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RESUMO PARA A PROVA DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL Matéria 5º Ano Rosa dos ventos- figura que indica os pontos cardeais : Norte (N); Sul (S); Este (E); Oeste (O) Os pontos colaterais: Noroeste (NO); Nordeste (NE); Sudoeste (SO); Sudeste (SE); Linhas imaginárias Linha do Equador – linha imaginária que se encontra à mesma distância dos polos e que divide a terra em duas partes iguais. Essas duas partes da Terra têm o nome de Hemisférios (meia esfera): o hemisfério norte e o hemisfério sul. [Escrever texto] Página 1

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RESUMO PARA A PROVA DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL

Matéria 5º Ano

Rosa dos ventos- figura que indica os pontos cardeais : Norte (N); Sul (S); Este (E); Oeste (O)

Os pontos colaterais: Noroeste (NO); Nordeste (NE); Sudoeste (SO); Sudeste (SE);

Linhas imaginárias

Linha do Equador – linha imaginária que se encontra à mesma distância dos polos e que divide a terra em duas partes iguais. Essas duas partes da Terra têm o nome de Hemisférios (meia esfera): o hemisfério norte e o hemisfério sul.

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Continente e Oceanos

Existem cinco oceanos: Atlântico – banha 3 continentes, a Europa, a África e a América; Pacífico – Banha a costa oeste da América, a Ásia e a costa oriental da Oceânia; Índico – Banha a costa oriental da África, a costa sul da Ásia e a costa ocidental da

Oceânia; Glacial Ártico, no Polo Norte; Glacial Antártico que cerca a Antártida;

Existem seis continentes: Europa ; África – a sul da Europa; América – a oeste da Europa; Ásia – A este da Europa; Oceânia – a sudeste da Europa; Antártida – a maior massa compacta de gelo, no polo Sul;

Localização da Península Ibérica

Península – Significa “ quase ilha” porque é uma parte de superfície terrestre rodeada de água por todos os lados menos por um, o ISTMO.

Península Ibérica – É constituída por dois países : Portugal e Espanha, que se localizam no extremo sudoeste da Europa.

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A PENÍNSULA IBÉRICA encontra-se separada do continente Africano pelo estreito de Gibraltar e do continente Americano pelo oceano Atlântico.

LIMITES NATURAIS DA PENÍNSULA IBÉRICA

Tem os seguintes limites: A norte, oeste e sul o oceano Atlântico; A sul, sudeste e este o mar Mediterrâneo; A nordeste, no istmo, a cordilheira montanhosa dos Pirenéus;

Comunidades recolectoras e agropastoris

Comunidades recolectoras – Comunidades que viviam na Península Ibérica em grupos, para melhor se defenderem dos animais ferozes e do frio. Recolhiam da Natureza todos os alimentos. Eram nómadas, mudavam constantemente de local, principalmente quando os alimentos começavam a ser poucos.

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Alimentos – a alimentação era obtida através da caça e da pesca.

Habitação – Viviam em grutas, em cabanas feitas de madeira ou em tendas montadas com ossos e peles de animais.

Vestuário – usavam peles para se protegerem do frio.

Arte rupestre – é a primeira manifestação artística, é conhecida como rupestre porque é feita na pedra. Pintavam em grutas e gravam nas rochas.

Comunidades Agropastoris – As comunidades deixaram de ser nómadas e passaram a ser sedentárias. Surgiu a agricultura e as comunidades começaram a o cultivo da terra.

Surgiram novos instrumentos, que auxiliaram no cultivo da terra, como a enxada, a charrua e o arado.

Instrumentos técnicos

Com a habitação fixa e alimentação assegurada, foi possível dedicarem-se a outras atividades, como fabricar alguns produtos que melhoraram a qualidade de vida:

Tecidos fabricados em teares – Tecelagem; Cestos – Cestaria; Objetos em barro – Olaria;

Formação do Império Romano

Mar mediterrâneo “nosso mar” – Os romanos chamavam ao mar mediterrâneo “nosso mar” porque conquistaram todas as terras à sua volta. Nenhum outro povo podia navegar ou fazer comércio sem a sua autorização. Assim construíram um grande império.

Conquista da Península Ibérica

Os Romanos chegaram à Península Ibérica no ano de 218 a.C., só dominaram toda a peninsula após 168 anos de lutas.

Os Romanos sentiram-se atraídos: Pela localização geográfica da Península Ibérica, que permitia o controlo da

navegação e do comércio entre o oceano Atlântico e o mar Mediterrâneo e um fácil acesso ao Norte de África;

Pelas riquezas que aqui existiam (prata, cobre, ferro, entre outras);

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Lusitanos

Dos povos que habitavam a Península Ibérica, aqueles que mais se destacaram pela sua coragem e oposição ao domínio romano foram os LUSITANOS.

Os Lusitanos habitavam a LUSITÂNIA, que se situava, aproximadamente, entre os rios Douro e Tejo.

Viviam em casa redondas, feitas de pedra e cobertas de colmo ou de giestas;

Eram pastores;

Usavam lã para fabricar vestuário;

OS homens andavam geralmente vestidos de preto e as mulheres usavam roupas de cor;

Ambos usavam cabelos compridos;

Na guerra, os guerreiros lusitanos utilizavam um pequeno escudo redondo que traziam pendurado ao pescoço, para poderem combater com as duas mãos.

Resistência dos Lusitanos aos Romanos

Os lusitanos foram conhecidos como guerreiros audazes e ferozes pelas armadilhas e emboscadas que preparavam aos inimigos, sobretudo quando estiveram sob o comando de VIRIATO.

VIRIATO – Foi o chefe lendário dos Lusitanos durante nove anos, foi assassinado por três dos seus soldados enquanto dormia, a mando dos romanos.

SERTÓRIO – Veio a seguir a Viriato, era um antigo general romano que desafiou o poder de Roma ao tornar-se chefe dos LUSITANOS. Também foi assassinado enquanto dormia.

As lutas entre os LUSITANOS e os ROMANOS só terminaram no século I a.C.. Nesta altura toda a Península Ibérica fazia parte do Império Romano.

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ROMANIZAÇÃO

Meios de romanização: A romanização foi exercida através de vários meios:

As leis ou Direito Romano, que era aplicado em todo o império; A língua: o latim, falado pelos Romanos e que se tornou a língua oficial de todo o império,

facilitando a comunicação entre os povos; A rede de estradas: os romanos construíram uma extensa rede de estradas ou vias,

algumas das quais ainda hoje são visíveis; A romanização da Península Ibérica também se fez através:

1. Criação de várias industrias (olaria, tecelagem, salga do peixe, forjas);2. exploração de minas;3. desenvolvimento da agricultura (com introdução do azeite, vinho. Cereais e

arvores de fruto) e do comércio;

Edificios - A construção de edifícios também foi um meio de romanização. ROMA foi o modelo de cidade copiado por todas as cidades do império. Construíram-se vários tipos de edifícios romanos:

1. Arco do triunfo e colunas;2. Templo e altares – em honra dos deuses romanos e dos próprios imperadores;3. Termas – banhos públicos com tanques de água quente e fria;4. Pontes – que facilitavam a circulação;5. Aquedutos – serviam para transportar a água desde as nascentes dos rios até às cidades;6. Teatros – onde se representavam vários estilos de peças;7. Anfiteatros – local de espetáculos (lutas de gladiadores, combates com feras);

Técnicas de construção romanas 1. Pavimentos das casas decorados com mosaicos;2. Pinturas nas paredes;3. Telha na cobertura;4. Jardins interiores;5. Repuxos;6. Colunas;7. Banhos privados

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O Cristianismo

Jesus Cristo viveu na Judeia, integrada no Império Romano, apresentou-se como o Filho de Deus e defendeu valores como o amor, a fraternidade e a igualdade de todos os homens perante DEUS.

Os cristãos não aceitavam o culto ao imperador e aos deuses romanos, por isso foram

perseguidos e condenados à morte em espetáculos no Coliseu de Roma.

O Cristianismo começou a ser perseguido e em 313 o imperador Constantino deu liberdade de culto aos Cristãos.

Em 380 o imperador Teodósio declarou o CRISTIANISMO religião oficial do Império Romano.

O Islamismo

É uma nova religião que adorava Alá como deus único. Os seguidores desta religião são denominados Muçulmanos.MAOMÉ assumiu-se como profeta do islamismo, escrevendo os princípios desta nova religião num livro sagrado O CORÃO ou ALCORÃO.

EXPANSÃO MUÇULMANA

Os motivos que levaram à expansão muçulmana: Motivos religiosos – desejo de espalhar o islamismo por outros povos; Motivos económicos – a pobreza do solo e a necessidade de riquezas

Conquista da Península Ibérica

OS mouros atravessaram o estreito de Gibraltar em 711, comandados por Tarik e chegaram à Península Ibérica, atraídos pelas riquezas que existiam na Península e venceram os cristãos visigodos na BATALHA DE GUADALETE (711).

Conquistaram quase toda a Península Ibérica em 2 anos.

AL-ANDALUS – Território da Península Ibérica ocupado pelos Mouros.

Resistência aos Mouros na Península IbéricaAlguns cristãos refugiaram-se nas regiões montanhosas do norte da Península Ibérica, na zona Cantábrica, iniciando a resistência à ocupação árabe sob o comando de PELÁGIO. A este processo deu-se o nome de RECONQUISTA CRISTÃ.

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Reconquista Cristã

A reconquista cristã iniciou-se com a primeira grande vitória que teve lugar em 722, na Batalha de Covadonga, nas Astúrias ( os cristãos a avançar e os mouros a recuar).

À medida que a reconquista Cristã avançava foram-se formando vários reinos cristãos.

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A Reconquista foi muito lenta e feita de constantes avanços e recuos, tendo ficado concluída apenas em 1492, com a conquista definitiva do reino de Granada.

Convivência entre os Mouros e Cristãos

Os Mouros aceitaram as religiões, as leis e as práticas culturais cristãs e judaicas da Península e o mesmo fizeram os Cristãos nos territórios reconquistados aos Mouros.

Durante o longo domínio muçulmano na Península Ibérica existiam duas realidades diferentes: Norte – marcado por uma grande influência cristã e virado para o mundo rural e agricola; Sul – dominado pela cultura muçulmana e predominantemente urbano e mercantil;

Influência muçulmana na vida quotidiana dos povos peninsulares

Agricultura e artesanatoIntrodução na agricultura:

De uma grande variedade de novas plantas: cenoura, alcachofra, alface, arroz, a cana-de-açucar, espinafres;

De algumas árvores de fruto como os citrinos, a figueira, a amendoeira, a pereira, a macieira, a cerejeira, a alfarrobeira;

Desenvolveram a cultura da oliveira e a produção de azeite;

Como vinham de uma terra com pouca água introduziram na Península Ibérica novas técnicas de extração (Picota ou cegonha), elevação (nora), irrigação (açude).

ArtesanatoDivulgaram a produção e a utilização de tapetes, objetos de couro e de metal.

Ciência e conhecimentoOs muçulmanos deixaram importantes conhecimentos nas áreas da Astronomia, Medicina, Literatura, História, Filosofia, Matemática.

Condado Portucalense

Vários cavaleiros vieram ajudar o Reino de Leão «, governado por Afonso VI, na Reconquista Cristã.

Entre os vieram destacaram-se pelos seus feitos em Batalha, dois fidalgos franceses da região de BORGONHA: D. Raimundo e D. Henrique

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Como recompensa pelos bons serviços prestados, Afonso VI deu-lhes as filhas em casamento e o governo de um condado a cada um.

Batalha de S. Mamede

Batalha realizada em 24 de julho de 1128, D. Afonso Henriques (filho de D. Henrique e D. Teresa) combateu contra um grupo de cavaleiros galapos, apoiantes da mãe, D. Teresa .

D. Afonso Henriques venceu a batalha e afastou D. Teresa e os seus apoiantes do governo e tornou-se o novo conde do Condado Portucalense.

Do condado Portucalense ao Reino de PortugalD. Afonso Henriques não queria ser só conde, queira tornar o condado num reino independente e tornar-se rei, para isso travou várias lutas:

a norte, contra o rei de Leão e Castela, Afonso VII, seu primo, na BATALHA DE CERNEJA e no TORNEIO DE VALDEVEZ;

a sul, conquistando novas terras aos Muçulmanos e alargando o território. A partir da Batalha de OURIQUE que D. Afonso Henriques passou a intitular-se REI.

Tratado de ZAMORA

Tratado assinado a 5 de Outubro de 1143, em que D. Afonso VII reconheceu a independência do Condado Portucalense.

Com a assinatura do Tratado de Zamora e a paz com Leão e Castela , D. Afonso Henriques voltou-se para Sul.

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Conquista de SantarémPara assegurar a conquista da linha do Tejo, era fundamental conquistar duas importantes cidades: Santarém e Lisboa. Aconteceu em 1147.

A primeira cidade a ser conquistada foi Santarém, conquistada de assalto. Um pequeno grupo comandado por Mem Ramires, durante a noite.

Conquista de LisboaLisboa foi mais difícil. Era uma das cidades mais importantes de Al-Andalus e o exercito de D.Afonso Henriques era insuficiente para a atacar.

A cidade ficou cercada durante 4 meses, mas o recurso às famosas máquinas de guerra obrigou os Muçulmanos a renderem-se.

A partir de Lisboa foram conquistadas outras localidades e castelos, como Sintra, Óbidos, Sesimbra, Palmela e Almada.

Tratado de AlcanisesTratado assinado em 1927, entre D. Dinis (Rei de Portugal) e D. Fernando (Rei de Leão e Castela) onde ficaram definidas as fronteiras entre os respetivos reinos.

A paz foi assinada por um período de 40 anos.

A morte de D. Fernando e o problema da sucessão

Tratado de Salvaterra de MagosTratado assinado por D. Fernando em 1383 para manter a paz com Castela.

De acordo com este tratado, D. Beatriz, a única filha de D. Fernando, casaria com o rei de Castela, João I e em caso de D. Fernando, seria aclamada rainha D. Leonor Teles, sua mãe, que seria regente do reino até o primeiro filho homem atingir os 14 anos. Só no caso de D. Beatriz não ter filho homem, o trono de Portugal passaria para as mãos do rei de Castela, João I.

30 de Abril de 1383, D. Beatriz casa com o rei de Castela, João I 22 de Outubro, seu pai, D. Fernando morre, desencadeando-se uma crise na sucessão ao

trono de Portugal. D. Leonor, mandou aclamar pela cidade de Lisboa D. Beatriz como Rainha de Portugal Várias vozes levantaram-se contra D. Beatriz, o povo tinha receio que, pelo facto de estar

casada com o rei de Castela, Portugal perdesse a sua independência.

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Pretendentes ao trono e seus apoiantes A nobreza e clero, com medo de perder os seus privilégios, aclamou D. Beatriz; O povo, a burguesia, alguns nobres e membros do clero revoltaram-se, recusando-se a

aceitar a rainha e tentando encontrar outro sucessor para o trono de Portugal. De acordo com as leis da sucessão, o escolhido deveria ser o parente mais próximo do rei

falecido, por exemplo o irmão. O único filho do rei D. Pedro I (pai de D. Fernando) vivo e residente em Portugal, era D. João, Mestre da Ordem Militar de Avis.

Houve uma conspiração contra a rainha D. Leonor Teles e o seu amante, o conde João Fernandes Andeiro (Conde Andeiro), para o matar, porque como ele era galego achavam que defendia os interesses do rei de Castela;

Quem preparou a conspiração foi Álvaro Pais, mas quem ficou encarregue de executar foi D. João, Mestre de Avis;

Depois de morto, D. Leonor Teles fugiu para Santarém e pediu ajuda ao rei de Castela. A população de Lisboa, com receio da invasão de Portugal por Castela, elegeu o Mestre de Avis como Regedor e Defensor do reino.

Batalha dos AtoleirosBatalha realizada a 6 de abril de 1384, quando um exército castelhano, enviado por D. João de Castela, invade Portugal pelo Alentejo, defrontando as tropas portuguesas, comandadas por D. Nuno Álvares Pereira. A vitória foi grande.

Cerco de Lisboa O rei de Castela avançou até Lisboa e a 29 de maio de 1384, cercou a capital por terra e por mar, iniciando um dos episódios mais dramáticos desta guerra da independência.

Cercou a cidade de Lisboa, durante 4 meses e a população começou a sofrer de fome e peste. Ao fim dos 4 meses o rei castelhano levantou o cerco porque a peste já estava a afetar o exercito.

Cortes de CoimbraA 6 de abril de 1385, reuniram-se as cortes de Coimbra para eleger um rei legítimo.

Batalha de AljubarrotaD. João, Mestre de Avis foi aclamado como rei de Portugal. Assim que foi aclamado o rei de Castela invadiu Portugal.

A Batalha de Aljubarrota deu-se em 14 de agosto de 1385.

O exercito português foi comandado por D. Nuno Álvares Pereira e esmagou com cerca de 7000 homens o grandioso exército castelhano de cerca de 30000 homens.

A vitória portuguesa na Batalha ficou-se a dever ao uso da tática do quadrado adaptada à infantaria.

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Tática do quadradoO exercito português era constituído por cerca de 7000 homens: 1700 lanças, 800 besteiros, 300 arqueiros ingleses e 4000 peões.

Dispuseram-se, no campo de Aljubarrota em forma de quadrado e cada um dos lados foi entregue a um chefe;

1. Á frente – Nuno Álvares Pereira2. Atrás – o rei D.João I3. Do lado direito – Mem Rodrigues e Rui Mendes de Vasconcelos

(Comandavam a Ala dos Namorados)4. Do lado esquerdo - Antão Vasques

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PORTUGAL NOS SÉCULOS XV E XVI

Crise do século XIV e condições para a expansão marítima portuguesa

Condições para a expansão marítima:

Crise por toda a Europa; Em Portugal, para além da peste, da fome e das guerras internacionais, viveu uma

revolução (1383-1385); Embora Portugal estivesse em paz , havia falta de cereais, ouro e as matérias primas;

Os portuguesas como não se podiam expandir por terra, tinham assinado um tratado de paz com Castela que impedia a conquista de terras castelhanas, voltaram-se para a EXPANSÃO MARITIMA.

Infante D. Henrique – principal impulsionador da expansão maritima

NOVOS INSTRUMENTOS E TÉCNICAS DE NAVEGAÇÃO:

Novo tipo de barco: CARAVELA – mais rápida e leve, permite bolinar (navegar em zigue-zague, obliquamente em relação à linha do vento, de modo a que a embarcação possa progredir no rumo pretendido).

Nova técnica de navegação: NAVEGAÇÃO ASTRONÓMICA – orientação pelos astros, pela estrela polar ( no hemisfério norte) e pelo Cruzeiro do sul (no hemisfério sul).

Novos instrumentos – Astrolábio, quadrante, bússola, carta náutica, permitiam uma orientação mais rigorosa.

CEUTACidade de Ceuta, no Norte de África, no século XV era famosa.

De lá vinham para a Europa muitas mercadorias que eram muito apreciadas: Ouro, marfim, escravos e especiarias ( pimenta, noz-moscada, canela, cravinho).

Ceuta era importante também por causa da sua localização geográfica, junto ao estreito de Gibraltar, entre o mar Mediterrâneo e o oceano atlântico.

Esta localização fazia dela um ponto estratégico.

O DESEJO DE EXPANSÃO PORTUGUÊS VIROU-SE PRIMEIRO PARA O NORTE DE ÁFRICA, EM ESPECIAL PARA CEUTA.

D. João I seguiu juntamente com os seus filhos, D .Duarte, D. Pedro e D. Henrique e alguns membros dos diferentes grupos sociais. Apanhados de surpresa, os mouros de Ceuta foram fáceis de dominar.

Devido ao fracasso que a conquista de Ceuta se revelou, os portugueses aventuram-se para sul.

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Sob a direção do Infante D. Henrique e até à sua morte, em 1460, os portugueses avançaram até à SERRA LEOA, na costa ocidental de África.

Neste período destacam-se :

A chegada ao arquipélago da Madeira, em 1419, por João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira;

A descoberta do arquipélago dos Açores, em 1427, por Diogo Cão; A passagem do cabo bojador, em 1434, por Gil Eanes;

D. João II, mostrou interesse pela expansão, continuou a exploração da costa africana com o objetivo de chegar á India (local de origem das especiarias e sedas).

Bartolomeu Dias, que no ano de 1488, dobrou, pela primeira vez, o cabo das Tormentas , na passagem do oceano atlântico para o Índico.

A este cabo deram o nome de Cabo da Boa Esperança.

Tratado de TordesilhasOs reis de Castela começaram também a expansão marítima e enviaram uma expedição chefiadas por Cristóvão Colombo, que tinha o mesmo objetivo que os portugueses: atingir a India.

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Em 1492, Cristóvão Colombo chegou às Antilhas convencido de ter chegado à India. Esta descoberta entre em conflito com os portugueses, que de acordo com o Tratado de

Alcáçovas, esses territórios pertenciam a Portugal. Foi necessário assinar um novo tratado – Tratado de Tordesilhas.

Neste tratado a terra foi dividida em duas partes iguais pelo meridiano que passa a 37 Léguas. As terras descobertas a ocidente seriam de Castela e a oriente de Portugal.

A descoberta do BrasilPedro Álvares Cabral durante a viagem para o Oriente, próximo de Cabo Verde, a armada desviou-se para sudoeste, para apanhar ventos favoráveis, e atingiu o Brasil, a que chamaram a Terra de Vera Cruz. Estávamos a 22 de Abril de 1500.

Império Português no século XVI

1. Arquipélago da Madeira – Constituído pelas ilhas da Madeira e Porto Santo e pelos ilhéus das Desertas e das Salvagens.

* É um arquipélago de origem vulcânica

* Começaram por aproveitar recursos naturais: peixe e madeira;

* Produtos agrícolas : trigo, cana-de-açúcar, e vinha

2. Arquipélago dos Açores – é constituído por nove ilhas distribuídas por 3 grupos: * Ocidental : ilha do Corvo e ilha das Flores * Central : ilha do Faial, ilha do Pico, ilha Graciosa, ilha de São Jorge e ilha Terceira; * Oriental : Ilha de São Miguel e ilha de Santa Maria; * É um arquipélago de origem vulcânica * Cereais, cana-de-açúcar, plantas tintureiras, criação de gado

3. ÁfricaEram as trocas comerciais que mais aliciavam os Portugueses pois, para além do ouro, havia em África outros produtos muito apreciados pelos europeus:

Marfim; Malagueta; Escravos

De Portugal eram levados produtos de uso comum: Panos garridos;

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Adornos; Trigo; Sal;

FEITORIAS – Locais apropriados para garantir o monopólio das trocas comerciais com África, onde eram armazenados os produtos que iam para Lisboa.

Feitoria de Arguim – Primeira feitoria (1450);

Feitoria de S. Jorge da Mina (1482);

Feitoria de Mombaça e do Moçambique;

Em Lisboa os produtos eram armazenados e comercializados na CASA da GUINÉ e na CASA DA MINA.

4. India e OrienteFoi criado por D. Manuel I o cargo de vice-rei que tinha como funções: Governar e defender os territórios conquistados no Oriente; Estabelecer relações de amizade e de comércio;

Os vice-Reis mais importantes foram: D. Francisco de Almeida ( 1506-1509) e Afonso de Albuquerque (1509-1515);

No Século XVI os portugueses controlavam as rotas até aos mares da China e do Japão.

Feitoria de Goa é a principal. Era a capital e sede do governo português no Oriente. De Goa partiam navios em direção à Casa da India, em Portugal, transportando especiarias, pedras preciosas, drogas, sedas, porcelanas que depois eram comercializados para outros países da Europa.

Feitoria de Malaca, Ormuz e Macau.

5. Brasil

Os portugueses encontraram no Brasil em 1500: Florestas densas, pássaros e aves exóticas, povos simples (índios) que viviam da caça, pescam e do cultivo da mandioca.

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Local de comércio de pau-brasil, escravos, papagaios e macacos e cana-de-açucar. Em 1534, D. João III, dividiu o Brasil em capitanias, entregues a capitães- donatários . Os capitães –donatários tinham que promover o povoamento e a exploração das

capitanias. OS colonos portugueses emigravam sem as mulheres e não regressavam, juntando-se

com mulheres nativas, dando origem aos MAMELUCOS. Para trabalhar na exploração do pau-brasil tiveram que trazer escravos de África.

O Porto de Lisboa e o comércio

Lisboa no século XVI, era uma cidade rica e poderosa.

A Ribeira era o centro da cidade, ai localizava-se o palácio real-paço da Ribeira, a Casa da India, os armazéns e a alfândega.

Casa da India Era um armazém localizado junto ao paço real.

Rua Nova dos MercadoresEra a rua que melhor representava a riqueza da Lisboa quinhentista. Nas lojas podiam-se encontrar desde os panos da Flandres às sedas e porcelanas da China.

A Corte e as criações culturaisO reinado de D. Manuel I correspondeu a um período de grande riqueza para Portugal.

Os saraus, os banquetes e os cortejos eram frequentes e ai o rei demonstrava o seu poder e riqueza.

OS SARAUS – eram chamados os músicos e dramaturgos mais famosos.

BANQUETES – os pratos preparados usando grande quantidade de condimentos, como especiarias orientais, as mesas eram postas com toalhas de rendas, cristais, baixelas e talheres de prata e de ouro.

A ciência: um novo conhecimento do mundo

LiteraturaPoesia épica que - Luis de Camões escreveu “Os Lusíadas”, de 1572, onde relata os feitos heroicos dos portugueses na expansão dos séculos XV e XV.

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Relatos de viagens – Peregrinação escrita por Fernando Mendes Pinto.

Arte manuelinaA arquitetura portuguesa do século XVI é marcada por um tipo de arte que une uma estrutura de estilo gótico a uma decoração marítima, com fortes ligações à expansão e à Coroa portuguesas – ARTE MANUELINA.

Principais elementos decorativos-

A cruz de Cristo; A esfera armilar; A coroa e escudos do rei D. Manuel; Cordas; Boias; Algas; Nós; Redes;

Monumentos típicos deste estilo temos: A torre de Belém, Mosteiro dos Jerónimos, Convento de Cristo, em Tomar.

D. Sebastião – O DesejadoD. Sebastião nasceu no ano de 1554, foi um acontecimento desejado.

D. Sebastião reinou apenas por um período de 10 anos (1568-1578).

O exercito português e o exército mouro defrontaram-se em agosto desse ano na BATALHA DE ALCÁCER QUIBIR.

Esta batalha durou apenas 4 horas. Devido ao elevado numero de combatentes do exercito inimigo, os Portugueses foram derrotados. D. Sebastião morreu, assim, com apenas 24 anos de idade.

CRISE DE SUCESSÃO AO TRONOA morte de D. Sebastião sem ter deixado descendentes trouxe um problema de sucessão dinástica.

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O Cardeal D. Henrique, seu tio-avô, sucedeu-lhe no trono porém, como já tinha idade avançada , era necessário encontrara um candidato que garantisse a estabilidade do reino.

Dos descendentes do rei D. Manuel I, existiam 3 netos e 1 neta. Destes, concorreram Filipe II (Rei de Espanha), D. Catarina de Bragança e D. António, prior do Crato.

A sociedade portuguesa dividiu-se:

A Alta nobreza e o alto clero apoiavam Filipe II; A burguesia e o povo D. António, prior do Crato;

Após a morte do Cardeal D. Henrique, D. António é aclamado rei nas cidades de Santarém e Lisboa.

Filipe II ao tomar conhecimento invade Portugal.

Os 2 exércitos defrontam-se às portas de Lisboa na BATALHA DE ALCÂNTARA, saindo derrotado D. António.

União IbéricaEm Abril de 1581, Filipe II (I de Portugal) foi aclamado rei de Portugal nas CORTES DE TOMAR e Portugal passou a estar sob domínio de Espanha.

Reinado de Filipe I de PortugalNas cortes de Tomar, Filipe I fez algumas promessas que agradaram aos portugueses:

Manter as leis, os usos e os costumes dos Portugueses; Entregar só a portugueses todos os altos cargos do Governo de Portugal; Retirar as tropas espanholas de território português; Não lançar novos impostos;

Reinados de Filipe II e de Filipe III de Portugal

No ano de 1598, Filipe II subiu ao trono.

A Espanha tinha entrado em guerra com a Inglaterra, a França, e a Holanda e a costa de Portugal e as colónias eram atacadas por estes países.

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Os impostos aumentaram; Os soldados portugueses foram obrigados a combater numa guerra não era sua;

Subiu ao trono a seguir Filipe III

A situação agravou-se; Pretendia acabar com a autonomia do Reino de Portugal Criar leis iguais para Portugal e Espanha; Em 1634 nomeou a prima Margarida, duquesa de Mântua, governadora de Portugal e

Miguel de Vasconcelos secretário de Estado.

Descontentamento da população Começaram a surgir manifestações e motins. Circularam panfletos anónimos incentivando à desordem popular e à expulsão dos

espanhóis. Uma das revoltas mais significativas deste período foi a REVOLTA DO MANUELINHO, na

cidade de Évora.

1º Dezembro de 1640 Na manha de 1 de dezembro de1640, um grupo de 40 portugueses, denominados os

CONJURADOS, começou a chegar em coches ao Terreiro do Paço. Saltaram dos carros e dirigiram-se ao palácio. Gritando “Viva el-rei D. João IV”; Alarmado com a situação, D. Miguel de Vasconcelos, o secretário de estado, procurou

esconder-se, mas foi descoberto e morto; A duquesa de Mântua foi presa; Alguns conjurados foram à janela e proclamaram a independência e D. João IV o novo rei

de Portugal.

D. João IV, novo rei de PortugalD. João, Duque de Bragança, vivia no Alentejo, foi aclamado rei a 15 de dezembro de 1640.

Guerra da Restauração Ao tomar conhecimento do sucedido em Portugal, o rei de Espanha, Filipe IV, decidiu

invadir Portugal. D. João IV tomou algumas medidas para Portugal se preparar para esta invasão:

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Reuniu-se com representantes do Clero, nobreza e povo, nas Cortes de Lisboa, e pediu a colaboração de todos, nomeadamente financeira, para constituir um exercito e equipa-lo com o armamento necessário;

Mandou reforçar as zonas de fronteira, construindo fortes e fortalezas; Enviou embaixadores de Portugal ao papa e a vários países de Europa,

fazendo tratados de amizade e procurando apoio.

AS GUERRAS DA RESTAURAÇAO duraram 28 anos.

Em 1668 foi assinado um tratado de paz entre Portugal e Espanha: O TRATADO DE MADRID.

Matéria 6º Ano

Razões da queda da monarquia Crise económica – o pais estava cheio de dividas, porque grande parte das obras publicas

foram feitas com empréstimos contraídos a países estrangeiros, principalmente à Inglaterra.

Crise Social – Os pobres (pequenos agricultores, operários e outros trabalhadores) estavam cada vez mais pobres e os ricos (burguesia mais abastada) cada vez mais ricos;

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Crise politica – a monarquia estava desacreditada, pois era acusada de tirar aos cofres do Estado grandes quantidades de dinheiro para pagar despesas da corte e gastos pessoais.O Rei passava muito tempo em viagens, caçadas e outras atividades.

Questão AfricanaO continente africano estava a ser disputado por vários países europeus, tais como Inglaterra, Holanda, França, Espanha, Alemanha, Itália, Bélgica e Portugal.

Em 1884-1885, estes países reuniram-se, na CONFERÊNCIA DE BERLIM, para resolver estas divergências.

Portugal queria alem das colónias que já tinha, queria o direito de ocupar os territórios compreendidos entre Angola e Moçambique.

A França e a Alemanha aprovaram a reivindicação de Portugal, mas Inglaterra opôs-se. Para obrigar Portugal a desistir de ocupar aqueles territórios, Inglaterra enviou ao rei D. Carlos I, em 1890, um ultimato (onde era exigida a retirada imediata dos exércitos que ali se encontravam, sob pena de serem cortas as relações diplomáticas) .

O Partido RepublicanoOs portugueses sentiram-se humilhados por causa do ultimato e houve uma onda de indignação.

O partido republicano aproveitou o clima de insatisfação para ganhar adeptos para a causa republicana e manifestar-se contra o regime monárquico.

O PARTIDO REPUBLICANO, fundado em 1873, tinha como objetivo acabar com a monarquia e estabelecer uma nova forma de governo A REPUBLICA.

A REVOLTA DE 31 DE JANEIRO DE 1891

Com o aumento da insatisfação contra a monarquia após a aceitação do Ultimato Inglês, registou-se na cidade do Porto, em 31 de janeiro de 1891,uma primeira tentativa da revolta republicana.

Mas os republicanos foram vencidos pelas tropas fieis ao rei, após violentos confrontos.

O REGICIDIOEm 1906, houve eleições e ganhou o partido chefiado por João Franco.

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João Franco convenceu o Rei a dissolver o parlamento e a governar em ditadura. Este fato contribui para o descontentamento popular e o aumento de simpatia pela Republica.

No dia 1 de fevereiro de 1908, deu-se o atentado contra a família real. D. Carlos e o seu herdeiro, o principie D. Luis Filipe, foram brutalmente assassinados a tiro no Terreiro do Paço.

Após o regicídio subiu ao trono D. Manuel II, filho mais novo de D. Carlos, com apenas 18 anos de idade.

Com a falta de preparação para governar teve várias dificuldades em repor a ordem no pais e em conter a fúria republicana conta a monarquia.

Revolução de 5 de Outubro de 1910 O movimento que derrubou a monarquia saiu para a rua, na madrugada do dia 4 de

Outubro de 1910, em Lisboa. Contou com a participação de membros do exercito e da marinha, alguns dirigentes civis e

muitos populares. As tropas do rei ofereceram resistência, mas a sua desorganização permitiu que os

republicanos, saíssem vitoriosos. Na manha do dia 5 de Outubro de 1910, foi proclamado a IMPLEMENTAÇÃO DA 1ª

REPUBLICA em Portugal. A noticia da implantação da Republica foi enviada para o resto do pais e aceite quase sem

contestação. Nesse mesmo dia D. Manuel II e toda a família real embarcaram no iate Amélia rumo a

Gibraltar, de onde seguiram para o seu exilio na Inglaterra.

Símbolos da República

O hino nacional, que passou a ser A PORTUGUESA;

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A bandeira vermelha e verde;

A nova moeda, que passou a ser o escudos;

A primeira nota emitida em escudos

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A Constituição Republicana

Uma das primeiras medidas do Governo Provisório foi a realização de eleições para deputados à Assembleia Constituinte, que teve como função elaborar a primeira Constituição Republicana.

A PRIMEIRA CONSTITUIÇÃO foi aprovada em 19 de agosto de 1911.

Constituição PortuguesaA Constituição comtemplava os princípios da igualdade social, e a divisão tripartida de poderes (legislativo, executivo, judicial)

A Constituição Portuguesa de 1911 determinava que:

O Parlamento fosse constituído por deputados eleitos pelos cidadãos, por um ciclo de 3 anos;

Só podiam votar os portugueses, com mais de 21 anos, que soubessem ler e escrever ou fossem chefes de família;

O parlamento era o órgão político mais importante, ao qual cabia:

fazer as leis – Poder Legislativo ; Eleger ou demitir o Presidente da República;

O PRESIDENTE DA REPUBLICA – Depois de tomar a posse do cargo, nomeava os ministros que constituiriam o Governo, de acordo com o partido que tivesse o maior numero de deputados.

Poder Legislativo- Competia ao parlamento fazer as leis;Poder executivo - O GOVERNO E O PRESIDENTE DA REPÚBLICA – tinham como função executar as leis Poder judicial – Competia aos tribunais julgar quem não cumpria as leis.

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O Primeiro Presidente da República eleito pelo Parlamento foi o Dr. Manuel Arriaga, 24 de agosto de1911.

Os vários governos Republicanos procuraram reformar o sistema de ensino; No domínio do trabalho foram aprovadas leis para melhorar as condições dos

trabalhadores e garantir os seus direitos (institucionalizado do direito à greve, de um dia de descanso semanal e as oito horas de trabalho diário)

O movimento operário reforçou-se com o aparecimento de novas associações sindicais e foram então organizadas grandes manifestações e greves gerais, que se tornaram o principal meio de lura dos trabalhadores.

Motivos que provocaram a instabilidade governativa vivida na 1ª Republica

Instabilidade politica

Durante a 1ª Republica (1910-1926), os governos estavam pouco tempo no poder porque os deputados não se entendiam no Parlamento, fazendo com as leis não fossem aprovadas.

Sem a maioria necessária a essa aprovação, os governos e presidentes da Republica eram demitidos.

A instabilidade governativa e a crise económica e social, verificadas no período de 1910 a 1926, aliadas às consequências da participação de Portugal na 1ª Guerra Mundial, precipitaram o fim da 1ª Republica.

O Golpe de 28 de Maio de 1926

A Crise económica, politica e social que se viveu em Portugal, durante a 1ª Republica, aumentou o descontentamento da população e deu origem à revolta militar de 28 de maio de 1926.

Esta revolta foi preparada em segredo, sob o comando do general Gomes da Costa.

O presidente da Republica BERNARDINO MACHADO, renunciou ao seu cargo e o parlamento foi dissolvido.

A Ditadura MilitarDurante a ditadura militar, os direitos e liberdades dos cidadãos foram suspensos de modo a manter-se a ordem e a segurança do Estado:

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Foi instituída a censura à imprensa; Foram proibidas as greves e manifestações; Os partidos políticos e as eleições para o Parlamento deixaram de existir; Os ministros passaram a ser escolhidos pelos militares, na pessoa do Presidente da

Republica;

- Em 1928, o general Carmona, nomeou António de Oliveira Salazar, Professor da Universidade de Coimbra, para o cargo de Ministro das Finanças, em poucos anos equilibrou as finanças do pais, através de medidas de redução das despesas e do aumento das receitas do Estado.

- Em 1932, Salazar foi chamado pelo General Óscar Carmona para Presidente do Conselho (primeiro-ministro), cargo que ocupou até 1968.

- Salazar passou a ser visto como “salvador da pátria”, um herói nacional, comparado com D. Afonso Henriques.

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