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RELATÓRIO E CONTAS
2006
EUROP ASSISTANCE – Companhia Portuguesa de Seguros de Assistência,S.A.
ORGÃOS SOCIAIS Assembleia Geral
• Presidente Giovanni Maria Incisa di Camerana • Vice-Presidente Rui Manuel Duarte Sousa da Silveira • Secretário Gian Paolo Incisa di Camerana
Conselho de Administração
• Presidente Pedro Guilherme Beauvillian de Brito e Cunha • Vice-Presidente Martin Vial • Vogal José Manuel Pinheiro Espírito Santo Silva • Vogal Manrico Iachia • Vogal Carlos Manuel Espírito Santo Beirão da Veiga • Vogal João Carlos Nunes Fervença da Silva
Fiscal Único
“Pricewaterhousecoopers & Associados“ (SROC 183) representada
por Ricardo Filipe de Frias Pinheiro (ROC 739)
• Suplente José Manuel Henriques Bernardo (ROC 903)
__________ ,, _________
O Director Administrativo e Financeiro : Frederico Miguel Pinto de Freitas Oom
O Técnico Oficial de Contas : Frederico Miguel Pinto de Freitas Oom
Relatório e Contas do Exercício de 2006
1
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Senhores Accionistas,
Em 2006 deu-se o que se espera venha a ser o início da recuperação da economia
portuguesa, acompanhado de uma efectiva consolidação orçamental que, apesar de ter
efeitos temporariamente restritivos, é essencial para melhorar as perspectivas de
crescimento económico a médio prazo. Esta recuperação é, no entanto, ainda
insuficiente para permitir o reinício do processo de convergência real em relação à área
euro, o qual foi interrompido no início da década.
Com efeito, o crescimento económico (PIB) deverá alcançar em 2006 os 1,3%,
consequência fundamentalmente de uma evolução muito favorável do comércio externo
e, em particular, de um forte crescimento das exportações, que deverão ter evoluído em
linha com a procura externa, após as significativas perdas de quota de mercado
registadas nos anos anteriores. A procura interna apresenta uma fraca dinâmica na
actual fase ascendente do ciclo económico, reflectindo as limitações impostas pelas
condições de solvabilidade decorrentes das restrições orçamentais que, nos últimos
anos, se terão tornado particularmente activas quer para as famílias, quer para a
Administração Pública.
A taxa média anual de crescimento da inflação deverá cifrar-se em 3,0%. Este aumento
da inflação de cerca de 1 ponto percentual terá sido determinado não apenas pela
aceleração significativa dos preços de importação de bens não energéticos, como terá
ainda reflectido a aceleração dos preços de alguns bens alimentares, o impacto dos
Relatório e Contas do Exercício de 2006
2
aumentos do Imposto sobre o Tabaco e os efeitos desfasados associados ao aumento da
taxa normal do IVA introduzido em Julho de 2005.
Em 2006 o sector segurador, nos ramos não-vida, apresentou um crescimento de 1,2%.
No ramo automóvel, ramo com o qual o mercado de assistência mantém uma relação de
dependência muito forte, verificou-se um ligeiro acréscimo de cerca de 0,3%.
No exercício de 2006 a Europ Assistance registou mais um ano de crescimento
assinalável, mantendo a sua quota no mercado de assistência a um nível próximo dos
30%.
O total de prémios brutos emitidos alcançou os 25,5 milhões de Euros, o que representa
um considerável crescimento de 14,6% relativamente ao ano anterior. Esta performance
é tanto mais de realçar quanto a conjuntura é adversa, seja em termos da economia do
país que permanece com crescimentos marginais, seja em termos do mercado de
assistência no qual a Europ Assistance enfrenta uma concorrência extraordinariamente
agressiva. Os prémios líquidos, por sua vez, apresentaram um crescimento de 13,1%
alcançando o valor de 23,2 milhões de Euros. Comercialmente o ano de 2006 ficou
marcado pela conquista de alguns clientes de dimensão importante e pela manutenção
da base de clientes existente, através de um esforço contínuo de fidelização e de procura
de novos produtos e novas soluções que respondam às necessidades do mercado.
Em termos de recursos humanos, como consequência directa do crescimento da
actividade, verificou-se um aumento do quadro de pessoal da Europ Assistance. É de
realçar a preocupação que sempre tem existido ao nível dos recursos humanos, com a
adopção de políticas que privilegiam uma rigorosa selecção de pessoal apostando em
Relatório e Contas do Exercício de 2006
3
pessoal qualificado, um constante investimento em formação procurando valorizar os
recursos existentes e uma busca incessante de ganhos de produtividade.
A nível tecnológico, e dada a sua relevância na nossa actividade, manteve-se a constante
preocupação com a actualização do nosso parque tanto a nível informático como das
telecomunicações, tendo sempre presente uma rigorosa avaliação do retorno dos
investimentos.
Facto de grande relevância na actividade da Europ Assistance em 2006 foi a mudança
para novas instalações situadas no Edifício Pórtico em Lisboa, consequência do
crescimento verificado ao longo dos últimos anos e que veio proporcionar melhores
condições de trabalho a todos os colaboradores da Companhia, principalmente a nível
da plataforma operacional com o que se espera poder ainda aumentar a qualidade dos
serviços prestados aos clientes.
Em 2006 verificou-se um significativo aumento da sinistralidade, acentuando a
tendência já observada nos últimos anos, fruto da maior divulgação dos serviços de
assistência e das condições meteorológicas particularmente severas que se fizeram sentir
no Verão (temperaturas muito elevadas) e no Outono (chuvas intensas). Ao longo do
ano de 2006 foram abertos mais de 460.000 processos de assistência, tendo sido
recebidas cerca de 1.350.000 chamadas.
O sistema de gestão de qualidade continua a ser considerado pela Administração uma
ferramenta da maior importância pelo que se procede ao seu contínuo acompanhamento
e avaliação através de frequentes auditorias internas e externas. Recorde-se que a Europ
Assistance é certificada de conformidade com o normativo ISSO 9001:2000.
Em complemento, e por forma a ir de encontro ao estabelecido na Norma nº14/2005-R
do ISP, encontra-se em fase de elaboração e estará concluído, formalizado e
Relatório e Contas do Exercício de 2006
4
implementado até ao final de 2007, o Sistema de Gestão de Riscos e Controlo Interno
da Europ Assistance.
A gestão da rede de fornecedores, tanto na área técnica quanto médica, é sempre objecto
de um permanente acompanhamento e avaliação com vista a garantir a prestação de
serviços de grande qualidade aos nossos clientes finais.
O controlo de custos foi claramente uma prioridade da gestão da Europ Assistance,
incidindo quer sobre os custos com sinistros, através de um rigoroso monitoramento e
de uma política de contenção nas negociações com os prestadores de serviços, quer
sobre os custos fixos de estrutura, que foram objecto de um programa especifico
visando a sua racionalização e que apresentou resultados francamente positivos. Os
resultados financeiros apresentaram uma melhoria, consequência da política de
investimentos adoptada e do bom comportamento dos mercados financeiros. O
exercício encerrou com um resultado líquido de 1,082 milhões de Euros.
Na vertente internacional, registou-se novamente um resultado significativo na filial
Brasileira, a subsidiária Argentina apresentou pelo segundo ano consecutivo resultados
positivos e no primeiro ano completo de actividade, a filial do Chile apresentou,
naturalmente, um pequeno prejuízo.
As perspectivas para a evolução da economia portuguesa em 2007 apontam para uma
aceleração gradual da actividade económica, com uma taxa de crescimento do PIB
prevista de 1,8% (abaixo da União Europeia, que deverá atingir 2,4%), num contexto de
alguma correcção dos desequilíbrios macroeconómicos internos e de um crescimento
moderado dos preços no consumidor. Projecta-se uma desaceleração das exportações e
um maior crescimento da procura interna, determinado em larga medida pela
Relatório e Contas do Exercício de 2006
5
recuperação do investimento e adicionalmente por alguma aceleração do consumo
privado.
A actual projecção da taxa de inflação aponta para uma descida em 2007 para 2,3%,
decorrente da forte desaceleração do preço dos bens energéticos e da dissipação do
efeito de base relacionado com o aumento da taxa normal de IVA em meados de 2005.
Estamos plenamente convictos que em 2007 a Europ Assistance prosseguirá com o seu
processo de crescimento, consolidando a sua quota de mercado e, no mínimo, mantendo
os níveis de rentabilidade que vêm sendo habituais.
Nos termos e para efeitos do D.L. nº 411/91 de 17 de Outubro, o Conselho de
Administração declara que a sociedade não tem dívidas vencidas perante a Segurança
Social.
O Conselho de Administração propõe aos Senhores Accionistas a seguinte aplicação do
resultado líquido de € 1.082.014,47:
• Reserva Legal € 108.201,45
• Dividendos € 900.000,00
• Resultados Transitados € 73.813,02
Lisboa, 26 de Fevereiro de 2007.
Relatório e Contas do Exercício de 2006
6
O Conselho de Administração:
Pedro Guilherme Beauvillain de Brito e Cunha
Martin Vial
José Manuel Pinheiro Espírito Santo Silva
Manrico Iachia
Carlos Manuel Espírito Santo Beirão da Veiga
João Carlos Nunes Fervença da Silva
Odile Collignon
ANEXO AO RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
1) Participações dos membros dos Orgãos de Administração e de Fiscalização ( Artº
447º do Código das Sociedades Comerciais ) :
Conselho de Administração Acções detidas em 31.12.2006
Martin Vial 4
Manrico Iachia 2
2) Participações de Accionistas ( Artº 448 do Código das Sociedades Comerciais ) :
A Companhia de Seguros Tranquilidade, S.A.,era detentora em 31 de Dezembro de 2006
de 240.000 acções.
A Europ Assistance Holding, S.A. ( França ), era detentora em 31 de Dezembro de 2006
de 529.994 acções.
O Banco Espírito Santo, S.A., era detentor em 31 de Dezembro de 2006 de 230.000
acções.
BALANÇO GERAL EM 31 de Dezembro de 2006(em euros)
EXERCÍCIO EXERCÍCIO
ACTIVO Amortizações ANTERIORActivo Bruto e Ajustamentos Activo Líquido Activo Líquido
Imobilizações incorpóreas 1.081.703,12 635.213,82 446.489,30 150.829,38
Investimentos 22.626.399,62 22.626.399,62 19.676.248,10
Terrenos e edifícios 0,00 0,00 0,00
De serviço próprio 0,00 0,00 0,00
De rendimento 0,00 0,00 0,00
Imobilizações em curso e adiantamentos por conta 0,00 0,00 0,00
Investimentos em empresas do grupo e associadas 3.035.664,66 3.035.664,66 3.034.806,02
Partes de capital em empresas do grupo 1.538.312,76 1.538.312,76 1.243.454,12
Obrigações e outros empréstimos a empresas do grupo 1.497.351,90 1.497.351,90 1.791.351,90
Partes de capital em empresas associadas 0,00 0,00 0,00
Obrigações e outros empréstimos a empresas associadas 0,00 0,00 0,00
Outros investimentos financeiros 19.590.734,96 19.590.734,96 16.641.442,08
Acções, outros títulos de rendimento variável e unidades
de participação em fundos de investimento 4.532.562,43 4.532.562,43 4.489.600,72
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 13.243.195,26 13.243.195,26 10.901.841,36
Empréstimos hipotecários 0,00 0,00 0,00
Outros empréstimos 0,00 0,00 0,00
Depósitos em instituições de crédito 550.000,00 550.000,00 1.250.000,00
Outros 0,00 0,00 0,00
Depósitos junto de empresas cedentes 1.264.977,27 1.264.977,27 0,00
Provisões técnicas de resseguro cedido 664.251,26 0,00 664.251,26 0,00
Provisão para prémios não adquiridos 661.400,74 661.400,74 0,00
Provisão para sinistros 2.850,52 2.850,52 0,00
Provisão para participação nos resultados 0,00 0,00 0,00
Outras provisões técnicas 0,00 0,00 0,00
Devedores 4.181.981,52 246.671,54 3.935.309,98 2.913.281,22
Por operações de seguro directo
Empresas do grupo 0,00 0,00 0,00
Empresas participadas e participantes 83.506,25 83.506,25 1.800,00
Outros devedores 1.048.307,82 236.620,85 811.686,97 831.533,02
Por operações de resseguro
Empresas do grupo 483.267,31 483.267,31 60.202,18
Empresas participadas e participantes 0,00 0,00 0,00
Outros devedores 2.418.192,02 2.418.192,02 1.921.763,57
Por outras operações
Empresas do grupo 0,00 0,00 0,00
Empresas participadas e participantes 0,00 0,00 0,00
Outros devedores 148.708,12 10.050,69 138.657,43 97.982,45
Subscritores de capital 0,00 0,00 0,00
Outros elementos do activo 2.713.258,28 1.706.172,55 1.007.085,73 879.120,88
Imobilizações corpóreas e existências 2.566.591,39 1.706.172,55 860.418,84 740.007,53
Depósitos bancários e caixa 146.666,89 146.666,89 139.113,35
Outros 0,00 0,00 0,00
Acréscimos e diferimentos 237.690,19 0,00 237.690,19 183.517,49
Juros a receber 100.226,47 100.226,47 93.242,60
Outros acréscimos e diferimentos 137.463,72 137.463,72 90.274,89
Total do Activo 31.505.283,99 2.588.057,91 28.917.226,08 23.802.997,07
BALANÇO GERAL EM 31 de Dezembro de 2006(em euros)
PASSIVO Exercício ExercícioAnterior
Capital próprio 8.995.867,87 8.198.706,17
Capital 5.000.000,00 5.000.000,00
Prémios de emissão 0,00 0,00
Reservas de reavaliação
Reavaliação regulamentar 1.403.472,80 788.325,57
Reavaliação legal 0,00 0,00
Reservas
Reserva legal 647.586,38 541.628,84
Reserva estatutária 0,00 0,00
Outras reservas 0,00 0,00
Resultados transitados 862.794,22 809.176,32
Resultado do exercício 1.082.014,47 1.059.575,44
Passivos subordinados 0,00 0,00
Provisões técnicas 16.355.711,50 13.587.646,31
Provisão para prémios não adquiridos 10.444.375,98 8.657.237,99
Provisão para sinistros
De acidentes de trabalho 0,00 0,00
De outros 5.792.149,82 4.840.069,71
Provisão para participação nos resultados 119.185,70 90.338,61
Provisão para desvios de sinistralidade 0,00 0,00
Outras provisões técnicas 0,00 0,00
Provisões para outros riscos e encargos 0,00 0,00
Provisões para pensões 0,00 0,00
Provisões para impostos 0,00 0,00
Outras provisões 0,00 0,00
Depósitos recebidos de resseguradores 0,00 0,00
Credores 1.802.965,71 1.027.377,11
Por operações de seguro directo
Empresas do grupo 0,00 0,00
Empresas participadas e participantes 0,00 0,00
Outros credores 36.043,30 24.927,17
Por operações de resseguro
Empresas do grupo 0,00 0,00
Empresas participadas e participantes 0,00 0,00
Outros credores 651.660,83 11.413,57
Empréstimos bancários
De empresas do grupo 0,00 0,00
De empresas participadas e participantes 0,00 0,00
Outros credores 0,00 0,00
Estado e outros entes públicos 588.985,75 492.020,10
Credores diversos
Empresas do grupo 0,00 0,00
Empresas participadas e participantes 0,00 0,00
Outros credores 526.275,83 499.016,27
Acréscimos e diferimentos 1.762.681,00 989.267,48
Total do Passivo 28.917.226,08 23.802.997,07
31 de Dezembro de 2006 (em euros)CONTA DE GANHOS E PERDAS Exercício Exercício Anterior
CONTA TÉCNICA DO SEGURO NÃO-VIDA
Prémios adquiridos líquidos de resseguro
Prémios brutos emitidos 25.467.920,02 22.219.852,90
Prémios de resseguro cedido -1.132.547,92 24.335.372,10 -455.000,00 21.764.852,90
Provisão para prémios não adquiridos (variação) -1.842.611,94 -1.218.467,49
Provisão para prémios não adquiridos,
parte dos resseguradores (variação) 661.400,74 -1.181.211,20 23.154.160,90 -69.165,50 -1.287.632,99 20.477.219,91
Proveitos dos investimentos
Rendimentos de partes de capital
Relativos a empresas do grupo 0,00 0,00
Outros 0,00 0,00 0,00 0,00
Rendimentos de outros investimentos
Relativos a empresas do grupo 0,00 0,00
Outros 461.187,36 461.187,36 380.824,75 380.824,75
Ganhos realizados em investimentos 170.218,96 631.406,32 94.454,01 475.278,76
Mais-valias não realizadas de investimentos 153.173,70 104.547,93
Outros proveitos técnicos, líquidos de resseguro 0,00 0,00
Proveitos técnicos 23.938.740,92 21.057.046,60
Custos com sinistros, líquidos de resseguro
Montantes pagos
Montantes brutos 15.701.652,19 13.620.011,78
Parte dos resseguradores -37.497,54 15.664.154,65 -17.625,88 13.602.385,90
Provisão para sinistros (variação)
Montante bruto 952.080,11 712.291,88
Parte dos resseguradores 0,00 952.080,11 16.616.234,76 0,00 712.291,88 14.314.677,78
Outras provisões técnicas, líquidas
de resseguro (variação) 0,00 0,00
Participação nos resultados, líquida de resseguro 137.668,88 146.191,43
Custos de exploração líquidos
Custos de aquisição 2.393.755,94 2.411.307,32
Custos de aquisição diferidos (variação) -55.473,95 -50.341,63
Custos administrativos 3.155.926,65 2.739.561,40
Comissões e participação nos resultados 0,00 5.494.208,64 0,00 5.100.527,09
de resseguro
Custos com investimentos
Custos de gestão de investimentos 48.643,27 20.917,00
Perdas realizadas em investimentos 57.339,60 105.982,87 86.887,46 107.804,46
Menos-valias não realizadas de investimentos 0,00 0,00
Outros custos técnicos, líquidos de resseguro 0,00 0,00
Provisão pra desvios de sinistralidade (variação) 0,00 0,00
Custos técnicos 22.354.095,15 19.669.200,76
Resultado da Conta Técnica do Seguro Não-Vida 1.584.645,77 1.387.845,84
31 de Dezembro de 2006 (em euros)CONTA DE GANHOS E PERDAS Exercício Exercício AnteriorCONTA NÃO TÉCNICA
Resultado da conta técnica não-vida 1.584.645,77 1.387.845,84
Proveitos dos investimentos
Rendimentos de partes de capital
Relativos a empresas do grupo 0,00 0,00
Outros 0,00 0,00 0,00 0,00
Rendimentos de outros investimentos
Relativos a empresas do grupo 0,00 0,00
Outros 83.086,72 83.086,72 89.288,95 89.288,95
Ganhos realizados em investimentos 68.409,89 151.496,61 111.888,97 201.177,92
Mais-valias não realizadas de investimentos 480.616,54 278.273,26
Outros proveitos 59.820,58 99.560,66
Proveitos não técnicos 691.933,73 579.011,84
Custos com investimentos
Custos de gestão de investimentos 21.352,43 9.411,61
Perdas realizadas em investimentos 24.374,83 45.727,26 5.076,14 14.487,75
Menos-valias não realizadas de investimentos 18.643,01 23.030,84
Outros custos, incluindo ajustamentos 180.794,78 27.549,26
Custos não técnicos 245.165,05 65.067,85
Resultado da actividade corrente 2.031.414,45 1.901.789,83
Proveitos e ganhos extraordinários 424.425,89 26.658,02
Custos e perdas extraordinários 139.797,22 20.336,29
Resultado extraordinário 284.628,67 6.321,73
Dotação ou utilização da reserva de
reavaliação regulamentar -615.147,23 -359.790,35
Recuperação de mais e menos-valias
realizadas de investimentos 0,00 0,00
Resultado antes de impostos 1.700.895,89 1.548.321,21
Imposto sobre o rendimento 618.881,42 488.745,77
Resultado Líquido do Exercício 1.082.014,47 1.059.575,44
1
ANEXO AO BALANÇO E À CONTA DE GANHOS E PERDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(VALORES EXPRESSOS EM EUROS)
INTRODUÇÃO
A Europ Assistance - Companhia Portuguesa de Seguros de Assistência, S.A. foi fundada em 1
de Julho de 1993, tendo por objecto social o exercício da actividade de seguros e resseguros do
ramo Assistência, para a qual obteve as devidas autorizações por parte do Instituto de Seguros de
Portugal.
A sua sede social encontra-se na Av. Álvares Cabral, 41 - 3º , 1250-015 Lisboa.
As notas às contas incluídas no presente anexo respeitam à ordem estabelecida no Plano de
Contas para as Empresas de Seguros, sendo de referir que os números que não são indicados não
têm aplicação por inexistência de valores ou situações a reportar, ou não são relevantes.
1. COMPARABILIDADE DAS DEMONTRAÇÕES FINANCEIRAS Não existiram ajustamentos nas contas do balanço e de ganhos e perdas relativamente aos valores
apresentados no exercício anterior. Os valores do exercício de 2006 são comparáveis, em todos
os aspectos significativos, com os do ano transacto.
2
3. CRITÉRIOS DE VALORIMETRIA E MÉTODOS DE CÁLC ULO UTILIZADOS
As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos livros e registos
contabilísticos da Companhia, de harmonia com os princípios contabilísticos definidos
no Plano de Contas para as Empresas de Seguros, aprovado pela Norma nº 7/94-R, de 27
de Abril, e subsequentes Normas específicas emanadas pelo Instituto de Seguros de
Portugal, nomeadamente, da continuidade, da consistência, da especialização dos
exercícios, do custo histórico (modificado pela adopção do princípio do valor actual
relativamente a títulos de rendimento variável) da prudência, da substância sobre a
forma e da materialidade.
Os principais critérios valorimétricos e métodos de cálculo utilizados na preparação das
demonstrações financeiras foram os seguintes:
a) Imobilizações Incorpóreas Estão valorizadas ao custo de aquisição líquido das amortizações efectuadas pela aplicação do
método das quotas constantes pelo período de 3 anos e de 25 anos no caso dos direitos de
cedência temporária para dois postos de acostagem.
b) Imobilizações Corpóreas Estão contabilizadas ao custo histórico de aquisição, incluindo todos os gastos adicionais
necessários para a sua entrada em funcionamento.
As amortizações são calculadas através da aplicação do método das quotas constantes, com base
nas seguintes taxas anuais, as quais reflectem, de forma razoável a vida útil estimada dos bens:
Equipamento Administrativo 10% a 20% Máquinas e Ferramentas 10% a 20% Equipamento Informático 25% a 33,3% Instalações Interiores 10% a 12,5%
3
Material de Transporte 25% Equipamento Hospitalar 20% Outras Imobilizações Corpóreas 12,5% a 25% c) Investimentos Estão valorizados de acordo com o princípio do valor actual, à excepção dos títulos de
rendimento fixo que são apresentados ao valor de aquisição quando emitidos com base no valor
nominal. O prémio ou desconto verificado aquando da compra é amortizado linearmente pelo
período que decorre até à data de vencimento dos títulos, por contrapartida de resultados.
Os títulos de rendimento variável, quando cotados, estão valorizados pelo seu valor de mercado.
Os títulos para os quais não existe cotação da Bolsa de Valores, encontram-se valorizados pelo
método contabilístico da proporção dos capitais próprios de acordo com o último balanço
aprovado, critério este que também se aplica à subsidiária Ponte Alta. As participações detidas no
estrangeiro pela Ponte Alta encontram-se relevadas pelo custo de aquisição.
O aumento ou diminuição do valor dos investimentos resultante da sua actualização para o valor
de mercado é contabilizado na conta de ganhos e perdas, nas rúbricas de mais e menos-valias não
realizadas de investimentos, respectivamente, sendo as mais-valias não realizadas transferidas
para a conta Reserva de Reavaliação Regulamentar e as menos-valias não realizadas
compensadas pelo saldo da mesma reserva.
A reserva de Reavaliação Regulamentar apenas pode ser utilizada para os fins e de acordo com a
seguinte ordem de prioridades que se indicam:
1º Compensação de menos-valias não realizadas de investimentos;
2º Cobertura de prejuízos até ao fim do exercício em que foi constituída;
3º Registo das mais-valias realizadas de investimentos na rubrica de Recuperação de mais e
menos-valias realizadas de investimentos ou incorporação no capital social.
4
As mais e menos-valias realizadas que resultam da venda de títulos de rendimento são
reconhecidas como resultados no exercício em que ocorrem.
Os rendimentos das acções em carteira são contabilizados aquando do recebimento dos
dividendos atribuídos; em relação às obrigações e outros títulos, procede-se à especialização dos
seus rendimentos no final do exercício.
d) Especialização de exercícios Os custos e os proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito,
independentemente da data do seu pagamento ou recebimento com excepção para o rendimento
das acções em carteira (ver alínea c) acima).
Uma vez que os prémios de seguro directo são reconhecidos como proveitos na data da emissão
ou renovação da respectiva apólice e os sinistros são registados aquando da participação, são
realizadas no final de cada exercício determinadas especializações contabilísticas de custos e
proveitos, como segue:
d.1) Provisão para prémios não adquiridos
A provisão para prémios não adquiridos inclui a parte dos prémios brutos emitidos, relativamente
a cada um dos contratos em vigor, a imputar a um ou vários exercícios seguintes e é apurada
mediante a aplicação do método “pro-rata temporis”, de acordo com a Norma nº 19/94-R de 6 de
Dezembro do Instituto de Seguros de Portugal.
d.2) Provisão para Sinistros
A provisão para sinistros corresponde ao valor previsível dos encargos com sinistros ainda não
regularizados ou já regularizados mas ainda não liquidados no final do exercício, bem como a
5
responsabilidade estimada por sinistros ocorridos antes de 31 de Dezembro de 2006 e ainda não
participados.
Esta provisão é determinada com base no custo estimado de cada sinistro ocorrido, e a estimativa
para as responsabilidades provenientes de sinistros ocorridos mas não declarados à data do
balanço, calculada de acordo com o disposto na Norma nº 3/96-R de 18 de Janeiro do Instituto de
Seguros de Portugal (aplicação de uma taxa genérica ao valor dos custos do exercício relativos a
sinistros não declarados - 4% para o seguro directo e 10% para o resseguro aceite).
d.3) Provisão para riscos em curso A provisão para riscos em curso corresponde ao montante necessário para fazer face a
prováveis indemnizações e encargos a suportar após o termo do exercício, que exceda os
prémios imputáveis a exercícios seguintes e fraccionados de contratos em vigor ainda
não emitidos.
De acordo com o estipulado pelo Instituto de Seguros de Portugal, o montante da
provisão para riscos em curso a constituir deverá ser igual ao produto da soma dos
prémios brutos emitidos imputáveis ao(s) exercício(s) seguinte(s) ( prémios não
adquiridos ) e dos prémios exigíveis ainda não processados relativos a contratos em
vigor, por um rácio, que tem por base o somatório dos rácios de sinistralidade, despesas
e cedência, deduzido do rácio de investimentos. A provisão para riscos em curso é
constituída sempre que a soma dos rácios for superior a 1.
Para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006 não foi necessário constituir esta
provisão.
6
d.4) Ajustamentos de recibos por cobrar e créditos de cobrança duvidosa O ajustamento de recibos por cobrar tem por objectivo ajustar o montante dos prémios em
cobrança para o seu valor estimado de realização. O cálculo deste ajustamento é efectuado com
base no valor dos recibos por cobrar, segundo a aplicação dos critérios definidos pelo Instituto de
Seguros de Portugal.
O ajustamento de créditos de cobrança duvidosa é efectuado mediante a aplicação de uma
percentagem em função da antiguidade de saldos, ao abrigo da norma 30 / 95-R do I.S.P,
encontrando-se constituído um ajustamento de 100% para estes créditos.
d.5) Comissões de Mediação
As comissões de mediação são representadas pela remuneração atribuída aos mediadores pela
angariação de prémios de seguro e são registadas como custos no momento de processamento
dos respectivos prémios.
d.6) Responsabilidades por férias e subsídio de férias
Incluída na rubrica de “Acréscimos e Diferimentos “ do passivo, corresponde a dois
meses e respectivos encargos, baseados nos valores do respectivo exercício, e destinam-
se a reconhecer as responsabilidades legais existentes no final de cada período perante
os empregados pelos serviços prestados até àquela data, a regularizar posteriormente.
e) Responsabilidade por pensões complementares de reforma
Em conformidade com o contrato colectivo de trabalho vigente na actividade seguradora
a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados, admitidos até
Junho de 1995 na actividade seguradora, prestações pecuniárias para o complemento de
reformas atribuídas pela Segurança Social.
7
As responsabilidades daí resultantes são determinadas de acordo com o estipulado pelo
Instituto de Seguros de Portugal e, para esse efeito, foi contratada uma apólice de renda
vitalícia (ver nota 19).
f) Imposto sobre o Rendimento
O imposto sobre o rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) é determinado com base em
declarações de auto-liquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes,
que ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante
um período de quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se
esperam ajustamentos significativos aos apuramentos de anos anteriores.
O conceito de impostos diferidos, resultante das diferenças temporárias entre as bases
contabilísticas e as fiscalmente aceites para efeitos de tributação em IRC, não é
adoptado pela Companhia aquando da apresentação anual de contas.
4. OPERAÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA
Os valores dos activos e passivos expressos em moeda de países não participantes na
U.E.M. foram convertidos para euros, utilizando o câmbio de referência indicado pelo
Banco de Portugal a 31 de Dezembro de 2006.
8
6. DADOS RELATIVOS A EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS
NOME/SEDE
CLASSIFI
-CAÇÃO
PARTICIPAÇÃO
DIRECTA/EFECTIVA
CAPITAL
PRÓPRIO
2006
CAPITAL
PRÓPRIO
2005
RESULTADO
EXERCICIO
2006
EUROP ASSISTANCE - Cia
Port.Seguros Assistência, S.A.
Av. Álvares Cabral, 41-3º 1250
Lisboa
Empresa
Mãe
8.995.868
8.198.706
1.082.014
EUROP ASSISTANCE - Serviços
Assistência Personalizados,S.A.
Av. Álvares Cabral, 41-3º 1250
Lisboa
Empresa
do Grupo
99,9% / 99,9%
646.441
581.724
64.717
PONTE ALTA - Comércio e
Consultadoria, Lda.
Rua João Tavira, Nº 22-2ºF
9000 Funchal
Empresa
do Grupo
100% / 100%
1.081.427
957.171
124.257
PRIMEIRA CRUZ - Comércio e
Consultadoria, Lda.
Rua João Tavira, Nº 22-2ºF
9000 Funchal
Empresa
do Grupo
/ 60%
1.863.962
1.379.004
484.958
WORLDWIDE ASSISTANCE -
Serviços Assistência Personalizados,
SA.
Av. Presidente Wilson, 231 - 6º
Rio de Janeiro – Brasil
Empresa
do Grupo
/ 60%
2.483.735*
2.094.553
424.912*
EUROP ASSISTANCE,S.A ( CHILE)
Los Conquistadores 1700 Piso
8,Oficina 8B
Santiago do Chile
Empresa
do Grupo
/ 25,50%**
147.117
214.905
(21.875)
EUROP ASSISTANCE
ARGENTINA,SA.
Carlos Pellegrini,1149 -8º
Buenos Aires – Argentina
Empresa
do Grupo
/ 66%
374.041
187.264
14.148
* Nos valores apresentados já estão deduzidos os dividendos antecipados de R$ 1.000.000
(equivalente a € 366.704), considerados na Sociedade Primeira Cruz, Lda.
9
** Na Europ Assistance Chile tem igualmente uma participação de 25,50% a Europ Assistance
Holding (França).
As principais movimentações ocorridas nos capitais próprios das empresas participadas
directa ou indirectamente pela Empresa-Mãe podem ser resumidas da seguinte forma:
A Companhia detém uma participação na Ponte Alta - Comércio e Consultadoria, Lda
que se encontra valorizada de acordo com o método da proporção dos capitais próprios.
Esta empresa participa por sua vez na Primeira Cruz - Comércio e Consultadoria, Lda -
sócia maioritária da empresa brasileira WWA e detém uma participação na sociedade
Argentina EAA.
A Sociedade Ponte Alta expandiu os serviços de consultoria internacional, tendo tido
um forte incremento, apresentando resultados de € 124.257.
A subsidiária Brasileira registou uma performance notável no corrente exercício, tendo
um lucro líquido que se cifrou em cerca de R$ 2.158.736 (equivalente a cerca de €
791.616). Este resultado decorre fundamentalmente do lucro apurado pelo consórcio
”Dia e Noite”- no qual a WWA detém uma participação de 50%- celebrado com a
principal seguradora do Brasil, que é responsável pela exploração do principal contrato
de assistência automóvel daquele País.
Foi deliberado pelos accionistas a distribuição de um dividendo antecipado por conta
dos resultados do exercício no montante de R$ 1.000.000. Este valor equivalente a cerca
de € 366.700 foi responsável pelo resultado apurado na Sociedade Primeira Cruz que
detém a Sociedade Brasileira.
Os dividendos recebidos pela Sociedade Primeira Cruz foram utilizados para reembolsar
parcialmente os empréstimos dos accionistas.
10
Após saneamento da carteira de clientes que apresentavam rentabilidades negativas na
Europ Assistance Argentina o volume de negócios cresceu cerca de 5,6%. O resultado da
empresa quase duplicou o resultado positivo do ano anterior encerrando o exercício com
um resultado de 14.148€.
A Sociedade Chilena teve o seu primeiro ano completo de actividade operacional. O
pequeno prejuízo apurado ( 21.875€) decorre essencialmente das despesas de instalação
da Sociedade ocorridas em 2006.
Apesar do Chile ser um mercado de pequena dimensão, espera-se que a associação feita
com os nossos parceiros Chilenos permita que a Sociedade venha a deter uma
importante quota de mercado a médio prazo.
A Administração está segura que as subsidiárias continuarão a manter um crescimento
sustentado, para o que será importante a continuidade da estabilidade económica que se
vive nos países em causa.
7. NÚMERO MÉDIO DE TRABALHADORES AO SERVIÇO NO EXER CÍCIO
O número médio de pessoas ao serviço na companhia em 2006 foi de 113 (2005: 84),
repartido pelas seguintes categorias profissionais:
2006 2005
Directores e Responsáveis de departamento 8 8
Administrativos 105 76
11
8. MONTANTE DOS CUSTOS COM O PESSOAL REFERENTES AO
EXERCÍCIO
CONTAS
RUBRICAS
2006
2005
Remunerações
6800 • Dos Orgãos sociais 247.050 236.850
6801 • Do Pessoal 3.152.430 2.720.320
6802 Encargos sobre remunerações 570.144 481.642
Custos com Pensões
6804 • Prémios e Contribuições para pensões 125.094 106.323
10. IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Os valores líquidos das Imobilizações Incorpóreas encontram-se detalhados da seguinte
forma:
2006 2005
Despesas em Edifícios Arrendados 336.914 34.808
Outras Imobilizações Incorpóreas 109.575 116.021
12. VALOR DAS DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA
O valor das dívidas classificadas de cobrança duvidosa pela Companhia (as quais
estão totalmente provisionadas - Nota 26), incluídas em cada uma das rubricas de
dívidas de terceiros, é como segue:
2006 2005
Por operações Seguro Directo
413 Mediadores
403 Segurados 92.900,01 78.941.45
Por outras operações
47469 Outros Devedores 10.050,69 10.050,69
102.950,70 88.992,14
12
15. DECOMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
A totalidade do capital é representada por 1.000.000 acções escriturais nominativas de
valor nominal unitário de 5 Euros, integralmente subscritas e realizadas.
19. COMPROMISSOS FINANCEIROS RELEVANTES PARA A APRECIAÇ ÃO
DA SITUAÇÃO FINANCEIRA, QUE NÃO FIGURAM NO BALANÇO
O valor actuarial dos compromissos referentes a complementos de reforma, apurado nos
termos da Norma nº26/95-R de 14 de Dezembro do ISP, é de 1.174.068 Euros (2005:
1.009.552 Euros), e está totalmente coberto por uma apólice de seguro, cuja provisão
matemática ascende em 31 de Dezembro de 2006 a 1.182.527 Euros (2005: 1.009.552
Euros).
Este compromisso foi determinado de acordo com os seguintes pressupostos:
Tábua de mortalidade GKF95
Taxa evolução Salarial 2,25%
Taxa rendimento 4,75%
Taxa técnica de juro 3,00%
13
20. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
Diferença entre a carga fiscal imputada ao exercício e aos dois exercícios anteriores e a
carga fiscal já paga ou a pagar com referência a estes exercícios:
ANO IMPOSTO ESTIMADO VALOR PAGO VALOR A PAGAR
2004 470.644 467.451
2005 488.746 492.382
2006 618.881 618.881
A diferença entre o imposto (IRC) estimado e o imposto apurado e liquidado referente
aos exercícios de 2004 e 2005, foi registado na rubrica “Outros proveitos e ganhos
extraordinários” e em “Outros Custos e perdas extraordinárias”.
Relativamente ao imposto estimado do exercício de 2006, os “pagamentos por conta”
totalizaram € 367.851.
22. INVENTÁRIO DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIR AS
Ver mapa anexo nº 1
22. A AVALIAÇÃO DE DETERMINADOS INSTRUMENTOS FINANC EIROS AO JUSTO VALOR
Tipo de Instrumento Financeiro Valor de Balanço Justo Valor Participações em empresas do grupo e associadas 3.035.665 3.035.665 Acções e outros títulos de rendimento variável 5.041.962 5.041.962 Títulos de rendimento fixo 12.733.795 12.687.028 Total
20.811.422 20.764.655 Diferença entre o valor de Balanço e o Justo valor -46.767
A 31 de Dezembro de 2006 os investimentos financeiros, incluindo os relativos a empresas
associadas, encontram-se registados e o justo valor apurado de acordo com os critérios do
14
ISP e o disposto no capitulo III da Norma Regulamentar n º 23/2003 – R de 26 de
Dezembro:
- Os títulos cotados são valorizados de acordo com as cotações de uma bolsa oficial de
valores mobiliários à data do balanço, ou quando esta data não for dia de bolsa, do último
dia de negociação em bolsa que a precede, desde que os títulos tenham obtido cotação nos
últimos 90 dias.
- As acções não cotadas são valorizadas de acordo com o valor que proporcionalmente lhes
corresponde nos capitais próprios da respectiva empresa, de acordo com o último balanço
que se encontre disponível.
- O justo valor dos títulos de rendimento fixo não cotados é calculado e fornecido por
instituições financeiras especializadas.
23. IMOBILIZAÇÕES E OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIRO S
Ver mapas anexos nºs 2 e 4.
24. MOVIMENTOS RELATIVOS A REAVALIAÇÕES
15
RUBRICAS
IMOBILIZAÇÕES
CORPÓREAS
INVESTIMENTOS
TOTAL
Reserva de Reavaliação
Início do exercício - 788.325 788.325
Aumentos - 633.791 633.791
Diminuições - 18.643 18.643
Incorp. capital social
Outras 18.643 18.643
Fim do exercício - 1.403.473 1.403.473
Custo histórico - 4.984.005 4.984.005
Reavaliações - 1.596.270 1.596.270
Valores contabilísticos reavaliados - 6.580.275 6.580.275
25. TRATAMENTO FISCAL DAS RESERVAS DE REAVALIAÇÃO
As mais e menos-valias fiscais a apurar aquando da venda dos investimentos, de acordo
com o artigo 42º do código do IRC, resultam da diferença entre o valor de aquisição e o
valor da venda, pelo que, as valorizações intercalares com o consequente apuramento de
mais e menos-valias não realizadas e a eventual constituição da reserva de reavaliação,
não são tributadas. De igual modo, a diminuição da reserva, por utilização, de acordo
com os critérios estabelecidos no Plano de Contas, não é considerada para efeitos
fiscais.
26. CONTAS DE AJUSTAMENTOS
16
O movimento ocorrido durante o exercício de 2006 nas contas de ajustamentos abaixo
indicadas foi o seguinte:
Contas Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final
490 Ajustamentos de recibos por cobrar 143.720,84 143.720,84
491 Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa (Nota 12) 88.992,14 13.958,56 102.950,70
492 Outras provisões
4922 Impostos
4923 Outros riscos e encargos
28. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS
Os resultados extraordinários dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 tem a
seguinte composição
Custos e Perdas
Exercícios
2006 2005
Proveitos e Ganhos
Exercícios
2006 2005
69100 Donativos 0 5.500 79100 Restituição de impostos 0 0
69101 Mecenato 0 0 79101 Recuperação de dívidas 0 0
69102 Despesas não documentadas 0 0 79102 Reduções de Amortiz.
provisões
0 0
69103 Perdas imobilizações corpóreas 49.324 3.775 79103 Ganhos imobilizações
corpóreas
450 1.250
69104 Ofertas a clientes 0 0 79107 Correcções
relat.exerc.anteriores
0 0
69105 Dívidas incobráveis 0 0 79108 Outros prov.ganhos
extraordin.
423.976 25.408
69106 Multas e penalidades 0 444
69107 Quotizações diversas 9.491 9.020
69108 Correcções relat.exerc.anteriores 80.981 1.581
69109 Outros custos e perdas extraord. 1 16
83 Resultados extraordinários 284.629
6.322
424.426
26.658
424.426 26.658
17
29. PROPORÇÃO DO IMPOSTO SOBRE OS LUCROS RELATIVAMENTE AOS
RESULTADOS CORRENTES E EXTRAORDINÁRIOS
O Imposto estimado sobre os lucros apurado em 2006 incide exclusivamente sobre os
resultados correntes.
33. PROVISÕES TÉCNICAS / CUSTOS DE AQUISIÇÃO DIFERIDOS
RUBRICAS
MONTANTE
CALCULADO
CUSTOS AQUISIÇÃO
DIFERIDOS
VALOR DE
BALANÇO
N
VALOR DE
BALANÇO
N-1
Provisão p/prémios não adquiridos 11.387.472 943.096 10.444.376 8.657.238
Provisão matemática 0 0 0 0
Provisão para riscos em curso 0 0 0 0
34. PROVISÃO PARA SINISTROS OCORRIDOS EM EXERCÍCIOS
ANTERIORES, SEUS REAJUSTAMENTOS E CUSTOS COM SINISTROS
Ver mapas anexos nºs 5 e 7
35. REAJUSTAMENTOS MAIS RELEVANTES RELATIVOS AO
DESENVOLVIMENTO DA PROVISÃO PARA SINISTROS OCORRIDO S EM
EXERCÍCIOS ANTERIORES
O saldo positivo de reajustamento de €1.034.442 no anexo nº5 está essencialmente
relacionado com a provisão para sinistros não declarados calculada de acordo com a
Norma nº 3/96 R de 18 de Janeiro. O saldo desta provisão, existente em 31de Dezembro
de 2005, no montante de €1.188.066, não foi utilizado no exercício corrente.
18
36. MÉTODOS DE VALORIMETRIA APLICADOS AOS INVESTIME NTOS
Os métodos de valorimetria aplicados aos investimentos encontram-se especificados no
ponto nº 3 c).
40.INFORMAÇÕES RELATIVAS AO SEGURO NÃO-VIDA
Ver mapa anexo nº 6
41. PRÉMIOS
Os prémios brutos emitidos de seguro directo são integralmente provenientes de
contratos celebrados em Portugal e totalizam € 6.272.692 (2005: € 6.491.237).
O relato por segmentos de negócio é analisado, como se segue:
Contas a considerar Rubrica Ramo Assistência
70 Prémios brutos emitidos 25.467.920
71 Prémios de resseguro cedido -1.132.548
70 +/- 6110 +/- 6130 Prémios brutos adquiridos 23.625.308
74 + 75 + 76 - 64 - 65 - 66 Resultado dos investimentos 1.246.340
600 + 601 + 602 + 603 Custos com sinistros brutos 16.653.732
63 Custos de exploração brutos 5.494.209
800 / 801 Resultado Técnico 1.584.646
Activos afectos à representação das provisões técnicas
17.525.828
Provisões técnicas 16.355.712
Nota: A informação acima descrita inclui valores de seguro directo e resseguro aceite.
19
43. COMISSÕES RELATIVAS AO SEGURO DIRECTO
O montante das comissões relativas ao seguro directo totaliza €132.282 (2005:
€110.157).
44. INVESTIMENTOS SEGUNDO A SUA AFECTAÇÃO
RUBRICAS
SEGURO DE VIDA
(contas 20,21 e 240)
SEGURO NÃO VIDA
(contas 22 e 241)
LIVRES
(conta 23)
Terrenos e edifícios - 0 0
Investimentos em empresas do
grupo e associadas
-
0
3.035.665
Outros investimentos financeiros - 16.260.850 2.064.907
Depósitos junto de empresas
cedentes
-
1.264.977
0
TOTAL - 17.525.828 5.100.572
45.OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTES
45.1 – Movimentos ocorridos nas contas de capital próprio
Descrição Saldo Inicial Aumentos Diminuições Saldo Final
Capital 5.000.000 - - 5.000.000
Reserva Reav. Regulamentar 788.326 633.790 18.643 1.403.473
Reserva Legal 541.629 105.957 - 647.586
Resultados Transitados 809.176 53.618 - 862.794
Resultado do Exercício 1.059.575 1.082.014 1.059.575 1.082.014
Total 8.198.706 1.875.379 1.078.218 8.995.867
20
A legislação portuguesa aplicável ao sector segurador exige que a Reserva Legal, que
não é passível de distribuição, seja reforçada com pelo menos 10% do lucro líquido
anual, até à concorrência do capital social.
A Assembleia Geral de 30 de Março de 2006, deliberou aplicar o resultado positivo do
exercício de 2005 como segue:
Reserva Legal 105.957
Dividendos 900.000
Resultados Transitados 53.618
1.059.575
45.2 – Relações com Empresas do Grupo
Os saldos no final do exercício corrente, sumarizam-se como segue:
Contas de Balanço
A receber
A pagar
Credores Diversos
Europ Assistance Holding
Devedores Diversos
Europ Assistance Holding.
Transações Custos
Proveitos
EA–Serviços de Assistência, SA 21.548 -
Europ Assistance Holding 373.978 -
INVENTÁRIO DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS
Ano: 2006Empresa de Seguros: Europ Assistance-Cia.Portuguesa de Seguros de Assistência,S.A.
Nº de identificação: 503034975 Valores em euros
Ident. do resp. pela informação: Frederico OomAnexo 1
IDENTIFICAÇÃO DOS TÍTULOS Quantidade Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balançoCÓDIGO DESIGNAÇÃO valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário Total
1 - TÍTULOS DE EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS 1.1 - Nacionais 1.1.1 - Partes de capital em empresas do grupo
921 074 194 651 E.A.-Serviços de Assistência Personalizados,S.A. 49.950 5 100% 5 249.750 12 581.142971 052 990 451 Ponte Alta-Comércio e Consultoria(Sociedade Unipessoal),Lda - 400.000 100% 400.000 400.000 957.171 957.171
sub-total 49.950 649.750 1.538.313 1.1.2 - Obrigações de empresas do grupo
...sub-total
1.1.3 - Outros títulos de empresas do grupo...
sub-total 1.1.4 - Partes de capital em empresas associadas
...sub-total
1.1.5 - Obrigações de empresas associadas...
sub-total 1.1.6 - Outros títulos de empresas associadas
...sub-totalsub-total 49.950 649.750 1.538.313
1.2 - Estrangeiras 1.2.1 - Partes de capital em empresas do grupo
...sub-total
1.2.2 - Obrigações de empresas do grupo...
sub-total 1.2.3 - Outros títulos de empresas do grupo
...sub-total
1.2.4 - Partes de capital em empresas associadas
sub-total 1.2.5 - Obrigações de empresas associadas
...sub-total
1.2.6 - Outros títulos de empresas associadas...
sub-totalsub-total
total 49.950 649.750 1.538.3132 - OUTROS TÍTULOS 2.1 - Nacionais 2.1.1 - Títulos de rendimento fixo 2.1.1.1 - De dívida pública
PTPBTKGE0005 PORTB 09/21/07 1.290.000 1 1 1.247.069 1 1.256.630sub-total 1.290.000 1.247.069 1.256.630
2.1.1.2 - De outros emissores públicos
sub-total 0 0 0 2.1.1.3 - De outros emissores
XSO156886532 ES Inv 3.47 02-10/2017 300.000 1 1 300.000 1 300.000PTTRVBOE0000 Comp.Tranquilidade Perp.02/49 280.000 1 1 280.000 1 280.000PTESSVXE0006 BESI 03-10/2033 300.000 1 1 302.755 1 302.654
IDENTIFICAÇÃO DOS TÍTULOS Quantidade Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balançoCÓDIGO DESIGNAÇÃO valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário Total
PTMOCGOE0008 MOD.CONTINENTE 04-03/2009 495.000 1 1 495.000 1 495.000PTPTICOE0008 PORTUCEL Float 10/2012 380.000 1 1 380.000 1 380.000PTCPP3XE0015 TOTTA M 4,55 03/2007 83.000 1 1 84.253 1 83.226PTPTIAOE0000 PORTUCEL 2005-2010 130.000 1 1 130.065 1 130.058
PTSEMCOE0006 SEMAPA 20/04/2016 400.000 1 1 400.000 1 400.000sub-total 2.368.000 2.372.073 2.370.938sub-total 3.658.000 3.619.142 3.627.568
2.1.2 - Títulos de rendimento variável 2.1.2.1 - Acções
PTPTCOAM0009 Portugal Telecom 9.000 1 9 80.811 10 88.560121 065 007 802 B.E.S.C.L. 3.417 5 10 35.684 14 46.540PTPTMOAM0008 PT MULTIMEDIA,SGPS 3.600 5 9 32.071 10 35.136PTGAL0AM0009 GALP 5.000 5 6 29.050 7 34.700PTPT10AM0006 PORTUCEL 20.000 2 2 43.208 2 48.000
sub-total 41.017 220.824 252.936 2.1.2.2 - Títulos de participação
...sub-total
2.1.2.3 - Unidades de participação em fundos de investimentosub-total
2.1.2.4 - OutrosPTYESPLM0000 ES-Monetário-FT 63.730 5 6 403.705 6 405.336
sub-total 63.730 403.705 405.336sub-total 104.747 624.529 658.271
total 3.762.747 4.243.672 4.285.839 2.2 - Estrangeiros 2.2.1 - Títulos de rendimento fixo 2.2.1.1 - De dívida pública
ES0L00706223 SGLT 06/22/07 870.000 1 1 844.815 1 856.440sub-total 870.000 844.815 856.440
2.2.1.2 - De outros emissores públicosXS0161880264 EIB Var 03-02/2011 300.000 1 1 299.550 1 299.615XS0163648198 EIB Var 03-03/2011 220.000 1 1 214.247 1 214.791
sub-total 520.000 513.797 514.407 2.2.1.3 - De outros emissores
XS0096276182 SGA Port. 99-04/12 500.000 1 1 476.775 1 509.400XS0184596392 Corsair Jersey 04-05/2008 250.000 1 1 249.700 1 249.904XS0185150082 Morgan Stanley 02/2010 250.000 1 1 249.025 1 249.478ES0213770011 B.Pastor Perpetual 04-06/49 300.000 1 1 300.000 1 300.000XS0194703855 Euro Cred FL04-06/2009 400.000 1 1 400.000 1 400.000XS0202197694 SCH Finance FL 2049 150.000 1 1 147.765 1 148.732XS0207184044 DB Co 04-12/2009 150.000 1 1 150.000 1 150.000US67575MAB19 ODB 04-10/2007 400.000 1 1 402.761 1 401.286XS0163527483 Montpi Fl 03-02/2013 280.000 1 1 278.768 1 279.240USU3456R1006 Fortis Fl 04/2049 130.000 1 1 123.565 1 124.085XS0230957424 CXGD Fl 49 29/09/2015 200.000 1 1 200.020 1 200.018XS0180047127 Merrill Lynch 03-12/2009 345.000 1 1 315.710 1 323.561XS0219062634 CXGD 05-05/2020 290.000 1 1 290.000 1 290.000XS0155451510 GE 1,75 02-09/2010 300.000 1 1 275.700 1 283.449XS0231422790 Eirles FL 04/2024 200.000 1 1 200.000 1 200.000XS0237607469 Societe Generale 14/01/2008 200.000 1 1 197.120 1 198.581XS0143582269 BPIIM Co 02-02/2008 210.000 1 1 194.412 1 202.744XS0234564515 NIBCAP 05-11/2015 300.000 1 1 300.000 1 300.000XS0262946147 BANCO FINANTIA 07/16 400.000 1 1 400.040 1 400.039XS0280064204 BANIF FL 12/2049 195.000 1 1 195.000 1 195.000XS0270326308 SAGPL 06-10/2009 200.000 1 1 157.372 1 157.238XS0274894350 DCX FL 03/2010 500.000 1 1 499.210 1 499.239XS0094800132 NINVBK DENIB 16/02/2009 400.000 1 1 395.750 1 396.332FR0010369637 Vivendi FL 06-10/2011 400.000 1 1 399.845 1 399.852XS0268649760 BPN CAYMAN LTD 09/09 250.000 1 1 249.858 1 249.870XS0263448085 ES Inv 06-03/2012 300.000 1 1 279.930 1 281.359XS0174851567 Peugeot Var 03-09/2008 420.000 1 1 397.782 1 399.153XS0173495895 BPIN 08/08/2008 250.000 1 1 243.400 1 244.850XS0260882088 NIBCAP 20/09/2008 226.000 1 1 207.378 1 211.372
IDENTIFICAÇÃO DOS TÍTULOS Quantidade Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balançoCÓDIGO DESIGNAÇÃO valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário Total
sub-total 8.396.000 8.176.885 8.244.781sub-total 9.786.000 9.535.496 9.615.627
2.2.2 - Títulos de rendimento variável 2.2.2.1 - Acções
ES0113900J37 B.Santander 1.950 5 11 21.643 14 27.573FR0000120628 AXA 1.555 5 18 27.702 31 47.692FR0000120271 Total 1.600 43 68.818 55 87.440DE0005140008 Deutsche Bank AG 710 2 54 38.605 101 71.951FR0000130809 Societe Generale 350 5 70 24.571 129 45.010SE0000108656 Ericsson Ab 16.700 3 45.613 3 51.077DE0007236101 Siemens Ag 800 72 57.765 75 60.112NL0000303600 ING Groep N.V 1.600 26 41.363 34 53.744CH0012032048 Roche Holding Ag 590 93 54.728 136 80.226GB0007980591 BP Amoco Plc 13.000 8 105.273 8 109.866GB0007192106 Vodafone Airtouch Plc 72.625 2 143.814 2 153.037GB0008706128 Lloyd's TSB plc 7.600 7 50.959 9 64.682NL0000009470 Royal Dutch Petrol. 3.100 23 71.176 27 82.639GB0009895292 Astrazeneca Plc 855 39 32.926 41 34.939CH0012005267 Novartis AG 1.900 40 75.103 44 83.064GB0009252882 Glaxosmithkline Plc 3.400 18 62.867 20 68.051CH0012138530 Credit Suisse 1.000 27 27.367 53 53.052FR0000120578 Sanofi-Synthelabo,S.A 700 63 44.044 70 48.965GB0007547838 Royal Bank Scotland 3.734 25 92.294 30 110.824GB0005405286 HSCB Holdings 5.200 12 62.812 14 72.095DE0008404005 Allianz, Ag 600 134 80.601 155 92.856CH0012056047 NESTLE S.A 200 208 41.552 269 53.893GB0000566504 BHP Biliiton,Plc 2.500 14 36.079 14 34.792ES0115056139 Bolsa & Mercados ESP 2.687 29 77.971 31 84.184FR0000124141 Veolia Environnement 1.000 43 43.309 58 58.400DE0007164600 SAP, Ag 1.000 40 40.495 40 40.260GB0005227086 Logica, Plc 15.000 3 38.976 3 41.549
sub-total 161.956 1.508.425 1.811.972 2.2.2.2 - Títulos de participação
...sub-total
2.2.2.3 - Unidades de participação em fundos de investimentoLU0124811018 Caravela Defensive 6.335 1 108 684.773 129 816.501LU0124811109 Caravela Aggressive 6.507 1 106 690.603 128 834.115IE0005322577 GLG Convert 2.515 1 139 350.000 164 411.704
sub-total 15.357 1.725.376 2.062.320 2.2.2.4 - Outros
...sub-total 177.313 3.233.801 3.874.291
total 9.963.313 12.769.298 13.489.9193 - TOTAL GERAL 13.776.010 17.662.719 19.314.070
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS E IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Ano: 2006Empresa de Seguros: Europ Assistance-Cia.Portuguesa de Seguros de Assistência,S.A.Nº de Identificação: 503034975 Valores em eurosIdentificação do responsável pela informação: Frederico Oom
Anexo 2
Saldo Inicial Aumentos Transferências Alienações Amortizações do exercício Saldo Final
RUBRICAS Valor Bruto Amortizações Aquisições Reavaliações e abates Reforço Regularizações (valor líquido)
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Despesas de constituição e instalação 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Despesas de investigação e desenvolvimento 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Despesas em edifícios arrendados 557.401 522.593 392.763 0 0 29.601 80.788 19.732 336.914
Trespasses 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Outras imobilizações incorpóreas 161.140 45.119 0 0 0 0 6.446 0 109.575
Imobilizações em curso 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Adiantamentos por conta 0 0 0 0 0 0 0 0 0
sub-total 718.541 567.712 392.763 0 0 29.601 87.234 19.732 446.489
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Equipamento administrativo 441.079 284.703 180.729 0 0 178.753 55.344 148.344 251.352
Máquinas e ferramentas 303.062 173.548 136.432 0 35.560 168.900 26.429 100.466 135.522
Equipamento informático 1.028.087 949.875 103.149 0 0 0 82.184 0 99.176
Instalações interiores 380.739 249.197 49.290 0 13.909 15.343 33.328 20.381 138.633
Material de transporte 57.181 55.331 5.495 0 0 3.700 1.374 1.850 4.121
Equipamento hospitalar 20.597 20.597 0 0 0 0 0 0 0
Outras imobilizações corpóreas 336.989 94.475 0 0 52.408 7.664 4.719 53.892 231.615
Imobilizações em curso 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Adiantamentos por conta 0 0 0 0 0 0 0 0 0
sub-total 2.567.734 1.827.726 475.095 0 101.877 374.360 203.379 324.932 860.419
Total 3.286.275 2.395.438 867.858 0 101.877 403.961 290.613 344.664 1.306.908
Ano: 2006
Empresa de Seguros: Europ Assistance-Cia.Portuguesa de Seguros de Assistência,S.A.
Nº de Identificação 503034975 Valores em euros
Ident. do resp. pela informação: Frederico Oom
Anexo 3
Saldo Inicial Aquisições Reavaliações Transferências (*) Alienações Saldo Final
RUBRICAS Valor de Valor de e e diminuições Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de
aquisição balanço beneficiações de valor aquisição balanço aquisição balanço aquisição balanço
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) = (1)+(3)+(5)-(7) (10)=(2)+(3)+(4)+(6)-(8)
De serviço próprio
Terrenos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Edifícios 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
De rendimento
Terrenos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Edifícios 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Imobilizações em curso 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Adiantamentos por conta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
NOTA:
(*) As saídas são inscritas com valor negativo
TERRENOS E EDIFÍCIOS
INVESTIMENTOS EM EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS E OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS (EXCEPTO TÍTULOS)
Ano: 2006Empresa de Seguros: Europ Assistance-Cia.Portuguesa de Seguros de Assistência,S.A.Nº de identificação: 503034975 Valores em eurosIdent. do resp. pela informação: Frederico Oom
Anexo 4
Saldo inicial Aumentos Diminuições Alienações ou Saldo final
RUBRICAS de valor reembolsos
(1) (2) (3) (4) (5)
Investimentos em empresas do grupo e associadas
Empréstimos a empresas do grupo 1.791.352 0 294.000 0 1.497.352
Empréstimos a empresas associadas 0 0 0 0 0
Outros investimentos financeiros 0 0 0 0 0
Empréstimos hipotecários 0 0 0 0 0
Outros empréstimos 0 0 0 0 0
Empréstimos sobre apólices 0 0 0 0 0
Empréstimos sobre títulos 0 0 0 0 0
...
...
Depósitos em instituições de crédito 1.250.000 550.000 0 1.250.000 550.000
Outros 0 0 0 0 0
...
Depósitos junto de empresas cedentes 0 1.264.977 0 0 1.264.977
Total 3.041.352 1.814.977 294.000 1.250.000 3.312.329
DESENVOLVIMENTO DA PROVISÃO PARA SINISTROS RELATIVA A SINISTROS OCORRIDOS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES E DOS SEUS REAJUSTAMENTOS (CORRECÇÕES)
Ano: 2006
Empresa de Seguros: Europ Assistance-Cia.Portuguesa de Seguros de Assistência,S.A.
Nº de identificação: 503034975 Valores em euros
Ident. do resp. pela informação: Frederico Oom
Anexo 5
Provisão para sinistros Custos com sinistros * Provisão para sinistros * Reajustamentos
RAMOS/GRUPOS DE RAMOS em 31/12/N-1 montantes pagos no exercício em 31/12/N
(1) (2) (3) (3)+(2)-(1)
VIDA 0 0 0 0
NÃO VIDA
ACIDENTES E DOENÇA 0 0 0 0
INCÊNDIO E OUTROS DANOS 0 0 0 0
AUTOMÓVEL
-RESPONSABILIDADE CIVIL 0 0 0 0
-OUTRAS COBERTURAS 0 0 0 0
MARÍTIMO, AÉREO E TRANSPORTES 0 0 0 0
RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL 0 0 0 0
CRÉDITO E CAUÇÃO 0 0 0 0
PROTECÇÃO JURÍDICA 0 0 0 0
ASSISTÊNCIA 4.840.070 1.912.490 1.893.138 -1.034.442
DIVERSOS 0 0 0 0
TOTAL 4.840.070 1.912.490 1.893.138 -1.034.442
TOTAL GERAL 4.840.070 1.912.490 1.893.138 -1.034.442
NOTAS:
* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores
DISCRIMINAÇÃO DE ALGUNS VALORES POR RAMOS
Ano: 2006
Empresa de Seguros: Europ Assistance-Cia.Portuguesa de Seguros de Assistência,S.A.
Nº de identificação: 503034975 Valores em euros
Identificação do responsável pela informação: Frederico Oom
Anexo 6
RAMOS/GRUPOS DE RAMOS Prémios brutos Prémios brutos Custos com sinistros Custos de exploração Saldo de resseguro
emitidos adquiridos brutos* brutos*
SEGURO DIRECTO
ACIDENTES E DOENÇA 0 0 0 0 0
INCÊNDIO E OUTROS DANOS 0 0 0 0 0
AUTOMÓVEL
- RESPONSABILIDADE CIVIL 0 0 0 0 0
- OUTRAS COBERTURAS 0 0 0 0 0
MARÍTIMO, AÉREO E TRANSPORTES 0 0 0 0 0
RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL 0 0 0 0 0
CRÉDITO E CAUÇÃO 0 0 0 0 0
PROTECÇÃO JURÍDICA 0 0 0 0 0
ASSISTÊNCIA 6.272.692 6.006.846 3.943.960 1.816.769 -144.685
DIVERSOS 0 0 0 0 0
TOTAL 6.272.692 6.006.846 3.943.960 1.816.769 -144.685
RESSEGURO ACEITE 19.195.228 17.618.462 12.709.772 3.677.440 -326.463
TOTAL GERAL 25.467.920 23.625.308 16.653.732 5.494.209 -471.147
NOTAS:
* Sem dedução da parte dos resseguradores
DISCRIMINAÇÃO DOS CUSTOS COM SINISTROS
Ano: 2006Empresa de Seguros: Europ Assistance-Cia.Portuguesa de Seguros de Assistência,S.A.
Nº de identificação: 503034975 Valores em euros
Ident. do responsável pela informação: Frederico Oom
Anexo 7
RAMOS/GRUPOS DE RAMOS Montantes pagos - Montantes pagos - custos de Variação da Custos com sinistros
- prestações gestão de sinistros imputados provisão para sinistros
(1) (2) (3) (4)=(1)+(2)+(3)
SEGURO DIRECTO
ACIDENTES E DOENÇA 0 0 0 0
INCÊNDIO E OUTROS DANOS 0 0 0 0
AUTOMÓVEL
- RESPONSABILIDADE CIVIL 0 0 0 0
- OUTRAS COBERTURAS 0 0 0 0
MARÍTIMO, AÉREO E TRANSPORTES 0 0 0 0
RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL 0 0 0 0
CRÉDITO E CAUÇÃO 0 0 0 0
PROTECÇÃO JURÍDICA 0 0 0 0
ASSISTÊNCIA 2.599.571 1.201.097 143.292 3.943.960
DIVERSOS 0 0 0 0
TOTAL 2.599.571 1.201.097 143.292 3.943.960
RESSEGURO ACEITE 9.107.634 2.793.350 808.788 12.709.772
TOTAL GERAL 11.707.205 3.994.447 952.080 16.653.732