Revisional Cartão

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    EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARAESPECIALIZADA DE DEFESA DO CONSUMIDOR.

    JEAN NEIVA CERQUEIRA, brasileiro,maior, pintor, portador do CPF 800.910.085-49, residente edomiciliado rua 10 de Novembro, 85, Pau Mido, Salvador-a!, vem presen"a de #$SS% &'C&()NC*%, por seuadvo+ado inrarmado, nomeado e constitu.do conormeprocura"/o anea, com endere"o prossional rua Sem!

    eot2nio #ilela, n110, s3 40, rotas, nesta Capital, onderecebe notica"6es e intima"6es, propor a presente AOORDIN!RIA DE REVISO DE CONTRATO E REPETIO DEIND"#ITO COM PEDIDO DE ANTECIPAO DE TUTELA,contra $IPERCARD #ANCO M%LTIPLO S&A., com sede %v!Caan+7, 891, *putin+a, :ecie ; Pe! C&P! 5040-6es de ato e de direito a se+uir epostas?

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    P'()*+*'+((, '(/(' AUTOR VOSSA EXCEL2NCIA, 3( *( (+ 66(('-)7( 3 ((:6*3 A33*3;6* J*6*es

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    sBcio-econ2micas Je o direito acompan@aK , por Euest/o desobrevivIncia, Euer banir!

    $ autor buscou Aunto a administradorade cart6es, em contatos tele2nicos uma proposta de acordopara redu>ir o seu saldo devedor com base nas ale+a"6es

    supra epostas, porm n/o obteve sucesso restandoinrut.eras suas ale+a"6es!

    $ direito da autora le+almenteamparado pelo CBdi+o de Heesa do Consumidor, e pelodecreto ==!4=43, arti+o 1o, e pela AurisprudIncia do nossotribunal, bem como pela doutrina emanada pelos nossos

    Aurisconsultos!

    PR!TICAS A#USIVAS

    aK Capitali>a"/o de Auros? orma dec7lculo de Auros compostos, em Eue os Auros se inte+ram aocapital e sorem incidIncia de nova parcela destes encar+os!

    bK Cl7usula Mandato? Condi"/o em Eue onanciado outor+a uma procura"/o JmandatoK para ainstitui"/o nanceira ou empresa a ela coli+ada criar um t.tulo

    de crdito em nome do nanciado e seus +arantidores, pelovalor Eue a institui"/o pretender cobrar! Pr7tica vedada pelaSmula 40 do Superior ribunal de Lusti"a!

    cK *ndeadores alternativos? Possibilidadede escol@a unilateral por parte da institui"/o nanceira, doindeador Jou pseudo-indeadorK Eue mel@or atenda aos seusinteresses!

    dK Flutua"/o de taas? Possibilidade de

    maAora"/o periBdica das taas de Auros pactuadas em umcontrato, sem EualEuer intererIncia do nanciado alterando,dessa orma, cl7usula essencial do ne+Bcio!

    eK Comiss/o de permanIncia? Pr7tica decumular essa verba moratBria com outros encar+os Eue s/oecludentes JAuros contratuais, multas, @onor7rios, corre"/o,etcK ! Ha mesma orma, em se tratando de taa de Auros, n/o

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    se admite a cobran"a de orma capitali>ada como usualmenteocorre!

    No Eue tan+e aos contratos de ades/o claro especicar Eue todos os contratos devem ser revistosEuando tornarem-se ecessivamente onerosos, e ainda, Eue

    as cl7usulas abusivas devem ser desconsideradas peloconsumidor!

    % reEuerente, tal como seus pares, tem asensa"/o de impotIncia diante do poder econ2mico! Hevidoao ato das +randes entidades comerciais praticam cada ve>mais abusos, sem EualEuer puni"/o, e a contr7rio senso cadave> mais prote+idas! $s cidad/os mantm-se Euase sempreinertes rente aos preAu.>os Eue sorem!

    $ direito considera a desi+ualdade entreas partes de um ne+Bcio Aur.dico, mas isto n/o ocorreria se opoder econ2mico pudesse ser contrabalanceado porpossibilidades de escol@a oerecidas a parte contratantemenos avorecida!

    % Constitui"/o Federal em seu art!10,prevI a prote"/o econ2mica aos menos avorecidos,valori>ando o trabal@o @umano e asse+urando eistInciadi+na a todos, se+uindo v7rios princ.pios, entre eles aprote"/o ao consumidor!

    $ cBdi+o de deesa do consumidor, aeste respeito, oi criado devido ao recon@ecimento davulnerabilidade do consumidor tendo como un"/o socialpromover a reali>a"/o dos ideais de convivIncia do @omem!&stabeleceu Br+/os e mecanismos de tutela, proscreveupr7ticas comerciais e contratuais abusivas!

    % necessidade de esclarecer Euais s/o os

    mecanismos de deesa Eue o consumidor tem ao seu alcancee tornar con@ecidas todas as pr7ticas comerciais e contratuaisabusivas imprescind.vel para tornar eEuilibrada as rela"6escomerciais do nosso Pa.s!

    $ direito tradicional interpreta oscontratos aplicando indiscriminadamente o princ.pio pactasunt servanda, desta orma i+nora a especicidade das

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    condi"6es +erais, n/o levando em considera"/o a boa- docontratante!

    Mas @7 entendimentos contr7rios nadoutrina Eue devem ser considerados como o amoso trec@ode :amond Saleilles emDe la dclaration de volont, Paris,

    1eram sur+ir! 7 supostos contratos Eue temdo contrato apenas o nome, e cuAa constru"/o Aur.dica estapor a>er para os Euais em todo caso, as re+ras deinterpreta"/o Audicial deveriam se submeter, sem dvidas, aimportantes modica"6es poderiam ser c@amados, naausIncia de termo mel@or, de contratos de ades/o, nos Euaisa predominOncia eclusiva de uma nica vontade, a+indocomo vontade individual, Eue dita sua lei n/o mais a umindiv.duo mas a uma coletividade indeterminada, obri+andoantecipada e unilateralmente, admitindo-se apenas a ades/odaEueles Eue deseAarem aceitar a lei do contrato!

    % epress/o contrato de adeso tem

    sentido mais estreito! em sido empre+ada para desi+nar apreconstitui"/o unilateral do contedo dos contratos similares,neles se inserindo as cl7usulas uniormes Eue n/o podem serreAeitadas! $utros l@e emprestam si+nicado ainda maisrestrito, reservando-a para as rela"6es Aur.dicas nas Euais aposi"/o de superioridade do predisponente permite, emprinc.pio, a imposi"/o de cl7usulas atentatBrias do eEuil.brionormal entre os contratantes!

    N/o parece ra>o7vel esse estreitamento!

    a orma do consentimento Eue identica mais rapidamentea +ura Aur.dica do contrato de ades/o se, obviamente, apredisposi"/o unilateral do seu contedo or reali>ada paracontratos em massa!

    %nal, a aceita"/o em bloco de cl7usulaspreestabelecidas si+nica Eue o consentimento sucede porades/o, prevalecendo a vontade do predisponente Eue, na

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    observa"/o de S%(&*((&S, dita a sua lei, n/o mais a umindiv.duo, sen/o a uma coletividade indeterminada! N/oimporta, desse modo, Eue as cl7usulas predeterminadasinte+rem, mediante incorpora"/o ou remiss/o, o contedo detodos os contratos! Nem se altera o en2meno por ser a

    predisposi"/o obra de terceiro, como na @ipBtese de provir dere+ulamento do poder pblico! #isto sob o On+ulo da orma"/odos v.nculos pessoais, patenteia-se o mesmo processo deestrutura"/o, por Euanto mais uma das partes adere acl7usulas, Eue tem de aceitar +lobalmente, n/o participandona sua orma"/o! &m todos esses casos, a epress/o contratode adeso, consa+rada pelo uso, pode ser mantida, a despeitodas obAe"6es Eue levanta!

    %ssim, interessante para aEueles Eue,

    como a autora, tem sua d.vida aumentada, e muito, emvirtude de Auros estratosricos, Eue busEuem rever e analisarAudicialmente suas d.vidas e o modo como as mesmas vem sereprodu>indo! bem prov7vel Eue o valor A7 pa+o, e Eue aindavem sendo cobrado, ten@a ecedido o valor real devido!

    $ posicionamento da doutrina e dosribunais de Lusti"a, de %l"ada, e do Superior ribunal deLusti"a, Euanto s controvrsias suscitadas sobre as cl7usulasEue +eram ecessiva onerosidade, propiciou s pessoas .sicas

    e Aur.dicas, a possibilidade de in+ressarem em Au.>o,obAetivando a revis/o dos contratos em curso, bem como,reaver atravs da %"/o de :epeti"/o de *ndbito o Euepa+aram a maior JindevidamenteK Euelas institui"6esnanceiras na mesma esteira, podem ser discutidas asEuest6es Eue A7 se encontram na esera Audicial, mesmo naposi"/o de devedor! Sobreleva ressaltar, Eue a possibilidadedo aAui>amento de a"6es, Eue obAetivam a readeEua"/o doscontratos, encontra +uarida em v7rios diplomas le+ais! %ssim,

    o re+ime de capitali>a"/o mensal de Auros como praticadopela reEuerida, proibido pelo Hec! ==!4=43, mesmo Eue noOma+o do contrato ten@a sido acordada, como restousumulado pelo Supremo ribunal Federal, atravs da Smula1=1! % capitali>a"/o aparece maEuiada sob diversas ormas,sendo Eue, as comumente usadas s/o? o ator eponencial aGabela PriceG o ator3coeciente nos contratos de leasin+ oSistema S%C os Auros mensais em contas devedoras as

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    opera"6es de nanciamento encadeadas e os indeadoresunilaterais, tais como aa %N*H, CH e CH*! *nere-seportanto Eue ao ormali>arem os diversos contratoscometeram les/o na Gbase contratualG, posto Eue n/o podemauerir lucro com vanta+em maniestamente desproporcional

    JCF 1 Q 9DK , se comparada com a presta"/o oposta, ouea+eradamente eorbitante Jao captar recursos, o bancopa+a ao investidor apenas =R de outro lado da cadeiaecon2mica, ao rmar um contrato de mtuo, n/o poder7cobrar a t.tulo de remunera"/o do capital envolvido mais doEue =0R, sobre a porcenta+em do Eue oi captadoK , sob penade caracteri>ar a les/o e despropor"/o Euanto s presta"6esenvolvidas! &ssa lin@a de conduta praticada pelo banco,permite a"/o de revis/o de contrato ou repeti"/o de indbito!

    % orma Eue o ru encontrou paraenriEuecer sem causa n/o pode ser tolerado pelo direito, e neste sentido Eue a autora busca a tutela Aurisdicional do&stado!

    Neste sentido?

    "Ainda que no se entendesse auto-aplicvel o dispositivo constitucional liitado! dastaas de #u!os$ % de se o&se!va! eisti! no!a

    o!din!ia ' (ec!eto )).*)*+,,$ a!tio o / a p!oi&i!co&!an0a de #u!os supe!io!es ao do&!o da taa leal $ou se#a$ acia de )1 ao ano. Ce!to$ eiste a s2ula

    no 34* do ST5$ que disp6e no se aplica! 7sinstitui06es 8nancei!as citada liita0o$ estando elasliv!es pa!a co&!a! quaisque! taas$ desde queauto!i9adas pelo Consel:o Monet!io Nacional.

    Ent!etanto$ tal enunciado ; no34* ; do ST5 ; &aseia-sena inte!p!eta0o equivocada$ da citada lei de e!cado

    de capitais$ na edida que o dispositivo que esta!ia aauto!i9a! a co&!an0a de #u!os acia de )1 ao ano 'Lei

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    8nanciaentos. Se % assi$ conclu-se que o oetivodo leislado! @oi$ #ustaente$ o de !est!ini! osenca!os p!aticados pelos &ancos$ no concede! aoCMN ua ca!ta de al@o!!ia$ pe!itindo a co&!an0a de

    #u!os a&usivos."

    %SS*M, P%:% C$:%: L:$SSP&:*$:&S % 1=R %$ %N$, % : H&:T C$MP:$#%:&S%: % %N$ *NH*#*H%(M&N& %$:*U%H% P&($ CMN,H$ C$N:T:*$ - M&SM$ V& NW$ %C&*%S %S &S&S H%&F*CTC*% H$ CHC & %P(*C%*(*H%H& H% (&* H% S:% ;%P:&S&N%M-S& N(%S %S H*SP$S*XY&S H$ C$N:%$ &M

    &(% V& &S*P(&M % C$:%NX% H& L:$S SP&:*$:&S %1=R %$ %N$!

    GZC$N:%$S %NCT:*$S - :*SW$P$SS[#&( H$S C$N:%$S V*%H$S S& P%:% %N$ F$*F&*$ $:$ & % (*&:%XW$ S&:#* P%:% P%\%M&N$ H$%N&:*$: - SM*SSW$ %$ C]H*\$ H& H&F&S% H$C$NSM*H$: & #*%*(*H%H& H$ :&C$N&C*M&N$ H%N(*H%H& H& C(TS(% V& S& M$S:%: %S*#% &C$N:T:*% ^ (&* - $N&:$S*H%H& &'C&SS*#% & (C:$%:*:T:*$ *(&\%*S - :&C$N&C*M&N$ - C%P*%(*U%XW$%F%S%H% - :&C:S$ *MP:$#*H$!

    Hesta orma, percebe-se Eue a autora oilesada pela cobran"a ile+al de Auros abusivos e cumulados,conorme pode depreender-se nos Auros calculados edebitados nas aturas mensais reerentes ao uso do cart/o decrdito, pelo Eue ur+e sua revis/o, para Eue os mesmosten@am o c7lculo e proAe"/o sob a +ide do CHC!

    de se estran@ar Eue as%dministradoras de cart6es de crdito cobrem Auros muitosuperiores aos 1=R ao ano, uma ve> Eue n/o podem ale+ar

    seEuer Eue se usam do Auro do din@eiro emprestado parapa+ar seus aplicadores, pois na realidade a administradoran/o presta servi"o banc7rio e seus servi"os s/o cobradostanto do usu7rio como do conveniado administradora docart/o de crdito!

    % autora, pretende, pois, pa+ar AurosAustos e le+ais, bem como n/o seAam estes capitali>ados

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    indevidamente! Na espcie, n/o eiste nen@uma le+isla"/oEue permita ao sistema nanceiro sobrepor-se (ei Ha sura,muito menos as %dministradoras de Cart/o de crdito, Euen/o pertencem ao sistema nanceiro de aplica"6es! Porconse+uinte, nen@uma disposi"/o permite Eue seAam

    cobrados Auros acima dos determinados Euer pela lei deusura, Euer pelo CHC!

    &st7 clara a absoluta impropriedade dapretens/o da r, Eue nem seEuer banco ou institui"/onanceira, em cobrar Auros superiores a 1=R pois tal situa"/otipica um tratamento desi+ual, dando privil+io a r emdetrimento da autora!

    A ILE=ALIDADE DA CO#RANA DECRETO .KK E LEI 4.595&K4

    Fa>endo uma aborda+em da le+isla"/oinraconstitucional, verica-se reiteradamente Eue?

    GN/o le+al a cobran"a de Auros e taassuperiores a 1=R a3a porEue epressamente vedada pelodecreto n! ==!4=43 J(ei da suraK , V& NW$ F$* :$\%H%P&(% (&* N! 9!5

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    sempre preAudicado! Cumpre, ainda, salientar Eue na atualC%:% M%\N% , como obAetivo undamental da :epblica o_C$NS:*: M% S$C*&H%H& (*#:& LS% & S$(*HT:*%G, GeviG do art! D , * da CF ! :e>a, ainda, nossa CF Euandoestabelece os princ.pios +erais da atividade econ2mica Jart!

    10, caputK Eue esta G!!!!!!!!!!!! tem por m asse+urar a todos aeistIncia di+na, conorme os ditames da Austi"a social!G

    J'*3?';6*3 6''()3

    `&menta?%cao de :evis/o contratual!Contrato de abertura de credito em conta-corrente, notas e

    cdulas de credito comercial e industrial! '(G*3 6')*( (+ 3 *('! admissibilidade,evidenciada a continuidade da rela"/o contratual. J'3 1 , elev7veis em 1R em caso de mora, em observOnciaaos ditames do decreto n! ==4=43 Jarts! 1 e 5K!capitali>a"/o? semestral, admitida a cobran"a dos Aurostambm nas datas da positivac/o do saldo! corre"/omonet7ria - tr! tratando-se de direito dispon.vel n/o pode sersubstitu.da Ge ocioG! comiss/o de permanIncia! invi7velsua cobran"a, ace ao car7ter potestativo! apelo da autora

    provido! apelo do ru parcialmente provido! Japela"/o c.vel nD5

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    indiscut.vel a incidIncia do cBdi+o de deesa do consumidorsobre os contratos banc7rios, a teor do disposto no arti+o D,par7+rao =D do reerido diploma le+al, Eue n/o ressalvaEualEuer espcie de servi"o ou opera"/o banc7ria de sua 7reade vi+Incia e incidIncia! contrato banc7rio com ausIncia da

    taa de Auros remuneratBrios! al ato deia ao alvedrio dobanco a taa dos Auros Eue incidir/o sobre o saldo devedor daconta corrente, o Eue contraria o estabelecido no art! 115 docBdi+o civil de 1a"/o dos Auros! No contrato em Euest/o Jcontrato deabertura de crditoK, cabe capitali>a"/o dos Auros somente deorma anual, nos termos do art! 9D, do decreto n! ==!4=43!C+*33 ( ?('+;6*. I6+)

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    cobra valores indevidos, Auros compostos, ile+ais e taasabusivas, n/o podemos alar em mora debitoris,consubstanciando-se o dbito ei+ido pelo : em valorindevido, e sendo assim, o retardo no pa+amento do valorapresentado pelo : Austo, *6''( AUTOR (+

    +', 3 ('+3 '. 9K C* C*G*)Pelo eposto acima, @7 de ser etirpado

    EualEuer Auro moratBrio do dbito em discuss/o, porEue oretardamento no pa+amento do valor apresentado pelo :oi Austo, independente de culpa do %$:, por n/o se suAeitarao arb.trio do : ao ar encar+os ile+ais e Auros cumulados

    DO DANO MORAL

    &stabelece a (ei 8!083ador dearbitrariedade e supremacia do : sobre o %$:, viola"/oaos Princ.pios da *norma"/o e imposi"/o de busca de amparo

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    de seus direitos no Poder Ludici7rio, `amola"/o para Euemtem direito l.Euido e certo a ser respeitado de ormaespontOnea, sendo deerida Euantia ao arb.trio desse Houto

    Lu.>o

    &stabelece ainda o art! 9= da (ei8!083endo piadas sobre suainadimplIncia, n/o poupando nem os amiliares do %$:Eue por ventura atendem o teleone, epondo a situa"/o domesmo em seu ambiente amiliar

    :esta, pois, provada a procedIncia dodano moral sorido pelo %$:

    DA REPETIO DE IND"#ITO

    &stabelece o art! 9= Q nico do CHC?

    `%rt! 9= J!!!KPar7+rao nico! $ consumidor cobrado

    em Euantia indevida tem direito repeti"/o do indbito, porvalor i+ual ao dobro do Eue pa+ou em ecesso, acrescido decorre"/o monet7ria e Auros le+ais, salvo @ipBtese de en+ano

    Austic7vel!

    % norma acima auto eplicativa e seaplica inteiramente rela"/o contratual eistente entre aspartes

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    D*( (?3,

    R(/(' 3( D*( V. E.

    A.(*M*N%:M&N& a epedi"/o de o.cio

    para suspens/o imediata da ne+ativa"/o do nome da autorano SPC, anco Central, S&:%S% e outros Br+/os de restri"/ocrediticia

    #. % repeti"/o do indbito

    C.% suspens/o da incidIncia dos Aurosacima de 1=R ao ano, bem como dos Auros cumulados, ouseAa, anatocismo, devendo as Euantias e valores inAustamentepa+os pela autora serem automaticamente compensados no

    dbito Eue a autora mantm para com a r no reeridocontrato, bem como a revis/o de multa cobrada acima de =Rnos casos de atraso do pa+amento

    D. % cita"/o do ru, para contestar apresente, Euerendo, sob pena de revelia,

    E.*nvers/o do 2nus da prova

    F. Indenizao por danos morais emvalor arbitrado por esse Juzo, conforme acima relatado,considerando o dano sofrido, a qualificao do ofendido e opotencial econmico do ofensor/RU

    =! % procedIncia da presente a"/o,condenando o ru a rever os Auros cobrados acima da taaconstitucional e os CM(%H$S, bem como a cobran"aindevida de taas, servi"os e multa, devendo a parte Eue A7oi pa+a reverter em crdito da autora e compensar no dbito

    da mesma! Condenando, outrossim, o ru, a sucumbIncia nascustas processuais e @onor7rios advocat.cios

    $. % produ"/o de todos os meios deprovas, como documental especialmente os documentos ora

    Auntados, pericial e EualEuer outra Eue se >er necess7riapara compor o conAunto probatBrio, inclusive a per.cia cont7bils epensas da r devido a @iposuciIncia da autora em

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    rela"/o mesma, bem como a eibi"/o do contrato com osdevidos c7lculos especicados da procedIncia dos valoresapontados, dos Auros cobrados,

    I. $ bene.cio da %ssistIncia Ludici7ria\ratuita, por estar o autor sem condi"6es nanceiras para

    arcar com as despesas Audiciais!

    #alor da causa? : 15!000,00

    N.T.P.D

    Salvador, 10 de mar"o de =004!

    VILSON MATIAS

    OA#&CE 15.8K5

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