resolução dos problemas concretos dos cidadãos e das famílias”, sendo “uma plataforma de articulação de diferentes parceiros públicos e privados que no intuito de garantir uma maior eficácia do conjunto de respostas sociais nos concelhos e freguesias.

Tem como objectivos específicos:

• Induzir o diagnóstico e o planeamento participados;

• Promover a coordenação das intervenções ao nível concelhio e de freguesia;

• Procurar soluções para os problemas das famílias e pessoas em situação de pobreza e exclusão social;

• Formar e qualificar agentes envolvidos nos processos de desenvolvimento local, no âmbito da Rede Social;

• Promover uma cobertura adequada do concelho por serviços e equipamentos;

• Potenciar e divulgar o conhecimento sobre as realidades concelhias.

Resultados da Actividade

Das 5 convocatórias foram assistidos 4 dos plenários do Concelho Local de Acção Social de Lisboa que decorreram em 2009.

Devido à alteração do local de reunião na 6ª sessão Plenária (de 20 de Abril), não tendo sido esta alteração identificada, não foi possível a comparência neste plenário pela Técnica do GAU.

Os plenários ocorreram nas datas de 20 de Abril, 04 de Maio, 03 de Julho, 07 de Outubro e 28 de Outubro.

Todo o registo do acompanhamento destas actividades e documentação resultante do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela Rede Social de Lisboa encontra-se disponível para consulta no Gabinete de Apoio ao Utente.

Salienta-se o trabalho desenvolvido no planeamento e implementação do Plano de Cidade para Pessoa Sem Abrigo; assim como o parecer da Comissão local para projectos locais a aprovar no âmbito dos programas POPH, Escolhas; a aprovação de contratos locais de Desenvolvimento local e o desenvolvimento e elaboração do Diagnóstico Social para a área abrangida pela CLAS Lisboa.

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Relatório de Actividades 2009

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3.8. Participação no CMIPD

A Fundação Sain é uma das entidades que integram o actual Conselho Municipal para a Inclusão das Pessoas com Deficiência, fazendo-se representar em 2 dos 3 grupos de trabalho:

- GT 1 - Acessibilidade e Mobilidade, representada pela Dr.ª Ana Ferreira e

- GT 2 – Educação, Formação e Emprego, representada pelo Dr. Carlos Bastardo.

A Fundação não está integrada no 3º grupo de trabalho por este tratar de matérias que não se aplicam ou não têm uma relação directa com os objectivos de intervenção da Fundação Sain.

Objectivos da Actividade

O Conselho tem natureza consultiva para a inclusão social de pessoas com deficiência e tem como objectivo promover e valorizar a cidadania e participação das pessoas com deficiência e suas organizações sem fins lucrativos representativas do Município de Lisboa.

Resultados da Actividade

No decorrer de 2009, e resultante das diversas reuniões e trabalho desenvolvido pelos grupos de trabalho propostos salienta-se:

- A aprovação do novo regulamento do CMIPD, actualizado e publicado no Boletim Municipal em Julho de2009 (com posterior publicação autónoma de folheto especifico);

- Realização do debate “Dependência ou Vida Independente” em 21 de Maio de 2009 que contou com a participação de 40 pessoas;

- a realização no mês de Maio de 2 seminário subordinados à temática da vida independente, contando com a participação média de 100 pessoas;

- a produção de um documento de recomendações sobre a acessibilidade ao voto no âmbito de intervenção da CML e poder Central.

Todo o registo do acompanhamento destas actividades e documentação resultante do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo CMIPD encontra-se disponível para consulta no Gabinete de Apoio ao Utente.

3.9. Reuniões de equipa

As reuniões de equipa foram agendadas no decorrer de 2009 conforme a necessidade de abordar em equipa técnica questões relacionadas com o acompanhamento e implementação do plano de actividades da Fundação Sain.

Podem ser consultadas as actas de reunião de equipa em dossier próprio.

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Relatório de Actividades 2009

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Anexo I

Planta das salas de formação

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Relatório de Actividades 2009

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Relatório de Actividades 2009

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Anexo II

Representação gráfica e Estatística dos pedidos num primeiro Contacto

18-30 16%

31-45 17%

46-60 21%

acima 60 9%

sem dados 37%

Idades

feminino 47%

masculino

51%

sem dados

2%

Género

congenita

26%

adquirida

56%

sem dados 18%

deficiencia congenita vs adquirida

total 46%

parcial 37%

sem dados 17%

deficiencia total vs parcial

sem habilitações 0%

1º ciclo (4ª classe)

9%

2º ciclo (6ºano) 14%

3º cilco (9ºano) 28%

E. Secúndário (12º ano)

3%

E Sup Incompleto

2%

E Sup Completo 5%

sem dados 39%

habilitações literárias

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Relatório de Actividades 2009

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procura 1º emp 14%

desempregado

30% reformado / pensionista

21%

empregado 14%

sem dado s/ outros

21%

situação face ao emprego

inscriçap FP 65% Lar

12%

Informações 21%

outros 2%

Objectivo do contacto

informatica 41%

tecelao de tapeçaria

6%

telefones 18%

FTP 5%

outros / sem dados

30%

Cursos pretendidos

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Relatório de Actividades 2009

pág. 31 Fundação Raquel e Martin Sain - Janeiro 2010

amigos 14%

ex-formandos 39%

guia de meios 2%

meios comunicacão

3%

outras instituições

19%

sem dados 23%

como tomou conhecimento da SAIN?