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MINISTÉRIO DA EDUCAÇAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO COMITÊ GESTOR INSTITUCIONAL DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO RETIFICAÇÃO DA CHAMADA PÚBLICA Nº 04/2014/UFMT RETIFICAÇÃO DA CHAMADA PÚBLICA PARA SELEÇÃO DE PESSOAL PARA CURSISTAS DO CURSO DE APERFEIÇOAMENTO ESCOLA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE O Comitê Gestor Institucional de Formação de Professores (COMFOR) da UFMT, no uso de suas atribuições legais, torna pública a seguinte retificação da chamada pública supracitada, cujas alterações estão a seguir elencadas: 1. No item 3, Da Inscrição, ONDE SE LÊ: A inscrição será feita mediante a entrega da ficha de inscrição ANEXO I, e dos documentos informados abaixo, no período de 24 de novembro a 12 de dezembro de 2014. LEIA-SE A inscrição será feita mediante a entrega da ficha de inscrição ANEXO I, e dos documentos informados abaixo, no período de 24 de novembro de 2014 a 13 de fevereiro de 2015. 2. No item 5, O processo de seleção do curso corresponderá em duas etapas distintas, ONDE SE LÊ: O resultado final será divulgado no site do COMFOR/UFMT http://www.ufmt.br/ufmt/un/comfor no dia 22 de dezembro de 2014. LEIA-SE O resultado final será divulgado no site do COMFOR/UFMT http://www.ufmt.br/ufmt/un/comfor no dia 20 de fevereiro de 2015. Os demais itens da chamada pública permanecem inalteradas. Cuiabá, 23 de janeiro de 2015 Profª Rosina Djunko Miyazaki Coordenadora do curso Informações: [email protected]

RETIFICAÇÃO DA CHAMADA PÚBLICA PARA SELEÇÃO DE ... · ministÉrio da educaÇao universidade federal de mato grosso prÓ-reitoria de ensino de graduaÇÃo comitÊ gestor institucional

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

COMITÊ GESTOR INSTITUCIONAL DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL

DE MATO GROSSO

RETIFICAÇÃO DA CHAMADA PÚBLICA Nº 04/2014/UFMT

RETIFICAÇÃO DA CHAMADA PÚBLICA PARA SELEÇÃO DE PESSOAL PARA CURSISTAS DO CURSO DE APERFEIÇOAMENTO ESCOLA, SAÚDE E MEIO

AMBIENTE

O Comitê Gestor Institucional de Formação de Professores (COMFOR) da UFMT, no uso de suas atribuições legais, torna pública a seguinte retificação da chamada pública supracitada, cujas alterações estão a seguir elencadas:

1. No item 3, Da Inscrição, ONDE SE LÊ: A inscrição será feita mediante a entrega da ficha de inscrição ANEXO I, e dos

documentos informados abaixo, no período de 24 de novembro a 12 de dezembro de 2014.

LEIA-SE A inscrição será feita mediante a entrega da ficha de inscrição ANEXO I, e dos

documentos informados abaixo, no período de 24 de novembro de 2014 a 13 de fevereiro de 2015.

2. No item 5, O processo de seleção do curso corresponderá em duas etapas distintas,

ONDE SE LÊ: O resultado final será divulgado no site do COMFOR/UFMT http://www.ufmt.br/ufmt/un/comfor no dia 22 de dezembro de 2014. LEIA-SE O resultado final será divulgado no site do COMFOR/UFMT http://www.ufmt.br/ufmt/un/comfor no dia 20 de fevereiro de 2015. Os demais itens da chamada pública permanecem inalteradas.

Cuiabá, 23 de janeiro de 2015

Profª Rosina Djunko Miyazaki Coordenadora do curso

Informações: [email protected]

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DE MATO GROSSO

ANEXO I

FICHA DE SOLICITAÇÃO DE INSCRIÇÃO PARA CONCORRER A VAGA DE CURSISTA PARA O CURSO DE APERFEIÇOAMENTO ESCOLA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE

1. DADOS PESSOAIS

NOME: _______________________________________________________________________

RG:_______________________ORGÃO EXPEDIDOR:_________________UF:_______________

CPF: ____________________________DATA DE NASCIMENTO: _________________________

NATURALIDADE:___________________________________UF:__________________________

NACIONALIDADE:_______________________________________________________________

ENDEREÇO

RUA: __________________________________________________________Nº:____________

BAIRRO:______________________________________________________________________

CIDADE:_________________________________________________UF:___________________

TELEFONES:___________________________________________________________________

E-MAIL:______________________________________________________________________

DADOS DA FORMAÇÃO

CURSO DE GRADUAÇÃO:_________________________________________

INSTITUIÇÃO DE ENSINO:_________________________________________________________

DATA DE CONCLUSÃO: ______/______/__________

LOCAL:__________________________ DATA:_____/ _____/_______.

______________________________________________

ASSINATURA DO CANDIDATO

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COMITÊ GESTOR INSTITUCIONAL DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL

DE MATO GROSSO

ANEXO II

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE APERFEIÇOAMENTO: ESCOLA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE

O Curso está planejado para um total de 285 horas. A estrutura do Curso está dividida em 8 disciplinas:

1- Introdução ao Ambiente Virtual de Aprendizagem 2- Educação para a Saúde e Aspectos Epidemiológicos 3- Ambiente e Saúde e Saúde Humana 4- Artrópodes Sinantrópicos (baratas, pulgas, piolhos, ácaros) 5- Vetores de Importância Médica (Aedes aegypti, Lutzomyia spp., Anopheles darlingi,

Haemagogus janthinomis) 6- Contaminantes Químicos e alterações Genéticas. 7- Plantas Medicinais 8- Animais Venenosos e Peçonhentos

EMENTAS DAS DISCIPLINAS OFERECIDAS

- INTRODUÇÃO AO AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM Introdução ao ambiente virtual de aprendizagem, (AVA), Moodle e suas ferramentas

de comunicação.

Referência Bibliográfica BELLONI, Maria Luiza. Educação à distância. 2. ed. Campinas, SP: Autores

Associados, 2001. 115. p.

LEVY, P. A máquina universo: criação, cognição e cultura informática. Porto Alegre:

Artmed, 1998.

MOODLE. Moodle Oficial. http://www.moodle.org.

SILVA, D. G. Análise sobre o uso dos relatórios de atividades do Moodle no

acompanhamento do processo de aprendizagem de alunos em curso de graduação.

2011. 130 f. Dissertação (Mestrado em Educação) — Instituto de Educação,

Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá (MT), 2011.

- EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE E ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS Quando uma criança entra na escola, já possui conhecimentos, atitudes e práticas de

saúde adquiridos no lar. Muitos podem não ter base científica, necessitando

modificações, alguns precisam ser reforçados e outros aprendidos. Educação para a

saúde na escola significa a formação de atitudes e valores que levam o escolar ao

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DE MATO GROSSO comportamento inteligente, revertendo em benefício de sua saúde e da saúde dos

outros. Não se limita a dar conhecimentos; preocupa-se em motivar a criança para

aprender, analisar, avaliar as fontes de informações, em torná-la capaz de escolher

inteligentemente seu comportamento com base no conhecimento.

O programa de educação em saúde na escola deve ter por objetivos:

a. Contribuir para a proteção e promoção da saúde do escolar, proporcionando-lhe um

ambiente físico e emocional adequado ao seu crescimento e desenvolvimento,

ajudando-o a compreender a importância dos exames de saúde periódicos,

estimulando-o a utilizar os recursos de saúde da comunidade, concorrendo para a

prevenção e controle das doenças transmissíveis.

b. Desenvolver um currículo orientado no sentido de atender as necessidades e

interesses do escolar, proporcionando-lhes experiências de aprendizagem que o

habilitem a aplicar as descobertas científicas em benefício de sua saúde.

c. Levar o escolar a compreender a necessidade da sua participação para o

equacionamento dos problemas de saúde pessoais, de sua família e de sua

comunidade.

Educação em Saúde na Escola significa a formação de atitudes e valores que levam o

escolar a práticas conducentes à saúde. Deve estar presente em todos os aspectos da

vida do escolar e integrada à educação global.

Quanto aos aspectos epidemiológicos preocupa-se em melhorar o estado de saúde

das populações com o desenvolvimento de estratégias para as ações voltadas para a

proteção e promoção da saúde da comunidade escolar, clubes associações, etc.,

ensinar conceitos e princípios básicos de epidemiologia a fim de capacitá-lo a

descrever eventos relacionados ao processo saúde-doença e a responder questões

específicas sobre história natural da doença, prevenção e tratamento, com o objetivo

de prevenir a ocorrência de doenças. MARCONDES, 1972.

EMENTA:

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COMITÊ GESTOR INSTITUCIONAL DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL

DE MATO GROSSO A Escola para a Saúde; Educação para a saúde e Promoção da saúde (CANDEIAS,

2002); Educação ambiental e educação para a saúde (GRYNSZPAN, 2002);

Conceitos Básicos de Epidemiologia; Usos da Epidemiologia; Saúde e Doença.

Referência Bibliográfica CANDEIAS. N. M. F. Conceitos de educação e de promoção em saúde: mudanças

individuais e mudanças organizacionais. Disponível em

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-

89101997000200016&lng=en&nrm=iso. Acessoem 04.10.2002.

GRYNSZPAN, Danielle. Health education and environmental education: an integrated

experience. . Cad. Saúde Pública. [online]. 1999, vol.15 suppl.2, p.133-138. Disponível

em::<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-

311X1999000600013&lng=en&nrm=iso>. ISSN 0102-311X. Acesso em: 24 July 2002

MARCONDES, R. S. Educação em saúde na escola. Educação em saúde na

escola. Rev. Saúde Pública [online]. 1972, vol.6, n.1, pp. 89-96. ISSN 0034-8910.

ROUQUAYROL, M. Z. & ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia & Saúde. Editora

Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. 6º ed. 2003. 708p.

- AMBIENTE E SAÚDE E SAÚDE HUMANA Muitas pessoas não percebem, mas o homem é parte integrante da natureza e, nesta

condição, precisa do meio ambiente saudável para ter uma vida salubre.

Desde há muito, as exigências cada vez mais complexas da sociedade moderna vêm

acelerando o uso dos recursos naturais, resultando em danos ambientais que colocam

em risco a sobrevivência da humanidade no planeta.

A busca do homem por uma vida melhor está lhe trazendo doenças, problemas sociais

e comprometendo seu futuro na Terra, já que suas ações são altamente degradantes.

Saúde ambiental deve ser vista com atenção. Alterações ambientais a nível global

também são preocupantes. A população continua crescendo e o pior: de forma

insustentável. Cada vez mais são necessários espaços agricultáveis, novas áreas para

rebanho, novas fontes de energia. E, para isso as florestas são comprometidas, os

recursos hídricos e a atmosfera. Doenças que antigamente atingiam um determinado

grupo ou trabalhadores de atividades profissionais específicas, hoje ocorrem

indiscriminadamente em toda a sociedade devido a globalização, isso gera um perfil

de doenças mais complexas, de difícil compreensão e que precisam ser estudadas, tal

como ocorre na medicina ambiental. Diante desse quadro, fica claro que meio

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DE MATO GROSSO ambiente e saúde são temas completamente indissociáveis. GRANZIERA,et al., 2005.

Ambiente e Saúde e Saúde Humana, está pautada nas formas de se promover saúde

e incentivar práticas de vida saudáveis é utilizar-se do processo de educação em

saúde, onde se oportuniza o compartilhamento de saberes dos mais variados

possíveis na busca de soluções das mais diversas problemáticas.

Segundo Pereira (2003), a educação e a saúde são espaços de produção e aplicação

de saberes destinados ao desenvolvimento humano, onde se pode notar interseção e

modo de operá-las que muitas vezes é feito inconscientemente. Nota-se que o

profissional de saúde pratica educação em saúde em seu cotidiano profissional sem

que se perceba como tal. Nesta ótica, a escola é espaço essencial para o

desenvolvimento do conhecimento partilhado e para a integração com a comunidade.

Nela encontra-se grande parte da população que demonstra interesse em aprender, e

onde reside grande potencial disseminador de informações que ultrapassam, por

inúmeras vezes, seus limites físicos (OLIVEIRA; BUENO, 1997).

Quando se fala em questões ambientais e de saúde humana, não basta indenizar o

vexame, a dor e as irreparáveis seqüelas causadas pelas doenças surgidas por conta

da degradação da natureza. É preciso agir antes, empregando de forma efetiva o

princípio da prevenção e, ser for preciso, o da precaução.

Afinal preservar e conservar o meio ambiente se traduz na garantia de sobrevivência

da própria espécie humana e, nesse sentido, "a natureza não pode se adequar às leis

criadas pelo homem, muito pelo contrário, o direito deve ser formulado em respeito às

limitações naturais, submetendo às atividades econômicas às exigências naturais".

EMENTA: Higiene do ambiente: a água, como promotora de saúde e veiculadora de doenças.

Higiene do ambiente: o ar e a saúde humana; Higiene do ambiente: o solo e a saúde

humana.

Saúde ambiental: o espaço escolar como promotor, ou não, da saúde. Hábitos e

atitudes no âmbito escolar que interferem na saúde da comunidade.

Referência Bibliográfica AVILA-PIRES, F.D.2000. Princípios de Ecologia Médica. 2ªed ver. Florianópolis. Ed.

UFSC. 328p.

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DE MATO GROSSO BOULOS,M. Doenças Emergentes e Reemergentes Disponível em:

http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch170/ensaio.pdf. Acesso em 22 DE

OUT, 2014.

CASTRO, A.G. DE; DUARTE, A.; SANTOS, T.R. O ambiente e a Saúde. Lisboa:

Instituto Piaget. 2003.435p.

FORATTINI, O.P. 1994. Ecologia, Epidemiologia e Sociedade. São Paulo.

EDUSP/Artes Médicas. 529pp.

GRANZIERA, M.L.M.; DALLARI, S.G. Direito Sanitário e Meio Ambiente. In: PHILIPPI

JR., Arlindo: ALVES, Alaor Caffé (Editores). Curso Interdisciplinar de Direito Ambiental,

Barueri-SP: Manole, 2005. p. 607.

HARDOIM, E.L. 1997a. A Saúde Humana Relacionada Com A Saúde Ambiental: Da

Pré-História Aos Dias Atuais. Cadernos de Saúde e Meio Ambiente,Universidade de

Cuiabá: 33-46.

HARDOIM, E.L. et al. Biologia no cotidiano domestico. Abordagens voltadas à

educação básica. Cuiabá, MT: Carlini & Caniato. 2010. 80p.

MACHADO M. L.; DALLARI, S. G. Direito Sanitário e Meio Ambiente. In: PHILIPPI JR.,

Arlindo: ALVES, Alaor Caffé (Editores). Curso Interdisciplinar de Direito Ambiental,

Barueri-SP: Manole, 2005. p. 607.

MINAYO, C.M.C; MIRANDA, A.C. Saúde e ambiente sustentável: sustentando nós.

Rio de Janeiro: Editora Fio Cruz. 2002.344p.

OLIVEIRA, M.A.F.C.; BUENO, S.M.V. Comunicação educativa do enfermeiro na

promoção da saúde sexual escolar. Rev.latino-Am.enfermagem, Ribeirão Preto, v. 5,

n. 3, p. 71-81, 1997.

PEREIRA, A.L.F. As tendências pedagógicas e a prática educativa nas Ciências da

Saúde Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.19, n.5, p.1527-1534, 2003.

SISINNO, C.L.S; OLIVEIRA, R.M. de Resíduos sólidos, ambiente e saúde. Uma visão

multidisciplinar. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz. 2000.p.13

SOUZA, P. R. P.A servidão Ambiental Florestal como Instrumento de Proteção

Continental do Meio Ambiente. Disponível em

<www.oab.org.br/comissões/coda/files/artigos{05449877-7D8B-4134-A3D5-

DBE9A3BB8C99}_servidaoambiental.pdf> Acesso em: 23 out. 2014.

http://jus.com.br/artigos/6484/a-relacao-entre-meio-ambiente-e-saude-e-a-importancia-

dos-principios-da-prevencao-e-da-precaucao#ixzz3GrzrfvFI Acesso em: 23 out. 2014

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DE MATO GROSSO - ARTRÓPODES SINANTRÓPICOS (BARATAS, PULGAS, PIOLHOS, ÁCAROS) Por mais que a escola cuide e zele pela limpeza do seu espaço interno, o ambiente ao

seu redor não tem tido o mesmo cuidado. Com isso o espaço urbano torna-se propicio

para a proliferação de animais sinantrópicos, que além de todos os danos que causam

a população, a instalação desses animais em ambiente escolar torna-se uma

preocupação ainda maior.

São poucos os dados oficiais existentes nos municípios de Mato Grosso sobre a

ocorrência de doenças no homem causadas pelo contato com animais sinantrópicos. A Fauna sinantrópica é caracterizada por animais que vivem próximos às habitações

humanas, e se adaptaram a viver junto ao homem, independente da vontade deste.

Dentre os animais sinantrópicos, destacamos aqueles que podem comprometer a

saúde do homem ou de outros animais por transmitir doenças, inutilizar ou destruir

alimentos, além de provocar riscos de acidentes como picadas, mordeduras e outros.

Esses animais estão presentes nas cidades, nas residências, nas escolas e no

ambiente de trabalho.Pulgas, carrapatos,percevejos, baratas, piolhos, são pragas urbanas

que podem causar reação alérgica e lesões no corpo das pessoas, além de infestar o

ambiente.

A sinantropia é causada por alterações no meio ambiente, existência de água, abrigo e

alimento para estes animais.

Uma medida interessante é reunir informações básicas sobre os animais

sinantrópicos, as doenças que esses animais transmitem, de modo que se

compreenda o perigo a que estamos submetidos e a importância de adotar medidas

preventivas.

EMENTA: Relações entre os insetos e o homem, Morfologia Básica de Inseto e ácaro;

Biologia;epidemiologia da transmissão de doenças; Hábitos e habitats; Epidemiologia

e Profilaxia; Práticas para identificar as características morfológicas.

Referência Bibliográfica BUZZI, Z.J. e MIYAZAKI, R.D. Entomologia Didática. 2º edição. Editora UFMT, 1993.

CARRERA, M. Insetos de interesse médico e veterinário. Curitiba: editora da UFPR,

1991, 228p.

NEVES, D. Parasitologia humana. São Paulo. Editota Atheneu. 2005. 494p.

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DE MATO GROSSO REY, L. Parasitologia. Rio de Janeiro, editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. 3º

edição, 2001, 856 p.

- VETORES DE IMPORTÂNCIA MÉDICA No mundo, cerca de meio bilhão de pessoas sofrem de enfermidades parasitárias

endêmicas. Na América Latina, ainda se convive com velhas endemias como febre

amarela, malária, leishmanioses, dengue, dentre outras doenças. Graças ao avanço

das investigações científicas e conseqüentemente da medicina muitas dessas

doenças puderam ser controladas. A dengue é hoje uma das doenças com maior

incidência no Brasil, atingindo a população de todos os estados, independentemente

da classe social.Cerca de 2,5 bilhões de pessoas encontram-se sob risco de se

infectarem, particularmente em países tropicais onde a temperatura e a umidade

favorecem a proliferação do mosquito vetor. Entre as doenças reemergentes é a que

se constitui em problema mais grave de saúde pública. São bem conhecidas sua

etilogia e seus mecanismos de transmissão.

No estado de Mato Grosso as doenças endêmicas tem preocupado a saúde pública,

com registros de casos preocupantes como os da dengue. Levantamento da

Secretaria Estadual de Saúde (SES) aponta que 8.086 casos de dengue foram

registrados em Mato Grosso desde o início do ano até esta data. O número é cinco

vezes menor do que o contabilizado no mesmo período do ano passado: 40.223

notificações. De acordo com os dados, cinco pessoas morreram em 2014 vítimas da

doença.

Quanto às leishmanioses, Mato Grosso é o quinto estado do país e o primeiro da

região Centro-Oeste com maior incidência de casos. Entre os anos de 1990 e 2011, o

Estado acumulou 74.844 casos. No mesmo período Goiás teve 13.457 registros,

seguido de Mato Grosso do Sul com 4.914 e Brasília com 440 pacientes. Todos

relacionados à LTA.

Com relação à Febre amarela; não está havendo transmissão nas cidades, porém

todas as regiões do país possuem áreas (zonas rurais, regiões de cerrado, florestas)

onde há risco de transmissão da febre amarela. Nestas áreas, a infecção é transmitida

por mosquitos do gênero Haemagogus (principalmente) e o ciclo do vírus são

mantidos através da infecção de macacos e da transmissão transovariana no próprio

mosquito. O vírus da febre amarela circula em todos os municípios das regiões Norte,

Centro-Oeste (incluindo o Distrito Federal).

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DE MATO GROSSO A conseqüência do aumento de casos de Malária em Mato Grosso pode estar

diretamente ligada aos constantes desmatamentos acontecidos na região, à retirada

da mata nativa que está dando lugar a vários tipos de plantações. Com isto, acontece

maior exposição da terra, o que facilita a proliferação do mosquito parasita causador

da doença.

São de grande importância que se conheça o ciclo de vida dos seus transmissores,

sintomatologia e tratamento para que assim seja possível o controle e combate das

doenças endêmicas.

EMENTA: VETORES DE IMPORTÂNCIA MÉDICA (AEDES AEGYPTI (Dengue), LUTZOMYIA

SPP. (Leishmaniose cutânea e visceral), ANOPHELES DARLINGI (Malária),

HAEMAGOGUS JANTHINOMIS (Febre Amarela Silvestre)

Ecologia dos insetos vetores; Epidemiologia com ênfase regional, abordando aspectos

do agente etiológico dos hospedeiros e do ambiente; Morfologia; Biologia; Modo de

Transmissão; Profilaxia; Práticas para identificar as características morfológicas.

Referência Bibliográfica FORATTINI, O.P. Entomologia Médica. São Paulo. V. 1 e 2. Ed. Edgard Blücher e

USP. 1962.

REY, L. Parasitologia. Rio de Janeiro, editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. 3º

edição, 2001, 856 p.

BRASIL. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso/ Ministério da Saúde.

Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. 8º Ed.

Ver. –Brasília: Ministério da Saúde. 2010.

MARCONDES C.B. Doenças transmitidas e Causadas por Artrópodes. São Paulo, Ed.

Atheneu, 2009.

MIYAZAKI, R.D. et al. DENGUE: vamos mudar essa história. 2º Ed. Ver. Cuiabá:

EDUFMT, 2009.

http://www.combateadengue.com.br/tag/dengue-no-mato-grosso/#ixzz3GzqfKdtx

- CONTAMINANTES QUÍMICOS E ALTERAÇÕES GENÉTICAS.

Abordar, por exemplo, contaminantes químicos e alterações genéticas, controle,

redução ou eliminação de despejos e emissões de poluentes orgânicos persistentes,

articulam-se perfeitamente, com as discussões sobre a cadeia produtiva do alimento

que chega à escola, à sua casa, à sua comunidade, podendo ser ampliado o debate

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DE MATO GROSSO sobre os elementos sociais, econômicos e, principalmente, os nutricionais que estão

implicados na escolha dos alimentos. Outra abordagem é comoos efeitos nocivos

produzidos pela interação com os organismos humanos dos contaminantes químicos

ambientais detectados em alimentos como peixes, por exemplo, podem estar

relacionados com alterações genéticas. Isso é contribuir para a formação integral do

sujeito crítico.

A compreensão dos fatores que determinam ou caracterizam o discutível estado de

saúde encaminha o problema na direção das condições a que o corpo do sujeitoestá

submetido, principalmente as dos distintos níveis da qualidade de vida que o

sustentam. “O corpo é indagado em sua dimensão biopsicossocial e seu portador

passa a ser visto enquanto totalidade dinâmica e integrada ao ambiente que o cerca”

(CHAMMÉ, 1996, p. 73).

A partir dos conhecimentos construídos nesta disciplina, o aluno terá a oportunidade

de vislumbrar a importância fundamental da Genética para o curso Escola, Saúde e

Meio Ambiente, bem como, demonstrar a relevância científica destes princípios para a

sociedade em geral e para a nossa vida diária. A experiência de aprendizagem

adquirida vai também servir de base para estudos posteriores em Genética e Biologia

Molecular avançada.

EMENTA: Estrutura e função do material genético. Agentes Mutagênicos. Mutações Gênicas.

Alterações Cromossômicas Numéricas e Estruturais.

Referência Bibliográfica ALBERTS, B. et al. Biologia Molecular da Célula. Ed. Artes Médicas, 2010.

BORGES-OSÓRIO, M. R. & ROBINSON, W. M. Genética Humana. Porto Alegre. Artes

Médicas, 1993.

BURNS, G. W. Genética. Edit. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 1991.

GRIFFITHS, A.; WESSLER, S.; LEWONTIN, R.; GELBART, W. Introdução à Genética.

Trad. Paulo A. Motta. Ed. Guanabara, 7ed, 743p., 2006.

SNUSTAD & SIMMONS. Fundamentos de Genética. 2011.

THOMPSON, W.; MCINNES, R. R. & WILLARD, H. F. GenéticaMédica.Ed. Guanabara

Koogan. Rio de Janeiro, 2002.

- PLANTAS MEDICINAIS

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DE MATO GROSSO No Brasil, a medicina popular não está limitada apenas a comunidades tradicionais,

mas é praticada também por moradores da zona rural e outras comunidades urbanas.

Estudos demonstram uma tendência progressiva de perda dos conhecimentos

farmacológicos das plantas, uma vez que estes não estão sendo passados às

gerações futuras. As principais razões para tal constatação incluem o desinteresse por

parte das novas gerações e a idade avançada que os conhecedores das plantas

medicinais possuem. Portanto, existe a necessidade de pesquisas que resgatem os

saberes tradicionais e populares. A etnobotânica, segundo Caballero (1979),

compreende o estudo e a interpretação do conhecimento, significação cultural, manejo

e os usos tradicionais dos elementos da flora. Para Amorozo (1996), engloba a

maneira como um grupo social classifica as plantas e as utiliza. O conhecimento

tradicional sobre o uso das plantas é vasto e, em muitos casos, o único recurso

terapêutico disponível às populações rurais de países em desenvolvimento (Pasa,

2012), tais como o Brasil.

O conhecimento sobre plantas representa a cultura de uma comunidade e é

transmitido de geração em geração, pois faz parte de sua história de vida, havendo, no

entanto, um grande tesouro dos saberes locais por investigar e documentar antes que

se percam (Pasa, 2007). Segundo Guarim Neto et al. (2010), a valorização do

conhecimento através de registros e do resgate de uma cultura deve ser incentivada e

realizada com a participação efetiva de órgãos públicos, pesquisadores e da

população local.

Plantas medicinais e fitoterápicos no SUS: o caminho que vem sendo trilhado por MT,

busca colaborar com a formação de pessoas para a cadeia de desenvolvimento

sustentável de plantas medicinais e de fitoterápicos. A ideia é fomentar a implantação

de quintais, hortos e viveiros medicinais, além de estruturar a rede pública de atenção

básica à saúde, contribuindo efetivamente para as políticas e programas públicos na

área. Entrevista com IsaneteGeraldini Costa Bieski –doutoranda em Ciências da

Saúde, área de Farmacologia, da Faculdade de Medicina da UFMT

.http://www.ecomedicina.com.br/site/conteudo/entrevista21.asp. Data da entrevista12

de outubro de 2014.

EMENTA: A flora e seus recursos. Histórico evolutivo do conhecimento das plantas medicinais.

Plantas medicinais e principais fitofármacos. Principais plantas medicinais brasileiras.

Plantas medicinais dos biomas do cerrado, pantanal e floresta em Mato Grosso.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

COMITÊ GESTOR INSTITUCIONAL DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL

DE MATO GROSSO Etnobotânica: bases para o conhecimento sobre usos de plantas. Cuidados no uso de

plantas medicinais. Principais formas de usos das plantas medicinais. Aplicabilidade e

funcionalidade das plantas medicinais.

Referência Bibliográfica AMOROZO, Maria Cristina de M.; GELY, Antonio. Uso de plantas medicinais por

caboclos do Baixo Amazonas. Barcarena, PA, Brasil. Bol. Mus. Pará Emílio Goeldi,

Sér. Bot. 4, p.47-131,1988.

CABALLERO, J. La Etnobotânica. In: BARRERA, A. La Etnobotânica: três puntos de

vista y uma perspectiva. Xalapa: INIREB, 1979. p. 27 –30. I STASI, L. C. Plantas

medicinais: arte e ciência – um guia de estudo interdisciplinar. São Paulo: Ed. UNESP,

1996.

GUARIM NETO, G. Plantas medicinais do estado de Mato Grosso. Brasília:

Associação Brasileira de Educação Agrícola Superior (ABEAS), 1996.

GUARIM NETO, G. ; CARNIELLO, M. A. Quintais mato-grossenses: espaços de

conservação e reprodução de saberes. Cáceres: EdUNEMAT, 2008.

GUARIM NETO, G.; GUARIM, V. L. M. S.; NASCIMENTO, N. P. de O. Etnobotânica

no Pantanal: o saber botânico tradicional pantaneiro. FLOVET/UFMT, n. 2, p. 9-17,

2010. EdUFMAT: Cuiabá, MT.

GUARIM NETO, G. ; CARVALHO, J. V. F.Biodiversidade mato-grossense: as plantas

e suas potencialidades. Cuiabá: Carlini&Caniato, 2011.

GUARIM NETO, G. ; MACIEL, M. R. A. O saber local e os recursos vegetais em

Juruena, Mato Grosso. Cuiabá: Entrelinhas, 2008.

LORENZI, H.; MATOS, F. J. A. Plantas Medicinais no Brasil – nativas e exóticas. Nova

Odessa: Instituto Plantarum, 2008.

PANIZZA, S. Plantas que curam – cheiro de mato. São Paulo: Ibrasa, 1997.

PASA, M. C. Um olhar etnobotânico sobre as comunidades do Bambá. Cuiabá, MT:

Entrelinhas, 2007.

PASA, M. C.; DORVAL, A.; DAHER, F.; COSTA, R. B. Aspectos Etnobiológicosna

Comunidade Coivaras, Chapada dos Guimarães, Mato Grosso, Brasil. Revista de

Ciências Agro-Ambientais, v.10, n.2, p.149-162, 2012.

RIEDER, A.; GUARIM NETO, G. Saúde e Ambiente: plantas medicinais utilizadas para

controle de diabetes em Mato Grosso, Brasil. Cáceres: EDUNEMAT, 2012.

- ANIMAIS VENENOSOS E PEÇONHENTOS

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DE MATO GROSSO Cobras, aranhas, escorpiões, lacraias, taturanas, vespas, formigas, abelhas e

marimbondos são exemplos de animais peçonhentos, que são responsáveis por

causar inúmeros acidentes, tanto nas cidades quanto nas áreas rurais.Antes de falar

das cobras, porém, vale a pena fazer uma distinção entre venenoso- isto é, o animal

que produz a toxina, mas não tem estruturas inoculadoras, como as rãs acima citadas

- e peçonhento - o animal que além de produzir a toxina possui estruturas para sua

inoculação, as serpentes, por exemplo, possui presas para inocular o veneno em suas

vítimas.

Entre as serpentes peçonhentas, a mais conhecida no Brasil talvez seja a cascavel, do

gênero Crotalus, com seu célebre guizo emitindo um sinal de ataque iminente. No

entanto, são as jararacas, do gênero Bothrops, as responsáveis por cerca de 90% dos

acidentes com cobras registradas no Brasil.

A cobra surucucu, do gênero Lachesis, é o maior dos ofídios peçonhentos do país,

podendo atingir até 3,5m de comprimento. A Lachesis mutamuta, um dos espécimes

do gênero, pode ser encontrada tanto na Amazônia quanto na Mata Atlântica - o que

significa que ela está presente no Brasil em toda a sua extensão longitudinal.

As manchetes que chamam atenção sobre os animais peçonhentos e venenosos no

http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia. Sete pessoas morrem em MT por ataques de

animais peçonhentos. Conforme balanço, 574 pessoas foram vítimas de picadas de

cobras.

Das sete mortes, cinco foram por ataques de cobras e duas por escorpiões. Além das

cobras outros animais peçonhentos também fazem vítimas em todo o país. A Polícia

Militar de Meio Ambiente de Mato Grosso, recebe em média dez chamadas por mês

para atender ocorrências sobre ataques de escorpião, que já vitimou 274 pessoas.

Conforme os dados do governo federal, esse ano 66 pessoas foram atacadas por

aranhas venenosas, cinco por lagarta e 15 por abelhas.

A melhor forma de se tratar vítimas de animais peçonhentos é através da soroterapia.

Esse tratamento consiste na aplicação de um concentrado de anticorpos que irá

combater o veneno do animal.

A presteza e a capacidade de tratamento são fatores importantes para que se evitem

seqüelas graves capazes de incapacitar trabalhadores e evitar a morte de muitos

acidentados.O conhecimento sobre as medidas preventivas são importantes para

manter esses animais longe de nossas casas.

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COMITÊ GESTOR INSTITUCIONAL DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL

DE MATO GROSSO EMENTA Veneno e Peçonha: conceito, ações e função;Animais venenosos e peçonhentos;

Animais peçonhentos e venenosos de interesse médico no Brasil: diversidade,

representatividade, identificação dos principais grupos e agentes causadores de

acidentes; Acidentes por animais peçonhento e venenosos: prevenção, primeiros

socorros e tratamento.

Referência Bibliográfica CARDOSO, JLC; FRANÇA, F.O.S.; WEN F.H. MÁLAQUE, SANT'ANA C. M.; HADDAD JR, V. 2003. Animais Peçonhentos no Brasil: biologia, clínica e terapeutica dos acidentes. Savier, FAPESP, São Paulo. MINISTÉRIO DA SAÚDE. 2001. Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos. Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) , Brasília, DF. MINTON, S.A., JR. 1974. Venom diseases.Charles C. Thomas Pulisher, Springfield, Illinois, U.S.A. SOERENSEN, B. 2000. Acidentes por animais peçonhentos: reconhecimento, clínica e tratamento. Atheneu. São Paulo. COLOMBO, T.C.; C.A.O. MAGALHÃES JUNIOR. Análise dos conteúdos sobre animais peçonhentos em livros didáticos de ensino de ciências. EDUCERE 8: 153–169.