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RELATÓRIO FINAL POS DOC – MAIO 2017 a MAIO 2018 - MARIA GORETTI DA COSTA TAVARES 1 RELATÓRIO FINAL POS DOC Período: 08 DE MAIO DE 2017 A 07 DE MAIO DE 2018 Pesquisadora: Profa. Dra. MARIA GORETTI DA COSTA TAVARES-UFPA Supervisão: Prof. Dr. Miguel Bahl- PPGTUR-UFPR Título do projeto: Mapeamento e análise conceitual e metodológica dos Roteiros Turísticos a pé existentes nas cidades-capitais no Brasil Curitiba, Paraná Junho, 2018

RELATÓRIO FINAL POS DOC – MAIO 2017 a MAIO …...3.Palestra ministrada no curso de Gastronomia da PUC/PR (08 de maio); 4.Participação em Mesa Redonda na FIBRA , Belém,Pará (10

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RELATÓRIO FINAL POS DOC – MAIO 2017 a MAIO 2018 - MARIA GORETTI DA COSTA TAVARES

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RELATÓRIO FINAL POS DOC

Período: 08 DE MAIO DE 2017 A 07 DE MAIO DE 2018

Pesquisadora: Profa. Dra. MARIA GORETTI DA COSTA

TAVARES-UFPA

Supervisão: Prof. Dr. Miguel Bahl- PPGTUR-UFPR

Título do projeto:

Mapeamento e análise conceitual e metodológica dos Roteiros

Turísticos a pé existentes nas cidades-capitais no Brasil

Curitiba, Paraná

Junho, 2018

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I - APRESENTAÇÃO:

O presente relatório apresenta-se dividido em duas partes: a primeira

parte, denominada Atividades Realizadas, em que relacionamos

mensalmente: palestras e cursos ministrados, participação em mesas, reuniões

com o supervisor, participação em eventos em bancas de defesa na pós

graduação e participação em roteiros e ou visitas mediadas nas seguintes

cidades: Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Niterói, Paris e

Porto.

A segundo parte do relatório intitulada Resultados da Pesquisa são

apresentados um breve debate sobre a importância dos roteiros para o debate

do patrimônio e da educação patrimonial e descritos todos os roteiros

levantados, momento em que se apresenta uma sistematização em quadro da

base conceitual e metodológica dos referidos roteiros.

II – ATIVIDADES REALIZADAS

Durante o período 08 DE MAIO DE 2017 A 07 DE MAIO DE 2018 foram

realizadas as seguintes atividades:

a) Reuniões para planejamento das atividades com o professor supervisor;

b) Participação em vários roteiros a pé nas cidades de: Curitiba, Rio de

Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Niterói e Porto Alegre e fora do

Brasil nas cidades de Paris, França e no Porto, Portugal;

c) Levantamento das experiências de roteiro a pé existentes nas capitais

brasileiras;

d) Palestras ministradas nos Programa de Pós-Graduação em Turismo, de

Geografia e participação como palestrante em mesa redonda no

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Programa de Pós-Graduação Planejamento Urbano da UFPR; bem

como palestras nos cursos de graduação de Turismo e Geografia da

UFPR;

e) Palestras nos cursos de graduação de Turismo e Geografia da UFPR;

f) Palestra no Programa de Pós Graduação em Geografia da USP;

g) Palestra no curso de Gastronomia da PUC/UFPR;

h) Participação na ANPTUR em setembro-2017 e na ANPEGE em outubro

de 2017;

i) Palestra no IPHAN-Florianópolis, Santa Catarina;

j) Participação como ouvinte em palestras e seminários no PPGTUR da

UFPR;

k) Participação e apresentação de trabalhos no ICOMOS em Belo

Horizonte;

l) Participação na banca de qualificação e defesa de dissertação no

Programa de Pós-Graduação em Turismo da UFPR;

m) Participação na banca de defesa de dissertação no Programa de Pós-

Graduação em Geografia da USP;

n) Oferta de duas disciplinas:

- SEMINARIO TEMÁTICO II: Patrimônio, Espaço, Turismo e

Educação Patrimonial – cod: GB742, 30 hs, ofertada pelos Programas

de pós-Graduação em Geografia e Programa de Pós Graduação em

Turismo, com a participação de 05 discentes (02 do turismo, 02

Planejamento Urbano e 01 da Geografia) – agosto a novembro de 2017.

- SEMINÁRIO TEMÁTICO I “As cidades na Amazônia” – cod: GB741,

15 hs, ofertada pelos Programas de pós-Graduação em Geografia e

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com a participação de 10 discentes (03 do turismo, 03 do Planejamento

Urbano e 03 da Geografia) – novembro de 2017.

DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES REALIZADAS MENSALMENTE:

MAIO – 2017

. Planejamento disciplina pós para o segundo semestre de 2017.

.Reunião com o Supervisor.

JUNHO - 2017

1. Reunião com o supervisor para definição das cidades por regiões para

levantamento em campo, análise da concepção teórica-conceitual e

metodologia do projeto.

2. Participação do projeto de percurso no cemitério de Curitiba. Tema:

Migração. Dia 24 de junho.

3. Participação em Banca de Doutorado no Programa de Pós Graduação

em Geografia da UNESP-Prudente (dia 16 de junho).

- Defesa da Tese de Doutorado em GEOGRAFIA de HUGO ROGÉRIO

HAGE SERRA, cujo trabalho se denomina PROBLEMAS DE

REGIONALIZAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS DE TURISMO NO

TERRITÓRIO PARANAENSE.

4. Participação da apresentação do RELATORIO POS-DOUTORADO

(2016-2017) –ENOGASTROTURISMO NA REGIAO METROPOLITANA

DE CURITIBA.

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JULHO – 2017

1. Levantamento bibliográfico sobre os roteiros a serem analisados na pesquisa.

AGOSTO – 2017

1. Levantamento bibliográfico sobre os roteiros a serem analisados

na pesquisa;

2. Reunião com o Supervisor;

3. Primeira aula disciplina POS - SEMINARIO TEMÁTICO II:

Patrimônio, Espaço, Turismo e Educação Patrimonial – cod: GB742,

30 hs, (23 agosto);

4. Participação em Banca de Doutorado no Programa de Pós

Graduação em Geografia da UNESP-Prudente:

- Banca de Doutorado: MARIA AUGUSTA FREITAS COSTA CANAL,

com o tema: "ESPAÇO E TEMPO DA TERRITORIALIDADE

FESTIVA DO SAIRÉ NA AMAZÔNIA E AS EXPRESSÕES DO

SAGRADO EM ALTER DO CHÃO/PA". (17 de agosto).

5. Participação em Banca de Doutorado no Programa de Pós

Graduação em Geografia da UNESP-Prudente (dia 17 de agosto)

- DEFESA DOUTORADO: José Carlos Cordovil, com o tema:

TURISMO NA AMAZÔNIA: POLÍTICAS PÚBLICAS E

DESENVOLVIMENTO NOS MUNICÍPIOS DE CAMETÁ E

SANTARÉM NO ESTADO DO PARÁ (dia 25 de agosto).

;

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SETEMBRO - 2017

1. Levantamento bibliográfico sobre os roteiros a serem analisados

na pesquisa;

2. Palestra ministrada na aula de graduação da profa. Leticia no

Turismo – UFPR sobre o Turismo de Base Comunitária na Amazônia

(dia 12 de setembro).;

3. Participação na ANPTUR (13 A 15 SETEMBRO);

4. Segunda aula disciplina Pós - SEMINARIO TEMÁTICO II:

Patrimônio, Espaço, Turismo e Educação Patrimonial – cod: GB742,

30 hs, (13 de setembro);

5. Terceira aula disciplina Pós - SEMINARIO TEMÁTICO II: Patrimônio,

Espaço, Turismo e Educação Patrimonial – cod: GB742, 30 hs, (27

setembro);

OUTUBRO – 2017

1. Levantamento bibliográfico sobre os roteiros a serem analisados

na pesquisa;

2. Participação e coordenação de GT na ANPEGE- Associação

Nacional dos Pesquisadores e Pós Graduação em Geografia - em

Porto Alegre (coordenação de GT) - 11 a 15 de outubro;

3. Participação no Free Walk de Porto Alegre (15 DE OUTUBRO);

4. Participação no Seminário de Turismo do Paraná- visita ao Museu

do Holocausto (dia 19 de outubro) _UFPR;

5. Palestra ministrada sobre Turismo na Amazônia na turma de Pos

do prof. Marco Aurélio do Programa de Pós-Graduação em Turismo

da UFPT (20 de outubro);

6. Participação na banca de qualificação de mestrado da orientanda

Larisssa Dias Marques da Profa. Leticia no Programa de Pós-

Graduação em Turismo;

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7. Visita mediada no Centro Histórico (24 de outubro) – atividade de

campo da disciplina da Pós;

8. Visita Mediada ao Paço da Liberdade (dia 25 de outubro) - atividade

de campo da disciplina da POS;

9. Participação do Walk free Curtiba (dia 28 de outubro) - atividade

de campo da disciplina da POS;

10. Palestra ministrada sobre os Roteiros Geo-turísticos na turma de

graduação do curso de Geografia da UFPR do Prof. Marco Aurélio

(25 de outubro);

11. Participação como ouvinte na Palestra os Roteiros a pé no

Cemitério, ministrada por Clarissa Glassi, na GIBITECA em Curitiba

(27 de outubro);

12. Reunião com o Supervisor.

NOVEMBRO – 2017

1. Levantamento bibliográfico sobre os roteiros a serem analisados

na pesquisa;

2. Quarta aula disciplina Pós - SEMINARIO TEMÁTICO II: Patrimônio,

Espaço, Turismo e Educação Patrimonial – cod: GB742, 30 hs, (01

nov);

3. Quinta aula disciplina Pós - SEMINARIO TEMÁTICO II: Patrimônio,

Espaço, Turismo e Educação Patrimonial – cod: GB742, 30 hs, (08

nov);

4. Reuniao com o Supervisor ( ia 09 de novembro);

5. Palestra sobre Roteiros Geo-turisticos em Belém do Pará na

disciplina do PROF. MARCO AURÉLIO no PPGTUR (DIA 10 NOV);

6. Trabalho de campo de roteiro a pé na cidade do RIO DE JANEIRO:

HCTUR - História, Cultura e Turismo: A arte do grafite no Porto do

Rio (15 DE NOVEMBRO);

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7. SEXTA aula disciplina Pós- SEMINARIO TEMÁTICO II: Patrimônio,

Espaço, Turismo e Educação Patrimonial – cod: GB742, 30 hs, (22

nov);

8. Aula na disciplina da Profa. Dra. MARGATE TELES sobre

TURISMO SUSTENTAVEL NA AMAZONIA, na Graduação em

Turismo –UFPR;

9. SÉTIMA aula disciplina Pós- SEMINARIO TEMÁTICO II: Patrimônio,

Espaço, Turismo e Educação Patrimonial – cod: GB742, 30 hs, (29

nov);

10. SEMINARIO no PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM

GEOGRAFIA – Grandes Projetos e as cidades na Amazônia, dias

21, 23 e 28 de novembro, com a participação de 10 discentes (03 do

turismo, 03 do Planejamento Urbano e 03 da Geografia) – novembro

de 2017;

11. Participação no Roteiro da Fundação Cultural de Curitiba: Os

Paineis de Poty Lazarotti – 29 de novembro;

12. Participação na Mesa Redonda, intitulada "Patrimônio, paisagem e

cidade: diálogos entre Brasil e Espanha, experiências em Belém do

Pará, Brasil e Andaluzia, Espanha, com a presença das professoras

Dra. Maria Goretti da Costa Tavares (Universidade Federal do Pará,

Brasil) e Dra. María Isabel Alba Dorado (Universidad de Málaga,

Espanha). A mediação do debate será realizada pela professora Dra.

Elizabeth Amorim de Castro (Universidade Federal do Paraná),

promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Planejamento

Urbano-UFPR – 30 de novembro;

DEZEMBRO – 2017

1. Finalização da disciplina Pós- SEMINARIO TEMÁTICO II: Patrimônio,

Espaço, Turismo e Educação Patrimonial – cod: GB742, 30 hs;

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2. Reunião com o Supervisor para definição do roteiro de entrevistas a

serem encaminhados aos roteiros selecionados (dia 13 de dezembro);

3. Levantamento bibliográfico e documental sobre os roteiros a serem

analisados na pesquisa.

JANEIRO – 2018

1. Levantamento bibliográfico e documental sobre os roteiros a serem

analisados na pesquisa.

FEVEREIRO – 2018

1. Levantamento bibliográfico e documental sobre os roteiros a

serem analisados na pesquisa;

2. Participação em roteiros a pé nas cidades de Paris na França e no

Porto em Portugal.

MARÇO – 2018

1. Reunião com o Supervisor (dia 13 de março);

2. Levantamento bibliográfico e documental sobre os roteiros a

serem analisados na pesquisa;

3. Participação em Roteiro em São Paulo (USP – GIRO CULTURAL

USP) – 24 de março;

4. Participação em Roteiro em São Paulo (Descubra São Paulo a Pé

- Centro Histórico) – 25 de março;

5. Banca de Mestrado na no Programa de Pós-Graduação em

Geografia da USP (26 de março):

Banca: THAIS ZUCHETO DE MENEZES

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TURISMO E ESPAÇO URBANO: Cruzeiros de Luxo no Rio

Amazonas: da regulação ao uso corporativo do território

Orientadora: Profa. Dra. Rita Ariza Cruz

6. Palestra no Programa de Pós Graduação em Geografia da USP:

“Patrimônio, Paisagem e Cidade” (26 de março).

ABRIL – 2018

1. Reunião com o Supervisor (dia 12 de abril);

2. Levantamento bibliográfico e documental sobre os roteiros a serem

analisados na pesquisa;

3. Palestra ministrada no IPHAN-Florianópolis, Santa Catarina: “A cidade

como território Educativo e o caminhar como instrumento para o despertar do

olhar do morador para o patrimônio cultural ao seu redor” (13 de abril).

4. Participação em O FREE WALKING TOUR YELLOW TOURS

(AMARELINHOS) no Rio de Janeiro (23 de abril);

5. Participação e apresentação de trabalhos no Simpósio Internacional do

ICOMOS em Belo Horizonte (26 de abril);

6. Participação em dois roteiros do projeto UAI a Pé e do projeto:

Pampulha Retrô tour em Belo Horizonte (27 de abril);

MAIO - 2018

1. Levantamento bibliográfico e documental sobre os roteiros a serem

analisados na pesquisa.

2. Participação na banca de mestrado da mestranda Larisssa Dias Marques

orientanda da Profa. Leticia no Programa de Pós-Graduação em Turismo da

UFPR (07 de maio);

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Título: TURISMO E ESPAÇO URBANO: A PERCEPÇÃO DO CENTRO

HISTÓRICO DE CURITIBA (PR) E A EXPERIÊNCIA DE CAMINHADA A

PARTIR DO PROJETO CURITIBA FREE WALKING TOUR;

3.Palestra ministrada no curso de Gastronomia da PUC/PR (08 de maio);

4.Participação em Mesa Redonda na FIBRA, Belém,Pará (10 de maio);

5.Participação em Roteiro a pé: Nikity Walk Tour Turismo Da Vila São

Lourenço Dos Índios A Hoje - Conhecendo Niterói A Pé, em Niterói, Rio de

Janeiro, (19 de maio);

6.Elaboração e sistematização do relatório final.

7. Artigo em finalização em co-autoria com o supervisor desta pesquisa a

ser submetido ate fim de maio em revista de qualificação e referencia nacional.

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II – RESULTADOS DA PESQUISA

Nesta segunda parte do relatório serão apresentados os resultados da

pesquisa realiza durante o período do estágio pos-doutoral:

1. Introdução:

A temática de roteiros turísticos no Brasil carece de estudos,

diagnósticos e análise tanto de sua forma como de seu conteúdo. São raras as

produções e referências neste tema no Brasil. Portanto, o tema aparece como

de relevante interesse para a pesquisa do turismo e de áreas afins, assim

como para o estudo especifico de roteiros a pé nas cidades brasileiras,

especialmente nas capitais, onde temos diversas experiências em todo o

território nacional. Mas inexistem estudos que sistematizem, façam o

mapeamento da forma e conteúdo destes roteiros.

A problemática central da pesquisa consistia em seu objetivo geral

mapear e analisar conceitualmente e metodologicamente os roteiros turísticos

a pé existentes nas cidades-capitais. E em seus objetivos específicos: a)

caracterizar e analisar o conteúdo conceitual e metodológico dos roteiros

turísticos a pé existentes nas cidades-capitais do território brasileiro. b)

identificar os agentes que propõem os roteiros e o perfil de seus participantes.

Nessa segunda parte do relatório apresentamos um breve referencial teórico e

conceitual tratado sobre o conceito de roteiros, turismo, patrimônio, educação

patrimonial e espaço e por fim quadros resumos da pesquisa realizada.

2. Os Roteiros e a valorização do patrimônio local - valorização do

lugar e a ressignificação do turismo.

Sobre o debate teórico conceitual de roteiros turísticos a bibliografia

brasileira ainda é muito escassa. Encontram-se algumas publicações que

buscam uma análise do planejamento de roteiros, de acordo com os tipos de

viagens, a adequação das localidades receptoras e a atuação dos mercados

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emissores. Nessa direção, uma das principais referências é o estudo de Miguel

Bahl (2004, p.42) sobre Viagens e roteiros Turísticos, segundo o qual

Roteiro: descrição pormenorizada de uma viagem ou do seu itinerário. Ainda, indicação de uma sequencia de atrativos existentes numa localidade e merecedores de serem visitados.

Nesse sentido, estudos que valorizem um debate teórico e conceitual do

que seja um roteiro turístico e mais, que se preocupe com a questão

metodológica dos procedimentos na elaboração de um roteiro, emergem como

necessários para fomentar o arcabouço teórico e metodológico e

interdisciplinar da forma e conteúdo do que seria um roteiro turístico.

Os Roteiros turísticos e ou culturais tem intima relação com a

valorização do patrimônio cultural natural, material ou imaterial dos lugares, das

cidades, do mundo.

Abordamos o turismo como uma prática social que possui, entre outros

aspectos, a característica de contribuir significativamente para os processos de

produção e consumo dos espaços (CRUZ, 2003), no mundo atual.

Vista desse modo, a atividade turística possui elementos gerais que a

caracterizam, como a existência do trade turístico – conjunto de instituições e

agentes que operam no mercado turístico. Esses agentes são os principais

responsáveis pela comercialização turística dos lugares.

O turismo orientado por esses agentes obedece à lógica de produção

capitalista, caracterizada pela produção em série e pela busca de aumento

quantitativo do consumo, para diminuir custos e aumentar lucros com essa

atividade.

Nesse contexto, o turista (reduzido a consumidor) é direcionado para o

consumo desses “produtos” “empacotados” e disponíveis no mercado. Nessa

lógica de produção, elementos espaciais, materiais e imateriais, são

selecionados para compor o “produto turístico”.

Os critérios para a seletividade desses elementos obedecem demandas

do consumidor-turista, aos interesses do próprio trade e ao discurso ou à

marca que se que criar sobre os lugares, em uma perspectiva de gestão

empresarial desses lugares.

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Essa seletividade está pautada principalmente em aspectos estéticos e

comportamentais, que correspondam à valores globais sobre o que é

“turístico”, ou o que é “exótico” ou o que é valorizado no lugares.

É nesse contexto que os centros históricos de diversas cidades

brasileiras passam por processos de “revitalização” (ganham uma nova vida,

com a presença de novos agentes e novos usos sociais), que, a despeito de

ressaltar o que é diferencial em cada uma dessas áreas centrais, tem ocorrido

de maneira um tanto padronizada, com o realce do colorido das fachadas, com

a instalação de serviços de hospedagem, gastronomia, venda de souvenir e

artesanato.

Esse processo desconsidera, em grande parte, demandas locais dos

habitantes das cidades, em especial dessas áreas que compõem os centros

históricos, por serviços básicos, como infraestrutura saneamento e melhorias

nos espaços de suas atividades culturais e econômicas.

Ressignificar o turismo, a partir da experiência do roteiro, representa a

demonstração de que o turismo pode ser essa arena onde para (e através de)

a visita do outro, os agentes locais passam a (re)conhecer e (re)valorizar sua

história e seu espaço. Nesse sentido um roteiro cultural e ou turístico pode

evidenciar o mosaico de agentes e de modos de vida que produzem o centro

histórico da cidade contribui para a perspectiva pedagógica do turismo, já que

“a viagem proporciona o conhecimento” (FIGUEREDO, 2010, p.29) e um real

encontro do turista com lugar a vida do lugar visitado muitas vezes é

impossibilitado pela rigidez no controle do pouco tempo e dos objetivos do “fast

tour”, onde o turista tem que ver e fotografar mais em menos tempo.

Ele insere locais que não têm sido incluídos frequentemente nos

passeios comercializados, espaços nos quais é nítida a carência de ações do

poder público, principalmente no que se refere à limpeza e segurança, ao

contrário do que ocorre em certos espaços restaurados e refuncionalizados

(Cifelli, 2010). Além disso, um roteiro com estes objetivos podem significar o

que Paes (2009, p.176) propõe que se pensarmos nas inúmeras possibilidades

de inclusão social a partir da participação da população nos processos

decisórios, na gestão do turismo, na educação patrimonial, na capacitação

destas populações para ofícios ligados à preservação, restauração e inúmeras

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atividades associadas ao setor turístico e ao patrimônio cultural, terão criados

inúmeras alternativas, não só de geração de renda para estas populações, mas

também uma nova dinâmica sócio espacial para estas áreas. Mais dinâmica,

mais diversificada, mais humana.

3. O Direito a cultura, ao patrimônio e ao Turismo. Num mundo de

desigualdades, turismo é um direito?

O Direito possui uma relação muito próxima com a cultura, sendo que a

realidade cultural muda a norma, da mesma forma que a norma muda a

realidade cultural. A palavra cultura remete ao direito ao acesso e

conhecimento da história e ao patrimônio, capazes de proporcionar novos

olhares sobre a memória e o passado.

Nesta perspectiva ganha importância a educação patrimonial. Enquanto

processo que busca a valorização da herança cultural, esta estratégia visa

capacitar a sociedade para um melhor usufruto dos bens culturais, propiciando

a geração e a produção de novos conhecimentos, num processo contínuo de

criação cultural (HORTA, et. al s.d.).

O turismo considerado aqui como uma prática sócioespacial (CRUZ,

2006) e que também provoca impactos e contradições sociais e ambientais,

nos remete a pergunta: o turismo seria um direito para todos?. No nosso

entendimento, sim, mas principalmente a possibilidade de acesso a

conhecimento e patrimônio cultural e natural dos lugares, bem como seu uso, o

uso do espaço turístico.

Duas características intrínsecas ao turismo o diferenciam,

fundamentalmente, de outras atividades econômicas ou produtivas, uma delas

é o fato de o turismo ser, antes de qualquer coisa, uma prática social, a outra é

o fato de ser o espaço seu principal objeto de consumo. Como prática social, a

atividade do turismo tem o turista como principal protagonista e isso implica

reconhecer que, mesmo diante da hegemonia de agentes de mercado e do

estado, o “mundo do turismo” não se restringe às ações hegemônicas de

atores hegemônicos (CRUZ, 2006, p.338).

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Num mundo de desigualdades, o turismo é um direito por que significa o

direito à liberdade de circulação que as pessoas têm direito a exercer, já que a

prática da atividade turística representa significações sociais, pois segundo

Peréz (2009, p.14) “o turismo é um sistema de produção e consumo de tempo

de lazer, socialmente conotado de signos e atributos sociais. O turismo é uma

produção e consumo de bens simbólicos com significações sociais”.

4. Turismo e espaço: uma relação necessária para a compreensão do

patrimônio cultural e turístico.

Apesar de muitos debates acerca da importância do espaço terem sido

discutidos nas temáticas que envolvem o turismo (e seus diversos segmentos)

pouco se tem sabido a respeito da real significância, ou melhor, de como o

espaço realmente importa para se compreender a dinâmica da atividade

turística. Diversos são os autores que já se debruçaram sobre esse assunto,

notadamente, os ligados aos estudos da geografia (gerando, assim, um recente

segmento chamado geografia do turismo). Em uma temática que envolve o

estudo do patrimônio material e imaterial dos lugares, o entendimento da

relação entre o espaço e o turismo torna-se, portanto, a condição para a

análise da essência do tema em questão. Em um de seus mais significativos

trabalhos, Santos (2002) evoca a ideia de que o espaço é “formado por um

conjunto indissociável, solidário e também contraditório, de sistemas de objetos

e sistemas de ações, não considerados isoladamente, mas, como o quadro

único no qual a história se dá” (SANTOS, 2002, p. 63). Nessas condições, o

autor aponta para a inseparabilidade que há entre aquilo que se produz (os

objetos) e aquilo que dá condição de sua existência (a ação ou atividade

empregada na fabricação-construção das coisas). Como esses elementos não

se dão de forma separada, significa afirmar, também, que para que o espaço

seja entendido da forma como ele é torna-se necessário um determinado

tempo, justificando, assim, a importância da história.

Nesses termos, os estudos sobre o patrimônio tanto material como

imaterial dependem, assim, de uma condição para sua existência, o que lhe é

garantida através de uma base concreta, ou seja, o espaço, que aqui só pode

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se entendido senão pela construção humana. Santos (2002) ainda acrescenta

a ideia de que os objetos e as ações se dão de forma interativa, o que confirma

mais ainda a inseparabilidade entre estes dois elementos. Para o autor:

sistemas de objetos e sistemas de ações interagem. De um lado, os sistemas

de objetos condicionam a forma como se dão as ações e, de outro lado, os

sistemas de ações leva à criação de objetos novos ou se realiza sobre objetos

preexistentes. É assim que o espaço encontra a sua dinâmica e se transforma

(SANTOS, 2002, p. 63).

Se pensarmos, por exemplo, que o patrimônio cultural de uma cidade só

se torna como tal por conta das atividades que os homens empregaram nele se

deram ao longo do tempo, veremos que tais espaços só conseguiram se

reproduzir por conta de um uso em bases concretas (que obviamente estão

ligados a uma concepção de cultura); mais ainda, uma condição “inicialmente”

física, que depende exclusivamente da ação humana. Por esse lado, justifica-

se que um determinado patrimônio cultural só tem valor por conta de suas

condições tanto políticas, como sociais e econômicas, acrescentadas, ainda

por uma condição técnica. (PAES, 2009; ALMEIDA, 2009). Porém, ainda no

que se refere a essa relação entre o patrimônio e o espaço geográfico, estes

dois dependem ainda da paisagem como elemento “divulgador” e ratificador da

condição de suas existências. Assim, para que o espaço geográfico possa ser

visível, a paisagem surge como ente que liga aquilo que é concreto/ material

àquilo que é suscitado no campo da subjetividade.

A paisagem é assim uma síntese ou arquétipo das manifestações

simbólico-culturais que formam um determinado patrimônio. A paisagem – faz-

se necessário que se diga – não é estática no tempo e no espaço. Seu caráter

de mobilidade se dá justamente pelas condições de dinâmicas empregadas

pelos grupos sociais que lá estão presentes; a paisagem é, dessa forma,

reflexo das ações que se dão sobre o espaço geográfico. Santos (1988) afirma

que a paisagem é tudo aquilo que a vista alcança, ou que está ao redor do

sujeito, composta por formas, cores, símbolos e movimentos que estão

interconectados claramente a uma demanda social, cultural e política. Exemplo

disso é a ideia de que uma paisagem em um determinado contexto histórico

reflete as condições sociais de uma época. Essa mesma paisagem pode – de

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acordo com o conjunto de ações efetivadas no espaço – mudar de significado

(conteúdo), permanecendo, por outro lado, sua forma, como espécie de

“resquício” do que era antes. Forma-se, assim, o que o autor chama de

rugosidade espacial (SANTOS, 1988, 2002).

4. A educação patrimonial como promoção do direito à cultura.

Segundo Florêncio (2012), é da década de 1980, o surgimento da

expressão “Educação Patrimonial”, trazida ao Brasil a partir de experiências

ocorridas na Inglaterra e aplicadas aqui, com utilização de museus e de

monumentos históricos com fins educacionais. Para Florêncio (2012, p.24):

A Educação Patrimonial deve ser tratada como um conceito basilar para

a valorização da diversidade cultural, para o fortalecimento de identidades e de

alteridades no mundo contemporâneo e como um recurso para a afirmação das

diferentes maneiras de ser e de estar no mundo.

A primeira grande referencia do IPHAN sobre educação patrimonial vai

ser o livro intitulado: Guia Básico de Educação Patrimonial, organizado por

Horta; Grunberg; Monteiro (1999), no qual, Educação Patrimonial é:

um processo permanente e sistemático de trabalho educacional centrado no Patrimônio Cultural como fonte primária de conhecimento e enriquecimento individual e coletivo. A partir da experiência e do contato direto com as evidências e manifestações da cultura, em todos os seus múltiplos aspectos, sentidos e significados, o trabalho da Educação Patrimonial busca levar as crianças e adultos a um processo ativo de conhecimento, apropriação e valorização de sua herança cultural, capacitando-os para um melhor usufruto destes bens, e propiciando a geração e a produção de novos conhecimentos, num processo contínuo de criação cultural. (HORTA; GRUNBERG; MONTEIRO, 1999, p. 06).

Embora tenha surgido na década de 80, atualmente a educação

patrimonial saiu dos muros dos museus e tem ações na cidade e segundo

Scifone (2012,p...):

Ao focar as ações na cidade, é possível superar aquela visão de reificação dos objetos do passado, os monumentos e o patrimônio cultural. Reificação que retira estes objetos de seu contexto, o tecido social, isolando-os do conjunto dos processos sociais.

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Assim como, segundo Florêncio at. all. (2014, p.19):

a Educação Patrimonial constitui-se de todos os processos educativos formais e não formais que têm como foco o Patrimônio Cultural, apropriado socialmente como recurso para a compreensão sócio-histórica das referências culturais em todas as suas manifestações, a fim de colaborar para seu reconhecimento, sua valorização e preservação. Considera ainda que os processos educativos devem primar pela construção coletiva e democrática do conhecimento, por meio do diálogo permanente entre os agentes culturais e sociais e pela participação efetiva das comunidades detentoras e produtoras das referências culturais, onde convivem diversas noções de Patrimônio Cultural. (FLORÊNCIO at. all., 2014, p.19)

A educação patrimonial reveste-se, portanto de um direito a cultura, a

cidadania, se entendida enquanto processual e dinâmica, e que reflita as

mudanças sociais e políticas da sociedade. Nos resultados sistematizados

destas pesquisas apresentados a seguir selecionamos roteiros a pé das

cidades capitais do Brasil de 04 regiões: Norte, Nordeste, Sul e Sudeste,

colaborativos ou não em que foi possível estabelecer um quadro conceitual,

metodológico, de propostas e de resultados destes projetos para a cidade, a

sociedade e patrimônio local.

5. Roteiros a pé no Brasil. Objetivos. Tipologia. Metodologia. Impactos sócio-culturais.

Os roteiros aqui selecionados e pesquisados refletem o debate

apresentado anteriormente relacionados a importância de roteiros a pé em

nossas cidades em seus mais diversos aspectos aqui relacionados, ou seja:

como valorização do lugar e a ressignificação do turismo; como direito a cultura,

ao patrimônio e ao turismo e da educação patrimonial um conceito basilar para

a valorização da diversidade cultural.

Na pesquisa realizada buscou-se selecionar roteiros de todas as 04

grandes regiões brasileiras (a região Centro Oeste ficou de fora, por que não

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foi possível identificar projetos em atuação nas capitais dos estados desta

região). No entanto, dos roteiros selecionados, somente foi possível visitar e

participar presencialmente de 10 roteiros em cidades das regiões Sudeste e

Sul e pela internet aplicou-se o roteiro de entrevista (anexo 1) com 16 roteiros

de todas as regiões brasileiras dos 20 roteiros selecionados (ver anexo II).

Além disso, foi possível participar de três roteiros no exterior: 02 na cidade

de Paris (projeto Sandermans e Freetour.com.) e 01 na cidade do Porto

(CityLovers Tours: Free Walking Tours Porto), que são experiências atuantes

mais antigas nas cidades europeias e que servem como modelo basilar para

algumas experiência brasileira.

Os projetos selecionados têm propostas de serem a pé e alguns são

vinculados a instituições, tais como Universidades e Prefeituras. Mas, a maioria

é proposta de empresas ou guias de turismos independentes. São projetos

recentes também implantados nos últimos 06 anos, o que pode revelar um

estímulo resultante dos grandes eventos esportivos que aconteceram no país,

a Copa do mundo (2014) e as Olimpíadas (2016), principalmente nas principais

sedes da opa e Olimpíadas, como no caso das cidades de Curitiba, porto

Alegre, Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro.

Para este relatório por ora, apresentamos um resumo em 07 quadros

dos resultados das principais questões levantadas para termos um perfil dos

objetivos, metodologia, tratamento do patrimônio e principais impactos destes

projetos. Estes resultados serão apresentados no seminário de sessão pública

dos resultados finais do pós doc no PPGTUR-UFPR, com a inserção das

referidas imagens e resultados das análises da pesquisa e no artigo em

finalização em co-autoria com o supervisor desta pesquisa a ser submetido ate

fim de maio em revista de qualificação e referencia nacional.

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Quadro 01 – sobre o conceito de Roteiro:

O QUE SERIA UM ROTEIRO

Formatação de itinerários/percursos pelos atrativos turísticos de uma cidade, estado ou país, previamente

organizados e colocado a disposição do seu público-alvo.

Os roteiros são ferramentas resultantes dos planejamentos destinados a visitação. Os roteiros tornam-se

também propositores de sentidos e significados subjetivos, revelador dos posicionamentos pessoais e

institucionais de quem os criou.

Forma de orientar uma ou mais pessoas quanto visitação a pontos de interesse (turístico, geológico ou

outros) em uma certa área/região.

Percurso com atrações e atividades que abordem a cultura e história de um determinado local ou tema.

Um passeio no qual as pessoas têm acesso às informações culturais e de lazer, acompanhados de um

profissional de turismo. O passeio pode ser a pé, de ônibus, de avião.

Uma experiência dirigida e planejada, não necessariamente linear e descritiva.

Um olhar diferenciado sobre lugares e espaços com temas, atrações, tempo e distâncias elaboradas e

definidas.

Entendemos um roteiro como um itinerário a ser percorrido.

Nesse caso, roteiro é um "itinerário" a ser seguido, com pontos demarcados de acordo com a

intencionalidade de quem desenvolve o projeto.

Um roteiro tem que contar uma história, podendo ser verídica ou fictícia, de forma que os participantes

tenham total compreensão da ideia a ser passada.

Um planejamento de um caminho pré determinado à locais para visitação.

Um trajeto a ser guiado, onde o guia conta a história e curiosidades.

Itinerário de um percurso, incluindo os pontos turísticos históricos e culturais.

Fonte: Trabalho de campo, 2018

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No que se refere ao entendimento dos objetivos do roteiro, os projetos

selecionados apresentam uma diversidade de fins, como identificado no quadro

2.

Quadro 02 – sobre os objetivos do Roteiro:

Quais os objetivos do projeto/roteiro?

Valorização da história e patrimônio cultural da cidade de Manaus aliando teoria e prática nas disciplinas de

Técnicas e Práticas de Guia

Apresentar os principais atrativos turísticos do centro da cidade de São Paulo, com discurso simples e de fácil

entendimento para pessoas de qualquer nível cultural e/ou poder aquisitivo

Entendemos a Roteirização Dialogal como uma ferramenta metodológica para projetos de turismo situado. Trata-

se da criação de roteiros turísticos realizada em diálogo com os moradores, frequentadores e trabalhadores de

um lugar de interesse turístico (homo situs, como em ZAOUAL, 2006). No caso do projeto Roteiros dos Fortes,

esse diálogo se deu prioritariamente com os gestores militares dos sítios fortificados, a equipe técnica da Diretoria

do Patrimônio Histórico e Cultural do Exército e com os visitantes (moradores e turistas) dos sítios fortificados

(por meio de pesquisa/enquete de caracterização da visita).

Integrar os aspectos geológicos com a história e a cultura do local em que estão inseridos, funcionando como

uma importante ferramenta para promover a educação patrimonial e ambiental.

promover a economia local, através da divulgação da história, cultura e comportamento locais a visitantes

interessados.

Lazer, cultura, conhecimento, fazer amizades.

promover experiências e vivências diversas de turistas e público interessado com o patrimônio cultural imaterial

(visitas guiadas, oficinas, sociabilidades)

Mostrar a turistas e moradores que a influência francesa no Rio de Janeiro está associada a construção de uma

imagem sócio cultural e política do país, a partir da sua antiga capital, que deveria ser uma vitrine e um espelho.

O objetivo do projeto é apresentar a cidade para os participantes de forma autentica e diferenciada, com um olhar

crítico de pessoas locais que amam a cidade, de forma sustentável para todos, oferecendo uma experiência

marcante e diferenciada.

Nosso objetivo com este projeto é apresentar a diversidade religiosa presente no Centro Histórico da Cidade de

Curitiba, observando a importância desses locais para a história e cultura locais.

Os objetivos são: valorizar o patrimônio material e material, incentivar o turismo e resgatar a cultura, tradições e

costumes.

O roteiro tem o intuito que os turistas tenham uma visão mais completa da cidade. Que não passeiem apenas

para tirar fotos, mas saibam o que estão vendo, porque aquele prédio, objeto ou local é importante. Que eles

possam entender melhor a nossa história, costumes e hábitos de maneira dinâmica e divertida.

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Mostrar pontos turísticos e históricos da cidade e contar o seu desenvolvimento arquitetônico, cultural e social.

Mostrar uma Niterói histórica que poucos conhecem, pois muito passam pela cidade, mas não a conhecem

historicamente.

Fazer um resgate histórico e cultural da Cidade

Fonte: Trabalho de campo, 2018

QUADRO 03: MOTIVAÇÃO DA CRIAÇÃO DO ROTEIRO

ROTEIRO Por que o projeto/roteiro foi criado?

Descubra São Paulo a Pé

Roteiros dos Fortes:

Circuitos Turísticos em

Fortes e Fortalezas da

Baía da Guanabara

As Rochas Contam sua

História

SP Free Walking Tour

Passeios Baratos em SP

culTURa - Turismo e

Vivências

Quando o Rio era Paris

Curitiba Free Walking

Na Trilha do Sagrado:

(Re)descobrindo o Centro

Histórico de Curitiba

Para promover a acessibilidade cultural aos turistas e paulistanos.

Com o objetivo de estimular a visitação aos fortes e fortalezas da Baía de Guanabara como

patrimônio histórico fluminense e brasileiro para fortalecer vínculos identitários e promover a

preservação da memória social e cultural.

Pela necessidade de levar conhecimento geológico àqueles que visitam os monumentos do

Centro Histórico de Natal (e de outros locais), já que muitos buscavam o interesse por

informações quanto aos tipos de rochas, de onde elas vieram e porque foram usadas.

para promover o turismo localmente em São Paulo.

Divulgar as atrações de São Paulo e chamar atenção para a beleza, riqueza histórica e áreas

verdes que cercam a metrópole; – Educar a população para consumir cultura e valorizar os

atrativos da cidade, os monumentos, parques e patrimônio histórico; – Oferecer dicas sobre os

lugares mais visitados, aqueles menos conhecidos e uma agenda cultural do que está

acontecendo na cidade com preços populares ou gratuitos; – Incentivar as pessoas a passearem

pela cidade com o olhar do turista, descobrir novos lugares, fazer passeios alternativos, visitar

pontos turísticos e fazer programas culturais em família e amigos; – Promover informação

jornalística de qualidade e instigar o cidadão a buscar programas de qualidade com custo baixo; –

Promover cidadania, educação e respeito ao patrimônio da cidade e mobilizar as pessoas a fazer

a cidade onde moramos um lugar melhor

Foi criado para promover a atividade turística em regiões de grande diversidade cultural - no caso

a região central e o subúrbio carioca - mas que se encontram fora das áreas tradicionalmente

trabalhadas pelo mercado turístico.

Porque os símbolos presentes nos prédios e nos discursos do nosso afrancesamento cultural e

político chamaram atenção

O projeto foi criado por dois turismólogos apaixonados pela cidade que buscavam apresentar a

cidade de forma mais sustentável com outro olhar do que aquele que estava sendo

comercializado pelo trade turístico da cidade.

Inicialmente o projeto foi criado para atender a necessidade de formação continuada dos

professores de Ensino Religioso do Município de Curitiba. Devido ao interesse da população o

projeto foi ampliado e hoje atende à toda a comunidade.

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Roteiro a pé na Avenida 7

de setembro

Educação

Patrimonial:Origens da

cidade Manaus

Paisagem Cultural - Um

Passeio pela História de

Laguna

Centro histórico e Lapa, a

coroa dos trópicos

Rio Free Walking Tour/

Centro Histórico

Da Vila São Lourenço Dos

Índios A Hoje -

Conhecendo Niterói A Pé

Revelando o Brasil

Para a prática da disciplina de Técnicas e Práticas de Guia bem como divulgação da Avenida 7

de Setembro e seus atrativos.

Para a prática da disciplina de Patrimônio Histórico- Cultural bem como divulgação da Avenida 7

de Setembro e seus atrativos.Este projeto tem como premissa a sensibilização da comunidade,

levando-os a descobrir a importância do patrimônio histórico-cultural da cidade através do estudo

e vivência real no “Centro Antigo de Manaus”, no qual precisa ser considerado para que

tenhamos a medida certa do caminho que poderemos seguir, de geração para geração,

valorizando o passado para poder entender o presente e construir as bases do futuro de uma

sociedade. Esse projeto de Educação Patrimonial auxilia no fortalecimento das bases do Turismo

além da prática dos conhecimentos adquiridos na disciplina de Patrimônio Histórico-Cultural,

oportunizando aos discentes e os alunos da escola envolvida o conhecimento da história e

memória do local onde Manaus originou-se enquanto cidade. Ressalta-se que o mesmo ajudará

no processo de valorização, auto-estima e identidade dos residentes e discentes bem como

oferecerá uma melhor experiência turística aos envolvidos no projeto.

O Sesc Laguna está localizado no Centro Histórico da cidade, inclusive com cessão de uso do

Cine Teatro Mussi, edificação emblemática de 1950. Após a visita de vários grupos para conhecer

esta edificação especificamente, o setor de Turismo do Sesc SC percebeu a oportunidade e

possibilidade de "ampliar o olhar" de moradores e turistas para a paisagem, em uma proposta de

valorização do patrimônio.

Porque somos guias de turismo que acreditam no modelo de negócio, que visam a melhor

experiência possível para o turista, que já trabalhavam na área e resolveram criar seu próprio

projeto.

A fim de divulgar e promover a história da cidade do Rio de Janeiro e do Brasil

Para realizar passeios guiados com cariocas e turistas em pontos turisticos não convencionais

Fonte: Trabalho de campo, 2018

QUADRO 4 : PROCEDIMENTOS DOS ROTEIROS

PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DOS ROTEIROS

A metodologia utilizada apoiou-se sobre um levantamento que se dividiu em sete recortes:1. Ouvindo os

especialistas; 2. Participação no 8º Seminário de Cidades Fortificadas; 3. Diálogo com gestores; 4.

Características dos visitantes das fortificações; 5. Inventário Turístico; 6. Estudos bibliográficos e

iconográficos; 7. Iniciativas afins. Não se deve tomar o sequenciamento temporal indicado de maneira rígida.

Em diversos momentos, as atividades foram simultâneas.

Inicialmente foi feito o levantamento de todos os monumentos históricos construídos com rochas (realizado a

descrição de cada um monumento e das suas respectivas rochas), depois foi individualizados aqueles com

material pétreo oriundo do próprio local (ou região próxima) daqueles vindo de fora (outros estados e países) e

por fim roteirizado de acordo com o tipo de rocha obtida na região do Centro Histórico (arenitos calcífero,

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arenito ferruginoso e granito).

Atrativos culturais, históricos, patrimônio, áreas verdes, pontos de interesse turístico

Mapeamento das expressões a serem desenvolvidas nos roteiros, análise de viabilidade (violência,

acessibilidade, interesse dos grupos); contato e entrevista com os grupos culturais responsáveis; trabalho

etnográfico na expressão cultural; definição da vivência (roteiro, vivência, oficina, sociabilidades); divulgação e

operacionalização. Após a visita organizada pelo Projeto, iniciamos um processo de discussão e formação de

redes colaborativas para que os grupos culturais desenvolvam as suas atividades. Nessa fase, o Projeto

acompanha e apoia as atividades propostas pela comunidade.

Leitura de livros que justifiquem a ideia, a demarcação de tempo e detalhes a serem exaltados. Além de

anotações e comparações com outros assuntos que podem surgir durante o tour

Temos um roteiro padrão, porém diversas vezes alteramos o roteiro de acordo com alguma atividade ou

evento que acontece na cidade, sempre contemplando centro e centro histórico.

Estudo do espaço, confecção de um mapa com o trajeto, estudo dos locais: origem, religião, arquitetura,

construção, data de inauguração, influências na comunidade local, etc.

A metodologia do trabalho consiste em defesas orais, escritas, planejamento e execução dos roteiros e

elaboração do Relatório Final. Divididas em dois grupos (alunos da tarde e da noite) com os públicos-alvo

definidos em sorteio. Todas essas equipes serão escolhidas por meio de sorteio em sala de aula, sob a

coordenação da responsável pela disciplina. Para o planejamento e operacionalização da atividade de

extensão seguem os recurso envolvidos: * RECURSOS MATERIAIS: 1) Seguro para os 100 discentes e 4

docentes envolvidos; 2) Impressão de 200 folders; 3) (100) Crachás; (56) camisas, (5) ofícios e (100)

declaração de 5 horas complementares para os discentes envolvidos; * RECURSOS HUMANOS (EQUIPE DE

TRABALHO): Coordenação e Supervisão: Profa. Márcia Raquel Cavalcante Guimarães; Apoio técnico e

logístico: Setor de Transporte e Coordenação do curso de turismo. Planejamento, Operacionalização e

Execução dos Roteiros: 26 alunos (vespertino e noturno) da disciplina de Técnicas e Práticas de Guia;

Público-alvo: 60 discentes do 1º período tarde/noite (estimativa e divididas em grupos e horários) e 27

discentes de Geografia; Professores envolvidos:2 docentes das disciplinas do 1º período e 1 docente do 5º

período de Geografia.

Esse projeto aplicou as técnicas de Roteirização e condução de visitantes através de um Guia de Turismo

bem como uma nova visão da história de Manaus e do Amazonas, aliado a produção de uma Pesquisa

histórica na área do entorno do Paço da Liberdade, Painel e Gincana Cultural para os alunos da escola

escolhida. A metodologia do trabalho consiste em defesas orais, escritas, planejamento e execução dos

roteiros e elaboração do Relatório Final. Divididas em dois grupos (alunos da tarde e da noite) com os

públicos-alvo definidos em sorteio. Todas essas equipes serão escolhidas por meio de sorteio em sala de

aula, sob a coordenação da responsável pela disciplina. Para o planejamento e operacionalização da atividade

de extensão segue os recursos envolvidos: * RECURSOS MATERIAIS: 1) Seguro para os 100 discentes e 4

docentes envolvidos; 2) Impressão de 200 folders; 3) (100) Crachás; (56) camisas, (5) ofícios e (100)

declaração de 5 horas complementares para os discentes envolvidos; (5) Ofícios de divulgação e

Patrocínio; (1) Ofício para a Escola; (35) Certificados de Participação de 10 horas complementares para os

alunos do 3º período da disciplina de Patrimônio Histórico-Cultural que estão atuando no planejamento,

organização e execução do projeto de Educação Patrimonial; (35) Cartas de Autorização para os pais das

crianças da escola com o timbre da UEA; (10) Atestados para os discentes que necessitarem justificar sua

ausência no trabalho nos dias pré-determinados do projeto. * RECURSOS HUMANOS (EQUIPE DE

TRABALHO): Coordenação e Supervisão: Profa. Márcia Raquel Cavalcante Guimarães; Apoio técnico e

logístico: Setor de Transporte e Coordenação do curso de turismo. Planejamento, Operacionalização e

Execução dos Roteiros: 30 alunos (vespertino e noturno) da disciplina; Público-alvo: Discentes da disciplina e

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alunos do Colégio D. Pedro II.

Identificação de demanda, contratação de Guia de Turismo local, parceria com o Escritório local do IPHAN

para elaboração de material gráfico e capacitação do Guia de Turismo, criação de materiais de divulgação e

operacionalização do Projeto: mapa, squeeze, camiseta e ecobag, visitas a Secretarias de Educação da

cidade e região, trade turístico local, relacionamento com a imprensa.

Cada guia é livre pra fazer seu discurso a sua maneira, de modo que seu tour seja mais pessoal, a partir do

seu ponto de vista e não um texto feito por outra pessoa decorado. Entretanto, contamos com algumas

paradas obrigatórias que independente do roteiro escolhido pelo guia, ele vai contar toda a história do Brasil

da chegada dos portugueses aos dias atuais.

Foi estudado um roteiro que fosse orgânico e fluido a fim de mostrar os principais pontos turísticos e culturais

do centro do Rio de Janeiro

Estudo específico da história, definição do trajeto, marcação de tempo (início, meio e término aproximados),

divulgação. A base do roteiro foi feita em cima do roteiro do ônibus de turismo, ao qual fui estagiária em 2011.

Realizamos os roteiros de acordo com uma pesquisa histórica sobre o loca, interesse e sugestão do público.

Fonte: Trabalho de campo, 2018

QUADRO 5: Sobre o Patrimônio Material e Imaterial

O projeto/roteiro trata do patrimônio material e imaterial? Por que?

Patrimônio Material. Porque a Avenida 7 de setembro detém os principais atrativos turísticos da cidade de

Manaus e ser a única que conta a história da cidade de Manaus no período pré-colonial, colonial, império e

república, todos materializados em edificações e na história da própria avenida.

Sim. Todo atrativo turístico possui, de certa forma, referências ao patrimônio material e/ou imaterial

Sim. Pois trabalha no plano material aspectos eminentemente simbólicos.

Patrimônio Material. Porque o objetivo foi conhecer as rochas que formam os diferentes monumentos.

Sim, pois fazem parte do conteúdo e do propósito do passeio.

Patrimônio imaterial, devido aos desafios de elaborar atividades turísticas ou de visitação que não gerem

impactos culturais e que visem fortalecer os grupos sociais envolvidos na produção desse patrimônio.

Patrimônio Material. O Rio tem um patrimônio preservado da época que era a capital e este deve ser exaltado

e valorizado

Material em relação aos prédios e atrativos históricos e imaterial em relação a cultura local como lendas e

estórias apresentadas.

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Patrimônio material, do ponto de vista dos locais (construções) e imaterial por ter enfoque na religiosidade.

Sim, pretendemos trazer ao Projeto a noção de paisagem, com todos os seus aspectos interligados.

Sim, porque falamos desde a arquitetura dos prédios, criação de avenidas, como dos hábitos alimentares, de

festas populares como o carnaval.

De ambos

Sim, porque além dos atrativos, há a parte de lendas.

Sim, contamos as histórias das igrejas, ruas, prédios e monumentos, mas também das transformações da

cidade e os processos, festas populares, religiosidade, cultura local, trabalho, forma de vida...

Fonte: Trabalho de campo, 2018

Quadro 6: A Importância do projeto

Por que e para que a execução deste projeto/roteiro é importante?

Para aliar teoria e prática da disciplina bem como conhecimento e valorização da cidade de Manaus

por meio de uma avenida.

Para a promoção da cultura acessível e para a promoção da história e cultura paulistana, para a

promoção dos realizadores

Pois visa contribuir para a abertura já em curso dos fortes para o uso público, tanto para a valorização

do patrimônio histórico e cultural, como também para o estabelecimento de vínculos entre exército e

população.

O Projeto permite popularizar conhecimento geológico; ampliar o conhecimento a cerca do

monumentos históricos; dar uma diferencial a um roteiro já conhecido, mas pouco utilizado;

desmistificar algumas informações históricas equivocadas; e principalmente valorizar com outro olhar

uma região riquíssima e belíssima de Natal.

É importante para promover e divulgar o turismo localmente.

Divulgar as atrações de São Paulo e chamar atenção para a beleza, riqueza histórica e áreas verdes

que cercam a metrópole; – Educar a população para consumir cultura e valorizar os atrativos da

cidade, os monumentos, parques e patrimônio histórico; – Oferecer dicas sobre os lugares mais

visitados, aqueles menos conhecidos e uma agenda cultural do que está acontecendo na cidade com

preços populares ou gratuitos; – Incentivar as pessoas a passearem pela cidade com o olhar do

turista, descobrir novos lugares, fazer passeios alternativos, visitar pontos turísticos e fazer programas

culturais em família e amigos; – Promover informação jornalística de qualidade e instigar o cidadão a

buscar programas de qualidade com custo baixo; – Promover cidadania, educação e respeito ao

patrimônio da cidade e mobilizar as pessoas a fazer a cidade onde moramos um lugar melhor.

Para valorizar a diversidade cultural do subúrbio carioca e dar condições da comunidade desenvolver

atividades de visitação

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Valorização do patrimônio, conscientização politica e observação do desenvolvimento urbano da

cidade do Rio

Acreditamos que o projeto é importante por possibilitar a participação de pessoas que não teriam

condições econômicas de adquirir outros passeios na cidade, por promover o centro e o centro

histórico como regiões turísticas, por valorizar a história e a cultura da cidade e promover sentimentos

positivos em relação a cidade dos voluntários e participantes, tanto locais como turistas.

O projeto tem contribuído para a ampliação cultural dos moradores de Curitiba contribuindo

significativamente para a construção de uma sociedade livre da intolerância.

Para a valorização do patrimônio da cidade e desenvolvimento sustentável regional.

É uma forma acessível de usufruir do aparato turístico da cidade, além de ser o ganha pão dos guias.

Para divulgar a história e a cultura da cidade

Niterói tem muita divulgação turística, mas a grande maioria dos turistas vai apenas para conhecer o

MAC, e a cidade tem muito mais que isso. Além disso, muitos trabalhadores passam diariamente pelas

Barcas e/ou Ponte e não tem ideia da história delas, ou simplesmente não se importam.

Revitalização de alguns espaços que antes não eram visitados, contato com a história e cultura do

local visitado

QUADRO 7: impactos do projeto/roteiro na cidade

Quais os impactos do projeto/roteiro em sua cidade/bairro/região?

Não existe estudo que verifique essa informação. No entanto o projeto vem sendo apresentado no

contexto do desenvolvimento da Candidatura a Patrimônio Mundial do "Conjunto de Fortificações do

Brasil".

Positivo. Hoje o roteiro é utilizado por vários estudantes de escolas públicas e privadas de Natal (e

grande Natal), por estudantes de Curso de Ensino Superior (Arquitetura e Urbanismo, Turismo,

Geografia) e por Empresas de Turismo que viu nessa novidade, uma nova forma de atrair turistas e

demais interessados em passeios pelo Centro Histórico.

divulgar e aquecer a economia local através de parcerias

Não sei dizer

valorização da diversidade cultural, inclusão social, construção de imagens positivas do subúrbio ,

ampliação do espaço turístico da cidade, construção de um novo olhar sobre o turismo.

Mais cariocas conhecendo a sua cidade e descobrindo que nada está ali a toa

Impactos econômicos, pois como o tour é gratuito os participantes gastam mais com compras e

alimentação na região; social, por fazer com que o voluntários, moradores e turistas aprendam mais

sobre a história e a cultura da cidade, promovendo sua valorização; ambiental ao conscientizar o

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turista em relação as árvores nativas como pinheiro, a água, ao lixo. Impacto turístico ao viabilizar uma

nova atividade na cidade e um passeio acessível.

O Centro Histórico é um lugar muitas vezes mal visto pela quantidade de bares, tribos urbanas que se

reúnem ali a noite e moradores de rua. O projeto tem contribuído para mudar a visão da população

sobre esse espaço e sobre a cultura religiosa ali presente.

Com intuito de despertar o olhar crítico dos alunos no que tange à prática profissional, os alunos

vivenciarão a atividade de forma organizada e planejada para que se possa experimentar o cotidiano

do profissional Guia de Turismo, de grande relevância na qualidade da prestação do serviço turístico.

Resultados esperados:1. Motivação e participação de todos os alunos envolvidos; 2. Análise crítica do

serviço prestado pelos futuros Guias (7º período) gerando um relatório analítico como avaliação para

os alunos presentes no Roteiro; 3. Interdisciplinaridade das disciplinas envolvidas; 4. Aprendizado e

integração do discente com a atividade turística bem como a inter-relação dos alunos de Turismo.

Esse projeto de Educação Patrimonial auxilia no fortalecimento das bases do Turismo além da prática

dos conhecimentos adquiridos na disciplina de Patrimônio Histórico-Cultural, oportunizando aos

discentes e os alunos da escola envolvida o conhecimento da história e memória do local onde

Manaus originou-se enquanto cidade. Ressalta-se que o mesmo ajudará no processo de valorização,

auto-estima e identidade dos residentes e discentes bem como oferecerá uma melhor experiência

turística aos envolvidos no projeto. Desta forma, aplicaremos com esse projeto as técnicas de

Roteirização e condução de visitantes através de um Guia de Turismo bem como uma nova visão da

história de Manaus e do Amazonas, aliado a produção de uma Pesquisa histórica na área do entorno

do Paço da Liberdade, Painel e Gincana Cultural para os alunos da escola escolhida. Pretendemos

com esse projeto dar oportunidade à população manaura e à comunidade acadêmica, de trazer um

legado do passado para presentear a geração atual e futura com a construção das práticas e

habilidades do futuro turismólogo.

Sensibilização acerca do patrimônio, o que garante sua preservação e conservação.

Os turistas saem do passeio com uma visão mais crítica da cidade, e caso consumam na loja ou

restaurante parceiros, ajudam a movimentar a economia da cidade.

Ele faz estimulo a economia local, como venda de suvenires, bebidas, alimentos, também impacta na

segurança do local, pois trás um movimento, importância e atividade humana

As pessoas começaram a vir mais a Niterói procurando um guiamento específico.

Presença de pessoas em locais que não eram comuns de serem visitados, resgate da história do local

Fonte: Trabalho de campo, 2018

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6.Considerações Finais.

Considerando, a multipotencialidade do direito à cultura e a necessidade

de implementar seu aspecto substancial, verifica-se que a ressignificação das

práticas turísticas a partir da educação patrimonial nas nossas cidades, como

ação estimuladora de resgate da memória social, histórica e geográfica a

contribuir sobremaneira para a revalorização histórica patrimonial, cultural e

turística da cidade (associações locais, população em geral e turistas). A

experiência de construção de roteiros culturais e ou turísticos, sejam gratuitos,

colaborativos ou pagos, tem se mostrado bastante positiva, contando com a

participação de vários profissionais (geógrafos, turismólogos, historiadores,

museólogos e arquitetos), estudantes e sociedade. Tais tipos de experiências

contribuem, portanto, para a efetiva implementação da perspectiva do direito à

cultura, demonstrando a importância e necessidade de se conhecer e valorizar

o patrimônio cultural, afirmando-se como instrumento imprescindível para

viabilização da participação social e atuação conjunta entre população e poder

público na valorização das cidades.

7.REFERENCIAS

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Curitiba, 05 de junho de 2018.

Profa. Dra. Maria Goretti da Costa Tavares

Email: [email protected]

Cel – (91) 988.3114.80

Professora da Faculdade e Programa de Pós Graduação em Geografia da UFPA

Doutoranda do Programa de Pós Graduaçao em Turismo da UFPR

(maio de 2017 a maio de 2018) sob a supervisão do prof. Dr. Miguel Bahl.

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ANEXO I

ROTEIRO DE ENTREVISTA APLICADO COM OS REPONSÁVEIS PELOS ROTEIROS

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ANEXO II

QUADRO DESCRITIVO DOS ROTEIROS SELECIONADOS E PESQUISADOS POR REGIAO E

CIDADE