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Relatório do Balanço Social »»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»2016

Relatório do Balanço Socialpt-PT)/SobreACT/DocumentosOrientadores/Balanç… · planeamento e gestão de recursos humanos dos organismos da Administração Pública (AP). O Decreto-Lei

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PLANO DE

ATIVIDADES PLANO DE ATIVIDADES

ACT »»»»»»»» 2014

0

Relatório do Balanço Social

»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»2016

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Balanço Social ACT | 2016

Índice

I. Introdução .................................................................................................................................. 4

1. Organogramas ............................................................................................................................... 5

II. Caracterização de Recursos Humanos ........................................................................................ 7

1. Efetivos segundo o vínculo jurídico por cargo /carreira .................................................................... 7

2. Efetivos segundo o cargo/carreira/género ...................................................................................... 9

3. Efetivos segundo a unidade orgânica por cargo / carreira ................................................................ 9

4. Efetivos por género ...................................................................................................................... 11

5. Efetivos por escalão etário ........................................................................................................... 12

6. Nível etário por unidade orgânica ................................................................................................. 13

7. Efetivos por antiguidade ............................................................................................................... 14

8. Efetivos por nível de escolaridade ................................................................................................. 15

9. Portadores de deficiência ............................................................................................................. 18

10. Trabalhadores admitidos e regressados .................................................................................... 18

11. Saídas de trabalhadores nomeados ou em comissão de serviço e de trabalhadores contratados 19

12. Mudança de situação profissional ............................................................................................. 21

13. Modalidade de horários de trabalho ......................................................................................... 23

14. Trabalho suplementar .............................................................................................................. 24

15. Ausências ................................................................................................................................. 25

16. Trabalhadores em greve ........................................................................................................... 26

III. Encargos com Recursos Humanos ............................................................................................ 27

1. Estrutura remuneratória por género ............................................................................................. 27

2. Total dos encargos com pessoal .................................................................................................... 28

IV. Segurança e Saúde ................................................................................................................. 31

1. Acidentes ..................................................................................................................................... 31

2. Segurança e saúde no trabalho ..................................................................................................... 31

V. Formação Profissional ............................................................................................................. 32

VI. Relações Profissionais e de Disciplina ...................................................................................... 34

1. Relações profissionais .................................................................................................................. 34

2. Disciplina ..................................................................................................................................... 34

VII. Considerações Finais .............................................................................................................. 35

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Balanço Social ACT | 2016

Índice de Gráficos

Gráfico 1- N.º de trabalhadores por modalidade de vínculo ..................................................... 8

Gráfico 2- Efetivos globais por cargo/carreira e género .......................................................... 9

Gráfico 3- Efetivos por género, cargo, carreira/categoria ...................................................... 11

Gráfico 4 - Efetivos globais segundo o nível etário por género ............................................... 12

Gráfico 5- Efetivos segundo a antiguidade na AP, por género ................................................ 14

Gráfico 6- Efetivos segundo o nível habilitacional ................................................................ 15

Gráfico 7 - Efetivos segundo o nível habilitacional, por género .............................................. 16

Gráfico 8- Percentagem de saída de trabalhadores contratados ............................................. 20

Gráfico 9- Efetivos por modalidade de horário de trabalho .................................................... 23

Gráfico 10- Percentagem de efetivos por modalidade de horário de trabalho .......................... 24

Gráfico 11 - Horas de Trabalho extraordinário, por grupo profissional e segundo o tipo de hora 24

Gráfico 12- Número de dias de ausência ............................................................................ 25

Gráfico 13 - Estrutura remuneratória por género ................................................................. 28

Gráfico 14 - Encargos com pessoal .................................................................................... 28

Gráfico 15 – Suplementos Remuneratórios ......................................................................... 29

Gráfico 16- Comparativo de encargos com pessoal, 2015-2016 ............................................. 30

Índice de Quadros

Quadro 1 - N.º de trabalhadores por modalidade de vínculo ................................................... 7

Quadro 2 - Distribuição efetivos globais por Unidade Orgânica .............................................. 10

Quadro 3 - Média etária por Unidade Orgânica .................................................................... 13

Quadro 4 - Habilitações por grupo/cargo/carreira ................................................................ 17

Quadro 5 - Trabalhadores portadores de deficiência por género ............................................ 18

Quadro 6 - Entrada de efetivos por grupo/cargo/carreira ..................................................... 19

Quadro 7 - Saída de efetivos nomeados ou em comissão de serviço ...................................... 19

Quadro 8 – Saída Total de Efetivos .................................................................................... 20

Quadro 9 – N.º de efetivos que alteraram a situação profissional .......................................... 21

Quadro 10 - Ações de formação em segurança e saúde no trabalho....................................... 31

Quadro 11 – N.º de participações por tipo de ação e por categoria profissional ....................... 32

Quadro 12 – N.º de participantes por categoria profissional e por género ............................... 32

Quadro 13 - Despesa com a Formação ............................................................................... 33

Índice de Figuras

Figura 1- Organograma geral .............................................................................................. 5

Figura 2- Serviços desconcentrados ..................................................................................... 6

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Balanço Social ACT | 2016

Siglas

ACT - Autoridade para as Condições de Trabalho

AP - Administração Pública

BS - Balanço Social

CL - Centro Local

CT - Contrato de Trabalho

DAAJ - Divisão de Auditoria e Assuntos Jurídicos

DGO - Direção Geral do Orçamento

DID - Divisão de Informação e Documentação

DL - Decreto-Lei

DRI - Divisão de Relações Internacionais

DSAAI - Direção de Serviços de Apoio à Atividade Inspetiva

DSAG - Direção de Serviços de Apoio à Gestão

DSPSST - Direção de Serviços para a Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho

EPD - Estatuto do Pessoal Dirigente

IRS - Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

LOE - Lei do Orçamento do Estado

LTFP - Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas

MTSSS - Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social

RA - Relatório de Atividades

SIADAP

– Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração

Pública

UA - Unidade de Apoio

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Balanço Social ACT | 2016

I. Introdução

O Balanço Social (BS) caracteriza-se por ser um instrumento de informação fundamental ao

planeamento e gestão de recursos humanos dos organismos da Administração Pública (AP).

O Decreto-Lei (DL) n.º 190/96, de 9 de outubro, regulamenta a elaboração do BS na AP, cuja

competência está cometida aos titulares dos cargos de direção superior de 1º grau, no âmbito da

gestão do respetivo serviço, nos termos do disposto na alínea c) do n.º 1 do art.º 7 da Lei n.º

2/2004, de 15 de janeiro, na redação dada pela republicação anexa à Lei n.º 64/2011, de 22 de

dezembro, que aprova o Estatuto do Pessoal Dirigente (EPD).

Estabelece, também, o n.º 1 do art.º 1 do DL n.º 190/96, de 9 de outubro que “Os serviços e

organismos da Administração Pública Central, Regional e Local, incluindo os Institutos públicos

que revistam a natureza de serviços personalizados e fundos públicos que, nos termos de cada

ano civil, tenham no mínimo 50 trabalhadores ao seu serviço, qualquer que seja a respetiva

relação jurídica de emprego, devem elaborar anualmente o seu balanço social com referência a

31 de Dezembro do ano anterior”.

De acordo com o art.º 8 da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, que Estabelece o Sistema

Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP), o Balanço

Social articula-se no ciclo de gestão, integra o Relatório de Atividades (RA) e constitui um

documento relevante de gestão, de informação e de apoio ao planeamento e gestão nas áreas

sociais e de recursos humanos, com o objetivo essencial de demonstrar a realidade existente

relativamente aos aspetos mais significativos da organização no que respeita aos seus

trabalhadores.

As reflexões fundamentadas na análise dos dados do ano de 2016 permitem avaliar o

desempenho social e o desenvolvimento do capital humano da Autoridade para as Condições do

Trabalho (ACT), apresentando indicadores dinâmicos que permitem uma melhor compreensão da

organização, comportamento e cultura, facilitando a definição de estratégias a adotar no futuro.

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Balanço Social ACT | 2016

1. Organogramas

Figura 1- Organograma geral

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Balanço Social ACT | 2016

Figura 2- Serviços desconcentrados

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Balanço Social ACT | 2016

II. Caracterização de Recursos Humanos

1. Efetivos segundo o vínculo jurídico por cargo

/carreira

Quadro 1 - N.º de trabalhadores por modalidade de vínculo

Categoria Nomeação

Definitiva

CT em

Funções

Públicas por

tempo

indeterminado

CT em

Funções

Públicas a

termo

resolutivo

incerto

Comissão de

Serviço no

âmbito da

LTFP

Total

Dirigentes Superiores 1º e 2º grau 3 3

Dirigentes Intermédios de 1º e 2º grau 40 40

Técnico Superior 240 240

Assistentes Técnicos 184 184

Assistentes Operacionais 33 2 35

Especialista e Técnico de Informática 12 12

Inspetor do Trabalho 314 314

Total

314 469 2 43 828

37,9% 56,6% 0,2% 5,2% 100%

A 31 de dezembro de 2016, contabilizaram-se 828 trabalhadores em exercício de funções, dos

quais 43 nomeados em comissão de serviços no âmbito da Lei Geral do Trabalho em Funções

Públicas (LGTFP), aprovada pela Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, 2 no regime de contrato de

trabalho em funções públicas a termo resolutivo incerto, 469 em contrato de trabalho em

funções públicas por tempo indeterminado e 314 com nomeação definitiva.

Em termos evolutivos registaram-se mais 24 trabalhadores face ao ano de 2015 (804

trabalhadores), o que representa um aumento de 3,0%, resultado de um maior fluxo de

entradas relativamente às saídas, efeito que contraria a tendência dos últimos anos.

A entrada de 24 novos trabalhadores resultou de 60 admissões por mobilidade interserviços, na

carreira e intercarreiras.

O gráfico 1 representa a variação do número de trabalhadores nos dois últimos anos, por

modalidade de vínculo à data de 31 de dezembro:

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Balanço Social ACT | 2016

Gráfico 1- N.º de trabalhadores por modalidade de vínculo

A 31 de dezembro de 2016 encontravam-se providos 43 cargos dirigentes, sendo 3 de direção

superior (1 de 1.º grau e 2 de 2.º grau), nomeados em 21/01/2013 e 40 cargos de direção

intermédia (22 de 1.º grau e 18 de 2.º grau), em regime de substituição.

A ocupação dos cargos dirigentes corresponde a uma taxa de enquadramento de 5,2%, uma

décima a menos comparativamente ao ano anterior.

A carreira de inspetor é a que apresenta um maior número de efetivos num total de 314,

representando cerca de 37,9% do efetivo global, seguindo-se as carreiras de técnico superior

com 240 efetivos, com um peso de 29,0%, e a de assistente técnico com 184 efetivos,

correspondente a 22,2%, do universo dos trabalhadores.

A taxa de tecnicidade apresenta um peso de 68,4% dos efetivos, revelando um acréscimo face

ao ano transato, que poderá ser justificado pelo aumento de efetivos, maioritariamente, no

conjunto das carreiras de inspetor e técnico superior.

43

2

417

308

43

2

469

314

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

Comissão de serviço

CT em Funções Públicas a termo resolutivo incerto

CT em Funções Públicas tempo indeterminado

Nomeação definitiva

2016

2015

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Balanço Social ACT | 2016

2. Efetivos segundo o cargo/carreira/género

Gráfico 2- Efetivos globais por cargo/carreira e género

Do total de efetivos, 73,2% (606) são do sexo feminino e 26,8% (222) do sexo masculino.

No que respeita aos dirigentes, 22 são do sexo feminino 21 são do sexo masculino. A taxa de

enquadramento feminina no grupo dos dirigentes, teve um acréscimo face ao ano anterior de

46,5% para 51,2%.

À exceção do cargo de dirigente e da carreira de especialista e técnico de informática, a

predominância do sexo feminino em relação ao sexo masculino verifica-se em todas as restantes

carreiras, sendo que, tal como no ano anterior, a maior taxa de enquadramento feminina por

carreira, encontra-se na carreira de assistentes técnicos (83,2%), conforme demonstrado no

gráfico 2.

3. Efetivos segundo a unidade orgânica por cargo /

carreira

De uma forma geral, o aumento de efetivos foi mais acentuado nos serviços centrais,

destacando-se como mais significativos o caso das carreiras de técnico superior e de assistente

técnico. De referir a entrada, no final do ano de 2015, de 6 técnicos superiores e mais 1 em Maio

Dirigentes Superiores 1º e

2º Grau

Dirigentes Intermédios 1º

e 2º Grau

Técnico Superior

Assistentes Técnicos

Assistentes Operacionais

Especialista e Técn.

Informática

Inspetor do Trabalho

3 18

62 31

9 8

91 0 22

178

153

26 4

223 Feminino

Masculino

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Balanço Social ACT | 2016

de 2016 (não contabilizados no quadro 2), ao abrigo do Programa de Estágios Profissionais na

Administração Central do Estado, tendo os mesmos ficado colocados nos serviços centrais, afetos

à Direção de Serviços de Apoio à Gestão (DSAG).

Quadro 2 - Distribuição efetivos globais por Unidade Orgânica

Dirigentes

Superiores

Dirigentes

Intermédios

Técnico

Superior

Assistente

Técnico

Assistente

Operacional Informático

Inspetor

do

Trabalho

Total

UL Braga 1 7 6 3 11 28

CL Ave 1 5 5 3 15 29

CL Nordeste Transmontano 1 6 3 7 17

CL Grande Porto 1 19 13 5 34 72

UL Penafiel 1 4 2 10 17

CL Entre Douro Vouga 1 3 2 1 11 18

CL Alto Minho 1 4 4 8 17

CL Douro 1 2 7 3 13

UA CL Douro 1 1 1 3 6

Total 0 8 51 43 13 0 102 217

UL Viseu 1 7 5 1 7 21

CL Baixo Vouga 1 9 6 13 29

CL Beira Interior 1 3 3 1 4 12

UL Covilhã 1 4 2 6 13

CL Mondego 1 15 5 2 11 34

UA CL Mondego 1 3 2 6

CL Beira Alta 1 3 5 4 13

CL Lis 1 5 6 1 11 24

Total 0 7 47 35 5 0 58 152

UL Setúbal 1 8 4 1 10 24

CL Lezíria Médio Tejo 1 5 6 8 20

UA CL Lezíria Médio Tejo 3 4 3 10

CL Lisboa Oriental 1 12 10 3 33 59

CL Lisboa Ocidental 1 6 4 18 29

CL Oeste 1 4 4 1 5 15

UA CL Oeste 4 2 6 12

UL V.F. Xira 1 3 8 12 24

CL Península Setúbal 1 3 8 1 10 23

UL Barreiro 1 4 7 2 5 19

Total 0 8 52 57 8 0 110 235

UL Litoral Baixo Alentejo 1 8 4 9 22

CL Alentejo Central 1 5 6 2 5 19

CL Alto Alentejo 1 3 4 1 3 12

Total 0 3 16 14 3 0 17 53

UL Faro 1 9 4 1 9 24

CL Portimão 1 2 2 1 7 13

Total 0 2 11 6 2 0 16 37

Serviços Centrais

DSAG 3 28 21 3 12 67

DSAAI 3 2 8 13

DSPSST 3 22 2 1 28

DAAJ 1 3 2 2 8

DID 1 6 2 9

DRI 1 1 1 3

Direção 3 1 1 1 6

Total 3 12 63 29 4 12 11 134

TOTAL EFECTIVOS 3 40 240 184 35 12 314 828

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Balanço Social ACT | 2016

4. Efetivos por género

O aumento de efetivos registado em 2016, mantendo a linha de tendência do ano anterior, teve

o seu efeito mais acentuado ao nível do género feminino, com um incremento de 21 efetivos do

sexo feminino e de 3 do sexo masculino.

Gráfico 3- Efetivos por género, cargo, carreira/categoria

No que respeita à distribuição dos efetivos por género, e à semelhança de anos anteriores, o

sexo feminino tem uma maior representatividade, com 606 efetivos, face aos 222 efetivos do

sexo masculino, representando uma taxa de feminização de 73,2%, conforme gráfico 3.

3

18

62

31

9

8

91

22

178

153

26

4

223

0 50 100 150 200 250 300 350

Dirigentes Superiores 1º e 2º Grau

Dirigentes Intermédios do 1º e 2º Grau

Técnico Superior

Assistentes Técnicos

Assistentes Operacionais

Informática

Inspector do Trabalho

Masculino

Feminino

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Balanço Social ACT | 2016

5. Efetivos por escalão etário

Gráfico 4 - Efetivos globais segundo o nível etário por género

A estrutura etária dos efetivos da ACT encontra-se compreendida entre os 25 e os 69 anos de

idade.

A média etária dos trabalhadores, em 31 de dezembro de 2016, era de 49 anos, sendo o escalão

etário com maior incidência o dos 45 aos 49 anos de idade, concentrando 22,7% do efetivo,

seguido do escalão etário dos 40 aos 44 anos, que abrange 20,8% do efetivo. Por outro lado, o

escalão que regista o menor número de trabalhadores é o dos 25 aos 29 anos, com apenas 1

trabalhador.

Relativamente à distribuição de trabalhadores por escalão etário e género, apresentada no

gráfico 4, verifica-se que o escalão etário mais representativo no sexo feminino é o dos 40 aos

44 anos de idade (21,6%), enquanto o sexo masculino tem maior representatividade no escalão

compreendido entre os 45 e os 49 anos de idade, com um peso de 26,6%, dentro dos indivíduos

do mesmo género.

A média de idades para os trabalhadores do sexo feminino situa-se nos 48,3 anos e para os

trabalhadores do sexo masculino nos 49,6 anos.

10

51

80

121

129

131

70

13

1

6

37

24

30

59

41

19

6

0 Feminino

Masculino

Feminino

Masculino

65 - 69

60 - 64

55 - 59

50 - 54

45 - 49

40 - 44

35 - 39

30 - 34

25 - 29

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Balanço Social ACT | 2016

O leque etário, ou seja, a diferença entre a idade do indivíduo mais novo (29 anos) e a do mais

velho (69 anos) é de 40 anos.

A taxa de envelhecimento, que correspondente ao número de trabalhadores com idade superior

a 55 anos, sobre o total de trabalhadores do organismo, é de 22,3%. Uma redução ligeira face a

2015 (22,8%)

Em relação ao ano transato, não se verificam alterações estatisticamente significativas.

6. Nível etário por unidade orgânica

Quadro 3 - Média etária por Unidade Orgânica

Média Etária

Média Etária

Média Etária

UL Braga 49,0 UL Viseu 47,8 UL Setúbal 48,1

CL Ave Guimarães 49,6 CL Baixo Vouga 50,1 CL Lezíria Médio Tejo 47,6

CL Ave V.N. Famalicão 49,6 CL Beira Interior 46,8 UA CL Lezíria Médio Tejo 54,1

CL Nordeste Transmontano 51,4 UL Covilhã 47,2 CL Lisboa Oriental 49,7

CL Grande Porto 48,3 CL Mondego 50,9 CL Lisboa Ocidental 46,2

UL Penafiel 45,8 UA CL Mondego 49,8 CL Oeste 49,1

CL Entre Douro Vouga 41,2 CL Beira Alta 50,1 UA CL Oeste 43,0

CL Alto Minho 47,8 CL Lis 48,7 UL V.F. Xira 46,9

CL Douro 49,1 CL Península Setúbal 50,5

UA CL Douro 51,8 UL Barreiro 47,8

Média Etária

Média Etária Serviços Centrais

Média Etária

UL Litoral Baixo Alentejo 46,9 UL Faro 47,5 DSAG 49,3

CL Alentejo Central 51,2 CL Portimão 48,4 DSAAI 48,9

CL Alto Alentejo 51,0 DSPSST 49,0

DAAJ 47,6

DID 49,0

DRI 48,3

Direcção 52,5

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14

Balanço Social ACT | 2016

Relativamente à média etária por unidade orgânica, verifica-se que a média mais alta

corresponde a 54,1 anos, respeitante a trabalhadores que se encontram a desenvolver funções

na UA CL Lezíria Médio Tejo da ACT. A média mais baixa ocorre no CL Entre Douro e Vouga e

situa-se nos 41,2 anos de idade. Contudo, a nível global, as médias apresentam diferenças

pouco significativas (Desvio Médio=1.7 anos).

7. Efetivos por antiguidade

Gráfico 5- Efetivos segundo a antiguidade na AP, por género

A média de antiguidade dos trabalhadores em serviço na ACT, no final de 2016, é de 14 anos,

sendo que em 2015 correspondia a 19 anos.

Os níveis de antiguidade mais representativos são os referentes à antiguidade entre os 5 e 9

anos, bem como entre os 15 e os 19 anos e os compreendidos entre os 20 e os 24, com 174,

197 e 151 trabalhadores cada um, respetivamente, representando no total 63,2% do efetivo.

As carreiras de Assistente Operacional e de Técnico Superior, com médias de antiguidade na

função pública de 11 e 9 anos, respetivamente, representam as categorias com as médias mais

2

42

9

48

42

13

20

25

21

10

132

42

149

109

54

45

40

25

até 5 anos

5 - 9

10 - 14

15 - 19

20 - 24

25 - 29

30 - 34

35 - 39

40 ou mais

Feminino

Masculino

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15

Balanço Social ACT | 2016

baixas, comparativamente com as restantes carreiras, com médias de antiguidade superiores a

12 anos.

Com uma antiguidade acima dos 35 anos estão 111 trabalhadores, o que representa 13,4% do

efetivo total.

Fazendo uma análise por género, verifica-se que é no escalão compreendido entre os 15 e os 19

anos de antiguidade que se situa o maior número de trabalhadores quer do sexo feminino, quer

do sexo masculino.

Numa observação global, os trabalhadores do sexo masculino reúnem um índice de antiguidade

ligeiramente superior, 14 anos, comparativamente com os trabalhadores do sexo feminino, 13

anos.

8. Efetivos por nível de escolaridade

Gráfico 6- Efetivos segundo o nível habilitacional

O grau académico predominante no universo dos trabalhadores da ACT é a licenciatura (64%),

com um ligeiro acréscimo face a 2015 (63,7%), registando-se contudo, em valores absolutos,

mais 19 licenciados.

De salientar a evolução a nível dos mestrados, com apenas mais 3 trabalhadores e do 12º ano

de escolaridade, com apenas mais 4 trabalhadores, face a 2015.

1 12 10

37 37

138

5

531

52

5

< 4 anos

4º anos

6º ano

9º ano

11º ano

12º ano

Bach.

Licenciatura

Mestrado

Doutotamento

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16

Balanço Social ACT | 2016

Deste modo, os níveis de escolaridade mais representados a seguir à licenciatura são o 12º ano,

com 17% e o mestrado com 6% do total de efetivos.

Em 2016 a taxa de formação superior dos trabalhadores da ACT foi de 71,6% não tendo sofrido

uma alteração significativa (+0,6%) relativamente à mesma taxa em 2015, mantendo-se,

contudo, a tendência de reforço de uma maior especialização académica dos seus efetivos,

conforme se expressa no Gráfico 6.

Importa referir que a taxa de habilitação básica (até ao 9º ano de escolaridade) representa 7,2%

do efetivo, ou seja 60 trabalhadores.

Gráfico 7 - Efetivos segundo o nível habilitacional, por género

Do ponto de vista da distribuição de efetivos por habilitações literárias e género, os dados

constantes no gráfico 7 são explícitos quanto à prevalência da escolaridade de grau superior no

sexo feminino, no conjunto dos trabalhadores da ACT, situação já conferida no ano anterior.

0

4

4

13

7

26

2

147

18

1

1

8

6

24

30

112

3

384

34

4

0 50 100 150 200 250 300 350 400

< 4 anos

4º anos

6º ano

9º ano

11º ano

12º ano

Bacharelato

Licencenciatura

Mestrado

Doutoramento

Feminino

Masculino

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17

Balanço Social ACT | 2016

Quanto à distribuição dos trabalhadores por áreas de licenciatura verifica-se que a licenciatura na

área de Direito é a habilitação académica mais representada com 267 trabalhadores, o que

representa uma taxa de enquadramento de 44,7%, sendo inferior à de 2015 (52,1%).

A segunda habilitação académica mais representada é a licenciatura em Gestão com 44

trabalhadores (7,4%), considerando vários ramos da área, tais como, Gestão de Recursos

Humanos, Gestão em Administração Pública, entre outras.

O grupo de outras licenciaturas, com 287 trabalhadores (48,0%) abrange, entre outras, as áreas

de Engenharia Química, Sociologia, Economia e Segurança e Higiene no Trabalho. Um acréscimo

significativo de 84 trabalhadores face a 2015.

No grupo dos mestrados e doutoramentos encontram-se, entre outras, as áreas de Química,

Higiene e Segurança no Trabalho, Engenharia Humana e Direito.

No quadro seguinte apresenta-se as habilitações dos efetivos por cargo/carreira.

Quadro 4 - Habilitações por grupo/cargo/carreira

Categoria < 4

Anos

4

Anos

6

Anos

9

Anos

11

Anos

12

Anos Bacharel Licenciatura Mestrado Doutoramento Total

Dirigente Superior

1º Grau 1 1

Dirigente Superior

2º Grau 2 2

Dirigente Intermédio de 1º Grau

20 2 22

Dirigente Intermédio

de 2º Grau 16 2 18

Técnico Superior 1 2 3 219 14 1 240

Assistente Técnico 1 5 27 26 117 1 7 184

Assistente

Operacional, Auxiliar 1 11 5 8 2 8 35

Especialista e Técnico

de Informática 1 2 4 4 1 12

Inspetor do Trabalho 1 6 7 1 265 30 4 314

TOTAL 1 12 10 37 37 138 5 531 52 5 828

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18

Balanço Social ACT | 2016

9. Portadores de deficiência

Quadro 5 - Trabalhadores portadores de deficiência por género

Homens Mulheres Total % do Total

dos Efetivos

Trabalhadores Portadores de Deficiência 5 24 29 3,5%

Do total dos 828 trabalhadores, 29 são portadores de deficiência, o que representa uma taxa de

emprego de 3,5% de trabalhadores com deficiência, face ao efetivo global, os quais beneficiam

de redução no IRS, de acordo com o respetivo grau de deficiência.

Em termos de empregabilidade de trabalhadores com deficiência por género, verifica-se que

4,0% pertencem ao sexo feminino e 2,3% ao sexo masculino.1

Em 2015 existiam 22 trabalhadores portadores de deficiência, 19 mulheres e 3 homens.

10. Trabalhadores admitidos e regressados

Durante o ano de 2016, foram admitidos e regressados um total de 68 trabalhadores,

pertencentes aos cargos e às carreiras/categorias e resultante das modalidades que a seguir se

referem:

Carreira de Técnico superior – 2 trabalhadores por procedimento concursal, 33 por

mobilidade interna e 1 por Outras Situações;

Carreira de Assistente Técnico - 15 trabalhadores por mobilidade interna e 2 por Outras

Situações;

Carreira de Assistente Operacional/Auxiliar – 1 trabalhador por mobilidade interna;

Carreira de Especialista de Informática – 2 trabalhadores por mobilidade interna;

Carreira de Inspetor – 9 trabalhadores em regime de mobilidade interna e 3 por Outras

Situações.

1 Do total de efetivos: 606 mulheres e 222 homens

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19

Balanço Social ACT | 2016

Quadro 6 - Entrada de efetivos por grupo/cargo/carreira

A taxa de entrada (8,2%) registou, por comparação com o ano de 2015 (10,1%), uma

diminuição de 18,7% e uma variação negativa de 1,89%.

11. Saídas de trabalhadores nomeados ou em

comissão de serviço e de trabalhadores contratados

Quadro 7 - Saída de efetivos nomeados ou em comissão de serviço

Categorias Saídas

Dirigente Superior 1º e 2º Grau 0

Dirigente Intermédio 1º e 2º Grau 0

Técnico Superior 0

Assistente Técnico 0

Assistente Operacional, Auxiliar 0

Especialista e Técnico de Informática 0

Inspetor do Trabalho 5

TOTAL 5

Categoria Procedimento

Concursal Cedência

Mobilidade Interna

Regresso de licença

s/vencimento ou de período experimental

Comissão de

Serviço CEAGP

Outras situações

Total

Dirigente Superior 1º Grau

0

Dirigente Superior 2º Grau

0

Dirigente Intermédio de 1º Grau

0

Dirigente Intermédio de 2º Grau

0

Técnico Superior 2 33

1 36

Assistente Técnico 15

2 17

Assistente Operacional, Auxiliar

1

1

Especialista e Técnico de Informática

2

2

Inspetor do Trabalho

9 3 12

TOTAL 2 0 60 0 0 0 6 68

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20

Balanço Social ACT | 2016

Gráfico 8- Percentagem de saída de trabalhadores contratados

Quadro 8 – Saída Total de Efetivos

Assistente Técnico Assistente Operacional e Auxiliares 1 aposentação 1 outras situações 4 mobilidades

5 outras situações Inspetores Técnico Superior

1 morte 1 morte 1 aposentação 1 aposentação 1 mobilidades 5 mobilidades 2 outras situações 21 outras situações

No decurso de 2016 a ACT registou um total de 44 saídas, menos 3 face às verificadas no ano

anterior, o que resulta numa taxa de saída de 5,3%.

Destas saídas, 5 ocorreram no grupo de trabalhadores nomeados ou em comissão de serviço e

39 no grupo de trabalhadores com contrato de trabalho em funções públicas.

Relativamente aos trabalhadores nomeados ou em comissão de serviço, foram identificados os

seguintes motivos de saída:

5 trabalhadores da carreira de inspeção, sendo 1 por aposentação, 1 por mobilidade, 1

por morte e 2 por outras situações;

0%

5% 3%

23%

69%

comissao de serviço Reforma/aposentação morte mobilidade outros

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21

Balanço Social ACT | 2016

No que concerne aos trabalhadores contratados, foram identificados os seguintes motivos de

saída:

28 trabalhadores da carreira de técnico superior, sendo 5 por mobilidade interna, 1 por

aposentação, 1 por morte e 21 por outras situações;

10 trabalhadores da carreira de assistente técnico, correspondendo 4 a saída por

mobilidade interna, 1 por aposentação e 5 por outras situações;

1 trabalhador da carreira de assistente operacional/auxiliar, correspondendo o mesmo a

uma saída por outras situações.

De salientar que, por motivo de aposentação saíram menos 7 trabalhadores que no ano transato,

num total de 2 trabalhadores.

12. Mudança de situação profissional

Quadro 9 – N.º de efetivos que alteraram a situação profissional

Categoria Promoções Mobilidade

intercarreiras Consolidação

Procedimento concursal

Total

Dirigente Superior 1º Grau

Dirigente Superior 2º Grau

Dirigente Intermédio de 1º Grau

Dirigente Intermédio de 2º Grau

Técnico Superior

12 3 15

Assistente Técnico

10 10

Assistente Operacional, Auxiliar

5 5

Especialista e Técnico de Informática

1 1

Inspetor do Trabalho 2 2

Total 2 0 27 4 33

A mudança de situação de efetivos em 2016, em relação a 2015, aumentou de 19 para 33

situações (+14).

Durante o ano registaram-se 2 Promoções: 2 Inspetores do Trabalho foram promovidos na

carreira. As promoções derivam do direito ao provimento em categoria superior por alteração de

posicionamento remuneratório na carreira de inspetor superior, na sequência da cessação de

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22

Balanço Social ACT | 2016

funções dirigentes. A verificação dos requisitos para alteração de posição remuneratória por

acesso nos termos do art.º 29 da Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro (EPD)2, para efeitos de

emissão de parecer obrigatório e vinculativo a que se refere o n.º 1 do art.º 30 do EPD, foi

confirmada por despacho proferido pela Exma. Senhora Secretária-Geral do Ministério do

Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Assim, nos termos dos supra citados artigos, conjugados com os n.ºs 2 e 3 do art.º 25 da LOE

para 2010, o n.º 4 do art.º 24 da LOE para 2011, e n.º 5 do art.º 38 da LOE para 2015, mantido

em vigor pelo art.º 18 da LOE para 2016, foram confirmados os pressupostos para a alteração de

posicionamento remuneratório por exercício de cargo dirigente, por despacho da Exma. Senhora

Secretária-Geral do MTSSS, ao qual a ACT deu provimento ao despacho em 2016.

Verificaram-se, ainda, 27 consolidações de mobilidade na carreira, relativas a 12 técnicos

superiores, a 10 assistentes técnicos e a 5 assistentes operacionais.

Por procedimento concursal registou-se a alteração da situação profissional de 4 trabalhadores,

relativos a 3 técnicos superiores e a 1 da carreira de informática.

Os postos de trabalho previstos e não ocupados durante o ano de 2016 correspondem a 133, dos

quais 6 pertencentes à categoria de Técnico Superior e 127 pertencentes ao pessoal de inspeção.

2 Com a entrada em vigor da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de abril (LOE2010), pelo seu art.º 25.º foi revogado o art.º 29.º do EPD, mas ficou assegurada a possibilidade de acesso decorrente daquele art.º a todos os dirigentes em funções, até ao fim do respetivo prazo, sem incluir renovações posteriores, contudo, posteriormente, pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro (LOE2011), proibiu-se as valorizações remuneratórias, porém, pelo n.º 4.º do art.º 24.º da LOE2011, são vedadas as promoções, independentemente da respetiva modalidade, ainda que os interessados já reúnam as condições exigíveis para o efeito, exceto se, nos termos legais gerais aplicáveis, tais promoções devessem obrigatoriamente ter ocorrido até 31/12/2010, situação que se mantem pelas sucessivas leis orçamentais, nomeadamente, pelo n.º 5.º do art.º 38.º da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro (LOE2015) prorrogado pelo nº 1.º do art.º 18.º e n.º 1º do art.º 19.º das Leis n.ºs 7-A/2016, de 30 de março (LOE2016) e 42/2016, de 28 de dezembro (LOE2017), respetivamente, direito que pode ser exercido, nos termos do art.º 29.º e n.º 3.º do art.º 30.º do EPD, quando cessa o cargo dirigente.

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23

Balanço Social ACT | 2016

13. Modalidade de horários de trabalho

Gráfico 9- Efetivos por modalidade de horário de trabalho

Comparativamente a 2015, em que 78% dos trabalhadores prestaram serviço em regime de

horário rígido, em 2016, este regime representa 25,2% dos trabalhadores. Uma alteração

significativa face ao ano de 2015.

De referir que todos os dirigentes prestam serviço em regime de isenção de horário.

Na modalidade de jornada contínua as categorias mais representadas continuam a ser as de

técnico superior e de assistente técnico.

O horário de trabalho praticado na ACT é, em regra, o horário rígido (35 horas semanais), sendo

possível, por autorização do dirigente direto, a atribuição de horário flexível, com plataformas

fixas das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 16h30, sendo que no ano de 2016 praticaram este tipo

de horário (flexível) 511 trabalhadores. Uma diferença significativa (+432 trabalhadores) face ao

ano anterior.

São ainda praticadas as seguintes modalidades de horário de trabalho:

Isenção de horário, pelos 43 dirigentes e um trabalhador da carreira de técnico superior,

chefe de uma equipa multidisciplinar;

Jornada contínua (30 horas semanais), por 55 trabalhadores, dos quais 10 são do género

masculino e 45 do género feminino.

209

511

55

9

44 rígido

fléxivel

jornada contínua

específico

isenção de horario

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24

Balanço Social ACT | 2016

Gráfico 10- Percentagem de efetivos por modalidade de horário de trabalho

14. Trabalho suplementar

Gráfico 11 - Horas de Trabalho extraordinário, por grupo profissional e segundo o tipo

de hora

Durante o ano foram efetuadas 8.618 horas de trabalho suplementar, verificando-se um

aumento de cerca de 14,1% relativamente ao ano anterior, em que foram realizadas 7.555 horas

de trabalho suplementar.

25%

62%

7%

1%

5% rígido

fléxivel

jornada contínua

específico

isenção de horario

1121,30 1606,00 770,30

273,30 1586,30

15,00 12,30

855,60

7,00 16,00

0,00

8,00

47,00

319,00 314,30 91,30

275,30

1139,60

4,00 20,00 0,00 21,00

113,00

Em dias de feriado Em dias descanço semanal complementar

Em dias descanço semanal obrigatorio T.Supl. noturno

T. Supl. diurno

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25

Balanço Social ACT | 2016

Estas horas extra foram realizadas maioritariamente em trabalho suplementar diurno e em dias

de descanso semanal complementar.

Quanto à distribuição por grupo profissional, o pessoal de inspeção realizou o maior número de

horas de trabalho suplementar, num total de 3.742 horas (43,4%), seguido dos assistentes

técnicos, com 1.956 horas (22,7%).

15. Ausências

Gráfico 12- Número de dias de ausência

Em 2016 foram totalizados 11.987 dias de ausência dos trabalhadores, mais 1.702 dias que em

2015.

De acordo com os dados refletidos no gráfico 12, as principais causas de absentismo foram a

proteção na parentalidade e as faltas designadas como outras, que registaram um aumento,

respetivamente, de 241 e 1.294 dias em comparação com o período homólogo.

De referir que estão incluídas no item “Outras”, nomeadamente as faltas devido a doação de

sangue, autoformação, ausência com perda de vencimento e faltas injustificadas, bem como

créditos de representação coletiva de trabalhadores ou atividade sindical.

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500

Casamento

Protecção na parentalidade

Falecimento de Familiar

Doença

Acidente em Serviço

Assistencia a familiares

Trab. Estudante

Por conta do periodo de férias

Cumprimento de Pena Disciplinar

Greve

Injustificadas

Outras

135

4083

257

1909

427

1077

85

453

124

147

42

3247,5

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26

Balanço Social ACT | 2016

Em 2016 registaram-se 147 dias de falta por motivo de greve, uma redução de 285 dias face ao

ano de 2015 (432 dias).

Verifica-se, ainda, uma redução das faltas classificadas por “assistência a familiares”, num total

de menos 160 dias.

16. Trabalhadores em greve

Durante o ano registaram-se 3 greves, nos meses de janeiro, maio e novembro, com a adesão,

respetivamente, de 9, 121 e 12 trabalhadores, o que resultou num total de 142 trabalhadores

em greve durante o ano de 2016.

A greve no mês de janeiro teve como motivo a redução ou modificação da duração de trabalho.

Já em maio o motivo foram outras revindicações não especificadas e em novembro outras

revindicações salariais.

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27

Balanço Social ACT | 2016

III. Encargos com Recursos Humanos

1. Estrutura remuneratória por género

A estrutura remuneratória em análise reporta ao mês de dezembro de 2016, tendo sido

consideradas para o respetivo apuramento, as remunerações mensais base ilíquidas e os

suplementos remuneratórios.

Da análise do gráfico 13, verifica-se que a estrutura remuneratória da ACT situa-se entre os

escalões até € 500 e o compreendido entre € 4.750 e € 5.000, embora não se apresentem

trabalhadores a auferir remunerações no escalão que varia entre os € 4.501 a € 4.750.

A remuneração mínima na ACT em 2016 foi de € 243, auferida por dois trabalhadores do sexo

feminino e a remuneração mais alta foi de € 4.972,42, auferida por 1 trabalhador do sexo

masculino.

De salientar que as duas trabalhadoras com remuneração mínima de € 243 encontram-se em

regime de Contrato de Trabalho a Termo Resolutivo Incerto, o qual, face à nova nomenclatura

jurídica, resultou da transição dos anteriores contratos de ajuste verbal em regime de tarefa.

As referidas trabalhadoras auferem € 3/hora, pelas 3 horas de trabalho diário, de acordo com a

tabela/circular n.º 1350, de 14 de Maio de 2009, da Direção-Geral do Orçamento (DGO).

Os escalões remuneratórios compreendidos entre os € 501 e os € 1.000 e entre os € 2.001 e os

€ 2.250 são os que abrangem maior número de trabalhadores, 211 e 155 trabalhadores,

respetivamente.

A partir do escalão compreendido entre € 3.001 e € 3.250, verifica-se uma distribuição por

género mais equitativa. Salvaguardando o 13º, 14º, 16º e o 18º escalão, com trabalhadores

incluídos, todos os restantes têm uma maior representatividade feminina.

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28

Balanço Social ACT | 2016

Gráfico 13 - Estrutura remuneratória por género

2. Total dos encargos com pessoal

Gráfico 14 - Encargos com pessoal

A remuneração base é a rúbrica mais expressiva no total dos encargos anuais com pessoal e

ascende a 69,7% desses encargos. Quanto aos suplementos remuneratórios, estes representam

33

37

13

13

7

31

36

7

16

1

9

5

11

0

2

0

1

2

178

88

28

37

14

124

65

10

26

5

18

0

9

2

0

0

0

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200

Até 500€

501-1000€

1001-1250€

1251-1500€

1501-1750€

1751-2000€

2001-2250€

2251-2500€

2501-2750€

2751-3000€

3001-3250€

3251-3500€

3501-3750€

3751-4000€

4001-4250€

4251-4500€

4501-4750€

4751-5000€

Feminino Masculino

69,68%

0,00%

8,62%

3,71%

18,00%

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Remuneração base

Prémios desempenho

Suplem.Funcionários

Prestações Sociais

Outros Encargos

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29

Balanço Social ACT | 2016

8,6% dos encargos com pessoal. Os “Outros Encargos” representam 18% do total dos encargos

com pessoal.

Gráfico 15 – Suplementos Remuneratórios

Em termos de suplementos remuneratórios verifica-se que a maioria dos suplementos é relativo

à função inspetiva com um valor de € 1.683.577, seguidos de ajudas de custo com € 108.881.

relativamente às outras carreiras os maiores gastos foram em despesas de representação com

um valor de € 145.140. Neste sentido, o gasto em suplementos remuneratórios para a carreira

inspetiva foi de € 1.856.492 e para as outras carreiras foi de € 277.184, perfazendo um total de

€ 2.133.676.

Em 2016 a taxa das prestações sociais3 assenta nos 3,71%, registando uma diminuição em cerca

de 82,8% face ao ano anterior. Ou seja, uma variação negativa em 17,9%.

O leque salarial ilíquido, que consiste na relação (rácio) entre a remuneração base ilíquida mais

alta e a remuneração base ilíquida mais baixa, situa-se em 7,14. Em comparação ao ano anterior

(6,8) regista-se um acréscimo de 4,4%.

O total de encargos com os recursos humanos durante o ano 2016 foi de € 24.762.840,57 o que

representou 75,3% do total do orçamento da ACT, € 32.887.312.

3 Relação entre o total dos encargos com prestações sociais e o total dos encargos com pessoal. 4 Cálculo efetuado considerando apenas a remuneração base, exclui suplementos e entre trabalhadores com a mesma carga horária.

1.683.577 €

41.038 €

22.996 €

108.881 €

145.140 €

3.332 €

2.224 €

37.817 €

13.796 €

74.876 €

0 € 500.000 € 1.000.000 € 1.500.000 € 2.000.000 €

Suplementos de Função Inspetiva

Despesas de Representação

Lavagem de Viaturas

Coordenação de Equipas Informáticas

Trabalho suplementar

Trabalhos dias descanso semanal, complementar e feriados

Ajudas de custo

Outras Carreiras

Carreira Inspetiva

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30

Balanço Social ACT | 2016

Gráfico 16- Comparativo de encargos com pessoal, 2015-2016

23.681,87 € 24.762,84 €

0,00 €

5.000,00 €

10.000,00 €

15.000,00 €

20.000,00 €

25.000,00 €

30.000,00 €

2015 2016

Milh

are

s

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Balanço Social ACT | 2016

IV. Segurança e Saúde

1. Acidentes

Em 2016 registaram-se 8 acidentes de trabalho, verificando um aumento de 14,3%, face ao ano

anterior em que ocorreram 7 acidentes. Tendo em conta o número total de acidentes, 7

ocorreram no local de trabalho e 1 em itinerário. No que respeita ao número de dias de trabalho

perdido por acidentes ocorridos no ano de 2016 verificou-se um total de 222 dias, dos quais 186

dias decorreram de acidentes no local de trabalho e 36 em itinerário. Importa ressalvar que dos

8 acidentes de trabalho ocorridos, 5 foram do sexo feminino e 3 do sexo masculino, o que

corresponde a 180 dias e a 42 dias respetivamente.

O número e encargos das atividades de medicina no trabalho ocorridas durante 2016 foram de 6

exames ocasionais e complementares correspondente a um valor de € 330,00.

2. Segurança e saúde no trabalho

Da análise do número de ações realizadas durante o ano de 2016, em matéria de Segurança e

Saúde no Trabalho, resulta uma taxa de incremento de 150% (mais 15 ações),

comparativamente com 2015. De igual modo, o número de trabalhadores abrangidos pelas ações

realizadas, assinala uma redução de 13 participantes.

Quadro 10 - Ações de formação em segurança e saúde no trabalho

Segurança e saúde no trabalho-Ação de Formação Número

Ações realizadas durante o ano 25

Trabalhadores abrangidos 208

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V. Formação Profissional

Quadro 11 – N.º de participações por tipo de ação e por categoria profissional

Grupo/cargo/carreira/

Nº de participações

TOTAL

Ações internas Ações externas

Dirigente Superior 1º Grau

Dirigente Superior 2º Grau

Dirigente Intermédio de 1º Grau

81 15 96

Dirigente Intermédio de 2º Grau

132 12 144

Técnico Superior 270 65 335

Assistente Técnico 115 16 131

Assistente Operacional, Auxiliar

3 3

Especialista e Técnico de Informática

1 1

Inspetor do Trabalho 413 165 578

Total 1014 274 1.288

Quadro 12 – N.º de participantes por categoria profissional e por género

Grupo/Cargo/carreira/ nº

de participantes Masculino Feminino TOTAL

Dirigente Superior 1º Grau 0 0 0

Dirigente Superior 2º Grau 0 0 0

Dirigente Intermédio de 1º Grau 10 12 22

Dirigente Intermédio de 2º Grau 8 8 16

Técnico Superior 38 134 172

Assistente Técnico 6 81 87

Assistente Operacional, Auxiliar 0 1 1

Especialista e Técnico de Informática 1 0 1

Inspetor do Trabalho 71 189 260

TOTAL 134 425 559

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Balanço Social ACT | 2016

Em 2016 efetuaram-se 18.100 horas de formação, número que aumentou relativamente ao ano

transato, em que se concretizaram 17.623 horas de formação, contando com um total de 1.288

participações.

Opostamente, o número de participantes reduziu consideravelmente, menos 84 participantes,

que no ano anterior.

A formação em 2016 representou uma despesa de € 45.964,02, dos quais € 26.276,52

referem-se a formação adjudicada a entidades externas.

Quadro 9 - Despesa com a Formação

Tipo de ação/valor Valor (Euros)

Despesa com ações internas 19.687,50

Despesa com ações externas 26.276,52

Total 45.964,02

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Balanço Social ACT | 2016

VI. Relações Profissionais e de Disciplina

1. Relações profissionais

Do total de efetivos, 251 estão registados como inscritos numa estrutura sindical, o mesmo

número de trabalhadores comparativamente ao ano transato.

Eleita em 2013, a comissão de trabalhadores é composta por 7 trabalhadores.

2. Disciplina

Em 2016 foram instaurados 3 processos disciplinares, o que representa um aumento de 2

processos disciplinares, comparativamente ao ano transato.

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VII. Considerações Finais

A primeira observação que deve ser relevada é o aumento de efetivos da ACT em relação

ao ano de 2015, que passou de 804 para 828 o que contraria a tendência dos últimos

anos. Mantém-se, no entanto, o perfil da distribuição de género, ou seja, a predominância

do sexo feminino, com 73,2%.

A média etária da ACT manteve-se sem alterações significativas face a 2015, situando-se

nos 49 anos. A taxa de envelhecimento é de 22,3%.

Os níveis de antiguidade mais representativos são os compreendidos entre os 5 e 9 anos e

entre os 15 e os 19 anos, com 174 e 197 trabalhadores respetivamente, representando no

total 45% do efetivo. Com uma antiguidade acima dos 35 anos estão 111 trabalhadores, o

que representa 13% do efetivo total.

O grau académico predominante no universo dos trabalhadores da ACT é a licenciatura

com 64%. Não existindo oscilações significativas nos restantes graus académicos.

A taxa de entrada registou uma redução de 18,7%, e a taxa de saída, uma redução de

8,4%, em comparação com o período homólogo. Observaram-se 68 entradas e 44 saídas.

Durante o ano foram efetuadas 8.618 horas de trabalho suplementar, verificando-se um

aumento de cerca de 14,1% relativamente ao ano anterior.

Em 2016 foram totalizados 11.987 dias de ausência dos trabalhadores, mais 1702 dias

que em 2015 e as principais causas de absentismo foram a proteção na parentalidade e as

faltas designadas por outras. Registaram-se, ainda, dias de falta por motivo de greve,

num total de 147 dias de paralisação.

Com reporte ao mês de dezembro os escalões remuneratórios € 501 - € 1.000 e € 2.001 -

€ 2.250 abrangem um maior número de trabalhadores. A representatividade feminina é

superior na grande maioria dos escalões. O leque salarial ilíquido situa-se em 7,1 de rácio.

Em 2016 efetuaram-se 18.100 horas de formação, número que aumentou

substancialmente relativamente ao ano transato, mais 477 horas, contando com um total

de 1.288 participações. Opostamente, o número de participantes reduziu para 559

participantes.