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Estraégia segundo porter
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Porter Michael. O que é Estratégia? Harvard Business Review, 1996.
A definição da estratégia está a cada dia mais flexível , afinal uma
vantagem competitiva hoje, amanhã pode se tornar ultrapassada, porque os
competidores são capazes de copiar e aprimorar com muita facilidade. Porter tem
como objetivo em seu artigo uma redefinição para estratégia, separando o termo
de eficácia operacional.
“Eficácia operacional significa realizar atividades similares melhor que os
rivais” Porter, 1996. Ou seja, de forma mais rápida, eficiente e barata. Entretanto,
a estratégia parte do princípio que as atividades devem ser diferentes, ou iguais
mas realizadas de forma diferente.
Programas como Gestão da qualidade total (GQT), competição baseada
em tempo, e benchmarking são exemplos e eficácia operacional, a fim de eliminar
ineficiências, aumentar a satisfação dos clientes e atingir as melhores práticas. E
embora essenciais, são iniciativas que não possibilitam um posicionamento
estratégico diferenciado.
Portanto, apenas com melhorias em eficácia operacional poucas empresas
prosperam durante longos períodos, pois as melhores práticas se proliferam
rapidamente.
Estratégia é sobre ser diferente. São apresentadas três origens de
Posições Estratégicas.
Na primeira, o posicionamento pode ser baseado na produção de um
subconjunto de produtos ou serviços de uma indústria. Na segunda, o
posicionamento é a de servir a maioria ou todas as necessidades de um grupo
específico de clientes. E na terceira, é o posicionamento na segmentação de
clientes que sejam acessíveis de formas diferentes. O posicionamento é
diferenciado na variedade, necessidades e acesso, respectivamente.
A partir do posicionamento, é possível definir estratégia como a criação de
uma posição ímpar e valiosa, envolvendo um conjunto diverso de atividades.
Uma posição estratégica sustentável requer trade-offs. Eles se tornam
necessários quando duas atividades são incompatíveis e sua mais básica
definição é que o aumento de uma coisa requer a diminuição da outra. As
empresas têm de se certificar de que suas atividades sejam coerentes. Isto implica
se abster de determinadas atividades. Estratégia é sobre como escolher o que não
fazer.
Relacionar as atividades é fundamental. A adequação impede imitadores de
copiar o modelo de gestão tão facilmente. Os três tipos de adequação são: a
consistência simples, de reforço, e otimização de esforços, e um não exclui o outro
necessariamente. Adequação estratégica é fundamental não só para a vantagem
competitiva, mas também para a sustentabilidade dessa vantagem.
Não apenas mudanças externas, mudanças em tecnologia ou no
comportamento de concorrentes, são problemas para a estratégia. A sua maior
ameaça é o desejo de crescer acompanhado de uma visão equivocada de
competição e por falhas organizacionais.
Trade-offs definidos na estratégia parecem limitar o crescimento. Tentando
competir em vários níveis ao mesmo tempo pode criar confusão e prejudicar a
motivação organizacional e foco. A solução é fazer crescer, aprofundando a
posição estratégica. Isso significa fazer as atividades ainda mais distintas,
reforçando o ajuste, e comunicar a estratégia para novos clientes.
REFERÊNCIAS
Porter Michael. O que é Estratégia? Harvard Business Review, 1996.